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Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética – SPE CHAMADA N O 017/2013 PROJETO ESTRATÉGICO: “DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA NACIONAL DE GERAÇÃO EÓLICABrasília, DF Abril de 2013

Desenvolvimento de Tecnologia Nacional de Geração Eólica

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Page 1: Desenvolvimento de Tecnologia Nacional de Geração Eólica

Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética – SPE

CHAMADA NO 017/2013 PROJETO ESTRATÉGICO:

“DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA

NACIONAL DE GERAÇÃO EÓLICA”

Brasília, DF

Abril de 2013

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Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL

Diretor-Geral

Romeu Donizete Rufino

Diretores

André Pepitone da Nóbrega

Edvaldo Alves de Santana

Julião Silveira Coelho

Superintendente de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética - SPE

Máximo Luiz Pompermayer

Superintendente de Regulação dos Serviços de Geração - SRG

Rui Guilherme Altieri Silva

Superintendente de Regulação dos Serviços de Distribuição - SRD

Carlos Alberto Calixto Mattar

Superintendente de Concessões e Autorizações de Geração - SCG

Hélvio Neves Guerra

Equipe Técnica

Aurélio Calheiros de Melo Júnior Carlos Eduardo Barreira Firmeza de Brito

Elton Mário de Lima Fabio Stacke Silva

Gabriel de Jesus Azevedo Barja Johannes Michael Kissel

Sheyla Maria das Neves Damasceno Tito Ângelo Lobão Cruz

Page 3: Desenvolvimento de Tecnologia Nacional de Geração Eólica

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................4

2. CARACTERÍSTICAS DO PROJETO ......................................................................8

2.1. PREMISSAS BÁSICAS .............................................................................................9

2.2. RESULTADOS DO PROJETO ESTRATÉGICO ......................................................... 10

2.3. PRAZO PARA EXECUÇÃO DO PROJETO ............................................................... 11

2.4. ENTIDADES INTERVENIENTES ............................................................................. 11

3. CRITÉRIOS PARA PARTICIPAÇÃO .................................................................... 12

3.1. ENTIDADES PARTICIPANTES DO PROJETO.......................................................... 12

3.2. COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DO PROJETO ............................................................. 12

3.3. CONTRATAÇÃO DO PROJETO ESTRATÉGICO ...................................................... 14

4. PROCEDIMENTOS ................................................................................................. 14

4.1. APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA ........................................................................... 14

4.2. AVALIAÇÃO INICIAL DA PROPOSTA ...................................................................... 15

4.3. EXECUÇÃO DO PROJETO .................................................................................... 16

4.4. AVALIAÇÃO FINAL DO PROJETO .......................................................................... 16

4.5. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ............................................................................ 16

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 17

5.1. PUBLICAÇÕES ...................................................................................................... 17

5.2. INFORMAÇÕES ADICIONAIS ................................................................................. 17

6. REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 17

Page 4: Desenvolvimento de Tecnologia Nacional de Geração Eólica

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1. APRESENTAÇÃO

A energia eólica é uma das fontes de geração de energia elétrica que mais cresce no mundo.

Com aproximadamente 240 GW de potência instalada no final de 2011, essa fonte já representa cerca

de 3% de toda a capacidade mundial de geração de energia elétrica. Somente em 2011 foram adicio-

nados cerca de 40 GW de potência instalada (GWEC, 2011).

As principais causas desse forte crescimento da energia eólica no mundo são o esgotamento de

fontes convencionais (como a hidráulica e os combustíveis fósseis) e as preocupações com a sustenta-

bilidade, a segurança e a confiabilidade dos sistemas de suprimento de energia. No Brasil, em particu-

lar, apesar do grande potencial hidrelétrico a ser explorado e da forte presença de fontes renováveis em

sua matriz energética, a energia eólica vem se mostrando promissora e competitiva. De fato, além do

seu enorme potencial eólico em terra (on-shore) e estima-se também um grande potencial na costa

marítima brasileira (off-shore), os regimes de ventos brasileiros são consistentes e complementam a

afluência hidrológica, o que confere maior segurança e confiabilidade ao Sistema Interligado Nacio-

nal.

Em cerca de 10 anos, o Brasil saiu de uma potência instalada de aproximadamente 20 MW pa-

ra um total de 1.734 MW, o que corresponde a 1,4% de toda a capacidade de geração de energia elétri-

ca no País. Além disso, estão em construção no País atualmente 60 empreendimentos eólicos, que

somam cerca de 1.500 MW de potência instalada, o que corresponde a 5,4% da expansão prevista nos

próximos anos. Em termos de potência outorgada (futuros empreendimentos) são 229 parques eólicos

e 6.335 MW de potência prevista, o que corresponde a 31% de toda a potência outorgada até agosto de

2012 (BIG/ANEEL, 2012).

Atualmente, o Brasil ocupa a 20ª posição no ranking mundial de produção de energia eólica,

com perspectivas de chegar à 10ª posição em 2013 e à 4ª ou 5ª posição em 2016. A partir de 2013,

estima-se um acréscimo de 2.000 MW por ano de potência instalada (CGEE, 2012).

A adoção de incentivos para a energia eólica resultou no aumento da participação desta tecno-

logia em diversos países mantendo uma expansão crescente até 2009, quando houve uma desacelera-

ção devido aos efeitos da crise financeira. Com a crise, as últimas informações demonstram que o

mercado de energia eólica teve redução significativa na Europa e nos Estados Unidos, importantes

mercados para esta tecnologia, mantendo-se em forte expansão apenas na China. Com a redução dos

tradicionais mercados, grandes empresas buscaram diversificar sua atuação, voltando seus investimen-

tos para mercados emergentes, como o Brasil.

Esse cenário promissor para a energia eólica no Brasil tem atraído o interesse de vários fabri-

cantes e fornecedores de tecnologias para o setor. Atualmente são pelo menos oito fabricantes atuando

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no país, com uma potência instalada de 1,48 GW, podendo chegar a nove fabricantes em 2013 e 4,4

GW de potência instalada (CGEE, 2012).

Por outro lado, a base tecnológica desses fabricantes e sua expertise estão concentradas em

centros de pesquisa localizados no exterior, o que aumenta a já elevada dependência tecnológica do

Brasil e limita sua capacidade de desenvolvimento científico, tecnológico, econômico e social. Falta,

portanto, domínio tecnológico para projetar, desenvolver, instalar e operar uma planta eólica no Brasil

com tecnologia predominantemente nacional.

Apesar dos recursos assegurados por lei para investir em pesquisa e desenvolvimento tecnoló-

gico no setor de energia elétrica (Lei nº 9.991/2000), observam-se poucos projetos e investimentos na

área de pesquisa em energia eólica. Durante a primeira fase do Programa de P&D regulado pela

ANEEL, que vai do ciclo 1998/1999 ao ciclo 2006/2007, foram destinados apenas R$ 5,8 milhões a

projetos na área de energia eólica, o que corresponde a somente 0,36% do volume de investimento

realizado nesse período (R$ 1,6 bilhão). A partir de 2008 (segunda fase do Programa), verificou-se um

aumento considerável no volume de recursos para projetos na área de energia eólica. Foram 10 proje-

tos, no valor total de R$ 35 milhões, o que corresponde a 1,5% do investimento previsto nesse período

(R$ 2,3 bilhões).

Apesar desse aumento significativo no volume de recursos destinados a projetos de P&D na

área de energia eólica, e da existência de projetos promissores em desenvolvimento, faltam diretrizes e

estímulos para projetos mais robustos e mais alinhados com as demandas e oportunidades do setor.

Estudo realizado recentemente pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos – CGEE, sob encomenda

do MCTI e sugestão da Comissão Técnica MCTI/ANEEL (Portaria Conjunta Nº 230, de 16 de março

de 2010), indica a necessidade de uma infraestrutura de suprimento, fabricantes, formação de mão de

obra e conhecimento das tecnologias empregadas na geração eólica de energia elétrica.

Segundo o estudo mencionado, “a construção de aerogeradores maiores, capazes de resistir às

condições meteorológicas mais adversas, impõe grandes desafios ao processo manufatureiro em em-

pregar materiais leves e resistentes (sic). O processo de manufatura das pás depende de um conteúdo

sofisticado em projeto, e é intensivo em trabalho, nas tarefas de incorporação de várias camadas suces-

sivas de resina, fibra de vidro e tecidos, bem como no acabamento com polimento e pintura” (CGEE,

2012, página 34).

Apesar do domínio tecnológico do País na fabricação de pás, cerca de metade da produção

desse componente é realizada no exterior. “A estrutura dos aerogeradores guarda um significativo

conjunto de sistemas embarcados de controle. Componentes microeletrônicos e de software são neces-

sários para maximizar os resultados na geração de energia e segurança do equipamento. Sensores que

indicam direção e velocidade dos ventos determinam o posicionamento do rotor, que deve estar sem-

pre posicionado frontalmente em oposição à direção do vento”.

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Os países líderes nessa área utilizam instrumentos de incentivo (políticos e fiscais) para esti-

mular, além do mercado, o desenvolvimento tecnológico local. “O Brasil também seguiu por este ca-

minho e na década passada criou e aplicou o PROINFA. Apesar da visão do governo quanto à compe-

titividade da energia eólica, diante dos bons resultados dos últimos leilões, muitas empresas do seg-

mento acreditam que, sem apoio, a indústria se manterá apenas com tecnologias mais antigas e sem

utilizar o grande potencial da fonte no Brasil” (CGEE, 2012, pág. 23).

Recentemente, a competitividade da energia eólica permitiu que incentivos como o PROINFA

cedessem lugar aos leilões, como mostrado na Tabela 1 com os dados de comercialização da energia

eólica referentes aos leilões que ocorreram de 2009 a 2011.

Tabela 1: Leilões que ocorreram de 2009 a 2011

Fonte: CGEE 2012 a partir de dados da EPE 2011.

Como exposto, mesmo com o aumento na capacidade instalada nacional, não é significativa a

participação de fabricantes e tecnologia nacional nas plantas eólicas em operação ou desenvolvimento.

No panorama da cadeia de produção, um levantamento da BTM Consult mostra que a fabricante di-

namarquesa Vestas segue como líder do mercado, seguida pela chinesa Goldwind, pela norte america-

na GE, em seguida a espanhola Gamesa, a Enercon da Alemanha e a indiana Suzlon. Em sétima e

oitava posições estão as chinesas Sinovel e a United Power, respectivamente. Na nona colocação está

a Siemens e, na décima, a chinesa Mingyang.

Apesar da existência de alguns centros e núcleos de pesquisa em energia eólica no Brasil, no-

tadamente em universidades, o aquecimento do mercado e a escassez de mão-de-obra qualificada pro-

vocaram a migração de profissionais da academia para o mercado, limitando, ainda mais, a capacidade

de produção científica e tecnológica do País nessa área.

Tendo em vista o potencial e o papel dessa fonte de energia no sistema elétrico nacional, con-

sidera-se estratégico para o País o domínio tecnológico de sua cadeia produtiva, o que requer maior

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capacitação profissional e tecnológica e estímulos para o desenvolvimento e a fabricação de equipa-

mentos e componentes em território nacional.

Como indica o estudo realizado pelo CGEE, há vários segmentos da cadeia produtiva da ener-

gia eólica cuja maturidade tecnológica ainda é baixa no Brasil. Em relação à tecnologia de aerogerado-

res, considera-se prioridade o desenvolvimento de rotor apropriado ao regime de ventos brasileiro e a

criação de um modelo de aerogerador com melhor qualidade da energia gerada, considerando econo-

mia, melhor comportamento em situações de uma falha da rede, menos flutuações de potência e me-

lhor adaptação às condições operacionais da rede.

No que diz respeito aos recursos eólicos, destaca-se a necessidade de avanço nas tecnologias

de medição e previsão de ventos, na determinação de camada limite e na caracterização da turbulência

no regime de ventos. Citam-se como exemplos as tecnologias LIDAR (Light Detection and Ranging) e

SODAR (Sonic Detection and Ranging), cujo domínio tecnológico está concentrado nas mãos de pou-

cas empresas.

Na área de materiais, consideram-se prioridades os imãs permanentes para máquinas elétricas

e os materiais compósitos para aerogeradores (fibras, resinas, etc.), cuja dependência tecnológica do

País o torna grande importador desses materiais, embora seja detentor de grandes reservas de matéria

prima (terras raras) para fabricação desses componentes.

Ainda em prol do desenvolvimento desse setor, são considerados prioritários ensaios e testes

para a certificação de aerogeradores, materiais e demais componentes da turbina (pás, conversores,

entre outros). Esse desenvolvimento é importante para a definição e adequação das normas. Atualmen-

te existem três normas IEC 61400 traduzidas pela ABNT, a ABNT NBR IEC 61400-1 (Parte 1: Requi-

sitos de projeto), ABNT NBR IEC 61400-12 (Parte 12-1: Medições do desempenho de potência de

aerogeradores) e ABNT NBR IEC 61400-21 (Parte 21: Medição e avaliação das características da

qualidade da energia de aerogeradores conectados à rede). As turbinas que chegam ao Brasil vêm com

certificação de fora do País, e faz-se necessário uma versão nacional destas normas. Além de normas

nacionais, deve-se investir em centros de certificação de turbinas eólicas. Além da criação de certifi-

cadores, há necessidade de capacitação e formação de pessoal para a instalação de laboratórios, em

diferentes regiões do Brasil, com destaque para as que têm parques eólicos em operação.

Diante do exposto, considera-se pertinente a criação de estímulos e a definição de diretrizes

para o desenvolvimento de tecnologia de geração eólica de energia no âmbito de Projeto Estratégico

de P&D. Segundo o Manual do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor de

Energia Elétrica (Manual de P&D), aprovado pela Resolução Normativa nº 316, de 13/05/08, e altera-

do pela Resolução nº 504, de 14/08/2012, um projeto estratégico compreende pesquisas e desenvolvi-

mentos que coordenem e integrem a geração de novo conhecimento tecnológico em área ou tema de

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grande relevância para o setor elétrico brasileiro, exigindo um esforço conjunto e coordenado de várias

empresas de energia elétrica e entidades executoras.

Trata-se de tema de grande relevância e complexidade, tendo em vista os seguintes fatores e

perspectivas:

Necessidade de incentivo ao desenvolvimento tecnológico nacional da cadeia produti-

va da indústria de energia eólica;

Possibilidade de redução dos custos de equipamentos e componentes cujo domínio

tecnológico concentra-se em poucos fabricantes;

Necessidade de capacitação profissional e tecnológica em vários níveis, entidades e

segmentos da cadeia produtiva da energia eólica;

Possibilidade de otimização dos recursos energéticos, considerando o planejamento in-

tegrado de recursos, a complementaridade energética e a sinergia entre a fonte eólica e as de-

mais fontes disponíveis; e

Necessidade de aperfeiçoamentos regulatórios e de mecanismos de certificação que

favoreçam o aumento da segurança e da confiabilidade do suprimento de energia.

Para tanto, a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, por meio de deliberação de sua

Diretoria Colegiada e por iniciativa da Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência

Energética – SPE, em parceria com a Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração – SRG,

a Superintendência de Concessões e Autorizações de Geração – SCG e Superintendência de Regula-

ção da Distribuição – SRD, torna publico nesta Chamada as características do projeto, os critérios para

participação e os procedimentos para a elaboração de proposta de projeto estratégico que contemple o

“Desenvolvimento de Tecnologia Nacional de Geração Eólica”, convocando os interessados para

apresentar proposta nos termos aqui estabelecidos.

Ressalta-se que, embora não se exclua a possibilidade de projetos isolados, dar-se-á preferên-

cia a projetos cooperativos, buscando uniformizar critérios, somar esforços e evitar possíveis redun-

dâncias e lacunas no desenvolvimento.

2. CARACTERÍSTICAS DO PROJETO

As características do projeto são apresentadas neste item, por meio da exposição das premissas

básicas, dos resultados esperados e do prazo de execução do projeto. Também são apresentadas as

entidades intervenientes consideradas aptas a acompanhar e avaliar a execução e resultados do projeto.

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2.1. PREMISSAS BÁSICAS

O principal objetivo desta Chamada é fomentar o desenvolvimento de tecnologia nacional na

área de energia eólica, buscando reduzir a dependência tecnológica do País nesse tema e estimular a

produção de tecnologias inovadoras, de alto valor agregado e adaptadas à realidade brasileira.

O projeto poderá incluir a instalação de uma planta piloto de geração eólica, de pequeno ou

grande porte. Neste caso, os seguintes requisitos deverão ser observados:

A construção do protótipo de uma usina eólica, desenvolvido com tecnologia compro-

vadamente nacional, a ser conectada direta ou indiretamente à rede de distribuição e/ou

transmissão de energia elétrica ou desenvolvimento de protótipos de peças e equipa-

mentos de usinas eólicas, incluindo todos os subconjuntos da torre, do rotor, da nacele,

ou equivalentes, com tecnologia comprovadamente nacional;

Instalação de um sistema de banco de dados para aquisição, monitoração, análise e con-

trole das informações indispensáveis à avaliação do desempenho técnico-econômico do

projeto, tais como, dados anemométricos, eficiência do gerador, tratamento estatístico e

previsão dos dados de vento, entre outras que viabilizem a comparação com tecnologias

existentes;

Caso haja comercialização ou uso comercial da energia gerada em planta piloto, deverá

haver contrapartida de recursos financeiros externos ao programa de P&D regulado pela

ANEEL ou equivalentes, os quais deverão ser proporcionais aos benefícios econômicos

resultantes do projeto;

Caso haja comercialização ou uso comercial da energia gerada em planta piloto, o proje-

to deverá conter uma análise das alternativas comerciais, considerando a venda de ener-

gia, a comercialização dos diretos intelectuais e patentes dos componentes desenvolvi-

dos no projeto, bem como a redução de despesas com consumo ou intercâmbio de ener-

gia para compensação dos gastos com o investimento em geração de energia elétrica a

partir de fonte eólica;

Caso haja construção do protótipo de uma usina eólica, análise dos impactos na rede

elétrica, na operação, no planejamento, e dos limites de conexão na estrutura atual, de-

correntes da interligação com geração de energia elétrica a partir de fonte eólica;

Caso haja construção do protótipo de uma usina eólica, análise da legislação pertinente

do setor elétrico, incluindo geração, conexão e uso da rede, comercialização da energia

gerada, e compatibilização com a legislação ambiental local, bem como análise das im-

plicações socioeconômicas.

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Independentemente da instalação ou não de planta piloto ou experimental de geração de ener-

gia, os seguintes itens devem ser previstos no projeto:

Capacitação profissional para o desenvolvimento/transferência tecnológica proposta;

Descrição do estado da arte e das funcionalidades da tecnologia proposta;

Descrição dos locais mais adequados à instalação de usinas eólicas nas diversas regiões

brasileiras, considerando potencial anemométrico, ponto de conexão na rede, condições

climáticas, impactos ambientais, aspectos tributários, viabilidade logística, entre outros;

Análise técnico-econômica da tecnologia proposta e comparação com outras opções

tecnológicas;

Análise dos custos de formação de base tecnológica nacional, incluindo possível trans-

ferência de tecnologia e capacitação profissional e tecnológica/laboratorial;

Realização de intercâmbio com especialistas internacionais de notório conhecimento ci-

entífico e/ou tecnológico no tema do projeto.

2.2. RESULTADOS DO PROJETO ESTRATÉGICO

Os resultados do projeto devem contribuir, de maneira significativa, para a criação de massa

crítica e base tecnológica para o desenvolvimento de produtos e serviços nacionais na área de geração

eólica de energia elétrica, melhorando a competitividade dessa fonte e aproveitando melhor o potenci-

al científico, tecnológico e econômico do País. Devem contribuir, ainda, para a formação de parcerias

e alianças estratégicas na área de energia eólica e para o desenvolvimento de negócios sustentáveis e

de grande relevância para o País.

O projeto deverá fornecer subsídios importantes para o aprimoramento ou a formulação de a-

tos normativos que assegurem o funcionamento efetivo da geração eólica de energia elétrica com tec-

nologia nacional.

Portanto, deverão constar dos resultados do projeto os seguintes produtos ou itens, a serem a-

presentados na forma de relatório técnico:

a) Caso haja planta piloto ou experimental de geração de energia elétrica a partir de fonte

eólica, deverá fornecer projeto básico e executivo do protótipo da planta;

b) Caso haja planta piloto ou experimental de geração de energia, deve fornecer estudo

de viabilidade técnico-econômica e financeira do projeto de geração, incluindo descrição de

todos os custos de equipamentos, mão-de-obra, tecnologia, conexão, com apresentação do cus-

to alcançado da energia produzida em R$/MWh, montante de energia a ser comercializada, vi-

da útil do projeto e outros possíveis benefícios econômicos;

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c) Estudo de melhorias e aperfeiçoamentos de cunho construtivo para aumento do poten-

cial de geração de energia elétrica a partir de fonte eólica;

d) Estudo de vida útil dos componentes e desempenho da usina de geração de energia e-

létrica a partir de fonte eólica, bem como da eficiência do processo de geração ao longo da o-

peração do projeto;

e) Proposta de nacionalização ou de produção local da tecnologia desenvolvida; e

f) Proposta de certificação dos equipamentos e de eficiência de usina de geração de e-

nergia elétrica a partir de fonte eólica para operação em território nacional.

Poderão constar como resultados os seguintes itens:

g) Capacitação de laboratórios para dar assessoria a estabelecimentos públicos e privados

em todos os aspectos da produção de energia a partir de fonte eólica;

h) Propostas de alterações de atos normativos e/ou tributários para viabilizar projetos de

geração eólica de energia elétrica, incluindo análise comparativa da regulamentação vigente.

Ressalta-se que o tema energia eólica é contemplado pelas linhas temáticas do Inova Energia,

plano de apoio conjunto à inovação lançado recentemente pela ANEEL, BNDES e FINEP, de modo

que os projetos propostos nesta Chamada também poderão utilizar recursos pleiteados na FINEP e/ou

no BNDES, o que amplia o escopo dos projetos, o volume de recursos disponíveis e as possibilidades

de parcerias com fabricantes e empresas de base tecnológica.

2.3. PRAZO PARA EXECUÇÃO DO PROJETO

O prazo para execução dos projetos deverá ser de até 48 (quarenta e oito) meses. A duração

decorrerá após o cadastro da data de início de execução do projeto no Sistema de Gestão de P&D A-

neel.

Esse prazo poderá ser prorrogado conforme previsto no Manual de P&D, versão 2012, desde

que a necessidade seja devidamente justificada.

2.4. ENTIDADES INTERVENIENTES

Tendo em vista as características e finalidades do projeto, MME, MCTI, EPE, MDIC, ABDI,

FINEP, BNDES e GIZ poderão acompanhar e avaliar os resultados obtidos durante sua execução,

como entidades intervenientes.

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3. CRITÉRIOS PARA PARTICIPAÇÃO

Os critérios para participação no desenvolvimento do projeto são apresentados neste item, in-

cluindo entidades elegíveis, composição dos membros da equipe e forma para contratação do projeto

entre as entidades participantes.

3.1. ENTIDADES PARTICIPANTES DO PROJETO

3.1.1. Empresas Proponente e Cooperadas

Poderá participar da elaboração deste projeto qualquer empresa de geração, transmissão ou

distribuição de energia elétrica que tenha contrato de concessão, permissão ou ato autorizativo para

atuar em tais segmentos do setor. No entanto, vale destacar, que as empresas distribuidoras de energia

elétrica do Sistema Interligado Nacional - SIN, devido aos dispositivos preconizados nas Leis nº

9.074/1995 e nº 10.848/2004, entre outras, deverão respeitar as restrições quanto à atividade de gera-

ção e comercialização de energia elétrica oriunda da unidade geradora resultante da execução deste

projeto de pesquisa.

3.1.2. Entidades Executoras

Os projetos podem ser desenvolvidos pelas próprias empresas de energia elétrica, cooperati-

vamente entre duas ou mais empresas, com instituições públicas ou privadas de ensino e/ou de pesqui-

sa, bem como empresas de consultoria ou de base tecnológica.

3.2. COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DO PROJETO

Todos os membros da equipe do projeto deverão ter seu currículo cadastrado no Sistema Ele-

trônico de currículos da Plataforma Lattes do CNPq, que pode ser acessado no endereço eletrônico

http://lattes.cnpq.br/index.htm. Estes currículos deverão ser enviados para a ANEEL, em formato

PDF, para serem analisados.

Por se tratar de desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias ou sistemas de geração de

energia elétrica a partir de fontes renováveis, esta Chamada se enquadra na área temática FA - Fontes

alternativas de geração de energia elétrica, e o subtema é, especificamente, geração de energia elétrica

a partir de fonte eólica.

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3.2.1. Coordenador do Projeto

Além do que consta no Manual de P&D, versão 2012, o Coordenador do projeto estratégico

deverá atender aos seguintes requisitos:

a) Ter obtido título de doutor há, pelo menos, 4 (quatro) anos no Subtema do projeto;

b) Ter experiência mínima de 4 (quatro) anos no Subtema do projeto;

c) Ser autor de pelo menos um artigo completo publicado nos últimos 5 (cinco) anos em

periódico científico indexado ou ser autor de livro editado ou de capítulo de livro edita-

do, cujo assunto esteja vinculado às áreas temáticas deste projeto;

d) Estar vinculado a uma entidade executora deste projeto; e

e) Não participar, simultaneamente, como coordenador, de outro projeto estratégico pro-

posto pela ANEEL no âmbito do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico

do Setor de Energia Elétrica.

O nível de qualificação técnica exigido justifica-se pela complexidade e relevância do tema

para o setor de energia elétrica. A limitação de participação como coordenador em apenas um projeto

estratégico busca assegurar tratamento prioritário para o projeto, de modo a não comprometer os obje-

tivos e resultados propostos dentro do prazo estabelecido.

3.2.2. Gerente do Projeto

Além do que consta no Manual de P&D, versão 2012, o Gerente do projeto estratégico deverá

atender aos seguintes requisitos:

a) Possuir formação de nível superior com experiência profissional comprovada em algu-

ma das áreas temáticas deste projeto;

b) Estar vinculado, profissionalmente, à empresa proponente ou a uma empresa cooperada.

O nível de qualificação técnica exigido justifica-se pela complexidade e relevância do tema

para o setor de energia elétrica.

3.2.3. Demais Membros da Equipe do Projeto

Além do que consta no Manual de P&D, versão 2012, os demais membros da equipe do proje-

to estratégico deverão atender ao seguinte requisito:

a) Ter a função de Pesquisador, Auxiliar Técnico Bolsista ou Auxiliar Administrativo.

O Pesquisador deverá estar vinculado, profissionalmente, à entidade executora do projeto, à

Empresa proponente ou à Empresa cooperada e atender a um dos seguintes requisitos:

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a) Possuir formação de nível superior com pós-graduação (mestrado ou doutorado) em al-

guma das áreas temáticas deste projeto;

b) Possuir formação de nível superior, com experiência profissional comprovada em algu-

ma das áreas temáticas deste projeto de pelo menos 3 (três) anos;

c) Possuir formação de nível superior e estar vinculado a curso de pós-graduação (mestra-

do ou doutorado), com tema de pesquisa em alguma das áreas temáticas do projeto.

O nível de qualificação técnica exigido justifica-se pela complexidade e relevância do tema

para o setor de energia elétrica.

Caso sejam incluídos na equipe do projeto recursos humanos com a função de Auxiliar Téc-

nico Bolsista ou Auxiliar Administrativo, estes deverão estar vinculados à entidade executora do

projeto.

3.3. CONTRATAÇÃO DO PROJETO ESTRATÉGICO

O contrato a ser firmado entre a empresa proponente, as empresas cooperadas e as entidades

executoras deverá definir a forma de participação de cada entidade no projeto.

4. PROCEDIMENTOS

4.1. APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA

As Empresas interessadas em investir neste projeto estratégico deverão manifestar o interesse

por meio de e-mail ao endereço eletrônico [email protected]. A ANEEL divulgará os no-

mes destas Empresas no portal da ANEEL (www.aneel.gov.br), no vínculo Educação/Pesquisa e

Desenvolvimento, Pesquisa e Desenvolvimento, Temas para Investimentos em P&D.

Decorrido o prazo para manifestação de interesse em financiar o projeto, as Empresas interes-

sadas deverão definir qual delas será a proponente do projeto e quais serão as entidades executoras do

projeto.

A proposta de projeto estratégico deverá ser elaborada utilizando-se o Arquivo Eletrônico de

Projeto de P&D (XML), conforme disposto no documento “Instruções para Elaboração e Envio de

Arquivos para Cadastro no Sistema de Gestão de P&D ANEEL”, disponibilizado no portal da ANEEL

(www.aneel.gov.br), no vínculo Educação/Pesquisa e Desenvolvimento, Pesquisa e Desenvolvimen-

to, Arquivos e Formulários Eletrônicos. Deverão ser considerados, além dos critérios estabelecidos

no Manual de P&D, versão 2012, os critérios estabelecidos nesta Chamada.

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O projeto estratégico deverá ser submetido para avaliação da ANEEL, sendo o cadastro da

proposta de projeto estratégico no Sistema de Gestão de P&D ANEEL realizado pela Empresa propo-

nente.

O projeto deverá ser enquadrado nos seguintes aspectos:

a) Segmento do projeto: Geração;

b) Tema: Fontes Alternativas de Geração de Energia Elétrica;

c) Subtema principal: Geração de Energia Elétrica a Partir de Fonte Eólica;

d) Fase da cadeia da inovação: Pesquisa Aplicada;

e) Tipo de produto: Conceito ou Metodologia e Máquina ou Equipamento.

Após isso, a proposta de projeto estratégico deverá ser elaborada de forma detalhada utilizan-

do-se o Formulário de Projeto (prj), disponibilizado no portal da ANEEL (www.aneel.gov.br), no vín-

culo Educação/Pesquisa e Desenvolvimento, Pesquisa e Desenvolvimento, Arquivos e Formulários

Eletrônicos e enviada ao endereço eletrônico [email protected], para servir de subsídio à

avaliação inicial.

4.2. AVALIAÇÃO INICIAL DA PROPOSTA

A avaliação inicial do projeto estratégico será obrigatória e presencial, realizada nas depen-

dências da ANEEL ou em local acordado entre a ANEEL e a Empresa proponente.

A Empresa proponente será convocada para apresentação do projeto à banca de avaliação, que

será composta por pesquisadores pós-graduados com qualificação no tema desta Chamada e por repre-

sentantes das entidades intervenientes e da ANEEL.

A apresentação do projeto deverá ser feita pelo Coordenador do projeto. Caso não seja possí-

vel a presença do Coordenador do projeto, a Empresa deverá indicar um substituto, que deverá ser

integrante da equipe do projeto e da entidade executora.

Os parâmetros e critérios de avaliação estão apresentados no item 6.2 do Manual de P&D, ver-

são 2012. O resultado da avaliação inicial será comunicado à Empresa proponente por meio Ofício

emitido pela Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética - SPE.

Ao receber o Ofício, a Empresa proponente deverá cadastrar, no Sistema de Gestão de P&D

ANEEL, sua intenção em executar ou não o projeto. Caso não haja interesse, o projeto será cancelado

no Sistema de Gestão de P&D ANEEL. Caso haja interesse, a Empresa proponente deverá cadastrar,

no Sistema de Gestão de P&D ANEEL, a data de início de execução do projeto, a qual deverá corres-

ponder à data de abertura de sua respectiva Ordem de Serviço (ODS), e a forma de compartilhamento

dos resultados do projeto.

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Visando a ampla divulgação dos resultados do projeto, o tipo de compartilhamento dos resul-

tados deverá ser cadastrado como “Domínio Público”, sendo preservada a autoria dos resultados.

4.3. EXECUÇÃO DO PROJETO

A execução do projeto deverá ocorrer conforme estabelecido nesta Chamada e no Manual de

P&D, versão 2012.

Os produtos previstos nas etapas do projeto estabelecidas no termo de contrato firmado entre a

Empresa proponente, as Empresas cooperadas e as entidades executoras deverão ser apresentados às

entidades intervenientes e à ANEEL nas reuniões técnicas de acompanhamento da execução do proje-

to. Os relatórios deverão ser encaminhados em prazo de até 5 (cinco) dias antes da data agendada para

a reunião.

Poderá haver prorrogação de prazo, conforme previsto no Manual de P&D, versão 2012, a de-

pender das justificativas apontadas durante tais reuniões.

Ressalta-se que a ANEEL poderá, a qualquer momento, solicitar informações sobre a execu-

ção do projeto.

4.4. AVALIAÇÃO FINAL DO PROJETO

A avaliação final do projeto ocorrerá conforme estabelecido no Capítulo 6 do Manual de

P&D, versão 2012.

4.5. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

A Tabela 2 apresenta os prazos envolvidos no cronograma de execução do projeto estratégico,

a contar da data de publicação do Aviso que deu publicidade a esta Chamada.

Tabela 2: Cronograma de execução do projeto estratégico.

Fase Prazo

Demonstração de interesse das Empresas em financiar projeto + 15 dias

Divulgação das Empresas interessadas em financiar projeto + 5 dias

Envio de proposta de projeto à ANEEL + 90 dias

Divulgação do resultado da avaliação inicial da proposta + 60 dias

Demonstração de interesse na execução do projeto + 30 dias

Limite para início da execução do projeto + 180 dias

Término de execução do projeto + 48 meses

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

5.1. PUBLICAÇÕES

As publicações científicas e qualquer outro meio de divulgação dos dados resultantes do proje-

to estratégico ao qual se refere esta Chamada devem conter menção ao “Programa de Pesquisa e De-

senvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica regulado pela ANEEL” e às empresas de

energia elétrica que deram suporte financeiro ao projeto.

A ANEEL se reserva o direito de publicar os resultados do projeto, preservando a autoria dos

trabalhos.

5.2. INFORMAÇÕES ADICIONAIS

Solicitações de esclarecimentos e informações adicionais acerca desta Chamada deverão ser

enviadas ao endereço eletrônico [email protected].

6. REFERÊNCIAS

[1] ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, Banco de Geração de Informações - Capacidade

de Geração do Brasil – Usinas Eólicas. Disponível em (26/03/2012):

http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/GeracaoTipoFase.asp?tipo=2&fase=3

[2] Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Economia e Mercado Energético. Disponível em

http://www.epe.gov.br/mercado/Paginas/default.aspx

[3] MME - Ministério de Minas e Energia, BEN – Balanço Energético Nacional, 2008.

[4] CGEE – Centro de Gestão de Estudos Estratégicos, Cenário Tecnológico para o Desenvolvimento

da Energia Eólica no Brasil: Percepções, 2012.

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AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA

Endereço: SGAN 603 - Módulos "I" e "J"

Brasília, DF - CEP 70.830-030

Tel.: 55 (61) 2192-8600

http://www.aneel.gov.br