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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
ESCOLA DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
ENERGIA E FENÔMENOS DE TRANSPORTE
DESENVOLVIMENTO E CONSTRUÇÃO DE UMA PONTEIRA DE CHAMINÉ E DE
UM MEDIDOR DE VAZÃO
por
Robinson Friedrich Kist
Bruno Franke Goularte
Trabalho Final da Disciplina de Medições Térmicas
Professor Paulo Smith Schneider
Porto Alegre, Dezembro de 2013
2
Resumo:
Este trabalho visa desenvolver uma ponteira de chaminé e um medidor de
vazão. A finalidade da ponteira é de auxiliar a saída de uma corrente de ar aquecida
que emana da tubulação da bancada de testes. Esse dispositivo foi construído
utilizando-se um cano de PVC, uma tampa de garrafa de refrigerante, isopor e
pequenas vigas de plástico. Já o medidor de vazão construído foi do tipo "placa de
orifício", escolhido por ser de simples fabricação e por seu custo baixo. Através de
resultados numéricos e dados de medições de temperatura do escoamento de ar na
saída da ponteira, pretende-se também estimar a incerteza envolvida na medição de
vazão de ar.
Palavras-chave: medidor de vazão, ponteira, chaminé, placa de orifício,
medição de temperatura.
3
Sumário
Resumo: ............................................................................................................ 2
1. Introdução ............................................................................................... 4
2. Revisão Bibliográfica ............................................................................... 5
2.1 Chaminés ............................................................................................. 5
3. Fundamentação ....................................................................................... 5
3.2 Placa de Orifício ................................................................................... 6
4. Técnicas Experimentais ........................................................................... 7
4.1 Generalidades ...................................................................................... 7
4.2 Montagem do protótipo da ponteira ...................................................... 7
4.4 Incerteza de medição ......................................................................... 10
4.4.1 Incerteza de medição da temperatura .......................................... 10
4.3. Dimensionamento da Placa de Orifício .............................................. 11
4.4. Processo de Calibração da Placa de Orifício ..................................... 12
4.5. Incerteza de Medição na Placa de Orifício ......................................... 14
5. Resultados Obtidos ............................................................................... 15
6. Conclusões ............................................................................................ 16
7. Referências ........................................................................................... 17
8. Anexos .................................................................................................. 18
ANEXO 1 ..................................................................................................... 18
ANEXO 2 ..................................................................................................... 19
ANEXO 3 ..................................................................................................... 20
4
1. Introdução
Chaminé é um duto que faz comunicação entre dois meios. Elas podem
capturar e transferir para outros meios às propriedades indesejáveis num meio
ambiente, como fumos e vapores de água de um forno, fogão ou similar. As chaminés
são utilizadas em várias situações do nosso cotidiano desde utilizações em grandes
complexos industriais, como fábricas, até mesmo em churrasqueiras.
Dependendo das condições ambientais, são utilizados alguns artefatos
para melhorar o desempenho das chaminés, instaladas em suas extremidades e
chamadas aqui de ponteiras. Elas evitam a entrada de água da chuva ou vento lateral
que possa interferir na vazão da chaminé.
Têm-se como interesse então desenvolver uma ponteira que gere a menor
perda de carga no sistema, com intuito de não atrapalhar o escoamento na presença
ou não de vento lateral (o que será solicitado em laboratório para eventuais testes).
Conhecimentos adquiridos ao longo da disciplina, como: cálculo de incerteza de
medição, resolução do instrumento, dependência entre as incertezas e erro final; são
desenvolvidos ao longo deste relatório.
A escolha pela forma mais simples de medição (placa de orifício) se
demonstrou a mais conveniente para este trabalho por ser mais bem compreendido.
Além disso, esperava-se adquirir resultados os mais precisos possíveis do projetado e
que não desviassem muito do real (calibrado). Porém esta escolha implica, muitas
vezes, em sistemas mais conservadores na engenharia, que muitas vezes não
apresentam um bom desempenho em termos de perdas de carga.
5
2. Revisão Bibliográfica
Neste capítulo se apresenta uma revisão da literatura relacionada ao tema da
pesquisa. A pesquisa bibliográfica é desenvolvida em ordem cronológica, destacando
diversos aspectos relativos à instrumentação para medições de vazão do tipo placa de
orifício considerações importantes sobre o desenvolvimento de ponteiras de chaminés,
com o objetivo de caracterizar a evolução da pesquisa nesses assuntos.
2.1 Chaminés
Embora existam muitos tipos de chaminés, todas elas utilizam mesmo princípio
– updraft. O termo updraft descreve um escoamento de ar que sobe devido a uma
devido a uma diferença de pressão criada pela chaminé de vedação do ar exterior. O
mais importante é que a chaminé precisa ser selada por fora ao longo da subida, sem
qualquer quebra ao longo da subida para evitar perdas de carga.
Quanto ao funcionamento, as chaminés podem ser utilizadas, basicamente
de dois modos: através da convecção natural (efeito chaminé) e convecção forçada
[OLIVEIRA, 2012]. Na extremidade das chaminés situa-se a chamada Ponteira, que
tem como objetivo melhorar o desempenho da chaminé fazendo aumentar a vazão de
saída da chaminé de modo a jogar os gases para a atmosfera e não na vizinhança.
Esta ponteira também tem o papel de impedir a entrada de água da chuva ou evitar
que ventos laterais interfiram na difusão do ar para a atmosfera.
3. Fundamentação
A finalidade deste capítulo é apresentar os principais conceitos da dinâmica
dos fluídos relevantes a este trabalho, assim como os princípios de funcionamento do
medidor de vazão tipo placa de orifício e a teoria em torno dos processos de medição.
3.1 Medidores de Vazão
Segundo White, 2002, a caracterização de escoamentos passa pela medição
de propriedades locais, integradas e globais. As propriedades locais podem ser
termodinâmicas, como pressão, temperatura, massa específica, etc., que definem o
estado do fluido, além de sua velocidade. As propriedades integradas são as vazões
em massa e volumétrica, e as propriedades globais são aquelas relativas à
visualização de todo campo de escoamento.
6
Os medidores de vazão envolvem teorias e procedimentos diferentes. São
capazes de apresentar o valor integrado de vazão, seja volumétrica ou mássica.
Alguns dependem da medição da velocidade, que relacionada à área normal ao
escoamento, levam ao cálculo da vazão.
Na história, grandes nomes marcaram suas contribuições. Provavelmente a
primeira foi dada por Leonardo da Vinci que, em 1502, observou que a quantidade de
água por unidade de tempo que escoava em um rio era a mesma em qualquer parte,
independente da largura, profundidade, inclinação e outros. Mas o desenvolvimento de
dispositivos práticos só foi possível com o surgimento da era industrial e o trabalho de
pesquisadores como Bernoulli, Pitot e outros.
3.2 Placa de Orifício
Trata-se de um medidor de vazão por obstrução, seu princípio de medição é
baseado na variação da pressão provocada por algum tipo de obstrução, que é então
relacionada à vazão, por alguma relação do tipo:
√
Onde K é uma constante de proporcionalidade.
A configuração mais comum é construída com um orifício concêntrico montado
entre flanges, que interrompe uma canalização ou canal fechado. Também são
encontradas placas com orifícios excêntricos e segmentais, como mostra a figura,
escolhidos em função do tipo de impurezas encontradas no fluido. [SMITH
SCHNEIDER, 2003].
Figura 1 - Exemplos de placas de orifício
É um dos medidores de vazão mais utilizados para a medição de vazão. As
razões se devem as vantagens que apresenta: simplicidade, o custo é relativamente
baixo, ausência de partes móveis, pouca manutenção, aplicação para muitos tipos de
fluido e instrumentação externa.
7
As equações de vazão mássica e volumétrica que descrevem o
comportamento de sistemas de medições com o uso de placas de orifício são
empiricamente apresentadas por [DELMÉE, 2003] da seguinte forma:
Vazão mássica: √
Vazão volumétrica: √
A redução destas equações para uma forma mais simples será apresentada no
capitulo de resultados, onde os termos que estão multiplicando a raiz quadrada são
reduzidos a um único K que dependera das características geométricas da placa de
orifício.
4. Técnicas Experimentais
4.1 Generalidades
Os objetivos deste capítulo envolvem apresentar a montagem e funcionamento
do protótipo, a bancada na qual foi instalado, a instrumentação utilizada para obtenção
da vazão e os custos envolvidos para sua produção.
4.2 Montagem do protótipo da ponteira
O protótipo foi feito utilizando materiais recicláveis facilmente encontrados no
mercado. Foram utilizados um cano de PVC de 100 mm de diâmetro, uma caneta BIC,
uma chapa de isopor, pequenas vigas de plástico, uma tampa de refrigerante e uma
fita adesiva para unir os componentes.
As vigas de plástico foram utilizadas para a parte estrutural que segura o
elemento rotativo da ponteira e também o dispositivo aerodinâmico (escudo e leme).
As chapas de isopor foram utilizadas para formar o escudo e o leme que, por sua vez,
tem a função de orientar o escudo para que este proteja a ponteira dos ventos
horizontais presentes no ambiente de teste. A tampa de refrigerante funciona com
elemento rotativo girando conforme o leme se movimenta ao ser solicitado pelo vento
horizontal. Já a caneta é o componente que conecta o elemento rotativo aos sistemas
formado pelo leme e pelo escudo.
8
Figura 2 - Principio de funcionamento
4.2 Montagem do protótipo do medidor de vazão
Na montagem da placa de orifício usaram-se apenas materiais compostos
basicamente de cartolina e cola de silicone. A fixação foi estabelecida nas paredes do
cano, havendo aderência suficiente para que se possa ser efetuado o posicionamento.
Devido a falta de ângulos de câmera que consigam capturar a posição da placa
dentro da chaminé, usou-se um modelo em SolidWorks para exemplificar o
posicionamento da placa e de suas tomadas de pressão (montante e jusante):
Figura 3 - Placa de orifício e furo da primeira tomada
VENTO DIRECIONANDO LEME
VENTO BLOQUEADO
PELO ESCUDO
9
Figura 4 - Placa de orifício e distâncias de tomadas de pressão
O dimensionamento está descrito a seguir, sendo as tomadas de pressão as
mais próximas possíveis da placa para ambos os lados para que a máxima diferença
de pressão estática do escoamento seja medida entre ambos.
4.3 Princípio de funcionamento do protótipo
A ponteira visa ser um elemento que ajude o fluido a ser expelida para fora da
chaminé, tendo isso em vista, ela foi projetada de maneira a ter um escudo que evita
com que os ventos horizontais possam vir a interferir na vazão da chaminé.
O leme possui uma área dimensionada experimentalmente de maneira que
gere um braço de alavanca capaz de fazer com que o escudo gire na direção do vento
e proteja a chaminé dos ventos horizontais.
20mm
MONTANTE
20mm
JUSANTE
10
4.4 Incerteza de medição
4.4.1 Incerteza de medição da temperatura
A incerteza de medição associada ao sensor de temperatura NTC de 10k
ohms, B57164K0103K00, da Epcos, de acordo com o fabricante é de 3% do valor lido
mais 1 dígito para mais ou para menos. Assim, o valor da resistência medida pelo
instrumento tem 95% de chances de estar entre o valor 3% menor e 3% maior que o
mostrado no display. Nas tabelas A.1 e A.2,presentes no anexo, pode-se obter
maiores informações sobre o sensor de temperatura usado em nosso projeto.
4.2 Processo de calibração do sensor de temperatura
O NTC10k foi calibrado por comparação entre os valores obtidos em um
termômetro de mercúrio instalado na bancada de testes medindo a temperatura do
escoamento.
Uma gráfica Temperatura x Resistência foi traçado variando-se vazão da
bancada e, dessa maneira, variando a temperatura do fluido do escoamento. Os
valores obtidos na calibração são expostos através do gráfico a seguir para o sensor
de temperatura.
Obteve-se um gráfico “linear”, o que possibilita a utilização de uma linha de
tendência restrita aos intervalos aos quais estamos interessados (aproximadamente
40ºC). A equação de nos apresenta um coeficiente R próximo de 1,00, o que não
justifica completamente uma tendência linear, mas afere com certa segurança próximo
a margem de trabalho. Para qualquer entrada de resistência pode-se obter um
determinado valor de temperatura. De acordo com a ordem de incerteza do fabricante
esses valores estão em torno de 3% (ver Anexos).
y = -3,5707x + 57,865 R² = 0,9998
20
25
30
35
40
5,50 6,50 7,50 8,50 9,50
T = f(kΩ) *C°]
T = f(kΩ) *C°]
Linear (T = f(kΩ) [C°])
11
4.3. Dimensionamento da Placa de Orifício
De inicio, neste projeto, foi apresentado o principio de funcionamento de uma
placa de orifício e as demais considerações a serem feitas referentes ao uso deste
sistema de medição de vazão. A literatura sugere diversas formas de
dimensionamento para estes sistemas, optou-se por utilizar um software de cálculo de
placas DIGIOPC 3.0, desenvolvido por [DELMÉE, 2003].
Com base em dados de entrada convenientes para as faixas de vazões que se
deseja medir, chegamos ao seguinte dimensionamento ao fixarmos as dimensões do
orifício. Iterativamente, buscou-se valores de mmCA próximos ao que o manômetro
nos possibilita visualizar (em torno de 1mmCA). Os dados de entrada foram os
seguintes esperando-se uma velocidade média de em torno de 10 m/s para o
escoamento:
Definir ΔP
Primeira Parte
DADOS:
Dados materiais irrelevantes, pois não consideramos
dilatação térmica.
Altitude [m] 0 Pressão do Fluxo
Pressão (mmHg) 760 101,325 kPa
Diâmetro Externo 100 mm
Gás: ar a 15°C (pesquisar)
=1,12 kg/m³
Vazão Normal 280 m³/h
Fundo de Escala 400 m³/h
Diâmetro Interno 65 mm
beta 0,65
Temp. (C°) 15
Figura 5 - Definição Delta P
Dessa forma, optou-se por um modelo de placa conhecido (ISO5167/98, ver
anexos) sem respiro, segundo o modelo nos dá uma pressão diferencial próximo do
que esperávamos:
12
Figura 6 - Lay-out software
As tomadas de pressão Uma vez que a placa é dimensionada, passamos para
a etapa de calibração.
4.4. Processo de Calibração da Placa de Orifício
Com base na teoria, viu-se que a medida de Vazão [m³/s] através de uma
placa de oficio é dada pela relação que há entre a Área do Orifício [m²] e razão
entre Diferença de Pressão Estática (medida que obtemos por mmCA
multiplicada pela gravidade g = 9,81m/s²) e a Densidade do Ar em uma certa
temperatura. Para simplificarmos os cálculos e deixarmos a expressão de uma forma
mais simples, usou-se a seguinte equação:
√
Onde é um valor adimensional a ser determinado para expressar as demais
constantes do sistema de medição. Isso simplifica as demais incógnitas do sistema de
medição a ser calibrado. Efetuou-se então, uma série de medidas envolvendo
diferentes velocidades para certas vazões medidas no sistema de medição calibrado
no LETA. O sistema de referência também era uma placa de orifício, com as seguintes
condições:
13
Placa de Orifício (LETA)
0,7
0,001963 m²
1,12 kg/m³
g 9,81 m/s²
Estes dados foram comparados com o da placa ligada a chaminé para
obtermos valores referentes às vazões e assim calcularmos o da placa. Quatro
medidas foram efetuadas para diferentes frequências impostas por um ventilador que
forçava a circulação de ar no sistema. Esperava-se uma velocidade de 10 m/s quando
o fluxo chegasse até 60Hz, os valores encontrados nesta faixa foram:
Placa de Orifício ΔP (mmCA)
ΔP (LETA) ΔP (Placa) Frequência (Hz)
14,0 5,0 15
30,0 9,0 20
58,0 19,5 30
110,0 36,0 40
Com os dados de pressão do LETA, soube-se a vazão para cada frequência e
isolando o da equação obtivemos um valor médio com uma dada incerteza
percentual aferida:
Passando para Vazão
Vazão (m³/h) K (Placa) Incerteza (%)
77,49 2,55 3,99
113,43 2,78 4,75
157,71 2,63 1,05
217,20 2,66 0,29
K(Médio) 2,65 2,52
14
Esses resultados nos conferem certa margem de incerteza quanto às
medições, pois sabemos que não estamos trabalhando com um sistema que responde
de forma completamente linear.
4.5. Incerteza de Medição na Placa de Orifício
Estabeleceu-se dessa forma um cálculo de incerteza para o quanto de vazão
medido que estamos estimando. Essa expressão conhecida leva em conta as
incertezas dos termos da equação de vazão da placa de orifício e é obtida pela
seguinte formula:
√(
)
(
)
(
)
(
)
Este erro de medição (incerteza) considera as seguintes hipóteses:
Efetuando assim o cálculo para estes dados de incerteza, obtém-se que:
Sendo assim, a vazão medida é dada por:
( ) *
+
15
5. Resultados Obtidos
Os resultados obtidos nesse trabalho levam em consideração os conteúdos
desenvolvidos na disciplina de uma forma competitiva. Apesar de os critérios serem
baseados no melhor desempenho de um único grupo, cabe aos integrantes de fato
constatarem se o conteúdo e a experiência foram proveitosamente aprendidos.
De forma geral, os resultados nesse trabalham serviram de experiência para
desenvolver noções de como um sistema de medição pode estar ou não apurado.
Poucas medidas foram estabelecidas, mas se sabe que um estudo a respeito do
número de amostras deve ser levado em consideração para que de certa forma o
experimento ocorra corretamente. Além de determinarmos incertezas e valores
numéricos aproximados, sabemos que por mais que o sistema de medição nos dê um
resultado em torno de uma média, o sistema de medição está em conjunto com a a
montagem, não sendo possível desvincular um do outro.
Em suma, para o NTC (sensor de temperatura), obtivemos:
Curava de calibração, cujos resultados estão à 3% acima ou abaixo do
valor esperado;
Resultados limitados a uma faixa de 20 a 40ºC.
Para o sensor de vazão:
Valor de incerteza baixo comparado a ordem de grandeza da medida a
10 m/s;
Pelo que foi simulado, este projeto não apresenta um grande Cd, o que
não prejudicaria muito o escoamento;
16
6. Conclusões
Inicialmente, o desenvolvimento de uma ponteira de chaminé que
apresentasse resultados satisfatórios em termos de escoamento era o principal
objetivo do projeto. No entanto, a construção desse modelo foi sendo submetido a
uma enorme perda de carga devido à escolha do instrumento de medição de vazão. A
ideia de que um vento lateral pudesse atrapalhar o escoamento foi abandonada e os
objetivos principais deste projeto se restringiram a construir o um instrumento que
medisse a vazão da forma mais precisa possível.
Uma preocupação com a parte teórica e que de certa forma sustenta este
trabalho são os estudos de incerteza apresentados na analise de resultados final.
Estes mostram a importância de se obter uma margem de erro para o que se está
medindo. O que se espera daqui para frente é uma possível análise do número de
medidas que deve ser estabelecido para oferecer uma margem maior de segurança
quanta incerteza dos sistemas de medição.
17
7. Referências
SCHNEIDER, P. S. Medição de Velocidade e Vazão de Fluídos. Porto
Alegre: UFRGS, 2003.
OLIVEIRA, H.S.M., Análise da Indução de Fluxo de ar por Convecção
Livre em Chaminé Solar, UFRN, Dissertação de Mestrado, Natal – RN, 2012.
DELMÉE, G.J., Manual de Medição de Vazão, Editora Edgard Blücher Ltda,
São Paulo, 1983.
http://www.aerocowl.com/how.htm
18
8. Anexos
ANEXO 1
19
ANEXO 2
20
ANEXO 3