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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CURSO DE AGRONOMIA
LEANDRO RODRIGUES COELHO DE SOUZA
DESENVOLVIMENTO E PRODUTIVIDADE DE MILHO SILAGEM EM
FUNÇÃO DE FONTES E DOSES DE URÉIA NO SISTEMA IRRIGADO
Uberlândia – MG
Março – 2015
LEANDRO RODRIGUES COELHO DE SOUZA
FONTES E DOSES DE URÉIA NO DESENVOLVIMENTO DE MILHO SILAGEM IRRIGADO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Agronomia, da Universidade Federal de Uberlândia, para obtenção do grau de Engenheiro Agrônomo.
Orientador: Hamilton Kikuti
Uberlândia – MG
Março – 2015
LEANDRO RODRIGUES COELHO DE SOUZA
FONTES E DOSES DE URÉIA NO DESENVOLVIMENTO DE MILHO SILAGEM IRRIGADO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Agronomia, da Universidade Federal de Uberlândia, para obtenção do grau de Engenheiro Agrônomo.
Aprovado pela Banca Examinadora em 06 de março de 2015.
Ernane Miranda Lemes Ana Lúcia Pereira Kikuti
Membro da Banca Membro da Banca
_____________________________________
Prof. Dr. Hamilton Kikuti
Orientador
Sumário
RESUMO ......................................................................................................................... 5
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 6
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................. 8
3. MATERIAL E MÉTODOS ............................................ Erro! Indicador não definido.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................... Erro! Indicador não definido.
5. CONCLUSÃO ........................................................................................................... 26
REFERÊNCIAS ............................................................... Erro! Indicador não definido.7
5
RESUMO A utilização de ureia como fonte de nitrogênio apresenta ainda entraves em função das perdas por lixiviação e volatilização quando aplicadas sobre o solo. Uma alternativa viável parece ser a utilização de ureias recobertas com produtos menos higroscópicos. Com isso, objetivou-se avaliar os efeitos do uso de fontes e doses de ureias aplicadas em cobertura durante o crescimento do milho para fins de silagem em sistema irrigado por aspersão. Odelineamento utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 3x5, com três fontes de ureia (convencional, nitromais e kinkoat) e cinco doses de nitrogênio 70, 90, 110, 130 e 150 kg N ha-1, o trabalho foi conduzido na Fazenda Douradinho, localizada no distrito Cruzeiro dos Peixotos, em Uberlândia – MG. Avaliou-se o diâmetro do caule, a altura de plantas e a produção de biomassa da parte aérea das plantas aos 20, 35, 50, 65 e 80 dias após a adubação de cobertura com ureia. Conclui-se que as ureias revestidas com polímeros ou com micros não são mais eficientes que as ureias convencionais nos cultivos com milho para fins de silagem conduzidos no sistema irrigado. As doses de ureia utilizadas de acordo com a recomendação são eficientes para a obtenção de adequadas produtividades da biomassa vegetal de silagem de milho nos cultivos irrigados. O desenvolvimeto do milho irrigado por aspersão não é influenciado por fontes ou doses de ureia. Palavras chaves: Zea mays, nitrogênio, adubação nitrogenada, polímeros,
micronutrientes.
6
INTRODUÇÃO
O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de milho cultivado em diferentes
sistemas produtivos, e semeado principalmente nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul
do pais (Mapa, 2015). O Milho possui um papel de destaque entre as plantas forrageiras
para a produção de silagem (Gomes et al., 2006), por apresentar alto rendimento de
massa verde por hectare, além de boa qualidade nutricionai para ruminantes (Melo et
al., 1999).
A produção brasileira de milho na safra 2012/13 foi de 88,66 milhões de
toneladas (Conab, 2014) e acredita-se que o Brasil tem um grande potencial para o
crescimento na produtividade (Mapa, 2014), principalmente com o aumento da
utilização de fertilizantes, principalmente o nitrogenado (Lopes et al. 2007). O N é o
nutriente absorvido em maior quantidade pela cultura do milho (Okumura et al., 2011;
Malavolta, 2006)
No consumo mundial de fertilizantes NPK o Brasil é classificado em 4º lugar,
mas em 6º lugar quando se considera somente o consumo de nitrogênio. No entanto, a
utilização de fertilizantes nitrogenados apresentam ainda grandes entraves devido às
perdas por lixiviação e volatilização no solo (Lopes et al., 2007).
As recomendações atuais para a adubação nitrogenada em cobertura para o
milho são realizadas com base em curvas de resposta, histórico da área e produtividade
esperada. Nestas condições, as doses de nitrogênio variam entre 100 a 200 kg ha-1
(Embrapa, 2014). Além destes, a recomendação para o milho pode ser desenvolvido
com base em mais um critério essencial: o teor de matéria orgânica do solo (Fontoura
Bayer, 2009; Fancelli; Dourado Neto, 2004).
A técnica de parcelamento da adubação nitrogenada aumenta a eficiência do uso
do nitrogênio e reduz as perdas, principalmente por lixiviação (Embrapa, 2014). O
manejo da fertilidade do solo é um dos fatores que pode aumentar o rendimento do
milho, em especial a adubação nitrogenada (Fontoura Bayer, 2009). Uma outra
alternativa para evitar perdas é a utilização da uréia recoberta com produtos menos
higroscópicos que permitam aplicá-la na superfície do solo. Esse revestimento faz com
que ocorra a liberação lenta do nitrogênio e estimule o processo de hidrólise no interior
7
do solo, reduzindo as perdas de nitrogênio na forma de amônia (Bono et al. 2006).
Portanto diminui as perdas de N e prolonga o tempo de disponibilidade desse nutriente
(Zavashi, 2010) devido a menor perda deste nutriente no solo (Dusi et al. 2005).
Esses são denominados adubos nitrogenados de liberação lenta ou controlada e
fertilizante estabilizados, sendo que o primeiro inclui os de liberação por vários meses e
o segundo os associados com inibidores de urease e nitrificação (Trenkel, 2010;
Almeida Sanchez, 2012).
Devido à importância do controle das perdas durante a adubação, principalmente
da nitrogenada, objetivou-se com esse trabalho verifcar a eficiência de diferentes fontes
e doses de ureia no desenvolvimento do milho.
8
Revisão Bibliográfica
O milho (Zea mays L.) é um dos principais e mais importantes cereais cultivados
em todo o Brasil, ocupa um lugar significativo dentro do cenário de produção
agropecuária, caracterizando-se pelas diversas formas de sua utilização, pode ir desde a
alimentação animal até a indústria de alta tecnologia (Fornasieri Filho, 2007).
No ano de 2012 o Brasil alcançou a segunda posição mundial em exportação,
exportando 20 milhões de toneladas de milho. China, Estados Unidos e Argentina são
os principais mercados de destino das exportações (Conab, 2012).
A produção de milho tem como característica a divisão de duas épocas de
semeadura que são conhecidas como safra e safrinha, sendo a semeadura na época de
safra realizada durante a época das águas (semeadura é feita quando se inicia o período
chuvoso) e a safrinha entre os meses de janeiro e abril. A safrinha apresenta produção
mais baixa, pelo fato do plantio ser efetuado em uma época com condições climáticas
não muito favoráveis ao crescimento da cultura (Embrapa, 2006).
A cultura do milho possui diversas aplicações, dentre elas, apresenta boa
adaptabilidade ao processo de ensilagem devido a inúmeras características, como alto
rendimento e boa qualidade da silagem produzida, especialmente quando a cultura é
conduzida em áreas com solos férteis, clima favorável e uso de alta tecnologia. O milho,
além de volumoso, apresenta grande quantidade de energia, sendo uma alternativa com
ótimo custo/beneficio para a suplementação animal durante a época de seca (Demarchi
et al. 1995).
Para manter e ampliar a produção animal, a silagem tem sido muito utilizada
como instrumento auxiliar, principalmente, nas épocas de baixa produção de forragens
ou na seca. Com o objetivo de se diminuir a escassez dessas forragens vem se aplicando
práticas de conservação dessas e de sua qualidade nutricionai (Dourado Neto; Fancelli,
2000).
Das espécies forrageiras mais utilizadas na produção de silagem, o milho é a que
fica em primeiro lugar, pois ela detém um alto conteúdo energético, é de fácil
mecanização na ensilagem e produz grande quantidade de massa seca (Grieve et al.,
1980).
9
O milho para ensilagem deve ser cortado com 102 a 119 dias, essa variação
depende do híbrido. O estágio de crescimento em que se obtêm os melhores
rendimentos e a melhor qualidade nutritiva é quando a planta atinge 28 a 35% de massa
seca (Johnson; Mcclure, 1968).
Quando é feita a silagem de milho, a planta inteira é colhida e ensilada. No caso
da utilização de silagem, Fancelli e Dourado Neto (2000) observaram que é a forma
mais adequada para se conservar a forragem produzida na estação. O alimento
volumoso para os rebanhos durante a época de estacionalidade de produção das plantas
forrageiras é obtido através da silagem (Fancelli; Dourado Neto, 2000; Cruz et al.,
2001).
O nitrogênio (N) tem sido um dos nutrientes mais estudados para o aumento das
produtividades, dentre os nutrientes utilizados na nutrição do milho, pois a planta
responde positivamente a aplicação desse nutriente. Exerce grande influencia na
produtividade e no custo de produção, pois é o nutriente mais extraído pela cultura
(Sangoi; Almeida, 1994; Silva et al., 2005).
Em épocas em que as condições climáticas são favoráveis à cultura, a quantidade
de N requerida para otimizar a produtividade, pode alcançar valores superiores a 150 kg
ha-1, o que justifica a necessidade de se usar fertilizantes nitrogenados para fornecer N
para a cultura e repor o N do solo (Amado et al., 2002).
A uréia é produzida principalmente a partir de combustíveis fósseis não
renováveis, fato que torna o N geralmente o elemento mais caro no sistema de produção
da cultura. Além disso, o N está sujeito a inúmeras reações no solo, devido ao complexo
ciclo desse nutriente. Dessa forma, recomendações de adubações nitrogenadas devem
ser bem planejadas, pois quando se utiliza N em quantidades excessivas ou situações
desfavoráveis, ele pode ser perdido, ocasionando prejuízos econômicos e ambientais
(Cantarella; Marcelino, 2008).
A uréia é a fonte de nitrogênio mais utilizada no mundo pois ela é muito
concentrada, possui em media 44% de nitrogênio, alem de ter um baixo custo quando
comparada a outras fontes, acidifica menos o solo, além de ser de fácil manuseio
(Cabezas et al., 2008). Entretanto, a uréia apresenta alguns problemas, entre eles
podemos citar o elevado índice de perdas por volatilização, principalmente quando a
10
aplicação do fertilizante é feita sem incorporação; a lixiviação e desnitrificação devido a
alta solubilidade e ausência de outros nutrientes (Meira et al. (2009). Solos com PH
alcalino, baixa capacidade de troca de cátions, baixa capacidade tampão do hidrogênio,
aliados à alta temperatura, baixa umidade relativa do ar e altas doses aplicadas de
nitrogênio, ou a interação de fatores, aumentam ainda mais a perda de nitrogenio
(Oliveira et al., 1995).
Quando aplicada sobre o solo, a utilização de ureia como fonte de nitrogênio
apresenta ainda grandes entraves em função das perdas por lixiviação e volatilização.
Esse é um dos desafios para o crescimento da produção. O Brasil possui distintas
classificações no que tange ao uso de fertilizantes, ocupando o 4º lugar no consumo
mundial de fertilizantes NPK, e o 6º lugar quando se considera apenas o consumo de
nitrogênio (Lopes et al., 2007).
A planta absorve de forma mais facil o nitrogênio quando ele está na forma de
amônio (NH4) e nitrato (NO3). Estas duas fontes representam menos de 2% do
nitrogênio total do solo (Embrapa, 2014). No solo o nitrogênio é encontrado em duas
formas, orgânica e inorgânica. Quando encontrado pela planta em sua forma orgânica, o
nitrogênio pode ser mineralizado durante o ciclo da cultura (Malavolta, 2006). O
nitrogênio é ainda o nutriente mais absorvido pela cultura do milho (Okumura et al.,
2011).
A eficiência do uso do nitrogênio é aumentada utilizando-se a técnica de
parcelamento da adubação nitrogenada, sendo a perda por lixiviação a que mais diminui
(Embrapa, 2014). O rendimento do milho é incrementado quando se faz um bom
manejo da fertilidade do solo, principalmente um bom manejo da adubação nitrogenada
(Fontoura; Bayer, 2009).
Fertilizantes de liberação lenta são recobertos por substâncias orgânicas,
inorgânicas ou sintéticas e, a maioria, são derivados de uréia, a velocidade que os
nutrientes serão liberados às plantas depende da origem e espessura dessas substâncias.
O número de aplicações necessárias é diretamente ligado a velocidade de liberação dos
nutrientes, quanto mais lenta for essa liberação menor será o número de aplicações
necessárias do mesmo (Girardi et al., 2003).
11
A ureia, quando recoberta com produtos menos higroscópicos se torna uma
opção ao ser aplicada na superfície do solo , pois faz com que a liberação seja mais
lentamente realizada, dessa forma estimulando o processo de hidrólise no interior do
solo, consequentemente diminuindo as perdas de N em forma de amônia (Bonoet al.,
2006). Foi constatado por Zavashi (2010) que essas características dão um maior lapso
temporal de disponibilidade desse nutriente no solo (Zavashi, 2010).
Os adubos nitrogenados de liberação lenta ou controlada e fertilizantes
estabilizados são encontrados no Brasil, mas, observa-se que aquele engloba os de
liberações por vários meses e estes englobam os que tem associação com inibidores de
uréase e nitrificação (Trenkel, 2010; Almeida; Sanchez, 2012).
Ao observar o cenário agrícola atual, chegamos à conclusão que para aumentar a
produtividade da cultura do milho é necessário uma busca por alternativas que possam
aumentar a eficiência do uso dos fertilizantes nitrogenados. A tecnologia de liberação
lenta ou controlada e a de fertilizantes estabilizados são exemplos da busca para
aumentar a produtividade de uma forma que seja viável ao produtor.
12
OBJETIVO
Objetiva-se avaliar o efeito de fontes de uréia (convencional, revestida com
micros, ou com polímeros) e doses aplicadas (70, 90, 110, 130 e 150 kg N ha-1) no
desenvolvimento e na produtividade do milho silagem quando aplicadas em cobertura
no sitema irrigado.
13
MATERIAL E MÉTODOS
Caracterização da área utilizada
A área experimental utilizada localiza-se na Fazenda Douradinho, distrito
Cruzeiro dos Peixotos,em Uberlândia - MG (Figura 1). O solo é um Latossolo Amarelo
com textura argilosa (Embrapa, 2014). A região apresenta altitude média de 830 metros
e clima predominante do tipo Aw segundo a classificação de Köppen, ou seja, tropical
chuvoso com inverno seco (Antunes, 1986).
Figura 1. Área experimental, Fazenda Douradinho, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil.
Para a caracterização química do solo foram utilizadas amostras deformadas na
camada de 0,0-0,2 m, transformadas em terra fina seca ao ar (TFSA) para determinar os
macronutrientes (P; K+; Ca+2; Mg+2; S-SO4) e micronutrientes (B; Cu; Fe; Mn; Zn),
assim como o alumínio (Al+3), hidrogênio mais alumínio (H+Al) e pH-H2O utilizaram-
se as metodologias recomendadas por Embrapa (1997), Tabela 1.
14
Tabela 1. Características químicas de uma amostra da área experimental, Fazenda Douradinho, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil.
MACRONUTRIENTES pH P Mg2+ Ca2+ K1+ Al3+ H+Al M.O.
SOLO
mg dm-3 ---------------cmolc dm-3 --------------- Dag Kg-1
6,2 21,2 1,7 4,0 0,15 0,0 2,90 3,9
MICRONUTRIENTES SB t T B Cu Fe Mn Zn
- - - -------------------- mg dm-3 -------------------- 5,85 5,85 8,75 0,28 1,8 21 7,3 1,0
pH em água, relação 1:2,5. Ca2+ e Al3+: extrator KCl 1 mol L-1. H+Al: extrator Ca (OAc)2 0,5 mol L-1 pH 7,0. P e K: extrator Mehlich-1, M.O. (Walkley-Black). B (BaCl2.2H2O a 0,125% à quente); Cu, Fe, Mn, Zn (DTPA 0,005 mol L-1 + CaCl2 0,01 mol L-1+ TEA 0,1 mol L-1 a pH 7,3);
Caracterização do experimento
Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados (DBC), envolvendo o
esquema fatorial 3x5, com três fontes de ureia (convencional, com micros e com
polímeros) e cinco doses de nitrogênio de 70, 90, 110, 130 e 150 Kg N ha-1, com quatro
repetições, totalizando 60 parcelas com quatro fileiras de plantas, espaçadas de 0,5 m e
com seis metros de comprimento.
A semeadura foi realizada em 19 de março de 2014 com semeadora Tatu de 8
linhas, sob sistema de plantio convencional. A adubação de base utilizada foi de 400
kg.ha-1 do adubo formulado 08-28-16. O hibrido utilizado foi o Agroeste A1581 VT
PRO (grande potencial produtivo, boa sanidade foliar, baixo fator de reprodução de
nematoides), com espaçamento de 0,5 metros entre fileiras de plantas, utilizando 3,2
sementes por metro de sulco. Após a emergência e estabilização das plantas, foi
realizado o desbaste manual, para obtenção do estande de 64.000 plantas ha-1.
O manejo da cultura foi o usual da região, com aplicação de inseticida
(methomyl, na dose de 1 litro por ha e lufenurom, na dose de 0,4 litros por ha) 21 dias
após o plantio, e adubação de cobertura aos 35 dias após a semeadura. A colheita foi
realizada aos 115 dias após a semeadura.
A irrigação foi realizada com o emprego da aspersão com o objetivo de propiciar
melhor eficiência (75-90%) na absorção da água pelas plantas (Embrapa, 2009).
15
Caracterização das avaliações
Foram avaliadas a altura de plantas, o diâmetro de colmos e a biomassa da parte
aérea de plantas, sendo coletada 4 plantas das duas fileiras de plantas centrais de cada
parcela. A altura da planta foi determinada com emprego de uma régua graduada em
centímetros, tomando-se a medida a partir do nível do solo até a inserção da última
folha. O diâmetro do caule foi obtido com o emprego de um paquímetro, a 5 cm do
solo.
A produtividade de biomassa vegetal foi baseada na quantidade de biomassa
fresca da parte aérea de quatro plantas obtida de cada parcela, realizada com o auxílio
da balança digital com precisão de 0,01g. O resultado da biomassa fresca da parte aérea
do milho foi posteriormente convertida para toneladas ha-1.
As avaliações foram realizadas aos 20, 35, 50, 65 e 80 dias após a adubação de
cobertura com a utilização das fontes e doses de ureia, que correspondem a 55, 70, 85,
100 e 115 dias após semeadura do milho.
Processamento dos dados e análise estatística
A variabilidade das propriedades estudadas foi previamente avaliada por meio de
estatística descritiva calculando-se os valores de média, desvio padrão, mínimo e
máximo (dados não apresentados). Os resultados foram submetidos aos testes de
normalidade dos resíduos (Teste de Shapiro-Wilk, SPSS Inc., USA) e homogeneidade
das variâncias (Teste Bartlett, SPSS Inc., USA) e obtendo o H0 significativo (houve
diferença estatística entre os tratamentos).
Em seguida com os dados do último dia de avaliação (180 dias após semeadura)
realizou-se a análise de variância (Teste F; p<0,05), com a rejeição do H0 e as médias
foram comparadas pelo teste de Tukey a 0,05 de probabilidade (Ferreira, 2011) para
altura de plantas, diâmetro do colmo e produtividade da biomassa da parte aérea. Essas
características também foram correlacionadas pelo teste de correlação linear de Pearson
(Sigma-plot In., USA) considerando as correlações significativas com P<0,050.
O efeito das doses de N e o tempo foram analisados por regressão, ajustando-se
as equações para expressar adequadamente o comportamento das variáveis (Ferreira,
2011) e considerando as regressões significativas com P<0,01. Com os resultados
obtidos fez-se a tabulação e à confecções dos gráficos.
16
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na análise de regressão as fontes de nitrogênio adicionadas ao solo não
influenciaram a altura, diâmetro e produtividade da biomassa vegetal das plantas de
milho. No entanto, para a época avaliada ocorreram diferença significativas em todas
essas variáveis (P<0,01), Tabela 2, com acrescimento linear entre as observações e
medias iniciais de 0.818 m, 2.025 cm e 13.17 Mg ha-1, respectivamente para a altura,
diâmetro médio e produtividade da biomassa vegetal (Tabela 3).
Tabela 2. Analise de variância (ANAVA) das variáveis Altura, diâmetro e produtividade da biomassa vegetal das plantas de milho cultivado em blocos casualizados (DBC), envolvendo o esquema fatorial 3x5, com três fontes de ureia e cinco doses de nitrogênio avaliado em 5 épocas.
Altura Diâmetro Produtividade GL Quadrado Médio do Resíduo - QMR Fontes 2 0,00 NS 0,02 NS 78,22 NS Épocas 4 13,167** 0,342** 3742,054** Doses 4 0,064** 0,01 NS 26,42 NS Fonte x Época 8 0,01NS 0,01 NS 12,14 NS Fonte x Dose 8 0,01 NS 0,33 NS 43,79 NS Época x Dose 16 0,00 NS 0,02 NS 32,57 NS Fonte x Época x Dose 32 0,002** 0,03 NS 26,11 NS Blocos 3 0,01 NS 0,08 NS 338,584** CV (%) - 4,23 6,22 14,44
Na tabela: CV = coeficiente de variação; **: significativo (p < 0,01); NS: não significativo.
Para a altura das plantas de milho ocorreu uma interação tripla entre os fatores
(Fonte x Época x Dose), tabela 2. Houve um comportamento similar em todos os
tratamentos, pois inicialmente ocorreu um comportamento diferenciado mas ao longo
das épocas de avaliação ocorreu uma interação entre as mesmas (Figura 2)
17
Figura 2. Altura de plantas de milho em relação ao tempo (55, 70, 85, 100 e 115 dias após semeadura do milho)e à adubação nitrogenada (ureia convencional - UC, ureia nitromais - UMI e ureia kinkoat- UK) e as doses (60, 90, 110, 130 e 150 Kg N ha-1).
Ocorreu um acréscimo na altura das plantas de milho com a adição dos distintos
tipos de ureia com as épocas de avaliação (Figura 3) e altura média de 2.09, 2.10 e 2.10
m, respectivamente, para UC, UK, UMI. Ocorreu a distinção nos dois primeiros
períodos de avaliação (55 e 70 dias após semeadura do milho) com média 1,30 e 2,05
m; 1,30 e 2,02; e 1,32 e 2,07, respectivamente, para a adubação com UC, UK, UMI
(Figura 3).
1
1,2
1,4
1,6
1,8
2
2,2
2,4
2,6
55 70 85 100 115Altu
ra d
e p
lanta
s (g
ram
as)
Épocas ( dias após semeadura)
Altura de plantas
18
1
1,2
1,4
1,6
1,8
2
2,2
2,4
2,6
55 70 85 100 115Altu
ra d
e p
lanta
s (g
ram
as)
Épocas ( dias após semeadura)
Altura de plantas - Uréia Convecional
Y=-09175+0,051x-0,000153x² R²=98
Y=-0,8190+0,045439x-0,000156x² R²=97
Y=-0,871+0,046275x-0,00016x² R²=97
Y=-0,7285+0,04378x-0,000148x² R²=98
1
1,2
1,4
1,6
1,8
2
2,2
2,4
2,6
55 70 85 100 115
Altu
ra d
e p
lanta
s (g
ram
as)
Épocas ( dias após semeadura)
Altura de plantas - Uréia com Micros
Y=-0,873+0,046315x-0,000161x² R²=96
Y=-0,669+0,04298x-0,000145x² R²=98
Y=-0,6725+0,041907-0,00014x² R²=99
Y=-0,8185+0,044708x-0,000151x² R²=98
Y=-0,5305+0,041114x-0,00014x² R²=97
19
Figura 3. Altura de plantas de milho em relação ao tempo (55, 70, 85, 100 e 115 dias após semeadura do milho) e à adubação nitrogenada (ureia convencional - UC, ureia nitromais - UMI e ureia kinkoat- UK).
O aumento na altura das plantas de milho com a adição de ureia já era esperado,
uma vez, que o nitrogênio atua no crescimento vegetativo das plantas (Malavolta, 2007)
e participa da composição dos aminoácidos complexos, proteína, clorofila e muitas
enzimas essenciais que estimulam o crescimento e o desenvolvimento da parte aérea e
do sistema radicular (Marschner, 1995; Malavolta, 2006). Por ter essas características, o
nitrogênio é o elemento que causa maiores efeitos no aumento de produção da cultura
do milho, conforme comprovado por Dueteet al. (2008).
As exigências de nitrogênio pelo milho variam consideravelmente com os
diferentes estádios de desenvolvimento da planta, sendo mínimas nos estádios iniciais,
aumentando com a elevação da taxa de crescimento e alcançando um pico durante o
florescimento até o início de formação dos grãos (Malavolta, 2006). No entanto,
independe do estádio da planta o nitrogênio é o nutriente mais extraído pela cultura e
influência grandemente a produtividade de grãos (Silva et al., 2005).
Podemos observar um pequeno aumento da altura com o aumento da dose, em
todas as 3 fontes. Na dose 70 Kg N ha-1, a média final das três ureias é de 2,31 m, já na
dose de 150 Kg de N ha-1, a media final das três ureias é de 2,39 m. As doses
intermediarias tem medias entre 2,34 e 2,38 m (Figura 4).
11,21,41,61,8
22,22,42,6
55 70 85 100 115
Altu
ra d
e p
lanta
s (g
ram
as)
Épocas ( dias após semeadura)
Altura de plantas - Uréia Polimerizada
Y=-1,0485+0,0118045x-0,000164x² R²=97
Y=-8125+0,045517x-0,000156x² R²=97
Y=-0,7535+0,04335x-0,000145x² R²=99
Y=0,7365+0,042801x-0,000142x² R²=99
20
11,21,41,61,8
22,22,42,6
55 70 85 100 115
Altu
ra d
e p
lanta
s (g
ram
as)
Épocas ( dias após semeadura)
Dose de 70 Kg N ha
Y=-09175+0,051x-0,000153x² R²=98
Y=-1,0485+0,0118045x-0,000164x² R²=97
Y=-0,873+0,046315x-0,000161x² R²=96
11,21,41,61,8
22,22,42,6
55 70 85 100 115
Altu
ra d
e p
lanta
s (g
ram
as)
Épocas ( dias após semeadura)
Dose de 90 Kg N ha
Y=-0,8190+0,045439x-0,000156x² R²=97
Y=-8125+0,045517x-0,000156x² R²=97
Y=-0,669+0,04298x-0,000145x² R²=98
11,21,41,61,8
22,22,42,6
55 70 85 100 115
Altu
ra d
e p
lanta
s (g
ram
as)
Épocas ( dias após semeadura)
Dose de 110 Kg N ha
Y=-0,871+0,046275x-0,00016x² R²=97
Y=-0,7535+0,04335x-0,000145x² R²=99
21
Figura 4. Altura de plantas de milho com doses de adubação nitrogenada (70,
90, 110, 130 e 150 Kg N ha-1) em relação ao tempo (55, 70, 85, 100 e 115 dias após
semeadurado milho) com adubação nitrogenada (ureia convencional - UC, ureia
nitromais - UMI e ureia kinkoat- UK).
Valderramaet al. (2014) não verificaram distinção na altura de plantas de milho
(híbrido Biogênico 7049 Y), em função da ureia sem revestimento (ureia convencional)
e com revestimento (K-0043 com 43,18%de N, K-0049 com 41,355% de N e K-0055
com41,355% de N) em relação as doses de N (0, 40, 80 e 120 kg ha-1) na região de
Selvíria, MS (milho safra de verão, 2009/2010).
11,21,41,61,8
22,22,42,6
55 70 85 100 115
Altu
ra d
e p
lanta
s (g
ram
as)
Épocas ( dias após semeadura)
Dose de 130 Kg N ha
Y=-0,7285+0,04378x-0,000148x² R²=98
Y=0,7365+0,042801x-0,000142x² R²=99
Y=-0,8185+0,044708x-0,000151x² R²=98
11,21,41,61,8
22,22,42,6
55 70 85 100 115
Altu
ra d
e p
lanta
s (g
ram
as)
Épocas ( dias após semeadura)
Dose de 150 Kg N ha
Y=-0,618+0,04296x-0,000145x² R²=93
Y=-0,6945+0,04337x-0,000146x² R²=98
Y=-0,5305+0,041114x-0,00014x² R²=97
22
Já no sorgo sacarino Lima et al. (2013) verificou que a dose de ureia
polimerizada equivalente a 25% do total promove maiores incrementos no
desenvolvimento vegetativo, quando comparando os níveis 0%, 25%, 50%, 75% e
100%. A dose total recomendada para a cultura é de 60 Kg ha-1 de nitrogênio na forma
de ureia convencional (não polimerizada).
Após 115 dias da semeadura as plantas de milho apresentaram uma altura média
de 2.37 m (Tabela 3), demonstrando ser uma variedade promissora para a produção
forrageira visando a ensilagem. Verificou-se que a dose de 150 Kg N ha-1 ocasionou o
maior ganho de produtividade da biomassa vegetal (35,33Mg ha-1), enquanto a menor a
dose contribuiu para o decréscimo de 14,15 % (30,33Mg ha-1), Tabela 3.
Altura semelhante a obtida nesse trabalho foi obtida por Dourado Neto et al.
(2004) trabalhando com os híbridos de milho AG 1051, AG 7575, DKB 911 cultivado
em Nitossolo no município de Piracicaba/SP. Von Pinho et al. (2007), também
encontraram essa altura (2,30 m) avaliando três cultivares de milho (AG 4051; AG 1051
e TORK) para produção de silagem em Latossolo Vermelho- Escuro (LE) com textura
argilosa no município de Lavras (MG), situado na Região Sul do Estado de Minas
Gerais.
Tabela 3. Altura das plantas (m), diâmetro médio do colmo (cm) e produtividade da biomassa vegetal (Mg ha-1) em relação às doses de nitrogênio.
Doses de N Diâmetro do colmo Altura das plantas Produtividade 150 2,29 A 2,39 A 35,33 A 130 2,33 A 2,38 A 33,83 AB 110 2,33 A 2,36 A 33,50 AB 90 2,37 A 2,38 A 34,00 AB 70 2,35 A 2,31 A 30,33 B
Na tabela medias acompanhada com letras maiúsculas na colunadiferenciam entre si pelo teste Tukey (P<0,05).
Mesmo com maior altura das cultivares de milho utilizadas no Brasil estas
apresentam boas características qualitativas da forragem (Paziani et al., 2009). Além do
potencial genético de cada cultivar, os maiores valores de altura das plantas de milho
obtidos estão diretamente relacionados com a fertilidade do solo, as condições
climáticas e a época de plantio (Carvalho, 1995).
23
A altura das plantas de milho apresentou correlação inversa (r = -0.21) com o
diâmetro das plantas, ou seja, quanto maior a altura das plantas menor o diâmetro do
colmo. Situação oposta foi verificada com a produtividade da biomassa vegetal com
correlação positiva (r = 0,47), quanto maior a altura maior a quantidade de biomassa
vegetal (Tabela 4). A produtividade em matéria úmida/seca do milho aumenta com a
altura da planta (Zago, 1991).
Tabela 4. Correlação (r) entre a altura das plantas (m), diâmetro médio do colmo (cm) e produtividade da biomassa (Mg ha-1) de plantas de milho.
Diâmetro Produtividade
Altura -0.2130 (0.0002) 0.4740 (0.0000)
Diâmetro - 0.2160 (0.0002)
Produtividade - As variáveis são consideradas significativas com P < 0,050. Valores posicionados entre parenteses são os valores de P. Valores em negrito são os coeficientes de correlação dos pares de variáveis.
A Produtividade da biomassa vegetal e o diâmetro das plantas apresentaram
distinção em relação a época avaliada (Tabela 2). A produtividade da biomassa vegetal
obteve valores oscilando entre 13,17 à 67,79 Mg ha-1, e com média de 41,017 Mg ha-1
(Figura 6), já para o diâmetro médio das plantas ocorreu uma média 2,025 à 2,425 cm
(Figura 5).
Acréscimos na produtividade da biomassa vegetal ocorreram até 100 dias e um
posterior decréscimo até os 115 dias após a semeadura (Figura 6) e com uma média de
produtividade da biomassa vegetal ao longo do ciclo de 41,69, 40,22 e 40,86 Mg ha-1,
respectivamente para ureia convencional, ureia nitromais e ureiakinkoat.
24
Figura 5. Diâmetro médio do colmo de plantas de milho em relação ao tempo
(55, 70, 85, 100 e 115 dias após semeadura do milho) e às doses de adubação
nitrogenada (70, 90, 110, 130 e 150 Kg N ha-1).
Os valores encontrados de produtividade da biomassa vegetal são considerados
altos (31 a 35 Mg ha-1) quando comparado com os obtidos por Silva et al. (1999)
trabalhando com a variedade AG 1051 com aplicação no plantio de 400 kg ha-1 da
formulação 05-25-25 de N-P-K e após 40 dias da dose de 120 kg ha-1 de ureia
convencional cultivado em um Latossolo roxo na região de Campo Grande, MS.
O aumento na produtividade da biomassa vegetal inicialmente deve-se a rápida
disponibilidade do nitrogênio na forma solúvel. A ausência dos resultados esperados das
ureias revestidas na produtividade da biomassa vegetal podem ter ocorrido devido as
condições de temperatura da região. Pois, de acordo com Chitolina (1994), fertilizantes
de liberação lenta ou controlada dependem de água e da temperatura do solo (ótima
igual a 21ºC), para a adequada liberação dos nutrientes às plantas.
2,20
2,25
2,30
2,35
2,40
2,45
2,50
55 70 85 100 115
Diâ
metr
o d
e c
olm
o (
cm)
Épocas ( dias após semeadura)
Diâmetro de colmo
25
Figura 6. Produtividade da biomassa vegetal de plantas de milho em relação ao tempo(55, 70, 85, 100 e 115 dias após semeadura do milho) com adubação nitrogenada (ureia convencional, ureia nitromais e ureia kinkoat)
Resultados semelhantes foram obtidos por Valderrama et al. (2014) e
Valderrama et al. (2011) em relação às produtividades que não foram afetadas pelas
fontes de N, demonstrando que as ureias revestidas por polímeros em diferentes
composições e concentrações não se sobressaíram em relação à ureia convencional.
No entanto, Pereira et al. (2009) verificaram em Jataí – GO, região de cerrado
com altitude mais elevada, onde a temperatura noturna é menor quando comparada com
a do presente estudo, que o revestimento da ureia e o inibidor da urease foram eficientes
na redução da volatilização do N (em torno de 50%) da ureia aplicada em cobertura, o
que refletiu em maiores produtividades.
30
35
40
45
50
55
60
55 70 85 100 115
Pro
dutiv
idade (
tonela
das)
Épocas ( dias após semeadura)
Produtividade
Y= -15,718133+1,036838x-0,004178x² R84
26
CONCLUSÃO
As ureias revestidas com polímeros ou com micros não se diferenciaram da uréia
convencional na produtividade da biomassa vegetal em cultivos com milho para fins de
silagem conduzidos no sistema irrigado.
As doses (70, 90, 110, 130 e 150 kg N ha-1) de uréia utilizadas de acordo com a
recomendação são eficientes para a obtenção de adequadas produtividades de silagem
de milho nos cultivos irrigados, o que podemos observar foi um pequeno aumento da
altura com o aumento da dose, em todas as 3 fontes. Foi possível concluir que a
produtividade continua praticamente a mesma durante o desenvolvimento quando se
muda as fontes e as doses.
27
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