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DESENVOLVIMENTO ECONOMICO

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Caderno de AtividadesAdministração

Disciplina Desenvolvimento Econômico

Coordenação do CursoGrasiele Lourenço

AutoraAna Paula Souza

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© 2013 Anhanguera PublicaçõesProibida a reprodução final ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma idêntica, resumida ou modificada em língua portuguesa ou qualquer outro idioma. Diagramado no Brasil 2013.

ChancelerAna Maria Costa de Sousa

ReitoraLeocádia Aglaé Petry Leme

Pró-Reitor AdministrativoAntonio Fonseca de Carvalho

Pró-Reitor de GraduaçãoEduardo de Oliveira Elias

Pró-Reitor de ExtensãoIvo Arcangêlo Vedrúsculo Busato

Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-GraduaçãoLuciana Paes de Andrade

Realização:

Diretoria de Planejamento de EAD José Manuel Moran Barbara Campos

Diretoria de Desenvolvimento de EAD Thais Costa de Sousa

Gerência de Design EducacionalRodolfo PinelliJuliana Cristina e SilvaFlavia Passarelli Lopes

Como citar esse documento:

SOUZA, Ana Paula, Desenvolvimento Econômico, Valinhos, p. 1-46, 2013.

Disponível em: www.anhanguera.com

Acesso em: 2 fev. 2013.

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Leitura Obrigatória

Agora é a sua vez

Vídeos

Links Importantes

Ver Resposta

Finalizando

Referências

Início

Legenda de Ícones

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Desde sua fundação, em 1994, os fundamentos da “Anhanguera Educacional” têm sido o principal motivo do seu crescimento.

Buscando permanentemente a inovação e o aprimoramento acadêmico em todas as ações e programas, ela é uma Instituição de Educação Superior comprometida com a qualidade do ensino, pesquisa de iniciação científica e extensão.

Ela procura adequar suas iniciativas às necessidades do mercado de trabalho e às exigências do mundo em constante transformação.

Esse compromisso com a qualidade é evidenciado pelos intensos e constantes investimentos no corpo docente e de funcionários, na infraestrutura, nas bibliotecas, nos laboratórios, nas metodologias e nos Programas Institucionais, tais como:

· Programa de Iniciação Científica (PIC), que concede bolsas de estudo aos alunos para o desenvolvimento de pesquisa supervisionada pelos nossos professores.

· Programa Institucional de Capacitação Docente (PICD), que concede bolsas de estudos para docentes cursarem especialização, mestrado e doutorado.

· Programa do Livro-Texto (PLT), que propicia aos alunos a aquisição de livros a preços acessíveis, dos melhores autores nacionais e internacionais, indicados pelos professores.

· Serviço de Assistência ao Estudante (SAE), que oferece orientação pessoal, psicopedagógica e financeira aos alunos.

· Programas de Extensão Comunitária, que desenvolve ações de responsabilidade social, permitindo aos alunos o pleno exercício da cidadania, beneficiando a comunidade no acesso aos bens educacionais e culturais.

A fim de manter esse compromisso com a mais perfeita qualidade, a custos acessíveis, a Anhanguera privilegia o preparo dos alunos para que concretizem seus Projetos de Vida e obtenham sucesso no mercado de trabalho. Adotamos inovadores e modernos sistemas de gestão nas suas instituições. As unidades localizadas em diversos Estados do país preservam a missão e difundem os valores da Anhanguera.

Atuando também na Educação a Distância, orgulha-se de oferecer ensino superior de qualidade em todo o território nacional, por meio do trabalho desenvolvido pelo Centro de Educação a Distância da Universidade Anhanguera - Uniderp, nos diversos polos de apoio presencial espalhados por todo o Brasil. Sua metodologia permite a integração dos professores, tutores e coordenadores habilitados na área pedagógica com a mesma finalidade: aliar os melhores recursos tecnológicos e educacionais, devidamente revisados, atualizados e com conteúdo cada vez mais amplo para o desenvolvimento pessoal e profissional de nossos alunos.

A todos bons estudos!

Prof. Antonio Carbonari NettoPresidente do Conselho de Administração — Anhanguera Educacional

Nossa Missão, Nossos Valores

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Caro (a) aluno (a),

O curso de Educação a Distância acaba de ganhar mais uma inovação: o caderno de atividades digitalizado. Isso significa que você passa a ter acesso a um material interativo, com diversos links de sites, vídeos e textos que enriquecerão ainda mais a sua formação. Se preferir, você também poderá imprimi-lo.

Este caderno foi preparado por professores do seu Curso de Graduação, com o objetivo de auxiliá-lo na aprendizagem. Para isto, ele aprofunda os principais tópicos abordados no Livro-texto, orientando seus estudos e propondo atividades que vão ajudá-lo a compreender melhor os conteúdos das aulas. Todos estes recursos contribuem para que você possa planejar com antecedência seu tempo e dedicação, o que inclusive facilitará sua interação com o professor EAD e com o professor-tutor a distância.

Assim, desejamos que este material possa ajudar ainda mais no seu desenvolvimento pessoal e profissional.

Um ótimo semestre letivo para você!

José Manuel Moran

Diretor-Geral de EADUniversidade Anhanguera – Uniderp

Thais Sousa

Diretora de Desenvolvimento de EAD Universidade Anhanguera – Uniderp

Sobre o Caderno de Atividades Caro Aluno,

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Este roteiro tem como objetivo orientar seu percurso por meio dos materiais disponibilizados no Ambiente Virtual de Aprendizagem. Assim, para que você faça um bom estudo, siga atentamente os passos seguintes:

1. Leia o material didático referente a cada aula;

2. Assista às aulas na sua unidade e também no Ambiente Virtual de Aprendizagem.

3. Responda às perguntas referentes ao item “Habilidades” deste roteiro;

4. Participe dos encontros presenciais e tire suas dúvidas com o tutor presencial.

5. Após concluir o conteúdo dessa aula, acesse a sua ATPS e verifique a etapa que deverá ser realizada.

Caro Aluno,Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Desenvolvimento Econômico, dos autores Aderbal O. Damasceno, Ana Paula Avellar, Claudio Cesar de Paiva, Fernando Cardoso Boaventura Oliveira, Flavio Vilela Vieira, Michele Polline Veríssimo, Suzana Fernandes Paiva, editora Átomo e Alínea, 2012. Livro-Texto 682.

Roteiro de Estudo Ana Paula de Souza Desenvolvimento Econômico

Tema 1Desenvolvimento Econômico em Perspectiva: entre Aspirações e Ilusões do Mito

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Conteúdos e HabilidadesConteúdo

Nesta aula, você estudará:

• Os conceitos de subdesenvolvimento e desenvolvimento.

• Os projetos criados para que houvesse crescimento com igualdade entre todos os países.

• As medidas de desenvolvimento econômico.

Habilidades

Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:

• Como compreender as dimensões da expressão desenvolvimento econômico global?

• Quais modelos de conhecimento conciliam o crescimento econômico com uma melhor distribuição de renda no país?

• Como calcular, por meio das informações, as medidas que o país precisa focar para atender à necessidade de sua população?

AULA 1 Assista às aulas na sua unidade e também no Ambiente Virtual de Aprendizagem.

Leitura Obrigatória

De acordo com Rebouças (2010), o desenvolvimento econômico ocorre quando a renda real de um país, proveniente de atividades produtivas, aumenta no decorrer de determinado período de tempo. Quando se fala em renda nacional, faz-se referência ao produto total de um país, relativo a bens e serviços finais. A renda nacional deve ser corrigida pelo índice de preços de bens e consumo e bens de capital. Quando o desenvolvimento atinge um índice superior ao do demográfico, a renda per capita tende a aumentar.

Desenvolvimento econômico não é somente o crescimento da produção, mas também abrange o

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significado de aspectos qualitativos presentes no próprio processo. Um desenvolvimento econômico de qualidade é aquele que visa uma distribuição igualitária e justa de seus frutos, que propicia a redução da pobreza, que eleva o poder de compra do salário do trabalhador, que traz melhores condições de trabalho e moradia, além de ampliar os benefícios sociais (REBOUÇAS, 2010).

Ainda para Rebouças (2010), o desenvolvimento econômico é medido por índices internos, pertencentes às instituições nacionais, e externos, referentes aos parceiros e instituições estrangeiras. O desenvolvimento desta natureza é considerado um processo que requer estudos, planejamento e ações constantes; atua em determinadas potencialidades do país e pode representar modificações e novas direções em virtude de algumas variáveis (políticas, ambientais, mercadológicas).

Celso Furtado (1964) definiu desenvolvimento econômico como um processo de mudança social pelo qual um número crescente de necessidades humanas – preexistentes ou criadas pela própria mudança – é satisfeito por meio de uma diferenciação no sistema produtivo decorrente da introdução de inovações tecnológicas. A ideia de desenvolvimento econômico esteve presente nos primeiros estudos econômicos, desde os mais elementares.

A Fisiocracia, escola de pensamento formada por economistas burgueses no século XVIII, na França, ficou conhecida pelo trabalho pioneiro de François Quesnay (1694-1774) que, por meio de seu Tableau Économique de 1758, definiu o sistema econômico à semelhança do funcionamento do organismo humano. A agricultura era considerada pelos fisiocratas a única atividade produtiva, e, portanto, o desenvolvimento dependia do aumento da produtividade agrícola. Para tanto, defenderam a redução de impostos e condenaram gastos supérfluos e tudo o que prejudicasse a venda da produção agrícola, necessária à capitalização da agricultura e à geração de excedente para estender o desenvolvimento às demais atividades econômicas.

O desenvolvimento econômico, para Schumpeter (1982), é um fenômeno originário da própria esfera econômica, com características qualitativas novas, e não imposto de fora, ou seja, trata-se de uma adaptação da economia à nova realidade externa. Ao contrário, o processo desenvolvimentista cria seu próprio móbil, criando situação diferente da verificada em situação de equilíbrio. A erupção do processo ocorre, portanto, por iniciativa do produtor, sendo posteriormente acompanhado pelos consumidores. Por esta razão, Schumpeter (1982) apontou a importância do crédito ao empreendedor para permitir inovações e o consequente desenvolvimento econômico.

Na América Latina e no Brasil, particularmente, os ideais de desenvolvimento ganharam importância com os estudos da Comissão Econômica para a América Latina (Cepal), fundada na década de 1950 por economistas da região preocupados com o atraso de suas respectivas nações. Sua principal contribuição consistiu na crítica ao pensamento convencional acerca da divisão internacional do trabalho, que separava as nações em função da disponibilidade dos fatores de produção, condenando os países ricos em recursos naturais à eterna dependência dos países industrializados, ricos em tecnologia e

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capital. Resultou da visão desses economistas o processo substituição da importação adotada nas economias latinas para criar suas indústrias nacionais.

Para Maia (2006), a substituição de importações no Brasil ocorreu dos anos 1930 aos anos 1980 e permitiu a criação de um parque industrial diversificado e atuante, absorvedor de mão de obra e gerador de produção para atendimento dos mercados interno e externo. Este processo de crescimento foi interrompido nas economias latinas com a crise financeira internacional dos anos 1980, prejudicando sobremaneira os países pobres por sua forte dependência de capitais externos.

Apesar do forte crescimento econômico experimentado na região, acompanhado pela maior liberdade política, as populações pobres no Brasil pouco se beneficiaram com o crescimento, pois a distribuição do excedente durante todo o processo foi bastante concentrada nas faixas de renda superiores. Esgotado este modelo, as iniciativas para romper com o subdesenvolvimento na região a partir dos anos 1990 têm priorizado a maior integração de suas economias com os países ricos por meio da maior liberdade comercial e financeira (MAIA, 2006).

LINKS IMPORTANTESQuer saber mais sobre o assunto? Então leia o material disponível:

• No site da InfoEscola, há uma matéria clara e sucinta da importância do conceito de desenvolvimento econômico. Para aprofundar seu conhecimento, leia: Desenvolvimento econômico. Disponível em: <http://www.infoescola.com/geografia/desenvolvimento-economico/>. Acesso em: 10 out. 2012.

• Leia o artigo: BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. O conceito histórico de Desenvolvimento Econômico. Disponível em: <http://www.bresserpereira.org.br/papers/2006/06.7-ConceitoHistoricoDesenvolvimento.pdf> Acesso em: 19 jul. 2012.

• Leia: ESCÓSSIA, Carlos. O que é: Crescimento e Desenvolvimento Econômico? Disponível em: <http://www.carlosescossia.com/2009/09/o-que-e-crescimento-e-desenvolvimento.html>. Acesso em: 10 out. 2012.

O autor faz uma abordagem sobre a diferença entre crescimento e desenvolvimento econômico.

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VÍDEOS IMPORTANTES• Para a compreensão das cidades mais desenvolvidas do Brasil, acesse o vídeo: Cidades mais

desenvolvidas do Brasil. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=U_mnewiBy7M>. Acesso em: 10 out. 2012.

• Assista ao vídeo: Eventos esportivos são ótimas oportunidades para o desenvolvimento do Brasil. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=qxwMI6JKpao>. Acesso em: 10 out. 2012.

O vídeo disponível faz uma excelente abordagem sobre a atual oportunidade brasileira de alavancar o desenvolvimento econômico com os eventos esportivos, como Copa em 2014 e Olimpíada em 2016.

• Assista ao vídeo: Desempenho econômico do Brasil supera o dos demais Brics, diz OCDE. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=tpOsCmte4zI>. Acesso em: 10 out. 2012.

A empresa de consultoria Postigo faz um breve comentário da participação do Brasil no BRICs.

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Agora é a sua vezInstruções

As questões, a seguir, permitem que você re-flita sobre alguns conceitos e conteúdos tra-balhados nesta temática. Lembre-se de que é fundamental que você consulte o material de apoio e realize pesquisas de forma autônoma, de modo a ampliar e aprofundar seus conheci-mentos. Bons estudos!

e) De acordo com Celso Furtado, o desenvolvimento consiste em países com atraso tecnológico de forças produtivas e desarticulação da população.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 02Os estudos realizados a partir da década de 1950, que discutem os problemas dos países atrasados, apontaram para uma miríade de causas que explicariam o subdesenvolvimento de alguns países. Faça um breve comentário sobre essas causas.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 03Para Schumpeter, o desenvolvimento econômico é um processo endógeno e descontínuo na produção de bens e serviços, isto é, ao processo de inovação. Assinale a alternativa que classifica o desenvolvimento na ótica de Schumpeter:

a) O espírito crítico e a criatividade teórica dos baluartes do desenvolvimento latino-americano.

b) Com base no enfoque das liberdades

Questão 01De acordo com o Livro-Texto, o subdesenvolvimento, na visão Cepalina, refere-se a países periféricos, ou seja, pobres. Assinale a alternativa que complementa esta informação:

a) O subdesenvolvimento é um desequilíbrio dos avanços tecnológicos produzidos pelo capitalismo industrial a favor das inovações que incidem diretamente sobre o estilo de vida.

b) O subdesenvolvimento não está associado ao desequilíbrio econômico, e sim social.

c) O subdesenvolvimento ocorre nos países que investem em tecnologia, também chamados de países centrais.

d) A simetria existente entre economias centrais e economias periféricas se refere à capacidade de elevar a produtividade.

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Questão 05A Cepal, no início da década de 1990, apresentou o projeto de crescimento e desenvolvimento dos meios de produção, o qual foi amplamente divulgado entre os países latino-americanos, na tentativa de estimular os planejamentos de transformação das estruturas produtivas. Assinale a alternativa incorreta:

a) O plano surge com o grande mérito de promover a retomada da discussão sobre o processo de crescimento a longo prazo.

b) Abriu as portas para os programas de ajustes gerados no final dos anos 1980.

c) As ideias e propostas da CEPAL passaram a representar uma nova alternativa a longo prazo para o desenvolvimento econômico e social da America Latina, em consonância com a nova realidade econômica.

d) No início da década de 1990, a América Latina superou a crise com a implantação de elevadas tecnologias, investimentos em educação e distribuição dos excedentes econômicos, diminuindo a distância em relação aos países desenvolvidos.

e) O projeto incluía políticas ativas e fortalecimento da estrutura produtiva e da competitividade internacional.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

humanas contrastadas com as definições de desenvolvimento que estão fundamentadas no PIB.

c) Destruição criativa, ou seja, fazendo novas combinações com o objetivo de introduzir novos produtos, novo método, abertura de mercado, conquistas de novas matérias-primas ou estabelecimento de uma nova organização produtiva.

d) O método histórico-estruturalista possibilitava aos teóricos descrever e consolidar a formação dos países desenvolvidos.

e) Desenvolvimento sob o parâmetro da ampliação das liberdades requer que se removam as principais fontes de privação da liberdade: pobreza e tirania, carência de oportunidade econômica e destituição social sistemática, negligência dos serviços públicos e intolerância do Estado.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 04 Qual seria o problema dos países pobres? Falta de crescimento econômico ou de desenvolvimento econômico?

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

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Questão 06A década de 1980 foi determinante para a mudança do processo industrial existente na América Latina, período marcado por competitividade e avanço tecnológico. Quais eram os problemas enfrentados pelos países que constituíam a CEPAL que os impediam de ingressar no novo mundo? Comente.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 07

O índice de Gini é uma medida de concentração ou desigualdade desenvolvida pelo estatístico Italiano Gini, 1912, para suprir:

a) A necessidade de mensurar toda a concentração de renda das empresas nos países desenvolvidos.

b) Quanto à avaliação dos índices de emprego e desemprego local no país.

c) A demanda por produtos com preços elevados, aos quais apenas uma minoria no país tinha acesso.

d) A necessidade de uma medida que tomasse como pressuposto a desigualdade distributiva da renda, criando escalas comparáveis desse grau de desigualdade.

e) O nível de distribuição de renda dos países desenvolvidos, os quais apresentam alta concentração e pouca distribuição, obrigando grande parte da população em miséria extrema.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 08De acordo com a curva de Lorentz, é possível classificá-la como:

a) Representação gráfica sobre a ordenação da população pela renda.

b) Demonstração matemática sobre o índice de natalidade e mortalidade da população.

c) Representação gráfica da concentração de riqueza e faixa etária.

d) Expectativa de vida e os custos de previdência social do país.

e) Representação gráfica sobre a ordenação da renda pela população.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

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Questão 09O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) foi desenvolvido em 1990 por um economista para ser uma ferramenta de aferição do avanço do bem-estar de uma população. Comente a importância dessa análise para o desenvolvimento econômico e social do país.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 10

De acordo com o Livro-Texto, qual região brasileira apresenta o maior IDH? Justifique este avanço.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

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FINALIZANDO

Este tema procurou demonstrar a complexidade do debate que envolve a questão do desenvolvimento econômico, no que se refere tanto à identificação dos obstáculos que impediriam os países de alcançar o desenvolvimento quanto à própria definição do que seja desenvolvimento econômico.

Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!

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Conteúdos e Habilidades

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Tema 2China e Índia: Evolução e Mudanças na Economia dos Gigantes Asiáticos Emergentes

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AULA 2 Assista às aulas na sua unidade e também no Ambiente Virtual de Aprendizagem.

Conteúdos e HabilidadesConteúdo

Nesta aula, você estudará:

• Um resgate histórico-descritivo das economias e sociedades indianas e chinesas.

• Dados comparativos entre os países.

• O desenvolvimento nas duas últimas décadas.

Habilidades

Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:

• Como diagnosticar a situação econômica e social da China e Índia nas duas últimas décadas?

• Como compreender a sistematização de dados comparativos entre esses dois grandes países?

• Quais são os aspectos detalhados dos Países do BRICs?

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Leitura Obrigatória

Para Vizia (2010), há trinta anos não se imaginava a mudança geopolítica e econômica que a ascendência dos países que compõem o grupo denominado BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) provocaria no cenário internacional. O Brasil vivenciava fortemente a estagnação econômica que levou os anos 1980 a serem conhecidos como “a década perdida”; a Rússia ainda vivia sob um regime comunista; a Índia engatinhava em sua busca pelo comércio externo; e a China iniciava reformas para abrir seu imenso mercado consumidor às empresas capitalistas. Três décadas depois, estes países lideram a retomada do crescimento econômico global, após uma severa crise, entre 2008 e 2009, ter abalado as estruturas financeiras dos países mais desenvolvidos.

Para consolidar este novo posicionamento e sua importância no cenário mundial, os países do BRIC (acrônimo criado pelo economista chefe do banco Goldman Sachs, Jim O’Neill, em 2001) articularam-se buscando formas de aumentar sua participação nos rumos econômicos do planeta, bem como uma maior inserção na política internacional, seja por meio de uma participação mais relevante em organismos multilaterais, seja reforçando entre si posicionamentos e parcerias comerciais e tecnológicas (VIZIA, 2010).

Para Resende (2011), devido à dinâmica da política internacional, China e Índia estão destinadas a ser objetos de comparações. Desde 1991, quando as reformas econômicas indianas iniciaram um expressivo processo de crescimento econômico, analistas ponderam a possibilidade de a Índia reproduzir o milagre econômico chinês. Em um primeiro momento, o crescimento da economia indiana, embora expressivo, foi apenas uma fração da expansão lograda pela economia chinesa. Atualmente, no entanto, o desempenho econômico indiano tem se aproximado dos altos índices chineses de expansão e parece confirmar as previsões que apontam a Índia como uma potência econômica do futuro.

Ainda segundo Resende (2011), na competição com a economia chinesa, as vantagens indianas podem ser agrupadas em três grandes categorias: democracia, demografia e diplomacia. No campo demográfico, o crescimento da população indiana é dinâmico, enquanto a População Economicamente Ativa (PEA) da China envelhece rapidamente. Estimativas apontam para um rápido declínio da PEA chinesa a partir de meados da década corrente, enquanto a PEA indiana crescerá rapidamente até a década de 2030, quando atingirá seu ápice (BARDHAN, 2010, p. 128). Em termos absolutos, calcula-se que, nos próximos 20 anos, a PEA chinesa decrescerá 30% – aproximadamente cem milhões de trabalhadores –, enquanto a PEA indiana crescerá a uma média anual de aproximadamente 0,8% (EBERSTADT, 2010, p. 57). Por fim, projeções das Nações Unidas estimam que a Índia supere a China como nação mais populosa do mundo em meados da década de 2020 (LUCE, 2007, p. 335). Obviamente, a China ainda possui formas alternativas para evitar a escassez de mão de obra, como a migração rural, mas parece

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claro que o gigante asiático lidará com sérios desafios populacionais, enquanto a Índia desfrutará de um dividendo demográfico.

A China no Comércio Internacional

Conforme o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), em 2003, a China consumiu 50% do cimento, 70% das máquinas têxteis, 31% do carvão e 21% do aço produzidos no mundo. Os chineses fabricaram 19% dos aparelhos celulares, 30% dos equipamentos de ar-condicionado e 35% dos brinquedos vendidos no mundo. Em 2012, a China importou US$ 413 bilhões em produtos de todo o mundo. A população da China é de aproximadamente 1,3 bilhão, o que representa significativo mercado consumidor. A China atraiu uma média de US$ 40 bilhões em investimentos estrangeiros diretos por ano na última década (VIZIA; COSTA, 2010).

As Diferenças entre China e Índia

Na estrutura de comércio exterior, a China tem grande interação com seus parceiros regionais. Entre os quatro maiores compradores de produtos, depois dos EUA (21%), os demais são Hong Kong (17%), Japão (12,4%) e Coreia do Sul (4,7%). Já a Índia tem entre seus maiores compradores os EUA (19,8%), China (8,3%), Emirados Árabes Unidos (8%) e Reino Unido (5,1%). Os maiores vendedores para a China são Japão, Taiwan e Coreia do Sul (VIZIA; COSTA, 2010).

Excesso de poupança é um problema para a China, responsável pelo superaquecimento de alguns setores da economia. Em 2005, a China recebeu US$ 72,4 bi em investimento estrangeiro, quase onze vezes mais do que a Índia. Na Índia, o déficit público tem consumido grande parte do capital acumulado. A Agência de Inteligência Central dos EUA estima a dívida pública indiana em 52,8% do PIB; na China, ela é de 22,1%.

Os sistemas educacionais, apesar dos investimentos, são precários em ambos os países, embora na Índia seja de 24% a taxa de analfabetismo de jovens entre 15 e 24 anos contra apenas 1% na China. As universidades são acessíveis apenas às classes mais privilegiadas, mas os dois países conseguem reter cérebros nas indústrias intensivas em tecnologia e no intercâmbio empresarial, assim como investimento em institutos de pesquisa (NOGUEIRA, 2009).

Disparidades sociais demonstram a pouca preocupação dos dois países com a distribuição de renda. E em ambos os países há uma crescente reação da população contra a ineficiência do serviço público e contra atos de corrupção dos governantes. Na Índia, isso é menos claro devido ao sistema de castas. Na China é mais presente devido à rápida urbanização. Na China não há tradição democrática. Na Índia há, apesar do sistema de castas (NOGUEIRA, 2009).

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LINKS IMPORTANTESQuer saber mais sobre o assunto? Então:

• Acesse o site Outras Mídias e leia: SANTORO, Maurício. China e Índia, dois modelos. Disponível em: <http://ponto.outraspalavras.net/2011/05/10/modelos-de-desenvolvimento-china-india/>. Acesso em: dez. 2012.

Este texto faz uma abordagem muito importante sobre o conceito de desenvolvimento econômico da China e Índia.

• Leia: SANTOS, Welinton. Domínio econômico dos BRICS China - Brasil - Rússia - Índia. Disponível em: <http://port.pravda.ru/busines/30-03-2012/33208-dominio_brics-0/>. Acesso em: dez. 2012.

• Acesse o site Ásia Comentada por Paulo Yokota: Tentando aproximar a Ásia da America Latina e vice-versa e leia o texto: O Papel da Educação no Desenvolvimento Econômico. Disponível em: <http://www.asiacomentada.com.br/2011/12/o-papel-da-educacao-no-desenvolvimento-economico/>. Acesso em: dez. 2012.

Este artigo oferece informações complementares sobre as comparações do desenvolvimento econômico.

VÍDEOS IMPORTANTESAssista ao vídeo:

• Acesse o vídeo: China: os passos do gigante. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=-BgjPp7loUs>. Acesso em: dez. 2012.

Este texto explica de forma clara e simples como a China se organizou política e economicamente.

• Assista ao vídeo extraído do site da BBC: Desigualdade ameaça crescimento da Índia a longo prazo. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=wkTZ5aaWffA>. Acesso em: dez. 2012.

Mostra a desigualdade social na Índia, país parte do BRIC (Brasil, Rússia, China e Índia), bloco econômico que pode suplantar o G8 em 10 anos.

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Agora é a sua vezInstruções

As questões, a seguir, permitem que você reflita sobre alguns conceitos e conteúdos trabalhados nesta temática. Lembre-se de que é fundamental que você consulte o material de apoio e realize pesquisas de forma autônoma, de modo a ampliar e aprofundar seus conhecimentos. Bons estudos!

resultando em:

a) Crescimento no setor exportador, determinando a dinâmica do comércio mundial de bens e serviços.

b) Aumento significativo na importação de manufatura e bens duráveis.

c) Crescimento de importação de bens e serviços, alavancando a economia local.

d) Aumento na Balança Comercial gerado pelo aumento significativo da importação.

e) Déficit da Balança Comercial, uma vez que aumentou a exportação da agricultura – commodities.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 04 O excesso de poupança pode ser um problema para um país. Este é o caso da China, que poupa 50% do Produto Interno Bruto (PIB). Assinale a alternativa que justifica os impactos da alta poupança chinesa.

a) A formação de poupança de uma sociedade depende fortemente da estrutura de incentivos subjacente. Sociedades que provêm estado de bem-estar social generoso com diversos mecanismos públicos de mitigação de riscos apresentarão menores valores para a poupança.

b) A alta concentração de renda depende da formação estrutural de cada país, e a China não apresenta um estado de bem-

Questão 01Como foi o processo de formação das dinastias na China? Faça um comentário histórico.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 02Faça uma breve análise sobre o nível de renda e o

PIB per capita das economias chinesas e indianas.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 03A economia da China, durante os últimos 30 anos, mudou de um sistema de planejamento central para uma economia voltada para o comércio externo,

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de trabalho e de medidas, além do comércio com as cidades em sua fronteira, o qual ainda é responsável por todo o desenvolvimento econômico do país.

d) A Política Econômica da Índia tem como principal meta o desenvolvimento pessoal da população, forte estímulo ao investimento em educação, consequentemente, aumentando a dívida pública do país.

e) O desenvolvimento econômico indiano está entre um dos maiores do mundo atualmente (com crescimento do PIB em 10% anuais), porém, por uma infraestrutura insuficiente, uma burocracia pesada, altas taxas de juros e uma dívida social elevada (pobreza rural, significativo analfabetismo residual, sistema de castas, corrupção, clientelismo). A economia do país é constantemente “sufocada”, o que impede a exploração de sua plena potencialidade econômica.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 06A economia indiana é a décima maior do mundo em produto interno bruto nominal e a terceira em paridade de poder de compra, bem como a terceira mais desenvolvida da Ásia em termos de PIB nominal, atrás apenas das economias do Japão e da República Popular da China. De acordo com essa informação, assinale a alternativa correta:

estar social generoso.

c) Excesso de poupança é sinônimo de que a população chinesa deixou de ser consumista, optando por aumentar suas reservas.

d) A poupança chinesa é resultado da política consumista dos Estados Unidos e Europa, que têm consumido em excesso os produtos chineses.

e) Todas as alternativas estão corretas.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 05 Em um país com economia fechada, ou seja, sem nenhuma comercialização com outros países, o equilíbrio ao desenvolvimento econômico ocorre por meio do aumento dos investimentos. De acordo com esta afirmativa, qual alternativa sobre o desenvolvimento indiano está correta?

a) O desenvolvimento indiano ocorre devido ao alto investimento em infraestruturas, baixas taxas de juros e baixa dívida social.

b) A Índia ocupa a décima posição no ranking de desenvolvimento econômico, pois conseguiu liquidar a pobreza e o analfabetismo residual.

c) Os habitantes do civilização do Vale do Indo surgiram por volta de 2800 a.C., praticando atividades como a agricultura, a domesticação de animais, a produção de lã e roupas, a produção de ferramentas

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Questão 08 Em relação à economia da Índia, quais são as principais características de sustentação econômica? Comente.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 09 Uma vez comparados os indicadores da China e da Índia, faz-se necessário sistematizar o comportamento nas últimas décadas. Quais índices podem confirmar o desenvolvimento de ambos? Comente.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 10

A análise dos dados referentes à decomposição do crescimento do produto da China e Índia explicita as taxas de crescimento de insumos (capital e trabalho). Com base nesta afirmativa, comente a produtividade desses respectivos países.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

a) Existem grandes áreas com monoculturas voltadas para a exportação. São as plantações cultivadas desde a época em que os ingleses colonizaram a região.

b) A Índia se destaca na produção de bens duráveis, tais como: eletroeletrônicos, veículos, máquinas agrícolas, entre outros.

c) As petroleiras multinacionais têm aumentado significativamente o investimento no país, gerando emprego e contribuindo para o aumento do PIB.

d) Destaca-se o investimento em armamento bélico financiado pela Rússia e Estados Unidos.

e) Tem o maior rebanho bovino do mundo, ultrapassando até mesmo o Brasil.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 07A sustentabilidade do crescimento econômico em economias como China e Índia independe, em parte, da capacidade de flexibilidade dos recursos e do eixo norteador do crescimento. Comente qual eixo alavanca o desenvolvimento econômico da China.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

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FINALIZANDO

Pode-se dizer que, neste tema, você aprendeu a fazer uma análise comparativa dos dois grandes emergentes asiáticos sob o ponto de vista social e econômico, com políticas domésticas e incentivos industriais e ao setor de serviços, de um lado, e a necessidade de aprofundamento do grau de integração com um mundo marcado pela globalização econômica. De certa forma, tal estratégia mostra-se inevitável para atingir o objetivo de ambos os países.

Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!

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Conteúdo

Nesta aula, você estudará:

• Uma análise do crescimento econômico dos países emergentes conhecidos como BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China).

• Uma possível associação da importância dessas economias com o comércio mundial.

• Os pontos econômicos semelhantes e divergentes deste bloco econômico.

Habilidades

Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:

• Como diagnosticar a situação econômica e social da China e Índia nas duas últimas décadas?

• Como compreender a sistematização de dados comparativos entre os países emergentes e países desenvolvidos?

• Quais são os aspectos detalhados dos países do BRIC?

Tema 3Uma Análise Comparativa do Crescimento Econômico de Brasil, Rússia, Índia e China

ícones:

AULA 3 Assista às aulas na sua unidade e também no Ambiente Virtual de Aprendizagem.

Conteúdos e Habilidades

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BRIC é um acrônimo criado em novembro de 2001 pelo economista Jim O’Neill para designar os quatro principais países emergentes do mundo, a saber: Brasil, Rússia, Índia e China. Em menos de 40 anos os países componentes do BRIC, juntos, poderão ser maiores economicamente que o G6 (Estados Unidos da América, Japão, Alemanha, Reino Unido, França e Itália). O grupo possuirá mais de 40% da população mundial e juntos terão um PIB de mais de 85 trilhões de dólares (US$). Esses quatro países não formam um bloco político (como a União Europeia), nem uma aliança de comércio formal (como o Mercosul e a ALCA), muito menos uma aliança militar (como a OTAN), mas formam uma aliança por meio de vários tratados de comércio e cooperação assinados em 2002 para alavancar seu crescimento. Dentro dos BRICs haveria uma clara divisão de funções. Ao Brasil e à Rússia ficaria o papel de produtor de alimentos e produtor de petróleo respectivamente. Ambos também seriam fornecedores de matéria-prima (KOBAYASHI, 2009).

O BRIC não é um bloco econômico, e sim uma associação comercial, em que os países integrantes apresentam situações econômicas e índices de desenvolvimento parecidos, cuja união visa à cooperação para alavancar suas economias em escala global. Brasil, Rússia, Índia e China apresentam vários fatores em comum, entre eles podem ser citados: grande extensão territorial; estabilidade econômica recente; Produto Interno Bruto (PIB) em ascensão; disponibilidade de mão de obra; mercado consumidor em alta; grande disponibilidade de recursos naturais; aumento nas taxas de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH); valorização nos mercados de capitais; investimentos de empresas nos diversos setores da economia (CERQUEIRA, 2012).

Os negócios de serviços e manufatura estariam principalmente localizados na Índia (devido à concentração de mão de obra) e na China (em razão da tecnologia). Os BRICs, apesar de ainda não serem as maiores economias mundiais, já exercem grande influência, o que pôde ser presenciado claramente na reunião da OMC em 2005, em que os países em desenvolvimento liderados por Brasil e Índia juntaram-se a países subdesenvolvidos para impor a retirada dos subsídios governamentais na União Europeia e nos Estados Unidos e a redução nas tarifas de importação e comércio nos mesmos, alavancando, assim, o crescimento dos BRICs e de outros países afetados pela pobreza.

Rússia, Índia e China já são superpotências militares, ao contrário do Brasil, que é um país pacífico e despreparado para defender seu território, onde impera a corrupção e a violência. Todos eles estão em processo de desenvolvimento político e econômico para se adequarem aos demais países desenvolvidos. Conforme afirma a economista e consultora Martha E. Ferreira,

Leitura Obrigatória

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Dos quatro Brics, o Brasil é seguramente o que tem maior potencial para se beneficiar nessa corrida conjunta para o Primeiro Mundo. O país tem enormes recursos naturais e a grande possibilidade de desenvolvimento agrícola, em razão de clima favorável e solo fértil. Não enfrenta problemas religiosos, o regime democrático está consolidado e estável, o sistema financeiro é sólido e as instituições são respeitadas. O grande gargalo ainda é a sua taxa de crescimento, resultado de contínuas políticas públicas míopes. Nos últimos seis anos, a economia brasileira acumulou crescimento pouco maior que 15%, muito aquém do crescimento obtido pelos outros três países. A China cresceu 63%, a Índia, 43%, e a Rússia, 41%.

Em 2030, provavelmente os BRICs serão as maiores potências econômicas do mundo, ultrapassando, assim, a União Europeia e os Estados Unidos da América. O Brasil desempenharia o papel de país exportador agropecuário, tendo como principais produtos a soja e o boi. Tudo isso seria necessário para alimentar mais de 40% da população mundial. A cana-de-açúcar também desempenharia papel fundamental na produção de combustíveis renováveis e ecologicamente corretos, como o álcool e a recente atração: o biodiesel e o pré-sal. Além de fornecer matérias-primas essenciais a países em desenvolvimento, como o petróleo, o aço e o alumínio, que também são encontrados nos parceiros latinos, fortemente influenciados pelo Brasil, como Argentina, Venezuela e Bolívia, talvez o mais importante papel do Brasil estará relacionado a suas reservas naturais de água, à fauna e à flora, ímpares em todo o mundo, que em breve ocuparão o lugar do petróleo na lista de desejos dos líderes políticos de todos os países. O Brasil ficaria em 5o lugar no ranking das maiores economias do mundo em 2030 ou 2040 (KOBAYASHI, 2009).

Para Inácio (2010), se considerado como um bloco econômico, em 2050, o grupo dos BRICs já poderá ter ultrapassado a União Europeia e os Estados Unidos da América. Entre os países do grupo haveria uma clara divisão de funções. O Brasil e a Rússia seriam os maiores fornecedores de matérias-primas – o Brasil como o grande produtor de alimentos e a Rússia, de petróleo –, enquanto os serviços e produtos manufaturados seriam principalmente providos pela Índia e China, onde há grande concentração de mão de obra e tecnologia.

Cogitam-se, ainda, outras siglas, como BRIMC (Brasil, Rússia, Índia, México e China) e BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), incluindo o México e a África do Sul como nações com igual potencial (INÁCIO, 2010).

A história do crescimento dos BRICs já está circulando por todo o mundo. Em 2012, o Fundo Monetário Internacional (FMI) calculou que os BRICs e os mercados emergentes que eles estão ajudando a alimentar respondiam por 30% da economia global e por 47% de todo o crescimento mundial, sendo a China o maior contribuinte, com o Brasil, a Rússia e a Índia não muito atrás. Tudo isso vai depender muito do comportamento de cada país membro do BRIC, principalmente do Brasil, que é ainda um adolescente entre eles, se não mudar nestes próximos 20 anos sua política, com pessoas sérias e redução de

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partidos e candidatos que só prejudicam o país. Se não houver mudança na economia interna, criando empregos e frentes de trabalho para os de pouca escolaridade, incentivo à educação, preparando os jovens para o mercado futuro, incentivo e treinamento de professores do ensino fundamental e médio, redução dos gastos públicos, melhoria da saúde e habitação, não se chegará jamais ao posto desejado (KOBAYASHI, 2009).

LINKS IMPORTANTES

Quer saber mais sobre o assunto? Então:

• Acesse: Brasil Escola. BRIC. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/geografia/bric.htm>. Acesso em: dez. 2012.

O texto faz uma abordagem muito importante sobre o conceito de desenvolvimento econômico dos países emergentes.

• Acesse o Blog GeoMundo e leia o artigo: “BRIC” - O Potencial Econômico do Futuro. Disponível em: <http://www.geomundo.com.br/geografia-30151.htm>. Acesso em: dez. 2012.

• Acesse o site de Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e leia o artigo: Brasil e a Russia destacam a importância do BRIC. Disponível em: <http://www.cdes.gov.br/noticia/14369/brasil-e-a-russia-destacam-a-importancia-do-bric.html>. Acesso em: dez. 2012.

VÍDEOS IMPORTANTES

Assista ao vídeo:

• Acesse o vídeo: BRICs ajuda a Europa. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=r9K-PTPoyug>. Acesso em: dez. 2012.

Os BRICs, países emergentes em desenvolvimento, insistiram que os europeus precisam investir na criação de empregos e no crescimento econômico. Juntos, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul decidiram contribuir com o fundo de emergência do FMI para ajudar os países em crise e decidiram usar parte dos US$ 4,5 trilhões em reservas. BRICs contribuem com 60 a 70 bilhões de dólares.

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Agora é a sua vezInstruções

As questões, a seguir, permitem que você reflita sobre alguns conceitos e conteúdos trabalhados nesta temática. Lembre-se de que é fundamental que você consulte o material de apoio e realize pesquisas de forma autônoma, de modo a ampliar e aprofundar seus conhecimentos. Bons estudos!

e) A formação de uma frente diplomática com o objetivo de defender os interesses dos países menos desenvolvidos.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 02Há cerca de dois anos estuda-se a entrada de mais um país emergente ao BRIC. Assinale a opção que identifica o país a ingressar.

a) México.

b) Canadá.

c) Argentina.

d) África do Sul.

e) Chile.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 03O bloco econômico europeu autoriza a circulação de uma única moeda corrente para transação comercial em vários países da Europa. Já fora discutida em alguns encontros realizados por países que compõem o BRIC a possibilidade de implantação de uma moeda local. Assinale a alternativa que complementa essa discussão.

Questão 01Sobre o comércio internacional classificado mundialmente como BRIC, que é composto pelos países emergentes Brasil, Rússia, Índia e China, assinale a alternativa correta sobre a formação econômica.

a) Trata-se de um novo sistema socioeconômico fundamentado na superação das desigualdades que conferiam sentido à ideia de Terceiro Mundo.

b) A importância está na razoabilidade do pleito de participarem do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

c) A melhoria natural das condições sociais em decorrência da aceleração econômica e da redução dos níveis de desemprego.

d) A perspectiva de que se tornem, a médio prazo, economias desenvolvidas com uma série de desafios comuns.

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d) Índia.

e) África do Sul.

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Questão 05O BRIC é composto por países que apresentam muitas semelhanças no desenvolvimento econômico e social. Assinale a alternativa que corresponde à formação do BRIC:

a) Bloco Econômico.

b) Zona de Livre Comércio.

c) Mercado Comum.

d) Associação Comercial.

e) União Econômica.

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Questão 06

Indique os principais fatores que fazem que os países do BRIC venham a ser os detentores das economias mais sólidas do mundo até 2050.

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a) Os países membros pretendem criar uma moeda própria única para realizar suas transações comerciais.

b) Assim como foi criado o euro na Europa, os países integrantes do Bric pretendem criar uma moeda própria para todos os emergentes.

c) Brasil, Rússia, Índia e China querem efetuar suas transações comerciais sem a intermediação do dólar ou do euro.

d) Um novo mercado comum se inicia com a criação de uma organização formada pelas maiores economias do mundo.

e) Os integrantes do grupo – Brasil, Rússia, Índia e China – vão negociar internacionalmente, tomando como base apenas suas próprias moedas.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 04 Os países do BRIC apresentam aspectos em comum, no entanto, essas nações desenvolvem algumas atividades econômicas distintas. Assinale a alternativa que indica o maior produtor de carne bovina e grãos, conhecido popularmente como “Celeiro do Mundo”.

a) Rússia.

b) Brasil.

c) China.

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Questão 10 Com a acessão da Rússia à OMC, aumentaram as negociações entre Brasil e Rússia. Quais seriam os principais itens? Comente.

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Questão 07Faça um breve comentário sobre as semelhanças que os países do BRIC apresentam entre si.

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Questão 08 Uma das razões do baixo desempenho da economia brasileira encontra-se na falta de investimentos. De 1995 a 2004, o volume de investimentos no Brasil representou, na média, 19,3% do PIB, taxa inferior aos 32,6% registrados nas economias emergentes da Ásia. Comente.

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Questão 09 Após o colapso da URSS, a Rússia promoveu o estabelecimento de uma economia de mercado para conseguir um forte crescimento econômico. Comente esta afirmação sobre o crescimento econômico russo.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

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FINALIZANDO

Pode-se dizer que, neste tema, você aprendeu a fazer uma análise comparativa dos dois grandes emergentes asiáticos, sob o ponto de vista social e econômico, políticas domésticas e incentivos industriais e setor de serviços, de um lado, e a necessidade de aprofundarem o grau de integração com um mundo marcado pela globalização econômica. De certa forma, tal estratégia mostra-se inevitável para atingir o objetivo de ambos os países.

Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!

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Tema 4Evolução dos Indicadores de Ciências, Tecnologias e Inovação no BRIC

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AULA 4 Assista às aulas na sua unidade e também no Ambiente Virtual de Aprendizagem.

Conteúdos e HabilidadesConteúdo

Nesta aula, você estudará:

• O desenvolvimento tecnológico como fator determinante de competitividade e estratégia para o desenvolvimento dos países que compõem o BRIC.

• O esforço que os países fazem para compreender o processo de produção e difusão de conhecimentos científicos e inovadores gerados com as políticas.

• A abordagem de sistemas nacionais de participação na inovação e tecnologia diante das especificidades de cada país.

Habilidades

Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:

• Quais são os investimentos em tecnologia desenvolvidos pelo BRIC?

• Os países que compõem o BRIC desenvolvem políticas educacionais competitivas?

• Quais são os aspectos detalhados dos países do BRIC?

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Inovação é a implementação que pode ocorrer na criação de produtos, bens ou serviços, ou, ainda, pode ser a adaptação ou o melhoramento de algo já existente. A Gestão de Marketing aposta na organização do local de trabalho para definir o requisito mínimo de inovação para que o produto, o processo, o método de marketing ou organizacional sejam novos (ou significativamente melhorados) para a empresa (AVELLAR, 2008).

Os chefes de Estado dos países que compõem o BRIC (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) discutiram a criação de um banco para financiar projetos de infraestrutura e de desenvolvimento sustentável nas nações emergentes e nos países pobres. Se muitos consideravam até bem pouco tempo atrás a sigla BRIC como figura de retórica, hoje é um contrassenso ignorar que Brasil, Rússia, Índia e China são responsáveis por 40% da população e quase 30% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. Desde que uma grande consultoria americana divulgou em um relatório publicado em 2001 o potencial de crescimento dessas economias emergentes, estatísticas foram revistas e o rearranjo institucional definiu o potencial dos BRICs no cenário em que muitos países foram afetados por crise econômica. Os representantes de Estado dos BRICs manifestaram preocupação com a situação econômica internacional. O grupo dos cinco países assinou acordos que vão permitir o financiamento de comércio e o investimento em moeda local. O objetivo da medida é aumentar a cooperação entre os bancos de desenvolvimento do BRICs e elevar o comércio entre os países do bloco (AVELLAR, 2008).

Os países apresentam expressivas diferenças que os caracterizam –problemas de infraestrutura, distribuição de renda e meio ambiente. As quatro potências emergentes sinalizam um vigor de produção, inovação e mercado surpreendente. Ainda assim, é imperioso assinalar os grandes desafios que esses países têm pela frente em seus projetos de crescimento. A começar pela brutal desigualdade de renda e pelo tratamento dispensado à utilização dos recursos naturais. Enquanto algumas áreas tecnológicas demonstram vitalidade e excelência, há indicadores sociais muito negativos, pois os emergentes podem construir uma alternativa à monopolaridade industrial dos Estados Unidos, afirma o professor Glauco Arbix, coordenador-geral do Observatório da Inovação e Competitividade do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA/USP). Investimento em pesquisa e desenvolvimento, oferta de produtos inovadores e diferenciados e capacidade exportadora são, no seu entendimento, os principais indicadores que fazem toda a diferença neste processo (CEPAL, 2004).

Para Oliveira (2010), a Índia tem procurado garantir a inovação por meio da concentração de investimentos, e assim alcançar liderança global, principalmente nas indústrias automotiva e farmacêutica, e de interesses especiais em pesquisas espaciais e de defesa. Quando comenta os esforços voltados para a inovação, o destaque dos programas de sustentação indianos têm sido em áreas estratégicas de base,

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especialmente na formação de jovens e em pesquisa. O resultado desse esforço aparece no número de pesquisadores, uma população de 110 cientistas para cada milhão de habitantes, e no incentivo sistemático à especialização e estudos continuados nos mais diferentes setores, da engenharia à tecnologia e às ciências sociais.

Outro reflexo é um aumento significativo do número de patentes, vindas predominantemente da indústria, segundo estatísticas da Câmara Brasil Índia. A oferta de novos produtos ao mercado também segue curva ascendente, com destaque para a tecnologia de alimentos, micro-organismos e genética, além dos setores de TI e de comunicação e dispositivos óticos. Observa-se a grande distância entre os planejamentos indianos e brasileiros para alçar os melhores destaques em inovação neste mundo global de tecnologias (OLIVEIRA, 2010).

De acordo com ARBIX (2010), a combinação entre competitividade tecnológica e capacidade produtiva não é o único fator. Vale ressaltar que o perfil dos países investidores está diferenciado pelos esforços dos desiguais que apresentam capacidade similar em surpreender o mercado com a oferta de produtos novos. A dimensão do Programa Bolsa Família, no Brasil, e o banco do microcrédito, na Índia, são iniciativas de grande inclusão social e impacto econômico e social que contribui para o avanço da tecnologia e distribuição renda, melhorando significativamente a posição dos países em rankings globais.

Pesquisadores das universidades brasileiras sustentam que, no “Estudo Comparativo dos Sistemas de Inovação no Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul”, esses países têm, na extensão territorial e no grande contingente populacional, uma fonte de oportunidades e desafios em comum e ressaltam que, antes de usufruírem a condição de importantes mercados consumidores, é necessário que esses países tenham infraestrutura adequada de abastecimento de água, saneamento, energia, além de sistemas de saúde e educação eficientes. A desigualdade de renda também é um problema a ser equacionado, para que os investimentos nas estruturas produtivas tenham melhores resultados.

O projeto contou com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), BNDES e Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).

Os países do BRIC, com todas as divergências e semelhanças ao mesmo tempo, têm buscado sistemas de inovação que consideram os subsistemas industrial, de ciência e tecnologia, educação e treinamento, sem excluírem indicadores legais, reguladores políticos e financeiros. Pode-se apontar que a importância da herança cultural e a diversidade étnica como recurso intangível para esses países ainda são fortes em conteúdo no que concerne à criatividade e inovabilidade buscando a competitividade com os países de origem e formação extremamente amadurecidos quanto a esses quesitos (OLIVEIRA,2010).

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LINKS IMPORTANTESQuer saber mais sobre o assunto? Então:

• Acesse o artigo: CAMPOS, Ivan Moura; VALADARES, Eduardo de Campos. Inovação Tecnológica e Desenvolvimento Econômico. Disponível em: <http://www.schwartzman.org.br/simon/blog/inovacaomg.pdf>. Acesso em: dez. 2012.

Abordagem ampla sobre a importância da tecnologia e inovação para a economia.

• Acesse o site do BNDES e leia o artigo: Inovação. Disponível em: <http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_Atuacao/Inovacao/>. Acesso em: dez. 2012.

Entenda as formas que o governo tem de financiar projetos de tecnologias e inovação no Brasil.

• Leia o texto: OLIVEIRA, Fernando Cardoso Boaventura. Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação: Uma Análise dos Membros do BRIC - Brasil, Rússia, Índia e China. Disponível em: <http://www.apec.unesc.net/V_EEC/sessoes_tematicas/Economia%20industrial,%20ci%C3%AAncia,%20tecnologia%20e%20inova%C3%A7%C3%A3o/INDICADORES%20DE%20CI%C3%8ANCIA,%20TECNOLOGIA%20E%20INOVA%C3%87%C3%83O%20UMA%20AN%C3%81LISE%20DOS.pdf>. Acesso em: dez. 2012.

VÍDEOS IMPORTANTES

• Assista ao vídeo: Seminário BRICS. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=40MUjC5Hk4M>. Acesso em: dez. 2012.

O Segundo Seminário Internacional da Brics Policy Center, realizado no Palácio da Cidade, foi considerado pelos coordenadores um debate preparatório para a Rio+20. Foram discutidos temas como a economia verde, redução da pobreza, desenvolvimento sustentável e agenda social dos BRICS.

• Assista ao vídeo: Os “BRICS”. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=K8n3NHUJqac>. Acesso em: dez. 2012.

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Agora é a sua vezInstruções

As questões, a seguir, permitem que você reflita sobre alguns conceitos e conteúdos trabalhados nesta temática. Lembre-se de que é fundamental que você consulte o material de apoio e realize pesquisas de forma autônoma, de modo a ampliar e aprofundar seus conhecimentos. Bons estudos!

compõem o BRIC é financiada pelos blocos econômicos de países desenvolvidos.

e) Todas estão corretas.

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Questão 02A maior parte das inovações, em especial as mais bem-sucedidas, resulta de uma busca consciente e intencional de oportunidades para inovar dentro do país. Tipicamente, as inovações podem acontecer pela ocorrência, conjunta ou isolada, de situações. Quais seriam?

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Questão 03O processo de inovação tecnológica de um país pode ser caracterizado e compreendido por meio da análise de indicadores. Assinale a alternativa correta:

a) Indicadores de inovação, tecnologia e investimento externo para alavancar os projetos.

Questão 01A inovação pode ser definida como fazer mais com menos recursos, por permitir ganhos de eficiência em processos, quer produtivos quer administrativos ou financeiros, quer na prestação de serviços, potenciar e ser motor de competitividade. De acordo com a afirmativa, assinale a alternativa correta:

a) A inovação cria aumentos de competitividade e pode ser considerada um fator fundamental no crescimento econômico de uma sociedade.

b) A inovação ocorre em países nos quais o governo aumenta os subsídios para as organizações. Os países emergentes apenas importam essas inovações.

c) A competitividade é fator inibidor para o desenvolvimento de novas tecnologias, uma vez que o custo é menor quando adquiridas de outros países.

d) A inovação tecnológica dos países que

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Questão 06Sabe-se que o Brasil saltou da 77a para a 73a colocação no ranking global de bem-estar das populações em 2011. Os dados do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) refletem que o país em 2010 apresentou avanços nos indicadores e poderia estar em melhor posição caso tivesse havido avanços em todos os setores avaliados pela ONU. Neste caso, o setor que pode ter impedido uma melhor colocação para o país foi:

a) Renda per capta.

b) Escolaridade.

c) Esperança de vida.

d) Saneamento básico.

e) Acesso à Internet.

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Questão 07Comparando-se o grupo de países do BRIC ao dos países da OCDE e ao México, qual o nível de investimento em tecnologia?

a) Há um relativo distanciamento entre Brasil, China, Índia e os países da OCDE.

b) Há uma semelhança quanto ao investimento das porcentagens do PIB.

b) Indicadores de capital interno e externo são os principais indicadores.

c) Indicadores de esforço e desempenho, científico, tecnológico e inovativo.

d) Indicadores de capital intelectual e balança comercial para importação.

e) Todas são complementares.

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Questão 04 Ao se considerar a inovação um processo complexo, exige-se, para a constituição de um ambiente propício à inovação, a formação de recursos humanos envolvidos em CT&I. Como um indicador seria capaz de mensurar? Comente.

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Questão 05No Livro-Texto, o autor faz uma análise sobre os países pertencentes ao BRIC, grupo que mais investiu em inovação e tecnologia. Comente as participações no PIB de cada país.

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c) São países que buscam uma semelhança de ideologia, cultura, moeda e comércio internacional.

d) As políticas desenvolvidas pela OCDE e México são menos agressivas quando o assunto é investimento em CT&I.

e) As políticas de desenvolvimento econômico dos países que compõem o BRIC são uniformes no que tange a investimentos tecnológicos.

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Questão 08O Brasil é, atualmente, uma potência econômica re gional que segue o mesmo padrão de desenvol-vimento dos países ricos, fundamentado na produ-ção e no consumo de bens duráveis e não duráveis. O Brasil segue uma política neoliberal. Como essa política se aplica? Comente.

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Questão 09Embora a Índia não seja um dos países que mais investe em tecnologia, sabe-se que seu destaque está na concentração de investimentos em um setor. Qual seria?

a) Enfermagem e Medicina.

b) Engenharia e Cientistas.

c) Professores e Engenheiros.

d) Professores e Pesquisadores.

e) Armamento Nuclear e pesquisadores.

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Questão 10O Brasil apresenta baixos gastos em P&D em torno do PIB, ocupando a 3a posição em relação ao BRIC. Quais as consequências dessa baixa nos gastos de fomento ao desenvolvimento econômico? Comente.

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FINALIZANDO

Pode-se dizer que, neste tema, você aprendeu a fazer uma análise comparativa sob o ponto de vista dos indicadores que mensuram o investimento em P&D dos países que compõem o BRIC. A China se destaca pela participação e incentivo a novas tecnologias, assim como a Rússia. Brasil e Índia, a passos lentos, buscam o desenvolvimento econômico, mas será necessário avançar com os investimentos, tanto do setor público quanto privado para estimular a criação de novas tecnologias e ciências de desenvolvimento.

Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!

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REFERÊNCIAS

ARBIX, G; MENDONÇA, M. Inovação e Competitividade: uma agenda para o futuro. In: CASTRO, A. C. et al. Brasil em Desenvolvimento: Economia, tecnologia e competitividade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.

AVELLAR, A. P. Avaliação do Impacto do PDTI sobre o Gasto em Atividades de Inovação e em P&D das empresas industriais. KUBOTA, L.; DE NEGRI, J. (Orgs.) Políticas de Incentivo à Inovação Tecnológica no Brasil. Brasília: IPEA, 2008.

CEPAL. Políticas para promover la innovación e el desarrollo tecnológico. Relatório Desarrollo Productivo en Economías Abiertas. Chile, 2004. Capítulo 6.

Desenvolvimento Econômico, PLT 278.

FURTADO, C. Dialética do Desenvolvimento. 2.ed. Rio de Janeiro: Ed. Fundo de Cultura, 1964.

OLIVEIRA,F. C. B. Indicadores de ciência, tecnologia e inovação: Uma análise dos membros do Bric – Brasil, Russia, India, China. In: ENCONTRO DE ECONOMIA CATARINENSE, 4., 2010.

SCHUMPETER, J. A. A Teoria do Desenvolvimento Econômico: Uma Investigação Sobre Lucros, Capital, Crédito, Juro e o Ciclo Econômico. São Paulo: Abril Cultural, 1982.

Sites consultados:

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HISTÓRIA Fácil. Disponível em: <http://histfacil.blogspot.com.br/2009/11/comparacao-entre-china-e-india.html>. Acesso em: mar. 2013.

INACIO, Elizangela. O Comércio Internacional entre Brasil, Rússia, Índia e China. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/51827599/BRIC-S-O-COMERCIO-INTERNACIONAL-ENTRE-BRASIL-RUSSIA-INDIA-E-CHINA>. Acesso em: fev. 2013.

INFOESCOLA. Desenvolvimento econômico. Disponível em: <http://www.infoescola.com/geografia/desenvolvimento-economico/>. Acesso em: out. 2012.

MUNDORAMA. Disponível em: <http://mundorama.net/2011/05/12/china-e-india-perspectivas-acerca-da-grande-corrida-economica-asiatica-por-gustavo-resende-mendonca/>. Acesso em: mar. 2013.

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GABARITO

TEMA 1

Questões

Questão 1: a.

Questão 2: Falta de políticas de redistribuição do excedente econômico, especialização em setores e produtos com notória vantagem competitiva, falta de diversificação da base produtiva, falta ou excesso de recursos naturais, entre outros.

Questão 3: c.

Questão 4: É a falta da equidade entre o crescimento e o desenvolvimento econômico, ou seja, na estrutura dinâmica da produção a qual trará crescimento considerável no PIB.

Questão 5: d.

Questão 6: Métodos ultrapassados de produção, aumento das dívidas externas, desemprego, inflação, juros, desvalorização da moeda, falta de progresso técnico e educacional (P&D).

Questão 7: d.

Questão 8: a

Questão 9: A principal análise corresponde aos aspectos que influenciam a qualidade de vida humana. Avalia-se a renda, a longevidade e a educação do país.

Questão 10: A região que apresenta o maior IDH é a Região Sudeste. As políticas desenvolvidas nessa região contribuíram para atrair investimentos privados; obrigado o aumento do investimento público, automaticamente tornou-se a região com o maior IDH do Brasil.

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TEMA 2

QuestõesQuestão 1: A civilização chinesa tem uma longa história, cuja principal característica foi, até o século XIX, a imutabilidade de determinados elementos, como o cultivo de cereais, a escrita, a importância da família ou o culto aos antepassados. Assim como outros povos da Antiguidade, os chineses pensavam que a melhor forma de viver não consistia em modernizar-se, mas em repetir arquétipos do passado.

Questão 2: O PIB per capita da China é atualmente duas vezes superior ao da Índia. As taxas de poupanças e investimentos também são o dobro em relação à Índia. Embora ambos façam parte do BRICs, a Índia apresenta uma grande diferença econômica dos demais.

Questões 3: a.

Questão 4: b.

Questão 5: e.

Questão 6: a.

Questão 7: Altas taxas de investimento e de crescimento do setor exportador, o que exige uma mudança, ainda que gradual, na estrutura e dinâmica da economia chinesa, em que o consumo doméstico e a oferta de serviço público possam exercer um papel de maior destaque.

Questão 8: Investimentos da Índia para o crescimento industrial e setor de serviços irá gerar melhorias de salário real e nível de emprego da população, que ainda é muito baixo e com elevado grau de concentração de renda.

Questão 9: Ambos consideram importantes indicadores de ambiente institucional: burocracia, corrupção, lei e ordem e perfil de investimentos.

Questão 10: Inicialmente, pode-se argumentar que, em termos de similaridade entre China e Índia, há um vigoroso crescimento econômico vivenciado nos últimos anos, com destaque para a longevidade deste no caso da China durante mais de duas décadas, em patamares extremamente elevados (10%), taxas que são consideradas elevadas mesmo em comparação com os demais países emergentes. Tanto a China quanto a Índia vivenciaram uma alteração da importância relativa dos setores da formação do produto interno, em que a agricultura perde e os setores industriais e serviços ganham espaço.

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TEMA 3

Questões

Questão 1: d. Questão 2: d.

Questões 3: e.

Questão 4: b.

Questão 5: d.

Questão 6: Brasil, Rússia, Índia e China são nações emergentes que apresentam elevados índices de desenvolvimento econômico. Os fatores que fortalecem a ideia de que esses países podem ser grandes potências até 2050 são:

Brasil: - O país recebe grandes investimentos estrangeiros. - É um grande produtor e exportador de produtos agropecuários. - Possui um parque industrial dinâmico e diversificado. - Apresenta um grande mercado consumidor. - Detém reservas minerais e, com a exploração do petróleo encontrado na camada pré-sal, poderá ser exportador do produto.

Rússia: - É o segundo maior produtor e exportador de petróleo no planeta. - O país possui a maior reserva mundial de gás natural. - Apresenta um grande mercado consumidor.

Índia: - Investe em qualificação de mão de obra. - Possui profissionais qualificados, especialmente no segmento de informática. - Mercado consumidor em expansão. - O país possui um diversificado parque industrial. - Apresenta várias indústrias de tecnologia.

China: - Tem apresentado grandes taxas de crescimento anual. - Possui mão de obra abundante.

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- Investe bastante em tecnologia e infraestrutura. - Possui investidores estrangeiros. - Realiza altos investimentos em educação e qualificação profissional.

Questão 7:

- As quatro nações estão em processo de desenvolvimento. - Grande concentração populacional. - Territórios com grandes extensões. - Estabilidade econômica obtida recentemente. - Produto Interno Bruto (PIB) em constante ascensão. - Grande disponibilidade de mão de obra. - Mercado consumidor em alta. - Elevação das médias de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). - Riqueza de recursos naturais. - Valorização nos mercados de capitais.

Questão 8: O período de 1995 a 2004 para a economia brasileira, embora com estabilidade da moeda, o real, não apresentou grandes atrativos para os investidores. Vale ressaltar que, anteriormente a esse período, o Brasil viveu momentos de grandes períodos inflacionários e desemprego, motivos que contribuíram para afastar grandes investimentos. Atualmente, o Brasil apresenta uma estabilidade monetária, com baixa inflação e baixa de taxas de juros, o que “assegura” retorno aos investidores.

Questão 9: A Rússia, em 1999, iniciou uma rápida expansão, contendo inflação, conta fiscal e alto volume de reservas internacionais, aumentando o PIB e a qualidade de vida da população russa.

Questão 10: Brasil e Rússia, hoje, possuem um crescente intercâmbio comercial, concentrado em commodities agrícolas, como açúcar, carne bovina, suínas e aves, suco concentrado e tabaco. A Rússia, por sua vez, é a maior produtora mundial de fertilizantes e metais ferrosos e não ferrosos e equipamentos para utilização na indústria metal-mecânica (bens de capital).

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TEMA 4

QuestõesQuestão 1: a.

Questão 2: A inovação é fundamental, pois por meio dela as organizações tornam-se capazes de gerar riqueza contínua e, assim, podem se manter ou se tornar competitivas em seus mercados. Contudo, na maioria dos casos, as empresas usam os concorrentes como base de referência para suas próprias iniciativas de inovação. Com isso, as estratégias competitivas tendem a ser muito parecidas dentro de um mesmo mercado e apenas a empresa que se afasta do grupo competitivo de empresas consegue cumprir seu papel de aumento de competitividade e consequente geração de riqueza.

Questões 3: c.

Questão 4: Um indicador eficiente baseia-se no número de pesquisadores por mil habitantes no país, ou seja, o quanto o governo está disposto a investir em novas pesquisas.

Questão 5: China, Brasil e Rússia estão no mesmo patamar de investimento, enquanto a Índia apresentou descrentes investimentos considerando o PIB.

Questão 6: b.

Questão 7: a.

Questão 8: O modelo de desenvolvimento econômico apro priado ao país deve estimular a produção interna de alimentos, bens e serviços, promo ver a justiça social e a preservação dos recur sos naturais.

Questão 9: b.

Questão 10: Queda na exportação de máquinas e equipamentos, queda de registros e patentes. As consequências são a queda na competitividade de mercado, aumento de importação e queda na exportação.

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Supervisão Editorial: Regina Cláudia Fiorin

Diagramação: Célula de Inovação e Produção de Conteúdos

Revisão Textual: Alexia Galvão AlvesGiovana Valente FerreiraIngrid FavorettoLuana Mercúrio

Capa: Fourmi Comunicação e Arte

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