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Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências Sociais Aplicadas Departamento de Ciências Econômicas Professor Zionam Rolim Aluno Thyago Celso Cavalcante Nepomuceno Desenvolvimento Econômico 1

Desenvolvimento Econômico - UFPE 2012.1

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1. INTRODUÇÃO1.1 Desenvolvimento como problema1.2 Definições e problemas de mensuração1.3 Indicadores básicos 1.4 Desenvolvimento versus crescimento1.5 Características dos paises subdesenvolvidos2. OS MODELOS DE CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO CLÁSSICOS2.1 Harrod-Domar2.2 Lewis2.3 Rostow2.4 Teoria da Dependência (Franck, Marini, Cardoso-Faletto)3. O MODELO DE SOLOW 4. OUTRAS TEORIAS/MODELOS SOBRE A ORIGEM DA RIQUEZA E POBREZA DAS NAÇÕES4.1 Charles de Montesquieu – o fator geográfico4.2 Max Weber – A ética protestante e o espírito do capitalismo4.3 David Landes – o fator cultural4.4 Douglas North – o fator institucional (econonomico) 4.5 Daron Acemoglu e James Robinson – o fator institucional (político)

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Universidade Federal de Pernambuco

Centro de Ciências Sociais AplicadasDepartamento de Ciências Econômicas

Professor Zionam RolimAluno Thyago Celso Cavalcante Nepomuceno

Desenvolvimento Econômico 1

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1. Introdução

1.1 Desenvolvimento como problema

O desenvolvimento econômico é um conceito que por sua amplitude aproxima a economia das demais ciências sociais. Sua caracterização não se restringe ao crescimento da produção em uma região, mas trata principalmente de aspectos qualitativos relacionados ao crescimento. Os mais imediatos referem-se à forma como os frutos do crescimento são distribuídos na sociedade, à redução da pobreza, à elevação dos salários e de outras formas de renda, ao aumento da produtividade do trabalho e à repartição dos ganhos dele decorrentes, ao aperfeiçoamento das condições de trabalho, à melhoria das condições habitacionais, ao maior acesso à saúde e à educação, aos aumentos do acesso e do tempo de lazer, à melhora da dieta alimentar e à melhor qualidade de vida em seu todo envolvendo condições de transporte, segurança e baixos níveis de poluição em suas várias conotações, para citar alguns.Desta forma, a idéia do desenvolvimento econômico surge necessariamente com a problemática de um crescimento duradouro atrelado a qualidade de vida dos agentes econômicos. Tal problema não pode ser solucionado a menos que exista uma ligação a processos dinâmicos que representem rupturas das condições econômicas vigentes. Como os processos de ruptura pressupõem alguma forma de acumulação de capital que a financie, o fenômeno do desenvolvimento está relacionado com as economias capitalistas. Também pela importância da acumulação de capital nesse processo é que se confunde às vezes na literatura o fenômeno do desenvolvimento com o conceito mais restrito de crescimento econômico, este envolvendo questões puramente quantitativas.Novas tecnologias promoveram as revoluções industriais a partir do século XVIII e foram responsáveis pelos desenvolvimentos das nações que hoje integram o chamado primeiro mundo. Desempenharam importante papel não só no desenvolvimento industrial propriamente dito, mas também na agricultura, nos transportes e nos demais serviços daquelas nações. O “salto tecnológico” promove, portanto, a ruptura do processo econômico necessária ao desenvolvimento facilitando os processos produtivos, ampliando a escala de produção, aumentando a produção por trabalhador, gerando mais renda para ser gasta em outras inovações na compra de mais capital e na promoção do bem estar social. O desenvolvimento econômico é um fenômeno originário da própria esfera econômica, com características qualitativas novas, e não imposto de fora; este traduz apenas uma adaptação da economia à nova realidade externa. Ao contrário, o processo desenvolvimentista cria seu próprio móbil criando situação diferente da verificada em situação de equilíbrio. A erupção do processo ocorre, portanto, por iniciativa do produtor sendo posteriormente acompanhado pelos consumidores. Por essa razão apontou a importância do crédito ao empreendedor para permitir inovações e o consequente desenvolvimento econômico.

1.2 Definições e problemas de mensuração

O desenvolvimento requer crescimento econômico, mas não se confunde com ele. Trata-se de mudanças mais profundas na economia e na sociedade. De um lado, a estrutura das atividades econômicas se transforma, dando lugar àquelas de maior produtividade ou com maior conteúdo tecnológico. De outro, o ambiente cultural, institucional e social também muda, tornando-se mais favorável ao investimento e à geração continuada de trabalho e renda. O crescimento econômico é medido por

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indicadores quantitativos. O principal dentre eles é o PIB (ou PNB) real, isto é, deflacionado.

As questões referentes ao desenvolvimento econômico enfrentam graves problemas de medição, semelhantes aos encontradiços em todas as outras ciências sociais, e suficientes para ameaçar a validade das generalizações.

Admitamos uma definição de "desenvolvimento econômico", representada por um círculo cheio.

Admitamos também que os indicadores (medidas econômicas sobre renda nacional, taxa de crescimento populacional, etc.), sejam representados por um círculo fechado em xis.

Há vários problemas envolvidos na questão do ajustamento entre os indicadores e a definição. Talvez a mais importante, na área do desenvolvimento econômico, seja que a definição amplie o indicador e acabe por adicionar algo que não está contido no indicador.

Este seria o caso de utilizar-se o aumento da renda per capita como a definição operacional de desenvolvimento econômico. A definição ultrapassa o que está contido no indicador, pois uma distribuição mais equânime da renda está implícita na definição nominal de desenvolvimento econômico, mas este aspecto não é coberto pelo indicador, que se refere apenas ao aumento da renda per capita em termos agregados. Por outro lado, o indicador reflete apenas alguns aspectos do fenômeno como ele é definido. Evidentemente esta não identidade entre definição e indicador afetará diretamente a validade das generalizações. Com relação ao problema da "validade externa", apesar de já discutida anteriormente, acrescentaríamos que os economistas do desenvolvimento subestimam o problema e suas sérias implicações, como a falta de informações, a

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inadequação dos dados disponíveis, etc., para que se possa obter a validação externa das generalizações enunciadas (Pastore, 1967).

Quanto a mensuração do crescimento, esta é uma metodologia empírica que permite a quebra do crescimento observado do PIB em componentes associados com mudanças nos insumos e em tecnologias de produção. Dada à impossibilidade de medir o progresso tecnológico diretamente, a taxa de crescimento da tecnologia é medida "indiretamente" como a taxa de crescimento do PIB que não pode ser explicada pelo crescimento dos insumos observados, isto é, como "o crescimento residual." Geralmente, o exercício da contabilidade do crescimento econômico é visto como um primeiro passo na análise dos determinantes fundamentais do mesmo, porque não tenta explicar as forças que movem as taxas de crescimento de cada um dos fatores de produção. A etapa final envolve a relação entre taxas de crescimento dos fatores de produção e as mudanças tecnológicas (o residual) até elementos tais como as políticas governamentais, preferências domésticas, recursos naturais, os níveis iniciais de capital físico e humano, e assim por diante. O exercício da mensuração do crescimento pode ser particularmente útil se os determinantes fundamentais que importam para as taxas dos fatores de crescimento são substancialmente independentes daqueles que importam para a mudança tecnológica (Barro, 2004).

Um pressuposto fundamental no crescimento da mensuração do crescimento é que os preços dos fatores sociais coincidem com os produtos marginais. Se essa suposição é violada, o g (valor estimado) calculado a partir da equação do produto afasta-se da verdadeira contribuição, g, da mudança tecnológica para o crescimento econômico, pois como Y e a renda total dos fatores que é consistente com a igualdade entre os preços dos fatores e produtos marginais, a função de produção, F (·), apresenta rendimentos constantes à escala em K e L assim como para uma função de produção neoclássica de modo que Y = FK K + FL L. As dificuldades para a mensuração se ilustram em problemas para os modelos com retornos crescentes e spillovers, para ambientes com vários tipos de impostos, e para ambientes com diferentes tipos de fatores.

1.3 Indicadores básicos

O desenvolvimento de um país é avaliado através de um conjunto de características quantitativas e qualitativas chamados indicadores. Existem dois tipos de Indicadores:

O de natureza econômica

O de natureza social

Natureza Econômica:

Indicadores de natureza

económica

PIB (Produto Interno Bruto)

PNB (Produto nacional bruto)

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Natureza Social:

Contudo estes indicadores sendo dados estatísticos, correspondem a uma média, daí não serem iguais para todas as pessoas.

PIB (Produto Interno Bruto): É igual à soma de todos os bens e serviço produzido num país por qualquer empresa seja nacional ou não.

-Se dividirmos este valor pelo nº de habitantes obtemos o PIB/habitante

PNB (Produto Nacional Bruto): Soma de todos os bens e serviços, produzidos pelas empresas nacionais onde quer que elas se encontrem.

-Se dividirmos o PNB por habitante temos o PNB/habitante

Diferenças entre crescimento econômico e desenvolvimento:

Crescimento Econômico: Traduz a riqueza material de um país e isso verifica-se através do aumento do PIB.

Contudo nem sempre um alto crescimento econômico, ou melhor um elevado PIB corresponde a um país desenvolvido, pois esse dinheiro é gasto muitas vezes na compra de armamento ou em bens supérfluos do que só uma pequena parte do país beneficia (caso dos países produtores de petróleo)

Indicadores de natureza Social

EMV (esperança média de vida)

TMI (taxa mortalidade infantil)

Taxa de Analfabetismo

Nº de médicos para um determinado nº

de habitantes

Etc.

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Desenvolvimento Econômico: É avaliado pelo nível de bem estar e qualidade de vida dos cidadãos (alimentação, saúde, reformas, assistência social, etc.)

-Portanto um crescimento econômico não é sinal de desenvolvimento, mas para que haja desenvolvimento tem que haver crescimento econômico

Índice de Desenvolvimento Humano: Resulta da combinação de 3 fatores…

1.4 Desenvolvimento versus crescimento

O crescimento econômico é um conceito mais restrito do que o desenvolvimento econômico, como previamente apresentado. É um aumento no nível real de um país de produto interno que pode ser causado por um aumento da qualidade de recursos (por educação, etc), aumento da quantidade de recursos e melhoramentos na tecnologia ou, de outro modo, um aumento do valor de bens e serviços produzidos por todos os setores da economia. Crescimento econômico pode ser medido por um aumento do PIB de um país (produto interno bruto) ou seu PNB (produto nacional bruto).

O desenvolvimento econômico é um conceito normativo, ou seja, aplica-se no contexto do sentimento das pessoas de moral (certo e errado, bom e mau). A definição de desenvolvimento econômico dado por Michael Todaro é um aumento nos padrões de vida, melhora da no provimento das necessidades e liberdade da opressão, bem como uma maior opção de escolhas. O método mais preciso do desenvolvimento de medição é o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), que leva em conta as taxas de alfabetização e expectativa de vida que afetam a produtividade e pode levar ao crescimento econômico. Ela também leva para a criação de mais oportunidades nos setores da educação, saúde, emprego e conservação do meio ambiente, isso implica um aumento na renda per capita de cada cidadão medido pelo PIB percapta ou pelo PNB percapta.

O crescimento econômico não leva em conta o tamanho da economia informal. A

Índice de Desenvolvimento Humano

PIB/ Habitante EMV

Taxa Alfabetização

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economia informal também é conhecida como a economia paralela que é a atividade econômica não registrada. O desenvolvimento alivia as pessoas dos baixos padrões de vida para um nível de emprego adequado. O crescimento econômico não leva em conta o esgotamento de recursos naturais que pode levar a poluição, o congestionamento e doenças. O desenvolvimento, no entanto, se preocupa com a sustentabilidade, que significa satisfazer as necessidades do presente sem comprometer as necessidades futuras. Estes efeitos ambientais estão se tornando mais um problema para os governos, agora que a pressão aumentou sobre eles devido ao aquecimento global.

O crescimento econômico é uma condição necessária, mas não suficiente, para o desenvolvimento econômico.

Na realidade, muitos países em desenvolvimento tentam atingir as metas de desenvolvimento através do crescimento econômico, mas os resultados, apesar de não serem generalizados, revelam uma relação comparativa inversa encabeçada pela desigualdade na distribuição de renda, ampla de pobreza absoluta, baixos índices de alfabetização, etc. Um país pode ter maior rendimento do que outro, mas de algum modo um menor nível de desenvolvimento ao seu comparador, como podemos observar nos dados descritos abaixo, uma comparação do crescimento do Uruguai comparado ao da Arábia Saudita e do crescimento da China com o da Tunísia, ambos medidos pelo PIB per capta e o desenvolvimento do Uruguai comparado ao da Arábia Saudita e do desenvolvimento da China com o da Tunísia ambos medidos pelo IDH referente ao ano de 2005, divulgados entre 2007 e 2008.

Mesmo a Tunísia e a Arábia Saudita apresentando uma renda de aproximadamente 8.500 e 16.000 dólares, ambos encontram-se abaixo de países como a China e o Uruguai que apresentam renda per capta aproximadamente 20% e 40% menor, respectivamente, da deles. Essa comparação demonstra que o crescimento econômico, em muitos casos, pouco quer dizer a respeito das melhorias no progresso tecnológico, das taxas de alfabetização, pobreza, tempo de lazer, a expectativa de vida, liberdade e justiça social.

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2. Modelos de Desenvolvimento Clássicos

2.1 Harrod-Domar

Pode-se dizer que a segunda grande contribuição para o pensamento do crescimento e desenvolvimento econômico, logo após a avaliação do tratamento de otimização dos agregados domésticos ao longo do tempo de Ramsey em 1928, surgiu dos acadêmicos Harrod (1939) e Domar (1946) que tentaram integrar a análise keynesiana com elementos de crescimento econômico. Eles utilizaram funções de produção com pouco grau de substituição entre os insumos para argumentar que o sistema capitalista é inerentemente instável. Desde que escreveu durante e imediatamente após a Grande Depressão, esses argumentos foram recebidos com simpatia por muitos economistas. Apesar destas contribuições dispararem uma boa parte das pesquisas no momento, muito pouco dessa análise desempenha um papel no pensamento de hoje.

Previsão principal: O crescimento do PIB é proporcional à parcela das despesas de investimento do PIB.

Suposições:

1. Assuma uma economia em desemprego, fora de sua taxa natural. Não há restrição na oferta de trabalho.

2. A produção é proporcional ao estoque de máquinas.

Taxa de crescimento do PIB

Queremos determinar a taxa de crescimento do PIB, que é definida como:

G (Y) = (mudança de Y) / Y, onde Y = PIB

Para fazer isso, estimamos a relação capital-produto incremental (ICOR), que é uma medida da eficiência do capital:

ICOR = (mudança de K) / (mudança em Y), onde K = estoque de capital

Uma relação capital-produto (ICOR) alta implica num aumento no nível de estoque de capital relativo ao aumento do PIB. Assim, quanto maior ICOR, menor a produtividade do capital. Dado que o capital é assumido como sendo a única ligação de restrição a produção, o investimento, (I) no modelo de Harrod-Domar é definido como o crescimento em capital.

I = (mudança de K)

Mas o investimento é também igual à poupança (S), que é igual à propensão média para poupar (APS) vezes o PIB (Y). Assim:

I = S = APS * Y = s * Y

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Resultando:

ICOR = (s Y) / (mudança de Y)

Rearranjando os termos, temos:

G (Y) = (mudança de Y) / Y = S / ICOR (1)

Taxa de crescimento do PIB per Capita

A taxa de crescimento do PIB per capita é definido como:

G (Y / P) = G (Y) - G (P), onde G (P) = a taxa de crescimento da população

De (1), temos:

G (Y / P) = s / ICOR - G (P) (2)

Assim, um aumento de 1 por cento no crescimento da população fará com que a taxa de crescimento do PIB per capita a diminua em 1 por cento. A questão empírica é saber se os fazedores de políticas públicas podem conseguir um produto marginal constante do capital quando a centralizam as decisões de investimento.

2.2 Lewis

Lewis publicou a teoria do crescimento econômico em 1955, em que procurou "criar um quadro adequado para o estudo de desenvolvimento econômico", impulsionado por uma combinação de "curiosidade e de necessidade prática". Mas foi ainda antes, em 1954, que viria a ser publicada sua obra mais influente no campo do Desenvolvimento Econômico: Desenvolvimento Econômico com fontes ilimitadas de Trabalho pela Manchester School. Nesta publicação, ele introduziu o que veio a ser chamados de modelo do Setor Dual, Dualidade na Produção ou o “Modelo de Lewis”. Neste trabalho Lewis combinou uma análise da experiência histórica dos países desenvolvidos com as idéias centrais dos economistas clássicos para produzir uma visão ampla do processo de desenvolvimento. A priori é postulado a existência de um setor capitalista desenvolvido, tendo o trabalho de um setor não-capitalista como de subsistência, atrasado. Numa fase inicial de desenvolvimento, não estaria disponível uma fonte de ilimitada do trabalho na economia de subsistência, o que significa que o setor capitalista pode expandir sem a necessidade de aumentar os salários. Isso resulta em maior retorno para o capital do que os que são reinvestidos na acumulação do capital adicional. Por sua vez, o aumento do capital social leva os capitalistas a expandir o emprego através da expansão do trabalho ainda maior no setor de subsistência. Tendo em conta os pressupostos do modelo (por exemplo, que os lucros são reinvestidos e que a acumulação de capital não substitui a mão de obra especializada em produção), o processo se torna auto-sustentável e leva à modernização e desenvolvimento econômico.

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Previsão principal: O processo se torna autossustentável e leva à modernização e desenvolvimento econômico.

Suposições:

1. O modelo assume que uma economia em desenvolvimento tem um excedente de trabalho improdutivo no setor agrícola.

2. Estes trabalhadores são atraídos para o setor industrial em crescimento, onde os salários mais elevados são oferecidos.

3. Ele também assume que os salários no setor industrial são mais ou menos fixos.

4. Empresários do setor manufatureiro fazem lucro porque eles cobram um preço acima do salário fixo.

5. O modelo pressupõe que os lucros serão reinvestidos no negócio, sob a forma de capital fixo.

6. Um setor de manufatura avançada significa uma economia passou de uma tradicional para uma industrializada.

Relação entre os dois setores

A relação básica entre os dois setores é que quando o setor capitalista se expande, ele extrai o trabalho do setor de subsistência. Isso faz com que a produção per capita dos trabalhadores que se deslocam a partir do setor de subsistência para o setor capitalista aumente. Uma vez que Lewis, em seu modelo considera economias superavitárias e superpovoados de trabalho, ele assume que a oferta de trabalho não-qualificado para o setor capitalista é ilimitado. Isto dá origem à possibilidade de criar novas indústrias e expandir as existentes no salário existente. Uma grande parte da oferta ilimitada de mão de obra é constituída por aqueles que estão no desemprego disfarçado na agricultura e em outras ocupações mais-tripuladas como empregos domésticos de serviços eventuais, de comércio a retalhos pequenos. Lewis também é responsabiliza dois outros fatores que causam um aumento na oferta de trabalho não qualificado, que são as mulheres no lar e crescimento populacional.

Suponha uma economia fechada tem dois setores: um setor industrializado(setor capitalista) e um setor rural (de agricultores de subsitencia). Temos:

wm > wr

Onde wm denota os salários dos trabalhadores no setor urbano (moderno) sector e wr denota os salários dos trabalhadores no setor rural.

Seja L o total da população que irá assumir toda a força de trabalho. A função de produção do setor urbano produtivo é dada por:

xm = fm (Lm, Ko), onde K é o capital produtivo

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A função de produção do setor rural setor é dada por:

xr = fr (Lr)

O lucro da firma é obtido por:

π = fm (Lm,Ko ) – (w’mLM ) , resultando em: . d fm = w’m dLm

Assumindo que os salários urbanos são fixos.

O gráfico seguinte resume o modelo de Lewis e como o setores urbano e rural estão relacionados.

Uma vez que os salários no setor capitalista dependem dos ganhos do setor de subsistência, os capitalistas gostariam de manter baixa a produtividade e salários no setor de subsistência, para que o setor capitalista possa se expandir a um salário fixo. No setor capitalista o trabalho é empregado até o ponto onde seu produto marginal é igual ao salário, uma vez que um empregador capitalista reduziria o seu excedente se ele pagasse mais do que efetivamente o trabalho que recebeu para o que é produzido. Essa situação não precisa ser verdadeira na agricultura de subsistência, onde os salários podem se igualar ao produto médio ou o nível de subsistência. O trapézio ONPM no gráfico representa o trabalho total do produto e é dividido entre os pagamentos para o trabalho na forma de salários, OWPM, e o excedente do capitalista é representado por NPW. O crescimento do setor capitalista e a taxa de absorção de trabalho do setor de subsistência dependem da utilização do excedente capitalista. Quando o excedente é reinvestido, o produto total do trabalho aumentará. A linha de produto marginal desloca para cima tot a direita, isto é, N1. Assumindo que os salários são constantes, o setor industrial agora oferece mais emprego. Daí emprego sobe M1. A quantidade de excedente capitalista sobe de WNP para WN1P'. Este montante pode agora ser reinvestido e o processo será repetido e todo o trabalho excedente acabaria por ser esgotado. Quando todo o trabalho excedente no setor de subsistência for atraído para o

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setor capitalista, os salários no setor de subsistência vão começar a subir, mudando os termos de troca em favor da agricultura, e fazendo com que os salários no setor capitalista subam. A acumulação de capital foi esgotada com a população e não há mais espaço para o desenvolvimento da fonte inicial, ou seja, fontes ilimitadas de trabalho. Quando todo o trabalho excedente está esgotado, a oferta de trabalho para o setor industrial torna-se menos do que perfeitamente elástica. É agora de interesse de produtores do setor de subsistência competir para o trabalho, pois o setor agrícola tornou-se totalmente comercializado. É o aumento da participação dos lucros no setor capitalista que garante que o excedente de trabalho seja constantemente utilizado e eventualmente esgotado. Os salários reais tenderão a aumentar junto com o aumento da produtividade e a economia entrará em uma fase de crescimento autossustentável com uma natureza consistente.

2.3 Rostow

Walt Rostow escreveu no final dos anos 50 e início dos anos 60 em resposta as muitos aparentemente bem-sucedidas teorias marxistas de escritores de desenvolvimento econômico que tinham desenvolvido uma série de etapas pelas quais um país deveria. Rostow veio com uma lista similar. Ele argumentou que a descolagem econômica deve ser inicialmente liderada por alguns setores individuais. Essa crença faz eco à tese de David Ricardo sobre vantagem comparativa e critica o impulso para pregado pelos revolucionários marxistas para autossuficiência econômica na medida em que empurra para o do desenvolvimento inicial de apenas um ou dois setores ao longo do desenvolvimento de todos os setores igualmente. Isto se tornou um dos conceitos mais importantes na teoria da modernização no evolucionismo social.

Previsão principal: O modelo propõe a idéia de que um país pode se desenvolver economicamente, concentrando-se em recursos escassos para expandir para além de indústrias locais para chegar ao mercado global e financiar desenvolvimento do país.

Suposições:

1. Países querem modernizar como ele descreve a modernização, e que a sociedade vai parecer favorável às normas materialistas do crescimento econômico.

2. O progresso econômico é feito em um sistema linear

3. Adoção de políticas neoliberais de comércio

4. A sociedade é estática ou rígida no começo, ausência de mobilidade econômica individual, estável e mudança na concentração da massa aparentemente negativa.

5. A base industrial domina a economia no final do processo, o setor primário tem um peso muito reduzido na economia e na sociedade.

Estágios do Desenvolviemnto

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As sociedades tradicionais

Uma economia neste estágio tem uma função de produção limitada, que mal alcança o nível mínimo de rendimento potencial. Isso não significa que o nível de produção da economia é estático. O nível de produção pode ainda ser aumentado, como muitas vezes houve um excedente de terra não cultivada que pôde ser usado para aumentar a produção agrícola. Estados e indivíduos utilizam sistemas de irrigação com a existência de algum nível de inovação tecnológica, em muitos casos, mas a maioria da agricultura ainda é puramente para subsistência. Tudo isto pode resultar em aumentos de produção, mas nunca além de um limite superior que não pode ser atravessado. Na falta de ciência moderna e tecnologia, o processo se espalha lentamente e de forma inconsistente e por vezes é revertido ou perdido. O comércio é predominantemente regional e local, em grande parte feita através da permuta, e o sistema monetário não está bem desenvolvido. A participação do investimento nunca é superior a 5% da produção econômica total. Esta estrutura social era geralmente feudal na natureza. Em condições modernas, essas características foram modificadas por influências externas, mas as regiões menos desenvolvidas das sociedades inda se encaixam de maneira precisa nessa descrição.

Pré-condições para a o take-off (decolagem)

Na segunda etapa de crescimento econômico a economia passa por um processo de mudança para a criação de condições para o crescimento. Segundo Rostow essas mudanças na sociedade e na economia tinham que ser de natureza fundamental na estrutura sócio-política e nas técnicas de produção. Este padrão foi seguido na Europa, partes da Ásia, Oriente Médio e África. Há também um segundo padrão na qual ele disse que não havia necessidade de mudança na estrutura sócio-política, porque essas economias não estavam profundamente apanhadas em estruturas sociais e políticas mais conservadoras. As únicas mudanças necessárias eram nas dimensões econômicas e técnicas. As nações que seguiram este padrão foram na América do Norte e Oceania (Nova Zelândia e Austrália).

Take-off (decolagem) Esta fase é caracterizada por um crescimento económico dinâmico. Como sugere Rostow, tudo está baseado em um estímulo forte (ou múltiplos estímulos) que são algumas ou todas as mudanças econômicas, políticas e tecnológicas. A principal característica desta etapa é velocidade do crescimento autossustentado. Neste ponto, as normas de crescimento econômico estão bem estabelecidos e o crescimento se torna natural em uma nação e um objetivo comum. Ao discutir a decolagem, Rostow é adota a transição do termo, que descreve o processo de uma economia tradicional se tornar uma moderna. Após a descolagem, um país geralmente pode levar de cinquenta a cem anos para atingir o estágio maduro de acordo com o modelo, como ocorreu em países que participaram da Revolução Industrial e se estabeleceram como tal quando Rostow desenvolveu suas ideias no 1950.

Drive to maturity (guia à maturidade)

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Depois de descolagem, segue-se um longo intervalo de crescimento sustentado conhecido como o estágio drive to maturity. Rostow define como o período em que foi efetivamente aplicada a gama de tecnologia moderna para a maior parte de seus recursos. Agora regularmente passa a se estender a tecnologia moderna sobre toda a frente da sua atividade econômica. Cerca de 10-20% da renda nacional está em constante investimento, permitindo a produção regularmente ultrapassar o aumento da população. O make-up da economia muda incessantemente como técnica melhoradas, novas indústrias se aceleradas e indústrias mais antigas alcançando níveis desejados. A economia encontra seu lugar na economia internacional: bens anteriormente importados são produzidos em casa, novos requisitos de importação passam a ser desenvolvidos e novos produtos de exportação para são aceitos.

Idade do consumo em massa

A idade de consumo em massa refere-se ao período entre o conforto proporcionado a muitas nações ocidentais, e os consumidores onde se concentram em bens duráveis, e dificilmente se lembram das preocupações de subsistência das etapas anteriores. Rostow utiliza uma metáfora de Buddenbrooks sobre a dinâmica socioeconômica para descrever essa mudança de atitude: Uma família é contada por três gerações. A primeira geração está interessada no desenvolvimento econômico, a segunda em sua posição na sociedade. A terceira, já tem dinheiro e prestígio, se preocupa com as artes e a música, preocupando-se pouco sobre as gerações anteriores e preocupações terrenas. Assim também, na era do consumo em massa, uma sociedade é capaz de escolher entre concentrar em questões militares e de segurança, em questões de igualdade e bem-estar, ou no desenvolvimento de grandes luxos para a sua classe superior. Cada país nesta posição escolhe o seu próprio equilíbrio entre estes três objetivos. Há um desejo de desenvolver uma sociedade igualitária e que sejam tomadas medidas para atingir esse objetivo.

Referindo-se ao gráfico abaixo, há um aumento acentuado na taxa de poupança e investimento a partir da fase de "pré-take-off" até a “drive to maturity”. Então, após essa fase, a taxa de crescimento da poupança e do investimento são moderados. Este aumento inicial e a aceleração acentuada da poupança e do investimento são as condições prévias para a economia atingir o "take-off" em seu pico e mais além.

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2.4 Teoria da dependência

Algumas considerações sobre essa teoria são abordadas abaixo, dada à inexistência de uma formulação concreta matemática, a teoria da dependência é uma formulação teórica desenvolvida por intelectuais, como Ruy Mauro Marini, André Gunder Frank, Theotonio dos Santos, Vania Bambirra, Orlando Caputo, Roberto Pizarro e outros, consistindo em uma leitura crítica e marxista não-dogmática dos processos de reprodução do subdesenvolvimento na periferia do pcapitalismo mundial, em contraposição as posições marxistas convencionais ligadas aos partidos comunistas ou a visão estabelecida pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL). Os teóricos da dependência viam o desenvolvimento e o subdesenvolvimento como posições funcionais dentro da economia mundial, ao invés de estágios ao longo de uma escala de evolução das nações.

A teoria da dependência trata do relacionamento das economias dos países chamados "periféricos" com as economias dos países chamados "centrais" ou "hegemônicos", e que estas relações econômicas "dependentes" por parte dos países periféricos em relação às economias centrais, criavam redes de relações políticas e ideológicas que moldavam formas determinadas de desenvolvimento político e social nos países "dependentes" ou "periféricos". Os autores da Dependência criticavam aqueles que concluíam que o capitalismo era inviável na periferia do sistema mundial. Criticaram três conceitos simultaneamente o “mito do feudalismo na agricultura brasileira”, os “obstáculos externos” ao desenvolvimento e o "dualismo" estruturalista da CEPAL. Afirmavam que o desenvolvimento capitalista efetivamente ocorreria, mas sob a forma do subdesenvolvimento. A fórmula “desenvolvimento do subdesenvolvimento” capta com precisão esta dinâmica. A crítica ao estagnacionista dava-se na percepção que a industrialização na América Latina não apenas era possível e se completaria, como seria necessária ao centro do capitalismo, mas reforçaria o subdesenvolvimento das economias nacionais, no que ficou conhecido como "nova dependência".

Na perspectiva da teoria da dependência a dependência não é um processo externo mas também interno, determinado pela luta de classe no plano nacional. A teoria da dependência nasce em parte a partir de uma linha de investigação sobre a estrutura das classes dominantes no Brasil, na que se propõe revelar os termos da complexidade da formação social brasileira, especialmente a disposição dos sujeitos sociais do capitalismo nacional, a partir do método marxista do Capital na tentativa de investigar as estruturas sociais internas de reprodução do subdesenvolvimento nos países latino-americanos. Um dos temas mais discutidos pela teoria da dependência é a questão da extração do excedente econômico gerado nos países atrasados pela ação do capital estrangeiro, o que está fortemente vinculado a como as estruturas sócio-econômicas internas se articulam com o capital externo. Afirmar-se na teoria da dependência o papel principal que cumpre o capital estrangeiro na extração do excedente, entendido aqui como valor excedente, como mais-valia, produzido internamente, e na reprodução da dependência. Esse aporte permite os estudos de como se deram as relações de dependência e de extração do excedente, com a visão tradicional sobre o mesmo, expressa na teoria econômica ortodoxa e nas teorias da modernização, contrapondo no caso brasileiro desde o pós-guerra aos dias de hoje.

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3. Modelo de Solow

O modelo neo-clássico era uma extensão para o 1946 modelo Harrod-Domar, que incluiu um novo termo: o crescimento da produtividade. Contribuições importantes para o modelo veio do trabalho realizado por Robert Solow e TW Swan que independentemente desenvolveram modelos de crescimento relativamente simples. modelo de Solow equipado dados disponíveis sobre crescimento econômico dos EUA com algum sucesso. Em 1987, Solow recebeu o Prêmio Nobel de Economia por seu trabalho. Solow também foi o primeiro economista a desenvolver um modelo de crescimento que a distinção entre safras de capital. No modelo de Solow, a nova capital é mais valioso do que o capital (vintage) idade, porque, desde que o capital é produzido com base na tecnologia conhecida e tecnologia melhora com o tempo novo capital vai ser mais produtivo do que o capital de idade. Tanto Paul Romer e Robert Lucas, Jr. posteriormente desenvolveram alternativas para o modelo de Solow de crescimento neo-clássico. Hoje, os economistas usam contabilidade Solow fontes de crescimento para estimar os efeitos separados sobre o crescimento econômico da mudança tecnológica, capital e trabalho.

Previsão principal: uma economia irá sempre convergir para uma taxa estável de crescimento, que depende apenas da taxa de progresso tecnológico ea taxa de crescimento da força de trabalho.

Suposições:

1. O capital está sujeito a retornos decrescentes numa economia fechada: Dado um estoque fixo de trabalho, o impacto na produção da última unidade de capital acumulado será sempre menor do que a anterior.

2. Supondo por simplicidade nenhum progresso tecnológico ou o crescimento da força de trabalho, rendimentos decrescentes implica que em algum momento o montante de capital novo é produzido apenas o suficiente para compensar a quantidade de capital existente perdido devido à depreciação. Neste ponto, devido às suposições de nenhum progresso tecnológico ou o crescimento da força de trabalho, a economia deixa de crescer.

3. Supondo não-zero as taxas de crescimento de trabalho complica um pouco, mas a lógica básica ainda se aplica - no curto prazo, a taxa de crescimento desacelera como retornos decrescentes em vigor ea economia converge para uma constante "estado estacionário" taxa de crescimento (isto é, nenhum crescimento económico per capita-).

4. Incluindo diferente de zero o progresso tecnológico é muito semelhante à hipótese de não-crescimento zero da força de trabalho, em termos de "trabalho efetivo": um novo estado de equilíbrio é atingido com saída constante por trabalhador-hora necessário para uma unidade de saída. No entanto, neste caso, per-capita saída está a crescer a uma taxa de avanço tecnológico na "estado estacionário" (isto é, a taxa de crescimento da produtividade).

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Representação e evidências empíricas

O modelo começa com uma função de produção neoclássica Y / L = F (K / L), rearranjada para y = f (k), que é a curva de vermelho no gráfico. A partir da função de produção; produção por trabalhador é uma função de capital por trabalhador. A função de produção assume decrescentes para o capital neste modelo, como indicado pela inclinação da função de produção.

n = taxa de crescimento populacionalÔ = depreciaçãok = capital por trabalhadory = saída / renda por trabalhadorL = força de trabalhos = taxa de poupançaCapital por trabalhador mudança é determinada por três variáveis:

  * Investimento (poupança) por trabalhador  * O crescimento populacional, aumento da população diminui o nível de capital por trabalhador.  * Depreciação - declínios do estoque de capital, pois deprecia.

Quando sy> (n + δ) k, por outras palavras, quando a taxa de poupança é maior do que a taxa de crescimento da população, mais a taxa de amortização, quando a linha verde é acima da linha preta no gráfico, em seguida, de capital (k) por trabalhador está aumentando, isso é conhecido como o aprofundamento do capital. Quando o capital está aumentando em uma taxa de apenas o suficiente para manter o ritmo com o aumento populacional ea depreciação é conhecido como aumento de capital.

As curvas se cruzam no ponto A, o "estado estacionário". No estado estacionário, a produção por trabalhador é constante. No entanto a produção total está a crescer a uma taxa de n, a taxa de crescimento da população.

A taxa de poupança ideal é chamada de regra de ouro taxa de poupança e é derivado abaixo. Em uma função típica de produção Cobb-Douglas a regra de ouro taxa de poupança é alfa.

Esquerda do ponto A, ponto k1 por exemplo, a poupança por trabalhador é maior do que a quantidade necessária para manter um nível constante de capital, de modo capital por trabalhador aumenta. Não é o aprofundamento do capital de y1 para y0, e, assim, a produção por trabalhador aumenta.

Direita do ponto A, onde sy <(n + δ) k, ponto k2 por exemplo, o capital por trabalhador está caindo, enquanto o investimento não é suficiente para combater o crescimento da população e de depreciação. Portanto, a produção por trabalhador cai de y2 para y0.

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A previsão de chave de modelos de crescimento neoclássicos é que os níveis de renda dos países pobres tendem a apanhar com ou convergir para os níveis de renda dos países ricos, enquanto eles têm características semelhantes - por exemplo as taxas de poupança. Desde 1950, o resultado oposto empírica tem sido observado, em média. Se a taxa média de crescimento dos países, pois, dizer, 1960 é plotado contra o PIB per capita inicial (ou seja, o PIB per capita em 1960), observa-se uma relação positiva. Em outras palavras, o mundo desenvolvido parece ter crescido a um ritmo mais rápido do mundo em desenvolvimento, o oposto do que é esperado de acordo com uma previsão de convergência. No entanto, alguns países anteriormente pobres, nomeadamente Japão, parecem ter convergido com os países ricos, e, no caso do Japão superou a produtividade de outros países, alguns acreditam que isso é o que tem causado o crescimento pobre do Japão recentemente - as taxas de crescimento convergentes são ainda se espera, mesmo depois de convergência ocorreu, levando a super-otimista de investimentos e recessão real.

A evidência é mais forte para a convergência entre os países. Por exemplo, os níveis de renda per capita dos estados do sul dos Estados Unidos tendem a convergir para os níveis em estados do Norte. Estas observações levaram à adopção do conceito de convergência condicional. Se a convergência ocorre ou não depende das características do país ou região em questão, tais como:

    * Os arranjos institucionais    * Os mercados livres internamente, e de comércio com outros países.    * A política de Educação

Evidência para a convergência condicional vem multivariadas, regressões cross-country.

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4. Outras teorias e modelos sobre a origem da riqueza e pobreza das nações

4.1 Charles de Montesquieu – o fator geográfico

O fator geografico na literatura econômica proposto por Montesquieu, também chamado de determinismo ambiental ou determinismo climático, é a visão que o ambiente físico impõe limites socio-econômicos sobre o ambiente humano.

O argumento fundamental dos deterministas ambientais foi o de que aspectos da geografia física, especialmente o clima, influencia a mentalidade psicológica dos indivíduos, que por sua vez define o comportamento e a cultura da sociedade que aqueles indivíduos são formados. Por exemplo, climas tropicais são enunciados como responsaveis por causar preguiça ou atitudes relaxadas e promiscuidade, enquanto que a frequente variabilidade no clima das latitudes médias leva a a ética de trabalho mais determinado e conduzido. Como essas influências ambientais atuam lentamente sobre a biologia humana, isso se tornar de grande importancia para traçar as migrações dos grupos sociais e ver em que condições ambientais sua estrutura econômica se desenvolveu. Além de Montesquieu, os principais proponentes desta noção incluem Ellen Churchill Semple, Ellsworth Huntington, Thomas Griffith Taylor, Jared Diamond e Philip M. Parker. Embora o trabalho de Diamond faça conexões entre condições ambientais e climáticas e de desenvolvimento social, este foi publicado com o intuito declarado de refutar as teorias racistas e eurocêntricas do desenvolvimento na época.

A teoria clima meteorológico de Montesquieu foi delineada em seu trabalho “O Espírito das Leis” e deu a entender em “Cartas Persas”, que o clima pode influenciar substancialmente a natureza do homem e sua sociedade. Ao colocar a ênfase sobre as influências ambientais, como uma condição de vida material, Montesquieu prefigurava a preocupação antropologia moderna com o impacto das condições materiais, tais como fontes de energia disponíveis, sistemas de produção organizados e impulsos tecnologicos sobre o crescimento de sistemas sócio-culturais complexos.

Ele vai tão longe que chega a afirmar que certos climas são superiores a outras, a exemplo o clima temperado da França como sendo o ideal. Sua visão é que as pessoas que vivem em países muito quentes são "demasiado temperadas”, enquanto aqueles dos países do Norte são "gelados" ou "duros". O clima da Europa central, portanto, é ideal. Sobre este ponto, Montesquieu pode muito bem ter sido influenciado por um pronunciamento similar em “As Histórias de Heródoto”, onde ele faz uma distinção entre o clima temperado 'ideal' da Grécia, por oposição ao clima excessivamente frio da Cítia e do clima excessivamente quente do Egito. Esta era uma crença comum na época, e também podem ser encontradas nos escritos médicos de Heródoto. Pode-se encontrar ainda uma declaração semelhante em Germania por Tácito, um dos autores favoritos de Montesquieu. Dessa forma Montesquieu faz alusão ao caráter seminal de inclusão da antropologia de fatores materiais, tais como o clima, na explicação da dinâmica social, econômica e nas formas políticas. Exemplos de alguns fatores climáticos e geográficos que dão origem a sistemas sociais cada vez mais complexos incluem aqueles que eram favoráveis ao surgimento da agricultura e da domesticação de plantas e animais selvagens.

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4.2 Max Weber – A ética protestante e o espírito do capitalismo

A “Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo de Weber” argumenta que a ética e as idéias puritanas influenciaram o desenvolvimento do capitalismo.

A devoção religiosa, argumenta Weber, é normalmente acompanhada por uma rejeição dos assuntos mundanos, incluindo a busca de riquezas e posses. Weber observa que essa não é simplesmente uma filosofia de cobiça, mas uma declaração carregada de linguagem moral. A Reforma afetou profundamente a visão do trabalho, dignificando mesmo as profissões mais mundanas adicionando ao bem comum e, portanto, sendo abençoadas por Deus, tanto quanto qualquer vocação "sagrada". Uma ilustração comum é a de um sapateiro, debruçado sobre o seu trabalho, que dedica seu esforço todo para o louvor de Deus. Para enfatizar a ética do trabalho no protestantismo em relação aos católicos, Weber observa um problema comum que os empresários enfrentam quando empregam trabalhadores pré-capitalistas: os empresários agrícolas tentam incentivar um maior tempo gasto na colheita oferecendo um salário maior, com a expectativa de que os trabalhadores vão ver o tempo trabalhado como mais valioso e assim se engajar mais. No entanto, nas sociedades pré-capitalistas isto muitas vezes resulta em trabalhadores gastando menos tempo nas colheitas, pois os trabalhadores julgam que podem ganhar o mesmo, gastando menos tempo de trabalho e ter mais lazer. Werber observa que as sociedades com mais protestantes são aqueles que têm uma economia capitalista mais desenvolvida. Para ele é particularmente vantajoso para os trabalhadores em ocupações técnicas que eles sejam extremamente dedicados ao seu ofício. Essa cultura faz com eles enxerguem a profissão para o suprimento de uma necessidade como uma finalidade para si mesmos, ou como um "chamado" que serviria bem esta necessidade. Esta atitude é bem observada em certas classes, que têm sofrido educação religiosa, especialmente de um fundo pietista. Dessa maneira, com uma educação religiosamente aceitável as categorias cristãs dos trabalhadores dedicariam maiores esforços e da melhor maneira a fim de buscar uma satisfação pessoal de ter dado o melhor de si em louvor a Deus. Weber define ainda o espírito do capitalismo como as ideias e o espirito que favorecem a busca racional do ganho econômico. Ele ressalta que tal espírito não é limitado à cultura ocidental se considerada como uma atitude dos indivíduos, mas que essas pessoas - empresários heróicos, como ele lhes chama - não poderia por si só estabelecer uma nova ordem econômica (o capitalismo). Ele observou ainda que o espírito do capitalismo pode ser divorciado da religião, e que esses capitalistas apaixonados de sua época ou eram apaixonados contra a Igreja ou, pelo menos, indiferente a ela. O desejo de lucro com o mínimo de esforço e a visão do trabalho como um fardo a ser evitado, e não fazendo mais do que aquilo que era suficiente para a vida modesta, eram atitudes comuns.

Depois de definir o "espírito do capitalismo", Weber argumenta que há muitas razões para encontrar as suas origens nas idéias religiosas da Reforma. Muitos outros, como William Petty, Montesquieu, Thomas Henry Buckle, Keats John notaram a afinidade entre o protestantismo eo desenvolvimento do mercantilismo. Weber mostra que certos ramos do protestantismo tinham apoiado as atividades mundanas dedicadas ao ganho econômico, vendo-os como dotados de significado moral e espiritual. Este reconhecimento não era um objetivo em si, mas se tornaram um subproduto de outras doutrinas da fé que incentivaram o trabalho de planejamento duro e a auto-negação na busca de riquezas mundanas.

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4.3 David Landes – o fator cultural

David Landes ratifica as teses de Max Weber quanto ao papel da Reforma Protestante e em particular do calvinismo e da cultura no surgimento do capitalismo e mostra os fatos empíricos e argumentos teóricos que as sustentam, com aplicações sobre países como Japão, Argentina e China e conclusões que apontam para o fator cultural como determinate de sistemas complexos de produção. Landes afirma que Max Weber estava certo em suas presuções. “Se aprendemos algo da história do desenvolvimento econômico, é que a cultura faz com que quase toda a diferença” afirma ele. Exemplos encontram-se na empresa de minorias de chineses expatriados no Leste e no Sudeste da Ásia, os indianos na África Oriental e na África Ocidental, os libaneses, judeus e calvinistas durante a maior parte da Europa, e assim por diante. Landes em sua obra “Culture Matters: How Values Shape Human Progress” afirma que a cultura, no sentido dos valores internos e atitudes que norteiam uma população, assustam os estudiosos. Tem um odor sulfúrico de raça e herança, um ar de imutabilidade. Em momentos pensativos, economistas e outros cientistas sociais reconhecem que isso não é verdade, e realmente eles aplaudem exemplos de mudanças culturais para o melhor, enquanto lamentam as mudanças para o pior. Mas aplaudindo ou lamentando isso implica numa passividade do espectador, uma incapacidade de usar o conhecimento para moldar as pessoas e coisas. Aas críticas da cultura são cortadas rente ao ego e ferem a identidade e a auto-estima.

Landes afirma que sucesso econômico do pós-guerra do Japão e da Alemanha poderia ter sido previsto por alguém tendo em conta a cultura. O mesmo acontece com a Coreia do Sul contra a Turquia, e a Indonésia contra a Nigéria. Assim as conclusões derivadas do livro de Landes “Causas da Riqueza e da Pobreza das Nações” emergem do fato que a cultura tem importância definitiva para o desenvolvimento econômico, chegando a ser o fator mais importante, no entender de David Landes, afirma que há culturas que favorecem mais o desenvolvimento econômico, outras menos e algumas que podem até ser inibidoras. O grande e histórico exemplo é o próprio Ocidente, que, a partir do final da Idade Média, passou a se distanciar das demais culturas, atingindo o nível de riquezae desenvolvimento de que hoje desfruta. Landes lembra que, na Baixa Idade Média européia, a China e o mundo islâmico eram mais ricos, mais sofisticados e motivo de busca e imitação pela Europa Ocidental. O distanciamento do Ocidente deu-se graças a fatores culturais, como a liberdade para empreender, o respeito à instituição da propriedade privada, o individualismo, a instrumentalização da razão etc. Os argumentos de Landes em boa medida retomam os tópicos classicamente tratados na sociologia por Max Weber, como já ressaltados. Existe ainda uma preocupação com a importância da cultura nacional para que uma economia tenha empresas competitivas: a competitividade de uma nação é determinada pela competitividade de suas empresas. Assim, o país de origem, ou aquele onde a empresa tem sua sede, é que determina sua competitividade. Empresas que têm origem em economias e culturas mais competitivas levarão tal competitividade a outros países onde venham a operar.

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4.4 Douglas North – o fator institucional (econômico)

A base da proposta de North pode ser encontrada na leitura que faz do caso de sucesso das economias do Ocidente, notadamente da Europa Ocidental e Estados Unidos. Estas, segundo o autor, conseguiram desenvolver instituições capazes de atingir o crescimento econômico de longo prazo. O processo histórico do surgimento do capitalismo no mundo ocidental seria, portanto, a “matéria-prima” de seu trabalho The Rise of the Western World: A New Economic History, de 1973. As instituições criadas no final da Idade Média pelas cidades holandesas e belgas — Bruges, Antuérpia, culminando com Amsterdã — em parte inspiradas em práticas de cidades italianas — Gênova, Veneza e Florença — e na sequência pelas principais cidades inglesas — Londres e Bristol — teriam sido capazes de levar ambos os países a um crescimento econômico nunca antes experimentado. Em seus termos, as sociedades dessas regiões teriam sido as primeiras a superar as “crises malthusianas”, transformando o crescimento populacional em verdadeiro crescimento econômico, e não em crises de empobrecimento. A problemática gira em torno do conflito entre o aumento populacional e o esgotamento dos recursos físicos das sociedades no final do feudalismo. A partir dessa “tensão básica”, North procura descrever o comportamento do ocidente europeu na saída da Idade Média. Em momentos de estabilidade social e política, como por exemplo nos séculos XII e XIII, o progresso econômico desencadeava crescimento populacional. Esse crescimento, por sua vez, se desdobrava em desenvolvimento de novas instituições por um lado e empobrecimento relativo das populações por outro. O entendimento da transição do feudalismo no início do século XI para as vésperas da Revolução Industrial no século XVIII passa pela análise dessa tensão. Com o renascimento comercial e urbano, parte das transações econômicas, antes restritas ao perímetro feudal, passariam a ser efetuadas nas cidades, dando origem aos mercados. Gradualmente o trabalho passaria a ser direcionado para a produção mercantil em detrimento de atividades de subsistência. Pouco a pouco, as cidades iriam ganhar espaço em relação aos feudos, trazendo grandes complicações ao arranjo institucional antes prevalecente. Os contratos de servidão feudais, por exemplo, passariam cada vez mais a competir com as incipientes relações mercantis presentes nos centros urbanos. Dessa forma, essa revolução institucional é vista com as seguintes caracteristicas:

• O ambiente econômico e social dos agentes é permeado por incerteza.• A principal conseqüência dessa incerteza são os custos de transação. Estes podem ser divididos em problemas de measurement e enforcement.• Para reduzirem os custos de transação e coordenar as atividades humanas, as sociedades desenvolvem instituições. Estas são um contínuo de regras com dois extremos: formais e informais.• O conjunto dessas regras pode ser encontrado na matriz institucional das sociedades. A dinâmica dessa matriz será sempre path dependent.• A partir dessa matriz, definem-se os estímulos para o surgimento de organizações que podem ser econômicas, sociais e políticas.• Estas interagem entre si, com os recursos econômicos — que junto com a tecnologia empregada definem os transformation costs tradicionais da teoria econômica — e com a própria matriz institucional — que define os transaction costs — e são, portanto, responsáveis pela evolução institucional e pelo desempenho econômico das sociedades ao longo do tempo.

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4.5 Daron Acemoglu e James Robinson – o fator institucional (político)

Em Why Nations Fail: The Origins of Power, Prosperity and Poverty (Por que as Nações Fracassam: As Origens do Poder, Prosperidade e Pobreza), seus autores, os economistas Daron Acemoglu e James Robinson, dizem que não adianta um país ter recursos naturais abundantes, clima favorável ou uma população determinada a trabalhar duro se não houver uma base que garanta a distribuição de poder político e oportunidades econômicas ao maior número possível de cidadãos (denominadas instituições "inclusivas"), cedo ou tarde o país rumará para a estagnação.

A formação das instituições não é um processo imutável, "nenhum país está condenado a ser pobre para sempre" Ao longo da história, as mais diferentes teorias já foram apresentadas. Montesquieu (1689-1755) dizia que o calor tornava indolente a população dos países tropicais e atravancava o crescimento. Max Weber (1864-1920) atribuiu a receita do sucesso a fatores éticos e religiosos. Os protestantes seriam mais propensos à bonança por causa de sua cultura de acumulação de riquezas. Landes atrela os pensamentos de Weber a questões culturais, no entanto, segundo Daron Acemoglu e James Robinson nada disso seria possível sem o estabelecimento de instituições políticas que corroborassem para a expansão social e econômica. Daron Acemoglu e A. James Robinson explicam que, entre os países colonizados por europeus, aqueles que eram inicialmente os mais ricos são hoje os mais pobres. Em regiões (como as do Peru, Indonésia e Índia) que contavam com populações densas na época da colonização, os europeus introduziram instituições extrativistas como o trabalho forçado e o confisco de produtos em benefício da elite governante. Noutras regiões mais pobres, com populações mais escassas (como nas que hoje correspondem aos EUA e à Austrália), os colonos europeus tinham de trabalhar e, por isso, desenvolveram mecanismos institucionais mais gratificantes para o trabalho. Quando alcançaram a independência, as diferentes regiões herdaram as instituições das antigas colônias.

Entre as boas instituições, eles incluem a proteção ao direito de propriedade, o respeito aos contratos, as oportunidades para investir e controlar o rendimento dos investimentos, a inflação baixa e a livre troca de moedas. A evidência mais forte em apoio a essa opinião vem de experimentos naturais envolvendo a divisão de um ambiente uniforme por uma fronteira política separando instituições. Os exemplos incluem os contrastes entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul e entre a Alemanha Oriental e a antiga Alemanha Ocidental. As instituições econômicas determinam em boa parte se um país é pobre ou rico. Por sua vez, as instituições econômicas dependem das instituições políticas. Sustentável é a riqueza alicerçada em boas instituições. Os progressos econômicos e subsequente declínio da União Soviética e do Império Otomano ilustram esse ponto. Se o ponto vale, podemos apostar que a China - cujas perspectivas de crescimento parecem ilimitadas para muitos observadores ocidentais - tem, provavelmente, trajetória destinada a ir de encontro a um despenhadeiro.

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REFERÊNCIAS

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