Desenvolvimento Global

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    ANGLICA DE OLIVEIRA MAREZE

    ACOMPANHAMENTO TERAPUTICO DE UMA CRIANA COM

    ATRASO NO DESENVOLVIMENTO GLOBAL.

    JOINVILLE2011

    Artigo cientfico apresentado ao curso deTerapia Ocupacional, da FaculdadeGuilherme Guimbala, mantida pelaAssociao Catarinense de Ensino, comorequisito parcial para obteno deGraduao em Terapia Ocupacional, sob aorientao do Professor Mario CesarDeunisio.

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    TTULO: Acompanhamento Teraputico de uma criana com atraso no

    desenvolvimento global.

    AUTORA: Anglica de Oliveira Mareze

    ORIENTADOR: Mario Cesar Deunisio

    RESUMO

    Crianas com atraso no desenvolvimento global no se desenvolvem normalmente,assim quanto mais estimulada a criana for, mais ganhos ela ter. O objetivo

    principal deste artigo relatar brevemente a importncia do acompanhamento

    teraputico ocupacional realizado por uma acadmica de Terapia Ocupacional sob

    orientao de uma profissional da rea, realizado no perodo de vinte e seis meses

    com uma criana de dois anos e dez meses at cinco anos, demonstrando assim

    quanto este servio importante e relevante. A metodologia aplicada neste artigo

    ser um relato de caso o qual teve como instrumento anotaes das atividadesrealizadas diariamente pela acadmica no perodo de todo o acompanhamento da

    criana, o protocolo utilizado como instrumento para pesquisa foi o Inventrio de

    Avaliao Peditrica de Incapacidade (PEDI), visto que o mesmo avalia o

    desempenho funcional da criana nas reas de auto-cuidado, funo social e

    mobilidade. Conclui-se que o Acompanhamento Teraputico uma interveno

    eficiente em crianas com algum tipo de atraso, pois no cotidiano em que as

    maiores dificuldades aparecem e assim a interveno torna-se mais fcil e eficazproporcionando uma grande evoluo no tratamento.

    PALAVRAS-CHAVE: Desenvolvimento Global. Terapia Ocupacional.

    Acompanhamento Teraputico.

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    1. INTRODUO

    O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) define

    a Terapia Ocupacional como uma rea do conhecimento, voltada aos estudos,

    preveno e ao tratamento de indivduos portadores de alteraes cognitivas,

    afetivas, perceptivas e psicomotoras, decorrentes ou no de distrbios genticos,

    traumticos e/ou de doenas adquiridas, atravs da sistematizao e utilizao da

    atividade humana como base de desenvolvimento de projetos teraputicos

    especficos.

    A Terapia Ocupacional possui um vasto leque de aes, possibilitando

    desenvolver atividades das mais diversas, dentre elas podemos destacar oAcompanhamento Teraputico (A.T.).

    Segundo Cangucu (2007):

    O Acompanhamento Teraputico uma modalidade de tratamento clnico

    cujo setting teraputico diferencia-se do tradicional e destina-se pessoas

    que apresentam dificuldades de relacionamento e convvio social, devido a

    comprometimentos emocionais, limitaes fsicas, sensoriais e/ou

    dificuldades de aprendizagem. O acompanhante teraputico funciona como

    um intermedirio, um interlocutor, um agente facilitador, auxiliando oindivduo em situaes-limite.

    Segundo Barba et al, 2002 O terapeuta ocupacional um profissional que

    atua diretamente na rotina familiar e no treino de habilidades especficas para

    independncia do individuo. Crianas com algum tipo de atraso apresentam

    dificuldades em desenvolver-se normalmente, assim com a interveno atravs do

    acompanhamento teraputico esse desenvolvimento torna-se mais eficaz, podendo

    prestar significativa contribuio para programas de tratamento de crianas com

    deficincia de desenvolvimento, que apresentam anormalidade ou algum atraso.

    (EEHARDT, 1995)

    O desenvolvimento global abrange diversas reas de desenvolvimento de

    uma criana conforme sua idade, algumas delas no apresentam o desenvolvimento

    normal e para isso necessrio a estimulao e intervenes multidisciplinar. Na

    Terapia Ocupacional as crianas so consideradas com atraso de desenvolvimento

    quando no so capazes de desempenhar uma ocupao (COELHO, REZENDE,

    2007).

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    Este artigo tem como objetivo descrever e relatar o A.T. realizado por uma

    acadmica de Terapia Ocupacional sob orientao de uma terapeuta ocupacional,

    com durao de vinte e seis meses e foi realizado com uma criana com atraso de

    desenvolvimento global, demonstrando quais foram os benefcios deste servio.

    2. MATERIAIS E MTODOS

    O artigo se prope a descrever um relato de caso realizado com o paciente

    L.D de inicialmente com dois anos e dez meses com atraso no desenvolvimento

    global.

    Este estudo mostrar resultados de um acompanhamento teraputico que foirealizado por Anglica de Oliveira Mareze estudante de Terapia Ocupacional, sob

    orientao de Liliana Beatriz Etchatz Fenili, Terapeuta Ocupacional, durante o

    perodo de vinte e seis meses no domiclio de L.D, sendo realizado diariamente, no

    perodo de seis horas dirias, cinco dias por semana nos anos de 2009 e 2010, em

    2011 tempo de durao manteve-se o mesmo, porm, apenas quatro dias por

    semana.

    Para a realizao deste trabalho, procurou-se utilizar anotaes dasatividades realizadas diariamente e os avanos de L.D.. Alm da acompanhante

    teraputica e da terapeuta ocupacional, a fonoaudiloga, o mdico, a famlia e a

    escola tem acesso ao mesmo e realizam anotaes quando necessrio.

    Para avaliar o paciente foram utilizadas avaliaes da evoluo do paciente

    por meio da anlise do questionrio PEDI aplicado durante este perodo.

    O PEDI pode ser aplicado por qualquer membro da equipe interdisciplinar

    atravs de entrevista com o responsvel pela criana ou julgamento

    profissional. Cada item representa uma tarefa e a habilidade para realiz-la

    pontuada como (1) se a criana capaz e (0) se no capaz de realiz-

    la. Avalia habilidades funcionais e sua performance nas reas de auto-

    cuidado (73 itens), mobilidade (59 itens) e funo-social (65 itens). Mede,

    ainda, a quantidade de assistncia dada pelo cuidador durante a realizao

    destas tarefas e a possvel utilizao de adaptaes e modificaes no

    ambiente. Na rea de assistncia do cuidador para auto-cuidado so 8

    itens, mobilidade 7 itens e funo social 5 itens. A pontuao varia de 0 a

    5, dependncia total at independncia completa. (FONSECA, CORDANI,OLIVEIRA, 2005)

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    5. ACOMPANHAMENTO TERAPUTICO

    Para Bayn et al. apud Rossi, 2007, p.17 [...] a funo da acompanhante

    teraputica vai precisamente em relao a uma estratgia de tratamento em

    particular e da singularidade do caso.

    O acompanhamento da acadmica de Terapia Ocupacional segue em

    domiclio e nos atendimentos semanais de Terapia Ocupacional e Fonoaudiologia, e

    quando necessrio ao Neurologista, cerca de duas vezes por ano realizada uma

    reunio multidisciplinar na escola, recebendo orientaes do que deve ser realizado

    a domiclio com L.D. em certas situaes.

    Os principais objetivos da acompanhante teraputica seria auxiliar nasatividades de vida diria (AVDS), assistncia e superviso apropriada, conter e

    promover uma relao de carinho mtuo, facilitar a conexo possvel com o

    ambiente, transmitir uma tentativa de reduzir impulso episdios agressivos,

    atividades simples para promover a estimulao e expresso, garantir a segurana

    do paciente e estimulao de todos os aspectos em atraso. (SARBIA; LINDEL,

    2010)

    6. DESENVOLVIMENTO GLOBAL

    Coelho, Rezende apud Rydz et al. descrevem o desenvolvimento global em

    quatro grandes reas de desenvolvimento da criana, entre elas esto: o

    desenvolvimento motor (habilidade motora grossa e fina), a linguagem,

    desenvolvimento adaptativo ou cognitivo (resoluo de problemas, percepo,

    raciocnio verbal e no-verbal), desenvolvimento social ou pessoal, entre outros. Em

    cada rea a criana se desenvolve conforme a sua idade, porm, algumas crianasapresentam um atraso em alguma destas reas ou em vrias delas.

    Para Clancy; Clark, 1990, p. 536 apud Baloueff As crianas so consideradas

    portadoras de um atraso de desenvolvimento, quando no so capazes de realizar

    as tarefas tpicas de sua idade cronolgica, podendo este atraso ser na rea do

    desenvolvimento cognitivo, da comunicao, social ou emocional, do

    desenvolvimento fsico, e das habilidades de adaptao e auto-ajuda.

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    Segundo Oliveira; Castanharo apud Erhardt, Merrill, 2002, p. 558 As reas de

    desempenho das crianas incluem o trabalho escolar, a brincadeira e lazer e as

    atividades de vida diria.

    Em 2009 no incio do A.T, L.D. apresentava atrasos principalmente no seu

    desenvolvimento social/pessoal, motor, comunicao/linguagem, habilidades de

    adaptao e atraso nas atividades de vida diria. Assim, foram trabalhados passo a

    passo atividades que buscassem a independncia nas reas descritas.

    A Terapia Ocupacional trabalha considerando um individuo biopsicosocial, e

    utiliza o brincar como meio e fim das intervenes, o brincar um processo

    fundamental ao desenvolvimento infantil. (Santos et al, 2006)

    6.1 DESENVOLVIMENTO SOCIAL/PESSOAL

    No incio do acompanhamento L.D. gostava apenas de assistir televiso, por

    vezes apresentava um comportamento agressivo e sua interao com crianas e

    adultos era pobre, grande causa dessa falta de interao era devido dificuldade de

    comunicao. A interveno da acompanhante teraputica foi atravs de atividades

    e jogos que estimulassem a interao social/interpessoal, atividades (externas) ao ar

    livre, passeios e atividades de vida instrumental, e atividades psicossociais,proporcionando assim a estimulao do paciente com o ambiente e pessoas.

    Atualmente o paciente est mais calmo e compreensivo, se interage com

    todos a sua volta e mostra-se carinhoso e afetivo, olha com freqncia para o

    interlocutor, brinca com dispositivos eletrnicos como jogos no computador e

    videogame, apresenta dedicao por atividades novas, respeita regras e mostra

    interesse por jogos e atividades para crianas de sua idade.

    Conforme Lewis, Wolkmar apud Piaget (1993) o estgio em que L.D.encontra-se o pr-operacional, [...] estgio esse que se caracteriza pela atividade

    simblica, o jogo de faz-de-conta e descentralizao, a linguagem aumenta

    conforme a criana aprende a distinguir entre objetos reais e rtulos usados para

    represent-los.

    6.2 DESENVOLVIMENTO MOTOR

    Inicialmente L.D. possua um atraso em seu desenvolvimento psicomotor,

    sendo esse a conscincia da relao racional/mental com habilidades motoras, o

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    mesmo apresentava dificuldades na coordenao motora, equilbrio, esquema

    corporal, imagem corporal e lateralidade.

    No perodo do A.T. foram realizadas atividades que desenvolvessem a

    motricidade fina com massa de modelar, pintura com tinta e lpis de cor, atividades

    com letras e nmeros, estimular trao livre, recortes, entre outros. Para o

    desenvolvimento do esquema e imagem corporal algumas das atividades

    trabalhadas foram desenhos e quebra-cabeas, estimulando o reconhecimento das

    partes do corpo em si e no outro e a funo de cada uma delas. J para o

    desenvolvimento do equilbrio e lateralidade, circuito e atividades externas

    proporcionaram um grande resultado.

    6.3 DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM E COMUNICAO

    Para Hage, 2005 A linguagem uma atividade comunicativa, com funo

    social, mas tambm uma atividade representativa, na medida que permite evocar

    aes, pessoas, objetos ausentes.No perodo do A.T. a linguagem de L.D. teve uma grande evoluo, ele

    realiza fonoaudioterapia semanalmente e a fonoaudiloga orienta a acompanhante a

    realizar atividades que expressam a linguagem e comunicao.Algumas das atividades realizadas teve como objetivo a criana entender

    ordens simples, apontar figuras e objetos nomeados do cotidiano, estimular a

    discriminao de sons, reconhecer gestos simples, estimular reconhecer expresses

    faciais, emitir sons simples, estimular linguagem verbal e realizar ordens simples.

    Tambm foram estimuladas a propcepo da lngua, correo das palavras e

    feedback (espelho) de como a boca e lngua se movimentam. Para grande evoluo

    na fala e de diversas reas foi importante a retirada da chupeta.

    6.4 DESENVOLVIMENTO ADAPTATIVO/COGNITIVO

    Para Roman e Vivian apudPiaget (1986) o desenvolvimento cognitivo um

    processo de equilbrao progressiva, uma passagem contnua de um estado de

    menor equilbrio para um estado de equilbrio superior.

    O principal objetivo para o desenvolvimento adaptativo/cognitivo foi aumentar

    o tempo de concentrao/ateno, estimular conhecer formas e cores, identificar

    nomes das pessoas, objetos, animais e nmeros, estimular a noo de espao,

    diferenciao eu-tu.

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    L.D. possui facilidade em aprender coisas novas, aprende com facilidade e

    sua memria muito boa, se interessa por atividades que envolvam jogos

    pedaggicos e gosta de desafios.

    6.5 ATIVIDADES DE VIDA DIRIA (AVDS)

    As atividades de vida diria so aquelas relacionadas aos cuidados pessoais,

    comunicao e mobilidade (TEIXEIRA et al, 2003).

    Para alcanar a maior independncia do paciente nas AVDS logo no incio

    dos atendimentos a acompanhante teraputica confeccionou quadro de rotina para

    melhor compreenso seqenciais das atividades e percepo temporal. Este quadro

    foi feito de papel sulfite impresso e colado na parede, possua os dias da semana,fotos de atividades que ele havia que realizar durante a semana como as terapias,

    escola, lazer, e o horrio de cada uma delas.

    No ano seguinte em 2010 o novo quadro de rotina foi feito em um quadro

    magntico e as peas eram ims, assim seria possvel manipul-las, esse quadro

    era mais completo que no ano anterior, pois alm dos eventos semanais, dias da

    semana e horrios, havia tambm meses do ano, estao, atividades culturais de

    cada ms e imagens que representavam como o tempo se encontrava. Deste modo

    a criana consegue se organizar temporalmente e sabe as seqncias dos eventos

    semanais.

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    A interveno foi de acordo com as reas em atraso descrito no PEDI.

    6.5.1 Cuidados pessoais (Higiene)

    O paciente com a idade de dois anos e dez meses era dependente algumas

    reas de cuidados pessoais e no possua o controle esfincteriano. Ao longo do A.T

    foram trabalhadas de maneira ldica e com rotina todas essas reas, atualmente

    L.D. independente nas AVDS e necessita apenas de uma superviso do cuidador.

    6.5.2 ComunicaoEm 2009 no havia nenhuma comunicao, de tal modo, devido essa falta de

    compreenso ele se irritava facilmente. Foram trabalhadas atividades que

    estimulassem essa comunicao, como jogos no computador, estimulao da

    expresso oral, brincadeiras de faz de conta e desenvolvimento da capacidade de

    ateno. Atualmente L.D ainda possui um atraso na fala, porm consegue se

    expressar e muito bem compreendido.

    6.5.3 Mobilidade

    A Classificao Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Sade (CIF)

    2008, define mobilidade como: Movimento ao mudar o corpo de posio ou de

    lugar, carregar, mover ou manipular objetos, ao andar, correr ou escalar e quando se

    utilizam vrias formas de transporte.

    Em 2009 conforme descrito no PEDI, L.D. no apresentava a devida

    habilidade em subir e descer escadas, aps o A.T esta a rea em que ele menos

    necessita de assistncia do cuidador conforme descrito no PEDI realizado em Junho

    de 2011.

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    7. RESULTADOS

    Aps a interveno da acompanhante teraputica nota-se a evoluo do

    paciente L.D em todas as reas.

    Grfico 1 - Evoluo dos escores padronizados contnuos obtidos por L.D

    0

    10

    2030

    40

    50

    60

    70

    80

    90

    100

    Autocuidado 46,24 55,76 67,21 75,47

    Mobilidade 52,26 55,34 65,28 69,81

    Funo Social 46,56 55,65 63,46 76,55

    jul/2008 jul/2009 set/2010 junho/2011

    A anlise indica que a rea de desempenho funcional que apresentou maior

    ganho foi a rea de Funo Social seguida da rea de Autocuidado. Na rea da

    Mobilidade atingiu o nvel mximo de independncia dentro dos parmetros desta

    avaliao relacionados sua idade.

    Grfico 2 - Evoluo dos escores padronizados contnuos Assistncia do Cuidador

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    80

    90

    100

    Autocuidado 45,92 62,12 67,08 75,28

    Mobilidade 58,68 65,74 77,41 86,31

    Funo Social 44,96 59,85 66,50 78,27

    jul/2008 jul/2009 set/2010 junho/2011

    Fonte: Grficos da Terapia Ocupacional encaminhado ao mdico.

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    A anlise mostra que a rea onde o L.D sempre necessitou menos auxlio por

    parte do cuidador foi na rea da Mobilidade. A rea da Funo Social em julho de

    2008 era a que mais necessitava de assistncia do cuidador, mas atualmente os

    ganhos funcionais desta rea ultrapassaram os ganhos da rea de Autocuidado.

    8. CONSIDERAES FINAIS

    Concluiu-se neste artigo que crianas com algum tipo de atraso encontram

    muitas dificuldades em seu cotidiano e desenvolvimento, assim, atravs do

    Acompanhamento Teraputico realizado pela Terapia Ocupacional possvel obter

    grandes avanos no desenvolvimento dessas crianas.Aps comparado os resultados obtidos pelo PEDI, observou-se que houve um

    grande avano em todas reas descritas no protocolo, L.D. encontra-se muito mais

    compreensivo, afetivo e independente, observando-se assim que o

    acompanhamento teraputico de grande importncia e eficcia nesses casos.

    Uma das grandes dificuldades encontradas para a realizao deste trabalho foi a

    falta de dados e bibliografias de A.T., encontrava-se apenas materiais na rea da

    sade mental.O A.T. proporcionou uma vasta experincia e muitos ganhos de conhecimento,

    alm da evoluo da criana a tambm houve um crescimento para a

    acompanhante, acredita-se que atravs deste artigo os acadmicos e profissionais

    da rea conhecero mais desta interveno e podero desfruta-las.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    BALOUEFF, O. Atraso de desenvolvimento e retardo mental. In: NEISTADT, M.E eCREPEAU, E. B..Terapia Ocupacional. Nova edio. Editora Guanabara Koogan,2002. 536-541.

    BARBA, P. C. S. D..et al. Interveno em Terapia Ocupacional junto a uma crianacom necessidades especiais. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar,2002, vol. 10, n 1.

    BAYN, C.B. et al. Acompanar: Um camino desde lo orgnico a lo psquiso. In:SARBIA, SANDRA B. e LINDEL, NATALIA B., Diversidades em la prctica del

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    acompanamiento teraputico. Traduo: Anglica de O. Mareze.1 ed, BuenosAires, Letra Viva 2010. 17-24.

    CANGUCU, D. O que acompanhamento teraputico? Disponvel em:http://www.palavraescuta.com.br/textos/o-que-e-acompanhamento-terapeutico.Acesso em 14/04/2011 e 13/08/2011.

    CAVALCANTI, A.; GALVO, C. Terapia Ocupacional: fundamentao e prtica.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

    CIF: Classificao Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Sade . SoPaulo: Editora da Universidade de So Paulo, 2008.

    CLANCY, H. e CLARK, N J. Occupationak therapy with children. Melbourne,Austrlia: Churchill Livingstone, 1990.

    COELHO, Z. A. C.; REZENDE, M. B. Atraso no Desenvolvimento. In: CAVALCANTI,A.; GALVO, C. Terapia Ocupacional: fundamentao e prtica. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2007. 299-307.

    COFFITO. O que terapia ocupacional. Disponvel em: em:http://www.coffito.org.br/conteudo/con_view.asp?secao=46. Acesso em: 14/04/2011.

    EEHARDT, R. P. Nveis Seqncias do desenvolvimento da preenso. Traduzido doThe American Journal of Occupational Therapy, novembro-dezembro, v. 28, n.10, 1975.

    FONSECA, J. O.; CORDANI, L. K.; OLIVEIRA, M. C. Aplicao do inventrio deavaliao peditrica (PEDI) com crianas portadoras de paralisia cerebral

    tetraparesia espstica. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de SoPaulo, So Paulo, v. 16, n.2, p. 67-74, mai. / ago., 2005.

    HAGE, S. R. V. Avaliao fonoaudiolgica em pacientes com ausncia da oralidade.In: XIV Simpsio de Fonoaudiologia e I Jornada de Fonoaudiologia, 2005, SoPaulo (SP). Anais do XIV Simpsio de Fonoaudiologia e I Jornada deFonoaudiologia, 2005. p. 15.

    LEWIS, M.; VOLKMAR, F. Aspectos clnicos do desenvolvimento na infncia e

    adolescncia. Traduo Gabriela Giacomet. Porto Alegre: Artes Mdicas, 1993.

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    OLIVEIRA, C.; CASTANHARO, R. C. T.. O terapeuta Ocupacional como facilitadordo processo educacional de crianas com dificuldade de aprendizagem. Cadernosde Terapia Ocupacional da UFSCar. So Carlos, 2008, v.16, n2.

    ROMAM, E.D e STEYER, V.E. A criana de 0 a 6 anos e a educao infantil: umretrato multifacetado. Editora da Ulbra. Canoas, 2001.

    ROSSI, G. P. Acompaamiento Teraputico. Traduo: Anglica de O. Mareze.Buenos Aires. Editorial Polemos, 2007.

    SANTOS, C. A. et al. A brinquedoteca sob a viso da Terapia Ocupacional:Diferentes Contextos. Cadernos de Terapia Ocupacional de UFSCar, 2006, vol.

    14, n 2.

    SARBIA, S. B.; LINDEL, N. B., Diversidades em la prctica del acompanamientoteraputico, Traduo: Anglica de O. Mareze.1 ed, Buenos Aires, Letra Viva2010.

    TEIXEIRA, E. et al. Terapia Ocupacional na reabilitao Fsica. So Paulo: Roca,2003.

    ANEXOS

    Anexo 1: Ficha de avaliao: Inventrio de Avaliao Peditrica de Incapacidade

    PEDI verso 1.0 Brasileira

    Anexo 2: Declarao de autorizao dos pais da criana relatada no caso.

    Anexo 3: Declarao de orientao da Terapia Ocupacional.

    Anexo 4: Declarao de orientao da Fonoaudioterapia.