Design de Interiores Desenho Em Perspectiva

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    Curso Tcnico em Design de Interiores

    Desenho em Perspectiva

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    Escola Estadual de

    Educao Profissional - EEEP

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    DESENHO EM PERSPECTIVATEXTOS DE APOIO

    Fortaleza - Ceara2012

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    SUMRIO

    PERSPECTIVAPerspectiva cnica Regras fundamentaisProporo, distncia, sobreposio

    Elementos bsicos da perspectiva cnica

    Tipos de perspectiva Achando volumes no espao

    Sombra, acabamento e apresentao em perspectivaSombra em perspectiva

    Acabamento e apresentao em perspectiva

    BIBLIOGRAFIA

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    PERSPECTIVA

    Perspectiva Cnica

    Regras fundamentais

    Ao nos depararmos com uma estrada de ferro, se nos posicionarmos de frente para ela,

    olhando-a em direo longitudinal, podemos observar curiosamente que, diante de nossos

    olhos, sua imagem vai se transformando ao longo da distncia, a partir de nossa viso at um

    ponto em que parece situar-se no infinito. Embora sejam paralelos, os trilhos parecem juntar-

    se no local a que denominamos de horizonte. O que ocorre, de fato, que as formas so

    observadas a partir do nosso ponto de vista e segundo as regras que criamos.

    Fonte: http://www.rau-tu.unicamp.br/~luharris/DTarq/DTarq_M2.htm,2011

    Qualquer forma, quanto mais afastada se encontra de ns, menor o seu tamanho, dentro de

    uma coerncia provocada pela distncia. Assim, no desenho em perspectiva, so as linhas

    inclinadas (diagonais) que criam a iluso de profundidade.

    http://www.rau-tu.unicamp.br/~luharris/DTarq/DTarq_M2.htmhttp://www.rau-tu.unicamp.br/~luharris/DTarq/DTarq_M2.htmhttp://www.rau-tu.unicamp.br/~luharris/DTarq/DTarq_M2.htmhttp://www.rau-tu.unicamp.br/~luharris/DTarq/DTarq_M2.htm
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    Desenhar com perspectiva depende muito mais da percepo do que do entendimento da

    teoria da perspectiva, tambm conhecida como teoria do ponto de fuga (Philip Hallawell).

    Proporo, distncia, sobreposio

    Para entender a perspectiva cnica, devemos nos ater ao ponto fundamental: a ordem de

    sobreposio (localizao) e a distncia entre objetos (diferena de planos) determinam,

    atravs da perspectiva, a proporo (tamanho relativo) entre eles.

    Perspectiva Cnica.

    Quando dois ou mais objetos esto no mesmo plano, a proporo entre eles a real. Por

    exemplo: Se tivermos um lpis e um pneu no mesmo plano, o pneu ser realmente maior que

    o lpis.

    Porm, atravs da idia da perspectiva, possvel imaginarmos um lpis aparentemente

    maior que um pneu. Para isto, basta que o lpis esteja em primeiro plano e o pneu esteja

    localizado mais atrs o suficiente para o enxergarmos menor. Atravs da sobreposio isto se

    torna mais evidente.

    Se por acaso o pneu pequeno se sobrepor ao lpis, significa que a proporo est errada ou o

    pneu apenas um chaveiro em miniatura.

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    Elementos bsicos da perspectiva cnica

    Para desenhar em perspectiva necessrio entender os seguintes conceitos:

    Linha do Horizonte;

    Plano Geometral;

    Ponto de Observao;

    Quadro;

    Linha de Terra;

    Ponto Principal;

    Pontos de Distncia;Ponto de Fuga;

    LINHA DO HORIZONTE (LH)

    Observando a figura abaixo, possvel verificar, atravs da fotografia, que as linhas retas que

    se afastam para o horizonte, parecem concentrar-se num ponto sobre uma linha. Esta

    denominada linha do horizonte e o ponto conhecido como ponto de fuga.Diante de uma paisagem beira-mar, possvel ter uma perfeita noo de linha do horizonte.

    Basta observar a linha horizontal ao final da paisagem, onde se tem a impresso de o mar

    encontrar-se com o cu.

    Dessa forma, a linha do horizonte, no tem dimenso, sendo apenas delimitada pelo nosso

    campo de viso, o que pode ser comprovado pelo fato de ela se encontrar sempre altura dos

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    olhos do observador. Assim, pode-se dizer, embora empiricamente, que a linha do horizonte

    uma reta horizontal que passa pelos nossos olhos e que delimita o espao de viso.

    Fonte: http://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdf, 2011

    A figura abaixo ilustra de forma mais detalhada a correspondncia que h entre a altura dos

    olhos do observador e a linha do horizonte. A altura a que se encontra o observador igual altura da linha do horizonte. Outra caracterstica importante a sua situao em relao ao

    plano onde est o observador. A linha do horizonte sempre paralela ao plano da terra.

    Sob o ponto de vista do emprego da linha do horizonte na composio, para obter uma vista

    panormica, necessita de uma linha do horizonte mais elevada. Ao diminuir excessivamente a

    altura da linha do horizonte, produz-se uma composio com aspecto dramtico. No caso das

    figuras humanas, parecero ameaadoras.

    Linha do horizonte.

    http://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdfhttp://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdfhttp://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdfhttp://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdf
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    Pode-se ento concluir que a posio do observador determinante para o aspecto da

    perspectiva. A linha do horizonte , portanto, uma linha imaginria que parece acompanhar

    os nossos olhos e, quanto mais alta ela se situar, maior o nosso espao de viso.

    Fonte:http://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdf, 2011

    Ainda analisando a figura acima, em qualquer uma das trs imagens, verifica-se que a altura

    da linha do horizonte, corresponde sempre altura a que se encontram os olhos do

    observador, sendo X = Y. Em todas as imagens, o ngulo de viso do observador, a posio do

    cubo e a distncia do observador ao objeto, no foram alteradas. A altura Y permanece igualnos trs exemplos. Apenas a altura do observador foi modificada. O observador comea por

    estar sentado a uma altura inferior do cubo, pelo que no pode observar a sua face

    superior. Ao mesmo tempo, o seu campo de viso do horizonte (distncia Z), muito

    reduzido. Aumentando a altura do ponto de vista do observador (distncia X), o horizonte

    torna-se mais vasto em profundidade e o observador j consegue observar a face superior do

    cubo. No ltimo caso, o campo de viso do horizonte ainda maior, devido altura a que se

    encontra o observador.

    http://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdfhttp://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdfhttp://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdfhttp://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdf
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    PLANO GEOMETRAL () OU PLANO DE TERRA

    O plano geometral ou plano de terra o plano onde est o observador e as formas que ele

    pretende representar. Este plano geometral ou plano de terra tanto pode ser uma superfcieuniforme, um espao com mosaicos ou irregular. A sua dimenso infinita, embora quando

    representada no papel, seja limitada pelos seus lados. A distncia que vai do plano geometral

    linha do horizonte conhecida como altura do observador. Esta um dos dados de maior

    importncia para a determinao da perspectiva. importante lembrar que a altura do

    observador, corresponde altura dos seus olhos e no sua altura fsica. Voltando a observar

    a figura acima, a distncia designada pela letra X a altura do observador, a qual varia,

    portanto, de acordo com o afastamento que o observador tem, na direo vertical, emrelao ao plano geometral.

    Fonte: http://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdf,2011

    PONTO DE OBSERVAO OU PONTO DE VISTA (V)

    O processo de observao, j h muito identificado pelos artistas antigos, consiste num feixe

    de raios visuais invisveis e cnicos, que tm como centro o olho do observador. Este feixe

    conhecido como cone ptico ou pirmide visual. Quando se desenha, o ponto de observao

    tem de permanecer sempre fixo, para no haver deformaes de representao da formapretendida. O cansao pode produzir constantes alteraes de posio, provocando vrios

    http://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdfhttp://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdfhttp://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdfhttp://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdf
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    pontos de observao. O resultado um retrato com vises de frente, laterais, parte inferior

    e superior. Conforme a figura abaixo, a alterao do ponto de observao, provocado pela

    rotao no sentido vertical ou horizontal da cabea, provoca a mudana de direo do cone

    visual, dando ao observador, uma perspectiva diferente. O retngulo central A igual ao B eao C. No entanto, parecem diferentes, devido posio que ocupam em relao ao

    observador.

    O cone ptico varia de animal para animal. O do peixe, por exemplo, possui um ngulo de

    viso o qual lhe possibilita visualizar sua prpria cauda. o chamado olho de peixe. O cone

    ptico do homem est calculado em aproximadamente 60, embora o nosso ngulo de viso

    seja de 180. Contudo, apenas consegue-se focar com rigor, as formas existentes num ngulo

    de 60. Na representao das formas, quando se emprega um ngulo maior que 60, a imagemfica com um aspecto distorcido. Este aspecto pode ser perfeitamente realado e explorado no

    campo artstico. Na fotografia consegue-se facilmente imagens distorcidas, atravs do

    emprego de lentes objetivas conhecidas como "grande angular" e "olho de peixe".

    Fonte: http://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdf,2011

    QUADRO ()

    Observando a figura abaixo, imagine que h um vidro transparente, o qual se insere entre oobservador e a forma escultrica. Este vidro poderia ser o quadro. Conforme o nome indica,

    http://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdfhttp://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdfhttp://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdfhttp://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdf
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    o espao onde vai ser representada a forma pretendida. Tanto o quadro como o plano

    geometral so dois planos, os quais so identificados por letras gregas. Assim sendo, o plano

    geometral identificado pela letra e o quadro pela letra .Assim, o observador visualiza a escultura atravs do cone de raios visuais identificados pelas

    linhas a tracejado. A interseo dos raios visuais no plano do quad ro () produz a perspectiva

    da escultura. no quadro que se representam as formas em perspectiva, assim como todas as

    linhas auxiliares necessrias para a construo.

    Fonte:http://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdf,2011

    http://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdfhttp://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdfhttp://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdfhttp://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdf
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    LINHA DE TERRA (LT)

    a linha de interseo do plano vertical - quadro () - com o plano horizontal - planogeometral (). A linha de terra (LT) determinante para a construo da perspectiva e sua

    posio sempre paralela em relao linha do horizonte (LH), determinando que a altura

    em que se encontra o observador seja sempre a distncia da linha de terra (LT) linha do

    horizonte (LH).

    PONTO DE FUGA

    Existem trs elementos fundamentais que compem a linguagem da perspectiva. So os

    pontos situados sobre a linha do horizonte (ver figura abaixo):

    Ponto Principal (P);

    Pontos de Distncia (D);

    Ponto de Fuga (F).

    Porm, para efeito didtico desta apostila, ser abordado apenas o ponto de fuga. Para

    maiores esclarecimentos, consultar o site:

    http://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdf

    Fonte:http://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdf, 2011

    http://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdfhttp://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdfhttp://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdfhttp://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdfhttp://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdfhttp://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdfhttp://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdf
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    Voltando figura inicial desta unidade, a estrada de ferro, pode-se perceber que a noo de

    perspectiva dada pelas linhas que se dirigem na direo do horizonte e parecem concentrar-

    se num nico ponto. Este ponto de concentrao denominado ponto de fuga (F).

    Observao: Nem sempre os pontos de fuga estaro situados sobre a linha do horizonte.

    De acordo com as figuras abaixo, pode-se observar que os pontos de fuga esto situados sobre

    a linha do horizonte (LH) e que todas as linhas e planos dirigem-se para o horizonte.

    PERSPECTIVA PARALELA, COM UM PONTO DE FUGA.

    Fonte: http://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdf,2011

    PERSPECTIVA OBLQUA, COM DOIS PONTOS DE FUGA.

    Fonte: http://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdf,2011

    http://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdfhttp://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdfhttp://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdfhttp://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdfhttp://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdfhttp://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdfhttp://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdfhttp://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdf
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    Tipos de perspectiva Achando volumes no espao

    Os pontos de fuga determinam os trs tipos de perspectivas. So elas (ver figura abaixo):

    Perspectiva Paralela - contm 01 ponto de fuga (F). As retas e planos dirigem-se,

    unicamente, para um ponto existente na linha do horizonte (LH);

    Perspectiva Oblqua - contm 02 pontos de fuga (F e F1). As faces do objeto so

    oblquas e dirigem-se para dois pontos situados sobre a linha do horizonte (LH);

    Perspectiva Vista de Cima- geralmente, contm 03 pontos de fuga (F, F1 e F2), sendo

    o terceiro (F2) colocado abaixo ou acima e fora da linha do horizonte (LH). Este um

    caso particular de perspectiva, pouco utilizado. Se associado perspectiva paralela,

    poderia ter apenas dois pontos de fuga.

    Fonte:http://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdf,2011

    http://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdfhttp://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdfhttp://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdfhttp://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdf
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    Perspectiva Paralela

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    Perspectiva oblqua

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    Perspectiva Vista de Cima

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    SOMBRA, ACABAMENTO E APRESENTAO EM PERSPECTIVA

    Sombra em perspectiva

    Obs.:Apesar de j termos visto esse assunto no semestre anterior, vamos fazer memria do

    que sombra.

    O que sombra?

    Segundo a Wikipdia, a enciclopdia livre, sombra:

    Uma sombra uma regio escura formada pela ausncia parcial da luz, proporcionada pela

    existncia de um obstculo. Uma sombra ocupa todo o espao que est de um objeto com

    uma fonte de luz em sua frente. A imagem projetada pela sombra uma silhueta

    bidimensional e uma projeo invertida do objeto que bloqueia a luz, se apresentando deacordo com a posio retilnea da luz.

    (Wikipdia, a enciclopdia livre acesso em 10 de setembro de 2011)

    Vimos que a sombra tem um papel muito importante em um desenho, pois ela a responsvel

    por dar volume a este, por trazer o desenho pra fora do papel.

    Vimos ento, o exemplo das esferas, como mostra a figura abaixo:

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    Acompanhem as linhas azuis, elas passam pelos cantos do retngulo que forma o lado escuro

    do paraleleppedo e se prolongam at encontrar as linhas verdes, que so a extenso das

    linhas da base do paraleleppedo. Unindo os pontos P1 e P2 temos a sombra. Note que seprolongarmos a linha formada pela unio de P1 e P2 ela vai chegar ao ponto de fuga.

    Na esfera a seco reta imaginria em forma de elipse criada pelos raios de luz (veja na

    Parte-1, a figura acima direita) se inscreve em um retngulo, porm neste caso voc s ver

    um trao (azul escuro) devido perspectiva que estamos usando.

    Fases de um desenho em perspectiva com acabamento de sombra.

    Desenho com sombra.

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    Acabamento e apresentao em perspectiva

    Perspectiva, acabamento com sombra.

    O acabamento de um projeto de fundamental importncia. No acabamento no est o

    essencial, uma vez que o mais importante o desenvolvimento e o resultado do projeto, quedeve atender as necessidades do cliente, seguindo os padres de funcionalidade e esttica.

    Porm, atravs do acabamento que o seu cliente vai se encantar. onde seu projeto estar

    melhor apresentvel.

    Quando uma pessoa vai tirar uma foto, no caso vamos exemplificar uma mulher, esta penteia

    os cabelos, coloca uma maquiagem, brincos, etc., para que fique mais bonita na foto. Porm,

    seu rosto, suas feies continuam as mesmas. O essencial permanece, mas esta mulher

    apenas deu uma melhorada em sua fisionomia. Da mesma forma so os projetos. O

    acabamento a maquiagem do projeto. Portanto, voc, meu caro aluno, precisa terminar o

    projeto de forma bem feita, ou seja, bem acabado.

    O acabamento pode ser feito mo, caso voc tenha feito o projeto mo, ou pode fazer um

    bom acabamento computadorizado, caso tenha desenvolvido o projeto no computado.

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    Acabamento mo

    Se voc comeou a desenvolver o projeto mo e vai fazer a apresentao do mesmo mo,

    se faz necessrio um cuidado com os traos. Primeiro de tudo; o ambiente, o lado, o mvel ouseja l o que voc deseja apresentar para seu cliente, deve est bem amostra na perspectiva.

    Se voc vai fazer um acabamento colorido, interessante voc no usar cores fortes para

    aquilo que no tem nfase no projeto, pois as cores fortes vo tender o olhar do cliente para

    aquilo que est pintado de cor forte.

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    Um trao leve pode deixar o desenho sem vida. Observe:

    Ainda que o ambiente acima estivesse mais claro, ainda assim ficaria sem vigor, sem vida,

    sem fora, devido aos traos terem sido feitos de forma leve. Em uma apresentao, isso

    pode ser uma catstrofe.

    Faamos agora uma anlise do desenho abaixo:

    Um trao forte (em reas que precisam ser marcadas, mostradas e delimitadas) traz o

    desenho pra fora. O desenho ganha vida e vigor, o cliente se encanta e percebe que aquilo

    que era um sonho, apenas em seu consciente, agora est se tornando realidade, ainda queseja apenas no papel.

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    A perspectiva pode tambm ser em preto e branco. Aqui voc precisar usar os efeitos de

    sombra apenas com lpis e borracha. Mas, cuidado! Tenha uma ateno especial para no

    exagerar muito no usa da sombra, pois isso pode deixar o desenho muito pesado, tornando-se

    agressivo para o espectador. Tal desenho tambm pode no conseguir transmitir a idia do

    projeto. O cliente pode passar por uma frustrao e nas prximas apresentaes e (ou)

    modificaes, pode se fechar diante do projeto. Isso tambm pode deixar o profissional

    frustradopor no conseguir passar a idia para seu cliente.

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    Exagero de sombra.

    Veja agora o desenho abaixo:

    Perceba: traos bem definidos, sombras em lugares estratgicos, espao delimitado e

    marcado. Resultado: desenho limpo.

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    Acabamento computadorizado

    Se voc iniciou seu projeto no computador, ou seja, se voc desenvolveu uma maqueteeletrnica, e de fato, sua apresentao ser em maquete, necessrio que voc, ao concluir

    o projeto, no deixe de decorar ou humanizar. Colocar uma boa iluminao no ambiente

    tambm ajudar a obter um bom resultado.

    Obs.:Os programas de desenvolvimento de projetos em 3D possuem esses artifcios de luz.

    O renderizador do programa tambm ir influenciar no resultado do projeto.Ento, finalizando o projeto, passe para a fase de decorao. Coloque tapetes, cores ou

    papis de parede, estofados, adereos como vasos com flores, vasos de cermica, de vidro,

    etc. Tudo isso o programa disponibiliza para o projetista. No se limite apenas no projeto em

    si. V alm, faa a maquiagem no seu projeto, pois isso pode gerar uma grande e boa

    impresso no seu cliente. E lembre-se tambm: o projeto anda alinhado com a decorao.

    Confira abaixo exemplos de maquetes eletrnicas:

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    Escola Estadual de Educao Profissional [EEEP] Ensino Mdio Integrado Educao Profissional

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    Maquete eletrnica, rea externa.

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    Escola Estadual de Educao Profissional [EEEP] Ensino Mdio Integrado Educao Profissional

    Tcnico em Design de interiores 28

    BIBLIOGRAFIA

    Noes Bsicas de Perspectiva,http://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdfSMITH, Ray. Introduo Perspectiva. So Paulo: Manole, 1996.

    Wikipdia, a enciclopdia livre.

    Imagens: GoogleImagens.

    http://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdfhttp://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdfhttp://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdfhttp://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdf
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