Design,  Indústria  e  o  Consumidor  Moderno:  Consumo  e  espetáculo  (1850  –  1930)

Revolução  Industrial  do  Século  XIX.  

Algumas personalidades da época (designers)

contestavam os novos padrões de produção da

sociedade de consumo.

John Ruskin 1819 - 1900

True and False Griffins / John Ruskin's / Stones of Venice (1851-1853)

Os Pilares St. Jean d'Acre,

Veneza, 1877, John Ruskin

Aquarela sobre papel

Desenho em nanquin de John Ruskin. Estudo de

Gneiss Rock, Glenfinlas, 1853. Ashmolean Museum,

Oxford, Inglaterra.

Segundo John Ruskin não era o mal gosto do consumidor que

gerava a má qualidade, mas justamente a divisão de tarefas. Essa

desqualificação sistemática dos produtos era conseqüência da

exploração do trabalhador que produzia a mercadoria.

William Morris 1834 – 1896

Movimento Arts & Crafts “Artes e ofícios”

Original design for Trellis, 1862,

William Morris

Papel de parede de "Alcachofra",

William Morris & Co.

1897 (Victoria and Albert Museu)

Cadeira por William Morris

Estofado "Bird"

Woollen Tapestry, 1870

Voysey.

Cadeira de espaldar alto,

Característica do design de “Arts and Crafts”

O designer inglês William Morris conduziu o movimento,

fundando sua empresa em 1861 com o intuito de atacar os

“não atraentes” produtos fabricados industrialmente,

produzindo diversos artigos através do trabalho artesanal.

Inovações Tecnológicas

Máquina a vapor de James Watt de 1765.

Locomotiva de 1854.

Crystal  Palace,  Exposição  Mundial  de  Londres,  1851

Grandes Exposições Mundiais

Torre  Eiffel  em  construção  em  julho  de  1888.  

Cadeira n.º 14 de Thonet (1859)

O Fordismo / Henry Ford 1913 / Ford T.

O Taylorismo

Frederick W. Taylor

1905

O consumidor moderno

Com a Revolução Industrial e o avanço da tecnologia houve um

aumento excessivo da produtividade. Assim, o padrão de vida dos

consumidores aumentou, modificando as relações sócio-econômicas

e estabelecendo a função do design para a sociedade.

DESIGN

Fatores Econômicos e Humanos

Criação de Necessidades Artificiais

Imagem de Marca

Critérios Não Utilitários

Consumo e espetáculo

Primeiras Lojas de Departamento Européias

As Grandes Exposições Universais

A Sociedade do Espetáculo

A Sociedade do Fetiche

“É assim que, numa economia mercantil-espetacular, à produção

alienada vem juntar-se o consumo alienado. (...) O valor de troca das

mercadorias acabou por dirigir o seu uso. O consumidor tornou-se

consumidor de ilusões”. (Gombim, 1972, p. 82)