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DESLOCAMENTO DE CATIONS NO PERFIL DE SOLOS DE DIFE RENTES CLASSES TEXTURAIS SOB EFEITO DE CALAGEM E ADUBAÇÃO Fábio Teotônio Teixeira de Oliveira

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DESLOCAMENTO DE CATIONS NO PERFIL DE SOLOS DE DIFE

RENTES CLASSES TEXTURAIS SOB EFEITO DE CALAGEM E

ADUBAÇÃO

Fábio Teotônio T e i x e i r a de O l i v e i r a

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Homologada p~r:

Orientador

~~c-=;L~ Profo Otto Carlos Koller

Coordenador do Curso de P6s-Gradua~ao

Pr

Diretor da Faculdade de Agronomia

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AGRADEClMENTOS

Ao Professor Jose Germano Stammel, pela orienta~ao e e~

timulo dado para a elabora~ao desta disserta~ao.

Ao Professor Sergio Jorge Volkweiss, pela colabora~ao

com as sugestoes e interesse demonstrado no decorrer do cur-

SOo

Aos professores, pelos ensinamentos e examplo de dedic~

~ao ao trabalhoo

Aos colegas, pelo espirito de colabora~ao e amizadeo

1 EMBRAPA, pela oportunidade de realiza~ao deste curso

e tambem pelo suporte financeiro concedidoo

Ao Curso de P6s-Gradua~ao em Agronomia, p~r ter me rec~

bido e pelo muito que representam em teoria e experiencias

profissionais.

Aos meus pais e irmaos pelo que hoje sOUo

1 minha esposa Maria do Rosario de Oliveira e a meu fi­

Iho Fabio Jro, por seus sacrificios, compreensao e auxilio

durante esta caminhadao

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DESLOCAMENTO DE CATIONS NO PERFIL DE SOLOS DE DIFE

RENTES CLASSES TEXTURAIS SOB EFEITO DE CALAGEM E

ADUBAÇÃO

Autor: Fábio Teotônio Teixeira de OliveiraOrientador: Prof. Jose Germano Stammel

SINOPSE

Os trabalhos desenvolvidos nesta pesquisa constaram deduas etapas. A primeira foi conduzida em condições de laboratório, com colunas de solos tratados com calcário e adubaçãoNPK determinando-se Ca, Mg, K, Al, Mn e pH na água de percolação de chuvas simuladas. Na segunda parte foram determina-dos, em condições de campo, os teores de Ca, Mg, Al e Mn noperfil dos solos, depois de oito anos e meio da aplicação decalcário e adubo fosfatado. Nos dois trabalhos foram utilizados os mesmos solos: Vacaria (Latossol húmico, tex. argilosa), Sao Jerônimo (Lateritico bruno avermelhado, tex. francoargilo arenoso) e Tupanciretã (Podzólico VA latossólico, tex. arenosa).

A lixiviacao de Ca e Mg foi mais intensa nos solos detextura mais arenosa. 0 calcário e a adubação aumentaram osteores de Ca, M, K, Al, Mn e reduziram o valor de pH na á-gua de percolação. Nos experimentos de campo a textura maisargilosa favoreceu o aumento de Ca no perfil e em profundidade. A adubação fosfatada reduziu o teor de Ca e Mg nas ca-madas superficiais dos solos Vacaria e Sao Jerônimo e aumen-tou o Al nas camadas subsuperficiais do solo Vacaria no qualaumentou também os teores de Mn na ausência de calcário. Nosolo Vacaria e Sao Jeronimo houve redução de Al em todo per-fil estudado (80 cm) com aplicação do calcário, ocorrendo,maiores reduções corn o aumento das doses. No solo Tupanciretã a dose máxima de calcário reduziu o Al apenas de 5 a 25cm de profundidade.

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CATIONS MOVEMENT IN THE PROFILE OF SOILS WITH

DIFFERENT TEXTURES AS AFFECTED BY LIMING AND

FERTILIZATION

Author: Fábio Teotônio Teixeira de OliveiraAdviser: Prof. Jose Germano Stammel

SUMMARY

Research carried out in two parts. The first one, con-ducted in laboratory conditions, where soil columns were treated with lime and NPK fertilizers. Ca, Mg, K, Al, Mn andpH were determined in the percolation water. In the secondone, conducted under field conditions, exchangeable Ca, Mg,Al and Mn was determined in the soils profiles after eightand a half years of lime and phosphate fertilizer applica-tions. The same soils were used in both, laboratory and field, experiments: Vacaria (Haplohumox, clay), Sao Jerônimo(Paleudult, sandy clay loam) and Tupanciretã (Paleudult, sand).

-Leaching of Ca and Mg was higher in the soils with higher sand content. Lime and fertilization increased Ca,Mg, K, Al and Mn content and decreased the pH in the perco-lation water. The increase of exchangeable Ca in the soilprofile, observed in the field experiments, was directly re-lated with the clay content of the soils. Phosphate fertili-zation decreased Ca and Mg content in the surface layer ofVacaria and Sao Jerônimo soils and decreased Al concentra-tion in the subsurface layer of Vacaria soil, where Mn con-centration, without lime applications, also decreased. Limeapplication in Vacaria and Sao Jerônimo soils caused a de-creasing in Al content in the whole studied profiles (80 cm), that decreased with increased lime rates. The highestlime rate applied in the Tupanciretã soil only decreased Alcontent in the 5-20 cm layer.

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SUM!RIO

Pagina

10 Introdugao • • • 0 • • • • • • • • • • • • • • • • • • .00 • • 0 • • • • • • • • • • • 0 1

2 R 0 - BObl' 'f' o ev~sao ~ ~ogra ~ca 0 ••••••••••••• 0 • 0 •••••••••••• 3

3 4 6 8

2.3.

Perdas Perdas 2.201. 202020

de Ca e l~Ig nos solos 0 •••••••••••••••••

por lixi viagao ••••• 0 ••• 0 ••••••••••••••

Infiltragao e percolagao da agua 00.00.

Concentragao de cations na aoluQao ."0

20202.1. Capacidade de adsorQao de ca-tions na solugao •••••••••••••

2.2.2.2. Natureza das superficies de troca .0 ..................... . 202.2.2.10 Argila •••• 1 ••••••• 202.2.2.2 0 Materia organica o.

2.202 02030 6xidos 000 ••••••••• 2020203. Concentra9ao e tipos de anions

Consideragoes gerais sobre toxidez de Al e e­quilibrio entre cations ••••.•••••••••••••••••

8

12 13 14 15 16

21

30 11aterial e Metodos •••••••••••• v u ••••••••••••••• 00. 24

3010 Experimentos de laboratorio •.•.••.•• 0 •••••••• 24 301010 Caracteristicas dos solos 0 ••• 0 •••••••• 25 301020 Coleta e preparo dos solos 00 •••••••••• 25 3.1030 Delineamento experimental e tratamentos 25 301 040 Manejo do experimento 00.0 •••• 0 •••••••• 28 301050 Duragao dos experimen tos .0000. 0.. • • • •• 29 30106. Coleta e analise oUlillica das amostras 0 29

3020 Experimentos de campo ".: ••.•• 0 ••••••••••••••• 30 302010 Hist6rico e 10caliz~9ao dos experimen-

to So •••••• 0 0 ;;, •••••• n _ •• 0 ••• 0 • • • • • • • • •• 30 302020 Caracteristicas dos uolos 00.0 •••••••• 0 31 302030 Clima 0 ••••••••••••••••••••• 0 •••••••••• 32 302040 Delineamento experimental 00 ••••••••••• 33 3. 205. Tra tamen to s •••••••.•• 0 0 •• 0 •••• " • 0 0 • • •• 34 302060 Manejo dos solos 0 ••• 00 ••••••••••••••• 0 35 302070 Coleta e prepar~ da s amostras de solo 0 36 3.2 080 AnAlise quimica das amostras de solo 00 37

4 0 Resultados e Discussao o. 0 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •• 38

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4010 Experimento I - Lixiviagao de cations em solos de diferentes classes texturais em condigoes de laborat6rio •• 0 •••••••• 0 ••••••• 0 ••••• 0 •• 0 .0 39

4.20 Experirr.ento II - Efei to da calugem e adubagao fosfatada nos teores de Ca, l\):g, Al e tIn, no perfil dos solos 0 ••• 0 •••••••••••• 00 ••••••••• 0 51 4 0 2010 Efeito da classe textural no aumento de

Ca e Mg no perfil dos ~olos 0 •• 0 ••••••• 52 402020 Efeito de superfosfdto triplo nos teo-

5. Conc1usoes

res de Ca, Mg, Al e LIn no perfil dos s.Q. los .00 •••••••• 0 ••••••• 0 •••••••••••••• 0

Efeito de niveis de calcario nos teores de Ca, Mg, Al e Mn no perfil dos solos Consideragoes sobre a pratica da ca1a­gem nos solos Vacariu, Tupanciretu e Sao Jeronimo 0 •••• 0 0 •• 0 ••••• 0 0 •••••••••

•••••••• 0.0 •••••••••• 0 ••••••••••••••••• 0

63

70

84

88

5010 Experimento I, de laborat6rio •.•••••..•••• 0 •• 88 5.2. Expel'imento II, de campo .• uo ••••••••••••• o ••• 89

60 Bibliografia citada •.••...•...•...•....••.•..•••• (I 91

7 0 A pen die e c...... 0 " • • • • • • • • • 0 • • • U • 0 •• 0 0 • • • • • • • • • • •••

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1.

2.

30

4.

5.

RELAQAO DE TABELAS

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Algumas caracterlsticas flsicas e qu{micas das u­midades de mapeamento Vacaria, Sao Jer,3nimo e Tu-. ~

pane ~r et a ............... 0 •••••••••••• ' •• 0 ••••••••

Val~res medios, de 1 repetigoes, de cations e pH na agua de percolagao em colunas de solos de 50 , -cm de alt~a.num per12do de 4 meses em condi9oes de laboratorlo, em tres solos tratados com ~veis de calcaria e adubagao NPK nos 20 cm superficiais das colunas, sob chuvas simuladas equivalentes a 70% da media estadual distribu{das semanalamente.

Valores medios das ~edias de oito determinagoesde Ca, Mg, K e pH, na agua percolada em colunas de , solos de 50 cm de altura, num perlodo de quatro meses, em tres solos de texturas diferentes, tra­tados com doses de calcario e adubagao NPK nos 20 cm superiores das,colunas, que foram submetidas a chuvas simuladas equivalentes a 70% da precipita gao media estadual, distribuidas semanalmente •• -:

Perdas de Ca e Mg, expressos em carbonatos, em co lunas de solos de 50 em de altura, em condigoes ere , e' A laboratorlo, num perlodo de 4 meses, em tres so-los de cl8.sses texturais diferentes, tratados com doses de calcario e adubagao NPK nos primeiros 20 cm superficiais, submetidos a chuvas simuladas e­quivalentes a 70% da preCipitagao media do Esta­do, distribuidas semanalmente .••................

Resultados dos teores de Ca no perfil do solo Vacaria sob efeito de nlveis de calcario e super­fosfato triplo e suas respecti vas analis 'JS esta-tl' ~t';ca _, -L • • • • • • • • • • • • • • • • • • ~ • • e • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

VIII

26

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41

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6.

8.

9.

10.

11.

Resultados dos teores de Ca no perfil do solo Sao Jeronimo com sua rcspectivn analise estat1s­tica da interaQao entre doses de calcario e pro-

IX

Pagina

fundidades ••.••••••••••••••••••••.••••••••••••. 55

Resultados dos teores de Ca no ~erfil do solo Tupancireta com sua respectiva analise estat1sti ca da interaQao entre doses de calcario e profun didades •••.•• 0 ••••• 0 •••••••••••••••••••••••••• :- 56

Resultados dos teores de Ca no perfil do solo Sao Jeronimo com sua respectiva analise estat1s­tica da-interaQao entre doses de calcario e su-perfosfato triplo ••••••••.•....••••• 0.......... 57

Resultados dos teores de Mg no perfil do solo Vacaria sob efeito de ndveis de calcario e sua respectiva analise estat1stica 0................ 59

Resultados dos teores de Mg no perfil do solo Sao Jeronimo com sua respect iva analise estat1s­tica da interagao entre doses de calcario, super fosfato triplo e profundidades •••.....•.•.•••• :- 60

Resultados dos teores de Mg no ~erfil do solo Tupancireta com sua respectiva analise estat1sti ca da interaQao entre doses de calcario e profun didades ••••.••••••••••.•••.•••.••••.•.•••••••• :- 61

12. Resultados dos teores de Al no perfil do solo Vacaria com sua respectiva analise estat1sticada interaQao entre doses de calcario e profundidades. 65

13. Resultados dos teores de Al no ~erfil do solo Sao Jeronimo com sua respecti va anal.ise estatis­tica da interaQao entre doses de calcario e pro-fund i ~l ad e s •••.••.••.•.••••........••••••••••••• 6 6

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14. Resultados dos teores de Al no perfil do solo Tupancireta. com sua 'respectiva analise estatlsti ca da interagao entre doses de calcario e profun di d ad e s ••••••••••• 0 •••••••••••••••• 0 •••••••••• :- 67

15. Resultados dos teores de Al no perfil do solo Vacaria e sua respectiva analise estatis tic a da interagao entre superfosfato triplo e profundida des ••••• 0 •••••••• 0 ••••• 0 •••••••••••••••••••••• :- 68

16. Resultados dos teores de Al no perfil do solo Tupancireta com suas respectivas analises esta­tlstica da interag8,o entre dose de calcario e superfosfato triplo •••••••••.•.... .•.•••.••.••• 69

17.

18.

19.

20.

Resultados dos teores de Mn do perfil do solo Vacaria com sua respectiva analise estatisticada interagao entre doses de calcarin e profundidades. 74

Resultados dos teo~es de Mn no perfil do solo Sao Jeronimo com sua respectiva analise estatis­tieD da·interag8,o entre doses de calcario e pro-fundi dad es •••••.•••••••••••••••••••••••••••••••

Resultados dos teores de Mn do perfil do solo Vacaria com sua respectiva analise estatlstica da interagao entre doses de calcario e superfos-fata triplo •••••.•.••.•.•..••..........•.......

Resultados dos teores de Mn no ~erfil do solo Tupancireta com sua respectiva analise estatisti ca da interagao entre doses de calcario e super= fosfato triplo. • •••••.•.•.•••.••••••••••••••••

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10 INTRODUQaO

o pleno desenvolvimento do sistema radicular das plan­

tas e um dos principais fatores na obten~ao de bons rendimell

toso Algumas propriedades qUlmicas e/ou flsicas dos solos PQ

dem inibir este desenvolvimentoo Dentre as primeiras destac~

se 0 teor de a1uminio, que pode facilmente atingir niveis to

xicos para as plantaso

Pe1a a~ao do intemperismo, os teores de sodio, potassio,

magnesio, calcio, etco diminuem nos solos, ocorrendo ao mes­

mo tempo a libera~ao de alumlnio, ferro, manganes e titanio

dos minerais; estes elementos tendem a se acumu1ar na forma

de oxidoso 0 teor de Al aumenta nas camadas superficiais da

maioria dos solos provocando 0 desenvolvimento de plantas

com um sistema radicular definhado e pouco desenvolvido, 1i-

mitado a um pequeno volume de solo superficial. Nestas condi

90es; tuna deficiencia de umidade por um curto per:lodo afeta

negativamente os rendimentos devido a dificuldade de absor­

~ao de agua e nutrientes pe1as ralzeso

A corre9ao do Al nas camadas superficiais e feita pela

ca1agem, incorporando-se 0 calc!rio com arado e grade onde

nao r~ limita~ao pe1a topografia acin1entada ou afloramento

de rochas.

o uso excessivo de lavra~oes e discagens ou a incorpora

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~ao do calcario a maior profundidade utilizando maquinas de

grande potencia podem em alguns casos causar problemas de na . -

tureza flsica, como a compactagao do soloo

A maior parte dos minerais adicionados com os correti­

vos e fertilizantes permanece no 8010, podendo se deslocar

no perfil. Este deslocamento depende do lon formado, das prQ

priedades flsicas e quimicas do solo e da precipita~ao plu­

viometricao

No presente trabalho, conduzido em laboratorio e a cam­

po, objetivou-se estudar: 1) a lixivia~ao de alguns cations

(Ca, Mg, K, Al e Wm) sob efeito de calcario e aduba~ao NPK,

em solos de diferentes classes texturais; 2) a possibilidade

de neutralizar e/ou minimizar os efeitos adversos do Al nas

camadas de solo inferiores a da aplica~ao do calcario; 3) al

guns fatores que a~etam 0 deslocamento de cations no perfil

dos solos.

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20 REVISAO BIBLIOGRAFICA

Esta revisao bibliografica tern como objetivo principal

estudar alguns fatores que afetam 0 c1eslocamento de Ca e Ii1g

no perfil dos solos que pode resultar em lixiviagao e/ou au­

mentos destes cations nas camadas abaixo das que foi aplica­

do 0 calcarioo Os fatbres que afetxll a lixiviagao afetam de

a1guma maneira 0 teor destes cations no perfil do solo e por

tanto, serao estudados simultaneamente.

2.1. Perdas de Ca e Mg nos solos

Estes nutrientes poderao ser removidos dos solos por di

ferentes modalidades: 1) remogao I)(,:las culturas, 2) por ero­

s~o e 3) por lixivia~~o.

Estas moda1idades de remogao ocorrem concomitantemente,

em condigoes naturais, e quase seDi.Jre a maior remogao par

uma delas implica na redu~'ao das ou.tras • .?ortanto, Ullia maior

eros~o e/ou remoguo pela~ culturas devera'diminuir as perdas

par lixiviagaoo Segurldo BRADY (1974), a remogao pelas cultu­

ras seria de 25 e 15 kg/Wano de Ca e Mg respectivamente,

num nivel medio de explora~ao agricola de Missourio

As perdas de Ca e r,Ig por erosao, como acontece com os

demais nutrientes, estao relacionadas com as perdas de soloo

3

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BARROWS e KILMER (1963) encontraram perdas de 42,5 kg de

Ca/ha/ano em solos descobertos enquanto em area coberta por

pastagens as perdas foram insignificanteso

4

BRADY (1974), cita perdas de 85 e 30 kg/ha/ano de Ca e

Mg, respectivamente, verificad: l s em "LJIl solo argilo-sil toso

de 4% de declividade. No sistema de exploragao agricola do

Rio Grande do Sul, principalmente no binomio trigo e soja,

observa-se com frequencia danos ocasionados pel0 arrastamen­

to das camadas superficiais dos solos pela erosao. lsto cer­

tamente provoca grandes perdaa de ea e Mg adicionados ao so­

lo como calcario. 0 uso excessivo de maquinas e preparo dos

solos nessas lavouras alem de deixar as superficies muito ex

postas, compactam as camadas subsuperficiais impedindo a in­

filtra~ao da agua e favorecendo 0 escorrimento superficial.

2020 Perdas por lixivia~ao

Lixiviac;8.o e definida como Sen(10 0 movimento do soluto

no perfil do solo com a agua de percolagao (TERRY e McCANTS,

1968)0

A ocorrencia deste fenomeno foi reconhecida h8. mais de

cern anos quando BOUSSlNGAULT (1856), citado por TERRY e

McCANTS (1968), relatou perdas de "BaIt petre" (nitrato) da

superficie do solo, provocadas pelas chuvaso

As perdas de cat:i.ons };:nr lixivia<;ao sao fungoes das

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quantidades de agua percolada atraves do perfil do solo e a

percolac;a.o por sua vcz depende da intensidade da chuva e da

sua infiltrac;ao no solo que e determinada pela topografia e

estado da superficie (cobertura vegetal e presenga de cros­

tas de baixa permeabilidade) e da condutibilidade hidraulica

do perfil que e muito dependente da textura e estado de agr~ ~ -',

gac;ao das partlculas do soloo ° movimento do soluto no per-

fil e ainda fungao do balango hidrico, podendo ser descendeg

te, quando 0 balanc;o hidrico e positivo ou ascendente quando

negativo.

A concentragao de cations na soluc;ao e fundamentalmente

dependente dos seguintes fatores: quantidade e tipo de ani­

ons; capacidade de troca de cations do solo (eTC); forga de

adsorgao, que e dependente do cation, da natureza da superfi

cie (argila, materia organica, oxidos, etco) e da percenta-

gem de pontos de troca ocupados pelo cation em relagao ao tQ

tal de pontos de troca do soloo Convem ressaltar que a con­

centragao final de cations na solU9ao do solo e determinada

pela quantidade de anions na sOlugao. Desta forma, praticas

que aumentam a produgao de anions no solo (NO) e S04;) aumell

tarao a lixiviagao, mesma tendencia sera observada pela adi­

c;a.o de adubos sOluveiso •

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A quantidade de agua que infiltra em um solo e determi­

nada por diversas caracteristicas da chuva (dura~ao e inten­

sidade), da superficie do solo (topografia, cobertura vege-.

tal, presen~a de selamento superficial, etc.) e da condutivi

dade hidraulica do solo (textura, estrutura, presen~a de ca­

madas de adensamento e compacta9ao)0

.A rela~ao entre as caracterlsticas da chuva e infiltra­

~ao num solo franco arenoso e mostrada por TEaRY e McCANTS

(1968). Eles verificaram que numa intensidade igual ou supe­

rior a 75 mm/h/5 min, 33% escorreu; enquanto que com a intea

sidade igual ou inferior a 37 m~h/5 min, apenas 5% escorre~

Deduz-se disto que quantidades totais de precipita~ao eleva­

das e chuvas de baixa intenoidade sao caracter1sticas que fa

vorecem a lixivia9ao.

Durante umu chuva com uma certe. intensidade e duragao

sobre um solo, este, qUCUldo seco, exiblra um maximo de infil

tragao no inlcio da chuva atingindo no final um valor cons­

tante representado pela capacidade do 8010 em conduzir a a­gu.a para camadas mais profundas (conriutibilidade hidraulica).

Assim, 0 tempo requerido para um solo ir do valor maximo de

infiltra~ao ao valor constante, depende da condi~ao da supe~

ficie do solo no comego da chuva e 0 efeito da chuva sobre a

superf:lcie (AREND e HORTON, 1942)0 Por-tanto, a intensidade

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da chuva pode tambem afetar a infiltragao e consequentemente

• l1xivia9ao, por afetar a estrutura da superf1cie do soloo

A camada superficial do solo que limita a infiltragao e de1-

gada e formada pela agao da gota d:l chuva a qual desagrega a

estrutura do soloo McINTYRE (1958) verificou que a gota da -

chuva pode transformar a superficie dos solos em crostas que

sao cerca de 100 vezes menos permeaveis a aguao

A cobertura vegetal pode aumentar a lixiviagao por red~

zir 0 efeito da compactagao da superf1cie do solo, e assim,

aumentar a infil tragao 0 Tam.bem pade aumentar a perco1agao em

conseqUencia da formagao de canais pelas raizes (DROVER,

1963; REYES et alii, 1961)0 Segundo ALLISON (l965) a veget~

9ao inf1uencia na 1ixiviagao por afetar a infiltragao e per­

co1agao da agua e pela absorgao dos nutrienteso PRITCHETT e

NOLAN (1960) mediram atraves de lislmetro 0 efeito do tipo

de cobertura vegetal nas perdas de K por lixiviagaoo Verifi­

caram que as cuI turas de milheto e (':.veia reduziram em 46% as

... " perdas de K em relagao as culturas de repolho e batata-doce,

e cerca de 90% em rela9ao ao solo uescobertoo Explicaram as

" diferengas apresentadas pelas culturas como sendo devido as

exigencias das plantas e ao sistema radicular mais amplo e

fibroso das gramineas que resulta na maior absorgao dos nu-

trienteso

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2.2.20 Concentra~ao de cation~ na solu~ao

Conforme visto anteriormente a concentra~ao de cations

na solu~ao e determinada pela presen~a de anions em equill­

brio com os cations adsorvidos na superflcie de troca. Sendo

afetada tambem pela quantidade de cada cation adsorvido e as

for~a~ de atra'gao entre 0 cation e a superf:!cie trocadorao

2.2 0 2.1. Capacidade de adsor~ao de cations pelo solo

o solo e constituido por tres fases distintas: a gaso­

sa, uma fase 11quida e outra sOlidao A fase solida (superfi­

cie trocadora) e composta pela fra~ao mineral e organica; a

liquida pela solu~ao do solo. A maioria dos solos do Rio

Gr'ande do Sul Ipossui cargas negativas na fase sOlidao Estas

cargaa sao neutralizadas por fons positivos. A esse tipo de

liga~ao entre a fase salida negativa e os fons positivos de­

nomina-se adsor~ao de cationso Quanto maior a adsorgao de ci

tions em um solo maior sera sua capacidade de troca de ca-

tions (CTC)o

o conhecimento das propriedades eletroqu1micas dos con~

tituintes dos solos e da forma como ocorre a adsorgao de ca­

tions por estes constituintes e de fundamental importancia

para compreender a distribuigao dos lons nas superf:!cies de

troca dos solos e na solugaoo

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A presenga de uma part1.cula carregada negativamente Car.

gila, materia organica, oxidos) em uma solu<;ao eletrostatica -

deter.mina uma maior concentragao de cations nas suas proximl

dades. Este conjunto e denominado de dupla cama

constituida pela camada de cargas negativas das superficies

de troca e pela camade. de cargas positi.vas dos cations da S2,

lu~ao que se acumulam junto a superficie de troca neutrali-

zando suas cargaso

A proposigao mais simples para explicar 0 arranjo entre

cations e superficie de troca e a de Helmholtz (VOLKWEISS,

1978), na qual os cations atra1dos pele. superf1cie carregada

eletronegativamente ficariam distribu1dos junto as cargas da

superf1cie neutralizando-as. Esta proposigao nao e valida

por nao considerar a cinetica dos fonso

o modele de Guy-Chapman, duas forgas foram considera­

das: a atragao eletrostatica e a difusaoo Assim, ao mesmo

'tempo que a atragao eletrpstatica tende a arrastar os cati­

ons para a superflcie trocadora ocorre a difusao que tende a

repelir os cations acumulados proxlino da superficie para on­

de sua concentragao e menoro Quando estas duas forgas se e­

quilibram tem-se uma nuvem de cations com densidade crescen­

te em diregao da superf1cie de trocao Ao mesmo tempo os ani­

ons sao repelj.dos pela superf:lc ie de troca e as mesmas for-

9as citadas anteriormente atuam sobre eles, poreI!l, em senti­

do contrario ao que exercem sobre os cationso A uma distan-

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cia da superflcie onde as forgas de atragao e difusao se

igualam e a concentragao de cations e igual a de anions tem-

se de um lado a solugao do solo e do outro a camada difusa,

compreendida entre a solugao e a superficie de trocao

A distancia que vai da superflcie ate 0 centro de gravi

dade da camada difusa e denominada de "espessura" da camada

d1fuaa, ou camada de Guy. A "espessura" da camada de Guy e

d1retamente proporcional a constante dieletrica dos solven­

tea e a temperatura, e inversamente proporcional a concentr~ ~ao do ion na solugao externa e ao quadrado da valencia dos

:lons adaorvidoso Estas propriedades sao de grande importan­

cia no que se refere a floculagao e dispersao dos coloides

dos solos e tambem em relagao a adsorgao e concentragao de

:lons na solugaoo Nas superficies de p'otencial constante, co­

mo os oxidos e hidroxidos, materia or8anica e algumas argi­

las (caulinita), com cargas negativas, a quantidade de ions

positiv~s adsorvidos aumenta com 0 aumento de eletrolitos na

solu~aoo Nas superficies de cargas permanentes (montmoriloni

ta, vermiculita, etco) com 0 aumento de eletrolitos na solu--

~ao diminui a quantidade de ions positiv~s adsorvidoso

Nos oxidos e hidroxidos os ions determinantes de poten­

cial sao If" e OIC e as cargas posi ti vas sao provenientes da

incorporagao de n+ a superf1cie e as cargas negativas prove­

nientes da incorporagao de OH-o No ponto de carga zero (pcz)

o nu.mero de n+ na superficie e igual ao nu.mero de OH-. Por-•

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tanto, a carga llquida e zero e 0 potencial tambem e zeroo 0

pcz e definido como sendo 0 pH da solU9ao em contato com a

superflcie trocadora, que tem carga llquida zeroo Ao aumen­

tar a concentra9ao de lons nao determinantes de potencial na

solU9ao em contato com este tipo de superflcie trocadora (PQ

tencial constante), a carga da superflcie aumenta em valor

absolutoo 0 que vale dizer que ao adicionar eletrolitos (co­

mo exemplo KCI) na solU9ao do solo, as cargas positivas ou

negativas serao aumentadas, estando 0 sistema abaixo ou aci-

ma do pcz, respectivamenteo

Este modelo tambem apresenta falhas como: os lons sao

considerados pontos sem dimensao; nao explica certos fenome-,

nos como 0 efeito diferente que apresentam os ~ons de mesma

valencia sobre Ci estabilidade dos coloides; nao explica por­

que 0 Na e menos adsorvido que 0 K, e 0 Mg menos que 0 Ca,

alem de outroso

No modelo de Stern os ions adsorvidos estao dispostos

em duas camadas a saber: camada de Stern onde uma certa qu~

tidade de lons com cargas opostas a da superflcie se alojam,

junto a superflcie e fazem decrescer 0 potencial a um deter­

minado valor, a uma distancia da ~uperf{cie, a partir da

qual inicia a camada difusa de Guyo

Outros modelos e melhoramentos tem sido propostoso As­

sim, Grahme, propos que os anions (especialmente), podem ser

adsorvidos a superflcies negativas por for9as de Van der

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,Wale ou por liga90es qUlmicas, fazendo aumentar 0 potencial

negativo da superf:lcieo SHAIMBERG e KEMPER (1966) traba1ha-. ram saturando a camada de Stern com cations monova1entes de

d1ferente energia e hidrata,;ao. Deste traba1ho resu1tou a

proposi9aO de que os cations com alta energia de hidrata9ao

devem. permanecer hidI'atados na camada difusa e consequente­

mente na solugao, enquanto que os cations com menor energia

de hidratac;ao tendem a ser maie adsorvidos na camada de

Stern, pelo menos parcialmente desidratados. Portanto, este

achado ev1dencia Ulna maior adsor9ao de Ca em re1agao ao Mg

na camada de Sterno

20202020 Natnrez::l. <1a,s 8uperfi:;ies de troca

Segundo a maioria. dos autores, a rea<;,:ao dB troca se pro

cessa gragas a existencia de cargas eletricas na superf:lcie

dos coloides (partl~u1as menores que 0,002 mm)o Entretanto,

WHITTE e BAVER (1930), citados pOl' BLACK (1968) afirmam que

o silte tambem contribui para este tipo de rea9aoo

.A naturezEc da s'J.perf:lcie trocacJora inf1uencia na adsor­

gao ionicae Esta influencia sera mostrada atraves da caract~

rizagao dos principais componentes da superf1cie de troca,

como as argilas, materia organica e oxidos e hidroxidos de

'ferro e a1uminioc

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2.2.20201. Argilas

A fraQao argila de um solo conteID diversos minerais

cuja capacidade de troca ionica varia de mane ira considera­

vel. Segundo GRIM (1953) a CTC de 100 g de argila e cerca

de 3 a 5 me/IOO g de caulinita; 10 a 40 me/IOO g de ilita e

clorita; 80 a 150 me/IOO g de montmorilonita e de 100 a 150

me/100 g de vermiculitao

A origem das cargas eletricas pode ser dividida em dois

grupos a saber: 1) substituiQao isomorfica nas laminas tetr~

edrais e octaedrais, que resulta em cargas negativas perma­

nentes e 2) fenomenos de faces quebradas e dissocia~ao dos

grupos AlOH e SiOH, que dao origem as cergas dependentes de

pH.

Sabendo-se que a natureza e origem das cargas sao dife­

rentes pode-se inferir que existem pontos de adsorQuo com d!

f'erelltes forQas de atraQao por 10n80 BECKETT (1965) traba--

lhando com solos com predominancia de montmori10nita, na fr~

Qao argila, encontrou uma capacidade maior de retenQao de Ca

comparativamente ao Mg. Ja. na bentonita e i1ita 0 Ca e Mg f.Q.

ram igualmente adsorvidos, como mostrou SALMON (1964). Se~

do BARSHAD (1960) e relaQao CalMg possui uma tendencia de dl -

minuir apenas em casos de concentraQao male e1evada de Mg em

solos ricos em vermiculita, biotitn, clorita e crisolita, e

uma tendencia para aumentar em solos com altos teores de

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montmori10nita, caulinita e lmloisitao Em solos tropicais de

c1ima Umido, onde a caulinita e 0 mineral de argila predomi­

nante, tem-se verificado tambem ad~30r<;ao preferencial do Ca

em rela<;ao ao 111e (VASCOnCELOS, 1976) o·

20202.202. Materia organica

A CTC da MoO. e muito variavel, dependendo principa1-

mente da origem do material e grau de decomposigaoo Assim,

podepdo variar desde 60 ate 400 me/100 g de material (BROAD­

BENT, 1953; VAN RAIJ, 1969)0 Para as condi<;oes do estado de

Sao Paulo, a CTC da M.O. varia de 190 a 400 me/IOO g, repre­

eentando uma contribui<;ao media de 74% da CTC nas camadas s~

perficiais (VAN RAIJ, 1969)0 PRATT (1961) verificou que a

contribui<;ao da M.O. na CTC dependente de pH era em media,

para varios solos, 24 vezes maior que a contribui<;ao das ar-

gilaso ,

A origem das cargas de MoOo provem predominantemente

da ionizagao de grupos carboxilicos, fenolicos, enolicos e

amidas dos compostos hUmicos, e suas cargas sao dependentes

de pH.

A seletividade apresentada pela 110 0., diante de diferea

tes cations tem sido bem evidenciadao SALMON (1964), encon-. .

trou em solos organicos ma-:or prefel'encia pelos :(ons divalea,

tes comparados aos monovalentes. Entre 0 Ca e Idg 0 autor mea,

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ciona que 0 Ca e mais faci1..mente adsorvidoo PRATT e BAIR

(1962), trabalharam com .31 solos acidos da California e con§.

tataram que a razao NaiCa adsorvid08 aumentava com 0 decres­

cimo do pH, sugcrindo que as cargao dependentes de pH aumen­

tam a preferencia pelo calcioo

2.20202.30 6xidos

Nos solos que se desenvolvem sob clima de alta precipi­

ta~ao e apresentam boa drenagem, a sllica, Na, K, Mg, Ca e

outros tendem a se mobilizar lixiviando mais rapidamente que

Al, Fe, Ti e Mho ° resultado deste processo e um acUmulo de

coloides enriquecidos com oxidos destes elementoso Estes ox!

dos sao encontrados em qwultidades variaveis do estado amor­

fo ao cristalino (JACKSON, 1964)0 No estado amorfo encontram,

se as alofanas, no estado gel os silicatos de alumlnio e

quantidades variaveis de outrop constituintes, incluindo 0

F82030 Este oxido e outros ocorrem em estado amorfo e crist~

lizam formando os minerais: hematita, goetita e gibbsitao

Segundo MITCHELL et alii (1964) as cargas dos oxidos

originam-se da dissocia9ao de grupos SiOH, AlOH. Estas car­

gas sao dependentes de pH, portanto em um pH fixo, a superfi

cie apresenta um potencial constante (VOLKWEISS, 1978).

A lixivia9ao de nutrientes provavelmente e menor em so­

los com elevada CTC. Segundo WIKLAlillER (1955) uma quantidade

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maior de cations pode ser adsorvid,'1 a fase salida (camada di

fusa) devido a atra~ao entre a superflcie e 0 cation sendo

pequena a quantidade que permanece na solu~ao e pode ser pe£

dida com a agua de percola~ao.

20202.30 Concentra9ao e tipos de anions

A lei da eletroneutralidade requer um nUmero equivalen­

te de anions e cations na solu~ao ionicao Assim, 0 desloca­

mento de uma certa quantidade de cations nos solos deve ser

acompanhada por uma quantidade equivalente de anionso Tia evi

dencia que 0 nitrato e provavelmente 0 cloreto sao os anions

dominantes no solo e sao os que se deslocam com 0 K, Ca e Mg

(RANEY, 1960; VOLK e BELL, 1947)0 Alem destas pesquisas, tr~ -

balhos ci tados por AllAMS (1974) mostram que a so~na dos ca-

tions (Ca, Mg e K) do extrato de dois solos era um pouco su­

perior a soma dos anions, nitratos e cloretos, com os segu~

tes resultados: 5,26 e 4,83 me/100 e, para cations e anions,

respectivamente, sugerindo a presenga de outros aniona impo~

tantes, possivelmente 304=; em outro solo a soma de K, Ca,

Mg foi semelhante a soma de Cl- e N0 3-, (3,66 e 3,50 me/IOO

g). ABRON! et alii (1964) determinai'am os teores de Ca, Mg e

S04= lixiviados de amostras tomadas em varias profundidades,

em um solo tratado com altas doses de fertilizantes e calca­

rioo Encontraram. que a quantidade de Ca + Mg lixiviados foi

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3,9 me/100 g e 3,7 para 0 S04=' media de 0-12 cm de profundi

dade. BROWN et alii (1956) estudando 0 efeito da calagem no -

perfil de um solo de textura franco-arenosa, apes vinte e

tree anoe da aplica~ao do calcario, observaram influencia no

pH do solo ate 75 cm de profundidade, dando como explica~ao

a provavel dissocia~ao do calcario em agua carbonatada, sen­

do os bicarbonatos lixiviados atraves do perfilo SOUZA (19

(1977), trabalhando com alguns solos do Rio Grande do SuI,

encontrou um maior deslocamento de Ca no solo com maior teor

, II> E ' de materia organicao xplicou 0 fato como sendo devido a

maior nitrifica~ao neste solo, sendo portanto 0 ion N03- 0

lon acompanhante na lixivia~ao do Cao Bste fato evidenc,ia a

importancia da atividade microbiana que por sua vez depende

dos fertilizantes e do cultivo, dentre outros fatores que di

reta ou indiretamente devem interferir no deslocamento dos

ions nos solos.

A concentra~ao da solu~ao do solo e consequentemente 0

deslocamento de cations e significativamente afetada pela a­

di~ao de adubos sOluveiso Os fertilizantes mais soluveis que

permanecem na solU9ao ao serem aplicados nos solos, sao as

de maior importancia no deslocamento no perfilo Assim, TERRY

e t~cCANTS (1968) levando em consideragao as materiais ferti--

lizantes mais usados, apontam as seguintes lons como sendo

as de maior importancia agronomicamente: N03-, Cl-, ~,

NH4

+, S04-' Mg++o

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PRATT e HARDING (1957) observaram decrescimo significa­

tivo de Mg no perfil de um solo, sob cultivo de laranjeiras,

em conseqftencia de aplica90es continuas de nitrato de s6dio

e sulfato de amenio. Resultados semelhantes foram encontra-

dos por McINTIRE et alii (1952) e PEARSON et alii (1962), oQ

servando alta lixivia9ao de Ca e ~lg mediante aplica90es de

sulfato de amenio e cloreto de amonio. Estes fertilizantes

alem de contribu!rem com anions facilmente lixiviaveis, aci­

dificam os solos pela nitrifica9ao do amonio. Consequenteme~

te aumentam a competi9ao do HeAl sobre os demais cations

favorecendo 0 deslocamento no soloo

A maioria dos autores tem sido unanime em apontar os

anions que sao fixados pelo solo, como os fosfatos e sulfa­

tos em certos solos, como retardadores da lixivia9ao.dos ca­

t~ons acompanhantes (JACOBSON et alii, 1948; LUTRICK, 1963).

Entretanto, os fertilizantes fosfatados podem apresentar um

efeito contrario pelo aumento de nitratos no solo provenien­

te da mineraliza9ao da materia organica. 0 P, por ser 0 ele~

mento mais deficiente na maioria d08 8010s do Brasil, quando

adicionado ao solo associado a corre9ao da acidez, alem de

favorecer a atividade microbiana e fator preponderante no a~

mento dos residuos organicos dos solos. Alem disto, os fosf~

tos podem aumentar 0 teor de anions na solU9ao do solo pela

competi9ao pelos sitios de troca. Segundo CHAO (1962) os so--

los que apresentam alto teor de caulinita, aluminio trocavel

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e oxidos de ferro livres devem adsorver grandes quantidades

de sulfatos, que poderao ser deslocados pelos fosfatos

Matodos de aplica90es dos fertilizantes tem efeito na

concentra9ao da solU9ao do solo e sobre 'as perdas p~r lixivl

a9aoo Este efeito tem sido intensamente estudado, principal­

mente ~ara K quando se compara a aplica9ao em faixa com a a­

plica9ao a lan90 (McINTIRE et alii, 1943; PEARSON, 1952)0

Quando 0 fertilizante e aplicado em faixa, os cations ficam

mais concentrados na solugao por entrarem em contato com me­

nos sitios de troca do solo. Assim, a influencia da CTC em

retardar a lixivia9ao fica reduzidao

A dose de calcario e 0 tempo decorrido apos sua aplica-

9ao sao de relevante importancia, sobretu~o no deslocamento

de Ca e Mgo PATilMON et alii (1968) estudando efeito residual

de calcario em um solo "Leon" areia fina, na F10rida, com

pastagens de trevo (Trifolium repens), ajustaram uma regres­

saO para determinar as perdas de calcio com 0 passar do tem­

po (anos)o Concluiram que apos 10 anos a dose de 8960 kg/ha

de calcario havia sido reuuzida para 2000 kg/ha, enquanto

que na dose de 2200 kg/ha as perdas foram insignificantes.

Alem destas, a dose de 5600 kg/ha manteve seu efeito residu­

al mais ou menos constante por 6 a 7 anos, efeito este con­

firmado mediante a produtividade da forrageirao BROWN et

alii (1956), encontraram que para um determinado solo· e cli­

ma a taxa de deslocamento do efeito do calcario no solo de-

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pendia da quantidade aplicada e do tempo decorrido apas a a­

p1ica~aoo Obtiveram um aumento de pH ate 60 cm de profundid~

de com ap1ica~ao de 16 t/ha, depois de 9 anos. Passados 23

anos 0 aumento de pH foi ate 20, 25, 60 e 75 cm de profundi­

dade para as respectivas doses de calcario: 2, 4, 8 e 16 t/

ha.

a ca1cario alem de influir na produ~ao de nitratos no

8010, afetando tambem a CTC, e portanto a distribui~ao de

cations entre a fase salida e a solugaoo Os dados obtidos

por MIELNICZUK (1973) mostram uma elevagao do teor de K tro­

cave1 com consequente diminuigao deste elemento na solugao

do solo tratado com CaC030 Destes dados pode-se deduzir que

acalagem reduz a perda de K por lixiviagao devido ao aumen­

to de cargas dependentes de pH que adsorvem 0 K. No entanto

a medida que isto ocorre nn camada que recebeu calcario pode

ocorrer 0 contrario na camada subsuperficial que nao recebeu

calcarioo A adigao de calcario ao solo se acompanhada pela

aumento da produgao de N03- pode amnentar a concentragao de

Ca e, Mg na solugaoo Este aumento c1a concentragao se refleti­

raem maior lixiviagao destes elementos para a camada subsu­

perficialo Como nesta camada a GTC nao foi alterada, 0 Ca e

Mg tenderao a deslocar algUns cations da fase salida para s!,

rem adsorvidos no seu lugaro 0 pot:iscio pode ser deslocado

desta forma para a solugao sendo mais facilmente lixiviadoo

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203. Considerag6es gerais sabre toxidez de Al e equil{­

b~io entre c~tions

A toxidez do Al e urn dos fatores limitantes da produgao

das cuI turas em solos ac idos. Vclrios sao os fa tores do solo

que interferem na toxides do Al as plantas, sendo os mais 1m.

portantes:Al troc8.vel, % de satura9ao de AI, pH, Al na sol1!

gao, atividade do Al, mineralogia do solo, N amoniacal e ou­

troe sais que deslocam 0 Al para a solU9ao do soloo

A toxidez causada pelo Al afeta principalmente 0 siste­

ma radicular das plantaso Reduz 0 seu desenvolvimento e pro­

voca deforma90es, pela inibigao da divisao celular e outras

aberragoes metab61icas com consequente prejuizo no desenvol­

vimento normal de toda a planta (JACKSON, 1967)0

Estes efeitos taxicos do Al tornam-se mais cr:!ticos pe­

la limitagao do desenvolvimento radicular as camadas superf!,

ciais, sendo frequente 0 aumento na concentragao deste ele­

menta nas camadas subsuperficiais dos SOl08, como exemplo

os tres solos objeto deste trabalhoo Assim, 0 solo Vacaria

apresenta 4,2 me de Al/IOO g de solo na camada superficial

que passa para 5,2 me/IOO g na subsuperficial; a 8010 Sao Jj!

ronimo de 1,0 me/IOO g para 2,5 me/IOO g; a solo Tupancireta

de 0,9 me/IOO g para 1,9 me/IOO g de solo (BRASIL, 1973)0 0

sistema radicular definl~do com desenvolvimento limitado a

um pequeno volume de solo fica com sua capacidade de absor-

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<;ao de nutrientes reduzicla, principulrnente nos per{oclos de

escassez de umidade.

Os cations, segundo TISDALE e NELSON (1971), desempe­

nham papel importante nas relac;oes Eolo-planta nao apenas c£

mo elementos essenciais para a co::r:.plexidade bioqu:Unica do

desenvolvimento das plantas, mas tambem, por estarem pre~en­

tas no solo em quantidades e propor<;oes adequadas, tendo em

vista que 0 solo deve ser consiclerado como um maio apropria­

do para 0 pleno desenvolvimento radicular das plantas.

o desequillbrio de alguns destes cations no solo tem s1

do apontado como uma consequencia da lixivia<;ao devido a maior ou menor for<;a de adsor<;ao pelos sitios de troca que

cada um representa (AYRES, 1943; LAROCHE, 1966); outras ve­

zes e apontado como causa 0 usa inadequado dos fertilizantes

(PEARSON et alii, 1962; PRATT e F.ARJJING, 1957); ou mesmo, 0 .

uso de calcario calcitico enquanto cleveria ser usado 0 dolo-

mitico CMARTINI, 1968) 0 SANIK et alii (1952) observaram em

sorgo, que alta absor<;ao de K ocorrou quando Ca;ilg foi menor

que 3 e 0 maximo de rendimento da cultura ocorreu quando a

rela<;ao foi igual a 4. Resultados semelhantes forrum encontr~

dos p~r MEHLICH e COLEMAN (1952)0 Entretanto, SOARES (1975),

trabalhando com dois solos do estado de Sao Paulo, usando 0

centeio como planta indicadora, verificou que a absor<;ao ma­

xima de K ocorreu quando a rela<;ao Ca/Mg foi igual a 1,25 e

a produ<;ao de materia seca aumentou com 0 aumento desta rel~

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,.., ~ao.

Estes traba1hos sugerem que 11a tun comportamento qife­

rente na rela9ao Ca/Mg para diferentes solos e diferentes

plantas 0

23

VAN RAIJ (1973) estudando :.i influencia de bases troca-

veis na lixivia~ao de K em co1unas de solos, submetidas a

varias lavagens, encontrou alta correla~ao entre K/Ca + Mg

lixiviados e K/Ca + Mg trocaveis (r = 0,93)0 Mostrando qua

solos com alto teor de K em rela~ao aO Ca e Mg a lixivia~ao

do primeiro elemento e elevada e tambem que a adi~ao de Ca a

Mg aos solos como calcario reduz as perdas de K por lixivia-

-<:tao.

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30 MATERIAL E !lrtTODOS

Esta pesquisa foi realizada em duas partes, constando

de experimentos conduzidos em condi90es de laboratorio e em

condi<;oes de campoo Os experimentos de laboratorio objetiva­

ram estudar 0 efeito de n:!veis de cu..lcario e aduba<;ao NPK no

dealocamento descendente de Ca, Mg e 0 efeito destes trata­

mentos nos teores de Al trocavel, como tambem as perdas de

alguns cations, por lixivia<;ao, em colunas de solos de dife­

rentes classes texturais. Nos experimentos de campo procuro~

se verificar 0 aumento de Ca e Mg no perfil dos solos, deoo~

rente da aplica<;ao de calcario e aduba<;ao fosfatada e suas

consequencias sobre os teores de Al e 1mo

3010 Experimentos de laboratorio

. Foram conduzidos tres experimentos de Laboratorio de

Fertilidade do Departamento de Solos da Faculdade de Agrono­

mia da Universidade Federal do Rio Grande do Sulo Em cada e~

perimento foi utilizado um solo de classe textural distinta,

com 0 mesmo delineamento experimental. Estes experimentos f£.

ram montados em colunas de 8010s, usando como envoltorio tu­

bos de PVC de 7,5 cm de diametroo

24

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3.1.10 Caracter!sticas dos solos

Utilizaram-se as mesmas unidades de solos das areas ex-

perimentais de campo, a saber: Solo Vacaria, Sao Jeronimo e

Tupancireta.. Algumas das caract(~rlsticas qUllnicas e f:lsicas

destes solos encontram-se na Tabela 10

30102. Coleta e preparo dos solos

A coleta dos solos foi feita junto aos experimentos de

campo a duas profundidades distintas de 0-20 cm e de 20-50

cm. Para a formagao das cQlunas em laboratorio, foi obedeci­

da a mesma sequenciao Estes solos apos coletados foram des­

torroados e peneirados para uma melhor uniformizagaoo

301030 Delineamento experimental e tratamentos

o delineamento experimental utilizado foi 0 inteiramen-

te casualizado num arranjo em fatorial dos tratamentos igual

a 3 x 2 com quatro repeti<;oes e oito determinagoes dos ele­

mentos lixiviados (Ca, Mg, K, Al, Mn e valor pH)o Sendo os -

dois fatores calcario (tres niveis) e adubaguo (dois niveis).

Para determinaga.o de Ca, Mg e Al trocaveis utilizou-se 0 de

parcelas subsubdivididas com tres repeti90es, eliminando-se

a repeti<;a.o que apresentou maior variagao nos teores dos li-

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:'ebcle. 1. Algze::: cs.racter!stiCQ3 t{::;ica e qu.4'.miC'l das u;1.id:l"-1es de ::tc.l'ea.:::e::to Vaca:-!a, sil.? Je::Z::.i.-:o e ~.:;::zr.cire:-:;2.

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..... _- ~c' ~e·a (v>:' • 0-17 ee 6 5 :..,0 4,7 0,4 0,7 0,4 0,2 A.::eia C&uli~ ~o. __ : __ .:." I", 4. _, ~"':;>

Fc~zc}~co V~ ~12 -cO 82 6 12 0,2 4,5 1,4- 0,3 0,2 0,1 :.:-eia Fr::.:lca Latossolieo A -100 78 8 16 0,2 4,6 1,5 0,3 0,3 0,1 :'raneo Are::o-

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(x) - BR.'SIL (1973 (* ) peTrE:'!. (1977)

(xx) - DR~S (1977) (**) L~O at alii (1965)

f\)

0\

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27

xiviadoso Assiln, as parcelas princi.;,)ais foram constituidas

de n:tveis de calcario as subparcelas niveis de adubagao e

subsubparcelas as varias prvfundidndes nas ~uais os elemen-

tos foram determinadoso

Os tratamentos foram tres niveis de calcario a saber:

zero, uma vez e duas vezes a ~uantia recomendada pelo metodo

SMP (MlELNICZUK, 1969), para elevar 0 pH dos solos a 6,00 Os

niveis de adubagao for am dois, zero e NPK descrito abaixoo

A ~uantidade de calcario ap1icado nos tratamentos para

elevar 0 pH a 6,0 foi: 12,5, 4,0 e 4,0 t/ha, respectivamen­

te,para 0 solo Vacaria, Sao JeroniIno e Tupancireta. A adub~

~ao nitrogenada e fosfatada foi igua1 para os tres solos,

sendo 90 kg de N na forma de ureia e 160 kg de P205 na forma

de superfosfato triploo A adubagao potassica foi igual a 150,

10 e 110 kg de K20/ha para os respectivos solos: Vacaria,

Sao Jeronilno e Tupancireta, na forma de c10reto de potassio.

As diferengas de fertilidade na ttu'a1 de K nestes solos podem

ser observadas na Tabela 10 ° calcario foi colocado na forma

de carbonato de calcio e carbonato de magnesio, na propor~ao

de e~uiva1entes de Ca/Mg igual a 2/10

° corretivo e a adubagao foram aplicados apenas nos pri

meiros 20 cm super~iciais das co1unas que ficaram separados

dos outros 20 a 50 cm de profundidade por uma tela plastica

para evitar a mistura das amostras dentro dos tuboso

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301040 Manejo do experimento

Ap6s 0 prepar~ das colunas, estas foram colocadas den­

tro de sacos plasticos, mantida~ no sentido vertical, contea

do uma quantidade de agua necessaria para que os solos atin­

gissem a capacidade de campoo As colunas foram montadas so­

bre suportes permitindo 0 recolhimento dos elementos lixivi~

doso No decorrer dos experimentos, foram feitas, semanalmen­

te, chuvas simuladas equivalentes a 70% da precipitagao me­

dia do Estado (que e de 1536 rom, segundo MOTA et alii (1970),

com uma duragao aproximada de 20 mino Entretanto, as quatro

primeiras chuvas foram equivalentes a 100%, reduzidas para

70% porque foi observado uma elevagao do pH na agua de per­

cola~ao em todos os tratamentos, manifestando um comporta­

mento de solo alagadoo Este comportamento foi mais evidente

no solo Vacaria. Para obter esta duragao, numa tentativa de

padronizagao da intensidade destas chuvas, foram usados fra!!

cos de vidro de capacidade igual a 120 ml, de boca larga,

nos quais foi colocada a quantidade de agua calculada (90

ml) para cada chuvao Os frascos contendo a agua foram coloc~

dos em sacos plasticos de mane ira que as bocas dos recipien­

tes ficassem nos fundos dos sacoso Nas areas correspondentes

as bocas dos respectivos frascos os sacos for am perfurados

em quatro oriflcios, com auxl1io de uma agulha e colocados

de boca para baixo, sobre a superficie dos solos de cada co-

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luna 0

301050 Duragao dc!::' experimentos

Os experimentos foram instalados em 15/04/78 e tiveram

duragao de 19 semanas entre 0 per10do da prime ira ehuva sim~

lada e a U1.timao

301.60 Coleta e analise das amostras

A agua pereolada foi medida semanalmente efetuando-se

oito vezes as determinagoes qU1mieas dos elementos lixivia­

dos (Ca, Mg, K e pH), sendo 0 Mn determinado apenas uma vez

no solo Vaearia e Tupaneireta e 0 Al uma vez no solo Vaearia

porque estes solos sao os que apresentam maiores valores de~

tee elementos nas eamadas subsuperfieiais, podendo assim a­

presentarem valores maiores nos resultados que diminuem os

erros nas determinag5eso

As amostras para determinar Ca, Mg e Al troeaveis nas

colunas foram tomadas de 5 em 5 em, eliminando entre elas

uma seegao de 2,5 em.

As determinagoes de Ca, :Mg, !.Tn e Al foram feitas no es­

pectrofotometro de absorgao atomicao 0 K foi determinado no

fotometro de ehamao

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3.2. Experimentos de campo

Nos experimentos de campo apos um perlodo de 8 anos e

maio de aplica~ao do calcario e superfosfato triplo foram

coletadas amostras de solos de 5 em 5 cm ate 50 cm de pro~

didade e de 10 em 10 cm de 50 a 80 cm de profundidade. rres­

tas amostras foram determinados os teores de Ca, Mg, Al e

Mn trocaveiso

302010 Hist6rico e localiza~ao dos experimentos

As amostras de solos foram coletadas em tres experimen-

. tos instalados em 1969 que tiveram como primeiro objeti~o a­

tender um projeto de pesquisa que foi executado em um deli­

neamento de tratamentos em fatorial para doses de calcario e

aduba~ao fosfatadao

Estes experimentos encontram-se nas seguintes 10calida­

des, no estado do Rio Grande do SuI: Esta~ao Experimental A­

gronomica da Universidade Federal do Rio Grande do SuI, muni

clpio de Guafba e Esta~oes ~xperimentais Zootecnicas da Se­

cretaria da Agricultura nos municipios de Vacaria e Tupanci­

retao

Na area experimental de Vacaria foi cultivado inicial­

mente trigo (Triticum aestivum), depois alfafa (Medicago ~­

tiva Lo) que em 1974 foi substitulda pelo trevo branco (~-

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folium pratense)0 Em Guaiba cultivou-se, inicialmente, soja

(Glycine ~ Merr.), no ano seguinte alfafa que em 1972 foi .

substitu{da por uma mistura de forrageiras tropicais a sa-

ber: Capim Rhodes (Chloris gayana Kunth) e as leguminosas,

siratro (Macroptilium atropurpureum Urb,) e desmodio (Des!:lo­

dium intortum Millo Urbc)o Na area de Tu.pg,ncireta plantou-se

inicialmente a alfafa que em 1973 foi substitu{da pelo capim

Rhodeso Em todas as tres areas atualmente predominam as esp,!

cies de gram!neas nativas.

3.2.2. Caracteristicas dos solos

Sao tres solos distintos quanto a textura, teor de Al

trocavel, materia organica e necessidade de calcario. Estas

caracteristicas e outras encontram-se na Tabela 1.

Os solos destas areas experimentais pertencem as seguin

tes unidades de mapeamento do Levantamento de Reconhecimento

dos Solos do Rio Grande do SuI (BRASIL, 1973): Vacaria, loc~ -

lizado no municipio de mesmo nome; Sao Jeronimo, em Gua!ba;

" , e Tupancireta, em Tupanciretao Seeundo POTTER (1977), a n1--

vel de serie a area de Vacaria esta denominada Intergradien-

te Vacaria-Durox, e assim classificado: La tossol Hu.mico 'Dis­

trofico textura argilosa, relevo suave ondulado a ondulado

(BENNEMA. e CAMARGO, 1964); Kaolinitic, clayey, thermic Typic

Haplohumox (ESTADOS m~IDOS, 1975)0 Os solos desta serie sao

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32 , .

profundos, acentuadamente drenados, permeavels, relevo suave

ondulado, desenvolvidos a partir de rochas eruptivas basi-

cas, predominando a caulinita e haloisita nos argilos mine­

raise A de Gua{ba, pertence a unidade de mapeamento Sao Jer[

nimo: Lateritico Bruno Avermelhado distrofico textura argi­

losa relevo ondulado substrato granito e na classifica9aO a­

mericana urn Paleudult, segundo BRASIL (1973)0 Estes solos

sao desenvolvidos a partir. do granito, profundos, bem drena­

dos, relevo ondulado e nas areas de cotas mais altas da pai­

sagemo Segundo MELLO et alii (1966) 0 argilo mineral predomi

nante e a caulinita podendo encontrar ilita e camada de i11-

ta-montmorilonita. A unidade de solos da area de Tupancireta,

conforme DREWS (1977), foi denominada serie Tupanc1reta I f~

se de relevo 0-3%, e assim classificada: Podzolico Vermelho

Amarelo Latossolico textura media, relevo plano a suavemen­

te ondulado, pela classifica9ao brasileira e na americana:

Arenoso, silicoso, aCido, termico, suave ondulado Arenic Rho

dult. Os solos desta serie sao profundos, arenosos, permea-

veis, bem drenados e apresentam na mineralogia da fra9ao ~

gila predominancia de caulinita.

Na regiao de Vacaria a precipita9ao media anual e em

torno de 1700 mm, distribu1da durante todo 0 ano, com fre-

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33

quentes ocorrenc ias de geadas podencio nevar nos meses ue ju­

nho, julho e agosto, verificando-se as vezes, excesso de ch~

vas nesta ocasiao devide a baiNl evapotranspira9aoo Estas

ocorrencias sao resultante9 das grandes massas de ar polar e

devido a altitude elevada da regiao (MOTA et alii, 1970)0 -

Na Esta~ao Experimental do municipio de Guaiba, onde e~

ta localizada a area experimental no solo Sao Jeronimo a pr~

cipita9aO m~dia anual de 1968 a 1977 foi de 1398 mmo Nesta

regiao sao frequentes as deficiencias hidricas no verao devi

do a elevada evapotranspira9ao e menores precipita90es, con­

forme os dados de MOTA et alii (1970), para os municipios

circunvizinhos: Porto Alegre, Taquari e Cachoeira do SuI,

que dao uma boa ideia do clima da regiao. Em Tupancireta nao

se dispoe de dados climaticos oficiais, portanto, sao apre­

sentados dados de Cruz Alta (BRASIL, 1972), que apresenta e~

raeter!sticas regionais bem semelhantes o Apresenta uma preei

pita9ao media anual de 1780 mm nos anos normais, sendo que

em 46 anos de observa9ao apenas em dois anos ocorreu pluvio­

metria insuficienteo Mas, e de se esperar um maior "deficit"

de umidade em Tupancireta, nos anos mais secos, devido seus

solos serem bem mais arenosos que as de Cruz Altao

3 0 2040 Delineamento experimental

Em todos os tres experimentos uti1izou-se 0 mesmo deli-

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neamento estatisticoo 0 delinec@ento seguido foi 0 de parce-

las subsubdivididas em blocos aO acaso, com quatro repeti­

~oes. Assim, constituldo: nas parcelas, n1veis de calcario;

nas subparcelas, niveis de aduba9ao fosfatada e subsubparce­

las, profundidades de coleta das amostras de soloo

o tamanho das subparcelas foi 4 ill x 7 m para os experi­

mentos de Vacaria e Guaiba e 2,8 m x 6,0 m em Tupanciretao A

area util foi igual para todos tres experimentos, sendo i­

gual a 1,5 m x 3,0 mo As subsubparcelas foram constituldas

das amostras do solo nas diferentes profundidadeso Estas a­

mostras foram compostas de nove amostras coletadas aleatori~

mente dentro das subparcelas.

30205. Tratamentos

Os tratamentos foram constituldos par tres nfv~is de

calcario: zero, uma vez e duns vezes a quantia recomendada

pelo metoda SMP (1ITELNICZUK, 1969), para elevar 0 pH a 6,50

Resultando nas seguintes quantidades de calcario: 20,0, 4,0

e 2,4 t/ha para as respectivos solos: Vacaria, Sao Jeronimo

e Tupanciretao Os niveis de adubagao fosfatada foram ° e 450

kg de P205/ha para 0 solo VC).c:alia e Tupancireta, e ° e 400

kg de P205/ha no solo Sao Jeronimo par este ser a nivel mals

elevado que havia sido adicionado a este ~erimento. As pro­

fundidades das amostras for am de 5 em 5 cm ate 50 cm e de 10

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35

em 10 cm de 50 a 80 cm de profundidadeo

o calcario utilizado nestes experimentos foi 0 dolomlti

co que nao sofreu corregao para PRNT igual a 100%, como tam­

bem nao foi feita a analise quimica deste material para sa­

ber a relagao Ca/Mgo A fonte da adubagao fosfatada foi 0 su­

perfosfato triploo

Nos experimentos de Vacaria e TUpancireta a ca1agem foi

efetuada em junho de 1969 e no de Gua!ba (solo Sao Jeronimo)

em setembro do mesmo anoo 0 calcaria foi aplicado a lango e

incorporado mediante uma aragao e duas gradagens, numa pro­

fundidade de aproximidamente 15 cm. A adubugao fosfatada foi

aplicada no mesmo ano (1969), seguindo a seguinte ordem cro­

n01ogica: agosto, setembro e novembro, nas respectivas loca­

lidades: Vacaria, Tupancireta e Guaiba. A incorporagao foi

feita mediante uma gradagemo

3.2060 1~nejo dos solos

Em Vacaria ap6s 0 primeiro cultivo de trigo 0 solo foi

lavrado con arado de discos de tra~ao mecanica, seguido de

uma gradagemo Apos 0 segundo cultivo do trigo foi novamente

lavrado e gradeado com grade tipo "off-eet" para proporcio­

nar um bom prepar~ do solo para implantagao da alfafa. Em

09/74, quando foi semeado 0 trevo branco a area foi novamen­

te arada e gradeadao

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No experimento conduzido em Gualba, apos a colheita da

soja, a area experimental foi lavrada com arado de aiveca

com tragao animal e uma gradagem com grade tipo "off-set",

semeando-se a alfafa logo em scguida. Em novembro de 1972,

foi novamente arado com mais tres gradagens visando eliminar

a alfafa, quando entao foi feita a semeadura da mistura de

forrageiras tropicaiso

A area de Tupancireta, apos a cultura da alfafa, foi 1~

vrada com arado de tra~ao animal e gradeada com grade "off­

set", sendo feita a semeadura do capim Rhodes (outubro de

1973).

No experimento de Vacaria foram efetuados 8 cortes da

a1fafa, sendo 5 avalia~oes. 0 trevo foi cortado periodicame~

te, mas apenas um corte foi avaliado, em 19760 No experimen­

to de Guaiba alem da colheita da soja foram feitos 7 cortes

de ava1iagao na cultura da alfafa e 12 avaliagoes da mistura

de forrageiraso Na area de Tupancireta foram feitos 13 cor­

tes de avaliagao da a1fafa e vari08 do capiro Rhodes, mas ap~

nas dois cortes foram avaliadoso

3.2070 Coleta e prepar~ das amostras de solo

As amostras para analise foram compostas de nove amos­

tras simples, coletadas com 0 uso de um calador hidraulieo,

usando 0 tubo calador de 5 em de diametroo Estas amostras f£.

Page 47: DESLOCAMENTO DE CATIONS NO PERFIL DE SOLOS DE … · perfil dos solos, depois de oito anos e meio da aplicação de calcário e adubo fosfatado. Nos dois trabalhos foram utiliza dos

37 ram coletadas no perlodo de janeiro a mar90 de 1978

0

As amostras foram secas em estufa a 550C destorroadas . , em moinho apropriado e tamisadas em peneiras de 5,7 malhas/

cm.

Nas amostras devidamente preparadas foram feitas as se­

guintes determinaQoes: Ca, Mg, Al e 1m trocaveis.

As determinaQoes seguiram os seguintes procedimentos:

Tomou-se amostras de 2,50 g, adicionando-se 50 ml de KCI 1 N

a cada uma. Ap6s sofrerem agita9ao durante uma hora, foram

deixadas em repouso por 24 horaso Da suspensao limpida, to­

mou-se uma aliquota para determinar Ca e Mg e outra para Al

e Mno As determinaQoes destee elementos foram feitas no es­

pectrofotometro de absor9ao atomica.

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40 RESULTADOS E nrSCUSSAO

401. Experimento r - Lixivia9ao de cations em solos de

diferentes classes texturais em condiQoes de labo-

ratorio

o presente trabalho objetivou verificar 0 efeito da

classe textural dos solos, nfveis de calcario e aduba9ao, na

lixiviaQijo de cations (Ca, Mg, K, Al e Mn) e valor de pH, em

condi90es de laboratorioo

Os resultados observados neste trabalho servem de sub-

s!dio para 0 estudo que foi realizado em condi90es de campo

e que sera discutido posteriormente. Entretanto, a transfe­

rencia destes resultados para as conai90es de campo merece

cautela devido 0 rompimento de uma serie de fatores que oco~

rem em condi90es naturaiso Os principais fatores em questao

sao: quantidade, intensidade e distribui9ao das chuvas, eva­

potranspira9ao, condi90es de cobertura dos solos, forma9ao

de canais pelas ra1zes, arranjo estrutural dos solos, alem

de outros de grande importancia na 1ixivia9ao, conforme At-

LISON (1965), DROVER (1963), LEMOS e MUNIZ (1957), nIcINTYRE ~

(1958), REYES et alii (1961) e TERRY e McCANTS (1968).

Os resultados obtidos encontram-se nas Tabelas 2, 3 e 4

e Apendices de 1 a 100 Todavia, so serao discutidos nesta a-

38

Page 49: DESLOCAMENTO DE CATIONS NO PERFIL DE SOLOS DE … · perfil dos solos, depois de oito anos e meio da aplicação de calcário e adubo fosfatado. Nos dois trabalhos foram utiliza dos

39

TabeJa 2. Valoree medj 00, de 4 1"f.'pet1 ~oel:, de en tjon:l e pH nn nr;un. de percol :t9ii.o C~\ co}:! nas de 00109 de :'0 C,fi de r.1L""rr. l11Ull Tlel'folio do 4 r.l.~.Jeu (;10 condi!'i0Gti de -Leuo-ratorio, C!ll trctJ flolo:] trnta<103 e(m n{v(C-i,.\ ue cnlcario e ndubu98.0 NPK nop 20 OIU stlpcriol'r.o un;'! ~oluJl:ls, flOU chuvns uirluJndus equivnlcnto n 70% da media cDtadual distrlbu{<ia3 uomnnallllcnte

III Cn~- Acu 10 Detel'mirll3 ... :o Maxima 1 i xi vi ar,:no th timn d ete:·minll .. n.:> 0 eu ba= (26/04/78) 23/C8/78) .... r-0 r:1C,

90.0 I/) t/ha pH Oa Mg J( pH en Me: ]( AI J4n :pH Ca Mg J(

- - - ppn - -- - - ppm - - - - - - - ppn - - -

71 Det el'miIll.\<;o.o (18/07/78)

0,0 S/A 5,3 0,7 0,1 0,5 5,4 3,0 o,~ 0,2 2 1 5,2 3,5 0,5 0,3 CiA -5,1 0,7 0,1 0,4- 4,4 21,5 3,6 0,6 6 2 4,3 46,8 8,1 0,8

cd

~ 12,5 SIA 5,4 0,8 0,1 0,5 4,0 22,4 3,1 0,7 5 2 4,5 39,0 6,5 0,8 0 CiA 5,3 0,7 0,1 0,3 4,0 86,5 33,8 1,4 27 12 4,3 54,0 26,3 1,6 ~

25,0 SIA 5,4 0,7 0,1 0,3 4,4 ]7,3 7,) 0,7 10 3 4,) ~4,O 12,7 0,7 CiA 4,4 0,8 0,1 0,4- 4,4 75,0 29,2 2,9 22 2l 4,7 53,2 25,3 3,3

43 Detcrwinayao (04/0G/'18)

0,0 SIA 5.5 1.1 0,5 2,3 6,) 1,9 2,0 ),1 6,7 2,1 0,8 l,·f 0 CiA 5,6 1,2 0,5 2,4- 5,0 63,9 37,1 IJ,2 6,6 2,0 l,O 2,3

~ 'S/A 5,8 1,1 0,5 2,4- 5,3 29,5 18,1 9,4 6,6 2,6 1,2 2,9 '0 4,0 ~ CiA 5,5 1,3 0,5 2,6 4,7 117,8 67,9 17,4 6,5 7,5 3,6 4,2 ~

0 s/A 5.8 1,2 0,5 2,5 5,0 40,4 24,3 n.o 5.6 24-,2 12,3 8,6 .• 01 8,0 I/) CiA 6,0 1,3 0,5 2,4- 4,4 124,2 71,0 15,) 5,6 25,0 1),3 9.? )1 Detcrminaltao

(28/05/78)

0,0 SIA 5,0 5,4 2,4- 1,9 5,2 34,1 16,5 2,4- 1+ 5,9 8,7 4,4 1,4 .cd CiA 5,0 6,1 2,8 2.0 4,5 143,4- 72,8 6,1 7 4,9 14,9 5.2 6,2 ... • ... SIA 4,6 :13,6 6,0 2,9 4,8 90,4- <lB,o 4,1 7 5,6 28,5 14,5 2,6 .. , 4,0 () CiA 5,0 ~tO 3,8 2,1 4,5 168,8 84,1 6,7 8 5,5 23,0 12,7 2,7 § Po

~ 8,0 s/A 4,5 13,4 ~,9 J,O 4,::; 82,5 4'),2 4,0 8 5,2 33,4- 18,9 3.0 CiA 4,5 11;8 ~,~ 2,8 4.4- 15),1 76,') 6,1 15 4,9 27,5 2),3 4,1

• S/A: Som udub~9ao .... C/A: CI)l'[ nduhn9ao, con'10 (; udubnr.Qo nitl'or,ena1v. !; foafatadn n m8.:2 ma rUTIl on trcH HoloH, COLTC:Jpo11.10nJo n 90 kg de Il/llIi, (CO(NII2)6) i 1(;0 kg de ~05I'fl:I' (Cu. 1!2P04)21120) c n adubac,:a:J }>orasdca foi e(1)iplcntc 1\ 150, 1 ~ 110 de K20 It, (Ke1); respoct! vnmor.te parD 0. Ulrtriad (' V'lcnrln, Guo IT u1'o1::\mo c Tup'lncil'ota.

+ Hefere-Dc a ultima dotcrminrl\iuo

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40

Tabe1a 3. Va10res medios das ~edias de oito determinagoes de Ca, Mg, K e pH, na agua percolada em co1unas de so los de 50 em de altura, num perlodo de quatro me-ses, em tres solos de texturas diferentes, trata-dos com doses de calcario e adubagao NPK nos 20 cm superiores das colunas, que foram submetidas a chu vas simuladas equivalentes a 70% da precipi tag 8:0 me dia estadual, distribuldas semanalmente -

Solos Calcario Adubagao pH Ca Mg K t/ha

ppn - - -* S/A 5,6 2,1 0,3 0,3 ... 0,0 ** CiA 5,1 10,3 1,8 0,4

Vacaria 12,5 S/A 5,3 7,1 1,6 0,5>-CiA 4,8 27,3 11,4 0,8

25,0 S/A 5,2 14,2 3,0 0, 4 ~ CiA 5,0 27,2 9,6 1,3

0,0 S/A 6,3 7,1 3,5 2,6 ... CiA 5,6 3O,,) 18,1 8,2

Sao Jeronimo 4,0 S/A 6,0 15,3 7,9 5,0~

CiA 5,5 46,5 25,8 9,5

8,0 S/A 5,6 27,4 14,6 8,0" CiA 5,2 53,8 30,0 25,2

0,0 S/A 5,5 29,4 10,1 1,9-CiA 4,8 68,2 34,1 7,5

Tupancireta 4,0 S/A 5,2 53,2 26,4 3,4" CiA 4,8 90,8 46,5 6,6

8,0 S/A 4,9 54,7 27,7 3,5-1 CiA 4,6 87,3 49,3 6,7

* SjA: sem adubagao. ** ·C/A: com adubagao, ~endo a adubagao nitrogenada e fosfatada a mesma para os tres solos, corres pondentes a 90 kg de N/ha, (CO( NH ) ); 160 kg de P 0s/ha,­(Ca(H2POa)2H20) e a aduba~ao ~ota~sfca foi equival€nte a 150, IO e IIO d2 K20/~a, (KCI); respect~vamente para a uni dade Vacaria, Sao Jeronimo e Tupancireta.

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Tabe1a 4.

Calcar.io

0 S!.:P

., S"G ..... ...

2 S;.-:p

Perdas de Ca e l.!g~ express os em carbo~~tos, em co1unas de solos de 50 C1:). de altura, em con di~oes de laboratoriO, n~ per{od~de 4 meses, em tres solos de classes texturais difsren tes, tratadoo com doses de calcario e ~dub~9ao NFK nos pr~eiros 20 em superficiels, su~e tidos a c~uvas simuladas equivalentes ~ 70% do. precipitagao media do Estado, di3tribuidas­s eno.na.1t:lcn t e

s 0 1 0 9

Vacarie. Sao Jeronimo Tu.pancireta Adu0l!

CaCC) !JgC03 ~ao CaC:O) .Me;C03 CaC03 :'gC°3

kg % kg % kg % kg " kg % xg ,.{

i' ...--

s/;. * 18 0,2 4 0,1 53 2,4 37 2,7 215 9,6 102 7,6 C/A .. 86 1,1 21 0,5 226 10,1 189 14,2 498 22,3 345 26,0

Sill-. 60 0,7 19 0,5 113 5,1 83 6,2 388 17,4 267 20,1 CiA 229 2,9 133 3,2 349 15,5 269 20.3 663 29.7 471 3:;,5

s/;,. 119 1,5 35 0,8 203 9,1 153 11,3 399 17,9 281 21,2

CiA 228 2,9 112 2,7 406 18,2 313 23,6 637 28,5 4S:J 37,6 ...,

~~.tid3de adicicr~- 7980 100 4140 100 ;:1234 100 1328 100 2234 100 1323 10J da igual 1 SMJ?

* - s~ adu'bagao. ** - Com adubo.cno, sendo a nitrogenada e fosfataa~ a mesmo. para os tres solos, oorrespondendo a 90 kg

de N/ha, (CO(llli2)2), e 160 kg da'P20~a, (O~(H2PC4)2H20); e a aduba9ao potas3ica equivalente a 150, 10 e 110 kS de X20/he, {KCl), respecti~~en'~e, ?ara as unidades de solos Vacaria, S~o Jcro~ ~o e Tupar.cireta.

*** - 3q~va1e~~e a 12,5 t/ha de calcario para 0 ~~10 Vacaria e 4 t/ha para os sol09 Sao Jeronimo e Tu­p~cireta.

.flo. J-I

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presenta<;;ao os resultados dos lixiviaclos porque estes compl,2,

mentam os resultados obtidos nos experimentos de campo 0

Estes resultados deixam evidente 0 efeito da textura na

1ixivia<;;aoo Na Tabela 2, primeira determina<;;ao, onde os efei

tos dos tratamentos podem ser desprezados, e facil de se ob­

servar uma maior concentra<;;ao de elementos do solo Tupancir~

ta (textura arenosa) que decresce para 0 Sao Jeronimo (fran­

co-arenosa) e uma menor concentra<;;ao do solo Vacaria (textu­

ra-argilosa) 0 as resultados das colunas de maxima lixiviacao

(Tabela 2), alem de manter as mesmas tendencias nas concen­

tra<;;oes dos lixiviados, evidenciam tambem 0 fator tempo. En­

quanto 0 solo Vacaria apresentou sua maxima lixivia~ao na u1 tima e penUltima determina~ao (86 e 7~), 0 solo Sao Jeronimo

apresentou na 4 3 , e 0 Tupancireta na 23 e 3~ determinaqoeso

Os resultados dos teores medios dos lixiviados durante

todo periodo experimental cncontram-sc na Tabela 30 A partir

destes resultados os valores de Cu e Mg foram transformados

"em equivalentes de carbonato que se encontram na Tabela 4 em

Ig/hao A transforma<;;ao dos dados em kg/ha foi poss1vel conh,2,

cendo-se a area superficial de cada coluna (44,2 cm2) e as -

quantidades de agua percolada durante 0 per{odo do experime~

to (19 chuvas simuladas) que somaram as seguintes quantias:

1480, 1330 e 1290 ml, para os respectivos solos: Vacaria,

Sao Jeronimo e Tupanciretao Esta apresenta<;;ao objetivou uma

melhor compara<;;ao entre as quantidades lixiviadas com as adi

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cionadas nestes solos~

Os dados da Tabela 4, refol'9am ainda maia 0 efeito da

textura. Assim, tomando-se os valores de 1/IgC03 corresponden­

tes ao tratamento com a quantidade de calcario recomendada

pelo metodo SNP, para cada solo, em presen9a de aduba9ao tem

se os seguintes valores: 133, 269 e 471 kg MgC03/ha lixivia­

.dos dos respectivos solos: Vacaria, Sao Jeronimo e Tupancire . -tao Comportamento semelhante e apresentado pelo calcioo

o efeito da textura esta relacionado com a porosidade e

a CTCo Assim, um solo de textura arenOSa apresenta maior vo-

lume de poros grandes e menor CTC, que proporcionam maior v~

locidade na agua de percolaQao e deixam os cations livres p~

la menor forQa de adsorQao, favorecendo portanto suas per­

das, como tem sido demonstrado por LUTZ (1960), TERRYe

McCANTS (1968) e VffiNSTER e GASSER (1959)0

o aumento relativamente grande de cations lixiviados

ocorrido no tratamento testemunha do solo Tupancireta, comp~

ramo a primeira detel'minaQao com a terceira, na qual ocor­

reu a maxima lixivia9aO, sugere uma alta taxa de mineraliza­

~ao da materia organica deste solo, principalmente na camada

de 0-20 cmo Provavelmente houve urn aumento no teor de nitra-

tos que deve ter favorecido a lixiviagaoo 0 manuseio dos so­

los que precede a instala9ao de experimentos em laboratorio,

segundo BARTHOL01~V (1965), aumentu a exposi9ao de novas p~

t{culas que sao atacadas pelos microorganismos, resultando

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na sua mineraliza9aoo

° aumento nas quantidades de calcario (CaC03 e MgC03)

nao s6 aumentou a lixivia9ao do calcio e magnesio, mas tam­

bem, dos demais cations determinados (potassio, aluminio e

manganes), alem de reduzir 0 valor de pH (Tabelas 2, 3 e 4).

° Ca foi 0 elemento mais lixiviado entre 08 demais ca-

tionso Esta maior perda do calcio deve estar relacionada com

a sua predominancia em condi90es naturais nestes solos, e

principalmente, a maior quantidade adicionada como calcario.

o aumento de perdas de Ca com 0 aumento das quantidades de

calcario pode ~er observado comparando os tratamentos sem a­

duba9ao. Com isto concordam PEARSON (1952) e VOLK (1940),

que tem demonstrado ser 0 aumento das quantidades de calca­

rio responsavel pelo maior teor de Ca na solu9ao do solo e

consequentemente pela maior lixivia~aoo Entretanto 0 solo Tu

pancireta nao apresentou 0 mesmo comportamento dos outros

dois soloso Os resultados, na Tabela 4, mostram uma diferen­

ga muito pequena entre 4 t/ha e 8 t/ha, ou seja de 388 para

399 kg de CaC03/hao E possivel que a dose de 8 t/ha nao te­

nha reagido com 0 solo alem da quantidade de 4 t/hao Portan-

to, ambas as doses mantiveram teores semelhantes de Ca na s£

lugao do soloo Este fato deve estar relacionado com a baixa

CTC deste solo que reflete na baixa reatividade do correti­

vo, comparando-o com os demaiso Alem disto, 0 aumento de a­nions na solugao deste solo, principalmente pela mineraliza-

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gao da materia organica, pode ter atingido ao maximo na pri­

meira dose de calcarioo

As perdas de Mg seguiram as mesmas tendencias do Ca eVi

denciando maior lixiviagao conforme percentual indicado na

Tabela 40 Estes percentuais foram calculados tendo como 100%

a quantidade adicionada equivalente a necessidade recomenda­

da para cada solo (1 SMP)o As maiores perdas do Mg em rela--

gao ao Ca, evidenciadas principalmente nos solos Sao Jeroni-

mo e Tupancireta, corroboram diversos trabalhos que relatam

maior adsorgao do calcio em relagao ao Mg nas superficies de

troca (BAR SHAD , 1960; SALMON, 1964; VASCONCELLOS, 1976)0 0

comportamento diferente do solo Vacaria que apresentou uma

ligeira predominancia na taxa (%) de perdas de Ca em relagao

ao Mg deve estar relacionado a uma provavel redugao no valor

da CTC nas camadas abaixo da que recebeu 0 calcarioo 0 calc~

rio deve apresentar urn duplo efeito nas camadas subsuperfici

aiso Um refere-se ao aumento de eletrolitos na solugao que

deve resultar numa elevagao da CTC dependente de pH, por ser

urn solo que apresenta alto teor de materia organica no seu

complexo coloidal. 0 segundo efeito, que provavelmente domi­

nou no equilibrio do valor da CTC, se deve a redugao do va­

lor do pH, resultando assim numa menor CTC durante 0 pequeno

periodo experimental 0 Estes principios apoiam-se no trabalho

apresentado por VOLIDVEISS (1978)0 Uma redugao na CTC depen­

dente de pH resulta numa menor adsorgao de Ca em relagao aos

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outros cations, principalm.ente ao I.Ig, conforme PRJ.TT e BAlR

(1962) e VASCONCELLOS (1976). Um outro fator que pode ter ia

f1uenciado, e 0 alto teor de 1.1.0 0 deste solo que deve ter

comp1exado grande parte do Mg que resu1tou em menor 1ixivia­

~ao em rela~ao ao Cao

As perdas de K por 1ixivia~ao sao evidentes nos tres s£

los, principalm.ente comparando 0 nlve1 zero com a quantia e­

quiva1ente a necessidade de calcario (1 SMP) (Tabe1a 2). Es­

tas perdas sao reais significantes e aumentam com 0 aumento

das quantidades de calcario no solo Sao Jeronimoo Este solo

apresenta alto teor deste elemento (K), em rela~ao ao Ca e

Mg, em condigpes naturais, que segundo VAN RAIJ (1973), esta

relagao e a lixiviagao de K apresentam uma correlagao signi­

ficativa e positiva (r = 0,69) e uma correlagao a1tamente

significativa entre K+/Ca++ +-Mg++ e K/Ca + Mg lixiviados

(r = 0,93) 0

Trabalho de MIEL~ICZUK (1973) mostra que solos trata-

dos com calcario aumentam os teores de K trocavel com urna r!it

dugao deste elemento na solugaoo Portanto, pode-se concluir

que a porgao do solo que recebe 0 calcario apresenta menor

1ixiviagao de potassio. Assim sendo, parece claro que 0 K

1ixiviado neste trabalho que aumenta com 0 aumento da quanti

dade de calcario seja proveniente de. camada abaixo da que

foi fei ta a calagem. Os resultados sugerem que 0 Ca e r.Tg que

foram adicionados como calcario nas camadas superficiais (0-

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20 cm), apenas parte se movimentou descendente a lentamente

no solo domo carbonato e/ou outros radicais de reagao neutr~

lizante da acidezo Grande parte deve ter deslocado com ou-

tros anions de sais mais soluveis e mais livres no solo, co-

mo Cl-, NO) e SO; 0 0 aumento dos sais de Ca e Mg na C8JI18.da ~

baixo da que recebeu 0 calcario deslocou 0 K para a solugao,

resultando maior lixiviagao, como mostram as Tabelas 2 e 30

Alem do K outros cations foram deslocados, como AI, rfu1 e co~

sequentemente houve urrla redugao no valor do pHo

o aumento de AI, Mn e redugao do pH, inverso do que se

espera com a calagem, observado no periodo de realizaQao de~

te trabalho, deve ser temporarioo Os resultados na Tabela 2,

referentes a ultima determinaQao, principalmente no solo Sao

Jeronimo e Tupancireta mostram valores de pH menos contras­

tantes do que nas determinagoes anterioreso Este fato indica

que com 0 passar do tempo aetas diferengas devem se anular e

o valor de pH passara a aumentar com as quantidades de calci

rio adicionado .. BROVlN et alii (1956) observaram efeito do fa

tor tempo e quantidade de calcario no valor do pH no perfil

de um solo franco arenosoo Encontraram que decorridos apenas

dois anos apos a aplicagao do calcario,nao houve aumento de

pH abaixo da camada na qual foi feita a calagem, mesmo para

a maior quantidade empregada (16 t/ha). Verificaram porem

que decorridos 23 anos houve aumento nos valores de pH ate

25, 60 e 75 em de profundidade no perfil do solo com as res-

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pectivas quantidades de calcario: 4, 8 e 16 t/l~o

o efeito da adubagao foi evidente em todos elementos d~

terminados, aumentando as perdas por lixiviagao dos cations

(Ca, Mg, K, Al e Mn) e reduzindo 0 valor do pHo A adubagao

contribuiu com anions facilmente lixiviaveis (Cl- e NO)) e

cations complementares que favorecem as perdas por lixivia­

~aoo Este fato tem sido demonstrado por varios pesquisadores

dentre eles PEARSON et alii (1962), PRATT e IDL~ING (1957) e

VAN RAlJ (1973)0

Os resultados, mesmo sem a analise estatistica, sugerem

uma intera~ao positiva entre adubagao e a quantidade de cal­

cario necessaria para elevar 0 pH do solo a 6,0 no aumento

de Ca e Mg lixiviadoso Entretanto 0 mesmo nao acontece com 0

dobro (2 SMP) desta quantidade de calcarioo. 0 n!vel maximo

de calcario (2 SMP) na presen~a de adubagao, em certos casos,

reduziu 0 teor de Ca e Mg lixiviadoso lsto pode eer explica­

do apoiando-se na teoria de Grahme, citado por VOL~:mISS

(1978), que mostra a possibilidade de haver aumentos na CTC -

em superficies carregadas negativamente pela adsorgao da a-nions, como pode ter acontecido qU~ldo se adicionou os ferti

lizantes sobre a quantidade maxima de calcario (2 SMP). Os

resultados de analise de Ca + Tl1g nas camadas de 0 - 20 cm de

profundidade no solo Vacaria, ao nlvel maximo de calcario

(25,0 t/ha) , evidenciam 0 fato apresentando os seguintes re--

sultados: 14,56 e 15,12 me Ca + Me/IOO g de solo, para os

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tratamentos sem e com adubagao, respectivamente. Alem disto,

o que pode ter ocorrido e que os teores maximos de anions

nestes solos, principalmente, devido a nitrificagao, verifi­

cou-se com a primeira dose de calcario mais a1ubagao NPKo

A lixiviagao de K toma papel relevante nos solos que a­

presentam seu valor natural elevado, como e 0 caso do solo

Sao Jeronimoo Assim, na Tabela 3, resultados das medias das

medias das determina~oes referente ao solo Sao Jeronimo com

aduba~ao, mostraram uma eleva~ao de 8,2 ppm de K na testemu­

nha para 25,2 ppm no tratamento que recebeu calagem (8 t/ha).

Estes resultados concordam com os obtidos por VAN RAIJ

(1973)0 ~ importante salientar que este aumento nao e devido

ao elemento adicionado com aduba~ao, que foi insignificante

(10 kg de K20/ha).

Na lixiviagao do Al 0 calcario e a adubagao tambem apr~

sentaram efeito marcante, passando de 2 ppm na testemunha p~

ra 27 ppm no tratamento correspondente a necessidade de cal­

cario recomendada para pH do solo 6,0 (12,5 t/ha) e adubagao,

no solo Vacariao A determinagao apenas neste solo foi pore&

te apresentar maior teor de Al podendo obter resultados com

menores erros nas suas determina90es. A magnitude destes va­

lores pode ser observada analizando-se os dados obtidos por

CRUZ et alii (1967)0 Encontraram que 0 trigo crescido em so­

lugao nutritiva, a partir do setimo dia manifestou toxidez

de Al em concentragoes de 4 a 60 ppm na solugao e que ate

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50 0,25 ppm foi capaz de afetar 0 desenvolvimento do sistema ra

dicular, reduzindo significativamente 0 peso seco das raizes.

° manganes normalmente apresenta valores baixos nas ca­

madas subsuperficiais destes soloso Entretanto apresentou r~

sultados semelhantes aos demais cationso Os resultados sao

apresentados na Tabela 2D

Observou-se um elevado grau de eluvia~ao de argila no

tratamento sem calagem e sem adubaQao, no solo Sao Jeronimo 0

Enquanto~.a agua percoladu se apresentou limpida, nos trata­

mentos com calcario e/ou adubac;ao, na testemunha foi necessa

rio fazer centrifugaC;ao nas amostras antes de efetuar as ani lises quimicaso A calagem e adubugao parece ter papel re1e­

vante na floculaC;aoo 0 calcio na presenc;a de materia organi­

ca e outros materiais cimentantes favorece a forma~ao de gra­

nulos estaveis, de grande importancia na melhoria da estrutu

ra dos soloso BRADY (1974) apresenta a capacidade de flocul~

C;ao de alguns cations em ordem decrescente: Ca e H.> Mg ~. K

>Nao A floculac;ao provavelmente ocorreu na camada eubsupe£

ficial, por ser importante na floculac;ao 0 aumento de eletr£

litos na soluc;ao e nao da elevac;ao do valor de plIo

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4.2. Experimento II - Efeito da calagem e adubagao fos­

fatada nos teores de Ca, Mg, Al e Mn, no perfil

dos solos

II> o presente trabalho propos verificar 0 deslocamento de

Ca e Mg no perfil dos solos, provenientes da calagem e suas

eonsequencias na minimizagao dos efeitos adversos da acidez

nas eamadas subsuperficiaiso

Foram utilizados tres solos de classes texturais disti~

tas, nos quais se aplicou calcario e superfosfato triplo e

oito anos e meio depois foram coletudas as amostras de solo

ate profundidade de 80 em.

As classes texturais destes solos estao intimamente re-

lacionadas com a CTC e outros fatores determinantes da aci-

dez, como valor de pH, teor de T:roOo, Al e Mn, of!3 quais por

sua vez, sao responsaveis pela quantidade de calcario neces­

sario para elevar 0 pHo Sendo estas caracteristicas distin­

tas para cada solo, consequentemente as quantidades de caleIi

rio recomendadas e aplicadas, para urn mesmo n1vel de calca­

rio foram tambem diferenteso Entretanto, na discussao dos r~

sultados sera dada maior enfase a nlveis de calcario do que

quantidadeso Os niveis apresentam maior interesse agronomico,

tendo em vista que 0 metodo 3MI' e largamente empregado no

sul do pais e tem proporcionado bons resultados.

Dentre alguns fatores que podem interferir no aumento

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de Ca e Mg nas carnadas subsuperficiais, procurou-se neste

trabalho verifiear 0 efeito da classe textural dos solos, dQ.

ses de calcario e superfosfato triplo, aplicados na eamada

superficial dos solos (0 - 15 em), apos um periodo de oito ~

nos e meio.a

No corpo do trabalho somente serao apresentados os re­

sultados que mostraram efeito signifieat~vo, mediante as ani lises estatisticas e de interesse na discussaoo As analises

de variancia e demais resultados sao apresentados nos Apen­

dices de 11 a 37.

402010 Efeito da classe textural no aumento de Ca e Mg

no perfil dos solos

As diferengas dos resultados entre os tres solos serao,

na maioria das vezes, atribuidas a textura, direta ou indire

tam.ente, porque a granulometria e u.ma propriedade que permi­

tiu separar estes solos em classes texturais bem distintas e

os fatores dos solos que mais interferem no deslocamento ef

ou aumento dos eli tions no perfil ef3tiio estrei tamen te rela­

cionados com a texturao

Nas Tabelas 5, 6 e 7 os resultados de Ca mostram que

houve um aumento deste elemento no perfil e em profundidade

nos solos de textura mais finao Tomando-se 0 nivel correspoa

dente ao dobro da neeessidade de calcario recomendada para

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53 pH 6,5 (2 S1ITP) para es;tes solo~3, pone-se observar que oeor-

reu um aumento significativo de Ca ate 45, 35 e 30 cm de pr£

fundidade, nos respectivos solos: Vacaria (texo argilosa),

Sao Jeronimo (texo franco arenosa) e Tupaneireta (texo aren£

sa). Verificando os aumentos do Ca em rela~ao a testemunha

nestas profundidades maximas onde houve aumentos signifieat!

vos destes cations, os valores dao uma melhor ideia da eapa­

eidade que cada solo apresenta em aumentar este elemento em

profundidade no perfil. Estes aumentos foram: 1,23, 0,26 e

0,20 me/IOO g de solo para as respectivas profundidades 45,

35 e 30 em, ja mencionadas anteriormenteo Pode-se observar

melhor 0 fato, eomparando-se os av~entos verificados a mesma

profundidade para os tres solos. Por exemplo com 30 em de

profundidade para os solos Vaearia, Sao Jeronimo e Tupaneir~

ta os aumentos foram, respeetivamente, 5,84, 0,51 e 0,20

me/IOO g de soloo Segundo ~mNSON c NELSON (1963), solos de

textura mais arenosa apresentam maior volume de poros gran­

des que proporcionam maior velocidade na agua de pereola~ao

resultando maiores perdas de elementos lixiviadoso Este fato

esta ligado a menor reten~ao de umidade e menor CTC dos so­

los como e 0 caso do solo Tupanciretao 0 inverso aeontece no

solo Vacaria que apresenta alta reten~ao de umidade e eleva­

da CTCo Apresenta maior capacidade em aumentar 0 Ca no per­

fil por estar a maior quantidade deste elemento localizada

na eamada dif'usa, devido a. grande atra~ao entre 0 cation e a

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54

Tabela 5. Resultados dos teores de Ca no perfil do solo Vacaria sob efeito de niveis de calcario e. BU-perfosfato triplo e sua respectiva analise es-tat1.stica

Calcario t/ha Pr 0 fun didade 0,0 20,0 40,0

(cm) - - - - - - P205 kg/ha - - - - - - - - - -0· 450 ° 450 ° 450

- - - - - - - - me/lOO g de solo - - - - - - - - -00-05 *" a2,00b a2,07c a10,89a alO,13a a11,74a al1,31a 05-10 al,69c al,44c a11,39b blO,17b a12,73a all,7la 10-15 al,24c al,29c all,47b b 9,4Bb a13,5la bll,76a 15-20 al,07c al,15c a 9,23b b 5,31b al2,50a b 9,40a 20-25 a1,14c aO,94c a 5,25b b3,04b a10,24a b 6,35a

25-30 al,06c aO,87b a 2,45b a 1,BOb" a 6,90a b 3,3la 30-35 aO,B1c aO,BOb a 1,B1b a 1,4Bab a 3,84a b 1,B9a 35-40 aO,BOb aO,73a a 1,40b a 1, 15a / a 2,7la b 1,45a 40-45 aO,75b aO,71a abO,91b a O,9la a 1,9Ba a 1,15a 45-50 aO,75a aO,73a a 0,92a a 0,B4a a 1,31a a 0,B2a

50-60 aO,66a aO,66a a 0,68a a 0,64a a 0, Bga a 0,61a 60-70 aO,71a aO,61a a 0,54a a 0,52a a 0'i5a a 0,53a 70-BO aO,6Ba aO,60a a 0,43a a 0,43a a 0, 9a a 0,50a

* As diferengas entre medias acompanhadas de letras iguais nao sao siglJi,ficativas ao nive1 de 5% pelo teste de Tukey,

As letras a esquerda comparam medias dentro de uma mesma dose de calcario e as da direita comparam as medias nas di ferentes doses de calcario em urna mesma dose de P205' numa dada profundidade.

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Tabela

5,5

6. Resultados dos teores de Ca no perfil do so­lo Sao Jeronimo com sua respectiva analise es­tat2stica,da interagao entre doses de calcario e profundidades

Pro fun­didade

(em) 0,0

Caleario t/ha

4,0 8,0

00-05 05-10 10-15 15-20 20-25

25-30 30-35 35-40 40-45 45-50

50-60 60-70 70.:..80

- - -* 1,92 e

1,69 e 1,65 c 1,58 c 1,55 b

1,43 b 1,44 b 1,49 a 1,51 a 1,52 a

1,51 a 1,45 a 1,42 a

me/l00 g do 2,52b 2,41 b 2,37 b 1,97 b 1,63 b

1,50 b 1,41 b 1,38 a 1,36 a 1,41 a

1,38 a 1,32 a 1,35 a

solo - - - -3,07 a 3,20 a 3,16 a 2,76 a 2,31 a

1,94 a 1,77 a 1,60 a 1,56 a

l 1,53 a

1,47 a 1,40 a 1,33 a

* As diferen9as entre medias acompanhadas de letras iguais nao sao significativas pel0 teste de Tukey a 5%. As letraa a direita das colunas eomparam medias dentro de uma mesma profundidade.

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56

Tabela· 7. Resultados dos teores de Ca no ~erfil do solo Tupancireta com sua respectiva analise estatls­tica da intera9ao entre doses de calcario e pro fundidades -

Pro fun-didade

(cm)

00-05 05-10 10-15 15-20 20-25

25-30 30-35 35-40 40-45 45-50

50-60 60-70 70-80

0,0

- - - - -* 0,90 c

0,68 c 0,60 c 0,62 c 0,64 b

0,57 b 0,62 a 0,64 a 0,65 a 0,59 a

0,53 a 0,64 a 0,71 a

Calcario t/ha

2,4

me/100 g do solo

1,13 b 0,98 b 0,95 b 0,89 b 0,71 b

0,59 b 0,51 a 0,49 a 0,46 a 0,46 a

0,48 a 0,56 a 0,68 a

4,8

- - -1,36 a 1,25 a 1,41 a 1,20 a 0,99 a

0,77 a 0,64 a 0,58 a 0,59 a 0,50 a

0,54 a 0,55 a 0,70 a

* As diferen9as entre medias acompanhadas de letras iguais nao sao significativas pelo teste de Tukey a 5%. As 1etras a direita das co1unas comparam medias dentro de uma mesma profundidade.

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57_

Tabela 8. Resultados dos teores de Ca no perfil do solo Sao Jeronimo com sua respectiva anali se estatfstica da intera9ao entre doses/de

__ calcario~superfosfato_~riPlo

-0,0

° --* al,55b

400

al,55a

Calcario t/ha

20,0

P205 kg/ha -0-400

me/100 g do solo -

al,66b al,72b

40,0

° 400

a2,22a bl,93a

-' * As diferen9as entre medias acompanhadas de letras i­guais nao ,s~o significativas p~lo teste de Tukey 5%. As letras a esquerda comparam medias dentro de umames ma dose de-calcario e as da direita comparam as me~ dias dentro de uma mesma dose de P205 0

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58

superficie de troca, com pequenas quantidades livres na sol~

gao de maior velocidade. de percola9ao, conforme e citado por

WIKLANDER (1955)0

Os resultados de Mg sao apresentados nas Tabelas 9, 10

ell. 0 Mg apresentou aumento significativ~ ate 30, 40 e 40

cm de profundidade, respectivamente, no solo Vacaria, Sao J~

ronimo e Tupancireta, para a dose ue calcario igual a duas

vezes a necessidade recomendada para pH 6,5 (2 SMP)o 0 com­

portamento diferente deste cation em relagao ao Ca e os seus

valores baixos em todos os tratamentos, impossibilitam qual­

~uer conclusao relacionada com a textura, sobretudo, por fal

ta de dados de analise quimica do material usado como corre­

ticoo Os baixos teores de ~~ no solo sugerem a principio d~

ficiencia do elemento no calcarioo Uma segunda hipotese se­

riam as grandes perdas deste elemento por lixiviagao, const~

tadas em condigoes de laboratorio (Tabelas 2, 3 e 4) e disc~

tidas anteriormenteo Alem destas hipoteses ja levantadas, a­

nalisando cada solo verifica-se algumas caracter:lsticas par­

ticulares que podem explicar, em parte 0 comportamento dif~

rente apresentado pelo Iiig em rela9ao ao Cao Assim, no solo

Vacaria 0 Mg aumentou com doses cre~;centes de calcario apli­

cado ate uma profwldidade de 30 Cillo Contudo este aumento foi

pequeno em rela9ao as sltas quantidades de calcario aplicado,

. sugerindo que 0 Mg pode ter sido c OllllJIexado pela M. O. A ele­

va9ao do pH neste solo, com alto teor de M.O. (5 a 6%) ate

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Tabela

59

9. Resultados dos teores de Mg no perfil do solo Yacaria sob efeito de nlveis de calcario e sua respectiva. analise estatlstica

Calcario t/ha Pro fun-didade

(cm) 0,0 20,0 40,0

- - - -*

me/100 g de solo - - -00-05 0,52 c 1,~9 b 1,25 a 05-10 0,22 c I 0, 5 b 0,86 a 10-15 0,16 b 0,65 a 0,65 a 15-20 0,13 b 0,44 a 0,46 a 20-25 0,11 b 0,26 a 0,30 a

25-30 0,10 b 0,16 a 0,19 a 30-35 0,10 a 0,12 a 0,12 a 35-40 0,10 a 0,10 a 0,10 a 40-45 0,10 a 0,09 a 0,09 a 45-50 0,10 a 0,07 a 0,07 a

50-60 0,10 a 0,06 a 0,05 a 60~70 0,10 a 0,05 a 0,04 a 70-80 0,10 a 0,04 a 0,03 a

* As diferen9as entre medias acompanhadas de 1etras iguais nao sao significativas pelo teste de Tukey a 5%. As letras a direita das colunas comparam medias dentro de urna mesma profundidade. I

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60

Tabela 10. ,

Resultados dos teores de Mg no perfil do solo Sao Jeronimo com sua respectiva analise estat!s tic? da·interac;;ao entre doses de calcario, su­perfosfato triplo e profundidades

Pro fun didade

( cm)

00-05 05-10 10-15 15-20 20-25

25-30 30-35 35-40 40-45 45-50

50-60 60-70 70-BO

*

Calcario t/ha

0,0 20,0

- - - - - - P205 kg/ha

° 450 ° 450

aI, 20c al,03c al,02c aO,97b aO,93b

aO,BBb aO,B7b aO,B4b aO,B6a aO,BBa

aO,B9a aO,91a aO,96a

al,05b aO,B6b aO,B2b aO,B2c aO,B2c

aO,81b aO,B3b aO,B5b aO,85b aO,90a

aO,90a aO,93a aO,97a

me/100 g de solo

al,47b al,40b al~34b al,16b al,02b

aO,93b aO,84b aO,86b aO,B5a aO;B7a

aO,90a aO,91a aO,94a

al,41a al,32a al,37a al,29b al,07b

aO,92b aO,91b aO,B3b aO,Blb aO,B3a

aO,B2a aO,B4a aO,B9a

40,0

'0 450

al,89a al,91a al,95a al,B7a al,66a

al,44a al,20a al/OBa al,02a al,OOa

aO,9Ba aO,95a aO,9Ba

bl,43a bl,4Ba bl,56a al,72a al,65a

al,51a al,33a al,lBa al,05Ei aO,99a

aO,76a aO,93a aO,94a

* As diferenc;;as entre medias acompanhadas de letras iguais nao sao significativas pelo teste de Tukey a 5%. As letras a esquerda das colunas comparam medias dentro de uma mesma dose de calcario e as da direita as diferentes doses de calcario dentro de uma mesma dose de P205' numa dada pro­fundidade.

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61

Tabela 11. Resultados dos teores de Mg no ~erfil do solo Tupancireta com sua respectiva analise estat{s­tica da interagao entre doses de calcario e pro fundidades -

Pro fun-didade

(cm)

00-05 05-10 10-15 15-20 20-25

25-30 30-35 35-40 40-45 45-50

50-60 60-70 70-80

0,0

- - -0,35 c 0,18 c 0,15 c 0,15 c 0,15 c

0,14 b 0,13 b 0,15 b 0,15 a 0,16 a

*

0,18 a 0,22 a 0,30 b

Calcario t/ha

2,4

me/10O g do

0,57 b 0,41 b 0,38 b 0,34 b 0,27 b

0,24 a 0,20 a 0,21 ab 0,19 a 0,21 a

0,23 a 0,24 a 0,37 a

solo - -

4,8

0,70 a 0,52 a 0,46 a 0,41 a 0,35 a

0,27 a 0,21 a 0,20 a 0,18 a 0,16 a

0,18 a 0,22 a 0,30 b

* As diferengas entre medias acompanhadas de letras iguais nao sao significativas pel0 teste de Tukey a 5%. As letras a direita da3 colunas comparam medias den.tro de uma mesma profundidade.

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62

25 em de profundidade (SOUZA, 1977), pode ter liberado ear­

gas negativas nos radieais organieos havendo a complexagao

de parte do !.Ig. Esta eomplexagao ocorre atraves de ligagoes

covalentes e 0 extrator utilizado para deslocar 0 Mg foi 0

Kelt que nao apresenta este tipo de ligagaoo Resultados sem~

1hantes sao encontrados no trabalho de MIELNICZUK (1973),

que mostram que ha uma redugao tanto do Mg trocavel como na

solugao do solo com aumento das quantidades de CaC03 aplic~

das no solo Vacaria e outros solos semelhantes em teor de

MoOo e CTC o 0 baixo teor de MoOo no solo Tupancireta (0,5%),

reflete uma alta reciclagem deste material, portanto, sem

formagao de compostos organicos estaveis, devido as condi­

goes favoraveis de arejamento e altas temperaturas no per10-

do estivalo Esta alta reeiclagem dn MoO. neste solo e prinei

palmente 0 teor de argila que aumenta na camada mais profun~

da (DREWS, 1977), podem ser os fatores que proporcionaram um

aumento do Mg em maior profundidade (40 cm) em relagao ao s2

10 Vacariao 0 solo Sao Jeronimo apresenta n1veis medios de

CTC e t!o 00 em relagao aos outros dois solos, e Ulna alta taxa

de lixiviaga.o de Mg comparada ao solo Vaearia, em condig5es

de 1aboratorioo Portanto, uma alta concentraga.o de Mg na a­gua de percolagao e 0 teor medio de eTC devem ser os fatores

que favoreceram 0 aumento do !OIg ate a maior profundidade ve­

rificada, 40cm sem 0 superfosfato trip10 e 45 cm na presen­

ga deste fosfato, conforme Tabela 100

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63

402.2. Efeito de superfosfato triplo nos teores de Ca,

Mg, Al e TlIn no perfil dos solon

o superfosfato triplo (450 ke ue P205/V..a), ,apresentou ~

feito significativo no teor de Ca numa intera9ao com calca­

rio e profundid.ade no solo Vacaria. Os resultados, na Tabela

5, mostram uma reduQao do Ca no perfil deste solo na presen-

9R do fosfato nas profundidades de 5 a 25 em e 5 a 40 em,

respectivamente, para a quantidade de calcario reeomendada

para este solo para pH 6,5 (1 S1~) e 0 dobro desta quantia

(40,0 t/ha)o No solQ Sao Jeronimo a aduba9ao fosfatada (400

kg de P205/ha) apresentou intera9ao com os niveis de calca-~

rio, porem reduziu significativamente 0 valor de Ca apenas

no tratamento com a quantia maxima de ealcario (8,0 t/ha) ,

como consta da Tabela 80 Os resultados de Mg, neste mesmo s2,

10, mostram uma redu9ao deste cation nas profundidades de

o -15 cm com 8,0 t de calcario/ha (2 SMP) numa intera9ao ea

tre niveis de calcario, superfosfato triplo e profundidade

(Tabe1a 10) 0

o efeito do superfosfato triplo na redu9ao dos teores

de Ca e Mg nas camadas superficiais destes solos sugere

maior eficiencia das culturas crescidas e colhidas nestes s£

los, em absorverem estes cations e/ou um aumento no desloca­

mento destes elementos resultando em maiores perdas por lix1

via9aoo .A maior absor9ao de Ca e Mg pelas culturas pode ser

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64

explicada pela interagao positiva do calcario e adubagao fo~

fatada na produtividade destes solos, conforme foi constata­

do por SCHOLES (1975) e STA1ITI',:EL (1968) 0 A hipotese de aumen­

to nas perda.s por lixi viagao e clecorrente da importancia do

fosforo na atividade microbiana dos solos, resultando maior

mineralizagao:.la MoOo e conseQuentE!illente maior nitrificagaoo

Alem dieto, 0 fosfato pode deslocar outros anions para solu­

Qao do solo pela competigao pelos sltios de troca, como e 0

caso do sulfatoo Segundo CHAO et alii (1962), solos com al­

tos teores de caulinita, alum1nio trocavel e oxidos de ferro

livres adsorvem grandes quantidades de sulfatoo 0 aumento

destes anions na solugao do solo pode favorecer 0 deslocamea

to de Ca e Mg resultando maior lixiviagao, conforme ja disc1!

tido no experimento conduzido em laboratorio"

Os resultados de Al do solo Vacaria na Tabela 15, mos­

tram a interagao fosfato e profundidade, com aumentos signi­

ficativos do Al na profundidade de 20 a 45 cm quando foi adi

cionado 0 superfosfato triplo,evidenciando men or deslocamenw

do Ca e Mg com radicais de reagao alcalina, como HC0"j,que d~

ve ter sofrido maior demanda nas camadas superficiais para

neutralizar a acidez oriwlda de reugoes como a de nitrifica­

gao.

Os valores de ~~nganes apenas foram afetados pelo ~upe~

fosfato triplo no solo Vacaria e Tipancireta (Tabelas 19 e

20)0 Na interagao fosfato e niveis de calcario no solo Vaca-

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65 Tabela 12. Resultados dos teores de Al no perfil doso-

10 Vacaria com sua respectiva analise estatisti ca da interagao entre doses de calcario e pro­fundi dade .

Pro fun-didade

(cm)

00-05 05-10 10-15 15-20 20-25

25-30 30-35 35-40 40-45 45-50

50-60 60-70 70-80

0,0

- - -3,1 b 3,9 b 4,1 b 4,0 b 4,2 c

4,1 c 4,2 c 4,3 c 4,1 b 4,1 b

4,0 b 3,4 b 3,0 b

*

Calcario t/ha

20,0

me/IOO g do

0,0 a 0,0 a 0,0 a 0,3 a 0,1 b

2,3 b 2,8 b 3,1 b 3,2 a 3,3 a

3,2 a 2,8 a 2,2 a

solo - -

40,0

0,0 a 0,0 a 0,0 a 0,0 a 0,1 a ,

0,6 a 1,7 a 2,4 a 3,8 a 3,0 a

3,1 a 2,7 a 2,2 a

* As diferengas' entre medias' acompanllada9 de . 'letras iguais hao sao 'Sigliificativaspelo teste de Tukeya 5%. As 1etras a. direitadas colunas comparam medias dentro de uma mesma profundidade.

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Tabela 13.

Pro fun­didade

(cm)

00-05 05-10 10-15 15-20 20-25

; , 25-30 30-35 35-40 45-50

50-60 60-70 70-80

66

Resultados dos teores de Al no perfil do so­lo Sao Jeronimo com sua respectiva analise es­tatlstica da intera9ao entre doses de calcario e profundidades

Calcario t/ha

0,0 4,0 8,0

- - - - - me/100 g do solo - - -0,4 b* 0,0 a 0,0 a 0,5 b 0,0 a 0,0 a 0,7 b 0,1 a 0,0 a 1,1 b 0,3 a 0,1 a 1,3 c 0,6 b 0,2 a

1,4 c 1,1 b 0,6 a 1,7 c 1,4 b 1,0 a 18 c 1,5 b 1,2 a 1;9 b 1,6 a 1,5 a

2,1 b 1,8 a 1,7 a 2,0 b 1,6 a 1,7 a 2,0 b 1,6 a 1,7 a

* As diferengas entre medias acompanhadas de letras iguais nao sao significativas pelo teste de Tukey a 5%. As letras

l a direita das colunas comparam medias dentro de uma mesma pro fundi dad e •

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67 Tabela 14. Resultados dos teores de Al no perfil do so-

lo Tupancireta com sua respectiva analise esta­tlstica da interagao entre doses de ca1cario e profundidades

Pro fun­didade

(em)

00-05 05-10 10-15 15-20 20-25

25-30 30-35 35-40 40-45 45-50

50-60 60-70 70-80

0,0

- - -* 0,5 a

0,8 b 1,0 b 1,0 b 1,0 b

1,1 a 1,2 a 1,3 a 1,3 a 1,3 a

1,5 a 1,5 a 1,4 a

Ca1cario t/ha

me/10O

2,4

g do solo - -

0,4 a 0,6 b 0,6 a 0,7 a 0,9 ab

1,1 a 1,2 a 1,3 a 1,4 a 1,5 ab

1,6 a 1,6 ab 1,6 ab

4,8

0,3 a 0,3 a 0,4 a 0,5 a 0,7 a

1,0 a 1,2 a 1,3 a 1,6 b 1,7 b

1,7 a 1,8 b 1,7 b

* As diferengas entre medias acompanhadas de letras iguais nao sao significativas pelo teste de Tukey a 5%- As letras a direita das colunas comparam medias dentro de uma mesma profundidadeo

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Tabela 15.

Pro'fun didade

(em)

00-05 05-10 10-15 15-20 20-25

25-30 30-35 35-40 40-45 45-50

50-60 60-70 70-80

Resultados dos teores deAl no per fil do solo Vacaria e sua respeetiva arialiseestat::Lstiea da interag8,O en:"" tre superfosfato triplo e profundidk des -

Superfosfato triplo

- - P205 kg/ha -o 450

me/IOO g do solo - - -

1;1 'b 1;4 a 1;:4 'b 1;3a 1,5 a

2~0 a 2;5 a 3;0 a

*

3;2 a 3,3 a

3,4 a 3;0 a 2,4 a

0;9 a 1;3 a: 1;3 a 1;5 a 2,0 b

2,7 b 3;3 b 3~5 b 3;6 b 3,6 a

3;5a 2;9 a 2,5 a

* As' 'diferengas entre medias acompanhadas de 1e­tras iguaisnao sao significativas pelo·teste de Tukey a 5%0 -As letras a direita'das eol'Wlas 'comparam medias dentro de uma mesma profundida die -

68

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69

Tabela 16. Resultados dos t eores de Al . 'no perfil do

solo Tupancireta com sua respectiva ah8li­se estat{stica da intera9ao entre dose de calcario,e superfosfato triplo

o

* al,2a

0,0

450

al,Oa

.. Calcario t/ha

2,4

me/100 g do solo

al,2a al,Oa

4,8

° 450

al,Oa al,2a

* As diferengas entre medias acompanhadas de letras i­guais nao sao significativas pelo teste de Tukey 5%. As letras a esquerda comparam medias dentro de uma mesma dose ·de calcario e as da direi ta comparam as me dias dentro de uma mesma dose de P2050

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• 70

ria, somente houve aumentos significativos de liIn devido ao

superfosfato triplo na ausencia de calagem. ° aumento de Mn

deve estar relacionado com uma provavel reduQao do pH no tr~

tamento com 0 superfosfato triploo Entretanto os resultados

do solo Tupancireta, na Tabela 20, lllostram efeito, ate certo

ponto inverso ao verificado no solo Vacariac Diante da gr~

de complexidade de reagoes deste elemento nos solos, os re­

sultados nao evidenciam uma explica9ao convincenteo Entret~

to, e duvidoso que ainda haja efeito residual do superfosfa­

to neste solo em rela9ao ao Mno Esta duvida apoia-se nos da­

dos da Tabela 20 que mostram que nem mesmo 0 nivel maximo de

calcario apresentou efeito residual em rela9aO a este eleme~

to na presen9a da adubaQao fosfatadao

40203. Efeito de niveis de calcario nos teores de Ca,

Mg, Al e I'iIn no perfil dos solos

As quantidades de calcario apresentaram efeito signifi­

cativo no aumento do Ca no perfil dos tres solos estudados.

Os resultados de Ca no solo Vacaria, na Tabela 5, para 0 tr~

tamento sem aduba9ao fosfatada, mostram que a quantidade de

calcario recomendada para este solo para pH 6,5 (20,0 t/ha)

e duas vezes esta quantidade (2 S1.TP) aumentou 0 Ca ate 35 e

45 cm de profundidade, respectivamenteo No solo Sao Jeroni­

mo os aumentos foram ate 20 e 35 cm para as respectivas q~

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7J.

tidades de calcario: 4,0 t/h'3. (1 m.lE) e 8,0 t/ha, como mos-

tram os dados na Tabela 60 Resultados semelhantes foram en­

contrados para 0 solo Tupancireta (Tabela 7), com aumentos

de Ca ate 20 e 30 cm de profundidade, respectivamente para

2,4 t/ha de calcario e 0 dobro desta quantiao

Os resultados de Mg sao mostrados nas Tabelas 2, 10 e

11. ° ldg seguiu a mesma tendencia apresentada pelo Ca aumen­

tando em profundidade com 0 aumento dos niveis de calcarioo

Todavia, cada solo apresentou um comportamento diferente com

parando os niveis de calcarioo 0 solo Vacaria nao apresentou

diferenc;a entre a quantidade de calcario recomendada (20,0

t/ha) e 0 dobro (40,0 t/ha) alem da camada superficial de

° - 10 cmo 0 solo Sao Jeronimo nao apresentou d1ferenc;a sig­

nificativa entre a testemunha e a quantidade de calcario re­

comendada (1 SMP), a1em da camada de incorporac;ao do corretl

vo (0 - 15 cm)o No solo Tupancireta tanto a quantidade de -

calcario recomendada para pH 6,5 (2,4 t/ha) como 0 dobro de~

ta (4,8 t/ha) apresentaram aumentos ate uma mesma profundid~ -

de (40 cm). A discussao destes resultados fica prejudicada

diante de uma serie de considerac;oes ja levantadas anterior­

mente quando foi discutido 0 efeito da textura sobre este ci

tion (~~)o As exp1icac;oes para estes fatos tambem ficam res--

tritas as hipoteses apresentadas naquela oportunidadeo

Estes aumentos de Ca e Mg no perfil dos solos e em pro­

fundidade decorrentes de quantidades de calcario com 0 tempo,

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72

concordam com resultados obtidos por BROWN et alii (1956) e

MORELLI (1971). BROVm et alii (1956), trabalhando em um solo

franco-arenoso, verificaram que os aumentos do pH com a pro­

fundidade estavam diretamente relacionados com as quantida­

des aplicadas de calcario. A dose maxima (16 t/ha) aumentou

o valor de pH ate uma profundidade de 60 cm, 9 anos apos a ~

pliea~ao do calcario na camada superficial do 80100 Observa­

ram ainda que os aumentos do valor de pH estavam relacio~

dos com os aumentos de Ca e Mg que for-am analisados em um n!!

mero limitado de amostraso MORELLI (1971), estudando efeito

de calcario aplicado em suleos, em um solo derivado de cin­

zas vulcanicas, cultivado com cana de agucar, apos um perio­

do de 4 anos, encontrou aumentos consideraveis de Ca e Mg no

perfil do solo e em profundidade com 0 aumento das quantida­

des de calcario aplicadoo Verificou aumentos de Ca e Mg ate

80 - 100 cm de profundidade, mesmo com a menor dOGe aplieada

(3,78 t/ha) , que foi relativamente grande porque a distaneia

entre sulcos de plantio da cana foi igual a 1,5 m.

Os resultados de 1m na Tabela 17, mostram que a quantia

de calcario recomendada pelo metodo STlIP para pH 6,5 (20,0

t/ha) , aplicada no solo Vacaria, apl'esentou efeito signific~

tivo na redugao do !.In em to do 0 perfil estudado (ate 80 em),

causando uma redugao de 42 para 6 ppm na camada de 5 a 10 cm

de profundidadeo ° dobro desta quantia (40,0 t/ha) causou 0

mesmo efeito nao apresentando diferengas significativas en-

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73

tre ei. ° solo Sao Jeronimo apreDentou redugao do Un COlIl 0

aumento das quantidauesue calcarioo Os resultados, na Tabe­

Ia 18 para a profundidade de 5 a 10 cm foram 31, 23 e 15 ppm

para as respectivas quantj.dadelJ de calcario: 0,0,4,0 e 8,0

t/hao Os dados tornados de 5 e 10 cm parecem dar 1..Ul1a melhor

ideia do teor deste elemento em relagao ao sistema radicular.

Alem disto, a amostragem feita superfi.cialmente (0 - 5 em),

via de regra, tem mui tos detri toe organicos que podem masca­

rar os resultadoso 0 !lIn no solo Tu.pancireta (Tabela 20), a--

presentou interagao entre niveis de calcario e superfosfato

triplo, havendo redu<;ao do 1m apenas para a q,uantia maxima

de calcario (4,8 t/ha) na ausencia da aduba9ao fosfatadao

Os valores de Mn nao apresentam a mesma tendencia do'Al

que aumenta com a profundidade no solo, fic~~do seu efeito

restrito as camadas superficiais, evidenciando estar ligado

aO teor de MoOo e ao pH do soloo

o manganes e urn elemento essencial para as plantas, po­

rem exigido em quantidades muito pequenas. Segundo COREY, ci

tado por VOLKWEISS (1970), os solos arenosos apresentamtox1.

dez de Mn acima de 8 ppm e solos fre.nco siltosos mais de 15

ppm e niveis deficientes abaixo de 3 ppm, usando como extra­

tor I/1g(N03) 2 1 IL Os resultados obtidos nesse trabalho a ri-~

gor nao podem ser comparados com os mencionadoa acima devido

a. metodologia empregada na extragao do Mn ser diferenteo . Os resultados de Al encontram-se nas Tabelaa 12, 13 e

.,

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Tabela 17.

Pro fun-didade

(cm)

00-05 05-10 10-15 15-,20 20-25

25-30 30-35 35-40 40-45 45r 50

50-60 60-70 70-80

74

Resultados dos teores de Mn do perfil do solo Yacaria com sua respectiva analise estatlstica da intera9ao entre doses de calcario e profundi dades . -

CalcariO t/ha

0,0 20,0 40,0

- - - - - - - ppn '- - - - - - - -* 51 b 9 a 6 a

42 b 6 a 3 a 37 b 5 a 2 a 24 b 4 a 1 a 13 b 4 a 1 a

12 b 5 a 3 a 11 b 6 a 5 a 12 b 7 a 6 a 12 b 6 a 7 a 13 b 7 a 7 a

12 b 7 a 5 a 12 b 6 a 6 a 16 b 9 a 9 a

* As diferen9as entre medias acompanhadas de 1etras iguais nao sao significativas pelo teste de Tukey a 5%- As 1etras a direita das colunas comparam medias dentro de uma mesma profundidade.

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75

Tabela 18. Resultados dos teores de Mn no perfil do solo Sao Jeronimo com sua respectiva analise estatls tica da·intera98.0 entre doses de calcario e pr£ fundidades·

Pro fun-didade

(cm)

00-05 05-10 10-15 15-20 20-25

25-30 3Q-35 35-40 40-45 45-50

50-60 60-70 70-80

Calcaria

0,0 4,0

- - - - - - - - - pPD;

41 c 31 c 23 c 13 b

7 a

3 a 2 a 2 a 1 a 2 a

*

2 a 2 a 3 a

30 b 23 b 16 b

7 'a 4 a

2 a 2 a 1 a 1 a 1 a

1 a 1 a 1 a

t/ha

- - - - -

8,0

21 a 15 a 12 a

6 a 4 a

3 a 2 a 2 a 2 a 1 a

1 a 2 a 3 a

* As diferen9as entre medias acompanhadas de letras iguais nao sao significativas pelo teste de Tukey a 5%0 As letras a direita das colunas comparam medias dentro de uma mesma profundidade.

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T~bela 19. Resultados dos teores de Mn , , do perfil do solo Yacaria com sua respectiva analise e~ tatlstica da intera9ao entre doses de cal-

, . CS+10 e superfosfato triplo

Calcario t/ha

0,0 20,0 40,0

P205 kg/ha - - - -

° 450 ° ' 450 ° 450

- - - - - - - - - - - ppm - - - - - - - - -

* a 18b b 24 b a6a a 7 a a 4 a a 5 a

* As diferen9as entre medias acompanhadas de letras i­guais nao sao significativas pelo teste de Tukey 5%. As letras a esquerda comparam medias dentro de umames ma dose de ·calcario e as da direita comparam as me~ dias dentro de urna mesma dose de P205.

76

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77

Tabela 20. Resultados dos teores de Mn no perfil do solo Tupancireta com sua respectiva anali­

se estat!stica da intera9ao entre doses de calcario~_superfosfato triplo

Calcario t/ha

-0,0- 2,4 4,8

- - - - - - P205 kg/ha - - - - - - --0450 0 450 0 450

- - - - - - - - ppm - - -

* b22b a18a b23b a19a a16a b2la

* As diferenqas entre medias acompanhadas de letras i­guais nao sao significativas pelo teste de T~ey 5%. As letras a esquerda comparam medias dentro de uma mesma dose-de calcario e as da direita comparam as me dia~ dentro de uma mesma dose de P205.

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14. No solo Vacaria (Tabela 12), houve redw;ao do Al em todo -

o perfil estudado (ate 80 cm de profundidade), mesmo com a -

menor dose de calcario aplicada (20,0 t/ha)o Havendo maior

redu~ao com a maior ~uantidade de calcario. Resultados seme­

lhantes foram verificados no solo Sao Jeronimo (Tabela 13). -

No solo Tupancireta 0 efeito residual do calcario foi menor

(Tabela 14), reduzindo 0 AI apenas nas profundidades de 10 a

25 cm e 5 a 25 cm para as respectivas ~uant1dades de calca-

rio aplicadas 2,4 e 4,8 t/hao

° AI, alem de ser uma das fontes de acidez, e um compo­

nente muito ativo nos soloso Presente na maioria dos solos i cid'os e sem duvida 0 fator mais limi tante ao pleno desenvol­

vimento das culturaso Solos com alto teor de Al a presentam

danos irrevers1veis no desenvolvimento radicularo Alem de

~ serie de fatores, principalmente f{sicos, ~ue impedem 0

desenvolvimento radicular em profundidade, ~uimicamente 0

alum{nio parece ser 0 principalo 0 aumento deste elemento

com a profundidade na maioria dos solos, forma uma barreira

~uimica, limitando 0 desenvolvimento radicular, numa estrei­

ta camada superficial dos solos acarretando serios problema~

A absor~ao dos nutrientes pelas pla."1tas fica limitada pelo

pe~ueno volume de solo no qual desenvolvem um sistema radi­

cular definhadoo Estes problemas sao agravados nos per{odoa

de eacasaez de umidade do aolo. Alem da deficiencia da agua na planta ~ue e vital nos processos metabolicos e fisiologi-

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cos com grande demanda para atender a transpira~ao, 0 baixo

teor de agua no solo limita tambem. 'J. absor~ao de outros nu­

trientes como P e K que dependem quase totalmente da difusao.

Estes problemas sao parcialmente eliminados com a calagemo

Entretanto os implementos tradicional!!l.ente utilizados nao

sao capazes de incorporar 0 calcario alem de 15 a 20 cm de

profundidadeo Alem disto,muitas vezes ta circunstancias 'que

impossibilitam 0 uso destes implementos, como topografia aci

dentada, afloramento de rochas, ou mesmo culturas perenes i~

plantadas sem 0 previo preparo do soloo Assim, 0 deslocamen­

to co~ aumentos significativos de Ca e/ou Mg no perfil e em

profundidades com redu~ao do Al por precipita~ao e/ou lixi­

via~ao·verificado neste trabalho evidencia 0 papel benefico

do calcaria alem da camada na qual ele foi adicionadoo A tea

tativa de incorpora~ao do calcario alem de 15 em de profundl

dade, necessita de implementos especializados tracionados

por maquinas de grande potencia e peso que acabam apenas

transferindo 0 problema que e qUlmico a problemas mais se­rios de ordem flsica pela compacta~ao das camadas subsuperfi

ciaiso

A neutraliza~ao do Al abaixo da camada que recebeu 0

calcario provavelmente deve estar ligada a por~ao de Ca e Mg

que se deslocam na forma de RCO) a medida que vai neutrali­

zando as camadas superficiaiso BRATIY (1974), mostra que de­

vido a pressao parcial do CO 2 no solo, que via de regra e vi

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80

rias centenas de vezes maior do que no ar, quando 0 calcio e

adicionado como calcario, seja na forma de oxido, hidroxido

ou carbonato tendem a se transformarem em bicarbonatos, que

podem ser representados pelns seguintes rea<,toes:

CaO + H20 -:::= Ca (OH) 2

Ca(OH)2 + 2H2C03 ~~ Ca(HC03)2 + 2H20

CaC03 + H2C03 .:;;: Ca(HC03) 2

A lixivia<,tao do Ll se verifica pela competiQao pelos s1

tios de troca pela elevada concentrac;ao de Ca e Mg na solu­

QUo do solo, provenientes da calaeemo ° aumento destes ca­

tions na soluQao com concomitante aumento de NO), Cl- e 504 sao condi<,toes favoraveis para 0 deslocamento descendente de~

tes elementos no perfil dos soloso ° Cl-, e mesmo 0 NO) e

S04' normalmente sao adicionados aos solos como adubagao. ° S04.dentre estes parece eer 0 que menos se desloca no perfil

por apresentar tendencia de se adsorver nas superficies de

troca, principalmente em solos com alto teor de caulinita, 2

lumlnio trocavel e 6xidos de ferro livre, conforme citado

por CHAO (1962)0 Entretanto, outros anions como fosfatos, p£ -

dem desloca-lo da troca favorecendo 0 seu movimento no solo.

° NO) pode resultar da mineraliza9ao da materia organica,

fixaQao bio16gica e adiQao como fertilizantes, condiQoes ne­

cessarias para altas produQoes de eramineaso ADAMS e PEARSON

(1969), trabalhando com diferentes fontes de adubaQao nitro-

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genada, em solos franco arenosos, cultivados com grama Cosa­

tal Bermuda (Cynodon dactylon Lo Pers.), no Alabama, encon­

traram resultados surpreendentes na aplica9ao de Ca(N03)200£

tiveram aumentos significativos de Ca ate, profundidade de 75

cm e consideraveis aumentos no valor de pH com quantidades !!

quivalentes a 448 kg de N/ha num periodo de 4 anoso Alem di~

to, concluiram que 1 kg de N na forma de,Ca(N03)2 era equiv~

lente a 2,5 kg de CaCO) em valor neutralizante da acidezo E~

ta rea9ao alcalina do Ca(N03)2 em pequena parte pode estar

relacionada com a planta que tem tendencia de eliminar HCO)

em favor do NO) que e absorvidoo Portanto 0 grande efeito do

Ca(N03)2 deve estar no deslocamento do Al do perfil do solo,

que se perde por lixivia9ao, como foi mostrado em condi90es

de laboratorio, no solo Vacaria (Tabela 2), pas sando de

2 ppm na testemunha para 27 ppm no tratamento que recebeu c~

lagem (1 SMJ?) e aduba9ao.

Os resUltados do solo Tupancireta parecem evidenciar es -te fato. Observando os dados de Ca, !.Ig e Al no tratamento

sem calagem (Tabelas 7, 11 e 14) eles evidenciam um aumento

na CTC ate 50 cm de profunaidadeo Era de se esperar urn acen­

tuado aumento de Ca e Hg nesta prof'unclidade nos tratamentos

que receberam calagem, entretanto, 0 que se verifica e uma

ligeira redu9ao no teor de Ca com aumento do teor de AI. Es­

te fato pode ser explicado com apoio no experimento conduzi­

do no laborat6rio, que mostrou ter ocorrido uma predominan-

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82

cia de Ca e IvIg em t odo perfil deste solo, num pequeno espac;o

de tempo apos a calagem, mediante as grandes concentrac;oes

de Ca e Mg na agua de percolac;ao que concomitantemente deve

ter deslocado 0 AI. Hoje este solo encontra-se num pro'Cesso

. de reacidificagao, mais intensa nas camadas mais profundas

onde provavelmente houve aumento do Al pelo seu deslocamento

e mais rapidamente comec;ou a competir com Ca e Mgo lsto se

verifica porque os cations de maior valencia tam preferencia

pelos s{tios de troca.

Estes grandes aumentos de Ca verificados no perfil e em

profundidade no solo Vacaria, comparados ao Sao Jeronimo e

Tupancireta, devem estar relacion~dos com a quantidade de

calcario aplicado, maior nUmero de prepar~ (arac;ao e grada­

gem), alto teor de MoOo, textura mais fina, melhor distribui

gao das chuvas e menor evapotranspiragao desta regiaoo

Uma maior quantidade de calcario aplicado deve aumentar

o deslocamento do Ca descendentemente no solo resultando

maior lixiviac;ao e/ou aumento deste cation no perfil. 0 au­

mento nas perdas pOI' lixiviagao com as maiores quantidades

aplicadas foram evidentes em condic;oes de laborat6rio. Em

condic;5es de campo estas relagoes foram mostradas pOI' PAMMON

et alii (1968), que estudaram efeito residual de calcario em

um solo "Leon" areia fina, na Florida, sob pastagens de tre­

vOo Estes autores ajustaram uma recressao para detectar as

perdas com 0 passar do tempo (anoo). Verificaram que apcs 10

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anos a aplica<;ao de 8960 kg de calcario/ha ficou reduzida a

2000 kg/ha, enquanto que as perdas com a dose de 2200 kg/ha

foram insignificantes e a dose de 5600 kg/ha manteve urn efei

to residual mais ou menos constante por 6 a 7 anos, que foi

confirmado mediante os rendimentoso

o elevado teor de LIoOo, 5 a 6% nas camadas superficiais

e 3,5% ate os 45 cm de profundidade no solo Vacaria (pBTTER,

1977; SOUZA, 1977) parece ter papel relevante no deslocamen­

to do Ca no perfil deste soloo A importancia da M.O. esta r~

lacionada com a CTC, reten<;ao de umid.ade e a ni trificac;;:ao r~

sultante da mineralizac;;:ao da MoOo Segundo PRATT (1961), a

contribuic;;:io da M.O. na CTC dependente de pH ~ em m~dia, pa­

ra varios solos, 24 vezes maior que a contribuic;;:ao das argi­

laso A importancia da mineraliza<;ao da M.O. pode ser repre­

sentada pelas reagoes seguintes:

Ca(OH)2 + R - (COOH)2 ::::... R - (COO)2Ca + 2H2O (1) -=::--

2NH4 + 40 2 microorg.

2 NO] + 4nt + 2H2O (2) :::a... .......

R (COO)2 Ca + 2H+ ::::.

--==--R - (COOH)2 + Ca++ ( 3)

A reagao (1) representa a adi<;ao de calcario, a reagao

(2) a acidifica<;ao proveniente da mineralizagao da M.Oo pela ~

nitrificagao e a (3) mostra uma reacidificagao do solo com 0

deslocamento do Ca para a solugao do solo que juntamente com

o NO) pode se deslocar descendentementeo As chuvas melhor

distribu:ldas, junto a menor evapotrCl.llspirat;ao nesta regiao

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(MOTA, 1970) sao condigoes favorolvcis ao deslocamento dos ca -

tions no solo, portanto favoraveis as perdas por lixivia~ao,

conforme constataram TERRY e McCANTS (1968).

4.2040 Considera<;oes sabre a pratica da calagem nos so­

los Vacaria, Tupancireta e Sao Jeronimo

As quantidades de calcaria aplicadas no solo Vacaria,

aparentemente grandes, sao tecnic~nente viaveis mediante as

altas produtividades ocorridas, conforme foi mostrado par

SOUZA (1977) que estudou a efeito residual do calcaria neste

solo, alem da grande melhoria nas condi~oes qU1micas no per­

fil do solo verificado neste trabaDloo Entretanto, a alta r~

la~ao Ca/Mg, maior que 10, aprosentada par este solo sugere

problemas em relagao a uma boa nutri~ao das plantaso Segundo

MEHLICH e COLEUAN (1952), SANIK et alii (1952) a melhos rel~

~ao Ca/Mg e em torno de 4,0 que e bern diferente dos valores

apresentados pelo solo Vacaria (Tabelas 5 e 9)0 Este fato m~

rece aten~ao. Em solos que apresen tam baixos teores de r.1g cQ.

mo 0 solo Vacaria, e importante a escolha de um calcaria com

alto teor deste elementoo Nas regioes onde a calc'rio calci­

tico e dispon1vel e consequentemente, 0 mais barato, torna­

se imperativ~ a adi<;ao de uma fonte de 'Mg para nao haver um

desbalan~o entre estes cationso Alem disto, se esta alta re­

la~ao estiver ligada as perdas por lixivia9ao, uma decisao

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tecnica mais viavel parece ser Il aili<;ao cleste elemento em P!t

riodos mais freCluenteso Efeitos c1~sta alta rela<;ao (Ca/Mg) -

nao foram observados nas culturas 0 Clue seria facil de cons-

tatar pelos sintomas de deficiencia do lag 'e/ou K que sao re­

lativamente bem conhecidoso Supondo que 0 baixo teor de ~~

esteja ligado ao alto teor de 1<1.0 0 , 0 elevado poder tampao

deste solo pode manter uma concentra<;ao mais ou menos cons­

tante deste elemento na solu<;ao do solo sem trazer complica­

gao. para uma boa nutri<;ao das plantaso rsto parece ser possi

vel diante dos resultados obtidos por SOARES (1975) Clue tra­

balhando com dois solos do estado de Sao Paulo verificou Clue

o rendimento de materia seca do centeio cresceu com 0 aumen-

to da relagao Ca/Mgo

a solo Tupancireta encontra-oe em condi<;oes extremas e

opostas ao solo Vacaria. t de class8 textural arenosa, com 0

horizonte A profundo (ate 80 - 100 cm), muito arejado, com

condi<;oes climaticas favoraveis a rapida mineraliza<;ao da m~

teria orgwlica que e muito baixa (~ 0,5%), resultando solo -

de baixa CTC (± 2 me/IOO g de s010)0 0 Al chega a ser maior

que a soma de Ca e Idg no tratamento sem calagem, como pode

ser observado nas Tabelas 7, 11 e JA, alem do elevado teor

de 1fu (Apendice 17)0 Estas caracteristicas evidenciam alguns

problemas deste solo. Estes problemas sao agravados quando

estes solos sao usados in(levidamente, como tem sido utiliza­

dos, na tentativa de incorporar novas areas na exploragao da

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soja, diante de suas condi90es fF;.voraveis a motomecani~a9ao. o uso de calcario e outros fertilizantes em solos areno-

sos deveria receber urn tratamento especial, num sistema ade­

quado de produ9aoo A recomenda9ao de calcario pelo metodo

S~~ para elevar 0 pH do solo a 6,0-6,5, nao parece ser uma

boa tecnica. Dever-se-ia optar por urn criterio de corre9ao

da toxidez do Al e IJn elevando ao ill1:nimo 0 valor de pH e com

aplica90es mais frequentes. Ao se elevar 0 pH do solo adici£

na-se mais urn fator favoravel a ra1?ida mineralizaQ8.o da MoO.

As quantidades menores e mais frequentes minimizar.Um as gr~

des perdas que podem ocorrem por lixiviaQao, como foi mostr~

do em condi90es de laboratorio. Alem disto, reduziria 0 ris­

co de deficiencia de micronutrientes. ~ um solo pobre de bai

xa fertilidade (origi.ll<lrio de areiaD quartzosas), ficando os -

elementos essenciais as plantas dependentes, quase exclusiva

mente, da materia organica que e pouca, facilmente destruida

e diflcil de ser aumentada. 0 menor revolvimento deste solo

parece ser outro fator de grande importancia no seu bom man§.

jOe

o solo Sao Jeronimo, por apresentar naturalmente uma ca

mada subsuperficial endurecida e urn efeito t6xico do Al, no~

malmente limita 0 desenvolvimento do Gistema radicular em

profundidade. 0 usc do calcario pode favorecer urn melhor

desenvolvimento radicular rompendo a camada endurecida do s£

10 e permitindo melhor infiltra~ao de atSUa. Em consequencia

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disto diminui a erosao e 0 aCUmulo da agua nas camadas de

maior desenvolvimento radicularo

Nas condi~oes que vem sendo conduzidas as lavouras,

principalmente no binomio soja e trigo, com uso excessivo de

maquinas que resulta na compacta~ao das camadas subsuperfi­

ciais destes solos, e a inaiatente queima da resteva do tri­

go dificilmente acontecera nestas 1avo~as 0 que foi obser­

vado neste trabalhoo Provavelmente estao ocorrendo grandes

perdas de ca1cario e outros fertilizantes com a camada mais

ferti1 destes solos que estao sendo arrastados pe1a erosao.

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5. CONCLUSOES

TIos resultados obtidos neste trabalho pode-se tirar as

seguintes conclusoes que sao apresentadas em duas partes:

1) Experimento I, de laboratorio

a) 0 Ca e Mg sao mais facilmente 1ixiviados nos solos

de textura arenosa do que nos argi10sos;

b) 0 Ca foi 0 elemento mais 1ixiviado dentre os demais

cations determinados (r.Ig, K, Al e Mn);

c) A lixi viac;ao de Ca e Mg au.-rnen tou com 0 aumento das

doses de calcario, na ausencia de adubac;ao, com ex­

cessao no solo TUpancireta que nao apresentou dife­

renga entre 4,0 e 8,0 t/ha;

d) 0 calcario aumentou a lixiviac;ao de K que, provavel­

mente, foi deslocado das camadas abaixo da que rece­

beu 0 calcario;

e) ° calcario aumentou a lixiviac;ao de Al e ~m no solo

Vacaria, porem nao pode ser afirmado 0 mesmo para 0

Al no TUpancireta e para Al e Mn no solo Sao Jeroni­

mo por falta de determinagoes;

f) A adubagao aumentou Ca, Illg, K, AI, 1m e reduziu 0 v~

lor de pH na agua de percolagao, apresentando maior

88

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efeito na pre8en9a de calcario, principalmente com

a dose recomendada pelo metodo SMP para elevar 0 pH.

do solo a 6,0.

2) Experimento II, de campo

a) Os teores de Ca foram mais elevados em quantidades e

em profundidade no perfil do solo mais argiloso, de­

crescendo na seguinte ordem: Vacaria (ta~o argila),

Sao Jeronimo (franco arcilo-arenoso) e Tupancireta

(texo arenosa);

b) ° superfosfato triplo diminuiu os teores de Ca e Mg

nas camadas superficiais dos solos, exceto no solo

Tupancireta e aumentou os teores de Al nas camadas

subsuperficiais do solo Vacaria e aumentando tambem

o teor de Mn deste solo, na ausencia de calagem;

c) Os teores de Ca aumentaram q1.1antitativamente no per­

fil e em profundidade com 0 aumento das doses de cal

cario aplicadas nos tres solos estudados;

d) A quantidade ae calcario equivalente a recomendada

pelo metodo SMP (20,0 t/hn.) para pH 6,5, no solo Va­

caria, reduziu 0. Un em todo 0 perfil (80 cm), porem

nao apresentou diferenga sienificativa em relagao ao

dobro desta quantia (40,0 t/ha)o No solo Sao Jeron~­

mo 0 teor de Un no perfil o.irn.inuiu com 0 aumen to das

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quantidades de calcario u~licadoo No solo Tupancire­

ta apenas a dose maxima de calcario (4,4 t/ha) apre­

sentou efeito significativo na redugao do teor de

Mn, na ausencia da adubag8.o fosfatada;

e) 0 calcario diminuiu 0 teor de Al em todo perfil estu

dade, (80 cm) do solo Vo.caria e 3ao Jeronimo, verifi­

cando-se maior redugao com 0 aumento das doses de

calcarioo No solo Tupancireta apenas ocorreu redugao

de 10 a 25 cm e 5 a 25 cm de profundidade com as re&

pectivas doses de calcario: 2,4 e 4,8 t/hao

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0 SM.'£> S/A 6,0 2,9 0,6 0,4 6,3 9,1 2,8 3,9 3,2 )4,1 16,5 2,4 C/AH 5,9 2,7 0,5 0,4 6,2 1~;,9 5,8 6,1 4,2 152,8 79,0 5,9

1 ~+ SIA 6,0 2,8 0,5 0,4 6,2 11,7 3,6 4,6 4,4 129,8 4'),1 L,8 CiA 5,6 2,8 0,5 0,) 5,9 19,7 8,) 6,8 4,3 154,4 56,9 5,8

2 SMP SIA 6,0 2,7 0,6 0,3 6,1 12,0 ),8 4,8 4,4 102,0 31,5 .~, 4 CiA 6,0 3,0 o,~ 0,4 5,8 22,9 9,9 7,4 4,3 168,7 72,1 5,2

31 Determinaqao 31 Determinll9ao 4t Determinft.9aO (28/05/7fJ) (28/C5/7~) (04/06/'(8)

o SMP SIA 6,2 1,4 0,2 0,2 6,3 37,2 17,4 ),0 5,8 16,7 10,9 1,7 CiA 6,2 1,4 0,2 0,2 5,8 48,4 26,3 8,8 4,7 128,1 67,9 9,6

1 SMP S/A 6,1 1,7 0,3 0,2 5,2 50,9 25,9 6,6 4,9 76,2 43,3 3,7 CiA 6,0 1,7 0,3 0,2 5,3 91,8 49,3 12,3 4,~ 167,3 90,9 9,9 SIA 6,2 1,6 ° ., 0,2 6,0 54,1 215,8 7,5 4,.6 91,6 53,7 4,1 2 &IP ,'-CiA 6,2 2,0 0,4 0,2 5,0 98,2 ')3,1 128,0 4,4 164,8 87,7 8,7

41 :nete:rmina~iiQ 51 Dl}te1'!:'.i 1"?t;'aQ 5' De:t ern~.~!'c;;a('

s/A (01/06/78) (otV06/78) (C8/06/78)

o SMP 1,4 0,2 0,2 6,2 1,3 2,4 3,0 5,8 6,3 4,7 1,3 CiA 1,4 0,) 0,2 4,) 77,3 46,) 16, :i. 4,5 56,0 2G,2 12,2

1 8M!' SIA 1,6 0,3 0,2 5,6 16,5 11,4 8,2 5,3 42,5 25,2 j,4 CiA 2,3 0,4 0,3 4,) 99,1 58,2 17,3 4,5 105,3 5G,3 1l,9

2 ~'tlP SIA 1,7 0,3 0,2 4,8 44,5 27.6 12,7 4,8 61,0 34,1 3,8 CiA 2,6 0,,> 0,4 4,1 106,] 61,0 17,0 4,4 92,5 59,0 11,9

5' Detlll'IDinoc;;ao 6. D'ltcrminl\t;RO 6e Dett'rL1ina9flo (08/06/78 ) (02/07/78) (02/07/78)

0 SMI' SIA 5,7 1,8 0,) 0,3 6,2 2,0 1,2 2,2 6,5 4,0 2,6 0,9 CiA ;,2 2,5 0,5 0,4 .~, 9 36,8 21,3 10,7 5,2 28,5 12,) 10,0

1 SilJP fl/A 5,G '?-,7 0,5 0,4 6,3 4,1 1,7 ),0 6,4 24,5 14,0 2,6 CiA 4,2 2,7 5,6 0,8 5,0 26,3 15, :! 9,5 5,1 61,) 31;,1 '1,8

2 ZMP S/A 5,5 ),3 0,6 0,1, 5,4 22,') 11 ,8 8,e 5,6 30,3 17,6 2,7 CiA 4,5 H>,9 3, :~ o,e 4,8 3.i,'.i :'0,3 ] 0,1 4,7 53,8 H,8 0,7

6e Dot ermi 11-'1.7&0 71 Dctcro1lil1'.l<;ilO 7. Determina"ao (02/07/78) (18/07/"([' ) (18/07/72)

° 3MP sll.. 5,6 1,9 0,3 0,1 6,5 1,8 1,0 1.6 6,1 5,4 3,0 1,1 CiA 4,8 5,6 0,9 0,5 6,) 1;>,0 /,0 6,3 5,5 16,5 6,6 '1,4

1 S~;P 3/1. 5,:> ),5 0,9 0,5 G,3 2,-i 1, (l 2,5 5,8 20,t. ]·1,4 ,','I CiA 4.0 f/l,6 24, ) i,) 6,2 7, ~ ),8 5,(; 5,) 3'),9 ~;>,6 5,1

~ SMP VA 4,6 8,9 ;>,) O,G ;,0 16,'( <1,') 7, ,\ 5,7 ;,~, 6 J 4, ~ 2,6 U/I. 4 " 6·1,3 17,) J,6 6,9 19,] 11 ,0 B,l 4,8 JC·,3 ;>0,e (.,0 ,'-

--_._._----------------_. .--- ---------+ 18M? c ir."'ll Il ].~,5, 4,0 c 4.0 t/ha de ca1c':r'~0, re:J]J':cti'lfUlL'ntc 1"'1'a 0:] nOIO::.l

VncBriB, 3~0 Jcr~~jmo c ~1~L1cjr~t~.

99

S/A: ~cm (l.luhlLr:n,). 1. ",,~/J\'~. ~O'il n'l'lhrll;i;.:), ~:t'n(!o n W1H1·1.':';:~ ni ~.t~O/·.f~~l~ylrJ. ~ ro;:r'~lf;'t­uri U ffiuf1ra:l pal'a ell) tr'f'D :Jol0.J, Cv-rJ'''!lJHj!,d(~!~dC; :~ C)O ~", r;"'J Nih:" (GOt::!I,.,).,); 1:,/',1<1': do 1,.,0,/,,,,, (C"(II;'I'O~);,j[~.i) " a rl.Jullar;;';., T")t'''·,,,j('~, r,,'j !:'1'l1 .... al'~'.\1:c " '::}), l~'l eN ]10 ~(: K;)O/ll'L, )'1:·~·'Pf!C~,.iV:I?(' :t(,: J.'~JT"I' O~1 '.',;.dO:i l/:ll':U"j'J.t :~: ... 0 .JPf")TlIII:O f! 'J'IJIJ'l;~"::ircL~''''

Page 110: DESLOCAMENTO DE CATIONS NO PERFIL DE SOLOS DE … · perfil dos solos, depois de oito anos e meio da aplicação de calcário e adubo fosfatado. Nos dois trabalhos foram utiliza dos

100

Aplmd10e 2. Raeu1 tadou do MalitIa de Ca no solo Vncllr11l, oom tree rapet1~oall, umoe­trado nils diverDae prof~~didada8 das co1unas de solo11 qua raoebarnm tra­tamant08 (oalagem .• aduba~ao NPK} noD pr1~cir08 20 om 8uper!ic1ais e su~ metidas as chuvuo simuladas, semnnalmente, durant. quatro moses

Profundidllde Ca1cario

(em)

2,5 - 5,0 7,5 - 10,0

12,5 - 15,0 17,5 - 20,0

20,0 - 22,5 25,0 - 27,5 30,0 - 32,5 35,0 - 37,S 40,0 - 42,S 45,0 - 47,S

:2,5 - 5,0 7,5 - 10,0

12,5 - 15,0 17,5 - 20,0

. 20,0 - 22,S 25,0 - 27,S 30,0 - 32,S 35,0 - 37,S 40,0 - 42,5 45,0 - 47,5

2,5 - 5,0 7,5 - 10,0

12,5 - 15,Q 17,5 - 20,0

20,0 - 22,5 25,0 - 27,S 30,0 - 32,S 35,0 - 37,S 40,0 - 42,5 45,0 - 47,S

(t/ha)

0,0

12,5

25,0

RepeUIWoes

I II III

s/e.1l s/a o/a B/a cia s/a o/a

---------------------- ma 100/e de solo ---------------------

1,01 0,95 0,93 0,91

0,70 0,58 0,54 0,54 0,54 0,52

6,67 7,23 7,07 7,15

3,01 1,02 0,49 0,49 0,53 0,64

10,52

10,79 10,76 10,37

4,79 l,ll

0,47 0,47 0,57 0,64

0,90 0,88 0,84 0,81

0,81 0,65 0,59 0,65 0,75 0,79

6,52 6,68 6,52 6,56

2,80' 1,23 0;55

0,53 0,55 0,64

0,93 0,93 0,93 0,89

0,70 0,56 0,54 0,54 0,54 0,52

7,03 6,91 6,83 6,91

2,61 .0,87 0,47 0,49 0,57 0,55

10,88 9,98 11,2410,56 1l,43 10,72 10,64 . 10,25

5,56 1,41' 0,61 0,50

0,50 0,71

5;16 1,17 0,51 0,47 0,53 0,62

0,88 0,86 0,83 0,79

0,77 0,63 0,57 0,65 0,71 0,81

6,60 6,60 6,76 6,52

2,72 1,25 0,64 0,55 0,59 0,70

10,64 11,24 11,04 11,12

5,56 1,43 0,61 0,52 0,63 0,88

0,98 0,98 0,96 0,96

0,71 0,61 0,57 0,59 0,57 0,55

6,83 7,39 7,15 7,15

2,89 1,06 0,49 0,53 0,55 0,59

10,72 11,12 11,51 10,84

5,60 1,24 0,50 0,50

0,59 0,69

0,88 0,88 0,81 0,79

0,79 0,67 0,57 0,63 0,71 0,77

6,79 6,76 6,79 6,72

2,87 1,20 0,57 0,55 0,62 0,82

11,00

11,91 11,35 10,72

5,52 1,49 0,61 0,52 0,61 0,82

0,97 0,95 0,94 0,92

0,70 0,58 0,55

. 0,56 0,55 0,53

6,84 7,18 7,02 7,07

2,84 0,98 0,48 0,48 0,55 0,59

10,41 10,82 11,00

10,49

5,24 1,17 0,49 0,48 0,56 0,65

O,e9 0,87 0,83 0,80

0,79 0,55 0,58 0,64 0,72 0,79

6,54 6,68 6,69 6,60

2,80 1,23 . 0,59 0,54 0,59 0,72

10,84-11,46 11,27 10,83

5,55 1,44 0,61 0,51 0,58 o,eo

• - s/u: Sem adubaIWao. 5~ - ~/a: Com aduba9ao NPK, sando N • 90 kg/ha; P205 Q 160 kc!ha; K20 .. 150 kc;/ha.J nus reepectivao fo::.tcc;; 1...r~b, ~U£}erfoDfato tripl0 0 oloreto de pot~soio

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101

A.pondlce 3 • Re~ultndoo do anol1se de ~g no 0010 Vacar1a, com tree re'pet1~oee, amoe-trado nao dlvernus prof~~u1dados due colunae de uol03 que receberam tra-tamentos (c~lagem' e aduba930 NPK) nos ~ri~eiroe 20 cm superf1c1ala e ~ met1dae ~8 chuvas simuladas, Be~~alreente, durante quatro meses

Profund1dado Calcar10 Repetl~:oeD

l.ledia I II III

~ (c!:!) (t/ha) . s/a" c/a·· a/a cia s/a cia s/a cia

---------------------- me 100/g de solo ---------------------

2,5 - 5,0 0,)0 0,22 0,29 0,22 0,29 0,23 0,29 0,22 7,5 - 10,0 0,)0 0,21 0,)0 0,21 P,30 0,21 0,)0 0,21

12,5 - 15,0 0,)0 0,19 0,)0 0,20 0,29 0,20 0,)0 0,20

17,5 - 20,0 0,28 0,19 0,28 0,19 0,29 0,19 0,28 0,19

20,0 - 22,5 0,0 0,21 _0,18 0,21 0,18 0,20 0,19 0,21 0,18 25,0 - 27,5 0,14 0,14 0,13 0,14 0,1) 0,17 0,13 0,15 30,0 - )2,5 0,11 0,13 0,11 0,12 0,10 0,13 0,11 0,1)

35,0 - 37,5 0,11 0,1) 0,10 0,14 0,10 0,14 0,10 0,14 40,0 - 42,5 0,10 0,16 0,10 0,16 0,10 0,16 0,10 0,16

45,0 - 47,5 0,10 0,17 0,09 0,18 0,09 0,18 0,09 0,18

2,5 - 5,0 3,50 ),42 3,57 3,38 ),58 3,43 3,55 3,41 7,5 - 10,0 3,79 ),54 3,70 3,49 3,79 3,49 3,76 3,51

12,5 - 15,0 3,88 3,46 3,72 3,55 3,90 3,50 3,83 3,50 17,5 - 20,0 3,81 3,50 3,79 3,45 ),91 3,46 3,84- 3,47

20,0 - 22,5 12,5 1,95 1,79 1,71 1,73 1,91 1,80 1,86 1,77 25,0 - 27,5 0,75 0,86 0,63 0,86 0,77 0,72 0,86

30,0 - 32,5 0,34 0,35 0,31 0,37 0,32 0,)4 0,32 0,35 )5,0 - 37,5 0,28 0,29 0,26 0,29 0,26 0,29 0,27 0,29 40;0 - 42,5 0,2) 0,31 0,20 0,30 0,22 O,3i 0,22 0,31 45,0 - 47,5 0,19 0,34 0,16 0,33 0,19 0,42 0,18 0,36

2,5 - 5,0 3,57 3,72 3,54 3,81 3,58 ),69 ),56 ),74 7,5 - 10,0 3,8:; 4,03 3,76 3,99 3,91 4,16 3,83 4,06

12,5 - 15,0 ),93 4,09 3,92 4,01 4,09 4,23 3,98 4,11

17,5 - 20,0 4,20 4,12 4,10 4,11 4,19 4,13 4,16 4,12

20,0 - 22,5 25,0 4,60 4,34 4,57 4,25 4,61 , 4,)0 4,59 4,)0

25,0 - 27, 'j 1,49 1,56 1,54 1,54 1,46 1,60 1,50 1,57 30,0 - 32,5 0,57 0,66 0,56 0,(;4 0,53 0,65 0,54 0,65

35,0 - 37,5 0,39 0,52 0,41 ° ,49 0,40 0,50 0,40 0,50

40,0 - 42,5 0,32 0,47 0,34 0,54 0,32 0,54 0,33 0,52

45,0 - 47,5 0,25 0,61 0,28 0,63 0,21: 0,6) 0,26 0,62

l[ - s/a: Sem aduba9ao. •• - cia: Co~ adub~9QO !~K, se~do N'" 90 kg/t~; ~205 .. 160 ke!ha; ','

K20 .. 150 kg/ha, nns rnspectiv23 fontes; uroiu, CJu,?"l'foufato tr1,1l10 e cloreto de pot;ras10

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102

Apend1co 4 • Resultados de ana11se de A1 no solo Vacar1a, com trea repet1~oes, amoa­trado naa d1vorsas profundid~de9 dan co1unaa de eo10a ~ue receberam tra­taJllentos (ca1l1eem 0 Ilduba~io HPK) nos primoiroa 20 Cl!1 8uperficials e .u~ motldaa ~s chuva6 oiDu1adl18, scn::!.'1ulmente, durante qWltro moeea

Prof'Wldidade

( cm)

2,5 - 5,0 7,5 - 10,0

12,5 - 15,0 17,5 - 20,0

20,0 - 22,5 25,0 - 27,5 30,0- 32,5 35,0 - 37,5 40,0 - 42,5 45,0 - 47,5

2,5 - 5,0 7,5 - 10.0

12.5 - 15.0 17,5 - 20,0

20,0 - 22,5 25,0 - 27,5 30.0 - 32,5 35,0 - 37,5 40,0 - 42,5 45,0 - 47,5

2,5 - 5.0 .7,5 - 10,0

12,5 - 15,0 17,5 - 20,0

20,0 - 22,5 25,0 - 27,,5 30,0 - 32,5 35,0 - 37,5 40,0 - 42.5 45,0 - 47,5

Ca1cario

(t/ha)

0,0

12,5

25,0

Repeti<;oea

I II In

s/a cia a/a cia 8/a cia

---------------------- l!1e lOO/g de solo ---------------------

2,8 2,8 2,4 2,4

3,0 3,0 3,3 3,3

1,6 3,0 2,0 - 3,0 2,4 3,3 2,4 3,3 2,6 3,5 2,6 3,5

0,0 0.0 0,0 0,0

0.4 2,3 2,8 2.8 3,0 2,3

0,0 0.0 0,0 0.0

0,0

2.5 3,0 3,2 3.2 3,2

0,0 0,0 0,0 0,0

1.0 2,5 3.0 3.2 3,2 3.0

0,0 0.0 0.0 0,0

1.6 2,6 3,2 3.2 2.9 2.9

2.5 2,5 2.8 2.8

2.6 3.0 2.6 3,0 2,8 2,8

0.0 0.0 0,0 0.0

0.6 2.5 3,0 3,2 2,5 3.2

0.0 0,0 0.0 0.0

0,0

2,5 3,2 3.2 3,0 3.2

3,3 3,3 3,5 3,5

3,0 3,3 3,5 3,5 3,5 3,5

0,0 0,0 0,0 0,0

0,7 2,5 3,0 3,5 3,5 3.5

0,0 0,0 0,0 0,0

2,8 2,8 3,0 2,8

3,0 3,0 3,3 3,0 3,3 3,0

0,0 0,0 0,0 0,0

0,6 '1,7 2,8 2,5 3,0 3,0

0,0 0,0

0,0 0,0

0.0 2,1 2,9 2,6 3,1 3,1

3,0

3,5 3,0 3,3

3,3 3,3 3,8 3,0 3,5 3,3

0,0 0,0 0,0 0,0

1,0 2,0 3,2 3.2 )-,2

3,2

0,0 0,0 0,0

0,0

0,0 1,8 2.9 2,9 2,7 2,7

2,8 2,8 2,8 2,6

2,5 2,7 2,8 2,8 2,9 2,8

0,0 0,0 0,0 0,0

0,6 2,2 2,8 2,8 2,8 2,8

0,0 0,0 0,0 0,0

0,0 2,3 3,0 3.0 3,1 3,2

3,1 3,3 3,3 3,4

3,1 3,2 3,5 3,3 3,5 3,4

0,0 0,0 0,0 0,0

0,9

2,3 3,0 3,3 3,3 3,3

0,0 0,0 0,0 0,0

0,5 2,2 2 , 8 3,0 2,8 2,5

• - sial Sem adub::t<;iio. il" - cia: COQ adub~'9:;o :;?K, Genuo ~ = 90 kg/h'll P205 .. 160 kg/ha; KzO .. 150 kg/ha, LaB reopectivas rontes; \.t!,eh, 8uperfotlfato triplo c .:loreto de potasol0

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103

Apend1ce 5 . Resultados do rull1ise de ea no solo Sio Jeronloo, com tree repet1~oe., a moutrado llJ1e divel'o:}s l'rofuntlilbdcn das colunae de aoloe que receberlUll tratnmentos (ca1agem • aduba~iio /lPK) noe primeiroa 20 cm supert1c1a1s e aubmctid;)s as ChUVilS simuladus, se~analmente, durante quatro mese3

Calcario Repeti~o(!8

l!edia Protund1dade I II III

(em) (t/ha) s/a" e/aK« s/a cia a/a cia sla .' cia

---------------------- me lOO/g de solo ---------------------2,5 - 5,0 1,69 1,51 1,49 1,55 1,55 1,49 1,58 1,52 7,5 - 10,0 1,63 1,43 1,39 1,43 1,55 1,49 1,53 1,42

12,5 - 15,0 1,53 1,45 1,53 1,45 1,53 1,39 1,53 1,43 17,5 - 20,0 1,51 1,45 1,51 1,43 1,53 1,39 1,52 1,42

20,0 - 22,5 0,0 1,2? 1,02 1,12 1,14 1,12 1,10 1,15 1,09 25,0 - 27,5 1,20 1,00 1,10 1,04 1,08 1,00 I,ll 1,01 30,0 - 32,5 1,14 1,02 1,06 1,02 1,05 1,00 1,09 1,01 35,0 - 37,5 1,18 1,08 1,08 1,02 1,00 1,02 1,09 1,04 40,0 - 42,5 1,16 1,14 1,04 1,10 1,08 1,00 1,09 1,08 45,0 - 47,5 1,08 1,35 1,97 1,37 1,02 1,33 1,35 1,35

2,5 - 5,0 3,21 3.33 3,25 3,25 3,41 3,31 3,29 3,30 7,5 - 10,0 3,05 3,53 3,29 3,25 3,37 3,45 3,24 3,41

12,5 - 15,0 3,13 3,41 3,33 3,17 3,29 ),52 3,25 3,40 17,5 - 20,0 3,25 3,33 3,13 2,97 ),13 3,58 3,17 3,29

20,0 - 22,5 4,0 1,89 2,13 1,61 1,73 .1,69 2,43 1,73 2,10

25,0 - 27,5 1,08 1,00 1,04 0,96 1,00 1,10 1,04 1,02 30,0 - 32,5 1,08 0,96 1,08 1,00 1,20 1,02 1,12 0,99 35,0 - 37,5 1,04 1,04 1,04 1,00 1,04 1,06 1,04 1,03 40,0 - 42,5 1,04 1,00 1,04 1,00 1,00 i,05 1,03 1,02 45,0 - 47,5 1,20 1,20 1,12 1,)3 1,24 1,72 1,19 1,42

.-. 2,5 - 5,0 4,59 4,6.~ 4,69 4,42 4,51 4,42 4,60 4,49 7,5 - 10,0 4,64 4,77 4,51 4,62 4,86 4,50 4,67 4,63

12,5 - 15,0 4,85 4,86 4,81 4,82 5,52 4,66 5,05 4,18 17,5 - 20,0 4,42 4,64 4,68 4,14 5,21 4,62 4,71 4,67

20,0 - 22,5 8,0 3,09 3,62 3,89 3,61 3,14. 3,33 ),37 3,52 25,0 - 21,5 1,19 1,28 1,24 1,06 1,15 1,17 1,19 1,17 30,0 - 32,5 1,15 1,06 1,06 1,02 1,10 0,95 1,10 1,01

35,0 - 37,5 1,24 1,10 1,'.0 1,10 1,19 1,08 1,18 1,09 40,0 - 42,5 1,19 1,15 1,2t 1,oR 1,15 1,08 1,19 1,10

45,0 - 47,5 1,37 1,55 1,37 1, :10 1,28 1,32 1,34 1,42

I: - s/a.: Scm adubat;':lo. iLl! - cia: Co:n aduba .. :io ::PK, [;cndo N = 90 kg/hai P205 .. 160 kg/ha K20 • 10 kg/ho, n~a respectivae fontes: urtSia, UU1)cl'foof:J.to tr1910 e c10reto de potassio

Page 114: DESLOCAMENTO DE CATIONS NO PERFIL DE SOLOS DE … · perfil dos solos, depois de oito anos e meio da aplicação de calcário e adubo fosfatado. Nos dois trabalhos foram utiliza dos

104

Apendice 6. Reeultados de analise de '1g no eol0 s~o Jeronimo, com tres repeti~oes, A :l!03trado nas diver~tl!) profun:iid:l(1e::; d;~9 colunas de solos que receberam tratamentoe (c~la&~m e aduba~ao r~K) nos primqiros 20 cm auperfici~is e eubmetidas as chuvas eimuladas, 8ec~tllL~cnte, durcnte quatro meses

Pro!und1dade Culcar10

2,5 - 5,0 7,5 - 10,0

12,5 - 15,0 17,5 - 20,0

20,0 - 22,5 25,0 - 27,5 30,0 - 32,5 35,0 - 37,5 40,0 - 42,5 45,0 - 47,5

2,5 - 5,0 7,5 - 10,0

12,5 - 15,0 17,5 - 20,0

20,0 - 22,5 25,0 - 27,5 30,0 - 32,5 35,0 - 37,5 40,0 - 42,5 45,0 - 47,5

2,5 - 5,0 7,5 - 10,0

12,5 - 15,0 17,5 - 20,0

20,0 - 22,5 25,0 - 27",5 30,0 - 32,5 35,0 - 37,5 40,0 - 42,5 45,0 - 47,5

(t/ha)

0,0

4,0

8,0

~:ec1ia I II III

cia"· sla elf!. sla cia sla cia

---------------------- me l00/g de solo ---------------------1,16 1,15 1,08 1,05

1,02 0,96 0,98 0,96

0,78 _ 0,72 0,68 0,65 0,67 0,62 0,69 0,68 0,67 0,71 0,60 0,89

2,13 2,07 2,14 2,19

1,54 0,81 0,72 0,70 0,69 0,83

2,52 2,,,8 2,51 2,83

3,08 1,42' 0,93 0,84 0,78 0,87

2,02 2,13 2,09 2,13

1,16 0,83 0,76 0,72 0,70 0,84

2,45 2,34 2,45 2,67

2,89 2,65 1,09 0,86 0,79 1,06

1,07 1,07 1,15 1,13

0,77 0,73 0,68 0,69 0,64 0,57

2,08 2,08 2,1'] 2,18

1,41 0,81 0,73 0,72 0,74 0,79

2,51 2,46 2,61 2,84

2,86 1,43 0,91 0,74 0,77 O,8e

1,05 0,97 0,98 0,96

0,76 0,69 0,64 0,65 0,69 0,91

2,06 2,0)

2,01 1,91

1,35 O,eo 0,72 0,65 0,64 0,86

2,42 2,36 2,H 2,66

),02 1,35 0,95 0,81 0,74 0,59

1,1) 1,15 1,16 1,15

0,80 0,71 0,68 0,66 0,69 0,62

2,15 2,17 2,12 2,13

1,41 1,)9 0,85 0,73 0,70 0,87

2,43 2,51 2,65 2,83

3,08 1,48 0,95 0,82 0,75 0,83

1,03 1,01 0,95 0,95

0,78 0,69 0,65 0,65 0,65 0,89

1,92 2,00 2,10 2,20

1,75 0,88 0,75 0,69 0,70 0,85

2,39 2,44 2,39 2,60

2,68 1,39 0,93 0,61 0,75 0,93

1,12 1,12 1,13 I,ll

0,75 0,71 0,68 0,68 0,67 0,60

2,12 2,10 2,15 2,17

1,45 1,00 0,77 0,72 0,71 0,8)

2,49 2,48 2,59 2,83

3,01 1,44 0,93 0,80 0,77 0,86

1,0) 0,98

,0,97 0,96

0,75 0,66 0,64 0,66 0,68 0,90

2,00 2,05 2,07 2,08

1,42 . 0,84 0,74 0,69 0,68 0,85

2,42 2,38 2,43 2,64

2,68 2,46 0,99 0,8) 0,76 0,99

• - s/a: Sen aduba~a:o. U - cia: CO::l uduba,,5:o j;,?K, ocnilo N • 90 k&!hD.; P205 • 160 Icg/h.'l:

K20 • 150 kvha, r.~1;j res,peetiv(ls fO:lteSi ureill, onlerfosfato triplo c cloreto de :;:>ot:lDIl1t

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105

Apendice 7. ResultadoB de analioe de Al no solo ~~o Jeronino, eom tree repeti_oeo, ~ moetrado nac diveraae profundid~de3 das colunne de 00108 que receb8r~ trat~ont09 (cala3e~ e a1uba~ao !~~) nos prineiroe 20 cm uupe~ficiai6 e eUbmetidas as c!iuvas B:Unuladas, eemal1almente, durante qll.:1tro meS8e

Prorundidade Ca1cario

(em)

2,5 - 5,0 7,5 - 10,0

l2,5 - l5,O 17,5 - 20,0

20,0 - 22,5 25,0 - 27,5 30,0 - 32,5 35,0 - 37,5 40,0 - 42,S 45,0 - 47,5

2,5 - 5,0 7,5 - 10,0

12,5 - 15,0 17,5 - 20,0

20,0 - 22,5 25,0 - 27,S 30,0 - 32,S 35,0 - 37,5 40,0 - 42,S 45,0 - 47,S

2,5 - 5,0

7,5 - 10,0 12,5 - 15,0 17,5 - 20,0

20,0 - 22,5 25,0 - 27,S 30,0 - 32,S 35,0 - 37,5 40,0 - 42,5 45,0 - 47,5

(t/ha)

0,0

4,0 .

8,0

t!6dla I II III

s/a cia a/a c/o. e/a c/o.

---------------------- me 100/C de solo ---------------------

0,5 0,5 0,6 0,6

0,5 0,5 0,7 0,7

1,0 0,9 1,1 - 1,1 1,0 1,3 1,2 1,3 1,0 1,3 1,0 1,1

0,0 0,0 0,0 0,0

0,1 1,0 1,0 1,1 0,9 0,7

0,0

0,0 0,0 0,0

0,0 0,7 0,9 1,2 1,2 0,7

0,0 0,0

0,0

0,0

0,1 0,9 0,9 1,0 1,0 0,7

0,0 0,0 0,0 0,0

0,0 0,9 1,4 1,4 1,2 0,9

0,5 0,5 0,6 0,6

0,9 0,9 1,3 1,3 0,9 0,9

0,0 0,0 0,0 0,0

0,3 0,9 1,1 1,0 0,7 0,6

0,0 0,0

0,0 0,0

0,0 0,7 0,9 0,9 1,2 0,9

0,7 0,6 0,7 0,9

0,9 1,3 1,3 1,3 1,3 1,1

0,0 0,0 0,0 0,0

0,2 0,9 1,0 1,0 0,9 0,6

0,0 0,0 0,0

0,0

0,0 0,6 1,1 1,1 1,1 0,6

0,5 0,5 0,6 0,6

0,9 1,1 0,9 1,3 1,1 1,1

0,0 0,0 0,0 0,0

0,1 0,7 0,7 0,8 O,B 0,7

0,0 0,0 0,0 0,0

0,0

0,7 1,2 1,2 1,2 0,9

0,5 0,5

0,7 0,7

0,9 1,1 1,6 1,3 1,3 0,9

0,0 0,0 0,0 0,0

0,2 0,9 1,2 1,4 1,2 0,9

0,0 0,0 0,0 0,0

0,0 0,6 0,9 1,1 1,1 0,6

0,5 0,5 0,6 0,6

0,9 1,1 1,1 1,3 1,1 1,0

0,0 0,0 0,0 0,0

0,2 0,9 0,9 1,0 0,8

0,6

0,0 0,0 0,0 0,0

0,0 0,7 1,0 i,l 1,1 0,9

0,6 0,6 0,7 0,8

0,9 1,2 1,4 1,3 1,3 1,0

0,0 0,0 0,0 0,0

0,2 0,9 1,0 1,1 1,0 0,7

0,0

0,0 0,0 0,0

0,0 0,7 1,1 1,2 1,1 0,7

\-----------------------------------------------------------------------------• - 0/0.: Sem aduba_no. .& - c/u: Com aduba~iio NPK, cendo n • 90 kg/hal P205 • 160 kslhlll K20 a 150 kg/ha, nae respeetivaB ronteo; ur'i~, superfosfato triplo e cloreto de potaesio

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106

J.pend1oe 8 • Resultados de ana11se de Ca no eolo Tupancireta, com tree repet1~oes, a-mostradas nus d1versas prof~~uidaJeQ das colunno de solos que receberam tratamentoe (calag~ 0 aduba~no ~~K) nOB pr1meiros 20 cm superf1c1ais e Bub~etidas us chuvua a1muladuli, aen!:lr.al!nen te, dur:J..llte q1l.:ltro mesee

Calcario Repeti<;oes

Media Profundidnde I II III

(cm) (t/ba) s/a" c/a"" B/a cia s/a cia s/a c/a

---------------------- me 100/g de Bolo ---------------------2,5 - 5,0 0,55 0,45 0,45 0,45 0,41 0,48 0,47 0,45 7,5 - 10,0 0,51 0,43 0,46 0,38 0,45 0,51 0,50 0,44

12,5 - 15,0 0,46 0,39 0,41 0,36 0,43 0,46 ° ,43 0,40 17,5 - 20,0 0,55 0,48 0,48 0,34 0,43 0,47 0,49 0,43

20,0 - 22,5 0,0 0,45- 0,43 ·0,38 0,34 0,39 0,39 0,41 0,39 25,0 - 27,5 0,38 0,36 0,36 0,33 0,34 0,33 0,36 0,34 30,0 - 32,5 0,34 0,23 0,43 0,29 0,33 0,25 0,37 0,26 35,0 - 37,5 0,41 0,24 0,)3 0,22 0,34 0,25 0,36 0,24 40,0 - 42,5 0,36 0,24 0,38 0,24 0,38 0,27 0,37 0,25 45,0 - 47,5 0,58 0,39 0,58 0,51 0,70 0,61 0,62 0,50

2,5 - 5,0 2,02 2,02 2,19 2,32 2,09 2,26 2,10 2,20 7,5 - 10,0 2,15 2,09 2,23 2,34 2,11 2,17 2,16 2,20

12,5 - 15,0 2,19 2,13 2,23 2,36 2,19 2,34 2,20 2,28 17,5 - 20,0 2,15 2,12 2,09 2,42 2,15 2,34 2,13 2,29

20,0 - 22,5 4,0 1,21 1,07 1,20 1,21 1,33 1,13 1,26 1,14 . 25,0 - 27,5 0,38 0,46 0,40 0,53 0,46 0,55 0,41 0,51 30,0 - 32,5 0,38 0,36 0,38 0,41 0,35 0,47 0.37 0,41 35,0 - 37,5 0,37 0,37 0,40 0,45 0,35 0,41 0,37 0,41 40,0 - 42,5 0,36 0,)) 0,36 0.45 0,36 0,47 0,36 0,42 45,0 - 47,5 0,52 0,60 0,46 0,70 0,54 0,64 0,51 0,65

2,5 - 5,0 3,61 3,38 3,49 3,36 3,36 3,46 3,49 3,40 7,5 - 10,0 3,69 3,62 3,57 3,54 3,38 2,62 3,55 3,59

12,5 - 15,0 3,79 3,79 4,00 3,56 3,71 3,64 3,83 3,66 17,5 - 20,0 3,59 3,50 3,98 3,46 3,57 3,54 3,71 3,50

20,0 - 22,5 8,0 1,91 2,08 1,78 2,04 2,05 2,00 1,91 2,04 25,0 - 27,5 0,49 0,7tl 0,53 0,52 0,43 0,52 0,48 0,61 30,0 - 32,5 0,35 0,43 0,37 0,43 0,37 0,43 0,36 0,43 35,0 - 37,5 0,37 0,41 0,39 0,41 0,39 0,39 0,38 0,40 40,0 - 42,5 0,41 0,39 0,43 0,41 0,41 0,39 0,42 0,40 45,0 - 47,5 0,72 0,54- 0,64 C,58 O,G6 0,60 0,67 0,57

" - s/a: Sem aduba~5o. jltE - cia: Com udubo.<;::iv j;?;:, sen,lo :~ .. 90 kg/ha; P2C5 • 160 k~~;

K20 D 110 k&l}~1 nas reepectivaa fontes: urtH", :)ll!?~rfoGfato triplo e clcreto de potassic

Page 117: DESLOCAMENTO DE CATIONS NO PERFIL DE SOLOS DE … · perfil dos solos, depois de oito anos e meio da aplicação de calcário e adubo fosfatado. Nos dois trabalhos foram utiliza dos

Apendlce 9 • Resultados de ana1lse 4. v.g no Bolo Tupancireta, com tree repeti~oes, a­mostrado nns d1vorsa8 protundldndes das colunus de solos que receberam tratamentos (ca1agem • adubac;ao llPK) nos primeiros 20 cm supertic1a1s • 8ubmet1das as chuvas simuladas, Bc~~~a~ente, durante quatro meses

Protund1dade Ca1car10

(cm)

2,5 - 5,0 7,5 - 10,0

12,5 - 15,0 17,5 - 20,0

20,0 - 22,5 25,0 - 27,5 )0.0 - 32,5 35.0 - 37.5 40,0 - 42,S 45,0 - 47.5

2,5 - 5,0 7,5 - 10.0

12,5 - 15,0 11,5 - 20,0

20,0 - 22,5 25,0 - 27.5 30,0 - )2.5 35,0- 37.5 40,0 - 42,S 45,0 - 47,S

2,5 - 5,0 7,5 - 10,0

12,5 - 15,0 17.5 - 20,0

20.0 - 22,5 25,0 - 27,S, 30,0 - 32.5 35,0 - 37.5 40,0 - 42.5 45,0 - 47.5

(t/ha)

0,0

4,0

6.0

Repet1;;oes 1.!&d1a

I II III

. s/a" s/a cia s/a cia s/a cia

---------------------- me 100/g de solo ---------------------

0.25 0.23 0.2) 0,27

0.22 0,20 0.19 0,22 0,22 0,38

1,04 1,16 1,20 1,19

0,73 0,27 0,24 0.24 0,23 0,35

1.22 1,51 1,48 1,48

1,54 0,48 0,34 0,35 0.33 0,49

0,19 0.19 0,17 0,19

0,19 0,16 0.13 0,13 0,12 0,20

0,95 1,05 1,07 1,06

0,63 0,30 0.22 0,23 0,22 0,19

1,21 1,40 1,52 1,49

1,48 0,66 0,36 0,31 0,31 0,51

0.23 0,25 0,23 0,24

0,21 0,20 0,22 0,20

0.23 0,39

1,07 1,17 1,20 I,ll

0,70 0,26 0,24 0,24 0,23 0,30

1,16 1,32

1,52 1,55

1,47 0,56 0,38 O,3~

0,33 0,46

0,20 0,17 0,15 0,14

0,14 0,15 0,14 0,12 0,13 0,26

1,09 1,03 1,12 1,14

0,63 0,28 0,21 0,22

0,22

0,41

1,26 1,40 1,42 1,45

1,49 0,45 0,31 0,28 0,28 0,49

0,22 0,24 0.23 0,24

0,22 0.20 0,19 0,20 0.21 0,37

0.99 1,10 1,18 1,15

0,80 0,32 0,24 0.22 0.24 0,39

1,12 1,45 1,47 1,4-7

1,67 0,42 0.35 0,34-0,34 0,49

0,18 0,21 0,18 0,18

0.15 0,13 0,12 0,11 0.11 0,25

1,02 1,03 1,10 1,09

0,56 0,28 0,22 0,20 0,24 0,36

1,34 1,45 1,42 1,45

1,40 0,45 0,32 0,29 0.27 0,50

0.23 0,24-0,25 0.25

0,22 0,20 0,20 0,21 0,22 0,38

1,03 1,14 1,19 1,15

0,74 0,28 0,24 0.23 0,23 0,35

1,17 1,46 1,49 1,50

1,56 0,49 0,36 0,34 0,33 0,48

0.19 0,19 0,17 0,17

0,16 0.15 0,1) 0,12 0,12 0,24

1.02 1,05 1.10 1,10

0.61 0,29 0,22 0,22 0,2) 0.33

1,27 1,42 1,45 1,46

1,46 0,52 0,33 0,29 0.29 0,50

• - o/a: Sem odubnc;ao. •• - c/o: Co~ aduba~50 I~K, 8cnno N m 90 kg/h~; P205 m 160 kc!ha; X20 • 150 kg/ha, nns respectlv:1B fontes i ur61n , [luper'fosfuto trip10 e cloreto de pot:los10

Page 118: DESLOCAMENTO DE CATIONS NO PERFIL DE SOLOS DE … · perfil dos solos, depois de oito anos e meio da aplicação de calcário e adubo fosfatado. Nos dois trabalhos foram utiliza dos

108

Allend1ce 10. Resultados de an~llse de 1.1 no solo Tupnncireta, com tres repet1~oes, a­mostrsdo nos divero~s llrotunuldade3 das colunas de Bolos que reo.berea tratamentos (ca1agem • adubu9ao NPK) nOB primeiros 20 em superticiais • subcetidas as ehuvas Bimuladus, semUnslmente, durante quatro me~es

Profundldade

(em)

2,5 - 5,0 7,5 - 10,0

12,5 - 15,0 17,5 - 20,0

20,0 - 22,S 25,0 - 27,S 30,0 - 32,5 35,0 - 37,5 40,0 - 42,5 45,0 - 47,5

2,5 - 5,0 7,5 - 10,0

12,5 - 15,0 17,5 - 20,0

20,0 - 22,5 25~0 - 27,5 30,0 - 32,5 35,0 - 37,5 40,0 - 42,5 45,0 - 41,5

2,5 - 5,0 7,5 - 10,0

12,5 - 15,0 17,5 - 20,0

20,0 - 22,5 25,0 - 27,5· 30,0 - 32,5 35,0 - 37,5 40,0 - 42,5 45,0 - 47,5

Calcario

(t/ha)

0,0

4,0

8,0

I

s/s" /t(J!

c a

Repeti90es

II

s/o. cia

III

s/a cia s/a cia

---------------------- mc 100/g de solo ---------------------

0,5 0,4 0,5 0,7

0,7 0,5 0,7 0,5 0,7 0,7

0,0

0,0 0,0 0,0

0,0

0,5 0,7 0,7 0,7 0,3

0,0

0,0 0,0 0,0

0,0

0,4 0,6 0,6 0,8 0,6

0,7 0,9 0,9 1,1

0,9 1,1 1,1 1,2 1,2 1,1

0,0 0,0 0,0

0,0

0,2

0,9 1,0

1,0

0,9 0,5

0,0

0,0 0,0 0,0

0,0

0,0

0,4 0,6 0,8 0,4

0,5 0,5 0,9 0,9

0,9

0,9 0,9 1,0

1,1

0,7

0,0 0 , 0 0,.0 0,0

0,7

0,1

0,9 0,7 0,3

0,0 0,0 0,0 0,0

0,0

0,4 0,6 0,6 0,4

0,5 0,5 0,7 0,7

0,9 0,9

0,9 0,9 0,7

0,4

0,0 0,0 0,0 0,0

0,0

0,4 0,6 0,6 0,6 0,6

0,0 0,0 0,0

0,0

0,0 0,2

0,4 0,4 0,6 0,4

0,9 0,9

. 0,9

0,9

1,0 1,1 1,1 1,1 1,1 0,9

0,0 0,0 0,0

0,0

0.,0 0,1

0,9 0,9 0,9 0,3

0,0 0,0

0,0 0,0

0,0 0,2

0,6 0,6 0,6 0,6

0,3

0,3 0,2

0,5

0,5 0,5 0,8 0,9 0,1 0,2

0,0 0,0 0,0 0,0

0,0

0,6 0,6 0,6 0,6 0,6

0,0

0,0

0,0 0,0

0,0 0,2 0,4 0,6 0,6 0,4

0,7 0,6 0,8 0,8

0,9 0,6 0,9 0,9 0,9 0,6

0,0 0 , 0

0,0 0,0

0,0 0,6 0,7 0,6 0,7 0,3

0,0 0,0

0,0 0,0

0,0

0,3 0,5 0,6 0,6 0,6

0,5 0,6 0,8 0,8

0,8 0,8 0,9 1,0 1,0

0,5

0,0 0,0 0,0 0,0

0,1 0,6 0,8 0,8 0,7 0,6

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0 0,1

0,4 0,5 0,7 0,4

• - s/a: Sem adubac;iio. •• - cia: COl:! aduba9ao XPK , sendo ;, • 90 Jr-c!ha; .P20 5 .. 160 kg/OOi K20 • 150 kg/ha, n;J.o rcr;pectlv;J.s fO:J.teoi 'ureL" f;ui.JQ;,fouLlto triplo e c1oreto de potassio

Page 119: DESLOCAMENTO DE CATIONS NO PERFIL DE SOLOS DE … · perfil dos solos, depois de oito anos e meio da aplicação de calcário e adubo fosfatado. Nos dois trabalhos foram utiliza dos

Apendice llo Resultados da analise de variancia para os efeitos das doses de calcario, superfosfato tripl0 e profun didades nos teores de cSlcio trocave1, no perfi~ do solo Vacaria

Causa da variagao GL

Parce1as principais Repetigoes 3 Calcario (A) 2 Erro (a) 6

Subparcelas Fosfato (B) 1 Interagao AB 2 Erro (b) 9

Subsubparce1as Profundidade (C) 12 Interag8.o AC 24

BC 12 ABC 24

Erro (c) 216

Total 311

NS - Nao significativo * Significativo ao nive1 de 5% CV(c) = 18,0%

SQ QM F

3,20 1,07 0,32 NS 1046,36 523,18 157,87 *

19,88 3,31

49,85 49,85 14,96 * 24,76 12,38 3,72 NS 29,99 3,33

2866,14 238,85 620,17 * 1216,19 50,67 131,58 *

42,19 3,52 9,13 * 30,05 1,42 3,68 * 83,19 0,39

5415,80

J-J o \.0

Page 120: DESLOCAMENTO DE CATIONS NO PERFIL DE SOLOS DE … · perfil dos solos, depois de oito anos e meio da aplicação de calcário e adubo fosfatado. Nos dois trabalhos foram utiliza dos

Apendice 12 Resultados da ana~ise de variancia para os efeitos das doses de ca1cario ,sliperfOsfatcY trip10 e profun didades nos teores de magnesio trocavel do solo Vn-caria .

Causa da variagao GL

Parce1as principais Repetigoes 3 Ca1cario (A) 2 Erro (a) 6

Suoparcelas Fosfato (B) 1 Interagao AB 2 Erro (0) 9

Subsuoparce1as Profundi1ade (C) 12 Interagoes AC 24

BC 12 ABC 24

Erro (c) 216· I

Total 311

NS - Nao significativ~ * - Significativ~ ao nivel de 5~ CV(c) = 21,3%

. ·SQ·· . .(JW F

0,03 0,010 0,30 NS 1,87 0,935 29,10 * 0,19· 0,032

0,06 0,060 3,52 NS 0,05 0,025 l,47 NS 0,15

I 0,017

21,82 1,819 603,10 * 4,49 0,187 62,05 * 0,03 0,002 0,73 ~s 0,08 0,003 1,04 NS 0,65 0,003

29,42

I-' I-' o

Page 121: DESLOCAMENTO DE CATIONS NO PERFIL DE SOLOS DE … · perfil dos solos, depois de oito anos e meio da aplicação de calcário e adubo fosfatado. Nos dois trabalhos foram utiliza dos

Apendice 13 Resultados da analise de variancia para os efeitos , . das doses de calcario, superfosfato tr1pl0 e profun didades nos teores de aluminio trocave1, ho perfi~ do solo Vacaria -

Causa da variag8.o

Parce1as principais Repetigoes Calcario (A) Erro (a)

Subparce1as Fosfato (B) Interag8.o AB 'E:rro (b)

Subsubparce1as Profundidade (c) Interagoes AC

Erro (c)

Total

BC ABC

GL

3 2 6

1 2 9

12 24 12 24 216

311

NS - Nao significativo * Significativo ao nlve1 de 5% CV(c) = 24,7%

SQ- -

10,42 362,39 11,05

4,48 0,46 3,62

238,88 129,8J

7,23 3,88

30,67

802,93

(JI!

,],47 181,19

1,84

4,48 0,23 0,40

19;91 5,41 0~60 0~16 0,14

F

1,89 NS 98,35 *

ll,15 * 0,57 NS

140,18 * 38,09 * 4,24 * 1,14 NS

~ ~ ~

Page 122: DESLOCAMENTO DE CATIONS NO PERFIL DE SOLOS DE … · perfil dos solos, depois de oito anos e meio da aplicação de calcário e adubo fosfatado. Nos dois trabalhos foram utiliza dos

Apendice 14 Resultados da analise de variancia para os efeitos de doses de calcario, superfosfato tripl0 e profun­didade nos teores de manganes trocavel, no perfil do solo Vacaria

Causa da varia98.0

Parcelas principais

Repeti90es Calcario (A) Erro (a)

Subparcelas Fosforo (B) Intera98.0 AB Erro (b)

Subsubparcelas Profundidade (C) Intera9ao AC

BC ABC

Erro te)

Total

GL

3 2 6

1 2 9

12 24 12 24

216

311

SQ

99,92 16636,97

209,21

438,78 552,20 250,86

6133,45 12942,78

4)-,72 132,05

1450,00

38887,95

NS - Nao significativo * Significativ~ ao Divel de 5% av(c) = 24,7%

QM

33,31 8318,48

34,89

438,78 276,10 27,87

511,12 532,28

3,47 5,50 6,71

F

0,96 NS 238,57 *

15,74 * 9,91 *

76,14 * 80,34 * 0,52 NS 0,82 NS

f-' f-' I\)

Page 123: DESLOCAMENTO DE CATIONS NO PERFIL DE SOLOS DE … · perfil dos solos, depois de oito anos e meio da aplicação de calcário e adubo fosfatado. Nos dois trabalhos foram utiliza dos

Apendice l5 Resultados de ar~lise davariancia para os efeitos de doses de, caIcio trocave1, no perfil do solo Sao Jeronimo

CausR da variagao GL

?arce1as principais Repetigoes 3 Calcario (A) 2 Erro (z) 6

Subparcelas Fosforo (B) 1 Interagao AB 2 Erro (b) 9

Subsubparcelas Profundidade (C) 12 Interagao AC 24

BC 12 ABC 24

Erro (c) 216

-Total 311

NS - Nao significativo * - Significativo ao n{ve1 de 5% CV (c) = 8,4%

SQ- QM F

4;99 1,67 2,58 NS l5,55 7;78 12,06 *

3,87 0,65

0;47 0,47 2,42 NS 1,79 0,89 4,64 * l,74 0,19

53,18 4,43 199,85 * 18,68 0,78 35,09 *

0,)8 0,03 1,44 NS 0,61 0;02 1,14 NS 4,79 0,02

106,05

f-' f-' w

Page 124: DESLOCAMENTO DE CATIONS NO PERFIL DE SOLOS DE … · perfil dos solos, depois de oito anos e meio da aplicação de calcário e adubo fosfatado. Nos dois trabalhos foram utiliza dos

Apendice J.6. Resultados da analise de variancia para os efeitos das doses de calcario, superfosfato tripl0 e profun didad.es nQs teo;:es de magnesio trocavel, . no perfil' do solo Sao Jeronimo

Causas da variagao

Parcelas principais Repetigoes Calcario (A) Erro (a)

Subparcelas Fasforo (B) Interagao AB Erro (b)

Subsubparcelas Profundidade (C) Intera~a.o AC

BC ABC

Erro (c)

Total

GL

3 2 6

1 2 9

12 24 12 24

216

311

NS - Nao significativo * Significativo ao nivel de 5% av(c) = 11,6%

SQ

1,24 9,89 0,73

0,25 0,08 0,36

11,08 5,87 0,61 0,62 3,45

34,19

.(JlI

·0,41 4,95 0,12

0,25 0,04 0,04

0,92 0,24 0,05 0,03 0,02

F

3,41 NS 40,64 *

6,27 * 1,Ol *

57,84 * 15,31 *

3,19 * 1,63 *

!-J !-J

.0{::10

Page 125: DESLOCAMENTO DE CATIONS NO PERFIL DE SOLOS DE … · perfil dos solos, depois de oito anos e meio da aplicação de calcário e adubo fosfatado. Nos dois trabalhos foram utiliza dos

Apendice 17. Resultados da ar~lise de variancia para os efeitos das doses de calcario, superfosfato tripl0 e profun didades nos teores de aluminio trocavel, 'no perfiI do solo Sao Jeronimo

Causas da variagao ·GL ... SQ

Parcelas principais Repetigoes Calcari 0 (A) Erro (a)

Subparcelas Fosfato (B) Interac;ao AB Erro (b)

Subsubparcelas Profundidade (C) Interac;ao AC

BC ABC

Erro (c)

Total

3 2 6

1 2 9

12 24 12 24

216

311

NS - Nao significativo * - ,Significativo ao navel de 5% CV(c) = 19,1%

3,91 19,23

2,92

0,85 0,06 1,68

132,94 3,96 0,38 1,03 9,76

176,70

QM

1,30 9,62 0,49

0,85 0,03 0,19

11,08 0,16 0,03 0,04 0,05

F

2,68 NS 19,77 *

4,57 NS 0,16 NS

24·5,12 * 3,65 * 0,66 NS 0,95 NS

t-' t-' \J'1

Page 126: DESLOCAMENTO DE CATIONS NO PERFIL DE SOLOS DE … · perfil dos solos, depois de oito anos e meio da aplicação de calcário e adubo fosfatado. Nos dois trabalhos foram utiliza dos

Apendice 18. Resultados da analise de variancia para os efeitos das doses de calcario, superfosfato tripl0 e profun didades nos teores de manganes trocavel, . no perfil do solo Sao Jeronimo

Causas da variagao GL SQ QM F

Parcelas principais

Repe~igoes 3 393,46 131,15 6,84 * Calcario (A) 2 1117,17 558,59 29,11 * Erro (a) 6 115,13 19,19

Subparcelas

Fosfato (B) 1 237,13 237,13 5,88 * Interagao AB 2 104,04 52,02 1,29 NS Erro (b) 9 362,90 40,32

SUbsubparcelas Profundidade (C) 12 27406,60 2283,88 293,64 * Intera9ao AC 24 2234,32 93,10 11,97 *

BC 12 187,46 15,62 2,01 NS ABC 24 71,62 2,98 0,38 NS

Erro (c) 216 1680,00 7,78

Total .311 33909,84

NS - Nao significativo .* - Significativo ao nivel de 5% CV ( c) = 36, 6%

I-' I-' 0\

Page 127: DESLOCAMENTO DE CATIONS NO PERFIL DE SOLOS DE … · perfil dos solos, depois de oito anos e meio da aplicação de calcário e adubo fosfatado. Nos dois trabalhos foram utiliza dos

Apendice 19. Resultados da analise de variancia para os efeitos das doses de calcario, superfosfato triplo e profun­didades nos teores de caIcio trocavel, no perfil do solo Tupancireta

Causas da variagao

Parcelas principais Repetigoes Calcario (A) Erro (a)

Subparcelas Fosfato (B) Interag8,o AB Erro (b)

Subsubparcelas Profundidade (C) Interagao AC

BC ABC

Rrro (c)

Total

GL

3 2 6

1 2 9

12 24 12 24

216

311

NS - Nao significativ~ * Significativ~ ao nivel de 5~ CV(c) = 16,8~

SQ

0,19 2,55 0,37

0,04 0,05 0,41

12,20 4,82 0,80 0,24 3,24

24,20

QM

0,06 1,28 0,06

0,04 0,02 0,05

1,02 0,20 0,01 0,01 0,92

F

1,01 NS 20,46 *

0,97 NS 0,50 NS

67,83 * 13,40 *

0,44 NS 0,68 NS

f-J f-J -.:J

Page 128: DESLOCAMENTO DE CATIONS NO PERFIL DE SOLOS DE … · perfil dos solos, depois de oito anos e meio da aplicação de calcário e adubo fosfatado. Nos dois trabalhos foram utiliza dos

Apendice 20. Resultados da analise de variancia para os efeitos das doses de calcario, superfosfato triplo e profun didades nos teores de magnesio trocavel, ho perfiI do solo Tupancireta

Causa da varia9ao

Parcelas principais Repeti90es Calcario (A) Erro (a)

Subparcelas Fosfato (B) Intera9ao AB RITo (b)

Subsubparce1as Profundidade (C) Interag8.o AC

BC ABC

Erro (c)

Total

GL

3 2 6

1 2 9

12 24 12 24

216

311

NS - Nao significativo * Significativ~ ao nlvel de 5% CV(c) = 15,5%

SQ

0,14 1,08 0,08

0,03 0,01 0,08

3,21 0,95 0,01 0,02 0,38

6,01

QM

0,047 0,542 0,014

0,029 0,006 0,009

0,268 0,040 0,001 0,001 0,002

F

3,37 NS 38,98 *

3,17 NS 0,62 NS

154,02 * 22,84 * 0,65 NS 0,58 NS

~ H OJ

Page 129: DESLOCAMENTO DE CATIONS NO PERFIL DE SOLOS DE … · perfil dos solos, depois de oito anos e meio da aplicação de calcário e adubo fosfatado. Nos dois trabalhos foram utiliza dos

Apendice 21. Resultados da analise de variancia para os efeitos das doses de ca1cario, superfosfato trip10 e profun didades nos teores de aluminio trocave1, no perfi~ do solo Tupancireta

Causas da variagao GL SQ QM F

Parce1as principais Repetigoes 3 0,51 0,17 0,68 NS Calcario (A) 2 0,15 .0,08 0,30 NS Erro (a) 6 1,49 0,25

Subparcelas Fosfato (B) 1 0,15 0,15 0,74 NS Interagao AB 2 2,88 1,44 7,00 * Erro (b) 9 1,85 0,21

Subsubparce1as Profundidade (C) 12 51,71 4,31 241,81 * Interagao AC 24 6,48 0,27 15,14 *

BC 12 0,09 0,01 0,43 NS . ABC 24 0,36 0,01 0,84 NS

Erro (c) 216 3,85 0,92

Total 311 .. ... 69,52

NS - Nao significativ~ * Significativo ao n{ve1 de 5% CV(c) = 12,0%

.....

..... \.D

Page 130: DESLOCAMENTO DE CATIONS NO PERFIL DE SOLOS DE … · perfil dos solos, depois de oito anos e meio da aplicação de calcário e adubo fosfatado. Nos dois trabalhos foram utiliza dos

Apendice 22. Resultados fia analise de variancia para os efeitos das doses de calcario, superfosfatotripl0 e profun didades nos teores de manganes trocavel, no perfil do solo Tupancireta

Causas da varia9ao GL SQ QM F

Parcelas principais

Repeti90es 3 1028,42 342,81 2,71 NS Calcario (A) 2 300,89 150,45 1,19 NS Erro (a) 6 757,98 126,33

Subparcelas Fosfato (B) 1 62,82 62,82 1,82 NS Int era98,O AB 2 1483,08 741,54 21,50 * Erro (b) 9 310,48 34,50

Subsubparcelas Profundidade (c) 12 7972,07 664,34 44,30 * Intera9aO AC 24 365,03 15,21 1,01 NS

BC 12 101,26 8,44 0,56 NS ABC 24 364,83 15,20 1,01 NS

Erro (c) 216 3239,11 14,99

Total 311 15985,99.

NS - Nao significativ~ * - Significativo ao nivel de 5% CV(c) = 19,7%

...... I\)

0

Page 131: DESLOCAMENTO DE CATIONS NO PERFIL DE SOLOS DE … · perfil dos solos, depois de oito anos e meio da aplicação de calcário e adubo fosfatado. Nos dois trabalhos foram utiliza dos

121

Apondice 23 - R28ul tlldo::J dRS uli/rlines de calcio _ trocav1l, com quatr~ repeti-Cloco no perfil do nolo Tup:mcirct!:1 nob n1 veiD de calcario e BU-perfosfnto triplo, com su~s respectivns media3

Pro-C~-

I II III IV Media fun-dida ca- r205 kg/ha

de- rio

~. t!h~ 0 4-50 0 450 0 1.50 0 450 a 450 -- --- - - - - - - - - - - - -.mc/100 g do solo - - - - - - - - - - - - -

0-5 0.65 1.00 0.81 1.48 0.85 0.96 0.78 0.64 0.77 1.02 -10 0.54 0.67 0.48 0.59 0.68 0.73 1.11 0.55 0.72 0.64 -15 0.49 0.75 0.39 0.49 0.62 0.72 0.62 0.65 0.53 0.66 -20 0.57 0.57 0.34 0.51 0.72 0.65 0.88 0.68 0.63 0.62 -25 0.50 0.60 0.44 0.57 0.84 0.6"t 0.81 0.68 0.65 0.62 -30 0.46 0.53 0.46 0.59 0.52 0.72 0.63 0.61 0.52 0.61 -35 0,0 0.50 0.59 0.58 0.60 0.82 0.84 0.54 0.48 0.61 0.48 -40 0.47 0.51 0.39 0.62 0.93 0.89 0.67 0.64 0.62 0.67 -45 0.87 0.50 0.44 0.63 0.72 0.81 0.41 0.84 0.61 0.70 -50 0.52 0.52 0.43 0.73 0.58 0.68 0.81 0.47 0.59 0.60 -60 0.46 0.51 0.43 0.70 0.52 0.G2 0.50 0.46' 0.,1,8 0.51 -70 0.58 0.53 0.42 0.82 0.69 0.78 0.73 0.53 0.61 0.67 -80 0.65 0.69 0.73 0.73 0.70 C.G5 0.71 0.86 0.70 0.73

0-5 1.02 1.08 loll 1.32 1.16 1.05 1.18 1.12 1.12 1.14 -10 0.95 1.03 0.86 1.10 0.9S 0.87 0.86 1.16 0.92 1.04 -15 1.00 1.01 0.?3 1.!.0 0.93 0.l\7 0.90 0.88 0.94 0.97 -20 0.98 0.92 0.90 1.0:' 0.90 0.71 0.90 0.79 0.92 0.86 -25 0.71 0.66 0.83 0.86 u.62 0.49 0.78 0.74 0.74 0.69 -30 0.55 0.53 0.64 0.69 0.~,8 0.51 0.65 0.64 0.58 0.59 -35 2,4 0.45 0.45 0.57 0.55 0.43 0.45 0.58 0.5e 0.51 0.51 -40 0.55 0.42 0.50 0.51 0.41 0.45 0.49 0.57 0.49 0.49 -45 0.40 0.42 0.47 0.47 0.45 0.4-7 0.51 0.50 0.48 0.47 -50 0.38 0.39 0.45 0.15 0.43 0.59· 0.47 0.48 0.43 0.59 -60 0.38 0.39 1).45 0.46 0.59 0.55 0.50 0.50 0.t,8 0.4-8 -70 0.41 0.37 0.55 0.46 0.93 0.71 0.51 0.54- 0.60 0.52 -80 0.55 0.50 0.74 0.50 1.02 0.97 0.60 0.57 0.73 0.64

0-5 1.53 1.40 1.37 1. 38 1.29 1. 51 1.22 1.J.8 1.35 1.37 -10 1.35 1.25 1.13 1.20 1.39 1.13 1.11 1.10 1.25 1.25 -15 1.46 1. 39 1.22 1.36 1.85 1.·15 1.38 1.20 1.38 1.35 -20 1.37 1.22 1.1~, 1.37 l.lO 1.12 0.99 1.25 1.15 1.24

- -25 1.19 1.07 0.92 C.rl3 1.13 0.34 0.83 1.10 1.02 0.96 -30 0.87 0.78 0.75 0.64 0.72 0.(,7 0.71 1.00 0.76 0.77 -35 4,8 0.67 0.'(0 O.Gl 0.57 0.(,2 0.58 0.63 0.75 0.63 0.65 -40 0.56 0.53 0.53 0.82 0.55 0.47 0.58 0.60 0.56 0.61 -45 0.51 0.55 0.47 0.79 0.69 0.52 0.59 0.56 0.57 0.61 -50 O.5C 0.47 0.43 0.51 0.50 0.58 0.56 0.48 0.50 0.51 -(,0 0.55 0.74 0.43 0.50 0.50 0.62 0.49 0.49 0.49 0.59 -70 0.58 0.59 0.45 0.,1 0.54 0.58 0.55 0.62 0.53 0.58 -30 O.CO 0.67 0.55 0.63 0.71 0.R7 0.64 0.76 0.68 0.73

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Apendice 24 .. , R~3ultR~Ol'J dRS ana1ises de mGf,ncs!o troc~vel, com qua~ro repet1-9,oes no perfil do 0010 TupancirJta sob n~~eis de calcario e su-perfosfo.to trilll0, com suas rcnpecl;ivas medi!ls

Pro- C¥- I II III IV Media fun- -----dido. co.- - - - - - - - - - - - - - - P20S kg/ha - - - - - - -rio -------de-~ t/ha 0 450 0 450 0 450 0 450 0 450

-- -- -- -- -- -- -- -- -- --- - - - - - - - - - - - - me/IOO e do solo - - - - - - - - - - - - -

0-5 0.35 0.36 0.34 0.41 0.38 0.37 0.33 0.24 0.35 0.35 -10 0.17 0.21 O.lS 0.17 0.20 0.20 0.20 0.15 0.18 0.18 -15 0.15 0.18 0.12 0.13 0.18 0.15 0.18 0.12 0.16 0.15 -20 0.14 0.14 0.17 0.13 0.18 0.14 0.20 0.10 0.17 0.13 -25 0.14 0.17 0.11 0.14 0.17 0.14 0.19 0.11 0.15 0.14

-30 0.13 0.13 0.12 0.14 0.20 ·0.12 0.15 0.10 0.15 0.12 -35 0,0 0.14 0.12 0.13 0.15 0.11 0.12 0.15 0.09 O.ll 0.12 -40 0.14 0.13 0.14 0.18 0.21 0.12 0.15 0.09 0.16 0.10 -45 0.15 0.14 0.15 0~20 0.21 0.13 0.14 0.09 0.16 0.14 -50 0.16 0.15 0.16 0.23 0.18 0.14 0.18 0.09 0.17 0.16 -60 0.19 0.17 0.17 0.24 o.n 0.15 0.18 0.09 0.19 0.16 -70 0.23 0.22 0.22 0.30 0.25 0.18 0.23 0.15 0.23 0.21 -80 0.33 0.31 0.30 0.33 0.32 0.26 0.28 0.25 0.31 0.29

0-5 0.49 0.56 0.59 0.60 0.67 0.52 0.60 0.53 0.59 0.55 -10 0.46 0.43 0.41 0.45 0.44 0.40 0.39 0.28 0.43 0.39 -15 0.44 0.3'1 0.40 0.44 1) ... 1,1 0.3(') 0.)4 0.24 0.40 0.35 -20 0.36 0.34· 0.~8 0.0 0.37 0.28 O. 3~ 0.22 0.36 0.32 -25 0.31 0.24 0.26 0.36 0.26 0.23 0.28 0.19 ·0.28 0.26

-)0 0.25 0.22 0.30 0.31 0.19 0.21 0.23 0.17 0.24 0.23 -35 2,4 0.21 0.17 0.27 0.25 0.18 0.19 0.20 0.16 0.22 0.19 -40 0.30 0.16 0.25 0.24 0.17 0.21 0.18 0.16 0.23 0.19 -45 0.18 0.15 0.23 0.22 0.17 0.23 0.18 0.18 0.19 0.20 -50 0.18 0.15 0.23 0.22 0.35 0.23 0.18 0.16 0.24 0.19

-50 0.17 0.16 0.26 0.23 0.35 0.28 0.20 0.16 0.25 0.21 -70 0.19 0.15 0.33 0.23 0.19 0.38 0.23 0.18 0.19 0.24 -80 0.29 0.24 0.47 0.27 0.60 0.49 0.33 0.24 0.42 0.31

0-5 0.80 0.81 0.68 0.79 0.65 0.71 0.56 0.57 0.67 0.72 -10 0.61 0.52 0.53 0.56 0.51 0.54 0.47 0.42 0.53 0.51 -15 0.56 0.4'7 0.50 0.49 0.48 0.53 0.?8 0.40 0.46 0.47 ··20 0.48 0.39 0.4G 0.39 0.40 0.44 0.37 0.38 0.43 0.40 -25 0.44 0.33 0.44 0.30 0.32 0.34 0.30 0.32 0.38 0.~2

-30 0.35 0.26 0.28 0.21 0.24 0.28 0.23 0.27 0.28 0.26 -35 4,8 0.27 0.21 0.2? 0.18 0.20 0.22 0.19 0.22 0.22 0.21 -40 0.24 0.19 0.20 0.18 0.16 0.19 0.18 0.17 0.20 0.18 -45 0.22 0.19 0.15 0.17 0.18 0.18 0.15 0.16 0.18 0.18 -50 0.20 0.17 0.16 0.16 O.lG 0.18 0.13 0.14- 0.16 0.16

-60 , 0.23 0.19 0.16 0.19 0.15 0.20 0.15 0.15 0.17 0.18 -70 0.28 0.26 0.19 0.2if 0.20 C.21 0.19 c.n 0.22 0.23 -80 0.39 0.31 0,'27 0.30 0.31 0.31 0.25 0.28 0.31 0.30

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Apendice 25 R~sultadolJ das aru~lises de alwn{~o troc~vel, com qua~ro repeti-qocs no perHl do solo Tup[1.ncircta sob nlveis de culcario e su-pcrfosfnto triplo, com UU'l8 rcspectiV8.fl medias

Pro- Cal- I II II! IV tfedia fun- I

dida. CE\-- - - - - - - P205 k{'Jha - - - - - - - - - - - - - -rio - - - - -

de-~ t!ha 0 450 0 450 0 450 0 450 0 450 -- -- -- --- -- -- -- -- -- --- - - - - - - me/100 g do solo - - - - - - - - - - - - -0-5 0.7 0.2 0.5 0.6 0.5 0.6 0.5 0.6 0.4 -10 1.0 0.6 0.9 0.3 0.9 1.3 0.8 0.8 0.9 0.8 -15 1.2 0.8 1.1 0.6 1.1 1.2 1.1 0.8 1.1 0.9 -20 1.3 0.8 0.8 0.7 1.0 1.2 1.1 0.8 1.0 0.9 -25 1.3 0.8 1.1 0.7 1.0 1.1 1.2 1.0 1.1 0.9 -30 1.4 1.0 1.2 0.8 1.0 1.2 1.3 1.0 1.2 1.0 -35 0,0 1.5 1.0 1.3 0.8 1.0 1.2 1.2 1.2 1.2 1.1 -40 1.4 1.1 1.4 1~0 1.1 1.3 1.6 1.3 1.4 1.2 -45 1.4 1.1 1.4 1.0 1.2 1.3 1.5 1.3 1.4 1.2 -50 1.5 1.1 1.4 1.0 1.0 1.4 1.5 1.4 1.3 1.2 -50 1.6 1.2 1.5 0.9 1.5 1.6 1.8 1.5 1.6 1.3 -70 1.5 1.2 1.5 1.0 1.5 1.7 1.7 1.5 1.6 1.4 -80 1.5 1.2 1.4 1.2 1.4 1.7 1.4 i.2 1.4 1.3

0-5 0.3 0.2 0.6 0.4 0.5 0.4- 0.3 0.3 0.5 0.3 -10 0.5 0.4 0.8 0.6 0.7 0.6 0.5 0.5 0.6 0.5

.-15 0.6 0.4 0.9 0.5 0.8 0.5 0.5 0.6 0.7 0.5 -20 0.8 0.7 0.9 0.5 0.9 0.8 0.5 0.6 0.7 0.7 -25 1.0 0.9 1.1 0.8 1.1 1.3 0.7 0.6 1.0 0.9 -30 1.2' 1.1 1.2 0.9 1.3 1.1 1.0 0.9 1.2 1.0 -35 2,4 1.5 -, 1.3 1.3 1.1 1.4 1.1 1.0 1.0 1.3 1.1 ··40 1.6 1.4 1.3 1.2 1.5 1.2 1.3 1.1 1.4 1.2 -45 1.6 1.4 1.5 1.3 1.6 1.3 1.4 1.3 1.5 1.3 -50 1.6 1.5 1.6 1.4 1.6 1.1- 1.7 1.4 1.6 1.3 -60 1.7 1.5 1.5 1.5 1.7 1.4 1.6 1.6 1.5 -~o 1.7 1.2 1.6 1.6 1.8 1.5 1.7 1.6 1.7 1.5 - 0 1.8 1.5 1.6 1.7 1.6 1.4 1.5 1.6 1.7 1.5

0-5 0.2 0.2 0.2 0.5 0.3 0.2 0.1 0.3 0.2 0.3 -10 0.5 0.4 0.3 0.6 0.2 0.3 0.2 0.3 0.3 0.4 -15 0.5 0.4 0.4 0.4 0.2 0.4 0.1 0.4 0.3 0.4 -20 0.2 0.6 0.5 0.6 O.~ 0.7 0.2 0.4 0.4 0.6 -25 0.4 0.7 0.7 0.9 0.7 1.1 0.3 0.5 0.6 0.8 -30 0.9 1.1 1.1 1.3 1.0 1.3 0.6 0.9 0.9 1.2 ··35 1.1 1.2 1.3 1.5 1.2 1.6 0.8 1.0 1.1 1.3 -40 1.3 1.3 1.4 1.4 1.2 1.7 1.0 1.1 1.2 1.4 -45 1.5 1.9 1.6 1.7 1.2 1.8 1.2 1.5 1.4 1.8 -50 1.7 1.9 1.8 1.8 1.3 1.0 1.2 2.1 1.5 1.9 -60 1.6 2.0 1.7 1.8 :1.3 2.0 1.4 1.9 1.r.i 1.9 -70 1.8 2.0 l.e L8 1.6 1.9 1.4 1.7 1.7 1.9 -80 1.8 2.0 1.9 1.6 1.G 1.9 1.3 1.6 1.7 1.8

,------

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Apendice 26 H;?~3Ul t::ldcs dn3 Cl.r.~li$e3 d (: ;n[\!1Gan~8 troc9ve1 t com qua~ro repeti-90es no perfil do ~w10 'rupancireta Boh lUvej.9 de calcario e 8U-perfoofuto trir]o, CO;:J sunD ~'e,~pectivas medias

Pro- C:}I- I II Ilr IV l,redia fun- -didn ca- - - - - - - - - - - - - - - P205 kG/ha - - - - - - - - - - - - - -de- l'!':'

( cm). t/ha 0 450 0 450 0 450 0 450 0 450 --- --- -- -- -- -- -- -- -- -- - - - - - - - - - - - - - - ppm - - - - - - - - - - - - - - - -

0-5 39 34 38 27 38 38 25 16 40 29 -10 37 50 35 26 43 13 25 16 35 27 -15 33 27 29 20 38 29 20 14 )0 23 -20 23 22 18 18 26 21 15 13 21 19 -25 18 19 22 19 21 18 14 9 19 16 -30 17 15 19 19 19 15 12 8 17 14--35 0,0 16 16 19 17 22 15 14 8 18 14--40 22 16 15 16 16 14 13 7 17 13 -45 26 23 16 17 16 13 10 8 17 15 -50 23 29 20 19 13 12 12 18 18 -60 19 14 20 16 15 12 16 12 18 14 -70 25 19 20 21 13 14 17 14 19 17 -80 18 23 24 15 12 14 22 13 19 16

0-5 29 29 36 29 34 29 34 )0 33 29 -10 33 33 36 27 32 28 26 26 32 29 -15 27 36 31 19 21 20 20 24 26 25 -20 24 24 23 16 23 16 26 18 24 19 -25 33 17 23 13 18 13 18 16 23 15 -30 33 Hi 20 16 19 13 11 14 22 15 -35 2,4 21 16 21 16 19 14 11 16 20 16 -40 22 16 18 14 17 13 16 15 18 15 -45 19 15 18 13 18 12 18 17 18 14 -50 19 24 18 13 18 16. 19 17 19 18 -60 19 16 19 16 17 12 21 18 19 16 -70 20 12 21 16 17 13 22 19 20 15 -80 21 27 20 20 20 12 21 21 21 20

0-5 29 35 26 36 32 35 21 29 27 34 -10 25 29 22 24 25 31 18 25 23 27 -15 19 30 19 20 19 25 8 20 19 24 -20 15 21 16 15 15 22 11 15 14 18 -25 12 20 12 15 15 21 13 14 13 18 -30 12 13 12 18 J.3 21 10 15 12 17 -35 4,8 12 22 13 20 12 27 12 14 12 21 -40 12 15 12 20 11 27 10 15 11 19 -45 12 22 13 24 13 21 13 13 13 20 -50 12 20 14 22 1) 16 15 14 14 18 -60 12 20 13 23 13 17 17 16 14 19 -70 11\- 20 14 23 12 17 19 18 I!) 20 -80 15 19 17 22 16 19 23 15 18 19

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Apendice 27 • Resultados das analises de pH, das amostras do perfil" do solo Tupancireta, com quatro re-peti~oes, nas doses de zero e 2 S1~ (pH 6,5), na presen~a de superfosfato triplo (450 kg de P205/ha )

-

Pro fundi Calcario (t/ha) dade (cm)

0,0 4,8

I II III IV X I II III IV X

0-5 4,8 5,0 4,6 4,9 4,8 5,3 5,3 5,0 4,9 5,1 -10 4,6 4,5 4,5 4,5 4,5 4,9 5,1 5,0 4,7 4,9 -15 4,4 4,4 4,3 4,6 4 , i~ 5,0 5,0 5,0 4,9 5,0 -20 4,5 4,4 4,3 4,5 1},4 4,8 4,9 4,8 4,9 4,9 -25 4,5 4,4 4,3 4,5 4,4 It,7 4,7 4,6 4, 8 4,7

-30 4,5 4,3 4,4 4,5 4,; 4,6 4,4 4,5 4,7 4,6 -35 4,5 4,4 4,3 4,4 4 , (~ 4,4 4,4 4,4 4,5 4,4 -40 4,4 4,4 4,3 4,4 4,4 4,3 4,4 4,3 4,3 4,3 -45 4,4 4,4 4,3 4,4 4,4 4,4 4,3 4,2 4,3 4,3 -50 4,4 4,4 4,3 4,3 4,4 4,3 4,3 4,2 4,3 4,3

-60 4,4 4,4 4,3 4,3 4 , I~ 4,3 4,4 4,3 4,4 4,3 -70 4,5 4,4 4,4 4,4 4,3 4,4 4,3 4,3 4,3 -80 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,4 4,5 4,4 4,5 4,5

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126

Apendieo 28 Resultad03 dna an'liscB de ca.] cio trod.vel, com quntro rcpctlc;oes no perfil do solo Va.caria sob n{veis de calcaria e supcl'fesfato triplo, com suas rcspcctiv8S medias

Pro- Cal- I II lIT IV rrcdi~ fun- cu- ----did a - - - - - - - - - - - - - - P205 krv'ha - - - - - - - - - - - - - -de- rio

.( em). Y-ha 0 450 0 450 ° 450 0 450 0 450 -- --- --- -- --- -- -- -- -- -------- - - - - - - me/l00 g de 3010 - - - - - - - - - - - - -

0-5 2,40 2.05 2.05 1.30 2,00 2,91 1,50 2,01 2,00 2,07 -10 1.64 1,13 1.72 0.83 2.16 2.22 ~.22 1.56 1.69 1.44 -15 1.35 0.87 1.15 0.78 1.24 ?OO 1.22 1.50 1.24- 1.29 -20 1.09 0.92 1.05 0.84 1.02 1.45 1.11 1.39 1.07 1.15 -25 1.12 0.87 1.l4 0.76 1.14 1.11 1.15 1.01 1.14 0.94 -30 1.05 0.87 0.87 0.75 1.06 0.96 1.25 0.89 1.06 0.07 -35 0,0 0.89 0.73 0.68 0.80 0.81 0.85 0.85 0.80 0.81 0.80 -40 0.78 0.68 0.79 0.65 0.80 0.79 0.83 0.80 0.80 0.73 -45 0.68 0.75 0.67 0.62 0.75 0.76 0.90 0.71 0.75 0.71 -50 0.99 0.74 0.58 0.68 0.76 0.77 0.91 0.71 0.75 0.73 -60 0.75 0.63 0.49 0.61 0.65 0.68 0.74 0.70 0.66 0.66 -70 0.72 0.63 0.73 0.53 0.66 0.62 0.72 0.65 0.71 0.61 -80 0.72 0.59 0.68 0.55 0.60 0.61 0.72 0.65 . 0.68 - 0.60 ...

0-5 9.39 10.47 11.27 11.47 11.:31 9019 11.58 9.37 10.89 10.13 -10 9.75 10.66 11.34 10.70 1l.66 g.65 12.80 9 .. 67 11.39 10.17 -15 9.50 9.89 11.88 11.60 12.30 8.34- 12.20 8.09 11.47 9.48 -20 7.57 5.08 10.47 9.38 8.09 3.70 10.50 3.07 9.23 5.31 -25 3.50 2.67 6.36 5.8:.!. 3.98 1.90 7.17 1.79 5.25 3.04--30 1.80 1.51 2.99 2.79 1.99 1.41 3.02 1.49 2.45 1.80 -)5 20,0 1.)6 1.38 2.12 1.83 1.54 1.15 2.21 1.57 1.81 1.48 -40 1.25 1.16 1.61 1.28 1.16 1.01 '1.58 1.15 1.40 1.15 -45 0.92 0.57 1.38 1.08 0.93 0.82 0.36 0.85 1.15 0.91 -50 0.81 0.80 1.06 0.92 0.'11 0.82 1.10 0.80 0.92 0.84-:"60 0.66 0.61 0.67 0.69 0.55 0.56 0.85 0.70 0.68 0.64 -70 0.52 0.51 0.58 0.56 0.39 0.46 0.66 0.53 0.54 0.52 -80 0.33 0.42 0.39 0.tr3 0.29 0.39 0.70 0.48 0.43 0.43

0-5 ll.35 10.43 12.92 10.07 12.27 12.05 11.62 12.70 12.04 11.31 -10 12.90 11.16 13.22 9.51 12.69 1?.78 12.09 13.40 12.73 11.71 -15 13.15 10.93 14.40 10.91 13.68 12.38 12.61 12.81 13.46 11.76 -20 11.97 8.75 11.78 7.76 14.53 ').94 11.70 11.15 12.50 9.40 -25 10.31 6.34 9.91 3.83 11.16 7.60 9.57 7.62 10.24- 6.35 -30 7.88 3.24 7.20 3.07 6.24 3.30 6.18 3.64 6.90 3.31 -35 40,0 4.65 2.28 3.73 1.59 ).47 1.62 3.50 2.06 3.84 1.89 -40 2.72 1.49 3.34 1.19 2.48 1.?'J 2.28 1.84 2.71 1.45 -45 2.00 1.16 2.32 0.99 1.132 0.92 1.'77 1.51 1.98 1.15 -50 r 1.3J. 0.83 1.37 0.66 1.25 0.69 1.29 1.10 1.31" 0.82 -60 0.89 0.69 0.95 0.40 0.76 0.,t6 0.96 0.88 0.89 0.61 -70 0.56 0.63 0.65 0.33 0.30 0.40 0 • .,0 0.77 0.55 0.53 -80 0.59 0.36 0.62 0.59 0.30 0.40 0.4", 0.63 O./~9 0.50

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Apendica 29 Resultados das unLQiscs de ~~enc8io trocRvcl, eo~ quatro repeti-c;cC's no p'?rfiJ. do solo Vncrcri2. "ob :;.1vein d.e calcario e superfo! fato triIJlo, com Guns respective,s mediae

Fro- Cal I II III IV !l1edia fun- - -dido. cu

- P205 kp/ha - - - - - -,- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -de- r~o

~ tffi~ 0 450 0 450 0 450 0 450 0 450

-- --- --- -- -- -- -- -- - --- - - - - - - - - - - - - me/IOO g de solo - - - - _ - - - - - - - -

0-5 0.61 0.52 0.63 0.45 0.42 0.62 0.37 0.56 0.51 0.55 -10 0.24 0.17 0.22 0.101 0.15 0.37 0.21 0.27 0.21 0.24 -.15 0.19 0.11 0.13 0.09 0.10 0.31 0.11 0.20 0.13 0.18 -20 0.15 0.10 0.12 0.10 0.10 0.20 0.12 0.15 0.12 0.14 -25 0.13 0.10 0.11 0.09 0.10 0.15 0.11 0.12 0.11 0.12

-30 °iO 0.12 0.09 0.09 0.09 0.10 0.11 0.12 0.11 0.11 0.10

-35 0.11 0.10 0.09 0.09 0.09 0.11 0.11 0.10 0.10 0.10 -40 .. 0.10 0.09 0.09 0.09 0.10 0.10 0.11 0.10 0.10 0.10 -45 0.10 0.09 0.09 0.09 0.09 0.10 0.12 0.10 0.10 0.10 -50 0.11 0.09 0.08 0.08 0.09 0.09 0.13 0.10 0.10 0.09

-60 0.10 0.08 0.08 0.09 0.09 0.09 0.14 0.10 0.10 . 0.09 -70 0.10 0.08 0.08 0.08 0.08 0.09 0.15 0.10 0.10 0.09 -80 0.10· 0.08 0.08 0.09 0.08 0.10 0.16 0.11 0.11 0.10

0-5 1.24 1.03 1.08 1.07 1.10 0.91 1.20 1.09 1.15 1.03 -10 0.91 0.71 0.82 0.66 0.75 0.66 0.65 0.83 0.78 0.72 -15 0.90 0.58 0.77 0.64 0.69 0.51 0.42 0.69 0.70 0.61 -20 0.73 0.32 0.67 0.49 0.46 0.27 0.27 0.30 0.53 0·.35 -25 0.40 0.19 0.41 0.31 0.25 0.14 0.18 0.18 0.31 0.21

-30 20,0 0.22 0.12 0.21 0.17 0.13 0.15 0.14- 0.16 0.18 0.15 -35 0.15 0.11 0.15 0.10 0.13 0.09 0.12 0.12 0.14 0.11 -40 0.15 0.10 0.11 0.07 0.09 0.09 0.07 0.09 0.11 0.09 -45 0.12 0.08 0.10 0.06 0.07 0.07 0.:1..0 0.07 0.10 0.07 -50 0.11 0.08 0.08 0.06 0.07 0.04 0.07 0.07 0.07 0.07 -60 0.07 0.05 0.05 0.04 0.05 0.04- 0.10 0.04 0.07 0.04--70 0.09 0.05 0.05 0.03 0.04 0.04 0.07 0.04- 0.06 0.04 -80 0.06 0.05 0.03 0.02 0.03 0.03 0.07 0.04 0.05 0.04

0-5 1.12 1.25 1.33 1.28 1.21 1.34 1.42 1.18 1.27 1.26 -10 0.75 0.84 0.86 ().84 0.90 0.73 1.02 0.93 0.88 0.84 -15 0.65 0.59 0.59 0.67 0.82 0.43 0.69 0.78 0.69 0.62 -20 0.43 0.37 0.36 0.47 0.5tl 0.30 0.55 0.58 0.4·8 0.43 -25 C.27 0.19 0.24 0.30 0.37 0.23 0.40 0.40 0.32 0.28

-30 40,0 0.18 0.10 0.19 0.17 0.26 0.12 0.27 0.22 0.23 0.15 -35 0.12 O.oB 0.13 0.09 0.16 0.07 0.19 0.15 0.15 0.10 -40 0.09 0.05 0.10 0.09 O.l? 0.06 0.14 0.15 0.11 0.09 -45 0.08 0.05 0.08 0.07 0.10 0.06 0.12 0.13 0.10 0.08 -50 0.06 0.0] 0.06 C.05 0.0'7 0.05 0.09 0.12 0.07 0.06

-60 0.06 0.02 0.04 0.03 0.05 0.03 0.08 0.10 0.06 0.05 -70 0.02 0.02 0.03 0.02 0.02 0.03 0.06 0.08 0.03 0.04 -80 0.02 0.01 0.03 0.05 0.02 0.02 0.05 0.07 0.03 0.04

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Apenc1cc 30 R03ultc.doa dus fIllClliscs de nlu:ll{nio tl:oco.vel, COM ql.lntro repcti-Cloes no perfil do aolo Vnce.ria nob ry{vcis de calcario e superfo! fato triplo, com sua a ranpcctiv~s medias

Pro- Cal- I II III IV lfedia fun- , -----dide. ca- - P205 k~/ha - - - - - - - - -rio - - - - - - - - - -dc-

~ ~ha 0 450 0 450 0 450 0 450 0 450

-- -- -- -- --- -- --- -- -- --- - - _ - - - - - - - - - me/IOO g de colo ------- ------

0-5 2.3 3.1 3.1 4.1 4.2 1.5 4.1 2.5 3.4 2.8' -10 3.3 4.2 3.8 4.7 4.6 2.4 4.6 3.7 4.1 ---r.r--15 3.5 3.9 4.2 4.9 4.8 2.4 4.6 4.2 4.3 3.8 -20 3.3 4.1 3.9 4.3 4.3 3.6 4.4 4.3 4.0 4 .. 1, -25 3.2 4.2 4.3 4.1 4.4 4.4- 4.7 3.9 4.4 -30 3.2 3.7 3.9 4.3 3.9 4.4 4.6 5.1 3.9 4.4--35 0,0 3.2 4.1 3.8 4.4 3.8 4.8 4.7 5.1 3.9 4.6 -40 3.3 4.1 4.2 4.4 3.9 4.7 4.9 4.9 4.1 4.5 -45 3.3 3.8 3.4 4.8 3.7 4.4- 4.6 4.7 3.8 4.5 -50 3.3 3.7 3.4 3.9 3.8 4.7 4.8 5.2 3.9 4.4 -60 3.0 3.4 3.8 3.7 3.7 4.6 4.8 5.3 3.9- 4.3--70 2.5 2.3 3.6 3.4 2.9 3.8 4.3 4.2 3.3 cth -80 2.1 2.7 2.8 2.4 2.2 3.4 4.7 3.8 3.3

0-5 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 -10 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 -15 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.1 0.0 0.0 0.0 0.0 -20 0.0 0.5 0.0 0.0 0.0 0.8 0.0 0.8 0.0 0.5 -25 0.3 0.9 0.3 0.5 1.3 2.4 0.3 1.5 0.5 1.3 -30 1.7 2.8 1.9 2.1 2.8 2.9 1.5 2.9 2.0 2.7 -35 20,0 2.2 2.9 2.4 2.6 3.2 3.0 2.5 3.2 2.6 2.9 -40 2.3 3.1 2.8 3.1 3.6 3.2 '3.3 3.2 3.0 3.2 -45 3.1 3.2 2.8 2.9 3.6 3.4 3.3 3.6 3.2 3.3 -50 3.1 "3.2 3.0 3.1 3.7 3.2 3.2 3.6 3.2 3.3 -60 3.1 3.2 .3.6 2.9 3.6 2.9 2.9 3.1 3.3 3.0 -70 3.2 2.6 2.7 2.5 3.1 2.6 2.9 2.9 3.0 2.7 -80 2.3 2.2 2.1 2.3 1.9 2.0 2.2 2.2 2.1 2.2

0-5 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 -10 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 -15 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 -20 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 -25 0.0 0.2 0.0 0.2 0.0 0.0 0.0 0.3 0.0 0.2 -30 0.0 1.3 0.0 1.1 0.0 0.4 0.3 1.3 0.1 1.0 -35 40,0 0.7 2.3 1.2 2.5 1.3 1.5 1.3 2.5 1.1 2.2 -40 1.8 2.7 1.4 3.0 2.1 3.0 2.3 2.7 1.9 2.9 -45 . 2.2 2.7 2.2 2.8 2.8 3.4 2.8 3.1 2.5 3.0 -50 2.6 2.8 2.6 3.2 3.2 3.6 2.9 3.2 2.9 3.2 -60 3.0 2.7 2.8 3.2 3.~ 3.8 2.9 3.2 3.0 3.2--70 2.6 2.1 2.3 2.8 3.2 3.6 2.8 2.5 2.7. 2.8 -80 1.8 2.1 1.9 2.1 2.3 3.2 2.3 1.8 2.1 ~

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Apcndioe 31 TIesultados UU8,l1no.l:i.Elco de mnnganes troc8.vel, co:n quntro repeti-90C3 110 rerfil do solo Vftcflriu Dob n1veis de ca.lc:l.rio e ~upcTfos feto triplCJ, com suns respectiv.::l0 mediua -

l'ro- Cal- I II III IV Media fun- , dida ca- - - - - - - - - - P205 kg/hn - - - - - - - - -rio - - - - - - - - - -de-~ t!ha 0 450 0 450 0 450 0 450 0 450

-- -- -- -- -- -- -- -- -- --------- - - - - - ppm - - - - - - - - - - - - - - -

'0-5 55 63 35 50 48 53 50 59 47 56 -10 41 44 39 43 36 46 44 44 40 44 -15 36 41 19 34 36 48 ·41 41 33 41 -20 16 31 14 28 24 31 24 26 20 29 -25 9 13 16 13 16 14 13 12 15

, -30 11 14 7 15 14 15 10 12 11 14 -35 0,0 12 13 7 16 9 15 6 13 9 14 -40 13 13 6 14 10 16 9 15 10 15 -45 14 16 7 13 10 16 9 14 10 15 -50 13 15 7 19 11 19 8 14 10 17 -60 9 16 7 18 10 15 9 ·14 9 16 -70 7 14 8 16 13 15 8 18 9 16 -80 8 20 14 26 19 10 9 20 13 19

0-5 7 15 11 10 7 8 5 7 8 10 -10 7 8 7 8 3 6 2 5 5 7 -15 7 9 6 5 3 7 2 2 5 G -20 4- 10 6 5 3 4 1 2 4- 5 -25 3 7 5 5 4 4 2 2 4- 5

-30 3 6 6 5 4- 5 4- 5 4- 5 -35 20,0 3 8 10 5 8 6 4 5 6 6 -40 9 9 4 6 6 5 6 7 6 -45 3 8 10 5 6 6 7 6 7 6 -50 8 10 10 6 5 6 7 6 8 7 -60 11 11 6 5 5 6 7 4 7 7 -70 7 8 7 5 6 7 6 4 7 6 -80 15 10 8 6 8 15 7 6 10 9

0-5 5 4 7 7 8 2 7 5 7 5 -10 2 1 4- 4- 4 0 2 2 3 2 -15 2 2 1 2 1 0 1 1 1 1 -20 1 0 0 0 0 2 0 2 0 1 -25 0 1 1 0 1 2 0 1 1 1 -30 2 4- 3 3 1 3 2 4 2 4--35 40,0 5 7 6 4- 2 6 5 6 4 6 -40 7 8 9 4 3 7 4- 7 6 6 -45 8 9 9 6 3 6 6 7 7 7 -50 '( 10 6 4 2 8 7 8 6 8 -60 8 8 0 2 7 6 6 5 5 -70 5 8 8 2 3 6 6 7 6 6 -80 7 11 9 7 7 10 8 12 8 10

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A;pi;ncl.1ce )2. R/)oult::.io~, dCl9 Il."lalio(!::; de pE, naG uc:c,,':rc.B

do perf11 do solo "'11ca,1n, ('0::1 [!Ucltro r~.npti­

~oea, eob n!vcis do e','.c:::,10 e :Juperfo::f;l.to triplo, ~o~ UU~B rcnp0~tiv::'D ~~Ji~D

?ro-1'un­dida de­

(em)

0-5 -10 -15 -20 -25

-30 -35 -40

-45 -50

-60

-70 -60

0-5

-10 -15 -20

-25

-)0

-)5 -40 -45 -50

-60 -70 -60

0-5 -10 -15 -20 -25

-30 -35 -~o

-45 -50

-60 -70 -eo

c:q­C:l

rio

tim

I II III IV 1:6d1n

------------------ P20S kg/ha

o 450 o 450 0 o 450 0 450

4,1 4.9 . 4,6 4,5

4.4 4,4 4.5 4.4 4.5 4,6

4,4 4,3 4,8 4,3 4,2 4,2 4,7 4,3 4,5 4,2 4,6 4,4 4,4 4,3 4,6 4,4 4,5 4,3 4,5 4,5

4,8 4,5 4,7 4,8 4,4 4,6 4,1 4,4 4,6 4,5 ~,4 ~_

4,6 4,4. 4,6

0,0 4,5 4,5 4,4 4,6 4,2 4,4 4.7 4,4 4.6 4,3 4,4 4,7 4,5 4,6 4,4 4,5 4,6 4,6 4.6 4,5

4,4 4,5 4,4 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5

4,6 4,4 4,5 4,6 4,4 4.6 4,6 4,' 4,6 4,1 4,5 4.6

20,0

40,0

4,5 4,6 4,5 4,6 4.5 4,6 4,6 4,8 4,5 4,7

4,5 4.6 4,5

5,4 5.5 4.3 4.6 4.5

4,5 4,8 5,0

5,5 5,6 5,1 5.1 4,1

4,5 4,6 4,7 4,6

4,5 4,6 4,5 4,6 4,5

4,5 4.7 4,5 4,5 4,8 4,6 4.5 4,9 4,1

5,9 5,5 6,3 6,0 5,8 6,3 6,2 6,1 6.5 C,2 5,9 6,0 5,S. 5.2 5.2

4,9 4,9 5,0 4.6 4.7 4,8 4,1 4,8 4,8 4,6 4.1 4,6 4,6 4,8 4,8

4,6 4,7 4,8

5,6 5,8 5,1 5,2 4,9

4,6 4,7 4,5 4,6 4,7 4,6 4,6 4,1 4,7 4,1 4,6 4,9

6,3 5,4 6,4 5,7 6,0 5,6 5,8 5,0 5,3 4,6

6,0 5,6 6,1 5,7 5,8 5,6 5,1 5,3 5,"l: 4,9

4,8 4,6 4,7 4,8 4,8 4,7 4,7 4,8 4,1 4,7 4.8 4,6 4,1 4,7 .4,1 4,8 4,6 4,6 4.1 4,7 4,8 4,6 4.6 4,7 4,1

4.5 4,5 4.5 4,5 4,6 4,5

4,1 4,7 4,9 4,1 4,6 4,7 4,6 4,6 4,1 4,5 5.~ 4,6 4,8 4,6 4.5

4,1 4,7 4,1 4,5 4,6 4.6 4,5 4.8 4.6

6,2 6,3 6,9 0.9 6.8

5,c 5,C 4,9 4,g 4.9

4,6 • 0 "I, )

6,1 6.4 6,7 G.8 6.1

6,3 6,9 7,1 7,1 (;,7

G,l 6.2 6,3 6,3

5.7

6.0 6.3 6,9 7,1 6,9

5,6 5.7 5.2 5,8 5,4 5,0 4,9 5,0 4.6 4,9 4,8 4,8 ·1 ,8 4 .8 4 ,9 ·1, C

4.7 4,8 4.8 4.9

'I,U .: ,7 ·1,7 t,,;)

·1,7 ;,6

5,1

: ,0

6,5 6,8 6,9 1,0 6.6

6.5 1.4 7,4 7,0 6,.3

5,6 5,2 5,0 ~Je

4,8 -1,9

;;,9 1, E

4,7 4,8

4,7 4,7 1, S' 4,8

... ~, I

6,6 6,3 1,2 6.7 7,3 7,1 6.6 7,0 5.6 6;7

6,3 6,7 6,/)

6,7 5,0-

·l,S ·1,7

1,7 4,G

5,6 5,3 5,0 5,0 .~. 9 4, S 4,8 4,8 4.9 4,1

. .. ,')

4,9 4,8 ·1,7

4,7 1,6 I ~ , , .

130

Page 141: DESLOCAMENTO DE CATIONS NO PERFIL DE SOLOS DE … · perfil dos solos, depois de oito anos e meio da aplicação de calcário e adubo fosfatado. Nos dois trabalhos foram utiliza dos

131

Apelldice 33 Resul tlldoo dn~ analises de calcio trocnvc1, com quatro repotlqoea no perfil do (1010 silo <Tcrollimo sob n5.V(l;iB de calcario e superfoo fato triplo, com suus reop()ctlv(la medina -

Pro- Cal- I II III . IV l~edia fu.n- , ----- . dida ca- - - - - - - - - - - - - - - P205 kg/ha - - - - - - - - - - - - - -de- rio

1£cl j;l~ 0 400 0 400 0 400 0 400 0 400 -- -- --- --- -- -- -- -- -- --------- - - - - - me/IOO g de 8010 - - - - - - - - - - - - -

0-5 1.97 1.98 1.66 1.89 1.·'39 2.23 1.94 1.81 1.87 1.98 -10 1.70 1.77 1.52 1.68 1.73 1.86 1.77 1.49 1.68 1.70 -15 1.61 1.82 1.58 1.70 1.66 1.72 1.63 1.49 1.62 1.68 -20 1.50 1.75 1.52 1.68 1.63 1.63 1.52 1.44 1.54 1.63 -25 1.38 1.73 1.44 1.68 1.54 1.39 1.40 1.81 1.44 1.65 -30 1.40 1.73 1.35 1.39 1.54 1.39 1.42 1.21 1.43 1.43 -35 0,0 1.43 1.68 1.40 1.39 1.59 1.39 1.42 1.21 1.~6 1.42 -40 1.52 1.63 1.63 1.49 1.52 1.49 1.42 1.21 1.52 1.46 -45 1.59 1.66 1.63 1.49 1.49 1.49 1.45 1.26 1.54 1.46 -50 1.63 1.70 1.63 1.49 1.47 1.58 1.42 1.26 1.54 1.51 -60 1.66 1.68 1.)9 1.49 1.42 1.58 1.52 1.16 1.55 1.48 -70 1.64 1.63 1.54 1.39 1.40 1.49 1.40 1.12 1.50 1.41 -80 1.49 1.54 1.47 1.39 1.42 1.44 1.52 1.07 1.48 1.36

0-5 2.70 2.63 2.23 2.26 2.22 2.10 2.63 3.38 2.45 2.59 -10 2.65 2.40 2.28 2.26 2.22 2.10 2.49 2.86 2.41 2.41 -15 2.74 2.49 2.09 2.44 1.99 2.29 2.04 2.86 2.22 2.52 -20 2.28 2.26 1.77 2.14 1.68 1.88 1.63 2.14 1.84 2.11 -25 1.95 1.86 1.49 1.62 1.45 1.47 1.45 1.73 1.59 1.67 -30 1.65 1.68 1.45 1.50 1.36 1.17 1.36 1.50 1.46 1.5", -35 4,0 1.49 1.49 1.45 1.50 1.27 J..2t1- 1.36 1.47 1.39 1.43 -40 1.53 1.45 1.49 1.47 1.22 0.98 1.45 1.43 1.41 1.33 -45 1.53 1.49 1.49 1.43 1.18 0.98 . 1.45 1.35 1.41 1.31 -50 1.58 1.49 1.4·0 1.4'1 1.18 1.24 1.45 1.43 1.40 1.41 -60 1.54 1.45 1.40 1.35 1.18 1.20 1.45 1.43 1.39 1.)6 -70 1.53 1.49 1.36 1.20 1.09 1.13 1.40 1.39 1.35 1.30 -80 1.44 1.45 1.31 1.43 1.09 1.20 1.40 1.47 1.31 1.39

0-5 3.50 3.01 3.13 2.91 3.61 2.75 3.13 2.51 3.34 2.80 -10 3.87 3.41 3.05 3.18 3.53 2.79 3.33 2.43 3.45 2.95 -15 3.98 3.25 2.93 3.14- 3.25 2.91 3.25 ?.55 3.35 ?.96 -20 3.87 2.81 2.61 2.79 2.57 2.67 2.53 2.20 2.90 2.62 -2·5 3.38 2.41 2.01 2.47 2.05 2.24 1.97 1.92 2.35 2.26 -30 2.89 2.09 1.73 1.96 1.73 1.85 1.65 1.61 2.00 1.88 -35 8,0 2.52 1.89 1.52 1.69 1.73 1.53 1.41 1.33 1.80 1.61 -40 2.18 1.85 1.49 1.45 1.81 1.41 1.37 1.22 1.71 1.48 -45 2.10 1.77 1.49 1.37 1.81 1.37 1.37 1.22 1.69 1.43 -50 2.07 1.73 1.49 1.22 1.85 1.37 1.32 1.22 1.68 1.39 -60 1.95 1.45 1.45 1.26 1.85 1.33 1.28 1.22 1.63 1.32 -70 1.77 1.41 1.31 1.14 1.81 1.22 1.24- 1.22 1.55 1.25 -80 1.65 1.37 1.24 J..06 1.69 1.18 1.24 1.22 1.46 1.10

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132

Apendice 34 R£cultados das fUlrllisen ~e m8f:;~c,3io troca~el, com qU'it:r;O repeti-90es no perfil do colo Sao JcroniJ:lo sob nl;vcis de ca1csrio e su-pcrfo3fnto trip10, com Buns rcnpcctiv~s medias

Pro-C~l-

I II III IV Media fun-dida ca- - - - - - - - - P205 l:r/ha - - - - - - - - - - - - - -rio ------de-

~ t/ha 0 400 0 400 • 0 400 0 400 0 400 -- -- -- -- -- -- -- -- -- ---- - - - - - - - - - - - - me/IOO do solo - - - - - - - - - - - - - -

0-5 1.43 1.03 1.14 0.73 1.07 1.34 1.15 1.10 1.20 1.05 -10 1.22 0.75 0.9,4. 0.76 0.91 1.11 1.04 0.80 1.03 0.86 -15 1.12 0.77 1.15 0.77 0.90 1.02 0.89 0.73 1.02 0.82 -20 1.01 0.82 1.14 0.77 0.89 0.97 0.52 0.73 0.97 0.82 -25 0.93 0.89 1.10 0.82 0.87 0.87 0.81 0.70 0.93 0.82 -30 0.89 0.93 1.04 0.80 1.84 0.84 0.75 0.68 0.88 0.81 -35 0,0 0.88 0.96 1.09 0.84 0.76 0.83 0.74 0.68 0.87 0.83 -40 0.94 0.96 0.84 0.90 0.83 0.84 0.75 0.68 0.84 0.85 -,45 0.98 0.90 0.84 0.91 0.83 0.88 0.78 0.72 0.86 0.85 -50 1.05 .0.94 0.84 0.96 0.82 0.96 0.81 0.73 0.88 0.90 -60 1.07 0.91 0.82 0.97 0.81 0.98 0.87 0.72 0.89 0.90 -70 1.09 0.95 0.82 0.97 0.84 1.04 0.89 0.74 0.91 0.93 -80 1.12 1.01 0.82 1.04 0.91 1.05 0.98 0.77 0.-96 0.97

0-5 1.59 1.50 1.27 1.26 1.40 1.ll 1.61 1.76 1.47 1.41 -10 1.53 1.38 1.24 1.33 1.38 1.06 1.45 1.49 1.40 1.32 -15 1.61 1.42 1.19 1.43 1.2'1 1.19 1.27 1.45 1.34 1.37 -20 1.38 1.38 ],04 1.42 1.14 1.07 0.09 1.30 1.16 1.29 -25 1.18 1.19 0.96 1.16 0.98 0.88 0.96 1.05 1.02 1.07 -30 1.04 0.93 0.89 1.05 0.93 0.83 0.87 0.86 0.93 0.92 -35 4,0 0.57 1.10 0.89 0.98 0.81 0.75 0.80 0.81 0.84 0.91 -40 0.84 0.89 0.93 0.90 0.79 0.76 0.89 0.76 0.86 0.83 -45 0.81 0.89 0.93 0.87 0.76 0.76 0.90 0.73 0.85 0.81 -50 0.84 0.93 0.93 0.90 0.75 0.74 0.95 0.76 0.87 0.83 -60 O'fiO 0.89 0.92 0.86 0.78 0.73 0.99 0.80 0.90 0.82 -70 O. 7 0.94 0.91 0.36 0.83 0.76 1.03 0.80 0.91 0.84 -80 0.87 0.93 1.00 0.86 0.88 0.83 1.02 0.92 0.94 0.89

0-5 1.73 1.65 1.90 1.00 2.16 1.50 1.76 1.55 1.89 1.43 -10 1.91 1.93 1.83 1.03 2.13 1.52 1.76 1.44 1.91 1.48 -15 2.04 1.98 1.81 1.01 2.04 1.69 1.89 1.56 1.95 1.56 -20 2.17 1.94 1.8~· 1.73 1. 7/~ 1.74 1.74 1.47 1.87 1.72 -25 2.06 1.80 1.58 1.76 1.H 1.62 1.57 1.40 1.66 1.65 -30 1.90 1.63 1.38 1.G7 1.13 1.48 1.36 1.27 1.44 1.51 -35 8,0 1.62 1.38 1.14 J .59 0.96 1.26 1.07 1.09 1.20 1.33 -40 1.25 1.38 1.02 1.28 LOG 1.08 0.99 0.97 1.08 1.18 -45 1.16 I.H 0.99 1.09 1.02 1.02 0.91 0.94 1.02 1.05 -50 1.07 1.10 0.99 1.01 1.05 J .01 0.87 0.84 1.00 0.99 ":'60 0.99 1.03 0.?9 0.96 1.10 1.01 0.83 0.84 0.9$ 0.96 -70 0.90 1.01 0.95 C.91 1.] 4 0.96 0.80 0.83 0 0 95 0. ~)9 -80 1.02 1.05 0.95 0.90 1.1) 0.94 0.81 0.86 0.98 0.94

>-- ---

Page 143: DESLOCAMENTO DE CATIONS NO PERFIL DE SOLOS DE … · perfil dos solos, depois de oito anos e meio da aplicação de calcário e adubo fosfatado. Nos dois trabalhos foram utiliza dos

Pro­fun­dida de-

~

0-5 -10 -15 ;..20 -25 -30 -35 -40 -45 -50

-60 -70 -80

0-5 -10 -15 -20 -25 -30 -35 -40 -45 -50 -60 -70 -80

0-5 -10 -15 -20 -25 -30 -35 -40 -45 -50 -60 -70 -80

Ca1-, ca­rio t/ha

0,0

4,0

8,0

133

Res".)l tudos dan nn31i sas dp. nhl':,.inio trocav~l, com quatro repett-90en no 'Perfil do solo Sao Jeronimo :lob n1v~is de ca1cario e su.­perfosfnto triplo, com SUJlS reopectiva8 medin8

I II III

- - - - - - - - P205 kg/ha - - -o 400 o 400 0 400 0

- - - - - - - - - - - - - mC/I00 g do 8010

0.5 0.6 0.7 1.1 1.3 1.6 1.9 1.9 2 0 0 2.5 2.4 2.3 2.0

0.0 0.0 0,0 0.0 0.3 1.1 1.1 1.6 1.6 1.6

1.6 1.8

0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.4· 0.8 1.2 1.4 1.4 1.2 1.4

0.4 0.6 0.6 0.9 1.3 1.3 1.5 1.7 1.5 1.7 1.9 1.7 1.9

0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.5 0.3 1.0 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2

0.0 0.0 0.0 0.0 0.2 0.6 1.0 1.2 1.2 1.2 1.2 1.0 1.0

0.5 0.7 1.1 1.3 1.3 1.4 1.4 1.5 1.5 1.7 1.9 1.9 1.9

0.0 0.0 0.0 0.5 0.5

1.0 1.5 1.5 1.7 1.5 1.7 1.5 1.5

0.0 0.0 0.0 0.0 0.2 0.8 1.2 1.6 1.6 1.7 1.9 2.1 2.0

0.4 0.6 0.6 1.1 1.3 1.3 1.6 1.6 1.8 1.8 1.9 1.9 1.9

0.0 0.0 0.2 0.4 0.8 1.0 1.4 1.3 1.4 1.6 1.7 1.7 1.7

0.0 0.0 0.0 0.0 0.0

0.0 0.3 0.8 1.5 1.7 1.5 J.7 1.5

0.4 0.4 0.9 1.1 1.1 1.5 1.7 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 1.9

0.0 0.0 0.0 0.3 1.0

1.5 2.0 2.2 2.2 2.5 2.7 2.0 1.7

0.0 0.0 0.2 0.4 0.8 1.4 1.4 1.2 1.4-1.6 1.7 1.9 1.9

0.2 0.5 0.6 1.0 1.1

1.3 1.4 1.8 1.9 2.1 2.1 2.1 1.9

0.2 0.2 0.2 0.6 1.2

1.4-1.7 1.9 1.9 1.9 1.9 1.7 1.7

0.0 0.0 0.0 0.0 0.0

0.5 1.5 1.5 1.7 1.7 2.0 1.7 2.0

0.2 0.4 0.6 1.1 1.5 1.7 1.9 2.1 2.3 2.1 2.3 2.1 2.3

0.0 0.0 0.0 0.3 0.5

1.0 1.7 1.5 1.2 1.5 1.5 1.5 1.7

0.0 0.0 0.0 0.0 0.4 0.6 1.0 1.4 1.6 1.6 1.7 1.9 1.9

IV

400

0.2 0.5 0.6 0.8 1.1 1.4 1.8 1.9 1.9 2.4 2.4 2.2 2.4

0.0 0.0 C.2 0.4 0.8

1.0 1.2 1.2 1.2 1.4 1.6 1.6 1.6

0.0 0.0 0.0 0.0 0.2

0.7 1.0 1.5 1.7 2.0

2.2 2.2 2.0

Media

o

0.4 0.5 0.8 0.9 1.3 1.5 1.7 1.9 2.0 2.1 2.2 2.1 2'.0

0.0 0.0 0.0 0.3 0.6 1.1 1.3 1.7 1.7 1.8 2.0 1.6 1.7

0.0 0.0 0.0 0.1 0.3

0.7 1.0 1.2 1.4 1.6 1.7 1.8 1.8

400

0.3 0.4 0.6 0.9 1.2 1.3 1.6 1.7 1.8 2.0 2.1 2.0 2.0

0.0 0.0 C.l 0.3 0.7 1.0 1.1 1.1 1.4 1.5 1.6 1.7 1.6

0.0 0.0 0.0 0.0 0.1

0.5 0.9 1.2 1.5 1.8 1.7 1.7 1.7

Page 144: DESLOCAMENTO DE CATIONS NO PERFIL DE SOLOS DE … · perfil dos solos, depois de oito anos e meio da aplicação de calcário e adubo fosfatado. Nos dois trabalhos foram utiliza dos

134

Apen:Hee . , """,

}6 Ro;:;ul tEldo~ dRS f\n~li:Jc'3 de m2.n,r;rmCD troel.lv'~l, Com Qua"trc r<lpeti-..., - 1'\ , ...,

l)oe3 no perfil do solo So.o J(,r0!1imo cob nl.vcis de calcario e su-perfosfato triplo, COm 3U'.W renpecti'TA.3 medias

-----!'ro- Cal- I II III IV HCdia f".ln- , ------ ------ ----- -----c!ida ca-

- - - - - - - - - J'20::; kGlha - - - - - - - - - :. - - - -J'io - - - - -da-

.< em) j;!ha 0 I~OO 0 400 0 400 0 400 0 400 -- -- --- -- --- --- -- -- -- -------- - - - - - - - - - - ppm - - - - - - - - - - - - - - -

0-5 48 41 52 37 36 34 45 33 45 36 -10 42 32 37 30 26 23 32 28 34 28 -15 35 26 26 26 22 14 19 17 26 21 -20 18 13 20 17 13 10 6 9 14 12 -25 11 6 8 12 4 5 3 4 7 7 -30 6 3 5 2 3 3 1 1 4 2 -35 0,0 6 1 6 0 3 2 1 ° 4 1 -40 6 ° 0 0 3 7 0 0 2 1 -45 4 3 0 0 4 0 0 0 2 1 :"50 4 1 3 0 4 0 1 0 3 1 -60 3 3 1 0 4- 0 3 0 3 1 -70 4 4 3 0 5 0 3 0 4 1 -80 6 5 4 0 5 0 4 0 5 1

0-5 31 38 35 32 27 19 33 23 32 28 -10 23 25 24 27 21 17 29 18 2l1. 22 -15 28 21 15 15 15 15 9 11 IE 16 -20 10 10 15 10 7 5 6 5 7 8 -25 5 5 5 6 4 2 5 3 4 4--30 1 3 2 4 2 2 2 3 1 3 -35 4,0 0 4 0 3 1 1 1 2 1 3 -40 1 1 0 2 0 1 2 3 1 2 -45 2 0 0 2 0 2 1 2 1 1 -50 3 0 0 2 0 0 2 1 1 1

-50 0 0 2 3 0 1 0 1 1 -70 3 0 0 3 1 1 2 0 2 1 -80 1 0 0 3 2 1 1 1 1 1

0-5 18 28 26 25 25 8 27 12 24 18 -10 16 17 15 24 15 7 19 11 16 15 -15 8 14 14 17 12 6 15 9 12 11 -20 7 7 6 7 9 2 8 5 8 5 -25 3 7 4 3 6 1 7 3 5 4 -30 3 6 1 2 4 0 G 2 3 3 -35 8,0 1 5 2 1 4 0 4- 0 3 2 -40 0 4 3 0 3 0 4 0 3 1 -45 0 4 2 0 3 0 3 0 2 1 -50 0 4 1 0 3 0 3 0 2 1 -60 0 1 2 0 2 0 3 0 2 0 -70 3 0 4 0 3 0 3 0 3 0 -80 7 2 3 0 4 0 5 0 5 1

.. --.--.. ~

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Apendiee 37 0 Resultados das anflises de pH, das amostras do perfil' do solo S:;:o Jeronimo, com (uatro re petigoes, nas doses de zero e 2 SMP pH 6,5)7 na presenga de superi'oofato tripl0 (400 kg de P20 5/ha)

Calci..1rio (t/ha) Pro fundi

dade 0,0 0,.8 (em) I II III IV X I II III IV X

0-5 5,0 4,9 5,0 5,1 5,0 5,1 5,2 5,2 5,3 5,2 -10 4,9 4,8 4,9 4,8 4,9 5,5 5,6 5,4 5,4- 5,5 -15 4,8 4,8 4,9 4,8 4,8 5,8 5,8 5,7 5,5 5,7 -20 4,8 4,7 4,8 4,8 4,8 5,6 5,7 5,7 5,3 5,6 -25 4,8 4,7 4,7 4,8 4,8 5,3 5,5 5,3 5,2 5,3

-30 4,8 4,7 4,7 4,7 1).,7 5,2 5,3 5,1 4,9 5,1 -35 4,8 4,6 4,7 4,7 4,7 5,0 5,2 4,8 5,0 5,0 -40 4,8 4,7 4,7 ,1- , 7 4- ,8 4,8 4,8 5,0 4,9 -45 4,8 4,6 4,7 4,7 4,8 4,7 4,8 4,9 4,8 -50 4,8 4,7 4,7 4,1 4,8 4,6 4,7 4,8 4,7

-60 4,8 4;8 4,7 4- ,0 4,7 4,6 4,8 4,7 4,1 -70 4,7 4,1 4,7 4,8 4,7 4,8 4,6 4,7 4,6 4,7 -80 4,8 4,8 4,8 4,8 4,8 If,7 4,7 4,8 4,7 4,7