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Desmistificando Pisos Protendidos Projeto e Execução Eng° Breno Macedo Faria II Workshop - Protensão como Solução Instituto de Engenharia do Paraná

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Desmistificando Pisos Protendidos

Projeto e Execução

Eng° Breno Macedo Faria

II Workshop - Protensão como Solução Instituto de Engenharia do Paraná

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Breno Macedo Faria Currículo

Graduado em Engenharia Civil pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) em 1999, MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Projetos pela FGV (Fundação Getúlio Vargas ), e especialização em Pavimentos de Concreto pela USP (Universidade de São Paulo). Atua desde 1999 na área de pisos e pavimentos de concreto, e atualmente é Gerente Técnico da LPE Engenharia.

Desmistificando Pisos Protendidos Projeto e Execução

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I. PROJETO

II. EXECUÇÃO

III. NOVAS TECNOLOGIAS

IV. CASES

V. CONSIDERAÇÕES FINAIS

TÓPICOS

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I. PROJETO

1. Introdução

2. Premissas

3. Cálculo estrutural

4. Detalhamento

5. Viabilidade

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1. Introdução

Porque fazer um projeto de piso?

• Orçamento do novo empreendimento

• Atender as expectativas do empreendimento

• Evitar interferências durante a obra e a utilização

• Controlar a execução

Fonte: PMBOK

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Dados para elaboração do projeto

• Camada de suporte

• Carregamento

• Geometria

2. Premissas

• Modelo estrutural

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Piso em concreto Meio elástico

Piso em concreto σ σ k: Módulo de

reação do subleito e sub-base

Placa apoiada sobre meio elástico

2.1. Modelo estrutural

2. Premissas

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Estimativa do módulo de reação do subleito (k) – Correlação k e CBR do subleito e do tipo de sub-base

2.2. Camadas de suporte:

2. Premissas

Fonte: Manual de Pisos Industriais – Fibra de Aço e Protendido, Públio Penna Firme Rodrigues

Subleito - CBR ≥ 8%, Exp. ≤ 2,0%, GC ≥ 98% PN

Piso de concreto

Sub-Base

K: Tensão / deformação

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Ensaios típicos:

• Sondagens

• CBR e expansão

Subleito:

Ensaios adicionais:

• DMT

• CPT

• Ensaio de placa

• Ensaios deflectométricos (FWD e Viga Benkelman)

2. Premissas

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• Reconhecimento inicial

• Tipo de material do solo

• Existência de solos compressíveis

• Nível do lençol freático

• Capacidade de carga do terreno

Método simples:

Q (tf/m2) ≤ 2xSPT (para SPT ≥3)

2. Premissas

Sondagens:

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e

σ

F

CBR – Índice de Suporte Califórnia

Mede a capacidade de suporte do solo – converte no k (módulo de reação do subleito e da sub-base ) – utilizado no dimensionamento

2. Premissas

CBR e Expansão:

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Brita graduada tratada com cimento (BGTC) Concreto compactado a rolo (CCR) Solo cimento

Brita graduada simples – Faixas DNIT 141

Sub-base:

2. Premissas

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Homogeneizar o apoio da placa de concreto

Funções da sub-base:

Evitar o efeito de bombeamento de finos Aumentar a capacidade de suporte do terreno Auxiliar a drenagem (quando necessário)

2. Premissas

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• Cargas distribuídas

• Cargas concentradas (cargas pontuais)

• Cargas móveis

2.3. Carregamento:

2. Premissas

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Cargas uniformemente distribuídas • Estoque de bobinas • Estoque direto de pallets sobre o piso • Estoque de Grãos • Estoque de chapas

2.3. Carregamento:

2. Premissas

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Drive-in

Cantilever Autoportante

Porta Pallets Push-back

Cargas concentradas

2. Premissas

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Porta paletes convencionais Drive-in

d1 d1 d2 d1 d1 d1

2. Premissas

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Cargas Móveis – Empilhadeiras / paleteiras

2. Premissas

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2. Premissas

Veículos comerciais pesados: trem tipo (lei da balança)

Exemplo de veículo: caminhão trator + semirreboque (DNIT/Classe 2S3 )

Empilhadeira retrátil de roda rígida

Eixo dianteiro: 90% peso próprio + carga içada

Empilhadeira:

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Cargas Móveis Especiais

2. Premissas

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Comportamento das cargas distribuídas

Bulbo de tensões : atinge camadas profundas do solo – impacta principalmente no dimensionamento do

subleito

tf/m2

2. Premissas

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Comportamento das cargas concentradas e móveis

Bulbo de tensões : atinge camadas superficiais –

impacta principalmente no dimensionamento do piso

de concreto

tf/ponto

2. Premissas

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2. Premissas

Cargas mínimas recomendadas para o projeto de piso

Tipo de edificação

Pontual (tf/apoio) Empilhadeira (tf no

eixo dianteiro) Uniformemente

Distribuida (tf/m²)

Logística 1,5 4,0 2,0

Industrial 1,5 4,0 2,0

Comercial 0,5 2,0 1,0

Tráfego VCP Lei da balança

VCP: veículos comerciais pesados

Importante:

Necessário avaliar a real configuração de cargas pontuais (estanterias, equipamentos, mezaninos, ou outras), móveis (empilhadeiras, carretas, transportadores), e cargas distribuídas (bobinas, tambores, paletes), que atuarão sobre o piso.

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2.4. Geometria do piso:

• Definir área do piso protendido

• Definir posição das juntas

• Definir faixas de protensão

2. Premissas

• Arquitetura

• Estrutura

• Fundação

• Demais projetos que podem interferir no piso industrial

Necessário

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Passos para o dimensionamento do piso

• Cálculo dos esforços

• Dimensionamento

3. Cálculo Estrutural

• Análise dos dados

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6,0 tf no eixo mais carregado

3.1. Análise dos dados:

k: Módulo de reação do subleito e sub-base

Já temos todos os dados para dimensionar o piso?

Piso em concreto

5,0 tf/m2

5,0 tf/apoio

5,0 tf/apoio

5,0 tf/apoio

Projetos:

• Arq.

• Est.

• Fund.

• Demais

Projetos

Dados do terreno

Cargas

Projetos

Dados do terreno

Cargas (Dist. / Pont. / Móveis)

Cálc. Esforços

3. Cálculo Estrutural

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3.2. Cálculo dos Esforços:

Raio de rigidez da placa: Diagrama de momento fletor

l k (MPa/m)

l: Raio de rigidez da placa:

E: Módulo de elasticidade do concreto

h: Espessura do piso

υ: Coeficiente de Poisson do concreto

k: Módulo de reação do subleito e sub-base

3. Cálculo Estrutural

Fonte: Manual de Pisos Industriais – Fibra de Aço e Protendido, Públio Penna Firme Rodrigues

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3.2. Cálculo dos Esforços:

Cargas Pontuais :

Carga aplicada no interior da placa

Carga aplicada no canto da placa

Carga aplicada na borda da placa

Os esforços dependem da posição de aplicação da carga

Fonte: Manual de Pisos Industriais – Fibra de Aço e Protendido, Públio Penna Firme Rodrigues

3. Cálculo Estrutural

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3.2. Cálculo dos Esforços:

Cargas Pontuais :

Modelos elásticos para estimativa dos esforços:

• Westergaard

Tensões devido a carga no canto da placa:

Tensões devido a carga no interior da placa:

Tensões devido a carga na borda da placa:

Quando a ≥ 1,724h

a: raio equivalente da área de contato

Quando a < 1,724h

P: carga pontual aplicada sobre o piso

3. Cálculo Estrutural

Fonte: Manual de Pisos Industriais – Fibra de Aço e Protendido, Públio Penna Firme Rodrigues

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3.2. Cálculo dos Esforços:

• Elementos Finitos

3.2. Cálculo dos Esforços:

3. Cálculo Estrutural

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3.2. Cálculo dos Esforços:

3.2. Cálculo dos Esforços:

Modelos plásticos para estimativa dos esforços:

Modelo proposto por Meyerhof:

Momento devido a carga no canto da placa:

Momento devido a carga no interior da placa:

Momento devido a carga na borda da placa:

M = Mneg+ Mpos

3. Cálculo Estrutural

Fonte: Manual de Pisos Industriais – Fibra de Aço e Protendido, Públio Penna Firme Rodrigues

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3.2. Cálculo dos Esforços:

Influência das cargas adjacentes (modelo simplificado):

d

1,5 a 2 x l (*)

M Infl.

Infl. = calculada por semelhança de triangulo

Mtotal = M + Infl.

3. Cálculo Estrutural

(*) Packard, 1976

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3.2. Cálculo dos Esforços:

Cargas Distribuídas:

Modelo da PCA para estimativa das tensões devido a cargas distribuídas:

q (tf/m2) q (tf/m2) Corredor crítico: 2,2 x l

3. Cálculo Estrutural

c: carga distribuída admissível, em KN/m2

σadm: tensão admissível (fctM,k/gc)

h: espessura do piso

k: módulo de reação do subleito e sub-base

fctM,k: resist. tração na flexão do concreto

gc: coef. minoração resist. tração flexão conc.

Fonte: Pavimentos Industriais de Concreto Armado – Projeto e Critérios Executivos, Públio Penna Firme Rodrigues

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3.2. Cálculo dos Esforços:

Cargas Distribuídas:

Elementos finitos:

3. Cálculo Estrutural

q (tf/m2)

q (tf/m2)

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3.2. Cálculo dos Esforços:

3. Cálculo Estrutural

Verificação da tensão crítica:

σcarga pontual . estática

σcarga pontual . móvel

σcarga distribuída

x gf.estático

x gf.dinâmico

x gf.distribuída

σcrítica.dim

σcrítica.dim: tensão crítica a ser utilizada no dimensionamento (*)

(*) A tensão crítica deverá ser a máxima das tensões provocadas por suas respectivas cargas multiplicadas por seus correspondentes coeficientes de ponderação, sendo necessário avaliar a combinação destas tensões com as tensões provocadas pela variação térmica e também as tensões provocadas pela retração (podendo ser calculadas pelo Método de Bradbury).

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3.3. Dimensionamento:

3. Cálculo Estrutural

Tensões na seção do piso

P +

Protensão

- ≥ -

Carregamento

-

+

σp ≥ σcrítica.dim - fctM,k / gc

(*) Recomendação: carga estática: 1,5, cargas dinâmicas: avaliar conforme a frequência

σp ≥ σres

σp : Tensão de protensão

gc : Coef. ponderação resistência do concreto (*)

σres: Tensão residual (Tabela 1)

fctM,k : Tensão de protensão

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3.3. Dimensionamento:

3. Cálculo Estrutural

Tensão residual:

Tipo de aplicação Tensão residual mínima (MPa)

Fundações residenciais 0,3 a 0,5

Placas de pisos industriais com até 30m 0,5 a 0,7

Placas de pisos industriais com até 60m 0,7 a 1,0

Placas de pisos industriais com até 90m 1,0 a 1,4

Placas de pisos industriais com até 120m 1,4 a 1,7

Fonte: Manual de Pisos Industriais – Fibra de Aço e Protendido, Públio Penna Firme Rodrigues

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3.3. Dimensionamento:

3. Cálculo Estrutural

Cálculo da força de protensão

P= σp .Ac + Fat

Ac : Área da seção transversal do concreto

Fat : Força de atrito entre o piso e a sub-base

rc: peso específico do concreto

b: largura da faixa de cálculo (usualmente 1m)

L: comprimento do cabo

f: coeficiente de atrito entre o piso e a sub-base (0,5 a 1,0)

h: espessura do piso

Fonte: Manual de Pisos Industriais – Fibra de Aço e Protendido, Públio Penna Firme Rodrigues

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3.3. Dimensionamento:

3. Cálculo Estrutural

Cálculo da força resistente por cabo:

Ancoragem

Ativa

Ancoragem

Passiva

Perdas de protensão

• Atrito ao longo do cabo

• Cravação da cunha

• Encurtamento elástico

• Fluência do concreto

• Retração hidráulica do concreto

• Relaxação do aço.

P

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3.3. Dimensionamento:

3. Cálculo Estrutural

Cálculo das perdas de protensão:

3.3.1. Perda por atrito ao longo do cabo

σx: Tensão a uma distância x do ponto de aplicação da protensão

σi: Tensão inicial no cabo = 0,8.fptk

µ: Coeficiente de atrito aparente entre o cabo e a bainha plastificada, variando de 0,05/radianos a 0,15/radianos (ACI 318)

K: Coeficiente de curvatura acidental para cabos retos, entre 0,001 radiano/m e 0,0066

radianos/m (ACI 318)

fptk: resistência do aço de protensão

a: Total de mudança de ângulos entre o ponto de aplicação da carga e o ponto x (em radianos)

Fonte: Bijan O. Aalami - Post-Tensioned Buildings – Design and Construction

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3.3. Dimensionamento:

3. Cálculo Estrutural

3.3.2. Perda por cravação: 4 a 7mm

w L

σw

σL

σi

σCR

Distância

Tensão no cabo

Distribuição de tensões ao longo do cabo, conforme gráfico abaixo (Leal, 1999):

c: Cravação da cunha (entre 0,004 e 0,007m)

Es: Módulo de elasticidade do cabo de protensão (200 GPa)

n: perda por unidade de comprimento em razão do atrito ao longo do cabo

σp,med: é a tensão média ao longo do cabo (σCR, σw, e σL)

Fonte: Manual de Pisos Industriais – Fibra de Aço e Protendido, Públio Penna Firme Rodrigues

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3.3. Dimensionamento:

3. Cálculo Estrutural

3.3.3. Perda por encurtamento elástico:

3.3.4. Perda por fluência do concreto:

3.3.5. Perda relativa à retração hidráulica do concreto:

3.3.6.Perda por relaxação do aço (ΔσRE): Para aço nacionais (baixa relaxação) esta perda é inferior à 3,5%.

Valor estimado

15%

Fonte: Manual de Pisos Industriais – Fibra de Aço e Protendido, Públio Penna Firme Rodrigues

KCR: Adotar 1,6 para pisos com protensão não aderente.

KSH: Adota-se de 0,9 a 1,0 (normalmente a protensão é executada dentro do período de cura).

eSH: Retração específica do concreto. Usualmente no Brasil esta retração varia em torno de 400

a 500x10-6m/m.

RH: Umidade relativa média do ambiente.

Es: Módulo de elasticidade do aço.

Eci: Módulo de elasticidade do concreto no momento da protensão.

fcpa: tensão média de compressão na placa de concreto ao longo do cabo .

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3.3. Dimensionamento:

3. Cálculo Estrutural

Força final de protensão no cabo (Fpf)

Fpf = (σp,med – ΔσEL - ΔσCR – ΔσSH – ΔσRE) x As

Número de cabos /m =

As : Área da seção transversal do concreto

hc

hsb

d d d d

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Detalhes de um piso protendido

• Concreto

• Detalhes executivos

4. Detalhamento

• Planta

• Especificações adicionais

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Sub-Base

4. Detalhamento

4.1. Planta baixa:

O que deve constar na planta baixa? Posicionamento das juntas

Posicionamento dos cabos

• Verificar arquitetura (pilares, portões, lay out)

• Volume de concreto por concretagem

• Dimensões das faixas e equipamentos utilizados na execução

• Faixas de protensão

Seção do piso e cargas admissíveis

• Posicionamento das ancoragens passivas e ativas

• Numeração de cada cabo

Sequência de concretagem

Notas: características do concreto, informações do subleito e da sub-base, índices de planicidade

1 2

3

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4. Detalhamento

4.1. Planta baixa:

Concreto

Notas

Juntas Reforços

Ancoragens ativa

Ancoragens passivas

Sequência de concret.

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4. Detalhamento

4.2. Concreto:

Característica Especificação

1. Resistência à compressão – 28 dias (fck) ≥ 35,0 MPa

2. Resistência à comp. em 24 horas (fc24horas) >8,0 Mpa

3. Resistência à tração na flexão (fctM,k) ≥ 4,5 MPa

4. Abatimento 80±10 ou 100±10 mm

5. Teor de argamassa 49% ≤ a ≤ 52%

6. Consumo de cimento 320 a 380 kg/m3

7. Consumo de água ≤ 175 litros/m3

8. Fibra de polipropileno monofilamento (²) 600 gr/m3

9. Retração (8 semanas) ≤ 400 µm/m

10. Teor de ar incorporado ≤ 3%

11. Exsudação ≤ 4%

12. Relação água / cimento ≤ 0,55

Estrutural

Evitar fissur. retr.

Estrutural

Garantir Execução

Acabamento

Limitar retração

Limitar retração

Retração 1as horas

Limitar retração

Evitar delaminação

Resist. abrasão

Durabilidade

Objetivos

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FF: Planicidade

4. Detalhamento

4.3. Especificações adicionais: F-numbers

FL: Nivelamento

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• Endurecedor liquido de superfície (Classe B – NBR 11801) • Endurecedor mineral (Classe B – NBR 11801) • Endurecedor metálico (Classe A – NBR 11801)

4. Detalhamento

4.3. Especificações adicionais: Abrasão

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Desempenado / liso

Lapidado Pigmentado e Lapidado

Camurçado

4. Detalhamento

4.3. Especificações adicionais: Acabamento

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4. Detalhamento

4.4. Detalhes construtivos:

Juntas de encontro

Faixa de protensão

Juntas de construção (armadura de fretagem e barras de transferência)

Reforços em cantos reentrantes

Tratamento das juntas

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5. Viabilidade

Comparativo de custo entre soluções:

Dados da obra:

Subleito – CBR: 8%

Sub-base – 10cm de BGS

K = 48 MPa/m

Carregamento

• Carga distribuída: 5,0tf/m2

• Carga pontual (porta pallets): 5,0tf/apoio

• Carga de empilhadeiras: 6,0tf no eixo dianteiro

(Carga crítica)

Piso de concreto: 14cm

Distância entre pilares: 22,5m x 21,0m

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5. Viabilidade

Soluções propostas:

Concreto: 14cm fctm,k ≥ 4,2 MPa 25 kg/m3 fibras tipo 80/60 (Re3 ≥ 60%) Sub-base: 10cm de BGS GC ≥ 100% PM

Subleito: CBR ≥ 8%, exp ≤ 2%, GC ≥ 98% PN

Fibras de aço

Dimensão das placas: 11,25m x 10,50m

Concreto: 14cm fck ≥ 30,0 MPa Tela superior: Q196 Tela inferior: Q196

Sub-base: 10cm de BGS GC ≥ 100% PM

Subleito: CBR ≥ 8%, exp ≤ 2%, GC ≥ 98% PN

Telas soldadas

Dimensão das placas: 11,25m x 10,50m

Concreto: 14cm fctm,k ≥ 4,5 MPa Cabos: CP190RB7 c/ 50cm nas duas direções

Sub-base: 10cm de BGS GC ≥ 100% PM

Subleito: CBR ≥ 8%, exp ≤ 2%, GC ≥ 98% PN

Protendido

Dimensão das placas: 45,0m x 42,0m

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5. Viabilidade

Comparativo de custos para execução:

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5. Viabilidade

Comparativo de custos para execução:

Sem contar benefícios indiretos, como a redução dos custos de manutenção

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5. Viabilidade

Benefícios dos pisos protendidos

Redução do número de juntas – e consequente redução de patologias nas juntas , como por exemplo: redução do esborcinamento:

Benefícios indireto:

• Redução nos custos de manutenção de juntas. • Redução nos custos de manutenção das empilhadeiras devido aos

impactos com as juntas.

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II. EXECUÇÃO

1. Pré-Execução

2. Execução

3. Pós-Execução

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1. Pré Execução

• Projeto executivo

• Avaliação do substrato

• Reunião técnica

• Verificação do traço

• Placa teste

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1. Pré Execução

1.1. Projeto Executivo

Especifica índices (suas variações limites e frequências) que servirão para o controle da execução:

• Índices para o subleito e para a sub-base

• Distribuição das juntas • Espessura do piso de

concreto e seus limites • Distribuição dos cabos • Resistências • Índices de planicidade • Índices de abrasão • Demais índices necessário

para o projeto.

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1. Pré Execução

1.2. Avaliação do subleito

Índice usuais de controle:

• CBR • Expansão • Grau de compactação

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1. Pré Execução

1.3. Avaliação da sub-base:

Índice usuais de controle: • Grau de compactação • Granulometria • Espessura • Variação máxima da

superfície

Evitar compactação com vibração ao lado de uma faixa em execução

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1. Pré Execução

1.4. Reunião técnica entre os envolvidos com a execução

Envolvidos: • Construtora • Projetista • Executora do piso • Concreteira • Laboratório

Objetivos: • Integrar os envolvidos com o

projeto • Esclarecer dúvidas do projeto • Estabelecer funções para cada

envolvido. Exemplos: • Quem irá planejar e liberar a

concretagem? • Qual será o intervalo entre

caminhões? • O que fazer se houver algum

problema de fornecimento...

Formar um time!!!

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1. Pré Execução

1.5. Verificação do traço

Concreto: • Principal matéria prima para a execução

do piso • Material heterogêneo: envolve diversas

variáveis • Garantir propriedades mecânicas,

executivas, e estéticas

Objetivo da verificação do traço: Avaliar se o concreto tem condições de garantir as exigências do projeto (mecânicas e executivas)

O que verificar: • Abatimento • Perda de abatimento com o tempo • Evolução da resistência (24horas, 7 dias, 28 dias...) • Resistência à tração na flexão • Exsudação • Teor de ar incorporado • Retração • Tempo de início e de fim de pega

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1. Pré Execução

1.6. Placa teste

Objetivos: • Avaliar os procedimentos executivos

(lançamento e acabamento) • Avaliar o comportamento do concreto

(tempo de pega, ocorrência de delaminações).

• Avaliar desempenho do piso acabado (estética, e F-numbers).

Importante estar ciente que é um teste, podendo ser necessário ajustes e novos

testes

Trecho em tamanho reduzido executado para simular as operações durante a execução e para avaliar o desempenho do piso acabado.

Protótipo

Evitar manifestações patológicas durante e após a execução

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2. Execução

• Lançamento do concreto

• Montagem

• Acabamento

• Cura

• Etapas da concretagem

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2. Execução

2.1. Montagem • Fôrmas

• Cabos de protensão

• Fretagem

• Detalhes executivos

• Reforços em cantos reentrantes

Alinhamento Nivelamento Estabilidade Limpeza

Integridade da capa Posicionamento Alinhamento

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2. Execução

2.1. Montagem

Recomendação:

Elaborar Check List

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2. Execução

2.2. Etapas da Concretagem

Fonte: ACI 302

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2. Execução

2.3. Lançamento do concreto

• Garantir homogeneidade: Manter constância no abatimento Manter constância no intervalo

entre caminhões (máximo 30 minutos)

Concreto:

• Lançamento • Adensamento e nivelamento:

(vibradores de imersão em conjunto com réguas vibratórias ou laser screeds)

• Float • Rodo de corte

Execução

Evitar emendas entre caminhões de concreto (“juntas frias”)

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2. Execução

2.3. Lançamento e adensamento do concreto

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2. Execução

2.3. Lançamento e Rodo de corte

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2. Execução

2.4. Acabamento

• Disco de flotação (puxa argamassa grossa para a superfície)

• Rodo de corte • Disco de flotação • Acabadora dupla

Fase que promove o maior ganho de planicidade

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• Durante o acabamento: evitar aspersão de água na superfície do concreto durante o acabamento

1º) Formação de manchas brancas

2º) Pequenas fissuras superficiais

3º) Delaminação

2.4. Acabamento

2. Execução

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2.4. Acabamento – Piso desempenado liso

2. Execução

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2. Execução

2.5. Cura

A cura pode ser:

Iniciar o processo de cura logo após o fim do acabamento

• Química, desde que atenda a norma ASTM C 309

A cura evita manifestações patológicas como:

• Perda prematura de brilho. • Perda de resistência à abrasão. • Microfissuras superficiais • Redução na resistência do concreto

• Úmida: mantendo a superfície completamente saturada pelo período mínimo de 7 dias (ou conforme projeto)

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3. Pós Execução

• Leitura dos F-numbers

• Protensão

• Endurecedor de superfície

• Tratamento de juntas

• Inspeção futuras

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3. Pós Execução

3.1. Protensão Protensão inicial:

Objetivo: evitar fissuras de retração nas 1as idades

Carga: normalmente entre 10% e 30% da protensão final, ou conforme orientação do projetista

Data: O mais rápido possível (aproximadamente 24 horas após o fim do lançamento)

Atenção: A resistência à compressão do concreto tem que ser superior a resistência para protensão inicial especificada no projeto

Protensão final: Deverá atender as exigência do projeto (carga, alongamento, idade mínima para execução)

Executar planilha com informações sobre a protensão

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3. Pós Execução

3.2. Leitura dos F-numbers Objetivo: Avaliar a planicidade e o nivelamento do piso

Data: Até 72 horas da concretagem (ASTM 1155)

FF (Face Flatness): diferença de cota entre pontos. próximos (mede a planicidade – ondulação)

FL (Face Levelness): mede diferença de cota de pontos afastados a cada 300cm (mede o nivelamento)

Importante para o tráfego das empilhadeiras

Importante para o nivelamento das prateleiras e para a operação das empilhadeiras em alturas elevadas

Dipstick

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3. Pós Execução

3.3. Endurecedor de superfície

Objetivos:

• Aumentar a resistência à abrasão (atender a classe especificada no projeto)

• Garantir a estética esperada

• Reduzir a formação de pó

• Garantir as condições necessárias de limpeza do ambiente

Data: O mais tardar possível. Ideal no fim da obra (após limpeza para entrega).

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3. Pós Execução

3.4. Tratamento de juntas

Objetivos:

• Estruturar as juntas para garantir o tráfego

• Permitir a livre movimentação das placas de concreto

• Evitar impregnações dentro das juntas

Data: Após o concreto atingir 70% de sua retração (ideal após 90 dias da execução).

Quando não for possível: prever tratamento provisório e posteriormente o definitivo.

Projeto: necessário atentar para o posicionamento correto das juntas (se possível fora da região de tráfego, como em baixo das prateleiras), e também necessário atentar para o tratamento correto das juntas

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3. Pós-Execução

3.5. Inspeções futuras

Objetivos:

• Avaliar o desempenho do piso após utilização - verificar a ocorrência de manifestações patológicas (desgaste, fissuras, juntas esborcinadas)

• Feed Back para os próximos projetos

• Especificar eventuais correções para garantir a sua vida útil

Executar o ciclo do PDCA

P

D C

A

Planejar (Plan)

Executar (Do)

Controlar (Control)

Agir (Act)

Melhoria Contínua

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III. NOVAS TECNOGOLIAS

1. Aditivo Expansor

2. Juntas Metálicas

3. Radar de superfície

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Piso com aditivo expansor

Cimentos brasileiros Retraem cerca de 500µm/m

Juntas espaçadas a cada 10m: Abertura de 5,0mm $

Juntas espaçadas a cada 40m: Abertura de 20,0mm $$$$

1. Aditivo Expansor

Hoje existem dois tipos de produtos que podem provocar expansão ao concreto e reduzir a retração:

• Sulfoaluminatos – formação da etringita.

• Óxido de cálcio (CaO) super-calcinados: formação de Ca(OH)2. Aquecidos a cerca de

1500oC

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C3S

C2S

C3A

C4AF

C4A3S

CS

Etringita (C6AS3H32)

Sulfoaluminatos

Expansão do concreto

1.1. Sulfoaluminato

É importante notar que nesta reação há um grande consumo de água, portanto ela só é possível se

existir água disponível

Cura úmida

S: CaSO4

+ H2O:

C-S-H

Ca(OH)2

Fonte: P. Kumar Metha, e Paulo J. M. Monteiro – Concreto: Estrutura, Propriedades, e Materiais

1. Aditivo Expansor

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1.2. Óxido de Cálcio

CaO

Supercalcinado

+ H2O Ca(OH)2 Expansão do

concreto

Curva típica de variação de dimensional:

Mudança

no c

om

prim

ento

Expansã

o

Contr

açã

o

Cura úmida

Cura seca

Concreto de cimento expansivo

Concreto comum

7 dias 1 ano

0

Idade

Fonte: P. Kumar Metha, e Paulo J. M. Monteiro – Concreto: Estrutura, Propriedades, e Materiais

1. Aditivo Expansor

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1. Aditivo Expansor

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

0 10 20 30 40 50

Expansã

o e

m 7

dia

s (µ

m/m

)

Dosagem (kg/m3)

Variação da expansão com a dosagem

É possível reduzir a abertura das juntas – reduzindo custos de execução e de manutenção

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2. Juntas Metálicas

Ancoragens

Mecanismo de transferência de cargas (barra trapezoidal)

Dispositivo para conexão entre peças (garantir alinhamento, nivelamento, a abertura da junta, e permitir o movimento horizontal

na direção da junta)

Vantagem: não precisa de tratamento posterior

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Exemplo prático: • Depósito para armazenamento de materiais

elétricos • Carregamento: cantilevers • Área ≈ 12.000m2. • Piso de 30cm armado com dupla tela

Histórico: Durante a instalação das prateleiras foi detectado que haviam pontos ocos no piso de concreto.

Ação: Avaliar o piso com o GPR (radar de superfície).

3. Radar de Superfície

GPR (Ground Penetration Radar): radar de superfície (emite ondas eletromagnéticas)

• Verificar a espessura do piso

• Verificar anomalias na estrutura do concreto

• Verificar o posicionamento da armadura e cabos de protensão

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3. Radar de Superfície

Verificações na obra:

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Região Integra Região com anomalia

3. Radar de Superfície

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IV. CASES

5. Depósito de Drogaria em MG

3. Indústria de Laticínios – Pará de Minas / MG

1. Centro de Distribuição em Betim / MG

2. Galpão Industrial em Sumaré

4. Piso Industrial em Piçarras / SC

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1. Centro de Distribuição

Betim / MG

• Carga distribuída: 50 KN/m2 • Carga pontual (estantes porta

pallets): 62,5 KN/apoio • Empilhadeiras: 50 KN no eixo

dianteiro

Ano de construção: 2009

Área: 22.000m2

Carregamento:

Estrutura do piso:

Dimensões das placas: até 53,40m

• Sub-base: 10cm de BGS • Piso em concreto: 15cm (fck ≥ 35MPa, fctM,k ≥

4,5MPa) • Cabos de protensão: CP190RB7 Ø 12,7mm espaçados no máximo a cada 50cm

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1. Centro de Distribuição

Betim / MG

Planta do piso

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Visita à obra: 2014

1. Centro de Distribuição

Betim / MG

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2. Galpão Industrial – Sumaré / SP

• Carga distribuída: 40 KN/m2 • Carga pontual (estantes porta pallets):

25 KN/apoio • Empilhadeiras: 50 KN no eixo dianteiro

Ano de construção: 2009

Área: 4.448m2

Carregamento:

Estrutura do piso:

Dimensões das placas: 44,9m x 99,1m

• Sub-base: 10cm de BGS • Piso em concreto: 14cm (fck ≥ 35MPa,

fctM,k ≥ 4,5MPa) • Cabos de protensão: CP190RB7 Ø 12,7mm

espaçados a cada 60cm (longitudinal) e a cada 100cm (transversal)

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Durante a concretagem Piso acabado

2. Galpão Industrial – Sumaré / SP

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3. Indústria de Laticínios

Pará de Minas / MG

• Carga distribuída: 40 KN/m2 • Carga pontual (estantes porta pallets): 56,8 KN/apoio • Empilhadeiras: 60 KN no eixo dianteiro

Ano de construção: 2011

Área: 3.890m2

Carregamento:

Estrutura do piso:

Dimensões das placas: 76,25m X 51,05m

• Sub-base: 10cm de BGS • Piso em concreto: 15cm (fck ≥ 35MPa, fctM,k ≥ 4,5MPa) • Cabos de protensão: CP190RB7 Ø 12,7mm espaçados

a cada 45cm (longitudinal) e a cada 50cm (transversal)

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• Carga distribuída: 50 KN/m2 • Carga pontual (estantes porta pallets): 37,5 KN/apoio • Empilhadeiras: 50 KN no eixo dianteiro

Ano de construção: 2015

Área: 25.230m2

Carregamento:

Estrutura do piso:

Dimensões das placas: 32m x 53m

• Sub-base: 10cm de BGS • Piso em concreto: 14cm (fck ≥ 35MPa, fctM,k ≥ 4,5MPa) • Cabos de protensão: CP190RB7 Ø 12,7mm espaçados

a cada 75cm (longitudinal) e a cada 85cm (transversal)

4. Piso Industrial

Piçarras / SC

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4. Piso Industrial

Piçarras / SC Planta do piso: Juntas

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4. Piso Industrial

Piçarras / SC Foto durante a execução do piso

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4. Piso Industrial

Piçarras / SC Foto do piso acabado

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5. Depósito de Drogaria - MG

• Carga distribuída: 60 KN/m2 • Carga pontual (estantes porta pallets): 50 KN/apoio • Empilhadeiras: 55 KN no eixo dianteiro • Carga linear (alvenarias): 27 KN/m

Ano de construção: 2015

Área: 23.415m2

Carregamento:

Estrutura do piso:

Dimensões das placas: até 72,25m

• Sub-base: 10cm de BGS • Piso em concreto: 15cm (fck ≥

35MPa, fctM,k ≥ 4,5MPa) • Expansor a base de óxido de

cálcio: 10kg/m3. • Cabos de protensão: CP190RB7 Ø

12,7mm espaçados a cada 55cm a cada 70cm (dependendo da placa)

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5. Depósito de Drogaria - MG

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Avaliação da abertura das juntas:

Expectativa de abertura média das juntas (aos 56 dias): 30mm Concreto convencional (retração: 500µm/m)

Abertura média das juntas medida na obra: 18mm

Retração do concreto com expansor foi de: 300µm/m

Redução de 40% em relação ao concreto convencional

Obs: a redução poderia ser maior se fosse feita cura úmida

5. Depósito de Drogaria - MG

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Patologia do piso devido pega lenta em um caminhão de concreto e perda de resistência.

5. Depósito de Drogaria - MG

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• Desprotender cabos na região. • Recortar a região a ser demolida. • Executar detalhe com grampo para

reprotensão dos cabos. • Colocar reforços. • Concretar novamente. • Reprotender os cabos.

Ações:

5. Depósito de Drogaria - MG

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Foto da obra – Julho / 2016

5. Depósito de Drogaria - MG

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V. CONSIDERAÇÕES FINAIS

3. Custo do piso protendido é compatível com as demais soluções para pisos industriais .

1. O piso protendido apresenta a vantagem de reduzir o número de juntas, reduzindo manutenções futuras nos pisos e nas empilhadeiras.

2. São exequíveis com as técnicas de construção disponíveis no país.

4. Podem ser submetidos a reparos e aberturas, caso for necessário.

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Obrigado!