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Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis, Assessoria, Consultoria, Perícias, Informações e Pesquisas da Grande Florianópolis. DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL

DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL

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DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL . Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis, Assessoria, Consultoria, Perícias, Informações e Pesquisas da Grande Florianópolis. SESCON GF. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: DESONERAÇÃO  DA FOLHA  DE PAGAMENTO PARA  A CONSTRUÇÃO CIVIL

Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis, Assessoria, Consultoria,

Perícias, Informações e Pesquisasda Grande Florianópolis.

DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL

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SESCON GF

• O Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis, Assessoramento, Consultoria, Perícias, Informações e Pesquisas da Grande Florianópolis, fundado em 20 de dezembro de 1988, é uma associação civil, sem fins lucrativos, e foi constituído para fins de estudo, coordenação, proteção e representação legal das categorias econômica das empresas de serviços contábeis, assessoramento, consultoria, perícias, informações e pesquisas.

• O SESCON Grande Florianópolis, atua junto aos órgãos de legislação, tributação e fomento do governo, sempre levando a posição da entidade e de seus associados

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Apresentação

• Augusto Marquart NetoContador e Empresário. Formado em Contabilidade pela UNIVALI. Sócio fundador da empresa Líder Serviços Contábeis. Presidente do SESCON Grande Florianópolis Gestão 2007-2009/2010-2012.

• André MarquartContador, Consultor e Empresário. Mestre em Contabilidade pela UFSC. Sócio da empresa Líder Serviços Contábeis. Diretor de Marketing e Eventos do SESCON Grande Florianópolis Gestão 2013-2015. 

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Desoneração

O que é?• Desoneração da Folha de Pagamento é a substituição do

INSS sobre a folha de pagamento por um percentual de impostos sobre o faturamento.

• Faz parte de um pacote de mudanças de um plano chamado Brasil Maior, lançado em 2011 pelo Governo Federal.

• A Desoneração está sendo aplicada apenas em alguns setores, para que seus efeitos possam ser medidos e avaliados.

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Construtora ou Incorporadora?

• Construtoras

Construção civil: é a obra de construção, demolição, reforma, ampliação de edificação ou qualquer outra benfeitoria agregada ao solo ou ao subsolo, da preparação do terreno ao acabamento. Construção civil é o termo que engloba a confecção de obras como casas, edificios, pontes, barragens, fundações de máquinas, estradas, aeroportos e outras infraestruturas, onde participam arquitetos e engenheiros civis em colaboração com técnicos de outras disciplinas.

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Construtora ou Incorporadora?

• Construção:

Na arquitetura e na engenharia, a construção é a execução do projeto previamente elaborado, seja de uma edificação ou de uma obra de arte, que são obras de maior porte destinadas a infraestrutura como pontes, viadutos ou túneis. É a execução de todas as etapas do projeto da fundação ao acabamento. Consistem em construir o que consta em projeto, respeitando as técnicas construtivas e as normas técnicas vigentes.

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Construtora ou Incorporadora?

• IncorporadorasO art. 29, a Lei 4.591/64

I - incorporador, a pessoa física ou jurídica que, embora não efetuando a construção, compromisse ou efetive a venda de frações ideais de terreno objetivando a vinculação de tais frações a unidades autônomas, em edificações a serem construídas ou em construção sob regime condominial, ou que meramente aceite propostas para efetivação de tais transações, coordenando e levando a termo a incorporação e responsabilizando-se, conforme o caso, pela entrega, a certo prazo, preço e determinadas condições, das obras concluídas; e II - incorporação imobiliária, a atividade exercida com o intuito de promover e realizar a construção, para alienação total ou parcial, de edificações ou conjunto de edificações compostas de unidades autônomas.

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O INSS

Composição do INSS• INSS (parte da empresa) 20,00%• INSS (terceiros) 5,80%• INSS SAT (Alíquota RAT - 1%, 2% ou 3% x

índice do FAP 0,5% a 2%) varia de 0,5% a 6%

• Padrão ≅ 3% - Total 28,8%

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ALTERAÇÕES: mudança da contribuição previdenciária

• A partir de abril de 2013 e até dezembro de 2014, a contribuição previdenciária das empresas da construção passará a ser de 2% sobre a receita bruta, em vez de 20% sobre a folha de pagamentos.

• Somente o INSS parte da empresa (20%) será desonerado.

• Ainda permanecem os 5,8% de terceiros e o SAT.

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Alteração da a Lei 12.546:

• Medida Provisória 601, de 28/12/2012

• A MP alterou a Lei 12.546, de 14/12/2011, incluindo a construção civil dentre os setores que serão obrigados a recolher, até 31 de dezembro de 2014, as contribuições previdenciárias patronais pela alíquota de 2% incidente sobre a receita bruta mensal, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais.

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Empresas enquadradas nessa mudança:

CNAE "Classificação Nacional de Atividades Econômicas"

• CNAE`s Desonerados:

412 – Construção de Edifícios;

432 – Instalações elétricas, hidráulicas e outras instalações em construções;

433 – obras de acabamento;

439 – outros serviços especializados para construção.

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Empresas enquadradas nessa mudança:

Exemplo de análise de CNAE:

4120-4 CONSTRUÇÃO DE APARTAMENTOS, CASAS, CONJUNTOS HABITACIONAIS, PRÉDIOS, EDIFÍCIOS, EDIFICAÇÕES, CONDOMÍNIOS, RESIDÊNCIAS, ETC.,

412 - Desonerado

A Lista de CNAE`s constam no Cartão de CNPJ de cada empresa.

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Não há opção, é obrigatório!

Segundo o artigo 4º do Decreto nº 7.828/2012, as contribuições calculadas sobre a receita tem caráter impositivo aos contribuintes que exercem as atividades abrangidas pela Lei nº 12.546/2011.

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Caso Especial:

• OPTANTES DO SIMPLES NACIONAL:Às empresas optantes pelo Simples Nacional, cujos segmentos tenham sido contemplados pelo art. 7º da Medida Provisória nº 540, de 2011, não se aplica o regime substitutivo de desoneração da folha de salário.

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Base de cálculo:

• A receita bruta compreende:

a) Receita decorrente da venda de bens nas operações de conta própria;

b) Prestação de serviço;c) Resultado auferido nas operações de conta alheia (vendas

de produtos ou mercadorias pertencentes a terceiros, mediante o pagamento de uma comissão pela intermediação de negócios. Parecer Normativo nº 3, de 21 de novembro de 2012 DOU de 27.11.2012).

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Deduções da Receita Bruta:

• Na determinação da base de cálculo da contribuição previdenciária sobre a receita, poderão ser excluídas:

a) A receita bruta de exportações; e decorrente de transporte internacional de carga;

b) As vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos;

c) O IPI, quando incluído na receita bruta; ed) O ICMS, quando cobrado pelo vendedor dos bens ou

prestador dos serviços na condição de substituto tributário.

Além disso, para fins de cálculo, não se deve considerar a receita de revenda de produtos adquiridos de terceiros. O parágrafo 5º do artigo 3º do Decreto nº 7.828/2012 determina que apenas a receita dos produtos da empresa, ou seja, receitas advindas da venda dos produtos fabricados pela empresa.

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Receitas de natureza operacional:

• Não devem ser somadas à base de cálculo de contribuição previdenciária sobre receita, receitas de natureza operacional e não operacional, como alugueis, aplicações financeiras, venda do ativo imobilizado entre outros. Uma vez que, estas receitas não são advindas da venda de serviços ou de produtos industrializados pela empresa.

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Contribuição previdenciária sobre a receita no caso de empresas matriz e filial:

• As contribuições devem ser apuradas somando-as às receitas da matriz e filial. E ainda, as contribuições devem ser pagas de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica.

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Cálculo da Desoneração

Cálculo DesoneraçãoReceita Construção (desonerada) 200.000,00 100%Total da Receita 200.000,00 100%Folha de pagamento 70.000,00 35%20% de INSS equivaleria a 14.000,00

CálculoINSS Construção (desonerado) Valor da Receita desonerada 200.000,00 % do INSS sobre faturamento 2%Total INSS sobre faturamento 4.000,00

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Desoneração Proporcional

Cálculo proporcional da desoneração

• Caso a empresa possua, ao mesmo tempo, atividades desoneradas e atividades não desoneradas, desde que o percentual de atividades desoneradas seja superior a 5%, a desoneração deverá ser calculada proporcionalmente.

Page 22: DESONERAÇÃO  DA FOLHA  DE PAGAMENTO PARA  A CONSTRUÇÃO CIVIL

Cálculo da Desoneração

Cálculo Proporcional 1Receita Construção (desonerada) 200.000,00 80%Receita Incorporação (não-desonerada) 50.000,00 20%Total da Receita 250.000,00 100%Folha de pagamento 100.000,00 40%

Cálculo 1 Cálculo 2INSS Incorporação (não desonerado) INSS Construção (desonerado) Folha de Pagamento 100.000,00 Valor da Receita desonerada 200.000,00 % de INSS 20% % do INSS sobre faturamento 2%Total INSS 20.000,00 Total INSS sobre faturamento 4.000,00 % da Receita não desonerado 20%Valor do INSS 20% a recolher 4.000,00

Total INSS parte da empresa 8.000,00

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Cálculo da Desoneração

Cálculo Proporcional 1Receita Construção (desonerada) 50.000,00 20%Receita Incorporação (não-desonerada) 200.000,00 80%Total da Receita 250.000,00 100%Folha de pagamento 100.000,00 40%

Cálculo 1 Cálculo 2INSS Incorporação (não desonerado) INSS Construção (desonerado) Folha de Pagamento 100.000,00 Valor da Receita desonerada 50.000,00 % de INSS 20% % do INSS sobre faturamento 2%Total INSS 20.000,00 Total INSS sobre faturamento 1.000,00 % da Receita não desonerado 80%Valor do INSS 20% a recolher 16.000,00

Total INSS parte da empresa 17.000,00

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Empresas sem folha de pagamento:

• O Decreto nº 7.828/2012 informa que as contribuições calculadas sobre a receita têm caráter impositivo aos contribuintes que exercem as atividades abrangidas pela Lei nº 12.546/2011. Sendo assim, mesmo a empresa sem folha de pagamento estaria obrigada a contribuir sobre a receita.

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ESSA ALTERAÇÃO APLICA-SE ÀS SEGUINTES EMPRESAS:

• Empresas enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0 (Classificação Nacional de Atividades Econômicas). Esses códigos referem-se às seguintes atividades: construção de edifícios; instalações elétricas; instalações hidráulicas, de sistemas de ventilação e refrigeração; obras de instalações em construções não especificadas anteriormente; obras de acabamento; obras de fundações e serviços especializados para construção não especificados anteriormente.

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Análise de especialistas:

• Segundo o presidente do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo), Sergio Watanabe, “a intenção do governo foi muito bem recebida pela construção. Entretanto, da forma como saiu, a medida vai desonerar as construtoras que tiverem uma grande folha de pagamentos e onerar aquelas que contam com uma folha reduzida por contratarem empresas especializadas para executar fundações, instalações hidráulicas e outros serviços nas obras”.

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Alerta:

• Pela nova regra, as empresas já não poderão deduzir de sua contribuição previdenciária para determinada obra o recolhimento feito pelas subcontratadas para a execução da mesma obra. E hoje somente 8% das construtoras não terceirizam atividades.

• A medida também não prevê regras de transição. Por exemplo, uma construtora que tenha feito todo o recolhimento ao INSS relativo a uma obra concluída em março e faturá-la em maio, deverá recolher novamente a contribuição, desta vez sobre a receita auferida.

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Questões ainda não regulamentadas

Ainda não estão regulamentadas algumas questões que surgem, como:

• A empresa que já pagou seu INSS sobre a folha, mas ainda não faturou, deverá pagar novamente o INSS sobre a receita, a partir de 01/04/2013?

• Se a empresa está registrada com os CNAE`s 412, 432, 433 e 439, mas na realidade faz a incorporação (411), deverá desonerar a folha?

• Como será feito o controle do INSS recolhido para cada CEI/Obra, para fins de obtenção de CND?

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Outras dúvidas e questionamentos

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A disposição

[email protected]@lidersc.com.br

SESCON (48) 3222-1409