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DESTAQUES Ações e Programas do Ações e Programas do Ações e Programas do Ações e Programas do Governo Federal Governo Federal Governo Federal Governo Federal março 2008 março 2008 março 2008 março 2008 Secretaria de Comunicação Social

Destaques final março 2008 sbvsms.saude.gov.br/bvs/pacsaude/pdf/destaques_marco08.pdf · II Plano Nacional de Políticas para Mulheres (PNPM) 39 Parte 3 – Temas setoriais e atualidades

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DESTAQUES

Ações e Programas do Ações e Programas do Ações e Programas do Ações e Programas do

Governo FederalGoverno FederalGoverno FederalGoverno Federal

março 2008março 2008março 2008março 2008

Secretaria de Comunicação Social

Atualizado em 5 de março de 2008 2

APRESENTAÇÃO

Destaques é uma publicação mensal da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República com informações sobre as principais ações e programas do governo federal.

A versão eletrônica estará disponível para o público no sítio da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, de acordo com a política de transparência das informações. (www.presidencia.gov.br/secom/destaques)

A edição de Destaques deste mês está dividida em quatro partes:

1) Brasil hoje

2) Programas 2007 e 2008 (resumos)

3) Temas setoriais e atualidades

4) Estudos, pesquisas, artigos e anexos

Cada uma das partes possui seu próprio índice.

A atual edição foi atualizada em 5 de março de 2008.

Atualizado em 5 de março de 2008 3

SUMÁRIOSUMÁRIOSUMÁRIOSUMÁRIO

� Parte 1 – Brasil hoje

Retrato Social 5 Retrato Econômico 6 Democracia e Transparência 8 Vanguarda em Biocombustíveis 10 Política Externa 12

� Parte 2 – Programas de 2007 e 2008 (resumos)

PAC – Crescimento Acelerado 15 PDE – Educação em Desenvolvimento 18 Plano Nacional de Turismo 20 Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania - Pronasci 22 Programa Unificado de Inclusão de Jovens – ProJovem 24 Programa de Aceleração do Crescimento – Funasa 25 Agenda Social Povos Indígenas 26 Mais Cultura 28 Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação 30 Agenda Social Quilombola 32 Mais Saúde 33 Plano Social de Registro Civil de Nascimento 34 Territórios da Cidadania 35 Reforma Tributária 37 II Plano Nacional de Políticas para Mulheres (PNPM) 39

� Parte 3 – Temas setoriais e atualidades

Agenda Social – Diretrizes e Bolsa-Família 41 Agricultura 42 Ambiente de Negócios 43 Apoio a Exportadores 44 Aqüicultura e Pesca 45 Assuntos Estratégicos 47 Aviação Civil 49 Cartão de Pagamento do Governo Federal 50 CPMF 52 Desmatamento e Aquecimento 53 Esportes 55 Habitação 57 Inclusão Digital 59 Integração Nacional 61 Medidas para Setores Médios 63 Mudança no Campo 65 Previdência e Terceira Idade 67 Promoção da Igualdade Racial 68 Segurança Energética 70 TV Digital 72 TV Pública 73

� Parte 4 – Estudos, pesquisas, artigos e anexos

“Os direitos humanos em 2008”, por Paulo Vannuchi 75 Comparativo entre Indicadores Econômicos e Sociais de 2003 e 2008 77 Cesta básica e salário mínimo: variação do poder aquisitivo de 2003 e 2008 79 Conselhos e Conferências Nacionais 80 “Política vai parar de ganhar dinheiro com a miséria”, por Maria Inês Nassif 82 “O GrameenTupiniquim”, por Marcelo Côrtes Neri 85 Remuneração do funcionalismo 88 PNAD – 2006 – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE 90 ODM – Relatório 2007 – PNUD 91 Pesquisas do Instituto Datafolha 93 Lei que instituiu o ano de 2008 o Ano Nacional Machado de Assis 94

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1 1 1 1 –––– BRASIL HOJE BRASIL HOJE BRASIL HOJE BRASIL HOJE Índice

1. Retrato Social

2. Retrato Econômico

3. Democracia

4. Biocombustíveis

5. Política Externa

O Brasil combina desenvolvimento sustentável com aceleração do

crescimento, redução das desigualdades sociais, protagonismo

internacional e fortalecimento da democracia.

Fique atualizado, consulte sempre:

http://www.brasil.gov.br/noticias/em_questao

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RETRATO SOCIALRETRATO SOCIALRETRATO SOCIALRETRATO SOCIAL Ações do governo beneficiam todas as camadas da soc iedade

Redução da desigualdade � A desigualdade de renda medida pelo Índice de Gini caiu para 0,541 em 2006

(o menor desde 1981). � Brasil pela primeira vez para o grupo de países com alto Índice de

Desenvolvimento Humano (IDH). � País já ultrapassou a meta de reduzir pela metade extrema pobreza (ODM). � 9,7 milhões de brasileiros saíram da miséria (2003-2006). � 20 milhões migraram das classes D e E para a classe C (2002-2007). Aumento da renda � Renda das famílias chegou a mais de R$ 1 trilhão.1 � Renda média real aumentou 5,3% entre 2003 e 2006. � Reajuste real de 32% do salário mínimo (2003/2007), ante 21% (1998/2002). Qualidade de vida � Aumentaram domicílios atendidos por energia elétrica (de 97,2% em 2005

para 97,7% em 2006) e por telefonia (de 71,6% para 74,5%). � Aumento no acesso a água, saneamento básico e coleta de lixo, de 2 a 3

pontos percentuais nos últimos 4 anos. Educação � 235 mil jovens no ProJovem (nov/07), 310 mil alunos no ProUni (dez/07) e 229

mil vagas/ano no Reuni (jan/08). � 15 novas universidades: 10 implantadas, 2 consolidadas2 e 3 em tramitação (7

mil vagas semestrais); 86 extensões federais: 61 criadas e 25 consolidadas (29 mil vagas semestrais).

� 214 novas escolas técnicas: 64 criadas e em funcionamento e 150 em licitação (2007/2010). Beneficiados em 2007: 14 mil alunos.

Programas sociais � 11,1 milhões de famílias no Bolsa-Família (fev/08). � 7,3 milhões de pessoas no Luz Para Todos (fev/08). � R$ 8,4 bilhões contratados no PRONAF (ano agrícola 2006/2007). � 448,9 mil famílias assentadas em 38 milhões de ha (2003-2007). � A conta Caixa Fácil da CEF é o maior programa de inclusão bancária do país

com 4,8 milhões de contas ativas, com saldo de R$ 210 milhões em crédito.

1 Fonte: Jornal “O Estado de S. Paulo” (02mar/08). Estudo da consultoria MB Associados. 2 Universidade consolidada é aquela criada em governo anterior mas que necessitou de investimentos em infra-estrutura e recursos humanos para funcionar efetivamente.

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RETRATO ECONÔMICORETRATO ECONÔMICORETRATO ECONÔMICORETRATO ECONÔMICO País volta a crescer de forma sustentável, com dist ribuição de renda e aumento do emprego formal PIB � Estimativa IPEA para 2007: R$ 2,5 trilhões (+5,2% frente 2006). � Cresce há 23 trimestres consecutivos. Emprego � 10,3 milhões de ocupações criadas, 8,2 milhões formais (jan.03-jan.08). � Recorde histórico em 2007: 1,6 milhão de novos postos formais celetistas. � Melhor janeiro da série histórica do CAGED: +142.921 postos. � Menor taxa média anual de desocupação da série histórica em 2007: 9,3%. Inflação � Baixa e controlada – 4,56% nos últimos 12 meses (jan/08). Consumo � Cresce há 16 trimestres consecutivos. Investimentos � Crescem há 15 trimestres consecutivos. � Estrangeiros Diretos – US$ 34,6 bilhões em 2007 (quase dobrou em relação a

2006) e US$ 4,8 bilhões em jan/08 (melhor janeiro da série histórica). � A UNCTAD considerou o Brasil o 5º melhor país para fazer investimentos. Balança Comercial 3 � Exportações: US$ 165,6 bilhões (+17,6%). Maior valor histórico. � Importações: US$ 129,2 bilhões (+36,5%). Recorde histórico. � Saldo: US$ 36,4 bilhões (-21,2%). Reservas Internacionais � US$ 190,5 bilhões (27/02/08). Pela primeira vez, o Brasil é credor externo

(reservas internacionais > dívida externa). Superávit Primário � 4,15% do PIB acumulado em 12 meses (jan/08). Produção Industrial � Em jan/08, a produção industrial cresceu 1,8% na comparação com o mês

anterior, alcançando o segundo maior nível da série histórica. 3 Acumulado nos últimos 12 meses (fev/08). Entre parêntesis, a variação em relação ao mesmo período do ano anterior.

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Produção e Vendas de Veículos � Recordes históricos na produção (3,0 milhões de veículos) e nas vendas (2,5

milhões de unidades) em 2007. Fev/08 o melhor em vendas (201 mil unid.). Comércio Varejista � O volume de vendas do comércio varejista cresceu 9,9% em 2007. Melhor

resultado desde 2001. Agricultura � Recorde histórico estimado em 132,9 milhões ton. de grãos para 2007(IBGE). Crédito � Mais que dobrou no Governo Lula, com R$ 944,2 bilhões, 34,8% do PIB

(jan/08).

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DEMOCRACIA E TRANSPARÊNCIADEMOCRACIA E TRANSPARÊNCIADEMOCRACIA E TRANSPARÊNCIADEMOCRACIA E TRANSPARÊNCIA Governo consolida canais de participação da sociedade, disponi biliza informações e fortalece órgãos de fiscalização

Transparência e Controle � Controladoria Geral da União (CGU) já fiscalizou R$ 15,1 bilhões de recursos

em 1.341 municípios sorteados e 69 temas4 em 24 estados (até dez/07). � CGU promoveu mobilização de mais de 19,8 mil cidadãos em 794 municípios,

a distribuição de mais de 1,3 milhão de cartilhas e a sensibilização de mais de 116 mil jovens estudantes sobre a importância do exercício da cidadania e do controle social. Consulte a cartilha:

http://www.cgu.gov.br/olhovivo/Recursos/Publicacoes/arquivos/cartillha_olhoVivo.pdf

� Portal da Transparência Pública: mais de 623 milhões de registros sobre gastos públicos do Governo Federal; 150 Páginas de Transparência em órgãos federais. Acesse a página: http://www.portaltransparencia.gov.br/

� Instaurados 25.675 Processos Administrativos Disciplinares, acarretando punições: 1.421 demissões, 108 destituições de cargos em comissão e 93 cassações de aposentadorias. (2003 a 2007).

Ampliação de mecanismos de fiscalização e controle (exemplos ) � Polícia Federal: combate ao crime organizado e desmantelamento de

quadrilhas do tráfico, contrabando, corrupção e crime ambiental. � Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis -

IBAMA - com PF: repressão aos crimes contra o meio ambiente. � Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional

(DRCI): controla a lavagem de dinheiro em cooperação internacional. � Receita Federal do Brasil (RFB): unifica a arrecadação da Fazenda com a da

Previdência e reduz a sonegação. � Aprimoramento do Cartão de Pagamento do Governo Federal (Decreto

6.370/2008 – 6fev/08). Valorização e inovação administrativa � Criação da Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial (2003). � Fortalecimento das Secretarias de Direitos Humanos (2003) e Secretaria

Especial de Políticas para as Mulheres (2003) - status de Ministério. � Criação da Secretaria de Relações Institucionais – mais diálogo com

Parlamento e entes federados. � Criação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (2003).

4 Exemplos: saúde, educação, segurança.

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Participação Social � Criação, recriação e consolidação de Conselhos Nacionais que promovem o

diálogo do poder público com a sociedade. � 44 conferências nacionais realizadas contaram com a participação de mais de

3 milhões de pessoas para aprimorar as políticas públicas. � Pluralidade Social na agenda do Presidente.

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VANGUARDA EM BIOCOMBUSTÍVEISVANGUARDA EM BIOCOMBUSTÍVEISVANGUARDA EM BIOCOMBUSTÍVEISVANGUARDA EM BIOCOMBUSTÍVEIS Preocupação com aquecimento global e alta do petról eo tornam biocombustível uma alternativa para a economia mund ial

Biocombustível � Criação de subsidiária da Petrobrás, voltada para gestão de biocombustíveis. � Menor dependência do petróleo e redução de emissão de CO2

(aproximadamente 800 milhões/ton da década de 70 para cá). � Cana-de-açúcar ocupa menos de 0,8% da área agricultável. Região produtora

é distante da Amazônia, portanto não contribui para desmatamento. � 15 países produzem petróleo e mais de 120 teriam condições de produzir

biocombustíveis. � Expansão compatível com meio-ambiente e produção de alimentos. � Fome diminuiu no período em que cresceu uso dos biocombustíveis. � Desde 1995, foi triplicada a produção de alimentos, e aumentada em apenas

19% a área plantada. � Automóveis vendidos no Brasil em 2007: 65% flex-fuel.5 Biodiesel: 2007-2010 � B2 (2% de biodiesel na composição do diesel): obrigatório no Brasil desde

janeiro de 2008 (840 milhões de litros/ano). � Selo “Combustível Social”: requer compra da produção da agricultura familiar. � PAC: R$ 1,2 bilhão de investimentos previstos, a maior parte privados; meta

de 46 novas usinas até 2010; produção prevista para 2010: 3,3 bilhões de litros.

� 100 mil agricultores familiares inseridos no Programa de Biodiesel. � Dois últimos leilões (nov/2007): comercializados 380 milhões/litros mais 100

milhões de leilões de estoque de reserva. Etanol: 2007-2010 � Etanol: R$ 12 bilhões de investimentos previstos (77 novas usinas). � Alcoolduto entre Senador Canedo (GO) e São Sebastião (SP) terá 1.171 km

de dutos (recursos do PAC). Perspectivas � Zoneamento agroecológico do plantio da cana-de-açucar: previsto para o 2º

sem/08. � Convenção Coletiva Nacional para trabalhadores na produção de cana. � Programa Brasileiro de Certificação Técnica, Ambiental e Social em

Biocombustíveis: em desenvolvimento (Inmetro). � Pesquisas permitirão ampliar produção, com aproveitamento do bagaço. � “Conferência Internacional sobre Biocombustíveis” em nov/08, no Rio.

5 ANFAVEA - http://www.anfavea.com.br/tabelas/autoveiculos/tabela10_producao.pdf, consultada em 07fev/08.

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� EUA: acordo para ajudar países menos desenvolvidos, criar fundo para intercâmbio tecnológico e padronização técnica do etanol e eliminar taxação nas importações.

� Conselho da União Européia aprovou utilização de10% de etanol até 2020.

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POLÍTICA EXTERNAPOLÍTICA EXTERNAPOLÍTICA EXTERNAPOLÍTICA EXTERNA Brasil fortalece Mercosul e novas parcerias e se de staca em negociações sobre clima, comércio e ampliação do Conselho de Se gurança

Multilateral � OMC e Rodada de Doha: capacidade brasileira de vocalizar demandas de

países em desenvolvimento é baseada em compromisso de integração regional, democratização do processo decisório internacional e combate ao protecionismo.

� Mudança de Clima: Brasil apóia Protocolo de Quioto, propõe conferência Rio + 20 e apresentará Plano Nacional de Enfrentamento das Mudanças Climáticas.

� Ações reduzem efeitos do aquecimento global: redução do desmatamento (-55% entre 2003-07) e diversificação da matriz energética (etanol e biodiesel).

Mercosul � Foco: redução de assimetrias com países menores. Comércio intrabloco

atingiu R$ 30 bi em 2006 (US$ 4 bilhões em 1990). � Fundo de Convergência Estrutural - US$ 115 milhões para ajudar países

menores. Brasil: maior contribuinte (70%). � Intensificação de relações políticas e econômicas: Mercosul (novo

Parlamento), Venezuela (energia e cooperação agrícola e industrial), Argentina (principal parceiro) e Bolívia (retomada de parceria com Petrobrás).

� Banco do Sul (criado a 10dez/07): maior capacidade de financiar desenvolvimento.

� Unasul6: divergências sobre escopo e tensões militares (Equador, Colômbia e Venezuela), por conta das Farc, ameaçam retardar cronograma de implantação.

Índia-Brasil-África do Sul (IBAS) � Desafios: coordenação entre as três grandes democracias do Sul para uma

ordem internacional mais inclusiva e solidária. � Atuação conjunta no G-20, inclusive com fundo de combate à pobreza e meta

de US$ 15 bilhões em transações comerciais intra-IBAS. Brasil-China � Importações crescem (50% de jan a ago/2007). É o 2º mercado para

exportações do Brasil, que quer ampliação, mas mantém mecanismos de defesa comercial.

� Cooperação no lançamento de três satélites para imagens de alta definição da superfície terrestre e na fabricação de aviões com a Embraer (Harbin).

6 União de Nações Sul-Americanas (ex-Comunidade Sul-Americana de Nações, criada em 2004) é constituída por 12 países da América do Sul e inclui os países do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, com a Venezuela em processo de adesão) e da Comunidade Andina de Nações (CAN) – Bolívia, Colômbia, Equador e Peru, além de Chile, Guiana e Suriname. Organismo internacional de âmbito sul-americano, entre seus objetivos está a criação de zona de livre comércio. O tratado de constituição deve ser assinado ainda em 2008.

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Brasil-EUA � Brasil: reconhecido como parceiro de importância crescente e fator de

estabilidade na América do Sul. � EUA: maior parceiro comercial individual e maior investidor no Brasil. � Aumentaram os investimentos de empresas brasileiras nos EUA. Exportações

cresceram 60% nos últimos 4 anos. Importações cresceram 43%. � Ações contra EUA na OMC: para eliminar tarifas sobre produtos agrícolas. � Etanol: responsáveis por 70% da produção mundial, países assinaram acordo

(mar/07) para impulsionar indústria, criar mercado global e desenvolver tecnologia.

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PROGRAMAS DE 2007 E 2008PROGRAMAS DE 2007 E 2008PROGRAMAS DE 2007 E 2008PROGRAMAS DE 2007 E 2008 Leia em seguida os resumos dos principais programas do Governo Federal

Índice

� Programa de Aceleração do Crescimento – PAC Lançamento: 22/01/2007 – www.brasil.gov.br/pac

� Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE Lançamento: 24/04/2007 – portal.mec.gov.br

� Plano Nacional de Turismo Lançamento 13/06/2007 – www.turismo.gov.br

� Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadani a – Pronasci Lançamento: 20/08/2007 – www.mj.gov.br

� Programa Unificado de Inclusão de Jovens – ProJovem Lançamento: 05/09/2007 – www.projovem.gov.br

� Programa de Aceleração do Crescimento - Funasa Lançamento: 19/09/2007 – www.funasa.gov.br

� Agenda Social Povos Indígenas Lançamento: 21/09/2007 – www.funai.gov.br

� Mais Cultura Lançamento: 04/10/2007 – www.maisbrasil.gov.br/cultura.php

� Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação Lançamento: 20/11/2007 – www.mct.gov.br

� Agenda Social Quilombolas Lançamento: 20/11/2007 – www.presidencia.gov.br/seppir

� Mais Saúde Lançamento: 05/12/2007 – bvsms.saude.gov.br/bvs/pacsaude

� Plano Social de Registro Civil de Nascimento Lançamento: 06/12/2007 – www.mj.gov.br/sedh

� Territórios da Cidadania Lançamento: 25/02/2008 – www.territoriosdacidadania.gov.br

� Reforma Tributária Proposta de Emenda Constitucional encaminhada ao Congresso Nacional em 28/02/2008 www.fazenda.gov.br/portugues/documentos/2008/fevereiro/Cartilha-Reforma-Tributaria.pdf

� II Plano Nacional de Políticas para Mulheres (PNPM) Lançamento: 05/03/2008

Fique atualizado, consulte sempre:

http://www.brasil.gov.br/noticias/em_questao

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PAC: CRESCIMENTO ACELERADOPAC: CRESCIMENTO ACELERADOPAC: CRESCIMENTO ACELERADOPAC: CRESCIMENTO ACELERADO Balanço de um ano do PAC revela gestão eficiente; r esultados se traduzem em novo dinamismo da economia brasileira

“O PAC acelera a demanda interna, protegendo e imunizando o País contra as turbulências externas” – Ministra Dilma Roussef

Programa de Aceleração do Crescimento: Balanço do 1 º ano (jan/2008)

� 2.1267 ações monitoradas : 62% obras, 23% licitações e 15% projeto ou licenciamento. o Em quantidade , 98% tem andamento satisfatório (86% em ritmo

adequado e 12% a merecer atenção); 2% de ações preocupantes , com atraso significativo ou elevado risco.

o Em valores , 98% tem andamento satisfatório (82% adequadas e 16% a merecer atenção); 2% de ações preocupantes .

� Em 2007, destinados R$ 16,5 bilhões do OGU para investimentos do PAC, 97% dos quais empenhados .

� Pagamentos realizados ao longo de 2007 totalizam R$ 7,3 bilhões: R$ 4,5 bilhões (27% da dotação) do exercício e R$ 2,8 bilhões de despesas de anos anteriores (70% da dotação dos restos a pagar).

� TCU: 82% dos empreendimentos monitorados foram liberados (32 de um total de 44 empreendimentos).

� Licenciamento Ambiental : IBAMA emitiu 70 licenças ambientais.

� Das 27 medidas institucionais que integram o PAC, 18 já foram aprovadas pelo Congresso Nacional: destaque para leis que criam Fundo de Investimentos em Infra-Estrutura e Fundo de Investimentos com recursos do FGTS.

Fonte: Balanço PAC 1º Ano – www.brasil.gov.br/pac

7 A variação de empreendimentos monitorados pelo PAC passou de 2.014 em set/07 para 2.126 em jan/08 devido à inclusão de projetos nas áreas de saneamento e habitação e do agrupamento e desmembramento de ações.

Atualizado em 5 de março de 2008 16

PAC: CRESCIMENTO ACELERADOPAC: CRESCIMENTO ACELERADOPAC: CRESCIMENTO ACELERADOPAC: CRESCIMENTO ACELERADO

PAC 2007/2010: investimentos de R$ 503,9 bilhões

Eixo logística : 1.312 ações, 72% em obras

Eixo energia : 602 ações, 53% em obras

Tipo Recursos (R$ bilhões) Geração 65,9 Transmissão 12,5 Petróleo e Gás 179,0 Combustíveis Renováveis 17,4 Total 274,8

Eixo social e urbano : 212 ações, 32% em obras

Tipo Recursos (R$ bilhões) Luz Para Todos 8,7 Saneamento 40,0 Habitação 106,3 Recursos Hídricos 12,7 Metrôs 3,1 Total 170,8

Modal Recursos (R$ bilhões) Rodovias 33,4

Ferrovias 7,9 Portos 2,7 Aeroportos 3,0 Hidrovias 0,7 Marinha Mercante 10,6 Total 58,3

Atualizado em 5 de março de 2008 17

PAC: CRESCIMENTO ACELERADO

Tabela de desonerações do PAC – em R$ bilhões

2007 2008

Reajustes da tabela do IRPF Lei 11.482 1,3 2,5

Prorrogação da depreciação acelerada Lei 11.482 0,9 0,9

Prorrogação de cumulatividade do PIS/Cofins na construção Lei 11.434 0,6 0,6

Lei Geral das MPEs (SRF e Previdência) LC 123 2,5 4,9

Prazo dos créditos de PIS e Cofins em edificações Lei 11.488 1,2 2,3

Desoneração de obras de infra-estrutura Lei 11.488 1,6 2,8

Desoneração de fundos de investimento em infra-estrutura Lei 11.478 - -

Ampliação de benefício tributário a microcomputadores Decreto 6.023 0,2 0,2

Programa de incentivo ao setor da TV Digital Lei 11.484 - -

Programa de incentivo ao setor de semicondutores Lei 11.484 - -

Desoneração da compra de perfis de aço Decreto 6.024 0,1 0,1

Total da desoneração 8,2 14,2

Atualizado em 5 de março de 2008 18

PDE PDE PDE PDE –––– EDUCAÇÃO EM EDUCAÇÃO EM EDUCAÇÃO EM EDUCAÇÃO EM

DESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTO Investimentos de R$ 15 bi, até 2011, para melhorar a qualidade da educação e reduzir analfabetismo

Educação Básica

� Formação de professores

o Universidade Aberta do Brasil: 291 pólos implantados e 271 pré-selecionados.

o PIBID8 - bolsas de iniciação à docência. Meta para 2008: 20 mil bolsas.

� Avaliação dos estudantes

o Provinha Brasil: avalia alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental. A aplicação ocorrerá em abr/08.

o Educacenso – Censo Escolar por aluno, melhoria nas informações e na aplicação de recursos da educação. Ensino básico foi realizado em 2007, enquanto o de ensino superior ocorrerá este ano.

o Prova Brasil: avalia alunos de 4ª a 8ª (5° a 9° ano ) do ensino fundamental. Acontece a cada dois anos, em jul/08 sairá resultado de 2007.

o IDEB9: mede e acompanha resultados educacionais. Acontecerá após a Prova Brasil.

� Apoio ao aluno e à escola

o FUNDEB: 2o ano de implantação, investimento de R$ 3,2 bilhões.

o Projovem: 235 mil jovens atendidos (nov/07).

o Ensino Fundamental, 9 anos: de 24% para 44% de matrículas nesse sistema.

o Pro-Infância: 484 municípios com escolas de educação infantil.

o Caminho da Escola: ônibus escolar em 619 municípios (via BNDES).

o Saúde na Escola: atendimento ao escolar por equipes do Saúde da Família.

o Laboratórios de informática e conexão à rede em todas as escolas públicas.

o Olimpíadas: Matemática e Português (esta, parceria Fundação Itaú Social).

o Ampliação do PNATE,10 PNAE11 e PDDE12 para toda educação básica. 8 Programa de Bolsa Institucional de Iniciação à Docência. 9 Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. 10 Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar. 11 Programa Nacional de Alimentação Escolar.

Atualizado em 5 de março de 2008 19

� Adesão federativa ao PDE

o 26 Estados aderiram até fev/08 (menos São Paulo – previsão de adesão).

o 5.204 municípios (93%) aderiram até fev/08, entre eles 99% dos prioritários.

Educação Profissional e Tecnológica

� 214 novas escolas técnicas (64 criadas e em funcionamento entre 2003-07 e 150 em licitação entre 2007-10).

Educação Superior

� 15 novas universidades federais: 10 implantadas, 2 consolidadas, 3 em tramitação e 86 extensões federais (61 criadas e 25 consolidadas).

� Reuni13: ampliação de acesso à universidade federal (de 124 mil para 229 mil vagas/ano), aproveitando estrutura existente: 100% de adesão das IFES.14

� Prouni15: bolsas de estudo integrais e parciais a estudantes de baixa renda (310 mil bolsas, sem contar 1o semestre de 2008).

12 Programa Dinheiro Direto na Escola. 13 Reestruturação e Expansão das Universidades Federais. 14 Instituição Federal de Ensino Superior. 15 Programa Universidade para Todos.

Atualizado em 5 de março de 2008 20

PLANO NACIONPLANO NACIONPLANO NACIONPLANO NACIONAL DE TURISMOAL DE TURISMOAL DE TURISMOAL DE TURISMO Medidas de incentivo aumentam formalidade do setor, atraem divisas externas, democratizam acesso e valorizam produtos turísticos nacionais

1º Plano Nacional de Turismo (2003-2006) � Número de desembarques domésticos passou de 30,7 milhões em 2003 para

50 milhões em 2007; somando quase 207 milhões nos últimos 5 anos. � Entrada de divisas passou de US$ 2,5 bi em 2003 para US$ 4,9 bi em 2007,

totalizando cerca de US$ 19 bi desde a criação do PNT. 2º Plano Nacional de Turismo (2007-2010) � Lançado em 3jun/07, o II Plano Nacional de Turismo – Uma Viagem de

Inclusão – tem por objetivos:

o Desenvolver o produto turístico brasileiro com qualidade.

o Promover turismo como fator de inclusão social.

o Fomentar competitividade do turismo brasileiro nos mercados nacional e internacional.

� Realizações em 2007:

o 163 milhões de viagens no mercado interno.

o R$ 1,2 bi em infra-estrutura do turismo, beneficiando 2.572 municípios.

o 308 mil novos empregos e ocupações.

o R$ 112,7 milhões em promoção do Brasil no exterior (Embratur). � Principais metas até 2010:

o Promover 217 milhões de viagens no mercado interno.

o Criar condições para gerar 1,7 milhão de novos empregos e ocupações.

o Gerar US$ 7,7 bilhões em divisas.

o Estruturar 65 destinos turísticos com padrão de qualidade internacional. � Investimentos previstos 2007-2010 :

Fonte: Plano Nacional de Turismo – 2007-2010.

Origem 2007-2010 Promoção externa – recursos do OGU/MTur R$ 689,22 mi Promoção interna – recursos do OGU/MTur R$ 294,32 mi Infra-estrutura – recursos do OGU/MTur R$ 5,63 bi Investimentos privados em meios de hospedagem R$ 6,78 bi Financiamento para o setor privado por bancos federais R$ 12,55 bi

Atualizado em 5 de março de 2008 21

Programa Viaja Mais – Melhor Idade

� Lançado em agosto de 2007. Incentiva pessoas com 60 anos ou mais, aposentadas ou pensionistas, a viajar. Institui taxas de juros abaixo do mercado para empréstimos consignados e criação de pacotes customizados para a faixa etária.

� 1ª fase: até dez/07. 13 operadoras cadastradas e 890 agências credenciadas. Viagens com origem em SP e DF e 23 destinos. Vendidos 9 mil pacotes ao preço médio de R$ 850,00.

� 2ª fase: 25 operadoras. Estima-se credenciamento de 2.500 agências de viagem, e pacotes com origem em 12 estados e 36 destinos. Meta para 2008 prevê comercialização de 50 mil pacotes entre março e junho.

Atualizado em 5 de março de 2008 22

PRONASCIPRONASCIPRONASCIPRONASCI Programa articula políticas de segurança com ações sociais, prioriza a prevenção e busca atingir as causas que levam à vio lência Implantação � Até 2012, serão mais de R$ 6,707 bilhões investidos no enfrentamento ao

crime e no apoio a jovens ameaçados de cair na delinqüência, com articulação entre estados, municípios e comunidades.

Metas e realizações do Pronasci � Bolsa-Formação para policiais, de R$ 180,00 a R$ 400,00 mensais:

o Expansão da Renaesp16: cadastramento de 66 instituições, com meta de chegar a 80 instituições, até o final de 2008.

o 5.250 profissionais serão capacitados pela Renaesp em 2008. o 180 mil policiais serão capacitados por ensino a distância.17

� Força Nacional de Segurança Pública articulada com polícias estaduais. � Integração do jovem em situação de risco e sua família aos programas sociais

do Governo Federal: projetos Mulheres da Paz, Reservista-Cidadão e Proteção de Jovens em Território Vulnerável (Protejo).

� Prioridade às 11 regiões com maiores índices de violência e criminalidade: Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília e Entorno (DF), Curitiba (PR), Maceió (AL), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Paulo (SP) e Vitória (ES).

� Construção de pelo menos um presídio especial (para jovens ou mulheres) em cada uma das regiões, criando-se, no mínimo, 46 mil vagas em 4 anos. Conclusão dos planos diretores do sistema penitenciário nas 11 regiões.

� Plano Habitacional, em parceria com a Caixa Econômica Federal, lançado em Porto Alegre: crédito para compra de casa própria para policiais civis e militares, bombeiros, agentes penitenciários e peritos de baixa renda.

� Criação dos Gabinetes de Gestão Integrada Municipais (GGIM). Pronasci se soma a outras medidas � Implantação do Sistema Único de Segurança Pública – SUSP � Fortalecimento da Polícia Federal. � 480 operações especiais da PF (2004/2007), desbaratando, principalmente,

quadrilhas ligadas ao tráfico, contrabando, corrupção e crime ambiental. � Presídios federais: 2 em funcionamento e 2 previstos para 2008 (Mossoró/RN

e Porto Velho/MS).

16 Rede Nacional de Altos Estudos em Segurança Pública. 17 A capacitação será iniciada pelo Rio de Janeiro , preferencialmente os que atuarão com policiamento comunitário na Rocinha, Manguinhos e Complexo do Alemão, áreas prioritárias do PAC.

Atualizado em 5 de março de 2008 23

� Organização de 27 gabinetes de gestão integrada (com estados). � Criação da Coordenação de Operações Especiais de Fronteira.

Atualizado em 5 de março de 2008 24

PROJOVEM Promove e valoriza jovens em situação de vulnerabilidade social por m eio da elevação de escolaridade, qualificação profissio nal e desenvolvimento humano ProJovem – Programa Nacional de Inclusão de Jovens 18

� Brasil tem 50,5 milhões de jovens entre 15 e 29 anos. Cerca de 4,5 milhões deles estão fora da escola, não concluíram o ensino fundamental e se encontram desempregados.

� Programa oferece oportunidades de elevação da escolaridade, qualificação profissional e desenvolvimento humano.

� Articula, integra e amplia atendimento dos programas para a juventude.

� Meta até 2010: oferecer 4,2 milhões de vagas.

� Recursos: R$ 5,4 bi até 2010. Em 2008, previstos cerca de R$ 1,4 bi.

Quatro modalidades:

1. ProJovem Adolescente – Serviço sócio-educativo (reformula o Agente Jovem). Para adolescentes de 15 a 17 anos, de famílias pobres, oferece atividades sócio-educativas e benefício do Bolsa-Família. Duração de 24 meses. Ofertadas 498 mil vagas em 2008. A expansão do Bolsa-Família deve atingir cerca de 1,7 milhão de jovens entre 16 e 17 anos que estejam freqüentando a escola. Para cada jovem, família terá benefício extra de R$ 30, limitado a dois benefícios por família, ou seja, até R$ 60.

2. ProJovem Urbano (reformula o ProJovem). Beneficia jovens entre 18 e 29 anos que sabem ler e escrever, mas não concluíram ensino fundamental. Valor do benefício: R$ 100/mês (durante 18 meses). Ofertadas 250 mil vagas em 2008.

3. ProJovem Campo (reformula o Saberes da Terra). Beneficia jovens agricultores entre 18 e 29 anos. Valor do benefício: R$ 100 a cada dois meses (durante 24 meses). Ofertadas 35 mil vagas em 2008.

4. ProJovem Trabalhador (reformula o Consórcio Social da Juventude, Juventude Cidadã e Escola de Fábrica). Beneficia jovens desempregados, membros de famílias com renda per capita de até meio salário mínimo, entre 18 e 29 anos. Valor do benefício: R$ 100/mês (durante 6 meses). Ofertadas 320 mil vagas em 2008.

� Em 2007: 467 mil jovens aptos a participar dos programas Agente Jovem, ProJovem, Saberes da Terra, Consórcio Social da Juventude, Juventude Cidadã e Escola de Fábrica.

18 Legislação: MP 411/07, que reformula a Lei 11.129/05, criou o ProJovem. Em análise pelo Plenário da Câmara. Passa a trancar a pauta da Casa onde estiver tramitando a partir de 18 de março.

Atualizado em 5 de março de 2008 25

PAC FUNASAPAC FUNASAPAC FUNASAPAC FUNASA Governo leva saneamento a pequenas comunidades quil ombolas, indígenas, assentamentos e áreas de interesse epide miológico

Características � Desenvolvido e implementado pelo Ministério da Saúde e pela Fundação

Nacional de Saúde (Funasa), prevê investimentos de R$ 4 bi até 2010.

� Serviços priorizados: implantação de redes de distribuição de água, esgotamento sanitário adequado, coleta de lixo e limpeza urbana.

� Municípios priorizados: de até 50 mil habitantes e grupos sociais especiais, como as comunidades de quilombolas, indígenas, assentados rurais, além das áreas de relevante interesse epidemiológico.

Quilombolas e comunidades indígenas � Quilombos : nas comunidades reconhecidas, serão investidos cerca de

R$ 170 milhões em fornecimento de água de boa qualidade e adequação do esgotamento sanitário para mais de 40 mil quilombolas. Em 2007 foram contratados R$ 23,4 milhões, para beneficiar 8.092 famílias de 49 municípios.

� Áreas indígenas : serão investidos cerca de R$ 295 milhões em abastecimento de água tratada e encanada, beneficiando 62% da população indígena. Em esgotamento sanitário, objetivo é atender 2/3 da população. Melhorias beneficiarão, até 2010, cerca de 200 mil indígenas. Em 2007, foram contratados R$ 33,9 milhões para beneficiar 484 aldeias em 183 municípios.

Interesse epidemiológico � Doença de Chagas : cerca de 500 municípios em área endêmica receberão

investimento de R$ 180 milhões, para reconstrução de 21,5 mil moradias, buscando minimizar a disseminação da doença, principalmente em MG, BA e RS. Em 2007 foram beneficiados 190 municípios.

� Malária : serão contempladas populações sujeitas à malária na região amazônica. Serão R$ 120 milhões para implantação de ações de manejo ambiental e drenagem urbana. Em 2007 foram beneficiados 18 municípios.

Pequenas comunidades � Programa Nacional de Saneamento Rural : serão aplicados R$ 300 milhões,

para água de boa qualidade e esgotamento sanitário. Em 2007 foram beneficiadas 289 escolas rurais e 191 comunidades rurais.

Ações complementares � Funasa presta assessoria técnica e apoio a controle de qualidade da água

para consumo humano e projetos de coleta e reciclagem de materiais. Investimento previsto beneficiará mais de mil municípios. Em 2007, 85 municípios foram beneficiados com Laboratórios Regionais para controle da qualidade da água.

Atualizado em 5 de março de 2008 26

POVOS INDÍGPOVOS INDÍGPOVOS INDÍGPOVOS INDÍGENASENASENASENAS Ações do governo promovem resgate cultural e dos di reitos de cidadania das populações indígenas

Agenda Social dos Povos Indígenas

� Orçamento: R$ 305 milhões para o triênio 2008/2010.

Estrutura-se em torno de três programas

1. Proteção das Terras Indígenas: regularização fundiária, implantação de territórios indígenas da cidadania (Alto Rio Negro, Alto Xingu e Raposa Serra do Sol), recuperação de áreas degradadas, monitoramento ambiental e proteção de povos isolados.

2. Promoção dos Povos Indígenas: documentação e valorização das línguas, valorização do patrimônio cultural, implantação de pontos de cultura e auto-sustentação econômica.

3. Qualidade de vida dos Povos Indígenas: criação de sistema de acompanhamento e avaliação das condições de vida dos povos e fortalecimento do controle social.

� Inclusão dos povos indígenas em programas sociais: Bolsa-Família, Benefício de Proteção Continuada (BPC), Cesta Alime ntos, Carteira Indígena, Cisterna, Luz para Todos e Salário-matern idade.

Metas para 2008

� Delimitação de 20 terras.

� Demarcação de 25 terras.

� Indenização e reassentamento de 3 mil famílias.

� Combate à intrusão19 em 12 mil ha de terras.

� Articulação das ações setoriais nos territórios indígenas.

� Documentação de 20 línguas indígenas.

Cenário

� 440 mil indígenas aldeados (estimativa).

� 220 etnias.

� 180 línguas.

� 63 referências de povos indígenas isolados.

� 615 Terras Indígenas.

19 Ocupação de não-índios em terras indígenas, sem autorização do órgão indigenista oficial.

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� 12,5% do território nacional.

� 22% da Amazônia Legal.

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MAIS CULTURAMAIS CULTURAMAIS CULTURAMAIS CULTURA Promover acesso à cultura e à diversidade é investir em um país de todos Diretrizes � Dar acesso aos bens culturais e meios para a expressão simbólica e artística. � Promover diversidade cultural e social, auto-estima, sentimento de

pertencimento, cidadania, liberdade dos indivíduos e emancipação social. � Qualificar o ambiente social das cidades, ampliando a oferta de equipamentos

e os espaços que permitem acesso à produção e à expressão cultural. � Gerar oportunidades de emprego e renda para trabalhadores das micro,

pequenas e médias empresas, assim como empreendimentos de economia solidária no mercado cultural brasileiro.Linhas de ação – metas

1. Cultura e Cidadania – cidadania, identidades e d iversidade: garantir acesso dos brasileiros a bens e serviços culturais.

o Pontos de Cultura; Pontões de Cultura; Capacitação Cultural; Microprojetos culturais; Vale-Cultura; Lei Rouanet; Programação para TV e rádios públicas; Rede de bibliotecas públicas; Livros a preços populares.

2. Cidade Cultural – qualificação do ambiente social e direito à cidade: ampliar oferta de equipamentos e acesso à produção e à expressão cultural.

o Espaços comunitários e culturais multiuso: 100 bibliotecas espaço multiuso e espaços construídos ou reformados; acesso da periferia aos centros urbanos: ingressos subsidiados para atividades culturais, aproveitamento da capacidade ociosa de espaços e equipamentos culturais e fomento à mobilidade urbana.

3. Cultura e Renda – ocupação, renda, emprego e fin anciamento da cultura: gerar oportunidades de trabalho, emprego e renda para trabalhadores, micros, pequenas e médias empresas.

o Microcrédito cultural: 150 mil operações, valor médio R$ 900. Linhas de crédito para empresas culturais: 22 mil operações, valor médio R$10 mil. Programa de apoio às comunidades artesanais: 170 comunidades, valor médio R$ 90 mil.

Territorialização � Territórios de urbanização; Territórios de vulnerabilidade social; Territórios de

Identidades e de Culturas Tradicionais; Territórios Especiais. Destaques � Territórios de vulnerabilidade social:

o 53 municípios com os maiores índices de violência. o 1.251 municípios com os menores Índices de Educação Básica –

IDEB. � Territórios Especiais:

o Bacia hidrográfica do São Francisco.

Atualizado em 5 de março de 2008 29

o Região do semi-árido.

Orçamento Mais Cultura 2007-2010 � Orçamento Total: R$ 4,7 bilhões, assim divididos: R$ 2,2 bilhões da União e

R$ 2,5 bilhões em parcerias, contrapartidas, financiamentos e patrocínios. Alguns destaques � Bibliotecas públicas: objetivo é zerar déficit de município sem biblioteca. � Previsão de implantação de 613 bibliotecas e modernização e qualificação de

4.500 bibliotecas da rede pública. � Juventude: ProJovem e Juventude Negra.

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CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃOCIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃOCIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃOCIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO Plano de ação: inovar e investir para crescer

Prioridades Estratégicas e respectivas Linhas de Aç ão � Expansão e consolidação do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e

Inovação (C, T & I): o Consolidação Institucional do Sistema; Formação de Recursos

Humanos; e Infra-estrutura e fomento da pesquisa científica e tecnológica.

� Promoção da inovação tecnológica nas empresas: o Apoio financeiro à cooperação entre empresas, capacitação de

recursos humanos e implantação de centros de pesquisa e desenvolvimento; e Incentivo à criação e consolidação de empresas intensivas em tecnologia.

� Pesquisa, desenvolvimento e inovação em áreas estratégicas como: o Áreas portadoras de futuro: biotecnologia e nanotecnologia;

tecnologias da informação e comunicação; insumos para a saúde; biocombustíveis; energia elétrica, hidrogênio e energias renováveis; petróleo, gás e carvão mineral; agronegócio; biodiversidade e recursos naturais; Amazônia e Semi-Árido; meteorologia e mudanças climáticas; Programa Espacial; Programa Nuclear; e Defesa Nacional e Segurança Pública.

� C, T & I para o desenvolvimento social : o Popularização da ciência e tecnologia e melhoria do ensino de

ciências; e Tecnologias para o desenvolvimento social.

Principais Metas até 2010 � Investir R$ 41,2 bilhões até 2010 (8 ministérios). � Implementar 400 centros vocacionais tecnológicos; 600 novos telecentros; e

ampliar as Olimpíadas de Matemática, com a participação de 21 milhões de alunos, e a concessão de 10 mil bolsas para o ensino médio.

� Aumentar investimento global em Pesquisa e Desenvolvimento de 1,02% do PIB em 2006 para 1,5% até 2010.

Bolsas CNPq-CAPES � Ampliar número total anual de bolsas: de 97 mil em 2007 para cerca de 170

mil em 2010, além de reajuste de 20% nas bolsas de pós-graduação. Bolsas CNPq – CAPES 2007-2010

Bolsas 2007 2010 CNPq 65 mil 105 mil CAPES 32 mil 65 mil Total 97 mil 170 mil

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Principais resultados alcançados em 2007 � Regulamentado o FNDCT20 (Lei nº 11.540/2007). � Instituída a Política de Desenvolvimento da Biotecnologia. � Criado o Comitê Interministerial sobre Mudança Climática – CIM. � Contratados cerca de 700 projetos voltados para as quatro prioridades

estratégicas, com comprometimento orçamentário da ordem de R$ 1,5 bilhão.

20 Fundo Nacional de Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia.

Atualizado em 5 de março de 2008 32

QUILOMBOLASQUILOMBOLASQUILOMBOLASQUILOMBOLAS Governo promove melhoria da qualidade de vida e pre servação das comunidades remanescentes de quilombos Agenda Social Quilombola � Viabiliza acesso à terra, saúde, educação, construção de moradias,

eletrificação, recuperação ambiental, incentivo ao desenvolvimento local e assistência social às famílias quilombolas – bem como seu pleno atendimento pelos programas sociais, como o Bolsa-Família.

� Objetivo é atender, até 2010, 1.739 comunidades, localizadas em 22 estados, 330 municípios e 128 territórios rurais, beneficiando cerca de 50% do universo de 1.700.000 quilombolas.

Ações até 2010 � Regularizar 60% das comunidades quilombolas:

o Das 1.170 certidões de auto-reconhecimento expedidas, esperam-se concluir 713 relatórios, determinantes para regularização fundiária.

� Água potável encanada e melhorias sanitárias domiciliares para 548 comunidades.

� 280 mil exemplares de material didático com conteúdos relacionados à história e cultura africana e afro-brasileira.

� Capacitação de 5.400 professores da rede pública do ensino fundamental. � Construção de cerca de 950 salas de aula. � Acesso a programas sociais como Luz para Todos, Bolsa Família, Saúde da

Família, Saúde Bucal, Alfabetização, Cestas de Alimentos. � Recuperação ambiental das comunidades. � Fomento à inclusão produtiva: ações de desenvolvimento local e etno-

desenvolvimento. � Metas para 2008 � Levar o Bolsa-Família a todas as comunidades. � Finalizar 220 relatórios de demarcação. � Atender 390 comunidades no fomento à inclusão produtiva. � Construção de 296 salas de aula. � 10 projetos de alfabetização, atendendo, inicialmente, 13,5 mil pessoas. � Água e esgoto para 137 comunidades. � Energia elétrica em 15 mil domicílios.

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MAIS SAÚDEMAIS SAÚDEMAIS SAÚDEMAIS SAÚDE Mais investimentos para melhorar acesso, qualificar atendimento, modernizar gestão e promover pesquisa e capacitação profissional Investimentos: R$ 89,5 bilhões para saúde 21 � R$ 65,1 bilhões no PPA. � Investimentos de R$ 24,4 bi entre 2008/11 – EC 29. Promoção e atenção à saúde � Planejamento familiar. � Qualificação de profissionais. � Monitoramento para gestantes e população de 0 a 5 anos. � Atendimento médico a 26 milhões de alunos da rede pública. � Universalização do Programa Saúde da Família. � Ampliação do Brasil Sorridente, Internação Domiciliar e Farmácia Popular do

Brasil. � Estímulo a práticas de alimentação saudável e de atividade física. � Regulamentação do teor de sal e gordura nos produtos industrializados. Produção, Desenvolvimento e Cooperação em saúde � Incentivo para indústrias privadas, produtoras de medicamentos e insumos. � Conclusão da Hemobrás até 2010. � Modernização de 75% dos laboratórios da Rede Nacional de Saúde Pública. � Aumento de 50% na quantidade de medicamentos produzidos pelos 19

laboratórios oficiais. Gestão, Trabalho e Participação � Instalação de mais de 100 ouvidorias do SUS. � Criação de 302 complexos para agendar consultas, internações e exames

especializados, atendendo 107 milhões de pessoas. � Capacitação de 373 mil técnicos. Mais acesso e melhor qualidade � Abertura de 400 novos centros de especialidades odontológicas. � 430 novos centros de atenção psicossocial. � 1.500 núcleos de apoio à Saúde da Família. � 1.900 novas Unidades Básicas de Saúde a cada ano. Possibilitará geração de 3 milhões de empregos diretos e indiretos. 21 Apresentado em 05/12/2007, antes da rejeição da CPMF.

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DOCUMENTAÇÃO CIVIL BÁSICADOCUMENTAÇÃO CIVIL BÁSICADOCUMENTAÇÃO CIVIL BÁSICADOCUMENTAÇÃO CIVIL BÁSICA Objetivo do governo é erradicar sub-registro de nas cimento no país Agenda Social Registro Civil de Nascimento e Docume ntação Básica � Objetivo: erradicar o sub-registro de nascimento (crianças de até um ano sem

registro) e expandir o acesso à documentação básica (CPF, RG e carteira de trabalho).

� Registro de nascimento é condição para acesso a outros documentos civis básicos e à participação em programas sociais.

� Orçamento: R$ 132 milhões � Prioridades: Amazônia Legal; Comunidades tradicionais, povos indígenas,

ciganos, ribeirinhos; Trabalhadores rurais, moradores de rua, catadores de materiais recicláveis; Pessoas de baixa renda, idosos e crianças em abrigos; Municípios sem cartórios ou com postos de atendimento muito distantes.

� Ações dão continuidade a Plano Nacional para o Registro Civil de Nascimento, lançado em 2004. Em quatro anos, diminuiu o índice nacional de sub-registro de 20,9% em 2002 para 12,7% em 2006.

Ações � Mobilização (campanhas de TV e rádio); ampliação da rede de emissão de

documentos; e aprimoramento da infra-estrutura. � Destaques:

o Implantação de pontos de emissão de registro civil nos 400 municípios sem cobertura, em locais de concentração de órgãos emissores de documentação civil e em maternidades.

o 27 unidades móveis do Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural, para prover documentação no campo; Interação com o Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural do MDA, para atender os 120 territórios rurais (Territórios da Cidadania).

o Realização de serviços itinerantes de registro civil. o Implantação de mil pontos de emissão de carteira de trabalho,

promovendo inscrição gratuita do CPF nesse documento; o CPF gratuito aos incluídos no Cadastro Único do Programa Bolsa-

Família e nos Programas Nacionais de Reforma Agrária e de Agricultura Familiar;

o Emissão gratuita de 1,5 milhão de RGs para pessoas de baixa renda. � Algumas ações são de execução federal e outras dependem da adesão de

estados e municípios: 4 estados (Maranhão, Roraima, Pará e Piauí) já aderiram.

� Criação do Sistema Informatizado de Registro Civil e do Banco de Dados Nacional de Pessoas Registradas.

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TERRITÓRIOS DA CIDADANIATERRITÓRIOS DA CIDADANIATERRITÓRIOS DA CIDADANIATERRITÓRIOS DA CIDADANIA Programa – o maior já implementado no país – combin a políticas de oportunidades e política sociais, com foco nas área s rurais mais pobres

Programa � Beneficiários: 2 milhões de agricultores familiares, assentados da reforma

agrária, quilombolas, indígenas, pescadores e comunidades tradicionais. � Meta: 120 territórios até 2010 (60 em 2008). � Recursos: para 2008 da ordem de R$ 11,3 bilhões, em 135 ações

desenvolvidas por 15 ministérios.

Objetivos � Combate à pobreza rural. � Inclusão produtiva das populações pobres dos territórios. � Planejamento e integração de políticas públicas. � Busca da universalização de programas básicos de cidadania. � Ampliação da participação social. Eixos estruturantes � Apoio às atividades produtivas

o Assistência técnica, crédito e apoio à comercialização para famílias e produção de biodiesel.

Cidadania e direitos � Educação, saúde, cultura, documentação, cisternas no semi-árido. Infra-estrutura � Saneamento básico, habitação, estradas, eletrificação rural. � Licenciamento ambiental. Critérios de Seleção � Menor IDH. � Maior concentração de agricultores familiares, assentamentos da reforma

agrária, populações quilombolas e indígenas. � Maior número de beneficiários do Programa Bolsa-Família. � Maior número de municípios com baixo dinamismo econômico. � Maior organização social. � Pelo menos um território por estado da federação. Representação dos 60 Territórios da Cidadania � Municípios: 958 (17% do total do País). � População: 23,9 milhões de habitantes (14% do total do País).

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� População rural: 7,8 milhões (27% do total do País). � Agricultura familiar: 1 milhão de famílias (24% do total do País). � Assentados da reforma agrária: 319,4 mil famílias (40% do total do País). � Bolsa-Família: 2,3 milhões de famílias (21% do total do País). � Comunidades quilombolas: 350 (37% do total do País). � Terras indígenas: 149 (25% do total do País). � Pescadores: 127,1 mil famílias (33% do total do País). Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário (www.territoriodacidadania.gov.br)

Atualizado em 5 de março de 2008 37

REFORMA TRIBUTÁRIAREFORMA TRIBUTÁRIAREFORMA TRIBUTÁRIAREFORMA TRIBUTÁRIA Proposta encaminhada ao Congresso Nacional racional iza sistema tributário e amplia potencial de crescimento do Paí s www.fazenda.gov.br/portugues/documentos/2008/fevereiro/Cartilha-Reforma-Tributaria.pdf

Principais problemas do sistema tributário atual � Estrutura complexa, implicando em custo elevado para a apuração dos tributos

e cumprimento de obrigações acessórias pelas empresas. � Incidências cumulativas (imposto pago em uma etapa da cadeia produtiva não

gera crédito para etapas seguintes), onerando investimentos e exportações. � Aumento do custo de investimento (prazo longo para empresas recuperarem

créditos de impostos pagos sobre bens de capital). � Resistência a ressarcimento dos créditos do ICMS a exportadores. � Guerra fiscal, que provoca situação de anarquia tributária, em que todos

perdem: Estados, que perdem receitas, e empresas que vivem em ambiente de elevada insegurança jurídica, prejudicial aos investimentos.

� Elevadíssima tributação da folha de salários. Principais objetivos da Reforma � Eliminação de obstáculos para produção mais eficiente e menos custosa. � Fim da guerra fiscal. � Redução de carga fiscal que incide sobre produtores e consumidores,

principalmente pela desoneração da folha de salários. � Estímulo à formalização. � Desenvolvimento mais equilibrado de estados e municípios. Principais medidas propostas � Extinção, no segundo ano após aprovação, de 5 tributos federais, quatro dos

quais (Cofins, PIS/Pasep, Cide-Combustíveis e Contribuição para o Salário Educação) substituídos por novo imposto sobre o valor adicionado (IVA-F) e um (CSLL) incorporado ao imposto de renda de pessoas jurídicas.

� Unificação das 27 legislações estaduais do ICMS, com extinção do atual imposto e criação do “Novo ICMS”.

� Fim da guerra fiscal, com cobrança do Novo ICMS no estado de destino. Redução da alíquota na origem progressivamente, completando-se o processo no oitavo ano após aprovação da reforma. Será mantida alíquota de 2% para o estado de origem.

� Criação do Fundo de Equalização de Receitas (FER) para compensar estados por eventuais perdas de receitas decorrentes da reforma.

� Redução, de 20% para 14%, da contribuição de empregadores para previdência social, com queda de 1 p.p./ano, a partir do segundo ano após a aprovação da reforma. Não haverá elevação de qualquer outro imposto para compensar desoneração, mas governo estuda como fazer para que medida não piore déficit da previdência.

Atualizado em 5 de março de 2008 38

� Redução gradual, até eliminação completa, do prazo para apropriação dos créditos de impostos pagos na aquisição de bens de capital.

� Ampliação da desoneração da cesta básica no momento da criação do IVA-F e do Novo ICMS (neste caso, desoneração será compensada por ajuste na alíquota).

� Aperfeiçoamento da Política de Desenvolvimento Regional com criação do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional e o aumento do montante de recursos destinado a todas as regiões (permitindo, inclusive, aplicação de até 5% dos recursos em áreas menos desenvolvidas do Sul e Sudeste).

� Financiamento de programas públicos com porcentagem da receita do IR, IPI e IVA-F para cada uma das áreas cujas fontes de financiamento estão sendo extintas.

� Ampliação da base de partilha federativa para base ampla de tributos, que inclui o IR, o IVA-F e o IPI. A medida é neutra do ponto de vista do montante de recursos transferidos a estados e municípios, mas melhora qualidade das relações federativas, ao deixar claro que qualquer aumento de receita da União será partilhado, ao contrário do que ocorre hoje com contribuições sociais.

� Mudança do critério de partilha municipal do ICMS, que hoje leva a grande iniqüidade na distribuição de recursos entre municípios. Novo critério será definido em lei complementar.

Momento oportuno � Crescimento econômico cria condições para acomodar interesses dos atores

envolvidos na Reforma Tributária e, principalmente, para União cobrir custo de desoneração tributária, de melhoria da política de desenvolvimento regional e de compensação aos estados pela transição.

� Implantação da Nota Fiscal Eletrônica cria condições técnicas para calcular precisamente impacto da reforma sobre estados (e, portanto, discutir racionalmente compensações), bem como reduz sonegação.

Impactos � Melhoria de condições de crescimento e competitividade das empresas com

desoneração de investimentos e exportações, simplificação do sistema e desoneração da folha de salários.

� Trabalhadores beneficiados com aumento da formalidade no mercado de trabalho, desoneração da cesta básica e maior transparência de tributos incidentes sobre consumo.

� Estados e municípios, tomados em conjunto, têm aumento de receita com fim da guerra fiscal. Com mecanismos de compensação propostos, nenhum estado será prejudicado.

� Impacto muito positivo sobre PIB – estimado em, no mínimo, 10% após período de transição. Significa que é razoável esperar que, em função da reforma, PIB brasileiro cresça 0,5 ponto percentual ao ano a mais do que cresceria sem a reforma.

www.fazenda.gov.br/portugues/documentos/2008/fevereiro/Cartilha-Reforma-Tributaria.pdf

Atualizado em 5 de março de 2008 39

POLÍTICAS PARA MULHERESPOLÍTICAS PARA MULHERESPOLÍTICAS PARA MULHERESPOLÍTICAS PARA MULHERES Políticas públicas promovem a igualdade de gênero e resgatam a cidadania das mulheres

II Plano Nacional de Políticas para Mulheres (PNPM)

� Lançado em 05 de março de 2008.

� Formulado a partir das deliberações da II Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, com 2,5 mil delegadas e representantes do governo.

� Seis eixos: o Participação das mulheres nos espaços de poder e decisão. o Desenvolvimento sustentável no meio rural, na cidade e na floresta

(justiça ambiental, inclusão social, soberania e segurança alimentar). o Direito a terra, moradia digna e infra-estrutura social nos meios rural e

urbano, considerando as comunidades tradicionais. o Cultura, comunicação e mídia não-discriminatórias. o Enfrentamento ao racismo, sexismo e lesbofobia. o Enfrentamento às desigualdades que atingem jovens e idosas.

� Ampliação do Comitê de Articulação e Monitoramento do PNPM: inclusão dos Ministérios do Meio Ambiente e da Cultura, Secretaria de Comunicação da Presidência, Casa Civil, Secretaria Geral, IPEA20 e Funai21.

I Plano

� Lançado em 08 de dezembro de 2004.

� Implementação da Política Nacional de Combate à Violência contra as Mulheres: ampliação do número de Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher (404), Casas Abrigos (65), Centros de Referência (100), Defensorias Públicas da Mulher (15) e a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (53).

� Sanção da Lei Maria da Penha, em agosto de 2006, que estipula ações e penas mais rigorosas de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher.

� Criação da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, serviço de utilidade pública que funciona diariamente 24 horas por dia e que já realizou 270 mil atendimentos, sendo 10% de relatos ou denúncias de violência.

� Programa de Documentação da Mulher Trabalhadora Rural: 275 mil mulheres foram beneficiadas com a emissão de documentos civis e trabalhistas.

20 Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada 21 Fundação Nacional do Índio

Atualizado em 5 de março de 2008 40

3 3 3 3 –––– TEMAS SETORIAIS E TEMAS SETORIAIS E TEMAS SETORIAIS E TEMAS SETORIAIS E

ATUATUATUATUALIDADESALIDADESALIDADESALIDADES Índice

1. Agenda Social – Diretrizes e Bolsa-Família 2. Agricultura 3. Ambiente de Negócios 4. Apoio a exportadores 5. Aqüicultura e Pesca 6. Assuntos Estratégicos 7. Aviação Civil 8. Cartões de Pagamento do Governo Federal 9. CPMF 10.Desmatamento e Aquecimento 11.Esportes 12.Habitação 13.Inclusão Digital 14.Integração Nacional 15.Medidas para Setores Médios 16.Mudança no Campo 17.Previdência e Terceira Idade 18.Promoção da Igualdade Racial 19.Segurança Energética 20.TV Digital 21.TV Pública

Fique atualizado, consulte sempre:

http://www.brasil.gov.br/noticias/em_questao

Atualizado em 5 de março de 2008 41

AGENDA SOCIALAGENDA SOCIALAGENDA SOCIALAGENDA SOCIAL Fortalecimento da gestão integrada das políticas so ciais garante direitos, reduz desigualdades e promove emancipação das famílias po bres Objetivos e ações prioritárias � Consolidar política que garanta direitos dos cidadãos. � Reduzir desigualdades sociais. � Buscar gestão integrada das políticas e promover emancipação das famílias

pobres. � Pacto federativo entre Governo Federal, estados e municípios. Bolsa-Família � Beneficia 11 milhões de famílias, em todos os municípios brasileiros. � Benefício gera dinamismo na economia local. � Foram reajustados os valores pagos. � Programa reduziu em 21% a extrema pobreza. � 80% das crianças e adolescentes beneficiados são monitorados. Membros das

famílias têm maior freqüência e menor evasão escolar. � Reduziu-se a desnutrição infantil e promoveu-se maior segurança alimentar. � Maior poder para as mulheres, pois são elas quem recebem os benefícios. Geração de oportunidades � Capacitação de 200 mil beneficiários para os empregos gerados pelas obras

do PAC em 2008, a começar pela construção civil. � Iniciativas de economia solidária e microcrédito para 120 mil famílias.

Ampliações � Serviços sócio-assistenciais (ampliação do Programa de Atenção Integral às

Famílias – PAIF – Centros de Referência de Assistência Social – Cras e os Centros de Referência Especializados da Assistência Social – Creas). Público preferencial: beneficiários do Bolsa-Família.

� Programa de Aquisição de Alimentos: 140 mil agricultores atendidos. � Garantia do acesso à água: 57 mil famílias atendidas (semi-árido). Bolsa-Família: metas para 2008 � Benefício passa da faixa dos R$ 15 a R$ 95 para R$ 18 a R$ 102. � 1,75 milhão de jovens: R$ 30 para cada jovem, limitado a dois benefícios

por família. Com tal medida, benefício máximo passa para R$ 172.

Atualizado em 5 de março de 2008 42

AGRICULTURAAGRICULTURAAGRICULTURAAGRICULTURA Aumentam a oferta de crédito e as exportações; safr as batem recordes Crédito Rural � O volume de crédito rural quase triplicou no atual governo: de R$ 24,7 bi em

2002-2003 para R$ 70 bi na safra 2007-2008. Destes, R$ 58 bi foram destinados à agricultura empresarial (16% superior ao ano anterior) e R$ 12 bi ao Plano Safra da Agricultura Familiar (+20% em relação à ultima safra).

Safra � A safra 2007 teve recorde de produção, com 133 milhões de toneladas de

grãos. Recorde anterior era de 123,2 milhões (2002-2003). � Última estimativa disponível aponta para a produção de 136,3 milhões de

toneladas de grãos para a safra 2007-2008 (Conab/IBGE). Balança Comercial do Agronegócio � Recordes históricos: em 2007, agronegócio exportou US$ 58,4 bi e apresentou

saldo comercial de US$ 49,7 bi. Bom desempenho decorreu do elevado crescimento da economia mundial e do aumento dos preços de importantes commodities da pauta de exportação.

Endividamento Agrícola

� Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) discutirá reestruturação da dívida total do setor, estimada em R$ 131 bi .

� Renegociações já realizadas: o Em 2003-2004: R$ 30 bilhões; o Em 2005-2006: R$ 14 bilhões; o Em 2007: R$ 7 bilhões.

Carne � Em fevereiro, a União Européia liberou a importação de carne bovina

brasileira por meio do credenciamento de 106 propriedades exportadoras de carne in natura. Espera-se que, ao longo do ano, seja restabelecido o comércio de carne com os europeus e que mais de mil propriedades sejam habilitadas.

� A cadeia produtiva da carne, assim como o Mapa, se estruturam para mudanças nas normas do Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov).

� As exportações totais de carne brasileira totalizaram US$ 11,3 bi em 2007, valor 30,7% superior ao de 2006. Exportações de carne bovina in natura representaram US$ 3,5 bi em 2007, valor 11,2% superior ao do ano anterior.

Atualizado em 5 de março de 2008 43

AMBIENTE DE NEGÓCIOSAMBIENTE DE NEGÓCIOSAMBIENTE DE NEGÓCIOSAMBIENTE DE NEGÓCIOS Medidas microeconômicas reduzem burocracia, aperfei çoam marcos legais e favorecem queda dos juros e expansão do crédito

Medidas para reduzir a burocracia � Lei de Recuperação de Empresas (nova lei de falências – Lei nº 11.101/05 e

LC nº 118/05). � Lei Geral Micro e Pequenas Empresas e Pré-Empresa (LC nº 123/06). Medidas gerais para melhoria do ambiente de negócio s � Novo modelo para setor elétrico. (Leis nºs 10.871/04 e 11.097/05). � Criação da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI e do

Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial – CNDI. (Lei nº 11.080/04). � Lei da Inovação (Lei nº 10.973/04). � Criação do marco legal para parcerias público-privadas – PPP (Lei nº

11.079/04 e Decretos nºs 5.385/05 e 5.411/05). � Implantação do Sistema Brasileiro de Televisão Digital (Decreto nº 5.820/06). � Abertura do mercado de resseguro (LC nº 126/07). � Mais transparência nas demonstrações contábeis (Lei nº11.638/07 que altera

a Lei das S.A.).

� Resolução Conselho Monetário Nacional (CMN) nº 3.518/07, que disciplina a cobrança de tarifas bancárias, com objetivo de aumentar a concorrência no sistema financeiro, em especial nas operações bancárias de pessoas físicas.

Em tramitação no Congresso Nacional � Projeto de lei das agências reguladoras: estabilidade para reduzir custos de

transação e criar ambiente para investimentos (PL nº 3.337/04). � Projeto de Lei de Modernização do Sistema Brasileiro de Defesa da

Concorrência (PL nº 5.877/05, apensado ao PL nº 3.937/04).

Medidas para ampliar a oferta de crédito � Ampliação do microcrédito produtivo: aumento real de R$ 628 milhões, em

2002, para R$ 1,122 bilhão em 2006 (+79%); número de operações passou de 62 mil para 871 mil (+1.300%).

� Criação de duas subsidiárias do Banco do Brasil para microfinanças e consórcios (Lei nº 10.738/03).

� Ampliação dos recursos do FAT para capital, com mais de R$ 1,1 bi. Redução da taxa de juros de 3,5% para 2,5% a.m. para empresas com faturamento de R$ 500 mil e operações de até R$ 5 mil.

� Permissão para Cooperativas de Crédito de Livre Admissão (Resolução nº 3.106/03 do Bacen).

Atualizado em 5 de março de 2008 44

AAAAPOIO A EXPORTADORESPOIO A EXPORTADORESPOIO A EXPORTADORESPOIO A EXPORTADORES Decisões melhoram competitividade dos setores expor tadores de couro, calçados, pedras ornamentais, tecidos, confecções e móveis

Em vigor em 2006 � FAT-Giro Setorial: R$ 2 bi disponibilizados (TJLP + 2,8% a.a). � Couro e calçados:

1. Agilização das restituições dos créditos tributários das exportações. 2. BNDES reduziu o spread (1p.p.). 3. Financiamento das exportações em 100% (antes 80%). 4. Crédito para importação de máquinas sem similar nacional.

Em vigor em 2007 e 2008 � Elevação da Tarifa Externa Comum do Mercosul: importação de calçados e

confecções (até 35% para calçados e confecções; 26% para tecidos).

� Lei 11.529 cria o Revitaliza22 (nov/07): desconto do PIS/Pasep e Cofins recolhidos na aquisição e importação de bens de capital. Prazo de adesão prorrogado para 30jun/08; prazo de apropriação dos créditos reduzido. Total aplicado: R$ 3 bi (R$ 2 bi do BNDES, R$ 1 bi do FAT).

� Ampliação do Recap23 em jul/07: reduz de 80% para 60% percentual mínimo de exportações que gera direito à suspensão de PIS e Cofins na aquisição de insumos para as empresas dos setores têxtil e confecções, calçados, moveleiro, eletroeletrônico e automotivo.

� Três linhas com juros reduzidos: o Capital de Giro: juros de 8,5% a 6,8% a.a, com 20% de bônus de

adimplência. o Investimento: juros de 7% a 5,6% a.a, com bônus. o Exportação: juros de 7% a 5,6% a.a, com bônus.

� Programa reestruturação de empresas: TJLP+3% a.a.

� Empresas dos setores afetados pela valorização do real terão até o dia 30 de junho de 2008 para se candidatarem ao financiamento subsidiado pelo governo dentro do programa Revitaliza.(Resolução 3.519 – CMN)

Financiamentos concedidos – Revitaliza � Em 2007 foram concedidos financiamentos de R$ 28,3 mi. � Em 2008 já estão aprovados financiamentos de R$ 1,46 bi e estão em análise

outros R$ 2,5 bi.

22 Programa de apoio à revitalização dos setores calçadistas, moveleiro e confecções. 23 Regime especial de tributação que suspende incidência do PIS/Pasep e Cofins nas vendas e na importação de máquinas e

equipamentos novos, quando adquiridos por pessoas jurídicas preponderantemente exportadoras.

Atualizado em 5 de março de 2008 45

AQÜICULTURA E PESCAAQÜICULTURA E PESCAAQÜICULTURA E PESCAAQÜICULTURA E PESCA Ações do governo para desenvolvimento sustentável do setor da a qüicultura e da pesca geram inclusão social e soberania alimentar

Secretaria e Conselho Nacional de Aqüicultura e Pes ca � Criados em 2003, tem o objetivo de garantir a oferta de crédito e assistência

técnica para todas as etapas da produção. � Aproximadamente R$ 1 bi está disponível ao setor em diversas linhas de

crédito. � Até 2011, as ações e programas da Seap24 deverão aumentar em até 70% a

produção nacional, que, atualmente, atinge 1 milhão de toneladas. Infra-estrutura � Investimentos em infra-estrutura nos terminais pesqueiros públicos

ultrapassaram R$ 40 mi desde 2003. � Terminais que voltaram a funcionar: Santos – SP (2007), Cananéia – SP

(2007), Vitória – ES (2007), Itarema – CE (2007) e Laguna – SC (2006). Novo terminal de Cabedelo (PB) deve ser entregue este ano, e o de Manaus (AM), em obras.

Profrota25 � Criado em 2004, possibilita exploração autônoma de nossos recursos

pesqueiros, moderniza frota nacional e melhora rentabilidade e condições de trabalho do setor.

� Financiamentos têm encargos entre 7% e 12% e prazos de até 18 anos de pagamento.

� Em 2007, foram financiadas 17 embarcações, no valor de R$ 69,9 milhões. Produção e Investimento � A reorganização da frota (aumento do tamanho e quantidade) e a alteração do

período de defesos26, fizeram País recuperar a pesca da sardinha. � Em 2007, foram feitos investimentos de R$ 35 mi na reordenação da pesca da

lagosta no Nordeste e da pesca do camarão sete-barbas do eixo Sul-Sudeste. � O Seguro Defeso27, em 2007, foi acessado por 305 mil pescadores

artesanais, totalizando R$ 458 mi em pagamentos. � Programa Pescando Letras28 atendeu, em 4 anos, cerca de 120 mil pessoas.

24Secretaria Especial de Pesca e Aqüicultura. 25Programa Nacional de Financiamento da Frota Pesqueira Nacional. 26 Período em que a espécie está em reprodução e a pesca está impedida 27 Seguro que o pescador recebe no período de impedimento da pesca. 28 Alfabetiza pescadores.

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� Centros Integrados da Pesca Artesanal (Cipar’s) receberão investimentos acima de R$ 100 mi (até 2011). Eles aliam associativismo à capacitação e à infra-estrutura de desembarque, fábrica de gelo e industrialização.

Parques Aqüícolas 29: � Implantação tem como objetivo ordenar aproveitamento das águas da União

para produção de pescado, com geração de renda e alimento. � Parque de Itaipu (PR) tem capacidade de produção de 50 mil ton/ano, com

inclusão de mil famílias e renda mensal estimada de R$ 600 por família. Comissão Internacional para a Conservação do Atum n o Atlântico – ICCAT: � Em 2007, Brasil foi eleito para presidir a Comissão, durante os próximos dois

anos. É a primeira vez que será presidida por país em desenvolvimento.

29 Demarcação de áreas de águas da União - barragem ou lagos - para criação de peixes

Atualizado em 5 de março de 2008 47

ASSUNTOS ESTRATÉGICOSASSUNTOS ESTRATÉGICOSASSUNTOS ESTRATÉGICOSASSUNTOS ESTRATÉGICOS Iniciativas convergentes a novo modelo de desenvolv imento baseado em ampliação de oportunidades econômicas e educativas

Oportunidades econômicas � Política industrial e agrícola de inclusão: capacitação gerencial; mecanismos

de financiamento; extensionismo tecnológico para geração de oportunidades. Na mesma linha, modelo unificador da política agrícola para atender tanto agricultura familiar quanto agronegócio.

� Nova estrutura institucional para relações entre capital e trabalho: superação da informalidade; aumento da participação dos salários na renda nacional; revisão do regime sindical.

� Novas maneiras de combinar investimentos públicos com gestão profissional e privada em setores economicamente estratégicos para o país.

Oportunidades educativas � Nova escola média com componente técnico e profissional: escola média

como lugar para passar de ensino informativo e enciclopédico para ensino analítico e capacitador. Fronteira aberta entre ensino geral e ensino técnico.

� Reconciliação da gestão local das escolas por estados e municípios com padrões nacionais de investimento e qualidade. Procedimento corretivo para socorrer sistema escolar local que caia repetidamente abaixo de patamar mínimo aceitável.

� Inclusão digital: infovia nacional, capacitações populares de acesso à rede, estímulo à produção de conteúdos nacionais e populares, estrutura de governança que dê voz à sociedade civil.

Reforma da gestão pública � Avaliação independente da qualidade da gestão; carreiras de Estado;

incentivos e cobranças; integração do orçamento com planejamento; coordenação das políticas públicas federais na base (município).

Amazônia � Vista como laboratório nacional. Aprofundamento e ampliação do PAS (Plano

Amazônia Sustentável): solução de questões fundiárias; zoneamento ecológico-econômico (uma estratégia para a Amazônia já desmatada e outra para a Amazônia com floresta); organização dos serviços ambientais; indústrias que transformem produtos da floresta e produzam tecnologia florestal.

Atualizado em 5 de março de 2008 48

Defesa � Estratégia Nacional de Defesa. Reorganização das Forças Armadas em torno

de vanguarda tecnológica e operacional, baseada em capacitações nacionais. Reconstrução da indústria de defesa.

Estratégia de desenvolvimento do Brasil � Exemplificada por todas essas iniciativas e visando horizonte de 2022. www.planalto.gov.br/nae

Atualizado em 5 de março de 2008 49

AVIAÇÃO CIVILAVIAÇÃO CIVILAVIAÇÃO CIVILAVIAÇÃO CIVIL Sistema que controla o setor aprimora gestão e prio riza segurança, regularidade e pontualidade Liberalização tarifária � Desconto progressivo nas passagens aéreas para países da América do Sul e

liberdade tarifária a partir de setembro/2008. Segurança � Congonhas: pistas reformadas e reduzidas as cargas máximas do aviões e

número de operações/hora, de 48 para 30. Regularidade e Pontualidade � Operação Hora Certa (16/01/08):

o Inspetores da Anac, sem aviso prévio, fiscalizam de 20% a 40% dos vôos das principais companhias.

o Objetivo: reduzir atrasos de até 1 hora neste semestre. Resultados sentidos já no carnaval.

Infra-estrutura – PAC Aeroportos � Viracopos : em 21/02/2008, Infraero e prefeitura de Campinas assinaram

termo para construção de segunda pista, que terá 3,6 mil metros de comprimento por 60 metros de largura.

� Projeto executivo: pronto em 2008. Conclusão da obra: 2010. Prevê desapropriação de 11,93 km² de área ao custo de R$ 350 milhões.

Notas 1. Construção da terceira pista de Guarulhos foi descartada por inviabilidade

técnica constatada por estudos do Ministério da Defesa. 2. Terceiro aeroporto no estado de São Paulo continua previsto. 3. Vôos de/para destinos até 1.500 km do aeroporto de Congonhas permanecem,

desde que seja respeitado limite de 30 operações/hora. As conexões estão permitidas.

Atualizado em 5 de março de 2008 50

CARTÃO DE PAGAMENTOCARTÃO DE PAGAMENTOCARTÃO DE PAGAMENTOCARTÃO DE PAGAMENTO Governo muda regras de utilização, mas considera qu e cartões ainda são instrumento mais transparente para gastos com supri mento de fundos Mudanças 30 � Em vigor em 3mar/08, novas medidas objetivam:

o Restringir saques em dinheiro (30% do limite), e só mediante autorização do ministro de cada pasta.

o Restringir saques acima do limite apenas para Presidência, Vice-Presidência, PF, ministérios da Saúde (somente assistência à saúde indígena) e Fazenda, repartições do Itamaraty no exterior, militares e inteligência. Gastos que envolvem segurança da sociedade e do Estado estão mantidos.

o Vedar pagamento de passagens e diárias a servidores. � Decretado fim das contas “tipo B” (prazo: 2 de junho de 2008). Gastos � Gastos com cartão perfazem entre 0,002% e 0,004% da despesa total do

Governo Federal. � Em 2007, 21% dos gastos totais com cartões foram protegidos por sigilo. � Desde 2001, gastos com suprimentos de fundos (cartões + contas “tipo B”)

caíram de R$ 213,6 milhões para R$ 177,5 milhões (2007). Em 2001, 100% foram por meio de conta “tipo B”. Em 2007, apenas 56% foram por esse meio.

Cartão � O Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF) representa inovação nos

gastos públicos para despesas de pequeno vulto (enquadradas como suprimento de fundos). Criado em 1998, é utilizado desde 2001.

� Vantagens: controle, transparência, racionalidade, agilidade, facilidade no gerenciamento dos gastos públicos e maior qualificação na prestação de contas aos órgãos de controle e à sociedade brasileira.

� Transparência: todos os gastos estão detalhados e disponíveis no Portal da Transparência, da CGU31 – www.transparenciapublica.gov.br.

� Limite: R$ 1.500 por item, para obras e serviços de engenharia, até o total de R$ 15 mil; e R$ 800 por item, para compras e serviços em geral, até o total de R$ 8 mil.

� Outras despesas: excepcionalmente aquelas que devam ser feitas, por lei, em caráter sigiloso, e despesas eventuais, que exijam pronto pagamento em espécie.

30 Decreto n° 6.370 de 06 de fevereiro de 2008 31 Controladoria Geral da União

Atualizado em 5 de março de 2008 51

� Usuários: servidores públicos. Cada um pode ser responsável por até 2 suprimentos de fundos. Há 11,5 mil cartões distribuídos. Em 2007, foram utilizados 7.145. Portadores de cartão que não ocupam altos cargos são 99%.

CPI mista dos Cartões � Criada em 21fev/08. � Senadora Marisa Serrano (PSDB/MS) e deputado Luiz Sérgio (PT/RJ) foram

indicados para presidência e relatoria, respectivamente.

Atualizado em 5 de março de 2008 52

CPMFCPMFCPMFCPMF Sem a CMPF, País perde R$ 40 bilhões em arrecadação e um eficiente instrumento de fiscalização

Perde a área social � Nos últimos quatro anos, a CPMF permitiu que governo investisse R$ 91,6

bilhões em saúde, previdência social e combate à pobreza.

Histórico � Criada em 1993 (“IPMF”) e cobrada até dez/94 (FHC – Min. da Fazenda). � Não vigorou em 1995 e 1996. Reefetivada pela E.C. nº 12/1996, já como

CPMF, a partir de jan/97. � Prorrogada por 36 meses (E.C. nº21/1999), estipulou alíquotas de 0,38% para

os primeiros 12 meses e de 0,30% para o período subseqüente. � E.C. nº 31/2000 criou adicional de 0,08% à alíquota da CPMF. � Prorrogada até dezembro de 2004 pela E.C. nº 37/2002. � Prorrogada até dezembro de 2007 pela E.C. nº 42/2003. � Deixou de vigorar a partir de 1º janeiro de 2008. � Proposta de reforma tributária encaminhada ao Congresso Nacional em

fev/2008 não prevê recriação.

Alíquotas � 0,25% - de 26.08.1993 a 31.12.1994 (16 meses) � 0,20% - de 23.01.1997 a 22.01.1999 (24 meses) � 0,38% - de 17.06.1999 a 16.06.2000 (12 meses) � 0,30% - de 17.06.2000 a 17.03.2001 (09 meses) � 0,38% - de 18.03.2001 a 31.12.2002 (21 meses) � 0,38% - de 01.01.2003 a 31.12.2007 (60 meses) Fontes: Apresentação do Ministro Paulo Bernardo, apresentação de Marcelo Fiche, nota técnica da Unafisco Sindical, Sebrae e site Direitonet (www.direitonet.com.br/artigos/x/18/91/1891/).

Atualizado em 5 de março de 2008 53

DESMATAMENTO E AQUECIMEDESMATAMENTO E AQUECIMEDESMATAMENTO E AQUECIMEDESMATAMENTO E AQUECIMENTONTONTONTO Ações concretas e resultados internacionalmente rec onhecidos são a marca das políticas brasileiras para o meio ambiente

Combate ao desmatamento na Amazônia � Desmatamento caiu de 27 mil km², em 2004, para 11.224 mil km² (ago/2006 a

ago/2007). Queda acumulada de 59% nesse período. � Governo respondeu rapidamente a recrudescimento do desmatamento no

segundo semestre de 2008: o Criado (dez/2007) Grupo de Trabalho e Responsabilização

Ambiental32, com objetivo de coibir o desmatamento ilegal na região. o Novas normas legais33 dão instrumentos ao governo para aumentar a

fiscalização, recadastrar imóveis rurais e adotar critérios ambientais para liberação de crédito agrícola.

o Operação Arco de Fogo: recursos da ordem de R$ 200 mi, utilização de 1.100 homens da Polícia Federal, Ibama, Força Nacional e Polícia Rodoviária Federal, em ação coordenada de repressão ao desmatamento e comércio ilegal de madeira nos municípios que mais desmatam. Primeira ação, no município de Tailândia (PA), destruiu 17 fornos e apreendeu 13 mil m3 de madeira ilegal.

Emissões � CO2: redução, em 3 anos, de 1,4 bilhão/ton oriundas de desmatamento. � CFCs34 (clorofluorcarbonos): relatório da ONU (set/2007) mostra que País foi

o 5º que mais reduziu consumo no mundo, entre 1995-05 (os primeiros foram China, EUA, Japão e Rússia). Substituição progressiva dos CFCs pelo Brasil, adotado voluntariamente, evitou emissão de 360 milhões de toneladas de CO2 equivalente.

Florestas plantadas � Investimentos em assistência técnica, capacitação e ampliação de linhas de

crédito ampliaram área de plantio, de 320 mil hectares (2002), para 627 mil (2006).

� No período 2006-2007 foram plantadas mais de 1 bilhão de árvores.

32 Casa Civil, Advocacia Geral da União, Gabinete de Segurança Institucional, Ministério da Justiça, Polícia Federal, Secretaria Nacional de Segurança Pública, Agência Brasileira de Inteligência, Ibama e Ministério do Meio Ambiente. 33 Decreto 6321/2007; Instrução Normativa nº 44, de 18 de fevereiro de 2008 e Resolução CMN nº 3.545, de 29 de fevereiro de 2008. 34 CFCs contribuem para a destruição da camada de ozônio e possuem potencial de aquecimento global (efeito estufa) 10.720 vezes maior que o CO2. No Brasil, desde 2001, o gás não é mais utilizado em geladeiras e aparelhos de refrigeração fabricados, exceto para uso medicinal.

Atualizado em 5 de março de 2008 54

Política Nacional sobre Mudanças do Clima � Conterá estratégias para reduzir emissões e promover remoção de gases do

efeito estufa, bem como adaptação aos impactos (positivos e negativos) das mudanças climáticas.

� Até 30abr/08, Comitê Interministerial sobre Mudança no Clima (CIM) deverá elaborar primeira versão, para consulta pública, do Plano Nacional sobre Mudança do Clima.

Eventos � A III Conferência Nacional do Meio Ambiente ocorrerá em abril, e terá como

tema “Mudança do Clima”. � Em 21fev/08, realizou-se no Brasil o Fórum de Mudanças Climáticas com

parlamentares do G8+5.

Atualizado em 5 de março de 2008 55

ESPORTESESPORTESESPORTESESPORTES Políticas para o desporto consolidam-se como instru mentos complementares para redução da desigualdade e vulne rabilidade social Programas � Segundo Tempo

o Oferece atividades esportivas e educativas no contraturno da escola. o Crianças recebem café reforçado e almoço (turmas da manhã) ou

almoço e lanche (turmas da tarde). o Atendeu, entre 2003/07, 2,945 milhões crianças, adolescentes e

jovens. o Presente em 654 municípios de todos os estados. o Implantado também em Angola e Moçambique; em implementação no

Haiti. � Pintando a Liberdade

o Promove ressocialização de internos do sistema penitenciário por meio da fabricação de materiais esportivos.

o Contribuiu com a ressocialização e profissionalização de 12.700 detentos.

o Entre 2003/07, o programa passou de 16 para 73 unidades prisionais. o Produzidos, entre 2003/07, 1,763 milhão de itens de materiais

esportivos. � Pintando a Cidadania

o Criado em 2004, tem como objetivos a inclusão social de pessoas residentes em comunidades carentes e ingresso no mercado de trabalho em fábricas de materiais esportivos.

o Já beneficiou 1.873 pessoas. o Produzidos 3,494 milhões de itens em 23 unidades de áreas carentes.

� Esporte e Lazer na Cidade o Atendeu 2,74 milhões de pessoas, entre 2003/07. o Capacitou 4.088 agentes comunitários. o Há 568 núcleos em funcionamento, em 25 estados e no DF.

� Bolsa-Atleta o Implantado em 2005, concedeu auxílio financeiro a 3.945 atletas de

alto rendimento que não possuem patrocínio. Em 2007, foram 2.714 bolsas.

Outras ações � Timemania

o Nova loteria é alternativa para ajudar clubes de futebol a pagarem suas dívidas com a União. Uma vez quitadas, passarão a receber repasse dos recursos. Primeiro sorteio ocorreu em 1o de mar/08.

� Copa do Mundo de 2014

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o Brasil foi escolhido pela Fifa para sediar Copa do Mundo de Futebol 2014.

� Jogos Pan-americanos o País sediou jogos em 2007 e terminou em 3º lugar, melhor participação

na história dos jogos (medalhas: 54 ouros, 40 pratas e 67 bronzes).

Atualizado em 5 de março de 2008 57

HABITAÇÃOHABITAÇÃOHABITAÇÃOHABITAÇÃO Ampliação de financiamento beneficia especialmente população de baixa renda, dinamizando indústria da construção civil Habitação � Governo ampliou investimentos próprios – priorizando população de baixa renda

– e criou condições para que mercado da construção civil retomasse crescimento. � De 2003 a 2007 foram R$ 82 bi em investimentos habitacionais. Os recursos

federais foram da ordem de R$ 44,3 bi , que beneficiaram cerca de 2,4 milhões de famílias, sendo 74,6% com renda de até 5 salários mínimos.

� Investimentos privados – R$ 37,8 bilhões – cresceram no período mais de 700%. � Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS) : R$ 1 bilhão/ano.

Em 2007, foram contratados R$ 650 mi para urbanização de 146 assentamentos precários, R$ 304,4 mi para provisão habitacional, R$ 35,7 mi para elaboração de planos habitacionais pelos municípios e R$ 9,7 mi na contratação de assistência técnica.

� Programa Papel Passado – mais de 1,4 milhão de famílias com processos de regularização iniciados35. Entregues 324 mil títulos36. Em 2007, foram investidos cerca de R$ 9,8 mi em ações que envolvem elaboração de planos municipais de regularização fundiária e atividades de regularização.

� Programa Crédito Solidário: associação de moradores (juro zero). Incentivo ao Setor da Construção Civil � Benefícios fiscais: redução das alíquotas e até eliminação do IPI dos produtos da

cesta básica de material de construção, como tubos e conexões de plástico, barras de concreto, portas e janelas, que estão agora com taxa zero.

� Financiamento imobiliário com taxas pré-fixadas (TR facultativa). � Crédito consignado para financiamento da casa própria. � Linha de Crédito da CEF para financiamento da produção imobiliária. � Investimentos do BNDES em moradia para empregados de empresas de sua

carteira de crédito. Habitação para a Classe Média � Financiamento da CEF passou de 20 para 30 anos. Caíram taxas de juros e de

administração. � Carta de Crédito FGTS: menor encargo mensal em financiamentos de R$ 80 mil e

menor renda familiar exigida. � Redução da taxa de juros para financiamentos: de 8,66% para 8,16% ao ano

para renda até R$ 4,9 mil e imóveis com valor máximo de R$ 130 mil37.

35 Destes, 606.097 em estágio avançado. 36 Destes, 101.650 registrados em cartório. Dados de dezembro de 2007. 37 Depende da cidade.

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Destaque: flexibilização das regras e liberação de financiamento para quem ganha mais de R$ 4,9 mil – a juros menores que os do SFH.

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INCLUSÃO DIGITALINCLUSÃO DIGITALINCLUSÃO DIGITALINCLUSÃO DIGITAL Ampliação do acesso à banda larga, barateamento de computadores e investimento em escolas e telecentros estão em curs o

Computador para Todos � Redução de PIS/Cofins (9,25%); financiamento; configuração de hardware e

software; garantia; 15h de conexão discada a R$ 7,50 (tarifa 84% menor que a normal).

� Brasil ocupa 1° lugar em comercialização de PCs na América Latina (47,3%) e 5° no mundo, com previsão de ser o 3° em 2010.

� Em 2007, foram comercializados 10 milhões de PCs (24,4% a mais que em 2006), tendo a comercialização de notebooks aumentado 183% ante 2006 e a de desktops, 7%. As estimativas para 2008 são: 11,7 milhões de PCs comercializados (17% a mais que em 2006).

� Cai participação do contrabando no mercado de computadores, de 64% em 2004 para 35% em 2007.

� Notebook para Professor: projeto que facilita aquisição (com financiamento e logística) por professores do Ensino Básico da rede pública (meta de 30% no primeiro ano, ou 600 mil professores).

Um Computador por Aluno - UCA � 2007: Experimentos iniciais em cinco escolas públicas (Porto Alegre, São

Paulo, Palmas, Piraí e Brasília). � 2008: Projeto-piloto com licitação (prevista para abril) de 150 mil laptops para

5 escolas estaduais por Estado (pelo menos uma rural); 1 a 5 escolas municipais em cada Estado; e 5 municípios completos (com no máximo 5 mil professores e alunos).

Telecentros comunitários � Doação de 5.400 kits para os municípios em 2008, Casa Brasil, Centros

Vocacionais Tecnológicos, Centros de Inclusão Digital, Pontos de Cultura, Telecentros de Informações e Negócios, Computadores para a Inclusão, Telecentros Maré, Quiosque Cidadão, Telecentros Serpro, Rede BB, Estações Digitais da Fundação BB.

� Observatório Nacional da Inclusão Digital para registro, acompanhamento, articulação e avaliação dos telecentros.

Conexão em banda larga � Em elaboração decreto que regulamenta implantação de infra-estrutura de

internet em banda larga nos 5.564 municípios, em três fases (40% em 2008, 80% em 2009 e o total em 2010).

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� Operadoras também vão disponibilizar acesso gratuito à internet a 55 mil escolas públicas nas regiões urbanas (cerca de 84% do total de alunos matriculados no Ensino Básico).

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INTEGRAÇÃO NACIONALINTEGRAÇÃO NACIONALINTEGRAÇÃO NACIONALINTEGRAÇÃO NACIONAL Ações priorizam redução das desigualdades regionais e convergência da ação pública em benefício das regiões menos favorec idas Plano de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Semi-Árido – PDSA 38 � O PDSA é o primeiro plano específico para a região. Pró-água Semi-árido e Infra-estrutura 39 � Foram concluídos 35 sistemas40, com investimentos totais de R$ 379,5 mi,

beneficiando 2,5 milhões de pessoas. � Mais 10 sistemas estão em fase final de implantação e outros dois em fase de

contratação. População atendida, estimada, é de 4,2 milhões de pessoas. Projeto São Francisco � No âmbito da Integração de Bacias foram destinados R$ 687,7 mi, incluindo as

obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias do Nordeste Setentrional (PISF) e diversos empreendimentos nos estados beneficiados pelo projeto.

� Continuidade do programa de Revitalização da Bacia do São Francisco está assegurada por recursos do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, da ordem de R$ 1,374 bi.

Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR ) � Instituída pelo Decreto nº 6.407/2007 com o objetivo de reduzir as

desigualdades entre as regiões brasileiras e promover a eqüidade no acesso a oportunidades de desenvolvimento, mediante a implementação de planos macro e mesorregionais.

Fundos Constitucionais de Financiamento � Constituição Federal de 1988 destinou 3% do produto arrecadado do IR e IPI

para programas de financiamento às regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. � Até outubro de 2007, os financiamentos contratados com recursos dos Fundos

Constitucionais totalizaram R$ 5,4 bilhões, crescimento de 6,1% ante 2006.

38 Entrou no PPA 2004/07. 39 Programa faz parte do Programa de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Semi-Árido. 40 Sistemas de captação, condução e distribuição de água.

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Sudene 41/Sudan 42/Sudeco 43 � Em 2007, as LCs 124 e 125 criaram as novas Sudam e Sudene. � O PLC 119/2006, que cria a nova Sudeco, tramita no Senado Federal.

41 Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste. 42 Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia. 43 Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste.

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MEDIDAS PARA SETORES MÉDIOSMEDIDAS PARA SETORES MÉDIOSMEDIDAS PARA SETORES MÉDIOSMEDIDAS PARA SETORES MÉDIOS Redução de impostos, maior facilidade para aquisiçã o da casa própria e redução recorde das taxas de juros bancárias são de staques

Redução de Impostos � Imposto de Renda:

o Correção da tabela em 2004 (10%), 2006 (8,0%) e 2008 (4,5%). Total: 24,1%.

o PAC estabelece correção anual de 4,5% até 201044. o Aumento do número de parcelas para pagamento, de 6 para 8. o Aumento das deduções por dependente e em educação. o Abatimento do recolhimento do INSS patronal pago pelo empregador

doméstico (sobre um salário-mínimo). o Isenção de ganho de capital na venda de único imóvel residencial para

compra de outro em até seis meses. Outros impostos: � Redução para zero do IPI sobre bens de capital. � PAC – desonerações para equipamentos: TV digital, computadores,

insumos e serviços em obras de infra-estrutura e perfis de aço. � Taxistas: dois anos para troca de veículo com isenção de IPI45. Casa Própria � Carta de Crédito FGTS – Taxa de Juros: redução de 8,66% para 8,16% a.a.

para renda de R$ 3.900,00 até R$ 4.900,00 e imóveis com valor máximo de R$ 130 mil46. (Resolução nº 535 de agosto/2007 do Conselho Curador do FGTS).

� Prazo de amortização passou de 20 para até 30 anos, de acordo com a renda familiar e a quota de financiamento.

� Caíram as taxas de juros e de administração nos produtos com recursos de poupança.

� Feirão da Casa Própria: em 2007, CAIXA realizou 10 feirões e 30 feiras que receberam 673 mil visitantes e permitiram a realização de 11.078 negócios no valor de R$ 479 milhões, além de outros 48.153 encaminhados que representam R$ 2,3 bilhões.

� Destaque: flexibilização das regras do FGTS e liberação de financiamento para quem ganha mais de R$ 4.900,00 a taxa de juros de 8,66% a.a. destinada exclusivamente ao cotista do FGTS.

Redução das Taxas de Juros 44 MP nº 340/2006, já convertida na Lei nº 11.482, de 31/05/2007. 45 “MP do Bem” (MP nº 255/2005 convertida na Lei nº 11.196/2005). 46 Depende da cidade.

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� Juros médios dos empréstimos bancários fecharam 2007 em 33,8% a.a. Menor valor da série histórica iniciada em 2000.

� Juros médios para pessoa física ficaram em 43,9% a.a. em 2007. Menor valor da série histórica iniciada em 1994.

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A MUDANÇA NO CAMPOA MUDANÇA NO CAMPOA MUDANÇA NO CAMPOA MUDANÇA NO CAMPO Entre 2003 e 2007 foram assentadas 448,9 mil famíli as. Além de terra, governo faz chegar assistência e crédito ao pequeno produtor Agricultura Familiar � O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultur a Familiar (Pronaf)

cresceu 250% entre as safras 2002-03 e 2006-07, envolvendo recursos da ordem de R$ 8,5 bi e 1,9 milhão de contratos.

o O Pronaf Mulher – safra 2006-07 – teve recursos da ordem de R$ 62,8 mi e 10,9 mil contratos.

o O Pronaf Jovem, na mesma safra, envolveu R$ 4,4 mi em 779 contratos. No plano safra 2007-08, limite de idade para acesso foi estendido de 16-25 anos para 16-29 anos.

� O Plano Safra da Agricultura Familiar 2007-08 disponibiliza R$ 12 bi nas diversas linhas do Pronaf, podendo beneficiar 2,2 milhões de famílias.

� Recursos sem atraso. � Desburocratização: Cartão Pronaf e melhora no atendimento bancário. � Assistência técnica: cobertura passou de 107 mil em 2003 para 1,8 milhão de

produtores, em 2007. � Criação do Seguro da Agricultura Familiar e do Garantia-Safra no semi-árido. � Políticas de comercialização: Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e

implantação da linha Pronaf Comercialização. Recursos aplicados no PAA entre 2004-06: R$ 994 mi.

� Repactuação das dívidas dos produtores. Reforma Agrária � Governo assentou 448,9 mil famílias entre 2003-07 em 38 milhões de

hectares. Este resultado equivale a 50% do total de famílias assentadas em 35 anos de história do Incra.Aumento da assistência técnica: de 85,4 mil famílias

atendidas em 2002 para 555,3 mil famílias em 2006. o Aumento do crédito inicial de R$ 4,5 mil para até 13,3 mil em 2007. o Energia elétrica: 132,8 mil ligações efetuadas pelo Luz para Todos. o Educação: 218 mil pessoas beneficiadas em 4 anos. o Saúde: municípios com assentamentos tiveram aumento de repasses

do Programa de Atenção Básica, Saúde da Família e Saúde Bucal, desde junho de 2004.

Fortalecimento do Incra

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� Nomeação de 1.800 servidores (+ 40% na força de trabalho). � Aprovação e implantação do Plano de Carreira aos Servidores. � Implantação de plano de capacitação. � Aprovação de nova estrutura organizacional. � Investimentos em equipamentos, prédios e veículos.

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PREVIDÊNCIA E TERCEIRA IDADEPREVIDÊNCIA E TERCEIRA IDADEPREVIDÊNCIA E TERCEIRA IDADEPREVIDÊNCIA E TERCEIRA IDADE Déficit diminui, gestão melhora e idosos recebem me lhor atendimento Controle do déficit

� Déficit anual tem 1ª queda desde 1996 : necessidade de financiamento da Previdência caiu de 1,8% do PIB em 2006 para 1,75% em 2007 (R$ 46 bi)47.

� Receitas crescem mais que despesas : em 2007, arrecadação líquida cresceu 9,1% (R$ 143,7 bi); despesas aumentaram 7,4% (R$ 189,7 bi).

� Resultado é explicado pela melhora do mercado de trabalho formal, assim como pelos esforços na área de gestão de benefícios, como o auxílio-doença e a conclusão do censo previdenciário.

Realizações e avanços � Menos filas: melhoria do atendimento – tempo médio de espera caiu de

1h44min (out/05) para 58 min. (jan/08). � Ampliação do acesso: Plano Simplificado de Previdência para contribuintes

individuais e facultativos previu redução da alíquota de 20% para 11%. � Facilidades: marcação de Exame Médico Pericial para revisão de auxílio-

doença por internet e maior atendimento a distância (internet e Central 135, com capacidade ampliada para 10 milhões de atendimentos/mês em 2007).

� Combate à fraude: censo da Previdência e criação da Receita Federal do Brasil. Força-tarefa realizou, entre 2003 e 2008, 145 operações: foram presos 868 fraudadores, 48 deles em 2008.

� Incentivo à formalização de vínculos empregatícios de empregados domésticos (abatimento do IR).

� Salário-maternidade para desempregadas seguradas. � Previdência e bancos assinaram acordo que garante um ano de isenção de

tarifas pelo pagamento da folha do INSS – economia anual de R$ 250 mi. � Contribuinte rural:

o PL nº 6.852/06 (identificação, inscrição e contribuição do segurado especial) em tramitação no Congresso.

o MP 410/07: estabelece novo prazo para efeito de carência na concessão de aposentadoria por idade (2010 – 2020).

Idosos � Estatuto do Idoso: ampliação do BPC48 – redução da idade de 67 para 65 anos e

permissão para recebimento por mais de uma pessoa da mesma família. � Aumento do salário mínimo nos benefícios: 32,8% de reajuste real (2003-2007). � 13º salário dos aposentados e pensionistas em duas parcelas (set e dez).

47 Se descontado o efeito contábil da antecipação do pagamento de parte dos benefícios de janeiro de 2008 para dezembro de 2007, déficit seria ainda menor, de 1,62% do PIB. Em janeiro de 2008, déficit cresceu 30,7% na comparação com o mesmo período do ano anterior, em virtude de pagamento de sentenças judiciais no valor de R$ 2,4 bilhões. 48 Benefício de Prestação Continuada.

Atualizado em 5 de março de 2008 68

PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIALPROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIALPROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIALPROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL Políticas públicas promovem inclusão social e igual dade racial Institucionalização � Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial. � Criação da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e do Conselho

Nacional de Promoção da Igualdade Racial.Programa Brasil Quilombola � 38 territórios titulados, beneficiando 44 comunidades e 7.158 famílias entre

2003 e 2007. 585 relatórios de regularização visando à titulação. � Identificação de 3.524 comunidades quilombolas, certificando 1.170. Infra-estrutura � R$ 4,3 milhões, em 2007, para obras na Comunidade Kalunga (GO) e no

Quilombo de Ivaporanduva (SP), atendendo mais de 3.000 famílias.49 � Iniciadas, em 2007, ações de saneamento em 92 comunidades quilombolas de

49 municípios (14 estados), atendendo 8.092 famílias. Educação e Cidadania � 136.796 afrodescendentes beneficiados, entre 2005 e 2007, com bolsas de

estudo do ProUni (45% do total). � Obrigatoriedade do ensino de História da África e da Cultura Afro-Brasileira no

currículo oficial da rede de ensino (Lei 10.639/03). Mais de mil professores capacitados na temática.

Cotas � Estatuto da Igualdade Racial apensado ao PL 6912/02 de implantação do

sistema de cotas no ensino superior, em tramitação na Câmara. � 16 universidades federais, 17 estaduais e 1 Cefet implementaram cotas

raciais. Trabalho e Geração de Renda � 41 mil jovens negros atendidos pelo Consórcio Social da Juventude (56% do

total). � 60% dos beneficiados pelos cursos de qualificação promovidos pelo Ministério

do Trabalho e Emprego - MTE entre 2004 e 2006 eram negros e/ou indígenas. � Instalados, desde 2004, 75 Núcleos de Promoção da Igualdade de

Oportunidades e Combate à Discriminação em DRTs50.

49 Reforma de pontes na Comunidade Kalunga: em andamento ponte sobre o Rio Ribeira no quilombo de Ivaporanduva: Processo de Licença Ambiental em análise na Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo. (Fonte: SEPPIR) 50 São 27 DRT’s com 115 subdelegacias. Mais de 400 têm agências de atendimento.

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Saúde e Qualidade de Vida � Instituição da Política Nacional de Saúde da População Negra. � Inclusão do recorte racial nas principais publicações periódicas de análises

epidemiológicas e de vigilância em saúde no SUS e no Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal.

� Implementação do Programa Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme51 e outras Hemoglobinopatias.

Cultura, Organização e Diversidade � Apoio a campanhas da sociedade civil pela igualdade racial e a projetos de

valorização da cultura negra.

51 Doença hereditária que atinge predominantemente a população negra, provocando lesões nos órgãos atingidos, causando dor, destruição dos glóbulos, icterícia (olhos amarelos) e anemia.

Atualizado em 5 de março de 2008 70

SEGURANÇA E ENERGÉTICASEGURANÇA E ENERGÉTICASEGURANÇA E ENERGÉTICASEGURANÇA E ENERGÉTICA Mudanças introduzidas no setor criam condições para garantir o fornecimento de energia à sociedade

Medidas para não faltar energia � Novo modelo para o setor elétrico. (Leis nºs 10.871/04 e 11.097/05) � Retomada do Planejamento: criação da Empresa de Pesquisa Energética –

EPE e elaboração dos Planos Nacionais e os Decenais de Energia. � Crescimento econômico intensifica leilões de energia nova, com ampliação de

linhas de transmissão e malha de gasodutos. � Instituição de leilão como forma de comprar energia no mercado regulado e

celebração de contratos com duração de 15 a 30 anos. Geração e transmissão � Desde 2005, realizados 7 leilões de geração, com comercialização de 12.092

MW médios (destaque para UHE Santo Antônio, 3.150 MW, em dez/07). Leilão da UHE Girau, 3.300 MW, marcado para mai/08.

� Entrada de 3.053 MW, em 2008; 5.536 MW, em 2009; 2.767 MW, em 2010. � Início de operação de 6.129 km de linhas de transmissão em 2008; 1.712 km,

em 2009; 1.930 km, em 2010. Gás � Tupi: nov/07. Jazida com previsão de 5 a 8 bilhões de barris (petróleo e gás). � Júpiter: jan/08. Jazida de gás natural e condensado, na Bacia de Santos. � Início de operação do primeiro terminal de regaseificação de Gás Liquefeito

Natural de Pecém em 2008; conclusão de obras do terminal da Baía de Guanabara em set/08 permitirá importação de gás via navios.

� Ampliação de infra-estrutura nacional de transporte de gás natural, com início das obras dos gasodutos Cacimbas-Catu (mar/08), Cabiúnas-Vitória (fev/08) e Vitória-Cacimbas (nov/08). Serão 7 gasodutos iniciando operação em 2008, totalizando 1.557 km.

� 2008: início da produção de gás dos campos de Peroá Fase II, Camarupim e Canapu, na Bacia do ES, e Campo da Lagosta, em Santos.

Biocombustíveis � B2 (2% de biodiesel no diesel): obrigatório no Brasil desde janeiro de 2008

(840 milhões de litros/ano). � Biodiesel: abastecimento da mistura obrigatória assegurado com a contratação

em leilões públicos. Consumo do 1º sem/08 garantido com aquisição de 380 milhões litros de biodiesel, mais 100 milhões de leilões de estoque de reserva.

� Programa operando em todo o país, com fornecimento em 30 mil postos.

Atualizado em 5 de março de 2008 71

� Encontram-se em operação comercial 38 unidades de produção de biodiesel que, juntas, têm capacidade de 2,5 bilhões de litros/ano.

� Etanol: 30 unidades previstas para operar no Centro-Sul, na próxima safra (mai/08-abr/09), ampliarão produção em cerca de 3 bilhões de litros.

� Em 2007: produzidos 22,5 bilhões/litros (16,6 para mercado interno; 3,5 exportados e 2,3 para outros fins, que não combustível).

Atualizado em 5 de março de 2008 72

TV DIGITALTV DIGITALTV DIGITALTV DIGITAL Padrão tecnológico brasileiro, baseado no japonês, é considerado melhor do mundo por especialistas; custo final de converso r ainda é desafio Cronograma � Lançada em São Paulo em 2 dez/2007. � Inicialmente disponível apenas para a região metropolitana de São Paulo.

Sistema chegará ao Rio de Janeiro em abr/2008. � Prazo para sistema estar disponível para todo o país: 2013. � TV analógica: disponível até 2016. � Samsung anuncia, para abr/08, o lançamento de telefone celular que permite

assistir TV digital de qualquer lugar, sem custo adicional para usuários. Investimentos � Programa de Apoio à Implementação do Sistema Brasileiro de TV Digital: R$ 1

bilhão desde 2006 (BNDES). � Governo investiu R$ 60 mi em desenvolvimento de tecnologias desde 2006. � Programa de incentivo à rede varejista para baratear custo do conversor (set

top box): R$ 1 bilhão (BNDES, anunciado em nov/2007). � Desenvolvimento de primeiro chip brasileiro para equipamentos de

transmissão de sinais: R$ 14,6 milhões (BNDES/FUNTEC). � Governo publicou em out/2007 dois decretos que concedem benefícios fiscais

a empresas que investirem em P&D em TV Digital. � Estima-se que novo formato estimulará movimentação de cerca de R$ 100

bilhões nos próximos dez anos. Características � Qualidade de imagem e som, mobilidade (transmissão digital para televisores

portáteis), portabilidade (transmissão digital para dispositivos pessoais como celulares) e interatividade.

� Hoje,TV digital oferece apenas melhor definição. Para especialistas, só a partir de 2008 mercado terá tecnologias para todas as funcionalidades.

� Sistema brasileiro, considerado melhor do mundo, baseou-se no modelo japonês, que apresenta melhores capacidades técnicas.

� Interatividade: proporcionada por sistema produzido por Universidade da Paraíba e PUC-RJ, o Ginga.

� Compromisso do governo: fortalecer vocação integradora e inclusiva da TV, com manutenção de sinal aberto e gratuito.

Atualizado em 5 de março de 2008 73

TV PÚBLICATV PÚBLICATV PÚBLICATV PÚBLICA TV Brasil pretende promover cidadania e apresentar programação de qualidade com isenção

TV Brasil: Empresa Brasileira de Comunicação – EBC � A TV Brasil (Empresa Brasileira de Comunicação - EBC) estreou dia

02/12/2007, quando iniciou a transmissão da TV digital no Brasil. � É uma empresa pública e, inicialmente, aglutina estruturas já existentes da

Radiobrás, TVEs do Rio de Janeiro e Maranhão e NBR, com recursos do orçamento federal (inicialmente R$ 350 milhões/ano ante R$ 5 bilhões/ano da Rede Globo, por exemplo).

� Incorporará tecnologia da TV digital – fará multiprogramação. � A população está sendo consultada para definir a programação. � Estão previstos mais três canais públicos: Educação, Cidadania e Cultura, já

disponibilizados pela Anatel.

� Seu conselho é formado por quatro ministros, um representante dos funcionários e representantes da sociedade civil.

� Os representes da sociedade foram nomeados em 26/11/2007: Ângela Gutierrez, Cláudio Lembo, Delfim Netto, Ima Vieira, Isaac Pinhanta, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, José Martins, José Paulo Cavalcanti Filho, Lúcia Willadino Braga, Luiz Edson Fachin, Luiz Gonzaga Belluzzo, Maria da Penha Maia, MV Bill, Rosa Magalhães e Wanderley Guilherme dos Santos.

� Conselho aprovou em jan/08 o regimento interno e moção pedindo "pluralidade de versões em toda a programação".

Amparo legal � Até 19/3/08 o Senado deve aprovar o Projeto de lei de Conversão da MP que

cria a EBC (PLC 02/2008). Dos itens aprovados na Câmara, ressalte-se: o Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública52 (10% dos

valores pagos atualmente pelas empresas de telecomunicações. Estimam R$ 150 milhões em 2008).

o Proibição mais explícita de anúncios de produtos e serviços. o Limitação de publicidade institucional, que não poderá superar 15% do

tempo total de programação. o Limitação de conteúdos regionais e independentes mínimos, de 10% e

5% da programação, respectivamente. o Ampliação de 20 para 22 o número de membros do Conselho Curador. o Estabelecimento de sede em Brasília e maior parte da produção no Rio

de Janeiro. o Possibilidade de transmissão de eventos esportivos com brasileiros

representando oficialmente o país.

52 A ser arrecadada pelo Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel) – sem aumento de tributo.

Atualizado em 5 de março de 2008 74

4 4 4 4 –––– ESTUDOS, PESQUISAS, ARTIGOS E ESTUDOS, PESQUISAS, ARTIGOS E ESTUDOS, PESQUISAS, ARTIGOS E ESTUDOS, PESQUISAS, ARTIGOS E

ANEXOSANEXOSANEXOSANEXOS Índice 1. “Os direitos humanos em 2008”, por Paulo Vannuch i.

2. Comparativo entre Indicadores Econômicos e Socia is de 2003 e 2008

3. Cesta básica e salário mínimo: variação do poder aquisitivo de 2003 e 2008

4. Lista de Conselhos e Conferências Nacionais

5.5.5.5. “Política vai parar de ganhar dinheiro com a miséri a”

6. Remuneração do funcionalismo. Assessoria de Comu nicação do MPOG

7. PNAD – 2006 - Pesquisa Nacional por Amostra de D omicílios, do IBGE

8. ODM – Relatório 2007 - PNUD

9. Pesquisas do Instituto Datafolha

10. Lei que instituiu o ano de 2008 o Ano Nacional Machado de Assis

Fique atualizado, consulte sempre:

http://www.brasil.gov.br/noticias/em_questao

Atualizado em 5 de março de 2008 75

OS DIREITOS HUMANOS EM 2008OS DIREITOS HUMANOS EM 2008OS DIREITOS HUMANOS EM 2008OS DIREITOS HUMANOS EM 2008 A mídia pode ter papel decisivo, informando que os direitos humanos não podem ser confundidos com a defesa de bandidos Por Paulo Vannuchi. Folha de S.Paulo, 30dez/07 Em 2008 se comemora o 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos humanos. Aprovada em 10 de dezembro de 1948, quando as Nações Unidas tentavam imaginar regras de convivência entre os países e também entre ricos e pobres de cada país para afastar o fantasma de uma nova guerra, essa convenção-mãe dos instrumentos humanitários de alcance internacional desdobra em 30 artigos a idéia central: todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos.

Eleanor Roosevelt, que jogou papel decisivo em sua aprovação, considerou o documento uma verdadeira Carta Magna da humanidade. O aniversário deve ser aproveitado para uma reflexão abrangente, visando a formatar novas políticas públicas e iniciativas da sociedade civil para transformar em fato concreto os belos enunciados que apontam para um contexto de paz e justiça que só os ingênuos acreditam estar ao alcance das mãos. Vale lembrar o alerta de Bobbio sobre a distância que separa a declaração e o mundo real que nos cerca.

Acaba de ser aprovada, no Conselho de Direitos humanos da ONU, em Genebra, a proposta brasileira de aproveitar o 60º aniversário para construir consenso em torno de metas mundiais referentes aos direitos humanos, seguindo o êxito obtido com as Metas do Milênio.

Com forte apoio sul-americano, a iniciativa do Brasil abre caminho para que seja lançado um subconjunto de metas a serem perseguidas nas décadas seguintes. Fim da pena de morte em todo o planeta? Eliminação definitiva da tortura? Efetiva abolição da escravidão e do racismo? O que mais? No Brasil, a 11ª Conferência Nacional dos Direitos Humanos, em dezembro, será o desaguadouro de debate nacional para atualizar o Programa Nacional de Direitos Humanos. Em 1996, José Gregori era o titular da área, e o Estado brasileiro recolheu 228 propostas da sociedade civil para instituir a primeira edição do programa, com ênfase nos direitos civis e políticos. Em 2002, sendo Paulo Sérgio Pinheiro o titular, o PNDH-2 acolheu 518 proposições, com acento nos direitos econômicos, sociais e culturais.

O debate de 2008 deve estabelecer os contornos do PNDH-3, a ser oficializado por decreto presidencial, como os anteriores.

Em resumo, trata-se de atualizar propostas e planejar as intervenções necessárias para que o Brasil seja, cada vez menos, o país daquela jovem presa e violentada em Abaetetuba (PA), do bebê morto na prisão de Cariacica (ES), do adolescente executado sob choques elétricos em Bauru (SP). E, cada vez mais,

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uma terra onde a fome e a extrema pobreza sejam erradicadas, onde cresça a inclusão social e educacional e onde declinem as estatísticas a respeito da violência. No aspecto atualização, merece registro a emergência de novos sujeitos.

No calendário de 2008, teremos em maio a primeira conferência nacional do segmento GLBT, abordando o direito à diversidade sexual; no segundo semestre, a segunda edição de duas conferências iniciadas no governo Lula –direitos do idoso e direitos da pessoa com deficiência – e um encontro mundial, em novembro, com 5.000 participantes, sobre exploração sexual de crianças e adolescentes.

São temas e atores que ocuparão espaço crescente na terceira versão do PNDH, assim como as várias questões abordadas nos encontros nacionais sobre igualdade racial, direitos da mulher, segurança alimentar, saúde, criança e muitos outros.

Queremos convidar para esse mutirão de debates, de forma especial, três segmentos que ainda não se integraram plenamente ao itinerário de lutas que as comissões parlamentares e os movimentos sociais dos direitos humanos trilharam nas últimas décadas. Os três segmentos são a universidade, o Judiciário e a mídia.

O ministro Fernando Haddad vai articular nas federais seminários e debates -que proporemos a todas as outras universidades. Tivemos audiências com a ministra Ellen Gracie abordando a idéia e levaremos a sugestão também ao Judiciário dos Estados, chamando juízes, procuradores e defensores públicos. A mídia pode ter papel decisivo nesse campo, informando que os direitos humanos não podem ser confundidos com a defesa de bandidos, como ainda divulgam alguns veículos diariamente.

Avanços existem, são palpáveis e muitos. Mas a violência que segue grassando no país torna o chamado a esse debate muito mais que um simples convite. É uma convocação aos brasileiros e brasileiras de todos os credos, de todas as convicções e de todos os partidos a um esforço solidário.

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COMPARAÇÃO: JAN/2003 COMPARAÇÃO: JAN/2003 COMPARAÇÃO: JAN/2003 COMPARAÇÃO: JAN/2003 –––– JAN/2008 JAN/2008 JAN/2008 JAN/2008 Variação de indicadores econômicos e sociais seleci onados revela que Brasil consolida bons fundamentos e estabilidade

Indicador jan/2003 jan/2008 variação (%)

PIB (R$ bilhões de 2006) 2.038 2.454* +20

Balanço de pagamentos (saldo mensal - US$ milhões)

713 3.231 +353

Balança comercial (saldo mensal - US$ milhões)

1.155 944 -18**

Superávit primário (% do PIB acumulado em 12 meses)

3,71 4,15 +12

Reservas internacionais (US$ milhões)

37.652 181.378 +382

Investimento estrangeiro direto (US$ milhões)

905 4.814 +431

Risco Brasil (pontos-base)

1.439 221 -85

Juros Selic (% a.a.)

25,00 11,25 -55

Crédito total (% do PIB)

21,8 34,8 +60

Dólar comercial (R$)

3,44 1,77 -49

Inflação IPCA (% a.m.)

2,25 0,54 -76

Cesta Básica (valor médio da cesta básica do DIEESE corrigido pelo IPCA, período 01/03 a 01/08 – em R$)

192 191 0

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Emprego (milhões de postos formais)

28,7 36,9 +29

Taxa de desocupação (%)

11,2 8,0 -29

Salário mínimo real (R$)

261 380 +46

Produção industrial (Índice de Base Fixa: 2002 = 100)

92,22 116,64*** +26

Safra de grãos (milhões ton/ano)

123,2 136,5**** +11

Vendas do comércio (Índice de Base Fixa: 2003 = 100)

93,38 187,17*** +100

* Estimativa IPEA para 2007. ** O saldo da balança comercial em janeiro/2008 foi menor devido à forte elevação das importações (+46% na comparação com janeiro/2007) causada pela expansão da economia e pela reposição de estoques da indústria. *** Posição em dezembro/2007. Janeiro/2008 não disponível. **** Estimativa IBGE para 2008.

Atualizado em 5 de março de 2008 79

COMPARAÇÃO: JAN/2003 COMPARAÇÃO: JAN/2003 COMPARAÇÃO: JAN/2003 COMPARAÇÃO: JAN/2003 –––– JAN/2008 JAN/2008 JAN/2008 JAN/2008 Evolução dos valores da cesta básica e do salário m ínimo, de jan/2003 a jan/2008: comparação evidencia crescimento robusto do poder de compra

Correção jan/03-jan/08 Variação (%) Item cesta básica Dieese (a)

Valor médio jan/03 (R$) (b)

IPCA (c)

INPC (d)

IGP-M (e)

Poder aquisitivo salário mínimo jan/03 (f=200/b)

Valor médio

jan/08 (R$) (g)

Poder aquisitivo salário mínimo jan/08

(h= 380/g)

Valor médio

jan/08 (R$) (i=g/b)

IPCA (j=g/c)

INPC (l=g/d)

IGP-M (m=g/e)

Poder

aquisitivo (n=h/f)

Carne 7,34 9,83 9,77 10,16 27 10,49 36 43 7 7 3 33 Leite 1,12 1,50 1,49 1,55 179 1,62 235 45 8 9 5 31 Feijão 2,73 3,66 3,63 3,78 73 5,10 75 87 39 40 35 2 Arroz 1,74 2,33 2,32 2,41 115 1,61 236 -7 -31 -30 -33 105 Farinha 1,73 2,32 2,30 2,39 116 1,84 207 6 -21 -20 -23 79 Batata 0,68 0,91 0,90 0,94 294 0,88 432 29 -3 -3 -6 47 Tomate 1,25 1,67 1,66 1,73 160 1,73 220 38 3 4 0 37 Pão 4,37 5,85 5,81 6,05 46 5,02 76 15 -14 -14 -17 65 Café 6,36 8,52 8,46 8,80 31 9,61 40 51 13 14 9 26 Banana 1,41 1,89 1,88 1,95 142 2,11 180 50 12 12 8 27 Açúcar 1,41 1,89 1,88 1,95 142 1,18 322 -16 -38 -37 -40 127 Óleo 2,73 3,66 3,63 3,78 73 2,83 134 4 -23 -22 -25 83 Manteiga 13,41 17,96 17,84 18,56 15 14,47 26 8 -19 -19 -22 76

Obs.: Os valores (em R$) dos itens da cesta básica do Dieese são calculados por quilo, com exceção do leite e do óleo, medidos por litro.

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CONSELHOS E CONFERÊNCIAS CONSELHOS E CONFERÊNCIAS CONSELHOS E CONFERÊNCIAS CONSELHOS E CONFERÊNCIAS

NACIONAISNACIONAISNACIONAISNACIONAIS Entre 2003 e 2007, mais de 3 milhões de brasileiros participaram de 44 conferências para debater políticas públicas

Criação e recriação de conselhos � Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES (2003) � Conselho Nacional da Juventude (2005) � Conselho Nacional dos Direitos do Idoso - CNDI (2003) � Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo - Conatrae (2003) � Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial - CNPIR - (2003) � Conselho Nacional de Política Cultural (2007) � Conselho Nacional das Cidades (2003) � Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - Consea (2003) Consolidação dos conselhos existentes � Conselho Nacional dos Direitos da Mulher - CNDM � Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana - CDDPH � Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente – Conanda � Conselho Nacional de Combate à Discriminação - CNCD � Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas Portadoras de Deficiência (Conade)

Conferências realizadas � Conferência Nacional de Direitos Humanos (2003/2004/2006) � Conferência Nacional de Medicamentos e Assistência Farmacêutica (2003) � Conferência Nacional das Cidades (2003/2005/2007) � Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente

(2003/2005/2007) � Conferência Nacional de Aqüicultura e Pesca (2003/2006) � Conferência Nacional do Meio Ambiente (2003/2005) � Conferência Nacional Infanto-Juvenil do Meio Ambiente (2003/2006) � Conferência Nacional de Saúde (2003/2007) � Conferência Nacional de Assistência Social (2003/2007) � Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (2004/2007) � Conferência Nacional do Esporte (2004/2006)

Ataulizado em 5 de março de 2008 81

� Conferência Nacional das Políticas Públicas para as Mulheres (2004/2007) � Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (2004) � Conferência Nacional de Saúde Bucal (2004) � Conferência Brasileira sobre Arranjos Produtivos (2004/2005) � Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (2005) � Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (2004/20055) � Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador (2005) � Conferência Nacional de Assistência Social (2005) � Conferência Nacional de Cultura (2005) � Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (2005) � Conferência Nacional de Saúde Indígena (2006) � Conferência Nacional dos Povos Indígenas (2006) � Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (2006) � Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (2006) � Conferência Nacional de Economia Solidária (2006) � Conferência Nacional de Imunodeficiências Primárias (2006) � Conferência Nacional de Educação Profissional Tecnológica (2006)

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POLÍTICA VAI PARAR DE GANHAR COM POLÍTICA VAI PARAR DE GANHAR COM POLÍTICA VAI PARAR DE GANHAR COM POLÍTICA VAI PARAR DE GANHAR COM

A MISÉRIAA MISÉRIAA MISÉRIAA MISÉRIA Analista defende que modelo gerencial do programa T erritórios da Cidadania, se implantado, “será um ganho para o país”

Por Maria Inês Nassif. Valor Econômico, 28 de fevereiro de 2008

Nos primeiros dois anos de governo, os efeitos do Bolsa Família passaram batido. Em parte, por conta de uma reconhecida incapacidade do primeiro governo Lula de divulgar seus feitos. Mas, além disso, pela tendência dos brasileiros "de bem" de subestimarem a extensão da miséria brasileira. E o Brasil é tão pobre e tão desigual que um simples programa de transferência de renda teve enorme impacto sobre a vida das famílias pobres. O país que lê e tem emprego só entendeu a extensão dos resultados do Bolsa Família quando as pesquisas eleitorais, no auge do escândalo do mensalão, passaram a dar a dianteira ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre qualquer candidato oposicionista, apesar de ter sido mantido durante longo período sob o fogo cerrado da oposição.

Lula teve uma retumbante vitória, em 2006, nos bolsões de pobreza e nos Estados mais pobres da Federação - os mais beneficiados pelo programa de transferência de renda. Mas os efeitos políticos do Bolsa Família devem transcender uma eleição (a de 2006) e um presidente (Lula). As eleições de 2006 desarrumaram o arranjo tradicional, onde os chefes políticos locais levam o rebanho até o candidato apoiado pelo chefe estadual e este, por sua vez, negocia favores da política nacional. Esse desarranjo foi favorecido não apenas pelo Bolsa Família, mas também pela universalização do uso da urna eletrônica, guardiã do segredo do voto. Como o chefe político local não era o dono do benefício concedido ao pobre - que vinha na forma de um cadastramento feito pela prefeitura, mas que depois se tornava uma relação entre o beneficiado e o banco onde ele recebe o dinheiro - não era também aquele a quem se deveria retribuir com o voto. Aconteceu de forma bastante ampla, em 2006, uma inversão do que ocorria tradicionalmente: em vez do chefe local dizer em quem o eleitor teria que votar - e já não teria total controle sobre esse voto, que é eletrônico -, foi o chefe quem correu atrás do candidato do cidadão pobre. Lula conseguiu apoios nada desprezíveis de prefeitos de todos os partidos. E certamente não foi porque os prefeitos tinham se tornado petistas. Eles simplesmente adiaram um confronto com seus eleitores - reconciliaram-se com eles por meio de uma adesão pontual ao candidato à reeleição para a Presidência.

O efeito Bolsa Família, que foi tão desprezado até o início do processo eleitoral de 2006, é hoje um risco para os políticos tradicionais. A oposição não pode falar

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contra o programa de transferência de renda - isso é evidentemente impopular -, mas cristalizou uma clara aversão a programas sociais mais amplos, em especial os saídos da lavra deste governo. Não é de se estranhar a reação pronta do ex-PFL, hoje DEM, que promete sustar o programa Territórios da Cidadania na Justiça, por ter sido lançado em ano eleitoral - o que o tornaria ilegal.

O programa anunciado por Lula pode até surtir efeitos eleitorais, mas a sua única novidade - e boa novidade, aliás - é a ação integrada de programas já existentes, em bolsões de pobreza localizados na área rural. O que o governo anunciou, na verdade, foi um conceito de gerência de programas sociais que já se antevia no Bolsa Família, que agregou na sua origem vários programas dispersos, e nas ações do Ministério do Desenvolvimento Social, que articula ações de vários ministérios.

Territórios da Cidadania são conceito gerencial

No caso do Territórios da Cidadania , a coordenação é do Ministério do Desenvolvimento Agrário , mas até o Ministério da Cultura está envolvido. E tem uma lógica que não é simplesmente eleitoral: é voltado para as populações agrárias porque elas são as que vivem nas regiões de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mais baixos do país; atende localidades mais beneficiadas pelo Bolsa Família porque esse é um indicador de miséria; atendem a um planejamento local, feito por colegiados, onde estão representados também prefeitos e representantes dos governos estaduais, além das comunidades. Teoricamente, o fato de abrigar nos colegiados os prefeitos, independente do partido a que pertençam, despem o programa de caráter eleitoral. Mas, na prática, esses colegiados tiram do prefeito, ou dos deputados que são eleitos por essa população, a "autoria" do benefício à comunidade. Os colegiados são a antiemenda parlamentar. Do outro lado, podem diluir a responsabilidade do governo federal sobre os programas, já que todas as unidades da federação estão lá representadas. O jogo está zerado, portanto. O que definirá o voto desses eleitores é como os políticos se adeqüam a uma realidade onde gradativamente são trazidos ao mercado de consumo um grande número de brasileiros, que a partir de então passam a ter novas exigências que não a sobrevivência imediata.

Há um enorme ganho, inclusive fiscal, nesse conceito gerencial. Atender uma região com o Pronaf sem que a agricultura familiar tenha assistência técnica, ou infraestrutura para escoamento da produção, ou mesmo educação para trazer a economia de subsistência para o capitalismo, é jogar o Pronaf fora. Dar Bolsa Família sem viabilizar à agricultura familiar uma atividade produtiva é eternizar o Bolsa Família. Incentivar o beneficiamento da produção em cooperativa sem que a região tenha luz elétrica é jogar produção no lixo. Miríade de programas sociais que não se integram jogam dinheiro público fora e não alteram em nada a vida da população.

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Fora alguns conselhos que já se reuniram para debater a prioridade de seus Territórios de Cidadania , ele ainda é uma intenção. Se o governo Lula tiver capacidade para implantar esse modelo gerencial de programas sociais, será um ganho para o país. Isso é com o Executivo. Quanto aos políticos, o que eles devem fazer, se a intenção declarada do governo tornar-se de fato um programa bem-sucedido, é repensar a forma de arregimentar eleitores. Ações que desintermediam o voto podem até beneficiar um primeiro governo, aquele que o implantou (e esse efeito pode ter ocorrido já no passado, na reeleição de Lula), mas depois passam a ser neutras politicamente. Daí, ganha votos quem fizer a melhor política.

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O GrameenTupiniquim

Por Marcelo Cortes Nery . Valor Econômico, 26 de fevereiro de 2008

"Dizer que os pobres não podem tomar empréstimos porque não têm colateral é o mesmo que dizer que o homem não pode voar porque não tem asas." - Muhammad Yunus - Fundador do Grammen Bank Prêmio Nobel da Paz de 2006

O grande momento de um investigador empírico é quando ele descobre algo que não esperava. Instante comparável à emoção de um garoto que acha uma moeda rara jogada na calçada. Similarmente, o apogeu de um avaliador engajado na proposição de políticas econômicas ou sociais é quando ele descobre uma experiência que vale a pena replicar. O CrediAmigo, o maior programa brasileiro de microcrédito, com 65% do mercado nacional, constitui tal experiência, com a vantagem de combinar os dois lados da moeda, a cifra com a efígie humana, de ser uma política econômica com características sociais, e vice-versa. Descobrir possibilidades de uma política pública com características privadas, de um programa que dá lucro e amplia o protagonismo de segmentos de baixa renda, sem custar nada aos cofres públicos, equivale a uma moeda valiosa jogada desapercebida nas calçadas das cidades mais pobres do Brasil. No meu caso, o prazer de aferir os resultados do programa foi especial, pois visitei e estudei o CrediAmigo, que completa 10 anos, nos seus primórdios, em 2000, tecnicamente ainda no século passado. Melhor que conhecer uma política pública interessante é reconhecer o valor de uma.

O CrediAmigo vale um Grameen. Além de adotar a mesma metodologia de aval solidário, dá lucro - não escorchante - de R$ 50 por cliente ao ano. Os seus empréstimos trazem ganho de 35% no faturamento e no lucro dos clientes, um aumento de 28% no consumo das famílias e redução nas outras rendas das famílias, como as advindas de programas sociais. Tal como o similar famoso de Bangladesh, o CrediAmigo tem viés pró-mulheres que, apesar de serem 35% dos microempresários nordestinos, são 62% dos prestamistas do programa. Apesar do lucro das clientes do CrediAmigo serem 21% menor que dos clientes, o lucro delas cresce 4,1% mais que o deles. Estas características fazem do CrediAmigo o autêntico Grammen Tupiniquim.

Aval solidário com cobertura, sustentabilidade, retorno e saída da pobreza dos clientes fazem do CrediAmigo o Grammen Tupiniquim

Ataulizado em 5 de março de 2008 86

Quem quiser conhecer experiência de microcrédito de qualidade com escala, sustentabilidade, retorno privado - aos clientes - e, portanto conseqüência social, não é preciso sair do país ou adentrar por aventuras em terras estrangeiras, desenvolvidas, ou exóticas. Basta visitar o CrediAmigo espalhado pelo Nordeste. Apesar de pouco conhecido ao público doméstico, o programa não deixa nada a dever às melhores iniciativas internacionais, sendo o segundo programa de crédito produtivo popular das Américas em número de clientes, 300 mil, e está caminhando a passos largos ao topo do ranking do continente. Os resultados preliminares da análise do microcrédito e do programa estão disponíveis em www.fgv.br/cps.

Obviamente, a ação social ideal é uma utopia, como um Santo Graal que nunca é atingido, mas cuja busca conduz a melhoras sucessivas. O sentido de avaliação e reinvenção é fundamental em microcrédito como em outras descobertas. O próprio Grammen Bank foi inicialmente denominado de Experimental Grammen na sua fase embrionária em 1977. Muhammad Yunus compara os idos do Grammen Bank ao primeiro vôo de avião dos irmãos Wright ocorrido em 1903. Recentemente, tive a oportunidade de conhecer Wilbur Wright que, além de responsável por experiências de microcrédito no Peru da Inter-American Foundation, é bisneto homônimo de um dos irmãos Wright. Disse a ele: soube que você é ancestral do inventor do avião. Ele me disse - orgulhoso - sim, é verdade! Completei: eu não sabia que Santo Dumont tinha voado tão longe!

Na verdade, o vôo de Santos Dumont está mais em linha com a idéia de sustentabilidade do microcrédito. Cabe lembrar o espírito pioneiro brasileiro no campo das microfinanças: no Nordeste nasceu uma das primeiras experiências de crédito produtivo popular do mundo em desenvolvimento, o Ceape de Pernambuco, ainda em 1972, uma espécie de 14-Bis do microcrédito. Enquanto o Grammen Bank começa a adentrar Nova York, o próximo destino do CrediAmigo talvez seja cobrir todo Brasil. Tão importante quanto a invenção é a difusão. A vantagem do CrediAmigo é a capacidade de replicação em massa.

O norte a ser perseguido é o mesmo apontado pela bússola de Muhammad Yunus: os segmentos mais pobres e informais, brasileiros. A ação desejada é ir - e voltar - com microcrédito até onde ele nunca foi antes - e voltou. O fato do CrediAmigo conhecer o segmento produtivo nas cidades de renda mais baixa do país como nenhuma outra instituição, seja pública ou privada, sem perder de vista as melhores práticas internacionais de colaterais alternativos, confere posição ímpar de chegar à pobreza sem perder o rumo na volta dos recursos.

Todos concordam que a melhor política de combate à pobreza é um posto de trabalho que proveja não apenas o sustento, mas dignidade aos homens e mulheres, para realizarem suas aspirações. O microcrédito forneceria asas, em especial à pequena empresária, para alçar vôo em busca de outra realidade.

Ataulizado em 5 de março de 2008 87

Obviamente, a busca desta nova fronteira creditícia guarda formidáveis dilemas de como chegar aos mais pobres dos pobres, permitindo às pequenas empresárias saírem com as próprias pernas de níveis de subsistência e de estilos de vida subterrâneos, e ao mesmo tempo garantindo visibilidade de informações e compatibilidade de incentivos ao repagamento dos empréstimos e à continuidade do programa. Os pobres não devem ser protegidos dos mercados: a política deve ser justamente oposta, de abrir a eles acesso sustentável aos mecanismos de mercado. O bom microcrédito faz isso, não caindo nas taxas escorchantes dos agiotas, nem sendo incensado por subsídios distorcidos.

Tubarões, os mais ferozes habitantes marítimos, dão apelido aos agiotas (sharks), enquanto o sol tem sido usado como símbolo de solidariedade (ex: Banco Sol peruano). Nesta analogia, a rota do microcrédito é nem tanto ao mar, nem tanto ao sol. É como na instrução mitológica dada a Ícaro por Dédalo, seu pai: voar a uma altura média, nem tão próximo ao Sol, para que o calor não derretesse a cera que colava as penas de suas asas, nem tão baixo, para que o mar não pudesse molhá-las.

Marcelo Côrtes Neri, chefe do Centro de Políticas Sociais do IBRE/FGV e professor da EPGE/FGV, é autor de "Retratos da Deficiência", "Cobertura Previdenciária: Diagnóstico e Propostas" e "Ensaios sociais". E-mail: [email protected]

Ataulizado em 5 de março de 2008 88

REMUNERAÇÃO DO FUNCIONALISMOREMUNERAÇÃO DO FUNCIONALISMOREMUNERAÇÃO DO FUNCIONALISMOREMUNERAÇÃO DO FUNCIONALISMO Em 5 anos, governo Lula dobrou remuneração média do funcionalismo público federal Remuneração de pessoal

A remuneração média das principais carreiras e da maioria dos quadros de pessoal dos órgãos da Administração Pública Federal dobrou entre o último ano do governo Fernando Henrique Cardoso e o início do segundo mandato do governo Lula. Isso pode ser constatado ao ser comparada a média da remuneração dos cargos em julho de 2002 e em dezembro de 2007.

Segundo demonstra a Portaria 376 , publicada no Diário Oficial da União de 27 de fevereiro de 2008, com as maiores e menores remunerações do serviço público federal, a remuneração média na Advocacia Geral da União, por exemplo, atualmente é de R$ 7.785,72 (valor referente ao salário de dezembro de 2007). Em 2002, de acordo com o mesmo demonstrativo, publicado na Portaria 339, de 25 de julho, a média era de R$ 2.988,07. Isso representa um incremento de mais 160%. Na Polícia Federal, a remuneração média subiu de R$ 5.467,74 para R$ 8.382,31, o que dá uma diferença de 53%.

Para os institutos governamentais, os reajustes salariais concedidos no governo do presidente Lula significaram aumentos na remuneração média de até 141%, como ocorreu, por exemplo, no Ibama, que passou de uma remuneração média de R$ 1.974 para R$ 4.759 (141%), e no Inmetro, que foi de R$ 2.447 para R$ 4.903 (100,3%).

Houve aumentos significativos ainda no Ipea, que foi de R$ 5.218 em 2002 para R$ 9.799 (88%) em dezembro de 2007; no IBGE, onde a média era de R$ 2.273, em 2002, e passou para R$ 4.154, (82%); e no Incra, que passou de R$ 2.171 para R$ 3.339 (54%).

Também nos quadros de pessoal dos ministérios, o incremento na remuneração média foi de mais do que o dobro, em alguns casos. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, por exemplo, passou de uma média de R$ 1.958 para R$ 4.808, o que representou um incremento de 145%.

Os ministérios da Agricultura e da Fazenda foram outros onde a remuneração média mais que dobrou nos últimos anos. Na Agricultura, passou de R$ 1.653 para R$ 3.726 (125%); e na Fazenda, de R$ 4.175 para R$ 8.373 (100,5%). Outros ministérios que tiveram aumentos significativos na remuneração média foram: Ministério das Relações Exteriores (98%); Ministério dos Transportes (97%), Ministério do Trabalho (88%) e Ministério da Cultura (80%).

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Maiores remunerações

Ao mesmo tempo em que aumentou a remuneração média das carreiras de Estado, o governo Lula também conseguiu diminuir a quantidade de pessoas que ganham supersalários. Atualmente, apenas oito servidores públicos federais têm remuneração superior a R$ 24,5 mil. Entretanto, todos recebem apenas o valor fixado como teto salarial para o funcionalismo. Desde a Emenda Constitucional 41, de 19 de dezembro de 2003, os membros de qualquer dos Poderes da União não podem receber acima do subsídio mensal, em espécie, dos ministros do Supremo Tribunal Federal, hoje de R$ 24,5 mil.

De acordo com o levantamento feito pela Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento (SRH-MP), publicado na Portaria 376, o maior salário da Administração Pública Federal hoje é de R$ 42.563,33 e pertence a um servidor da Universidade Federal do Ceará. A remuneração de seu cargo é de R$ 8.953,18, e uma sentença judicial acrescentou R$ 33.610,15 ao salário. No entanto, ele recebe no total o limite de R$ 24,5 mil. Conforme determinam a chamada lei do abate-teto e a Emenda 41, é descontado de sua remuneração o valor excedente, ou seja, R$ 18.063,33.

Os outros sete supersalários, com o respectivo valor abatido por exceder o teto de R$ 24,5 mil, estão nos seguintes órgãos: Ministério da Fazenda (abate-teto de R$ 13.571); INSS (abate-teto de R$ 9.373); Ministério do Planejamento (abate-teto de R$ 4.479); Universidade Federal do Semi-Árido (abate-teto de R$ 2.814); Ministério do Trabalho e Emprego (abate-teto de R$ 2.554); Ministério dos Transportes (R$ 1.300); e Ministério das Relações Exteriores (abate-teto de R$ 73,78).

Fonte : Assessoria de Comunicação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

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PNAD 2006PNAD 2006PNAD 2006PNAD 2006 Avanços econômicos (crescimento sustentável, estabi lidade, emprego e renda) refletem melhoria dos indicadores sociais e padrões de consumo Melhora nos indicadores econômicos e sociais � Destaques no período 2003-2006:

o Renda média real aumentou 5,3% e a desigualdade de renda medida pelo Índice de Gini caiu de 0,563 para 0,541 (o menor desde 1981).

o Criadas 8,56 milhões de ocupações. Somente em 2006, foram 2,1 milhões de novas ocupações, sendo 83% formais.

o Taxa de desemprego diminuiu para 8,4% em 2006, menor nível desde 1998. Queda em todas as regiões.

o Atual proporção de contribuintes para Previdência (48,8%) é a mais alta desde o início dos anos 90.

o Melhoria no acesso a abastecimento de água (83,2%), saneamento básico (70,6%) e coleta de lixo (86,6%). Aumento de 2 a 3 pontos percentuais nos últimos 4 anos.

� Comparação 2005-2006:

o Acesso a bens de consumo duráveis e serviços cresceu:

1. Domicílios com geladeira (de 88,0% para 89,2%), máquina de lavar roupa (de 35,8% para 37,5%), televisão (de 91,4% para 93,0%) e computador (18,6% para 22,1%).

2. Atendidos por rede de energia elétrica (de 97,2% para 97,7%); telefonia (71,6% para 74,5%).

� Acesso à educação melhorou:

1. Praticamente todas as crianças já estavam na escola (97,6%) na faixa etária 7-14 anos.

2. 5,9 milhões de brasileiros eram estudantes universitários (+13,2% ante 2005).

3. Taxa de analfabetismo caiu de 10,2% para 9,6%, decrescendo em todas as regiões e em todas as faixas de idade.

� Trabalho infantil caiu de 12,2% da população ocupada para 11,5% em 2006 (5 a 17 anos).

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ODM ODM ODM ODM –––– RELATÓRIO 2007 RELATÓRIO 2007 RELATÓRIO 2007 RELATÓRIO 2007 Redução da desigualdade, melhor nível educacional e de saúde em 2007 atestam compromisso brasileiro com os Objetivos do Milênio Pobreza

� País ultrapassou meta de reduzir pela metade a pobreza extrema. Quase seis milhões de pessoas saíram da miséria entre 1992/05.

� Desigualdade atingiu o nível mais baixo da história em 2005.

� Desnutrição em crianças menores de um ano caiu para 2,4%, em 2006. Educação

� Universalização do acesso à educação à população de 7 a 14 anos.

� Aumento do índice de conclusão da educação fundamental. � Ampliação da taxa de alfabetização entre pessoas de 15 a 24 anos. Igualdade de gênero � Aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho. Mortalidade infantil � Redução da taxa de mortalidade infantil, especialmente na região Nordeste. Saúde Materna � Redução da mortalidade materna. HIV/Aids, malária e outras doenças � Estabilização da infecção pelo HIV (2000 a 2004). � Redução da incidência de malária e de tuberculose em 2006. Sustentabilidade ambiental � Cumprida meta de diminuição do consumo de gás CFC (responsável pela

destruição da camada de ozônio): queda acima de 90%, entre 1999/06. � Redução do desmatamento da Amazônia (44% entre 2003/06).

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Parceria Global � 184 projetos e atividades em execução de cooperação técnica com países em

desenvolvimento, em 2007. � Desconto de US$ 1,25 bi em dívidas de países menos desenvolvidos. � O número de celulares atingiu 100 milhões de linhas, e o de internautas 32,1

milhões em 2005.

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PESQUISAS DATAFOLHAPESQUISAS DATAFOLHAPESQUISAS DATAFOLHAPESQUISAS DATAFOLHA Levantamentos apontam que ações do governo promovem efetiva inclusão social e melhoria dos padrões de vida e consumo no Brasil

Crescimento tira milhões das classes D e E Folha de S.Paulo, “Dinheiro”, 16/12/2007

Cerca de 20 milhões entram na classe C em 5 anos, aponta Datafolha; movimento se intensifica nos últimos 17 meses. Movimento sugere que, num primeiro momento, programas sociais elevavam padrão de vida; hoje, impulso vem da expansão econômica. Nos últimos cinco anos e com forte aceleração a partir de meados de 2006, cerca de 20 milhões de brasileiros com mais de 16 anos migraram para a classe C. Eles vieram, em sua grande maioria, da classe D/E. Nos três primeiros anos e seis meses de governo Lula (janeiro de 2003 a junho de 2006), apenas 6 milhões de pessoas fizeram essa transição. Já nos últimos 17 meses (julho de 2006 a novembro passado), que coincidem com um período de recuperação mais robusta da economia, a travessia da classe D/E para a C envolveu cerca de 14 milhões de brasileiros. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/indices/inde16122007.htm

Lula promove 6 milhões de eleitores para a classe C Folha de S.Paulo, “Brasil”. 09/07/2006

Datafolha detecta otimismo de 49% com economia; 37% dizem consumir mais alimentos. Desde 94, nunca foi tão baixo o percentual de eleitores que reclamam do seu atual poder aquisitivo; política "pró-pobre" reduz investimento em obras. O governo Lula produziu uma melhora considerável na classificação econômica dos eleitores a partir de 2003, revela pesquisa Datafolha. Cerca de 6 milhões de eleitores saíram da classe D/E. A maioria migrou para a C. Praticamente a metade dos 125,9 milhões de eleitores (49%) considera hoje que sua situação econômica vai melhorar. Ao mesmo tempo, houve um aumento no consumo, sobretudo de alimentos – 37% dos eleitores passaram a consumir mais desde 2003. A melhora na renda se dá por uma combinação de cenário econômico positivo e forte aumento do gasto público dirigido aos mais pobres. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0907200602.htm

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ANO NACIONAL MACHADO DE ASSISANO NACIONAL MACHADO DE ASSISANO NACIONAL MACHADO DE ASSISANO NACIONAL MACHADO DE ASSIS Lei estabelece que, em 2008, Brasil celebrará cente nário de seu maior escritor

LEI Nº 11.522, DE 18 DE SETEMBRO DE 2007.

Institui o ano de 2008 como Ano Nacional Machado de Assis.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o É instituído o ano de 2008 como Ano Nacional Machado de Assis, em celebração ao centenário de sua morte.

Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 18 de setembro de 2007; 186o da Independência e 119o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Gilberto Gil

Ataulizado em 5 de março de 2008 95

Fique atualizado, consulte sempre:

http://www.brasil.gov.br/noticias/em_questao

Brasília, março de 2008

Secretari a de Comunicação Social