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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL – DEC LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Professora: Lígia Vieira Maia Siqueira Disciplina: Materiais de Construção II – MCC-II Turma: C Equipe: C2 Acadêmicos: Anderson Conzatti Nion Maron Dransfeld Tatiana Alessandra Fiorini Fernandes Ensaio 1: Determinação da umidade total em agregados miúdos pelo método da estufa. Ensaio 2: Determinação da umidade total em agregados miúdos pelo método da frigideira. Data do ensaio: 27 de Abril de 2010. Norma de ensaio: Não normalizado pela ABNT Norma de especificação: Sem 1.Especificação do Material: Ensaio 1 - Balança Cap. Mínima de 1kg e sensibilidade de 1g; - Estufa; - Forma metálica (vasilhame); - 500g de agregado úmido (Pi); - Espátula; - Luvas;

Determinação da umidade total em agregados miúdos pelo método da estufa

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Page 1: Determinação da umidade total em agregados miúdos pelo método da estufa

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC

CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL – DEC

LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Professora: Lígia Vieira Maia Siqueira

Disciplina: Materiais de Construção II – MCC-II

Turma: C Equipe: C2

Acadêmicos: Anderson Conzatti

Nion Maron Dransfeld

Tatiana Alessandra Fiorini Fernandes

Ensaio 1: Determinação da umidade total em agregados miúdos

pelo método da estufa.

Ensaio 2: Determinação da umidade total em agregados miúdos

pelo método da frigideira.

Data do ensaio: 27 de Abril de 2010.

Norma de ensaio: Não normalizado pela ABNT

Norma de especificação: Sem

1.Especificação do Material:

Ensaio 1

- Balança Cap. Mínima de 1kg e sensibilidade de 1g;

- Estufa;

- Forma metálica (vasilhame);

- 500g de agregado úmido (Pi);

- Espátula;

- Luvas;

Ensaio 2

- Balança Cap. Mínima de 1kg e sensibilidade de 1g;

- Fonte de calor (Liquinho);

- Vasilha (Tacho/frigideira)

i.exe

Page 2: Determinação da umidade total em agregados miúdos pelo método da estufa

- 500g de agregado úmido (Pi);

- Espátula;

- Luvas;

2.Contextualização Teórica:

De acordo com o teor de umidade, podemos considerar os

agregados nos seguintes estados:

Seco em estufa, na qual toda umidade, externa e

interna, foi eliminado por um aquecimento a 100ºC;

Seco no ar, quando não apresenta umidade

superficial, tendo, porém umidade interna, sem estar,

todavia, saturada;

Saturado, superfície seca, quando a superfície não

apresenta água livre, estando, porém, cheios dela os

vazios permeáveis das partículas de agregados;

Saturado, quando apresenta água livre na superfície.

A figura abaixo apresenta o esquema de diferentes desses

estados, onde os círculos representam à areia e o tracejado a

umidade:

No experimento 1 a opção foi pela secagem em estufa. O

ensaio consistiu na pesagem direta da areia antes de colocar no

forno. Depois se levou duas amostras de área, aproximadamente

500g cada, e deixou elas secando aproximadamente 24h. Assim logo

depois da retirada do forno foi realizada a pesagem, para que se

tenha condições de calcular a umidade presente na amostra.

Page 3: Determinação da umidade total em agregados miúdos pelo método da estufa

Já no segundo ensaio o método utilizado foi o de secagem

direto ao fogo de aproximadamente 500g de agregado miúdo. No

caso usou-se uma frigideira para remover a umidade presente na

areia.

Esses métodos determinam a umidade total do agregado e

não a umidade superficial que, em geral, é a de maior interesse;

tendo em conta, porém, que a absorção no caso corrente é muito

pequena, a determinação feita é inteiramente satisfatória para casos

práticos.

3. Resultados e discussões:

Ensaio 1

Leituras de Laboratório

Amostra 1 Amostra 2

Massa Inicial 500.6g 500.6g

Massa Final 468.1g 469.3g

A umidade é calculada pela seguinte formula:

Aonde;

Pi – peso inicial do agregado úmido;

Pf – peso final do agregado seco.

Fazendo os devidos cálculos temos;

Índice de Umidade (%)

Amostra 1 6.943

Amostra 2 6.670

Ensaio 2

Page 4: Determinação da umidade total em agregados miúdos pelo método da estufa

Leituras de Laboratório:

Amostra 1

Massa Inicial 500.5g

Massa Final 470.5g

Usando a mesma fórmula apresentada acima temos que;

Índice de Umidade (%)

Amostra 1 6.376

No primeiro ensaio houve uma diferença da ordem de 4% no

resultado da umidade, isto provavelmente se deva a grande oscilação

na pesagem (Pois a balança estava variando 0.5g). Agora se

compararmos o ensaio um com o dois, veremos que no primeiro a

umidade foi maior em relação ao segundo. Isto mostra que no

método da frigideira a umidade interna dentro dos grãos de areia

não foi totalmente eliminada (talvez a areia, deveria ter ficado mais

tempo fritando). O formulário padrão com os resultados está anexo,

onde foi considerado que a massa do recipiente é 0,0g, pois as

medições foram feitas com a balança ajustada para 0,0g com o peso

dos recipientes. Para efeitos de cálculo as leituras feitas no ensaio

com a frigideira para o a amostra 1 foram usadas na amostra.

4. Considerações Finais:

Apesar desta dispersão, os resultados estão totalmente

plausíveis, pois sabemos que esta amostra de agregado miúdo

apresenta entre 6.0% a 7.0% de umidade total. O que em termos de

valores é bem significativo. Mas era de se esperar, pois tinha chovido

aquele dia, fazendo assim, a areia ter essa unidade elevada. Outro

aspecto significativo a ser comentado é que a gente calculou a

umidade total e não a superficial, que é de maior interesse (na hora

de se levar em conta a umidade da areia na dosagem). Porém o

resultado obtido, em casos práticos é inteiramente satisfatório. O

Page 5: Determinação da umidade total em agregados miúdos pelo método da estufa

método da frigideira, apesar de não normalizado e

conseqüentemente inadequado para ser usado pelo engenheiro civil

como referência, é algo muito útil em um canteiro de obras, onde

não se tem acesso a uma estufa, para se ter uma idéia bem próxima

da umidade presente no agregado miúdo, que, conforme já foi

comentado, retém grande quantidade de umidade devido à finura e

essa umidade afeta o inchamento que tem grande influência na

dosagem por volume.

5. Bibliografias Consultadas:

1. FALCÃO BAUER, L.A. Materiais de Construção. Vol. 1, 5ª edição revisada São Paulo. Editora LTC

2. PETRUCCI, Eladio G.R. Concreto de Cimento Portland, Vol. Único. 14º Edição. Editora Globo

3. Apostila Materiais de Construção Civil-II, Profª. Lígia Vieira Maia Siqueira.

6. Observações:

Dentro da bibliografia consultada, li que o método da frigideira pode ser substituído, adicionando álcool em excesso e depois se faz à areia queimar. Poderia se tentar apesar de ser um pouco perigoso, para fins comparativos.