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Eng. Civil
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MECNICA DOS SOLOS DETERMINAO DO LIMITE DE LIQUIDEZ
SO PAULO 2009
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SUMRIO 1. INTRODUO ........................................................................................................ 3
2. LIMITES DE LIQUIDEZ NBR-6459 ........................................................................ 4
3. LIMITES DE PLASTICIDADE NBR-7180 ............................................................... 4
4. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS ............................................................................. 4
5. PROCEDIMENTOS UTILIZADOS .......................................................................... 5
a. Procedimentos segundo a NBR 6459/94 Limite de Liquidez ..................... 5
b. Procedimentos segundo a NBR 7180/94 Limite de Plasticidade ............... 7
6. RESULTADOS ....................................................................................................... 8
a) Limite de liquidez .............................................................................................. 8
b) GRFICO - Limite de liquidez .......................................................................... 8
c) Limite de Plasticidade .................................................................................... 10
d) ndice de Plasticidade .................................................................................... 10
e) ndice de Consistncia ................................................................................... 10
7. EMPREGABILIDADE ........................................................................................... 12
8. CONCLUSO ....................................................................................................... 13
9. BIBLIOGRAFIA .................................................................................................... 14
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1. INTRODUO
Este o primeiro ensaio da disciplina de Mecnica dos Solos turma 0541 e
tem por objetivo avaliar o limite de liquidez e limite de plasticidade dos solos.
Ensaio realizado no dia 17 de maro de 2010 no laboratrio de Solos e
Rochas do CEULP/Ulbra.
Estes ensaios prescrevem as normas NBR6459 correspondente ao Limite de
Liquidez e a NBR 7180, correspondente ao Limite de Plasticidade.
O ensaio deve apresentar um grfico do limite de liquidez em funo do
nmero de golpes aplicados pelo equipamento casa grande.
Para preparo das amostras segue-se a norma da NBR 6457, onde descreve a
sobre reparao de amostras para ensaios Limites de Plasticidade e Liquidez. Para
incio, coleta-se uma certa quantidade de amostra de solo, logo aps, desmancha-se
os torres para haver uma homogeneizao.
Aps a coleta e homogeneizao da amostra, faz-se o peneiramento na
malha 0,42 mm de uma frao da amostra. A partir desse peneiramento retira-se
200 g do solo que passou na malha para ser utilizada nos demais ensaios.
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2. LIMITES DE LIQUIDEZ NBR-6459
a quantidade de umidade do solo, onde o mesmo muda do estado lquido para o estado plstico, ou seja, perde a sua capacidade de fluir.
3. LIMITES DE PLASTICIDADE NBR-7180
o teor de umidade no qual o solo comea a se fraturar, quando se tenta moldar com ele um cilindro de 3mm de dimetro e aproximadamente da largura da mo (10 cm) - MB-31.
4. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
Os equipamentos utilizados neste ensaio de Determinao de Limite de
liquidez e Limite de Plasticidade foram os seguintes:
1 (duas) Balanas de preciso para dcimos de gramas.
1 (uma) Estufa para secagem completa dos C.Ps analisados neste ensaio
1 (uma) Peneira 10
1 (uma) Almofariz
1 (uma) Recipiente de Porcelana
1 (uma) Estufa
1 (uma) Esptula
1 (uma) Garrafa Plstica
1 (uma) Aparelho Casagrande
1 (uma) Cinzis
1 (uma) Placa de Vidro Esmerilhada
1 (uma) Cpsulas para a Determinao da Umidade
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5. PROCEDIMENTOS UTILIZADOS
a. Procedimentos segundo a NBR 6459/94 Limite de Liquidez
Coloca-se parte da amostra de solo no recipiente de porcelana e aos
poucos adiciona-se gua a fim de se obter uma perfeita
homogeneizao da mistura, que dever apresentar-se como uma
massa plstica.
Passa-se para a concha do aparelho de Casagrande, uma certa
quantidade dessa massa plstica de solo, espalhando-a, de modo que
a mesma ocupe aproximadamente 2/3 da superfcie as concha.
Alisa-se com a esptula a massa de solo, at que esta se apresente
aproximadamente com 1 cm de espessura mxima (parte central da
concha). importante salientar que necessrio se empregar o menor
nmero possvel de passadas da esptula para evitar formao de
bolhas de ar no interior da massa.
Faz-se com o cinzel uma ranhura no meio da massa de solo, segundo
o plano de simetria do aparelho de Casagrande e no sentido de maior
comprimento do aparelho.
Gira-se a manivela a uma velocidade de duas voltas por segundo,
contando o nmero de golpes at que se constate o fechamento da
ranhura num comprimento de 1.2 cm, quando se deve parar a
operao.
Retira-se uma pequena quantidade de material no local onde as bordas
da ranhura de tocaram para a determinao da umidade.
Tranfere-se o material de volta ao recipiente de porcelana, adiciona-se
mais um pouco dgua e repete-se o processo por mais quatro vezes,
no mnimo.
Objetiva-se neste procedimento obter massas de solo com
consistncias que permitam pelo menos uma determinao do nmero
de golpes em cada um dos intervalos de n. de golpes: 25 35, 20 30
e 15 25.
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b. Procedimentos segundo a NBR 7180/94 Limite de Plasticidade
Coloca-se parte da amostra de solo no recipiente de porcelana e
adiciona-se gua at se obter uma massa bem homogeneizada,
misturando-a continuamente com a esptula.
Com a pasta de solo obtida, molda-se uma pequena quantidade da
massa em forma elipsoidal, rolando-a sobre a placa de vidro, com
presso suficiente da mo para lhe dar a forma de cilindro, at que
fissure em pequenos fragmentos quando esta massa cilndrica atingir
dimenses de 3 mm de dimetro e 10 cm de comprimento.
Ao se fragmentar o cilindro, coletam-se alguns fragmentos fissurados
desta massa de solo para a determinao da umidade.
Repete-se o processo, no mnimo por mais quatro vezes, at que se
obtenham trs valores que no difiram da respectiva mdia em mais de
5%.
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6. RESULTADOS
a) Limite de liquidez
Determinao 1 2 3 4 5
Cpsula 6 5 10 9 4
Massa do Solo mido +
Cpsula
25,7 28,4 30,4 31,6 31,5
Massa do Solo Seco +
Cpsula
24,1 26,1 28,4 29,2 28,7
Massa da Cpsula 15,5 15,8 19,3 17,6 16,7
Massa da gua 1,6 2,3 2,0 2,4 2,8
Massa Solo Seco 8,6 10,3 9,1 11,6 12,0
Teor de Umidade % 18,60% 22,33% 21,98% 20,69% 23,33%
Nmero de Golpes 50 40 32 24 16
LL 9,78% 12,46% 13,05% 13,40% 17,31%
Mdia LL 13,20%
b) GRFICO - Limite de liquidez
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c) Limite de Plasticidade
Determinao 1 2 3 4 5
Cpsula 1 3 2 8 7
Massa do Solo mido +
Cpsula
22,0 13,6 15,3 21,8 21,1
Massa do Solo Seco +
Cpsula
21,5 13,2 14,8 21,5 21,0
Massa da Cpsula 18,8 11,6 12,2 20,1 19,5
Massa da gua 0,5 0,4 0,5 0,3 0,1
Massa Solo Seco 2,7 1,6 2,6 1,4 1,5
Teor de Umidade 18,52% 25% 19,23% 21,43% 6,66%
LP 18,17%
LP = (18,52 + 25 + 19,23 + 21,43 + 6,66 = 90,84/5 = 18,17%)
De acordo com as exigncias da norma o Valor da mdia aproximado ao
seu mximo chegando assim ao valor de 26 %.Portanto tem-se um valor que entra
nos limites estabelecidos pela norma, na qual 5%, sendo assim satisfatrio os
resultados obtidos.
Os valores obtidos nos Ensaios de Limite de Liquidez e Limite de Plasticidade
so necessrios para obter-se o ndice de Plasticidade(IP), qual classifica a amostra
de solo. Segundo a NBR 7180 para calcular o IP utiliza-se da frmula a baixo.
d) ndice de Plasticidade
IP = LL LP
IP = 20,70% - 18,17% = 2,53%
Categoria: FRACAMENTE PLASTICO
e) ndice de Consistncia
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IC = LL h / IP IC = 20,70 18,17 / 2,53 = 2,88
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7. EMPREGABILIDADE
A necessidade da realizao de ensaios tcnicos se deve a manter uma
padronizao e qualidade no produto analisado.
Estes ensaios tm por objetivos principais verificar os solo que foi testado, se
est ou no dentro das Normas Brasileiras de Regulamentao se est saturado,
qual a melhor forma de compactao e quanto de gua existe neste solo, assim
determinando a melhor forma de uso na obra.
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8. CONCLUSO
Conclumos ento que de primordial importncia realizar ensaios
para uma boa elaborao da obra, pois mesmo que as porcentagens de
problemas sejam pequenas em ralao as quantidades analisadas, pode-se
acabar fazendo a escolha errada e adquirindo um material de baixa qualidade
e prejudicando boa parte da obra, pois se a telha cermica no capaz de
escorrer a gua e absorve mais do que o permitido poder haver infiltraes e
assim prejudicando pinturas e acabamentos internos da obra.
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9. BIBLIOGRAFIA
ABNT NBR 6459/1984 Determinao do Limite de Liquidez de Solos;
ABNT NBR 7180/1988 Determinao do Limite de Plasticidade de Solos;
ASTM 424-50 Limite de Plasticidade: T89-68 e T90-70/AASHTO.
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=38520
Ensaios realizados no Laboratrio de Materiais de Construo Civil