20
Determinação e análise de Áreas de Proteção Permanente: um estudo de caso do rio Juqueriquerê, em Caraguatatuba/SP Danielle de Paula Fernanda Carvalho

Determinação e análise de Áreas de Proteção Permanente: um ...wiki.dpi.inpe.br/lib/exe/fetch.php?media=ser300:apresentacao-geo... · - Define os pontos da parte central do polígono

Embed Size (px)

Citation preview

Determinação e análise de Áreas de

Proteção Permanente: um estudo de

caso do rio Juqueriquerê, em

Caraguatatuba/SP

Danielle de Paula

Fernanda Carvalho

INTRODUÇÃO

• Ocupação desordenada do espaço

urbano;

• Manejo inadequado das atividades

antrópicas;

• Ocupação irregular de Áreas de Proteção

Permanente (APP) de corpos hídricos;

OBJETIVOS

• Determinar a ocupação urbana do solo em

Áreas de Proteção Permanente (APP) do rio

Juqueriquerê, em Caraguatatuba;

• Qualificar áreas de vulnerabilidade

socioambiental, nas áreas de APP de cursos

hídricos;

ÁREA DE ESTUDO

-o município é considerado pelo Cemaden como um dos cinquenta e seis

municípios prioritários para monitoramento de desastres das regiões Sul e

Sudeste do Brasil.

-Desastre 1967.

Fonte: Arquivo Público do Município de Caraguatatuba (1967)

MATERIAIS UTILIZADOS

• Cena 2328113 do satélite RapidEye disponibilizada

pelo MMA, 2015;

• Malha digital dos setores censitários, escala

1:50.000, sistema de coordenadas geográficas e

datum SIRGAS 2000, obtida junto ao IBGE;

• Dados do Censo 2010;

• Base de dados de vulnerabilidade social paulista

(IPVS), obtida junto ao SEADE;

VULNERABILIDADE

SOCIOAMBIENTAL

• As condições de vulnerabilidade resultam de processos sociais e mudanças ambientais, que combinam:

o processos sociais relacionados à precariedade das condições de vida e

proteção social;

o mudanças ambientais resultantes da degradação ambiental ;

• Resultando em estruturas socioeconômicas que produzem simultaneamente condições de vida precárias e ambientes deteriorados

ÍNDICES DE VULNERABILIDADE

SOCIAL

Fonte: SEADE, 2010

1

Baixíssima vulnerabilidade

2 Vulnerabilidade muito baixa

3 Vulnerabilidade baixa

4 Vulnerabilidade média

5 Vulnerabilidade alta (Urbanos)

6 Vulnerabilidade muito alta (aglomerados subnormais urbanos)

7 Vulnerabilidade alta (Rurais)

0 Não classificado

APP de cursos hídricos

Fonte: Cartilha do código florestal brasileiro.

• Cena RapidEye 2015 -2328113

• LEGAL- SPRING – RGB-IHS

Classificação das lâminas de água

Ranqueia em classes

Corrigir os polígonos manualmente

Classificação da lâmina de água

Água

Restante da imagem

EXAPP – TerraHidro – Está em fase de implementação. Determinação da APP foi realizada pela equipe interna da DPI.

- Grade triangular. - Define os pontos da parte central do polígono do rio. - Define a largura do rio. - Cálculo do buffer para cada segmento do rio.

Vantagem da grade triangular sobre a grade retangular, neste trabalho :

• Melhor representação de relevo complexo ( o corpo de um rio é

muito irregular) .

Resultado da correção do leito do rio e da determinação da APP

APP

Rio Juqueriquerê

1.380km² ~266 m²

Resultados Segmentação por regiões (Similaridade 650 – Área P. 500) classificação Bhattacharya

(SPRING)

Resultados

População urbana dentro da APP -350 m² (25.59% )

Resultados

Considerações Finais • Os indicadores socioambientais se mostraram

determinantes em apontar os diferentes graus de vulnerabilidade existentes na área urbana de Caraguatatuba;

• Correspondência direta entre a localização das pessoas e dos lugares quanto a vulneráveis ambientais;

• APP’s determinadas de acordo com o novo código florestal não estão sendo devidamente respeitadas;

Obrigada!

Alteramos o a geografia natural do espaço e produzimos uma segunda natureza.

“O espaço é um conjunto indissociável de sistemas de objetos e sistemas de ações, não considerado isoladamente, mas como um quadro único no qual a história se dá”.

Milton Santos, (1999)

ALMEIDA, L. Q. “Vulnerabilidades socioambientais de rios urbanos. Bacia Hidrográfica do Rio Maranguapinho - Região Metropolitana de Fortaleza, CE.”

ALVES, H. P. F; IWAMA, A. Y. M; D’ANTONA, A. O.; CARMO, R. L. Vulnerabilidade socioambiental nos municípios do litoral paulista no contexto das mudanças climáticas. Anais. XVII Encontro Nacional de Estudos Populacionais, Caxambu MG, Brasil, de 20 a 24 de setembro de 2010.

BRASIL, MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE (MMA). GeoCatálogoDoMinistérioDoMeioAmbiente. <http://geocatalogo.mma.gov.br/sobre.jhtml >. Acesso em 10/05/2017.

BORTOLETTO, K. C. Análise espacial do zoneamento urbano com as áreas de risco potencial de escorregamento e de inundação e áreas de vulnerabilidade socioambiental do município de Caraguatatuba, SP. UNESP. Presidente Prudente, 2015.

Camara, G., Souza, R.C.M., Freitas. U.M., Garrido, J. 1996. SPRING: Integrating remote sensing and GIS by object-oriented data modeling. Computers & Graphics.

CAMPOS, J. F. Santo Antonio de Caraguatatuba: memória e tradução de um povo. Caraguatatuba. FUNDACC. 2000. p. 468.

CARMO, R. L.; MARQUES, C.; AMARANTE, Z. I. M. Dinâmica demográfica, economia e ambiente na zona costeira de São Paulo. Campinas: Núcleo de Estudos de População / Unicamp, 2012.

CUTTER, S. L. A Ciência da Vulnerabilidade: Modelos, métodos e indicadores. Revista Crítica de Ciências Sociais. Portugal. 93, p.59-69. 2011.

FUNEP. Fundação de Apoio à Pesquisa, Ensino e Extensão. Elaboração de Plano de Redução de riscos da Estância Balneária de Caraguatatuba (SP). Relatório Técnico. UNESP. Vol. 1, 2006.

LEONARDI, S. S.; NAMIKAWA, L. M.; OLIVEIRA, J. R. DE F.; ROSIM, S. Delimitation of permanent protected areas of rivers in Brazil.

NAMIKAWA, L. 2016 - Extração de Corpos d’Água Utilizando Imagens RapidEye: Metodologia Automatizada com Base no Componente Matiz da Transformação de Cores RGB para o Modelo HSV.

SEADE. Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS). Caraguatatuba. Ranking 2012. 2014. Disponível em http://indicesilp.al.sp.gov.br/view/pdf/iprs/mun3510500.

Referências