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A) Título: “Às deusas e aos demônios: Lilith e sereias, um estudo de caso da representação feminina no imaginário social B) Introdução: O canto da sereia, o lado escuro da lua. O que essas imagens tem em comum? Ambas se originam em dois mitos, proferidos ou silenciados ao longo da história humana, responsáveis por explicar os mistérios femininos. As criaturas híbridas de aves, nas primeiras versão gregas, ou peixes, como ficaram mais conhecidas, com mulheres habitam o imaginário de milhões de pessoas ao redor do mundo e ensinam a temer o mar, a sedução e o corpo feminino. As sereias, ou sirenas, são símbolo de sensualidade e perigo, possuem um canto doce e suave, capaz de naufragar almas e navios de marinheiros desavisados. Têm origem nas lendas mediterrâneas que também contam que algumas dessas espécimes tocavam instrumentos para atrair suas vítimas. Essas histórias contam que ela são fruto da união do deus rio, Achelous, com a musa Melpômene, outras associam sua criação como responsabilidade de uma das divindades marinhas. Seu poder de sedução pode ser combatido se a vítima conseguir cantar melhor do que a sagaz inimiga. Ou seguir o conselho da feiticeira Circe, relatada na épica aventura de

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A) Título: “Às deusas e aos demônios: Lilith e sereias, um estudo de caso da

representação feminina no imaginário social

B) Introdução:

O canto da sereia, o lado escuro da lua. O que essas imagens tem em comum?

Ambas se originam em dois mitos, proferidos ou silenciados ao longo da história

humana, responsáveis por explicar os mistérios femininos.

As criaturas híbridas de aves, nas primeiras versão gregas, ou peixes, como ficaram

mais conhecidas, com mulheres habitam o imaginário de milhões de pessoas ao redor do

mundo e ensinam a temer o mar, a sedução e o corpo feminino. As sereias, ou sirenas,

são símbolo de sensualidade e perigo, possuem um canto doce e suave, capaz de

naufragar almas e navios de marinheiros desavisados. Têm origem nas lendas

mediterrâneas que também contam que algumas dessas espécimes tocavam

instrumentos para atrair suas vítimas. Essas histórias contam que ela são fruto da união

do deus rio, Achelous, com a musa Melpômene, outras associam sua criação como

responsabilidade de uma das divindades marinhas.

Seu poder de sedução pode ser combatido se a vítima conseguir cantar melhor do

que a sagaz inimiga. Ou seguir o conselho da feiticeira Circe, relatada na épica aventura

de Odisseu e seus companheiros no livro escrito por Homero. Circe recomendou que os

marujos tapassem os ouvidos com cera e que o heroi se amarrasse ao mastro da

embarcação, para então, seguir intrépido pelo mar grego MELHORAR

Sinônimo de tentação e ruína para os pescadores, essas criaturas são representadas

como detentoras de longos cabelos, fartos seios, cinturas finas e um escamoso rabo de

peixe. Porém essa imagem construída de maneira tão sedutora foi associada, durante

toda a trajetória de seu mito, com o mau presságio, a desilusão e a morte.

No campo das figuras femininas sensuais apresenta-se outro exemplo. Dessa vez,

esta história não é vista como tão popular. Ao contrário, seus registros foram apagados

ou ressignificados: a criação do mundo, segundo a tradição judaica cristã, dá conta da

existência de uma mulher antes do surgimento de Eva, uma fêmea nascida do mesmo

barro que Adão e não de sua costela, como a companheira seduzida pela serpente.

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Contudo, os problemas com essa primeira esposa começam na fonte de seu mito. Os

escritos judaicos são interpretados de diversas formas e colocam a primeira mulher nas

entrelinhas, uma figura que poderia ter sido desconsiderada depois de tantas traduções e

rearranjos editoriais. Sua fonte mais conhecida é o “Alfabeto de Ben Sira”, conjunto de

textos medievais hebreus, que descreve a criação de um ser feminino, criado junto com

Adão, chamado Lilith. A tradição conta ainda que a união entre o primeiro casal do

mundo não se concretizou pois Lilith exigiu igualdade de tratamento por parte de Deus

e de Adão. Ela não admitiu se submeter ao seu marido e ao seu criador.

O desenrolar dessa lenda explica que Lilith se rebelou contra seu esposo e contra

Deus. Saiu do Jardim do Éden e seguiu para o deserto, onde passou a ser descrita como

um demônio. Sua imagem é prontamente associada ao corpo sexualizado, com grandes

seios e longos cabelos. Nos registros históricos de outros povos, como na tradição

Sumério-Acadiana, segundo a pesquisa do pensador italiano Roberto Sicuteri, a estátua

de Lilith também traz asas junto aos braços e garras ao invés de pés. Essa mulher passou

a ser associada a todos os mistérios femininos: desde o sangue da menstruação,

passando pela fertilidade e pela infertilidade, até a libido e o desejo por prazer e gozo.

Essa figura foi demonizada e, junto com sua imagem, os tais mistérios próprios a esse

sexo também se concretizaram como tabus.

A pesquisa que se propõe aborda o uso de dois mitos para traçar uma investigação

sobre a construção do imaginário social a respeito da representação feminina. Mas, por

que usar essas duas histórias mitológicas como base? Esse questionamento é importante

pois revela um dos pontos primordiais desse trabalho.

A existência desses dois mitos mostra a associação da figura feminina com

características consideradas negativas. A vontade de igualdade da mulher, seu desejo

sexual, seu corpo e sua liberdade são colocadas em um lugar do tabu da desconfiança,

pois uma das funções do mito, segundo o filósofo francês Roland Barthes (1915-1980),

é essa: transmitir ideias e noções sociais.

“O mito é uma fala” (BARTHES, 1989, p. 131) a definição escolhida por Barthes é

pertinente para pensar como as narrativas fantásticas contadas através dos séculos são

fonte de informação. Em seu livro “Mitologias”, o pensador continua essa definição

indo um pouco mais além:

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“Naturalmente não é uma fala qualquer. São necessárias condições especiais para que a linguagem se transforme em mito, vê-lo-emos em breve. Mas o que se deve estabelecer solidamente desde o início é que o mito é um sistema de comunicação, é uma mensagem. Eis por que não poderia ser um objeto, um conceito, ou uma ideia: ele é um modo de significação, uma forma.” (BARTHES, R. Mitologias, Rio de Janeiro, 1989)

Pois se o mito pode ser entendido como uma comunicação, nada mais pertinente

do que observa-lo e buscar compreender de que forma ele comunica as ideias e como

pode influenciar conceitos contemporâneos a respeito de questões primordiais.

Por conseguinte, as sereias e a Lilith são postas no centro dessa análise por

serem exemplos de histórias que transmitem mensagens responsáveis por colocar o

papel da mulher, detentora de alguma dessas características, como um ser maldito. A

moça que quer ser livre da opressão masculina, que deseja expor o seu corpo, que sente

desejo sexual é vista como um ser demonizado, ruim e vulgar.

Essas duas lendas, com seus traços fantásticos e suas fontes contraditórias, estão

presentes na raiz da literatura e da história humana. Portanto, transmitem essas noções

através do tempo, colaborando para a formação de arquétipos sobre a figura feminina.

Especificamente sobre o que é próprio ao feminino e que não foi explicado ou entendido

ao longo da história humana.

Relacionar com a importância da IMAGEM para transmitir a mensagem.

C) Objetivo:

O projeto busca caminhar em dois campos, teórico e prático, para entender

questões ligadas à representação mitológica da mulher dentro do imaginário social.

O objetivo da pesquisa é analisar como o arquétipo da figura feminil foi construído a

partir de dois seres híbridos: as sereias e a Lilith. E, também, como essas

construções afetam as noções de feminino que perpassam a sociedade

contemporânea.

Algumas perguntas podem ser colocadas para guiar o desenvolvimento dessa

pesquisa. Os questionamentos são feitos a partir da observação de características

comuns a esses mitos. As descrições dessas criaturas remetem a esses pontos de

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encontro: há sempre o reforço da boa aparência, do corpo bonito e da capacidade de

sedução. É possível notar algumas dessas características nessa citação da Odisseia,

escrita por Homero. No épico, o grego faz uma das primeiras menções literárias às

sereias:

“(...)A satisfaço, e ela assim discorre:“Pois bem; atende agora, e um deus na menteMeu conselho te imprima. Hás de as sereiasPrimeiro deparar, cuja harmoniaAdormenta e fascina os que as escutam:Quem se apropinqua estulto, esposa e filhosNão regozijará nos doces lares;Que a vocal melodia o atrai às veigas,Onde em cúmulo assentam-se de humanosOssos e podres carnes. Surde avante;” (HOMERO, Odisseia, Livro XII,)

Por que as sereias são sinônimo de perigo, engano e perdição? Por que tais

representações são tão sensuais? E por que todas essas questões estão ligadas ao

feminino? Em relação à história de Lilith os questionamentos são os mesmo, contudo

também querem interrogar a associação dessa figura com um caráter maléfico.

“Como era Lilith? Aqui estamos num mistério absoluto, porque nos testemunhos da Torah temos a descrição da primeira mulher, que subentendida no Gênesis, deveria ser Eva. Mas há aquela passagem do Beresit-Rabba onde se fala de uma outra mulher, aquela cheia de saliva e sangue que perturba Adão; de Eva, ao contrário, se descrevem as belezas e os ornamentos”. (SICUTERI, Roberto. Lilith A lua negra, Editora Paz e Terra 1985).

A mulher originária é descrita por seu companheiro como uma criatura suja de

sangue e saliva, características que podem ser interpretadas, de acordo com Sicuteri,

como metáforas para dois tabus da mulher: a menstruação e a libido. Lilith então, é

descrita como um ser que pulsa desejo sexual. Por que associar esse desejo feminino

com uma figura que se torna um demônio? Por que a libido feminina nasceu como um

símbolo de perversidade? Por que o prazer da mulher está ligado à morte? Por que, não

só o prazer, mas também a liberdade e a sensualidade feminina estão associadas à ruína

masculina?

A pesquisa quer investigar essas questões e, além de encontrar possíveis

respostas, investigar um outro aspecto dessa representação imagética. Como a mulher

contemporânea é afetada por essas noções? O objetivo aqui é, através da

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experimentação fotográfica, captar imagens de mulheres que reinterpretem essas figuras

mitológicas.

Onde estão as sereias e a Lilith no cotidiano? A pergunta poderia soar inocente,

porém, é pertinente, uma vez que esse tipo de postura interrogativa provoca reflexões

em como cada uma das modelos fotográficas enxerga a representação da sua

sensualidade, da sua sexualidade e de suas noções de feminino.

O ensaio fotográfico se estabelece como uma relação de troca e como um

exercício para observar como cada uma reage às imagens inconscientes colocadas como

guias de determinadas funções sociais. A troca pode ser entendida como a manifestação

dessas reflexões teóricas. Um terreno de discussões e de reinterpretações é formado na

medida em que esse ensaio quer justamente contestar as imagens que existem a respeito

desses mitos. Para compreender melhor a relação proposta entre fotógrafo e

fotografado, Barthes mostra, em sua fala, como ela acontece:

“A foto retrato é um campo cerrado de força. Quatro imaginários aí se cruzam, aí se afastam, aí se deformam. Diante da objetiva, sou ao mesmo tempo: aquele que eu me julgo, aquele que eu gostaria que me julgassem, aquele que o fotógrafo me julga e aquele de que ele me serve para exibir sua arte” (BARTHES, Roland, A Câmera Clara, Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1984)

O presente trabalho quer ser mais do que uma pesquisa teórica. A prática do ensaio,

aliado às reflexões encontradas nas leituras e nas investigações, procura ser uma forma

de repensar os comportamentos ligados a produção de imagens femininas. E, assim,

tornar mais consciente a construção desses registros.

Esse projeto quer ser uma ferramenta para também questionar a maneira como os

comportamentos femininos, encarados como tabu, afetam a olhar das mulheres sobre

eles e sobre elas mesmas. O objetivo é provocar o pensamento e o a visão de mundo

através do encontro entre os mitos e a realidade.

D) Justificativa

Estudar as representações originárias da mulher através da história é perceber como

o homem procurava compreender aquilo que ele não entendia ou não admitia como

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possível. É observar de que maneira as estruturas machistas que originaram essas

imagens se consolidaram através dos séculos.

As dúvidas ligadas à criação do mundo e ao surgimento da espécie humana são

comuns à muitas organizações sociais ao redor do globo. A repetição de uma figura

semelhante a Lilith revela preocupações também comuns a essas organizações. Com

ela, é possível perceber a necessidade de explicar o desejo feminino, o poder de vida e

de morte na capacidade de reprodução que a mulher possui e às dúvidas ligadas ao ciclo

menstrual.

As grandes viagens através dos mares também trouxeram uma série de outros

questionamentos e soluções mitológicas: o que há além-mar? Por que o vento produz

sons que lembram a voz da mulher? Por que o corpo entendido como feminino instiga

tanto desejo e medo?

Se faz pertinente questionar a formatação desses mitos uma vez que eles fazem parte

das noções inconscientes sobre a mulher. Ainda que a Lilith não tenha sua história

amplamente contada, o pecado de Eva é repetido incansavelmente: a mulher que busca

conhecimento, busca questionar sua realidade é passível de punição e vergonha. Uma

vergonha que atravessa a história da humanidade e chega até hoje quando a mesma

mulher sensual e plena de desejo é vista como vulgar e problemática.

Pensar o universo feminino a partir da ótica da produção de uma imagem originária

é importante para compreender como é a relação entre o que é mais primário de

definição feminina, com os chamados arquétipos do psicanalista Carl Jung (1875-1961),

com as noções atuais de ser mulher. Logo, compreender esse campo é essencial para

confronta-lo e propor novas perspectivas sobre ele.

Ir além da teoria e propor um ensaio fotográfico é necessário pois mostra a vertente

provocadora e investigativa que faz parte desse trabalho. Incentivar a reflexão das

mulheres fotografadas sobre como se colocam quando questionadas a respeito da sua

sensualidade, da sua sexualidade e sobre todas as outras questões representadas nos

mitos analisados, é uma forma de instigar a mudança.

Dissociar sexualidade feminina com uma figura percebida como vulgar é um passo

primordial para dar força aos questionamentos feministas. Portanto, essa pesquisa é

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também uma maneira de questionar o machismo, silencioso ou explícito, que

acompanha a mitologia desses dois personagens.

Repensar o papel da opressão masculina nas elaborações mitológicas é importante

para desconstrui-la quanto às representações imagéticas do que é próprio ao feminino.

Essa pesquisa é uma tentativa de desmistificação dos ditos tabus da mulher.

É necessário recortar essa desconstrução e estabelecer o foco nas sereias e na Lilith

pois elas se complementam enquanto formas de mostrar a espécie feminina. São seres

de natureza híbrida, que tem em suas imagens, parte animal, parte humana, que

questionam a ausência da igualdade entre gêneros e o lugar do corpo da mulher

enquanto ser social.

A pesquisa é importante por querer se constituir como uma ação teórico-prática

capaz de ser agente para repensar noções machistas e estimular o empoderamento

feminino através da produção de imagens conscientes sobre esse ser mulher.

E) Metodologia:

O trabalho propõe se desenvolver a partir da perspectiva teórica e da prática. A

primeira etapa procura formar uma sólida base de leitura, capaz de se colocar como

forma de reflexão e produção de sentido escrito. Por meio da investigação da

bibliografia proposta da bibliografia complementar, tais como a produção

cinematográfica, literária, teatral e fotográfica a respeito dos dois mitos propostos.

A partir desse arcabouço teórico, cinematográfico, literário, dramático e fotográfico,

a pesquisa quer partir para a investigação da linguagem fotográfica e produzir uma série

ensaios com retratos de mulheres com os rostos, corpos, idades e formações culturais

plurais.

Ao fim dessas produções, a investigação será voltada para unir as questões teóricas

com os resultados práticos e apresentar 20 imagens, acompanhadas de texto, a respeito

de todas as reflexões encontradas.

Os ensaios serão feitos a partir de uma pequena entrevista com a modelo para

procurar entender como ela se coloca enquanto ser feminino: capaz de possuir todos os

elementos representados nos mitos. As entrevistas servem como forma de pesquisa na

medida em que dão voz a essas moças que, originalmente, são protagonistas da história

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de Gênesis e das lendas gregas. Como elas percebem seu desejo, sua libido, o ciclo

menstrual, sua vontade de igualdade? Qual a postura delas frente a uma câmera que,

além de interrogar, também quer registrar esses comportamentos?

Essas perguntas são parte da pesquisa e compõe o resultado final dessa proposta

teórico prática. O trabalho final será apresentado depois dessas três etapas.

F) Evidências de interesse para o programa e para a linha de pesquisa

O projeto toca em aspectos muito importantes para as discussões contemporâneas

sobre a opressão masculina e seus reflexos na sociedade. Para chegar a essas questões, a

pesquisa quer olhar para todos os campos que são afetados por essa construção

imagética. Portanto, além da teoria, há a necessidade de procurar intersecções nos

diferentes campos da arte para, dessa forma, ter uma perspectiva ampla sobre a

influência da figura da Lilith e das sereias.

Logo, a preocupação desse estudo é observar meios híbridos para compreender de

maneira mais complexa como essas noções ligadas ao imaginário social e seus aspectos

mitológicos são dadas.

A investigação também é atravessada por mais de um meio: o trabalho quer se

firmar como um instrumento teórico e prático, por isso o interesse na linha

“Experimentações da cena: formação artística”.

Há ainda mais um aspecto que aponta para justificar o interesse desse projeto nessa

linha de pesquisa. Sobre seu caráter prático, é possível estabelecer o seguinte: o ensaio

fotográfico se apresenta como uma performance, a modelo encena a personagem que

constrói baseada em todas as influências sobre a imagem da mulher enquanto ser

sensual. A lente participa dessa ação na medida em que procura captar, nesses registros,

a presença de algo comum, dos arquétipos femininos, dos mitos estudados.

Para entender como essa ação se desenvolve é preciso compreender mais sobre a

formação de cada um dos elementos dessa cena. Seus apontamentos e implicações

estruturais.

Em suma, o trabalho acredita que poderá ser desenvolvido de maneira mais

completa em um ambiente que estimule o pensamento voltado para as investigações

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híbridas. No qual haja o estímulo a experimentar meios e linguagens para, então,

desenvolver suas potencialidades artísticas.

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