2DEUS NOS REÚNE

N.º 2523 – ANO A – BRANCATODOS OS SANTOS, solenidade – 5/11/2017

DEUS NOS FALA

1. ACOLHIDA

Anim.: Bem-aventurados são aqueles que se reúnem para proclamar a grandeza, a sabedoria e o amor de Deus, Pai Santo. Sejam todos bem-vindos!“O Senhor é Santo, / Ele está aqui. / O Senhor é Santo. / Eu posso sentir. (Cantado)

2. INTRODUÇÃO

Anim.: Na solenidade de Todos os Santos e Santas, damos graças ao Pai Santo e fonte de toda santidade. Somos chamados a fazer as opções que nos comprometem com a justiça do Reino de Deus. É convite para andarmos no caminho de Jesus e, assim, sejamos bem-aventurados. Muitos homens e mulheres tiveram a capacidade de ir além de si mesmos e por isso são bem-aventurados e estão de pé diante do trono do Cordeiro. É festa de vida e esperança. Na alegria do encontro, entoemos o canto de abertura.

3. CANTO DE ABERTURA: 35 (CD 7) /12 (CD 20)

4. SAUDAÇÃO INICIAL

Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Dir.: Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês.

Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

5. ATO PENITENCIAL: 169 (CD 3) / 177 (CD 23)

Dir.: Todos somos chamados a uma vida de santidade. Mas, como peregrinos neste mun-do, em muitos momentos não caminhamos segundo os ensinamentos do Evangelho, colocando em risco nossa vocação à vida de santidade. Cer tos da misericórdia do Pai para conosco, suplicamos seu perdão (pausa). Cantemos a misericórdia de Deus.

Dir.: Ó Deus, olhai nosso coração arrependido e perdoai-nos, restaurando em nós a alegria do convívio fraterno em vosso Reino. Amém.

6. GLÓRIA: 199 (CD 12) / 205 (CD 3)

7. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Deus poderoso e eterno, numa só e imensa festa, celebramos as virtudes de todos os vossos santos. Nós que sempre precisamos de muitas e gran-des graças hoje vos agradecemos, pois sabemos que no céu essa multidão de santos reza e espera por nós. Por Nosso Senhor Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo. Amém.

8. PRIMEIRA LEITURA: Ap 7,2-4.9-14

9. SALMO RESPONSORIAL: 23(24)

É assim a geração dos que procuram o Senhor!

Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra,o mundo inteiro com os seres que o povoam;porque ele a tornou firme sobre os mares,e sobre as águas a mantém inabalável.

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DEUS FAZ COMUNHÃO

“Quem subirá até o monte do Senhor,quem ficará em sua santa habitação?”“Quem tem mãos puras e inocente coraçãoquem não dirige sua mente para o crime.

Sobre este desce a bênção do Senhore a recompensa de seu Deus e Salvador”.“É assim a geração dos que procuram,e do Deus de Israel buscam a face.”

10. SEGUNDA LEITURA: 1Jo 3,1-3

11. CANTO DE ACLAMAÇÃO

Aleluia, aleluia, aleluia!Vinde a mim todos vós que estais cansados e penais a carregar pesado fardo, e descanso eu vos darei, diz o Senhor.

12. EVANGELHO: Mt 5,1-12a

13. PARTILHA DA PALAVRA

14. PROFISSÃO DE FÉ

15. PRECES DA COMUNIDADE

Dir.: Ao Pai que está sempre pronto a escutar o clamor de seus filhos e filhas, elevemos nossas preces, suplicando humildemente:

Senhor, em vosso amor, atendei a nossa prece.

Senhor, iluminai a vossa igreja, o papa, bis-pos, padres e todos líderes cristãos, para que trabalhem com ardor pela santificação de toda humanidade. Nós vos rogamos.

Senhor, conduzi todos os que trabalham por um mundo mais justo e fraterno, para que não se cansem diante das forças contrárias ao Evangelho. Nós vos rogamos.

Senhor, abençoai nossa comunidade, para que seja um sinal da presença do Reino de Deus no mundo. Nós vos rogamos.

Senhor, fortalecei a todos que vivem sem esperança, para que encontrem nos cristãos palavras de conforto, de ânimo e de apoio. Nós vos rogamos.

Senhor, fazei de nós bem-aventurados pela prática da caridade, da bondade e da mise-ricórdia. Nós vos rogamos.

Dir.: Pai Santo, firmai-nos no caminho do vosso Filho e acolhei as preces que vos apresentamos com humildade. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.

16. PARTILHA DOS DONS: 414 / 415

Dir.: Como comunidade, queremos ofertar ao Deus da Vida nossos dons, tudo o que somos e temos: nossas alegrias, lutas e vitórias. Esse é nosso gesto de agradecimento pela presença de Deus junto de nós, que tudo nos dá gratuitamente. Queremos também fazer nossa oferta em prol de nossos irmãos e irmãs necessitados. Acolhei, Senhor, nossas ofertas e nossos dons.

RITO DA COMUNHÃO

17. PAI-NOSSO

Dir.: Felizes por sermos reconhecidos pelo Senhor, como seus filhos e filhas, a Ele nos dirigimos rezando como Ele nos ensinou. Pai nosso....

18. SAUDAÇÃO DA PAZ: 778 (CD 26) / 784 (12)

Dir.: Bem-aventurados os que promovem a paz. Que ela encontre sua morada entre nós e no mundo. Saudemos nossos irmãos e irmãs com um abraço de paz.

(Após o abraço da paz, em silêncio, o Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão dirige--se à capela onde a Reserva Eucarística está cuidadosamente depositada no sacrário. Abre a porta do sacrário, faz uma genuflexão como sinal de adoração. Com reverência pega a âmbula que contém a Sagrada Reserva Eucarística, leva-a até o altar, de onde parte para a distribuição da Sagrada Comunhão aos fiéis. Terminada a distribuição, leva a Sagrada Reserva até o sacrário.)

19. COMUNHÃO: 493 (CD 4) / 498

ORIENTAÇÕES

• Prepara o espaço celebrativo. Se possível, enfeitar com palmas.• Colocar, numa mesa a parte, as imagens dos santos que a comunidade tem, evidenciando a padroeira da comunidade, quando possível.• A equipe de celebração poderia entrar de vestes brancas e com palmas na mão na procissão de entrada.• Os leitores podem proclamar as leituras com a palma na mão.• No momento das preces, podem substituí-las pela Ladainha de todos os Santos e Santas.• Bênção final própria do dia, conforme folheto.

DEUS NOS ENVIA

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25. LEITURAS DA SEMANA

2.ª-feira: Rm 11,29-36, Sl 68(69),30-31.33-34.36-37 (R/. 14c),

Lc 14,12-143.ª-feira: Rm 12,5-16a, Sl 130(131),1.2 .3,

Lc 14,15-244.ª-feira: Rm 13,8-10, Sl 111(112),1-2.4-

5.9 (R/. 5a), Lc 14,25-335.ª-feira: Ez 47,1-2.8-9.12 ou 1Cor 3,9c-

11.16-17, Sl 45(46),2-3.5-6.8-9 (R/. 5), Jo 2,13-22

6.ª-feira: Rm 15,14-21, Sl 97(98), 1.2-3ab. 3cd-4 (R/. cf. 2b), Lc 16,1-8

Sábado: Rm 16,3-9.16.22-27, Sl 144(145), 2-3.4-5.10-11 (R/. 1b), Lc 16,9-15

20. RITO DE LOUVOR: 826 (CD 18) / 842

Dir.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.

Refrão: Glória a Vós, Senhor, graças e louvor.

Pai Santo, recebei a nossa gratidão por Je-sus, testemunha fiel, e pela multidão de testemunhas da vossa santidade em todos os tempos, que em assembleia vos glorifica.

Pai Santo, recebei nossa gratidão pelo teste-munho admirável de nossos irmãos e irmãs, santos e santas, que revigoram constan-temente a vossa igreja, nos sustentam na fragilidade humana e nos dão coragem.

Pai Santo, recebei a nossa gratidão por vos-sos santos e santas, prova de vosso amor para conosco, exemplo de estímulo para a caridade, intercessão fraterna que nos anima a trabalhar na construção do vosso Reino.

21. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Ó Deus, admiramos e adoramos vossa imensa santidade na mul-tidão dos vossos santos. Pedimos também para nós vossa graça que santifica. E nós, que hoje participamos desta mesa de pe-regrinos, possamos, um dia, nos assentar com vossos santos e santas no banquete do vosso Reino. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.

22. NOTÍCIAS E AVISOS

23. BÊNÇÃO E DESPEDIDA

Dir.: Deus, glória e exultação dos Santos que hoje celebrais solenemente, nos abençoe para sempre. Amém.

Livres por sua intercessão dos males pre-sentes, e inspirados pelo exemplo de sua vida, possais colocar-nos constantemente a serviço de Deus e dos irmãos. Amém.

E assim, com todos eles, nos seja dado gozar a alegria da verdadeira pátria, onde a igreja reúne os seus filhos e filhas aos santos para a paz eterna. Amém.

Abençoe-nos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Vivei na santidade, vamos em paz e o Senhor nos acompanhe!

Todos: Graças a Deus!

24. CANTO DE ENVIO: 639 (CD 24) / 640 (CD 20)

EDITORA: Departamento Pastoral da Arquidiocese de VitóriaRua Abílio dos Santos, 47 - Cx. Postal 107 - Tel.: (27) 3223-6711 / 3025-6296 - Cep. 29015-620 - Vitória - ES

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PROJETOS E CONSTRUÇÃO: 11.º ENAAS E OS DESAFIOS DA ARQUITETURA E ARTE SACRA NO BRASIL

“Quando se constrói uma igreja, não se pode esquecer que ela toda é um ícone, uma imagem viva. Moldada pela Liturgia é, por si mesma, mistagógica” (CNBB, Estudo 106).

Gostaria de partilhar com vocês, este mês, ainda continuando o assunto relacionado aos projetos de construção e/ou adequação litúrgica, com ou sem obra de manutenção e restauro, os temas que foram refletidos no 11.º Encontro Nacional de Arquitetura e Arte Sacra – ENAAS, promovido pela equipe de reflexão do Setor Espaço Litúrgico, da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da CNBB, entre os dias 19 e 23 de setembro, em Curitiba, na PUC-PR. Sou membro desta equipe desde 2009. Trata-se de um evento que teve início nas orientações da Sacrosanctum Concilium e, o primeiro, nesta contagem atual, aconteceu aqui em Vitória, durante o 13.º CEN, em 1996. Com a intenção de promover um debate acadêmico e interdisciplinar so-bre a dignidade dos espaços de celebração, bem como a importância da preservação do patrimônio artístico e cultural da Igreja, atualmente, a cada edição, uma universidade é convidada a ser parceira na realização do encontro. Além do principal conferencista do evento, o teólogo e mosaicista Padre Marko Ivan Rupnik, tivemos Oficinas, Mostra de Trabalhos, Mesas Redondas, Exposições e apresentação de Comunicações e Trabalhos acadêmicos, promovendo o intercâmbio de pesquisas na área da arquitetura e arte sacra, tudo em torno da Liturgia Eucarística e da Liturgia das Horas – Laudes ou Vésperas, celebradas na Capela da PUC. A reflexão central se desenvolveu em sete conferências. Os temas abordados foram relacionados à arte como expressão da vida; o

símbolo e a linguagem simbólica; a estrutura do edifício eclesial; a beleza relacional, que é uma graça a ser acolhida antes de ser produ-zida, por isso é não formal, não é subjetiva, não é estética; a crise que entrou no mundo a partir do século XIV: o Renascimento e o Barroco; o lugar onde nos encontramos e de que maneira podemos recuperar o espaço litúrgico, finalizando com o tema da Eucaristia. Conteúdo muito denso, mas simultaneamente permite a cada participante um retiro pesso-al, um encontro e um confronto, diante das nossas realidades e dos desafios a serem enfrentados. As dificuldades são muitas e a necessidade de formação é urgente, em todos os níveis. Assim, fomos convidados a continuar o caminho histórico iniciado em vista de permitir que arquitetura e arte sejam, de fato, expres-são da vida, enquanto linguagem por meio da simbologia tradicional cristã, tendo como centro dos nossos espaços de celebração, o Mistério celebrado com e pela assembleia reunida. Com a esperança renovada e cheios de animo, 320 pessoas, de todos os lugares do Brasil, retornaram com esse desejo de um trabalho que envolve profissionais de diversas áreas, sacerdotes e leigos, numa comunhão que ultrapassa gostos e vontades pessoais, em vista de uma evangelização capaz de nos trazer de volta ao eixo, princípio e fim de todas as coisas, Jesus Cristo.

Raquel Tonini Rosenberg Schneiderarquiteta, especialista em Espaço Litúrgico –

Arquitetura e Arte Sacra, membro da Comissão de Arte Sacra e Bens Culturais da Arquidiocese de

Vitória-ES e da equipe de reflexão do Setor Espaço Litúrgico, da Comissão Episcopal Pastoral

para a Liturgia – CNBB.