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4DEUS NOS REÚNE
Nº 2370 – ANO B – Roxo5.º DOMINGO DA QUARESMA – 22/3/2015
DEUS NOS FALA
1. ACOLHIDA
2. INTRODUÇÃO
Anim.: Celebramos o mistério pascal da aliança de Deus. Nossa preparação para a Páscoa é iluminada pela Paixão e morte de Jesus. Hoje Jesus anuncia sua morte violenta e explica seu completo significado. Iniciemos cantando.
3. CANTO DE ABERTURA: 119, 124, 1100
4. SAUDAÇÃO INICIAL
Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Dir.: Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam com vocês!
Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
5. ATO PENITENCIAL: 167, 169
Dir.: Neste tempo quaresmal, devemos nos voltar à profunda reflexão sobre as nossas faltas e buscarmos a conversão. Peçamos perdão ao Pai, cantando.
Dir.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.
6. ORAÇÃO
Oremos (pausa): Ó Deus todo-poderoso, já nos destes conhecer nosso destino de glória, que a fé cristã nos revela. Dai a vossos servos e servas, pelos dons que oferecemos, a pureza necessária pra que cheguemos um dia a participar da vossa glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Acolhida da Palavra: 223
7. PRIMEIRA LEITURA: Jr 31,31-34
8. SALMO RESPONSORIAL: 50(51)
Criai em mim um coração que seja puro.
Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! Na imensidão de vosso amor, purificai-me! Lavai-me todo inteiro do pecado, e apagai completamente a minha culpa!
Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido. Ó Senhor, não me afasteis de vossa face, nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!
Dai-me de novo a alegria de ser salvo e confirmai-me com espírito generoso! Ensinarei vosso caminho aos pecadores, e para vós se voltarão os transviados.
02
DEUS FAZ COMUNHÃO
9. SEGUNDA LEITURA: Hb 5,7-9
10. CANTO DE ACLAMAÇÃO
Louvor e glória a ti, Senhor, Cristo, Pa-lavra de Deus! (2x)Se alguém me quer servir, que venha atrás de mim; e onde eu estiver, ali estará meu servo.
11. EVANGELHO: Jo 12,20-33
12. PARTILHA DA PALAVRA
13. PROFISSÃO DE FÉ
14. RITO DO FORTALECIMENTO DOS CATECÚMENOS
(Onde houver batismo na noite pascal –Terceiro Escrutínio- Orientações no RICA ou guia de celebrações DIA DO SENHOR).
15. PRECES DA COMUNIDADE
Dir.: Depois de nos alimentarmos da Pa-lavra de Deus, elevemos a Ele os nossos pedidos.
Ó Senhor, escuta a nossa prece!
Senhor, ilumina a tua Igreja, seus sacer-dotes e diáconos, na condução do teu rebanho no caminho da conversão. Nós te pedimos.
Senhor, conduze as famílias de nossas co-munidades à fonte de humanização e vida, na busca do teu Reino. Nós te pedimos.
Senhor, cria, pela morte de teu Filho, um clima de amizade e reconciliação entre as pessoas. Nós te pedimos.
Senhor, promove entre os povos a dissipa-ção do ódio, das divisões e da exploração, na busca de um mundo de paz. Nós te pedimos.
Concluamos rezando, juntos, a oração da Campanha da Fraternidade:
Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, vós conduzis a Igreja, servidora da vida, nos caminhos da história. A exemplo de Jesus Cristo e ouvindo sua palavra que chama à conversão, seja vossa igreja teste-munha viva de fraternidade e de liberdade, de justiça e de paz. Enviai o vosso Espírito da verdade para que a sociedade se abra à aurora de um mundo justo e solidário, sinal do Reino que há de vir. Por Cristo, Senhor nosso. Amém!
16. PARTILHA DOS DONS: 429, 428
Dir.: Tudo o que temos e somos vem de Deus. Nesta oferta, apresentamos, agra-decidos, o que realizamos em sua graça, enquanto cantamos.
RITO DA COMUNHÃO
17. PAI-NOSSO
Dir.: Confiantes, elevemos ao Pai a oração que seu Filho nos ensinou.
18. SAUDAÇÃO DA PAZ
19. COMUNHÃO: 586, 588
(O ministro toma a hóstia e, elevando-a, em voz alta, voltado para a assembleia, diz: irmãos e irmãs, participemos da comunhão do Corpo do Senhor em profunda unidade com nossos irmãos que, neste dia, tomam parte da celebração eucarística, memorial vivo da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. O Corpo de Cristo será nosso alimento. Portanto:
25. LEITURAS DA SEMANA
2.ª-feira: Dn 13,1-9.15-17.19-30.33-62 ou mais breve: Dn 13,41c-62; Sl 22(23),1-3a.3b-4.5.6 (R/. 4a); Jo 8,1-11
3.ª-feira: Nm 21, 4-9; Sl 101(102), 2-3. 16-18. 19-21(R./ 2); Jo 8, 21-30
4.ª-feira: Is 7,10-14;8,10; Sl 39(40), 7-8a.8b-9.10.11(R/. 8a e 9a); Hb 10,4-10; Lc 1,26-38
5.ª-feira: Gn 17,3-9; Sl 104(105), 4-5.6-7.8-9 (R/. 8a); Jo 8,51-59
6.ª-feira: Jr 20,10-13; Sl 17(18), 2-3a. 3bc-4. 5-6.7 (R/. cf. 7); Jo 10,31-42
Sábado: Ez 37,21-28; Cânt.: Jr 31,10. 11-12ab. 13 (R/. cf. 10d); Jo 11,45-56
DEUS NOS ENVIA
03
ORIENTAÇÕES
• Ambiente sem flores nem folhagens ou enfeites. Os vazios e ausências nos ajudam ao necessário vazio do coração a ser preenchido com a Palavra, que é luz para nossos passos e nos converte.• Utilizar, de preferência, toalha roxa, ou tecido roxo em forma de faixa na mesa eucarística e na mesa da Palavra e/ou na Cruz.• Cuidar para que não se cante o Glória, nem o Aleluia na aclamação ao Evangelho.• Evitar instrumentos de percussão na música, reservando para a Páscoa.• Entrada da Palavra, leitores ladeando a Palavra com velas, que deverão permanecer ao lado da mesa da Palavra até a proclamação do Evangelho.• O salmo deve ser cantado.• As preces da comunidade sempre devem ser rezadas da mesa da Palavra, pois encerram o rito da Palavra.• A supressão do abraço da paz e do bater palmas nos proporciona melhor recolhimento nesse tempo quaresmal.• Próximo domingo, coleta como gesto con-creto da Campanha da Fraternidade.
Felizes os convidados para a Ceia do Se-nhor!Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!)
20. RITO DE LOUVOR: 1024
Dir.: Elevemos ao Pai nosso louvor, agra-decendo pela vida, pela natureza, pela saúde, pelas curas (o que perceber que é apropriado colocar em louvor). Elevemos também nosso louvor cantando.
21. ORAÇÃO
Oremos (pausa): Senhor Deus, nós vos pedimos, pelo Pão e pela Palavra com que nos alimentais, que sejamos fraternos, mortos ao pecado e dispostos a lutar pela vida. Por Cristo, nosso irmão. Amém.
22. NOTÍCIAS E AVISOS
23. CANTO DE ENVIO: Hino da CF 2015, 650
24. BÊNÇÃO E DESPEDIDA
Dir.: O Senhor nos abençoe e nos guarde! Amém.O Senhor faça brilhar sobre nós a sua face e se compadeça de nós! Amém.O Senhor volte para nós o seu rosto e nos dê a paz! Amém.Abençoe-nos Deus todo-poderoso, o Pai e o Filho e o Espírito Santo.Amém.
Dir.: Vamos em paz e o Senhor vos acom-panhe!
Todos: Graças a Deus!
EDITORA: Departamento Pastoral da Arquidiocese de VitóriaRua Abílio dos Santos, 47 - Cx. Postal 107 - Tel.: (27) 3223-6711 / 3025-6296 - Cep. 29015-620 - Vitória - ES
E-mail: [email protected] - www.aves.org.brProjeto gráfico e editoração: Comunicação Impressa - Telefones: (27) 3319-9062 - 3229-0299
Impressão: ABBA Gráfica e Editora - Telefax: (27) 3229-4927 - Vila Velha - ES
A Igreja Católica e o contexto religioso da sociedade brasileira
Na sociedade brasileira atual, a compre-ensão da fé e sua prática passam por grandes mudanças. Muitas pessoas não valorizam mais a pertença a determinada religião, de forma ativa e sistemática. A participação religiosa, nessa concepção, fica condicionada aos in-teresses pessoais no seio de uma sociedade competitiva e individualista. A busca por curas e prosperidade suscitou o crescimento de grupos religiosos, com promessas para solucionar as demandas das pessoas. Nesse contexto de religiosidade individua-lista, é oportuno lembrar o alerta do papa Fran-cisco acerca do “mundanismo espiritual”. Com esta expressão, o papa alude a práticas dentro da Igreja baseadas na busca da autossatisfação, da perda do sentido comunitário e do projeto de Jesus. Uma fé subjetivista fechada em seus próprios raciocínios ou um “elitismo narcisista e autoritário” de quem se sente superior ao cum-prir certas normas eclesiásticas ou sendo fiel a um estilo do passado. A religiosidade, quando assume esses traços, apresenta resistência a apelos em prol de ações pela edificação de uma sociedade justa e fraterna. Além das transformações das concepções religiosas na sociedade brasileira, o último censo também aponta alterações no perfil entre as religiões. Chama a atenção, e causa certo alarde, a diminuição da porcentagem dos que se declaram católicos nas pesquisas. No Censo de 2010, os evangélicos, que na década de 70 eram 5,2%, hoje correspondem a 22,2%45 da sociedade brasileira, crescimento este que se acentuou a partir dos anos noventa. Outro dado importante nas estatísticas da reli-giosidade da sociedade brasileira e o aumento do grupo dos sem religião. Nos últimos anos, este grupo cresceu 70%, alcançando 8% da população. A sociedade também convive com novas formas de religiosidade, derivadas das grandes religiões asiáticas e de diferentes seitas cristas.
O Ecumenismo
O Concilio Vaticano II incentivou a ação da Igreja em três campos de diálogo no mundo moderno. Cada um deles conta com um docu-mento explícito, que expõe a orientação da Igreja para entendimento melhor da questão religiosa: o Decreto Unitatis Redintegratio (UR), sobre o ecumenismo, a Declaração Nostra Aetate (NA) sobre as relações da Igreja com as religiões não cristãs e a Declaração Dignitatis Humanae (DH) sobre a liberdade religiosa. São temas de diversidade religiosa, mas incidem na relação da Igreja com a sociedade. A origem da palavra ecumenismo evoca a casa (oikos) e significa a busca da convivência pacífica sob o mesmo teto. O ecumenismo fortalece a busca de uma atuação conjunta em ações sociais inspiradas no amor ao próximo, bem como a colaboração na educação para a paz e em ações que visem ao bem-estar físico, moral e espiritual do povo e o bem comum da sociedade. A Igreja no Brasil desenvolve ações ecu-mênicas integrando o Conselho Nacional de Igre-jas Cristãs (CONIC), incentivando os discípulos e discípulas missionários a desenvolver atividades mais intensas na Semana Nacional de Oração pela Unidade dos Cristãos e na realização da Campanha da Fraternidade Ecumênica. Algu-mas comunidades mantêm estreitas relações com outras confissões cristãs, especialmente as tradicionais. Além do ecumenismo, que se refere ao diálogo com as Igrejas cristãs, a Igreja promove, em todo o mundo, o diálogo inter-religioso. Deus, em sua bondade e por meios que só ele conhece, acolhe as pessoas que o buscam nas mais diferentes religiões, consideradas como “respostas aos profundos enigmas para a condição humana”. Exortando os fiéis ao diálogo sincero com os membros das grandes religiões, sobretudo o judaísmo, o islamismo, o budismo e o hinduísmo, a Igreja Católica afirma que “nada rejeita do que há de verdade e santo nessas religiões”.
Texto Base da CF2015, p. 27 a 29
CF-2015 – Fraternidade: Igreja e Sociedade“Eu vim para servir” Mc 10,45