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3 DEUS NOS REÚNE N.º 2571 ANO B BRANCO ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA, solenidade – 19/8/2018 1. ACOLHIDA Anim.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo para participar da celebração da Palavra, na festa de Maria. Sejam todos bem-vindos! “Ó vem conosco, vem caminhar, Santa Maria vem”. (bis) 2. INTRODUÇÃO Anim.: Na Solenidade de hoje, celebramos o Mistério Pascal que se realiza na Assunção de Maria. Elevada ao céu de corpo e alma, ela nos dá a certeza do nosso encontro definitivo com Deus. Maria vive as incertezas e angústias que nós vivemos, mas é portadora de uma nova esperança aos empobrecidos e excluídos. Celebremos, em comunhão com todos vocacio- nados, a vida consagrada, os quais, a exemplo de Maria, dão o seu sim ao projeto de Jesus. Ao nos aproximarmos do 1.º Congresso Eucarístico Arquidiocesano, lembremos a participação de Maria no mistério da Eucaristia, quando acolheu Jesus no seu ventre, tornando-se o primeiro sacrário vivo do próprio Filho. Por tantos motivos para darmos graças a Deus, entoemos com alegria o canto de abertura. 3. CANTO DE ABERTURA: 158 (CD 9) / 153 (CD 9) 4. SAUDAÇÃO INICIAL Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Dir.: Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês. Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo! 5. ATO PENITENCIAL: 171 (CD 3) / 190 Dir.: Maria foi toda de Deus, foi preservada do pecado, para que gerasse com dignidade o Filho de Deus. A seu exemplo, peçamos ao Pai que tenha compaixão de nossas faltas e nos ajude a ser mais dignos das promessas de Cristo (silêncio). – Senhor, perdão pelas vezes que não ouvimos vosso chamado ou tivemos medo de responder com a mesma prontidão de Maria, e tende piedade de nós. – Cristo, perdão pelo nosso comodismo e pela falta de compromisso nas Pastorais, não anunciando vosso Reino de amor e justiça, e tende piedade de nós. – Senhor, perdão pelo nosso egoísmo e pela falta de amor e de tudo que nos impede de viver nossa vocação, e tende piedade de nós. Dir.: Que o Deus de todo amor e misericórdia se compadeça de nossas faltas e nos ajude a viver com mais fidelidade e alegria seu Evan- gelho. Amém. 6. GLÓRIA: 199 (CD 12) / 206 (CD 3) 7. ORAÇÃO Oremos (pausa): Ó Deus, com todo o vosso poder, concedestes a Maria a graça de estar na Glória com sua alma sem mancha e com seu corpo bendito que gerou Nosso Senhor. Concedei a vossos filhos e filhas que espe- ram a mesma glória construir um mundo digno de quem no céu vai morar. Por Nosso Senhor Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo. Amém.

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3DEUS NOS REÚNE

N.º 2571 – ANO B – BRANCOASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA, solenidade – 19/8/2018

1. ACOLHIDA

Anim.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo para participar da celebração da Palavra, na festa de Maria. Sejam todos bem-vindos! “Ó vem conosco, vem caminhar, Santa Maria vem”. (bis)

2. INTRODUÇÃO

Anim.: Na Solenidade de hoje, celebramos o Mistério Pascal que se realiza na Assunção de Maria. Elevada ao céu de corpo e alma, ela nos dá a certeza do nosso encontro definitivo com Deus. Maria vive as incertezas e angústias que nós vivemos, mas é portadora de uma nova esperança aos empobrecidos e excluídos.

Celebremos, em comunhão com todos vocacio-nados, a vida consagrada, os quais, a exemplo de Maria, dão o seu sim ao projeto de Jesus. Ao nos aproximarmos do 1.º Congresso Eucarístico Arquidiocesano, lembremos a participação de Maria no mistério da Eucaristia, quando acolheu Jesus no seu ventre, tornando-se o primeiro sacrário vivo do próprio Filho. Por tantos motivos para darmos graças a Deus, entoemos com alegria o canto de abertura.

3. CANTO DE ABERTURA: 158 (CD 9) / 153 (CD 9)

4. SAUDAÇÃO INICIAL

Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Dir.: Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês.

Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

5. ATO PENITENCIAL: 171 (CD 3) / 190

Dir.: Maria foi toda de Deus, foi preservada do pecado, para que gerasse com dignidade o Filho de Deus. A seu exemplo, peçamos ao Pai que tenha compaixão de nossas faltas e nos ajude a ser mais dignos das promessas de Cristo (silêncio).

– Senhor, perdão pelas vezes que não ouvimos vosso chamado ou tivemos medo de responder com a mesma prontidão de Maria, e tende piedade de nós.

– Cristo, perdão pelo nosso comodismo e pela falta de compromisso nas Pastorais, não anunciando vosso Reino de amor e justiça, e tende piedade de nós.

– Senhor, perdão pelo nosso egoísmo e pela falta de amor e de tudo que nos impede de viver nossa vocação, e tende piedade de nós.

Dir.: Que o Deus de todo amor e misericórdia se compadeça de nossas faltas e nos ajude a viver com mais fidelidade e alegria seu Evan-gelho. Amém.

6. GLÓRIA: 199 (CD 12) / 206 (CD 3)

7. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Ó Deus, com todo o vosso poder, concedestes a Maria a graça de estar na Glória com sua alma sem mancha e com seu corpo bendito que gerou Nosso Senhor. Concedei a vossos filhos e filhas que espe-ram a mesma glória construir um mundo digno de quem no céu vai morar. Por Nosso Senhor Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo. Amém.

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DEUS FAZ COMUNHÃO

8. PRIMEIRA LEITURA: Ap 11,19a;12,1-3-6a.10ab

9. SALMO RESPONSORIAL: 44(45)À vossa direita se encontra a rainha,Com veste esplendente de ouro de Ofir.As filhas de reis vêm ao vosso encontro,E à vossa direita se encontra a rainhacom veste esplendente de ouro de Ofir.Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto:“Esquecei vosso povo e a casa paterna!Que o Rei se encante com vossa beleza!Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor!Entre cantos de festa e com grande alegria,ingressam, então, no palácio real”.

10. SEGUNDA LEITURA: 1Cor 15,20-27a

11. CANTO DE ACLAMAÇÃO

Aleluia, aleluia, aleluia!Maria é elevada ao céu, alegram-se os coros dos anjos.

12. EVANGELHO: Lc 1,39-56

13. PARTILHA DA PALAVRA

14. PROFISSÃO DE FÉ

15. PRECES DA COMUNIDADE

Dir.: Na festa da Assunção de Maria, elevemos ao Deus da vida, que amou Maria e foi amado por ela, as nossas preces. Que Ele as acolha em sua bondade.

Pela intercessão de Maria, ouvi-nos, ó Pai!Pai Santo, fazei que vossa Igreja, à semelhança da Virgem Maria, acolha cada vez mais vossa Palavra e faça germinar novas comunidades de fé. Nós vos pedimos.Pai Santo, iluminai o cristão e batizados, para que saibam descobrir a vocação para a qual foram chamados e vivam com alegria sua entrega e doação, sem medo nem reservas. Nós vos pedimos.Pai Santo, inspirai os governantes, para que governem na justiça e no direito, favorecendo o bem comum da Pátria, e o povo seja respeitado em sua dignidade e cidadania. Nós vos pedimos.

Pai Santo, cumulai de bênçãos vossos filhos vocacionados à vida consagrada e tornai-os fiéis à missão e portadores de esperança e de solidariedade, a exemplo de Maria. Nós vos pedimos.

Dir.: Pai Santo, por intercessão de Maria, sede favorável a todos nós que nos reunimos para celebrar a sua glória. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.

16. PARTILHA DOS DONS: 439 (CD 9) /441 (CD 9)

Dir.: Maria é modelo de mãe que partilha, dando--nos o Filho único e nos ensinando a fazer de nossa vida uma entrega sincera de amor. Vamos partilhar o que de graça recebemos, pois, quanto mais partilhamos, vão se acabando a fome e as injustiças.

RITO DA COMUNHÃO

17. PAI-NOSSO

Dir.: Com amor e confiança, vamos rezar a oração que nos torna mais fraternos e filhos do mesmo Pai de amor. Pai nosso...

18. SAUDAÇÃO DA PAZ: 780 (CD 26) / 779 (CD 26)

Dir.: A paz é o que todos nós desejamos. Mas ela deve começar em nós: em nossa vida, nossas ações, família e comunidade. Por isso, vamos saudar-nos desejando que a paz do Senhor esteja com todos irmãos e irmãs.

(Após o abraço da paz, em silêncio, o Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão dirige-se à capela onde a Reserva Eucarística está cuida-dosamente depositada no sacrário. Abre a porta do sacrário, faz uma genuflexão como sinal de adoração. Com reverência pega a âmbula que contém a Sagrada Reserva Eucarística, leva-a até o altar, de onde parte para a distribuição da Sagrada Comunhão aos fiéis. Terminada a distribuição, leva a Sagrada Reserva até o sacrário.)

19. COMUNHÃO: 615 (CD 9) /616 (CD 18)

20. RITO DE LOUVOR: 830 (CD 18) /1041

DEUS NOS FALA

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DEUS NOS ENVIA

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25. LEITURAS DA SEMANA

2.ª-feira: Ez 24,15-24, Cânt.: Dt 32,18-19.20.21 (R/. cf. 18a), Mt 19,16-22

3.ª-feira: Ez 28,1-10, Cânt. Dt 32,26-27ab.27cd--28.30.35cd-36ab (R/. 39c), Mt 19,23-30

4.ª-feira: Is 9,1-6, Sl 112 (113),1-2.3-4.5-6.7-8 (R/. 2), Lc 1,26-38

5.ª-feira: 2Cor 10,17 – 11,2, Sl 148,1-2. 11-13a. 13c-14 (R/. cf. 12a. 15a), Mt 13,44-46

6.ª-feira: Ap 21,9b-14, Sl 144(145),10-11. 12-13ab.17-18 (R/. cf. 12a), Jo 1,45-51

Sábado: Ez 43,1-7ª, Sl 84(85),9ab-10.11-12.13-14 (R/. cf. 10b), Mt 23,1-12

Dir.: Pai de amor, a Vós elevamos nosso louvor e agradecimento porque elevastes a Virgem Maria à glória dos céus e animastes a nossa esperança e confiança em vós.• Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!– Pai de amor, a vós nosso louvor e agrade-cimento por todos os religiosos e religiosas, pelos consagrados e consagradas seculares, que se dedicam ao serviço de vosso Reino.• Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!– Pai de amor, a vós nosso louvor e agradeci-mento pela a Arquidiocese de Vitória que realiza o 1.º Congresso Eucarístico Arquidiocesano em Ação de Graças pelo Jubileu dos 60 anos de sua criação e fidelidade no anúncio do Evangelho, na construção de seu reino de amor e justiça, na solidariedade com os mais pobres e excluídos.• Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!– Pai de amor, a vós nosso louvor e agradeci-mento pelos leigos e leigas de nossa arquidio-cese, que assumem a sua missão de ser luz e sal da terra, chamados a edificar o Reino de Deus no mundo, como fez Maria.• Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!

21. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Ó Deus, que este santo alimento de vossa Palavra que vosso amor nos concede nos favoreça prolongar esta festa da Assunção. Concedei-nos por Maria caminhar toda a vida com o desejo e a certeza de ressurgirmos para a glória. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.

22. NOTÍCIAS E AVISOS

• Nas comemorações do Jubileu dos 60 anos da Arquidiocese de Vitória, acontecerá o I Con-gresso Eucarístico Arquidiocesano de 1.º a 8 de setembro, na Catedral Metropolitana de Vitória, no Oitavário de Nossa Senhora da Vitória, padroeira da Arquidiocese.

23. BÊNÇÃO E DESPEDIDA

Dir.: O Deus de bondade, que, pelo Filho da Virgem Maria, quis salvar a todos, nos enriqueça com sua bênção. Amém.

Seja-nos dado sentir sempre e por toda parte a proteção da Virgem, por quem recebestes o autor da vida. Amém.

E nós, que nos reunistes hoje para celebrar sua solenidade, possamos colher a alegria espiritual e o prêmio eterno. Amém.

Abençoe-nos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Glorificai o Senhor com vossa vida. Vamos em paz e o Senhor nos acompanhe!

Todos: Graças a Deus!

24. CANTO DE ENVIO: 684 / 683

ORIENTAÇÕES

• Espaço celebrativo festivo, com flores.• Acolher fraternalmente às famílias, que hoje po-derão participar da procissão de entrada por ser o encerramento da Semana Nacional da Família.• Pode-se colocar uma imagem de Maria em lugar adequado e preparado com antecedência ou levar na procissão de entrada. Lembremos que a imagem da Virgem é a única que goza do status de poder ser posta no presbitério.• A 1.ª leitura pode ser proclamada por uma mulher.• Antes da bênção final, poderia ser feita uma oração ou bênção especial para as famílias.• Motivar para a Coleta Solidária para nossa Igreja Irmã de Lábrea – Amazonas. Neste ano, nossa campanha acontecerá nos dias 25 e 26 de agosto, em todas as comunidades da Arquidiocese de Vitória. Nesses dias, a sua doação nas missas e celebrações da Palavra será destinada exclusivamente às famílias ribeirinhas de Lábrea.

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Catequese do PaPa FranCisCosobre a euCaristia

Prosseguindo as Catequeses sobre a Missa, podemos questionar-nos: o que é essencialmente a Missa? A Missa é o memorial do Mistério pascal de Cristo. Ela torna-nos partícipes da sua vitória sobre o pecado e a morte, e confere pleno significado à nossa vida. Por esta razão, a fim de compreender o valor da Missa devemos então entender em pri-meiro lugar o significado bíblico do “memorial”. Ele «não é somente a lembrança dos acontecimentos do passado, mas... tornam-se de certo modo presentes e actuais. É assim que Israel entende a sua libertação do Egito: sempre que se celebrar a Páscoa, os acontecimentos do Êxodo tornam-se presentes à memória dos crentes, para que con-formem com eles a sua vida» (Catecismo da Igreja Católica, 1363). Jesus Cristo, com a sua paixão, morte, ressurreição e ascensão ao céu levou a cumprimento a Páscoa. E a Missa é o memorial da sua Páscoa, do seu “êxodo”, que cumpriu por nós, para nos fazer sair da escravidão e nos introduzir na terra prometida da vida eterna. Não é somente uma lembrança, não, é mais do que isso: significa evocar o que aconteceu há vinte séculos. A Eucaristia leva-nos sempre ao ápice da ação de salvação de Deus: o Senhor Jesus, tornando-se pão partido para nós, derrama sobre nós toda a sua misericórdia e o seu amor, como fez na cruz, de modo a renovar o nosso coração, a nossa existência e a nossa forma de nos relacionarmos com Ele e com os irmãos. O Concílio Vaticano II afirma: «Sempre que no altar se celebra o sacrifício da cruz, na qual Cristo, nossa Páscoa, foi imolado, realiza-se também a obra da nossa redenção» (Cost. dogm. Lumen gentium, 3). Cada celebração da Eucaristia é um raio daquele sol sem ocaso que é Jesus ressuscitado. Participar na Missa, em particular aos domingos, significa entrar na vitória do Ressuscitado, ser iluminados pela sua luz, abrasados pelo seu calor. Através da celebração eucarística, o Espírito Santo torna-nos partícipes da vida divina que é capaz de transfigurar todo o nosso ser mortal. (...)

Com efeito, o seu sangue liberta-nos da morte e do medo da morte. Liberta-nos não só do domínio da morte física, mas da morte espiritual que é o mal, o pecado, que se apodera de nós todas as vezes que somos vítimas do pecado nosso e alheio. E então a nossa vida é contaminada, perde beleza, perde significado, desfloresce.(...) Se o amor de Cristo estiver em mim, posso doar-me plenamente ao outro, na certeza interior que mesmo se o outro me ferir eu não morrerei; caso contrário, teria que me defender. Os mártires ofereceram a própria vida devido a esta certeza da vitória de Cristo sobre a morte. Só se experimen-tarmos este poder de Cristo, o poder do seu amor, seremos realmente livres de nos doarmos sem medo. É este o significado da Missa: entrar nesta paixão, morte, ressurreição, ascensão de Jesus; quando vamos à Missa é como se fôssemos ao calvário, a mesma coisa. Mas pensai: no momento da Missa vamos ao calvário — usemos a imagina-ção — e sabemos que aquele homem ali é Jesus. Mas, será que nos permitiríamos conversar, tirar fotografias, dar um pouco de espetáculo? Não! Porque é Jesus! Certamente estaríamos em silêncio, no pranto e também na alegria de sermos salvos. Quando entramos na Igreja para celebrar a Missa pensemos nisto: entro no calvário, onde Jesus oferece a sua vida por mim. E assim desaparece o espetáculo, desaparecem as tagarelices, os comentários e estas coisas que nos afastam de algo tão bonito que é a Missa, o triunfo de Jesus. Penso que agora é mais claro que a Páscoa se torna presente e ativa todas as vezes que cele-bramos a Missa, ou seja, o sentido do memorial. A participação na Eucaristia faz-nos entrar no mistério pascal de Cristo, concedendo-nos a oportunidade de passar com Ele da morte para a vida, ou seja, no calvário. A Missa significa repercorrer o calvário, não é um espetáculo.

Texto na íntegra: http://www.secretariadojmv.org/pt/jmv/catequese-do-papa-francisco-sobre-a-eucaristia-parte-3