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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 5 a 12 de dezembro de 2014 ANO 1 . EDIÇÃO 12 @dfaguasclaras dfaguasclaras dfaguasclaras.com.br 8212-9001 Escoteiros reinventam o Parque Grupo Ave Branca usa o Parque Águas Claras para sua atividades. Crianças, jovens e adultos aprendem a ter disciplina e espírito colaborativo enquanto se divertem ao ar livre Em entrevista ao DF Águas Claras, o coman- dante Daniel Pereira do Monte, que está no cargo desde setembro deste ano, fala sobre os índices da Segurança Pública na cidade e diz que, no novo go- verno, pretende dar continuidade ao trabalho no 17o Batalhão da Polícia Militar (Páginas 6 e 7). “Águas Claras é uma cidade segura” Moradores do Areal e Arniqueira se reúnem com equipe de transição Reunião convocada pelo PSB e a base de apoio do governador eleito Rodrigo Rollem- berg levanta demandas e sugere soluções para os problemas da região do Areal e Arniqueiras. O resultado da reunião foi encaminhado à equipe de transição, que já deve começar a pla- nejar as ações para o próximo ano (Página 3). Páginas 8 e 9 foto lígia moura

DF Águas Claras 12

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5 a 12 de dezembro de 2014

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Distribuição Gratuita

5 a 12 de dezembro de 2014

aNo 1 . EDição 12

@dfaguasclaras dfaguasclaras dfaguasclaras.com.br 8212-9001

Escoteiros reinventam o ParqueGrupo Ave Branca usa o Parque Águas Claras para sua atividades. Crianças, jovens e adultos aprendem a ter disciplina e espírito colaborativo enquanto se divertem ao ar livre

Em entrevista ao DF Águas Claras, o coman-dante Daniel Pereira do Monte, que está no cargo desde setembro deste ano, fala sobre os índices da Segurança Pública na cidade e diz que, no novo go-verno, pretende dar continuidade ao trabalho no 17o Batalhão da Polícia Militar (Páginas 6 e 7).

“Águas Claras é

uma cidade segura”

Moradores do Areal e Arniqueira se reúnem com equipe de transição

Reunião convocada pelo PSB e a base de apoio do governador eleito Rodrigo Rollem-berg levanta demandas e sugere soluções para os problemas da região do Areal e Arniqueiras.

O resultado da reunião foi encaminhado à equipe de transição, que já deve começar a pla-nejar as ações para o próximo ano (Página 3).

Páginas 8 e 9

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5 a 12 de dezembro de 2014 df águas claras2

@dfaguasclaras

Editor: Alcir Alves de Souza (DRT 767/DF)Editor Regional: Rafael Souza (DRT 10260/DF)Reportagem: Luiz Kaffa (DRT 8888/DF)Lígia Moura (DRT 7858/DF) Endereço: EQ 31/33 Ed. Consei Sala 113/114

71065-315 • Guará • DF

opinião

[email protected]

cléber barreto

[email protected]

jornaldoguara.com61 33814181

#turmadoprédio

o jornal Df Águas Claras é parceria da editora Jornal do guará com o portal digital Df Águas Claras

Responsável: Cléber Barreto Endereço: Av. Araucárias lt 1835/2005 sala 308 Águas Claras Shopping

dfaguasclaras.com

61 [email protected]

Radio no AR Com grande alegria que inicia-

mos as transmissões da Rádio DFÁ-guasClaras faremos um programa ao vivo todas as terças das 20h às 21h, com conteúdo voltado exclusivamen-te para os assuntos da cidade. Quem marcará presença e nos ajudará neste bate papo será o professor de adminis-tração e consultor Paulo Goulart.

Um bate papo descontraído, com participações musicais de artistas lo-cais, deverá ser o perfil do programa ,que também contará com convidados especiais, estaremos ligados na inter-net interagindo com nossos ouvintes pelo Twitter, Facebook , Instagram e WhatsApp. Você poderá ouvir a Ra-dio pelo Aplicativo “DFÁguasClaras” e também pelo site www.dfaguascla-ras.com.br (Clicando em Radio DFÁ-guasClaras).

Morar em um condomínio tem suas vantagens e desvantagens. Pre-cisamos exercitar a paciência e ter o cuidado para não falarmos dos nossos vizinhos.

O “bom dia” no elevador faz mui-ta diferença e pode modificar o dia de uma pessoa, então devemos nos esfor-çar para não esquecer e conseguir dar este “bom dia”

As vantagens sem dúvidas estão na segurança que temos e nos espaços de áreas comuns que nos proporciona uma boa qualidade de vida.

Vamos aproveitar o clima deste mês para nos aproximar dos nossos vizinhos e tornar nossa morada ainda melhor.

Nos envie dicas de boa convivên-cia [email protected]

“Ao estacionar o carro, respeite os limites de sua vaga e tenha cuidado ao abrir a porta para não

arranhar o veículo do vizinho. Também evite parar em uma vaga que não seja sua, ainda que só por cinco minutinhos, apenas para pegar algo que

esqueceu em casa.” fonte www.ademilar.com.br

Seja um vizinho do bem!!

Resposta de RollembergA assessoria do senador e gover-

nador eleito do DF Rodrigo Rollem-berg pediu mais uma semana para responder ás perguntas dos leitores do DF Águas Claras. Foram cente-nas de perguntas enviadas por email, Twitter, Facebook e pelo WhatsApp.

A situação do governo parece mais complicada que o esperado e a equipe de transição tem tido dificuldade em conseguir os dados oficiais.

Caro Rollemberg, estamos ansio-sos em saber o que planeja para Águas Claras. Até a próxima semana!

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5 DF águas claras 5 a 12 De Dezembro De 2014cidade

Em evento realizado em resposta à solicitação da comunidade da região do

Areal e Arniqueiras, aconteceu, no último dia 22 de novembro, no Centro de Ensino Fundamen-tal Vila Areal, audiência pública para discutir assuntos relativos a diversas temáticas com proble-mas e soluções a serem imple-mentadas em benefício da Re-gião e população.

Com a presença de represen-tantes de diversas áreas temáticas, deu-se o início do evento às 14h, com um quórum aproximado de 100 pessoas. Fizeram parte da mesa: Marcos Dantas, presiden-te do PSB do DF, Telma Rufino, Deputada Distrital eleita, Marcos Pacco, 1° suplente de Deputado Federal, Joseli Pedro, Gerente de Arniqueiras e Professor Mar-çal Leones, Diretor do CEF Vila Areal. A coordenação da mesa foi feita pelo Professor Kerginaldo.

Para melhor andamento da discussão, as temáticas foram

dividas por área de atuação dos participantes. Educação, Saúde, Segurança, Infraestrutura, Setor Produtivo e Cultura foram os seis grupos temáticos discutidos.

O resultado das discussões foram demandas e soluções das diversas áreas. A comunidade apresentou demandas como a construção de escolas de ensino médio e fundamental em Arni-queiras, construção de mais dois postos de saúde com a contrata-ção de médicos para o efetivo fun-cionamento do posto já existente e construção de outra clínica da família. Foram apresentadas ne-cessidades como a construção de rede de águas pluviais, construção de ciclovias, construção e manu-tenção de centros culturais com agenda de atividade (espaço para teatro, música, dança...), criação de incentivos fiscais e econômi-cos para as pequenas, médias e grandes empresas e Policiamento permanente na região, entre ou-tras reivindicações.

Os resultados da audiência pública foram compilados e serão encaminhados à equipe de transi-ção, que já deve começar a avaliar as demandas e propostas, para que sirvam como balizamento das ações dos gestores públicos. Para o Diretor do Centro de ensino Fundamental Vila Areal, Profes-sor Marçal Leones, “iniciativas e

ações como esta, de realizar au-diência pública, para ouvir os anseios da comunidade, além de serem uma demonstração de espí-rito democrático dos realizadores, podem dar base para as ações a serem apresentadas como solução dos mais diversos problemas que afligem os moradores da região”.

O grupo de realizadores ainda

pretende conclamar novas reu-niões ou audiências para avaliação e apresentação de novas deman-das.

Reunião com moradores levanta demandas e sugere soluções para os problemas da região horizontal de Águas Claras

Areal e Arniqueiras conversam com novo governo

População se reuniu para conversa com o presidente do PSB marcos Dantas (em pé na foto ao lado) e representantes

da equipe de transição para o governo rollemberg

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5 a 12 de dezembro de 2014 df águas claras6

“A gente tem que cuidar da nossa casa”

segurança

Comandante, Águas Claras tem ín-dices preocupantes relacionados à vio-lência?

O que eu percebo em Águas Claras, da qual sou morador há quase dois anos, é que a cidade, considerando as outras regiões administrativas, é ainda muito tranquila. Eu observo da minha jane-la pessoas passeando à meia-noite, uma hora da manhã, com seus cachorros, con-versando com vizinhos tranquilamente. Se fosse uma cidade tão insegura como se coloca às vezes na mídia ou nas redes sociais, estes fatos não estariam aconte-cendo, as pessoas não teriam esta tran-quilidade toda para conversas e passeios

durante este período da noite. Nós até alertamos os usuários das redes sociais, porque, este tipo de colocação, divulgado pelas redes sociais, atrai a bandidagem para a cidade. Em, 2014, de agosto para cá, têm diminuído, lógico que em alguns setores aumentam, como é o caso de moradores de rua e mendigos, que nes-ta época de natal, começam a invadir os prédios vazios e cometem outros crimes. Já fizemos um levantamento dos imóveis ocupados por mendigos, dependentes químicos e etc., no sentido de realizar uma operação conjunta com a Adminis-tração e com as entidades sociais para a solução destes problemas.

O Areal é considerado uma área mais violenta, há um trabalho diferen-ciado para a área por parte da PM?

Sim. Nós temos um grupo chamado

GTOP, que o Grupo Tático Operacional. Este grupo dispõe de treinamento melhor, equipamento melhor para o combate a crimes violentos. O Areal se destaca pela

Em entrevista ao DF Águas Claras, o comandante Daniel Pereira do Monte, que está no cargo desde setembro deste ano, fala sobre os índices da Segurança Pública na cidade, divulga parceria com

aplicativo para ter mais proximidade com a comunidade e diz que, no novo governo, pretende dar continuidade ao trabalho no 17o Batalhão.

Page 7: DF Águas Claras 12

7 DF águas claras 5 a 12 De Dezembro De 2014segurança

ocorrência de crimes como brigas de gan-gue e tráfico de drogas. Este grupo é res-ponsável também por aquela área. Mas, o 17º cobre as quadras de Três a Cinco do Park Way, o Areal, A Arniqueiras, as vilas São José, Vicente Pires e Samambaia e toda Águas Claras. a chamada área ver-tical, por ser uma área extensa, com um número grande de moradores e estabe-lecimentos comerciais também tem uma atenção especial ou específica, o que não quer dizer que as outras áreas fiquem des-cobertas.

A configuração urbana da cidade facilita a prática de algum crime espe-cífico? Por exemplo, é comum em áreas com poucos estacionamentos priva-dos, onde os carros ficam na rua duran-te a noite, o número de furtos de veícu-los seja maior. E o trânsito atrapalha o trabalho da polícia?

A gente verifica que há uma grande concentração de carros sem garagens pró-prias. Assim, as reclamações de furtos em veículos e de veículos são em grande nú-mero. Mas as pessoas, por muitas vezes, deixam de pagar uma pequena quantia para estacionar seu veículo em local se-guro e os deixam em locais ermos. A Po-lícia Militar não tem policiamento para colocar em cada local deste. O correto seria que as pessoas ao notar que o local é escuro, é ermo, não colocassem seu pa-trimônio nestes locais. Quanto ao trânsi-to, nós temos o GTM, Grupo Tático de Motocicletas, que acompanha as viaturas e se adiantam em caso de empecilho para o prosseguimento do policiamento com viaturas.

Nós tivemos casos que causaram mais comoção, como o do jovem Leo-nardo Almeida, que foi morto por as-saltantes quando chegava em casa, e também quando o brigadeiro da Aero-náutica João Carlos Franco de Souza foi baleado com um tiro na cabeça após ser abordado por dois criminosos, ao che-gar em sua residência. O que foi feito para o combate a esse tipo de crime?

Estes crimes geraram muita comoção na sociedade de Águas Claras, que é muito organizada social e politicamente, e cobra do Governo diversas ações. Um fato inte-ressante é que criaram vários grupos nas redes sociais, que tem ajudado muito a po-lícia neste sentido: fazendo denúncias, fo-tografando, filmando e repassando para o Batalhão. Inclusive nos estamos viabilizan-do parceria com o aplicativo @DFaguas-

“A cidade cresceu, se modificou e nós precisamos nos adequar a

isto. Haverá mudanças de horário e sobreposição de policiamento.

Temos também formado parcerias com outros batalhões e

trabalhado em conjunto”

claras, para que a comunidade tenha uma participação mais efetiva junto à Polícia Militar, pra que a gente possa avaliar a for-ma de agir, como agir e em quais horários.

Qual a sua expectativa em relação a esta parceria e como ela funcionará?

Eu como comandante do Batalhão pedi um espaço, dentro do aplicativo, e vou ceder um e-mail e um telefone fixo dentro do Batalhão, pra que as pessoas possam fazer suas denúncias anônimas e também digitalmente. As denúncias serão analisadas por dois setores: o setor de in-teligência e o setor operacional. O setor de inteligência se encarregará de levantar estas denúncias em relação sua veracida-de. Com a constatação de que é realmente fato, o setor operacional vai viabilizar po-liciamento para a área. O aplicativo nos dará segurança em sua operacionalidade em virtude da identificação dos usuários aceitos pelo moderador dos grupos, ape-sar de ser uma denúncia anônima, o Ba-talhão detém a identidade do usuário.

O efetivo e os equipamentos do Ba-talhão são suficientes para atender a uma população em rápido crescimento, como a de Águas Claras?

Eu diria que se fosse somente para a chamada região vertical, seria o suficiente para atender. Mas como temos as outras áreas, não é mais suficiente. Vicente Pires cresceu muito e já comporta outro bata-lhão. Nós temos conseguido atender por conta do serviço voluntário e pelo apoio de outras especializadas como ROTAM, BPCHOQUE, PATAMO. Mas, o efetivo seria melhor se fosse somente para a aten-der a área vertical.

Os postos policiais ainda são uma alternativa viável de modo de policia-mento?

O modelo é copiado do policiamento comunitário japonês. Mas, lá, o policial é como se fosse o delegado da área. Ele mora no bairro, conhece os moradores, visita cada um, e, inclusive não usa arma. Para o nosso modelo de policiamento,

isto não funciona. Aqui se criou um pos-to e neste posto tem-se que escalar um ou mais policiais. Então, neste posto, eu dei-xei de empregar o trabalho de um policial na rua, com uma viatura que cobre uma área maior. Assim, o modelo de postos policiais não nos atende, ele nos engessa.

As mídias sociais tem ajudado ou atrapalhado o trabalho da Polícia?

Tem ajudado. Por que a Polícia Mili-tar ainda não tem um aplicativo que faça esta interação, com mais proximidade, com a comunidade, então, também par-ticipando das redes, nós observamos que tipo de notícias estão sendo veiculadas pelos grupos, e, em muitas delas vemos a necessidade da intervenção da Polícia.

Com relação ao próximo governo, já tem alguma expectativa sobre o co-mando no Batalhão? Há possibilida-des da continuidade do seu trabalho?

Quando eu assumi o batalhão, já esta-va apto para a aposentadoria, 30 anos de serviço, sendo 25 prestados à Polícia Mi-litar. Mas, acho que posso ainda produ-zir muito, já que ainda tenho 46 anos de idade. Então eu me dispus e o Comando da Polícia Militar também concordou. Hoje, a maioria dos comandantes são te-nentes coronéis da minha turma de for-mação.

Então, eu acredito que não haverá mudança neste sentido e nós vamos con-tinuar. Mesmo porque, o planejamento do Comandante da PMDF, é iniciar um trabalho aqui em Águas Claras, melhorar o policiamento, e terminar este projeto. A não ser que se veja necessidade maior de se mudar o comando, para uma outra posição que seja mais estratégica.

De um modo geral quais seriam as estratégias que melhorariam a segu-rança em Águas Claras?

Quase a totalidade do efetivo mora em Águas Claras, e eu prego, para o po-licial o seguinte: a gente tem que cuidar da nossa casa. Se ele mora aqui, tem que cuidar da casa dele. Paralelamente, veri-fiquei que o plano de policiamento é de 2012, são dois anos de atraso.

A cidade cresceu, se modificou e nós precisamos nos adequar a isto. O que está sendo feito: haverá mudanças de ho-rário de alguns tipos de policiamento e sobreposição de policiamento em outros horários. Temos também formado par-cerias com outros batalhões e trabalhado em conjunto.

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8 df águas claras

A maioria das pessoas que moram em Águas Claras vivem em apartamen-tos e muitas delas têm filhos. Sen-

do assim, os pais procuram uma opção para estimulá-los. Muitos não sabem, mas den-tro do Parque Ecológico de Águas Claras está sediado o 13° Grupo de Escoteiro Ave Branca onde o grupo de crianças e adoles-centes encontra-se aos sábados a tarde.

O escotista Fabrício Rossi, ou "chefe"-Fabrício, como são popularmente chama-dos entre eles, é diretor financeiro e explica que o método escoteiro funciona por faixa etária. Cada faixa etária tem uma proposta educativa, um método de trabalho e todo trabalho do grupo é feito de forma lúdica. Segundo ele, o grupo de escoteiros não quer que o jovem que passa a semana senta-do em uma cadeira escolar chegue ao local e aprenda alguma coisa sentado. "Estamos aqui para complementar a educação que o jovem recebe em casa, na sua escola ou igreja, de uma forma lúdica através de ativi-

dades. Dentro dessas atividades ele vai de-senvolver liderança, vai aprender a perder, a cooperar uns com os outros, a ser mais cidadão. O escotismo é uma escola de valo-res e nosso objetivo final é formar melhores cidadãos", destaca. O grupo é bem organi-zado e todos os adultos são voluntários. Os escotistas ficam com as crianças. Já a outra parte são os diretores, que cuidam da parte burocrática da instituição.

Brenda Barbosa de Oliveira de oito anos disse que gosta mais das atividades que rea-liza como escoteira do que as que pratica na aula de educação física da escola. A outra escot eira, Ana Beatriz Bayerl, acha mui-to divertido participar das brincadeiras. "O chefe de escoteiro sempre busca trazer algo diferente para alegrar os nossos encontros", comemora.

A família Arcoverde participa ativa-mente do grupo. Heráclio Arcoverde é chefe do ramo Lobinho e seu filho, Dani-lo Plesana, de 10 anos, é escoteiro há dois

anos. Danilo acha muito legal as atividades e que se tornou uma pessoa melhor com o aprendizado que recebe. Além disso, sua

irmã de seis anos também faz parte do gru-po. Renato Teixeira é chefe do ramo Lobo. Seu filho Henrique Filizola também é esco-teiro e sorridente disse que gosta muito das atividades que realiza e de brincar com os amigos que tem. O pai Renato explica que a equipe preza muito as atividades e pas-seios ao ar livre, ensinam aos escoteiros a dividir o lanche, a conviver com os amigos e a ajudar ao próximo. "Realizamos brinca-deiras de roda, pista de obstáculos para que as crianças não fiquem somente nos jogos eletrônicos ou na internet", destaca Renato.

Para muitos voluntários essa é uma ta-refa onde doar vale mais do que receber. É o caso de Elaine Ferreira Reis, chefe de escoteiro ramo Lobinho. "Eu venho aqui para trabalhar, mas eu volto com as baterias recarregadas para casa. Qualquer coisa mí-nima que fazemos, as crianças agradecem como ninguém", conta emocionada a chefe de escoteiro.

Escoteiros reinventam o Parque de Águas Claras

O refúgio verde da cidade possibilita inúmeras atividades ao ar livre. Grupo Ave Branca fez dele a sua sede onde propicia aos jovens socialização e contato com a natureza

Henrique filizola foi levado ao escotismo pelo pai, e frequenta animado o grupo

Brenda Barbosa de oliveira prefere a prática de atividades ao ar livre

Danilo Plessana valoriza o tempo com o pai, o chefe Heráclito arcoverde

“A pessoa que entra no movimento

escoteiro tem uma percepção de mundo bem diferente do que

tinha antes. É bem bacana participar

porque o pessoal aqui é serio, eles

treinam a disciplina, a ordem, além dos

ensinamentos de vida”

Gabriel Alves Dourado, 14 anos

parque ecológico

Page 9: DF Águas Claras 12

atividades O que os chefes procuram passar para os

escoteiros é trabalhar de forma equilibrada as seis áreas denominada por eles como FA-CEIS (físico, afetivo, caráter, espiritual, in-telectual e social). A garotada realiza diver-sas atividades nos encontros semanais, as mais esperadas são os acampamentos, que precisam de muito planejamento. Segundo Fabrício, o grupo aparece no local com 30 dias de antecedência, verifica as condições de segurança, se existem animais peço-nhentos e verifica a acessibilidade. Também informam a Secretaria de Saúde sobre a lo-calização do acampamento para ver qual é o hospital mais próximo, ao Corpo de Bom-beiros e a Polícia militar como medida pre-ventiva. As atividades cívicas fazem parte da prática do grupo, como a troca da ban-deira na Praça dos Três Poderes, sendo que a próxima participação do Grupo Escoteiro Ave Branca será no dia 07 de dezembro.

Histórias que mudamO chefe Fabrício conta que uma vez um

pai procurou os escoteiros e trouxe o seu filho, meio que forçado. O jovem, na épo-ca, estava dando trabalho. "Depois que ele

começou a fazer parte do grupo, foi se in-tegrando e hoje é um dos escoteiros sênior mais graduados que nós temos. Os chefes não cansam de elogiar sua transformação do menino revoltado para o menino com-portado", conta. O chefe Heráclio Arco-verde afirma que é um trabalho muito re-compensador. "O carinho que as crianças têm pelos chefes é o que dá a certeza de estarmos fazendo uma coisa importante: ensinando essas crianças valores que a so-ciedade anda esquecendo", ressalta.

PrêmioA União dos Escoteiros do Brasil tem

uma premiação chamada Grupo Padrão.

O prêmio é uma ferramenta que a União dos Escoteiros disponibiliza aos grupos de escoteiros, para que eles consigam se organizar tanto de forma administrativa, como na aplicação do programa. "Desde que começamos a implantar o método do grupo padrão em nosso grupo já fomos pontuados desde 2007. A primeira pon-tuação foi bronze, a segunda foi prata e a partir daí temos cinco pontuações ouro, sendo o único grupo no DF com tamanha pontuação".

O Grupo Escoteiro Ave Branca nas-ceu no dia nove de agosto de 1986, está no Parque Ecológico de Águas Claras desde 2002.

parque ecológico 9 21 a 27 de novembro de 2014

ana Beatriz Bayerl (esquerda) é uma das mais animadas frequentadoras do grupo de escotismo, apoiada por Heráclito arcoverde, chefe do ramo lobinho no ave Branca

GRUPO ESCOTEIRO AVE BRANCA

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Parque Ecológico Águas Claras

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Ramo escoteiRo – 11a 14 anos

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Ramo pioneiRo – de 18 21 anos

Serviço

Page 10: DF Águas Claras 12

5 a 12 de dezembro de 2014 df águas claras10 educação

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Pedagogia EmpresarialEducação infantilPsicopedagogia

orientação Educacional

Cada vez mais pessoas buscam formação além do curso superior. O mercado tem exigido mais que ape-nas a graduação?

A guinada na valorização tem exigido profissionais mais completos e com visão mais abrangente. Num mundo competitivo como o de hoje, não basta apenas se formar em um curso superior, para ter su-cesso na profissão e garantir o futuro é preciso muito mais. Então, especializar-se tornou-se praticamente obrigatório. Pensando nisso, criamos cur-sos para garantir a constante

atualização.Quais as vantagens que

as pessoas buscam ao cursar uma pós-graduação?

As exigências do mercado de trabalho, que demandam profissionais com alta quali-ficação, têm levado a um au-mento espetacular no número de programas e cursos de pós-graduação no Brasil. Cursar uma pós-graduação também é um modo de corrigir a rota profissional e os cursos de es-pecialização desenvolvem este potencial. Pois, esta modali-dade de estudo oferece, em pouco tempo, um apanhado

geral de uma área do conheci-mento, capacitando o profis-sional a dominar determinado assunto com segurança.

Quais os cuidados que a pessoa deve ter ao procurar uma instituição para cursar a sua pós-graduação?

Observar se a instituição possui credenciamento junto ao MEC e se os cursos têm validade no âmbito do Siste-ma Federal de Ensino. Estar atento ao nível do corpo do-cente. Verificar a metodologia aplicada, o cumprimento da grade horária e das respectivas ementas das disciplinas.

Pensando em quem traba-lha durante toda a semana, cuida de casa e da família

e tem pouco tempo para estudar, a Antares Cursos implementou uma série de cursos na área de educação e gestão. São especiali-zações lato sensu, com diploma reconhecido pelo MEC, com mensalidades que custam a partir de R$ 175,00 e aulas presenciais em apenas um sábado por mês, no Alameda Shopping. No restan-te do tempo, o aluno estuda em casa, quando puder, assessorado pelos professores e pela coorde-nação pedagógica.

A Antares cursos de Pós-Gra-

duação é formada por professo-res com títulos de especialistas, mestres e doutores com extrema experiência profissional. “Cada curso foi desenvolvido de acordo com as necessidades do mercado de trabalho, aliando informação, versatilidade e inovação que ga-rantam uma especialização com reconhecimento imediato. O nos-so diferencial agrega um ensino que vai além do cumprimento da grade curricular, com oficinas, workshops, simpósios, palestras e eventos exclusivos que ampliam o arcabouço intelectual.” - explica a professora Márcia Regina, direto-ra da Antares Cursos.

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disponível pode dar uma guinada na carreira,

cursando uma pós-graduação

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A diretora da Antares Cursos, professora Márcia Regina Dutra, é mestre em Literatura e em Educa-ção. É docente da Secretaria de Edu-cação há mais de 20 anos e foi coor-denadora de diversas faculdades.

Na sala de aula, percebeu a de-manda reprimida por cursos de pós-graduação em Brasília e criou a An-tares Cursos.

Professora Márcia Regina DutraEntrevista

aulas são ministradas uma vez por mês no alameda Shopping, ao lado de Águas Claras

Page 11: DF Águas Claras 12

11 DF águas claras 5 a 12 De Dezembro De 2014educação

O Diário Oficial o DF pu-blicou a lei que obriga a Secretaria de Educação

a nomear professores aprovados em concurso no caso de aposen-tadoria de outros docentes e na criação de novos cargos. A medi-da, de autoria do deputado Pro-fessor Israel (PV), é uma vitória dos alunos da rede pública, uma vez que garante a continuidade das aulas, e também dos pro-fessores efetivos aprovados em concursos – por vezes, eles não são nomeados ou esperam muito tempo pela convocação.

O diretor do Sindicato dos Professores (Sinpro/DF), Washington Dourado, elogia a iniciativa e afirma que a legisla-ção representa um grande avan-ço para a educação pública do DF. “Essa é uma ótima lei. Para a

educação básica, é um fortaleci-mento do quadro de professores efetivos e, consequentemente,

do próprio projeto pedagógico. É uma lei que vem atender a de-manda da categoria de professo-

res efetivos aprovados em con-curso e que, ao invés de serem nomeados, são, tradicionalmen-te, deixados de lado pela Secre-taria, que convoca professores substitutos no lugar”, diz.

Para Israel, o próximo passo é sensibilizar o governo quan-to a aplicação da Lei 5417/14. “Queremos a plena aplicação dessa legislação. Vamos garantir professor em sala de aula e que o aluno não seja mais prejudicado com a falta de docentes. A meta é já começar o ano letivo de 2015 dentro da regra”, afirma.

Como vai funcionarSegundo o projeto, terão di-

reito à nomeação, conforme o número de cargos efetivos va-gos ou criados, os candidatos aprovados no concurso, ainda

que façam parte do cadastro de reserva.

A Lei vai criar uma obriga-ção que hoje não existe na Ad-ministração, ou seja, passa a ser um direito do professor que pas-sou em concurso ser nomeado para ocupar a vaga de um que se aposentou. A Administração terá que fazer isso antes que termine o prazo de validade do concurso. Essa é a regra.

No que se refere à contrata-ção de professores substitutos, “que também desempenham importante papel”, lembra Is-rael, deve-se limitar às hipóteses legais de contratação por tempo determinado para atender a ne-cessidade temporária de excep-cional interesse público, confor-me previsto no art. 37, IX, da Constituição Federal.

Nova lei obriga Governo do Distrito Federal a contratar um novo professor cada vez que outro se aposentar ou sair

Professores efetivos serão substituídos imediatamente

Para o deputado israel Batista, é preciso criar mecanismos de ficalização para garantir o cumprimento da lei

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5 a 12 de dezembro de 2014 df águas claras12

dfaguasclaras.com.br @dfaguasclaras

Parceria com a Polícia Militar

O DFÁguasClaras está montando uma parceria com a PM de Águas Claras. O objetivo é colocar um canal direto com o Batalhão pelo aplicativo DFÁguasClaras. A ideia é aumentar a eficiência do atendimento, cortando o caminho de ter que ligar para o 190, e nos trazer maior segurança.

Nany People no Bar do Ferreira

“TsuNANY” é novo solo stand-up idea-lizado por Nany People. O show relata de maneira divertida os diversos “mal-suce-didos hábitos” da vida moderna, como a cirurgia plástica sem limites, os exercícios físicos em excesso, os hábitos alimentares desregrados, o uso indiscriminado e, muitas vezes, indevido de celulares e, consequente-mente, os hábitos sobre os relacionamentos sociais, afetivos e sexuais.

Nesse novo solo, a atriz apresenta uma personagem que traz o comportamento de uma relatora social, que expõe assuntos so-bre os diversos temas e permite o especta-dor se tornar um observador de si mesmo e, é claro, mantendo a linha espontânea e a intensa interação com o público.

O show acontece nos dias 8 e 9 de de-zembro, às 21h, no Bar do Ferreira.

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13 DF águas claras 5 a 12 De Dezembro De 2014

Com a chegada do fim do ano, mui-ta gente não pensa em outra coi-sa além das tão esperadas férias.

Contudo, antes de pegar a estrada, é im-portante garantir a segurança das residên-cias para não ter surpresas ao retornar.

De acordo com Jeferson Furlan Nazá-rio, presidente da Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist), a prevenção e a aposta em sistemas de segurança eficazes ajudam a evitar que assaltantes amadores e pro-fissionais invadam seu imóvel. “Investir em segurança não significa gastar muito dinheiro. Existem medidas nas mais diver-sas faixas de preço, inclusive a custo zero”, destaca.

Fazer o cancelamento temporário de jornais e revistas e pedir ajuda de um vi-zinho de confiança são ações simples e eficientes. “Peça ao morador ao lado para recolher as correspondências. A ideia é evitar que pessoas mal intencionadas per-cebam a ausência dos moradores e apro-veitem para agir”, alerta Jeferson.

Quem mora em apartamento, deve informar ao síndico e aos porteiros que o imóvel estará vazio e que a atenção deve ser redobrada nesse período de ausência.

Para quem prefere recorrer a equi-pamentos e serviços, as empresas de se-gurança oferecem opções de diferentes preços. Os sensores de presença podem, inclusive, ser embutidos nas paredes, fi-

cando praticamente invisíveis. Desta for-ma, o bandido acredita que alguém, no in-terior da casa, notou sua presença e tende a recuar.

A utilização de câmeras filmadoras também é bastante recomendada. Para uma casa de tamanho médio, devem ser instaladas em torno de seis câmeras. Ao contratar um sistema de monitoramento, o morador pode acompanhar via internet toda a movimentação de sua residência.

Se o dono da residência for resguarda-do por algum serviço de segurança eletrô-nica é bom entrar em contato com a em-presa e informar que estará longe de casa por alguns dias, solicitando uma atenção maior ao estabelecimento. Dependendo do contrato que tenha sido firmado com a empresa de segurança, algumas delas disponibilizam até relatórios diários in-formando ao cliente sobre a segurança da casa enquanto ele estiver fora.

Jeferson Furlan Nazário salienta que tão importante quanto lembrar dos itens de segurança residenciais é contratar so-mente empresas legalizadas e autorizadas

pela Polícia Federal a prestar este tipo de serviço. Quem acha que contratar empre-sa clandestina é mais barato, acaba tendo muitos prejuízos. Portanto, desconfie de propostas de orçamento que estejam mui-to abaixo do valor de mercado.

A Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores, Fe-navist, é uma entidade sindical patronal criada para representar os interesses do segmento de segurança privada brasileiro. Com sede em Brasília, a Federação agrega sindicatos nas 27 unidades federativas do país, e duas associações que representam cerca de 2.400 empresas, responsáveis pela geração de mais de 700 mil empre-gos diretos. A Fenavist tem jurisdição nacional sendo também filiada à Confe-deração Nacional do Comércio - CNC. Em parceria com os sindicatos, a Fenavist tem o compromisso de representar os em-presários de segurança de forma ampla e transparente, com o objetivo de unir a co-munidade de segurança privada no Brasil, prestando serviços e promovendo moder-nização e crescimento para a atividade.

segurança

Vai deixar sua casa fechada nas férias?Investir na segurança do imóvel é fator determinante para que a sua casa ou apartamento não caia na ação dos bandidos neste fim de ano

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5 a 12 de dezembro de 2014 df águas claras14

Proibido fumar na varanda

A Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde co-meça nesta quarta-feira

(3) a notificar os estabelecimen-tos coletivos fechados que não estiverem cumprindo a alteração da Lei Antifumo, que entra em vi-gor hoje. A regulamentação altera a definição de locais públicos fe-chados, considerados agora como sendo aqueles com, pelo menos, uma parede ou toldo. Assim, fica proibido fumar em lugares como varandas de restaurantes e mar-quises.

A fiscalização começará com a notificação dos estabelecimentos que não estiverem cumprindo a lei e dará um prazo de 10 dias para adequação e orientação do públi-

co sobre a mudança. A Vigilância Sanitária priorizará shoppings, centros comerciais, universida-des, além de bares e restaurantes com varandas.

Segundo Mônica Moulser Parada, auditora da Vigilância Sanitária, o objetivo das ações de fiscalização é proteger os fuman-tes passivos, principalmente os de maior risco sanitário: crianças, adolescentes, mulheres e traba-lhadores. "O fumo passivo é a ter-ceira causa de morte no mundo. Por isso, o esforço para combater o tabagismo é internacional", res-saltou.

A partir do ano que vem, os fiscais começarão a autuar os es-tabelecimentos. Os locais que

não estiverem de acordo com a lei estarão sujeitos a advertência ou multas de R$ 5 mil a R$ 100 mil. Em casos mais extremos, os locais podem, inclusive, perder a licença de funcionamento.

Brasília foi a primeira cidade do Brasil a proibir o cigarro em lo-cais fechados, em 2003 e, depois da forte aceitação popular, moti-vou o Ministério da Saúde e ou-tros estados a seguirem o exem-plo. No ano em que a proibição distrital entrou em vigor, o índice de fumantes maiores de 18 anos no DF era de 21%. Atualmente, essa cifra passou para 10,7%.

A auditora da Vigilância Sa-nitária destacou ainda que, além de proteger o fumante passivo,

as restrições legais ao tabagismo acabam tendo outros efeitos. "Os fumantes passam a fumar menos,

devido às restrições de locais, além da redução da aceitação so-cial".

Fumantes não poderão mais usar as varandas e marquises de restaurantes e prédios comerciais para fumar em Brasília

saúde

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