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MÓDULO 2 A COR ESCOLA E.B. 2, 3 /S D. SANCHO II – ALIJÓ CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE DESIGN GRÁFICO DESIGN GRÁFICO ANO LETIVO 2011/2012 | 1.º ANO | TURMA TDG_1

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MÓDULO 2 A COR

ESCOLA E.B. 2, 3 /S D. SANCHO II – ALIJÓ CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE DESIGN GRÁFICO

DESIGN GRÁFICO

ANO LETIVO 2011/2012 | 1.º ANO | TURMA TDG_1

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Entender e

Selecionar a cor

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Índice de conteúdos

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Entender e selecionar a cor:

_Adequação da cor ao estilo e composição; _Contextualização e associações da cor;

_A cor sob o ponto de vista cultural; -O valor subjetivo da cor;

_O significado da cor.

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Introdução

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A cor desempenha um papel fundamental na comunicação de ideias. É um elemento

fundamental para a criação de relações espaciais entre elementos visuais, por

exemplo entre elementos tipográficos, imagem(ns) e fundo. As cores quentes dão a

sensação de que os elementos se encontram mais próximos, o contraste entre

tons quentes e tons frios ajuda a criar a sensação de profundidade.

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As cores selecionadas para uma composição visual ajudam a criar um ambiente de harmonia ou contraste. Assim, ao adotar cores próximas no círculo cromático, consegue transmitir-se uma sensação de harmonia. No entanto, se se adotarem cores mais distantes no círculo cromático (como as cores complementares, por exemplo), transmite-se uma sensação de grande contraste.

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Uma das estratégias utilizadas pelos designers, é a utilização de códigos de

cores para identificar secções ou componentes. Estes sistemas

cromáticos, a fim de se tornarem eficazes devem ser simples, para que possam ser visualmente percebidos

facilmente por parte dos leitores/espectadores. Utilizar muitas

cores num código cromático gera confusão.

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Por norma, as cores quentes transmitem uma sensação de maior

agressividade e vivacidade, enquanto as cores frias nos transmitem uma

sensação de passividade. No contexto certo, a utilização destas sensações subjacentes às cores pode auxiliar a

diferenciar e reforçar mensagens importantes de mensagens

secundárias (títulos, subtítulos e corpo de texto).

A aplicação da cor numa composição gera uma hierarquia de forma

imediata, impondo diferentes níveis de importância entre os elementos.

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A temperatura da cor é, na realidade, um valor subjetivo, uma vez que a

associação resulta da analogia/ligação das cores a sensações térmicas. Essa

sensação térmica pode ser reforçada ou diminuída através da justaposição de uma determinada cor com outra com

o mesmo significado.

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Como já foi referido anteriormente, as cores comportam diferentes cargas psicológicas que podem influenciar o conteúdo, tanto o visual como o verbal

subjacente à tipografia. Esta componente emocional da cor

encontra-se profundamente ligada à experiência humana, a um nível

instintivo e biológico.

Os diferentes comprimentos de onda refletidos pelas cores provocam diferentes efeitos no sistema

nervoso. As cores quentes, com um comprimento de onda maior, requerem um maior gasto de

energia para serem processadas. Já o comprimento de onda mais curto das cores frias requer um menor gasto de energia a fim de ser processado, suscitando numa desaceleração do

nosso metabolismo.

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Mas as propriedades psicológicas das cores também resultam da cultura visual e experiência do observador. Em muitas culturas o vermelho é associado à fúria, à fome ou à energia devido à sua associação por proximidade à carne, ao sangue e à violência. Em oposição, os vegetarianos podem associar a cor verde com a fome. Nas culturas ocidentais, predominantemente cristãs, o preto é associado à morte e ao luto, enquanto os hindus associam ao branco.

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Um outro aspeto a ter em consideração é a possibilidade de alterar o sentido

de uma frase através da alteração da sua cor. Assim, deve-se ter sempre em atenção a possibilidade de influenciar a

resposta emocional do espectador através da cor(es) utilizada(s).

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