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2012.06.01 • semanário regional FUNDADO EM 2006. DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO // ANO: 7 // N: 312 0,70 IVA INCLUÍDO PUB FIM DE SEMANA > ENCONTRO DE CULTURAS EM SERPA COM CARTAZ DE LUXO “DIÁRIO DO ALENTEJO” COMEMORA 80 ANOS COM NOVOS DESAFIOS DIA 1 DE JUNHO >p05 ESTEBAÍNHA CONFIRMA ORDENADOS EM ATRASO NO ALJUSTRELENSE FUTEBOL >p21 pub. Suicídio em debate no Alentejo COLÓQUIO EM SERPA > Problemas causados pela crise, como o desemprego, estão a causar o aumento das doenças psicológicas e do suicídio na região. >p02 > DESTAQUE TURISMO “Odemira tem falta de um hotel” Câmara de Beja paga as contas AUTARQUIAS > Câmara de Beja iniciou recentemente o processo de pagamento das dívidas a instituições públicas, clubes desportivos e entidades culturais do concelho. Vice-presidente da Câmara de Odemira fala dos desafios do concelho no sector a poucos dias do início da Feira do Turis- mo em Milfontes. >p08 | 09

DIA 1 DE JUNHO p05 FUTEBOL ESTEBAÍNHA CONFIRMA … · 2012.06.01 • semanário regional fundado em 2006. director: antÓnio josÉ brito // ano: 7 // n: 312 €0,70 iva incluÍdo

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2012.06.01 • semanário regionalFUNDADO EM 2006. DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO // ANO: 7 // N: 312

€0,70IVA INCLUÍDO

PUB

FIM DE SEMANA > ENCONTRO DE CULTURAS EM SERPA COM CARTAZ DE LUXO

“DIÁRIO DO ALENTEJO”COMEMORA 80 ANOSCOM NOVOS DESAFIOS

DIA 1 DE JUNHO >p05

ESTEBAÍNHA CONFIRMAORDENADOS EM ATRASONO ALJUSTRELENSE

FUTEBOL >p21

pub.

Suicídioem debateno AlentejoCOLÓQUIO EM SERPA > Problemas causados pela crise, como o desemprego, estão a causar o aumento das doenças psicológicas e do suicídio na região. >p02

> DESTAQUE

TURISMO

“Odemira tem falta de um hotel”

Câmara de Bejapaga as contasAUTARQUIAS > Câmara de Beja iniciou recentemente o processo de pagamento das dívidas a instituições públicas, clubes desportivos e entidades culturais do concelho.

Vice-presidente da Câmara de Odemira fala dos desafi os do concelho no sector a poucos dias do início da Feira do Turis-mo em Milfontes. >p08 | 09

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> SAÚDE. Toda a problemática psiquiátrica registou nos últimos dois anos um relevante aumento. O assunto está a ser debatido este fim-de-semana em Serpa, numa iniciativa da Associação Psiquiátrica Alentejana.

Dramas pessoais decorrentes da actual crise, como o desemprego, estão a provocar um aumento das doenças psiquiátricas em Portugal, sobretudo da depressão, que “é um factor de risco do suicídio”, alertaram espe-cialistas.

Os responsáveis falaram a propósito do segundo congresso da Associação Psiquiátri-ca Alentejana (APA), que está a decorrer em Serpa desde quinta-feira, 31, e até sábado, 2, para debater temas como a psiquiatria na crise e o suicídio no Alentejo.

“Tem havido, há cerca de um ano e meio/dois anos, um aumento grande de toda a problemática psiquiátrica ligada à crise”, dis-se à Agência Lusa o presidente da APA, Antó-nio José Albuquerque.

Segundo o psiquiatra, a crise, que está a provocar situações graves” como o desem-prego, faz-se sentir mais na patologia da depressão, que “é um factor de risco do sui-cídio”.

Por isso, frisou, “a brutal ameaça do sui-cídio está a atemorizar bastante” os psi-quiatras, nomeadamente no Alentejo, “particularmente” afectado pelo problema.

Devido a “dramas pessoais” decorrentes da conjuntura, como a incapacidade de pa-gar a prestação da casa e estudos dos filhos, “as doenças mentais aumentam brutalmen-te”, sobretudo a depressão, disse o presiden-te da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, Mário Jorge Santos.

A actual crise “tem como pior resultado o desemprego”, “um factor de risco muito importante para a doença mental, princi-

regiÃO >autarquias

Odemira recebe o 1º Encontro Ibérico de Orça-mentos Participativos nos dias 16 e 17 de Novembro de 2012, numa organização conjunta do Município de

Odemira e a Associação In Loco. O encontro pretende ser um fórum de debate e apresentação de exemplos de orçamentos participativos de Portugal e Espanha.

PORTUGAL E ESPANHA DEBATEM ORÇAMENTOS PARTICIPATIVOS EM ODEMIRA

2 2012.06.01

BAiXOALENTEJO

palmente para a depressão”, que, por sua vez, “é um factor de risco para o suicídio”, frisou Mário Jorge Santos, também membro fundador da Sociedade Portuguesa de Suici-dologia.

“Quase não há desemprego sem depres-são” e “quase ninguém” perde a casa ou dei-xa de pagar estudos aos filhos sem depressão e estes são “fenómenos que estão a aconte-cer em Portugal”, e “muito acima do espera-do”, disse.

O desemprego é o principal factor que leva à depressão e ao suicídio e, neste caso, “a cri-se grega ensina muito, porque o suicídio na Grécia quintuplicou”, frisou.

Segundo Mário Jorge Santos, em Portu-gal, com a crise, além dos idosos que vivem isolados em zonas rurais e da população ur-bana com depressão, sobretudo jovens, co-meçam a aparecer novos grupos de risco de suicídio: os desempregados e as pessoas que perderam a casa.

O risco de suicídio “será muito mais grave nas zonas urbanas”, ou seja, o suicídio entre os idosos nas zonas rurais vai manter-se nos “níveis habituais” e o suicídio urbano e o re-lacionado com o desemprego e a crise vão “aumentar em todo o país e o Alentejo não será excepção”, alertou.

Neste sentido, admitiu, o Alentejo pode-rá deixar de ser a região com a mais elevada taxa de suicídio, mas “pelos piores motivos”, ou seja, não por a taxa da região baixar, mas por as taxas das outras regiões subirem, so-bretudo nos grandes centros urbanos, no-meadamente Lisboa e Porto.

Além do papel da psiquiatria, que trata os doentes, é necessário políticas de saúde e outras que “transcendem” esta área, frisou, defendendo que, actualmente, “a prioridade no combate à depressão é a criação de polí-ticas activas de emprego”.

“Os tempos que aí vêm vão ser muito di-fíceis, porque não há dinheiro e as políticas necessitam de dinheiro. As pessoas estão a empobrecer e as instituições que as podem ajudar estão a ficar sem dinheiro”, alertou.

CRISEAUMENTASUICÍDIOS

> CONgreSSO DA ASSOCiAÇÂO PSiQUiÁTriCA ALeNTeJANA

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32012.06.01 BAIXOALENTEJOREGIÃO

> A XXXXXXXXXX

Beja e Cuba serão “palco” dos dois úni-cos duelos nas eleições para as concelhias socialistas do Baixo Alentejo, agendadas para esta sexta-feira, 1 de Junho, duas se-manas antes da escolha do novo presiden-te da Federação do Baixo Alentejo.

> BAIXO ALENTEJO. Os militantes do PS vão escolher os novos líderes concelhios nesta sexta-feira, 1 de Junho. Beja e Cuba são os únicos locais com disputa eleitoral entre duas candi-daturas.

> APENAS EM BEJA E CUBA ESTÃO NA CORRIDA DUAS CANDIDATURAS

PS elege novoslíderes concelhios

Em Beja, confirmada a saída de Miguel Góis (actual vereador na Câmara Munici-pal), os militantes do PS vão ter de optar entre as candidaturas de António Mourão ou de Luís Cacito, enquanto que em Cuba a escolha vai ser entre Francisco Arvanas, actual presidente da Concelhia, e Ana Ra-quel Soudo, ex-candidata a deputada e ac-tual eleita na Assembleia Municipal local.

Nas restantes 12 concelhias do PS existe apenas uma candidatura, sendo que seis vão ter novo presidente.

É o caso de Aljustrel, onde o autarca Nelson Brito vai suceder a Jorge Coelho, enquanto que em Almodôvar vai avançar Fernando Teixeira (actual vereador sem pelouro na Câmara Municipal local) para

A crise e o desemprego, associados aos problemas financeiros, estão a potenciar o aumento do suicídio no Alentejo. O debate sobre o tema de-corre em Serpa. DR

o lugar de João Saleiro.O professor e eleito na Assembleia Mu-

nicipal local Filipe Mestre é o candidato em Castro Verde (sai Leandro Gonçalves), enquanto que em Moura João Diniz vai render no cargo Carlos Calhau.

O mesmo sucede com Marcelo Guerrei-ro em Ourique (sai Pedro do Carmo) e com o deputado Paulo Pisco em Serpa (que ren-derá Patinho Pereira).

Dos actuais 14 presidentes de conce-lhia em funções, vão manter-se no cargo seis: Joaquim Rasgadinho (Alvito), Antó-nio Marcelo (Barrancos), Aníbal Reis Cos-ta (Ferreira do Alentejo), Mário Martins (Mértola), Ricardo Cardoso (Odemira) e António Mendes Pinto (Vidigueira).

> A XXXXXXXXXX

Pedro do Carmo, candidato à presidên-cia da Federação do Baixo Alentejo do PS, anunciou esta semana os líderes das listas de candidatos a delegados ao congresso fe-derativo, que serão eleitos no próximo dia 15 de Junho, em simultâneo com a eleição directa do presidente da Federação.

Na secção de Beja o primeiro candidato a delegado é Paulo Arsénio, que também exerce funções de director de campanha da candidatura. Por outro lado, o mandá-rio da candidatura, Francisco Mestre, li-dera a lista de candidatos a delegados na freguesia de São João de Negrilhos.

Nas restantes secções os cabeças-de-lista são Graça Belchior (Aljustrel), José da Lança (Almodôvar), Conceição Casanova (Barrancos), José Nicolau Gonçalves (Ca-beça Gorda), António José Paulino (Castro Verde), Francisco Orelha (Cuba), Nuno Pancada (Ferreira do Alentejo), José Neto (Mértola), Manuel Mestre (Moura), Fer-nando Romba (Ourique), Patinho Pereira (Serpa), José Maria Aniceto (Vidigueira) e António Paiva (Vila Nova da Baronia).

Segundo explicou Pedro do Carmo, a organização de candidaturas nas sec-ções do PS do Baixo Alentejo “representa a abrangência dos apoios dos militantes

> LISTAS DE CANDIDATOS NAS SECçõES

Pedro do Carmo anuncia delegados> ELEIÇÕES. Candidato a líder do PS anunciou esta semana os nomes dos cabeças-de-lista nas diferentes secções.

socialistas” à sua candidatura e, acrescen-tou, “reforça o propósito de inclusão e de unidade a que se propõe” com o projecto político que está a apresentar aos militan-tes socialistas baixo-alentejanos.

Refira-se que na quinta-feira (dia 31), já depois do fecho desta edição do “CA”, Pedro do Carmo promoveu uma conferência de imprensa com o objectivo de apresentar a moção “Força PS! Somos o Baixo Alentejo”, que vai submeter aos militantes durante este período eleitoral. Ao mesmo tempo, o candidato fez também o balanço da cam-panha eleitoral em curso.

> CAMPANHA

HelderGuerreiropromoveencontro A candidatura de Helder Guerreiro à presidência da Federação do Baixo Alen-tejo do PS promove no próximo domin-go, 3, um Encontro de Socialistas na sede da federação.

O objectivo, segundo divulgou a can-didatura, é “cumprir a vontade em re-cuperar a Festa Distrital do PS como momento de convívio e encontro de to-dos os socialistas” – “Vamos fazê-lo valo-rizando o espaço sede do nosso partido”, explica Helder Guerreiro.

A iniciativa começa cerca das 16h30, contará com a actuação de um grupo co-ral alentejano e diferentes intervenções políticas. Helder Guerreiro defende que “a promessa política corresponde a ac-ção política” e, por isso, assume que tem “legitimidade” para convidar os militan-tes a estarem presentes na iniciativa.

Refira-se, ainda, que num comuni-cado emitido esta semana, o candidato pediu aos militantes socialistas do Baixo Alentejo para avaliarem as suas propos-tas e apostarem na sua candidatura.

“Peço-lhe que avalie bem, no momen-to do voto, tanto as ideias apresentadas como a prática e a vontade política por-que, seguramente, encontrará todos os motivos para estar a meu lado, ao lado de um PS credível, inclusivo e inovador”, escreveu.

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PULIDO VALENTEPresidente da CM Beja

Não podemos aceitar que o Governo viole a autonomia do poder local e nos queira impor condições completa-mente absurdas.

Autarca de Beja considera que acordo representa uma “violação” da autonomia do poder local. JTM

> a xxxxxxxxxx

O presidente da Câmara de Beja considerou esta semana que as condições do acordo entre o Governo e os municípios para o pagamento da dívida de curto prazo “são inaceitáveis” e violam a autonomia do poder local.

“As condições deste acor-do são, do meu ponto de vista, inaceitáveis e são, para além do mais, uma clara violação da au-tonomia do poder local”, criticou Jorge Pulido Valente.

O autarca reagia ao acordo al-cançado na segunda-feira, dia 28 de Maio, entre o Governo e a As-sociação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) para uma li-nha de crédito de mil milhões de euros que permite o pagamento de dívidas a curto prazo das au-tarquias vencidas num prazo de 90 dias.

Jorge Pulido Valente defendeu que o Governo “está a fazer a sua obrigação”, em disponibilizar verbas para “ajudar as autarquias a amortizar dívidas”, já que “são as únicas que têm vindo a dimi-nuir despesa e a pagar dívida, en-quanto a administração central aumenta a sua despesa e a sua dívida”.

Contudo, frisou que o acordo com a ANMP “não é nenhum pré-mio que o Governo esteja a dar às autarquias” e que tem regras e condicionantes que representam “uma chantagem completamen-te disparatada”.

“Não podemos aceitar que o Governo viole a autonomia do poder local e nos queira impor condições completamente absur-das, nomeadamente a de termos de desistir de todos os processos contra o Estado”, exemplificou o autarca alentejano.

O memorando do acordo es-tabelece, entre outras coisas, como condição prévia para as autarquias se candidatarem ao Programa de Apoio à Economia Local – que consiste na disponi-bilização da linha de crédito – “a

> AUTARQUIAS. Presi-dente da Câmara de Beja contesta fortemente o acordo alcançado esta se-mana entre a Associação Nacional de Municípios e o Governo.

> Linha de crédito anunciada para as autarquias

Pulido Valentenão aceita acordo

desistência de qualquer processo judicial em que os municípios tenham demandado o Estado ou interposto providência cautelar em áreas ou matérias tuteladas pelo memorando”.

O documento prevê que os municípios, sobretudo os que apresentavam desequilíbrio es-trutural a 31 de Dezembro de 2011, estão obrigados, no perío-do abrangido pelo programa, a reduzir a despesa e a aumentar a receita, fixando as taxas máxi-mas do Imposto Municipal sobre Imóveis e da Derrama, bem como da participação no IRS.

Por outro lado, devem maximi-zar os preços cobrados, “através da reapreciação dos tarifários”, e optimizar a racionalizar taxas.

Baixo ALENTEJOreGiÃo

4 2012.06.01

> Muitos assaLtos eM poucos dias

Câmara de Cubaquer mais segurança O presidente da Câmara de Cuba, Francisco Orelha, mostrou-se esta semana preocupado com o aumento dos furtos em resi-dências na vila, onde, só durante o mês de Maio, ocorreram sete, tendo a GNR já reforçado o patru-lhamento.

Trata-se de “uma situação deveras preocupante”, disse à Agência Lusa Francisco Orelha, referindo que os furtos em resi-dências na vila têm aumentado desde 2010 e estão a registar-se com uma frequência “anormal” este mês.

O oficial de relações públicas do Comando Territorial de Beja da GNR, capitão Eduardo Lérias, confirmou à Lusa que, “efectiva-mente, tem havido um aumento dos furtos em residências na vila de Cuba”, sobretudo durante o mês de Maio.

Segundo o oficial, na vila de Cuba registaram-se seis furtos em residências (assalto sem residen-tes presentes) em 2010 e 11 em 2011. Desde o início deste ano, continuou, já se registaram 10 furtos e um roubo em residências na vila de Cuba, dos quais sete ocorreram durante este mês. Des-tes sete, quatro ocorreram num só dia (na terça-feira, dia 22 de Maio, entre as 10h00 e as 17h00).

“Todos os furtos estão a ser in-vestigados” pela GNR, que espera “obter resultados positivos num futuro próximo”, porque já tem

> Feira aGrÍcoLa eM santiaGo do cacéM

Santiagro decorreneste fim-de-semana A feira Santiagro, que celebra, este ano, a 25.ª edição, começa nesta sexta-feira, 1, em Santiago do Cacém, com um programa voltado para a promoção da agri-cultura e para a importância do cavalo no concelho.

Vítor Proença, presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, que organiza o even-to, sublinha que a aposta na “promoção da agricultura e da importância do associativismo” neste sector, quer através dos expositores de empresas e de produtores da região, quer dos habituais colóquios.

Na XXV Feira Agropecuária e do Cavalo, os colóquios tratam os temas da política agrícola após 2013 e da inseminação artificial

na suinicultura. Entre sexta-feira e domingo, os equinos estão em exposição permanente e são protagonistas de várias provas, como apreciação morfológica e equitação tauromáquica.

Para quem nunca andou a cavalo, miúdos ou graúdos, es-tão ainda disponíveis passeios de baptismo, organizados pelo Centro Equestre de Santo André. O programa musical do certame inclui um concerto dos Chave d’Ouro nesta sexta-feira, 1, se-guindo-se Paulo Gonzo (dia 2) e GNR (dia 3).

Vítor Proença diz estar con-vencido de que a edição deste ano da Santiagro será “a maior de sempre, em conteúdo e em pre-senças”.

“algumas pistas”, disse Eduardo Lérias.

A GNR acredita “estar no bom caminho para, eventualmente, identificar os autores”, frisou ain-da o oficial.

Na vila de Cuba, este mês, além dos 10 furtos em residên-cias, ocorreu ainda um roubo a uma residência (assalto com re-sidentes presentes e com recurso a violência) na madrugada de dia 13, lembrou o oficial.

Tratou-se do roubo à casa de um homem, de 65 anos, o qual foi agredido por dois assaltantes, que lhe roubaram 200 euros em dinheiro. No próprio dia, a GNR deteve dois homens, de 21 e 32 anos, suspeitos de terem cometi-do o roubo e que estão a aguardar julgamento em prisão preventiva e recuperou 150 euros em dinhei-ro.

Segundo Francisco Orelha, o Município já pediu ao Comando Territorial de Beja da GNR para aumentar o patrulhamento na vila e o número de efectivos do Posto Territorial de Cuba, que “tem oito efectivos, o que é muito pouco para uma sede de conce-lho”.

O oficial de relações públicas do Comando Territorial de Beja da GNR assegurou que a força de segurança “aumentou o patru-lhamento diurno e nocturno” na vila para “prevenir futuras ocor-rências”.

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52012.06.01 BAIXOALENTEJOREGIÃO

SERPACRIANÇAS EM FESTAESTE FIM-DE-SEMANA

Serpa vai comemorar o Dia da Criança a triplicar, com iniciativas lú-dicas e pedagógicas para os mais pe-quenos. Na manhã desta sexta-feira, 1, as comemorações concentram-se na sede do concelho, com insufláveis, modelação de balões, animação com palhaços, brindes, experimentação de patins e dança, entre outras ini-ciativas. Para segunda-feira, 4, está marcado o BAALnik, que consiste em teatro acompanhado por um pique-nique, actividade que junta os alunos que fizeram parte do programa “Drama na Educação”, da companhia BAAL17, neste ano lectivo.

MÉRTOLAVÁRIAS ACTIVIDADESNO DIA DA CRIANÇA

Um espectáculo musical, pinturas faciais, modelagem de balões e a exibição do filme “Os Marretas” são actividades para crianças que a Câmara de Mértola promove nesta sexta-feira, dia 1 de Junho, para assinalar o Dia Mundial da Criança. A apresentação da maqueta de um monumento à criança realizada por uma turma do 12.º de Mértola e uma visita dos alunos do 1.º ciclo do Ensino Básico de Mértola às lojas aderentes ao concurso de montras alusivo ao Dia Mundial da Criança são outras ini-ciativas. O concurso é promovido pela Associação de Comércio do Distrito de Beja em parceria com a Câmara de Mértola e as montras vão ser avaliadas pelos alunos após a visita.

MINA DE SÃO DOMINGOSENCONTRO MINEIRODIAS 8 E 9 DE JUNHO

Actuações de grupos corais alentejanos, exposições, colóquios, visitas guiadas, jogos tradicionais e documentários vão marcar o primeiro Encontro Mineiro da aldeia de Mina de São Domingos (Mérto-la), que vai decorrer dias 8 e 9 de Junho. O Encontro Mineiro de São Domingos pretende “reforçar o nome de Mértola e da Mina de São Domingos como destinos de eleição de turismo cultural e científico” e, desta forma, “ser um contributo para o desenvolvimento do concelho de Mértola e das suas populações”, explica o Município.

> E AINDA...

ANTÓNIO JOSÉ BRITO TExTO

O “Diário do Alentejo”, jornal de referência do distrito de Beja, completa nesta sexta-feira, 1 de Junho, 80 anos de vida. Um per-curso longo, repleto de episódios marcantes, que acabam por re-flectir a vida de uma terra inteira. Apesar da crise, o jornal man-tém o seu percurso equilibrado e prepara-se para assumir outros desafios editoriais. O director, Paulo Barriga, explica ao “Correio Alentejo” porque temos hoje “um título utilitário” que aposta na Internet e está, por isso, “a con-quistar novos públicos que, tradi-cionalmente, não consumiriam a edição em papel”.

Que realidade vive o “DA” no momento em que celebra 80 anos? O “Diário do Alentejo” passa neste momento pelas di-ficuldades que são comuns aos demais órgãos de comunicação sociais de proximidade. A crise económica e financeira reflecte-se com grande intensidade na angariação de publicidade, que é a grande fonte de receita de qualquer meio. No entanto, con-seguimos estabilizar o número de assinantes e de vendas em banca. Aliás, assinalamos um leve acrés-cimo de leitores que permane-cem fiéis ao jornal e que o querem receber em suas casas. Penso que este facto possa estar relacionado não apenas com a reformulação da linha editorial do jornal, que está mais próxima das pessoas e das suas realizações. Hoje, o “Di-ário do Alentejo” é mais um título utilitário, tem mais característi-cas de semanário, com histórias mais desenvolvidas. Não é tanto um jornal de notícias, diarístico.

De que modo a instabilida-de económica e o facto de ser um jornal cuja propriedade é municipal está a afectar o

PAULO JORGE BARRIGADIRECTOR DO “DIÁRIO DO ALENTEJO”

IDADE: 43 ANOSNATuRAlIDADE: BEJA

> ENTREVISTA PAULO BARRIGAFundado em 1932, principal jornal da região do Baixo Alentejo celebra nesta sexta-feira, dia 1 de Junho, 80 anos de um longo percurso repleto de história.

“Crise não afectougrandemente o ‘DA’”

cionadas com a economia e as empresas, tendo sempre como pano de fundo os bons exemplos e os casos de sucesso. Actualmen-te andamos a viajar pelas aldeias da nossa região, o que nos apro-xima muito da realidade do ter-ritório, mas queremos também

bom funcionamento do “DA”? Muito sinceramente, penso que o bom funcionamento do “Diário do Alentejo” não está, ainda, a ser afectado grandemente pela crise, embora ela se faça sentir, como disse, na diminuição do cau-dal publicitário. Já o facto deste jornal ser propriedade de uma associação de municípios acar-reta outro tipo de questões, no-meadamente uma óbvia e, diria mesmo, inevitável falta de acom-panhamento ao nível da gestão. Mas, de qualquer das formas, o “DA” permanece um título forte, credível, plural e autónomo. Ao longo deste ano e meio que estou a dirigir o jornal, retirando um ou outro pormenor circunstan-cial, nunca sofri qualquer tipo de pressão digna de registo. Aliás, os seus proprietários, os autarcas do Baixo Alentejo, na sua grande maioria, têm man-tido uma relação distanciada com a redacção, em-bora, claro, se p r e o c u p e m com o jornal, com o seu fu-turo e com a sua situação financeira.

Que prin-cipais me-didas são expectáveis para o próxi-mo futuro no plano edito-rial? O “Diário do Alentejo” irá manter este cariz mais virado para a sociedade civil, para as pessoas, para a cultura e, muito brevemente, iremos reforçar substan-cialmente também as questões rela-

O “Diário do Alentejo” foi fundado no dia 1 de Junho de 1932 por Carlos das Dores Marques e Manuel António Engana. Até final dos anos 70 foi diário e ves-pertino. Depois de vários meses sem publicação, foi adquirido pela autarquias do distrito de Beja e reapareceu como semanário no dia 25 de Abril de 1982.

> 80 anos

incrementar o diálogo com as autarquias e com as realizações quase impensáveis que ainda conseguem implementar, apesar do abalo financeiro que estão a sofrer. Ao nível dos suportes electrónicos também estamos a avançar com grande intensidade e aí, na Internet, estamos a con-quistar novos públicos que, tradi-cionalmente, não consumiriam a edição em papel. Um jornal é um ente com vida que está sempre em permanente mutação.

A celebração dos 80 anos tem um programa próprio? Por dificuldades financeiras não iremos apresentar um programa festivo próprio. Iremos celebrar os nossos 80 anos relembrando a história e os protagonistas do jornal, assim como os principais acontecimentos no Alentejo nes-

tas últimas oito décadas. Mas não deixaremos de

realizar, até ao final do ano, algumas inicia-

tivas. Na sexta-feira termina no CCD do Hospital de Beja uma exposição fi-latélica alusiva à

efeméride, com selo próprio

e carimbo comemora-tivo dos CTT.

Na segunda [dia 4] es-taremos no espaço Vovó Joaquina a apresentar o

livro de cró-nicas de Ana

Paula Figueira. Para o final do mês lançaremos um álbum com as melhores ilustrações do Paulo e da Susa Monteiro, do qual faremos uma exposição itinerante. E outras ini-ciativas se seguirão.

Paulo Barriga, director do “Diário do Alentejo”. DR

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6

> património da humanidade

A Câmara de Odemira propôs que seja estabele-cido um protocolo entre a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litora, a CIMBAL, a Turismo do Alentejo e

as associações do cante alentejano, para unir esfor-ços e vozes na promoção da candidatura do cante alentejano a Património Imaterial da Humanidade.

CÂMARA DE ODEMIRA PROPÕE UNIDADE EM TORNO DO CANTE ALENTEJANO

2012.06.01

TURISMO ODEMIRAem

> EScOla dE SURf dE MIlfOnTES TEM cada vEz MaIS alUnOS

SURF PARA TODOS

Uns começam desde pequeni-no, outros iniciam-se já adultos e há até quem já com muitas rugas no rosto e algumas marcas no corpo não deixe de se aventurar pelas ondas crispadas e gélidas do Litoral Alentejano!

É assim na SurfMilfontes – Es-cola de Surf de Vila Nova de Mil-fontes, por onde passaram, só em 2011, quase um milhar de pessoas ávidas de aprender como trepar a ondulação e se manter uns breves instantes na “crista da onda”.

Fundada em 2003 em Vila Nova de Milfontes pelos amigos de infância (e colegas de escola) Pedro Piteira e Filipe Queimada, a SurfMilfontes foi a primeira esco-la da modalidade no concelho de Odemira e desde logo começou a trabalhar junto dos mais novos.

“Tem sido uma boa experi-ência! Começámos através da Associação Foz do Mira, mais

> DESPORTO. Portugueses ou estrangeiros, novos ou velhos, são cada vez mais os que querem “curtir” boas ondas no litoral de Odemira

Não tem ondas gigantescas como a Nazaré e arredores, mas Vila Nova de Milfontes é um dos locais de Portugal que melhores aptidões natu-rais possui para a prática do surf, sobretudo para aqueles que se estão a iniciar numa modalidade que é bem mais difícil do que aparenta nas foto-grafias das revistas. “Temos das melhores con-dições da Europa para iniciantes”, afiança Pedro Piteira, da SurfMilfontes, elogiando toda a envol-

vente natural da região. “Esta zona tem, num raio de 10 quilómetros, mar, rio e serra. Na serra faz-se, por exemplo, parapente, no rio praticam-se actividades ligadas à canoagem e no mar há boas condições no Verão para as pessoas que se estão a iniciar no surf. E este é um sítio completamente diferente do Algarve, por estarmos num parque natural que mantém esta beleza”, acrescenta o jo-vem monitor.

MAR EXCELENTE EM MILFONTES

ponsáveis pela escola decidiram que estava na altura de alargar o âmbito desta e estabeleceram um protocolo de parceria com a SudAventura, uma empresa local de animação turística que lhes permitiu começar a dar aulas de surf (e também bodyboard) du-rante o Verão a turistas.

“Trabalhamos com a SudA-ventura entre Junho e Outubro

dedicada aos miúdos aqui da região, onde os treinávamos e le-vávamos a algumas competições aqui na região. Tivemos mesmo um miúdo muito bom, que che-gou a ir aos nacionais e que con-tinua a surfar nos sub-18”, conta ao “CA” Pedro Piteira, de 30 anos e licenciado em Gestão de Em-presas pela ESTIG.

Pouco tempo depois, os res-

e trabalhamos muito bem, prin-cipalmente com turistas”, afian-ça Pedro Piteira, garantindo que por ora “não se podem queixar”. “Muita gente fala da crise, mas por aqui, por enquanto, não se nota! Vamos ver como vai ser este Verão… Mas nos anos anteriores, durante a época alta trabalhámos sempre no nosso limite, que são cerca de 23 pessoas por dia. E

em muitos dias estamos cheios”, acrescenta.

Numa época em que a esta-tística dita regras, os números da SurfMilfontes atestam bem o seu sucesso: em 2011 passaram pela escola perto de 1.000 pessoas, tanto cidadãos nacionais como turistas estrangeiros.

“Os portugueses vêem-se mais no mês de Agosto. Já os estran-geiros – sobretudo alemães, in-gleses, holandeses – costumam procurar-nos mais nos meses de Junho, Julho, pois sabem que é um bocado fora da época alta”, revela Pedro Piteira, garantin-do ter alunos dos cinco… aos 65 anos.

“Temos ‘alunos’ de todas as idades. E cerca de 70% das pesso-as que nos procuram conseguem no primeiro dia o objectivo de se levantar na prancha e surfar qua-tro ou cinco segundos”, afirma.

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> AssociAção cAsAs BrAncAs disponiBilizA cAmAs turísticAs em todo o litorAl AlentejAno

Casa da qualidade

Há muito que se diz que a neces-sidade aguça o engenho! Um dita-do popular que assenta como uma “luva” na história da Casas Brancas – Associação de Turismo de Quali-dade do Litoral Alentejano e Costa Vicentina, a rede de alojamentos rurais, restaurantes e empresas de actividades de natureza que per-mite aos turistas o contacto com a beleza natural da costa alentejana.

Com sede em Odemira mas uma área de “influência” que vai desde a costa de Grândola até aos areais de Sagres, a associação nasceu há perto de uma década, no âmbito de uma iniciativa europeia que pre-tendia reunir os alojamentos rurais de qualidade num site na Internet ou num folheto turístico. Um traba-lho que tinha como principal crité-rio de selecção a qualidade de cada uma das unidades, que eram (e são) avaliadas à luz dos princípios de uma “Carta de Qualidade” pela Comissão de Controlo de Qualida-de entretanto criada.

“O projecto era ambicioso e as ‘casas’ que então se envolveram acharam que havia condições para continuar e acabaram mesmo por fundar a associação. A partir daí houve uma série de oportunidades que foram aparecendo e oportuni-dade para consolidar a Associação Casas Brancas e fazê-la crescer”, lembra a directora-executiva da Ca-sas Brancas, Marta Cabral.

Desde então, foram algumas as mudanças no seio da associação, que conta actualmente com 62 as-sociados – entre os quais 34 aloja-mentos rurais (num total de quase 600 camas turísticas, que nos últi-mos dois anos registaram uma taxa anual média de ocupação superior a 50%), 18 restaurantes e uma deze-na de empresas ligadas ao turismo activo e de natureza –, todos a fun-cionar em rede.

“Desde 2007 que tem sido feito um esforço muito grande para que esta rede seja mais do que um so-matório de várias partes”, explica Marta Cabral, garantindo que não entra para a rede “quem quer”. “É muito importante que entre quem faz falta à rede. E que quem entre seja uma mais-valia para a rede,

> projeCto. Alojamen-tos, restaurantes e em-presas de actividades de natureza juntas numa rede cada vez mais procurada por portugueses e estran-geiros.

Há males que vêem por bem! Pelo menos na opinião de Marta Ca-bral, para quem a actual crise económica sentida em Portugal e um pouco por todo o mundo acabou por travar alguns “ímpetos” no Li-toral Alentejano, para onde estavam previstos diversos empreendi-mentos turísticos de média e grande dimensão. “A crise ajudou-nos um bocadinho, pois foi possível ganharmos algum tempo”, afiança a directora-executiva da Casas Brancas, lembrando que o objectivo da associação foi, precisamente, “antecipar modelos de desenvolvimen-to para a região” e tentar provar “que é possível e altamente rentável fazer um tipo de estratégia de desenvolvimento que não assente ne-cessariamente na construção, mas sobretudo na reconstrução e no aproveitamento do que existe”. Daí o “piscar de olho” aos empresá-rios turísticos que estão em vias de operar na região: “Gostaríamos que os investidores que estão a pensar vir para a região olhem com muita atenção para este projecto e tirem também partido dele. É um projecto que é de todos e que sentimos que claramente beneficia to-dos, inclusive investimentos maiores que venham a surgir”.

Crise travou ímpetos

Passeios pedestres pela Rota Vicentina são a mais recente aposta da associação Casas Brancas, com sede em Odemira. DR

MILFONTESpASSeIoS No MIrADUrANte eSte VerÃo

Depois do sucesso que a iniciativa conheceu em 2011, o Município de Odemira decidiu dar continuidade aos passeios de barco no Rio Mira, com ligações regulares entre Odemira e Vila Nova de Milfontes, durante os meses de maior afluência turística ao concelho e à região. Com esta medida, a autarquia preten-de “promover o rio enquanto produto turístico, valorizando a sua biodiversi-dade, preservação ambiental e beleza paisagística”. Num percurso de cerca de 30 quiló-metros, entre Odemira e a sua foz, em pleno Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, o rio Mira apresenta cenários de natureza, história, cultura e tradição.Os primeiros passeios aconteceram nos passados dias 19 e 26 de Maio, com início em Vila Nova de Milfontes, dando assim início a viagens regulares entre Odemira e a foz do Mira. Para Junho estão marcados passeios para os sábados dia 2, 16, 23 (11h00) e dia 30 (15h00). As viagens incluem algum tempo de permanência em Odemira, para possibilitar uma visita à vila. Os preços são de 12,50 euros para crianças com idades entre os quatro e os 12 anos, 20 euros para os adultos e de 17,50 euros para seniores.Também em Junho, no âmbito da Feira de Turismo Activo e Desportivo, em Vila Nova de Milfontes, serão rea-lizados passeios no rio, com duração de uma hora, nos dias 7 (quinta-feira, 15h, 16h, 18h), 8 (sexta-feira, 11h, 12h, 15h, 16h, 18h), 9 (sábado, 11h, 12h, 15h, 16h, 18h) e 10 (domingo 11h, 12h, 15h, 16h). Nestes casos, o valor é de cinco euros, sendo gratuito para crianças até aos três anos. Estas viagens serão efectuadas pela Duca – Actividades Náuticas de Recreio, nos meses de Maio, Junho, Julho, Agosto e Setembro. O local de embarque em Vila Nova de Milfontes será no Cais Fluvial. Aos passageiros será entregue um folheto sobre o rio, com informações genéricas sobre o património cultural, a fauna, flora e diversas curiosidades.

> e AindA...

turismo ODEMIRAem

A rede montada pela Casas Brancas inclui 34 unidades de turismo rural, num total de quase 600 camas. Nos últimos dois anos a taxa anual média de ocupação era superior a 50% e a expectativa é de continuar a aumentar no futuro.

> Seis centenas de camas turísticas

não a mera reprodução de algo que já existe”, justifica esta responsável, garantindo que só assim é possível oferecer ao mercado, sobretudo in-ternacional, “algo que não encontra através de pesquisa no Google” e que facilita o trabalho dos operado-res turísticos.

“Para eles é muito importante esta organização, já que conseguem com muita facilidade montar um programa, incluindo várias casas e vários alojamentos”, acrescenta.

CAMINhAr No LItorALDepois do surf, do BTT, da canoa-gem e do mergulho, dos passeios de burro, de cavalo ou de barco, das te-rapias de relaxamento ou das acti-vidades de observação da natureza, a Rota Vicentina (projecto inaugu-rado no início do mês de Maio que disponibiliza uma série de trilhos e caminhos pela paisagem natural do Parque Natural do Sudoeste Alen-tejano e Costa Vicentina) é a última grande aposta da Casas Brancas. Um “investimento” que começa a ter um inesperado retorno!

“Agora temos noção de que era mesmo uma necessidade urgente, pois esta oferta de percursos pe-destres traz um valor acrescentado ao destino que é ainda maior que aquele que perspectivávamos”, ad-mite Marta Cabral, sublinhando tratar-se de um produto que poderá “sustentabilizar uma série de servi-ços que estavam na corda-bamba”, além de ser bastante apreciado pe-los turistas estrangeiros.

Os visitantes provenientes de outros países são, aliás, a grande aposta da Casas Brancas, que para já regista “um equilíbrio grande” entre turistas portugueses e estran-geiros. “Mas estou convencida que em termos de futuro, serão muito mais os estrangeiros. Porque a nos-sa aposta também está a ser feita nesse sentido”, afiança.

”MArtA CAbrALDirectora-executiva da Casas Brancas

Temos feito um esforço muito grande para que esta rede seja mais do que um somatório de várias partes.

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carlos pinTo texto

JosÉ ToMÉ MÁXiMo FotoS

Odemira é o maior concelho do país em área. Quando o será também no turismo? Essa é uma questão complexa [risos]! Neste momento estamos a tentar encontrar o nosso espaço no espectro tu-rístico, não só numa perspectiva de espaço mediático mas também de competência do próprio território! Ou seja, não quere-mos ter um turismo que seja só de sol e mar, apesar de essa ser uma componente forte no turismo e da oferta turística do concelho. O que queremos é, de facto, in-vestir na componente de turismo activo, desportivo e de natureza. Até a própria al-teração do nome da Feira de Turismo em Vila Nova de Milfontes tem que ver com isso.

Estão a entrar num novo ciclo? E esta é a primeira focagem: em que tipo de oferta é que o concelho de Odemira se pode diferenciar relativamente àquilo que o circunda, seja na perspectiva do Algarve seja até na perspectiva do resto do Alente-jo Litoral. Nós temos sol e mar, mas temos uma componente orográfica e paisagística muito mais interessante na globalidade do concelho. Por isso, queremos apostar no turismo activo, desportivo e de natureza! E aí queremos ser os maiores… Muito rapi-damente!

Nesse sentido, que estratégia tem seguido a autarquia? Num primeiro momento, fizemos uma parceria com a Associação Casas Brancas, no sentido de ser implementada uma rede de percur-sos pedestres, tendo em conta que essa é uma das componentes ligadas ao turis-mo de natureza e activo. Agora estamos a trabalhar com uma universidade e na feira vai ser apresentado o primeiro con-junto de identificação de um conjunto de percursos de BTT. E estamos a apostar no caiaque-mar! Já desafiámos a Federação Portuguesa de Canoagem para em 2014 se candidatar a fazer na nossa costa o Euro-peu de caiaque-mar. Noutros desportos de ar livre, vamos ter este ano em Vila Nova de Milfontes uma prova do campeonato na-

helder antónio guerreiroVICE-PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE ODEMIRA

iDaDE: 41 anosnaTuraliDaDE: sÃo TEoTÓnio (oDEMira)

> entreViSta helder guerreiroVice-presidente da Câmara de Odemira revela que turismo activo, desportivo e de natureza é a grande aposta da autarquia para o sector.

“Odemira tem falta de um hotel”

turiSMo odeMirAem

Em Odemira queremos apostar no turismo activo, desportivo e de natureza! E aí queremos ser os maiores… Muito rapidamente!

Odemira tem falta de um hotel! E já temos falado várias vezes se não será necessário a Câmara alavancar esse projecto de um hotel com capacidade para 100 ou 200 pessoas.

Os valores naturais formataram a oferta que temos hoje [em Odemira]: turismo em espaço rural, com pequenas unidades e a recuperação de edifícios já ex-istentes, e muito turismo dentro dos aglomerados urbanos!

cional de voleibol de praia e a final do cam-peonato nacional de clubes de voleibol de praia. E temos durante a feira do turismo um torneio internacional de ténis de praia.

Na prática, querem cativar turistas que não se fiquem pelo registo “habita-ção-praia-habitação”? Esse tem de ser o foco: turismo de natureza, turismo activo e desportivo. É onde queremos afirmar-nos e que isso seja bom para todo o Baixo Alentejo!

Que peso já tem o sector turístico na economia do concelho? Se pensarmos no número de empresas [de Odemira] as-sociadas nos diferentes sectores, o sector terciário tem 53% das empresas. E grande parte delas na área do turismo! A questão é que do ponto de vista do PIB municipal, Odemira tem uma diversidade muito in-teressante! A área agrícola tem um forte pendor na actividade económica, a flo-resta e pecuária também. Ou seja, são três sectores muito equiparados em termos de riqueza criada e que o concelho de Odemi-ra tem como mais-valia.

Para o concelho de Odemira esta-vam previstos três grandes projectos turísticos (Vila Formosa, Algoceira e Aivados), avaliados em quase 500 mi-lhões de euros. Qual o ponto da situ-ação relativamente a cada um deles? Estão em pontos muito diferentes! No caso de Vila Formosa, apesar de ser uma das expectativas mais antigas, continua a ser um projecto que está a ser trabalhado do ponto de vista do ordenamento para po-der ser implementado, ainda que muito mais pequeno do que aquilo que era pre-visto. Mas o investidor continua interes-sado em executar o projecto! Já o projec-to de Algoceira esbarrou claramente num conjunto de recursos naturais que não foi possível ultrapassar e, portanto, está para-do. Há naquela zona valores naturais que o projecto poderia prejudicar e foi a pró-pria União Europeia a dizer que não seria aconselhável implementar o projecto por questões ambientais. Finalmente, Aivados era um projecto muito interessante e bem trabalhado com o Parque Natural [do Su-

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Nova data, nova designação e o objectivo bem definido de divulgar um produto “emergente” – são estas as premissas da Feira de Turismo Activo e Desportivo, que ar-ranca na próxima quinta-feira, 7, e que durante quatro dias promete levar milhares de pessoas até Vila Nova de Milfontes. “Queremos divulgar um produto que começa a emergir e que queremos consubstanciar em Odemira: o turismo activo, desportivo e de natureza”, explica ao “CA” o vice-presidente da Câmara de Odemira, entidade que promove a feira em parceria com a Junta de Freguesia local e outras entidades. Opti-mista quanto ao sucesso do evento, que custará aos cofres da autarquia perto do 50 mil euros, Helder Guerreiro não esconde querer ver o certame adquirir “estatuto” regional. “O objectivo desta feira é também assumir-se como a feira de turismo do Baixo Alente-jo, pois queremos promover o Baixo Alentejo em termos turísticos”, afiança o autarca odemirense.

uma feira para a região

TURISMO ODEMIRAem

“Parque Natural é uma mais-valia para o turismo”doeste Alentejano e Costa Vicentina] e o Instituto da Conservação da Natureza, mas esbarrou na capacidade de investimento do promotor.

Acredita que alguns destes três pro-jectos irá um dia estar a funcionar? Neste momento, julgo que não há muitas condições para termos a curto-prazo estes projectos alavancados e implementados no terreno!

Odemira não ficará com falta de ca-mas turísticas? Odemira tem falta de um conjunto turístico que permita acolher um grupo de 100 ou 200 pessoas. Só o Zmar Eco Camping & Resort [N.d.r.: parque de campismo de cinco estrelas localizado na freguesia da Zambujeira do Mar] tem capa-cidade para alojar um conjunto alargado de pessoas. E se pensarmos nessa perspec-tiva de grupo, temos falta de camas turís-ticas. Odemira tem falta de um hotel! E já temos falado várias vezes se não será ne-cessário a Câmara alavancar esse projecto de um hotel com capacidade para 100 ou 200 pessoas, o que não quer dizer que serí-amos nós a gerir esse espaço…

Dariam apenas o “pontapé-de-sa-ída”? Tal qual fizemos no Matadouro do Litoral Alentejano (MLA), em que fomos um parceiro activo no início. E agora que este já está a começar funcionar, podemos começar a fazer um phasing out do MLA e começar a equacionar integrarmos outros projectos. E um hotel é claramente uma necessidade do concelho de Odemira, que talvez precise da Câmara Municipal, em parceria com outros empresários, para se iniciar um projecto desta natureza.

Considera a vila de Odemira a locali-zação ideal para esse hotel? Não seria preferível fazê-lo em Vila Nova de Mil-fontes ou na Zambujeira do Mar, duas

zonas bem mais apelativas do ponto de vista do turista? A vila de Odemira pre-cisa [de um hotel]! E com o projecto de re-estruturação que estamos a fazer em Ode-mira, juntamente com as ligações de barco que estamos a fazer entre Odemira e Vila Nova de Milfontes, estamos a tentar que também Odemira possa adquirir do ponto de vista turístico alguma centralidade. Ali-ás, a ideia de um museu que estamos a de-senvolver é um bocado nessa perspectiva! Em que medida o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina e as suas regras constrangem o de-senvolvimento turístico no concelho de Odemira? Neste momento alavancam! É verdade que os valores naturais impediram que se tivesse feito o Algarve nesta costa. Mas até tenho dúvidas sobre isso, pois não temos o clima do Algarve nem as praias do Algarve, com areais a perder de vista… Te-mos sim praias pequenas, que convidam a público diferenciado que não um turismo de massas. Mas depois de muitas incom-preensões de parte a parte, estamos a che-gar a um ponto em que os promotores e os actores turísticos que neste momento existem [em Odemira] dizem que a mais-valia é a existência do parque. A própria agricultura também diz que a mais-valia é o parque, porque podem vender produtos diferenciados!

Ou seja, o Parque Natural já não é aquele entrave que em tempos foi con-testado por alguns agentes económicos e autarcas? O Parque Natural e os valores naturais em presença foram um entrave a uma ideia de oferta turística que agora já não é viável fazer. A “luta” foi ganha pelos valores naturais, que formataram a oferta que temos hoje: turismo em espaço rural, com pequenas unidades e a recuperação de edifícios já existentes, e muito turismo dentro dos aglomerados urbanos!

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TURISMO ODEMIRAem

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Agora que o calor começa a convidar a bons mergulhos, corridas junto ao mar, confraternização com os amigos, sabores de peixe e marisco e muito, muito mais coi-sas, eis uma sugestão irrecusável: descobrir a costa do concelho de Odemira, uma das mais belas e bem preservadas de toda a Eu-ropa! Da praia do Malhão aos Alteirinhos, não faltam magníficos locais para desfru-tar da beleza do Atlântico. Destacamos Vila Nova de Milfontes, onde o rio Mira se “abraça” com o oceano, mas também as simbólicas Zambujeira do Mar, Almograve ou Carvalhal. Além do mar, o maior conce-lho do país oferece ainda belezas terrestres um pouco por todo o lado. Por isso, propo-mos-lhe alguns circuitos a pé, como a nova Rota Vicentina, para conhecer ainda me-lhor um concelho que tem sabido aliar os encantos marítimos à tradição do interior, numa comunhão que o torna imperdível: pelas pessoas, pela paisagem, pelas praias, pela gastronomia e por toda a monumen-talidade natural e edificada!

BELEZA “ESTENDIDA” NUMA COSTA DE MUITOS ENCANTOS

O maior concelho O concelho de Odemira caracte-riza-se pela imensa diversidade paisagística, estendendo-se entre a planície, a serra e o mar, num total de 1.720 km2, aos quais o rio Mira e a barragem de Santa Clara conferem um colorido especial. Em área, este é o maior concelho de Portugal, apesar de ter apenas pouco mais de 26 mil habitantes.O seu território é dividido por 17 freguesias, cada uma com as suas particularidades: Santa Maria e São Salvador (ambas na vila de Odemira), Bicos, Colos, Luzianes-Gare, Pereiras-Gare, Sabóia, Santa Clara-a-Velha, São Luís, São Martinho das Amoreiras, São Teo-tónio, Relíquias, Vale de Santiago, Vila Nova de Milfontes, Zambujeira do Mar, Longueira/Almograve e Boavista dos Pinheiros.

Descobrir a costa de Odemira implica experimentar os sabores intensos do mar. Não faltam restau-rantes com bons petiscos e pitéus de “chorar por mais”: moreia frita, pata-roxa em molho de tomate, massa de cherne, linguados ou sar-gos grelhados, arroz de tamboril, cataplana de cherne com lagosta, cataplana de marisco ou de tambo-ril, feijoada de búzios ou filetes de peixe pampo.

Não faltam locais para se alojar mas sugerimos uma procura minu-ciosa, seja através da Turismo do Alentejo [noalentejohamais.com] ou do inevitável www.booking.com. Num e noutro lado não faltam de-zenas de opções, seja para hotéis, pousadas, turismo rural ou de ha-bitação.

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> Vidigueira

É inaugurado nesta sexta-feira, 1 de Junho, o Centro Multifacetado de Vidigueira. Neste dia assinalam-se também os 500 anos da

entrega do Foral a Vidigueira e o Dia Mundial da Criança, com diversas actividades para os cerca de 450 alunos do concelho.

NOVO CENTRO MULTIFACETADO ABRE AS PORTAS NESTA SEXTA-FEIRA

2012.06.01

FIMSEMANADE

TEMPO LIVRECULTURAESPECTÁCULOSCINEMA e TVAGENDA E SERVIÇOSPESSOAS

SERPA EM FESTA> ENCONTRO. Culturas lusófonas convergem para Serpa durante o mês de Junho. A festa começa este sábado e prossegue durante três semanas, com 20 espectáculos.

> CULTURAS DA LÍNGUA PORTUGUESA JUNTAM-SE NA CIDADE DURANTE TRÊS SEMANAS DE JUNHO

O cantor espanhol Pablo Albo-rán, com a participação especial da fadista Carminho, vai actuar no Encontro de Culturas de Ser-pa, que arranca este sábado, 2 de Junho. O dueto que maior sucesso fez em Portugal nos últimos meses, canta na “cidade-branca” na noite de 17 de Junho, no último concerto da iniciativa.

Ao todo, o nono Encontro de Culturas inclui 20 espectáculos de música, com igual destaque para os concertos da espanhola Luz Ca-sal, do brasileiro Zeca Baleiro e do fadista Camané, uma exposição de fotografia e um mercado cultural.

Promovido pela Câmara de Serpa, o Encontro de Culturas, que este ano inclui manifestações culturais da Argentina, Portugal, Brasil, Cabo Verde, Espanha, Rús-sia e Estados Unidos da América,

pretende promover “a cultura en-quanto factor de desenvolvimento e de união entre os povos”.

A principal programação musi-cal do encontro, que inclui 10 es-pectáculos na Praça da República, sempre a partir das 21h30, arranca na próxima quinta-feira, 7, com o espectáculo “De Sol a Sol”, cria-do no âmbito da enREDE – Rede Internacional de Municípios pela Cultura e que juntará artistas de Argentina, Brasil, Cabo Verde, Es-panha e Portugal.

Segue-se um espectáculo de homenagem a Cesária Évora (dia 8), que irá juntar quatro artistas cabo-verdianos (Tito Paris, Nancy Vieira, Maria Alice e Teófilo Chan-tre) e o concerto de Zeca Baleiro (dia 9).

A principal programação musi-cal inclui um terceiro espectáculo intitulado “Dia do Cante Alenteja-no” e que vai decorrer a 10 de Ju-nho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, para valorizar o cante como patri-mónio cultural do Alentejo.

Os concertos dos portugueses Virgem Suta (dia 12), do cantor e guitarrista norte-americano Magic Slim & The Teardrops (dia 13), do russo Otava Yo (dia 14), de Cama-né (dia 15), da espanhola Luz Casal (dia 16) e de Pablo Alborán com Carminho (dia 17) são as restantes ofertas da principal programação musical do Encontro de Culturas.

O Espaço da Nora vai receber a programação musical “fora de ho-ras”, que inclui outros 10 concertos com início sempre depois de ter-minarem os espectáculos na Pra-ça da República. A programação musical “fora de horas” arranca na quinta-feira, 7, com um concerto dos 2U, uma banda tributo aos U2, seguindo-se os concertos dos Reg-gae Train (dia 8), dos Blusie Quest Band (9), de Miguel Dias e os Pi-nipons (10) e do grupo Oppoente (12). Os concertos dos brasileiros Trio Pagu (dia 13), dos portugueses Akunamatata (14) e Little Hands (15), dos espanhóis O Sister (16) e dos portugueses Fat Jack (17) são as outras ofertas programadas para o Espaço da Nora.

7 DE JUNHO“DE SOL A SOL”Artistas de Argentina, Brasil, Cabo Verde, Espanha e Portugal.

8 DE JUNHOTITO PARIS, NANCY VIEIRA E MARIA ALECE

13 DE JUNHOMAgIC SLIM & ThE TEAR-DROPS

15 DE JUNHOCAMANÉ

16 DE JUNHOLUZ CASAL

17 DE JUNHOPABLO ALBORÁN E CARMINhO

> CONCERTOS

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132012.06.01 FIMSEMANADE

TEMPO LIVRE

> INICIATIVA DECORRE ATÉ MEADOS DE JULHO

Rota das Tabernasarranca em Grândola

Os mais genuínos sabores gastro-nómicos do Alentejo aliados a um “menu cultural”, que pode incluir poetas populares, cante alentejano ou fado, são os “ingredientes” da Rota das Tabernas que começa nes-te sábado, 2, em Grândola.

Promovida pelo Município local, a iniciativa, que já vai na sua 18.ª edição e que se prolonga até 14 de Julho, pretende dar a conhecer a gastronomia alentejana e recuperar e revitalizar as tradicionais taber-nas, consideradas locais de conví-vio e de cultura popular.

O presidente da Câmara de Grândola, Carlos Beato, destaca a importância das tabernas, recor-dando que, em tempos, eram “os verdadeiros centros da sociedade”, onde “se dizia poesia, se cantava o fado vadio e se resistia à ditadu-ra”. “As tabernas têm um carisma muito grande em todo o país, mas no Alentejo Litoral e no concelho

de Grândola assumem contornos de grande identidade e de grande afirmação da memória e história de um povo”, salienta.

O autarca alentejano realça que o Município tem vindo a promover a Rota das Tabernas com “grande sucesso”, “em vez de deixar que as tabernas fechem e que se instalem lojas, bancos e outros estabeleci-

mentos que nada têm a ver com a identidade cultural das pessoas e da sua comunidade”.

“O difícil é arranjar mesa”, ob-serva Carlos Beato, lembrando que “quem não chega cedo ou não marca mesa, muitas vezes, tem que ficar em pé e ao balcão, o que também não deixa de ser uma boa oportunidade para beber um bom tinto e ouvir-se um fado”.

Cachola de porco, galinha em molho, orelha de porco de coen-trada, migas de tomate com peixe frito, cozido de feijão verde com chícharos, caldo verde com chou-riço caseiro e miolos com carne de vinha d’alhos são alguns dos petis-cos que podem ser encontrados nas tabernas de Grândola.

A rota começa este sábado, 2, na Taberna do Agostinho, em Santa Margarida da Serra, prossegue no dia 9 na Taberna dos Mosqueirões e, no dia 16, no Café Triunfo, tam-bém em Santa Margarida da Serra.

A Taberna Típica Alentejana (dia 23), A Taberna (dia 29), a Tasquinha do Zé de Moura (dia 30), a Casa Di-mas (dia 7 de Julho) e a Taberna o Justense (dia 14 de Julho) são as outras tabernas que participam na iniciativa.

> SABORES. Segredos da gastronomia alentejana servidos nas tabernas durante todo o mês de Junho.

BeJaDiA DA cRiAnçA nO jARDim púBlicO

Beja vai festejar esta sexta-feira, 1, o Dia Mundial da Criança com inúmeras actividades ao longo de todo o dia no Jardim Público da cidade. Caminhadas, um “peddy-paper” e animação de rua são algumas das acções previstas, assim como ateliers de arqueologia, plantas aromáticas, ciência ou choco-late. as crianças poderão igualmente realizar visitas interactivas ao trilho geológico, onde ficarão a saber mais sobre os últimos 1.000 milhões de anos da Terra. Todas estas iniciativas são promovidas pela Câmara de Beja, em parceria com outras instituições.

BeJanOvO livRO DE AnA pAulA fiGuEiRA

Caleidoscópio 11211 – Colec-tânea ilustrada de colunas de opinião é o título do novo livro de ana Paula Figueira, que é apresentado esta segunda-feira, 4, a partir das 18h30, no restaurante “Vovó Joaquina”, em Beja. a obra reúne as colunas de opinião que a docente escreveu para o “Diário do alentejo” ao longo de 2011, contando com ilustrações de Pedro emanuel Santos. a apresentar o livro vão estar Paulo Barriga (director do “Diário do alentejo”) e João Ferrão (do Instituto de Ciências Sociais).

> E AINDA...

BeJaSEmAnA culTuRAl Em nOSSA SR.ª DAS nEvES

arranca esta segunda-feira, 4, a 14ª edição da CultuNeves, iniciativa cultural da Junta de Freguesia de Nossa Se-nhora das Neves que vai animar aquela localidade do concelho de Beja até domingo, 10. a XIV CultuNeves arranca às 17h30 de segunda-feira, 4, como a apresentação do livro Sonhar ao Longe, de Jorge Serafim, seguindo-se a primeira jornada de um torneio de futebol de quatro (20h00) e a peça de teatro “O Jantar das Feras”, pela Lendias d’encantar (21h30). até ao final da iniciativa, destaque no programa para a exibição do filme “amália” em Vila azedo (terça-feira, 5) e Porto Peles (quinta-feira, 7), uma feira alimentar com venda de produtos da terra (quarta-feira, 6), o VIII encontro de Grupos Corais da Casa do Povo de Nossa Senhora das Neves (dia 9, às 18h00) e um passeio equestre (na manhã de dia 10), além das actuações de “Os Bubedanas” e “Feedback Line” (quarta-feira, 6), “Campaniça Trio” e “Ventos alentejanos” (dia 8), e Pedro Pé Leve (dia 9).

> CORREIO TAURINO

por VÍTOR BESUGOpraçascavaleirosforcaDosaGeNDa

DIAS GOMESINDULTA TOIROEM CUBA

No passado sábado, 26, reali-zou-se uma corrida na vila de Cuba, onde se lidavam toiros

da ganadaria espanhola de Benjumea. Uma corrida que ficou marcada pela grande qualidade dos toiros dessa ganadaria e que permitiu, assim, um grande triunfo a todos os toureiros (cavaleiros) desta tarde. Houve um toiro “jabonero” que se distinguiu dos outros e o novilheiro Manuel Dias Gomes, que assistia à corrida, não hesitou em pedir ao ganadeiro Curro Nuñez del Cuvillo para o poder lidar no final da corrida! O gana-deiro dizia que “não acreditava que o toiro se deixasse voltar a tourear” (já que em Es-

panha, não há esta possibilidade, visto que os toiros morrem na arena). Mas autorizou! Assim aconteceu e o toiro foi bravíssimo e teve uma qualidade na muleta excepcio-nal. Manuel Dias Gomes fez uma faena que jamais esquecerá, certamente! O toiro foi “indultado” pelo valoroso novilheiro, pois o ganadeiro decidiu ficar com o toiro para semental. Após estes momentos de inten-sidade e felicidade vividos quando Manuel Dias Gomes lidou o toiro na praça da Cuba, o ilustre ganadeiro espanhol convidou-o para ir para a sua herdade, ali próxima, para poder tourear outro toiro da mesma corri-da! “Foi uma tarde para não esquecer e que muitas vezes pensamos que não aconte-cem...”, desabafou o jovem diestro, que re-velou estar em grande momento de forma.

MAURÍCIO VOLTANA RTP MEMÓRIA ”Vamos aos toiros!” é o novo programa taurino de Maurício Vale na RTP Memó-ria, a partir de quarta-feira, 6 de Junho, às 22h15, com repetição nas madrugadas de sábado no mesmo canal. Trata-se de um programa apresentado por Maurício, com convidados, em que se recordarão alguns

dos mais importantes momentos da produ-ção tauromáquica da RTP, desde o progra-ma “Barreira de Sombra” em 1965, ao “Som-bra e Sol” em 1991 e ao “Faenas” em 1999, além de transmissões de corridas e também documentários de cariz tauromáquico.

CAMPO PEQUENOBAIXA PREÇOS A partir da corrida de 7 de Junho, o Cam-po Pequeno passará a proporcionar preços a partir de 10 euros até ao final da tempora-da. Todos os grupos filiados na Associação Nacional de Grupos de Forcados e que com-prem um mínimo de 20 bilhetes beneficiam de um desconto de 50% para os lugares do sector 1 (todas as filas) e do sector 7 (filas A a L), da Praça de Toiros do Campo Pequeno. A presente promoção é válida para a Corri-da Comemorativa dos 25 Anos de Alterna-tiva de Luís Rouxinol (7 de Junho), que será pegada por um só grupo, para a Corrida de Homenagem ao Emigrante (2 de Agosto), em que intervirão três grupos de forcados, e para a Corrida Concurso de Pegas (23 ou 30 de Agosto), na qual repetirão dois dos mais destacados grupos da primeira fase da temporada.

O Campo Pequeno manterá a habitual pro-moção de Verão, que representa, aproxima-damente, uma baixa de preço de 15% em relação à tabela das restantes corridas do abono.

ARRUDA DIZ SIMÀ TAUROMAQUIA No seguimento do que tem acontecido nos últimos tempos, e de acordo com a im-portância de uma realidade que faz parte da cultura e tradição de um povo, a Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos declarou esta semana a tauromaquia como Patrimó-nio Cultural Imaterial de Interesse Munici-pal. A proposta foi aprovada por unanimi-dade, com cinco votos a favor. A ligação de Arruda dos Vinhos à festa de toiros perde-se no tempo, e a prova mais evidente está na forma como as pessoas da terra vivem e sentem as manifestações taurinas que anu-almente se realização por todo o concelho, sobretudo no mês de Agosto, por ocasião das Festas em Honra de Nossa Senhora da Salvação, mas também em Junho, nos Fes-tejos de Santo António. Do calendário tau-rino de Arruda dos Vinhos também já faz parte a realização anual do Encontro Inter-nacional de Escolas de Toureio.

animação não vai faltar nas tabernas de Grândola! DR

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14 FIMSEMANATEMPO LIVRE

DE2012.06.01

Beja“vidas do jazz” mundial na biblioteca municipal

O Conservatório Regional do Baixo alentejo (CRBa), através do seu Clube de jazz, e a Biblioteca Municipal josé Saramago, de Beja, promovem a partir desta sexta-feira, 1, o ciclo “Vidas de jazz”, que pretende dar a conhecer o

percurso de algumas figuras que deixaram uma marca indelével em diferentes períodos da história deste género musical. Ministrado por antónio Branco,

o ciclo vai decorrer na biblioteca até 29 de junho e na sua primeira sessão (esta

sexta-feira, 1, a partir das 21h30) vai abordar a obra de Benny Goodman, um

dos músicos mais importantes da época do “swing”. Seguem-se sessões sobre o guitarrista jean-Baptiste “Django” Reinhar-dt (dia 8), a cantora Billie Holiday (dia 15),

o músico Miles Davis (dia 22 – na foto) e o saxofonista john Coltrane (dia 29).

> sugEsTõEs “ca”

CINEMAaljustrelBiBliOteCa MuniCipal espelho meu!Sexta | dia 1 | 21h30

bejaCineMa MéliuS os vingadoresSexta a quarta | dias 1 a 6 | 21h30

castro verdefóRuM MuniCipal de jueves a domingoQuarta | dia 6 | 21h30

mértolaCine MaRQueS DuQue

os marretasSexta | dia 1 | 21h30

serpaCine-teatRO MuniCipal projecto X – Fora de controloDomingo | dia 3 | 21h45

amor e outras cenasterça | dia 5 | 21h45

Cine MaRia laMaS[Vila nOVa SãO BentO] projecto X – Fora de controloSexta | dia 1 | 21h45

MÚSICAbejaeSpaçO “OS infanteS” KoincidênciasSábado | dia 2 | 22h30

Ferreira do alentejoMeRCaDO MuniCipal encontro de dj’sSábado | dia 2 | 23h00

laRGO 3 De MaiO[ODiVelaS] andré GodinhoSexta | dia 1 | 22h00

estrelas do covil blackout dj ankjay

Sábado | dia 2 | 22h00

serpaenCOntRO De CultuRaS[MuSiBéRia] de sol a solDomingo | dia 3 | 21h30

Grupo instrumental “sonidos de américa”terça | dia 5 | 21h30

malú airesQuarta | dia 6 | 21h30

enCOntRO De CultuRaS[pRaça Da RepúBliCa] espectáculo enredeQuinta | dia 7 | 21h30

enCOntRO De CultuRaS[eSpaçO nORa] 2u – tributo u2Quinta | dia 7 | 22h30

vidiGueiraCentRO MultifaCetaDO ma.jazz’tickSexta | dia 1 | 21h15

TEATROalvitopRaça Da RepúBliCa “o espectáculo do circo ambulante”, por companhia in ÁnimaSexta | dia 1 | 10h00

bejateatRO pax julia “a paixão de mariana alcoforado” por Homlet/ seara – companhia de teatro de bejaterça a quinta | dias 5 a 7 | 22h00

castro verdeCine-teatRO MuniCipal “Quem tramou os super-heróis?”Sexta | dia 1 | 10h30 e 14h30

“muito ajuda o que não atrapalha”, por baal 17Sexta | dia 1 | 21h30

“Woyzeck”, por com-panhia casa del silencio (colômbia)

Domingo | dia 3 | 21h30

odemiraReCintO Da faCeCO[SãO teOtóniO] “ruca”Sábado | dia 2 | 14h00

ouriQuepRaça De táxiS “muita ajuda o que não atrapalha”, por baal 17Sábado | dia 2 | 21h30

vidiGueiraCentRO MultifaCetaDO “canta-me um conto”, por companhia arte públicaSexta | dia 1 | 11h00 e 14h30

> guIa’aRTE POR TERRas DO baIxO aLEnTEjO

1 CaStRO VeRDeteatro colombiano na noite de dominGo

a companhia de teatro colombiana Casa del Silencio sobe este domingo, 3, ao palco do cine-teatro municipal de Castro Verde, onde apresentará a peça “Woyzeck”. encenado por por juan Carlos agudelo, o espectáculo é inspirado na obra do alemão Georg Büchner e revela-se uma proposta teatral “profundamente universal, poética e comovente”. entradas a três euros.

2 OuRiQuenapoleão mira apresenta “Fado” na biblioteca municipal

a Biblioteca Municipal jorge Sampaio, em Ourique, recebe esta sexta-feira, 1, a partir das 21h00, a apresentação de Fado, romance de napoleão Mira que tem prefácio de Vítor encarnação. em Fado o autor procura homenagear todos os homens e mulheres que outrora se aventuraram à procura de um futuro melhor por terras de frança através da história de josé e amália, dois jovens enamorados que fogem da sua pe-quena aldeia transmontana rumo à distante cidade de paris...

>cinema > sexta em Mértola

os marretasde: james Bobincom: jason Segel, amy adams, Chris Cooper, Rashida jones, Sapo Cocas e Miss piggy classificação: M/6local: Cine Marques DuqueHorário: 21h30

De férias em los angeles, Walter, o maior fã dos Marretas, o seu irmão Gary e a namorada de Gary, Mary, des-cobrem o “maquiavélico” plano de tex Richman, um homem do petróleo que quer demolir o teatro dos Marretas e perfurar o solo em busca do petróleo encontrado nos seus terrenos.

3

4

1

4

2

3 ODeMiRaruca e companHia Festejam dia mundial da criança na Faceco

insufláveis, pinturas faciais, um fun&Cycle, jogos tradi-cionais, demonstração de danças e o espectáculo musical “Ruca” são algumas das actividades que as crianças do concelho de Odemira poderão desfrutar este sábado, 2, no recinto da faceco, em São teotónio. a iniciativa, promovida pela Comissão de proteção de Crianças e jovens de Odemira (CpCj) e pela Câmara Municipal local, visa assinalar o Dia Mundial da Criança (que se celebra esta sexta-feira, 1) e vai decorrer a partir das 14h00, com entradas gratuitas. O objectivo é “fomentar o convívio entre todos os participantes e proporcionar um dia cheio de energia e alegria, com experiências diferenciadas que promo-vam vivências e a promoção cívica, social e cultural das crianças”, adianta ao “Ca” fonte da CpCj odemirense.

>cinema> domingo em Beja

os vinGadoresde: joss Whedoncom: Robert Downey jr., Chris evans, Mark Ruffallo, Scarlett johansson, jeremy Renner e tom Hiddleston classificação: M/12local: Cinema MéliusHorário: 21h30

no momento em que aparece um ines-perado inimigo que ameaça a segurança

global, nick fury, o director da agência internacional que assegura a paz mundial (a misteriosa SHielD), vê-se na necessidade de recrutar os maiores super-heróis do planeta para salvar a humanidade do desastre eminente.

>teatro> sábado em Ouriquemuito ajuda o Que não atrapalHaprodução: Companhia de teatro Baal 17 encenação: Sofia Cabritacom: filipe Seixas, Rui Ramos, Sandra Serra e Vânia Silvalocal: praça de táxisHorário: 21h30

em “muito ajuda o que não atrapalha” damos de caras com quatro aspirantes a guias turísticos, que tentam apresentar as melhores experiências que se podem imaginar. Mas atenção a estes autênti-cos “especialistas” na matéria, que ago-ra querem pôr à prova as suas ideias mirabolantes... teatro de rua para passar uma boa (e animada) noite de sábado!

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152012.06.01 FIMSEMANADE

TEMPO LIVRE

DOMINGO | rtp 1 | 22H00 | Viagem aos Bastidores das marcHas de LisBoa Viagem por quatro bairros de Lisboa: Madragoa, Alfama, Castelo e Marvila na qual se partilharam as emoções de quem neles constrói as Marchas populares de Lisboa, do primeiro ensaio até ao dia do Desfile na Avenida da Liberdade.

> destaque TV

> TESOURO VEGETAL DO TEMPO DOS DINOSSAUROS

Pinheiro de Beja classificadoárvore de interesse público

O clone de pinheiro-wollemi existente no Jardim Público de Beja, um tesouro vegetal do tem-po dos dinossáurios, que os bo-tânicos julgavam extinto há dois milhões de anos, foi classificado como Árvore de Interesse Público pela Autoridade Florestal Nacio-nal.

Segundo a Autoridade Florestal Nacional, a distinção justifica-se por ser “um exemplar único no país e raro no mundo e a sua pro-tecção legal ser essencial à conser-vação de uma espécie, da qual só existem 100 indivíduos adultos no

estado selvagem”, e “por estar em perigo de extinção”.

Única na Península Ibérica e uma das poucas na Europa, a árvo-re, uma das mais antigas e raras do planeta, da qual existem registos fósseis com 90 milhões de anos, é um dos clones reproduzidos a partir dos cerca de 100 exemplares selvagens de pinheiro-wollemi,

um fóssil vivo que foi descoberto, por acaso, na Austrália, em 1994.

O clone esteve na Escola Supe-rior Agrária de Beja entre Outubro de 2005, quando foi adquirido no primeiro leilão de plantas pro-movido pela sociedade de vendas Sotheby’s, em 2011, ano em que passou a viver no Jardim Público da cidade.

> cLassiFicaçÃo. pinheiro-wollemi do jardim de Beja classificado pela Autoridade Florestal Nacional.

ENSINO SUpErIOrLiPdUB do iPBeJamUito ParticiPado

O IpBeja apresentou quarta-feira, 30, o vídeo final do LipDub, no qual foi batido o recorde nacional do número de participantes numa iniciativa do género realizada em instituições de ensino superior em portugal. “Os 1.890 participantes no LipDub do IpBeja, divididos entre alunos do ins-tituto e representantes de entidades da comunidade, deram um sinal de energia positiva, capacidade de em-preendedorismo e pró-actividade na promoção da instituição e da cidade que os acolhe”, vinca o politécnico em comunicado. O LipDub vai de encon-tro à aposta do IpBeja nos “media” digitais e vai agora ser promovido através das redes sociais.

DEBAtESmÉrtoLa VaLoriZasector da caça

Durante o mês de Junho, a vila de Mértola recebe um conjunto de

> E AINDA...

seminários dedicados à actividade cinegética. O primeiro dos quais terá lugar este sábado, 2 de Junho, às 14h30, no cine-teatro Marques Duque, e terá como tema “Jornada sobre Gestão e Exploração da Caça Maior no concelho de Mértola”.O seminário conta com a presença de especialistas da Associação Nacional de produtores de Caça, da Direcção Geral de Veterinária, do Clube por-tuguês de Monteiros e da Comissão Nacional de Homologação de troféus. Na ocasião terá lugar a primeira ses-são de medição de troféus de javali, contando com a presença de quatro medidores oficiais.No dia 16 de Junho o seminário será dedicado à perdiz vermelha e ao coelho bravo. O último seminário realiza-se no dia 30 de Junho e abordará a gestão cinegética, nome-adamente boas práticas na gestão de uma zona de caça, controlo de predadores, repovoamentos e alimentação. A organização é uma parceria da Câmara Municipal, da Associação Nacional de produtores da Caça e do Clube português de Monteiros.

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de higiene e segurança no trabalho.

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Quando o trabalho for no fundo da mina

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GRÂNDOLABARMAN

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DE ANIMAIS(M/F)

Pretende admitir um tratador de animais (cabras) com conhecimento

em ordenha mecânica.

REMUNERAÇÃO OFERECIDA:485 euros / mês

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MOURAVENDEDOR

AO DOMICÍLIO(M/F)

O candidato deve ter capacidade para esta-belecer boas relações sociais. Ser comuni-cativo e persistente (condição essencial).

REMUNERAÇÃO OFERECIDA:800 euros / mês

+ prémios e bónus sobre as vendas

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SANTIAGO DO CACÉM

EDUCADOR DE INFÂNCIA

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Para trabalhar com

crianças em idade escolar

– Ajudar nas tarefas da escola;

– Fazer jogos ludicos

e recreativos;

– Etc.

REMUNERAÇÃO OFERECIDA:500 euros / mês

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SINESTÉCNICO

EM HIGIENE INDUSTRIAL E

SEGURANÇA DO MEIO AMBIENTE

(M/F)

CAP de Técnico de HST;

Experiência Profissional em função similar no sector

(preferencialmente)

Orientação para objectivos e elevado sentido

de responsabilidade

Capacidade de organização e resistência ao stress

Domínio das ferramentas informáticas

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OURIQUEDISTRIBUIDOR

(M/F)Responsável, apresentação cuidada

e facilidade de comunicação, também deve ser disponível e empenhado.

REMUNERAÇÃO OFERECIDA: 485 euros / mês + regalias CTT

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“Correio Alentejo” nº 312 : Única publicação :: 01.JUN.2012

ALEXANDRE JOSÉ DA SILVA SANTOS | CONSERVADOR EM SUBSTITUIÇÃO

Cartório Notarial de Mértola

CERTIDÃO NARRATIVA

(Conforme Art.º 100 do Código do Notariado)Alexandre José da Silva Santos, Conserva-dor em substituição do Cartório Notarial de Mértola, certifica,Que, para efeitos de publicação foi lavrada em vinte e seis de Abril do ano de dois mil e doze nes-te Cartório Notarial e exarada a partir de folhas sessenta e oito a folhas sessenta e nove do livro de notas para escrituras diversas número trinta – D, uma Escritura de Justificação Notarial, na qual José Zarcos Tirado Palma, N.I.F. 113 130 490 e mulher Maria Isilda Oliveira Santos Palma, N.I.F. 113 130 007, casados segundo o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Corte do Pinto, concelho de Mér-tola e ela da freguesia de Pinhal Novo, concelho de Palmela, residentes habitualmente em Rua Vinte e Cinco de Abril, n.º 2, em Mina de S. Do-mingos, Corte do Pinto, Mértola, portadores dos bilhetes de identidade números ele 2329383/7, emitido em 04/05/2007, pelos Serviços de Iden-tificação Civil de Lisboa e ela 4812149/5 emitido em 02/01/2008, pelos Serviços de Identificação Civil de Setúbal declararam:Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrém do prédio rústico, denomi-nado Vale de Serpa, localizado na freguesia de Corte do Pinto concelho de Mértola, composto de cultura arvense, com a área de um vírgula sete mil e quinhentos hectares, a confinar do Norte com António Manuel Pereira Martins, do Sul com Maria dos Anjos Martins Guerreiro do nascente com Francisco Ferreira e do poente com Manuel Narciso e outros, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 265 da Secção G, com o valor patrimonial e atribuído correspon-dente de 16,09€.Que, o prédio não se encontra registado na Con-servatória do Registo Predial de Mértola.Que, o referido prédio veio à sua posse dos ora justificantes por doação verbal que lhes foi feita

por José Raposo Delgado e mulher, Hortensia de Jesus, casados que foram segundo o regime da comunhão geral, residentes que foram em Mina de São Domingos, Corte do Pinto, Mértola, actualmente já falecidos.A referida doação foi feita, em data que não conseguem precisar, no ano de mil novecentos e noventa, desde então, os justificantes encon-tram-se na posse do referido prédio, sem inter-rupção, à vista de toda e gente, sem oposição de ninguém, inexistindo qualquer título formal que comprove esta transmissão meramente verbal.Que, porém desde o ano de mil novecentos e noventa, sempre estiveram e se têm mantido de forma ininterrupta na sua posse, que foi e é exer-cida em nome próprio, de boa fé, na convicção de serem os únicos donos e plenamente con-vencidos de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a me-nor oposição de quem quer que fosse desde o seu início, administrando-o com ânimo de quem exercita um direito próprio, beneficiando de todas as suas utilidades, nomeadamente cultivando-o e colhendo os mais diversos produtos agrícolas, e pagando as respectivas contribuições e impos-tos em nome próprio, exercendo sobre o mesmo uma posse pacífica, pública e contínua.Que, essa posse, por ter sido sempre pacífica, pública, e durando mais de vinte anos, lhes facul-tou a aquisição por usucapião do referido prédio, o que invocam para efeitos de primeira inscrição no registo predial, direitos estes que, pela sua própria natureza, não podem ser comprovados por qualquer título formal.É extracto certificado da escritura e vai conforme o original, declarando que, da parte omitida nada consta que altere, prejudique, modifique ou con-dicione a parte transcrita.Mértola, vinte e seis de Abril de dois mil e doze.

O Conservador, em substituição(assinatura ilegível)(Alexandre José da Silva Santos)

“Correio Alentejo” nº 312 : Única publicação :: 01.JUN.2012

CELSO DOS SANTOS | NOTÁRIO

Cartório Notarial de Sintra

CERTIDÃO

Celso dos Santos, notário do Cartório Notarial, sito na Rua João de Deus, 23-A, em Sintra:CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura de 14 de Maio de 2012, exarada a folhas 57 do livro de notas nº 307, deste Car-tório, os senhores CESALTINA GUERREIRO CARRASCO FRANCISCO, e marido ANTÓ-NIO MARIA FRANCISCO, residentes no Bairro Almeida Araújo, nº 55, Queluz, Sintra, declara-ram serem donos e legítimos possuidores do seguinte bem imóvel:107/432 avos do prédio rústico de cultura ar-vense e oliveiras com 7 hectares e 4250 cen-

tiares, denominado “Vale de Gueichas”, na fre-guesia de Vila Verde de Ficalho, concelho de Serpa, descrito na Conservatória do Registo Predial de Serpa sob o número 1755 e inscrito na matriz sob o artigo 64 da secção L.Que invocaram a usucapião como causa da aquisição daquela fracção indivisa do imóvel em virtude de posse contínua, pública e pacífi-ca iniciada em 1970.

ESTÁ CONFORME.Sintra, 14 de Maio de 2012.O Notário(assinatura ilegível)(Celso dos Santos)

Rua da Cadeia Velha, 16-22 7800-143 BEJA

Telefone: 284311300 * Telefax: 284311309www.funerariapax-julia.pt

E-mail: [email protected] – Cremações – Trasladações

Exumações – Artigos Religiosos

†. Faleceu a Exma. Sra. D. GRACIETE MARIA

BERNARDO MARTINS SILVA, de 76 anos, natural

de Santa Clara-a-Velha, Odemira, viúva. O funeral

a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 24, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério

desta cidade.

BEJA

Às famílias enlutadas apresentamos as nossas mais sinceras condolências

Consulte esta seCção em www.funerariapax-julia.pT

†. Faleceu o Exmo. Sr. ADRIANO ADELINO

BAIÃO RAMOS, de 68 anos, natural de São João

Baptista - Beja, casado com a Exma. Sra. D. Amélia da Conceição Ramos. O fune-ral a cargo desta Agência

realizou-se no passado dia 24, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério

desta cidade.

BEJA

†. Faleceu a Exma. Sra. D. FRANCISCA BAPTIS-TA, de 84 anos, natural

de Santiago Maior - Beja, solteira. O funeral a cargo desta Agência realizou-se

no passado dia 24, da Casa Mortuária do Penedo Gor-do, para o cemitério local.

PENEDO GORDO

†. Faleceu o Exmo. Reve-rendíssimo Senhor Padre JOAQUIM FATELA, de 84 anos, natural de Meimoa - Penamacor. O funeral a cargo desta Agência reali-zou-se no passado dia 25, da Capela do Seminário de Beja, para o cemitério desta

cidade.

BEJA

†. Faleceu a Exma. Sra. D. IRENE DE JESUS GON-

ÇALVES DUARTE FERRO, de 50 anos, natural de

Bogas de Cima - Fundão, casada com o Exmo. Sr.

José António Filipe Ferro. O funeral a cargo desta Agên-cia realizou-se no passado dia 25, da Casa Mortuária do Penedo Gordo, para o

cemitério local.

PENEDO GORDO

†. Faleceu o Exmo. Sr. CARLOS FRANCISCO

SERRA PIÇARRA, de 68 anos, natural de São João Baptista - Beja. O funeral

a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 29, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério

do Olivais - Lisboa, onde foi cremado.

BEJA

†. Faleceu a Exma. Sra. D. MARIA ENCARNAÇÃO VI-CENTE, de 70 anos, natural

de Santa Clara-a-Nova, Almodôvar, casada com o

Exmo. Sr. Florival Mourinho Borges do Côrro. O fune-ral a cargo desta Agência

realizou-se no passado dia 29, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério

desta cidade.

BEJA

†. Faleceu a Exma. Sra. D. MARIA LUÍSA PARREIRA CARRAPATO, de 81 anos, natural de Odivelas - Ferrei-ra do Alentejo, viúva. O fu-

neral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 30, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério

desta cidade.

BEJA

†. Faleceu o Exmo. Sr. JOSÉ FRANCISCO ROSA, de 72 anos, natural de Sal-vador - Beja, casado com a Exma. Sra. D. Maria Eulália Silva e Silva Rosa. O fune-ral a cargo desta Agência

realizou-se no passado dia 30, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério desta

cidade.

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futebol e modalidades

desPoRto

>associativismo >futebol

FERNANDO PALMA LIDERA ALMODÔVAR Fernando Palma assumiu no domingo, 27 de Maio, a presidência do Desportivo de Almodôvar, sucedendo no cargo a Paulo Venâncio.

CABEÇA GORDA CAMPEÃO DA 2ª DIVISÃO Uma vitória em Sabóia (1-2) na última jornada do campeonato bastou ao Cabeça Gorda para se sagrar campeão distrital da 2ª divisão em 2011-2012.

> aPesaR de aPuRado, beja basket clube não PaRticiPa na segunda fase do camPeonato nacional

Só faltaram os euros...> BASquEtEBOL. Dificuldades financeiras do clube levaram direcção do Beja Basket Clube a desistir da parti-ção na segunda fase do campeonato nacional, para a qual estavam apurados.

antónio barriga texto

O Beja Basket Clube garantiu a segunda posição na Zona Sul do campeonato nacional da 2ª divisão B em basquetebol, mas resolveu não disputar a segunda fase da prova devido a problemas financeiros. Ainda assim, o pre-sidente (e jogador) João Vilhena não se deixa abater pelo sucedi-do.

“Ficámos em segundo lugar num campeonato que é muito competitivo, mas infelizmente não tivemos oportunidade de ir à segunda fase. Mas honrámos o clube e a cidade”, confessa ao “CA”.

Quanto aos motivos que le-varam a equipa a não participar na segunda fase do campeonato, Vilhena refere que a “principal ra-zão foi a questão financeira”, pois o clube não teria condições de

PeSCA DeSPortiVA

Pescaria na Boavista Decorre este sábado, 2, na bar-ragem da Boavista (Santa Clara do Louredo), o I Open Pesca promovi-do pela delegação de Beja da Asso-ciação Sócio-Profissional da Polícia (ASPP), em colaboração com o Clu-be Amador de Pesca Desportiva da cidade. A competição contará com duas montras de 20 prémios à es-colha e aos vencedores serão en-tregues o Troféu Paulo Rodrigues e a Taça Comissário Santinhos – um alentejano de Aljustrel que foi des-tacado impulsionador, no início dos anos 80, do movimento pró-sindical no seio da PSP. Segundo Francisco Passinha, dirigente da ASPP em Beja, esta será uma for-ma de a delegação de Beja da ASPP homenagear este alentejano que se destacou como “defensor acérrimo do civilismo” no seio da PSP.

AtletiSMo

Diogo Luz ganha prata Diogo Luz, atleta juvenil da JD Neves, esteve em grande no últi-mo fim-de-semana, ao conquis-tar a medalha de prata durante os campeonatos nacionais de provas combinadas nos escalões de juniores e juvenis, que se reali-zaram na Pista de Atletismo Susa-na Feitor, em Rio Maior. O jovem atleta bejense somou ao longo da prova um total de 5.631 pontos, o que constitui igualmente um novo recorde distrital. Em bom plano nos nacionais de provas combinados estiveram também os juvenis Maria Rosário Silva, do NAR Messejana, que foi quar-ta classificada com 3.634 pontos (novo recorde distrital), e Júlio Brissos, da Zona Azul, que alcan-çou a nona posição, com 4.504 pontos.

Btt

Vítor Gamito vence raid na Cabeça Gorda Vítor Gamito foi o grande vence-dor da oitava edição do Raid BTT “Por Terras de Mato”/ IV Troféu “João Bento”, que no último domin-go, 27 de Maio, juntou perto de seis centenas de ciclistas e foi promo-vido pela secção de BTT do Cabeça Gorda. O ciclis-ta que em 2000 ganhou a Volta a Portugal em bici-cleta foi o primeiro a cortar a meta, de-pois de cumprir os 75 quilómetros do percurso em pou-co menos de duas horas e 40 minutos.

“É o terceiro ano consecutivo que venço esta

disputar a segunda fase. E “sem ter um apoio específico” até se poderia estar a comprometer o “futuro do clube e da modalidade na cidade”, diz.

No entanto João Vilhena mos-tra-se “solidário” com o momento que a Câmara de Beja atravessa, afirmando que “mesmo que os subsídios da autarquia tives-sem chegado a tempo e horas, o montante que foi prometido era insuficiente” para uma participa-ção a este nível, fruto das “longas deslocações” e do pagamento das “taxas de arbitragem”.

Contudo, refere o atleta-di-rigente, os subsídios em atraso “impossibilitam a realização de um torneio” na cidade, além de que a própria Taça do Alentejo é sempre disputada em Évora, Ven-das Novas ou Elvas, porque “não há uma vontade clara de chamar

192012.06.01

maratona, mas este ano a concor-rência estava mais forte”, sublinhou no final da prova Gamito, tecendo igualmente rasgados elogios à orga-nização do raid. “Quero dar os para-béns à secção de BTT do ‘Ferrobico’

pelo excelente fim-de-semana que organizam todos os anos por esta altura. Para o ano contem comigo de novo”, disse.

Além de Gami-to, venceram tam-bém na Cabeça Gorda os ciclistas Sandra Araújo (75 quilómetros), Síl-via Ferreira e Ar-ménio Rodrigues (45 quilómetros).

CiCliSMo

Rodrigues de bronze O ciclista Rui Rodrigues, da equipa da Casa do Benfica de Almodôvar/ PeçAmodôvar, con-quistou a medalha de bronze du-rante o campeonato nacional de masters, que decorreu no passa-do dia 20 de Maio em Vila Pouca de Aguiar. Os corredores da for-mação almodovarense eram os grandes favoritos na prova, mas no final percurso de 100 quiló-metros percorrido debaixo de chuva e com baixa temperatura o mais forte acabou por ser o expe-riente Carlos Gomes, da equipa Casema/ Batalha, que se sagrou campeão nacional na vertente de masters em 2012. Depois dos campeonatos nacionais, a equipa almodovarense vai participar nos circuitos masters da Batalha (dia 10) e de Grândola (24 de Junho).Vítor Gamito. DR

Já vão quase dois anos des-de que o Beja Basket Clube foi

fundado. Tempo que permite a João Vilhena fazer um balan-ço “extremamente positivo”, embora admita terem existi-do momentos “muito com-plicados” devido a questões financeiras e porque o clu-be “começou do zero”, com “capitais próprios” e sem “apoio da Câmara Muni-cipal no primeiro ano”. Sobre as condições de trabalho, o presidente do emblema bejense diz que

a autarquia “disponibili-zou o Pavilhão Municipal”,

que ainda assim não é sufi-ciente porque as equipas da

formação e os séniores têm de ir treinar ao pavilhão da Esco-la Mário Beirão, que não ofere-ce “grandes condições”.

BaLanço PositiVo

esses eventos para Beja”.Apesar destes contratempos,

João Vilhena mostra-se “muito satisfeito” por o número de atle-tas ter “crescido em relação ao ano anterior” e dar continuidade ao “grande objectivo” da colecti-vidade, que é “formar atletas para o futuro”.

Para o que falta da tempora-da, a maior meta do Beja Basket passa por “vencer a Taça do Alentejo”, uma competição que tem sido “bastante favo-rável” à equipa bejense. Mas a tarefa não se “afigura nada fácil”, afirma João Vilhena.

Em relação à próxima época, o intuito é que os adversários “respeitem a equipa” e que “tenham que correr mais para vencer”. Outro objecti-vo passa por “ganhar to-dos os jogos” e garantir o acesso à segunda fase. E mesmo que a equipa vol-te a não participar, que seja por “motivos alheios ao basquetebol”, diz João Vilhena.

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> Gala do site “distrital de beja”

Ferreira recebe festa do futebol Realiza-se este sábado, 2, na Casa do Povo de Ferreira do Alen-tejo, a primeira festa “Distrital de Beja/ Sport +”, numa noite que promete muita animação.

“O principal objectivo era pre-miar as pessoas individualmente, ou seja, distinguir aqueles que para os visitantes do site são os melho-res da época 2011-2012”, afirma ao “CA” um dos fundadores deste projecto. Joaquim Almeida acres-centa que a festa pretende ainda “juntar o máximo de pessoas relacionadas com o desporto” e aliar à entrega de prémios indi-viduais uma “cultura de confraternização e com-panheirismo” em prol do desporto amador.

Serão distinguidos os despor-tistas mais votados para cada ca-tegoria e ainda feitas homenagens a pessoas escolhidas pelos admi-nistradores do “Distrital de Beja”. Os escolhidos para serem home-nageados foram Albano Fialho (observador do quadro principal do futebol português), Firmino Paixão (jornalista desportivo que possui um dos maiores arquivos fotográficos de desporto) e a Rádio Castrense (devido à sua relevância

nos relatos de futebol distrital).Em jeito de balanço, Joaquim

Almeida afirma que os cinco me-ses de existência do site “Distrital de Beja” são “muito positivos” e que cada vez mais sente o apoio das pessoas, num projecto que pensa ter vindo “remexer” no fute-bol distrital, sendo ele “primário” a nível nacional.

Quanto ao futuro, o adminis-trador do site começa por dizer que um projecto com esta “enver-

gadura não pode morrer” e que estão a trabalhar para reforçar a equipa para ter

“mais e melhor” informa-ção, além de estarem a

“desenvolver parcerias” com a Associação de

Futebol de Beja e outras entidades que “apoiem na divul-gação”.

Chegado agora o final da época, Joaquim Almeida acrescenta que é “tempo de reflectir” e melho-rar certos aspectos no projecto. A criação de um jornal online é uma das possibilidades para a próxima época desportiva, mas sem “gran-des pormenores” e com uma abor-dagem “muito ligeira”, adianta.

ANTÓNIO BARRIGA

Benfica vence torneio em AlmodôvarO Benfica foi o grande vencedor do torneio no escalão de Escolas que se disputou no último domingo, 27 de Maio, no Complexo Desportivo Municipal de Almodôvar. Os jovens encarnados chegaram ao final da competi-ção no primeiro lugar, à frente do “anfitrião” Almodôvar, Despertar, Milfontes, Guadiana de Mértola, Despor-tivo de Beja, Odeáxere e Rosairense. Apesar da última posição, a equipa da freguesia do Rosário conquistou o Prémio Fair-play, enquanto que os prémios de melhor marcador e de melhor guarda-redes foram para jogadores do Almodôvar, equipa que disputou (e perdeu) a final com o Benfica. VíTOR BesuGO

2012.06.0120 desPortoFUtebol e Modalidades

Foi chegar, vir… e vencer! A selecção distrital da Associação de Futebol do Algarve foi a gran-de vencedora da terceira edição do Torneio Inter-Associações em sub-14, que este ano foi organiza-do pela Associação de Futebol de Beja e teve como palco o relvado sintético do Estádio Municipal da Vidigueira.

Nas meias-finais, os algarvios puxaram dos “galões” de favo-ritos e derrotaram a equipa de Setúbal por duas bolas a uma, apurando-se para a final junta-mente com a equipa da Associa-ção de Futebol de Portalegre, que derrotou os “anfitriões” de Beja.

Numa partida marcada pelo equilíbrio, os jovens do Alto Alen-tejo acabaram por ser mais felizes que a equipa orientada por Antó-nio Cachola e venceram com os golos de David Teles (38 minutos) e João Lopes II (56).

Nas partidas que definiram a classificação final, a selecção

Triunfo algarvio> VidiGUeira recebeU torneio inter-associações eM sUb-14

> FuTeBol. Selecção de Beja ficou-se pela quarta e última posição num torneio onde a equipa da AF Algarve acabou por dominar.

do Algarve derrotou a homóloga de Portalegre (2-0, com golos de Henrique Apolónia e Xavier Fer-nandes) e fez a festa da vitória na competição, enquanto que no jogo de apuramento do terceiro e quarto lugar foi mais forte a for-mação de Setúbal, batendo os be-jenses por três bolas a uma (dois golos de Nuno Modesto e um de Pedro Capitão para a equipa sa-dina, Pedro Seco fez o “tento de honra” de Beja).

No plano individual, destaque para o algarvio Tiago Martins, eleito o melhor guarda-redes da competição.

FutSAl“leões” de MourA venceM superTAçA

A equipa do Núcleo Sportinguista de Moura conquistou a Supertaça do Distrito de Beja da temporada 2011-2012 em futsal, ao derrotar a formação do IPBeja (que tinha garantido a “dobradinha”, ao ser campeão e vencer a taça do Distrito de Beja) por quatro bolas a três. O jogo realizou-se no passado sábado, 26 de Maio, no Pavilhão Municipal da Vidigueira.

FutEBOlAssociAção de BejA reúne coM Técnicos

A direcção da Associação de Futebol de Beja (AFB) reuniu esta quarta-feira, 30 de Maio, com os treinadores filiados na instituição. Fonte oficial da AFB adianta ao “CA” que se tratou de um encontro onde os técnicos manifestaram a sua opinião sobre o que pode “melhorar o futebol e o dutsal” do distrito de Beja.

> teMPo eXtra

FutEBOlAssociAção de BejA elege novA direcção

José luís Ramalho é reeleito esta sexta-feira, 1, presidente da Associação de Futebol de Beja. A Assembleia Geral eleitoral vai realizar-se antes da XX Gala dos Campeões, sendo que Rama-lho vai ter como vice-presidentes luís Milhano, Manuel Mestre e Pedro Xavier. Da lista fazem ainda parte os nomes de Vítor Igreja (Mesa da Assembleia Geral), Eduardo Godinho (Conselho de Justiça), Hugo lança (Conselho de Disciplina), Vicente Maurício (Conselho Fiscal), José Rosa Soeiro (Conselho de Arbitragem) e João leal (Conselho técnico).

José luís Ramalho. dR

Equipa da AF Beja não foi além da quarta (e última) posição. JMC

Capitão da AF Algarve recebeu a taça de campeão. JMC

A Associação de Futebol de Beja promove esta sexta-feira, 1, a partir das 21h00, a 20ª edição da Gala dos Campeões, onde serão distinguidos os vencedores da época 2011-2012. A iniciativa terá lugar no Beja Parque Hotel.

> XX Gala dos Campeões em Beja

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212012.06.01 desportofutebol e modalidades

> 3ª diVisÃo >Subidajornada 10 [última]Farense – Mineiro Aljustrelense .................. 3-3Esp. Lagos – Quarteirense .......................... 3-2Messinense – Sesimbra .............................. 2-0

J V E D M-S P 1 Farense 10 5 3 2 21-13 46 2 Quarteirense 10 6 2 2 17-09 38 3 Esp. Lagos 10 4 3 3 14-10 34 4 Aljustrelense 10 3 4 3 14-13 30 5 Sesimbra 10 3 2 5 06-13 29 6 Messinense 10 1 2 7 09-23 22

promoVidos à 2ª diVisÃo > FarenSeQuarteirenSe

> 3ª diVisÃo >Descidajornada 10 [última]Pescadores – Redondense ......................... 3-2Despertar – Fabril ...................................... 0-3Lagoa – U. Montemor .................................. 2-3

J V E D M-S P 1 Fabril 10 6 1 3 19-16 36 2 U. Montemor 10 6 2 2 24-10 35 3 Lagoa 10 5 2 3 20-14 32 4 Pescadores 10 6 1 3 18-12 31 5 Redondense 10 0 4 6 07-18 14 6 Despertar 10 2 0 8 10-28 8

despromoVidos aos distritais >PeScaDoreSreDonDenSeDeSPertar

> 2ª diVisÃo >aF Bejajornada 26 [última]Sabóia – Cabeça Gorda ...............................1-2Negrilhos – Barrancos ................................ 4-2Piense – Sanluizense ..................................3-0*Renascente – Vale de Vargo ........................ 6-0Ourique – Messejanense ..............................1-0Bairro da Conceição – Alvorada ................. 5-2DESCANSOU: Amarelejense

* Vitória atribuída por falta de comparência do Sanluizense

J V E D M-S P 1 C. Gorda 24 18 3 3 52-20 57 2 Piense 24 18 1 5 76-20 55 3 B.º Conceição 24 14 7 3 52-27 49 4 Sabóia 24 14 4 6 40-18 46 5 Amarelejense 24 13 6 5 63-22 45 6 Renascente 24 12 3 9 43-40 39 7 Ourique 24 10 3 11 30-44 33 8 Alvorada 24 8 3 13 33-47 27 9 Vale de Vargo 24 7 2 15 22-50 23 10 Sanluizense 24 6 4 14 24-46 22 11 Messejanense 24 5 5 14 23-57 20 12 Barrancos 24 5 4 15 37-66 19 13 Negrilhos 24 2 3 19 28-67 9

promoVidos à 1ª diVisÃo > caBeça GorDaPienSe

FUtEBOLNS BEJa coNquiSta taça EM BENJaMiNS

A equipa do Núcleo Sportinguista de Beja venceu no último sábado, 26 de Maio, em Ferreira do Alentejo, a taça Joaquim Branco no escalão de benjamins, ao derrotar na final o Mineiro Aljustrelense por 4-0.

ARBitRAGEMcaNhita E MariSa SoBEM aoS NacioNaiS

O assistente Valter Canhita e a árbitro Marisa Sousa já garantiram a subida aos quadros nacionais.

> tempo eXtra

carlos pinTo texto

o campeonato já lá vai – que balanço faz da prestação do Mineiro aljustrelense ao lon-go da época? Penso que foi uma época muito difícil. Para mim, em termos desportivos, se calhar até foi a época mais complicada! Tivemos um campeonato com-petitivo, com boas equipas, e nós andámos sempre na mó de baixo. Até que na última jornada [da primeira fase] conseguimos o apuramento para ir à fase de su-bida! Penso que o grupo está de parabéns, desde jogadores a trei-nadores e massagistas. Faltou foi apoio da outra parte… Penso que tivemos pouco apoio este ano e isso reflectiu-se um bocado.

a “outra parte” é a direc-ção? Sim, sim… Este ano faltou muita organização e quando as-sim é complica a situação.

À luz dessas dificuldades, o quarto lugar acaba por não ser nada mau… Sim! Mas do balanço que faço, penso que em situações normais, e com os jo-gadores que tínhamos, teríamos condições para lutar pela subida de divisão. Mas não havia estabi-lidade no clube e quando assim é paga-se caro! Irmos à fase de subida já foi bom e penso que até fizemos uma boa fase final.

o plantel ainda sonhou com a subida? Nós jogadores que-ríamos subir! Sabíamos que era complicado, mas lutámos sem-pre por isso. Só que, por vezes, não é fácil criar motivação nos jogadores quando havia alguns que vinham para um treino e não lanchavam. Assim não é fácil… Não é fácil fazer duas horas de esforço sem lanchar. E por vezes tínhamos jogadores a saírem do treino para irem comer bolachas.

Carlos miguel Capeta estebaínhaJOGADOR DO SPORt CLUBE MiNEiRO ALJUStRELENSE

iDaDE: 33 anosnaTuraliDaDE: aljusTrEl

> entreVista carloS eSteBaínhaJogou todos os minutos de 2011-2012 e sentiu na pele as grandes dificuldades que o Minei-ro Aljustrelense enfrentou este ano. Agora é tempo do “capitão” fazer o balanço!

“Este ano faltou muita organização”

ram? Foi para as pessoas verem o que estávamos passando. Muitas das pessoas trabalham e não vão aos treinos nem sabem o que se passa. E ao domingo não querem saber se recebemos ou não rece-bemos, querem é resultados! A nossa revolta foi essa e tentámos fazer com que as pessoas ficas-sem a saber o que se passava no clube.

há subsídios em atraso aos jogadores? Sim, neste momento há.

quantos meses? Varia [de jo-gador para jogador]…

o carlos Estebaínha tam-bém tem subsídios em atraso? Tenho. Quatro meses.

ainda conta vir a receber esses valores? Penso que sim. A minha vontade é essa e penso que a da direcção é de honrar os compromissos que assumiu. Sabemos que não está fácil, mas temos de acreditar nas pessoas.

com a época concluída, já pensou no futuro? Vai ficar em aljustrel ou mudar de clube? Não decidi nada… Agora vou ti-rar uns dias e abstrair-me do fu-tebol. Vou descansar desta época desgastante e depois logo se vê.

Fala-se do interesse do Fc castrense no seu concurso. agrada-lhe essa possibilida-de? Sim, porque o Castrense é um clube grande no Alentejo, é organizado e tem pessoas com-petentes. Nunca se sabe!

Gostava de reencontrar o técnico Francisco Fernandes? Sim, porque não? É uma pessoa que tem os seus métodos e é exi-gente, mas também é frontal e trabalhador.

Assim é complicado…

Falou-se em dado momento da época de “greve” dos joga-dores do Mineiro aljustrelen-se a alguns treinos e até que a participação da equipa em determinados jogos esteve em causa. confirma essas situa-ções? Sim, estivemos um ou dois treinos sem treinar. Mas nunca pusemos em causa ir a jogo, por-que o Mineiro não são 10 nem 20 pessoas. O Mineiro é muito gran-de, a instituição está acima de tudo e não merecia isso.

Porque razão não treina-

Para mim, em termos des-portivos, se calhar até foi a época mais complicada!

Não é fácil criar motivação nos jogadores quando havia alguns que vinham para um treino e não lanchavam.

Nunca pusemos em causa ir a jogo, porque o Mineiro não são 10 nem 20 pessoas.

Com muitos anos de campeonato nacional da 3ª divisão, Carlos Estebaínha não es-conde ser contra a extinção da prova a partir de 2013-2014. “Se agora é difícil para uma equipa sair do distrital para a 3ª divisão, imagine-se sair de um distrital como o de Beja, que tem poucos jogadores, e ir para uma 2ª divisão nacional”, argumenta.

> contra “extinção” da 3ª divisão

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22 2012.06.01opinião>palavras

“>palavras

PEDRO PASSOS COELHO> Antena 1 30.05.2012

“Não há NeNhuma promiscuidade eNtre o GoverNo e os iNteresses ecoNómicos, Não há NeNhuma pro-miscuidade eNtre os partidos da maioria e os serviços de iNforma-ção.”

BATISTA-BASTOS> “Diário de Notícias” 30.05.2012

“No mesmo dia em que, Num doce jardim de siNGapura, o dr. cavaco, estremeceNdo de emoção, baptizava uma orquídea de ‘simplesmeNte maria’, Nesse mesmo dia portuGal vivia eNtre a barafuNda, a meNtira e a omissão.”

CARLOS CARREIRAS> “I” 30.05.2012

“mais do que um poNto No mapa, mais do que diNheiro ou políti-ca, a europa é um projecto de uma civilização. é patrimóNio da humaNidade, como dizia lula da silva esta semaNa. a europa vai acoNtecer e viverá eNquaNto a utopia viver.”

> Editorial

RELVAS NÃOTEM CONDIÇÕESo clima criado nas últimas semanas em Portugal, assente em escutas e ale-

gadas conspirações em torno da vida privada e empresarial de muitos cidadãos, está a criar um clima intolerável que tem de ter responsáveis. Dia-riamente, temos sido confrontados com a revelação de diversos nomes envol-vidos num processo muito nebuloso, confuso e quase kafkiano, que não faz qualquer sentido num Estado de direito.

Aquilo que se espera dos responsáveis que dirigem os serviços secretos e a governação do país é que, a todo o custo e sem condições, preservem a in-tegridade dos cidadãos e contribuam para o seu direito ao bom nome. Mas, nas últimas semanas, aquilo que temos assistido aponta num sentido totalmente contrário!

Pior do que isso, é extremamente grave que um destacado membro do Governo e do partido que o apoia, a propósito deste processo, esteja tão delicadamente envolvido em alegadas pres-sões a uma jornalista para impedir a divulgação de notícias sobre o caso.

Obviamente que, até prova em contrário, Miguel Relvas tem direito à presunção da sua inocência. Mas, enquanto o caso não ficar cabal-mente esclarecido, a sua continuidade no Gover-no está a criar um dificílimo problema político ao primeiro-ministro. E sabendo-se da estreita proximidade entre Passos Coelho e Relvas, o assunto ganha contornos ainda mais delicados e, obviamente, contribui para uma fragilidade de que Portugal não tem falta nenhuma.

Em síntese, independentemente das conclusões a que chegarem as investi-gações em curso no âmbito da Entidade Reguladora de Comunicação, Miguel Relvas já devia ter apresentado a demissão. Não o fazendo, está a permitir um clima devastador para o Governo que acabará por infectar o próprio primeiro-ministro.

Relvas já devia ter apre-sentado a demissão. Não o fazendo, está a permitir um clima devas-tador para o Governo que acabará por infectar o próprio primeiro-ministro.

UM roUbo A qUeM trAbAlHA

omês de Junho marcará o início do roubo nos 14 vencimentos que funcionários pú-

blicos e pensionistas serão alvo, pelo menos nos próximos anos. A partir deste mês serão mais de 400 mil os reformados e aposenta-dos que perderão dois dos seus vencimentos. Redução do rendimento que sempre apeli-dámos de roubo porque é precisamente isso que configura. É importante não esquecer que a fórmula de 14 ven-cimentos foi a encontrada para re-munerar digna e justamente o valor do trabalho desenvolvido ao longo de um ano de trabalho. É por isso que o argumento de que outros pa-íses pagam aos seus trabalhadores menos vencimentos cai completa-mente por terra se compararmos o valor do vencimento anual auferi-do. Mas no caso dos pensionistas, é ainda mais claro que se trata de um roubo, uma vez que a pensão não é uma benesse governamental ou um acto de caridade. Ela não é mais do que o recebimento por parte do antigo trabalhador do des-conto que efectuou durante a sua vida activa. É seu por direito. É o valor acumulado durante anos que o trabalhador deixou de receber na altura, para que tivesse protecção na sua velhice.

Este ataque ao trabalho torna claro o pro-cesso que está em curso. Um processo em que se reduz o valor do trabalho, não para reduzir o valor do produto final, mas para aumentar os lucros de quem detém os meios de produ-ção. Estamos pois perante um processo de in-tensificação da acumulação de riqueza. Cada vez mais a riqueza está concentrada em quem a acumula e não distribuída por quem a pro-duz. Estes processos de acumulação de rique-za tiveram vários avanços e recuos ao longo do século passado, mas estão agora de mãos livre para uma intensificação nunca vista. E esta reflexão remete-nos para uma matéria que foi decretada como extinta, como morta. E refe-

rimo-nos à luta de classes. O poder dominante tem-se empenhado em matar a luta de classe, em afirmar que ela já não existe e incutir que no processo produtivo todos os intervenientes são parceiros, colaboradores. Mas no concreto assistimos a esta realidade de que quem vive do seu trabalho está cada vez mais pobre e cada vez mais incapaz de cumprir os seus compromissos e quem detém os meios de produção está cada vez mais rico. Estamos perante um país em que se empobrece a trabalhar e em que, nos últimos anos, os grupos financeiros tiveram lucros fa-bulosos, ou como ainda agora acontece mesmo numa situação financeira difícil, o acumular de riqueza por parte dos grupos que dominam a grande distribuição. Não é por acaso que o nú-mero de insolvências individuais não pára de aumentar. Assim como não se ressentem da cri-se as vendas de bens de luxo.

Enquanto a implementação do pacote glo-bal de intervenção das entidades externas em Portugal, no qual se insere a redução dos cus-tos com o trabalho e a destruição da adminis-tração pública, continua a ser avaliada como

muito positiva pelo Governo do PSD/CDS-PP que o aplica e pela troika que o ordena, são cada vez mais os dados e avaliações feitas por entidades insuspeitas, como aconteceu recen-temente com a OCDE relativamente às per-centagens de desemprego, que desmentem o optimismo leviano do Governo e da troika e vêm de encontro aos alertas que o PCP tem fei-to sobre as implicações da aplicação do pacto de agressão enquanto programa político que é. E entre o optimismo e a confirmação das piores previsões, são a vida dos portugueses e as suas dificuldades do dia-a-dia os melhores indicadores da desadequação das medidas, às necessidades do país e dos portugueses.

JOÃO RAMOSdeputado do PCP

> ponto CardEal

Não é por acaso que o número de insolvências individuais não pára de aumentar. Assim como não se ressentem da crise as vendas de bens de luxo.

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232012.06.01 opinião>análise

Pensar

Não se lembra de o pensamento ter nascido em si. Só sabe que é mais novo do que a sua carne, os cinco

sentidos e o crescimento dos seus ossos. Terá acontecido como um nevoeiro que estava e de repente se levantou, um fogo em ala sem antes haver chama nenhuma, uma mão pequena a esfregar uma lamparina, um pássaro que apareceu já no ar batendo as asas.

Ele era pequeno e não pensava em nada. Só sentia coi-sas primitivamente boas. O colo. O leite. O calor. O doce. O riso. Mas depois, vinda da tradução que os olhos fa-zem do mundo, desse aparente nada, uma pomba negra invadiu-lhe a inocência e mandou-o achar coisas sobre a vida. Deu-lhe uma identidade, ensinou-o a ficar com a parte maior do chocolate, a querer mais, a estabelecer comparações, a fazer parte do topo das escalas de qual-quer mérito.

O pensamento ligou-se a ele como se aparafusam as rodas de apoio a uma bicicleta. Ainda sem equilíbrio, com receio e vergonha de cair e dizer, de apresentar peque-nos raciocínios, ainda e só na sua rua, ainda e só na sua casa. Apenas tentativas planas, opiniões insípidas, cur-vas largas, trajectos e juí-zos curtos e controlados. Pela cartilha da sua gente, aprendeu o feio e o belo, o mau e o bom, o errado e o certo. Ensinaram-lhe ve-redas, religião, clube, ban-deiras, roupa, comidas. Ensinaram-lhe a fugir de estranhos, a fugir de tudo o que é estranho, a viver num rebanho, sabendo sempre quem é o pastor que o guarda e o cão que o vai buscar se ele desertar da normalidade.

Ganhou a arbitrariedade da razão e do julgamento, es-colheu caminhos, tomou opções, resolveu encruzilhadas.

Mas houve um dia em que olhou para dentro de si e viu um buraco. Não sabia para que servia aquela coisa funda e negra que se abria de cada vez que pensava. E quanto mais pensava, quanto mais pedalava para lá da sua rua, quanto mais desafiava a gravidade e o medo, quanto mais descobria, às vezes subindo tanto, morden-do os lábios, chorando a dor de não conseguir chegar ao cimo, quanto mais se curvava sobre o guiador do tempo, maior e mais escuro ia ficando o buraco. Depois de muito olhar para o conta emoções, descobriu que esse cansaço, essa vertigem, era a memória a quebrar-lhe as pernas. Era a memória, essa bagagem de viajante, a pesar-lhe nos músculos das ideias.

Deu por si, equivocado no caminho, as mãos na cabe-ça, a bicicleta caída a seu lado, a corrente fora dos carretos da esperança.

(O pensamento é um pedalar contínuo, a memória é a marca que as rodas deixam. )

Os ossos já há muito que pararam de crescer, mas o pensamento não abrandou, pelo contrário, cresceu como uma imensa seara de inquietação sem foice que a corte.

Que bom seria poder ir dormir e desligar o pensamen-to como quem desliga um interruptor!

VÍTOR ENCARNAÇÃOprofessor

> SUL SUAVE

Heróis Precisam-se (dos a sério, não é dos a fingir)

Encontro-me mais ou menos soterrada. À minha volta o caos. Mudei de casa.

Mudanças – se por um lado a perspectiva de substituir os ares me estimula, por outro enche-me de stress e de borbulhas.

Felizmente a minha mudança não interessa a nin-guém, assim como aquilo em que a mudança me fez pen-sar e a verdade é que a falta de interesse daquilo que digo é o que tenho de mais coerente.

Nunca acreditei muito na coisa do fado, do destino marcado. Já a ideia do livre arbítrio... também não me convence totalmente, pois que não raras vezes me en-contro em situações onde me é mais fácil assumir que alguém toma conta dos destinos, do que ter sido eu e as minhas escolhas que ali me colocaram.

Os psicólogos podem intervir agora para me esclare-cer sobre os padrões de comportamento que nos levam a agir da mesma forma perante cenários semelhantes o que, inevitavelmente, nos colocam uma e outra vez em situações complicadas e chatas. E é quando nos vemos nessas situações que verbalizamos coisas como: “tenho de ir à bruxa”. Se o azar for como o meu (dos grandes) há-de estar um psicólogo a menos de dois passos que prontamente responderá: “Não senhor! Através de um tratamento psicológico sério talvez possamos inverter

> LinHAS DiREiTAS

ANA ADEMARactriz

essa tendência crónica para a asneira.” Enquanto não me posso dar ao luxo de um tratamento

adequado às minhas falhas de personalidade e de padrão, vou aliviando a minha consciência – e mais que isso, vou enganando as pessoas que me rodeiam, praticando este malabarismo entre aquilo que são resultados das minhas escolhas (as que correm bem) e aquilo que eu defino como azares da vida, bruxarias, heranças pesadas e uma malfadada sorte que me abandona quando mais preciso.

Aliás, é assim que o mundo funciona. E eu mais não sou que uma migalha de gente nesta engrenagem gigan-tesca... agora que páro para pensar não sei mesmo se já cheguei ao estatuto de peça da engrenagem – tema para outro interessantíssimo texto.

Dizia eu que se é assim que o mundo se governa e go-vernou durante milénios, quem sou eu para alterar o que quer que seja?! Assumir erros, faltas ou defeitos é, por norma, o caminho mais curto para não sermos tidos em conta para nada. O que queremos é gente que não falhe. Gente que quando as coisas correm bem atribuem isso a um óbvio talento para o sucesso, e quando as coisas não correm tão bem é, obviamente, por causa de um azar do caraças, de um governo desmiolado, de uma austeridade que ninguém pediu, de uma herança pesadíssima, mas essencialmente, por causa de um fado negro e triste...

Certo é: alguém que se apresente menos que um herói não vai longe. A gente gosta de é de malta que apregoe em voz alta as qualidades (mesmo as que não tem) e esconda o melhor que pode os defeitos. A gente quer é malta que faça magia. Que transforme as coisas com um movimen-to de dedos e umas palavras secretas. Que mude isto que temos, num mundo melhor.

É verdade que precisamos de heróis, mas não deixa de ser triste acreditarmos no primeiro que aparece a recla-mar para si o título.

Alguém que se apresente menos que um herói não vai longe. A gente gosta de é de malta que apregoe em voz alta as qualidades (mesmo as que não tem) e esconda o melhor que pode os defeitos.

Depois de muito olhar para o conta emoções, descobriu que esse cansaço, essa vertigem, era a memória a quebrar-lhe as pernas.

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sexta. 2012.06.01

Céu muito nublado com algumas abertas. Possibilidade da ocor-rência de chuva ou aguaceiros. Pequena descida da temperatura.

TEMPO > previsão para sexta

ÚLTIMAS24

> AuTArquIAs

Odemira é rápida a pagar

PolítiCaPSD De beja cOm nOvOS DirigenteS

Realiza-se segunda-feira, 4, a tomada de posse dos novos órgãos dirigentes da Secção de Beja do PSD, agora liderada por João Caeiro. a iniciativa está agendada para as 18h00, na sede da Distrital laranja.

iniCiativamilfOnteS feSteja Dia DO PeScaDOr

vila nova de Milfontes recebe sábado, 2, as comemorações do Dia do Pescador no concelho de odemira. a iniciativa, promovida pela autarquia, tem por objectivo reflectir sobre as dificuldades do sector e promover o convívio entre a comuni-dade piscatória do concelho.

> E AINDA...

A Câmara de Beja iniciou recentemente o processo de pagamento das dívidas da autarquia ao Conservatório Regional do Baixo Alentejo, à Assembleia Distrital de Beja, ao CEBAL – Centro de Biotecnologia Agrícola Agro-Alimentar do Baixo Alentejo e Litoral, às entidades culturais e aos clu-bes desportivos do concelho relativas ao ano de 2011, anunciou no início desta se-mana fonte oficial da autarquia.

A mesma fontes estimava que até ao fi-nal do mês de Maio todas estas entidades tivessem já recebido a totalidade das ver-bas em atraso, ficando apenas a faltar par-te do pagamento às associações culturais, situação que ficará totalmente regulariza-da ao longo do mês de Junho.

“A Câmara de Beja continua o seu es-forço de recuperação financeira e de resposta tão célere quanto possível, aos compromissos em atraso, num claro sinal

> CâMArA COLOCA PAgAMENTOs rEfErENTEs A 2011 EM DIA

beja liquida dívidas

A Câmara de Odemira foi a autarquia que mais reduziu o tempo médio de pagamento a fornecedores, tendo reduzido o prazo de 57 dias registado no final de 2010 para ape-nas 22 dias no final de 2011, anunciou esta semana fonte do Município.

De acordo com a mesma fonte, e tendo por base os dados disponibilizados pela Di-recção Geral das Autarquias Locais (DGAL), através do sistema oficial SIIAL, a edilidade odemirense é a segunda a pagar em menos tempo entre os 18 municípios do Alentejo Litoral e Baixo Alentejo. Os dados da DGAL, divulgados no final de Abril e referentes ao Prazo Médio de Pagamento registado por cada município no final do quarto trimes-tre de 2011, revelam que o prazo médio de pagamento dos municípios se cifra em 122 dias, o que representava um aumento mé-dio em mais 22 dias relativamente ao ano anterior.

“Odemira encontra-se entre os muni-cípios que contrariaram essa tendência, necessitando agora de menos dias para honrar os seus compromissos”, adianta fon-te autárquica ao “CA”.

Recorde-se que a redução dos prazos de pagamento a fornecedores são uma das indicações da “troika” para evitar a acumulação de dívidas. Por isso mesmo, o Orçamento do Estado de 2012 estabelece a obrigação de reduzir os pagamentos em atraso em 10% até ao final de Dezembro, com a meta intermédia de obter uma redu-ção de pelo menos 5% até final de Junho.

OrçamentO ParticiPativOA sede do Juventude de Boavista dos Pinhei-ros recebe terça-feira, 5, a última assem-bleia participativa dedicada ao “Orçamento Participativo 2012”, promovida pela Câma-ra de Odemira. A fase de apresentação de propostas para o “Orçamento Participati-vo” está a decorrer desde o início de Abril e prolonga-se até ao final do próximo mês de Junho. A análise das propostas apresenta-das e admissão ou exclusão decorrerá entre Julho e Setembro, enquanto que a votação das propostas finalistas acontecerá no mês de Outubro.

de respeito para com associações, instituições, agentes e fornecedores”, vinca o o executivo li-derado pelo socialista Jorge Pulido Valente em comunicado, garantindo que “vai continuar a trabalhar dia após dia para proporcionar às populações uma cada vez melhor qualidade de vida” apesar “de todos os cortes feitos pelo Estado e dos constrangimentos colocados pela Lei dos Compromissos”.

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