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Dia 14 Ação Momentos da ação (recorde estes conceitos): 1. O motivo 2. A intenção 3. O fim/finalidade 4. A decisão 5. Os meios 6. O resultado 7. As consequências Definições (associe cada um dos momentos anteriores a uma destas definições) 8. o modo como o resultado da nossa ação afeta os outros e também a nós próprios 9. o que o agente realizou ou conseguiu 10. o que o agente quer fazer ao agir 11. o momento em que se escolhe um caminho e se verifica o compromisso com um determinado propósito ou fim afastando outros do horizonte 12. aquilo que se projeta atingir ou realizar, o objetivo para que a acção tende 13. aquilo que justifica a ação, a sua razão de ser ou o seu porquê 14. aquilo a que recorremos para realizar o que projetámos Exemplos (complete nos traços ou risque um dos pares separados por /) 15. Suponhamos a acão apanhar um táxi. Chegar a horas ao trabalho é a minha INTENÇÃO/DECISÃO; o facto de não ter acordado a horas é o seu MOTIVO/FIM; possível

Dia 14

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Dia 14

Ação

Momentos da ação (recorde estes conceitos):

1. O motivo

2. A intenção

3. O fim/finalidade

4. A decisão

5. Os meios

6. O resultado

7. As consequências

Definições (associe cada um dos momentos anteriores a uma destas definições)

8. o modo como o resultado da nossa ação afeta os outros e também a nós próprios

9. o que o agente realizou ou conseguiu

10. o que o agente quer fazer ao agir

11. o momento em que se escolhe um caminho e se verifica o compromisso com um determinado propósito ou fim afastando outros do horizonte

12. aquilo que se projeta atingir ou realizar, o objetivo para que a acção tende

13. aquilo que justifica a ação, a sua razão de ser ou o seu porquê

14. aquilo a que recorremos para realizar o que projetámos

Exemplos (complete nos traços ou risque um dos pares separados por /)

15. Suponhamos a acão apanhar um táxi. Chegar a horas ao trabalho é a minha INTENÇÃO/DECISÃO; o facto de não ter acordado a horas é o seu MOTIVO/FIM; possível resultado:________________________ ________________; possíveis consequências:_______________________________________ _________________________________________________________________________.

16. Se vejo uma pessoa a correr, mas não sei porquê nem para quê, desconheço _____________ e _____________.

17. Tendo fome, como um bolo numa pastelaria. Consigo o que quero, mas mais tarde fico indisposto. Saciei a fome indica ____________ da acção; fiquei indisposto indica ____________ da acção.

18. “Miguel quer ser ator de cinema” indica a INTENÇÃO/DECISÃO de Miguel; “Miguel sonha com a fama, a adoração do público e, sobretudo, com as belas mulheres que conhecerá” indica a FINALIDADE/os MEIOS.

19. Miguel quer ser ator. Neste caso, “pedir um empréstimo ao banco, trabalhar durante o Verão para conseguir dinheiro, estudar afincadamente” indica _____________________.

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20. Após alguns filmes em que participou… “Miguel é famoso, recebe convites para participar em vários filmes por ano, tem uma vida social intensa…” indica as DECISÕES/CONSEQUÊNCIAS.

21. “Miguel conseguiu ser ator, como queria — ao contrário do seu melhor amigo, o João” indica CONSEQUÊNCIAS/RESULTADOS da acção.

I.Assinale, para cada um dos itens seguintes, a opção que completa corretamente a frase (transcreva, para cada letra ― A, B, C, D e E — o número correspondente — 1, 2, 3 ou 4):

A. A existência de movimentos físicos numa pessoa…

1. é condição necessária, embora não suficiente, para considerarmos que ela está a agir.

2. é condição necessária e suficiente para considerarmos que ela está a agir.

3. não é condição necessária para considerarmos que ela está a agir.

4. não é condição necessária, embora seja suficiente, para considerarmos que ela está a agir.

B. Quando digo que uma mulher se suicidou por suspeitar da infidelidade do marido, refiro, respetivamente, …

1. uma acção e a sua intenção.

2. uma acção e as suas consequências.

3. uma acção e o seu motivo.

4. [nenhuma das alíneas anteriores, porque, se ela se matou, foi porque quis]

C. “Se não somos livres, então não somos responsáveis. / Somos responsáveis.” podem ser as premissas de um argumento…

1. a favor do determinismo radical.

2. contra o determinismo radical.

3. contra o libertismo.

4. falacioso.

D. O determinismo moderado defende que…

1. não há valores universais: os valores variam de acordo com as épocas e as culturas.

2. não há hipótese de agirmos livremente, porque todos os nossos actos são causados e, portanto, determinados.

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3. o nosso quotidiano demonstra que a nossa acção se faz de modo totalmente livre, isto é, sem quaisquer condicionantes.

4. todos os nossos actos são causados, mas mesmo assim alguns são livres.

E. “Os Homens só continuam a acreditar que são livres porque têm consciência dos seus desejos mas ignoram as causas que os determinam”: eis…

1. uma objecção ao determinismo radical.

2. uma objecção ao libertismo.

3. a tese central do libertismo.

4. a tese central do determinismo moderado.

II.Justifique brevemente a sua (não) concordância com as seguintes afirmações:

1. Uma ação pode ser consciente sem ser livre.

2. Uma ação pode ser livre sem ser consciente.

3. A afirmação “a cada instante só há exactamente um futuro fisicamente possível” é a tese do libertismo.

4. Determinismo radical é sinónimo de determinismo moderado.

III.

Pense no que se afirma a seguir:

“O facto de sentirmos, no nosso dia a dia, que somos livres não prova que o sejamos: podemos estar enganados.”

1. O autor deste pequeno texto discorda de um argumento a favor de uma tese. Explique essa tese e esse argumento.

2. Argumente a sua posição relativamente ao que o texto defende, analisando pelo menos um argumento contra a sua tese.