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DIA DA ARMA DE ENGENHARIADIA DA ARMA DE ENGENHARIADIA DA ARMA DE ENGENHARIADIA DA ARMA DE ENGENHARIA
O dia 10 de abril é singular para todos aqueles que têm a honra de
ostentar o Castelo Lendário como distintivo de Arma. Nesta data, o Exército presta
homenagem justa ao Ten Cel João Carlos de Villagran Cabrita, patrono da Arma
de Engenharia.
Villagran Cabrita nasceu em 30 de dezembro de 1820, na Província
Cisplatina, então território nacional. Participou da criação da primeira unidade
de Engenharia do Exército Brasileiro, o 1º Batalhão de Engenheiros.
Em Itapiru, enquanto redigia a Parte de Combate na qual relatava a
memorável vitória na defesa da Ilha de Redenção, o Ten Cel Villagran Cabrita foi
fatalmente atingido por um estilhaço de artilharia.
INFORMATIVO ESPECIAL Nr 01 2014
A história deste herói se confunde com a história do Batalhão de Engenheiros, que surgiu da necessidade de apoio ao Movimento do Exército em situações de combate. A denominação original de "Batalhão de Artífices" definiu sua vocação inicial para a realização de obras no Rio de Janeiro, no início do século XIX.
E o primeiro emprego operacional do Batalhão ocorreu em 1851, durante a Guerra contra Oribe e Rosas, em prol da Artilharia, arma de origem de Villagran. Naquela oportunidade, o apoio de engenharia foi crucial para a vitoriosa atuação do Regimento Mallet.
Em 10 de abril de 1866 morria um herói e um líder militar, nascia uma
lenda que, mais tarde, viria a ser reconhecido como o patrono da Arma de
Engenharia.
“Quer na paz, quer na Guerra, a Engenharia fulgura sobranceira em “Quer na paz, quer na Guerra, a Engenharia fulgura sobranceira em “Quer na paz, quer na Guerra, a Engenharia fulgura sobranceira em “Quer na paz, quer na Guerra, a Engenharia fulgura sobranceira em
nossa história”.nossa história”.nossa história”.nossa história”.
Os fatos registrados na História do Brasil, desde os seus primórdios
reforçam os versos vibrantes da Canção da Arma Azul-Turquesa, como partícipe
atuante na evolução da Força Terrestre e na história de grandeza da nação
brasileira.
Recordando o período da ocupação e expansão territorial do Brasil
Colônia, a Engenharia Portuguesa participou da consolidação da defesa das
terras incorporadas, atuando no planejamento de novas rotas e na construção de
fortificações.
Na consolidação das fronteiras, ao longo da História, os engenheiros
atuaram de forma decisiva para consolidar a soberania nacional, materializada
pela construção de fortalezas que até hoje demarcam os limites das nossas
fronteiras.
Na linha do tempo, dois
momentos são marcantes para a Arma
de Engenharia. O primeiro, no dia 18
de agosto de 1888, quando um Decreto
Imperial determina a criação da Arma
e o segundo, em 1908, no contexto da
Grande Reforma do Exército, com a
criação das Brigadas Estratégicas e a
constituição de cinco Batalhões de
Engenharia, uma para cada Brigada.
No século passado, Arma de Engenharia também ficou indelevelmente
marcada na História, ao ser a primeira tropa da Força Expedicionária Brasileira
a travar contato com o inimigo durante a 2ª Guerra Mundial.
Além desse conflito de grandes proporções, as participações bem sucedidas
em missões importantes sob a égide da Organização das Nações Unidas, como a
da Companhia de Engenharia em Angola (UNAVEM III) e, mais recentemente, no
Haiti (MINUSTAH), alçaram a Engenharia Brasileira ao mais alto nível no
cenário mundial.
Neste contexto, é relevante destacar a participação em ações
humanitárias, sob a égide da Organização dos Estados Americanos (OEA), com o
envio de Supervisores Internacionais, Monitores e Chefes das Missões de Assistência
para a Remoção de Minas na América Central (MARMINCA) e da America do Sul
(MARMINAS).
No âmbito nacional, pode-se afirmar que a Engenharia do Exército
Brasileiro sempre serviu de esteio para a integração nacional, caracterizada pela
construção de uma malha viária que permite ligar pontos distantes do vasto
território, com especial destaque para a tarefa de integrar o Nordeste e a Amazônia.
Assim, diversas são suas realizações ao longo da história: a construção de
rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, pontes, açudes, além de grandes obras
desafiadoras como a FERROESTE, a TRANSAMAZÔNICA, a duplicação da BR-101, a
transposição do Rio São Francisco e apoio à população nas calamidades públicas.
Estas atividades, realizadas em tempo de paz, são conduzidas em consonância com sua destinação, de apoio à mobilidade da Força Terrestre, aliando a preparação de seus quadros e a manutenção de suas capacidades aos desafios que
lhe são apresentados. Por tudo isso, a Engenharia é primordial para o desenvolvimento nacional.
No mesmo compasso dos feitos de bravura de ontem, os engenheiros de hoje seguem sua marcha com uma visão prospectiva e consentânea com os destinos do
País. Atento às mudanças que ocorrem no Brasil e no mundo, o Departamento de Engenharia e Construção está ajustado às demandas do Estado Brasileiro e
perfeitamente alinhado com as Diretrizes do Comandante do Exército.
Com este enfoque, o Vetor Transformação da Engenharia é um Projeto que
está desenhado como forma de viabilizar a dinâmica de modernização da Força Terrestre, adaptando estruturas físicas e conceituais de nossa Arma visando à
racionalização de seu emprego.
Cumpre, portanto, aos legítimos herdeiros das tradições da Arma do Castelo
Lendário, cientes dos desafios que se aproximam, relembrar os feitos históricos de seus antepassados para enfrentar as dificuldades de seu tempo, e que nos deixaram a
responsabilidade de manter indelével o legado da Arma de Engenharia do Exército Brasileiro. AO BRAÇO FIRME! AVANTE REMAR!AO BRAÇO FIRME! AVANTE REMAR!AO BRAÇO FIRME! AVANTE REMAR!AO BRAÇO FIRME! AVANTE REMAR!
Contato: [email protected]