DIAGNÓSTICO LABORATORIAL.pdf

  • Upload
    acamerj

  • View
    240

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/26/2019 DIAGNSTICO LABORATORIAL.pdf

    1/25

    FRUM DE ATUALIZAO EM TUBERCULOSE NA CRIANA E NOADOLESCENTE

    TUBERCULOSE NA CRIANA E NO ADOLESCENTEDIAGNSTICO LABORATORIAL

    Christiane Mello SchmidtPneumologista Peditrica HUAP - UFF

    Professora Assistente em Pediatria

    UFF2016

  • 7/26/2019 DIAGNSTICO LABORATORIAL.pdf

    2/25

    I. INTRODUO

    II. EXAMES INESPECFICOS

    III. PROVA TUBERCULNICA

    IV. BACTERIOLOGIA

    V. HISTOPATOLOGIA

    VI. ADENOSINA DEAMINASE

    VII. SOROLOGIA ELISA

    VIII. DOSAGEM DE INTERFERON GAMA

    IX. PCR e TESTE RPIDO MOLECULAR

  • 7/26/2019 DIAGNSTICO LABORATORIAL.pdf

    3/25

    INTRODUO

    A tuberculose (TB) continua um importante

    problema de sade pblica nos pases em desenvolvimento

    A TB na infncia corresponde a 11 % do total de casos no mundo

    Nas Amricas estima-se que ocorram anualmente de 25.000 a 29.000casos em crianas

    Sant`anna CC. Pulmo RJ 2012

    MS , Brasil. 2011

    WHO 2015

  • 7/26/2019 DIAGNSTICO LABORATORIAL.pdf

    4/25

    INTRODUO

    Aps a infeco pelo Mycobacterium tuberculosis

    - 90% TB latente (ILTB) 10 % TB doenamaioria formapulmonar

    - 75% TB pulmonar e 25% TB extra-pulmonar

    Na infncia , o diagnstico de TB pulmonar difcil*formas paucibacilferas

    *crianas pequenas no expectoram

    Adolescentes , costumam ter leses mais parecidas com adultos e

    serem bacilferosMS , Brasil. 2011

  • 7/26/2019 DIAGNSTICO LABORATORIAL.pdf

    5/25

    EXAMES INESPECFICOS

    Hemograma

    VHS

    PCR

    Anlise de lquidos pleural, articular, peritoneal e

    lquor

  • 7/26/2019 DIAGNSTICO LABORATORIAL.pdf

    6/25

    PROVA TUBERCULNICAReao intra -drmica de Mantoux :

    0,1ml PPD RT23 (2UT), antebrao esquerdoleitura 48-72h aps

    Resultado : >=10mm pacientes BCG < 2 anos

    >= 5mm pacientes BCG > 2 anos

    A vacinao BCG pode interferir no resultado

    Podem ter resultados falsos positivos e negativos

    No distingue infeco e doena

    MS, 2011

    Stark e, 2014

  • 7/26/2019 DIAGNSTICO LABORATORIAL.pdf

    7/25

  • 7/26/2019 DIAGNSTICO LABORATORIAL.pdf

    8/25

    Fonte: MS, 2011

    CAUSAS DE RESULTADOS FALSO NEGATIVOS PROVA TUBERCULNICA

  • 7/26/2019 DIAGNSTICO LABORATORIAL.pdf

    9/25

    BACTERIOLOGIA

    O isolamento do bacilo o mais importante para a

    confirmao diagnstica

    Podem ser analisados secrees e tecidos acometidos

    Exame direto ( pesquisa do Bacilo lcool cido resistente - BAAR)

    Culturas para micobactrias em meio slido

    Teste de Microscopia de observao com luz invertida (MODS)

    MB/bact e MGIT960

    PCR e XPERT MTB/RIF

    Polimorfismo do comprimento dos fragmentos de restrio - RFLP

  • 7/26/2019 DIAGNSTICO LABORATORIAL.pdf

    10/25

    PESQUISA DIRETA BAAR

    Colorao de ZiehlNielsen

    baixo custo, execuo simples e rapidez

    Baixa sensibilidade - 10-15% ( maior em alguns casos)

    EscarroEscarro induzido ( NBZ com NaCl 3% e brocodilatador)Lavado gstricocrianas menores de 5 anos (acurcia 20 -52%)Lavado broncoalveolar

    Lquor, lquido pleural, urina e outros tecidos

    Maciel EL et al, 2009

    MS, 2011

  • 7/26/2019 DIAGNSTICO LABORATORIAL.pdf

    11/25

  • 7/26/2019 DIAGNSTICO LABORATORIAL.pdf

    12/25

    CULTURACultura : padro ouro, identificao da espcie

    testes de sensibilidade (MDR e XMDR)

    INDICAES PARA REALIZAO DE CULTURA PARA MICOBACTRIA

    1-suspeitos de TB com baciloscopia repetidamente negativa

    2- suspeitos de TB com amostras paucibacilares

    3- suspeitos de TB com dificuldades de obteno da amostra

    4- suspeitos de TB extrapulmonar

    5- suspeitos de infeces causadas por micobactrias notuberculosasMNT

    MS, 2011

  • 7/26/2019 DIAGNSTICO LABORATORIAL.pdf

    13/25

  • 7/26/2019 DIAGNSTICO LABORATORIAL.pdf

    14/25

    CULTURA DE M. TUBERCULOSIS MEIO SLIDOLOWENSTEINJENSEN

    Meio mais utilizado no Brasil

    10 a 100 bacilos/ml no espcime para ser positiva

    Permite a identificao do M. tuberculosis ( testes bioqumicos e TSA)

    Sensibilidade em crianas : 25-50%

    Resultados: 4 a 8 semanas

    Sant`Anna & Loboguerrero, 2015

  • 7/26/2019 DIAGNSTICO LABORATORIAL.pdf

    15/25

    https://www.google.com.br/search?q=CULTURA+MICOBACTERIA+MEIO+SOLIDO&espv=

    2&biw=1366&bih

    CULTURA DE M. TUBERCULOSISMEIO SLIDO (LJ)

    https://www.google.com.br/search?q=CULTURA+MICOBACTERIA+MEIO+SOLIDO&espv=2&biw=1366&bihhttps://www.google.com.br/search?q=CULTURA+MICOBACTERIA+MEIO+SOLIDO&espv=2&biw=1366&bihhttps://www.google.com.br/search?q=CULTURA+MICOBACTERIA+MEIO+SOLIDO&espv=2&biw=1366&bihhttps://www.google.com.br/search?q=CULTURA+MICOBACTERIA+MEIO+SOLIDO&espv=2&biw=1366&bih
  • 7/26/2019 DIAGNSTICO LABORATORIAL.pdf

    16/25

    MICROSCOPIA DE OBSERVAO COM LUZ INVERTIDAMODS

    Meio lquido enriquecido (Middlebrook, 7H9)

    Permite a identificao do bacilo e TSA

    Crescimento em corda tpico do M. tuberculosis

    Resultados mais rpidos ( 5-7 dias)

    Sensibilidade maior que o a cultura meio slido LJ

    Custo menor que o MGIT

    Lighter, 2009

    Cuevas et al, 2012

  • 7/26/2019 DIAGNSTICO LABORATORIAL.pdf

    17/25

    Aspecto em corda do M. tuberculosis

    MICROSCOPIA DE OBSERVAO COM LUZ INVERTIDAMODS

    https://openi.nlm.nih.gov/detailedresult.php?img=PMC2064961_pone.0001173.g004&req=4

  • 7/26/2019 DIAGNSTICO LABORATORIAL.pdf

    18/25

    MGIT 960TUBO INDICADOR DE CRESCIMENTO DE MICOBACTRIAS

    Meio lquido de cultura, automatizado , luminescncia alaranjada

    Resultado rpido10 a 15 dias (Gray, 2004)

    Pode ser semeado qualquer espcime clnico (Chan, 2008)

    Sensibilidade maior que o LJ e MODS, mesmo se tratamentoiniciado

    Sistemas lquidos so mais propensos contaminao ,necessrio maior biossegurana (Who, 2010)

    Sistemas automatizados no permitem identificao morfolgica

    - necessidade esfregao ZN ou de testes bioqumicos

  • 7/26/2019 DIAGNSTICO LABORATORIAL.pdf

    19/25

    TUBO INDICADOR DE CRESCIMENTO DE MICOBACTRIAS

    https://www.google.com.br/search?q=mgit960&espv=2&biw=1366&bi

    MGIT 960

  • 7/26/2019 DIAGNSTICO LABORATORIAL.pdf

    20/25

    HISTOPATOLOGIA

    indicado, principalmente , nos casos de TB extrapulmonar

    O granuloma com necrose caseosa a leso sugestiva de TB

    Pacientes imunocompetentes - a baciloscopia do tecidousualmente negativa e observa-se a presena de granuloma, comnecrose de caseificao

    Pacientes imunossuprimidos - menos frequente a presena de

    granuloma com necrose caseosa, porm maior positividade dabaciloscopia no material de biopsia

    MS, 2011

  • 7/26/2019 DIAGNSTICO LABORATORIAL.pdf

    21/25

    Int. J. Morphol., 27(1):193-200, 2009.

    TB pleural

    TB pleural

    ATIVIDADE DE ADENOSINA DEAMINASE ADA

  • 7/26/2019 DIAGNSTICO LABORATORIAL.pdf

    22/25

    ATIVIDADE DE ADENOSINA DEAMINASEADA

    enzima presente na superfcie de linfcitos e macrfagos

    Adenosina ADA Inosina

    Est elevada em locais de grande proliferao de mononucleares

    Lquidos pleural , pericrdico, peritoneal , lquor *(prognstico)

    Mtodo simples , feito em duplicata

    Valores > 38 U/L

    positivos ( Mishra et al., 2006)

    Sensibilidade at 88% e especificidade at 90% - Cas TB pleural( Martire et al.,2012.)

  • 7/26/2019 DIAGNSTICO LABORATORIAL.pdf

    23/25

    SOROLOGIA ELISA

    mtodo rpido ( resultado 24 a 36h)

    No recomendado atualmente pela OMS, devido a resultadosdistintos com relao sensibilidade e especificidade (OMS, 2011)

    Martire, 2008Ag MPT-64, ESAT-6, CFP-10S= 47% ( similar cultura )

    E= 95%

    Novos antgenos lipdicos e proteicos, da parede celular dasmicobactrias - promissores ???

  • 7/26/2019 DIAGNSTICO LABORATORIAL.pdf

    24/25

    Sant`Anna & Lo boguerrero, 2015

  • 7/26/2019 DIAGNSTICO LABORATORIAL.pdf

    25/25

    OBRIGADA