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Novembro de 2011 Relatório de Autoavaliação DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS IBN MUCANA (CAF COMMON ASSESSMENT FRAMEWORK) Equipa de Autoavaliação da CAF: Amélia Pereira, Ana Nunes, Carlos Ferreira, Célia Sequeira, Cristina Pires, David Falcão, Isabel Sá Lemos, José Maria Bettencourt, Luísa Dias, Vera Correia Consultoria externa: Another Step, Lda. Hugo Caldeira

DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL DO AGRUPAMENTO DE … · um sistema de autorregulação, referindo que a celebração de um contrato de autonomia só é possível com a adoção por parte

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Novembro de 2011

Relatório de Autoavaliação

DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL DO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS IBN MUCANA

(CAF – COMMON ASSESSMENT FRAMEWORK)

Equipa de Autoavaliação da CAF:

Amélia Pereira, Ana Nunes, Carlos Ferreira, Célia Sequeira, Cristina Pires, David Falcão, Isabel Sá Lemos, José Maria Bettencourt, Luísa Dias, Vera Correia

Consultoria externa:

Another Step, Lda. – Hugo Caldeira

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 2

ÍNDICE GERAL

ÍNDICE DE SIGLAS ................................................................................................................................... 4

ÍNDICE DE FIGURAS ................................................................................................................................ 5

ÍNDICE DE GRÁFICOS .............................................................................................................................. 6

INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 7

1 O MODELO CAF NAS INSTITUIÇÕES EDUCATIVAS ........................................................................... 11

2 INSTRUMENTOS E METODOLOGIA ADOTADA ................................................................................ 13

2.1 EQUIPA DE AUTOAVALIAÇÃO ............................................................................................................... 13

2.2 CRONOGRAMA DO PROJETO ................................................................................................................ 14

2.3 INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO ............................................................................................................ 15

2.3.1 Grelha de Autoavaliação ................................................................................................... 15

2.3.2 Questionários .................................................................................................................... 18

3 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DA AUTOAVALIAÇÃO .............................................................. 20

3.1 ANÁLISE QUANTITATIVA ...................................................................................................................... 20

3.1.1 Grelha de Autoavaliação ................................................................................................... 20

3.1.2 Questionários .................................................................................................................... 22

3.1.2.1 Níveis de participação ...................................................................................................... 22

3.1.2.2 Resultados dos questionários do Pessoal Docente........................................................... 23

3.1.2.3 Resultados dos questionários do Pessoal Não Docente ................................................... 23

3.1.2.4 Resultados dos questionários dos Alunos e Pais/Encarregados de Educação .................. 24

3.1.2.5 Resultados globais dos questionários ............................................................................... 25

3.2 ANÁLISE QUALITATIVA ........................................................................................................................ 26

3.2.1 Introdução ......................................................................................................................... 26

3.2.2 Critério 1 – Liderança ........................................................................................................ 28

3.2.3 Critério 2 – Planeamento e Estratégia .............................................................................. 31

3.2.4 Critério 3 – Pessoas ........................................................................................................... 33

3.2.5 Critério 4 – Parcerias e Recursos ....................................................................................... 36

3.2.6 Critério 5 – Processos ........................................................................................................ 38

3.2.7 Critério 6 – Resultados orientados para os cidadãos/clientes .......................................... 41

3.2.8 Critério 7 – Resultados relativos às Pessoas ...................................................................... 47

3.2.9 Critério 8 – Impacto na Sociedade .................................................................................... 49

3.2.10 Critério 9 – Resultados do Desempenho Chave ................................................................. 50

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 3

4 ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DO PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO NA ESCOLA SECUNDÁRIA IBN

MUCANA (ESCOLA SEDE DO NOVO AGRUPAMENTO) .......................................................................... 52

5 ANÁLISE CRÍTICA DO PROCESSO (A PREENCHER PELA EAA) ............................................................ 54

6 CONCLUSÃO ................................................................................................................................... 55

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Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 4

Índice de Siglas

AA – Autoavaliação

AM - Ação de Melhoria

APQ – Associação Portuguesa para a Qualidade

CAF – Common Assessment Framework (Estrutura Comum de Avaliação)

CEB – Ciclo do Ensino Básico

DGAEP – Direcção-Geral da Administração e do Emprego Público

EAA – Equipa de Autoavaliação

EFQM – European Foundation for Quality Management (Fundação Europeia para a Gestão da Qualidade)

EIPA - European Institute of Public Administration/Instituto Europeu de Administração Públi-ca

IGE – Inspeção Geral da Educação

PAM – Plano de Ações de Melhoria

PD – Pessoal Docente

PDCA (Ciclo) – Plan (planear) – Do (Executar) – Check (Rever) – Act (Ajustar)

PE – Projeto Educativo

PND – Pessoal Não Docente

TQM – Total Quality Management (Gestão da Qualidade Total)

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Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 5

Índice de Figuras

Figura 1 – Enquadramento legal ........................................................................................................ 8

Figura 2 - Amigo Crítico .................................................................................................................. 10

Figura 3 - Estrutura CAF in Manual CAF da DGAEP ............................................................................ 11

Figura 4 - Dimensões de avaliação da CAF e IGE ................................................................................ 12

Figura 5 - Exemplo da constituição de uma Equipa de Autoavaliação ................................................. 13

Figura 6 - Cronograma do projeto .................................................................................................... 15

Figura 7 - Conceitos chave para o preenchimento da GAA ................................................................. 16

Figura 8 - Sistema de pontuação dos Meios (adaptado da CAF 2006) ................................................. 17

Figura 9 - Sistema de pontuação dos Resultados adaptado da CAF 2006............................................. 17

Figura 10 - Estrutura do questionário do PD e PND ........................................................................... 19

Figura 11 - Estrutura do questionário do aluno e pais/encarregados de educação ............................... 19

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Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 6

Índice de Gráficos

Gráfico 1 - Resultados das Grelhas de Autoavaliação do Agrupamento ............................................... 21

Gráfico 2 - Taxa de adesão do 3º CEB e ensino secundário ................................................................ 22

Gráfico 3 - Taxa de adesão da Educação Pré-escolar e 1º CEB ............................................................ 22

Gráfico 4 - Médias das classificações do pessoal docente do Agrupamento por critério ....................... 23

Gráfico 5 - Médias das classificações do pessoal não docente do Agrupamento por critério ................. 24

Gráfico 6 - Grau de satisfação dos Alunos......................................................................................... 24

Gráfico 7 - Grau de satisfação dos pais/encarregados de educação .................................................... 25

Gráfico 8 - Médias das classificações dos questionários por critério ................................................... 26

Gráfico 9 - Evolução CAF através da grelha de autoavaliação ............................................................. 52

Gráfico 10 - Evolução CAF através dos questionários ........................................................................ 53

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Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 7

Introdução

Enquadramento

A Avaliação e a Qualidade são, nos dias de hoje, temas de atenção e debate na Administração Pública

Portuguesa, particularmente nas escolas.

Vivemos numa época de rápidos desenvolvimentos e constantes mudanças que se refletem na vida das

escolas e, por conseguinte, estas devem ter em conta as transformações sociais, culturais, tecnológicas

e alterações legislativas.

A procura da Excelência e da Qualidade nas organizações é uma preocupação que tem assumido parti-

cular relevo, tendo em conta a concorrência e a competitividade na economia global, bem como a

importância do capital humano nos processos de crescimento e desenvolvimento das organizações

(Clímaco, 2007).

Em Portugal, a preocupação com a autoavaliação e com a Qualidade surge nas escolas como imperativo

legal, e não apenas devido à necessidade de prestação de contas e responsabilização das instituições

educativas e dos seus agentes.

É com o Decreto-Lei n.º 115-A/98, de 4 de Maio, ao introduzir o regime de autonomia, administração e

gestão dos estabelecimentos públicos da educação, começa a ser evidenciada a importância da avalia-

ção das escolas.

No entanto, é com a Lei n.º 31/2002, de 20 de Dezembro, designada por “Lei do Sistema de Avaliação da

Educação e do Ensino não Superior”, que lhes é colocado o desafio da avaliação e a pertinência da pro-

cura do caminho para a Excelência e melhoria contínua.

A Portaria n.º 1260/2007, de 26 de Setembro, veio reforçar a necessidade das escolas implementarem

um sistema de autorregulação, referindo que a celebração de um contrato de autonomia só é possível

com a adoção por parte da escola de dispositivos e práticas de autorregulação, entre outros requisitos.

Com o Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril, que revogou o Decreto-Lei n.º 115-A/98, de 4 de Maio

surge o novo modelo de gestão das escolas portuguesas que sustenta a existência de um Diretor para as

escolas públicas, numa estratégia com sentido de conferir mais visibilidade e uma melhor prestação de

contas à comunidade por parte da gestão escolar. O estabelecimento de métricas, a capacidade de

autorregulação e a procura da qualidade no sistema educativo e nas escolas, são objetivos importantes

a que as escolas deverão estar mais atentas, refletindo-se nos documentos estruturantes do agrupa-

mento.

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 8

Na figura seguinte está representada a perspetiva legalista da Avaliação e Qualidade nas escolas:

Figura 1 – Enquadramento legal

Em Portugal, encontramos várias iniciativas de autoavaliação e têm sido dados alguns passos importan-

tes no que concerne à introdução da Qualidade e práticas de autorregulação na escola com o objetivo

da aprendizagem e maturidade organizacional.

A adesão de um número cada vez maior de escolas a experiências de autoavaliação exemplifica o reco-

nhecimento, por parte dos atores educativos, da função que esta tem no desenvolvimento das organi-

zações escolares e dos seus profissionais.

O Agrupamento de Escolas Ibn Mucana é exemplo disso, pois procura a excelência com o principal obje-

tivo de melhorar a qualidade do seu serviço enquanto instituição educativa.

Objetivos da autoavaliação nas Instituições Educativas

A autoavaliação permite identificar com clareza o que a escola faz bem e no que precisa de melhorar. Na

verdade, oferece à escola uma oportunidade para aprender a conhecer-se no sentido de atingir a Exce-

lência através de uma efetiva melhoria continuada (Alaíz, Góis, & Gonçalves, 2003).

Os objetivos da autoavaliação são os seguintes:

Promover a melhoria da qualidade do sistema educativo, da organização da escola e dos seus

níveis de eficiência e eficácia;

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 9

Assegurar o sucesso educativo baseado numa política de qualidade, exigência e responsabilida-

de;

Incentivar ações e processos de melhoria da qualidade, do funcionamento e dos resultados da

escola;

Garantir a credibilidade do desempenho da escola.

O processo de autoavaliação implica um planeamento adequado de toda a atividade da escola numa

perspetiva de gestão escolar de excelência, através de processos de melhoria contínua ao ritmo possível

de cada escola e em função dos recursos disponíveis para o desenvolvimento do respetivo processo.

Assim sendo, e por decisão dos órgãos de gestão do Agrupamento de Escolas Ibn Mucana, está a ser

implementada pela terceira vez a Common Assessment Framework, a partir de agora designada por CAF,

com vista à melhoria contínua do agrupamento, satisfazendo as necessidades do pessoal docente e do

pessoal não docente (PD e PND), assim como dos alunos e pais/encarregados de educação. Convêm

referir que, apesar de ser uma terceira aplicação para a realidade da escola sede, é a primeira vez para o

1º Ciclo do Ensino Básico e a Educação Pré-Escolar, visto tratar-se de um agrupamento recentemente

formado (agregado).

No entanto, fazemos aqui eco das palavras de Clímaco (2007, p. 32), a propósito dos relatórios de ava-

liação e autoavaliação:

Concordar com quase tudo o que os relatórios contêm não é o mais importante. O que mais interessa é fazer deste

documento uma oportunidade para discutir, esclarecer, comparar, comentar ideias, projetos e ações, rever estraté-

gias. Em síntese, para promover aprendizagem profissional e organizacional. Considerando as escolas como organi-

zações onde a cultura de avaliação está profundamente enraizada e onde existem hábitos de utilização sistemática

de feedback aos alunos para que, percebendo onde falharam, saibam onde e como superar dificuldades nas suas

aprendizagens, espera-se que as escolas saibam aplicar, à organização e a todos os adultos envolvidos, as mesmas

técnicas de reforço das aprendizagens e motivações profissionais para estímulo de melhores desempenhos indivi-

duais e coletivos.

Amigo crítico

A autoavaliação é um processo interno, mas a intervenção de agentes externos tem-se revelado funda-

mental para uma maior objetividade da avaliação. Para este efeito, as escolas têm recorrido a uma

equipa de consultores externos com saber técnico sobre avaliação, sistemas de gestão de qualidade,

processos de melhoria contínua e trabalho de equipa, tal como apresenta a figura 2.

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 10

Figura 2 - Amigo Crítico

O papel do consultor externo centra-se nas funções de apoio e assessoria e, define-se nas seguintes

tarefas:

Organizar/orientar o processo de autoavaliação CAF;

Dar formação aos elementos da Equipa de Autoavaliação (EAA);

Definir a estratégia a seguir para a implementação do modelo CAF e a forma de a imple-

mentar, em conjunto com a EAA;

Propor uma calendarização para todo o processo de autorregulação;

Disponibilizar todos os documentos necessários para a autoavaliação (listagem de indica-

dores, Grelha de Autoavaliação, entre outros);

Contribuir com relatos de experiências de autoavaliação de outras escolas;

Fazer o tratamento estatístico e analisar os resultados;

Construir os questionários e a Grelha de Autoavaliação (GAA);

Realizar sessões de sensibilização;

Elaborar o relatório de diagnóstico organizacional com base nos resultados de autoavalia-

ção em articulação com a EAA;

Apresentar os resultados do relatório organizacional à comunidade em conjunto com a

EAA;

Acompanhar a implementação das ações de melhoria;

Avaliar o impacto das medidas implementadas e eventual correção de desvios;

Acompanhar na preparação do dossier para solicitação à Associação Portuguesa para a

Qualidade APQ) da auditoria para concessão do Committed to Excellence in Europe.

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 11

1 O modelo CAF nas Instituições Educativas

A CAF é uma metodologia simplificada do Modelo de Excelência da European Foundation for Quality

Management (EFQM), ajustada à realidade da Administração Pública, que permite a autoavaliação atra-

vés da qual uma organização procede ao diagnóstico do seu desempenho, numa perspetiva de melhoria

contínua.

A CAF é uma ferramenta de autoavaliação da qualidade da organização desenvolvida ao nível da União

Europeia. Em Portugal a CAF recebeu a designação de “Estrutura Comum de Avaliação”.

Esta ferramenta apresenta-se como um modelo assente numa estrutura de nove critérios que corres-

pondem aos aspetos globais focados em qualquer análise organizacional, permitindo assim a compara-

bilidade entre organismos.

Na figura seguinte está representada a estrutura da CAF 2006:

Figura 3 - Estrutura CAF in Manual CAF da DGAEP

O modelo CAF 2006 está adaptado à realidade escolar, com base na experiência das escolas, neste

âmbito, e de acordo com o modelo CAF & Education (já disponibilizado no site do EIPA).

A CAF como um modelo de excelência nas escolas tem como objetivos:

Modernizar os serviços públicos;

Introduzir na escola os princípios da Gestão da Qualidade Total;

Otimizar a gestão e o funcionamento dos serviços da escola;

Promover e facilitar a mudança organizacional na cultura escolar;

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 12

Fomentar o planeamento, a definição de estratégias e a orientação dos serviços públicos para

resultados;

Apostar no desenvolvimento das competências do PD e PND;

Gerir por processos, em que cada atividade traga valor acrescentado para a escola;

Satisfazer os alunos e os pais/encarregados de educação (cidadão-cliente),e outras partes inte-

ressadas.

A utilização do Modelo CAF permite à escola implementar uma metodologia de autorregulação, isto é:

Identificar os seus pontos fortes;

Identificar as áreas de melhoria;

Implementar um Plano de Ações objetivando a melhoria contínua;

Atingir a certificação dos padrões de qualidade da escola.

Para além das escolas com a implementação da CAF atuarem dentro do quadro legal, legislativo e regu-

lamentar, a autoavaliação também lhes permite gerir a pressão da avaliação externa institucional, quer

antecipando a identificação dos seus pontos fortes e áreas de melhoria, quer preparando a justifica-

ção/fundamentação das fragilidades identificadas pelos serviços de avaliação externa (Inspeção Geral da

Educação - IGE). A autoavaliação é ainda um excelente instrumento de “marketing” da escola, pois a

divulgação dos resultados junto da comunidade contribui para o seu reconhecimento público.

É importante referir que a aplicação da CAF está em consonância com os objetivos da Avaliação Externa

das Escolas levada a cabo pela IGE, pois contempla aspetos comuns (figura 4):

Figura 4 - Dimensões de avaliação da CAF e IGE

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 13

2 Instrumentos e metodologia adotada

2.1 Equipa de Autoavaliação

A implementação deste modelo é da responsabilidade de uma equipa de autoavaliação constituída por

elementos internos da comunidade educativa e conta com o apoio da consultoria externa que assume

funções de “amigo crítico”, formação e validação da aplicação do modelo.

A figura seguinte ilustra a composição de uma Equipa de Autoavaliação:

Figura 5 - Exemplo da constituição de uma Equipa de Autoavaliação

A EAA do Agrupamento de Escolas Ibn Mucana é formada pelos seguintes elementos:

Coordenador da EAA (representante da direção e do ensino secundário)

o Carlos Ferreira

Representantes do pessoal docente

o Amélia Pereira (Pré-escolar)

o Ana Nunes (1º Ciclo)

o Célia Sequeira (3º Ciclo)

o Vera Correia (3º Ciclo)

o David Falcão (Ensino secundário)

Representantes do pessoal não docente

o Luísa Dias (Assistente administrativa)

o Isabel Sá Lemos (Assistente operacional)

Representantes dos alunos (Ensino Secundário/Associação de Estudantes)

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 14

o José Maria Bettencourt

Representantes dos pais/encarregados de educação (Associação de Pais da Escola Ibn Mucana)

o Cristina Pires

Para dar apoio a todo o processo de implementação da CAF, o Agrupamento de Escolas Ibn Mucana recorreu a

consultoria externa da empresa Another Step, Lda.

2.2 Cronograma do Projeto

O processo de autoavaliação impõe um planeamento adequado de toda a atividade do agrupamento,

através de processos de melhoria contínua, ao ritmo possível do agrupamento e em função dos recursos

disponíveis para o seu desenvolvimento.

A metodologia utilizada no Agrupamento de Escolas Ibn Mucana foi a seguinte:

a) Reunião da EAA para definir a estratégia a seguir para a implementação da CAF 2006;

b) Reuniões da EAA para a elaboração dos indicadores dos questionários a aplicar ao PD,PND, alu-

nos e pais/encarregados de educação;

c) Realização de sessões de sensibilização ao PD e PND sobre os objetivos a alcançar, a metodolo-

gia a seguir, a importância da participação responsável de todos os intervenientes e o preen-

chimento dos questionários;

d) Preenchimento dos questionários (PD, PND, alunos e pais/encarregados de educação);

e) Preenchimento das GAA pela EAA, em que cada indicador dos critérios da CAF é pontuado com

base em evidências;

f) Apuramento dos resultados dos questionários;

g) Elaboração do Diagnóstico Organizacional do Agrupamento com base nos questionários reco-

lhidos e nas GAA;

h) Reuniões da EAA para a discussão dos resultados da avaliação interna, realizada no agrupamen-

to, e das ações de melhoria a implementar.

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 15

O cronograma do projeto do Agrupamento de Escolas Ibn Mucana é ilustrado na figura seguinte:

Figura 6 - Cronograma do projeto

2.3 Instrumentos de avaliação

2.3.1 Grelha de Autoavaliação

A GAA baseia-se no modelo disponível no manual de apoio para a aplicação da CAF, da DGAEP, com as

devidas alterações adaptadas às escolas.

Tendo como fonte alguns indicadores já disponibilizados pelo European Institute of Public Administra-

tion (EIPA), fez-se uma abordagem por critérios do Modelo da CAF, criando-se os indicadores julgados

mais importantes para o caso do agrupamento. Isso permitirá o bench learning, a nível nacional e euro-

peu, logo que este processo esteja mais sedimentado e haja algum desenvolvimento de ações de

melhoria.

A GAA é um instrumento que contempla todos os indicadores selecionados pela EAA, consistindo no

reconhecimento, dos aspetos principais do funcionamento e do desempenho do agrupamento. Tem por

base de trabalho a identificação de boas práticas e as respetivas evidências para cada um dos critérios e

respetivos subcritérios. Através da identificação de evidências, cada elemento da equipa participa no

preenchimento das GAA atribuindo-se uma pontuação, devidamente fundamentada, a todos os indica-

dores. De forma consensual, a equipa chega a um resultado final que reflete a sua avaliação sobre todos

os critérios e subcritérios.

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 16

Para o preenchimento das GAA a equipa deve ter uma visão muito concreta e precisa do modo de fun-

cionamento do agrupamento e dos seus resultados, para a identificação das evidências/iniciativas, bem

como dos seus resultados. É de salientar que as evidências identificadas devem ser concretas e objetivas

de maneira a analisar e registar cada prática de gestão do agrupamento.

A equipa deve ter presentes alguns conceitos chave para o preenchimento das GAA, sendo eles:

Figura 7 - Conceitos chave para o preenchimento da GAA

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 17

O sistema de pontuação utilizado é o sistema de pontuação clássico do modelo CAF, com as devidas

alterações adaptadas às escolas:

Figura 8 - Sistema de pontuação dos Meios (adaptado da CAF 2006)

Figura 9 - Sistema de pontuação dos Resultados adaptado da CAF 2006

A escala utilizada para o preenchimento da GAA é convertida para a escala de 0 a 100 da CAF 2006.

A atribuição de uma pontuação a cada critério e subcritério do modelo CAF tem 4 objetivos principais:

Fornecer indicações sobre a orientação a seguir para as ações de melhoria;

Medir o progresso da instituição educativa;

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 18

Identificar boas práticas tal como indicado pela pontuação elevada nos critérios de meios e

resultados;

Ajudar a encontrar parceiros válidos com quem aprender.

2.3.2 Questionários

Quando uma organização introduz mudanças, torna-se necessário planear o modo como esta irá infor-

mar aqueles que, direta ou indiretamente irão ser afetados pela mudança.

Os objetivos das sessões de sensibilização CAF são os seguintes:

Informar de forma eficiente sobre o modelo CAF;

Explicar o processo de inquirição;

Construir a confiança por parte da comunidade educativa relativamente às alterações e

impacto decorrentes da autoavaliação;

Minimizar a resistência à mudança, reduzindo as incertezas e aumentando a compreensão

sobre os imperativos da autoavaliação.

Desta forma, e atendendo ao âmbito alargado e prazos limitados inerentes ao Projeto CAF, é crucial

estabelecer processos eficientes de comunicação, por forma a assegurar o sucesso da sua implementa-

ção. Com efeito, o conhecimento claro e atempado quer das razões e imperativos da autoavaliação,

quer das suas implicações no agrupamento, desenvolve uma reação positiva e, por conseguinte, promo-

ve um espírito de aceitação e adesão geral junto dos indivíduos. Um dos pré-requisitos fundamentais

para o sucesso da autoavaliação e da sua aceitação é o envolvimento da comunidade escolar neste pro-

cesso de mudança iniciado com a autoavaliação e isso é conseguido com o preenchimento dos questio-

nários. Os questionários dão a possibilidade do agrupamento conhecer a opinião da comunidade educa-

tiva relativamente a determinadas questões relacionadas com o modo de funcionamento e desempe-

nho do agrupamento e aferir o seu grau de satisfação e de motivação para as atividades que desenvol-

vem.

O modelo de questionários lançados no agrupamento resultou da adaptação de um dos questionários

disponíveis na página eletrónica da DGAEP e elaborado pelo EIPA.

Os questionários aplicados ao pessoal docente e ao pessoal não docente são questionários abrangentes

que permitem aferir conclusões sobre o nível de desempenho do agrupamento e evidenciar domínios

que necessitam de ser melhorados (figura 10):

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 19

Figura 10 - Estrutura do questionário do PD e PND

Os questionários aplicados aos alunos e pais/encarregados de educação são questionários direcionados

para o critério 6 Resultados orientados para os cidadãos/clientes, que têm a seguinte estrutura:

Figura 11 - Estrutura do questionário do aluno e pais/encarregados de educação

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 20

Foram distribuídos questionários em formato papel aos alunos do 1º ciclo e pais/encarregados de edu-

cação do agrupamento. Ao PD e PND do agrupamento e alunos da escola sede a inquirição foi feita atra-

vés de uma plataforma de questionários online.

Os questionários foram aplicados ao universo do pessoal docente e pessoal não docente. Aos alunos e

pais/encarregados de educação, foram aplicados através de uma amostra representativa, cuja seleção

foi realizada aleatoriamente (intervalo de confiança a 95%), de forma que todos tivessem a mesma

oportunidade de serem selecionados.

Todo o processo de inquirição e tratamento de dados garantiu a confidencialidade da identidade dos

respondentes.

O tratamento estatístico dos questionários é da responsabilidade exclusiva dos consultores externos

que asseguram todo o processo. Esta decisão tem por base a necessidade de credibilizar o processo

junto da comunidade educativa. Deste modo pretende-se garantir e dar provas da máxima isenção e

transparência na análise e tratamento dos questionários.

3 Apresentação dos resultados da autoavaliação

Recolhidos e tratados os dados, apresenta-se de seguida a análise quantitativa e qualitativa dos mes-

mos, de acordo com alguns critérios pré-estabelecidos. No que se refere às GAA, os seus resultados são

apresentados por ciclo de ensino.

3.1 Análise quantitativa

3.1.1 Grelha de Autoavaliação

A EAA preencheu as GAA onde analisou os indicadores contemplados para análise dos diferentes crité-

rios e subcritérios da CAF.

Em resumo, os resultados de avaliação do agrupamento através das diferentes dimensões da CAF podem

ser observados nos gráficos seguintes1:

1 A escala utilizada na grelha de autoavaliação é convertida para a escala de 0 a 100 da CAF 2006.

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 21

Gráfico 1 - Resultados das Grelhas de Autoavaliação do Agrupamento

A análise por critério da CAF permite concluir:

A média dos critérios de meios é semelhante à média dos critérios de resultados, o que denota

uma relação linear entre ambos;

Existe uma grande homogeneidade entre as pontuações atribuídas pela EAA, espelhado na

variação mínima entre cada nível de ensino do Agrupamento;

De acordo com as evidências identificadas pela EAA, nos critérios de meios as ações desenvol-

vidas pelo agrupamento encontram-se na fase de Ajustamento. Assim, realçamos a necessida-

de de completar o ciclo de PDCA, através da regularidade das ações;

No que diz respeito aos critérios de resultados podemos concluir que é visível nas evidências

mobilizadas pela EAA um progresso substancial nos resultados, sendo recomendável uma

maior atenção à sustentabilidade dos bons resultados obtidos.

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 22

3.1.2 Questionários

3.1.2.1 Níveis de participação

Globalmente, ao nível da participação dos atores educativos, neste processo, os dados são os seguintes:

Gráfico 2 - Taxa de adesão do 3º CEB e Ensino Secundário

Gráfico 3 - Taxa de adesão da Educação Pré-escolar e 1º CEB

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 23

3.1.2.2 Resultados dos questionários do Pessoal Docente

3.1.2.2.1 Resultados por critério

A partir dos questionários recolhidos, foi possível classificar a opinião dos docentes, através da análise

por critério da CAF:

Gráfico 4 - Médias das classificações do pessoal docente do Agrupamento por critério

Da análise do gráfico 4, conclui-se:

Globalmente existe uma avaliação positiva do pessoal docente do agrupamento;

Do confronto das pontuações atribuídas pelo pessoal docente evidencia-se a escola sede com

pontuações inferiores, destacando-se o critério 2 Planeamento e Estratégia e o critério 3 Pes-

soas com maior discrepância.

3.1.2.3 Resultados dos questionários do Pessoal Não Docente

3.1.2.3.1 Resultado por critério

A partir dos questionários recolhidos, foi possível classificar a opinião do pessoal não docente, por crité-

rio da CAF, sendo o resultado o seguinte:

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 24

Gráfico 5 - Médias das classificações do pessoal não docente do Agrupamento por critério

Da análise do gráfico 5, conclui-se:

Globalmente existe uma avaliação positiva do pessoal não docente do agrupamento;

Do confronto das pontuações atribuídas pelo pessoal não docente evidencia-se a Educação Pré-

escolar/1º CEB com pontuações superiores à escola sede.

3.1.2.4 Resultados dos questionários dos Alunos e Pais/Encarregados de Educação

3.1.2.4.1 Níveis de satisfação dos inquiridos

Relativamente aos resultados dos questionários aplicados aos alunos e pais/encarregados de educação

sobre o seu grau de satisfação relativamente ao funcionamento do agrupamento e dos serviços presta-

dos obteve-se:

Gráfico 6 - Grau de satisfação dos Alunos

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 25

Da análise do gráfico 6, conclui-se que existe um elevado nível de satisfação dos alunos do agrupamen-

to. Destaca-se o 3º CEB e Ensino Secundário, abaixo da média das pontuações atribuídas ao 1º Ciclo,

apesar de também bastante positiva.

Gráfico 7 - Grau de satisfação dos pais/encarregados de educação

Da análise do gráfico 7, conclui-se que existe um elevado nível de satisfação dos pais/encarregados de

educação dos alunos do agrupamento, sendo bastante diminuta a diferença entre os ciclos em análise.

3.1.2.5 Resultados globais dos questionários

As pontuações dos critérios que se apresentaram (numa escala de 0 a 100) nos gráficos seguintes para

cada nível de ensino foram feitas com base nos questionários aplicados PD e PND. Os resultados relati-

vos ao Critério 6 Resultados orientados para os cidadãos/cliente integraram também a pontuação dada

pelos alunos e pais/encarregados de educação.

Atentando na classificação da opinião da comunidade escolar por critério da CAF, o resultado é o seguin-

te:

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 26

Gráfico 8 - Médias das classificações dos questionários por critério

Da análise do gráfico 8, conclui-se que globalmente existe uma avaliação positiva por parte da comuni-

dade educativa, evidenciando-se o critério 5 Processos com as pontuações mais elevadas em todos

ciclos de ensino.

3.2 Análise qualitativa

3.2.1 Introdução

Apresentados os resultados dos questionários aplicados e da autoavaliação efetuada pela equipa (GAA),

segue-se a apresentação dos aspetos mencionados nos questionários e nas GAA no que se refere a

“Pontos Fortes” e “Aspetos a Melhorar”, no âmbito dos critérios e subcritérios do Modelo da CAF.

A análise que se segue contempla não só a avaliação da EAA, como também a avaliação da comunidade

educativa (pessoal docente, pessoal não docente, alunos e encarregados de educação) realizada através

dos questionários e das sugestões de melhoria dadas pelos mesmos.

Neste diagnóstico é feita uma separação entre os Pontos Fortes e os Aspetos a Melhorar, sendo que os

“Pontos Fortes” referem-se aos aspetos que o agrupamento já desempenha com qualidade e sobre os

quais a satisfação da comunidade escolar é bastante positiva; por outro lado, os “Aspetos a Melhorar”

são os aspetos em que o agrupamento ainda não conseguiu alcançar o nível necessário à obtenção de

uma maior satisfação por parte dessa mesma comunidade. As ações de melhoria selecionadas pela EAA

são baseadas nos Aspetos a Melhorar.

Este relatório tem uma característica de globalidade onde se apresentam os resultados principais, não

pretendendo ser um documento exaustivo na listagem dos pontos fortes e dos aspetos a melhorar.

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 27

Contudo, para que as análises particulares possam ter lugar, fazem parte integrantes deste relatório os

Anexos onde se incluem todos os dados recolhidos dos questionários.

Analisemos de seguida os pontos fortes e aspetos a melhorar por critério da CAF.

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 28

3.2.2 Critério 1 – Liderança

Critério 1

Liderança

Como os órgãos de gestão e administração e todos os que lideram equipas:

• Desenvolvem e facilitam a consecução do Projeto Educativo;

• Promovem os valores necessários para o sucesso a longo prazo;

• Implementam ações e estimulam comportamentos apropriados;

• Estão diretamente empenhados em assegurar a organização e gestão.

Subcritérios (SC) O que a Liderança da instituição educativa faz para:

1.1 Dar uma orientação à instituição educativa desenvolvendo visão, missão e valores.

1.2 Desenvolver e implementar um sistema de gestão pedagógica e de administração e da mudança.

1.3 Motivar, apoiar as pessoas e servir de modelo.

1.4 Gerir as relações com os políticos e com as outras partes interessadas, de forma a assegurar uma responsabilidade partilha-da.

Pontos fortes

SC Grelha de Autoavaliação Questionários

1.1

Existe uma boa articulação entre os Órgãos de Ges-tão da escola sede e das diferentes escolas do agru-pamento (pessoal docente do Agrupamento)

As conclusões das reuniões do Conselho Pedagógico são disponibilizadas aos professores/educadores (pessoal docente do Agrupamento)

A Coordenadora de Estabelecimento lidera os pro-fessores/educadores na consolidação de práticas interdisciplinares (pessoal docente 1º CEB)

A Coordenadora do Estabelecimento/Direção mos-tra-se disponível para a resolução dos problemas das Assistentes Operacionais (pessoal não docente do Agrupamento)

1.2

O estabelecimento de metas e objetivos mensurá-veis ao nível dos resultados (Educação Pré-escolar 1º CEB)

A divulgação das decisões tomadas no agrupamen-to (Educação Pré-escolar 1º CEB)

A competência da Chefe dos Assistentes Técnicos na gestão do serviço (3º CEB e Ensino Secundário)

A Coordenadora de Estabelecimento juntamente com a Coordenadora de Departamento elaboram relatórios periódicos de execução do Plano Anual de Atividades, com a colaboração das pessoas envolvi-das (pessoal docente 1º CEB)

A Coordenadora de Estabelecimento informa os interessados das decisões que impliquem alterações ou mudanças no agrupamento (pessoal docente 1º CEB)

O agrupamento/escola estabelece metas e objeti-vos mensuráveis ao nível dos resultados (pessoal

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 29

Critério 1

Liderança

docente 1º CEB)

A Direção do agrupamento empenha-se no acom-panhamento permanente e monitorização das ati-vidades da escola (pessoal docente 1º CEB)

O Conselho Pedagógico faz avaliações periódicas do desenvolvimento do Plano Anual de Atividades (pessoal docente 3º CEB e Ensino Secundário)

A Coordenadora do Estabelecimento demonstra competência na forma como gere o serviço (pessoal não docente 1º CEB)

1.3

A competência da Coordenadora de Estabelecimen-to na supervisão e acompanhamento dos professo-res/educadores nas suas práticas, bem como na ação do pessoal não docente (Educação Pré-escolar 1º CEB)

A preocupação da Direção com a sua própria avalia-ção das lideranças das escolas (3º CEB e Ensino Secundário)

A Coordenadora de Estabelecimento exerce funções de supervisão/acompanhamento, apoiando os pro-fessores/educadores nas práticas pedagógico-didáticas (pessoal docente 1º CEB)

A Direção empenha-se pessoalmente no acompa-nhamento permanente e monitorização das ativi-dades do agrupamento (pessoal docente 3º CEB e Ensino Secundário)

A Coordenadora do Estabelecimento/Direção cria mecanismos que permitem avaliar as necessidades e a satisfação das Assistentes Operacionais (pessoal não docente do Agrupamento)

A Coordenadora do Estabelecimento/Direção está acessível, escuta e responde às pessoas, em tempo útil (pessoal não docente do Agrupamento)

A Coordenadora do Estabelecimento/Direção reco-nhece o que as Assistentes Operacionais fazem bem feito e dá orientações nos aspetos que precisam de melhorar (pessoal não docente do Agrupamento)

1.4

A procura a divulgação, reputação e reconhecimen-to públicos da ação (Agrupamento)

A procura de colaboração com entidades locais visando a melhoria dos serviços prestados (Agru-pamento)

A diversidade de parcerias com entidades locais e a dinâmica criada (Agrupamento)

O agrupamento procura a divulgação pública, a reputação e o reconhecimento da organização e dos seus serviços (pessoal docente do Agrupamento)

A escola procura a colaboração de entidades locais (Junta de Freguesia, Escola Segura, Centro de Saú-de, empresas, etc.) para melhorar os serviços pres-tados (pessoal não docente do Agrupamento)

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 30

Critério 1

Liderança

Aspetos a melhorar

SC Grelha de Autoavaliação Questionários

1.1

A boa articulação entre os órgãos de gestão da escola sede e das diferentes escolas do agrupamen-to (apesar de ter sido considerado um ponto forte, existem ainda cerca de 40% do pessoal docente do 3º Ciclo e Ensino Secundário não sabe ou não res-ponde)

1.3

A recolha de evidências relacionadas com a dispo-nibilidade ouvir/ resolver problemas do pessoal não docente e reconhecer/orientar desempenhos (Agrupamento)

A criação de mecanismos de auscultação e avaliação da eficácia da liderança da direção e das lideranças das restantes escolas do agrupamento (cerca de 35% do pessoal docente do 3º CEB e Ensino Secun-dário não sabe ou não responde)

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 31

3.2.3 Critério 2 – Planeamento e Estratégia

Critério 2

Planeamento e Estratégia

Como a Escola implementa o Projeto Educativo através de:

• Uma estratégia claramente centrada nas expectativas dos alunos e dos diferentes setores da comunidade educativa;

• Estratégias efetivamente operacionais a diferentes níveis;

• Atividades relevantes inscritas nos Planos Anuais de Atividades.

Subcritérios (SC) O que a instituição educativa faz para:

2.1 Obter informação relacionada com as necessidades presentes e futuras das partes.

2.2 Desenvolver, rever e atualizar o planeamento e a estratégia, tendo em conta as necessidades das partes interessadas e os recursos disponíveis.

2.3 Implementar o planeamento e a estratégia em toda a instituição educativa.

2.4 Planear, implementar e rever a modernização e a inovação.

Pontos fortes

SC Grelha de Autoavaliação Questionários

2.1

A prática consistente de avaliação das práticas pedagógicas e funcionamento dos serviços (Agru-pamento)

A escola tem uma prática de análise dos pontos for-tes e dos pontos fracos ao nível da ação pedagógica (pessoal docente do Agrupamento)

A escola deu a conhecer à comunidade escolar os Projetos e Planos de Atividades (pessoal docente do Agrupamento)

A escola tem o hábito de analisar os pontos fortes e os pontos fracos de funcionamento (pessoal não docente do Agrupamento)

2.2

A Direção e o Conselho Pedagógico avaliam a eficá-cia das estratégias desenvolvidas (pessoal docente do Agrupamento)

A Direção/Coordenadora do Estabelecimento define indicadores de desempenho para as Assistentes Operacionais (pessoal não docente 1º CEB)

A Direção em articulação com os chefes do pessoal não docente define indicadores de desempenho para o respetivo pessoal (pessoal não docente 3º CEB e Ensino Secundário)

2.3

A adequação das atividades do PAA como comple-mento das aprendizagens (Agrupamento)

A participação dos órgãos de gestão intermédia na elaboração e avaliação do PAA (Agrupamento)

O Plano Anual de Atividades contém um conjunto de atividades para complemento das aprendizagens dos alunos (pessoal docente do Agrupamento)

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 32

Critério 2

Planeamento e Estratégia

Na avaliação final do Plano Anual de Atividades par-ticipam os órgãos de gestão intermédia, servindo de referência para o Plano Anual de Atividades seguin-te (pessoal docente do Agrupamento)

O pessoal não docente apresenta propostas de melhorias a introduzir nas áreas da sua responsabi-lidade e/ou propostas de áreas de formação (pes-soal não docente do Agrupamento)

2.4

A estratégia de modernização e inovação dos vários documentos de trabalho (Agrupamento)

O agrupamento tem claramente definida uma estra-tégia de modernização e inovação, nos seus vários documentos orientadores (pessoal docente 1º CEB)

A escola/agrupamento tem adotado uma estratégia de modernização e inovação nos serviços (pessoal não docente do Agrupamento)

Aspetos a melhorar

SC Grelha de Autoavaliação Questionários

2.3

A recolha de evidências em relação às propostas de melhoria efetuadas pelo pessoal não docente (Agrupamento)

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 33

3.2.4 Critério 3 – Pessoas

Critério 3

Pessoas

Como a Escola gere os seus recursos humanos:

• Desenvolvendo os saberes e o pleno potencial do pessoal docente e não docente;

• Promovendo o trabalho de equipa e potenciando o trabalho individual;

• De acordo com os pressupostos do Projeto Educativo.

Subcritérios (SC) O que a instituição educativa faz para:

3.1 Planear, gerir e melhorar os recursos humanos de forma transparente, em sintonia com o planeamento e a estratégia.

3.2 Identificar, desenvolver e usar as competências das pessoas, articulando os objetivos individuais e organizacionais.

3.3 Envolver as pessoas através do diálogo e da delegação de responsabilidades.

Pontos fortes

SC Grelha de Autoavaliação Questionários

3.1

A promoção pela Coordenadora de Estabelecimen-to do trabalho cooperativo entre os professores e na análise do processo de ensino aprendizagem (Educação Pré-escolar e 1º CEB)

A preocupação das gestões intermédias (Coordena-dor Departamento, Área disciplinar e D. Turma) com a eficiência das suas equipas nos processos pedagógicos (3º CEB e Ensino Secundário)

Na distribuição do serviço letivo e na estruturação dos horários, a Direção aplica critérios de gestão dos recursos humanos, tendo em vista a melhoria do sucesso educativo (pessoal docente do Agrupa-mento)

A Coordenadora de Estabelecimento implica os pro-fessores/educadores na estratégia da escola (pes-soal docente 1º CEB)

A Direção implica os professores na estratégia da escola (pessoal docente 3º CEB e Ensino Secundá-rio)

A Coordenadora de Estabelecimento/Coordenador de Departamento/Área Disciplinar analisa com os professores/educadores da sua equipa a forma como está a decorrer o processo de ensino-aprendizagem (pessoal docente do Agrupamento)

A Coordenadora do Estabelecimento/Direção for-nece orientações claras e precisas às Assistentes Operacionais para o acompanhamento específico dos alunos (pessoal não docente do Agrupamento)

Na distribuição do serviço e na definição dos horá-rios, são aplicados critérios claros, estimulando a melhoria do trabalho desenvolvido (pessoal não docente do Agrupamento)

A Direção presta particular atenção às necessidades dos funcionários com incapacidades (pessoal não docente do 3º CEB e Ensino Secundário)

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 34

Critério 3

Pessoas

3.2

A Coordenadora de Estabelecimento/Direção valo-riza o empenho profissional dos professo-res/educadores e o seu contributo para a melhoria contínua, como forma de incentivar essas atitudes (pessoal docente do Agrupamento)

A Direção designa os Coordenadores de Departa-mento de acordo com o seu perfil de competências (pessoal docente do 3º CEB e Ensino Secundário)

A Direção designa os Diretores de Turma de acordo com o seu perfil de competências, sempre que os recursos o permitem (pessoal docente do 3º CEB e Ensino Secundário)

A Coordenadora do Estabelecimen-to/Direção/Chefias incentiva e facilita a frequência de ações de formação por parte das Assistentes Operacionais, motivando-as para o aperfeiçoamen-to profissional (pessoal não docente do Agrupamen-to)

Os Assistentes Operacionais/Assistentes Técnicos integram bem os novos funcionários (pessoal não docente do Agrupamento)

Na escola é potenciada a polivalência dos funcioná-rios, nomeadamente através da rotatividade dos postos de trabalho (pessoal não docente 3º CEB e Ensino Secundário)

No processo de avaliação do desempenho, o pes-soal não docente sente-se avaliado de forma justa, e considera que é reconhecida a qualidade do seu trabalho (pessoal não docente 3º CEB e Ensino Secundário)

3.3

A ação da Direção/Coordenadora de Estabeleci-mento na mobilização dos recursos humanos, espe-cialmente os professores, para a estratégia do agrupamento (Agrupamento)

A Coordenadora de Estabelecimento juntamente com a Coordenadora de Departamento promovem o trabalho cooperativo dos professo-res/educadores, na organização e utilização de materiais didáticos e recursos (pessoal docente 1º CEB)

O Coordenador de Departamento/Área Disciplinar coordena de forma eficiente a equipa de professo-res com que trabalha (pessoal docente 3º CEB e Ensino Secundário)

O Diretor de Turma promove a articulação entre os professores da turma tendo em vista a circulação da informação sobre o desempenho da turma (pessoal docente 3º CEB e Ensino Secundário)

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 35

Critério 3

Pessoas

A Coordenadora de Estabelecimento/Direção pro-move uma cultura de melhoria contínua da escola, incentivando o pessoal não docente a empenhar-se nela (pessoal não docente do Agrupamento)

O pessoal não docente aplica as decisões e orienta-ções da coordenação da escola, de modo a atingir os objetivos definidos (pessoal não docente do Agrupamento)

As Chefes do pessoal não docente fomentam um bom ambiente de trabalho e mostram-se disponí-veis para a resolução dos problemas (pessoal não docente 3º CEB e Ensino Secundário)

Aspetos a melhorar

SC Grelha de Autoavaliação Questionários

3.1

A recolha de evidências / formalização na distribui-ção do serviço e regras de funcionamento (Educa-ção Pré-escolar e 1º CEB)

A atenção dada pela Coordenadora do Estabeleci-mento às necessidades dos funcionários com defi-ciências ou incapacidades (cerca de 40% do pessoal não docente do 1º CEB não sabe ou não responde)

3.2

A recolha de evidências e a melhoria da ação da Direção em relação à valorização do empenho do pessoal docente e não docente na estratégia do agrupamento (3º CEB e Ensino Secundário)

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 36

3.2.5 Critério 4 – Parcerias e Recursos

Critério 4

Parcerias e Recursos

Como a Escola planeia e gere os seus recursos internos e parcerias externas, de modo a viabilizar o Plano Anual de Atividades e

o Projeto Educativo.

Subcritérios (SC) O que a instituição educativa faz para:

4.1 Desenvolver e implementar relações de parceria relevantes.

4.2 Desenvolver e implementar parcerias com a comunidade escolar.

4.3 Gerir os recursos financeiros.

4.4 Gerir o conhecimento e a informação.

4.5 Gerir os recursos tecnológicos.

4.6 Gerir os recursos materiais.

Pontos fortes

SC Grelha de Autoavaliação Questionários

4.1

O estabelecimento de parcerias externas visando a inclusão de minorias sociais e culturais (Educação Pré-escolar e 1º CEB)

O estabelecimento de parcerias externas visando a consecução dos objetivos do PE vigente (3º CEB e Ensino Secundário)

A escola estabelece parcerias com entidades exter-nas promotoras de inclusão de minorias sociais e culturais (pessoal docente 1º CEB)

A escola estabelece parcerias/protocolos com insti-tuições, autarquia e outras entidades, no sentido da consecução dos objetivos do Projeto Educativo vigente (pessoal docente 3º CEB e Ensino Secundá-rio)

A gestão das instalações, espaços e equipamentos é adequada à funcionalidade dos serviços (pessoal não docente do Agrupamento)

4.2

O incentivo à participação dos pais e alunos no seu funcionamento e tomadas de decisão (Agrupamen-to)

A escola promove a participação dos pais/encarregados de educação e alunos no proces-so de tomada de decisão (pessoal docente do Agru-pamento)

A escola incentiva a constituição da associação de pais e/ou oferece condições para o seu funciona-mento (pessoal não docente do Agrupamento)

4.3

A gestão eficaz do orçamento, adquirindo os mate-riais e aplicações informáticas necessários aos desempenhos (Agrupamento)

A escola adquire o material didático e especifico necessário para o seu bom funcionamento (pessoal docente do Agrupamento)

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 37

Critério 4

Parcerias e Recursos

4.4

Os mecanismos de informação das atividades dis-poníveis e a sua acessibilidade à comunidade edu-cativa (Agrupamento)

O agrupamento/escola dispõe de mecanismos de informação (portal, jornal …) sobre a sua atividade acessíveis a toda a comunidade educativa (pessoal docente do Agrupamento)

O agrupamento/escola tem assegurado serviços de informação acessíveis a todo o pessoal não docente (pessoal não docente do Agrupamento)

4.5

O pessoal docente utiliza as tecnologias de informa-ção e comunicação como instrumento de desenvol-vimento pessoal e profissional (pessoal docente do Agrupamento)

O pessoal docente considera que as aplicações informáticas existentes na escola/jardim-de-infância são funcionais e correspondem às necessidades (pessoal docente e pessoal não docente do Agru-pamento)

4.6

A manutenção geral e em termos de higiene e segu-rança bem como a realização de ações no âmbito dos planos de emergência (Agrupamento)

Os espaços e instalações são conservados, preser-vados e mantidos em estado de higiene e segurança (pessoal docente do Agrupamento)

As instalações, espaços e equipamentos são ade-quados às necessidades (pessoal docente do Agru-pamento)

A gestão das instalações e equipamentos é eficiente (pessoal docente 1º CEB)

A escola realiza periodicamente exercícios integra-dos no Plano de Emergência e os professo-res/funcionários conhecem os procedimentos que devem seguir em caso de emergência (pessoal docente e pessoal não docente do Agrupamento)

A escola promove a redução e reciclagem dos des-perdícios (pessoal não docente do Agrupamento)

Aspetos a melhorar

SC Grelha de Autoavaliação Questionários

4.2

Desenvolver estratégias mais eficazes de mobiliza-ção de EE e alunos para a criação de associações (3º CEB e Ensino Secundário)

4.4

Aperfeiçoar mecanismos de informações destina-dos ao pessoal não docente (Educação Pré-escolar e 1º CEB)

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 38

3.2.6 Critério 5 – Processos

Critério 5

Processos

Como a Escola concebe, gere e melhora os seus processos de forma a:

• Apoiar a sua estratégia;

• Satisfazer as necessidades e expectativas dos alunos e encarregados de educação;

• Gerar valor acrescentado para os seus alunos e para a sociedade em geral.

Subcritérios (SC) O que a instituição educativa faz para:

5.1 Identificar, conceber, gerir e melhorar os processos de forma sistemática.

5.2 Desenvolver e fornecer produtos e serviços orientados para os cidadãos/clientes.

5.3 Inovar os processos envolvendo os cidadãos/clientes.

Pontos fortes

SC Grelha de Autoavaliação Questionários

5.1

A análise dos resultados visando a melhoria, envol-vendo a Direção, a Coordenadora de Estabeleci-mento e o pessoal docente (Agrupamento)

A formulação e reformulação do PCT e dos planea-mentos individuais em função das características dos alunos e evolução do processo (Agrupamento)

A gestão do serviço pela Chefe das AT (3º CEB e Ensino Secundário)

A Direção em articulação com a Coordenadora de Departamento analisa e reflete criticamente sobre os resultados obtidos (pessoal docente 1º CEB)

O Projeto Curricular de Turma é reformulado de acordo com a evolução do processo de ensino aprendizagem da turma (pessoal docente do Agru-pamento)

A Direção define um plano anual de trabalho em articulação com a Chefe dos Assistentes Operacio-nais (pessoal não docente 3º CEB e Ensino Secundá-rio)

5.2

A prática do pessoal docente em informar os alunos sobre os critérios de avaliação, a evolução da sua avaliação e com a avaliação do efeito das alterações introduzidas nas práticas (Educação Pré-escolar e 1ºCEB)

A prática do pessoal docente de informar os alunos sobre a evolução da aprendizagem e de promover a autoavaliação (3º CEB e Ensino Secundário)

As práticas de análise dos casos de alunos com necessidades educativas especiais (Educação Pré-escolar e 1ºCEB)

O pessoal docente adequa a sua planificação a cada turma em termos de conteúdos, de acordo com as características específicas desses alunos e as com-petências a alcançar (pessoal docente do Agrupa-mento)

O pessoal docente informa os alunos sobre os crité-rios de avaliação que utiliza (pessoal docente do Agrupamento)

O pessoal docente informa, com frequência, os seus alunos sobre os seus progressos nas aprendizagens (pessoal docente do Agrupamento)

O pessoal docente desenvolve um método de traba-lho que facilita a autoavaliação dos alunos (pessoal docente do Agrupamento)

Para responder às necessidades educativas espe-ciais dos alunos são analisados os casos e definidas as medidas do regime educativo de que deverão beneficiar, procedendo à despistagem das crianças

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 39

Critério 5

Processos

com dificuldades de aprendizagem (pessoal docente 1º CEB)

Quando o pessoal docente falta deixa atividades preparadas para as aulas de substituição (pessoal docente 3º CEB e Ensino Secundário)

A Coordenadora do Estabelecimento/Direção, em articulação com as Assistentes Operacionais e as chefes do pessoal não docente, identifica e estabe-lece prioridades ou mudanças, no sentido da melhoria dos desempenhos (pessoal não docente do Agrupamento)

5.3

O recurso às TIC pelo pessoal docente visando melhorar as competências dos alunos (1º CEB)

A preocupação em afetar os recursos necessários à inovação (3º CEB e Ensino Secundário)

O pessoal docente utiliza as tecnologias de informa-ção e comunicação na sua prática letiva para facili-tar a aquisição de competências pelos alunos (pes-soal docente do Agrupamento)

O pessoal docente preocupa-se em avaliar quais as repercussões nos alunos, das alterações/inovações introduzidas nas suas aulas (pessoal docente 1º CEB)

A escola afeta os recursos necessários para a inova-ção dos processos (pessoal docente 3º CEB e Ensino Secundário)

O pessoal não docente preocupa-se em introduzir melhorias no seu trabalho que permitam aumentar a satisfação dos alunos, professores e dos pais/encarregados de educação (pessoal não docen-te do Agrupamento)

A escola identifica e analisa frequentemente os obs-táculos para a sua atualização e melhoria (pessoal não docente do Agrupamento)

Aspetos a melhorar

SC Grelha de Autoavaliação Questionários

5.1

Os registos de melhorias: sobre os serviços propos-tos pelo pessoal não docente; de identificação de prioridades na melhoria dos desempenhos; de resultados na avaliação dos serviços (Educação Pré-escolar e 1º CEB)

A recolha de evidências sobre a articulação da Dire-ção com as Chefias, sobre a auscultação do PND e suas sugestões, no sentido da melhoria da ação (3º CEB e Ensino Secundário)

A articulação entre a Direção e os órgãos de gestão dos diversos estabelecimentos na análise e reflexão crítica sobre os resultados obtidos (cerca de 30% do pessoal docente do 3º CEB e Ensino Secundário não sabe ou não responde)

Os resultados do processo de avaliação dos serviços e funções orientam a Coordenadora do Estabeleci-mento/Direção (cerca de 35% do pessoal não docente do 1º CEB e de 70% do 3º CEB e Ensino Secundário não sabe ou não responde)

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 40

Critério 5

Processos

5.2

Os registos de melhorias: sobre os serviços propos-tos pelo pessoal não docente; de identificação de prioridades na melhoria dos desempenhos; de resultados na avaliação dos serviços (Educação Pré-escolar e 1º CEB)

A recolha de evidências sobre a articulação da Dire-ção com as Chefias, sobre a auscultação do PND e suas sugestões, no sentido da melhoria da ação (3º CEB e Ensino Secundário)

O hábito da Direção auscultar o pessoal não docen-te de forma a conhecer a sua opinião relativamente ao funcionamento dos serviços (pessoal não docen-te 3º CEB e Ensino Secundário)

5.3

Os registos de melhorias: sobre os serviços propos-tos pelo pessoal não docente; de identificação de prioridades na melhoria dos desempenhos; de resultados na avaliação dos serviços (Educação Pré-escolar e 1º CEB)

A recolha de evidências sobre a articulação da Dire-ção com as Chefias, sobre a auscultação do PND e suas sugestões, no sentido da melhoria da ação (3º CEB e Ensino Secundário)

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 41

3.2.7 Critério 6 – Resultados orientados para os cidadãos/clientes2

Critério 6

Resultados orientados para os cidadãos/clientes

O que a Escola está a alcançar relativamente aos seus cidadãos/clientes (alunos e pais/encarregados de educação).

Subcritérios (SC) Resultados que a instituição educativa atingiu para satisfazer as necessidades e expectativas dos alunos e pais/encarregados de educação através de:

6.1 Resultados de avaliações da satisfação dos alunos e pais/encarregados de educação.

6.2 Indicadores das medidas orientadas para os alunos e pais/encarregados de educação.

Pontos fortes

SC Grelha de Autoavaliação Questionários

6.1

A preparação dos alunos para o prosseguimento de estudos, e a promoção do espirito de solidariedade e respeito (Educação Pré-escolar e 1º CEB)

O horário de funcionamento da escola e a qualida-de do atendimento ao público (Educação Pré-escolar e 1º CEB)

O horário dos serviços, a cortesia do atendimento e funcionalidade dos serviços administrativos (3º CEB e Ensino Secundário)

Informação regular aos Encarregados de Educação sobre os resultados da aprendizagem (Educação Pré-escolar e 1º CEB)

A informação aos EE sobre os critérios de avaliação (3º CEB e Ensino Secundário)

O contributo das Assistentes Operacionais no acompanhamento dos alunos e funcionamento da escola (Educação Pré-escolar e 1º CEB)

Há uma boa relação entre professores / educadores e alunos (pessoal docente do Agrupamento)

O agrupamento afeta à escola os recursos necessá-rios para a inovação aos processos (pessoal docente 1º CEB)

Há segurança na circulação dos alunos à entrada e saída (pessoal docente 1º CEB)

O pessoal docente procura conhecer o grau de satisfação dos alunos relativamente às suas práticas pedagógicas (pessoal docente 3º CEB e Ensino Secundário)

O desempenho das tarefas do pessoal não docente vai ao encontro das necessidades da escola e dos alunos (pessoal não docente do Agrupamento)

A Coordenadora do Estabelecimento preocupa-se com as relações entre as Assistentes Operacionais e os alunos (pessoal não docente 1º CEB)

A escola tem um horário de funcionamento e de atendimento que responde às necessidades da população que serve (pessoal não docente do Agru-pamento)

O atendimento ao público é feito de forma eficaz e cortês (pessoal não docente do Agrupamento)

Os Serviços Administrativos têm instalações ade-quadas para o atendimento ao público em termos de acessibilidade e de espaço (pessoal não docente 3º CEB e Ensino Secundário)

2 Alunos e Pais/Encarregados de Educação.

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 42

Critério 6

Resultados orientados para os cidadãos/clientes

Os alunos estão satisfeitos com os seus professores (alunos do 1º CEB)

Há uma boa relação entre os professores e os alu-nos (alunos do 1º CEB)

Os alunos são informados sobre os seus resultados de aprendizagem (alunos do 1º CEB)

Os professores informam os alunos sobre os crité-rios de avaliação (alunos do Agrupamento)

Os alunos contribuem para a conservação, higiene e segurança das instalações da escola (alunos do Agrupamento)

Os alunos sentem-se seguros no interior da escola (alunos do Agrupamento)

Os alunos gostam de estar na sua turma (alunos do 1º CEB)

Os trabalhos de casa contribuem para melhorar as aprendizagens (alunos do Agrupamento)

As atividades extracurriculares / enriquecimento curricular (Inglês, música, apoio ao estudo, outras) são do interesse dos alunos (alunos do 1º CEB)

As visitas de estudo são úteis para a aprendizagem (alunos e encarregados de educação do Agrupa-mento)

A escola tem bons equipamentos para apoio à aprendizagem (informáticos, desportivos, Biblioteca Escolar/CRE, etc.) (alunos do 3º CEB e Ensino Secundário)

O Diretor de Turma esforça-se por resolver os pro-blemas da turma (alunos do 3º CEB e Ensino Secun-dário)

Os alunos gostam do ambiente e do espaço físico da escola (alunos do 3º CEB e Ensino Secundário)

Os alunos consideram que a escola proporciona uma boa preparação para prosseguimento de estu-dos (alunos e encarregados de educação do 3º CEB e Ensino Secundário)

Os alunos recomendariam esta escola aos seus ami-gos (alunos do 3º CEB e Ensino Secundário)

Nas reuniões com o educador/professor/DT os encarregados de educação ficam esclarecidos sobre a situação escolar dos seus educandos (encarrega-

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 43

Critério 6

Resultados orientados para os cidadãos/clientes

dos de educação dos alunos do Agrupamento)

O educador/professor/Diretor de Turma mostra eficiência na resolução dos problemas dos alunos (encarregados de educação dos alunos do Agrupa-mento)

Os encarregados de educação têm confiança no jar-dim-de-infância/escola (encarregados de educação dos alunos do 1º CEB)

Os encarregados de educação são informados regu-larmente sobre os resultados de aprendizagem dos seus educandos (encarregados de educação dos alunos do Agrupamento)

Os encarregados de educação dirigem-se à escola, por sua iniciativa para obter informações sobre os seus educandos (encarregados de educação dos alunos do 1º CEB)

A escola preocupa-se com o insucesso escolar e organiza-se para o diminuir (encarregados de edu-cação dos alunos do 1º CEB)

Os encarregados de educação consideram que os trabalhos de casa contribuem para a melhoria das aprendizagens dos seus educandos (encarregados de educação dos alunos do 3º CEB e Ensino Secun-dário)

A frequência de atividades extracurriculares (Clu-bes, Desporto Escolar, Olimpíadas, Concursos, etc.) contribui para a melhoria do desempenho dos edu-candos (encarregados de educação dos alunos do 3º CEB e Ensino Secundário)

Os encarregados de educação têm recomendado esta escola a outras famílias/amigos (encarregados de educação dos alunos do 3º CEB e Ensino Secun-dário)

6.2

O apoio aos alunos carenciados (Educação Pré-escolar e 1º CEB)

A adequação de formas de comunicação DT-encarregados de educação (3º CEB e Ensino Secun-dário)

As rotinas estabelecidas na implementação do Pla-no de Emergência (3º CEB e Ensino Secundário)

O pessoal docente promove nos alunos o espírito de solidariedade e respeito pelos outros (pessoal docente do Agrupamento)

A escola/agrupamento prepara os alunos para o ciclo seguinte (pessoal docente 1º CEB)

Os pais/encarregados de educação participam nos órgãos e estruturas de orientação educativa para que foram nomeados (pessoal docente 3º CEB e Ensino Secundário)

Os alunos participam nos órgãos e estruturas de orientação educativa para que foram nomeados

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 44

Critério 6

Resultados orientados para os cidadãos/clientes

(pessoal docente 3º CEB e Ensino Secundário)

A escola prepara os alunos para o prosseguimento de estudos e também para a vida ativa (pessoal docente 3º CEB e Ensino Secundário)

As regras de disciplina na escola desenvolvem o sentido de responsabilidade e fomentam um bom ambiente escolar (pessoal docente do Agrupamen-to)

A escola promove o apoio aos alunos carenciados para permitir a sua participação nas atividades que realiza (pessoal docente do Agrupamento)

Há segurança na circulação dos alunos à entrada e saída do estabelecimento (pessoal não docente do Agrupamento)

Os Serviços Administrativos estão bem organizados em termos de atendimento (pessoal não docente 3º CEB e Ensino Secundário)

Os alunos fazem a autoavaliação com os seus pro-fessores (alunos do 1º CEB)

A escola realiza periodicamente exercícios integra-dos no Plano de Emergência e os alunos conhecem os procedimentos que devem seguir em caso de emergência (alunos do Agrupamento)

O professor está atento às dificuldades dos alunos e ajuda-os sempre que é necessário (alunos do 1º CEB)

As sugestões e críticas dos alunos são tidas em con-sideração (alunos do 1º CEB)

A utilização do computador, projetor, filmes, etc. são úteis para a aprendizagem dos alunos e para terem melhores notas (alunos do Agrupamento)

Os conflitos são resolvidos com justiça (alunos do 1º CEB)

Os alunos estão satisfeitos com a quantidade das refeições servidas no refeitório (alunos do 1º CEB)

Os alunos estão satisfeitos com a variedade de ati-vidades realizadas na escola (semana do patrono, desportivas, palestras, exposições, etc.) (alunos do 3º CEB e Ensino Secundário)

Os alunos estão informados sobre os seus Direitos e Deveres que constam do Regulamento Interno (alu-nos do 3º CEB e Ensino Secundário)

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 45

Critério 6

Resultados orientados para os cidadãos/clientes

A Biblioteca Escolar/CRE responde, no essencial, às necessidades (alunos do 3º CEB e Ensino Secundá-rio)

Os encarregados de educação conhecem os pro-gramas, os objetivos e os critérios de avaliação (encarregados de educação dos alunos do 1º CEB)

Os encarregados de educação consideram impor-tante que exista uma Associação de Pais/Encarregados de Educação nesta escola (encar-regados de educação dos alunos do Agrupamento)

Os trabalhos de casa contribuem para a melhoria das aprendizagens dos educandos (encarregados de educação dos alunos do 1º CEB)

A Direção/Coordenadora de Estabelecimento mos-tra-se disponível para ouvir reclamações, sugestões e propostas dos pais/encarregados de educação (encarregados de educação dos alunos do 1º CEB)

O apoio e complemento educativo oferecido pelo Jardim-de-Infância/escola respondem às necessida-des dos alunos (encarregados de educação dos alu-nos do 1º CEB)

Há segurança na escola e um bom acompanhamen-to dos alunos (encarregados de educação dos alu-nos do 1º CEB)

As opiniões dos pais/encarregados de educação são tidas em consideração (encarregados de educação dos alunos do 1º CEB)

As instalações do jardim-de-infância/escola são mantidas em estado de conservação, higiene e segurança (encarregados de educação dos alunos do Agrupamento)

As formas de comunicação do Diretor de Turma com os pais/encarregados de educação são ade-quadas (encarregados de educação dos alunos do 3º CEB e Ensino Secundário)

Aspetos a melhorar

SC Grelha de Autoavaliação Questionários

6.1

A recolha de evidências relacionadas com as opi-niões dos EE (Educação Pré-escolar e 1º CEB)

A recolha de evidências relacionadas com a relação estabelecida entre alunos, pessoal docente e não docente (Educação Pré-escolar e 1º CEB)

A preocupação dos representantes dos alunos nos órgãos da escola (Conselho Geral e Conselho Peda-gógico) em ouvir as opiniões dos colegas (cerca de 30% dos alunos do 3º CEB e Ensino Secundário não sabem ou não respondem)

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 46

Critério 6

Resultados orientados para os cidadãos/clientes

Os mecanismos de envolvimento dos EE pela AP (3º CEB e Ensino Secundário)

O serviço de Refeitório (3º CEB e Ensino Secundá-rio)

A divulgação adequada do funcionamento da AE (3º CEB e Ensino Secundário)

As estratégias de sensibilização dos alunos para a conservação das instalações (3º CEB e Ensino Secundário)

A utilização da plataforma Moodle como ferramen-ta de apoio ao estudo das disciplinas que utilizam (alunos do 3º CEB e Ensino Secundário)

O pedido regular pelos professores para que os alu-nos façam a sua autoavaliação (cerca de 30% dos alunos do 3º CEB e Ensino Secundário não sabem ou não respondem)

O hábito de consulta à página Web do agrupamento (encarregados de educação dos alunos do 1º CEB)

O serviço de bufete (encarregados de educação dos alunos do 3º CEB e Ensino Secundário)

A conservação, higiene e segurança das instalações (encarregados de educação dos alunos do 3º CEB e Ensino Secundário)

6.2

As estratégias de auscultação dos alunos pelos seus representantes (3º CEB e Ensino Secundário)

Melhorar o conhecimento do grau de satisfação dos alunos relativamente às práticas pedagógicas (3º CEB e Ensino Secundário)

A satisfação dos alunos com a qualidade das refei-ções servidas no refeitório (alunos do 1º CEB)

A satisfação dos alunos com a quantidade das refei-ções servidas no refeitório (alunos do 3º CEB e Ensi-no Secundário)

A resposta da Biblioteca Escolar/CRE às necessida-des dos alunos (alunos do 3º CEB e Ensino Secundá-rio)

O benefício da utilização das Tecnologias de Infor-mação e Comunicação nas aulas para a aprendiza-gem dos alunos (cerca de 50% dos encarregados de educação dos alunos do 3º CEB e Ensino Secundário não sabem ou não respondem)

A adequação do horário de atendimento do diretor de turma (cerca de 30% dos encarregados de edu-cação dos alunos do 3º CEB e Ensino Secundário não sabem ou não respondem)

O nível de segurança para os alunos (cerca de 30% dos encarregados de educação dos alunos do 3º CEB e Ensino Secundário não sabem ou não respon-dem)

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 47

3.2.8 Critério 7 – Resultados relativos às Pessoas3

Critério 7

Resultados relativos às Pessoas

O grau de satisfação das necessidades e expectativas do pessoal docente e não docente da Escola em relação aos seus projetos

profissionais.

Subcritérios (SC) Resultados que a instituição educativa atingiu para satisfazer as necessidades e expectativas dos seus colaboradores através de:

7.1 Resultados das medições da satisfação e motivação das pessoas.

7.2 Indicadores de resultados relativos às pessoas.

Pontos fortes

SC Grelha de Autoavaliação Questionários

7.1

O facto do pessoal docente ser ouvido e considera-das as suas sugestões (Educação Pré-escolar e 1º CEB)

O envolvimento de todos na construção de um ambiente de cooperação (Educação Pré-escolar e 1º CEB)

A atitude da Coordenadora do Estabelecimento motiva o pessoal docente (pessoal docente do 1º CEB)

O pessoal docente pode dar a sua opinião e é ouvi-do (pessoal docente do Agrupamento)

O ambiente de trabalho na área disciplinar é cordial e existe espírito de colaboração e de entreajuda (pessoal docente do Agrupamento)

Há uma eficiente divulgação das informações e decisões fundamentais do Ministério da Educação (pessoal docente do 1º CEB)

O pessoal docente considera que os cargos de ges-tão intermédia estão bem atribuídos (pessoal docente do Agrupamento)

O desempenho do pessoal não docente no apoio às atividades educativas é do agrado dos professo-res/educadores (pessoal docente do Agrupamento)

O pessoal docente considera que o seu desempe-nho profissional é reconhecido pela comunidade educativa (pessoal docente do Agrupamento)

A Coordenadora do Estabelecimento/Direção apoia o pessoal não docente na resolução de problemas pessoais e profissionais (pessoal não docente do Agrupamento)

Há uma boa relação entre o pessoal não docente e o pessoal docente (pessoal não docente do Agru-

3 Pessoal Docente e Não Docente.

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 48

Critério 7

Resultados relativos às Pessoas

pamento)

A escola proporciona boas condições de trabalho (pessoal não docente do Agrupamento)

O pessoal não docente gosta da escola e pretende continuar a trabalhar nela (pessoal não docente do Agrupamento)

7.2

Implementação de estratégias para minorar os efei-tos do absentismo do pessoal docente e não docen-te (Agrupamento)

A escola define estratégias e procedimentos mino-rar os seus efeitos do absentismo do pessoal docen-te (pessoal docente do Agrupamento)

As Assistentes Operacionais raramente faltam (pes-soal não docente do 1º CEB)

A Direção estabelece estratégias e procedimentos para evitar o absentismo e atenuar os seus efeitos (pessoal não docente 3º CEB e Ensino Secundário)

Aspetos a melhorar

SC Grelha de Autoavaliação Questionários

7.1

A recolha de evidências relacionadas com a dispo-nibilidade de atendimento, as relações estabeleci-das e condições de trabalho (Educação pré-escolar e 1º CEB)

Recolha de evidências em relação às perguntas de pontuação mais baixas (3º CEB e Ensino Secundá-rio)

O apoio da Direção aos problemas do pessoal não docente (3º CEB e Ensino Secundário)

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 49

3.2.9 Critério 8 – Impacto na Sociedade

Critério 8

Impacto na Sociedade

O grau de intervenção que a Escola tem junto da comunidade local e regional.

Subcritérios (SC) Os resultados que a instituição educativa atingiu no que respeita ao impacto na sociedade, com referência a:

8.1 Perceções das partes interessadas relativamente aos impactos sociais.

8.2 Indicadores de desempenho social estabelecidos pela instituição educativa.

Pontos fortes

SC Grelha de Autoavaliação Questionários

8.1

O desenvolvimento nos alunos de competências sociais, ambientais e de saúde (Educação pré-escolar e1º CEB)

A boa imagem na comunidade (Agrupamento)

A imagem da escola na comunidade em que está inserida é boa (pessoal docente e não docente do Agrupamento)

A escola promove uma educação para a saúde e preservação do ambiente (pessoal docente e pes-soal não docente do Agrupamento)

O pessoal docente tem o hábito de consultar a página web do agrupamento (pessoal docente do 1º CEB)

8.2

A colaboração das assistentes operacionais nas ati-vidades da escola (Educação Pré-escolar e 1º CEB)

A participação em projetos de âmbito internacional (3º CEB e Ensino Secundário)

As atividades que os professores realizam com os seus alunos desenvolvem as suas competências sociais (pessoal docente do 1º CEB)

A escola participa em projetos de âmbito europeu (pessoal docente 3º CEB e Ensino Secundário)

O pessoal não docente é incentivado a colaborar nas atividades realizadas na escola (pessoal não docente do 1º CEB)

Aspetos a melhorar

SC Grelha de Autoavaliação Questionários

8.1

A recolha de evidências relacionadas com a utiliza-ção do portal do agrupamento (Educação pré-escolar e 1º CEB)

A recolha de evidências em relação à utilização da Web e incentivo à participação nas atividades pelo PND (3º CEB e Ensino Secundário)

O hábito do pessoal não docente consultar a página web do agrupamento (pessoal não docente do Agrupamento)

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 50

3.2.10 Critério 9 – Resultados do Desempenho Chave

Critério 9

Resultados do Desempenho Chave

Os resultados alcançados pela Escola face aos objetivos delineados no Projeto Educativo e aos recursos utilizados.

Subcritérios (SC) O cumprimento dos objetivos definidos pela instituição educativa em relação a:

9.1 Resultados externos.

9.2 Resultados internos.

Pontos fortes

SC Grelha de Autoavaliação Questionários

9.1

As práticas consistentes nos processos de autoava-liação na perspetiva da melhoria do desempenho (3º CEB e Ensino Secundário)

A escola desenvolve processos de autoavaliação para melhorar o seu desempenho (pessoal docente do Agrupamento)

A escola tem conseguido melhorar a sua organiza-ção interna, promovendo a eficácia dos seus proce-dimentos (pessoal não docente do Agrupamento)

9.2

Diminuição do abandono escolar e do número de faltas dos alunos (Educação Pré-escolar e 1º CEB)

Aumento das taxas de transição e de sucesso esco-lar (Educação Pré-escolar e 1º CEB)

As práticas de reflexão e análise sobre os desempe-nhos no sentido da promoção do sucesso (Educação Pré-escolar e 1º CEB)

O número de estágios e os níveis de satisfação das empresas (3º CEB e Ensino Secundário)

A escola faz uma análise sobre o sucesso dos alu-nos, ao nível dos Conselhos de Docentes, dos Con-selhos de Turma, dos Departamentos/Áreas Curri-culares e do Conselho Pedagógico (pessoal docente do Agrupamento)

A avaliação dos resultados efetuada leva à reflexão sobre a adequação das metodologias utilizadas e dos apoios educativos proporcionados (pessoal docente do 1º CEB)

A ação do pessoal docente contribui para a diminui-ção das taxas de repetência e/ou abandono escolar dos meus alunos (pessoal docente do Agrupamen-to)

O pessoal docente verifica se os apoios educati-vos/reforço curricular/complemento de aprendiza-gem contribuíram positivamente para o sucesso do aluno (pessoal docente 1º CEB)

O clima criado pela atuação da Direção contribuiu para o desenvolvimento de uma cultura de agru-pamento (pessoal docente do 1º CEB)

A escola economiza recursos sem diminuir a quali-dade do serviço (pessoal não docente do 1º CEB)

A escola tem melhorado as suas instalações e equi-pamentos (pessoal não docente do Agrupamento)

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 51

Critério 9

Resultados do Desempenho Chave

Aspetos a melhorar

SC Grelha de Autoavaliação Questionários

9.2

A definição de estratégias que proporcionem o aumento das médias de classificação internas e das provas de aferição (1º CEB)

A recolha de evidências relacionadas com a relação economia de recursos/qualidade (Educação Pré-escolar e 1º CEB)

A melhoria de resultados correspondentes à aferi-ção externa (3º CEB e Ensino Secundário)

As estratégias para o maior envolvimento do EE (3º CEB e Ensino Secundário)

A escola economizar recursos sem diminuir a quali-dade do serviço (cerca de 40% do pessoal não docente do 3º CEB e Ensino Secundário não sabe ou não responde)

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 52

4 Análise da evolução do processo de autoavaliação na Escola Secun-

dária Ibn Mucana (escola sede do novo Agrupamento)

As escolas têm hoje, mais que nunca, de dar resposta aos desafios de um mundo em permanente

mudança. Neste contexto, é desejável que assumam a liderança de rumar a uma direção definida, com

base em tomadas de decisão fundamentadas; por isso, faz sentido que o Agrupamento implemente

periodicamente um processo de autoavaliação, com vista a encontrar os seus pontos fortes e áreas de

melhoria, de forma a prestar, dentro das suas competências, o melhor serviço possível.

A melhoria contínua implica um esforço permanente de atualização de modo a que as escolas fiquem

aptas a agir de forma pró-ativa, antecipando as necessidades da comunidade educativa. Quando se

introduz o processo de autoavaliação, este deve ser entendido como uma intervenção com continuida-

de a longo prazo, e não como uma iniciativa pontual. Deste modo, a implementação de um terceiro

processo de autoavaliação constitui um ponto crítico caso se pretenda maximizar a aprendizagem.

Nos gráficos seguintes podemos analisar a evolução das médias por critério da CAF da primeira, segunda

e terceira avaliações internas da escola sede:

Gráfico 9 - Evolução CAF através da grelha de autoavaliação

Da análise do gráfico 9, conclui-se que na terceira avaliação interna efetuada pela equipa de autoavalia-

ção, existe uma predominância de pontuações menos positivas para os critérios de Resultados da CAF

(com exceção do critério 7 Resultados relativos às Pessoas), registando-se uma pequena involução em

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 53

da II para a III CAF. No entanto, há que destacar a melhoria substancial no Critério 3 Pessoas e no critério

7 Resultados relativos às Pessoas, o que demonstra a correlação existente entre ambos (interligação

entre a forma como a escola gere os seus recursos humanos e o seu nível de satisfação).

Gráfico 10 - Evolução CAF através dos questionários

Da visão de conjunto sobre a opinião da comunidade escolar, ressalta a predominância das pontuações

claramente positivas para a generalidade dos critérios da CAF e uma tendência de melhoria sustentada

na terceira autoavaliação. Adicionalmente evidencia-se o significativo aumento da participação dos

alunos e pais/encarregados de educação no processo de autoavaliação. No entanto, da parte do pessoal

docente e o pessoal não docente tem-se verificado uma diminuição da participação no processo, com

destaque para os funcionários da escola sede com a maior diminuição no preenchimento dos questioná-

rios.

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 54

5 Análise crítica do processo (a preencher pela EAA)

Na análise crítica, a EAA descreve os seguintes fatores críticos de sucesso e constrangimentos decorren-

tes do processo de avaliação interna do agrupamento:

Tabela 3 – Análise crítica

Fatores críticos de sucesso 4 Constrangimentos

5

4 As condições necessárias e suficientes que foram indispensáveis para que o processo de autoavaliação se tenha

concretizado 5 O que influenciou negativamente a concretização do processo de autoavaliação

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 55

6 Conclusão

O processo de autoavaliação do agrupamento, com base no modelo CAF, permitiu constatar que:

A EAA teve uma visão concreta e precisa do modo de funcionamento da escola e dos seus resul-

tados, com a identificação de evidências concretas e objetivas, conseguindo analisar e registar

as práticas de gestão do agrupamento nas diferentes áreas, e identificou oportunidades de

melhoria em todos os critérios da CAF, sendo esta análise muito relevante para a elaboração

deste relatório de autoavaliação;

A taxa de adesão aos questionários CAF indicia o nível de envolvimento da comunidade escolar

neste processo de autoavaliação e que deve ser levado em consideração, nomeadamente ao

nível dos PD e PND da escola sede;

Alguns indicadores foram apresentados com constatações / observação / consenso e não com

evidências concretas (reuniões informais sem registo, contactos informais, etc.), deverão prestar

especial atenção a estas situações para no futuro, registarem a sua ocorrência;

De acordo com as evidências identificadas pela EAA, nos critérios de meios as ações desenvolvi-

das pelo agrupamento encontram-se na fase de Revisão/Avaliação. Assim, realçamos a necessi-

dade de aprofundar o ciclo de PDCA, passando a realizar os ajustamentos necessários e a verifi-

cação de todas as ações de um modo mais regular;

No que diz respeito aos critérios de resultados podemos concluir que é visível nas evidências

mobilizadas pela equipa de autoavaliação demonstram uma tendência de melhoria dos resulta-

dos, sendo igualmente recomendável uma maior atenção ao grau de execução dos resultados

chave;

É necessário melhorar a monitorização dos processos (sistematizar e registar as ações desenvol-

vidas, os resultados obtidos, os ajustes efetuados, os pontos fortes e os aspetos a melhorar ou a

desenvolver).

Relatório de Autoavaliação

Agrupamento de Escolas Ibn Mucana – Equipa de Autoavaliação – p. 56

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