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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Patrícia Cadore de Farias TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO DIAGNÓSTICO PARA A MELHORIA NA COMUNICAÇÃO INTERNA DA EMPRESA MUNICIPAL DE ÁGUA E SANEAMENTO DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ - EMASA Administração de Recursos Humanos ITAJAÍ (SC) 2007 Created with novaPDF Printer (www.novaPDF.com). Please register to remove this message.

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Patrícia Cadore de Farias

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO

DIAGNÓSTICO PARA A MELHORIA NA COMUNICAÇÃO INTERNA DA EMPRESA

MUNICIPAL DE ÁGUA E SANEAMENTO DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ - EMASA

Administração de Recursos Humanos

ITAJAÍ (SC) 2007

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PATRÍCIA CADORE DE FARIAS

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO - TCE

DIAGNÓSTICO PARA A MELHORIA NA COMUNICAÇÃO INTERNA DA EMPRESA

MUNICIPAL DE ÁGUA E SANEAMENTO DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ - EMASA

Trabalho de Conclusão de Estágio desenvolvido para o Estágio Supervisionado do Curso de Administração do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade do Vale do Itajaí.

ITAJAÍ- SC, 2007

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Agradeço a meus pais,

que de forma especial me deram força e coragem; a minha orientadora,

pelo estímulo e atenção que me concedeu e a meus amigos de trabalho,

que fizeram parte deste trabalho.

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"Se não houverem frutos, valeu a

beleza das flores, se não houverem flores,

valeu a sombra das folhas, se não houverem

folhas, valeu a intenção da semente."

(Henfil)

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EQUIPE TÉCNICA

a) Nome da estagiária Patrícia Cadore de Farias

b) Área de estágio Recursos Humanos

c) Supervisora de campo Emelise Fernanda Stürmer

d) Orientadora de estágio Profa. Cristina Pereira Vecchio Balsini

e) Responsável pelos estágios em Administração Prof. Eduardo Krieger da Silva

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

a) Razão social Empresa Municipal de Água e Saneamento de Balneário Camboriú

b) Endereço Quarta Avenida, no. 250 – centro – CEP 88330-104 - Balneário Camboriú - SC

c) Setor de desenvolvimento do estágio Recursos Humanos

d) Duração do estágio 300 horas

e) Nome e cargo da supervisora Emelise Fernanda Stürmer – Gerente de Apoio Administrativo

f) Carimbo e visto da empresa

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RESUMO

A Comunicação Interna de uma empresa é determinante de seu crescimento. Esta pesquisa teve como objetivo diagnosticar a Comunicação Interna da EMASA - Empresa Municipal de Água e Saneamento de Balneário Camboriú. Para realizar o diagnóstico foi utilizada uma metodologia qualitativa e quantitativa através de uma pesquisa do tipo pesquisa-diagnóstico. A etapa qualitativa buscou descrever a Comunicação Interna atual, através de nove entrevistas, gravadas e transcritas. Após a análise dos dados qualitativos deu-se início a etapa quantitativa através de questionários com a intenção de identificar o perfil e a percepção dos funcionários quanto à Comunicação Interna. Os questionários foram elaborados com base nos resultados da etapa qualitativa. Foram coletados trinta e um questionários e também foi preciso realizar quatro entrevistas com funcionários que trabalhavam fora da sede administrativa da empresa para que o resultado da pesquisa alcançasse maior amplitude. Os questionários e entrevistas foram realizados com funcionários da EMASA. No geral os resultados da pesquisa consideraram que em uma escala de ótima, boa, mediana, ruim e péssima a Comunicação Interna da EMASA é, na percepção dos funcionários, do tipo mediana e precisa ser melhorada. Foram elaboradas algumas sugestões para empresa a fim de melhorar os resultados obtidos na pesquisa. Concluindo, os resultados demonstraram que os funcionários têm o interesse de melhoria da Comunicação Interna da EMASA. Palavras-chave: Recursos Humanos; Comunicação; Comunicação Interna.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 01 – Número de funcionários da EMASA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

Tabela 02 – Resultado do perfil dos funcionários da EMASA. . . . . . .. . . . . . . . . . . .46

Tabela 03 – Meio de Comunicação Interna utilizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48

Tabela 04 – Grau de dificuldade para se comunicar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49

Tabela 05 – Tempo de resposta na comunicação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .49

Tabela 06 – A resposta vem de forma clara . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50

Tabela 07 – Abertos para a comunicação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50

Tabela 08 – Mural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52

Tabela 09 – MSN. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52

Tabela 10 – Memorando. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53

Tabela 11 – Verbal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53

Tabela 12 – Reunião . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54

Tabela 13 – Circular Interna . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Quadro 01 – Tipos de barreiras individuais e organizacionais de uma empresa . . . 34

Figura 01 – Organograma da EMASA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .39

Quadro 02 – Resultado das entrevistas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42

Gráfico 01 – Tinha o costume de ler o mural interno da EMASA. . . . . . . . . . . . . . . .55

Gráfico 02 – Meios de comunicação existentes na EMASA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .56

Gráfico 03 – Avaliação da Comunicação Interna da EMASA . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56

Gráfico 04 – Meio de comunicação utilizaria, caso a EMASA poprorcionasse . . . . .57

Gráfico 05 – Meio de comunicação que precisa melhorar . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .57

Gráfico 06 – Setor que deveria ser responsável pela Comunicação Interna da

EMASA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58

Gráfico 07 – Tem sugestão (ões) para melhoria da Comunicação Interna da

EMASA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .58

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11

1.1 Problema de pesquisa .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

1.2 Objetivo geral e específico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

1.3 Aspectos metodológicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

1.3.1 Caracterização do trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... 13

1.3.2 Contexto e participantes do trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

1.3.3 Procedimentos e instrumentos de coleta de dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

1.3.4 Tratamento e análise dos dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

2 REVISAO BIBLIOGRÁFICA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19

2.1 Administração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

2.2 Administração Pública. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20

2.3 Comunicação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22

2.4 História da Comunicação Empresarial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

2.5 Comunicação Interna . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

2.5.1 Canais de Comunicação Interna . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

2.5.1.1 Sistema de Planejamento de Recursos Empresariais (ERP) . . . . . . . . . . . . 32

2.5.1.2 Intranet . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32

2.5.1.4 Rede . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

2.6 Barreiras na Comunicação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

3 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA DE CAMPO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

3.1 Histórico da Empresa Municipal de Água e Saneamento de Balneário Camboriú (EMASA). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

3.1.1 Localização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .38

3.1.2 Estrutura Organizacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39

3.1.3 Visão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .40

3.1.4 Missão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .41

3.1.5 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .41

3.2 Resultados da Pesquisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .42

3.2.1 Descrição da Comunicação Interna na EMASA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .42

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3.2.2 Perfil dos Funcionários da EMASA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46

3.2.3 Percepção dos funcionários quanto à Comunicação Interna da EMASA . . . . 48

3.2.3.1 Freqüência que é utilizado cada meio de Comunicação Interna na EMASA.51

3.2.3.2 A opinião dos funcionários em relação à Comunicação Interna da EMASA .55

3.3 Sugestões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 61

5 REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62

APENDICES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .66

ANEXO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .77

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1 INTRODUÇÃO

As empresas estão sempre procurando serem melhores e agradar mais seus

clientes, que estão cada vez mais exigentes. Para isto, é preciso ter um bom

produto, disponível na hora e na quantidade desejada, assim como ter funcionários

capazes de dar todas as informações solicitadas pelos clientes.

Uma empresa, que é única no mercado de sua cidade e que oferece um

produto utilizado diariamente por todos seus habitantes, deve atender as exigências

de seus clientes e ter seus funcionários bem informados sobre o mesmo.

Funcionários que saibam do seu ciclo, da sua qualidade, das mudanças que estão

sendo feitas com objetivo de o melhorar, bem como os problemas que surgem, o

que está sendo feito para isto solucionar, visando saber repassar ao cliente e o

deixar satisfeito.

Ter funcionários detentores de informações sempre atualizadas sobre o

produto oferecido é uma característica de empresas que têm um bom sistema de

Comunicação Interna. Uma boa Comunicação Interna faz com que as novidades,

melhorias, obras que a empresa faz, do produto por ela oferecido sejam repassadas

a todos funcionários dos diversos setores da empresa para que disto saibam e

sejam capazes de repassar a clientes e conhecidos que tenham, ou não, dúvidas

sobre os mesmos.

Porém, esta não é a única vantagem de ter um bom sistema de Comunicação

Interna, o mesmo facilita os procedimentos administrativos rotineiros da empresa,

tais como: pedido de compras, férias, avisos de aniversariantes do mês e outras

informações.

O presente trabalho teve ênfase na Comunicação Interna, priorizando idéias

de melhorias da mesma na Empresa Municipal de Água e Saneamento de Balneário

Camboriú (EMASA).

Foi estudado o perfil dos funcionários da EMASA, identificado, na percepção

dos funcionários, como ocorre a Comunicação Interna, analisada a opinião dos

funcionários em relação a Comunicação Interna da empresa e proposto sugestões

para sua melhoria.

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Após a realização da presente pesquisa a empresa teve idéias de como

melhorar sua comunicação interna que, adotando as propostas, poderá ser mais

rápida e eficaz.

1.1 Problema de pesquisa

A presente pesquisa visou responder a seguinte indagação: “Qual é o

diagnóstico da Comunicação Interna na EMASA?” Pesquisa, segundo Marconi e

Lakatos (apud Webster`s International Dictionary , 1994, p. 15) é:

uma indagação minuciosa ou exame crítico e exaustivo na procura de fatos e princípios; uma diligente busca para averiguar algo. Pesquisar não é apenas procurar a verdade; é encontrar resposta para questões propostas, utilizando métodos científicos.

Diagnóstico, segundo Ferreira (1999, p. 675) é “um conjunto de dados em

que se baseia uma determinação”.

A razão de ter feito a pesquisa foi a de que a Comunicação Interna é a

comunicação organizacional de uma empresa, “constitui o processo específico

através do qual a informação se movimenta e é intercambiada entre as pessoas

dentro de uma organização” (CHIAVENATO, 1999, p. 534). É de vital importância

numa empresa. Os chefes e funcionários passam grande parte do tempo se

comunicando entre eles com objetivo de realizar e aperfeiçoar suas atividades

diárias. Tendo o seu diagnóstico é possível saber o como é e o que seria

interessante fazer para a melhorar.

O projeto foi original, pois até o momento a EMASA não desenvolveu nenhum

trabalho sobre o tema.

A viabilidade do projeto foi certa, pois a empresa possibilitou coletar todas as

informações necessárias para a pesquisa.

A pesquisa foi importante para a empresa e para a estagiária, pois através

dela a empresa poderá melhorar sua Comunicação Interna e a estagiária ampliou

parte de seus conhecimentos na área de Comunicação Interna.

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1.2 Objetivo geral e específicos

O objetivo geral deste trabalho foi realizar um diagnóstico da Comunicação

Interna da EMASA.

Os objetivos específicos da pesquisa foram:

Identificar o perfil dos funcionários da EMASA.

Identificar, na percepção dos funcionários da EMASA, como ocorre a

Comunicação Interna.

Analisar a opinião dos funcionários da EMASA em relação a Comunicação

Interna da empresa.

Propor sugestões de melhoria na Comunicação Interna para a EMASA.

Tendo os objetivos gerais e específicos do trabalho foi decidido como seria

realizado o mesmo, que é apresentado a seguir.

1.3 Aspectos metodológicos

A metodologia, “o conjunto de procedimentos e técnicas de que se lança mão

no processo de investigação, incluindo-se aí os aspectos relacionados ao como

fazer a pesquisa” (INÁCIO FILHO, 2001, p.71), do trabalho executado é apresentada

a seguir, com sua caracterização, contexto e participantes, instrumentos e

procedimento de coleta de dados bem como o tratamento e análise de dados.

1.3.1 Caracterização do trabalho

O presente trabalho foi um estudo de caso, que segundo Martins e Lintz

(2000, p. 36) é Uma técnica de pesquisa cujo objetivo é o estudo de uma unidade que se analisa profunda e intensamente. Considera a unidade social estudada em sua totalidade, seja um indivíduo, uma instituição, uma empresa, ou uma comunidade, com objetivo de compreendê-los em seus próprios termos.

O estudo de caso foi realizado na EMASA buscando diagnosticar sua

Comunicação Interna, para tanto, nesta pesquisa utilizou-se uma abordagem

qualitativa - quantitativa.

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Primeiramente realizou-se a qualitativa, para identificar como ocorre a

comunicação interna. Pesquisa qualitativa é

uma pesquisa apropriada para avaliação formativa, quando se trata de melhorar a efetividade de um programa, ou plano, ou mesmo quando é o caso da proposição de planos, ou seja, quando se trata de selecionar as metas de um programa e construir uma intervenção, mas não é adequada para avaliar resultados de programas ou planos (ROESCH, 1996, p. 123)

De acordo com Collis e Hussey (2005) o método de pesquisa qualitativo

envolve o exame e reflexão das percepções para obter um entendimento de

atividades sociais.

Após a etapa qualitativa realizou-se a etapa quantitativa, que, “é apropriada

para avaliar mudanças em grandes organizações. Quando se trata de programas

abrangentes, como reestruturação do trabalho, sistema participativo e programa de

incentivos” (ROESCH, 1996, p. 123). De acordo com Collis e Hussey (2005) o

método de pesquisa quantitativo envolve a coleta e análise dos dados numéricos e

aplicação de testes estatísticos.

O caráter foi descritivo, pois foi descrito o diagnóstico da EMASA em relação

a Comunicação Interna. Acevedo (2004) explica que a pesquisa descritiva visa

descrever as características de uma determinada população ou fenômeno ou o

estabelecimento de relações entre variáveis. Para Roesch (1999, p. 137) pesquisa

de caráter descritivo “não procura explicar alguma coisa, [...], buscam fatos

descritivos, buscam informações necessárias para a ação ou predição”.

O propósito deste projeto foi realizar uma pesquisa-diagnóstico, que é “um

tipo especial de investigação aplicada que nos propõe explorar o ambiente,

levantando e definindo problemas” (MARTINS, LINTZ, 2000, p.40). Na presente

pesquisa foi diagnosticada a situação da Comunicação Interna da EMASA.

1.3.2 Contexto e participantes do trabalho

Para o efeito do trabalho o mesmo teve como população e amostra os

funcionários da EMASA.

População, de acordo com Roesch (1996, p.131) é “um grupo de pessoas ou

empresas que interessa entrevistar para o propósito específico de um estudo”.

Lakatos e Marconi (1994, p. 224) descrevem população como “o conjunto de seres

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animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma característica em

comum”. A população total da EMASA atualmente é de 39 funcionários, conforme

tabela 1.

Tabela 1 – Número de funcionários da EMASA

Efetivo 24 Comissionado 8 Estagiário 7 TOTAL 39

Fonte: Elaborado pela estagiária com base em dados fornecidos pelo setor de Recursos Humanos EMASA

Dos funcionários apenas quatro não trabalham na sede administrativa da

EMASA, um trabalha na Estação de Recalque de água Bruta (ERAB), dois na

Estação de Tratamento de Água (ETA) e um na Estação de Tratamento de Esgoto

(ETE).

Para a realização da parte qualitativa da pesquisa foram entrevistados nove

funcionários de cargos diferenciados. O critério para definição do tamanho da

amostra foi a saturação amostral na qual explica que quando nada de novo é

encontrado nas entrevistas pode-se dá-la como saturada (GLASER e STRAUSS,

1976).

Na parte quantitativa a amostra que, segundo Barbetta (2003, p.13), é uma

parte da população foi de 31 funcionários. A decisão de ter aplicado o questionário

com 31 funcionários foi tomada através do cálculo do tamanho mínimo da amostra

(BARBETTA, 2003, p. 60-61) para que os erros amostrais não ultrapassassem 5%.

Os 31 selecionados foram os que se dispuseram a preenchê-lo.

N = tamanho (número de elementos) de funcionários que trabalham na sede

administrativa, exceto a pesquisadora, da EMASA = 34

n = tamanho (número de elementos) da amostra

n0 = uma primeira aproximação para o tamanho da amostra

E0 = erro amostral tolerável = 5%

O primeiro cálculo realizado foi o seguinte:

n0 = 1/ E02

n0 = 1/(0,05) 2

n0 = 400

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O segundo cálculo foi:

N= (N . n0) / (N + n0)

N= (34 . 400) / (34 + 400 )

N = 31,33 funcionários.

Analisando o cálculo acima se percebe que amostra foi significativa para tal

fim.

A decisão de não ter aplicado o questionário com os funcionários que

trabalham fora da sede administrativa foi em razão de que, segundo o diretor do

setor em que trabalham, “eles não tem contato diário com os funcionários, gerentes

ou diretores de seu setor ou de outros setores, que trabalham na sede

administrativa, isto porque não é necessário para a realização de suas atividades

diárias”. Com os mesmos foi realizada uma entrevista.

1.3.3 Procedimentos e instrumentos de coleta de dados

Para responder aos objetivos específicos do presente trabalho utilizou-se

fontes de dados primárias, pois, conforme Roesch (1996), os dados primários são

dados que nunca foram agrupados, e que são colhidos diretamente pelo

pesquisador através de entrevistas, questionários, escalas, testes, observação,

índices e relatórios escritos.

Primeiramente utilizou-se como instrumento de coleta de dados a entrevista e

posteriormente o questionário e entrevista, ambos realizados com uma amostra

significativa de funcionários da EMASA apresentadas no item anterior.

Entrevista, segundo Marconi e Lakatos (2002, p.92) é: um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversão de natureza profissional. É uma procedimento utilizado na investigação social, para coleta de dados ou para ajudar no diagnóstico ou tratamento de um problema social

O objetivo principal de uma entrevista é “obtenção de informações do

entrevistado, sobre determinado assunto ou problema” (MARCONI E LAKATOS,

2002, p. 93), no caso desta pesquisa, a entrevista foi realizada com o intuito de

identificar como ocorre a comunicação interna entre os funcionários da EMASA.

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As entrevistas foram estruturadas. Neste tipo de entrevista o entrevistador

tem um roteiro estabelecido, com perguntas predeterminadas, de acordo com um

formulário anteriormente elaborado, feito com pessoas selecionadas de acordo com

um plano (Marconi e Lakatos 2002).

O questionário, que foi aplicado posteriormente, de acordo com Labes (1998),

é parte da pesquisa que utiliza perguntas preparadas e impressas para receber

respostas necessárias a um levantamento, as quais foram previamente elaboradas e

dispostas na melhor seqüência, na forma mais agradável para facilitar o seu

preenchimento. No questionário quem preenche as respostas é o entrevistado.

Livingstone (1989) descreve questionário como forma de se obter as informações

necessárias à pesquisa através da coleta dos dados, de diversas maneiras,

diretamente no mercado. Roesch (1999 p.142) explica que o “questionário é um

instrumento de coleta de dados que busca mensurar alguma coisa”.

As perguntas do questionário foram de múltipla escolha, sendo que no fim os

que o responderam puderam deixar sua(s) sugestão(ões). As perguntas de múltipla

escolha são “perguntas fechadas mas que apresentam uma série de possíveis

respostas, abrangendo várias facetas ao mesmo tempo” (MARCONI E LAKATOS,

2002, 103). A pergunta fechada é uma pergunta a qual o respondente deve assinalar

uma das alternativas existentes. “São aquelas em que o informante escolhe sua

resposta entre duas opções: sim e não (MARCONI E LAKATOS, 2002, 101).” No

caso desta pesquisa utilizou-se escalas diferenciadas.

1.3.4 Tratamento e análise dos dados

Após o levantamento das informações foi dado início ao tratamento e análise

dos dados. Foram analisados os dados qualitativos coletados pelas entrevistas. A

análise foi realizada após a transcrição dos dados, que foram gravados, e deu-se

por meio da análise de conteúdo, que segundo Collis e Hussey, (2005, p. 240) é “um

método formal para a análise de dados qualitativos”.

Foram analisados, também, os dados quantitativos, obtidos através do

questionário. A análise dos dados quantitativos de acordo com Oliveira (1997,

p.115), significa

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Quantificar opiniões, dados nas formas de coleta de informações, assim como também com o recurso de recursos e técnicas estatísticas desde as mais simples, como percentagem, média, moda, mediana e desvio padrão, até as de uso mais complexo, como coeficiente de correlação, análise de regressão, etc., normalmente utilizados em defesas e teses.

Para isto utilizou-se a percentagem, de acordo com a freqüência das

respostas dos questionários. Também foram criados tabelas e gráficos para

melhor compreensão e visualização dos dados.

No capítulo a seguir constará a revisão bibliográfica do presente trabalho.

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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Na revisão da literatura apresentam-se informações básicas que

fundamentam teoricamente este trabalho, enfatizando os aspectos relacionados à

administração, administração pública, comunicação, história da Comunicação

Empresarial, Comunicação Interna, canais de Comunicação Interna, sistemas de

planejamento de recursos empresariais, intranet, rede e barreiras de Comunicação.

2.1 Administração

A administração, segundo Megginson, Mosley e Pietri Jr. (1998 p. 13) é “o

trabalho com recursos humanos, financeiros e materiais, para atingir objetivos

organizacionais através do desempenho das funções de planejar, organizar, liderar e

controlar”. Stoner e Freeman (1999, p.5) definem administração como “processo,

modo sistemático de fazer coisas, porque todos os administradores, independentes

de suas aptidões ou habilidades particulares, participam de certas atividades

interrelacionadas visando a alcançar seus objetivos”.

O ato de administrar é “ato de trabalhar com e por meio de pessoas para

realizar objetivos tanto da organização quanto de seus membros”. (LACOMBE e

HEILBORN 2006, p. 49). Administrar uma empresa é “aproveitar da melhor forma as

circunstâncias externas, de modo a utilizar o mais eficiente possível os recursos que

dispõe (pessoas, máquinas, materiais e capital) para faze-la sobreviver e progredir”

(LACOMBE e HEILBORN 2006, p. 49).

O administrador é a pessoa responsável pelas atividades da administração,

que segundo Stoner e Freeman (1999) são quatro:

Planejar;

Organizar;

Liderar e

Controlar.

Planejar é pensar antecipadamente o que se deseja alcançar e determinar os

meios e recursos para concretizar o desejo, são os planos que dão à organização

seus objetivos e que definem o melhor procedimento para alcançá-los.

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Organizar é o processo de identificar, dividir e alocar o trabalho, a autoridade

e os recursos entre os membros de uma organização, pra que eles alcancem os

objetivos da mesma.

Liderar é dirigir, influenciar e motivar um grupo para atingir objetivos e metas

de interesse comum do grupo, de acordo com uma visão do futuro baseada num

conjunto coerente de idéias e princípios.

Controlar é assegurar que os atos dos membros da organização levam-na em

direção os seus objetivos estabelecidos (STORNER e FREEMAN, 1999).

Segundo Lacombe e Heilborn (2006) existem outras duas atividades da

administração: prover Recursos Humanos e coordenar.

Prover Recursos Humanos é “formar uma equipe competente, integrada e

motivada, disposta a agir para o grupo” (LACOMBE e HEILBORN 2006, p. 49).

Coordenar é “Cooperar com todas as demais unidades da organização para

que as atividades sejam executadas de forma: balanceada, sincronizada e

integrada” (LACOMBE e HEILBORN 2006, p. 50).

2.2 Administração Pública

Administração Pública, de acordo com Derani (2002, p. 136) é “a expressão

para designar o corpo ativo do Estado. É o conjunto de pessoas e patrimônio

destinado a desempenhar as finalidades do Estado. Administração pública é o

instrumental do Estado para executar as determinações do poder público”.

Segundo o artigo 37 da Constituição Federal de 05.10.1988 a administração

pública, direta e indireta, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito

Federal e dos Municípios “obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,

moralidade, publicidade e eficiência da administração”.

O princípio da Legalidade é o de que o administrador público em toda sua

trajetória funcional, está sujeito aos ditames da lei e exigências do bem comum. O

afastamento desse caminho, expõe o agente, a responsabilidade disciplinar, civil e

criminal, conforme o caso. Ao Administrador Público não é lícito a liberdade para agir

com vontade pessoal. Deve executar suas ações, desempenhar sua função,

conforme determina a lei. Ao agente não é permitido deixar de fazer o que a Lei

determina, o que implica em omissão.

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O princípio da Moralidade é o de que a validade de todo e qualquer ato

administrativo, passa não somente pela distinção do legal, justo, conveniente,

oportuno, mas sobretudo deve ser honesto. Assim, o ato administrativo, deverá

considerar a norma jurídica e a ética da própria instituição, pois nem tudo que é

legal, é honesto. A moral administrativa impõe-se ao agente público como norma de

conduta interna. Deve considerar sempre a finalidade de sua ação que é o bem

comum.

O princípio da Impessoalidade estabelece ao administrador público, que só

execute o ato para o seu fim legal, ou seja, exclusivamente conforme a norma do

Direito, e assim pois, de forma impessoal . Implica em excluir a promoção pessoal de

autoridade ou servidor de suas realizações administrativas. A finalidade da

Administração Pública é o interesse público, e o não cumprimento, implica em desvio

de finalidade, condenada como abuso de poder.

O princípio da Publicidade é a divulgação do ato para conhecimento de todos.

Caracteriza o início da validade para todos os efeitos externos. Leis, atos e contratos

administrativos que produzem conseqüências fora do órgão que os pratica, exigem

publicidade.

O princípio de eficiência é o dever de executar a boa administração. O agente

tem o dever de executar suas atividades com presteza, perfeição e rendimento

funcional. Vai além do conceito do princípio da legalidade. Exige resultados positivos

e satisfatório atendimento das necessidades públicas (Artigo 37 Constituição

Federal).

O administrador público tem encargos estabelecidos em lei, determinados

pela moral administrativa e exigidos pelo interesse público, que são poderes e

deveres específicos do cargo ou função, com responsabilidades próprias de suas

atribuições (MEIRELLES, 1999).

O poder é agir. O administrador público não pode abrir mão do seu poder

administrativo e deixar de praticar o seu dever funcional.

Os deveres são dois: o de probidade e o de prestar contas. O de probidade

refere-se à conduta do administrador de acordo com a ética, a moral, postura

honesta e legitima seus atos. O de prestar contas refere-se que todo o agente

político ou administrativo tem o dever de prestar contas dos seus atos, sejam atos de

governo, administrativos, ou de gestão financeira.

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2.3 Comunicação

A comunicação é uma necessidade humana que sempre existiu, em razão de

que o homem, para sobreviver, dela precisar com o objetivo de trocar informações e

se relacionar com seus semelhantes.

Daft (2005, p.425) descreve comunicação como “processo pelo qual as

informações são transmitidas ou entendidas por duas ou mais pessoas, geralmente

com a intenção de motivar ou influenciar o comportamento.” Lacombe e Heilborn

(2006, p. 209-210) a descrevem como “intercâmbio de informação e transmissão de

significado, é a própria essência de um sistema social ou uma organização”.

Comunicação, segundo Chiavenato é

“Transmissão de uma informação de uma pessoa para outra ou de uma organização para outra. A comunicação é o fenômeno pelo qual um emissor influencia e esclarece um receptor. Mais do que isso, comunicação é o processo pelo qual a informação é intercambiada, compreendida e compartilhada por duas ou mais pessoas, geralmente com a intenção de influenciar o comportamento”. (CHIAVENATO, 1999, p. 518-519)

O desenvolvimento da comunicação aconteceu com o passar do tempo.

Iniciou com a fala, a qual passou para os signos primitivos, os quais se tornaram a

escrita.

A escrita tornou-se um grande meio de comunicação quando foi criada a

cópia, século 20, pois com isso mais pessoas tinham acesso às informações.

A comunicação muito desenvolveu, pode ser feita através de telefone, rádio,

internet, jornal, revistas e etc. Com os meios de comunicação atuais pode-se falar e

ver a pessoa ou o grupo de pessoas com a qual está falando, não importa distância,

que pode não existir, ser de uma sala para outra em uma empresa, de uma empresa

ou de um escritório no Brasil para outro na Europa ou em qualquer parte do mundo.

O processo de comunicação ocorre partir do momento de interação das

partes envolvidas na comunicação. A interação, segundo Pretto (2000) pode ser

face a face e mediada, sendo que interação mediada pode ser síncrona e

assíncrona. A interação face a face é a qual o emissor e o receptor da mensagem

estão, no mesmo tempo, local e frente a frente, podendo ambos dar e receber

informações e tirar dúvidas. Na interação mediada o emissor e o receptor estão em

diferentes locais, sendo que na síncrona ocorre ao mesmo tempo entre o emissor e

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o receptor e na assíncrona ocorre em tempos diferentes entre o emissor e o

receptor.

A comunicação é vista por muitos como um processo simples, porém “a

comunicação geralmente é complexa, e as oportunidades para enviar ou receber as

mensagens erradas são inúmeras” (DAFT, 2005, p. 425).

Existem dois tipos de comunicação, a verbal e a não-verbal. Segundo Certo,

(2005, p. 300) a comunicação é verbal quando é utilizado palavras, escritas ou

faladas, para compartilhar informações, e a comunicação é não verbal quando é

utilizado gestos, tons vocais e expressão facial para compartilhar informações.

A comunicação pode ser eficiente ou eficaz. É eficiente “quando há um custo

mínimo de recursos dispendidos” (SCHERMERHORN, HUNT, OSBORN, 1999, 241-

242), “quando o emissor influencia o receptor e colhe os resultados esperados”

(SIMCSKI, 1992, p.16). É eficaz “aquela que além de eficiente, é complementada

pela compreensão e concordância do receptor em relação ao significado pretendido

pelo emissor”. (SIMCSKI, 1992, p.16), aquela que ”o significado pretendido da fonte

e o percebido pelo receptor são virtualmente o mesmo” (SCHERMERHORN, HUNT,

OSBORN, 1999, 241).

Segundo Daft (2005) a comunicação é um ato bilateral, pois requer dois

elementos básicos. O primeiro elemento é o transmissor, que é aquele que deseja

transmitir uma idéia ou um conceito para os outros, buscar informações ou expressar

um pensamento ou emoção. O segundo é o receptor, a pessoa para quem a

mensagem é enviada.

A forma com a qual ocorre a comunicação é sempre a mesma: o transmissor

envia uma mensagem, com o conteúdo o qual deseja passar, ao receptor, sendo

que a mensagem passada chegue e seja entendida pelo receptor. Pode ocorrer o

feedback, “passo final do processo consiste nas respostas que o receptor dá, em

sua comunicação com o transmissor original ou com outra pessoa” (MEGGINSON;

MOSLEY; PIETRI JÚNIOR, 1998, p. 325).

2.4 História da Comunicação Empresarial

O surgimento da comunicação empresarial, segundo Rego (1987, p. 17),

coincidiu com dois períodos históricos mundiais de desenvolvimento econômico. O

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primeiro, seria no ano 202 AC, na China, durante a dinastia Han, período o qual a

China teve um grande crescimento de seu comércio com o Oriente Médio, e a

comunicação era feita através de circulares nas cortes. (REGO, 1987, p. 17). O

segundo, verdadeiro e definitivo, segundo Rego (1987, p.17) foi no período da

Revolução Industrial, na Europa, de meados do século XVIII até o início do século

XX.

Com a Revolução Industrial, as indústrias se automatizaram e cresceram, e

isto determinou uma ruptura de relações entre empregados e empregadores, “em

conseqüência, os contatos pessoais, familiares e paternalistas que até então

prevaleciam nas atividades industriais cederam seu passo para relações contratuais,

impessoais e, até certo ponto, indiferentes” (REGO, 1987, p. 18), assim como as

diferenças culturais dos novos funcionários, imigrantes do campo.

Porém não foi apenas isto que levou as empresas a darem atenção à

comunicação empresarial. Com a Revolução Industrial a concorrência aumentou e

em razão disto as empresas investiram na sua comunicação interna, com seus

funcionários, e externa, com seus consumidores, fornecedores e etc., visando ser

mais conhecidas e preferência de seus consumidores.

A partir disto a comunicação interna empresarial, através de jornais ou

revistas internas, passou a ser imaginada como uma das maneiras de essas

“contradições” serem resolvidas. Segundo Rego (1987, p. 18), com isso, os

funcionários eram familiarizados com o ambiente e a própria política da empresa e

teria uma diminuição das distâncias físicas entre a administração central e a base

operária.

No Brasil a comunicação empresarial ocorreu anos mais tarde que na Europa,

bem como nos Estados Unidos, isto razão de que a industrialização, no Brasil,

ocorreu em 1930 e o Brasil não era avançado tecnologicamente nas artes gráficas e

editoriais, único modo de comunicação empresarial existente naquele tempo. (REGO

1987).

Na década de 50, segundo Kunsch (1997, p. 19), delineava-se uma nova

conjuntura econômica, incentivada por uma política industrial desenvolvimentista. Foi

nesta época que o Brasil recebeu empresas multinacionais, o que abriu mais

mercado para os profissionais responsáveis pela comunicação interna em uma

organização.

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As multinacionais trouxeram consigo uma maior valorização da comunicação. Muitas empresas, sobretudo as do ramo automobilístico, reproduziram aqui as experiências já vivenciadas em seus países de origem, criando os primeiros departamentos do setor, que começaram a se firmar como responsáveis pela comunicação empresarial (KUNSCH, 1997 p.19).

As organizações, empresas, indústrias passaram a fazer parte da abertura

comercial, empresas estatais são privatizadas, fusões empresariais, além da

desregulamentação de inúmeras atividades econômicas. Este contexto, que se

apresenta até os dias de hoje, fez com que a comunicação organizacional se

tornasse uma ferramenta estratégica de gestão (REGO, 1987).

2.5 Comunicação Interna

A Comunicação Interna, também conhecida como comunicação

organizacional, é um processo de troca de informações entre pessoas dentro de

uma organização. Sem ela, segundo Davis e Scott (1969, p. 255) “não pode haver

organização e nenhuma atividade em grupo, porque a comunicação é o único

processo pelo qual as pessoas vinculam em conjunto num grupo de trabalho”. Rego

(1986, p. 57) descreve que “o determinante principal do crescimento empresarial

sempre foi a comunicação”.

Torquato (2004) defende dois conceitos chaves para área de comunicação

interna, sendo elas: a emotiva (motivar, integrar, criar climas favoráveis,

transformações, energia, imagem forte, fortaleza em movimento, integrar áreas, agir

como grupo, vitória, orgulho, sucesso pessoal); e a racional (impulsionar vendas,

meta principal, direcionar ações, priorizar decisões, conceito de organização,

apresentar produtos, abrir comunicações).

Os objetivos gerais da Comunicação Interna são “produzir a compreensão

entre a empresa e os empregados como um meio de efetuar a cooperação,

apresentar a orientação, os programas e as atitudes da empresa, e a ajudar a

aumentar a eficiência do empregado” (PETERSON, JENSEN e RIVER, 1966 p. 249).

Em relação à Comunicação Interna, segundo Lacombe e Heilborn, (apud

WELCH p. 212, 2006):

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É preciso investir na comunicação. Tempo e dinheiro investidos na

comunicação com os funcionários são os melhores investimentos a curto e

longo prazo no desempenho empresarial.

A comunicação é o caminho direto para a inovação

A comunicação clara cria expectativas claras. A clareza da comunicação é

refletida na clareza das expectativas.

A comunicação torna a vida mais simples.

É preciso ser frontal. A comunicação honesta é sempre a melhor atitude

para o longo prazo, apesar de tentações ilusórias de curto prazo.

Barbosa e Rabaça (1978) classificam quatro as funções da Comunicação

Interna: informação, educação, integração e motivação. A função de informação é a

de informações sobre a empresa, seus planos e políticas, condições de trabalho,

exposição de normas administrativas, organização dos cronogramas de trabalho,

etc. A função de educação é a de informações sobre cuidados com saúde,

prevenção e higiene, segurança no trabalho, relações humanas, esporte e lazer,

etc. A função de integração é a de informações destinadas a criar e manter um

espírito de unidade e cooperação entre os funcionários e colaboradores. A função de

motivação é a de informações de valorização das pessoas, de estímulo à eficiência,

à criatividade e à produtividade, mensagens de caráter espiritual,etc.

Certo (2005, p.299 e 300) descreve dez mandamentos da boa comunicação:

O esclarecimento das idéias a serem informadas antes de comunicá-las,

quanto mais analisada a idéia ou problema, mais claro esse se torna;

O exame do verdadeiro propósito de cada comunicação, o que realmente

se quer conseguir com a mensagem;

A consideração dos ambientes globais, físico e humano, a comunicação

deve ser capaz de se adaptar a seu ambiente;

A consulta à outras pessoas, quando julgar apropriado, ao planejar

comunicações, isto, muitas vezes, fará uma mensagem mais clara e a

transformará em mais objetiva, e também, os que ajudam no planejamento

da comunicação dão apoio à ela;

A atenção, ao tom de voz, expressão, receptividade evidente às respostas

dos outros, no momento da comunicação e não ao conteúdo básico da

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mensagem, estas sutilezas muitas vezes afetam mais reação de quem

está ouvindo que o conteúdo da mensagem;

O aproveitamento da oportunidade, quando surgir, para transmissão algo

que ajude ou seja de valor ao receptor;

A realização de um follow-up da comunicação, fazendo com que a mesma

seja totalmente entendida e resulte numa ação adequada;

A comunicação pensando no amanhã e no presente;

As atitudes e ações devem confirmar o comunicado;

A busca de não apenas ser entendido, mas, também, de entender.

A Comunicação Interna, segundo Berlo (1999), tem dificuldades, que são:

O conhecimento das atitudes, crenças e sentimentos (estado mental) das

pessoas com quem se relaciona na organização;

A compreensão de que o estado mental das pessoas com quem se

relaciona na organização depende de sinais, tais como palavras e gestos,

que não são sempre claros;

A criação, transmissão, ensinamento e utilização de um sistema de

codificação verbal e não-verbal simples e direto para a comunicação.

A interpretação dos comportamentos na comunicação dos outros em

função das circunstancias na qual eles ocorrem;

O julgamento do grau de correção ou incorreção no compreendimento das

mensagens, segundo o modo como elas foram comunicadas.

Segundo Kotler (1998) a comunicação em uma empresa deve conter os

seguintes elementos:

emissor: é que inicia a comunicação, emite a mensagem para a outra parte,

com um motivo ou propósito. Em uma organização é a pessoa que tem

informações, necessidades ou desejos e o propósito de comunica-los a um

companheiro ou grupo de trabalho.

codificação: o processo de transformar o pensamento em forma simbólica,

acontece quando o emissor traduz numa série de símbolos a informação a ser

transmitida. É necessária porque a informação só pode ser transferida de uma

pessoa a outra através de representações ou símbolos.

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mensagem: o conjunto de símbolos que o emissor transmite, é a forma física

na qual o emissor codifica a informação. Pode ter qualquer forma que possa

ser captada e compreendida por um ou mais dos sentidos do receptor.

mídia: os canais de comunicação pelos quais a mensagem passa do emissor

ao receptor, meio de transmissão de uma pessoa à outra.

decodificação: o processo pelo qual o receptor confere significado aos

símbolos transmitidos pelo emissor, interpreta a mensagem e a traduz em

informação significativa. É um processo em duas etapas: o receptor primeiro

deve perceber a mensagem, e em seguida interpretá-la.

receptor: quem recebe a mensagem emitida pela outra parte, cujos sentidos

percebem a mensagem do emissor. O receptor pode ser apenas um, bem

como um grande número.

resposta: as reações do receptor que retorna ao emissor;

feedback: a parte da resposta do receptor que retorna ao emissor, reverso do

processo de comunicação. Ocorre quando o receptor expressa sua reação à

mensagem do emissor. A comunicação com feedback do receptor é uma

comunicação em dois sentidos. A comunicação sem feedback do receptor é

em um sentido.

Quando um destes elementos não é respeitado, o processo de comunicação

torna-se ineficaz.

Neste processo, pode ocorrer ainda o ruído, “qualquer fator que perturbe,

confunda, diminua ou interfira na comunicação” (STONER e FREEMAN, 1999, p.

391). Com o ruído a mensagem pode chegar ao receptor de forma alterada, ou seja,

de maneira diferente de como foi enviada pelo emissor. O ruído pode ser interno,

como quando o receptor não está prestando atenção, ou externo, como quando a

mensagem é distorcida por outros sons ambiente (STONER e FREEMAN,1999). O

momento de ocorrer o ruído é em qualquer fase da comunicação.

2.5.1 Canais de comunicação interna

A comunicação interna ocorre através de canais formais e informais.

Os canais formais de comunicação, “são os caminhos prescritos pela

organização através dos quais o fluxo de mensagem se processa” (MEGGINSON;

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MOSLEY; PIETRI JÚNIOR, 1998, p. 320). “É aquela que obedece à sanção,

aprovação e assentimento da hierarquia empresarial, utilizando-a de maneira a

manter as práticas da autoridade, responsabilidade e poder.” (SIMCSIK, 1992, p. 17)

De acordo com Daft (2005) e Megginson, Mosley e Pietri Júnior (1998)

existem três tipos de comunicação interna formal:

Descendentes (para baixo): são as informações e mensagens enviadas da

alta gerência para os subordinados, “dos níveis superiores para os

inferiores da hierarquia” Maximiano (2000, p. 284). Tais como: informação

relacionada a diretrizes, regras procedimentos, objetivos e outros tipos de

plano; designação de funções e ordens; feedback sobre o desempenho;

informação geral sobre a organização, como seu progresso ou status;

pedidos específicos de informação dos níveis mais baixos.

Ascendentes (para cima): são as informações e mensagens enviadas dos

níveis mais baixos aos mais altos na hierarquia da organização Tais como:

relatórios de desempenho indicando resultados, progresso ou problemas;

pedidos de ajuda, de informação ou de recursos; expressão de atitudes,

sentimentos e queixas que influenciam o desempenho direta ou

indiretamente; idéias ou sugestões para melhoria e resolução de

problemas.

Horizontais (lateral): é uma troca lateral ou diagonal de mensagens entre

os pares ou colegas de trabalho. Ocorre dentro dos – ou pelos –

departamentos. Tais como: comunicação entre colegas do mesmo grupo

de trabalho; comunicação entre departamentos do mesmo nível.

As descendentes e ascendentes são as formas primárias de comunicação

usadas nas empresas mais tradicionais, verticalmente organizadas. No entanto, o

novo local de trabalho enfatiza a comunicação horizontal, com as pessoas

constantemente trocando informações entre níveis e departamentos.

Os canais informais de comunicação não tem relação hierarquia de

autoridade da organização; são também chamados de boatos. “A comunicação

informal é a que foge dos canais formais, é também uma parte importante do fluxo

de comunicação” (MEGGINSON; MOSLEY; PIETRI JÚNIOR, 1998, p. 322).

Comunicação informal é “aquela que não obedece a nenhuma regra prefixada ou

formalizada; ocorre entre pessoas que se comunicam espontaneamente em busca

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da interação social e da complementação da necessidade de informações”

(SIMCSIK , 1992, p.17).

De acordo com Certo, (2005, p. 305) “as redes de comunicação

organizacional informal geralmente existem porque os membros da organização têm

um desejo de informação que não é suprido por meio da comunicação

organizacional formal”.

Daft (2005, p. 436) informa que “as comunicações informais coexistem com

as comunicações formais, mas podem ultrapassar os níveis hierárquicos,

atravessando as cadeias verticais de comando para se conectar virtualmente com

todos na organização”.

A rede de comunicações informais tem três características (CERTO, 2005,

p.308):

Surge e é usada irregularmente dentro da organização;

Não é controlada pelos executivos, que podem nem mesmo ser capazes de

influenciá-la;

Existe amplamente para atender a interesses pessoais dentro dela.

Os caminhos através dos quais as comunicações informais atravessam uma

organização são quatro: “linha única, fofoca, probabilidade e do grupo” (STONER e

FREEMAN, 1999; CERTO, 2005)

Na linha única uma pessoa diz algo à outra, a qual passa a informação à

outra e assim por diante, sendo que as mensagens vão sendo distorcidas. Na fofoca

uma pessoa conta a todos a informação que obteve. Na probabilidade uma pessoa

diz algo aleatoriamente à alguém que passa a informação aleatoriamente à outra

pessoa. No grupo uma pessoa passa a informação à outros, selecionados, alguns

dos quais selecionam outros grupos para passar a informação.

Existem três tipos de Comunicação Interna (MAXIMIANO, 2000): pessoal,

escrita ou impressa e por meio de equipamentos.

1) Comunicação pessoal, também chamada de comunicação oral, a

qual segundo Bland e Jackson (1992, p. 93) tem a vantagem de, não

sendo apresentação e discurso, ser mais informal e natural e se

adapta melhor às necessidades do receptor. As formas são:

Comemorações e solenidades

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Apresentações formais

Conferências

Reuniões

Conversação um-a-um

Convenções periódicas

2) Comunicação escrita ou impressa, a qual segundo Bland e

Jackson (1992, p. 45) tem diversas vantagens:

não deixa muito espaço para a ambigüidades nem más interpretações, ao contrário da comunicação oral; a sua distribuição é normalmente de grande simplicidade e eficácia, e relativamente barata; e fica para a posteridade, podendo ser lida e relida sempre que se quiser.

As formas são:

Memorandos internos

Circulares internas

Cartazes

Revistas internas

Jornais internos

Sistemas de sugestões

Administração visual (cartazes no local de trabalho com

informações sobre produção)

Relatórios

Murais Cartas

Atas de reuniões

Cartas

Boletins

3) Comunicação por meio de equipamento, a qual segundo Bland e

Jackson (1992, p. 110-112) tem a vantagem do impacto, os efeitos

dos métodos audiovisuais são mais intensos e imediatos; as

pessoas ao verem um programa visual mostram-se relativamente

interessadas; os analfabetos tem acesso à informação; o futuro,

maquinas, instalações e etc. que estão em fase de planejamento

podem ser demonstrados; chefes, funcionários que trabalham em

sedes diferentes da empresa podem se conhecer virtualmente e por

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fim a variedade de métodos audiovisuais de comunicação que

existem. As formas são:

Telefone fixo

Telefone móvel

Televisão

Fita de vídeo

Fita de áudio

Correio de voz

Fax

Correio eletrônico

Teleconferência

Internet

Com o avanço da tecnologia atualmente existem mais três meios

de comunicação por meio de equipamento, o Sistema de

Planejamento de Recursos Empresariais (ERP), a intranet e a rede.

2.5.1.1 Sistema de Planejamento de Recursos Empresariais (ERP)

O Sistema de Planejamento de Recursos Empresariais (ERP) reúne

informações as quais podem ser verificadas pelos participantes da organização que

auxiliam na tomada de decisões. Decisões e medidas em uma parte da organização

afetam outras partes da mesma. O sistema, fornece informação e processa pedidos,

desenho de produtos, compras, estoque, fabricação, distribuição, recursos humanos,

recibos de pagamentos e previsão de demanda futura. Segundo Daft (2005, p. 226)

o ERP “pode servir como espinha dorsal para toda uma organização por integrar

processos empresariais e administrativos fundamentais”.

2.5.1.2 Intranet

O sistema de comunicação interna Intranet é um sistema que usa a tecnologia

e os padrões da internet, mas é acessível apenas para as pessoas dentro da

empresa. É o sistema de comunicação interna que esta tendo o crescimento mais

rápido nos dias de hoje. “A intranet parece – e age como – um site na Web, mas é

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separa da do público mediante o uso de programas de software conhecidos como

firewalls”. (DRUCKER, 2006, p. 76).

Um sistema de informações privado em nível de empresa que utiliza os protocolos de padrões de comunicações da internet da rede mundial de computadores, mas é acessível apenas a pessoas dentro da empresa. Para visualizar arquivos de informações, os usuários simplesmente navegam no site com um navegador de rede padrão, clicando em links (DAFT, 2003, p. 456)

A intranet tem um funcionamento parecido com um site de rede, porém é

protegida do público externo da empresa ou organização que a utiliza em razão do

uso de programas de software.

2.5.1.3 Rede

Rede é a conexão de vários computadores dentro de uma organização ou

entre elas. Segundo Denis (1987) a rede de computador permite o compartilhamento

de informações, aplicativos e periféricos, como impressoras e discos rígidos, entre

vários equipamentos. Oferecem, também, um maior número de recursos, permitindo

descentralização do poder e a agilização na administração dos negócios. Além do

acesso imediato e simultâneo a dados e informações, compartilhamento de

recursos, facilidade para cópias de dados a distância e agilização de comunicações

entre as pessoas.

Quanto ao tipo de rede podem existir redes locais ou remotas. A rede local é

interna, também chamada de interna ou Local Área Network (LAN) é uma rede que

“pode ter dois ou centenas de computadores conectados, independentemente de

sua finalidade onde normalmente o dispositivo de armazenamento compartilhado é

chamado servidor” (DENIS, 1987, p. 201). As redes remotas são também chamada

de longa distância Wide Area Network (WAN) e consistem normalmente em duas ou

mais redes , se diferenciando da local pelo fato de atuar em diferentes locais

geográficos e a local não.

2.6 Barreiras na Comunicação.

A comunicação pode ser bem-sucedida ou mal-sucedida. A bem-sucedida

ocorre quando a informação, bem como o significado da mesma, a qual a fonte

deseja compartilhar com o destinatário são o mesmo. A mal-sucedida ocorre quando

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a informação que a fonte pretende compartilhar com o destinatário e o significado

são diferentes. O motivo de ser diferentes é em razão de barreiras na comunicação.

Daft (2005) cita as barreiras como sendo individuais e organizacionais, as

quais podem ser superadas através de habilidades individuais e habilidades

organizacionais, conforme demonstrado no quadro abaixo.

Quadro 01 – Tipos de barreiras individuais e organizacionais de uma empresa Fonte: Elaborado pela estagiária com base em Daft (2005).

TIPO DE BARREIRA DESCRIÇAO BARREIRA MODO DE SER SUPERADA

Dinâmica Interpessoal

Barreiras com as emoções e percepções mantidas pelos funcionários Habilidade individual;

Seleção de canal ou mídia

Barreiras com a seleção do meio errado de comunicação para envio da mensagem

Seleção do canal correto –habilidade individual;

Semântica

Barreiras com o significado das palavras e o modo que elas são usadas

Conhecimento daperspectiva do emissor damensagem – habilidadeindividual;

Dicas inconsistentes

Barreiras entre as comunicações verbais e não verbais (gestos, expressão facial)

Tom de voz e linguagem corporal não contraditórias as palavras – habilidade individual

BARREIRAS INDIVIDUAIS

TIPO DE BARREIRA DESCRIÇAO BARREIRA MODO DE SER SUPERADA

Diferenças no status e no poder

Barreiras de que as pessoas de alto poder não dar a devida atenção às de baixo poder e as de baixo poder não passarem todas as informações às de alto poder, em especial as informações ruins

Clima de confiança ediálogo entre elas –habilidade organizacional;

Diferenças entre os departamentos em termos das necessidades e metas:

Barreiras de cada departamento ter seus problemas internos

Superada com o uso e desenvolvimento de canais formais de comunicação – habilidade organizacional

Ausência de canais formais de comunicação

Barreiras de a organização de a organização não ter comunicação adequada entre seus setores

Criação de canais múltiplos, formais e informais de comunicação – habilidade organizacional;

Fluxo de comunicação não eficiente

Barreiras em razão de ter uma rede de comunicação imprópria para a tarea

Pela mudança da estruturada organização ou dogrupo para adequar asnecessidades decomunicação – habilidadeorganizacional;

Coordenação ruim

Barreiras em razão diferentes partes da organização trabalham isoladamente sem saber e entender o que as outras partes estão fazendo

Feedback e aprendizado – habilidade organizacional.

BARREIRAS ORGANIZACIONAIS

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Stoner e Freeman (1999) reconhecem como barreiras à comunicação:

percepções diferentes, de linguagem, ruído, reações emocionais, inconsistência nas

comunicações verbais e não verbais e desconfiança.

As percepções diferentes é uma barreira que ocorre quando pessoas com

conhecimentos e experiências diferentes costumam perceber o mesmo fenômeno a

partir de perspectivas diferentes. Para ser superado a mensagem deve ser explicada

de modo a poder ser compreendida por receptores com diferentes visões e

experiências.

A barreira de diferença de linguagem é, em geral, relacionada a diferenças

nas percepções individuais. Uma mensagem seja adequadamente comunicada as

palavras devem significar a mesma coisa para o emissor e o receptor. Para ser

superado os significados de termos não-convencionais ou técnicos devem ser

explicados em linguagem simples, natural e direta.

O ruído é um fator que confunde, perturba ou interfere de algum modo na

comunicação e que pode fazer com que o receptor da mensagem ponha de lado a

informação que lhe é dada. Para ser superado é eliminá-lo.

Reações emocionais, tais como raiva, amor, autodefesa, ódio, ciúme, medo e

vergonha, influenciam o modo de compreendermos a mensagem dos outros e o

modo como influenciamos os outro com nossas mensagens. Para ser superado é

preciso dar uma melhor abordagem às emoções e aceitá-las como parte do

processo de comunicação, e tentar compreendê-las quando causarem problemas.

Inconsistência nas comunicações verbais e não-verbais, ocorre em razão de

que as mensagens que enviamos e que recebemos são fortemente influenciadas por

fatores não-verbais, como movimentos do corpo, as roupas, a distância que estamos

da pessoa com quem falamos, nossa postura, nossos gestos, expressões faciais,

movimento dos olhos e contato físico. Para superá-la é preciso estar consciente

delas e evitar o envio de mensagens falsas.

Desconfiança a confiança ou a desconfiança, que o receptor tem da

mensagem depende, em grande parte, da credibilidade que ele atribui ao emissor. A

credibilidade do emissor é determinada por vários fatores. Em alguns casos, o fato

de a mensagem vir de um administrador irá aumentar sua credibilidade. Em outros,

pode ter o efeito oposto. Para superá-la é preciso criar um processo de confiança. A

credibilidade é o resultado de um processo de longo prazo onde a honestidade, a

justiça e as boas intenções de uma pessoa são reconhecidas pelas outras.

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No capítulo a seguir constará o desenvolvimento da pesquisa de campo.

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3 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA DE CAMPO

Este capítulo tem por objetivo a apresentação da Empresa Municipal de Água

e Saneamento de Balneário Camboriú – EMASA, local onde a pesquisadora realizou

seu estágio supervisionado, os resultados da pesquisa, bem como as sugestões as

quais a estagiária apresentou à empresa visando a melhoria de sua comunicação

interna.

3.1 Histórico da Empresa Municipal de Água e Saneamento de Balneário Camboriú - EMASA1

Até a década de 1950, as residências e pontos comerciais da cidade de

Balneário Camboriú, no estado de Santa Catarina, tinham precários poços

artesianos como única fonte de abastecimento de água doce. A água era, muitas

vezes, imprópria para o consumo humano. Nesta época, o empresário Miguel Matte,

proprietário do Hotel Balneário Camboriú, situada na Avenida do Estado, teve

autorização da prefeitura para a construção de um poço semi-artesiano. Com o

poço, através de um bombeamento, a água era conduzida para um reservatório de

35 mil litros no Morro da Caixa da Água, local onde hoje abriga o prédio da prefeitura

de Balneário Camboriú. A rede abastecia algumas poucas casas, além do próprio

Hotel Balneário Camboriú.

Mais tarde, Miguel Matte, com outros empresários, criou a empresa "Águas

Cristalinas Matte Ltda", ampliando assim sua pequena rede de abastecimento.

Nesse mesmo tempo, surgiu a empresa privada “Águas Camboriú”, que

abastecia a parte norte da cidade, região compreendida hoje entre a Avenida Central

e o Hotel Marambaia, Avenida Atlântica.

Na década de 1960 a Prefeitura de Balneário Camboriú adquiriu as empresas

"Águas Cristalinas Matte Ltda" e “Águas Camboriú”, e criou o Departamento de

Águas e Esgotos, executando diversas melhorias nos sistemas, entre elas, a

captação de água do rio Camboriú, a qual aduzia água para o sistema existente.

No dia 03 de setembro de 1975 a Prefeitura de Balneário Camboriú firmou

1 As informações apresentadas neste capítulo foram baseadas no site da empresa e em sua lei de criação.

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convênio, por 30 anos, com a Companhia Catarinense de Água e Esgoto (CASAN),

empresa de economia mista (privado e governo). Com isso a CASAN passou a ser

responsável pelos serviços de abastecimento de água e saneamento na cidade.

Com o término do convênio, em setembro de 2005, a Câmara de Vereadores,

de Balneário Camboriú aprovou a Lei de criação da Empresa Municipal de

Água e Saneamento - EMASA - e a prefeitura reassumiu o sistema de água e

esgoto do município, com o objetivo de reinvestir em obras toda a arrecadação da

empresa.

Em 31 de outubro de 2005 a EMASA foi criada, através da Lei Municipal no.

2.498 (Anexo 01). Sua sede e foro é na cidade de Balneário Camboriú. É uma

autarquia municipal, com personalidade jurídica de direito público, dispondo de

patrimônio próprio e autonomia administrativa, financeira e técnica, dentro dos

limites traçados da sua lei de criação. Sendo, atualmente, responsável pelos

serviços de água e saneamento do município.

3.1.1 Localização

A EMASA é dividida em sede administrativa, Estação de Recalque de Água

Bruta (ERAB), Estação de Tratamento de Água (ETA) e Estação de Tratamento de

Esgoto (ETE).

A sede administrativa está localizada na Quarta Avenida, 250 no centro da

cidade de Balneário Camboriú. É local onde fica o corpo administrativo e técnico da

EMASA.

A ERAB está localizada na Estrada Geral do Rio do Meio, sem número na

cidade de Camboriú. É o local onde a água bruta é captada do Rio Camboriú.

A ETA está localizada na Avenida Marginal Leste, 3350 na cidade de

Balneário Camboriú. É local para o qual a água bruta é conduzida por bombeamento

através de duas adutoras. Neste local a água é tratada e enviada através de outras

adutoras para ser armazenada em reservatórios e abastecer a cidade.

A ETE está localizada na Rua Manoel Borba Gato, sem número na cidade de

Balneário Camboriú É local para o qual o esgoto é enviado, para ser tratado, em

quatro grandes lagoas e depois ser reintegrado à natureza pelo Rio Camboriú.

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O sistema de coleta de esgoto é composto por seis Estações Elevatórias que

recebem esgoto dos pontos de consumo e os bombeia de uma elevatória a outra até

chegar na Estação de Recalque, de lá todo o esgoto é bombeado até a ETE.

A EMASA possui dois reservatórios de água. O primeiro deles com 6400 m³ é

responsável pelo abastecimento do Centro e dos bairros Estados, Nações, Ariribá,

Praia dos Amores e Pioneiros. O segundo reservatório, com capacidade de 4000 m³,

é destinado ao abastecimento da Barra Sul e dos bairros Municípios, Vila Real, Iate

Clube, Barra, Nova Esperança e São Judas Tadeu.

A empresa também possui boosters, nos bairros Pioneiros, Ariribá, São Judas

e das Nações, os quais são responsáveis pelo bombeamento de água, para que

chegue até os pontos de consumo.

3.1.2 Estrutura organizacional

A EMASA tem a seguinte estrutura organizacional:

Figura 1 – Organograma da EMASA Fonte: Elaborado pela estagiária em conjunto com a Gerente de Apoio Administrativo e a Gerente Operacional EMASA.

A estrutura organizacional é formada por funcionários nomeados, efetivos e

estagiários.

Os funcionários nomeados ocupam a Direção Geral, Direção Técnica, Direção

Administrativa e Financeira, Assessoria Jurídica, Assessoria de Gabinete e

Comunicação, Gerência de Operação e Expansão, Gerência de Apoio

Administrativo, Gerência Financeira e Comercial, em número de oito pessoas.

O quadro de funcionários efetivos é composto por 24 pessoas, divididos em

dez cargos, sendo os seguintes: Engenheiro Civil, Engenheiro Sanitarista, Técnico

SETOR DE ENGENHARIA CIVIL

SETOR OPERACIONAL

GERENCIA OPERACIONAL

DIREÇÃO TÉCNICA

DIREÇÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA

GERENCIA FINANCEIRA E COMERCIAL

GERENCIA DE APOIO ADMINISTRATIVO

SETOR DE ENGENHARIA SANEAMENTO

SETOR DE COMPRAS,

LICITAÇÕES E CONTRATOS

SETOR DE RECURSOS HUMANOS

SETOR DE PATRIMÔNIO E

SERVIÇOS

SETOR COMERCIAL E FINANCEIRO

GERENCIA DE EXPANSÃO

SETOR DE FISCALIZAÇÃO

ASSESSORIA GABINETE E COMUNICAÇÃO

DIREÇÃO GERAL

ASSESSORIA JURÍDICA

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de Nível Médio em Edificações, Técnico de Nível Médio em Saneamento, Assistente

Administrativo, Auxiliar Administrativo, Secretária, Operador de Estação e Motorista.

Os estagiários, são alunos universitários dos cursos de administração pública,

arquitetura, direito, engenharia e relações públicas, os quais trabalham na sede

administrativa da EMASA, em número de sete pessoas.

Em suma o quadro total de funcionários que atuam em todo o do sistema de

água e esgoto de Balneário Camboriú é de 39 pessoas.

3.1.3 Visão

A visão da EMASA, segundo site da empresa, foi refeita pela estagiária com

aprovação do assessor de gabinete e comunicação. Sendo assim a visão ficou a

seguinte: “Até 2008 atender todos os requisitos quanto a qualidade e regularidade

no fornecimento de água tratada de 99% da população de Balneário Camboriú,

fornecendo um bom serviço junto ao cliente e coletando e tratando esgoto de 95%

do município, colaborando na melhoria contínua da qualidade de vida dos

moradores.”

3.1.4 Missão

A missão da EMASA também foi refeita pela estagiária e com aprovação do

assessor de gabinete e comunicação ficou a seguinte “Dar acesso aos serviços de

abastecimento de água tratada e coleta de esgoto sanitário a toda população de

Balneário Camboriú, tendo como foco a qualidade e excelência em seus serviços

prestados, visando o bem estar e qualidade de vida da população com respeito ao

meio ambiente e a sociedade.”

3.1.5 Objetivos

A EMASA tem como objetivos:

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Coordenar o planejamento, executar, operar e explorar serviços públicos

de esgotos e abastecimento de água potável, bem como realizar obras de

saneamento básico e prestar serviços de infra-estrutura;

Estudar, projetar e executar, diretamente ou mediante contrato, as obras

relativas à construção, ampliação ou remodelação dos sistemas públicos

de abastecimento de água potável e de esgotos sanitários;

Promover levantamento e estudos econômico-financeiros relacionados a

projetos de saneamento básico;

Exercer quaisquer outras atividades relacionadas com os sistemas

públicos de abastecimento de água, de esgotos e de infra-estrutura;

Fixar e arrecadar taxas e tarifas dos diversos serviços que lhe são afetos,

reajustando-as periodicamente, de forma que possa atender à

amortização dos investimentos, à cobertura dos custos de operação,

manutenção, expansão e melhoramentos.

A seguir constará o resultado da pesquisa.

3.2 Resultados da pesquisa

Os resultados da pesquisa estão apresentados abaixo.

3.2.1 Descrição da Comunicação Interna da EMASA

O início da pesquisa deu-se com a elaboração de uma entrevista (APÊNDICE

01) que foi realizada, individualmente, com 09 funcionários da EMASA. As

entrevistas foram gravadas, transcritas e em seguida elaborou-se a tabela abaixo

que foi dividida de acordo com as perguntas realizadas.

COMO OCORRE A COMUNICAÇÃO INTERNA

Todos informaram que a comunicação interna ocorre verbalmente, sendo que três deles citaram, também, memorandos, um citou mural e reuniões e outro e-mail particular.

NECESSIDADE DE COMUNICAÇÀO INTERNA

Segundo todos, é necessária.

AVALIAÇÃO DA COMUNICAÇÃO INTERNA

Falha, deve ser melhorada, de acordo com todos os entrevistados.

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MOTIVO DE TER UMA COMUNICAÇÃO INTERNA EFICAZ

Saber as obras que a EMASA vem fazendo e o bom andamento de suas atividades diárias foi o motivo, de acordo com todos os entrevistados. Dois citaram que a boa comunicação interna faz com que o ambiente de trabalho melhore, pois faz com que os funcionários tenham uma boa comunicação os funcionários do seu setor, com o chefe de seu setor, com os funcionários e chefes dos demais setores e um bom relacionamento entre todos funcionários da EMASA.

MEIO DE COMUNICAÇÃO INTERNA INDICADO

Um bom meio de Comunicação Interna, segundo cinco entrevistados é o informativo impresso, sendo que um deles citou reunião também, dois citaram apenas reunião, um citou apenas newsletter e outro intranet.

MURAL INTERNO DA EMASA (Na EMASA tinha um mural interno no período em que foram realizadas as entrevistas)

Sete funcionários tinham o costume de lê-lo.

NOTÍCIAS DO MURAL, SEGUNDO FUNCIONÁRIOS QUE O LEÊM

Dos que liam o mural, todos informaram que as informações eram curiosidades e algumas notícias sobre as obras da EMASA. Segundo cinco entrevistados as notícias eram um pouco interessantes e dois entrevistados as notícias eram interessantes.

OBRAS DA EMPRESA

Quatro funcionários informaram saber de todas as obras e seu andamento, sendo que dois deles trabalham no setor de obras, um trabalha no setor de Assessoria de Gabinete e Comunicação, que é responsável pela divulgação das obras da EMASA, e o outro auxilia o setor de Gabinete e Comunicação. Três informaram saber de parte das obras, saber que elas irão acontecer pois trabalham com licitação (1 funcionário) e acompanharam a licitação da mesma, trabalham no setor de compras (dois funcionários) e compram materiais para a mesma. Dois funcionários informaram saber de algumas obras por passarem por elas e verem placas indicando ser obra da EMASA, porém não sabem o objetivo e seu andamento.

SITE EMASA, O QUAL TEM INFORMAÇÕES SOBRE OBRAS, LICITAÇOES E ETC.

Todos não têm o costume o acessar site da EMASA e não haviam acessado o mesmo no último mês, porém, já acessaram.

MEIO DE COMUNICAÇÃO COM FUNCIONÁRIOS DO SETOR

Todos os entrevistados informaram que a comunicação é verbal.

FREQÜÊNCIA QUE UTILIZA CADA MEIO

Todos utilizam o meio verbal diariamente.

DIFICULDADE DE COMUNICAÇÃO COM FUNCIONÁRIOS DO SETOR

Sem dificuldade.

TEMPO DE RESPOSTA NA COMUNICAÇÃO COM FUNCIONÁRIOS DO SETOR

A resposta, se possível, vem na hora; caso contrário vem em tempo hábil para se fazer o que se deseja fazer.

CLAREZA DAS RESPOSTAS NA COMUNICAÇÃO COM FUNCIONÁRIOS DO SETOR

É sempre claro.

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FUNCIONÁRIOS DO SETOR ACESSÍVEIS A COMUNICAÇÃO

Sim.

MEIO DE COMUNICAÇÃO COM CHEFE DO SETOR

Verbal para todos, sendo que dois informaram que ocorre via circular interna e e-mail também.

FREQUENCIA QUE UTILIZA CADA MEIO

A comunicação verbal, sendo necessária, ocorre diariamente, bem como a circular interna.

DIFICULDADE DE COMUNICAÇÃO COM CHEFE DO SETOR

Não existe dificuldade.

TEMPO DE RESPOSTA NA COMUNICAÇÃO COM CHEFE DO SETOR

Seis informaram que a resposta vem na hora e três informaram que vem em tempo hábil para fazer o que se deseja fazer

CLAREZA DAS RESPOSTAS NA COMUNICAÇÃO COM CHEFE DO SETOR

A resposta, para todos, vem de forma clara.

CHEFE DO SETOR ACESSÍVEL A COMUNICAÇÃO

Todos informaram que sim.

MEIO DE COMUNICAÇÃO COM FUNCIONÁRIOS DE OUTROS SETORES

Todos informaram ser verbalmente e três citaram, também, memorando e um o protocolo.

FREQUENCIA QUE UTILIZA CADA MEIO

Sempre que necessário.

DIFICULDADE DE COMUNICAÇÃO COM FUNCIONÁRIOS DE OUTROS SETORES

Sem dificuldade.

TEMPO DE RESPOSTA NA COMUNICAÇÃO COM FUNCIONÁRIOS DE OUTROS SETORES

Dois informaram que as vezes vem rápido e sete informaram que as vezes demora, precisando até se comunicar novamente com os funcionários do setor solicitando novamente.

CLAREZA DAS RESPOSTAS NA COMUNICAÇÃO COM FUNCIONÁRIOS DE OUTROS SETORES

Sete informaram que a resposta nem sempre vem clara, sendo que destes, seis informaram que tem vezes que a mesma não chega à pessoa certa. Dois informaram que a resposta vem clara.

FUNCIONÁRIOS DE OUTROS SETORES ACESSÍVEIS A COMUNICAÇÃO

Todos informaram que sim.

MEIO DE COMUNICAÇÃO COM CHEFES DE OUTROS SETORES

Todos informaram ser verbal e três citaram, também, memorando e um o protocolo.

FREQUENCIA QUE UTILIZA CADA MEIO

Sempre que necessário.

DIFICULDADE DE COMUNICAÇÃO COM CHEFES DE OUTROS SETORES

Sem dificuldade.

TEMPO DE RESPOSTA NA COMUNICAÇÃO COM CHEFES DE OUTROS SETORES

Dois informaram que as vezes é rápido e sete informaram que as vezes demora, precisando até se comunicar novamente com o chefe do outro setor solicitando a mesma.

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CLAREZA DAS RESPOSTAS NA COMUNICAÇÃO COM CHEFES DE OUTROS SETORES

Sete informaram que a resposta nem sempre vem clara, sendo que destes, seis deste informaram que tem vezes que a mesma não chega à pessoa certa. Dois informaram que a resposta vem clara.

CHEFES DE OUTROS SETORES ACESSÍVEIS A COMUNICAÇÃO

Todos informaram que sim.

COMUNICAÇÃO ENTRE TODOS OS FUNCIONÁRIOS

Seis funcionários informaram que a comunicação entre todos ocorreu em duas reuniões, uma quando todos tomaram posse, para ser feita a apresentação da EMASA, com a presença de todos os gerentes e diretores e outra aproximadamente seis meses depois, para informações do setor de Recursos Humanos, tendo a presença de apenas um gerente. Três deles informaram que não. Todos informaram que deveria existir um modo de todos se comunicarem, saberem das novidades e trocarem idéias.

SETOR QUE DEVERIA SER RESPONSÁVEL PELA COMUNICAÇÃO INTERNA

Seis dos entrevistados informaram que os setores de Assessoria de Comunicação e Gabinete e Setor de Recursos Humanos deveriam ser responsáveis. Três informaram que deveria ser de responsabilidade apenas da Assessoria de Comunicação e Gabinete.

Quadro 2 - Resultados das entrevistas realizadas com 09 funcionários Fonte: Elaborado pela estagiária com base nas entrevistas realizadas.

De acordo com o quadro 2 dos resultados da entrevista se observa que,

segundo os 9 entrevistados, a Comunicação Interna na EMASA ocorre verbalmente,

é necessária e deve ser melhorada para que todos saibam das obras que a empresa

vem fazendo. O meio de comunicação mais indicado é o informativo impresso. O

mural interno da EMASA, que no momento da entrevista existia, era lido por grande

parte dos entrevistados e tinha informações sobre obras da EMASA e curiosidades.

O site da EMASA não é acessado com freqüência pelos entrevistados. A

comunicação com os funcionários do setor, chefe do setor, funcionários de outros

setores e chefes de outros setores ocorre verbalmente, diariamente ou sempre que

houver necessidade. Não existe dificuldade e todos estão acessíveis para a

comunicação. As respostas vêm de forma clara na comunicação com os funcionários

do setor e chefes do setor, já na comunicação com funcionários de outros setores e

chefes de outros setores nem sempre vem de forma clara e às vezes não chega à

pessoa certa. A comunicação com todos segundo grande parte dos entrevistados

ocorreu em duas reuniões, sendo que na primeira os gerentes e diretores estavam

presentes. Os entrevistados informaram que deveria existir um modo de todos se

comunicarem, saberem as novidades e trocarem idéias. De acordo com todos a

responsabilidade pela Comunicação Interna deveria ser da Assessoria de

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Comunicação e Gabinete e seis informaram que deveria ser do setor de Recursos

Humanos também.

Tendo analisado as respostas dos nove funcionários entrevistados criou-se

um questionário (APÊNDICE 02) e uma nova entrevista (APÊNDICE 03). Os

questionários foram entregues a 31 funcionários que trabalham na sede

administrativa da EMASA e se dispuseram a responder. A nova entrevista foi

realizada com funcionários que trabalham na Estação de Recalque de Água Bruta

(ERAB), na Estação de Tratamento de Água (ETA) e na Estação de Tratamento de

Esgoto (ETE). Com os questionários, respondidos e as entrevistas realizadas pode-

se identificar o perfil dos funcionários da EMASA , descrever o como ocorre a

comunicação interna, ver a opinião dos funcionários em relação a Comunicação

Interna da empresa e propor sugestões de melhoria na Comunicação Interna da

EMASA.

3.2.2 Perfil dos funcionários da EMASA

Os funcionários da EMASA têm o seguinte perfil, obtido através de

questionário:

Tabela 2 – Resultado do perfil dos funcionários da EMASA

IDADE 18-23 anos 31% 24-29 anos 26% 30-35 anos 14% 36-41 anos 11% 42-47 anos 6% 48-53 anos 6% 66-71 anos 6% SEXO Masculino 60% Feminino 40% CIDADE QUE NASCEU Itajaí (SC) 12% Balneário Camboriú (SC) 6% Joinville (SC) 6% Blumenau (SC) 6% São Paulo (SP) 6% Santos (SP) 6% Niterói (RJ) 3%

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Goiânia (GO) 3% Curitiba (PR) 3% Mandaguari (PR) 3% Rio do Sul (SC) 3% Taió (SC) 3% Itamente (MG) 3% Joaçaba (SC) 3% Tubarão (SC) 3% Maravilha (SC) 3% Trombudo Central (SC) 3% Rio do Sul (SC) 3% São Bento do Sul (SC) 3% Rio Grande (RS) 3% São Raimundo Nonato (PI) 3% Ji Paraná (RO) 3% Indaial (SC) 3% Curitibanos (SC) 3% Lages (SC) 3% ESTADO QUE NASCEU Santa Catarina 61% São Paulo 15% Paraná 6% Rio Grande do Sul 6% Rio de Janeiro 3% Minas Gerais 3% Goiás 3% Piauí 3% CIDADE ONDE MORA Balneário Camboriú 80% Camboriú 14% Itajaí 3% Blumenau 3% ESTADO ONDE MORA Santa Catarina 100% ESCOLARIDADE 2o. Grau Completo 30% Graduando 37% Graduado 21% Pós Graduando 3% Pós Graduado 6% Mestrado 3% ESTADO CIVIL Solteiro 53% Casado 38% Divorciado 6% Outros 3% CARGO Efetivo 66%

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Comissionado 14% Estagiário 20% TEMPO TRABALHA NA EMASA 0-6 meses 11% 7-13 meses 83% 14-19 meses 6%

Fonte: Dados primários

Analisando a tabela 2 conclui-se que os funcionários da EMASA são na

maioria jovens, homens, graduandos, efetivos, tem como tempo de trabalho na

empresa de sete à treze meses, nasceram em variadas cidades e estados e agora

grande parte mora em Balneário Camboriú e todos em Santa Catarina.

Com isso foi possível os conhecer melhor, saber que os mesmos têm o perfil de

funcionário efetivo e jovens provavelmente são mais aptos à mudanças. Além disso,

trouxeram diferentes costumes e modos de trabalhar de suas cidades natal, os quais

podem ser passados aos companheiros de trabalho, bem como alterados com o

objetivo de melhorá-los. São pessoas que estão começando sua vida profissional,

que querem a cada dia melhorá-la e se adaptarão à mudanças que podem ocorrer

na EMASA, dentre as quais mudanças na Comunicação Interna da empresa visando

sua melhoria.

Os efetivos são os funcionários que trabalharão na EMASA até o momento em

que eles próprios quiserem, que pode ser até sua aposentadoria, com isso são eles

os que serão mais beneficiados com a boa Comunicação Interna da EMASA.

3.2.3 Percepção dos funcionários quanto a Comunicação Interna da

EMASA

A percepção da Comunicação Interna, segundo os funcionários que

trabalham na sede administrativa da EMASA, está apresentada abaixo nas tabelas

04 à 08 e são complementadas com a descrição dos funcionários que trabalham na

ERAB, ETA, ETE. A legenda indica com quem é realizada a comunicação interna.

Legenda:

A – Comunicação com funcionários do setor

B – Comunicação com chefe do setor

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C – Comunicação com funcionários de outros setores

D – Comunicação com chefes de outro setores

Tabela 3 - Meio de Comunicação Interna utilizado A B C D Média Verbal 60% 67% 53% 64% 61,00% Memorando 13% 7% 9% 12% 10,25% Reunião 13% 9% 11% 14% 11,75% Mural 6% 4% 16% 4% 7,50% Circular-interna 4% 4% 5% 0% 3,25% E-mail 4% 7% 4% 4% 4,75% Msn 0% 2% 2% 2% 1,50% Fonte: Dados primários

De acordo com a tabela 3 observa-se que, segundo os funcionários que

trabalham na sede administrativa da EMASA, o meio de comunicação interna

utilizado na comunicação com funcionários e chefe de setor e funcionários e chefes

de outros setores predominante é o verbal, seguido pela reunião, que ocorre bem

poucas vezes.

Os demais funcionários, que trabalham na ETA, ETE e ERAB, informaram ser

apenas verbal meio de comunicação interna utilizado.

Tabela 4 - Grau de dificuldade para se comunicar A B C D Média

0 53% 53% 39% 30% 43,75% 1 13% 6% 0% 3% 5,50% 2 6% 13% 0% 3% 5,50% 3 3% 3% 13% 10% 7,25% 4 0% 0% 6% 6% 3,00% 5 16% 13% 13% 13% 13,75% 6 3% 3% 10% 3% 4,75% 7 3% 0% 16% 13% 8,00% 8 3% 3% 3% 19% 7,00% 9 0% 6% 0% 0% 1,50%

10 0% 0% 0% 0% 0,00% Fonte: Dados primários

Com a tabela 4 observa-se que, segundo os funcionários que trabalham na

sede administrativa da EMASA, 0 é o grau de dificuldade na comunicação com os

funcionários e chefe do setor na opinião de metade dos funcionários. Já na

comunicação com funcionários e chefes de outros setores o grau zero é o

predominante, porém para menos da metade, 39% na comunicação com os

funcionários de outros setores e 30% para chefes de outros setores.

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Dos demais funcionários, que trabalham na ETA, ETE e ERAB, 75%

informaram que o grau de dificuldade na comunicação com os demais funcionários e

chefe de setor é cinco, e informaram não ter o como avaliar o grau de dificuldade

para se comunicar com os funcionários e chefes de outros setores, pois é raro se

comunicarem, não trabalham no mesmo local e não necessitam se comunicar com

os mesmos para realizar seu trabalho. Os 25% restantes informaram que o grau de

dificuldade na comunicação com os demais funcionários e chefe de setor é três, bem

como a comunicação com os funcionários e chefes de outros setores.

Tabela 5 – Tempo de resposta na comunicação A B C D Média

Rápido 52% 52% 16% 16% 34,00% De rápido à mediano 29% 26% 32% 39% 31,50% Mediano 16% 19% 46% 42% 30,75% De mediano à demorado 3% 3% 6% 3% 3,75%

Fonte: Dados primários

Com a tabela 5 observa-se que, segundo 50% dos funcionários que

trabalham na sede administrativa da EMASA, o tempo de resposta na comunicação

com os demais funcionários do setor e chefe do setor é rápido e é mediano em

quase 50% das vezes na comunicação com funcionários e chefes dos demais

setores.

Para os demais funcionários, que trabalham na ETA, ETE e ERAB, na

comunicação com os demais funcionários e chefes de seu setor o tempo de

resposta é rápido e com os funcionários e chefes de outros setores 75% não

avaliaram, por não ter o costume de se comunicar com os mesmos e 25%

informaram vir de forma rápida à mediana.

Tabela 6 - A resposta vem de forma clara A B C D Média Sempre 29% 48% 13% 19% 27,25% Quase sempre 55% 39% 48% 52% 48,50% Às vezes 16% 10% 39% 29% 23,50% Quase nunca 0% 3% 0% 0% 0,75%

Fonte: Dados primários

Com a tabela 6 observa-se que, segundo aproximadamente metade dos

funcionários que trabalham na sede administrativa da EMASA, a resposta na

comunicação com os chefes de seu setor vem de forma clara sempre. Já na

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comunicação com funcionários e chefes do setor e chefes de outros setores vem

quase sempre clara, segundo metade dos entrevistados.

Os demais funcionários informaram vir de forma clara sempre na

comunicação com demais funcionários e chefes do setor e 25% informou vir de

forma quase sempre clara na comunicação com funcionários e chefes dos demais

setores e 75% não opinaram em relação à isto em razão de não se comunicar com

os mesmos.

Tabela 7 - Abertos para a comunicação A B C D Média Sempre 55% 65% 23% 29% 43,00% Quase sempre 35% 26% 48% 39% 37,00% Às vezes 10% 6% 29% 32% 19,25% Quase nunca 0% 3% 0% 0% 0,75%

Fonte: Dados primários

Através dos resultados da tabela 7 observa-se que, segundo mais da metade

dos funcionários da sede administrativa os demais funcionários do setor e em maior

porcentagem os chefes do setor, estão sempre abertos para a comunicação. Já na

comunicação com funcionários e chefes de outros setores o que prevaleceu é que

eles estão quase sempre abertos para a comunicação, 48% e 39%,

respectivamente.

Dos demais funcionários, que trabalham na ETA, ETE e ERAB, 75% não

opinaram e 25% informaram que a resposta vem sempre de forma clara na

comunicação com os demais funcionários e chefes do setor e quase sempre clara na

comunicação com os funcionários e chefes dos demais setores.

Por fim, observando as tabelas e respostas dos funcionários que foram

entrevistados conclui-se que o grau de dificuldade de comunicação interna com os

funcionários e chefes do setor, bem como funcionários e chefes de diferentes

setores, dos funcionários que trabalham na sede administrativa da EMASA e os que

fora dela trabalham é diferente, sendo que nos que fora dela trabalham é maior. O

meio de Comunicação Interna por eles utilizado também é diferente, os que

trabalham fora da sede administrativa é apenas verbal. O tempo de resposta na

comunicação com funcionários e chefes do setor é o mesmo para funcionários que

trabalham na sede administrativa ou não. Já a comunicação com funcionários e

chefes de outros setores não foram todos os funcionários que trabalham fora que

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avaliaram, bem como se a resposta vem de forma clara, e se os mesmos estão

abertos para a comunicação, pois informaram não ter o como avaliar, em razão de

não ter o costume de se comunicar com os mesmos.

3.2.3.1 Freqüência que é utilizado cada meio de Comunicação Interna

na EMASA

Tendo o questionário respondido e as entrevistas transcritas foi possível criar

tabelas apresentando a freqüência que são utilizados cada meio de Comunicação

Interna na EMASA, segundo os funcionários que trabalham na sede administrativa

da EMASA e descrever a freqüência segundo os funcionários que trabalham na

ERAB, ETA e ETE; lembrado que a legenda para as próximas tabelas continua a

mesma da página 48.

Tabela 8 – Mural A B C D Média

0 69% 91% 71% 85% 79,00% 1 3% 0% 0% 0% 0,75% 2 3% 0% 10% 6% 4,75% 3 3% 0% 10% 0% 3,25% 4 0% 0% 0% 3% 0,75% 5 7% 3% 0% 6% 4,00% 6 6% 3% 0% 0% 2,25% 7 3% 0% 3% 0% 1,50% 8 3% 3% 3% 0% 2,25% 9 0% 0% 0% 0% 0,00%

10 3% 0% 3% 0% 1,50% Fonte: Dados primários

Na tabela 8 observa-se que, segundo grande parte dos funcionários que

trabalham na sede administrativa da EMASA, a freqüência de comunicação via

mural, que no momento em que foi aplicado o questionário existia, era 0. Era menos

utilizada na comunicação com o chefe do setor e mais utilizada com funcionários do

setor.

Os demais funcionários informaram que não utilizavam este meio de

Comunicação Interna.

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Tabela 9 – MSN A B C D Média

0 97% 97% 85% 87% 91,50% 1 0% 0% 3% 0% 0,75% 2 0% 0% 0% 0% 0,00% 3 3% 0% 0% 0% 0,75% 4 0% 0% 0% 0% 0,00% 5 0% 3% 0% 0% 0,75% 6 0% 0% 0% 0% 0,00% 7 0% 0% 0% 0% 0,00% 8 0% 0% 3% 7% 2,50% 9 0% 0% 3% 3% 1,50%

10 0% 0% 6% 3% 2,25% Fonte: Dados primários

Na tabela 9 observa-se que, segundo os funcionários que trabalham na sede

administrativa da EMASA, a freqüência de comunicação via MSN é quase nula.

Os demais funcionários informaram que não utilizam este meio de

Comunicação Interna.

Tabela 10 – Memorando A B C D Média

0 59% 72% 68% 66% 66,25% 1 6% 6% 13% 0% 6,25% 2 0% 0% 0% 6% 1,50% 3 3% 6% 0% 0% 2,25% 4 0% 0% 0% 0% 0,00% 5 20% 10% 13% 10% 13,25% 6 0% 0% 0% 0% 0,00% 7 3% 0% 0% 6% 2,25% 8 3% 3% 3% 6% 3,75% 9 6% 0% 3% 3% 3,00%

10 0% 3% 0% 3% 1,50% Fonte: Dados primários

Na tabela 10 observa-se que, segundo mais da metade dos funcionários que

trabalham na sede administrativa da EMASA a freqüência de comunicação via

memorando é zero em todos os casos para mais da metade dos funcionários, sendo

que é mais utilizada na comunicação entre funcionários do setor.

Os demais funcionários informaram que quase não utilizam este meio de

Comunicação Interna.

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Tabela 11 – Verbal A B C D Média

0 0% 0% 0% 7% 1,75% 1 0% 0% 0% 0% 0,00% 2 0% 0% 0% 0% 0,00% 3 0% 0% 0% 0% 0,00% 4 0% 0% 0% 0% 0,00% 5 0% 3% 0% 3% 1,50% 6 0% 3% 0% 0% 0,75% 7 0% 0% 6% 6% 3,00% 8 6% 6% 10% 6% 7,00% 9 6% 10% 10% 6% 8,00%

10 88% 78% 74% 72% 78,00% Fonte: Dados primários

Na tabela 11 observa-se que, segundo os funcionários que trabalham na sede

administrativa da EMASA, freqüência de comunicação verbal é muito utilizada. É de

freqüência 10 para mais da metade dos entrevistados, sendo que na comunicação

com funcionários do setor é onde é mais utilizada, e na comunicação com chefes

dos demais setores é onde é menos utilizada.

Os demais funcionários informaram que a freqüência de comunicação é 100%

verbal com todos.

Tabela 12 – Reunião A B C D Média

0 65% 69% 78% 78% 72,50% 1 6% 10% 0% 0% 4,00% 2 0% 0% 0% 0% 0,00% 3 10% 0% 0% 3% 3,25% 4 3% 6% 7% 0% 4,00% 5 10% 3% 6% 3% 5,50% 6 0% 0% 0% 0% 0,00% 7 3% 0% 0% 0% 0,75% 8 3% 0% 3% 10% 4,00% 9 0% 6% 3% 0% 2,25%

10 0% 6% 3% 6% 3,75% Fonte: Dados primários

Na tabela 12 observa-se que, segundo os funcionários que trabalham na sede

administrativa da EMASA, a freqüência de comunicação via reuniões é pouco

utilizada, sendo mais utilizada na comunicação com o chefe do setor.

Os demais funcionários informaram que não utilizam este meio de

Comunicação Interna.

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Tabela 13 - Circular Interna A B C D Média

0 69% 78% 78% 82% 76,75% 1 0% 6% 0% 0% 1,50% 2 0% 0% 0% 0% 0,00% 3 7% 10% 7% 0% 6,00% 4 3% 0% 6% 0% 2,25% 5 6% 0% 0% 0% 1,50% 6 0% 0% 0% 6% 1,50% 7 6% 0% 3% 3% 3,00% 8 3% 3% 3% 3% 3,00% 9 6% 3% 3% 3% 3,75%

10 0% 0% 0% 3% 0,75% Fonte: Dados primários

Na tabela 13 observa-se que, segundo os funcionários que trabalham na sede

administrativa da EMASA, a freqüência de comunicação via circular interna é pouco

utilizada, sendo que é mais utilizada na comunicação com funcionários do setor.

Os demais funcionários informaram que a freqüência de uso deste modo de

comunicação é zero na comunicação com os demais funcionários e chefes do setor

e funcionários de outros setores, e é 5 com os chefes de outros setores.

Por fim, analisando as tabelas 9 a 14 e o resultado das entrevistas feitas com

os funcionários que trabalham fora da sede administrativa da EMASA concluí-se que

os meios de comunicação mural, msn, memorando, reunião e circular interna são

pouco utilizados e o verbal é muito utilizado.

3.2.3.2 A opinião dos funcionários em relação a Comunicação Interna da

empresa

Tendo o questionário respondido e as entrevistas transcritas foi possível criar

gráficos apresentando costumes e opiniões dos funcionários que trabalham na sede

administrativa da EMASA e na ERAB, ETA e ETE, em relação à Comunicação

Interna da EMASA.

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Tinha* o costume de ler o mural interno da EMASA

17%

6%

20%

22%

9%

3%

23%

Sim, todos os dias, desegunda à sextaSim, de três a quatrovezes por semanaSim, de uma a duasvezes por semanaSim, uma vez por mês

Sim, uma vez porbimestreSim, uma vez porsemestreNão

Gráfico 1 – Costume, dos funcionários, de ler o mural interno Fonte: Dados primários * No momento da aplicação do questionário existia mural interno na EMASA

De acordo com gráfico 1 o mural interno, que da EMASA não era lido ou era

lido apenas uma vez por mês por quase metade de seus funcionários.

Meios de comunicação existentes na EMASA

36%

24%

15%

11%

9%

2%

2%

1%

VerbalMuralMemorandoCircular InternaReuniãoE-mailMsnOfícios

Gráfico 2 – Meios de Comunicação Interna existentes na empresa, de acordo com dos funcionários Fonte: Dados primários

De acordo com gráfico 2 o meio de comunicação interna predominante na

EMASA é verbal, seguido pelo mural.

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Avaliação da Comunicação Interna da EMASA

26%

45%

20%

9%

BoaMedianaRuimPéssima

Gráfico 3 – Avaliação da Comunicação Interna da EMASA Fonte: Dados primários

De acordo com gráfico 3 a Comunicação Interna da EMASA é avaliada como

mediana para aproximadamente metade dos funcionários.

Meio comunicação utilizaria, caso a EMASA proporcionasse

34%

29%

27%

10%

Jornal InternoRede internaIntranetNenhum

Gráfico 4 – Meio de Comunicação Interna que funcionário utilizaria, caso a EMASA proporcionasse Fonte: Dados primários

De acordo com gráfico 4 o meio de Comunicação Interna, via jornal interno é

o mais indicado segundo os da EMASA, caso a empresa proporcionasse a rede

interna e a intranet também seria interessante

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Meio de comunicação que precisa melhorar

28%

24%14%

12%

10%

8% 4%MuralReuniãoMsnVerbalMemorandoCircular InternaNenhum

Gráfico 5 – Meio de Comunicação Interna da EMASA que precisa melhorar Fonte: Dados primários

De acordo com gráfico 5 o meio de Comunicação Interna existente na EMASA

que mais deve melhorar é o mural, seguido pela reunião.

Setor que deveria ser responsável pela Comunicação Interna da EMASA

42%

24%

13%

7%

7%7%

Assessoria de Gabinetee ComunicaçãoSetor de RecursosHumanosGerência de ApoioAdministrativoDireção Geral

Direção Administrativa eFinanceiraGerência Financeira eComercial

Gráfico 6 – Setor que deveria ser responsável pela Comunicação Interna da EMASA Fonte: Dados primários

De acordo com gráfico 6 o setor que deveria ser responsável pela

Comunicação Interna da EMASA, segundo quase metade dos funcionários, é a

Assessoria de Gabinete e Comunicação e o setor de Recursos Humanos

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Tem sugestão (ões) para melhoria da Comunicação Interna da EMASA

42%

58%

SimNão

Gráfico 7 – Funcionários que tem sugestão(ões) para melhoria da Comunicação Interna da EMASA Fonte: Dados primários

De acordo com gráfico 7 alguns funcionários da EMASA tiveram sugestão

(ões) para a melhoria da Comunicação Interna da empresa, as quais foram

apresentadas na questão aberta do questionário e citadas pelos entrevistados.

Analisando os gráficos observa-se que o mural não era lido ou era lido poucas

vezes pelos funcionários, porém foi um meio de comunicação lembrado por

aproximadamente ¼ dos mesmos, foi o segundo meio mais lembrado e o que mais

foi lembrado como meio de comunicação que precisa melhorar. A Comunicação

Interna foi avaliada como boa por ¼ dos funcionários e mediana por ¾ dos

funcionários. O meio de comunicação mais indicado pelos funcionários é o jornal

interno. O setor que deveria ser responsável pela Comunicação Interna da EMASA é

a Assessoria de Comunicação.

Nas sugestões o item reuniões foi informado por mais de 2/3, o motivo das

reuniões, segundo as sugestões dadas, seria para saber as novidades da EMASA,

expor opiniões para funcionários de outros setores, os escutar e analisar o

desenvolvimento do trabalho de cada setor. Um dos funcionários citou que deveria

ter reuniões entre as diretorias, também. O mural foi item também sugerido, por

metade dos que deram sugestão, para ter acesso mais fácil às novidades e poder

colocar outras. O MSN foi citado por 15%. Um dos funcionários deu como idéia a

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rotina de leitura de e-mail da EMASA e outro como indica o seguinte discurso sugere

“preparar um diagnóstico para ver a necessidade da Comunicação Interna e depois

colocar em prática.” Demonstrando a necessidade de melhorar a maneira como

realizada a comunicação interna da EMASA.

3.3 Sugestões

Com os resultados da pesquisa sugere-se que seja criado um informativo

impresso interno com informações das obras que a EMASA faz, contendo seus

objetivos, andamento e previsão de inauguração das mesmas, divulgando o site da

EMASA, para que seja acessado com mais freqüência e por todos os funcionários.

A montagem de um novo mural, colocado num lugar onde todos os

funcionários têm o costume de circular diariamente, tal qual o refeitório, nele

contendo informações de obras da EMASA, datas de reuniões, cópias de circulação

interna, aniversariantes do mês, dentre outras.

A criação de uma caixa de sugestões, onde os funcionários possam colocar

suas sugestões e críticas, sem a necessidade de se identificar.

Indicaria, também, mais reuniões, sendo elas periódicas, semanais, nas quais

idéias seriam trocadas e criadas, sendo estas com funcionários de um mesmo setor,

de setores diferentes, que tenham a presença dos funcionários que trabalham fora

da sede administrativa da EMASA, bem como reuniões com apenas chefes dos

setores. Atas das reuniões, para que funcionários que nela não estavam presentes

possam saber o que foi discutido e ser um documento que confirme o que foi

discutido, informado e aprovado na reunião.

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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho realizado na EMASA buscou descrever a comunicação

que ocorre dentro da empresa e identificou o perfil de seus funcionários, para então

identificar a percepção dos funcionários quanto a Comunicação Interna para

apresentar sugestões para melhorá-la.

Os objetivos da presente pesquisa foram alcançados e o problema de

pesquisa foi respondido. O problema de pesquisa era diagnosticar a comunicação

interna da EMASA, e isso se tornou possível utilizando-se uma metodologia quali-

quantitativa, através de entrevistas e questionários aplicados na empresa pela

própria estagiária. Houve grande interesse da empresa em saber o resultado da

pesquisa, pois não foram realizados trabalhos na área de comunicação interna.

Três pontos se destacaram nesta pesquisa, o primeiro refere-se ao interesse

dos funcionários em melhorarem a comunicação interna da empresa, que foi

diagnosticado pela maioria dos funcionários como uma comunicação interna

mediana, e, além deste ponto, destacou-se também o fato dos funcionários se

interessarem em participar de reuniões.

O terceiro ponto é o mural da empresa que, a princípio, tinha-se a idéia de

que não seria utilizado pelos funcionários, e foi um dos pontos que mais se

destacaram. No momento, o mural foi retirado do local e serão comprados mais dois

murais.

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APÊNDICES

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APÊNDICE 01

Entrevista realizada com 09 funcionários da EMASA

1) Como ocorre a comunicação interna na EMASA?

2) Uma boa comunicação interna na EMASA é necessária?

3) Como você avalia a comunicação interna na EMASA?

4) Qual o motivo de ter uma boa comunicação interna na EMASA?

5) Que meio de comunicação interna você indica para a EMASA?

6) Você tem o costume de ler o mural interno da EMASA?

7) Qual sua avaliação sobre as notícias do mural interno da EMASA?

8) O que você sabe das obras que a EMASA vem fazendo?

9) Você tem o costume de ler o site da EMASA?

10) Qual(ais) o(s) meio(s) de comunicação interna que você utiliza para se

comunicar com os demais funcionários que trabalham em seu setor?

11) Qual a freqüência que você utiliza cada meio de comunicação interna para se

comunicar com os demais funcionários que trabalham em seu setor?

12) Existe dificuldade de você se comunicar com os demais funcionários que

trabalham em seu setor?

13) Qual o tempo de resposta na comunicação sua com os demais funcionários que

trabalham em seu setor?

14) A resposta, na sua comunicação com os demais funcionários que trabalham em

seu setor, vem de forma clara?

15) Na sua opinião, os demais funcionários que trabalham em seu setor estão, na

medida do possível, sempre abertos para comunicação sua com os mesmos?

16) Qual(ais) o(s) meio(s) de comunicação interna que você utiliza para se

comunicar com seu chefe de setor?

17) Qual a freqüência que você utiliza cada meio de comunicação interna para se

comunicar com seu chefe de setor?

18) Existe dificuldade de você se comunicar com seu chefe de setor?

19) Qual o tempo de resposta na comunicação sua com seu chefe de setor?

20) A resposta, na sua comunicação com seu chefe de setor, vem de forma clara?

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21) Na sua opinião, seu chefe setor está, na medida do possível, sempre aberto

para comunicação sua com o mesmo?

22) Qual(ais) o(s) meio(s) de comunicação interna que você utiliza para se

comunicar com os demais funcionários que trabalham em setores diferentes do seu?

23) Qual a freqüência que você utiliza cada meio de comunicação interna para se

comunicar com os funcionários que trabalham em setores diferentes do seu?

24) Existe dificuldade de você se comunicar com os demais funcionários que

trabalham em setores diferentes do seu?

25) Qual o tempo de resposta no comunicação sua com os demais funcionários que

trabalham em setores diferentes do seu?

26) A resposta, na sua comunicação com funcionários que trabalham em setores

diferentes do seu, vem de forma clara?

27) Na sua opinião, funcionários que trabalham em setores diferentes do seu estão,

na medida do possível, sempre abertos para comunicação sua com os mesmos?

28) Qual(ais) o(s) meio(s) de comunicação interna que você utiliza para se

comunicar com os chefes dos demais setores?

29) Qual a freqüência que você utiliza cada meio de comunicação interna para se

comunicar com os chefes dos demais setores?

30) Existe dificuldade de você se comunicar com os chefes dos demais setores?

31) Qual o tempo de resposta na comunicação sua com os chefes dos demais

setores?

32) A resposta, na sua comunicação com os chefes dos demais setores, vem de

forma clara?

33) Na sua opinião, os chefes dos demais setores estão, na medida do possível,

sempre aberto para comunicação sua com o mesmo?

34) Ocorre a comunicação entre todos os funcionários da EMASA?

35) Que setor deve ser responsável pela comunicação interna da EMASA?

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APÊNDICE 02

Questionário realizado com 31 funcionários da EMASA

Peço a sua colaboração para responder este questionário. Não é preciso se identificar.

Por favor, responda com atenção! Obrigada 1) Idade

( ) 18 - 23 ( ) 36 – 41 ( ) 54 - 59 ( ) 24 - 29 ( ) 42 - 47 ( ) 60 - 65 ( ) 30 - 35 ( ) 48 – 53 ( ) 66 - 71

2) Sexo

( ) Feminino ( ) Masculino

3) Escolaridade ( ) 1o. Grau incompleto ( ) Pós-Graduando ( ) 1o. Grau completo ( ) Pós-Graduado ( ) 2o. Grau incompleto ( ) Mestrando ( ) 2o. Grau completo ( ) Mestrado ( ) Graduando ( ) Doutorando ( ) Graduado ( ) Doutorado

4) Estado Civil

( ) Solteiro (a) ( ) Divorciado (a) ( ) Outros ( ) Casado (a) ( ) Viúvo (a)

5) Cidade/Estado nasceu: _______________ 6) Cidade/Estado mora: ______________ 7) Cargo que ocupa na EMASA

( ) Efetivo ( ) Comissionado ( ) Estagiário

8) Quanto tempo trabalha na EMASA ( ) 0 - 6 meses ( ) 13 - 19 meses ( ) 7 - 13 meses ( ) 20 - 26 meses

9) Qual a freqüencia que você utiliza computador na EMASA?

( ) Sempre ( ) Quase nunca ( ) Quase sempre ( ) Nunca ( ) Ás vezes

10) Você sabe trabalhar com o computador?

( ) Sim ( ) Mediano ( ) Não

11) Você tinha o costume de ler o mural interno da EMASA? ( ) Sim, todos os dias de segunda à sexta ( ) Sim, de três a quatro vezes por semana

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( ) Sim, de uma a duas vezes por semana ( ) Sim, uma vez por mês ( ) Sim, uma vez por bimestre ( ) Sim, uma vez por trimestre ( ) Sim, uma vez por semestre

( ) Sim, uma vez por ano

( ) Não

12) Você tem o costume de ver o site da EMASA? ( ) Sim, todos os dias - segunda à segunda ( ) Sim, todos os dias de segunda à sexta ( ) Sim, de três a quatro vezes por semana ( ) Sim, de uma a duas vezes por semana ( ) Sim, uma vez por mês ( ) Sim, uma vez por bimestre ( ) Sim, uma vez por trimestre ( ) Sim, uma vez por semestre

( ) Sim, uma vez por ano

( ) Não

13) Qual (ais) o (s) meio(s) de comunicação interna existentes na EMASA? ( ) Mural ( ) Reuniões ( ) Msn ( ) Circular interna ( ) Memorando ( ) Outro(s) Qual (is) ____________________ ( ) Verbal

14) Você acha importante ter um bom sistema de Comunicação Interna na EMASA?

( ) Sim ( ) Não ( ) Sem opinião

15) Você sabe das obras que a EMASA tem feito? ( ) Sim, de todas ( ) Não ( ) Sim, de algumas

16) Como você avalia a comunicação interna na EMASA?

( ) Ótima ( ) Mediana ( ) Péssima ( ) Boa ( ) Ruim

COMUNICAÇÃO SUA COM OS DEMAIS FUNCIONÁRIOS DE SEU SETOR

17) Qual (ais) o (s) meio(s) de comunicação interna que você utiliza na EMASA para se comunicar com os demais funcionários que trabalham em seu setor?

( ) Mural ( ) Reuniões ( ) Msn ( ) Circular interna ( ) Memorando ( ) Outro(s) Qual (is) ____________________ ( ) Verbal ( ) Não me comunico com os mesmos

18) Qual a freqüencia, de 0 à 10, de cada meio de comunicação interna que você utiliza para se comunicar os demais funcionários que trabalham em seu setor, senda 0 o que você menos utiliza e 10 o que mais?

( ) Mural ( ) Msn ( ) Memorando ( ) Verbal

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( ) Reuniões ( ) Circular interna ( ) Outro(s) Qual (is) ____________________

19) Qual o grau de dificulde sua de se comunicar com os demais funcionários que trabalham em seu setor?

( ) 0 ( ) 3 ( ) 6 ( ) 9 ( ) 1 ( ) 4 ( ) 7 ( ) 10 ( ) 2 ( ) 5 ( ) 8

20) Qual o tempo de resposta na comunicação sua com os demais funcionários que trabalham em seu setor?

( ) Rápido ( ) De mediano à demorado ( ) De rápido à Mediano ( ) Demorado ( ) Mediano

21) A resposta, na sua comunicação com os demais funcionários que trabalham em seu setor, vem de forma clara?

( ) Sempre ( ) Quase nunca ( ) Quase sempre ( ) Nunca ( ) Ás vezes

22) Na sua opinião, os demais funcionários que trabalham em seu setor estão, na medida do possível, sempre abertos para comunicação sua com os mesmos?

( ) Sempre ( ) Quase nunca ( ) Quase sempre ( ) Nunca ( ) Ás vezes

COMUNICAÇÃO SUA COM O CHEFE DE SEU SETOR

23) Qual (ais) o (s) meio(s) de comunicação interna que você utiliza na EMASA para se comunicar com seu chefe?

( ) Mural ( ) Reuniões ( ) Msn ( ) Circular interna ( ) Memorando ( ) Outro(s) Qual (is) ____________________ ( ) Verbal ( ) Não me comunico com os mesmos

24) Qual a freqüencia, de 0 à 10, de cada meio de comunicação interna que você utiliza para se comunicar os seu chefe, senda 0 o que você menos utiliza e 10 o que mais?

( ) Mural ( ) Msn ( ) Memorando ( ) Verbal ( ) Reuniões ( ) Circular interna ( ) Outro(s) Qual (is) ____________________

25) Qual o grau de dificulde sua de se comunicar com seu chefe?

( ) 0 ( ) 3 ( ) 6 ( ) 9 ( ) 1 ( ) 4 ( ) 7 ( ) 10 ( ) 2 ( ) 5 ( ) 8

26) Qual o tempo de resposta na comunicação com seu chefe?

( ) Rápido ( ) De mediano à demorado

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( ) De rápido à Mediano ( ) Demorado ( ) Mediano

27) A resposta, na sua comunicação com seu chefe, vem de forma clara?

( ) Sempre ( ) Quase nunca ( ) Quase sempre ( ) Nunca ( ) Ás vezes

28) Na sua opinião, na medida do possível, seu chefe está sempre aberto para comunicação sua com ele?

( ) Sempre ( ) Quase nunca ( ) Quase sempre ( ) Nunca ( ) Ás vezes

COMUNICAÇÃO SUA COM OS FUNCIONÁRIOS QUE TRABALHAM EM SETORES

DIFERENTES DO

SEU 29) Qual (ais) o (s) meio(s) de comunicação interna que você utiliza na EMASA para se comunicar com os demais funcionários que trabalham em setores diferentes do seu?

( ) Mural ( ) Reuniões ( ) Msn ( ) Circular interna ( ) Memorando ( ) Outro(s) Qual (is) ____________________ ( ) Verbal ( ) Não me comunico com os mesmos

30) Qual a freqüencia, de 0 à 10, de cada meio de comunicação interna que você utiliza para se comunicar os demais funcionários que trabalham em setores diferentes do seu, sendo 0 o que você menos utiliza e 10 o que mais?

( ) Mural ( ) Msn ( ) Memorando ( ) Verbal ( ) Reuniões ( ) Circular interna ( ) Outro(s) Qual (is) ____________________

31) Qual o grau de dificulde sua de se comunicar com os demais funcionários que trabalham em setores diferentes do seu?

( ) 0 ( ) 3 ( ) 6 ( ) 9 ( ) 1 ( ) 4 ( ) 7 ( ) 10 ( ) 2 ( ) 5 ( ) 8

32) Qual o tempo de resposta na comunicação sua com os demais funcionários que trabalham em setores diferentes do seu?

( ) Rápido ( ) De mediano à demorado ( ) De rápido à Mediano ( ) Demorado ( ) Mediano

33) A resposta, na sua comunicação com os demais funcionários que trabalham em setores diferentes do seu, vem de forma clara?

( ) Sempre ( ) Quase nunca ( ) Quase sempre ( ) Nunca ( ) Ás vezes

34) Na sua opinião, os demais funcionários que trabalham em setores diferentes do seu

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estão sempre, na medida do possível, abertos para comunicação sua com os mesmos? ( ) Sempre ( ) Quase nunca ( ) Quase sempre ( ) Nunca ( ) Ás vezes

COMUNICAÇÃO SUA COM OS CHEFES DOS DEMAIS SETORES

35) Qual (ais) o (s) meio(s) de comunicação interna que você utiliza na EMASA para se comunicar com os chefes dos demais setores?

( ) Mural ( ) Reuniões ( ) Msn ( ) Circular interna ( ) Memorando ( ) Outro(s) Qual (is) ____________________ ( ) Verbal ( ) Não me comunico com os mesmos

36) Qual a freqüencia, de 0 à 10, de cada meio de comunicação interna que você utiliza para se comunicar os chefes dos demais setores, senda 0 o que você menos utiliza e 10 o que mais?

( ) Mural ( ) Msn ( ) Memorando ( ) Verbal ( ) Reuniões ( ) Circular interna ( ) Outro(s) Qual (is) ____________________

37) Qual o grau de dificulde sua de se comunicar com os chefes dos demais setores?

( ) 0 ( ) 3 ( ) 6 ( ) 9 ( ) 1 ( ) 4 ( ) 7 ( ) 10 ( ) 2 ( ) 5 ( ) 8

38) Qual o tempo de resposta na comunicação com os chefes dos demais setores?

( ) Rápido ( ) De mediano à demorado ( ) De rápido à Mediano ( ) Demorado ( ) Mediano

39) A resposta, na sua comunicação com os chefes dos demais setores, vem de forma clara?

( ) Sempre ( ) Quase nunca ( ) Quase sempre ( ) Nunca ( ) Ás vezes

40) Na sua opinião, os chefes dos demais setores estão, na medida do possível, sempre aberto para comunicação sua com ele?

( ) Sempre ( ) Quase nunca ( ) Quase sempre ( ) Nunca ( ) Ás vezes

41) Quais os meios de comunicação interna, que a EMASA não têm e você utilizaria, caso a EMASA proporcionasse?

( ) Jornal Interno ( ) Intranet ( ) Rede interna ( ) Outro(s) Qual (s) ____________________

42) Dos meios de comunicação interna que a EMASA possui, quais precisam ser melhorados?

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( ) Mural ( ) Reuniões ( ) Msn ( ) Circular interna ( ) Memorando ( ) Outro(s) Qual (is) ____________________ ( ) Verbal

43) Que setor(es) da EMASA você acha que deveria ser responsável pela comunicação interna da EMASA?

( ) Conselho Administrativo ( ) Direção Geral ( ) Assessoria Jurídica ( ) Assessoria de Gabinete e Comunicação ( ) Direção Técnica ( ) Gerência de Operação ( ) Gerência de Expansão ( ) Direção Administrativa e Financeira ( ) Gerência de Apoio Administrativo ( ) Gerência Financeira e Comercial ( ) Setor de engenharia civil ( ) Setor de engenharia saneamento ( ) Setor de fiscalização ( ) Setor operacional ( ) Setor comercial e financeiro ( ) Setor de compras, licitações e contratos ( ) Setor de recursos humanos ( ) Setor de patrimônio e serviços

44) Você tem sugestões para o melhoramento da Comunicação Interna na EMASA?

( ) Sim ( ) Não 45) Caso tenha sugestões para o melhoramento da Comunicação Interna na EMASA, favor, cite-as.

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APÊNDICE 03

Entrevista realizada com 04 funcionários que trabalham na Estação de Recalque de

Água Bruta (ERAB), Estação de Tratamento de Água (ETA) e Estação de

Tratamento de Esgoto (ETE).

1) Quantos anos você tem?

2) Qual a sua escolaridade?

3) Qual o seu estado civil?

4) Qual a cidade e estado que você nasceu?

5) Qual a cidade e estado que você mora?

6) Qual o cargo que você ocupa na EMASA

7) Você tinha o costume de ler o mural interno da EMASA?

8) Você tem o costume de acessar o site da EMASA?

9) Qual (is) o (s) meio (s) de Comunicação Interna existente (s) na EMASA?

10) Você acha importante ter um bom sistema de Comunicação Interna na

EMASA?

11) Qual (ais) o (s) meio(s) de comunicação interna existentes na EMASA?

12) Você acha importante ter um bom sistema de Comunicação Interna na

EMASA?

13) Você sabe das obras que a EMASA tem feito?

14) Como você avalia a comunicação interna na EMASA?

15) Qual (ais) o (s) meio(s) de comunicação interna que você utiliza na EMASA

para se comunicar com os demais funcionários que trabalham em seu setor?

Com seu chefe de setor? Com os funcionários dos demais setores? Com os

chefes dos demais setores?

16) Qual a freqüência que você utiliza o mural na comunicação com os demais

funcionários que trabalham em seu setor? Com seu chefe de setor? Com os

funcionários dos demais setores? Com os chefes dos demais setores?

17) Qual a freqüência que você utiliza o MSN na comunicação com os demais

funcionários que trabalham em seu setor? Com seu chefe de setor? Com os

funcionários dos demais setores? Com os chefes dos demais setores?

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18) Qual a freqüência que você utiliza o memorando na comunicação com os

demais funcionários que trabalham em seu setor? Com seu chefe de setor?

Com os funcionários dos demais setores? Com os chefes dos demais

setores?

19) Qual a freqüência que você utiliza comunicação verbal na comunicação com

os demais funcionários que trabalham em seu setor? Com seu chefe de

setor? Com os funcionários dos demais setores? Com os chefes dos demais

setores?

20) Qual a freqüência que você utiliza reuniões na comunicação com os demais

funcionários que trabalham em seu setor? Com seu chefe de setor? Com os

funcionários dos demais setores? Com os chefes dos demais setores?

21) Qual a freqüência que você utiliza circular interna na comunicação com os

demais funcionários que trabalham em seu setor? Com seu chefe de setor?

Com os funcionários dos demais setores? Com os chefes dos demais

setores?

22) Qual o grau de dificuldade na comunicação com os demais funcionários que

trabalham em seu setor? Com seu chefe de setor? Com os funcionários dos

demais setores? Com os chefes dos demais setores?

23) Qual o tempo de resposta na comunicação com os demais funcionários que

trabalham em seu setor? Com seu chefe de setor? Com os funcionários dos

demais setores? Com os chefes dos demais setores?

24) A resposta vem de forma clara na comunicação com os demais funcionários

que trabalham em seu setor? Com seu chefe de setor? Com os funcionários

dos demais setores? Com os chefes dos demais setores?

25) Estão sempre abertos para comunicação os demais funcionários que

trabalham em seu setor? Com seu chefe de setor? Com os funcionários dos

demais setores? Com os chefes dos demais setores?

26) Que setor deveria ser responsável pela Comunicação Interna da EMASA?

27) Você tem sugestões para a melhoria da Comunicação Interna da EMASA?

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ANEXOS

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ANEXO 01

LEI Nº 2498, DE 31 DE OUTUBRO DE 2005.

"CRIA A EMPRESA MUNICIPAL DE ÁGUA E SANEAMENTO DE BALNEÁRIO

CAMBORIÚ, COMO ENTIDADE AUTÁRQUICA DE DIREITO PÚBLICO, DA

ADMINISTRAÇÃO INDIRETA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS."

O Prefeito Municipal de Balneário Camboriú, Estado de Santa Catarina, Faço saber

que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei.

Art. 1º Fica criada, como entidade autárquica municipal, de direito público, a

EMPRESA MUNICIPAL DE ÁGUA E SANEAMENTO DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ

(EMASA), com personalidade jurídica própria, sede e foro na cidade de Balneário

Camboriú, Estado de Santa Catarina, dispondo de patrimônio próprio e autonomia

administrativa, financeira e técnica, dentro dos limites traçados na presente Lei.

Art. 2º Esta empresa exercerá a sua ação em todo o Município de Balneário

Camboriú, competindo-lhe com exclusividade:

I - coordenar o planejamento, executar, operar e explorar serviços públicos de

esgotos e abastecimento de água potável, bem como realizar obras de saneamento

básico e prestar serviços de infra-estrutura;

II - estudar, projetar e executar, diretamente ou mediante contrato, as obras relativas

à construção, ampliação ou remodelação dos sistemas públicos de abastecimento

de água potável e de esgotos sanitários;

III - promover levantamento e estudos econômico-financeiros relacionados a projetos

de saneamento básico;

IV - ( VETADO);

V - exercer quaisquer outras atividades relacionadas com os sistemas públicos de

abastecimento de água, de esgotos e de infra-estrutura;

Art. 3º Seu patrimônio inicial será constituído de todos os bens móveis e imóveis,

instalações, títulos, materiais e outros valores próprios do Município, atualmente

destinados, empregados e utilizados nos sistemas públicos de água e de

esgotamento sanitário, os quais lhe serão entregues sem qualquer ônus ou

compensações pecuniárias.

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Art. 4º Sua receita provem dos seguintes recursos, dentre outros legalmente

autorizados por Lei:

I - (VETADO)

II - de taxas de serviços de água e esgotos que incidirem sobre terrenos

beneficiados;

III - da subvenção que lhe for anualmente consignada no orçamento dos Municípios

consorciados;

IV - dos auxílios, subvenções e créditos especiais ou adicionais que lhe forem

concedidos, inclusive para obras, pelos Governos Federal, Estadual e Municipal, ou

por organismos de cooperação internacional;

V - do produto de juros sobre depósitos bancários e outras rendas patrimoniais;

VI - do produto da venda de materiais inservíveis e da alienação de bens

patrimoniais que se tornem desnecessários aos seus serviços;

VII - do produto de cauções ou depósitos bancários que reverterem aos seus cofres

por inadimplemento contratual;

VIII - de doações, legados e outras rendas que, por natureza ou finalidade, lhe

devam caber.

§ 1º Fica a Diretoria da Empresa Municipal de Água e Saneamento de Balneário

Camboriú (EMASA) autorizada a aplicar, no mercado financeiro, as disponibilidades

financeiras, quando houver.

§ 2º Mediante prévia autorização da Câmara Municipal, poderá esta realizar

operações de crédito para antecipação de receita ou obtenção de recursos

necessários à execução de obras de ampliação ou remodelação dos sistemas de

água e esgoto.

Art. 5º A classificação dos serviços de água e esgoto, as taxas respectivas e as

condições para a sua concessão serão estabelecidas em regulamento próprio.

§ 1º (VETADO)

§ 2º (VETADO)

§ 3º Fica a Empresa Municipal de Água e Saneamento de Balneário Camboriú

(EMASA), obrigada a investir pelo menos um por cento (1%) de sua arrecadação

bruta anual, em programas de preservação e recuperação ambiental.

Art. 6º Os orçamentos anuais e plurianuais, sintéticos e analíticos da empresa criada

por esta Lei, comporão o Orçamento Geral do Município.

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Parágrafo Único: A Empresa Municipal de Saneamento de Balneário Camboriú

(EMASA) terá plano de contas destacado e específico de suas atividades,

competindo-lhe, acompanhar a execução financeira e orçamentária.

Art. 7º A EMASA obriga-se a submeter anualmente, à aprovação da Câmara

Municipal, o relatório de suas atividades e a prestação de contas do exercício,

encaminhadas pelo Conselho de Administração.

Art. 8º A EMASA poderá atuar em estreita articulação com outros serviços públicos

de água e esgoto, por meio de programas e ações voltadas para o aprimoramento

de suas atividades nos campos técnico, administrativo e gerencial.

§ 1º Mediante exame e por meio de instrumentos legais, a serem firmados entre

ambos, a Empresa Municipal de Água e Saneamento de Balneário Camboriú

(EMASA) poderá vir a utilizar recursos humanos e materiais de outras autarquias,

sem prejuízo à implementação dos programas destas, para a consecução de seus

objetivos e do equilíbrio econômico e financeiro da autarquia.

§ 2º Mediante deliberação da Câmara Municipal, a EMASA poderá firmar convênios

de cooperação mútua, com outras entidades públicas, para atender ao disposto

neste artigo.

§ 3º Todos os convênios, contratos, concessões, cessões, acordos e ajustes

referidos nesta Lei deverão ter autorização legislativa.

Art. 9º Fica a Empresa Municipal de Água e Saneamento de Balneário Camboriú

(EMASA), autorizada a estabelecer convênio com a CASAN, a fim de promover o

aproveitamento dos Servidores da Estatal, lotados no Município de Balneário

Camboriú.

Parágrafo Único: Compete à administração da Empresa Municipal de Água e

Saneamento de Balneário Camboriú (EMASA), admitir e dispensar os servidores, de

acordo com a legislação vigente e com as normas a serem fixadas em Regimento

Interno.

Art. 10 A estrutura organizacional básica da Empresa Municipal de Água e

Saneamento de Balneário Camboriú (EMASA), bem como seu organograma,

constantes do Anexo I e Anexo II, partes integrantes desta Lei, compreenderão os

seguintes cargos de livre nomeação pelo Chefe do Poder Executivo Municipal:

I - Órgão de Deliberação Coletiva:

a) Conselho de Administração.

II Órgãos de Direção:

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a) Diretor-Geral;

b) Diretor Técnico;

c) Diretor de Administração e Finanças.

III - Órgãos de Apoio, vinculados diretamente ao Diretor-Geral:

a) Assessoria Jurídica;

b) Assessoria de Gabinete e Comunicação.

IV - Órgãos de Apoio vinculados à Diretoria de Operações:

a) Gerência de Operação;

b) Gerência de Expansão.

V - Órgãos de Apoio vinculados à Diretoria de Administração e Finanças:

a) Gerência de Apoio Administrativo;

b) Gerência Financeira e Comercial.

Art. 11 A estrutura organizacional básica da Empresa Municipal de Água e

Saneamento de Balneário Camboriú (EMASA), bem como seu organograma,

constantes do Anexo I e Anexo II, partes integrantes desta Lei, compreenderá,

ainda, os seguintes cargos a serem preenchidos através de concurso público:

I - Secretária;

II - Motorista;

III - Engenheiro;

IV - Técnico (nível médio);

V - Auxiliar Administrativo;

VI - Assistente Administrativo;

VII - Operador de Estação.

Art. 12 O Conselho de Administração integrado pelo Prefeito Municipal, Secretário

de Planejamento Urbano, Secretário do Meio Ambiente, Procurador Geral, um

representante da União das Associações de Moradores do Município, um

representante da Secretaria Municipal de Saúde e Saneamento e um representante

do CONDECON, será a instância máxima da autarquia, competindo-lhe

privativamente deliberar sobre:

a) nomeação e exoneração dos diretores e gerentes;

b) aprovação do Regimento Interno da EMASA e suas posteriores alterações;

c) normas gerais relativas à sua administração e gerência e, ainda à contratação de

obras, serviços e pessoal;

d) aprovação do plano de saneamento básico;

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e) programa de atividades e orçamentos anuais e plurianuais de investimentos;

f) constituição de fundos de reserva e especiais, bem como sobre suas aplicações;

g) realização das operações de créditos;

h) alienação e oneração de bens;

i) outras matérias submetidas pelo Diretor-Geral.

§ 1º Compete ao Conselho de Administração aprovar ou rejeitar as proposições do

Diretor Executivo.

§ 2º O Conselho de Administração elaborará e votará seu Regimento Interno que

será baixado por ato do Prefeito Municipal.

Art. 13 O Conselho de Administração reunir-se-á mensalmente em caráter ordinário,

bem como, quando convocada em caráter extraordinário, conforme dispuser seu

Regimento Interno.

Art. 14 O Conselho de Administração somente deliberará com a presença da maioria

absoluta de seus membros, sendo as suas decisões tomadas por maioria simples.

Art. 15 Ao Diretor Geral competirá, observadas as normas gerais fixadas pelo

Conselho de Administração e as disposições legais a que esteja sujeito, dirigir as

atividades da autarquia e, especialmente:

a) superintender, orientar e controlar a atuação dos órgãos de direção e dos órgãos

de apoio;

b) representar a Empresa Municipal de Água e Saneamento de Balneário Camboriú

(EMASA), em juízo ou fora dele;

c) autorizar a realização de concorrências públicas, coletas de preços, ajustes e

acordos para fornecimentos de materiais e equipamentos ou prestação de serviços;

d) celebrar contratos, acordos, ajustes e autorizações relativas à execução de obras

e outros serviços e o fornecimento de materiais e equipamentos, autorizando os

respectivos pagamentos;

e) baixar normas e instruções de trabalho, relativos ao pessoal;

f) celebrar convênios de cooperação com órgãos ou entidades federais, estaduais e

municipais, bem como, acordos, contratos e ajustes relacionados no todo ou em

parte com as atividades da EMASA, desde que previamente autorizado pela Câmara

Municipal;

g) promover a alienação e a baixa de materiais permanentes inservíveis, aquisição e

alienação de bens imóveis e móveis de uso desta Empresa, desde que previamente

autorizada pela Câmara Municipal;

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h) homologar o julgamento de processos licitatórios para adjudicação de obras,

serviços e aquisições, bem como, adjudicar obras, serviços e aquisições;

i) outras atribuições acometidas ao Conselho de Administração, pelo Regimento

Interno, ou inerentes à natureza da função.

Art. 16 A competência, as atribuições, a organização e o funcionamento dos Órgãos

de Direção e de Apoio serão definidas pelo Regimento Interno desta Empresa, e os

respectivos cargos serão de livre nomeação, além daqueles a serem preenchidos

através de concurso público.

Art. 17 Aplica-se à Empresa Municipal de Água e Saneamento de Balneário

Camboriú (EMASA), naquilo que disser respeito aos seus bens, rendas e serviços,

todas as prerrogativas, isenções, favores fiscais e demais vantagens que os serviços

municipais gozam e que lhes caibam por Lei.

Art. 18 O Chefe do Executivo Municipal expedirá atos necessários à completa

regulamentação da presente Lei.

§ 1º A regulamentação de que trata este artigo compreenderá o regulamento dos

Serviços de Água e Esgoto, o Regimento Interno da Autarquia e o Regimento

Interno do Conselho de Administração;

§ 2º Fica estabelecido o prazo máximo de até 60 (sessenta) dias, a contar da data

de publicação desta Lei, para aprovação dos regulamentos aqui previstos.

Art. 19 Os débitos relativos aos pagamentos em atraso das contas de fornecimento

de água e de coleta de esgoto, anteriores à criação desta Autarquia, serão inscritos

como receita da mesma, e cobrados de acordo com o sistema previsto no

Regulamento próprio.

Art. 20 Fica aberto um crédito especial de R$ 12.000.000,00 (doze milhões de reais)

para concorrer com as despesas de instalação da Empresa Municipal de Água e

Saneamento de Balneário Camboriú (EMASA).

Art. 21 Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário.

Balneário Camboriú, 31 de outubro de 2005.

Rubens Spernau

Prefeito Municipal

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ASSINATURA DOS RESPONSÁVEIS

Patrícia Cadore de Farias Estagiária

Emelise Fernanda Stürmer Supervisora de campo

Cristina Pereira Vecchio Balsini Orientadora de estágio

Prof. Eduardo Krieger da Silva Responsável pelos estágios em administração

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