161

Diagramação Oceanus

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Aula sobre Diagramação de capa e conteúdo.

Citation preview

Page 1: Diagramação Oceanus
Page 2: Diagramação Oceanus

Definição

Diagramação (ou paginação) é o ato de diagramar (paginar) e diz

respeito a distribuir os elementos gráficos no espaço limitado da

página que vai ser impressa ou outros meios.

É uma das práticas principais do design gráfico, pois a diagramação é

essencialmente design tipográfico.

Entre as diretrizes principais da diagramação podemos destacar a

hierarquia tipográfica e a legibilidade. A diagramação é aplicada em

diversas mídias como jornais, livros, revistas, cartazes, sinalização,

websites, inclusive na televisão.

Page 3: Diagramação Oceanus

Definição

Atualmente, um diagramador

também tem sido

considerado, no Brasil e no

exterior, um designer gráfico.

Mesmo assim a diagramação

não é uma atividade limitada

a uma profissão específica.

Em alguns cursos de

biblioteconomia ou jornalismo

mais tradicionais o designer

gráfico é chamado apenas de

diagramador.

Page 4: Diagramação Oceanus

Definição

A diagramação de publicações

costuma seguir as determinações

de um projeto gráfico, para que,

entre outras coisas, se mantenha

uma identidade em toda a

publicação.

Na diagramação, a habilidade ou

conhecimento mais importante é

o uso da tipografia.

Page 5: Diagramação Oceanus

Projeto Gráfico

É o plano inicial que definirá as características visuais de um peça de

design gráfico. Projeto gráfico é um conjunto de elementos que

formam e dão características a um meio de informação.

Page 6: Diagramação Oceanus

Projeto Gráfico

Um bom projeto gráfico editorial é aquele que conduz os olhos dos

leitores sem se tornar o elemento principal daquela página. Sem

interferir na qualidade da leitura.

As imagens, o tamanho das fontes tipográficas, a posição de títulos,

retículas, boxes, fios, enfim, todos os elementos visuais devem ser

adequadamente pensados e posicionados com o objetivo de atender

a uma necessidade editorial.

Page 7: Diagramação Oceanus

Design | Princípios Fundamentais

Alinhamento

No ocidente sempre começamos a olhar algo começando do canto

superior esquerdo descendo pela lateral.

Page 8: Diagramação Oceanus

Design | Princípios Fundamentais

Proximidade

Elementos similares devem estar próximos. Gestalt.

Page 9: Diagramação Oceanus

Design | Princípios Fundamentais

Contraste

Contraste não é só de cor, mas de elementos também.

Uma frase com tipografia diferente do restante do texto pode ser

contrastante.

Page 10: Diagramação Oceanus

Design | Princípios Fundamentais

Repetição

Para o design de impressos, você pode repetir a cor, fontes, relações

espaciais, etc. Em um site, por exemplo, você deve repetir a estrutura

dele em todas as páginas internas.

A repetição cria uma sensação de organização.

Page 11: Diagramação Oceanus

Design | Semiótica

Segundo Charles Peirce (2010), criador da semiótica, a semiótica é a

doutrina formal dos signos.

Lucia Santaella complementa que (2002), “é a teoria de todos os tipos

de signos, códigos, sinais e linguagens. (SANTAELLA, 2002, p. 45)

Portanto, ela nos permite compreender palavras, imagens, sons em

todas as suas dimensões e tipos de manifestações”. Para esta autora,

nos processos de comunicação não existem mensagens sem signos e

comunicação sem mensagem.

De acordo com Ugo Volli (2007), a semiótica é a disciplina que se

ocupa dos signos, do sentido e da comunicação. Ainda como

conceito, Winfried Noth (2003) a descreve como a ciência dos signos e

dos processos significativos (semiose) na natureza e na cultura.

Page 12: Diagramação Oceanus

Design | Semiótica

A semiótica provém da raiz grega ‘semeion’, que denota signo. Assim,

desta mesma fonte, temos ‘semeiotiké’, ‘a artedos sinais’.

Esta esfera do conhecimento existe há um longo tempo, e revela as

formas como o indivíduo dá significado a tudo que o cerca.

Ela é, portanto, a ciência que estuda os signos e todas as linguagens e

acontecimentos culturais como se fossem fenômenos produtores de

significado, neste sentido define a semiose.

Page 13: Diagramação Oceanus

Signo, Significante, Significado

Signo é a base da comunicação, formado pelo significante e

significado, ele é a união de um conceito e de uma representação

sonora. Significante e significado não se relacionam.

Significante é essencialmente e sonoro e Significado é representação

mental.

Para Saussure, a linguagem é um sistema de signos, ou seja, o signo é o

fato central da linguagem. Signo= Significado + significado.

Significante: É o elemento tangível, perceptível, material do signo.

Significado: É o conceito, o ente abstrato do signo.

Page 14: Diagramação Oceanus

Análise e Interpretação

Por exemplo, na capa do filme Edward Mãos de Tesoura temos

diversos elementos que possibilitam uma análise semiótica, de

interpretação.

Page 15: Diagramação Oceanus

Análise e Interpretação

Por exemplo, nesta capa do filme

Edward Mãos de Tesoura temos

diversos elementos que possibilitam

uma análise semiótica, de

interpretação.

Os ângulos concorrentes formados

pela posição das tesouras inferiores

geram um peso maior na

composição, porém eles não

cruzam o ambiente onde a

borboleta se encontra.

Cruzam em um ponto em comum

e formam uma espécie de prisão

para a personagem, em seu

conflito existencial.

Page 16: Diagramação Oceanus

Análise e Interpretação

Por exemplo, nesta capa do filme

Edward Mãos de Tesoura temos

diversos elementos que possibilitam

uma análise semiótica, de

interpretação.

Os ângulos concorrentes formados

pela posição das tesouras inferiores

geram um peso maior na

composição, porém eles não

cruzam o ambiente onde a

borboleta se encontra.

Cruzam em um ponto em comum

e formam uma espécie de prisão

para a personagem, em seu

conflito existencial.

Page 17: Diagramação Oceanus

Análise e Interpretação

A tesoura superior gera ângulos

que dividem a capa em quatro

quadrantes, favorecendo a

visualização da borboleta.

Também não atingem este

elemento e acabam por prender a

personagem principal.

Os ângulos fornecem bases sólidas

para o pouso da borboleta e

auxiliam a fluidez, o fluxo da leitura

ocidental da esquerda para a

direita, de cima para baixo.

Page 18: Diagramação Oceanus

Análise e Interpretação

Esta diagramação possibilita um

equilíbrio das informações da

imagem. Do lado esquerdo temos

uma imagem pesada, de uma

pessoa e de vários elementos

metálicos. Porém, a informação

cromática destes elementos é

quase nula, a imagem está com

pouca saturação, efeito de

vibralidade.

Há, aqui, a economia do elemento

cromático, que atenua o número

de informações desta imagem

esquerda.

Page 19: Diagramação Oceanus

Análise e Interpretação

Do lado direito temos a borboleta

pousada. O local em que ela foi

inserida na imagem, mais para um

centro e bem na ponta da tesoura

amplia seu peso. Pela física, quanto

mais perto um elemento está da

extremidade de uma alavanca (no

caso a tesoura), mais elevado é o

peso relativo que ele exerce.

A borboleta chama muito à

atenção do espectador por sua

cor viva presente, ela se destaca,

mesmo sendo menor. A presença

do elemento cromático acrescenta

mais informações ao lado direito,

equilibrando a composição.

Page 20: Diagramação Oceanus

Análise e Interpretação

Por contraste apresentado e

unindo aos termos de figura fundo

da Gestalt, notamos o elevado

grau de contraste entre os

elementos principais e o fundo, que

é exclusivamente branco.

Este paralelo de contraste unindo

com a diferença de disposição de

elementos na direita (mais

carregado) e esquerda (mais leve)

fazem com que a arte se torne

harmônica, direta e não seja

carregada de informação.

O título e o nome do ator

protagonista em preto elevam o

contraste e ficam bem

evidenciados.

Page 21: Diagramação Oceanus

Análise e Interpretação

Por fim, por questões de simbolismo

e significados, a borboleta é um

elemento que representa a

transformação e liberdade.

A borboleta passa por uma

transformação, adquire asas e voa

para um horizonte.

Este é o desejo do Edward, se

libertar se suas amarras sociais,

passar pela transformação de se

tornar humano e ser aceito, incluso

no grupo social.

Page 22: Diagramação Oceanus

Grids

Um grid (ou malha) é um dos

elementos fundamentais do design.

O grid é, por natureza, o elemento

mais ordenado do Desenho, sendo

útil para inúmeros tipos de projeto.

Os grids surgiram com a proposta de

serem uma ferramenta de ordem e

arranjo de elementos visuais, uma

forma estudada de se resolver

visualmente uma composição e

obter coesão no layout.

Page 23: Diagramação Oceanus

Grids

Um grid é uma malha construída com diversos retângulos, usada para ordenar elementos gráficos. Segundo Derek Birdsall (apud Tondreau).

“Os grids são os elementos mais mal compreendidos e mal utilizados no layout de páginas. Um grid é útil apenas se for derivado do conteúdo que ele pretende tratar.”

Ou seja, só podemos partir para a criação de um grid após termos definido o tipo de projeto que estamos trabalhando.

O grid sempre é construído após termos definido o conceito do trabalho, afinal, “o conteúdo determina a estrutura que o grid terá” (TONDREAU, 2009).

As maiores vantagens de se usar grids em um trabalho é a clareza, organização e facilidade de distinção entre as diferentes informações contidas no layout (tanto na hora de criação pelo designer, quanto pelo usuário que consegue navegar com uma facilidade muito maior pelo trabalho).

Page 24: Diagramação Oceanus

Grids | Anatomia

Margens: espaços negativos entre a borda da página e a área do conteúdo. As margens exercem grande influencia sobre o conceito trabalhado no projeto, e por isso seu tamanho deve ser muito em estudado. Podem servir tanto como área de descanso para os olhos, como

para chamar a atenção para o conteúdo que elas enquadram.

Linhas de fluxo: alinhamentos horizontais no espaço. Não são linhas visíveis, mas são usadas para guiar o sentido de leitura do usuário pela página.

Zonas especiais: grupos de módulos que formam campos distintos. Esses

campos servem para informações específicas do projeto (imagens, publicidade, etc).

Módulos: cada pequena unidade que compõe a malha. São espaçados uniformemente e permitem inúmeras possibilidades de composição.

Marcador: elementos que auxiliam na navegação pelo documento, como

número de página, título de seção, etc.

Coluna: áreas verticais que contém texto ou imagens. As colunas podem ter o mesmo tamanho ou tamanhos variados, dependendo da informação que está sendo trabalhada e dos elementos gráficos a se dispor no layout.

Page 25: Diagramação Oceanus

Grids | Anatomia

Page 26: Diagramação Oceanus

Grids | Tipos

Grid de uma coluna: geralmente usado em textos corridos como

relatórios e livros. O foco nesse tipo de grid é o texto.

Grid de duas colunas: pode ser utilizado quando temos grande volume

de texto e precisamos apresentar conteúdos diferentes. As colunas

podem ser iguais ou diferentes, dependendo do contexto.

Grid de múltiplas colunas: usualmente aplicados em sites e revistas,

permitem uma flexibilidade muito maios que os anteriores. Combina

colunas de larguras iguais ou diferentes (geralmente larguras

diferentes).

Grids modulares: permitem um controle mais refinado em trabalhos

com grande número de informações, como jornais, calendários, etc.

São compostos por uma combinação de colunas, que organizam o

conteúdo em porções pequenas de espaço.

Grids hierárquicos: estrutura organizada em zonas de hierarquia, muitas

vezes compostas por colunas horizontais.

Page 27: Diagramação Oceanus

Grids | Tipos

Page 28: Diagramação Oceanus

Grids

Page 29: Diagramação Oceanus

Grids

Page 30: Diagramação Oceanus

Grids

Page 31: Diagramação Oceanus

Grids

Page 32: Diagramação Oceanus

Grids

Page 33: Diagramação Oceanus

Grids

Page 34: Diagramação Oceanus

Grids

Page 35: Diagramação Oceanus

A importância de uma capa

Física: Tem maior importância para o comércio, sendo um atributo

fundamental para o transporte e distribuição.

Psicológica: Varia de um mercado para outro devido a fatores

socioeconômicos e culturais; influenciando consumidores através do

formato, uso de cores, logotipos e ilustrações.

Page 36: Diagramação Oceanus

Capas de Videogame Estilo Atari

baseadas em Filmes

Page 37: Diagramação Oceanus

Capas de Videogame Estilo Atari

baseadas em Filmes

Page 38: Diagramação Oceanus

Capas de Videogame Estilo Atari

baseadas em Filmes

Page 39: Diagramação Oceanus

Melhores Capas de Videogames

Page 40: Diagramação Oceanus

Melhores Capas de Videogames

Page 41: Diagramação Oceanus

Melhores Capas de Videogames

Page 42: Diagramação Oceanus

Melhores Capas de Videogames

Page 43: Diagramação Oceanus

Melhores Capas de Videogames

Page 44: Diagramação Oceanus

Melhores Capas de Videogames

Page 45: Diagramação Oceanus

Melhores Capas de Videogames

Page 46: Diagramação Oceanus

Melhores Capas de Videogames

Page 47: Diagramação Oceanus

Melhores Capas de Videogames

Page 48: Diagramação Oceanus

Melhores Capas de Videogames

Page 49: Diagramação Oceanus

Melhores Capas de Videogames

Page 50: Diagramação Oceanus

Melhores Capas de Videogames

Page 51: Diagramação Oceanus

Melhores Capas de Videogames

Page 52: Diagramação Oceanus

Melhores Capas de Videogames

Page 53: Diagramação Oceanus

Melhores Capas de Videogames

Page 54: Diagramação Oceanus

Melhores Capas de Videogames

Page 55: Diagramação Oceanus

Melhores Capas de Videogames

Page 56: Diagramação Oceanus

Melhores Capas de Videogames

Page 57: Diagramação Oceanus

Melhores Capas de Videogames

Page 58: Diagramação Oceanus

Melhores Capas de Videogames

Page 59: Diagramação Oceanus

Melhores Capas de Videogames

Page 60: Diagramação Oceanus

Melhores Capas de Videogames

Page 61: Diagramação Oceanus

Melhores Capas de Videogames

Page 62: Diagramação Oceanus

Melhores Capas de Videogames

Page 63: Diagramação Oceanus

Piores Capas de Videogames

Imagem com

marca d’água!

Page 64: Diagramação Oceanus

Piores Capas de Videogames

Page 65: Diagramação Oceanus

Piores Capas de Videogames

Page 66: Diagramação Oceanus

Piores Capas de Videogames

Page 67: Diagramação Oceanus

Piores Capas de Videogames

Page 68: Diagramação Oceanus

Piores Capas de Videogames

Page 69: Diagramação Oceanus

Piores Capas de Videogames

Page 70: Diagramação Oceanus

Piores Capas de Videogames

Page 71: Diagramação Oceanus

Piores Capas de Videogames

Page 72: Diagramação Oceanus

Piores Capas de Videogames

Page 73: Diagramação Oceanus

Piores Capas de Videogames

Page 74: Diagramação Oceanus

Piores Capas de Videogames

Page 75: Diagramação Oceanus

Design - Geometria | Proporções

Os primeiros estudos sobre proporções harmoniosas remontam a Grécia

antiga. Na época, Phidias, um dos principais responsáveis pela

acrópole de Atenas, e Ictinus, o arquiteto do Partenon, foram os

primeiros a demonstrar o potencial do design baseado na divisão de

uma linha em segmentos proporcionais, o que depois viria a ser

conhecido como razão áurea.

Um dos primeiros registros formais sobre o assunto está no livro De Divina

Proportione, de Fra Luca Pacioli em 1509. A proporção que este

chamou de "divina" derivava da divisão de uma linha de tal forma que

a razão da linha com o maior segmento correspondia à razão do

segmento maior em relação ao menor. Quando expandida, essa

proporção se tornava a Série de Fibonacci.

Fibonacci foi um matemático italiano - Pisa - do século X. A série que

leva o seu nome é formada por números que correspondem à soma

dos dois anteriores (1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, n...)

Page 76: Diagramação Oceanus

Proporção Áurea

Esse sistema de proporcionalidade é baseado no pentágono regular e

seu pentagrama correlato. Para os designers mais propensos a

matemática, a razão áurea é representada pela letra grega Φ (fi), em

homenagem ao escultor grego Phidias, e corresponde ao número

irracional 1,61803398.

A imagem acima ilustra como se encontram relações proporcionais facilmente no pentágono regular e respectivo pentagrama. Adaptado de HURLBURT, 1978.

Page 77: Diagramação Oceanus

Fibonacci

O pentagrama é formado por um

pentágono regular e cinco triângulos

isósceles côngruos; a razão entre o lado do

triângulo e sua base (lado do pentágono) é

o número de ouro.

Dentro do pentagrama pode ser

encontrado um pentágono, ou seja, um

polígono de cinco arestas que, conectadas

de forma concorrentes, obtém-se um novo

pentagrama, com um novo pentágono

inscrito ao centro, e assim esta composição

repete-se, infinitamente. Ao desmembrar-se

o pentagrama, obtém-se a verdade

numérica de que a razão entre o maior e o

menor dos segmentos constituintes do

perímetro do pentagrama é igual à razão

entre o todo de um lado e seu maior

segmento adquirido.

Page 78: Diagramação Oceanus

Fibonacci

Page 79: Diagramação Oceanus

Fibonacci

Page 80: Diagramação Oceanus

Fibonacci

Page 81: Diagramação Oceanus

Proporção Divina | Uso Comercial

Page 82: Diagramação Oceanus

O quadrado

O quadrado também foi estudado a fim de se encontrar proporções

harmoniosas, muitas combinações foram baseadas na simples divisão

pelo quadrado, que é uma divisão natural do retângulo áureo. No

Japão, o quadrado tem um papel fundamental na arquitetura

tradicional e decoração, visível sobretudo na produção e arranjo

assimétrico de tatamis ("tapetes" de aprox. 0,91 X 1,83m). Além disso,

um dos padrões dimensionais mais utilizados atualmente para formato

de papel (DIN) utiliza-se do retângulo baseado na "raiz quadrada de 2"

(1,4142).

A imagem acima ilustra a proporcionalidade utilizada em tatames e a construção do

retângulo proporcional com a diagonal do quadrado. Adaptado de HURLBURT, 1978.

Page 83: Diagramação Oceanus

Simetria Dinâmica

No século XX vários nomes se utilizaram da proporção áurea como um

elemento de design. Um deles foi Jay Hambidge, cujo livro Elementos

da Simetria Dinâmica, publicado em 1920, ainda preserva uma grande

quantidade de seguidores. O autor provavelmente foi o primeiro a

relacionar a proporção áurea com a espiral logarítmica.

A imagem acima apresenta 8 retângulos áureos em uma série de Fibonacci, posicionados para criar a espiral logarítmica. Fonte: HURLBURT, 1978.

O autor aponta que a diagonal do retângulo, quando intercepta o lado do quadrado original, cria uma subdivisão harmônica. Tomou emprestado a expressão "simetria dinâmica" de Platão e, uma de suas fontes do século I, Vitrúvio.

Page 84: Diagramação Oceanus

O Modulador (Modulor)

O primeiro sistema de grid claramente identificável como voltado ao

design foi criado por Le Corbusier. Originalmente sua proposta estava

voltada para arquitetura, mas ele rapidamente concebeu aplicações

na área gráfica.

A capa do livro de Le Corbusier foi diagramada utilizando o conceito do livro. Fonte: HURLBURT, 1978.

A proposta de Le Corbusier foi importante à medida que relacionou a

proporção áurea ao corpo humano. Esse elaborado sistema produziu uma série

de inúmeras proporções matemáticas, utilizadas sobretudo na arquitetura. Além

disso, influenciou designers tipográficos da Alemanha e Suíça a criar grids mais

modernos e orientados ao design.

Page 85: Diagramação Oceanus

Jornal

No caso de um jornal, a

diagramação segue os

objetivos e as linhas gráficas

e editoriais desse impresso.

As principais linhas editoriais

para a diagramação

incluem a hierarquização

das matérias por ordem de

importância. Já as

considerações gráficas

incluem legibilidade e

incorporação equilibrada e

não-obstrutiva dos

anúncios. Essas

características de design

tipográfico compõem o

design de jornais.

Page 86: Diagramação Oceanus

Jornal

A editoração ou design editorial incorpora princípios do Design gráfico,

que, por sua vez, é uma habilitação independente ou presente em

cursos de design, além de ser uma disciplina que faz parte do currículo

de Jornalismo, Publicidade e alguns cursos de Arquitetura nas

universidades e faculdades. Termos correlatos e similares incluem, além

dos já mencionados, layout, makeup ou pasteup.

Page 87: Diagramação Oceanus

Jornal | Elementos

Para diagramar o conteúdo editorial, a atividade de diagramação

precisa lidar com elementos gráficos (categorias de conteúdo visual) e

aspectos (variáveis que podem alterar o resultado final).

As medidas utilizadas em diagramação são geralmente em paicas e

pontos, sendo que 1 P (uma paica) corresponde a 12 p (doze pontos).

O espaço delimitado de impressão dentro de uma página se chama

mancha gráfica, onde cai tinta sobre o papel; fora destes limites, nada

pode ser impresso e nenhum elemento pode ultrapassar. Nos casos em

que a mancha ultrapassa as bordas do papel, diz-se que a impressão

é sangrada.

Page 88: Diagramação Oceanus

Medidas Tipográficas

As unidades tipográficas, diferentemente de outras medidas, não

costumam empregar o sistema métrico. Portanto, quando tratamos de

tipografia costumamos a nos referir a pontos (pt), paicas (p), cíceros

etc.

Em tipografia existem duas medidas de ponto mais conhecidas:

o ponto paica (em inglês pica), empregado na Inglaterra e nos países

de língua inglesa, e o ponto Didot, empregado na Europa continental.

O ponto, em ambos os casos, é o resultado da divisão da unidade em

12 partes. Há uma pequena diferença de tamanhos, sendo a paica um

pouco menor que o cícero. Sendo assim:

1 paica (4,22 mm) = 12 pontos (sistema britânico)

1 cícero (4,52 mm)= 12 pontos (sistema Didot)

Page 89: Diagramação Oceanus

Medidas Tipográficas

Vale ressaltar que estas medidas foram empregadas principalmente no

sistema de impressão tipográfica e diz respeito aos tipos analógicos. Os

tipos digitais, por sua vez, adotam a medida em paicas, mas fazem

uma adaptação em relação à unidade. Neste caso, adotam o sistema

de medidas inglês e tomam a polegada como referência. Neste caso

uma paica equivale a 1/6 de polegada (4,233 mm) e o ponto 1/12 de

paica.

Unidade tipografica nos sistemas paica e Didot. Fonte usada: Gill Sans

Page 90: Diagramação Oceanus

Jornal | Elementos | Texto

O chamado "corpo de texto" é o tipo em

que será impresso o conteúdo principal

do jornal (matérias, colunas, artigos,

editoriais, cartas etc.).

A massa de texto costuma preencher

mais da metade de toda a mancha

gráfica do jornal e deve ser delimitada

(rodeada) pelos outros elementos. Um

formato comum para o corpo de texto

em jornais é tipo serifado, com corpo

(tamanho) 12 pontos.

Page 91: Diagramação Oceanus

Jornal | Elementos | Título

Desde a manchete, que fica na primeira página, até os títulos menores

de artigos. São subdivididos em:

subtítulo - (em algumas redações no Brasil, chamados de sutiã, linha-

fina ou linha de apoio) colocado abaixo do título principal,

complementa a informação do título e instigam à leitura do texto;

antetítulo - (em algumas redações no Brasil, chamados de chapéu ou

cartola) colocado acima do título principal, complementando a

informação do título e instigam à leitura do texto;

intertítulo ou quebras - colocado no meio do texto, para dividi-lo em

seções e facilitar a leitura;

olho - colocado no meio da massa de texto, entre colunas, para

ressaltar trechos e substituir quebras; são muito utilizados em entrevistas.

Page 92: Diagramação Oceanus

Jornal | Elementos | Foto

Fotografias, que em jornal e revista vêm sempre acompanhadas de

legenda descritiva e do crédito para o fotógrafo.

Page 93: Diagramação Oceanus

Jornal | Elementos | Arte

O que se chama de arte em diagramação são imagens produzidas

para ilustrar, complementar visualmente ou substituir a informação do

texto. Podem ser:

Infográfico - que inclui mapas, gráficos estatísticos, sequenciais e

esquemas visuais;

Charge - desenho geralmente satírico com personagens do noticiário,

sem ter que necessariamente seguir opinião expressas em matérias

relacionadas no jornal;

Ilustração - todo tipo de desenho ou pintura que pode acompanhar

um texto jornalístico. A ilustração pode ser uma versão ilustrativa do

texto ou uma visão complementar ao texto, usando uma linguagem

pictórica.

Page 94: Diagramação Oceanus

Jornal | Elementos | Infográfico

Page 95: Diagramação Oceanus

Jornal | Elementos | Infográfico

Page 96: Diagramação Oceanus

Jornal | Elementos | Charge

Page 97: Diagramação Oceanus

Jornal | Elementos | Ilustração

Page 98: Diagramação Oceanus

Jornal | Elementos | Vinheta

Mini-títulos que marcam um tema ou

assunto recorrente ou em destaque;

podem incluir mini-ilustrações e geralmente

vêm acima do título da matéria ou no alto

da página.

Page 99: Diagramação Oceanus

Jornal | Elementos | Box ou Caixa

Um box é um espaço graficamente delimitado que normalmente inclui

um texto explicativo ou sobre assunto relacionado à matéria principal.

Page 100: Diagramação Oceanus

Jornal | Elementos | Fio

Existe para separar elementos que, por algum motivo, podem ser

confundidos.

Page 101: Diagramação Oceanus

Jornal | Elementos | Cabeçalho e Rodapé

Marcam o topo e a base da página, respectivamente, incluindo

marcas básicas como editoria, data, número da edição e número da

página; quando usado na primeira página, o cabeçalho inclui ainda a

logomarca do jornal em destaque, preço e alguns nomes de chefia da

equipe (presidente, diretor, editor-chefe).

Page 102: Diagramação Oceanus

Jornal | Elementos | Anúncio

Espaço de publicidade, único elemento de conteúdo não-editorial da

diagramação, produzido pela equipe comercial.

Page 103: Diagramação Oceanus

Jornal | Aspectos | Colunagem

Os aspectos que determinam a composição destes elementos na

página impressa são, entre outros:

Colunagem

A distribuição do texto em colunas verticais de tamanho regular,

espaçadas e válidas para encaixar os elementos. Atualmente, o

padrão em jornais standard é a divisão em 6 colunas, mas o uso de 8

colunas já foi predominante.

Page 104: Diagramação Oceanus

Jornal | Aspectos | Colunagem

Page 105: Diagramação Oceanus

Jornal | Aspectos | Colunagem

Page 106: Diagramação Oceanus

Jornal | Aspectos | Cor

Uso de cores e matizes em jornalismo,

são muitas coisas que acontecem

que confere sentido e modifica a

mensagem, muitas vezes sutilmente;

até meados do século XX, os jornais

de grande circulação não utilizavam

impressão a cores, dependendo da

escala de cinzas para matizar seus

preenchimentos.

Page 107: Diagramação Oceanus

Jornal | Aspectos | Fontes Tipográficas

A escolha e o uso das fontes nos textos influem na maneira como o

leitor apreende os textos, através da legibilidade, dimensão e caráter

das fontes.

Page 108: Diagramação Oceanus

Tipografia

A tipografia (do grego typos — "forma" — e graphein — "escrita") é a

arte e o processo de criação na composição de um texto, física ou

digitalmente. O objetivo principal da tipografia é dar ordem estrutural e

forma à comunicação visual.

Page 109: Diagramação Oceanus

Família de letras

Page 110: Diagramação Oceanus

Família de letras

Page 111: Diagramação Oceanus

Família de letras

Page 112: Diagramação Oceanus

Família de letras

Page 113: Diagramação Oceanus

Anatomia das letras

Page 114: Diagramação Oceanus

Anatomia das letras

Page 115: Diagramação Oceanus

Anatomia das letras

Page 116: Diagramação Oceanus

Anatomia das letras

Page 117: Diagramação Oceanus

Anatomia das letras

Page 118: Diagramação Oceanus

Ligaduras

Quando o espaçamento é correto, alguns pares de letras colidem, as

ligaduras fornecem melhor consistência ao texto.

Page 119: Diagramação Oceanus

Ligaduras

Page 120: Diagramação Oceanus

Kern

Parte da letra que sai do bloco definido, para permitir o encaixe com

as demais letras. Cada par de letra possui o kerning definido na fonte

digital e, sem ele, ficariam muito afastadas. Porém, algumas vezes é

necessário o ajuste manual do kerning.

Correto Incorreto

Page 121: Diagramação Oceanus

Medida

A largura de uma coluna de texto se denomina medida. As linhas

criadas dentro da coluna auxiliam o olho a seguir o texto e a largura

deve ser combinada com o corpo de letra e a entrelinha de forma a

facilitar a viagem do olho de linha para linha.

Page 122: Diagramação Oceanus

Espaçamento

O espaçamento (tracking) ocorre entre letras ou entre palavras.

Entre letras, pode ser solto, normal ou apertado (kerning).

O ideal é que o espaçamento entre as palavras tenha consistência e

seja o menor possível, para não se criar vãos (dentes de cavalo) nos

textos.

Page 123: Diagramação Oceanus

Entrelinha

A entrelinha (leading | termo em inglês derivado de tiras de chumbo,

lead, posicionadas para gerar o efeito) é o espaçamento entre duas

linhas de texto.

O valor da entrelinha se dá ao corpo mais espaço, ou da linha de base

à linha de base.

Page 124: Diagramação Oceanus

Relações

O espaço entre linhas deve ser opticamente maior do que o espaço

entre palavras.

Fontes com altura de x menor requerem menor entrelinha, como é o

caso da maioria das fontes serifadas.

Porém, todas as relações são relativas, as regras não são absolutas. Por

exemplo, a fonte Georgia é uma exceção, pois, mesmo sendo serifada,

apresenta elevada altura de x.

Page 125: Diagramação Oceanus

10 regras básicas da tipografia

1. Não usar mais de três fontes em um documento;

2. Os títulos devem ser maiores que os corpos do texto e serem posicionados a cima deles;

3. O texto principal deve ser em um tamanho legível para o meio em que é aplicado;

4. Utilize tipos de letras standardizados (evite letras decorativas e de pouca legibilidade e nunca as utilize em um texto corrido);

5. Espaço entre pares de letras, letras numa frase e palavras deve ser

consistente;

6. Elementos de ênfase devem ser discretos para não evitar o ritmo de leitura (preferencialmente itálico);

7. Não escrever texto corrido com letras maiúsculas;

8. O texto deve ser alinhado na horizontal (padrão de leitura ocidental);

9. Apenas faça a justificação correta do texto (esquerda e direita) quando tiver total ajuste de kerning, tracking, e hifenização. Não tendo, justificar à esquerda ou em bandeira. NUNCA justifique um texto no meio digital.

10. As linhas não devem ser muito curtas ou longas (ideal 66 caracteres com

espaço).

Page 126: Diagramação Oceanus

Diagramação de Revista

99% das revistas são exatamente

assim: capa, índice, editorial (ou

informações sobre a revista ou

editora).

Fonte: DesignBlog

Page 127: Diagramação Oceanus

Escolha o Tema

Sobre o que vai ser sua revista? Qual o

tema dela? Esse é o primeiro passo e o

mais importante. Toda revista tem um

tema principal – a Super Interessante

trabalha com o tema de

“conhecimento”. A Revista Caras é sobre

notícias de celebridades. A Veja, notícias

gerais.

O tema deverá ser algo que você – ou as

pessoas que vão escrever nela – domine.

Mesmo se você não vá escrever na

revista, apenas diagramar, procure saber

sobre o assunto. Leia outras publicações

a respeito, visite sites que tratam sobre

ele.

Fonte: DesignBlog

Page 128: Diagramação Oceanus

Público-alvo

Quem vai ler sua revista?

Não me venha com a resposta “todo mundo”, pois cada revista tem

um público-alvo por mais abrangente que possa ser. Quem lê a Super

Interessante, por exemplo, é um público que está sempre buscando

aprender mais sobre qualquer coisa.

Mesmo se alguém lê a Super e a Caras, saiba que o público-alvo de

cada uma das publicações é diferente (quem lê ambos é considerado

uma exceção).

A Veja é uma revista que procura tratar de qualquer notícia da

atualidade, seja nas áreas de economia, política ou esportes.

É um público-alvo abrangente, porém é diferente da revista Carta

Capital – que pode até ter muitos assuntos em comum com a Veja –

pois a Carta Capital é uma publicação de esquerda.

Fonte: DesignBlog

Page 129: Diagramação Oceanus

Público-alvo

O que faz seu público-alvo? Qual a média salarial dele?

Leitores da revista Tititi – uma publicação que acompanha as novelas

brasileiras – são consideravelmente diferentes dos leitores da revista

IstoÉ Dinheiro especialmente no quesito média salarial, pois os leitores

da Tititi são (em grande maioria) pessoas que trabalham em casa ou

em locais de renda média.

Já os leitores da IstoÉ Dinheiro são pessoas que trabalham com bolsa

de valores, finanças e negócios – considerados trabalhos de renda

maior.

Fonte: DesignBlog

Page 130: Diagramação Oceanus

Público-alvo

Qual o nível de ensino do seu

público?

Uma revista de direito tem uma

linguagem diferente de uma de

engenharia, que por sua vez tem

uma linguagem diferente de uma

revista noveleira.

Anote tudo isto em uma papel.

Conheça bem seu público. Se você

não faz parte deste público,

pesquise sobre eles. Conheça

pessoas que são os potenciais

leitores de sua revista. Entenda o que

eles fazem. Procure descobrir as

nuanças do grupo – o que difere

eles do resto da população.

Fonte: DesignBlog

Page 131: Diagramação Oceanus

Concorrentes

Como que seu concorrente aborda o assunto? Como que é a revista?

Eles usam mais imagens do que texto? O que eles oferecem em termos

de conteúdo? O que faz o seu público-alvo ler a revista deles? Quem

anuncia naquela revista?

Faça uma lista com todos os pontos fortes e fracos do seu concorrente.

Vale de tudo: até tiragem, disposição nas bancas, vendas online,

quantidade de assinantes, qualidade de conteúdo, etc. E cuidado se

você achar que seu concorrente não tem pontos fracos, ou que ele

não tem pontos fortes – todos tem isto!

Fonte: DesignBlog

Page 132: Diagramação Oceanus

Concorrentes

om essa lista em mãos, está na hora de pensar. Pense: como que posso

fazer os pontos fortes do meu concorrente ficarem mais fortes, só que

pra mim? Como que posso usar os pontos fracos do meu concorrente a

meu favor?

Fonte: DesignBlog

Anote tudo (você deveria estar

anotando tudo desde o início já). Filtre

suas ideias em “viável” e “inviável”. Por

exemplo, você pode fornecer desconto

aos primeiros 1.000 assinantes mas

fornecer algum brinde a eles no ato da

assinatura vai fazer seu custo ficar lá em

cima, eventualmente inviabilizando a

ideia.

Page 133: Diagramação Oceanus

A estrutura página-a-página

É sempre a mesma história: título, chamada e texto. O título visa

chamar a atenção inicial do leitor, a chamada tem como objetivo

prender a atenção dele e por fim, o texto informa todo o restante.

Fonte: DesignBlog

Page 134: Diagramação Oceanus

Repetição de Layout

Seja consistente na hora de fazer o layout de sua revista. E tenha isto

em mente ao diagramar a primeira edição. Se você notar, uma revista

é igual em termos de disposição de informações em todas suas

edições.

Faça um experimento: pegue duas revistas iguais porém de edições

diferentes. Vá até o índice. Veja como as duas edições são bem

similares em termos de estrutura.

Fonte: DesignBlog

Page 135: Diagramação Oceanus

Repetição de Layout

E isto não só na capa, índice e

editorial. A estrutura é mantida

na revista inteira, com leves

modificações ali e aqui. Se você

notar bem na imagem abaixo,

retirada de uma edição da Veja,

verá que o conteúdo é separado

em cabeçalho e mais três

colunas. As colunas tem

espaçamento igual, e até o

tamanho das fontes dos títulos

dos 3 primeiros artigos são iguais.

E o título daquele último artigo?

Na verdade, aquele artigo era o

primeiro da seção “Brasil”.

Fonte: DesignBlog

Page 136: Diagramação Oceanus

Template

Templates são arquivos-base de layout que podem ser utilizados de

diversas maneiras. Você pode utilizar o mesmo template em artigos de

um assunto específico, ou mudar os templates de acordo com cada

seção da sua revista. Algumas revistas possuem mais de 100 templates

diferentes, que muitas vezes diferem só um pouco uma das outras.

Veja como exemplo a imagem. Imagem ocupando quase toda a

metade superior da página, título logo abaixo, chamada ocupando o

espaço de duas colunas e três colunas de texto.

No entanto, a imagem da esquerda é

o primeiro artigo da seção

“Internacional”, logo o mesmo vem

com destaque. O título do artigo é em

caixa alta, em contraste com a

imagem da direita que é normal.

Fonte: DesignBlog

Page 137: Diagramação Oceanus

Template

Na imagem, você pode perceber

que o template ficou quase o

mesmo em 3 páginas de um

mesmo artigo. Isto também pode

ser feito para diferenciar o artigo

dos outros.

Há também a presença de um

dos itens do design: a repetição.

Note quantas vezes é utilizado o

“Q” como parte do layout.

Fonte: DesignBlog

Page 138: Diagramação Oceanus

Detalhes | Borda

Até agora olhamos a revista em um ângulo mais aberto. Vamos focar

em pequenos detalhes de uma revista.

Em algumas revistas, e em algumas páginas específicas você vai

encontrar um artigo ou outro com uma borda na página inteira. Esta

borda quase sempre está em volta de um artigo opinativo de um

colunista específico. A borda indica que, o texto nela contido, não

necessariamente expressa a opinião da revista. Ou seja, a opinião

expressada é somente a do autor. Muito usado na “Carta aos

Leitores”, escrita pelo editor, que pode não representar o que a revista

ou os donos dela pensam.

Se for ter uma coluna de opinião pessoal, lembre-se de conter ela em

uma borda para que fique visível o fato dela “não pertencer” (pelo

menos não necessariamente) a ideologia da revista.

Fonte: DesignBlog

Page 139: Diagramação Oceanus

Detalhes | Rodapé

O rodapé nas revistas pode ser diferenciado, mas sempre possui três

itens distintos: O número da página, a data da revista (ou edição) e o

nome dela. Em qual ordem e como exatamente é mostrado varia, mas

estão sempre lá. Outra coisa importante do rodapé é o

posicionamento: sempre no canto inferior externo.

Ou seja, na página da esquerda, fica no canto inferior esquerdo e na

página da direita, no canto inferior direito. Isto facilita a procura por

páginas específicas. Lembre-se também de sempre colocar na exata

mesma posição em todas as páginas.

Fonte: DesignBlog

Page 140: Diagramação Oceanus

Detalhes | Final de Artigo

Alguns artigos ocupam

mais de uma página.

Como que o leitor vai

saber que o artigo termina

naquele parágrafo e que

a próxima página é

dedicada a um outro?

Para isto, existem os

símbolos de final de artigo.

Não é nenhum mistério: os

símbolos de final de artigo

são para representar o

final do artigo. Cada

revista tem a sua

específica:

Fonte: DesignBlog

Page 141: Diagramação Oceanus

Detalhes | Identidade Visual

A identidade visual de

cada revista é composta

de família, tamanho, cor e

espaçamento da fonte.

Também inclui as cores

“institucionais”, nomes das

seções e todos os itens que

compõe o visual da revista.

A identidade visual é criada

para ser seguida à risca.

Serve para manter uma

harmonia entre os artigos

além de facilmente

identificar qual revista que

é, sem a necessidade de ter

que ver o rodapé ou a

capa. Fonte: DesignBlog

Page 142: Diagramação Oceanus

O nome

Até agora, você deve ter um documento com tudo explicado sobre sua

revista: o tema, o público, o diferencial, os concorrentes, etc. Está na

hora de criar um nome. Esta parte é com você. Escolha algo que seja

fácil de ser lembrado e falado.

Após criado o nome, você vai precisar se concentrar em uma

identidade visual. Aí que o bicho pega. Lembre-se de focar no fato de

que você está criando uma revista. O logotipo deve ser de fácil leitura e

deve ser possível de diminuir ela a um tamanho muito pequeno.

Fonte: DesignBlog

Page 143: Diagramação Oceanus

O logotipo

É importante notar que, ao contrário de um logotipo qualquer, o da

revista precisa ser muito mais volátil. Muitas vezes o logo vai ficar sobre

um fundo muito colorido, outras vezes vai ficar um pouco escondido por

um título. Tente fazer algo o mais abrangente possível para que ele

caiba em todas as situações.

Fonte: DesignBlog

Page 144: Diagramação Oceanus

Fontes

A maioria das fontes que você usa

no seu computador são de uso

gratuito para fins pessoais. Tente

vender uma revista usando elas e

logo logo você será descoberto

pelo dono. Mas então como se

escolhe uma fonte?

Antes de pensar na parte

econômica, é necessário buscar

uma fonte que sirva ao propósito.

Neste caso, seria o da facilidade

de leitura em impresso. A maioria

das revistas preferem fontes sem

serifa, pois em impressões de baixa

qualidade ela ainda fica legível.

Fonte: DesignBlog

Page 145: Diagramação Oceanus

Fontes

Em um tamanho normal de 12 pontos da fonte que você escolheu, um

texto de 500 caracteres ocupa quanto espaço? É importante notar este

tipo de detalhe, pois um espaçamento mesmo que 5% maior do que

uma fonte de segunda escolha pode fazer com que sua revista fique

maior que o esperado.

Fonte: DesignBlog

Page 146: Diagramação Oceanus

Fontes

Note como a Geneva (que possui o mesmo tamanho da Arial) é mais

espaçada entre as letras, fazendo com que ocupe meia-linha a mais

com o mesmo número de caracteres – uns 10% do parágrafo total.

Pode não parecer muito, mas a diferença entre uma revista de 100

páginas e 110 páginas é grande – o suficiente para deixar de colocar 10

páginas de publicidade.

Para ajudar a decidir melhor qual fonte usar, imprima o mesmo texto em

fontes diferentes. Sim, é necessário imprimir! Fonte em tela fica diferente

de fonte impressa. Preferencialmente, imprima um texto normal (e não o

“nononono” que publicitários usam).

Após escolher sua fonte, agora é correr atrás para licenciar o uso dela.

Entrar em contato com o autor, negociar um preço, fechar contrato,

etc.

Fonte: DesignBlog

Page 147: Diagramação Oceanus

Cores

A maioria das revistas tem algumas cores básicas que são repetidas

páginas afora. A Super Interessante usa bastante o vermelho, a Info

Exame, laranja, etc. Estas cores você pode usar no nome das seções

(que você já vai definir), em pequenos detalhes e tudo mais que você

achar melhor.

O uso destas cores deverá ser sempre respeitado, assim como as cores

de uma identidade visual são sempre (ou pelo menos sempre deveriam)

serem respeitadas.

Fonte: DesignBlog

Page 148: Diagramação Oceanus

Seções

Você notou que, mesmo as revistas focadas a um assunto específico

(ao contrário da Veja, por exemplo, que trata de vários assuntos),

existem seções.

Quais seções que sua revista terá? Os autores são fixos para estes?

Haverá seções que serão fixas, inclusas em todas as edições e algumas

especiais que serão esporádicos? E qual a ordem delas? A ordem

precisa ser sempre a mesma em todas as edições.

Fonte: DesignBlog

Anote todas estas informações,

inclusive fazendo um breve resumo

do tipo de artigo de cada seção.

Page 149: Diagramação Oceanus

Template

Como já explicado, os templates são layouts pré-definidos. Algumas

revistas possuem centenas de templates que ditam como o conteúdo

vai ficar, como que as imagens são dispostas e até mostram onde a

publicidade deve permanecer.

A quantia de templates que sua revista terá depende do conteúdo

dela. Quantas páginas você pretende ter por edição? Cada seção terá

seu próprio layout fixo, ou o mesmo pode variar de edição para

edição?

O ideal neste ponto é você esboçar vários layouts. Não tenha medo de

ser feliz neste ponto. Esboce pelo menos 2 vezes mais layouts do que

você pretende usar, e só depois selecione os que você acha que

seguem um certo ritmo. Esses layouts você usará como template para

seus textos.

Fonte: DesignBlog

Page 150: Diagramação Oceanus

Template

Fonte: DesignBlog

Page 151: Diagramação Oceanus

Layout

Layout nada mais é que a

disposição de informações sobre

uma página. É o layout que vai

determinar como e o que o leitor

irá ler. Na maioria das vezes, o

layout é composto de título, sub-

título, chamado, artigo e talvez

uma imagem. E existem infinitas

maneiras de se fazer isto.

O uso de imagens é altamente

recomendável. Imagens

chamam e prendem a atenção

do leitor de uma maneira mais

efetiva do que um chamado ou

um título)

Fonte: DesignBlog

Page 152: Diagramação Oceanus

Conteúdo

O conteúdo é geralmente moldado ao layout em vez de ao contrário.

Com o conteúdo (texto e imagens) em mãos, escolha o layout mais

adequado entre os templates da revista. Formate o conteúdo de

acordo, sempre respeitando todo o manual do projeto editorial.

Lembre-se de seguir as várias dicas dadas nestes 5 artigos.

Fonte: DesignBlog

Afim de ver se o conteúdo está

em bom tamanho e legível, faça

o teste da pré-impressão

imprimindo cada artigo em uma

folha. No exemplo da revista que

criei, cada folha terá um

tamanho aproximadamente de

uma página A4.

Page 153: Diagramação Oceanus

O boneco

O boneco nada mais é do que a revista pronta em tamanho menor,

para analisar a disposição das páginas e conteúdo. Pessoalmente,

recomendo imprimir em uma folha A4, frente e verso, e dobrá-lo – neste

caso, cada folha teria quatro páginas: duas de um lado e duas do

outro. Como você irá encaixar eles, notará que é preciso ver qual folha

terá qual página.

Por exemplo: sua revista terá 40 páginas. Na primeira folha, você terá

(na ordem) o seguinte: contra-capa (folha final da revista – geralmente

com propaganda), capa (primeira folha da revista) e no verso, pós-

capa (segunda folha da revista, geralmente com mais propaganda) e

penúltima (folha antes da contra-capa).

Fonte: DesignBlog

Page 154: Diagramação Oceanus

O boneco

Fonte: DesignBlog

Page 155: Diagramação Oceanus

O boneco

Faça uma cola. Pegue um papel, corte em vários pedaços e vá

dobrando um dentro do outro. Depois de atingir o número de páginas

que você quer ter na sua revista, vá escrevendo o número das páginas

na folha. Agora, desdobre tudo e veja como ficou. Notará que ficou

similar ao esquema acima.

Fonte: DesignBlog

Page 156: Diagramação Oceanus

Observações finais

Antes de mandar sua revista para a gráfica, algumas observações finais:

Cuidado com linhas viúvas. Linhas viúvas são aqueles parágrafos cuja

última palavra (ou duas últimas) ficam em uma linha sozinha, mais ou

menos

assim.

Evite imagens como fundo de texto. É uma questão de legibilidade. Se a

imagem estiver muito colorida, por exemplo, o seu texto com uma cor

só pode ficar difícil de ler.

Fonte: DesignBlog

Page 157: Diagramação Oceanus

Observações finais

Procure começar um artigo sempre na página da esquerda. Aqui no

ocidente, lemos da esquerda para a direita. Logo, artigos que

começam pela esquerda tem maior chance de serem lidos.

Anúncios, preferivelmente do lado direito. Por quê? Pois há uma maior

exposição do lado direito. Pegue qualquer revista e folheie-a

rapidamente. Notou como você viu quase só anúncio? “Mas por que

não colocar meu conteúdo do lado direito, para chamar a atenção do

leitor?” – por um motivo simples: quem paga a revista, são os

anunciantes. E anúncios neste lado são mais caros.

Fonte: DesignBlog

Page 158: Diagramação Oceanus

Observações finais

Quem paga a revista, são os anunciantes. Note o caso da “Veja”:

parece que 40% da revista é dedicada a publicidade. Mesmo com uma

tiragem e venda super alta, o preço cobrado pela revista ao leitor não

arca com todos os custos.

Os valores de publicidade chegam a R$ 50.000 por uma folha inteira.

São os anúncios que fazem com que a revista possa continuar existindo.

Então quando estiver diagramando, deixe espaços bons para seus

anunciantes.

Cuidado com a resolução. Qual será a resolução de impressão? A

qualidade da sua revista será o equivalente a de um jornal? Ou algo

mais dentro dos padrões atuais? Lembre-se de usar as imagens de

acordo com isto. Por isso a importância de fazer uma pré-impressão em

um tamanho aproximado. Use uma imagem de resolução muito baixa,

e a impressão fica estourada. Uma de resolução muito alta, o resultado

é um arquivo desnecessariamente pesado.

Fonte: DesignBlog

Page 159: Diagramação Oceanus

Referências

Como escrever para a web (Guillermo Franco)

Web 2.0: erros e acertos (Paulo Siqueira)

Para entender a internet (org. Juliano Spyer)

O marketing depois de amanhã (Ricardo Cavallini)

Branding: um manual para você gerenciar e criar marcas (José R. Martins)

Grandes Marcas Grandes Negócios (José R. Martins)

Blogs.com: estudos sobre blogs (org. Raquel Recuero, Adriana Amaral e Sandra Montardo)

Semiótica: a lógica da comunicação (Antônio Fidalgo)

Informação e comunicação online II: internet e com. promocional (org. Joaquim Serra)

Desenvolvimento de uma fonte tipográfica para jornais (Fernando Caro)

Comunicação multimídia (org. Maria Jospe Baldessar)

Design e ergonomia (Luis Carlos Paschoarelli)

Design e planejamento (Marizilda do Santos Menezes)

Guia prático de marketing na internet para pequenas empresas (Cláudio Torres)

Branding 1001: o guia básico para a gestão de marcas de produtos (Ricardo e Fernando Jucá)

Marca corporativa: um universo em expansão (Levi Carneiro)

Marketing 1 to 1 (Peppers&RogersGroup)

As redes sociais na era da comunicação interativa (Giovanna Figueiredo)

Análise de discurso crítica da publicidade (Viviane Ramalho)

Ensaios de comunicação estratégica (Eduardo Camilo)

Comunicação e marketing digitais (orgs. Marcello Chamusca e Márcia Carvalhal)

Publicidade e consumo nas sociedades contemporâneas (Samuel Mateus)

Criação, proteção e uso legal de informação em ambientes da www (diversos autores)

Design e planejamento (Marizilda Menezes e Luis Paschoarelli)

Design e ergonomia (Marizilda Menezes e Luis Paschoarelli)

Design, empresa, sociedade (Paula Landim)

Page 160: Diagramação Oceanus

Referências

http://design.blog.br/design-grafico/grids-o-que-sao-e-para-que-servem

http://design.blog.br/design-grafico/como-diagramar-uma-revista-parte-1

http://www.cardquali.com/tipos-de-acabamentos-graficos-mais-comuns/

http://chocoladesign.com/tipos-de-papeis-e-suas-aplicacoes

http://www.graficaebrindes.com/tipos-de-impressao-grafica.html

http://www.slideshare.net/pedrocs/tipografia-noes-bsicas

http://pt.wikipedia.org/wiki/Tipografia

http://design.blog.br/design-grafico/o-que-e-gestalt-2

http://chocoladesign.com/fundamentacao-e-leis-da-gestalt

http://chocoladesign.com/criando-um-manual-de-identidade-visual

http://www.crieblogger.com/2011/05/como-criar-um-logotipo-de-

qualidade.html

http://sixrevisions.com/tutorials/photoshop-tutorials/how-to-create-a-clean-web-20-style-web-design-in-photoshop/

http://www.agenciapontoweb.com/component/content/article/56-dicas-para-layout-do-seu-site

Page 161: Diagramação Oceanus

Contatos

grupoceanus.com.br

nandexramos.com.br

Facebook

http://www.facebook.com/nandex.ramos