View
227
Download
1
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Aula sobre Diagramação de capa e conteúdo.
Citation preview
Definição
Diagramação (ou paginação) é o ato de diagramar (paginar) e diz
respeito a distribuir os elementos gráficos no espaço limitado da
página que vai ser impressa ou outros meios.
É uma das práticas principais do design gráfico, pois a diagramação é
essencialmente design tipográfico.
Entre as diretrizes principais da diagramação podemos destacar a
hierarquia tipográfica e a legibilidade. A diagramação é aplicada em
diversas mídias como jornais, livros, revistas, cartazes, sinalização,
websites, inclusive na televisão.
Definição
Atualmente, um diagramador
também tem sido
considerado, no Brasil e no
exterior, um designer gráfico.
Mesmo assim a diagramação
não é uma atividade limitada
a uma profissão específica.
Em alguns cursos de
biblioteconomia ou jornalismo
mais tradicionais o designer
gráfico é chamado apenas de
diagramador.
Definição
A diagramação de publicações
costuma seguir as determinações
de um projeto gráfico, para que,
entre outras coisas, se mantenha
uma identidade em toda a
publicação.
Na diagramação, a habilidade ou
conhecimento mais importante é
o uso da tipografia.
Projeto Gráfico
É o plano inicial que definirá as características visuais de um peça de
design gráfico. Projeto gráfico é um conjunto de elementos que
formam e dão características a um meio de informação.
Projeto Gráfico
Um bom projeto gráfico editorial é aquele que conduz os olhos dos
leitores sem se tornar o elemento principal daquela página. Sem
interferir na qualidade da leitura.
As imagens, o tamanho das fontes tipográficas, a posição de títulos,
retículas, boxes, fios, enfim, todos os elementos visuais devem ser
adequadamente pensados e posicionados com o objetivo de atender
a uma necessidade editorial.
Design | Princípios Fundamentais
Alinhamento
No ocidente sempre começamos a olhar algo começando do canto
superior esquerdo descendo pela lateral.
Design | Princípios Fundamentais
Proximidade
Elementos similares devem estar próximos. Gestalt.
Design | Princípios Fundamentais
Contraste
Contraste não é só de cor, mas de elementos também.
Uma frase com tipografia diferente do restante do texto pode ser
contrastante.
Design | Princípios Fundamentais
Repetição
Para o design de impressos, você pode repetir a cor, fontes, relações
espaciais, etc. Em um site, por exemplo, você deve repetir a estrutura
dele em todas as páginas internas.
A repetição cria uma sensação de organização.
Design | Semiótica
Segundo Charles Peirce (2010), criador da semiótica, a semiótica é a
doutrina formal dos signos.
Lucia Santaella complementa que (2002), “é a teoria de todos os tipos
de signos, códigos, sinais e linguagens. (SANTAELLA, 2002, p. 45)
Portanto, ela nos permite compreender palavras, imagens, sons em
todas as suas dimensões e tipos de manifestações”. Para esta autora,
nos processos de comunicação não existem mensagens sem signos e
comunicação sem mensagem.
De acordo com Ugo Volli (2007), a semiótica é a disciplina que se
ocupa dos signos, do sentido e da comunicação. Ainda como
conceito, Winfried Noth (2003) a descreve como a ciência dos signos e
dos processos significativos (semiose) na natureza e na cultura.
Design | Semiótica
A semiótica provém da raiz grega ‘semeion’, que denota signo. Assim,
desta mesma fonte, temos ‘semeiotiké’, ‘a artedos sinais’.
Esta esfera do conhecimento existe há um longo tempo, e revela as
formas como o indivíduo dá significado a tudo que o cerca.
Ela é, portanto, a ciência que estuda os signos e todas as linguagens e
acontecimentos culturais como se fossem fenômenos produtores de
significado, neste sentido define a semiose.
Signo, Significante, Significado
Signo é a base da comunicação, formado pelo significante e
significado, ele é a união de um conceito e de uma representação
sonora. Significante e significado não se relacionam.
Significante é essencialmente e sonoro e Significado é representação
mental.
Para Saussure, a linguagem é um sistema de signos, ou seja, o signo é o
fato central da linguagem. Signo= Significado + significado.
Significante: É o elemento tangível, perceptível, material do signo.
Significado: É o conceito, o ente abstrato do signo.
Análise e Interpretação
Por exemplo, na capa do filme Edward Mãos de Tesoura temos
diversos elementos que possibilitam uma análise semiótica, de
interpretação.
Análise e Interpretação
Por exemplo, nesta capa do filme
Edward Mãos de Tesoura temos
diversos elementos que possibilitam
uma análise semiótica, de
interpretação.
Os ângulos concorrentes formados
pela posição das tesouras inferiores
geram um peso maior na
composição, porém eles não
cruzam o ambiente onde a
borboleta se encontra.
Cruzam em um ponto em comum
e formam uma espécie de prisão
para a personagem, em seu
conflito existencial.
Análise e Interpretação
Por exemplo, nesta capa do filme
Edward Mãos de Tesoura temos
diversos elementos que possibilitam
uma análise semiótica, de
interpretação.
Os ângulos concorrentes formados
pela posição das tesouras inferiores
geram um peso maior na
composição, porém eles não
cruzam o ambiente onde a
borboleta se encontra.
Cruzam em um ponto em comum
e formam uma espécie de prisão
para a personagem, em seu
conflito existencial.
Análise e Interpretação
A tesoura superior gera ângulos
que dividem a capa em quatro
quadrantes, favorecendo a
visualização da borboleta.
Também não atingem este
elemento e acabam por prender a
personagem principal.
Os ângulos fornecem bases sólidas
para o pouso da borboleta e
auxiliam a fluidez, o fluxo da leitura
ocidental da esquerda para a
direita, de cima para baixo.
Análise e Interpretação
Esta diagramação possibilita um
equilíbrio das informações da
imagem. Do lado esquerdo temos
uma imagem pesada, de uma
pessoa e de vários elementos
metálicos. Porém, a informação
cromática destes elementos é
quase nula, a imagem está com
pouca saturação, efeito de
vibralidade.
Há, aqui, a economia do elemento
cromático, que atenua o número
de informações desta imagem
esquerda.
Análise e Interpretação
Do lado direito temos a borboleta
pousada. O local em que ela foi
inserida na imagem, mais para um
centro e bem na ponta da tesoura
amplia seu peso. Pela física, quanto
mais perto um elemento está da
extremidade de uma alavanca (no
caso a tesoura), mais elevado é o
peso relativo que ele exerce.
A borboleta chama muito à
atenção do espectador por sua
cor viva presente, ela se destaca,
mesmo sendo menor. A presença
do elemento cromático acrescenta
mais informações ao lado direito,
equilibrando a composição.
Análise e Interpretação
Por contraste apresentado e
unindo aos termos de figura fundo
da Gestalt, notamos o elevado
grau de contraste entre os
elementos principais e o fundo, que
é exclusivamente branco.
Este paralelo de contraste unindo
com a diferença de disposição de
elementos na direita (mais
carregado) e esquerda (mais leve)
fazem com que a arte se torne
harmônica, direta e não seja
carregada de informação.
O título e o nome do ator
protagonista em preto elevam o
contraste e ficam bem
evidenciados.
Análise e Interpretação
Por fim, por questões de simbolismo
e significados, a borboleta é um
elemento que representa a
transformação e liberdade.
A borboleta passa por uma
transformação, adquire asas e voa
para um horizonte.
Este é o desejo do Edward, se
libertar se suas amarras sociais,
passar pela transformação de se
tornar humano e ser aceito, incluso
no grupo social.
Grids
Um grid (ou malha) é um dos
elementos fundamentais do design.
O grid é, por natureza, o elemento
mais ordenado do Desenho, sendo
útil para inúmeros tipos de projeto.
Os grids surgiram com a proposta de
serem uma ferramenta de ordem e
arranjo de elementos visuais, uma
forma estudada de se resolver
visualmente uma composição e
obter coesão no layout.
Grids
Um grid é uma malha construída com diversos retângulos, usada para ordenar elementos gráficos. Segundo Derek Birdsall (apud Tondreau).
“Os grids são os elementos mais mal compreendidos e mal utilizados no layout de páginas. Um grid é útil apenas se for derivado do conteúdo que ele pretende tratar.”
Ou seja, só podemos partir para a criação de um grid após termos definido o tipo de projeto que estamos trabalhando.
O grid sempre é construído após termos definido o conceito do trabalho, afinal, “o conteúdo determina a estrutura que o grid terá” (TONDREAU, 2009).
As maiores vantagens de se usar grids em um trabalho é a clareza, organização e facilidade de distinção entre as diferentes informações contidas no layout (tanto na hora de criação pelo designer, quanto pelo usuário que consegue navegar com uma facilidade muito maior pelo trabalho).
Grids | Anatomia
Margens: espaços negativos entre a borda da página e a área do conteúdo. As margens exercem grande influencia sobre o conceito trabalhado no projeto, e por isso seu tamanho deve ser muito em estudado. Podem servir tanto como área de descanso para os olhos, como
para chamar a atenção para o conteúdo que elas enquadram.
Linhas de fluxo: alinhamentos horizontais no espaço. Não são linhas visíveis, mas são usadas para guiar o sentido de leitura do usuário pela página.
Zonas especiais: grupos de módulos que formam campos distintos. Esses
campos servem para informações específicas do projeto (imagens, publicidade, etc).
Módulos: cada pequena unidade que compõe a malha. São espaçados uniformemente e permitem inúmeras possibilidades de composição.
Marcador: elementos que auxiliam na navegação pelo documento, como
número de página, título de seção, etc.
Coluna: áreas verticais que contém texto ou imagens. As colunas podem ter o mesmo tamanho ou tamanhos variados, dependendo da informação que está sendo trabalhada e dos elementos gráficos a se dispor no layout.
Grids | Anatomia
Grids | Tipos
Grid de uma coluna: geralmente usado em textos corridos como
relatórios e livros. O foco nesse tipo de grid é o texto.
Grid de duas colunas: pode ser utilizado quando temos grande volume
de texto e precisamos apresentar conteúdos diferentes. As colunas
podem ser iguais ou diferentes, dependendo do contexto.
Grid de múltiplas colunas: usualmente aplicados em sites e revistas,
permitem uma flexibilidade muito maios que os anteriores. Combina
colunas de larguras iguais ou diferentes (geralmente larguras
diferentes).
Grids modulares: permitem um controle mais refinado em trabalhos
com grande número de informações, como jornais, calendários, etc.
São compostos por uma combinação de colunas, que organizam o
conteúdo em porções pequenas de espaço.
Grids hierárquicos: estrutura organizada em zonas de hierarquia, muitas
vezes compostas por colunas horizontais.
Grids | Tipos
Grids
Grids
Grids
Grids
Grids
Grids
Grids
A importância de uma capa
Física: Tem maior importância para o comércio, sendo um atributo
fundamental para o transporte e distribuição.
Psicológica: Varia de um mercado para outro devido a fatores
socioeconômicos e culturais; influenciando consumidores através do
formato, uso de cores, logotipos e ilustrações.
Capas de Videogame Estilo Atari
baseadas em Filmes
Capas de Videogame Estilo Atari
baseadas em Filmes
Capas de Videogame Estilo Atari
baseadas em Filmes
Melhores Capas de Videogames
Melhores Capas de Videogames
Melhores Capas de Videogames
Melhores Capas de Videogames
Melhores Capas de Videogames
Melhores Capas de Videogames
Melhores Capas de Videogames
Melhores Capas de Videogames
Melhores Capas de Videogames
Melhores Capas de Videogames
Melhores Capas de Videogames
Melhores Capas de Videogames
Melhores Capas de Videogames
Melhores Capas de Videogames
Melhores Capas de Videogames
Melhores Capas de Videogames
Melhores Capas de Videogames
Melhores Capas de Videogames
Melhores Capas de Videogames
Melhores Capas de Videogames
Melhores Capas de Videogames
Melhores Capas de Videogames
Melhores Capas de Videogames
Melhores Capas de Videogames
Piores Capas de Videogames
Imagem com
marca d’água!
Piores Capas de Videogames
Piores Capas de Videogames
Piores Capas de Videogames
Piores Capas de Videogames
Piores Capas de Videogames
Piores Capas de Videogames
Piores Capas de Videogames
Piores Capas de Videogames
Piores Capas de Videogames
Piores Capas de Videogames
Piores Capas de Videogames
Design - Geometria | Proporções
Os primeiros estudos sobre proporções harmoniosas remontam a Grécia
antiga. Na época, Phidias, um dos principais responsáveis pela
acrópole de Atenas, e Ictinus, o arquiteto do Partenon, foram os
primeiros a demonstrar o potencial do design baseado na divisão de
uma linha em segmentos proporcionais, o que depois viria a ser
conhecido como razão áurea.
Um dos primeiros registros formais sobre o assunto está no livro De Divina
Proportione, de Fra Luca Pacioli em 1509. A proporção que este
chamou de "divina" derivava da divisão de uma linha de tal forma que
a razão da linha com o maior segmento correspondia à razão do
segmento maior em relação ao menor. Quando expandida, essa
proporção se tornava a Série de Fibonacci.
Fibonacci foi um matemático italiano - Pisa - do século X. A série que
leva o seu nome é formada por números que correspondem à soma
dos dois anteriores (1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, n...)
Proporção Áurea
Esse sistema de proporcionalidade é baseado no pentágono regular e
seu pentagrama correlato. Para os designers mais propensos a
matemática, a razão áurea é representada pela letra grega Φ (fi), em
homenagem ao escultor grego Phidias, e corresponde ao número
irracional 1,61803398.
A imagem acima ilustra como se encontram relações proporcionais facilmente no pentágono regular e respectivo pentagrama. Adaptado de HURLBURT, 1978.
Fibonacci
O pentagrama é formado por um
pentágono regular e cinco triângulos
isósceles côngruos; a razão entre o lado do
triângulo e sua base (lado do pentágono) é
o número de ouro.
Dentro do pentagrama pode ser
encontrado um pentágono, ou seja, um
polígono de cinco arestas que, conectadas
de forma concorrentes, obtém-se um novo
pentagrama, com um novo pentágono
inscrito ao centro, e assim esta composição
repete-se, infinitamente. Ao desmembrar-se
o pentagrama, obtém-se a verdade
numérica de que a razão entre o maior e o
menor dos segmentos constituintes do
perímetro do pentagrama é igual à razão
entre o todo de um lado e seu maior
segmento adquirido.
Fibonacci
Fibonacci
Fibonacci
Proporção Divina | Uso Comercial
O quadrado
O quadrado também foi estudado a fim de se encontrar proporções
harmoniosas, muitas combinações foram baseadas na simples divisão
pelo quadrado, que é uma divisão natural do retângulo áureo. No
Japão, o quadrado tem um papel fundamental na arquitetura
tradicional e decoração, visível sobretudo na produção e arranjo
assimétrico de tatamis ("tapetes" de aprox. 0,91 X 1,83m). Além disso,
um dos padrões dimensionais mais utilizados atualmente para formato
de papel (DIN) utiliza-se do retângulo baseado na "raiz quadrada de 2"
(1,4142).
A imagem acima ilustra a proporcionalidade utilizada em tatames e a construção do
retângulo proporcional com a diagonal do quadrado. Adaptado de HURLBURT, 1978.
Simetria Dinâmica
No século XX vários nomes se utilizaram da proporção áurea como um
elemento de design. Um deles foi Jay Hambidge, cujo livro Elementos
da Simetria Dinâmica, publicado em 1920, ainda preserva uma grande
quantidade de seguidores. O autor provavelmente foi o primeiro a
relacionar a proporção áurea com a espiral logarítmica.
A imagem acima apresenta 8 retângulos áureos em uma série de Fibonacci, posicionados para criar a espiral logarítmica. Fonte: HURLBURT, 1978.
O autor aponta que a diagonal do retângulo, quando intercepta o lado do quadrado original, cria uma subdivisão harmônica. Tomou emprestado a expressão "simetria dinâmica" de Platão e, uma de suas fontes do século I, Vitrúvio.
O Modulador (Modulor)
O primeiro sistema de grid claramente identificável como voltado ao
design foi criado por Le Corbusier. Originalmente sua proposta estava
voltada para arquitetura, mas ele rapidamente concebeu aplicações
na área gráfica.
A capa do livro de Le Corbusier foi diagramada utilizando o conceito do livro. Fonte: HURLBURT, 1978.
A proposta de Le Corbusier foi importante à medida que relacionou a
proporção áurea ao corpo humano. Esse elaborado sistema produziu uma série
de inúmeras proporções matemáticas, utilizadas sobretudo na arquitetura. Além
disso, influenciou designers tipográficos da Alemanha e Suíça a criar grids mais
modernos e orientados ao design.
Jornal
No caso de um jornal, a
diagramação segue os
objetivos e as linhas gráficas
e editoriais desse impresso.
As principais linhas editoriais
para a diagramação
incluem a hierarquização
das matérias por ordem de
importância. Já as
considerações gráficas
incluem legibilidade e
incorporação equilibrada e
não-obstrutiva dos
anúncios. Essas
características de design
tipográfico compõem o
design de jornais.
Jornal
A editoração ou design editorial incorpora princípios do Design gráfico,
que, por sua vez, é uma habilitação independente ou presente em
cursos de design, além de ser uma disciplina que faz parte do currículo
de Jornalismo, Publicidade e alguns cursos de Arquitetura nas
universidades e faculdades. Termos correlatos e similares incluem, além
dos já mencionados, layout, makeup ou pasteup.
Jornal | Elementos
Para diagramar o conteúdo editorial, a atividade de diagramação
precisa lidar com elementos gráficos (categorias de conteúdo visual) e
aspectos (variáveis que podem alterar o resultado final).
As medidas utilizadas em diagramação são geralmente em paicas e
pontos, sendo que 1 P (uma paica) corresponde a 12 p (doze pontos).
O espaço delimitado de impressão dentro de uma página se chama
mancha gráfica, onde cai tinta sobre o papel; fora destes limites, nada
pode ser impresso e nenhum elemento pode ultrapassar. Nos casos em
que a mancha ultrapassa as bordas do papel, diz-se que a impressão
é sangrada.
Medidas Tipográficas
As unidades tipográficas, diferentemente de outras medidas, não
costumam empregar o sistema métrico. Portanto, quando tratamos de
tipografia costumamos a nos referir a pontos (pt), paicas (p), cíceros
etc.
Em tipografia existem duas medidas de ponto mais conhecidas:
o ponto paica (em inglês pica), empregado na Inglaterra e nos países
de língua inglesa, e o ponto Didot, empregado na Europa continental.
O ponto, em ambos os casos, é o resultado da divisão da unidade em
12 partes. Há uma pequena diferença de tamanhos, sendo a paica um
pouco menor que o cícero. Sendo assim:
1 paica (4,22 mm) = 12 pontos (sistema britânico)
1 cícero (4,52 mm)= 12 pontos (sistema Didot)
Medidas Tipográficas
Vale ressaltar que estas medidas foram empregadas principalmente no
sistema de impressão tipográfica e diz respeito aos tipos analógicos. Os
tipos digitais, por sua vez, adotam a medida em paicas, mas fazem
uma adaptação em relação à unidade. Neste caso, adotam o sistema
de medidas inglês e tomam a polegada como referência. Neste caso
uma paica equivale a 1/6 de polegada (4,233 mm) e o ponto 1/12 de
paica.
Unidade tipografica nos sistemas paica e Didot. Fonte usada: Gill Sans
Jornal | Elementos | Texto
O chamado "corpo de texto" é o tipo em
que será impresso o conteúdo principal
do jornal (matérias, colunas, artigos,
editoriais, cartas etc.).
A massa de texto costuma preencher
mais da metade de toda a mancha
gráfica do jornal e deve ser delimitada
(rodeada) pelos outros elementos. Um
formato comum para o corpo de texto
em jornais é tipo serifado, com corpo
(tamanho) 12 pontos.
Jornal | Elementos | Título
Desde a manchete, que fica na primeira página, até os títulos menores
de artigos. São subdivididos em:
subtítulo - (em algumas redações no Brasil, chamados de sutiã, linha-
fina ou linha de apoio) colocado abaixo do título principal,
complementa a informação do título e instigam à leitura do texto;
antetítulo - (em algumas redações no Brasil, chamados de chapéu ou
cartola) colocado acima do título principal, complementando a
informação do título e instigam à leitura do texto;
intertítulo ou quebras - colocado no meio do texto, para dividi-lo em
seções e facilitar a leitura;
olho - colocado no meio da massa de texto, entre colunas, para
ressaltar trechos e substituir quebras; são muito utilizados em entrevistas.
Jornal | Elementos | Foto
Fotografias, que em jornal e revista vêm sempre acompanhadas de
legenda descritiva e do crédito para o fotógrafo.
Jornal | Elementos | Arte
O que se chama de arte em diagramação são imagens produzidas
para ilustrar, complementar visualmente ou substituir a informação do
texto. Podem ser:
Infográfico - que inclui mapas, gráficos estatísticos, sequenciais e
esquemas visuais;
Charge - desenho geralmente satírico com personagens do noticiário,
sem ter que necessariamente seguir opinião expressas em matérias
relacionadas no jornal;
Ilustração - todo tipo de desenho ou pintura que pode acompanhar
um texto jornalístico. A ilustração pode ser uma versão ilustrativa do
texto ou uma visão complementar ao texto, usando uma linguagem
pictórica.
Jornal | Elementos | Infográfico
Jornal | Elementos | Infográfico
Jornal | Elementos | Charge
Jornal | Elementos | Ilustração
Jornal | Elementos | Vinheta
Mini-títulos que marcam um tema ou
assunto recorrente ou em destaque;
podem incluir mini-ilustrações e geralmente
vêm acima do título da matéria ou no alto
da página.
Jornal | Elementos | Box ou Caixa
Um box é um espaço graficamente delimitado que normalmente inclui
um texto explicativo ou sobre assunto relacionado à matéria principal.
Jornal | Elementos | Fio
Existe para separar elementos que, por algum motivo, podem ser
confundidos.
Jornal | Elementos | Cabeçalho e Rodapé
Marcam o topo e a base da página, respectivamente, incluindo
marcas básicas como editoria, data, número da edição e número da
página; quando usado na primeira página, o cabeçalho inclui ainda a
logomarca do jornal em destaque, preço e alguns nomes de chefia da
equipe (presidente, diretor, editor-chefe).
Jornal | Elementos | Anúncio
Espaço de publicidade, único elemento de conteúdo não-editorial da
diagramação, produzido pela equipe comercial.
Jornal | Aspectos | Colunagem
Os aspectos que determinam a composição destes elementos na
página impressa são, entre outros:
Colunagem
A distribuição do texto em colunas verticais de tamanho regular,
espaçadas e válidas para encaixar os elementos. Atualmente, o
padrão em jornais standard é a divisão em 6 colunas, mas o uso de 8
colunas já foi predominante.
Jornal | Aspectos | Colunagem
Jornal | Aspectos | Colunagem
Jornal | Aspectos | Cor
Uso de cores e matizes em jornalismo,
são muitas coisas que acontecem
que confere sentido e modifica a
mensagem, muitas vezes sutilmente;
até meados do século XX, os jornais
de grande circulação não utilizavam
impressão a cores, dependendo da
escala de cinzas para matizar seus
preenchimentos.
Jornal | Aspectos | Fontes Tipográficas
A escolha e o uso das fontes nos textos influem na maneira como o
leitor apreende os textos, através da legibilidade, dimensão e caráter
das fontes.
Tipografia
A tipografia (do grego typos — "forma" — e graphein — "escrita") é a
arte e o processo de criação na composição de um texto, física ou
digitalmente. O objetivo principal da tipografia é dar ordem estrutural e
forma à comunicação visual.
Família de letras
Família de letras
Família de letras
Família de letras
Anatomia das letras
Anatomia das letras
Anatomia das letras
Anatomia das letras
Anatomia das letras
Ligaduras
Quando o espaçamento é correto, alguns pares de letras colidem, as
ligaduras fornecem melhor consistência ao texto.
Ligaduras
Kern
Parte da letra que sai do bloco definido, para permitir o encaixe com
as demais letras. Cada par de letra possui o kerning definido na fonte
digital e, sem ele, ficariam muito afastadas. Porém, algumas vezes é
necessário o ajuste manual do kerning.
Correto Incorreto
Medida
A largura de uma coluna de texto se denomina medida. As linhas
criadas dentro da coluna auxiliam o olho a seguir o texto e a largura
deve ser combinada com o corpo de letra e a entrelinha de forma a
facilitar a viagem do olho de linha para linha.
Espaçamento
O espaçamento (tracking) ocorre entre letras ou entre palavras.
Entre letras, pode ser solto, normal ou apertado (kerning).
O ideal é que o espaçamento entre as palavras tenha consistência e
seja o menor possível, para não se criar vãos (dentes de cavalo) nos
textos.
Entrelinha
A entrelinha (leading | termo em inglês derivado de tiras de chumbo,
lead, posicionadas para gerar o efeito) é o espaçamento entre duas
linhas de texto.
O valor da entrelinha se dá ao corpo mais espaço, ou da linha de base
à linha de base.
Relações
O espaço entre linhas deve ser opticamente maior do que o espaço
entre palavras.
Fontes com altura de x menor requerem menor entrelinha, como é o
caso da maioria das fontes serifadas.
Porém, todas as relações são relativas, as regras não são absolutas. Por
exemplo, a fonte Georgia é uma exceção, pois, mesmo sendo serifada,
apresenta elevada altura de x.
10 regras básicas da tipografia
1. Não usar mais de três fontes em um documento;
2. Os títulos devem ser maiores que os corpos do texto e serem posicionados a cima deles;
3. O texto principal deve ser em um tamanho legível para o meio em que é aplicado;
4. Utilize tipos de letras standardizados (evite letras decorativas e de pouca legibilidade e nunca as utilize em um texto corrido);
5. Espaço entre pares de letras, letras numa frase e palavras deve ser
consistente;
6. Elementos de ênfase devem ser discretos para não evitar o ritmo de leitura (preferencialmente itálico);
7. Não escrever texto corrido com letras maiúsculas;
8. O texto deve ser alinhado na horizontal (padrão de leitura ocidental);
9. Apenas faça a justificação correta do texto (esquerda e direita) quando tiver total ajuste de kerning, tracking, e hifenização. Não tendo, justificar à esquerda ou em bandeira. NUNCA justifique um texto no meio digital.
10. As linhas não devem ser muito curtas ou longas (ideal 66 caracteres com
espaço).
Diagramação de Revista
99% das revistas são exatamente
assim: capa, índice, editorial (ou
informações sobre a revista ou
editora).
Fonte: DesignBlog
Escolha o Tema
Sobre o que vai ser sua revista? Qual o
tema dela? Esse é o primeiro passo e o
mais importante. Toda revista tem um
tema principal – a Super Interessante
trabalha com o tema de
“conhecimento”. A Revista Caras é sobre
notícias de celebridades. A Veja, notícias
gerais.
O tema deverá ser algo que você – ou as
pessoas que vão escrever nela – domine.
Mesmo se você não vá escrever na
revista, apenas diagramar, procure saber
sobre o assunto. Leia outras publicações
a respeito, visite sites que tratam sobre
ele.
Fonte: DesignBlog
Público-alvo
Quem vai ler sua revista?
Não me venha com a resposta “todo mundo”, pois cada revista tem
um público-alvo por mais abrangente que possa ser. Quem lê a Super
Interessante, por exemplo, é um público que está sempre buscando
aprender mais sobre qualquer coisa.
Mesmo se alguém lê a Super e a Caras, saiba que o público-alvo de
cada uma das publicações é diferente (quem lê ambos é considerado
uma exceção).
A Veja é uma revista que procura tratar de qualquer notícia da
atualidade, seja nas áreas de economia, política ou esportes.
É um público-alvo abrangente, porém é diferente da revista Carta
Capital – que pode até ter muitos assuntos em comum com a Veja –
pois a Carta Capital é uma publicação de esquerda.
Fonte: DesignBlog
Público-alvo
O que faz seu público-alvo? Qual a média salarial dele?
Leitores da revista Tititi – uma publicação que acompanha as novelas
brasileiras – são consideravelmente diferentes dos leitores da revista
IstoÉ Dinheiro especialmente no quesito média salarial, pois os leitores
da Tititi são (em grande maioria) pessoas que trabalham em casa ou
em locais de renda média.
Já os leitores da IstoÉ Dinheiro são pessoas que trabalham com bolsa
de valores, finanças e negócios – considerados trabalhos de renda
maior.
Fonte: DesignBlog
Público-alvo
Qual o nível de ensino do seu
público?
Uma revista de direito tem uma
linguagem diferente de uma de
engenharia, que por sua vez tem
uma linguagem diferente de uma
revista noveleira.
Anote tudo isto em uma papel.
Conheça bem seu público. Se você
não faz parte deste público,
pesquise sobre eles. Conheça
pessoas que são os potenciais
leitores de sua revista. Entenda o que
eles fazem. Procure descobrir as
nuanças do grupo – o que difere
eles do resto da população.
Fonte: DesignBlog
Concorrentes
Como que seu concorrente aborda o assunto? Como que é a revista?
Eles usam mais imagens do que texto? O que eles oferecem em termos
de conteúdo? O que faz o seu público-alvo ler a revista deles? Quem
anuncia naquela revista?
Faça uma lista com todos os pontos fortes e fracos do seu concorrente.
Vale de tudo: até tiragem, disposição nas bancas, vendas online,
quantidade de assinantes, qualidade de conteúdo, etc. E cuidado se
você achar que seu concorrente não tem pontos fracos, ou que ele
não tem pontos fortes – todos tem isto!
Fonte: DesignBlog
Concorrentes
om essa lista em mãos, está na hora de pensar. Pense: como que posso
fazer os pontos fortes do meu concorrente ficarem mais fortes, só que
pra mim? Como que posso usar os pontos fracos do meu concorrente a
meu favor?
Fonte: DesignBlog
Anote tudo (você deveria estar
anotando tudo desde o início já). Filtre
suas ideias em “viável” e “inviável”. Por
exemplo, você pode fornecer desconto
aos primeiros 1.000 assinantes mas
fornecer algum brinde a eles no ato da
assinatura vai fazer seu custo ficar lá em
cima, eventualmente inviabilizando a
ideia.
A estrutura página-a-página
É sempre a mesma história: título, chamada e texto. O título visa
chamar a atenção inicial do leitor, a chamada tem como objetivo
prender a atenção dele e por fim, o texto informa todo o restante.
Fonte: DesignBlog
Repetição de Layout
Seja consistente na hora de fazer o layout de sua revista. E tenha isto
em mente ao diagramar a primeira edição. Se você notar, uma revista
é igual em termos de disposição de informações em todas suas
edições.
Faça um experimento: pegue duas revistas iguais porém de edições
diferentes. Vá até o índice. Veja como as duas edições são bem
similares em termos de estrutura.
Fonte: DesignBlog
Repetição de Layout
E isto não só na capa, índice e
editorial. A estrutura é mantida
na revista inteira, com leves
modificações ali e aqui. Se você
notar bem na imagem abaixo,
retirada de uma edição da Veja,
verá que o conteúdo é separado
em cabeçalho e mais três
colunas. As colunas tem
espaçamento igual, e até o
tamanho das fontes dos títulos
dos 3 primeiros artigos são iguais.
E o título daquele último artigo?
Na verdade, aquele artigo era o
primeiro da seção “Brasil”.
Fonte: DesignBlog
Template
Templates são arquivos-base de layout que podem ser utilizados de
diversas maneiras. Você pode utilizar o mesmo template em artigos de
um assunto específico, ou mudar os templates de acordo com cada
seção da sua revista. Algumas revistas possuem mais de 100 templates
diferentes, que muitas vezes diferem só um pouco uma das outras.
Veja como exemplo a imagem. Imagem ocupando quase toda a
metade superior da página, título logo abaixo, chamada ocupando o
espaço de duas colunas e três colunas de texto.
No entanto, a imagem da esquerda é
o primeiro artigo da seção
“Internacional”, logo o mesmo vem
com destaque. O título do artigo é em
caixa alta, em contraste com a
imagem da direita que é normal.
Fonte: DesignBlog
Template
Na imagem, você pode perceber
que o template ficou quase o
mesmo em 3 páginas de um
mesmo artigo. Isto também pode
ser feito para diferenciar o artigo
dos outros.
Há também a presença de um
dos itens do design: a repetição.
Note quantas vezes é utilizado o
“Q” como parte do layout.
Fonte: DesignBlog
Detalhes | Borda
Até agora olhamos a revista em um ângulo mais aberto. Vamos focar
em pequenos detalhes de uma revista.
Em algumas revistas, e em algumas páginas específicas você vai
encontrar um artigo ou outro com uma borda na página inteira. Esta
borda quase sempre está em volta de um artigo opinativo de um
colunista específico. A borda indica que, o texto nela contido, não
necessariamente expressa a opinião da revista. Ou seja, a opinião
expressada é somente a do autor. Muito usado na “Carta aos
Leitores”, escrita pelo editor, que pode não representar o que a revista
ou os donos dela pensam.
Se for ter uma coluna de opinião pessoal, lembre-se de conter ela em
uma borda para que fique visível o fato dela “não pertencer” (pelo
menos não necessariamente) a ideologia da revista.
Fonte: DesignBlog
Detalhes | Rodapé
O rodapé nas revistas pode ser diferenciado, mas sempre possui três
itens distintos: O número da página, a data da revista (ou edição) e o
nome dela. Em qual ordem e como exatamente é mostrado varia, mas
estão sempre lá. Outra coisa importante do rodapé é o
posicionamento: sempre no canto inferior externo.
Ou seja, na página da esquerda, fica no canto inferior esquerdo e na
página da direita, no canto inferior direito. Isto facilita a procura por
páginas específicas. Lembre-se também de sempre colocar na exata
mesma posição em todas as páginas.
Fonte: DesignBlog
Detalhes | Final de Artigo
Alguns artigos ocupam
mais de uma página.
Como que o leitor vai
saber que o artigo termina
naquele parágrafo e que
a próxima página é
dedicada a um outro?
Para isto, existem os
símbolos de final de artigo.
Não é nenhum mistério: os
símbolos de final de artigo
são para representar o
final do artigo. Cada
revista tem a sua
específica:
Fonte: DesignBlog
Detalhes | Identidade Visual
A identidade visual de
cada revista é composta
de família, tamanho, cor e
espaçamento da fonte.
Também inclui as cores
“institucionais”, nomes das
seções e todos os itens que
compõe o visual da revista.
A identidade visual é criada
para ser seguida à risca.
Serve para manter uma
harmonia entre os artigos
além de facilmente
identificar qual revista que
é, sem a necessidade de ter
que ver o rodapé ou a
capa. Fonte: DesignBlog
O nome
Até agora, você deve ter um documento com tudo explicado sobre sua
revista: o tema, o público, o diferencial, os concorrentes, etc. Está na
hora de criar um nome. Esta parte é com você. Escolha algo que seja
fácil de ser lembrado e falado.
Após criado o nome, você vai precisar se concentrar em uma
identidade visual. Aí que o bicho pega. Lembre-se de focar no fato de
que você está criando uma revista. O logotipo deve ser de fácil leitura e
deve ser possível de diminuir ela a um tamanho muito pequeno.
Fonte: DesignBlog
O logotipo
É importante notar que, ao contrário de um logotipo qualquer, o da
revista precisa ser muito mais volátil. Muitas vezes o logo vai ficar sobre
um fundo muito colorido, outras vezes vai ficar um pouco escondido por
um título. Tente fazer algo o mais abrangente possível para que ele
caiba em todas as situações.
Fonte: DesignBlog
Fontes
A maioria das fontes que você usa
no seu computador são de uso
gratuito para fins pessoais. Tente
vender uma revista usando elas e
logo logo você será descoberto
pelo dono. Mas então como se
escolhe uma fonte?
Antes de pensar na parte
econômica, é necessário buscar
uma fonte que sirva ao propósito.
Neste caso, seria o da facilidade
de leitura em impresso. A maioria
das revistas preferem fontes sem
serifa, pois em impressões de baixa
qualidade ela ainda fica legível.
Fonte: DesignBlog
Fontes
Em um tamanho normal de 12 pontos da fonte que você escolheu, um
texto de 500 caracteres ocupa quanto espaço? É importante notar este
tipo de detalhe, pois um espaçamento mesmo que 5% maior do que
uma fonte de segunda escolha pode fazer com que sua revista fique
maior que o esperado.
Fonte: DesignBlog
Fontes
Note como a Geneva (que possui o mesmo tamanho da Arial) é mais
espaçada entre as letras, fazendo com que ocupe meia-linha a mais
com o mesmo número de caracteres – uns 10% do parágrafo total.
Pode não parecer muito, mas a diferença entre uma revista de 100
páginas e 110 páginas é grande – o suficiente para deixar de colocar 10
páginas de publicidade.
Para ajudar a decidir melhor qual fonte usar, imprima o mesmo texto em
fontes diferentes. Sim, é necessário imprimir! Fonte em tela fica diferente
de fonte impressa. Preferencialmente, imprima um texto normal (e não o
“nononono” que publicitários usam).
Após escolher sua fonte, agora é correr atrás para licenciar o uso dela.
Entrar em contato com o autor, negociar um preço, fechar contrato,
etc.
Fonte: DesignBlog
Cores
A maioria das revistas tem algumas cores básicas que são repetidas
páginas afora. A Super Interessante usa bastante o vermelho, a Info
Exame, laranja, etc. Estas cores você pode usar no nome das seções
(que você já vai definir), em pequenos detalhes e tudo mais que você
achar melhor.
O uso destas cores deverá ser sempre respeitado, assim como as cores
de uma identidade visual são sempre (ou pelo menos sempre deveriam)
serem respeitadas.
Fonte: DesignBlog
Seções
Você notou que, mesmo as revistas focadas a um assunto específico
(ao contrário da Veja, por exemplo, que trata de vários assuntos),
existem seções.
Quais seções que sua revista terá? Os autores são fixos para estes?
Haverá seções que serão fixas, inclusas em todas as edições e algumas
especiais que serão esporádicos? E qual a ordem delas? A ordem
precisa ser sempre a mesma em todas as edições.
Fonte: DesignBlog
Anote todas estas informações,
inclusive fazendo um breve resumo
do tipo de artigo de cada seção.
Template
Como já explicado, os templates são layouts pré-definidos. Algumas
revistas possuem centenas de templates que ditam como o conteúdo
vai ficar, como que as imagens são dispostas e até mostram onde a
publicidade deve permanecer.
A quantia de templates que sua revista terá depende do conteúdo
dela. Quantas páginas você pretende ter por edição? Cada seção terá
seu próprio layout fixo, ou o mesmo pode variar de edição para
edição?
O ideal neste ponto é você esboçar vários layouts. Não tenha medo de
ser feliz neste ponto. Esboce pelo menos 2 vezes mais layouts do que
você pretende usar, e só depois selecione os que você acha que
seguem um certo ritmo. Esses layouts você usará como template para
seus textos.
Fonte: DesignBlog
Template
Fonte: DesignBlog
Layout
Layout nada mais é que a
disposição de informações sobre
uma página. É o layout que vai
determinar como e o que o leitor
irá ler. Na maioria das vezes, o
layout é composto de título, sub-
título, chamado, artigo e talvez
uma imagem. E existem infinitas
maneiras de se fazer isto.
O uso de imagens é altamente
recomendável. Imagens
chamam e prendem a atenção
do leitor de uma maneira mais
efetiva do que um chamado ou
um título)
Fonte: DesignBlog
Conteúdo
O conteúdo é geralmente moldado ao layout em vez de ao contrário.
Com o conteúdo (texto e imagens) em mãos, escolha o layout mais
adequado entre os templates da revista. Formate o conteúdo de
acordo, sempre respeitando todo o manual do projeto editorial.
Lembre-se de seguir as várias dicas dadas nestes 5 artigos.
Fonte: DesignBlog
Afim de ver se o conteúdo está
em bom tamanho e legível, faça
o teste da pré-impressão
imprimindo cada artigo em uma
folha. No exemplo da revista que
criei, cada folha terá um
tamanho aproximadamente de
uma página A4.
O boneco
O boneco nada mais é do que a revista pronta em tamanho menor,
para analisar a disposição das páginas e conteúdo. Pessoalmente,
recomendo imprimir em uma folha A4, frente e verso, e dobrá-lo – neste
caso, cada folha teria quatro páginas: duas de um lado e duas do
outro. Como você irá encaixar eles, notará que é preciso ver qual folha
terá qual página.
Por exemplo: sua revista terá 40 páginas. Na primeira folha, você terá
(na ordem) o seguinte: contra-capa (folha final da revista – geralmente
com propaganda), capa (primeira folha da revista) e no verso, pós-
capa (segunda folha da revista, geralmente com mais propaganda) e
penúltima (folha antes da contra-capa).
Fonte: DesignBlog
O boneco
Fonte: DesignBlog
O boneco
Faça uma cola. Pegue um papel, corte em vários pedaços e vá
dobrando um dentro do outro. Depois de atingir o número de páginas
que você quer ter na sua revista, vá escrevendo o número das páginas
na folha. Agora, desdobre tudo e veja como ficou. Notará que ficou
similar ao esquema acima.
Fonte: DesignBlog
Observações finais
Antes de mandar sua revista para a gráfica, algumas observações finais:
Cuidado com linhas viúvas. Linhas viúvas são aqueles parágrafos cuja
última palavra (ou duas últimas) ficam em uma linha sozinha, mais ou
menos
assim.
Evite imagens como fundo de texto. É uma questão de legibilidade. Se a
imagem estiver muito colorida, por exemplo, o seu texto com uma cor
só pode ficar difícil de ler.
Fonte: DesignBlog
Observações finais
Procure começar um artigo sempre na página da esquerda. Aqui no
ocidente, lemos da esquerda para a direita. Logo, artigos que
começam pela esquerda tem maior chance de serem lidos.
Anúncios, preferivelmente do lado direito. Por quê? Pois há uma maior
exposição do lado direito. Pegue qualquer revista e folheie-a
rapidamente. Notou como você viu quase só anúncio? “Mas por que
não colocar meu conteúdo do lado direito, para chamar a atenção do
leitor?” – por um motivo simples: quem paga a revista, são os
anunciantes. E anúncios neste lado são mais caros.
Fonte: DesignBlog
Observações finais
Quem paga a revista, são os anunciantes. Note o caso da “Veja”:
parece que 40% da revista é dedicada a publicidade. Mesmo com uma
tiragem e venda super alta, o preço cobrado pela revista ao leitor não
arca com todos os custos.
Os valores de publicidade chegam a R$ 50.000 por uma folha inteira.
São os anúncios que fazem com que a revista possa continuar existindo.
Então quando estiver diagramando, deixe espaços bons para seus
anunciantes.
Cuidado com a resolução. Qual será a resolução de impressão? A
qualidade da sua revista será o equivalente a de um jornal? Ou algo
mais dentro dos padrões atuais? Lembre-se de usar as imagens de
acordo com isto. Por isso a importância de fazer uma pré-impressão em
um tamanho aproximado. Use uma imagem de resolução muito baixa,
e a impressão fica estourada. Uma de resolução muito alta, o resultado
é um arquivo desnecessariamente pesado.
Fonte: DesignBlog
Referências
Como escrever para a web (Guillermo Franco)
Web 2.0: erros e acertos (Paulo Siqueira)
Para entender a internet (org. Juliano Spyer)
O marketing depois de amanhã (Ricardo Cavallini)
Branding: um manual para você gerenciar e criar marcas (José R. Martins)
Grandes Marcas Grandes Negócios (José R. Martins)
Blogs.com: estudos sobre blogs (org. Raquel Recuero, Adriana Amaral e Sandra Montardo)
Semiótica: a lógica da comunicação (Antônio Fidalgo)
Informação e comunicação online II: internet e com. promocional (org. Joaquim Serra)
Desenvolvimento de uma fonte tipográfica para jornais (Fernando Caro)
Comunicação multimídia (org. Maria Jospe Baldessar)
Design e ergonomia (Luis Carlos Paschoarelli)
Design e planejamento (Marizilda do Santos Menezes)
Guia prático de marketing na internet para pequenas empresas (Cláudio Torres)
Branding 1001: o guia básico para a gestão de marcas de produtos (Ricardo e Fernando Jucá)
Marca corporativa: um universo em expansão (Levi Carneiro)
Marketing 1 to 1 (Peppers&RogersGroup)
As redes sociais na era da comunicação interativa (Giovanna Figueiredo)
Análise de discurso crítica da publicidade (Viviane Ramalho)
Ensaios de comunicação estratégica (Eduardo Camilo)
Comunicação e marketing digitais (orgs. Marcello Chamusca e Márcia Carvalhal)
Publicidade e consumo nas sociedades contemporâneas (Samuel Mateus)
Criação, proteção e uso legal de informação em ambientes da www (diversos autores)
Design e planejamento (Marizilda Menezes e Luis Paschoarelli)
Design e ergonomia (Marizilda Menezes e Luis Paschoarelli)
Design, empresa, sociedade (Paula Landim)
Referências
http://design.blog.br/design-grafico/grids-o-que-sao-e-para-que-servem
http://design.blog.br/design-grafico/como-diagramar-uma-revista-parte-1
http://www.cardquali.com/tipos-de-acabamentos-graficos-mais-comuns/
http://chocoladesign.com/tipos-de-papeis-e-suas-aplicacoes
http://www.graficaebrindes.com/tipos-de-impressao-grafica.html
http://www.slideshare.net/pedrocs/tipografia-noes-bsicas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tipografia
http://design.blog.br/design-grafico/o-que-e-gestalt-2
http://chocoladesign.com/fundamentacao-e-leis-da-gestalt
http://chocoladesign.com/criando-um-manual-de-identidade-visual
http://www.crieblogger.com/2011/05/como-criar-um-logotipo-de-
qualidade.html
http://sixrevisions.com/tutorials/photoshop-tutorials/how-to-create-a-clean-web-20-style-web-design-in-photoshop/
http://www.agenciapontoweb.com/component/content/article/56-dicas-para-layout-do-seu-site
Contatos
grupoceanus.com.br
nandexramos.com.br
http://www.facebook.com/nandex.ramos