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DIAGRAMAS DE REDE TÉCNICAS DO CAMINHO CRÍTICO PERT / CPM Parte 1/2

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DIAGRAMAS DE REDE

TÉCNICAS DO

CAMINHO CRÍTICO PERT / CPM

Parte 1/2

GANTT PERT

• Os gráficos idealizados por Gantt apresentam algumas limitações: – Alterações implicam em redesenho

– Dificuldade na determinação das relações de procedência entre as tarefas, em especial, quando há grande volume de tarefas envolvidas num projeto 1 .

– Só para relembrar, o submarino Polaris envolvia 250 empreiteiros diretos e mais 9.000 indiretos, com grande quantidade de recursos e fatores.

• Foi a partir destas dificuldades que se originaram CPM, PERT e todas as demais variações destes. Hoje os métodos são amplamente utilizados em projetos e suas regras são comuns.

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1 “____________________________________________________

____________________________________________________”

PMBOK – PMI – Project Management Institute

“Um esforço único e não repetitivo, de duração determinada, formalmente organizado e que congrega e aplica recursos, visando ao cumprimento de objetivos preestabelecidos”

MOODER, J. J. ; PHILIPS, C. R. Project Management with CPM and PERT.

New York. Reinhold, 1990. p.20

VISÃO GERAL

• PERT:

Program Evaluation and Review Technique

– Técnica para avaliação e revisão de programa.

– Surgiu em 1958, como instrumento de administração e controle do projeto norte-americano: o submarino Polaris.

– Participaram do desenvolvimento as equipes da Marinha Americana, pela empresa Lockheed Aircraft e pela empresa de consultoria Booz, Allen & Hamilton.

– PERT tem enfoque probabilístico.

• Considera a duração das tarefas com incertezas apresentando tempos para duração de cada tarefa: tempo mais provável, tempo otimista e tempo pessimista (estimativas de tempo).

– Seu precursor foi CPM Critical Path Method criado pela norte-americana Du Pont Corporation em 1957.

– O CPM tem abordagem determinística

• as tarefas têm duração perfeitamente determinadas.

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PERT

• Variantes

– De todos os diagramas de rede o PERT é o mais utilizados

– Desde então, muitos outros métodos de controle de projeto surgiram, na tentativa de aperfeiçoamento do PERT, dentre eles:

• LESS: Least Cost Estimating and Scheduling

» Estimativa e planejamento por custo mínimo

• PACT: Production Analysis Control Technique

» Técnica de controle e análise de produção

• SCANS: Scheduling Control and Automation by Network Analysis

» Planejamento, Controle e automação por análise de redes

• RAMPS: Resource Allocation and Manpower Scheduling

» Definição da aplicação de recursos de planejamento de mão de obra.

– Cada variante do PERT representa uma modificação deste, com o objetivo de tornar mais eficiente a solução de alguns problemas em particular.

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USO DO PERT

• Por que usar PERT-CPM? – Reduz os atrasos dos programas

– Diminui a necessidade de horas-extras

– As solicitações “urgentes” e “para ontem” se tornam menos freqüentes

– Os gerentes sofrem menos pressões para cumprir os prazos

– O ambiente fica mais tranqüilo por haver planejamento das atividades

• Quando se usa uma rede de eventos? – Sempre que houver prazos definidos para concluir

uma atividade

– Quando um programa tiver início, meio e fim.

– Quando ocorrem diversas atividades no projeto

– Exemplos de uso:

• lançamento de cursos, vestibulares, eventos.

– Exemplos de não uso:

• processos contínuos, como na linha de produção de uma fábrica

Os cálculos envolvidos na análise de redes podem hoje ser elaborados por computador, através de programas específicos.

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Traços importantes para elaboração

• Especialista – O P.E.R.T. é uma técnica que pode ser muito útil e

eficiente, somente se quem a elabora possuir três traços importantes: • Conhecimento de todas as fases do projeto;

• Ser capaz de trabalhar com o pessoal em todos os níveis, em todos os setores envolvidos no projeto;

• Ter espírito analítico, aberto e receptivo.

• Grupo de trabalho

• Elaboração – O objetivo do projeto deve estar claramente

definido, antes de qualquer esboço.

– As atividades principais do projeto devem estar estabelecidas antes da convocação do analista de P.E.R.T.

– Com estes dois pontos claramente enunciados, é possível convocar um analista de P.E.R.T. ou um grupo de trabalho, e coletar informações sobre atividades auxiliares.

– Colocam-se as atividades em seqüência lógica.

– De um gráfico de barras, ou diretamente da lista de atividades, faz-se o esboço da rede (muitas vezes isto é feito por retrocesso)

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Fundamentos do PERT

• Como no diagrama de Gantt, cada atividade possui um início e um fim, que são pontos no tempo. Esses pontos no tempo são chamados de eventos. As atividades são representadas por setas, consumindo recursos do projeto. São portanto definidos os parâmetros básicos de redes PERT: o evento e a atividade. – O EVENTO: _____________________________

_____________________________

• Regra

Fundamental: ________________________________

________________________________

________________________________.

– ATIVIDADE: _____________________________ _____________________________ _____________________________

• Regra

Fundamental: ________________________________

________________________________

________________________________.

• O P.E.R.T. fundamenta-se num sistema reticulado, no qual o destaque é dado aos eventos

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Simbologia básica

• Nó, evento ou etapa – representa o início ou fim de uma tarefa

• Atividade ou tarefa – Consomem os recursos disponíveis do projeto.

• Representação

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Simbologia básica

• Recurso gráfico – A pseudo atividade – ou fictícia, ou fantasma – tem

duração igual a zero (não consome tempo)

– Uma pseudo atividade indica que os eventos entre os

quais ela esta colocada devem ser feito simultaneamente.

• Resumindo:

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Atividade Critica

Atividade (tarefa)

Atividade Fictícia (pseudo, fantasma)

Evento (nó, etapa)

300

200

100 400

B

A C

D

A atividade fantasma está

entre os eventos 200 e 300

Regras PERT

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1. Um evento só pode ocorrer se todas as

atividades que concorrem para ele tiverem

sido concluídas

2. Todos os eventos devem ter pelo menos uma

atividade antecedente e uma atividade

conseqüente

3. O evento inicial é único e não tem atividades

antecedentes

4. O evento final é único e não tem atividades

conseqüentes

5. Toda tarefa (ou atividade) deverá ter um nó

inicial e um nó final.

Regras PERT

6. Um nó (ou evento) descreve o relacionamento completo entre todas as tarefas que partem dele ou que chegam a ele.

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3

4

2 5

D

A

E

F

C 1

B

7. Todas as tarefas que partem de um mesmo nó possuem precedentes idênticos.**

28

D

B

A, R C 28

D

B A

C

L 5

8

2

** Exceções

a) Quando todas as tarefas que chegam e partem de um mesmo nó forem mutuamente dependentes.

...

...

...

...

Regras PERT

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b) Quando tivermos atividade ou atividades fictícias

8. Todas as tarefas que chegam ao mesmo evento possuem subseqüentes idênticos

C

F,G,H

D

E

B

A

5 9

1

3

5

8

Valem as exceções anteriores “a” e “b”

9. A rede P.E.R.T. / CPM deverá ter o menor numero possível de atividades fictícias

...

...

...

...

Procedências diretas

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A. _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Situação: Efetuar a previsão para a troca de um pneu furado, de um carro em movimento numa estrada isolada, onde não se conhece telefone por distância menor que 50 km, qualquer agência de troca, borracharia e sem trânsito constante de veículos.

Exercícios – Resumo

1. Entre dois eventos pode haver somente uma atividade – Nos casos extremos usar-se-á um pseudo-atividade.

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1 5

A

7 B

3

... ...

2. Quando várias atividades não correlatas terminam ou se iniciam num evento usa-se uma pseudo-atividade

Exercícios – Resumo

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ATIVIDADE PROCEDÊNCIA

DIRETA

A 1 ...

A 2 ...

A 3 A 1 e A 2

A 4 A 2

11

21 31

41 51

61

...

...

A3

A4 A2

A1

Exercícios – Resumo

Uma atividade não pode ser antecedente e conseqüente de si mesma, pois isto não permitira o percurso da rede para adiante.

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3. Uma atividade só pode ser executada uma vez. Se ela deve ser feita novamente, deve-se desenhá-la novamente

3 5 2 4 A1 A2 A3 A4 1

Exercícios – Resumo

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5. Observações

a. ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

b. ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4. Uma atividade pode ter origem e termino somente num evento

(nenhuma atividade pode “nascer” ou “morrer” do nada)

1 3

5

A

B

... ...

...

ERRADO