Dialética erística

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  • Dialtica erstica

    Como vencer um debate sem precisar ter razo em 38estratagemas (dialtica erstica)', ou simplesmente Dial-tica erstica, um importante, porm inconcluso, acrs-cimo do sistema losco de Arthur Schopenhauer, pu-blicado pstumo por Julius Frauenstdt. Nele, Schope-nhauer analisa os principais esquemas argumentativosenganosos que os maus lsofos utilizam, com razovelsucesso, para persuadir o pblico de que 2 + 2 = 5,[1]baseando-se, principalmente, nos Tpicos de Aristteles.Mencione-se que, por dialtica erstica, termo que consti-tui o subttulo do livro, Schopenhauer entende a arte dediscutir, mais precisamente a arte de discutir de modoa vencer, e isto per fas et nefas (por meios lcitos ouilcitos)".[2]

    1 Estratagemas dialticosNa obra, Schopenhauer distingue os seguintes estratage-mas dialticos:

    1.1 1) Ampliao indevidaLevar a armao do adversrio para alm de seus li-mites naturais, interpret-la do modo mais geral poss-vel, tom-la no sentido mais amplo possvel e exager-la.Restringir, em contrapartida, a prpria armao ao sen-tido mais estrito e ao limite mais estreito possveis. Poisquanto mais geral uma armao se torna, tanto mais ata-ques se podem dirigir a ela. [3] Exemplo:

    A diz que as drogas devem ser legalizadas.B, ento diz que, como os tracantes usual-mente cometem homicdios, seqestros, extor-ses, etc, se as drogas forem legalizadas, osbandidos sero anistiados de todos esses cri-mes. Comentrio: o argumento a favor da le-galizao prope a anistia de um nico crime:o comrcio de determinadas substncias. Nadafoi dito em relao aos demais crimes, poissupe-se que estes devam permanecer proibi-dos.

    1.2 2)"Homonmia sutilUsar a homonmia para tornar a armao apresentadaextensiva tambm quilo que, fora a identidade de nome,pouco ou nada tem em comum com a coisa de que se

    trata; depois refutar com nfase esta armao e dar aimpresso de ter refutado a primeira.[4] Exemplo:

    Em artigo de 5/11/2010[5], Reinaldo Azevedocomenta o lme Tropa de Elite 2. No lme,o protagonista, Coronel Nascimento, refere-se diversas vezes ao sistema, o qual se pro-pe combater. Azevedo conclui, a partir disso,que o personagem passou a usar o discurso deesquerda, a qual tambm se prope comba-ter o tal sistema. Comentrio: A esquerdausa a palavra sistema para se referir ao sis-tema capitalista, que consiste do livre mer-cado, propriedade privada, busca do lucro, etc.J o Coronel Nascimento usa a mesma palavrapara tratar da cultura da imoralidade e da im-punidade, que permite que o crime se alastre,contando com o apoio de polticos e policiaiscorruptos.

    1.3 3)"Mudana de modo

    A armao que foi apresentada em modo relativo ... tomada como se tivesse sido apresentada em modo ab-soluto, universalmente ..., ou pelo menos compreen-dida em um sentido totalmente diferente, e assim refu-tada com base neste segundo contexto. [6] Isto faz comque o adversrio, na realidade, fala de uma coisa distintadaquela que se havia colocado. Quando nos deixamos le-var por este estratagema, cometemos, ento, uma ig-noratio elenchi (ignorncia do contra-argumento). [7]Exemplo: A defende a descriminalizao do aborto. Bargumenta que ao descriminalizar o aborto o homicdiode qualquer natureza ser descriminalizado.

    1.4 4)"Pr-silogismos"

    Se queremos chegar a uma certa concluso, devemosevitar que esta seja prevista, e atuar de modo que o adver-srio, sem perceb-lo, admita as premissas uma de cadavez e dispersas sem ordem na conversao.[8] SegundoOlavo de Carvalho, esta tcnica comumente usada emprocessos de manipulao da opinio pblica.[8]

    1

  • 2 1 ESTRATAGEMAS DIALTICOS

    1.5 5)"Uso intencional de premissas fal-sas"

    Pode-se, para comprovar as prprias proposies, fazerantes uso de proposies falsas, se o adversrio no qui-ser aceitar as verdadeiras, seja porque percebe que delasa tese ser deduzida como conseqncia imediata. En-to adotaremos proposies que so falsas em si mesmasmas verdadeiras ad hominem, e argumentaremos exconcessis, a partir do modo de pensar do adversrio. [9]

    1.6 6)"Petio de princpio ocultaOcultamos uma petitio principii, ao postular o que de-sejamos provar: 1) usando um nome distinto ... ou aindausando conceitos intercambiveis ...; 2) fazendo com quese aceite de um modo geral aquilo que controvertidonum caso particular ...; 3) se, em contrapartida, duas coi-sas so consequncia uma da outra, demonstraremos umapostulando a outra; 4) se precisamos demonstrar uma ver-dade geral e fazemos que se admitam todas as particulares(o contrrio do nmero 2). [10]

    1.7 7)"Perguntas em desordemQuando a disputa conduzida de modo rigoroso e for-mal e queremos fazer com que nos entendam com perfeitaclareza, ento aquele que apresentou a armao e deveprov-la procede contra o adversrio fazendo perguntaspara concluir a verdade a partir das prprias concessesdo adversrio. E: Fazer de uma s vez muitas pergun-tas pormenorizadas, e assim ocultar o que, na realidade,queremos que seja admitido. [11]

    1.8 8)"Encolerizar o adversrioProvoca-se a clera do adversrio, para que, em sua f-ria, ele no seja capaz de raciocinar corretamente e per-ceber sua prpria vantagem. [12]

    1.9 9)"Perguntas em ordem alteradaFazer as perguntas numa ordem distinta da exigida pelaconcluso que dela pretendemos, com mudanas de todognero; assim, o adversrio no conseguir saber aondequeremos chegar e no poder prevenir-se.[13]

    1.10 10)"Pista falsaSe percebemos que o adversrio, intencionalmente, res-ponde pela negativa s perguntas cuja resposta arma-tiva poderia conrmar nossas proposies, ento deve-mos perguntar o contrrio da proposio que queremosusar, como se quisssemos que fosse aprovada, ou ento,

    pelo menos, por as duas escolha, de modo que no seperceba qual delas queremos armar.[13]

    1.11 11)"Salto indutivo"

    Se o adversrio j aceitar casos particulares, noperguntar-lhe se admite tambm a verdade geral de-rivada dos casos particulares; introduzi-la como se esti-vesse estabelecida e aceita.[14]

    1.12 12)"Manipulao semntica"

    Associar a um termo um conjunto de signicados dife-rentes do original. Com isso, o termo j conter, em si, aconcluso a que se quer chegar.

    1.13 13)"Alternativa forada

    Apresentar ao adversrio uma alternativa menos provvelque sua prpria.[15]

    1.14 14)"Falsa proclamao de vitria

    Veja: Falcia da falsa proclamao de vitria

    1.15 15)"Anulao do paradoxo"

    Para triunfar, faz-se uma reduo ad absurdum.

    1.16 16)"Vrias modalidades doargumentum ad hominem"

    Usar argumentos anteriormente defendidos pelo adver-srio para tentar refutar a tese presente. Exemplo:

    Em um debate sobre cotas raciais em uma TVdo Rio de Janeiro, Rodrigo Constantino co-menta que Thomas Sowell fez um estudo so-bre as aes armativas ao redor do mundo econstatou que elas s trouxeram mais desigual-dade e privilgios para negros ricos. A rplicado adversrio foi dizer que Thomas Sowell eraligado a um grupo da Universidade Stanfordque apoia o Partido Republicano. Coment-rio: Segundo o critrio do debatedor, o fato dealgum apoiar um determinado partido polticode que se discorda o suciente para invalidarsuas concluses cientcas.

  • 1.24 24)"Falsa reductio ad absurdum" 3

    1.17 17)"Distino de emergncia

    Salvar-se mediante alguma distino sutil, na qual nohavamos pensado anteriormente, caso a questo ad-mita algum tipo de dupla interpretao ou dois casosdiferentes.[16]

    1.18 18)"Uso intencional da mutatio con-troversiae"

    Estratagema que consiste em interromper o debate atempo quando se est ameaado de ser abatido, sair dodebate ou desvi-lo e lev-lo para outra questo.[17]

    1.19 19)"Fuga do especco para o univer-sal

    Por exemplo, se temos de dizer por que uma determi-nada hiptese fsica no crvel, falaremos da incertezageral do saber humano, ilustrando-a com toda sorte deexemplos.[18]

    1.20 20)"Uso da premissa falsa previa-mente aceita pelo adversrio

    Trata-se de um uso da fallacia non causae utcausae.[19]

    1.21 21)"Preferir o argumento sofstico"

    No debate com um adversrio, a escolha de um (simples)argumento do tipo ad hominem pode ser mais ecaz doque tentar persuadir o adversrio mediante longas expli-caes sobre a verdadeira natureza das coisas.[20]

    1.22 22)"Falsa alegao de petitio princi-pii"

    Alegar que o adversrio est fazendo uma petitio principiiquando ele quer que admitamos algo que leve formula-o do problema.

    1.23 23)"Impelir o adversrio ao exagero

    No calor do debate, levar o adversrio a exagerar suasposies. Como o exagero costuma levar a contradies,podemos refutar essas contradies como se estivssemosrefutando o argumento original.

    1.24 24)"Falsa reductio ad absurdum"Tirar falsas concluses absurdas dos argumentos do ad-versrio. Com isso, refutam-se essas concluses, fazendotudo parecer uma reductio ad absurdum.

    1.25 25)"Falsa instnciaUsar um argumento que apenas parece contrrio queleque o adversrio enunciou.

    1.26 26)"Retorsio argumenti"Usar o argumento do adversrio contra ele prprio,quando isso for possvel.

    1.27 27)"Usar a raivaQuando o adversrio ca irritado com algum argumentonosso, devemos insistir nesse ponto, porque provavel-mente ali h uma inconsistncia.

    1.28 28)"Argumento ad auditores"Apresentar uma objeo falsa, mas cuja falsidade so-mente poderia ser percebida por um auditrio capacitadono assunto em questo. Exemplo:

    Todos os argumentos de ONGs e ambientalis-tas, que dizem que preciso reduzir a emissode gs carbnico a m de reduzir o efeito estufa(e, consequentemente o aquecimento global).Comentrio: As causas do aquecimento glo-bal (e at a prpria existncia de tal fenmeno)ainda no foram completamente comprovadase continuam sendo questionadas (cada vez me-nos) por um grupo de cientistas. Mas o ar-gumento sempre apresentado plateia leigacomo se fosse consensual. Ou armar queno h convergncia cientca sobre o assuntoquando na verdade h.

    1.29 29)"DesvioMudar de assunto ngindo que ainda se est rebatendoa questo do adversrio. Ou mesmo, de modo insolente,atacar o adversrio pessoalmente.

    1.30 30)"Argumentum ad verecundiam"Citar autoridades no assunto para refutar uma tese. Esteestratagema funciona tantomelhor quantomenores forem

  • 4 3 REFERNCIAS

    os conhecimentos do adversrio a respeito do que disse aautoridade invocada e quanto maior for a venerao delediante de tal autoridade.

    1.31 31)"Incompetncia irnica"

    Fingir que no entendeu o que o adversrio disse e decla-rar isso ironicamente. Nas circunstncias certas, isso fazo adversrio parecer um idiota que no sabe organizar oracioccio ou que est simplesmente declarando algo pa-tentemente falso.

    1.32 32)"Rtulo odioso

    Estratagema que visa reduzir uma armao do advers-rio a uma categoria geralmente detestada. Exemplo:

    Nos debates dos candidatos presidncia daRepblica Federativa do Brasil em 2010, acandidata Dilma Rousse usou vrias vezesum argumento ad hominem para desquali-car o adversrio atribuindo-lhe o rtulo deprivatista[carece de fontes?]. Comentrio: comoa palavra privatizao est arraigada namente dos brasileiros como a parte mais vis-vel do processo de alienao sem contraparti-das do patrimnio nacional, os argumentos deJos Serra j eram refutados in limine. Esteexemplo uma combinao dos estratagemas32 e 12.

    1.33 33)"Negao da teoria na prtica

    Aceitar os fundamentos de um argumento, mas negar queeles possam ser colocados em prtica. Exemplo:

    A diz que o Estado deve proibir as armas debrinquedo, pois estas estimulam a violncia nascrianas. B contesta dizendo que, mesmo queisso seja verdade, dever dos pais fazer essavigilncia. A rebate em tom irnico: Ah, sena prtica fosse assim.... Comentrio: o tomirnico fundamental para dar fora a este es-tratagema. O sarcasmo ajuda a esconder o so-sma: se na prtica os pais no so capazes decuidar de seus prprios lhos, tanto menos sero Estado, que tem provado consistentementesua incompetncia em toda as reas, em par-ticular na educao das crianas.

    1.34 34)"Resposta ao meneio de esquiva

    Estratagema que prev no dar informao direta, masesquivar-se com contraperguntas ou respostas indiretas.

    1.35 35)"Persuaso pela vontadeEstratagema que funciona quando esto em jogo os inte-resses do adversrio. Esse estratagema torna, nas poucascircunstncias que funciona, todos os outros estratagemassupruos.[21]

    1.36 36)"Discurso incompreensvelDesconcertar, aturdir o adversrio com um caudal depalavras sem sentido. Isto baseia-se em que, normal-mente o homem, ao escutar apenas palavras, acreditaque tambm deve haver nelas algo para pensar (Goethe,Fausto[22] (Veja, a esse respeito, por exemplo, as cr-ticas de Alan Sokal contra o chamado Ps-modernismo.)

    1.37 37)"Tomar a prova pela teseQuando o adversrio usa uma prova ruim para defenderuma ideia valida, podemos nos aproveitar disso e pro-var que a ideia invalida, a julgar pela refutao da teseapresentada. Um exemplo que Schopenhauer cita o doargumento ontolgico, como prova da existncia de Deus.

    1.38 38)"ltimo estratagema: Ofensaspessoais

    Atacar o adversrio pessoalmente, com grosseria e agres-sividade, quando o debate se mostra de todo perdido.

    2 Ver tambm tica da discusso

    3 Referncias[1] Arthur Schopenhauer. Como vencer um debate sem pre-

    cisar ter razo em 38 estratagemas (Dialtica Erstica).Introduo, Notas e Comentrios de Olavo de Carvalho.Rio de Janeiro: Topbooks, 1997. Capa do livro.

    [2] Arthur Schopenhauer. Como vencer um debate sem pre-cisar ter razo em 38 estratagemas (Dialtica Erstica).Introduo, Notas e Comentrios de Olavo de Carvalho.Rio de Janeiro: Topbooks, 1997. p.95.

    [3] idem, p.124.

    [4] idem, p.128.

    [5] Reinaldo Azevedo. Capito Nascimento foi fazer Cin-cias Sociais na USP ou na UnB e j est pronto para sermilitante do PSOL. Que pena!.

    [6] idem, p.132-133.

  • 5[7] idem, p.134.

    [8] idem, p.134-135.

    [9] idem, p.136.

    [10] idem, p.137-138.

    [11] idem, p.139.

    [12] idem, p.140.

    [13] idem, p.141.

    [14] idem, p.142.

    [15] idem, p.145.

    [16] idem, p.149.

    [17] idem, p.150.

    [18] idem, p.150-151.

    [19] idem, p.151.

    [20] idem, p.152.

    [21] idem, p.176.

    [22] idem, p.178-179.

    4 Bibliograa Schopenhauer, Arthur. A arte de ter razo. Orga-

    nizador: Franco Volpi. So Paulo: Martins Fontes,2009. ISBN 978-85-7827-110-7

    5 Ligaes externas Plnio Fernandes Toledo. A retrica de um ponto

    de vista dialtico. Prisma jurdico. So Paulo:Uninove, 2005. p.105-124.

  • 6 6 FONTES, CONTRIBUIDORES E LICENAS DE TEXTO E IMAGEM

    6 Fontes, contribuidores e licenas de texto e imagem6.1 Texto

    Dialtica erstica Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dial%C3%A9tica_er%C3%ADstica?oldid=42517340 Contribuidores: Ventania,Vitor Mazuco, Leosls, Salebot, Ricardo Ferreira de Oliveira, Isaacrmhmd, Alch Bot, Bayle, KamikazeBot, Julioaragao, Stuckkey, KL-Bot2, Rodrigolopes, Felipevencato, Ivanseixas e Annimo: 22

    6.2 Imagens Ficheiro:Herkulaneischer_Meister_002.jpg Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e4/Herkulaneischer_Meister_

    002.jpg Licena: Public domain Contribuidores: The Yorck Project: 10.000 Meisterwerke der Malerei. DVD-ROM, 2002. ISBN3936122202. Distributed by DIRECTMEDIA Publishing GmbH. Artista original: Herkulaneischer Meister

    Ficheiro:Schopenhauer.jpg Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8a/Schopenhauer.jpg Licena: Public domainContribuidores: Desconhecido Artista original: Jules Lunteschtz (18221893)

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    Estratagemas dialticos 1) Ampliao indevida 2)"Homonmia sutil 3)"Mudana de modo 4)"Pr-silogismos 5)"Uso intencional de premissas falsas 6)"Petio de princpio oculta 7)"Perguntas em desordem 8)"Encolerizar o adversrio 9)"Perguntas em ordem alterada 10)"Pista falsa 11)"Salto indutivo 12)"Manipulao semntica 13)"Alternativa forada 14)"Falsa proclamao de vitria 15)"Anulao do paradoxo 16)"Vrias modalidades do argumentum ad hominem" 17)"Distino de emergncia18)"Uso intencional da mutatio controversiae" 19)"Fuga do especfico para o universal 20)"Uso da premissa falsa previamente aceita pelo adversrio 21)"Preferir o argumento sofstico 22)"Falsa alegao de petitio principii" 23)"Impelir o adversrio ao exagero24)"Falsa reductio ad absurdum" 25)"Falsa instncia26)"Retorsio argumenti" 27)"Usar a raiva28)"Argumento ad auditores" 29)"Desvio30)"Argumentum ad verecundiam" 31)"Incompetncia irnica32)"Rtulo odioso 33)"Negao da teoria na prtica 34)"Resposta ao meneio de esquiva 35)"Persuaso pela vontade 36)"Discurso incompreensvel 37)"Tomar a prova pela tese 38)"ltimo estratagema: Ofensas pessoais

    Ver tambm Referncias Bibliografia Ligaes externas Fontes, contribuidores e licenas de texto e imagemTextoImagensLicena