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DIALOGO E ACAO - Adolescentes 3T14.pdf

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Revista de Adolescentes Batistas com lições para EBD.

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  • Carta aberta

    3o Trimestre 2014 1

    Quem conheceu a mente do Senhor para que possa instru-lo? Ns, porm, temos a mente de Cristo

    (1Corntios 2.16)

    Neste trimestre, meditaremos sobre a vida e os ensinos do Mestre Jesus. Creio que ser uma caminhada muito interes-sante, pois por vezes podemos pensar que j sabemos todas as histrias de Jesus, mas, a cada vez que relemos seus encon-tros com os religiosos ou com os vulnerveis da sociedade de sua poca, ns nos espantamos com as coisas novas que des-cobrimos e aprendemos. Jesus , realmente, surpreendente!No desperdice os encontros. Mesmo se no puder estar com o grupo reunido em algum domingo desses trs meses, leia o texto e medite em casa. Aproveitamos para incentiv-lo que nos envie fotos, tex-tos e relatos de como a revista tem sido usada em seu grupo de adolescentes. Sugestes de melhoria so, certa-mente, bem-vindas. Temos procurado desenvolver uma re-vista que seja de agradvel leitura e manuseio. Esperamos estar no caminho certo, porm, s com seu retorno teremos certeza disso.

    Que Jesus, nosso exemplo de ser humano em seu rela-cionamento com Deus e com o prximo, caminhe conosco nesses encontros. Que seja bom para voc e para ns aqui tambm. Desejo surpreendentes encontros para voc!

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  • 2 Dilogo e Ao Aluno

    Nossa misso: Viabilizar a cooperao entre as igrejas

    batistas no cumprimento da sua misso como comunidade local

    Dilogo e ao

    2 Dilogo e Ao Aluno

    ISSN 1984-8595

    Literatura Batista

    Ano 82 N 331 Jul.Ago.Set. 2014

    Dilogo e Ao aluno uma revista destinada

    a adolescentes (12 a 17 anos), contendo lies

    para a Escola Bblica Dominical e estudos para a

    Unio de adolescentes (Diviso de Crescimento

    Cristo), passatempos bblicos e outras matrias

    que favorecem o crescimento do adolescente nas

    mais diferentes reas

    Todos os direitos reservados. Copyright

    2014 da Conveno Batista Brasileira

    Proibida a reproduo deste texto total ou

    parcial por quaisquer meios (mecnicos,

    HOHWU{QLFRVIRWRJUiFRVJUDYDomRHVWRFDJHPem banco de dados etc.), a no ser

    em breves

    citaes, com explcita informao da fonte

    Publicao trimestral do

    Departamento de Educao Religiosa

    da Conveno Batista Brasileira

    CNPJ (MF): 33.531.732/0001-67

    Registro n 816.243.751 no INPI

    Endereos

    Caixa Postal, 13333 CEP: 20270-972

    5LRGH-DQHLUR5-7HO7HOHJUiFR%$7,67$6Eletrnico [email protected]

    m

    Site www.batistas.com

    Direo Geral

    Scrates Oliveira de Souza

    Coordenao Editorial

    Solange Cardoso de Abreu dAlmeida

    (RP/16897)

    Redao

    Carlos Daniel de Campos

    Produo Editorial

    OliverarteLucas

    3URGXomR*UiFD:LOO\$VVLV3URGXomR*UiFDDistribuio

    EBD-1 Marketing e Consultoria Edi to ri al Ltda.

    7HOVE-mail: [email protected]

    Expediente

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  • 3o Trimestre 2014 3

    SumrioCarta aberta ................................................................................................................... 1Soltando o verbo (carta dos leitores) ........................................................................... 45HH[mR6XFHVVRVLPIDPDQmREntrevista do trimestre .................................................................................................. 65HH[mR$DXWRULGDGHGH-HVXVAbertura do trimestre EBD ...................................................................................... 10EBD Tema do trimestre: A vida e os ensinos de Jesus (abordagem cronolgica)EBD 1 Preexistncia, nascimento e infncia de Jesus .......................................... 11EBD 2 Batismo e tentao de Jesus ....................................................................... 14EBD 3 Jesus quebra as primeiras barreiras ........................................................... 17EBD 4 Jesus escolhe e comissiona 12 homens .................................................... 20EBD 5 Os milagres de Jesus .................................................................................... 23 EBD 6 Jesus e a mensagem do reino de Deus ...................................................... 26EBD 7 Jesus, o Mestre por excelncia .................................................................... 29EBD 8 Jesus prega sobre a religiosidade estril .................................................... 32EBD 9 Uma conversa franca com os discpulos .................................................... 35EBD 10 Jesus no Getsmane .................................................................................. 38(%'$FUXFLFDomRGH-HVXVEBD 12 A ressurreio de Jesus ............................................................................. 44EBD 13 As ltimas instrues de Jesus ................................................................. 47

    Passatempo Caa-palavras ..................................................................................... 50Quiz Palavras cruzadas ............................................................................................ 51Personagem do trimestre Andr ............................................................................. 52

    Abertura do trimestre DCC ...................................................................................... 55Unidade 1 PersonalidadeDCC 1 Esse eu misterioso ....................................................................................... 56DCC 2 O que ser adolescente? ............................................................................ 58 '&&2GHVDRGHWRUQDUVHDGXOWRDCC 4 Superando complexos .................................................................................. 64

    Entre as letras .............................................................................................................. 68Falou e disse ................................................................................................................ 69

    Unidade 2 Famlia, presente de Deus para as pessoasDCC 5 O papel da famlia na vida das pessoas ..................................................... 70DCC 6 Que h de errado com a famlia? ................................................................ 72DCC 7 Presses sobre a famlia .............................................................................. 74DCC 8 Buscando o bem comum ............................................................................. 76

    Letra e msica ............................................................................................................. 78Receita: Po com lombinho canadense .................................................................... 79

    Unidade 3 Misses Nacionais DCC 9 Misses nossa responsabilidade tambm .............................................. 80DCC 10 Culto missionrio ........................................................................................ 83DCC 11 Gente como a gente ................................................................................... 85DCC 12 Falando de Cristo de muitas maneiras ..................................................... 88

    Corao de estudante ................................................................................................. 91Cantinho do poeta ....................................................................................................... 93Para pensar .................................................................................................................. 94

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  • 4 Dilogo e Ao Aluno

    Soltando o verbo

    1HVHSDYRKQ

    SU%UDQV$GHV

    H FPYR UH V

    YRLWXL

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  • 3o Trimestre 2014 5

    SUCESSO, SIM; FAMA, NO

    Reflexo

    Somos escravos dos esteretipos. Esperamos que as pessoas ajam do modo que achamos que deveriam agir.VYH]HVDWpYHPRVRTXHQmR]HUDPHRXYLPRVRTXHQmRGLVVHUDP

    tantas certezas temos em nossos julgamentos prvios.Quanto trocamos de lado, ainda reclamamos quando veem o que no

    ]HPRVHRXYHPRTXHQmRGLVVHPRVSe no queremos ser algozes ou vtimas dos esteretipos, precisamos

    atravessar a linha que divide os nossos mundos.Precisamos ver. Precisamos ouvir. Precisamos ver dignidade e bonda-

    de em quem no cr como ns cremos.Um intelectual precisa ouvir aquele que nunca estudou.Uma pessoa de f no deve ser julgada como inimiga da razo.Certamente, muitos que conviveram com Jesus Cristo deixaram de

    ouvi-lo por causa dos preconceitos que os escravizavam.2PRGR GH'HXV DJLU LQVSLUD RXWUD UHH[mR HP IXQomR GRPRGR GH

    ser da nossa sociedade, que d exagerada nfase fama. A maioria das pessoas quer ser famosa, imaginando que a felicidade consiste em ser famoso.

    A televiso o grande espelho desta forma equivocada de ser. H pro-gramas que exploram essas crenas populares em torno da fama. Os fa-mosos so idolatrados como se fossem pessoas especiais.

    Cada um de ns deve ser o mximo no seu campo de estudo ou de trabalho. Cada um de ns deve buscar o sucesso, nem nunca esquecer os valores do reino de Deus. A fama pode ser uma face do sucesso, mas MDPDLVGHYHUiVHUDPHWDGHXPDSHVVRD2VXFHVVRVLPDIDPDQmR

    Israel Belo de Azevedowww.prazerdapalavra.com.br

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  • 6 Dilogo e Ao Aluno

    Entrevista do trimestre

    DA = Dilogo e Ao

    DA: Qual seu nome e idade?

    R: Meu nome Anette e tenho 16 anos.

    DA: Quais so suas primeiras me-

    mrias de uma igreja?

    R: Os cultos de virada de ano na igreja da minha av. Eram momen-tos muito bons, porque a famlia toda se reunia e compartilhvamos muitas experincias juntos.

    DA: Voc gosta da revista Dilogo

    e Ao? Tem alguma sugesto de

    algo que gostaria de ver?

    R: Sim. Ela auxilia os estudos bbli-cos e nos do mais uma base para aprofundar os devocionais dirios.

    DA: E na escola, est em que ano?

    R: Segundo ano do Ensino Mdio.

    DA: J descobriu sua vocao e

    TXDO FDUUHLUD SURVVLRQDO VH HQcaixa com ela?

    R: ,GHQWLFRPHFRPDiUHDGHKXmanas e pretendo seguir a carreira

    de Direito ou Relaes Internacio-

    nais.

    DA: Quais so seus cantores cris-

    tos preferidos?

    R: Banda Vineyard e Hillsong.

    DA: Um momento em sua vida com

    Jesus que voc considera digno

    de ser lembrado por toda a vida?

    R: Minha ltima viagem a Barreiras*,

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  • 3o Trimestre 2014 7

    com os adolescentes de Itacuru.

    Foram dias em que senti a presen-

    a de Deus de maneira incrvel,

    como nunca havia sentido antes.

    '$&RPRGHQLULDYRFr"R: Sou uma pessoa feliz, vivendo

    intensamente cada momento da

    vida, e buscando sempre evoluir

    mental e espiritualmente.

    '$ $OJXP VRQKR HVSHFtFR TXHcompartilharia com a gente?

    R: Gostaria de viajar bastante, co-

    nhecer culturas novas e pessoas

    diferentes. Alem disso, passar um

    perodo de dois ou trs anos na Ale-

    manha .

    DA: Horas vagas so para:

    R: Ler, relaxar, dormir, ouvir msi-

    cas e falar com o Pai.

    DA: Algum conselho para os adoles-

    centes que lerem esta entrevista?

    R: Tenham sempre um objetivo na vida. Faam de tudo pra alcanar esse objetivo, mas sempre contan-do com o apoio da famlia e amigos, porque eles so presentes de Deus, que fazem tudo valer a pena. Nunca deixar de ser feliz, ver a felicidade nos pequenos momentos da vida. E claro, tenham Deus sempre ao seu lado, que ele guiar seus passos perfeitamente (SL 37.5).

    DA: Alguma pergunta que gosta-

    ULDTXHWLYpVVHPRVIHLWRHQmR-zemos?

    R: No.

    %$55(,5$6&LGDGHQD%DKLDRQGHFDo Lar Batista David Gomes para adoles-

    centes

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  • 8 Dilogo e Ao Aluno

    Reflexo

    A autoridade de JesusMateus 21.23-27

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  • 3o Trimestre 2014 9

    Depois da discusso com os lderes religiosos, Jesus deixou a cidade de Jerusalm e desceu a Betnia, a cidade de seus amigos, Lzaro, Maria e Marta e, possivel-mente, onde estaria hospedado nessa ltima semana de sua vida. &RPR%HWkQLDFDYDDFHUFDGHWUrVquilmetros da capital, na estrada que descia em direo ao norte, era fcil todo dia descer at ela e no dia seguinte subir de volta a Jerusalm. nessa caminhada de retorno do dia seguinte que ocorre o episdio GDPDOGLomRGH&ULVWRDXPDJXHLra, atitude que muitos no enten-dem porque no veem o propsito de Cristo ensinar a seus discpulos, TXH FDUDP PDUDYLOKDGRV FRP DSURQWLGmRFRPTXHDJXHLUDVHVHcou, sobre o poder da orao que lhes seria dado tambm.

    Chegando ao templo, inicia os seus ensinos e sermes que Ma-teus narra com muita preciso. Mais uma vez seus antagonistas se acer-FDPHRGHVDDP'HVVDIHLWDFRPuma indagao que pretendia des-mascar-lo como profeta ou preten-so Filho de Deus, assim pensavam. Sim, de quem provinha a autoridade com que ele fazia estas coisas (mais uma evidncia de que sabiam o que vinha ele fazendo e falando).

    Cristo, com toda sua argcia e dialtica, resolveu no confront-los agora. Ainda no era chegada a hora. 6HDUPDVVHTXH WXGRTXH ID]LDYLnha da vontade de Deus, talvez os acontecimentos se precipitassem, e ele tinha muito ainda que falar e pregar nos dois dias que lhe resta-vam antes da pscoa que, ele sabia,

    seria a sua ltima entre os homens. Da, coloca-os diante de uma ques-to que os confunde por completo, pois, se respondessem por um ou SRURXWURODGRHOHVpTXHFDULDPdesmascarados diante do povo.Con-clui, ento, com toda a autoridade que lhe era peculiar: Nem eu vos digo com que autoridade fao estas coisas (Mt 21.27b).

    Jesus continuou o seu sermo, iniciando uma srie de parbolas, pa-UiERODVHVWDVTXHVyYLQKDPFRQUmar palavra por palavra a autoridade que ele possua do Pai para tal.

    Orao para o dia:Senhor, que em minha vida a

    tua autoridade se faa presente medida que eu pregue instrumen-talizado por ti mesmo.

    6HDUPDVVHTXHWXGRTXHID]LDYLQKDGDYRQWDGHGH'HXVWDOYH]RVDFRQWHFLPHQWRVVHSUHFLSLWDVVHPHHOHWLQKDPXLWRDLQGDTXHIDODUHSUHJDUQRVGRLVGLDVTXHOKHUHVWDYDPDQWHVGDSiVFRDTXHHOHVDELDVHULDDVXD~OWLPDHQWUHRVKRPHQV

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  • 10 Dilogo e Ao Aluno

    A vida e os ensinos de Jesus $ERUGDJHPFURQROyJLFD

    Objetivos: /HUHUHOHURV(YDQJHOKRVGHVDRGHWRGRVRVFULVWmRV1HVWHWULPHVWUHWHUHPRVa oportunidade de caminhar com Jesus pelas terras bblicas. Obviamente que no se trata de um passeio turstico, mas de um aprendizado com o Mestre Jesus. Aproveite para ob-servar como Jesus se comportava diante dos religiosos e dos vulnerveis daquela poca.

    Estudos da EBD

    EBD 1 Preexistncia, nascimento e infncia de Jesus

    EBD 2 Batismo e tentao de Jesus

    EBD 3 Jesus quebra as primeiras barreiras

    EBD 4 Jesus escolhe e comissiona 12 homens

    EBD 5 Jesus: O poder do reino de Deus

    EBD 6 Jesus e a mensagem do reino de Deus

    EBD 7 Jesus, o Mestre por excelncia

    EBD 8 Jesus prega sobre a religiosidade estril

    EBD 9 Uma conversa franca com os discpulos

    EBD 10 Jesus no Getsmane

    (%'$FUXFLFDomRGH-HVXVEBD 12 A ressurreio de Jesus

    EBD 13 As ltimas instrues de Jesus

    Autor das lies

    O autor das lies deste trimestre Mrcio Cappelli, mestrando em Teologia e pastor da -XYHQWXGHGD3,%GR5LRGH-DQHLUReFDVDGRFRPD'D\DQHHMXQWRVVmRRVSDLVGD6RD

    Abertura do trimestre EBD

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  • 3o Trimestre 2014 11

    Quem Jesus Cristo? Como esse homem que nasceu numa al-GHLDLQVLJQLFDQWHGD3DOHVWLQDVRERGRPtQLRGRLPSpULRURPDQRe que foi executado como um criminoso poltico no caiu no es-quecimento? Que segredos se escondem atrs deste carpinteiro nascido h mais de dois mil anos? Por que ele marcou to decisi-vamente a cultura, a arte e at mesmo o calendrio do ocidente?

    EBD 1

    6 de julho

    Leituras dirias

    Preexistncia, nascimento e infncia

    de Jesus (Mateus 2.1-23)

    Segunda Lucas 2.1-7Tera - Lucas 2.8-20

    Quarta Mateus 2.1-12

    Quinta Mateus 2.13-18Sexta Mateus 2.19-23Sbado Lucas 2.21-39

    Domingo Lucas 2.41-52

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  • 12 Dilogo e Ao Aluno

    Em nosso caminho atravs das narrativas evanglicas tentaremos expor algumas respostas. Para ini- ciarmos nossa caminhada, nos dete- remos sobre o incio de sua histria.

    PREEXISTNCIA

    Mateus 1.16 e 1.18 deixam claro que o nascimento de Jesus foi dife-rente de qualquer outro menino ju-deu. Ele nasceu de uma me terre-na por intermdio do Esprito Santo. Desse modo, entendemos que ele, sendo o Deus eterno, existia antes de seus pais e de seus antepassa-dos, ou seja, preexistia.

    O termo preexistncia, que se refere ao que anterior existn-cia encarnada do Cristo, no est presente nos Evangelhos, mas foi introduzido em um debate polmi-co que queria refutar a objeo de que o Cristo comeou a existir no momento do seu nascimento, ou seja, o Filho de Deus existia des-de antes de sua encarnao em Jesus, como relata o Evangelho de Joo em seu prlogo: No princpio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus (Jo 1.1,2). E, tambm, a Car-ta de Paulo aos Colossenses: "Ele existe antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste" (Cl 1.15). Contu-do, s sabemos disso porque Deus fala de dentro do mundo, na hist-ria, e no parte dele.

    ,VVR VLJQLFD TXH -HVXV &ULVWRfoi verdadeiramente homem e ver-dadeiramente Deus. Nele, Deus se revelou de maneira decisiva. Ele aimagem do Deus invisvel (Cl 1.15),

    a representao exata do seu Ser (Hb 1.3), o Verbo de Deus (Jo 1.14) e o Filho amado de Deus (Mt 3.17). A partir disso, compreen-demos que o Salvador no vem dos homens mas de Deus. Sua preexis-tncia garante seu carter divino, sem, claro, desprezar o humano, como destacam as genealogias (Mt /F $QDO QmR IRLapesar de sua humanidade que as pessoas perceberam sua divinda-de, mas na e a partir dela.

    NASCIMENTO E INFNCIA

    Por meio dos relatos dos Evan-gelhos, sabemos que Jesus nas-ceu de uma jovem virgem cha-mada Maria por obra do Esprito Santo (Lc 1.26-38). O que parece um pouco estranho para ns, as-sim como foi para Jos, seu noivo, a ponto de ele querer separar-se dela (Mt 1.19).

    Naquela poca o noivado envol-via uma grande responsabilidade HVLJQLFDYDTXHDPERVRVQRLYRVeram prometidos um ao outro. Por isso, qualquer aproximao sexual com outra pessoa era considerada adultrio (Dt 22.23-27). Apesar dis-so, mesmo podendo faz-lo, Jos no o fez, pois um anjo do Senhor comunicou-se com ele por meio de XPVRQKRFRQUPDQGRTXHDJUDvidez de Maria era obra do Esprito Santo e que o beb que carrega-va em seu ventre era o Salvador da humanidade, a quem deveriam

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  • 3o Trimestre 2014 13

    2WHUPRSUHH[LVWrQFLDTXHVHUHIHUHDRTXHpDQWHULRUjH[LVWrQFLDHQFDUQDGDGR&ULVWRQmRHVWiSUHVHQWHQRV

    (YDQJHOKRVPDVIRLLQWURGX]LGRHPXPGHEDWHSROrPLFRTXHTXHULDUHIXWDUDREMHomRGHTXHR&ULVWRFRPHoRXDH[LVWLUQRPRPHQWRGRVHXQDVFLPHQWR

    mos por meio do relato de sua in-fncia em Lucas (Lc 2.41-50).

    Esse o princpio da vida de Je-sus Cristo, o Filho de Deus. Nela, encontramos o prprio Deus con-duzindo a histria para doar-se de PDQHLUD GHQLWLYD D WRGRV RV KRmens e mulheres. Contemplando o menino, podemos ter certeza de que no estamos abandonados. O Deus que amor veio ao nosso encontro, como um de ns, para nos oferecer vida e esperana.

    S{URQRPHGH-HVXVTXHVLJQLFDJav salvao (Mt 1.20,21). Isso aconteceu para que se cumprisse a palavra do profeta Isaas (Is 7.14).

    Jesus, o po da vida (Jo 6.48-58), nasceu em Belm (casa do po), cidade da regio da Judeia, no tempo do cruel rei Herodes (Mt 2.1). Alguns sbios do Oriente vie-ram visit-lo com presentes e, pro-vavelmente, chegaram at ele por-que eram eruditos que estudavam as estrelas. No se sabe quantos sbios eram, mas, por causa dos trs presentes (Mt 2.11), costu-ma- se supor que fossem trs. Uma estrela guiou-os at Jerusalm e l os sacerdotes e mestres do povo, fazendo uso dos profetas (Mq 5.2), lhes disseram onde o menino nas-ceria. Assim, eles foram at l para adorar Jesus, o rei recm-nascido 0W/F

    Herodes temeu esse rei sobre o qual ouvira falar e planejou matar o menino. Por isso, por orientao do Senhor por meio de sonhos, os s-bios tomaram um caminho diferen-te, o que enfureceu Herodes a ponto de mandar assassinar todos os me-ninos com menos de dois anos na regio (Mt 2.16-18).

    Enquanto isso, Jos, Maria e Jesus foram para o Egito, onde permaneceram at a morte de He-rodes, voltando aps para Nazar, cidade da Galileia, por orientao de Deus, para que se cumprisse a palavra dos profetas (Mt 2.13-0W $OL -HVXV SDVVDmaior parte de sua vida, saindo esporadicamente na ocasio das grandes festas, conforme sabe-

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  • 14 Dilogo e Ao Aluno

    Leituras dirias

    EBD 2

    13 de julho

    Na sua vida adulta, Jesus vai ao Rio Jordo para ser batizado por

    -RmR0W-RmR%DWLVWDHUDOKRGH=DFDULDVH,VDEHOTXHSRUsua vez, era prima de Maria, me de Jesus (Lc 1.39-80). Sua mens

    a-

    gem possua um acento proftico (Is 40.3) e sua nfase era o apelo

    ao arrependimento e converso sinalizada pelo batismo (Mt 3.1-12).

    Batismo e tentao de Jesus

    0DWHXV0DUFRV/XFDV

    Batismo de Jesus no Rio Jordo

    Segunda Mateus 3.1-17

    Tera Mateus 4.1-25Quarta Marcos 1.1-20

    Quinta Marcos 1.21-45

    Sexta Lucas 3.1-22Sbado Lucas 4.1-30

    Domingo Lucas 4.31-44

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  • 3o Trimestre 2014 15

    (QWmRRTXHVLJQLFDREDWLVPRGHJesus? Ser que Jesus era inferior a Joo Batista? E mais: se descera s guas, no era tambm Jesus um pecador como todos os outros?

    Estas questes so respondi-das quando lemos com ateno os textos. Os Evangelhos Sinticos (Mateus, Marcos e Lucas) deixam claro que Joo se considerava infe-rior a Jesus (Mt 3.15,15).

    Ademais, imediatamente aps dizer que Jesus foi batizado por Joo, os textos assinalam que, ao sair das guas, o Esprito Santo na forma de uma pomba desceu so-bre Jesus e foi ouvida uma voz do FpX 7XpVRPHXOKRDPDGR0F1.11). Desta maneira, todos agora podiam entender que apesar de ter se deixado batizar por Joo, Jesus era aquele mais poderoso anunciado pelo Batista, aquele que viria aps ele para batizar com o Esprito Santo e de quem no era digno de desatar as correias das sandlias (Mc 1.7,8).

    O batismo de Jesus representa um momento forte na explicitao da sua conscincia messinica. Ou seja, a partir de agora esse jovem arteso oriundo de uma pequena aldeia da Galileia se dedicar com-pletamente ao seu ministrio. Ele no mais um perdido na multido, mas o Messias esperado, o Filho amado de Deus. Assim, ele assume publicamente o caminho do Servo do Senhor (Is 42.1), caminho de servio e solidariedade (Is 53.1ss) que acabar por conduzi-lo morte (Lc 12.50).

    JESUS TENTADO

    2 WH[WR GH0DUFRVDUPDque Jesus foi tentado durante sua permanncia no deserto, mas no ex-plica qual foi o objetivo da tentao. Todavia, uma vez que ela est posta HPFRQH[mRFRPRVLJQLFDGRGREDtismo, fcil deduzir que a tentao visar desviar Jesus de seu caminho. Mateus 4.1-11 e Lucas 4. 1-13 explici-tam o contedo da tentao.

    A PRIMEIRA TENTAO

    Aproveitando-se que Jesus sen-tia fome, Satans sugere: Se tu s Filho de Deus, ordena que estas pe-dras se transformem em pes (Mt 4.3). Todavia, Jesus, citando Deute-ronmio 8.3, responde: Nem s de po o homem viver, mas de toda palavra que sai da boca de Deus (Mt 4.4). Cair nessa tentao sig-QLFD DGPLWLU TXH SRGHPRV XWLOL]DUDeus para fugir das limitaes que a condio humana nos impe e GRV FRPSURPLVVRV H GLFXOGDGHVque a vida traz consigo. Jesus re-siste a essa ideia utilitarista de Deus, ou seja, para ele Deus no um quebra-galho e assim ele nos ensina que os problemas no se resolvem com um passe de mgica mas, acima de tudo, o que importa enfrent-los auxiliados pela Pala-vra de Deus.

    SEGUNDA TENTAO

    Desta vez o adversrio, levando Jesus cidade santa (Jerusalm), o tenta utilizando as Escrituras e o

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    GHVDD D VH DWLUDU GR SLQiFXOR GRWHPSOR$QDO'HXVQmRLUiSHUPLWLUque o seu Filho se machuque (Mt 4.5-7). Assim, todas as pessoas cre-riam sem que Jesus precisasse pre-gar, ensinar e estar com elas. Essa a tentao do espetculo, das obras grandiosas. Porm, o Cristo no cai nela, antes a combate, novamente usando as Escrituras (Dt 6.16). Sua FRQDQoD HP 'HXV QmR GHSHQGLDde milagres ou de sinais espeta-culares. Alis, como sabemos, no houve milagre algum na hora de sua perseguio, tortura e morte. Mas, mesmo assim, continuou em VXDDJRQLDPDLVSURIXQGDFRQDQdo em Deus.

    TERCEIRA TENTAO

    Tudo isto te darei se prostrado me adorares (Mt 4.9). Foram essas as palavras do Diabo na ltima ten-tao. Jesus tentado com a possi-bilidade de se tornar poderoso dian-te dos homens, mas rechaa essa

    tentao utilizando mais uma vez a Palavra de Deus (Dt 6.13,14). Essa tentao colocou Jesus em xeque, porque ele conhecia as histrias dos profetas que foram incompre-endidos, perseguidos e at mortos. Portanto, pegar esse atalho pare-FLD XPERPQHJyFLR $QDO TXHPRXYLULDROKRGHXPFDUSLQWHLUR"

    Entretanto, Jesus tem a clara conscincia de que o reino de Deus no se impe pela fora, pelo dinhei-ro ou por qualquer outro tipo de do-minao humana, mas antes como dom gratuito de Deus no amor.

    Para concluir, precisamos desta-car que Jesus venceu as tentaes utilizando as Escrituras. O que quer dizer que ele as conhecia bem. Ns precisamos tambm estudar a B-blia se quisermos resistir tentao. $VVLPHOHUDWLFRXDVXDRSomRSRUum caminho de amor e servio e no de dominao, mesmo correndo o risco de ser rejeitado, porque essa era a vontade de Deus.

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    Aps ser batizado, tentado e de reunir alguns discpulos (Jo 1.29-51), Jesus d incio ao seu ministrio publicamente. Em um curto es-SDoRGHWHPSRHQIUHQWDDOJXQVGHVDRVHGiRWRPGDVXDPLVVmRAqui nos deteremos em dois acontecimentos que marcaram o incio de sua trajetria.

    EBD 3

    20 de julho

    Leituras dirias

    Jesus quebra as primeiras barreiras

    -RmR/XFDV

    Segunda Joo 2.1-12Tera Lucas 4.16-30

    Quarta Mateus 11.6-19

    Quinta Lucas 15.1-2

    Sexta Atos 13.14-16Sbado Lucas 4

    Domingo Joo 2.1-12

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    espetacular testemunhado por to-dos. Maria, os discpulos e os ser-vos que obedeceram suas ordens trazendo as talhas de gua que tinham a capacidade de quase 100 litros cada e eram usadas nos ritu-DLVGHSXULFDomRGHVFULWRVQDOHLsabiam o que havia acontecido e mais ningum.

    Para que, ento, serviu esse sinal operado por Jesus? Primeiro, deve-PRV DUPDU TXH VHX VLJQLFDGRvai alm do ato de livrar uma fam-lia de uma situao embaraosa, mas serviu para revelar a glria de Deus aos discpulos. Se eles ainda se perguntavam quem era esse Je-VXVGH1D]DUpFDFODURDSDUWLUGRacontecido que ele era o Messias, aquele que tem poder at sobre as leis da natureza. Alm disso, vale ressaltar que, talvez, o termo mi-lagre no seja o melhor para des-crever o ocorrido. O evangelista usa a palavra grega semeion, que quer dizer sinal. Ora, o que um sinal? algo que aponta para alm de si, para uma coisa maior.

    Quando estamos em viagem, por exemplo, a placa que indica o local por onde estamos passando ainda QmRpRQRVVRGHVWLQRQDO2VLQDOQmRpXPPHPVLPHVPR3RUWDQto, mais do que perseguir sinais de-vemos perceber que eles apontam para o Cristo.

    NA SINAGOGA DE NAZAR

    Outro fato que marcou o incio do ministrio de Jesus foi a sua pre-gao na sinagoga de Nazar, sua

    O PRIMEIRO SINAL

    Diferentemente de seu primo Joo Batista, Jesus no vivia no deserto (Mt 11.6-19) e aceitava convites pa- ra acontecimentos sociais como jantares e festas. No se importava que os religiosos tentassem usar LVVRSDUDGHVTXDOLFiOR/FJesus tambm viveu uma vida nor-PDOHVDQWLFRXDVH[SHULrQFLDVFRtidianas com sua presena.

    O primeiro milagre operado por Jesus foi em uma festa de casa- mento na cidade de Can, na re-gio da Galileia, evento do qual participava com sua me e seus GLVFtSXORV-R2VFDVDmentos judaicos duravam cerca de uma semana e a falta de comida ou bebida era um grande embarao. Uma famlia culpada de uma falha GHVVH WLSR FDULDPDUFDGDQHJDWLvamente.

    Em Joo 2.3-5 lemos que o vinho acabara. Maria leva ento o proble-ma a Jesus. Entretanto, a sua res-posta parece um pouco spera (Jo 2.4). Mas, se analisarmos com mais calma, entenderemos que o termo mulher era uma forma de trata-mento comum e que demonstrava UHVSHLWR-R$OpPGLVVRPHVPRDUPDQGRQmRWHUFKHJDdo a sua hora (Jo 2.4), ele atende ao pedido de Maria. Aqui vale lembrar que Jesus fazia parte de uma cultu-ra em que honrar pai e me era um mandamento (Ex 20.12), manda-mento esse que continua valendo em nossos dias.

    Todavia, o primeiro milagre de Jesus no foi um acontecimento

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    cidade (Lc 4.16-30). As sinagogas eram locais de adorao, orao e aprendizado da Palavra de Deus. Elas surgiram, provavelmente, du-rante a poca do cativeiro do povo de Israel na Babilnia, j que fora GHVHXSDtVRVLVUDHOLWDVpLVSUHFLsavam continuar cultuando a Deus, mesmo longe do templo.

    Jesus, como bom judeu, frequen-tava os cultos pblicos. O culto tpico da sinagoga comeava com a invo-cao da bno de Deus, seguida GDFRQVVmRGHIpRVKHPPD'W'HSRLVHUDPIHLtas oraes e leituras de textos da Lei e dos Profetas. Na sequncia, acontecia um breve sermo trazi-do por um membro da congrega-o ou por um rabino visitante (At 13.14-16). Se o sacerdote estives-se presente, o culto terminava com uma bno. Se no estava, termi-nava com uma orao individual.

    Nesse contexto, Jesus l as Es-crituras e profere o sermo. O texto foi o de Isaas 61.1,2, que era uma referncia ao Messias e ao ano aceitvel do Senhor, uma aluso ao ano do jubileu (Lv 25.8ss), que de-veria ser observado depois de cada stimo ano sabtico (Lv 25.1-7), ou seja, no 50o ano.

    Todos os escravos tinham a sua liberdade restaurada, as proprieda-des vendidas eram restitudas aos primeiros donos, as dvidas cance-ladas e a terra e os animais perma-neciam em descanso.

    O propsito era o equilbrio socio-econmico. Ou seja, era um antdo-to de Deus contra a pobreza de uns e a riqueza de outros. Isso levanta algumas questes: O que fazemos com nossos bens? Eles esto a ser-vio do reino de Deus? O que estou fazendo para combater a pobreza?

    -HVXVDUPRXTXHHVVDSDVVDgem se cumpriu na sua pessoa. Ele veio oferecer aos homens e mulhe-res a libertao do cativeiro do pe-cado por meio das boas-novas da salvao e propor um outro modo de vida embasado nos valores do reino de Deus. Infelizmente, seus ouvintes, que num primeiro mo-mento at se admiraram, o hostili-zaram, a ponto de quererem mat- lo quando ele disse que isso era destinado tambm aos gentios (Lc 4.23-30).

    (VVHVGRLVUHODWRVVmRVLJQLFDWLYRVHUHDUPDPTXH-HVXVGH1Dzar o Cristo de Deus, seu Filho e o seu enviado.

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