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Rio de -Janeiro, Quarta-feira, 29 de Dezembro de 1915v N. 534 «jAnno ;Rio de Janeiro, Quarta-feira, 29 de Dezembro de 1915* N. 534 =======_ _____ REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Publicação d'<> MALHO RUA DO OUVIDOR 164-RIO DE JANEIRO iliiimero avulso, ÍÍOO réis; atrazailo, 500 í-cis J

memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1915_00534.pdf · diante d'elle; sapatos de todas as cores e modelos, para todos os preços. A íregueza, a joven e gracio-sa Maria

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Rio de -Janeiro, Quarta-feira, 29 de Dezembro de 1915 v N. 534«j Anno Rio de Janeiro, Quarta-feira, 29 de Dezembro de 1915 * N. 534

======= _ __ ___

REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃOPublicação d'<> MALHO

RUA DO OUVIDOR 164-RIO DE JANEIROiliiimero avulso, ÍÍOO réis; atrazailo, 500 í-cis

J

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O ANÃO MEDONHO O TICO-TICO\

1] Uma fada de excepcional formosura teve um dia um filho de tão he-dionda fealdade.que foi chamado «Me-,donho». A fada ainda tinha a esperan-ça de que o menino...

2]... criando-se bem, acabasse por setornar bello; mas nãõ encontrou ama deleite que se, resolvesse a amamentar cre-anca de aspecto tão horrendo.

3) Irritada com isso, a fada, uma noite,introduziu-se num castello dos arredo-res e trocou seu horroroso filho pelofilho de uma criada dos fidalgos alli re-sidentes.

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4) Pouco depois, voltando a criada,jíêcuou de espanto ^p vér «Medonho»no logar onde deixara seu filho, umacreança Jinda e perfeita. Começou agritar e...

5)...seus patrões acudindo, convence-ram-a de que seu filho era aquelle mesmo,que se tornara assim feio por algum en-canto malévolo.

C) A criada, convencida, começou acriar o innocentinho que, afinal, nãotinha culpa de ser assim feio.

seu., menino cresceu, mas cada vez 8) Saltava com tamanha agilidade, que 9) Subia ao cimo das arvores e de Ia

aspecto era mais espantoso. Além galgava qualquer rio num só impulso, saltava, de •galho em galho, como umd-isso, elle não tinha maneiras nem esquilo. E sua intelligencia era...faculdades das outras creanças. '

101 ... assombrosa: Aprendia e expli-cava tudo com tal facilidade,que sua mãiadoptiva licava estupefacta I

H) Entretanto, a fada criava o filheda pobre mulher e, pouco a pouco,affeiçoava-se aelle.

12) O menino crescia,-bello, enchendo.dè.or^uandava com elle pOr toda

cada vez maisho a fada, que

ã parte,"(Continua"'

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O TICO-TICO

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— Veja, minha senhora, que tallava o sapateiro, geitoso e terão desejo de mettel-os numbelleza!... que elegância.. .Em lisongeiro, de joelhos diante da bolso do collete...Pariz inteiro nunca se íez obra linda Iregueza. Aloja era bem fornecida e

tinha na porta, em lettras deouro, o titulo íantazista : AoSapalinho.de Cendrillon. A ire-gueza sorria e o sapateiro pro-seguia em seu palavriado denegociante, affirmando que ella.;om os sapatos de sua casa,faria num baile, figura de prin-ceza, se não de rainha.

E, para convencel-a, traziaoutros pares que espalhavadiante d'elle; sapatos de todasas cores e modelos, para todosos preços.

A íregueza, a joven e gracio-sa Maria da Gloria, jovial esimples, olhava para todos ellessem saber em qual devia deixarrecahir sua escolha.

Seria aquelle côr de rosa,comcordões dourados ? O brancocom fivella de marfim ? O azulbordado a prata ? Não sabia.

De repente, dirigindo o olharpara a porta, estremeceu :

— Que tanta neve está ca-hindo ! —murmurou ella.

Mas -já o sapa-teiro lhe apresen-tava outros mode-los decalcado, quejurava serem defi-nitivamente os me-lhores.

—E d'esse aqui**Quediz?Veja estabotina de couroamarello e este sa-patinho de setimbéje. Pode havercousa mais linda ?

ses sapatinhos, hão de parecer como este verniz ^nlprYt^ Fainda menores.tão genüs e meu- estas sandálias aqui "

Tá viu adinhos que todos os rapazes senhora cousa mais bella ? Po-decorrer Pariz inteira e não

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mais per- E continuou, curvando-sefeita nem mais ainda:mais chie —Seus pés já delicados porem sapato natureza, mas calcados com es-para bai-

Esse éa

um paiq u e fi 2para a íiha de urrconde...Deixe ex-perimen-tar cm seupé. Estouceif. deque lhefrade ir ásmil mara-vi lhas...

Assim

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encontrará outras, tiue Se lhecomparem. Porque nãe i parame gabar, mas acieJif; quenenhum de meus collegas fazobra assim acabada, nem comtanto zelo...

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O TICO-TICO

• j^JÊSsis .

^í^SÊí '•¦'¦¦• Porem,nesse mo-mento,quando os a p ateiroestava as-s i m en-t h u s i as-mado, lal-lando emelegânciasapuradaseluxos i n-v e r o s i-méis, duascrean ci-nhas, es-farrapadase pallidas,dous pe-queninos ,que pare-ciam cria-dos namaior mi-seria, pas-saram, ti-midamen-te á porta

da sapataria, lançaram um olharde admiração ingênua e quasireceiosa sobre o aspecto impo-

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5*

#1

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— exclamou o sapate-iro. — Ponham-se jálá fora seus vagabun-dos.

nente das mobílias da loja e,por fim, dirigiram-se ao donoda casa.

Eram nm menino e uma me-nina. Elle podia ter nove ou dezannos, apenas; ella teria cinco,no máximo, e vinha, medrosa-mente quasi, se occultando pordetraz de seu irmãosinho.

O menino, mais ousado, foiquem fallou ao sapateiro, per-guntando:

—O senhor não terá ahi unssapatos já velhos ?Pode mesmoser um sapato só; não ê paracalçar e andar com elle; é sópara collocar junto do fogão,como se íaz no Natal, ü senhordeve saber que o Papá Noel ouseu ajudante o pequeno Noeltrazem brinquedos para as cre-ancas, que, na noite de Natal,deixem seus sapatinhos juntodo fogão ou na janella.

Ora, hoje é a noite do Natal enós... nós não temos sapatos.Então eu queria comprar um,mesmo que seja velho e um só...E' para minha irmasinha que émenor do que eu...

—Ora já viram que desaforo !

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O TICO-TICO

E voltando-se para a freguezadisse-lhe:

A senhora desculpe.Não, não faz mal—disse a

moça olhando com piedade paraos dous pequeninos que se man-tinham a porta, trêmulos e inti-midados—Deixe-os entrar. Sãoengraçados.

È chamou o menino:Venha cá. Essa menina é

sua irmã .E' sim, senhora. Eu sou o

mais velho.Eu é que tomo con-ta d'ella.

E tua mãi ?Mamai era loura. Era mui-

to bonita.E teu pai .Pai não temos ha muito

tempo.Então

vocês vi-vem sósi-nhos?

Sim,senhora.Moramosem um ca-sebreaban-donado.—Queeda-

de tem tuairmã .

Temcinco an-nos,mas eujá tenhonove — dis-se o meni-no, imper-tigando-separa pare-cer maisalto.

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Si.

—Mas de que é que vocêsvivem.

— Eu vendo jornaes. A's ve-zes vendo muito. Hoje choveu,vendi pouco; mas tenho diasbons em que chego a ganhardez tostões ! Mas, veja a se-nhora !... Tem chovido tantoeste mez... Eu queria compraruns sapatos para a Lúcia e nãopude... Então queria uns sa-patos, velhos mesmo, para oNatal. Quando mamai estavaviva nós sompre tínhamos sa-patos para o Natal e papá Noeltrazia brinquedos para mim.Agora, eu já sou um homem,não preciso; mas a Lúcia é pe-quena.

A moça voltou-se para o sa-pateiro:—O senhor não tem sapatosque possam servir para essespequenos ? Olhe áquelles paresalli... Pode entregar que eupago.

Ouvindo fallar em pagar, osapateiro não hesitou : embru-lhou os sapatos indicados...Mas, era evidente que elle jul-gava o acto da elegante Tregue-za uma bobagem. Estava demáu humor e entregou o em-brulho aos pequeninos,com umar severo.

Mas as creanças,com os olhosdilatados pela surpreza e pelaalegria, nem se lembraram deagradecer. Apenas se viramcom o embrulho nas mãos, sa-hiram a correr.

A tal casinha de que elles ti-nham íallado era uma vaga

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OTICO-TICO

construcção de taboas, onde o sobre o lajedo e fizeram umavento entrava por todos os la- oração.dos. Em torno havia outros ca- A'quellas horas, quantas ou-sebres, onde morava gente tão trás creanças oravam do mes-miserável como elles e que va- mo modo, pensando no Meninogamente auxiliava os dous pe- Deus e no Papá Noel !

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ram despertadas pelo repique dosino de uma egreja próxima,que chamava os fieis á missado Natal.

Abriram os olhos, ainda ton-tos de somno, e viram que, nes-se mesmo instante, um vultomaravilhoso apparecia dianteda porta de seu casebre.

Era a moça, a fregueza dosapateiro que, antes de ir aum baile, com seu marido, pas-sara por alli e vinha visitar osinfelizes orphãos. Como esta-va bonita ! com um vestido detulle branco, bordado a prata elaços de gaze, illuminada pelofoco de luz electrica, que haviana rua, a pequena distancia.Pa-recia uma visão maravilhosa.

—E' um anjo—disse Lúcia,radiante.

O menino, assombrado, nemteve coragem para dizer cousaalguma.

A visão maravilhosa entrouno casebre e curvou-se para ossapatos,collocados diante do lo-gareiro. As crianças, com osolhos fixos em seu rosto, sorri-am e não viram o que suasmãos depositavam nos sapatos.Depois a visão curvou-se paraas crianças e disse-lhes :

— Fiquem tranquillos... Euhei de voltar. Não os abando-narei.

Só depois que a visão desap-pareceu é que elles observaramos sapatos, mudos de espanto.Estavam alli vários embrulhos ;unscontinham, roupas e outrosbrinquedos. ..Uma boneca mui-to bem vestida; um boneco, ves«tido de soldado...

•Entretanto,lálóra,a moçavol-

tava ao automóvel onde seu ma-rido a esperava para leval-a aobaile.

queninos orphãos, com algunscuidados.

Viviam alli sabe Deus como.Durante o dia o pequeno ven-dia jornaes eá noite sahia comLúcia, para passear, diziamelles.

O que chamavam fogão eraum iogareiro collocado a umcanto.

Checando a casa os dous in-nocentes ajoelharam-se diantedo fogão, collocaram os sapatos

Oraram e depois ficaram allisentados, conversando, fazendoplanos de felicidade até que,pouco a pouco, adormeceram.

Mas a moça, interessada pelaingenuidade e a miséria do pe-quenino vendedor de jornaes,havia seguido as creanças emseu automóvel, para vêr ondemoravam. Depois, voltara aocentro da cidade.

• •A' meia noite, as creanças fo-

':" M-'.f.'A-'...-íS.~~^-~i— -k/ '• "

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_EE=á ® ®____EO CAÇADOR DA COBRAAndava um caçador, de espingarda ao

hombro, olhando para cima, a ver se pou-sado no alto das arvores descobria algumpássaro.

Assim entretido, não viu a seus péíuma cobra, e pisou-a. A cobra, vingan-do-se, deu-lhe venenosa ferroada.

Quantas vezes o homem, embebido cm'suas esperanças, não vê o perigo que lh<corre?

Tradticção deJaiza Pinto GAsrAR

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O TICO-TICO

JLXvBTJiszT

i°) Branca Rub Aguiar, capiiàT;2") 'Avany e 'Almiro Ribeiro Vidal, Bahia; 30) Rosina Martins da Sihv.

Lageado, Rio Grande do Sul; 40) Mariquita e Edith Mirabeau, S. Miguel do Veado; 5°) Faulina deMello, Recife; 6o) Isabel Pin to. Petropolis.

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O TICO-TICO

EXPEDIENTEPreços das assignaturas dos jornaes da"Sociedade Anonyma O MALHO"

Capital e Estados

2 SN oK <c «JS ^

-3 8$ooo SSooo 3$5oo6 i5$ooo fefooo 6$ooo9 23$O00 I2$000 9$000

12 3o$ooo l5$000 II$000

Exterior

! 12 50$000 25$000 20$000I 6 30$000 I4Í000 II Soco

1ALMANACH D' «O TlCO-TlCO» 2$000

Pelo correio mais 5oo rs.

CORRESPONDÊNCIADO

DR. SABETUDOMargarida Vieira — Bôa tarde e bôa

noite, em italiano, escreve-se assim : Buo-tia será e buona notte. (Pronuncia-se sêrae noute.

Euwaldo Ferreira — Lettra indecisa. Aoutra pergunta não tem resposta.

Attilio Stàríing — Agora, com a guer-ra, tudo isso está suspenso.

A. Portella (Pará) — Nada se pôdedizer sem examinar a arvore. 2o — A ai-coolatura de eucalyptus é o que conheçode mais efficaz contra a calvicic. 2o —Naturalmente. Se pelo cambio d'ahi odollar está agora a 4$200 é claro que 50centimos são 2$ioo. 3" — A conta não dácerta; a informação deve estar errada.

Gíistão R. Gatto — A besta ou arboletaera uma arma antiga; um arco (paraatirar flechas) disposto sob um cabo emfôrma semelhante á de um arcabuz, parase apoiar. a coronha ao hombro e fazer

Arboleta e o carcas com suas flexas

melhor pontaria. 2' —' E' preciso mandaro numero d'0 Malho inteiro. 3° — E' pre-ciso fazer concurso de Portuguez, Fran-«z, Arithraetica, Esçiípturação Mercantile Ccographia.

Mllc. Cordelia (Aracaju') — Ncssus éum personagem mytliologko, um centau-ro (creatura fantástica com peito de ho-piem «j corpo de cavallo) Um dia, Ncs-

sus tentou raptar Djanira, esposa deHercules; então Hercules atirou-lhe umaflecha, que havia sido embebida no san-gue da hydra de Lerne e por isso só pro-dúzia ferimentos mortaes. Porém, antesde morrer, Ncssus deu sua túnica, que eraencantada, a Djanira, dizendo que ella eraum talisman com o poder de fazer comque Hercules nunca a esquecesse. Djanira,tentada por essa falsa revelação, levou atúnica a Hercules e obteve que elle a ves-tisse. Mas o encanto da túnica estava pre-parado de tal jnodo que, apenas a vestiu,Hercules sentai tamanhas torturas, quenãó sabendo como libertar-se d'ellas e nãoconseguindo arrancar a túnica, que seagarrara a seu corpo, atirou-se ao vulcãoEtna, para não soffrer mais. 20—Sim, oplural de corvo é corvos. 30—Escreva di-rectamente á livraria Alves.

Caju'—Mas quem é?Álvaro Bonardi (Taubaté) — Porque

naquelle tempo Nice estava sob o domínioda Itália. 2°— Seis annos.

Maria da Gloria (Florianópolis) —Mas, minha filha, eu já lhe respondi, queisso não é cousa que se possa curar semexame. 2°—Dous a seis mil réis.

Loly — As machinas são boas, mas hapessoas (como eu) a quem a trepidaçãod'essa massagem electrica produz gravesperturbações nervosas. 20 — Os preçosvariam segundo os tamanhos e qualidades.3» — Um relógio de ouro para senhora(marca Oméga), póde custar de 70$a i2o$ooo.

Conceição (Santa Catharina)— Crépon,laise e toile, são as fazendas mais em moda ,Grcnat, verde e rosa, são as cores maisem moda. 20 — Essas pulseiras de fan-tazia estão sempre em moda. 30 — Essessymptomas são simplesmente de arthri-tismo, excesso de ácido urico no organis-mo. 4° — Se tMe é um bom rapaz, traba-lhador, bem educado e a estima verda-deiramente, deve ser um bom marido. Seminha amiguinha não tem pais (comodiz), deve apenas verificar se tambémlhe tem affeiçâo sincera, porque a affei-ção é o elemento indispensável-para quede um casamento se forme um lar feliz.

DR. SABETUDO

<§>aiofa d'® YicoJpicoJosé Innocencio de Mello (?)—Ainda

não foi examinada.João Pacheco (Rio) — Não foi ainda

premiado; continue enviando-nos soluções.Chigante (?) — Você parece mais um

despeitado.Dinarco Reis (Bello Horizonte)—Póde

enviar a solução, que entrará em sorteio.José de Souza (S. Paulo) — E' muito

fácil saber se foi ou não premiada, leiaa lista dos que sahiram sorteados.

Fábio S. P. (Santos) — Póde enviar aquantia para o nosso escriptorio.

Anterior C. Silva (Roseira)—O preçopelo correio é de 2$50O. A quantia pódeser enviada em sellos, para o nosso escri-ptorio.

Bernardo Carvalhal (S. Paulo) — Nãotemos mais tal romance. O Almanach jáestá á venda.

Henrique Silva (Águas Virtuosas) —Talvez não tivéssemos recebido os seustrabalhos, Não ha motivo algum paradeixarmos de nUciulcl-o, ao contrario, te-mos até muito prazer. Quanto ao trabalhopara o Almanach é muito tarde, pois jáestá na rua.

Morvan Barreto (Macahé) — Não fal-tava mais nada, termos ^uc devolver os

trabalhos que nos enviam nossos collabo-radores 1 Porque não guarda comsigouma copia dos mesmos?

Recebemos e vão ser submettidos àexame os seguintes trabalhos:

Composições, contos e descripções: —"O annuario de Ali-Kam-ty", por Jan-

dyr Gomes; "A vida de dous orphãos",por Gumercindo M. Craveiro; "Uma bon-dosa menina", de Ruth Lagão Jordão;"O

gato e o Dr. Macaco" e "Um anno ecinco mezes", por Jurandyr Gomes; "O

pobre e ° rico", por Jaiza Pinto Gaspar;"Historia de um ninho", por Benedicto B.S.Sobrinho; "Pepe", novella.por J.Defran-go;

"O emprego" (comedia em um acto),por Dragonir Koensow; "Uma

piiula s?-lutar", (trad.), de Rubens' Vieira; "O

amanhecer á beira-mar" e "A generosi-dade de Julia", por Altiva Americano;"A caipora" de Raul Siqueira Xavier;"O diadema de Maria", por Violeta Sin-gela;

"A prineezà Sibylla", (trad.), de

João Solindo Baccarat; "Ao cahir da tar-de", por Norival Rocha; "Fim da Vida",por Pedro Medeiros; "Um castigo mere-cido", por BTn^amin Pessett; "Um annu-cio", por Victor da C. Mora e "O cãefiel", por Newton A. de Carvalho.

Versos, acrosticos fi anEcdotas dê: —José Innocencio de Mello, Aureliano deSouza, Dersse de Castro, Armando Joséde Santarém, Levy Calhardo, João díFonseca Chagas, Jurandyr Gomes, Jos<Diniz Garcia Odaléa Freire de Aguiar,Jaiza Pinto Gaspar, P. Medeiros, Èsme-raldina Fagundes Manuel Caixeiro, Eli-zabeth Müller, Altiva Americano, LydiaLyvia Pereira, Helena dos Santos Jordão,Antônio Mísquita Uruguay, Rjlmar O.Pinna, Aelxendre Rodrigues e ErastoNiemeyer.

Perguntas de: *-> Luiz Guaranys Fi-lho, Jarbas Pinheiro, José Innocencio deMello, Manuel de Oliveira Caixeiro, Joãoda Fonseca Chagas Antônio Bruno,Othon Freire de Aguiar, Victor C. Mora,Maria da Guia Schiess, Antônio JoaquimMoreira, Osmar de Luca, Zelinha Mourade Miranda Newton M. Mattos, AuroraMiranda, Frederico da Rocha Maldonado,Leonardo Teixeira Leite, Jorge Simão,Fausto Süverio, Ornar Lopes Cardioso,Maria Dolores da Cruz, Heleno M. Jun-queira, José Thomaz Ferreira da Silva,Antenor Reis Irene Campos, MercedesSanches Blanco, Olcgario Lisboa Filho.José Francisco da Volta, Cyrillo WarthorRamos, Lydia Licia Pereira, Renato Soa-res, Juracy de Azevedo, Humberto Bruno.Luiz Ignacio Freire de Paiva, Edmundode Oliveira Paulo , Dragpmir Koenoti/iJoaquim Duarte Júnior, Luiz GuaranysFilho, Newton Ayres de Carvalho, Acca-cio V. S. e O. de Oliveira.

Desenhos de: — Arthur Alvarez, Fia-vio Amaral, Octacilio José FernandesArmando R. de Figueiredo Barbosa, LtrfaOliveira Jurandyr Gomes, Francisco Pas-sard, P. J. Silva, Mario Franco LimaMáximo M. Rodrigues João da Fonsec;Chagas, Jaiza Pinto Gaspar, Pedro Me-deiros, José Teixeira, João Pedrosa,Edmundo de Albuquerque, Alexandre Fer-nandes Arthur Alavarcz, Antônio Mes-quita .do Uruguay, Cora Silveira, BelliniA. Ferraz, Norival Milne Ribeiro, Afra-nio L. Zatalla Ernani de Carvalho, Os-vvaldo B. G., Nicanor Soares, JcronymiCastilho Júnior, Tarquinio T., José Soa-res de Azevedo Quirino CampofioritoJosé L. Cunha, Fausto S. Monteiro, JDefrango, 'fito,

José Borges, Jayme Cor-rêa Pinto, Manhâcs A. N., Jorge M. Moreira, Lucas Silveira, Erasto NiemeyerMilton Fonteneüe e Maria de Vasconcel-los.

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160 BIBLIOTHECA D'"O TICO-TICO" AS AVENTURAS DE LAVARÉDE Í57

Sem dar por isso, sem dar atten-ção a um entroncamento de linhas,abandonou a estrada que conduz aPariz, e seguiu com passo rápido eresoluto a que. vai a Troyes.

Somente ao fim de varias horas éque, conversando com um camponez,veiu a saber que percorrera vinte ki-lometros em pura perda

Era desolador !Na manhã do dia 23, Lavaréde

comprehendeu o perigo a que se ar-riscava, depois do que lhe acontece-ra em Tounem, se se apresentasse emuma estação da estrada de ferro. Na-turalmente tinham telephonado paratodas as estações e devia haver ordempara prendel-o.

Além do mais estava fatigado porhaver caminhado tanto, irritado porhaver caminhado sem vantagem, forado itinerário conveniente.

Faltava-lhe ainda percorrer 160kilometros para chegar a Pariz.

Caminhou durante todo. o dia,desesperadamente. Mas já vinha fa-ligado da véspera, e durante todo odia só tomara um pouco de leite, queuma camponeza lhe offcrecera.

Ao cahir da noite, Lavaréde nãopodia mais. As pernas já não oagüentavam e elle sentia o estômagotorturado pela fraqueza.

A' entrada de um pequeno bosqueencontrou dous Ienhadores, que, sen-tados sobre um tronco de arvore,jantavam pão com queijo.

O jornalista approximou-se e dis-se simplesmente :

— Não tenho dinheiro, estou fa-tígado e com fome.

Os Ienhadores fitaram-o com es-panto. Elle não tinha o typo de um

vagabundo, d'esses que andam fa-mintos pelas estradas. Lavaréde tinhaar sincero.

O mais velho dos Ienhadoresdisse :

Sente-se e coma comnosco. On-de comem dous comem trez.

O futuro millionario obedeceu ecomeçou a comer o que lhe offere-ciam com tanta simplicidade. Comolhe pareceu delicioso aquelle pão as-sim comido ao lado d'aquella gentebôa, piedosa e sem cerimonia!

Entretanto os Ienhadores conti-nuavam a palestra que Lavaréde in-terrompera ao chegar.

Então, dizia um d'elles... En-tão tu apostas por Senont ? Poisaposto dez soldos em como elle nãoterá nem o segundo logar.

Sobre que estão apostando ? —perguntou Lavaréde.

Sobre uma grande corrida debicyclette organisada por um jornalpariziense. Uma corrida de Bordeauxa Pariz.

Lavaréde estava com o estômagosatisfeito. Agora seu corpo só pediarepouso.

Deitou-se ao lado do tronco da ar-vore cahida e não tardou a adorme-cer.

Cerca de 5 horas depois desper-tou, pediu aos dous Ienhadores quelhe dessem um attestado, certifican-do haver-lhe dado jantar alli, gra-tuitamente e seguiu.

CAPITULO XVI

O VENCEDOR DA CORRIDA BORDEAUX-PARIZ

Partiu corajosamente. Naquellemesmo dia, até ás 6 horas da tarde,

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CAPITULO XV

JLO RE-LTEXKTTOEra já noite escura e ainda Lava-

rede caminhava, assim, ao acaso.Tinha atravessado varias aldeias e

não sabia bem onde estava.Apenas tinha a certeza de que es-

tava no caminho de Pariz.Por fim, fatigado, resolveu bater

Receberam-o bem. E' tão commumessa extravagância de andarilhos!

Deram-lhe ceia e um molho de pa-lha para servir de cama.

Mas ,antes de dormir, o jornalis-ta. ouvira o dono da casa, que eracriador de cavallos, fazer recommen-

r <¦ ,j

á porta de uma casa de campo, ondese apresentou como andarilho.

— Sou o famoso Lavaréde — dis-se elle — campeão do mundo, na mar-cha a pé e estou dando a volta áFrança

Lavaréde, sahiu a correr

dações ao filho, sobre um animal queelle devia levar a Troyes, pelo tremda madrugada.

O rapaz queria que um criadofosse em sua companhia para auxi-lial-o. O pai affirmava que elle po-dia ir sósinho.

Ha um meio para harmonisaitudo — disse Lavaréde, de repente.

Qual ?Para compensar a hospitalida-

de, que me offereceram, eu acompa-

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158 BIBLIOTHECA D"'0 TICO-TICO*

nharei seu filho até á estação e aju-dal-o-ei a conduzir os cavallos.

A proposta foi acceite, com grandealegria de Lavaréde," cujo cérebrofértil imaginara já um novo expedi-ente.

No dia seguinte, 21'de Março, ás3 horas da madrugada, sahia elle dafazenda guiando um grupo de setecavallos. O filho do dono da casa le-vava outros sete.

Chegando á estação da estrada deferro auxiliou o trabalho de collocaros animaes nos wagons-, despediu-sedo rapaz que tomou logar no penul-timo carro do comboio, depois, ven-do que ninguém o observava, met-teu-se no ultimo (um carro para ca-vallos) e occultou-se por detraz deum monte de feixes de capim.

Quando o trem apitou e poz-se emmarcha, Lavaréde soltou um suspirode satisfação.

A viagem foi longa e vagarosa.Felizmente Lavaréde levara um pe-daço de pão, que o ajudou a enga-nar a impaciência.

Somente ás 11 horas da manhãchegaram á estação de Tounem. La-varéde devia saltar ahi porque a li-nha férrea, d'esse ponto em diantecomeça a se afastar de Pariz.

Infelizmente no momento em queelle saltava para a plataforma da es-tação, o filho do dono da fazenda iasahindo do wagon seguinte. Reco-nheceu o hospede de seu pai e ficouestupefacto ao vêl-o alli.

Desconfiado como são geralmenteos camponezes, pensou que aquellehomem, que tomara o trem occulta-mente devia ter algum fim criminoso.Pelo sim pelo não, quando Lavaréde

já se ia afastando rapidamente come-çou a correr atraz d'elle, gritando :

Pega !Lavaréde teve um grito de irrita-

ção. Aquelle pateta ia amotinar a po-pulação do logar contra elle.

Prendel-o-iam, teria que entrar emexplicações, perder tempo...

Estaria condemnado a perder apartida, quando estava prestes a ai-cançar o alvo de tantos esforços ?Não! Havia de fazer todo o possivelpara evitar um fim tão estúpido.

Sahiu a correr.Cem metros atraz, todo o pessoal

da estrada e mais alguns curiosos,vinham também a correr, gritando :

¦— Pega !Um beco apresentou-se diante de

Lavaréde.Entrou por élle e vendo nesse be-

co a porta de um muro aberta, re-flectiu :

Melhor do que correr seriaoccultar-me.

E entrou pela porta que pareciauma salvação; fechou-a atraz de si eficou muito quieto.x Dous minutos depois ouviu todo obando de seus perseguidores passarno beco e seguir corendo até ou-tra rtia.

Armando Lavaréde julgava-se sal-vo e ia sahir de novo, quando ouviuum ligeiro rumor atraz de si.

Voltou-se e viu uma moça, comum ferro de engommar na mão. Erade certo uma moradora da casa queo surprehefidera alli.

Felizmente Lavaréde não se per-turbou por muito tempo. Notou queestava em um jardim fechado porum muro alto e disse ;

as AVENTURAS DE LAVARÉDE 159

—- Senhorita. Este jardim é mara-vilhoso. Nelle se encontram floresvivas.

A moça estava evidentemente as-sustada, mas ouvindo esse cumpri-mento, sorriu.

Então Lavaréde que já reflectiracomeçou a explicar a caraminhola,que inventara.

Senhorita, eu não sou um cri-minoso. Sou uma victima da poli-tica.

Da politica ? — repetiu a moçasem comprehender.

Sim — disse Layaréde muitosério.

Lavaréde aproveitou o espanto damoça que o fitava estupefacta e sa-hiu.

Sem mais embaraços Lavaréde ul-trapassou as ultimas casas da cidadee alcançou o campo raso. A' sua es-querda os signaes luminosos da es-

~-'síiy'fv'>:.f;-;f.,i ('• 'J'_Jcr_ 1

A.licycljtta çahia, ora para um lado, ora para outro. 'A senhorita Quite-ria, não podia conter o riso

Eu sou candidato a deputado, trada de ferro guiavam sua marcha.Então os chefes do partido governis- " Elle não conhecia os caminhos,ta querem me prender, para que eu mas guiando-se pela linha férrea ti-não seja eleito. nha a certeza de não se perder.

Mas já passara algum tempo, os Mas, apezar d'esse raciocínio, per-perseguidores jà deviam estar longe, deu-se,

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O TICO-TICO

sports "r>*o "tico-tico"Órgão offícfal da U&a Infantil de Spcrís $íhleficos

CAMPEONATO INFANTIL DE FOOT-BALL PARA 1916

FOOT-RAI sociedades acima realisou-se em Juiz O resultado foi o seguinte :r"vJ -1 ~A\Jjrj\.ÍAfM-t de pür3) no dja 5 j'este mez, um dis- xo icrnpo .¦ Villa Isabel F. C. putado «match», cujo rezultado foi ReachueJo"_ .

uma victoria para o club da Metro- _,Com grande animação real.zou-se

po)itana) pelo ,score, de 2 a 0. Scratch - i.domingo, no Jardim Zooloz.co, a mQ obstante esse rezultado 0 Tu_ 2° tempo :brilhante festa sportiva organizada py enfrentou 0 seu forte antagonista Riaehuelo — 2.pelo Villa Isabel F. Club. com bravura. Scratch — 1

As i7 provas do programma íoram 0 j0g0 teve inicio ás.15 horas, n . . '

. ".

disputadas com &nthusiasmo, ha- actuando como «referee» o «sport- , primeiro goal foa feito porvendo sempre interesse crescente man» Pastore, secretario do Bangü, Gerson, do Riaehuelo.na conquista da victoria. ¦ que foi bastante imparcial, conten- O do "Scratch, por Monte, que

Por absoluta falta de espaço dei- (ando á enorme assistência com deu um tombo no "keeper"'.xamos de dar o resultado dos pareôs." acerto da sua marcação. Q dQ JO Tupy desenvolveu jogo forte ,,. . & *"lisperanlo 1-. Club

^f^'Sa 3 de intelligente, sobrasaindo-se a defesa I,t,ta- de uma be,la escapada en-

que trabalhou muito, impedindo tre os dous ;'backs" e um bello'" JPerante numerosa concorrência augmento do «score» O ataque deste "ribont".

encontraram-se, em «match» amis- ciUb jogou também de maneira no- Ríacliulo —- 2. ....».-.toso, as trez «equipes» das socieda- tavei, pondo a defesa do banguense Scratch — 1

' ¦ ¦>.

des acima. em constante perigo. n M ,* ";

O Fspefanto alcançou a victoria Destacaram-se : do Bangú, Leão, °3 team d este club perde». >• >

no 3- «team» por5a0.no 2- por 3 terror da dafesa, e do Tupy, Patrick, um bom jogador e "captam", uora 1 e no 1- por 5 a 2. que jogou admiravelmente. íer tomado um tiro 110 peito.

Os «goals» do l • «team» íoram mar- Do Tupy mereceram destaqueBom-cados: trez por Manuel, um por be;k, Otello, Manoelsinho e Roque.José e o ultimo por Pompilio. Apôs o jogo foi offerecido aos visa- Villas-Bôas Athletic Club

Ambos os «goals» do 3 de Outu- tantes, que embarcaram no dia se- Em assembléa geral realizada nobro íoram fetos por Theophilo. guinte sob uma estrondosa manifes- dJa dQ ^.^ ,£d ^ g ^ ,;

Carioca A. C. -versus» Republica tação, um lauto banquete, em que :b\ C. foram feitos diversos brindes. ctor,a aDa,x0 Para reSer os «straoa

.. .„ '____. deste club durante o anno próximo :Real.zou-se nodia 19 do corrente, EM BEIXQ HORIZONTE Pre«idente Fernando To sé \Ko-no «ground» do primeiro, o esperado ^residente, remando jose Alves;

encontro entre os clubs acima, sain- Riaehuelo F. €. secretario, D. Ferreira Moutinho; '

do vencedor o Carioca A. C, por 5 a Realizou. nQ d;a 12 do corrente> thesoureiro, Antônio Duarte; pro-

O, sendo os «goals» conquistados curador Acvliaao César da Silva • .lipor: Arnaldo 2, Careca 2 e .Vbino 1. as 2 i||* horas ,no campo do Ame- ««**

^™;da 'Zn

Os «teams» estavam assim organi- rica F. C, um "match" entre o pri- rector *Fort,v°> Fel,x Nl"^ <*a Cos-zados! meiro "team" do club acima e «»: conselho fiscal : José Ottoni de

Carioca A. C. "scratch" "Omopetano". Este "te- Moura, Aaiterico de Mesquita e Car-

Pau.ista-CaSca (caP am" é COmPOSt° de ^^ de " ^ ^ ^

Pedro-Nicoláo-Annibal primeiros "teams" da i- divisão., ^^ ^ ^

-

João — Arnaldo - Pepe — Albino - Os "teams" eram os seguintes .:Francisco RjaçhueIo Fundou-se, em 23 do corrente, mais

Republica F. C: Affonso um

club de «foot.balr) que tQmm. a

Sylvio Ferramenta CamiHo ~ Amardl° denominado acima.

Zezinho-Caláo-Baby Lucas — Celso ~ Dute A reunião, que resolveu tal funda-

Moacyr—Heitor —Serra Pinto —Al- Chico — Gerson — Titita — Her- ção, tomou as seguintes resoluções:varo-Sid meto — Omeroga „\ . ri . . , , ¦ - i_

* * Scratch i aJ ° Uub tera a denominação de

FM MINAS ' Alberico Sport Club Pau Ferro e terá sua

Jogos iNTER-ESTADolns - CarÍoc.8 . Alfredo - Bretas '***

»° bair™ de S. Christovão..Mineiros . Cainç0 _ Octacilio — Testi b) as cores do club serão calção

Banxú A. C. tversus* Tupy F. C. Rat0 __ Affonso =- Monte — Mat- Pret0 com camisa rosa e monogram- '

Entre os primeiros «teams» das íos =¦"* Guido ma preto ao centro.

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O TICO-TICO 6

c) eleger a seguinte directoria :Presidente, Dr. Nelson Tavares; vi-çe-presidente, Gennaro Bointempo;Io secrtario, Edgard P. Gomes; 2"secretario, Álvaro Lobo; Io thesoti-reiro, Irineu de Segadas Vianna; 2athesoureiro, Mario de Segadas Vian-na Júnior;

"captain", Ismar Barbo-sa; vice-"captain", Quirino Torresde Carvalho.

O Sr. ''captain" escalou para o Io''team", os seguintes jogadores : —•

Oscar, Edgard, Ismar, Gualter, An-tonio, Miro, Chico, Irineu, Álvaro,Victor, e Marino. Reservas: Mario,Genaro, Babo e Walter..

* *'Athletico Cajuense "versus" Itama-

raty F. C.

Como estava annunciado, encon-traram-se, domingo, 19 do corrente,110 "ground" do primero, os dousclubs acima, vencendo o Cajuense, 110terceiro "team", por 4 a 2, no segun-do, por 1 a o, e no primeiro, por

3 a 1.

ESTAÇÃO DO MEYER

S. Paulo Rio ''versus" Republica

Realizou-se, domingo, 19 do >cor-rente, um "match" amistoso, entreestas duas sociedades, sahindo ven-cedor nos primeiros e segundos"teams" o S. Paulo Rio, pelos

"sco-

res" de 2 a o e 5 a 1, verificando-senos terceiros, um empate de 1 a 1.

O encontro teve logar no campodo Republica F. Club, na estação doMeyer ,attrahindo grande numero deespectadores

* *

Villas Boas F. C.

Reunidos em assembléa geral nodia 9 d'este mez, os associados doclub acima, elegeram, para dirigil-odurante o próximo anno, a seguintedirectoria:

Presidente, Fernando José Alves;secretario, D. Ferreira Moitinho;thesoureiro, Antônio Duarte; pro-curador, Acylino César da Silva; di-reçlor sportivo, Felix Nunes da

Costa ; conselho fiscal, José Ottonide Moura, Américo de Mesquita eCarlos Tavares da Costa.

WATER-POLO

O INICIO DO CAMPEONATO

Na enseada de Bolafogo a Federa-ção Brazileira das Sociedades doRemo iniciou domingo, o campeo-nato de «water-polo».

O jogo começou pelo desafio dossegundos «teams» do Internacionale do Flamengo, cabendo a victoriaao primeiro, pelo «score» de 4 a 1.

Não houve jogo dos primeiros«teams» dos clubs acima, por ter oInternacional entregue os pontos.

Seguiu-se o «match» entre o Nata-ção e o Vasco, segundos «teams»,sahindo victorioso o Natação porCa 2.

Nos primeiros «teams» d'estes dousclubs foi o seguinte o resultado:

Vasco — 4.Natação — 3A concorrência ao Pavilhão de Re-

gatas, a despeito do mão tempo, foiregular.

* * *

TURF

NO JOCKEV-CLUBRezultado das corridas de domingo

no Jockey-CIub :1- pareô—1.450 metros- Correram:

Estülete, J. Baptista; Vago, Mareei-lino; Conquistadora,Cláudio; Cicero,Aggêo de Souza e Guaporé, D. Fer-reira.

Venceu Guaporé, em 2- Vago, em3- Cicero.

Tempo 98 lf/'Ganho facilmente por dois corpos.2- pareô—1.450 metros—Correram:

Naida, F. Barroso, Enver Pachá, Za-bala; Monte Christo, Lourenço; Ko-ralia, João Baptista. Colombina, D.Suarez: Pégaso, Le Mener; Aluado,A. Fernandez e Francia, Torterolli.

Venceu Colombina, em 2- Alliado,em 3' Monte-Christo.

Tempo «0 2i5.Ganho facilmente por dous cor-

pos.3- pareô—1600 metros-Correram :

StrombolifD. Ferreira), Soneto <F.Barrozo), Saxham Beau <Lourenço>,Cadorna [Cuypers , Bohême (Torte-rolli] e Mistella |D. Suarez).

Venceu Stromboli, em 2- Soneto,em 3' Mistella.

Tempo 104 4i5".Ganho com algum esforço, por

pescoço.4- pareô—1.450 metros—Correram:Cascalho [Michaels], Vite (J-. Zachy),Barcelona (Le Mener), Fausto (F.Barroso), Poilu (D. Suarez), Liébe(Cuypers), Wollfs Lad (Lourenço) eBliss (D. Ferreiral.

Venceu Wolfs Lad, em 2 Bliss,em 3 Barcellona.

Tempo 97 2i5"

Ganho com esforço por cabeça.5- pareô—1.900 metros-Correram:

Boulanger, D. Ferreira, Flamengo,Zabaia; Zelle,TorteroIli; Patrono, Mi-chaels e Vvonnette, D. Suarez.

Venceu Vvonnette, em 2- Flamen»go, em 3" Patrono.

Tempo 126 3[5.Ganho fácil por meio como.6- pareô—1.609 metros-Correram .

Le Pompon, Lourenço; Príncipe, A.Fernandez ; Buenos Aires, F. Barro-so ; Insígnia, Marcellino : David, D.Ferreira; e Miss Linda, Michaels.

Venceu Príncipe, 2- David, 31 LePompon.

Tempo 101 li5".7- pareô—Venceu Atlas, 2- Hebréa,

3' Marialva.Tempo 112".Poule 83$000 ; dupla 365$800.8- pareô—Venceu Sultão, 2- Zinga-

ro, 3- Argentino.Tempo 102 2i5.9- parco—Ver.ceu Vesuvienne, em

2* Jandvra e em 3- Cimarra.Tempo 105"Ganho facilmente por dois corpos.

S. PAULORealizaram-se domingo, com re-

guiar assistência, as corr.das do Jo-ckey-Club Paulistano, no prado daMoóca.

O resultado dos pareôs foi o se-guinte :

1- pareô—Gazeta e Florete—Pou-les simples, 11$000 ; duplas, 8$í00 —Tempo, 99 segundos.

2- pareô — Balila e ímpio — Pou-les simples, 15$400; duplas, 20.J700 —Tempo, 98 segundos.

3- pareô—Rubi e Ben—Poules sim-pies, 23$900: duplas, 35$200-Tempo,105 segundos.

4' pareô— «Grande Prêmio CriaçãoNacional» -• Interview. Guatambú,Mysterioso, Distúrbio e Dreadnou-ght — Poules simples, 6§800 ; dupla,17$500—Tempo, 142 segundos.

Interview ganhou de ponta a ponta,num verdadeiro «canter». Dreadnou-ght, que corria em segundo logar.ficou na altura dos mil metros sendobatido por Guatambú, Mysterioso eDistúrbio. Este nunca figurou nacorrida.

A corrida de Interview foi julgadaestupenda.

&• pareô— Vou-Vou e Macauba —Poules simples 26S000; duplas 84$900.—Tempo 109 1(2 segundos.

6- pareô—OiTaly e Margot—Poulessimples, 32$800; duplas 46$500, Tem-po 112 3|5.

7- pareô—Cangussú e Miss Floren-ce — Poules simples, 19$900, dupla24$000. Tempo 102 1[2 segundos.

O movimento geral da casa de pou-les foi de 37:508&000.A raia esteve oplima.

Nem

Estando a terminar o nossoadmirável

ROMANCE-FOLHETIMaventuras de Lavaréde

Começaremos brevemente a pu-blicação do sensacionalROMANCE

0 MYSTERIO DOde KERJ0NQ

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O TICO-TICO

HISTORIAS E LEQENP^S

- -~~£' 'Sr%f \ SBI1 TT J3X inPelas ruas escuras, onde soprava

a briza gélida de Dezembro, acoto-vellado pelos transeuntes, Tum, o ne-grinho, caminha ao acaso. Vestidocom um casaco muito largo, os pésperdidos em immensos sapatos, mar-

chava, havia muitas horas, e já sen-tia fome e cansaço.

Quando o vento lhe levantava ocasaco, via-se cobrindo seu corpouma camisa de malha, vermelha. _

Desde a véspera vagava assim,como um cão sem dono : o circo ondeera empregado e que o trouxera áEuropa,despedira-o, sem razão. Ora,como estivesse alli por caridade, poisnão possuia parentes, ficará só nagrande cidade de Pariz, sabendo ape-nas algumas palavras de francez.

Caminhando, chegara a uma pra-ça deserta, na qual se erguia um vas-to e imponente edifício.

Uma escadaria larga, pessoas dis-cretas e recolhidas, appareciam áporta afastando-se em silencio. Acreança avançou, curiosa. A' direitae á esquerda, mendigos estendiamas mãos magras, e, de tempos a tem-pos, uma esmola cabia. Tum subiupara junto d'elles e, avistando um lo-gar vazio, estendeu ingenuamente,cllc tambem, sua mãosinha preta.

__£; -_

(Conto do placai)

Mas logo um concerto de impreca- da creança. Uma paz infinita des-ções se fez ouvir, e, empurrado, ba- prehendia d'aquella scena, e o negri-tido, o negrinho fugiu, entrando ra- nho, maravilhado, cruzava as mãospidamente no edifício onde se viu no sobre o peito, que ainda soluçava.escuro. A creança loura fascinava ! Era

A principio Tum pensou que era tão linda em sua nudez ! Sua boceaa sua côr que assustava até os mendi- rosada parecia uma flor perfumosagos, c que nunca ninguém o estima- e seu olhar profundo parecia lêr o

desgostoso d'essa outra creança, quea fitava e lhe offerecia seu coraçãotrasbordado de amor.

— Vêm a mim ! — parecia elledizer ao humilde Tum, extasiadoe que, lentamente, avançava para a

attrahido por

na.Olhou em torno de si : achava-se

numa immensa sala abobadada ondefluetuava um vago odor de incenso.

Um silencio profundo, cortado porum susurro muito doce, reinava allie a abscuridade, apenas turvada por creança loura, comoum ponto dourado, que surgia ao seu olhar !fundo, fazia parecerem assustadores Chega-se mais perto d'elle ; vaios quadros escuros que pendiam ao beijar-lhe a mão, quando, de repeti-longo dos muros. Vendo-se tãopequeno, tão fraco, nessa immensi-dade desconhecida, Tum desatou achorar. .

Sombras negras passavam e se per-diam nas trevas.

Um sino tangeu na noite, e, aomesmo instante, no fundo sombrio,uma musica muito doce se fez ou-vir 1 Então Tum ficou immovel aouvir. Diante d'elle, o ponto lumi-noso continuava a brilhar, um poucoao alto, como uma estrella suspensana noite, e sua luz era tão tímidaquanto a alma do pequeno.

Elle se emocionou !Dirigiu-se para a luz. Ia crescen-

do a cada passo ! A musica que con-tinuava a tocar, parecia a Tum, queera seu coração que cantava.

De súbito, parou, com a boceaaberta, os olhos arregallados de emo-ção.

Diante d'elle, num estabulo en-costado á parede, uma creancinha,divinamente bella, estava deitada emseu leito de palha. Cabellos louros,emolduravam a fronte pura, seusbracinhos estavam estendidos como ,

r- í)etlueno ser, leito de graça e bellepara abraçar, e seus olhos azues fi- 71 mpiUm- Cíf;, .. , ,xavam os olhos pretos do negrinho,

";_"=_ S!™1Ipar^ *a&a?r, r b . twra sempre aquella visão divinacom tanta doçura que Tum suspirou Angustiado, olhou dede felicidade. o estabulo, onde

Ao lado da creança, uma moça, de Comprehemanto azul, olhava-o com amor, e branco nã

Kdm

Um concerto de hnprecacões er-gueu-se

te, pára ! Não vá a creança louraassustar-se com sua côr preta !

Fugir d'elle com horror ou repel-hl-o como o tinham feito os mendi-gos na porta !

Oh ! antes de vêr chorar esse

I

um homem sorria á multidão ajoelhada alli. Um burro e um boi dormiam, deitados no solo, e carneiri-nhos, guardados por um pastor,

novo parareina tanta paz.

eu que aquelle principeReceitaria as, homenagens

de um negrinho infeliz e abandona-como elle.intão, docemente, leva a mão á

te e inclina-se humildementefront

eiuleiíoMcegi !n

'Caminhava havia muito tempo aqueciam com seu hálito, os pés para elle, antes de se afastar.

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O TICO-TICO

A musica cessou e passos resôam.Tum vai partir.

De súbito, contemplando a. mui-tidão silenciosa, ajoelhada á entra-da, dá um grito de alegria.

E' que, perto do estabulo, na pri-meira fileira, inclinado e immovel,T'4m pareceu-lhe ver um negro.

\ w $/A S ' -V¦¦¥/ \:'

Fa/ perto do rei negro

Sim ! não se enganou ! Está ves-tido de seda e velludo.

E' um negro como elle ! Entãotambém elle pôde contemplar, aseu lado, a creançinha, que repousana palha.

Rapidamente, tira a roupa usadac os grandes sapatos e apparece es-belto e minúsculo, com sua camisade malha vermelha; agora está di-gno de sc approximar d'elle! Vaipara perto do rei negro e designan-do o estabulo:

Como se chama elle:Uma voz grave responde: — Te-

sus!Tum repete esse nome, que o faz

estremecer de alegria e depois, ajoe-lhando-se, diz docemente:

Eu gosto d'elle.Então, sente alguém tocar-lhe

no hombro, levanta os olhos e vêum homem, muito alto, vestido comuma camisola preta, que o olha combondade.

E você como se chama?Eu chamo-me Tum !Tum? — repetiu o desconlie-

cido — Mas isso não é nome !No circo assim me chamavam.

E a creança explicou a sua tristehistoria.

Em torno d'elles, a egreja illumi-na-se pouco a pouco, os fieis che-gam para a missa do gallo e ummurmúrio de orações enche o tem-pio. E agora o que vais fazer? —pergunta o desconhecido.

Ficar com o príncipe louro!O padre sorriu ao vêr tanta inge-

nuidade.•— Pois bem, seja! Cuidarei de

ti!E, tomando-o pela mão, approxi-

mou-sc do presépe e o fez ajoe-lhar.

Deslumbrada, a creança contem-ploit longamente esse Menino Je-sus, que o salva da miséria, e olhaternamente o rosto divino, o corpogracil e puro. Uma onda de felici-dade inunda sua alma obscura e,prostrado como um escravo, aospés do mestre, pousa docemente oslábios carnudos sobre os roseos pé-zinhos do Divino Salvador!...

Acima d'clle, os anjos de papel-cartão pareciam voar, e em suas

mãos ostentavam uma bandeirinha,onde se lia: ¦

"Paz aos homens de bôa ven-tade!"

Terríveis creançasUma tia conversa com um pequeno

sobrinho, que chegava nesse instante daescola :

Bem; você estudou arithmctica ?- Certamente.Que é que você estudou ?Suhtracção.Ah ! Se eu disser a você cm queanno eu nasci, você pôde dizer que edade

eu tenho ?Oh ! Tão grande numeração nós aaescola ainda não estudamos.

Álvaro Turra

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Mcinciiieira Europeu — Secção de prêmios: flua da Quitanda 11. 15**—Rio de Janeiro

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O TICO-TICO

OS PERIGOS JDJL IJVL1TJLCJLO

-Cambaleando a valer,Cahe aqui, cahe acolá,O Juliano vem terA casa porém já está,Em lamentável estado,Pois bebeu tanto,o coitado.Que ficou com a idéia tonaÈ mal acerta com a porta.

II-Ainda mais a cousa entortaQuando nota que esqueceuA chave de sua porta.Deixou em casa ou perdeuEssa chave de maneiraQue,após tamanha canceira,Caminhando á luz da luaVê-se perdido na rua.

III—O pobre do Juliano,Que já não regula bem,Entra em furor; louco, insano;E como a esposa não vemAbrir-lhe a porta correndo,Eil-o na porta batendo,Com as mãos, com os pés com

[a bengalaCom força que a casa abaln.

f^Tl" . '.' '{. ¦• / <í": 'MfSST ' í i...... I ^ffiJí èI *k | j^skií ;• ..kkisl»^ I l'a"''"'k '£} /'Igfegf

IV—Porem elle já não está 1Com alma p'ra taes proezas.Com tantos saltos, que dá,Tendo as pernas pouco tesas,Tropeça num trambolhãoCambaleia e vai ao chãoOnde vira espapacado.Como um fardo a'bandonado.

V—Nisso, um macaco ladino,Que observara de um ladoToda aquelle desatino,Foi-se chegando e animadoPela mania tão tolaDe imitar todos e tudoPõe na cabeça a cartolaVeste o largo sobretudo...

VI—E, imitando o Juliano,Começa a bater na porta.Muito bateo quadrumanoE o beberrao não se importaA bebedeira é tremenda.E elle dorme socesadoSonha que está numa vendaBebendo mais um boceado.

(Conclue na pagina seguinte)

oiofl soeifiirANNIVERSARIOS

Completou seu io" anniversario na-talicio a 7 do corrente o intelligcnte OthonEreirc de Aguiar, irmão da nessa assídualeitora Odalca Freire de Aguiar.

O plante menino Zcquinha, filho do PELAS ESCOLASSr. José Bastos, completou mais um an-niversario natalicio no dia 6 do correntemez.

Fez annos a 15 do corrente; a gentil

senhorita Diva de Oliveira, residente nes-ta capital.

NASCIMENTOS.

O Sr. coronel Alfredo da Silva Reis,estimado funecionario da secretaria daguerra, tem o seu lar era festa, pelo nas-cimento de um robusto menino, que rece-berá na piá baptismal, o nome de Luiz.

A gentil senhorita Rosinha de Almeidaacaba de obter a nota " distineção" nosexames finaes que realizou a 7 do cor-

rente na escola Azevedo Júnior em Cas-cauura. '—

,\LExma- directora do Collegio Ram-pi Williams, enviou-nos gentil convitepara assistirmos á primeira coinmnnhão

a6 ,"kgrupo de suas alumnaí, 110 PalácioArc'11-Episcopal S. Joaquim da Gloria, átesta do encerramento das aulas, e á expo-siçao de provas escriptas, trabalhos deagulha, costura branca, desenho e pintura,etc. Toda essa importante festa realizou-se nos dias 19, 21 e 22, com grande bri-lhant,smo.

ESCOLA DE HUMANIDADES -Publicamos abaixo o resultado final <letodos os exames realizados de 1 a 14 do

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O TICO-TICO

OS PERIGOS DA IMITAÇÃO

,>^iKitó4Ai^_t..-..^»^_-i__-.-_~^u_~___~i_»l ggjg;!. :^iy~„ ¦'..- -''. • "^^___T ''''- ; ¦*

VJI—Mas a D. JuMana,Que despertou assustada,Com tamanha matinada,De furor quasi se esgana.Agarra numa vassoura,E num pote de meladoQue sobre o macaco es'oura,Num gesto brusco e exaltado.

VIII—Toma bandido, assassino.São horas de vir para casa ?Deixa estar que já te ensinolAssim diz a JulianaSurrando a valer o mono,Com tal bulha, com tal gana,Que tira o ebrio do somno.

IX—E de furiosa a mulher,Seguindo o vulto encolhido,Que julga ser seu marido,Sahe pelo campo a correr.Juliano, de alcateia,Tem no momento uma ídei1Senta-se logo, inspirado,Vai-se es^ueirando de lado;

í -.-___¦ TV •-' ^*<_*_ ¦ --! ' ;i»i____F_~. Jhaiaav

i .. ¦ , -.,_*.;_.«..---.* __ -~~——-—¦ -_.________•

X -F. entra em casa, sem demora,Pé ante-pé, com cuidado.Pois se é alli que elle mora,Não se fará de rogado.Vai mesmo de quatro pés,Emquanto o mono, lá foraApanha por oito ou dezPor chegar aquella hora-

XI-«Mas imaginem que espantoTeve a velha ao voltar !Encontra na sala a um cantoO Juliano a roncar.Não consegue comprehenderComo é que tendo corridoQdesalmado marido,l'ode em casa agora o ter.

XII—E o mono muito amassado,Pela surra que apanhara,Chega ao matto rebentadoJulgando a lição bem cara.Vejam lá que resultadoPôde vir de sopatãoA todo aqueile que é dadoAo vicio da imitação.

passado, nessa conceituada escola, situa-da ná Avenida Rio Branco, soli a direcçãodo benemérito educador Dr. Alplicu Por-tella F. Alves :

Curso Preliminar — Portuguez — Pie-namènte: Armando Barreto, UlyssesCoes, Lcvy Ribeiro, Hamilton Girão; sim-plesmente: Durval Campos, Cyr Vclloso,.Rayintindo Silva, César Vairão Celio Vai-rão, Clctnentc Amaral, Aldiro Santos,Rogério Souza, Rubetll Marcondes, LuizSoares, Anchys-s de Alcântara.

Curso preliminar — Arithmctica —Distincção: Ulysses Coes, Lcvy Ribeiro,Clemente Amaral, Rubens Marcondes;plenamente: Armando Barreto, HamiltonGiráo, Luiz Soares; simplesmente: Dur-

vai Campos, Cyr Velloso, RaymundoSilva, César Vairão, Celio Vairão, Ro-gerio Souza e Anchyscs Alcântara.

Curso preliminar — Geographia—Dis-tineção: Clemente do Amaral; plenamen-te: Ulysses Góes, Levy Ribeiro, Hamil-ton Girão .Rubens Marcondes, Luiz Soa-res e Anchyscs Alcântara; simplcsmen-te: Durval Campos, Cyr Velloso, Ray-mundo Silva. César Vairão, Celio Vai-rão, Aldiro Gomes e Rogério Souza.

Curso preliminar — Historia do Bra-7\\ _ Distincção: Levy Carneiro Ribci-ro, Hamilton Girão, César Vairão, Cie-mente Amaral, Rubens Marcondes eLuiz Soares; plenamente: ArmandoBarreto, Durval Campos, Ulysses Góes e

Anchyscs Alcântara; simplesmente: CyrVelloso, Raymundo Silva, Celio Vairão,Aldiro Santos e Rogério Souza.

i" anno — Portuguez — Plenamente:Augusto Alves, Celio Heredia, DjalmaSeixas, Dirceu Campo . Fernando Pimen-tel, Floriano Veríssimo, Heitor Soares deMoura, João M. Gama e Souza. José B.da Cunha, Leopoldo Valente,, Nelson Ti-noco, Orlando Graça e Seraphim Santa-rém; simplesmente: Arnaldo Torres, Al-fredo G. Maciel, Álvaro Lemos, Domiu-

. gos Gama, Daniel Plácido, Franz Mar-lins, Heitor Stizart, Henrique Sampaio,Jayme Souza, Luiz da Silva e Oliveira Ju-nior, Mario Velloso de Carvalho MoacyrXerez, Oscar Paiva, Pedro de Árgollo ç

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O TICO-TICOHouve 8 reprovados. ção : José de Almeida Netto, Emilio deHistoria do Brazil — Distincção : Célio Andrada; plenamente : Agnaldo Martins,

Heredia, Floriano Virissimo, Heitor Soa- Jayme Souto, José Brandão, Mario An-res, João Muniz da G. Gouvêa, Jayme tunes, Paulo de Xerez, Raymundo BlatterRubem Roquette; plenamente: Arnaldo P'"ho; simplesmente: Stamp Martins, Al-Torres, Djalma Seixas, Fernando Pimen- Clcles .Fortuna, Américo Pastor, Arlindotei, Luiz de S. e O. Júnior, Pedro Argollo Y: Fllho- Alberto' Cardoso, Carlos To-e Paulo Soares. Jeir?', Djalma Lacombe, Euzebio Silva,Eunco G. Souza, Genaro Gama. GilbertoSimplesmente: Alfredo Maciel, Augus- luenezes, mr0l(l0 Amara, Hllml)erUto Alves, Dirceu Campos, Domingos Ga- Pernet> José M ^ Mj, Alv__Sma, Franz Martins, Henrique bampa-o, Manuel S Klli,,» T\f„,-ii~ ai „t-i a° 'José B. da Cunha, Mario Velloso, Osmar tun« NestorPanso, Seraphim Santarém

Houve 5 reprovados.anno — .Portuguez — Distincção

Polly, Oscar Graça, RubemSantos, Roberto Leitão, Rodolpho BragaRoberto Santos.Thiago Barroso, WandyckUltrae.

/.:

Raymundo Braulio Lia ter Pinho ; plç- AIgebra _. Pienamente . At ,f Mnamente : Américo Pastor, Sdindo P de t;ns, Alberto Cardoso, Euzebio Silva, ToseSouza Filho; Carlos Toje.ro, Emílio Frei- A. Netto. José Brandão, Milton Alvare-!re de Andrada, Humberto Pennet, José ga, Mario Antunes, Nilo Antunes, PautaO. Brandão Filho Milton Alvarenga, Ma- Xerez, Roberto Leitão, Wandyck Ultrae-rio Antunes, Munllo Alves, Nilo Antunes, simplesmente: Alcides Fortuna Américolyme, appiicado alumno da 8' escola Osmar Graça Paulo de Xerez Roberto T- Pastor, Agnaldo Martins, Arlindo Vian-mixia do 4' districto e que foi, ha pon- heT'-JTJlâ

utã ^ ; ,sim?ies- "a> Djalma Lacombe, Emilio de Andrade,co, approvado com distincção, nos exa- mente i Ataulpho Nlartins, Aludes For- Eunco G. Souza, Genaro Gama, Gilbertomes que prestou. Jayme é sobrinho do *un\.AlbQe.,° Cardoso Djalma Laconte. de Menezes, Haroldo Amaral, Humhertocoronel Eduardo Raboeira, intendente Euzebio Silva Eunco G. Souza, Genaro Pernet, José Menezes Jayme Souto. Ma-municipal Gama, Gilberto Menezes, Haroldo S. nuel Lopes, Munllo Alves, Nestor Polly,

Amaral, José C. Menezes, Jayme Souto, Oscar Graça, Rubem Santos, Rodolplió- Manuel Lopes S. Filho, Nestor Polery, Braga, Raymundo B. Pinho, Roberto dor

Rubens Gomes dos Sant»s, Rodolpho Bra- Santos e Thiago Barroso.Castro, Rubem Roquette, Vasco Soares «ft Roberto Santos, Thiago Barrozo Geometria - Distincção: Ataulfo Mar-de Moura e houve um reprovado. Wandyck Ultra. tin- josé (,e AlOTf,icIa Nett0j Mario An-

Francez — Distincção: Augusto Alves, Francez — Plenamente : Américo Pas- tunes, Murillo Alves, Paulo Xerez: pie-Celio Heredia e Heitor S. de Moura; tor, Alberto Cardoso, Carlos Tojciro, namente: Américo Pastor, Euzebio Silva,plenamente: Djalma Seixas, Floriano Ve- Emilio de Andrade, Genaro Gamma, José Gilberto Menezes, Humberto Pernet. Ja-/.'rissimo, João M. Gama e Souza, José B. Almeida Netto, José de Oliveira Brandão mt Souto, Milton Alvarenga, Manuel Lo-da Cunha, Nelson Tinoco, Orlando Gra- Filho. Milton Alvarenga, Mario Antunes, Pes. Ndo Antunes, Nestor Polly, Oscarça, Osmar Franco; simplesmente: Arnal- Murillo Alves, Osmar Graça, Paulo de _T_-a' R"hem dos Santos, Raymundo B.do Torres .Alfredo Maciel, Álvaro Le- Xerez, Rubem Santos, Roberto Leitão, P'"!10; Wandyck Ultra; simplesmente :mos, Dirceu de O. Campos, Domingos Raymundo Blatter Pinho ; simplesmente.: Arlindo Vianna, Alberto,. Cardoso, DjalmaClama, Fernando Pimentel, Franz Mar- Ataulpho Martins, Alcides Fatina, Arlin- Lacombe, Enrico de Souza, Genaro Gama,tins, Heitor Suzart, Henrique Sampaio e do P. Souza Filho, Djalma Lacerda, Eu- Haroldo Amaral, José Menezes, Rodol-Jayme Sou.Ta. , ze_;0 <ie c. Silva, Enrico G. Souz . Gil- pho Braga, Roberto Santos e Thiagfj

Arithmetica — Distincção : Augusto Al- bert0 Menezes, Haroldo Amaral, Humber- Barroso.ves, Celio Heredia, Heitor Soares, José t0 Pennet, José C. Menezes, Jayme Sou-Bascora da Cunha, Luiz da Silva e Oli- to- Manuel S. Lopes Filho, Nilo Antu- RECEBEMOS E AGRADECEMOSveira Tunior; plenamente: Arbaldo Tor- nes, J\estor Polery, Rodolpho Braga, Ro-res, Dirceu Campos.Domingos Gama Fer- ',erto Santos, Thiago Barrozo e Wandyck .. _ ,r.ando Pimentel, Floriano Veríssimo, João UItra- , ° Baja-Flor, interessante revista in.M. da S. e Souza. Jayme Souza, Moacyr Inglez — Distincção : Emilio Freire de í>- f,

P _-,llcaçao qumzenal do Centro daXerez, Nelson Tinoco, Orlando Graça, Andrada e Osmar Graça ; plenamente tmpicnsa.Pedro Argollo. Ruben Roquette; simples- Ataulpho Martins, Alberto Cardoso, Ha- A Falavra — Folha litteraria e-humo-mente: Alfredo Maciel, Álvaro Lemos, roldo Amaral, José de Almeida Pinto, Mil- riitica. que se publica em Manaus, sob aDjalma Seixas, Daniel Plácido, Franz .ton Alvarenga, Mario Antunes, Murillo direcção dos Srs. A. Neves e T. Campos.

Martins, Heitor Guzant, Henrique Sam- Alves, Pilo Antunes, Paulo de Xerez,paio, Leopoldo Valente, Mario Velloso, Rubem Santos, Raymundo Blatter Pinho,Oscar Pauso, Saraphim Santarém e V. Wandyck Ultra ; simplesmente : Alcides

Fortuna, Américo Pastor, Silvido PidinaS. Filho, Carlos Tojeiro, Djalma Lascon-te, Euzebio Silva, Eurico G. Souza, Euge-nia S. Gomes, Genaro Gama, Gilberto Me-nezes. Humberto Pernat. José C. Mene-zes, Jayme Souto, José B. Filho, ManuelL. Silveira Filho, Nestor Polery Roberto

Soares.Houve um reprovado.Geometria — Distincção : Heitor Soa-

res; plenamente: Arnaldo Torres, CelioHeredia, Djalma Seixas, Fernando Pi-mentel, Luiz da S. e Oliveira Júnior,Nelson Tinoco, Orlando Graça, OscarPanso e Rubem Roquette; simplesmente: Leitão, Rodolpho Braga, Roberto San-Alfredo Maciel, Augusto Alves, Dirceu tos e Thiago Barrozo.Campos, Djalma Campos, Domingos Ga- Arithmetica — Distincção : José de Al-ma, Ilonano Vcrtssvmo, Franz Martins, meida Netto, Mario Antunes; plenamen-João Muniz da S. c Souza, José B. da te: Américo Costa, Arlindo Vianna S Fi-Cunha, Moacyr Xerez ,Pedro Argollo, Se- lho, Alberto Cardoso, Carlos Tojeiro Eu-raphim Santarém e Vasco Soares. zebio Silva, Emilio de Andrade, Genaro

Houve seis reprovados. Gama, Gilberto Menezes, Haroldo Ama-Geographia e Choreographia — Dis- gj; Humberto Vemet, José O. Brandão

tineção : Celio Heredia. Heitor Soares; S [10. ,MlIí,on Alvarenga, Manuel L. S.plenamente: Arnaldo Torres. Fernando ..llho' M»ril° f.,ves, Nilo Antunes, OscarPimentel Floriano Veríssimo. Franz Mar- Graça, Paulo Xerez, Ruben Santos, Ro-tins, João Muniz da S. e Souza. Jayme frt° *fta

„¦ ^(lo'pho Bra£a' Raymuu-Souza, Nelson Tinoco, Oscar Pauso ; sim- 'Jo,Blarí e.r P!nlu?- ThiaS° Barroso. Wan-Ptesmcnte: Alfredo Maciel. Augusto Pi- d.ick __ •', s"«plesraente: Ataulpho Mar-nheiro Alves. Djalma Seixas, Domingos .ns: _.Icl^rs

FPrt«P*. Djalma Lacombe,Gama, José R. da Cunha, Luiz da Silva ]nos, C

£__*?<s'c Ja>'me Souto, NestorO. Júnior. Leopoldo Valente, Moacyr Po'enyniÍ RT°bcrt0 Santos-Xerez, Orlando Graça, Pedro Argollo, H°UVe * reP.r°V-*>-Rubem Roquette, Paulo Soares. Geographia e Choreographia—Distinc-

Fernando Parodi (o Filinho), filho deD. Armaudina Favilla Rarodi e do Sr,Fernando Parodi. Tem trez annos.

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O TICO-TICO

Para a Arvore do NatalComo podemos cnfeital-a,

Uma arvore de Natal quantomais enfeitada e mais cheia deluzes mais bonita é. Ora é claroque não' se pôde enfeitar a ar-vore só com brinquedos de va-lor; além de objectos compra-dos é preciso arranjar varias pe-queninas cousas, vistosas oubrilhantes, que completem seuèfieito.

Pois como é de praxe que aarvore lique armada até o diade Reis,ainda vêm muito atem-po as cousas que o Tico-Ticoaqui ensina a lazer para enfeitara arvore, ."ão vários objectoslaceis de arranjar em casa :

1- — Porta-i elogio. Enrolem,em fôrma de cartucho, um peda-ço de papel cai tão e prendam-ocom um alfinete; marquem en-tão o logar em que devem col-locar sobre elle um ramo deflô-res euma vinheta qualquer. Fei-to isso tirem o alfinete para col-lar bem sobre o cartão aberto oramo e a vinheta, recortados dequalquer desenho, e pintem-oscom tinta de aquarella; pintemoutra vez o cartucho,oceultandobem o alfinete, juntem-lhe umaaza c um laço de papel comoindica o modelo, um colchete,para pendurar o relógio, quedeve ser recortado em papel dechumbo e está prompto.

2-—O Calendauo. Esse aindaé mais íácil e pôde ser feito dêqualquer tamanho. Compõe-sede uma folha de papel cartão,bem esquadrada, ornada comum ramo que pôde ser dese-nhaclo ou recortado de qualquerdesenho e collado ahi, (coloridoa aquarella). Em cima,prendamao cartão de modo que não vejapela frente um cordãosinho ciecôr, para com elle pendurar ocalendário.

Depois, preparem duas fitasbrancas. Sobre a primeira de-senbem, com tinta branca oudourada, os números dos dias—1 a 31 — sobre a segunda dese-nhem os nomes dos dias da se-mana e na terceira os nomes-.los mezes.

As aberturas, para que essasfilas deixem apparecer pelo lado:1a frente do calendário apenas

as indicações referentes ao dia,devem ser feitas do seguintemodo :

Em cada logar indicado nomodelo façam, com a ponta deum canivete, um corte em ei-ma ou em baixo. Enfiem afita pelo primeiro corte, vin-do detraz.e tornem a enfial-a nocorte de baixo para que ellapasse de novo para o lado detraz.

3- Caixa de chapéu para bo-neca — Faz-se simplesmentecom uma caixa de pílulas oude capsulas.uma efessas peque-ninas caixas q\ie vêem daspharmacias. Coberta com papeldourado ou de côr de chumbo,enfeitada com pequeninas vi-nhetas, tendo escripto de umlado Alegre Natal, (ou em,fran-cez Joyeux Noel) presa porum laço de fita bem retintinha,dá graça á arvore.

41 e 5' Caltieuão e a grelha —Fazem-se de papelão forradocom papel côr de chumbo echeio de bonbons.

6* A cesla — Cortem uma ma-çã pela fôrma indicada no mo-delo; retirem o miolo comcuidado, deixando quasi só acasca, lorrem o lado de dentrocom papel de chumbo e en-cham de bonbons.

7- A cai teira — Faz-se comdous pedaços de drap. O detraz deve ser maior do que o dafrente, para que uma parle, do-brando-se para a frente, formeo fecho da carteira. Pôde serpintada ou bordada e, além dis-so, debruada com um galão decôr. Fecha-se com um col-chefe de pressão e um cordãode côr serve de alça.

8' — Um eslojo para dedal.Tomam-se duas cascas de noz,pintam-se com tinta dourada eforram-se com um pedacinhode seda, tendo por baixo umchumaço de algodão. O lorrode seda deve ser collocado so-bre o algodão e collado comcolla-tudo, na beira das cascasde noz. Depois, com uma verru-ma bem fina. laçam dous furo-sinhos em cada lado das cascasde noz e por esses luros passemuma fita bem estreita que ser-virá de dobradiça para se abrire fechar o estojo.

ü- Um barco — Faz-se com ametade de uma casca de noz.

Um alfinete grande servirá demastro fixado no fundo da cas-ca de noz, com um pouco decera ; mais dous pedacinhos decera servirão para prend?r, deum lado e outro, as cordas davela.

10- A cesta de costura — Cor-tem uma laranja, como fizeramcom a maçã para a figura (5.Tiremos gofnos da laranja,semestragar a casca e ornem asbeiras -com um rendado cie pa-pei recortado. Com os pedaçosda casca.que tirarem,façam umcirculo que collarão no fundoda cesta.

Acha-se á vencia

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NATAL PARA AS CREANÇASFiguram nelle, entro muitos

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O TICO-TICO

PARA A ARVORE DE NATALBrinquedos e enfeites facei

de arranjar em casa8

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(Vejam, o texto na jagina anterior)

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O TICO-TICO

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ÁLBUM DO TICO-TICO

. —Olá I você está ahi tão satisfeito? Então paraque me mandou dizer que estava doente?

—E estava. Ha trez dias tinha uma grippe, com-plicada com bronchite e dôr de cabeça, que me pu-nha louco. Mas tomei um frasco de GUARAFENOe fiquei curado logo.

Depósitos geraes : na Pharmacia CezarSantos, rua Santo Antônio 25 e 27, no Pará;no Rio de Janeiro, na. casa Araújo Freitas,Rua dos Ourives, 88.

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O WYSTERIO DO CASTELLOde ICER-JOMC

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O TICO-TICO

SKCÇJLO jPJLPLJL IvIKJMIUJLSÍDous modelos de eolletes O mal de andar curvado

A pedido de diversas leitoras, vol-tamos a tratar hoje de eolletes parameninas.

O espartilho, com barbatanas ecomprimindo a cintura, nunca serápor nós aconselhado a nossas ami-guinhas; é um contra-senso, um dis-parate, uma cousa que nem mesmoas senhoras deveriam usar, porqueconstitue uma fonte de vários malese prejudica a saúde de vários modos.Apertando a cintura, começa porperturbar a circulação do sangue eprende o funecionamento dos prin-cipaes órgãos digestivos, desloca-os,

m

curvar as costas. Colletes como es-ses, de que damos aqui dous mode-los, têm a vantagem de obrigar amanter-se o corpo direito, com ascostas em linha recta. Os hombrospara traz e o peito bem aberto, dei-xando o ar penetrar livremente nospulmóes.

Essa a attitude que se deve exigirsempre ás creanças. Uma pessoacurvada não pode respirar bem esem respiração ampla não ha saúdepossível.

Esse é um ponto que nunca noscansaremos de recomniendar a nos-

apenas os quadris para se inclinaisobre a escripta, escreve perfeita-mente e depois não sente a menornecessidade de encolher os hombrosnem dobrar o peito para escrever.E_' uma questão de ter o capricho denão se curvar emquanto se é creança.

Mas vamos aos modelos de nossoscolletes.

O modelo A é para meninas de 7a IO annos. Faz-se com dous moldes.O collete propriamente dito faz-seem uma só peça. A outra é a hom-breira. Desenhado e recortado omolde, colloca-se sobre um pedaço

desvia-os de seus logares, etc. Se es-ses males podem causar o hediondoespartilho a uma senhora, muitomaior é o inconveniente em uma me-nina, cujo corpo está ainda em for-mação, com todos os órgãos aindafrágeis e, portanto, sujeitos a sof-frer, detidos como ficam em seudesenvolvimento.

Mas o chamado collete para me-ninas.sem barbatanas nem chapas demeta!, é muito útil, quando mais nãoseja para impedir que as creanças esenhoritas, ainda muito moças, nãocedam ao habito muito commum de

sos leitores, especialmente a nossasleitoras.

Um dos defeitos mais communsentre as creanças e adolescentes noBrazil é de curvar as costas, encolhe-lhendo os hombros e o peito. Se vo-cês pudessem fazer idéia do mal queisso faz !... de como é prejudicialesse habito de respirar mal !...

E isso é inútil.Curvar-se, mesmo para escre-

ver, como quasi todas as creançasfazem, é um máu vicio. Quem se ha-

óitua desde cedo a- escrever conser-yando o peito bem "direito, dobrando

de lona fina, dobrado ao meio, fa-zendo coincidir a dobra da fazendacom a linha pontilhada da borda domolde á esquerda.

Cortado o panno, fazem-se-lhepospontos á machina nos logaresindicados por linhas pontilhadas;depois dá-se um corte sobre a fréstaindicada no molde e cóse-se bemessa frésta. (E' uma só frésta, de ca-da lado). Por essa frésta deve passara tira D, que se abotôa no botão D.Os outros botões servem para segu-rar as calcinhas.

As hombreiras prendem-se como

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A RAINHA DOS CORSÁRIOSROM-UVC-C DE AVENTURAS

CAPITULO IX — A ARMADILHA DE JaNINA

O TICO-TICO

Acredito, minha senhora— Estou promp-ta a seguil-a.Então Janina segurou a mão da moça, queestremeceu ao sentir essa mão gelada.Mas já a Rainha dos Corsários, puxando-a

docemente, levava-a pelo longo corredor que pa-recia não ter fim.

A lanterna pouco deixava distinguir dos cor-redores. Por fim,chegaram ao pé de uma grandemuralha feita de pedras enormes.

Agora — disse Janina. com ar mysterioso:— Agora é preciso guardar absoluto silencio.E apoiou a mão em certo ponto em uma daspedras que tormavam a muralha. Immediata-mente uma porta abriu-se sem rumor, descobria-do uma abertura por onde podiam passar.

Continua.Tirou também do cinto o grande sabre sarra-

ceiro, que ahi trazia e atirou-o também longe de si. Edisse :

Vê ? Esta mais tranquilla agora ?Mas, minha senhora — respondeu Margarida

com voz tremula —Porque razão o Sr. Paulino e seuamigo Kesokô desappareceratn ?

<— Não conheço essas pessoas—disse Janina comar muito ingênuo.

São dous bravos rapazes, que me^acompanha-ram até aqui, Desappareceram de repente.

Naturalmente perderam-se pelas galerias d'estesubterrâneo, que è um verdadeiro labyrintho.Por issomesmo eu quero guial-a, senão perdet-se-ha tambémsem conseguir encontrar seu pai.Mas a senhora...

Sim, eu bem sei que lhe disseram muito malde mim, que me accusaram de querer-lhe mal. Tudocalumnia;,eu sou uma pobre escrava de seu pai ; selhe fiz mal foi sem o querer e para que mé perdoe,quero ser^eu o guia que a levará para junto crelle.

Janina fallava com voz tão humilde e parecia tãosincera, que a inleliz Margarida, muito commovida,disse-lhe:

•s 1 ... (Continua.) _ 1

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Uappa representativo das forcas Toelliçrerantes, no «Th.eat.ro'Occidental da G-uerra»A GUERRA EUROPEA

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As figuras representam, proporcionalmente, as forças da flllemanha, da FranÇa, da Inglaterra e da Bélgica. A linha preta indiea o 1Jdos territórios oeeupados pelo exercito allem&o, na França e na Bélgica, e o território oecupado pelo exercito francez, na Alsae,.

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O TICO-TICO

—--' > -'' -•jTv*,^'E5i_Al,

MODELOS PARA ISLOSSAS LEITORAS

Modelos de meia estação para senho ritas

está indicado no modelo completo.O modelo B faz-se em trez pc-

daços. Um é a frente (de que damosmolde para ser cortado sobre a fa-zenda dobrada ao meio para ficaressa frente em uma só peça) e os ou-tros dous são duas metades das cos-tas. Deve ser cortado também sobrea fazenda dobrada ao meio porqueo molde é um só.

Esse collete abotôa-se com colchc-tes de pressão, pode ter um ligeirogeito de cintura c deve ser feito delona forte, forrada com entrctela.

Coração de ouroEunicc era fiflia de pobres lenhadores.Jo.v-, seu vizinho, era orphão e vivia cm

companhia de sua avó, pobre velha pa-ralytica, que passava dia e noite num des-conjunetado leito, coberto de farrapos.

Numa bella manhã de Maio, Phocbo, oastro rei, atirava sobre aquellas miseráveischuupunus, pg sçus dourados raiosj,._.,

Eunicc, corria alegremente pelos cam-pos, ainda humidos, esmagando, com seuspésinhos eburneos, as mimosas flôrsjnhasmulticôres do prado.

Levava um presente a sua avó, por sero dia de seu anniversario.

Encontrando-se com José, este lhe per-guntou:Onde vais?

Vou a casa da vóvósinha, levar-lheestes doces, pois, cl"a faz annos hoje.

Como és feliz!?...Porque? caro amigüinho!

A minha bôa avó, também, faz an-nos hoje e como eu sentiria prazer se ru-desse, como tu, levar-lhe um presente!...

E os negros olhos do menino humedece-ram-se, correndo-lhe, pelas faces rosadas,duas lagrimas...

Eunicc, o modelo da bondade, respon-deu-llic:

Toma, José. Leva estes doces á tuaavósinha.

Não !... leva-os á tua!Tanto insistiu, que José resolveu rece-

ber os doces e lcval-os á sua avó; beijouas faces arminhosas de sua bondosa ami-guiuha, que continuou o seu caminho, en-

toando um hymno, que se confundia conao raavioso cântico da passarada,

Unia velhinha ,tendo entre as mãos des-camadas um negro rosário, ante um fo-ção já em minas, onde se via um fracalume, murmurava uma fervorosa prece!...

Eunicc entrou na . misera choupana e,correndo para sua avó, pois, era c'la quealli se achava, depüz nas faces,, en-rngadas pela velhice, um osculo, um os-culo imrrraculadot... e disse-lhe:

— ]¦',' este, vóvósinha, o único presenttque lhe po:;so dar!

E na choça silenciosa, só se ouvia o so-luçar da anciã!...

S. Paulo, Agosto de ioj_.R. VoWX

L.'$000, elegantes sapato!de velludo preto com ti-'j ras entrelaçadas no peite

do pé ou pulseira, calçados da modlpara senhoras. Rua Marechal Floriano, 100- liOTA -FLUMINENSI..

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O TICO-TICO

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Jil^^«__r' __ppIí_í_ í> ______ _-_r__.______3 ___3___j____j_lAGENS

A NOIVA DO CIPAHISis'c<!t_ seccão e sob a rubrlca«Vlagens e Aventuras» contaremos aos nossos amiguinho» casos verídicos, passadosím diversas regiões do inundo e que servirão não só para relatar actos de heroísmo ou de dedicação humana.cm diversas regio que

como para tornar conhecidos costumes e singularidades de vários paizes.

___S_=

O tenente Pan°awamy era gativas especiaes, e é essa moças que encontram e pedemum dos mais brilhantes offi- razão da afiluencia de peregri- aos pais para servirem de es-ciaes dos Gioahis aquartelados nos vindos de toda a índia, afim posas ao deus. Bem entendido,em Pondicherv na Índia. de visitar esse logar venerado, os parentes não se podem sub-

As riquezas alli contidas sao trair a uma honra que lhes as»indiscriptiveis. segura a protecção divina, a

De todos os costumes ances- remissão de seus peccados, atraes, observados por esse cul- sua ida para o paraíso.

héroe deEsse official loi oum drama terrível.

Essa lamentável historia me-rece ser contada, afim de de-monstrar a que ponto chega ofanatismo dos hindus.

Na índia, as moças se tor-nam noivas o mais cedo pos-sivel. Aquellas que passam dosquinze annos dilficilmente en-contram marido.

Os noivos não são nuncaconsultados a esse respeito ; aescolha é feita pelos pais.

A familia do rapaz exige apureza e castidade da moça,em-quanto que os parentes d'esíasó encaram a lortuna do noivoe o caracter de sua progenito-ra, que, depois do casamento,so torna senhora absoluta dajovenil esposa.

Ora, Ranga wamy, orphão depai e mãi, havia pedido cm ca-samento uma encantadora in-diana de sua casta, chamadaTipamma; concederam-lh'asoba condição d'elle pagar as des-pezas do casamento e do en--\oval e de entregar aos pais danoiva uma som ma de quinhen-tas rupias, pois na índia,casar ou comprar uma mulhersão cousas semelhantes.

Essas duras condições", diífi-ceis de cumprir por lim tenentede Cipahis, muito tinham aí-lligido Hangawamy e sua de-liciosa noiva, pois elles se ama-vam ternamente; no emtanto,com o tempo, e fazendo prodi-gios de economia, o official con-seguiu juntar a quantia con-vencionada e em breve ia rea- to, ha um, especialmente, que As íuneções officiaes d'essaslizar seu sonho. não pôde ficar ignorado e que é esposas do deus consistem em

Nessa epocha, os parentes de o seguinte dançar e cantar nas cerimoniasTipamma conceberam o proje- Emquanto o ídolo de Ven- religiosas até o dia em ,que,cto de ir em peregrinação ao gatta-Sonara passeia pelas ruas velhas ou enlermas, são expul-pagode ou templo de Tiroupat- sobre um soberbo carro, os sas do templo depois de lhes te-ty, consagrado ao deus Ven- padres, que presidem á ceri- rem imprimido no peito, comgatta-Sonara. monia, dispersam-se pela mui- um lerro em brasa, a marca

Esse templo gosa de prero- tidão, escolhem as mais lindas symbolicade Vichnú.

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O Kouraver curvou-se vara a moça afim de verificar se eiladormia

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O TICO-TICO

Desde então, essas infelizes,denominadas Lakchmy, ficamna obrigação de mendigarempara viver.

Se a innocente Tipamma ig-norava esse costume, o mesmonão se dava com seus pais,cujo fanatismo não hesitavaem sacrificar sua filha.

A cerimonia é feérica, a mui-tidão seacotovella para assistirá passagem do monumental car-ro, puxado por milhares de la-nalicos dos dous sexos, em-quanto as dançarinas bailam aosom de tambores.

Tipamma estava linda no seutraje roseo, mas triste pela au-sencia do noivo.

Era muito bella para passardesapercebida aos olhos dospadres brahmanes, e por issonem seus gritos, lagrimas esupplicas commoverám os hy-pocritas e cautelosos padres,que ainda aconselharam aospais a obrigarem a filha a ceder.

Victima de sua fatal belleza, apobre mocinha teve que se resi-gnar á sua sorte funesta, pen-sando aproveitar a primeira oc-casião para fugir, não obstanted castigo terrível, que sabia re-servado ás esposas rebeldes dodeus.

Com effeito, os brahmanes,terríveis em sua cólera, não têmpiedade e d'isso se glorificam.Como ensinam que seus deusesnão perdoam nunca, fazem omesmo, afim de serem mais se-melhantes ás divindades dasquaes se dizem a imagemviva...

Rangawamy soube de sua in-íilicidade pelos pais de Tipam-ma; mas como era intelligenteeinstruído não acceitou benevo-lamente um facto revoltante,queo atlingia em sua mais profundaaíícição.

Partindo de Pondichery. comuma licença regular dos chefes,chegou em pouco tempo a Ti-roupatty, onde não lhe foidilficil ver Tipamma, guardadapelo pessoal do templo.

No emtanto, pôde se appro-ximar uma noite em que ella fi-gurava tristemente numa ceri-monia ; vestiram-a para a cir-cumstancia com um rico trajede seda vermelha, semeado de

estrellas de ouro, preso á cin-tura por um cinto de ouro comfivela de brilhantes, e tendo nonariz, orelhas, braços e tornoze-los magníficas jóias.Nao'mostrou surpreza vendoentre os fieis, no templo, seuamado' noivo, que a ia, certa-mente, libertar. Agora se sentiaprotegida e queria fugir quanto,antes d*esse logar nefasto, parair se collocar ao abrigo de leismais humanas em territóriofrancez. Aproveitando-se de ummomento de descuido dos guar-das, expoz seu plano de fuga aRangawamy, que o approvouinteiramente.

Seria fácil sahir do templo.nocorrer da noite seguinte, prote-gida pelas trevas e valendo-sedo somno de suas companhei-ras.

Seu noivo a esperaria na por-ta do templo, e ambos se diri-giriam a pé para PoBdichery,onde deveriam chegar trez diasdepois.

* * *Era no mez de Junho e o calor

era excessivo. Desde a véspera,os dous noivos caminhavam,apressados, para fugirem aosemissários que os brahmanesdeviam ter enviado em sua per-seguição. Mas o calor era muitoforte, Tipamma, cedendo á fa-diga, estendera-se na relva, sobuma arvore, decidida a dormir.

Pouco mais ou menos aomesmo tempo, alguns indige-nas, pertencendo, sem duvida, ácasta dos Kouravers, pararamsob outra arvore, e tinhamadormecido; pelo menos assimparecia.

Os Kouravers são pessoasque vivem de roubos, matam ecomem cães e encantam serpen-tes as mais venenosas.

São bandidos capazes de to-dos os crimes e que os brahma-nes não hesitam em empregarco m o instrumentoo de vin-gança.

Rangawamy, vendo suanoi-va adormecida, pensou que po-dia, sem inconveniente, ausen-tar-se um instante para com-prar alguns viveres, destinadosao seu alimento. Apenas seafastara, um dos Kouravers,approximou-se docemente da

moça, adoravelmente bella nasua altitude de repouso. Dir-se-hia um tigre farejando uma ga-zella. Curvou-se para vêr seestava bem adormecida e de-pois collocou ao lado de seusbraços níis, um cesto fechadocom uma tampa, recuando;depois, começou a assobiarcom um ar bizarro, uma melo-péa,infinitamente suave ao prin-cipio, mas que ia mudandoaté o momento em que a tam-pa da cesta se levantou paradeixar passar uma enorme ser-pente.

O horrível animal, sofírendoo prestigio do Kouraver, fixouseu olhar ardente sobre a mise-ra Tipamma e a mordeu cruel-mente no pescoço. Despertadapela dôr, a mocinha viu a ser-pente ; mas já o Kouraver eseus companheiros tinham des-apparecido, como que por en-canto.

Aos gritos da moça, Ranga-wamy correu, mas foi apenaspara constatar os effeitos doterrível veneno,que cumpria suaobra mortal.

Poucos momentos após,a po-bre mocinha tallecia, presa deatrozes sofirimentos.

O deus Vengatta-Sonara terse-hia vingado1"?

Nosso assignante Octacilio Barbosa diSouza, de 13 annos e residente em Per.nambuco.

10$ e 12$— Chies sapatosde verniz com uma tira no', peito do pé, tiras entrela-

çadas ou pulseiras, saltos altos oubaixos. Só na Bota Fluminense, Ave-nida Passos 123, canto de MarechalFlonano n. 109.

A SALVAÇÃO-DAS-

CREANÇAS"^^^H_P^^8fll H_^-' '^__H__3 IBP^^^B^JW—jSgflSH_-^_Pr>-^B"?P HBhBlt- 1 w-jjji _t juJ3

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O TICO-TICO

BH_ã______l___^_^^^_^VNiK' ~^HÉÍ0^S SÊSÊÊX wÊm

L-^B^OS^is_H_H__lr^ã_B^E___fi^_9w6«E^

RE5ULTÍVP0 PO CONCURSO N. 1027

Muito satisfeito estamos com o resul-tado do concurso de armar, n. 1.027, P°'sinnumeras foram as soluções recebidascomo se pôde verificar pela lista que pu-blicámos abaixo.

Enviaram-nos soluções :Petronio Magalhães, Nazareth Siquei-

ra. Adalgiza de O. Wild, Olga OliveiraWild, Rubem Paes Leme, Joaquim Ro-xo, Luquinhas Silva, Luiz Tavolieri, N.Paulo Leite Rezende, Celso Ribeiro San-tos, Joaquim Reis Carvalho, Carlos ValleP. Jesus, Analdina Soter, Maria LuizaFerreira, Jandyra Soter, Haydée Brandi,Eurico Silveira, Latira Eleone Almeida,Osmarina Gonçalves Santos, Juracy Cal-lado Rodrigues, Henrique da Conceição,Mario dos Santos, Maria Arlinda Walt-cher, Anor Lopes Cardoso, HenriqueUchôa Dummond, Celina G. Mattos, Vi-ctor Cunha Mora, Alfredo Pereira Sil-va, Nadir Emback, Maria Vieira Silva,Adelina Menezes Assumpção, Lúcia Pe-rez Araújo; Carlos Eugênio Magalhães,Darcy José Lopes, Jardelia Corrêa, Sebas-tião Torres, Arquetão Silveira Gomes, An-nita Magalhães, Cordey Reis, Antonia Cas-torini Oliveira, Olginia Durão, CarmenLeone, Esmeraldina G. Sant'Anna, José-phina França, Maria Luiza Souza Ca-margo, Alba Ayres Coelho, Maria An-tonietta A. Freitas, Anezia Moura Costa,Antonietta Paciello, Alcina Ribeiro, Ste-nio Oliveira Silva, Aisa Castro, RomuloGayoso, Almir Coelho e Silva, FlorianoÁlvaro Xavier, Frederico Von Dollinger,Antônio P. Cerqueira Lima, Celsa Ribei-ro, Attila David Câmara Castro, Francis-co de Lignac Paes Leme, Carmen Sodré,Ida E. Wichertt, Avany Ribeiro Vidal,Aloysio Lobos das Mercês, Djalma Nas-cimento, Argoncilla Alves Gomes. Anto-nio Sá, Aristóteles Godofredo, DyonisioJoaquim Pinto Fonseca, Renato R. LeBart.cnchau, Miguel Prado Valente, Was-lüngton Vasconcellos, Maria A. Guima-rães^Souza, Maria José Machado Soares,João da Fonseca Chagas, Leny Palhardo,Maria Antonia Cunha, Paulo Campos,José Lopes, Laura Druinmondo, Urbano

Castro Berquó, Arlindo Affonso Santos,Guaraciaba Freitas, Lalu' Palma HyginoAnjo Benada, Julita Ramos Pereira, Leo-nardo Vinci Gelis, Odyce Portella, Anto-nio Carlos Castro, Nelson R. Machado,Adalgiza Araújo Vianna, Olympia SouzaPereira, Octavio Soares Pontes, Sady Al-ves, Gercina Hugo Caparelli, Sylvio S.Marques, Margarida Vieira, Mario Aghi-na, Alipio Souza, Regina Izabel da Luz,Lafayette Herminio, Alberto Xavier Cer-queira, Paulo Neves Faria, Lindolpho Al-berto Barroso, Manuel Santos, LincolnPereira Horta, Maria Célia N. Souza,

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rA solução exacta do concurso ti. 1.027

Carlos Bressane Lentz, Galdino AlvimFilho, Fausto Martuscelli, Elisa Pentea-do, Énid Maria, Heitor Costa, AmadeiAmorim, Yvette Rubim, Derneval San-tos Braga, Benito Leonidas, Angelina Chi-riou, Letacio Jansen, Nair da Silva, An-tonio Vieira Ferreira, Miguel Dibo, Ma-rina Pinto, Corbelina Angela R. Leão,Caetano Carvalho Brandão, AlfredinhoVillemor Amaral, Salustiano Nunes Cor-deiro, José Maria Araújo Costa, Walde-miro C. Cunha, Antônio B. Torres, Jo-sé da Rocha, José Salomão Salles, Òlym-pio Francisco Volta, Lara Mello Alva-renga, Maria Cecília Limpo Abreu, Elly

Valobra, Wilson Brandão, Antônio Esta-cio Faria, José Oswaldo Gurgel Mendon-ça, Aurora Paula, Paulo Silva Costa,Adherbal Armando Costa, Antônio Zu-chelli, José Pereira Braga, Virgílio Pas-tirelli, Maria José Pereira Cunha, Ancly-ses_ Oliveira Sampaio, Moema Esteves,João Lobo, Fernando Monto, Nelson C.Monte, Fernando Marin, Decio Fernan-des, Euclydes Teixeira Guimarãjs, BentoFernandes, Humberto Câmara, Lauro Mo-reira, Aryome Brazil, Celsa Rego Barros.Rubem Guerra Souza, Nilba Conde,Emilia do Nascimento, Carlos AzeredoPinto, Rozelia Soares Gomes, AugustoSilva, Lauro Ribeiro Paz, Maria Lour-des Siqueira, Lalu' Lima, Mario Mene-zes, Fernando Teixeira Leite, José M. M.Naegele, Carlos Marques Era, NicoláoSanti, José Mirabeau Bastos, José Fi-gueira Mello, Clovis Ribeiro Barbosa,Paula Motta Machado, Miguel Guilher-mino, Hermenegeildo Vallona, CarmenRodrigues, Tito Franco Rocha, ArmandoCampos, Nair Maranhão, Eurico E rançoRibeiro, Therezinha dc Jesus, Celina A.Coelho, Celso Menezes, Afranio AlmeidaJorge, Thalmo Barbedo Botelho, LilisaNavarro, Raymundo Roque Souza, Bei-linha Borges, João Pacifico F. Santos,Arthur Martins Badrense, Plinio Appo-linario, Lucy Oliveira, Hugo Diniz Vieira,Analia Lydia Martins, Ary Menezes, Re-gina Araújo, Elza Pereira Guimarães,José Veríssimo Sá, Edith Queiroz, LúciaTorrente, Carlos Mesquita, José E. Mur-ray, N. Benjamin Baptista Vieira, ErnaniSantos, Euthaliaj Costa Dias, HermanoVictor Naegele, Paulo Taborda, Esyr deCastro, Clelia De Rossi, Carlos TeixeiraNoemia Paranhos, Alcino Brandão, JoséMello Moraes, Edu' Cabral, Romeu DiLúcio, Regina Rodrigues, Itacy LopesAguinaldo Guimarães Passos, Ary Bar-bosa, Pedro Clemente, Victor Santos Va-rella, Manoel Rodrigues Fernandes Do-ral.ee Gama Octavio Palhares Pinho,Cyrillo Warthon Ramos, Sedalina BritoPedro Lucas da Silva, Zulmira Palmubo,Kurt Schuwetzer, Octavio Barros, OttoSantos Vasconcellos, Narcizo Cardoso Li-ma, Magdalena Ribeiro Machado, CarlosLopes Ornellas Ferreira, Zulmira Bo-nates, Américo Silva Oliveira EleoelinaAmancio, Ataria Lydia Braga Silva, Lor-gio Ayres Pinto, Waldemar Pianchini.Oswaldo Cunha Silveira, Zilah GandraCrespo, Lydia Lyria, Esmeraldino Fa-gundes, Anatilde Lins Marinho, AugustoSampaio Espinola, Luiz d'Angelo, Ida-hno Leone, Oswaldo Moura, Jai?a PGaspar, Ezilda Silva Moura, Emma Mo-

SANAGRYPPjE(Cura eonstipações)

ALMEIDA CARDOSO &

ntt ROSA LI NA

(Cura eoqueluehe)C. — Rua Marechal JTloriaiio Peixoto, 11

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O TICO-TICO

raes Martins. Luiza Pedroso, ReynaldoL. Salles, Aida Tavolara, Léa Vieira, Re-pita Corrêa da Silva, Adalgisa Araújo,Nicanor Ribeiro, Ophelio Stylita, Ameri-co Araújo Bastos, Arthur Moraes Fon-seca, Maria Carmo Dias Leal, HomeroDias Leal, Donguinha Dias Leal,( Mari-lia Dias Leal, Rubem Dias Leal, FilhoteDias Leal, Donguinha Dias Leal, Mari-tião Fontanelli, Loury L. Krisler, AracyCaldeira, Wilton, José Antônio das Ne-ves, Ayres L. Marinho, Moacyr SiqueiraQueiroz, Dario Alves Maia, Carlos Ra-bello, Danillo Cunha, Rubem PereiraBraga, Gilda Vaccani, Nilo de Moraes,Helena Moreno Pires, Maria CardosoFerreira, Arcyria Castro Sócrates, AryPereira Guimarães, Ruth Gomes, DanielSebastião Silva Rocha, Florentino Vel-lasco Monteiro.

)Feito o sorteio, apuramos o se-

guinfe resultado :i' prêmio—10$

Zulmar Bonatesde 13 annos de edade, residente narua Dez de Julho, n. 201—Manaus—Amazonas.

2- prêmio — Uma assignatura an-nual d'O Tico-Tico.

José Lopesde annos de edade, residente na ei-dade de Olinda—Estado de Pernam-buco.

RESULTPO PO Ç0HCUI.$0 N. 1.40

Soluções exactas

i*—Macaco2* ¦—Natalina.3*—Malacca.4*—Amazonas, Matto Groso, Goyaz e

Minas Geraes..

As duas ultimas soluções d'este concur-so, eram na verdade, um tanto complica-das, mas, nossos leitores que já estão mes-três no assumpto, não vacilaram, em nol-asenviar, vindo quasi todas certas.

Lis a lista dos solucionistas :Jandyra Soter, Armando Campos, Al-

zira de Castro Freire, Joaquim Roxo, He-lena dos Santos Jordão, Ànaldina Soter,José Marcondes de Moura, Frederico Go-doy, José Antunes, Manuel Caetano, Jan-dyra Pedroso, Ruth Lagão Jordão, JoséDmiz Garcia, Idalino Lcone, ProcopioFerreira Lima, Lydia Lyvid do Céu Pe-reira, Antônio Rodrigues Netto, Dirce.Monteiro da Silva, Aida de Magalhães,Gastão Tavares Drummond, João BrazilCaldas, Milton Monjardim, Gastão Oli-veira, Nair Chaves, Eduardo C. E. Aze-vedo, Jacob Guimarães, Raul H. V. Viei-ra, Üdelia Pereira Silva Amélia de Souza,Benedicto Castro, Lybia Monteiro Al-

ves, Abigail Alcântara Campos, Nair Ma-ranhão, Alberto Ribeiro Paz, Judith Tel-les Guimarães, Horacio Penna Passin, An-gelo Zanni, Sebastião B. Vasconcellos,Álvaro José Dias, Octavio Oliveira, Car-los Alberto Nascimento, Emilia Nasci-mento Mesquita, Consuelo Gotell Sola,'Zulmira V. Silva, Cecília Pinho Gomes,Enyr Castro, Aura Castro, Jorge Fei-jó, Maria Luiza Ferreira, Margarida An-gelis Miguel Guilhermino, Raul Blondet,José B. Cid, Arcyria Castro Sócrates,Patroclo Serzedello, Heloiza Haydée Sil-va, Ladilão Brazilia, José Homero Castro,Aida Siqueira, José Sá Guimarães,

Raul Senra Filho, Dora Alexandre Mo-raes, Moacyr Freire, Guiomar Soares Gui-marães, Juvenal Santos Mello, Lavelia T.Alves Silva, Eduardo José Goulart, Ma-ria Anna L. Naegele, Antônio Maga-lhães Cruz, Lelia Reis, Gilberta Novaes,João Ellent, João Fonseca Chagas^ Ame-rico Araújo Bastos, Altina Luz Tavares,Zelinbondcssa Azevedo, Nadir Magalhães,Jaiza Pinto Gaspar, Maria Amélia Sou-za, João Baptista Almeida, Affonso Pau-Io Magalhães, Pedro Estanisláu Medei-' ros, Mario Gomes Sant'Anna, SebastiãoMenezes, Nair Pinto, Seabra Silveira,Odette Gusmão Vianna, Maria LourdesBarroca, Irene Souza, Antônio C. Veiga,Pinto, Magdalena Limoeira, Carlos Bar-reto, Arcyria Castro Sócrates, NewtonAlmeida Costa, Moema Esteves, ErnaniSantos, Luciola Leivas, Pedro José Sil-va, Luiz Maciel, Olga Oliveira Wild, Jo-sé -Oswaldo G. Mendonça, Julia Gonçal-ves Souza, Sebastião Torres, Decio Gou-lart, Maria Carmo Dias Leal, CorbelinaRocha Leão, Alice Menezes, Moacyr T.Senna, Regina Izabel Luz, Elpidio Pe-reira Queiroz, João B. Pamphirio, Se-bastião D. Lima, Armando Mari, Jesui-na Freitas Braga, Adalgina O. Wildd,Decorssc Castro Coutinho, Otto RochaPinto, Noemia Paranhos, Hilda Noro-nha, Luiza Pedroso, Amélia Souza, Re-nato Soares, Ernani Santos, Loede Cas-tro, Dulce Gonçalves Carmen, EstherMoreira Costa, Francisca Alvim, Olym-pia Lima Câmara, Ezilda Silva Moura,Leonor Maria Freez, Anezia Moura Cos-ta, Luiza Gonçalves Carneiro, ManuelMargem Gomes, Alice Soares Raposo, Ed-dy C. Tumer, Dario Alves Maia, AiaydePeixoto Reis, João Evangelista Dias, Nel-son Carvalho, Luiz Ignacio Freire Paiva,Eduardo E. Vianna, Nancy Caire, ComaBicalho, Iracy Nogueira, Lygia Freitas,Juracy Callado Rodrigues, Ary MorenoPeixoto, Darena Silva, José Luiz Guima-rães, Carlos Guilherme Emback, José Sá,

Foi este o resultado dosorteio:

I ¦ prêmio — 10$

Gastão Tavares Drummondde 12 annos de edade, residente árua Dr. Dias da Cruz, n. 134—Meyer,Capital Federal.

2- prêmio — UMA ASSIGXATU-RA ANNUAL DO Tico-Tico

Jandyra Pedrosacom 12 annos de edade, residente arua Alvares Machado n- 42 B—Cam_tpinas, Estado de S. Paulo.

Ç0HÇURS05 *TRJ»?*POSNs. 1.036 — I.038 — 1.023 e 1.025

Haroldo Rocha d'Avi!a Garcez, Lube-lia de Souza, Augusto Sampaio Espinola,Diogo Pujular, Dyorüsio Joaquim PintoFonseca, Ary Moreno Peixoto, DagmarVillar, Paulo Silva, Ary Alves Fonseca,Luiz Nascimento, Estellita Barbosa Sou-za, Reynaldo Vicente Santos, Odette Cas-tro Veiga Pinto, Vera Castro Pentagna,Guiomar Fonseca Farias, Enoeüna Aman-cio, Otto Rocha Pinto, Adelaide QueirozGuimarães, Zulmira Bonates, Aryemo Meignot, Moacyr Peixoto Martins,' DagmarM. Costa, Otto Rocha Pinto, ArmandoMarin, João Brazil Caldas, Juracy Calla-do Rodrigues, Margarida Angclis, Enoe-lina Amancio, Francisco Mascarenhas,Esther Pereira, Maria Angélica CastroMenezes, Edith Fonseca,' Antônio CaítroVeiga, Haydée Miranda, João FonsecaChagas, Sebastião S. Castro e Costa, Lui-za Gonçalves Carneiro, Waldemar Cos-ta, Ary Moreno Peixoto, Lucy Laebom,Esmeraldina Fagundes, Maria Cruz, Ha-roldo Rocha d Ávila Garcez, RamildoQueiroga, Arnoldo Flávio Rocha, Lindol-pho A. Barrozo, Renato Soares, DarioMaia, Aiayde Reis, Bernadina F. Ampa-ro, Maria Luiza Souza, Ernani Santos,Renato Paula, Amélia' Souza, Esther Mo-reira Costa, Manuel Oliveira Carneiro,Paulina Velloso Silva,Maria Lourdes Bit-tencourt, Nelson Carvaho Jorge, MariaSantos, José Borges, Arthur Pereira Sil-va, Gildo Muniz Netto, Amélia Souza,Moacyr Santa Rosa Araújo, João Ludo-viço Berna, Otto Santos Vasconcellos,Irene Maia, Narcizo C. e Lima, VascoE. de Azambuja, Wandia V. Souza, Gra-ciema Carvalho Ferreira, Maria Caroli-na Jacques, Narcizo Cadoez Lima, JoãoD'amyon, Otto Santos Vasconcellos. Ly-dia Silva do Céu Pereira, Carlos CezarAccioly Lobato, Carlos L. O. Ferreira,Oswaldo da Cunha Silveira, Maria LydiaBraga da Silva, Aunibal Ramos de Mat-tos, Estellita Barbosa de Souza, AluizioEspinola Navarro, Or.dina M. Lisboa,Raul Monteiro da Silva, Zilah G. Crespo,Alberico Pereira de Campos, AntônioQueiroz Guimarães, Américo da Silva Oli-veira, Frederico Godoy, K'air Pinto, Octa-vio da Cunha Barros, Analdina" Soter,Jandyra Soter. Maria Luiza de Moura,Lysandro V. Vasconcellos, Edgard Cian-ei, Livio Guimarães, Morei de Borba eSouza, Rosa Pacieüa Filha, Anatilda LinsMarincro, Cecília Pereira Lima, IdalinoLeone, Cláudio de Araújo Pley, ManuelCaetano e outros que por nos terem en-viado demasiadamente tarde, as soluções^deixamos de publicar os seus nomes.

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O TICO-TICO

CONCURSO N. 1.049

Para os „_itor£s dos Estados $. dj_sta capitai,

/ *v í v"*N j\ '^^B ______! y

Temos ahi, caros leitores, cincopedacinhos gravados. Pois bem.Com esses pedacinhos, vocês de-vem organizar a, figura impagáveldo Chico Farrapo, muito satisfeitoda vida, tendo nas mãos uma ben-gala, muito original e... um cha-j-cu... mas que chapéu ! E' fácil asolução, e esperamos que todos es-tejam de accordo com o que acaba-mos de dizer.

Para o concorrente entrar emsorteio, deve enviar-nos a soluçãoassignada pelo próprio punho, de-clarar por extenso, a edade e resi-dencia, collar á margem do papel, ovale respectivo (n. 1.049). Temos,como sempre, dous prêmios a distri-buir em sorteio, que são:

Io prêmio — io$ooo.2o prêmio —Uma assignatura an-

nual do Tico-Tico.No dia 6 do mez de Março, en-

cerramos este concurso, devendosomente entrar em sorteio, as so-luções certas e que obedecerem atodas as condições exigidas.

J íftr A A 2$000 e 3$000' chics saPa-1-tkl tos pretos ou amarellos,1<|P. UVj de 15 a 27; sapatos de ver-níz de 18 a 27, 4$500 e 5$500. Sapatosde lona branca 4$000 ; alpercatas de18 a 27, 3$500; de 28 a 33, 4$C00: de34 a 40, 5$000. na Bota Fluminense.Rua Marechal Floriano, n.109 (cantoda Avenida Passos).

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O TICO-TICO

CONCURSO N. 1.048PARA OS LEITORES DOS ESTADOS

E D'ESTA CAPITAL

Perguntas :1'—Qual é a medida que,tro-

cando-se a ultima lettra, ficauma parte do corpo humano >

2 syllabas.(De Odette de Castro)

2'—Tenho quatro dedos e umpollegar, mas não sou de cair-ne nem de osso ?

2 syllabas.(Por Carmelita C. de Azevedo)

3-—Qual é a moeda dos Es-tados Unidos que se lhe trocar-mos a primeira lettra torna-se.adorno de mulher ?

2' syllabas.(De Alexandre Cezar da Silva)

4-—Qual é a capital de umpaiz europeu, que sem a ultimasyilaba fica nome de homem ?

¦5 syllabas.• (Por João de Brito MoreiraJ

A' primeira vista, o concursode perguntas de hoje parecemuito dilíicil ; no emtanto, comcalma e bôa vontade, nossosamiguinhos encontrarão logoas soluções, que são muito íã-ceis. O encerramento d'este con-.curso será no dia 17 de Janei-ro e temos os seguintes pre-mios a distribuir em sorteio .

1- premio—108.2* premio—Uma assignatura

annual d'0 Tico-Tico.As soluções d'este concurso

devem vir assignadas pelo pro-prio punho do concorrente, tra-zer a declaração por extenso daedade e residência e ainda tra-zer á margem do papel o valerespectivo que se acha numadas" paginas a cores.nArnn 8$500 e 10$000, lindos sa-/%K I patos de velludo ou vernizI HKUul; com uma tira no peito dopè ou tiras entrelaçadas, artigoslinos e modernos para meninas, ns.27 a 33. Só na Bota Fluminense. RuaMarechal Floriano, 109 (canto daAvenida Passos).

Manual de Athletismod'<0 Tico-Tico»

inIIATAÇÃO

O NADO ORDINÁRIOO trabalho de propulsão é constituído

por um largo movimento de. rotação dobraço em torno do hombro (fig. 9), o es-forço sendo, sobretudo, violento no ins-tante em que o braço superior, tendo pas-sado além da vertical, o braço inferiorvai começar o seu movimento de extensão(fig. 7).

Pernas — No momento em que o bra-ço superior sahe da água, e o braço infe-rior está estendido, as pernas se achamreunidas e alongadas no prolongamentodo corpo (fig. 6). ,

Ajerna superior é então dobrada semexaggeração, por meio de uma simplesflexão do joelho, o pé sendo somente le-vantado sem força na direcção da coxa;depois, a perna se estende no prolonga-mento da coxa ,a ponta do pé não sendoalongada (fig. 6),

o interior, sem que as pernas sejam deslo-cadas.

As pernas são, então, violentamente le-vadas á sua primeira posição, do mesmomodo que os pés. Esse movimento oppõe

/*L-'s ( A_^ 2^*^-* ^¦3»"*'

Fig. 7

á água a maior superfície de resistência e,por conseguinte ,a maior força propulsi-va que seja posivel.

Essa maneira é a mais geralmente em-pregada em França; porém, certos nada-dores inglezes praticam o duplo movimen-to de pernas, que consiste em levar as per-

' Fig. 6

Durante esse tempo, a perna Inferior éfortemente dobrada para. a coxa, que, le-vemente afastada, fazèrBb, em summa,tanto quanto permitte a conformação doesqueleto, o mesmo movimento que a per-na superior.

Esse é o primeiro tempo (fig. 7).Para o segundo movimento, as pontas

dos pés são voltadas, o mais possível, para

Fig. 8

nas além da posição alongada. Esse mo-vimento se assemelha muito a uma mar-cha, durante o qual os joelhos seriaminuito levemente dobrados (fig. 8).

Se fosse possivel decompor esse movi-mento, eis como se procederia:

1—O braço superior é alongado acimadágua ,0 braço inferior é estendido aolongo do corpo, as pernas são afastadasno movimento mais largo.

2—O braço superior executou o movi-mento circular de impulsão e é estendidono momento em que vai sahindo da água;o braço inferior se acha alongado á flor daágua; as pernas são reunidas,

(Continua)

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O TICO-TICO A MORTE DO CAO

,: : : -,;: „,;;,' ^^^^"^r^"'''"-.^., __ :— ¦¦¦¦¦¦'¦¦¦¦:. , ¦.-:;-;.;:l:

1) Um ^soldado de policia achou um cão perdido na rua e, como era muito malvado, resolveumatal-o. Para isso, amarrou-o pelo pescoço, com uma corda...

revólver do,e levando-o para um campo deserto, prendeu-o a um tabique. Ia fuzilal-o. Puxou ocinto, fez pontaria para a cabeça do pobre animal e atirou. Mas não acertou.I

3) Fez novamente pontaria, segurando o revólver com as duas mãos, e ainda d'essa veznão acertou. [Conclúe no próximo mimem,

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^^— m^ ^¦¦_--*^lv HH^_E__-

1) Chiquinho bracejava como um desesperado, mas se Jagunço não c au-xiliasse, segurando-o pela gravata e puxando-o com força, elle não consegui-na subir para o bote.

2) Uma vez no bote, Chiquinho tratou de o amainar; mas o vento estavatão forte e a lagoa tão agitada, que não o conseguiu.

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f. «o'C ^> o\s

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l \ásfe-^—- ^-=__===-^--^==_, l -^ilT^^^^3) De modo que o bote continuou a correr, com velocidade louca. Jagunço

perdera todo o enthusiasmo de valentia e uivava como um damnado. Até qúeviu o bote passar...

>X_r^ _Syr :" -tf/ j- às_í. >-* - ~"*__^*^__—-**- _?¦(£' •y-__^>i_-_¦ i ¦- - .^¦_-"*"^¦s. Jí^ _^C___. ^^Épfe^

üx x sém?^-^^^- ^o-^..-.-. ,4) . ..perto do refugio, que existe no meio da la^òa e nao hesitou : pulou

para cima d'esse refugio, abandonando Chiquinho só, no bote.(Continua)

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