Upload
anette-tillo
View
218
Download
2
Embed Size (px)
DESCRIPTION
integration i Finland
Citation preview
Extratos de http://inquietacaopedagogica.blogspot.com/
Diário da Finlândia – dia IV
Tähtiniityin koulut, escola das “Estrelas”.
Hoje em Espoo, segunda cidade da Finlândia, visitámos uma escola primária, a escola das Estrelas (Tähtiniityin), - não
estamos a falar de rankings!
Nesta escola identificámos 3 linhas de orientação: o sucesso para todos os alunos, a integração de crianças e jovens
com NEE e um projecto de ensino bilingue.
Com 280 alunos do ensino regular e cerca de 45 alunos do ensino especial respira-se um ambiente de tranquilidade
e bem-estar.
Uma aposta na integração e no reforço das aprendizagens
Esta escola procura resolver os problemas, fazendo jus ao facto de a Finlândia obter, actualmente, os melhores
resultados nos testes internacionais.
Quando interrogamos os professores sobre o «segredo» do seu sucesso atribuem-no à formação inicial dos
professores que consideram de grande qualidade.
O ambiente é de grande exigência relativamente às aprendizagens. Todos os professores têm um mestrado e foi-nos
dito que têm uma grande capacidade de adaptar o ensino a cada aluno.
Acreditamos que esta formação tenha uma grande importância mas não somos indiferentes à rede de apoios –
internos e externos - de que os alunos em dificuldade beneficiam: identificado o problema são assegurados os
recursos e estratégias pedagógicos necessários à sua solução.
Existe, assim, um forte investimento na integração e no sucesso dos alunos.
Para além dos 30 professores – muitos deles de educação especial - a escola tem 25 assistentes e cinco auxiliares, a
enfermeira, a assistente social, a psicóloga e uma relação permanente com os pais. Se, mesmo assim, o problema
não ficar resolvido, existem ainda os recursos do Município, nomeadamente no campo da saúde e serviço social.
Mais uma vez há uma aposta clara no apoio a todas as crianças que encontram dificuldades, e que são fortemente
enquadrados pela escola e pela família desde o início do ano.
Os alunos com NEE são integrados, preferencialmente, nas turmas regulares, mas sempre acompanhados por um
professor de educação especial ou um assistente.
Existe, ainda, uma secção de educação especial constituída por cerca de 45 crianças e jovens, dos 6 aos 18 anos, com
deficiência mental, distribuídos por 6 classes, cada uma com um professor de educação especial e dois a três
assistentes.
A avaliação não serve para chumbar, conceito que não está presente nas práticas dos professores; serve, sim, para
identificar necessidades e procurar respostas para as solucionar.
As práticas de bilinguismo
Em cada ano de escolaridade, desde o 1º ano, há uma turma bilingue – finlandês/inglês - na qual os alunos
aprendem uma parte das matérias em inglês.
Também aqui pudemos observar a importância dada à aprendizagem das línguas. Talvez esta esteja relacionada com
o facto de o finlandês ter um número reduzido de falantes. Certo é que as crianças com quem conversámos
manifestam, já, uma notável proficiência na Língua Inglesa.
O espaço e o tempo
As crianças, em meias – os sapatos estão colocados junto dos bengaleiros – estão sorridentes. Sente-se que a sua
vida segue um ritmo tranquilo e seguro na escola. Cumprimentam-nos, fazem perguntas – tudo isto sem
sobressaltos.
As salas de aula são agradáveis, algumas com piano, bancadas de carpintaria ajustadas ao seu tamanho, máquinas
de costura, agulhas de croché. E computadores e quadros electrónicos. Toda esta mescla nos permite concluir que
todas as dimensões estão presentes.
Os professores, sentados em sofás, mesas de trabalho – alguns com jornais abertos – participam, durante um
intervalo, na reunião semanal de 20 minutos dirigida pela Directora – em pé - e que tem como objectivo resolver os
pequenos problemas ocorridos durante esse período.
Ficámos com a sensação de que aqui a vida flui calmamente
Ana Maria Bettencourt, Maria Armandina Soares, Maria Emília Brederode Santos
29.10.08
A propósito do parecer do CNE sobre a educação dos 0 aos 12...
Diário Económico de 29 de Outubro de 2008
"Fim dos chumbos até ao 9º ano nas mãos do Governo" - Madalena Queirós ver em: http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/edicion_impresa/politica/pt/desarrollo/1179293.html
"Comissão de Educação pede o fim das reprovações no ensino obrigatório.
Sabia que na Finlândia, o país em que os alunos têm o melhor desempenho do mundo, ninguém reprova durante a
escolaridade obrigatória? Já na Irlanda e na maioria dos países com bons resultados nos estudos internacionais “as
repetições foram substituídas por estratégias de apoio aos alunos”. Seguindo esta tendência de política educativa
que, também é recomendada pela OCDE, o Conselho Nacional de Educação (CNE) propõe ao Governo o fim das
reprovações até as crianças terem 12 anos. O projecto de parecer sobre a “A Educação das Crianças dos 0 aos 12
anos”, a que o Diário Económico teve acesso, sugere “a substituição das repetências por medidas eficazes de apoio”.
Entre as propostas avançadas estão “estratégias de apoio aos alunos, intervenções aos primeiros sinais de
dificuldade e estratégias de diferenciação pedagógica” .No texto aprovado no plenário deste órgão consultivo do
Governo, refere-se que “o problema das repetições assume proporções catastróficas para os alunos e para o
sistema”. Por ser usada como a “estratégia pedagógica de excelência para a regulação dos problemas de
aprendizagem, há alunos que acumulam insucessos em anos educativos, ficando desenquadrados nas turmas em
que são colocados e, em muitos casos, não encontrando alternativas, a não ser o abandono”. No parecer, elaborado
por Ana Maria Bettencourt, refere-se que “Portugal é um dos poucos países da Europa que não consegue apoiar de
modo eficaz os seus alunos, penalizando-os pela ineficácia do sistema”. O que é ainda mais grave quando os estudos
da OCDE concluem que, no sistema português, “as dificuldades de aprendizagem mais graves atingem os alunos com
níveis sócio-económicos mais desfavorecidos que não encontram nem na escola nem na família apoio para lhe fazer
face”. Um estudante de uma família de baixos rendimentos “tem três vezes mais probabilidades de ter um resultado
medíocre em Matemática do que um aluno com um estatuto sócio-económico elevado”. Um problema agravado
pelo “défice de uma geração de pais com formação suficiente para apoiar os filhos”. Estudos realizados em França,
revelam que a o “chumbo” agrava ainda mais os problemas de aprendizagem. Para acabar com a ideia sem
fundamento que “repetir nunca fez mal”, o Conselho Nacional de Educação defende que “a transição de ano sem
que os alunos adquiram as competências necessárias e sem que se encontrem os meios de superação das
dificuldades não é de modo algum a solução, mas a repetição, atirando a responsabilidade da não aprendizagem
para o aluno e sua família, também não o é”. Por isso, recomenda-se que o Ministério da Educação estude as
soluções adoptadas noutros países que “encontraram alternativas às repetições, obtendo bons desempenhos por
parte dos alunos e resolvendo os problemas do insucesso”. Resta saber se o Governo irá ou não seguir as
recomendações do seu orgão consultivo. França defende o fim das reprovações “Será que a reprovação precoce
resolve as dificuldades encontradas ao longo da escolaridade obrigatória?”. Não! O ministério da Educação francês
diz que “contrariamente a uma ideia que é largamente difundida entre pais e professores, a reprovação não é uma
segunda hipótese para os alunos com dificuldades”. Mas segundo um parecer do ‘Haut conseil de l’Evaluation de
l’ecole’ o chumbo “é ineficaz do ponto vista do progresso dos alunos”. Apenas “faz perder um ano aos alunos que
reprovam e que são estigmatizados por este atraso ao longo de todo o seu percurso”. Não passar de ano “afecta
ainda negativamente a motivação e os comportamentos dos alunos”. Para além disso como a origem social é um dos
factores determinantes no sucesso “os alunos de origem modesta são penalizados duplamente”. OCDE tem 10
passos para fim do falhanço dos alunos. A OCDE definiu dez passos para acabar com o insucesso nas escolas. Criar
“uma escola inclusiva” é a palavra de ordem. “Apesar das reprovações serem muito populares entre os professores,
não há qualquer evidência de que as crianças beneficiem“, defende a OCDE. Para além de serem caras. “Cada
reprovação custa, em média, 20 mil dólares”. Por isso, a OCDE defende que que “as elevadas taxas de repetência de
alguns países devem ser reduzidas, criando incentivos às escolas para encontrarem abordagens alternativas”. Fazer a
prevenção do abandono escolar precoce é a melhor cura”. Por isso, na “escolaridade básica deve-se apoiar e
envolver todos”. Outras propostas do CNE Educar dos 0 aos 3 É necessário aumentar a oferta educativa dos 0 aos 3
anos e “promover a intencionalidade educativa nos contextos de guarda”. “Profissionalização das amas”, um a
melhor articulação entre serviços sociais e serviços educativos. O 2º ciclo faz sentido? Acabar com a descontinuidade
ao longo do básico é uma das propostas. “Será que faz sentido o 2º ciclo?”, questiona-se e alerta-se para “o
problema da transição brusca entre os 1º e 2º ciclos”, em que o aluno passa de um professor para muitos docentes."
Resposta ao perguntador
Boa noite
Relativamente à sua pergunta sobre os rankings, foi-nos dito que a imprensa finlandesa só se interessa pelos
resultados dos ensinos secundário e superior.
A avaliação no básico e secundário inferior é entendida como uma tarefa permanente para ajudar a aprender e não
para julgar. Aqui não existem pautas.
AMB; MAS; MEBS
30.10.08
Diário da Finlândia - dia V
Na Finlândia nem tudo são rosas.
Hoje a nossa interlocutora principal aqui na Finlândia transmitiu-nos algumas preocupações que se sentem
na sociedade em geral e nas escolas finlandesas em particular depois do mais recente tiroteio numa escola.
Já anteriormente tínhamos constatado que de um modo geral os professores debateram com os alunos esta
questão. Hoje conhecemos um director de uma escola primária - do 1º ao 6º ano de escolaridade – que no
seu blog pessoal deu sugestões aos pais sobre o modo de falarem com os filhos sobre este assunto.
Visitámos, ainda, uma outra escola que viveu momentos difíceis, na sequência de uma ameaça. Estas
situações foram sucedendo por todo o país.
Parece haver uma interrogação muito generalizada sobre razões possíveis para este fenómeno. Para além da
resposta mais avançada na altura, a da abundância de armas neste país (porém a nossa interlocutora, antiga
professora, directora de uma escola e política, afirmou-nos não conhecer ninguém que possua uma arma,
admitindo também que talvez quem as tem não fale do assunto….) foram-nos referidas outras, tais como o
facto de na sociedade existirem muitas situações que humilham as pessoas (como por exemplo os concursos
televisivos em que as pessoas vão sendo sucessivamente expulsas), ou o entusiasmo desenvolvido em torno
dos ídolos da televisão, ou ainda o individualismo exacerbado em detrimento de uma cultura de
solidariedade.
O clima difícil, a falta de luz e de sol poderão, também, ter influência neste tipo de comportamento.
Esta preocupação contrasta, no entanto, com o ambiente distendido que temos encontrado nas escolas.
Uma escola primária na floresta
Em Espoo, fomos recebidos pelo director e por dois alunos, um rapaz e uma rapariga de 12 anos, que
pertencem ao Parlamento da Escola, e que nos acompanharam ao longo de grande parte da nossa visita.
Neste órgão da escola, onde têm assento, por eleição dos seus pares, 2 alunos por turma (sempre um rapaz e
uma rapariga), são tomadas decisões sobre algumas matérias que interessam os alunos, designadamente
como utilizar um pequeno orçamento, a escolha da ementa uma vez por mês, ou o modo como gostariam de
aprender.
Uma das questões levantadas pelos representantes dos alunos neste Parlamento foi o seu desagrado em
relação aos «gritos» de alguns professores.
O perfil desta escola
Em comum com as outras escolas anteriormente visitadas, tem um número reduzido de alunos (em Espoo
são 320, distribuídos por 15 turmas), a capacidade de promoção do sucesso para todos, utilizando estratégias
e recursos diferenciados, a busca de soluções adequadas a cada um dos alunos.
Em Espoo, são várias as estratégias de integração na perspectiva de “não deixar nenhuma criança para trás”:
existe uma classe de integração de crianças com problemas psicológicos, outra destinada à integração das
crianças com NEE.
Mas, esta escola, a par destas soluções presentes nas outras visitadas, procura respostas mais inovadoras.
A “sala mais popular” que visitámos – e onde tivemos oportunidade de assistir a um pequeno concerto rock
improvisado, dado por uma classe de alunos com problemas psicológicos – é espaço de prática das 20
bandas existentes, e também das aulas de educação musical.
Os projectos de teatro, onde todos os alunos são incentivados a participar, constituem um acontecimento
anual na comunidade.
A preocupação com as novas tecnologias, incentivando todos os alunos a terem um e-mail e a colocarem as
suas produções na internet são outra forma de inclusão.
Mas aqui desenvolve-se, também, um projecto de escola a tempo inteiro que procura cumprir dois
objectivos:
A guarda das crianças, durante o tempo de ausência das famílias, também na Finlândia com horários de
trabalho que dificultam o indispensável acompanhamento das crianças.
A valorização dos interesses e capacidades individuais, promovendo a ideia de que cada criança deve ter o
seu »hobby».
Assim, existem nesta escola, fora do tempo lectivo, 20 clubes em que as crianças são incentivadas a
inscrever-se.
As provas de aferição cumprem um objectivo essencial: permitem ao Município identificar as escolas
com piores resultados e que necessitam de mais apoio.
O bem-estar dos professores, a sua motivação, é, também, um aspecto fundamental para o sucesso dos
alunos, na opinião do director desta escola que nos disse:
Um dos aspectos mais importantes numa escola do século XXI é um professor não ter vergonha de não saber
o que fazer com cada criança.
Ana Maria Bettencourt; Maria Armandina Soares, Maria Emília Brederode Santos
31.10.08
Diário da Finlândia - dia VI
Após uma descida ao rés-do-chão, provocada por um falso alarme no hotel, o nosso último diário da
Finlândia.
Ao longo destes dias olhámos para esta realidade que tantas interrogações nos coloca.
É o momento de arrumarmos ideias e fazermos um primeiro balanço.
Uma cultura de valorização da Educação
Ao longo das muitas conversas que mantivemos com vários interlocutores tornou-se evidente que a
Educação é uma prioridade nacional. Dizia-nos, ainda hoje, uma professora, que, para a generalidade dos
pais é impensável que os seus filhos não tenham bons resultados escolares.
Esta prioridade atravessa os diferentes serviços, a começar no Ministério da Educação, Municípios, Escolas,
Saúde, Serviços Sociais.
Todos eles se constituem numa malha apertada e convergente que torna praticamente impossível que os
alunos não aprendam.
Reflexo deste trabalho é um grande orgulho nacional no progresso da educação e nos resultados dos alunos.
Condições de partida favoráveis à Aprendizagem
É visível a aposta na Escola primária de 6 anos, a funcionar em regime normal (um único turno) e com um
número de alunos entre os 220 e pouco mais de 300.
Os espaços são amplos, diversificados e sempre preparados para o trabalho que os alunos devem realizar.
O número de adultos (professores e assistentes) permanentemente presentes em sala de aula assegura
condições de aprendizagem para todos os alunos.
A autonomia ao serviço das Aprendizagens
Esta autonomia exerce-se, principalmente, em 3 domínios: Contratação de professores; Organização da
escola; Gestão do orçamento
Os professores são contratados pela escola. Talvez neste facto, associado a uma formação inicial que os
professores reputam “de qualidade”, resida a grande confiança manifestada pelos nossos interlocutores na
sua preparação para de forma competente e empenhada realizarem o seu trabalho.
As escolas são organizadas em função das necessidades dos alunos. As opções são variadas:
maior número de alunos por sala tendo o professor a apoiá-lo um professor de educação especial e um ou
mais assistentes;
um menor número de alunos por sala de aula; a constituição de 3 grupos de trabalho a partir de 2 turmas,
nalgumas áreas disciplinares;
a opção por grupos de menor dimensão;
a integração de crianças com NEE permanentemente apoiadas na sala de aula ou trabalhando separadamente
nalgumas áreas (Finlandês, Língua Estrangeira, Matemática…) e no grande grupo turma noutras disciplinas.
Organização de Planos de Recuperação para alunos que encontram dificuldades.
Não existe um fato pronto a usar. Parece sempre feito à medida…
Há a garantia do apoio aos alunos que encontram dificuldades.
A intervenção dos pais é extremamente relevante. Contactos presenciais, através do telefone ou e-mail
servem para os informar acerca de dificuldades identificadas e concertação de esforços em busca de
soluções.
A transparência do orçamento pareceu-nos ser o instrumento por excelência de autonomia.
Existem regras claras para o financiamento atribuído pelas autarquias às escolas em que existe o
“bolo “ para pagamento dos professores e o orçamento para o seu funcionamento: material didáctico,
manuais, material de desgaste, actividades culturais…
Este orçamento varia em função do nº de alunos, do nº de alunos imigrantes e com NEE.
A autonomia obriga à implementação de sistemas de auto-avaliação das escolas.
Aqui não se pode fugir a aprender!
A aprendizagem é inevitável! Ana Maria Bettencourt; Maria Armandina Soares; Maria Emília Brederode Santos
06.11.08 Longe de preconceitos,
Educação para a igualdade
A relevância dos computadores, presentes em todas as escolas e em quase todas as salas de aula.
E outras aprendizagens significativas para a vida: as madeiras, o tricot, a costura, a cozinha.
Numa classe de adaptação, os alunos de várias nacionalidades aprendem o finlandês, para poderem vir a
integrar uma classe regular. São muito apoiados e respeitados nas suas diferenças culturais, mas a exigência
relativamente ao domínio da língua finlandesa é grande. Na sala há duas professoras.
O piano ao fundo era uma nota muito frequente, nas aulas visitadas, sempre muito agradáveis.
Trabalho autónomo numa aula de matemática
Os alunos trabalham ao seu ritmo, levantam-se de vez em quando para conferir os resultados e a professora
tem tempo para ir apoiando todos os alunos, designadamente aqueles que encontram dificuldades, que assim
vão superando os problemas que encontram. A organização adoptada faz com que cada aluno trabalhe muito
e aprenda muito.
E que nenhum aluno fique para trás.
Segundo a OCDE- PISA, os alunos finlandeses têm os melhores resultados do mundo a matemática,
Os Finlandeses são tão orgulhosos dos resultados escolares e da sua escola!
9.11.08
Cantinas de escolas primárias
A serenidade e a calma sentiam-se também nas cantinas.
As preocupações educativas não têm intervalo durante o almoço.
Em várias cantinas visitadas por nós, existia um controlador de som. Quando passava a encarnado os alunos
baixavam o ruído.
Os alunos eram, com frequência, acompanhados por um professor, que por esse facto tinha direito a refeição
gratuita. Desde há sessenta anos que os alunos finlandeses têm direito a uma refeição quente, gratuita.
O almoço dura cerca de 30 minutos e a cantina nunca é frequentada por muitos alunos ao mesmo tempo.
Fotos AMB
AMB; MAS; MEBS
Escola-Casa
Cortinas Marimekko, a estilista finlandesa muito presente nas escolas.
As aulas são espaços de estudo, confortáveis, informais, em que se trabalha muito.
Em meias
Informalidade, Trabalho autónomo
Apoios
É frequente existir mais do que um adulto por sala, sobretudo quando há crianças a necessitar de maior atenção.
Almoço na cantina com a organizadora da nossa estadia na Finlândia, Liisa Tommila, o director e dois
alunos, membros do Parlamento da Escola que nos acompanharam em grande parte da visita.