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R$ 1,40 www.dcomercio.com.br São Paulo, quinta-feira, 6 de junho de 2013 Ano 87 - Nº 23.887 Jornal do empreendedor Conclusão: 23h40 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 8 8 7 Página 4 Papai Noel compra presentes. Os dele. Vai até sábado a Natal Show 2013, no Expo Center Norte, que tem a decoração de Natal que sua loja precisa. Pág. 16 Dramático thriller da filha de Michael Paris Jackson tentou matar-se. Está salva. No Twitter, pergunta: por que as lágrimas são salgadas? Pág. 10 Recado evangélico em Brasília: pela 'família bíblica'. Milhares de evangélicos defendem a liberdade de expressão contra o casamento gay. Pág. 6 Apito final para o trem do Brasil na Argentina Por decisão da presidente, o Estado, quer dizer, os argentinos, recuperamos a empresa ferroviária ALL. A brasileira América Latina Logística soube de seu descarrilamento político pelo comunicado à imprensa argentina. E diz que iniciará uma "batalha legal". Pág. 17 A presidente Dilma monitora a crise que pode atingir fundos de pensão sócios da ALL. Ueslei Marcelino/Reuters O carroceiro flutuante pesca toneladas de garrafa PET do Tietê. Todo mês. No seu barquinho de madeira improvisado, lá vai seu Everaldo Lagarto navegar em águas turvas, enfrentando diariamente as ilhas de PET que se formam no trecho de Santana do Parnaíba. Já viu de tudo no rio, "menos peixe vivo". Pág. 10 Sérgio Lima/Folhapress Epitácio Pessoa/Estadão Conteúdo Luiz Machado/Hype Michael Nelson/EFE Cristina Kirchner, a maquinista da estatização argentina, mostra o muque para o Brasil.

Diário do Comércio - 06/06/2013

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Ano 87 - Nº 23.887

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ISSN 1679-2688

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23887

Página 4

Papai Noelc o m p rap r e s e n t e s.Os dele.Vai até sábado aNatal Show 2013, noExpo Center Norte,que tem a decoraçãode Natal que sualoja precisa. Pág. 16

D ra m á t i c othriller dafilha deMichaelParis Jackson tentoumatar-se. Está salva.No Twitter,pergunta: por queas lágrimas sãosalgadas? Pág. 10

Recadoeva n g é l i c oem Brasília:pela 'famíliab í bl i c a ' .Milhares de evangélicosdefendem a liberdade deexpressão contra ocasamento gay. Pág. 6

Apitofinal parao trem doBrasil naArgentina

Por decisão da presidente, oEstado, quer dizer, os argentinos,

recuperamos a empresaferroviária ALL. A brasileira

América Latina Logística soubede seu descarrilamento políticopelo comunicado à imprensaargentina. E diz que iniciaráuma "batalha legal". Pág. 17

A presidente Dilmamonitora a crise que podeatingir fundos de pensão

sócios da ALL.

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O carroceiroflutuante pesca

toneladas degarrafa PET do

Tietê. Todo mês.No seu barquinho de madeira

improvisado, lá vai seu EveraldoLagarto navegar em águas

turvas, enfrentando diariamenteas ilhas de PET que se formam

no trecho de Santana doParnaíba. Já viu de tudo no rio,

"menos peixe vivo". Pág. 10

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Epitácio Pessoa/Estadão Conteúdo

Luiz Machado/Hype

Michael Nelson/EFE

Cristina Kirchner,a maquinista daestatizaçãoargentina,mostra o muquepara o Brasil.

quinta-feira, 6 de junho de 20132 DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de Camargo TicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi

CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, Marcel SolimeoDiretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

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As tentativas de controlar o surto inflacionário reproduzem conhecidas e malsucedidas práticas.Everardo Maciel

Justa homenagem a umgrande empreendedor

ROGÉRIO

AMATO

O livro apresenta as váriasfacetas do homem Antônio Er-mírio – não apenas a mais co-nhecida, de empresário pro-gressista que conduziu pormuitos anos o maior conglo-merado privado do País. Mos-tra um cidadão preocupado eocupado com o futuro do Brasilque, além de trabalhar e pro-duzir, tomava posições fortesem defesa do que consideravaos interesses maiores do País,mesmo quando isso implicavacríticas ou discordâncias comos governos, inclusive duran-te o período militar.

Articulista da Folha de S. Pau-lo por dezessete anos, sempretratou dos grandes temas na-cionais com profundidade ecoragem, sem se preocuparem agradar ou desagradaraos governantes e aos pró-prios empresários e suas enti-dades. Era também um filan-tropo, para o qual não bastavasomente ajudar financeira-mente os necessitados. Comseu exemplo, mostrava a im-portância de trabalhar para fa-zer as coisas acontecerem.

Pastore mostra as origensdo empresário, destacando "os valores profundos nos cam-pos da ética, da moral e da fra-ternidade", que absorveu dosavós e dos pais, e que retrans-mitiu aos nove f i lhos. Era"enérgico e exigente", tinhamemória extraor-dinária, formaçãotécnica rigorosa eestudava todos osassuntos com osquais se envolvia.Teve presençamarcante na vidae c o n ô m i c a d oBrasil como presi-dente do maiorgrupo privado doPaís, o Votorantim, com 96empresas nas áreas de alumí-nio, níquel, siderurgia, cimen-to, celulose e outras.

Nacionalista convicto,criticava a compra deempresas brasileiras

por multinacionais, defenden-do muitas vezes o protecionis-mo. Uma das maiores bata-lhas de Antônio Ermírio foi

EVERARDO

MACIEL

A MALDIÇÃODOS BOURBONS

NOSSA POSIÇÃO

Talleyrand (1754-1838), notávelpolítico e diplomata

francês, reservava um juízopouco lisonjeiro sobreos Bourbons, ao sentenciarque eles nada esqueciame nada aprendiam. Essesarcástico juízo é bemapropriado para qualificaralguns episódios recentesda política fiscal brasileira,especialmente quandose considera o preocupantecontexto que incluio recrudescimento dainflação, o modestodesempenho do PIB,a instabilidade dos juros edo câmbio, a abandonadapolítica de austeridadefiscal, a desconfiançarecorrente dos investidorese a imprevisibilidadedo cenário externo.

Impressiona muitoa abundância de soluçõesesdrúxulas para velhosproblemas – algumasjá testadas ereconhecidamenteineficazes. Prevalecenosso histórico pendor porpajelanças e meizinhas.

Odesequilíbrio fiscalé enfrentado por

patéticas invencionicescontábeis, consistindo emaditar receitas fictíciase subtrair despesas reais,na presunção de que todos

são ignorantes.As tentativas de

controlar o surtoinflacionário reproduzemconhecidas e malsucedidaspráticas, desde ointervencionismovoluntarista nos preçosadministrados emonitorados (energiaelétrica, combustíveis,transportes públicos, etc.)até a desoneraçãotributária pontual, quesó torna mais complexoo sistema tributário.Algumas iniciativas, naárea fiscal, concorrem paraagravar ainda mais esselamentável quadro.

Ao que parece,continuamos sem

entender a naturezada guerra fiscal. Após aestapafúrdia Resoluçãonº 13 do Senado,concebida para combaterespecificamente adenominada "guerra dosportos", foi proposto umpacote de medidas,abrangendo uma pífia etemporária alteração naLei Complementar nº 24,que dispõe sobre aconcessão de incentivosfiscais no âmbito do ICMS,uma complexa einsubsistente alteração nasalíquotas interestaduaisdaquele imposto e a criação

de fundos para compensaras perdas dos entesfederativos. Esses fundosdemandariam, no curso desua existência, recursosacima de R$ 400 bilhões,

com óbvia repercussãosobre a carga tributária.Felizmente, ao menospor ora, interrompeu-sea tramitação domalsinado pacote.

O controle da guerrafiscal deveria pautar-se nosseguintes pressupostos:não se pode retirar dosEstados competência paraconceder benefícios fiscaisdo ICMS com o objetivode reduzir disparidadesinter-regionais de renda,desde que observadosdeterminados requisitos; oveículo normativo deveriaser a lei complementar,como prevê a Constituição,e não Resolução do Senado,destinada a estabelecera partilha horizontalde rendas; deveriam serfixadas sanções pelodescumprimento dasnormas, caso contrárioserão apenas regrasde boas maneiras; aquestão deveria ser tratadaconjuntamente com outrasquestões federativas,como dívidas dos estados emunicípios perante a Uniãoe critérios de distribuiçãodo Fundo de Participaçãodos Estados (FPE) edos royalties do petróleo.

Passados mais de trêsanos após a decisão

do STF que considerouinconstitucionais osvigentes critérios de rateiodo FPE, o Congresso estáprestes a aprovar nova leicomplementar dispondosobre a matéria. A nova lei

surpreende ao, de formaoblíqua, prorrogar por doisanos os critérios vigentes.Se se trata de prorrogação,por que a nova lei? Alémdisso, mantém o que foi tidocomo inconstitucional peloSTF, em afronta diretaà decisão daquela Corte.

O fundamentoutilizado para darsustentação ao projetode lei complementar éestarrecedor. Argumenta-se que a "prorrogação" doscritérios inconstitucionaisdar-se-ia em respeitoaos contratos celebradospelos governos estaduaisno âmbito dos planosplurianuais!

Afora isso, a Câmarados Deputados acaba

de aprovar projeto de leicomplementar quepermitirá a criação de maisde 400 novos municípiose os correspondentes"empregos" de prefeitos,vereadores e assessores.É assim que cresce acarga tributária.

Continua atual a máximade Nelson Rodrigues:"Subdesenvolvimentonão se improvisa; é obrade séculos".

EVERARDO MAC I E L É C O N S U LTO R

T R I BU T Á R I O, EX-SECRETÁRIO DA

RE C E I TA FEDERAL (1995-2012).

contra a chamada "ciranda fi-nanceira", que segundo eledesviava os capitais da produ-ção para a especulação. Con-siderava os bancos "agiotas",uma vez que não corriam ris-cos e auferiam grandes lucros,embora sem considerar que o

grande vilão era ainflação. Esta, se-gundo ele, deve-ria ser combatidacom aumento daprodução. Entre-tanto, apesar des u a s p o s i ç õ e spessoais, o grupoVotorantim criouum banco paracapturar o rendi-

mento que os demais bancosauferiam com os recursos apli-cados por suas empresas.

Antônio Ermírio de Moraesteve participação política ex-pressiva, ao defender, comomembro do " grupo dos oito", aabertura política e econômicado Brasil. Chegou mesmo a en-trar na vida partidária, candi-datando-se a governador deSão Paulo. Não se elegeu e te-

ve dificuldade em atuar na po-lítica – para ele, "a arte de falaro que não se pensa". Mas con-tinuou a se manifestar, a criti-car e a apoiar candidatos aoscargos executivos.

Escreveu três peças deteatro, para expressarsuas ideias: Brasil S/A,

que retratava as dificuldadesde um empresário vítima daespeculação financeira; S. O. S.Brasil, sobre a precariedade dosistema de saúde e Acorda Bra-sil, sobre a deterioração do sis-tema de ensino nacional.Também criou, junto com omaestro Sílvio Bacarelli, umprojeto de educação musicalque resultou na Orquestra Sin-fônica de Heliopólis, formadapor jovens carentes daquelacomunidade, que encontra-ram na música uma oportuni-dade de afirmação.

O empresário apoiou de for-ma anônima muitas entidadesassistenciais, religiosas e edu-cacionais, tendo dedicadoparte considerável de seutempo para participar da ad-

ministração de diversos hos-pitais, com destaque para aBeneficência Portuguesa, on-de trabalhou intensamentepor quase 40 anos.

Afastado de suas atividadespor razões de saúde, sua obranos campos da economia e dosocial continuam por meio deseus familiares e colaborado-res. Seu maior legado – seusvalores, ética, dedicação aotrabalho, amor ao País – preci-sam ser transmitidos às novasgerações. O livro do professorPastore é uma importantecontribuição, mas todos osque tiveram o privilégio deconviver, de alguma forma,com Antônio Ermírio, têm aobrigação de divulgar sua con-tribuição para o Brasil. E, prin-cipalmente, de trabalhar paraa concretização de seu sonhode transformar o País atravésda educação e do trabalho.

ROGÉRIO AM ATO É PRESIDENTE DA

ASSOCIAÇÃO CO M E RC I A L DE SÃO PAU LO

(ACSP) E FEDER AÇÃO DAS

ASSOCIAÇÕES CO M E RC I A I S DO ES TA D O

DE SÃO PAU LO ( FAC E S P )

Livro fala deAntônio Ermíriode Moraes, umdos maioresempresáriosbrasileiros.Oprofessor José Pas-

tore lançou nestasemana o livro A n-tônio Ermírio de Mo-

raes - Memórias de um DiárioC o n f i de n c i a l , baseado nãoapenas em seu estreito conví-vio de 35 anos com o empresá-rio, mas em sua coparticipa-ção em muitos dos fatos rela-tados, além de muitas pesqui-sas. Com sua sensibilidade,Pastore traçou a trajetória deum dos mais importantes per-sonagens da vida brasileiradas últimas décadas.

Reprodução

Charles-Maurice de Talleyrand: crítica serve para o Brasil de hoje.

quinta-feira, 6 de junho de 2013 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião I N C E N T I VA R O C R E S C I M E N T O D A E C O N O M I A N Ã O E S T Á N A S E A R A D O B C .

A arte de enxugar o gelo

ROBERTO

FENDT

SAMIR

KEEDI

O ARMAGEDOM BRASILEIRO

Odestino às vezesprega peças. O Co-mitê de Política Mo-netária (Copom) do

Banco Central (BC) decidiu eanunciou na semana passadao aumento da taxa Selic em0,5 ponto percentual. Na mes-ma data, o IBGE anunciou queo PIB do primeiro trimestre ha-via crescido só 0,6%.

A concomitância dos anún-cios foi interpretada por mui-tos como ato de insensatez.Como é possível elevar a taxabásica de juros quando a eco-nomia praticamente para decrescer? Será que o BC ignoraque o aumento da Selic preju-dicará ainda mais o cresci-mento da economia? Bem,não partilho desse ponto devista. Há dois equívocos nessainterpretação.

O primeiro equívoco é de na-tureza conceitual e parte dodesconhecimento da missãodo Banco Central e do empre-go do seu instrumento, a taxaSelic. Estimular, via políticamonetária, o crescimento,não é missão do BC. Seu man-dato tem por objetivo manterestável o poder de compra damoeda – ou seja, o mesmo quedizer que a inflação deve ser amenor possível.

O regime de metas de infla-ção estabeleceu um intervalopara esse "menor possível":qualquer valor compreendidodentro da banda de dois pon-tos percentuais em torno docentro da meta de inflação,atualmente de 4,5% ao ano.Não há qualquer número parao crescimento do PIB. Nãoexiste sequer uma indicaçãode que o crescimento deveriaser também ser levado emconsideração ao fixar-se a me-ta de inflação.

Mais importante ainda,o crescimento do PIBno primeiro trimestre

deste ano é um evento preté-rito. As metas de inflação mi-ram o futuro.

O regime de metas de infla-ção pressupõe diversos even-tos. Primeiro, o anúncio préviode uma meta numérica a seratingida em um determinadointervalo de tempo. Esseanúncio prévio tem por objeti-vo coordenar as expectativasdos agentes econômicos epermitir a análise de projetosde investimento. E é evidenteque qualquer anúncio préviosó será eficaz se o Banco Cen-tral tiver credibilidade – o querequer transparência na for-mulação e execução da políti-ca monetária.

A credibilidade dependetambém, como é de se espe-rar, que o BC utilize seus ins-trumentos de política monetá-ria (entre eles variações na ta-xa Selic) para cumprir a metafixada. Caso não o faça na do-

sagem adequada e a inflaçãosupere o limite superior dameta, que seja responsabili-zado e nesse caso, que seupresidente dê explicações for-mais pelo insucesso.

Portanto, a responsabili-dade por incentivar ocrescimento da econo-

mia não está na seara do BC,mas no restante da equipeeconômica. Cabe a ela remo-ver os obstáculos à atividadeempresarial para que essapromova o crescimento.

O segundo equívoco é pre-tender que o BC atue em umambiente em que a política fis-cal seja neutra – isto é, nem ex-pansionista nem contracionis-ta – e que o Banco atue sobre atotalidade da oferta de créditopara conter o excesso de de-

manda na economia que estásustentando a alta dos preçose ameaçando acelerar-se nofuturo.

Como tem sido enfatizadorepetidamente por um grandenúmero de analistas da eco-nomia brasileira, o que sus-tenta a inflação é o excesso dedemanda. E esse excesso de-corre, parcialmente, da ex-pansão do crédito. A alta da ta-xa de juros tem o efeito de re-duzir essa expansão e, por es-sa via, reduzir a demanda e aelevação dos preços.

Ora, não somente o créditosustenta a demanda. Os gas-tos do governo têm o mesmoefeito que a expansão do cré-dito sobre a demanda na eco-nomia . Quer por benefíciosfiscais, quer pelo simples cres-cimento dos gastos, a deman-

da continua aumentando emuma situação em que a econo-mia se encontra no seu limitede capacidade.

A taxa Selic afeta somenteuma parte do crédito na eco-nomia. Sua elevação forçauma contração na oferta decrédito pelos bancos priva-dos, mas o mesmo não ocorrecom a oferta de crédito dosbancos públicos.

Os números não deixammargem a dúvidas. Ocrédito ofertado pelos

bancos privados cresce atual-mente à taxa prudencial de6% ao ano, enquanto o crédi-tos dos bancos públicos – Ban-co do Brasil, Caixa Econômicae BNDES – se expande à taxade 26% ao ano.

Portanto, assiste-se a uma

tentativa de enxugar gelo emdia de calor. O BC eleva a Selicpara reduzir a expansão docrédito pelos bancos privadose por essa via a demanda, comvista a trazer de volta a infla-ção para mais perto do centroda meta em 2014.

Os bancos públicos ope-ram na direção oposta,expandindo vigorosa-

mente a crédito e mais quecompensando a redução docrescimento do crédito pelosbancos privados. Ao lado e porcima do aumento global docrédito como um todo na eco-nomia, a política fiscal dá a suacontribuição para manteraquecida a demanda.

É por essas razões que todaa discussão em torno da auto-nomia operacional do BC – pa-ra não falar da independênciada instituição – torna-se irrele-vante. O Banco Central é ca-paz apenas de influenciar aoferta de crédito pelos bancosprivados e totalmente incapazde controlar o aumento da de-manda pela via fiscal.

Mussolini, o ditador fascistaitaliano, dizia que "governaros italianos não é difícil; é inú-til". Quem sabe o mesmo este-ja acontecendo com o nossoBC ao aumentar a Selic na es-perança de reduzir o cresci-mento do crédito e da deman-da e, mais adiante, a inflação.

RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA

Aintenção aqui éfazer um resumo doque vimos falando há

anos, para ver se ficaentendido de uma vez portodas. Estamos vivendo umasituação insustentável no paísda piada pronta – e quepraticamente ninguémpercebeu, mesmo comnossas denúncias. Aospoucos, alguns até têm sedado conta, mas em nívelinsuficiente. E não temoscerteza de que a real situaçãobrasileira será realmentepercebida antes do juízo final.

Antes que nos acusem decatastrofismo, sugerimosreler nossos artigos dosúltimos anos, bem como deoutros autores consequentese conhecedores da realsituação do grandeacampamento Brasil.

Nunca fomos otimistas oupessimistas, nem há que sê-loem questões econômicas.Somos realistas, enxergamoso que de fato acontece.

Aeconomia é compostade dados e fatos. Mas

pode enganar os incautosquando manipulada, o quetemos visto o tempo todo.Estamos dizendo, ao longo dotempo, que a situaçãoeconômica brasileira, acontinuar como está,praticamente não tem futuro.A inflação está fora decontrole e não pode ser, emhipótese alguma, a declaradaoficialmente. Quem fazcompras sabe disso muitobem. Mas, estranhamente,não vemos protestos . Apenasse diz que esse ou aquele

preço mudou de patamar.Uma pena esta sina decordeiro do brasileiro.

A carga tributária nacionaltambém continua além delimites aceitáveis e subindocontinuamente. E todossabem que considerando oque retorna e o que se temque pagar para ter saúde,educação, segurança, entreoutros itens, faz com que elaseja, no mínimo, de 50% a55% em termos reais e não os"meros" 37% recolhidos.

Ataxa de juros voltou asubir, complicando

ainda mais o investimentodos agentes econômicos. Eninguém cresce seminvestimento. A taxa deinvestimento na economiabrasileira é de 18%, na médiados anos 1995até 2012. E, qualquereconomista de primeiro anosabe que 20% deinvestimento é o mínimo paramanter tudo igual.

Pelo visto, nossamanutenção e ínfimocrescimento estão sendodados pela produtividade.Pelo investimento em siteríamos efetiva recessão.E nosso crescimento médio,entre 1981 e 2012 é de2,5%. Uma merreca. Casotivéssemos investimentoadequado, conjugado comprodutividade, ninguémseguraria o foguete Brasil.

Nossa dívida internacontinua galgando posições,quebrando recordes (emborase diga o contrárioe o povo, imprensa eeconomistas acreditem).

Faltam calculadoras nestepaís. Ou saber usá-las.

Todos acham naturaluma dívida interna de65,4% do PIB e que issoseja perfeitamenteadministrável. Isso é muitorelativo. Costumamos dizeraos nossos alunos que oabsoluto não existe. Tudo,absolutamente tudo érelativo. Só o relativo dáa real dimensão dos fatos.

Dívida de 65,4% do PIBé administrável quando

estável. Não quando éfortemente crescente como anossa. Para entendimento doque queremos dizer, vejamosa real dívida interna da União(não a divulgada naimprensa). Em 1994 a dívidaera de 88 bilhões de reais. Em2002 já era de 1,1 trilhão dereais. Em 2010 já estava em2,39 trilhões de reais. Emdezembro de 2012 alcançou2,89 trilhões de reais. Tudodistribuído da seguinte forma:1,92 trilhões em poder dopúblico, 879 bilhões em poderdo Banco Central e 91 bilhões

da dívida externa líquida.Como se vê, não é um

crescimento natural, masgeométrico. Muito, muitoalém do crescimento do PIB.Isso significa, ceteris paribus,e pelo histórico, uma dívidade cerca de 3,4 trilhões aofinal de 2014. Com uma dívidabem além do PIB em 2020,para o qual já previmos oArmagedom em um artigoanterior ("Brasil: buraco2020").

AEuropa está fazendoágua, em especial no

caso da Grécia, Espanha,Portugal, Itália e outros comdívidas iguais ou maiores doque a nossa. E, certamente,alguns deles com dívidamenor do que será a nossaem 2020.

Qual a chance demudança? Nenhuma. E ésimples entender. Bastaver o histórico e o seucrescimento, de 1994 a 2012.E, também, lembrar que osuperávit primário, aquelaparcela da arrecadaçãoeconomizada para pagaros juros da dívida, temsido cerca de apenas 1/3do necessário– o que explica o aumentoconstante da dívida. E essaeconomia está caindo, eserá bem menor em 2013, portudo que se tem feito e falado.Em 2014, ano de eleições,será um "Deus nos acuda"para poder ganhá-la.

Para isso, a carga tributáriacontinuará crescendo,

sem chance de diminuição.O que agrava ainda mais o

consumo, com constanteredução da renda disponívelde cada um.E sem investimento econsumo, perpetua-se osubdesenvolvimentoe a quase estagnação ou,pior, vem a estagflação.

A dívida já é hojeimpagável, pelo quem vimosacima. Não é difícil imaginar oquadro com ela acima do PIBem 2020. Não écatastrofismo, érealidade. Quem temolhos a enxergue.Quem tem calculadorafaça cálculos. Quemtem juízo faça algumacoisa. Ajudem-nosnesta batalha emque estamos quasesozinhos há anos

diante da descrença quasegeral. Será o Pré-Sal a luz nofinal do túnel, quando omundo está querendoenterrar o petróleo comoenergia? Vamos continuarandando na contramão comotemos feito?

SAMIR KEEDI É BAC H A R E L EM E CO N O M I A ,CO N S U LTO R E P RO F E S S O R DA ADUANEIR AS

E AU TO R DE DIVERSOS L I V RO S EM

CO M É RC I O EX TERIOR.SAMIR@MULTIEDITOR AS.

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quinta-feira, 6 de junho de 20134 DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Colaboração:

Paula Rodrigues / Alexandre Favero

MAIS: Rio Grande do Norte,de Henrique Eduardo Alves,leva R$ 30 milhões e Alagoas,de Renan, outros R$ 20milhões. O resto, quirela.

MISTURA FINA

Fotos: BusinessNews

Chá dascinco

Oscarda moda

Sensualaos 17

IN OUT�

Bem-casado. Macaron.

Dos R$ 672 milhões doPAC do Tuirismo, R$ 300milhões vão para SãoPaulo, administrado pelopetista Fernando Haddad.

��� Em noite de gala, ondeos grandes vencedores foramProenza Schouler (modafeminina), e Ricardo Tisci, daGivenchy (designer internacio-

nal), o Lincoln Center, em Nova York, foi palco, esta semana,da festa de entrega do prêmio CFDA (Conselho de Designersda America) considerado o Oscar da moda. Entre superstarsdo showbiz e do fashion world, circularam por lá, da esquer-da para direita, Sofia Vergara, num verde decotado de HerveL. Leroux; Adriana Lima com modelo Givenchy; AlessandraAmbrósio, costa de fora, vestindo Kauffman Franco; aveterana Linda Evangelista, com um preto de Oscar dela Renta; e Juliette Lewis, num Zac Posen.

��� Marina Ruy Barbosa,17 anos, a Nicole de Amorà Vida, tetraneta de RuyBarbosa, resolveu posarpoderosa, fazendo suas

primeiras incursões sensuais: de um lado, com transparênci-as, mostrou para o cliques de André Schiliró que não é maismenininha e, de outro, surge na capa da próxima edição deNova, fotografada por Fernando Lousa, com um super decote.Ela namora com o ator Klebber Toledo e fala sobre virgindade:“Tem que ser com a pessoa certa. Cada um sabe sua hora.O Klebber, que é mais velho, não tem tanta pressa. Nuncadormi fora e ele nunca dormiu na minha casa”.

Goleiro à venda��� Não será surpresa se ogoleiro da seleção, Julio Cesar,seja vendido para o Arsenal, daInglaterra. Ele joga, atualmente, no

Queens Park Rangers, que caiu para a segunda divisão do futebolinglês e que está vendo seu caixa encolher. Julio Cesar ganha lá, emlibras, o equivalente a R$ 350 mil mensais e é casado, para quemtem memória curta, com Suzana Werner, que foi namorada, há anos,de Ronaldo Fenômeno. Mais: os blogueiros de humor, cá e lá,quando querem ironizar a performance do goleiro, exploram suasemelhança com o astronauta Buzz Lightyear, do desenho Toy Story.

��� A reunião de Dilma com RenanCalheiros e Henrique EduardoAlves, esta semana, teve clima dechá das cinco. Eles não reclamaramdas ministras Gleisi Hoffmann e Ideli

Salvatti, nem do excesso de Medidas Provisórias, distanciamento doPlanalto da classe política e menos ainda do jeitão de governar dapresidente. Ficaram tanto nos salamaleques que a própria Chefe doGoverno é que resolveu dar razão a Renan quanto à não aceitaçãode MPs fora do prazo de sete dias. A conversa “por cima”, contudo,não resolveu problema algum e até provocou mais rebeldia entrepeemedebistas (e parte da base aliada que reza na mesmacartilha). Para Dilma, uma página virada – e não é nada disso.

“Eram os anos 90 e as mulheres estavam na moda. Agora, estãona moda os gays.” MAITENA BURUNDARENA // argentina, chargista e escritora,

explicando porque aposentou Mulheres Alteradas.

Na onda das bikes��������������� Há vários tipos de ciclistas nas ruas de São Paulo e Riode Janeiro: os que pedalam em grupos, até à noite, para evitarassaltos; os de fins de semana, aproveitando as faixas exclusivas;os que já vão trabalhar de bicicleta, sempre preocupados com aproximidade de ônibus e carros e outros tantos. Dia desses, naAvenida Brasil, em São Paulo, um ciclista carregava nas costasuma grande seta onde estava escrito Distancia mínima: um metroe meio, enquanto no Rio, outro pedalava com uma camiseta ondeestava estampada nas costas, como se estivesse sendocarregada, uma espingarda, em tamanho quase natural.

Quanto e quando��� O governo garante que,nos próximos dias, começará aliberar R$ 2 bilhões em emendasparlamentares: de um lado, osoperadores políticos do Planaltoquerem que a ministra MiriamBelchior (Planejamento) e osecretário do Tesouro (ArnoAugustin) definam cronogramade liberação dessas emendas,alegando que, em muitas vezesanteriores, o governo prometeu enão cumpriu; de outro, integran-tes da base governista achamque liberação de emendas épouco, querem ser melhortratados e reivindicam atençãoespecial das audiências deministros e demais autoridadescom deputados. Muitos achamque “o Planalto vive num mundoonde Congresso não existe”.

NA FILA��� A ex-ministra da Cultura,Ana de Hollanda, quase sempreé vista, no Rio, andando deônibus. E, invariavelmente,passa despercebida. Quando oônibus está cheio, ninguém lheoferece lugar: afinal, ainda exibeuma fina estampa. Nesses dias,ficou na fila do pão que sai doforno à tarde, numa padaria deseu bairro e comprou frios parao lanche. Em outra oportuni-dade, ficou igualmente na filade um salão de belezapopular, que não marca horapara clientes, esperando parafazer as unhas a R$ 13.

Ficava no banco��� Há dias, Joaquim Barbo-sa, presidente do Supremo, quefoi assistir Brasil e Inglaterra,no Maracanã, no camarote deLuciano Huck, foi ver de perto onovo estádio Mané Garrincha,no camarote do governadorAgnelo Queiroz, em Brasília.Na época, lembrou-se que, hátempos, nos jogos amistososda OAB lá, Barbosa jogava – ecomo atacante. Agora, comovive mantendo a distânciaquaisquer advogados, seuscolegas de gramados espa-lham na internet que o atualpresidente do Supremo nuncaera convocado para jogar numdos times. E quando conseguia,ficava no banco. A outraimagem seria puro folclore.

FESTADE RUA��� Todos os anos, nos finaisde semana de junho, acontecea mais tradicional festa dacomunidade italiana em SãoPaulo, no bairro do Brás, aFesta de Rua de São Vito Mártirque, neste ano, deverá recebermais de 80 mil visitantes.Também chamada de A MaiorFesta Italiana de Rua Cobertado Brasil, tem mais de 40barracas com comidas típicas,shows com música ao vivo (e ocantor Fred Rovella) e toda arenda vai para obras sociais daigreja de São Vito, de inclusãodigital a atendimento a mais de400 famílias carentes. Dia15 próximo, dia de São Vito,D. Odilo Scherer, cardeal-arcebispo de São Paulo,celebrará missa às 19 horas.

Novas estrelas��� Os jogadores ThiagoSilva, capitão da seleçãobrasileira e o uruguaio DiegoForlán, melhor jogador daúltima Copa do Mundo e atualatacante do Internacional doRio Grande do Sul, serão osnovos garotos-propagandada Brahma, cerveja oficial daCopa das Confederações. Poroutro lado, agências de figuran-tes e produtores de eventosestão contratando, com urgên-cia, homens entre 22 anos e30 anos, que sejam parecidoscom os jogadores da seleçãobrasileira de futebol. Podem sercontratados para comerciais oupara comparecer em eventosna base de dublê dos originais,podendo ganhar por duashoras de presença entre R$ 1mil e R$ 2 mil. Nas agências,são chamados de genéricos.

COMBINADO��� Antes de bater o martelopara sua reunião com RenanCalheiros, presidente doSenado e Henrique EduardoAlves, presidente da Câmara,a presidente Dilma Roussefftratou logo de condicionar quenão queria a participaçãodo líder do PMDB na Câma-ra, Eduardo Cunha. A saídafoi rotular a conversa deinstitucional, deixando de foratambém Eunicio de Oliveira,líder do partido no Senado,que não tem nada a ver com airritação da Chefe do Governocom Cunha. E os dois foramavisados depois da reunião:não acreditaram na históriae ficaram possessos.

��� O VOLUME de demissõesda Record acaba de alcançar 500funcionários, a maioria da áreatécnica e agora avançando naárea artística. Produtores de DonaXepa foram afastados e a novelaPecado Mortal será a última a serproduzida pela emissora de EdirMacedo. A idéia é que a Recordconsiga reduzir seus custos atémesmo em mais de 40% com asdemissões e conteúdo futuro feitopor produtoras independentes.

��� O PLANALTO não queriao português Zeinal Bavo comonovo presidente da operadoraOi. Preferia um nome brasileirono controle da super-telenacional: era Ricardo K, ex-presidente da Brasil Telecome desafeto de Daniel Dantasem outros tempos. Os sóciosprivados é que barraramRicardo, especialmente AndradeGutierrez Telecom e La Fonte.

��� MAIS uma vez, a presi-dente Dilma Rousseff não tema menor intenção de promoveruma festa junina na Granjado Torto, como fazia Lula emseus tempos de poder.

��� O EX-governador do DF,José Roberto Arruda, estava, estasemana, na fila de embarqueem Brasília, para voar paraSão Paulo, formando na alados mortais: ele quer participar,de alguma maneira, das eleiçõesdo ano que vem. De terno egravata, Arruda não carregavanenhuma briefcase ou maleta.Preferia uma mochila mesmo.

��� O MINISTRO AlexandrePadilha, da Saúde, demitiu odiretor do Departamento de DST,Aids e Hepatites Virais, DirceuGreco, idelaizador da campanhaEu sou feliz sendo prostituta egarantiu que não sabia de nadae tampouco a área de Comuni-cação do ministério. As peças,espalhadas nas redes sociais,eram mesmo amadoras, quaseimprovisadas.

quinta-feira, 6 de junho de 2013 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

DUDA, R$ 30 MILHÕES MELHOR.Joaquim Barbosa, presidente do STF, determinou a

liberação dos bens do publicitário Duda Mendonça –estimados em R$ 30 milhões e bloqueados desde

2006 –, absolvido no julgamento do Mensalão.

política

Senado: sima Barrosono STF.

Ele substituirá Carlos Ayres Britto

Por 59 votos a seis con-trários, o Senado apro-vou ontem a indicaçãodo advogado Luís Ro-

berto Barroso para o SupremoTribunal Federal. Com isso,Barroso vai assumir a cadeirado ex-ministro Carlos AyresBritto, que deixou a corte emnovembro do ano passado.

O presidente do Senado, Re-nan Calheiros (PMDB-AL), atra-sou o início das votações no ple-nário da Casa para assegurarque os senadores votassem aindicação do advogado menosde uma hora depois de a CCJ(Comissão de Constituição eJustiça) aprová-la.

Barroso disse que espera"servir ao Brasil" e fazer o "me-lhor possível" como novo minis-tro do STF. "Saio de uma vidacomo professor, advogado, naqual sou muito feliz. Estou indopara o Supremo, não precisavasair de onde estava. Espero po-der fazer o melhor possível eservir ao Brasil. A minha vida foiboa em todos os sentidos. Estarno Supremo é uma perspectivado que recebi", afirmou.

Após sabatina na CCJ, que du-rou sete horas, Barroso disseque vai manter sua posição deindependência nos julgamen-tos. "Na minha vida, graças aDeus, tenho podido fazer as coi-sas da forma e do conteúdo queeu acho que elas devem ser fei-tas. Durmo bem com isso, pre-tendo continuar sendo a mes-ma pessoa, que trata todo mun-do com respeito e considera-ção, depois decide de acordocom a própria consciência."

MEN SALÃO – O advogadoevitou falar sobreo julgamentodo Mensalão, do qual deve par-

ticipar da análise dos recursosdos réus, mas disse que foi umdos casos em que os ministrosforam mais "duros" na históriada corte e que pretende partici-par do julgamento. O STF aindaanalisará recursos e definirá secabe novo julgamento nos cri-mes de formação de quadrilhae lavagem de dinheiro.

"Analisando outros casos, oSupremo manteve sua posiçãomais libertária em matéria pe-nal. No caso do mensalão, osjuízes foram mais duros pormuitas circunstâncias que nãoquero e nem estou em condi-ções de avaliar", afirmou. Du-rante a sabatina, Barroso disseque o julgamento foi um "pontofora da curva" e que não vai agirpor pressão "nem do governo,nem da opinião pública, nem deacusados, nem da imprensa."

A oposição e a base aliadado governo apoiaram a indica-ção de Barroso, feita pela pre-sidente Dilma Rousseff. "Des-sa vez, a presidente acertou.Vossa Excelência preenchetodos os requisitos necessá-rios para chegar à corte", disseo senador Aécio Neves (PSDB-MG). "Vossa Excelência é umafeliz indicação da presidente",completou o senador JoséAgripino Maia (DEM-RN).

Barroso revelou que se en-controu com a presidente an-tes da sua indicação para o Su-premo para discutirem ques-tões "republicanas". No en-contro, Barroso disse que foi"sabatinado" pela presidente,que o questionou sobre diver-sos assuntos, mas negou quetenha se comprometido comDilma a defender questões deinteresse do governo.

Votação sobre novos partidos: só na 4ª.Avice-procuradora-geral

da República, DeborahDuprat, que ontem

substituiu o procurador-geral,Roberto Gurgel na sessão doSupremo Tribunal Federal,opinou contra o parecerenviado por Gurgel sobre oprojeto de lei que inibe acriação de novos partidos.Após a vice-procuradora exporsua posição, o STF decidiususpender a sessão e retomaro julgamento sobre o caso napróxima quarta-feira.

O procurador é favorável àsuspensão do andamento daproposta por entender que oteor do texto "agride" aConstituição. Para ele, oprojeto é inconstitucionalporque visa alterar umacláusula pétrea, que são os

direitos e garantiasindividuais (cláusulaspétreas são itens daConstituição que não podemser mudados, como o votosecreto). Gurgel, quedeixará o cargo em agosto,está na Europa para umencontro encontrointernacional do MinistérioPúblico. Deborah Duprat éuma das candidatas àsucessão. Para ela, não sepode fazer controle prévioda constitucionalidade deprojeto em discussão. "Nãohá nenhuma razão quejustifique o controle desseprojeto na fase em que ele seencontra", afirmou ao portalG1 (http://g1.globo.com/).

Deborah falou sobre o temadurante julgamento no STF

que pode determinar oarquivamento de propostaque prejudica novos partidosou autorizar que o projetocontinue em tramitação noCongresso. O G1 lembra que,no fim de abril, o ministroGilmar Mendes, relator daação, concedeu uma liminar(decisão provisória)paralisando a discussão.Agora, o plenário do STFprecisa decidir se mandaarquivar a proposta ou seautoriza a continuidade.

O projeto suspenso é dodeputado Edinho Araújo(PMDB-SP). Ele impede queparlamentares que mudemde partido no meio domandato transfiram para anova agremiação parte dofundo partidário e do tempo

no rádio e na TV da sigla deorigem. Pelas regras atuais,a maior parte do fundo e dapropaganda eleitoral édistribuída de formaproporcional ao tamanhodas bancadas. Osdefensores do projeto –parlamentares governistas –argumentam que o objetivoé frear a infidelidadepartidária. Os críticos –parlamentares de oposição –dizem que a finalidade édesestimular candidaturaspresidenciais para a eleiçãode 2014. Se sancionada, a leitornaria menoscompetitivos novospartidos, como o RedeSustentabilidade, que a ex-senadora Marina Silvapretende criar.

Carlos Ayres Brito e Luís Roberto Barroso se cumprimentam na Comissão de Constituição e Justiça que debateu e votou a indicação do segundo

André Dusek/Estadão Conteúdo

quinta-feira, 6 de junho de 20136 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Dia: 10 de junho de 2013, segunda-feiraHorário: 17 horas

Local: Rua Boa Vista, 51 - 9º andar - Centro - SP

Reunião Plenária(informações, debates e busca de soluções)

TEMA:

“DESAFIOS DASEGURANÇA PÚBLICA”

PALESTRANTE:

Fernando Grella VieiraSecretário de Estado de Segurança Pública

Assista ao vivo no site: www.acsp.com.br(clique no banner WebTV ACSP)

Eles são fundamentalistas do lixo moral, o ativismo gay é o fundamentalismo do lixo moral.Pastor Silas Malafaiapolítica

ESPLANADA EVANGÉLICA

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Fiéis (acima) 'tomam' Brasília e ativistas LGBT protestam

Milhares de evan-gélicos participa-ram na tarde deontem de mani-

festação em Brasília, convo-cada por pastores e lideradapor Silas Malafaia, em defesada liberdade religiosa. Pasto-res e políticos discursaramcom ataques ao movimentoLGBT, ao governo federal e aopoder Judiciário.

A Polícia Militar informou queàs 18 horas a estimativa era deum público de 40 mil pessoas. Aorganização estimou em 70 milos presentes e disse ter gastoR$ 500 mil com o evento, in-cluindo propagandas na tevêconvocando o público. A Asso-ciação Vitória em Cristo arcoucom os custos.

Principal organizador doevento, o pastor Silas Malafaiafez o discurso com mais ata-ques aos "adversários" dos

evangélicos. Começou com di-versas críticas ao que chamoude "ativismo gay", em referên-cia ao movimento LGBT.

"O crime de opinião foi extin-to e o ativismo gay quer dizerque a minha opinião sobre aunião homoafetiva é crime. Noschamam de fundamentalistas,mas eles são fundamentalistasdo lixo moral, o ativismo gay é ofundamentalismo do lixo mo-ral. Tentam comparar com ra-cismo, mas raça é condição,não se pede para ser negro, mo-reno ou branco. Homossexuali-dade é comportamento. Nin-guém nasce homossexual."

Malafaia criticou o SupremoTribunal Federal e o ConselhoNacional de Justiça por terem"na caneta" aprovado a uniãocivil entre pessoas do mesmosexo e obrigar cartórios a regis-trar o casamento gay. Criticou ogoverno pela indicação de Luís

Sérgio Lima/Folhapress

Afif: Comissão de Ética 'não temcompetência' para julgar o vice.

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Guilherme AfifDomingos(PSD-SP), vice-governador deSão Paulo eministro daMicro e PequenaEmpresa:"Inconvenientepara quem?Para um partidopolítico ou para oBrasil? Eu estoutrabalhandopara o Brasil epara o povo".

Ovice-governador deSão Paulo e ministro daMicro e Pequena Em-

presa, Guilherme Afif Domin-gos (PSD-SP), questionou oprocesso da Comissão Geralde Ética do Estado que apon-tou "impossibilidade e incon-veniência" no fato de ele acu-mular os dois cargos.

O voto do relator do proces-so, o ex-secretário de JustiçaEduardo Muylaert, foi acompa-nhado por outros dois dos cin-co integrantes do colegiado,mas a sessão foi adiada apóspedido de outro integrante.

Em nota divulgada no inícioda noite, Afif afirmou que a co-missão não tem competênciapara julgar o governador ou ovice, pois é subordinada aopróprio governador.

Ele disse que os três votosproferidos contra ele até agoranão apontaram "ilegalidade ouinconstitucionalidade" no acú-mulo de cargos, apenas apon-tou que seria "inconveniente"o exercício das duas funções.

"Inconveniente para quem?Para um partido político ou parao Brasil? Eu estou trabalhandopara o Brasil e para o povo bra-sileiro. Eu não sirvo aos interes-ses políticos de um ou outropartido", afirmou Afif, no quepode ser visto como uma críticavelada ao PSDB, partido do go-vernador Geraldo Alckmin.

"No cargo público para o qualfui eleito e no cargo de Ministroeu trabalho para o Brasil e não

para a conveniência de unspoucos", concluiu o vice.

VAI OU NÃO VAI? – Alckmin( afirmou ontem que é "prová-vel" que viaje a Paris, no do-mingo, para apresentar a can-didatura da Capital à sede daExpo 2020. "Mas nós só vamosdefinir na sexta-feira, porqueainda temos algumas ques-tões a resolver."

A ausência de Alckmin, quetem duração prevista de trêsdias, abriria espaço para que oAfif assumisse o Estado. Paraisso, ele terá de pedir licençado ministério pelo período emque Alckmin estiver fora.

Questionado sobre se haviaalgum incômodo em ceder oposto para Afif, que tem cargono primeiro escalão do gover-no federal, comandado peloPT, Alckmin respondeu: "Ne-nhum incômodo". As declara-ções do governador foram da-das durante evento em come-moração ao Dia Mundial doMeio Ambiente. Na ocasião,Alckmin liberou R$ 60 milhõescom o programa Crédito Am-biente Paulista (CAP), que pre-vê ações em prol da conserva-ção e preservação do meioambiente, além de desenvol-vimento sustentável.

Dinheiro dos Maluf devolta. Pela 1ª vez.

APrefeitura confirmou ter recebidoontem 1 milhão de libras esterlinas(R$ 3,2 milhões) que estava em

contas movimentadas por familiares doex-prefeito e deputado Paulo Maluf (PP-SP).Em 24 de maio, a Justiça da Ilha de Jerseyhavia determinado o repasse. Os recursos

são associados a desvios que teriam ocorridodurante a execução de obras em São Paulona época em que Maluf era o prefeito e foramremetidos há 15 anos, de acordo com aPrefeitura, o Ministério Público Estadual e osjuízes de Jersey. O dinheiro foi repassado aomunicípio em cumprimento à sentença daCorte de Jersey que condenou em novembroas empresas da família Maluf. É a primeiravez que dinheiro dos Maluf depositado noexterior volta ao Brasil em virtude de umacondenação judicial por corrupção.

Comissão para cuidardos rito das MPs

Opresidente da Câmara, HenriqueEduardo Alves (PMDB-RN), assinouato criando comissão especial para

analisar mudanças no rito de tramitação dasmedidas provisórias. A iniciativa é umaresposta às dificuldades do Executivo emaprovar MPs na Casa diante de problemas em

sua própria base aliada. Na segunda-feira,em reunião com a cúpula do Congresso, apresidente Dilma Rousseff defendeu que oCongresso aprove novas regras detramitação das medidas provisórias para dartempo à Câmara e ao Senado de analisá-las evotá-las com tranquilidade. Na semanapassada, o presidente do Senado, RenanCalheiros (PMDB-AL), recusou-se a votar amedida provisória sobre os descontos naconta de luz , dizendo que o Senado tevepouco tempo para apreciá-la.

Roberto Barroso para o STF porele já ter defendido a legaliza-ção do aborto. Atacou o PT des-tacando o julgamento do Men-salão e sugerindo que a indica-ção de Barroso poderia ter co-mo ob je t i vo abso lve r oscondenados. "O povo quer ver

os mensaleiros na cadeia." En-cerrou destacando que o objeti-vo do evento era mostrar a for-ça dos evangélicos. "Esse nos-so evento é um ensaio, umexercício de cidadania. Não so-mos cidadãos de segunda clas-se, vamos influenciar a nação".

FELICIANO OVACIONADO –Um dos mais ovacionados foi opastor Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da comissão deDireitos Humanos da Casa. Emseu discurso, citou em os ata-ques que sofreu desde que as-sumiu a comissão. "Depois de90 dias no vale da sombra, dasmortes, estou aqui para dizerque represento vocês." Ele afir-mou que a família tem de vir an-tes do governo e da sociedade econcluiu dizendo esperar pelaeleição de um presidente daRepública evangélico.

Outro tema que motivouprotestos de vários dos convi-dados a discursar foi o projetoque criminaliza a homofobia,em tramitação no Congresso.O senador Magno Malta (PR-ES) afirmou que há um objeti-vo de criar uma "casta de ho-mossexuais" e garantiu que abancada evangélica não dei-

xará a proposta ser aprovada.Apesar de o evento ter sido

convocado como manifesta-ção pacífica, houve truculên-cia no palco quando seguran-ças confundiram a bandeirade uma igreja com a do movi-mento LGBT. O material era daIgreja Quadrangular e foiapreendido bruscamente pe-los seguranças que retiraramcom força um pastor e outrointegrante do grupo. Após tersido esclarecido que os envolvi-dos na confusão eram evangé-licos, a entrada deles foi libera-da, mas a organização confis-cou a bandeira afirmando que omaterial não poderia ser exibi-do para não vincular o evento anenhuma igreja específica.

Simultaneamente, algunsmanifestantes LGBT realizammanifestação pela liberdadede expressão, religiosa, vida efamília.(Estadão Conteúdo)

quinta-feira, 6 de junho de 2013 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

Tem que regularizar mais depressa essas terras indígenas e tem que ter bom senso na regularização.Fernando Henrique Cardosopolítica

Justiça suspende retirada de índiosReintegração de posse da fazenda Buriti, no MS, fica congelada ate que se julgue um recurso da AGU. 110 homens da Força Nacional estão na região.

AJustiça Federal emMato Grosso do Sulsuspendeu ontem aordem de retirada

de índios da fazenda Buriti, emSidrolândia (62 km de CampoGrande), núcleo do conflitoentre produtores rurais e indí-genas na região.

O juiz Jânio dos Santos, da 1ªVara Federal, considerou quea reintegração de posse daárea deve ser suspensa até ojulgamento, pelo TRF-3 (Tri-bunal Regional Federal da 3ªRegião), de um recurso daAGU (Advocacia Geral daUnião) que pede justamente asuspensão da reintegração.

A fazenda Buriti foi cenário,na última quinta-feira, de vio-lento conflito entre índios te-renas e policiais federais e mi-litares, que cumpriam ordemanterior de reintegração – aárea estava invadida desde odia 15. Afazendafoireconheci-da como indígena, mas o pro-cesso não foi concluído pois odono recorreu e obteve deci-sões favoráveis na segundainstância da Justiça Federal.

Os terena voltaram a invadira fazenda no dia seguinte aoconflito, e o dono da área pe-diu nova reintegração, que fo-ra concedida e suspensa. Amorte do índio Oziel Gabriel,35, desencadeou reação dosterena, que passaram a inva-dir outras fazendas na região –

anteontem, um índio foi balea-do na fazenda São Sebastião,nas imediações.

O agravamento da situaçãofez o governo enviar, ontem,soldados da Força Nacional deSegurança e o próprio minis-tro da Justiça, José EduardoCardoso. A tropa federal ini-

cialmente daria apoio à retira-da dos índios da fazenda Buri-ti. Agora, fica para tentar ga-rantir a segurança.

O advogado Newley Amaril-la, que representa o dono da fa-zenda Buriti – o ex-deputadoRicardo Bacha (PSDB) –, criti-cou a suspensão da ordem de

reintegração de posse. Disseque recebeu a decisão ontem àtarde com "perplexidade e in-credulidade" e afirma que re-correrá. "O juiz simplesmentelava as mãos. (A fazenda Buriti)foi reconhecida pela própriaJustiça Federal como terra nãoindígena", afirmou Amarilla.

DIÁLOGO – O ministro da Jus-tiça, José Eduardo Cardozo,defendeu o diálogo com as li-deranças indígenas. "O quetem que ser feito é a busca dodiálogo. O governo federalquer evitar a judicializaçãodeste processo de reconheci-mento de terras. Quer evitar abriga entre produtores e indí-genas." Ele salientou que "ogoverno quer fixar normas,aperfeiçoar os procedimen-tos, e não tirar o papel da Fu-nai". O ministro disse que foiviajou para "dialogar" com "li-deranças de todos os lados" eauxiliar no que for necessário"para a manutenção da ordempública". Cardozo sobrevooude helicóptero a área de confli-to. Ele retornaria a Brasília natarde de ontem. (Agências)

Os 110homens daForça Nacional(acima)desembarcamem CampoGrande.O ministroda Justiça,José EduardoCardozo, foia Mato Grossodo Sul para"buscar odiálogo".

FHC: 'É um descontrole'.

Oex-presidente FernandoHenrique Cardoso disse

ontem que o governo federaltambém é responsável pelatensão entre fazendeiros e ín-dios em Sidrolândia (MS).

Um deles foi morto em con-fronto com a polícia duranteação de reintegração de possena semana passada e, anteon-tem, outro foi baleado.

"Obviamente a relação seextremou e isso é responsa-bilidade do governo. Dos go-vernos. Porque não pode dei-xar chegar a esse ponto, ma-tar gente. Às vezes aconte-ce", disse FHC.

Ele lembrou o massacre de

sem-terra em Eldorado dosCarajás, em 1996, no Pará, emseu governo, quando 19 tra-balhadores foram mortos porpoliciais militares. "Não houvelá aquela matança no meutempo? Só que foi o governodo Pará, mas eu paguei umpreço alto e não tinha nada aver com o assunto."

"É a mesma coisa agora:mataram. Não pode. Achoque é um descontrole, e issovem de longe. Tem que regu-larizar mais depressa essasterras indígenas e tem queter bom senso na regulariza-ção". Para FHC, o governo de-morou a intervir.

Dilma: 'Governo cumpre a lei'.

Apresidente Dilma Rous-seff (à esq., durante reu-

nião do Fórum Brasileiro sobreMudanças Climáticas, no Palá-cio do Planalto) afirmou ontemque leva em consideração asreivindicações dos povos in-dígenas, mas disse que "o go-verno brasileiro cumpre a leirigorosamente".

"Eu acredito que no Brasilnós temos uma população in-dígena e não temos como ne-gar essa existência, até por-que ela é a população originá-ria do País. Isso não significaque outras populações que seestabeleceram no Brasil tam-bém não tenham direito. (...)

Nós cumprimos a lei e acha-mos que a lei não é algo que aspessoas possam falar 'nãogosto dessa, gosto daquela'.Não é assim. Todo mundo nes-te País cumpre lei."

A fala de Dilma expõe aorientação geral dada aosministros envolvidos nas tra-tativas com índios. Desde amorte do índio terena OzielGabriel, 35, no Mato Grossodo Sul, na semana passada, oPalácio do Planalto preparouum plano de ação coordena-da, pedindo a ministros queevitassem comentar a deci-são pela reintegração de pos-se que provocou o conflito.

Uéslei Marcelino/Reuters

Te re n abaleado podeter sequelasOíndio da etnia terena

atingido com um tironas costas na terça-feira emuma fazenda invadidaem Sidrolândia (MS) estáconsciente, mas pode tersequelas neurológicas.

Josiel Gabriel Alves, 34,continua com a bala alojadana sétima vértebra. Ele nãocorre risco de morrer,segundo o diretor-técnico daSanta Casa de CampoGrande, Luiz Kanamura.

O terena seria transferidoainda ontem para aenfermaria. O médicodisse que os examesapontaram que não hánecessidade imediata deretirar a bala e que umacirurgia no momento nãotraria benefícios.

Kanamura afirmou que"existe possibilidade desequela". O índio nãoautorizou o hospital apassar detalhes de seuestado de saúde. Alves éparente de terceiro graude Oziel Gabriel, quemorreu em 30 de maio, noconfronto entre policiais eindígenas na fazendaBuriti, em Sidrolândia.

CNAre s p o n s a b i l i z aFunai e ONGsApresidente da

Confederação deAgricultura e Pecuária doBrasil (CNA), senadora KátiaAbreu, divulgou nota ontemdizendo que "militantesideológicos que aparelharama Funai e se associaram aoConselho IndigenistaMissionário (CIMI) e a ONGsnacionais e estrangeiras,estimulam os índios a invadirterras produtivas,devidamente tituladas,algumas há mais de umséculo". Ela acusa a Funai eas ONGs de seremresponsáveis pelos conflitos,"que, além de levarinsegurança ao setor maisprodutivo da economiabrasileira, instalam umambiente de ódio e confrontoentre brasileiros.

Para a senadora, "osprodutores rurais nãodesrespeitam os direitos dosíndios, mas, ao contrário,estão tendo os seusdesrespeitados".

Segundo ela, "as invasõestêm sido sistemáticas, apartir de ação da Funai,que, ao arrepio da lei,decide de maneiraautocrática que terras serãodemarcadas, ignorandoos direitos do produtor rurale a segurança de suafamília e empregados".

Marcos Tomé/Estadão Conteúdo

Marcos Tomé/Estadão Conteúdo

quinta-feira, 6 de junho de 20138 DIÁRIO DO COMÉRCIO

SÓ SE FOR DE BARCOEnchentes continuaram ontem a ameaçarvárias cidades da Alemanha (fo to ),República Checa e Áustria, ao longo dosrios Elba e Danúbio. Pelo menos 16 pessoasjá morreram por causa das chuvas.nternacional

Manifestantestentam seprotegerdos canhõesd'águadisparadospela políciana capitalAncara

Eles queremcortar o malpela raizA violência excessiva da polícia originou a onda de protestos na Turquia.Agora, os manifestantes pedem a demissão dos chefes de polícia.O premiê Recep Tayyip Erdogan retorna hoje a um país ainda em ebulição.

Milhares de sindica-listas se juntaramontem aos mani-festantes que pro-

testam contra o governo do pri-meiro-ministro da Turquia, Re-cep Tayyip Erdogan, em diver-sas cidades do país. No sextodia dos atos, líderes dos protes-tos reuniram-se com o vice-pre-miê do país, Bülent Arinç, e rei-vindicaram a demissão de che-fes de polícia das cidades ondehouve violência.

"Exigimos o afastamento docargo de quem deu a ordem pa-ra infligir força ... começandocom os governadores e chefesde polícia de Istambul, Ancara eHatay", disse um porta-voz dogrupo, referindo-se às áreasmais afetadas pela violência.

A lista de reivindicações en-tregue a Arinç um dia após seupedido de desculpas pela re-pressão policial inclui tambéma soltura de manifestantes pre-sos e o fim do uso de gás lacri-mogêneo. O vice-premiê aindanão falou sobre os pedidos.

Erdogan deve retornar hojeao país, após um giro de qua-tro dias pelo norte da África. Opremiê, que foi homenageadodurante a viagem, acusou osmanifestantes de serem "sa-queadores" e minimizou a agi-tação, ao afirmar que ela aca-baria em questão de dias.

As manifestações em Istam-bul tinham como alvo, no iní-cio, o plano de derrubar árvo-res de um parque para dar lu-gar a um shopping.

A repressão policial fez osprotestos se voltarem contra oprimeiro-ministro Erdogan ese espalharem pelo país. Duaspessoas morreram e mais de 3mil ficaram feridas.

Ontem, os manifestantesganharam a adesão de cen-trais sindicais, que declararamgreve de dois dias. A maioriados manifestantes levava ban-deiras turcas, algumas delascom imagens de Mustafa Ke-mal Ataturk, fundador da Tur-

quia moderna."Nós v iemos

mostrar que tam-bém somos contra oautoritarismo do go-verno", disse a farma-cêutica Ferda Firncl, de23 anos, à Fo l h a p r e s s .

As forças policiais volta-ram a entrar em confrontocom os manifestantes em Is-tambul e em Ancara, assim co-mo na cidade de Antakya, per-to da fronteira com a Síria.

Na emblemática praça Tak-sim, em Istambul, milharespermanecem em um acampa-mento improvisado que estáassumindo a aparência deocupação mais duradoura.

Máscaras de papel e óculosde mergulho para limitar osefeitos do gás lacrimogêneousados pela polícia estão entreos artigos mais vendidos peloambulantes. (Agências)

A GERAÇÃOFACEBOOKVAI ÀS RUASO rosto dos manifestantes turcos: jovem commenos de 30 anos e conectado às redes sociais.

As redes sociais são umadas maiores ameaçaspara a sociedade, se-

gundo o primeiro-ministro daTurquia, Recep Tayyip Erdo-gan, e a melhor ferramenta pa-ra uma participação democrá-tica nela, segundo seus jovensoponentes, que há uma sema-na estão nas ruas do país.

"Tayyip, connecting people"(na tradução, Tayyip, conec-tando pessoas) é uma das mui-tas provocações ao primeiro-ministro que circulam nestesdias pelas redes sociais.

Destaca-se o fato de que ascríticas do primeiro-ministroaos movimentos de protestosemergentes não fizeram nadamais que levantar uma amplarede popular.

Ativistas e meros cidadãosexpulsos das praças públicaspelo gás lacrimogêneo se re-fugiam na internet, um abrigopara o movimento, longe daviolência dos policiais... Masisso mudou.

A polícia turca deteve 25pessoas pela acusação de "es-palhar informações falsas"nas redes sociais e suposta-mente ter incitado cidadãos ase unir aos protestos, infor-mou a agência estatal de notí-cias Anat olia. Elas foram deti-das na noite de terça-feira nacidade de Izmir, oeste do país,informou a agência, acrescen-tando que a polícia procura ou-tros 13 suspeitos.

As pessoas são acusadas de

"incitar a hostilidade e o ódio"no Twitter, o que foi negadopelo advogado dos detidos.

Os parentes dos acusadosafirmaram que eles são jovenscom cerca de 20 anos e tinhampostado poucos tuítes com da-dos sobre a localização de blitzee de bloqueios de rodovias.

"A acusação se baseará nocrime tipificado como 'incita-ção à violência', mas ninguémpoderá ficar preso por mais de24 horas sem ordem judicial",disse à EFE Eylem Yanardago-glu, professora de jornalismona Universidade de Bahçe-sehir, em Istambul.

A especialista destacou quetanto o presidente da Turquia,Abdullah Gül, como os minis-tros das Relações Exteriores ede Assuntos Europeus, além dogovernador de Istambul, utili-zam contas no Twitter, em umcuriosa contradição com a opi-nião de Erdogan sobre a rede.

"Os altos funcionários dogoverno discordam do pontode vista do primeiro-ministro eacham que ele não é capaz deentender a nova geração",acrescentou ela.

Geração Facebook - Eylemdestacou que a Turquia é oquarto país com maior númerode usuários de redes sociais.

"A geração do Facebook,nascida a partir de 1990, é aque lidera o ativismo, e os jo-vens fazem um uso excelentedas redes sociais", observou.

Um estudo realizado por sua

universidade divulgou na in-ternet um questionário dirigi-do a participantes dos protes-tos e recebeu cerca de 3 milrespostas em 20 horas.

Segundo os resultados,40% dos participantes têm en-tre 19 e 25 anos, e outros 24%,entre 26 e 30 anos.

"É um movimento extrema-mente amplo, e o interessanteé que as pessoas que utiliza-vam as redes sociais somentepara enviar fotos de gatinhos eparticipar de jogos agora es-tão nas ruas", observou tam-bém Merve Alici, designer depublicidade e ativista de direi-tos civis, à EFE.

Apagão - Ainda segundo Mer-ve, "o colapso da imprensa tra-dicional teve um papel funda-mental neste processo".

"Se os canais de televisão eos jornais tivessem refletido averdade, pelo menos parcial-mente, com certeza as redessociais teriam sido muito me-nos utilizadas", afirmou.

"Mas as pessoas ligavam atelevisão e viam apenas pin-guins", disse ela, em referênciaà transmissão de documentá-rios sobre natureza no canalCNNTürk enquanto a CNN inter -nacional já informava ao vivosobre os protestos.

"Isso fez crescer a frustraçãoe a raiva, ao mesmo tempo quefez com que as pessoas sentis-sem que é de sua responsabili-dade registrar o que está ocor-rendo", concluiu. (Agências)

Criticado emseu país,Erdogan

(à dir.) recebetítulo de doutorhonoris causa

na Argélia.

Umit Bektas/Reuters

Ilya U. Topper/EFE

Mohamed Messara/EFE

EFE

quinta-feira, 6 de junho de 2013 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

Quem controla Qusair controla o centro do país, e quem controla o centro do país, controla toda a Síria.Brigadeiro Yahya Suleiman

nternacional

Um golpefatal para

os rebeldessírios

Após mais de duas se-manas de ofensiva, oExército sírio e com-batentes do grupo

militante libanês Hezbollah as-sumiram ontem o controle dacidade fronteiriça de Qusair,impondo uma derrota estraté-gica aos rebeldes que lutam hádois anos para derrubar o presi-dente Bashar al-Assad.

Além de ficar em uma rotade suprimentos na fronteiracom o Líbano, Qusair tem im-portância estratégica por es-tar localizada entre Damascoe a área costeira que concen-tra a minoria alauíta, um ramodo islamismo xiita do qual As-sad faz parte.

"Quem controla Qusair con-trola o centro do país, e quemcontrola o centro do país, con-trola toda a Síria", disse o bri-gadeiro Yahya Suleiman, fa-lando à TV Mayadeen, que temsede em Beirute.

Qusair estava em poder dosinsurgentes havia mais de umano. Imagens de televisão dacidade mostraram ontem a

devastação generalizada,com prédios reduzidos a es-combros, ruas destruídas enenhum morador à vista.

Um militante do Hezbollahdeclarou à Reuters que eles to-maram a cidade em uma ofen-siva rápida durante a noite deterça-feira, permitindo que al-guns rebeldes fugissem. "Fi-zemos um ataque-surpresanas primeiras horas e entra-mos na cidade. Eles escapa-ram", disse.

A TV do Hezbollah, a A l- Ma-nar, mostrou um homem su-bindo ao relógio da torre napraça central, cravado de ba-las, para fincar uma bandeirasíria, enquanto tanques e tro-pas se moviam pelas ruas.

O número dois do Hezbol-lah, o xeque Naeem Kasem,afirmou ontem que a vitória éum "duro golpe" para os Esta-dos Unidos e Israel. O conflitoem Qusair marcou o mais pro-fundo envolvimento militar doHezbollah até agora na guerracivil da Síria.

Em comunicado, Kasem

destacou que a tomada decontrole de Qusair "mostra ofracasso do projeto de norte-americanos, israelenses e

takfiris (islamitas de ideologiaradical) para acabar com a re-sistência da Síria".

Os rebeldes disseram que

se retiraramde Qusair porc a u s a d oenorme arse-nal das forçaspró-Assad ede sua faltade suprimen-tos, além da" in te rv en çã odescarada doHezbollah".

A CoalizãoNacional Sí-ria, o principalgrupo oposi-tor, pediu quea comunida-de internacio-nal atue ime-d ia t am e nt e

para proteger os civis."Podem ocorrer massacres

terríveis e coletivos se a comu-nidade internacional seguir

como espectador", advertiu.Mais de 80 mil pessoas já

morreram nos combates emais de 1,6 milhão de sírios fu-giram de um conflito que temalimentado as tensões sectá-rias no Oriente Médio, respin-gado no vizinho Líbano e divi-dido as potências mundiais.

No sul de Beirute, reduto doHezbollah, os moradores lança-ram fogos de artifício para cele-brar a reconquista de Qusair.

A retomada do controle deQusair fortalece a posição deAssad nas negociações de pazque são mediadas pelos Esta-dos Unidos e Rússia.

No entanto, a falta de con-senso adiou a conferência mar-cada para este mês em Gene-bra. Dentre os motivos estão oimpasse na representação daoposição síria e a presença doIrã no evento. (Agências)

Tropas de Assad, com a ajuda doHezbollah, recuperam controle

de Qusair, cidade estratégica nafronteira com o Líbano.

Tanques de Assad desfilam por Qusair, após duas semanas de intensos combates. A oposição critica a 'intervenção descarada do Hezbollah'.

Mohamed Azakir/Reuters

O nome dela é'poderosa'

Power (à esq.) e Rice (à dir.): 'intervencionistas'.

Joshua Roberts/Reuters

Opresidente dos Estados Unidos, BarackObama, nomeou ontem a embaixadorado país na ONU, Susan Rice, como sua

nova conselheira de Segurança Nacional. Parao lugar de Rice na ONU, ele indicou a jornalistaSamantha Power, que já fazia parte do Conse-lho de Segurança Nacional.

As duas são consideradas "progressistas" e"intervencionistas" em questões humanitáriaspela imprensa dos EUA.

As nomeações também foram consideradasuma provocação à oposição republicana, que fezcampanha agressiva no ano passado contra Ri-ce, cotada para ser a nova secretária de Estado.

Rice foi criticada por declarações após o aten-tado que matou o embaixador na Líbia, Chris Ste-vens. Ela alegou que o ataque era uma reação deradicais islâmicos a um vídeo considerado heré-tico, negando a hipótese de terror. (Fo l h a p r e s s )

Amigos,novamente?

Saúl Martinez/EFE

Kerry (à esq.) e Jaua tentam estreitar relações

Osecretário de Estado norte-americano,John Kerry, disse ontem que concordoucom o chanceler da Venezuela, Elías

Jaua, em buscar formas para obter relaçõesmais construtivas entre os dois países.

As relações bilaterais vêm se deteriorando hádez anos. Desde 2010, EUA e Venezuela nãomantêm embaixadores em suas respectivas re-presentações diplomáticas. Além disso, quasedois meses após a vitória do chavista Nicolás Ma-duro nas eleições presidenciais, os EUA aindanão reconheceram o resultado do pleito.

Horas antes da reunião entre Kerry e Jaua nosbastidores da Assembleia-Geral da Organizaçãodos Estados Americanos (OEA), na Guatemala,Caracas deportou o cineasta norte-americanoTimothy Hallet Tracy, detido desde abril por es-pionagem. Para Kerry, a medida foi um "desen-volvimento positivo" nas relações. (Agências)

Para preferido doaiatolá, ser mulher

é ser mãe. E só.

Os oito candidatos presiden-ciais do Irã assumiram po-

sições diferentes sobre liberda-de pessoal, direito da mulher ecensura, na segunda rodada dedebates televisivos realizadaontem, com os moderados pro-metendo afrouxar as restriçõese os linha-dura defendendo for-te intervenção do Estado.

O candidato centrista HasanRowhani disse que, se for eleito,formará um ministério de as-suntos femininos, mas SaeedJalili, principal negociador nu-clear do Irã e preferido do aiato-lá Ali Khamenei, afirmou que omelhor trabalho para as mulhe-res é ser mãe. A eleição ocorre-rá no dia 14 de junho. (Estadão)

quinta-feira, 6 de junho de 201310 DIÁRIO DO COMÉRCIO

FICHA SUJAAssembleia Legislativa aprova projeto que obriga

o governo estadual a tornar públicos os nomesde motoristas que perderam a carteira dehabilitação por dirigir sob efeito de álcool.cidades

JACKSONS: TRAGÉDIA SEM FIM.Quase quatro anos após a morte do rei do pop, Paris, filha de Michael Jackson, tenta o suicídio.

Paris Jackson, a filha de15 anos do cantor Mi-chael Jackson, se re-cupera após uma ten-

tativa de suicídio que aconte-ceu na madrugada de quarta-feira, informaram os advoga-dos da família ontem em co-municado. "Paris está bem fi-sicamente e recebeu atendi-mento médico adequado",afirmaram. "Ser uma adoles-cente de 15 anos é difícil inde-pendentemente de quem sejae é especialmente mais com-plicado quando perde a pes-soa mais próxima de você. Porfavor, respeitem a privacida-de de Paris e de sua família",acrescentaram.

O socorro foi chamado porvolta da 1h da madrugada. Odepartamento de bombeirosrespondeu a uma ligação deemergência descrita como"uma possível overdose". Pa-ris estava em sua casa em Ca-labasas, na Califórnia.

Porém, uma fonte ligada aoserviço de emergência disseao site de fofocas TMZ que agarota apresentava cortes emum dos seus pulsos.

Segundo a página dedicada acelebridades, Paris deixou umacarta antes de fazer cortes emseu pulso com uma faca de cor-tar carnes. Mais tarde, a mãe daadolescente, Debbie Rowe,confirmou a informação ao sitedo programa E ! e acrescentouque sua filha "tem passado pormuitas coisas".

Paris e sua mãe voltaram ase falar recentemente e pelaprimeira vez desde que Deb-bie se divorciou de Michael Ja-ckson, em 1999. As duas fo-ram vistas comemorando oaniversário da jovem em Stu-dio City, em Los Angeles, nodia 3 de abril.

Ataque –Uma fonte próximaà adolescente contou ao TMZque ela já "tentou se suicidarno passado", mas que, destavez, "foi muito mais grave"."Não foi um grito de socorro",disse. Segundo a fonte, Paris"teve um ataque" na noite deterça-feira depois que a proi-biram de ir ao show do cantorMarilyn Manson.

"Ela correu para o seu quar-to gritando e bateu a porta",afirmou ao TMZ.

Pouco antes da ligação deemergência, a adolescente ti-nha escrito em seu perfil doTwitter: yesterday, all my trou-bles seemed so far away, now itlooks as though they're here tos ta y (ontem, todos os meus

problemas pareciam tão lon-ge, agora parece que vierampara ficar), trecho da cançãoYe s t e r d a y , dos Beatles.

Antes, Paris havia postado:"Me pergunto por que as lágri-mas são salgadas".

"Ela sofreu com a perda deseu pai, mas não sabemos aoque ela estava exposta para

se precipitar a isto", disse o ad-vogado de Katherine Jackson,sua avó, ao site do Daily News.

Julgamento – Nos últimosmeses, a família de Michael Ja-ckson voltou aos holofotescom o início do julgamento ci-vil que tenta apurar se a em-presa AEG Live, promotora dasérie de concertos que seria

real izada em Londres em2009, é responsável pela mor-te do cantor de Thriller", em ju-nho daquele ano.

Os advogados da família Ja-ckson tentam provar que aAEG Live queria que o músicocumprisse seu calendário deshows, apesar de estar debi-litado na época.

Já a defesa da empresa ten-ta demonstrar que a decisãode contratar o médico Con-rad Murray, cujos tratamen-tos teriam agravado o estadode saúde do cantor, foi umainiciativa de Michael Jackson.O julgamento ainda deve seestender pelos próximos me-ses. (Agências)

Phil McCarten/Reuters

Paris, em foto tirada emjaneiro de 2012 durantecerimônia em Los Angeles,e sendo consolada pelafamília no funeral do pai.

Gabriel Bouys/AFP

Vida do pai foimarcada porproblemas

Michael Jackson teve umlongo histórico de

doenças. Houve muitosrumores, alguns nãoconfirmados, mas quecontribuiram para a imagemde um homem que desafiou opróprio corpo e demonstrouter uma saúde frágil. Nosanos 1980, jornaisdivulgaram que o cantor teria

uma forma de lúpus, raradoença em que o sistemaimunológico se volta contra aprópria saúde do paciente.Em 1984, sofreu uma gravequeimadura na cabeçadurante as filmagens de umcomercial e passou por umacirurgia no coro cabeludo. Porconta disso, teria se tornadodependente de analgésicos.

Quase dez anos depois, odermatologista do cantorrevelou que ele sofria devitiligo, doença em que apessoa perde a melanina,pigmento que determina acor da pele.

Os anos 1990 forammarcados por internações.Por duas vezes tevedesidratação e chegou adesmaiar no palco duranteum ensaio. Em 1993, umaturnê foi encurtada por causado vício em analgésicos.Durante o julgamento em queera acusado de molestarcrianças, em 1995, ele sofriacom dores nas costas e foilevado várias vezes aohospital. Há cerca de um mês,foram divulgadasinformações de que o astrotinha câncer de pele – nada foiconfirmado. (Agências)

Ó RBITA

THOR

Thor Batista, 21, filhodo empresário Eike

Batista, foi condenadoontem a pagar R$ 1milhão e a prestar serviçocomunitário peloatropelamento e mortede Wanderson Pereira dosSantos, 30, em março de2012, numa rodovia naBaixada Fluminense.

Pela decisão da 2ª VaraCriminal de Duque deCaxias, que atendeu aopedido do MinistérioPúblico do Rio, Thordeveria cumprir pena dedois anos de detenção eainda ter a carteira dehabilitação suspensa pelomesmo período. A prisão,porém, foi convertida emserviço comunitário.

A entidade em que eleprestará o serviço aindaserá indicada pela Centralde Penas e MedidasAlternativas do Tribunalde Justiça, sendo" p re fe re n c i a l m e ntedesenvolvendo atividadevoltada ao auxílio narecuperação de vitimadosno trânsito", aponta ad e c i s ã o.

Thor afirmou naocasião do atropelamentoque dirigia dentro davelocidade permitida(110 km/h), que estavamuito escuro no local e oacidente foi "inevitável".(Fo l h a p re s s )

BOATE KISS

Parentes e amigos devítimas do incêndio da

boate Kiss, que deixou 242mortos em Santa Maria(RS), fecharam uma rodoviafederal no fim da tarde deontem em protesto contraa libertação dos acusadospela tragédia. Com faixas ecartazes, integrantes daassociação de familiaresdos mortos bloquearamuma das entradas à cidade,na BR-287, e deitaram napista. Na semana passada,quatro pessoas queestavam presas desde o diaseguinte ao incêndio foramliberadas por decisão doTribunal de Justiça do RioGrande do Sul e poderãoresponder ao processo emliberdade. (Ag ê n c i a s )

Everaldo, o carroceiroflutuante do Tietê.

Há 13 anos, Everaldo La-garto, de 61 anos, acor-da cedo e inicia uma ta-

refa que jamais conseguirá ter-minar: a de limpar o Rio Tietê.Com um barco de madeira, elenavega no meio do lixo e reco-lhe as ilhas de garrafa PET quese formam no curso d’água naaltura de Santana de Parnaíba,na Grande São Paulo. Em socie-dade com o cunhado, chega arecolher mais de duas tonela-das por mês. A montanha deplástico não rende mais de R$ 2mil para os dois.

O carroceiro flutuante afirmaque já viu de tudo por ali. Até di-nheiro. A única coisa que nuncaencontrou foi um peixe vivo na-dando pelo rio. "Isso entristeceporque o Tietê é uma obra deDeus. Mas, ao mesmo tempo, émeu ganha-pão", diz.

Na margem, Lagarto e o cu-nhado improvisaram uma es-pécie de porto. Ali, separam osmateriais em grandes sacosde feltro para serem levadospor um caminhão que alugam.Pelo quilo de garrafas PET,conseguem apenas 90 centa-

O pernambucano chega a recolher duas toneladas de garrafaPET por mês. Diz que já viu de tudo no rio, "menos peixe vivo".

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

Fotos: Epitácio Pessoa/Estadão Conteúdo

A montanha deplástico não

rende mais deR$ 2 mil, que

Everaldodivide com um

cunhado.

vos. Mesmo assim, Lagartomanda um dinheiro para a mu-lher e duas filhas, em Caruaru(PE). "Quando terminar deconstruir minha casa lá, pode-rei voltar. Mas, até agora, sóconsegui comprar as colu-nas." (Estadão Conteúdo)

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Rei do pop seapresentandoem NY, emabril de 2002.

quinta-feira, 6 de junho de 2013 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

dculturaConsagrados e jovens da pintura

Obras reunidas de Tarsila do Amaral, Anita Malfati, Marina Saleme.Nova sede do MAC. Avenida Pedro Alvares Cabral, 1.301. Parque Ibirapuera. Tel.: 5573-9932.

Terça, 10h às 21h. Quarta a domingo, 10h às 18h. Grátis. Livre

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Um bufê onde feijãozinho com arroz marcam pontoLúcia Helena de Camargo

Inaugurado este ano, o restau-rante PicNic serve almoço domeio-dia até 16h, em sistema

de bufê, para quem busca comi-da boa, sem preço abusivo. A R$30 por pessoa, as opções de sa-ladas e pratos quentes mudam acada dia. Estão sempre lá o ar-roz, o feijão (preto às quartas),uma carne e um peixe.

A inspiração para Julia Pimen-ta, que comanda a cozinha, vemde diversas direções. Mais forte-mente, do fogão tradicional do in-terior, onde ela costumava pas-sar as férias, na casa da avó ma-

terna, em Tupã. Também da culi-nária árabe, que remete àsorigens da avó paterna. Tudomoldado pela experiência de tercrescido entre as panelas da mãe,dona do Sweet Pimenta. “Não sounova no ramo, mas comandar opróprio restaurante é algo total-mente diferente”, diz Julia.

Entre as especialidades dachef está o carpaccio de abóboramarinado, no qual o leve azedodo balsâmico funciona paraabrir o apetite. Aparecem no bu-fê galinhada, canjiquinha de mi-lho com costelinha de porco e

linguiça portuguesa, entre ou-tras receitas.

Para sobremesa, prove o óti-mo pudim de leite condensado,ou o crepe de maçã caramelada,a rabanada de brioche e pastelde nata com sorvete de figo tur-co e calda de baunilha, entre ou-tras delícias. Os preços dos do-ces ficam entre R$ 6,50 e R$ 14.

Se o almoço puder ser estica-do por alguns minutos, na horade tomar o café vá ao andar decima. A varanda, com bancos demadeira e iluminação natural,faz o comensal esquecer que es-

tá na região da agitada rua Pi-nheiros. Você volta ao trabalho,depois do almoço, carregandoum pouco daquele momento depaz. O café permanece abertoaté 19h.

Caso se inspire para uma re-feição ao ar livre no fim de sema-na, passe na mini loja que vendecestas de piquenique e outrosapetrechos.

PicNic Gastronomia. Ruados Pinheiros, 808. Pinheiros.Tels.: 3081-4064 e 3081-4064.w w w. p i c n i c g a s t ro n o m i a . co m . b r

Desde sua elogiada es-treia como diretora decinema em Capitães de

Abril, filme vencedor do GrandePrêmio da Mostra Internacionalde Cinema de São Paulo em2000, que a atriz, cantora e dire-tora portuguesa Maria de Me-deiros tornou-se uma presençafamiliar para o público brasilei-ro. A atriz de 47 anos já esteveincontáveis vezes por aqui, oracomo cantora, ora como ci-neasta (ela integrou a produçãocoletiva Bem-Vindo a São Paulo,filme produzido em 2004 pelocriador da Mostra de Cinema,Leon Cakoff, que reuniu o olharde cineastas estrangeiros so-bre a metrópole), e pelo menosem duas ocasiões como atriz,para as filmagens dos longas-metragens O Xangô de BakerStreet, de Miguel Faria Jr., em2001, e O Contador de Histórias,dirigido por Luiz Villaça em2009. Em todos estes anos, fal-tava apenas uma peça de tea-tro para que o currículo da atrizem terras brasileiras estivessecompleto. Agora não falta mais.Com o espetáculo Aos Nossos Fi-lhos (título de uma canção deIvan Lins gravada por Elis Regi-

na nos anos 70 e agora tambémpela própria Maria de Medeirosem seu último álbum, P á s s ar o sEternos), que estreia nesta sex-ta (7) no Teatro do Sesc Santa-na, a atriz faz seu debut no tea-tro nacional.

A peça Aos Nossos Filhos temdireção de João das Neves e foiescrita pela atriz e dramaturgaLaura Castro, que divide a cenacom Maria de Medeiros. O espe-táculo, um drama sobre as no-vas estruturas familiares, pro-move um encontro nem sem-pre harmonioso entre uma mãe(Medeiros) e sua filha (Castro).Durante toda uma noite, elaspassam a limpo suas existên-cias marcadas por lutas, aban-donos e conquistas - sempreem fronts diferentes. A mãe éuma mulher que combateu ogoverno militar no Brasil e, porter recorrido à luta armada,acabou exilada. Viveu em di-versas partes do mundo, acu-mulou três casamentos, teve fi-lhos em dois deles e se respon-sabilizou pela educação dosenteados. A filha traz uma his-tória distinta: sua luta é no ter-reno do comportamento e dasconquistas sociais. Ao longo

daquela noite, ela revela à mãeque a mulher com quem vive há15 anos engravidou por insemi-nação artificial e agora esperao primeiro filho do casal.

Este encontro inesperado vaiobrigar as duas mulheres, cadauma delas revolucionária aoseu próprio modo, a enfrentaruma bem argumentada discus-são sobre temas como liberda-de individual, opções pessoaise, acima de tudo, o surgimentoinquestionável das novas es-truturas familiares.

Além de seu interesse pelotema central da peça, Maria deMedeiros aceitou participarda produção porque sua per-sonagem carrega muitas se-melhanças com as entrevista-das do seu documentário R e-pare Bem, que aborda três ge-rações de mulheres de algumamaneira afetadas pelos go-vernos do Brasil e do Chile nadécada de 70.

Aos Nossos Filhos. Estreiasexta (7). Teatro do SescSantana. Avenida LuizDumont Villares, 579.Tel.: 2971-8700. Sexta esábado. 21h.Domingo. 18h. R$ 24.

Alquimias familiaresSérgio Roveri

Irene

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rega

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ção

VOLTA AO MUNDO EM 80 DIASMontagem teatral paracrianças, inspirada noclássico de Júlio Verne,publicado na segundametade do século XIX.A peça recria o cenáriode fantasia, tanto do

livro quanto do filme de1956, dirigido por

Michael Anderson, comDavid Niven

personificando oaventureiro Mr. Fogg.Teatro Alfa. Rua BentoBranco de Andrade

Filho, 722.Tel.: 5693-4000.

Sábado e domingo. 16h.R$ 15 e R$ 30.

A música doSr. Igor,s e m p re

p ro v o c a d o r a .

É de Stravinskya poética Th e

Rake´s Progress.Bela como uma

pintura.

Arq

uivo

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Orusso Igor Stravinsky (1882-1971), criador de obras re-

volucionárias como A Sagração daPrimavera e O Pássaro de Fogo, éautor também da ópera The Ra-ker´s Progress, trabalho tão im-portante quanto as peças ante-riores, mas menos interpretadanas salas de concerto. Esta réci-ta, portanto, pode ser um bommotivo para ganhar agora umaesperada montagem no TeatroMunicipal, com a Orquestra Ex-

perimental de Repertório, dirigi-da por Jamil Maluf, seu regente ti-tular. The Raker´s Progress, tradu-zida livremente como A Carreirado Libertino, tem libreto (1951) doanglo-americano W.H. Auden(Wystan Hugh, 1907-1973) e doamericano Chester Kallman (Si-mon, 1921-1975), ambos poe-tas. Música e texto se inspiramem uma série de gravuras homô-nimas (foto) do pintor e quadri-nista inglês Wil l iam Hogarth

(1697-1764). Rake´s Progress.Ópera em 3 atos. Direção cênicae cenografia de Jorge Takla. CoralPaulistano. Solistas: Chad Shel-ton (tenor), Rosana Lamosa (so-prano), Sávio Sperandio (baixo),Sílvia Tessuto (contralto), An-driana Clis (mezzo-soprano), Sau-lo Javan (baixo) e André Vidal (te-nor). Teatro Municipal. Praça Ra-mos de Azevedo. Tel. : 3397-0327. De quarta (12) a terça (18).R$ 40 a R$ 100. (MMJ)

Quando Sampa adormece

Madrugada nam e t ró p o l e ,silenciosa,quase sem

carros e pontosde ônibus

vazios.Em fotose vídeos.

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Rita Alves

Difícil imaginar uma me-trópole como São Paulosem carros, barulho ou

com pontos de ônibus vazios.Mas ela existe. E pode ser vistanas imagens da exposição Fe l i p eBertarelli: Não de Mim, mostra quemarca a abertura, no próximo dia12, de um novo espaço cultural, aOma Galeria.

A exposição, com curadoria dohistoriador Douglas Negrisolli,apresenta 17 obras (três vídeos e14 fotografias) produzidas porFelipe Bertarelli entre 2005 e2013 durante as madrugadas dacapital paulista. "Essas sériesconstroem uma narrativa sobrecontemplação, percepção e pas-sagem do tempo, cada qual seutilizando de um elemento urba-no", diz o fotógrafo.

Nas imagens dos pontos deônibus é possível perceber, porexemplo, como a utilidade deles

se anula de madrugada. Os car-ros estacionados refletem a pas-sagem do tempo por meio dapoeira acumulada e os pneusmurchos. "Em alguns casos, te-mos até crescimento de vegeta-ção onde esses carros estão esta-cionados", observa Bertarelli."Os relógios servem como umapausa no cotidiano tão turbulen-to de uma metrópole que parecenunca ficar vazia, quieta. Os tú-neis e as rotatórias nos mostramopções de caminhos, de mudan-ça nas trajetórias, elementos queconectam diferentes pontos."

O fotógrafo tem o hábito de ca-minhar pela Cidade à noite. Du-rante essas saídas noturnas, Ber-tarelli costuma percorrer algu-mas vezes o mesmo trajeto. A re-petição pode lhe trazer algumasurpresa, como um detalhe des-percebido passado em branco nopasseio anterior.

Segundo o artista, a maior difi-culdade para fazer as imagens daexposição foi o movimento queexistia nas ruas quando ele saíapara fotografar. Esperar dias oumeses até que o lugar estivessevazio fez parte da rotina de traba-lho de Bertarelli. Belas descober-tas durante as madrugadas foto-gráficas também. "O que maisme surpreendeu em todas as ve-zes que fiquei na rua durante amadrugada, procurando lugaresou fotografando, foi ver como umlugar conhecido por ser tão in-quieto, tão movimentado tam-bém é algo tão tranquilo, estáti-co, silencioso, belo."

Oma Galeria. Rua CarlosGomes, 69, Centro,São Bernardo do Campo,tel.: 4128 9006. Segunda asexta, das 9h às 19h.Sábados das 9h às 14h.Grátis. Até 31 de julho.

RestaurantePicNic, emPinheiros:

carpaccio deabóbora é

especialidadeda chef.

quinta-feira, 6 de junho de 201312 DIÁRIO DO COMÉRCIO

P RATICIDADE

Bolso na gravata

A RTE

Palavras são imagensPhil Hansen escuta sua história por

telefone e depois escreve seu relato emforma de imagem. Saiba mais no site.

http://philinthecircle.com/

L IVRARIAS

A Françacontra a Amazon

A ministra de Cultura daFrança, Aurélie Filippetti,defendeu ontem um plano deajuda a favor das livrariasindependentes e revelou apreparação de "medidasmuito fortes" contra acompanhia de e-commerceAmazon, acusada deconcorrência desleal. "Todomundo está farto daAmazon", declarou ela,lembrando que as atividadesda empresa provocaram aperda de 10 mil empregosem livrarias nos EUA.Segundo Aurélie Filippetti, asmedidas já começaram a serdiscutidas com profissionaisfranceses. A ministra insistiuque "é preciso respeitar opreço único do livro", que,segundo ela, não é seguidopela Amazon. A lei do preçoúnico foi implantada naFrança em 1981.

J OIAS

M ARTE

C u r i o s i tyinicia novaex p l o ra ç ã o

R EINO UNIDO

Drones queentregam pizza

A rede de pizzariasDomino's começou a testarexclusivamente no ReinoUnido uma nova forma deentregar os pedidosrecebidos por telefone. Emvez de motoboys, drones –robôs criados para finsmilitares e controlados àdistância – poderão passara fazer as entregas.Segundo o site Mashable, odrone entregador de pizzafoi criado pela empresaAeroSight. A vantagem éque o robô pode poderpercorrer grandesdistâncias em poucotempo, além de poder sercontrolado por câmeras. Aochegar no endereço, ocontrolador vê que ocliente retirou o pedido eprograma a máquina paravoltar à loja.

C IDADES

App brasileiro é melhor do mundoUm aplicativo brasileiro foi

eleito ontem em São Pau-lo o melhor do mundo pelaNew Cities Foundation.

Chamado Colab, o aplicati-vo tem jeito de rede social epermite que os usuários regis-trem e avaliem problemas ro-tineiros de suas cidades, como

buracos nas ruas, falta de ilu-minação, locais que desres-peitam o código de defesa doconsumidor. O app recebeu oprêmio App My City, no valorde US$ 5 mil.

Os usuários, que podem seconectar ao aplicativo comsua conta do Facebook, tam-

bém podem registrar ideias eprojetos para melhorar a vidana cidade, além de avaliar agestão do munícipio.

O aplicativo também temferramentas para as prefeitu-ras receberem e avaliarem asmensagens, reclamações esugestões dos cidadãos.

Ammar Awad/Reuters

ILUMINAÇÃO - Próximo ao portão de Damasco, público acompanha a uma projeção nofestival de luzes de Jerusalém. O festival ocupa, ao longo de uma semana, a áreaantiga da cidade com instalações luminosas criadas por artistas de vários países.

Esta gravata em seda purade alta qualidade é feita àmão e pode até enganar osmais distraídos se passandopor item de luxo. Mas quemolhar bem de pertoperceberá que ela é um

pouco mais larga e tambémmais "recheada" do que asnormais. É que por dentro agravata tem um bolso para odinheiro que você queresconder de alguém.

http://bit.ly/1aZbXIQ

L OTERIAS

Concurso 1354 da LOTOMANIA

04 07 16 22 24

29 30 41 48 51

58 59 61 68 76

Concurso 1500 da MEGA-SENA10 18 31 43 57 59

79 81 82 83 91

Concurso 3211 da QUINA

10 31 50 51 64

www.dcomercio.com.br

Concurso 914 da LOTOFÁCIL

01 03 04 05 06

10 11 12 15 17

18 20 22 23 24

Colares em quartzo são aespecialidade da Stone Rush.

h t t p : / / e t s y. m e / 1 2 0 g 0 8 k

99 VERSÕES DO PROGRESSOO coletivo Maentis, de Paris, recriou a evolução em pôsteres.

http://bit.ly/10RdpvX

Aves de outonoFolhas caídas se

tornam pássaros pelaimaginação de Javier

Jaén Benavides.http://bit.ly/14hRBdF

Os olhos dasaves são

recortados derevistas

Mamute ressuscitado?Cientistas russos encontraram um fêmur de

mamute contendo sangue em estado líquidoem uma ilha no Ártico. Eles têm esperanças de

clonar o animal da Era do Gelo.

O robô Curiosity, da Nasa,está a caminho do monteSharp, o alvo principal de suamissão de dois anos paraprocurar habitats nos quaispoderia ter existido vida,disseram especialistas ontem.

O jipê-robô aterrissou dezmeses atrás numa área de

cratera gigante perto da linhado equador do planeta, porqueos cientistas queriam exploraruma região com diferentes derochas. Na segunda-feira, oCuriosity iniciou sua lentaviagem de cerca de oitoquilômetros rumo ao monteSharp.

EFE

quinta-feira, 6 de junho de 2013 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

economia

Um setor com apetite bilionárioRamo do franchising de alimentação fora de casa abocanhou R$ 18 bilhões em 2012 e planeja crescer 13% neste ano. Docerias e sorveterias puxaram vendas.

Karina Lignelli

franquias na área de alimenta-ção manteve seu vigor em ter-mos de crescimento.

Su ce ss o – "Isso confirma asexpectativas do mercado nosucesso desse modelo de ne-gócio. Por isso o setor continuaotimista e prevê continuarcrescendo – tanto que os em-

presários declararam que pre-tendem inaugurar mais novemil lojas até 2016", afirma.

Mas, se o otimismo se justi-fica pela expectativa de aber-tura de novas lojas, a alta doscustos de matéria-prima (querepresenta a maior fatia do fa-turamento, ou 33% do total) e

de ocupação (aluguéis e ta-xas) – o que sinaliza a diminui-ção de unidades franqueadasem shoppings – podem atra-palhar esse avanço. "As taxasde renovação de contratos emshoppings e demais centrosde compra subiram, em mé-dia, 9%. Tudo isso tem pressio-

nado muito a lucratividadedas empresas", afirma JoãoBaptista Jr., da ABF.

"Isso não quer dizer que osshoppings vão perder impor-tância, mas a tendência paraos próximos anos é que au-mentem as lojas de rua", res-salta o consultor da ECD, Justi-

no Salgueiro, ao citar os dadosque mostram que, se no anopassado 50% das franquiasestavam localizadas em shop-pings, em 2016 esse númerotende a chegar a 40%.

Quando se fala em gestãooperacional, outro grande im-pacto para o setor são os cus-tos de mão de obra: historica-mente, segundo o consultor,estes ficavam na casa dos18%. Porém, em 2012 subi-ram acima dos 20% e bateramnos 25% em setores como o desanduíches.

Ainda nesse quesito, outrogrande desafio para as redes éo turnover (rotatividade defuncionários), que continuaalto, em torno de 48%. "É umdado que mantém o perfil deanos anteriores", completaSalgueiro, citando o indicadorque mostra que 60% das redestiveram algum programa deincentivo ao desempenho defuncionários para tentar re-verter esse quadro.

S au d áv e l – O coordenadorsetorial da ABF citou outrosentraves ao crescimento dosetor, além da "especulaçãoimobiliária, onde o ambienteeconômico não é mais de ummodelo de varejo saudável", ea guerra fiscal entre os esta-dos. Segundo ele, esse é ummovimento que leva a custosindiretos e não viabiliza aabertura de unidades fran-queadas em regiões consumi-doras importantes do País."Chegamos ao limite, e o con-sumidor não aguenta novosrepasses", afirma João Baptis-ta Jr, mencionando que em2012 o food service aumentouem 8% os preços ao consumi-dor final, "mas sem compen-sar a alta dos custos".

O setor de franchising plei-teou junto ao governo federalaté sua inclusão no plano Bra-sil Maior (de desoneração dafolha de pagamento).

"Somos os maiores empre-gadores do País, mas fomosesquecidos. Essa seria umasolução para aliviar nossoscustos", diz o representanteda ABF.

FOOD SERVICE

PINGUE

Eduardo Nicolau/EC

PONGUE

Um painel pioneiro no País

Reprodução

A página do Impostômetro,informação em tempo real.

OImpostômetro, painel eletrônico daAssociação Comercial de São Paulo(ACSP), foi lançado em abril de

2005, depois de uma grande mobilizaçãoda sociedade civil para derrubar, noCongresso Nacional, a Medida Provisória nº232, que aumentava os impostos para asempresas de serviços.

Desenvolvido pelo Instituto Brasileiro dePlanejamento Tributário (IBPT), o paineleletrônico instalado na fachada da ACSP éatualmente uma das principaisferramentas de educação fiscal e, pelaproximidade com o Pátio do Colégio, chamaa atenção de turistas em visita à capital.

Reformulado em 2007 para o

lançamento da campanha "De Olho noImposto", o Impostômetro da ACSP vemservindo de inspiração para odesenvolvimento de outros sistemas demedição, como o recém lançado"Sonegômetro". Antes disso, a AssociaçãoBrasileira da Indústria Têxtil e deConfecção (ABIT) havia desenvolvido o"Importômetro", para informar o quanto oPaís gasta com importação de produtostêxteis. Foi seguido pela Federação dasIndústrias do Estado de São Paulo (Fiesp),com o "Jurômetro". Você pode acompanharem tempo real toda a arrecadação(municipal, estadual e federal) no site:movimentoac.com.br/deolhonoimposto.com.br

Mais dados para o cidadão

Site do Sonegômetro, o serviço elaboradopor procuradores da Fazenda Nacional.

Uma boa ideia sempre inspira outras.O Impostômetro, da ACSP, serviu debase para o Sonegômetro, painel

desenvolvido pelo Sindicato Nacional dosProcuradores da Fazenda Nacional(Sinprofaz) com o objetivo de mobilizar eesclarecer os cidadãos sobre a sonegaçãofiscal no Brasil. Essa evasão, como nosmostra o novo painel, não é pequena.Estudo realizado pelo sindicato mostra queo país deixa de arrecadar R$ 415 bilhõespor ano - o que corresponde a 10% doProduto Interno Bruto (PIB).

O valor estimado de sonegação tributáriaé superior a tudo que foi arrecadado em2011 de Imposto de Renda (R$ 278, 3

bilhões), segundo a fonte. Para se chegarao índice de sonegação, o estudoselecionou 13 tributos que correspondemaos 87,4% do total da arrecadaçãotributária no Brasil (IR, IPI, IOF, INSS, Cofins,CSLL, FGTS, ICMS, ISS, dentre outros). Deacordo com o estudo, a arrecadação do Paíspoderia ser 23% maior caso fosse possíveleliminar a evasão tributária. "Isso significaque, se não houvesse sonegação deimpostos, o peso da carga tributáriapoderia ser reduzido em até 20% e aindasim manter o nível atual de arrecadação",disse o presidente do Sinprofaz, AllanTitonelli Nunes. A contagem do painelSonegômetro começou no dia 1º de janeiro.

Redes nacionais: pesquisa encomendada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) mostra aumento no tíquete médio das compras.

Osetor de food servi-ce (alimentação fo-ra do lar), o segun-do maior em fatura-

mento do franchising brasilei-ro (mais de R$ 18 bilhões noano passado, atrás apenas denegócios & serviços), planejacrescer 13% neste ano, puxa-do principalmente pelo seg-mento de docerias e sorvete-rias – que esperam crescer40% –, seguido por pizzas emassas (36%), comida varia-da (20%), comida asiática(17%), snacks e cafeterias(11%) e sanduíches (9%), re-vela o "Balanço setorial das re-des de franquias no setor dealimentação em 2012", divul-gado ontem pela AssociaçãoBrasi leira de Franchising(ABF) e pela ECD Consultoria.

De acordo com a pesquisa,onde participaram 42 marcasassociadas e responsáveispor 4.306 unidades franquea-das (33% do total), o fatura-mento dessas redes cresceu11% em 2012 comparado a2011, e chegou a R$ 8,834 bi-lhões (48% do total).

Considerando novas lojas,esse número ficou em 18%.Também houve alta no valordo tíquete médio, de 4,7%. Aoesmiuçar dados relativos aodesempenho das redes, a pes-quisa mostra que o segmentoque teve o maior crescimentoem faturamento foi o de doce-rias e sorveterias, com alta de23%. O mesmo dado, mas sus-tentado pela abertura de no-vas lojas, aponta que o setorde pizzas e massas cresceu47%. Quando se fala em fatu-ramento bruto, a maior alta foidas redes de sanduíches, com71,2% (ou R$ 6,2 bi), respon-sáveis pelo maior faturamen-to médio por loja (R$ 526 mil).Por outro lado, o maior tíquetemédio foi o das redes de comi-da asiática (R$ 37,37).

Segundo o coordenador dogrupo setorial de redes de ali-mentação da ABF, João Baptis-ta Jr., em 2012 o sistema de

Nos últimos cinco anos, aalimentação fora de ca-

sa cresceu de 54% para 70%:os hábitos, o ambiente, a ren-da e a transformação do atose alimentar em fato socialinfluenciam o comporta-mento do consumidor. Por is-so, os empresários do setortêm de se preparar paraatender esse consumidor,

que está cada vez mais exi-gente e preocupado com osprodutos e alimentos queconsome – assim como comas marcas que endossam es-sa preocupação. É o que re-vela a pesquisa "Significadose Práticas de AlimentaçãoContemporânea", realizadapela Toledo & Associados edivulgada no seminário defood service da ABF. No le-vantamento, que entrevis-tou 3 mil pessoas entre 17 e65 anos de todas as regiõesdo País, 70% declararam

confiar na indústria de ali-mentos pela experiência quetêm com a marca, 87% co-nhecem a Anvisa e 68% sepreocupam com as marcas etestam os produtos.

Quando se fala em perfisde consumidores, a saída de500 mil mulheres do merca-do de domésticas entre 2009e 2011, segundo a pesquisa,e a entrada maciça de mulhe-res no mercado de trabalho,fizeram surgir o "novo ho-mem" - ou seja, os 32% dosconsumidores do sexo mas-

culino que preparam alimen-tação em casa e os 54% quepassaram a ser responsáveispela compra de alimentos.

Como dica para empresasdo setor, Maria Aparecida To-ledo, diretora da companhiade pesquisa, diz que é preci-so investir em marketing es-pecífico e reforçar o atendi-mento rápido, educado, efi-ciente e honesto. "E não es-quecer da força das redessociais, já que em 2014 serão79,3 milhões de consumido-res-usuários".

Consumidor muda;jeito de tratá-lotambém deve mudar.

quinta-feira, 6 de junho de 201314 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 6 de junho de 2013 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA – ASFA ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA - ASF torna público que se acha aberto procedimento licitatóriode SELEÇÃO DE FORNECEDORES, modalidade: Coleta de Preço nº 009/2013, Processo ASF nº030/2013, objetivando a AQUISIÇÃO DE MATERIAL MÉDICO-HOSPITALAR - CRITÉRIO MENORPREÇO POR ITEM. O edital na íntegra poderá ser consultado no sítio ASF: www.saudedafamilia.orge ou retirado na sede da Associação, sita à Praça Mal. Cordeiro de Farias, 65, (11) 3154-7050.Informações no endereço eletrônico: [email protected] | Data da Sessão Pública: 18/06/2013, às 10h00 - Local da Sessão: Associação Saúde da Família, Praça Mal. Cordeiro de Farias, 65- Higienópolis - São Paulo/SP.

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

PROCESSO LICITATÓRIO 09/13 – PREGÃO – P 04/13Objeto: Contratação de empresa especializada para prestação de serviços de monitoramento de alunos.Decide, por bem e por não vislumbrar óbice legal, anular o processo supra, e determinar a instauração de novocertame. Castilho – SP, 05 de maio de 2013. Joni Marcos Buzachero – Prefeito. A Debitar (06.06.13)

Recovery do Brasil Consultoria S.A.CNPJ/MF nº 05.032.035/0001-26 – NIRE 35.223.090.939

Ata de Assembleia Geral Extraordinária realizada em 29/06/20121. Data, Hora e Local: Em 29/06/2012, às 10 horas, na sede social da Cia., na Av. Paulista, 1499, 19º andar, São Paulo--SP. 2. Convocação e Presença: Dispensada a convocação face à presença de acionistas representando a totalidadedo capital social da Cia., nos termos do Art. 124, § 4º, da Lei nº 6.404/76, conforme alterada (“Lei das S.A.”), conformese verifica pelas assinaturas constantes do Livro de Presença dos Acionistas. 3. Mesa: Presidente: Sr. Flávio Suchek;Secretário: Sr. Daniel Monteiro Pimentel. 4. Ordem do Dia: Discutir e deliberar sobre a assinatura de contratos entre a Cia.e partes Relacionadas. 5. Deliberações tomadas por unanimidade de votos e sem ressalvas: a) Aprovada a assinaturado contrato denominado “IFC Rights Agreement”, a ser celebrado entre o Banco BTG Pactual S.A., a Recovery do BrasilConsultoria S.A. e a International Finance Corporation; e b) Aprovada a assinatura do contrato denominado “InvestmentAgreement”, a ser celebrado entre o Banco BTG Pactual S.A., a Recovery do Brasil Consultoria S.A. e a International FinanceCorporation. 6. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, a presente ata foi lavrada, lida, aprovada e assinada por todosacionistas presentes.Assinaturas: Remily S.A.; FC DAS S.A.; Kistay S.A.; BTGP Recovery Holdings S.A.; International FinanceCorporation. São Paulo, 29/06/2012. (ass.) Daniel Monteiro Pimentel – Secretário. JUCESP – Certifico o registro sob o nº070.316/13-2 em 08/02/2013. Gisela Simiema Ceschin – Secretária Geral.

SERVIÇOAUTÔNOMO DE ÁGUAE ESGOTO DE SOROCABAO Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba comunica que se acha aberto, o PregãoEletrônico nº 41/2013 - Processo nº 3.849/2013, destinado à aquisição de madeiras diversas,SESSÃO PÚBLICA dia 20/06/2013 às 14:30 horas. Informações pelo site www.licitacoes-e.com.br, pelos tel. (15) 3224-5810/5811/5812/ 5813/5814/5815/5816/ 5817/5819/5824/5825/5826, ou pes-soalmente naAv. Pereira da Silva, nº 1.285, no Setor de Licitação e Contratos.

Sorocaba, 05 de junho de 2013.Ivan Flores Vieira - Pregoeiro.

PREFEITURA MUNICIPALDE NOVA ODESSAAVISO DE EDITALDE LICITAÇÃO

BENJAMIM VIEIRADE SOUZA, Prefeito do Município de Nova Odessa, tornapúblico que se acha aberta Tomada de Preços nº. 03/TP/2013, com data derecebimento dos envelopes (documentos e proposta) no dia 21/06/2013, até as13h:30min,devidamenteprotocolados juntoao respectivoSetordeSuprimentose Licitações, situado a Avenida João Pessoa, 777 - Centro, Nova Odessa/SP,objetivando a contratação de empresa especializada para execução de serviçosde recapeamento emCBUQ, incluindo sinalização, entorno ao BosqueManoelJorge, no Jardim Santa Rosa, com fornecimento de materiais, máquinas,equipamentos e mão de obra. ÚLTIMO DIA PARA CADASTRO: 18/06/2013.A vistoria é obrigatória e deverá ser realizada em horário de expediente, eagendada com antecedência pelo telefone (19) 3476-8600 - Diretoria de ObrasPúblicas, ramais 218, 308 e 340. O edital estará disponível para download noseguinte link de acesso: http://www.novaodessa.sp.gov.br/Licitacoes.aspx.

Nova Odessa, 05 de junho de 2013. Comissão de Licitações

ODBPAR 1 S.A.NIRE 3530038901-8 – CNPJ/MF Nº 13.067.476/0001-91

Ata de Assembleia Geral OrdináriaDia, hora e local: Em 30 de abril de 2013, às 12:00 horas, na sede da Companhia, localizada na Av.Rebouças, nº 3970, 32º andar, Pinheiros, São Paulo - SP, CEP 05402-920. Publicações: Relatório daAdministração, Balanço Patrimonial e as demais Demonstrações Financeiras, referentes ao exercíciosocial encerrado em 31 de dezembro de 2012, publicados no Diário Oficial do Estado de São Paulo eno Diário do Comércio, ambos na edição de 26 de abril de 2013. Presenças: Acionistas representandoa totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no Livro de Presença de Acionistas.Convocação: Dispensada a publicação de Edital de Convocação, conforme disposto no Artigo 124,§ 4º, da Lei nº 6.404/76. Mesa: Paulo Oliveira Lacerda de Melo, Presidente; Mônica Bahia Odebrecht,Secretária. Deliberações: 1) Aprovada a lavratura da presente Ata na forma sumária, conforme facultao artigo 130, §1º da Lei nº 6.404/76; 2) Aprovado o Relatório da Administração, Balanço Patrimonial eas demais Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembrode 2012; 3) Aprovada (i) a absorção da totalidade do saldo do prejuízo do exercício findo em 31 dedezembro de 2012, no valor de R$ 31.250.079,16 (trinta e um milhões, duzentos e cinquenta mil,setenta e nove reais e dezesseis centavos) para a conta Prejuízos Acumulados; (ii) a proposição dedividendos aos acionistas da Companhia, decorrente da realização da Reserva de Lucros a Realizar,no valor de R$ 9.008.253,17 (nove milhões, oito mil, duzentos e cinquenta e três reais e dezessetecentavos), na proporção de R$ 0,45 (quarenta e cinco centavos) por lote de 1.000 (mil) ações ordi-nárias e 1.000 (mil) ações preferenciais, que serão pagos no decorrer do presente exercício social; 4)Aprovada a reeleição dos membros da Diretoria da Companhia, todos com mandato até a AssembleiaGeral Ordinária a ser realizada em 2015. A composição da Diretoria é a seguinte: A) Felipe MontoroJens, brasileiro, casado, administrador de empresas, inscrito no CPF/MF sob o nº 166.417.478-83,portador da carteira de identidade RG nº 17.032.674-3 SSP/SP, residente e domiciliado na Cida-de de São Paulo, Estado de São Paulo, com endereço comercial na Avenida Rebouças, nº 3.970,32º andar, Pinheiros, São Paulo – SP, CEP 05402-920; B) Mônica Bahia Odebrecht, brasileira, di-vorciada, advogada, inscrita no CPF/MF sob o nº 541.080.715-49, portadora da carteira de identidadeOAB/BA sob o nº 11.436, residente e domiciliada na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo,com endereço comercial na Avenida Rebouças, nº 3.970, 32º andar, Pinheiros, São Paulo – SP, CEP05402-920; C) Newton Sergio de Souza, brasileiro, casado, advogado, inscrito no CPF/MF sob o nº261.214.417-04, portador da Carteira de Identidade RG nº 03.604.882-5 IFP/RJ, residente e domicilia-do na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com endereço comercial na Avenida Rebouças, nº3.970, 32º andar, Pinheiros, São Paulo – SP, CEP 05402-920 e D) Paulo Oliveira Lacerda de Melo,brasileiro, casado, engenheiro civil, inscrito no CPF/MF sob o nº 069.488.394-87, portador da carteirade identidade RG nº 762.473 SSP/PE, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado deSão Paulo, com endereço comercial na Avenida da Rebouças, nº 3970, 32º andar, Pinheiros, SãoPaulo – SP, CEP 05402-920; e 5) Fixado o montante global de R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais)como limite para a remuneração anual dos Administradores da Companhia durante o exercício socialcorrente. Declaração de desimpedimento: Os administradores declaram, sob as penas da lei, quenão estão impedidos, por lei especial, de exercerem a administração da Companhia e nem condena-dos ou sob efeitos de condenação, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargospúblicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra aeconomia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência,contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade. Quorum das deliberações: Todas asdeliberações foram aprovadas por unanimidade, sem reserva ou restrições. Conselho fiscal: Nãohá Conselho Fiscal permanente, nem foi instalado no presente exercício. Documentos arquivados:Foram arquivados os documentos referidos nesta ata, após numerados e seguidamente autenticadospelos membros da Mesa. Após lida e aprovada por unanimidade, a presente ata foi assinada por todosos presentes. São Paulo, 30 de abril de 2013.Mesa: Paulo Oliveira Lacerda de Melo, Presidente; Môni-ca Bahia Odebrecht, Secretária; Acionistas: Kieppe Participações e Administração Ltda., André Amaroda Silveira, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Carlos José Fadigas de Souza Filho, Claudio MeloFilho, Euzenando Prazeres de Azevedo, Felipe Montoro Jens, Fernando Luis Ayres da Cunha SantosReis, Henrique Serrano do Prado Valladares, Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho, Luciano NitriniGuidolin, Luiz Antonio Mameri, Luiz Augusto de Teive e Argollo da Rocha, Luiz de Mendonça, MarceloBahia Odebrecht, Marcio Faria da Silva, Paul Elie Altit, Paulo Henyan Yue Cesena, Paulo Oliveira La-cerda de Melo, Roberto Prisco Paraíso Ramos. Certifico e dou fé que esta ata é cópia fiel da ata lavradano livro próprio. Mônica Bahia Odebrecht, Secretária. n Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certi-fico o registro sob o número 184.770/13-0, em 17.05.2013. Gisela Simiema Ceschin, Secretária-Geral.

www.dcomercio.com.br

Não temos medida nenhuma para segurar o dólar.Presidente Dilma Rousseffeconomia

André Dusek/Estadão Conteúdo

Governo nega manobrapor real forte

Fim do IOF sobre aplicações em renda fixa é medida isolada, garante Fazenda.

Oministro da Fazenda,Guido Mantega, negouontem que a elimina-

ção do Imposto sobre Opera-ções Financeiras (IOF) sobreas aplicações de capital es-trangeiro em renda fixa sejaprenúncio de desvalorizaçãodo dólar ante o real. "Quere-mos deixar livre para aplica-ções em renda fixa como títu-los do governo brasileiro", dis-se." Na verdade, já havia apli-cações, mas nós tínhamosdiminuído muito a rentabilida-de com o IOF de 6%. Hoje, nãofaz mais sentido porque nãohá mais todo esse fluxo".A de-claração do ministro foi avali-zada pela própria presidenteDilma Rousseff. "Não temosmedida nenhuma para segu-rar o dólar. Eu queria informar

que este País adota o regimede câmbio flexível", afirmou.

Mantega disse ainda que arentabilidade das aplicaçõesde renda fixa caiu porque a ta-xa de juros é diferente hoje daépoca em que o governo ele-vou o IOF, outubro de 2010. Enegou que o Tesouro estejacom dificuldades para venderseus papéis a investidores es-trangeiros. "Estamos finan-ciando muito bem a dívida bra-sileira, com tranquilidade enão tem essa preocupação".

O principal fator de atraçãode capital estrangeiro para ofinanciamento da dívida públi-ca brasileira são os fundamen-tos do País, e não a retirada dabarreira tributária sobre aaplicação em renda fixa, refor-ça o secretário do Tesouro Na-

cional, Arno Augustin. Ele dis-se ontem que não está no ce-nário a adoção de novas medi-das direcionadas a incentivaro ingresso de divisas estran-geiras no Brasil. "Medidas co-mo essa [a eliminação do IOF]são episódicas. O governoeventualmente as toma e nãohá outras medidas, e desco-nheço discussão sobre outrasmedidas."

A participação de recursosde não-residentes na dívidaem títulos públicos tem sidocrescente, mas diminuiu emabril na comparação a março.Daos do Tesouro mostram quetotalizou R$ 269,4 bilhões emabri l , o correspondente a14,55% do total da dívida, an-te R$ 273,3 bilhões em março,ou 14,76% do total. (Agências)

Para especialistas,dólar cai no curto

prazo e sobe no longo.

Aredução do Impostosobre Operações Fi-nanceiras (IOF) de 6%

para 0% para aplicações deinvestidores estrangeirosnão surtiu um forte efeito so-bre a cotação do dólar, pelomenos no primeiro dia da no-va regra. Ontem, a moedanorte-americana fechou co-tada a R$ 2,1320, queda de0,14% sobre o dia anterior. Aolongo do dia, o comporta-mento foi volátil e o dólar va-riou de R$ 2,094 à máxima deR$ 2,15 – o que parece ser onovo teto para o governo. Aoatingir este patamar, o BancoCentral (BC) fez um leilão deswap tradicional (venda dedólares no mercado futuro),no valor de US$ 1,377 bilhão.A avaliação de economistas eespecialistas em câmbio éque um recuo da moeda nor-te-americana em função daredução do IOF – que provoca-ria maior entrada de dólaresde investidores estrangeirosno País – deve ocorrer no cur-to prazo, ou seja, nos próxi-mos dias e semanas.

O fato – reconhecido pelogoverno – é que será difícil se-gurar uma alta do dólar nolongo prazo, mesmo porqueele se aprecia sobre outrasmoedas no mundo e não ape-nas sobre o real. "No médioprazo nada vai deter a ten-dência de valorização do dó-lar por causa da recuperaçãoda economia americana. As

tendências globais são maisfortes do que a medida de ze-rar o IOF", diz Celso Grisi, dire-tor presidente do InstitutoFractal de Análises de Merca-do. Contribuem para isso osdados de recuperação daeconomia norte-americana ea informação que circula nomercado de que o Federal Re-serve (Fed, banco central nor-te-americano) considera reti-rar as medidas de estímulo deinjeção de dólares – o quanti-tative easing – que teve inícioapós a crise de 2008.

"Se o governo não tivesseretirado o IOF o dólar estaria aR$ 2,20. A tendência é o go-verno controlar a alta do câm-bio, mais para evitar dispara-das do que para forçar um re-cuo. Hoje não há excesso de li-quidez de dólar porque oBrasil não é mais o queridinhodo investidor estrangeiro,que olha mais para o México ea África. Tem até empresáriobrasileiro fazendo aplicaçõesnos EUA", diz o economista daAssociação Comercial de SãoPaulo (ACSP), Emilio Alfieri.

Controle da inflação – O fluxocambial, divulgado ontempelo BC, mostra que em maioo saldo de aplicações finan-ceiras ficou negativo em US$3,343 bilhões. É o quarto mêsseguido de saldo financeironegativo em dólar.

Felipe Salto, economista daTendências Consultoria, dizque a retirada do IOF nas apli-cações em renda fixa podeajudar a reverter o fluxo ne-gativo. Para ele, a meta do go-

Fabio Motta/Estadão Conteúdo

Ontem, ocomportamentodo mercadofoi volátil;ao final, amoedaamericanafechou comqueda de0,14% sobre odia anterior.

verno agora é controlar a in-flação e, para isso, deve agirpara segurar o dólar. Salto dizacreditar em um recuo para odólar a um patamar abaixo deR$ 2,10 no curto prazo e nestevalor no final do ano. "O go-verno flexibilizou a entradade capital para ajudar no con-trole da inflação. A expectati-va é que nos próximos dias odólar comece a cair", diz oeconomista da Tendências.

Para Alfieri, da ACSP, o dó-lar deve permanecer em umpatamar abaixo de R$ 2,20para não contaminar a infla-ção. "O efeito na inflação é de10% da variação do dólar.Como hoje (ontem) houveleilão após a moeda atingir acotação de R$ 2,15, este pa-rece ser o novo teto do gover-no", afirma.

A dúvida que fica é se o in-vestidor estrangeiro voltará ainvestir no Brasil após tantasmudanças de regras – na in-clusão e retirada de barreirastributárias. Para João Medei-ros, diretor da Pioneer Corre-tora de Câmbio, a medida pa-ra zerar o IOF foi tardia, poisera uma reivindicação domercado. "As mudanças dedireção por parte do governo,com idas e vindas, geram des-confiança. Mas contra lucronão há resistência. Temos umperfil melhor do que nossosvizinhos, com taxa de jurosatrativa e sem problemas dedefault (como a Argentina). Orisco do investidor estrangei-ro é de a regra do IOF mudarde novo ", diz Medeiros.

Mantega (com os presidentes do Senado e da Câmara): sem desvalorização do dólar ante o real à vista.

Em SP, inflação recua em maio.

OÍndice de Preços aoConsumidor (IPC),que mede a inflação

da cidade de São Paulo, re-gistrou alta de 0,10% emmaio ante 0,28% de abril.Para junho, a previsão é dealta de 0,55%, segundo ocoordenador do IPC, RafaelCosta Lima. Se tal variaçãofor confirmada, será supe-r ior à de junho de 2012,de 0,23%.

Com o resultado de maio, oIPC acumula altas de 1,57%no ano e de 5,11% nos 12 me-ses encerrados em maio.Dentre os grupos que fazemparte do índice, o que apre-sentou a maior alta no acu-mulado do ano foi Educação(6,73%), seguido por Saúde

( 3 , 5 4 % ) , A l i m e n t a ç ã o( 3 , 1 7 % ) , T r a n s p o r t e s(1,69%), Vestuário (1,53%) eDespesas Pessoais (1,45%).Habitação foi o único grupocom queda (-0,67%).

Já na comparação de 12m e s e s t e r m i n a d o s e mmaio, a Fipe mostra que osgastos com Alimentação li-deraram a lista das maioresaltas no IPC, com 12,47%.Em seguida vem o grupoEducação (8,00%), Despe-s a s P e s s o a i s ( 7 , 5 1 % ) ,Saúde (6,68%), Vestuário(3,78%), Habitação (0,75%)e Transportes (1,31%).

Para junho, a alta previstado será influenciada pelo re-cente aumento nas tarifasde transportes público e pe-

la expectativa de acelera-ção nos preços dos alimen-tos. Segundo Costa Lima oaumento recente nos preçosd e g á s c a n a l i z a d o ( d e6,50%) e o fim da redução dePIS/Cofins na conta de luztambém ajudarão a impul-sionar o índice. A despeito daexpectativa de variaçõesmais expressivas em junho,o economista avalia que a in-flação paulistana não preo-cupa tanto. "A ideia é de queos preços não estão galgan-do, mas também estão lon-ge de estar controlados. Oreajuste de ônibus ficouabaixo da inflação. Além dis-so, a desoneração da cestabásica também ajudou",contou. (Estadão Conteúdo)

Rejane Tamoto

quinta-feira, 6 de junho de 201316 DIÁRIO DO COMÉRCIO

O Galaxy S4 Active pode ficar submerso por até uma hora emuma profundidade de, no máximo, um metro.economia

Papai Noel está pronto para ir às lojasDecoração de Natal para empreendimentos comerciais já está disponível para compra em feira. Evento serve também para lojista conhecer as tendências.

Não basta oferecerprodutos de últimageração, atendi-mento diferenciado

e ofertas bem divulgadas nasmídias tradicionais, internet eredes sociais. O comércio pre-cisa aproveitar as datas come-morativas em seu espaço físi-c o c o m d e c o r a ç õ e s q u eatraiam o consumidor. Por is-so, a Natal Show 2013 – 4ª Fei-ra Internacional de Artigos eDecoração de Natal aumen-tou em 15% a área destinada àedição deste ano, no ExpoCenter Norte, em São Paulo,para 22 mil metros quadra-dos. A feira, que se prolongaaté sábado, deve movimentar70% da receita do segmentoque é em torno de R$ 1 bilhão,conforme a Francal, organiza-dora de feiras e eventos.

O evento funciona como umtermômetro do comporta-mento do mercado ao longodo ano e para apontar tendên-cias. Neste ano, a aposta é emárvores tradicionais com laçose cores convencionais. Osconsumidores continuam pre-ferindo as árvores em verde eos enfeites em vermelho.

A projeção dos organizado-res é de que os 120 exposito-res receberão 22 mil visitan-tes, a maioria varejistas e ata-cadistas e os consumidores fi-na i s . Nes te ano , e l e s seorganizaram para ofereceraos compradores condiçõesespeciais de compra para queeles adquiram as novidadesexpostas nos estandes e nãodeixem para realizar enco-mendas posteriormente.

Entre os fabricantes, a Cro-mus preparou mais de 9 militens para varejistas e ataca-distas. As vendas no eventorepresentam 30% do total co-mercializada pela empresa.Neste ano, disse o gerenteFernando Hachul, a empresaapresentou na feira uma linhade árvores e acessórios compersonagens de Walt Disney eitens de cerâmica, como cane-cas e enfeites. Estas últimas

são responsáveis por 15% dosnegócios a empresários quevisitam o estande. "Espera-mos crescimento de 15% a20% nas vendas nesta feiraem relação ao evento do anopassado", explicou.

A fabricante paulistana San-tini Christmas, que comercia-liza mais de 50% de sua produ-ção anual durante a feira, trou-xe como novidade a linha Cir-cus, com palhaços, ursos emalabaristas em enfeites deárvores e arranjos para a mesae para a casa em tons de azul evermelho.

A Zein Importadora partici-pa da feira pela terceira vez eoferece, por exemplo, o PapaiNoel musical com cançõescantadas em português e umalinha de bonecas para decorarfestas e vitrines de lojas.

A Regina Festas apresentacoleção de enfeites em tons deazul celeste. A empresa ini-ciou recentemente a criaçãode itens para o Natal. Sua pro-d u ç ã o c o n-cen trava -seem i tens dedecoração pa-ra o lar. "Entra-mos há apenasdo is anos nomercado nata-lino. Acredita-mos que e lespodem contri-b u i r p a r a u mcrescimento dedois dígitos nareceita da em-presa nos próxi-mos anos", disseo diretor de ven-das Francisco Ro-drigues.

Em shoppings –De acordo com osorganizadores dafeira, o potencialdo segmento temcrescido com a ex-pansão do númerode shopping centers em todo oPaís. Dados da AssociaçãoBrasileira de Lojistas de Shop-ping (Alshop) indicam que es-ses empreendimentos dis-penderam R$ 235 milhões emdecoração natalina em 2012.

Para shopping e lojas degrande porte, a Buquê Anima-trônics apresentou em seu es-tande bonecos de Papai Noel,ursos, bonecos de neve e pre-sépios em tamanho natural eque se movimentam. A fabri-cante instalada em Santo An-

dré, no ABC paulista, tem tam-bém como clientes supermer-cados e aluga parte da suaprodução. "Conseguimosvender nesta feira 90% denossa produção", disse a ge-rente Rita Oliveira.

Com luminárias e adereços

para lojas, a Detalhes de Clas-se espera repetir os bons re-sultados obtidos no ano pas-sado. Para o diretor geral daempresa, Jerônimo Viscari, oevento é importante para es-tabelecer contato com lojistasde todo o País. Os maiorescompradores são os dos esta-dos de São Paulo, Minas Geraise Goiás. A feira representa20% das vendas anuais da fa-bricante.

Paula CunhaFotos: Luiz Machado/Hype

Na feira, empresáriospodem comprar itens paradecorar o estabelecimentocomercial ou revender,como os da SantiniChristmas (esq.) quetrouxe palhaços, ursos emalabaristas em enfeitesde árvores e arranjos emtons de azul. Acima, otradicional vermelho everde. À dir., a novidadeé o Papai Noel baterista.

SSSEEERRRVVVIIIÇÇÇOOO

Natal Show 2013 - 4ª Feira

Internacional de Artigos e

Decoração de Natal

Datas: de 5 a 8 de junho

Das 10h às 20h

(dia 8, das 10h às 17h)

Expo Center Norte

Para lojistas e público em geral

Informações: (11) 2226-3100

w w w. fe i ra n a t a l s h ow. co m . b r

Samsung derrota Apple

ASamsung Electronics obteveuma vitória legal contra a Ap-ple, marcada pela declaração

da Comissão de Comércio Internacio-nal dos Estados Unidos de que algunsprodutos da fabricante do iPhone vio-laram uma patente da Samsung.

A comissão emitiu uma ordem de ex-clusão proibindo a importação para osEUA de um grupo de dispositivos mó-veis da Apple, incluindo versões doiPhone e do iPad fabricadas para fun-cionarem com a rede da AT&T. Entreessas versões estão o iPhone 4, o iPho-ne 3GS, o iPad 3G, o iPad 2 3G e o iPad 3.Os produtos da Apple lançados recen-temente, o iPhone 5 e a quarta geraçãodo iPad, não foram afetados.

O presidente dos EUA, Barack Oba-ma, tem 60 dias para revisar a ordemde exclusão, que entrará em vigor seele não vetá-la. A Apple pode apelar dadecisão em tribunais federais. A com-

panhia prometeu fazer isso, destacan-do que a comissão rejeitou uma deci-são anterior em favor da Apple.

Não ficou imediatamente claro qualseria o impacto para a Apple e para aAT&T caso Obama aprove a decisão,pois ela continua sujeita a um processode apelação prolongado.

Enquanto os produtos visados têmmais de um ano, alguns modelos, co-mo o iPhone 4, permanecem com ven-das sólidas. Ainda assim, se a proibiçãode importação entrar em vigor, asagências alfandegárias dos EUA quevão implementar a proibição pode-riam atrasar outros produtos da Apple,afirmou Susan Kohn Ross, sócia do es-critório Mitchell Silberberg & Knupp deLos Angeles. "Isso pode criar umagrande distorção para a Apple", disse aadvogada. "A Alfândega tem um traba-lho muito difícil agora, eles têm queolhar cada carregamento". (Agências)

Galaxy à provad'água

ASamsung anunciou ontem o lança-mento de um modelo à provad'água do Galaxy S4. Batizado de

S4 Active, o celular tem um hardware pa-recido com o do smartphone original – aprincipal diferença é a tela, de LCD –, masé resistente à poeira e à água. Segundo afabricante, o Galaxy S4 Active pode ficarsubmerso por até uma hora em uma pro-fundidade de, no máximo, um metro.

Esta já é a terceira variante que a Sam-sung lança de seu aparelho topo de linha.Em maio, o Google anunciou um GalaxyS4 que roda a versão "pura" do sistemaAndroid e, na semana passada, a Sam-sung mostrou o Galaxy S4 mini, versão re-duzida do smartphone. O preço e a datade lançamento do modelo não foram di-vulgados. (Fo l h a p r e s s )

quinta-feira, 6 de junho de 2013 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

As empresas estrangeiras que operam na Argentina alegam que a instabilidadepolítica e econômica impedem a manutenção dos investimentos.economia

Argentina estatizaferrovia da

Presidente Cristina Kirchner anuncia a retomada daconcessão de linha de carga da América LatinaLogística (ALL). Ministro de Transportes avisa queestá disposto a "estatizar todos os trens".

Ogoverno argentinoanunciou a apro-priação de ferroviade carga adminis-

trada pela empresa brasileiraAmérica Lat ina Logíst ica(ALL). A ferrovia passa por pro-víncias como San Luis e Men-doza e tem terminais em Bue-nos Aires. O motivo seria o"descumprimento" do contra-to de concessão. Ao dar a in-formação, o ministro do Inte-rior e de Transportes, Floren-cio Randazzo, sentenciou:"Estamos dispostos a estati-zar todos os trens se o serviçonão melhorar."

A presidente argentina Cris-tina Kirchner tem adotado me-didas protecionistas conside-radas extremas, que envolve-ram a nacionalização de em-presas e o bloqueio a grandeparte das importações, natentativa de resguardar o seusetor produtivo e assim reati-var a economia do país, quepatina há anos.

Segundo o governo argenti-no, a ALL perdeu o direito deoperar por não pagar o cânone(taxa periódica cobrada pelamanutenção da concessão)por mais de seis meses, alémde não cumprir o programaanual de investimentos eabandonar ramais, entre ou-tros problemas apontados.

Dilma – Na tarde de ontem aALL confirmou que foram res-cindidas as concessões desuas linhas ferroviárias. Se-gundo a Fo l h a p r e s s , a impren-sa argentina informou que apresidente Dilma Rousseff en-trou em contato com os con-troladores da ALL ontem, paratomar conhecimento da situa-

ção. Entre os principais acio-nistas da ALL estão o BNDES-Par e a Previ, o fundo de pen-são dos funcionários do Bancodo Brasil.

Segundo o jornal O Estado deSão Paulo, que trouxe a notíciada nacionalização da ALL, aempresa brasileira vinha estu-dando vender parte dos ativosque possuía no país vizinho,em vista do atual cenário eco-nômico e político encontradopor lá. Não seria a primeiraempresa brasileira a tentar

gam que a insta-bilidade políticae econômica da-quele país, que en-frenta inflação galo-pante e câmbio desfa-vorável, impedem a manuten-ção dos investimentos. Porsua vez, a paralisação dos in-vestimentos das empresastêm servido de motivo para ogoverno Kirchner avançar noprocesso de expropriação dascompanhias estrangeiras.

Este processo começou a fi-car evidente no ano passado,quando a petrolífera YPF, dogrupo espanhol Repsol, foi na-cionalizada sob a alegação deque não estaria cumprindo asmetas de produção. À época, ogoverno brasileiro precisou in-tervir, destacando a longaparceria entre os dois paises,para evitar que Petrobras fos-se envolvida neste processo.

Porém, recentemente, a Pe-trobras colocou à venda partedos ativos que mantém na Ar-gentina, como parte de umgrande plano de "desinvesti-mento" mundial que a estatalbrasileira formulou. Algunsjornais argentinos chegarama confirmar a venda, mas a di-retoria da Petrobras rejeitouas propostas e os ativos nãoforam negociados.

Em meio a todo um processoturbulento, parece haver aomenos um ponto de calmarianas relações entre Brasil e Ar-gentina.

Tudo indica que o acordo au-tomotivo – que busca equili-brar o comércio de veículosentre os dois países – deve serprorrogado. O acordo existedesde 2008.

Renato Carbonari Ibelli

brasileira ALL

Finalmente, largada (lenta)do trem-bala brasileiro.

Governo veta 13 pontos da MP dos Portospara garantir "competição" no setorDilma diz que procurou preservar acordo com os trabalhadores. Lei deve ser regulamentada em 15 dias.

Ogoverno publicou on-tem edição extra doDiário Oficial da União

e sancionou a Medida Provisó-ria dos Portos (MP 595). A pre-sidente Dilma Rousseff vetou13 pontos da proposta. Segun-do a ministra da Casa Civil,Gleisi Hoffmann, todos osacordos feitos com os traba-lhadores na comissão mistaque analisou a proposta foramcumpridos.

Os 13 vetos publicados di-zem respeito a 10 assuntos di-ferentes. "Os vetos tiveramcomo objetivo garantir a aber-tura e a competição no setor

portuário", afirmou Gleisi,acrescentando que a Lei dosPortos deve ser regulamenta-da nos próximos 15 dias.

A ministra disse que o pri-meiro lote de arrendamentosem portos públicos a ser licita-do terá 26 terminais no Portode Santos e outros 26 no Portodo Pará. A intenção, esclare-ceu, é que a licitação seja feitaem outubro, e o valor prelimi-nar de investimentos alcanceR$ 2 bilhões.

"A partir daí, todos os de-mais blocos serão licitados emsequência", declarou, ressal-tando que mais três blocos de-

vem ser licitados até janeiro.Ainda conforme a ministra,deve ocorrer em outubro o pri-meiro lote de autorizações determinais privados, fora doporto organizado, solicitadasà Agência Nacional de Trans-portes Aquaviários (Antaq).

Indústria – Entre os vetos,estão três trechos da MP quedispõem sobre a criação doterminal-indústria. Na justifi-cativa, o governo alega que oconceito do terminal-indús-tria retoma a distinção entre amovimentação de carga pró-pria e de terceiros, "cuja elimi-nação era uma das principaisfinalidades do novo marco le-gal para o setor portuário".

O governo também vetououtros dois trechos da MP quelimitavam a participação deempresas com participaçãosocietária em empresas denavegação marítima em por-centuais superiores a 5%. Se-gundo o governo, "da maneiracomo foram redigidos, os dis-positivos restam inócuos",pois a limitação não impedeque essas mesmas empresasadquiram participação socie-tária em terminais privados ecriam uma regra "facilmente

superável" por meio de acor-dos de acionistas e outras ope-rações societárias.

Também foi vetada a obri-gatoriedade de que os ÓrgãosGestores de Mão de Obra (Og-mos) intermedeiem a contra-tação de trabalhadores paraembarcações de navegaçãointerior. A justificativa do vetoera que o artigo violava acordofeito com os trabalhadores.

O governo vetou ainda o ar-tigo 69, que tratava da prorro-gação de concessões do setorelétrico. A alegação é que odispositivo trata de matériaestranha à lei dos portos.

Outro veto foi ao trecho queobrigava os novos contratosde concessão a terem 25 anos,prorrogáveis por mais umavez, até atingir 50 anos. O go-verno a vetou porque deseja-va que a prorrogação fosseuma possibilidade "a critériodo poder concedente".

G ua r d a – Foi vetado artigoque determinava que a vigi-lância e a segurança do portoorganizado fossem feitas pelaGuarda Portuária. A justificati-va era de que esse artigo po-deria acarretar conflitos entreatribuições de órgãos no porto

vender os ativos mantidos naArgentina. A mineradora Valesuspendeu, em março, umprojeto de exploração de po-tássio no Rio Colorado, orçadoem cerca de US$ 6 bilhões, dosquais US$ 2,5 bilhões já ha-viam sido investidos. A empre-sa já informou que busca com-pradores para a mina.

Esta contenda envolvendoa Vale tem avançado para ocampo político, uma vez que amineradora é estratégica pa-ra Argentina por empregarcerca de 6 mil trabalhadores econtribuir expressivamentepara o superávit comercial da-quele país, que é grande ex-portador de potássio.

As empresas estrangeirasque operam na Argentina ale-

Oito consórcios apresentarampropostas na licitação paragerenciar os trabalhos das

empresas responsáveis pelo projetoexecutivo do trem de alta velocidade(TAV, também conhecido por trem-bala)entre Campinas-São Paulo-Rio de Janeiro.As ofertas variam de R$ 74 milhões aR$ 118,95 milhões.

O menor lance foi do ConsórcioIntegrador TAV Brasil, do qual participa ogrupo francês Egis (com a Egis Structures& Environment e Egis Rail, além da VegaEngenharia e Consultoria, empresabrasileira adquirida em 2011 pelo grupo).Fazem parte do consórcio as francesasSystra e Arep Ville, além das brasileirasInfra Tech Engenharia e Consultoria eEcoplan Engenharia. A Egis participa daconcessionária que administra oaeroporto de Viracopos, em parceria coma Triunfo, e havia indicado interesse ematuar no setor ferroviário no Brasil.

Além do preço, a EPL (Empresa de

Planejamento e Logística) fará a análiseda documentação jurídica e técnicaencaminhadas, por isso, o vencedor podenão ser necessariamente o queapresentou a menor proposta. A EPL nãoindicou uma data para a divulgação dovencedor.

Pelo critério preço, o segundo melhorcolocado foi o consórcio ProTAV –formado pela Progen Projetos,Gerenciamento e Engenharia, asespanholas Getinsa Ingenieria e AuxitecTécnica y Control e a francesa RailConcept – que ofereceu R$ 75,95milhões. O consórcio vencedor vaigerenciar e integrar os trabalhos dasempresas que irão elaborar o projetoexecutivo para o TAV. Conforme explicoua EPL, por causa da complexidade oprojeto da ferrovia, que terá 511quilômetros, será segmentado para acontratação de várias empresasprojetistas. A licitação é feita pelo RegimeDiferenciado de Contratações (RDC). (EC)

e que violava acordo feito comos trabalhadores.

Também foi vetado artigoque previa que o trabalhadorportuário avulso inscrito emcadastro atestasse qualifica-ção profissional para desem-penho de atividades. "O textonão deixa claro qual o alcancedesse novo cadastro", afirmao governo. Além disso, violavaacordo com os trabalhadores.

Foi vetada ainda a prorroga-ção obrigatória dos contratosde arrendamento anteriores a1993, que deveria ocorrer porum período não inferior ao pra-zo do contrato. O governo jus-tificou que essa deveria seruma possibilidade a ser ava-liada pelo poder concedente.A possibilidade de prorroga-ção dos contratos posterioresa 1993 também foi vetada.

Foi vetada também a obri-gação de que a comprovaçãoda efetiva exposição do traba-lhador portuário avulso aosagentes nocivos seja feita pe-los Ogmos, por meio de formu-lário do INSS. Segundo o go-verno, entidades de trabalha-dores pediram que os Ogmosnão sejam os únicos a fazer es-sa comprovação. (EC)

GleisiHoffmann,Ministra daCasa Civil: 26terminais noPorto deSantos estãoentre osprimeirosarrendamentos.

Ed Ferreira/EC

6bilhões de dólares

estavam previstos noprojeto da mineradoraVale, no Rio Colorado,

que foi suspenso.

quinta-feira, 6 de junho de 201318 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

TV paga estáem 16,97 mi

de laresServiço via satélite representa 62% dos assinantes

OBrasil encerrou omês de abril com160,4 mil novos as-sinantes de TV pa-

ga, o que representou umavanço de quase 1% na baseatual, de 16,97 milhões de do-micílios com o serviço. O nú-mero indica que a televisãopor assinatura atinge 28% dasresidências do país.

De acordo com a AgênciaNacional de Telecomunica-ções (Anatel), a participaçãodos serviços via satélite (DTH)

alcançou 62% da base de assi-nantes, com o ingresso de156,9 mil domicílios, enquan-to a TV a cabo respondeu por37,6% das assinaturas no pe-r íodo (aumento de 38 milusuários no mês).

Já as prestadoras que utili-zam a tecnologia MMDS per-deram 34,6 mil assinantes emabril. A queda reflete a deter-minação do governo federalde liberar essa parte do espec-tro para o leilão da faixa de 700Mhz, que será destinada à

quarta geração da telefoniamóvel 4G.

Os grupos NET e Embratel,do grupo mexicano AméricaMóvil, encerraram o mês deabril com 8,84 milhões de co-nexões, ante 8,79 milhões emmarço. Já o grupo Sky/Directvfechou o mês em 5,34 mi-lhões, crescimento sobre os5,26 milhões do período ime-diatamente anterior.

A Oi passou para 857,3 milassinantes ante 840,3 mil, en-quanto a Telefônica Brasil

continuou reduzindo sua ba-se, para 532 mil assinantes.

A base da GVT, do grupofrancês Vivendi, encerrou omês de abril com 500,9 milclientes, acima dos 486,9 milem março.

We b – Os gastos com publici-dade na internet brasileira de-verão crescer 91% entre 2013e 2017, segundo projeções daconsultoria PwC, totalizandoUS$ 3,1 bilhões, uma taxa mé-dia anual de crescimento de18,6%. (Fo l h a p r e s s )

quinta-feira, 6 de junho de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

COMPANHIA ULTRAGAZ S.A. CNPJ Nº 61.602.199/0001-12 - NIRE 35.300.030.401Edital de Convocação - Assembleia Geral Extraordinária

Pela presente, ficam os Srs. Acionistas convidados a comparecer àAssembleia Geral Extraordinária daCia. Ultragaz S.A. (�Companhia�), que se realizará no dia 17 de junho de 2013, às 09h (�Assembleia�),na sede social da Companhia, localizada na Av. Brigadeiro Luís Antônio, nº 1.343, 9º andar, na Cidadee Estado de São Paulo, para deliberar sobre a seguinte Ordem do Dia: 1) Aprovar a alteração do objetosocial da Companhia, de modo a adequá-lo às atividades sociais atualmente desenvolvidas por ela,com a consequente consolidação do Estatuto Social. Participação na Assembleia: Os acionistas, paraparticipar da presente Assembleia, devem apresentar declaração emitida pela instituição custodiante,com a quantidade de ações de que constavam como titulares até, no máximo, 02 (dois) dias úteis antesda Assembleia. Poderão participar da Assembleia acionistas titulares de ações ordinárias e preferenci-ais da Companhia, por si, seus representantes legais ou procurador constituído há menos de 01 (um)ano, que seja acionista, administrador da Companhia, advogado, instituição financeira ou administra-dor de fundos de investimentos que represente condôminos. Será necessária a apresentação do res-pectivo instrumento de mandato com reconhecimento de firma do outorgante, o qual deverá ser deposi-tado na sede social da Companhia até às 17h30min do dia 14.06.2013, sob pena do procurador nãopoder exercer o mandato. São Paulo, 06 de junho de 2013. Thilo Mannhardt - Presidente do Conselhode Administração. (06-07-08)

OTIMA – CONCESSIONÁRIA DE EXPLORAÇÃODE MOBILIÁRIO URBANO S.A.

NIRE 35.300.446.747 – CNPJ: 17.104.815/0001-13

Ata de Assembleia Geral Ordináriarealizada em 23 de abril de 2013

Dia, hora e local: Em 23 de abril de 2013, às 09:30 horas, na sede da Companhia, localizada AvenidaPedroso de Moraes, nº 1.553, conjuntos 71, 72, 73 e 74, Pinheiros, na cidade de São Paulo, Estado deSão Paulo. Publicações: Relatório da Administração, Balanço Patrimonial e as demais DemonstraçõesFinanceiras referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012, publicados no DiárioOficial do Estado de São Paulo (“DOESP”) e no Diário do Comércio (“DC”), ambos na edição de 17 de abrilde 2013. Presenças: Acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conformeassinaturas lançadas no Livro de Presença de Acionistas. Presentes, ainda, para fins do disposto noartigo 134, §1º da Lei nº 6.404/76, conforme alterada (“Lei das S.A.s”), o Sr. Fernando Colaço de Paiva,Diretor Financeiro da Companhia e o Sr. Felipe Edmound Ayoub, inscrito no CRC nº 1SP187402/O-4,representante da Pricewaterhouse Coopers Auditores Independentes. Convocação: Edital deConvocação publicado nas edições dos dias 15, 16 e 17 de abril de 2013 do jornal DC, e dos dias 13, 16e 17 de abril de 2013 do jornal DOESP, nos termos do art. 124 da Lei das S.A.s. Mesa:Michael Machado,Presidente; Heloisa Gonçalves Folha Polesel, Secretária. Deliberações: 1) Aprovada a lavratura dapresente Ata na forma sumária, conforme faculta o artigo 130, §1º da Lei das S.A.s; 2) Aprovado oRelatório da Administração, o Balanço Patrimonial e as demais Demonstrações Financeiras referentes aoexercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012; 3) Aprovada a destinação da totalidade do saldodo prejuízo do exercício findo em 31 de dezembro de 2012, no valor de R$ 2.473.438,72 (dois milhões,quatrocentos e setenta e três mil, quatrocentos e trinta e oito reais e setenta e dois centavos), para aconta de Prejuízos Acumulados; e 4) Aprovar o montante global de até R$ 3.000.000,00 (três milhõesde reais) como limite para a remuneração anual dos Administradores da Companhia durante o exercíciosocial corrente, cuja individualização será feita pelo Conselho de Administração, em conformidadecom o disposto no Artigo 13 do Estatuto Social da Companhia. Quorum das deliberações: Todas asdeliberações foram aprovadas por unanimidade, sem reserva ou restrições. Conselho fiscal: Não háConselho Fiscal permanente, nem foi instalado no presente exercício. Documentos arquivados: Foramarquivados, na sede da Companhia, os documentos referidos nesta Ata, após numerados seguidamente eautenticados pelos membros da Mesa. Após lida e aprovada por unanimidade, a presente ata foi assinadapor todos os presentes. São Paulo, 23 de abril de 2013. Mesa: Michael Machado, Presidente, HeloisaGonçalves Folha Polesel, Secretária. Acionistas: Odebrecht TransPort Participações S.A., APMRInvestimentos e Participações S.A., Rádio e Televisão Bandeirantes de Minas Gerais Ltda., KalíteraEngenharia Ltda.. Certifico e dou fé que essa ata é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo/SP,23 de abril de 2013. Heloisa Gonçalves Folha Polesel, Secretária. n Junta Comercial do Estado de SãoPaulo. Certifico o registro sob o nº 194.134/13-1 em 28.05.13. Gisela Simiema Ceschin, Secretária Geral.

Aluminium Solutions Network Consultoria Ltda. Ata de Reunião de Sócio realizadaem 2 de maio de 2013. CNPJ nº 42.290.189/0001-44 - NIRE 35.202.323.047

DATA E HORA: Aos 2 de maio de 2013 às 9h. LOCAL: Na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na AvenidaPaulista, nº 2.202, 16º andar, Conjunto 161, Bela Vista, CEP 01310-300. PRESENTES: Dispensadas as forma-lidades de convocação em razão de estar presente o único sócio representando a totalidade do capital social ALU-MINIUM SOLUTIONS NETWORK CONSULTORIA LTDA., sociedade simples com sede na cidade de São Paulo,Estado de São Paulo, na Avenida Paulista, nº 2.202, 16º andar, Conjunto 161, Bela Vista, CEP 01310-300,inscrita no CNPJ/MF sob o nº 42.290.189/0001-44, com seus atos constitutivos arquivados na Junta Comer-cial do Estado de São Paulo (“JUCESP”), sob o NIRE nº 35.202.323.047, em sessão de 27 de agosto de 1974,e última alteração contratual arquivada na data de 07 de fevereiro de 2013, sob o nº 61.960/13-5, doravante de-nominada “Sociedade”, a saber: NELSON FRANCISCO ROSSI JUNIOR, brasileiro, casado, comerciante, porta-dor da Cédula de Identidade RG n° 3.653.205 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob n° 522.515.008-04, residentee domiciliado na Rua Professor Alceu Maynard Araújo, 443, bloco 4, apto. 84 – Vila Cruzeiro – São Paulo – SP,CEP 04726-160. PRESIDENTE: Sr. NELSON FRANCISCO ROSSI JUNIOR. SECRETÁRIO: Sr. ADILSON ERNESTODA SILVA. ORDEM DO DIA: o quotista delibera (I) pela redução do capital da sociedade para absorção de pre-juízos acumulados no importe de R$ 3.592.224,00 (três milhões, quinhentos e noventa e dois mil, duzentos evinte e quatro reais) passando o capital social da Sociedade de R$ 4.913.966,50 (quatro milhões, novecentose treze mil, novecentos e sessenta e seis reais e cinquenta centavos) para R$ 1.321.743,50 (um milhão, trezen-tos e vinte e um mil, setecentos e quarenta e três reais e cinquenta centavos), conforme balanço datado de 30de abril de 2013 anexo à presente Ata; (II) pela transformação da empresa ALUMINIUM SOLUTIONS NETWORKCONSULTORIA LTDA. em EIRELI – Empresa Individual de Responsabilidade Limitada; (III) aprovar o documentode constituição da empresa ALUMINIUM SOLUTIONS NETWORK CONSULTORIA EIRELI. DELIBERAÇÕESTOMADAS UNANIMAMENTE: o sócio aprovou, sem restrições, (I) a redução do capital em para absorção deprejuízos acumulados no importe de R$ 3.592.224,00 (três milhões, quinhentos e noventa e dois mil, duzentose vinte e quatro reais), passando o capital social da Sociedade de R$ 4.913.966,50 (quatro milhões, novecen-tos e treze mil, novecentos e sessenta e seis reais e cinquenta centavos) para R$ 1.321.743,50 (um milhão,trezentos e vinte e um mil, setecentos e quarenta e três reais e cinquenta centavos), conforme balanço datadode 30 de abril de 2013 anexo à presente Ata; (II) a transformação da empresa ALUMINIUM SOLUTIONS NET-WORK CONSULTORIA LTDA. em EIRELI - Empresa Individual de Responsabilidade Limitada; (III) o documentode constituição da empresa ALUMINIUM SOLUTIONS NETWORK CONSULTORIA EIRELI. ENCERRAMENTO EAPROVAÇÃO DA ATA: Terminados os trabalhos, inexistindo qualquer outra manifestação, lavrou-se a presenteata que, lida, foi aprovada e assinada em 3 (três) vias de igual teor e forma por todos os sócios. MESA: Presi-dente: Sr. Nelson Francisco Rossi Júnior, Secretário: Sr. Adilson Ernesto da Silva. SÓCIO PRESENTE: NELSONFRANCISCO ROSSI JUNIOR. NELSON FRANCISCO ROSSI JUNIOR - Presidente; ADILSON ERNESTO DA SILVA- Secretário; NELSON FRANCISCO ROSSI JUNIOR.

CRB OPERAÇÕES PORTUÁRIAS S.A.CNPJ/MF Nº 05.481.823/0001-08 - NIRE 35300194349

ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 30 DE NOVEMBRO DE 2012.1. HORÁRIO E LOCAL: às 09h35min, na sede social situada na Praça Professor José Lannes, nº 40, 9ºandar, Parte A, Capital do Estado de São Paulo. 2.PRESENÇA: acionistas representando a totalidade docapital social, conforme assinaturas lançadas no livro de “Presença de Acionistas”. A Sociedade não temConselho Fiscal instalado. 3. MESA DIRIGENTE: Luiz Alberto de Castro Santos, presidente e MarceloChamma, secretário. 4. CONVOCAÇÃO: dispensada em virtude do comparecimento unanime dos acio-nistas. 5.ORDEM DO DIA: (i) deliberação acerca da exoneração de Diretor; (ii) eleição de mais um mem-bro para compor a Diretoria; e (iii) outros assuntos correlatos e de interesse social. 6. DELIBERAÇÕES:Submetidos os assuntos constantes da ordem do dia à discussão e, logo depois, à votação, os presentes, àunanimidade, deliberaram: (i) proceder à exoneração sem justa causa, nesta data, do Diretor Presidente Sr.Walter Schalka, brasileiro, casado, engenheiro, portador da Cédula de IdentidadeRGnº 6.567.956-8-SSP/SP, e inscrito no CPF/MF sob nº 060.533.238-02, reeleito consoante a Assembleia Geral Ordinária realiza-da em 29 de abril de 2011; (ii) eleger o Sr.Edvaldo Araújo Rabelo, brasileiro, casado, engenheiro químico,portador da cédula de Identidade RG n.º 758.495-MG, inscrito no CPF/MF sob n.º 473.360.216-20, comodiretor sem designação específica de cargo, para compor a Diretoria, pelo prazo restante do atual mandato;e (iii) a Sociedade e aDiretoria agradecemaoSr.Walter Schalka a inestimável contribuição prestada no de-sempenho de suas atribuições, ficando a atual Diretoria assim composta:Luiz Alberto de Castro Santos,portador da cédula de identidade nº 4.447.247-SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº 213.852.898-72;Marcelo Chamma, portador da Cédula de Identidade RG 4.794.790, inscrito no CPF/MF nº. 901.651.878-91; e Edvaldo Araújo Rabelo, portador da cédula de Identidade RG n.º 758.495-MG, inscrito no CPF/MFsob nº 473.360.216-20, todos domiciliados na capital do Estado de São Paulo, na Praça Professor JoséLannes, n.º 40, 9º andar, Cidade Moções, CEP 04571-100; diretores eleitos sem designação específica ecom prazo de gestão de 01 (um) ano, mas devendo permanecer em seus cargos até a próxima eleição, per-cebendo remuneração de acordo com os lançamentos a serem feitos, incluídos os benefícios disponíveis eas verbas de representação. 7. DECLARAÇÕES: Os eleitos declararam que não estão impedidos por leiespecial ou condenados por quaisquer crimes que os impeçamde exercer atividademercantil (art.147, § 1ºda Lei nº 6.404/76).8.ENCERRAMENTO: nadamais havendo a tratar, foi lavrada a presente ata que, lida eachada conforme, foi por todos assinada. São Paulo, 30 de novembro de 2012. aa) Luiz Alberto de CastroSantos, Presidente e Marcelo Chamma, Secretário. Acariuba Mineração e Participação Ltda.: LuizAlberto de Castro Santos eMarcelo Chamma, diretores.Luiz Alberto de Castro Santos.A presente trans-crição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,CIÊNCIA ETECNOLOGIA – JUNTA COMERCIAL DO ESTADODE SÃOPAULO – CERTIDÃO – Certificoo Registro sob o nº 206.115/13-1 em 29.05.2013 (a) Gisela Simiema Ceschin, Secretária Geral.

EXTRAVIO - ELZA ALCÂNTARA PERFUMES E COSMÉTICOS – EPP., CNPJ nº 14.078.095/0001-70,IE nº 146.353.858.115, comunica o extravio de atestado de intervenção técnica em equipamento deemissor de Cupom Fiscal nº 38179 habilitado em 21/12/2012.

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços nº 36/00374/13/05

OBJETO: AQUISIÇÃO DE CÂMERA FOTOGRÁFICA DIGITAL MQ-06.A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha abertalicitação para Aquisição de Câmera Fotográfica Digital MQ-06.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 06/06/2013, no endereço eletrônicowww.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 -São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através daInternet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, nodia 19/06/2013, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autosdo processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, pormeio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantespreviamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 06/06/2013, até o momentoanterior ao início da sessão pública.

BARJAS NEGRIPresidente

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços nº 36/00376/13/05

OBJETO: FORNECIMENTO DE CAIXAS/CONTAINERS, TIPO 1 E TIPO 2, DESTINADOS AO ACONDICIONAMENTO ETRANSPORTE DE LÂMPADAS FLUORESCENTES TUBULARES, LÂMPADAS ELIPSOIDAIS (INCANDESCENTES, MISTAS,HALÓGENAS E VAPOR DE MERCÚRIO) E REATORES.A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha abertalicitação para: Fornecimento de caixas/containers, tipo 1 e tipo 2, destinados ao acondicionamento e transporte de lâmpadasfluorescentes tubulares, lâmpadas elipsoidais (incandescentes, mistas, halógenas e vapor de mercúrio) e reatores.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 06/06/2013, no endereço eletrônicowww.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 -São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através daInternet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, nodia 19/06/2013, às 10:00 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autosdo processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, pormeio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantespreviamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 06/06/2013, até o momentoanterior ao início da sessão pública.

BARJAS NEGRIPresidente

Alsaraiva Comércio, Empreendimentos Imobiliários e Participações EireliNIRE 3560013829-1 - CNPJ/MF Nº 56.286.727/0001-31

Extrato da 2ª Alteração do Ato Constitutivo, de 26/02/2013Em 26/02/2013 a Alsaraiva Comércio, Empreendimentos Imobiliários e Participações EIRELI, com sede emSão Paulo/SP, na Rua Ministro Nelson Hungria nº 90, 2º andar, Vila Tramontano - CEP 05690-050, CNPJ/MFnº 56.286.727/0001-31, com ato constitutivo arquivado na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob NIRE3560013829-1, em 23/08/2012, nos termos do art. 1.082, inciso II combinado com o art.1.084 do Código Civil,reduziu o capital social de R$ 14.600.000,00 para R$ 4.465.712,00, ou seja, uma diminuição de R$ 10.134.288,00,com o consequente cancelamento de 10.134.288 quotas do valor nominal de R$ 1,00 cada uma, sendo queo valor de R$ 10.134.288,00 será pago ao titular com quotas que a empresa possui em outras sociedades;alterou a cláusula 5ª e consolidou o ato constitutivo.

Belsaraiva Comércio, Empreendimentos Imobiliários e Participações EireliNIRE 3560013810-0 - CNPJ/MF Nº 59.407.965/0001-46

Extrato da 2ª Alteração do Ato Constitutivo, de 26/02/2013Em 26/02/2013 a Belsaraiva Comércio, Empreendimentos Imobiliários e Participações EIRELI, com sedeem São Paulo/SP, na Rua Ministro Nelson Hungria nº 90, 3º andar, Vila Tramontano - CEP 05690-050,CNPJ/MF nº 59.407.965/0001-46, NIRE 3560013810-0, nos termos do art. 1.082, inciso II combinadocom o art.1.084 do Código Civil, reduziu o capital social de R$ 13.431.636,00 para R$ 7.359.776,00,ou seja, uma diminuição de R$ 6.071.860,00, com o consequente cancelamento de 6.071.860 quotasdo valor nominal de R$ 1,00 cada uma, sendo que o valor de R$ 6.071.860,00 será pago ao titular comquotas que a empresa possui em outras sociedades; alterou a cláusula 4ª e consolidou o ato constitutivo.

CADEX ENGENHARIA & EMPREENDIMENTOS LTDA.CNPJ 12.949.005/0001-44 - NIRE 35.224.937.935

EXTRATO DA ATA DE REUNIÃO DE SÓCIOS - Aos 04/06/2013, às 10:00h, na Rua Conselheiro Brotero, 589 - 4º andar, Bairroda Barra Funda - São Paulo/SP, CEP 01154-001. Convocação: dispensada face à presença de todos os sócios (§2º, art 1072/CC). Mesa: Presidente Darcilo Araújo Júnior, Secretário Renata Ribeiro Rodrigues. Presença: sócios representando 100%do capital social, a saber: (a) Darcilo Araújo Júnior; e (b) Renata Ribeiro Rodrigues. Ordem do Dia: (i) aprovar a redução docapital social nos termos do inciso II do art. 1082/CC; e (ii) aprovar a publicação desta ata na forma de extrato (§3º, art. 130/Lei6.404/76). Deliberações Tomadas: Resultaram aprovadas de forma unânime por todos os sócios, sem quaisquer ressalvas ourestrições, nos seguintes termos: (i) A redução do capital social da Sociedade, por ter sido considerado excessivo em relaçãoao objeto social, de R$ 2.100.000,00 para R$ 100.000,00, com o consequente cancelamento de 2.000.000 quotas sociais nãointegralizadas, sendo 1.000.000 de titularidade do sócio Darcilo Araújo Júnior, passando a totalidade das quotas sociais de1.050.000 para 99.000, e 1.000.000 de titularidade da sócia Renata Ribeiro Rodrigues, passando a totalidade das quotas sociaisde 1.050.000 para 1.000 com valor nominal de R$ 1,00 cada uma (II, art. 1082/CC). O capital social de R$ 100.000,00 divididoem 100.000 quotas sociais, com valor nominal de R$ 1,00 cada uma, passa a ser distribuído entre os sócios da seguinte forma:(a) 99.000 quotas sociais à Darcilo Araújo Júnior; e (b) 1.000 quotas sociais a Renata Ribeiro Rodrigues; e (ii) A publicaçãodesta ata na forma de extrato (§3º, art. 130/Lei 6.404/76). Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, como ninguémse manifestou, foram encerrados os trabalhos e lavrada a ata, a qual foi lida, aprovada, e por todos os presentes assinada.

CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLÉIA ORDINÁRIA/EXTRAORDINÁRIAA CBDANCE - Confederação Brasileira de Dança Esportiva, convoca seus associados remanescentes para Assembléia Geral quese realizará na Av Lavandisca 662 G, Moema, São Paulo (SP), no dia 15/06/2013, às 14 hs em primeira chamada para dar inícioaos trabalhos com 75% dos convocados, ou seja Carla Salvagni, Nubia Cavallaro, Natalia Martins de Sousa, Miguel Cavallaro Neto,Peng Cheung Wong, Alice Kimie Fukuma, Fernando do Valle Unterpertinger, Juliana Cantucci, Marcos Edward Otsu, RobertaAngelucci e às 14.30hs em segunda chamada, onde e quando se dará inicio aos trabalhos com qualquer número de presentes,a fim de se deliberar a seguinte pauta: 1) Aprovação de contas; 2) Deliberação sobre paralização/encerramento/continuidade dasatividades; 3) Retificação/ratificação de atas/reuniões anteriores; 4) Assuntos gerais. Carla Salvagni - Presidente.

BPN Brasil Banco Múltiplo S.A.CNPJ/MF nº 61.033.106/0001-86 – NIRE 35.300.160.258

Ata da Assembleia Geral Ordinária realizada em 29 de abril de 2013.Data e Horário: 29 de abril de 2013, às 9:00 horas. Local: sede social, na Capital do Estado de São Paulo, na Av. dasNações Unidas, 8.501, 19º andar, Parte, Pinheiros, CEP 05425-070. Mesa: Luiz Alberto Fortuna Stouthandel - Presidentee Rodrigo Cristoforo Del Barrio - Secretário. Presença: acionistas representando a totalidade do capital social.Convocação: dispensada a comprovação da convocação prévia pela imprensa, bem como a publicação dos avisos deque trata o Artigo 133 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada, de acordo com o facultado,respectivamente, pelo Parágrafo 4º do Artigo 124 e pelo Parágrafo 4º do Artigo 133 da referida Lei. Ordem do Dia:(i) examinar, discutir e votar as Demonstrações Financeiras concernentes ao exercício social encerrado em 31.12.2012,documentos esses já de pleno conhecimento dos Acionistas, conforme publicação nos jornais “Diário Oficial do Estadode São Paulo” e “Diário de São Paulo”, nas respectivas edições publicadas em 02 de março de 2013; e (ii) deliberar sobrea destinação do resultado financeiro do Banco apurado no exercício social encerrado em 31.12.2012 e o pagamentode dividendos. Deliberações tomadas por Unanimidade, sem quaisquer ressalvas, após exame e discussão: (i) aaprovação das Demonstrações Financeiras do Banco, referentes ao exercício social encerrado em 31.12.2012; (ii) a nãodistribuição de dividendos, tendo em vista a apuração de prejuízo no referido exercício social. Encerramento e Lavraturada Ata: nada mais havendo a ser tratado, o Sr. Presidente ofereceu a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, comoninguém a pedisse, declarou encerrados os trabalhos e suspensa a reunião pelo tempo necessário à lavratura desta ata, aqual, reaberta a sessão, foi lida, aprovada e por todos os presentes assinada. Data: São Paulo (SP), 29 de abril de 2013.Acionistas Presentes: BPN Participações Brasil Ltda., neste ato representada por seu Diretor Presidente Sr. LuizAlberto Fortuna Stouthandel e seu diretor Sr. Rodrigo Cristoforo Del Barrio e BPN Créditus Brasil - Promotora de VendasLtda., neste ato representada por seus Diretores, Srs. Luiz Alberto Fortuna Stouthandel e Rubens do Prado. Certificamosque a presente é cópia fiel do original lavrado em livro. Luiz Alberto Fortuna Stouthandel - Presidente da Mesa; RodrigoCristoforo Del Barrio- Secretário da Mesa. JUCESP nº 184.761/13-0, em 17/05/2013.

Sax S.A. - Crédito, Financiamento e InvestimentoCNPJ/MF 07.747.410/0001-40 - NIRE 35.300.326.849

Extrato da Ata de Assembleia Geral Ordinária em 30.04.2013Data, Hora e Local: 30.04.2013, às 10hs., na sede social, Al. Tocantins, 280, sl. 05, Barueri/SP. Presença: Totalidadedo capital social. Convocação: Dispensadas (art. 124 §4º, Lei 6.404/76). Mesa: Presidente - Marcio Luiz Goldfarb,Secretário - Paulo Sérgio Borsatto. Deliberações Aprovadas por Unanimidade: (i)As Demonstrações Financeirasdo exercício social de 2012, publicados em 06.02.2013 no Diário do Comércio, e DOESP; (ii) a destinação do lucrolíquido do exercício de 2012, de R$ 25.961.706,27, da seguinte forma: (a) R$ 18.497.715,72 para Reservas Especiaisde Lucros; (b) R$ 1.298.085,31 para a Reserva Legal; e (c) distribuição de dividendos equivalentes, em moeda correntenacional, a R$ 6.165.905,24 à acionista integral subsidiária da Cia., MAX Participações Ltda, valor esse correspondentea 25% do lucro líquido.Encerramento:Nadamais, lavrou-se a ata.Presença:MAX Participações Ltda., representadapor Marcio Luiz Goldfarb e Paulo Sergio Borsatto. Barueri, 30.04.2013.Mesa: Marcio Luiz Goldfarb - Presidente;Paulo Sérgio Borsatto - Secretário. JUCESP 193.028/13-0 em 27.05.2013. Gisela Simiema Ceschin - Sec. Geral.

Data, Hora e Local: 10.09.2012, às 10hs, em SP/SP.Presença: Totalidade.Mesa: Presidente -José Leopoldo de Abreu Figueiredo, Secretário - Thiago Brunetti de Abreu Figueiredo.Deliberações Aprovadas: 1. Constituir uma SA “Provence Investimentos S/A”, com prazoindeterminado, capital inicial de R$ 100.000,00 dividido em 1.000 ações, com valor de R$ 10,00,cada, tendo por objeto: Participação no capital social de outras sociedades como quotista ouacionista; Apoio às sociedades de cujo capital participa através de estudos e sugestões sobre apolítica operacional, demobilização de recursos para o atendimento de necessidades adicionaiseoutras atividadesafins;Prestaçãodeserviçosdeassessoria eadministraçãodebensenegóciosde terceiros e outras atividades afins.A integralização, em dinheiro, neste ato, de 10%, mediantedepósito no Banco Itaú R$ 10.000,00, restantes no prazo de até 12meses, em dinheiro ou bens,conforme Boletim de Subscrição. Eleição do Conselho de Administração, com mandato até aAGO de 2014: Presidente: José Leopoldo de Abreu Figueiredo, RG nº 5582465 SSP/SP eCPF/MF nº 003.781.738-80; Conselheiros: Leonardo Arthur de Freitas Bonetti, RG nº19.125.113-6 (SSP/SP) e CPF nº 154.738.098-55; e Daniel Rodrigues Bravo Caldeira, RG nº25.075.909-3 (SSP/SP) e do CPF nº 311.314.648-85, todos com endereço em SP/SP. Eleiçãoda Diretoria, com mandato até a AGO de 2013: Leonardo Arthur de Freitas Bonetti - DiretorPresidente; Thiago Brunetti de Abreu Figueiredo, RG nº 338.795.807 SSP/SP e CPF/MF nº227.610.978-58, Diretor Vice-Presidente; e Thomaz Brunetti de Abreu Figueiredo, RG nº338.795.790SSP/SPeCPF/MFsobonº227.610.968-86,Diretor semdesignaçãoespecífica, todosbrasileiros domiciliados em SP/SP, os quais, declararam, que não estão impedidos de exerceratividades mercantis. Destinação da verba global de R$ 100.000,00 para a remuneração dosadministradores para 2012, devendo ser observados os limites impostos Lei nº 6.404/76.Encerramento:Nadamais, lavrou-se a ata, que vai assinada por todos.Adv.:Marcio Recco:OAB/SP 138.689. JUCESP NIRE 35.300.450.77-9 em 27.02.13.Gisela Simiema Ceschin - Sec.Geral.Estatuto Social - Cap. I - Denominação, Sede, Objeto e Duração - Art. 1º: A PROVENCEINVESTIMENTOS S.A. (a “Cia.”) é uma sociedade por ações, de capital fechado, que se rege poreste Estatuto Social e pelas disposições legais que lhe forem aplicáveis. Art. 2º: A Cia. tem porobjeto: Participação no capital social de outras sociedades como quotista ou acionista; Apoio àssociedades de cujo capital participa através de estudos e sugestões sobre a política operacional,de mobilização de recursos para o atendimento de necessidades adicionais e outras atividadesafins;Prestaçãodeserviçosdeassessoriaeadministraçãodebensenegóciosde terceiroseoutrasatividades afins.Art. 3º: A Cia. tem foro na cidade de SP/SP, com sede na R. Iguatemi nº 151, 20ºandar, cj.201, ItaimBibi, CEP01451-011.§Único:Por deliberação daDiretoria, aCia.poderá abrir,transferir e extinguir sucursais, filiais, agências, escritórios e quaisquer outros estabelecimentos emqualquerpartedo territórionacionalenoexterior.Art.4º:ACia.teráprazo indeterminadodeduração.Cap. II - Capital Social eAções -Art.5º:Ocapital social é deR$100.000,00, totalmente subscrito,sendo dividido em 1.000 ações ordinárias, com valor nominal de R$ 10,00 cada uma. § Único:Cada ação ordinária confere a seu titular direito a um voto nas deliberações da AG.Art. 6º: A Cia.poderá,aqualquer tempo,criarnovasclassesdeaçõesordinárias,bemcomodeaçõespreferenciais,resgatáveis ou não, sem direito a voto, com preferências ou vantagens e respeitado o regime deparidadeestabelecidona legislaçãoemvigor.Cap.III -AssembleiaGeral -Art.7º:AAGreunir-se-áordinariamente nos 4 primeirosmeses seguintes ao término do exercício social, reunindo-se aindaextraordinariamente sempre que os interesses sociais ou a lei assim exigirem. § 1º: A AG seráconvocadana formada lei.Independentementedas formalidadesdeconvocação, seráconsideradaregular a AG a que comparecerem todos os acionistas.§ 2º: A AG será presidida pelo Presidentedo Conselho, ou, na sua ausência, pelo Diretor Presidente, ou, na ausência de ambos, por quemaAGindicar.OpresidentedaAGescolheráumdospresentesparasecretariá-lo.Art.8º:Asseguintesmatérias exigem voto favorável de acionistas representando amaioria do capital social para seremaprovadas: (i) alteração de qualquer cláusula do Estatuto Social; (ii) aumento ou redução do capitalsocial; (iii) criação de quaisquer novas classes ou séries de ações; (iv) resgate ou recompra deações pela Cia.; (v) adoção do plano de negócios anual da Cia.; (vi) modificação do objeto social econduçãodequalqueratividadequeseja fundamentalmentedistintadaquelaexercidacorrentementepela Cia. e suas subsidiárias; (vii) fusão, cisão ou incorporação da Cia., transferência, venda ouaquisição deativos substanciais fora do curso normal da atividadeexercida pelaCia., ou liquidação,dissolução ou término da Cia.; (viii) definição ou alteração no plano de distribuição de dividendos;(ix) declaração de dividendos especiais ou de liquidação ou distribuição de dividendos; (x) eleiçãoedestituiçãodoConselhodeAdministração;(xi) substituiçãodaempresa independentedeauditoria;e (xii) outorga de garantias pela Cia. e a constituição de ônus sobre bens integrantes de seu ativo.Cap. IV -Administração -Art.9º:Aadministração daCia.compete aoConselho deAdministraçãoe à Diretoria. Art. 10: Os Conselheiros serão eleitos pela AG e os Diretores pelo Conselho deAdministração. Os membros do Conselho e da Diretoria devem assumir seus cargos dentro detrinta dias a contar das respectivas datas de nomeação, mediante assinatura de termo de posseno livrodeatas, permanecendoemseuscargosatéa investiduradosnovosadministradoreseleitos.Art. 11: Os administradores perceberão remuneração fixa e, se for o caso, participação no lucroda Cia., cujos montantes globais estabelecidos pela AG serão distribuídos entre os seusmembrosem reunião doConselho específica para tal fim, pelamaioria dos seusmembros, com observânciados limites e condições legais, sendo que a eventual acumulação de cargos não importará naacumulação de remuneração.Cap.V - Do Conselho de Administração - Art. 12:OConselho deAdministraçãoserácompostopor,nomínimo,3e,nomáximo,05membros, todoseleitosedestituíveispela AG, com mandato unificado de 2 anos, sendo permitida a reeleição, sendo 1 designadoPresidente e os demais denominados Conselheiros.Art. 13: Caberá à AG que deliberar sobre aeleição dos membros do Conselho de Administração e, dentre os eleitos, designar o Presidente.§único:Emsuasausênciasou impedimentos temporários,oPresidentedoConselhodeAdministraçãoindicará umsubstituto, dentre os demaismembros, em reunião doConselho deAdministração.Art.14: Nos casos de vacância do cargo, o Presidente será substituído, até a primeira AG, peloConselheiro que designar ou, na falta deste, por qualquer outro Conselheiro, conforme deliberaçãodos demais Conselheiros.Art. 15: No caso de vacância do cargo de membro efetivo do ConselhodeAdministração, será convocadaAGparaeleiçãodosubstituto, quecompletaráoprazodegestãodo Conselheiro substituído.Art. 16: Para os fins dos artigos precedentes ocorrerá a vacância deumcargodemembrodoConselhodeAdministraçãoquandoocorrer a destituição, renúncia,morte,impedimento comprovado, invalidez ou ausência injustificada pormais de 30 dias consecutivos, dequalquerdosmembrosefetivosdoConselhodeAdministração.Art.17:OConselhodeAdministraçãoreunir-se-á, ordinariamente, no mínimo 2 vezes ao ano, em dia e hora estabelecidos previamentee,extraordinariamente,quandoconvocadona formado§1ºdesteArt..§1º:AsreuniõesdoConselhodeAdministraçãoserãoprecedidasdeconvocaçãode todososseuscomponentes,peloPresidente,com antecedência mínima de 8 dias, através de correspondência com aviso de recebimento,telegrama, telefax ou correio eletrônico, devendo o recebimento deste último ser confirmado pelodestinatário, eserão instaladascom,nomínimo,2deseusmembrosemexercício.Cadaconselheiroterá direito a um voto e as suas deliberações serão tomadas por maioria de votos dos presentes.§ 2º: Independentemente das formalidades de convocação previstas no parágrafo anterior, serãoconsideradas regularmente convocadas as reuniões a que comparecerem ou manifestarem-setodos os membros do Conselho de Administração, inclusive por meio de conferência telefônica,desde que uma confirmação por escrito do voto seja enviada a sede daSociedade namesma datada realização da reunião.§ 3º: As reuniões do Conselho de Administração poderão ser realizadaspor meio de conferência telefônica entre seus membros, sendo as mesmas consideradas válidase, portanto, produzindoplenosefeitos, desdeque suasatas sejamfirmadaspor todos ospresentes.§ 4º: As reuniões serão presididas pelo Presidente ou por seu substituto, cabendo-lhe o voto dedesempate.§ 5º:Todas as deliberações doConselho deAdministração constarão de atas lavradasno respectivo livro do Conselho e assinadas pelos conselheiros presentes. Art. 18: Compete aoConselho de Administração, além de outras atribuições constantes de lei e deste Estatuto Social:(i) fixar a orientação geral dos negócios da Sociedade; (ii) aprovar a tomada ou concessão deempréstimos ou financiamentos e a outorga de garantias de qualquer natureza, ou a aprovação dequalqueratoque impliqueoendividamentodaSociedade;(iii) convocaraAG,semprequenecessárioou exigido por lei; (iv) eleger e destituir os membros da Diretoria, fixar-lhes as atribuições e aremuneração, observado o disposto neste Estatuto Social; (v) aprovar o Regimento Interno da

PROVENCE INVESTIMENTOS S.A. - Em ConstituiçãoEXTRATO DA ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL DE CONSTITUIÇÃO DA PROVENCE INVESTIMENTOS S.A.

Sociedade e do Conselho de Administração; (vi) deliberar sobre a outorga de opção de compraou subscrição de ações aos administradores, empregados ou a pessoas naturais que prestemserviços a Sociedade ou a outra sociedade sob seu controle, nos termos do Art. 8º deste EstatutoSocial, não se aplicando o direito de preferência dos acionistas; (vii) manifestar-se sobre o relatóriode administração e contas da Diretoria da Sociedade; (viii) deliberar sobre a emissão de ações daSociedade, dentro dos limites do capital autorizado previstos no Art. 6º deste Estatuto Social,fixando as condições de emissão; (ix) deliberar sobre a emissão de debêntures simples, nãoconversíveis em ações e sem garantia real, fixando as condições de emissão; (x) autorizar aalienaçãodebens doativo permanente e a constituição de ônus reais; (xi) deliberar sobre a políticade investimentos em sociedades controladas ou coligadas, no País e no exterior, ressalvado odisposto neste Estatuto Social; (xii) deliberar sobre aquisição de controle de outras sociedades,bemcomoautorizarasassociaçõesecelebraçãodeacordosdeacionistas;(xiii) escolhaedestituiçãodosauditores independentesdaSociedade;(xiv)examinareproporaAGadistribuiçãodedividendos;(xv) deliberar sobre a exclusão ou redução do direito de preferência dos acionistas nos aumentosdecapitalmediantesubscriçãodeações,debênturesconversíveisemaçõesoubônusdesubscrição;(xvi) examinar e propor aAGalteraçõesaesteEstatutoSocial; (xvii) escolher pessoasquedeverãosereleitas comovotoquecouberàsaçõesouquotasdepropriedadedaSociedadeparaoexercíciodecargosnoConselhodeAdministraçãoeConselhoFiscaldeempresasdecujocapitalaSociedadeparticipe, assim como escolher o Presidente doConselho deAdministração e o principal executivode empresas nas quais a Sociedade seja controladora; (xviii) autorizar a alienação de ações deemissão da Sociedade mantidas em tesouraria; e Art. 19: Compete ao Presidente do Conselhode Administração, além das atribuições próprias do seu cargo: (i) coordenar as atividades dos doisórgãos de administração da Sociedade; (ii) convocar, em nome do Conselho de Administração, aAG e presidi-la; e (iii) convocar e presidir as reuniões do Conselho de Administração ou indicar oseu substituto, nos casos de impedimento, vaga ou ausência, conforme disposto neste EstatutoSocial.Art. 20: Compete também a todos os membros do Conselho de Administração, além dasatribuições próprias do seu cargo: (i) acompanhar a gestão dos Diretores, (ii) examinar, a qualquertempo, os livros e papéis da Sociedade, e (iii) solicitar esclarecimentos sobre negócios, contratose quaisquer outros atos, antes ou depois de celebrados, para o fim de apresentar estas matériasà deliberação doConselho.Cap.VI - DaDiretoria - Art. 21:ADiretoria da Sociedade compor-se-áde,nomínimo,2enomáximo6membros.DentreosDiretoresumserádesignadoDiretorPresidente,umserá designadoDiretorVicePresidente eosdemais não terãodesignaçãoespecífica, podendohavercumulaçãode funções.Art.22:OsDiretores, inclusiveoPresidente,serãoeleitosedestituíveis,a qualquer tempo, pelo Conselho de Administração, tendo os membros substitutos mandato pelotempoque restavaaomembrosubstituído.Art.23:CompeteàDiretoria, observadasasdisposiçõeslegais e estatutárias pertinentes, as deliberações tomadas pela AG, a competência do Conselhode Administração e as disposições do Regimento Interno da Sociedade, bem como: (i) a gestãoda Sociedade, com observância da orientação fixada pelo Conselho de Administração; (ii) admitire demitir empregados, fixar os níveis de remuneração do pessoal, criar e extinguir cargos; (iii)transigir, renunciar,desistir, fazeracordos,firmarcompromissos,contrairobrigações, fazeraplicaçõesde recursos, adquirir e alienar bens imóveis; (iv) conceder avais, fianças ou outras garantias; (v)dirigir e distribuir os serviços e tarefas da administração interna da Sociedade; (vi) orientar esupervisionar a escrituração contábil da Sociedade; (vii) elaborar o Relatório de Administração,contasedemonstraçõesfinanceirasdaSociedade,paraapreciaçãopeloConselhodeAdministraçãoe posterior deliberação da AG; (viii) deliberar sobre a abertura, manutenção e fechamento desucursais, filiais, agências, escritórios, consórcios, subsidiárias ou sociedades controladas,dependências ou departamentos da Sociedade no País e no exterior; (ix) deliberar sobre todas asmatériasquenãodecompetênciaprivativadaAGoudecompetênciadoConselhodeAdministração;e (x) constituir sociedadescontroladas, sociedadesdepropósitoespecífico,ousubsidiárias integrais;adquirir participaçãosocietáriaousubscreveraçõesoucotasemsociedadesdepropósitoespecífico.Art. 24: Ao Diretor Presidente compete, além das atribuições próprias do seu cargo: (i) exercer asupervisãogeral dascompetênciaseatribuiçõesdaDiretoria,mantendopermanente coordenaçãoda atuação dos demais Diretores e traçando as diretrizes empresariais, jurídicas, políticas,corporativas e institucionais no desenvolvimento das atividades da Sociedade; (ii) executar e fazerexecutarasdeliberaçõesdaAGedoConselhodeAdministração;(iii) convocarepresidir as reuniõesda Diretoria; e (iv) constituir, em conjunto com outro Diretor, procuradores. (v) especificar,supervisionar e coordenar as atividades dos demais Diretores. § Único: Compete aos demaisDiretores exercerem as atribuições decorrentes da própria denominação do cargo. Art. 25: Asreuniões da Diretoria são precedidas de convocação de todos os seus componentes pelo DiretorPresidente e serão realizadas com a presença de, nomínimo, 2 Diretores, e as suas deliberaçõessão tomadas pela maioria dos presentes, cabendo ao Presidente o voto de qualidade. Art. 26:Exceto conforme disposto neste Estatuto Social, a representação ativa e passiva da Sociedade,em juízo ou fora dele, será exercida por pelo menos 2 Diretores em conjunto ou por 1 Diretor emconjunto com 1 procurador com poderes especiais e específicos, ou por 2 procuradores compoderes especiais e específicos. § Único:Os instrumentos de mandato serão sempre assinadospor 2 Diretores da Sociedade e não poderão ter prazo superior a 1 ano, salvo aqueles para finsjudiciais, que poderão ser por prazo indeterminado. Os instrumentos de mandato conterão umadescrição pormenorizada dos poderes outorgados aos procuradores da Sociedade. Art. 27: ASociedade deverá ser representada por 1 Diretor ou por 1 procurador, com poderes específicos eespeciais, agindo isoladamente nas seguintes circunstâncias: (i) em assuntos de rotina peranteórgãos públicos federais, estaduais e municipais, autarquias e sociedades de economia mista; (ii)nacobrançadequaisquer pagamentosdevidosàSociedade;(iii) naassinaturadecorrespondênciasobre assuntos rotineiros; (iv) no endosso de instrumentos destinados a cobrança ou depósito emnome da Sociedade; (v) na representação da Sociedade nas Assembleias Gerais de suasControladas e demais sociedades em que tenha participação acionária; e (vi) na representaçãoda Sociedade em juízo.Cap.VII - Conselho Fiscal - Art. 28: A Cia. terá um Conselho Fiscal, defuncionamentonãopermanentecompostode3membrosefetivose3suplentes, comasatribuiçõesprevistas em lei. § 1º: O Conselho Fiscal somente funcionará nos exercícios sociais em que osacionistas, observadas as prescrições legais, solicitaremsua instalação.§ 2º:AAG, perante a qualfor solicitada a instalação do Conselho Fiscal, deverá eleger seus componentes, fixar suaremuneraçãoedeterminaraduraçãodoseumandato.Cap.VIII -ExercícioSocial,DemonstraçõesFinanceiras e Lucros - Art. 29: O exercício social terá início em 01 de janeiro e término em 31de dezembro.Ao término de cada exercício social serão elaboradas as demonstrações financeirasprevistas em lei. Art. 30: Os dividendos mínimos serão de 25% do lucro líquido do exercício,compensando-seantes,osprejuízosacumuladoseprovisionadaareserva legaleoutrasobrigatóriaspela legislaçãosocietária vigenteàépocadadistribuição, cabendoàAGdecidir sobreadestinaçãodo saldo remanescente.Art. 31:Salvo deliberação em contrário da AG, os dividendos deverão serpagos no prazo de sessenta dias, contados da data emque foremaprovados e, emqualquer caso,dentro do exercício social seguinte.Art. 32: Os acionistas ou seus representantes terão o direitode receber e dispor de relatórios financeiros e operacionais costumeiros da Cia., incluindodemonstrações financeiras não auditadas mensais e trimestrais, demonstrações financeirasauditadas anuais, orçamentos anuais e planos financeiros.Cap. IX -Transformação - Art. 33: ACia. poderá, independentemente de dissolução ou liquidação, transformar-se em sociedade deoutro tipo que não sociedade anônima, assegurado o direito de retirada aos acionistas dissidentes.Cap. X - Liquidação - Art. 34: A Cia. se dissolverá e entrará em liquidação nos casos previstosem lei, cabendo à AG estabelecer o modo de liquidação e eleger o liquidante, ou liquidantes, e oConselho Fiscal, que deverão funcionar no período de liquidação, fixando-lhes os poderes eremuneração. Cap. XI - Disposições Finais - Art. 35: Os atos isolados de qualquer acionista,membro do Conselho de Administração, Diretor, empregado ou procurador, que envolvam a Cia.em qualquer obrigação relativa a negócios ou operações fora do escopo previsto no objeto social,bem como a prestação de garantias ou contra-garantias em favor de sociedades coligadas oucontroladas pela Cia., tais como fianças, avais, endossos ou quaisquer outras garantias, sãoexpressamente proibidos e serão considerados nulos, sem efeito e inválidos com relação à Cia.,exceto aquelas expressamente previstas neste Estatuto Social.Art. 36: Os casos omissos nesteEstatutoSocial serão resolvidospelaAGe reguladosdeacordocomoquepreceituaaLei 6.404/76.

Demonstração do Resultado do Exercício de01/01/2012 a 31/12/2012

Receita Bruta....................................................................... -Resultado Operacional Líquido ....................................... -Despesas Operacionais .................................................... -Lucro Operacional Bruto e Lucro antes do IRPJ e CSLL .. -Lucro Operacional Líquido ............................................... -

Ativo.......................................................................... 1.817.666,00Ativo Circulante: Disponibilidades/Caixa........... 151,86Ativo não Circulante............................................ 1.817.514,14

Imobilizado........................................................... 1.817.514,14Bens Imóveis..................................................... 1.817.514,14

Passivo ............................................................ 1.817.666,00Patrimônio Líquido........................................ 1.817.666,00

Capital: Capital Social .................................... 1.817.666,00

Balanço Patrimonial de 01/01/2012 a 31/12/2012

A DIRETORIA Jose Carlos de Oliveira SouzaContador - C.R.C. SP 1SP130997/O-5

FGMPAR Participações S.A. -FGMPAR Participações S.A. - CNPJ nº 16.720.637/0001-92CNPJ nº 16 720 637/0001-92Demonstrações Financeiras

Receita Bruta....................................................................... -Resultado Operacional Líquido ....................................... -Despesas Operacionais .................................................... -Lucro Operacional Bruto e Lucro antes do IRPJ e CSLL .. -Lucro Operacional Líquido ............................................... -

Demonstração do Resultadodo Exercício de 01/01/2012 a 31/12/2012

Ativo ................................................................. 1.284.450,00Ativo Circulante: Disponibilidades/Caixa ......... 150,00Ativo não Circulante ..................................... 1.284.300,00

Imobilziado...................................................... 1.284.300,00Bens Imóveis................................................. 1.284.300,00

Passivo ............................................................ 1.284.450,00Patrimônio Líquido ........................................ 1.284.450,00

Capital: Capital Social .................................... 1.284.450,00

Balanço Patrimonial de 01/01/2012 a 31/12/2012

A DIRETORIA Jose Carlos de Oliveira SouzaContador - C.R.C. SP 1SP130997/O-5

Blkpar Participações S.A. -Blkpar Participações S.A. - CNPJ nº 16.736.437/0001-28CNPJ nº 16 736 437/0001-28Demonstrações Financeiras

Receita Bruta.............................................................................. -Resultado Operacional Líquido.............................................. -Despesas Operacionais........................................................... -Lucro Operacional Bruto e Lucro antes do IRPJ e CSLL . -Lucro Operacional Líquido...................................................... -

Demonstração do Resultadodo Exercício de 01/01/2012 a 31/12/2012

Ativo ................................................................. 1.050.150,00Ativo Circulante: Disponibilidades/Caixa ......... 150,00Ativo não Circulante ..................................... 1.050.000,00

Imobilziado...................................................... 1.050.000,00Bens Imóveis................................................. 1.050.000,00

Passivo ............................................................ 1.050.150,00Patrimônio Líquido ........................................ 1.050.150,00

Capital: Capital Social .................................... 1.050.150,00

Balanço Patrimonial de 01/01/2012 a 31/12/2012

A DIRETORIA Jose Carlos de Oliveira SouzaContador - C.R.C. SP 1SP130997/O-5

Redpar Participações S.A. -Redpar Participações S.A. - CNPJ nº 16.720.640/0001-06CNPJ nº 16 720 640/0001-06Demonstrações Financeiras

Requerente: Marcelo Reis de Lima. Requerido: PJ Comércio e Consertos de Joias e Relógios Ltda. Rua Para-napiacaba, 25 - 3° Andar - Salas 1, 2 e 3 - Sé - 1ª Vara de Falências. Requerente: Aquitânia Fomento Mercantil Ltda.Requerido: Depaula Indústria Metalúrgica Ltda. Rua do Oratório, 2.700 – Vila Prudente - 2ª Vara de Falências.

Recuperação Judicial Requerente: NS Stillo Serviços Gráfi cos Comércio de Papelaria e Informática Ltda. ME. Requerido: NS Stillo Servi-ços Gráfi cos Comércio de Papelaria e Informática Ltda. ME. Rua Capitão José Machado, 305 – Jardim Primavera - 1ª Vara de Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E

RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Conforme informação da Distribuição

Cível do Tribunal de Justiça de São

Paulo, foram ajuizados no dia 05 de junho de 2013, na Comarca da

Capital, os seguintes pedidos de

falência, recuperação extrajudicial e

recuperação judicial:

Construtora Engemaia S/ACNPJ n° 49.725.773/0001-24 – NIRE n° 35.300.093.968

Extrato das Atas AGO/E em 30/04/2013Às 10hs, na sede.Presença: Acionistas representandoquorum legal. Sergio Cescon, Pres., Daniel EdgarNeubauer da Silva, Secr. a) Aprovação do rel. da dire-toria, bal. patrimonial e demonstr. do result. referentesao exerc./2012; b) Manter inalterado o cap. da empresa,o saldo do prej. acumul. no valor de R$1.479.376,43deverá ser revertido ao longo do Exerc/2013; c) Fixaçãoda remuneração global da Diretoria e dos membros doCons. de Adm. em R$35.000,00 anuais. JUCESP n°193.206/13-4 em 27/05/2013.

Construtora Engemaia S/ACNPJ n° 49.725.773/0001-24 – NIRE n° 35.300.093.968

Extrato da RCA em 30/04/2013Às 10hs, na sede social.Presença:Presentes os acionistasrepresentando quorum legal.Sergio Cescon, Presidente,Daniel Edgar Neubauer da Silva, Secretário. Delibera-ções:1)Eleição do Sr.Sergio Cescon, cargo de Presidentedo Cons. de Administração. 2)Eleição dos Membros daDiretoria da Sociedade, sendo reeleitos como Diretor Adm.Financeiro Sr. Sergio Cescon; como Diretor Comercial Sr.Daniel Edgar Neubauer da Silva. JUCESP n° 193.205/13-0em 27/05/2013-Gisela S. Ceschin - Secr. Geral

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BRAGANÇA PAULISTA

Ficam notificados os interessados que o prazo para entrega dos envelopes para obtenção daQUALIFICAÇÃO como Organização Social junto ao Município de Bragança Paulista, nos autosacima especificados, fica prorrogado até às 16h00 do dia 17/06/2013. Permanecem inalteradasas demais cláusulas do Edital.

Bragança Paulista/SP, 05 de junho de 2013.Estela Márcia Flores Gianesella - Secretária Municipal de Saúde.

PA Nº 12770/2013CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 001/2013

Recovery do Brasil Consultoria S.A.CNPJ/MF nº 05.032.035/0001-26 – NIRE 35.300.388.747 – Ata de Assembleia Geral Ordinária realizada em 26/04/20121. Data, Hora e Local: Dia 26/04/2012, às 10 horas, na sede social da Cia., na Av. Paulista, 1499,19º andar, São Paulo-SP.2. Convocação e Presença: Dispensada a convocação face à presença de acionistas representando a totalidade do capitalsocial da Cia., nos termos do Art. 124, § 4º, da Lei nº 6.404/76 e posteriores alterações (“Lei das S.A.”), conforme severifica pelas assinaturas constantes do Livro de Presença dos Acionistas.3.Mesa: Presidente: Sr. Jeffrey Scott Hoberman.Secretário: Sr. Daniel Monteiro Pimentel. 4. Ordem do Dia: Discutir e deliberar sobre o que segue: a) Em conformidadecom o previsto no Art. 133, § 4º da Lei das S.A., apreciar a falta de publicação dos anúncios e a inobservância dosprazos para publicação dos documentos referidos no mencionado dispositivo legal; b) Aprovar a lavratura da presenteata na forma de sumário dos fatos ocorridos, tal como autoriza o Art. 130, § 1º da Lei das S.A.; c) Apreciar o RelatórioAnual da Administração, do Balanço Patrimonial e das demais Demonstrações Financeiras relativas ao exercício socialencerrado em 31/12/2011, assim como o parecer e notas explicativas da auditoria independente; e d) Deliberar sobre adestinação do lucro líquido do exercício social findo em 31/12/2011 e a distribuição de dividendos proposta pela Diretoriada Sociedade. 5. Deliberações Tomadas pela Unanimidade dos Acionistas: As seguintes matérias foram aprovadaspela unanimidade dos acionistas presentes e sem ressalvas: a) Em conformidade com o que prescreve o Art. 133, § 4º daLei das S.A., a não publicação dos anúncios e a inobservância dos prazos para publicação dos documentos previstos noreferido Artigo, referentes à realização da presente Assembleia Geral, de forma que a totalidade dos acionistas considerouque mencionada dispensa de acordo com os seus interesses, bem como os da Cia.; b) A lavratura da presente ata na formade sumário dos fatos ocorridos, tal como dispõe o Art. 130, § 1º da Lei das S.A.; c) O Relatório da Diretoria, o BalançoPatrimonial e as demais Demonstrações Financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31/12/2011, publicadasno dia 26/04/2012, nos jornais Diário do Comércio (fls 20- Economia/Legais e no Diário Oficial do Estado de São Paulo(fls. 122(79)-125 Caderno Empresarial). d) Foi aprovada a proposta do conselho de administração para a destinação dolucro líquido do exercício findo em 31/12/2012, conforme segue: Os acionistas aprovaram a seguinte destinação para olucro líquido do exercício, no valor total de R$ 2.265.899,39: (i) a parcela equivalente a 5% do lucro líquido, no valor deR$ 113.294,97, será destinada para a constituição da reserva legal, na forma do Art. 193 da Lei das S.A.; (ii) o restante dolucro líquido, no valor de RS 2.152.604,42, 50% do valor distribuído a título de dividendos, que totalizarão R$ 1.076.302,21;e (iii) o restante será mantido como Reserva de Lucros. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi lavrada ata que,depois de lida, foi aprovada e assinada por todos presentes: Presidente: Sr. Jeffrey Scott Hoberman; Secretário: Sr. DanielMonteiro Pimentel; Acionistas: Remily S.A. – Jeffrey Scott Hoberman; FC DAS S.A. – Flavio Suchek; Kistay S.A. – Santiagode Lafuente; BTGP Recovery Holdings S.A. – Gabriel Fernando Barretti; International Finance Corporation – Claudia MariaIaconelli Alves da Silva. São Paulo, 26/04/2012. (ass.) Daniel Monteiro Pimentel – Secretário. JUCESP – Certifico o registrosob o nº 384.065/12-0 em 31/08/2012. Gisela Simiema Ceschin – Secretária Geral.

Garden Empreendimentos e Participações S.A.CNPJ/MF nº 09.943.815/0001-89 – NIRE 35.300.358.511

Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 24 de janeiro de 2013Data, Hora e Local: Aos 24/01/2013, às 08:00 hs., na sede social, na Av. São Gabriel, 201, conj. 1.608, 16º andar, SãoPaulo-SP.Presença: Dispensada a convocação, em vista da presença da totalidade dos acionistas, nos termos do Art. 124,§ 4º, da Lei nº 6.404/76, conforme registro constante no Livro de Registro de Presença de Acionistas.Mesa: Assumindoa Presidência da Mesa, o Sr. Murilo Adelson Alves Terra convidou a mim, Adilson Casadei Manequini, para secretariar ostrabalhos. Ordem do Dia: Deliberar sobre: (a) redução do capital social, mediante o cancelamento de ações ordináriasnominativas da Cia.; (b) alteração do caput do Art. 5º do Estatuto Social; e (c) outros assuntos de interesse social.Deliberações tomadas por unanimidade: Prestados os esclarecimentos necessários, os acionistas, por unanimidade:(a) aprovam a redução do capital social, de R$4.756.876,99 para R$4.698.876,99, uma redução, portanto, no valor deR$58.000,00, mediante o cancelamento de 580.000 ações ordinárias e nominativas da Cia.. As ações são ora canceladasna exata proporção da participação societária detida por cada um dos acionistas no capital social da Cia.. A redução docapital social ora deliberada somente se tornará efetiva após o decurso do prazo de 60 dias para oposição de credores,contados da data da publicação do extrato da presente ata, o qual será efetuado anteriormente à averbação da mesma na(“JUCESP”), de acordo com o Art. 174 da Lei nº 6.404/76.Transcorrido referido prazo, será a presente ata levada a registroperante a JUCESP. (b) Na hipótese do transcurso do prazo legal de 60 dias previsto no Art. 174 da Lei nº 6.404/76 semque haja oposição dos credores, ou, se tiver havido oposição de algum credor, desde que feita a prova do pagamento doseu crédito ou do depósito judicial da importância respectiva, os acionistas aprovaram, por unanimidade dos presentes, aalteração do caput do Art. 5º do Estatuto Social, que passará a vigorar com a seguinte redação: “Art. 5º – o capital socialda Sociedade é de R$4.698.876,99, dividido em 46.988.769 ações, sem valor nominal, todas ordinárias.”. (c) como outrosassuntos de interesse social, os acionistas deliberaram pela publicação desta Ata de Assembléia Geral Extraordinária naforma de extrato. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foram os trabalhos suspensos para lavratura desta Ata.Reabertos os trabalhos, foi a presente Ata lida, aprovada e assinada pelos presentes. São Paulo, 24/01/2013. (ass.) MuriloAdelson Alves Terra – Presidente; Adilson Casadei Manequini – Secretário.

Organização Médica Cruzeiro do Sul S/ACNPJ Nº 61. 613. 287/0001-10 - NIRE 3530004000-7

Ata Sumária da Assembléia Geral Ordinária Realizada em 24 de Abril de 2.013.Data, hora e local: 24 de abril de 2013, às 15:00 horas, na sede social, na Av. dos Autonomistas nº 2. 502,Osasco, SP. Mesa: Aclamado para presidir os trabalhos o acionista Dr. Denir do Nascimento e para secretariá-los oacionista Dr. Akeshi Taira. Convocação: Por editais publicados no DOE Diário Oficial do Estado e no Diário do Co-mércio, em suas edições dos dias 22, 23 e 26 de março de 2013, com o seguinte teor: “Organização MédicaCruzeiro do Sul S. A. - CNPJ/MF nº 61. 613. 287/0001-10 - Assembléia Geral Ordinária - Convocação - Ficamconvocados os Senhores Acionistas desta sociedade para se reunirem em Assembléia Geral Ordinária , a realizar-seno dia 24 de abril de 2013 às 15:00 horas, em sua sede social, na Av. dos Autonomistas, 2502 na cidade deOsasco/SP, a fim de tomarem conhecimento e deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: AGO a) Exame, discus-são e votação das contas da diretoria, do balanço geral e das demais demonstrações financeiras relativas ao exer-cício social encerrado em 31/12/2012; b) Fixação da Remuneração dos Administradores; c) Destinação do Resulta-do Líquido do Exercício; d) Outros assuntos de interesse social. Aviso: Acham-se à disposição dos Senhores Acionis-tas na sede da empresa os documentos a que se refere o art. 133 da lei 6. 404/76, relativos ao exercício socialencerrado em 31/12/2012. Osasco, 15 de março de 2013. Dr. Ronaldo Jorge Azze - Presidente do Conselho deAdministração. ” Quorum: Acionistas representando a maioria absoluta (96,148%) do Capital Social. Deliberações:a) por unanimidade de votos e com abstenção dos legalmente impedidos, foram aprovados, sem qualquer restri-ção, o Relatório da Diretoria, o Balanço Geral e as demais Demonstrações Financeiras do exercício social encerra-do em 31/12/2012 e publicados no DOE Diário Oficial do Estado e no Diário do Comércio, em sua edição do dia 17de abril de 2013; b) por unanimidade, o plenário fixou em até R$ 900.000,00 (novecentos mil reais) a verba hono-rária global dos administradores, ou seja, dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva dasociedade, para o período compreendido entre 1º de maio de 2013 e 30 de abril de 2014; c) ainda por unanimida-de, os presentes decidiram que o lucro apurado no exercício, no valor de R$ 40. 249,60 (Quarenta mil, duzentos equarenta e nove reais e sessenta centavos ), seja utilizado para a absorção de prejuízos de exercícios anterio-res; d) Dada a palavra aos presentes, para tratar de outros assuntos de interesse social não houve qualquermanifestação. Documentos: ficam arquivados na sede da Sociedade, os documentos referentes à presente As-sembléia Geral Ordinária. Aprovação da Ata: A ata, redigida na forma prevista no art. 130, parágrafo 1º, da Leinº 6. 404/76, foi lida e aprovada pelos acionistas presentes. aa) Dr. Denir do Nascimento - Presidente da Mesa,Dr. Akeshi Taira - Secretário. Acionistas: Dr. Akeshi Taira com participação societária de 4,698%, Dr. Denir doNascimento com participação societária de 4,698%, Dr. Roberto Cavalieri Costa com participação societária de41,027%, Dr. Ronaldo Jorge Azze com participação societária de 41,027%, Dr. Rubens Corrêa da Costa Filhocom participação societária de 4,698%. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente declarouencerrada a presente Assembléia Geral Ordinária. Osasco, 24 de abril de 2.013. A presente é cópia fiel da atatranscrita no livro próprio. Dr. Denir do Nascimento - Presidente da Mesa, Dr. Akeshi Taira - Secretário da Mesa,Dr. Akeshi Taira, Dr. Denir do Nascimento, Dr. Roberto Cavalieri Costa, Dr. Ronaldo Jorge Azze, Dr. RubensCorrêa da Costa Filho. JUCESP sob nº 192.410/13-1 em 24.05.13. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

quinta-feira, 6 de junho de 201320 DIÁRIO DO COMÉRCIO

na na área de bares e restau-rantes chiques de Ginza. Cadavez mais pessoas estão co-mendo e bebendo depois dotrabalho, mas Magata recla-ma que eles ainda se negam apegar um táxi para voltar paracasa, como fariam há uma dé-cada, durante outro momentode crescimento similar e decurta duração.

Ainda assim, Abe possui in-vejáveis 70% de aprovação.Depois de anos em que o Japãoparecia um caso de má sorte, amídia financeira internacionalvoltou a elogiar o país, afir-mando que "está com tudo"novamente.

*The New York Times

Depois de anos terrí-veis, o Japão pareceestar f inalmentevoltando ao jogo.

Depois de figurar no panteãodas empresas "Made in Ja-pan", a Sony, bem mais mo-desta, voltou a ficar no azul pe-la primeira vez em cinco anos,graças à queda do iene. A Hon-da, outro ícone do mundo cor-porativo japonês, anuncioutriunfalmente o retorno de suaequipe à Fórmula 1, voltandoao clube das montadoras decarros de alto desempenho,depois de ter abandonado acompetição forçada pelo im-pacto da crise financeira.

Até mesmo alguns dos cau-telosos consumidores japone-ses estão começando a gastarmais. Na Takashimaya, luxuo-sa loja de departamentosplantada no distrito financeirode Tóquio, um atendente afir-mou que relógios de US$ 20mil estão entre os mais vendi-dos. Além disso, uma rede derestaurantes de sushi de baixocusto acaba de inaugurar umalinha de restaurantes chiques,voltada para clientes com di-nheiro suficiente para gastarcom pequenos prazeres.

Por que tanta exuberância?Esses são os primeiros sinaisde que a terapia de choqueeconômico do novo primeiro-ministro Shinzo Abe, apelida-da de abenomics [por aquichamaríamos de "abeno-mia"], pode estar funcionan-do, embora muitas pessoas avejam com reserva.

Seu plano é um dos experi-mentos mais audaciosos domundo em termos de políticaeconômica nos últimos anos ecombina um grande influxo dedinheiro barato (duplicando aemissão de dinheiro em doisanos), pacotes de estímulo fis-cal tradicionais e a desregula-mentação da famosa culturacorporativa japonesa. A espe-rança é que isso retire o Japãoda debilitante espiral deflacio-nária que leva a economia na-cional a uma queda constantede preços e expectativas, dan-do vida ao que Keynes chama-va de "espíritos animais" de in-vestidores e consumidores.

TEMPOS DE GLÓRIAAparentemente, foi isso o

que aconteceu: o mercado deações cresceu 70% no últimoano e o iene perdeu mais deum quarto do valor, elevandoo faturamento das empresasem um país muito dependentedas exportações.

Em maio, a "abenomia"apresentou seus primeiros re-sultados parciais. A economiajaponesa de US$ 5 trilhõescresceu a um ritmo robusto de3,5% ao ano no primeiro tri-mestre e o consumo das famí-lias foi responsável pela maiorparte do crescimento, confir-mando a noção de que a con-fiança do consumidor é funda-mental para o país. Emboraexistam alguns sinais de fra-queza, especialmente porconta de uma queda no inves-timento em empresas, os nú-meros são um sinal promissorde que a boa notícia não se li-mita ao mercado financeiro.

economia

A cartilha ambiciosade Shinzo Abe

Na terceira rodada deanúncios sobre asmedidas com as quais

pretende impulsionar ocrescimento da economiajaponesa, Shinzo Abeprometeu ontem aumentar osrendimentos dos japonesesem 3% anualmente. Anuncioutambém que estabelecerázonas econômicas especiais –que ofereçam taxas de jurosmais baixas e aliviem algumasregulamentações –, para atrairinvestidores estrangeiros.Para mobilizar mais mulheresna força de trabalho, imaginaum programa de criaçãode creches. Outra medida

em avaliação é fazer comque os fundos de pensãopúblicos e outros fundospúblicos – uma reserva deUS$ 2 trilhões – aumentemos retornos através deinvestimento em ações.

Todas as ações que ogoverno pretende tomar vemembrulhadas numagigantesca injeção de dinheirona economia – mais de US$200 bilhões. O pacote que estásendo preparado por Abe miradois alvos principais:crescimento e inflação. Noprimeiro caso, quer que oJapão mantenha crescimentodo Produto Interno Bruto (PIB)

em 2% reais ao ano napróxima década; no segundo,que a taxa alcance iguais 2%em menos de dois anos epermaneça nesse nível.

Os anúncios de medidasnão têm sido detalhados peloprimeiro ministro. Aconsolidação de suaspretensões será conhecidano próximo dia 14, quando opacote deve ser aprovadopelo Gabinete juntamentecom guias de políticamacroeconômica, incluindometas de reforma fiscal pararesolver a enorme dívidapública japonesa. (DC comagências)

Toru Hanai/Reuters

Na mira doprimeiro ministro,

estão as metaspara o crescimentodo PIB e a inflação.

O sol nascente estáde volta ao jogo

As medidas orquestradas para a economia começam a devolver ao Japão a vitalidade perdida

"Jovens e até pessoas com40 e poucos anos não se lem-bram dos tempos de glória doJapão", afirma Hiroshi Sato,executivo de 64 anos quecomprava um dos relógios ca-ros à venda na Takashimaya.Escolhendo os modelos emuma bandeja de veludo preto,ele explica que decidiu fazer acompra como uma aposta nosucesso de Abe após duas dé-cadas de fracassos por partede seus predecessores. "Te-nho esperanças de que essaseja finalmente uma recupe-ração real", justificou.

Até o momento, o otimismoparece limitado às classesabastadas, incluindo os pou-cos donos de ações do país,uma vez que o enfraqueci-mento do iene está criandotensões em relação aos vizi-nhos asiáticos. Contudo, se is-so se espalhar, o Japão terá da-do um primeiro passo impor-tante rumo à recuperação,convencendo seus poupado-res, famosos pela cautela, agastarem mais para reavivar aeconomia. "Esta é a melhorchance nos últimos 20 anos deo Japão fugir da mentalidadedeflacionária", afirmou Haji-me Takata, economista chefedo Instituto de Pesquisa Mi-zuho, em Tóquio.

O fato de o país adotar umapolítica aparentemente radi-cal após anos de paralisia polí-tica indica um novo senso deurgência. Com as ambiçõeseconômicas e territoriais daChina se tornando cada vezmaiores, os japoneses passa-ram a ver os perigos de se re-

signarem ao que muitos cha-mam de "declínio gentil". Omedo deu a Abe, que assumiuo cargo em dezembro, algumamargem de manobra paracumprir até mesmo sua pro-messa de afetar os interessesde alguns grupos por meio dadesregulamentação e do au-mento da inflação. O cresci-mento da inflação poderia sernegativo para a legião de apo-sentados politicamente ati-vos do país, mas positivo parapessoas que gastaram antesda perda de valor do dinheiro –revertendo a psicologia nega-tiva de evitar determinadascompras na esperança de queos preços caiam ainda mais.

Essa tendência também oalçou a um papel incomum pa-ra o primeiro-ministro japo-nês, que geralmente é uma fi-gura insossa que toma todasas decisões a portas fechadas.Abe, de 58 anos, transformou-se no principal animador detorcidas do país, afirmando aopúblico que "o Japão renas-ceu", além de compartilhardados pessoais que a maiorparte dos políticos esconde.Ao falar sobre sua saída humi-lhante do cargo durante o pri-meiro mandato em função deuma doença ligada ao estres-se, disse, em público que, as-sim como ele superou essa cri-se, seus concidadãos tambémpodem se recuperar.

"Meu dever é tirar o Japão dofeitiço da deflação e da perdade confiança", declarou o pri-meiro-ministro em uma reu-nião recente com líderes co-merciais em Tóquio.

FIM DA MÁ SORTEApesar dos sinais de suces-

so da "abenomia", há muitagente em dúvida. Para muitoseconomistas, é impossível jul-gar o desempenho de Abe atéque ele lance as duas outrasmedidas econômicas que temem mãos, especialmente asmudanças estruturais queacreditam necessárias parareavivar os interesses comer-ciais esclerosados do Japão,encorajando o empreendedo-rismo e a competitividade.Alertam que a menos que a ri-queza seja distribuída com ra-pidez – via aumento de salá-rios, por exemplo – essa ten-dência perderá força rapida-

mente, exatamente como asoutras ou ainda pior, levando oJapão à deflação com cresci-mento zero. "Sem ressurgi-mento real da economia, issonão passa de bruxaria", resu-me Yukio Noguchi, professorde finanças na UniversidadeWaseda, em Tóquio.

Na verdade, muitos japone-ses reclamam que os salárioscontinuam a cair, apesar doaumento dos preços. "As úni-cas pessoas que estão se be-neficiando com esse cresci-mento são os gestores estran-geiros e os ricos", queixa-seYuichi Magata, taxista que es-perava por um cliente em umanoite recente de fim de sema-

Martin Fackler*

A políticaagressiva deAbe, após anosde paralisiapolítica,indica que oJapão sepreocupa comas ambiçõeseconômicas eterritoriaisda China, quese tornamcada vezmaiores

Arquivo DC

Ko Sasaki/The New York Times

Consumidora na luxuosa Takashimaya: com a confiança restauradaentre a população, surgem indícios de volta às compras.