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R$ 1,40 www.dcomercio.com.br São Paulo, terça-feira, 27 de agosto de 2013 Ano 90 - Nº 23.944 Jornal do empreendedor Conclusão: 23h35 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 9 4 4 Página 4 Síria pagará pelo uso 'inegável' de arma química Enquanto a Casa Branca afirmava que as provas de uso de armas químicas pelo governo Assad são "inegáveis", comandantes militares dos EUA e aliados acertavam, na Jordânia, uma ofensiva contra a Síria. Pág. 14 Patriota cai depois do resgate do senador Molina Crise aberta com fuga do senador boliviano Roger Pinto Molina (opositor de Evo Morales) da embaixada brasileira em La Paz e sua entrada no Brasil, com ajuda do corpo diplomático, provoca queda do ministro das Relações Exteriores Antonio Patriota, já substituído por Luiz Alberto Figueiredo Machado. Pág. 5 Dida Sampaio/Estadão Conteúdo Marcello Casal Jr./ABr/7/5/2013 Brasil sólido, 'apesar da minicrise'. Mantega diz que atual turbulência terá impacto menor na economia do que crises recentes. Pág. 19 Regime cubano no Brasil Cubanos que iniciaram ontem, em alojamentos militares, o treinamento para o Mais Médicos, não devem deixar seus alojamentos. A ordem foi dada pela vice-ministra da Saúde de Cuba, Marcia Cobas (acima, com o titular brasileiro, Padilha). Pág.6 Ivete pop do Brasil é superstar no NYT Comparada ao carisma de Tina Turner e Janis Joplin, Ivete Sangalo é uma realidade artística nacional que os cultores da música brasileira no exterior ainda não entenderam. Mas o NYT explica na pág. 15. Até hoje, cada brasileiro terá pago, em média, R$ 5.117,86 em impostos, um total que chega a R$ 1 trilhão. No covil dos leões (ao lado), a marca do percentual devorado pelos quatro maiores tributos: ICMS, contribuição previdenciária para o INSS, IR e COFINS. Pág. 17 Corbis Hoje às 12h20, no Impostômetro da ACSP André Dusek/Estadão Conteúdo Sebastião Moreira/EFE Tiago Auge/Divulgação

Diário do Comércio - 27/08/2013

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Ano 90 - Nº 23.944 - Terça-feira, 27 de agosto de 2013

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Page 1: Diário do Comércio - 27/08/2013

R$ 1,40

www.dcomercio.com.br São Paulo, terça-feira, 27 de agosto de 2013

Ano 90 - Nº 23.944 Jornal do empreendedor

Conclusão: 23h35

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23944

Página 4

Síria pagará pelo uso'inegável' de arma química

Enquanto a Casa Branca afirmava que as provas de usode armas químicas pelo governo Assad são "inegáveis",comandantes militares dos EUA e aliados acertavam, na

Jordânia, uma ofensiva contra a Síria. Pág. 14

Patriota cai depoisdo resgate dosenador MolinaCrise aberta com fuga do senador boliviano Roger Pinto Molina (opositor de Evo Morales) da embaixadabrasileira em La Paz e sua entrada no Brasil, com ajuda do corpo diplomático, provoca queda do ministrodas Relações Exteriores Antonio Patriota, já substituído por Luiz Alberto Figueiredo Machado. P á g. 5

Dida Sampaio/Estadão Conteúdo Marcello Casal Jr./ABr/7/5/2013

Brasil sólido,'apesar da minicrise'.Mantega diz que atual turbulência

terá impacto menor na economiado que crises recentes. Pág. 19

Regime cubano no BrasilCubanos que iniciaram ontem, em alojamentos militares, o treinamento para o MaisMédicos, não devem deixar seus alojamentos. A ordem foi dada pela vice-ministrada Saúde de Cuba, Marcia Cobas (acima, com o titular brasileiro, Padilha). Pág. 6

Ivete popdo Brasil ésuperstarno NYTComparada ao carisma deTina Turner e Janis Joplin,Ivete Sangalo é umarealidade artística nacionalque os cultores da músicabrasileira no exterior aindanão entenderam. Mas oNYT explica na pág. 15.

Até hoje, cada brasileiroterá pago, em média,

R$ 5.117,86 em impostos,um total que chega a

R$ 1 trilhão. No covil dosleões (ao lado), a marca dopercentual devorado pelos

quatro maiores tributos:ICMS, contribuição

previdenciária para oINSS, IR e COFINS. Pág. 17

Corbis

Hoje às 12h20,no Impostômetro da ACSP

André Dusek/Estadão Conteúdo

Sebastião Moreira/EFETiago Auge/Divulgação

Page 2: Diário do Comércio - 27/08/2013

terça-feira, 27 de agosto de 20132 DIÁRIO DO COMÉRCIO

A rápida e forte valorizaçãodo dólar reflete problemasexternos e internos.

O comportamento da inflaçãoe o déficit no balanço de

pagamentos estão entre eles.

opinião

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A simples perspectiva de alta dos juros americanos afeta o mercado cambial brasileiro.Roberto Fendt

AINDA OCÂMBIO

ROBERTO FENDT

Volto ao tema do mer-cado cambia l porconta do anúncio doBanco Centra l de

que, para tranquilizar o mer-cado diante da rápida valori-zação do dólar, fará leilões diá-rios de venda da moeda ame-ricana no mercado futuro até ofinal de 2014.

A operação não envolve aentrega de dólares físicos aocomprador; consiste em umavenda para entrega futura auma taxa pré-fixada. Se o realse valorizar, o investidor per-de; o oposto ocorre se a valori-zação do dólar persistir. A ope-ração é toda feita em reais.

Através desse mecanismo épossível ao Banco Centralmanter suas reservas interna-cionais, hoje da ordem de US$373 bilhões. As operações deswap anteriormente efetua-das pelo BC, no valor equiva-lente a US$ 45 bilhões, foramdessa mesma natureza. Aooferecer até o equivalente aUS$ 100 bilhões, o BC está in-dicando que leiloará swaps devalor equivalente a US$ 55 bi-lhões até o final do ano.

São várias as explicaçõespara esta intranquilidade nomercado interno de dólares,girando em especial em tornode saber-se o quanto devemser atribuídas a fatores exter-nos e internos.

Existe um forte argumentopara atribuir a rápida desvalo-rização do real à esperada mu-dança na política monetáriados Estados Unidos, com a re-dução dos estímulos monetá-rios introduzidos a partir dacrise de 2008. O que está emdiscussão é se o Federal Re-serve americano (Fed) iniciaráa redução de suas compras deativos dos bancos em setem-bro ou em dezembro desteano – e não se isso deixará deacontecer.

Areversão da política doFed passou a ser ante-cipada pelo mercado a

partir de abril passado. Até en-tão, o diferencial entre as ta-xas de retorno dos títulos cur-tos e longos do Tesouro norte-americano pouco divergiamno mercado, indicando que osagentes econômicos aposta-vam na manutenção da políti-ca monetária expansionistanos Estados Unidos.

Até abril, as taxas mais cur-tas (de títulos com vencimen-to até 3 anos) estavam no in-tervalo entre zero e meio porcento. As taxas mais longas(30 anos) situavam-se em tor-no de 3% ao ano. Atualmenteas taxas curtas mantêm-se es-

táveis em torno de 0,5%, masas taxas de 30 anos subirampara 3,5% ao ano – indicando apercepção de que o Fed eleva-rá em futuro próximo as taxasde retorno de seus títulos.

A simples perspectiva de al-ta dos juros americanos afetao mercado cambial brasileiro,pela menor atratividade rela-t iva dos papéis de paísesemergentes. Todos os paísesemergentes sofreram com es-sa expectativa generalizadade alta nas taxas de juros ame-ricanas, mas alguns deles fo-ram mais afetados do que ou-

tros. É é aí que entram os argu-mentos a respeito das razõesinternas para a maior desvalo-rização brasileira.

De fato, a desvalorização do

real superou as desvaloriza-ções das moedas da maioriados emergentes. O peso mexi-cano, por exemplo, acumuladesvalorização de apenas2,08% no ano; a lira turca, de10,5%; e a rúpia indiana, de14,9%, para ficar com apenastrês casos. O real, porém, acu-mula 16% de perda de valorfrente ao dólar.

Essa desvalorização adi-ciona-se à ocorrida em2012, da ordem de 20%.

Juntas, portanto, a desvaloriza-ção de nossa moeda. nos doisanos, já acumula quase 40%.

Muitos acreditam que a so-brevalorização do real teria sereduzido drasticamente com ocomportamento do câmbio de2012 a agosto deste ano. Seassim for, talvez estejamosmuito próximo do chamadocâmbio "de equilíbrio". As pro-jeções do mercado situam ovalor do dólar entre R$ 2,45 eR$ 2,60 no final do ano.

E o que explicaria uma des-valorização tão acentuada doreal frente às moedas dos de-mais emergentes?

Como a desvalorização nãose iniciou em maio, com o des-colamento das taxas de jurosdos títulos do Tesouro ameri-cano, mas vem desde 2012, fi-ca difícil atribuir somente a fa-tores externos a nossa desva-lorização. Há grande conver-gência de opiniões de que ocâmbio depende também decertas circunstâncias especí-ficas de nossa economia. Umadelas é a constatação de que avulnerabilidade cambial émaior nos países que possuemos maiores déficits em contacorrente de seus balanços depagamentos.

Outro fator interno im-portante é o compor-tamento da inflação.

Esse fator estaria explicandoporque a desvalorização foimaior na Índia e no Brasil, on-de a inflação se mantém emnível elevado.

Por fim, dois outros fatoresexplicam a divergência entrea desvalorização do real e deoutras moedas dos paísesemergentes. Primeiro, a im-portância e urgência das re-formas estruturais que dei-xamos de fazer. Segundo, ainconstância da política eco-nômica e seu diagnósticoequivocado.

Está correto o Banco Centralem tentar acalmar o mercado.Resta saber qual o custo dessaintervenção.

RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA

WALTER IHOSHI

UM V E TO AOC R E S C I M E N TO

Por entender osprejuízos que oveto traz à nossaeconomia,parlamentares devários partidos,na Câmara eno Senado,revelaram desejode derrubar veto.

Na semana passadao Congressocomeçou a discutir

e votar os vetos dapresidente Dilma a umasérie de projetos de leiaprovados recentementepela Casa, boa parte deextrema relevância aopaís. Até agora, foramvotados e mantidosquatro vetos, comoo Ato Médico, que regulaa atividade dos médicos,e a legislação que crianovas regras para orepasse do Fundo deParticipação dos Estados.

Um dos projetosmais esperados , porém,foi retirado da pautaem cima da hora pelopresidente do Senado,Renan Calheiros, apedido da presidente:o texto que extingue amulta extra de 10%sobre o saldo do Fundo deGarantia do Tempo deServiço para demissõessem justa causa.

A aprovação desseprojeto, no início de julho,foi festejada pelo setorprodutivo de todo o País.A contribuição adicionalfoi implantada em 2001 etinha como objetivo reporo caixa do FGTS, abaladopelos planos Verão eCollor 1. Incorporadaà multa de 40% do FGTS,os 10% – pagos peloempregador ao governo,e não ao empregado –,custaram, em 11 anos,R$ 45,3 bilhões aosempresários brasileiros.Eles deveriampermanecer em vigor atéque o orçamento do FGTSfosse recomposto, ouseja, até junho de 2012,quando as contas foramreequilibradas, segundoa Confederação Nacionalda Indústria (CNI).

Mas apesar de orombo do FGTS ter

sido coberto há maisde um ano, o projeto delei foi vetado ao chegaràs mãos da presidenteDilma, com o argumentode que sua sançãolevaria à redução deinvestimentos aimportantes programassociais, principalmente, oMinha Casa, Minha Vida.

A decisão dapresidente gerouindignação e revolta,não só por parte do setorprodutivo, mas dospróprios parlamentares,que compreendem queesta multa é, na prática,mais um impostoao País. E o balde de águafria não foi apenas nosempreendedores.A economia é a principalvítima dessa história,pois a elevada carga

tributária sufoca aprodução brasileira,e a consequênciadisso é o desemprego.

Com o veto, o governose apropria de mais

de R$ 3 bilhões ao ano,que seriam de extremaimportância para asempresas, sobretudoneste momento delicado,em que o setor produtivoluta para recuperarsua competitividade.Além disso, o atotraz insegurança jurídicaàqueles que desejaminvestir em nosso país.A multa de 10% foi criadacomo uma espéciede "tributo provisório", mas ao se tornardefinitivo, mostra a ânsiado governo de arrecadar– e o pouco esforçopara cortar excessos eadministrar melhor o quese tem, aumentando,assim, o custo Brasil.

AFP

A votação do vetoficou para os próximosdias. Mas por entendertodos os prejuízosque este veto traz àeconomia brasileira,parlamentares dediversos partidos – tantoda Câmara quanto doSenado – já declararam odesejo de derrubar oveto. Nós, da bancadado PSD, votaremospela sua queda.

Os bilhões queos cofres públicos

deixarão de arrecadarpor ano não serãoperdidos. Pelo contrário.Eles se transformarãoem um impulsoà competitividade,além da geração demais empregos einvestimento emqualificação profissional.A queda do veto significaum sim à desoneração,à formalização domercado de trabalho eao crescimento do país.

WA LT E R IHOSHI É D E P U TA D O

FEDER AL (PSD/SP)

Page 3: Diário do Comércio - 27/08/2013

terça-feira, 27 de agosto de 2013 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

o

Festival de palpites mina acredibilidade da políticaeconômica. Informações

desencontradas, abismo entrediscurso e prática e calma

fictícia têm custado caro ao País.

Reprodução

pinião DÓLAR FOI A CELEBRIDADE DA SEMANA, TENDO O PIB RAQUÍTICO COMO COADJUVANTE.

DÓLÃO E PIBINHO

MANUELITO P.MAGALHÃES JÚNIOR

MARCEL SOLIMEO

TERCEIRIZAÇÃO OU TRABALHO E S C R AV O ?

Médicos cubanoschegam ao Brasil emmeio a fortes críticassobre o programa.

Amúsica sertanejabrasileira produziugrandes duplas, co-mo Tonico & Tino-

co, Cascatinha & Inhana, Ja-raraca & Ratinho, Milionário& José Rico... Isso para ficarem alguns dos maiores emais antigos ícones, sem cor-rer o risco de enveredar nu-ma onda de omissões e es-quecimentos.

Pois bem. Na semana quepassou, pela repercussão co-lhida nas rádios, TV's e jornaisde todo o País, Brasília colocouno estrelato uma nova dupla:Dólão e Pibinho, que dá título àcoluna de hoje.

Nunca se falou tanto do dó-lar e de sua repentina ascen-são – daí o nome de Dólão à pri-meira voz da dupla. Na segun-da voz, modestamente, vol-tou à cena o Pibinho, depoisque, pela sexta vez neste ano,foi anunciada a redução daprevisão para o PIB (ProdutoInterno Bruto) de 2013, agorano patamar de 2,5%.

Como uma celebridade, oDólar foi o personagem maiscomentado, sem dúvida. En-quanto o Banco Central faziao seu papel de tentar adminis-trar a desvalorização do real,choveram palpites em toda aEsplanada dos Ministérios so-bre a figura da semana. Hou-ve até ministro que chegou aclassificar de "ótimo" o pata-mar de R$ 2,45 por dólar, nomesmo dia em que o BC reali-zava operações financeirasda ordem de seis bilhões dedólares para conter a dispara-da da moeda americana. Se-ria o caso de se perguntar: seestá "ótimo", então por que aatuação do BC?

É justamente este festivalde palpites que vem, dia a dia,minando a credibilidade dapolítica econômica do Brasil.As informações desencontra-das, o abismo entre discurso eprática e, principalmente, a

ansiedade em demonstraruma calma fictícia tem custa-do caro ao País.

Omelhor exemplo disso,por mais paradoxalque possa parecer, foi

o próprio governo federalquem produziu. Bastou umaação consistente – e capaz dedar alguma previsibilidade so-bre a atuação da autoridademonetária – para que a moedanorte americana caísse maisde 3% em pouco mais de 6 ho-ras de operação do mercado,retornando ao patamar de R$2,35 por dólar na última sexta-feira, depois de haver fre-quentando a banda de R$ 2,45e superados os boatos de queromperia a barreira dos R$2,50. Vamos torcer para queas ações coordenadas conti-nuem nos próximos dias.

"O problema do câmbio flu-tuante é que ele flutua", rea-gia bem humorado um ex-mi-

nistro da Fazenda, ao escorre-gar das perguntas dos jorna-listas nos momentos de crise,evitando assim fomentar osurto especulativo. Agora,nesse novo momento do go-verno, há uma competição dedeclarações para demonstraruma normalidade inexistente.A resultante disso é que a es-peculação aflora.

A apreciação do dólar pe-rante outras moedas é um fe-nômeno mundial. Contudo,param por aí as responsabili-

dades externas sobre a máfase do real. Praticamente,todas as moedas do mundose desvalorizaram perante odólar, mas poucas com umai n t e n s i d a d e t ã o g r a n d equanto a nossa. Demoramosmuito para deixar claro os li-mites aceitáveis para essaonda de desvalorização equais os mecanismos queiríamos empregar para de-fender a nossa moeda.

Não podemos esquecer quetambém estamos mais fragili-

zados do que outros países,por conta do nosso acúmulode problemas. A balança co-mercial vem sofrendo os efei-tos da baixa do preço das com-modities. O déficit nas rela-ções do Brasil com o exterior(o chamado déficit da contacorrente) somou US$ 52,5 bi-lhões até julho de 2013, prati-camente igual ao que ocorreuem todo o ano de 2012, US$54,2 bilhões, o que mostra oagravamento da situação.

A percepção dos investido-res internacionais é cada vezmais negativa, fazendo comque os investimentos estran-geiros diretos sejam declinan-tes, US$ 32 bilhões até julho de2013, contra mais de US$ 38bilhões no mesmo período de2012. Podemos parar por aquipara não ser exaustivo na listade problemas...

Tudo isso, mais os percal-ços de um mundo emcrise desde 2009 tem

desestabilizado a economia. Etambém as pessoas. O endivi-damento das famílias vemcrescendo sistematicamente.É evidente que, diante dessequadro, as pessoas se tornamcada vez mais refratárias emcontrair novas dívidas, enfra-quecendo a política de expan-são da economia via aumentodo consumo e deixando o PIBcada vez mais longe do cami-nho desejado por todos nós.

Se rompemos o reveillon de2013 sonhando com um cres-

cimento econômico da or-dem de 4,5%, agora estamoschegando a uma previsão ofi-cial de apenas cerca de meta-de disso, enquanto o merca-do fala até em meros 2%. As-sim, de furo em furo, a credi-bi l idade das autoridadeseconômicas brasileiras vaisendo corroída, alimentandoa especulação. Só quem nãoparece furado é o dólar!

Não estamos sozinhos, écerto. Na última sema-na o economista Jim

O'Neill, autor do acrônimoBRIC para denominar o con-junto de países emergentescom maior desempenho eco-nômico da década passada(Brasil, Rússia, Índia e China),classificou como "decepcio-nante" o desempenho brasi-leiro nos últimos anos, ao ladoda Rússia e Índia. Disse mais:que provavelmente não in-cluiria nenhum deles em umnovo acrônimo.

Mas O'Neill também deu umconselho aos governantesdesses países para esse mo-mento de grande volatilidade.Afirmou o prestigiado econo-mista da Goldman Sachs: "Re-laxe. Não há nada a fazer coma flutuação da moeda. Só háque se preocupar se esse mo-vimento acelerar a inflação".

Vai ver que é por isso que anossa autoridade maior resol-veu acelerar, em passeios demotocicleta, pelas ruas da ca-pital federal. E ainda dizemque ela não ouve ninguém...

MA N U E L I TO P. MAG A L H Ã E S JÚNIOR

É E C O N O M I S TA E D I R E TO R

DA CO M PA N H I A DE SA N E A M E N TO

BÁSICO DO ES TA D O DE SÃO

PAU L O (SABESP). FOI PRESIDENTE

DA EMPRESA PAU L I S TA

DE PL A N E JA M E N TO

ME T RO P O L I TA N O (EMPLASA) E

SECRETÁRIO DE

PL A N E JA M E N TO DA C I DA D E

DE SÃO PAU L O.

NOVO S P O S TA I SQuero parabenizar

a equipe do "Diáriodo Comércio pelaexcelente capa da ediçãodesta segunda-feira.Tanto a capa comoa página 8 ("Novoscartões-postais da Sé),revelaram coragem eousadia em mostrar aferida de forma direta,coisa que hoje os maisconhecidos jornaispaulistanos não fazem.

Douglas R. Nascimento -São Paulo

MÉDICOS

CUBANOSO silêncio sepulcral

de Dilma diante dascríticas em relação aoplano mal costurado"Mais Médicos", feitopara alavancar acandidatura do ministroPadilha ao governo de SP,talvez se explique pelofato de que o mesmocaminha para um grandemalogro. Há problemasde toda a ordem, desdetrabalho ilegal atédesconfiança de haverentre os cubanos agentesmultiplicadores doregime dos Castros.As diferenças entre asregras para os médicosvindos de diferenteslugares já mostradesconcertos gritantes.Estamos esperandoas explicações daprincipal responsávelpela intrigante obra.

Leila Elston - São Paulo

Parece claro que desdeo início a preocupaçãodo governo foi a de

trazer médicos de Cubapara o Brasil e, com isso,remeter recursos paraajudar o " paraiso cubano"a se sustentar.

Essa iniciativa deveriaser complementada pelo"trabalho forçado" noSUS dos médicos recémformados, ideia queparece ter sido abandonadapor sua manifestainconstitucionalidade.A vinda dos médicoscubanos, no entanto, parecedecidida, o que mostranão haver preocupação denatureza ética nosautores do programa, queaceitam como natural que oditador cubano possadispor de sua populaçãocomo mercadoria, lucrandoem cima do trabalho dosmédicos " alugados ",como se fossempropriedade estatal.

Discute-se muito noBrasil a questão do "trabalhoescravo" que, emboranão tenha uma definiçãoprecisa, se caracteriza por "afronta aos princípios e asgarantias individuaisprevistas na DeclaraçãoUniversal dos DireitosHumanos e na ConstituiçãoFederal". No geral, ostrabalhadores submetidosa esse regime, são aliciadospor " gatos", que ficamcom a maior parte daremuneração, e levadospara lugares distantes, deonde, por várias maneiras,são impedidos de sair porvontade própria. Envolvesempre o cerceamento da

liberdade de locomoção.No caso dos médicos

cubanos, eles serãorecrutados por um " gato"(o ditador), que vai recebero pagamento, e os enviarãoao governo brasileiroque, segundo se informa,os mandará para lugaresdistantes do País, semdireito de escolha, ede onde não poderão sairantes de encerrado o prazodo contrato feito com ogoverno cubano.

Se quisermos ser maisbrandos na nossa análise,poderíamos dizer quese trata de uma"terceirização", sendoo governo cubano o"terceirizador", quereceberá pelo fornecimentodos médicos (osterceirizados) , emboratenham tentado mascarara operação com aparticipação da OPS comointermediária, o que nãomuda a natureza da relação.

Ocorre que a Justiça doTrabalho e o Ministério

Público do Trabalhobrasileiros não aceitam aterceirização de " atividadesfins", como é o caso dados médicos, enquanto ossindicatos nacionais lutam

bravamente para impedir aregulamentação dessamatéria, a pretexto de queprovoca "a precarizaçãodas relações de trabalho".

Então resta saber qualserá a reação da Justiça

e do Ministério Público doTrabalho no tocante a essa"terceirização de atividadesfins", além de outrasquestões como a do registrode trabalho, a qual regraestarão os médicos sujeitosno tocante à legislaçãotrabalhista, bem como osencargos e direitos sociais,e a quem responderãocomo empregador.

Aos municípios caberá

providenciar habitação ealimentação, mas não estáclaro qual será o tipo devínculo entre os médicose a Prefeitura para poderemarcar com esse ônus.E quem fiscalizará o trabalhoe será responsabilizadopor erros ou deficiênciasdo atendimento?

Um aspecto que nãofoi comentado, mas queconsidero muito importante,é saber o que acontecerá seum dos médicos decidirpedir asilo político no Brasil,ou simplesmente abandonaro trabalho para tentar serlivre. Será que o contratoprevê alguma cláusulaa respeito? Será que ospassaportes serão retidospara evitar fugas? E seelas ocorrerem, será queserão presos e devolvidosao governo cubano, como

ocorreu há algum tempocom os boxeadores dosJogos Panamericanos,em um dos episódios quemais manchou astradições brasileiras?

Sem entrar no mérito dacapacidade dos médicos

que virão, resta aguardarque a Justiça (comum edo trabalho) se manifestesobre a legalidade dessaterceirização ideológica,que visa muito mais abeneficiar a ditadura cubanado que resolver o problemada saúde no Brasil, naqual a falta de médicosé apenas um dos aspectosa ser atacado.

MA RC E L DOMINGOS SOLIMEO

É D I R E TO R DO IN S T I T U TO DE

ECO N O M I A DA ASSOCIAÇÃO

CO M E RC I A L DE SÃO PAU LO

Matheus Britto/Estadão Conteúdo

Page 4: Diário do Comércio - 27/08/2013

terça-feira, 27 de agosto de 20134 DIÁRIO DO COMÉRCIO

[email protected]������ ����� �����

�����

Colaboração:

Paula Rodrigues / Alexandre Favero

MAIS: alegavam pericu-losidade. É que os mani-festantes levaram até umtouro com chifres pararomper o bloqueio.

MISTURA FINA

Fotos: BusinessNews

Marca dogoverno

Queridinhado fitness

As últimas manifestaçõesna Câmara Distrital deBrasília serviram para queos seguranças pedissemaumento de 35%.

��� Numa noite em que osgrandes vencedores foram TaylorSwift (primeira foto à esquerda,usando Hervé Léger), que levouMelhor Clipe Feminino, Justin

Timberlake, Selena Gomez, Thirty Seconds to Mars e outros, foramentregues os prêmios VMA (MTV Video Music Awards) em NovaYork, com direito a red carpet e tudo mais. Entre as famosas, dasegunda foto à esquerda para a direita, Katy Perry, de Ungaro,Miley Cyrus (Dolce&Gabbana), Rita Ora (Alexandre Vauthier) eLady Gaga, de Pradal Gurung. Ela foi a grande atração no palco,trocando de roupa várias vezes: de freira a um biquíni com fiodental, com o qual circulou depois no local, na maior (destaques).

��� Mineira de Belo Hori-zonte, 28 anos, Bella Falconi(52 quilos, 1m60 e 9% degordura corporal), que moraem Orlando há sete anos e

tem quase 500 mil seguidores no Instagram e 120 mil noFacebook, nova queridinha do mundo fitness, está no Brasilpara lançar produtos com sua marca (todos ligados a boaforma, claro). Verdadeira febre na internet, posta fotos, exibeo corpo, dá dicas e faz palestras e workshops. Atleta emodelo, Bella também gosta de mostrar um pouco mais.

De volta��� Depois de onze anosadvogando em Brasília, o ex-ministro e fundador do PSDB,Pimenta da Veiga, está voltandoa Belo Horizonte, com sua bonitamulher Ana Paola, filha do

falecido colunista Wilson Frade. Ela não deixará seu trabalho dedecoradora no Distrito Federal: poderá ficar no vai-e-volta. Pimentadeverá coordenar a campanha de Aécio à Presidência em MinasGerais e é considerado uma reserva técnica para disputar o governode Minas Gerais. Depois da eleição de FHC, Pimenta se afastou dotucanato: brigou com Sérgio Motta por causa de sobras de campanha.

��� Entidades médicas, OAB,sindicalistas, mídia e outrosblocos formam uma correntenacional diária contra oprograma Mais Médicos, sua

irregularidades e ilegalidades que levarão o assunto ao SupremoTribunal Federal. Só que nada disso fará Dilma Rousseff recuarnem um milímetro. Para ela, quando mais barulho, melhor: estáconvencida de que o Mais Médicos será a grande marca de seugoverno, assim como o Bolsa-Família foi para o ex-presidenteLula, se bem que seu inicio tenha sido no governo FHC. Seusassessores chegados, mesmo tentando explicar o inexplicáveltodos os dias, festejam que, finalmente, a presidente encontrouessa marca, que será o carro-chefe da campanha da reeleição, noano que vem. É por isso que o ministro Alexandre Padilha nãopode pensar em campanha ao governo de São Paulo agora.

“Se todo mundo é ladrão, todo político é ladrão, então, seu babaca,entra você na política.”

Queria ver o outro��������������� Mesmo garantindo que não estava lá em campanha e simcomo presidente nacional do PSDB, o pré-presidenciável AécioNeves durante a Festa do Peão de Boiadeiro, em Barretos, usouchapéu de cowboy, camisa e calças de jeans, posou para fotose até montou num touro. E foi apresentado pelo prefeito como“futuro presidente”. Depois, com os mais chegados, brincou:“Já pensaram o Serra de chapéu de boiadeiro e montado numtouro?” Mais: nos últimos tempos (e a recomendação é danamorada, Letícia Weber, que acha que lhe dá um ar maissedutor), Aécio tem deixado o cabelo crescer. Já assessoresmais cruéis acham mesmo que é outra provocação a Serra.

Noite deprêmios

IN OUT�

Micro colada.Saía rodada.

Dilemacruel��� Com os altos solavancos dodólar, Dilma Rousseff tem umdilema e tanto pela frente: podetentar segurar o aumento dagasolina e do diessel até passaras eleições (seriam quasequatorze meses) ou resolver oproblema agora, o que o pessoalda equipe econômica acha atémenos arriscado (mesmo porqueela está recuperando a popula-ridade e ninguém até hoje foienlouquecido o suficiente paramajorar combustível em anoeleitoral). O que a própriaChefe do Governo sabe é que“não dá para ficar segurandoesse monstro muito tempo”.

GENTE FINA��� No domingo, ThammyGretchen, nova contratadado SBT e filha da cantoraGretchen, aparece no progra-ma de Silvio Santos. Aí, ele:“Eu já tenho alguma idade, jáfiz algumas experiências, masacho que você vai ser minhapróxima experiência. Euquero ver por que você é tãoindefinido (usando o gêneromasculino)”. Thammy não sefez de rogada: “Estou à suadisposição. Dependendo doque for, eu tenho e dependen-do, não tenho”.

Assessor especial��� A situação da ministra-chefe da Casa Civil, GleisiHoffmann, que está na Chinacom o ministro FernandoPimentel, do Desenvolvimento(foram atrás de investidorespara concessões), ficou maiscomplicada depois de decreta-da a prisão por “estupro devulnerável” (menores) de seuassessor especial EduardoGaievski. Ex-prefeito deRealeza, interior do Paraná, foilevado para o Planalto paraservir de elo de ligação comprefeitos do estado com vistasàs eleições de 2014. Comovinha sendo investigado há trêsanos pelo Ministério Público,Gleisi e o marido PauloBernardo, das Comunicações,deveriam ter conhecimento desua situação (a Abin faz pente-fino em qualquer nomeação).

CLIMADE COPA��� O Planalto já deve estarentrando em clima de Copa doMundo: acaba de empenharR$ 5 mil para aquisição debolas, apitos, redes, cartõespara juiz e até corda de pular.São oito bolas de futsal, 12bolas de futebol society, oitobolas de vôlei de praia e 30bolas e tênis. Para que essesesportes possam ser pratica-dos, a Presidência tambémempenhou R$ 1,7 mil paracompra de 20 redes parafutebol society e de salão,quadras de tênis, basquete evôlei. Na mesma compra, seismini-camas elásticas, seisexercitadores elásticos paracondicionamento físico, 25colchonetes, quatro bolassuíças para pilates, duascaneleiras de oito quilos eduas de seis quilos. Só falta,agora, entrar em campo.

Bumbos prontos��� Malgrado uma série deestragos provocados naeconomia por decisões erradasdo governo, o Planalto mandoupreparar os bumbos: ainda estasemana, o Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE)deverá divulgar o PIB dosegundo trimestre do ano, queficará entre 0,9% e 1,1%. Ogoverno vai alardear que aatividade econômica estáretomada – e não é bem assim.Será apenas um esboço dealguma reação sem nenhumagarantia de que será mantidaaté o final do ano. Contudo, denovo, o Planalto primará pelaarrogância. Quem viver, verá.

CARRÃO��� Sábado de manhã, nabanca de jornais na esquinada Avenida Europa com a ruaGroenlândia, nos Jardins, emSão Paulo, o deputado federalPaulo Maluf, que comanda odiretório paulista do PP,comprava jornais e revistasde final de semana. Estava abordo de um modelo esportivoBentley, estimado em R$ 1milhão e cercado de discretosseguranças, em outros carros.

��� A SITUAÇÃO é melhor doque no final do governo FHC: oBrasil tem US$ 377,5 bilhõesem reservas internacionais eo Banco Central pode colocarna roleta US$ 3 bilhões porsemana, sem mexer nessasreservas, com operações nomercado futuro ou compromis-so de recompra dos dólares.

��� A JUSTIÇA do Trabalhofaz, nesta semana, pela terceiravez, um mutirão de audiênciasde conciliação para queempregadores paguem seusdébitos. É mais uma tentativade reduzir o estoque de 2,8milhões de processos deexecução, cuja divida total,segundo o Tribunal Superior doTrabalho, pode chegar a R$ 25bilhões. Esta semana ainda, os24 tribunais regionais promo-verão leilão de bens e maisbloqueios de contas bancárias.

��� O PLANALTO prepara olançamento de uma Centralde Compras. Quer promoveruma única concorrência paraaquisição de bens comuns paratodos os ministérios, acabandocom os preços diferenciados daslicitações. Podem entrar nessebloco computadores, softwares,serviços terceirizados, aluguel decarros, fornecimento de comidase bebidas, passagens áreas,móveis, cortinas e outros.

��� QUEM diria: verdadeiramania há mais de cinco anos,as sandálias gladiadoras estãode volta. Podem ser simples-mente enroladas até perto dosjoelhos, com tiras cruzadas oucom reforço na parte da frente.São mais compridas e tambémjá podem ser usadas à noite.Lá fora, Rihanna já aderiu àsgladiadoras e, do lado de cá,Anitta também.

��� O HUMORISTA, escritor eapresentador de TV Jô Soares,75 anos, prepara sua candida-tura à Academia Brasileirade Letras. Há anos, ele trocaolhares com a Casa de Macha-do de Assis: um de seus livrosse chama Assassinato naAcademia Brasileiras de Letrase o lançamento de seu últimoromance, As Esganadas, foilá mesmo na Academia. Sóque Jô prefere ver seu nomelançado do que cabalar votosdos acadêmicos.

LULA // em Rio Branco, numa irônica convocação.

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terça-feira, 27 de agosto de 2013 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

O chanceler tem Patriota no nome. Ele precisa sermais patriota e menos ideológico.

Pedro Taques, senador (PDT-MT)política

Chancelerescolhido temfama de durão

Onovo ministro dasRelações Exteriores

é o embaixador LuizAlberto FigueiredoMachado, de 57 anos.Tal qual a "chefe" DilmaRousseff, ele é visto peloscolegas como "durão".Diplomata de carreira,foi o negociador-chefe daConferência das NaçõesUnidas sobre oDesenvolvimentoSustentável, a Rio+20,em junho do anopassado, no Rio. Naocasião, ele se destacoupela habilidade econquistou a confiançada presidente DilmaRousseff peladisposição em negociarpacientemente com osque resistiam a acordosna Rio+20.

De personalidadeintrospectiva e dono deum estilo mais incisivo denegociar, FigueiredoMachado é contido naspalavras e é apontadocomo um estrategista.Acostumado a longasnegociações, nãocostuma demonstrarcansaço, nemimpaciência. Ele e Dilmase conheceram naConferência das Partes(COP), na Dinamarca,quando ela ainda estavana Casa Civil.

Figueiredo Machadotem uma longa trajetóriacom negociaçõesmultilaterais e bilateraisreferentes não só àsquestões ambientais,como também à área deenergia. Na Rio+20, elechamou a atenção pelobom-humor, mesmodiante de perguntasembaraçosas erepetitivas.

Após a Rio+20, foinomeado representantedo Brasil na Organizaçãodas Nações Unidas(ONU). A nomeação paraa ONU é considerada,entre os diplomatas,valorização doprofissional, pois aentidade é o principalórgão internacional denegociações. FigueiredoMachado chega hoje aoBrasil e assume o cargoamanhã. (Agências)

Antonio Patriota se despede do cargo de ministro das Relações Exteriores do governo Dilma Rousseff

Fernando Bizerra Jr./EFE

Dilma já não é mais Patriotago. Há seis meses, o governoda Bolívia havia feito propostaao governo brasileiro para queo senador boliviano fosse le-vado de carro até a fronteiracom o Brasil e deixado lá, "semque fosse de conhecimento"do governo local. O senadorteria de percorrer 1600 km,durante 22 horas, de carro, atéchegar à fronteira brasileiratornando a sua liberdade umfato consumado.

Ao tomar conhecimentodesta proposta, a presidenteDilma disse que não concorda-va. Na época, a presidentereagiu avisando que, se acon-tecesse alguma coisa com osenador, neste longo trajeto,um acidente, ou qualquer coi-sa, o governo brasileiro seriaresponsável, já que o Estadobrasileiro era o guardião dasua segurança e da sua vida.Dilma insistiu que a vida do se-nador não poderia ser coloca-da em risco.

Portanto, reiterava Dilma,havia uma clara determina-ção da presidente da Repúbli-

ca de que nãofosse feito ot r a j e t o d ecarro com osenador, porcausa do ris-co e da res-ponsa bilida-de e, apesarda ordem da-da , o d ip lo-mata a desa-fiou e montoua operaçãod e f u g a d e

Roger Pinto. Para Dilma, aodecidir pela operação, Eduar-do Saboia assumiu o risco edeve responder por isso.

Enquanto Dilma falava comPatriota no Planalto, em rápi-da audiência, Eduardo Saboiaestava sendo ouvido pela Se-cretaria Geral do Ministériodas Relações Exteriores, dan-do as suas explicações para oinquérito administrativo aber-to contra ele, que pode levar àsua exoneração do cargo.

A posse do novo ministro de-verá ocorrer amanhã. Dilmadistribuiu nota oficial infor-mando que "aceitou" o pedidode demissão de Patriota. Elaagradeceu sua "dedicação eempenho nos mais de doisanos que esteve no cargo" eanunciou sua indicação para aMissão do Brasil na ONU.

Luiz Figueiredo já acompa-nhará Dilma na próxima sextafeira, na reunião da Unasul,em Paramaribo. Dilma não te-lefonou para Evo Morales.Quer se explicar pessoalmen-te. (Estadão Conteúdo)

Presidente deixa clara a preferência pelo amigo Evo Morales e abre mão de ministro das Relações Exteriores

Pinto: 'Devo minha liberdadeao Brasil e ao embaixador'.

Osenador oposicionistaboliviano, Roger Pinto,– que fugiu da Bolívia

depois de 454 dias trancadona embaixada do Brasil à es-pera de um visto de saída –afirmou em carta divulgadaontem por seu partido políticoem La Paz: "Devo minha liber-dade ao Brasil e ao embaixa-

dor". Na carta de duas páginasà presidente Dilma Rouseff,ele agradeceu pela concessãodo asilo solicitado em maio de2012. E também se referiu aoembaixador brasileiro MarcelBiato. "Biato me protegeu edeu segurança e abrigo. So-freu pessoalmente os rigoresdeste poder irracional ao qual

denuncio, pelo único fato deter me recebido e, com isso,cumprir com um compromis-so internacional."

O senador opositor fez tam-bém uma menção especial aoencarregado de negóciosEduardo Saboia, que ficou res-ponsável no Brasil pela deci-são de ter retirado disfarçada-mente Pinto do país em umveículo diplomático. E cha-mou Saboia de "homem cora-joso e inteligente", que sabiado risco a que se expôs.

Ontem, o advogado do se-nador, Fernando Tibúrcio Pe-ña, comparou a situação deleà de Julian Assange (que vazouinformações pelo WikiLeaks)e Edward Snowden (que de-nunciou espionagem dos Es-tados Unidos por agências se-cretas). "Ele (Roger Pinto) éum exilado político", disse.

Hoje o boliviano vai ser ouvi-do na Comissão de RelaçõesExteriores do Senado. (EC)

Desgastado com aoperação de "res-gate" do senadorRoger P into que

provocou uma crise diplomáti-ca com a Bolívia, o ministrodas Relações Exteriores, An-tonio Patriota, foi obrigado on-tem a pedir demissão.

A queda de Patriota foi de-sencadeada após a controver-sa operação de libertação dosenador boliviano de oposi-ção, organizada pelo embai-xador interino do Brasil em LaPaz, Eduardo Saboia.

A decisão da presidente Dil-ma para o "gravíssimo episó-dio" foi rápida – inclusive paramostrar ao presidente da Bolí-via, Evo Morales, e ao governoboliviano a sua indignaçãocom o ocorrido. Para o lugar dePatriota irá o embaixador LuizAlberto Figueiredo, atual re-presentante do Brasil junto àsNações Unidas.

Eduardo Saboia será sub-metido a um processo admi-nistrativo e deverá ser "seve-ramente" punido, segundofontes do Pa-l á c i o , p e l oque a presi-dente Dilmaestá chaman-do de "graveq u e b r a d eh ie r ar qu i a" .A saída de Pa-t r io ta , comquem Dilmajá se desgas-tara, precipi-ta a reformami n i s te r i a lque seria no fim do ano.

Dilma já havia conversadocom Patriota e determinadoque ele cancelasse sua via-gem à Finlândia e permane-cesse no Brasil para resolvereste problema. A presidenteestava "inconformada" com oepisódio e com a quebra dehierarquia e queria saber exa-tamente quem sabia da ope-ração idealizada por Saboia.

Por isso, convocou no inícioda tarde de ontem ao Planaltoos ministros da Defesa, CelsoAmorim, a quem estavam su-bordinados os fuzileiros que fi-zeram a segurança do sena-dor boliviano e às Forças Ar-madas, e da Just iça, JoséEduardo Cardozo, a quem aPolícia Federal está subordi-nada. Queria saber se eles sa-biam da operação.

A conversa entre Dilma e Pa-triota foi rápida, no Palácio doPlanalto. A irritação da presi-dente Dilma era maior porquea quebra da hierarquia de Sa-boia não se resumia à opera-ção da madrugada de domin-

Eduardo Saboiaserá submetidoa um processoadministrativoe deverá serseveramentepunido.

FONTES DO PL ANALTO

Saboia fala em risco de vida

Oencarregado de negó-cios da embaixada bra-s i l e i r a e m L a P a z ,

Eduardo Saboia – que trouxe osenador boliviano Roger PintoMolina ao Brasil sem o aval doItamaraty –, disse ontem ementrevista à Folha de S.Pauloque as negociações entre osdois países para resolver a si-tuação do político eram um"faz de conta".

"Tenho os e-mails das pes-soas [diplomatas brasileiros]dizendo 'olha, a gente sabeque é um faz de conta, eles fin-gem que estão negociando e agente finge que acredita'",disse Saboia.

Suicídio– Segundo ele, dianteda inação da comissão bilateralque "mal conseguia se reunir",e de uma "situação limite", ele

decidiu agir sozinho. "Eu disse[ao Itamaraty]: 'se tiver uma si-tuação limite, eu vou ter que to-mar uma decisão'. E eu tomeiporque havia um risco iminen-te. Ele [o senador] estava comum papo de suicídio", disse o di-plomata. "Era sexta-feira, esta-va chegando o fim de semana,quando a embaixada sempre fi-ca mais vazia. Aí veio o advoga-do com o laudo médico me dizer[que ele poderia se matar] e eudisse: vou fazer agora."

Roger Pinto Molina estavaasilado há 15 meses na embai-xada e não podia sair porque ogoverno boliviano se recusa-va em conceder o salvo-con-duto. Ele deixou o país com odiplomata e dois fuzileiros naúltima sexta-feira. Era um de-safeto de Evo Morales.

Saboia ficará afastado en-quanto responde ao inquéritoaberto no Itamaraty. Ele sereuniu ontem com o secretáriogeral do Itamaraty, Eduardodos Santos, e com o tambémembaixador Antonio Simões.

Segundo o Itamaraty, estásendo formada uma comissãode sindicância composta portrês diplomatas para apurar aparticipação de Saboia naoperação Roger Pinto. A de-pender do resultado, a sindi-cância pode se transformarnum procedimento adminis-trativo disciplinar.

As punições, em geral, po-dem ir desde uma simples ad-vertência oral até a exonera-ção do cargo. Saboia vai con-tratar advogados para se de-fender. (Agências)

Dida Sampaio/ EC

Roger Pinto falará hoje na Comissão de Relações Exteriores do Senado

Page 6: Diário do Comércio - 27/08/2013

terça-feira, 27 de agosto de 20136 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Cuba é um país pobre, sem grandes recursos naturais. É um país bloqueado.Marcia Cobes, vice-ministra da Saúde de Cubapolítica

Ó RBITA

FORAGIDO

Denunciado sobacusação de estupro de

menores e favorecimento deprostituição, o assessor daCasa Civil Eduardo Gaievski jáé considerado foragido pelaJustiça do Paraná. Ex-prefeitode Realeza (PR) pelo PT enomeado assessor da ministraGleisi Hoffmann (Casa Civil)no início do ano, Gaievski teveum mandado de prisãopreventiva expedido naúltima sexta-feira.

Gaievski é acusado deobrigar adolescentes a lheprestarem favores sexuais emtroca de dinheiro, na épocaem que era prefeito, entre2005 e 2012. Ele nega asacusações e diz que sofre umaretaliação política.

P L E B I S C I TO

Opresidente do PT, RuiFalcão, disse ontem que

o partido e legendas aliadasalcançaram o número deassinaturas necessário paraapresentar projeto de decretolegislativo na tentativa deressuscitar um plebiscitosobre a reforma política.

As bancadas de PT, PSB,PDT e PC do B decidiramcoletar assinaturas para oprojeto depois que fracassoua proposta de plebiscito que apresidente Dilma Rousseffapresentou após asmanifestações de junho.

Rui Falcão disputa apresidência do PT com PauloTeixeira, Markus Sokol, ValterPomar, Renato Simões eSerge Goulart.

Cubanos: liberdade parcial.Dois dias após desembarcarem, médicos levam vida espartana em quartel. E se recusam a sair quando convidados.

Oprimeiro dia de aulados médicos es-trangeiros come-çou cedo para os

115 profissionais de Cuba e deoutros países que estão hos-pedados em alojamentos doExército no Recife.

Ontem, eles acordaram às5h30 e tomaram café da ma-nhã entre 5h45 e 6h15. O car-dápio com bolinhos, pão ehambúrguer, causou estra-nhamento.

"A comida é fatal" (ruim),criticou o cubano BladimirQuintan Remedios, especia-lista em medicina da família.

Às 6h30 os médicos foramlevados para Vitória de SantoAntão (a 57 km do Recife), on-de passaram pela primeira au-la na Universidade Federal dePernambuco. Com batas bran-cas, eles desembarcaramapós uma hora de viagem.

Regime militar –Homens e mulhe-res estão dividi-dos em quartéisdiferentes. Dor-mem em bicamasem alojamentos edividem banhei-ros coletivos. To-dos usam cracháde identificaçãopara circular pelaárea militar. Bla-dimir estranhouas acomodações.Justificou as roupas amassa-das por só ter direito a um pe-queno armário.

Salário integral? – Em Brasí-lia, na cerimônia de aberturada fase de avaliação do Pro-grama Mais Médicos, poucodepois de a vice-ministra daSaúde de Cuba, Marcia Cobas,afirmar que os profissionaiscubanos receberão 100% deseus salários, o ministro daSaúde do Brasil, Alexandre Pa-dilha, tratou de esclarecer queos médicos continuarão rece-bendo o salário integral queganham em seu país. Além debônus por participar de mis-sões externas. Indagado se osalário dos cubanos é compa-tível com o custo de vida aqui,ele foi claro: "Não sei".

A vice-ministra tentou darum caráter humanitário aosacordos que envolvem profis-sionais cubanos – atualmente,os médicos atuam em 58 na-ções e só recebem parte deseus salários em todas elas:

"Não exportamos médicos,exportamos o serviço de saú-de. Cuba, como todos conhe-cem, é um país pobre, semgrandes recursos naturais. Éum país bloqueado."

Piso em peso – Apesar do tompatriótico, Marcia – como diz

Reinaldo Azeve-do, em seu blogem Veja onl ine–admitiu que o sa-lário de um médi-co cubano é decerca de 800 pe-sos – pouco maisde US$ 33 men-s a i s . S e g u n d oAzevedo , paratrabalhar no Bra-sil, "esses médi-cos manterão opiso em pesos,

vão ganhar um adicional de20% por trabalhar em missãono exterior e uma ajuda decusto de R$ 2. 500 a R$ 4 mil doPrograma Mais Médicos."

No fim do discurso, os profis-sionais aplaudiram Marcia depé. Havia 176 mé-dicos cubanos e23 formados emout ros pa í ses ,princip almentede Portugal e Es-panha. Eles farão,no Distrito Fede-ral, o módulo deaco lh imento eaval iação, quedura três sema-nas. Depois, irãopara os locais de-f i n i t i v o s o n d eatuarão no atendimento à po-pulação carente.

Após a cerimônia, médicoscercaram representantes dogoverno para tirar dúvidas so-bre as regiões para as quaispodem ser alocados. As per-

guntas giraram em torno dedúvidas sobre o tamanho e adiversidade de São Paulo, doPará e do Paraná, que tipo depessoas moravam nesses es-tados e como eram as condi-ções de vida nessas regiões.

Regime espartano– Dois diasapós o desembarque no Bra-sil, os médicos estrangeiros ti-veram evidências de que osprofissionais cubanos nãodesfrutarão da mesma liber-dade que os demais. Comoconta Azevedo, de Veja online,a vice-ministra deu ordens ex-pressas para que os cubanosnão deixassem os locais ondeestão hospedados para o la-zer. No domingo, alguns es-trangeiros resolveram pas-sear pelos principais pontosturísticos de Brasília, como aEsplanada dos Ministérios e oTeatro Nacional. Arcaram comtáxi e lanche. Convidados, oscubanos recusaram. Oficial-mente, o Ministério da Saúdediz que não há restrições dedeslocamento para nenhum

profissional.Programa ousa-

do – Padilha disseque o Mais Médi-cos causa polêmi-ca porque é "ou-sado e corajoso".

Mais uma vez oministro atribuias críticas ao Pro-grama Mais Médi-cos à "ousadia"do governo fede-ral. Mas o primei-ro acordo se deu

no governo FHC e quem foi àCuba intermediar as negocia-ções foi José Serra, então mi-nistro da Saúde. Na época,ninguém do Conselho Regio-nal de Medicina fez ameaças,nem fez passeata. (Agências)

Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Indagado se o salário dos cubanos é compatível com o custo de vida do Brasil, ele foi claro: "Não sei".

Uéslei Marcelino/Reuters

Nãoexportamosmédicos,exportamosserviçodesaúde.

MAR CIA CO BA S

No Brasil pela segunda vez

A D V E RT Ê N C I A

AComissão de ÉticaPública da Presidência

decidiu ontem advertir oministro Garibaldi Alves(Previdência) pelo uso deavião da FAB (Força AéreaBrasileira) para assistir no Riode Janeiro à final da Copa dasConfederações no Maracanã.

O ministro saiu de Brasíliacom destino a Fortaleza paracumprir agenda oficial nacidade de Nova Morada (CE).Em vez de voltar à capital,seguiu direto para o Rio, ondenão tinha compromissosoficiais e ainda deu carona aum amigo. Após o ocorrido, oministro comunicou quedevolveria o dinheiro aoscofres públicos.

INVESTIGADO

O Supremo TribunalFederal autorizou a

abertura de uma investigaçãocontra o ministro daIntegração Nacional,Fernando Bezerra, devido asuspeitas de contrataçãoirregular de uma empresa em2001, quando era prefeito dePetrolina (PE).

De acordo com o MinistérioPúblico, a prefeitura, numúnico dia, realizou todo oprocedimento licitatório paraa compra de órteses epróteses com a empresa SPSíntese Ltda. A empresa foicriada em janeiro de 2001,três meses antes de fechar ocontrato de R$ 215 milcom a prefeitura.

Desembarcar noBrasil para trabalharcomo médica não foi

novidade para a cubanaWilma Zamora Rodríguez,45 anos, que chegou ontemno Recife, com outros 65médicos. Entre 2001 e2003, ela já haviatrabalhado no Tocantins.

O trabalho foi resultadode um convênio firmadodurante o governo dopresidente FernandoHenrique Cardoso com ogoverno cubano, assimcomo ocorre agora com oprograma Mais Médicos.

Wilma disse que aexperiência no passado foi"muito boa", que estavafeliz por poder voltar e quenão teve dificuldade com oportuguês. "Os médicos

terão um bomrelacionamento com ospacientes brasileiros",disse, acrescentando quenão teme a reação negativaem torno do programa.Para ela, os brasileiros vãoficar "muito agradecidos"aos profissionais trazidospelo Mais Médicos.

Os médicos quedesembarcaram ontem noAeroporto Internacionaldos Guararapes, no Recife,disseram que o governocubano não impôs restriçãoalguma, mas Wilma, assimcomo os outros, seesquivou de responderquanto ganhará do governocubano para trabalharno Brasil.

Sobre a possibilidade deeles deixarem a missão

para viver no Brasil, Wilmadisse que essa prática nãocausaria retaliações aosmédicos ou familiares emCuba. "Se decidirem ficarapós o fim da missão, vãocontinuar trabalhando pelasaúde. Eu pretendo voltarpor causa da minhafamília", afirmou.

No agreste, essesmédicos farão o curso emportuguês – que abordará aformação do povo brasileiroe os aspectos sociais,econômicos e políticos doPaís, os protocolos eparâmetros médicos e osaspectos éticos e legais daprática da Medicina. Aavaliação será diária, aolongo do curso, e, no final,serão testados o portuguêsescrito e oral. (Agências)

O MaisMédicoscausapolêmicaporque éousado ecorajoso.

AL E XA N D R E PADILHA

Page 7: Diário do Comércio - 27/08/2013

terça-feira, 27 de agosto de 2013 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

Bradesco Administradora de Consórcios Ltda.Empresa da Organização Bradesco

CNPJ 52.568.821/0001-22Sede: Cidade de Deus, s/nº - Prédio Marrom - Vila Yara - Osasco - SP

continua...

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO - Em Reais mil

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - Em Reais mil

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS VARIAÇÕES NAS DISPONIBILIDADES DE GRUPOS - Em Reais mil

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Em Reais mil

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - Em Reais mil

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RECURSOS DE CONSÓRCIO - Em Reais mil

1º Semestre 2º Semestre2013 2012

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ........................................................................................ 52.722 46.438Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários (Nota 6b) ......................................................... 52.722 46.438RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA....................................................................... 52.722 46.438OUTRAS RECEITAS/(DESPESAS) OPERACIONAIS................................................................................. 271.247 234.635Receitas de Prestação de Serviços (Nota 14) .............................................................................................. 357.253 335.736Despesas de Pessoal (Nota 15) .................................................................................................................... (8.428) (11.115)Outras Despesas Administrativas (Nota 16).................................................................................................. (14.112) (20.394)Despesas Tributárias (Nota 17) ..................................................................................................................... (41.316) (38.663)Outras Receitas Operacionais (Nota 18)....................................................................................................... 2.012 2.257Outras Despesas Operacionais (Nota 18)..................................................................................................... (24.162) (33.186)RESULTADO OPERACIONAL ..................................................................................................................... 323.969 281.073RESULTADO NÃO OPERACIONAL (Nota 19) ............................................................................................ 16.599 15.120RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ...................................................................... 340.568 296.193IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 23) ................................................................... (116.639) (98.319)LUCRO LÍQUIDO.......................................................................................................................................... 223.929 197.874Número de cotas (Nota 13a) ......................................................................................................................... 800.000.000 519.000.000Lucro por lote de mil cotas em R$................................................................................................................. 279,91 381,26

Saldos em 30.6.2012....................................................................... 519.000 39.132 590.577 - 1.148.709

Lucro Líquido.................................................................................... - - - 197.874 197.874

Destinações: - Reservas................................................................... - 9.893 186.100 (195.993) -

- Dividendos Propostos............................................... - - - (1.881) (1.881)

Saldos em 31.12.2012..................................................................... 519.000 49.025 776.677 - 1.344.702

Aumento de Capital com Reservas .................................................. 281.000 (29.641) (251.359) - -

Lucro Líquido.................................................................................... - - - 223.929 223.929

Destinações: - Reservas................................................................... - 11.197 210.605 (221.802) -

- Dividendos Propostos............................................... - - - (2.127) (2.127)

Saldos em 30.6.2013....................................................................... 800.000 30.581 735.923 - 1.566.504

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais:

Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social ....................................................... 340.568 296.193

Ajustes ao Lucro Líquido antes dos Impostos....................................................................................... 1.191 1.949

Depreciações e Amortizações ................................................................................................................... 1.064 1.060

Despesas com Provisões Cíveis, Trabalhistas e Fiscais ........................................................................... 121 889

Perda na Alienação de Bens do Imobilizado ............................................................................................. 6 -

Lucro Líquido Ajustado antes dos Impostos.......................................................................................... 341.759 298.142

(Aumento)/Redução em Títulos para Negociação e Instrumentos Financeiros Derivativos ...................... (169.548) (240.462)

(Aumento)/Redução em Outros Créditos e Outros Valores e Bens........................................................... 4.761 (7.887)

Aumento/(Redução) em Outras Obrigações.............................................................................................. (31.534) 4.445

Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos........................................................................................ (139.537) (48.941)

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) das Atividades Operacionais..................................................... 5.901 5.297

Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos:

Aquisição de Imobilizado de Uso................................................................................................................. (157) (62)

Alienação de Imobilizado de Uso ................................................................................................................ 18 (2.010)

Aplicação em Bens Intangíveis.................................................................................................................... (5.762) (1)

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) nas Atividades de Investimentos............................................... (5.901) (2.073)

Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos:

Dividendos Pagos........................................................................................................................................ - (3.224)

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) nas Atividades de Financiamentos ........................................... - (3.224)

Aumento/(Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa........................................................................... - -

Caixa e Equivalentes de Caixa - Início do Período ....................................................................................... - -

Caixa e Equivalentes de Caixa - Fim do Período .......................................................................................... - -

Aumento/(Redução) Líquida, de Caixa e Equivalentes de Caixa ............................................................ - -

ATIVO 30.6.2013 31.12.2012CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZO..................................................................................... 8.880.570 8.242.587APLICAÇÕES FINANCEIRAS - Grupos em Andamento e Formação (Nota 20).......................................... 4.157.995 3.822.696Aplicações Financeiras.................................................................................................................................. 592.485 507.455Aplicações Financeiras Vinculadas a Contemplações .................................................................................. 3.565.510 3.315.241OUTROS CRÉDITOS.................................................................................................................................... 4.722.575 4.419.891Direitos junto a Consorciados Contemplados ............................................................................................... 4.719.997 4.416.298Normais ....................................................................................................................................................... 4.649.390 4.359.719Em Atraso .................................................................................................................................................... 26.760 22.046Em Cobrança Judicial.................................................................................................................................. 43.847 34.533

Bens Retomados........................................................................................................................................... 2.578 3.593COMPENSAÇÃO.......................................................................................................................................... 30.834.701 29.101.311Previsão Mensal de Recursos a Receber de Consorciados ......................................................................... 326.415 296.347Contribuições Devidas ao Grupo................................................................................................................... 16.119.602 15.224.883Valor dos Bens a Contemplar........................................................................................................................ 14.388.684 13.580.081TOTAL ........................................................................................................................................................... 39.715.271 37.343.898

PASSIVOCIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGO PRAZO........................................................................................... 8.880.570 8.242.587Obrigações com Consorciados ..................................................................................................................... 3.322.046 3.086.876Valores a Repassar ....................................................................................................................................... 43.524 40.945Obrigações por Contemplações a Entregar .................................................................................................. 3.565.510 3.315.241Recursos a Devolver a Consorciados ........................................................................................................... 1.379.017 1.275.398Recursos dos Grupos.................................................................................................................................... 570.473 524.127COMPENSAÇÃO.......................................................................................................................................... 30.834.701 29.101.311Recursos Mensais a Receber de Consorciados ........................................................................................... 326.415 296.347Obrigações do Grupo por Contribuições....................................................................................................... 16.119.602 15.224.883Obrigações por Futuras Contemplações....................................................................................................... 14.388.684 13.580.081TOTAL ........................................................................................................................................................... 39.715.271 37.343.898

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

BALANÇO PATRIMONIAL - Em Reais mil

ATIVO 30.6.2013 31.12.2012CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 1.684.758 1.519.706TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Nota 6a) ....... 1.657.604 1.488.056Carteira Própria ............................................................................................................................................. 1.657.604 1.488.056OUTROS CRÉDITOS (Nota 7)...................................................................................................................... 27.154 31.650Créditos Específicos...................................................................................................................................... 3.078 2.978Diversos......................................................................................................................................................... 24.076 28.672REALIZÁVEL A LONGO PRAZO................................................................................................................. 4.106 5.043OUTROS CRÉDITOS (Nota 7)...................................................................................................................... 3.961 4.885Diversos......................................................................................................................................................... 3.961 4.885OUTROS VALORES E BENS........................................................................................................................ 145 158Despesas Antecipadas.................................................................................................................................. 145 158PERMANENTE ............................................................................................................................................. 38.224 33.394INVESTIMENTOS (Nota 8) ........................................................................................................................... 201 201Outros Investimentos..................................................................................................................................... 312 312Provisões para Perdas .................................................................................................................................. (111) (111)IMOBILIZADO DE USO (Nota 9)................................................................................................................... 1.094 1.129Outras Imobilizações de Uso......................................................................................................................... 3.974 3.952Depreciações Acumuladas............................................................................................................................ (2.880) (2.823)INTANGÍVEL (Nota 10).................................................................................................................................. 36.929 32.064Ativos Intangíveis........................................................................................................................................... 41.343 35.581Amortização Acumulada ............................................................................................................................... (4.414) (3.517)TOTAL ........................................................................................................................................................... 1.727.088 1.558.143

PASSIVO 30.6.2013 31.12.2012CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 159.337 212.314OUTRAS OBRIGAÇÕES .............................................................................................................................. 159.337 212.314Sociais e Estatutárias (Nota 22a).................................................................................................................. 5.810 3.683Fiscais e Previdenciárias (Nota 12a)............................................................................................................. 79.129 117.189Diversas (Nota 12b)....................................................................................................................................... 74.398 91.442

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO....................................................................................................................... 1.247 1.127OUTRAS OBRIGAÇÕES .............................................................................................................................. 1.247 1.127Diversas (Nota 12b)....................................................................................................................................... 1.247 1.127

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 13)................................................................................................................ 1.566.504 1.344.702Capital:- De Domiciliados no País ............................................................................................................................. 800.000 519.000Reservas de Lucros....................................................................................................................................... 766.504 825.702

TOTAL ........................................................................................................................................................... 1.727.088 1.558.143

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Cotistas,Submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações contábeis do semestre findo em 30 de junho de 2013, da Bradesco Administradora de Consórcios

Ltda. (Bradesco Consórcios), de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.A Bradesco Consórcios tem a missão de “Administrar grupos de consórcios de clientes, correntistas ou não do Banco Bradesco, com transparência

e excelência no atendimento, norteadas pelos princípios da Organização Bradesco”.No semestre, a Bradesco Consórcios registrou Lucro Líquido de R$ 223,929 milhões, correspondente a R$ 279,91 por lote de mil cotas, Patrimônio

Líquido de R$ 1,567 bilhão, Ativos Totais de R$ 1,727 bilhão e receita bruta de prestação de serviços de R$ 357,253 milhões, com crescimento de 6,4% emrelação ao semestre findo em 31 de dezembro de 2012.

Em 21 de janeiro de 2013, a Bradesco Consórcios completou 10 anos de atividades e é líder em cotas ativas desde 2004 nos segmentos de: Imóveise Automóveis e em 2008 atingiu a liderança no segmento de Caminhões/Tratores.

Agradecemos aos nossos clientes a confiança e aos nossos funcionários e colaboradores a dedicação ao trabalho.

Osasco, SP, 19 de julho de 2013.

Diretoria

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISNOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

1 - RECEITAS .................................................................................. 404.424 103,5 366.365 105,81.1) Intermediação Financeira.................................................. 52.722 13,5 46.438 13,41.2) Prestação de Serviços....................................................... 357.253 91,4 335.736 97,01.3) Outras ................................................................................. (5.551) (1,4) (15.809) (4,6)

2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ................................ (12.907) (3,2) (19.220) (5,5)Materiais, Água e Energia........................................................... (499) (0,1) (507) (0,1)Serviços Técnicos Especializados .............................................. (4.943) (1,3) (4.787) (1,4)Propaganda, Promoções e Publicidade...................................... (877) (0,2) (1.427) (0,4)Comunicações ............................................................................ (4.454) (1,1) (4.265) (1,3)Contribuições Filantrópicas......................................................... - - (5.150) (1,5)Processamento de Dados........................................................... (667) (0,2) (1.363) (0,4)Viagens ....................................................................................... (510) (0,1) (628) (0,2)Transportes ................................................................................. (345) (0,1) (516) (0,1)Manutenção e Conservação de Bens ......................................... (80) - (67) -Outras ......................................................................................... (532) (0,1) (510) (0,1)

3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) .......................................... 391.517 100,3 347.145 100,34 - DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES ...................................... (1.064) (0,3) (1.060) (0,3)5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA

ENTIDADE (3-4)........................................................................ 390.453 100,0 346.085 100,06 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO............................... 390.453 100,0 346.085 100,0

6.1) Pessoal ............................................................................... 6.626 1,7 8.787 2,5Proventos............................................................................. 3.458 0,9 4.399 1,3Benefícios ............................................................................ 1.993 0,5 2.217 0,6FGTS ................................................................................... 272 0,1 300 0,1Outros Encargos.................................................................. 903 0,2 1.871 0,5

6.2) Impostos,Taxas e Contribuições ..................................... 159.757 41,0 139.310 40,3Federais ............................................................................... 152.881 39,2 132.909 38,5Municipais ............................................................................ 6.876 1,8 6.401 1,8

6.3) Remuneração de Capitais de Terceiros ........................... 141 - 114 -Aluguéis ............................................................................... 141 - 114 -

6.4) Remuneração de Capitais Próprios ................................. 223.929 57,3 197.874 57,2Dividendos ........................................................................... 2.127 0,5 1.881 0,5Lucros Retidos ..................................................................... 221.802 56,8 195.993 56,7

DISPONIBILIDADES NO INÍCIO DO PERÍODO .......................................................................................... 3.822.696 3.726.628Aplicações Financeiras.................................................................................................................................. 507.455 419.857Aplicações Financeiras Vinculadas a Contemplações (Cotas de Fundos de Investimentos e LFT) ............. 3.315.241 3.306.771(+) RECURSOS COLETADOS ..................................................................................................................... 2.991.448 2.790.094Contribuições para Aquisição de Bens.......................................................................................................... 2.396.377 2.239.323Taxa de Administração .................................................................................................................................. 330.587 307.750Contribuições ao Fundo de Reserva............................................................................................................. 70.079 65.166Rendimentos de Aplicações Financeiras ...................................................................................................... 70.715 69.498Multas e Juros Moratórios ............................................................................................................................. 8.578 7.429Prêmios de Seguro........................................................................................................................................ 65.459 64.540Custas Judiciais............................................................................................................................................. 2.003 1.951Outros............................................................................................................................................................ 47.650 34.437(-) RECURSOS UTILIZADOS....................................................................................................................... (2.656.149) (2.694.026)Aquisição de Bens......................................................................................................................................... (2.107.401) (2.178.053)Taxa de Administração .................................................................................................................................. (337.132) (314.688)Multas e Juros Moratórios ............................................................................................................................. (4.282) (3.716)Prêmios de Seguro........................................................................................................................................ (65.829) (65.625)Custas Judiciais............................................................................................................................................. (1.988) (1.940)Seguros Contratados - Quebra de Garantia.................................................................................................. (47.649) (44.659)Devolução a Consorciados Desligados......................................................................................................... (73.656) (60.876)Outros............................................................................................................................................................ (18.212) (24.469)DISPONIBILIDADES NO FINAL DO PERÍODO........................................................................................... 4.157.995 3.822.696Aplicações Financeiras.................................................................................................................................. 592.485 507.455Aplicações Financeiras Vinculadas a Contemplações (Cotas de Fundos de Investimentos e LFT) ............. 3.565.510 3.315.241

1) CONTEXTO OPERACIONALA Bradesco Administradora de Consórcios Ltda. (Bradesco Consórcios ou Instituição), é uma Instituição que tem por objeto a organização e administração deconsórcios que se destinem à aquisição de bens imóveis e móveis duráveis, novos e usados, de fabricação nacional e estrangeira, a grupos de consorciadospróprios ou de terceiros, isto é, de funcionários da própria Sociedade, de outros grupos empresariais ou de participantes do público em geral.Como parte integrante da Organização Bradesco, utiliza-se, de forma compartilhada, da infraestrutura administrativa e tecnológica de seu Controlador(Banco Bradesco) e suas demonstrações contábeis devem ser entendidas neste contexto.

2) APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DA ADMINISTRADORA E DOS GRUPOS DE CONSÓRCIOAs demonstrações contábeis foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas das Leis nos 4.595/64 (Lei do Sistema Financeiro Nacional)e 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações) com as alterações introduzidas pelas Leis nos 11.638/07 e 11.941/09, para a contabilização das operações,associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN), quando aplicável. Incluem, estimativase premissas, tais como: estimativas do valor justo de determinados instrumentos financeiros; provisões cíveis, fiscais e trabalhistas; perdas por reduçãoao valor recuperável (impairment) de ativos não financeiros; e outras provisões, quando aplicável. Os resultados efetivos podem ser diferentes daquelesestabelecidos por essas estimativas e premissas.

As demonstrações contábeis foram aprovadas pela Administração em 19 de julho de 2013.

3) PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA ADMINISTRADORA

a) Moeda funcional e de apresentaçãoAs demonstrações contábeis estão apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Instituição.

b) Apuração do resultadoO resultado é apurado de acordo com o regime de competência, que estabelece que as receitas e despesas devem ser incluídas na apuração dos resultadosdos períodos em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.As operações com taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate. As receitas e despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critériopro rata dia e calculadas com base no método exponencial.As operações com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço.A taxa de administração é reconhecida mensalmente em função dos recebimentos das contribuições pagas pelos grupos, e a comissão sobre venda decotas de consórcio, cujo pagamento se dá em parcela única, é reconhecida quando da inclusão nos grupos.

c) Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda.

d) Títulos e valores mobiliários - classificação• Títulos para negociação - adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos

dos rendimentos auferidos e ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período;• Títulos disponíveis para venda - são aqueles que não se enquadram como para negociação nem como mantidos até o vencimento. São registrados pelo

custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período e ajustados ao valor de mercado em contrapartida aopatrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários, os quais só serão reconhecidos no resultado quando da efetiva realização; e

• Títulos mantidos até o vencimento - adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. São registradospelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período.

Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias de negociação e disponível para venda, bem como os instrumentos financeiros derivativos, sãodemonstrados no balanço patrimonial pelo seu valor justo estimado. O valor justo geralmente baseia-se em cotações de preços de mercado ou cotações depreços de mercado para ativos ou passivos com características semelhantes. Se esses preços de mercado não estiverem disponíveis, os valores justos sãobaseados em cotações de operadores de mercado, modelos de precificação, fluxo de caixa descontado ou técnicas similares, para as quais a determinaçãodo valor justo possa exigir julgamento ou estimativa significativa por parte da Administração.As aplicações em cotas de fundos de investimentos são valorizadas com base no valor da cota disponibilizada pelo administrador do fundo, Banco BradescoS.A. (gestão da BRAM - Bradesco Asset Management S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários), para a data-base.

e) Ativos circulante e realizável a longo prazoSão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias (em base pro rata dia).

f) InvestimentosSão avaliados pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas/redução ao valor recuperável (impairment) quando aplicável.

g) ImobilizadoCorresponde aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades ou exercidos com essa finalidade, inclusive osdecorrentes de operações que transfiram os riscos, benefícios e controles dos bens da entidade.Depreciado às taxas que levam em consideração a vida útil dos bens representados por: Instalações e Móveis e Equipamentos de Uso 10% a.a.;Equipamentos de Informática e Direito de Uso de Softwares 20% a.a. e ajustado por redução ao valor recuperável - impairment, quando aplicável.

h) IntangíveisCorresponde aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Administradora de Consórcios ou exercidos comessa finalidade.• SoftwaresSão registrados ao custo, deduzido da amortização pelo método linear durante a vida útil estimada (20% a.a.), a partir da data da sua disponibilidade parauso e ajustados por redução ao valor recuperável (impairment), quando aplicável. Gastos com o desenvolvimento interno de softwares são reconhecidoscomo ativo quando é possível demonstrar a intenção e a capacidade de concluir tal desenvolvimento, bem como mensurar com segurança os custosdiretamente atribuíveis ao mesmo, que serão amortizados durante a vida estimada, considerando os benefícios econômicos futuros gerados.

i) Redução ao valor recuperável de ativos (impairment)Os ativos financeiros e não financeiros são avaliados para verificar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido uma perda no seu valor recuperável.A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações deprocesso de falência ou mesmo, um declínio significativo ou prolongado do valor do ativo.Uma perda por redução ao valor recuperável (impairment ) de um ativo financeiro ou não financeiro é reconhecida no resultado do período se o valor contábildo ativo ou unidade geradora de caixa exceder o seu valor recuperável.

j) Passivos circulante e exigível a longo prazoOs valores demonstrados incluem, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias (em base pro rata dia) incorridas.A provisão para contingências é constituída considerando a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, o posicionamento dos Tribunais paracausas de natureza semelhante e a experiência da Administração.Desta forma julgamos que a provisão constituída é suficiente para atender as perdas prováveis dos respectivos processos judiciais.

k) Impostos e contribuiçõesOs créditos tributários de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido, calculados sobre adições temporárias, são registrados na rubrica“Outros Créditos - Diversos”.Os créditos tributários sobre as adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foramconstituídos. Tais créditos tributários são reconhecidos contabilmente com base nas expectativas atuais de realização, considerando os estudos técnicos eanálises realizadas pela Administração.A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10% e a provisão para contribuiçãosocial é calculada sobre o lucro considerando a alíquota de 9%.Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes.De acordo com a Lei nº 11.941/09, as modificações no critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquidodo período, introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pelos artigos 37 e 38 da Lei nº 11.941/09, não terão efeitos para fins de apuração do lucro real, devendoser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007. Para fins contábeis, os efeitos tributários daadoção das mencionadas Leis estão registrados nos ativos e passivos diferidos correspondentes.

l) Provisões, ativos e passivos contingentes e obrigações legais - fiscais e previdenciáriasO reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, das contingências ativas e passivas e também das obrigações legais são efetuados deacordo com os critérios definidos pelo CPC 25, o qual foi aprovado pela Resolução nº 3.823/09 do CMN, sendo:• Ativos Contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias

reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não caibam mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo e pela confirmação dacapacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro passivo exigível. Os ativos contingentes, cuja expectativa de êxito é provável,são divulgados nas notas explicativas;

• Provisões: são constituídas levando em consideração a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores,a complexidade e o posicionamento de Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos paraliquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança;

• Passivos Contingentes: de acordo com o CPC 25, o termo “contingente” é utilizado para passivos que não são reconhecidos, pois a sua existênciasomente será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros e incertos que não estejam totalmente sob o controle da Administração.Os passivos contingentes não satisfazem os critérios de reconhecimento, pois são considerados como perdas possíveis, devendo apenas ser divulgadosem notas explicativas, quando relevantes. As obrigações classificadas como remotas não são provisionadas e nem divulgadas; e

• Obrigações Legais - Provisão para Riscos Fiscais: decorrem de processos judiciais, cujo objeto de contestação é sua legalidade ouconstitucionalidade que, independentemente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, têm os seus montantes reconhecidos integralmentenas demonstrações contábeis.

Detalhamento dos processos judiciais, bem como a segregação e movimentação dos valores registrados, por natureza, estão apresentados na Nota 11.

1º Semestre 2º Semestre2013 2012

1º Semestre 2º Semestre2013 % 2012 %

Capital Reservas de Lucros LucrosEventos Social Legal Estatutárias Acumulados Totais

1º Semestre 2º Semestre2013 2012

Page 8: Diário do Comércio - 27/08/2013

terça-feira, 27 de agosto de 20138 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Bradesco Administradora de Consórcios Ltda.Empresa da Organização Bradesco

CNPJ 52.568.821/0001-22Sede: Cidade de Deus, s/nº - Prédio Marrom - Vila Yara - Osasco - SP

...continuação...continuação

continua...

m) Eventos subsequentesCorrespondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para sua emissão.São compostos por:• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.Não houve qualquer evento subsequente que requer ajuste ou divulgação para as demonstrações contábeis encerradas em 30 de junho de 2013.

4) PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DOS GRUPOS DE CONSÓRCIOS• Aplicações financeirasSão demonstradas pelos valores de aplicação acrescidos dos rendimentos incorridos até a data do balanço.As aplicações em cotas de fundos de investimentos são valorizadas com base no valor da cota disponibilizada pelo administrador do fundo, BancoBradesco S.A. (gestão da BRAM - Bradesco Asset Management S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários), para a data-base.Esses valores representam os recursos disponíveis e não utilizados pelos grupos e são aplicados de acordo com as diretrizes da Circular nº 3.432/09,do BACEN.Os rendimentos dessas aplicações são incorporados ao fundo comum e de reserva de cada grupo diariamente.• Outros créditosOutros créditos referem-se a direitos junto a consorciados contemplados e representam os valores a receber referentes às parcelas vincendas do fundocomum e fundo de reserva, calculados com base no valor dos bens na data do balanço.• Passivo circulanteI - Obrigações com consorciadosAs obrigações com consorciados representam o fundo comum recebido de consorciados não contemplados para aquisição de bens e o fundo comum, ataxa de administração e o seguro recebido de consorciados dos grupos em formação são determinados com base no valor dos bens objeto da operação eno percentual de pagamentos estabelecidos de acordo com o prazo de duração dos grupos.II - Valores a repassarOs valores a repassar referem-se a valores recebidos de consorciados a serem repassados, referentes à taxa de administração, prêmios de seguros, multase juros e outros.III - Obrigações por contemplações a entregarCorrespondem ao valor de bens contemplados nos grupos, a serem entregues após a data das demonstrações contábeis, acrescidos dos rendimentosfinanceiros entre a data de contemplação e a data do balanço.IV - Recursos a devolver a consorciadosReferem-se a valores a serem ressarcidos aos consorciados ativos por ocasião do encerramento do grupo, referentes a pagamentos a maior de parcelas, ea valores a pagar aos consorciados desistentes e excluídos, atualizados pela variação do bem.V - Recursos dos gruposReferem-se aos recursos a serem rateados aos consorciados ativos quando do encerramento do grupo, pelos valores de fundo de reserva, remuneraçõesde aplicações financeiras, multas e juros moratórios retidos pelo grupo, atualização da variação do preço do bem e valores de prestações não recebidas dosconsorciados após esgotados os procedimentos de cobrança.• Contas de compensaçãoI - Previsão mensal de recursos a receber de consorciados e recursos mensais a receber de consorciadosDemonstram a previsão de contribuições a receber (fundo comum e fundo de reserva) de consorciados para o mês subsequente ao mês base dasdemonstrações contábeis. O montante foi calculado considerando o valor dos bens objeto das operações de consórcio em 30 de junho de 2013 e de 31 dedezembro de 2012.II - Contribuições devidas ao grupo e obrigações do grupo por contribuiçõesReferem-se aos valores totais das contribuições (fundo comum e fundo de reserva) devidas pelos consorciados ativos (grupos em andamento) até o final dogrupo, considerando o valor dos bens objeto das operações de consórcio em 30 de junho de 2013 e de 31 de dezembro de 2012.III - Valor dos bens a contemplar e obrigações por futuras contemplaçõesCorrespondem ao valor dos bens a serem contemplados em assembleias futuras, considerando o valor dos bens objeto das operações de consórcio em30 de junho de 2013 e de 31 de dezembro de 2012.

5) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXAEm 30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012, a Instituição não apresentava saldos em disponibilidade e outras contas que seriam consideradasequivalentes de caixa.

6) TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOSa) Classificação por categorias e prazos

R$ mil30.6.2013 31.12.2012

Valor de Valor Valor de1 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de mercado/ de custo Marcação mercado/ Marcação

Títulos (1) dias dias dias 360 dias contábil (2) atualizado a mercado contábil (2) a mercadoTítulos para negociação (3)Letras financeiras do tesouro ........... - 319 15.002 698.964 714.285 714.285 - 629.969 -Certificados de depósito bancário .... - 43.697 71.934 10.292 125.923 125.923 - 88.082 -Debêntures....................................... 20.325 26.652 48.859 393.549 489.385 489.385 - 273.329 -Letras do tesouro nacional ............... - - 43 57.516 57.559 57.559 - 299.730 -Notas do tesouro nacional................ 214.564 - - 29.746 244.310 244.310 - 172.727 -Outras............................................... 10.948 - - 15.194 26.142 26.142 - 24.219 -Total em 30 de junho de 2013........ 245.837 70.668 135.838 1.205.261 1.657.604 1.657.604 -Total em 31 de dezembro de 2012.. 408.817 171.055 58.555 849.629 1.488.056 -

(1) As aplicações em cotas de fundos de investimento, foram distribuídas de acordo com os papéis que compõem suas carteiras, e no caso de operaçõescompromissadas, pelos respectivos papéis que estão lastreando as operações, preservando a classificação da categoria dos fundos. No encerramentodo período, as aplicações em fundos exclusivos administrados pelo Conglomerado Bradesco somavam R$ 1.657.604 mil (31 de dezembro de 2012 -R$ 1.488.056 mil). Na distribuição dos prazos, foram considerados os vencimentos dos papéis, independentemente de sua classificação contábil;

(2) O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários que compõem a carteira dos fundos investidos é apurado de acordo com a cotação de preço demercado disponível na data do balanço. Se não houver cotação de preços de mercado disponível, os valores são estimados com base em cotações dedistribuidores, modelos de precificação, modelos de cotações ou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes. No caso dasaplicações em fundos de investimento, o custo atualizado reflete o valor de mercado das respectivas cotas; e

(3) Para fins de apresentação do Balanço Patrimonial os títulos classificados como “para negociação” estão demonstrados no ativo circulante.b) Resultado de títulos e valores mobiliários

R$ mil1º Semestre 2013 2º Semestre 2012

Títulos de renda fixa................................................................................................................................ 52.722 46.438Total ........................................................................................................................................................ 52.722 46.438

7) OUTROS CRÉDITOS - ESPECÍFICOS E DIVERSOSR$ mil

30.6.2013 31.12.2012Impostos e contribuições a compensar ................................................................................................... 8.961 16.043Pagamentos a ressarcir........................................................................................................................... 13.937 11.076Devedores por depósitos em garantia..................................................................................................... 3.404 4.213Cobrança grupos encerrados .................................................................................................................. 3.078 2.978Créditos tributários (Nota 23c)................................................................................................................. 1.084 2.030Outros adiantamentos ............................................................................................................................. 651 195Total ........................................................................................................................................................ 31.115 36.535

8) INVESTIMENTOSR$ mil

30.6.2013 31.12.2012- Certificados de investimentos - CI......................................................................................................... 12 12- Investimentos audiovisuais.................................................................................................................... 300 300Subtotal .................................................................................................................................................. 312 312- Provisão para incentivos fiscais ............................................................................................................ (111) (111)Total geral dos investimentos .............................................................................................................. 201 201

9) IMOBILIZADO DE USODemonstrado ao custo de aquisição, líquido das respectivas depreciações acumuladas, calculadas pelo método linear, de acordo com a vida útil-econômicados bens.

R$ milCusto líquido

de depreciaçãoTaxa anual Custo Depreciação 30.6.2013 31.12.2012

Imóveis de uso:Instalações, móveis e equipamentos de uso.................................... 10% 2.406 (1.577) 829 904Sistemas de segurança .................................................................... 10% 15 (10) 5 5Sistemas de processamento de dados ............................................ 20% 1.553 (1.293) 260 220Total em 30 de junho de 2013........................................................ 3.974 (2.880) 1.094Total em 31 de dezembro de 2012................................................. 3.952 (2.823) 1.129

10) INTANGÍVELOs ativos intangíveis adquiridos possuem vida útil definida e são compostos por softwares.

R$ milCusto líquido

de amortizaçãoTaxa anual Custo Amortização 30.6.2013 31.12.2012

Softwares.......................................................................................... 20% 41.343 (4.414) 36.929 32.064Total em 30 de junho de 2013........................................................ 41.343 (4.414) 36.929Total em 31 de dezembro de 2012................................................. 35.581 (3.517) 32.064

11) ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS - FISCAIS E PREVIDENCIÁRIASa) Ativos contingentesNão são reconhecidos contabilmente ativos contingentes.b) Passivos contingentes classificados como perdas prováveis e obrigações legais - fiscais e previdenciáriasA Instituição é parte em processos judiciais, de natureza cível, fiscal e trabalhista, decorrentes do curso normal de suas atividades.Na constituição das provisões a Administração leva em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processosanteriores, a complexidade e o posicionamento de Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável.A Administração da Instituição entende que a provisão constituída é suficiente para atender às perdas decorrentes dos respectivos processos.O passivo relacionado à obrigação legal em discussão judicial é mantido até o desfecho da ação, representado por decisões judiciais, sobre as quais nãocaiba mais recursos, ou a sua prescrição.I - Processos cíveisSão pleitos de indenização por dano moral e patrimonial. Essas ações são controladas individualmente por meio de sistema informatizado e provisionadassempre que a perda for avaliada como provável, considerando a opinião de assessores jurídicos, natureza das ações, similaridade com processos anteriores,complexidade e posicionamento de Tribunais. Não existem em curso processos administrativos significativos por descumprimento de normas do SistemaFinanceiro Nacional ou de pagamento de multas que possam causar impactos representativos no resultado financeiro da Instituição.II - Obrigações legais - provisão para riscos fiscaisA Instituição vem discutindo judicialmente a legalidade e constitucionalidade de alguns tributos e contribuições, os quais estão totalmente provisionadosnão obstante as boas chances de êxito a médio e longo prazo, de acordo com a opinião dos assessores jurídicos. Essas obrigações legais e as provisõesavaliadas como de risco provável, tem acompanhamento regular de suas evoluções nos trâmites do Judiciário, e no decorrer ou no encerramento de cadaprocesso, poderão resultar em condições favoráveis à Instituição, com a reversão das respectivas provisões.III - Processos trabalhistasSão ações ajuizadas por ex-empregados, visando obter indenizações, em especial, o pagamento de ‘’horas extras’’ em razão de interpretação do artigo224 da Consolidação das Leis do Trabalho. Nos processos em que é exigido depósito judicial para garantia de execução, o valor das provisões trabalhistasé constituído considerando a efetiva perspectiva de perda destes depósitos. Para os demais processos, a provisão é constituída com base no valor médioapurado dos pagamentos efetuados de processos encerrados nos últimos 12 meses.É certo que as horas extras realizadas são controladas por meio do sistema de “ponto eletrônico” e pagas durante o curso normal do contrato de trabalho,de modo que as ações oriundas de ex-funcionários do Bradesco não tem valores relevantes.IV - Movimentação das provisões constituídas

R$ milFiscais

Trabalhistas Cíveis previdenciárias (1)Saldo em 31 de dezembro de 2012 ............................................................................ 846 1.741 78Constituição de provisão/reversões............................................................................... - (45) 31Atualização monetária................................................................................................... 28 106 1Pagamentos................................................................................................................... (810) - -Saldo em 30 de junho de 2013 (Nota 12) ................................................................... 64 1.802 110

(1) Compreende, substancialmente, obrigações legais.c) Passivos contingentes classificados como perdas possíveisA Instituição mantém um sistema de acompanhamento para todos os processos administrativos e judiciais em que figura como “autora” ou “ré”, e amparadana opinião dos assessores jurídicos, classifica as ações de acordo com a expectativa de insucesso. Periodicamente são realizadas análises sobre astendências jurisprudenciais e efetivada, se necessária, a reclassificação dos riscos desses processos. Neste contexto os processos contingentes avaliadoscomo de risco de perda possível não são reconhecidos contabilmente.d) Em 30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012, não há processos contingentes avaliados como de perda possível de natureza relevante.

12) OUTRAS OBRIGAÇÕESa) Fiscais e previdenciárias

R$ mil30.6.2013 31.12.2012

Provisão para impostos e contribuições sobre lucros ............................................................................. 71.374 109.940Impostos e contribuições a recolher........................................................................................................ 7.645 7.171Provisão para riscos - fiscais (Nota 11b)................................................................................................. 110 78Total ........................................................................................................................................................ 79.129 117.189b) Diversas

R$ mil30.6.2013 31.12.2012

Valores a ressarcir a consorciados de grupos encerrados...................................................................... 63.918 78.023Provisão para pagamentos a efetuar....................................................................................................... 5.834 9.529Processos judiciais em andamento ......................................................................................................... 3.295 1.840Provisão para riscos - cíveis (Nota 11b).................................................................................................. 1.802 1.741Provisão para riscos - trabalhistas (Nota 11b) ........................................................................................ 64 846Outros valores ......................................................................................................................................... 732 590Total ........................................................................................................................................................ 75.645 92.569

13) PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital socialO capital social no montante de R$ 800.000 mil (31 de dezembro de 2012 - R$ 519.000 mil) totalmente integralizado, está dividido em 800.000.000(31 de dezembro de 2012 - 519.000.000) cotas ao valor nominal de R$ 1,00 cada uma.b) Movimentação do capital social

Quantidadede cotas R$ mil

Em 31 de dezembro de 2012................................................................................................................. 519.000.000 519.000Aumento de capital - alteração contratual de 19.3.2013 (1).................................................................... 281.000.000 281.000Em 30 de junho de 2013........................................................................................................................ 800.000.000 800.000

(1) Em 30 de abril de 2013 o BACEN homologou o Instrumento de Alteração do Contrato Social da Companhia, que deliberou o aumento do capital social emR$ 281.000 mil, elevando-o de R$ 519.000 mil para R$ 800.000 mil, mediante capitalização de parte do saldo das contas “Reserva de Lucros - ReservaLegal”, no montante de R$ 29.641 mil e “Reserva de Lucros - Estatutária”, no montante de R$ 251.359 mil, com a criação de 281.000.000 cotas, de valornominal de R$ 1,00 cada uma, atribuídas ao Sócio-Cotista Banco Bradesco S.A. com a concordância do Sócio-Cotista Banco Alvorada S.A.

c) Reservas de lucrosR$ mil

30.6.2013 31.12.2012Reservas de Lucros .............................................................................................................................. 766.504 825.702- Reserva legal (1) .................................................................................................................................. 30.581 49.025- Reserva estatutária (2)......................................................................................................................... 735.923 776.677

(1) Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até atingir 20% do capital social realizado, ou 30% do capital social, acrescidodas reservas de capital. Após esse limite a apropriação não mais se faz obrigatória. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capitalou para compensar prejuízos; e

(2) Visando à manutenção de margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações ativas da sociedade, pode ser destinado em 100% dolucro líquido remanescente após destinações estatutárias até atingir 80% do capital social integralizado.

d) Dividendos e juros sobre o capital próprioAos cotistas estão assegurados juros sobre o capital próprio e/ou dividendo mínimo obrigatório, em cada exercício, que somados não seja inferior a 1%do lucro líquido ajustado, nos termos da legislação societária. Fica a Diretoria autorizada a declarar e pagar dividendos intermediários, especialmentesemestrais e mensais, utilizando-se das contas de lucros Acumulados ou de Reservas de Lucros existentes, e, podendo ainda, autorizar a distribuição delucros a título de juros sobre o capital próprio em substituição total ou parcial aos dividendos intermediários, ou, em adição aos mesmos.Demonstrativo dos dividendos propostos nos períodos:

R$ mil1º Semestre 2013 2º Semestre 2012

Lucro líquido............................................................................................................................................ 223.929 197.874(-) Reserva legal - 5% sobre o lucro........................................................................................................ (11.197) (9.893)Base de cálculo ..................................................................................................................................... 212.732 187.981Dividendos propostos.............................................................................................................................. 2.127 1.881Percentual em relação à base de cálculo............................................................................................ 1,0% 1,0%Valor em reais por lote de mil cotas ........................................................................................................ 2,66 3,62

14) RECEITAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOSAs receitas de prestação de serviços em 30 de junho de 2013 no montante de R$ 357.253 mil (2º Semestre 2012 - R$ 335.736 mil), referem-se basicamenteà taxa de administração de grupos de consórcios.

15) DESPESA DE PESSOALR$ mil

1º Semestre 2013 2º Semestre 2012Proventos................................................................................................................................................. 3.458 4.399Encargos sociais ..................................................................................................................................... 2.074 2.628Benefícios................................................................................................................................................ 1.993 2.217Participação dos empregados nos lucros................................................................................................ 678 933Treinamento............................................................................................................................................. 70 81Indenizações trabalhistas ........................................................................................................................ 155 857Total ........................................................................................................................................................ 8.428 11.115

16) OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVASR$ mil

1º Semestre 2013 2º Semestre 2012Serviços técnicos especializados............................................................................................................ 4.943 4.787Comunicações......................................................................................................................................... 4.454 4.265Propaganda, promoções e publicidade ................................................................................................... 877 1.427Contribuições filantrópicas ...................................................................................................................... - 5.150Processamentos de dados...................................................................................................................... 667 1.363Depreciações e amortizações ................................................................................................................. 1.064 1.060Viagens.................................................................................................................................................... 510 628Transportes.............................................................................................................................................. 345 516Material.................................................................................................................................................... 499 507Aluguéis................................................................................................................................................... 141 114Manutenção e conservação de bens....................................................................................................... 80 67Outras...................................................................................................................................................... 532 510Total ........................................................................................................................................................ 14.112 20.394

17) DESPESAS TRIBUTÁRIASR$ mil

1º Semestre 2013 2º Semestre 2012Contribuição à COFINS........................................................................................................................... 28.297 26.506Impostos sobre serviços - ISS................................................................................................................. 6.876 6.401Contribuição ao PIS................................................................................................................................. 6.143 5.754Outros...................................................................................................................................................... - 2Total ........................................................................................................................................................ 41.316 38.663

18) OUTRAS RECEITAS/(DESPESAS) OPERACIONAISAs outras receitas/(despesas) operacionais em 30 de junho de 2013 correspondia a R$ (22.150) mil (2º Semestre 2012 - R$ (30.929) mil), estão representadasprincipalmente por despesas de comissões, gravames, DETRAN, taxa de avaliação e ação de reconhecimento.

19) RESULTADO NÃO OPERACIONALR$ mil

1º Semestre 2013 2º Semestre 2012Taxas recuperação despesas.................................................................................................................. 16.361 14.848Descontos obtidos................................................................................................................................... 244 272Prejuízo na alienação de valores e bens................................................................................................. (6) -Total ........................................................................................................................................................ 16.599 15.120

20) APLICAÇÕES FINANCEIRAS - GRUPOSAs aplicações financeiras dos grupos de consórcio (em andamento e em formação) em 30 de junho de 2013 no valor de R$ 4.157.995 mil (31 de dezembrode 2012 - R$ 3.822.696 mil), estão compostas em cotas de fundos referenciado DI.A taxa de administração paga pelos grupos ao administrador de carteiras - Banco Bradesco S.A., nos respectivos semestres, correspondeu em 30 de junhode 2013 a R$ 50.113 mil (31 de dezembro de 2012 - R$ 93.307 mil).

21) RESUMO DAS OPERAÇÕES DE CONSÓRCIOSAs operações de consórcios apresentam a seguinte posição em quantidades:

R$ mil30.6.2013 31.12.2012

Grupos em andamento............................................................................................................................ 3.054 2.859Grupos encerrados.................................................................................................................................. 1.246 1.241Bens entregues nos períodos.................................................................................................................. 56.261 104.131Bens entregues totais.............................................................................................................................. 527.359 471.383Consorciados ativos ................................................................................................................................ 821.006 736.202Desistentes e cancelados nos períodos.................................................................................................. 66.112 118.994Consórcios contemplados (*) .................................................................................................................. 413.482 547.527Bens pendentes de entrega .................................................................................................................... 83.266 76.144Taxa média de inadimplência (**) ............................................................................................................ 4,71% 2,14%

(*) Em 30.6.2013 foram considerados somente consorciados de grupos em andamento.(**) Em 30.6.2013 o % de Inadimplência refere-se a consorciados contemplados, com uma ou mais parcelas em aberto na data-base.

22) TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASa) As transações com o controlador estão assim representadas:

R$ mil30.6.2013 31.12.2012 1º Semestre 2013 2º Semestre 2012

Ativos Ativos Receitas Receitas(passivos) (passivos) (despesas) (despesas)

Dividendos:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... (5.810) (3.683) - -Aluguéis:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... - - (141) (114)

b) Remuneração do pessoal-chave da AdministraçãoAnualmente na Reunião de Sócio-Cotistas é fixado:• O montante global anual da remuneração dos Administradores, que é definido em reunião do Conselho de Administração da Organização Bradesco, a ser

paga aos membros do próprio Conselho e da Diretoria, conforme determina o Estatuto Social; e• A verba destinada a custear Planos de Previdência Complementar aberta dos Administradores, dentro do Plano de Previdência destinado aos Funcionários

e Administradores da Instituição.Para 2013, foi determinado o valor máximo de R$ 1.000 mil (2012 - R$ 2.300 mil) para remuneração dos Administradores e de R$ 1.000 mil (2012 - R$ 2.300 mil)para custear planos de previdência complementar de contribuição definida.Ainda em relação à remuneração da Administração, a atual política estabelece que 50% do valor líquido da remuneração variável, caso haja, deve serdestinada à aquisição de ações PN do Banco Bradesco S.A., que terão sua movimentação disponível em 3 parcelas iguais, anuais e sucessivas, vencendoa primeira parcela no ano subsequente da data de pagamento. Este procedimento está aderente à Resolução CMN nº 3.921/10, que dispõe sobre a políticade remuneração de administradores de instituições financeiras.

Benefícios de curto prazo a administradoresR$ mil

1º Semestre 2013 2º Semestre 2012Proventos................................................................................................................................................. 140 691Contribuição ao INSS.............................................................................................................................. 28 138Total ........................................................................................................................................................ 168 829Benefícios pós-emprego

R$ mil1º Semestre 2013 2º Semestre 2012

Planos de previdência complementar de contribuição definida............................................................... 289 359Total ........................................................................................................................................................ 289 359A Instituição não possui benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho ou remuneração em instrumento baseado em ações, nos termos doCPC 10 - Pagamento Baseado em Ações, aprovado pela Resolução CMN nº 3.989/11, para seu pessoal-chave da Administração.

Outras informaçõesConforme legislação em vigor, as instituições financeiras não podem conceder empréstimos ou adiantamentos para:

a) Diretores e membros dos conselhos consultivos ou administrativo, fiscais e semelhantes, bem como aos respectivos cônjuges e parentes até o 2º grau;

b) Pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital, com mais de 10%; e

c) Pessoas jurídicas de cujo capital participem, com mais de 10%, a própria instituição financeira, quaisquer diretores ou administradores da própriainstituição, bem como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2º grau.Dessa forma, não são efetuados pelas instituições financeiras empréstimos ou adiantamentos a qualquer subsidiária, membros do Conselho de Administraçãoou da Diretoria Executiva e seus familiares.

23) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL - ADMINISTRADORAa) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social

R$ mil1º Semestre 2013 2º Semestre 2012

Resultado antes do imposto de renda e contribuição social............................................................ 340.568 296.193Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente... (115.793) (100.706)Efeito no cálculo dos tributos:Despesas indedutíveis líquidas de receitas não tributáveis .................................................................... (169) (1.491)Outros valores ......................................................................................................................................... (677) 3.878Imposto de renda e contribuição social do semestre........................................................................ (116.639) (98.319)b) Composição da conta de resultado de imposto de renda e contribuição social

R$ mil1º Semestre 2013 2º Semestre 2012

Impostos correntes:Imposto de renda e contribuição social devidos ............................................................................... (115.693) (99.210)Impostos diferidos:Constituição/(realização) no semestre, sobre adições temporárias........................................................ (946) 891Imposto de renda e contribuição social do semestre........................................................................ (116.639) (98.319)c) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos

R$ milSaldo em Saldo em

31.12.2012 Constituição Realização 30.6.2013Provisão para contingências fiscais e trabalhistas ........................... 298 22 288 32Provisão para contingências cíveis .................................................. 592 37 16 613Provisão para perda de investimento ............................................... 41 - - 41Outros (1) ......................................................................................... 1.099 11 712 398Total dos créditos tributários sobre diferenças temporárias(Nota 7) .......................................................................................... 2.030 70 1.016 1.084

(1) Refere-se essencialmente à provisão para PLR e premiações.

d) Previsão da realização dos créditos tributários sobre diferenças temporáriasEm 30 de junho de 2013 - R$ mil

Diferenças temporáriasImposto de Contribuição

renda social Total2013............................................................................................................................... 152 55 2072014............................................................................................................................... 175 63 2382015............................................................................................................................... 326 117 4432016............................................................................................................................... 143 52 1952017............................................................................................................................... 1 - 1Total .............................................................................................................................. 797 287 1.084

A projeção de realização de crédito tributário é uma estimativa e não está diretamente relacionada à expectativa de lucros contábeis.O valor presente dos créditos tributários, calculados considerando a taxa média de captação líquida dos efeitos tributários, monta R$ 1.027 mil(31 de dezembro de 2012 - R$ 1.928 mil).

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Page 9: Diário do Comércio - 27/08/2013

terça-feira, 27 de agosto de 2013 CIDADES & ENTIDADES - 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

Bradesco Administradora de Consórcios Ltda.Empresa da Organização Bradesco

CNPJ 52.568.821/0001-22Sede: Cidade de Deus, s/nº - Prédio Marrom - Vila Yara - Osasco - SP

24) OUTRAS INFORMAÇÕESa) Os consorciados mantêm seguros de vida e quebra de garantia, junto ao Grupo Bradesco Seguros e Previdência, cujos valores dos prêmios pagosencontram-se demonstrados em prêmios de seguros e seguros contratados - quebra de garantia.b) Gerenciamento de riscosA atividade de gerenciamento dos riscos é altamente estratégica em virtude da crescente complexidade dos serviços e produtos e da globalização dosnegócios da Organização Bradesco, motivo de constante aprimoramento desta atividade na busca das melhores práticas.A Organização Bradesco exerce o controle corporativo dos riscos de modo integrado e independente, preservando e valorizando o ambiente de decisõescolegiadas, desenvolvendo e implementando metodologias, modelos, ferramentas de mensuração e controle. Promove ainda a atualização dos colaboradoresem todos os níveis hierárquicos, desde as áreas de negócios até o Conselho de Administração.O processo de gerenciamento permite que os riscos sejam proativamente identificados, mensurados, mitigados, acompanhados e reportados, o que se faznecessário em face da complexidade dos produtos financeiros e do perfil da atividade da Organização Bradesco.A Bradesco Consórcios como parte integrante da Organização Bradesco adota a estrutura de gerenciamento de riscos desta, no gerenciamento de risco decrédito, de mercado, de liquidez e operacional.c) Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) emitiu váriosprocedimentos contábeis, bem como suas interpretações e orientações, os quais serão aplicáveis às instituições financeiras somente quando aprovado pelo CMN.Os pronunciamentos contábeis já aprovados foram:• Resolução nº 3.566/08 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos (CPC 01);• Resolução nº 3.604/08 - Demonstração do Fluxo de Caixa (CPC 03);• Resolução nº 3.750/09 - Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC 05);

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

• Resolução nº 3.823/09 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (CPC 25);• Resolução nº 3.973/11 - Evento Subsequente (CPC 24);• Resolução nº 3.989/11 - Pagamento Baseado em Ações (CPC 10);• Resolução nº 4.007/11 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (CPC 23); e• Resolução nº 4.144/12 - Pronunciamento Conceitual Básico (R1).

Atualmente, não é possível estimar quando o CMN irá aprovar os demais pronunciamentos contábeis do CPC e tampouco se a utilização dos mesmos seráde forma prospectiva ou retrospectiva.

DIRETORIA

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Aos Administradores da

Bradesco Administradora de Consórcios Ltda.Osasco - SP

Examinamos as demonstrações contábeis da Bradesco Administradora de Consórcios Ltda. (“Instituição”), que compreendem o balanço patrimonial em30 de junho de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naqueladata, bem como as demonstrações consolidadas dos recursos de consórcio em 30 de junho de 2013 e das variações consolidadas nas disponibilidades dosgrupos de consórcios para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeisA Administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que eladeterminou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causadapor fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo comas normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria sejaplanejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nasdemonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevantenas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internosrelevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que sãoapropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui,

também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como aavaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial efinanceira da Bradesco Administradora de Consórcios Ltda. em 30 de junho de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para osemestre findo naquela data, bem como a posição patrimonial e financeira consolidada dos grupos de consórcios em 30 de junho de 2013 e as variaçõesconsolidadas das disponibilidades dos grupos de consórcios para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasilaplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Outros assuntos

Demonstração do valor adicionadoExaminamos também, a demonstração do valor adicionado (DVA), elaborada sob a responsabilidade da Administração da Instituição, para o semestre findoem 30 de junho de 2013, que estão sendo apresentadas como informações suplementares. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentosde auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação àsdemonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Osasco, 26 de agosto de 2013

KPMG Auditores Independentes José Cláudio CostaCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP167720/O-1

Diretor-PresidenteLuiz Carlos Trabuco Cappi

Diretores Vice-PresidentesJulio de S. Carvalho de AraujoDomingos Figueiredo de Abreu

José Alcides MunhozAurélio Conrado Boni

Sérgio Alexandre Figueiredo ClementeMarco Antonio Rossi

Diretor SuperintendenteOctávio de Lazari Júnior

DiretorHélio Vivaldo Domingues Dias

Cláudia Teixeira de Souza – Contadora – CRC 1SP177829/O-6

...continuação...continuação

DIVISÃO TÉCNICA DE SUPRIMENTOS - SMS.3ABERTURA DE LICITAÇÃOEncontra-se aberto no Gabinete, o seguinte pregão:PREGÃO ELETRÔNICO 334/2013-SMS.G, processo 2013-0.197.544-0, destinadoao registro de preço para o fornecimento de MEDICAMENTOS DIVERSOS XIV,para a Divisão Técnica de Suprimentos - SMS.3/Grupo Técnico de Compras -GTC/ÁreaTécnica de Medicamentos, do tipo menor preço. A abertura/realização dasessão pública de pregão ocorrerá a partir das 10 horas do dia 9 de setembro de2013, pelo endereço www.comprasnet.gov.br, a cargo da 1ª ComissãoPermanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde.RETIRADA DE EDITAISO edital do pregão acima poderá ser consultado e/ou obtido nos endereços:http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br; www.comprasnet.gov.br,quando pregão eletrônico;ou, no gabinete da Secretaria Municipal da Saúde, na RuaGeneral Jardim, 36 - 3º andar - Vila Buarque - São Paulo/SP - CEP 01223-010,mediante o recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia do edital,através do DAMSP, Documento de Arrecadação do Município de São Paulo.DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO ELETRÔNICOOs documentos referentes às propostas comerciais e anexos, das empresasinteressadas, deverão ser encaminhados a partir da disponibilização do sistema,www.comprasnet.gov.br, até a data de abertura, conforme especificado no edital.

SECRETARIADASAÚDE

cidades

Entidades pedem resgate da Praça da SéPara Rogério Amato, presidente da Facesp e da ACSP, o que acontece no marco zero da cidade é uma situação de degradação e de drama humano.

Mariana Missiaggia geral. Existem coisas que sãodeveres dos governos esta-dual, municipal e federal. A re-cuperação da Sé é um dessesdeveres", diz Amato.

Tr á f i c o – Além da situação deabandono, o presidente daACSP também chamou aten-ção para o mau uso do espaçopúblico. "A praça está virandoponto de traficantes. A vendade drogas é crime. E mesmoacontecendo todos os dias,diante de nossos olhos, as au-toridades não cumprem o seupapel. A lei deve ser cumprida,inclusive pelo poder público.Assim como um empresário émultado quando encontramanormalidades em seu esta-belecimento", declarou Rogé-rio Amato.

Na concepção de Marco An-tônio Ramos de Almeida, su-perintendente da AssociaçãoViva o Centro, a Sé passa porum problema de gestão. "Nãoacredito que sejam necessá-rios grandes investimentos e

adaptações. Temos que man-ter o foco na gestão com aten-dimento específico para aspessoas em situação de rua,valorização das obras de arte,zeladoria urbana e informa-ção para turistas. A Viva o Cen-tro quer transformar o proble-

ma em solução, ou melhor, empotencial. Trata-se da praçamais emblemática de SãoPaulo", afirmou Almeida.

Para ele, a junção da PraçaClóvis Bevilacqua com a Sé cau-sou vários problemas no am-biente e que exigem a atenção

do poder públi-co. "Essa unifi-cação separoua praça em vá-rias elevaçõesque não forambem organiza-das num pri-meiro momen-to. A reformada gestão doJosé Serra ali-viou esse que-sito por ter re-movido essesdesníveis. Masa cidade aindanão usa a pra-ça como deve-ria", disse o su-pe rint ende nte

da Viva o Centro.Em nota, a Secretaria de Co-

municação informou que a re-de assistencial da Prefeituraoferece 40 serviços específi-cos para a população em situa-ção de rua, na região da Sé. In-formou também que a Secre-

taria Municipal de Assistênciae Desenvolvimento Social(Smads) encaminha diaria-mente moradores em situaçãode rua para abrigos, por meiode orientadores do Serviço Es-pecializado de Abordagem So-cial. O poder público tambémtenta promover o retorno delesao convívio da família e da co-munidade.

Segundo a Secom, a Secreta-ria Municipal de Saúde mantémuma equipe de médicos, enfer-meiros e agentes comunitáriosde saúde nas proximidades dapraça, além de disponibilizar oComplexo Prates, no Bom Reti-ro, uma AMA e um CAPS III Álco-ol e Drogas 24 horas e um Cen-tro de Acolhimento.

Em agosto, as equipes reali-zaram cerca de 313 aborda-gens aos moradores de rua naPraça da Sé. No entanto, o nú-mero não representa o númerode abordados, uma vez quemuitas pessoas podem serabordadas mais de uma vez.

Degradação na Sé: acampamento de moradores de rua e viciados em crack.

Latrocínios disparam em São Paulo

Amodalidade criminalque mais cresceu nacapital paulista este

ano foi o latrocínio – rouboseguido de morte –, segundodados divulgados ontem pelaSecretaria de SegurançaPública. De acordo com ogoverno estadual, a cidade deSão Paulo registrou aumentode 29% no número de casos noprimeiro semestre. De janeiroa julho foram contabilizados 88casos de latrocínio, ante 68 nomesmo período de 2012.

Em todo o Estado de SãoPaulo, os roubos seguidos demorte também registraramum aumento de 11,9%.Foram 234 crimes do gênerode janeiro a julho deste ano,contra 209 na mesma base decomparação no ano passado.

Os dados tambémmostram que, de janeiro ajulho deste ano, foramregistrados 2.549 homicídiosno Estado. O númerorepresenta uma alta de0,63% na comparação com omesmo período de 2012,quando foram computados2.533 assassinatos. Somentena cidade de São Paulo foram700 crimes nos seteprimeiros meses deste ano,ante 678 homicídios em 2012– uma alta de 3,2%.

Os dados mostram, noentanto, uma queda nonúmero de homicídiosdolosos (com intenção dematar) em julho deste ano, na

comparação com o mesmomês de 2012.

Os números isolados para omês de julho foramcomemorados pelo governo.Para o secretário daSegurança, Fernando GrellaVieira, o momento atual deveinterromper o ciclo de

violência.Roubos de veículos – Os

roubos de veículos no Estadosubiram de 6.760 casos para8.405 no semestre, umcrescimento de 24,3%. Essetipo de crime teve alta peloquinto mês seguido. Osroubos de carga saltaram de635 para 673. Já os roubos abancos caíram de 29 para 19no mesmo período.

Roubos – Ao atingir pelosegundo mês seguido maisde 22 mil casos de roubo, oEstado manteve a média deuma vítima de assalto a cadadois minutos, ou 30 por hora.Metade desses casos foramregistrados na Capital, queconcentra 27% da populaçãopaulista. (Fo l h a p r e s s )

2.549homicídios ocorreram

no Estado de SãoPaulo de janeiro ajulho deste ano.

Agliberto Lima/DC

Entidades ligadas aoCentro de São Pauloconcordam que a Pra-ça da Sé precisa ser

resgatada. As fotos publicadasontem pelo Diário do Comérciomostrando a degradação domarco zero da Capital repercu-tiram entre representantes dasociedade civil e autoridades.

Barracas de sem-teto, pes-soas deitadas, embriagadas,consumo dedrogas à luzdo diae animais doentes viraram roti-na em um dos principais pontosturísticos de São Paulo.

Para Rogério Amato, presi-dente da Facesp e da Associa-ção Comercial de São Paulo(ACSP), o que acontece no mar-co zero paulistano é uma situa-ção de degradação urbana e dedrama humano. Amato acredi-ta que solução seja a imediataintervenção do poder público.

"A sensação é de descaso

Page 10: Diário do Comércio - 27/08/2013

terça-feira, 27 de agosto de 201310 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Para eles, doismais dois é iguala solidariedade.Formado por alunos da Escola Politécnica, projeto Matemática emMovimento reforça o ensino da matéria em escolas da periferia da Capital

Equipe do Matemáticaem Movimento: jovenspolitécnicos oferecemaulas gratuitas dereforço na matéria

Muitos estudantesdecidiram seguir carreira

na área de exatas apósparticiparem das

atividades gratuitas

Mariana Missiaggia

Com lápis e papel namão, 30 jovens dei-xam a preguiça típi-ca dos finais de se-

mana de lado, acordam cedo eseguem em busca do conheci-mento em pleno sábado, noJardim São Luis, na periferia dazona sul de São Paulo.

Em uma sala de aula, elesaprendem fatoração, logarit-mo, matriz e outros conheci-mentos matemáticos, graçasao projeto Matemática em Mo-vimento, que há um ano vemmudando a rotina e a cabeçade alguns adolescentes quemoram na periferia.

"Nosso objetivo é investirem alunos que gostam de es-tudar e são carentes de opor-tunidades. Queremos mostrarque eles podem e devem in-vestir na educação como for-ma de desenvolvimento pes-soal e profissional", explicaRafael Rabioglio, 22 anos, es-tudante de engenharia e pre-sidente do Matemática emMovimento, criado em junhodo ano passado.

Habituado com o volunta-riado, Rabioglio se uniu a ou-tros 11 universitários da Esco-la Politécnica da Universidade

de São Paulo (USP) para dar vi-da ao projeto, que atualmenteatende 30 jovens em parceriacom três escolas estaduais daregião sul da Capital.

A estudante Beatriz CostaAraújo, 15 anos, é uma das alu-nas. No início do ano, ela foiapresentada ao Matemáticaem Movimento após ser indi-cada pelos coordenadores desua escola por ter um bom ren-dimento escolar.

Aprovada no teste, ela ga-

rantiu uma vaga entre os 15alunos do 1º ano do ensino mé-dio para receber aulas de revi-são e aprofundamento de ma-temática, todos os sábados.

"Sempre gostei de matemá-tica, mas agora gosto aindamais. Pela minha dificuldadefinanceira nunca teria acessoa esse tipo de ensino, tão foca-do e individualizado. Comecei

o curso porque não tinha nadaa perder com isso, mas desco-bri que tenho muito a ganhar",disse Beatriz.

Ex atas – Além de reforçarsua sabedoria, o Matemáticaem Movimento também já in-fluenciou a futura vida acadê-mica de Beatriz. Ela pretendiacursar direito e, hoje, grata àsolidariedade dos alunos daPoli, ela sonha com uma car-reira na área de exatas.

"Meu sonho de me tornaruma juíza ficou para trás. Ad-miro muito meus professorese o trabalho deles. E ter suces-so como juíza também levaanos. Tenho que pensar emuma carreira que me propor-cione um retorno financeiromais rápido", admitiu Beatriz.No dia da conversa com o Diá-rio do Comércio, Beatriz assis-tia à aula do universitário Re-nato Cebolo, que com muitadidática ensinava matrizespara os adolescentes.

O reforço no ensino aconte-ce todos os sábados e atual-mente há duas turmas (1º e 2ºano do ensino médio) em umcentro comunitário do grupode voluntariado Somar.

As aulas são realizadas entre9h30 e 12h30. Cada sala temtrês professores que, após asexplicações iniciais, se divi-dem entre os alunos para aju-dá-los a resolver exercícios. Osmétodos didáticos utilizadospelos professores são os tradi-cionais somados a competi-ções e atividades em grupo.

"Tentamos de tudo paraprender a atenção deles e fa-zer com que eles aprendamquase sem perceber", disse

Verônica Gonsalez, 21 anos,vice-presidente do projeto. Oprograma é totalmente gra-tuito e tem os mesmos deve-res de um curso extracurricu-lar, com provas, notas e con-trole de faltas.

Empenho– "No início e no fimdo curso aplicamos uma pro-va. Por essa prova percebe-mos o desenvolvimento delesna matemática, além do inte-resse e o empenho de cadaum. Não só na matemática,mas ainda em outras maté-rias, porque temos contato di-reto com os diretores e profes-sores desses colégios paraacompanhar a evolução", ex-plicou Verônica, sobre o méto-do adotado pelos voluntários

para reunir os adolescentes.Grazielle De Oliveira Souza

da Conceição, 14 anos, acordaàs 8h, embarca em um ônibus ecaminha um bocado para che-gar à aula, às 9h30. Graças aoMatemática em Movimento,ela está tirando o atraso na ma-téria. "Comecei a ter aula dematemática na escola somentena semana passada. A profes-

sora estava de licença desde oinício do ano e eu fiquei 4 mesessem ter aula. Com o Matemáti-ca em Movimento eu vou alémda minha realidade", disse.

Quem quiser colaborar, servoluntário ou somente conhe-cer o projeto, pode acessar osite do grupo na internet:h t tp : / /m a t e ma t i ca e m mo v i-mento.com.br/.

Fotos: Zé Barretta/Hype

Ao centro, o professor José Renato Cebolo ajuda os alunos do projeto com exercícios de matemática

SI L Ê N CIO NO GOL

Ogoleiro Oberdan Catta-ni, 94 anos, deve ter fi-cado em dúvida ontem

entre chorar a perda de quemfoi seu ídolo ou do seu maisilustre e fiel admirador. Sim,pois o colega Gylmar dos San-tos Neves, falecido anteon-tem, por volta da 18h30, noHospital Sírio-Libanês, era asduas coisas para ele.

O relacionamento entre osdois começou por volta de1947. Oberdan lembra bemque, naquela época, o Palmei-ras, cujo gol ele defendia, joga-va na cidade de Santos três ve-zes durante o ano. Em todas asocasiões, Oberdan era seguidocom devoção por um rapaz ele-gante e alto, que se postavaatrás do gol para registrar seusmínimos movimentos debaixoda trave. Era Gylmar.

“Parecia que ele queria foto-grafar com o olhar tudo que eufazia”, recorda Oberdan. Po-rém, um dia, aquela recepçãonão aconteceu – possivelmenteem 1950, diz Oberdan. “Eu atéestranhei. Mas quando entra-mos em campo, entendi o mo-tivo da ausência. O Jabaquara jáestava batendo bola. Então vi ogoleiro deles correndo em mi-nha direção. Era ele. Abraçou-me rapidamente, acenou e vol-tou junto aos companheiros."

No jogo seguinte repetiu-sea mesma cena. Mas desta vez o

jovem goleiro veio pedir conse-lhos. Queria saber sua opiniãoa respeito da transferência pa-ra o Corinthians. Havia surgidouma oportunidade. Oberdanlembra que pôs sua grandemão – que tinha a fama deabarcar uma bola de futebol –no ombro dele e recomendouque fosse correndo. “A partirdaí nós reforçamos a amizade,já que ele se mudou para SãoPaulo. Sempre que dava mar-cávamos encontros fora dosgramados”, lembra Oberdan.

Morte– Oberdan ficou saben-do da morte de Gylmar pela te-levisão logo no início da noite dedomingo. Talvez o seu mal es-tar posterior, em torno das no-ve da noite, não tenha nada aver com o impacto da notícia,mas o fato é que precisou ser le-vado ao pronto-socorro, vítima

de dificuldades respiratórias.Mesmo depois de medicado,

o seu desconforto continuou eele teve certeza que era umaespécie de luto. “Passei muitomal à noite. Pensei bastante ne-le”, confidenciou. Lembrou doamigo fazendo “aquelas pon-tes maravilhosas debaixo dogol. Ele era completo”.

Ensaiou ir ao velório no Ce-mitério do Morumbi, onde Gyl-mar foi sepultado no fim datarde de ontem. Mas a idadeavançada e os dois joelhos in-chados não permitiram.

Perguntei a Oberdan se elenão se sentia orgulhoso emser ídolo do nosso goleiro bi-campeão do mundo em 1958 e1962. Ele respondeu com ou-tra indagação. “O maior golei-ro brasileiro de todos os tem-pos, você quer dizer?”

Goleiro Gylmar foi enterrado ontem. Veterano lembra amizade com o campeão.

José Maria dos Santos

O goleiro da Seleção Brasileira Gylmar Neves, em foto de 1957: luto.

Arquivo/Estadão Conteúdo

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Page 11: Diário do Comércio - 27/08/2013

terça-feira, 27 de agosto de 2013 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

continua...

Bankpar Arrendamento Mercantil S.A.Empresa da Organização Bradesco

CNPJ 27.098.060/0001-45Sede: Alameda Rio Negro, 585 - 15º Andar - Parte - Bloco D - Alphaville Industrial - Barueri - SP

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Em Reais mil

Saldos em 31.12.2011..................................................................... 9.750 1.222 15.302 - 26.274Aumento de Capital - Subscrição de Ações ..................................... 63.726 - - - 63.726Aumento de Capital com Reservas .................................................. 16.524 (1.222) (15.302) - -Lucro Líquido.................................................................................... - - - 1.641 1.641Destinações: - Reservas................................................................... - 82 1.543 (1.625) -

- Dividendos Propostos............................................... - - - (16) (16)Saldos em 30.6.2012....................................................................... 90.000 82 1.543 - 91.625Saldos em 31.12.2012..................................................................... 90.000 171 3.211 - 93.382Lucro Líquido.................................................................................... - - - 1.739 1.739Destinações: - Reservas................................................................... - 87 1.635 (1.722) -

- Dividendos Propostos............................................... - - - (17) (17)Saldos em 30.6.2013....................................................................... 90.000 258 4.846 - 95.104

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO - Em Reais mil

CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 92.759 88.301DISPONIBILIDADES (Nota 4) ....................................................................................................................... 8 1TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Nota 5) ......... 91.759 87.951Carteira Própria ............................................................................................................................................. 91.759 87.951OUTROS CRÉDITOS.................................................................................................................................... 992 349Diversos (Nota 6)........................................................................................................................................... 992 349REALIZÁVEL A LONGO PRAZO................................................................................................................. 3.896 5.021OUTROS CRÉDITOS.................................................................................................................................... 3.896 5.021Diversos (Nota 6)........................................................................................................................................... 3.896 5.021PERMANENTE ............................................................................................................................................. 1 4INVESTIMENTOS ......................................................................................................................................... 1 1Outros Investimentos (Nota 7)....................................................................................................................... 1 10Provisões para Perdas .................................................................................................................................. - (9)INTANGÍVEL (Nota 8).................................................................................................................................... - 3Ativos Intangíveis........................................................................................................................................... - 5Amortização Acumulada ............................................................................................................................... - (2)TOTAL ........................................................................................................................................................... 96.656 93.326

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOSenhores Acionistas,

Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis do semestre findo em 30 de junho de 2013, da Bankpar ArrendamentoMercantil S.A. (Bankpar Arrendamento), de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar peloBanco Central do Brasil.

No semestre, a Bankpar Arrendamento registrou Lucro Líquido de R$ 1,739 milhão, Patrimônio Líquido de R$ 95,104 milhões e Ativos Totaisde R$ 96,656 milhões.

Barueri, SP, 19 de julho de 2013.

Diretoria

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO - Em Reais mil DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO - Em Reais mil

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis. As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO - Em Reais mil

2013 2012

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

1) CONTEXTO OPERACIONALA Bankpar Arrendamento Mercantil S.A. (Bankpar Arrendamento ou Instituição) tem por objeto a prática de todas as operações de arrendamento mercantil,permitidas pela legislação em vigor e pelas normas regulamentares aplicáveis à espécie. É parte integrante da Organização Bradesco, sendo suas operaçõesconduzidas de forma integrada a um conjunto de empresas que atuam nos mercados financeiros e de capitais, utilizando-se de seus recursos administrativose tecnológicos e na gestão de risco, e suas demonstrações contábeis devem ser entendidas neste contexto.A Assembleia Geral Extraordinária de 26.4.2013, aprovou a proposta da Diretoria para transformar a Instituição em Banco Múltiplo, com denominação deBanco CBSS S.A., para operar com carteiras de investimento e de crédito, financiamento e investimento. A matéria aprovada entrará em vigor e se tornaráefetiva depois de homologada pelo Banco Central do Brasil.

2) APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISAs demonstrações contábeis foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas das Leis nos 4.595/64 (Lei do Sistema Financeiro Nacional)e 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações) com as alterações introduzidas pelas Leis nos 11.638/07 e 11.941/09, para a contabilização das operações,associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN). Incluem, estimativas e premissas, taiscomo: a mensuração de perdas estimadas com operações de arrendamento mercantil; estimativas do valor justo de determinados instrumentos financeiros;provisões cíveis, fiscais e trabalhistas; perdas por redução ao valor recuperável (impairment) de ativos não financeiros; e outras provisões. Os resultadosefetivos podem ser diferentes daqueles estabelecidos por essas estimativas e premissas.As demonstrações contábeis foram aprovadas pela Administração em 19 de julho de 2013.

3) PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISa) Moeda funcional e de apresentaçãoAs demonstrações contábeis estão apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Instituição.b) Apuração do resultadoO resultado é apurado de acordo com o regime de competência, que estabelece que as receitas e despesas devam ser incluídas na apuração dos resultadosdos períodos em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. As operaçõescom taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate, e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são apresentadas em contaredutora dos respectivos ativos e passivos. As receitas e despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério pro rata dia e calculadas pelométodo exponencial.c) Títulos e valores mobiliários - classificação• Títulos para negociação - adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos

dos rendimentos auferidos e ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período;• Títulos disponíveis para venda - são aqueles que não se enquadram como para negociação nem como mantidos até o vencimento. São registrados pelo

custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período e ajustados pelo valor de mercado em contrapartidaao patrimônio líquido, deduzido dos efeitos tributários os quais só serão reconhecidos no resultado quando da efetiva realização; e

• Títulos mantidos até o vencimento - adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. São registradosao custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período.

Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias de negociação e disponível para venda bem como os instrumentos financeiros derivativos sãodemonstrados no balanço patrimonial pelo seu valor justo estimado. O valor justo geralmente baseia-se em cotações de preços de mercado ou cotações depreços de mercado para ativos ou passivos com características semelhantes. Se esses preços de mercado não estiverem disponíveis, os valores justos sãobaseados em cotações de operadores de mercado, modelos de precificação, fluxo de caixa descontado ou técnicas similares, para as quais a determinaçãodo valor justo possa exigir julgamento ou estimativa significativa por parte da Administração.d) Imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo)Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social, calculados sobre prejuízo fiscal e adições temporárias, são registrados na rubrica “Outroscréditos - diversos”, e a provisão para as obrigações fiscais diferidas são registrados na rubrica “Outras obrigações - fiscais e previdenciárias”.Os créditos tributários sobre as adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foramconstituídos. Os créditos tributários sobre prejuízo fiscal serão realizados de acordo com a geração de lucros tributáveis, observado o limite de 30% do lucroreal do período-base. Tais créditos tributários são reconhecidos contabilmente com base nas expectativas atuais de realização, considerando os estudostécnicos e análises realizadas pela Administração.A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10%. A contribuição social sobre o lucroé calculada considerando à alíquota de 15% para empresas do segmento financeiro.Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes.De acordo com a Lei nº 11.941/09, as modificações no critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquidodo período, introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pelos artigos 37 e 38 da Lei nº 11.941/09, não terão efeitos para fins de apuração do lucro real, devendoser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007. Para fins contábeis, os efeitos tributários daadoção das mencionadas Leis estão registrados nos ativos e passivos diferidos correspondentes.A composição dos valores de imposto de renda e contribuição social, a demonstração dos seus cálculos, bem como a origem e previsão de realização doscréditos tributários estão apresentados na Nota 16.e) InvestimentosOutros investimentos são avaliados pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas/redução ao valor recuperável (impairment), quando aplicável.f) IntangíveisCorresponde aos direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção das atividades ou exercidos com essa finalidade. Compostospor softwares, registrados ao custo, deduzido da amortização pelo método linear durante a vida útil estimada (20% ao ano), a partir da data da suadisponibilidade para uso e ajustado por redução ao valor recuperável (impairment), quando aplicável.g) Redução ao valor recuperável de ativos (impairment)Os ativos financeiros e não financeiros são avaliados para verificar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido uma perda no seu valor recuperável.A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações deprocesso de falência ou mesmo, um declínio significativo ou prolongado do valor do ativo.Uma perda por redução ao valor recuperável (impairment) de um ativo financeiro ou não financeiro é reconhecida no resultado do período se o valor contábildo ativo ou unidade geradora de caixa exceder o seu valor recuperável.h) Provisões, ativos e passivos contingentes e obrigações legais - fiscais e previdenciáriasO reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, das contingências ativas e passivas e também das obrigações legais são efetuados deacordo com os critérios definidos pelo CPC 25, o qual foi aprovado pela Resolução nº 3.823/09 do CMN, sendo:• Ativos Contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias

reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não caibam mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo e pela confirmação dacapacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro passivo exigível. Os ativos contingentes, cuja expectativa de êxito é provável,são divulgados nas notas explicativas;

• Provisões: são constituídas levando em consideração a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores,a complexidade e o posicionamento de Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos paraa liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança;

• Passivos Contingentes: de acordo com o CPC 25, o termo “contingente” é utilizado para passivos que não são reconhecidos, pois a sua existênciasomente será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros e incertos que não estejam totalmente sob o controle da Administração.Os passivos contingentes não satisfazem os critérios de reconhecimento, pois são considerados como perdas possíveis, devendo apenas ser divulgadosem notas explicativas, quando relevantes. As obrigações classificadas como remotas não são provisionadas e nem divulgadas; e

• Obrigações Legais - Provisão para Riscos Fiscais: decorrem de processos judiciais, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidadeque, independentemente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstraçõescontábeis.

Detalhamento dos processos judiciais, bem como a segregação e movimentação dos valores registrados, por natureza, estão apresentados na Nota 9.i) Outros ativos e passivosOs ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidos (embase pro rata dia) e provisão para perda, quando julgada necessária. Os passivos demonstrados incluem os valores conhecidos e mensuráveis, acrescidosdos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridos (em base pro rata dia).j) Eventos subsequentesCorrespondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para sua emissão.São compostos por:• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.Não houve qualquer evento subsequente que requer ajuste ou divulgações para as demonstrações contábeis encerradas em 30 de junho de 2013.

4) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXAEm 30 de junho - R$ mil

2013 2012Disponibilidades em moeda nacional ...................................................................................................... 8 1Total caixa e equivalentes de caixa ..................................................................................................... 8 1

5) TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSa) Classificação por categorias e prazos

Em 30 de junho - R$ mil2013 2012

Valor de Valor demercado/ Valor de Marcação mercado/ Marcação

1 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de contábil custo a contábil aTítulos (1) dias dias dias 360 dias (2) atualizado mercado (2) mercadoTítulos para negociação: (4)Certificados de depósitos bancários... - 2.436 3.979 62 6.477 6.477 - 6.822 -Debêntures....................................... - - 48 6.468 6.516 6.516 - 1.145 -Letras do tesouro nacional ............... - - - 3.215 3.215 3.215 - 14.340 -Letras financeiras do tesouro ........... 1.152 1.551 2.765 56.874 62.342 62.342 - 41.865 -Notas do tesouro nacional................ - - - - - - - 9.916 -Operações compromissadas (3) ...... 12.310 - - - 12.310 12.310 - - -Notas promissórias........................... - - - - - - - 1.210 -Outros............................................... 614 - - 285 899 899 - 12.653 -Total em 2013 .................................. 14.076 3.987 6.792 66.904 91.759 91.759 -Total em 2012 .................................. 22.619 8.995 10.447 45.890 87.951 -

(1) As aplicações em cotas de fundos de investimento foram distribuídas de acordo com os papéis que compõem suas carteiras, preservando a classificaçãoda categoria dos fundos. No encerramento do semestre, os investimentos em fundos exclusivos administrados pelo Conglomerado Bradescosomavam R$ 91.759 mil (2012 - R$ 87.951 mil) Na distribuição dos prazos, foram considerados os vencimentos dos papéis, independentemente desua classificação contábil;

(2) O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado disponível na data do balanço. Se nãohouver cotação de preços de mercado disponível, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de precificação, modelosde cotações ou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes. No caso das aplicações em fundos de investimento, o custoatualizado reflete o valor de mercado das respectivas cotas;

(3) Refere-se a recursos de fundos de investimentos aplicados em operações compromissadas com o Bradesco; e(4) Para fins de apresentação do Balanço Patrimonial os títulos classificados como “para negociação” estão demonstrados no ativo circulante.

b) Resultado com títulos e valores mobiliáriosSemestres findos em 30 de junho - R$ mil

2013 2012Aplicações interfinanceiras de liquidez.................................................................................................... - 125Fundos de investimentos......................................................................................................................... 3.220 2.912Total ........................................................................................................................................................ 3.220 3.037c) A Bankpar Arrendamento não possuía operações de instrumentos financeiros derivativos em 30 de junho de 2013 e de 2012.

6) OUTROS CRÉDITOSEm 30 de junho - R$ mil

2013 2012Créditos tributários (Nota 16c)................................................................................................................. 4.368 4.807Devedores por depósito em garantia....................................................................................................... 271 262Impostos e contribuições a compensar ................................................................................................... 136 186Impostos e contribuições a recuperar ..................................................................................................... 19 18Outros...................................................................................................................................................... 94 97Total ........................................................................................................................................................ 4.888 5.370

7) INVESTIMENTOSEm 30 de junho, o investimento de R$ 1 mil refere-se a título patrimonial da CETIP Educacional. Os investimentos por incentivos fiscais de R$ 9 mil forambaixados em abril de 2013.

8) INTANGÍVEISCorresponde a Softwares e foram baixados em abril de 2013.

9) ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS - FISCAIS E PREVIDENCIÁRIASa) Ativos contingentesNão são reconhecidos contabilmente os ativos contingentes.b) Provisões classificadas como perdas prováveis e obrigações legais - fiscais e previdenciáriasA Instituição é parte em processos judiciais, de natureza fiscal, decorrentes do curso normal de suas atividades.Na constituição das provisões a Administração leva em conta: a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processosanteriores, a complexidade e o posicionamento de Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável.A Administração da Instituição entende que a provisão constituída é suficiente para atender às perdas decorrentes dos respectivos processos.O passivo relacionado à obrigação legal em discussão judicial, é mantido até o ganho definitivo da ação, representado por decisões judiciais, sobre as quaisnão cabem mais recursos, ou a sua prescrição.I - Obrigações legais - provisão para riscos fiscaisA Instituição vem discutindo judicialmente a legalidade e constitucionalidade de alguns tributos e contribuições, os quais estão totalmente provisionadosnão obstante as boas chances de êxito a médio e longo prazo, de acordo com a opinião dos assessores jurídicos. Essas obrigações legais e as provisõesavaliadas como de risco provável, tem acompanhamento regular de suas evoluções nos trâmites do Judiciário, e no decorrer ou no encerramento de cadaprocesso, poderão resultar em condições favoráveis à Instituição, com a reversão das respectivas provisões.II - Movimentação das provisões constituídas

Em 30 de junho - R$ milFiscais e

Cíveis previdenciáriasNo início do 1º semestre de 2013......................................................................................................... 6 234Reversão ................................................................................................................................................. (6) -No final do 1º semestre de 2013 (Nota 10) .......................................................................................... - 234No final do 1º semestre de 2012 (Nota 10) .......................................................................................... - 234

10) OUTRAS OBRIGAÇÕESa) Fiscais e previdenciárias

Em 30 de junho - R$ mil2013 2012

Impostos e contribuições sobre lucros a pagar ....................................................................................... 776 729Provisões para riscos - fiscais (Nota 9) ................................................................................................... 234 234Impostos e contribuições a recolher........................................................................................................ 26 27Total ........................................................................................................................................................ 1.036 990b) Diversas

Em 30 de junho - R$ mil2013 2012

Provisão para pagamentos a efetuar....................................................................................................... 330 461Credores diversos ................................................................................................................................... 169 169Total ........................................................................................................................................................ 499 630

11) PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital socialO capital social no montante de R$ 90.000 mil (2012 - R$ 90.000 mil) está representado por 47.955.353 ações ordinárias, nominativas escriturais,sem valor nominal.b) Reservas de lucros

Em 30 de junho - R$ mil2013 2012

Reservas de Lucros .............................................................................................................................. 5.104 1.625- Reserva legal (1) ................................................................................................................................... 258 82- Reserva estatutária (2).......................................................................................................................... 4.846 1.543

(1) Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até atingir 20% do capital social realizado, ou 30% do capital social, acrescidodas reservas de capital. Após esse limite a apropriação não mais se faz obrigatória. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capitalou para compensar prejuízos; e

(2) Visando à manutenção de margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações ativas da Sociedade, pode ser constituída em 100%do lucro líquido remanescente após destinações estatutárias, sendo o saldo limitado a 80% do Capital Social Integralizado.

c) Dividendos e juros sobre capital próprioAos acionistas estão assegurados juros sobre o capital próprio e/ou dividendo mínimo obrigatório, em cada exercício, que somados não seja inferior a1% do lucro líquido ajustado, nos termos da legislação societária. Fica a Diretoria autorizada a declarar e pagar dividendos intermediários, especialmentesemestrais e mensais, utilizando-se das contas de lucros Acumulados ou de Reservas de Lucros existentes, e, podendo ainda, autorizar a distribuição delucros a título de juros sobre o capital próprio em substituição total ou parcial aos dividendos intermediários, ou, em adição aos mesmos.O cálculo dos dividendos relativos aos semestres findos em 30 de junho está demonstrado a seguir:

R$ mil2013 2012

Lucro líquido............................................................................................................................................ 1.739 1.641(-) Reserva legal - 5% sobre o lucro........................................................................................................ (87) (82)Base de cálculo ..................................................................................................................................... 1.652 1.559Dividendos propostos.............................................................................................................................. 17 16Percentual em relação ao lucro líquido ajustado ............................................................................... 1,0% 1,0%Valor em reais por lote de mil ações ................................................................................................... 0,35 0,33

12) OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVASSemestres findos em 30 de junho - R$ mil

2013 2012Publicações ............................................................................................................................................. 92 93Contribuição sindical ............................................................................................................................... 52 11Serviços técnicos especializados............................................................................................................ 34 33Processamento de dados........................................................................................................................ 7 8Depreciações e amortizações ................................................................................................................. 2 1Total ........................................................................................................................................................ 187 146

13) DESPESAS TRIBUTÁRIASSemestres findos em 30 de junho - R$ mil

2013 2012Contribuição à COFINS........................................................................................................................... 129 122Contribuição ao PIS................................................................................................................................. 21 20Impostos e taxas ..................................................................................................................................... 3 29Total ........................................................................................................................................................ 153 171

14) OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAISSemestres findos em 30 de junho - R$ mil

2013 2012Variações monetárias.............................................................................................................................. (4) (10)Reversão de provisões ............................................................................................................................ 6 6Outras...................................................................................................................................................... - (7)Total ........................................................................................................................................................ 2 (11)

15) TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASa) As transações com os controlador e empresa coligada estão assim representadas:

Em 30 de junho - R$ mil2013 2012 2013 2012

Ativos Ativos Receitas Receitas(passivos) (passivos) (despesas) (despesas)

Disponibilidades:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... 8 1 - -Aplicações em depósitos interfinanceiros:Banco Bradesco S.A. ....................................................................... - - - 125Dividendos:Banco Bradesco Cartões S.A. ......................................................... (16) (77) - -Banco Bradesco S.A. ....................................................................... (1) (4) - -

Reserva de Lucros LucrosEventos Capita Social Legal Estatutárias Acumulados Total

1 - RECEITAS .................................................................................. 3.222 106,2 3.026 105,11.1) Intermediação Financeira.................................................. 3.220 106,1 3.037 105,51.2) Outras ................................................................................. 2 0,1 (11) (0,4)

2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ................................ (187) (6,2) (146) (5,1)Publicações................................................................................. (92) (3,0) (94) (3,3)Serviços Técnicos Especializados .............................................. (34) (1,1) (33) (1,1)Contribuição Sindical .................................................................. (52) (1,7) (10) (0,3)Processamento de Dados........................................................... (7) (0,2) (8) (0,3)Outras ......................................................................................... (2) (0,2) (1) (0,1)

3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) .......................................... 3.035 100,0 2.880 100,04 - VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR....................................... 3.035 100,0 2.880 100,05 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO............................... 3.035 100,0 2.880 100,0

5.1) Remuneração do Governo ................................................ 1.296 42,7 1.239 43,0Federais ............................................................................... 1.296 42,7 1.239 43,0

5.2) Remuneração de Capitais Próprios ................................. 1.739 57,3 1.641 57,0Dividendos ........................................................................... 17 0,6 16 0,6Lucro Retidos....................................................................... 1.722 56,7 1.625 56,4

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ........................................................................................ 3.220 3.037Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários (Nota 5b) ......................................................... 3.220 3.037RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA....................................................................... 3.220 3.037OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS ................................................................................... (338) (328)Outras Despesas Administrativas (Nota 12).................................................................................................. (187) (146)Despesas Tributárias (Nota 13) ..................................................................................................................... (153) (171)Outras Receitas Operacionais (Nota 14)....................................................................................................... 10 11Outras Despesas Operacionais (Nota 14)..................................................................................................... (8) (22)RESULTADO OPERACIONAL ..................................................................................................................... 2.882 2.709RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ...................................................................... 2.882 2.709IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 16) ................................................................... (1.143) (1.068)LUCRO LÍQUIDO.......................................................................................................................................... 1.739 1.641Número de ações (Nota 11a) ........................................................................................................................ 47.955.353 47.955.353Lucro por lote de mil ações em R$................................................................................................................ 36,26 34,22

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais:Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social ....................................................... 2.882 2.709

Ajustes ao Resultado antes dos Impostos: .............................................................................................. (6) (6)Reversão de Provisões Cíveis..................................................................................................................... (6) (6)

Lucro Líquido Ajustado antes dos Impostos ........................................................................................... 2.876 2.703(Aumento)/Redução em Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos.................. (1.140) (66.206)(Aumento)/Redução em Outros Créditos .................................................................................................... - (8)Aumento/(Redução) em Outras Obrigações ............................................................................................... (68) (45)Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos ......................................................................................... (1.638) (195)

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) das Atividades Operacionais..................................................... 30 (63.751)Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos:Redução do Intangível................................................................................................................................. 2 -

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) nas Atividades de Investimentos............................................... 2 -Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos:Aumento de Capital por Subscrição ............................................................................................................ - 63.726Dividendos Pagos........................................................................................................................................ (32) (6)

Caixa Líquido Proveniente/(Utilizado) nas Atividades de Financiamentos ........................................... (32) 63.720Redução de Caixa e Equivalentes de Caixa.............................................................................................. - (31)Caixa e Equivalentes de Caixa - Início do Período ....................................................................................... 8 32Caixa e Equivalentes de Caixa - Fim do Período .......................................................................................... 8 1Redução Líquida de Caixa e Equivalentes de Caixa................................................................................ - (31)

ATIVO 2013 2012CIRCULANTE ............................................................................................................................................... 880 906OUTRAS OBRIGAÇÕES .............................................................................................................................. 880 906Sociais e Estatutárias.................................................................................................................................... 17 81Fiscais e Previdenciárias (Nota 10a)............................................................................................................. 802 756Diversas (Nota 10b)....................................................................................................................................... 61 69

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO....................................................................................................................... 672 795OUTRAS OBRIGAÇÕES .............................................................................................................................. 672 795Fiscais e Previdenciárias (Nota 10a)............................................................................................................. 234 234Diversas (Nota 10b)....................................................................................................................................... 438 561

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 11)................................................................................................................ 95.104 91.625Capital:- De Domiciliados no País ............................................................................................................................. 90.000 90.000Reservas de Lucros....................................................................................................................................... 5.104 1.625

TOTAL ........................................................................................................................................................... 96.656 93.326

PASSIVO 2013 2012

2013 2012 Descrição 2013 % 2012 %

Page 12: Diário do Comércio - 27/08/2013

terça-feira, 27 de agosto de 201312 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Bankpar Arrendamento Mercantil S.A.Empresa da Organização Bradesco

CNPJ 27.098.060/0001-45Sede: Alameda Rio Negro, 585 - 15º Andar - Parte - Bloco D - Alphaville Industrial - Barueri - SP

...continuação...continuação

b) Remuneração do pessoal-chave da AdministraçãoAnualmente na Assembleia Geral Ordinária é fixado:• O montante global anual da remuneração dos Administradores, que é definido em reunião do Conselho de Administração da Organização Bradesco, dos

membros do próprio Conselho e da Diretoria, conforme determina o Estatuto Social; e• A verba destinada a custear Planos de Previdência Complementar aberta aos Administradores, dentro do Plano de Previdência destinado aos Funcionários

e Administradores da Instituição.A Instituição é parte integrante da Organização Bradesco e seus administradores são remunerados pelos cargos que ocupam no Banco Bradesco S.A.,controlador da Companhia.A Instituição não possui benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho ou remuneração em instrumento baseado em ações, nos termos doCPC 10 - Pagamento Baseado em Ações, aprovado pela Resolução CMN nº 3.989/11, para seu pessoal-chave da Administração.Outras informaçõesConforme legislação em vigor, as instituições financeiras não podem conceder empréstimos ou adiantamentos para:a) Diretores e membros dos conselhos consultivo ou administrativo, fiscal e semelhante, bem como aos respectivos cônjuges e parentes até o 2º grau;b) Pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital, com mais de 10%; ec) Pessoas jurídicas de cujo capital participem, com mais de 10%, a própria instituição financeira, quaisquer diretores ou administradores da própriainstituição, bem como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2º grau.Dessa forma, não são efetuados pelas instituições financeiras empréstimos ou adiantamentos a qualquer subsidiária, membros do Conselho de Administraçãoou da Diretoria Executiva e seus familiares.

16) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social

Semestres findos em 30 de junho - R$ mil2013 2012

Resultado antes do imposto de renda e contribuição social ................................................................... 2.882 2.709Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 15%, respectivamente...... (1.153) (1.084)Outros valores ......................................................................................................................................... 10 16Imposto de renda e contribuição social do semestre........................................................................ (1.143) (1.068)b) Composição da conta de resultado de imposto de renda e contribuição social

Semestres findos em 30 de junho - R$ mil2013 2012

Impostos correntes:Imposto de renda e contribuição social devidos...................................................................................... (915) (865)Impostos diferidos:Realização no semestre sobre adições temporárias............................................................................... (14) (4)Utilização de saldos iniciais de:Prejuízo fiscal .......................................................................................................................................... (214) (199)Total dos impostos diferidos................................................................................................................ (228) (203)Imposto de renda e contribuição social do semestre........................................................................ (1.143) (1.068)c) Origem dos créditos tributários do imposto de renda e contribuição social diferidos

R$ milSaldo em Saldo em

31.12.2012 Constituição Realização 30.6.2013Provisões cíveis................................................................................ 2 - 2 -Outros valores .................................................................................. 104 24 36 92Total dos créditos tributários ........................................................ 106 24 38 92Prejuízo fiscal ................................................................................... 4.490 - 214 4.276Total dos créditos tributários (Nota 6).......................................... 4.596 24 252 4.368

d) Previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias e prejuízo fiscalEm 30 de junho de 2013 - R$ mil

Diferenças temporáriasImposto de renda Contribuição social Prejuízo fiscal Total

2013................................................................................. 2 1 248 2512014................................................................................. 10 6 1.094 1.1102015................................................................................. 29 17 1.058 1.1042016................................................................................. 15 9 1.048 1.0722017................................................................................. 2 1 828 831Total ................................................................................ 58 34 4.276 4.368

A projeção de realização de crédito tributário é uma estimativa e não está diretamente relacionada à expectativa de lucros contábeis.O valor presente dos créditos tributários calculado considerando a taxa média de captação, líquida dos efeitos tributários, somou R$ 4.048 mil(2012 - R$ 4.443 mil), sendo R$ 86 mil (2012 - R$ 91 mil) de diferenças temporárias e R$ 3.962 mil (2012 - R$ 4.352 mil) de prejuízo fiscal.

17) OUTRAS INFORMAÇÕESa) Gerenciamento de riscosA atividade de gerenciamento dos riscos é altamente estratégica em virtude da crescente complexidade dos serviços e produtos e da globalização dosnegócios da Organização Bradesco, motivo de constante aprimoramento desta atividade na busca das melhores práticas.A Organização Bradesco exerce o controle corporativo dos riscos de modo integrado e independente, preservando e valorizando o ambiente de decisõescolegiadas, desenvolvendo e implementando metodologias, modelos, ferramentas de mensuração e controle. Promove ainda a atualização dos colaboradoresem todos os níveis hierárquicos, desde as áreas de negócios até o Conselho de Administração.O processo de gerenciamento permite que os riscos sejam proativamente identificados, mensurados, mitigados, acompanhados e reportados, o que se faznecessário em face da complexidade dos produtos financeiros e do perfil da atividade da Organização Bradesco.A Bankpar Arrendamento, como parte integrante da Organização Bradesco adota a estrutura de gerenciamento de riscos desta, no gerenciamento de riscode crédito, de mercado, de liquidez, operacional e de capital.

b) Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, o Comitê de pronunciamentos Contábeis, emitiu váriosprocedimentos contábeis, bem como suas interpretações e orientações, (CPC), os quais serão aplicáveis às instituições financeiras somente quandoaprovado pelo CMN.Os pronunciamentos contábeis já aprovados foram:

• Resolução nº 3.566/08 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos (CPC 01);• Resolução nº 3.604/08 - Demonstração do Fluxo de Caixa (CPC 03);• Resolução nº 3.750/09 - Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC 05);• Resolução nº 3.823/09 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (CPC 25);• Resolução nº 3.973/11 - Evento subsequente (CPC 24);• Resolução nº 3.989/11 - Pagamento baseado em Ações (CPC 10);• Resolução nº 4.007/11 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (CPC 23); e• Resolução nº 4.144/12 - Pronunciamento conceitual Básico.

Atualmente, não é possível estimar quando o CMN irá aprovar os demais pronunciamentos contábeis do CPC e tampouco se a utilização dos mesmos seráde maneira prospectiva ou retrospectiva.

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISAos Administradores da

Bankpar Arrendamento Mercantil S.A.Barueri - SP

Examinamos as demonstrações contábeis da Bankpar Arrendamento Mercantil S.A. (“Instituição”), que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junhode 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, assimcomo o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeisA Administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinoucomo necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo comas normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria sejaplanejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nasdemonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevantenas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internosrelevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que sãoapropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui,

também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como aavaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial efinanceira da Bankpar Arrendamento Mercantil S.A. em 30 de junho de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestrefindo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Outros assuntos

Demonstração do valor adicionadoExaminamos também a demonstração do valor adicionado (DVA), elaborada sob a responsabilidade da administração da Instituição, para o semestrefindo em 30 de junho de 2013, que está sendo apresentada como informação suplementar. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentosde auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação àsdemonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Osasco, 15 de agosto de 2013

KPMG Auditores Independentes Cláudio Rogélio SertórioCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP212059/O-0

A DIRETORIA

Célio Magalhães – Contador – CRC 1SP199295/O-5

geralCOCAÍNA MUDA ESTRUTURA DO CÉREBRO EM HORAS

Pesquisa feita na Universidade da Califórnia revela que a cocaína pode mudar aestrutura do cérebro poucas horas após o consumo. Camundongos que

receberam a droga pela 1ª vez desenvolveram , em duas horas, estruturas cereb ra i sque são ligadas à memória, ao uso de drogas e a mudanças de comportamento.

O curandeiro da miserável ChiapasSergio Castro, que não é médico, nem padre, dedica-se a cuidar, de graça, da saúde da população carente de uma das regiões mais pobres do México.

Elisabeth MalkinThe New York Times

juntar doações, Castro ajuda vi-larejos a construírem escolas ea tratarem a água.

Sua atual preocupação é a fa-mília de López. Embora López,de 29 anos, receba o seguro dogoverno, não há ambulâncias àdisposição para levá-lo à reabi-litação, que fica a uma hora dedistância, e seu pedido de apo-sentadoria por invalidez aindaestá tramitando. Castro temusado as doações para finan-ciar a fisioterapia, mas o dinhei-ro está acabando. Ele já está fa-zendo planos: criar uma peque-na loja de conveniência que Ló-pez possa gerenciar de casa.

"Esse é um caso especial aoqual eu estou me dedicando",afirmou Castro a respeito deseu paciente. "Ele precisa mu-dar psicologicamente, não po-de se sentir inútil e precisa de al-guns recursos".

Vestido como um velho boia-deiro, de botas, calças jeansdesbotadas e chapéu de cau-bói, com um maço de Salem nobolso da camisa, Castro recebepacientes todas as tardes emuma casa pequena que servecomo clínica e museu para suacoleção de vestimentas, más-caras e esculturas indígenas.Muitos de seus pacientes sãomaias dos planaltos da região,que estão entre os cidadãosmais marginalizados do país.

"Ele conseguiu ganhar espa-ço nessas diferentes comuni-dades", afirmou Patricia Ferrer,assistente médica em Tucson,Arizona, que visita Castro duasvezes ao ano e envia suprimen-tos. "Ele se tornou de confiançade todos e é por isso que as pes-soas o procuram."

Pobreza, má gestão e negli-gência do poder público tornamainda maior a complexidade dotratamento de doenças emChiapas. Muitas pessoas nãorecebem qualquer tratamentopreventivo. Quando recebem,"a capacidade dos serviços émuito limitada e a qualidade édeficiente", afirmou HéctorOchoa, diretor do grupo de pes-quisa médica do College of theSouthern Border.

Acima, SergioCastro cuida depacienteterminal,vítima dediabetes; aolado, Carolinacom a filhaGuadalupe,salva pelocurandeiroque, dia apósdia, levaamparo eremédios aosenfermos.

'Não fazemos milagres, mas curamos.'

No Hospital de las Culturas atéas mangueira de incêndio

têm os nomes escritos em tzotzil etzeltal, os dois principais idiomasda região –, mas não há um tradu-tor para conversar com os paren-tes de pacientes. O diretor do hos-pital, Marco Pérez, tem necessida-des mais imediatas: como conser-tar o raio-X; como garantirsuprimentos... O doutor Hugo Ca-meras, responsável pela emer-gência, não tem verba para con-tratar médicos. Existem tantas ca-rências que há espaço para qual-quer um que se disponha a trataros enfermos, afirmou Cameras, in-cluindo Castro. "É a forma comoele trata as pessoas que as cura."

Nascido no norte do México,Castro chegou a Chiapas há quasemeio século para trabalhar comoagrônomo e veterinário. Logo co-meçou a tratar cortes de facão e

queimaduras pelos vilarejos.Pouco mudou ao longo das dé-

cadas. Após uma viagem de ape-nas 20 minutos de carro pelas ruasde paralelepípedo de San Cristó-bal, encontramos Carolina López,uma viúva que cuida de cincocrianças em uma pequena casade alvenaria com chão de terra.Este ano, sua filha Guadalupe, 3anos, foi escaldada por uma pane-la de água fervente. Carolina le-vou a menina diretamente a Cas-tro, que viajou montanha acimatodos os dias durante um mês pa-ra tratar a garota.

Mas a tarefa de Castro só au-menta. Agora ele trata um núme-ro crescente de pacientes com odiabetes descontrolado, uma dasprincipais causas de morte noMéxico. "Não fazemos milagres,mas curamos", afirmou. "Nãoperdemos o ânimo."

Fotos: Janet Jarman/The New York Times

San Cristóbal de las Ca-sas, México – Todas asmanhãs, Sergio Cas-tro atravessa a cida-

de para cuidar de lutas íntimaspor trás de portas fechadas.

Após passar por um portãopreto de metal, Diego Raúl Ló-pez Sánchez se deitou em umacama em uma sala de alvena-ria. Um acidente de moto o dei-xou paralisado do pescoço parabaixo há meses e seu corpo fi-cou coberto de escaras.

Castro limpou e cobriu a pelemachucada, enquanto falavacalmamente com o paciente.Ele deu conselhos à esposa deLópez, que parecia completa-mente desesperada com a no-va situação do marido. Ele vol-taria no dia seguinte.

Nem médico, nem padre,Castro, de 72 anos, preencheum dos muitos buracos abertosda sociedade mexicana, aindamais carente no estado deChiapas, no sul do México, doque no restante do país.

Ao longo da última década, oMéxico ampliou o acesso a ser-viços médicos, à medida que osgovernos aumentaram as ver-bas destinadas ao distante ob-jetivo de fornecer uma cobertu-ra médica universal. Mas o tipode tratamento oferecido porCastro vai muito além do esco-po dos centros de saúde rudi-mentares das cidades interio-ranas, ou do Hospital de las Cul-turas, um hospital comunitárioinaugurado há poucos anos.

Don Sergio, como as pessoaso chamam, passa boa parte dotempo limpando e fazendo cu-rativos em feridas causadaspor queimaduras ou pelo dia-betes. Ele não aceita dinheiroporque, assim, "os pacientespodem ficar calmos e se sen-tem motivados a ficarem bonsmais rápido", afirmou. "A habi-lidade, o dom que Deus me deupara fazer isso: é isso que meajuda a obter bons resultados",afirmou. Quando ele consegue

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terça-feira, 27 de agosto de 2013 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

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terça-feira, 27 de agosto de 201314 DIÁRIO DO COMÉRCIO

ONU - A agênciaadvertiu os EUA quesua inviolabilidadediplomática deve serresp eitada.

JAPÃO -A operadorade Fukushima querajuda estrangeirapara lidar comvazamento radiativo.nternacional

Uso de armas químicas é "inegável"Comandantes militares dos Estados Unidos e seus aliados na Europa e no Oriente Médio se reúnem na Jordânia para discutir ofensiva contra a Síria

Inspetores de armas quími-cas da ONU foram alveja-dos ontem por franco-ati-radores, enquanto se diri-

giam a subúrbios suposta-mente atacados com armasquímicas na semana passada.Em resposta, os EUA alerta-ram para as consequênciaspara quem usa "as armas maishediondas do mundo".

Jay Carney, porta-voz da Ca-sa Branca, disse que o uso dearmas químicas foi "inegável"e que "há pouquíssimas dúvi-das na nossa cabeça de que oregime sírio é culpado".

Em um duro alerta ao presi-dente sírio Bashar Assad, o se-cretário norte-americano deEstado, John Kerry, declarouque o presidente Obama estáem consulta com governosaliados e parlamentares paraembasar sua reação ao ata-que da semana passada.

A oposição síria informouque centenas de pessoas mor-reram enquanto dormiam, emconsequência de um ataquecom armas químicas perpe-trado por forças do governocontra subúrbios de Damascodominados por rebeldes. Ogoverno Assad nega ter come-tido o massacre e autorizou nodomingo a visita de inspetoresda ONU ao local.

Falando depois dessa mis-são dos inspetores, Kerry dis-se que Obama "acredita quedeve haver uma responsabili-zação para aqueles que usamas mais hediondas armas domundo contra as pessoas

mais vulnerá-veis". "A ma-tança indis-criminada decivis, a mortede mulheres,c r i a n ç a s et ra ns eu nt esinocentes porarmas quími-c a s é u m aob sce nida demora l " , de-clarou Kerry." S o b q u a l-

quer padrão, é indesculpável.E, apesar das desculpas eequívocos de alguns fabrica-ram, é inegável."

O governo alemão, por suavez, pediu uma resposta inter-nacional clara ao suposto usode armas químicas depois dediscutir a ofensiva com o pri-meiro-ministro britânico Da-vid Cameron e o presidentefrancês François Hollande. "Osuposto uso generalizado degás quebrou um tabu. Isso re-quer consequências e umaresposta muito clara."

Comandantes militares dosEUA e seus aliados da Europa eno Oriente Médio se reuniramna Jordânia para o que podeser um conselho de guerra, ca-so os aliados se decidam porpunir a Síria por aquele que po-de tersido o pior ataque quími-co do mundo.

Os investigadores da ONUcruzaram a linha de combate,vindos do centro da capital,para inspecionar o subúrbiode Mouadamiya, um dos pelomenos quatro bairros supos-tamente bombardeados porfoguetes que emanam gás.

Em nota, a ONU disse que oprimeiro carro do comboio,que tinha seis veículos, foi "de-liberadamente alvejado múl-tiplas vezes por atiradoresnão-identificados na zonatampão" entre as áreas con-troladas pelo governo e pelosrebeldes. Os ocupantes doveículo alvejado precisarampassar para outro carro.

A TV estatal atribuiu o ata-que contra a ONU a terroristasrebeldes e a oposição culpouos milicianos pró-Assad. Há te-mores de que qualquer demo-ra no acesso às áreas bombar-deadas inviabilize a coleta deprovas. (Reuters)

Alnour Alhaji/Reuters

Comboio das Nações Unidas se dirige para a periferia de Damasco, atingida por supostas armas químicas

Peritos da ONU visitam vítimas do suposto ataque com gás sarin, em hospital no subúrbio de Damasco. Para eles, ainda é possível reunir provas para responsabilizar o governo.Abo Alnour Alhaji/Reuters

Suspensas negociações depaz entre palestinos e Israel

Novos confrontos na Cisjordânia deixam as já difíceistratativas entre israelenses e palestinos na corda-bamba;Estados Unidos negam retrocesso no processo de paz.

As negociações de pazentre israelenses epalestinos foram can-

celadas ontem, depois queas forças de segurança de Is-rael mataram três palestinosdurante confrontos na Cis-jordânia, disse uma autori-dade palestina.

O fato foi negado veemen-temente por Wahshington."Eu posso assegurar que ne-nhuma reunião foi cancela-da", rebateu a porta-voz doDepartamento de Estado,Marie Harf, aos jornalistas.

O cancelamento das trata-tivas foi anunciado por fon-tes palestinas. "A reuniãoque estava agendada paraocorrer em Jericó foi cancela-da por causa do crime israe-lense cometido em Qalan-diya", disse a fonte, referin-do-se ao campo de refugia-dos onde os confrontoscomeçaram a eclodir aoamanhecer.

As forças de segurança is-raelenses mataram três pa-lestinos e feriram outros 19durante uma operação debusca a um suspeito, segun-do autoridades.

O porta-voz da polícia defronteira israelense, ShaiHakimi, explicou que os poli-ciais estavam em operaçãopara prender um suspeitoquando centenas de palesti-nos saíram às ruas e come-çaram a atirar bombas, blo-cos de concreto e pedrascontra os agentes de segu-rança. Ele também adiantouque os policiais utilizarammunições especiais para de-belar manifestações, o quegeralmente se refere a balasde borracha e gás lacrimogê-neo. Segundo essa fonte, apolícia ainda está investi-gando o incidente.

Em seguida, soldados cor-reram para o local depoisque perceberam que um

aglomerado de pessoas es-tava sendo prestes a ser ata-cado. O Exército israelenseafirmou que os soldadosabriram fogo quando senti-ram que suas vidas estavamem "perigo iminente".

"Multidões violentas egrandes como esta, que su-peram significativamente onúmero de agentes de segu-rança, não nos deixam outraescolha a não ser recorrer àmunição letal em legítimadefesa", disse o porta-vozmilitar, o tenente-coronelPeter Lerner.

O primeiro-ministro pales-tino Rami Hamdallah conde-nou o incidente. "O crimemostra a necessidade deuma proteção internacionalurgente e eficaz para o nossopovo", declarou.

As negociações entre pa-lestinos e israelenses fazemparte do difíl processo de pazna região. (AE)

Paquistaneses oferecem apoio ao ex-presidente egípcio Mursi

Nadeem Khawer/EFE

Islamitas noEgito fazemplano de paz

A proposta foi feita depoisque o exército deteu líderesda Irmandade Muçulmana eoutros islamitas na maioronda de violência ocorridano país e que se seguiu aomassacre promovido paradesmantelar a tentativa dereintegrar o presidente de-posto ao governo.

Críticos disseram que aproposta de trégua reflete oduro golpe sofr ido pelaaliança islamita liderada pe-la Irmandade, cujos princi-pais líderes estão presos outiveram de fugir.

"Eles querem diminuir apressão sobre seus grupos esalvar o barco da IrmandadeMuçulmana que está afun-dando", afirmou o jornalistae analista Makram Moham-med Ahmed.

No último sábado, o pri-meiro-ministro interino doEgito, Hazem el-Beblawi,declarou que as medidas desegurança não serão sufi-cientes por si só e que o Egitodeve costurar uma transi-ção democrática por meioda reconciliação.

Como consequência, aviolência no Egito está afe-tando sua maior fonte derenda, o turismo. (AE)

Os principais líderes dedois ex-grupos militan-

tes do Egito apresentaramuma iniciativa para encerraro derramamento de sangueno país. De acordo com oplano, os islamitas deixa-riam de promover protestosse o governo parar com a re-pressão. A iniciativa, anun-ciada pelos líderes dos mo-vimentos Gamaa Islamiya eJihad Islâmica, que partici-param da insurgência na dé-cada de 1990, tem como ob-jetivo levar os militares e aIrmandade Muçulmana aodiálogo.

O líder do Jihad, Moham-med Abu Samra, afirmouontem que as negociaçõesnão têm precondições. An-teriormente, os islamitashaviam insistido que o presi-dente Mohammed Morsi,primeiro líder eleito livre-mente no Egito, deveria serreconduzido ao seu cargocomo ponto de partida paraas negociações.

Ataque comarmasquímicas éinegável enão podeserperdoado

JOHN KE R RY

Page 15: Diário do Comércio - 27/08/2013

terça-feira, 27 de agosto de 2013 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

Obras de Mário Cravo NetoEstação Pinacoteca expõe obras do fotógrafo baiano até 10/11. Entre os destaques,

um conjunto de 250 imagens coloridas feitas enquanto o artista morou em Nova York (década de 60).Largo General Osório, 66. Tel.: 3335-4990. Terça a domingo e feriadoa, 10h às 18h. R$ 6.dcultura

Ivete Sangalo, a estrela pop no NYT.Larry Rohter

NYT

Popularidade de Ivete: abismo entre a percepção estrangeira do que é a música brasileira e a realidade.

Se Ivete Sangalo fossenorte-americana, e nãouma das artistas mais

populares do Brasil, sem dúvidaseria descrita como belter(cantora que tem um vozeirão).No palco ela é ousada, informal ebarulhenta, o que a inclui namesma linhagem de Tina Turner,Janis Joplin e Bette Midler, e seusdiscos geralmente incluemmúsicas que a permitemextravasar a emoçãodramaticamente, em altoe bom som.

E o estilo não poderia ter dadomais certo: ela já vendeu mais dequinze milhões de discos comoartista solo, e segundo aimprensa nacional, é a cantoraem atividade que mais fatura nopaís, chegando a 500 mil dólares(mais de um milhão de reais) porshow; tem 8,5 milhões deseguidores no Twitter e suaprópria produtora.

"Poder entreter as pessoas éum triunfo, mas o engraçado éque, quando criança, nuncasonhei em ser cantora, nunca meolhei no espelho fingindo serestrela pop", disse ela em umaentrevista. "Pensava em ser atrize só quando comecei a brincar oCarnaval na adolescência e ouvira música dos trios elétricos é quepercebi que era a única coisa quequeria fazer na vida." Sangalo é aexpoente máxima de um estilo

agitado e barulhento conhecidocomo axé que combina uma sériede influências brasileiras eestrangeiras em uma fusão paralá de animada, lembrando muitoo que se ouve durante oCarnaval. Samba e reggae são asfontes óbvias, mas rock, soul e osgêneros caribenhos como salsa emerengue, entram na mistura,assim como os ritmos regionais.

Sua enorme popularidadeilustra bem o abismo que háentre a percepção estrangeira doque é a música brasileira e arealidade. Enquanto cantores ecompositores como CaetanoVeloso, Gilberto Gil e MarisaMonte conquistam elogios noexterior com seus vocais sutis emelodias/harmoniassofisticadas, a parada brasileira édominada pelo axé, pelasbaladas românticas e pela versãocomercial da música de raiz,conhecida como "sertanejo".

"Para o bem e para o mal, Ivetereflete o estado da músicapopular brasileira em ummomento em que o públicoaposta em ritmos animados, tipodance, com letras bem simples",explica Chris McGowan, um dosautores de O Som Brasileiro, emuma entrevista telefônica. "Ela éuma profissional exemplar comum vozeirão que se destacasobre a percussão e os demaisinstrumentos. Por outro lado, não

há nada sutil nem muito artísticonela; é puro show business."

Cada vez mais a popularidadede Ivete, uma ex-modelo comolhos escuros e expressivos, vozrouca e personalidadeextrovertida, extrapola o palco eos discos. Ela não sai da TV e dascapas das revistas de fofocas, foieleita musa pelos jogadores daseleção, resolveu se arriscarcomo atriz e já fez editoriais demoda para aVogue brasileirae outrasrevistas.

"Ela não é sócantora ouartista, mastambém umapersonalidadede quem o povogosta muito etoma comoexemplo", dizRicardoPessanha, ooutro autor de O Som Brasileiro."As mulheres principalmente aadmiram e a veem como umapessoa forte, independente, feliz,bem vestida e realizada, com umfilho e muito dinheiro."

Ivete nasceu no interior doestado da Bahia, em Juazeiro,cidade natal de João Gilberto, umdos pais da bossa-nova. Quandocriança, a caçula de seis irmãosouvia todos os gêneros de música

popular, mas depois que a famíliase mudou para Salvador, capitaldo estado mais ricomusicalmente de um paísobcecado por sua música, seushorizontes se abriram para incluirreggae, pop norte-americano esoul.

"Adoro Sly & The Family Stone,George Clinton, Prince, Kool &The Gang e principalmenteStevie Wonder. Geralmente não

faço cover, mastento colocá-losna minhamúsica,principalmentena percussão",ela conta.

O pai de Ivete,que erajoalheiro,morreu quandoela era aindaadolescente; foiquandocomeçou a se

apresentar nos bares de Salvadoracompanhada apenas de umviolão, aprendendo a se destacare desarmar as plateias maishostis com bom humor e bate-papo entre as músicas. Em 1993entrou para a Banda Eva, gravouvários discos de sucesso com ogrupo e partiu para carreira soloem 1999.

Marco Mazzola é um produtorque, antes de trabalhar com ela,

fez discos com praticamentetodas as melhores cantoras doPaís das últimas décadas,incluindo Elis Regina, Gal Costa,Elba Ramalho e Fafá de Belém.Entre as características maismarcantes da baiana, ele destacao poder de sua voz, seu carismano palco, seu tino para negócios ea certeza de saber quem é. "Suavoz tem um calor muito peculiar,transmite alegria a quem a ouve.É cantora, atriz e dançarinadramática; canta com o coração eé determinada como o quê."

Sem ter mais nada a provar noBrasil, Ivete esticou o olho para omercado internacional; suaprimeira turnê nos EUA aconteceuem 2010, incluindo apresentaçãono Madison Square Gardenlotado, que se transformou emum DVD de sucesso, e agora vemtestando outros mercados do paíscom shows em Nova Jersey,Boston, Miami e na Costa Oeste.

Na primeira excursão,praticamente todo o público eracomposto de brasileiros eportugueses; em Portugal elatambém é muito popular; mas emsua passagem por Los Angeles,anunciou, toda contente, que"metade de público era norte-americano", tanto falantes deinglês como espanhol.

No ano passado, ganhou umGrammy Latino por um disco quefez com Gil e Veloso, a quem

idolatrava quando era menina.Para facilitar a entrada nomercado internacional, ela já seapresentou com Dave Matthews,Shakira, Juan Luis Guerra eAlejandro Sanz e, em dezembro,quando gravar seu próximoálbum ao vivo, em Salvador, paracomemorar os vinte anos decarreira como cantoraprofissional, pretende incluirmúsicas em inglês de Bob Marleye Stevie Wonder.

Porém, não está claro, nempara ela, se vai seguir os passosde alguém como Shakira, porexemplo, a colombiana quealterna projetos em inglês eespanhol. Para isso, teria de secomprometer a passar longosperíodos fora do Brasil, que aindapassa por um momentoeconômico favorável e incluiumais de 50 milhões de brasileirosna classe média, gente, emparte, responsável por seusucesso.

"É uma carta na manga esselance de sair do meu país e virpara cá por um ano para tirarvantagem de todas essas coisasmaravilhosas; acontece que oque eu tenho lá no Brasil tambémé ótimo, mas é diferente. Só nãoposso parar de cantar."

Larry Rohterescreve para

The New York Times

Quando criançanunca olheino espelho

querendo seruma

estrela pop.

Tr a b a l h o sda Geração 80. Na Galeria

Berenice Arvani.

Obras de Volpiem exposição

no MAC

Uma novagaleria da Cidade.Na Oscar Freire.

Os anos 80 na arte brasileira foram um contraponto, em termos deconcepção e filosofia, à década anterior. Agora, aquele momento

de grande criatividade pode ser apreciado na Galeria Berenice Arvani.Ao todo, apresentam-se 18 artistas. Assinaturas como as de DanielSenise, Jorge Guinle, Paulo Pasta, Jac Leirner e Sérgio Romagnolo

estão lá. Rua Oscar Freire, 540. Tel.: 3088-2843.Segunda a sexta, 10h às 19h30.

Correspondências é a primeiramostra da Galeria Bergamin.

Entre as obras expostas está umtrabalho de Nelson Leirner.

Rua Oscar Freire, 379.Tel.: 3853-5800. Terça a sexta, 11h

às 19h. Sábado, 11h às 17h. Até 28/9.

MAC exibe 18 trabalhos do pintor AlfredoVolpi (1896-1988), todos pertencentesao acervo do artista. Sob curadoria de

Paulo Pasta, a mostra abre sábado (31).MAC. Avenida Pedro Álvares Cabral,

1301. Tel.: 5573-9932.Terça a domingo, 10h às 18h.

SHOW

A Divina Comédia,segundo Salvador Dalí.

Em 100 gravuras.Salvador Dalí produziu 100 gravuras

entre 1950 e 1960 para ilustrar a DivinaComédia, de Dante Alighieri. Esses

trabalhos estarão expostos na CaixaCultural a partir de sábado (31). Praça da

Sé, 111. Tel.: 3321-4400. Terça adomingo e feriados, 9h às 20h. Grátis.

O roteiro de showsdo DCultura, normalmente

publicado às terças,nesta semana sairá na quarta (28).

Page 16: Diário do Comércio - 27/08/2013

terça-feira, 27 de agosto de 201316 DIÁRIO DO COMÉRCIO

C RIATIVIDADE

Arte na árvoreA estudante Wang Yu vive

no distrito chinês deShijiazhuang. Pintora, elautiliza troncos de árvores

como telas, criando a ilusãode que são "habitados".

http://bit.ly/19DAnco

D ESIGN

Grau de super-heróiAri Kathein, um

designer de joias dePompano Beach,

Florida, cria peçasinspiradas nos

principais super-heróisdos quadrinhos

e do cinema.As peças são

produzidas em prata epedras semi-

preciosas. A coleçãotambém conta com

pingentes inspiradosnos personagens.h t t p : / / e t s y. m e / 1 d J U B n C

R ÚSSIA

Bom encontroVadim Veligurov, de 12 anos, a fêmea de pardal Abi, em

Minusinsk, cidade da Sibéria, na Rússia. O menino encontrouAbi quando era ainda filhote e estava ferida.

Ele cuidou dela durante as férias na cada da avó e, desdeentão, Abi, que não voa, passa todo o tempo com ele.

E SCULTURA

Esculpindopoemas

Palavrascruzadas em 3D,criação daartista MarArza. Asesculturas-poemaspodem serlidas emváriossentidos.http://bit.ly/

19Bjr mZ

L ITERATURA

Ariano Suassunadeve receber alta

O escritor ArianoSuassuna, que sofreu uminfarto no dia 21, devereceber alta nesta semana.A informação foi divulgadaontem pelo Real HospitalPortuguês do Recife, ondeele está internado.

C ELEBRIDADES

Madonna, rainhado faturamento.

A cantora Madonna foiapontada pela revistaFo r b e s como a celebridadede maior faturamento noúltimo ano, com US$ 125milhões (R$ 298 milhões)de lucro entre 2012 e 2013.A publicação ressalta queMDNA, último álbum dadiva, não vendeu mais queum milhão de cópias – alémde ter sido recebido comfrieza pela crítica. Emsegundo lugar, o cineastaSteven Spielberg embolsouUS$ 100 milhões (R$ 238milhões) no ano.

I NTERNET

Acesso com bandalarga em alta

Levantamento feito pelaAssociação Brasileira deTelecomunicaçõesdivulgado ontem apontaque os acessos com bandalarga ultrapassaram 110milhões em julho desteano, crescimento de 39%na comparação com omesmo mês de 2012. Deacordo com a entidade, emnúmeros absolutos, Brasilfoi o país que mais cresceuem acessos à banda largafixa na América Latina.

P RIVACIDADE

Fa c e b o o k é multadoUm juiz norte-ameri-

cano aprovou on-tem um acordo deR$ 20 milhões a ser

pago pelo Facebook em umprocesso sobre publicidade.Críticos afirmam que o acordonão protege a privacidade decrianças usuárias da rede.

Cinco pessoas entraramcom uma ação contra o Face-book em 2011, afirmando queo programa "Histórias Patroci-nadas" informava os amigosdos usuários quando estes

"curtia" determinadas mar-cas sem pagá-los ou permitirque eles desabilitassem essemecanismo.

As "Histórias Patrocinadas"são anúncios que aparecemna página de notícias dosusuários normalmente estãoligados ao nome e à foto doperfil de um dos amigos, que"curte" a marca.

O caso levantou preocupa-ções sobre privacidade e a for-ma como o Facebook lucracom conteúdo dos usuários.

Sob os termos do acordo, o Fa-cebook pagará US$ 20 mi-lhões para compensar os de-mandantes, e prometeu daraos usuários mais controle so-bre como seu conteúdo é com-partilhado – mudanças que osadvogados dos demandantesavaliam em US$ 145 milhões.

O Facebook cobrou dosanunciantes aproximada-mente US$ 234 milhões pelas"Histórias Patrocinadas" en-tre janeiro de 2011 e agosto de2012. (Reuters)

Stefan Wermuth/Reuters

ESPERANDO A FESTA - Fantasiada, mulher espera pelo começo do desfile de carnavalde Notting Hill, Londres. O mais tradicional carnaval da Inglaterra teve vuvuzelas,chocalhos, apitos e um desfile especial só para as crianças.

L OTERIAS

Concurso 949 da LOTOFÁCIL

01 06 07 08 09

10 11 12 13 14

15 16 17 21 23

Concurso 3275 da QUINA

02 19 37 39 75

L o goLogowww.dcomercio.com.br

O Novo Mundonum ovo de avestruz

Fotografias da Sociedade de Mapas deWashington mostram o mundo gravado em umovo de avestruz. Os especialistas acreditam queo ovo é o primeiro mapa da história a registraro "Novo Mundo" e que o gravador teria seinspirado em Leonardo Da Vinci ou trabalhavapara ele.

Ilya Naymushin/Reuters

Fotos: EFE

Page 17: Diário do Comércio - 27/08/2013

terça-feira, 27 de agosto de 2013 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

LEÃOMORDEUMTRILHÃOO Impostômetro,painel da ACSP,exibe nestaterça-feira a marcade R$ 1 trilhão,atingida doisdias antes do queem 2012.

OImpostômetro, opainel eletrônicoda Associação Co-merc ia l de São

Paulo (ACSP), atinge R$ 1 tri-lhão por volta das 12h20 dehoje. O valor corresponde aototal de tributos federais, es-taduais e municipais arreca-dados do início do ano até es-te momento. No ano passa-do, igual valor foi alcançadodois dias depois, revelandoque o ritmo da arrecadação –ou melhor, o apetite do Leão –está crescendo. O total de tri-butos, previsto para todo oano de 2013, é de R$ 1,62 tri-lhão. Ao longo do ano passa-do, os governos arrecadaramR$ 1,55 trilhão, pelos dadosdo Impostômetro.

"A carga tributária é muitoalta, mesmo com todas as de-sonerações, com a queda daatividade econômica. Espe-rávamos que esse valor fossealcançado um pouco depoisdo que esta data", disse o pre-sidente da ACSP e da Federa-ção das Associações Comer-ciais do Estado de São Paulo(Facesp), Rogério Amato. Pa-ra ele, são necessárias mu-

danças. "Isso chegou no limi-te do tolerável. As demandasestão aí, as ruas mostraramisso. É preciso fazer gestão,simplificar, tirar esse pesoenorme e transferir isso parabons serviços, bom atendi-mento", completou Amato.

INSS – Do R$ 1 trilhão, o tri-buto de maiora r re c a d aç ã oé o Impostosobre Circu-lação de Mer-c a d o r i a s eS e r v i ç o s(ICMS), com2 0 , 6 6 % d epa rti ci paç ãono total; se-guido da con-tribuição pre-vi de nci ár iapara o Institu-to Nacionaldo Seguro So-c ia l ( INSS) ,com 18,02%; do Imposto deRenda, com 17,17%; e daContribuição Para o Financia-mento da Seguridade Social(Cofins), com 10,84%.

A média de arrecadaçãodiária no País totaliza R$ 4,72bilhões. Neste ano, até hoje,cada brasileiro pagou, emmédia, R$ 5.117,86 em tribu-

tos. Até o final deste ano, ca-da brasileiro terá desembol-sado aproximadamenteR$ 8.202,00 para os cofrespúblicos.

Por região – A região Sudes-te concentra 63,52% de todaa arrecadação, seguida daregião Sul com 13,41%, re-

gião Centro-O e s t e c o m10,61%, re-gião Nordes-t e c o m9,07%, e re-g i ã o N o r t ecom 3,39%.

Para aler-tar o contri-buinte, sobreo peso da car-ga tributárian o P a í s , aACSP traz oCaminhão doI m p o s t ô m e-t r o p a r a o

evento marcado para hoje noCentro, diante do painel ele-trônico. Em seu interior, o ca-minhão tem prateleiras comdiversos produtos de uso co-tidiano, sendo que suas eti-quetas trazem, além dos pre-ços, o porcentual de tributosembutidos. Dentro do cami-nhão o contribuinte também

poderá selecionar produtosem telas touch screen e visua-lizar as notas fiscais com osimpostos destacados.

Vale lembrar que o comér-cio brasileiro é obrigado adestacar nas notas fiscais devenda o valor dos tributos in-cidentes em cada produtovendido. A obrigação é frutoda Lei n° 12.741/2012, apro-vada graças a campanha rea-lizada pela ACSP.

O Impostômetro está loca-lizado na fachada do prédioda ACSP, no Centro de SãoPaulo. O painel funciona des-de 2005 para conscientizaros cidadãos sobre a alta car-ga tributária e estimular queeles cobrem dos governantesserviços públicos de qualida-d e . P o r m e i o d o p o r t a lw w w. i mp o s t o m e t r o . co m . b r épossível pesquisar valoresarrecadados em diferentesperíodos e fazer outros tiposde consultas e comparações,como, por exemplo, relacio-nar o que poderia ser cons-truído ou contratado com de-terminado valor arrecadado.Com R$ 1 trilhão, por exem-plo, seria possível construirquase 30 milhões de casaspopulares de 40 metros qua-drados cada unidade.

A cargatributária émuito alta,mesmo comtodas asdesonerações,com a quedada atividadeeconômica.Esperávamosque esse valorfossealcançado umpouco depoisdo queesta data.

ROGÉRIO AM ATO,PRESIDENTE DA AC S PE DA FAC E S P

Paulo Pampolin/Hype

Renato Carbonari Ibelli

Copom em meio a cenário complexoRejane Aguiar

1,62trilhão de reais é

quanto devealcançar toda aarrecadação de

impostos no Paísao longo de 2013

Ainflação de julhodesacelerou emrelação aos meses

anteriores, mas a elevaçãodos preços ainda não deixoude ser uma preocupaçãoimportante para os agenteseconômicos. O Banco Central(BC) continua atuando demaneira firme para impedirnova escalada do dólar, deforma a evitar impactos maisintensos sobre os preços. Aatividade econômicapermanece fraca e semgrandes perspectivas demelhora, como evidenciam asmais recentes pesquisas deconfiança de consumidores eempresários. É esse cenáriocomplexo que forma o pano defundo para a reunião doComitê de Política Monetária(Copom) do BC, que ocorrehoje e amanhã. A expectativaé de nova rodada de elevaçãoda taxa Selic, provavelmentepara 9% ao ano (o querepresenta uma alta de 0,5ponto percentual).

A agenda desta agitadaúltima semana de agosto tem,ainda, a divulgação do IGP-M(o primeiro índice de inflaçãodo mês a sair, amanhã) e oanúncio, na sexta-feira, doresultado das contasnacionais trimestrais, quemostrarão como foi odesempenho da economiabrasileira no segundotrimestre do ano. Espera-setambém uma agitaçãoadicional no mercado decâmbio, relacionada àstradicionais operações de fimde mês (os agentes tentam,com suas operações nosúltimos dias de cada mês,influenciar a formação daptax, a média do BC que servede referência para diversostipos de contratos).

A alta da Selic, jáconsiderada certa pelosanalistas de mercado, temcomo principal objetivomanter a inflação sob umcerto controle – embora possater um efeito negativo sobreuma atividade ainda bastantemorna (juros mais altostendem a esfriar o ritmo da

economia, sobretudo porencarecer o crédito). Noentanto, argumentam oseconomistas, o BC precisa agirpara compensar os prováveisrepasses das recentes altas dodólar para os preços. "Esse é odesafio deste semestre.

Estima-se que, a cada 20% dealta do dólar corresponda umponto percentual de inflação,diluído em um determinadoperíodo", observa CarlosHonorato, professor daFundação Instituto deAdministração (FIA). Desde oinício do ano, a moeda norte-americana já se valorizouperto de 15%. E, apesar dasatuações do BC, o dólarcomercial ontem subiu mais1,06%, paraR$ 2,385. Na opinião doprofessor, boa parte dessasituação se deve à expectativado fim da injeção de recursosna economia dos EUA peloFederal Reserve (Fed, o bancocentral do país). Se isso de fatoacontecer, cai a oferta dedólares no mundo, o que elevaas cotações. "Sobre esse fatornão temos controle, mas ogoverno brasileiro poderia terdeixado a economia mais bempreparada para estemomento, principalmentecom um ajuste sério nascontas públicas. Acredito quegoverno tenha errado emalguns momentos, ao insistir

em incentivos ao consumomesmo diante de uma claraameaça de alta da inflação eagora se vê diante de umquadro complicado", afirmaHonorato.

Em julho o Índice de Preçosao Consumidor Amplo (IPCA),índice que serve de base parao sistema de metas deinflação, ficou em 0,03%, bemabaixo das taxas dos mesesanteriores (0,26% em junho e0,37% em maio). Analistasressaltam, no entanto, queparte da desaceleração doIPCA tem a ver com fatores"artificiais" e temporários,como a revogação do reajustedos ônibus em grandescidades (como resultado dapressão das manifestações dejunho) e o represamento dealtas de preços administrados,como os da gasolina. Segundoos analistas, será difícil para ogoverno manter essa política,principalmente por causa dasituação cada vez maisdramática da Petrobras,obrigada a vendercombustíveis por valoresmenores do que seus custos.

economia

Page 18: Diário do Comércio - 27/08/2013

terça-feira, 27 de agosto de 201318 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

Page 19: Diário do Comércio - 27/08/2013

terça-feira, 27 de agosto de 2013 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

Eu acho que em 2014 nós vamos estar crescendo mais. Porque talvez melhore a economia internacional.Guido Mantega, ministro da Fazendaeconomia

"País passa por minicrise", diz Mantega.Ministro da Fazenda afirma que atual turbulência terá impacto menor na economia do País do que outras crises recentes

OBrasil passa por umperíodo de "mini-crise" decorrentedas expectativas

globais em torno do fim dos es-tímulos econômicos pelo ban-co central norte-americano (oFederal Reserve, o Fed), mas aeconomia do País continua só-lida, disse ontem o ministro daFazenda, Guido Mantega.

Segundo ele, mesmo assim,essa turbulência – que terá umimpacto menor do que outrosmomentos – não afetou o fluxode entrada de capital estran-geiro no País e que a economiabrasileira continua sólida.

"Ela é uma minicrise que es-tamos vivendo, mas trará umimpacto muito menor... por-que a economia mundial estáem recuperação", afirmouMantega em evento com em-presários, realizado ontemem São Paulo.

O ministro da Fazenda vol-tou a falar que o Brasil possuiamplas reservas internacio-nais para se proteger contraturbulências.

C om u ni ca ç ão – Guido Man-tega, mais uma vez, culpou acomunicação do Federal Re-serve dos Estados Unidos pe-los problemas nos mercadosfinanceiros internacionais.

Para ele, o Fed não deixa cla-ro o que fará sobre a retiradados estímulos monetários – novalor mensal de US$ 85 bi-lhões – na maior economia domundo.

"Quando o Fed começar defato a retirar os estímulos, omercado se acalma", afirmouMantega, acrescentandoacreditar que o salto dado pelodólar ante o real recentemen-te pode ter ficado para trás.Para ele, não deverá haver

desvalorização excessiva noreal por "muito mais tempo".

Mantega afirmou que nãofalta liquidez no mercado àvista de dólares, por isso asatuações do Banco Central es-tão concentradas no mercadofuturo com leilões de swapcambial.

Ele voltou a dizer que o go-verno federal trabalha paraevitar o contágio cambial nainflação que, segundo ele, es-tá sob controle no Brasil.

O titular do ministério da Fa-zenda lembrou ainda que o go-verno está trabalhando paratornar as concessões atrati-vas ao setor privado, de formaa impulsionar projetos da áreade infraestrutura.

E repetiu estar aberto a mo-dificações para melhorar osprogramas de concessões.

L iq u id ez – Para o ministro,como há liquidez internacio-nal grande neste momento, osinvestidores estrangeiros vãose interessar pelas conces-sões, uma vez que eles focamno longo prazo.

Mantega disse também queo a economia brasileira podecrescer 4% em 2014, ano elei-toral no País, e que, a últimaestimativa para este ano erade expansão de 2,5%.

"Eu acho que em 2014 nósvamos estar crescendo mais.Porque talvez melhore a eco-nomia internacional", afirmouo ministro Guido Mantega.

Nesta semana, o governofederal tem de entregar o Or-çamento de 2014 e já estavadefinido que reduziria a proje-ção de expansão do ProdutoInterno Bruto (PIB), segundomostrou revelou a agênciaReuters na semana passada.(Agências)

Renato S. Cerqueira/EC

GuidoMantegareclama dacomunicaçãodo FederalReserve, obanco centraldos EstadosUnidos, emostraotimismo emrelação aocrescimentoda economiaem 2014.

Bacha: hora de queimar reservas.Odiretor do Instituto de

Estudos de PolíticaEconômica (Iepe) da

Casa das Garças (CdG) emembro da equipe econômi-ca que criou o Plano Real, Ed-mar Bacha, afirmou ontemque o governo "precisa quei-mar um pouco de reservascambiais" para sinalizar aomercado que se preocupacom a apreciação do dólar.De acordo com Bacha, asações em derivativos e nas li-nhas cambiais no mercadofuturo podem ser insuficien-tes para segurar a alta na

moeda dos Estados Unidosporque não dão a liquidez ne-cessária do mercado à vista.

"O dólar 'verde-amarelo' ébom, mas quando o pessoalfor querer, vai querer dólarmesmo. Tem de estar dis-posto a queimar um poucode reserva, porque só atuarem derivativos e nas linhas,não é suficiente. É preciso as-segurar que tenha liquidezno pronto", disse Bacha,após participar do seminário"Reindustrialização do Bra-sil", em São Paulo.

O economista, ex-presi-

dente do Banco Nacional deDesenvolvimento Econômi-co e Social (BNDES), diz queainda é difícil avaliar se o dó-lar no patamar de R$ 2,40 ébom ou ruim para os empre-sários por conta de um cená-rio conjuntural ruim, segun-do ele. "Eu não gosto de dis-cutir se chegou ou não aocâmbio que eu queria, por-que não é esse o ponto. Oponto é ter um programa es-truturado, consensual, pla-nejado e não ficar reagindoàs contingências do momen-to", criticou Bacha.

Fiesp – O presidente da Fe-deração das Indústrias do Es-tado de São Paulo (Fiesp),Paulo Skaf, disse que o câm-bio a R$ 2,40 é razoável paraa indústria e elimina um dosprincipais fatores que bar-ram o avanço da competitivi-dade do setor manufatureironacional. "Estamos com aquestão cambial resolvida.Não vamos pregar que au-mente mais", afirmou. Simu-lações da Fiesp apontavamque a cotação mais adequa-da para o País estaria entreR$ 2,30 e R$ 2,40. (EC)

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terça-feira, 27 de agosto de 201320 DIÁRIO DO COMÉRCIO

O consumidor deixou de ser fiel e busca diferenciação, novidades e vantagens.Fátima Occiuzzi, da rede Reebock.economia

Armas para aguerra donovo varejoSó com ferramentas corretas o lojistapode enfrentar as mudanças no cenário

Qualquer lugar é ponto devenda. Até a praia.

A experiênciada Billabong:utilizar o tabletcomo mostruáriode produtos.

O segredo do sucesso está nopassado do cliente

Imagine ferramentas quecriem campanhas de mar-keting exclusivas para cada

cliente, ajudem a identificarquando os consumidores têmmais propensão a comprar ecriem lealdade recomendan-do produtos focados nos gos-tos individuais. Tal ferramen-ta existe: é a CDM (ou gestorade diálogo com o cliente, na si-gla em inglês), que se comple-ta com a AOM (gerenciadorade análise de ofertas).

As soluções foram lançadaspela Fico, empresa norte-ame-ricana com 56 anos de ativida-des e recém-chegada ao Bra-sil. Pela multiplataforma, o co-merciante pode projetar, exe-cutar e gerenciar campanhasatravés de análises preditivas– baseadas no histórico passa-do de compras de cada pessoa,informa Bruno Emmerick, con-sultor sênior de pré-vendas pa-ra varejo e marketing. A ideia éfacilitar a interação com ocliente e enviar a comunicaçãocerta para cada um em todosos canais de vendas – inclusivenas redes sociais.

"As transações realizadasno PDV (ponto de venda) ali-mentam o nome do cliente.

Eventos específicos identifi-cam onde ele compra mais esinalizam em qual canal o lojis-ta deve investir", explica Em-merick. Ele menciona casosde clientes atendidos pela Fi-co, como Carrefour, Best Buy,Coca-Cola e Makro, que rela-taram alta de retorno nas ven-das entre 30% e 35% após rea-lizar promoções nesse forma-to. "Antes, o índice variava en-tre 5% e 10%", afirma.

As soluções da Fico não sedestinam apenas às grandesempresas; segundo o consul-tor, tudo depende do tamanhoda base de dados da loja."Quanto maior for essa base,mais efetiva a nossa propos-ta", ressalta ele, que lembraque a ferramenta foi adaptadapara o consumidor brasileiroque, diferente do norte-ameri-cano, não tem cultura que criafidelidade, como a de cupona-gem , por exemplo.

"Aqui, a visão ainda é volta-da para o SKU (produto). O va-rejista não sabe para quemvende, não conhece seu clien-te. A ideia é criar outra formade se relacionar com ele e am-pliar essa cultura para ajudar avender mais", diz.

Já é possível comprar rou-pas de surf e esportes ra-dicais em plena praia – e

de tablet na mão, sem tirar opé da areia. Essa foi a de-monstração feita pela aus-traliana Billabong, durante aetapa brasileira do campeo-nato mundial de surf RioPRO, patrocinado pela mar-ca. Em parceria com a Linx, acompanhia apostou em umsistema de vendas mobiledesenvolvido pela especia-lista em tecnologias paragestão de varejo para expore vender as ações da marcano evento.

Resultado: aumento de30% nas vendas com a ação,e 70% de impacto nos 6 milpresentes. O objetivo da fer-ramenta Omni (que pode seradequada para hubs, e-commerce ou mobile) é le-var ao varejista a integração

total dos canais de comu-nicação para o consumi-dor ter a mesma expe-riência da marca inde-pendentemente da for-ma de compra.

"Com essas aplica-ções o varejista ganhamelhores formas de serelacionar com o cliente –principalmente da nova ge-ração, muito antenada eque quer sempre interagircom a marca", afirma JeanCarlo Klaumann, vice-presi-dente de operações da Linx."O impacto, na prática, é amelhor conversão, aumen-to do tíquete médio acimade dois dígitos, inovação pa-ra o estoque, previsibilidadena venda e menos peças en-calhadas. Em consequên-cia, uma melhora na ima-gem da loja que ajuda a fide-lizar o cliente", garante.

Em busca das "áreas quentes"

Fotos: Divulgação

Para Heloísa (acima), o sucesso de uma loja é determinado pelo fluxode pessoas, que pode ser medido pelo Virtual Gate (à direita).

Olojista que acompa-nha as tendênciascertamente tem ou-vido falar muito nos

conceitos de omnichannel e emcomo a inovação nos processosde gestão do varejo podem aju-dá-lo a encarar essa nova reali-dade. Agora, ensinam especia-listas em varejo, "não há maisdiferença entre loja física e vir-tual", e "o consumidor não dis-tingue mais o on-line do off-li-ne". E ainda lembram que "nãoimporta qual o meio em que secompra, mas sim a experiênciacom a marca como um todo".

A tendência se confirma nocrescimento do número deconsumidores que consultamonline antes de comprar emlojas físicas – relação que pu-lou de 19%, em 2009, para62%, em 2011, diz pesquisada Deloitte nos EUA. Ou na ex-pansão de 78% do mercado dedispositivos móveis no Brasil,expresso na comercializaçãode 16 milhões de smartpho-nes e tablets em 2012, infor-ma a consultoria IDC.

Para ajudar a transformarmetas cotidianas em resulta-dos cada vez melhores via ges-tão mais eficiente desse novocenário de consumo, têm apa-recido ferramentas inovado-ras para o lojista. Todas prome-tem – algumas provam na prá-tica – gerar melhores taxas deconversão, elevação da recei-ta, aumento do tíquete médio,economia de escala e, o maisimportante: fidelizar o cliente.Confira algumas delas a se-guir, avalie a que mais se en-caixa com o perfil de sua lojae... boas vendas.

Solução para faturar maisgastando menos

Marcus Haddad (aofundo) e Nilton Ribeiro:

ferramenta ajuda ovarejista a ganhar

tempo na tomada dedecisões.

Que tal produzir catálogos deofertas e revistas de produ-tos com menos etapas,

com redução do índice de erros,reaproveitamento de conteúdos einserção de preços só no último mi-nuto do processo, evitando vaza-mento de dados para a concorrên-cia antes da veiculação? É possívelfazer tudo isso em uma plataformavirtual acessada diretamente pelovarejista, e que pode ser adequa-da, em futuro próximo, à sua reali-dade e ao seu porte.

Segundo Nilton Ribeiro, coorde-

nador de marketing da Arizona, es-sas são as funcionalidades da fer-ramenta da empresa que trabalhacom crossmedia (pós-produção dematerial de merchandising paratodas as mídias e plataformas decomunicação, virtuais ou físicas) esoluções integradas de tecnolo-gia. "Essa ferramenta automatizao processo de produção e reduz otempo entre a análise do produto ea chegada ao ponto de venda,além de garantir qualidade na to-mada de decisões do varejista",completa Marcus Abdo Haddad,sócio-fundador e diretor de desen-volvimento de negócios.

A ferramenta foi aplicada comopiloto na rede do Carrefour. E cau-sou mudanças ali, conta Ribeiro.Por exemplo, ao redimensionar aequipe para operar a plataforma, otempo de produção foi reduzidoem 25%, o número de erros come-tidos (96 ao ano) caiu a zero e foicriado um banco de imagens cata-logadas de 60 mil ativos – além deeconomizar cerca de R$ 500 mil.

"A plataforma foi entendida paraos grandes clientes, mas desenha-da pensando nos demais. Essetambém é um problema do peque-no varejista, por isso ela é modularo suficiente para atender à realida-de de cada um", afirma o coordena-dor de marketing, que sinaliza quea Arizona planeja colocar a soluçãona nuvem. "Aí, o custo será só doque for preciso usar", conclui.

Monitorar a contagem de pes-soas dentro da loja e identificaras áreas que mais atraem o pú-

blico – e geram taxas maiores de con-versão – são alguns dos resultados pro-metidos pela Hot Zone da Virtual Gate,empresa que trabalha com soluçõestecnológicas de gestão de fluxo de con-sumidores nas lojas por sistema de câ-meras (video-analytics) desde 2002.Trata-se de um software ligado ao sis-tema de monitoramento, com o qual épossível mapear o caminho percorridopelos clientes. Isso é conseguido pormeio de algoritmos inteligentes queidentificam o calor – ou seja, as "áreasquentes" da loja principalmente por se-rem as mais visitadas, e onde os clien-tes permanecem por mais tempo.

Heloísa Cranchi, diretora geral daVirtual Gate, explica que o grande in-dicador de sucesso de uma loja é ofluxo de pessoas – a venda efetiva e oquanto elas gastam é o resultado dis-so. Porém, esse é o único indicadorque não faz parte da gestão comumdo lojista. "A ideia é compor equa-ções com dados de quanta gente hána loja em determinado horário, quala taxa de conversão, quais os picos",explica. "Assim é possível saber se épreciso treinar melhor os funcioná-rios existentes ou colocar mais gente

para vender, entender onde fica o'cantinho morto', saber como escalarequipes em dias de mais ou menosdemanda, ou quais os produtos queprecisam de ações promocionais pa-ra atrair os clientes".

Em resumo, a Hot Zone promete re-tratar fielmente a loja, com indicado-res que permitem analisar rapida-mente impactos de alteração dolayout interno, onde alocar melhorcertos produtos ou os que precisamde giro, além de negociar com forne-cedores as áreas mais atraentes peraos consumidores.

Para clientes da Virtual Gate, queincluem desde redes como Kallan emarcas com lojas exclusivas, comoShoestock e Livraria da Vila, os resul-tados já aparecem. Há casos de au-mento de faturamento de até 48% –caso da rede de calçados e materiaisesportivos Reebok, que já usava as(video-analytics) e acaba de implantara Hot Zone para obter uma "fotografiamais real" de cada loja para identificarseus clientes. "O varejo mudou, assimcomo o consumidor, que deixou deser fiel e busca diferenciação, novida-des e vantagens a toda hora. Enten-der a dinâmica dessa nova realidade éfundamental", diz Fátima de Jesus S.Occiuzzi, gerente geral da rede.

Karina Lignelli

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Sistema de previdência complementar aberta tem 12.760.460 contratos ativose 95.557 pessoas que já estão usufruindo de benefícioseconomia

A alta arrecadação dosplanos de previdência

Receita dos planos de previdência privada subiu quase 17% no primeiro semestre, comdestaque para os VGBL. Bradesco lidera, seguido de Itaú e Banco do Brasil.

A rentabilidadecampeã da banca

brasileira

Os bancos brasileiros são osmais rentáveis da Améri-

ca Latina e Estados Unidos, se-gundo levantamento da con-sultoria Economatica divulga-do ontem. O Banco do Brasil li-dera a lista, com rentabilidadesobre o patrimônio (ROE) de24,82% nos últimos 12 mesesaté junho deste ano, seguidopelo Bradesco (17,59%) e ItaúUnibanco (16,83%).

Para o estudo, a Economa-tica considerou a relação en-tre rentabilidade e o patrimô-mio dos bancos com mais deUS$ 100 bilhões em ativos to-tais em 2013. Apenas 18 ban-cos da América Latina e dosEUA se encaixaram no perfilavaliado, 14 americanos equatro brasileiros.

O Santander Brasil ficou na14ª colocação no ranking,com rentabilidade sobre o pa-trimônio de 6,52%. Entre osamericanos, os melhores co-locados foram o US Bancorp(em 4º, com 14,99%), o WellsFargo (5º, com 13,34%) e o Fif-th Third Bancorp (6º, com12,67%). ( Fo l h a p r e s s )

Os planos deprevidênciaprivadaarrecadaram

R$ 38,6 bilhões no primeirosemestre deste ano,resultado que equivale aum aumento de 16,92% nacomparação com os R$ 33bilhões somados em igualintervalo de 2012, segundodados da FederaçãoNacional de PrevidênciaPrivada e Vida (FenaPrevi).A carteira de investimentosdo setor chegou ao final domês de junho com R$ 354bilhões. A cifra é 16,89%maior, na mesma base decomparação.

A liderança do mercadode planos de previdênciaprivada aberta no primeirosemestre deste ano ficoucom a Bradesco Vida ePrevidência, respondendo

por 32,61% do total dasreservas. Em seguida vem aItaú Vida e Previdência,com 24,10%. A empresa deprevidência do Banco doBrasil, a BrasilPrev, ocupoua terceira colocação comuma fatia de 21,39%.Zurich Santander e CaixaVida e Previdência vieramem seguida comparticipações de 5,91% e5,77%, respectivamente.

O melhor desempenho dosemestre coube aos planosVGBL, modalidade indicadapara quem declara oImposto de Renda pelomodelo simplificado, cujacarteira arrecadou R$226,6 bilhões, ou 23,92%mais em um ano. Já o PGBL,modalidade recomendadapara os participantes quedeclaram o Imposto deRenda pelo formulário

completo, apresentouexpansão de 9,67%,atingindo R$ 75,9 bilhões.Os planos tradicionaissomaram R$ 51 bilhões emnovos aportes, com amenor elevação do período,de 1,66%.

Se avaliada aarrecadação por produto, odestaque foram os planosindividuais comarrecadação de R$ 34,5bilhões. Os planosempresariais e paramenores registraramaportes de R$ 3,3 bilhões eR$ 840,7 milhões,respectivamente, noprimeiro semestre.

O saldo de recursosacumulados pelos titularesdos planos do sistema deprevidência complementaraberta (provisões) foi a R$344,5 bilhões, com alta de

18,58%, no primeirosemestre de 2013 antemesmo intervalo do anopassado. As provisões doVGBL cresceram 24,30%,para R$ 226,6 bilhões,enquanto as dos planosPGBL avançaram 9,84% noperíodo, para R$ 75,9bilhões. As reservas deplanos tradicionais, por suavez, passaram de R$ 38,5bilhões para R$ 41,5bilhões, no período,aumento de 7,79%

Atualmente, o sistema deprevidência complementaraberta conta com12.760.460 contratosativos e 95.557 pessoasque já estão usufruindo debenefícios comoaposentadoria, pecúlio,pensão, renda por invalideze renda a menores.(EstadãoConteúdo)

Demanda porcrédito aumentou

em julho

Ademanda do consumidorpor crédito avançou 2,2%

em julho, mas no acumulado doano, apresenta estabilidade. É oque aponta o levantamento na-cional da Boa Vista Serviços, ad-ministradora do Serviço Centralde proteção ao Crédito (SCPC).No resultado do acumulado2013 (janeiro a julho), contraigual período do ano anterior, oindicador se manteve estável.

Nos últimos doze meses (julhode 2012 a julho de 2013), houveelevação de 1,4% em relação aigual período anterior (julho de2011 a julho de 2012). Conside-rando os segmentos que com-põem o indicador geral, a buscapor crédito em instituições fi-nanceiras se mostrou 3,9%maior que em junho de 2013, en-quanto em não financeiras o ín-dice avançou 0,8%.

O indicador da demanda porcrédito da Boa Vista é obtido apartir do número de consultasefetuadas pelas empresas auma amostra representativa deCPFs. Os dados são classificadospor sua origem em empresas dosetor financeiro e as do não fi-nanceiro, corrigidos pelos devi-dos tratamentos estatísticos.

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Quinta que vem temos leilão e acho que biomassa e pequenas hidrelétricas vão voltar com força.Maurício Tolmasquim, presidente da EPE.economia

Serviços: o desafio é a qualificação.As metas de gestão do novo presidente da Federação de Serviços do Estado de São Paulo (Fesesp), o empresário José Luiz Nogueira Fernandes.

Divulgação

José Luiz Nogueira Fernandes, ex-industrial, é diretor da Associação Comercial de São Paulo desde 1998.

Karina Lignelli

Com ampla atuação naárea sindical-patro-nal, o empresário Jo-sé Luiz Nogueira Fer-

nandes, atuante nesse meio"desde os 22 anos", conformegarante, do alto dos seus 70,acaba de assumir a presidênciada Federação de Serviços doEstado de São Paulo (Fesesp)para o período 2013-2015, emeleição realizada na última sex-ta-feira. Diretor da AssociaçãoComercial de São Paulo desde1998, o ex-industrial e funda-dor de uma das grandes em-presas do setor de segurançade São Paulo (a Estrela Azul),Fernandes, que também foipresidente do Sesvesp (sindi-cato da área de segurança pri-vada) por 15 anos, assume onovo posto comum desafio: me-lhorar a qualifi-cação dos profis-s i o n a i s q u eatuam nos maisd iversos seg-mentos do setorde serviços. "Oleque é grande, eo desafio é ser rá-pido quando sefala em qualifica-ção para acom-panhar o mercado. Quantomais fizermos isso, mais sere-mos solicitados", acredita.Confira a seguir sua entrevistaao Diário do Comércio:

DC – Quais as principais ban-deiras de luta do setor?

Fe r n a n d e s – O setor de servi-ços é o que tem maior percen-tua l par t ic ipat ivo no P IB(67%), então imagine os pro-blemas que a gente tem. Eprincipalmente com o gover-no, que é o grande complica-dor da nossa atividade comoempresário. Um exemplo sim-ples é a PEC 66 (que regula-menta a profissão de empre-gada doméstica). O mercadoestava tranquilo, crescendo, e

de repente o governo igualaum CPF (o patrão) a um CNPJ(uma empresa), pois obriga apagar horas extras, FGTS eetc. Por isso, o ideal seria me-lhorar essa regulamentação –que gera uma série de respon-sabilidades e custos extraspara o empregador –, dimi-nuindo o custo do INSS, porexemplo. Esse ônus que estãotentando colocar em cima doempresário gerará desempre-go, e é um exemplo de como ogoverno interfere no dia a diadas empresas.

DC – Mas devem existir outrospleitos relevantes?

Fer nande s – Sim, há váriosexemplos. Também é precisoaperfeiçoar o Simples, que émuito complexo quando sepensa em tributação e faixasde rendimento. Estamos lu-

tando tambémpara que, a cadareajuste do des-conto do IR deacordo com a in-flação, aumentetambém a faixapara desconto.É um absurdo euma in just içaabater 27,5%quando o rendi-mento fica aci-ma de R$ 2.750.

Essa é uma luta "eterna", quesempre pleiteamos na espe-rança de mudar a situação.

Outra bandeira bem atual, euma responsabilidade muitogrande dos sindicatos patro-nais, é o fim da multa de 10%do FGTS, antes apenas um"empréstimo" feito pelos em-presários ao governo para re-duzir perdas dos planos Collore Verão, mas que está setransformando em imposto.Isso não é justo, e sempre es-tamos em Brasília lutandocontra.

DC – Quais os principais pro-blemas que o setor de serviçosenfrenta?

Fernandes –Não tem muito o

que pensar: nossa preocupa-ção central é a qualificação damão da obra. Apesar de dize-rem que muitos profissionaismigram de outros setores pa-ra serviços justamente pornão precisarem de tanta espe-cialização, acontece o contrá-rio. A economia no mundo in-teiro é dinâmica, não dá pra fi-car parado, tem que estudar

todo dia. A velocidade do mer-cado pede sempre atualiza-ção, por isso sempre negocia-mos, no âmbito da Fesesp,convênios com foco educacio-nal e cursos com financiamen-tos do FAT (Fundo de Amparoao Trabalhador) – tudo isso pa-ra agilizar e focar essa mão deobra para o que o mercado ne-cessita. Em especial nos servi-

ços mais "delicados", comovallet, ou em bares, restau-rantes e hoteis – inclusive comcursos de idiomas, já pensan-do na Copa, nas Olimpíadas eetc. Também procuramos ofe-recer aprimoramento nasáreas administrativa e contá-bil, em call centers, para ven-dedores de lojas e até em ins-peção veicular ou retífica de

motores. O leque é muitogrande, e o desafio é ser rápi-do quando se fala em qualifi-cação, para conseguir acom-panhar o mercado. Fora que aconcorrência entre nós temque ser mantida, então é pre-ciso estar sempre preparado,se aperfeiçoar constantemen-te. Quanto mais fizermos isso,mais seremos solicitados.

DC – Qual será o ponto priori-tário em sua gestão?

Fernandes – Administraruma federação é administrarprioridades, mas reforço que aqualificação será a principal.

DC – Quais suas perspectivaspara o seu mandato à frente dafederação?

Fe r n a n d e s – Estou preocupa-do com o cenário econômico.O governo não fez as três gran-des reformas (sindical, políti-ca e previdenciária) que preci-savam ser feitas no momentopropício, há cinco, seis anos, ese tivesse começado, feito pe-lo menos 30%, poderia ter ar-rumado muita coisa. Para oempresário, tudo isso reper-cute agora. Minha preocupa-ção também é o PIB pequeno eo desemprego, que começoua dar leves sinais. Teremosainda que enfrentar um ano deeleição (2014), em que nada éfeito. O Brasil é enorme, maiorque o buraco, e a gente às ve-zes tem que se acostumarcom essa velocidade, maislenta. Se fosse mais rápido, to-dos teriam emprego, estaría-mos exportando muito. Masnão é assim. Por isso tenhorespeito pelos empresários, enão só porque eu fui um, masporque eles matam um leãode manhã e outro à tarde. A di-ficuldade é maior para o pe-queno, que faz parte da gran-de maioria das empresas econtinua com as mesmas difi-culdades: obter capital de gi-ro, juros altos e a falta de mãode obra qualificada – o "trio doperigo" que pode impedirqualquer negócio de vingar.

O trio do perigopara ospequenos: obtercapital de giro,juros altos e afalta de mão deobra qualificada.

JOSÉ LUIZ N. FERNANDES

BNDES vai financiar biomassaOBNDES (Banco Nacio-

nal de Desenvolvi-mento Econômico e

Social) vai lançar linhas de fi-nanciamento nesta semanapara estimular a compra deenergia limpa gerada por bio-massa e para as pequenascentrais hidrelétricas, infor-

mou ontem o presidente daEPE (Empresa de PesquisaEnergética), Maurício Tol-masquim. O objetivo é garan-tir demanda para o leilão des-ta semana para compra deenergia para 2018 (A-5).

"Quinta que vem temos lei-lão e acho que biomassa e

PCH (pequenas hidrelétricas)vão voltar com força", disseTolmasquim durante o semi-nário Brazil Energy Power, noRio de Janeiro. As energias,consideradas limpas, vãoconcorrer no leilão com aenergia a carvão, que terátrês empreendimentos ofer-

tados, sendo dois deles daMPX, de Eike Batista, em par-ceria com a alemã E.ON.

As três usinas a carvão queserão ofertadas representama maior oferta de energia doleilão. Do total de 3.535 me-gawatts que serão leiloados,1.840 megawatts serão de

energia gerado por carvão.Segundo Tolmasquim, o

preço dessas energias estáem média custando R$ 140 omegawatt, acima dos R$ 110o megawatt da energia eóli-ca, cujo leilão foi realizado naúltima sexta-feira.

Tolmasquim disse que não

não sabe se a oferta de usinasa carvão terá demanda, masjustificou a presença da ma-triz poluente pela necessida-de de garantir energia em2018. "Tem que colocar ener-gia para 2018, então não temjeito, tem que contratar (car-vão)." (Agências)

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terça-feira, 27 de agosto de 201328 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO OBJETIVANDO A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃOPOR FORNECIMENTO DE VALE-REFEIÇÃO CONTRATADOS SOB O REGIME DE EMPREITADA POR PREÇOSUNITÁRIOS. PREÂMBULO. EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO N° 018/DA/2013 - PROCESSO N° 05289/0000/2013. OFERTA DE COMPRA N° 080102000012013OC00050. ENDEREÇO ELETRÔNICO: www.bec.sp.gov.br ouwww.bec.fazenda.sp.gov.br. DATA DO INÍCIO DO PRAZO PARA ENVIO DA PROPOSTA ELETRÔNICA: 27/08/2013.DATA E HORA DA ABERTURA DA SESSÃO PÚBLICA: 09/09/2013 – 09:00 horas.

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOORDENADORIA DE INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS ESCOLARES

KGC Comércio de Máquinas e Equipamentos Ltda.NIRE: 35.221.580.513 - CNPJ/MF nº 08.939.864/0001-85

Extrato da Ata de Reunião de Sócios realizada em 01.08.2012Data, Hora, Local: 01.08.2012, 12hs, sede social, R. Policon 201, Barueri/SP. Mesa: Felipe Sica Soares Cavalieri:Presidente, Christiano Kunzler: Secretário. Convocação: Dispensada. Presença: Totalidade do capital social.Deliberações Aprovadas: (i) Protocolo de Incorporação da Cia. pela BMC Hyundai S.A., S.A. de capital fechado, sedeem Itatiaia/RJ, CNPJ/MF 14.168.536/0001-25, JUCERJA NIRE 33.3.0030163-1, anteriormente “BMC Hyundai”; (ii)Ratificaram a nomeação e contratação dos peritos que realizaram a avaliação do acervo líquido da Sociedade, bem comoo respectivo Laudo de Avaliação contábil; (iii) Incorporação da Sociedade pela BMC Hyundai, nos termos do Protocolo deIncorporação, passando a pertencer a BMC Hyundai todos os bens, direitos e obrigações, incluindo para tanto todo o ativoe passivo da Sociedade, com sua consequente extinção de pleno direito.Encerramento:Nadamais. Barueri, 01.08.2012.Felipe Sica Soares Cavalieri: Presidente, Christiano Kunzler: Secretário. Astara Participações S.A. p. Felipe Sica SoaresCavalieri e Christiano Kunzler. JUCESP 424.071/12-5 em 01.10.2012. Gisela Simiema Ceschin - Sec. Geral.

REC LOG 2 S.A.CNPJ/MF nº 12.980.045/0001-59 - NIRE nº 35.3.0038669-8 - Ata da AGE realizada em 30 de Março de 2012

Instalação: 30/03/2012, às 09hs, sede social. Presença: Totalidade. Convocação: Dispensada. Mesa: Presidente: JorgeCarlos Nuñez; Secretária: Elisa Ghizzi Lousada. Deliberações: Reeleger os seguintes membros do Conselho de Administra-ção da Cia para exercerem mandato de 01 ano a contar da data de realização desta Assembléia: (i) para o cargo de Presidentedo Conselho de Administração, Sr. Luciano Lewandowski, RG 3.911.642-SSP/SP e CPF/MF 004.331.998-06; (ii) para o cargode Vice-Presidente do Conselho de Administração, Sr. Jorge Carlos Nuñez, RG 53.763.945-7-SSP/SP e CPF/MF212.805.468-08; e (iii) para o cargo de Conselheiro sem designação específica, Sr. Maximo Pinheiro Lima Netto, RG29.764.610-SSP/SP e CPF/MF 294.720.358-50, permanecendo vago um cargo de Conselheiro sem designação específica.Encerramento: Nada mais. São Paulo, 30/03/2012. Jucesp nº 213.285/12-5 em 21/05/12.

REC LOG 2 S.A.CNPJ/MF nº 12.980.045/0001-59 - NIRE nº 35.3.0038669-8 - Ata da AGE realizada em 18 de Janeiro de 2012

Instalação: 18/01/2012, às 09hs, sede social. Presença: Totalidade. Convocação: Dispensada. Mesa: Presidente: JorgeCarlos Nuñez; Secretária: Celina Maria Vaz Guimarães. Deliberações: (i) aprovar o aumento de capital social da Cia, de R$177.301.000,00, dividido em 177.301.000 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, para R$ 177.456.000,00, divididoem 177.456.000 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, um aumento de R$ 155.000,00, dividido em 155.000 novasações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal, da forma a seguir disposta: (a) a acionista PREP III INDUSTRIAL CO-INVESTMENTS, L.P., subscreve 75.950 novas ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal, com valor de emissãode R$ 1,00 cada, totalmente integralizadas em moeda corrente nacional; (b) o acionista Prosperitas III Fundo de Investimentoem Participações, subscreve 79.050 novas ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal, com valor de emissão deR$ 1,00 cada, totalmente integralizadas em moeda corrente nacional. Em decorrência do aumento de capital social ora aprova-do, os acionistas deliberam a alterar a redação do art. 5º do Estatuto Social, que passará a vigorar com a seguinte redação: �Art.5º - O Capital Social da Cia é de R$ 177.456.000,00, dividido em 177.456.000 ações ordinárias todas nominativas e sem valornominal.� Encerramento: Nada mais. São Paulo, 18/01/2012. Jucesp nº 77.296/12-6 em 22/02/12.

REC LOG 2 S.A.CNPJ/MF nº 12.980.045/0001-59 - NIRE nº 35.3.0038669-8 - Ata da AGE realizada em 17 de Agosto de 2012

Instalação: 17/08/2012, às 09hs, sede social. Presença: Totalidade. Convocação: Dispensada. Mesa: Presidente: JorgeCarlos Nuñez; Secretária: Elisa Ghizzi Lousada. Deliberações: (i) aprovar o aumento de capital social da Cia, de R$177.456.000,00, dividido em 177.456.000 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, para R$ 177.496.000,00, divididoem 177.496.000 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, um aumento de R$ 40.000,00, dividido em 40.000 novasações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal, da forma a seguir disposta: (a) a acionista PREP III INDUSTRIAL CO-INVESTMENTS, L.P., subscreve 19.600 novas ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal, com valor de emissãode R$ 1,00 cada, totalmente integralizadas em moeda corrente nacional; (b) o acionista Prosperitas III Fundo de Investimentoem Participações, subscreve 20.400 novas ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal, com valor de emissão deR$ 1,00 cada, totalmente integralizadas em moeda corrente nacional. Em decorrência do aumento de capital social ora aprova-do, os acionistas deliberam a alterar a redação do art. 5º do Estatuto Social, que passará a vigorar com a seguinte redação: �Art.5º - O Capital Social da Cia é de R$ 177.496.000,00, dividido em 177.496.000 ações ordinárias todas nominativas e sem valornominal.� Encerramento: Nada mais. SP, 17/08/2012. Jucesp nº 376.465/12-8 em 29/08/12.

REC LOG 21 S.A.CNPJ/MF nº 13.021.995/0001-19 - NIRE nº 35.3.00388461 - Ata da AGE em 25 de Abril de 2012

Instalação: 25/04/2012, às 08hs, sede social. Presença: Totalidade. Convocação: Dispensada. Mesa: Presidente: JorgeCarlos Nuñez; Secretário: Luciano Lewandowski. Deliberações: (i) Reeleger os seguintes membros para a Diretoria da Ciapara exercerem mandato até a realização da assembléia ordinária que aprovar as contas do exercício de 2012: Srs. JorgeCarlos Nuñez, RG 53.763.945-7-SSP/SP e CPF/MF 212.805.468-08; Luciano Lewandowski, brasileiro, RG 3.911.642-SSP/SP e CPF/MF 004.331.998-06; e Maximo Pinheiro Lima Netto, RG 29.764.610-SSP/SP e CPF/MF 294.720.358-50. ÀDiretoria ora reeleita foi deliberado que não receberá remuneração anual. Encerramento: Nada mais. São Paulo,25/04/2012. Jucesp nº 196.803/12-3 em 11/05/12.

REC LOG 21 S.A.CNPJ/MF nº 13.021.995/0001-19 - NIRE 35.3.00388461 - Ata da AGE em 26 de Março de 2013

Instalação: 26/03/2013, às 12hs, sede social. Convocação: Dispensada. Mesa: Presidente: Angel David Ariaz; Secretária:Elisa Ghizzi Lousada. Deliberações: (a) Aprovar a incorporação da Cia pela Incorporadora, que é neste ato ratificado. (b)Ratificar a contratação anteriormente feita da PCCOMPANY ASSESSORIA E CONSULTORIA EMPRESARIAL S/S LTDA., cujaqualificação consta do Laudo de Avaliação, para avaliar o patrimônio líquido da Cia, bem como aprovar o respectivo Laudo deAvaliação, aceitando os critérios de avaliação e os valores dele constantes para todos os efeitos da operação. Diante das deli-berações acima, autorizar aos administradores da Incorporadora a praticarem todos os atos necessários para efetivação daincorporação, inclusive, mas não se limitando, a baixa de inscrições da Cia perante todos os órgãos da administração pública, edeclarar, neste ato, a extinção da Cia. Considerando a aprovação da incorporação, nesta mesma data pelos acionistas daIncorporadora, a Cia é neste ato extinta, sendo sucedida pela Incorporadora, sem solução de continuidade, em todos os seusativos e passivos, direitos e obrigações de qualquer natureza. Documentos Arquivados na sede da Cia: Protocolo e Justifica-ção de Incorporação e Laudo de Avaliação. Encerramento: Nada mais. São Paulo, 26/03/2013. Jucesp nº 172.762/13-3 em06/05/13. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

REC LOG 21 S.A.CNPJ/MF nº 13.021.995/0001-19 - NIRE nº 35.3.00388461 - Ata da AGE em 26 de Novembro de 2012

Instalação: 26/11/2012, às 10hs, sede social. Presença: Totalidade. Convocação: Dispensada. Mesa: Presidente: JorgeCarlos Nuñez; Secretário: Celina Maria Vaz. Deliberações: (i) Aprovar a alienação de 28.146.930 quotas do capital social dasociedade BRC VII Cidade Nova Empreendimentos Imobiliários LTDA. (�BRC VII�), em garantia à obtenção do financiamento aser tomado no montante de R$ 57.000.000,00, representado por um Cédula de Crédito Bancário, com as seguintes condições: a)taxa de juros equivalente à 100% por cento do CDI; b) taxa fixa de 2,5% a.a ao ano, equivalentes à 0,205984% a.m ao mês a seremtomados com o Banco Itau BBA S.A. Encerramento: Nada mais. São Paulo, 26/11/2012. Jucesp nº 540.627/12-4 em 14/12/12.

REC LOG 21 S.A.CNPJ/MF nº 13.021.995/0001-19 - NIRE nº 35.3.00388461 - Ata da AGO/E em 08 de Maio de 2012

Instalação: 08/05/2012, às 12hs, sede social. Presença: Totalidade. Convocação: Dispensada. Mesa: Presidente: JorgeCarlos Nuñez; Secretária: Celina Maria Vaz Guimarães. Deliberações: Em AGO: (i) Aprovar o balanço patrimonial e demaisdemonstrações financeiras relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2011, publicados em 05/05/2012, nos periódicosJornal Diário de São Paulo e Diário Oficial do Estado de São Paulo. Registrar que a presença de representante dos AuditoresIndependentes foi dispensada pelos acionistas presentes, bem como fica sanada a falta de publicação de anúncios ou ainobservância dos prazos, conforme §4º, do art. 133, da Lei 6.404/76. (ii) Aprovar a destinação do lucro líquido apurado noexercício encerrado em 31/12/2011, no montante total de R$ 3.249.663,73, sendo que deste montante: (a) a quantia deR$ 900,00 destina-se à absorção de prejuízos verificados pela Cia no exercício social de 2011; (b) a quantia de R$ 162.438,19destina-se à reserva legal da Cia; (c) a quantia de R$ 771.581,39 destina-se à distribuição de dividendos obrigatórios aosacionistas, conforme Estatuto Social da Cia; e (d) a quantia de R$ 2.314.744,16 constituiu a reserva de lucros da Cia e serádistribuída aos acionistas a título de dividendos no decorrer do ano de 2012. Fica a diretoria autorizada a tomar todas asprovidências necessárias para efetivar as deliberações ora tomadas. Em AGE: (i) Aprovar o aumento do capital social da Cia,de R$ 1.000,00, dividido em 1.000 ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal, para R$ 177.291.000,00, dividido em177.291.000 ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal, um aumento de R$ 177.290.000,00, mediante a emissão esubscrição de 177.290.000 novas ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal, pela acionista REC LOG 2 S.A.. Oaumento do capital social da Cia ora aprovado, é totalmente integralizado por meio da capitalização de créditos que estaacionista detém em face da Cia, a título de Adiantamento para Futuro Aumento de Capital (AFAC), no correspondente valor,conforme Boletim de Subscrição, o qual integra a presente ata como Anexo II. Os demais acionistas expressamente renunciamao direito de preferência que lhes assiste quanto ao aumento de capital social da Cia. Em virtude do aumento de capital socialora deliberado, os acionistas decidem alteram o art. 5º do Estatuto Social, que passará a vigorar da seguinte maneira: �Art. 5º�-O capital social é de R$ 177.291.000,00, dividido em 177.291.000 ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal.� (ii) foiaprovada pelos acionistas a consolidação do Estatuto Social da Cia, o qual continua a vigorar conforme redação constante doAnexo III a esta ata, que, após autenticado pela mesa, ficará arquivado na sede da Cia. Encerramento: Nada mais. São Paulo,08/05/2012. Jucesp nº 246.117/12-6 em 12/06/12. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

DHENEB EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ/MF nº 13.021.995/0001-19 - NIRE nº 35.3.00388461 - Ata da AGE em 12 de Janeiro de 2011

Instalação: 12/01/2011, às 10hs, sede social. Presença: Totalidade. Convocação: Dispensada. Mesa: Presidente: JorgeCarlos Nuñez; Secretária: Celina Maria Vaz Guimarães. Deliberações: (i) alterar a denominação social da Cia de Dheneb Em-preendimentos e Participações S.A. para REC LOG 21 S.A., passando o art. 1º do Estatuto Social a vigorar com a seguintenova redação: �Art. 1º - A REC LOG 21 S.A. é uma sociedade por ações, que se regerá pelas leis e usos do comércio, por esteEstatuto Social e pelas disposições legais aplicáveis.� (ii) consolidar o Estatuto Social, o qual passará a vigorar na sua íntegrana forma do Anexo II a esta ata, que, autenticada pela mesa, ficará arquivada na sede da Cia. Encerramento: Nada mais. SP,12/01/2011. Jucesp nº 31.813/11-2 em 19/01/11. Kátia Regina Bueno de Godoy - Secretária Geral.

REC LOG 21 S.A.CNPJ/MF nº 13.021.995/0001-19 - NIRE nº 35.3.00388461 - Ata da AGE em 02 de Maio de 2011

Instalação: 02/05/2011, às 08hs, sede social. Presença: Totalidade. Convocação: Dispensada. Mesa: Pres.: Jorge CarlosNuñez; Secr.: Luciano Lewandowski. Deliberações: (i) Reeleger os seguintes membros para a Diretoria da Cia para exerceremmandato de 01 ano a contar da data de realização desta Assembléia: Srs. Jorge Carlos Nuñez, RG 53.763.945-7-SSP/SP eCPF/MF 212.805.468-08; Luciano Lewandowski, RG 3.911.642-SSP/SP e CPF/MF 004.331.998-06; e Maximo PinheiroLima Netto, RG 29.764.610-SSP/SP e CPF/MF 294.720.358-50. À Diretoria ora reeleita foi deliberado que não receberá remu-neração anual. Encerramento: Nada mais. São Paulo, 02/05/2011. Jucesp nº 186.728/11-6 em 17/05/11.

REC LOG 2 S.A.CNPJ/MF nº 12.980.045/0001-59 - NIRE nº 35.3.0038669-8 - Ata da AGE realizada em 05 de Dezembro de 2012

Instalação: 05/12/2012, às 11:30hs, sede social. Presença: Totalidade. Convocação: Dispensada. Mesa: Pres.: Jorge CarlosNuñez; Secr.: Celina Maria Vaz Guimarães. Deliberações: (i) aprovar o aumento de capital social da Cia, de R$177.525.000,00, dividido em 177.525.000 ações ordinárias todas nominativas e sem valor nominal, para R$ 177.575.000,00,dividido em 177.575.000 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, um aumento de R$ 50.000,00, mediante a emissãode 50.000 novas ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal, da forma a seguir disposta: (a) a acionista PREP IIIINDUSTRIAL CO-INVESTMENT, L.P., subscreve 24.500 novas ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal, comvalor de emissão de R$ 1,00 cada uma, totalmente integralizadas em moeda corrente nacional; (b) o acionista Prosperitas IIIFundo de Investimentos em Participações, subscreve 25.500 novas ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal,com valor de emissão de R$ 1,00 cada uma, totalmente integralizadas em moeda corrente nacional. Em decorrência do aumen-to de capital social ora aprovado, os acionistas deliberam a alterar a redação do art. 5º do Estatuto Social, que passará a vigorarcom a seguinte redação: Art. 5º - O Capital Social da Cia é de R$ 177.575.000,00, dividido em 177.575.000 ações ordinárias todasnominativas e sem valor nominal. Encerramento: Nada mais. São Paulo,05/12/2012. Jucesp nº 543.526/12-4 em 19/12/12.

REC LOG 2 S.A.CNPJ/MF nº 12.980.045/0001-59 - NIRE nº 35.3.0038669-8 - Ata da AGE realizada em 11 de Outubro de 2012

Instalação: 11/10/2012, às 10:30hs, sede social. Presença: Totalidade. Convocação: Dispensada. Mesa: Pres.: Celina MariaVaz Guimarães; Secr.: Elisa Ghizzi Lousada. Deliberações: (i) aprovar o aumento de capital social da Cia, de R$177.496.000,00, dividido em 177.496.000 ações ordinárias todas nominativas e sem valor nominal, para R$ 177.525.000,00,dividido em 177.525.000 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, um aumento de R$ 29.000,00, mediante a emissãode 29.000 novas ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal, da forma a seguir disposta: (a) a acionista PREP IIIINDUSTRIAL CO-INVESTMENTS, L.P., subscreve 14.210 novas ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal, comvalor de emissão de R$ 1,00 cada uma, totalmente integralizadas em moeda corrente nacional; (b) o acionista Prosperitas IIIFundo de Investimentos em Participações, subscreve 14.790 novas ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal,com valor de emissão de R$ 1,00 cada uma, totalmente integralizadas em moeda corrente nacional. Em decorrência do aumen-to de capital social ora aprovado, os acionistas deliberam a alterar a redação do art. 5º do Estatuto Social, que passará a vigorarcom a seguinte redação: Art. 5º - O Capital Social da Cia é de R$ 177.525.000,00, dividido em 177.525.000 ações ordinárias todasnominativas e sem valor nominal. Encerramento: Nada mais. São Paulo,11/10/2012. Jucesp nº 465.958/12-6 em 25/10/12.

DHARINI EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ/MF nº 12.980.045/0001-59 - NIRE 35.3.00386698 - Ata da AGE realizada em 12 de Janeiro de 2011

Instalação: 12/01/2011, às 10hs, sede social. Presença: Totalidade. Convocação: Dispensada. Mesa: Presidente: JorgeCarlos Nuñez; Secretária: Celina Maria Vaz Guimarães. Deliberações: (i) alterar a denominação social da Companhia deDharini Empreendimentos e Participações S.A. para REC LOG 2 S.A., passando o art. 1º do Estatuto Social a vigorar com aseguinte nova redação: �Art. 1º - A REC LOG 2 S.A. é uma sociedade por ações, que se regerá pelas leis e usos do comércio,por este Estatuto Social e pelas disposições legais aplicáveis.� (ii) consolidar o Estatuto Social, o qual passará a vigorar na suaíntegra na forma do Anexo II a esta ata, que, autenticada pela mesa, ficará arquivada na sede da Cia. Encerramento: Nadamais. São Paulo, 12/01/2011. Jucesp nº 31.816/11-3 em 19/01/11.

ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA – ASFA ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA – ASF

ASSOCIAÇÃO SAÚD torna público que se acha aberta procedimento

licitatório de SELEÇÃO DE FORNECEDORES – COLETA DE PREÇO Nº 028/2013, PROCESSOASF Nº 064/2013, OBJETIVANDO A CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA O FORNECIMENTODE EQUIPAMENTO MÉDICO-HOSPITALAR, INCLUINDO INSTALAÇÃO E TREINAMENTO,PARA IMPLANTAÇÃO DA REDE HORA CERTA NO AMA ESPECIALIDADES SOROCABANA EPROFESSORA MARIA CECÍLIA F. DONNANGELO, PELO CRITÉRIO DE MENOR PREÇO. Oedital na íntegra poderá ser consultado no sítio ASF: www.saudedafamilia.org e ou retirado nasede da Associação, sita à Praça Mal. Cordeiro de Farias, 65 (011) 3154 - 7050. Informações noendereço eletrônico: [email protected] | Data da Sessão Pública: 05/09/2013,às 09h30 – Local da Sessão: Associação Saúde da Família, Praça Mal. Cordeiro de Farias, 65 –Higienópolis – São Paulo/SP.

Sindicato do Comércio Varejista de Material Médico, Hospitalar e Cientifico no Estado de São PauloCNPJ (MF) nº 62.803.069/0001-00

Edital de Convocação – Assembleia Geral ExtraordináriaO Presidente da Entidade supra, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Estatuto, convoca todos os integrantesda categoria econômica por ela representada, para participarem da Assembleia Geral Extraordinária a ser realizada no dia04 de setembro de 2013, às 15:00 horas, em sua sede social, Rua Senador Feijó, nº 40, 3º andar, Cj. 31, Centro-SP. nestacidade, a fim de deliberar sobre a seguinte ordem do dia: 1) Negociação Coletiva com as entidades representativas dacategoria profissional dos comerciários em toda base representada por este sindicato na respectiva data-base; 2) Nego-ciação Coletiva com as entidades representativas das categorias profissionais diferenciadas nas respectivas datas-base;3) Negociação Coletiva com a entidade representativa da categoria profissional dos empregados em entidades sindicais docomércio; 4) Discussão e aprovação das contribuições assistencial e confederativa, previstas, respectivamente, na alínea“e”, do artigo 513 da CLT e no artigo 8°, inciso IV, da Constituição Federal. Não havendo, na hora acima indicada, númerolegal de participantes para a instalação dos trabalhos em primeira convocação, a Assembléia Geral será realizada às 15:30horas, em segunda convocação, com o quorum legal. São Paulo, 26 de agosto de 2013.Walter Costa Júnior – Presidente.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ANDRADINAAVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO. PROCESSO Nº 86/13 – TOMADADE PREÇOS Nº 16/13. Objeto: Contratação de empresa especializada paraconstrução de um prédio em alvenaria com cobertura de estrutura metálicapara uso publico. Tipo: Menor Preço. Regime: Empreitada por preço global.Vencimento: 10(dez) horas, do dia 16 de setembro de 2013. Edital por meiomagnético - valor de R$ 38,66. Informações: Prefeitura - Rua Dr. OrensyRodrigues da Silva n°341, fone/fax (18) 3702-1029, de 2ª a 6ª feira, das 8h30às 16h30. Andradina, 26 de agosto de 2013. JAMIL AKIO ONO - Prefeito.

Confecções Madrugada Ltda - Me, CNPJ 07.495.186/0001-46 e I.E. 117.117.468.111,comunico a perda e extravio, de 30 talões de notas fiscais, modelo 1 nº 001 a 750, e 10 talõesde notas fiscais, modelo D-1 nº 01 a 500. (27, 28 e 29/08/2013)

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

TERMO DE HOMOLOGAÇÃOPROCESSO LICITATÓRIO 47/13 - PREGÃO 31/13.

Objeto: Aquisição de óleos lubrificantes. Considerando a adjudicação constante da ata dos trabalhos da sessãopública de julgamento, lavrada pelo Sr. Pregoeiro, designada pela Portaria nº 029, de 03/01/2013; e aregularidade do procedimento, hei por bem, com base na Lei Federal nº 10520, de 17 de julho de 2002,Homologar os lotes do objeto licitado, às empresas abaixo delineadas e determinar que sejam tomadas asprovidências ulteriores. Adriana Romano Toquetão Araçatuba-ME. Avenida Ibirapuera, 1.019 - Bairro Palmeiras.Araçatuba - SP. CNPJ (MF): 04.885.558/0001-52. Lotes: 01 e 02. Valor: R$ 52.620,00 (Cinquenta e dois mil,seiscentos e vinte reais). M. A. Proença-EPP. Avenida Guanabara, 2.065-C - Bairro Stella Maris. Andradina - SP.CNPJ (MF): 12.865.746/0001-47. Lotes: 03 e 04. Valor: R$ 95.005,00 (Noventa e cinco mil e cinco reais). Castilho- SP, 23 de agosto de 2013. Joni Marcos Buzachero - Prefeito. A Debitar dia (27.08.13)

MUNICÍPIO DE NOVAODESSA

AVISO DE EDITAL DE LICITAÇÃOBENJAMIM BILL VIEIRA DE SOUZA, Prefeito do Município de Nova Odessa,torna público que se acha aberta Tomada de Preços nº. 04/TP/2013, comencerramento dia 12/09/2013, às 13:30 horas, junto ao respectivo Departamentode Compras, situado a Avenida João Pessoa, 777 - Centro, Nova Odessa/SPpara Contratação de empresa especializada para execução de construção deacademia da saúde com fornecimento de materiais e mão de obra. ÚLTIMODIA PARA CADASTRO: 09/09/2013. Mais informações poderão ser obtidasno endereço supra, das 9h00min às 16h00min horas ou através do telefone(0xx19) 3476.8602 ou ainda pelo site: www.novaodessa.sp.gov.br. A vistoria éobrigatória e deverá ser realizada em horário de expediente, e agendada comantecedência pelo telefone (19) 3476-8600, ramais - Diretoria de Obras Públicas,ramais 218, 308 e 340.

Nova Odessa, 26 de agosto de 2013.Comissão de Licitações

SERVIÇOAUTÔNOMO DE ÁGUAE ESGOTO DE SOROCABAO Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba comunica que foi DEFERI-DO o pedido de Impugnação ao edital interposto pela empresa Solab Equipamentospara Laboratório Ltda. ao Pregão Eletrônico nº 64/2013 - Processo nº 2.616/2013-SAAE, destinado à aquisição demateriais e equipamentos para laboratório. Comunicatambém, que se acha republicado no Sistema Eletrônico do Banco do Brasil, o editalcom o novo prazo de encerramento. SESSÃO PÚBLICA dia 09/09/2013, às 10:00horas. Informações pelo site www.licitacoes-e.com.br, pelos telefones: (15) 3224-5810/5811/5812/5813/5814/5815/5816/5817/5818/5819/5821/5822/5823/5824/5825e 5826 ou pessoalmente na Av. Pereira da Silva, 1.285, no Setor de Licitação e Con-tratos. Sorocaba, 26 de agosto de 2013. Janaína Soler Cavalcanti - Pregoeira.

As companhias poderão optar por fazer o comunicado em grandes jornaise/ou em pelo menos três sites de notícias, em seções com acesso gratuito.economia

CVM prevê divulgação pela internetProposta colocada ontem em audiência pública pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) prevê publicação de fatos relevantes também em portais da internet

Adivulgação de fatosrelevantes pelascompanhias aber-tas ganhará um no-

vo canal. A obrigação, hojerestrita aos jornais de grandecirculação, poderá ser feitaem portais de notícias na in-ternet, prevê uma propostacolocada ontem em audiênciapública pela Comissão de Va-lores Mobiliários (CVM).

O edital é um primeiro passopara modernizar as regras domercado brasileiro, incorpo-rando os meios eletrônicos ao

dia a dia das corporações. ACVM estuda em paralelo comoorientar as empresas sobre ouso de redes sociais para falarcom o investidor.

A minuta em audiência pú-blica vai alterar a Instrução358/02, que trata da divulga-ção e o uso de informações so-bre ato ou fato relevante. Pelanova redação, as companhiaspoderão optar por fazer o co-municado em grandes jornaise/ou em pelo menos três sitesde notícias na internet, em se-ções com acesso gratuito ao

leitor. A obrigação de arquivarpreviamente o fato relevanteno sistema eletrônico IPE, napágina da CVM, continua.

Ao flexibilizar o regime depublicação o regulador esperareduzir os custos de manuten-ção das companhias abertas,dando maior atratividade aomercado de capitais como al-ternativa de financiamento."Faz parte de um esforço de re-visar regras e identificar ondeé possível eliminar custos semtrazer prejuízos ao mercado",explica Gustavo Gonzalez,

chefe de gabinete da presi-dência da CVM.

Também aposta em ganhosde eficiência, já que os portaisnão têm limitações de horáriopara divulgar operações porvezes sacramentadas tardeda noite.

A CVM levou em conta a dis-seminação do uso da internetvia dispositivos móveis, comosmartphones e tablets, quepermitem a consulta de dadosa qualquer tempo. Quantomais rápido a informação che-gar ao público, melhor, já que

ela influencia a decisão de in-vestimento. Vale a recomen-dação de publicar antes daabertura ou após o fechamen-to do pregão da Bolsa.

Uma das preocupações daCVM é que o investidor saibaao certo onde a companhia pu-blicará seus fatos relevantes.Por isso, a autarquia vai exigirque a política de divulgação eo formulário cadastral da em-presa tragam o nome do canal(ou canais) de comunicaçãoque será utilizado. Em caso demudança, a empresa terá que

divulgá-la em fato relevanteno veículo usado até então

A alteração proposta nãoestipula critérios para a esco-lha dos portais de notícias pa-ra a publicação de informa-ções, como por exemplo o nú-mero de acessos. SegundoGonzalez, a expectativa daCVM é receber na fase de au-diência pública comentáriosque apontem a eventual ne-cessidade de atributos míni-mos para tornar um canal ele-gível à publicação de fatos re-levantes. (Estadão Conteúdo)

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terça-feira, 27 de agosto de 2013 ECONOMIA - 29DIÁRIO DO COMÉRCIO

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terça-feira, 27 de agosto de 201330 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

PREFEITURA MUNICIPAL DE

PINDAMONHANGABA

EDITAL RESUMIDOCONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 019/2012

A Prefeitura torna público que se acha reaberta no Depto. de Licitações e Compras,sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, a CP n° 19/12, referente à “Contratação de empresa especializada, com fornecimento dematerial e mão de obra, para execução da reforma e ampliação: LOTE 01 -Escola Municipal Arthur de Andrade; LOTE 02 - Escola Professor OrlandoPires, Bom Sucesso”, com encerramento dia 27/09/2013, às 9h, e abertura às9h30. A garantia de proposta deverá ser feita até o dia 26/09/2013, às 15h, naTesouraria, no valor de: Lote 01 - R$ 6.253,00, e Lote 2 - R$ 14.434,00. O edital estarádisponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderãoser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600.Pindamonhangaba, 26 de agosto de 2013.

BMC Hyundai S.A. - CNPJ: 14.168.536/0001-25Ata de Assembleia Geral Extraordinária

Data/Hora/Local: dia 22.12.2011, às 17hs. naAv. Brigadeiro Faria Lima, 2013, 1º and., cj. 1B, Jd. Paulista, CEP: 01452-923. Convocação: Dispensada nos termos do art. 124, §4º, Lei 6.404/76, em razão do comparecimento da totalidadedos acionistas da Cia.. Mesa: Os trabalhos foram presididos por Felipe Sica Soares Cavalieri e secretariados porChristiano Kunzler.Ordem do Dia: (i) alteração de endereço da sede; (ii) criação de filial administrativa; (iii) outrosassuntos de interesse da Sociedade. Deliberações tomadas por unanimidade de votos: Instalada a reunião eprocedida a leitura da ordem do dia, dando início a sua discussão, o Secretário esclareceu qua a Ata desta Assembléiaserá lavrada em forma sumarizada, contendo apenas transcrições das deliberações, conforme faculta o §1º, art. 130,Lei 6430/76. Por unanimidade de votos e sem quaisquer restrições, delibera-se: I. Alterar o endereço da sede daSociedade, que alterado passará situar-se na em Itatiaia/RJ, na Rod. Presidente Dutra, s/nº, Km 315, sentido São Paulo,CEP 27580-000. II. O atual endereço da matriz funcionará como filial administrativa da sociedade. Desta forma, ficaconstituída a filial administrativa com sede em São Paulo/SP na Av. Brigadeiro Faria Lima, 2013, 1º and., cj. 1B, Jd.Paulista, CEP: 01452-923, com atividades restritas a suporte administrativo, operacional, técnico e comercial, serviçosde assistência técnica, manutenção, intermediação de negócios, marketing, prospecção de clientes, assessoria,treinamento e consultoria, com capital social destacado, para meros fins fiscais, de R$ 10.000,00. III. Diante dasalterações, delibera-se consolidar o Estatuto Social da sociedade, que após lido pelo Secretário e aceito pelas partes,fará parte integrante deste instrumento como ANEXO I. Encerramento: Nada mais a tratar, foram encerrados ostrabalhos, lavrando-se a presente ata que, lida e achada conforme, foi assinada por todos os presentes. Felipe SicaSoares Cavalieri - Diretor-Presidente; Christiano Kunzler - Diretor Vice-Presidente. JUCESP 46.018/12-8 e NIRE3590424919-0 em 30.01.2012. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

BMC HYUNDAI S.A. - Em ConstituiçãoAta de Assembleia Geral de Constituição de Sociedade Anônima

Data/Hora/Local: dia 01.07.2011, às 16h naAv. Brigadeiro Faria Lima, 2013, 1º and., conj. 1B, Jd. Paulista, CEP: 01452-923. Convocação: Dispensada nos termos do art. 124, § 4º, Lei 6.404/76, em razão do comparecimento da totalidadedos acionistas da Cia.. Mesa: Os trabalhos foram presididos por Felipe Sica Soares Cavalieri e secretariados porChristiano Kunzler.Ordem do Dia: (i) constituição da Cia. BMC Hyundai S.A.; (ii) nomeação de Diretoria; (iii) aprovaçãodo Estatuto (iv) outros assuntos de interesse da Sociedade. Deliberações tomadas por unanimidade de votos:Instalada a reunião e procedida a leitura da ordem do dia, dando início a sua discussão, o Secretário esclareceu que aAtadesta Assembléia será lavrada em forma sumarizada, contendo apenas transcrições das deliberações, conforme faculta o§ 1º, art. 130, Lei 6430/76. Por unanimidade de votos e sem quaisquer restrições, delibera-se: I. Constituição da sociedadeanônima de capital fechado que denominar-se-á BMC HYUNDAI S.A., com sede em São Paulo/SP na Av. Brigadeiro FariaLima, 2013, 1º and., conj. 1B, Jd. Paulista, CEP: 01452-923; II. Referida Sociedade terá como objeto social as atividadesde (a) a comercialização, distribuição, industrialização, locação, importação e exportação de equipamentos pesados, taiscomo, mas não se limitando a escavadeiras, pá carregadeiras, rolos compactadores, guindastes, moto niveladoras, tratorde esteira, bombas de concreto estacionárias e móveis, manipuladores, máquinas e implementos rodoviários, peças ecomponentes; (b) a operação de centro de distribuição, incluindo armazenagem, consolidação de cargas, serviços delogística integrada e atividades complementares; (c) serviços de assistência técnica, manutenção, intermediação denegócios, marketing, prospecção de clientes, assessoria, treinamento, consultoria, suporte técnico e comercial; III. OEstatuto Social foi lido pelo Secretário e aceito pelas partes, fazendo parte integrante deste instrumento como ANEXOI; IV. O capital social da Cia. será composto por 10.000.000 de ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal,conforme Boletim de Subscrição que faz parte deste instrumento como ANEXO II; V. A Diretoria será compostainicialmente pelos Srs. (a) Felipe Sica Soares Cavalieri, brasileiro, empresário, casado sob o regime de separaçãode bens, R.G. 25.292.070-3 SSP/SP e CPF/MF: 263.618.048-60, residente e domiciliado em São Paulo/SP à R. Manduri,571, Jd. Paulistano, CEP 01457-050, na qualidade de Diretor-Presidente e (b) Christiano Kunzler, brasileiro,empresário, casado sob o regime de separação de bens, R.G. 1.075.780.161 SSP/RS e CPF/MF: 759.808.430-00,residente e domiciliado em Barueri/SP à Al. Costa Rica, 32,Alphaville, CEP 06470-110, na qualidade de Diretor Vice-Presidente, conforme Termo de Posse da Diretoria que faz parte deste instrumento comoANEXO III; Encerramento:Nada mais a tratar, foram encerrados os trabalhos, lavrando-se a presente ata que, lida e achada conforme, foiassinada por todos os presentes. Felipe Sica Soares Cavalieri - Diretor-Presidente; Christiano Kunzler - DiretorVice-Presidente. JUCESP NIRE 3530041230-3 em 11.08.2011. Kátia Regina Bueno de Godoy - Sec. Geral.

REC LOG 2 S.A.CNPJ/MF nº 12.980.045/0001-59 - NIRE 35.3.00.38669-8 - Ata da Assembléia Geral Ordinária realizada em 24 deAbril de 2013Instalação: 24/04/2013, às 12hs, sede social. Presença: Totalidade. Convocação: Dispensada. Mesa: Presidente: JorgeCarlos Nuñez; Secretária: Elisa Ghizzi Lousada. Deliberações: AGO: (i) Aprovar o balanço patrimonial e demais demonstra-ções financeiras relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2012, publicados em 23/04/2013, nos periódicos Jornal Diáriodo Comércio e Diário Oficial do Estado de São Paulo. Registrar que a presença de representante dos Auditores Independentesfoi dispensada pelos acionistas presentes, bem como fica sanada a falta de publicação de anúncios ou a inobservância dosprazos, conforme §4º, do art. 133, da Lei 6.404/76. (ii) Consignar que em razão da apuração de prejuízo no exercício socialencerrado em 31/12/2012, no valor de R$ 10.467.025,12, não haverá distribuição de dividendos aos acionistas da Cia, sendoque parte do prejuízo correspondente a R$ 2.153.407,72 será absorvido da seguinte forma: (a) com a reserva legal da Cia nomontante de R$ 141.207,06; e (b) com o saldo de reserva de lucros acumulados, no valor de R$ 2.012.200,66. Encerramento:Nada mais. São Paulo, 24/04/2013. Jucesp nº 237.205/13-0 em 25/06/13.

REC LOG 2 S.A.CNPJ/MF nº 12.980.045/0001-59 - NIRE 35.3.00.38669-8

Ata da Assembléia Geral Ordinária realizada em 18 de Julho de 2012Instalação: 18/07/2012, às 16:45hs, sede social. Presença: Totalidade. Convocação: Dispensada. Mesa: Presidente: Jor-ge Carlos Nuñez; Secretária: Celina Maria Vaz Guimarães. Deliberações: Em AGO: (i) Aprovar o balanço patrimonial edemais demonstrações financeiras relativos: (a) ao exercício social encerrado em 31/12/2010, ficando dispensada a suapublicação nos termos dos arts 176, §6º e 294 da Lei 6.404/76; e (b) ao exercício social encerrado em 31/12/2011, publica-dos em 18/07/2012, nos periódicos Jornal Diário de São Paulo e Diário Oficial do Estado de São Paulo. Registrar que apresença de representante dos Auditores Independentes foi dispensada pelos acionistas presentes, bem como fica sanadaa falta de publicação de anúncios ou a inobservância dos prazos, conforme §4º, do art. 133, da Lei 6.404/76. (ii) Consignarque, em razão da não apuração de lucro líquido nos exercício social encerrado em 31/12/2010, não haverá distribuição dedividendos aos acionistas da Cia. Aprovar a destinação do lucro líquido apurado no exercício encerrado em 31/12/2011, nomontante total de R$ 2.825.141,27, sendo que deste montante: (a) a quantia de R$ 1.000,00 destina-se à absorção de preju-ízos verificados pela Cia no exercício social de 2010; (b) a quantia de R$ 141.207,06 destina-se à reserva legal da Cia; (c) aquantia de R$ 670.733,55 destina-se à distribuição de dividendos obrigatórios aos acionistas; e (d) a quantia deR$ 2.013.200,65 constituiu a reserva de lucros da Cia e será distribuída aos acionistas a título de dividendos no decorrer doano de 2012. Fica a diretoria autorizada a tomar todas as providências necessárias para efetivar as deliberações ora toma-das. Encerramento: Nada mais. SP, 18/07/12. Jucesp nº 341.721/12-8 em 03/08/12.

REC LOG 2 S.A.CNPJ/MF nº 12.980.045/0001-59 - NIRE 35.3.0038669-8 - Ata de AGE realizada em 15 de Março de 2013

Instalação: 15/03/2013, às 16hs, sede social. Presença: Totalidade. Convocação: Dispensada. Mesa: Presidente: JorgeCarlos Nuñez; e Secretária: Elisa Ghizzi Lousada. Deliberações: (i) Eleger os seguintes membros para o Conselho deAdministração da Cia, para exercerem mandato até a realização da assembleia ordinária que aprovar as contas do exercíciode 2013: (a) para o cargo de Presidente do Conselho de Administração, Sr. Jorge Carlos Nuñez, RG 53.763.945-7-SSP/SPe CPF/MF 212.805.468-08; (b) para o cargo de Vice Presidente do Conselho de Administração, Sr. Maximo Pinheiro LimaNetto, RG 29.764.640-2-SSP/SP e CPF/MF 294.720.358-50; e (c) para o cargo de Conselheiro sem designação específica,Sr. Felipe Rodrigues Gaiad de Camargo, RG 10.635.761-9-IFP/RJ e CPF/MF 085.064.737-13. (ii) Aos membros do Conse-lho de Administração ora eleitos foi deliberado que não receberão remuneração anual. (iii) Registrar a declaração de desim-pedimento dos membros da do Conselho de Administração da Cia ora eleitos, no sentido de que: (1) não estão impedidospor lei especial, ou condenados por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra a eco-nomia popular, a fé pública ou a propriedade, ou a pena criminal que vede o acesso a cargos públicos, conforme previsto no§1º do art. 147 da Lei 6.404/76; (2) atendem ao requisito de reputação ilibada estabelecido pelo §3º do art. 147 da Lei 6.404/76; e (3) não ocupam cargo em sociedade que possa ser considerada concorrente da Cia, e não têm, nem representam,interesse conflitante com o da Cia, na forma dos incisos I e II do §3º do art. 147 da Lei 6.404/76. Encerramento: Nada mais.São Paulo, 15/03/2013. Jucesp nº 132.484/13-4 em 08/04/13.

REC LOG 21 S.A.CNPJ/MF nº 13.021.995/0001-19 - NIRE 35.3.00388461 - Ata da AGE em 15 de Março de 2013

Instalação: 15/03/2013, às 12:30hs, sede social. Presença: Totalidade. Convocação: Dispensada. Mesa: Presidente:Felipe Rodrigues Gaiad de Camargo; Secretário: Guilherme José Pagani Delboni. Deliberações: (i) Eleger para o cargode Diretor sem designação específica da Cia, para exercer mandato até a realização da assembleia ordinária que aprovaras contas do exercício de 2013: Sr. Angel David Ariaz, RNE V333200-N e CPF/MF 228.295.328-21. (ii) Reeleger para oscargos de Diretores sem designação específica da Cia, para exercerem mandato até a realização da assembleia ordináriaque aprovar as contas do exercício de 2013: (a) Sr. Jorge Carlos Nuñez, RG 53.763.945-7-SSP/SP e CPF/MF 212.805.468-08; e Sr. Maximo Pinheiro Lima Netto, RG 29.764.610-SSP/SP e CPF/MF 294.720.358-50. (iii) À Diretoria ora composta foideliberado que não receberá remuneração anual. (iv) Registrar a declaração de desimpedimento dos membros da Diretoriada Cia ora eleitos e reeleitos, no sentido de que: (1) não estão impedidos por lei especial, ou condenados por crimefalimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra a economia popular, a fé pública ou a proprieda-de, ou a pena criminal que vede o acesso a cargos públicos, conforme previsto no §1º do art. 147 da Lei 6.404/76; (2) aten-dem ao requisito de reputação ilibada estabelecido pelo §3º do art. 147 da Lei 6.404/76; e (3) não ocupam cargo em socieda-de que possa ser considerada concorrente da Cia, e não têm, nem representam, interesse conflitante com o da Cia, na formados incisos I e II do §3º do art. 147 da Lei 6.404/76. Encerramento: Nada mais. São Paulo, 15/03/2013. Jucesp nº 146.570/13-3 em 19/04/13. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

REC LOG 21 S.A.CNPJ/MF nº 13.021.995/0001-19 - NIRE nº 35.3.00388461 - Ata da AGO/E em 27 de Fevereiro de 2013

Instalação: 27/02/2013, às 10hs, sede social. Presença: Totalidade. Convocação: Dispensada. Mesa: Presidente: AngelDavid Ariaz; Secretária: Elisa Ghizzi Lousada. Deliberações: Em AGO: (i) Aprovar o balanço patrimonial e demais demons-trações financeiras relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2012, publicados nos periódicos Jornal Diário de São Pau-lo e Diário Oficial do Estado de São Paulo. Registrar que a presença de representante dos Auditores Independentes foi dispen-sada pelos acionistas presentes, bem como fica sanada a falta de publicação de anúncios ou a inobservância dos prazos, con-forme §4º, do art. 133, da Lei 6.404/76. (ii) Revogar a destinação do valor de R$ 771.581,39 à título de dividendos obrigatóriosaos acionistas, decorrente da apuração do lucro líquido no exercício encerrado em 31/12/2011, conforme provisionado na AGO/E da Cia em 08/05/2012, devidamente registrada perante a Junta Comercial do Estado de São Paulo - JUCESP nº 246.117/12-6 em 12/06/2012. Após revogação da distribuição dos dividendos obrigatórios, os acionistas, de mútuo acordo, resolveram ver-ter o seu valor para o saldo de reserva de lucros acumulados da Cia, para ser utilizado na absorção do prejuízo do período. (iii)Consignar que em razão da apuração de prejuízo no exercício social em 31/12/2012, no valor de R$ 10.701.794,21, não haverádistribuição de dividendos aos acionistas da Cia, sendo que parte do prejuízo correspondente a R$ 3.248.763,73 será absorvi-do da seguinte forma: (a) com a reserva legal da Cia, no valor de R$ 162.438,19; (b) com o saldo da reserva de lucros acumu-lados, no valor de R$ 3.086.325,54. Fica a diretoria autorizada a tomar todas as providências necessárias para efetivar as deli-berações ora tomadas. Em AGE: Aprovar o aumento do capital social da Cia, de R$ 177.291.000,00, dividido em 177.291.000ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal, para R$ 177.383.200,00, dividido em 177.383.200 ações ordinárias,nominativas, sem valor nominal, um aumento de R$ 92.200,00, mediante a emissão e subscrição de 92.200 novas ações ordi-nárias, todas nominativas e sem valor nominal, pela acionista REC LOG 2 S.A.. O aumento do capital social da Cia ora aprova-do é totalmente integralizado por meio da capitalização de créditos que esta acionista detém em face da Cia, a título de Adianta-mento para Futuro Aumento de Capital (AFAC), no correspondente valor. Os demais acionistas expressamente renunciam aodireito de preferência que lhes assiste quanto ao aumento de capital social da Cia. Em virtude do aumento de capital social oradeliberado, os acionistas decidem alteram o art. 5º do Estatuto Social, que passará a vigorar da seguinte maneira: �Art. 5º�- Ocapital social é de R$ 177.383.200,00, dividido em 177.383.200 ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal.� Encerra-mento: Nada mais. São Paulo, 27/02/2013. Jucesp nº 172.763/13-7 em 06/05/13.

DHENEB EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ/MF nº 13.021.995/0001-19 - NIRE nº 35.3.00388461 - Ata da AGE em 23 de Dezembro de 2010

Instalação: 23/12/2010, às 09hs, sede social. Presença: Totalidade. Convocação: Dispensada. Mesa: Presidente: JorgeCarlos Nuñez; Secretário: Luciano Lewandowski. Deliberações: (i) alterar a forma de administração e a Diretoria da Cia, sendoneste ato extinto o cargo de Diretor Presidente e ficando a Diretoria composta por no mínimo 02 e no máximo 05 Diretores, semdesignação específica, com mandato de 1 ano, sendo permitida a reeleição, passando o correspondente artigo e seus respec-tivos parágrafos a vigorarem com a seguinte nova redação: �Art. 7º - A Cia será administrada por uma Diretoria, composta porno mínimo 02 e no máximo 05 Diretores, eleitos e destituíveis pela Assembléia Geral, observado o disposto neste Estatuto. §1º- O mandato da Diretoria será de 1 ano, permitida a reeleição, sendo o mandato prorrogado, automaticamente, até a eleição eposse dos respectivos substitutos. §2º - A investidura dos Diretores far-se-á mediante termo lavrado no livro de �Atas das Reu-niões da Diretoria�. Os Diretores reeleitos serão investidos nos seus cargos pela própria Assembléia Geral, dispensadas quais-quer outras formalidades. §3º - Em caso de vaga, será convocada a Assembléia Geral para eleição do respectivo substituto, quecompletará o mandato do Diretor substituído, com observância dos direitos de eleição em separado previstos no §2º do art. 5ºdeste Estatuto. §4º - Em suas ausências ou impedimentos eventuais, os Diretores serão substituídos por quem vierem a indicar.§5º - Compete a Diretoria conceder licença aos Diretores, sendo que esta não poderá exceder a 30 dias, quando remunerada.§6º - A remuneração dos Diretores será fixada pela Assembléia Geral, em montante global ou individual, ficando os Diretoresdispensados de prestar caução em garantia de sua gestão.� (ii) alterar a forma de representação da Cia, sendo que a mesmaserá representada e considerada validamente obrigada por ato ou assinatura: (a) de quaisquer 02 Diretores; ou (b) de qualquerDiretor em conjunto com 01 procurador, passando o correspondente artigo a vigorar com a seguinte nova redação: �Art 10 - ACia somente poderá assumir obrigações, renunciar a direitos, transigir, dar quitação, alienar ou onerar bens do ativo permanen-te, bem como emitir, garantir ou endossar cheques ou títulos de crédito, mediante ato ou assinatura: (i) de quaisquer 02 Direto-res; ou (ii) de qualquer Diretor em conjunto com 01 procurador. §1º - As procurações serão sempre outorgadas por quaisquer02 Diretores, devendo especificar os poderes concedidos e terão prazo certo de duração, limitado há 01 ano, exceto no caso demandato judicial, que poderá ser por prazo indeterminado. §2º - Excepcionalmente, a Cia poderá ser representada nos atos aque se refere o caput deste Artigo mediante a assinatura isolada de um Diretor ou de um procurador, desde que haja, em cadacaso específico, autorização expressa da Diretoria.� (iii) aceitar a renúncia dos atuais Diretores da Cia, o Sr. Diego CarreiroMesa, RG 30.244.119 SSP/SP e CPF/MF 297.886.318-86, do cargo de Diretor Presidente; e a Sra. Cecília Maria dos SantosNogueira, CPF/MF 043.037.578-61, do cargo de Diretora sem designação específica. A Cia e os Diretores que ora renunciamoutorgam uns aos outros a mais plena, geral e irrevogável quitação, para todos os fins e efeitos de direito, para nada mais havera reclamar um do outro com relação ao cargo de diretoria ora renunciado; (iv) em substituição aos Diretores que ora renunciam,ficam neste ato eleitos para os cargos de Diretores da Cia, sem designação específica: (a) o Sr. Jorge Carlos Nuñez, RG53.763.945-7 SSP/SP e CPF/MF 212.805.468-08; (b) o Sr. Luciano Lewandowski, RG 3.911.642 SSP/SP e CPF/MF004.331.998-06; e (c) o Sr. Maximo Pinheiro Lima Netto, RG 29.764.610-2 SSP/SP e CPF/MF 294.720.358-50, com mandatoaté a próxima AGO a ser realizada em abril de 2011. À Diretoria ora reeleita foi deliberado que não receberá remuneração anu-al. (v) registrar a declaração de desimpedimento dos membros da Diretoria da Cia ora eleitos, no sentido de que: (1) não estãoimpedidos por lei especial, ou condenados por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contraa economia popular, a fé pública ou a propriedade, ou a pena criminal que vede o acesso a cargos públicos, conforme previstono §1º do art. 147 da Lei 6.404/76; (2) atendem ao requisito de reputação ilibada estabelecido pelo §3º do art. 147 da Lei 6.404/76; e (3) não ocupam cargo em sociedade que possa ser considerada concorrente da Cia, e não têm, nem representam, inte-resse conflitante com o da Sociedade, na forma dos incisos I e II do §3º do art. 147 da Lei 6.404/76; (vi) alterar o endereço dasede Cia, localizada na Cidade de São Paulo/SP, na Rua Fernando Albuquerque, nº 31, cj. 72, Consolação, CEP 01309-030,para o seguinte novo endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, nº 50, 4º andar, Vila Nova Conceição, CEP 04543-011, na Capi-tal do Estado de São Paulo. Em virtude da mudança do endereço da sede da Cia, fica alterado o art. 3º do Estatuto Social, quepassa a vigorar com a seguinte redação: �Art. 3º - A Cia tem sede e foro na Cidade de São Paulo/SP, Av. Pres. JuscelinoKubitschek, nº 50, 4º andar, Vila Nova Conceição, CEP 04543-011, podendo por deliberação da Diretoria, criar e extinguir filiais,sucursais, agências, depósitos e escritórios de representação em qualquer parte do território nacional ou no exterior.� (vii) alte-rar o objeto social da Cia, passando oArt. 2º a vigorar com a seguinte nova redação: �Art. 2º -A Cia tem por objeto a participação emoutras sociedades, como sócia, acionista ou quotista.� (viii) reformular e consolidar o Estatuto Social, o qual passará a vigorar nasua íntegra na forma do Anexo II a esta ata, que, autenticada pela mesa, ficará arquivado na sede da Cia. Encerramento: Nadamais. São Paulo, 23/12/2010. Jucesp nº 15.391/11-5 em 05/01/11. Kátia Regina Bueno de Godoy - Secretária Geral.

DHARINI EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ/MF nº 12.980.045/0001-59 - NIRE 35.3.00386698

Ata da AGE realizada em 21 de Dezembro de 2010Instalação:21/12/2010, às 10hs, sede social. Presença: Totalidade. Convocação: Dispensada. Mesa: Presidente: JorgeCarlos Nuñez; Secretário: Luciano Lewandowski. Deliberações: (i) alterar o objeto social da Cia, passando o correspondenteartigo a vigorar com a seguinte nova redação: �Art. 2º - A Cia tem por objeto a participação em outras sociedades, como sócia,acionista ou cotista.� (ii) alterar a forma de administração e a Diretoria da Cia, sendo extinto o cargo de Diretor Presidente eficando a Diretoria composta por no mínimo 02 e no máximo 05 Diretores, sem designação específica, com mandato de 1 ano,sendo permitida a reeleição, passando o correspondente artigo e seus respectivos parágrafos a vigorarem com a seguinte novaredação: �Art. 7º - A Cia será administrada por uma Diretoria, composta por no mínimo 02 e no máximo 05 Diretores, eleitos edestituíveis pela Assembléia Geral. §1º - O mandato da Diretoria será de 1 ano, permitida a reeleição, sendo o mandato prorro-gado até a eleição e posse dos respectivos substitutos. §2º - A investidura dos Diretores far-se-á mediante termo lavrado no livrode �Atas das Reuniões da Diretoria�. Os Diretores reeleitos serão investidos nos seus cargos pela própria Assembléia Geral,dispensadas quaisquer outras formalidades. §3º - Em caso de vaga, será convocada a Assembléia Geral para eleição do res-pectivo substituto, que completará o mandato do Diretor substituído, com observância dos direitos de eleição em separado pre-vistos no §2º do art. 5º. §4º - Em suas ausências ou impedimentos eventuais, os Diretores serão substituídos por quem vierema indicar. §5º - Compete a Diretoria conceder licença aos Diretores, sendo que esta não poderá exceder a 30 dias, quandoremunerada. §6º - A remuneração dos Diretores será fixada pela Assembléia Geral, em montante global ou individual, ficandoos Diretores dispensados de prestar caução em garantia de sua gestão.� (iii) alterar a forma de representação da Cia, sendoque a mesma será representada e considerada validamente obrigada por ato ou assinatura: (a) de quaisquer 02 Diretores; ou(b) de qualquer Diretor em conjunto com 01 procurador, passando o respectivo artigo e seus parágrafos a vigorar com a seguin-te nova redação: �Art. 10 - A Cia somente poderá assumir obrigações, renunciar a direitos, transigir, dar quitação, alienar ouonerar bens do ativo permanente, bem como emitir, garantir ou endossar cheques ou títulos de crédito, mediante ato ou assina-tura: (i) de quaisquer 02 Diretores; ou (ii) de qualquer Diretor em conjunto com 01 procurador. §1º - As procurações serão sem-pre outorgadas por quaisquer 02 Diretores, devendo especificar os poderes concedidos e terão prazo certo de duração, limita-do há 01 ano, exceto no caso de mandato judicial, que poderá ser por prazo indeterminado. §2º - A Cia poderá ser representadanos atos a que se refere o caput deste Art. mediante a assinatura isolada de um Diretor ou de um procurador, desde que haja,em cada caso específico, autorização expressa da Diretoria.� (iv) aceitar a renúncia dos atuais Diretores da Cia, o Sr. MarceloDuarte, RG 06.584.368-2 - IFP/RJ e CPF/MF 688.187.187-20 do cargo de Diretor Presidente; e o Sr. Diego Carreiro Mesa, RG30.244.119 - SSP/SP e CPF/MF 297.886.318-86, do cargo de Diretor sem designação específica. A Cia e os Diretores que orarenunciam outorgam uns aos outros a mais plena, geral e irrevogável quitação, para todos os fins e efeitos de direito, para nadamais haver a reclamar um do outro com relação ao cargo de diretoria ora renunciado; (v) em substituição aos Diretores que orarenunciam, ficam neste ato eleitos para os cargos de Diretores da Cia, sem designação específica: (a) o Sr. Jorge CarlosNuñez, RG 53.763.945-7 SSP/SP e CPF/MF 212.805.468-08; (b) o Sr. Luciano Lewandowski, RG 3.911.642 SSP/SP e CPF/MF 004.331.998-06; e (c) o Sr. Máximo Pinheiro Lima Netto, RG 29.764.610-2 SSP/SP e CPF/MF 294.720.358-50, com man-dato até a próxima AGO a ser realizada em abril de 2010. À Diretoria ora reeleita foi deliberado que não receberá remuneraçãoanual. (vi) registrar a declaração de desimpedimento dos membros da Diretoria da Cia ora eleitos, no sentido de que: (1) nãoestão impedidos por lei especial, ou condenados por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato,contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade, ou a pena criminal que vede o acesso a cargos públicos, conforme pre-visto no §1º do art. 147 da Lei 6.404/76; (2) atendem ao requisito de reputação ilibada estabelecido pelo §3º do art. 147 da Lei 6.404/76; e (3) não ocupam cargo em sociedade que possa ser considerada concorrente da Cia, e não têm, nem representam, interesseconflitante com o da Sociedade, na forma dos incisos I e II do §3º do art. 147 da Lei 6.404/76; (vii) alterar o endereço da sede Cia,localizada na Cidade de São Paulo/SP, na Rua Fernando de Albuquerque, 31, cj. 72, Consolação, CEP 01309-030, para o seguintenovo endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 50, 4º andar, Vila Nova Conceição, CEP 04543-011, na Capital do Estado de SãoPaulo. Em virtude da mudança do endereço da sede da Cia, fica alterado o respectivo artigo do Estatuto Social, que passa a vigorarcom a seguinte redação:�Art. 3º - A Cia tem sede e foro na Cidade de São Paulo/SP, Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 50, 4º andar,Vila Nova Conceição, CEP 04543-011, podendo por deliberação da Diretoria, criar e extinguir filiais, sucursais, agências, depósitose escritórios de representação em qualquer parte do território nacional ou no exterior.� (viii) reformular o Estatuto Social da Cia. (ix)consolidar o Estatuto Social, o qual passará a vigorar na sua íntegra na forma do Anexo II a esta ata, que, autenticada pela mesa,ficará arquivado na sede da Cia. Encerramento: Nada mais. São Paulo, 21/12/2010. Jucesp nº 14.574/11-1 em 04/01/11.

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terça-feira, 27 de agosto de 2013 ECONOMIA - 31DIÁRIO DO COMÉRCIO

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terça-feira, 27 de agosto de 201332 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

Já está no ar o avião chinês da EmbraerO primeiro jato executivo Legacy 650 construído na China, pela joint venture Harbin Embraer, fez ontem seu voo inaugural, considerado um sucesso.

AHarbin Embraer Air-craft Industry (HEAI),joint venture entre aEmbraer e a Aviation

Industry Corporation of China(Avic), anunciou ontem que oprimeiro jato executivo Legacy650 fabricado na China con-cluiu com sucesso seu voo inau-gural. A entrega da primeira ae-ronave está programada para ofinal deste ano.

Por cerca de 2 horas e 30 mi-nutos, os pilotos e engenhei-ros de ensaio da Embraer fize-ram testes para avaliar as ca-racterísticas de desempenho,comandos de voo, comunica-

ção e navegação, entre outrossistemas. "O sucesso do pri-meiro voo do Legacy 650 daHEAI é um marco importantenão apenas para a parceria en-tre a Embraer e a Avic, mastambém para a história daaviação executiva chinesa, jáque se trata do primeiro jatoexecutivo da categoria largeproduzido por uma joint ven-ture no país", afirmou o presi-dente da Embraer na China,Guan Dongyuan.

"Esse voo inaugural tem umsignificado especial para anossa empresa, pois mostraao mercado que estamos

prontos e com plena capacida-de para oferecer aos nossosclientes jatos executivos de al-ta qualidade de fabricação lo-cal", acrescentou o presiden-te da HEAI, Yuri Capi.

Desde fevereiro de 2012,quando a Embraer entregou oprimeiro Legacy 650 para omercado chinês, a empresa járecebeu 21 pedidos firmes emais cinco opções para essaaeronave no país, informou acompanhia. O Legacy 650 en-trou em serviço no final de2010, tem alcance de 7.223quilômetros (3.900 milhasnáuticas) e capacidade para

voos diretos entre Pequim eDubai, por exemplo. Com amaior cabine de sua catego-ria, o Legacy 650 pode levaraté 14 passageiros.

As exportações da Embraercresceram 15,66% em julho,após forte queda em junho, fa-zendo a fabricante de aerona-ves subir uma posição entre asmaiores exportadoras brasi-leiras. Segundo o Ministério doDesenvolvimento, Indústria eComércio Exterior (Mdic), acompanhia exportou US$396,793 milhões em julho, an-te US$ 343,081 milhões em2012.(Estadão Conteúdo)

O Legacy 650 tem alcance de 7.223 quilômetros. Com a maiorcabine de sua categoria, pode levar até 14 passageiros.economia

Divulgação

Legacy 650: primeiras encomendas serão entregues até o fim do ano.

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terça-feira, 27 de agosto de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 33DIÁRIO DO COMÉRCIO

DECLARAÇÃO À PRAÇAA empresa DPTO PROMOÇÕES COMÉRCIO IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃOLTDA., situada à Rua Pepiguari, 120 – Alto da Lapa – São Paulo -SP, CEP.:05059-010, inscrita na IE nº 114.424.722.113 e inscrição no CNPJ(MF) nº00.662.485/0001-89, vem através desta DECLARAR EXTRAVIO de notas fis-cais, modelo 1, utilizadas do nº 3328 ao nº 3343 (15 notas), AIDF nº 850-05/02.

DECLARAÇÃO À PRAÇAA empresa DPTO PROMOÇÕES LTDA., situada à Avenida Netuno, 29 – Sala 1 –Piso 1 – Centro de Apoio 1 – Alphaville – Santana de Parnaíba – SP, CEP.: 06541-015, inscrita na IE nº 623.096.659.114 e inscrição no CNPJ(MF) nº 03.490.964/0001-53, vem através desta DECLARAR EXTRAVIO de notas fiscais, modelo 1,não utilizadas e em branco, do nº 001 ao nº 200.

COMPANHIA PAZO DE RIBASC.N.P.J. nº 03.941.362/0001-75

Demonstrações Contábeis em 31/12/2011 e 31/12/2012 - R$

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis1. Contexto Operacional: A Cia. Pazo de Ribas tem por objeto: participação em outrassociedades, como sócia, quotista ou titular de partes beneficiárias, debêntures ou quaisqueroutros títulos, em caráter permanente ou temporário, como controladora ou minoritária.Apresentação das Demonstrações Contábeis e Principais Práticas Contábeis:As demonstrações contábeis referentes aos exercícios findos em 31/12/2012 e 2011 forampreparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nasdisposições contidas na Lei das Sociedades por Ações - Lei nº 6.404/76 alterada pelaLei nº 11.638/07 - e nos pronunciamentos, orientações e interpretações emitidas pelo Comitêde Pronunciamentos Contábeis (CPC), homologados pelos órgãos reguladores.2. Reestruturação Societária: Em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária de25/06/2012 foi aprovado: 1) Aumento de capital social em R$ 11.047.263,00, passando a sero capital de R$ 13.756.263,00, mediante emissão de 11.047.263 de novas ações ordináriasnominativas, no valor nominal de R$ 1,00 cada. 2) Proceder à cisão parcial da Cia. Pazo deRibas para retirar da aludida sociedade parcela patrimonial correspondente aos seusinvestimentos no âmbito empresarial do patrimônio remanejado. 3) Através da cisão parcialda PAZO e incorporação da parcela cindida em seu patrimônio pela New Pazo ParticipaçõesLtda., CNPJ 15.713.517/0001-03, foram a esta transferidas quotas que representavam 31%

Balanço Patrimonial 2012 2011Ativo/Circulante 636 1.003Disponibilidades 636 1.003Não Circulante 17.716.654 27.501.510Transações com Partes Relacionadas 7.701.763 3.819.280Créditos Realizáveis 138.133 126.520Investimentos – 13.678.952Imobilizado 9.876.758 9.876.758Total Ativo 17.717.290 27.502.513

Balanço Patrimonial 2012 2011Passivo e Patrimônio Líquido/Circulante 5.398 –Obrigações Fiscais 5.398 –Não Circulante 17.619.529 18.141.165Empréstimos e Financiamentos 8.491.050 8.972.700Partes Relacionadas 9.128.479 9.180.079Outras Obrigações – (11.614)Patrimônio Líquido 92.363 9.361.348Capital: Capital Social 77.311 2.709.000Reservas: Reserva de Lucros 15.052 6.652.348Total Passivo 17.717.290 27.502.513

Demonstrações do Resultado do Exercício 2012 2011Resultado de Equivalência Patrimonial – 3.419.140(=) Resultado Líquido – 3.419.140Despesas Operacionais: Gerais e Administrativas (47.667) (20.333)Despesas Tributárias (871) (409)Outras Despesas/Receitas Líquidas – 81Total Despesas/Receitas Operacionais (48.537) (20.661)(=) Resultado Operacional (48.537) 3.398.480Despesas Financeiras (6.525) (380.526)Receitas Financeiras 89.441 –(=) Resultado antes do IRPJ e da CSLL 34.378 3.017.953(–) Imposto de Renda (16.360) –(–) Contribuição Social (8.050) –(=) Resultado Líquido do Exercício 9.968 3.017.953

Demonstraçôes das Mutações do Patrimônio LíquidoHistórico Capital Reserva de Lucros TotalSaldo em 31/12/2010 2.709.000 8.561.369 11.270.369Resultado do Período – 3.017.953 3.017.953Lucros Distribuídos – (4.926.974) (4.926.974)Saldo em 31/12/2011 2.709.000 6.652.348 9.361.348Aumento de Capital 11.047.263 (6.647.263) 4.400.000Resultado do Período – 9.968 9.968Cisão 30/06/2012 (13.678.952) – (13.678.952)Saldo em 31/12/2012 77.311 15.053 92.364

Demonstrações do Fluxo de CaixaDescrição 31/12/2012 31/12/2011Resultado do Exercício 9.968 3.017.953(+/–) Itens que não Afetam o Caixa Operacional – (3.419.140)Equivalência Patrimonial – (3.419.140)Fluxo de Cx. das Ativ. Oper.: (Aum.) Red. no AtivoEmpréstimos Partes Relacionadas (3.882.483) (3.512.180)Adiantamento para Importação (11.613) (126.520)Aum. (Red.) no Passivo: Emprést. Partes Relac. (521.637) 8.980.629Obrigações Tributárias 5.398 (69)Outros Passivos Contingentes – (12.700)(=) Caixa Líquido das Atividades Operacionais (4.410.335) 5.329.159Fxo. Cx. das Ativ. Financ.: Receb. p/Integr. de Cap. 4.400.000 –Distribuição de Dividendos – (4.926.974)(=) Caixa Líquido das Ativ. de Financiamentos 4.400.000 (4.926.974)(=) Aumento/(Redução) Líquido de Caixa (367) 998Caixa no Início do Período 1.003 5Caixa no Final do Período 636 1.003(=) Aumento/(Redução) Líquido de Caixa (367) 998

do capital da Santa Gertrudes e, 60% do Capital da La Lubina. 4) Em consequência daCisão parcial da Companhia seu capital social foi reduzido de R$ 13.756.263,00 paraR$ 77.311,00, com o cancelamento de 13.678.952 ações ordinárias nominativas, ficandoassim distribuído entre os sócios:Acionista Nº de Ações Valor da ParticipaçãoBelarmino Fernandez Iglesias 77.266 R$ 77.266,00Belarmino Fernandez Iglesias Filho 45 R$ 45,003. Principais Práticas Contábeis Adotadas: (a) Investimentos: Os investimentos emcontroladas são registrados pelo método de equivalência patrimonial. De acordo com essemétodo, a participação da Companhia no aumento ou na diminuição do patrimônio líquidodas controladas, após a aquisição, em decorrência da apuração de lucro líquido ou prejuízono período ou em decorrência de ganhos ou perdas em reservas de capital ou de ajustes deexercícios anteriores é reconhecida como receita (ou despesa) operacional. (b) OutrosAtivos e Passivos (Circulantes e não Circulantes): Os ativos são apresentados ao valorde custo ou realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e variações incorridas.Os passivos são apresentados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quandoaplicável, dos correspondentes encargos financeiros e as variações monetárias incorridas.4. Investimentos: O saldo do grupo de Investimentos nas controladas em 31/12/2012 e31/12/2011 está assim demonstrado:

31/12/2011 31/12/2012Restaurante Santa Gertrudes 2.076.909,11 –La Lubina Comercial Ltda. 11.602.042,60 –5. Capital Social:O Capital Social é de R$ 77.311 dividido em 77.311 de ações, nominativas,no valor nominal de R$ 1,00 cada, das quais 71.311 são ações ordinárias e 6.000 são açõespreferenciais.

Belarmino Fernandez Iglesias Filho - Diretor SuperintendenteAna Lúcia Marques de Oliveira Iglesias - Diretora Executiva

José Altamiro Souza Gusmão - Contador - CRC 1SP 158452/O-0

F.A. Comércio e Participações S.A.CNPJ/MF nº 04.231.740/0001-90 - NIRE 35.300.342.224

Ata da Reunião do Conselho de Administração Realizada em 30 de Abril de 2013I- Data, hora e local: 30 de abril de 2013, às 17:00 horas, na sede social, na Cidade de São Paulo,Estado de São Paulo, na Rua Bento Branco de Andrade Filho, 400, sala 2. II - Convocação: Dispensadaa convocação em virtude da presença da totalidade dos membros do Conselho de Administração daCompanhia. III - Presenças: A totalidade dos membros do Conselho de Administração. IV - Mesa:Presidente: Fernando Luiz Alterio, Presidente do Conselho de Administração; Secretária: Débora Calabró.V- Ordem do dia: Deliberar sobre a reeleição de membros da diretoria. VI- Deliberações: Após a análise ediscussão da matéria constante da Ordem do Dia, os membros do Conselho de Administração presentesdeliberaram, por unanimidade de votos, reeleger para compor a Diretoria da Companhia, por mandatosde 02 (dois) anos que se estenderão até a Assembleia Geral que aprovar as contas do exercício socialfindo em 31 de dezembro de 2014, o Sr. Fernando Luiz Alterio, brasileiro, casado, empresário, portadorda Cédula de Identidade RG nº 4.647.014-1 (SSP/SP), inscrito no CPF/MF sob nº 688.646.208-34,como Diretor-Presidente, e a Sra. Ana Maria Ometto Alterio, brasileira, solteira, administradora deempresas, portadora da Cédula de Identidade RG nº. 4.324.250 SSP/SP e inscrita no CPF/MF sobo nº 901.849.638-34, como Diretora sem designação específica, ambos residentes e domiciliadosna Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com endereço comercial na Rua Fidêncio Ramos nº213 - Vila Olímpia, 6º Andar, CEP 04551-010. Os Diretores ora reeleitos declaram, sob as penas dalei, não estarem impedidos de exercer a administração da Companhia por lei especial, ou em virtudede condenação criminal, ou por se encontrar sob os efeitos dela, ou de penas que vedem, ainda quetemporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno,concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra asnormas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou à propriedade, dessaforma não estando incursos em quaisquer crimes previstos em lei que o impeça de exercer a atividademercantil, estando cientes do disposto no Artigo 147 da Lei nº 6.404/76 (Lei das Sociedades porAções). VII - Esclarecimentos: Foi autorizada a lavratura da presente ata na forma sumária, nos termosdo Art. 130, § 1º, da Lei nº 6.404/76. VIII - Encerramento, lavratura, aprovação e assinatura da ata:Nada mais havendo a ser tratado, foi a presente ata lavrada, lida, aprovada e assinada por todos ospresentes. Presidente da Mesa: Fernando Luiz Alterio; Secretária da Mesa: Débora Calabró; Membros doConselho de Administração: Fernando Luiz Alterio, Luciano Nogueira Neto, Luis Alejandro Soberón Kuri.SP, 30/4/2013. Certifico que a presente é cópia fiel da ata lavrada em livro próprio. Mesa: Fernando LuizAlterio - Presidente - Débora Calabró - Secretária da Mesa. JUCESP nº 320.036/13-3 em 21/8/2013.Gisela Simiema Ceschin - Secretária-Geral.

F.A. Comércio e Participações S.A.CNPJ/MF n.º 04.231.740/0001-90 - NIRE 35.300.342.224

Ata da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária Realizada em 30 de Abril de 2013I- Data, hora e local: 30 de abril de 2012, às 16:00 horas, na sede social, na Cidade de São Paulo, Estadode São Paulo, na Rua Bento Branco de Andrade Filho, 400, sala 2, Vila Almeida, CEP 04757-000. II-Convocação: Dispensada a convocação, nos termos do Artigo 124, § 4º da Lei 6.404/76. III- Presenças:Acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia. IV- Mesa: Presidente: Fernando LuizAlterio; Secretária: Débora Calabró. V- Ordem do dia: (i) Tomar as contas dos administradores, exame,discussão e votação do Balanço Patrimonial e das Demonstrações Financeiras da Companhia referentes aoexercício social findo em 31 de dezembro de 2012, publicados no Diário Oficial Empresarial e Diário doComércio em 27 de março de 2013; e (ii) Alteração dos jornais para as publicações da Companhia. VI-Deliberações tomadas por unanimidade: (i) Não havendo lucros a distribuir, foram apreciadas e aprovadaspelos acionistas com direito a voto as contas dos administradores e as Demonstrações Financeiras daCompanhia referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2012; e (ii) Foi aprovado, porunanimidade de votos, que as publicações da Companhia serão realizadas nos jornais Diário do Comércio eDiário Oficial Empresarial. VII- Esclarecimentos: Foi autorizada a lavratura da presente ata na forma sumária,nos termos do Art. 130, § 1º, da Lei nº 6.404/76. VIII - Encerramento, lavratura, aprovação e assinaturada ata: Nada mais havendo a ser tratado, foi a presente ata lavrada, lida, aprovada e assinada por todos ospresentes. Acionistas presentes: Fernando Luiz Alterio e CIE Internacional S.A. de CV. Mesa: Fernando LuizAlterio – Presidente e Débora Calabró - Secretária. São Paulo, 30/4/2013. Certifico que a presente é cópiafiel da ata lavrada em livro próprio. Mesa: Fernando Luiz Alterio - Presidente da Mesa - Débora Calabró -Secretária da Mesa. JUCESP nº 320.035/13-0 em 21/8/2013. Gisela Simiema Ceschin - Secretária-Geral.

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SOLICITAÇÃO DE LICENÇAAMBIENTAL PRÉVIA

A São Paulo Obras - SPOBRAS torna pú-blico que requereu à Secretaria do Verdee do Meio Ambiente do Município de SãoPaulo a Licença Ambiental Prévia para oempreendimento denominado: Terminaisde Itaquera e Corredores de ônibus daZona Leste, Município de São Paulo/SP.

Empresa São PauloObras - SP Obras

COMPANHIA FLORESTAL DO BRASIL(EMORGANIZAÇÃO)

Ata da Reunião do Conselho de Administração Realizada em 24 demaio de 2013(Lavrada sob a forma de sumário de acordo com a autorização

contida no parágrafo 1º do Artigo 130 da Lei nº 6.404/76)Data,HoraeLocal:Em24demaiode2013, às17horas, nasededaCompanhia, naAvenidaBrigadeiroFaria Lima, 3400, 15º andar, parte, Sala Florestal do Brasil, Itaim Bibi, São Paulo/SP. Presença:Totalidade dos membros do Conselho de Administração. Mesa: Enéas Garcia Diniz - Presidente eClaudia Maria Sarti - Secretária. Ordem do Dia: Eleger membros da Diretoria. Deliberações: Porunanimidade dos presentes, semqualquer oposição, ressalva, restrição ou protesto, foram tomadas asseguintes deliberações: (i) O Conselho de Administração, na forma do art. 17 do Estatuto Social daCompanhia, aprovouaeleição doSr.JuarezSalibadeAvelar, brasileiro, casado, engenheiro, portadordaCarteira de IdentidadeRGnº749.002 -SSP/MG, inscrito noCPF/MFsobonº 447.454.946-53, comoDiretor-PresidentedaCompanhiaedoSr.EnéasGarciaDiniz, brasileiro, casado, engenheiro, portadordacédulade identidadeRGnº04.746.432-6 IFP/RJ, inscritonoCPF/MFsobonº657.575.057-53, comoDiretor sem designação específica, ambos domiciliados à Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3400 - 15ºandar (parte), CEP 04538-132, São Paulo/SP e com mandato de 03 (três) anos a contar desta data,estendendo-se seusmandatos até a investidura de seus sucessores, nos termos do art.150, § 4º da Leinº 6.404/76.Os Diretores ora eleitos aceitam os cargos a eles conferidos, declarando, sob as penas dalei, não estarem impedidos de exercer quaisquer atividades de administração da Companhia,nos termos do art. 147 da Lei nº 6.404/76. (ii) Tendo em vista a deliberação acima, a Diretoria passa aser composta da seguinte forma: Juarez Saliba de Avelar, como Diretor Presidente e Enéas GarciaDiniz, como diretor sem designação específica, ambos commandato de 03 (três) anos a contar destadata,estendendo-seseusrespectivosmandatosatéa investiduradosseussucessores.Encerramento:Nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos, lavrada e lida a presente ata, que achadaconforme, foi assinada por todos os presentes.Assinaturas: Enéas Garcia Diniz - Presidente;ClaudiaMaria Sarti - Secretária; Conselheiros: David Moise Salama, Enéas Garcia Diniz e Luis FernandoBarbosaMartinez.Certifico que esta ata é cópia fiel da original lavrada no livro de registro de Reuniõesdo Conselho de Administração arquivado na sede da Companhia. São Paulo, 24 de maio de 2013.Claudia Maria Sarti - Secretária.JUCESP nº 289.978/13-0, Protocolo: 0.691.806/13-5 em 31/07/2013.Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

TOMADA DE PREÇOS Nº 002/2013 – PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 1711/2013CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA EM OBRAS DE ENGENHARIA, REFERENTE À MÃODE OBRA, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DE UMA CRECHE ESCOLA NOJARDIM ROSA HELENA, MUNICÍPIO DE IGARATÁ/SP. Abertura e Credenciamento: 13/09/2013,às 14h00, na sala de licitações, sita à Av. Benedito Rodrigues de Freitas, 330, Centro, Igaratá/SP.A vistoria (visita técnica) ao local da obra será realizada das 12h00 às 17h00 entre os dias02/09/2013 a 10/09/2013, com agendamento prévio através do telefone: (11) 4658-1055. Oedital e seus anexos poderão ser obtidos através de solicitação por e-mail: [email protected]á, 26 de agosto de 2013. BENEDITO SERGIO DE MORAES - PRES. CPL

PREFEITURA MUNICIPAL DE IGARATÁAVISOS DE LICITAÇÃO

Allis Participações S.A. CNPJ/MF nº 08.648.295/0001-19 – NIRE 35.300.337.867 – Companhia AbertaAta da Reunião do Conselho Fiscal realizada em 12 de agosto de 2013

1. Data, Hora e Local: Em 12/08/2013, às 15 hs., na sede da Cia. (Av. Brig. Faria Lima, 1.355, 15º andar, São Paulo/SP).2. Convocação: Dispensada, face a presença de todos os membros do Conselho. 3. Presenças: Srs. Emanuel SotelinoSchifferle, João Bosco Paulo Carneiro, PedroWagner Pereira Coelho, representando a totalidade dos membros do ConselhoFiscal. Como convidados, compareceram à reunião: Sr.Wander Teles (representante da PricewaterhouseCoopers AuditoresIndependentes),AlexandreM.O.Campos (Presidente), Leonardo Carvalho D’Oliveira Porto (Diretor Financeiro), JoséVanderleide Medeiros (Controller),Mariana Sakakibara (Ger.Auditoria Interna), Fabíola Ribeiro dos Santos (Superint. Jurídica).4.Mesa:Sr. Emanuel Sotelino Schifferle, Presidente; Fabíola Ribeiro dos Santos, Secretária.5.Deliberações: Feitas as apresentaçãode praxe acerca das evoluções dos principais temas da Cia., os senhores Membros do Conselho Fiscal, por unanimidade esem ressalvas, tomaram as seguintes deliberações: 5.1. Realizada a apresentação do ITR 2T13 pela administração da Cia.e Auditores Externos, os membros do Conselho Fiscal, no uso de suas atribuições legais consoantes as disposições do Art.163 da Lei nº 6.404/76, manifestaram-se favoravelmente ao ITR 2T13, sendo de parecer que as mesmas encontram-seadequadas e em condições de serem submetidas à Comissão de Valores Mobiliários – CVM. 6. Encerramento: Nada maishavendo a tratar, foi encerrada a Assembléia, sendo lavrada a presente Ata. Ass.: Emanuel Sotelino Schifferle, João BoscoPaulo Carneiro, PedroWagner Pereira Coelho,Wander Teles, Alexandre M. O. Campos, Leonardo C. O. Porto, José Vanderleide Medeiros e Mariana Sakakibara. (ass.) Fabíola Ribeiro dos Santos. JUCESP – Certifico o registro sob o nº 320.984/13-8em 22/08/2013. Gisela Simiema Ceschin – Secretária Geral.

Raro Consultoria e Participações S.A.CNPJ/MF 53.686.036/0001-37 - NIRE 35300110404Edital de Convocação de Assembleia Geral Extraordinária

Raro Consultoria e Participações S.A. (“Cia.”) convoca seus acionistas para AGE, a realizar-se no dia 5/9/2013, às11:00h, na sede da Cia., na R. Boa Vista, 254, 5º andar, cj. 522, São Paulo/SP, para deliberar sobre (a) correção da ex-pressão monetária do capital social; (b) reforma e consolidação do Estatuto; (c) eleição da diretoria e fixação de sua re-muneração; (d) determinação de cumprimento dos acordos firmados por controladas da Cia, conforme descrito na peti-ção protocolada pela Cevekol S.A. Indústria e Comércio de Produtos Químicos em 29/8/2012 nos autos de seu processode falência; e (e) outros assuntos de interesse da Cia..São Paulo-SP, 26 de agosto de 2013. MônicaYvonne Rosenberg

FDE AVISACOMUNICADO

Comunicamos à Bonauto Locação de Veículos Ltda., que os Ofícios DAF/GAD/DTR 21/00007/13; DAF/GAD/DTR 21/00008/13; DAF/GAD/DTR 21/00009/13 e DAF/GAD/DTR 21/0021/13, datados de 09/05/13, 09/05/13, 09/05/13 e 09/08/13, respectivamente, encaminhadosà sede dessa empresa, sita à Av. Visconde de Nova Granada, 142 – sala 2 – Jardim Cipava – Osasco – SP., conforme cadastro nesta FDE,retornaram dos Correios com a “Observação “ Mudou-se/Desconhecido.Solicitamos o comparecimento de V. Sas. no Departamento de Cadastro e Processos Administrativos localizado na sede da FDE, sita àAv. São Luis, 99 – 5º andar - República – São Paulo – SP., para regularizar as informações do seu cadastro, bem como comparecer juntoao DTR para tomar ciência dos ofícios elencados acima.

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços nº 21/00443/13/05

OBJETO: Prestação de serviços de transporte de passageiros com motorista, sob o regime de fretamento eventual em ônibuspadrão rodoviário com capacidade de no mínimo 44 (quarenta e quatro) passageiros, destinado ao transporte de alunos,professores, funcionários, dirigentes, prestadores de serviços e colaboradores da Rede Estadual de Ensino e da FDE -Fundação para o Desenvolvimento da Educação.A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitaçãopara prestação de serviços de transporte de passageiros com motorista, sob o regime de fretamento eventual em ônibus padrãorodoviário com capacidade de no mínimo 44 (quarenta e quatro) passageiros, destinado ao transporte de alunos, professores,funcionários, dirigentes, prestadores de serviços e colaboradores da Rede Estadual de Ensino e da FDE - Fundação para oDesenvolvimento da Educação.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 27/08/2013, no endereço eletrônicowww.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço:http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 10/09/2013, às 10:00 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo emepígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecidono edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e ocredenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica seráde 27/08/2013, até o momento anterior ao início da sessão pública.

BARJAS NEGRI - Presidente

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOAVISO DE LICITAÇÃO

Tomada de Preços nº 004/2013 - Processo nº 412/2013Acha-se aberta, no Ministério Público do Estado de São Paulo, a Tomada de Preços nº 004/2013 - Processo nº 412/2013,que tem por objeto a contratação de empresa especializada para elaboração de projetos arquitetônico e elétrico e execuçãode obras e serviços, com fornecimento de material e mão de obra, visando reforma da Biblioteca e implantação do Memorialdo Ministério Público do Estado de São Paulo, na cidade de São Paulo. O Edital da presente licitação encontra-se à disposiçãodos interessados, gratuitamente, na Secretaria da Comissão Julgadora de Licitações, situada na Rua Riachuelo nº 115, 5ºandar, sala 506, ou através da Internet nos Sites “www.mp.sp.gov.br” e www.e-negociospublicos.com.br, bem comona íntegra em mídia eletrônica – disco “CD”, juntamente com seus Anexos. Os desenhos e plantas originais do projeto básicoestão disponibilizados em mídia eletrônica - disco “CD” ou pen drive, como parte integrante do edital. Os licitantes deverãose dirigir à Secretaria da Comissão Julgadora de Licitações, situada na Rua Riachuelo nº 115, 5º andar, sala 506, Centro,São Paulo – SP, no horário comercial, e entregar um CD virgem gravável (R ou R/W) ou pen drive, ocasião em que serágravado o Edital na íntegra, sem ônus para os licitantes. Os envelopes serão recebidos impreterivelmente até às 10:45hdo dia 12.09.2013, na Rua Riachuelo, 115 - 5º andar, sala 506, e sua abertura dar-se-á às 11:00h do mesmo dia e local.

Comissão Julgadora de Licitações, em 26 de agosto de 2013.

DHENEB EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S/A.(em fase de organização)

Ata de Assembléia Geral de ConstituiçãoInstalação: 24/11/2010, às 14hs, sede da Cia. Presença: Totalidade. Mesa: Presidente: Diego Carreiro Mesa, Secretário: Cecí-lia Maria dos Santos Nogueira. Convocação: Dispensada. Deliberações: Aprovar a constituição de uma sociedade anônimasob a denominação de Dheneb Empreendimentos e Participações S/A.. Aprovar o capital social inicial de R$ 1.000,00, repre-sentado por 1.000 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 1,00 cada uma, totalmentesubscritas. O Capital está integralizado em 10%, tendo sido constatada a realização em dinheiro de R$ 100,00 depositados emconta vinculada no Banco do Brasil S/A., nos termos dos arts 80, III e 81 da Lei 6404/76, tudo de acordo com os Boletins deSubscrição que constitui o anexo nº 01 desta Assembléia de Constituição. Aprovar o projeto de Estatuto Social da Cia, cujaredação consolidada constitui o anexo nº 02 desta Assembléia de Constituição, dando-se assim por efetivamente constituída aDheneb Empreendimentos e Participações S/A., em razão do cumprimento de todas as formalidades legais. Eleger o Sr.Diego Carreiro Mesa, RG 30.244.119 SSP/SP e CPF/MF 297.886.318-86, para o cargo de Diretor Presidente, e o Sra. CecíliaMaria dos Santos Nogueira, RG 11.124.876 SSP/SP e CPF/MF 043.037.578-61, para o cargo de Diretor sem designação es-pecífica, ambos com mandato de 2 anos, os quais declaram não estarem incursos em nenhum dos crimes previstos em lei queos impeçam de exercer atividade mercantil, e ato contínuo tomaram posse mediante termo lavrado e arquivado na sede da Cia.Fixar a remuneração global anual dos membros da Diretoria em até R$ 6.500,00. Encerramento: Nada mais. São Paulo, 24/11/2010. Jucesp sob NIRE nº 35300388461 em 10/12/10. Estatuto Social - Cap. I - Da Denominação, Sede, Foro, Prazo deDuração e Objeto - Art. 1º - A Dheneb Empreendimentos e Participações S/A., é uma sociedade anônima, que se regerápelas leis e usos do comércio, por este Estatuto Social e pelas disposições legais aplicáveis. Art. 2º - A Cia tem por objeto (a)empreendimentos imobiliários, administração por conta própria de bens imóveis; (b) a participação em outras sociedades civisou comerciais, como sócia, acionista ou quotista (holding). Art. 3º - A Cia tem sede e foro na Cidade do São Paulo/SP, RuaFernando de Albuquerque, nº 31 - Conjunto 72 - Consolação, na Cidade e Estado de São Paulo, CEP 01309-030, podendo pordeliberação da Diretoria, criar e extinguir filiais, sucursais, agências, depósitos e escritórios de representação em qualquer partedo território nacional ou no exterior. Art. 4º - A Cia iniciará suas atividades em 24/11/2010 e seu prazo de duração seráindeterminado. Cap. II - Do Capital Social e Ações - Art. 5º - O Capital Social da Cia é de R$ 1.000,00 (um mil reais), divididoem 1.000 (um mil) ações ordinárias todas nominativas e sem valor nominal. §1º - Todas as ações da Cia serão nominativas,facultada adoção da forma escritural, em conta corrente de depósito mantida em nome de seus titulares, junto à instituição finan-ceira indicada pela Diretoria, podendo ser cobrada dos acionistas a remuneração de que trata o §3º do art. 35 da lei 6.404/76.§2º - A cada ação ordinária corresponde a um voto nas Assembléias Gerais. §3º - A capitalização de lucros ou de reservas seráobrigatoriamente efetivada sem modificação do número de ações. O grupamento e o desdobramento de ações são tambémexpressamente proibidos, exceto se previamente aprovado em Assembléia Especial, por acionistas representando a maioriadas ações ordinárias. §4º - Poderão ser emitidas sem direito de preferência para os antigos acionistas, ações, debêntures oupartes beneficiárias conversíveis em ações e bônus de subscrição cuja colocação seja feita por uma das formas previstas noart. 172 da Lei 6.404/76, desde que a eliminação do direito de preferência seja previamente aprovada em assembléia especial,por acionistas representando a maioria das ações ordinárias. §5º - A alteração deste Estatuto Social na parte que regula a diver-sidade de espécies e/ou classes de ações não requererá a concordância de todos os titulares das ações atingidas, sendo sufi-ciente a aprovação de acionistas que representem a maioria tanto do conjunto das ações com direito a voto, quando de cadaespécie ou classe. §6º - A emissão de debêntures conversíveis, bônus de subscrição, outros títulos ou valores mobiliários con-versíveis em ações e partes beneficiárias, estas conversíveis ou não, bem como a outorga de opção de compra de ações de-penderá da prévia aprovação de acionistas representando a maioria das ações de cada espécie ou classe de ações. Art. 6º -Os certificados representativos das ações serão sempre assinados por dois Diretores, ou mandatários com poderes especiais,podendo a Cia emitir títulos múltiplos ou cautelas. § Único - Nas substituições de certificados, bem como na expedição de se-gunda via de certificados de ações nominativas, será cobrada uma taxa relativa aos custos incorridos. Art. 7º - O montante a serpago pela Cia a título de reembolso pelas ações detidas por acionistas que tenham exercido direito de retirada, nos casos auto-rizados por lei, deverá corresponder ao valor econômico de tais ações, a ser apurado de acordo com o procedimento de avali-ação aceita pela Lei nº 9.457/97, sempre que tal valor for inferior ao valor patrimonial apurado de acordo com o art. 45 da Lei nº6.404/76. Art. 8º - A Cia só registrará a transferência de ações se forem observadas as disposições pertinentes do Acordo deAcionistas, desde que esteja arquivado em sua sede. Cap. III - Da Administração - Art. 9º - A Cia será administrada por umaDiretoria, composta por até 3 (três) Diretores, sendo um Diretor - Presidente e os demais Diretores sem designação específica,residentes no País, acionistas ou não, eleitos e destituíveis pela Assembléia Geral, observado o disposto neste Estatuto. §1º - Omandato da Diretoria será de 02 (dois) anos, permitida a reeleição, sendo o mandato prorrogado, automaticamente, até a elei-ção e posse dos respectivos substitutos. §2º - A investidura dos Diretores far-se-á mediante termo lavrado no livro de �Atas dasReuniões da Diretoria�. Os Diretores reeleitos serão investidos nos seus cargos pela própria Assembléia Geral, dispensadasquaisquer outras formalidades. §3º - Em caso de vaga, será convocada a Assembléia Geral para eleição do respectivo substitu-to, que completará o mandato do Diretor substituído, com observância dos direitos de eleição em separado previstos no §2º doart. 5º deste Estatuto. §4º - Em suas ausências ou impedimentos eventuais, os Diretores serão substituídos por quem vierem aindicar. §5º - Compete a Diretoria conceder licença aos Diretores, sendo que esta não poderá exceder a 30 (trinta) dias, quandoremunerada. §6º - A remuneração dos Diretores será fixada pela Assembléia Geral, em montante global ou individual, ficandoos Diretores dispensados de prestar caução em garantia de sua gestão. Art. 10 - A Diretoria terá plenos poderes de administra-ção e gestão dos negócios sociais, para a prática de todos os atos e realização de todas as operações que se relacionarem como objeto social, observado o disposto neste Estatuto. §1º - Além das demais matérias submetidas a sua apreciação por esteEstatuto, compete à Diretoria, reunida em colegiado: a) Fixar a orientação geral dos negócios da Cia; b) Fiscalizar a gestão dosDiretores, examinarem, a qualquer tempo, os livros e papéis da Cia, solicitar informações sobre contratos celebrados ou emvias de celebração, e quaisquer outros atos; c) Manifestar-se previamente sobre os relatórios, contas e orçamentos e propostaselaboradas pelos Diretores para apresentação à Assembléia Geral; e d) Distribuir entre os membros da Diretoria, a verba globaldos Diretores, fixarem em Assembléia Geral, se for o caso. §2º - A Diretoria reunir-se-á preferencialmente na Sede Social, sem-pre que convier aos interesses sociais, por convocação escrita, com indicação circunstanciada da ordem do dia, subscrita peloDiretor - Presidente, com antecedência mínima de 3 (três) dias, exceto se a convocação e/ou o prazo forem renunciados, porescrito, por todos os Diretores. §3º - A Diretoria somente se reunirá com a presença de, no mínimo, 2 (dois) Diretores, conside-rando-se presente o Diretor que enviar voto escrito sobre as matérias objeto da ordem do dia. §4º - As decisões da Diretoriaserão tomadas pelo voto favorável da maioria de seus membros presentes à reunião. §5º - As reuniões da Diretoria serão objetode atas circunstanciadas, lavradas em livro próprio. Art. 11 - Os Diretores terão a representação ativa e passiva da Cia, incum-bindo-lhes executar e fazer executar, dentro das respectivas atribuições, as deliberações tomadas pela Diretoria e pela Assem-bléia Geral, nos limites estabelecidos pelo presente Estatuto. Art. 12 - A Cia somente poderá assumir obrigações, renunciar adireitos, transigir, dar quitação, alienar ou onerar bens do ativo permanente, bem como emitir, garantir ou endossar cheques outítulos de crédito, mediante instrumento assinado pelo Diretor-Presidente, isoladamente, por 2 (dois) Diretores, em conjunto, por1 (um) Diretor e 1 (um) mandatário ou, ainda, por 2 (dois) mandatários, constituídos especialmente para tal, observados quantoà nomeação de mandatários o disposto no §1º deste artigo. §1º - Os instrumentos de mandato outorgados pela Cia serão sem-pre assinados pelo Diretor-Presidente, isoladamente, ou por 2 (dois) Diretores, devendo especificar os poderes concedidos eterão prazo certo de duração, limitado há um ano, exceto no caso de mandato judicial, que poderá ser por prazo indeterminado.§2º - Excepcionalmente, a Cia poderá ser representada nos atos a que se refere o Caput deste artigo mediante a assinaturaisolada de um Diretor ou de um mandatário, desde que haja, em cada caso específico, autorização expressa da Diretoria. Cap.IV - Assembléia Geral - Art. 13 - A Assembléia Geral reunir-se-á, ordinariamente, dentro dos 4 (quatro) meses subseqüentesao término do exercício social para fins previstos em lei e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais assim o exigi-rem. §1º - A Assembléia Geral poderá ser convocada, na forma da lei, por quaisquer 2 (dois) Diretores e será presidida peloDiretor Presidente, que designará um ou mais secretários. §2º - As deliberações da Assembléia Geral, ressalvadas as exceçõesprevistas em lei, e neste estatuto, serão tomadas por maioria de votos, não se computando os votos em branco. §3º - Os acio-nistas poderão ser representados nas Assembléias Gerais por mandatários nomeados na forma do §1º do art. 126 da Lei 6.404/76, devendo os respectivos instrumentos de mandato ser depositados, na sede social, com 03 (três) dias de antecedência dadata marcada para realização da Assembléia Geral. Cap. V - Conselho Fiscal - Art. 14 - O Conselho Fiscal da Cia, que não terácaráter permanente, somente será instalado quando por solicitação dos acionistas na forma da Lei, e será composto por 3 (três)membros efetivos e 3 (três) membros suplentes, acionistas ou não, eleitos pela Assembléia geral em que for requerido o seufuncionamento. §1º - Os membros do Conselho Fiscal, quando em exercício, terão direito a remuneração a ser fixada pela As-sembléia Geral que os eleger. §2º - As deliberações do Conselho Fiscal serão tomadas por maioria de votos e lançadas no livropróprio. Cap. VI - Exercício Social e Lucros - Art. 15 - O exercício social terminará no dia 31 de dezembro de cada ano. Ao fimde cada exercício a Diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil, as demonstrações financeiras previstas em Lei,observadas as normas então vigentes, as quais compreenderão a proposta de destinação do lucro do exercício. Art. 16 - Doresultado apurado no exercício, após a dedução dos prejuízos acumulados, se houver, 5% (cinco por cento) serão aplicados naconstituição da reserva legal, a qual não excederá o importe de 20% (vinte por cento) do capital social. Do saldo, ajustado naforma do art. 202 da Lei nº 6.404/76, se existente, 25% (vinte e cinco por cento) serão atribuídos ao pagamento do dividendomínimo obrigatório. §1º - Atribuir-se-á Reserva para Investimentos, que não excederá a 80% (oitenta por cento) do Capital So-cial subscrito, importância não inferior a 5% (cinco por cento) e não superior a 75% (setenta e cinco por cento) do lucro líquidodo exercício, ajustado na forma do art. 202 da lei nº 6.404/76, com a finalidade de financiar a expansão das atividades da Cia e/ou de suas empresas controladas e coligadas, inclusive através da subscrição de aumentos de capital, ou a criação de novosempreendimentos. §2º - O saldo do lucro líquido ajustado, se houver, terá a destinação quer lhe for atribuída pela AssembléiaGeral. Art. 17 - Os dividendos atribuídos aos acionistas serão pagos nos prazos da lei, somente incidindo correção monetária e/ou juros se assim for determinado pela Assembléia Geral, e, se não reclamados dentro de 3 (três) anos contados da publicaçãodo ato que autorizou sua distribuição, prescreverão em favor da Cia. Art. 18 - A Cia poderá levantar balanços semestrais, ou emperíodos menores, e declarar, por deliberação da Assembléia Geral, dividendos à conta de lucros apurado nesses balanços,por conta do total a ser distribuído ao término do respectivo exercício social, observadas as limitações previstas em lei. §1º -Ainda por deliberação da Assembléia Geral, poderão ser declarados dividendos intermediários, à sua conta de lucros acumula-dos ou de reservas de lucros existentes no último balanço levantado, inclusive à conta da reserva para Investimentos a que aque se refere o §1º do art. 16. §2º - Também, mediante decisão da Assembléia Geral, os dividendos ou dividendos intermediári-os poderão ser pagos a título de juros sobre o capital social. §3º - Dividendos intermediários deverão sempre ser creditados econsiderados como antecipação do dividendo obrigatório. Cap. VII - Liquidação - Art. 19 - A Cia somente será dissolvida eentrará em liquidação por deliberação da Assembléia Geral ou nos demais casos previstos em lei. §1º - À Assembléia Geral quedeliberar sobre a liquidação caberá nomear o respectivo liquidante e fixar-lhe a remuneração. §2º - A Assembléia Geral, seassim solicitarem acionistas que representem o número fixado em lei, elegerá o Conselho Fiscal, para o período da liquidação.Acionistas: Diego Carreiro Mesa e Cecília Maria dos Santos Nogueira. Confere com o original lavrado em livro próprio. SãoPaulo, 24/11/2010. Diego Carreiro Mesa - Presidente, Cecília Maria dos Santos Nogueira - Secretário. Visto do Advogado:Cecília Maria S. Nogueira - CPF 043.037.578-81 - OAB/SP nº 113.428.

Requerente: Remapack Embalagens Ltda. Requerido: Indústria e Comércio de Vidros Santa Terezinha Ltda. Rua Harry Dannemberg, 148 – Itaquera - 1ª Vara de

Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo,

foram ajuizados no dia 26 de agosto de 2013, na Comarca da Capital, os se-

guintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

REC LOG 2 S.A.CNPJ/MF Nº 12.980.045/0001-59 - NIRE Nº 35.3.0038669-8

Ata da AGE realizada em 30 de março de 2011Instalação: 30/03/2011, às 12hs, sede social. Presença: Totalidade. Mesa: Sr. Jorge Carlos Nuñez - Presidente; Sra. CelinaMaria Vaz Guimarães - Secretária. Convocação: Dispensada. Deliberações: 1. Alterar o objeto social da Cia, passando a clá-usula que disciplina o objeto social a vigorar com a seguinte nova redação: �Art. 3 - A Cia tem por objeto social: (i) realizarinvestimentos em participações societárias, por meio de sociedades brasileiras, em ativos imobiliários industriais e de escritóri-os no Brasil; (ii) adquirir, deter, administrar desenvolver, construir, fiscalizar, alugar e dispor de tais investimentos; (iii) realizaratividades incidentais ou auxiliares às mencionadas anteriormente; e (iv) deter participação como sócia, acionista ou quotistaem outras sociedades que tenham como objeto social os negócios mencionados nos itens (i) a (iii) acima e/ou que tenhamcomo objeto social a participação, como sociedade patrimonial, em quaisquer sociedades que tenham como objeto social osnegócios mencionados acima.� 2. Alterar a forma de administração da Cia, que passará a ser administrada por um Conselho deAdministração e uma Diretoria. Fica criado neste ato o Conselho de Administração, que será composto por 4 membros, sendoum Presidente do Conselho de Administração, um Vice-Presidente do Conselho de Administração e dois Conselheiros semdesignação específica, para um mandato de 01 ano, sendo permitida a reeleição. A Diretoria será composta de 3 membros,sendo um deles o Diretor Presidente e os outros dois Diretores sem designação específica, para um mandato de 1 ano, sendopermitida a reeleição. As cláusulas que disciplinam a forma de administração da Cia passam a vigorar com a seguinte novaredação: �Cap. V - Administração - �Art. 15 - A Cia será administrada por um Conselho de Administração e uma Diretoria, naforma da lei e deste Estatuto Social. §1 - Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria tomarão posse de seuscargos mediante a assinatura dos termos de investidura lavrados em livro próprio, permanecendo em seus respectivos cargosaté a investidura de seus sucessores. §2 - Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria não perceberão quaisquerremunerações relativas a seus serviços à Cia na qualidade de conselheiros ou administradores.� Cap. VI - Conselho de Admi-nistração - �Art. 16 - O Conselho de Administração será composto de 04 membros, sendo estes pessoas naturais eleitas edestituídas pela Assembleia Geral, para um mandato de 01 ano, sendo permitida a reeleição. §1 - AAssembleia Geral que ele-ger os membros do Conselho de Administração elegerá o Presidente do Conselho de Administração. O Presidente e o Vice-Presidente do Conselho de Administração serão indicados pela Assembleia Geral. §2 - Nos casos de ausências ou impedimen-tos temporários de qualquer Conselheiro, este deverá indicar seu substituto por escrito. Caso não haja indicação por escrito, amaioria do Conselho de Administração indicará o substituto. §3 - Na hipótese de destituição, renúncia ou impedimento perma-nente de qualquer Conselheiro durante o mandato pelo qual esse Conselheiro foi eleito, seu substituto será nomeado emAssembleia Geral a ser realizada dentro de 15 dias corridos contados da data de destituição, renúncia ou impedimento, peloAcionista que tiver nomeado o Conselheiro a ser substituído. Art. 17 - As reuniões do Conselho de Administração serãoconvocadas sempre que necessário, por qualquer Conselheiro e mediante notificação com pelo menos 5 dias de antecedência.As reuniões do Conselho de Administração serão instaladas, em primeira chamada, com a presença da totalidade de seusmembros e será presidida pelo Presidente do Conselho de Administração. Se o quórum não for atingido para a instalação emprimeira chamada, a reunião deverá ser instalada em segunda chamada, mediante notificação com pelo menos 24 de antece-dência, com a presença de qualquer número de membros. §1 - A reunião será considerada válida, independentemente da satis-fação das formalidades previstas neste Estatuto Social, caso todos os membros do Conselho de Administração estejam presen-tes à reunião. §2 - A reunião do Conselho de Administração poderá ocorrer fisicamente ou por meio de conferência telefônica,vídeo conferência ou outros meios decididos pelo Conselho de Administração. Art. 18 - A convocação para reuniões do Conse-lho de Administração conterá a ordem do dia proposta, devidamente acompanhada da documentação de suporte, e indicaráquaisquer questões que possam ser apreciadas somente com a recomendação dos Acionistas. A convocação para a reuniãodo Conselho de Administração será enviada aos seus membros com antecedência mínima de 08 dias corridos à data da reu-nião em questão, salvo se esta notificação for renunciada pela participação na reunião ou por escrito. Nenhuma reunião serárealizada sem o comparecimento do Presidente do Conselho de Administração e sem a confirmação de cada um dos Conse-lheiros de que a notificação foi devidamente recebida. Art. 19 - As deliberações do Conselho de Administração serão tomadaspela maioria de votos de seus membros, exceção feita às deliberações que exigirem um quórum maior, de acordo com a legis-lação pertinente, e cada membro terá 01 voto em quaisquer deliberações do Conselho de Administração. Se o Conselho deAdministração não puder deliberar acerca de algum tema a ela submetido, mencionado tema deverá ser submetido à aprova-ção da Assembleia Geral. Art. 20 - Sem prejuízo das matérias de competência da Assembleia Geral, conforme previsto no Art.14 acima, além dos outros poderes e atribuições conferidos por lei, compete exclusivamente ao Conselho de Administração,dentro dos limites de sua autoridade, aprovar qualquer das matérias a seguir: (i) fixar as diretrizes gerais dos negócios da Cia,aprovando medidas, políticas empresariais e objetivos básicos para as áreas de atuação da Cia; (ii) eleger, avaliar, destituir esubstituir os membros da Diretoria e determinar suas funções, bem como aprovar previamente os procuradores da Cia; (iii)examinar e deliberar sobre a administração geral dos negócios da Cia, com a finalidade de opinar acerca das estratégias da Ciae das propostas de custos e investimentos, preparadas pela Diretoria; (iv) ter acesso direto e imediato a qualquer membro daDiretoria, da alta administração ou outro órgão, ou a empregados da Cia; (v) convocar as Assembléias Gerais conforme estabe-lecido na Lei 6.404/76; e (vi) implementar e supervisionar a execução pelos Diretores e representantes de todas as decisõestomadas em Assembleia Geral. § Único - Sem prejuízo do disposto no caput do Art.20, a eleição e destituição do Diretor Presi-dente da Cia só serão aprovadas com o voto unânime de todos os membros do Conselho de Administração.� Cap. VII - Direto-ria - Art. 21 - A Diretoria será composta de 03 membros, sendo um deles o Diretor Presidente e os outros dois Diretores semdesignação específica. Os Diretores serão eleitos e destituídos a qualquer tempo pelo Conselho de Administração, para ummandato de 01 ano, sendo permitida a reeleição. A eleição e destituição do Diretor Presidente dependerão de votação unânimedo Conselho de Administração. §1 - Nos casos de ausências ou impedimentos temporários de qualquer membro da Diretoria, omesmo será temporariamente substituído nos atos que envolvam a representação da Cia por um procurador nomeado pelaDiretoria em conformidade com este Estatuto, até que essa ausência ou impedimento cessem ou até que o Conselho de Admi-nistração nomeie um novo Diretor, no caso de o impedimento temporário tornar-se permanente. §2 - É vedado aos Diretorespraticar atos de liberalidade às custas da Cia, bem como praticar todo e qualquer ato, em proveito próprio ou no interesse deterceiros, que se constituam em desvio de poder e que sejam conflitantes com os interesses da Cia. Art. 22 - A Diretoria, sujeitaàs limitações estabelecidas neste Estatuto Social, poderá realizar todos os atos necessários ou exigidos na condução dos ne-gócios da Cia, e que não estejam condicionados à aprovação da Assembleia Geral ou do Conselho de Administração. Art. 23 -Sem prejuízo do Art. 14 acima, a representação da Cia perante quaisquer terceiros, incluindo (a) qualquer ato que envolva obri-gações, contratuais ou não, para a Cia, (b) perante o Poder Judiciário ou fora deste, ou (c) como autora ou ré, perante quaisquerórgãos públicos ou autoridades federais, estaduais ou municipais, será feita mediante (i) a assinatura dos 2 Diretores ou (ii) aassinatura de um Diretor juntamente com a assinatura de um procurador, que deverá ser previamente aprovado pelo Conselhode Administração. Art. 24 - As procurações devem ser assinadas por 02 Diretores, com prazo máximo de 12 meses, salvoaquelas outorgando poderes �ad judicia�, que permanecerão vigentes durante todo o processo judicial. A procuração incluiráuma descrição detalhada dos poderes concedidos aos procuradores da Cia. Art. 25 - Qualquer ato, praticado por qualquer dosDiretores, procuradores ou empregados que envolvam a Cia em obrigações ou atividades contrárias ou não relacionadas aosinteresses da Cia, bem como a concessão de garantias em benefício de terceiros, tais como fianças, avais, endossos ou quais-quer outras garantias são expressamente proibidos, nulos e não produzem efeitos em relação à Cia, salvo quando expressa-mente autorizado pelos Acionistas.� 3. Aceitar a renúncia dos respectivos cargos de Diretor dos Srs. (a) Luciano Lewandow-ski, RG 3.911.642 SSP/SP e CPF/MF 004.331.998-06; e (b) Maximo Pinheiro Lima Neto, RG 29.764.610-2 SSP/SP e CPF/MF294.720.358-50. A Cia e os Diretores que ora renunciam outorgam uns aos outros a mais plena, geral e irrevogável quitação,para todos os fins de direito, para mais nada haver a reclamar um do outro com relação ao cargo de Diretor ora renunciado. 4.Eleger como membros do Conselho de Administração da Cia, para mandatos de 01 ano que se iniciam nesta data, permitida areeleição, em conformidade com o Art. 16 do Estatuto Social, conforme alterado no item 2 acima: (a) para o cargo de Presidentedo Conselho de Administração o Sr. Luciano Lewandowski, já qualificado acima; (b) para o cargo de Vice-Presidente do Con-selho de Administração o Sr. Jorge Carlos Nuñez, RG 53.763.945-7 e CPF/MF 212.805.468-08; (c) para o cargo de Conselhei-ro sem designação específica o Sr. Maximo Pinheiro Lima Netto, já qualificado acima; permanecendo vago um cargo de Con-selheiro sem designação específica. 4.1. Os membros do Conselho de Administração ora eleitos aceitaram os cargos para osquais foram investidos e tomarão posse mediante assinatura do respectivo termo de posse, lavrado em livro próprio, e declara-ção expressa, sob as penas da lei, de que não estão impedidos, por lei especial, de exercer a administração da Cia, e nemcondenados ou sob efeitos de condenação a pena que vede o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, de prevarica-ção, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional contra as normasde defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade. 5. Aumentar o capital social da Cia, deR$ 1.000,00, dividido em 1.000 ações ordinárias todas nominativas e sem valor nominal, para R$177.301.000,00, dividido em177.301.000 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, um aumento de R$ 177.300.000,00, mediante a emissão de177.300.000 novas ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal, da forma a seguir disposta: (a) a acionista PREP IIIINDUSTRIAL CO-INVESTMENTS, L.P., neste ato, subscreve 86.877.000 novas ações ordinárias, todas nominativas e sem valornominal, com valor de emissão de R$ 1,00 cada uma, totalmente integralizadas em moeda corrente nacional; (b) o acionistaProsperitas III Fundo de Investimentos em Participações, subscreve 90.423.000 novas ações ordinárias, todas nominativas e semvalor nominal, com valor de emissão de R$ 1,00 cada uma, totalmente integralizadas em moeda corrente nacional. 6. Reformular econsolidar o Estatuto Social. Encerramento: nada mais. São Paulo, 30/03/2011. Jucesp nº 177.607/11-7 em 10/05/11.

DHARINI EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S/A.(em fase de organização)

Ata de Assembléia Geral de ConstituiçãoInstalação: 30/09/2010, às 14hs, sede da Cia. Presença: Totalidade. Mesa: Presidente: Marcelo Duarte, Secretário: DiegoCarreiro Mesa. Convocação: Dispensada. Deliberações: Aprovar a constituição de uma sociedade anônima sob a denomina-ção de Dharini Empreendimentos e Participações S/A.. Aprovar o capital social inicial de R$ 1.000,00, representado por1.000 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 1,00 cada uma, totalmente subscritas. OCapital está integralizado em 10%, tendo sido constatada a realização em dinheiro de R$ 100,00 depositados em conta vincula-da no Banco do Brasil S/A., nos termos dos arts 80, III e 81 da Lei 6404/76, tudo de acordo com os Boletins de Subscrição queconstitui o anexo nº 01 desta Assembléia. Aprovar o projeto de Estatuto Social da Cia, cuja redação consolidada constitui oanexo nº 02 desta Assembléia, dando-se assim por efetivamente constituída a Dharini Empreendimentos e Participações S/A., em razão do cumprimento de todas as formalidades legais. Eleger o Sr. Marcelo Duarte, brasileiro, RG 06.584.368-2-IFP/RJ e CPF/MF 688.187.187-20, para o cargo de Diretor Presidente, e o Sr. Diego Carreiro Mesa, brasileiro, RG 30.244.119 SSP/SP e CPF/MF 297.886.318-86, para o cargo de Diretor sem designação específica, ambos com mandato de 2 anos, os quaisdeclaram não estarem incursos em nenhum dos crimes previstos em lei que os impeçam de exercer atividade mercantil, e atocontínuo tomaram posse mediante termo lavrado e arquivado na sede da Cia. Fixar a remuneração global anual dos membrosda Diretoria em até R$ 6.500,00. Encerramento: Nada mais. São Paulo, 30/09/2010. Jucesp sob NIRE nº 35300386698 em 10/11/10. Anexo II - Estatuto Social - Cap. - I - Da Denominação, Sede, Foro, Prazo de Duração e Objeto - Art. 1º - A DhariniEmpreendimentos e Participações S/A., é uma sociedade anônima, que se regerá pelas leis e usos do comércio, por esteEstatuto Social e pelas disposições legais aplicáveis. Art. 2º - A Cia tem por objeto (a) empreendimentos imobiliários, adminis-tração por conta própria de bens imóveis; (b) a participação em outras sociedades civis ou comerciais, como sócia, acionista ouquotista (holding). Art. 3º - A Cia tem sede e foro na Cidade do São Paulo, Estado do São Paulo, Rua Fernando de Albuquerque,nº 31 - Conjunto 72 - Consolação, na Cidade e Estado de São Paulo, CEP 01309-030, podendo por deliberação da Diretoria,criar e extinguir filiais, sucursais, agências, depósitos e escritórios de representação em qualquer parte do território nacional ouno exterior. Art. 4º - A Cia iniciará suas atividades em 30/09/2010 e seu prazo de duração será indeterminado. Cap. - II - DoCapital Social e Ações - Art. 5º - O Capital Social da Cia é de R$ 1.000,00 (um mil reais), dividido em 1.000 (um mil) açõesordinárias todas nominativas e sem valor nominal. §1º - Todas as ações da Cia serão nominativas, facultada adoção da formaescritural, em conta corrente de depósito mantida em nome de seus titulares, junto à instituição financeira indicada pela Direto-ria, podendo ser cobrada dos acionistas a remuneração de que trata o parágrafo 3º do artigo 35 da lei 6.404/76. §2º - A cadaação ordinária corresponde a um voto nas Assembléias Gerais. §3º - A capitalização de lucros ou de reservas será obrigatoria-mente efetivada sem modificação do número de ações. O grupamento e o desdobramento de ações são também expressamen-te proibidos, exceto se previamente aprovado em Assembléia Especial, por acionistas representando a maioria das ações ordi-nárias. §4º - Poderão ser emitidas sem direito de preferência para os antigos acionistas, ações, debêntures ou partes beneficiá-rias conversíveis em ações e bônus de subscrição cuja colocação seja feita por uma das formas previstas no artigo 172 da Lei6.404/76, desde que a eliminação do direito de preferência seja previamente aprovada em assembléia especial, por acionistasrepresentando a maioria das ações ordinárias. §5º - A alteração deste Estatuto Social na parte que regula a diversidade deespécies e/ou classes de ações não requererá a concordância de todos os titulares das ações atingidas, sendo suficiente aaprovação de acionistas que representem a maioria tanto do conjunto das ações com direito a voto, quando de cada espécie ouclasse. §6º - A emissão de debêntures conversíveis, bônus de subscrição, outros títulos ou valores mobiliários conversíveis emações e partes beneficiárias, estas conversíveis ou não, bem como a outorga de opção de compra de ações dependerá daprévia aprovação de acionistas representando a maioria das ações de cada espécie ou classe de ações. Art. 6º - Os certifica-dos representativos das ações serão sempre assinados por dois Diretores, ou mandatários com poderes especiais, podendo aCia emitir títulos múltiplos ou cautelas. Parágrafo Único - Nas substituições de certificados, bem como na expedição de segun-da via de certificados de ações nominativas, será cobrada uma taxa relativa aos custos incorridos. Art. 7º - O montante a serpago pela Cia a título de reembolso pelas ações detidas por acionistas que tenham exercido direito de retirada, nos casos auto-rizados por lei, deverá corresponder ao valor econômico de tais ações, a ser apurado de acordo com o procedimento de avali-ação aceita pela Lei nº 9.457/97, sempre que tal valor for inferior ao valor patrimonial apurado de acordo com o artigo 45 da Leinº 6.404/76. Art. 8º - A Cia só registrará a transferência de ações se forem observadas as disposições pertinentes do Acordo deAcionistas, desde que esteja arquivado em sua sede. Cap. - III - Da Administração - Art. 9º - A Cia será administrada por umaDiretoria, composta por até 3 (três) Diretores, sendo um Diretor - Presidente e os demais Diretores sem designação específica,residentes no País, acionistas ou não, eleitos e destituíveis pela Assembléia Geral, observado o disposto neste Estatuto. §1º - Omandato da Diretoria será de 02 (dois) anos, permitida a reeleição, sendo o mandato prorrogado, automaticamente, até a elei-ção e posse dos respectivos substitutos. §2º - A investidura dos Diretores far-se-á mediante termo lavrado no livro de �Atas dasReuniões da Diretoria�. Os Diretores reeleitos serão investidos nos seus cargos pela própria Assembléia Geral, dispensadasquaisquer outras formalidades. §3º - Em caso de vaga, será convocada a Assembléia Geral para eleição do respectivo substitu-to, que completará o mandato do Diretor substituído, com observância dos direitos de eleição em separado previstos no §2º doartigo 5º deste Estatuto. §4º - Em suas ausências ou impedimentos eventuais, os Diretores serão substituídos por quem vierema indicar. §5º - Compete a Diretoria conceder licença aos Diretores, sendo que esta não poderá exceder a 30 (trinta) dias, quan-do remunerada. §6º - A remuneração dos Diretores será fixada pela Assembléia Geral, em montante global ou individual, fican-do os Diretores dispensados de prestar caução em garantia de sua gestão. Art. 10 - A Diretoria terá plenos poderes de adminis-tração e gestão dos negócios sociais, para a prática de todos os atos e realização de todas as operações que se relacionaremcom o objeto social, observado o disposto neste Estatuto. §1º - Além das demais matérias submetidas a sua apreciação por esteEstatuto, compete à Diretoria, reunida em colegiado: a) Fixar a orientação geral dos negócios da Cia; b) Fiscalizar a gestão dosDiretores, examinarem, a qualquer tempo, os livros e papéis da Cia, solicitar informações sobre contratos celebrados ou emvias de celebração, e quaisquer outros atos; c) Manifestar-se previamente sobre os relatórios, contas e orçamentos e propostaselaboradas pelos Diretores para apresentação à Assembléia Geral; e d) Distribuir entre os membros da Diretoria, a verba globaldos Diretores, fixarem em Assembléia Geral, se for o caso. §2º - A Diretoria reunir-se-á preferencialmente na Sede Social, sem-pre que convier aos interesses sociais, por convocação escrita, com indicação circunstanciada da ordem do dia, subscrita peloDiretor - Presidente, com antecedência mínima de 3 (três) dias, exceto se a convocação e/ou o prazo forem renunciados, porescrito, por todos os Diretores. §3º - A Diretoria somente se reunirá com a presença de, no mínimo, 2 (dois) Diretores, conside-rando-se presente o Diretor que enviar voto escrito sobre as matérias objeto da ordem do dia. §4º - As decisões da Diretoriaserão tomadas pelo voto favorável da maioria de seus membros presentes à reunião. §5º - As reuniões da Diretoria serão objetode atas circunstanciadas, lavradas em livro próprio. Art. 11 - Os Diretores terão a representação ativa e passiva da Cia, incum-bindo-lhes executar e fazer executar, dentro das respectivas atribuições, as deliberações tomadas pela Diretoria e pela Assem-bléia Geral, nos limites estabelecidos pelo presente Estatuto. Art. 12 - A Cia somente poderá assumir obrigações, renunciar adireitos, transigir, dar quitação, alienar ou onerar bens do ativo permanente, bem como emitir, garantir ou endossar cheques outítulos de crédito, mediante instrumento assinado pelo Diretor-Presidente, isoladamente, por 2 (dois) Diretores, em conjunto, por1 (um) Diretor e 1 (um) mandatário ou, ainda, por 2 (dois) mandatários, constituídos especialmente para tal, observados quantoà nomeação de mandatários o disposto no parágrafo 1º deste artigo. §1º - Os instrumentos de mandato outorgados pela Ciaserão sempre assinados pelo Diretor-Presidente, isoladamente, ou por 2 (dois) Diretores, devendo especificar os poderes con-cedidos e terão prazo certo de duração, limitado há um ano, exceto no caso de mandato judicial, que poderá ser por prazoindeterminado. §2º - Excepcionalmente, a Cia poderá ser representada nos atos a que se refere o Caput deste artigo mediantea assinatura isolada de um Diretor ou de um mandatário, desde que haja, em cada caso específico, autorização expressa daDiretoria. Cap. - IV - Assembléia Geral - Art. 13 - AAssembléia Geral reunir-se-á, ordinariamente, dentro dos 4 (quatro) mesessubseqüentes ao término do exercício social para fins previstos em lei e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociaisassim o exigirem. §1º - A Assembléia Geral poderá ser convocada, na forma da lei, por quaisquer 2 (dois) Diretores e serápresidida pelo Diretor Presidente, que designará um ou mais secretários. §2º - As deliberações da Assembléia Geral, ressalva-das as exceções previstas em lei, e neste estatuto, serão tomadas por maioria de votos, não se computando os votos em bran-co. §3º - Os acionistas poderão ser representados nas Assembléias Gerais por mandatários nomeados na forma do §1º doartigo 126 da Lei 6.404/76, devendo os respectivos instrumentos de mandato ser depositados, na sede social, com 03 (três)dias de antecedência da data marcada para realização da Assembléia Geral. Cap. - V - Conselho Fiscal - Art. 14 - O ConselhoFiscal da Cia, que não terá caráter permanente, somente será instalado quando por solicitação dos acionistas na forma da Lei,e será composto por 3 (três) membros efetivos e 3 (três) membros suplentes, acionistas ou não, eleitos pela Assembléia geralem que for requerido o seu funcionamento. §1º - Os membros do Conselho Fiscal, quando em exercício, terão direito a remune-ração a ser fixada pela Assembléia Geral que os eleger. §2º - As deliberações do Conselho Fiscal serão tomadas por maioria devotos e lançadas no livro próprio. Cap. - VI - Exercício Social e Lucros - Art. 15 - O exercício social terminará no dia 31 dedezembro de cada ano. Ao fim de cada exercício a Diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil, as demonstra-ções financeiras previstas em Lei, observadas as normas então vigentes, as quais compreenderão a proposta de destinação dolucro do exercício. Art. 16 - Do resultado apurado no exercício, após a dedução dos prejuízos acumulados, se houver, 5% (cin-co por cento) serão aplicados na constituição da reserva legal, a qual não excederá o importe de 20% (vinte por cento) docapital social. Do saldo, ajustado na forma do artigo 202 da Lei nº 6.404/76, se existente, 25% (vinte e cinco por cento) serãoatribuídos ao pagamento do dividendo mínimo obrigatório. §1º - Atribuir-se-á Reserva para Investimentos, que não excederá a80% (oitenta por cento) do Capital Social subscrito, importância não inferior a 5% (cinco por cento) e não superior a 75% (seten-ta e cinco por cento) do lucro líquido do exercício, ajustado na forma do artigo 202 da lei nº 6.404/76, com a finalidade de finan-ciar a expansão das atividades da Cia e/ou de suas empresas controladas e coligadas, inclusive através da subscrição de au-mentos de capital, ou a criação de novos empreendimentos. §2º - O saldo do lucro líquido ajustado, se houver, terá a destinaçãoquer lhe for atribuída pela Assembléia Geral. Art. 17 - Os dividendos atribuídos aos acionistas serão pagos nos prazos da lei,somente incidindo correção monetária e/ou juros se assim for determinado pela Assembléia Geral, e, se não reclamados dentrode 3 (três) anos contados da publicação do ato que autorizou sua distribuição, prescreverão em favor da Cia. Art. 18 - A Ciapoderá levantar balanços semestrais, ou em períodos menores, e declarar, por deliberação da Assembléia Geral, dividendos àconta de lucros apurado nesses balanços, por conta do total a ser distribuído ao término do respectivo exercício social, observadasas limitações previstas em lei. §1º - Ainda por deliberação da Assembléia Geral, poderão ser declarados dividendos intermediários,à sua conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço levantado, inclusive à conta da reservapara Investimentos a que a que se refere o §1º do artigo 16. §2º - Também, mediante decisão da Assembléia Geral, os dividendosou dividendos intermediários poderão ser pagos a título de juros sobre o capital social. §3º - Dividendos intermediários deverãosempre ser creditados e considerados como antecipação do dividendo obrigatório. Cap. - VII - Liquidação - Art. 19 - ACia somenteserá dissolvida e entrará em liquidação por deliberação da Assembléia Geral ou nos demais casos previstos em lei. §1º - À Assem-bléia Geral que deliberar sobre a liquidação caberá nomear o respectivo liquidante e fixar-lhe a remuneração. §2º - A AssembléiaGeral, se assim solicitarem acionistas que representem o número fixado em lei, elegerá o Conselho Fiscal, para o período da liqui-dação. Acionistas: Marcelo Duarte e Diego Carreiro Mesa. São Paulo, 30/09/2010. Marcelo Duarte - Presidente, Diego CarreiroMesa - Secretário. Visto do Advogado: Cecília Maria S. Nogueira - CPF 043.037.578-81 - OAB/SP nº 113.428.

PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUIEDITALNº99/2013 –RPdePREGÃOPRESENCIALNº 77/2013.

OBJETO:- Registro de preços para contratação de empresaespecializada em prestação de serviços para a realização dediversos exames laboratoriais, destinados às unidades básicasde saúde, saúde da mulher e pronto socorro municipal - Secretariade Saúde, pelo período de 12 (doze) meses. Data da Abertura -09/09/2013, às 08:00 horas. Melhores informações poderão serobtidos junto a Seção de Licitações na Rua Santos Dumont nº 28,Centro, ou pelos telefones (018) 3643.6126. O Edital poderá serlido naquela Seção e retirado gratuitamente no site www.birigui.sp.gov.br., Paulo Roberto Bearari, Prefeito Municipal Interino,Birigui, 26/08/2013.

Page 34: Diário do Comércio - 27/08/2013

terça-feira, 27 de agosto de 201334 DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Em Hollywood, há os as-sessores que seguramos guarda-chuvas pa-ra proteger o chefe das

inclemências do tempo; em es-critórios, há quem saiba exata-mente quanto creme colocarno café do superior; nos caste-los britânicos, a nobreza contacom os criados . No Vale do Si-lício, assistentes pessoais tãosolícitos quanto esses, comigual capacidade de ler men-tes, se apresentam na forma deum aplicativo de celular.

Uma gama de startups egrandes empresas como o Go-ogle trabalham no que cha-mam "busca preditiva" – novasferramentas que agem comoassistentes robóticos, anteci-pando o que você precisa antesque faça o pedido. É como sevocê fosse alertado por seu ce-lular pela manhã de que precisasair mais cedo para sua reuniãopor causa do trânsito – mesmosem ter registrado no telefoneque tinha uma reunião, ou ondeela seria.

Então, como ele soube? Por-que um aplicativo leu seu e-mail, examinou seu calendário,monitorou sua localização,buscou padrões de tráfego ededuziu que você precisaria demeia hora adicional para che-gar até a reunião.

A tecnologia é o mais novodesenvolvimento de busca naweb, e um dos primeiros foca-dos em dispositivos móveis.Nem exige que as pessoas digi-tem uma pergunta. Seu con-texto – localização, hora do dia eatividade digital – é a consulta,segundo os engenheiros cria-dores desses serviços.

Muitos tecnólogos concor-dam que esse serviço provavel-mente se tornará parte do dia adia da maioria das pessoas, in-corporado em despertadores,geladeiras e espelhos de ba-nheiros. O Google Now já é par-te importante dos óculos co-nectados Google Glass. En-quanto um usuário dos óculoscaminha pelo aeroporto, cheiode malas, o dispositivo podeexibir umalerta deque seuvooestá atrasado.

O Google Now está "meio queme deixando boquiabertoatualmente", afirma DannySullivan, editor e fundador dosite Search Engine Land, quevem estudando as buscas háduas décadas. "Já vi todo tipo de

coisa que teoricamente iria re-volucionar as buscas, mas nadaaconteceu. O Google Now estáfazendo isso".

Para algumas pessoas, po-rém, a busca preditiva – tam-bém em serviços como Cue,reQall, Donna, Tempo AI, Mind-Meld e Evernote – é a invasãodefinitiva em nossas vidas, ou-tra intrusão piscando e vibran-do em nossos bolsos, analisan-do nossas vidas online por infor-mações pessoais e confundin-do a l inha entre o út i l e obizarro.

"Em questão de bizarrice, aresposta depende da pessoa aquem você pergunta", diz An-

do 200 e-mails por dia", afirmaN. Rao Machiraju, cofundador epresidente da reQall, que ven-de tecnologia para outras em-presas criarem seus própriosassistentes pessoais. "Possuí-mos uma tecnologia que nãoestá esperando que você façauma pergunta, mas antecipan-do o que você precisa e qual amelhor hora para lhe entregaraquilo".

Os serviços adivinham o queo usuário quer com base nas mi-galhas digitais deixadas porele, como entradas de calendá-rio, e-mails, atividade em redessociais e os locais que ele fre-quenta com o celular. Muitosusam serviços externos paracoisas como procurar cupons,ler notícias e se informar sobreo trânsito.

O Google Now, que chegoupara alguns celulares Androidhá um ano e para iPhones emabril, diz ao usuário a hora desair para o restaurante onde fezreserva. Isso porque ele perce-beu um e-mail do OpenTableem sua caixa de entrada dogmail, conhece sua localizaçãopelo GPS de seu aparelho e ve-rificou o Google Maps pelascondições do trânsito.

Alguns dias antes de vocêviajar, ele lhe mostra o clima emseu destino, e ao desembarcar,informações sobre o câmbio e ahora em seu país de origem. Pe-ça em voz alta que o GoogleNow lhe avise para comprar lei-te quando entrar em um merca-do, e um alerta aparecerá dapróxima vez em que você esti-ver em uma loja.

A busca preditiva de sucesso,no entanto, é tão complicadaquanto a vida real. Se você estáem Londres a trabalho, o queum aplicativo saberia a partirdos eventos em seu calendário,provavelmente gostaria de umPDF corporativo. Mas se está deférias, você preferiria a rota atéo Big Ben.

"No momento em que vocêfaz uma busca, algo já falhou",afirma Phil Libin, presidente doEvernote, aplicativo de notasque exibe ativamente entradasanteriores relacionadas a cir-cunstâncias atuais.

Conhecer as pessoasMuitos dos aplicativos usam

o aprendizado de máquinas pa-ra conhecer as pessoas ao lon-go do tempo. O serviço dareQall, por exemplo, pode blo-quear chamadas para não oatrapalhar durante reuniões.Certo dia, porém, o jovem filho

do cofundador da companhia,Sunil Vemuri, estava doenteem casa com o pai de Vemuri,que tentava falar urgentemen-te para perguntar sobre medi-camento. Como ligou mais deuma vez e a reQall sabia que osdois tinham o mesmo sobreno-me e se falavam com frequên-cia, o aplicativo interrompeu areunião.

A meta é ir além da ajuda lo-gística para lhe enviar qualquercoisa que você possa precisarsaber. O Google recentementeacrescentou recomendaçõesde livros, filmes e músicas, porexemplo. "Você pode apenasimaginar vários anos no futuro,se aquele assistente pessoalfosse um especialista em cadacampo conhecido pela humani-dade", conta Amit Singhal, vi-ce-presidente de busca do Goo-gle.

Os anúncios não estão muitodistantes. "Quanto melhor pu-dermos oferecer informações,mesmo sem que você peça,melhor poderemos entregar in-formações comerciais que aspessoas estão animadas parapromover", disse Larry Page,presidente do Google, a analis-tas em abril.

Alguns céticos dizem queempurrar anúncios e outras in-formações indesejadas podeser irritante ou até mesmo umaviolação de privacidade. Se vo-cê assiste ao trailer de um filmeno YouTube, por exemplo, o Go-ogle Now pode enviar horárioslocais quando o filme estrearem sua cidade. Mas e se vocêodiou o trailer? "As pessoas po-dem achar a interface mais per-turbadora do que útil", admiteMatwyshyn, da Wharton.

Baris Gultekin, diretor degestão de produtos do Googlecoinventor do Now, argumentaque a empresa está ciente dorisco e é "muito conservadora"com o que mostra às pessoas.Segundo Daniel Gross, cofun-dador de outros aplicativo deassistente pessoal, o Cue, é porisso que ele começou com aler-tas onde a pessoa assinalou in-teresse – como criar uma entra-da no calendário, por exemplo."Esse é um problema comple-xo, pois por um lado você queroferecer ao usuário a melhorexperiência possível", diz ele."E por outro lado, você não querque alguém tenha um momen-to sinistro de preocupação, dotipo: 'Isso parece bom demaispra ser verdade'".

*The New York Times

Heidi Schuman/The New York Times

Para Gultekin, coinventor do Now, o Google é "muito conservador" com o que mostra às pessoas .

Claire Cain Miller*

Quanto melhorpudermos oferecerinformações,melhor poderemosentregarinformaçõescomerciais.

LA R RY PAG E, DO GO O G L E.

drea M. Matwyshyn, professorda Wharton School, na Univer-sidade de Pennsylvania, queestuda as implicações legais datecnologia. "O que funciona pa-ra um grupo de engenheiros doVale do Silício de 30 e poucosanos pode não espelhar a formacomo executivos de Nova Yorkcom 60 anos costumam usarseus celulares".

Migalhas digitaisMuitos programadores de

software sonhavam em criaruma ferramenta como essa du-rante anos. A tecnologia estásurgindo agora porque as pes-soas estão desesperadas porformas de lidar com a inunda-ção de informações digitais, jáque grande parte dessas infor-mações fica armazenada nanuvem – onde aplicativos po-dem acessá-la com facilidade.

"Não podemos continuar fa-zendo oito reuniões e receben-