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Página 4 São Paulo, terça-feira, 30 de setembro de 2014 Conclusão: 23h50 www.dcomercio.com.br Jornal do empreendedor Ano 91 - Nº 24.218 R$ 1,40 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 4 2 1 8 E as rodas giram... Fabricantes de bicicletas apresentam na Brasil Cycle Fair 2014, no Expo Center Norte, novos modelos em tempo de ciclofaixas. Pág. 13 Fábio H. Mendes/Hype Suspensa ação penal contra militares acusados pela morte do deputado Rubens Paiva. Pág. 6 STF: vale a Lei da Anistia. Falso terror sequestra o Brasil Em 7 horas, Jack Souza Santos, 30 anos, fez um refém de arma na mão, vestiu-o com colete de dinamite, mobilizou 150 policiais de elite, exibiu-se para TVs e fotos de seu bunker no 13º andar de hotel em Brasília. Mas tudo era fantasia: a arma, as bombas e ele próprio, rendido. Pág.8 Fernando Bizerra Jr./Efe Alex Hofford/Efe Protesto pró- democracia reúne milhares em Hong Kong. Pág. 7 Abre-se a Revolução do Guarda- chuva VIDEOMANIA De baixo custo, vídeos são meio de comunicação eficiente na internet. Pág. 18 Bolsa teve a maior queda desde 22 de setembro de 2011; o dólar fechou no maior nível desde 12 de dezembro de 2008... Efeitos de pesquisa Datafolha que mostra avanço da presidente Dilma na corrida pela reeleição. Pág. 11

Diário do Comércio - 30/09/2014

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Ano 91 - Nº 24.218 - terça-feira, 30 de setembro de 2014

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Página 4

São Paulo, terça-feira, 30 de setembro de 2014

Conclusão: 23h50www.dcomercio.com.br

Jornal do empreendedor

Ano 91 - Nº 24.218

R$ 1,40

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

24218 E as rodas giram...Fabricantes de bicicletas apresentam

na Brasil Cycle Fair 2014, noExpo Center Norte, novos modelos

em tempo de ciclofaixas. Pág. 13

Fábio H. Mendes/Hype

Suspensa ação penalcontra militares

acusados pela mortedo deputado Rubens

Paiva. Pág. 6

STF:vale aLei da

Anistia.

Fa l s oterrors e q u e s t rao BrasilEm 7 horas, Jack Souza Santos, 30 anos,fez um refém de arma na mão, vestiu-ocom colete de dinamite, mobilizou150 policiais de elite, exibiu-se para TVs efotos de seu bunker no 13º andar de hotelem Brasília. Mas tudo era fantasia: a arma,as bombas e ele próprio, rendido. Pág. 8

Fernando Bizerra Jr./Efe

Alex Hofford/Efe

Protesto pró-democracia reúnemilhares em Hong

Kong. P á g. 7

Abre-se aR evo l u ç ã o

do Guarda-c h u va

VIDEOMANIADe baixo custo, vídeos são

meio de comunicaçãoeficiente na internet. P á g. 18

Bolsa teve a maior queda desde 22 desetembro de 2011; o dólar fechou no maior nível desde 12 de dezembro de 2008...

Efeitos de pesquisa Datafolha que mostra avanço da presidente Dilma na corrida pela reeleição. Pág. 11

Page 2: Diário do Comércio - 30/09/2014

2 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 30 de setembro de 2014

A GARANTIA DA DE M O C R A C I A

A ideia de nacionalismo assenta-se em três pressupostos: território, identidade e soberania.Roberto Fendt

NACIONALISMO VOLTOU PARA FICAR?

ROBERTO FENDT

SÉRGIO P. MUNIZ COSTA

PresidenteRogério Amato

Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi

Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, LúciaHelena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.

E-mail para Cartas: [email protected] E-mail para Pautas: e d i t o r @ d c o m e r c i o. c o m . b rE-mail para Imagens: [email protected] E-mail para Assinantes: c i r c u l a c a o @ a c s p. c o m . b r

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CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, Marcel SolimeoDiretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

Gerente Executiva e de Publicidade Sonia Oliveira ([email protected])Gerente de Operações Valter Pereira de Souza ([email protected])Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estadão Conteúdo, Folhapress, Efe e ReutersImpressão S.A. O Estado de S. Paulo.Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60

Esta publicação é impressa em papelcertificado FSC®, garantia de manejo florestalresponsável, pela S.A. O Estado de S. Paulo.

FALE CONOSCO

Fundado em 1º de julho de 1924

Alberto Estévez/EFE

Ogoverno da Catalu-

nha acaba de bai-

xar decreto formali-

zando o plebiscito

marcado para 9 de novembro

próximo para que a população

decida se quer ou não conti-

nuar fazendo parte da Espa-

nha. O plebiscito é contestado

nos tribunais pelo governo es-

panhol, que não reconhece a

validade da consulta em âmbi-

to regional. Trata-se de mais

uma manifestação de nacio-

nalismo em solo europeu, ago-

ra influenciada pelo movi-

mento escocês.

A ideia de nacionalismo as-

senta-se em três pressupos-

tos: território, identidade e so-

berania. A despeito do muito

que se tem dito e escrito a res-

peito da influência da internet

em demolir os fundamentos

do nacionalismo, o fato é que

ela não afeta nenhum dos

pressupostos apontados.

O mesmo pode ser dito da

quase totalidade das dimen-

sões daquilo que denomina-

mos globalização. Mas em que

a globalização afetaria os na-

cionalismos?

Uma dimensão impor-

tante da globalização é

sua espantosa redu-

ção dos custos de transporte e

comunicações nas últimas dé-

cadas. Aviões nos transpor-

tam de de São Paulo a Beijing –

com uma longa espera de tro-

ca de aeronaves em Dubai –

em pouco mais de 23 horas.

Para dar uma ideia, no século

16 gastava-se um ano para fa-

zer uma viagem –só de ida –de

Lisboa à Índia.

As comunicações, com a in-

ternet a reboque, permitem

que falemos em tempo real

com qualquer parte do mun-

do. Para os mais novos parece

difícil acreditar que nos anos

1950/60 era preciso pedir liga-

ção à telefonista para falar do

Rio de Janeiro a Niterói, do ou-

tro lado da baía da Guanabara.

E o tempo de espera para falar

de São Paulo com Porto Alegre

às vezes era de horas.

Aintrodução de tecnolo-

g i a s m o d e r n a s d e

transporte e comunica-

ções permitiu que a divisão do

trabalho e a especialização

baseada em vantagens com-

parativas atingissem novos

patamares em nossos dias.

Entre elas, podemos citar o

desenvolvimento dos contê-

neres e dos graneleiros, que

transportam 400 mil tonela-

das de minérios e petróleo em

uma única viagem. Os portos

aparelhados para o emprego

dessas novas tecnologias

aproximaram, pela redução

dos custos, países e nações.

Adespeito disso, uma ca-

racterística importante

do nacionalismo con-

temporâneo é a sobrevida dos

movimentos separatistas. De-

veríamos surpreender-nos

com eles?

Nas décadas que se segui-

ram à Segunda Guerra e à

Guerra Fria os sentimentos lo-

cais ficaram amortecidos. Na

Espanha franquista, readmiti-

da ao convívio com as demo-

cracias ocidentais pela conve-

niência de seu anticomunis-

mo, não era permitido expres-

sar-se em público em catalão,

a língua local da Catalunha.

Em Angola, para ter acesso

à escola, as crianças locais ti-

nham que demonstrar que co-

nheciam os rudimentos das

boas maneiras portuguesas.

Isso incluía o saber manejar

talheres e comportar-se à me-

sa; mas como fazê-lo, se a po-

pulação não tinha nem mesa

nem talheres?

OEstado moderno, sur-

gido a partir do século

16, é por natureza cen-

tralizador. Individualidades o

ameaçam e, assim, ele as re-

pele – muitas vezes com o uso

da força. Goste-se ou não do

separatismo, sua base concei-

tual é a afirmação de valores

que transcendem no tempo a

formação dos Estados moder-

nos. O fenômeno está ocor-

rendo na Europa, porém se re-

flete também na Ásia.

Mas o que explicaria o res-

surgimento global do naciona-

lismo em um ambiente em que

as forças econômicas atuam

na direção oposta? Alguns ar-

gumentam que os profetas da

globalização sempre subesti-

maram o poder residual do na-

cionalismo. Exceto alguns

poucos afortunados expatria-

dos que passam a vida em ae-

roportos, a maioria das pes-

soas raramente deixa os seus

lugares de origem.

Além disso, a maioria de-

las tem enorme dificul-

dade de conviver com o

ambiente de constante mu-

dança em que se transformou

a vida pacata de algumas dé-

cadas atrás. Mudam não so-

mente as condições econômi-

cas, as dificuldades de recolo-

cação no mercado de trabalho

e o custo de criar os filhos, co-

mo também mudam o papel

das religiões, as ideologias e

as opções sexuais.

Para muitos, a globalização

é a responsável por a vida ter

se tornado um pandemônio. A

solução, para os que assim

pensam, seria voltar ao leito

conhecido e reconfortante de

uma vida resguardada das in-

fluências externas.

Os gregos do século de

Péricles denomina-

vam "bárbaros" todos

os que não pertenciam à polis,

seja ateniense ou espartana.

"Estranho" e "estrangeiro"

têm raízes comuns e podem

facilmente assumir uma cono-

tação negativa.

Por fim, ocorrem em toda

parte guerras fraticidas, ge-

rando seus milhões de refu-

giados. Para esses, é funda-

mental a importância de fron-

teiras nacionais estáveis, den-

t ro das quais pessoas da

mesma fé religiosa, de língua

comum e mesmos costumes

sejam aceitos por todos.

Essa fuga para o mesmo,

em menores espaços físicos, é

uma vertente importante em

muitas partes do mundo. É o

oposto da tolerância, da con-

vivência dos contrários que

tanto exaltamos, mas que não

é privilégio de todos.

RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA

Foi com a Lei da Anistia

que o Estado brasileiro

reconheceu mortes e

torturas durante o regime

militar e não com comissões

governamentais focadas

em interesses bem mais

estreitos do que a

consolidação da

democracia. Hoje, passados

vinte anos, é possível

constatar o verdadeiro

objetivo de muitos

marxistas arrependidos e

renitentes que assumiram o

poder desde meados dos

anos 90: a sua redenção

perante a História.

Irresponsáveis e egoístas,

ignoram na sua soberba de

poder que o atual estágio de

nossa evolução

democrática tem um ponto

de partida, a inauguração

do atual regime em 1985, a

única República que não se

instalou no Brasil por um

golpe de estado,

historicamente ancorada,

gostem ou não, na Lei da

Anistia de 1979. Sem refletir

sobre o significado e

consequências de sua

atitude, esquecem lições

como as deixadas nas

palavras de um dos grandes

pensadores do século 20,

Norberto Bobbio: “uma

sociedade democrática,

pode suportar a violência

criminal: embora dentro de

certos limites [...]. Não

pode suportar a violência

política”.

Éessa violência política

que o governo brasileiro

desconsidera

deliberadamente no curso

ilegal que promove nos

trabalhos da Comissão

Nacional da Verdade, ao

omitir a violência

doutrinária que o marxismo

instilou no pensamento

brasileiro desde os anos 50

e a violência real que o

terrorismo causou nos anos

60 e 70, não só contra

pessoas

constitucionalmente

incumbidas da manutenção

da Lei e da Ordem, mas

contra cidadãos comuns,

alheios ou avessos aos

projetos revolucionários de

tomada do poder pela força.

Obter ilegalmente armas

letais; conspirar contra a

ordem pública; praticar

crimes contra a segurança

pública; sequestrar,

assassinar e mutilar

pessoas; aterrorizar a

sociedade mediante

atentados causadores de

mortes, ferimentos e

destruição e,

principalmente, pretender

fazer da população civil o

alvo de represálias do

governo, conforme

preconizou o teórico da

guerrilha urbana Carlos

Marighela, são crimes de

violência política,

certamente mais graves do

que a violência criminal que

a sociedade deve enfrentar.

Na verdade, a tentativa

deliberada de se fazerem

apagar tais crimes

mediante a criminalização

generalizada dos atos de

antagonistas, passando por

cima do esquecimento que

beneficiou ambos, deveria

se constituir em ilícito

contra a sociedade, como

aconteceu há pouco tempo

na Espanha.

Apagar os próprios

crimes pela

criminalização

discricionária de outrem é,

pelo arbítrio, agravar a

incapacidade de uma

sociedade se relacionar

com as violações das

normas, a anomia, origem

desse risco bastante real à

democracia apontado por

Ralf Dahrendorf, que é a

tirania, em qualquer de suas

f o rm a s .

Afinal, a democracia,

mais do que convergência

em normas nas quais

fruímos a convivência

pacífica, é a observância do

processo, de cujo

desrespeito Bobbio extraiu

a advertência que deve nos

assombrar

permanentemente: “se é

que no futuro ainda

existirão governos

democráticos, algo que não

podemos saber com

certeza”.

Ao contrário do que se

toma hoje do noticiário

nacional, o respeito pela

letra e espírito da Anistia diz

muito pouco quanto aos

seus efeitos imediatos,

materializados na

responsabilização de uns e

na absolvição de outros à

revelia da Lei.

Por inúmeras razões que

deveriam ser conhecidas e

discutidas pela sociedade

brasileira, ela diz respeito a

todos nós e ao futuro de

nossa democracia.

SÉRGIO PAU L O MUNIZ CO S TA É

H I S TO R I A D O R

Page 3: Diário do Comércio - 30/09/2014

terça-feira, 30 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3

estudantes mostram, muitas

vezes, ter uma ou várias habi-

lidades intelectuais desenvol-

vidas até níveis excepcionais.

Só lhes falta o eu autocons-

ciente que as ata uma às ou-

tras e as sintetiza na forma de

uma "personalidade", sem a

qual toda presunção de res-

ponsabilidade intelectual não

passa da obediência a um có-

digo externo, isto é, de um ar-

remedo teatral.

Ao lado e em contraste

com a mera homogeini-

zação ideológica, que

de certo modo é

menos grave,

OBAMA AINDA NÃO E ST Á A C AB A D OKevin Lamarque/Reuters

NÃO SE CONFUNDAA MEDITAÇÃO COM CONFISSÃO RELIGIOSA OU EXAME DE CONSCIÊNCIA.

JAMES MANN

OLAVO DE CARVALHO

Um dos aspectos mais

tristes da vida brasi-

leira, para este co-

mentarista, é a es-

cassez ou completa ausência

de atividade espiritual naquilo

que se escreve e se publica,

seja em livros, na mídia ou

mesmo em blogs. Por ativida-

de espiritual entendo a medi-

tação solitária em que a cons-

ciência toma posse de si mes-

ma como autocriação e liber-

dade que luta para realizar-se

no mundo espaçotemporal e

aí encontra, ao mesmo tempo,

seus obstáculos e seus instru-

mentos.

É só apreendendo assim a

medida e a proporção entre

aquilo que podemos ser e

aquilo em que vamos nos tor-

nando, que chegamos a nos

conhecer como natureza inse-

paravelmente criada e criado-

ra, no sentido de Scot Erígena,

indescritível portanto como fi-

gura e imagem e só apreensí-

vel como força e conflito até o

momento em que a morte, co-

mo nos ensina o soneto de

Mallarmé, nos fixa para sem-

pre no formato imutável de um

destino realizado e esgotado.

Só quem se dedica inces-

santemente a essa ati-

vidade pode pronunciar

a palavra "eu" com algum co-

nhecimento de causa, ou até

com algum direito legítimo. Os

demais, quando a dizem, nada

mais designam do que a figura

totalmente fictícia que dese-

jariam, para fins de vantagem

prática ou alívio de comple-

xos, projetar na tela da mente

alheia ou na da sua própria.

Se o não-meditante só se

apreende a si próprio na su-

cessão de camuflagens que

ele denomina erroneamente

"eu", por trás das quais nada

existe senão um vago senti-

mento de culpa e de angústia

empenhado perpetuamente

em negar-se, é óbvio que

aquele que vive nessa condi-

ção não pode nem comunicar-

se verdadeiramente com os

seus semelhantes, apenas

usá-los como personagens

num teatro interior que eles

desconhecem, nem pode, por

outro lado, conhecer Deus, se-

ja para negá-Lo ou afirmá-Lo,

senão como uma gigantesca

figura de ficção sempre dispo-

nível para reforçar, aliviar ou

encobrir a culpa e a angústia.

Pela consciência clara da

nossa criatividade par-

cial e limitada entende-

mos que a existência de bi-

lhões de outras pequenas for-

ças criadoras em torno de nós

manifesta uma criatividade

infinita e assim chegamos a

ter um vislumbre de Deus co-

mo Ato Puro, sem forma nem

figura porque criador inces-

sante de todas as formas e fi-

guras. Foi esse Deus que disse

de Si mesmo: "Eu sou o Eu-

Sou". Só Ele tem propriamen-

te um "Eu", porque o Eu é fonte

criadora sem figura nem for-

ma, cujo análogo o ser huma-

no só se torna, e mesmo assim

parcialmente, mediante o ato

de liberdade que aceita e as-

sume ser a imagem e seme-

lhança de Deus.

Não se confunda, por outro

lado, a meditação com a con-

fissão religiosa nem com o

exame de consciência. Ela é a

condição prévia que dá subs-

tância espiritual a essas

duas atividades e sem

a qual se reduzem a

uma catalogação

mecânica de atos e

de pensamentos

v e r g o n h o s o s ,

sem a menor no-

ção da sua raiz in-

terior bem como

da sua função dia-

lética na luta pela

auto-realização da

consciência.

Talvez o maior dos

pecados, o verdadei-

ro crime contra o Es-

pírito Santo, resida

em permitir que as

faculdades pensantes

se desgarrem do centro me-

ditativo e criativo, adquiram

autonomia e se afirmem até

como supremos caracteres

distintivos do ser humano.

Quanto mais essas fa-

culdades se aprimo-

ram, mais forte é a

tendência de alienar

a elas um poder e

um prestígio que,

de direito, perten-

cem tão somente

ao "eu" propria-

mente dito.

Pior ainda quan-

do, consagradas

em códigos formais

mais ou menos uniformes e

impessoais, se impõem des-

de fora ao indivíduo, cor-

rompendo-o até à medula e

premiando sua alienação com

o aplauso acolhedor de algu-

ma comunidade intelectual ou

acadêmica.

Quanto mais se apoia nes-

ses códigos, acreditando com

isso provar a força do seu inte-

lecto, mais o cidadão sacrifica

sua progenitura por um prato

de lentilhas, tornando-se uma

personificação viva da "ciên-

cia sem consciência".

Em 18 de setembro

de 1986, mais de

dois anos antes do

final da presidência de

Ronald Reagan, o colunista

George F. Will, um dos

primeiros e mais veementes

defensores de Reagan,

pronunciou a morte do

governo Reagan. "Quando

uma administração entra

em colapso tão rápida e

completamente", disse ele,

"uma suposição lógica é que

a administração, assim

como um balão, não tinha

nada a não ser ar".

Will falava sobre uma

polêmica que há muito foi

esquecida – Reagan havia

feito uma troca complexa,

permitindo que um

correspondente americano

detido pelos soviéticos

voltasse para casa. Mas sua

coluna foi o começo de uma

chuva de ataques

conservadores contra

Reagan nos seus anos finais

na Casa Branca, e uma série

de artigos simultâneos

proclamando o fim da

administração Reagan.

Opresidente Obama

enfrenta uma situação

semelhante no momento,

na mesma etapa de

governo. A insatisfação

é geral e muitos

comentaristas declararam

sua administração como

uma força esgotada

("Ele parece ter feito algo

do tipo se aposentar

antecipadamente", Ed

Rogers escreveu para o

jornal The Washington Post,

descrevendo a "presidência

pós-Obama"). A maioria

dessas opiniões sobre

o fim de Obama é sincera,

e existem muitas razões

especificamente

relacionadas a Obama para

fazer tais juízos.

Contudo, todas elas são

desprovidas de perspectiva

histórica. Na verdade, a

noção de que a presidência

de Obama só falta terminar

está bem dentro do prazo

de qualquer presidente no

segundo mandato.

Nessa etapa de seus

mandatos, Bill Clinton e

George W. Bush, como

Reagan antes deles, foram

todos declarados acabados,

e por aqueles que haviam

sido seus maiores

defensores. Mas a história

também demonstra uma

verdade mais ampla

que os comentaristas

ignoram hoje. Boa parte

das conquistas mais

importantes dos mandatos

de Reagan, de Clinton e de

Bush aconteceu nos dois

últimos anos. É sempre

possível que o público preste

menos atenção nos anos

finais, e o poder aparente

do presidente pode estar

em queda. No entanto, ele

ainda tem o mesmo grande

poder constitucional.

Adiplomacia mais

importante de Reagan

com Mikhail Gorbachev,

que contribuiu para o fim

da Guerra Fria, aconteceu

nos dois anos finais de

seu mandato. Nos dois

últimos anos de Clinton, ele

preparou o caminho para

a entrada da China na

Organização Mundial do

Comércio, consolidando

a ordem econômica

internacional que temos

hoje, e deu início à ação

militar em Kosovo sem

obter o aval do Conselho de

Segurança da ONU,

dessa forma estabelecendo

um precedente para ações

militares americanas

parecidas. Os últimos

dois anos de Bush viram

o "aumento" das tropas

americanas no Iraque,

alterando o andamento da

guerra lá; o maior resgate

financeiro da história do

país e a assinatura do

acordo com o Iraque para

a retirada das tropas

americanas no final de 2011.

A presidência de Obama

de igual modo tem um longo

caminho a percorrer: na

nova guerra com o Estado

Islâmico, em um acordo

nuclear com o Irã, em novos

acordos comerciais, em

uma nova política de

imigração e em áreas que

nem mesmo conseguimos

imaginar ainda. Então,

como podemos explicar o

derrotismo prematuro?

Se é que existe algo como

uma psicologia nacional,

então, podemos chamar

isto de um tipo de projeção

coletiva. Alegamos que

um presidente está cansado

ou parece cansado,

quando na verdade o que

queremos dizer é que

estamos cansados dele

(realmente, os presidentes

no segundo mandato podem

estar menos cansados

do que os seus cabelos

grisalhos e faces enrugadas

sugerem. Frequentemente,

eles jogam mais golfe do

que jogavam nos primeiros

mandatos). Por volta do

sexto ano no mandato,

qualquer presidente sofre

absurdamente com a

superexposição. Já o vimos

e já o escutamos

demasiadamente.

Durante os anos

iniciais, um presidente

naturalmente aprecia as

esperanças dos seus

partidários; eles contêm

quaisquer decepções que

tenham, interessados em

conquistar a Casa Branca

novamente. Já no segundo

mandato, mesmo os

defensores mais fiéis se

sentem mais à vontade para

expressar seu desencanto.

Por sua vez, os

presidentes no segundo

mandato se importam

menos com a aprovação e

mais com os resultados. Eles

ainda precisam do apoio

público, mas apenas de

maneira mais instrumental –

por exemplo, para ajudá-los

a obter legislação no

Congresso. Um presidente

fica mais disposto a desafiar

a opinião pública, ou a sua

base política, como Reagan

fez em suas negociações

com Gorbachev.

Nos últimos meses,

alguns comentaristas

reagiram à queda aparente

da presidência de Obama

exigindo mudanças no

sistema. Lawrence H.

Summers, que foi secretário

da Fazenda na

administração de Clinton e

consultor econômico na

administração de Obama,

recentemente aventou

a possibilidade de um único

mandato presidencial de

seis anos. Mas até ele

reconheceu que um único

mandato significaria

que o presidente seria

um fracasso assim que

assumisse o cargo.

Outra cura para a

depressão do segundo

mandato seria abolir o limite

de dois mandatos. Mas isso

também não é a resposta;

houve boas razões para

a ratificação da 22ª Emenda

em 1947. Os perigos de

abrir o caminho para uma

presidência permanente

podem ser ainda maiores

hoje do que eram na

época de Franklin D.

Roosevelt, dada a grande

expansão do poder

regulatório, de vigilância e

de entrar em guerra por

parte do executivo.

O que temos, então, é o

que temos hoje. Os

presidentes no segundo

mandato inevitavelmente

terão a aparência de

desgastados no sexto ano

da administração. E, no

entanto, apesar da nossa

atenção minguante, ainda

existe um capítulo muito

importante da história, e

quiçá vital, a ser escrito.

JAMES MANN É AC A D Ê M I C O DA

ESCOLA JOHNS HOPKINS DE

ESTUDOS IN T E R N AC I O N A I S

AVA N Ç A D O S . ESCREVEU "THE

OBA M I A N S : THE ST RU G G L E INSIDE

THE WHITE HOUSE TO REDEFINE

AMERICAN POW E R " (OS

OBA M I A N O S : A LU TA D E N T RO DA

CASA BRANCA PA R A REDEFINIR O

PODERIO AMERICANO)THE NEW YORK TIMES NEWS

SE RV I C E /SY N D I C AT E

essa patologia

afeta atualmente

uma boa parte dos

estudantes de filo-

sofia e ciências hu-

manas no Brasil, es-

pecialmente os da

dita "direita", augu-

rando para as déca-

das vindouras, quando

a intoxicação marxista

passar, a sua troca por

uma forma de alienação

ainda mais esterilizante e

difícil de curar.

Sinais de uma interiori-

dade autêntica são pratica-

mente ausentes nos deba-

tes públicos e na produção

acadêmica deste País, que,

sob esse aspecto, assim co-

mo sob tantos outros, já vi-

veu dias melhores.

OL AVO DE CA RVA L H O É J O R N A L I S TA ,E N S A Í S TA E P RO F. DE FILOSOFIA

Meditação econsciência

Nada exemplifica isso com

mais clareza do que a redução

da filosofia à análise lógica da

linguagem, que ainda hoje,

sob formas mais diversifica-

das ou camufladas, fascina es-

tudantes imaturos ávidos de

aprovação acadêmica. Esses

SXC

Page 4: Diário do Comércio - 30/09/2014

4 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 30 de setembro de 2014

[email protected] 33333 33333

kkkkk

Colaboração:

Paula Rodrigues / Alexandre Favero

MAIS: e - quem diria - CarlosLupi, que não se elegerásenador, acha que ganharáoutro assento no Carrossel 2da candidata-presidente.

MISTURA FINA

Fotos: Instagram / Reprodução

Cincopontos

Queridinhodas famosas

333 Matheus Mazzafera (àesquerda, comemorando achegada de Sabrina Sato, eà esquerda, fazendo chifrinhona hora da foto com Luciana

Gimenez), queridinho das famosas do showbiz e do fashionworld, comemorou seu aniversário, ao lado de Karina Sato, irmãe empresária da apresentadora de TV, que também aniversaria-va, no Le Bilboquet, nos Jardins, em São Paulo. Grande grupode amigas estava lá. Entre tantas, Renata Kuerten, TicianePinheiro, Thalyta Puglissi, Fernanda Mota e muitas mais.

Pró-humanidade333 O senador José Sarney, que está se despedin-

do das eleições, anda reclamando que “seuspensamentos, frases e iniciativas” foramapropriadas “sem o menor respeito”. Em artigopara o jornal O Estado do Maranhão, protesta:“Hoje, tudo o que se faz na cultura decorre dalei de minha autoria, sancionada por mim, que

tinha meu nome e virou Rouanet para negar-me crédito”. E mais:“Todos os programas sociais de hoje, que discutem se foi FHC ouLula, começaram comigo, até os que dizem respeito à humanidadeinteira” (referindo-se à distribuição gratuita do coquetel contra Aids).

Paris estáchegando

Dilma vencendo, além deJuca Ferreira quer voltarpara a Cultura e CarlosMinc sonha em reassumir oMinistério do Meio Ambiente.

333 Pelas últimas pesquisas,malgrado sua rejeição de 31%,a candidata-presidente DilmaRousseff aparece com 47% deintenções de voto contra 43% de

Marina Silva no segundo turno. A curva da primeira é de subida,a curva da segunda é de descida. Na reta final, indecisos einfiéis somariam 28 milhões de eleitores, que podem provocarsurpresas. Para o QG da ex-senadora, se Marina levar no segundo turno5% dos votos de Aécio, chega ao Planalto; para o marqueteiro JoãoSantana, Dilma levará, com facilidade, 5% dos votos do mineiro nosegundo turno – e está eleita. E mesmo se Marina levar os outros 5%.

BuenosAires na UTI333333333333333 A Argentina enfrenta uma de suas maiores crises financei-ras e uma recessão sem nenhuma luz no fim do túnel, o queobriga a classe média a mudar totalmente seus hábitos. Nacapital e na Grande Buenos Aires, nada menos do que 350restaurantes fecharam as portas e em Palermo, no último ano, dedez restaurantes que abriram, sete já fecharam. Os taxis trans-portavam, em média, 50 passageiros por dia: agora, não passamde 20. Os shoppings, mesmo com o movimento de brasileiros,acusaram no primeiro semestre, queda de 40% em relação aoano passado, no mesmo período. E os portenhos estão comendomais frango do que carne bovina, sua grande paixão.

“Eu não sou padre confessor para saber se Lula é honesto. Elevai ter de se entender com Deus.”

333 Paris Hilton, 33 anos, estácomemorando 3,2 milhões deseguidores no Instagram onde,desde que criado, ela já postounada menos do que 2.922 fotos,

algumas comuns, muitas produzidas e quase sempre, com umtoque de sensualidade. Esta semana, mais um lote e um aviso aosamigos brasileiros: estará de volta ao país em novembro, apresen-tando-se como DJ em Florianópolis, São Paulo e Rio. Noverão europeu, ela cumpriu movimentada agenda entre Ibiza,Saint-Tropez e Positano. Mais: do anunciado romance comAlvarinho Garnero Filho, 18 anos, que estuda na Suíça, nem sinal.

Guido à vontade333 Observadores políticos eeconômicos estão achando queo ministro da Fazenda, GuidoMantega, está muito à vontadepara quem está cumprindoaviso prévio na Pasta. Nessesdias, opinou sobre eleições:“Tem candidato que uma horafala uma coisa, depois falaoutra...” E também atacouArminio Fraga, ex-BC e ligado aAécio Neves, agora ganhandoelogios de Marina Silva: “OArminio pegou uma inflação de9,9% e deixou em 12%”. Resumoda ópera: há quem comece aacreditar que a história de suasaída da Fazenda foi só umatentativa de agradar mercado e,ela vencendo, pode ficar ondeestá ou ganhar outra Pasta.

DIREITO À PRAIA333333333333333 Nesses dias, Paulo RobertoCosta poderá estar fora dasgrades: ficará em prisãodomiciliar, usará tornozeleira enão poderá se afastar da casaque tem em Angra dos Reispor mais de 500 metros. Terásegurança da Polícia Federaldurante 24 horas e ficará àdisposição da Justiça, sempreque convocado. A distanciamedida pela tornozeleira nãoimpedirá Paulo Roberto de irà praia ou tampouco de daralgumas voltas de jet-skinas proximidades.

Do jeito que é333 O movimento começou emredes sociais do Reino Unido,ganhou a Europa e chega aoBrasil: se estrelas como JenniferLawrence ou Kaley Cuocopostam fotos com pouca roupaou mesmo nuas (e elas vazampelo mundo inteiro), outrastantas mulheres sem fama, dediversas profissões, exibem nainternet suas estrias, seus quilosa mais ou até maior volume depelos em regiões intimas. E setransformam em surpreendentesmovimentos onde a mensagemé Eu sou do jeito que sou.Claudia Ohana, quando soubeda volta dos pelos pubicos emmaior quantidade, reclama:“Agora que eu reduzi tudo, afloresta está de volta?”

VOTO DE FÉ333 Eduardo Cunha, líder doPMDB na Câmara e um dospolíticos brasileiros que maisprovoca enjoos na presidenteDilma Rousseff, por pesqui-sas, deverá ser um dos maisvotados do Rio em sua campa-nha de reeleição. E igualmen-te é apontado como futuropresidente da Casa. Tradicio-nalmente, Cunha tem grandeeleitorado entre os evangéli-cos e em suas últimas peçaspublicitárias nos jornais nãoesquece dos fieis. Em cima,trecho de Romanos, da Bíblia,diz: “Abençoai aos que vosperseguem, abençoai e nãoamaldiçoeis”.

Filhos da Rússia333 Dois motoristas queatendiam a comitiva de DilmaRousseff, quando foi a NovaYork para a 69ª Abertura daAssembléia Geral da ONU, nasemana passada, chamava-seStalin e Leon. Na despedida, umdos assessores descobriramque seus nomes completoseram mesmo Josef Stalin eLeon Trotski, mais sobrenomesde família. Os dois eram filhosde refugiados russos queconseguiram viver nos EstadosUnidos e que, antes, quiseramhomenageá-los com nomes dasfamosas figuras da revolução.Mais: Stalin disse que tinha umprimo chamado Vladimir Lenin.

CENSURADA333333333333333 Todos os veículos de SãoPaulo que mantém roteiros deespetáculos de teatro decidi-ram não publicar o resumoda comédia Republica dasCalcinhas, de James Akel,atual cartaz do Teatro MariaDella Costa. É uma históriadivertida e a protagonista éAndressa Urach, apresenta-dora do Muito Show da RedeTV!, ex-A Fazenda e ex-viceMiss Bumbum que, à certaaltura, aparece nua (decostas) no palco. Também acomissão do Ministério daCultura que cuida da autoriza-ção da captação de recur-sos de patrocínio, recusouproposta da peça três vezes.

FHC // com empresários, perguntado sobre ahonestidade do petista.

IN OUTh

h

Smoking com têniscoloridos (!)

Smoking com sapatosde verniz.

333 EM SEU novo ensaio desemi-nudez para Vip, ondeavisa “Eu não sou paraamadores”, a atriz LuanaPiovani mostra menos de sapoitrine, região da qualsempre se orgulhou (e exibiumuitas vezes em Trip), do queseus admiradores gostariam.E sempre recorrendo aoauxilio de braços e mãos.Depois do seu primeiro filho,Luana já vem pensando numreforço de silicone.

333 QUEM diria: O PequenoPrincipe, de Saint-Exupery, vaiganhar uma outra e surpreen-dente versão teatral, dentrode dias, no Municipal do Rio:Elke Maravilha será a Raposa,Paulo Cesar Pereio viveráo Rei e João Velho, filho dePereio, será o Aviador.

333 BERÇO do lulismo (o ex-presidente continua morandolá) e com prefeito petista, LuisMarinho, a cidade de SãoBernardo deverá apresentarnas urnas, domingo próximo,uma super-derrota para DilmaRousseff, que está com 25%de intenções de voto contraMarina Silva, com 44%. Antesde Alexandre Padilha, omesmo Lula queria lançar acandidatura de Marinho aogoverno de São Paulo.

333 CARLOS Alberto deNóbrega, 78 anos, acha queestá chegando a hora de suaaposentadoria no humorísti-co A Praça é Nossa. “Nós,artistas, somos uma laranja.Quando vira bagaço, é jogadono lixo”. Para a frente, querestrear no teatro numa peçade sua autoria: “Já fiz circo, éum aprendizado”. Mais: elequer voltar com a ex-mulher,Andrea, 45 anos, ex-AprendizCelebridades – e ela nãoquer: “Somos amigos e estábom dessa maneira”.

Page 5: Diário do Comércio - 30/09/2014

terça-feira, 30 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5

=Familiares e amigos de

HenrietteAfif Domingos

Convidam para a missa de sétimo dia,às 12h45 de amanhã,

quarta-feira, 1º de Outubro

Igreja Nossa Senhora do BrasilPraça Nossa Senhora do Brasil - Jardim Paulista,

São Paulo

Depois da vaca, chegou a vez da onça.Em comício em Campo Limpo, presidente volta a usar metáfora animal. Em vez de vaca, agora é a vez da onça. E diz 'é hora de parar, pensar e ir disputar voto'.

Em um grande comício

em Campo Limpo (SP)

ao lado do seu padri-

nho político, o ex-pre-

sidente Lula, a presidente e

candidata à reeleição Dilma

Rousseff (PT) afirmou na noite

de ontem que "eleição é hora

de parar, pensar e ir pra rua

disputar voto". "É hora de a on-

ça beber água e a gente vai bo-

tar os pingos nos is".

Dilma afirmou ainda que foi

eleita para dar continuidade

às conquistas de Lula. Ela pe-

diu "humildemente" o voto

dos presentes e empenho à

militância. "Neste domingo,

uma parte do destino do nosso

País vai estar em questão".

Ela disse ainda que "quem

não defende as conquistas

não consegue seguir em fren-

te" e disse ter a certeza de que

"diante das urnas" vai pesar

toda a história desses 12 anos

do governo petista. "A gente

conquistou uma coisa e aí a

gente tem a partir dali de con-

quistar mais ainda".

Assim como Lula, que dis-

cursou antes dela, Dilma não

citou os adversários diretos na

disputa pelo Planalto e fez

apenas críticas indiretas ao

governador Geraldo Alckmin

(PSDB), ao dizer que muitas

das bandeiras do governo es-

tadual "são mentiras", já que

todas têm recursos federais:

"Metrô, monotrilho e rodoanel

foram feitos com o nosso di-

nheiro, várias obras foram fei-

tas com recurso federal".

Dilma disse ainda que é pre-

ciso eleger "a parceria" entre

ela, o candidato a governador

Alexandre Padilha (PT) e o se-

nador Eduardo Suplicy (PT-

SP), candidato à reeleição, pa-

ra "dar continuidade a todas

as realizações e tudo que con-

quistamos".

Antes do comício, ela rece-

beu cerca de 20 representan-

tes da comunidade LGBT. Ga-

nhou uma coroa de flores e foi

parabenizada por discurso de

combate a homofobia na se-

mana passada na abertura da

Assembleia Geral da Organi-

zação das Nações Unidas

(ONU), em Nova York.

Dilma voltou a defender a

criminalização da homofobia:

"Eu, tanto publ icamente

quanto pessoalmente, sou

contra a homofobia e acho que

o Brasil atingiu um patamar de

civilidade no qual todos nós

não podemos conviver com

processos de discriminação

que levem à violência".

PAZ E AMOR NO CORAÇÃOMais cedo, em um comício

relâmpago em um conjunto de

favelas em Belo Horizonte, a

petista ressaltou sua origem

mineira: "Fiz questão de vir

aqui em Belo Horizonte. Fal-

tam poucos dias para a eleição

e não poderia deixar de vir

aqui, porque nasci nessa cida-

de", afirmou a Dilma.

Em discurso de menos de

três minutos, ela pediu o voto

da comunidade para impedir o

País de "voltar atrás". A presi-

dente também pediu "paz",

"amor" e "consciência" aos

eleitores no momento de vo-

tar. "Vocês devem cuidar para,

no próximo domingo, irem as

ruas e votar com paz, cons-

ciência e amor no coração."

(Estadão Conteúdo)

Eleição é hora deparar, pensar e irpra rua disputarvoto. É hora de aonça beber água e agente vai botar ospingos nos is.DILMA ROUSSEFF

'PT pode ser vítima do própriosucesso', afirma Financial Times.

Ojornal britânico

Financial Timespublicou reportagem

especial ontem sobre as

eleições presidenciais no

Brasil. O texto destaca a

disputa acirrada entre duas

candidatas "com histórias de

vida admiráveis": Dilma

Rousseff e Marina Silva.

O jornal diz que a recente

insatisfação popular com o

governo do PT mostra que o

partido pode ser "vítima de

seu próprio sucesso" e

ressalta a "preocupação

legítima" com a

governabilidade de um

eventual governo do PSB.

A reportagem é ilustrada

com fotos das duas

candidatas – Marina na parte

de cima da página e Dilma

logo abaixo. O texto diz que,

apesar dos protestos

populares e dos problemas

econômicos, Dilma

vai para o 2º turno, mas

Marina aparece como "uma

séria rival". E faz uma

apresentação da disputa

entre as duas ex-ministras

do governo de Lula

e ressalta suas diferenças.

Sobre Dilma, o jornal

chama atenção para sua

perda de popularidade no

período anterior à Copa do

Mundo, quando protestos

populares lotaram as ruas

das cidades brasileiras. Além

disso, destaca as denúncias

de corrupção, como a que

envolve a estatal Petrobras.

"O PT pode, sem dúvida, se

tornar uma vítima do seu

próprio sucesso. A nova

classe média baixa do Brasil

está desiludida com os

serviços públicos. Hospitais

de má qualidade e escolas em

estado deplorável, assim

como a corrupção endêmica

e as preocupações sobre a

economia podem sinalizar

tempos mais difíceis à frente

e estão levando muitos a

buscar a mudança".

Sobre Marina, o jornal

chama a atenção: "Seu

desafio será convencer a

classe média baixa e os

pobres em trocar a segurança

relativa do PT pelo

desconhecido em busca de

um futuro melhor". (EC)

Bobby Fabisak / JC Imagem / Agência O Globo

Marina em campanha em Caruaru, Região Agreste de Pernambuco.

Aécio promete inovarna divulgação do plano de governo

Ocandidato do PSDB à

Presidência, Aécio

Neves, disse ontem

que vai inovar na divulgação

de seu programa de governo.

As propostas serão

apresentadas durante esta

última semana, às 21h, via

Facebook. "Ele terá uma

premissa básica que inclui as

liberdades individuais e

coletivas, incluindo a de

imprensa, e terá quatro

eixos", disse Aécio em São

Bernardo do Campos.

Segundo o tucano, ontem

seria debatido o capítulo da

sustentabilidade, a

ambiental e a urbana.

Hoje, virá o capítulo sobre o

Estado brasileiro e a

governança. O debatedor

com internautas é o ex-

governador de Minas e

candidato ao Senado,

Antonio Anastasia (PSDB).

Amanhã e quinta serão

discutidos temas

relacionados à cidadania,

como a superação da pobreza

e os programas sociais, e na

sexta, o ex-presidente do

Banco Central Armínio Fraga

falará sobre

desenvolvimento econômico.

De tarde, em campanha em

Uberlândia (MG), Aécio

distribuiu ataques a Dilma

Rousseff (PT) e Marina Silva

(PSB). A primeira acabou

sendo a mais visada, mas a

outra também não foi

poupada: "Ela (Marina) é bem

intencionada, mas cheia de

contradições". (EC)

Clayton de Souza/Estadao Conteúdo

Aécio e Alckmin em campanha no centro de São Bernardo do Campo

P E S QU I S A CNT/M DA

Dilma sobe de 36% para40,4%, Marina tem 25,2%.

Oscilações de Marina (PSB) e Aécio (PSDB) ficam dentro da margem de erro

Michel Filho / Agência O Globo

Temporada de caça: Dilma em comício com os petistas Haddad, Padilha e o ex-presidente Lula.

Pesquisa CNT/MDA

divulgada ontem

mostra que a

presidente Dilma Rousseff

(PT) ampliou a vantagem

que tinha em relação a

Marina Silva (PSB) no 1º

turno da corrida ao Palácio

do Planalto.

Dilma subiu de 36% para

40,4% das intenções de

voto. Marina oscilou de

27,4% a 25,2%, no limite da

margem de erro na

comparação para a

sondagem divulgada no dia

23 de setembro. O candidato

do PSDB, Aécio Neves,

oscilou de 17,6% para

19,8%, também no limite da

margem de erro, que é de

2,2 pontos porcentuais.

No principal cenário de

disputa para 2º turno, Dilma

venceria Marina por 9 pontos

de vantagem. A presidente

tem 47,7% contra 38,7% da

ex-ministra do Meio

Ambiente e atual candidata

do PSB. No levantamento

anterior, Dilma tinha 42% e

Marina, 41%. Estavam em

situação de empate técnico.

Na disputa entre Dilma e

Aécio, a presidente também

ampliou a diferença e se

reelegeria com 49,1% contra

36,8% do tucano. A

presidente petista tinha

45,5% contra 36,5% do

senador tucano.

Foram entrevistados

2.002 pessoas, em um total

de 37 municípios de 25

unidades federativas das

cinco regiões do País, nos

dias 27 e 28 de deste mês.

A pesquisa

CNT/MDA mostra ainda

insatisfação em mais da

metade da população

brasileira. Para 63,3%

dos entrevistados, a forma

de atuar do próximo

presidente precisa

mudar total

ou parcialmente.

Do total, 38,8%

disseram que o próximo

presidente precisa mudar

"a maioria das ações"

e 24,5% afirmaram que é

preciso mudar "totalmente a

forma atual de governar".

Segundo a pesquisa,

25,7% dos entrevistados

pediram que a maioria das

ações seja mantida e 9,5%

disseram que é preciso

manter totalmente

a forma atual de

governar. O porcentual

dos que não souberam ou

não responderam somou

1,5%. A pesquisa foi

registrada no Tribunal

Superior Eleitoral sob o

nº BR-00992/2014.

(Estadão Conteúdo)

Presidente ganha no 2º turno

Pesquisa Vox Populi

divulgada ontem à

noite pela Rede

Record, mostra vantagem de

16 pontos da presidente

Dilma Rousseff (PT), sobre

Marina Silva (PSB) no 1º

turno e de 7 pontos no 2º.

No 1º turno, a pesquisa

aponta Dilma com 40% das

intenções de voto contra

24% de Marina e 18% de

Aécio Neves (PSDB). Na

pesquisa anterior, divulgada

dia 25, Dilma tinha 38%,

Marina, 25%, e Aécio, 17%.

Na simulação de 2º turno,

Dilma aparece com 46%

contra 39% de Marina. Na

mostra anterior, a petista

tinha 42% contra 41% da

pessebista. Num cenário que

considera Aécio, a petista

tem 48% contra 38% do

tucano. Na mostra anterior,

ela tinha 45% contra 37%

dele. Votos brancos e nulos

somam 9%, e não sabem ou

não responderam, 5%

Pastor Everaldo (PSC) e

Luciana Genro (PSol) têm 1%

nas intenções de voto cada.

Os demais não pontuaram.

Em termos numéricos,

Dilma possui a maior parte

da preferência em todas as

regiões do País. No Sudeste,

ela tem 29%, contra 26% de

Marina e 21% de Aécio. Os

adversários têm 2% juntos,

votos em brancos e nulos

somam 9% e indecisos, 14%.

No Nordeste, Dilma soma

60% contra 20% de Marina e

8% de Aécio. No Sul, ela tem

35%, contra 29% de Aécio e

17% de Marina. No Centro-

Oeste e Norte, tem 40%,

Marina, 28%, e Aécio, 19%.

Foram entrevistados 2 mil

eleitores em 147 cidades em

27 e 28 de setembro. A

margem de erro é de 2,2

pontos porcentuais para

mais ou menos. O nível de

confiança é 95%. A pesquisa

foi registrado com número

BR-00888/2014. (EC)

9pontos de

vantagem. É o quesepara Dilma de

Marina no 2º turno:47,7% contra

38,7%. Na pesquisaanterior, Dilma tinha42% e Marina, 41%.

P E S QU I S A VOX POPULI

Page 6: Diário do Comércio - 30/09/2014

6 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 30 de setembro de 2014

Eleição traz devolta promessa dereforma tributáriaAssessores da área econômica de Dilma, Marina e Aécio garantem, emdebate em São Paulo, que vão reduzir a dieta do Leão no caso de vitória deseus candidatos. O do PT chegou a dizer que a reforma tributária jácomeçou com Dilma. É sempre assim em época de disputa eleitoral.

Victória Brotto

Em debate realizado

ontem em São Paulo,

associações do setor

financeiro, comercial

e Organizações Não-Governa-

mentais (ONGs) de combate à

corrupção eleitoral cobraram

da equipe dos três principais

presidenciáveis propostas pa-

ra simplificar tributos, baixar a

inflação e ainda solucionar o

baixo crescimento do Brasil. A

reforma tributária foi tema de

destaque no debate.

"Queremos saber como fi-

cará a situação econômica do

País se um deles for eleito",

afirmou Mario Ernesto Hum-

berg, coordenador geral do

Pensamento Nacional das Ba-

ses Empresariais (PNBE). "O

empresariado e a sociedade

cobram providências para se

obter uma reforma tributária e

trabalhista. São questões que

infernizam as empresas e im-

pedem o cresc imento do

País", acrescentou.

Em resposta, os economis-

tas Maurício Rands (do PSB de

Marina Silva) e Wilson Brumer

(do PSDB de Aécio Neves) se

alinharam defendendo infla-

ção no centro da meta, inde-

pendência do Banco Central e

revisão do pacto federativo –

com maior autonomia a Esta-

dos e municípios. Os dois não

pouparam críticas ao repre-

sentante da candidatura do

PT, o economista Rodrigo Sab-

batini. "2015 será um ano difí-

cil devido à má condução eco-

nômica do governo Dilma",

afirmou Rands. "Sejamos rea-

listas, muita coisa terá de ser

ajustada depois desse gover-

no, que parece ter fobia ao lu-

cro e ao investimento", disse

Brumer, que foi secretário do

desenvolvimento de Aécio

Neves em Minas. Já o petista

Sabbatini responsabilizou a

crise internacional e o fortale-

cimento da China pelo baixo

crescimento econômico.

CONGRESSOAos empresários presentes,

o economista tucano encur-

tou o prazo de seis meses esti-

pulado por Aécio para entre-

gar projeto de reforma tributá-

ria ao Congresso. "Não é preci-

s o e s p e r a r t a n t o p a r a

apresentar a reforma, nada

que meia dúzia de bons advo-

gados e especialistas no as-

sunto não resolvam", afirmou

Brumer. Ele defendeu a simpli-

ficação de tributos para dar

maior autonomia aos municí-

pios e Estados. Já Rands man-

teve o que era dito por Eduar-

do Campos e prometeu que,

no primeiro mês, Marina Silva

e Beto Albuquerque simplifi-

carão a carga de tributos. O

economista do PT, Rodrigo

Sabbatini, afirmou que a dimi-

nuição das alíquotas dos tribu-

tos por Dilma pode ser vista

como o começo de uma refor-

ma tributária. "Houve um es-

forço enorme de reforma tri-

butária no tocante à redução

de alíquotas. Diminuímos as

alíquotas sem interferir na ar-

re c a d a ç ã o. "

Tema que causou grande

embate entre os economistas,

o controle da inflação, colocou

Maurício Rands e Wilson Bru-

mer de um lado e Sabbatini do

Na mesa, a partir da esquerda: Maurício Rands, do PSB; Wilson Brumer, do PSDB, e Rodrigo Sabbatini, do PT.

Zé Carlos Barretta/Hype

Não é preciso esperar tanto para a reforma, nada que meia dúzia de bons advogados e especialistas não resolvam.Wilson Brumer, da equipe do candidato Aécio Neves (PSDB)

outro. Os representantes do

PSDB e PSB criticaram o go-

verno de Dilma por "brincar"

com a inflação. "Inflação é coi-

sa muito séria, não podemos

brincar com inflação", afirmou

Rands complementado pelo

tucano. "O atual governo se

acostumou a extrapolar o teto

da meta", afirmou Brumer,

prometendo que Aécio colo-

cará, se eleito, a inflação no

centro da meta.

AMIGOSMuito amigáveis um com o

outro, Rands e Brumer troca-

ram afagos. Rands chamou o

tucano de "grande amigo",

que, por sua vez, o chamou de

"companheiro de vários car-

navais". Em contrapartida, o

representante do programa

do PSB errou o nome do econo-

mista petista. "É um prazer es-

tar com Ricardo. Ah, me des-

culpe é Rodrigo, o da Uni-

camp." Depois, Sabbatini,

com tom de voz elevado, reba-

teu: "Não sou político, sou

apenas professor de econo-

mia e tenho um grande orgu-

lho da minha universidade."

O empresariado e asociedade cobramprovidências parase obter umareforma tributáriae trabalhista.MARIO ER N E S TO HUMBER G, CO O R -DENADOR GER AL DO PNBE

Sobrou para o PT:corrupção e terrorismo.

Coordenadores da

campanha do PSDB

e do PSB criticaram

ontem o posicionamento

da presidente e candidata à

reeleição pelo PT, Dilma

Rousseff, sobre os escânda-

los de corrupção envolven-

do a Petrobras. Ao ser ques-

tionada no domingo, duran-

te debate na Record, sobre

as denúncias, Dilma afir-

mou que foi ela quem demi-

tiu o então diretor de Abas-

tecimento, Paulo Roberto

Costa. Costa foi preso pela

Polícia Federal acusado de

desviar recursos da Petro-

bras para políticos e empre-

sas, e apontou ligação en-

tre a campanha de Dilma o

doleiro Alberto Youssef. "Ela

diz que demitiu, mas convi-

veu com ele por todo esse

tempo", afirmou um dos co-

ordenadores de Marina Sil-

va, Maurício Rands. O eco-

nomista tucano, Wilson

Brumer, disse que Dilma

não "reconhece os erros".

ESTADO ISLÂMICOA proposta de Dilma de

dialogar com os terroristas

do Estado Islâmico (EI), fei-

ta na semana passada na

ONU, suscitou críticas dos

rivais. Nas últimas sema-

nas, o grupo jihadista dego-

lou jornalistas e civis no Ira-

que e na Síria. No último do-

mingo, o vice de Marina Sil-

va na chapa do PSB, Beto

Albuquerque, afirmou que

a proposta de Dilma não faz

parte da postura da política

externa brasileira. "Nós va-

mos nos relacionar com os

países que sejam democrá-

ticos, não temos interesse

nenhum em dialogar com

terroristas", disse ele. ( V. B . )

Paiva: lei dá anistia aos acusados.Ministro Zavascki, do STF, suspende ação contra militares envolvidos na morte do deputado Rubens Paiva.

Oministro Teori Za-

vascki, do Supremo

Tribunal Federal

(STF), paralisou a

ação penal aberta pela Justiça

contra militares acusados de

envolvimento com o assassi-

nato e a ocultação do cadáver

do ex-deputado federal Ru-

bens Paiva, em janeiro de

1971, durante a ditadura.

Zavascki concluiu que a

abertura do processo é "in-

compatível" com decisão to-

mada em 2010 pelo plenário

do STF reconhecendo a valida-

de da Lei de Anistia.

"São relevantes os funda-

mentos deduzidos na presen-

te reclamação (dos milita-

res)", afirmou o ministro na

decisão, que é liminar. "Em juí-

zo de verossimilhança, não há

como negar que a decisão re-

clamada (de abrir a ação) é in-

compatível com o que decidiu

esta Suprema Corte no julga-

mento da ADPF 153, em que

foi afirmada a constitucionali-

dade da Lei 6.683/79 (Lei de

Anistia) e definido o âmbito da

sua incidência (crimes políti-

cos e conexos no período de

02/09/1961 a 15/08/1979, en-

tre outros)", disse.

Apesar de o Supremo ter di-

to que a Lei de Anistia é cons-

titucional, a 4ª. Vara Criminal

Federal do Rio de Janeiro rece-

beu a denúncia e abriu ação

penal contra os militares José

Antonio Nogueira Belham, Ru-

bens Paim Sampaio, Raymun-

do Ronaldo Campos, Jurandyr

Ochsendorf e Souza e Jacy

Ochsendorf e Souza.

Conforme investigações do

Ministério Público Federal, Ru-

bens Paiva morreu dentro do

Destacamento de Operações

de Informações (DOI). "Essa

decisão do Supremo Tribunal

Federal, proferida no âmbito

de Arguição de Descumpri-

mento de Preceito Fundamen-

tal - ADPF, é dotada de eficácia

erga omnes (que atinge a to-

dos) e efeito vinculante, po-

dendo seu cumprimento ser

exigido por via de reclama-

ção", afirmou Zavascki.

O plenário do STF deverá jul-

gar o mérito da reclamação

dos militares. (EC)

Arquivo Pessoal

Deputado Rubens Paiva foi preso em janeiro de 1971 no Rio

Opinião de Fidelix gera polêmicaCandidato do PRTB fala de sua posição sobre gays, em debate na TV, e cria revolta de grupos LGBTs.

Nacho Doce/Reuters

Polêmica: o candidato Levy Fidelix disse, sem rodeios, o que acha.

Ocandidato do PRTB

à Presidência da Re-

pública, Levy Fide-

lix, está apanhando

de todos os lados desde que no

domingo, durante debate da

TV Record, deu sua opinião so-

bre homossexualismo, conde-

nando a união entre sexos

iguais. Ontem, grupos de

LGBTs e simpatizantes consi-

deraram as declarações ofen-

sivas e convocaram três "bei-

jaços" para esta semana. O

primeiro ocorrerá hoje, às 14

horas, na Avenida Paulista.

A Ordem dos Advogados do

Brasil (OAB) nacional entrou

com representação na Justiça

eleitoral pedindo cassação da

candidatura de Levy Fidelix.

André Pomba, candidato do

PV a deputado federal, proto-

colou uma representação con-

tra Fidelix alegando "discurso

homofóbico" do candidato ex-

presso no debate.

A representação, feita a pe-

dido de Eduardo Jorge, candi-

dato do PV à Presidência, pede

que o Ministério Público abra

um inquérito policial contra Fi-

delix para apurar desrespeito

à dignidade humana. "Julga-

mos que cabe processo por in-

citação à violência e precon-

ceito". O Jurídico do PV estuda

uma ação no Tribunal Superior

Eleitoral (TSE).

Temendo represálias, o can-

didato Levy Fidelix informou

que vai pedir proteção à Polí-

cia Federal. Mas afinal, o que

disse o candidato Fidelix?

"Dois iguais não fazem filho.

Me desculpe, mas aparelho

excretor não reproduz. Tem

candidato que não assume is-

so com medo de perder voto.

Prefiro não ter esses votos,

mas ser pai, avô que instrua

seu neto. Não vou estimular a

união homoafetiva."

Oex-ministro da Casa CivilJosé Dirceu se irritou com

as declarações do prefeito deSão Bernardo do Campo (SP) ecoordenador da campanha deDilma Rousseff em São Paulo,Luiz Marinho, que atribuiu omau desempenho dos petistasno Estado à prisão doscondenados no Mensalão.

Marinho, em entrevista aojornal O Estado de S.Paulo,afirmou que o partido está"penando" entre oseleitores paulistas.

"Além disso, tem a prisão doscompanheiros, um conjunto dedebates na sociedade que foimuito negativo em São Paulo. Épor isso que nós estamospenando na disputa", disse.

O ex-ministro José Dirceu,que passou o último final desemana em casa, com a família –benefício assegurado a quem

DIRCEU IRRITADO

OPSTU informou por meio desua assessoria de imprensa

ter entrado com um pedido deinvestigação sobre o jatinhousado nas campanhas deEduardo Campos e Marina Silva,do PSB. O pedido, segundo notado PSTU, foi enviado àProcuradoria Geral Eleitoral nasexta-feira, 26.

No pedido, o partido, cujopresidenciável é Zé Maria,alega que os gastos com osdeslocamentos feitos com aaeronave deveriam constar daprestação de contas parcial doPSB entregue à Justiça Eleitoral.O PSTU cita lei segundo a qualas despesas com transporte oudeslocamento do candidato ede sua equipe devem serregistrados como "gastose l e i to ra i s " .

JATO DE CAMPOS

.Ó..R B I TA

Em meio a mais uma disputaeleitoral agressiva no

Maranhão, homens da ForçaNacional de Segurança Públicaestão nas ruas de São Luís, e dosmunicípios de Raposa e Paço doLumiar, na regiãometropolitana, para reforçar opoliciamento e coibir abusosdas campanhas partidárias.

Domingo, cerca de 200policiais se reuniram com oscomandantes das polícias Civil eMilitar para definir a atuação dogrupo nas vésperas do pleito de5 de outubro. Eles mapearam asáreas com maiores índices decriminalidade em São Luís e nosmunicípios vizinhos.Não estão descartados enviosde agentes para cidades dointerior com histórico dedisputas políticas violentas.

TERRAS DE SARNEY

cumpre o regime semiaberto acada 15 dias – se irritou e ficouprofundamente incomodadocom as declarações de Marinho.A alguns amigos, não escondeuseu descontentamento.

"É inaceitável. Como ele (LuizMarinho) diz uma coisadessas?!", afirmou Dirceu ainterlocutores. Marinho sereferiu à disputa pelo governoestadual e à corrida para aPre s i d ê n c i a .

Ed Ferreira/EC

Dois iguais nãofazem filho. Medesculpe, masaparelho excretornão reproduz.LE VY FIDELIX, C ANDIDATO

DO PRTB À PRESIDÊNCIA

Page 7: Diário do Comércio - 30/09/2014

terça-feira, 30 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7

Para Israel, Hamase Irã são iguais aoEstado Islâmico.

Em seu pronunciamento na Assembleia Geralda Organização das Nações Unidas, oprimeiro-ministro israelense afirma que ogrupo palestino e os militantes extremistas noIraque e na Síria são 'ramos da mesma árvoreenvenenada'. E para provocar os líderesmundiais sobre a ambição nuclear do Irã,Netanyahu pergunta: ' Vocês deixariamo Estado Islâmico enriquecer urânio?'.

Em uma das presenças

mais esperadas na

Assembleia Geral da

Organização das Na-

ções Unidas (ONU), o primeiro-

ministro de Israel, Benjamin

Netanyahu, utilizou a tribuna

ontem para destacar que o Irã,

o grupo palestino Hamas e os

militantes dos Estado Islâmico

(EI) fazem parte do mesmo gru-

po que ameaça a paz mundial.

"Uma coisa é confrontar mi-

litantes islâmicos em uma pi-

cape com rifles; outra coisa é

quando eles possuem armas

de destruição em massa", dis-

se ele. "Vocês deixariam o EI

enriquecer urânio ou desen-

volver mísseis balísticos inter-

continentais? Então vocês

também não podem deixar

que o Irã obtenha (capacidade

nuclear", afirmou. "Derrotar o

EI e deixar o Irã com poder nu-

clear é ganhar uma batalha,

mas perder a guerra."

O premiê israelense tam-

bém afirmou que o Hamas e o

EI compartilham o mesmo ob-

jetivo de dominar o mundo.

"O Estado Islâmico e o Ha-

mas são ramos da mesma ár-

vore envenenada", afirmou.

"Assim como o Estado Islâmi-

co, o Hamas quer um califado.

O objetivo imediato do Hamas

é destruir Israel, mas o grupo

tem um objetivo mais amplo",

disse ele. "No que diz respeito

aos objetivos finais, o Hamas é

o Estado Islâmico e o Estado Is-

lâmico é o Hamas."

Netanyahu disse ainda que

Israel não pode ser acusado de

genocídio na Faixa de Gaza, já

que avisou com antecedência

os civis do território palestino

sobre os ataques.

Segurando a imagem do que

afirmou ser um lançador de fo-

guetes do Hamas com crianças

por perto, Netanyahu disse que

o grupo escondeu foguetes em

escolas e casas e usou civis co-

mo escudos humanos.

Durante os 50 dias da guer-

ra em Gaza, que acabou em

agosto, mais de 2,1 mil pales-

tinos foram mortos, a grande

maioria civis. Sessenta e seis

soldados e seis civis foram

mortos do lado israelense.

S ír ia - Antes do discurso de

Netanyahu, o ministro de Re-

lações Exteriores sírio, Walid

al-Moualem, apoiou o esforço

mundial para combater o Es-

tado Islâmico.

"A República Árabe Síria rei-

tera que apoia qualquer esfor-

ço internacional com o objeti-

vo de enfrentar e combater o

terrorismo, e reforça que isso

deve ser feito em respeito to-

tal às vidas de civis inocentes

e dentro de um quadro de res-

peito total da soberania nacio-

nal, e em conformidade com

as convenções internacio-

nais", disse o chanceler em

discurso na ONU.

Ataques aéreos - O ministro

sírio falou no momento em

que a coalizão liderada pelos

EUA bombardeava cidades no

norte e no leste da Síria contro-

Seda

t Sun

a/EF

E

ladas pelo grupo extremista,

incluindo um ataque que ati-

vistas sírios afirmam ter atin-

gido um silo de grãos e matado

pelo menos dois civis.

O Exército dos EUA afirmou

que o ataque visou veículos do

EI, e que não havia provas de

baixas civis.

Até agora, os ataques não

conseguiram conter o avanço

dos combatentes sobre Koba-

ni, cidade curda no norte da Sí-

ria na fronteira com a Turquia.

Pelo menos 15 tanques turcos

podiam ser vistos na divisa, al-

guns com as armas apontadas

para o território sírio.

Em Mursitpinar, o posto de

fronteira próximo, dezenas de

jovens voltavam à Síria dizen-

do que se unirão à luta. Ainda

mais refugiados corriam na di-

reção oposta. (Agências)

Polícia turca usa bombas de gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes curdos que protestam contra o Estado Islâmico, perto da cidade turca de Sanliur fa.

Mike Segar/Reuters

Na ONU, Netanyahu mostra foto que comprovaria que o Hamas usou civis como escudos humanos.

REVOLUÇÃO DOG U A R D A - C H U VA

Objeto vira escudo dosmanifestantes pró-democracia

em Hong Kong

Mi lhares de mani-

festantes se reuni-

ram pela quarta

noite no centro fi-

nanceiro de Hong Kong, ontem,

e enfrentaram policiais e gás la-

crimogêneo, em um dos maio-

res desafios políticos para Pe-

quim desde o episódio da Praça

da Paz Celestial há 25 anos.

Os distúrbios tiveram nu-

vens de gás tomando as ruas

ao redor de alguns dos prédios

comerciais e shoppings mais

valiosos do mundo, antes de a

tropa de choque repentina-

mente ter se retirado na hora

do almoço de ontem.

Após a tropa de choque ter

se retirado, manifestantes

dormiram ao lado das vias e

abrigados contra o sol sob

guarda-chuvas, que se torna-

ram um símbolo do que muitos

estão chamando de “Rev olu-

ção do Guarda-chuva”. Em

acréscimo aos elementos de

proteção, esses objetos têm

sido usados como escudo con-

tra spray de pimenta.

“Sim, vai ficar violento no-

vamente porque o governo de

Hong Kong não vai aceitar que

nós ocupemos esta área”, dis-

se à R e u te r s a estudante uni-

versitária Nicola Cheung, de

18 anos. “Estamos lutando pe-

los nossos valores centrais de

democracia e liberdade, e isso

não é algo que a violência po-

de tirar de nós.”

Organizadores disseram

que até 80 mil pessoas lota-

ram as ruas após os protestos

terem ganhado corpo na sex-

ta-feira à noite. Não há uma

estimativa independente so-

bre esses números.

A China governa Hong Kong

sob uma fórmula de “um país,

dois sistemas”, que tenta deli-

mitar a democracia do territó-

rio. Milhares de manifestan-

tes, a maioria estudantes, exi-

gem que Pequim conceda de-

m o c r a c i a t o t a l , c o m a

liberdade de indicar os candi-

datos nas eleições, mas a Chi-

na recentemente anunciou

que não iria tão longe.

Pequim colocou a culpa nos

estudantes que protestavam

e alertou contra qualquer in-

terferência externa.

"Hong Kong é a Hong Kong

da China”, disse a porta-voz

do Ministério de Relações Ex-

teriores, Hua Chunying, em

tom desafiador durante coleti-

va de imprensa em Pequim.

O Reino Unido disse estar

preocupada com a situação

em sua ex-colônia, e pediu pa-

ra que o direito de protestos

seja garantido. Já os EUA dis-

seram apoiar as "aspirações

do povo de Hong Kong" e pedi-

ram moderação em ambos os

lados. (Agências)

Tyrone Siu/Reuters - 28/09/14

Policial lança spray de pimenta em manifestante em Hong Kong

Pela paz. Com tropas.

Ashraf Ghani Ahmadzai (à esq.) foi empossado

ontem como o novo presidente do Afeganistão,

em substituição a Hamid Karzai, na primeira

transição democrática de poder da história do país.

Momentos após prestar juramento, ele empossou

seu oponente nas urnas, Abdullah Abdullah, no cargo

de chefe executivo (equivalente ao de primeiro-

ministro), cumprindo uma promessa de que ele

compartilharia o poder para aliviar as

tensões eleitorais.

Em seu primeiro discurso, Ghani Ahmadzai

convidou o Taleban e outros militantes a

baixarem suas armas. "Estamos cansados da

guerra", disse. "Nossa mensagem é de paz."

Entre os primeiros atos do novo líder está a

assinatura de um acordo para permitir que

10 mil tropas norte-americanas permaneçam

no país após o fim das missões de combate

internacionais, em 31 de dezembro. Karzai

recusou-se a assinar o documento, apesar das

ameaças dos Estados Unidos de retirar os

militares na falta de proteções legais. (Agências)

Independência catalã em espera

Vítimas de vulcãosobem para 36

Pelo menos 36 pessoas

morreram em

consequência da erupção

do vulcão do Monte

Ontake, no Japão, no

sábado. O número de

vítimas pode aumentar, já

que as equipes de resgate

tiveram que suspender as

buscas ontem devido aos

gases tóxicos. (Agências)

Divulgação/EFE

Om

ar S

obha

ni/R

eute

rs

Ballesteros/EFE

OTribunal Constitucio-

nal da Espanha sus-

pendeu ontem o refe-

rendo sobre a independência

da Catalunha, marcado para

novembro, enquanto avalia

alegações de que o plebiscito

infringe a Constituição do país.

O premiê espanhol, Mariano

Rajoy (à dir.), lamentou a deci-

são das autoridades da Cata-

lunha de convocar a votação e

disse que nenhum grupo de

espanhóis poderia tomar de-

cisão sobre a soberania que

afeta todo o país. (Agências)

Page 8: Diário do Comércio - 30/09/2014

8 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 30 de setembro de 2014

Falso terrorista em hotel agita BrasíliaCom uma "pauta política" de reivindicações, ex-suplente de vereador sequestra mensageiro com arma de brinquedo e falsa bomba. Operação mobilizou 150 homens.

Um ex-secretário mu-

nicipal do interior do

Tocantins provocou

ontem, em Brasília,

uma operação policial consi-

derada sem precedentes por

autoridades de segurança pú-

blica do Distrito Federal, com

helicópteros e cerca de 150

homens das Polícias Civil, Mili-

tar, Federal e da Agência Bra-

sileira de Inteligência (Abin).

Jack Souza dos Santos, de 30

anos, tomou como refém um

funcionário do Hotel Saint Pe-

ter, no centro da capital federal.

Obrigou a vítima, o mensageiro

José Ailton, 55 anos, a vestir um

suposto colete bomba e apare-

ceu em uma varanda do 13.º

andar mostrando uma pistola.

A ação durou cerca de sete

horas. As autoridades traba-

lharam durante todo o tempo

com a hipótese de a bomba ser

verdadeira e o sequestrador

matar a vítima. Após o fim do

sequestro, a Polícia Civil e a Po-

lícia Militar do Distrito Federal

analisaram a arma e o colete-

bomba e divulgaram que os

dois artefatos eram falsos.

A pistola era de brinquedo e

a falsa dinamite era feita com

tubos de PVC preenchidos

com terra. "A gente trabalhou

com o pior dos cenários", justi-

ficou o delegado Paulo Henri-

que Almeida, chefe da Comu-

nicação Social da Polícia Civil.

Após ser preso em flagran-

te, Santos foi indiciado por se-

questro agravado porque, de

acordo com as autoridades,

provocou "grave comprometi-

mento" da vítima, que "achou

que ia ser ou alvejada ou ex-

plodida". O crime, segundo Al-

meida, é inafiançável e pode

ser punido com prisão de 2 a 8

anos. O delegado disse que

Santos deve responder ao pro-

cesso preso em Brasília.

Ve r e a d o r –Souza dos Santos

foi suplente de vereador pelo

Partido Progressista (PP) na ci-

dade de Combinado (TO). Foi

também secretário municipal

de Agricultura da cidade até o

ano de 2012.

Quando o sequestro durava

aproximadamente três horas,

a Polícia Civil divulgou que

Santos dizia estar praticando

o ato criminoso para cobrar a

extradição para a Itália do ex-

ativista de esquerda Cesare

Batistti, a aplicação efetiva da

Lei da Ficha Limpa e a realiza-

ção de uma reforma política.

O porta-voz da Polícia Civil

disse à imprensa que "não foi

bem ao acaso" a escolha do

13.º andar (número do PT). "Ele

quis dar uma conotação políti-

ca. A pauta dele toda era políti-

ca", disse Almeida. A escolha da

vítima, disse, foi aleatória.

Batistti –O caso Batistti tam-

bém tem relação com o PT, que

ficou identificado com a posi-

ção contrária à extradição do

ex-ativista para a Itália, onde

foi condenado por assassina-

tos praticados durante os cha-

mados "anos de chumbo",

quando militantes de esquer-

da e de direita cometeram uma

série de crimes e atentados.

A extradição foi autorizada

pelo Supremo Tribunal Federal

em 2009. Mas, no ano seguin-

te, o então presidente da Re-

pública Luiz Inácio Lula da Sil-

va decidiu que o italiano deve-

ria permanecer no Brasil, deci-

são que f o i con f i rmada ,

depois, pela Justiça.

O sequestro terminou às

16h20. "Os negociadores mos-

traram que aquela pauta era in-

viável", afirmou o delegado

Paulo Henrique. Policiais civis

de Brasília viajaram para o To-

cantins e encontraram, na casa

da família de Santos, em Pal-

mas, uma carta em que ele se

despedia dos parentes, pedia

desculpas por seu ato e dizia

que após uma "tempestade",

viria a "bonança".

O sequestrador também

entregou aos três negociado-

res da Polícia Civil um CD com

uma faixa de áudio gravada

por ele mesmo com a frase: "O

gigante tem que acordar."

(Estadão Conteúdo)

Luís N.Oliveira/Estadão Conteúdo

Jack dos Santos e o refém com a bomba de mentira, na sacada do hotel em Brasília: sequestrador queria "fazer o gigante acordar".

José Dirceu quase virou gerenteRenato Costa/EC

Hotel Saint Peter, em Brasília: Sérgio Naya foi um dos donos do local.

Cená r i o de um se-

questro na tarde de

ontem, o Hotel Saint

Peter, em Brasília, é

o mesmo que ofereceu empre-

go ao ex-ministro e condena-

do do mensalão José Dirceu,

em 2013, com um salário de

R$ 20 mil.

Dirceu exerceria a função

de gerente-geral, mesmo car-

go exercido por outra funcio-

nária com salário de R$ 1.800.

Na época, a advogada do Saint

Peter, Rosane Ribeiro esclare-

ceu que a remuneração de Dir-

ceu seria fixa, enquanto a da

outra funcionária pode au-

mentar conforme comissões.

O hotel tem em seu histórico

uma grande ligação com polí-

ticos. O Saint Peter já perten-

ceu ao ex-deputado Sérgio

Naya, cassado e preso após o

desabamento do edifício Pala-

ce 2, em 1998, no Rio de Janei-

ro, e morto em 2009.

Hoje, o estabelecimento

pertence ao empresário Paulo

Masci de Abreu, dono da rede

Mundial de Comunicações e é

irmão do ex-deputado federal

José de Abreu, presidente do

PTN, um dos partidos que

compõem a base do governo

Dilma Rouseff (PT).

Abreu mantém o hotel em

sociedade com uma empresa

chamada Truston Internatio-

nal, sediada no Panamá, que

tinha como presidente em sua

papelada José Ritter, morador

de um bairro pobre do país.

No contrato do hotel Saint

Peter, quem aparece como

procurador da Truston no Bra-

sil é Raul de Abreu, filho de

Paulo Masci de Abreu. (M.M.)

PRENSADO – Um carro bateu em um poste na Avenida doEstado, próximo à Praça Alberto Lion, ontem de manhã, deixandouma vítima gravemente ferida. Com o impacto, o veículo ficoupreso entre o poste e um muro. A Eletropaulo foi acionada.

Renato Mendes/EC Santa Casa: se fosse empresa,estaria falida, diz secretário.

Aauditoria realizada pela

Secretaria Estadual da

Saúde nas contas da

Santa Casa de São Paulo apon-

tou falhas graves de gestão na

instituição, segundo relatório

apresentado ontem. De acordo

com o Governo do Estado, se

fosse uma empresa, a Santa

Casa de Misericórdia "estaria à

beira da falência". "Apuramos

que há problemas seríssimos

de gestão e que a situação eco-

nômico-financeira é gravíssi-

ma", disse o secretário esta-

dual da Saúde, David Uip.

Entre os indicadores que

comprovam a má administra-

ção estão a queda de 98% do

patrimônio líquido da Santa

Casa em quatro anos, e o cres-

cimento de 256% dos emprés-

timos e financiamentos feitos

pela entidade. O montante do

patrimônio correspondia a R$

220 milhões em 2009 e des-

pencou para R$ 323 mil. Já a dí-

vida saltou de R$ 146,1 mi-

lhões para R$ 433,5 milhões.

Apesar do resultado da au-

ditoria apontar mau uso do di-

nheiro repassado pelos gover-

nos estadual e federal, a Se-

cretaria da Saúde anunciou

que vai honrar as despesas da

Santa Casa com o custeio do

atendimento e o pagamentos

dos profissionais.

"Daqui para frente, nós va-

mos honrar esses compromis-

sos. Isso dá tranquilidade para

a população e para os fornece-

dores. O problema da dívida é

de quem a contraiu", afirmou

Uip, que negou a intervenção

estadual na entidade. (EC)

Marcio Fernandes/EC

David Uip: falhas graves na administração da Santa Casa.

Dois anos depois de serreinaugurada após grande

reforma, a Praça Roosevelt vaireceber novo pacote de obras,que inclui a criação de umespaço delimitado paraskatistas e melhorias naacessibilidade para pedestres edeficientes. Os skatistas, quehoje tomam conta de quasetoda a área de 18 mil metrosquadrados, vão ficarconcentrados em um espaçode 1.152 metros, ondetambém serão instaladas cincorampas para a prática doesporte e bancos metálicospróprios para manobras. (EC)

ROOSEVELT

O secretário municipal dosTransportes, Jilmar Tatto,

afirmou ontem que oprograma para tornar atravessia das pontes dacidade de São Paulo acessívela ciclistas começa emoutubro, na Ponte da CasaVerde. Segundo ele, o projetofuncional de boa parte daspontes das Marginais do Tietêe do Pinheiros já está pronto.No caso específico da Ponteda Casa Verde, a travessia seconectará às faixas docanteiro central da AvenidaBrás Leme e às vias da BarraFunda, do Bom Retiro e deCampos Elíseos. (EC)

CICLOVIAS

.Ó..R B I TA

Prefeitura vai multarquem jogar lixo na rua

APrefeitura vai usar a

Guarda Civil Metro-

politana (GCM) para

ajudar a fiscalizar a limpeza

urbana na cidade de São

Paulo. A gestão municipal

pretende multar os cida-

dãos que jogam lixo nas

ruas e calçadas. A informa-

ção foi confirmada ontem

pelo prefeito Fernando

Haddad (PT).

Questionado sobre quem

faria a fiscalização das ruas,

Haddad respondeu que pre-

tende usar agentes da GCM

nessa função. Há cerca de

uma semana, os guardas ci-

vis também passaram a par-

ticipar da Operação Delega-

da, cujo objetivo é coibir o co-

mércio ilegal em São Paulo. A

expectativa, segundo Had-

dad, é que o projeto seja im-

plementado no próximo

mês. Para isso, o prefeito

aguarda um decreto do se-

cretário municipal de Servi-

ços, Simão Pedro, com base

em leis já existentes, que vai

regulamentar a fiscalização.

São Paulo já conta com le-

gislação sobre o tema, até

prevendo mul tas para

quem descarta lixo em lo-

cais inapropriados. Atual-

mente, quem joga lixo na

rua está sujeito a receber

uma multa de R$ 500. Se jo-

gar entulho em ponto vicia-

do, o valor a ser pago pode

chegar a R$ 12 mil. (EC)

Page 9: Diário do Comércio - 30/09/2014

terça-feira, 30 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9

S H OW

Palco desonhos

André Domingues

Orock descabeçado, feito por jovens rebeldes

que só sabiam três acordes, foi tão inspirador

quanto problemático para as gerações

posteriores. Não demorou a se formar, inclusive, uma

elite roqueira bastante preocupada com a

respeitabilidade musical do gênero, bem representada

por duas atrações internacionais que chegam a São

Paulo nesta semana: o guitarrista Joe Satriani e a banda

Dream Theater. São dois casos claros da procura

por uma excelência técnica que redimisse o rock

"primitivo" do que teria de banal e improvisado.

Joe Satriani é um guitarrista que se tornou marcante no

final dos anos 80 por sua precisão e incomum velocidade no

fraseado, traduzindo para o rock o culto ao virtuosismo de

certa música erudita. Nesse caminho, acabou dando um

trato escolar à imagem caótica do guitar hero, sendo, aliás,

professor de diversos virtuoses da guitarra, incluindo o

olímpico Steve Vai. Tudo nele passou, então, a ser objeto de

estudo de uma nova geração de instrumentistas: do uso da

técnica de tapping em diversos solos (em que usa as duas

mãos para pinçar e percutir as cordas no braço da guitarra)

até os instrumentos e acessórios que escolhia, como sua

famosa coleção de guitarras Ibanez. Passados os anos,

Satriani acabou ficando associado a um excesso tecnicista,

mas descartá-lo seria uma bobagem tão grande quanto

tentar imitá-lo, ainda que seu trabalho atual, o etéreo

Unstoppable Momentum, não seja dos mais inspirados.

O Dream Theater criou para si um semelhante lugar

de distinção no imaginário do rock, mas combinando

a fúria do heavy metal com a sofisticação do rock

progressivo. Não por acaso, seu guitarrista, John Petrucci,

chegou a integrar com Satriani nos anos 90 um projeto

metido a Dream Team das guitarras chamado G3, tendo

também ao lado Steve Vai. Tirando-se diferenças como o

maior peso e a maior complexidade dos arranjos da banda,

trata-se da mesma busca de Satriani por um tipo diferente

de produção e de aplauso. Para um ou para outro, o lugar

ideal do rock passa a ser bem mais uma sala de concerto

moderna do que o velho barzinho escuro e barulhento.

Semana de rock, bebê.

Numa semana marcada por apresentações de nomes expressivos do rockinternacional, como Joe Satriani e a banda Dream Theater, os rapazesdo Franz Ferdinand (escoceses quase naturalizados brasileiros, dada a

incrível frequência das suas visitas ao país) são, sem dúvida, os que melhor a t i n-gem a sensibilidade popular. Sua receita de ro-ck, com refrões fortes, pegada dançante e per-

formances bem humoradas, mantém a vitalidadeque elevou o gênero a maior representante musical da ju-

ventude em todo o ocidente durante a segunda metade do século passado.No novo disco, Right Thoughts, Right Words, Right Action, há um bom número decanções que, sem soarem tolas, estão aptas para atingir esse grau singular de co-municação com o grande público, a exemplo de Right Action e Brief Encounters.

VOZES DO BRASILNa página brasileira da agenda musical, chamam a atenção duas revisões de

carreira muito singulares. De um lado, o tropicalista baiano Tom Zé repassa a partemais sensual do seu irônico repertório em Canções Eróticas para Ninar , relendoMenina Amanhã de Manhã , Amarração do Amor e outras joias. De outro, o eclé-tico show 3x4 do menestrel-folk carioca Oswaldo Montenegro mistura obras ba s-tante famosas, como Bandolins e Lua e Flor , a uma curiosa seleção de músicas queo influenciaram, encontradas, sobretudo, na música erudita e no blues.

Também com ares memorialistas, vale notar os shows do quarteto vocal MPB4,que em Contigo Aprendi envereda por versões brasileiras de boleros marcantes, aexemplo de Quizas, Quizas, Quizas e Contigo en la Distancia , e de Otto, que rein-terpreta as faixas do célebre disco de Martinho da Vila Canta, Canta Minha Gente ,de 1974, em que foi registrado o clássico Disritmia , entre outros grandes sambas.Merece destaque especial na programação musical paulistana, ainda, o novo showdo violonista Emiliano Castro, que retoma seu trabalho de intérprete e compositorapós o bem-sucedido disco Kanimambo , de 2011. Agora, em formação de trio, Emi-liano aprofunda suas já sólidas relações com as tradições musicais afro-ibéricas.

GARGAREJOSeleção dos espetáculos da semana

Dream Theater – D reamTh e ate rGênero: heavy progressivoEspaço das AméricasRua Tagipuru, 795. Tel.: 3864-5566Dia 4, às 21hR$ 200 – R$ 400Emiliano Castro TrioGênero: instrumental brazucac alienteSesc Bom Retiro, Praça deConvivência – Al. Nothmann,185.Tel.: 3332-3600Dia 2, às 18hG rátisFranz Ferdinand – R ightThoughts, Right Words,Right ActionGênero: pop-rock coloridoEspaço das AméricasRua Tagipuru, 795. Tel.: 3864-5566Dia 30, às 21hR$ 200 – R$ 340Joe Satriani – Un s to p p a b l eM omentumGênero: rock para meditaçãoCitibank Hall – Av. das Nações

Unidas, 17955. Tel.: 4003-5588Dia 1, às 21h30R$ 180 – R$ 400MPB4 – Contigo AprendiGênero: bolero à brasileiraTerra da Garoa – Av. São João, 555.Tel.: 3361-3538Dia 3, às 22hR$ 140 – R$ 270Oswaldo Montenegro – 3x4Gênero: salada biográficaHsbc Brasil – Rua BragançaPaulista, 1281. Tel.: 4003-1212Dia 4, às 22h - R$ 100 – R$ 240Otto – Canta, Canta MinhaG enteGênero: tributo sambadoSesc Ipiranga, Ginásio – Rua BomPastor, 822. Tel.: 3340-2000Dias 2 e 3, às 21h, R$ 30Tom Zé – Canções Eróticas paraNinarGênero: antologia sexytropic alistaBourbon Street – Rua dos Chanés,127. Tel.: 5095-6100Dia 30, às 21h30R$ 75(Cotação AD)

V I S UA I S

Desenhistas. E escritores.

Div

ulga

ção

Acima e abaixo,ilustrações de Roberto

Negreiros. À dir.,no alto, arte de

Orlando Pedroso; abaixo,de Ale Kalko.

Ana Barella

Difícil não conhecer os traços únicos de Ro-

berto Negreiros, de Orlando Pedroso e de

Ale Kalko. O trabalho dos dois primeiros

ilustradores é constante em publicações de

grande circulação há muitas décadas. Ale Kalko

tem menos anos de estrada, porém, é nome de

destaque do design gráfico, apostou na ilustra-

ção e já foi publicada em algumas das principais

revistas brasileiras.

Na coleção Com a palavra, os Ilustradores (Editora

Mandacaru Design, três volumes de 64 páginas ca-

da. R$ 45), que será lançada

hoje, no MIS (Museu da Ima-

gem e do Som), os artistas têm

não só seu traçado registrado,

mas também seus "causos"

narrados pelos próprios.

As crônicas autobiográfi-

cas têm tom despretencioso,

com um ritmo leve, quase

uma conversa de bar entre os

três. As temáticas são varia-

das: de primeira vez a lem-

branças da primeira infância.

No volume de Ale Kalko, a,

como descrita no livro, "de-

signer-poeta", traz a doçura

de seus desenhos quase in-

fantis para o texto. E em ver-

sos, conta de tudo um pouco: viagens, lembran-

ças de infância e recordações engraçadas –como

passagens sobre sua avó ucraniana que tinha

vergonha de se trocar na frente da televisão liga-

da por achar que Cid Moreira a flagaria pelada.

O humor também permeia o texto e os traços

de Orlando Pedroso. O ilustrador faz piada de tu-

do: perda de dead line, primeira visita a um pros-

tíbulo... Suas histórias são narradas de uma ma-

neira bem leve, e parece que não existiria texto

sem seus desenhos, que são uma espécie de bor-

dão da piada, dão aquele toque final.

Negreiros escreve crônicas hilárias sobre sua

infância. Em O jacaré empalhado da meia vizinha,

por exemplo, ele conta sobre sua amizade com

uma vizinha doente, que nunca saía de casa, e vi-

via pendurada na janela do quarto, olhando as

pessoas passarem. Na cabeça de Negreiros me-

nino, ela só existia da barriga para cima.

DO FACEBOOK PARA A LIVRARIA

Negreiros é a inspiração para a coleção. A desco-

berta de seu talento com as palavras foi feita atra-

vés do Facebook. O ilustrador posta crônicas auto-

biográficas quase diariamente na rede social. Foi só

um dos editores que acompanhava seus posts gos-

tar de seu texto que surgiu a

ideia de fazer os livros.

"Desenho eu tiro de letra,

mas escrever é um desafio.

Para mim é muito trabalhoso,

porque não tenho muita expe-

riência, e ainda tem todo um

processo criativo por trás que

é muito mais abrangente",

conta Negreiros.

Para a publicação do livro,

ele teve de escrever histórias

inéditas, que não haviam sido

publicadas no Facebook.

E não é que o ilustrador –

com mais de 40 anos de car-

reira – tomou tanto gosto pela

escrita que até está lançando

um segundo livro com os textos que não foram pu-

blicados na coleção?

A publicação terá o mesmo estilo, crônicas ilus-

tradas, será um e-book. E Negreiros promete ou-

tras duas sequências.

De acordo com Negreiros, esta é a primeira vez

que ele tem a oportunidade de contar suas histó-

rias através de palavras: "Por incrível que pareça,

eu sempre gostei muito de escrever, tanto quan-

to gosto de desenhar. É muito difícil eu me iden-

tificar com os textos que ilustro. Me recordo de

poucos que tenha ilustrado e sentido paixão. Por

isso essa oportunidade foi tão legal".

Com a palavra, os Ilustradores. Lançamento hoje, às 19h.Museu da Imagem e do Som. Avenida Europa.

Page 10: Diário do Comércio - 30/09/2014

10 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 30 de setembro de 2014

.H..UMOR

Mafalda ganha festa de50 anos na Argentina

.R..EALEZA

Filha de Kate e Williamse chamará Diana

O segundo filho do casal

real William e Kate se

chamará Diana caso seja

uma menina. A escolha do

nome, em homenagem à

mãe do príncipe britânico,

foi revelada pelo biógrafo

real Andrew Morton.

Segundo ele, caso o

príncipe George tenha

uma irmã, ela se chamará

Elizabeth Diana Windsor.

.L..OTERIAS

Concurso 1112 da LOTOFÁCIL

01 02 03 06 07

08 12 13 15 16

17 18 20 22 24

Concurso 3600 da QUINA

42 43 72 75 78

.F..UTURO

O Google quer trabalhar para vocêB

aris Gultekin, enge-

nheiro que desenvol-

veu o Google Now, "as-

sistente pessoal" concorrente

da Siri, da Apple, afirma que,

no futuro, os celulares "vão

trabalhar" para nós, dando in-

formações úteis sem a neces-

sidade de as solicitarmos.

Em entrevista concedida

ontem na sede do Google, em

Mountain View, na Califórnia,

Gultekin disse que o Google

Now pretende fazer isso, aju-

dando nas tarefas diárias e

oferecendo informações so-

bre viagens, lazer e esporte.

"Podemos dizer ao usuário

como está o trânsito durante

sua viagem diária para o tra-

balho e as condições meteoro-

lógicas quando ele acorda",

exemplificou o engenheiro. O

próximo passo é oferecer res-

postas antes mesmo de o

usuário buscá-las.

Se o serviço sabe que faltam

poucas horas para um voo,

Mic

hael

Nel

son/

EFE

SURFISTA BRASILEIRO - Bono, do Brasil, participou no fim de semana do campeonato de

surf canino em Huntington Beach, na Califórnia. O campeonato teve 65 cães de todo o mundo

competindo de acordo com o peso. O campeonato de cães surfistas já está em sua sexta edição.

s

.T..ECNOLOGIA

Caixa deprojeção

Por US$ 40

você leva

para casa

este projetor

de fotos e

vídeos feito

para

smartphones.

goo.gl/ox2qzO

Mr. Bean invade museuO ilustrador Rodney Pike

colocou o personagem Mr.

Bean, do ator Rowan

Atkinson, em uma série de

clássicas obras de arte. O

resultado, claro, é hilário.

http://goo.gl/lvpvdB

Estádio polêmicoO novo estádio do Warriors causou polêmica nas

redes sociais assim que seu projeto foi revelado.

Com 18 mil lugares, o estádio tem um formato

de vaso sanitário.

http://goo.gl/XLGsa7

Diamante cor-de-rosaModelo exibe diamante rosado

de 8,41 quilates que será leiloadona Sotheby's de Hong Kong no dia7 de outubro. O valor da pedra éestimado em mais deUS$ 13 milhões.

s

.T..RADIÇÃOOnofre Veras/Agência O Dia

O famoso bondinho do bairro de Santa Teresa, no centro do Rio de Janeiro, passa por uma fase de testes.

Novos trilhos foram instalados em um trecho de 300 metros do trajeto percorrido pelo bonde, na ligação

entre o Largo da Carioca e a Lapa. Os testes da nova estrutura acontecem ao longo desta semana.

.A..R TE

Usando umainfinidade de lápis, oartisca colombianoFederico Uribe criaesculturas em tamanhonatural e reproduçõesde fotos e pinturas.http://weezbo.com/ar t

Mafalda, a menina mais

respondona e irreverente

do mundo, completou 50

anos ontem com uma festa

no bairro de San Telmo, em

Buenos Aires. Com a

presença do "pai" de

Mafalda, Quino, e de

bonecos de Susanita e

Manolito, amigos dela nas

tiras, a festa foi organizada

por moradores do bairro.

compartilhará com o usuário

informações sobre a viagem

sem que seja preciso pedi-las.

Além disso, se sabe que o dono

do telefone tem uma reunião

em determinada hora e há um

problema com o transporte

público, o avisa e recomenda

um novo caminho.

Os programadores do Goo-

gle esperam conseguir equi-

par o serviço com essas novas

funções a partir de recomen-

dações baseadas em expe-

riências de outros usuários.

Para se transformar em um

"assistente pessoal" com es-

sas características, o Google

Now precisará saber tudo so-

bre o usuário, o que pode se

tornar um problema diante da

preocupação crescente com a

privacidade.

O serviço já está disponível

em mais de 40 países e funcio-

na em cerca de 80% dos tele-

fones com sistema operacio-

nal Android. (EFE)

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Page 11: Diário do Comércio - 30/09/2014

terça-feira, 30 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11

Urnas agitam mercadosBolsa em queda, dólar em alta: essa foi a repercussão da última pesquisa Datafolha que mostra avanço da presidente Dilma Rousseff na corrida pela reeleição.

ABolsa registrou on-

tem a maior queda

desde 22 de setem-

bro de 2011; o dólar

fechou no maior nível desde

12 de dezembro de 2008, ápi-

ce da crise financeira global. O

novo avanço da presidente

Dilma Rousseff na corrida pela

reeleição causou uma queda

de 4,52% no Ibovespa, princi-

pal indicador do mercado

acionário e alta de 1,64% da

moeda americana, que foi a

R$ 2,4557 na venda.

Incluindo a perda da sessão

de ontem, o Ibovespa já anu-

lou toda a al ta de agosto

(9,78%) e um pouco mais, acu-

mulando um declínio em se-

tembro de 10,87%.

O mercado financeiro reper-

cutiu a pesquisa Datafolha de

sexta-feira, que mostrou que

Dilma – cuja política econômi-

ca é duramente criticada por

investidores – pra tic amen te

dobrou sua vantagem sobre

Marina Silva (PSB) nas inten-

ções de voto para o primeiro

turno e passou a ter vantagem

numérica sobre a ex-senado-

ra em simulação de segundo

turno. Também na sexta-feira

à noite, pesquisa Sensus mos-

trou cenário semelhante.

“Voltou a especulação de

uma decisão ainda no primei-

ro turno... Deu uma desanima-

da geral no mercado", obser-

vou Frederico Ferreira Lukai-

sus, gerente de renda variável

da Fator Corretora. "A queda

no índice futuro desencadeou

várias ordens de stop loss

(execução de ordens de venda

para evitar perdas maiores) e

o que se viu foi o conhecido

efeito manada".

"O mercado entrou com to-

das as fichas numa vitória da

oposição e pagou para ver. O

que a gente está vendo hoje é

a reversão desse movimen-

to", avalia o gerente de câm-

bio da corretora Treviso, Re-

ginaldo Galhardo, ao comen-

tar a influência da pesquisa

de intenção de voto na alta do

d ó l a r.

" S e i s s o s e c o n f i r m a r

(avanço de Dilma) nas próxi-

mas pesquisas, o céu é o limi-

te para o dólar", adianta o ge-

rente de câmbio da corretora

Fair, Mário Battistel, para

quem a moeda norte-ameri-

cana pode ir acima de US$

2,50 no curto prazo.

Questões externas – O movi-

mento do mercado de câmbio

foi turbinado pela decepção

do mercado ao não se confir-

marem boatos de que uma re-

vista semanal publicaria re-

portagem sobre novo escân-

dalo desfavorável à reeleição

de Dilma. Na sexta-feira, essa

especulação levou a moeda

norte-americana a fechar em

queda ante o real, descolada

do exterior. Também o cenário

externo impulsionou o dólar

ontem: investidores evitaram

comprar ativos de maior risco

por cautela antes da divulga-

ção do relatório de emprego

dos Estados Unidos na sexta-

feira, levando a divisa norte-

americana a subir contra moe-

das emergentes, como as do

Chile e do México.

Para o ministro da Fazenda,

Guido Mantega, não há nada

de extraordinário na volatili-

dade da Bolsa e do câmbio,

que estaria ocorrendo basi-

camente em função de ques-

tões externas: expectativas

pelo processo de normaliza-

ção da política monetária nos

EUA, evolução da economia

da China e o plebiscito reali-

zado na Escócia.

"Várias moedas têm se des-

valorizado. Bolsa e câmbio

têm movimentos mais rápidos

porque esses mercados no

Brasil são mais sofisticados",

afirmou. "A bolsa esteve por

vários meses em alta, como

Renato Cerqueira/Estadão Conteúdo

ocorreu com outros países

emergentes", destacou o mi-

nistro. "Alguns players gos-

tam de utilizar (questões elei-

torais) para fazer resultado.

Há uma volatilidade que inte-

ressa a alguns", apontou.

(Agências)

Mantega (esq.) com Steinbruch, da Fiesp (centro) e Robson Braga de Andrade,da CNI, durante reunião em São Paulo para anunciar medidas de apoio às exportações:

"Há uma volatilidade que interessa a alguns".

BC derruba previsão para o PIB

Alguns graus mais

cético que os minis-

térios da Fazenda e

do Planejamento, o

Banco Central derrubou a

previsão de crescimento do

Produto Interno Bruto (PIB)

para este ano de 1,6% para

0,7%. Na semana passada,

os dois ministérios anuncia-

ram revisão parecida, de

1,8% para 0,9%. A autarquia

não espera grande recupe-

ração em 2015, ao cravar ex-

pansão de apenas 1,2% no

acumulado em um ano até o

fim do segundo trimestre do

ano que vem, o limite de pro-

jeção do banco.

Queda nos investimentos,

desaceleração do consumo

das famílias, perda de dina-

mismo da agricultura e retra-

ção na indústria são os moti-

vos apontados pelo BC para

sua reavaliação, detalhada

no Relatório Trimestral de In-

flação, divulgado ontem.

Em 2014, o investimento

deve encolher 6,5%, bem

acima dos 2,4% estimados

em junho. Já o consumo das

famílias – combustível do

crescimento nos últimos

anos – deve ficar em 1,6%,

frente a 2% anteriores.

Nas perspectivas do BC, o

crescimento da agropecuá-

ria não deve ser tão bom

quanto se esperava até ago-

ra: 2,3% ante 2,8 % da esti-

mativa anterior acelerando

em 2015 (até o segundo tri-

mestre), para 3,1%. A indús-

tria deve amargar um tombo

de 1,6%, frente a recuo de

0,4% anunciado em junho.

Para 2015, até o segundo tri-

mestre, se projeta uma que-

da de 0,1%.

Sem otimismo – O BC pon-

dera que esse ritmo de cres-

cimento menor tira pressão

sobre a inflação e isso é be-

néfico para a economia. O

Comitê de Política Monetária

(Copom) vê um alinhamento

entre oferta e demanda e es-

pera mudanças estruturais

nesse sentido, ou seja, o con-

sumo dos brasileiros tende a

desacelerar e o investimen-

to ganhar força. A expectati-

va é que o cenário externo

contribua para o desenvolvi-

mento do País com aumento

de competitividade do setor

p ro d u t i v o.

O BC tem mostrado preo-

cupação crescente com o de-

senvolvimento econômico.

Por isso, mesmo num cenário

de inflação resistente, parou

de aumentar os juros básicos

em maio para não sacrificar a

atividade econômica, dei-

xando a taxa básica (Selic)

em 11% ao ano.

No relatório, a previsão pa-

ra o Índice de Preços ao Con-

sumidor Amplo (IPCA), usa-

do oficialmente no sistema

de metas, caiu levemente de

6,4% para 6,3%. Para o ano a

projeção subiu de 5,7% para

5,8%. Atualmente, o IPCA es-

tá acima do limite permitido –

4,5% com uma margem de

tolerância de dois pontos

percentuais a mais ou a me-

nos batendo em 6,51% no

acumulado nos últimos 12

meses.

O BC vê um quadro favorá-

vel para o controle da infla-

ção no futuro. A esperança é

que a pressão sobre os pre-

ços podem até desaparecer

no ano que vem.

Ao comentar o relatório, o

diretor de Política Econômica

do BC, Carlos Hamilton Araú-

jo, negou que as estimativas

seriam otimistas quando

confrontadas às do mercado.

Para ele, a visão do banco é

bastante "realista". "Para

uma economia como a brasi-

leira, projetar alta de 0,7%

para o PIB não é otimista. Em

termos de inflação, 6,3%

neste ano e para o ano que

vem ainda são elevadas. Não

consigo identificar otimismo

nisso", argumentou, garan-

tindo que a avaliação do BC é

a mais isenta possível. "Gos-

taria de estar informando

que a projeção para o PIB é de

5% e de inflação, de 4%."

Araújo disse ser favorável

a autonomia legal do BC, te-

ma que ganhou destaque

nas eleições presidenciais

deste ano, depois que a can-

didata Marina Silva (PSB) in-

cluiu em seu programa de

governo que buscará a inde-

pendência da instituição.

"Do ponto de vista estrita-

mente técnico, sou favorável

à autonomia legal de modo

geral. E isso é uma regra de

validade geral inclusive em

relação ao Brasil", disse,

acrescentando que essa é

uma questão que cabe "aos

representantes eleitos pelo

povo, ao Congresso Nacional

e ao poder executivo" definir.

(Agências)

Marcello Casal Jr/ABr

Araújo do BC: favorável à autonomia do Banco Central, "do ponto de vista estritamente técnico".

0,7por cento é a

estimativa do BancoCentral para a

evolução da economiaem 2014, abaixo do0,9% previsto pelosministérios da área

econômica.

Focus segue a rotina etambém rebaixa espansão

Os economistas de

instituições finan-

ceiras continuam

mais pessimistas que o go-

verno quanto ao crescimen-

to da economia brasileira

neste ano. Na pesquisa Fo-

cus do Banco Central divul-

gada ontem, reduziram pela

18ª semana consecutiva a

estimativa de expansão do

Produto Interno Bruto (PIB).

Agora, a 0,29%, 0,01 ponto

percentual abaixo da sema-

na anterior. Para 2015 a esti-

mativa para o PIB permane-

ceu em alta de 1,01%.

De outro lado, após quatro

semanas de redução na pro-

jeção, voltaram a elevar a

perspectiva para a Selic em

2015. A mediana das proje-

ções aponta agora a taxa bá-

sica de juros a 11,38% no

ano que vem, ante 11,25%

na semana anterior.

Para este ano os agentes

consultados mantiveram a

aposta nos atuais 11%. En-

tretanto, o Top-5 de médio

prazo, com as instituições

que mais acertam as proje-

ções, ainda vê a Selic a 11%

este ano e a 12% no próxi-

mo, projeções inalteradas

sobre a pesquisa anterior.

Por sua vez, a projeção de

avanço do IPCA neste ano e

em 2015 passou a 6,31% e a

6,30%, contra respectiva-

mente 6,30% e 6,28% na se-

mana anterior. O Top-5 de

médio prazo, por sua vez,

calcula o IPCA em 6,31% ao

final de 2014 e em 6,40% em

2015, inalterado sobre a

pesquisa anterior.

Para os próximos 12 me-

ses, a perspectiva para a in-

flação subiu 0,01 ponto per-

centual, a 6,33%.

O Focus mostrou ainda

que os economistas eleva-

ram pela segunda semana

seguida sua projeção para o

dólar neste ano, a R$ 2,35,

sobre R$ 2,34 anteriormen-

te. Para 2015 a estimativa

permaneceu em R$ 2,45.

(Reuters)

Em SP, mimo para a indústria.

Em reunião com em-

presários da Federa-

ção das Indústrias do

Estado de São Paulo (Fiesp) e

da Confederação Nacional

da Indústria (CNI), o ministro

da Fazenda, Guido Mantega,

cedeu ao apelo dos empre-

sários e anunciou três medi-

das que, segundo ele, darão

mais "dinâmica à agenda de

exportações". A mais impor-

tante é a antecipação para

este mês de outubro da am-

pliação de 3% da alíquota do

Reintegra, programa de

compensação tributária pa-

ra exportadores, que estava

planejada para ocorrer em

2015. A renúncia fiscal des-

ta medida será de R$ 6 bi-

lhões em 12 meses.

Outra medida anunciada

pelo ministro é a nova capi-

talização de R$ 200 milhões

do Proex, linha de crédito pa-

ra exportação. Mantega

anunciou também que se-

rão criadas duas comissões

que debaterão as questões

trabalhistas e tributárias do

setor produtivo. “Ta m bé m

temos diminuído a burocra-

cia dos processos de impor-

tação e exportação”, disse o

m i n i s t ro.

Benjamin Steinbruch,

presidente da Fiesp, disse

que o anúncio é bom, mas

"poderia ser melhor". Sa-

lientou que as indústrias

têm amargado níveis de es-

toques altíssimos por conta

das fracas exportações e da

baixa demanda interna.

“Essas medidas devem

permitir que, em 2015, a gen-

te tenha uma recuperação.

Combinadas a recente des-

valorização do real às medi-

das de exportação, podería-

mos voltar a ter mais produti-

vidade”, afirmou Steinbruch.

(Agência O Globo)

BANCÁRIOS EM GREVEOs bancários de todo o país entram em greve a partir de hoje, por tempoindeterminado, segundo o sindicato de São Paulo, Osasco e região.Alegam que não houve acordo com a Febraban e reivindicam índice de12,5%% (aumento real de 5,8%); os bancos, de seu lado, propõem 7,35%(ganho real de 0,94%).

Page 12: Diário do Comércio - 30/09/2014

12 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 30 de setembro de 2014

Page 13: Diário do Comércio - 30/09/2014

terça-feira, 30 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13

A melhor variedade

de frutas,legumes e verduras.

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.

Corrida para as bicicletasO segmento das "magrelas" ganha impulso com a instalação de ciclofaixas por toda a capital paulista. Brasil Cycle Fair 2014 mostra as novidades até amanhã.

Paula Cunha

Os fabricantes de bi-

cicletas e acessó-

rios estão felizes,

embalados pela de-

cisão da Prefeitura de São Pau-

lo de implantar ciclovias em

diversos bairros – o que deve

expandir o mercado a curto e

médio prazos. Esta expectati-

va fez com que as empresas

que participam da 3ª edição

da Brasil Cycle Fair 2014, que

será realizado até amanhã no

Expo Center Norte, na capital

paulista, investissem na apre-

sentação de novos modelos e

acessórios para conquistar

uma fatia da população cada

vez mais preocupada com a

saúde e com a conquista da

boa forma. Os organizadores

esperam que esta edição pelo

menos iguale a marca de R$

77 milhões em negócios gera-

dos na edição de 2013.

Voltada para os varejistas, a

feira tem a participação de

600 marcas e 150 expositores

de todo o País e espera atrair

15 mil visitantes. Depois da

abertura no domingo, dirigida

apenas aos consumidores fi-

nais, os expositores iniciaram

ontem os con-

tatos com os

varejistas que

buscavam no-

vidades para

o D i a d a s

Crianças e pa-

r a o N a t a l .

Muitos fabri-

cantes enfati-

za ram o en-

canto que as

b i c i c l e t a s

exercem so-

bre as crian-

ças e que elas

n ã o f o r a m

afetadas pela

evolução dos brinquedos ele-

trônicos e dos computadores

nos últimos anos.

Lançamentos

Há novidades para todos os

gostos. A Shimano, fabricante

brasileira de peças e acessó-

rios para bicicletas está oti-

mista. Seu representante,

João Magalhães, ressaltou

que o mercado registrou um

pico de vendas há dois anos e

agora está confiante de que o

mercado continue bom. Entre

as peças mais vendidas estão

pedais, sistemas de transmis-

são e acionadores de marcha e

freios. Dentro do grupo de

acessórios, está uma câmera

fotográfica que pode gravar

os treinos dos atletas.

A Eqmax System aposta na

o fe r ta de so luções pa ra

transportar e acomodar bici-

cletas em grandes centros

urbanos. Segundo Marcelo

Paone, gerente de vendas da

empresa, o objetivo da em-

presa, com a nova linha de

acessórios, é aumentar em

15% suas vendas na feira em

comparação com o resultado

obtido no evento em 2013.

"Com as ciclofaixas, espera-

mos aumento nas vendas

nas grandes cidades, o que já

observamos nos municípios

do interior", acrescentou.

A fabricante Focus Bike

apresentou sua coleção para

2015 e um pneu que não fura,

pois é fabricado com um tipo

de material especial que re-

veste sua borracha, a R$ 399.

Seu diretor, Pedro Oliveira

Reis, explicou que a empresa

pretende conhecer mais lo-

jistas na feira e fidelizar os

que já adquirem seus produ-

tos. Um dos novos modelos

de bicicleta apresentados é a

Raven, destinada aos prati-

cantes de corridas em mon-

t a n h a s . S e u p r e ç o é R $

29.999. Otimista, ele contou

que seus vendedores rece-

beram compradores do Acre,

estado para o qual a empresa

ainda vende pouco.

Saúde! Saúde?

A Groove, indústria nacio-

nal com um ano em atividade

quer conquistar tanto redes

de lojas convencionais quanto

as bicicletarias, onde além de

veículos, vende-se acessórios

e há equipes especializadas

em assistência técnica. Neste

ano, a empresa apresenta na

feira bicicletas de carbono, se-

lins com cores diferenciadas e

peças de vestuário especiais

para corridas. Caio Salermo,

um de seus sócios, analisa que

o momento é positivo para o

setor. "As pessoas estão cada

vez mais preocupadas com a

saúde e adotam mais a prática

de esportes", acrescentou. Os

preços de suas bicicletas va-

riam de R$ 2 mil e R$ 8,5 mil.

O lojista baiano Ailton Al-

meida de Brito visitou ontem a

feira em busca de novidades.

"O Dia das Crianças e o Natal

aquecem as vendas, o que im-

pulsiona ainda mais o merca-

do da Bahia que está aquecido

porque a recessão ainda não

atingiu os consumidores baia-

nos", disse.

Fotos: Fábio H. Mendes/Hype

Feira que está sendo realizada no Expo Center Norte deve gerar R$ 77 milhões em negócios. Vida saudável contribui para se atingir essa cifra.

Brasil ocupa aquinta posiçãono mercadomundial

OBrasil é o quinto maior

consumidor de

bicicletas de todo o

mundo. A frota estimada,

pela Associação Brasileira

dos Fabricantes de

Motocicletas,

Ciclomotores, Motonetas,

Bicicletas e Similares

(Abraciclo), era de 5,3

milhões de unidades em

2009, o que equivale a 4%

do consumo mundial. Os

quatro primeiros são China

(21%), Estados Unidos

(15%), Japão (8%) e Índia

(8%).

Não há dados mais

recentes, mas a entidade

avalia que existe espaço

para crescimento

expressivo em todo o País.

O segmento no Brasil tem

boas perspectivas de

evolução, dizem os

analistas, se houver um

processo mais rápido de

conscientização dos

benefícios do uso da

bicicleta nos centros

urbanos como a melhora

da saúde em geral

decorrente da prática

diária de uma atividade

física.

A produção brasileira em

2012 atingiu a marca de

4,169 milhões de

unidades, total 9,9%

menor que a de 2011. As

exportações, entretanto,

registraram elevação de

3% no mesmo período

enquanto as importações

recuaram 11,2%. Dados da

entidade apontam que em

2009, o Brasil era o terceiro

maior produtor mundial,

com 4% do total fabricado

em todo o mundo. Os

primeiros são China (67%)

e Índia (8%).

Segundo informações do

Earth Policy Institute, a

produção mundial de

bicicletas atingiu a marca

de 130 milhões de

unidades em 2006 contra

49 milhões de automóveis

no mesmo ano.

Durante a Brasil Cycle

Fair, autoridades e

especialistas discutiram a

implantação das ciclovias

na capital paulista e sua

avaliação foi positiva.

Diversas organizações não

g o v e rn a m e n t a i s

discutiram com o

secretário municipal de

Transportes, Jilmar Tatto,

as possíveis alterações

que o projeto da prefeitura

pode aceitar a curto e

médio prazo. (PC)

As pessoas estãocada vez maispreocupadascom a saúde eadotam mais aprática deesportesCAIO SA L E R M O, GR OOVE

João Magalhães, da Shimano: natural otimismo com a venda de peças e acessórios.

Novidade da Focus Bike: pneu quenão fura, fabricado com um materialespecial que reveste sua borracha.

5,3milhões era o

número de bicicletasno Brasil em 2009, oque equivale a 4%do consumo destemeio de locomoçãoem todo o mundo.

Page 14: Diário do Comércio - 30/09/2014

14 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 30 de setembro de 2014

Estamos vivendo momentos naturais de oscilação em um período eleitoralLuciano Coutinho, presidente do BNDES

Investimentos seguem para o exteriorCom a economia patinando, as empresas nacionais vão para onde ainda há dinheiro: pode ser na América Latina, em países como Chile, Peru e Colômbia.

Com a economia bra-

sileira em marcha

lenta e o consumo in-

terno patinando, as

empresas estão voltando es-

forços para países da América

Latina – muitos com cresci-

mento mais robusto que o do

Brasil. Na lista de opções, Chi-

le, Peru e Colômbia são apon-

tados como as melhores alter-

nativas para as companhias

que querem aumentar sua

presença no exterior. O Méxi-

co, que passou por uma série

de reformas econômicas,

também é considerado uma

boa opção.

Levantamento do Centro de

Estudos de Integração e De-

senvolvimento (Cindes) mos-

tra que, no primeiro semestre

de 2014, as empresas brasilei-

ras anunciaram ao menos 19

investimentos em países da

América Latina, o maior nú-

mero desde 2008, quando o

total foi de 29.

Para o professor do Núcleo de

Estratégia e Negócios Interna-

cionais da Fundação Dom Ca-

bral, Sherban Leonardo Cre-

toiu, é natural que o processo

de internacionalização de em-

presas comece ou se intensifi-

que na América Latina pela

questão da proximidade geo-

gráfica e da afinidade cultural.

O que atrai nesses mercados é

que, com a expansão econômi-

ca, há aumento da renda da po-

pulação, que pode destinar

mais recursos para o consumo.

Os dados do Banco Central

confirmam a tendência. No

ano, até agosto, os investimen-

tos brasileiros diretos no Chile

tiveram alta de 253% e, no Mé-

xico, de 180%. Para a Argenti-

na, que já foi o principal foco de

expansão das empresas brasi-

leiras na região, o fluxo de re-

cursos em investimentos dire-

tos caiu 75% no período.

"Quando há uma desacele-

ração da economia, é natural

dar um foco maior no investi-

mento no exterior. Mas para is-

so é preciso ter uma estratégia

de mais longo prazo", explicou

Cretoiu, da Dom Cabral.

Com unidades no Paraguai e

no Uruguai, o frigorífico Miner-

va se prepara para entrar na

Colômbia, país que deve cres-

cer 4,5% este ano, segundo

projeções do Fundo Monetário

Internacional (FMI). O objetivo

é fazer com que a operação in-

ternacional responda em qua-

tro anos por 40% da operação

total da empresa. Atualmen-

te, essa fatia é de 25%.

"Estamos olhando para ou-

tros mercados na América do

Sul que possam ter vantagens

competitivas em relação ao

Brasil, menos a Argentina, que

vive um momento político com-

plicado", afirmou Fernando Ga-

letti, presidente da Minerva.

A Chilli Beans, de óculos es-

curos e acessórios, que tem

participação do fundo Gávea,

segue estratégia semelhante.

Já presente na Colômbia e no

Peru, pretende agora se insta-

lar no México.

"Em outubro abriremos dois

pontos de venda no México. A

principal diferença entre ope-

rar no Brasil e em outro país é a

falta de conhecimento da

marca. Nesses países, somos

uma marca nova, que tem que

estabelecer seus pilares", dis-

se Rafael Policiano, gerente de

expansão internacional da

e m p re s a .

João Pedro Bumachar Re-

sende, economista do Itaú

Unibanco, pondera que algu-

mas destas economias estão

desacelerando após anos de

forte expansão. Chile e Peru

são muito dependentes de

preços de commodities, por

exe m p l o.

Para Pedro Motta Veiga, di-

retor do Cindes, há dois fato-

res que motivam o investi-

mento lá fora: a busca por

mercados em expansão ou

por projetos que só estão pre-

sentes em determinados lu-

gares, como obras de infraes-

trutura. Este foi o nicho busca-

do pela Odebrecht. No Peru, se

tornou a maior na área de in-

fraestrutura.

"O país cresceu, em média,

7% ao ano nos últimos anos,

agora reduziu um pouco, mas

com chance de retomar no fu-

turo. É um país que demanda

obras de infraestrutura e tem

estabilidade econômica",

disse Ricardo Boleira, diretor

superintendente da Odebre-

cht Peru.

Divulgação

ARGENTINAA situação econômica e po-

lítica na Argentina é a principal

razão de o país ter deixado de

ser atraente para as empresas

brasileiras. Além disso, tam-

bém é fator determinante pa-

ra a queda de exportações pa-

ra o país vizinho. No ano até

agosto, as vendas de produtos

fabricados no Brasil para o

mercado argentino somavam

R$ 9,82 bilhões, um recuo de

24,5% em relação a igual pe-

ríodo do ano passado. Espe-

cialistas não veem melhora no

curto prazo, já que o governo

de Cristina Kirchner tem atra-

sado a liberação de licenças

de importação.

"O governo argentino exige

que as empresas apresentem

uma declaração para importa-

ção, a DJAI, com as previsões

de compras para os próximos

meses e, após análise, autori-

za ou não a importação. Mas

isso está demorando muito.

Várias empresas não estão

conseguindo comprar", diz

Welber Barral, ex-secretário

de Comércio Exterior e sócio

da consultoria Barral M Jorge.

A Argentina enfrenta falta

de dólares. Com isso, o gover-

no tenta segurar a compra de

importados e o envio de lucros

e dividendos de empresas es-

trangeiras a outros países.

"É um problema de liqui-

dez", explica o consultor, lem-

brando que o imbróglio da cri-

se da dívida argentina compli-

cou a situação. "Para as em-

presas que têm condições, é

melhor buscar outros merca-

dos, porque não há perspecti-

va". (Agência Globo)

Com lojas na Colômbia e no Peru, a Chilli Beans pretende abrir, em meados de outubro, dois pontos de vendas para seus óculos no México.

BNDES libera menos recursos

Os desembolsos do

Banco Nacional de

D es en vo lv im en to

Econômico e Social

(BNDES) entre janeiro e agos-

to caíram 5% sobre o mesmo

período do ano passado, disse

ontem o presidente da institui-

ção de fomento, Luciano Cou-

tinho. A meta do banco para

2014 ainda não foi divulgada,

mas o objetivo é promover

uma moderação nas libera-

ções em relação aos cerca de

R$ 190 bilhões desembolsa-

dos em 2013.

Segundo Coutinho, no ter-

ceiro trimestre já houve uma

aceleração na demanda por

recursos do banco em relação

ao segundo trimestre, medida

pelo aumento das consultas

de empresários por financia-

mento. Ele não deu detalhes.

"A demanda por recursos do

BNDES se recuperou um pou-

co. Estamos mantendo um de-

sempenho moderado, ligeira-

mente abaixo do ano passado,

conforme o previsto", disse

Coutinho a jornalistas durante

evento de infraestrutura. "No

Aumenta o leque de multis BR beneficiadas com crédito de IR

Governo estuda mudar modelagem das concessões de portos

Ogoverno federal po-

derá ter de rever o

modelo de conces-

são de portos caso o Tribunal

de Contas da União (TCU)

continue travando as novas

licitações no setor no País,

disse ontem o ministro da Se-

cretaria Especial de Portos,

César Borges.

Segundo ele, há um ano o

TCU está com o tema sobre a

mesa, o que tem atrasado a

modernização do modelo de

concessão. O governo fede-

ral dividiu o chamado arren-

damento portuário em qua-

tro blocos e, até agora, não

houve liberação do tribunal

sobre o primeiro bloco, que

engloba portos de Santos

(SP) e no Pará.

"Queremos relicitar áreas

com contrato vencido e áreas

novas, mas o TCU está prati-

camente há um ano analisan-

do só o primeiro bloco de um

total de quatro", disse Borges

a jornalistas em evento no Rio

de Janeiro. Ele acrescentou

que não acredita que as licita-

ções comecem este ano.

"O governo respeita o TCU,

pedimos para eles agilizarem

o processo, mas infelizmente

não temos prazo nenhum.

Não acredito que o TCU libere

ainda esse ano... não licitan-

do, falando em plano B, é re-

pensar o modelo. Não pode-

mos fazer nada ao arrepio do

tribunal. É um tempo que o

Brasil perde”, disse Borges.

Os quatro blocos de arren-

damentos portuários têm

previsão de investimento de

R$ 17,2 bilhões e fazem parte

do Programa de Investimen-

tos em Logística (PIL), anun-

ciado pelo governo Dilma

Rousseff em 2012 para des-

travar a economia. (Reuters)

Ogoverno federal am-

pliou a lista de ativida-

des de empresas con-

troladas abertas no exterior

que podem utilizar créditos de

Imposto de Renda, segundo

portaria publicada pelo Minis-

tério da Fazenda no Diário Ofi-

cial da União de ontem.

O texto cita a inclusão das

atividades de indústria da

transformação, extração de

minério e exportação, "sob

concessão, de bem público lo-

calizado do país de domicílio

da controlada".

A portaria, de número 427,

de 25 de setembro, envolve a

lei 12.973, criada em maio

deste ano.

A medida também prevê

que a empresa poderá deduzir

até 9% em crédito presumido

de imposto de renda de pessoa

jurídica relativo a investimento

em controladas no exterior.

A lei veio com a medida pro-

visória 627, que estabeleceu

novas regras de tributação do

lucro de controladas e coliga-

das de empresas brasileiras

no exterior. (Reuters)

terceiro trimestre, as consul-

tas recuperaram um pouco da

queda em relação ao segundo

trimestre e ao semestre". A

manutenção em 5% ao ano da

taxa de juros (TJLP), que corri-

ge os empréstimos do BNDES,

pode ajudar nisso.

Coutinho também falou so-

bre o sobe e desce do mercado

financeiro nas últimas sema-

nas. "Acho que estamos vi-

vendo momentos naturais de

oscilação em um período elei-

toral", disse Coutinho. "A vola-

tilidade do mercado é mais al-

ta e, em alguns casos, até exis-

tem operadores profissionais

provocando volatilidade para

ganhar mais (...)", acrescen-

tou. (Reuters)

Estamosmantendo umdesempenhomoderado,

ligeiramenteabaixo do

ano passado,conforme oprevisto.

CO U T I N H O, PRESIDENTE

DO BNDES

Marcelo Camargo/ABr

Page 15: Diário do Comércio - 30/09/2014

terça-feira, 30 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 15

PREFEITURAMUNICIPAL DE BIRIGUIEDITAL Nº 182/2014–PREGÃO PRESENCIAL Nº 155/2014OBJETO:- Registro de Preços para aquisição de móveis eeletrônicos, destinados à Secretaria de Saúde, pelo prazode 12 (doze) meses. Data da Realização- 21/10/2014 às08h30min. Melhores informações poderão ser obtidos junto aSala de Licitações da Secretaria de Saúde, Praça Gumercindode Castro Paiva s/nº – Centro – Birigui/SP, pelo telefone (018)3643. 6234, ou pelo e-mail [email protected] Edital poderá ser lido naquela Sala e retirado gratuitamente nosite www.birigui.sp.gov.br., Pedro Felício Estrada Bernabé, PrefeitoMunicipal, Birigui29/09/2014.

Basiliopart Participações S.A. – CNPJ/MF nº 09.400.783/0001-75 – NIRE 35.300.361.687Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 22/08/2014

Data, Local e Hora: Realizada no dia 22/08/2014, às 11:30 horas, na sede social da Companhia localizada na Rua AntônioNagib Ibrahim, 350, São Paulo-SP.Convocação e Presença: Convocação dispensada nos termos do artigo 124, § 4º, da Lei nº6404/76, em virtude da presença dos acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia.Mesa: Presidente:Jair Steola Ferreira; Secretária: Elaine Rodrigues. Ordem do Dia: Ratificar a celebração de determinados atos por um dosDiretores da Companhia, individualmente, conforme determinado pelo Artigo 11, § 2º e § 4º, alínea (xv), do Estatuto Social daCompanhia.Deliberações: As acionistas analisaram o ponto único da Ordem do Dia e, por unanimidade de votos, ratificaram acelebração, por apenas um dos Diretores da Companhia, do Distrato deAcordo deAcionistas e Outras Avenças (Agreement forTermination of Shareholders Agreement and Other Covenants), celebrado em 08/08/2014 entre Sage Brasil Empreendimentose Participações Ltda., Sage Cielo Participações S.A. e Maurício Ferreira Frizzarin, como partes, e a Companhia, entre outros,como interveniente-anuente, bem como do Aditamento ao Distrato de Acordo de Acionistas e Outras Avenças (Amendmentto Agreement for Termination of Shareholders Agreement and other Covenants), celebrado em 21/08/2014 entre Sage Brasil,Sage Cielo Participações S.A. e MF, como partes, e a Companhia, entre outros, como interveniente-anuente. Encerramento:Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Assembléia, sendo lavrada a presente Ata. São Paulo, 22/08/2014. (assinaturas)Mesa: Jair Steola Ferreira – Presidente; Elaine Rodrigues – Secretária; Acionistas: Sage Cielo Participações S.A. – por JairSteola Ferreira; e Folhamatic Tecnologia em Sistemas S.A. – por Jair Steola Ferreira. Junta Comercial do Estado de São Paulo.Certifico o registro sob o nº 380.913/14-8 em 23/09/2014. Flávia Regina Britto – Secretária Geral.

1. Data, Hora e Local: No dia 27 de junho de 2014, às 10:30 horas, na sede da ReservaRaposo Empreendimentos S.A. (“Companhia” ou “Emissora”), localizada na Cidade de SãoPaulo, Estado de São Paulo, na Avenida Magalhães de Castro, nº 4.800, Torre II, 2º andar,parte, CEP 05676-120. 2. Convocação: Presente os acionistas detentores da totalidade docapital social daCompanhia (“Acionistas”), sendo,portanto,dispensada a convocação prévia,conforme facultado pelo § 4º do artigo 124 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976. 3.Mesa: Presidente: Senhor Victor Garcia Sandri; e Secretário: Senhor Raul Antonio Nahas. 4.OrdemdoDia:aprovar eautorizar: i) a emissãoprivadade1 (uma)debênture,não conversívelem ações, da espécie com garantia real e fidejussória adicional, em série única, da primeiraemissão da Emissora (“Debênture”),nos termos daminuta,que fica arquivada na sede social,do “Instrumento Particular de Escritura da 1ª Emissão Privada de Debêntures Simples, NãoConversíveis emAções,comGarantiaReal e Fidejussória,daReservaRaposoEmpreendimentosS.A.”(“Escritura de Emissão deDebênture”),nomontante total de R$ 140.000.000,00 (centoe quarenta milhões de reais) (“Emissão”); e ii) que a Diretoria da Companhia realize todosos atos complementares necessários à formalização da emissão da Debênture, em especiala celebração, em nome da Companhia, da Escritura de Emissão. 5. Deliberações: Após aanálise das matérias e documentos constantes da ordem do dia, os Acionistas deliberaram,de formaunânime,semqualquer ressalva:a)Aprovar a Emissão daDebênture daCompanhia,que contará com as seguintes características: (i) Destinação Imobiliária: Os recursoslíquidos captados pela Companhia através da Emissão serão utilizados na aquisição deterreno(s) e/ou no desenvolvimento de empreendimentos imobiliários diversos em terrenos,inclusive objeto das matrículas nº 156.984 e nº 57.147 (“Imóveis”), conforme consta noObjeto Social da Emissora (“Destinação Imobiliária”); (ii) Operação Estruturada:A GaiaSecuritizadora S.A., inscrita no CNPJ/MF sob o nº 07.587.384/0001-30 (“Debenturista” ou“Gaia”) subscreverá aDebênture pormeio da assinatura da Escritura de Emissão e doboletimde subscrição da Debênture (“Boletim de Subscrição”).Após, a Gaia realizará a emissão deCédula deCrédito Imobiliário,nos termos da Lei nº 10.931,de 02de agosto de 2004,conformealterada (“CCI”), para representar a integralidade dos créditos imobiliários decorrentes daDebênture (“Créditos Imobiliários”),haja vista aDestinação Imobiliária,sendoqueosCréditosImobiliários, representados pelas CCI, servirão de lastro para a emissão de Certificados deRecebíveis Imobiliários (“CRI”), a serem emitidos pela Gaia, na qualidade de companhiasecuritizadora, e colocados junto a investidores qualificados, conforme caracterizados naInstrução da CVM nº 409, de 18 de agosto de 2004, conforme alterada (“InvestidoresQualificados”), mediante oferta pública de distribuição, com esforços restritos de colocação,nos termos da Instrução CVM nº 476, de 16 de janeiro de 2009, conforme alterada (“Ofertade CRI”); (iii) Garantias da Oferta de CRI: Em garantia ao adimplemento da Debênture,emitida no âmbito da Oferta de CRI, haverá a constituição das seguintes garantias: (i) aalienação fiduciária de 3.151.000 (trêsmilhões, cento e cinquenta e umamil) ações ordináriasnominativas de emissão da Companhia e de titularidade do Reserva Raposo Fundo deInvestimento em Participações (“FIP”) bem como cessão fiduciária dos dividendos e outrosproventos oriundos das ações alienadas (“Alienação Fiduciária de Ações da Emissora”), nostermos da minuta, que fica arquivada na sede social, do Contrato deAlienação Fiduciária deAçõeseCessãoFiduciária deDireitosCreditórios emGarantia eOutrasAvenças,a ser celebrado,entre o FIP, a Debenturista e a Companhia (“Contrato de Alienação Fiduciária de Ações daEmissora”); (ii) a alienação fiduciária de 131.191.543 (cento e trinta e um milhões, cento enoventa eummil,quinhentas equarenta e três) quotas deemissãoda Inpar ProjetoResidencialRaposo KM 18,5 SPE Ltda. (“Inpar”), sendo 131.190.543 (cento e trinta e ummilhões, centoe noventa mil, quinhentas e quarenta e três) quotas de titularidade da Companhia; 462(quatrocentas e sessenta eduas) quotas de titularidadedoSenhor JoséRicardoRezek (“SenhorRezek”); 462 (quatrocentas e sessenta e duas) quotas de titularidade do SenhorVictor GarciaSandri (“Senhor Victor”); 38 (trinta e oito) quotas de titularidade do Senhor RenatoAntonioNahas (“Senhor Renato”); e 38 (trinta e oito) quotas de titularidade do Senhor RaulAntonioNahas (“Senhor Raul”, que, quando em conjunto com Senhor Rezek, SenhorVictor e SenhorRenato denominados os “Fiadores”), bem como cessão fiduciária dos dividendos e outrosproventos oriundos das quotas alienadas (“Alienação Fiduciária das Quotas da Inpar”), nostermos da minuta, que fica arquivada na sede social, do Contrato deAlienação Fiduciária deQuotas e Cessão Fiduciária de Direitos Creditórios em Garantia e Outras Avenças, a sercelebrado entre a Companhia, a Debenturista, Fiadores e a Inpar (“Contrato de AlienaçãoFiduciária de Quotas da Inpar”), pelo qual dependerá de aprovação expressa do Conselhode Administração da Companhia; (iii) a alienação fiduciária de 3.600.000 (três milhões eseiscentas mil) ações ordinárias nominativas de emissão da NS EMPREENDIMENTOIMOBILIÁRIO 10 S.A. (“NS 10”) e de titularidade da NS Empreendimentos Imobiliários SSLtda. (“NS SS”), bem como cessão fiduciária dos dividendos e outros proventos oriundos dasações alienadas (“Alienação Fiduciária de Ações NS 10”), nos termos da minuta, que ficaarquivada na sede social, do Contrato de Alienação Fiduciária de Ações e Cessão Fiduciáriade Direitos Creditórios em Garantia e Outras Avenças, a ser celebrado, entre a Companhia,a Debenturista, a NS SS, a BV Empreendimentos e Participações S.A. e a NS 10 (“Contratode Alienação Fiduciária de Ações da NS 10”); (iv) o penhor de 1.892 (um mil oitocentas enoventa e duas) quotas de emissão do FIP, sendo 132 (cento e trinta e duas) quotas detitularidade do Senhor Raul; 132 (cento e trinta e duas) quotas de titularidade do SenhorRenato;e 1.628 (mil, seiscentas e vinte e oito) quotas de titularidadedoSenhorVictor (“Penhorde Quotas do FIP”), nos termos do Contrato de Penhor de Quotas do FIP, a ser celebrado,entre a Companhia, o Senhor Raul, o Senhor Renato, o Senhor Victor, a Debenturista e o FIP

Reserva Raposo Empreendimentos S.A. - CNPJ/MF nº 15.688.275/0001-37 - NIRE nº 3530043840-0 - Companhia FechadaAta de Assembleia Geral de Acionistas realizada em 27 de Junho de 2014

(“Contrato Penhor de Quotas do FIP”); (v) a alienação fiduciária de 1.628 (mil, seiscentas evinte e oito) quotas do FIP e de titularidade do Senhor Rezek (“Alienação Fiduciária deQuotasdo FIP”), nos termos do Contrato de Alienação Fiduciária de Ações e Outras Avenças, a sercelebrado, entre o Senhor Rezek, a Emissora, o FIP e a Debenturista (“Contrato deAlienaçãoFiduciária de Quotas do FIP”); (vi) alienação fiduciária dos Imóveis de titularidade da Inpar(“Alienação Fiduciária de Imóvel”), nos termos do Contrato de Alienação Fiduciária de BemImóvel eOutrasAvenças (“Contrato deAlienação Fiduciária deBem Imóvel”,que,emconjuntocomContrato deAlienação Fiduciária deAções da Emissora,Contrato deAlienação Fiduciáriade Ações da NS 10, Contrato de Alienação Fiduciária de Quotas da Inpar, Contrato Penhorde Quotas do FIP e Contrato de Alienação Fiduciária de Quotas do FIP são denominados“Contratos de Garantia”); e (vii) fiança outorgada pelos Fiadores limitada aos seguintespercentuais: (i) Senhor Rezek até o percentual de 46,25% (quarenta e seis por cento e vintee cinco centésimos) das Obrigações Garantidas (conforme definido na minuta da Escriturade Emissão de Debênture); (ii) Senhor Renato até o percentual de 3,75% (três por cento esetenta e cinco centésimos) das Obrigações Garantidas (conforme definido na minuta daEscritura de Emissão de Debênture); (iii) Senhor Raul até o percentual de 3,75% (três porcento e setenta e cinco centésimos) dasObrigaçõesGarantidas (conforme definido naminutada Escritura de Emissão de Debênture); e (iv) Senhor Victor até o percentual de 46,25%(quarenta e seis por cento e vinte e cinco centésimos) das Obrigações Garantidas (conformedefinido na minuta da Escritura de Emissão de Debênture). (iv) Valor Total da Emissão:O valor total da emissão da Debênture será de R$ 140.000.000,00 (cento e quarentamilhõesde reais); (v) Quantidade: Será emitida 1 (uma) Debênture; (vi) Valor nominal: ADebênture terá valor nominal unitário de R$ 140.000.000,00 (cento e quarenta milhões dereais); (vii) Espécie: A Debênture é da espécie com garantia real e fidejussória adicional;(viii) Classe: Simples,não conversíveis emações; (ix) FormadaDebênture:ADebêntureé emitida sob a forma nominativa, sem emissão de cártulas ou certificados, sem registro emsistema eletrônico de escrituração; (x) Séries:A Emissão será realizada em série única; (xi)Data de Emissão: Para todos os fins e efeitos legais da Escritura de Emissão, a data deemissãodaDebênture será27de junhode2014 (“DatadeEmissão”);(xii)Conversibilidade:A Debênture não será convertida em ações; (xiii) Colocação:A distribuição da Debêntureserá privada, sema intermediação ou esforço de venda de instituições integrantes do sistemade distribuição de valores mobiliários; (xiv) Atualização Monetária: A Debênture nãoterá o seu Valor Nominal Unitário atualizado; (xv) Remuneração: Sobre o saldo devedordo Valor Nominal Unitário da Debênture incidirá juros remuneratórios correspondentes a100% (cem por cento) da variação acumulada das taxas médias diárias dos DI – DepósitosInterfinanceiros de um dia, “extra-grupo”, expressas na forma percentual ao ano, base252 (duzentos e cinquenta e dois) Dias Úteis, calculadas e divulgadas diariamente pela CETIP,no informativo diário disponível em sua página na Internet (http://www.cetip.com.br)(“Taxa DI”), acrescida de um spread ou sobretaxa equivalente a 3,20% (três inteiros e vintecentésimos por cento) ao ano,base 252 (duzentos e cinquenta e dois) DiasÚteis (“Sobretaxa”,e, em conjunto com a Taxa DI, “Remuneração”). A Remuneração será calculada de formaexponencial e cumulativa pro rata temporis por Dias Úteis decorridos, desde a Data deIntegralização ou a última data de pagamento de Remuneração, conforme o caso, até a datado efetivo pagamento, de acordo com a fórmula descrita na Escritura de Emissão; (xvi)Periodicidade de Pagamento da Remuneração: Sem prejuízo dos pagamentos emdecorrência de amortização antecipada da Debênture e/ou de vencimento antecipado dasobrigações decorrentes da Debênture, nos termos previstos na Escritura de Emissão, aRemuneração será paga semestralmente nas datas de pagamento (“Data de Pagamento daRemuneração”), ocorrendo o primeiro pagamento em 18 de junho de 2018 e o último, naData deVencimento, conforme tabela abaixo:Datas de Pagamento da Remuneração:1º - 18/06/2018; 2º - 17/12/2018; 3º - 17/06/2019; 4º - 16/12/2019; 5º - 16/06/2020; 6º -16/12/2020; 7º - 16/06/2021. (xvii) Periodicidade de Pagamento de Amortização:Ressalvadas as hipóteses previstas na Escritura de Emissão, o Valor Nominal da Debêntureserá amortizado integralmente em 3 (três) parcelas, conforme tabela abaixo: Data; Valora serAmortizado;PercentualdoSaldoaserAmortizado:17/06/2019 - 42.000.000,00- 30,0000%; 16/06/2020 - 63.000.000,00 - 64,2857%; 16/06/2021 - 35.000.000,00 -100,0000%; (xviii) Data de Vencimento: A Debênture terá vencimento em 16 de julhode 2021; (xix) Prazo da Debênture: O prazo da Debênture será de 07 (sete) anos; e (xx)VencimentoAntecipado,Amortização Compulsória eAmortização Facultativa:O vencimento antecipado e a amortização daDebênture (compulsória e facultativa) ocorrerãona forma prevista na Escritura de Emissão, cujos termos e condições foram apresentados aosAcionistas nesta assembleia e devidamente aprovados, permanecendo aminuta da escriturade emissão arquivada nos registros desta assembleia. b)Autorizar a Diretoria da Companhiaa praticar todos e quaisquer atos necessários à operacionalização da Emissão ora deliberada,inclusive para firmar a respectiva Escritura de Emissão, de acordo com as condiçõesdeterminadas nesta assembleia. 6. Leitura e Lavratura da Ata: Nada mais havendo atratar, o Presidente suspendeu os trabalhos da Assembleia até a lavratura desta ata, que,conforme aprovação unânime dos presentes foi lavrada na forma sumária.Reaberta a sessãopelo Presidente, foi a ata lida e aprovada de forma unânime, sendo assinada por todos ospresentes. São Paulo, 27 de junho de 2014. Victor Garcia Sandri - Presidente da Mesa,Raul Antonio Nahas - Secretário da Mesa. Acionistas: Reserva Raposo Fundo deInvestimento em Participações, Fundo de Investimento Imobiliário SecuritiesII. JUCESPnº 276.549/14-4 em21.07.2014.FláviaReginaBritto - SecretáriaGeral emExercício.

ECOTECH PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S.A.CNPJ/MF 09.272.978/0001-87

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (EM REAIS)

Balanços Patrimoniais

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

Ativo 2013 2012Circulante 384.996,52 363.792,00Caixa 1.000,00 1.000,00Adiantamentos a terceiros 362.792,00 362.792,00Despesas do exercício seguinte 21.204,52 –Não Circulante 20.741.662,01 16.085.247,65Adiantamentos a pessoas ligadas 4.088.455,43 865.750,00Investimentos 16.503.706,58 15.219.497,65Imobilizado 149.500,00 –

Total do Ativo 21.126.658,53 16.449.039,65

Lucros aCapital Social Reservas Fundo de Disposição da Lucros

Realizado de Capital Reserva Legal Assembleia Acumulados TotalSaldo em 31 de Dezembro de 2011 121.876,00 99.998,00 – 14.622.019,33 – 14.843.893,33Resultado líquido do exercício – – – – 4.791.242,34 4.791.242,34Dividendos distribuídos no exercício de 2012 – – – – (4.749.467,69) (4.749.467,69)Transferência de lucros a disposição dos quotistas – – – 41.774,65 (41.774,65) (41.774,65)Saldo em 31 de Dezembro de 2012 121.876,00 99.998,00 – 14.663.793,98 – 14.885.667,98Resultado líquido do exercício – – – – 4.102.249,01 4.102.249,01Constituição de fundo de reserva legal – – 205.112,45 – (205.112,45) –Dividendo mínimo estatutário 25% – – – – (974.284,14) (974.284,14)Dividendo remanescente por determinação da assembleia – – – – (2.045.278,15) (2.045.278,15)Transferência de lucros a disposição da assembleia – – – 877.574,27 (877.574,27) –Saldo em 31 de Dezembro de 2013 121.876,00 99.998,00 205.112,45 15.541.368,25 – 15.968.354,70

Passivo 2013 2012Circulante 43.175,28 –Instituições financeiras 40.877,39 –Outras contas a pagar 2.297,89 –Não Circulante 5.115.128,55 1.563.371,67Instituições financeiras 71.535,46 4.750,00Créditos de pessoas ligadas 5.043.593,09 1.558.621,67Patrimônio Líquido 15.968.354,70 14.885.667,98Capital social realizado 121.876,00 121.876,00Reservas de capital 99.998,00 99.998,00Lucros acumulados 15.746.480,70 14.663.793,98Total do Passivo 21.126.658,53 16.449.039,65

1. Contexto Operacional: Em 15 de agosto de 2013, para o fim de melhor atender os interesses sociais, os sóciosda Ecotech Participações e Empreendimentos Ltda., aprovaram a transformação do tipo jurídico da Sociedade,de sociedade empresária Ltda. para S.A., regida pela Lei 6.404/76, conforme alterada, (“Lei das S.A.”), com a con-sequente alteração de seu Contrato Social em Estatuto Social, de forma a cumprir as exigências legais pertinentesao novo tipo societário, entre elas a alteração da denominação social da Sociedade, que passará a ser “EcotechParticipações e Empreendimentos S.A.”. A Ecotech Participações e Empreendimentos S.A. tem como objeto aparticipação como sócia, quotista, acionista, ou por qualquer outra forma, em empreendimentos ou outras empre-sas, sediadas no Brasil ou no exterior, com recursos próprios ou incentivados. 2. Apresentação das Demons-trações Contábeis: As demonstrações contábeis de 31/12/2013 e 2012, estão apresentadas em Reais, foram ela-boradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, tomando-se como base a Lei 11.638/2007 e Lei11.941/09 e Pronunciamentos emitidos pelo CPC e pelo CFC. 3. Principais Procedimentos Contábeis: As des-pesas e receitas são reconhecidas pelo regime de competência. Os ativos realizáveis e os passivos exigíveis sãoatualizados pelos encargos incorridos e variação cambial, sendo classificados como circulante, quando vencíveisno exercício seguinte. Os créditos incobráveis são baixados no próprio exercício. O imobilizado é demonstrado aocusto de aquisição. A Companhia não contabilizou os encargos de depreciação sobre seus ativos.4. Caixa e Equivalentes de Caixa: 2013 2012Caixa 1.000,00 1.000,00Total 1.000,00 1.000,005. Adiantamentos a Terceiros: Constituem-se dos seguintes itens: 2013 2012DPR - Indústria e Comércio Usinagem Ltda. 362.792,00 362.792,00Total 362.792,00 362.792,006. Adiantamentos a Empresas Ligadas: Constituem-se dos seguintes itens: 2013 2012Contratch Participações e Empreendimentos Ltda. 4.088.455,43 865.750,00Total 4.088.455,43 865.750,00

7. Investimentos: Partici-Valor Patrimônio Líquido Valor do Investimentos pação

Compõe-se dos seguintes valores: 2013 2012 2013 2012 %Contech Produtos Biodegradáveis Ltda. 20.704.672,47 16.879.324,38 20.704.501,18 16.879.184,74 99,999Contratch Participaçõese Empreendimentos Ltda. (4.200.878,62) (1.659.720,28) (4.200.794,60) (1.659.687,09) 99,998Total – – 16.503.706,58 15.219.497,65 –8. Imobilizado: Valor Depreciação Líquido Líquido TaxasCompõe-se dos seguintes valores: Histórico Acumulada 2013 2012 %Veículos 149.500,00 – 149.500,00 – 20Total 149.500,00 – 149.500,00 – –9. Empréstimos: Compõem-se como segue: 2013 2012Financiamentos em moeda nacional: Contech Produtos Biodegradáveis Ltda. 5.038.843,09 1.558.621,67

Contratos Leasing diversas instituições 117.162,85 4.750,00Total 5.156.005,94 1.563.371,67Curto Prazo 40.877,39 –Longo Prazo 5.115.128,55 1.563.371,67

Os empréstimos de mútuo com controlada, incidem juros médios de 1,0% ao mês mais as variações do IGPM(FGV). Os Leasing incidem juros usuais de mercado. 10. Capital Social: O capital totalmente subscrito e integrali-zado é de R$ 121.876,00, composto de 121.876 ações ON com valor nominal de R$ 1,00 cada uma.

Receita Operacional Líquida 2013 2012Lucro Bruto: Despesas administrativas (12.343,11) (76.884,85)Equivalências patrimoniais 4.303.771,22 5.121.322,01Despesas financeiras (189.179,10) (253.194,82)Lucro Líquido antes do I.R. e da C.S. 4.102.249,01 4.791.242,34Lucro Líquido do Exercício 4.102.249,01 4.791.242,34

Demonstração do Resultado

Atividades Operacionais 2013 2012Lucro líquido do exercício 4.102.249,01 4.791.242,34Equivalência patrimonial (4.303.771,22) (5.121.322,01)Variação de Ativos e PassivosDespesas antecipadas (21.204,52) –Outras contas a pagar 2.297,89 –Caixa Líquido Provenientedas Atividades Operacionais (220.428,84) (330.079,67)Atividades de InvestimentosAdiantamentos a pessoas ligadas (3.222.705,43) (770.989,50)Aquisição de imobilizado (149.500,00) –Caixa Líquido Provenientedas Atividades de Investimentos (3.372.205,43) (770.989,50)Atividades de FinanciamentosFinanciamentos 107.662,85 –Créditos de pessoas ligadas 3.484.971,42 1.101.069,17Caixa Líquido Provenientedas Atividades de Financiamentos 3.592.634,27 1.101.069,17

Caixa e equivalentes de caixaNo início do período 1.000,00 1.000,00No fim do período 1.000,00 1.000,00

Demonstração dos Fluxos de Caixa - Método Indireto

A DIRETORIA Vanderley de Souza SilvaContador - CRC 1SP184015/O-7

Requerente: Transportes Montone

Ltda. Requerido: Vida Alimentos Ltda. Rua dos Patriotas, 1.382 - Ipi-

ranga - 1ª Vara de Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL

E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Conforme informação da Distribuição

Cível do Tribunal de Justiça de São

Paulo, foram ajuizados no dia 29 de setembro de 2014, na Comarca

da Capital, os seguintes pedidos de

falência, recuperação extrajudicial e

recuperação judicial:

Os magnatas (400) que valem um PIBO patrimônio conjunto dos americanos mais ricos chega a US$ 2,29 trilhões, segundo a revista Forbes; ou seja, empata com a economia brasileira.

Ozier Muhammad/NYT

As 400 pessoas mais

r icas dos Estados

Unidos ficaram ainda

mais ricas neste ano,

segundo o ranking "Forbes

400", divulgado ontem pela

revista americana. Juntos, os

bilionários somam fortuna de

US$ 2,29 trilhões, o equivalen-

te ao PIB brasileiro, que fechou

2013 em US$ 2,24 trilhões, de

acordo com dados do Banco

Mundial. O valor é US$ 270 bi-

lhões superior ao registrado

no ano passado.

Segundo a "Forbes", o resul-

tado deste ano foi favorecido

pelos ganhos obtidos no mer-

cado de ações, caso do funda-

dor do Facebook, Mark Zucker-

berg (11º lugar), cuja fortuna

quase dobrou em um ano, pa-

ra US$ 34 bilhões, graças à al-

ta dos papéis da rede social.

Nick Woodman, fundador da

fabricante de câmeras GoPro,

também se beneficiou do de-

sempenho das ações de sua

empresa, que estreou este

ano na Bolsa de Valores. Gra-

ças à oferta pública (IPO) em

junho, o empresário teve um

ganho de 200% em seu patri-

mônio, que agora é de US$ 3,9

bilhões.

Para mostrar como parte

dos ganhos dos bilionários da

lista está diretamente ligado

ao valor das ações de suas em-

presas, a publicação criou

uma ferramenta que calcula

em tempo real algumas das

fortunas de acordo com a va-

riação dos papéis na Bolsa. O

patrimônio de Zuckerberg se-

r i a re d u z i d o a " a p e n a s "

US$ 1,11 bilhão, caso as ações

da rede social fossem a zero.

O posto de mais rico dos EUA

continua a ser de Bill Gates,

cofundador e presidente do

conselho da Microsoft. Com

fortuna de US$ 81 bilhões, Ga-

tes lidera a lista pelo 21º ano

seguido. O empresário é bem

menos dependente dos pa-

péis da empresa. Supondo

que as ações da Microsoft fos-

sem a zero, ele garantiria pa-

trimônio de US$ 67 bilhões.

Esse valor está em linha

com o de Warren Buffett, o nú-

mero 2 do ranking. Dono da

Berkshire Hathaway, holding

especializada em participa-

ções acionárias, Buffet é sócio

do brasileiro Jorge Paulo Leh-

man na produtora de ketchup

Heinz, além de deter, em ou-

tras, grande parcela da Coca-

Cola.(Agência Globo)

Bill Gates, da Microsoft (aolado), e o investidor WarrenBuffet (acima, à esquerda),

continuam no topo doranking. Mas o que mais

chama a atenção é odesempenho de Zuckerberg,

do Facebook: sua fortunadobrou em um ano,

chegando a US$ 34 bilhões,graças à valorização das

ações.

Jim Wilson/NYT

Robe

rt So

rbo/

AFP

DEPOIS DA AIR FRANCE, LUFTHANSA – Os pilotos da AirFrance voltaram ao trabalho, depois da greve que durou quaseduas semanas e mexeu com a vida de meio mundo, incluindobrasileiros. Agora é a vez dos pilotos da alemã Lufthansa, queestão há dias em estado de greve (na foto, aviões estacionados emMunique). A partir de hoje estarão parados. Anunciaram quenenhum Airbus A380, A330, A340 ou Boeing B747 levantarávoo do aeroporto de Frankfurt.

Michael Dalder/Reuters

BMW e Baidu sealiam na China

Amontadora alemã de carros de lu-

xo BMW está se aliando à gigante

chinesa de internet Baidu para

dar início a testes de direção altamente

automatizada em Pequim e Xangai. Veí-

culos de pesquisa da BMW já passaram

por milhares de quilômetros de testes

em estradas alemãs. O projeto agora se-

rá ampliado para incluir outras cidades

grandes na China.

"A BMW está embarcando em um pro-

jeto de pesquisa mais avançado que

abrirá caminho para direção altamente

automatizada na China também", disse

a montadora em comunicado. Carros-

protótipo desenvolvidos neste projeto

serão operados inicialmente em rodo-

vias urbanas em Pequim e Xangai.

A BMW necessita de uma parceira,

pois carros com funções de condução se-

miautônomas precisam de mapas de al-

ta resolução. Atualmente, eles ainda são

equipados com memória insuficiente

para armazenar mapas detalhados de

um país inteiro. Portanto montadoras

precisam se aliar com provedores de In-

ternet e telecomunicações para ajudar

veículos autônomos a baixar mapas du-

rante o trajeto.

A Baidu opera o maior mecanismo de

buscas da China e também fornece ser-

viços de mapas e de computação em nu-

vem. (Reuters)

Page 16: Diário do Comércio - 30/09/2014

16 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 30 de setembro de 2014

Índice doaluguel

crava 3,5%

OÍndice Geral de Pre-

ços-Mercado (IGP-M)

r e g i s t r o u a l t a d e

0,20% em setembro, infor-

mou ontem a Fundação Getu-

lio Vargas (FGV). Em agosto, o

índice teve deflação de 0,27%

e havia sido o quarto mês con-

secutivo de variações negati-

vas. Em setembro de 2013, o

índice havia subido 1,50%. No

ano, tem alta de 1,76% e, em

12 meses, de 3,54%. Houve

aceleração nos preços de ali-

mentos no atacado e ao con-

sumidor, além de gasolina,

hotéis, educação e energia

elétrica. O resultado ficou

abaixo da expectativa do mer-

cado, que projetava 0,34%.

O IGP-M é usado como refe-

rência para a correção de valo-

res de contratos, como os de

energia elétrica e de aluguel

de imóveis. O indicador é com-

posto pelo Índice de Preços

por Atacado (IPA), com peso

de 60%, pelo Índice de Preços

ao Consumidor (IPC), com

30%, pelo Índice Nacional de

Custo da Construção (INCC),

com 10%. A pesquisa é feita

entre o dia 21 do mês anterior

ao dia 20 do mês de referên-

cia. O IPA saiu de deflação de

0,45% em agosto para 0,13%.

Entre os itens do grupo Bens

Finais, a aceleração dos pre-

ços de alimentos processa-

dos, de 0,40% para 1,39%,

contribuiu para a variação. Já

no grupo Bens Intermediários,

que foi de -0,04% para 0,32%,

o principal responsável foram

os materiais e componentes

para a manufatura.

O índice de Bens Interme-

diários, calculado após a ex-

clusão do subgrupo combustí-

veis e lubrificantes para a pro-

dução, subiu de -0,06% para

0,36%. Já no grupo Matérias-

Primas Brutas variou -0,04%,

em setembro, enquanto em

agosto registrou variação de -

1,33%. O Índice de Preços ao

Consumidor (IPC) saiu de alta

de 0,02% em agosto para

avanço de 0,42%, em setem-

bro. E o Índice da Construção

(INCC) registrou, em setem-

bro, variação de 0,16%, abai-

xo do resultado de agosto, de

0,19%. (Agência Globo)

Page 17: Diário do Comércio - 30/09/2014

terça-feira, 30 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 17

AF Assessoria em Propriedade Intelectual Ltda.CNPJ (MF) nº 04.717.101/0001-39

Edital de Convocação – Assembléia de SóciosData, Hora e local: 10 de outubro de 2014, às 10:00 horas, na sede social. Ordem do Dia: Dissolução da sociedade.São Paulo, 25 de setembro de 2014.Maurício Ariboni – Administrador (26, 27 e 30/09/2014)

Provider Indústria e Comércio S.A. - CNPJ/MF nº 02.138.483/0001-10 - NIRE 35.300.387.562Edital de Convocação - Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária

Convocamos os acionistas daCompanhia para se reunirememAGOEa ser realizada dia 6/10/14, às 10 horas, na sede, Louveira/SP, Avenida Alexandre Biazi, 645, Bairro Estiva, para deliberar as matérias da ordem do dia: Em AGO: (i) tomar as contas daAdministração e examinar, discutir e votar o relatório da administração, as demonstrações financeiras e o balanço patrimonial,acompanhados do parecer dos Auditores Independentes da Companhia para o exercício social encerrado em 31/12/13; (ii)eleger os Membros do Conselho de Administração para o próximo mandato, que irá vigorar até a AGO que deliberar sobre asdemonstrações financeiras do exercício social encerrado em 31/12/14; e (iii) fixar a remuneração global da Administração daCompanhia para o exercício fiscal a se encerrar em31 de dezembro de 2014.EmAGE: (iv) deliberar sobre o aumento de capital,com a consequente alteração do Artigo 5º do Estatuto Social.Todos os documentos relacionados às matérias da ordem do diada AGOE ora convocada foram oportunamente disponibilizados aos senhores acionistas e encontram-se também disponíveisna sede. Louveira, 25/9/14.Vitor Manuel Pereira Neves-Presidente do Conselho de Administração. (26, 27 e 30/9/2014)

Total Pack Indústria e Comércio S.A. - CNPJ/MF nº 71.913.248/0001-91 - NIRE 35.300.387.571Edital de Convocação - Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária

Convocamos os acionistas da Companhia para reunirem emAGOE a ser realizada dia 6/10/14, 11 horas, na sede, Louveira/SP,Rua Karl Kielblock, 972, Santo Antonio, para deliberar sobre a ordem do dia:Em AGO: (i) tomar as contas da Administração eexaminar, discutir e votar o relatório da administração, as demonstrações financeiras e o balanço patrimonial, acompanhados doparecer dosAuditores Independentes para o exercício social encerrado em31/12/13; (ii) deliberar sobre a destinação do resultadodo exercício encerrado em 31/12/13; (iii) eleger os Membros do Conselho de Administração para o próximo mandato, que irávigorar até a AGO que deliberar sobre as demonstrações financeiras do exercício social encerrado em 31/12/14; e (iv) fixar aremuneração global da Administração para o exercício fiscal a se encerrar em 31/12/14.EmAGE: (v) deliberar sobre o aumentode capital, com a consequente alteração do Artigo 5º do Estatuto Social. Todos os documentos relacionados às matérias daordemdo dia daAGOEora convocada foramoportunamente disponibilizados aos acionistas e encontram-se tambémdisponíveisna sede. Louveira, 25/9/14.Vitor Manuel Pereira Neves-Presidente do Conselho de Administração. (27, 30/9 e 01/10/2014)

Colep Provider Aerossol S/A - CNPJ/MF nº 12.579.559/0001-05 - NIRE 35.300.384.041Edital de Convocação - Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária

Convocamos os acionistas para se reunirem em AGOE a ser realizada dia 6/10/14, às 15 horas, na sede, em Itatiba/SP, RuaEugenio Estoco, 251, Gleba 1-E, Distrito Industrial Alfredo Rela, para deliberar sobre as seguintes matérias que compõema ordem do dia: Em AGO: (i) tomar as contas da Administração e examinar, discutir e votar o relatório da administração, asdemonstrações financeiras e o balanço patrimonial, acompanhados do parecer dos Auditores Independentes para o exercíciosocial encerrado em 31/12/13; (ii) eleger os Membros do Conselho de Administração da Companhia para o próximomandato,que irá vigorar até a AGO que deliberar sobre as demonstrações financeiras do exercício social encerrado em 31/12/14; e (iii)fixar a remuneração global da Administração da Companhia para o exercício fiscal a se encerrar em 31/12/14.Em AGE: (iv)deliberar sobre o aumento de capital da Companhia, com a consequente alteração do Artigo 5º do Estatuto Social.Todos osdocumentos relacionados às matérias da ordem do dia da AGOE ora convocada foram oportunamente disponibilizados aosacionistas e encontram-se também disponíveis na sede da Companhia. Itatiba, 25/9/14. (27, 30/9 e 01/10/2014)

Tamanduá Energia S.A.CNPJ (MF) nº 06.112.685/0001-44

Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Valores expressos em Reais)Balanços Patrimoniais Comparativo

Demonstrações dos Resultados31/12/2012 31/12/2011

Receita Bruta Operacional – –Lucro Bruto Operacional – –Receita e (despesas) operacionaisDespesas administrativas (72.374) (66.168)

(72.374) (66.168)Resultado Operacional (72.374) (66.168)Prejuizo Liquido (72.374) (66.168)

Demonstração das Mutações do Patrimônio LíquidoPrejuizos Total do

Capital Acumu- PatrimônioSocial AFAC lados Líquido

Saldos em 31/12/2010 1.267.518 1.007.038 (1.007.756) 1.266.800Adiantamento futuroaumento de capital – 68.126 – 68.126

Resultado do Exercício – – (66.168) (66.168)Saldos em 31/12/2011 1.267.518 1.075.164 (1.073.924) 1.268.758Adiantamento futuroaumento de capital – 70.498 – 70.498

Resultado do Exercício – – (72.374) (72.374)Saldos em 31/12/2012 1.267.518 1.145.662 (1.146.298) 1.266.882

Demonstrações do Fluxo de CaixaDas atividades Operacional 31/12/2012 31/12/2011Lucro liquido do exercicio (72.374) (66.168)Ajustes para conciliar o resultado ás disponibi-lidades geradas pelas atividades operacionais:

Aumento(diminuição)passivoFornecedores 1.611 –Obrigaçoes sociais e trabalhistas 265 247Caixa liquido gerado pelas(aplicado nas)atividades operacionais (70.498) (65.921)

Fluxo de caixa das atividades com investimentosPropriedade de investimentos – (2.205)Caixa liquido aplicados nas(gerados pelas)atividades de investimentos – (2.205)

Das atividades de financiamento com acionistasAdiantamento futuro aumento de capital 70.498 68.126Caixa liquido aplicados nas(gerados pelas)atividades de financiamento 70.498 68.126

Aumento liquido (redução) de caixa eequivalencia de caixa – –

Variação das disponibilidadesAumento liquido de caixa e equivalencia de caixa – –

Carlos André Andrioni Salgueiro LourençoDiretor Presidente

Carlos Henrique Florencio dos SantosContador CRC 1SP 182.351/O-0

Ativo 31/12/2012 31/12/2011Ativo Circulante – –Ativo Não Circulante 1.271.691 1.271.691Imobilizado Líquido 1.271.691 1.271.691Total do Ativo 1.271.691 1.271.691

Passivo 31/12/2012 31/12/2011Passivo Circulante 4.809 2.933Fornecedores 1.611 –Obrigações Trabalhistas e Tributaria 3.197 2.933Passivo Não Circulante – –Patrimônio Líquido 1.266.882 1.268.758Capital Social 1.267.518 1.267.518Adiantamento para aumento de Capital 1.145.662 1.075.164Prejuizos acumulados (1.146.298) (1.073.924)Total do Passivo e Patrimônio Líquido 1.271.691 1.271.691

PREFEITURA MUNICIPAL DEPINDAMONHANGABA

EDITAL RESUMIDOPREGÃO Nº 257/2014

A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 257/14, referente à “Contratação de empresa especializada no sistema de gestão sustentável de resíduos da construção civil e resíduos volumosos,com prestação de serviços e licenciamento de uso de sistemas de infor-mação, dirigida ao controle eletrônico do sistema de gestão sustentável de resíduos da construção civil e resíduos volumosos por 12 (doze) meses”, com encerramento dia 10/10/14, às 14h, e abertura às 14h30. O edital estará dis-ponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600.

Pindamonhangaba, 29 de setembro de 2014.PREGÃO (REGISTRO DE PREÇOS) Nº 285/2014

A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Com-pras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PPRP nº 285/14, referente à “Aquisição de medicamentos constantes na Rename para atenção básica”, com encerramento dia 13/10/14, às 8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600.

Pindamonhangaba, 29 de setembro de 2014.

Aviso de EditalPregão Presencial nº 105/2014 - REFORMULADO

Objeto: Referente a contratação de empresa para prestação de serviços de controlador de acesso/apoio e fiscalização,de segunda a sexta no horário das 19:00h às 7:00h, sábado, domingo e feriado 24h. a empresa deverá trabalhar com 03(três) funcionários numa escala 12 x 36, permanecendo 1 (um) funcionário nos horários estabelecidos,para uso da secretaria municipal de administração, secretaria municipal de assistência, desenvolvimento social e economia solidária, secretaria municipal de esportes, secretaria municipal de saúde e a secretaria municipal de manutenção de serviços municipais. Importante: Recebimento da declaração de pleno atendimento aos requisitos de habilitação, da declaração de microempresa ou empresa de pequeno porte (se for o caso) e envelopes de proposta e habilitação: até o dia 14/10/2014. Credenciamento: início às 09:00 horas do dia 14/10/2014. Término do creden-ciamento se dará com a abertura do primeiro envelope – proposta de preços, com início previsto para às 09:30 horas. Este horário poderá ser dilatado, desde que haja licitantes presentes a serem credenciados. Início previsto da sessão pública: às 09:30 horas do dia 14/10/2014. Formalização de consultas: Pelo telefone (13) 3828-1000 r.1032 ou Tel/Fax (13) 3821-2565 ou pelo e-mail [email protected]. O Edital completo poderá ser obtido pelos interessados na Seção Técnica de Compras, Material e licitações, de segunda a sexta-feira, no horário de 08:30 às 17:00 horas,pelo endereço eletrônico da Prefeitura Municipal de Registro www.registro.sp.gov.br,campo “Licitações”link “Editais”.Registro, 29 de setembro de 2014. DÉBORA GOETZ - Secretária Municipal da Administração

RB CAPITAL SECURITIZADORA S.A.CNPJ nº 03.559.006/0001-91 - NIRE 35.300.322.924

Edital de Convocação - Assembleia Geral de Titulares dos CRIFicam convocados os Srs. Titulares dos Certificados de Recebíveis Imobiliários da 53ª Série da 1ª Emissão da RB CapitalSecuritizadora S.A. (“CRI” e “Emissora”, respectivamente), nos termos da Cláusula 11.2 do Termo de Securitização dosCertificados de Recebíveis Imobiliários da 53ª Série da 1ª Emissão da RB Capital Securitizadora S.A. (“Termo deSecuritização”), a reunirem-se emAssembleia Geral de Titulares dos CRI, a se realizar no dia 23 de outubro de 2014,às 9:30, em primeira convocação, e às 10:00, em segunda convocação, na Cidade de São Paulo, Estado de SãoPaulo, na RuaAmauri, nº 255, 7º andar, CEP 01448-000, para deliberar sobre: (i) a complementação da definição de ContaCentralizadora no Termo de Securitização, para a inclusão das informações da conta corrente de titularidade da Emissoraperante a Caixa Econômica Federal (“Conta Emissora Caixa”), a qual será utilizada exclusivamente para o depósito derecursos oriundos da conta corrente de titularidade da Devedora também perante a Caixa Econômica Federal (“ContaDevedora Caixa” e, conjuntamente com a Conta Emissora Caixa, as “Contas Caixa”), tendo sido a Conta Devedora Caixaaberta pela Devedora a fim de viabilizar o repasse de unidades dos Empreendimentos e o recebimento, portanto, deCréditos Imobiliários, conta corrente esta que encontra-se vinculada ao Contrato de Prestação de Serviços deAdministração de Contas e de Recursos Financeiros celebrado em 11 de setembro de 2014 entre Devedora, de um lado; aCaixa Econômica Federal, do outro lado; e a Emissora, como interveniente anuente, e que tem como objetivo permitir quea Emissora possa controlar a sua movimentação conjuntamente com a Devedora, na qual foi constituído penhor dosdireitos em favor da Emissora, conforme documento disponibilizado no endereço eletrônico abaixo; e (ii) a ratificação dautilização do Patrimônio Separado para o mantimento das Contas Caixa, nos termos doTermo de Securitização. Os termosora utilizados em letras maiúsculas e aqui não definidos terão os significados a eles atribuídos no Termo de Securitização.OsTitulares dos CRI que se fizerem representar por procuração, deverão entregar o instrumento de mandato, com poderesespecíficos para representação na Assembleia Geral de Titulares dos CRI, nas instalações do Agente Fiduciário, aPentágono S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, situada na Avenida das Américas, nº 4.200, Bloco 08, ala B,Salas 303 e 304, na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, com, pelo menos, 24 (vinte e quatro) horas deantecedência da referida assembleia. Os documentos referentes à ordem do dia encontram-se à disposição dos Titularesdo CRI no endereço eletrônico da RB Capital - www.rbcapital.com.br, cujo link direto encontra-se abaixo:http://www.rbcapital.com/arquivos/2014/Assembleias/RB_Capital_Prestacao_Servicos_CEF_20140911.pdf

São Paulo, 27 de setembro de 2014.RB CAPITAL SECURITIZADORA S.A.

AMICO SAÚDE LTDA. torna público que recebeu da CETESB a Renovação da Licençade Operação N° 45006329 , válida até 25/09/2018, para Hospital maternidade; público ouparticular à RUA MARCELINA, 441, C/ RUA MÁRIO, 230, LAPA, SÃO PAULO.

DMard Empreendimentos e Participações Ltda.CNPJ/MF nº 10.775.498/0001-18 – NIRE 35.223.173.753

Ata de Reunião de Quotistas realizada em 29 de setembro de 2014Data, Hora e Local: 29/09/2014, às 10 horas, na sede social. Convocação: Dispensada conforme § 2º do artigo 1.072 doCódigo Civil Brasileiro. Presença: Totalidade.Mesa: Decio Santos Duarte, Presidente e Danilo Amadio, Secretário. Ordemdo Dia: Deliberar pela redução do capital social. Deliberações Unânimes: Aprovada redução do capital social no valorde R$ 264.445,00 através cancelamento de 264.445 quotas. Passando dos atuais R$ 1.139.980,00 para R$ 875.535,00.Autorizada a administração a proceder com todo o necessário para adotar os procedimentos legais para publicação do oraaprovado.Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Reunião, sendo lavrada a presente Ata.Mesa: DecioSantos Duarte, Presidente e Danilo Amadio, Secretário. Sócios quotistas: Decio Santos Duarte e Marilus Ribeiro Duarte.

Odebrecht TransPort S.A.CNPJ/MF nº 12.251.483/0001-86 – NIRE 35.300.381.548

Ata da Reunião do Conselho de AdministraçãoRealizada em 17 de setembro de 2014

Data, hora e local: No dia 17 de setembro de 2014, às 10:00 horas, na sede da Companhia, localizadana Rua Lemos de Monteiro, nº 120, 8º andar, Parte A, Butantã, São Paulo, SP, CEP 05501-050.Presença: Presentes os seguintes membros do Conselho de Administração da Companhia: Srs.:Benedicto Barbosa da Silva Junior, Mauricio Roberto de Carvalho Ferro, Adriano Chaves Jucá Rolim,Luiz Antonio Mameri, Marcela Aparecida Drehmer Andrade, Daniel Bezerra Villar, Édilo RicardoValadares, Flavio Eduardo Arakaki, Cassio Viana de Jesus, Antônio Julio Franco e Osvaldo BurgosSchirmer. Mesa: Benedicto Barbosa da Silva Júnior – Presidente; e Adriano Sa de Seixas Maia –Secretário.Ordem do dia: I) Matérias para deliberação:Os Conselheiros presentes, por unanimidadede votos e sem quaisquer restrições, deliberaram o quanto segue, nos termos da PD.CA-OTP 32/13 eda PD.CA-OTP 06/14: 1) a outorga de fiança pela Odebrecht TransPort S.A., não solidária aos demaisacionistas, no valor de até R$ 389.000.000,00 (trezentos e oitenta e nove milhões de reais), tal valorsujeito, entretanto, à atualização monetária e quaisquer despesas e encargos adicionais aplicáveis, àBTG Pactual Seguradora S.A. (“Seguradora”), em razão da emissão de apólice(s) de seguro garantiapara a Concessionária Aeroporto Rio de Janeiro S.A. (“Tomadora”), em Contrato de Contragarantia(“CCG”) a ser celebrado entre a Seguradora, a Tomadora, e a Companhia (dentre outros fiadores),de forma a garantir as obrigações assumidas pela Tomadora perante a Agência Nacional de AviaçãoCivil – ANAC no Contrato Principal descrito no CCG; e 2) a autorização para que a Diretoria implementea deliberação acima, respeitando o Estatuto Social da Companhia. II) Matérias para conhecimento:Nada a registrar. III) Matérias de interesse da companhia: Nada a registrar. IV) Encerramento daata: Nada mais havendo a tratar, foi lavrada a presente ata, a qual lida, discutida e achada conforme, foiassinada por todos os presentes. São Paulo/SP, 17 de setembro de 2014. Mesa: Benedicto Barbosa daSilva Júnior – Presidente; Adriano Sa de Seixas Maia – Secretário. Conselheiros: Benedicto Barbosada Silva Junior, Mauricio Roberto de Carvalho Ferro, Adriano Chaves Jucá Rolim, Luiz Antonio Mameri,Marcela Aparecida Drehmer Andrade, Daniel Bezerra Villar, Édilo Ricardo Valadares, Flavio EduardoArakaki, Cassio Viana de Jesus, Antônio Julio Franco e Osvaldo Burgos Schirmer. Certifico e dou féque esta ata é uma cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo/SP, 17 de setembro de 2014.Adriano Sa de Seixas Maia, Secretário. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registrosob o nº 392.653/14-0, em 26/09/2014. Flávia Regina Britto, Secretária-Geral em Exercício.

AVISO DE LICITAÇÃO. MODALIDADE:Pregão Presencial 105/2014, PROCESSO:697/2014, OBJETORESUMIDO:AQUISIÇÃODE MATERIAIS DIVERSOS PARA SEREMUTILIZADOS NAS AÇÕES DE COMBATE ADENGUE, DATA E HORA DA LICITAÇÃO:14/10/2014 às 09:00h. LOCAL DALICITAÇÃO: Sala de Licitações do PaçoMunicipal, na Praça Cel. Brasílio Fonseca, 35,Centro, Guararema – SP. O Edital poderá serlido e obtido na íntegra no Paço Municipal, noperíodo das 08h30min às 16h00. Osinteressados poderão obter o Edital por e-mail,enviando mensagem eletrônica para oendereço [email protected],informando os dados da empresa, amodalidade e o número da licitação. Outrasinformações podem ser obtidas pelo telefone(11) 4693-8016. ADRIANO DE TOLEDOLEITE, Prefeito Municipal.

Odebrecht Ambiental Participações S.A.CNPJ/MF nº 04.746.694/0001-61 - NIRE 3530018778-4

Ata da Assembleia Geral Extraordinária.Data, Hora e Local: Em 21/8/14, 15:30 horas, na sede, Rua Lemos Monteiro, 120, 11º - parte, Butantã/SP. Convocação:Dispensada. Presenças: Totalidade. Mesa: Mauricio Dantas Bezerra, Presidente; e Rodolfo Duarte Bruscain, Secretário.OrdemdoDia:Dispensada a leitura pela unanimidade dos acionistas presentes.Deliberações:1)Por proposta do Presidente,os acionistas deliberaram, por unanimidade, a lavratura da presente ata na forma de sumário dos fatos ocorridos, conformefaculta o artigo 130, §1º da Lei nº 6.404/76; e 2) Aprovada a alteração da denominação social da Companhia de OdebrechtAmbiental - Participações S.A.paraOdebrecht Ambiental - Investimentos e Participações S.A., de forma que o Artigo 1ºdo Estatuto Social passa a ter a seguinte nova redação: “Art. 1º - AOdebrecht Ambiental - Investimentos e ParticipaçõesS.A., é uma sociedade anônima de capital fechado, com prazo de duração por tempo indeterminado, regida pelo disposto nopresente Estatuto e pelas disposições legais aplicáveis, em especial a Lei nº 6.404, de 15/12/76 e suas alterações posteriores(“Lei das S.A.”) (“Companhia”).”.Encerramento: Nadamais.São Paulo, 21/8/14.Mesa:Mauricio Dantas Bezerra, Presidente;e Rodolfo Duarte Bruscain, Secretário.Acionistas:Odebrecht Ambiental S.A.e Odebrecht Engenharia Ambiental S.A.RodolfoDuarte Bruscain-Secretário. Jucesp nº 392.126/14-0 em 25/09/2014. Flávia Regina Britto-Secretária Geral em Exercício.

Odebrecht Ambiental S.A.CNPJ/MF no 09.437.097/0001-79 - NIRE 3530035877-5

Ata de Reunião do Conselho de Administração.Data, Hora e Local: 27/8/14, 15 horas, na sede, em SP/SP, Rua Lemos Monteiro, 120, 11º - parte, Butantã.Presença: Marcelo BahiaOdebrecht, Daniel Bezerra Villar, Marcela Aparecida Drehmer de Andrade, Newton Sergio de Souza, Paulo Oliveira Lacerda de Melo,Rebeca Correa Balian e Joaquim Lima de Oliveira.Mesa:Marcelo Bahia Odebrecht, Presidente; e Maurício Dantas Bezerra, Secretário.Ordem do Dia: I) Matérias para Deliberação: O Conselho de Administração deliberou, por unanimidade de votos e sem quaisquerrestrições, aprovar a PD.CA-OA 11/14, a qual trata da rerratificação dos limites de delegação à Diretoria da Companhia, aprovados naPD.CA-OA 17/13 emRCA, em 09/12/13, 15 horas, registrada na JUCESP nº 482.240/13-1 em19/12/13 (“RCA Limites deDelegação”),com o intuito de (i) esclarecer que a RCA Limites de Delegação inclui também a delegação para que a Diretoria celebre contratos desuporte dos acionistas contendo obrigações de aporte e/ou concessão de mútuos dentro dos limites ali estabelecidos e (ii) para fins dodisposto no Artigo 32 “a” do Estatuto Social, autorizar a contratação de empréstimos com a Finep - Inovação e Pesquisa, para fins definanciamento de projetos relacionados ao desenvolvimento tecnológico e inovação, bem como com as demais instituições de fomentoque não sejam bancos até o limite anual global de R$ 150 milhões.Dessa forma os limites de delegação da Diretoria passam a ser osseguintes: (i) Concessão de Garantias da Odebrecht Ambiental às suas controladas, inclusive, mas não limitado a, penhor de ações,alienação fiduciária, aval e fiança, e a celebração de contrato de suporte dos acionistas contendo obrigações de aporte e/ou concessãodemútuos (Artigo 20, alínea “l”): limite por operação deR$ 150milhões e global anual deR$ 400milhões, desde que não solidárias comobrigaçõesdeoutrossócios;(ii)ContrataçãodeEmpréstimoseFinanciamentos (Artigo20, alínea“n”):paraoperaçõesCorporativas: limitepor operação de R$ 150milhões e limite global anual de R$ 400milhões; (iii) Investimentos (Artigo 20, alínea “s”): (a) para investimentosem expansão de capacidade e equipamentos de grande porte para a prestação de serviços: limite por operação de R$ 150 milhões elimite global anual deR$ 400milhões;e (b) fica definido que os gastos classificados contabilmente como “investimentos”, mas realizadosdentro do curso normal das operações das controladas daOdebrecht Ambiental, estão delegados à gestão e aprovação da Diretoria daOdebrecht Ambiental.Conformeartigo 20, alínea “h”doEstatutoSocial, ficamexcluídas deste limite, e devem ter aprovaçãoespecífica doConselhodeAdministraçãodaOdebrechtAmbiental, independentementedomontante,aaquisiçãodeparticipaçõesemoutrassociedades;(iv)AlienaçãodeAtivos (Artigo20, alínea“t”):paraalienaçãodeativos, aexemplodeequipamentos, terrenoseedificações: limitedeR$50milhões por operação, com limite global anual de R$ 150milhões.Conforme artigo 20, alínea “i” do Estatuto Social ficam excluídas destelimite, e devem ter aprovação específica do Conselho de Administração, independentemente domontante, a alienação de participaçõesemoutras sociedades;e (v)ContrataçãodeEmpréstimoscom InstituiçõesNãoFinanceiras (Artigo32, alínea“a”):Para finsdodispostonoArtigo32, alínea“a”, doEstatutoSocial daOdebrechtAmbiental, ficaautorizadaaDiretoriaacontrair empréstimoscomaFinep - InovaçãoePesquisa para fins de financiamento de projetos relacionados ao desenvolvimento tecnológico e inovação e comas demais instituiçõesde fomento que não sejambancos até o limite anual global deR$150milhões. II) EncerramentodaAta:Nadamas.SãoPaulo, 27/8/14.Conselheiros:MarceloBahiaOdebrecht,DanielBezerraVillar,MarcelaAparecidaDrehmerdeAndrade,NewtonSergiodeSouza,PauloOliveiraLacerdadeMelo,RebecaCorreaBalianeJoaquimLimadeOliveira.MauricioDantasBezerra-Secretário.Jucespnº381.119/14-2em23/9/2014.Flávia Regina Britto-SecretáriaGeral emExercício.

Sistema Fácil, IncorporadoraImobiliária - Rondonópolis I - SPE Ltda

CNPJ Nº 09.195.379/0001-07 - NIRE 35.221.935.03636ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIAL

Data 11.07.2014. Local São José do Rio Preto. A totalidade dos sócios da SISTEMA FÁCIL,INCORPORADORA IMOBILIÁRIA - RONDONÓPOLIS I - SPE LTDA, sede em São José do RioPreto-SP, na Avenida Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 20D, Higienópolis, CEP15.085-485, DELIBERAM, reduzir o capital social, conforme artigo 1082, inciso II do CódigoCivil, de R$7.918.334,00 para R$7.318.334,00, representando uma redução de R$600.000,00,que serão devolvidos até 31.07.2014, em moeda corrente nacional à sócia Rodobens NegóciosImobiliários S/A. Sócios: Rodobens Negócios Imobiliários S/A e Carlos Bianconi.

Rodobens Moradas Incorporadora Imobiliária - Pacatuba I - SPE Ltda.CNPJ Nº 10.260.118/0003-74 - NIRE 35.222.514.760

9ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIALData 11.08.2014.Local São José do Rio Preto.A totalidade dos sócios da RODOBENS MORADAS INCOR-PORADORA IMOBILIÁRIA - PACATUBA I - SPE LTDA, com sede em São José do Rio Preto-SP, na Aveni-da Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 15D, Higienópolis, CEP 15.085-485, DELIBERAM, re-duzir o capital social, conforme artigo 1082, II do Código Civil, de R$5.000.996,00 para R$996,00, represen-tando uma redução de R$5.000.000,00, que serão devolvidos nesta data, em moeda corrente nacional, naproporção de quotas de cada sócia, sendo que a Rodobens Negócios Imobiliários S/A recebe o valor deR$2.750.000,00, a sócia SM Desenvolvimento e Incorporações Ltda., recebe o valor de R$750.000,00 e asócia Imobiliária e Agropecuária Jereissati S/A recebe o valor de R$1.500.000,00. Sócios: Rodobens Negó-cios Imobiliários S/A, SM Desenvolvimento e Incorporações Ltda e Imobiliária e Agropecuária Jereissati S/A.

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:TOMADAS DE PREÇOS. A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se achaaberta licitação para execução de Reforma de Prédio(s) Escolar(es): TOMADA DE PREÇOS Nº - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver)- PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO P/ PARTICIPAR - GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA). 69/00893/14/02 - EE Jd.Bopeva - Rua Monteiro Lobato, 883 - Cep: 11704-150 - Ocean - Praia Grande/SP - 180 - R$ 87.135,00 - R$ 8.713,00 - 09:30 - 15/10/2014. 69/00894/14/02 - EE Humberto Turner – Av. Luis Bittencourt, 525 - Cep: 12700-000 - Itagacaba – Cruzeiro/SP; EE Profa Ismenia Monteiro de Oliveira- Rua Sebastião Machado de Andrade, 350 - Cep: 12402-500 - Loteamento Residencial Andrade – Pindamonhangaba/SP - 210 - R$ 123.018,00- R$ 12.301,00 - 10:00 - 15/10/2014. 69/00903/14/02 - EE Culto a Ciência - Rua Culto a Ciência, 422 - Cep: 13020-060 - Botafogo – Campinas/SP - 180 - R$ 100.568,00- R$ 10.056,00- 10:30 - 15/10/2014. 69/00906/14/02 - EE Prof. Fabio Hacl Pinola - Rua José Faria Junior, 65 - Cep:12960-000 - Vicente Nunes - Nazaré Paulista/SP; EE Prof. José Claret Dionisio - Rua José Alves Pereira,202 - Cep: 13186-501 – Res. João Luis – Hortolândia/SP - 120 - R$ 89.427,00 - R$ 8.942,00 - 11:00 - 15/10/2014. 69/00952/14/02 - EE Profa Maria Galante Nora - Av. Antonio Pereira da Silva, 1145- Cep: 15040-010 – Jd. B.Horizonte - São José do Rio Preto/SP - 90 - R$ 19.191,00 - R$ 1.919,00 - 14:00 - 15/10/2014. 69/00926/14/02 - EE ProfaNair Santos Cunha - Rua Antonio Lopes Santos, 500 - Cep: 15077-200 - Vila Toninho - São José do Rio Preto/SP; EE/ETEC Prof. José Felicio Miziara/Philadelpho Gouvea Netto (Cl Descentr) - Rua Roberto Mange, 170 - Cep: 15090-150 - Chac Municipal - São José do Rio Preto/SP - 120 - R$48.728,00- R$ 4.872,00- 14:30 - 15/10/2014. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno deEncargos e Composição do BDI na SEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ouatravés da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partirde 01/10/2014, na SEDE DA FDE,de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas,mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00(quarenta reais). Os interessados poderão adquirir o CD-ROM referente às Planilhas, ao custo de R$ 3,00 (três reais), na SEDE DA FDE, de segundaa sexta-feira, dentro do horário de expediente, das 08:30 às 17:00 horas. Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia departicipação, a ser apresentada à Supervisão de Licitações da FDE, conforme valor indicado acima. Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIALe os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues, juntamente com a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aosRequisitos de Habilitação e a garantia de participação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutosantes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o dispostonas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE.

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As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital. ANTONIO HENRIQUE FILHO - Respondendo pela Presidência da FDE -PORTARIA FDE Nº 138/2014

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços nº 36/00646/14/05. OBJETO: AQUISIÇÃO DE CONGELADOR HORIZONTAL - FREEZER - 500 A 550 LITROS- FZ-03. A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para:AQUISIÇÃO DE CONGELADOR HORIZONTAL - FREEZER - 500 A 550 LITROS - FZ-03. As empresas interessadas poderão obter informações e verificaro Edital a partir de 30/09/2014,no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE,na Supervisão de Licitações,na Av.São Luís,99 - República- CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet noendereço:http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br,no dia 13/10/2014, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafee indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos eserão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantespreviamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 30/09/2014, até o momento anterior ao início da sessãopública. ANTONIO HENRIQUE FILHO - Respondendo pela Presidência da FDE - PORTARIA FDE Nº 138/2014.

PREFEITURA MUNICIPAL DEALUMÍNIO/SP

PREGÃO PRESENCIAL PARA REGISTRO DE PREÇOS No 26/2014 - PROC. 36/2014

Tornamos público que se acha aberto nesta Prefeitura o Pregão retro mencionado que tem por objeto:

aquisição de cestas básicas para doação a carentes. Encerramento: 10/10/2014, às 9h30. O edital

encontra-se disponível no site: www.aluminio.sp.gov.br ou no Paço Municipal, à Av. Eng. Antônio de

Castro Figueirôa, 100, Alumínio/SP, sob custas de R$ 23,20 - Informações pelo tel. (11) 4715-5500.

Laís Dias Batista Comini - Pregoeira

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOAVISO DE LICITAÇÃO

Pregão no 027/2014 - Processo no 357/2014 Acha-se aberto, no Ministério Público do Estado de São Paulo, o Pregão Presencial no 027/2014 - Processo no

357/2014-DG/MP, que tem por objeto a contratação de empresa especializada na manutenção de 02 (dois) equipamentos Appliances de IDS/IPS com recurso de gerência Site Protector Management e serviços de suporte técnico. O Edital da presente licitação encontra-se à disposição dos interessados, gratuitamente, na Comissão Julgadora de Licitações, situada na Rua Riachuelo no 115, 5o andar, sala 506, de 2a a 6a feira, das 09:30 às 18:30 horas, ou através da Internet nos Sites www.mpsp.mp.br e www.e-negociospublicos.com.br. Os envelopes serão recebidos na sessão pública de processamento do Pregão, na Rua Riachuelo no 115, 5o andar, sala 504, no dia 13/10/2014, e sua abertura dar-se-á às 11 horas no mesmo dia e local.

Comissão Julgadora de Licitações, em 27 de setembro de 2014.

SERVIÇOAUTÔNOMO DE ÁGUAE ESGOTO DE SOROCABAO Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba, por seu Setor deLicitação e Contratos, comunica que consta no site desta Autarquia respostaa solicitação de esclarecimento nº 01 referente ao Pregão Eletrônico nº80/2014 - Processo nº 4.266/2014, destinado á aquisição de material eequipamento de laboratório. Comunica, ainda, a PRORROGAÇÃO da SESSÃOPÚBLICA para o dia 14/10/2014, às 10:00 horas, devido ás alterações noedital. O edital completo será disponibilizado no site www.licitacoes-e.com.br. Informações pelos telefones: (15) 3224-5814 e 5815 ou pessoalmente naAvenida Pereira da Silva, nº 1.285, no Setor de Licitação e Contratos. Sorocaba,29 de setembro de 2014. Ema Rosane Lied Garcia Maia - Pregoeira.

PREFEITURADO MUNICÍPIO DEANGATUBAEDITAL DEABERTURADO PREGÃO PRESENCIAL Nº 029/2014 - Processo nº 105/2014.EDITAL DEABERTURADO PREGÃO PRESENCIAL Nº 029/2014 - Processo nº 105/2014.

OBJETO: AQUISIÇÃO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO PARA REFORMA DO TELHADO DOPAÇO MUNICIPAL. Critério de Julgamento: menor preço DO ITEM. Encerramento: 13 de outubro de2014, às 09:00 Horas. LOCAL: sala de Reuniões do Setor de Licitação da Prefeitura Municipal deAngatuba – térreo, Rua João Lopes Filho, nº 120. Maiores informações através do telefone: (15) 3255-9500 – Ramal 503 e 514. O Edital completo está disponível no site: www.angatuba.sp.gov.br.

Angatuba, 29 de setembro de 2014.CARLOSAUGUSTO RODRIGUES DE MORAIS TURELLI. PREFEITO MUNICIPAL.

AVISO RETIFICAÇÃO DE EDITAL - CONCORRENCIA PÚBLICA de Nº 001/2014, do tipoTÉCNICA E PREÇO, destinada a contratação de empresa especializada para execução de serviçosde reforma nos imóveis do Conselho Regional de Administração - CRA-SP, leva ao conhecimento aosinteressados, onde se lê “4.3 - As vistorias serão realizadas das 09h00 às 12h00 e das 14h30 às 16h30,de 2ª a 6ª feira, até o dia 27.10.2014.” leia-se “4.3 - As vistorias serão realizadas das 09h00 às 12h00 edas 14h30 às 16h30, de 2ª a 6ª feira, até o dia 20.10.2014”. Maurício Cirino Ribeiro - CRA-SP 131.694

Presidente da Comissão de Licitações

CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃODE SÃO PAULO

Sage Cielo Participações S.A.CNPJ/MF nº 13.407.594/0001-00 – NIRE 35.300.391.951

Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 22 de agosto de 2014Data, local e hora: Realizada no dia 22/08/2014, às 16:00 horas, na sede social da Companhia, na Rua Pamplona, nº818, 9º andar, conjunto 92, Bairro Jardim Paulista, São Paulo-SP. Convocação e presença: Convocação dispensadanos termos do artigo 124, § 4º, da Lei nº 6404/76, em virtude da presença dos acionistas representando a totalidadedo capital social da Companhia. Composição da mesa: Presidente: Jair Steola Ferreira; Secretário: Elaine Rodrigues.Ponto único da Ordem do Dia: Ratificar a assinatura de um contrato e seu respectivo aditamento por um dos Diretoresda Companhia, individualmente, conforme determinado pelo Artigo 14, alínea (xv), e Artigo 16, § 2º, do Estatuto Socialda Companhia. Deliberações: As acionistas analisaram o ponto único da Ordem do Dia e, por unanimidade de votos,ratificaram a celebração, por apenas um dos Diretores da Companhia, do Distrato de Acordo de Acionistas e OutrasAvenças (Agreement for Termination of Shareholders Agreement and Other Covenants), em 08/08/2014 entre Sage BrasilEmpreendimentos e Participações Ltda., Sage Cielo Participações S.A. e Maurício Ferreira Frizzarin, como partes, e aCompanhia, entre outros, como interveniente-anuente, bem como do respectivo Aditamento ao Distrato de Acordo deAcionistas e Outras Avenças (Amendment to Agreement for Termination of Shareholders Agreement and other Covenants),celebrado em 21/08/2014 entre Sage Brasil, Sage Cielo Participações S.A. e MF, como partes, e a Companhia, entreoutros, como interveniente-anuente. Encerramento e assinaturas: Nada mais havendo a tratar, foram encerrados ostrabalhos, lavrando-se esta ata que, lida e achada conforme, foi assinada por todos os presentes: Mesa: Jair SteolaFerreira – Presidente; Elaine Rodrigues – Secretária; Acionista: Sage Brasil Empreendimentos e Participações Ltda. –p. Jorge Carlos Pena Santos Carneiro. A presente é cópia fiel da ata lavrada em livro próprio. São Paulo, 22/08/2014.(assinaturas) Jair Steola Ferreira – Presidente da Mesa; Elaine Rodrigues – Secretária da Mesa. Junta Comercial doEstado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 390.975/14-0 em 24/09/2014. Flávia Regina Britto – Secretária Geral.

Reserva Raposo Empreendimentos S.A.CNPJ/MF nº 15.688.275/0001-37 - NIRE nº 3530043840-0 - Companhia Fechada

Ata de Reunião do Conselho de Administração realizada em 27 de junho de 2014I - Data, Hora e Local: No dia 27 de junho de 2014, às 16:00 horas, na sede da Reserva Raposo EmpreendimentosS.A. (“Companhia” ou “Emissora”), localizada na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Magalhãesde Castro, nº 4.800, Torre II, 2º andar, parte, CEP 05676-120. II - Convocação e Presença: dispensada a convoca-ção prévia, tendo em vista a presença da totalidade dos membros do Conselho de Administração da Companhia. III- Mesa: Sr. Presidente: Sr. Victor Garcia Sandri; e Secretário: Sr. Raul Antonio Nahas. IV - Ordem do Dia: Deliberarsobre a prestação pela Companhia de alienação fiduciária de 131.191.543 (cento e trinta e um milhões, cento enoventa e um mil, quinhentas e quarenta e três) quotas de emissão da Inpar Projeto Residencial Raposo KM 18,5SPE Ltda. (“Inpar”), a serem adquiridas pela Companhia nos termos do Contrato de Compra e Venda de Quotas comCondições Precedentes e Outras Avenças, firmado em 30 de abril de 2014, bem como cessão fiduciária dos dividen-dos e outros proventos oriundos das quotas alienadas (“Alienação Fiduciária das Quotas da Inpar”), nos termos daminuta, que fica arquivada na sede social, do Contrato de Alienação Fiduciária de Quotas e Cessão Fiduciária deDireitos Creditórios em Garantia e Outras Avenças, a ser celebrado entre a Companhia, José Ricardo Rezek, VictorGarcia Sandri, Renato Antonio Nahas, Raul Anotnio Nahas, a Gaia Securitizadora S.A. (“Debenturista” ou “Gaia”), ea Inpar (“Contrato de Alienação Fiduciária de Quotas da Inpar”) em garantia das obrigações referentes à emissãoprivada de debênture, não conversível em ações, da espécie com garantia real e fidejussória adicional, em sérieúnica, da primeira emissão da Companhia (“Debênture”), nos termos da minuta do “Instrumento Particular de Es-critura da 1ª Emissão Privada de Debêntures Simples, Não Conversíveis em Ações, com Garantia Real e Fidejussória,da Reserva Raposo Empreendimentos S.A.” (“Escritura de Emissão”), conforme aprovada em Assembleia Geral deAcionistas, no montante total de R$ 140.000.000,00 (cento e quarenta milhões de reais) (“Emissão”). Após leiturada Ordem do Dia, foi deliberado que esta ata seria lavrada na forma de sumário, facultado o direito de apresentaçãode manifestações que ficarão arquivadas na sede da Companhia, e aprovada a sua publicação, sob a forma de ex-trato, com omissão das assinaturas dos presentes. V - Deliberações: Foi aprovada, por unanimidade e sem quais-quer restrições, a prestação da Alienação Fiduciária das Quotas da Inpar pela Companhia em garantia da totalidadedas obrigações referentes à Emissão. Por fim, fica a Diretoria da Companhia autorizada a negociar e assinar a Con-trato deAlienação Fiduciária de Quotas da Inpar, bem como todos os documentos hábeis necessários à formalizaçãoda Alienação Fiduciária de Quotas da Inpar ora aprovada. VI - Encerramento: Nada mais havendo a tratar, encer-rou-se a reunião da qual se lavrou esta ata, assinada pelo presidente e pelo secretário da mesa. Conselheirospresentes: Victor Garcia Sandri, Raul Antonio Nahas e José Ricardo Rezek. Certificamos que a presente é cópia fielda ata original lavrada em livro próprio. Victor Garcia Sandri - Presidente, Raul Antonio Nahas - Secretário. JUCESPnº 276.550/14-6 em 21.07.2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.

Sax S.A. - Crédito, Financiamento e InvestimentoCNPJ/MF 07.747.410/0001-40 - NIRE 35.300.326.849

Ata de Assembleia Geral Ordinária Realizada em 30 de abril de 2014Data, Hora, Local: Aos 30.04.2014, às 10 horas, reuniram-se na sede social da Sax S.A. - Crédito,Financiamento e Investimento, Alameda Tocantins 280, sala 05, Alphaville Industrial, Barueri/SP, CEP 06455-020, os acionistas detentores da totalidade do capital social da Companhia, conforme assinaturas apostas no Livrode Registro de Presença dos Acionistas da Companhia. Presentes, outrossim, os Diretores da Companhia.Convocação: Dispensadas (i) a convocação, nos termos do artigo 124, § 4º, Lei 6.404/76, tendo em vista a presençados acionistas detentores da totalidade do capital social da Companhia; bem assim (ii) a publicação dos anúncios,nos termos do artigo 133, § 5º, Lei 6.404/76, tendo em vista as publicações das Demonstrações Financeiras e doParecer de Auditores Independentes referentes ao exercício social de 2013, veiculadas em 21.02.2014 pelo Diário doComércio, folha 17 e pelo Diário Oficial do Estado de São Paulo, folhas 91 e 92. Composição da Mesa: Assumiu aPresidência da Mesa Marcio Luiz Goldfarb que, instalando a presente assembleia, convidou a mim Paulo SérgioBorsatto, para Secretário da Mesa. Incumbência aceita sem objeção deu-se início aos trabalhos. Ordem do Dia: (i)apreciação das contas dos administradores da Companhia, exame, discussão e deliberação acerca das DemonstraçõesFinanceiras e do Parecer dos Auditores Independentes referentes ao exercício social de 2013; (ii) deliberar acerca dadestinação do lucro líquido auferido pela Companhia no exercício de 2013, bem como da distribuição de dividendosaos acionistas da Companhia; (iii) reeleição dos administradores da Companhia. Deliberações: (i) Após exame ediscussão da matéria, os acionistas aprovaram, por unanimidade de votos e sem ressalvas: (i) as contas apresentadaspelos administradores da Companhia, as Demonstrações Financeiras e o Parecer dos Auditores Independentesreferentes ao exercício social de 2013, publicados em 21.02.2014 pelo Diário do Comércio, folha 17 e pelo DiárioOficial do Estado de São Paulo, folhas 91 e 92; (ii) a destinação do lucro líquido auferido pela Companhia no exercíciosocial de 2013, equivalente, em moeda corrente nacional a R$ 46.315.576,67, da seguinte forma: (a) R$16.171.985,47 para a Reserva de Retenção de Lucros da Companhia; (b) R$ 2.315.778,83 para Reserva Legal daCompanhia, sendo que deste montante, o valor de R$ 1.180.902,66 foi destinado ao aumento de Capital Social daCompanhia, conforme ata datada de 14/10/2013, restando, portanto, o valor de R$ 1.134.876,17 a conta de ReservaLegal; (c) distribuição de dividendos equivalentes, em moeda corrente nacional, a R$ 27.827.812,37 à acionistaintegral subsidiária da Companhia, Max Participações Ltda., sendo que o valor de R$ 10.999.949,46 será distribuídoaté 31 de maio de 2014, e o valor de R$ 16.827.862,91 já foi distribuído conforme ata datada de 20/12/2013, quedistribuiu o total de R$ 36.097.943,54, dos quais R$ 19.270.080,63 que foram retiradas da conta de Reserva Legaldos períodos anteriores; (iii) a reeleição dos seguintes administradores com prazo de mandato de 03 anos, em vigoraté 30.04.2017, cuja posse e exercício, condicionados à homologação pelo Banco Central do Brasil, se darãomediante assinatura do Termo de Posse, para o que declaram não estarem impedidos nos termos do artigo 147, §§1º, 2º e 3º, Lei 6.404/76: (a) Marcio Luiz Goldfarb, brasileiro, casado, empresário, RG 5.614.574-3 SSP/SP, CPF/MF537.262.198-20, domicílio na Rua James Holland 422, Barra Funda, São Paulo/SP, CEP 01138-0000 para o cargo deDiretor Comercial; (b) Paulo Sérgio Borsatto, brasileiro, casado, economista, RG 13.189.239-3 SSP/SP, CPF/MF050.288.478-94, domicílio na Rua James Holland 422, Barra Funda, São Paulo/SP, CEP 01138-0000 para o cargo deDiretor Administrativo e Financeiro; (c) Arquimedes José Rossi Salles, brasileiro, casado, engenheiro, RG12.952.831-6 SSP/SP, CPF/MF 066.533.148-60, domicílio na Rua James Holland 422, Barra Funda, São Paulo/SP, CEP01138-0000 para os cargos de Diretor Superintendente e Diretor de Ouvidoria. Encerramento: Em seguida, oPresidente da Mesa franqueou a palavra a quem dela quisesse fazer uso. Ante a ausência de manifestação pelos alipresentes, a presente ata foi lida, achada conforme e por todos assinada, tendo ainda, sido lavrada em livro próprio.Presença de Sócios: Max Participações Ltda. representada por Márcio Luiz Goldfarb e Paulo Sérgio Borsatto. Apresente é cópia fiel da ata lavrada em livro próprio. Barueri, 30.04.2014. Marcio Luiz Goldfarb: Presidente da Mesa- Por Max Participações Ltda., Paulo Sérgio Borsatto: Secretário da Mesa - Por Max Participações Ltda. JUCESP nº379.874/14-3 em 19.09.2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.

Page 18: Diário do Comércio - 30/09/2014

18 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 30 de setembro de 2014

n

A P L I C AT I V O

Chegada fácil às atraçõesculturais paulistanas

Um aplicativo desenvolvido em parceria peloCatraca Livre e a empresa Otima, responsável

pelos abrigos de ônibus de São Paulo, utilizageoreferenciamento para aproximar usuários dotransporte coletivo das 6 mil atrações culturaisdisponíveis na capital paulista. O app, atualizado dehora em hora, mostra as paradas de ônibus e asestações de metrô mais próximas dos locais eeventos a serem visitados. O usuário desmartphone (Android ou iPhone) pode filtrar o quedeseja e salvar as informações para seremacessadas quando ele não estiver online. O apprelaciona 3.450 abrigos de ônibus e, até o final doano, serão 6.500 pontos dos coletivos.

ACESSÓRIO

Som de qualidade comliberdade de movimentos

O Jabra Motion Office, headset sem fio que seconecta ao telefone fixo, celular e

computador, foi criado especialmente paraprofissionais de escritórios e equipes quetrabalham de maneira remota ou para quemprecisa de liberdade e qualidade de som para secomunicar. O equipamento se conecta aosaparelhos por Bluetooth e tem alcance de 100metros servindo de base comunitária paratelefonia. Com um toque, segue o usuárioutilizando o sensor de movimento que adapta ovolume de áudio ao ambiente. Preço sob consultapelas revendas no sitew w w. j a b ra . co m / o n d e co m p ra r.

IMAGEM

LG promete para dezembro anova Ultra HD

A LG iniciou a pré-venda, na Coreia, dosprimeiros modelos da sua TV OLED com

tecnologia 4K (ultra HD) de 65 e 77 polegadas quechegará aos mercados europeu e norte-americanoem breve e no Brasil, em dezembro. As tevês 4Ktêm 3840 x 2160 pixels e um painel curvoproporcionando uma imersão maior do que astelas convencionais retas e de alta definição. Asensação, para o telespectador, é a mesma de verimagens ao vivo. A empresa aposta que as vendasdos televisores OLED devem superar as de LCD empoucos anos. Preços ainda não definidos.

Barato e eficaz,o vídeo

reina na web.De baixo custo, com a promessa de dominar 79% dotráfego da rede, o recurso se transforma em um dos

principais meios de comunicação.

Barbara Oliveira

Ovídeo se tornou um

dos meios de comu-

nicação mais popu-

lares da internet,

principalmente no Brasil, se-

gundo país em audiência no

YouTube e um dos sete maio-

res consumidores de vídeos

online no mundo. Segundo es-

tudo recente da Cisco, esses

conteúdos representarão

79% de todo o tráfego da web

nos próximos quatro anos.

Nesse universo, os filmes

curtos feitos por empresas

para promoverem suas mar-

cas e produtos, tutoriais, trei-

namentos internos e exter-

nos e ensino a distância tam-

bém estão em expansão.

Além de garantir comunica-

ção eficaz, essas peças são

mais baratas do que inserir

material na televisão e no ci-

nema, pois não exigem estú-

dios ou câmeras sofisticadas

(mesmo os smartphones são

capazes de gerar um ótimo

resultado), e permitem usar

a linguagem adequada ao

público alvo. Por tudo isso, as

empresas dedicadas a pro-

duzir conteúdos e platafor-

mas para o varejo, indús-

trias, setor educacional e até

governos vivem ótima fase.

“O vídeo não é só uma peça

bonitinha; é focado e reforça

a conexão da marca com a

audiência, e num mundo com

tantas opções de canais é ne-

cessário criar essa identida-

de emocional”, observa Fer-

nanda Menegotto, diretora-

executiva da VBrand, agên-

cia criada justamente para

atender a esse segmento no-

vo e estratégico.

A VBrand produz para multi-

plataformas o tipo de comuni-

cação que o cliente deseja. “O

importante é simplificar os ví-

deos porque estamos falando

com vários públicos. O mate-

rial deve ser de curta duração,

no máximo dois minutos”, ex-

plica Fernanda. A empresa,

nos últimos dois anos finalizou

mais de 800 projetos para 70

empresas, incluindo agências

de publicidade e de comunica-

ção parceiras. Entre os clien-

tes estão a Mattel, Unilever,

Klabin, Sony, Net e IBM. A exe-

cutiva conta que muitas mar-

cas querem estar nas redes

sociais YouTube, Facebook e

Twitter, os canais mais aces-

sados hoje em dia. “Um dos

termos mais procurados no

Google, hoje, é ‘how-to’ (como

fazer), e isso acabou gerando

uma profusão de filmes com

tut oriai s”, diz ela. As marcas

querem mostrar como funcio-

na determinado produto para

facilitar a interação com o con-

sumidor e aumentar sua rele-

vância provando ser útil. A

Unilever, por exemplo, criou

filminhos ensinando como

aplicar um creme ou xampu

nos cabelos para deixá-los

mais encorpados.

MERCADO AQUECIDO

Um exemplo clássico de

como o filme online pode en-

riquecer o conteúdo de site

no e-commerce é o da Fábrica

D’Marco, de São Paulo (de

móveis), com seis lojas físi-

cas (uma online). A empresa

aproveitou o fato de o ator

global Alexandre Barros ter

reformado sua casa com os

armários da fábrica para ob-

ter dele um comercial sobre a

marca e um depoimento so-

bre a montagem dos móveis,

o cuidado dos funcionários e

o tempo de instalação. Os ví-

deos foram gravados pela

agência AR7 Design e inseri-

dos no site da D’Marco. Se-

gundo o consultor de marke-

ting da fábrica, José Rodri-

gues, o recurso dos filmes

curtos foi adotado em 2011

para apresentar produtos e

promoções. “Chegamos a ter

mais de 50 vídeos no ar e

atualmente uti l izamos os

conteúdos no site da loja, em

outros canais (como YouTu-

be) e dentro dos pontos co-

m erci ai s ”. Os resultados po-

sitivos se devem não só à mu-

dança da linha de produção e

atendimento, mas também

ao uso de filmes bem produzi-

dos, relata.

O fundador da AR7, agên-

cia de marketing digital, cria-

ção de lojas virtuais e conteú-

dos multimídia, Adriano Ro-

drigues, informa que seus

clientes (lojas de colchões,

de móveis, agências de turis-

mo, escritório de paisagis-

mo) têm solicitado esse tipo

de material multimídia, e

mesmo que não tenham uma

boa estrutura ou um ambien-

te bonito para filmar interna-

mente, a AR7 cria vinhetas e

sequências de fotos ou ani-

mações. “O importante é que

o cliente não fique fora da

w e b”, diz Rodrigues. Com

uma voz em off, um bom ro-

teiro e fotos também se pode

fazer algo de qualidade de 30

segundos para ser comparti-

lhado no Facebook para uma

audiência mínima de 5 mil

pessoas (os valores depen-

dem do número de fãs visua-

lizando, mas começam em

R$ 20).

“É um mercado que está ca-

da vez mais aquecido no Brasil

e no mundo”, afirma Gustavo

Caetano, CEO da Samba Tech,

uma das líderes nesse seg-

mento de plataformas multi-

mídia corporativas, com mais

de 100 clientes –grupos de mí-

dia, franquias, instituições de

ensino, operadoras de telefo-

nia, fabricantes de tecnologia,

cosméticos, livrarias.

ENGAJAR O CONSUMIDOR

Caetano cita um estudo glo-

bal da Cisco feito com executi-

vos jovens de empresas que

indica que 61% dos futuros lí-

deres esperam aumento no

uso de filmes curtos empresa-

riais nos próximos cinco anos.

Desses entrevistados, 70%

afirmaram que pretendem ter

uma ferramenta de vídeos on-

line para progredir na carreira

e gerir equipes com mais de 50

pessoas. “Esses conteúdos

servem para promover a mar-

ca como ferramenta de comu-

nicação, mas também para

treinamento a distância, redu-

zindo custos com desloca-

mento de funcionários”, lem-

bra Caetano.

A empresa faz consultoria e

desenvolve a solução comple-

ta pela plataforma Samba Ví-

deos, responsável pela logísti-

ca digital de quem deseja criar

e entregar os filmes online

customizados e para qualquer

tipo de demanda. A tecnologia

também permite a realização

de relatórios de audiência,

com o perfil dos usuários que

viram o material publicado,

estatísticas por gênero, idade,

estado civil e preferências, le-

vando em conta os hábitos de

c o n s u m o.

O foco maior da produção

da Samba tem sido o ensino a

distância (Ia) e treinamentos

internos. “Esse é um cenário

promissor e com adesão no

mundo inteiro. Até 2019,

50% das aulas das principais

universidades mundiais se-

rão dadas de forma remota

( e- l ea rni n g) ”, destaca Cae-

tano. “Os vídeos são instala-

dos na nossa plataforma e o

cliente tem pleno controle do

conteúdo e disponibilidade

dos materiais”. Em agosto, a

Samba adquiriu uma empre-

sa de cursos online, a Edools,

que criará um sistema de

gestão de aprendizagem de

alto impacto focado nas ne-

cessidades do cliente. Os fil-

minhos serão aplicados a or-

ganizações, cursos livres,

governos ou inst i tu ições

educacionais que queiram

investir no EaD. “Teremos um

Netflix (plataforma de entre-

tenimento de filmes) da edu-

cação, mas com gestão fi-

nanceira integrada”, diz Cae-

t a n o.

A Aprende, que cria conteú-

dos para o segmento educa-

cional, é usuária da ferramen-

ta da Samba. Seu CEO, Rafel

Pinho, afirma que os vídeos

são utilizados para engajar o

consumidor. “Hoje com os cus-

tos elevados da mídia tradicio-

nal, o v-marketing passou a

ser um meio de impacto de

baixo custo para alcançar os

usuários”, completa.

Caetano, da Samba Tech; “Mercado cada vez mais aquecido".

SSERVIÇOERVIÇOh t t p : / / w w w. a r 7 d e s i g n . co m . b r /

h t t p : / / s a m b a te c h . co m / s a m b a -videos/soluco es/

http://www.vbrand.t v

O vídeo não é sóuma peçabonitinha;reforça aconexão damarca com aaudiência, nummundo em queé necessáriocriaridentidadeemocional,FERNANDA MENEGOT TO