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Ano 91 - Nº 24.218 - terça-feira, 30 de setembro de 2014
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Página 4
São Paulo, terça-feira, 30 de setembro de 2014
Conclusão: 23h50www.dcomercio.com.br
Jornal do empreendedor
Ano 91 - Nº 24.218
R$ 1,40
ISSN 1679-2688
9 771679 268008
24218 E as rodas giram...Fabricantes de bicicletas apresentam
na Brasil Cycle Fair 2014, noExpo Center Norte, novos modelos
em tempo de ciclofaixas. Pág. 13
Fábio H. Mendes/Hype
Suspensa ação penalcontra militares
acusados pela mortedo deputado Rubens
Paiva. Pág. 6
STF:vale aLei da
Anistia.
Fa l s oterrors e q u e s t rao BrasilEm 7 horas, Jack Souza Santos, 30 anos,fez um refém de arma na mão, vestiu-ocom colete de dinamite, mobilizou150 policiais de elite, exibiu-se para TVs efotos de seu bunker no 13º andar de hotelem Brasília. Mas tudo era fantasia: a arma,as bombas e ele próprio, rendido. Pág. 8
Fernando Bizerra Jr./Efe
Alex Hofford/Efe
Protesto pró-democracia reúnemilhares em Hong
Kong. P á g. 7
Abre-se aR evo l u ç ã o
do Guarda-c h u va
VIDEOMANIADe baixo custo, vídeos são
meio de comunicaçãoeficiente na internet. P á g. 18
Bolsa teve a maior queda desde 22 desetembro de 2011; o dólar fechou no maior nível desde 12 de dezembro de 2008...
Efeitos de pesquisa Datafolha que mostra avanço da presidente Dilma na corrida pela reeleição. Pág. 11
2 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 30 de setembro de 2014
A GARANTIA DA DE M O C R A C I A
A ideia de nacionalismo assenta-se em três pressupostos: território, identidade e soberania.Roberto Fendt
NACIONALISMO VOLTOU PARA FICAR?
ROBERTO FENDT
SÉRGIO P. MUNIZ COSTA
PresidenteRogério Amato
Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi
Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, LúciaHelena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.
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CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, Marcel SolimeoDiretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])
Gerente Executiva e de Publicidade Sonia Oliveira ([email protected])Gerente de Operações Valter Pereira de Souza ([email protected])Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estadão Conteúdo, Folhapress, Efe e ReutersImpressão S.A. O Estado de S. Paulo.Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60
Esta publicação é impressa em papelcertificado FSC®, garantia de manejo florestalresponsável, pela S.A. O Estado de S. Paulo.
FALE CONOSCO
Fundado em 1º de julho de 1924
Alberto Estévez/EFE
Ogoverno da Catalu-
nha acaba de bai-
xar decreto formali-
zando o plebiscito
marcado para 9 de novembro
próximo para que a população
decida se quer ou não conti-
nuar fazendo parte da Espa-
nha. O plebiscito é contestado
nos tribunais pelo governo es-
panhol, que não reconhece a
validade da consulta em âmbi-
to regional. Trata-se de mais
uma manifestação de nacio-
nalismo em solo europeu, ago-
ra influenciada pelo movi-
mento escocês.
A ideia de nacionalismo as-
senta-se em três pressupos-
tos: território, identidade e so-
berania. A despeito do muito
que se tem dito e escrito a res-
peito da influência da internet
em demolir os fundamentos
do nacionalismo, o fato é que
ela não afeta nenhum dos
pressupostos apontados.
O mesmo pode ser dito da
quase totalidade das dimen-
sões daquilo que denomina-
mos globalização. Mas em que
a globalização afetaria os na-
cionalismos?
Uma dimensão impor-
tante da globalização é
sua espantosa redu-
ção dos custos de transporte e
comunicações nas últimas dé-
cadas. Aviões nos transpor-
tam de de São Paulo a Beijing –
com uma longa espera de tro-
ca de aeronaves em Dubai –
em pouco mais de 23 horas.
Para dar uma ideia, no século
16 gastava-se um ano para fa-
zer uma viagem –só de ida –de
Lisboa à Índia.
As comunicações, com a in-
ternet a reboque, permitem
que falemos em tempo real
com qualquer parte do mun-
do. Para os mais novos parece
difícil acreditar que nos anos
1950/60 era preciso pedir liga-
ção à telefonista para falar do
Rio de Janeiro a Niterói, do ou-
tro lado da baía da Guanabara.
E o tempo de espera para falar
de São Paulo com Porto Alegre
às vezes era de horas.
Aintrodução de tecnolo-
g i a s m o d e r n a s d e
transporte e comunica-
ções permitiu que a divisão do
trabalho e a especialização
baseada em vantagens com-
parativas atingissem novos
patamares em nossos dias.
Entre elas, podemos citar o
desenvolvimento dos contê-
neres e dos graneleiros, que
transportam 400 mil tonela-
das de minérios e petróleo em
uma única viagem. Os portos
aparelhados para o emprego
dessas novas tecnologias
aproximaram, pela redução
dos custos, países e nações.
Adespeito disso, uma ca-
racterística importante
do nacionalismo con-
temporâneo é a sobrevida dos
movimentos separatistas. De-
veríamos surpreender-nos
com eles?
Nas décadas que se segui-
ram à Segunda Guerra e à
Guerra Fria os sentimentos lo-
cais ficaram amortecidos. Na
Espanha franquista, readmiti-
da ao convívio com as demo-
cracias ocidentais pela conve-
niência de seu anticomunis-
mo, não era permitido expres-
sar-se em público em catalão,
a língua local da Catalunha.
Em Angola, para ter acesso
à escola, as crianças locais ti-
nham que demonstrar que co-
nheciam os rudimentos das
boas maneiras portuguesas.
Isso incluía o saber manejar
talheres e comportar-se à me-
sa; mas como fazê-lo, se a po-
pulação não tinha nem mesa
nem talheres?
OEstado moderno, sur-
gido a partir do século
16, é por natureza cen-
tralizador. Individualidades o
ameaçam e, assim, ele as re-
pele – muitas vezes com o uso
da força. Goste-se ou não do
separatismo, sua base concei-
tual é a afirmação de valores
que transcendem no tempo a
formação dos Estados moder-
nos. O fenômeno está ocor-
rendo na Europa, porém se re-
flete também na Ásia.
Mas o que explicaria o res-
surgimento global do naciona-
lismo em um ambiente em que
as forças econômicas atuam
na direção oposta? Alguns ar-
gumentam que os profetas da
globalização sempre subesti-
maram o poder residual do na-
cionalismo. Exceto alguns
poucos afortunados expatria-
dos que passam a vida em ae-
roportos, a maioria das pes-
soas raramente deixa os seus
lugares de origem.
Além disso, a maioria de-
las tem enorme dificul-
dade de conviver com o
ambiente de constante mu-
dança em que se transformou
a vida pacata de algumas dé-
cadas atrás. Mudam não so-
mente as condições econômi-
cas, as dificuldades de recolo-
cação no mercado de trabalho
e o custo de criar os filhos, co-
mo também mudam o papel
das religiões, as ideologias e
as opções sexuais.
Para muitos, a globalização
é a responsável por a vida ter
se tornado um pandemônio. A
solução, para os que assim
pensam, seria voltar ao leito
conhecido e reconfortante de
uma vida resguardada das in-
fluências externas.
Os gregos do século de
Péricles denomina-
vam "bárbaros" todos
os que não pertenciam à polis,
seja ateniense ou espartana.
"Estranho" e "estrangeiro"
têm raízes comuns e podem
facilmente assumir uma cono-
tação negativa.
Por fim, ocorrem em toda
parte guerras fraticidas, ge-
rando seus milhões de refu-
giados. Para esses, é funda-
mental a importância de fron-
teiras nacionais estáveis, den-
t ro das quais pessoas da
mesma fé religiosa, de língua
comum e mesmos costumes
sejam aceitos por todos.
Essa fuga para o mesmo,
em menores espaços físicos, é
uma vertente importante em
muitas partes do mundo. É o
oposto da tolerância, da con-
vivência dos contrários que
tanto exaltamos, mas que não
é privilégio de todos.
RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA
Foi com a Lei da Anistia
que o Estado brasileiro
reconheceu mortes e
torturas durante o regime
militar e não com comissões
governamentais focadas
em interesses bem mais
estreitos do que a
consolidação da
democracia. Hoje, passados
vinte anos, é possível
constatar o verdadeiro
objetivo de muitos
marxistas arrependidos e
renitentes que assumiram o
poder desde meados dos
anos 90: a sua redenção
perante a História.
Irresponsáveis e egoístas,
ignoram na sua soberba de
poder que o atual estágio de
nossa evolução
democrática tem um ponto
de partida, a inauguração
do atual regime em 1985, a
única República que não se
instalou no Brasil por um
golpe de estado,
historicamente ancorada,
gostem ou não, na Lei da
Anistia de 1979. Sem refletir
sobre o significado e
consequências de sua
atitude, esquecem lições
como as deixadas nas
palavras de um dos grandes
pensadores do século 20,
Norberto Bobbio: “uma
sociedade democrática,
pode suportar a violência
criminal: embora dentro de
certos limites [...]. Não
pode suportar a violência
política”.
Éessa violência política
que o governo brasileiro
desconsidera
deliberadamente no curso
ilegal que promove nos
trabalhos da Comissão
Nacional da Verdade, ao
omitir a violência
doutrinária que o marxismo
instilou no pensamento
brasileiro desde os anos 50
e a violência real que o
terrorismo causou nos anos
60 e 70, não só contra
pessoas
constitucionalmente
incumbidas da manutenção
da Lei e da Ordem, mas
contra cidadãos comuns,
alheios ou avessos aos
projetos revolucionários de
tomada do poder pela força.
Obter ilegalmente armas
letais; conspirar contra a
ordem pública; praticar
crimes contra a segurança
pública; sequestrar,
assassinar e mutilar
pessoas; aterrorizar a
sociedade mediante
atentados causadores de
mortes, ferimentos e
destruição e,
principalmente, pretender
fazer da população civil o
alvo de represálias do
governo, conforme
preconizou o teórico da
guerrilha urbana Carlos
Marighela, são crimes de
violência política,
certamente mais graves do
que a violência criminal que
a sociedade deve enfrentar.
Na verdade, a tentativa
deliberada de se fazerem
apagar tais crimes
mediante a criminalização
generalizada dos atos de
antagonistas, passando por
cima do esquecimento que
beneficiou ambos, deveria
se constituir em ilícito
contra a sociedade, como
aconteceu há pouco tempo
na Espanha.
Apagar os próprios
crimes pela
criminalização
discricionária de outrem é,
pelo arbítrio, agravar a
incapacidade de uma
sociedade se relacionar
com as violações das
normas, a anomia, origem
desse risco bastante real à
democracia apontado por
Ralf Dahrendorf, que é a
tirania, em qualquer de suas
f o rm a s .
Afinal, a democracia,
mais do que convergência
em normas nas quais
fruímos a convivência
pacífica, é a observância do
processo, de cujo
desrespeito Bobbio extraiu
a advertência que deve nos
assombrar
permanentemente: “se é
que no futuro ainda
existirão governos
democráticos, algo que não
podemos saber com
certeza”.
Ao contrário do que se
toma hoje do noticiário
nacional, o respeito pela
letra e espírito da Anistia diz
muito pouco quanto aos
seus efeitos imediatos,
materializados na
responsabilização de uns e
na absolvição de outros à
revelia da Lei.
Por inúmeras razões que
deveriam ser conhecidas e
discutidas pela sociedade
brasileira, ela diz respeito a
todos nós e ao futuro de
nossa democracia.
SÉRGIO PAU L O MUNIZ CO S TA É
H I S TO R I A D O R
terça-feira, 30 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3
estudantes mostram, muitas
vezes, ter uma ou várias habi-
lidades intelectuais desenvol-
vidas até níveis excepcionais.
Só lhes falta o eu autocons-
ciente que as ata uma às ou-
tras e as sintetiza na forma de
uma "personalidade", sem a
qual toda presunção de res-
ponsabilidade intelectual não
passa da obediência a um có-
digo externo, isto é, de um ar-
remedo teatral.
Ao lado e em contraste
com a mera homogeini-
zação ideológica, que
de certo modo é
menos grave,
OBAMA AINDA NÃO E ST Á A C AB A D OKevin Lamarque/Reuters
NÃO SE CONFUNDAA MEDITAÇÃO COM CONFISSÃO RELIGIOSA OU EXAME DE CONSCIÊNCIA.
JAMES MANN
OLAVO DE CARVALHO
Um dos aspectos mais
tristes da vida brasi-
leira, para este co-
mentarista, é a es-
cassez ou completa ausência
de atividade espiritual naquilo
que se escreve e se publica,
seja em livros, na mídia ou
mesmo em blogs. Por ativida-
de espiritual entendo a medi-
tação solitária em que a cons-
ciência toma posse de si mes-
ma como autocriação e liber-
dade que luta para realizar-se
no mundo espaçotemporal e
aí encontra, ao mesmo tempo,
seus obstáculos e seus instru-
mentos.
É só apreendendo assim a
medida e a proporção entre
aquilo que podemos ser e
aquilo em que vamos nos tor-
nando, que chegamos a nos
conhecer como natureza inse-
paravelmente criada e criado-
ra, no sentido de Scot Erígena,
indescritível portanto como fi-
gura e imagem e só apreensí-
vel como força e conflito até o
momento em que a morte, co-
mo nos ensina o soneto de
Mallarmé, nos fixa para sem-
pre no formato imutável de um
destino realizado e esgotado.
Só quem se dedica inces-
santemente a essa ati-
vidade pode pronunciar
a palavra "eu" com algum co-
nhecimento de causa, ou até
com algum direito legítimo. Os
demais, quando a dizem, nada
mais designam do que a figura
totalmente fictícia que dese-
jariam, para fins de vantagem
prática ou alívio de comple-
xos, projetar na tela da mente
alheia ou na da sua própria.
Se o não-meditante só se
apreende a si próprio na su-
cessão de camuflagens que
ele denomina erroneamente
"eu", por trás das quais nada
existe senão um vago senti-
mento de culpa e de angústia
empenhado perpetuamente
em negar-se, é óbvio que
aquele que vive nessa condi-
ção não pode nem comunicar-
se verdadeiramente com os
seus semelhantes, apenas
usá-los como personagens
num teatro interior que eles
desconhecem, nem pode, por
outro lado, conhecer Deus, se-
ja para negá-Lo ou afirmá-Lo,
senão como uma gigantesca
figura de ficção sempre dispo-
nível para reforçar, aliviar ou
encobrir a culpa e a angústia.
Pela consciência clara da
nossa criatividade par-
cial e limitada entende-
mos que a existência de bi-
lhões de outras pequenas for-
ças criadoras em torno de nós
manifesta uma criatividade
infinita e assim chegamos a
ter um vislumbre de Deus co-
mo Ato Puro, sem forma nem
figura porque criador inces-
sante de todas as formas e fi-
guras. Foi esse Deus que disse
de Si mesmo: "Eu sou o Eu-
Sou". Só Ele tem propriamen-
te um "Eu", porque o Eu é fonte
criadora sem figura nem for-
ma, cujo análogo o ser huma-
no só se torna, e mesmo assim
parcialmente, mediante o ato
de liberdade que aceita e as-
sume ser a imagem e seme-
lhança de Deus.
Não se confunda, por outro
lado, a meditação com a con-
fissão religiosa nem com o
exame de consciência. Ela é a
condição prévia que dá subs-
tância espiritual a essas
duas atividades e sem
a qual se reduzem a
uma catalogação
mecânica de atos e
de pensamentos
v e r g o n h o s o s ,
sem a menor no-
ção da sua raiz in-
terior bem como
da sua função dia-
lética na luta pela
auto-realização da
consciência.
Talvez o maior dos
pecados, o verdadei-
ro crime contra o Es-
pírito Santo, resida
em permitir que as
faculdades pensantes
se desgarrem do centro me-
ditativo e criativo, adquiram
autonomia e se afirmem até
como supremos caracteres
distintivos do ser humano.
Quanto mais essas fa-
culdades se aprimo-
ram, mais forte é a
tendência de alienar
a elas um poder e
um prestígio que,
de direito, perten-
cem tão somente
ao "eu" propria-
mente dito.
Pior ainda quan-
do, consagradas
em códigos formais
mais ou menos uniformes e
impessoais, se impõem des-
de fora ao indivíduo, cor-
rompendo-o até à medula e
premiando sua alienação com
o aplauso acolhedor de algu-
ma comunidade intelectual ou
acadêmica.
Quanto mais se apoia nes-
ses códigos, acreditando com
isso provar a força do seu inte-
lecto, mais o cidadão sacrifica
sua progenitura por um prato
de lentilhas, tornando-se uma
personificação viva da "ciên-
cia sem consciência".
Em 18 de setembro
de 1986, mais de
dois anos antes do
final da presidência de
Ronald Reagan, o colunista
George F. Will, um dos
primeiros e mais veementes
defensores de Reagan,
pronunciou a morte do
governo Reagan. "Quando
uma administração entra
em colapso tão rápida e
completamente", disse ele,
"uma suposição lógica é que
a administração, assim
como um balão, não tinha
nada a não ser ar".
Will falava sobre uma
polêmica que há muito foi
esquecida – Reagan havia
feito uma troca complexa,
permitindo que um
correspondente americano
detido pelos soviéticos
voltasse para casa. Mas sua
coluna foi o começo de uma
chuva de ataques
conservadores contra
Reagan nos seus anos finais
na Casa Branca, e uma série
de artigos simultâneos
proclamando o fim da
administração Reagan.
Opresidente Obama
enfrenta uma situação
semelhante no momento,
na mesma etapa de
governo. A insatisfação
é geral e muitos
comentaristas declararam
sua administração como
uma força esgotada
("Ele parece ter feito algo
do tipo se aposentar
antecipadamente", Ed
Rogers escreveu para o
jornal The Washington Post,
descrevendo a "presidência
pós-Obama"). A maioria
dessas opiniões sobre
o fim de Obama é sincera,
e existem muitas razões
especificamente
relacionadas a Obama para
fazer tais juízos.
Contudo, todas elas são
desprovidas de perspectiva
histórica. Na verdade, a
noção de que a presidência
de Obama só falta terminar
está bem dentro do prazo
de qualquer presidente no
segundo mandato.
Nessa etapa de seus
mandatos, Bill Clinton e
George W. Bush, como
Reagan antes deles, foram
todos declarados acabados,
e por aqueles que haviam
sido seus maiores
defensores. Mas a história
também demonstra uma
verdade mais ampla
que os comentaristas
ignoram hoje. Boa parte
das conquistas mais
importantes dos mandatos
de Reagan, de Clinton e de
Bush aconteceu nos dois
últimos anos. É sempre
possível que o público preste
menos atenção nos anos
finais, e o poder aparente
do presidente pode estar
em queda. No entanto, ele
ainda tem o mesmo grande
poder constitucional.
Adiplomacia mais
importante de Reagan
com Mikhail Gorbachev,
que contribuiu para o fim
da Guerra Fria, aconteceu
nos dois anos finais de
seu mandato. Nos dois
últimos anos de Clinton, ele
preparou o caminho para
a entrada da China na
Organização Mundial do
Comércio, consolidando
a ordem econômica
internacional que temos
hoje, e deu início à ação
militar em Kosovo sem
obter o aval do Conselho de
Segurança da ONU,
dessa forma estabelecendo
um precedente para ações
militares americanas
parecidas. Os últimos
dois anos de Bush viram
o "aumento" das tropas
americanas no Iraque,
alterando o andamento da
guerra lá; o maior resgate
financeiro da história do
país e a assinatura do
acordo com o Iraque para
a retirada das tropas
americanas no final de 2011.
A presidência de Obama
de igual modo tem um longo
caminho a percorrer: na
nova guerra com o Estado
Islâmico, em um acordo
nuclear com o Irã, em novos
acordos comerciais, em
uma nova política de
imigração e em áreas que
nem mesmo conseguimos
imaginar ainda. Então,
como podemos explicar o
derrotismo prematuro?
Se é que existe algo como
uma psicologia nacional,
então, podemos chamar
isto de um tipo de projeção
coletiva. Alegamos que
um presidente está cansado
ou parece cansado,
quando na verdade o que
queremos dizer é que
estamos cansados dele
(realmente, os presidentes
no segundo mandato podem
estar menos cansados
do que os seus cabelos
grisalhos e faces enrugadas
sugerem. Frequentemente,
eles jogam mais golfe do
que jogavam nos primeiros
mandatos). Por volta do
sexto ano no mandato,
qualquer presidente sofre
absurdamente com a
superexposição. Já o vimos
e já o escutamos
demasiadamente.
Durante os anos
iniciais, um presidente
naturalmente aprecia as
esperanças dos seus
partidários; eles contêm
quaisquer decepções que
tenham, interessados em
conquistar a Casa Branca
novamente. Já no segundo
mandato, mesmo os
defensores mais fiéis se
sentem mais à vontade para
expressar seu desencanto.
Por sua vez, os
presidentes no segundo
mandato se importam
menos com a aprovação e
mais com os resultados. Eles
ainda precisam do apoio
público, mas apenas de
maneira mais instrumental –
por exemplo, para ajudá-los
a obter legislação no
Congresso. Um presidente
fica mais disposto a desafiar
a opinião pública, ou a sua
base política, como Reagan
fez em suas negociações
com Gorbachev.
Nos últimos meses,
alguns comentaristas
reagiram à queda aparente
da presidência de Obama
exigindo mudanças no
sistema. Lawrence H.
Summers, que foi secretário
da Fazenda na
administração de Clinton e
consultor econômico na
administração de Obama,
recentemente aventou
a possibilidade de um único
mandato presidencial de
seis anos. Mas até ele
reconheceu que um único
mandato significaria
que o presidente seria
um fracasso assim que
assumisse o cargo.
Outra cura para a
depressão do segundo
mandato seria abolir o limite
de dois mandatos. Mas isso
também não é a resposta;
houve boas razões para
a ratificação da 22ª Emenda
em 1947. Os perigos de
abrir o caminho para uma
presidência permanente
podem ser ainda maiores
hoje do que eram na
época de Franklin D.
Roosevelt, dada a grande
expansão do poder
regulatório, de vigilância e
de entrar em guerra por
parte do executivo.
O que temos, então, é o
que temos hoje. Os
presidentes no segundo
mandato inevitavelmente
terão a aparência de
desgastados no sexto ano
da administração. E, no
entanto, apesar da nossa
atenção minguante, ainda
existe um capítulo muito
importante da história, e
quiçá vital, a ser escrito.
JAMES MANN É AC A D Ê M I C O DA
ESCOLA JOHNS HOPKINS DE
ESTUDOS IN T E R N AC I O N A I S
AVA N Ç A D O S . ESCREVEU "THE
OBA M I A N S : THE ST RU G G L E INSIDE
THE WHITE HOUSE TO REDEFINE
AMERICAN POW E R " (OS
OBA M I A N O S : A LU TA D E N T RO DA
CASA BRANCA PA R A REDEFINIR O
PODERIO AMERICANO)THE NEW YORK TIMES NEWS
SE RV I C E /SY N D I C AT E
essa patologia
afeta atualmente
uma boa parte dos
estudantes de filo-
sofia e ciências hu-
manas no Brasil, es-
pecialmente os da
dita "direita", augu-
rando para as déca-
das vindouras, quando
a intoxicação marxista
passar, a sua troca por
uma forma de alienação
ainda mais esterilizante e
difícil de curar.
Sinais de uma interiori-
dade autêntica são pratica-
mente ausentes nos deba-
tes públicos e na produção
acadêmica deste País, que,
sob esse aspecto, assim co-
mo sob tantos outros, já vi-
veu dias melhores.
OL AVO DE CA RVA L H O É J O R N A L I S TA ,E N S A Í S TA E P RO F. DE FILOSOFIA
Meditação econsciência
Nada exemplifica isso com
mais clareza do que a redução
da filosofia à análise lógica da
linguagem, que ainda hoje,
sob formas mais diversifica-
das ou camufladas, fascina es-
tudantes imaturos ávidos de
aprovação acadêmica. Esses
SXC
4 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 30 de setembro de 2014
[email protected] 33333 33333
kkkkk
Colaboração:
Paula Rodrigues / Alexandre Favero
MAIS: e - quem diria - CarlosLupi, que não se elegerásenador, acha que ganharáoutro assento no Carrossel 2da candidata-presidente.
MISTURA FINA
Fotos: Instagram / Reprodução
Cincopontos
Queridinhodas famosas
333 Matheus Mazzafera (àesquerda, comemorando achegada de Sabrina Sato, eà esquerda, fazendo chifrinhona hora da foto com Luciana
Gimenez), queridinho das famosas do showbiz e do fashionworld, comemorou seu aniversário, ao lado de Karina Sato, irmãe empresária da apresentadora de TV, que também aniversaria-va, no Le Bilboquet, nos Jardins, em São Paulo. Grande grupode amigas estava lá. Entre tantas, Renata Kuerten, TicianePinheiro, Thalyta Puglissi, Fernanda Mota e muitas mais.
Pró-humanidade333 O senador José Sarney, que está se despedin-
do das eleições, anda reclamando que “seuspensamentos, frases e iniciativas” foramapropriadas “sem o menor respeito”. Em artigopara o jornal O Estado do Maranhão, protesta:“Hoje, tudo o que se faz na cultura decorre dalei de minha autoria, sancionada por mim, que
tinha meu nome e virou Rouanet para negar-me crédito”. E mais:“Todos os programas sociais de hoje, que discutem se foi FHC ouLula, começaram comigo, até os que dizem respeito à humanidadeinteira” (referindo-se à distribuição gratuita do coquetel contra Aids).
Paris estáchegando
Dilma vencendo, além deJuca Ferreira quer voltarpara a Cultura e CarlosMinc sonha em reassumir oMinistério do Meio Ambiente.
333 Pelas últimas pesquisas,malgrado sua rejeição de 31%,a candidata-presidente DilmaRousseff aparece com 47% deintenções de voto contra 43% de
Marina Silva no segundo turno. A curva da primeira é de subida,a curva da segunda é de descida. Na reta final, indecisos einfiéis somariam 28 milhões de eleitores, que podem provocarsurpresas. Para o QG da ex-senadora, se Marina levar no segundo turno5% dos votos de Aécio, chega ao Planalto; para o marqueteiro JoãoSantana, Dilma levará, com facilidade, 5% dos votos do mineiro nosegundo turno – e está eleita. E mesmo se Marina levar os outros 5%.
BuenosAires na UTI333333333333333 A Argentina enfrenta uma de suas maiores crises financei-ras e uma recessão sem nenhuma luz no fim do túnel, o queobriga a classe média a mudar totalmente seus hábitos. Nacapital e na Grande Buenos Aires, nada menos do que 350restaurantes fecharam as portas e em Palermo, no último ano, dedez restaurantes que abriram, sete já fecharam. Os taxis trans-portavam, em média, 50 passageiros por dia: agora, não passamde 20. Os shoppings, mesmo com o movimento de brasileiros,acusaram no primeiro semestre, queda de 40% em relação aoano passado, no mesmo período. E os portenhos estão comendomais frango do que carne bovina, sua grande paixão.
“Eu não sou padre confessor para saber se Lula é honesto. Elevai ter de se entender com Deus.”
333 Paris Hilton, 33 anos, estácomemorando 3,2 milhões deseguidores no Instagram onde,desde que criado, ela já postounada menos do que 2.922 fotos,
algumas comuns, muitas produzidas e quase sempre, com umtoque de sensualidade. Esta semana, mais um lote e um aviso aosamigos brasileiros: estará de volta ao país em novembro, apresen-tando-se como DJ em Florianópolis, São Paulo e Rio. Noverão europeu, ela cumpriu movimentada agenda entre Ibiza,Saint-Tropez e Positano. Mais: do anunciado romance comAlvarinho Garnero Filho, 18 anos, que estuda na Suíça, nem sinal.
Guido à vontade333 Observadores políticos eeconômicos estão achando queo ministro da Fazenda, GuidoMantega, está muito à vontadepara quem está cumprindoaviso prévio na Pasta. Nessesdias, opinou sobre eleições:“Tem candidato que uma horafala uma coisa, depois falaoutra...” E também atacouArminio Fraga, ex-BC e ligado aAécio Neves, agora ganhandoelogios de Marina Silva: “OArminio pegou uma inflação de9,9% e deixou em 12%”. Resumoda ópera: há quem comece aacreditar que a história de suasaída da Fazenda foi só umatentativa de agradar mercado e,ela vencendo, pode ficar ondeestá ou ganhar outra Pasta.
DIREITO À PRAIA333333333333333 Nesses dias, Paulo RobertoCosta poderá estar fora dasgrades: ficará em prisãodomiciliar, usará tornozeleira enão poderá se afastar da casaque tem em Angra dos Reispor mais de 500 metros. Terásegurança da Polícia Federaldurante 24 horas e ficará àdisposição da Justiça, sempreque convocado. A distanciamedida pela tornozeleira nãoimpedirá Paulo Roberto de irà praia ou tampouco de daralgumas voltas de jet-skinas proximidades.
Do jeito que é333 O movimento começou emredes sociais do Reino Unido,ganhou a Europa e chega aoBrasil: se estrelas como JenniferLawrence ou Kaley Cuocopostam fotos com pouca roupaou mesmo nuas (e elas vazampelo mundo inteiro), outrastantas mulheres sem fama, dediversas profissões, exibem nainternet suas estrias, seus quilosa mais ou até maior volume depelos em regiões intimas. E setransformam em surpreendentesmovimentos onde a mensagemé Eu sou do jeito que sou.Claudia Ohana, quando soubeda volta dos pelos pubicos emmaior quantidade, reclama:“Agora que eu reduzi tudo, afloresta está de volta?”
VOTO DE FÉ333 Eduardo Cunha, líder doPMDB na Câmara e um dospolíticos brasileiros que maisprovoca enjoos na presidenteDilma Rousseff, por pesqui-sas, deverá ser um dos maisvotados do Rio em sua campa-nha de reeleição. E igualmen-te é apontado como futuropresidente da Casa. Tradicio-nalmente, Cunha tem grandeeleitorado entre os evangéli-cos e em suas últimas peçaspublicitárias nos jornais nãoesquece dos fieis. Em cima,trecho de Romanos, da Bíblia,diz: “Abençoai aos que vosperseguem, abençoai e nãoamaldiçoeis”.
Filhos da Rússia333 Dois motoristas queatendiam a comitiva de DilmaRousseff, quando foi a NovaYork para a 69ª Abertura daAssembléia Geral da ONU, nasemana passada, chamava-seStalin e Leon. Na despedida, umdos assessores descobriramque seus nomes completoseram mesmo Josef Stalin eLeon Trotski, mais sobrenomesde família. Os dois eram filhosde refugiados russos queconseguiram viver nos EstadosUnidos e que, antes, quiseramhomenageá-los com nomes dasfamosas figuras da revolução.Mais: Stalin disse que tinha umprimo chamado Vladimir Lenin.
CENSURADA333333333333333 Todos os veículos de SãoPaulo que mantém roteiros deespetáculos de teatro decidi-ram não publicar o resumoda comédia Republica dasCalcinhas, de James Akel,atual cartaz do Teatro MariaDella Costa. É uma históriadivertida e a protagonista éAndressa Urach, apresenta-dora do Muito Show da RedeTV!, ex-A Fazenda e ex-viceMiss Bumbum que, à certaaltura, aparece nua (decostas) no palco. Também acomissão do Ministério daCultura que cuida da autoriza-ção da captação de recur-sos de patrocínio, recusouproposta da peça três vezes.
FHC // com empresários, perguntado sobre ahonestidade do petista.
IN OUTh
h
Smoking com têniscoloridos (!)
Smoking com sapatosde verniz.
333 EM SEU novo ensaio desemi-nudez para Vip, ondeavisa “Eu não sou paraamadores”, a atriz LuanaPiovani mostra menos de sapoitrine, região da qualsempre se orgulhou (e exibiumuitas vezes em Trip), do queseus admiradores gostariam.E sempre recorrendo aoauxilio de braços e mãos.Depois do seu primeiro filho,Luana já vem pensando numreforço de silicone.
333 QUEM diria: O PequenoPrincipe, de Saint-Exupery, vaiganhar uma outra e surpreen-dente versão teatral, dentrode dias, no Municipal do Rio:Elke Maravilha será a Raposa,Paulo Cesar Pereio viveráo Rei e João Velho, filho dePereio, será o Aviador.
333 BERÇO do lulismo (o ex-presidente continua morandolá) e com prefeito petista, LuisMarinho, a cidade de SãoBernardo deverá apresentarnas urnas, domingo próximo,uma super-derrota para DilmaRousseff, que está com 25%de intenções de voto contraMarina Silva, com 44%. Antesde Alexandre Padilha, omesmo Lula queria lançar acandidatura de Marinho aogoverno de São Paulo.
333 CARLOS Alberto deNóbrega, 78 anos, acha queestá chegando a hora de suaaposentadoria no humorísti-co A Praça é Nossa. “Nós,artistas, somos uma laranja.Quando vira bagaço, é jogadono lixo”. Para a frente, querestrear no teatro numa peçade sua autoria: “Já fiz circo, éum aprendizado”. Mais: elequer voltar com a ex-mulher,Andrea, 45 anos, ex-AprendizCelebridades – e ela nãoquer: “Somos amigos e estábom dessa maneira”.
terça-feira, 30 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5
=Familiares e amigos de
HenrietteAfif Domingos
Convidam para a missa de sétimo dia,às 12h45 de amanhã,
quarta-feira, 1º de Outubro
Igreja Nossa Senhora do BrasilPraça Nossa Senhora do Brasil - Jardim Paulista,
São Paulo
Depois da vaca, chegou a vez da onça.Em comício em Campo Limpo, presidente volta a usar metáfora animal. Em vez de vaca, agora é a vez da onça. E diz 'é hora de parar, pensar e ir disputar voto'.
Em um grande comício
em Campo Limpo (SP)
ao lado do seu padri-
nho político, o ex-pre-
sidente Lula, a presidente e
candidata à reeleição Dilma
Rousseff (PT) afirmou na noite
de ontem que "eleição é hora
de parar, pensar e ir pra rua
disputar voto". "É hora de a on-
ça beber água e a gente vai bo-
tar os pingos nos is".
Dilma afirmou ainda que foi
eleita para dar continuidade
às conquistas de Lula. Ela pe-
diu "humildemente" o voto
dos presentes e empenho à
militância. "Neste domingo,
uma parte do destino do nosso
País vai estar em questão".
Ela disse ainda que "quem
não defende as conquistas
não consegue seguir em fren-
te" e disse ter a certeza de que
"diante das urnas" vai pesar
toda a história desses 12 anos
do governo petista. "A gente
conquistou uma coisa e aí a
gente tem a partir dali de con-
quistar mais ainda".
Assim como Lula, que dis-
cursou antes dela, Dilma não
citou os adversários diretos na
disputa pelo Planalto e fez
apenas críticas indiretas ao
governador Geraldo Alckmin
(PSDB), ao dizer que muitas
das bandeiras do governo es-
tadual "são mentiras", já que
todas têm recursos federais:
"Metrô, monotrilho e rodoanel
foram feitos com o nosso di-
nheiro, várias obras foram fei-
tas com recurso federal".
Dilma disse ainda que é pre-
ciso eleger "a parceria" entre
ela, o candidato a governador
Alexandre Padilha (PT) e o se-
nador Eduardo Suplicy (PT-
SP), candidato à reeleição, pa-
ra "dar continuidade a todas
as realizações e tudo que con-
quistamos".
Antes do comício, ela rece-
beu cerca de 20 representan-
tes da comunidade LGBT. Ga-
nhou uma coroa de flores e foi
parabenizada por discurso de
combate a homofobia na se-
mana passada na abertura da
Assembleia Geral da Organi-
zação das Nações Unidas
(ONU), em Nova York.
Dilma voltou a defender a
criminalização da homofobia:
"Eu, tanto publ icamente
quanto pessoalmente, sou
contra a homofobia e acho que
o Brasil atingiu um patamar de
civilidade no qual todos nós
não podemos conviver com
processos de discriminação
que levem à violência".
PAZ E AMOR NO CORAÇÃOMais cedo, em um comício
relâmpago em um conjunto de
favelas em Belo Horizonte, a
petista ressaltou sua origem
mineira: "Fiz questão de vir
aqui em Belo Horizonte. Fal-
tam poucos dias para a eleição
e não poderia deixar de vir
aqui, porque nasci nessa cida-
de", afirmou a Dilma.
Em discurso de menos de
três minutos, ela pediu o voto
da comunidade para impedir o
País de "voltar atrás". A presi-
dente também pediu "paz",
"amor" e "consciência" aos
eleitores no momento de vo-
tar. "Vocês devem cuidar para,
no próximo domingo, irem as
ruas e votar com paz, cons-
ciência e amor no coração."
(Estadão Conteúdo)
Eleição é hora deparar, pensar e irpra rua disputarvoto. É hora de aonça beber água e agente vai botar ospingos nos is.DILMA ROUSSEFF
'PT pode ser vítima do própriosucesso', afirma Financial Times.
Ojornal britânico
Financial Timespublicou reportagem
especial ontem sobre as
eleições presidenciais no
Brasil. O texto destaca a
disputa acirrada entre duas
candidatas "com histórias de
vida admiráveis": Dilma
Rousseff e Marina Silva.
O jornal diz que a recente
insatisfação popular com o
governo do PT mostra que o
partido pode ser "vítima de
seu próprio sucesso" e
ressalta a "preocupação
legítima" com a
governabilidade de um
eventual governo do PSB.
A reportagem é ilustrada
com fotos das duas
candidatas – Marina na parte
de cima da página e Dilma
logo abaixo. O texto diz que,
apesar dos protestos
populares e dos problemas
econômicos, Dilma
vai para o 2º turno, mas
Marina aparece como "uma
séria rival". E faz uma
apresentação da disputa
entre as duas ex-ministras
do governo de Lula
e ressalta suas diferenças.
Sobre Dilma, o jornal
chama atenção para sua
perda de popularidade no
período anterior à Copa do
Mundo, quando protestos
populares lotaram as ruas
das cidades brasileiras. Além
disso, destaca as denúncias
de corrupção, como a que
envolve a estatal Petrobras.
"O PT pode, sem dúvida, se
tornar uma vítima do seu
próprio sucesso. A nova
classe média baixa do Brasil
está desiludida com os
serviços públicos. Hospitais
de má qualidade e escolas em
estado deplorável, assim
como a corrupção endêmica
e as preocupações sobre a
economia podem sinalizar
tempos mais difíceis à frente
e estão levando muitos a
buscar a mudança".
Sobre Marina, o jornal
chama a atenção: "Seu
desafio será convencer a
classe média baixa e os
pobres em trocar a segurança
relativa do PT pelo
desconhecido em busca de
um futuro melhor". (EC)
Bobby Fabisak / JC Imagem / Agência O Globo
Marina em campanha em Caruaru, Região Agreste de Pernambuco.
Aécio promete inovarna divulgação do plano de governo
Ocandidato do PSDB à
Presidência, Aécio
Neves, disse ontem
que vai inovar na divulgação
de seu programa de governo.
As propostas serão
apresentadas durante esta
última semana, às 21h, via
Facebook. "Ele terá uma
premissa básica que inclui as
liberdades individuais e
coletivas, incluindo a de
imprensa, e terá quatro
eixos", disse Aécio em São
Bernardo do Campos.
Segundo o tucano, ontem
seria debatido o capítulo da
sustentabilidade, a
ambiental e a urbana.
Hoje, virá o capítulo sobre o
Estado brasileiro e a
governança. O debatedor
com internautas é o ex-
governador de Minas e
candidato ao Senado,
Antonio Anastasia (PSDB).
Amanhã e quinta serão
discutidos temas
relacionados à cidadania,
como a superação da pobreza
e os programas sociais, e na
sexta, o ex-presidente do
Banco Central Armínio Fraga
falará sobre
desenvolvimento econômico.
De tarde, em campanha em
Uberlândia (MG), Aécio
distribuiu ataques a Dilma
Rousseff (PT) e Marina Silva
(PSB). A primeira acabou
sendo a mais visada, mas a
outra também não foi
poupada: "Ela (Marina) é bem
intencionada, mas cheia de
contradições". (EC)
Clayton de Souza/Estadao Conteúdo
Aécio e Alckmin em campanha no centro de São Bernardo do Campo
P E S QU I S A CNT/M DA
Dilma sobe de 36% para40,4%, Marina tem 25,2%.
Oscilações de Marina (PSB) e Aécio (PSDB) ficam dentro da margem de erro
Michel Filho / Agência O Globo
Temporada de caça: Dilma em comício com os petistas Haddad, Padilha e o ex-presidente Lula.
Pesquisa CNT/MDA
divulgada ontem
mostra que a
presidente Dilma Rousseff
(PT) ampliou a vantagem
que tinha em relação a
Marina Silva (PSB) no 1º
turno da corrida ao Palácio
do Planalto.
Dilma subiu de 36% para
40,4% das intenções de
voto. Marina oscilou de
27,4% a 25,2%, no limite da
margem de erro na
comparação para a
sondagem divulgada no dia
23 de setembro. O candidato
do PSDB, Aécio Neves,
oscilou de 17,6% para
19,8%, também no limite da
margem de erro, que é de
2,2 pontos porcentuais.
No principal cenário de
disputa para 2º turno, Dilma
venceria Marina por 9 pontos
de vantagem. A presidente
tem 47,7% contra 38,7% da
ex-ministra do Meio
Ambiente e atual candidata
do PSB. No levantamento
anterior, Dilma tinha 42% e
Marina, 41%. Estavam em
situação de empate técnico.
Na disputa entre Dilma e
Aécio, a presidente também
ampliou a diferença e se
reelegeria com 49,1% contra
36,8% do tucano. A
presidente petista tinha
45,5% contra 36,5% do
senador tucano.
Foram entrevistados
2.002 pessoas, em um total
de 37 municípios de 25
unidades federativas das
cinco regiões do País, nos
dias 27 e 28 de deste mês.
A pesquisa
CNT/MDA mostra ainda
insatisfação em mais da
metade da população
brasileira. Para 63,3%
dos entrevistados, a forma
de atuar do próximo
presidente precisa
mudar total
ou parcialmente.
Do total, 38,8%
disseram que o próximo
presidente precisa mudar
"a maioria das ações"
e 24,5% afirmaram que é
preciso mudar "totalmente a
forma atual de governar".
Segundo a pesquisa,
25,7% dos entrevistados
pediram que a maioria das
ações seja mantida e 9,5%
disseram que é preciso
manter totalmente
a forma atual de
governar. O porcentual
dos que não souberam ou
não responderam somou
1,5%. A pesquisa foi
registrada no Tribunal
Superior Eleitoral sob o
nº BR-00992/2014.
(Estadão Conteúdo)
Presidente ganha no 2º turno
Pesquisa Vox Populi
divulgada ontem à
noite pela Rede
Record, mostra vantagem de
16 pontos da presidente
Dilma Rousseff (PT), sobre
Marina Silva (PSB) no 1º
turno e de 7 pontos no 2º.
No 1º turno, a pesquisa
aponta Dilma com 40% das
intenções de voto contra
24% de Marina e 18% de
Aécio Neves (PSDB). Na
pesquisa anterior, divulgada
dia 25, Dilma tinha 38%,
Marina, 25%, e Aécio, 17%.
Na simulação de 2º turno,
Dilma aparece com 46%
contra 39% de Marina. Na
mostra anterior, a petista
tinha 42% contra 41% da
pessebista. Num cenário que
considera Aécio, a petista
tem 48% contra 38% do
tucano. Na mostra anterior,
ela tinha 45% contra 37%
dele. Votos brancos e nulos
somam 9%, e não sabem ou
não responderam, 5%
Pastor Everaldo (PSC) e
Luciana Genro (PSol) têm 1%
nas intenções de voto cada.
Os demais não pontuaram.
Em termos numéricos,
Dilma possui a maior parte
da preferência em todas as
regiões do País. No Sudeste,
ela tem 29%, contra 26% de
Marina e 21% de Aécio. Os
adversários têm 2% juntos,
votos em brancos e nulos
somam 9% e indecisos, 14%.
No Nordeste, Dilma soma
60% contra 20% de Marina e
8% de Aécio. No Sul, ela tem
35%, contra 29% de Aécio e
17% de Marina. No Centro-
Oeste e Norte, tem 40%,
Marina, 28%, e Aécio, 19%.
Foram entrevistados 2 mil
eleitores em 147 cidades em
27 e 28 de setembro. A
margem de erro é de 2,2
pontos porcentuais para
mais ou menos. O nível de
confiança é 95%. A pesquisa
foi registrado com número
BR-00888/2014. (EC)
9pontos de
vantagem. É o quesepara Dilma de
Marina no 2º turno:47,7% contra
38,7%. Na pesquisaanterior, Dilma tinha42% e Marina, 41%.
P E S QU I S A VOX POPULI
6 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 30 de setembro de 2014
Eleição traz devolta promessa dereforma tributáriaAssessores da área econômica de Dilma, Marina e Aécio garantem, emdebate em São Paulo, que vão reduzir a dieta do Leão no caso de vitória deseus candidatos. O do PT chegou a dizer que a reforma tributária jácomeçou com Dilma. É sempre assim em época de disputa eleitoral.
Victória Brotto
Em debate realizado
ontem em São Paulo,
associações do setor
financeiro, comercial
e Organizações Não-Governa-
mentais (ONGs) de combate à
corrupção eleitoral cobraram
da equipe dos três principais
presidenciáveis propostas pa-
ra simplificar tributos, baixar a
inflação e ainda solucionar o
baixo crescimento do Brasil. A
reforma tributária foi tema de
destaque no debate.
"Queremos saber como fi-
cará a situação econômica do
País se um deles for eleito",
afirmou Mario Ernesto Hum-
berg, coordenador geral do
Pensamento Nacional das Ba-
ses Empresariais (PNBE). "O
empresariado e a sociedade
cobram providências para se
obter uma reforma tributária e
trabalhista. São questões que
infernizam as empresas e im-
pedem o cresc imento do
País", acrescentou.
Em resposta, os economis-
tas Maurício Rands (do PSB de
Marina Silva) e Wilson Brumer
(do PSDB de Aécio Neves) se
alinharam defendendo infla-
ção no centro da meta, inde-
pendência do Banco Central e
revisão do pacto federativo –
com maior autonomia a Esta-
dos e municípios. Os dois não
pouparam críticas ao repre-
sentante da candidatura do
PT, o economista Rodrigo Sab-
batini. "2015 será um ano difí-
cil devido à má condução eco-
nômica do governo Dilma",
afirmou Rands. "Sejamos rea-
listas, muita coisa terá de ser
ajustada depois desse gover-
no, que parece ter fobia ao lu-
cro e ao investimento", disse
Brumer, que foi secretário do
desenvolvimento de Aécio
Neves em Minas. Já o petista
Sabbatini responsabilizou a
crise internacional e o fortale-
cimento da China pelo baixo
crescimento econômico.
CONGRESSOAos empresários presentes,
o economista tucano encur-
tou o prazo de seis meses esti-
pulado por Aécio para entre-
gar projeto de reforma tributá-
ria ao Congresso. "Não é preci-
s o e s p e r a r t a n t o p a r a
apresentar a reforma, nada
que meia dúzia de bons advo-
gados e especialistas no as-
sunto não resolvam", afirmou
Brumer. Ele defendeu a simpli-
ficação de tributos para dar
maior autonomia aos municí-
pios e Estados. Já Rands man-
teve o que era dito por Eduar-
do Campos e prometeu que,
no primeiro mês, Marina Silva
e Beto Albuquerque simplifi-
carão a carga de tributos. O
economista do PT, Rodrigo
Sabbatini, afirmou que a dimi-
nuição das alíquotas dos tribu-
tos por Dilma pode ser vista
como o começo de uma refor-
ma tributária. "Houve um es-
forço enorme de reforma tri-
butária no tocante à redução
de alíquotas. Diminuímos as
alíquotas sem interferir na ar-
re c a d a ç ã o. "
Tema que causou grande
embate entre os economistas,
o controle da inflação, colocou
Maurício Rands e Wilson Bru-
mer de um lado e Sabbatini do
Na mesa, a partir da esquerda: Maurício Rands, do PSB; Wilson Brumer, do PSDB, e Rodrigo Sabbatini, do PT.
Zé Carlos Barretta/Hype
Não é preciso esperar tanto para a reforma, nada que meia dúzia de bons advogados e especialistas não resolvam.Wilson Brumer, da equipe do candidato Aécio Neves (PSDB)
outro. Os representantes do
PSDB e PSB criticaram o go-
verno de Dilma por "brincar"
com a inflação. "Inflação é coi-
sa muito séria, não podemos
brincar com inflação", afirmou
Rands complementado pelo
tucano. "O atual governo se
acostumou a extrapolar o teto
da meta", afirmou Brumer,
prometendo que Aécio colo-
cará, se eleito, a inflação no
centro da meta.
AMIGOSMuito amigáveis um com o
outro, Rands e Brumer troca-
ram afagos. Rands chamou o
tucano de "grande amigo",
que, por sua vez, o chamou de
"companheiro de vários car-
navais". Em contrapartida, o
representante do programa
do PSB errou o nome do econo-
mista petista. "É um prazer es-
tar com Ricardo. Ah, me des-
culpe é Rodrigo, o da Uni-
camp." Depois, Sabbatini,
com tom de voz elevado, reba-
teu: "Não sou político, sou
apenas professor de econo-
mia e tenho um grande orgu-
lho da minha universidade."
O empresariado e asociedade cobramprovidências parase obter umareforma tributáriae trabalhista.MARIO ER N E S TO HUMBER G, CO O R -DENADOR GER AL DO PNBE
Sobrou para o PT:corrupção e terrorismo.
Coordenadores da
campanha do PSDB
e do PSB criticaram
ontem o posicionamento
da presidente e candidata à
reeleição pelo PT, Dilma
Rousseff, sobre os escânda-
los de corrupção envolven-
do a Petrobras. Ao ser ques-
tionada no domingo, duran-
te debate na Record, sobre
as denúncias, Dilma afir-
mou que foi ela quem demi-
tiu o então diretor de Abas-
tecimento, Paulo Roberto
Costa. Costa foi preso pela
Polícia Federal acusado de
desviar recursos da Petro-
bras para políticos e empre-
sas, e apontou ligação en-
tre a campanha de Dilma o
doleiro Alberto Youssef. "Ela
diz que demitiu, mas convi-
veu com ele por todo esse
tempo", afirmou um dos co-
ordenadores de Marina Sil-
va, Maurício Rands. O eco-
nomista tucano, Wilson
Brumer, disse que Dilma
não "reconhece os erros".
ESTADO ISLÂMICOA proposta de Dilma de
dialogar com os terroristas
do Estado Islâmico (EI), fei-
ta na semana passada na
ONU, suscitou críticas dos
rivais. Nas últimas sema-
nas, o grupo jihadista dego-
lou jornalistas e civis no Ira-
que e na Síria. No último do-
mingo, o vice de Marina Sil-
va na chapa do PSB, Beto
Albuquerque, afirmou que
a proposta de Dilma não faz
parte da postura da política
externa brasileira. "Nós va-
mos nos relacionar com os
países que sejam democrá-
ticos, não temos interesse
nenhum em dialogar com
terroristas", disse ele. ( V. B . )
Paiva: lei dá anistia aos acusados.Ministro Zavascki, do STF, suspende ação contra militares envolvidos na morte do deputado Rubens Paiva.
Oministro Teori Za-
vascki, do Supremo
Tribunal Federal
(STF), paralisou a
ação penal aberta pela Justiça
contra militares acusados de
envolvimento com o assassi-
nato e a ocultação do cadáver
do ex-deputado federal Ru-
bens Paiva, em janeiro de
1971, durante a ditadura.
Zavascki concluiu que a
abertura do processo é "in-
compatível" com decisão to-
mada em 2010 pelo plenário
do STF reconhecendo a valida-
de da Lei de Anistia.
"São relevantes os funda-
mentos deduzidos na presen-
te reclamação (dos milita-
res)", afirmou o ministro na
decisão, que é liminar. "Em juí-
zo de verossimilhança, não há
como negar que a decisão re-
clamada (de abrir a ação) é in-
compatível com o que decidiu
esta Suprema Corte no julga-
mento da ADPF 153, em que
foi afirmada a constitucionali-
dade da Lei 6.683/79 (Lei de
Anistia) e definido o âmbito da
sua incidência (crimes políti-
cos e conexos no período de
02/09/1961 a 15/08/1979, en-
tre outros)", disse.
Apesar de o Supremo ter di-
to que a Lei de Anistia é cons-
titucional, a 4ª. Vara Criminal
Federal do Rio de Janeiro rece-
beu a denúncia e abriu ação
penal contra os militares José
Antonio Nogueira Belham, Ru-
bens Paim Sampaio, Raymun-
do Ronaldo Campos, Jurandyr
Ochsendorf e Souza e Jacy
Ochsendorf e Souza.
Conforme investigações do
Ministério Público Federal, Ru-
bens Paiva morreu dentro do
Destacamento de Operações
de Informações (DOI). "Essa
decisão do Supremo Tribunal
Federal, proferida no âmbito
de Arguição de Descumpri-
mento de Preceito Fundamen-
tal - ADPF, é dotada de eficácia
erga omnes (que atinge a to-
dos) e efeito vinculante, po-
dendo seu cumprimento ser
exigido por via de reclama-
ção", afirmou Zavascki.
O plenário do STF deverá jul-
gar o mérito da reclamação
dos militares. (EC)
Arquivo Pessoal
Deputado Rubens Paiva foi preso em janeiro de 1971 no Rio
Opinião de Fidelix gera polêmicaCandidato do PRTB fala de sua posição sobre gays, em debate na TV, e cria revolta de grupos LGBTs.
Nacho Doce/Reuters
Polêmica: o candidato Levy Fidelix disse, sem rodeios, o que acha.
Ocandidato do PRTB
à Presidência da Re-
pública, Levy Fide-
lix, está apanhando
de todos os lados desde que no
domingo, durante debate da
TV Record, deu sua opinião so-
bre homossexualismo, conde-
nando a união entre sexos
iguais. Ontem, grupos de
LGBTs e simpatizantes consi-
deraram as declarações ofen-
sivas e convocaram três "bei-
jaços" para esta semana. O
primeiro ocorrerá hoje, às 14
horas, na Avenida Paulista.
A Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB) nacional entrou
com representação na Justiça
eleitoral pedindo cassação da
candidatura de Levy Fidelix.
André Pomba, candidato do
PV a deputado federal, proto-
colou uma representação con-
tra Fidelix alegando "discurso
homofóbico" do candidato ex-
presso no debate.
A representação, feita a pe-
dido de Eduardo Jorge, candi-
dato do PV à Presidência, pede
que o Ministério Público abra
um inquérito policial contra Fi-
delix para apurar desrespeito
à dignidade humana. "Julga-
mos que cabe processo por in-
citação à violência e precon-
ceito". O Jurídico do PV estuda
uma ação no Tribunal Superior
Eleitoral (TSE).
Temendo represálias, o can-
didato Levy Fidelix informou
que vai pedir proteção à Polí-
cia Federal. Mas afinal, o que
disse o candidato Fidelix?
"Dois iguais não fazem filho.
Me desculpe, mas aparelho
excretor não reproduz. Tem
candidato que não assume is-
so com medo de perder voto.
Prefiro não ter esses votos,
mas ser pai, avô que instrua
seu neto. Não vou estimular a
união homoafetiva."
Oex-ministro da Casa CivilJosé Dirceu se irritou com
as declarações do prefeito deSão Bernardo do Campo (SP) ecoordenador da campanha deDilma Rousseff em São Paulo,Luiz Marinho, que atribuiu omau desempenho dos petistasno Estado à prisão doscondenados no Mensalão.
Marinho, em entrevista aojornal O Estado de S.Paulo,afirmou que o partido está"penando" entre oseleitores paulistas.
"Além disso, tem a prisão doscompanheiros, um conjunto dedebates na sociedade que foimuito negativo em São Paulo. Épor isso que nós estamospenando na disputa", disse.
O ex-ministro José Dirceu,que passou o último final desemana em casa, com a família –benefício assegurado a quem
DIRCEU IRRITADO
OPSTU informou por meio desua assessoria de imprensa
ter entrado com um pedido deinvestigação sobre o jatinhousado nas campanhas deEduardo Campos e Marina Silva,do PSB. O pedido, segundo notado PSTU, foi enviado àProcuradoria Geral Eleitoral nasexta-feira, 26.
No pedido, o partido, cujopresidenciável é Zé Maria,alega que os gastos com osdeslocamentos feitos com aaeronave deveriam constar daprestação de contas parcial doPSB entregue à Justiça Eleitoral.O PSTU cita lei segundo a qualas despesas com transporte oudeslocamento do candidato ede sua equipe devem serregistrados como "gastose l e i to ra i s " .
JATO DE CAMPOS
.Ó..R B I TA
Em meio a mais uma disputaeleitoral agressiva no
Maranhão, homens da ForçaNacional de Segurança Públicaestão nas ruas de São Luís, e dosmunicípios de Raposa e Paço doLumiar, na regiãometropolitana, para reforçar opoliciamento e coibir abusosdas campanhas partidárias.
Domingo, cerca de 200policiais se reuniram com oscomandantes das polícias Civil eMilitar para definir a atuação dogrupo nas vésperas do pleito de5 de outubro. Eles mapearam asáreas com maiores índices decriminalidade em São Luís e nosmunicípios vizinhos.Não estão descartados enviosde agentes para cidades dointerior com histórico dedisputas políticas violentas.
TERRAS DE SARNEY
cumpre o regime semiaberto acada 15 dias – se irritou e ficouprofundamente incomodadocom as declarações de Marinho.A alguns amigos, não escondeuseu descontentamento.
"É inaceitável. Como ele (LuizMarinho) diz uma coisadessas?!", afirmou Dirceu ainterlocutores. Marinho sereferiu à disputa pelo governoestadual e à corrida para aPre s i d ê n c i a .
Ed Ferreira/EC
Dois iguais nãofazem filho. Medesculpe, masaparelho excretornão reproduz.LE VY FIDELIX, C ANDIDATO
DO PRTB À PRESIDÊNCIA
terça-feira, 30 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7
Para Israel, Hamase Irã são iguais aoEstado Islâmico.
Em seu pronunciamento na Assembleia Geralda Organização das Nações Unidas, oprimeiro-ministro israelense afirma que ogrupo palestino e os militantes extremistas noIraque e na Síria são 'ramos da mesma árvoreenvenenada'. E para provocar os líderesmundiais sobre a ambição nuclear do Irã,Netanyahu pergunta: ' Vocês deixariamo Estado Islâmico enriquecer urânio?'.
Em uma das presenças
mais esperadas na
Assembleia Geral da
Organização das Na-
ções Unidas (ONU), o primeiro-
ministro de Israel, Benjamin
Netanyahu, utilizou a tribuna
ontem para destacar que o Irã,
o grupo palestino Hamas e os
militantes dos Estado Islâmico
(EI) fazem parte do mesmo gru-
po que ameaça a paz mundial.
"Uma coisa é confrontar mi-
litantes islâmicos em uma pi-
cape com rifles; outra coisa é
quando eles possuem armas
de destruição em massa", dis-
se ele. "Vocês deixariam o EI
enriquecer urânio ou desen-
volver mísseis balísticos inter-
continentais? Então vocês
também não podem deixar
que o Irã obtenha (capacidade
nuclear", afirmou. "Derrotar o
EI e deixar o Irã com poder nu-
clear é ganhar uma batalha,
mas perder a guerra."
O premiê israelense tam-
bém afirmou que o Hamas e o
EI compartilham o mesmo ob-
jetivo de dominar o mundo.
"O Estado Islâmico e o Ha-
mas são ramos da mesma ár-
vore envenenada", afirmou.
"Assim como o Estado Islâmi-
co, o Hamas quer um califado.
O objetivo imediato do Hamas
é destruir Israel, mas o grupo
tem um objetivo mais amplo",
disse ele. "No que diz respeito
aos objetivos finais, o Hamas é
o Estado Islâmico e o Estado Is-
lâmico é o Hamas."
Netanyahu disse ainda que
Israel não pode ser acusado de
genocídio na Faixa de Gaza, já
que avisou com antecedência
os civis do território palestino
sobre os ataques.
Segurando a imagem do que
afirmou ser um lançador de fo-
guetes do Hamas com crianças
por perto, Netanyahu disse que
o grupo escondeu foguetes em
escolas e casas e usou civis co-
mo escudos humanos.
Durante os 50 dias da guer-
ra em Gaza, que acabou em
agosto, mais de 2,1 mil pales-
tinos foram mortos, a grande
maioria civis. Sessenta e seis
soldados e seis civis foram
mortos do lado israelense.
S ír ia - Antes do discurso de
Netanyahu, o ministro de Re-
lações Exteriores sírio, Walid
al-Moualem, apoiou o esforço
mundial para combater o Es-
tado Islâmico.
"A República Árabe Síria rei-
tera que apoia qualquer esfor-
ço internacional com o objeti-
vo de enfrentar e combater o
terrorismo, e reforça que isso
deve ser feito em respeito to-
tal às vidas de civis inocentes
e dentro de um quadro de res-
peito total da soberania nacio-
nal, e em conformidade com
as convenções internacio-
nais", disse o chanceler em
discurso na ONU.
Ataques aéreos - O ministro
sírio falou no momento em
que a coalizão liderada pelos
EUA bombardeava cidades no
norte e no leste da Síria contro-
Seda
t Sun
a/EF
E
ladas pelo grupo extremista,
incluindo um ataque que ati-
vistas sírios afirmam ter atin-
gido um silo de grãos e matado
pelo menos dois civis.
O Exército dos EUA afirmou
que o ataque visou veículos do
EI, e que não havia provas de
baixas civis.
Até agora, os ataques não
conseguiram conter o avanço
dos combatentes sobre Koba-
ni, cidade curda no norte da Sí-
ria na fronteira com a Turquia.
Pelo menos 15 tanques turcos
podiam ser vistos na divisa, al-
guns com as armas apontadas
para o território sírio.
Em Mursitpinar, o posto de
fronteira próximo, dezenas de
jovens voltavam à Síria dizen-
do que se unirão à luta. Ainda
mais refugiados corriam na di-
reção oposta. (Agências)
Polícia turca usa bombas de gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes curdos que protestam contra o Estado Islâmico, perto da cidade turca de Sanliur fa.
Mike Segar/Reuters
Na ONU, Netanyahu mostra foto que comprovaria que o Hamas usou civis como escudos humanos.
REVOLUÇÃO DOG U A R D A - C H U VA
Objeto vira escudo dosmanifestantes pró-democracia
em Hong Kong
Mi lhares de mani-
festantes se reuni-
ram pela quarta
noite no centro fi-
nanceiro de Hong Kong, ontem,
e enfrentaram policiais e gás la-
crimogêneo, em um dos maio-
res desafios políticos para Pe-
quim desde o episódio da Praça
da Paz Celestial há 25 anos.
Os distúrbios tiveram nu-
vens de gás tomando as ruas
ao redor de alguns dos prédios
comerciais e shoppings mais
valiosos do mundo, antes de a
tropa de choque repentina-
mente ter se retirado na hora
do almoço de ontem.
Após a tropa de choque ter
se retirado, manifestantes
dormiram ao lado das vias e
abrigados contra o sol sob
guarda-chuvas, que se torna-
ram um símbolo do que muitos
estão chamando de “Rev olu-
ção do Guarda-chuva”. Em
acréscimo aos elementos de
proteção, esses objetos têm
sido usados como escudo con-
tra spray de pimenta.
“Sim, vai ficar violento no-
vamente porque o governo de
Hong Kong não vai aceitar que
nós ocupemos esta área”, dis-
se à R e u te r s a estudante uni-
versitária Nicola Cheung, de
18 anos. “Estamos lutando pe-
los nossos valores centrais de
democracia e liberdade, e isso
não é algo que a violência po-
de tirar de nós.”
Organizadores disseram
que até 80 mil pessoas lota-
ram as ruas após os protestos
terem ganhado corpo na sex-
ta-feira à noite. Não há uma
estimativa independente so-
bre esses números.
A China governa Hong Kong
sob uma fórmula de “um país,
dois sistemas”, que tenta deli-
mitar a democracia do territó-
rio. Milhares de manifestan-
tes, a maioria estudantes, exi-
gem que Pequim conceda de-
m o c r a c i a t o t a l , c o m a
liberdade de indicar os candi-
datos nas eleições, mas a Chi-
na recentemente anunciou
que não iria tão longe.
Pequim colocou a culpa nos
estudantes que protestavam
e alertou contra qualquer in-
terferência externa.
"Hong Kong é a Hong Kong
da China”, disse a porta-voz
do Ministério de Relações Ex-
teriores, Hua Chunying, em
tom desafiador durante coleti-
va de imprensa em Pequim.
O Reino Unido disse estar
preocupada com a situação
em sua ex-colônia, e pediu pa-
ra que o direito de protestos
seja garantido. Já os EUA dis-
seram apoiar as "aspirações
do povo de Hong Kong" e pedi-
ram moderação em ambos os
lados. (Agências)
Tyrone Siu/Reuters - 28/09/14
Policial lança spray de pimenta em manifestante em Hong Kong
Pela paz. Com tropas.
Ashraf Ghani Ahmadzai (à esq.) foi empossado
ontem como o novo presidente do Afeganistão,
em substituição a Hamid Karzai, na primeira
transição democrática de poder da história do país.
Momentos após prestar juramento, ele empossou
seu oponente nas urnas, Abdullah Abdullah, no cargo
de chefe executivo (equivalente ao de primeiro-
ministro), cumprindo uma promessa de que ele
compartilharia o poder para aliviar as
tensões eleitorais.
Em seu primeiro discurso, Ghani Ahmadzai
convidou o Taleban e outros militantes a
baixarem suas armas. "Estamos cansados da
guerra", disse. "Nossa mensagem é de paz."
Entre os primeiros atos do novo líder está a
assinatura de um acordo para permitir que
10 mil tropas norte-americanas permaneçam
no país após o fim das missões de combate
internacionais, em 31 de dezembro. Karzai
recusou-se a assinar o documento, apesar das
ameaças dos Estados Unidos de retirar os
militares na falta de proteções legais. (Agências)
Independência catalã em espera
Vítimas de vulcãosobem para 36
Pelo menos 36 pessoas
morreram em
consequência da erupção
do vulcão do Monte
Ontake, no Japão, no
sábado. O número de
vítimas pode aumentar, já
que as equipes de resgate
tiveram que suspender as
buscas ontem devido aos
gases tóxicos. (Agências)
Divulgação/EFE
Om
ar S
obha
ni/R
eute
rs
Ballesteros/EFE
OTribunal Constitucio-
nal da Espanha sus-
pendeu ontem o refe-
rendo sobre a independência
da Catalunha, marcado para
novembro, enquanto avalia
alegações de que o plebiscito
infringe a Constituição do país.
O premiê espanhol, Mariano
Rajoy (à dir.), lamentou a deci-
são das autoridades da Cata-
lunha de convocar a votação e
disse que nenhum grupo de
espanhóis poderia tomar de-
cisão sobre a soberania que
afeta todo o país. (Agências)
8 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 30 de setembro de 2014
Falso terrorista em hotel agita BrasíliaCom uma "pauta política" de reivindicações, ex-suplente de vereador sequestra mensageiro com arma de brinquedo e falsa bomba. Operação mobilizou 150 homens.
Um ex-secretário mu-
nicipal do interior do
Tocantins provocou
ontem, em Brasília,
uma operação policial consi-
derada sem precedentes por
autoridades de segurança pú-
blica do Distrito Federal, com
helicópteros e cerca de 150
homens das Polícias Civil, Mili-
tar, Federal e da Agência Bra-
sileira de Inteligência (Abin).
Jack Souza dos Santos, de 30
anos, tomou como refém um
funcionário do Hotel Saint Pe-
ter, no centro da capital federal.
Obrigou a vítima, o mensageiro
José Ailton, 55 anos, a vestir um
suposto colete bomba e apare-
ceu em uma varanda do 13.º
andar mostrando uma pistola.
A ação durou cerca de sete
horas. As autoridades traba-
lharam durante todo o tempo
com a hipótese de a bomba ser
verdadeira e o sequestrador
matar a vítima. Após o fim do
sequestro, a Polícia Civil e a Po-
lícia Militar do Distrito Federal
analisaram a arma e o colete-
bomba e divulgaram que os
dois artefatos eram falsos.
A pistola era de brinquedo e
a falsa dinamite era feita com
tubos de PVC preenchidos
com terra. "A gente trabalhou
com o pior dos cenários", justi-
ficou o delegado Paulo Henri-
que Almeida, chefe da Comu-
nicação Social da Polícia Civil.
Após ser preso em flagran-
te, Santos foi indiciado por se-
questro agravado porque, de
acordo com as autoridades,
provocou "grave comprometi-
mento" da vítima, que "achou
que ia ser ou alvejada ou ex-
plodida". O crime, segundo Al-
meida, é inafiançável e pode
ser punido com prisão de 2 a 8
anos. O delegado disse que
Santos deve responder ao pro-
cesso preso em Brasília.
Ve r e a d o r –Souza dos Santos
foi suplente de vereador pelo
Partido Progressista (PP) na ci-
dade de Combinado (TO). Foi
também secretário municipal
de Agricultura da cidade até o
ano de 2012.
Quando o sequestro durava
aproximadamente três horas,
a Polícia Civil divulgou que
Santos dizia estar praticando
o ato criminoso para cobrar a
extradição para a Itália do ex-
ativista de esquerda Cesare
Batistti, a aplicação efetiva da
Lei da Ficha Limpa e a realiza-
ção de uma reforma política.
O porta-voz da Polícia Civil
disse à imprensa que "não foi
bem ao acaso" a escolha do
13.º andar (número do PT). "Ele
quis dar uma conotação políti-
ca. A pauta dele toda era políti-
ca", disse Almeida. A escolha da
vítima, disse, foi aleatória.
Batistti –O caso Batistti tam-
bém tem relação com o PT, que
ficou identificado com a posi-
ção contrária à extradição do
ex-ativista para a Itália, onde
foi condenado por assassina-
tos praticados durante os cha-
mados "anos de chumbo",
quando militantes de esquer-
da e de direita cometeram uma
série de crimes e atentados.
A extradição foi autorizada
pelo Supremo Tribunal Federal
em 2009. Mas, no ano seguin-
te, o então presidente da Re-
pública Luiz Inácio Lula da Sil-
va decidiu que o italiano deve-
ria permanecer no Brasil, deci-
são que f o i con f i rmada ,
depois, pela Justiça.
O sequestro terminou às
16h20. "Os negociadores mos-
traram que aquela pauta era in-
viável", afirmou o delegado
Paulo Henrique. Policiais civis
de Brasília viajaram para o To-
cantins e encontraram, na casa
da família de Santos, em Pal-
mas, uma carta em que ele se
despedia dos parentes, pedia
desculpas por seu ato e dizia
que após uma "tempestade",
viria a "bonança".
O sequestrador também
entregou aos três negociado-
res da Polícia Civil um CD com
uma faixa de áudio gravada
por ele mesmo com a frase: "O
gigante tem que acordar."
(Estadão Conteúdo)
Luís N.Oliveira/Estadão Conteúdo
Jack dos Santos e o refém com a bomba de mentira, na sacada do hotel em Brasília: sequestrador queria "fazer o gigante acordar".
José Dirceu quase virou gerenteRenato Costa/EC
Hotel Saint Peter, em Brasília: Sérgio Naya foi um dos donos do local.
Cená r i o de um se-
questro na tarde de
ontem, o Hotel Saint
Peter, em Brasília, é
o mesmo que ofereceu empre-
go ao ex-ministro e condena-
do do mensalão José Dirceu,
em 2013, com um salário de
R$ 20 mil.
Dirceu exerceria a função
de gerente-geral, mesmo car-
go exercido por outra funcio-
nária com salário de R$ 1.800.
Na época, a advogada do Saint
Peter, Rosane Ribeiro esclare-
ceu que a remuneração de Dir-
ceu seria fixa, enquanto a da
outra funcionária pode au-
mentar conforme comissões.
O hotel tem em seu histórico
uma grande ligação com polí-
ticos. O Saint Peter já perten-
ceu ao ex-deputado Sérgio
Naya, cassado e preso após o
desabamento do edifício Pala-
ce 2, em 1998, no Rio de Janei-
ro, e morto em 2009.
Hoje, o estabelecimento
pertence ao empresário Paulo
Masci de Abreu, dono da rede
Mundial de Comunicações e é
irmão do ex-deputado federal
José de Abreu, presidente do
PTN, um dos partidos que
compõem a base do governo
Dilma Rouseff (PT).
Abreu mantém o hotel em
sociedade com uma empresa
chamada Truston Internatio-
nal, sediada no Panamá, que
tinha como presidente em sua
papelada José Ritter, morador
de um bairro pobre do país.
No contrato do hotel Saint
Peter, quem aparece como
procurador da Truston no Bra-
sil é Raul de Abreu, filho de
Paulo Masci de Abreu. (M.M.)
PRENSADO – Um carro bateu em um poste na Avenida doEstado, próximo à Praça Alberto Lion, ontem de manhã, deixandouma vítima gravemente ferida. Com o impacto, o veículo ficoupreso entre o poste e um muro. A Eletropaulo foi acionada.
Renato Mendes/EC Santa Casa: se fosse empresa,estaria falida, diz secretário.
Aauditoria realizada pela
Secretaria Estadual da
Saúde nas contas da
Santa Casa de São Paulo apon-
tou falhas graves de gestão na
instituição, segundo relatório
apresentado ontem. De acordo
com o Governo do Estado, se
fosse uma empresa, a Santa
Casa de Misericórdia "estaria à
beira da falência". "Apuramos
que há problemas seríssimos
de gestão e que a situação eco-
nômico-financeira é gravíssi-
ma", disse o secretário esta-
dual da Saúde, David Uip.
Entre os indicadores que
comprovam a má administra-
ção estão a queda de 98% do
patrimônio líquido da Santa
Casa em quatro anos, e o cres-
cimento de 256% dos emprés-
timos e financiamentos feitos
pela entidade. O montante do
patrimônio correspondia a R$
220 milhões em 2009 e des-
pencou para R$ 323 mil. Já a dí-
vida saltou de R$ 146,1 mi-
lhões para R$ 433,5 milhões.
Apesar do resultado da au-
ditoria apontar mau uso do di-
nheiro repassado pelos gover-
nos estadual e federal, a Se-
cretaria da Saúde anunciou
que vai honrar as despesas da
Santa Casa com o custeio do
atendimento e o pagamentos
dos profissionais.
"Daqui para frente, nós va-
mos honrar esses compromis-
sos. Isso dá tranquilidade para
a população e para os fornece-
dores. O problema da dívida é
de quem a contraiu", afirmou
Uip, que negou a intervenção
estadual na entidade. (EC)
Marcio Fernandes/EC
David Uip: falhas graves na administração da Santa Casa.
Dois anos depois de serreinaugurada após grande
reforma, a Praça Roosevelt vaireceber novo pacote de obras,que inclui a criação de umespaço delimitado paraskatistas e melhorias naacessibilidade para pedestres edeficientes. Os skatistas, quehoje tomam conta de quasetoda a área de 18 mil metrosquadrados, vão ficarconcentrados em um espaçode 1.152 metros, ondetambém serão instaladas cincorampas para a prática doesporte e bancos metálicospróprios para manobras. (EC)
ROOSEVELT
O secretário municipal dosTransportes, Jilmar Tatto,
afirmou ontem que oprograma para tornar atravessia das pontes dacidade de São Paulo acessívela ciclistas começa emoutubro, na Ponte da CasaVerde. Segundo ele, o projetofuncional de boa parte daspontes das Marginais do Tietêe do Pinheiros já está pronto.No caso específico da Ponteda Casa Verde, a travessia seconectará às faixas docanteiro central da AvenidaBrás Leme e às vias da BarraFunda, do Bom Retiro e deCampos Elíseos. (EC)
CICLOVIAS
.Ó..R B I TA
Prefeitura vai multarquem jogar lixo na rua
APrefeitura vai usar a
Guarda Civil Metro-
politana (GCM) para
ajudar a fiscalizar a limpeza
urbana na cidade de São
Paulo. A gestão municipal
pretende multar os cida-
dãos que jogam lixo nas
ruas e calçadas. A informa-
ção foi confirmada ontem
pelo prefeito Fernando
Haddad (PT).
Questionado sobre quem
faria a fiscalização das ruas,
Haddad respondeu que pre-
tende usar agentes da GCM
nessa função. Há cerca de
uma semana, os guardas ci-
vis também passaram a par-
ticipar da Operação Delega-
da, cujo objetivo é coibir o co-
mércio ilegal em São Paulo. A
expectativa, segundo Had-
dad, é que o projeto seja im-
plementado no próximo
mês. Para isso, o prefeito
aguarda um decreto do se-
cretário municipal de Servi-
ços, Simão Pedro, com base
em leis já existentes, que vai
regulamentar a fiscalização.
São Paulo já conta com le-
gislação sobre o tema, até
prevendo mul tas para
quem descarta lixo em lo-
cais inapropriados. Atual-
mente, quem joga lixo na
rua está sujeito a receber
uma multa de R$ 500. Se jo-
gar entulho em ponto vicia-
do, o valor a ser pago pode
chegar a R$ 12 mil. (EC)
terça-feira, 30 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9
S H OW
Palco desonhos
André Domingues
Orock descabeçado, feito por jovens rebeldes
que só sabiam três acordes, foi tão inspirador
quanto problemático para as gerações
posteriores. Não demorou a se formar, inclusive, uma
elite roqueira bastante preocupada com a
respeitabilidade musical do gênero, bem representada
por duas atrações internacionais que chegam a São
Paulo nesta semana: o guitarrista Joe Satriani e a banda
Dream Theater. São dois casos claros da procura
por uma excelência técnica que redimisse o rock
"primitivo" do que teria de banal e improvisado.
Joe Satriani é um guitarrista que se tornou marcante no
final dos anos 80 por sua precisão e incomum velocidade no
fraseado, traduzindo para o rock o culto ao virtuosismo de
certa música erudita. Nesse caminho, acabou dando um
trato escolar à imagem caótica do guitar hero, sendo, aliás,
professor de diversos virtuoses da guitarra, incluindo o
olímpico Steve Vai. Tudo nele passou, então, a ser objeto de
estudo de uma nova geração de instrumentistas: do uso da
técnica de tapping em diversos solos (em que usa as duas
mãos para pinçar e percutir as cordas no braço da guitarra)
até os instrumentos e acessórios que escolhia, como sua
famosa coleção de guitarras Ibanez. Passados os anos,
Satriani acabou ficando associado a um excesso tecnicista,
mas descartá-lo seria uma bobagem tão grande quanto
tentar imitá-lo, ainda que seu trabalho atual, o etéreo
Unstoppable Momentum, não seja dos mais inspirados.
O Dream Theater criou para si um semelhante lugar
de distinção no imaginário do rock, mas combinando
a fúria do heavy metal com a sofisticação do rock
progressivo. Não por acaso, seu guitarrista, John Petrucci,
chegou a integrar com Satriani nos anos 90 um projeto
metido a Dream Team das guitarras chamado G3, tendo
também ao lado Steve Vai. Tirando-se diferenças como o
maior peso e a maior complexidade dos arranjos da banda,
trata-se da mesma busca de Satriani por um tipo diferente
de produção e de aplauso. Para um ou para outro, o lugar
ideal do rock passa a ser bem mais uma sala de concerto
moderna do que o velho barzinho escuro e barulhento.
Semana de rock, bebê.
Numa semana marcada por apresentações de nomes expressivos do rockinternacional, como Joe Satriani e a banda Dream Theater, os rapazesdo Franz Ferdinand (escoceses quase naturalizados brasileiros, dada a
incrível frequência das suas visitas ao país) são, sem dúvida, os que melhor a t i n-gem a sensibilidade popular. Sua receita de ro-ck, com refrões fortes, pegada dançante e per-
formances bem humoradas, mantém a vitalidadeque elevou o gênero a maior representante musical da ju-
ventude em todo o ocidente durante a segunda metade do século passado.No novo disco, Right Thoughts, Right Words, Right Action, há um bom número decanções que, sem soarem tolas, estão aptas para atingir esse grau singular de co-municação com o grande público, a exemplo de Right Action e Brief Encounters.
VOZES DO BRASILNa página brasileira da agenda musical, chamam a atenção duas revisões de
carreira muito singulares. De um lado, o tropicalista baiano Tom Zé repassa a partemais sensual do seu irônico repertório em Canções Eróticas para Ninar , relendoMenina Amanhã de Manhã , Amarração do Amor e outras joias. De outro, o eclé-tico show 3x4 do menestrel-folk carioca Oswaldo Montenegro mistura obras ba s-tante famosas, como Bandolins e Lua e Flor , a uma curiosa seleção de músicas queo influenciaram, encontradas, sobretudo, na música erudita e no blues.
Também com ares memorialistas, vale notar os shows do quarteto vocal MPB4,que em Contigo Aprendi envereda por versões brasileiras de boleros marcantes, aexemplo de Quizas, Quizas, Quizas e Contigo en la Distancia , e de Otto, que rein-terpreta as faixas do célebre disco de Martinho da Vila Canta, Canta Minha Gente ,de 1974, em que foi registrado o clássico Disritmia , entre outros grandes sambas.Merece destaque especial na programação musical paulistana, ainda, o novo showdo violonista Emiliano Castro, que retoma seu trabalho de intérprete e compositorapós o bem-sucedido disco Kanimambo , de 2011. Agora, em formação de trio, Emi-liano aprofunda suas já sólidas relações com as tradições musicais afro-ibéricas.
GARGAREJOSeleção dos espetáculos da semana
Dream Theater – D reamTh e ate rGênero: heavy progressivoEspaço das AméricasRua Tagipuru, 795. Tel.: 3864-5566Dia 4, às 21hR$ 200 – R$ 400Emiliano Castro TrioGênero: instrumental brazucac alienteSesc Bom Retiro, Praça deConvivência – Al. Nothmann,185.Tel.: 3332-3600Dia 2, às 18hG rátisFranz Ferdinand – R ightThoughts, Right Words,Right ActionGênero: pop-rock coloridoEspaço das AméricasRua Tagipuru, 795. Tel.: 3864-5566Dia 30, às 21hR$ 200 – R$ 340Joe Satriani – Un s to p p a b l eM omentumGênero: rock para meditaçãoCitibank Hall – Av. das Nações
Unidas, 17955. Tel.: 4003-5588Dia 1, às 21h30R$ 180 – R$ 400MPB4 – Contigo AprendiGênero: bolero à brasileiraTerra da Garoa – Av. São João, 555.Tel.: 3361-3538Dia 3, às 22hR$ 140 – R$ 270Oswaldo Montenegro – 3x4Gênero: salada biográficaHsbc Brasil – Rua BragançaPaulista, 1281. Tel.: 4003-1212Dia 4, às 22h - R$ 100 – R$ 240Otto – Canta, Canta MinhaG enteGênero: tributo sambadoSesc Ipiranga, Ginásio – Rua BomPastor, 822. Tel.: 3340-2000Dias 2 e 3, às 21h, R$ 30Tom Zé – Canções Eróticas paraNinarGênero: antologia sexytropic alistaBourbon Street – Rua dos Chanés,127. Tel.: 5095-6100Dia 30, às 21h30R$ 75(Cotação AD)
V I S UA I S
Desenhistas. E escritores.
Div
ulga
ção
Acima e abaixo,ilustrações de Roberto
Negreiros. À dir.,no alto, arte de
Orlando Pedroso; abaixo,de Ale Kalko.
Ana Barella
Difícil não conhecer os traços únicos de Ro-
berto Negreiros, de Orlando Pedroso e de
Ale Kalko. O trabalho dos dois primeiros
ilustradores é constante em publicações de
grande circulação há muitas décadas. Ale Kalko
tem menos anos de estrada, porém, é nome de
destaque do design gráfico, apostou na ilustra-
ção e já foi publicada em algumas das principais
revistas brasileiras.
Na coleção Com a palavra, os Ilustradores (Editora
Mandacaru Design, três volumes de 64 páginas ca-
da. R$ 45), que será lançada
hoje, no MIS (Museu da Ima-
gem e do Som), os artistas têm
não só seu traçado registrado,
mas também seus "causos"
narrados pelos próprios.
As crônicas autobiográfi-
cas têm tom despretencioso,
com um ritmo leve, quase
uma conversa de bar entre os
três. As temáticas são varia-
das: de primeira vez a lem-
branças da primeira infância.
No volume de Ale Kalko, a,
como descrita no livro, "de-
signer-poeta", traz a doçura
de seus desenhos quase in-
fantis para o texto. E em ver-
sos, conta de tudo um pouco: viagens, lembran-
ças de infância e recordações engraçadas –como
passagens sobre sua avó ucraniana que tinha
vergonha de se trocar na frente da televisão liga-
da por achar que Cid Moreira a flagaria pelada.
O humor também permeia o texto e os traços
de Orlando Pedroso. O ilustrador faz piada de tu-
do: perda de dead line, primeira visita a um pros-
tíbulo... Suas histórias são narradas de uma ma-
neira bem leve, e parece que não existiria texto
sem seus desenhos, que são uma espécie de bor-
dão da piada, dão aquele toque final.
Negreiros escreve crônicas hilárias sobre sua
infância. Em O jacaré empalhado da meia vizinha,
por exemplo, ele conta sobre sua amizade com
uma vizinha doente, que nunca saía de casa, e vi-
via pendurada na janela do quarto, olhando as
pessoas passarem. Na cabeça de Negreiros me-
nino, ela só existia da barriga para cima.
DO FACEBOOK PARA A LIVRARIA
Negreiros é a inspiração para a coleção. A desco-
berta de seu talento com as palavras foi feita atra-
vés do Facebook. O ilustrador posta crônicas auto-
biográficas quase diariamente na rede social. Foi só
um dos editores que acompanhava seus posts gos-
tar de seu texto que surgiu a
ideia de fazer os livros.
"Desenho eu tiro de letra,
mas escrever é um desafio.
Para mim é muito trabalhoso,
porque não tenho muita expe-
riência, e ainda tem todo um
processo criativo por trás que
é muito mais abrangente",
conta Negreiros.
Para a publicação do livro,
ele teve de escrever histórias
inéditas, que não haviam sido
publicadas no Facebook.
E não é que o ilustrador –
com mais de 40 anos de car-
reira – tomou tanto gosto pela
escrita que até está lançando
um segundo livro com os textos que não foram pu-
blicados na coleção?
A publicação terá o mesmo estilo, crônicas ilus-
tradas, será um e-book. E Negreiros promete ou-
tras duas sequências.
De acordo com Negreiros, esta é a primeira vez
que ele tem a oportunidade de contar suas histó-
rias através de palavras: "Por incrível que pareça,
eu sempre gostei muito de escrever, tanto quan-
to gosto de desenhar. É muito difícil eu me iden-
tificar com os textos que ilustro. Me recordo de
poucos que tenha ilustrado e sentido paixão. Por
isso essa oportunidade foi tão legal".
Com a palavra, os Ilustradores. Lançamento hoje, às 19h.Museu da Imagem e do Som. Avenida Europa.
10 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 30 de setembro de 2014
.H..UMOR
Mafalda ganha festa de50 anos na Argentina
.R..EALEZA
Filha de Kate e Williamse chamará Diana
O segundo filho do casal
real William e Kate se
chamará Diana caso seja
uma menina. A escolha do
nome, em homenagem à
mãe do príncipe britânico,
foi revelada pelo biógrafo
real Andrew Morton.
Segundo ele, caso o
príncipe George tenha
uma irmã, ela se chamará
Elizabeth Diana Windsor.
.L..OTERIAS
Concurso 1112 da LOTOFÁCIL
01 02 03 06 07
08 12 13 15 16
17 18 20 22 24
Concurso 3600 da QUINA
42 43 72 75 78
.F..UTURO
O Google quer trabalhar para vocêB
aris Gultekin, enge-
nheiro que desenvol-
veu o Google Now, "as-
sistente pessoal" concorrente
da Siri, da Apple, afirma que,
no futuro, os celulares "vão
trabalhar" para nós, dando in-
formações úteis sem a neces-
sidade de as solicitarmos.
Em entrevista concedida
ontem na sede do Google, em
Mountain View, na Califórnia,
Gultekin disse que o Google
Now pretende fazer isso, aju-
dando nas tarefas diárias e
oferecendo informações so-
bre viagens, lazer e esporte.
"Podemos dizer ao usuário
como está o trânsito durante
sua viagem diária para o tra-
balho e as condições meteoro-
lógicas quando ele acorda",
exemplificou o engenheiro. O
próximo passo é oferecer res-
postas antes mesmo de o
usuário buscá-las.
Se o serviço sabe que faltam
poucas horas para um voo,
Mic
hael
Nel
son/
EFE
SURFISTA BRASILEIRO - Bono, do Brasil, participou no fim de semana do campeonato de
surf canino em Huntington Beach, na Califórnia. O campeonato teve 65 cães de todo o mundo
competindo de acordo com o peso. O campeonato de cães surfistas já está em sua sexta edição.
s
.T..ECNOLOGIA
Caixa deprojeção
Por US$ 40
você leva
para casa
este projetor
de fotos e
vídeos feito
para
smartphones.
goo.gl/ox2qzO
Mr. Bean invade museuO ilustrador Rodney Pike
colocou o personagem Mr.
Bean, do ator Rowan
Atkinson, em uma série de
clássicas obras de arte. O
resultado, claro, é hilário.
http://goo.gl/lvpvdB
Estádio polêmicoO novo estádio do Warriors causou polêmica nas
redes sociais assim que seu projeto foi revelado.
Com 18 mil lugares, o estádio tem um formato
de vaso sanitário.
http://goo.gl/XLGsa7
Diamante cor-de-rosaModelo exibe diamante rosado
de 8,41 quilates que será leiloadona Sotheby's de Hong Kong no dia7 de outubro. O valor da pedra éestimado em mais deUS$ 13 milhões.
s
.T..RADIÇÃOOnofre Veras/Agência O Dia
O famoso bondinho do bairro de Santa Teresa, no centro do Rio de Janeiro, passa por uma fase de testes.
Novos trilhos foram instalados em um trecho de 300 metros do trajeto percorrido pelo bonde, na ligação
entre o Largo da Carioca e a Lapa. Os testes da nova estrutura acontecem ao longo desta semana.
.A..R TE
Usando umainfinidade de lápis, oartisca colombianoFederico Uribe criaesculturas em tamanhonatural e reproduçõesde fotos e pinturas.http://weezbo.com/ar t
Mafalda, a menina mais
respondona e irreverente
do mundo, completou 50
anos ontem com uma festa
no bairro de San Telmo, em
Buenos Aires. Com a
presença do "pai" de
Mafalda, Quino, e de
bonecos de Susanita e
Manolito, amigos dela nas
tiras, a festa foi organizada
por moradores do bairro.
compartilhará com o usuário
informações sobre a viagem
sem que seja preciso pedi-las.
Além disso, se sabe que o dono
do telefone tem uma reunião
em determinada hora e há um
problema com o transporte
público, o avisa e recomenda
um novo caminho.
Os programadores do Goo-
gle esperam conseguir equi-
par o serviço com essas novas
funções a partir de recomen-
dações baseadas em expe-
riências de outros usuários.
Para se transformar em um
"assistente pessoal" com es-
sas características, o Google
Now precisará saber tudo so-
bre o usuário, o que pode se
tornar um problema diante da
preocupação crescente com a
privacidade.
O serviço já está disponível
em mais de 40 países e funcio-
na em cerca de 80% dos tele-
fones com sistema operacio-
nal Android. (EFE)
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ers
terça-feira, 30 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11
Urnas agitam mercadosBolsa em queda, dólar em alta: essa foi a repercussão da última pesquisa Datafolha que mostra avanço da presidente Dilma Rousseff na corrida pela reeleição.
ABolsa registrou on-
tem a maior queda
desde 22 de setem-
bro de 2011; o dólar
fechou no maior nível desde
12 de dezembro de 2008, ápi-
ce da crise financeira global. O
novo avanço da presidente
Dilma Rousseff na corrida pela
reeleição causou uma queda
de 4,52% no Ibovespa, princi-
pal indicador do mercado
acionário e alta de 1,64% da
moeda americana, que foi a
R$ 2,4557 na venda.
Incluindo a perda da sessão
de ontem, o Ibovespa já anu-
lou toda a al ta de agosto
(9,78%) e um pouco mais, acu-
mulando um declínio em se-
tembro de 10,87%.
O mercado financeiro reper-
cutiu a pesquisa Datafolha de
sexta-feira, que mostrou que
Dilma – cuja política econômi-
ca é duramente criticada por
investidores – pra tic amen te
dobrou sua vantagem sobre
Marina Silva (PSB) nas inten-
ções de voto para o primeiro
turno e passou a ter vantagem
numérica sobre a ex-senado-
ra em simulação de segundo
turno. Também na sexta-feira
à noite, pesquisa Sensus mos-
trou cenário semelhante.
“Voltou a especulação de
uma decisão ainda no primei-
ro turno... Deu uma desanima-
da geral no mercado", obser-
vou Frederico Ferreira Lukai-
sus, gerente de renda variável
da Fator Corretora. "A queda
no índice futuro desencadeou
várias ordens de stop loss
(execução de ordens de venda
para evitar perdas maiores) e
o que se viu foi o conhecido
efeito manada".
"O mercado entrou com to-
das as fichas numa vitória da
oposição e pagou para ver. O
que a gente está vendo hoje é
a reversão desse movimen-
to", avalia o gerente de câm-
bio da corretora Treviso, Re-
ginaldo Galhardo, ao comen-
tar a influência da pesquisa
de intenção de voto na alta do
d ó l a r.
" S e i s s o s e c o n f i r m a r
(avanço de Dilma) nas próxi-
mas pesquisas, o céu é o limi-
te para o dólar", adianta o ge-
rente de câmbio da corretora
Fair, Mário Battistel, para
quem a moeda norte-ameri-
cana pode ir acima de US$
2,50 no curto prazo.
Questões externas – O movi-
mento do mercado de câmbio
foi turbinado pela decepção
do mercado ao não se confir-
marem boatos de que uma re-
vista semanal publicaria re-
portagem sobre novo escân-
dalo desfavorável à reeleição
de Dilma. Na sexta-feira, essa
especulação levou a moeda
norte-americana a fechar em
queda ante o real, descolada
do exterior. Também o cenário
externo impulsionou o dólar
ontem: investidores evitaram
comprar ativos de maior risco
por cautela antes da divulga-
ção do relatório de emprego
dos Estados Unidos na sexta-
feira, levando a divisa norte-
americana a subir contra moe-
das emergentes, como as do
Chile e do México.
Para o ministro da Fazenda,
Guido Mantega, não há nada
de extraordinário na volatili-
dade da Bolsa e do câmbio,
que estaria ocorrendo basi-
camente em função de ques-
tões externas: expectativas
pelo processo de normaliza-
ção da política monetária nos
EUA, evolução da economia
da China e o plebiscito reali-
zado na Escócia.
"Várias moedas têm se des-
valorizado. Bolsa e câmbio
têm movimentos mais rápidos
porque esses mercados no
Brasil são mais sofisticados",
afirmou. "A bolsa esteve por
vários meses em alta, como
Renato Cerqueira/Estadão Conteúdo
ocorreu com outros países
emergentes", destacou o mi-
nistro. "Alguns players gos-
tam de utilizar (questões elei-
torais) para fazer resultado.
Há uma volatilidade que inte-
ressa a alguns", apontou.
(Agências)
Mantega (esq.) com Steinbruch, da Fiesp (centro) e Robson Braga de Andrade,da CNI, durante reunião em São Paulo para anunciar medidas de apoio às exportações:
"Há uma volatilidade que interessa a alguns".
BC derruba previsão para o PIB
Alguns graus mais
cético que os minis-
térios da Fazenda e
do Planejamento, o
Banco Central derrubou a
previsão de crescimento do
Produto Interno Bruto (PIB)
para este ano de 1,6% para
0,7%. Na semana passada,
os dois ministérios anuncia-
ram revisão parecida, de
1,8% para 0,9%. A autarquia
não espera grande recupe-
ração em 2015, ao cravar ex-
pansão de apenas 1,2% no
acumulado em um ano até o
fim do segundo trimestre do
ano que vem, o limite de pro-
jeção do banco.
Queda nos investimentos,
desaceleração do consumo
das famílias, perda de dina-
mismo da agricultura e retra-
ção na indústria são os moti-
vos apontados pelo BC para
sua reavaliação, detalhada
no Relatório Trimestral de In-
flação, divulgado ontem.
Em 2014, o investimento
deve encolher 6,5%, bem
acima dos 2,4% estimados
em junho. Já o consumo das
famílias – combustível do
crescimento nos últimos
anos – deve ficar em 1,6%,
frente a 2% anteriores.
Nas perspectivas do BC, o
crescimento da agropecuá-
ria não deve ser tão bom
quanto se esperava até ago-
ra: 2,3% ante 2,8 % da esti-
mativa anterior acelerando
em 2015 (até o segundo tri-
mestre), para 3,1%. A indús-
tria deve amargar um tombo
de 1,6%, frente a recuo de
0,4% anunciado em junho.
Para 2015, até o segundo tri-
mestre, se projeta uma que-
da de 0,1%.
Sem otimismo – O BC pon-
dera que esse ritmo de cres-
cimento menor tira pressão
sobre a inflação e isso é be-
néfico para a economia. O
Comitê de Política Monetária
(Copom) vê um alinhamento
entre oferta e demanda e es-
pera mudanças estruturais
nesse sentido, ou seja, o con-
sumo dos brasileiros tende a
desacelerar e o investimen-
to ganhar força. A expectati-
va é que o cenário externo
contribua para o desenvolvi-
mento do País com aumento
de competitividade do setor
p ro d u t i v o.
O BC tem mostrado preo-
cupação crescente com o de-
senvolvimento econômico.
Por isso, mesmo num cenário
de inflação resistente, parou
de aumentar os juros básicos
em maio para não sacrificar a
atividade econômica, dei-
xando a taxa básica (Selic)
em 11% ao ano.
No relatório, a previsão pa-
ra o Índice de Preços ao Con-
sumidor Amplo (IPCA), usa-
do oficialmente no sistema
de metas, caiu levemente de
6,4% para 6,3%. Para o ano a
projeção subiu de 5,7% para
5,8%. Atualmente, o IPCA es-
tá acima do limite permitido –
4,5% com uma margem de
tolerância de dois pontos
percentuais a mais ou a me-
nos batendo em 6,51% no
acumulado nos últimos 12
meses.
O BC vê um quadro favorá-
vel para o controle da infla-
ção no futuro. A esperança é
que a pressão sobre os pre-
ços podem até desaparecer
no ano que vem.
Ao comentar o relatório, o
diretor de Política Econômica
do BC, Carlos Hamilton Araú-
jo, negou que as estimativas
seriam otimistas quando
confrontadas às do mercado.
Para ele, a visão do banco é
bastante "realista". "Para
uma economia como a brasi-
leira, projetar alta de 0,7%
para o PIB não é otimista. Em
termos de inflação, 6,3%
neste ano e para o ano que
vem ainda são elevadas. Não
consigo identificar otimismo
nisso", argumentou, garan-
tindo que a avaliação do BC é
a mais isenta possível. "Gos-
taria de estar informando
que a projeção para o PIB é de
5% e de inflação, de 4%."
Araújo disse ser favorável
a autonomia legal do BC, te-
ma que ganhou destaque
nas eleições presidenciais
deste ano, depois que a can-
didata Marina Silva (PSB) in-
cluiu em seu programa de
governo que buscará a inde-
pendência da instituição.
"Do ponto de vista estrita-
mente técnico, sou favorável
à autonomia legal de modo
geral. E isso é uma regra de
validade geral inclusive em
relação ao Brasil", disse,
acrescentando que essa é
uma questão que cabe "aos
representantes eleitos pelo
povo, ao Congresso Nacional
e ao poder executivo" definir.
(Agências)
Marcello Casal Jr/ABr
Araújo do BC: favorável à autonomia do Banco Central, "do ponto de vista estritamente técnico".
0,7por cento é a
estimativa do BancoCentral para a
evolução da economiaem 2014, abaixo do0,9% previsto pelosministérios da área
econômica.
Focus segue a rotina etambém rebaixa espansão
Os economistas de
instituições finan-
ceiras continuam
mais pessimistas que o go-
verno quanto ao crescimen-
to da economia brasileira
neste ano. Na pesquisa Fo-
cus do Banco Central divul-
gada ontem, reduziram pela
18ª semana consecutiva a
estimativa de expansão do
Produto Interno Bruto (PIB).
Agora, a 0,29%, 0,01 ponto
percentual abaixo da sema-
na anterior. Para 2015 a esti-
mativa para o PIB permane-
ceu em alta de 1,01%.
De outro lado, após quatro
semanas de redução na pro-
jeção, voltaram a elevar a
perspectiva para a Selic em
2015. A mediana das proje-
ções aponta agora a taxa bá-
sica de juros a 11,38% no
ano que vem, ante 11,25%
na semana anterior.
Para este ano os agentes
consultados mantiveram a
aposta nos atuais 11%. En-
tretanto, o Top-5 de médio
prazo, com as instituições
que mais acertam as proje-
ções, ainda vê a Selic a 11%
este ano e a 12% no próxi-
mo, projeções inalteradas
sobre a pesquisa anterior.
Por sua vez, a projeção de
avanço do IPCA neste ano e
em 2015 passou a 6,31% e a
6,30%, contra respectiva-
mente 6,30% e 6,28% na se-
mana anterior. O Top-5 de
médio prazo, por sua vez,
calcula o IPCA em 6,31% ao
final de 2014 e em 6,40% em
2015, inalterado sobre a
pesquisa anterior.
Para os próximos 12 me-
ses, a perspectiva para a in-
flação subiu 0,01 ponto per-
centual, a 6,33%.
O Focus mostrou ainda
que os economistas eleva-
ram pela segunda semana
seguida sua projeção para o
dólar neste ano, a R$ 2,35,
sobre R$ 2,34 anteriormen-
te. Para 2015 a estimativa
permaneceu em R$ 2,45.
(Reuters)
Em SP, mimo para a indústria.
Em reunião com em-
presários da Federa-
ção das Indústrias do
Estado de São Paulo (Fiesp) e
da Confederação Nacional
da Indústria (CNI), o ministro
da Fazenda, Guido Mantega,
cedeu ao apelo dos empre-
sários e anunciou três medi-
das que, segundo ele, darão
mais "dinâmica à agenda de
exportações". A mais impor-
tante é a antecipação para
este mês de outubro da am-
pliação de 3% da alíquota do
Reintegra, programa de
compensação tributária pa-
ra exportadores, que estava
planejada para ocorrer em
2015. A renúncia fiscal des-
ta medida será de R$ 6 bi-
lhões em 12 meses.
Outra medida anunciada
pelo ministro é a nova capi-
talização de R$ 200 milhões
do Proex, linha de crédito pa-
ra exportação. Mantega
anunciou também que se-
rão criadas duas comissões
que debaterão as questões
trabalhistas e tributárias do
setor produtivo. “Ta m bé m
temos diminuído a burocra-
cia dos processos de impor-
tação e exportação”, disse o
m i n i s t ro.
Benjamin Steinbruch,
presidente da Fiesp, disse
que o anúncio é bom, mas
"poderia ser melhor". Sa-
lientou que as indústrias
têm amargado níveis de es-
toques altíssimos por conta
das fracas exportações e da
baixa demanda interna.
“Essas medidas devem
permitir que, em 2015, a gen-
te tenha uma recuperação.
Combinadas a recente des-
valorização do real às medi-
das de exportação, podería-
mos voltar a ter mais produti-
vidade”, afirmou Steinbruch.
(Agência O Globo)
BANCÁRIOS EM GREVEOs bancários de todo o país entram em greve a partir de hoje, por tempoindeterminado, segundo o sindicato de São Paulo, Osasco e região.Alegam que não houve acordo com a Febraban e reivindicam índice de12,5%% (aumento real de 5,8%); os bancos, de seu lado, propõem 7,35%(ganho real de 0,94%).
12 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 30 de setembro de 2014
terça-feira, 30 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13
A melhor variedade
de frutas,legumes e verduras.
Loja Butantã: Av. Dr. Vital Brasil, 652Butantã - SP - Tel.: 11 3814-3321Loja Pinheiros: Rua Fernão Dias, 579Pinheiros - SP - Tel.: 11 3813-1144
.
Corrida para as bicicletasO segmento das "magrelas" ganha impulso com a instalação de ciclofaixas por toda a capital paulista. Brasil Cycle Fair 2014 mostra as novidades até amanhã.
Paula Cunha
Os fabricantes de bi-
cicletas e acessó-
rios estão felizes,
embalados pela de-
cisão da Prefeitura de São Pau-
lo de implantar ciclovias em
diversos bairros – o que deve
expandir o mercado a curto e
médio prazos. Esta expectati-
va fez com que as empresas
que participam da 3ª edição
da Brasil Cycle Fair 2014, que
será realizado até amanhã no
Expo Center Norte, na capital
paulista, investissem na apre-
sentação de novos modelos e
acessórios para conquistar
uma fatia da população cada
vez mais preocupada com a
saúde e com a conquista da
boa forma. Os organizadores
esperam que esta edição pelo
menos iguale a marca de R$
77 milhões em negócios gera-
dos na edição de 2013.
Voltada para os varejistas, a
feira tem a participação de
600 marcas e 150 expositores
de todo o País e espera atrair
15 mil visitantes. Depois da
abertura no domingo, dirigida
apenas aos consumidores fi-
nais, os expositores iniciaram
ontem os con-
tatos com os
varejistas que
buscavam no-
vidades para
o D i a d a s
Crianças e pa-
r a o N a t a l .
Muitos fabri-
cantes enfati-
za ram o en-
canto que as
b i c i c l e t a s
exercem so-
bre as crian-
ças e que elas
n ã o f o r a m
afetadas pela
evolução dos brinquedos ele-
trônicos e dos computadores
nos últimos anos.
Lançamentos
Há novidades para todos os
gostos. A Shimano, fabricante
brasileira de peças e acessó-
rios para bicicletas está oti-
mista. Seu representante,
João Magalhães, ressaltou
que o mercado registrou um
pico de vendas há dois anos e
agora está confiante de que o
mercado continue bom. Entre
as peças mais vendidas estão
pedais, sistemas de transmis-
são e acionadores de marcha e
freios. Dentro do grupo de
acessórios, está uma câmera
fotográfica que pode gravar
os treinos dos atletas.
A Eqmax System aposta na
o fe r ta de so luções pa ra
transportar e acomodar bici-
cletas em grandes centros
urbanos. Segundo Marcelo
Paone, gerente de vendas da
empresa, o objetivo da em-
presa, com a nova linha de
acessórios, é aumentar em
15% suas vendas na feira em
comparação com o resultado
obtido no evento em 2013.
"Com as ciclofaixas, espera-
mos aumento nas vendas
nas grandes cidades, o que já
observamos nos municípios
do interior", acrescentou.
A fabricante Focus Bike
apresentou sua coleção para
2015 e um pneu que não fura,
pois é fabricado com um tipo
de material especial que re-
veste sua borracha, a R$ 399.
Seu diretor, Pedro Oliveira
Reis, explicou que a empresa
pretende conhecer mais lo-
jistas na feira e fidelizar os
que já adquirem seus produ-
tos. Um dos novos modelos
de bicicleta apresentados é a
Raven, destinada aos prati-
cantes de corridas em mon-
t a n h a s . S e u p r e ç o é R $
29.999. Otimista, ele contou
que seus vendedores rece-
beram compradores do Acre,
estado para o qual a empresa
ainda vende pouco.
Saúde! Saúde?
A Groove, indústria nacio-
nal com um ano em atividade
quer conquistar tanto redes
de lojas convencionais quanto
as bicicletarias, onde além de
veículos, vende-se acessórios
e há equipes especializadas
em assistência técnica. Neste
ano, a empresa apresenta na
feira bicicletas de carbono, se-
lins com cores diferenciadas e
peças de vestuário especiais
para corridas. Caio Salermo,
um de seus sócios, analisa que
o momento é positivo para o
setor. "As pessoas estão cada
vez mais preocupadas com a
saúde e adotam mais a prática
de esportes", acrescentou. Os
preços de suas bicicletas va-
riam de R$ 2 mil e R$ 8,5 mil.
O lojista baiano Ailton Al-
meida de Brito visitou ontem a
feira em busca de novidades.
"O Dia das Crianças e o Natal
aquecem as vendas, o que im-
pulsiona ainda mais o merca-
do da Bahia que está aquecido
porque a recessão ainda não
atingiu os consumidores baia-
nos", disse.
Fotos: Fábio H. Mendes/Hype
Feira que está sendo realizada no Expo Center Norte deve gerar R$ 77 milhões em negócios. Vida saudável contribui para se atingir essa cifra.
Brasil ocupa aquinta posiçãono mercadomundial
OBrasil é o quinto maior
consumidor de
bicicletas de todo o
mundo. A frota estimada,
pela Associação Brasileira
dos Fabricantes de
Motocicletas,
Ciclomotores, Motonetas,
Bicicletas e Similares
(Abraciclo), era de 5,3
milhões de unidades em
2009, o que equivale a 4%
do consumo mundial. Os
quatro primeiros são China
(21%), Estados Unidos
(15%), Japão (8%) e Índia
(8%).
Não há dados mais
recentes, mas a entidade
avalia que existe espaço
para crescimento
expressivo em todo o País.
O segmento no Brasil tem
boas perspectivas de
evolução, dizem os
analistas, se houver um
processo mais rápido de
conscientização dos
benefícios do uso da
bicicleta nos centros
urbanos como a melhora
da saúde em geral
decorrente da prática
diária de uma atividade
física.
A produção brasileira em
2012 atingiu a marca de
4,169 milhões de
unidades, total 9,9%
menor que a de 2011. As
exportações, entretanto,
registraram elevação de
3% no mesmo período
enquanto as importações
recuaram 11,2%. Dados da
entidade apontam que em
2009, o Brasil era o terceiro
maior produtor mundial,
com 4% do total fabricado
em todo o mundo. Os
primeiros são China (67%)
e Índia (8%).
Segundo informações do
Earth Policy Institute, a
produção mundial de
bicicletas atingiu a marca
de 130 milhões de
unidades em 2006 contra
49 milhões de automóveis
no mesmo ano.
Durante a Brasil Cycle
Fair, autoridades e
especialistas discutiram a
implantação das ciclovias
na capital paulista e sua
avaliação foi positiva.
Diversas organizações não
g o v e rn a m e n t a i s
discutiram com o
secretário municipal de
Transportes, Jilmar Tatto,
as possíveis alterações
que o projeto da prefeitura
pode aceitar a curto e
médio prazo. (PC)
As pessoas estãocada vez maispreocupadascom a saúde eadotam mais aprática deesportesCAIO SA L E R M O, GR OOVE
João Magalhães, da Shimano: natural otimismo com a venda de peças e acessórios.
Novidade da Focus Bike: pneu quenão fura, fabricado com um materialespecial que reveste sua borracha.
5,3milhões era o
número de bicicletasno Brasil em 2009, oque equivale a 4%do consumo destemeio de locomoçãoem todo o mundo.
14 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 30 de setembro de 2014
Estamos vivendo momentos naturais de oscilação em um período eleitoralLuciano Coutinho, presidente do BNDES
Investimentos seguem para o exteriorCom a economia patinando, as empresas nacionais vão para onde ainda há dinheiro: pode ser na América Latina, em países como Chile, Peru e Colômbia.
Com a economia bra-
sileira em marcha
lenta e o consumo in-
terno patinando, as
empresas estão voltando es-
forços para países da América
Latina – muitos com cresci-
mento mais robusto que o do
Brasil. Na lista de opções, Chi-
le, Peru e Colômbia são apon-
tados como as melhores alter-
nativas para as companhias
que querem aumentar sua
presença no exterior. O Méxi-
co, que passou por uma série
de reformas econômicas,
também é considerado uma
boa opção.
Levantamento do Centro de
Estudos de Integração e De-
senvolvimento (Cindes) mos-
tra que, no primeiro semestre
de 2014, as empresas brasilei-
ras anunciaram ao menos 19
investimentos em países da
América Latina, o maior nú-
mero desde 2008, quando o
total foi de 29.
Para o professor do Núcleo de
Estratégia e Negócios Interna-
cionais da Fundação Dom Ca-
bral, Sherban Leonardo Cre-
toiu, é natural que o processo
de internacionalização de em-
presas comece ou se intensifi-
que na América Latina pela
questão da proximidade geo-
gráfica e da afinidade cultural.
O que atrai nesses mercados é
que, com a expansão econômi-
ca, há aumento da renda da po-
pulação, que pode destinar
mais recursos para o consumo.
Os dados do Banco Central
confirmam a tendência. No
ano, até agosto, os investimen-
tos brasileiros diretos no Chile
tiveram alta de 253% e, no Mé-
xico, de 180%. Para a Argenti-
na, que já foi o principal foco de
expansão das empresas brasi-
leiras na região, o fluxo de re-
cursos em investimentos dire-
tos caiu 75% no período.
"Quando há uma desacele-
ração da economia, é natural
dar um foco maior no investi-
mento no exterior. Mas para is-
so é preciso ter uma estratégia
de mais longo prazo", explicou
Cretoiu, da Dom Cabral.
Com unidades no Paraguai e
no Uruguai, o frigorífico Miner-
va se prepara para entrar na
Colômbia, país que deve cres-
cer 4,5% este ano, segundo
projeções do Fundo Monetário
Internacional (FMI). O objetivo
é fazer com que a operação in-
ternacional responda em qua-
tro anos por 40% da operação
total da empresa. Atualmen-
te, essa fatia é de 25%.
"Estamos olhando para ou-
tros mercados na América do
Sul que possam ter vantagens
competitivas em relação ao
Brasil, menos a Argentina, que
vive um momento político com-
plicado", afirmou Fernando Ga-
letti, presidente da Minerva.
A Chilli Beans, de óculos es-
curos e acessórios, que tem
participação do fundo Gávea,
segue estratégia semelhante.
Já presente na Colômbia e no
Peru, pretende agora se insta-
lar no México.
"Em outubro abriremos dois
pontos de venda no México. A
principal diferença entre ope-
rar no Brasil e em outro país é a
falta de conhecimento da
marca. Nesses países, somos
uma marca nova, que tem que
estabelecer seus pilares", dis-
se Rafael Policiano, gerente de
expansão internacional da
e m p re s a .
João Pedro Bumachar Re-
sende, economista do Itaú
Unibanco, pondera que algu-
mas destas economias estão
desacelerando após anos de
forte expansão. Chile e Peru
são muito dependentes de
preços de commodities, por
exe m p l o.
Para Pedro Motta Veiga, di-
retor do Cindes, há dois fato-
res que motivam o investi-
mento lá fora: a busca por
mercados em expansão ou
por projetos que só estão pre-
sentes em determinados lu-
gares, como obras de infraes-
trutura. Este foi o nicho busca-
do pela Odebrecht. No Peru, se
tornou a maior na área de in-
fraestrutura.
"O país cresceu, em média,
7% ao ano nos últimos anos,
agora reduziu um pouco, mas
com chance de retomar no fu-
turo. É um país que demanda
obras de infraestrutura e tem
estabilidade econômica",
disse Ricardo Boleira, diretor
superintendente da Odebre-
cht Peru.
Divulgação
ARGENTINAA situação econômica e po-
lítica na Argentina é a principal
razão de o país ter deixado de
ser atraente para as empresas
brasileiras. Além disso, tam-
bém é fator determinante pa-
ra a queda de exportações pa-
ra o país vizinho. No ano até
agosto, as vendas de produtos
fabricados no Brasil para o
mercado argentino somavam
R$ 9,82 bilhões, um recuo de
24,5% em relação a igual pe-
ríodo do ano passado. Espe-
cialistas não veem melhora no
curto prazo, já que o governo
de Cristina Kirchner tem atra-
sado a liberação de licenças
de importação.
"O governo argentino exige
que as empresas apresentem
uma declaração para importa-
ção, a DJAI, com as previsões
de compras para os próximos
meses e, após análise, autori-
za ou não a importação. Mas
isso está demorando muito.
Várias empresas não estão
conseguindo comprar", diz
Welber Barral, ex-secretário
de Comércio Exterior e sócio
da consultoria Barral M Jorge.
A Argentina enfrenta falta
de dólares. Com isso, o gover-
no tenta segurar a compra de
importados e o envio de lucros
e dividendos de empresas es-
trangeiras a outros países.
"É um problema de liqui-
dez", explica o consultor, lem-
brando que o imbróglio da cri-
se da dívida argentina compli-
cou a situação. "Para as em-
presas que têm condições, é
melhor buscar outros merca-
dos, porque não há perspecti-
va". (Agência Globo)
Com lojas na Colômbia e no Peru, a Chilli Beans pretende abrir, em meados de outubro, dois pontos de vendas para seus óculos no México.
BNDES libera menos recursos
Os desembolsos do
Banco Nacional de
D es en vo lv im en to
Econômico e Social
(BNDES) entre janeiro e agos-
to caíram 5% sobre o mesmo
período do ano passado, disse
ontem o presidente da institui-
ção de fomento, Luciano Cou-
tinho. A meta do banco para
2014 ainda não foi divulgada,
mas o objetivo é promover
uma moderação nas libera-
ções em relação aos cerca de
R$ 190 bilhões desembolsa-
dos em 2013.
Segundo Coutinho, no ter-
ceiro trimestre já houve uma
aceleração na demanda por
recursos do banco em relação
ao segundo trimestre, medida
pelo aumento das consultas
de empresários por financia-
mento. Ele não deu detalhes.
"A demanda por recursos do
BNDES se recuperou um pou-
co. Estamos mantendo um de-
sempenho moderado, ligeira-
mente abaixo do ano passado,
conforme o previsto", disse
Coutinho a jornalistas durante
evento de infraestrutura. "No
Aumenta o leque de multis BR beneficiadas com crédito de IR
Governo estuda mudar modelagem das concessões de portos
Ogoverno federal po-
derá ter de rever o
modelo de conces-
são de portos caso o Tribunal
de Contas da União (TCU)
continue travando as novas
licitações no setor no País,
disse ontem o ministro da Se-
cretaria Especial de Portos,
César Borges.
Segundo ele, há um ano o
TCU está com o tema sobre a
mesa, o que tem atrasado a
modernização do modelo de
concessão. O governo fede-
ral dividiu o chamado arren-
damento portuário em qua-
tro blocos e, até agora, não
houve liberação do tribunal
sobre o primeiro bloco, que
engloba portos de Santos
(SP) e no Pará.
"Queremos relicitar áreas
com contrato vencido e áreas
novas, mas o TCU está prati-
camente há um ano analisan-
do só o primeiro bloco de um
total de quatro", disse Borges
a jornalistas em evento no Rio
de Janeiro. Ele acrescentou
que não acredita que as licita-
ções comecem este ano.
"O governo respeita o TCU,
pedimos para eles agilizarem
o processo, mas infelizmente
não temos prazo nenhum.
Não acredito que o TCU libere
ainda esse ano... não licitan-
do, falando em plano B, é re-
pensar o modelo. Não pode-
mos fazer nada ao arrepio do
tribunal. É um tempo que o
Brasil perde”, disse Borges.
Os quatro blocos de arren-
damentos portuários têm
previsão de investimento de
R$ 17,2 bilhões e fazem parte
do Programa de Investimen-
tos em Logística (PIL), anun-
ciado pelo governo Dilma
Rousseff em 2012 para des-
travar a economia. (Reuters)
Ogoverno federal am-
pliou a lista de ativida-
des de empresas con-
troladas abertas no exterior
que podem utilizar créditos de
Imposto de Renda, segundo
portaria publicada pelo Minis-
tério da Fazenda no Diário Ofi-
cial da União de ontem.
O texto cita a inclusão das
atividades de indústria da
transformação, extração de
minério e exportação, "sob
concessão, de bem público lo-
calizado do país de domicílio
da controlada".
A portaria, de número 427,
de 25 de setembro, envolve a
lei 12.973, criada em maio
deste ano.
A medida também prevê
que a empresa poderá deduzir
até 9% em crédito presumido
de imposto de renda de pessoa
jurídica relativo a investimento
em controladas no exterior.
A lei veio com a medida pro-
visória 627, que estabeleceu
novas regras de tributação do
lucro de controladas e coliga-
das de empresas brasileiras
no exterior. (Reuters)
terceiro trimestre, as consul-
tas recuperaram um pouco da
queda em relação ao segundo
trimestre e ao semestre". A
manutenção em 5% ao ano da
taxa de juros (TJLP), que corri-
ge os empréstimos do BNDES,
pode ajudar nisso.
Coutinho também falou so-
bre o sobe e desce do mercado
financeiro nas últimas sema-
nas. "Acho que estamos vi-
vendo momentos naturais de
oscilação em um período elei-
toral", disse Coutinho. "A vola-
tilidade do mercado é mais al-
ta e, em alguns casos, até exis-
tem operadores profissionais
provocando volatilidade para
ganhar mais (...)", acrescen-
tou. (Reuters)
Estamosmantendo umdesempenhomoderado,
ligeiramenteabaixo do
ano passado,conforme oprevisto.
CO U T I N H O, PRESIDENTE
DO BNDES
Marcelo Camargo/ABr
terça-feira, 30 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 15
PREFEITURAMUNICIPAL DE BIRIGUIEDITAL Nº 182/2014–PREGÃO PRESENCIAL Nº 155/2014OBJETO:- Registro de Preços para aquisição de móveis eeletrônicos, destinados à Secretaria de Saúde, pelo prazode 12 (doze) meses. Data da Realização- 21/10/2014 às08h30min. Melhores informações poderão ser obtidos junto aSala de Licitações da Secretaria de Saúde, Praça Gumercindode Castro Paiva s/nº – Centro – Birigui/SP, pelo telefone (018)3643. 6234, ou pelo e-mail [email protected] Edital poderá ser lido naquela Sala e retirado gratuitamente nosite www.birigui.sp.gov.br., Pedro Felício Estrada Bernabé, PrefeitoMunicipal, Birigui29/09/2014.
Basiliopart Participações S.A. – CNPJ/MF nº 09.400.783/0001-75 – NIRE 35.300.361.687Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 22/08/2014
Data, Local e Hora: Realizada no dia 22/08/2014, às 11:30 horas, na sede social da Companhia localizada na Rua AntônioNagib Ibrahim, 350, São Paulo-SP.Convocação e Presença: Convocação dispensada nos termos do artigo 124, § 4º, da Lei nº6404/76, em virtude da presença dos acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia.Mesa: Presidente:Jair Steola Ferreira; Secretária: Elaine Rodrigues. Ordem do Dia: Ratificar a celebração de determinados atos por um dosDiretores da Companhia, individualmente, conforme determinado pelo Artigo 11, § 2º e § 4º, alínea (xv), do Estatuto Social daCompanhia.Deliberações: As acionistas analisaram o ponto único da Ordem do Dia e, por unanimidade de votos, ratificaram acelebração, por apenas um dos Diretores da Companhia, do Distrato deAcordo deAcionistas e Outras Avenças (Agreement forTermination of Shareholders Agreement and Other Covenants), celebrado em 08/08/2014 entre Sage Brasil Empreendimentose Participações Ltda., Sage Cielo Participações S.A. e Maurício Ferreira Frizzarin, como partes, e a Companhia, entre outros,como interveniente-anuente, bem como do Aditamento ao Distrato de Acordo de Acionistas e Outras Avenças (Amendmentto Agreement for Termination of Shareholders Agreement and other Covenants), celebrado em 21/08/2014 entre Sage Brasil,Sage Cielo Participações S.A. e MF, como partes, e a Companhia, entre outros, como interveniente-anuente. Encerramento:Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Assembléia, sendo lavrada a presente Ata. São Paulo, 22/08/2014. (assinaturas)Mesa: Jair Steola Ferreira – Presidente; Elaine Rodrigues – Secretária; Acionistas: Sage Cielo Participações S.A. – por JairSteola Ferreira; e Folhamatic Tecnologia em Sistemas S.A. – por Jair Steola Ferreira. Junta Comercial do Estado de São Paulo.Certifico o registro sob o nº 380.913/14-8 em 23/09/2014. Flávia Regina Britto – Secretária Geral.
1. Data, Hora e Local: No dia 27 de junho de 2014, às 10:30 horas, na sede da ReservaRaposo Empreendimentos S.A. (“Companhia” ou “Emissora”), localizada na Cidade de SãoPaulo, Estado de São Paulo, na Avenida Magalhães de Castro, nº 4.800, Torre II, 2º andar,parte, CEP 05676-120. 2. Convocação: Presente os acionistas detentores da totalidade docapital social daCompanhia (“Acionistas”), sendo,portanto,dispensada a convocação prévia,conforme facultado pelo § 4º do artigo 124 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976. 3.Mesa: Presidente: Senhor Victor Garcia Sandri; e Secretário: Senhor Raul Antonio Nahas. 4.OrdemdoDia:aprovar eautorizar: i) a emissãoprivadade1 (uma)debênture,não conversívelem ações, da espécie com garantia real e fidejussória adicional, em série única, da primeiraemissão da Emissora (“Debênture”),nos termos daminuta,que fica arquivada na sede social,do “Instrumento Particular de Escritura da 1ª Emissão Privada de Debêntures Simples, NãoConversíveis emAções,comGarantiaReal e Fidejussória,daReservaRaposoEmpreendimentosS.A.”(“Escritura de Emissão deDebênture”),nomontante total de R$ 140.000.000,00 (centoe quarenta milhões de reais) (“Emissão”); e ii) que a Diretoria da Companhia realize todosos atos complementares necessários à formalização da emissão da Debênture, em especiala celebração, em nome da Companhia, da Escritura de Emissão. 5. Deliberações: Após aanálise das matérias e documentos constantes da ordem do dia, os Acionistas deliberaram,de formaunânime,semqualquer ressalva:a)Aprovar a Emissão daDebênture daCompanhia,que contará com as seguintes características: (i) Destinação Imobiliária: Os recursoslíquidos captados pela Companhia através da Emissão serão utilizados na aquisição deterreno(s) e/ou no desenvolvimento de empreendimentos imobiliários diversos em terrenos,inclusive objeto das matrículas nº 156.984 e nº 57.147 (“Imóveis”), conforme consta noObjeto Social da Emissora (“Destinação Imobiliária”); (ii) Operação Estruturada:A GaiaSecuritizadora S.A., inscrita no CNPJ/MF sob o nº 07.587.384/0001-30 (“Debenturista” ou“Gaia”) subscreverá aDebênture pormeio da assinatura da Escritura de Emissão e doboletimde subscrição da Debênture (“Boletim de Subscrição”).Após, a Gaia realizará a emissão deCédula deCrédito Imobiliário,nos termos da Lei nº 10.931,de 02de agosto de 2004,conformealterada (“CCI”), para representar a integralidade dos créditos imobiliários decorrentes daDebênture (“Créditos Imobiliários”),haja vista aDestinação Imobiliária,sendoqueosCréditosImobiliários, representados pelas CCI, servirão de lastro para a emissão de Certificados deRecebíveis Imobiliários (“CRI”), a serem emitidos pela Gaia, na qualidade de companhiasecuritizadora, e colocados junto a investidores qualificados, conforme caracterizados naInstrução da CVM nº 409, de 18 de agosto de 2004, conforme alterada (“InvestidoresQualificados”), mediante oferta pública de distribuição, com esforços restritos de colocação,nos termos da Instrução CVM nº 476, de 16 de janeiro de 2009, conforme alterada (“Ofertade CRI”); (iii) Garantias da Oferta de CRI: Em garantia ao adimplemento da Debênture,emitida no âmbito da Oferta de CRI, haverá a constituição das seguintes garantias: (i) aalienação fiduciária de 3.151.000 (trêsmilhões, cento e cinquenta e umamil) ações ordináriasnominativas de emissão da Companhia e de titularidade do Reserva Raposo Fundo deInvestimento em Participações (“FIP”) bem como cessão fiduciária dos dividendos e outrosproventos oriundos das ações alienadas (“Alienação Fiduciária de Ações da Emissora”), nostermos da minuta, que fica arquivada na sede social, do Contrato deAlienação Fiduciária deAçõeseCessãoFiduciária deDireitosCreditórios emGarantia eOutrasAvenças,a ser celebrado,entre o FIP, a Debenturista e a Companhia (“Contrato de Alienação Fiduciária de Ações daEmissora”); (ii) a alienação fiduciária de 131.191.543 (cento e trinta e um milhões, cento enoventa eummil,quinhentas equarenta e três) quotas deemissãoda Inpar ProjetoResidencialRaposo KM 18,5 SPE Ltda. (“Inpar”), sendo 131.190.543 (cento e trinta e ummilhões, centoe noventa mil, quinhentas e quarenta e três) quotas de titularidade da Companhia; 462(quatrocentas e sessenta eduas) quotas de titularidadedoSenhor JoséRicardoRezek (“SenhorRezek”); 462 (quatrocentas e sessenta e duas) quotas de titularidade do SenhorVictor GarciaSandri (“Senhor Victor”); 38 (trinta e oito) quotas de titularidade do Senhor RenatoAntonioNahas (“Senhor Renato”); e 38 (trinta e oito) quotas de titularidade do Senhor RaulAntonioNahas (“Senhor Raul”, que, quando em conjunto com Senhor Rezek, SenhorVictor e SenhorRenato denominados os “Fiadores”), bem como cessão fiduciária dos dividendos e outrosproventos oriundos das quotas alienadas (“Alienação Fiduciária das Quotas da Inpar”), nostermos da minuta, que fica arquivada na sede social, do Contrato deAlienação Fiduciária deQuotas e Cessão Fiduciária de Direitos Creditórios em Garantia e Outras Avenças, a sercelebrado entre a Companhia, a Debenturista, Fiadores e a Inpar (“Contrato de AlienaçãoFiduciária de Quotas da Inpar”), pelo qual dependerá de aprovação expressa do Conselhode Administração da Companhia; (iii) a alienação fiduciária de 3.600.000 (três milhões eseiscentas mil) ações ordinárias nominativas de emissão da NS EMPREENDIMENTOIMOBILIÁRIO 10 S.A. (“NS 10”) e de titularidade da NS Empreendimentos Imobiliários SSLtda. (“NS SS”), bem como cessão fiduciária dos dividendos e outros proventos oriundos dasações alienadas (“Alienação Fiduciária de Ações NS 10”), nos termos da minuta, que ficaarquivada na sede social, do Contrato de Alienação Fiduciária de Ações e Cessão Fiduciáriade Direitos Creditórios em Garantia e Outras Avenças, a ser celebrado, entre a Companhia,a Debenturista, a NS SS, a BV Empreendimentos e Participações S.A. e a NS 10 (“Contratode Alienação Fiduciária de Ações da NS 10”); (iv) o penhor de 1.892 (um mil oitocentas enoventa e duas) quotas de emissão do FIP, sendo 132 (cento e trinta e duas) quotas detitularidade do Senhor Raul; 132 (cento e trinta e duas) quotas de titularidade do SenhorRenato;e 1.628 (mil, seiscentas e vinte e oito) quotas de titularidadedoSenhorVictor (“Penhorde Quotas do FIP”), nos termos do Contrato de Penhor de Quotas do FIP, a ser celebrado,entre a Companhia, o Senhor Raul, o Senhor Renato, o Senhor Victor, a Debenturista e o FIP
Reserva Raposo Empreendimentos S.A. - CNPJ/MF nº 15.688.275/0001-37 - NIRE nº 3530043840-0 - Companhia FechadaAta de Assembleia Geral de Acionistas realizada em 27 de Junho de 2014
(“Contrato Penhor de Quotas do FIP”); (v) a alienação fiduciária de 1.628 (mil, seiscentas evinte e oito) quotas do FIP e de titularidade do Senhor Rezek (“Alienação Fiduciária deQuotasdo FIP”), nos termos do Contrato de Alienação Fiduciária de Ações e Outras Avenças, a sercelebrado, entre o Senhor Rezek, a Emissora, o FIP e a Debenturista (“Contrato deAlienaçãoFiduciária de Quotas do FIP”); (vi) alienação fiduciária dos Imóveis de titularidade da Inpar(“Alienação Fiduciária de Imóvel”), nos termos do Contrato de Alienação Fiduciária de BemImóvel eOutrasAvenças (“Contrato deAlienação Fiduciária deBem Imóvel”,que,emconjuntocomContrato deAlienação Fiduciária deAções da Emissora,Contrato deAlienação Fiduciáriade Ações da NS 10, Contrato de Alienação Fiduciária de Quotas da Inpar, Contrato Penhorde Quotas do FIP e Contrato de Alienação Fiduciária de Quotas do FIP são denominados“Contratos de Garantia”); e (vii) fiança outorgada pelos Fiadores limitada aos seguintespercentuais: (i) Senhor Rezek até o percentual de 46,25% (quarenta e seis por cento e vintee cinco centésimos) das Obrigações Garantidas (conforme definido na minuta da Escriturade Emissão de Debênture); (ii) Senhor Renato até o percentual de 3,75% (três por cento esetenta e cinco centésimos) das Obrigações Garantidas (conforme definido na minuta daEscritura de Emissão de Debênture); (iii) Senhor Raul até o percentual de 3,75% (três porcento e setenta e cinco centésimos) dasObrigaçõesGarantidas (conforme definido naminutada Escritura de Emissão de Debênture); e (iv) Senhor Victor até o percentual de 46,25%(quarenta e seis por cento e vinte e cinco centésimos) das Obrigações Garantidas (conformedefinido na minuta da Escritura de Emissão de Debênture). (iv) Valor Total da Emissão:O valor total da emissão da Debênture será de R$ 140.000.000,00 (cento e quarentamilhõesde reais); (v) Quantidade: Será emitida 1 (uma) Debênture; (vi) Valor nominal: ADebênture terá valor nominal unitário de R$ 140.000.000,00 (cento e quarenta milhões dereais); (vii) Espécie: A Debênture é da espécie com garantia real e fidejussória adicional;(viii) Classe: Simples,não conversíveis emações; (ix) FormadaDebênture:ADebêntureé emitida sob a forma nominativa, sem emissão de cártulas ou certificados, sem registro emsistema eletrônico de escrituração; (x) Séries:A Emissão será realizada em série única; (xi)Data de Emissão: Para todos os fins e efeitos legais da Escritura de Emissão, a data deemissãodaDebênture será27de junhode2014 (“DatadeEmissão”);(xii)Conversibilidade:A Debênture não será convertida em ações; (xiii) Colocação:A distribuição da Debêntureserá privada, sema intermediação ou esforço de venda de instituições integrantes do sistemade distribuição de valores mobiliários; (xiv) Atualização Monetária: A Debênture nãoterá o seu Valor Nominal Unitário atualizado; (xv) Remuneração: Sobre o saldo devedordo Valor Nominal Unitário da Debênture incidirá juros remuneratórios correspondentes a100% (cem por cento) da variação acumulada das taxas médias diárias dos DI – DepósitosInterfinanceiros de um dia, “extra-grupo”, expressas na forma percentual ao ano, base252 (duzentos e cinquenta e dois) Dias Úteis, calculadas e divulgadas diariamente pela CETIP,no informativo diário disponível em sua página na Internet (http://www.cetip.com.br)(“Taxa DI”), acrescida de um spread ou sobretaxa equivalente a 3,20% (três inteiros e vintecentésimos por cento) ao ano,base 252 (duzentos e cinquenta e dois) DiasÚteis (“Sobretaxa”,e, em conjunto com a Taxa DI, “Remuneração”). A Remuneração será calculada de formaexponencial e cumulativa pro rata temporis por Dias Úteis decorridos, desde a Data deIntegralização ou a última data de pagamento de Remuneração, conforme o caso, até a datado efetivo pagamento, de acordo com a fórmula descrita na Escritura de Emissão; (xvi)Periodicidade de Pagamento da Remuneração: Sem prejuízo dos pagamentos emdecorrência de amortização antecipada da Debênture e/ou de vencimento antecipado dasobrigações decorrentes da Debênture, nos termos previstos na Escritura de Emissão, aRemuneração será paga semestralmente nas datas de pagamento (“Data de Pagamento daRemuneração”), ocorrendo o primeiro pagamento em 18 de junho de 2018 e o último, naData deVencimento, conforme tabela abaixo:Datas de Pagamento da Remuneração:1º - 18/06/2018; 2º - 17/12/2018; 3º - 17/06/2019; 4º - 16/12/2019; 5º - 16/06/2020; 6º -16/12/2020; 7º - 16/06/2021. (xvii) Periodicidade de Pagamento de Amortização:Ressalvadas as hipóteses previstas na Escritura de Emissão, o Valor Nominal da Debêntureserá amortizado integralmente em 3 (três) parcelas, conforme tabela abaixo: Data; Valora serAmortizado;PercentualdoSaldoaserAmortizado:17/06/2019 - 42.000.000,00- 30,0000%; 16/06/2020 - 63.000.000,00 - 64,2857%; 16/06/2021 - 35.000.000,00 -100,0000%; (xviii) Data de Vencimento: A Debênture terá vencimento em 16 de julhode 2021; (xix) Prazo da Debênture: O prazo da Debênture será de 07 (sete) anos; e (xx)VencimentoAntecipado,Amortização Compulsória eAmortização Facultativa:O vencimento antecipado e a amortização daDebênture (compulsória e facultativa) ocorrerãona forma prevista na Escritura de Emissão, cujos termos e condições foram apresentados aosAcionistas nesta assembleia e devidamente aprovados, permanecendo aminuta da escriturade emissão arquivada nos registros desta assembleia. b)Autorizar a Diretoria da Companhiaa praticar todos e quaisquer atos necessários à operacionalização da Emissão ora deliberada,inclusive para firmar a respectiva Escritura de Emissão, de acordo com as condiçõesdeterminadas nesta assembleia. 6. Leitura e Lavratura da Ata: Nada mais havendo atratar, o Presidente suspendeu os trabalhos da Assembleia até a lavratura desta ata, que,conforme aprovação unânime dos presentes foi lavrada na forma sumária.Reaberta a sessãopelo Presidente, foi a ata lida e aprovada de forma unânime, sendo assinada por todos ospresentes. São Paulo, 27 de junho de 2014. Victor Garcia Sandri - Presidente da Mesa,Raul Antonio Nahas - Secretário da Mesa. Acionistas: Reserva Raposo Fundo deInvestimento em Participações, Fundo de Investimento Imobiliário SecuritiesII. JUCESPnº 276.549/14-4 em21.07.2014.FláviaReginaBritto - SecretáriaGeral emExercício.
ECOTECH PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S.A.CNPJ/MF 09.272.978/0001-87
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (EM REAIS)
Balanços Patrimoniais
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis
Ativo 2013 2012Circulante 384.996,52 363.792,00Caixa 1.000,00 1.000,00Adiantamentos a terceiros 362.792,00 362.792,00Despesas do exercício seguinte 21.204,52 –Não Circulante 20.741.662,01 16.085.247,65Adiantamentos a pessoas ligadas 4.088.455,43 865.750,00Investimentos 16.503.706,58 15.219.497,65Imobilizado 149.500,00 –
Total do Ativo 21.126.658,53 16.449.039,65
Lucros aCapital Social Reservas Fundo de Disposição da Lucros
Realizado de Capital Reserva Legal Assembleia Acumulados TotalSaldo em 31 de Dezembro de 2011 121.876,00 99.998,00 – 14.622.019,33 – 14.843.893,33Resultado líquido do exercício – – – – 4.791.242,34 4.791.242,34Dividendos distribuídos no exercício de 2012 – – – – (4.749.467,69) (4.749.467,69)Transferência de lucros a disposição dos quotistas – – – 41.774,65 (41.774,65) (41.774,65)Saldo em 31 de Dezembro de 2012 121.876,00 99.998,00 – 14.663.793,98 – 14.885.667,98Resultado líquido do exercício – – – – 4.102.249,01 4.102.249,01Constituição de fundo de reserva legal – – 205.112,45 – (205.112,45) –Dividendo mínimo estatutário 25% – – – – (974.284,14) (974.284,14)Dividendo remanescente por determinação da assembleia – – – – (2.045.278,15) (2.045.278,15)Transferência de lucros a disposição da assembleia – – – 877.574,27 (877.574,27) –Saldo em 31 de Dezembro de 2013 121.876,00 99.998,00 205.112,45 15.541.368,25 – 15.968.354,70
Passivo 2013 2012Circulante 43.175,28 –Instituições financeiras 40.877,39 –Outras contas a pagar 2.297,89 –Não Circulante 5.115.128,55 1.563.371,67Instituições financeiras 71.535,46 4.750,00Créditos de pessoas ligadas 5.043.593,09 1.558.621,67Patrimônio Líquido 15.968.354,70 14.885.667,98Capital social realizado 121.876,00 121.876,00Reservas de capital 99.998,00 99.998,00Lucros acumulados 15.746.480,70 14.663.793,98Total do Passivo 21.126.658,53 16.449.039,65
1. Contexto Operacional: Em 15 de agosto de 2013, para o fim de melhor atender os interesses sociais, os sóciosda Ecotech Participações e Empreendimentos Ltda., aprovaram a transformação do tipo jurídico da Sociedade,de sociedade empresária Ltda. para S.A., regida pela Lei 6.404/76, conforme alterada, (“Lei das S.A.”), com a con-sequente alteração de seu Contrato Social em Estatuto Social, de forma a cumprir as exigências legais pertinentesao novo tipo societário, entre elas a alteração da denominação social da Sociedade, que passará a ser “EcotechParticipações e Empreendimentos S.A.”. A Ecotech Participações e Empreendimentos S.A. tem como objeto aparticipação como sócia, quotista, acionista, ou por qualquer outra forma, em empreendimentos ou outras empre-sas, sediadas no Brasil ou no exterior, com recursos próprios ou incentivados. 2. Apresentação das Demons-trações Contábeis: As demonstrações contábeis de 31/12/2013 e 2012, estão apresentadas em Reais, foram ela-boradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, tomando-se como base a Lei 11.638/2007 e Lei11.941/09 e Pronunciamentos emitidos pelo CPC e pelo CFC. 3. Principais Procedimentos Contábeis: As des-pesas e receitas são reconhecidas pelo regime de competência. Os ativos realizáveis e os passivos exigíveis sãoatualizados pelos encargos incorridos e variação cambial, sendo classificados como circulante, quando vencíveisno exercício seguinte. Os créditos incobráveis são baixados no próprio exercício. O imobilizado é demonstrado aocusto de aquisição. A Companhia não contabilizou os encargos de depreciação sobre seus ativos.4. Caixa e Equivalentes de Caixa: 2013 2012Caixa 1.000,00 1.000,00Total 1.000,00 1.000,005. Adiantamentos a Terceiros: Constituem-se dos seguintes itens: 2013 2012DPR - Indústria e Comércio Usinagem Ltda. 362.792,00 362.792,00Total 362.792,00 362.792,006. Adiantamentos a Empresas Ligadas: Constituem-se dos seguintes itens: 2013 2012Contratch Participações e Empreendimentos Ltda. 4.088.455,43 865.750,00Total 4.088.455,43 865.750,00
7. Investimentos: Partici-Valor Patrimônio Líquido Valor do Investimentos pação
Compõe-se dos seguintes valores: 2013 2012 2013 2012 %Contech Produtos Biodegradáveis Ltda. 20.704.672,47 16.879.324,38 20.704.501,18 16.879.184,74 99,999Contratch Participaçõese Empreendimentos Ltda. (4.200.878,62) (1.659.720,28) (4.200.794,60) (1.659.687,09) 99,998Total – – 16.503.706,58 15.219.497,65 –8. Imobilizado: Valor Depreciação Líquido Líquido TaxasCompõe-se dos seguintes valores: Histórico Acumulada 2013 2012 %Veículos 149.500,00 – 149.500,00 – 20Total 149.500,00 – 149.500,00 – –9. Empréstimos: Compõem-se como segue: 2013 2012Financiamentos em moeda nacional: Contech Produtos Biodegradáveis Ltda. 5.038.843,09 1.558.621,67
Contratos Leasing diversas instituições 117.162,85 4.750,00Total 5.156.005,94 1.563.371,67Curto Prazo 40.877,39 –Longo Prazo 5.115.128,55 1.563.371,67
Os empréstimos de mútuo com controlada, incidem juros médios de 1,0% ao mês mais as variações do IGPM(FGV). Os Leasing incidem juros usuais de mercado. 10. Capital Social: O capital totalmente subscrito e integrali-zado é de R$ 121.876,00, composto de 121.876 ações ON com valor nominal de R$ 1,00 cada uma.
Receita Operacional Líquida 2013 2012Lucro Bruto: Despesas administrativas (12.343,11) (76.884,85)Equivalências patrimoniais 4.303.771,22 5.121.322,01Despesas financeiras (189.179,10) (253.194,82)Lucro Líquido antes do I.R. e da C.S. 4.102.249,01 4.791.242,34Lucro Líquido do Exercício 4.102.249,01 4.791.242,34
Demonstração do Resultado
Atividades Operacionais 2013 2012Lucro líquido do exercício 4.102.249,01 4.791.242,34Equivalência patrimonial (4.303.771,22) (5.121.322,01)Variação de Ativos e PassivosDespesas antecipadas (21.204,52) –Outras contas a pagar 2.297,89 –Caixa Líquido Provenientedas Atividades Operacionais (220.428,84) (330.079,67)Atividades de InvestimentosAdiantamentos a pessoas ligadas (3.222.705,43) (770.989,50)Aquisição de imobilizado (149.500,00) –Caixa Líquido Provenientedas Atividades de Investimentos (3.372.205,43) (770.989,50)Atividades de FinanciamentosFinanciamentos 107.662,85 –Créditos de pessoas ligadas 3.484.971,42 1.101.069,17Caixa Líquido Provenientedas Atividades de Financiamentos 3.592.634,27 1.101.069,17
Caixa e equivalentes de caixaNo início do período 1.000,00 1.000,00No fim do período 1.000,00 1.000,00
Demonstração dos Fluxos de Caixa - Método Indireto
A DIRETORIA Vanderley de Souza SilvaContador - CRC 1SP184015/O-7
Requerente: Transportes Montone
Ltda. Requerido: Vida Alimentos Ltda. Rua dos Patriotas, 1.382 - Ipi-
ranga - 1ª Vara de Falências.
FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL
E RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Conforme informação da Distribuição
Cível do Tribunal de Justiça de São
Paulo, foram ajuizados no dia 29 de setembro de 2014, na Comarca
da Capital, os seguintes pedidos de
falência, recuperação extrajudicial e
recuperação judicial:
Os magnatas (400) que valem um PIBO patrimônio conjunto dos americanos mais ricos chega a US$ 2,29 trilhões, segundo a revista Forbes; ou seja, empata com a economia brasileira.
Ozier Muhammad/NYT
As 400 pessoas mais
r icas dos Estados
Unidos ficaram ainda
mais ricas neste ano,
segundo o ranking "Forbes
400", divulgado ontem pela
revista americana. Juntos, os
bilionários somam fortuna de
US$ 2,29 trilhões, o equivalen-
te ao PIB brasileiro, que fechou
2013 em US$ 2,24 trilhões, de
acordo com dados do Banco
Mundial. O valor é US$ 270 bi-
lhões superior ao registrado
no ano passado.
Segundo a "Forbes", o resul-
tado deste ano foi favorecido
pelos ganhos obtidos no mer-
cado de ações, caso do funda-
dor do Facebook, Mark Zucker-
berg (11º lugar), cuja fortuna
quase dobrou em um ano, pa-
ra US$ 34 bilhões, graças à al-
ta dos papéis da rede social.
Nick Woodman, fundador da
fabricante de câmeras GoPro,
também se beneficiou do de-
sempenho das ações de sua
empresa, que estreou este
ano na Bolsa de Valores. Gra-
ças à oferta pública (IPO) em
junho, o empresário teve um
ganho de 200% em seu patri-
mônio, que agora é de US$ 3,9
bilhões.
Para mostrar como parte
dos ganhos dos bilionários da
lista está diretamente ligado
ao valor das ações de suas em-
presas, a publicação criou
uma ferramenta que calcula
em tempo real algumas das
fortunas de acordo com a va-
riação dos papéis na Bolsa. O
patrimônio de Zuckerberg se-
r i a re d u z i d o a " a p e n a s "
US$ 1,11 bilhão, caso as ações
da rede social fossem a zero.
O posto de mais rico dos EUA
continua a ser de Bill Gates,
cofundador e presidente do
conselho da Microsoft. Com
fortuna de US$ 81 bilhões, Ga-
tes lidera a lista pelo 21º ano
seguido. O empresário é bem
menos dependente dos pa-
péis da empresa. Supondo
que as ações da Microsoft fos-
sem a zero, ele garantiria pa-
trimônio de US$ 67 bilhões.
Esse valor está em linha
com o de Warren Buffett, o nú-
mero 2 do ranking. Dono da
Berkshire Hathaway, holding
especializada em participa-
ções acionárias, Buffet é sócio
do brasileiro Jorge Paulo Leh-
man na produtora de ketchup
Heinz, além de deter, em ou-
tras, grande parcela da Coca-
Cola.(Agência Globo)
Bill Gates, da Microsoft (aolado), e o investidor WarrenBuffet (acima, à esquerda),
continuam no topo doranking. Mas o que mais
chama a atenção é odesempenho de Zuckerberg,
do Facebook: sua fortunadobrou em um ano,
chegando a US$ 34 bilhões,graças à valorização das
ações.
Jim Wilson/NYT
Robe
rt So
rbo/
AFP
DEPOIS DA AIR FRANCE, LUFTHANSA – Os pilotos da AirFrance voltaram ao trabalho, depois da greve que durou quaseduas semanas e mexeu com a vida de meio mundo, incluindobrasileiros. Agora é a vez dos pilotos da alemã Lufthansa, queestão há dias em estado de greve (na foto, aviões estacionados emMunique). A partir de hoje estarão parados. Anunciaram quenenhum Airbus A380, A330, A340 ou Boeing B747 levantarávoo do aeroporto de Frankfurt.
Michael Dalder/Reuters
BMW e Baidu sealiam na China
Amontadora alemã de carros de lu-
xo BMW está se aliando à gigante
chinesa de internet Baidu para
dar início a testes de direção altamente
automatizada em Pequim e Xangai. Veí-
culos de pesquisa da BMW já passaram
por milhares de quilômetros de testes
em estradas alemãs. O projeto agora se-
rá ampliado para incluir outras cidades
grandes na China.
"A BMW está embarcando em um pro-
jeto de pesquisa mais avançado que
abrirá caminho para direção altamente
automatizada na China também", disse
a montadora em comunicado. Carros-
protótipo desenvolvidos neste projeto
serão operados inicialmente em rodo-
vias urbanas em Pequim e Xangai.
A BMW necessita de uma parceira,
pois carros com funções de condução se-
miautônomas precisam de mapas de al-
ta resolução. Atualmente, eles ainda são
equipados com memória insuficiente
para armazenar mapas detalhados de
um país inteiro. Portanto montadoras
precisam se aliar com provedores de In-
ternet e telecomunicações para ajudar
veículos autônomos a baixar mapas du-
rante o trajeto.
A Baidu opera o maior mecanismo de
buscas da China e também fornece ser-
viços de mapas e de computação em nu-
vem. (Reuters)
16 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 30 de setembro de 2014
Índice doaluguel
crava 3,5%
OÍndice Geral de Pre-
ços-Mercado (IGP-M)
r e g i s t r o u a l t a d e
0,20% em setembro, infor-
mou ontem a Fundação Getu-
lio Vargas (FGV). Em agosto, o
índice teve deflação de 0,27%
e havia sido o quarto mês con-
secutivo de variações negati-
vas. Em setembro de 2013, o
índice havia subido 1,50%. No
ano, tem alta de 1,76% e, em
12 meses, de 3,54%. Houve
aceleração nos preços de ali-
mentos no atacado e ao con-
sumidor, além de gasolina,
hotéis, educação e energia
elétrica. O resultado ficou
abaixo da expectativa do mer-
cado, que projetava 0,34%.
O IGP-M é usado como refe-
rência para a correção de valo-
res de contratos, como os de
energia elétrica e de aluguel
de imóveis. O indicador é com-
posto pelo Índice de Preços
por Atacado (IPA), com peso
de 60%, pelo Índice de Preços
ao Consumidor (IPC), com
30%, pelo Índice Nacional de
Custo da Construção (INCC),
com 10%. A pesquisa é feita
entre o dia 21 do mês anterior
ao dia 20 do mês de referên-
cia. O IPA saiu de deflação de
0,45% em agosto para 0,13%.
Entre os itens do grupo Bens
Finais, a aceleração dos pre-
ços de alimentos processa-
dos, de 0,40% para 1,39%,
contribuiu para a variação. Já
no grupo Bens Intermediários,
que foi de -0,04% para 0,32%,
o principal responsável foram
os materiais e componentes
para a manufatura.
O índice de Bens Interme-
diários, calculado após a ex-
clusão do subgrupo combustí-
veis e lubrificantes para a pro-
dução, subiu de -0,06% para
0,36%. Já no grupo Matérias-
Primas Brutas variou -0,04%,
em setembro, enquanto em
agosto registrou variação de -
1,33%. O Índice de Preços ao
Consumidor (IPC) saiu de alta
de 0,02% em agosto para
avanço de 0,42%, em setem-
bro. E o Índice da Construção
(INCC) registrou, em setem-
bro, variação de 0,16%, abai-
xo do resultado de agosto, de
0,19%. (Agência Globo)
terça-feira, 30 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 17
AF Assessoria em Propriedade Intelectual Ltda.CNPJ (MF) nº 04.717.101/0001-39
Edital de Convocação – Assembléia de SóciosData, Hora e local: 10 de outubro de 2014, às 10:00 horas, na sede social. Ordem do Dia: Dissolução da sociedade.São Paulo, 25 de setembro de 2014.Maurício Ariboni – Administrador (26, 27 e 30/09/2014)
Provider Indústria e Comércio S.A. - CNPJ/MF nº 02.138.483/0001-10 - NIRE 35.300.387.562Edital de Convocação - Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária
Convocamos os acionistas daCompanhia para se reunirememAGOEa ser realizada dia 6/10/14, às 10 horas, na sede, Louveira/SP, Avenida Alexandre Biazi, 645, Bairro Estiva, para deliberar as matérias da ordem do dia: Em AGO: (i) tomar as contas daAdministração e examinar, discutir e votar o relatório da administração, as demonstrações financeiras e o balanço patrimonial,acompanhados do parecer dos Auditores Independentes da Companhia para o exercício social encerrado em 31/12/13; (ii)eleger os Membros do Conselho de Administração para o próximo mandato, que irá vigorar até a AGO que deliberar sobre asdemonstrações financeiras do exercício social encerrado em 31/12/14; e (iii) fixar a remuneração global da Administração daCompanhia para o exercício fiscal a se encerrar em31 de dezembro de 2014.EmAGE: (iv) deliberar sobre o aumento de capital,com a consequente alteração do Artigo 5º do Estatuto Social.Todos os documentos relacionados às matérias da ordem do diada AGOE ora convocada foram oportunamente disponibilizados aos senhores acionistas e encontram-se também disponíveisna sede. Louveira, 25/9/14.Vitor Manuel Pereira Neves-Presidente do Conselho de Administração. (26, 27 e 30/9/2014)
Total Pack Indústria e Comércio S.A. - CNPJ/MF nº 71.913.248/0001-91 - NIRE 35.300.387.571Edital de Convocação - Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária
Convocamos os acionistas da Companhia para reunirem emAGOE a ser realizada dia 6/10/14, 11 horas, na sede, Louveira/SP,Rua Karl Kielblock, 972, Santo Antonio, para deliberar sobre a ordem do dia:Em AGO: (i) tomar as contas da Administração eexaminar, discutir e votar o relatório da administração, as demonstrações financeiras e o balanço patrimonial, acompanhados doparecer dosAuditores Independentes para o exercício social encerrado em31/12/13; (ii) deliberar sobre a destinação do resultadodo exercício encerrado em 31/12/13; (iii) eleger os Membros do Conselho de Administração para o próximo mandato, que irávigorar até a AGO que deliberar sobre as demonstrações financeiras do exercício social encerrado em 31/12/14; e (iv) fixar aremuneração global da Administração para o exercício fiscal a se encerrar em 31/12/14.EmAGE: (v) deliberar sobre o aumentode capital, com a consequente alteração do Artigo 5º do Estatuto Social. Todos os documentos relacionados às matérias daordemdo dia daAGOEora convocada foramoportunamente disponibilizados aos acionistas e encontram-se tambémdisponíveisna sede. Louveira, 25/9/14.Vitor Manuel Pereira Neves-Presidente do Conselho de Administração. (27, 30/9 e 01/10/2014)
Colep Provider Aerossol S/A - CNPJ/MF nº 12.579.559/0001-05 - NIRE 35.300.384.041Edital de Convocação - Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária
Convocamos os acionistas para se reunirem em AGOE a ser realizada dia 6/10/14, às 15 horas, na sede, em Itatiba/SP, RuaEugenio Estoco, 251, Gleba 1-E, Distrito Industrial Alfredo Rela, para deliberar sobre as seguintes matérias que compõema ordem do dia: Em AGO: (i) tomar as contas da Administração e examinar, discutir e votar o relatório da administração, asdemonstrações financeiras e o balanço patrimonial, acompanhados do parecer dos Auditores Independentes para o exercíciosocial encerrado em 31/12/13; (ii) eleger os Membros do Conselho de Administração da Companhia para o próximomandato,que irá vigorar até a AGO que deliberar sobre as demonstrações financeiras do exercício social encerrado em 31/12/14; e (iii)fixar a remuneração global da Administração da Companhia para o exercício fiscal a se encerrar em 31/12/14.Em AGE: (iv)deliberar sobre o aumento de capital da Companhia, com a consequente alteração do Artigo 5º do Estatuto Social.Todos osdocumentos relacionados às matérias da ordem do dia da AGOE ora convocada foram oportunamente disponibilizados aosacionistas e encontram-se também disponíveis na sede da Companhia. Itatiba, 25/9/14. (27, 30/9 e 01/10/2014)
Tamanduá Energia S.A.CNPJ (MF) nº 06.112.685/0001-44
Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Valores expressos em Reais)Balanços Patrimoniais Comparativo
Demonstrações dos Resultados31/12/2012 31/12/2011
Receita Bruta Operacional – –Lucro Bruto Operacional – –Receita e (despesas) operacionaisDespesas administrativas (72.374) (66.168)
(72.374) (66.168)Resultado Operacional (72.374) (66.168)Prejuizo Liquido (72.374) (66.168)
Demonstração das Mutações do Patrimônio LíquidoPrejuizos Total do
Capital Acumu- PatrimônioSocial AFAC lados Líquido
Saldos em 31/12/2010 1.267.518 1.007.038 (1.007.756) 1.266.800Adiantamento futuroaumento de capital – 68.126 – 68.126
Resultado do Exercício – – (66.168) (66.168)Saldos em 31/12/2011 1.267.518 1.075.164 (1.073.924) 1.268.758Adiantamento futuroaumento de capital – 70.498 – 70.498
Resultado do Exercício – – (72.374) (72.374)Saldos em 31/12/2012 1.267.518 1.145.662 (1.146.298) 1.266.882
Demonstrações do Fluxo de CaixaDas atividades Operacional 31/12/2012 31/12/2011Lucro liquido do exercicio (72.374) (66.168)Ajustes para conciliar o resultado ás disponibi-lidades geradas pelas atividades operacionais:
Aumento(diminuição)passivoFornecedores 1.611 –Obrigaçoes sociais e trabalhistas 265 247Caixa liquido gerado pelas(aplicado nas)atividades operacionais (70.498) (65.921)
Fluxo de caixa das atividades com investimentosPropriedade de investimentos – (2.205)Caixa liquido aplicados nas(gerados pelas)atividades de investimentos – (2.205)
Das atividades de financiamento com acionistasAdiantamento futuro aumento de capital 70.498 68.126Caixa liquido aplicados nas(gerados pelas)atividades de financiamento 70.498 68.126
Aumento liquido (redução) de caixa eequivalencia de caixa – –
Variação das disponibilidadesAumento liquido de caixa e equivalencia de caixa – –
Carlos André Andrioni Salgueiro LourençoDiretor Presidente
Carlos Henrique Florencio dos SantosContador CRC 1SP 182.351/O-0
Ativo 31/12/2012 31/12/2011Ativo Circulante – –Ativo Não Circulante 1.271.691 1.271.691Imobilizado Líquido 1.271.691 1.271.691Total do Ativo 1.271.691 1.271.691
Passivo 31/12/2012 31/12/2011Passivo Circulante 4.809 2.933Fornecedores 1.611 –Obrigações Trabalhistas e Tributaria 3.197 2.933Passivo Não Circulante – –Patrimônio Líquido 1.266.882 1.268.758Capital Social 1.267.518 1.267.518Adiantamento para aumento de Capital 1.145.662 1.075.164Prejuizos acumulados (1.146.298) (1.073.924)Total do Passivo e Patrimônio Líquido 1.271.691 1.271.691
PREFEITURA MUNICIPAL DEPINDAMONHANGABA
EDITAL RESUMIDOPREGÃO Nº 257/2014
A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 257/14, referente à “Contratação de empresa especializada no sistema de gestão sustentável de resíduos da construção civil e resíduos volumosos,com prestação de serviços e licenciamento de uso de sistemas de infor-mação, dirigida ao controle eletrônico do sistema de gestão sustentável de resíduos da construção civil e resíduos volumosos por 12 (doze) meses”, com encerramento dia 10/10/14, às 14h, e abertura às 14h30. O edital estará dis-ponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600.
Pindamonhangaba, 29 de setembro de 2014.PREGÃO (REGISTRO DE PREÇOS) Nº 285/2014
A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Com-pras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PPRP nº 285/14, referente à “Aquisição de medicamentos constantes na Rename para atenção básica”, com encerramento dia 13/10/14, às 8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600.
Pindamonhangaba, 29 de setembro de 2014.
Aviso de EditalPregão Presencial nº 105/2014 - REFORMULADO
Objeto: Referente a contratação de empresa para prestação de serviços de controlador de acesso/apoio e fiscalização,de segunda a sexta no horário das 19:00h às 7:00h, sábado, domingo e feriado 24h. a empresa deverá trabalhar com 03(três) funcionários numa escala 12 x 36, permanecendo 1 (um) funcionário nos horários estabelecidos,para uso da secretaria municipal de administração, secretaria municipal de assistência, desenvolvimento social e economia solidária, secretaria municipal de esportes, secretaria municipal de saúde e a secretaria municipal de manutenção de serviços municipais. Importante: Recebimento da declaração de pleno atendimento aos requisitos de habilitação, da declaração de microempresa ou empresa de pequeno porte (se for o caso) e envelopes de proposta e habilitação: até o dia 14/10/2014. Credenciamento: início às 09:00 horas do dia 14/10/2014. Término do creden-ciamento se dará com a abertura do primeiro envelope – proposta de preços, com início previsto para às 09:30 horas. Este horário poderá ser dilatado, desde que haja licitantes presentes a serem credenciados. Início previsto da sessão pública: às 09:30 horas do dia 14/10/2014. Formalização de consultas: Pelo telefone (13) 3828-1000 r.1032 ou Tel/Fax (13) 3821-2565 ou pelo e-mail [email protected]. O Edital completo poderá ser obtido pelos interessados na Seção Técnica de Compras, Material e licitações, de segunda a sexta-feira, no horário de 08:30 às 17:00 horas,pelo endereço eletrônico da Prefeitura Municipal de Registro www.registro.sp.gov.br,campo “Licitações”link “Editais”.Registro, 29 de setembro de 2014. DÉBORA GOETZ - Secretária Municipal da Administração
RB CAPITAL SECURITIZADORA S.A.CNPJ nº 03.559.006/0001-91 - NIRE 35.300.322.924
Edital de Convocação - Assembleia Geral de Titulares dos CRIFicam convocados os Srs. Titulares dos Certificados de Recebíveis Imobiliários da 53ª Série da 1ª Emissão da RB CapitalSecuritizadora S.A. (“CRI” e “Emissora”, respectivamente), nos termos da Cláusula 11.2 do Termo de Securitização dosCertificados de Recebíveis Imobiliários da 53ª Série da 1ª Emissão da RB Capital Securitizadora S.A. (“Termo deSecuritização”), a reunirem-se emAssembleia Geral de Titulares dos CRI, a se realizar no dia 23 de outubro de 2014,às 9:30, em primeira convocação, e às 10:00, em segunda convocação, na Cidade de São Paulo, Estado de SãoPaulo, na RuaAmauri, nº 255, 7º andar, CEP 01448-000, para deliberar sobre: (i) a complementação da definição de ContaCentralizadora no Termo de Securitização, para a inclusão das informações da conta corrente de titularidade da Emissoraperante a Caixa Econômica Federal (“Conta Emissora Caixa”), a qual será utilizada exclusivamente para o depósito derecursos oriundos da conta corrente de titularidade da Devedora também perante a Caixa Econômica Federal (“ContaDevedora Caixa” e, conjuntamente com a Conta Emissora Caixa, as “Contas Caixa”), tendo sido a Conta Devedora Caixaaberta pela Devedora a fim de viabilizar o repasse de unidades dos Empreendimentos e o recebimento, portanto, deCréditos Imobiliários, conta corrente esta que encontra-se vinculada ao Contrato de Prestação de Serviços deAdministração de Contas e de Recursos Financeiros celebrado em 11 de setembro de 2014 entre Devedora, de um lado; aCaixa Econômica Federal, do outro lado; e a Emissora, como interveniente anuente, e que tem como objetivo permitir quea Emissora possa controlar a sua movimentação conjuntamente com a Devedora, na qual foi constituído penhor dosdireitos em favor da Emissora, conforme documento disponibilizado no endereço eletrônico abaixo; e (ii) a ratificação dautilização do Patrimônio Separado para o mantimento das Contas Caixa, nos termos doTermo de Securitização. Os termosora utilizados em letras maiúsculas e aqui não definidos terão os significados a eles atribuídos no Termo de Securitização.OsTitulares dos CRI que se fizerem representar por procuração, deverão entregar o instrumento de mandato, com poderesespecíficos para representação na Assembleia Geral de Titulares dos CRI, nas instalações do Agente Fiduciário, aPentágono S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, situada na Avenida das Américas, nº 4.200, Bloco 08, ala B,Salas 303 e 304, na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, com, pelo menos, 24 (vinte e quatro) horas deantecedência da referida assembleia. Os documentos referentes à ordem do dia encontram-se à disposição dos Titularesdo CRI no endereço eletrônico da RB Capital - www.rbcapital.com.br, cujo link direto encontra-se abaixo:http://www.rbcapital.com/arquivos/2014/Assembleias/RB_Capital_Prestacao_Servicos_CEF_20140911.pdf
São Paulo, 27 de setembro de 2014.RB CAPITAL SECURITIZADORA S.A.
AMICO SAÚDE LTDA. torna público que recebeu da CETESB a Renovação da Licençade Operação N° 45006329 , válida até 25/09/2018, para Hospital maternidade; público ouparticular à RUA MARCELINA, 441, C/ RUA MÁRIO, 230, LAPA, SÃO PAULO.
DMard Empreendimentos e Participações Ltda.CNPJ/MF nº 10.775.498/0001-18 – NIRE 35.223.173.753
Ata de Reunião de Quotistas realizada em 29 de setembro de 2014Data, Hora e Local: 29/09/2014, às 10 horas, na sede social. Convocação: Dispensada conforme § 2º do artigo 1.072 doCódigo Civil Brasileiro. Presença: Totalidade.Mesa: Decio Santos Duarte, Presidente e Danilo Amadio, Secretário. Ordemdo Dia: Deliberar pela redução do capital social. Deliberações Unânimes: Aprovada redução do capital social no valorde R$ 264.445,00 através cancelamento de 264.445 quotas. Passando dos atuais R$ 1.139.980,00 para R$ 875.535,00.Autorizada a administração a proceder com todo o necessário para adotar os procedimentos legais para publicação do oraaprovado.Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Reunião, sendo lavrada a presente Ata.Mesa: DecioSantos Duarte, Presidente e Danilo Amadio, Secretário. Sócios quotistas: Decio Santos Duarte e Marilus Ribeiro Duarte.
Odebrecht TransPort S.A.CNPJ/MF nº 12.251.483/0001-86 – NIRE 35.300.381.548
Ata da Reunião do Conselho de AdministraçãoRealizada em 17 de setembro de 2014
Data, hora e local: No dia 17 de setembro de 2014, às 10:00 horas, na sede da Companhia, localizadana Rua Lemos de Monteiro, nº 120, 8º andar, Parte A, Butantã, São Paulo, SP, CEP 05501-050.Presença: Presentes os seguintes membros do Conselho de Administração da Companhia: Srs.:Benedicto Barbosa da Silva Junior, Mauricio Roberto de Carvalho Ferro, Adriano Chaves Jucá Rolim,Luiz Antonio Mameri, Marcela Aparecida Drehmer Andrade, Daniel Bezerra Villar, Édilo RicardoValadares, Flavio Eduardo Arakaki, Cassio Viana de Jesus, Antônio Julio Franco e Osvaldo BurgosSchirmer. Mesa: Benedicto Barbosa da Silva Júnior – Presidente; e Adriano Sa de Seixas Maia –Secretário.Ordem do dia: I) Matérias para deliberação:Os Conselheiros presentes, por unanimidadede votos e sem quaisquer restrições, deliberaram o quanto segue, nos termos da PD.CA-OTP 32/13 eda PD.CA-OTP 06/14: 1) a outorga de fiança pela Odebrecht TransPort S.A., não solidária aos demaisacionistas, no valor de até R$ 389.000.000,00 (trezentos e oitenta e nove milhões de reais), tal valorsujeito, entretanto, à atualização monetária e quaisquer despesas e encargos adicionais aplicáveis, àBTG Pactual Seguradora S.A. (“Seguradora”), em razão da emissão de apólice(s) de seguro garantiapara a Concessionária Aeroporto Rio de Janeiro S.A. (“Tomadora”), em Contrato de Contragarantia(“CCG”) a ser celebrado entre a Seguradora, a Tomadora, e a Companhia (dentre outros fiadores),de forma a garantir as obrigações assumidas pela Tomadora perante a Agência Nacional de AviaçãoCivil – ANAC no Contrato Principal descrito no CCG; e 2) a autorização para que a Diretoria implementea deliberação acima, respeitando o Estatuto Social da Companhia. II) Matérias para conhecimento:Nada a registrar. III) Matérias de interesse da companhia: Nada a registrar. IV) Encerramento daata: Nada mais havendo a tratar, foi lavrada a presente ata, a qual lida, discutida e achada conforme, foiassinada por todos os presentes. São Paulo/SP, 17 de setembro de 2014. Mesa: Benedicto Barbosa daSilva Júnior – Presidente; Adriano Sa de Seixas Maia – Secretário. Conselheiros: Benedicto Barbosada Silva Junior, Mauricio Roberto de Carvalho Ferro, Adriano Chaves Jucá Rolim, Luiz Antonio Mameri,Marcela Aparecida Drehmer Andrade, Daniel Bezerra Villar, Édilo Ricardo Valadares, Flavio EduardoArakaki, Cassio Viana de Jesus, Antônio Julio Franco e Osvaldo Burgos Schirmer. Certifico e dou féque esta ata é uma cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo/SP, 17 de setembro de 2014.Adriano Sa de Seixas Maia, Secretário. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registrosob o nº 392.653/14-0, em 26/09/2014. Flávia Regina Britto, Secretária-Geral em Exercício.
AVISO DE LICITAÇÃO. MODALIDADE:Pregão Presencial 105/2014, PROCESSO:697/2014, OBJETORESUMIDO:AQUISIÇÃODE MATERIAIS DIVERSOS PARA SEREMUTILIZADOS NAS AÇÕES DE COMBATE ADENGUE, DATA E HORA DA LICITAÇÃO:14/10/2014 às 09:00h. LOCAL DALICITAÇÃO: Sala de Licitações do PaçoMunicipal, na Praça Cel. Brasílio Fonseca, 35,Centro, Guararema – SP. O Edital poderá serlido e obtido na íntegra no Paço Municipal, noperíodo das 08h30min às 16h00. Osinteressados poderão obter o Edital por e-mail,enviando mensagem eletrônica para oendereço [email protected],informando os dados da empresa, amodalidade e o número da licitação. Outrasinformações podem ser obtidas pelo telefone(11) 4693-8016. ADRIANO DE TOLEDOLEITE, Prefeito Municipal.
Odebrecht Ambiental Participações S.A.CNPJ/MF nº 04.746.694/0001-61 - NIRE 3530018778-4
Ata da Assembleia Geral Extraordinária.Data, Hora e Local: Em 21/8/14, 15:30 horas, na sede, Rua Lemos Monteiro, 120, 11º - parte, Butantã/SP. Convocação:Dispensada. Presenças: Totalidade. Mesa: Mauricio Dantas Bezerra, Presidente; e Rodolfo Duarte Bruscain, Secretário.OrdemdoDia:Dispensada a leitura pela unanimidade dos acionistas presentes.Deliberações:1)Por proposta do Presidente,os acionistas deliberaram, por unanimidade, a lavratura da presente ata na forma de sumário dos fatos ocorridos, conformefaculta o artigo 130, §1º da Lei nº 6.404/76; e 2) Aprovada a alteração da denominação social da Companhia de OdebrechtAmbiental - Participações S.A.paraOdebrecht Ambiental - Investimentos e Participações S.A., de forma que o Artigo 1ºdo Estatuto Social passa a ter a seguinte nova redação: “Art. 1º - AOdebrecht Ambiental - Investimentos e ParticipaçõesS.A., é uma sociedade anônima de capital fechado, com prazo de duração por tempo indeterminado, regida pelo disposto nopresente Estatuto e pelas disposições legais aplicáveis, em especial a Lei nº 6.404, de 15/12/76 e suas alterações posteriores(“Lei das S.A.”) (“Companhia”).”.Encerramento: Nadamais.São Paulo, 21/8/14.Mesa:Mauricio Dantas Bezerra, Presidente;e Rodolfo Duarte Bruscain, Secretário.Acionistas:Odebrecht Ambiental S.A.e Odebrecht Engenharia Ambiental S.A.RodolfoDuarte Bruscain-Secretário. Jucesp nº 392.126/14-0 em 25/09/2014. Flávia Regina Britto-Secretária Geral em Exercício.
Odebrecht Ambiental S.A.CNPJ/MF no 09.437.097/0001-79 - NIRE 3530035877-5
Ata de Reunião do Conselho de Administração.Data, Hora e Local: 27/8/14, 15 horas, na sede, em SP/SP, Rua Lemos Monteiro, 120, 11º - parte, Butantã.Presença: Marcelo BahiaOdebrecht, Daniel Bezerra Villar, Marcela Aparecida Drehmer de Andrade, Newton Sergio de Souza, Paulo Oliveira Lacerda de Melo,Rebeca Correa Balian e Joaquim Lima de Oliveira.Mesa:Marcelo Bahia Odebrecht, Presidente; e Maurício Dantas Bezerra, Secretário.Ordem do Dia: I) Matérias para Deliberação: O Conselho de Administração deliberou, por unanimidade de votos e sem quaisquerrestrições, aprovar a PD.CA-OA 11/14, a qual trata da rerratificação dos limites de delegação à Diretoria da Companhia, aprovados naPD.CA-OA 17/13 emRCA, em 09/12/13, 15 horas, registrada na JUCESP nº 482.240/13-1 em19/12/13 (“RCA Limites deDelegação”),com o intuito de (i) esclarecer que a RCA Limites de Delegação inclui também a delegação para que a Diretoria celebre contratos desuporte dos acionistas contendo obrigações de aporte e/ou concessão de mútuos dentro dos limites ali estabelecidos e (ii) para fins dodisposto no Artigo 32 “a” do Estatuto Social, autorizar a contratação de empréstimos com a Finep - Inovação e Pesquisa, para fins definanciamento de projetos relacionados ao desenvolvimento tecnológico e inovação, bem como com as demais instituições de fomentoque não sejam bancos até o limite anual global de R$ 150 milhões.Dessa forma os limites de delegação da Diretoria passam a ser osseguintes: (i) Concessão de Garantias da Odebrecht Ambiental às suas controladas, inclusive, mas não limitado a, penhor de ações,alienação fiduciária, aval e fiança, e a celebração de contrato de suporte dos acionistas contendo obrigações de aporte e/ou concessãodemútuos (Artigo 20, alínea “l”): limite por operação deR$ 150milhões e global anual deR$ 400milhões, desde que não solidárias comobrigaçõesdeoutrossócios;(ii)ContrataçãodeEmpréstimoseFinanciamentos (Artigo20, alínea“n”):paraoperaçõesCorporativas: limitepor operação de R$ 150milhões e limite global anual de R$ 400milhões; (iii) Investimentos (Artigo 20, alínea “s”): (a) para investimentosem expansão de capacidade e equipamentos de grande porte para a prestação de serviços: limite por operação de R$ 150 milhões elimite global anual deR$ 400milhões;e (b) fica definido que os gastos classificados contabilmente como “investimentos”, mas realizadosdentro do curso normal das operações das controladas daOdebrecht Ambiental, estão delegados à gestão e aprovação da Diretoria daOdebrecht Ambiental.Conformeartigo 20, alínea “h”doEstatutoSocial, ficamexcluídas deste limite, e devem ter aprovaçãoespecífica doConselhodeAdministraçãodaOdebrechtAmbiental, independentementedomontante,aaquisiçãodeparticipaçõesemoutrassociedades;(iv)AlienaçãodeAtivos (Artigo20, alínea“t”):paraalienaçãodeativos, aexemplodeequipamentos, terrenoseedificações: limitedeR$50milhões por operação, com limite global anual de R$ 150milhões.Conforme artigo 20, alínea “i” do Estatuto Social ficam excluídas destelimite, e devem ter aprovação específica do Conselho de Administração, independentemente domontante, a alienação de participaçõesemoutras sociedades;e (v)ContrataçãodeEmpréstimoscom InstituiçõesNãoFinanceiras (Artigo32, alínea“a”):Para finsdodispostonoArtigo32, alínea“a”, doEstatutoSocial daOdebrechtAmbiental, ficaautorizadaaDiretoriaacontrair empréstimoscomaFinep - InovaçãoePesquisa para fins de financiamento de projetos relacionados ao desenvolvimento tecnológico e inovação e comas demais instituiçõesde fomento que não sejambancos até o limite anual global deR$150milhões. II) EncerramentodaAta:Nadamas.SãoPaulo, 27/8/14.Conselheiros:MarceloBahiaOdebrecht,DanielBezerraVillar,MarcelaAparecidaDrehmerdeAndrade,NewtonSergiodeSouza,PauloOliveiraLacerdadeMelo,RebecaCorreaBalianeJoaquimLimadeOliveira.MauricioDantasBezerra-Secretário.Jucespnº381.119/14-2em23/9/2014.Flávia Regina Britto-SecretáriaGeral emExercício.
Sistema Fácil, IncorporadoraImobiliária - Rondonópolis I - SPE Ltda
CNPJ Nº 09.195.379/0001-07 - NIRE 35.221.935.03636ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIAL
Data 11.07.2014. Local São José do Rio Preto. A totalidade dos sócios da SISTEMA FÁCIL,INCORPORADORA IMOBILIÁRIA - RONDONÓPOLIS I - SPE LTDA, sede em São José do RioPreto-SP, na Avenida Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 20D, Higienópolis, CEP15.085-485, DELIBERAM, reduzir o capital social, conforme artigo 1082, inciso II do CódigoCivil, de R$7.918.334,00 para R$7.318.334,00, representando uma redução de R$600.000,00,que serão devolvidos até 31.07.2014, em moeda corrente nacional à sócia Rodobens NegóciosImobiliários S/A. Sócios: Rodobens Negócios Imobiliários S/A e Carlos Bianconi.
Rodobens Moradas Incorporadora Imobiliária - Pacatuba I - SPE Ltda.CNPJ Nº 10.260.118/0003-74 - NIRE 35.222.514.760
9ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIALData 11.08.2014.Local São José do Rio Preto.A totalidade dos sócios da RODOBENS MORADAS INCOR-PORADORA IMOBILIÁRIA - PACATUBA I - SPE LTDA, com sede em São José do Rio Preto-SP, na Aveni-da Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 15D, Higienópolis, CEP 15.085-485, DELIBERAM, re-duzir o capital social, conforme artigo 1082, II do Código Civil, de R$5.000.996,00 para R$996,00, represen-tando uma redução de R$5.000.000,00, que serão devolvidos nesta data, em moeda corrente nacional, naproporção de quotas de cada sócia, sendo que a Rodobens Negócios Imobiliários S/A recebe o valor deR$2.750.000,00, a sócia SM Desenvolvimento e Incorporações Ltda., recebe o valor de R$750.000,00 e asócia Imobiliária e Agropecuária Jereissati S/A recebe o valor de R$1.500.000,00. Sócios: Rodobens Negó-cios Imobiliários S/A, SM Desenvolvimento e Incorporações Ltda e Imobiliária e Agropecuária Jereissati S/A.
SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO
FDE AVISA:TOMADAS DE PREÇOS. A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se achaaberta licitação para execução de Reforma de Prédio(s) Escolar(es): TOMADA DE PREÇOS Nº - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver)- PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO P/ PARTICIPAR - GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA). 69/00893/14/02 - EE Jd.Bopeva - Rua Monteiro Lobato, 883 - Cep: 11704-150 - Ocean - Praia Grande/SP - 180 - R$ 87.135,00 - R$ 8.713,00 - 09:30 - 15/10/2014. 69/00894/14/02 - EE Humberto Turner – Av. Luis Bittencourt, 525 - Cep: 12700-000 - Itagacaba – Cruzeiro/SP; EE Profa Ismenia Monteiro de Oliveira- Rua Sebastião Machado de Andrade, 350 - Cep: 12402-500 - Loteamento Residencial Andrade – Pindamonhangaba/SP - 210 - R$ 123.018,00- R$ 12.301,00 - 10:00 - 15/10/2014. 69/00903/14/02 - EE Culto a Ciência - Rua Culto a Ciência, 422 - Cep: 13020-060 - Botafogo – Campinas/SP - 180 - R$ 100.568,00- R$ 10.056,00- 10:30 - 15/10/2014. 69/00906/14/02 - EE Prof. Fabio Hacl Pinola - Rua José Faria Junior, 65 - Cep:12960-000 - Vicente Nunes - Nazaré Paulista/SP; EE Prof. José Claret Dionisio - Rua José Alves Pereira,202 - Cep: 13186-501 – Res. João Luis – Hortolândia/SP - 120 - R$ 89.427,00 - R$ 8.942,00 - 11:00 - 15/10/2014. 69/00952/14/02 - EE Profa Maria Galante Nora - Av. Antonio Pereira da Silva, 1145- Cep: 15040-010 – Jd. B.Horizonte - São José do Rio Preto/SP - 90 - R$ 19.191,00 - R$ 1.919,00 - 14:00 - 15/10/2014. 69/00926/14/02 - EE ProfaNair Santos Cunha - Rua Antonio Lopes Santos, 500 - Cep: 15077-200 - Vila Toninho - São José do Rio Preto/SP; EE/ETEC Prof. José Felicio Miziara/Philadelpho Gouvea Netto (Cl Descentr) - Rua Roberto Mange, 170 - Cep: 15090-150 - Chac Municipal - São José do Rio Preto/SP - 120 - R$48.728,00- R$ 4.872,00- 14:30 - 15/10/2014. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno deEncargos e Composição do BDI na SEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ouatravés da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partirde 01/10/2014, na SEDE DA FDE,de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas,mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00(quarenta reais). Os interessados poderão adquirir o CD-ROM referente às Planilhas, ao custo de R$ 3,00 (três reais), na SEDE DA FDE, de segundaa sexta-feira, dentro do horário de expediente, das 08:30 às 17:00 horas. Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia departicipação, a ser apresentada à Supervisão de Licitações da FDE, conforme valor indicado acima. Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIALe os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues, juntamente com a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aosRequisitos de Habilitação e a garantia de participação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutosantes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o dispostonas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE.
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As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital. ANTONIO HENRIQUE FILHO - Respondendo pela Presidência da FDE -PORTARIA FDE Nº 138/2014
SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO
FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços nº 36/00646/14/05. OBJETO: AQUISIÇÃO DE CONGELADOR HORIZONTAL - FREEZER - 500 A 550 LITROS- FZ-03. A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para:AQUISIÇÃO DE CONGELADOR HORIZONTAL - FREEZER - 500 A 550 LITROS - FZ-03. As empresas interessadas poderão obter informações e verificaro Edital a partir de 30/09/2014,no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE,na Supervisão de Licitações,na Av.São Luís,99 - República- CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet noendereço:http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br,no dia 13/10/2014, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafee indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos eserão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantespreviamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 30/09/2014, até o momento anterior ao início da sessãopública. ANTONIO HENRIQUE FILHO - Respondendo pela Presidência da FDE - PORTARIA FDE Nº 138/2014.
PREFEITURA MUNICIPAL DEALUMÍNIO/SP
PREGÃO PRESENCIAL PARA REGISTRO DE PREÇOS No 26/2014 - PROC. 36/2014
Tornamos público que se acha aberto nesta Prefeitura o Pregão retro mencionado que tem por objeto:
aquisição de cestas básicas para doação a carentes. Encerramento: 10/10/2014, às 9h30. O edital
encontra-se disponível no site: www.aluminio.sp.gov.br ou no Paço Municipal, à Av. Eng. Antônio de
Castro Figueirôa, 100, Alumínio/SP, sob custas de R$ 23,20 - Informações pelo tel. (11) 4715-5500.
Laís Dias Batista Comini - Pregoeira
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOAVISO DE LICITAÇÃO
Pregão no 027/2014 - Processo no 357/2014 Acha-se aberto, no Ministério Público do Estado de São Paulo, o Pregão Presencial no 027/2014 - Processo no
357/2014-DG/MP, que tem por objeto a contratação de empresa especializada na manutenção de 02 (dois) equipamentos Appliances de IDS/IPS com recurso de gerência Site Protector Management e serviços de suporte técnico. O Edital da presente licitação encontra-se à disposição dos interessados, gratuitamente, na Comissão Julgadora de Licitações, situada na Rua Riachuelo no 115, 5o andar, sala 506, de 2a a 6a feira, das 09:30 às 18:30 horas, ou através da Internet nos Sites www.mpsp.mp.br e www.e-negociospublicos.com.br. Os envelopes serão recebidos na sessão pública de processamento do Pregão, na Rua Riachuelo no 115, 5o andar, sala 504, no dia 13/10/2014, e sua abertura dar-se-á às 11 horas no mesmo dia e local.
Comissão Julgadora de Licitações, em 27 de setembro de 2014.
SERVIÇOAUTÔNOMO DE ÁGUAE ESGOTO DE SOROCABAO Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba, por seu Setor deLicitação e Contratos, comunica que consta no site desta Autarquia respostaa solicitação de esclarecimento nº 01 referente ao Pregão Eletrônico nº80/2014 - Processo nº 4.266/2014, destinado á aquisição de material eequipamento de laboratório. Comunica, ainda, a PRORROGAÇÃO da SESSÃOPÚBLICA para o dia 14/10/2014, às 10:00 horas, devido ás alterações noedital. O edital completo será disponibilizado no site www.licitacoes-e.com.br. Informações pelos telefones: (15) 3224-5814 e 5815 ou pessoalmente naAvenida Pereira da Silva, nº 1.285, no Setor de Licitação e Contratos. Sorocaba,29 de setembro de 2014. Ema Rosane Lied Garcia Maia - Pregoeira.
PREFEITURADO MUNICÍPIO DEANGATUBAEDITAL DEABERTURADO PREGÃO PRESENCIAL Nº 029/2014 - Processo nº 105/2014.EDITAL DEABERTURADO PREGÃO PRESENCIAL Nº 029/2014 - Processo nº 105/2014.
OBJETO: AQUISIÇÃO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO PARA REFORMA DO TELHADO DOPAÇO MUNICIPAL. Critério de Julgamento: menor preço DO ITEM. Encerramento: 13 de outubro de2014, às 09:00 Horas. LOCAL: sala de Reuniões do Setor de Licitação da Prefeitura Municipal deAngatuba – térreo, Rua João Lopes Filho, nº 120. Maiores informações através do telefone: (15) 3255-9500 – Ramal 503 e 514. O Edital completo está disponível no site: www.angatuba.sp.gov.br.
Angatuba, 29 de setembro de 2014.CARLOSAUGUSTO RODRIGUES DE MORAIS TURELLI. PREFEITO MUNICIPAL.
AVISO RETIFICAÇÃO DE EDITAL - CONCORRENCIA PÚBLICA de Nº 001/2014, do tipoTÉCNICA E PREÇO, destinada a contratação de empresa especializada para execução de serviçosde reforma nos imóveis do Conselho Regional de Administração - CRA-SP, leva ao conhecimento aosinteressados, onde se lê “4.3 - As vistorias serão realizadas das 09h00 às 12h00 e das 14h30 às 16h30,de 2ª a 6ª feira, até o dia 27.10.2014.” leia-se “4.3 - As vistorias serão realizadas das 09h00 às 12h00 edas 14h30 às 16h30, de 2ª a 6ª feira, até o dia 20.10.2014”. Maurício Cirino Ribeiro - CRA-SP 131.694
Presidente da Comissão de Licitações
CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃODE SÃO PAULO
Sage Cielo Participações S.A.CNPJ/MF nº 13.407.594/0001-00 – NIRE 35.300.391.951
Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 22 de agosto de 2014Data, local e hora: Realizada no dia 22/08/2014, às 16:00 horas, na sede social da Companhia, na Rua Pamplona, nº818, 9º andar, conjunto 92, Bairro Jardim Paulista, São Paulo-SP. Convocação e presença: Convocação dispensadanos termos do artigo 124, § 4º, da Lei nº 6404/76, em virtude da presença dos acionistas representando a totalidadedo capital social da Companhia. Composição da mesa: Presidente: Jair Steola Ferreira; Secretário: Elaine Rodrigues.Ponto único da Ordem do Dia: Ratificar a assinatura de um contrato e seu respectivo aditamento por um dos Diretoresda Companhia, individualmente, conforme determinado pelo Artigo 14, alínea (xv), e Artigo 16, § 2º, do Estatuto Socialda Companhia. Deliberações: As acionistas analisaram o ponto único da Ordem do Dia e, por unanimidade de votos,ratificaram a celebração, por apenas um dos Diretores da Companhia, do Distrato de Acordo de Acionistas e OutrasAvenças (Agreement for Termination of Shareholders Agreement and Other Covenants), em 08/08/2014 entre Sage BrasilEmpreendimentos e Participações Ltda., Sage Cielo Participações S.A. e Maurício Ferreira Frizzarin, como partes, e aCompanhia, entre outros, como interveniente-anuente, bem como do respectivo Aditamento ao Distrato de Acordo deAcionistas e Outras Avenças (Amendment to Agreement for Termination of Shareholders Agreement and other Covenants),celebrado em 21/08/2014 entre Sage Brasil, Sage Cielo Participações S.A. e MF, como partes, e a Companhia, entreoutros, como interveniente-anuente. Encerramento e assinaturas: Nada mais havendo a tratar, foram encerrados ostrabalhos, lavrando-se esta ata que, lida e achada conforme, foi assinada por todos os presentes: Mesa: Jair SteolaFerreira – Presidente; Elaine Rodrigues – Secretária; Acionista: Sage Brasil Empreendimentos e Participações Ltda. –p. Jorge Carlos Pena Santos Carneiro. A presente é cópia fiel da ata lavrada em livro próprio. São Paulo, 22/08/2014.(assinaturas) Jair Steola Ferreira – Presidente da Mesa; Elaine Rodrigues – Secretária da Mesa. Junta Comercial doEstado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 390.975/14-0 em 24/09/2014. Flávia Regina Britto – Secretária Geral.
Reserva Raposo Empreendimentos S.A.CNPJ/MF nº 15.688.275/0001-37 - NIRE nº 3530043840-0 - Companhia Fechada
Ata de Reunião do Conselho de Administração realizada em 27 de junho de 2014I - Data, Hora e Local: No dia 27 de junho de 2014, às 16:00 horas, na sede da Reserva Raposo EmpreendimentosS.A. (“Companhia” ou “Emissora”), localizada na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Magalhãesde Castro, nº 4.800, Torre II, 2º andar, parte, CEP 05676-120. II - Convocação e Presença: dispensada a convoca-ção prévia, tendo em vista a presença da totalidade dos membros do Conselho de Administração da Companhia. III- Mesa: Sr. Presidente: Sr. Victor Garcia Sandri; e Secretário: Sr. Raul Antonio Nahas. IV - Ordem do Dia: Deliberarsobre a prestação pela Companhia de alienação fiduciária de 131.191.543 (cento e trinta e um milhões, cento enoventa e um mil, quinhentas e quarenta e três) quotas de emissão da Inpar Projeto Residencial Raposo KM 18,5SPE Ltda. (“Inpar”), a serem adquiridas pela Companhia nos termos do Contrato de Compra e Venda de Quotas comCondições Precedentes e Outras Avenças, firmado em 30 de abril de 2014, bem como cessão fiduciária dos dividen-dos e outros proventos oriundos das quotas alienadas (“Alienação Fiduciária das Quotas da Inpar”), nos termos daminuta, que fica arquivada na sede social, do Contrato de Alienação Fiduciária de Quotas e Cessão Fiduciária deDireitos Creditórios em Garantia e Outras Avenças, a ser celebrado entre a Companhia, José Ricardo Rezek, VictorGarcia Sandri, Renato Antonio Nahas, Raul Anotnio Nahas, a Gaia Securitizadora S.A. (“Debenturista” ou “Gaia”), ea Inpar (“Contrato de Alienação Fiduciária de Quotas da Inpar”) em garantia das obrigações referentes à emissãoprivada de debênture, não conversível em ações, da espécie com garantia real e fidejussória adicional, em sérieúnica, da primeira emissão da Companhia (“Debênture”), nos termos da minuta do “Instrumento Particular de Es-critura da 1ª Emissão Privada de Debêntures Simples, Não Conversíveis em Ações, com Garantia Real e Fidejussória,da Reserva Raposo Empreendimentos S.A.” (“Escritura de Emissão”), conforme aprovada em Assembleia Geral deAcionistas, no montante total de R$ 140.000.000,00 (cento e quarenta milhões de reais) (“Emissão”). Após leiturada Ordem do Dia, foi deliberado que esta ata seria lavrada na forma de sumário, facultado o direito de apresentaçãode manifestações que ficarão arquivadas na sede da Companhia, e aprovada a sua publicação, sob a forma de ex-trato, com omissão das assinaturas dos presentes. V - Deliberações: Foi aprovada, por unanimidade e sem quais-quer restrições, a prestação da Alienação Fiduciária das Quotas da Inpar pela Companhia em garantia da totalidadedas obrigações referentes à Emissão. Por fim, fica a Diretoria da Companhia autorizada a negociar e assinar a Con-trato deAlienação Fiduciária de Quotas da Inpar, bem como todos os documentos hábeis necessários à formalizaçãoda Alienação Fiduciária de Quotas da Inpar ora aprovada. VI - Encerramento: Nada mais havendo a tratar, encer-rou-se a reunião da qual se lavrou esta ata, assinada pelo presidente e pelo secretário da mesa. Conselheirospresentes: Victor Garcia Sandri, Raul Antonio Nahas e José Ricardo Rezek. Certificamos que a presente é cópia fielda ata original lavrada em livro próprio. Victor Garcia Sandri - Presidente, Raul Antonio Nahas - Secretário. JUCESPnº 276.550/14-6 em 21.07.2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.
Sax S.A. - Crédito, Financiamento e InvestimentoCNPJ/MF 07.747.410/0001-40 - NIRE 35.300.326.849
Ata de Assembleia Geral Ordinária Realizada em 30 de abril de 2014Data, Hora, Local: Aos 30.04.2014, às 10 horas, reuniram-se na sede social da Sax S.A. - Crédito,Financiamento e Investimento, Alameda Tocantins 280, sala 05, Alphaville Industrial, Barueri/SP, CEP 06455-020, os acionistas detentores da totalidade do capital social da Companhia, conforme assinaturas apostas no Livrode Registro de Presença dos Acionistas da Companhia. Presentes, outrossim, os Diretores da Companhia.Convocação: Dispensadas (i) a convocação, nos termos do artigo 124, § 4º, Lei 6.404/76, tendo em vista a presençados acionistas detentores da totalidade do capital social da Companhia; bem assim (ii) a publicação dos anúncios,nos termos do artigo 133, § 5º, Lei 6.404/76, tendo em vista as publicações das Demonstrações Financeiras e doParecer de Auditores Independentes referentes ao exercício social de 2013, veiculadas em 21.02.2014 pelo Diário doComércio, folha 17 e pelo Diário Oficial do Estado de São Paulo, folhas 91 e 92. Composição da Mesa: Assumiu aPresidência da Mesa Marcio Luiz Goldfarb que, instalando a presente assembleia, convidou a mim Paulo SérgioBorsatto, para Secretário da Mesa. Incumbência aceita sem objeção deu-se início aos trabalhos. Ordem do Dia: (i)apreciação das contas dos administradores da Companhia, exame, discussão e deliberação acerca das DemonstraçõesFinanceiras e do Parecer dos Auditores Independentes referentes ao exercício social de 2013; (ii) deliberar acerca dadestinação do lucro líquido auferido pela Companhia no exercício de 2013, bem como da distribuição de dividendosaos acionistas da Companhia; (iii) reeleição dos administradores da Companhia. Deliberações: (i) Após exame ediscussão da matéria, os acionistas aprovaram, por unanimidade de votos e sem ressalvas: (i) as contas apresentadaspelos administradores da Companhia, as Demonstrações Financeiras e o Parecer dos Auditores Independentesreferentes ao exercício social de 2013, publicados em 21.02.2014 pelo Diário do Comércio, folha 17 e pelo DiárioOficial do Estado de São Paulo, folhas 91 e 92; (ii) a destinação do lucro líquido auferido pela Companhia no exercíciosocial de 2013, equivalente, em moeda corrente nacional a R$ 46.315.576,67, da seguinte forma: (a) R$16.171.985,47 para a Reserva de Retenção de Lucros da Companhia; (b) R$ 2.315.778,83 para Reserva Legal daCompanhia, sendo que deste montante, o valor de R$ 1.180.902,66 foi destinado ao aumento de Capital Social daCompanhia, conforme ata datada de 14/10/2013, restando, portanto, o valor de R$ 1.134.876,17 a conta de ReservaLegal; (c) distribuição de dividendos equivalentes, em moeda corrente nacional, a R$ 27.827.812,37 à acionistaintegral subsidiária da Companhia, Max Participações Ltda., sendo que o valor de R$ 10.999.949,46 será distribuídoaté 31 de maio de 2014, e o valor de R$ 16.827.862,91 já foi distribuído conforme ata datada de 20/12/2013, quedistribuiu o total de R$ 36.097.943,54, dos quais R$ 19.270.080,63 que foram retiradas da conta de Reserva Legaldos períodos anteriores; (iii) a reeleição dos seguintes administradores com prazo de mandato de 03 anos, em vigoraté 30.04.2017, cuja posse e exercício, condicionados à homologação pelo Banco Central do Brasil, se darãomediante assinatura do Termo de Posse, para o que declaram não estarem impedidos nos termos do artigo 147, §§1º, 2º e 3º, Lei 6.404/76: (a) Marcio Luiz Goldfarb, brasileiro, casado, empresário, RG 5.614.574-3 SSP/SP, CPF/MF537.262.198-20, domicílio na Rua James Holland 422, Barra Funda, São Paulo/SP, CEP 01138-0000 para o cargo deDiretor Comercial; (b) Paulo Sérgio Borsatto, brasileiro, casado, economista, RG 13.189.239-3 SSP/SP, CPF/MF050.288.478-94, domicílio na Rua James Holland 422, Barra Funda, São Paulo/SP, CEP 01138-0000 para o cargo deDiretor Administrativo e Financeiro; (c) Arquimedes José Rossi Salles, brasileiro, casado, engenheiro, RG12.952.831-6 SSP/SP, CPF/MF 066.533.148-60, domicílio na Rua James Holland 422, Barra Funda, São Paulo/SP, CEP01138-0000 para os cargos de Diretor Superintendente e Diretor de Ouvidoria. Encerramento: Em seguida, oPresidente da Mesa franqueou a palavra a quem dela quisesse fazer uso. Ante a ausência de manifestação pelos alipresentes, a presente ata foi lida, achada conforme e por todos assinada, tendo ainda, sido lavrada em livro próprio.Presença de Sócios: Max Participações Ltda. representada por Márcio Luiz Goldfarb e Paulo Sérgio Borsatto. Apresente é cópia fiel da ata lavrada em livro próprio. Barueri, 30.04.2014. Marcio Luiz Goldfarb: Presidente da Mesa- Por Max Participações Ltda., Paulo Sérgio Borsatto: Secretário da Mesa - Por Max Participações Ltda. JUCESP nº379.874/14-3 em 19.09.2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.
18 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 30 de setembro de 2014
n
A P L I C AT I V O
Chegada fácil às atraçõesculturais paulistanas
Um aplicativo desenvolvido em parceria peloCatraca Livre e a empresa Otima, responsável
pelos abrigos de ônibus de São Paulo, utilizageoreferenciamento para aproximar usuários dotransporte coletivo das 6 mil atrações culturaisdisponíveis na capital paulista. O app, atualizado dehora em hora, mostra as paradas de ônibus e asestações de metrô mais próximas dos locais eeventos a serem visitados. O usuário desmartphone (Android ou iPhone) pode filtrar o quedeseja e salvar as informações para seremacessadas quando ele não estiver online. O apprelaciona 3.450 abrigos de ônibus e, até o final doano, serão 6.500 pontos dos coletivos.
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O Jabra Motion Office, headset sem fio que seconecta ao telefone fixo, celular e
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IMAGEM
LG promete para dezembro anova Ultra HD
A LG iniciou a pré-venda, na Coreia, dosprimeiros modelos da sua TV OLED com
tecnologia 4K (ultra HD) de 65 e 77 polegadas quechegará aos mercados europeu e norte-americanoem breve e no Brasil, em dezembro. As tevês 4Ktêm 3840 x 2160 pixels e um painel curvoproporcionando uma imersão maior do que astelas convencionais retas e de alta definição. Asensação, para o telespectador, é a mesma de verimagens ao vivo. A empresa aposta que as vendasdos televisores OLED devem superar as de LCD empoucos anos. Preços ainda não definidos.
Barato e eficaz,o vídeo
reina na web.De baixo custo, com a promessa de dominar 79% dotráfego da rede, o recurso se transforma em um dos
principais meios de comunicação.
Barbara Oliveira
Ovídeo se tornou um
dos meios de comu-
nicação mais popu-
lares da internet,
principalmente no Brasil, se-
gundo país em audiência no
YouTube e um dos sete maio-
res consumidores de vídeos
online no mundo. Segundo es-
tudo recente da Cisco, esses
conteúdos representarão
79% de todo o tráfego da web
nos próximos quatro anos.
Nesse universo, os filmes
curtos feitos por empresas
para promoverem suas mar-
cas e produtos, tutoriais, trei-
namentos internos e exter-
nos e ensino a distância tam-
bém estão em expansão.
Além de garantir comunica-
ção eficaz, essas peças são
mais baratas do que inserir
material na televisão e no ci-
nema, pois não exigem estú-
dios ou câmeras sofisticadas
(mesmo os smartphones são
capazes de gerar um ótimo
resultado), e permitem usar
a linguagem adequada ao
público alvo. Por tudo isso, as
empresas dedicadas a pro-
duzir conteúdos e platafor-
mas para o varejo, indús-
trias, setor educacional e até
governos vivem ótima fase.
“O vídeo não é só uma peça
bonitinha; é focado e reforça
a conexão da marca com a
audiência, e num mundo com
tantas opções de canais é ne-
cessário criar essa identida-
de emocional”, observa Fer-
nanda Menegotto, diretora-
executiva da VBrand, agên-
cia criada justamente para
atender a esse segmento no-
vo e estratégico.
A VBrand produz para multi-
plataformas o tipo de comuni-
cação que o cliente deseja. “O
importante é simplificar os ví-
deos porque estamos falando
com vários públicos. O mate-
rial deve ser de curta duração,
no máximo dois minutos”, ex-
plica Fernanda. A empresa,
nos últimos dois anos finalizou
mais de 800 projetos para 70
empresas, incluindo agências
de publicidade e de comunica-
ção parceiras. Entre os clien-
tes estão a Mattel, Unilever,
Klabin, Sony, Net e IBM. A exe-
cutiva conta que muitas mar-
cas querem estar nas redes
sociais YouTube, Facebook e
Twitter, os canais mais aces-
sados hoje em dia. “Um dos
termos mais procurados no
Google, hoje, é ‘how-to’ (como
fazer), e isso acabou gerando
uma profusão de filmes com
tut oriai s”, diz ela. As marcas
querem mostrar como funcio-
na determinado produto para
facilitar a interação com o con-
sumidor e aumentar sua rele-
vância provando ser útil. A
Unilever, por exemplo, criou
filminhos ensinando como
aplicar um creme ou xampu
nos cabelos para deixá-los
mais encorpados.
MERCADO AQUECIDO
Um exemplo clássico de
como o filme online pode en-
riquecer o conteúdo de site
no e-commerce é o da Fábrica
D’Marco, de São Paulo (de
móveis), com seis lojas físi-
cas (uma online). A empresa
aproveitou o fato de o ator
global Alexandre Barros ter
reformado sua casa com os
armários da fábrica para ob-
ter dele um comercial sobre a
marca e um depoimento so-
bre a montagem dos móveis,
o cuidado dos funcionários e
o tempo de instalação. Os ví-
deos foram gravados pela
agência AR7 Design e inseri-
dos no site da D’Marco. Se-
gundo o consultor de marke-
ting da fábrica, José Rodri-
gues, o recurso dos filmes
curtos foi adotado em 2011
para apresentar produtos e
promoções. “Chegamos a ter
mais de 50 vídeos no ar e
atualmente uti l izamos os
conteúdos no site da loja, em
outros canais (como YouTu-
be) e dentro dos pontos co-
m erci ai s ”. Os resultados po-
sitivos se devem não só à mu-
dança da linha de produção e
atendimento, mas também
ao uso de filmes bem produzi-
dos, relata.
O fundador da AR7, agên-
cia de marketing digital, cria-
ção de lojas virtuais e conteú-
dos multimídia, Adriano Ro-
drigues, informa que seus
clientes (lojas de colchões,
de móveis, agências de turis-
mo, escritório de paisagis-
mo) têm solicitado esse tipo
de material multimídia, e
mesmo que não tenham uma
boa estrutura ou um ambien-
te bonito para filmar interna-
mente, a AR7 cria vinhetas e
sequências de fotos ou ani-
mações. “O importante é que
o cliente não fique fora da
w e b”, diz Rodrigues. Com
uma voz em off, um bom ro-
teiro e fotos também se pode
fazer algo de qualidade de 30
segundos para ser comparti-
lhado no Facebook para uma
audiência mínima de 5 mil
pessoas (os valores depen-
dem do número de fãs visua-
lizando, mas começam em
R$ 20).
“É um mercado que está ca-
da vez mais aquecido no Brasil
e no mundo”, afirma Gustavo
Caetano, CEO da Samba Tech,
uma das líderes nesse seg-
mento de plataformas multi-
mídia corporativas, com mais
de 100 clientes –grupos de mí-
dia, franquias, instituições de
ensino, operadoras de telefo-
nia, fabricantes de tecnologia,
cosméticos, livrarias.
ENGAJAR O CONSUMIDOR
Caetano cita um estudo glo-
bal da Cisco feito com executi-
vos jovens de empresas que
indica que 61% dos futuros lí-
deres esperam aumento no
uso de filmes curtos empresa-
riais nos próximos cinco anos.
Desses entrevistados, 70%
afirmaram que pretendem ter
uma ferramenta de vídeos on-
line para progredir na carreira
e gerir equipes com mais de 50
pessoas. “Esses conteúdos
servem para promover a mar-
ca como ferramenta de comu-
nicação, mas também para
treinamento a distância, redu-
zindo custos com desloca-
mento de funcionários”, lem-
bra Caetano.
A empresa faz consultoria e
desenvolve a solução comple-
ta pela plataforma Samba Ví-
deos, responsável pela logísti-
ca digital de quem deseja criar
e entregar os filmes online
customizados e para qualquer
tipo de demanda. A tecnologia
também permite a realização
de relatórios de audiência,
com o perfil dos usuários que
viram o material publicado,
estatísticas por gênero, idade,
estado civil e preferências, le-
vando em conta os hábitos de
c o n s u m o.
O foco maior da produção
da Samba tem sido o ensino a
distância (Ia) e treinamentos
internos. “Esse é um cenário
promissor e com adesão no
mundo inteiro. Até 2019,
50% das aulas das principais
universidades mundiais se-
rão dadas de forma remota
( e- l ea rni n g) ”, destaca Cae-
tano. “Os vídeos são instala-
dos na nossa plataforma e o
cliente tem pleno controle do
conteúdo e disponibilidade
dos materiais”. Em agosto, a
Samba adquiriu uma empre-
sa de cursos online, a Edools,
que criará um sistema de
gestão de aprendizagem de
alto impacto focado nas ne-
cessidades do cliente. Os fil-
minhos serão aplicados a or-
ganizações, cursos livres,
governos ou inst i tu ições
educacionais que queiram
investir no EaD. “Teremos um
Netflix (plataforma de entre-
tenimento de filmes) da edu-
cação, mas com gestão fi-
nanceira integrada”, diz Cae-
t a n o.
A Aprende, que cria conteú-
dos para o segmento educa-
cional, é usuária da ferramen-
ta da Samba. Seu CEO, Rafel
Pinho, afirma que os vídeos
são utilizados para engajar o
consumidor. “Hoje com os cus-
tos elevados da mídia tradicio-
nal, o v-marketing passou a
ser um meio de impacto de
baixo custo para alcançar os
usuários”, completa.
Caetano, da Samba Tech; “Mercado cada vez mais aquecido".
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O vídeo não é sóuma peçabonitinha;reforça aconexão damarca com aaudiência, nummundo em queé necessáriocriaridentidadeemocional,FERNANDA MENEGOT TO