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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014 Jornal do empreendedor Ano 90 - Nº 24.062 R$ 1,40 www.dcomercio.com.br Conclusão: 23h45 Página 4 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 4 0 6 2 Pedro Ladeira/Folhapress Miguel Gutiérrez/Efe O presidente e a 1ª-dama Maduro viram "os golpistas" sendo golpeados por homens armados. No confronto, dois mortos. Pág.7 2 mortos em protestos na Venezuela Tumulto e confronto entre manifestantes e policiais forçaram a suspensão de sessão do STF. 30 PMs e dois manifestantes ficaram feridos. Pág.6 MST x PM: 32 feridos e STF parado. E no 5º dia, Afif abre empresa. Diminuir a burocracia é o objetivo do ministro Afif (com Dilma) com o portal da Rede Sim. Pág. 13 Uéslei Marcelino/Reuters Energia: a era da dança da chuva está longe do fim. Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura, deixa bem claro: a culpa não é de São Pedro. Pág. 11 O rojão mortal que Caio da Silva Souza (foto) confessou ter acendido está ricocheteando em "partidos políticos" ainda não nomeados. Advogados, presos e a polícia dizem que militantes são recrutados para criar o "terrorismo social". Pág. 8 Homem-rojão dispara – violência tem preço: R$ 150. Presos sete homens-ônibus São acusados de incendiar dois ônibus e tentar atear fogo em um terceiro na Brasilândia, zona norte da Cidade. Pág. 8 Fábio Motta/Estadão Conteúdo CASSADO Natan Donadon não é mais deputado- presidiário. Em votação aberta, a Câmara cassou o mandato do condenado no Mensalão por 467 votos e uma abstenção. Há 6 meses, o mesmo plenário, em votação secreta, rejeitara a cassação. Pág.5 Dida Sampaio/Estadão Conteúdo ROJÃO ATINGE POLÍTICOS

Diário do Comércio

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Ano 90 - Nº 24.062 - quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

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Page 1: Diário do Comércio

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Jornal do empreendedorAno 90 - Nº 24.062R$ 1,40

www.dcomercio.com.brConclusão: 23h45Página 4

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

24062

Pedro Ladeira/Folhapress

Miguel Gutiérrez/Efe

O presidente e a1ª-dama Maduro viram"os golpistas" sendogolpeados por homensarmados. No confronto,dois mortos. Pág. 7

2 mortos em protestos na Venezuela

Tumulto e confronto entre manifestantes e policiais forçaram a suspensãode sessão do STF. 30 PMs e dois manifestantes ficaram feridos. Pág. 6

MST x PM: 32 feridos e STF parado.

E no 5º dia,Afif abre

empr esa.Diminuir a burocracia é o objetivo

do ministro Afif (com Dilma) com oportal da Rede Sim. Pág. 13

Uéslei Marcelino/Reuters

Energia: a era da dançada chuva está longe do fim.Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura,deixa bem claro: a culpa não é de São Pedro. Pág. 11

O rojão mortal que Caio da SilvaSouza (foto) confessou ter acendido

está ricocheteando em "partidospolíticos" ainda não nomeados.

Advogados, presos e a polícia dizemque militantes são recrutados para

criar o "terrorismo social". Pág. 8

Homem-rojãodispara – violênciatem preço: R$ 150.

Presos sete homens-ônibusSão acusados de incendiar dois ônibus e

tentar atear fogo em um terceiro naBrasilândia, zona norte da Cidade. Pág. 8

Fábio Motta/Estadão Conteúdo

CASSADONatan Donadon não é mais deputado-

presidiário. Em votação aberta, a Câmaracassou o mandato do condenado no

Mensalão por 467 votos e uma abstenção.Há 6 meses, o mesmo plenário, em votação

secreta, rejeitara a cassação. Pág. 5

Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

ROJÃOAT I N G EPOLÍTICOS

Page 2: Diário do Comércio

2 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

SÓ FREUD PARA EXPLICAR

SXC

Ao conjunto de casos psicanalíticos soma-se a competência de João Santana, alinhado com Franklin Martins.Mário Ribeiro

Diversas regiões do Brasil, entre as

quais São Paulo, enfrentam neste

verão não apenas uma temperatura

mais elevada que a normal, como

uma estiagem atípica, que afeta os reservató-

rios das represas que se destinam ao consumo

de água da população e à geração das usinas

hidroelétricas. Em consequência do calor

anormal, que perdura há muitos dias, o consu-

mo de água tende a aumentar, bem como o de

energia, pois mais aparelhos de ar condiciona-

do e ventiladores são ligados para amenizar o

efeito da temperatura extremamente quente.

Na Região Metropolitana de São Paulo, servi-

da pela Sabesp a partir do reservatório da Can-

tareira, a situação é crítica, pois o nível da re-

presa está bem abaixo do normal para a época

do ano, ameaçando a continuidade do abaste-

cimento se não chover no curto prazo.

Quanto à energia elétrica, embora o gover-

no tenha afirmado que o recente apagão nada

teve a ver com sobrecarga do sistema, houve

significativa expansão do consumo , resultan-

te do forte aumento da venda de eletrodo-

mésticos nos últimos anos e do maior uso

de aparelhos em função do calor.

Os reservatórios das regiões Sudeste

e Centro-Oeste estão nos níveis mais

baixos desde 2002, o que justificaria a

adoção de medidas preventivas para

evitar o racionamento. A Sabesp ado-

tou uma política de estímulo aos con-

sumidores ligados ao reservatório da

Cantareira, premiando aqueles que

economizarem 20% do consumo mé-

dio dos 12 meses anteriores, com um

desconto de 30% na tarifa – o que pode

propiciar economia superior a 40% para

os que atingirem esse objetivo.

Éuma medida inteligente porque ofe-

rece significativo estímulo financeiro a

quem colaborar para a redução do con-

sumo. No caso da energia elétrica, no entanto,

a política adotada nos últimos dois anos foi no

sentido de reduzir as tarifas, estimulando o au-

mento do consumo, recorrendo-se a pesados

subsídios para evitar a correção das mesmas.

A situação se agravou com a seca, que obri-

gou à maior utilização da termoeletricidade, de

maior custo – além de mais poluente – em um

período em que normalmente ela não era utili-

Empresários devem dar exemplo,

com medidas parareduzir o consumo

de água e energia em suas empresas.

É preciso colaborarNOSSA POSIÇÃO

MÁRIO RIBEIRO

PresidenteRogério Amato

Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi

Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, KetyShapazian, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli e Sílvia Pimentel.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.

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FALE CONOSCO

Fundado em 1º de julho de 1924

zada. Com isso, aumentou o montante de sub-

sídio necessário para evitar o aumento das ta-

rifas, postergando o ajuste indispensável para

equilibrar as contas do setor energético. A sina-

lização transmitida pela política de preços da

energia , ao contrário do que mostra a realida-

de, é que não há problemas de escassez de

oferta, não se oferecendo nenhum estímulo

para a racionalização do consumo.

Embora não haja incentivo ao consumidor

de energia para reduzir o consumo, en-

tendemos que o atual quadro apresenta-

do pela oferta deve ser de economia, especial-

mente porque o aumento dos custos da eletri-

cidade, que não é pago por quem consome,

acaba sendo distribuído para todos como con-

tribuintes, numa forma injusta de repartir a

conta. Além da injustiça desse rateio, prevale-

ce o problema de que a sinalização dos preços

não induz ao menor consumo.

Independente dessa questão tarifária, to-

davia, é necessário que a sociedade se cons-

cientize da gravidade da situação, tanto no

que se refere ao uso da água como da

energia elétrica, e que se empenhe em

reduzir o consumo de ambas para evi-

tar chegarmos às medidas de restrição

compulsória.

A população brasileira demonstrou,

durante o racionamento de energia

elétrica de 2001, sua capacidade de

colaborar para a redução do consu-

mo. É hora de dar novamente sua con-

tribuição, antes que a situação piore.

Os empresários precisam dar exem-

plo, adotando medidas para diminuir o

consumo de água e energia em suas em-

presas e estimulando seus colaborado-

res a adotar ações semelhantes em suas

casas – mesmo se não houver nenhum be-

nefício aparente, como uma tarifa menor sobre

a água, porque sempre farão economia finan-

ceira ao gastar menos o líquido.

Mais importante, contudo, é que vão

contribuir para evitar um possível ra-

cionamento, algo sempre muito mais

negativo do que o controle voluntário. Não ca-

be, no momento, discutir os erros e acertos das

políticas relativas à energia e à água, mas sim

colaborar para a superação do problema.

As perguntas abaixo

podem parecer

a p a re n t e m e n t e

óbvias, mas não são.

1 - O que pretendeu a

presidente Dilma no

atabalhoado "tour" Davos-

Lisboa-Havana ao usar

toda sua capacidade de

trocar as mãos pelos pés

e se lixar para o que pensa a

sociedade civil consciente?

2- Quais as verdadeiras

intenções do PT em

promover a interminável

sequência de factoides,

que vão da manipulação

vergonhosa de números da

"contabilidade criativa" à

"vaquinha" para pagar as

multas dos mensaleiros?

3- Por que o ex-presidente

Lula, considerado um

língua-solta, se silencia

diante de seguidas crises

institucionais do governo,

ficando de atalaia no

instituto que tem seu nome,

só soltando sua voz rouca

com sacos de maldade para

assustar a oposição tímida?

Aresposta é uma só:

submissão ao Foro de

São Paulo. Basta meditar

sobre a foto recentemente

divulgada em que a

presidente Dilma

aparece amparando, em

inexcedível carinho,

o caquético ditador

cubano, e analisá-la sob a

ótica freudiana .

Esta paixão edipiana

não se restringe à nossa

presidente, pois parece

comum a todo petralha

de raiz não ter a menor

dúvida de que Deus se

encarna na figura de Fidel

desde a fracassada invasão

americana à Baía dos

Porcos, quando o ditador

cubano jurou impor sua

ideologia por toda a América

Latina (ler Mil Dias – John F.

Kennedy na Casa Branca, de

Arthur Schlesinger).

Falar em Foro de

São Paulo implica

agregar à paranoia

castrista as

teorias

malignas

do guru

Antonio

Gramci,

morto

há oito

décadas

mas cada

vez mais

'vivo" no

mundo

atual,

inclusive

dando um

"rolezinho" para

lá de competente

em Marx, Trotski,

Lenine et caterva.

Ao conjunto de

casos psicanalíticos

soma-se a competência de

João Santana, o nosso

Goebbels, agora alinhado

com Franklin Martins.

Não passa de ilusão

da sociedade civil

consciente a

possibilidade

de o caos

instalado

no País

impedir a

re e l e i ç ã o

da

p re s i d e n t e

p o rq u e

bem mais

n u m e ro s o s

são os

votos da

"nova classe

média",

subsidiada por

" b o l s a s -v o t o " ,

somados aos de boa

parte da velha classe média

que docemente se deixa

tapar os olhos diante

da escancarada inflação.

Na campanha já

há muito iniciada, os

"panzers" de João Santana

serão cada vez mais

inclementes na dominação

de corações e mentes,

usando a fantasia

e a manipulação de fatos

e de números.

Nosso Goebbels é um

gênio em diabruras.

Ele impede os petralhas,

por exemplo, de responder

acusações sobre loucuras

administrativas do

governo preferindo contra-

atacar através de novos

factoides, tática que

tem dado certo para manter

a oposição paralisada.

Assim, pode-se esperar

que através de várias

ações, logo ficarão para

as calendas gregas as

trapalhadas da turnê

Davos-Lisboa-Cuba e

a demonização em torno

da inauguração do

porto de Muriel, que,

ao final, será visto pelo

povão como um grande

negócio para o Brasil.

ANova Teoria da

Conspiração, que

circula entre experts em

artimanhas petistas, reza

inclusive que, diante de

possibilidades (nunca

confirmadas, é bom que se

diga) de que Fidel possa

vir a morrer um dia, o

escolhido para substituí-lo

seria ninguém menos do que

ele, Luís Inácio, que se

tornaria, por justiça e sem

eleição direta, Imperador 1º

e Único do Foro de São Paulo

e de toda América Latina.

Dizem que ele "só

pensa naquilo". Depois,

será a vez do mundo...

MÁRIO RI B E I RO É J O R N A L I S TA E

PUBLICITÁRIO

Page 3: Diário do Comércio

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3

Você mentiria por mim?

SE EU FOSSE P R E S I DE N T E ...SXC

DIZER 'NÃO' SOB PRESSÃO PODE SER MUITO MAIS DIFÍCIL DO QUE ACREDITAMOS.

Nossas decisões em relação atudo, desde desligar as luzes aosair de uma sala, ou ligar para

avisar que estamos doentese não vamos trabalhar, sãoafetadas pelas ações e

opiniões de vizinhos e colegas.

SAMIR KEEDI

VANESSA K. BOHNS

Quais as chances de

você conseguir que

alguém minta por

você? E destru i r

propriedade pública por su-

gestão sua? A maioria de nós

presume que as pessoas con-

cordariam com tais esquemas

somente se, em algum nível,

se sentissem confortáveis fa-

zendo isso. Caso contrário,

elas simplesmente diriam

"não", certo? Não obstante,

uma pesquisa indica que dizer

"não" pode ser mais difícil do

que acreditamos – e que te-

mos mais poder sobre as deci-

sões alheias do que achamos.

Os psicólogos sociais pas-

saram décadas demonstran-

do como é difícil dizer "não" às

propostas alheias, mesmo

quando são mora lmente

questionáveis – considere as

experiências infames de Stan-

ley Milgram, nas quais os par-

ticipantes foram persuadidos

a administrar o que acredita-

vam que eram choques elétri-

cos perigosos em um colega

participante.

Váriosestudos demonstra-

ram posteriormente que, da

mesma forma, achamos difícil

resistir à pressão social dos

pares, amigos e colegas. Nos-

sas decisões em relação a tu-

do, desde desligar as luzes ao

sairmos de uma sala, ou quan-

do ligamos para avisar que es-

tamos doentes e não vamos

trabalhar, são afetadas pelas

ações e opiniões dos nossos

vizinhos e colegas.

Equanto os momentos em

que somos aqueles ten-

tando fazer com que al-

guém aja de forma antiética?

Temos noção de quanto poder

exercemos com um simples

pedido, sugestão ou desafio?

As novas pesquisas desenvol-

vidas por mim e meus alunos

indicam que não.

Examinamos essa questão

em uma série de estudos onde

fizemos os participantes pedir

a desconhecidos que realizas-

sem ações antiéticas. Antes

de fazer suas solicitações, os

participantes previram quan-

tas pessoas elas achavam que

concordariam. Em um estudo,

25 universitários solicitaram a

108 alunos desconhecidos

que danificassem um livro da

biblioteca. Os alvos que obe-

deceram escreveram a pala-

vra "conserva" com caneta

em uma das páginas.

Assim como nos estudos de

Milgram, muitos dos alvos pro-

testaram. Eles pediram aos

instigadores que assumissem

total responsabilidade por

quaisquer repercussões. En-

tretanto, apesar da hesitação,

uma boa parte ainda assim

aceitou fazer o que pediam..

Eo mais importante para

a questão da nossa pes-

quisa, mais alvos acei-

taram do que os participantes

haviam antecipado. Os nos-

sos participantes previram

que uma média

de 28,5 % cooperaria. De fato,

exatamente a metade dos que

foram abordados concordou.

Além disso, 87 % dos partici-

pantes subestimaram o nú-

mero de pessoas que eles con-

seguiriam persuadir a estra-

gar o livro.

Em outros estudos, pedi-

mos a 155 participantes que

pensassem em uma série de

dilemas éticos – por exemplo,

avisar no trabalho que estava

doente e ir a um jogo de beise-

bol. Um grupo recebeu as ins-

truções para pensar nessas

transgressões do ponto de vis-

ta da pessoa decidindo se iria

cometê-los e imaginar-se re-

cebendo conselhos dos cole-

gas sugerindo que eles fizes-

sem isso ou não. Outro grupo

assumiu o lado contrário e

pensou nos dilemas do ponto

de vista de alguém aconse-

lhando outra pessoa a come-

ter ou não cada ato.

Os participantes do pri-

meiro grupo foram for-

temente influenciados

pelos conselhos que recebe-

ram. Quando foram encoraja-

dos a cometer o delito, eles dis-

seram que se sentiram mais

confortáveis em agir assim do

que quando foram aconselha-

dos a não agir. O nível de confor-

to médio deles caiu

para

aproximadamente a metade

de uma escala de sete pontos

após receber conselhos antiéti-

cos, mas caiu para mais perto

do zero da escala após receber

conselhos éticos.

Todavia, os participantes no

papel de "conselheiros" acha-

vam que as suas opiniões te-

riam pouca influência nas deci-

sões alheias, presumindo que

os participantes no primeiro

grupo se sentiriam igualmente

incomodados , independente-

mente de ter recebido conse-

lhos éticos ou antiéticos.

No geral, a nossa pesquisa,

que foi recém-publicada na re-

vista Personality and Social

Psychology Bulletin, sugere

que quase sempre não reco-

nhecemos o poder da pressão

social quando somos aqueles

que a exercem.

Particularmente, essa ten-

dência pode ser especialmen-

te acentuada em culturas co-

mo os Estados Unidos, onde a

independência é tão altamen-

te valorizada. A cultura ameri-

cana idolatra as pessoas que

resistem à pressão de grupo,

mas isso não significa que a

maioria resista; de fato, tal

idolatria pode ocultar, e assim

facilitar, a conformidade à

pressão social, especialmen-

te quando somos os responsá-

veis pela pressão.

Considere os papéis na ex-

periência de Milgram: a maio-

ria das pessoas provavelmen-

te imaginou ser uma das pes-

soas enfrentando a pressão.

Contudo, na vida cotidiana, fa-

zemos o papel do experimen-

tador metafórico nesses estu-

dos, na mesma proporção em

que fazemos o do participan-

te. Fazemos bullying. Pressio-

namos os outros a ignorar o

trabalho a fim de sair para be-

ber, ou não dar a gorjeta a uma

garçonete tendo uma noite

ruim. Essas sugestões não são

sempre erradas ou antiéticas,

mas podem impactar o com-

portamento alheio mais do

que nos damos conta.

Se não reconhecermos até

que ponto a probabilidade das

nossas sugestões e ações afe-

tam o comportamento alheio,

acabaremos negligenciando

as coisas que dizemos e faze-

mos. Por outro lado, podemos

deixar de falar o que achamos

ser certo.

VANESSA K. BOHNS É P RO F E S S O R A

ASSISTENTE DE ADMINISTRAÇÃO DA

UN I V E R S I DA D E DE WAT E R L O O EM

ON T Á R I O. THE NEW YORK TIMES

NEWS SE RV I C E /SY N D I C AT E

Ao longo dos anos,

quase duas décadas,

vimos escrevendo

sobre os grandes problemas

brasileiros, apontando os

erros, e propondo soluções.

Mas como é normal no País,

mostramos as soluções, e só

se leem os problemas. E

vamos piorando a cada dia,

e nada é feito. Assim,

abrimos aqui um espaço,

mais escancarado, para

falar das soluções.

Vamos começar por um

assunto amargo. Como

primeiro ato, pelo bem do

País, vamos decretar o fim da

bolsa esmola.

Imediatamente, sem mais

delongas. É claro que virão

muitos, com paus e pedras,

dizendo: “Como? Matar

de fome essas 14 milhões

de famílias, com 60 milhões

que a recebem?

Manter a bolsa esmola,

bem como outros

programas sociais desse

tipo, é condenar o País ao

eterno atraso. Vide que não

crescemos há exatos 33

anos, com a ínfima taxa de

2,5% na média anual. Ou

seja, quase duas gerações

perdidas. Ela será

completada em breve,

inexoravelmente. Assim,

acabar com esse tipo de

programas paternalista é

patriotismo urgente.

E como ficam as pessoas

participantes dela? Simples,

irão trabalhar, produzir,

consumir de fato, orgulhar-

se, como será explicado. Isso

não é possível, não há

empregos, dirão os que

querem manter as pessoas

no cabresto, tendo seu voto

e apoio. Mantê-los

eternamente com as

migalhas da bolsa esmola.

Vamos à solução, fácil,

rápida e prática. Pelo bem de

201 milhões de brasileiros.

Pelo mal do governo, é claro.

Nosso país, como se sabe,

tem a pior infraestrutura

e logística possíveis. O

Fórum Econômico Mundial

nos classificou, em 2012, na

104ª posição em

infraestrutura, sendo 91ª em

ferrovia, 110ª em rodovia,

122ª. em aerovia e 130ª. em

portos. Isso entre 142 países

analisados. Em 2013, com

144 países, caímos para a

107ª posição em

infraestrutura e 135ª em

portos. Se formos mais

fundo, nossa posição real é

ainda pior. Considerando

que há no mundo, talvez,

não mais do que uns 50 a 70

países que contam, o caso

fica mais trágico.

Fazemos 60% do nosso

transporte interno por

rodovia, que é o mais caro

que existe. E, apesar de toda

dessa dependência, única

entre os países que contam

de fato, não temos estradas

suficientes. E as que temos

são péssimas, ruins ou

regulares. Temos só 1,6

milhão de quilômetros de

estradas, com apenas 12%

asfaltadas. Os EUA, que não

são rodoviaristas, usam o

modo em 32% das cargas,

têm 6,4 milhões de

quilômetros de estradas,

sendo quase 64%

asfaltadas.

Nossos portos têm muito a

avançar. Faltam portos e

terminais. Chegando ao

absurdo de, um único porto,

o de Santos, concentrar 26%

do comércio exterior

brasileiro. É um

c o n t r a s s e n s o.

Nossa ferrovia é a menor

do mundo. Com apenas

28 mil quilômetros, o mesmo

de 1920. O que representa

3,4 quilômetros lineares por

km2 de território. A

Argentina tem 12, a

Inglaterra 60, a França 70 e a

Alemanha 130. A ferrovia da

Alemanha, em termos

absolutos, representa 160%

da ferrovia brasileira, com 45

mil quilômetros lineares,

apesar de seu pequeno

t e rr i t ó r i o.

Temos 63 mil quilômetros

de rios, sendo 42.000

navegáveis e apenas 21.000

utilizados, representando

2% do transporte da nossa

carga. Há algo de errado!

Enquanto isso, mantemos

mais de 60 milhões de

pessoas capazes fora do

mercado de trabalho, como

mostrado em nosso artigo

anterior, “O fim da farsa do

e m p re g o”.

Assim, precisamos acabar

com a bolsa esmola.

Num dia se acaba com ela, e

no outro as pessoas vão

tra6balhar na nossa

infraestrutura. Se não for

possível de imediato, dar-se-

iam mais algumas semanas

para ajuste do programa e

daríamos início, finalmente,

ao desenvolvimento e

progresso através da mais

produtiva ação que se pode

i m a g i n a r.

Com trabalho, as pessoas

terão orgulho. Terão um

salário, pelo menos igual ao

salário mínimo, ou acima.

Terão registro em carteira,

assistência médica, vale-

refeição, vale-alimentação,

vale-transporte, e tudo o

mais .

Todos sabem que, com

mais dinheiro, há consumo,

há produção, há

investimento. Acreditamos

que todos podem imaginar

uma nova massa de dezenas

de milhões de consumidores

com salário, e não com

migalhas da bolsa esmola. O

crescimento é imediato.

Acreditamos difícil alguém

ousar seguir pelo caminho

da contrariedade e da

obviedade do colocado.

Ninguém desconhece as

razões do fim da escravidão,

tanto no Brasil quanto no

mundo. O capitalismo

precisa de consumidores e

escravos não consomem. A

bolsa- esmola não é mais do

que a escravidão do passado

com roupagem presente, e

nessa não há escolha de cor

da pele, apenas escolha de

votos.

Com isso, nossos custos

logísticos ( transporte na

maior parte), extremamente

altos, serão muito aliviados.

Melhoraremos a

competitividade interna, e

em especial a externa.

Principalmente se

considerarmos que estamos

no fundinho da América

Latina. Mais longe que a

maioria dos demais países,

nossos concorrentes, em

especial os que contam, dos

grandes países compradores

e consumidores. O que

aumenta mais nossos custos

logísticos.

SAMIR KEEDI É BAC H A R E L EM

ECONOMIA, P RO F E S S O R DE VÁRIAS

U N I V E R S I DA D E S E DA AD UA N E I R A S E

AU TO R DE VÁRIOS L I V RO S EM

COMÉRCIO EXTERIOR”.SAMIR@M U LT I E D I TO R A S .COM.BR

SXC

Na Europa, ferrovias são o principal meio de transportes de cargas.

Page 4: Diário do Comércio

4 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

[email protected]������ ����� �����

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Colaboração:

Paula Rodrigues / Alexandre Favero

MAIS: a decisão foi dadireção da Globo que,depois do beijo gay, emAmor à Vida, achou queera "forte demais."

MISTURA FINA

Fotos: `Paula Lima / Divulgação

Lutaarmada

Famíliaunida

��� Comemorando 83 anos deidade e 65 anos de carreira, CaubyPeixoto (primeira foto à esquerda),uma das mais queridas figuras damúsica brasileira, foi abraçado e

aplaudido por uma legião de amigos e admiradores, numa noiteem sua homenagem, esta semana, num grande buffet em Mauá,perto de São Paulo. Na platéia – e depois, cantando a seulado, no palco – veteranos amigos, de Angela Maria (84 anos)a Moacyr Franco (77 anos). Também lá, entre os convidados, dasegunda foto à esquerda para a direita, Geisy Arruda, Simony,Cozete Gomes (de Mulheres Ricas) e Sidney Magal. Aí, pergun-taram a Cauby o que mais ele queria da vida. E ele: “Mais fãs!”

��� Kourtney, Khloe e KimKardashian estão em novo esensual ensaio na nova ediçãoda revista Notebook e voltamprovocar ácidos comentários

das colunas e revistas de gossips, por conta dos excessos dephotoshop usados nas fotos, além de serem igualadas na altura(Khloe é muito mais alta). Cinturas ficaram mais enxutas, pesco-ços mais longos, braços mais finos e quilos a menos. A direita,fora do ensaio, à irmã mais moça, Kendall Jenner, 18 anos,que começa a seguir a mesma trilha das outras três.

Oposte do Aécio��� Nada irrita mais o ex-ministro do primeirogoverno de FHC, Pimenta da Veiga, do que serchamado de o poste do Aécio. Para muitospolíticos de Minas Gerais, o rótulo começou a serespalhado devido ao tempo em que Pimentada Veiga (e sua bonita mulher, Paola, filha dofalecido colunista Wilson) Frade ficou moran-

do em Brasília, tornando-se pouco conhecido de novas geraçõesde mineiros. Aécio, contudo, vai apostar todas suas fichas na eleiçãode Pimenta que, há anos, deixou o governo de Fernando HenriqueCardoso super-brigado com o então ministro Sérgio Motta.

��� O governo federal, incluindoespecialmente ministros e outrosnomes do primeiro escalão que,no passado, participaram da lutaarmada contra a ditadura militar,

tem sido quase omisso em relação à ação desses grupos maisviolentos. Prefere manter distancia, empurrando a repressão –e seu desgaste – para governadores, cujas policias não estãopreparadas para encarar o fenômeno. Mesmo que a reação àviolência seja legitima, todos os excessos são patrulhados.Agora, a Abin – Agência Brasileira de Inteligência, crucificadapor Dilma em junho do ano passado, quando não previu asprimeiras manifestações, acompanha nas redes sociais convo-cação de extremistas para a mesma luta armada dos anos dechumbo. O que beira o terrorismo.

“Aquilo é puro cinema iraniano, elevado à décima potencia.”

Reforço��������������� Para melhor se preparar em garantir a ordem e a segu-rança dos grandes eventos em caso de protestos violentose pensando especialmente no período da Copa do Mundo, oMinistério da Justiça abriu licitação para compra de bastões,caneleiras com joelheiras, capacetes anti-tumulto e máscarascontra gases com filtro. A concorrência acontece diante daprevisão de aumento do efetivo da Força Nacional para atuarem momentos de maior tensão e gravidade.

A noitede Cauby

PEDRO BIAL // sobre o Big Brother Brasil, exibido 24 horas por dia, sem cortes.

IN OUT�

Camisetas.Camisas.

Cena de estupro dapersonagem Neidinha(Jéssica Barbosa), nanovela Em Família, foicortada pela metade.

Mais jovens��� Está no The New YorkTimes: a Academia Americanade Cirurgia Plástica fez umapesquisa entre 500 mulherescom mais de 50 anos e desco-briu que quase 70% delas sesentem pelo menos seis anosmais novas. Não contente coma média, a entidade decretouque os 50 anos são os novos30, até lembrando que figurascomo Brad Pitt, Courtney Cox eJohnny Depp viram cinqüentõeseste ano. A propósito: de 14 a 16de março, no Sheraton WTC, emSão Paulo, acontece a 15ª ediçãodo Simpósio Internacional deCirurgia Plástica, maior evento daAmérica Latina, com a participa-ção de mais de mil cirurgiões domundo. O presidente de honraserá o famoso Ivo Pitanguy.

QUEM RECEBEU��� Vinte empresas de comuni-cação que teriam recebido(ou não) os R$ 73,8 milhõesda agência DNA do mensalãoestão sendo notificadas,judicialmente, para confirmar aentrada do dinheiro (e inocentarréus acusados de desvio) ougarantir que nunca viram essespagamentos, reforçando a linhado julgamento que culminoucom a prisão de diversosmensaleiros. É um esforçodos advogados de RamonHollerbach e Cristiano Paz,condenados a 29 e 26 anosde prisão, respectivamente.

Bomparadormir��� A ex-comediante MariaPaula acaba de voltar daCalifórnia, onde entrevistou,para seu programa de saúdena TV por assinatura, diversasfiguras da medicina alternativa,especialmente os ligados aformulas chinesas. Na novaTPM, ela conta que, em suatemporada nos Estados Unidos,descobriu a cura para a insôniaque a perseguia há muito anos.“Comia meu chocolate demaconha todas as noites antesde dormir e acordava às seis damanhã, relaxada” Maria Paulasabe que, no Brasil, vai ser meiocomplicado manter o método,mesmo confiando em amigosque sempre viajam para lá.

AMEAÇADO��� Agora, ameaçada por fugade médicos cubanos e êxodode profissionais brasileiros, oprograma Mais Médicos, umadas vitrines da campanha dereeleição de Dilma Rousseff,conta com quase R$ 2 bilhõesde verba no orçamento: R$ 1,5bilhão sob a responsabilidadedo Ministério da Saúde, R$359,5 milhões do Ministérioda Educação e outros R$ 28,6milhões do Ministério da Defesa.A verba inclui pagamento dabolsa-formação para osmédicos participantes, passa-gens aéreas para deslocamen-tos, hospedagem, alimentação etransporte dos médicos duranteas semanas de treinamento eajuda de custo, entre outros.

Um e outro��� Nove entre dez experientesjornalistas que sempre acompa-nharam campanhas eleitorais,depois de revelado que JuniorFriboi, empresário goiano quequer ser governador de Goiás(está em terceiro lugar naspesquisas, muito favoráveis aMarconi Perilo) contratou DudaMendonça como seu marqueteiropor R$ 20 milhões, apostam queJoão Santana, marqueteiro dacampanha de Dilma Rousseff,ganhará, no mínimo, o dobro paratentar reeleger a presidente.Fora honorários especiais paraFranklin Martins, que cuidaráda internet e da mídia. Santana,como se sabe, começou traba-lhando com Duda Mendonça.

FESTANÇA��� Dia 10 de março, o pré-presidenciável Aécio Nevescomemora 54 anos e amigostucanos querem transformara data numa grande festapolítica. Muitos, incluindoartistas – e entre eles,Luciano Huck – estão gravan-do mensagens cumprimentan-do o aniversariante. Outrosgravarão mini-depoimentosaté na festa, dando força àcampanha do mineiro. A seulado, está Letícia, sua mulher,grávida: essa imagemdoméstica do candidatocomeçará a ser utilizada,inicialmente na internet.

��� A BAHIA deverá ser oprimeiro estado a liberar oconsumo de cerveja nosestádios. Na semana que vem,o governador Jaques Wagnerdeverá sancionar projetoaprovado na Assembléia que,contudo, determina que a bebidasó poderia ser consumida trintaminutos antes e depois do jogo.

��� NO SBT, está mais do quedecidido: Chiquititas deveráesticar até o começo do anoque vem e a autora, IrisAbravanel, mulher de SilvioSantos, já está debruçadapara a novela que a substitui-rá. Por outro lado – e damesma Iris – a série do SBTPatrulha Salvadora que, alémde audiência, caiu no gostodo patrão, ganhará terceiratemporada, que já começoua ser gravada.

��� AUMENTA o volume debrasileiras, por conta de muitaexposição ao sol – e com overão deste ano, certamentepoderá crescer ainda mais –que ganham pintas brancas napele. São as chamadas sardasnegativas, muito difíceis deserem revertidas. Entre asdermatologistas da moda, amulher que apresenta muitasdessas pintas é chamada demulher-salaminho.

��� O EX-craque RonaldoNazário não esconde deninguém que seu candidatoao Planalto é o mineiro AécioNeves, seu amigo e que eleconsidera “mais do quecompetente”. Ronaldo deveráser um dos primeiros rostos aaparecer na televisão, quandocomeçar o horário eleitoral.

��� DEPOIS de Louis Vuitton,Ralph Lauren e Cartier, agora éa Lancôme que deixa BuenosAires. Enquanto isso, oshermanos milionários de lá egrande freqüentadores deBúzios, começam a fazer escalano Rio de Janeiro em buscade produtos de luxo, depoisdo aumento das restrições àsimportações na Argentina.

Page 5: Diário do Comércio

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5

MAURO BORGES SERÁ MINISTRO DO DESENVOLVIMENTONo lugar do ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento,Indústria e Comércio Exterior), a presidente Dilma decidiunomear Mauro Borges para pasta. Ele é presidente da AgênciaBrasileira de Desenvolvimento Industrial.

Deputados lavamas mãos ao

cassar DonadonCâmara tenta se eximir da responsabilidade de ter criado o

primeiro deputado presidiário da democracia brasileira por 467votos e uma abstenção em uma ação por quebra de decoro.

Acuada pelo f im do

anonimato nas vota-

ções de processos de

cassação, a Câmara

dos Deputados reviu na noite

de ontem umas das mais ve-

xatórias decisões da história

do Parlamento brasileiro e, en-

fim, cassou o mandato do de-

putado Natan Donadon (sem

partido-RO), preso desde ju-

nho do ano passado na Peni-

tenciária da Papuda, em Brasí-

lia. Por 467 a favor, nenhum

voto contra e apenas uma abs-

tenção, Donadon perdeu o

mandato em votação aberta

por quebra de decoro.

Neste segundo processo,

Donadon foi acusado de dene-

grir a imagem do Parlamento

ao usar algemas em agosto

passado e por ter votado na

primeira sessão que o livrou

da perda do mandato, o que

não era permitido. Na votação

secreta da ocasião, o resulta-

do foi 233 votos a favor da cas-

sação, quando eram necessá-

rios 257 votos. Dos votantes,

131 votaram contra a cassa-

ção e 41 se abstiveram.

Donadon foi condenado a 13

anos, 4 meses e 10 dias por pe-

culato e formação de quadri-

lha. Está preso desde junho.

'MORALIZAÇÃO'Agora, com discurso morali-

zador, os deputados se movi-

mentaram para afastar Dona-

don da Casa numa tentativa

de poupar a própria imagem

em ano eleitoral.

Durante a sessão de ontem,

os líderes partidários se reve-

zaram na tribuna defendendo

a cassação de Donadon e ale-

gando constrangimento da

Casa em manter um "deputa-

do presidiário" entre seus qua-

dros, como se a própria Casa

não tivesse criado o primeiro

deputado presidiário da de-

mocracia brasileira.

Em agosto passado, Dona-

don se livrou da cassação ao

fazer um discurso que como-

veu profundamente os cole-

gas. A votação foi secreta.

ESPADA DE DÂMOCLESOntem, Donadon surpreen-

deu os colegas ao comparecer

à sessão e não discursar. Che-

gou sem algemas, com a rou-

pa branca do presídio e a tro-

cou por um terno, gravata e

broche de deputado. E deixou

o pronunciamento da defesa

aos cuidados de seu advoga-

do, Michel Saliba. "O exercício

do voto será feito com uma es-

pada de Dâmocles apontada

na cabeça. Porque aquele pai-

nel [apontando para o painel

de votação da Câmara] refleti-

rá o resultado que se propaga-

rá na sociedade e na mídia em

um ano eleitoral, o voto aber-

to. Como terá votado o depu-

tado A, o deputado B, o depu-

tado C? Como explicar a ques-

tão perante a sociedade?", de-

clarou Saliba.

Dâmocles é uma figura da

mitologia grega usada para

representar a insegurança da-

queles que têm poder e que

podem perdê-lo de repente.

Aos jornalistas, Donadon

fez questão de declarar que o

voto aberto "constrange os

parlamentares" e que se sen-

tia "injustiçado". Ele deixou o

plenário da Câmara antes do

término da votação.

ALGEMASNeste novo processo, Dona-

don era acusado de denegrir a

imagem do Parlamento ao

usar algemas em agosto pas-

sado quando chegou à Câma-

ra e por ter votado na primeira

sessão que o livrou da perda

do mandato.

Líderes partidários disse-

ram ontem que a segunda vo-

tação foi a oportunidade para

"corrigir" a sessão de agosto.

O líder do PPS, deputado Ru-

bens Bueno (PR), lembrou as

manifestações de junho e dis-

se que o voto secreto, vigente

até o final do ano passado,

"acoberta" os parlamentares

processados. "Agora vamos

tentar recuperar a imagem do

Parlamento da triste noite de

agosto de 2013".

Para o deputado Ivan Valen-

te (PSol-SP), que integrou a

Frente Parlamentar em Defe-

sa do Voto Aberto, a manuten-

ção do mandato de Donadon,

ano passado, foi o pontapé pa-

ra fazer andar a PEC do Voto

Aberto. "Foram quase 12 anos

até chegarmos aqui neste dia

h i s tó r i co" , comemorou .

(Agências)

Pedro Ladeira/Folhapress - 28-08-2013

Natan Donadon,(agosto de 2013),mostra marca das

algemas acolegas noplenário.

João Paulo fugiudo voto aberto

Ex-deputado renunciou na semana passada

Alex Silva/Estadão Conteúdo

João Paulo renunciou e evitou a cassação por voto aberto

Asaída do ex-

deputado João

Paulo Cunha (PT-SP)

por conta própria, na

semana passada – como

fizeram outros deputados

condenados no

julgamento do Mensalão–

impediu que

companheiros de partido

tivessem de participar de

cassação de mandato por

voto aberto em pleno

ano eleitoral.

Ele foi condenado a 9

anos e 4 meses de prisão

por crimes de corrupção

passiva (3 anos), lavagem

de dinheiro (3 anos) e

peculato (3 anos e 4

meses).

Preso na Papuda, em

Brasília, ele pediu para

trabalhar em um escritório

de advocacia, com salário

de R$ 1,5 mil em funções

equivalentes às de

estagiário de Direito.

Caberá à Vara de

Execuções Penais do

Distrito Federal decidir se

autoriza o pedido.

Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

Donadon chega da Papuda e sai antes de concluída a cassação

Page 6: Diário do Comércio

6 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

JUSTIÇA

Partido quer suspensão daTR na correção do FGTS

Opartido Solidariedade

pro toco lou on tem

ação no Supremo Tri-

bunal Federal para pedir a sus-

pensão imediata da utilização

da Taxa Referencial (TR) na

correção das contas do Fundo

de Garantia por Tempo de Ser-

viço (FGTS) e a substituição

por um índice inflacionário,

como o IPCA.

O relator da ação será o mi-

nistro Luís Roberto Barroso,

que analisará o pedido de limi-

nar para alterar daqui para

frente a correção das contas

do FGTS pela

inflação e não

mais pela TR.

C o n f o rm e

o part ido, a

ação questio-

nará a aplica-

ção da TR a

p a r t i r d e

1999 na cor-

r e ç ã o d a s

contas.

A estimati-

va é que as

perdas che-

guem a 88,3% em cada conta.

Alguém que tivesse R$ 1 mil na

conta do FGTS em 1999, hoje

teria R$ 1.340,47 pela corre-

ção da TR. Com a aplicação de

um índice inflacionário na cor-

reção, esse valor seria de

R$ 2.586,44.

"As diferenças de correção

vêm gerando uma perda de bi-

lhões de reais para os trabalha-

dores desde 1999", diz nota do

presidente do partido, deputa-

do Paulo Pereira da Silva, o Pau-

linho da Força. "É o maior roubo

da história do País".

Uma outra ação protocola-

da pela Defensoria Pública da

União na Justiça Federal do Rio

Grande do Sul está em anda-

mento e também poderá be-

neficiar todos os trabalhado-

res que têm a conta vinculada.

O juiz Bruno Brum Ribas, da 4ª

Vara Federal de Porto Alegre,

deu despacho informando que

as decisões no processo vale-

rão para todas as demais ações

que correm no

J u d i c i á r i o.

Milhares de

ações já tra-

mitam em to-

do o País pe-

dindo maior

c o rre ç ã o.

Segundo a

Caixa Econô-

mica Federal,

até o momen-

to, foram ajui-

zadas 39.269

ações contra

o FGTS: "Foram proferidas

18.363 decisões favoráveis ao

critério de correção aplicado

pela Caixa/FGTS. A Caixa re-

correrá de qualquer decisão

contrária ao FGTS".

A questão é polêmica. Mi-

nistros e juristas prevêem ba-

talha jurídica por causa da po-

sição da Corte em relação a

correção dos precatórios pela

inflação. (Agências)

Dirceu entra comrecurso no STFcontra BarbosaDefesa cita que, em casos urgentes, o regimento interno do STF

permite que decisões sejam tomadas sem ouvir o Ministério Público.

Adefesa do ex-minis-

tro José Dirceu en-

viou ontem à tarde

ao Supremo Tribunal

Federal (STF) um recurso con-

tra a decisão do presidente da

corte, Joaquim Barbosa, que

paralisou a tramitação do pe-

dido de trabalho externo feito

pelo condenado no processo

do Mensalão.

Conforme o jornal Folha deS. Paul o revelou anteontem,

Barbosa, ao chegar da Europa,

modificou decisões que Ricar-

do Lewandowski havia toma-

do em janeiro, quando estava

interinamente na presidência

da Casa. Uma delas determi-

nava que fosse analisado o pe-

dido de trabalho de Dirceu.

A análise do pedido havia si-

do suspensa pela Vara de Exe-

cuções Penais do Distrito Fe-

deral, que queria uma ampla

investigação sobre a suspeita

de que Dirceu tinha usado um

telefone celular dentro do pre-

sídio da Papuda.

No final do mês passado a

defesa de Dirceu recorreu ao

Supremo contra a suspensão

e obteve a decisão favorável

de Lewandowski.

Na terça-feira, Barbosa en-

tendeu que a dec isão de

Lewandowski teria "atropela-

do o devido processo legal".

De acordo com o presidente

da Suprema Corte, como nem

o Ministério Público e nem a

Vara de Execuções Penais fo-

ram ouvidos, Lewandowski

não poderia ter tomado uma

decisão no caso.

No recurso – assinado pelos

advogados José Luis Oliveira

Lima, Rodrigo Dall'Acqua e Ca-

mila Torres Cesar –a defesa diz

que Lewandowski poderia,

sim, ter tomado sua decisão

sem ouvir o Ministério Público

e a Vara de Execuções.

Os advogados citam que,

em casos urgentes, o regi-

mento interno do STF permite

que decisões sejam tomadas

sem a necessidade de se ouvir

o Ministério Público. Também

destacaram que o procurador-

geral da República, Rodrigo Ja-

not, não se manifestou contra

a posição de Lewandowski.

Além disso, voltaram a dizer

que uma investigação interna

do presídio concluiu que não

houve uso de celular.

Como Dirceu está preso e

tem mais de 65 anos, a defesa

pede urgência na análise do

recurso por parte de Barbosa e

solicita que, caso não libere a

tramitação do pedido de tra-

balho externo, leve o caso pa-

ra análise do plenário da corte.

( Fo l h a p r e s s )

JF Diorio/Estadão Conteúdo

Dirceu insiste: quer trabalhar.

É o maior roubo da história do País.Paulo Pereira da Silva, deputado (SDD-SP).

Sarney pode virar réu com Edemar

Está para chegar em bre-

ve ao Supremo Tribunal

Federal (STF) os docu-

mentos do Ministério Público

Federal (MPF) solicitando o en-

quadramento de José Sarney

(PMDB-AP) em ação penal que

envolve o Banco Santos e o

Edemar Cid Ferreira.

O MPF entregou à Procura-

doria Geral da União (PGR) um

parecer em que aponta "ele-

mentos concretos de possível

prática de delito" envolvendo

Sarney no caso do Banco San-

tos. O escândalo envolvendo o

banqueiro Edemar Cid Ferrei-

ra aconteceu em novembro de

2004, quando a instituição so-

freu uma intervenção do Ban-

co Central (BC).

Sarney, por sua "relação es-

treita" com o banqueiro, teria

se beneficiado da notícia de

que o Banco Santos passaria

por um processo, resgatando

R$ 2,159 milhões (na época)

antes de o BC intervir.

Em manifestação de 48 pá-

ginas, o MPF destaca que o sa-

que ocorreu "apenas um dia

antes da intervenção" e apon-

ta a "proximidade de Sarney

com Cid Ferreira, amigos ínti-

mos há mais de três décadas".

O banqueiro e sua mulher são

padrinhos de casamento da fi-

lha de Sarney, a governadora

do Maranhão Roseana Sarney

(PMDB). O MPF cita ainda o de-

poimento de uma ex-executi-

va do banco que afirmou ter

recebido um manuscrito com

instruções para efetivação do

resgate. (Agências)

Marcha do MST: confusão,pancadaria e 32 feridos.

Manifestantes realizaram protesto em Brasília e paralisam até o Supremo Tribunal

Oconfronto entre poli-

ciais militares e mani-

festantes do Movi-

mento dos Trabalhadores Sem

Terra (MST) ontem à tarde na

Esplanada dos Ministérios, em

Brasília, terminou com 32 pes-

soas feridas – 30 PMs e dois in-

tegrantes da marcha.

De acordo com o Corpo de

Bombeiros, parte dos policiais

foi atendida no posto da Câ-

mara dos Deputados e outros

levados ao Hospital de Base.

Segundo a assessoria da

PM, os policiais feridos que

necessitaram de atendimen-

to médico foram atingidos

por pedras e pedaços de paus

na cabeça.

Os manifestantes ocupa-

ram a praça, onde ficam o Con-

gresso Nacional, o Supremo

Tribunal Federal e o Palácio do

Planalto, sede do Poder Execu-

tivo. A presidente Dilma Rous-

seff não se encontrava no pa-

lácio no momento do tumulto –

ela estava no Palácio da Alvo-

rada, residência oficial.

Em pelo menos três mo-

mentos houve confusão entre

policiais militares e manifes-

tantes na Praça dos Três Pode-

res. O Batalhão de Choque da

PM chegou a jogar bombas de

gás e dar tiros de borracha na

direção dos sem-terra. Mani-

festantes arremessaram ob-

jetos contra os PMs.

Depois do tumulto, os mani-

festantes se concentraram no

gramado em frente ao Con-

gresso Nacional. Segundo li-

deranças do MST, um mani-

festante foi detido após con-

fronto e pelo menos dois fica-

ram feridos.

O senador Inácio Arruda

(PCdoB-CE), que acompa-

nhou a manifestação do alto

de um carro de som, disse que

os manifestantes não tinham

a intenção de invadir prédios

públicos. "A polícia achou que

eles tinham a intenção de in-

vadir o Palácio do Planalto,

mas nunca houve essa ideia. A

polícia foi para cima e os mani-

festantes reagiram. Estou

aqui desde o começo para não

deixar virar pancadaria".

O ministro-chefe da Secre-

taria Geral da Presidência, Gil-

berto Carvalho, conversou

com manifestantes e recebeu

uma carta do MST. Disse que

hoje a presidente receberá

uma comissão de represen-

tantes do movimento.

Manifestantes reclamavam

da "estagnação" da reforma

agrária no País e gritavam "Dil-

ma cadê a reforma agrária?" e

"Dilma ruralista". Nas faixas,

os dizeres "1.600 campone-

ses mortos", "Mensalão, julga-

mento de exceção", "STF, cri-

me é condenar sem provas" e

"Cadê o julgamento dos tuca-

nos?".

A confusão levou o vice-pre-

s i den te do STF , R i ca rdo

Lewandowski, a suspender a

sessão. Lá pelas 16h, anun-

ciou que a segurança da Corte

alertara risco de invasão ao

prédio. Do lado de fora, mani-

festantes derrubaram grades

que isolavam o edifício. Segu-

ranças e policiais fizeram um

cordão de isolamento em vol-

ta do tribunal. (Agências)

Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

Marcha do MST: 15 mil pessoas e pancadaria na Praça dos Três Poderes, 30 PMs e 2 manifestantes feridos.

PMDB: 'VOTAR E DERROTAR'.PMDB da Câmara dos Deputados ameaça derrubar projetos prioritários ao Planalto

Em mais um sinal de in-

satisfação, a bancada

do PMDB na Câmara

decidiu ontem colo-

car em votação e derrubar os

projetos prioritários para o Pa-

lácio do Planalto que travam a

pauta da Casa.

"Votar e derrotar, a menos

que tenha consenso para vo-

tar em dois minutos", disse o lí-

der do PMDB, Eduardo Cunha

(RJ), para ilustrar a estratégia

do partido para livrar-se dos

projetos que tramitam em re-

gime de urgência e, por isso,

bloqueiam outras votações.

Estão nessa situação o Mar-

co Civil da Internet, a reserva

de vagas para negros no con-

curso público, a destinação de

recursos extra do FGTS para o

setor habitacional, entre ou-

tras propostas.

Segundo Cunha, a ideia é re-

jeitar as propostas sem con-

senso e, depois, reapresentá-

las para uma nova discussão.

Assim, driblariam a urgência

constitucional, que garante

prioridade de projetos na pau-

ta de votação. Se não forem

votados, eles passam a blo-

quear a pauta da Câmara.

Cunha afirmou que os parla-

mentares não podem conti-

nuar com a pauta trancada e

há prioridades do Congresso

para serem analisados, como

a regulamentação da PEC das

Domésticas.

"Tomamos a posição políti-

ca de derrubar todo projeto

que tem urgência para poder

limpar a pauta. Todos os proje-

tos que estão trancando a

pauta em regime de urgência,

a nossa posição é votar e der-

rotar. E apresentar sem urgên-

cia constitucional. Não é que

sejamos contra o projeto, que-

remos apenas limpar a pauta.

A polêmica do Marco Civil po-

de levar esse projeto a ficar

três semanas na pauta. E o que

o governo quer, no fundo, é

trancar a pauta."

Ele disse que não colocarão

tos na pauta projetos de im-

pacto financeiro: "A questão é

o direito do Parlamento de po-

der fazer a sua pauta, respei-

tando a responsabilidade de

não colocar matérias que cau-

sem impacto fiscal. Queremos

votar coisas importantes co-

mo a regulação da PEC das Do-

mésticas". ( Fo l h a p r e s s )

Tomamosa posição políticade derrubartodo projeto quetem urgênciapara poder limpara pauta.ED UA R D O CUNHA

PEDRINHAS: 'FORA DE CONTROLE'.

.Ó..R B I TA

MAIS UMA MANOBRA DE RENAN

A polícia foi paracima e osmanifestantesreagiram. Estouaqui desde o começopara não deixarvirar pancadaria.INÁCIO AR RU D A , SENADOR

(PC DO B-CE)

DOCUMENTOS DE PIZZOLATOA pedido da Polícia Federal, o Ministério da Justiça vai

solicitar formalmente toda a documentação e equipamentos(dois computadores e um tablet) apreendidos em Maranello,

na Itália, com Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco doBrasil condenado pelo Mensalão.

DIRCEU JÁ TEM SUA VAQUINHA VIRTUALFamiliares e amigos do ex-ministro da Casa Civil José Dirceupuseram no ar ontem o site para receber doações queajudarão o petista a pagar a multa imposta pela Justiça porsua condenação no processo do Mensalão. O valor da dívida,já atualizado, é de R$ 971 mil.

Opresidente do Senado, RenanCalheiros (PMDB-AL),

escolheu ontem o líder dabancada do seu partido, EunícioOliveira (CE), como relator doprojeto que tipificará os crimes deterrorismo no Brasil. O tema, hoje,é o centro de todas as atençõesno Senado, especialmenteporque, dependendo do seuconteúdo, poderá praticamenteimpedir a existência de qualquermanifestação popular sob penada tipificação como ato de terror.O interesse pelo projeto cresceu

imensamente na Casa depois doassassinato do cinegrafista daBand, Santiago Andrade, mortopor um rojão durante protesto.

A opção de Renan de indicarEunício não foi à toa: o senador épré-candidato ao governo doCeará, contra a vontade dogoverno federal que prefere vê-loapoiando Cid Gomes (Pros). Narelatoria do projeto, Renangarante generosa exposição parao colega na mídia, deixando ogoverno e o Pros numa saia justapara se acomodarem à situação.

Apresidente da Comissão deDireitos Humanos do Senado,

Ana Rita (PT-ES), apresentouontem relatório da visita queparte dos integrantes dacomissão fez ao ComplexoPenitenciário de Pedrinhas.

Para Ana Rita, o crimeorganizado no presídio dePedrinhas, no Maranhão, está"fora do controle" do Estado.

"Há presença de facçõescriminosas que têm o controleinterno e que ultrapassam osmuros dos presídio fazendo

articulações, promovendorebeliões e colocando em risco avida da população", disse ala.

"O Estado realmente precisater controle sobre isso. O presídionão pode ficar sob controle degrupos criminosos. O presídiotem que ficar sob controle doEstado", concluiu.

Ana Rita e senadores daComissão estiveram em São Luísem 13 de janeiro, quando sereuniram com a governadoraRoseana Sarney (PMDB) evisitaram o presídio.

Page 7: Diário do Comércio

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7

NCF Participações S.A.CNPJ no 04.233.319/0001-18 - NIRE 35.300.183.371

Ata Sumária da 27a Assembleia Geral Extraordináriarealizada em 30.12.2013

Data, Hora e Local: Aos 30 dias do mês de dezembro de 2013, às 9h, na sede social, Cidade deDeus, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900, no Salão Nobre do 5o andar. Mesa: Presidente:Lázaro de Mello Brandão; Secretário: Antônio Bornia. Quórum de Instalação: Totalidade do CapitalSocial. Edital de Convocação: Dispensada a publicação, de conformidade com o disposto noParágrafo Quarto do Artigo 124 da Lei no 6.404/76. Deliberação: Aprovada, sem qualquer alteraçãoou ressalva, a proposta da Diretoria, registrada na Reunião daquele Órgão de 27.12.2013,dispensada sua transcrição, por tratar-se de documento lavrado em livro próprio, para aumentar oCapital Social no valor de R$3.952.157,28, elevando-o de R$4.265.401.906,86 paraR$4.269.354.064,14. Esclareceu o senhor Presidente que: serão emitidas 1.452.999 novas açõesnominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo 768.278 ordinárias e 684.721 preferenciais, aopreço de R$2,72 por ação, para subscrição particular pelos acionistas, na proporção de0,068481857% sobre a posição acionária que cada um possuir nesta data (30.12.2013), comintegralização à vista, no ato da subscrição, de 100% do valor das ações subscritas; o preço deemissão teve como base o valor do Patrimônio Líquido Contábil ajustado por ação da Sociedade em30.11.2013; as ações subscritas no referido aumento de capital terão direito a dividendos e/ou jurossobre o capital próprio que vierem a ser declarados a partir da data de homologação do referidoaumento de capital, fazendo jus também, de forma integral, a eventuais vantagens atribuídas àsdemais ações, a partir daquela data. A redação do “caput” do Artigo 6o do Estatuto Social seráalterada após completado todo o processo do aumento do capital. Dando sequência aos trabalhos,o senhor Presidente disse que a Diretoria estava autorizada a dar andamento ao processo deaumento do Capital Social, abrindo a subscrição das ações, dentro das condições estabelecidas naproposta da Diretoria ora aprovada, ocasião em que os representantes dos acionistas, presentes àAssembleia, assinaram os respectivos Boletins de Subscrição, integralizando no ato, mediante autilização de créditos existentes na Sociedade em seus nomes, oriundos dos dividendos aprovadosna Assembleia Geral Ordinária de 23.4.2013. Em seguida, informou o senhor presidente que,considerando a subscrição e integralização do aumento do Capital Social ora aprovado ficatambém homologado o referido aumento, passando o “caput” do Artigo 6o do Estatuto Social avigorar com a seguinte redação: “Art. 6o) O Capital Social é de R$4.269.354.064,14 (quatro bilhões,duzentos e sessenta e nove milhões, trezentos e cinquenta e quatro mil, sessenta e quatro reais equatorze centavos), dividido em 2.123.181.395 (dois bilhões, cento e vinte e três milhões, cento eoitenta e uma mil, trezentas e noventa e cinco) ações nominativas-escriturais, sem valor nominal,das quais 1.122.639.683 (um bilhão, cento e vinte e dois milhões, seiscentas e trinta e nove mil,seiscentas e oitenta e três) ordinárias e 1.000.541.712 (um bilhão, quinhentas e quarenta e umamil, setecentas e doze) preferenciais, estas sem direito a voto, mas com prioridade no reembolsodo Capital Social, em caso de liquidação da Sociedade e com todos os direitos e vantagensconferidos às ações ordinárias, bem como a dividendos 10% (dez por cento) maiores do que osatribuídos às ações ordinárias.” Na sequência, deliberou-se também prorrogar para até 31.12.2014o pagamento do saldo dos dividendos não utilizados para o aumento de capital, no montante deR$188.549,86, em relação ao total deliberado na Assembleia Geral Ordinária de 23.4.2013, sendo:R$870,86 à acionista Cidade de Deus – Companhia Comercial de Participações; R$187.676,38 àacionista Fundação Bradesco; e R$2,62 à acionista Nova Cidade de Deus Participações S.A.Quórum da Deliberação: unanimidade de votos. Documentos Arquivados: arquivada na sede eautenticada pela Mesa da Assembleia a Proposta da Diretoria. Encerramento: Nada mais havendoa tratar, o senhor Presidente esclareceu que, para as deliberações tomadas, o Conselho Fiscal daCompanhia não foi ouvido por não se encontrar instalado no período, e encerrou os trabalhos,lavrando-se a presente Ata, que lida e achada conforme, foi aprovada por todos os presentes que asubscrevem. aa) Presidente: Lázaro de Mello Brandão; Secretário: Antônio Bornia; Acionistas:Cidade de Deus - Companhia Comercial de Participações; Fundação Bradesco e Nova Cidade deDeus Participações S.A., representadas por seu Diretor-Presidente, senhor Lázaro de MelloBrandão. Declaração: Declaro para os devidos fins que a presente é cópia fiel da Ata lavrada nolivro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. a) Antônio Bornia –Secretário. Certidão - Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia - JuntaComercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sob número 50.259/14-3, em 3.2.2014. a)Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Andorra Holdings S.A.CNPJ no 08.503.501/0001-00 - NIRE 35.300.337.018

Ata Sumária da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 28.10.2013Certidão - Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia - Junta Comercial doEstado de São Paulo - Certifico o registro sob número 49.329/14-5, em 30.1.2014. a) GiselaSimiema Ceschin - Secretária Geral.

C ANADÁONG coloca cachimbos de crack

à venda em distribuidores automáticosde Vancouver. A ideia é evitar a

transmissão de doenças, como Aids.

A juventude nasruas da VenezuelaEm dia de feriado nacional, protestos de opositores e simpatizantes dogoverno deixam dois mortos. Estudantes e oposição criticam ainsegurança. Já chavistas denunciam plano para derrubar o governo.

Mi lhares de vene-

zuelanos saíram

às ruas em todo o

país, ontem, com a

oposição reivindicando uma

mudança e o chavismo denun-

ciando um plano para deses-

tabilizar o governo. Um mili-

tante chavista e um estudante

morreram durante enfrenta-

mentos em Caracas, elevando

a tensão no país.

O confronto, que também

resultou em 23 feridos e mais

de 25 detidos, pode levar à re-

taliação do governo contra

opositores, uma vez que o mi-

litante era um líder importan-

te do chavismo.

De acordo com fontes ofi-

ciais, a vítima é Juan Montoya,

de 40 anos, membro do Coleti-

vo José Leonardo Pirela do 23

de Janeiro. O militante lidera-

va o Secretariado Revolucio-

nário de Venezuela, que agru-

pa 107 coletivos na Grande

Caracas, e foi acusado, em

2008, de envolvimento em

uma tentativa de atentado a

bomba contra a entidade em-

presarial Fedecámaras.

Coletivos como o que era li-

derado por Montoya são con-

siderados controversos por se

envolverem em episódios de

violência e porque, para críti-

cos do governo, são grupos ar-

mados paraestatais.

O presidente da Assembleia

Nacional da Venezuela, o go-

vernista Diosdado Cabello,

confirmou a morte do militan-

te, supostamente após ser ba-

leado na cabeça, e atribuiu-a

ao fascismo.

Cabello aproveitou para pe-

dir "calma e serenidade", pois

"isso (a morte de Montoya) é

uma provocação da direita".

Ele, no entanto, disse que "os

assassinos deste camarada,

deste compatriota, pagarão

pelo seu ato".

Segundo Cabello, a morte

ocorreu na zona oeste de Ca-

racas, num local conhecido

como Candelária, onde fica o

Ministério Público, região on-

de terminou a marcha dos es-

tudantes e da oposição.

A outra vítima foi identifica-

da como Bassil Alejandro Da-

costa, que morreu quando es-

tava sendo internado em um

hospital no centro da cidade. O

estudante de 24 anos estava

no primeiro semestre do curso

de comércio na Universidade

Alejandro Humboldt.

A passeata no centro de Ca-

Estudantes em Caracas protestam contra a insegurança, a inflação e a falta de produtos nas lojas.

racas, que reuniu milhares de

pessoas, foi organizada por

estudantes para protestar

contra o elevado custo de vi-

da, a escassez de produtos e a

insegurança. Eles também

pediam a libertação de estu-

dantes que haviam sido pre-

sos em protestos recentes.

"É preciso fazer terapia para

viver em Caracas", dizia um

cartaz levado por estudantes

de psicologia. "Estou aqui pa-

ra mostrar minha insatisfação

com o governo. Estou descon-

tente com a insegurança que

nos subjuga", disse Manuel

González, estudante de 22

anos que caminhava rodeado

de colegas com apitos, vuvu-

zelas e bandeiras.

Enquanto isso, em outro

ponto de Caracas, milhares de

simpatizantes do presidente

Nicolás Maduro celebravam o

Dia da Juventude, em come-

moração a uma batalha da in-

dependência no século XIX

que contou com uma forte par-

ticipação de estudantes.

"Nós somos jovens revolu-

cionários, lado a lado com nos-

so governo venezuelano", dis-

se uma moça vestida de ver-

melho, a cor do governista Par-

t i do Soc ia l i s ta Un ido da

Venezuela (PSUV).

Nas últimas semanas, gru-

pos encabeçados pela ala

mais radical da oposição,

composta por Leopoldo Ló-

pez, a deputada María Corina

Machado e o prefeito de Cara-

cas, Antonio Ledezma, saíram

às ruas para protestar contra o

governo, provocando enfren-

tamentos violentos com as

forças de segurança.

Maduro disse que os protes-

tos pretendem destituí-lo do

poder, apenas dez meses de-

pois de ter assumido o cargo.

"Querem derrubar o gover-

no legítimo que eu comando.

Não vão poder, mas vão cau-

sar danos à Venezuela", disse

Maduro em discurso na noite

de terça-feira. (Agências)

Fotos: Santi Donaire/EFE

Os estudantes de psicologia desabafam: 'É preciso fazer terapia para viver em Caracas'.

O novo amigo de PutinChefe do Exército egípcio viaja a Moscou para fechar acordo bilionário de armas

Ochefe do Exército do

Egito, marechal de

campo Abdel-Fattah

el-Sissi, iniciou ontem uma

viagem a Moscou, sua primei-

ra visita ao exterior desde a

derrubada do ex-presidente

islamita Mohammed Morsi. A

viagem ocorre após a divulga-

ção de informações sobre um

acordo para a compra de ar-

mas no valor de US$ 2 bilhões,

o que deve expandir significa-

tivamente a influência russa

no Egito, país aliado dos Esta-

dos Unidos no Oriente Médio.

El-Sissi, que também é mi-

nistro da Defesa, viajou com

traje civil, ao contrário do uni-

forme militar que acostuma

usar em seus comparecimen-

tos em público no país.

De acordo com o jornal esta-

tal A l- Ah ra m, o propósito da

vista de El-Sissi é concluir o

acordo para a compra de ar-

mas, financiado pela Arábia

Saudita e pelos Emirados Ára-

bes Unidos. O general Hossam

Sweilam, militar reformado do

Exército que ainda mantém

contato próximo com as For-

ças Armadas, também decla-

rou que o acordo será finaliza-

do em Moscou.

O ministro de Relações Ex-

teriores sírio, Nabil Fahmi, e

seu homólogo russo, Sergei

Lavrov, disseram que o objeti-

vo era impulsionar as relações

bilaterais e que estas foram

estáveis sem substituir outros

aliados, em alusão aos EUA.

A visita acontece quase três

meses após Lavrov e o minis-

tro da Defesa russo, Sergei

Shogiu, terem visitado Cairo.

Moscou vem

tentando expan-

dir sua influência

no Egito depois

que as relações

do país com os

EUA azedaram

com a queda de

Morsi, em julho, e

a subsequente

repressão a seus

p a r t i d á r i o s ,

ações que deixa-

ram centenas de

mortos e leva-

ram milhares à cadeia.

Os EUA são o principal finan-

ciador e benfeitor do Egito

desde a década de 1970.

Anualmente, Cairo recebe

uma ajuda norte-americana

de cerca de US$ 1,5 bilhão,

principalmente militar.

Existe grande expectativa

de que El-Sissi, que derrubou

Morsi após dias de protestos

de rua exigindo sua saída,

anuncie sua candidatura à

presidência. O país deve esco-

lher um novo líder no final de

abril deste ano. (Agências)

Divulgação/Reuters

El-Sissi: o homem forte do Exército, sem farda.

Assad: passagem livre para o Líbano.Com a ajuda do Hezbollah, forças sírias fazem ofensiva na fronteira.

Aviões sírios atacaram

uma cidade tomada por

rebeldes na fronteira

com o Líbano, ontem, informa-

ram ativistas, em uma aparen-

te tentativa de expulsar com-

batentes opositores da área e

consolidar o controle sobre a

região fronteiriça.

A cidade de Yabroud é o últi-

mo reduto rebelde na monta-

nhosa região de Qalamoun.

Apoiado pela milícia libanesa

Hezbollah, o Exército sírio tem

realizado uma forte ofensiva

na região desde dezembro.

Mais de dez ataques aéreos

atingiram a região ontem, dis-

se o grupo opositor Observa-

tório Sírio de Direitos Huma-

nos, depois de uma noite de in-

tensos combates.

As ações militares ocorrem

enquanto o regime de Bashar

al-Assad e a oposição mantêm

conversas em Genebra.

A oposição apresentou on-

tem um documento de 22 pon-

tos com sua proposta sobre a

transição política na Síria. En-

tre as reivindicações está a

criação de um órgão de gover-

no transitório para supervisio-

nar um cessar-fogo total.

Em resposta, o regime sírio

afirmou que as conversas fra-

cassarão se a oposição conti-

nuar insistindo em abordar de

forma prioritária a questão.

A transição política é o sexto

ponto no documento no qual

se baseiam as negociações. O

fim das hostilidades - assunto

que o governo dá prioridade -

aparece em primeiro lugar.

O diálogo de paz promete

ganhar novo impulso hoje,

com a reunião do mediador in-

ternacional Lakhdar Brahimi e

das autoridades da Rússia e

Estados Unidos. (Agências)

Recorde dechuvas.

Na Inglaterra.

Uma nova tempesta-

de atingiu a costa

oeste da Inglaterra, on-

tem, com ventos de até

170 quilômetros por ho-

ra. As fortes rajadas de

vento, consideradas as

mais intensas do inver-

no, levaram a Agência

Meteorológica da Grã-

Bretanha a emitir um

"alerta vermelho" váli-

do para o oeste do País

de Gales e para o no-

roeste da Inglaterra.

A chuva acompanha-

da de fortes ventos fez

virar caminhões, arran-

cou árvores e forçou a in-

terdição de extensos

trechos rodoviários.

A Inglaterra vem sen-

do atingida por fortes

chuvas desde dezem-

bro. Neste ano, o país re-

gistrou o mês de janeiro

mais chuvoso desde o

início dos registros, em

1 7 7 6 . O R i o Tâ m i s a

transbordou e algumas

regiões estão debaixo

d'água há mais de um

mês. (Estadão Conteúdo)

R E A P ROX I M A Ç Ã OAs duas Coreias tiveram ontem aprimeira reunião oficial desde que oditador do norte comunista, KimJong-un, assumiu o poder, em 2011.

Page 8: Diário do Comércio

8 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Homem-rojão: jovens são manipulados.Acusado de ter disparado o rojão que matou cinegrafista diz que jovens são aliciados para protestos violentos. Participantes receberiam até R$ 150 por manifestação.

Aprisão do auxiliar de

serviços gerais Caio

da Silva Souza, de 22

anos, reve lou um

possível esquema de manipu-

lação e aliciamento de jovens

para participarem de manifes-

tações violentas promovidas

pelos chamados black blocs,

especialmente no Rio de Ja-

neiro, onde os protestos têm

sido mais frequentes.

Acusado de ter acendido e

disparado o rojão que matou o

cinegrafista da Band, Santia-

go Andrade, Souza foi preso na

madrugada de ontem em Fei-

ra de Santana, no interior da

Bahia. Ele estava em uma pou-

sada simples no centro da ci-

dade e não reagiu à prisão.

O advogado do jovem, Jonas

Tadeu, acompanhou a opera-

ção da Polícia Civil. Ainda de

manhã, ele foi levado de volta

para o Rio de Janeiro.

O suspeito estava foragido

desde segunda-feira, quando

a Justiça ordenou a prisão tem-

porária por 30 dias depois que

ele foi reconhecido em foto pe-

lo tatuador Fábio Raposo, acu-

sado de entregar o rojão que

atingiu o cinegrafista.

O rojão, lançado pelo auxi-

liar de limpeza durante as ma-

nifestações da última quinta-

feira, contra o aumento das

passagens no Rio, atingiu o ci-

negrafista da TV Bandeiran-

tes. Em entrevista para a Rede

Globo, Souza admitiu que foi

ele quem manipulou o rojão,

mas não tinha a intenção de

atingir ninguém. Para a polí-

cia, no entanto, ele afirmou

que só falará em juízo. "Acendi

sim. Nem sabia que aquilo era

um rojão", afirmou Souza, que

disse que não sabia que era

um rojão, e sim um "cabeção

de nego", cujo potencial ex-

plosivo é bem menor.

Aliciados–Na conversa, Sou-

za também disse que há jovens

que são atraídos por terceiros

para participarem dos protes-

tos: "Alguns vão aliciados, sim,

outros não". Questionado so-

bre quem o teria aliciado, ele

não deu maiores detalhes.

Jonas Tadeu, advogado de

Souza, endossou a versão do

seu cliente e acusou partidos

políticos e movimentos so-

ciais de aliciarem e pagarem a

jovens pobres da periferia pa-

ra participarem de protestos e

promoverem atos de violência

e "terrorismo social".

Segundo o advogado, os ali-

ciados chegam a receber R$

150 por manifestação. De

acordo com o advogado, ôni-

bus iam buscar moradores de

áreas pobres para participa-

rem dos protestos.

Ainda segundo a defesa de

Souza e Raposo, os rojões,

máscaras e o dinheiro são en-

tregues por quem alicia esses

jovens. Tadeu afirmou que

desconhece o nome de quem

é responsável por aliciar os jo-

vens e que seus clientes – que

não seriam adeptos da tática

black bloc – sabem apenas os

apelidos deles.

C a b ra l – Ao comentar a pri-

são do segundo envolvido na

explosão do rojão que matou o

cinegrafista Santiago Andra-

de, o governador do Rio de Ja-

neiro, Sérgio Cabral (PMDB)

disse que "esses dois jovens

estão inseridos em um contex-

to maior" que envolve partidos

políticos e organizações.

Sem citar nomes, Cabral

afirmou: "Há partidos políticos

e organizações embutidos

nessas ações (de violência

que ocorrem durante mani-

festações). Essas questões

não devem ficar camufladas,

é preciso tirar a máscara",

exaltou o governador.

O recado de Cabral, que sofre

com baixos índices de populari-

dade e uma crise de segurança

no Estado, atinge indiretamen-

te o PSol, cujos integrantes são

acusados de proteger os black

blocs. Um dos principais alvos é

o deputado estadual Marcelo

Freixo, que teria ajudado a pro-

teger os manifestantes. Freixo

nega. (Agências)

Carlos Moraes/Agência O Dia

Caio da Silva Souza, de 22 anos, preso ontem: muitos manifestantes são aliciados por grupos.

Sete detidos por ataques a ônibus

Sete jovens suspeitos

de incendiar dois ôni-

bus e tentar atear fo-

go em um terceiro foram

presos na tarde de terça-fei-

ra, na zona norte da capital

paulista. Os ataques acon-

teceram na segunda-feira à

tarde, na Brasilândia, bairro

da zona norte de São Paulo.

As detenções foram feitas

pela 4ª Delegacia Seccional

Norte, segundo a assessoria

de imprensa da Secretaria

da Segurança Pública do Es-

tado de São Paulo.

Foi a Justiça que decretou

a detenção dos sete suspei-

tos - um jovem de 19 anos,

outros dois de 20 anos, e

quatro adolescentes foram

apreendidos. Eles teriam

atacado três ônibus e quei-

mando dois veículos, nas

Rua Ibiraiaras e Avenida Ina-

jar de Souza. O grupo ainda

teria ateado fogo em outro

ônibus, na Rua Dario Vilares

Barbosa, e jogado gasolina

no rosto do cobrador.

Segundo a polícia, todos

os jovens moravam no Jar-

dim Elisa Maria, também na

zona norte, perto de "Di-

gão", de 23 anos, o mandan-

te do incêndio de um ônibus

ocorrido no dia 25 de janeiro.

Ele e um adolescente, de 16

anos, que também partici-

pou da ação, foram detidos

no Jardim Peri Alto no dia 30

de janeiro.

As investigações são con-

duzidas pela 4ª Delegacia

Seccional Norte e prosse-

guem em busca de mais sus-

peitos pelos ataques a ôni-

bus na capital.

Ao menos 40 coletivos fo-

ram queimados em 2014 na

Grande São Paulo, segundo

a São Paulo Transporte.

Além dos incêndios neste

ano, outros 66 coletivos fo-

ram depredados em dife-

rentes distritos da cidade e

da região metropolitana.

Na Grande São Paulo, 26

ônibus intermunicipais fo-

ram atacados e destruídos

em janeiro, segundo a Em-

presa Metropol i tana de

Transportes Urbanos de São

Paulo. Em 2013, foram 1.242

casos envolvendo ônibus

municipais. (Agências)

Beltramequer penasmais duras

Numa tentativa de dimi-

nuir a violência duran-

te as manifestações de

rua, o secretário de Segurança

do Rio de Janeiro, José Mariano

Beltrame, apresentou um pro-

jeto de lei ao Senado que tipi-

fica o crime de desordem pú-

blica. A intenção da proposta é

regular os protestos e punir

mais efetivamente aqueles

que cometerem atos de van-

dalismo ou de agressões a ou-

tras pessoas. Dentre as medi-

das determinadas, o projeto

proíbe o porte de armas ou ob-

jetos que possam machucar e

determina o agendamento

prévio de uma manifestação

com 48h de antecedência.

A proposta altera ainda o

Código Penal ao tipificar o cri-

me de desordem em local pú-

blico para quem agredir ou da-

nificar patrimônio público ou

particular. O texto também

torna crime a obstrução de

vias públicas que possam cau-

sar perigo a outras pessoas e a

invasão de locais não abertos

ao público, além de tipificar o

crime de associação para a in-

citação ou prática de desor-

dem. A pena pode ir de 2 a 6

anos de prisão, além do paga-

mento de multa. (Fo l h a p r e s s )Alan Marques/Folhapress

José Mariano Beltrame

A Polícia Militar solicitou aimplantação de mão única

na Rua Dr. Francisco Tomás deCarvalho, conhecida comoladeirão do Morumbi, na zonasul. O pedido foi feito pelocomandante-geral BeneditoMeira à Prefeitura de São Pauloe tem o objetivo de melhorar otráfego na via, um conhecidoponto de assaltos. No domingo,um policial federal foi baleadona cabeça durante umatentativa de roubo no local.Hoje, a rua tem mão dupla, masa intenção é criar sentido único,da Avenida Giovanni Gronchi àRua Dr. Flávio Américo Maurano.Medida semelhante já haviasido cogitada pela PM em 2011.(Fo l h a p r e s s )

MORUMBI

O governador de São Paulo,Geraldo Alckmin,

inaugurou ontem a EstaçãoAdolfo Pinheiro da Linha 5-Lilásdo Metrô, na zona sul de SãoPaulo. A inauguração acontececom atraso, já que a estação foiprevista para ser entregue em2010, durante a gestão JoséSerra, também do PSDB.Questionado sobre a demora,Alckmin disse que assumiu ogoverno em 2011 e que nãoseria possível entregar em 2010uma obra iniciada no segundosemestre de 2009. (Fo l h a p r e s s )

METRÔ

.Ó..R B I TA

Zona sul: ônibus esmaga táxi e matamotorista e executivo francês.

William Volcov/Estadão Conteúdo

Motorista do ônibus disse que dirigia a 40 km/h ao bater no táxi, que seguia pela faixa exclusiva.

Um acidente envolven-

do dois ônibus e um táxi

ontem na Avenida Ve-

reador José Diniz, na zona sul

de São Paulo, deixou dois mor-

tos e dez feridos. As duas víti-

mas fatais eram o passageiro

e o motorista do carro, um táxi

executivo da empresa Cooper

Luxo, que foi esmagado por

um dos ônibus. O motorista

que dirigia o veículo que coli-

diu no táxi disse em depoi-

mento à polícia que trafegava

abaixo da velocidade limite do

corredor de ônibus no mo-

mento do acidente.

Ele afirmou também que foi

fechado pelo taxista Ronaldo

Voltan, informou o gerente da

São Paulo Transporte (SP-

Trans) da zona sul de São Pau-

lo, Ricardo Rocha.

"Ele (motorista) afirmou

que estava a 40 km/h na via,

cujo limite é de 50 km/h”", dis-

se a delegada Nayara Caetano

Duque, plantonista do 27º Dis-

trito Policial, no Campo Belo.

O passageiro do táxi era um

executivo francês que morava

no Brasil há dois anos. Cyrille

Fourny, 50, era vice-presiden-

te financeiro da fabricante de

helicópteros Helibras desde

2011. Segundo a empresa, ele

trabalhava na Airbus Helicop-

ters desde 1988 e já havia

atuado anteriormente na Heli-

bras como chefe de controle,

de 1995 a 1999. Fourny era ca-

sado com uma brasileira e ti-

nha dois filhos, de 9 e 14 anos.

No momento do acidente, es-

tava a caminho da empresa.

A mulher do executivo, Ma-

ria Tereza Fourny, disse que fi-

cou sabendo da morte pela TV.

Ela estava na academia e

quando chegou em casa viu o

acidente e identificou o carro

que ele costumava usar. Eles

estavam casados há 20 anos.

Os dez feridos tiveram feri-

mentos leves e foram encami-

nhados para dois hospitais da

região. (Agências).

Page 9: Diário do Comércio

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9

T E

AT R

O

Uma nova chance. Em Paris.Sérgio Roveri

Nós Sempre Teremos Paris

poderia ser apenas mais

um entre os inúmeros

musicais que nos últimos anos

arrastaram multidões aos teatros

da cidade. Poderia. Mas não é,

basicamente, por ter como

principal característica uma

palavra que parece não combinar

muito com o gênero:

simplicidade. São apenas dois

atores em cena, Françoise Forton

e Aloisio de Abreu, um figurino

somente para cada personagem,

um cenário básico que se

completa com duas mesas e

quatro cadeiras, 50 minutos de

duração, quase um aperitivo

diante das três horas de um Rei

Leão, por exemplo, e três

músicos que, ao vivo, dão conta

de uma formação de percussão,

violão, baixo, piano e acordeão.

Tal contenção não se limitou à

cena – ao contrário das grandes

produções importadas da

Broadway ou do West Wend

londrino, que contam com

milhões em patrocínio e apoio de

leis de incentivo, Nós SempreTeremos Paris estreou no Rio de

Janeiro há pouco mais de um ano

com os custos bancados pelos

envolvidos no projeto. O êxito

deste musical de bolso, que

chega agora a São Paulo depois

de ser visto em sete cidades,

revela, ao menos neste caso,

uma singela vitória do je t’aimesobre o I love you.

“O segredo deste sucesso

deve-se muito ao fato de

estarmos contando uma história

humana, simples e universal”, diz

Françoise Forton, que confessa

ter sentido uma apreensão inicial

ao descobrir que teria de cantar.

“E temos ainda, a nosso favor, a

cidade de Paris, um lugar em que

quem já foi quer voltar e quem

nunca foi deseja ir”.

O musical, cujo título é uma

referência direta aos diálogos

finais de Casablanca, clássico de

1942, quando os personagens de

Ingrid Bergman e Humphrey

G A S T RO N O M I ASabores da Itália. No Jardim Paulista.

Tadeu Brunelli / Divulgação

Prato italiano Stracotto di Stinco, servido no restaurante Positano.

Lúcia Helena de Camargo

Inaugurado nos Jardins sem

alarde no final de 2013, o

restaurante Positano serve

comida italiana de primeiríssima

qualidade. Seus donos

administradores, Fernando

Matos e Sergio Santos, são ex-

funcionários de uma casa

respeitada em São Paulo, o

Piselli. Matos assumiu a função

de maitre e Santos, de

s o m m e l i e r.

O cardápio não é extenso, mas

abrange uma bela gama de

sabores, e inclui pratos inventivos,

criados pelo italiano Boris Melon.

Entre as vedetes estão as massas,

como ravióli recheado de

bacalhau fresco ao molho de

anchova (R$39), rigatoni alla

Positano (massa seca com

camarões e polvo, R$52) e

capeletti de carne (R$ 41).

Entre as sugestões de risotos,

o Trevigiano, que leva arroz

carnaroli, gorgonzola e radicchio

Você escolhe, a Amazon produz.Depois do sucesso que as séries produzidas pelo Netflix fizeram em 2013, chegou a vez da Amazon

fazer suas séries originais. No caso da Amazon, porém, o esquema é diferente. Eles fizeram cinco projetos infantis, três comédias e dois dramas,todos com o piloto disponível de graça no site. É só votar na sua preferida. Amais votada ganhará uma temporada inteira.

Aloisio de Abreu e Françoise Forton: Paris sempre à vista.

Bogart se despedem antes que

ela embarque em um voo para

Lisboa, é o primeiro texto para

teatro escrito pelo jornalista do

Globo Artur Xexéo e traz como

mote os encontros e despedidas

de um casal de brasileiros na

capital francesa. Foi Xexéo quem

também selecionou a trilha

sonora do espetáculo, composta

por pequenas pérolas do

cancioneiro francês, como C’est sibom, Et Maintenant e, claro, La Vieen Rose. Há espaço até para uma

versão de Garota de Ipanema. A

direção do espetáculo é de

Jacqueline Laurence.

O casal de protagonistas de

Nós Sempre Teremos Paris, para

fazer jus à despretensão da obra,

não sabe falar francês na história.

A trama é ambientada em um

café no Boulevard Montparnasse,

onde os dois, durante uma

viagem de férias, acabam se

encontro casualmente.

Eles não precisam de mais do que

uma simples tarde para descobrir

o tanto de afinidade

que os une.

Mas a tarde termina e eles não

acabam juntos - cada um

regressa para sua vida no Brasil

e, pelos próximos

20 anos, um não terá mais

notícias do outro. Porém, como

Paris não saiu da cabeça de

nenhum deles, eles retornam ao

mesmo café, duas décadas

depois, com a esperança de

escrever um final feliz para a

história. “Nestes 20 anos, ela se

casou, teve um filho e ficou viúva,

enquanto ele passou por vários

re l a c i o n a m e n t o s ”, conta a atriz.

“Agora eles estão de volta à

cidade, atrás de uma nova

chance que, aparentemente, só

Paris pode lhes dar.”

Nós Sempre Teremos Paris.

Teatro Raul Cortez. Rua Dr. Plínio

Barreto, 285. Sexta às 21h30.

Sábado às 21h. Domingo às 18h.

Tel.: 3254-1631. R$ 40.

Classificação etária: 10 anos.

TRILHA SONORAVous qui passez sans me voir

Garota de Ipanema

Tous les garçons et les filles

La mer

La vie en rose

Les parapluies de Cherbourg

Les feuilles mortes

Que reste-t-il de nos amours

Non je ne regrette rien

Et maintenant

Sous le ciel de Paris

Mademoiselle Paris

C’est si bon

Hier encore

(R$48) e o Allo Zafferano, que

consiste no mesmo arroz com

açafrão e rabada (ou ossobuco)

desfiada (R$51). A montagem

valoriza o prato: a carne desfiada

é colocada ao centro, com o

risoto em volta. O molho do

ossobuco vai aos poucos

escorrendo, em uma simbiose

interessante. Delicioso. Há ainda

carnes, como o stinco bovino

assado no vinho tinto com

polenta (R$55).

E para adoçar o final da

refeição, semifredo com calda de

frutas vermelhas (R$16), pera no

vinho tinto (R$14) e cannoli

siciliano (R$20), entre outras

s o b re m e s a s .

Nos dias de semana no almoço

(meio-dia às 15h) há o menu

executivo. Inclui entrada, prato e

sobremesa por R$39 por pessoa.

Para prato principal, na segunda

é servido frango; terça é dia de

polenta; quarta de filé mignon

suíno; quinta, filé à parmegiana;

e sexta vem à mesa um peixe.

O nome do restaurante é uma

homenagem ao luxuoso

balneário italiano, situado na

Costa Amalfitana. O Positano

paulistano incorporou o espírito

litorâneo ao espaço, com

bastante branco e azul nos três

ambientes. Para o comensal se

sentir na Itália, e comer bem

como se lá estivesse.

Positano Ristorante. Alameda

Tietê, 665, Jardins.

Tel.: 3064-1109.

A cançãofrancesa

Temas de um musical de bolsoque sugerem uma nostálgica.

De Paris para o mundo.

Apeça Nós SempreTeremos Paris é, como

deve ser, um exercício

nostálgico de memória. No

desfile das canções da sua

trilha, surgem, por tabela,

referências intérpretes que

permanecem vivos. Vous quipassez sans me voir chama

para Charles Trenet, cantor,

também, de Que reste-t-til denos amours. Porém, é de SachaDistel, suingueiro, a versão,digamos, mais dançante deVous qui passez... La vie enrose, La mer, Sous le ciel deParis são marcas registradas

do múltiplo Yves Montand, o

italiano que se fez francês

como ator, homem-show e

cantor. A delicada Tous lesgarçons et le filles mereceu dapop-soft Françoise Hardy uma

edição quase sussurrada,sensual, nos anos 70, que adiva Carla Bruni reinventou emnossos dias. Hier encore é um

dos sinais de frequência de

Charles Aznavour,

carismático ator-cantor de

origem armênia, e também

ótimo showman, que a

França adotou como uma

espécie de embaixador do

romantismo. Et maintenant,na linha de Hier Encore,

ganhou personalidade na

voz de Gilbert Becaud. Já

Jean Sablon, a pura

encarnação do requinte, é

mestre em C´est si bon. Já

Edith Piaf, expressão

máxima da emoção

parisiense, é insuperável na

dramática Non je ne regretterien. (MMJ)

Guilherme Fourton

Sacha Distel e JeanSablon (alto);

Françoise Hardy(acima) e Edith

Piaf, à esq.:intérpretes da

nostalgiaparisiense, que

encanta o mundo(e o mercadofonográfico).

Mestres no manejoda voz e

fortíssimos nacapacidade de

reinventar versos,são poetaspopulares.

Desde sempre.

Fotos: reprodução

Life

Life

Page 10: Diário do Comércio

10 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

.D..OCE LAR

Mamadeira seguraEngenhoso suporte em

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mamães e papais

na hora da mamadeira.

De fácil manejo nas

mãos dos bebês

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.M..EMÓRIA

O álbum perdidode Johnny Cash

Após 11 anos da

morte de Johnny Cash,

os fãs poderão apreciar

novas faixas do cantor.

O álbum perdido OutAmong the Stars,

recheado com 12 faixas

inéditas gravadas no

começo doa anos 80, já

está em pré-venda na

loja do Itunes. A data

para o lançamento é 25

de março, porém os fãs

já podem encomendar.

O filho do cantor, John

Carter Cash, conta que

achou as gravações no

arquivo da Sony.

.P..ETS

.C..ARNAVAL CARIOCA

Xixi na rua: multa de R$ 157.Multa de R$ 157 para

quem fizer xixi na rua

durante o Carnaval do Rio.

Essa é a novidade

divulgada ontem pela

prefeitura da cidade, a

pouco mais de 15 dias da

festa. São esperados 5

milhões de foliões.

Cerca de 21 mil

banheiros químicos serão

instalados e o efetivo da

Guarda Municipal,

aumentado em 11%,

chegando a 8,6 mil

policiais. Eles serão os

responsáveis pela

fiscalização do o xixi.

.L..OTERIAS

Concurso 1426 da LOTOMANIA

02 05 16 18 20

Concurso 1573 da MEGA-SENA

07 16 21 35 36 38

21 24 30 36 37

40 52 55 58 61

68 75 80 91 00

Concurso 3415 da QUINA

14 22 48 58 59

.M..ÚSICA

Farsa do Beethoven japonêsU

ma semana depois de

Mamoru Samuragochi,

50 anos, ter confessa-

do que foi um outro composi-

tor que criou as suas músicas

mais conhecidas, o "Beetho-

ven japonês", como é chama-

do, admite que, ao contrário

do que vinha dizendo há anos,

não é, afinal, totalmente sur-

do. Após a confissão da sema-

na passada, o verdadeiro

compositor das obras de Sa-

muragochi, o professor uni-

versitárioTakashi Niigaki, es-

quentou a polêmica ao convo-

car a imprensa para revelar ter

recebido cerca de 7 milhões

de ienes (mais de 50 mil euros)

para compor as músicas.

Ao mesmo tempo, disse que

nunca teve convicção de que

Samuragochi fosse surdo,

uma vez comentava as com-

posições encomendadas.

Agora, num comunicado redi-

gido a mão, o "Beethoven ja-

ponês" diz que era deficiente

quando começou a pagar para

Niigaki. E acrescenta que, há

três anos, vem se recuperan-

do. Samuragochi é conhecido

no Japão por "assinar" Hiroshi-ma Symphony , trilhas de vi-

deojogos, entre os quais Resi-dent Evil, e Sonatina for Violin,feita para patinador Daisuke Ta-kahashi, que iria usá-la nos nosJogos Olímpicos de Sochi.

Ale

ssan

dro

Shin

oda/

Folh

apre

ss

NA CONTRAMÃO - Enquanto os

reservatórios estão comprometidos e a

campanha para economizar água chega às

casas dos paulistanos, veterenos e bichos da

USP não poupam o trote com jatos d'água.

s

s

.M..ODA

Nova York a seus pésDepois que as tempestades de neve e o inverno

deixarem NY sossegada, será a hora dos divertidos

chinelos dededo com o mapa da cidade e seu

metrô (Thee Walk On Map NYC Flip Flops)

http://thegadgetflow.com/por tfolio/walk-map-nyc-flip-flops/

.D..ESIGN

Va u l

o t &

D y è

v r e

O site

berlinense

iGNANT dá

destaque às

pílulas para

restaurar a

vitalidade de

branquelos. A

criação é de

Vaulot &

Dyèvre. As

cápsulas trazem

luz do sol de

BoraBora,

Seychelles,

Bahamas...

Nas

a

Concurso 1018 da LOTOFÁCIL

02 04 05 07 08

10 11 12 14 16

17 18 19 22 24

Gatos escaldadosGatos definitivamente

têm medo de água, em

qualquer temperatura. É

o que mostram estas

fotos de bichamos em

'minutos de terror'.

h t t p : / / w w w. b o r e d p a n d a . c o m /

funny-wet-cats/

.A..R TE

Origami mascaradoJoel Cooper é um mestre em origami e sua

série de máscaras de papel é tão popular na

Internet, que ele não consegue dar conta de

tantas encomendas. Cooper vive e trabalha

em Lawrence, pequena cidade no Kansas

(EUA). Papel com fibras sintéticas e um

tratamento especial garantem a

rigidez das peças.

http://weezbo.com/origami-masks-

b y - j o e l - c o o p e r. h t m l

Bem perto doplaneta vermelho

A Nasa divulga recente imagemdo planeta Marte, feita do seu potentetelescópio Hubble. Um close-up a mais de55 milhões de quilômetros de distância

h t t p : / / a t o m s t a r g a z e r. t u m b l r. c o m / p o s t / 4 8 1 1 0 4 8 2 6 4 4 / m a r s - c l o s u p

Vane

ssa

Car

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tadã

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h t t p : / / w w w. i g n a n t . d e / 2 0 1 4 / 0 2 / 0 3 /

sunlight-pills-by-vaulotdyevre/

Page 11: Diário do Comércio

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11

COM VISTA PARA O TÂMISAInvestidores brasileiros buscam cada vez mais imóveis em Londres.

Levantamento da Knight Frank mostra que as consultas de potenciaiscompradores do Brasil cresceram 115% nos últimos 12 meses. Esse foi

o maior aumento entre os países emergentes.

ENERGIA

"O planejamentoevitaria os apagões"

A estiagem volta a ser apontada como vilã dos problemas energéticos do País. Mas especialista joga luz no assunto e cobra o governo.

Renato Carbonari Ibelli

Aculpa, definitivamente,

não deve ser atribuída a

São Pedro. O calor e o

tempo seco em boa par-

te do País reduziram os níveis dos

reservatórios das hidrelétricas e

agora surge a ameaça de racio-

namento de energia. Mas não é

por falta de aviso que os fatores

climáticos estão sobrepujando o

sistema. Desde 2011 as termelé-

tricas passaram a ser cada vez

mais necessárias para atender a

demanda, mas de lá para cá pou-

co foi feito para tentar adequar a

oferta de energia. Agora, se as

chuvas não vierem

o racionamento de

energia será inevi-

tável, alerta o es-

pecialista no setor

Adriano Pires, dire-

tor do Centro Brasi-

leiro de Infraestru-

tura (CBIE). Segun-

do ele, o governo

pisou na bola. "O

planejamento para

o setor elétrico por

aqui é tratado com

cautela, porque,

para o governo, es-

sa discussão pode-

ria induzir na popu-

lação o receio de apagão, quan-

do, na realidade, o planejamento

evitaria os apagões." A seguir, a

entrevista concedida ontem:

Diário do Comércio – Por queestamos experimentando apagõesrecorrentes? Nosso sistemaelétrico é tão vulnerável assim?

Adriano Pires–Desde 2011 tive-

mos 181 apagões acima de 100

megawatts e 11 acima de mil me-

gawatts, que afeta mais regiões.

Eles são recorrentes porque o go-

verno não blindou o País contra

nossa realidade climática. Foram

feitas políticas para agradar am-

bientalista, e acabamos cons-

truindo usinas de fio d’água, em

vez de investir em grandes reser-

vatórios, que mantêm água arma-

zenada mesmo durante as secas.

Faltaram políticas eficientes para

o setor. Deveriam ter sido promo-

vidos leilões de energia regionais

e por fontes. Temos água no Norte,

gás no Sudeste, carvão e vento no

Sul e, no entanto, os leilões são na-

cionais. Se fossem leilões regio-

nais os problemas de transmissão

de energia também não esbarra-

riam em questões ambientais, já

que resultariam em linhas de

transmissão menores. Além dis-

so, a demanda por energia tem

crescido bem acima da oferta, pu-

xada pelas classes C e D.

DC – Os investimentos queestão sendo feitos no setorresolveriam o problema da oferta?

Pires – O problema é que os in-

vestimentos são lentos. A oferta

de megawatts cresce apenas a

metade da que seria necessária

todo ano. Os investimentos estão

atrasados. Das obras de geração,

64% delas estão atrasadas, as-

s im como 71% das obras de

transmissão e 74% das subesta-

ções. Um dos motivos do atraso é

a exigência do governo de fazer

leilões a preço baixo, o que não

garante um retorno satisfatório

às distribuidoras. Por esse moti-

vo, a iniciativa privada perde o in-

teresse nos leilões, que acabam

sendo concorridos por estatais,

que costumam ser mais lentas

nas execuções das obras.

DC – Em 2012 o governo editou a

MP 579, que atrelou a renovaçãodos contratos de concessão dasdistribuidoras à redução dastarifas. Entretanto, hoje estamosfalando em aumento de, pelomenos, 4,6% das tarifas. Há nistouma incoerência?

P ire s – O aumento da tarifa

ocorre porque nesse período as

termelétricas são muito utiliza-

das, e o custo da energia gerada

por elas é maior. Porém, para

2014 o governo terá que lidar

com outro problema decorrente

da MP. Quando publicou a medi-

da, o governo deu o seguinte sinal

para o consumidor: gaste porque

o preço da energia baixou. A de-

manda cresceu, mas os preços

precisaram ser mantidos baixos

por determinação do governo.

Por outro lado, nesse período, as

distribuidoras estão comprando

energia no mercado livre a um

preço alto, porque um dos fatores

determinantes para o preço de

compra é o nível das represas,

que estão baixos. Mas elas não

podem repassar esse custo para

os clientes. Isso gera um proble-

ma de caixa. Provavelmente o go-

verno terá que ajudar as distribui-

doras para evitar quebradeira no

setor. A MP acabou criando um

problema fiscal.

DC – O governo tem alegadoque os apagões não têm relaçãocom os picos de consumo. De fato,não há relação?

Pires – Como o Sul e o Sudeste

têm batido recorde de consumo,

há a necessidade de trazer ener-

gia da região Norte, que tem os

reservatórios mais cheios. Tecni-

camente são blocos grandes de

energia que vêm no Norte. É tanta

energia que a linha de transmis-

Monalisa Lins/EC

Crônica de umracionamentoanunciado:Adriano Pires,diretor doC e n t roBrasileiro deInfraestrutura(CBIE), afirmaque não hásurpresanenhuma nosproblemas deener giaenfrentadospelo País.

são não suportou. É isso que tem

ocorrido, causado os apagões,

como o da última terça-feira, no

Rio de janeiro, quando a Light pre-

cisou desligar 17 subestações.

DC – Se as chuvas não vierempodemos esperar mais apagões?

P ir es – Desde 2011 o governo

tem ligado as termelétricas com

mais frequência, mas não apro-

veitou este tempo para blindar o

sistema contra as questões cli-

máticas. Agora resta torcer para

que em março as chuvas ve-

nham. Do contrário, teremos ra-

cionamento. Com a dispersão de

recursos que temos no País, de-

veríamos tratar energia como um

insumo. Mas não é assim. O pla-

nejamento para o setor elétrico

por aqui é tratado com cautela,

porque, para o governo, essa dis-

cussão poderia induzir na popula-

ção o receio de apagão, quando,

na realidade, o planejamento evi-

taria os apagões. É preciso mo-

dernizar o debate e o sistema em

si, com programas eficientes. Por

exemplo, discutir a cogeração de

energia por propriedades rurais,

que usariam energia solar. Incen-

tivar o uso de biomassa.

Usinas termelétricassão cada vezmais exigidas

País aumenta compra de gás da Bolívia

ABolívia acrescentará 2,24 milhõesde metros cúbicos de gás naturalpor dia ao fornecimento ao Brasil

para abastecer uma central termoelétricaem Cuiabá, no momento em que o Paíspassa por uma estiagem que eleva ademanda por geração de energia.

O contrato assinado na terça-feira pelasestatais Yacimientos Petrolíferos FiscalesBolivianos (YPFB) e Petrobras tem

Alerta nos reservatórios

O nível dos reservatórios das usinasdo subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o mais importante, voltou a

cair, refletindo forte consumo de energia e aestiagem deste verão. Segundo o OperadorNacional do Sistema Elétrico (ONS), osreservatórios fecharam na última terça-feira

com 36,69% da capacidade total, umaqueda de 0,51 ponto porcentual em relaçãoao dia anterior. Há uma semana, o nível dearmazenamento era de 38,9%. Há um ano, opatamar era de 42,9%. Os níveis de hoje sãoos mais baixos desde 2001, ano doracionamento de energia.

No Sul, dados do operador indicam queos reservatórios encerraram ontem com46,31% da capacidade, queda de 1,19 pontoporcentual em relação ao dia anterior. NoNordeste, o nível de armazenamento era de42,61%, uma diminuição de 0,9 pontoporcentual. (EC)

validade inicial por 20 dias, segundo apetroleira boliviana. "Nesse período seanalisam as condições específicas para aassinatura de um contrato interruptível demaior prazo", disse o gerente decomercialização da YPFB, MauricioMarañón, de acordo com a agência denotícias da petroleira.

A Bolívia é um dos principaisfornecedores de gás natural ao Brasil. Um

acordo firmado há quase duas décadasentre a YPFB e a Petrobras estabelece avenda ao Brasil de 24 a 30 milhões demetros cúbicos de gás por dia.

O Brasil atravessa sua pior seca emdécadas e algumas regiões do Sul eSudeste podem se ver obrigadas a racionaro consumo de energia. Isso temaumentado a pressão por uma maiorprodução termoelétrica. (Reuters)

O governo nãoblindou o Paíscontra nossarealidadeclimática. Foramfeitas políticaspara agradarambientalista, eacabamosconstruindousinas de fiod’água.

É precisomodernizar odebate e o sistemaem si, comprogramas maiseficientes. Porexemplo, discutir acogeração deenergia porpropriedadesrurais, que usariamenergia solar.

Ueslei Marcelino/Reuters

As usinas termelétricastiveram um aumentode 48,1% na geração

e m 2 0 1 3 , a 1 3 . 0 3 5 m e-gawatts (MW) médios, anoem que ficaram fortementeacionadas para ajudar na re-cuperação dos reservatóriosdas hidrelétricas, a níveisbaixos até hoje. As informa-ções são do Boletim de Ope-ração de Usinas da Câmarade Comercialização de Ener-gia Elétrica (CCEE) divulgadoo nte m .

No ano passado, a usinasmovidas a óleo e biocom-bustíveis tiveram um au-mento de 131,6% na gera-ção ante 2012, as térmicas agás geraram 57,6% a mais, eas térmicas a carvão minerale l e v a r a m a g e r a ç ã o e m85,9%.

Considerando todas asfontes de geração de energiado País, houve elevação de

3%, a 61.323 MW médios, em2013 – ano em que o Brasilencerrou com 123.973 me-gawatts (MW) de capacida-de instalada em operaçãocomercial, de 1.064 usinasde geração de energia. A ga-rantia física total do sistemaé de 64.199 MW médios deenergia, informou a CCEE. Astermelétricas a gás encerra-ram 2013 com 9.816 MW decapacidade instalada. Já acapacidade instalada doparque gerador brasileiroapresentou acréscimo de5,1%, ou 6.009 MW, entre de-zembro de 2012 e o mesmomês de 2013.

As hidrelétricas geraramenergia acima da garantia fí-sica em quatro meses de2013, incluindo dezembro,tendo atingido uma médiade geração de 98% da garan-tia física ao longo do ano.(Reuters)

Page 12: Diário do Comércio

12 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Page 13: Diário do Comércio

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13

Queremos criar fundos garantidores, uma espécie de seguro de crédito para os pequenos, para dar garantia ao banco.Guilherme Afif Domingos, ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa

Pense simples: uma empresa em 5 dias.Até o fim do ano, União, Estados e municípios deverão estar integrados para reduzir a burocracia e agilizar os projetos dos empreendedores.

Ogoverno quer es-

truturar até junho o

Simples Nacional -

assim, poderá re-

duzir para cinco dias o prazo

de abertura de uma empresa.

A ideia é começar pelo Distrito

Federal e, até o fim do ano, dis-

seminar a prática por todo o

País. A presidente Dilma Rous-

seff anunciou ontem a instala-

ção do Comitê Interministerial

de Avaliação do Simples Na-

cional, que, entre outras fun-

ções, planejará a criação do

portal da Rede Sim, que pro-

mete integrar a ação de União,

Estados e municípios para a

abertura e o fechamento de

e m p re s a s .

O ministro da Secretaria da

Micro e Pequena Empresa,

Guilherme Afif Domingos, dis-

se que o País precisa avançar

nas condições de abertura de

micro e pequenas empresas e

adiantou que sua secretaria

irá encampar a campanha

"Pense Simples", para que to-

dos os órgãos públicos come-

cem a simplificar suas nor-

mas, leis e regulamentos.

"Steve Jobs disse que fazer o

simples é muito complexo e fa-

zer o complexo é simples, é só

não pensar. A burocracia no

Brasil não pensa. Esquece que

tem um cidadão só e "ene" ór-

gãos públicos, sem pensar, re-

forçam controles de burocra-

cia. O Brasil hoje demora 150

dias para abrir [uma empre-

sa] e, para fechar, não fecha",

disse o ministro.

Segundo Afif, o primeiro

grande projeto da simplifica-

ção governamental é o portal

para tornar mais fácil o proces-

so de abertura de empresas,

que deverá ser feito em um

único local, a Junta Comercial

do estado onde se pretende

abrir o negócio. De acordo

com ele, o Cadastro Nacional

de Pessoa Jurídica (CNPJ) será

o único número exigido do em-

preendedor. "Com isso, tenho

de fazer um acordo com os es-

tados para que se unifique o

sistema."

O ministro disse que o novo

sistema depende de uma lei

complementar, que deve ser

votada em plenário até abril e

aprovada até julho. Afif espera

que, com a aprovação e a im-

plementação do portal, tenha

fim a via sacra que se enfrenta

hoje. "Ele [empresário] vai a

um único balcão e, se tiver as-

sinatura digital, pode abrir ou

fechar empresa de sua casa

porque, no mundo digital,

quem viaja são os dados, e não

as pessoas", explicou.

Antes do lançamento do

portal, no entanto, Afif fará,

até maio, uma caravana pelo

País para divulgar o projeto.

Afif ressaltou que os empre-

sários inscritos no Simples Na-

cional não existiriam como

empreendedores se o sistema

não existisse. O ministro expli-

cou que o regime de tributa-

ção diferenciada estimula

uma formalização que não

existiria sem ele, pois as pe-

quenas empresas não teriam

condições de sobreviver com

as regras tradicionais, aumen-

tando, dessa forma, a tributa-

ção com a adesão de mais con-

tribuintes. "Esse processo de

formalização tem um princí-

pio pelo qual vou brigar até o

fim: quando todos pagam me-

nos , o governo arrecada

mais".

Segundo ele, a comissão

deverá fazer estudos para a

ampliação de outros setores

que não estão no Simples, co-

André Dusek/Estadão Conteúdo

A presidenteDilmaRousseff, aolado de Afif,instalou ontemo ComitêInterministerialde Avaliaçãodo SimplesNacional, quetem como metaprincipalagilizar aabertura e ofechamento deempresas.

mo certas categorias de pro-

fissionais autônomos. Afif de-

fende que o enquadramento

seja feito de acordo com o por-

te da empresa e não pela área

de atuação. Hoje, as duas va-

riáveis são consideradas.

O ministro disse, ainda, que

o governo concluirá em até 20

dias um estudo para progra-

ma de jovens aprendizes, de

14 a 15 anos, em micro e pe-

quenas empresas. "Tem um

grande potencial", afirmou,

em referência aos 8 milhões

de micro e pequenas empre-

sas existentes hoje no País.

O governo também preten-

de ampliar o crédito a mi-

croempreendedores. Segun-

do o ministro, o País tem "mui-

to crédito para bens de consu-

mo e o crédito para bens de

produção não tem, porque no

Brasil só se dá prata quem tem

ouro. Se você tem um bem pa-

ra dar e garantir. Senão, não

alcança crédito de longo prazo

para compra de máquinas e

equipamentos".

Afif disse que há intenção de

"mobilizar a área financeira"

para a oferta de mais garan-

tias aos pequenos empresá-

rios para que tenham acesso a

crédito. "Queremos criar fun-

dos garantidores, uma espé-

cie de seguro de crédito para

os pequenos, para dar garan-

tia ao banco", afirmou.

Outra iniciativa também de-

ve ser a implantação do Sim-

ples Internacional, diminuin-

do barreiras tributárias e pro-

tecionistas. Segundo ele, é

preciso simplificar as tabelas

de enquadramento do regime

e eliminar barreiras que impe-

dem micro e pequenas de par-

ticipar do comércio mundial.

O comitê foi criado por de-

creto em maio de 2013, para

acompanhar, avaliar e propor

ações para aprimorar o regi-

me que dá tratamento tributá-

rio diferenciado às micro e pe-

quenas empresas do País.

O comitê será integrado pe-

los titulares dos seguintes ór-

gãos: Secretaria da Micro e Pe-

quena Empresa; Casa Civil;

Ministério da Fazenda; Minis-

tério do Planejamento; Minis-

tério do Desenvolvimento, In-

dústria e Comércio Exterior;

Ministério da Ciência, Tecnolo-

gia e Inovação; e Ministério do

Trabalho e Emprego. O Sim-

ples Nacional unifica a arreca-

dação dos tributos devidos pe-

las micro e pequenas empre-

sas, nos âmbitos federal, esta-

duais e municipais. (Agências)

Esquecemos quetem um cidadão só e"ene" órgãospúblicos que, sempensar, reforçamcontroles deburocracia.AFIF DOMINGOS, SE C R E TA R I A DA

MICR O E PEQUENA EMPRESA

Para empreender com sucesso

De 22 a 25 de fevereiro, a

cidade de São Paulo re-

cebe o maior evento do

empreendedorismo do País, a

Feira do Empreendedor 2014,

realizada pelo Sebrae-SP. O

público que for ao Expo Center

Norte poderá fazer negócios,

passar por consultorias, assis-

tir a palestras, ver novidades,

tendências e encontrar infor-

mações sobre como abrir e

manter um negócio próprio.

Bienal, a edição de 2012

reuniu 55 mil pessoas. Este

ano são previstos 60 mil visi-

tantes que terão a oportunida-

de de percorrer os 21 mil m² da

Feira onde serão montados os

estandes temáticos. Nesses

espaços, a equipe do Sebrae-

SP irá levar ao empresário ou

futuro empresário orientação

de qualidade, seja ele do setor

de comércio, serviços, indús-

tria ou agronegócios. Este últi-

mo ganhou atenção especial

nesta edição, com um estande

que permitirá às empresas

apresentarem seus produtos,

possibilitando a realização de

negócios.

Para dar todo o suporte ao

empreendedor durante o

evento, o Sebrae-SP vai ofere-

cer 78 pontos de atendimen-

to. “O visitante poderá conver-

sar com um consultor do Se-

brae-SP, tirar suas dúvidas e

receber a assessoria que pre-

cisar ”, afirma o diretor-supe-

rintendente do Sebrae-SP,

Bruno Caetano. “Além disso,

ele poderá acompanhar pa-

lestras com especialistas em

vários assuntos que ocorrerão

em seis salas com capacidade

para até 300 pessoas.” N e s-

sas palestras, serão aborda-

dos temas como gestão, mer-

cado, inovação e tendências.

A feira terá um espaço de

atendimento do Sebrae-SP

dedicado à formalização do

Microempreendedor Indivi-

dual (MEI). No local, o MEI terá

a oportunidade de regularizar

seu negócio na hora, resulta-

do da parceria do Sebrae-SP

com a Secretaria do Desenvol-

vimento, Trabalho e Empreen-

dedorismo, da Prefeitura de

São Paulo. (Ag. Sebrae)

SSERVIÇOERVIÇOFeira do Empreendedor

Local: Expo Center Norte -Pavilhão Verde, São Paulo

Endereço: Rua José BernardoPinto, 333 - Vila Guilherme

Data: de 22 a 25 de fevereiroSábado e domingo: das 10h às

21hSegunda e terça-feira: das 13h às

21hEntrada franca

Programação de palestras:http://feirado empreendedor.

s e b ra e s p. co m . b r

Inflação no e-commerceé menor em janeiro

Paula Cunha

Oíndice e-Flation, que

mede a inflação nos si-

tes de e-commerce,

registrou alta de 0,73% em ja-

neiro nos preços praticados -

em dezembro, a alta tinha sido

de 1,65%. Ao mesmo tempo, o

índice recuou 2,27 pontos per-

centuais ante janeiro do ano

passado, cuja variação em re-

lação a dezembro de 2012 fora

de 3%. A informação é de Clau-

dio Felisoni de Ângelo, presi-

dente do conselho do Progra-

ma de Administração de Vare-

jo (Provar) da Fundação Insti-

tuto de Administração (FIA).

Segundo Felisoni de Ângelo,

é preciso ressaltar, porém,

que há a percepção de que a

inflação dos preços das lojas fí-

sicas também estão exercen-

do impacto sobre o mercado

virtual. De acordo com o le-

vantamento de janeiro, no

acumulado dos últimos 12

meses, o indicador registrou

inflação de 3,82%. A categoria

que apresentou maior infla-

ção foi a de livros (6,74%).

Segundo informação do

Provar/Fia, o indicador é ava-

liado a partir da segunda quin-

zena do mês referente à pri-

meira do mês subsequente.

Os itens que compõem a cesta

de cada uma das categorias

são os mais anunciados entre

os sites mais procurados e que

são classificados como "cam-

peões de vendas".

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Page 14: Diário do Comércio

14 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Google lança seulaptop brasileiro

O Chromebook, feito pela Samsung, custará R$ 1.099.

OGoogle anunciou

ontem o lançamen-

to do primeiro Chro-

mebook ( laptop

com o sistema Chrome OS, cu-

jo uso depende de internet) fa-

bricado no Brasil. Feito pela

Samsung, o modelo custará

R$ 1.099. Nos EUA, o modelo

análogo sai por US$ 250 (cerca

de R$ 600). O primeiro Chro-

mebook no Brasil (lançado em

outubro do ano passado), feito

pela Acer, custava R$ 1.299.

Em entrevista à Folha deS. Pa u l o , o executivo do Google

responsável por parcerias re-

lacionadas ao Chrome OS, Fe-

lix Lin, disse que o Brasil difere

de outros mercados. A fabrica-

ção local é um imperativo, pa-

ra que um aparelho tenha pre-

ço competitivo.

Lin diz também que a pro-

posta dos Chromebooks, ge-

ralmente mais baratos, sim-

ples e menos potentes que

laptops convencionais, é ser-

vir especialmente mercados

desenvolvidos.

Com tela de 11,6 polega-

das, o aparelho armazena 16

Gbytes (drive SSD) e tem me-

mória de 2 Gbytes. Pesa 1,1 kg

(praticamente o mesmo 1,08

kg do Macbook Air de 11 pole-

gadas, da Apple), e seu pro-

cessador é o Exynos 5 Dual de

1,7 GHz, similar ao emprega-

do no tablet Nexus 10, do Go-

ogle.

O computador está sendo

vendido nas lojas de marca da

Samsung e chegará ao varejo

em geral em breve, segundo a

empresa. Compradores tam-

bém terão direito a 100 Gby-

tes de armazenamento duran-

te dois anos no Google Drive,

plano que sai normalmente ao

equivalente a US$ 5 ao mês.

( Fo l h a p re s s )

Divulgação

O aparelho pesa1,1 kg –

praticamenteo mesmo

1,08 kg doMacbook Air de

11 polegadas, daApple.

Sinal verde para aFerrovia da Soja

O TCU deu aval para que o governo inicie o processo de concessão

Em decisão

tomada ontem, o

Tribunal de

Contas da União

(TCU) deu aval para que o

governo inicie o processo

de concessão do primeiro

trecho ferroviário do

programa de concessões,

a Ferrovia da Soja,

ligando Campinorte (GO)

a Lucas do Rio Verde (MT).

Os ministros entenderam

que a Agência Nacional

de Transporte Terrestre

(ANTT) pode publicar o

edital da concessão com

as alterações exigidas

pelo tribunal. O TCU

analisará antes do leilão

se foram feitas as

mudanças exigidas e

poderá liberar ou não a

concessão do trecho.

Em dezembro, o

tribunal aprovou o novo

modelo de concessão de

ferrovias proposto pelo

governo, após mais de

um ano de debates sobre

a base legal. Pelo novo

modelo, o governo fará a

concessão de forma

aberta: o operador

constrói e opera a ferrovia

(e será pago pelo governo

por isso). Entretanto, não

poderá explorar a via, ou

seja, colocar trens para

circular por ela. Qualquer

empresa, depois de

negociar a venda do

direito de passagem com

a estatal Valec, poderá

passar com trens pela

linha concedida.

Mas, ao aprovar o novo

modelo, o relator do

processo, ministro Walton

Alencar, determinou em

dezembro mudanças

específicas no edital

como redução de custos

estimados da obra de

R$ 6 bilhões para R$ 4,6

bilhões e a inclusão de

algumas obrigações para

o concessionário. A ANTT,

responsável pelo leilão,

pediu uma revisão de

alguns itens do acórdão,

principalmente do preço.

O ministro acatou

alguns argumentos da

agência e permitiu que

ela fixe novos preços para

a obra, mas que não

precisa ser o valor a que o

TCU chegou em

dezembro (R$ 4,6

bilhões). Segundo o

relator, o TCU vai

monitorar se a agência

fez as mudanças e, caso a

determinação não seja

cumprida, o leilão pode

ser suspenso pelo órgão.

Como é uma concessão,

os valores são de

referência para basear o

teto dos preços que serão

pagos por quem vai

disputar. Vence a disputa

quem oferece o menor

preço e o vencedor pode

fazer o projeto com

custos mais baixos ou

mais altos que o previsto,

sem que isso crie impacto

nos preços. ( Fo l h a p re s s )

Page 15: Diário do Comércio

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 15

CONCAIS S/ACNPJ nº 02.092.233/0001-97 - NIRE 35.300.151.321

Ata da Assembleia Geral ExtraordináriaRealização/Local: 31/12/2013, às 10h00, na Rua Gomes deCarvalho, 1306, 8º andar, s/ 83, S. Paulo/SP. Convocação:Dispensadas as formalidades na forma da lei. Presenças:Acionistas representando 100% do capital votante e do capi-tal total. Mesa: Presidente: Carlos César Floriano e Secretária:Harumi Ono. Ordem do Dia/Deliberações: “Aprovadas, porunanimidade” I. que o saldo de Lucros a serem apurados embalanço de 31/12/2013, após a constituição da reserva legal ereservas estatutárias, será 100% destinado para pagamentosde dividendos, após as compensações dos adiantamentos in-termediários. II. autorizada a publicação desta ata em forma deextrato; e III. Em obediência ao disposto no § 4º do art. 5º doEstatuto Social consolidado verifica-se que o quadro atualiza-do de participação societária no capital da cia, é o seguinte:Acionistas - Qtde. Ações ON - Qtde. Ações PN; ABA Infra-Es-trutura e Logística Ltda. - 13.320 - 23.310; Carlos César Floriano- Nihil - 370; Total - 13.320 - 23.680. Encerramento: Formali-dades legais foram devidamente arquivadas e registradas naJUCESP nº 51.422/14-1 em 05/02/2014.

Pregão Eletrônico PE-011-4-0013

Objeto: Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A – Eletronorte, torna público aosinteressados que realizará licitação na modalidade de Pregão Eletrônico, tipo menorglobal, no dia 24/02/2014, às 09:30 horas, no Sistema Comprasnet, cujo objeto é aContratação de empresa especializada emprestação de serviços de apoio administrativonoâmbito daRegional deTransmissãodeRondônia (ORD). Total de itens licitados: 0001.O edital estará à disposição dos interessados nos endereços: www.comprasnet.gov.br,link: acesso livre – Pregões –Agendados e: HTTP://www.eln.gov.br/pagina_15.htm

ABADIA APARECIDA RIBEIRO DE SOUZA

Superintendente

AVISO DE LICITAÇÃO

Ministério deMinas e Energia

COMUNICADO - EXTRAVIO DE NOTASEm 01/03/2008 extraviou-se 1000 Formulários em branco de Notas fiscais modelo 1 - fatura -sem série/sub-série - numero 0001 a 1000 Formulário continuo - 5 vias. Da empresa WEIDMANNTECNOLOGIA ELÉTRICA LTDA - CNPJ: 50.139.286/0004-01 - IE 286.285.311.110. Autorizadaconfecção através da AIDF 203324757807. ENDEREÇO: AV. DR. ULYSSES GUIMARÃES, 3179 -VILA MARY - DIADEMA/SP - MOTIVO: extravio dos formulários durante mudança predial.

PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUIEDITALNº021/2.014–RPdePREGÃOPRESENCIALNº180/2.013.

ERRATA

Por um lapso o dia de abertura do certame foi publicadoerrado, desta forma fica corrigido o dia para inicio dostrabalho do certame - Pregão Presencial nº 180/2013para o dia 26/02/2014, permanecendo o mesmohorário, e, ratifico os demais termos constante no Edital.Melhores informações poderão ser obtidas junto a Seçãode Licitações na Rua Santos Dumont nº 28, Centro, oupelos telefones (018) 3643.6126. O Edital poderá serlido naquela seção e retirado gratuitamente no site www.birigui.sp.gov.br, Pedro Felício Estrada Bernabé, PrefeitoMunicipal Birigui, 12/02/2014.

Banco Itaú BBA S.A.CNPJ 17.298.092/0001-30 NIRE 35300318951ATASUMÁRIADAREUNIÃODOCONSELHODEADMINISTRAÇÃODE31DEDEZEMBRODE2013DATA, HORA E LOCAL: Em 31.12.13, às 9h, na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400, 4º andar, em SãoPaulo (SP). PRESIDÊNCIA: Roberto Egydio Setubal. QUORUM: Maioria dos membros eleitos.DELIBERAÇÕES TOMADAS POR UNANIMIDADE: 1. Registrar o encerramento dos mandatosde Alexandre Jadallah Aoude, Antônio José Calheiros Ribeiro Ferreira, José Roberto Haym eRodrigo Pastor Faceiro Lima, sendo que todos deixam de exercer suas funções nesta data.2. Como consequência da deliberação anterior e em atendimento às normas do ConselhoMonetário Nacional (CMN) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), atribuir as seguintesresponsabilidades, em substituição a Alexandre Jadallah Aoude: Operações de Derivativosde Crédito (Resolução CMN 2.933/02) ao José Augusto Durand e Operações realizadas comValores Mobiliários em Mercados Regulamentados (ICVM 505/11) ao Jean-Marc RobertNogueira Baptista Etlin. 3. Atribuir, ainda, a responsabilidade pela Emissão, Distribuiçãoou Negociação do Certificado de Operações Estruturadas (Resolução CMN 4.263/13) aoJosé Augusto Durand e ratificar a atribuição da responsabilidade pela apuração do CapitalPrincipal, Patrimônio de Referência e RWA (Resolução CMN 4.193/13) ao Marcello Peccinini deChiaro. ENCERRAMENTO: Encerrados os trabalhos, lavrou-se esta ata que, lida e aprovadapor todos, foi assinada. São Paulo (SP), 31 de dezembro de 2013. (aa) Roberto Egydio Setubal -Presidente; Candido Botelho Bracher - Vice-Presidente; Caio Ibrahim David, Eduardo Mazzillide Vassimon, Henri Penchas e João Dionísio Filgueira Barreto Amoêdo - Conselheiros.Cópia fiel da original lavrada em livro próprio. JUCESP - Registro nº 40.847/14-7, em 27.1.14.(a) Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Hitech Tecnologia e Sistemas S/A(Em Constituição)

Ata de Assembleia Geral de Constituição da Companhia de 01/01/20131.Data,Hora eLocal:1/1/13, às 14hs, na sede social daTrendsEngenharia e InfraestruturaS/A, emRecuperação Judicial, Cia.consti-tuída de acordo com as Leis da República Federativa do Brasil, com sua sede em SP/SP, R. Veneza, 57, Jd. Paulista, CNPJ/MF00.477.319/0001-02, comseusatos sociais arquivadosperante a JUCESPsobNIRE35.220.409.438, doravanteTrendsS/A;2.Convoca-ção e Presença: Totalidade do capital social, neste ato representado por TRENDS S/A, já qualificada;GTT - Serviços e ParticipaçõesLtda.“EmrecuperaçãoJudicial”,sociedadeconstituídadeacordocomasLeisdaRepúblicaFederativadoBrasil comsuasedesocial emSP/SP, R.BrigadeiroGalvão, 288, Bairro Barra Funda, CNPJ/MF10.246.572/0001-09 eNIRE35.222.517.319, neste ato representada porseuadministrador,PauloAssisBenites,RG13.319.167SSP/SPeCPF/MF093.243.108-95.3.Mesa:Presidente -PauloAssisBenites;Secretário:Flávio PocinhoBorges, RG 30.932.664-3 SSP/SP eCPF/MF 263.851.598-17.4. Deliberações:4.1 Aprovar a constituição eos atos constitutivos deHitechTecnologia eSistemasS/A,que será sediadaemSP/SP,R.Veneza, 57, Box3, Jd.Europa, aprovando seuestatuto social integral, que se encontra emanexo, na qualidade de subsidiária integral deTrendsS/A;4.2 Aprovar a composição da direto-ria social da Hitech, pelo prazo estatuario de 2 anos com mandato do Dir. Presidente e Dir. da Cia. a saber: (a) Paulo Assis Benites, jáqualificado, comoDir.presidente;e (b)Flávio PocinhoBorges, já qualificado, como diretor.Afirma nesta ata os diretores eleitos que, paratodos os fins de direito, que não se encontram incursos em nenhum dos crimes previstos em lei que os impeçam de exercer atividademercantil; 4.3 Aprovar sem ressalvas a remuneração global da diretoria anual de R$1,00 real; e 4.4 A Assembleia rerratifica todos os atosdiretivos até então realizados até a presente data, bem como autorizando a nomeada diretoria a tomar todas as providências para eficáciadeste instrumento perante os órgãos competentes.5.Encerramento:Nadamais.SP, 1/1/13Mesa:PauloAssisBenites - Dir.Presidente;Flávio Pocinho Borges - Diretor. “Estatuto Social - Da Denominação e Prazo de Duração - Art. 1º - A Sociedade foi constituída em1/1/13, por prazo indeterminado, na forma de sociedade por ações, sob a denominação deHitechTecnologia eSistemasS.A., a ser regidapelo presente estatuto e demais legislação aplicável.Da Sede - Art. 2° - A Sociedade tem sua sede e foro em SP/SP, R.Veneza, 57, Jd.Paulista, CEP 01429-010.DoObjeto Social - Art. 3°-A Sociedade tem por objetivos sociais: a) Serviços relativos à engenharia, incluindoconsultoria, acessoria, gerenciamento, supervisão, fiscalização, auditoria e elaboração de estudos, plantas e projetos; b) DesenvolvimentodeSoftware:c) Comércio deMáquinas,aparelhos, Equipamentos, Peças e acessórios industriais;d) Comércio de aparelhos eEquipamen-tos, Peças e acessórios eletrônicos; e) Comércio de Computador e Periféricos; f) Industrialização por conta de terceiros de produtos eequipamentos de informática e industriais;g) Locação de bensmóveis;h) Participação emoutras sociedades;e i)Manutenção deTecnolo-gia da informação e de outros sistemas no Setor deTransporte Público, tanto em sistemas sobre pneus quanto nos sistemas sobre trilhos.DoCapital Social edasAções -Art.4° -O capital social é deR$1.527.360,00, dividido em1.527.360, ações ordinarias nominativas, semvalor nominal cada uma, divididas entre os acionistas na forma de Boletim de Subscrição, que constitui o Anexo I ao presente, já subscritoe integralizado totalmente.Art. 5º -Cada ação ordinária confere o direito a 1 voto emAssembléia Geral da Sociedade.DaAdministração-Art.6° -ASociedadeseráadministradaporumaDiretoria compostapor 2Diretores, residentesnopaíseeleitospelaAssembleia, comummandato de2anos, sendo composta por umDir.Presidente e outro apenasDiretor.§1º - ASociedade será representada, emqualquer ato,em juízo ou fora dele, ativa ou passivamente e perante terceiros, pelos 2 Diretores, ou pelo Dir.Presidente, ou por 01 Dir. e 01 procurador,especialmente constituído para esse fimedentro dos limites domandato a ele outorgado, observado, emqualquer destas hipóteses, o §2ºabaixo.§2º - A prática dos seguintes atos pelaSociedadedependerá deprévia aprovaçãodaAssembleia, comocondiçãoessencial de suavalidade: (i) assinar cheques, ordens de pagamento ou conceder créditos com valor superior a R$ 1.000.000,00; (ii) alienar e adquirir bensimóveis e/ou outros bens do ativo permantente e/ou circulante daSociedade, bemcomo constituir ônus reais sobre osmesmos; (iii) conce-der avais, cauções, fianças ououtras garantias embenefício de terceiros;e (iv) obter e conceder empréstimos junto a quaisquer instituiçõesfinanceiras e/ou terceiros em geral.§3º - Os membros da Diretoria serão investidos nos respectivos cargos mediante assinatura de termode posse, lavrado no livro de atas das reuniões daDiretoria.§4º - OsDiretores deverão permanecer emexercício até a investidura de seussucessores, podendo ser reeleitos por iguais e sucessivos períodos.§5º - Estando oDir.afastado temporariamente ou impedido de exercero seu cargo por qualquermotivo, a escolha de seu substituto caberá aos acionistas, emAssembleia, que poderão conferir ao substituto asmesmas atribuições doDir.substituído.§6º - ADiretoria receberámensalmente, a título de pró-labore, a importância que for fixada, emAs-sembleia, por deliberaçãodeacionistas representàntesdamaioria doCapital Social.Art.7° -OsmembrosdaDiretoria reunir-se-ão sempreque convocadospor qualquerDiretor.§Único - Asdeliberações tomadaspelaDiretoria serão consideradas válidas soementeapósaprova-daspelamaioriadosvotosdosDiretoreseleitos.Art.8°-ADiretoria teráamplosegeraispoderesdeadministraçãosobreosnegóciossociase a prática dos atos necessários ao regular funcionamento da Sociedade, ressalvados aqueles para os quais seja, por lei ou pelo presenteEstatuto, atribuída competência da Assembleia.Art.9° - Os Diretores poderão outorgar procurações em nome da Sociedade, as quais es-pecificarão os poderes conferidos e não terão prazo de validade superior a 12meses, exceto nos casos de procuração ad judicia, que po-derão ser concedidas por prazo indeterminado.Art. 10 - São expressamente vedados, nulos e inoperantes com relação à Sociedade, osatos de qualquerDiretor, procurador ou funcionário que a envolverememobrigações relativas a negócios ou operações estranhas ao obje-to social, salvo quando expressamente autorizados por Assembleia.DaResponsabilidadeTécnica - Art. 11 - A responsabilidade técnicapela execução dos serviços profissionais prestados pela sociedade, de acordo com os objetivos sociais, estará a cargo do Sr.Paulo AssisBenites, brasileiro, separado judicialmente, engenheiro eletricista, residente e domiciliado na Cidade e Estado de São Paulo, R. Zaíra, 60,Sumaré, CEP 01252-060, RG 13.319.167 SSP/SP, inscrito no CPF/MF 093.243.108-95, e inscrito no Conselho Regional de EngenhariaCREA sob deRegistro Nacional 06.825.812.418, e por outros técnicos profissionais, devidamente inscritos noCREA, quando contratadospela empresa, todos respondendos individualmente.Das Assembléias Gerais - Art. 12 - A Assembleia reunir-se-á ordinariamente, umavez que por ano, nos 4 primeirosmeses seguintes ao termino do exercicio social, devendo deliberar sobre os assutos previstos em lei.Art.13 - AAssembleia reunir-se-á extraordinariamente,mediante aviso prévio com08dias de antecedência, sempre queos interesses societá-rios, este Estatuto ou a legislação aplicável exigirem decisões dos acionistas.Art. 14 - As Assembleias, ordinárias e extraordinárias, serãoconvocadas, instaladas e presididas por umDir.ou por qualquer outra pessoa designada para este fim, nomeadade acordo comopresen-te Estatuto, que será o Presidente da Assembleia.§1º - OPresidente indicará, dentre os acionistas presentes, umoumais Secretários.§2º- Apenas aqueles acionistas detentores de ações inscritas em seus nomes no registro próprio dentro de 48 horas antes da data marcadapara aAssembleia poderão comparecer a ela.§3º - As deliberações daAssembleias serão tomadas pormaioria de votos, sendo desconsi-derados os votos embranco.§4º - As convocações para as Assembleias serão publicadas de acordo como previsto na Lei 6.404/76 e de-mais legislaçãoqueaaltere.§5º -Oquorumparaa instalaçãodasAssembleias seráaquele previsto naLei n° 6.404/76edemais legislaçãoqueaaltere.§6º -OsAcionistaspoderãoser representadosemqualquerAssembleiaporumprocuradordevidamentenomeadonos termosdaLei 6.404/76edemais legislaçãoquieaaltere.DoExercícioSocial,Demonstr.Financ.eDistribuiçãodeLucros -Art.15 -Oexercíciosocial coincide com o ano civil, e terminará em 31/dez. de cada ano, quando serão elaboradas as Demonstr. Financ. previstas em lei.Oslucros líquidos terão a destinação que for aprovada pela Assembleia, de acordo com o proposto pela Diretoria.Art. 16 - Dos resultados doexercício, conforme apurado pelas Demonstr. Financ. acima mencionadas, serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízosacumulados, a provisão para o Imposto deRenda e omontante a ser destinado à reserva legal conformeoArt.193 da lei 6.404/76.O lucroqueporventura severificar após tais deduçõesdeverá ter a seguintedestinação:a) aparcelaàs reservasparacontingências, nosexercíciosemqueaAssembleiadecidir instituí-la;b)a importânciaparadistribuiçãododividendo legalobrigatórioaosacionistas,nopercentualmínimode 25%do lucro líquido ajustado para o periodo;e c) quanto a saldo que se verificar, depois das deduções acima e considerada a eventualconstituições de reserva(s) permitida(s) por lei justificada(s) no exercício a que se referir(em), a Diretora poderá propor, e caso assim a As-sembleia deliberar, pela destribuição aos acionistas ou sua destinação para constituição de uma reserva para Investimentos e Capital deGiro da Sociedade, que tera por finalidade assegurar investimentos em bens do ativo permanente ou acréscimos ao capital de giro, paraamortização de dívidas.Esta reserva, em conjunto com as demais, não poderá exceder ao valor do capital social e poderá ser utilizada naabsorção de prejuízos, sempre que necessário, na distribuição de dividendos, a qualquermomento, nas operações de resgate, reembolsoou compradeaçõese/ouna sua incorporaçãoaoCapital Social.Art.17 - ASociedadepoderá levantar balanços intermediários, bemcomopagar dividendos à conta dos lucros assimapurados, desde que o pagamento desses dividendos seja autorizado pelaAssembleia, confor-me faculta oArt.204daLei 6.404/76.§1º -Oexercício social poderá, opcionalmente, o que for demelhor interesseeconômicoà sociedade,ser encerrado comBalançoPatrimonial através de sistemadeescrituração comercial, trimestralmente, nosmeses demarço, junho, setem-bro e dezembro ou semestralmente a partir do último balanço encerrado, em conformidade com o que preceitua o parágrafo único do art.175, da Lei n° 6.404, devendo sempre, em dezembro, consolidar as demonstrações de resultado do exercício para atendimento fiscal.DaLiquidação -Art. 18 - ASociedade poderá ser dissolvida e liquidada nos casos previstos em lei, sendo que compete àAssembleia delibe-rar sobre seu processamento, nomeação de um ou mais liquidantes, instalação de Cons. Fiscal e determinação da remuneração dosmembros do Conselho.Dos Casos Omissos - Art. 19 - Nos casos não previstos no presente Estatuto aplicam-se as disposições da Lei6.404/76, Código Civil e demais disposições legais aplicáveis a espécie.DaResponsabilidade - Art. 20. - A Cia., tendo em vista sua exis-tência jurídica ter-se dado pormeio de cisão parcial da sociedadeTrendsEngenharia e Infraestrutura S.A. - EmRecuperação Judicial, comsua sede social na Cidade e Estado de São Paulo, R.Veneza, 57, Jd. Paulista, inscrita no CNPJ/MF 00.477.319/0001-02, (“TRENDS”),neste ato, declara que responde solidariamente pelas obrigações doPlano deRecuperação Judicial daTRENDS, ora transcrito noProces-so Judicial 0051560-89.2011.8.26.0100, incurso na 1ºVaraCentral de Falências eRecuperações Judiciais daComarca daCapital, EstadodeSãoPaulo.§Único:ACia.a títulodedividendomínimo, transferiráa integralidadedeseus lucrosapuradosemcadaexercício, paraasuacontroladoraTrends Engenharia e Infraestrutura S/A - emRecuperação Judicial, a quem caberá o pagamento das parcelas da dívida pre-vista noPlano deRecuperação Judicial.DoForo -Art.21 -Nahipótese de eventuais conflitos entre os acionistas, ou ainda dúvidas acercada interpretação deste estatuto, fica eleito o Foro da Comarca da Capital, Estado de São Paulo com exclusão de qualquer outro por maisprivilegiado que seja.Cumpridos os requisitos os requisitos premilinares previstos em Lei, foi declarada constituida aHitechTecnologia eSistemas S.A;As formalidades restantes de constituição e registros da Sociedade nos órgãos competentes caberá à Diretoria.Por derra-deiro os Diretores ora eleitos, Srs. Paulo Assis Benites, Dir. Presidente, já qualificado e Flávio Pocinho Borges, brasileiro, casado, técnicocontábil, residente e domiciliado na Cidade e Estado de São Paulo, na Av.Doutor Silva Mello, 106, Bloco 4, Apt. 144, Jd.Marajoara, CEP04675-010, RG30.932.664-3 SSP/SPeCPF/MF263.851.598-17, Diretor, ambos já qualificados, declararam, para todos os fins de direito,que não se encontram incursos em nenhum dos crimes previstos em lei que os empeçam de exercer atividademercantil.Determinam osacionistas que a remuneração global anual da diretoria será de R$1,00. Paulo Assis Benites - Pres.;Flávio Pocinho Borges - Secr.. JucespsobNIRE 3530046059-6 em18/12/2013.Gisela SimiemaCeschin-SecretáriaGeral.

TECBRAS ENGENHARIA S.A.(Em Constituição)

Ata da Assembleia Geral de Constituição da Companhia Tecbras Engenhraria S/A de 1 de Janeiro de 20131.Data,Hora e Local:1/1/13, às 14hs, na sede social da Trends Engenharia e Infraestrutura S/A, emRecuperação Judicial, Cia. comsedeemSP/SP,R.Veneza,57,Jd.Paulista,CNPJ/MF00.477.319/0001-02,comseusatossociaisarquivadosaJUCESPNIRE35.220.409.438,doravanteTrendsS/A;2.ConvocaçãoePresença:Totalidade, neste ato representadoporTRENDSS/A, já qualificada;GTT -Serviços eParticipações Ltda. “EmRecuperação Judicial”, sociedade constituída de acordo com as Leis da República Federativa do Brasil com suasede social emSP/SP, R.Brig.Galvão, 288, Bairro Barra Funda, CNPJ/MF 10.246.572/0001-09 e noNIRE 35.222.517.319, representadapor,Paulo Assis Benites, RG 13.319.167 SSP/SP eCPF/MF 093.243.108-95; ePaulo Assis Benites, RG 13.319.167 SSP/SP eCPF/MF 093 .243.108-95. 3. Mesa - Paulo Assis Benites - Presidente; Flávio Pocinho Borges, RG 30.932.664-3 SSP/SP e CPF/MF263.851.598-17 - Secretário. 4. Deliberações: 4.1 Aprovar a constituição e os atos constitutivos de Tecbras Engenharia S/A, que serásediadaemSP/SP,R.Veneza,57,Box1,JardimEuropa,aprovandoseuestatutosocial na integra,queseencontraemanexo,naqualidadede subsidiária integral de Trends S/A; 4.2 Aprovar a composição da diretoria social da TECBRAS, pelo prazo estatutário de 2 anos, omandatodoDir.PresidenteeDir.daCia.asaber:(a)PauloAssisBenites, jáqualificado,comoDir.presidente;e(b)FlávioPocinhoBorges,jáqualificado,comodiretor.Afirmanestaataosdiretoreseleitosque,paratodososfinsdedireito,quenãoseencontramincursosemnenhumdos crimes previstos em lei que os empeçamde exercer atividademercantil;4.3Aprovar sem ressalvas a remuneração global da diretoriaanual de R$1,00; e

p4.4AAssembleia rerratifica todos os atos diretivos até então realizados até a presente data, bem como autorizando a

nomeadadiretoria a tomar todasasprovidênciasparaeficácia deste instrumentoperante osórgãos competentes.5.Encerramento:Nadamais.SP, 1/01/13.Paulo Assis Benites - Dir.Presidente;Flávio Pocinho Borges - Diretor.“EstatutoSocial - DaDenominação ePrazo deDuração -Art.1° -ASociedade foi constituídaem1/01/13,porprazo indeterminado,na formadesociedadeporações, sobadenominaçãode Tecbras Engenharia S.A., a ser regida pelo presente estatuto e demais legislação aplicável.DaSede - Art. 2o - A Sociedade tem suasedee foroemSP/SP, naRuaVeneza, 57,Box1, Jd.Paulista,CEP01429-010.DoObjetoSocial -Art.3° - ASociedade tempor objetivossociais:a) Serviços relativos à engenharia, incluindo consultoria, assessoria, gerenciamento, supervisão, fiscalização, auditoria elaboraçãode estudos, plantas e projetos;b) Desenvolvimento deSoftware:c) Comércio deMáquinas, aparelhos, Equipamentos, Peças e acessóriosindustriais; d) Comércio de aparelhos e Equipamentos, Peças e assessórios eletrônicos; e) Comércio de Computador e Periféricos; f)Industrializaçãopor contade terceirosdeprodutoseequipamentosde informáticae industriais;g) Locaçãodebensmóveis;h)Participaçãoemoutrassociedades;e i)ManutençãodeTecnologiada informaçãoedeoutrossistemasnoSetordeTransportePúblico, tantoemsistemassobre pneus quanto nos sistemas sobre trilhos.DoCapital Social e dasAções - Art. 4° - O capital social é deR$ 4.595. 720,00,divididoem4.595.720açõesordináriasnominativas, semvalor nominal cadauma,divididasentreosacionistasna formadoBoletimdeSubscrição,que constitui o Anexo I ao presente, já subscrito e integralizados totalmente. Art. 5° - Cada ação ordinária confere o direito a 1 voto emAssembleia da Sociedade.Da Administração - Art. 6° - A Sociedade será administrada por uma Diretoria composta por 2 Diretores,residentes no país e eleitos pela Assembleia com ummandato de 2 anos, sendo composta por umDir.Presidente e outro apenasDiretor.§1º - ASociedade será representada, emqualquer ato, em juízo ou fora dele, ativa ou passivamente e perante terceiros, pelos 2Diretores,oupeloPresidente,oupor01Dir.e01procurador,especialmenteconstituídoparaesse fimedentrodos limitesdomandatoaeleoutorgado,observado, emqualquer destas hipóteses, o §2º abaixo.§2º - A prática dos seguintes atos pelaSociedadedependerá deprévia aprovaçãoda Assembleia, como condição essencial de sua validade: (i) assinar cheques, ordens de pagamento ou conceder créditos com valorsuperior a R$ 1.000.000,00; (ii) alienar e adquirir bens imóveis e/ou outros bens do ativo permanente e/ou circulante da Sociedade, bemcomoconstituir ônus reais sobreosmesmos;(iii) concederavais, cauções, fiançasououtrasgarantiasembenefíciode terceiros;e (iv) obtere conceder empréstimos junto a quaisquer instituições financeiras e/ou terceiros emgeral.§3º -Osmembros daDiretoria serão investidosnos respectivos cargos mediante assinatura de termo de posse, lavrado no livro de atas das reuniões da Diretoria. §4º- Os Diretoresdeverãopermaneceremexercícioatéainvestiduradeseussucessores,podendoserreeleitospor iguaisesucessivosperíodos.§5º -EstandooDir.afastado temporariamenteou impedidodeexerceroseucargoporqualquermotivo,aescolhadeseusubstitutocaberáaosacionistas,em Assembleia, que poderão conferir ao substituto as mesmas atribuições do Dir. substituído.§6º - A Diretoria receberá mensalmente, atítulodepró-labore, a importânciaque for fixada, emAssembleia, pordeliberaçãodeacionistas representantesdamaioriadoCapitalSocial.Art. 7° - Os membros da Diretoria reunir-se-ão sempre que convocados por qualquer Diretor. §Único - As deliberações tomadas pelaDiretoria serão consideradas válidas somenteapósaprovadaspelamaioria dos votosdosDiretoreseleitos.Art.8° -ADiretoria terá amplose gerais poderes de administração sobre os negócios sociais e a prática dos atos necessários ao regular funcionamento da Sociedade,ressalvados aqueles para os quais seja, por lei ou pelo presente Estatuto, atribuída competência da Assembleia.Art. 9° - Os Diretorespoderão outorgar procurações em nome da Sociedade, as quais especificarão os poderes conferidos e não terão prazo de validadesuperior a 12 meses, exceto nos casos de procuração ad judicia, que poderão ser concedidas por prazo indeterminado.Art. 10 - Sãoexpressamente vedados, nulos e inoperantes com relação à Sociedade, os atos de qualquer Diretor, procurador ou funcionários que aenvolvem em obrigações relativas a negócios ou operações estranhas ao objeto social, salvo quando expressamente autorizados porAssembleia.DaResponsabilidadeTécnica -Art.11 -A responsabilidade técnicapelaexecuçãodosserviçosprofissionaisprestadospelasociedade, de acordo com os objetivos sociais, estará a cargo do Sr.Paulo Assis Benites,brasileiro, separado judicialmente, engenheiroeletricista, residente e domiciliado em SP/SP, R.Zaíra, 60, Sumaré, CEP 1252-060, RG 13.319.167 SSP/SP, CPF/MF 093.243.108-95, einscritonoConselhoRegionaldeEngenhariaCREAdeRegistroNacional06.825.812.418,eporoutros técnicosprofissionais,devidamenteinscritos no CREA , quando contratados pela empresa, todos respondendo individualmente. Das Assembléias Gerais - Art. 12 - AAssembleia reunir-se-á ordinariamente, uma vez por ano, nos 04 primeirosmeses seguintes ao término do exercício social, devendo deli-berar sobre os assuntos previstos em lei.Art. 13 - A Assembleia reunir-se-á extraordinariamente, mediante aviso prévio com 08 dias deantecedência, sempre que os interesses societários, este Estatuto ou a legislação aplicável exigirem decisões dos acionistas.Art. 14 - AsAssembleia, ordinárias e extraordinárias, serão convocadas, instaladas e presididas por um Dir. ou por qualquer outra pessoa designadapara este fim, nomeada de acordo com o presente Estatuto, que será o Presidente da Assembleia. §1º -OPresidente indicará, dentre osacionistas presentes, um ou mais secretários.§2º - Apenas aqueles acionistas detentores de ações inscritas em seus nomes no registroprópriodentrode48horasantesdadatamarcadaparaaAssembleiapoderãocompareceraela.§3º -AsdeliberaçõesdaAssembleiaserãotomadaspormaioria devotos, sendodesconsideradososvotosembranco.§4º - As convocaçõesparaasAssembleia serãopublicadasdeacordo com o previsto na Lei 6.404/76 e demais legislação que a altere. §5º - O quorum para a instalação das Assembleia será aqueleprevisto na Lei n° 6.404/76 e demais legislação que a altere.§6º - Os acionistas poderão ser representados em qualquer Assembleia porumprocurador devidamente nomeadonos termosdaLei no 6.404/76 e demais legislação queaaltere.DoExercícioSocial,Demonstra-ções Financeiras e Distribuição de Lucros - Art. 15 - O exercício social coincide com o ano civil, e terminará em 31/dez. de cada ano,quando serão elaboradas as demonstrações financeiras previstas em lei. Os lucros líquidos terão a destinação que for aprovada pelaAssembleia, de acordo com o proposto pela Diretoria. Art. 16 - Dos resultados do exercício, conforme apurado pelas demonstraçõesfinanceiras acima mencionadas, serão deduzidos, antes de qualquer participação os prejuízos acumulados, a provisão para Imposto deRenda e o montante a ser destinado à reserva legal conforme o Art. 193 da lei n.o6.404/76, O lucro que porventura se verificar após taisdeduções deverá ter a seguinte destinação:a) a parcela às reservas para contingências, nos exercícios emque aAssembleia decidir insti-tuí-la;b)a importânciaparadistribuiçãododividendo legalobrigatórioaosacionistas,nopercentualmínimode25%do lucro líquidoajustadopara o período; e c) quanto a saldo que se verificar, depois das deduções acima, e considerada a eventual constituição de reserva(s)permitida(s) por lei e justificada(s) no exercício a que se referir(em), a Diretoria poderá propor, e caso assim a Assembleia deliberar, peladistribuição aos acionistas ou sua destinação para a constituição de umaReserva para Investimentos eCapital deGiro daSociedade, queterá por finalidade assegurar investimentos em bens do ativo permanente ou acréscimos ao capital de giro, para amortização de dívidas.Esta reserva, em conjunto com ·as demais, não poderá exceder ao valor do capital social e poderá ser utilizada na absorção de prejuízos,sempre que necessário, na distribuição de dividendos, a qualquermomento, na operações de resgate, reembolso ou compra de ações e/ou na sua incorporação ao Capital Social.Art. 17 - A Sociedade poderá levantar balanços intermediários, bem como pagar dividendos àcontados lucrosassimapurados, desdequeopagamentodessesdividendossejaautorizadopelaAssembleia, conforme faculta oArt.204da Lei no 6.404/76.§1º - O exercício social poderá, opcionalmente, o que for de melhor interesse econômico à sociedade, ser encerradocomBalançoPatrimonialatravésdesistemadeescrituraçãocomercial, trimestralmente,nosmesesdemarço, junho,setembroedezembroousemestralmenteapartir doúltimobalançoencerrado,emconformidadecomoquepreceituao§Únicodoart.175,daLei6.404,devendosempre, em dezembro, consolidar as demonstrações de resultado do exercício para atendimento fiscal. Da Liquidação - Art. 18 - ASociedadepoderáserdissolvidaeliquidadanoscasosprevistosemlei,sendoquecompeteàAssembleiadeliberarsobreseuprocessamento,nomeação de um ou mais liquidantes, instalação do Conselho Fiscal e determinação da remuneração dos membros do Conselho.DosCasosOmissos -Art.19 -NoscasosnãoprevistosnopresenteEstatutoaplicam-seasdisposiçõesdaLei6.404/76,CódigoCivil edemaisdisposições legaisaplicáveisaespécie.DaResponsabilidade -Art.20.-ACia., tendoemvistasuaexistência jurídica ter-sedadopormeiode cisão parcial da sociedadeTrendsEngenharia e InfraestruturaS.A. -EmRecuperaçãoJudicial, comsua sede social emSP/SP,R.Veneza, 57, Jd. Paulista, CPF/MF 00.477.319/0001-01, neste ato, declara que responde solidariamente pelas obrigações do Plano deRecuperação Judicial da TRENDS, ora transcrito no Processo Judicial No. 0051560-89.2011.8.26.0100, incurso na 1a Vara Central deFalência eRecuperações Judiciais daComarca daCapital, Estado deSãoPaulo.§Único:ACia.a título de dividendomínimo, transferirá aintegralidadedeseus lucrosapuradosemcadaexercício,paraasuacontroladoraTrendsEngenhariae InfraestruturaS/A-emRecuperaçãoJudicial, a quem caberá o pagamento das parcelas da dívida prevista no Plano de Recuperação Judicial.Do Foro - Art. 21. -Na hipótesedeeventuais conflitosentreosacionistas, ouaindadúvidasacercada interpretaçãodesteestatuto, ficaeleitooForodaComarcadaCapital,EstadodeSãoPaulo comexclusãodequalquer outro pormais privilegiadoqueseja.Cumpridosos requisitos preliminaresprevistosem lei,foi declarada constituída a Tecbras Engenharia S.A.. As formalidades restantes de constituição e registros da Sociedade nos órgãoscompetentes caberá à Diretoria.Por derradeiro os Diretores ora eleitos, Srs.Paulo Assis Benites, Dir. Presidente, já qualificado e FlávioPocinhoBorges, brasileiro, casado, técnico contábil, residente e domiciliado emSP/SP na Av.Doutor SilvaMello, 106, Bloco 4, Apt. 144,Jd.Marajoara,CEP04675-010,RG30.932.664-3SSP/SPeCPF/MF263.851.598-17,Diretor, ambos jáqualificados,declaram,para todosos fins de direito, que não se encontram incursos emnenhumdos crimes previstos em lei que os empeçamdeexercer atividademercantil.Determinamosacionistas quea remuneraçãoglobal anual da diretoria será deR$1,00.PauloAssisBenites - Pres.;FlávioPocinhoBorges- Secr..Jucesp, sobNIRE 3530046057-0 em18/12/2013.Gisela SimiemaCeschin - SecretáriaGeral.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SANTA GERTRUDESTomada de Preços 02/2014 - A Prefeitura do Município de Santa Gertrudes, com Paço Municipal à

Rua 01A, 332, Centro, Santa Gertrudes/SP, torna público, para conhecimento de interessados, que

acha-se aberta a Tomada de Preços 02/2014, que objetiva a contratação de empresa para execução, por

empreitada e preço global, de obras e serviços de construção da EMEI Vereador Eugênio Secco, localizada a

Avenida 11 com a Rua 01, no centro, com fornecimento demateriais, mão de obra e equipamentos necessários.

O edital completo com os elementos técnicos poderá ser retirado das 09:00 às 16:00 horas, de segunda a

sexta-feira, mediante o recolhimento da taxa de R$ 50,00 (cinquenta reais) no endereço acima citado ou

ser retirado pelo site www.santagertrudes.sp.gov.br. Será exigido cadastramento prévio, visita técnica e

caução de participação. Os envelopes com a documentação e a proposta deverão ser protocolados no Paço

Municipal até às 08:30 horas do dia 06 de março de 2014, sendo que a abertura dos mesmos será neste

mesmo dia às 09:00 horas. Santa Gertrudes/SP, 12/02/2014. Danielle Zanardi Leão – Comissão de Licitações.DECLARAÇÃO

A empresa AT FANNYS ENGLISH SCHOOL LTDA ME,estabelecida à Rua Paúva, 266, Vila Jaguara, São Paulo,inscrita no CNPJ sob nº 04.536.308/0001-07 e CCM nº3.039.048-6, sob as penas da Lei, DECLARA que foiextraviado as Notas Fiscais de Prestações de Serviços,série “A” de números 127 até 150. Fanny. São Paulo (SP),aos 24 de Janeiro de 2.014. Fanny de Souza Costa RG/SPnº 25.574.084-0-SSP CPF/MF nº 166.321.248/10 Declarante

MUNICÍPIO DE NOVA ODESSAAVISO DE EDITAL DE LICITAÇÃO

BENJAMIM BILL VIEIRA DE SOUZA, Prefeito do Município de Nova Odessa, tornapúblico que se acha aberto Pregão Presencial nº. 04/PP/2014, que será realizada nasala de reuniões do Município de Nova Odessa, situada a Avenida João Pessoa, 777,Centro, Nova Odessa/SP, CEP: 13460-000, iniciando-se a sessão no dia 26/02/2014,às 9h15min, e tem por objeto Registro de Preços para futuras e eventuais aquisições degases medicinais, incluindo a locação de tanques e cilindros, bem como a manutençãopreventiva e corretiva para utilização no Hospital e Maternidade Municipal de NovaOdessa, Unidades Básicas de Saúde e pacientes cadastrados no serviço social.Informações poderão ser obtidas das 8h00min às 16h30min, no endereço acimamencionado ou através do telefone (19) 3476.8602. O edital estará disponível paradownloadnoseguintelinkdeacesso:http://www.novaodessa.sp.gov.br/Licitacoes.aspx.

Nova Odessa, 12 de fevereiro de 2014.Setor de Suprimentos e Licitações

AVISO DE LICITAÇÃOProcedimento Licitatório nº 06/2014 Pregão Presencial nº 06/2014

A Prefeitura Municipal de São Sebastião da Grama, Estado de São Paulo, através do Prefeito Municipal,torna público para o conhecimento dos interessados que estará realizando licitação, na modalidadePregão Presencial, sendo do tipo Maior oferta por módulo, cujo objeto será à cessão onerosa, aPessoa(s) Jurídica(s), de uso de bens públicos para fins comerciais, destinados a exploração comercialda Praça de Alimentação do Carnaval. Maiores informações poderão ser obtidas na sede da PrefeituraMunicipal, onde poderá ser retirado o edital na íntegra, no horário de expediente (das 08h00min às11h00min e das 13h00min às 17h00min) de segunda a sexta-feira, na página eletrônicawww.ssgrama.sp.gov.br, bem como pelo telefone (19) 3646-9951. A sessão pública de abertura, análisee julgamento da presente licitação ocorrerá dia 24 (vinte e quatro) de fevereiro de 2014, às 09h30min,onde as propostas serão analisadas e julgadas no prazo legal.

José Francisco MarthaPrefeito Municipal.

Prefeitura Municipal de São Sebastião da Grama

Walmart Brasil Ltda

CNPJ: 00.063.960/0086-90 IE 286288445113Walmart Brasil Ltda, estabelecida na Rua José Bonifácio, 647 - Serraria – Diadema– SP - CEP 09980-150 declara para os devidos fins e efeitos de direito, e para prevenir de suas responsabilidades, que foiextraviado os seguintes bens móveis; 1) - Impressora Fiscal marca IBM, série nºIB030800000008234779, modelo 4610-KN4; 2) - Impressora Fiscal marca IBM, série nºIB030800000008234738, modelo 4610-KN4. Não se responsabilizando pelo uso indevido da mesma.Diadema - SP.

ASSOCIAÇÃO PAULISTA FEMININA DE COMBATE AO CÂNCER - APFCCEdital de Convocação

Ficam convocados os senhores Associados, os Membros da Diretoria e do Conselho Fiscal daASSOCIAÇÃO PAULISTA FEMININA DE COMBATE AO CÂNCER - APFCC a se reunirem emAssembleia Geral Ordinária de Balanço, a se realizar no dia 10 de março de 2014 (segunda-feira), naSede da APFCC, à Rua General Jardim, 618 - 5º andar - conjunto 52, às 13:30 horas,em primeiraconvocação e às 14:00, em segunda convocação, com qualquer número de presentes, para Leitura eAprovação do Balanço Geral de 2013.

São Paulo, 12 de fevereiro de 2014. Deise Mendes Cirillo - Presidente.GAFOR S.A., filial localizada na Avenida Brasil, nº 791 - Instalação K-10 - Loteamento Engenheiro Neiva -Guaratinguetá - SP - CEP 12521-000, NIRE - 35.902.536.841, devidamente inscrita no CNPJ/MF nº 61.288.940/0004-65, Inscrição Estadual nº 332.142.480.115, declara, para os devidos fins, que extraviou os seguintesdocumentos fiscais: AIDF 261222544008, Modelo 8 CTRC de nº 007.001 a 007.244, AIDF 142147043205, Modelo24 ACT de nº 1 a 1.000 e AIDF 142147397605, Modelo 1, NF de nº 1 a 500.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO/SPAVISO DE LICITAÇÃO

Comunicamos que está aberta a Licitação relacionada abaixo: MODALIDADE: Pregão Presencial 012/2014. PROCESSO: 206/2014. OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA FORNECIMENTODE PARALELEPÍPEDO. INÍCIO DA SESSÃO PÚBLICA: 27/02/2014, às 14:00 h, na sala de Licitaçõesda Prefeitura do Município de São Pedro, sita à Rua Valentim Amaral, n° 748, Centro, São Pedro/SP. Oedital completo encontra-se à disposição no Departamento de Compras e Licitações, sito à Rua ValentimAmaral 748, no horário das 08:00h às 17:00h, Fone: (19) 3481-9223, ou através do site:www.saopedro.sp.gov.br. São Pedro, 12 de fevereiro de 2014. Valdemir Antonio Malaguetta - Pregoeiro

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:Pregão Eletrônico nº 21/00765/13/05

OBJETO: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE ESCOLAR PARA AS ESCOLAS DA REDE PÚBLICA ESTADUAL.A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para:Prestação de Serviços de Transporte Escolar para as Escolas da Rede Pública Estadual.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 13/02/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.brou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 27/02/2014,às 10:00 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe eindicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico,após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A datado início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 13/02/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública.

BARJAS NEGRI - Presidente

PREFEITURA MUNICIPAL DE

ALUMÍNIO/SPPREGÃO PRESENCIAL PARA REGISTRO DE PREÇOS Nº 01/2014 - PROC. Nº 02/2014

Objeto: Fornecimento de leite. Encerramento: 25/02/2014, às 9h30. O edital poderá ser adquirido gratuitamente no site:www.aluminio.sp.gov.br ou no Paço Municipal, à Av. Antônio de Castro Figueirôa, 100, Alumínio/SP sob custas deR$ 19,20. Informações (11) 4715-5500- ramal 5314. Kátia Alves Leal - Pregoeira

PREGÃO PRESENCIAL PARA REGISTRO DE PREÇOS Nº 02/2014 - PROC. Nº 03/2014Objeto: Fornecimento de gás GLP. Encerramento: 28/02/2014, às 9h30. O edital poderá ser adquirido gratuitamente nosite: www.aluminio.sp.gov.br ou no Paço Municipal, à Av. Antônio de Castro Figueirôa, 100, Alumínio/SP sob custas deR$ 24,00. Informações (11) 4715-5500- ramal 5314. Kátia Alves Leal - Pregoeira

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

NOS TERMOS PROVIMENTO CSM CXC/84, INFORMAMOSQUE HOJE (12/02/2014) NÃO HOUVE PEDIDO DE FALÊNCIA NA

COMARCA DA CAPITAL.

A Embraer, de olho nomercado Ásia-Pacífico.

As análises

estratégicas da

Embraer indicam

que as empresas

aéreas da região da Ásia-

Pacífico devem demandar a

entrega de 1.500 novos

jatos de 70 a 130 assentos

nos próximos 20 anos. Foi o

que a empresa informou

ontem, em comunicado

enviado por e-mail.

"O mercado da Ásia-

Pacífico se tornará mais

rico, competitivo e liberal,

estimulando ainda mais as

companhias aéreas a

buscar aumento de

eficiência (...) Neste

contexto, o segmento

de jatos de 70 a 130

assentos desempenhará

um papel fundamental para

apoiar o desenvolvimento

i n t r a - re g i o n a l " .

A projeção considera todo

o mercado de aviação para

esse segmento, e não

apenas entregas da

Embraer, e inclui a demanda

da China. De acordo com a

fabricante, a expectativa

equivale a US$ 70 bilhões a

preços de lista e cerca de

20% da demanda mundial

para o período.

Das novas entregas

na região, a Embraer estima

que 65% irão apoiar o

crescimento do mercado,

enquanto o restante será

usado para renovação

de frota. E acredita que

seus jatos podem ter um

papel fundamental no

crescimento das empresas

aéreas de baixo custo

na região. (Reuters)

Divulgação/Embraer

Avião noc e n t rode serviçoparajatosexecutivosda Embraer

Page 16: Diário do Comércio

16 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

O que virá em seguida, o Palácio JPMorgan de Westminster?Peter York, comentarista social.

Aluga-se para festas.Tratar na Câmara dos Comuns.

Manutenção do Palácio de Westminster custa o equivalente a US$ 65 milhões por ano. O aluguel de algumas salas pode ajudar a pagar a conta.

Kimiko de Freytas-Tamura*

Oexagero na comida

e n a b e b i d a e r a

apontado, durante

muito tempo, como

um dos perigos da vida política

dos membros do Parlamento

Britânico. No passado, depois

de longas horas nas sessões

da Câmara dos Comuns, uma

bebedeira no palácio de West-

minster era considera essen-

cial, seja como comemoração

de uma vitória ou para conso-

lação de uma derrota. Entre-

tanto, os políticos estão dei-

xando de fazer isso e a absti-

nência parece ter entrado na

ordem do dia.

"Existem mais membros do

Parlamento vivendo frugal-

mente", afirmou em uma en-

trevista Paul Flynn, veterano

do Partido Trabalhista e autor

de um livro de autoajuda para

novos membros. "Estão tão

consumidos com a culpa e o

escândalo que se tornaram

neuróticos com o bom com-

portamento, de forma que às

noite tomam um copo de Co-

ca-Cola, leem os jornais e vão

para cama".

Embora a nova sobriedade

possa ser boa para as vidas fa-

miliares dos legisladores,

suas cinturas e a saúde coleti-

va, cortou parte da receita que

sustenta o palácio de West-

minster, construído no século

XIX para abrigar a Câmara dos

Lordes e a Câmara dos Co-

muns, sem falar em inúmeros

bares e outros locais de encon-

tro do entorno.

davia, a decisão de não sobre-

carregar os contribuintes com

a manutenção de prédios his-

tóricos pode agora se esten-

der até ao Palác io de Bu-

ckingham, residência da Rai-

nha Elizabeth em Londres.

Em outubro do ano passa-

do, o palácio real foi alugado

pelo executivo-chefe da JP-

Morgan Chase, Jamie Dimon,

para um jantar realizado pelo

Duque de York para entreter os

clientes do banco. Em janeiro,

quando foi revelado que o or-

çamento da

casa da rai-

nha havia di-

minuído para

o equivalente

a US$ 2,5 mi-

lhões, 87 le-

g i s l a d o re s

pediram para

q u e a c a s a

real abrisse

as portas pa-

ra mais visi-

tantes, o que

ajudaria com

os custos de manutenção.

O Palácio de Westminster,

com seus pináculos e abóba-

das neogóticos dourados pelo

rio Tâmisa, é mais conhecido

por sua torre do relógio, o Big

Ben, e pela Abadia de West-

minster. O palácio foi construí-

do sobre os remanescentes do

palácio medieval, destruído

em um incêndio em 1834.

Considerado um Patrimônio

da Humanidade pela Unesco,

há décadas os turistas pagam

por visitas guiadas conhecê-

lo. Empresas e executivos pu-

deram realizar eventos no lo-

cal, desde que fossem apadri-

nhados por algum membro do

Parlamento, mas as novas ini-

ciativas formalizam o proces-

so, e os pedidos são aprova-

dos por um comitê, não por le-

gisladores individuais. A ideia

é acabar com possíveis confli-

tos de interesse.

Entre as áreas que poderão

ser alugadas, estão o Salão

Pugin, que recebeu o nome de

Augustus Pugin, arquiteto do

século XIX mais conhecido por

ressuscitar o estilo gótico na

Ing l a te rra .

Ele projetou a

maioria dos

interiores do

pa lác io , in-

cluindo os pu-

xadores das

portas.

Um cande-

labro é a peça

central do sa-

lão, com um

retrato de Pu-

gin em uma

das paredes.

A sala oferece champanhe,

além de biscoitos e bolos de

fruta caseiros, o que dá "um ar

levemente descontraído ao

lugar", informa Flynn, o legis-

lador trabalhista.

Contra mudançasGrandes eventos são cele-

brados no local, mas a sala é

muito boa para encontros ro-

mânticos, que são frequentes

no Parlamento, afirmou. Uma

política, segundo ele, era co-

nhecida por ter se tornado ca-

tólica depois de se encontrar

com um padre e tomar muito

Isso levou a uma iniciativa

inesperada com o objetivo de

arrecadar fundos: as autorida-

des do Parlamento decidiram

alugar alguns de seus espaços

maravilhosos para que o pré-

dio continue em forma. Assim,

15 salões de jantar e de chá

pouco usados estão agora à

disposição de empresas e or-

ganizações. Já foi dada tam-

bém autorização para a reali-

zação de casamentos ali.

Segundo a administração

da Câmara dos Comuns, West-

minster precisa no mínimo, do

equivalente a US$ 65 milhões

ao ano só para a manutenção.

Os legisladores "não podem

exigir maior eficiência do pú-

blico em um momento de aus-

teridade, se o próprio Parla-

mento é imune às mesmas

medidas", diz Thomas Do-

cherty, outro legislador traba-

lhista, que faz parte do Comitê

de Administração da Câmara

dos Comuns. "Somos nós fa-

zendo a nossa parte".

Buckingham também?O comitê afirmou que rece-

beu um pequeno número de

pedidos desde que a iniciativa

começou no fim de dezembro.

Nenhuma delas foi aprovada

até o momento, mas a deman-

da deve aumentar. O valor por

sala varia do equivalente a

US$ 1.650 a quase US$ 15.000

pela diária, ou de US$ 450 a

US$ 7.500 pelo pernoite. O pa-

lácio oferece descontos para

eventos de caridade.

A Câmara dos Lordes, que

não é eleita pelo voto popular,

não tem planos similares. To-

vinho tinto naquela sala.

O Salão de Jantar Churchill

inclui paisagens pintadas pelo

próprio Churchill.

Além disso, há a Sala de Jan-

tar dos Estranhos e a Sala de

Jantar dos Membros, que têm

esses nomes para separar vi-

sitantes e legisladores. Am-

bas têm o ar de um grande sa-

lão em um castelo, decorados

com esculturas em madeira

representando animais selva-

gens, flores e frutas e papel de

parede verde-musgo.

Os convidados podem be-

ber o champanhe da Câmara

dos Comuns pelo equivalente

a US$ 65 a garrafa e o cardápio

inclui pernil de cordeiro assa-

do com canela, pato de Gres-

singham e pão-de-ló de gengi-

bre e Guinness. "Você pode se

sentar ali e pensar 'Winston

Churchill costumava se sentar

naquele canto, e Aneurin Be-

van,' [fundador do Serviço

Nacional de Saúde], naquele

outro canto, diz Flynn.

Ele recorda que Margaret

Thatcher, quando era primei-

ra-ministra, chegou e pergun-

tou a um grupo de conserva-

dores se podia se juntar a eles

para o jantar. "Quem poderia

discordar? Ao longo das gera-

ções, todas essas pessoas se

sentaram aqui e aproveitaram

esse lugar."

Contudo, nem todos gos-

tam das mudanças. Para Kevin

Brennan, legislador trabalhis-

ta, banqueiros e instituições fi-

nanceiras não deveriam po-

der alugar os locais. "Conse-

guimos sobreviver até agora

como Parlamento por cente-

nas de anos sem precisarmos

recorrer justamente aos inte-

resses comerciais, em muitos

casos, que causaram a crise

que levou à austeridade", afir-

mou em um debate no mês de

n o v e m b ro.

"Seria irônico, não seria? Se

os banqueiros bebessem

champanhe no Parlamento do

povo para arrecadar dinheiro

por conta do dano que causa-

ram. Acredito que esse seja

um limite que não vamos ul-

trapassar".

Peter York, comentarista so-

cial, questiona: "O que virá em

seguida, o Palácio JPMorgan

de Westminster?" O conceito

"se parece demais com fazer

lobby", afirmou em uma entre-

vista. "Se isso não aconteceu

no Congresso [norte-ameri-

cano], a capital global do capi-

tal ismo, isso não deveria

acontecer aqui."

Mas John Thurso, legislador

Liberal Democrata e antigo

empresário com uma cadeira

no Comitê de Administração,

afirmou que a iniciativa é uma

maneira de trazer o Parlamen-

to ao século XIX.

"Uma atitude empresarial,

tanto na forma como nos com-

portamos individualmente co-

mo membros do Parlamento,

quanto na forma como a Câ-

mara dos Comuns é adminis-

trada, é muito importante. Ho-

je o meu trabalho é garantir

que trabalhamos de uma for-

ma honrada, honesta e sóbria

e estou fazendo o meu melhor

para garantir que isso aconte-

ça", conclui Thurso.

*The New York Times

Economia britânica reage Escócia pode ficar fora da libra

OBanco da Inglaterra (banco central

britânico) revisou para cima sua es-

timativa de crescimento da econo-

mia em 2014 para 3,4%, frente a anteriores

2,8%, por acreditar que a Agência Nacional

de Estatísticas subestimou o crescimento do

quarto trimestre.

Ontem, em uma revisão trimestral de

suas estimativas, o banco indicou que au-

mentos das taxas de juros em linha com as

expectativas atuais do mercado parecem

ser consistentes com a manutenção da infla-

ção perto de sua meta de 2%. O banco disse

esperar que a alta dos preços chegue a 1,7%

até março, antes de permanecer perto de

2% nos próximos dois anos.

As altas dos juros seriam graduais e o nível

máximo da taxa deve acabar bem abaixo da

média de 5% de antes da crise financeira.

O BC britânico tem sido forçado a fazer

uma declaração sobre quando e como pre-

tende elevar as taxas de juros devido à ines-

perada queda do desemprego. Em agosto

de 2013, o presidente da instituição, Mark

Carney, convenceu os outros oito formula-

dores de política do BC a deixar os juros inal-

terados até que o desemprego caísse a 7%

por cento. Agora, o desemprego está em

7,1%, e o BC estima e caia a 6,5% no início do

próximo ano. (Reuters)

AGrã-Bretanha deve alertar os escoce-

ses de que eles não farão parte da

união monetária com o restante do Rei-

no Unido se votarem pela independência no

referendo marcado para 18 de setembro,in-

formaram a BBC e o Guardian, citando fontes

governamentais não identificadas. Um porta-

voz do Tesouro disse que não podia comentar

as informações.

O Partido Nacional Escocês, favorável à in-

dependência, quer manter a libra se o "sim"

vencer a votação, mas o ministro das Finan-

ças, George Osborne, deve rejeitar uma união

monetária, informaram. A posição de Osbor-

ne será apoiada por Ed Balls, porta-voz para fi-

nanças do Partido Trabalhista, e por Danny

Alexander, chefe de finanças dos liberais-de-

mocratas, segundo a imprensa local.

Osborne já afirmou que o restante do Reino

Unido pode não estar disposto a deixar a Es-

cócia manter a libra enquanto o chefe do BC,

Mark Carney, disse que uma união monetária

significaria que a Escócia teria que abrir mão

de parte de sua soberania.

Segundo o primeiro-ministro britânico, Da-

vid Cameron, uma votação para romper com

a união de 307 anos com a Inglaterra pode mi-

nar a influência global da Grã-Bretanha e pôr

em perigo sua estabilidade política e financei-

ra. (Reuters)

Membros doParlamento,consumidos com aculpa, se tornaramneuróticos com obomcomportamento.PAU L FLY N N ,