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Ano 90 - Nº 23.994 - Terça-feira, 5 de novembro de 2013
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Ano
90
- Nº 2
3.99
4R$
1,4
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Mundo mais sujo e mais quente.O menino de Saramandai, comunidade do Recife, vasculha latasrecicláveis no Canal do Arruda: retrato cruel de uma realidade, apoluição do lixo que envenena o mundo. É esse mundo que tambémvive sob a ameaçadas emissões degases de efeito estufa:dias muito maisquentes virão. Pág. 8
Bem-vindo à matilhaO Brasil espionoudiplomatas de trêspaíses em suasembaixadas eresidências. Congressoquer explicações. Pág. 6
Diego Nigro/JC Imagem/Reuters
Página 4
IMPOSTURAAPRESSADAPODE VOLTAR
À CÂMARAA votação do aumento do IPTU, I de Impostura,
foi precipitada para driblar entidades que iriamà Câmara pressionar os vereadores. Com a
pressa, esquecida a publicidade exigida em lei, asessão pode agora ser anulada. É o que pede umpromotor em ação civil ajuizada ontem. Pág. 5 Velocidade para
abrir empresaacelera renda e
empregoMinistro Afif (na foto com Amato, presidente da
ACSP) apresenta seus planos para reduzir aburocracia e a carga tributária que dificultam a
vida dos pequenos e médios empresários. Pág. 11
Tina Cezaretti / Hype
Secretár iodenunciado por"moça" fica, diz
Haddad.Vanessa Alcântara, ex-companheira do auditor
Luís Alexandre Cardoso de Magalhães, envolvidono esquema de propinas de empreiteiras, acusa osecretário petista Antônio Donato de ter recebido
R$ 200 mil de Magalhães para sua campanha. Oprefeito desqualifica a musa delatora. Pág. 6
Alex Silva/Estadão Conteúdo
2 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 5 de novembro de 2013
Albert Camus, morto
em 1960, num aci-
dente de carro, com-
pletaria cem anos
depois de amanhã. No seu ro-
mance O Mito de Sísifo, Camus
nos diz que "a consciência é
um desejo louco de clareza". E
por sua importante produção
literária "que, com clareza, ilu-
mina os problemas da cons-
ciência humana de nosso tem-
po", lhe foi outorgado o Prêmio
Nobel de literatura de 1957.
Com a divulgação, pelo go-
verno brasileiro, dos números
de arrecadação e gastos, na
última quinta-feira, fica pa-
tente que "clareza" tornou-se
mercadoria escassa na análi-
se da política econômica. Para
o Banco Central, por exemplo,
a política fiscal está em um ru-
mo de sustentabilidade.
Ogoverno como um to-
do não tem demons-
trado preocupação
com o fato de que a inflação
continua acima da meta e de
que deteriora-se o saldo co-
mercial do balanço de paga-
mentos – ambos indicadores
de excesso de demanda na
economia.
Permanecemos com um dé-
ficit fiscal nominal renitente. A
existência de um déficit fiscal
crônico traduz a incapacidade
de financiar com tributos o to-
tal dos gastos, inclusive aque-
les com o pagamento de juros
sobre a dívida existente.
Em uma situação de déficit
crônico, é indispensável man-
ter-se a capacidade de rolar e,
como é o caso mais comum, de
aumentar a dívida para cobrir
os gastos. A atenção dada ao
superávit primário vem justa-
mente dessa consideração. É
ele que permite pagar os juros
incidentes sobre a dívida e evi-
tar que esta cresça em bola de
neve, inviabilizando o custeio
dos gastos públicos.
Os números fiscais de
setembro foram muito
ruins. Se é certo que
não apontam para uma crise
fiscal em horizonte visível,
tampouco mostram um céu de
brigadeiro nas contas do go-
verno. Havíamos reduzido o
déficit nominal do setor públi-
co como um todo em 2011,
mas em 2012 ele voltou a cres-
cer e tudo indica que se apro-
ximará de 3% do PIB em 2013.
Com a taxa Selic no patamar
de dois dígitos, nada sugere
que esse percentual vá se re-
duzir em 2014.
Outro importante indicador
do quadro fiscal é o superávit
primário das con tas públicas.
É esse indicador que mostra se
a dívida pública está em uma
trajetória de crescimento, es-
tabilização ou declínio. Em
2011, o superávit primário foi
de 3,1% do PIB. Hoje, ele está
em torno de 1,5% do PIB.
Não há valor mágico pa-
ra esse percentual. Pa-
ra cada combinação de
crescimento do PIB, inflação e
taxa de juro nominal, há um
percentual que estabiliza o va-
lor da dívi da. Um crescimento
mais acelerado do PIB gera
uma maior arrecadação tribu-
tária, para um dado gasto fis-
cal; uma taxa de juros (Selic)
mai s baixa reduz a taxa de
crescimento da dívida.
Se a combinação mais fa-
vorável é aquela em que o PIB
(e a receita tributária) cresce
mais do que as despesas, e
em que a inflação e as taxas
de juros são baixas, o inferno
astral resulta da combinação
oposta, como a que temos
atualmente: crescimento
baixo e Selic elevada.
Diversos fatores tornam
mais difícil equilibrar
as contas em 2014. Pri-
meiro, há uma expectativa ge-
neralizada de que o crescimen-
to permanecerá baixo no próxi-
mo ano. Segundo, as taxas de
juros no mercado externo po-
derão subir quando o Federal
Reserve americano reduzir as
compras programadas de títu-
los no mercado. Uma alta nas
taxas externas pressionaria as
taxas internas, reduzindo o in-
centivo ao consumo e ao inves-
timento – e, por extensão, o
c re s c i m e n t o.
Terceiro, os estados da
União estão contratando no-
vas dívidas, cujo montante po-
derá chegar a R$ 90 bilhões,
além de empréstimos de outra
natureza resultantes das re-
negociações das dívidas dos
estados e dos municípios.
Diante da herança que se
delineia, o nosso próximo pre-
sidente terá o desafio de reto-
mar o esforço de ajuste fiscal
observado no segundo man-
dato do presidente Fernando
Henrique e no primeiro man-
dato do presidente Lula.
Esse esforço deverá tra-
duzir-se em aumento do
superávit primário. Es-
se aumento dependerá muito
de fatores que afetem nosso
próprio crescimento. Vários
desses fatores residem em
acontecimentos fora do País,
como a evolução do PIB mun-
dial, das taxas de juros exter-
nas e da disponibilidade de li-
quidez no mercado interna-
cional de capitais.
Embora a cada ano se diga
que não há mais espaço para
aumentos na carga tributária,
é possível que ainda haja al-
gum espaço, embora não se
deva contar muito com isso.
Algumas despesas terão que
ser cortadas.
Da capacidade de colocar
em prática medidas de ajuste
já no início do mandato de-
penderá o desempenho dos
anos restantes para o próxi-
mo governo. E a grande deci-
são será sacrificar ou não uma
parte do crescimento em
2015 em troca da retomada a
partir de 2016.
O ajuste ocorrerá de qual-
quer forma, quer ordenada-
mente, por uma revisão da po-
lítica econômica, quer impos-
to pela lógica econômica.
Vamos torcer, então, para
que a primeira alternativa seja
a que se imponha.
RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA
Quem tem um
mínimo de
sensibilidade
percebe que uma das
metas a curto prazo das
forças que querem
enfraquecer a livre
empresa – acuando
setores com multas,
controles de preços e
restrições ambientais– é
atingir o setor segurador.
E com ênfase na área de
saúde, na qual são
vendidos os serviços pela
modalidade de planos.
As principais
operadoras do País já não
querem os planos
individuais, que, em
razão de decisões
judiciais, vinham
apresentando prejuízos.
O Legislativo vem
aprovando generosas leis
que tornam a atividade
de alto risco, uma vez que
os preços são controlados
e as benesses incluídas
na legislação não são
repassadas aos preços
cobrados. E, na verdade,
se o forem, os custos
ficarão acima da
capacidade do mercado
em pagar.
Avalia-se que cerca de
40 milhões de
brasileiros estejam
cobertos pelo setor
privado, o que é um alívio
nas contas do SUS, e a
prestação de serviços, se
não é perfeita, apresenta
um saldo favorável a seus
usuários. Na cultura do
brasileiro, de médicos a
pacientes, cresceu muito
o recurso desnecessário
por vezes a exames de
imagem, de alto custo. O
que nos leva a imaginar
que seria educativa e
racional uma
participação de 20% dos
custos por parte dos
conveniados. Como não
existe almoço de graça,
na expressão de notável
economista, estes custos
acabam se refletindo em
reajustes maiores. Muito
fácil o deputado distribuir
benesses com ônus para
t e rc e i ro s .
É mais do que evidente
que se trata de uma
investida de cunho
ideológico no sentido de
encurralar a medicina
privada, a exemplo da
proposta do governo
socialista francês de
acabar com ela no curto
prazo, o que vem
provocando grandes
protestos naquele país.
O SUS é uma fórmula
admirável pela
universalização, mas o
governo só tem a ganhar
com o crescimento do
setor privado, via planos
e clínicas particulares,
afastando esta
aberração que é a de,
eventualmente, cobrar
dos planos os serviços
prestados a seus
conveniados, nos casos
de emergências ou
acidentes. O cidadão tem
a liberdade de optar e
SA Ú DE : SETORSE TORNA ALVO.
PresidenteRogério Amato
Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi
Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, KetyShapazian, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibellis e Sílvia Pimentel.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.
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Gerente Executiva e de Publicidade Sonia Oliveira ([email protected])Gerente de Operações Valter Pereira de Souza ([email protected])Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estadão Conteúdo, Folhapress, Efe e ReutersImpressão S.A. O Estado de S. Paulo.Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60
Esta publicação é impressa em papelcertificado FSC®, garantia de manejo florestalresponsável, pela S.A. O Estado de S. Paulo.
FALE CONOSCO
Fundado em 1º de julho de 1924
SXC
esta tentativa de
cobrar retira do SUS o
caráter de cobrir a
todos. Usar do SUS é um
direito, aderir a um plano
é uma decisão pessoal .
Osetor segurador,
em geral, tem sido
mal interpretado pelo
Judiciário, como
observou o advogado
santista Paulo Henrique
Cremoneze, chamando
a atenção para o seguro
de transportes. Este,
aliás, é alvo de decisões
que chegam a ser
s u r p re e n d e n t e s ,
estimulando o pouco
cuidado na manipulação
de cargas, uma vez "que
o seguro paga", como
se não houvesse
requisitos para a
cobertura contratada.
O mercado tem regras
sábias, como as apólices
de automóveis, que são
decrescentes na medida
em que o segurado não
apresente sinistros
por anos sucessivos. E
deve ser severo com a
neglicência no trato com
o que é segurado.
Asociedade deve ficar
atenta, desde que o
setor empresarial parece
alheio às tendências cada
vez mais acentuadas de
limitar suas atividades, já
que, no caso específico
da saúde, seria um
trauma o fechamento de
planos para uma quarta
parte da população.
Vale lembrar que,
quando da leviandade do
Plano Cruzado e de seus
congelamentos, em que
o presidente da
República, José Sarney,
foi iludido por assessores
incompetentes, o que
veio a se repetir com
Collor no plano que levou
seu nome, o Itaú fechou
seu seguro hospitalar,
dos melhores então no
mercado. Querem tornar,
pela amplitude sem
limites, os planos
inviáveis, ou por ser o
negócio pouco atraente
ao setor empresarial ou
muito caro para os
usuários. Juízo!!!!
ARISTÓTELES DRU M M O N D É
J O R N A L I S TA E VICE-PRESIDENTE
DA ACSP- RJ
A grande decisão será sacrificar ou não parte do crescimento em 2015 em troca da retomada a partir de 2016.Roberto Fendt
CAMUS E ACLAREZADAS CONTASPÚBLICAS
ROBERTO FENDT
ARISTÓTELES
DRUMMOND
Embora a cada ano se diga quenão há mais espaço para
aumentos na carga tributária, épossível que ainda haja algum.Entretanto, algumas despesas
terão que ser cortadas.
Estima-se que cerca
de 40 milhões de
brasileiros estejam
cobertos pelo
setor privado de saúde.
CO PA DA TU R QU I AFui àTurquia, país
emergente como o nosso, e
onde Istambul será a sede
das Olimpíadas de 2020.
Faltam 7 anos, mas a cidade
está adiantada: obras do
Metrô em andamento, já
ligando o aeroporto ao
centro da cidade,
ajardinamento perfeito,
asfalto nas ruas e e estradas
cujo asfalto mais parece um
tapete. O aeroporto é
exemplo de funcionalidade,
limpeza e conforto. Para
encerrar, na volta ao Brasil,
após 13 horas de viagem,
avião da empresa turca
chegou no horário, mas
ficamos 45 minutos parados
na pista até poder taxiar...e
isso no maior aeroporto do
País, em Guarulhos, a um
ano da realização da Copa
do Mundo. Vamos passar
vergonha. Que lástima!
Mara Montezuma Assaf- SP
MAQU I AG E MO BC, através de seu
chefe do Depto. Econômico,
disse que o resultado fiscal
das Contas Públicas é
"desafiador". Mais um que
aprendeu a dar nomes
maquiados às notícias
desfavoráveis da
administração Dilma.
Leila Elston- SP
terça-feira, 5 de novembro de 2013 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3
Areação geral da mí-
dia impressa e blo-
guística à presença
de Reinaldo Azevedo
e Rodrigo Constantino na
equipe de articulistas da Fo l h ade S. Paulo traz a prova defini-
tiva de que o "establishment"
comunopetista não está dis-
posto a aceitar nem mesmo
oposição jornalística, indivi-
dual e apartidária. Nem mes-
mo um pouquinho dela.
Aqueles que ainda se recu-
sam a crer que estamos sob
um regime de controle totali-
tário da opinião pública são os
melhores aliados desse siste-
ma de dominação cínico e in-
tolerante, que cresce e se
alastra sob a proteção da invi-
sibilidade postiça com que o
encobrem, como ontem fize-
ram com o Foro de São Paulo.
Incluo nisso aqueles que,
com ares de guardiães da pá-
tria, continuam pontificando
sobre uma iminente "ameaça
de tomada do poder pelos co-
munistas". Esses só ajudam a
camuflar a realidade: os co-
munistas já estão no poder, já
controlam os canais de ação
política e propaganda, e não
existe nem mesmo quem pos-
sa tomar o lugar deles.
Apassagem da "fase de
transição" para a da
"implantação do socia-
lismo" não está lenta porque
alguém, entre os líderes políti-
cos, militares ou empresa-
riais, lhe ofereça resistência.
Está lenta porque, após a pri-
meira tentativa forçada com o
Movimento Passe Livre, a lide-
rança comunista está em dú-
vida quanto ao próximo passo,
natural num país com a exten-
são, a diversidade regional e a
complexidade deste Brasil.A
única oposição que essa gente
enfrenta é a natureza das coi-
sas, cuja resistência passiva
às mudanças forçadas é o pe-
sadelo mais antigo e perma-
nente dos guias iluminados da
espécie humana. Oposição
deliberada, organizada, não
há. E as poucas vozes isola-
das, se depender da classe jor-
nalística a que pertencem e
que as odeia, serão caladas
em nome da democracia e da
liberdade de opinião.
Na nomenclatura políti-
ca reinante, os liberais
moderadíssimos Aze-
vedo e Constantino já foram
transferidos para a "extrema
direita", que está a um passo
do "crime de ódio" e do "terro-
rismo". Dizem que os dois só
foram admitidos na Fo l ha por
exigência pessoal do sr. Otá-
vio Frias Filho, contra o con-
senso da reda ção. Se isso é fa-
to, fala alto em favor do sr.
Frias, mas mais alto ainda, gri-
ta de cima dos telhados a rea-
lidade de uma situação em
que os empregados da empre-
sa, regiamente pagos e sem
ter investido nela um tostão,
agem como se fossem os do-
nos e ditam regras que o dono,
juntando todas as reservas de
coragem que lhe restam após
décadas de complacência
gentil, ousa contrariar pela
primeira vez na vida.
Alguém duvida que, des-
de esse gesto, o sr. Frias
é diariamente amaldi-
çoado no prédio inteiro da Ala-
meda Barão de Limeira como
"ditador" e "tirano" por ter ou-
sado mandar no que é seu, ain-
da que um tiquinho só? Não
posso deixar de cumprimen-
tá-lo pela iniciativa de inserir,
na massa de duzentos esquer-
distas que dominam as pági-
nas da Fo l h a dois articulistas li-
berais. Pelos critérios corren-
tes, é um abuso, uma invasão,
um golpe de extrema direita.
Entre i na imprensa em
1965. Estou nessa coisa há
quase meio século, e nunca
um dono de jornal veio me
pressionar para que escreves-
se o que não queria ou deixas-
se de escrever o que pensava.
Otávio Frias pai, os Marinhos,
Samuel Wainer, os Civitas, os
Mesquitas e agora a Associa-
ção Comercial de São Paulo
sempre respeitaram minha lib
erdade, mesmo quando eu
pensava o contrário deles.
Pressões, tentativas de intimi-
dação, difamação e toda sorte
de cachorradas vieram sem-
pre da redação, daqueles que
eu considerava companheiros
de trabalho, mas que se imagi-
navam meus patrões.
Lembro-me de um colega,
militante comunista, que, ten-
do falhado à confiança do Par-
Kafka no BrasilSXC
IMPOTÊNCIA DO CIDADÃO DIANTE DA BUROCRACIA E DO PODERÉ CADA VEZ MAIOR.
Nem um pouquinho
OLAVO DE CARVALHO
MARCEL DOMINGOS
SOLIMEO
Seguindo a nomenclaturapolítica reinante, os liberaismoderadíssimos Azevedo e
Constantino já foram transferidospara a extrema direita.
Alexandre Kafka foi
representante do
Brasil no Fundo
Monetário Internacional por
mais de 20 anos. Economista
checo naturalizado
brasileiro, formulou, junto
com Roberto Campos, "As
Leis de Kafka", um conjunto
de proposições que
procurava explicar de forma
jocosa as causa do
subdesenvolvimento da
América Latina. A sétima lei
dizia que "tendo sido
inventada pelos gregos no
hemisfério norte, a lógica
não funcionava ao sul do
Equador",o que tem sido
comprovado com muita
frequência por diversos
países, inclusiveo Brasil.
O Kafka do título, no
entanto, é o escritor checo
que escrevia em alemão,
Franz Kafka, considerado
"o romancista do absurdo"
por suas histórias incríveis,
como em O processo, seu
livro mais conhecido, que
conta a história de Josef K.
Funcionário de um banco,
solitário e sem grandes
perspectivas de futuro, K. foi
detido em sua casa no dia
em que completava 30 anos,
sem conseguir saber a razão
pela qual estava sendo
preso. Julgado e condenado,
nunca soube por que foi
preso, por quem foi julgado e
a razão de sua condenação.
Além do absurdo, como em OCastelo e A Metamorfose,
outra característica de seus
livros é a impotência do seu
personagem frente ao Poder.
Lembrei-me de Franz
Kafka ao enfrentar uma
situação que pode ser
considerada absurda, e a
sensação de impotência
frente ao Poder, que
procurarei resumir – não
pelos transtornos que o caso
vem me trazendo, mas para
mostrar como o cidadão
brasileiro está cada vez
mais impotente em suas
relações com o Estado.
Em outubro de 2012
recebi pelo Correio
quatro citações da Vara de
Execução Fiscal do Distrito
Federal para pagar dívidas
de ISS- Autonômo, desde
1995, em cinco dias, sob
pena de penhora de bens,
ou apresentar embargos em
30 dias junto à Procuradoria
Geral do DF. Esta, quando
procurada, me encaminhou
à Secretaria da Fazenda para
esclarecimentos sobre o
débito . Viajei a Brasília, indo
àSecretaria da Fazenda do
DF saber do se tratava,
sendo informado que estava
inscrito como autônomo em
Brasília e nãohavia recolhido
o ISS desde a inscrição.
Minha surpresa foi
grande, e ficou maior
quando a gentil funcionária
que me atendeu, após ouvir
minhas explicações e
consultar seu chefe,
orientou-me a pegar um
formulário no balcão para
pedir "baixa de inscrição e
cancelamento da dívida",
juntar comprovantes de que
nunca morei ou trabalhei
em Brasília, dizendo que o
assunto seria resolvido,
inclusive com a retirada
do processo na Justiça.
Fiz isso e entreguei, no
começo de novembro, o
formulário – com ampla
documentação mostrando
que moro em São Paulo há
60 anos e trabalho na ACSP
desde 1963. Como em
fevereiro deste ano ainda
não havia resposta da
Fazenda, achei prudente
entrar com defesa no
Judiciário pedindo o
cancelamento do processo.
O fisco de Brasília ainda
não concluiu a análise de
meu pedido, e agora fui
surpreendido por um
bloqueio "online" de minhas
contas nos três bancos com
os quais opero, para garantir
o pagamento do débito, caso
venha a ser condenado.
Está na hora de
se discutir a atitude do
Judiciário de bloquear conta
de cidadãos para garantir o
Estado, como se ele o fosse
a parte fraca da disputa,
sem levar em conta as
consequências que isso
possa acarretar para as
pessoas atingidas. Além
disso, bloquear várias
contas por alguns dias, para
depois manter o bloqueio em
uma delas,é uma violência
sem tamanho.
Felizmente tenho
condições para continuar
minha vida, com
algum custo e muito
aborrecimento, mas fico
pensando o que pode
acontecer com pessoas
que não disponham de
alternativas ao terem suas
contas bloqueadas. Acho
que é preciso discutir essa
questão, pois mesmo no
caso de dívidas líquidas e
certas, o Fisco, tem
condições de cobrá-las sem
que seja necessário que a
Justiça invada dessa forma a
vida do cidadão.
Quando se começou a
prática do bloqueio online
pela Justiça do Trabalho,
argumentava-se que era
necessário proteger a parte
mais fraca, o trabalhador.
Apesar de muitos absurdos
que são cometidos com
bloqueios indevidos, ainda
havia um argumento para
justificar o ato, o que não é o
caso quandoo credor é o
Estado. O que torna o
contribuinte impotente
frente ao Estado é o fato de
que a burocracia e a Justiça
não têm prazo para
responder às demandas dos
cidadãos, o que estimula
muitas vezes a busca do
"jeitinho" como única
alternativa à morosidade – e
até mesmo descaso – do
setor público para com a
população. Enquanto o
Estado tiver o direito de
impor prazos para os
cidadãos cumprirem suas
exigências, sem que tenha
como reciprocidade a
obrigação de responder
tempestivamente às suas
demandas, o indivíduo
continuará a ser apenas um
servo do Poder, em vez de
senhor, embora tenha de
sustentar uma máquina
pesada e onerosa, que
deveria servi-lo.
Este artigo não é só um
desabafo, mas um alerta
de que já permitimos um
avanço muito profundo do
Estado em nossasvidas. Se
não nos mobilizarmos para
impor limites ao Estado, as
histórias"absurdas" de Kafka
serão menos impactantes do
que as enfrentadas pela
população brasileira em seu
dia a dia, nas suas relações
com um Estado burocrático,
intervencionista e voraz, que
cresce cada vez mais.
MARCEL DOMINGOS SOLIMEO É
E C O N O M I S TA E PRESIDE O IN S T I T U TO
DE ECONOMIA DA AC S P
Está na hora de discutir a açãodo Judiciário de bloquear as
contas de cidadãos para garantiro Estado, como se este fosse aparte fraca da disputa, e sem
olhar os danos aos atingidos.
tido nos anos 1960 foi excluído
não só do emprego mas da
profissão jornalística com a
maior facilidade, mediante
um simples zunzum passado
de boca em boca nas redações
pela liderança comunista, co-
mo se fosse um decreto: "Esse
aí? E sse não. É mau cará-
ter."Mau caráter sou eu, que vi
isso com meus próprios olhos
e fiquei quieto, esperei vinte
anos para denunciar a prepo-
tência de jornalistas que as-
sim agiam ao mesmo tempo
que posavam de coitadinhos,
de perseguidos e até de classe
operária espoliada!
***
Um palhaço que se diz histo-
riador assegurou, em debate
pela internet, que a CIA havia
fornecido aos golpistas de
1964 ajuda de US$ 12 bilhões,
seis vezes o custo da fabrica-
ção da bomba atômica, numa
época em que a totalidade dos
investimentos estrangeiros
no Brasil não passava de 86
milhões. Em valores de hoje,
12 bilhões equivalem a 90 bi-
lhões: 45 vezes os gastos to-
tais da eleição americana
mais cara de todos os tempos.
Desafiado a provar a enormi-
dade, apelou à autoridade de
outro igual a ele, sem nenhum
documento comprobatório.
Como eu citasse o livro do
espião checo Ladislav Bitt-
man, que confessava ter in-
ventado a história da partici-
pação americana no golpe, o
homenzinho respondeu: "Se
foi assim, por que ele não es-
creveu um livro?" Tsk, tsk.
Feito isso, passou a me dar
lições sobre o rigor científico
que deve prevalecer no uso
historiográfico de testemu-
nhos, logo após ter repassado
a seus leitores, como testemu-
nho probante e fidedigno, a
historinha do sr. Paulo Ghiral-
delli, segundo a qual eu teria
sido reprovado num vestibu-
lar da USP, o qual, aliás, jamais
prestei. É esse tipo de gente
que ensina História nas uni-
versidades do Brasil.
OL AVO DE CA RVA L H O É
J O R N A L I S TA , E N S A Í S TA E
P RO F E S S O R DE FILOSOFIA
Divulgação
Reinaldo de Azevedo enfrenta forte oposição à sua presença entre os colunistas da Folha de S.Paulo.
4 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 5 de novembro de 2013
[email protected]������ ����� �����
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Colaboração:
Paula Rodrigues / Alexandre Favero
MAIS: Dilma cortou aregalia, como reduziu emmais de 50% a verba deembaixadores e cônsulespara jantares e festas.
MISTURA FINA
Fotos: Paula Lima
Super-caboeleitoral
SempreGaga
54% dos brasileiros vivemcom US$ 8 (R$ 18) pordia, enquanto o café damanhã dos diplomatassai por US$ 72 (R$ 159).
��� Ela ficou conhecida como aTasha do seriado infantil iCarly,exibido no Brasil pelo Nickelodeon,ficou nua na revista Treats e depoisno clipe da música Blurred Lines,
de Robin Thicke e fez mais um ensaio seminua para a GQ: agora, aatriz e modelo britânica Emily Ratajkowski, 22 anos, acaba deser eleita a Mulher do Ano pela revista Esquire. Venceu 32 outrassensuais e famosas com 64,6% do total de votos, deixando emsegundo lugar Jennifer Lawrence, a nova queridinha de Hollywood,que está de volta às telas com Jogos Vorazes em Chamas,que logo estréia no Brasil. Para quem gosta de centimetragem:as medidas de Emily são 90-61-86 em 1m70 de altura.
��� Com 23 milhões de álbunse 64 milhões de singles vendidosno planeta e uma das 100mulheres mais influentes domundo da revista Time, Lady
Gaga (US$ 25 milhões faturados no ano passado) é capa erecheio da edição de dezembro da Glamour americana. De novo– e isso não chega a ser novidade – aparece em fotos exibindosuas travessuras nos cabelos, nas roupas, enquanto o novoálbum Artpop é lançado. “Essas fantasias são o que as pessoasquerem de uma popstar. Não sou uma supermodelo, nem tenhouma beleza convencional. Sou confiante do modo que eu sou”.
Nuanabiografia��� A cantora Adriana Calcanhoto, 48anos, que, há muito tempo, mantém umrelacionamento estável com Susana deMoraes, 73 anos, filha de Vinicius deMoraes, apóia Roberto Carlos quandodefende a tese de que biografado ebiografo deveriam se entender antes da
publicação da biografia, resolveu colaborar com eventuaislivros sobre sua vida. E conta que, em 1987, quando tinha 22anos de idade, ficou completamente nua, num show de RitaLee, no Gigantinho de Porto Alegre, para uma platéia de 12 milpessoas. E a própria Rita traçou o trajeto dela no palco com fitacrepe: “Você entra de capa e lá na frente, abre e mostra tudo”.
��� O ex-presidente Lula nãoesconde de ninguém: está emcampanha pré-eleitoral e, a partirde janeiro, mergulha em totalcampanha, embora não seja
candidato a nada. Se bem que, vira e mexe, goste de deixar no ar(ainda) a possibilidade de ser candidato ao Planalto em 2014. Lulaparticipará da coordenação da campanha de Dilma, tem açãosobre João Santana, estabelece estratégias e até tem agendaprópria, independente de Dilma. Os historiadores lembram queapenas Getulio Vargas teria apoiado abertamente a eleiçãodo marechal Eurico Gaspar Dutra, que não se elegeu. Os demelhor memória lembram outros presidentes que não seempenharam e não elegeram seus sucessores favoritos. Entreeles, JK (o candidato era o marechal Lott) e FHC (com Serra).Não tinham, contudo, o carisma de um Getúlio – ou de um Lula.
“Só os incompetentes e os amadores não sabem que, em política, até araiva é combinada.”
OrgulhodaPenha��������������� A atriz Paolla Oliveira, a Paloma de Amor à Vida, orgulhodo bairro da Penha, em São Paulo, é a “mulher mais sexy domundo”, segundo a lista anual da Vip. Nas fotos, ela economi-za sensualidade, especialmente dos decotes. Paolla sempreficou na duvida sobre turbinar ou não a área, exibida augrand complet, nos filmes Budapeste e Entre Lençóis.
Mulherdo Ano
NELSON JOBIM // ex-ministro da Justiça, ex-relator daConstituinte e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal.
IN OUT�
�
Champanhe rosé. Champanhe demi-sec.
CulpadeSaturno��� O ex-bilionário Eike Batista,do signo de Escorpião, acabade fazer 57 anos de idade e,supostamente, estaria saindode seu período de inferno astralque sempre precede aniversá-rios. Só que, no dia de Eike,aconteceu um eclipse solar (nãofoi visto no Brasil) que, segundoos astrólogos de plantão,“significa reviravoltas para o bemou para o mal”. Conforme osestudiosos dos astros, a derroca-da de Eike aconteceu porqueSaturno estacionou em Escor-pião. Saturno é considerado “oplaneta que traz os mortais devolta ao chão”. E aí está oproblema maior, na visão dosentendidos: Saturno só sai deEscorpião em outubro de 2015.
VENDE-SE��� Walter Torre quer vender50% da participação da WTorreno shopping JK Iguatemi, ondeCarlos Jereissatti é seu sócio.O empreendimento, queenfrenta alguns problemase público muito abaixo doestimado, custou cerca deR$ 320 milhões. Torre quer,no mínimo, R$ 800 milhõespor sua parte: o problemabásico é que, quem comprar,não vai poder palpitar nagestão, a cargo da empresa deJereissatti. Estima-se que sóde receita de alugueis, o JKIguatemi obtenha perto de R$40 milhões/ano, metade dareceita total de R$ 80 milhões.
Brazilian playboy��� A história de Eike Batista,antes da derrocada de seu grupoempresarial, abastece a mídiainternacional, especialmentepelo fato dele ter figurado nalista da Forbes como o oitavobilionário do planeta e suasprofecias de que, em poucotempo, estaria em primeiro lugar,superando até o mexicanoCarlos Slim, que tem uma fortunaestimada em US$ 72,1 bilhão(este ano, pela primeira vez, foisuperado por Bill Gates, comUS$ 72,7 bilhões). O FinancialTimes chamou Eike de brazilianplayboy, lembrando que “nocarnaval, chegou a colocar umacoleira cravejada de pequenosdiamantes em sua mulher (Lumade Oliveira), como se fosse umapet de sua propriedade”.
BORDEL NA TV��� Walther Negrão, depois deFlor do Caribe, já está debruça-do numa minissérie sobre EnyCezarino, considerada uma dasmaiores cafetinas do país, quemantinha um grande bordel emBauru, interior de São Paulo,nos anos 60. Era freqüentadopor políticos e gente de dinheiroe tinha até, nos fundos,pequenos apartamentos paraveteranas dessa batalha, semposses. Eny deu formaçãosuperior a seus filhos e depois,morou em São Paulo. O próprioNegrão, que foi repórter deCapricho e Contigo, há muitosanos, chegou a entrevistara famosa personagem.
Dois aumentos��� Na reunião dos ministrosconvocados por Dilma Rousseff,sábado passado, feriadonacional, para apresentarembalanço do andamento dasobras de seus ministérios,Edison Lobão, de Minas eEnergia, foi direito ao assunto –o que não agradou nada aChefe do Governo. Enquantoa presidente deixa GuidoMantega, da Fazenda e GraçaFoster, da Petrobrás, sedigladiar sobre o aumento dagasolina, Lobão não deixou pormenos: o combustível aumenta-rá, pelo menos, duas vezes atéas eleições do ano que vem. “Enão aumentar, será impossível”.Em compensação, também noseu ministério, Lobão acenoupara a melhor questão, ou seja,a redução da tarifa de energia.
BEM NA FITA��� Kátia Abreu, presidenteda Confederação Nacional daAgricultura, embarcou para aChina na comitiva comandadapelo vice Michel Temer, felizda vida com as novas pesqui-sas sobre suas chances noano que vem (a CNA promoverodadas de agronegócio emPequim): está em primeiro,com 30% de intenções devoto, para o Senado e emsegundo, para o governo deTocantins. À sua frente, o ex-governador Marcelo Miranda,que pode acabar sobrandopor decisão da justiça.
��� O SENADO Federal estáenchendo sua despensa de café:acaba de reservar R$ 234,9 milpara comprar 28 toneladas dabebida, que deverá ser servidapara funcionários e senadores.Será adquirida em pó, emembalagem a vácuo, da marcaFino Sabor. É o equivalente a116 quilos por dia, sem contarfins de semana e feriados.
��� LEVANTAMENTO feitojunto ao Programa PetrobrasCultural revela que, entre 2002a 2012, a estatal investiu, viaLei Rounet e outros dispositivossimilares, nada menos do queR$ 1,15 bilhão em patrocíniosde eventos ligados à arte e àcultura. Em 2007, registrou-seum recorde histórico: o investi-mento total da Petrobras foide R$ 288 milhões.
��� RETIFICANDO: o jogadorDiego Costa joga no Atléticode Madri e já foi convocadoduas vezes por Luis FelipeScolari, tendo jogador apenas20 minutos. E continua tendoo direito de jogar pelo paísque o acolheu e que lhe deua segunda cidadania.
��� O PERFIL oficial da presi-dente Dilma no Facebook járeúne 92,3 mil pessoas, emborao Dilma Bolada, versão fake queela até gosta, conta com mais de500 mil internautas. No Twitter,a Chefe do Governo tem doismilhões de seguidores.
��� A JORNALISTA FabianaScaranzi lança no próximodia 7, na Cultura do ConjuntoNacional, em São Paulo, o livroMulheres muito além do salto,sobre tudo o que importa navida de uma mulher madura,com know-how próprio econselhos de médicos comoRoberto Kalil (cardiologista) eCarmita Abdo (psiquiatria esexóloga), mais o cabeleireiroMarcos Proença e consultoriade moda de Iesa Rodrigues.
terça-feira, 5 de novembro de 2013 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5
FALHAS APONTADAS PELO MPNão houve convocação prévia dos vereadores para o
fim específico de apreciar o IPTU. E não houve arealização prévia de audiência pública, conforme
dispõe o Regimento Interno do Legislativo.
Impostura sobre regimento da CâmaraÉ o que o Ministério Público alega na liminar contra a votação do IPTU. Não houve a devida publicidade exigida em lei, o que viola o princípio da gestão democrática.
Em defesa dos paulis-
tanos atingidos pelo
aumento exorbitante
do Imposto Predial e
Territorial Urbano (IPTU), o Mi-
nistério Público de São Paulo
ajuizou ontem uma ação civil
pública com pedido de liminar
contra a aprovação do aumen-
to na capital paulista. O proje-
to que revisa a Planta Genéri-
ca de Valores (PGV), e provoca
a elevação do IPTU, foi aprova-
do na calada da noite de terça-
feira, um dia antes da audiên-
cia pública que contaria com
forte mobilização de comer-
ciantes e associações de mo-
radores de bairros na Câmara
Municipal de São Paulo.
A ação foi ajuizada na Vara
da Fazenda Pública pelo pro-
motor Maurício Antonio Ribei-
ro Lopes, da Promotoria de Jus-
tiça da Habitação e Urbanis-
mo. Ele não questionou os va-
lores do aumento e sim a
forma como ocorreu a aprova-
ção do projeto: a toque de cai-
xa. Para o promotor, a votação
não ocorreu com a devida pu-
blicidade exigida em lei e o re-
gimento interno da Câmara
Municipal foi desrespeitado.
"Foi descoberta uma falha.
Pelo regimento interno da Câ-
mara dos Vereadores, não po-
deria haver votação desse
projeto de lei em sessão ex-
traordinária sem que o objeto
estivesse devidamente deli-
mitado", disse ele.
Maurício Lopes sustenta
que o fato "conspira contra o
princípio da gestão democrá-
tica". Na votação, decidida de
última hora, a plateia do ple-
nário estava vazia, uma vez
que a audiência pública e a vo-
tação do projeto estavam
marcados para o dia seguinte
e não para aquela noite.
Na ação, a Promotoria ques-
tiona a Prefeitura, a Câmara
Municipal e a Mesa Diretora da
Casa. O promotor afirma que
pretende, com a suspensão do
aumento, ter tempo hábil para
promover discussões sobre o
valor do reajuste, chamando
diversos segmentos da socie-
dade interessados. O aumen-
to foi alvo de críticas de entida-
des empresariais, entre elas, a
Associação Comercial de São
Paulo (ACSP) e acabou aprova-
do com placar apertado, 29
votos a favor e 26 contra. O
texto agora precisa apenas
Alex Silva/ EC - 29/10/13
Vereadores contrários à sessão surpresa que votou aumento do IPTU protestam com nariz de palhaço
ser sancionado pelo prefeito
Fernando Haddad (PT).
O texto prevê reajuste em
2014 limitado a até 20% para
imóveis residenciais e 35%
para comerciais. Em 2015 e
em 2016 imóveis que já não ti-
verem recebido todo o reajus-
te poderão ter aumentos resi-
duais de 10% para residências
e de 15% para comércios.
(Agencias)
'Arco do Futuro'virou 'Arco do Tributo'
É o que afirma o vereador José Police, dizendo que até agora ninguém implantou um simulador de cálculos.
Victória Brotto
Overeador José Póli-
ce Neto (PSD) criti-
cou ontem o que
chamou de "Arco do
Tributo" criado pela gestão de
Fernando Haddad (PT). Ele foi
um dos 26 vereadores que vo-
tou contra a proposta de au-
mento do IPTU (20% para resi-
dentes e 35% para comercian-
tes) aprovada no último dia
29, às pressas, pela Câmara
dos Vereadores.
Durante sua campanha à
prefeitura, Haddad colocou
como projeto de governo o
"Arco do Futuro", que traria
desenvolvimento urbano pa-
ra regiões do entorno da Mar-
ginal Tietê –como os bairros da
Sé, Lapa, Mooca, Vila Guilher-
me, Santana e Pirituba.
"Com o novo mapa de tribu-
tação, vemos que esse Arco do
Futuro virou o Arco do Tributo",
afirmou Pólice Neto.
Segundo dados da Secreta-
ria de Finanças e Desenvolvi-
mento, os bairros de Vila Gui-
lherme, Sé, Lapa, Cachoeiri-
nha e Tucuruvi tiveram au-
mento de 5% a 20% no IPTU.
"A região ficou mais cara,
não melhor", o que, segundo
Pólice, exclui os de classe mé-
dia e baixa dos centros, em-
purrando-os para as perife-
rias. "Você tem o pensamento
de que os pobres só podem mo-
rar na periferia e não no centro.
Isso não é política de desenvol-
vimento. Não se resolve de-
senvolvimento excluindo
grande parte da população."
A prefeitura separou a tribu-
tação em três grandes anéis.
O primeiro anel, o mais caro,
parte do cen-
tro e acaba em
M o e m a , n o
sul; Lapa, no
n o r t e ; V i l a
Le opo ld in a,
no oeste, e Ta-
tuapé, no les-
te da cidade.
O segundo
anel, com au-
mentos me-
nores, fica nas
ext remida des
da cidade, com os bairros de
Parelheiros, no sul; Perus, no
norte; Guaianases, no leste, e
Raposo Tavares, oeste, que
configuram o terceiro anel.
Essas extremidades esta-
rão isentas do IPTU e, muitas
delas, serão descontadas, co-
mo é o caso de Pirituba e Ita-
quera. Mas tanto Pirituba
quanto Itaquera aparecem,
nos dados da Secretaria de Fi-
nanças, com terrenos valori-
zados em até 126%.
"O critério que eles usaram
é um mistério, porque você
tem um terreno valorizado
mais que o dobro e o IPTU, que
leva em conta a valorização, é
abatido nessas regiões."
A diretora-executiva do Mo-
vimento Defenda São Paulo,
Lucila Lacreta estuda a Planta
Genérica de Valores de São
Paulo (PGV), documento base
do aumento,
e diz que não
entende "os
critérios usa-
dos pela Se-
cretaria de Fi-
n a n ç a s " .
"Olha, você li-
ga lá para a
Secretaria e
pergunta em
que que eles
se basearam
para t raçar
essas tributações. Porque, pa-
ra nós, não há lógica."
SEM CÁLCULO
Em 2014, com a mudança
da Planta Genérica de Valores
e com os tetos de aumento do
IPTU já traçados, a prefeitura
irá arrecadar R$ 394 bilhões a
mais do que 2013, de acordo
com os dados divulgados nos
últimos dias por ela própria –
um aumento de de 63,51%. E o
que ainda não pode ser calcu-
lado é quanto cada contribuin-
te irá pagar no próximo ano.
"O que existe é a média dos
bairros. Moema, por exemplo,
tem uma média de 19% de au-
mento, mas isso não quer di-
zer que todos os que moram
naquele bairro irão pagar essa
porcentagem a mais", disse a
assessoria de comunicação
da Secretaria de Finanças.
Uma casa, por exemplo, não
receberá o mesmo IPTU que
um apartamento em um pré-
dio de luxo, ainda que no mes-
mo bairro e rua.
Questionada sobre um pos-
sível simulador disponível pa-
ra a população, a secretaria
respondeu que não foi implan-
tado nada do tipo.
Durante audiência pública
na Câmara, antes da aprova-
ção do aumento do IPTU, o ve-
reador Pólice propôs à prefei-
tura que reativasse o simula-
dor usado na época do ex-pre-
feito Gilberto Kassab (PSD).
"Mas eles só ouviram. Nin-
guém ativou o simulador."
O projeto de aumento do IP-
TU foi aprovado pela Câmara
Municipal no último dia 29,
com 29 votos a favor e 26 con-
tra, sem abstenções e com
presença dos 55 vereadores
da Casa. "Um número recor-
de", como afirmou o vereador
Floriano Pesaro (PSDB), que
votou contra.
O PSDB e o PSD tentaram
derrubar a votação apresen-
tando seis textos substituti-
vos. Mas todos eles foram re-
jeitados. A menos de cinco mi-
nutos da meia-noite, quando
se encerrava o prazo para vo-
tar, o projeto de lei número
711, que previa o aumento do
IPTU, foi então aprovado.
Tina Cezaretti/Hype
Pólice Neto lembra que, nacampanha eleitoral,Haddad prometeu trazer odesenvolvimento urbanopara regiões do entornoda Marginal Tietê. Só quecom o aumento do IPTUisso não vai acontecer.
Pesquisa aponta:paulistano desaprovaaumento do imposto.
Nove em cada dez mora-
dores da cidade de São
Paulo são contrários ao
aumento do IPTU aprovado
pela Câmara Municipal às es-
curas a partir de proposta feita
pelo prefeito Fernando Had-
dad (PT). É o que mostra pes-
quisa Datafolha feita na sexta-
feira com 690 pessoas.
A pergunta
apl icada no
q ue s ti on á ri o
foi: "Você é a
favor ou con-
tra o aumento
do IPTU entre
18% e 24% na
cidade de São
Pa u l o ? " .
A votação
n a C â m a r a
Municipal fi-
xou o aumen-
to do imposto
para residên-
c ias em até
20% e em até
35% para os demais tipos de
imóveis.
A margem de erro máxima
da pesquisa é de quatro pon-
tos percentuais, para mais ou
para menos.
Metade dos entrevistados
(52%) declarou pagar IPTU,
contra 40% que disseram vi-
ver em imóveis isentos da co-
brança. Não souberam res-
ponder se pagam ou não 8%.
Apenas 5% dos entrevista-
dos se mostraram favoráveis
ao aumento, considerado
maior do que o necessário por
83% dos entrevistados.
O Datafolha quis saber tam-
bém a opinião dos paulistanos
sobre os no-
vos aumentos
do IPTU, pre-
v i s t o s p a r a
acontecer em
2015 e 2016,
incidindo es-
pecif icamen-
te sobre imó-
veis mais va-
lorizados.
A ma io r i a
(57%) foi con-
trária aos rea-
justes propos-
tos.
E se os bair-
ros mais ricos
da cidade tivessem reajuste
de IPTU maior do que os mais
pobres, como prevê o texto
aprovado na Câmara Munici-
pal? A maioria (62%) manifes-
tou-se em conformidade com
a medida, contra 35% de pau-
listanos que se opõem à ideia.
( Fo l h a p r e s s )
Parlamentares pedemafastamento de Grandis
Ocorregedor nacional
do Ministério Público,
Alessandro Tramujas,
vai investigar a atuação do
promotor de Justiça do Estado
de São Paulo, Silvio Marques,
um dos responsáveis pela
apuração do caso Alstom.
A informação sobre o proce-
dimento de investigação foi
dada após Tramujas receber
em seu gabinete, em Brasília,
os deputados estaduais do PT
de São Paulo Luiz Claudio Mar-
colino e Antonio Mentor.
Os dois pediram uma correi-
ção no Ministério Público de
São Paulo para saber se, nas
apurações do procurador da
República Rodrigo de Grandis
no âmbito federal, existem ou-
tros pedidos de investigação
não respondidos pelo órgão.
Os parlamentares pediram
o afastamento de Grandis,
que já está sendo investigado
por Tramujas. O afastamento
depende de decisão do plená-
rio. Segundo o corregedor, a
investigação aberta ontem
apurará se a tramitação do ca-
so Alstom no Ministério Públi-
co paulista foi adequada e es-
tá nos prazos previstos.
Marques disse que seu tra-
balho no caso Alstom está em
dia e que há algum tempo os
dois deputados lhe pediram
para acessar o conteúdo do in-
quérito. Como o caso é sigilo-
so, ele negou o acesso aos par-
l a m e n t a re s .
"Não posso abrir um proces-
so sigiloso por causa do pedidos
dos deputados, se fizesse teria
sido um crime." ( Fo l h a p r e s s )
por cento considerao aumento maiorque o necessáriocontra apenas 5%dos entrevistados
favo r á ve i sao aumento
83
Leonardo Colosso/Folhapress
P ro m o t o rMaurícioAntonioRibeiro Lopesidentifica umafalha nasessãoextraordináriaque aprovouo IPTU
6 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 5 de novembro de 2013
Haddad mantém DonatoHaddad diz que construtoras terão de pagar o ISS, defende seu secretário e paga aluguel para escutas.
Oprefeito de São Pau-
lo, Fernando Had-
dad (PT), afirmou
ontem que a prefei-
tura chamará as primeiras 15
construtoras suspeitas de en-
volvimento no esquema que
deu pre ju ízo de cerca de
R$ 500 milhões aos cofres mu-
nicipais. E defendeu o secretá-
rio municipal de governo, An-
tonio Donato (PT), investigado
em escutas telefônicas.
"Pretendemos recuperar a
memória de cálculo nos últi-
mos 5 anos porque o recolhi-
mento desses tributos não
prescreveu." O prefeito afir-
mou que, mesmo que as em-
presas tenham sido chanta-
geadas, isso não tira a respon-
sabilidade do pagamento do
Imposto Sobre Serviços (ISS).
Só a Incorporadora Brook-
field admitiu já ter pago R$ 4,1
milhões em propina aos fiscais
até agora. O prefeito também
desqualificou as denúncias da
ex-companheira do auditor
Luis Alexandre Cardoso de Ma-
galhães, um suspeitos do es-
quema. Segundo Haddad, a
moça (Vanessa Alcântara) diz
ter conhecido Magalhães em
2011 e faz denúncias a respei-
to desde 2008. Nas ligações,
e l a a f i r m a
q u e M a g a-
lhães doou
R$ 200 mil à
campanha do
s e c r e t á r i o
petista.
Haddad diz
que Donato
não va i se r
afastado do
cargo. "E le
concorreu pa-
ra que as pri-
s õ e s ( d o s
quatro fiscais) acontecessem."
O prefeito também afirmou
que outros 16 funcionários pú-
blicos respondem a processos
na Controladoria-Geral do Mu-
nicípio (CGM) por incompatibi-
lidade entre a renda e o patri-
mônio. Só neste ano a Contro-
ladoria já registrou 200 casos
de incompatibilidades.
SURPRESAHomem forte da gestão de
Haddad, o se-
c re tá r io de
governo mu-
nicipal, Antô-
nio Donato ,
negou ter re-
c e b i d o d i-
n h e i r o d o s
s e r v i d o re s
públicos pre-
sos pelo des-
v i o d e a t é
R $ 5 0 0 m i-
lhões dos co-
fres públicos
do município.
Segundo ele, o esquema de
fraude foi "uma grande sur-
presa". Mas ele confirmou co-
nhecer os auditores fiscais
acusados de fraudes . Eles
são: Carlos Augusto de Lallo
do Amaral, Eduardo Barcelos,
Luis Alexandre Cardoso de Ma-
galhães e Ronilson Bezerra
Ro d r i g u e s .
ESCRITÓRIOPara fazer as escutas telefô-
nicas, Haddad e o controlador-
geral do município de São Pau-
lo, Marcos Vinícius Spinelli,
alugaram um escritório (do
próprio bolso) no prédio onde
estava instalada a quadrilha.
Questionado se pedirá res-
sarcimento, disse que não. E
relembrou sua frase polêmica
sobre o aumento do IPTU. "Es-
sa é outra coisa que eu pago
com alegria, que é o aluguel
dessa sala que permitiu pren-
der essa molecada. Pago com
alegria, não tem problema
não, não precisa ressarcir."
Haddad ressaltou que é pre-
ciso estruturar o governo para
se proteger. (Agências)
Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo
Alexandre Magalhães, um dos fiscais envolvidos no esquema de corrupção, deixa o 77º DP após ser beneficiado com a delação premiada.
BOLSA PÓDIO PARA ATLETAS
Opresidente da SociedadeRural Brasileira (SRB),
Cesário Ramalho da Silva,participou ontem de umacerimônia para oficializar suafiliação ao PSD. O evento contoucom a participação dopresidente nacional da sigla, oex-prefeito Gilberto Kassab, e deoutras lideranças da legenda.
Cesário, que é agricultor epecuarista, afirmou que decidiuaceitar o convite para "ter opartido muito bemrepresentado" no setor rural.
Segundo Kassab, Cesário vaiassumir a coordenação doprograma partidário"no campo da agriculturae agronegócio".
RURALISTA
.Ó..R B I TA
Essa é outracoisa que eu pagocom alegria, queé o aluguel dessasala que permitiuprender essamolecada.FERNANDO HA D D A D, P R E F E I TO
Maluf, condenado, fica inelegívelpor 5 anos. Mas vai recorrer.
O deputado federal Paulo Maluf foi condenado a pagar uma multa de R$ 42,3mi
Odeputado federal Pau-
lo Maluf (PP-SP) foi
condenado ontem, pe-
lo Tribunal de Justiça de São
Paulo (TJ), a pagar uma multa
de R$ 42,3 milhões por des-
vios que ocorreram na cons-
trução do túnel Ayrton Senna.
O TJ determinou que Maluf
não poderá disputar eleições
nos próximos cinco anos. A de-
cisão foi unânime – três de-
sembargadores votaram con-
tra Maluf –, mas ainda cabe re-
curso. A suspensão dos direi-
tos políticos pelo período de
cinco anos foi independente
da legislação eleitoral. Com
essa condenação, a Justiça
Eleitoral ainda pode aplicar a
Maluf a pena prevista pela Lei
da Ficha Limpa, de oito anos
sem direitos políticos.
A multa terá de ser paga so-
lidariamente por Maluf, Rey-
naldo de Barros – que era pre-
sidente da Emurb na época –
Constran e CBPO. Três funcio-
nários da Emurb também fo-
ram condenados. Eles terão
de pagar R$ 21 milhões mais
10% de multa.
A Lei da Ficha Limpa estabe-
lece que políticos condenados
por um colegiado em razão de
crimes contra a administra-
ção pública ficam excluídos de
disputas eleitorais.
A desembargadora Teresa
Ramos Marques considerou
que Maluf foi responsável pelo
superfaturamento da obra,
inaugurada em 1995. Segundo
o voto dela, não há dúvidas de
que Maluf acompanhou a cons-
trução do túnel e autorizou a su-
plementação de verbas.
"Constitui prova de que Pau-
lo Maluf colaborou para a exe-
cução da fraude com a nomea-
ção de Reynaldo de Barros pa-
ra a Presidência da Emurb e,
cumulativamente, para a Se-
cretaria Municipal de Obras e
Vias Públicas", disse a desem-
bargadora em seu voto.
"É óbvio que Maluf sabia so-
bre os valores superfatura-
dos. O túnel Ayrton Senna era
a obra mais importante da ad-
ministração dele", disse o pro-
motor Roberto Livianu, que
sustentou o voto da acusa-
ç ã o.
Outro lado – A defesa de Ma-
luf afirmou ontem que a sua
condenação não suspendeu
seus direitos políticos. Portan-
to, ele poderá participar das
próximas eleições.
Segundo o Ministério Públi-
co do Estado de São Paulo, po-
rém, a decisão do TJ suspende
os direitos políticos de Maluf
por 5 anos e impede sua candi-
datura nas eleições de 2014.
A defesa discorda e alega
que a condenação dele não se
encaixa em todas as caracte-
rísticas exigidas para enqua-
drá-lo na Lei da Ficha Limpa.
Em nota, os advogados
Eduardo Nobre e Patricia Rios
afirmam que vão recorrer da
decisão ao Superior Tribunal
de Justiça e ao Supremo Tribu-
nal Federal. (Agências)
Leonardo Prado/ Ag.Câmara
Maluf: acusado, condenado, porém pronto a recorrer.
PGR deve apuraros contratos
sigilosos entreBNDES e governos
Olíder do PSDB no Senado,
Aloysio Nunes Ferreira,
protocolou ontem uma repre-
sentação para que a procura-
dor-geral da República, Rodri-
go Janot, apure se houve ilega-
lidade por parte do Ministério
do Desenvolvimento, Indús-
tria e Comércio Exterior ao não
permitir o acesso aos contra-
tos firmados pelo BNDES com
Cuba e Angola.
Em abril, o ministro Fernan-
do Pimentel, titular da pasta,
classificou como secretos os
documentos sobre os emprés-
timos às duas nações, o que
não ocorreu com contratos de
outros 13 países beneficiados
por financiamentos do banco.
Na ocasião, o governo ale-
gou que os contratos com Cu-
ba e Angola continham infor-
mações "estratégicas" e eram
"cobertos por sigilo comer-
cial". Apenas em 2012, o BN-
DES desembolsou US$ 875
milhões para os dois países.
Segundo a representação, é
preciso apurar se houve con-
flito com os princípios consti-
tucionais de publicidade e
transparência no uso de recur-
sos públicos.
O senador pede à Procura-
doria-geral da República a
"imediata abertura de proce-
dimento administrativo" para
apurar a conduta do ministro
Pimentel. ( Fo l h a p r e s s )
OMinistério do Esporteanunciou ontem os atletas
contemplados com o BolsaPódio na ginástica brasileira.Somente três receberão oauxílio complementar dogoverno federal: Arthur Zanetti,atual campeão olímpico emundial, Diego Hypolito eSérgio Sasaki. Na seleçãofeminina ninguém tinha todosos critérios exigidos.
Os atletas, que precisam estarentre os 20 primeiros colocadosdo ranking mundial em suasprovas, receberão o benefício,cujo valor varia de R$ 5 mil aR$ 15 mil. A administraçãodesses recursos compete a cada
atleta. Zanetti foi o responsávelpor uma das três medalhas deouro conquistadas pelo Brasilnos Jogos Olímpicos deLondres, em 2012. Neste ano,voltou a brilhar nas argolas, aolevar o ouro no Mundial daAntuérpia, na Bélgica.
Longe de sua melhor fase,Diego Hypolito obteve o quintolugar no solo e o 6º no salto emAntuérpia. Com o Bolsa Pódio,ganha incentivo para manter ostreinos após passar quase toda atemporada sem clube.
Já Sasaki foi o 5º melhorno individual geral e naprova do salto nocampeonato na Bélgica.
Opresidente do Senado,Renan Calheiros (PMDB-
AL), afirmou ontem que odebate sobre a proposta quefixa mandatos para diretores doBanco Central (BC) estáinterditado na Casa. Ele alegouque não seria possível avançarna discussão porque tantogoverno quanto oposiçãoposicionaram-se contra oprojeto, que, para ele, "pareciaamadurecido". Renan reuniu-secom a presidente DilmaRousseff, mas disse não tertratado do assunto com ela. Eleavisou que o projeto não serávotado até o fim do ano. Lula jáse manifestou publicamentecontra a autonomia do BC.
AUTONOMIA DO BC
BRASIL TAMBÉM ESPIONA
Congressistas cobraramontem explicações do
governo sobre omonitoramento feito pela Abin(Agênica Brasileira deInteligência) de diplomatas detrês países estrangeiros emembaixadas e nas suasresidências no Brasil – Rússia, Irãe Iraque. Em nota, a embaixadairaquiana disse que mantém a"absoluta confiança na forçaque caracteriza as relaçõesentre o Iraque e o Brasil". Oembaixador do Irã ainda estavaavaliando uma resposta. E a
embaixada da Rússiacomunicou que só falaria sobrea questão hoje. Já a embaixadanorte-americana não sem a n i fe s to u.
O Planalto admitiu quepraticou espionagem ecaracterizou as atividades daAbin como "operações deco nt ra i nte l i g ê n c i a " .
Os jornais americanos TheNew York Times e TheWashington Post, o espanhol ElPaís e o argentino La Naciónclassificaram a espionagempraticada pelo Brasil como leve.
Alexandre Moreira/Brazil Photo Press
Pretendemos recuperar a memória de cálculo nos últimos 5 anos porque o recolhimento desses tributos não prescreveu.Prefeito Fernando Haddad
terça-feira, 5 de novembro de 2013 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7
N O RU E G AUm homem armado com uma faca sequestrouontem um ônibus em Sogn og Fjordane, nooeste da Noruega, e matou três pessoas. Oagressor, que seria do Sudão do Sul, foi detido.
Reuters
Contra o Exército,guerra de palavras.E um terno.Em sua primeira aparição pública desde que foi deposto em julho,Mohamed Morsi diz ser o presidente 'legítimo' do Egito, critica osmilitares e se recusa a usar o uniforme de réu durante seu julgamento.
Opresidente deposto
do Egito, Mohamed
Morsi, adotou um
tom desafiador no
primeiro dia de julgamento,
ontem, em que gritou dentro
do tribunal "Abaixo o regime
militar" e disse ser o único pre-
sidente "legítimo" do país.
Após várias interrupções, o
juiz decidiu adiar o julgamento
para 8 de janeiro.
O líder islamita, deposto da
Presidência em 3 de julho por
um golpe militar, e outros 14
dirigentes da Irmandade Mu-
çulmana, são acusados de in-
citar a violência contra mani-
festantes. Todos eles negam.
Morsi, que a princípio se re-
cusou a vestir o uniforme da
prisão e surgiu de terno, em
sua primeira aparição pública
desde o golpe, pode ser con-
denado à prisão perpétua ou à
pena de morte.
Isolado em uma jaula e
acompanhado dos outros
membros da Irmandade, Mor-
si falou aos juízes em tom de
desafio. "Sou o Presidente da
República e este tribunal é ile-
gal", afirmou.
Hostilizado por parte dos
presentes, inclusive "jornalis-
tas" que cobriam a sessão, o
chefe de Estado deposto reite-
rou as críticas ao governo inte-
rino liderado pelo presidente
Adli Mansour e pelo ministro
da Defesa, general Abdel-Fat-
tah al-Sisi.
"Foi um golpe de Estado mi-
litar, e os líderes deste putsch
deveriam ser julgados", argu-
mentou Morsi.
Após algumas horas, o juiz
que preside o julgamento jus-
tificou o adiamento da sessão
para permitir que os advoga-
dos de defesa examinem do-
cumentos relacionados ao ca-
so. Enquanto isso, os acusa-
dos permanecerão presos.
Morsi ficará em uma prisão em
Alexandria, no norte do Egito.
A tensão também era eleva-
da do lado de fora do tribunal,
onde centenas de partidários
de Morsi pediam a deposição
do "regime militar".
Um efetivo de 20 mil poli-
ciais e soldados reforçou a se-
gurança no Cairo para evitar
concentrações de islamitas.
Ilegalidade - O julgamento
da cúpula islamita ocorre pou-
co mais de um ano depois de a
Irmandade Muçulmana ga-
nhar a Presidência do Egito por
meio das primeiras eleições
democráticas do país.
Morsi havia substituído o
ex-ditador Hosni Mubarak, de-
posto durante as manifesta-
ções da Primavera Árabe, em
fevereiro de 2011.
Seu governo, baseado em
valores islâmicos, e o fracasso
na gestão da economia leva-
ram milhões de pessoas às
ruas, neste ano, exigindo sua
saída. O Exército tomou para si
essa tarefa e anunciou sua de-
posição, com a criação de um
governo interino.
Além do presidente deposto
e dos 14 outros réus, a polícia e
as Forças Armadas do Egito já
prenderam cerca de 2 mil mili-
tantes pró-Morsi desde a que-
da do regime. A maioria inte-
grava a Irmandade ou o parti-
do Justiça e Liberdade, braço
político do movimento religio-
so. A existência das duas enti-
dades foi proibida pelo gover-
no interino, o que na prática
significa que não poderão par-
ticipar das futuras eleições,
em data a ser f ixada para
2014. (Agências)
Divulgação/Reuters
Morsi (de terno) e os 14 líderes da Irmandade Muçulmana são isolados em uma jaula durante julgamento
Amr Abdallah Dalsh/Reuters
Segurança do tribunal foi reforçada por 20 mil policiais e soldados
'Morte àAmérica'.
Há 34 anos.
Ul t r a c o n s e r v a d o re s
iranianos contrários
à reap rox imação
com os Estados Unidos mo-
bilizaram ontem milhares de
pessoas na frente da antiga
embaixada norte-america-
na em Teerã para celebrar o
34º aniversário da tomada
de reféns que levou os dois
países à ruptura. Durante o
protesto, manifestantes gri-
taram "Morte à América",
em sinal de rejeição aos ape-
los do presidente iraniano,
Hasan Rohani, para que a
conclamação seja abolida.
A invasão da representa-
ção diplomática, na qual 52
reféns norte-americanos
permaneceram em cativeiro
por 444 dias, é comemorada
a cada 4 de novembro, mas
esta celebração foi a maior
dos últimos anos, de acordo
com testemunhas.
Numerosos cartazes anti-
EUA erguiam-se sobre a ma-
ré humana. Muitos ostenta-
vam a pergunta: "Por que
não abolir o grito de "Morte à
América?", com variações
de respostas. Algumas men-
sagens diziam: "porque os
EUA impõem sanções" ou
"porque os EUA fazem filmes
anti-iranianos", referência a
"Argo", cujo tema é o se-
questro da embaixada.
O único politico a discur-
sar foi o conservador Saeed
Jalili, ex-negociador nuclear.
"Há 34 anos, nossa nação
mostrou as realidades ao
mundo, que as embaixadas
norte-americanas são um
lugar de espionagem e tra-
mas", disse. "A captura do
ninho de espiões mostrou
que a revolução estava no
caminho certo." (Agências)
Abedin Tahrkenareh/EFE
AGULHA NO PALHEIROGoogle: violar privacidade de 320 milhões de pessoas é 'política ruim' dos EUA.
Opres id en te -
executivo do
Google, Eric
Schmidt, irritou-se
com os relatos de que
os Estados Unidos te-
riam espionado cen-
tros de dados da em-
presa para ter acesso
a milhões de contas
de usuários. Ele des-
creveu a atitude da
Agência de Seguran-
ça Nacional (NSA, na
sigla em inglês) como
"ultrajante" e potencialmente
ilegal, se for comprovada.
"Os passos que a (NSA) es-
tava disposta a fazer, sem
bom senso para cumprir sua
missão e, potencialmente,
violar a privacidade das pes-
soas, não são aceitáveis", afir-
mou Schmidt ao The Wall StreetJournal ontem.
"A NSA supostamente reco-
lheu os registros telefônicos
de todas as chamadas de tele-
fone de 320 milhões de pes-
soas, a fim de identificar cerca
de 300 pessoas que podem
ser um risco. Isso é apenas po-
lítica pública ruim. E talvez ile-
gal", declarou Schmidt. "Cla-
ramente há os casos em que
existem pessoas más, mas vo-
cê não tem que violar a priva-
cidade de todo cidadão dos
EUA para encontrá-los."
O executivo se referia às in-
formações publicadas pelo
Oposição - Pesquisa
d i v u l g a d a o n t e m
mostra que 56% dos
no rte- amer ican os
consideram inaceitá-
vel que os EUA moni-
torem os telefones de
líderes aliados, con-
tra apenas 36% que
aprovam a prática. A
pesquisa, realizada
pelo Instituto Pew, ou-
viu 1.002 adultos en-
tre 31 de outubro e 3
de novembro, depois,
portanto, da revelação de que
a chanceler alemã, Angela
Merkel, teve seu telefone celu-
lar monitorado pela NSA.
Alemanha - A chanceler ale-
mã reafirmou ontem a impor-
tância dos laços com os EUA,
deixando claro que um debate
nacional sobre a concessão de
asilo a Snowden não pode per-
mitir que as relações bilaterais
sejam prejudicadas.
Nos últimos dias cresceram
os pedidos de políticos e per-
sonalidades culturais para
que o país conceda asilo a
Snowden em troca de seu de-
poimento em uma investiga-
ção sobre a suposta escuta do
celular de Merkel pelos EUA.
"A aliança transatlântica
continua sendo de suma im-
portância... e isso vai guiar a
chanceler em decisões futu-
ras", disse o porta-voz Steffen
Seibert. (Agências)
Bobby Yip/Reuters
Schmidt, do Google, diz que vigilância é 'ultrajante'.
The Washington Post, baseadas
em documentos vazados pelo
ex-técnico da NSA Edward
Snowden, que assinalam que
a agência envia todos os dias
milhões de registros das redes
internas do Yahoo! e Google
para sua sede em Fort Meade,
nos arredores de Washington.
Em um período de 30 dias no
início de 2013, a NSA teria pro-
cessado mais de 181 milhões
de registros, que incluem des-
de informações sobre o emis-
sor ou destinatário de um e-
mail até dados de conteúdo.
Em resposta, a NSA mante-
ve versão declarada na sema-
na passada ao afirmar que as
revelações publicadas na im-
prensa "descaracterizam" as
atividades da agência.
"A NSA realiza todas as suas
atividades de acordo com as
leis, regulamentos e políti-
cas", disse a agência.
Clarín: de um, para seis.Maior grupo de mídia da Argentina apresenta plano para se adequar à lei antimonopólio
Sob ultimato do gover-
no da Argentina, o
grupo Clarín, o princi-
pal conglomerado de
mídia do país, apresentou on-
tem plano para dividir em seis
seus ativos e licenças audiovi-
suais de modo a se ajustar vo-
luntariamente à Lei de Mídia,
ratificada pela Corte Suprema
na semana passada.
Pela proposta, divulgada
em comunicado, o grupo diz
que a divisão voluntária foi a
maneira encontrada para ten-
tar "preservar os seus direi-
tos" enquanto seguirá tentan-
do impugnar a lei em cortes in-
t e rn a c i o n a i s .
O grupo considera que a lei é
uma tentativa do governo de
Cristina Kirchner de silenciar a
mídia crítica.
"Pelas constantes ameaças
da Afsca (a agência regulado-
ra de telecomunicações) pro-
curamos nos defender apre-
sentando plano de adequa-
ção", disse Martín Etchevers,
gerente de Comunicações Ex-
ternas do Clarín.
Não foram divulgados ainda
dois pontos centrais: quem te-
rá a titularidade dessas unida-
des (se aliados ou acionistas
do grupo Clarín, por exemplo)
e como será a composição
acionária delas.
"Estamos em uma etapa
preliminar. Fomos forçados e
apresentamos um plano com
uma nova estrutura jurídica",
afirmou Etchevers.
Mais importante, a agência
do governo precisa aprovar o
plano. Se não estiver satisfeito
de que o grupo realmente está
abrindo mão de parte de seus
ativos, ela pode rejeitá-lo e ini-
ciar seu próprio plano de des-
m e m b r a m e n t o.
Na semana passada, Martín
Sabbatella, presidente da
agência reguladora, disse que
o grupo tinha 15 dias para pro-
por o "desinvestimento".
Sabbatella confirmou on-
tem o recebimento do docu-
mento e disse que ele será
analisado em até 120 dias. Se
aprovado, haverá prazo de
180 dias para a transferência
dos ativos à nova estrutura.
A divisão proposta parece
querer preservar, de um lado,
o poderio e a influência políti-
ca do grupo no negócio audio-
visual e, de outro, garantir a
continuidade dos negócios
mais rentáveis, como o direito
de oferecer serviço de TV a ca-
bo. O jornal Cl a rí n, que possui
mais do 50% do mercado de
jornais de Buenos Aires, e ou-
tros títulos impressos não en-
tram na partilha. (Fo l h a p r e s s )
8 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 5 de novembro de 2013
Dias (muito) mais quentes virãoCientistas dizem que, antes de 2050, as temperaturas médias vão ser mais quentes na maioria das regiões do planeta do que eram entre 1860 e 2005.
Justin Gillis *
Se a emissão de gases
de efeito estufa se
mantiver em sua es-
calada constante, as
temperaturas da maior parte
da Terra vão subir a níveis sem
precedentes entre os registra-
dos ao longo deste século, afir-
maram pesquisadores recen-
temente. Cientistas da Uni-
versidade do Havaí em Manoa
calcularam que por volta de
2047 –cinco anos a mais, cinco
anos a menos –, as temperatu-
ras médias de cada ano vão
ser mais quentes na maioria
das regiões do planeta do que
tinham sido nos mesmos lo-
cais em qualquer ano entre
1860 e 2005.
Em outras palavras, para
uma dada área geográfica, "os
anos mais frios do futuro terão
temperaturas mais altas do
que os mais quentes do passa-
do", disse o Dr. Camilo Mora,
principal autor de um artigo
publicado na revista Nature.
Essas temperaturas sem
precedentes atingirão ainda
mais cedo os trópicos, confor-
me prevê o grupo de Mora, co-
locando cada vez mais pres-
são sobre as sociedades hu-
manas que vivem nessas re-
giões, sobre os recifes de
corais que fornecem peixes
para a alimentação de mi-
lhões de pessoas e sobre as
maiores florestas do mundo.
"Voltem no tempo e pensem
no evento mais quente e trau-
mático que já experimenta-
ram", disse o Dr. Mora em uma
e n t re v i s t a .
"O que estamos dizendo é
que, rapidamente, esse even-
to vai se tornar normal". A pes-
quisa traz algumas ressalvas.
Ela se baseia em modelos cli-
máticos, programas de com-
putador complexos que ten-
tam reproduzir a física do sis-
tema climático e prever rea-
ções futuras ao efeito estufa.
Apesar de serem as melhores
ferramentas de que dispo-
mos, há consenso quanto ao
fato de que esses modelos
têm problemas, e não está cla-
ro até que ponto são precisos a
ponto de prever o que aconte-
cerá daqui a muitas décadas.
Os modelos mostram que a
incidência dessas temperatu-
ras médias inéditas pode ser
adiada em 20 a 25 anos se hou-
ver um vigoroso esforço mun-
dial para colocar as emissões
sob controle. Embora possa
não parecer que falta muito
tempo, os cientistas disseram
que, com o corte nas emis-
sões, a natureza e a sociedade
humana poderão dispor de um
tempo fundamental para se
adaptar, bem como para de-
senvolver tecnologias capa-
zes de contribuir para reduzir
ainda mais as emissões.
Para outros cientistas que
não estiveram envolvidos
com a pesquisa, a desacelera-
ção das emissões teria um
efeito maior no longo prazo,
diminuindo o risco de que as
temperaturas chegassem ao
ponto de desencadear mu-
danças catastróficas. Eles elo-
giaram o artigo, afirmando
que ele propõe uma forma no-
va de apresentar informações
conhecidas por especialistas
da área, mas não pelo público
mais amplo.
"Se as tendências atuais de
emissão de dióxido de carbo-
no continuarem, a maioria dos
ecossistemas do mundo esta-
rá sendo levada a enfrentar
condições climáticas que não
experimentou durante muitos
milhões de anos", disse Ken
Caldeira, climatólogo do Insti-
tuto Carnegie de Ciência, em
Stanford, Califórnia.
O artigo de Mora é uma rari-
dade: um projeto de sala de
aula que se transformou em
um artigo de alto nível publica-
do em uma das mais prestigia-
das revistas científicas do
mundo. Mora não é climatólo-
go, mas é especialista na utili-
zação de grandes conjuntos
de dados para iluminar ques-
tões ambientais.
Análise – Ele pediu que uma
turma de alunos de pós-gra-
duação analisasse as previ-
sões produzidas por 39 dos
modelos climáticos mais im-
portantes do mundo. Os mo-
delos, cujos resultados estão
disponíveis publicamente,
são operados por 21 centros
de pesquisa em 12 países e fi-
nanciados, em grande parte,
pelos governos.
Milhares de artigos científi-
cos foram publicados sobre os
resultados do modelo, mas os
alunos identificaram uma
área de análise que estava fal-
tando. Os resultados são ge-
ralmente relatados sob a for-
ma de mudanças de tempera-
turas médias em todo o plane-
ta. Todavia, isso não esclarece
como as mudanças de tempe-
ratura em locais específicos
podem ser comparadas às
médias ao longo da história.
"Queríamos oferecer às
pessoas uma forma realmen-
te acessível de entender o cli-
ma", disse Abby G. Frazier,
doutoranda em Geografia. As-
sim, Mora e seus alunos dividi-
ram a Terra na forma de uma
grade, com cada célula repre-
sentando mil quilômetros
quadrados.
Tirando a média dos resulta-
dos dos 39 modelos climáti-
cos, eles calcularam a data
que eles chamaram de "ponto
de virada climática" de cada
localidade – a data após a qual
todos os anos futuros tinham
previsão de ser mais quentes
do que qualquer outro ano já
registrado historicamente em
um dado ponto do globo.
Os resultados sugerem que
se as emissões de gases de
efeito estufa continuarem al-
tas, mais de metade da super-
fície da Terra, após 2047, vai
sofrer com climas anuais mais
quentes do que qualquer ou-
tro registrado entre 1860 e
2005, período em que foram
Maurício Lima/The New York Times
registrados dados históricos
de temperatura e reconstru-
ções. Se os esforços para dimi-
nuir as emissões forem assí-
duos, essa data pode ser adia-
da para 2069, constatou a
análise. Com a técnica utiliza-
da pelo grupo de Mora, é pos-
sível especificar os pontos de
virada climática de cada cida-
de específica.
Nova York – Sob altas emis-
sões, o ponto de virada climá-
tica de Nova York ocorrerá em
2047, descobriu a pesquisa,
com uma margem de erro de
mais ou menos cinco anos, pa-
ra mais ou para menos. A redu-
ção das emissões postergaria
o ponto de virada para 2072.
Para Pequim, o ponto de vi-
rada climática, sob altas emis-
sões, chegaria em 2046, ou,
sob emissões mais baixas, em
2078. As datas para Moscou
s ã o 2 0 6 3 e 2 0 9 2 e p a r a
Washington, 2047 e 2071.
Talvez os trópicos tenham
trazido os resultados mais im-
pressionantes. A variabilida-
de climática nessa faixa é mui-
to menor do que nas latitudes
altas, e o calor adicional que
está sendo retido pelos gases
de efeito estufa fará a tempe-
ratura se elevar para além dos
limites registrados historica-
mente muito mais cedo, cons-
tatou a pesquisa.
Sob altas emissões, identifi-
cou o artigo, a Cidade do Méxi-
co terá como ponto de virada
climática o ano de 2031; em Ja-
carta, na Indonésia, e Lagos,
na Nigéria; ele ocorrerá em
2029; em Bogotá, na Colôm-
bia, em 2033. Muitas pessoas
acreditam que as mudanças
climáticas mais graves estão
acontecendo nos polos, e de
fato as maiores variações ab-
solutas de temperatura estão
ocorrendo no Ártico e em par-
tes da Antártida.
Contudo, o artigo de Mora,
reiterando pesquisas anterio-
res, sugere que os maiores ris-
cos para a natureza e para a
sociedade humana, pelo me-
nos no curto prazo, podem es-
tar nos trópicos. As popula-
ções que vivem nos trópicos
geralmente são pobres, com
menos recursos para se adap-
tar às mudanças climáticas do
que as pessoas dos países ri-
cos de latitudes médias que
queimam a maioria dos com-
bustíveis à base de carbono,
contribuindo para a maior par-
te das emissões.
As plantas e os animais dos
trópicos também estão acos-
tumados a uma estreita faixa
de temperatura. Os organis-
mos que não têm a capacida-
de genética de se adaptar às
rápidas mudanças climáticas
serão forçados a migrar. Do
contrário, dizem os climatólo-
gos, entrarão em extinção.
"Estou certo de que haverá
enormes consequências bio-
lógicas e sociais", disse Mora.
"No entanto, não posso ainda
dizer detalhes específicos do
que vai acontecer."
* The New York Times
Vista aérea da Amazônia brasileira. Se as emissões de gases de efeito estufa continuarem altas, mais de metade da superfície do planeta, após 2047, vai sofrer com o clima quente.
Kim Kyung-Hoon/Reuters
Homem caminha pela Cidade Proibida, em Pequim, usando máscara em dia altamente poluído na China. Protesto contra a poluição na Cidade do México, onde ponto de virada climática pode acontecer já em 2031.
Tomas Bravo/Reuters
9 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 5 de novembro de 2013
Cine-Concerto com Hitchcock. Na Vila Mariana.Hoje, às 21h, o Sesc Vila Mariana sedia mais uma apresentação do projeto Cine-Concerto. Desta vez, pedaços do clássico Os Pássaros, de
Alfred Hitchcock, serão exibidos com trilha composta e apresentada ao vivo pela Orquestra Heartbrakers, liderada por Guga Stroeter. A exibiçãoé gratuita e os ingressos podem ser retirados em qualquer unidade do Sesc. Cine-Concerto. Sesc Vila Mariana. RuaPelotas, 14. Hoje. 21h.
Embarque nesta festaArquivo DC
Guilherme Arantes, Na Ozzetti, Djavan e BNegão: semana animada.
André Domingues
Foi motivo de festa, este ano, o
ressurgimento de dois grandes
compositores: o alagoan o
Djavan e o carioca Guilherme
Arantes. Djavan voltou a acertar a
mão num disco autoral em Rua dos
Amores, lançado no final de 2012,
mas levado aos palcos apenas em
2013. Nele, além de remontar a
banda excelente que tinha nos anos
90, trouxe canções dignas de figurar
em qualquer antologia futura, a
exemplo de Já Não Somos Dois,
Bangalô, Pecado e Ares Sutis. Ainda
mais surpreendente foi o retorno do
então apagado Guilherme Arantes ao
trabalho de composição. Investindo
na estética pop que o consagrou nos
anos 80, ele mostrou o velho domínio
sobre o pop em canções como
Cruzeiro do Sul e Tudo o que Eu Só Fiz
por Você, tendo bem-vinda
colaboração da guitarra de Luis
Carlini nas execuções.
Outro bom lançamento do ano a
ter nova apresentação é o disco
Embalar da cantora e compositora
Ná Ozzetti, em que reafirma sua
filiação às propostas inovadoras da
Vanguarda Paulistana, seja na
constante reflexão sobre a música,
como na faixa-título Embalar, seja na
pesquisa dos modos de entoação do
canto, como em Nem Oi. Até mesmo
os arranjos trazem a marca dos
antigos tempos de vanguarda,
confiados ao competente Mário
Manga, do Premê.
O período em que se revelaram
Djavan, Guilherme Arantes e Ná
Ozzetti também é o mote de outra
grande atração desta semana, o
grupo Roupa Nova, que relembra
Whisky a Go Go, Dona e outros
grandes sucessos. A memória do
grupo, aliás, será impulsionada por
outra boa iniciativa esta semana,
mas no campo das letras: o
lançamento do livro Tudo de novo –
Biografia oficial do Roupa Nova, que
ocorre amanhã, no Rio de Janeiro.
Ainda entre os destaques da
agenda musical paulistana desta
semana, vale citar a realização de
duas boas mostras: a Conexão SP e o
festival Planeta Terra. A primeira traz
uma amostragem da música
instrumental nacional
contemporânea, com Bixiga 70,
Orkestra Rumpilezz e Macaco Bong,
enquanto o segundo apresenta o pop
alternativo da brasileira Clarice
Falcão e dos grupos gringos The
Roots e Blur, entre outras atrações.
GARGAREJOSeleção dos espetáculos da semana
BANDA CHILI E AFROSSAMBA. TUDO QUENTE E MISTURADO.
Um sinal claro da importân-
cia recentemente con-
quistada por São Paulo no
circuito internacional de shows é a
apresentação que a banda califor-
niana Red Hot Chili Peppers faz por
aqui nesta quinta-feira. Acontece
que o show nem integra um gran-
de festival, nem aposta numa
atração rara, mas apenas mostra
um prosseguimento de carreira,
com a turnê internacional de I’m
With You. É de se notar, inclusive,
que esse disco já foi introduzido
em São Paulo no ano de lançamen-
t o , 2 0 1 1 , n a m e s m a A re n a
Anhembi de agora. Assim, o grupo
vai virando, felizmente, coisa do
nosso dia-a-dia.
O Red Hot Chili Peppers veio ao
Brasil pela primeira vez em 1993,
no Hollywood Rock, aproveitando
a correnteza favorável do álbum
Blood Sugar Sex Magik, de 1991,
que consagrou mundialmente
canções como Under the Bridge,
Suck my Kiss e a famosíssima Give ItWa y . Àquela altura, a banda repre-
sentava um interessante contra-
ponto ao modismo hegemônico
das garagens de Seattle. De um la-
do, partilhava a referência a um
rock mais pesado e despojado,
mas, de outro, investia numa qua-
lidade instrumental e numa com-
plexidade rítmica que não tinha
par em Nirvana, Pearl Jam ou qual-
quer outro grupo grunge. Isso se
devia à influência da black music,
mas, sobretudo, à qualidade da
sua “cozinha”, liderada pelo preci-
so e criativo contrabaixista Flea.
O trabalho atual do Red Hot
Chili Peppers, I’m With You, é bem
feito, mesmo sem propor mudan-
ças expressivas à trajetória da
banda. Somente a formação traz
algumas novidades ao trio conso-
lidado de Anthony Kiedis, Flea e
Chad Smith. Uma delas, já vista
em São Paulo no último show, é o
guitarrista Josh Klinghoffer, res-
ponsável por substituir John Frus-
ciante, que viveu o período de
maior glória da banda. Outra é a
participação especial do percus-
sionista catarinense Mauro Re-
fosco, que tempera as canções
com suingue e timbres tipica-
mente brasileiros. No repertório,
chama a atenção a sofisticada
Ethiopia, criada sobre um groove
de contrabaixo elaborado no in-
comum compasso de 7/8. É, en-
fim, uma prova de que banda con-
tinua mirando um nível de quali-
dade que a sustente a despeito
das modas sazonais.
Ocentenário de Vinícius de
Moraes, completo no últi-
mo dia 19 de outubro, tem
rendido homenagens tão diversas
quanto a própria obra do poeta e
compositor. Dessa vez, a surpresa
é o espetáculo Afrossampa –Re l e i -
tura Urbana, dirigido por Décio 7 e
Guilherme Held, que lotou anteci-
padamente a plateia do Teatro do
Sesc Vila Mariana. A proposta é co-
locar artistas identificados com
aspectos da cultura negra da São
Paulo de hoje para interpretar a
célebre série de afrossambas de
Vinícius e Baden-Powell. Os convi-
dados são realmente inespera-
dos: Criolo, Juçara Marçal, Kiko Di-
nucci, Marcelo Pretto e Kika.
Os afrossambas têm uma histó-
ria e uma estética igualmente cu-
riosas. Sua composição data, em
maior parte, de 1963, quando Vi-
nícius e Baden estreitaram a ami-
zade e a parceria num convívio in-
tenso de 3 meses, em que pulveri-
zaram 12 caixas de whisky Haig’s
e criaram 25 canções. Em se con-
siderando a maestria de Be ri m-ba u, Bo coc hê , Canto de Ossanha,
Canto de Iemanjá e Tristeza E Soli-dão, o assombroso gasto de 9,6 gar-rafas por música fica plenamente jus-tificado. Já a feição sonora dos afros-
sambas é algo que despertou inter-pretações das mais extravagantes,pela originalidade do seu trato com acultura afro-baiana. Houve quemimaginasse que Vinícius fosse umexpert em cultura nagô ou que Badentivesse grande vivência em terreiros,mas o fato é que eles se pautaram,apenas, por um disco de folclorebaiano e pela fértil imaginação de ca-da um. Ouvindo com atenção, nota-se, inclusive, que algumas das com-posições sequer são sambas, o quetorna a misteriosa nomenclatura“a f r o s s a m b a” uma simples comodi-dade classificatória.
Os afrossambas foram sendo di-
vulgados a partir de 1963, mas ti-
veram seu principal marco no disco
Os Afro-Sambas de Baden e Viní-
cius, lançado em 1966. O disco ti-
nha arranjos do maestro Guerra-
Peixe, centrados numa combina-
ção crua de violão e percussão, e
performances vocais baseadas no
multifacetado cotidiano carioca,
com participações especiais do
Quarteto em Cy, da atriz princi-
piante Betty Faria e de amigos de
Vinícius. Essa variedade, sintoma-
ticamente, ecoa na heterogênea
escalação atual, que vai do rap ao
samba macarrônico de São Paulo.
O poeta, na certa, aprovaria.
Bixiga 70, Orkestra Rumpilezze Macaco Bong –Conexão SPGênero: pop-brazucai n s t ru m e nt a lLargo da Batata, PinheirosDia 10, a partir das 14hG rátisCriolo, Juçara Marçal, KikoDinucci, Marcelo Pretto e Kika– Af ro s s a m p a
Gênero: afrossamba-exaltaçãoTeatro Sesc Vila Mariana – Ru aPelotas, 141. Tel.: 5080.3000Dias 6 e 7, às 21hR$ 32 (ingressos esgotados)Djavan – Ru ados AmoresGênero: black-bossa-balada-brazuc aHsbc Brasil – Rua BragançaPaulista, 1281. Tel.: 4003.1212
Dias 8 e 9, às 22hR$ 120 – R$ 240Guilherme Arantes –Condição HumanaGênero: pop anos 80Tom Jazz – Av. Angélica, 2331.Tel: 3255.0084Dias 8 e 9, às 22hR$ 130Hatchets, O Terno,Clarice Falcão, BNegão,
Palma Violeta, Travis,The Roots, Lana Del Rey,Beck, Blur –Planeta TerraGênero: salada indie-black-popDia 9, a partir das 13h45Campo de Marte – Av. SantosDummont, 2241. Tel.: 4003.5588R$ 350Ná Ozzetti -E mbalar
Gênero: vanguardismo pop-brazuc aAuditório Ibirapuera – Parque doIbirapuera, portão 3. Tel.:3629.1075Dias 10, 19hR$ 20Red Hot Chili Peppers, abert.Yeah. Yeah, YeahsGênero: black-rock apimentadoArena Anhembi - Av. Olavo
Fontoura, 1209. Tel: 4003.2330.Dia 7, a partis das 20hR$ 250 – R$ 500Roupa NovaGênero: greatest hitsEspaço das Américas – Ru aTagipuru, 795. Tel.: 3864.5566Dia 9, às 21h30R$ 100 – R$ 230(Cotação AD)
CENTENÁRIO DE BURT LANCASTER NA CIDADE UNIVERSITÁRIA
Burt Lancaster (1913-
1994), um dos atores
mais carismáticos da
era dourada de Hollywood, é o
foco, nesta semana, de um
ciclo especial produzido pelo
Centro Universitário Maria
Antonia (Cinusp). Lancaster, ao
lado de Gary Cooper, Kirk
Douglas, Charlton Heston e
Tyrone Power, entre
outrosastros, protagonizou
clássicos como Atlantic City(1980), dirigido por Louis Malle;
A Embriaguez do Sucesso (1957),
dirigido por Alexander
Mackendrick; O Homem de
Alcatraz (1962), dirigido por
John Frankheimer e Charles
Chrichton; e o emblemático OLe o p a r d o (1963), idealizado e
dirigido pelo italiano Luchino
Visconti, em que contracena
com Alain Delon e Claudia
Cardinale. Nesta terça (5), os
cartazes programados são
Violência e Paixão (1964),
também de Luchino Visconti,
com Silvana Mangano e Helmut
Berger. 16h. 16 anos. E EntreDeus e o Pecado (1960), de
Richard Brooks, em que Burt
Lancaster contracena com Jean
Simmons e Arthur Kennedy.19h.
12 anos. Já na quarta (6), o filme
programado é Julgamento de
Nuremberg (1961), de
Stanley Kramer. 19h. 14
anos. Na quinta (7), um
trabalho sempre lembrado de
Burt Lancaster: Tr a p é z i o (1956),
de Carol Reed. Com Lancaster,
Gina Lollobrigida e Tony Curtis
(foto). Não recomendado para
menores de 12 anos. Cinusp.
Rua do Anfiteatro, 181. Colmeia
4, Cidade Universitária. Tel.:
3091-3540. Grátis. (MMJ)
10 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 5 de novembro de 2013
Fotos da Universidade de Ohio com gêmeos idênticos
fumantes e não fumantes evidenciam os efeitos do fumo.
http://goo.gl/bkYI4a
.A..RQUEOLOGIA
Tutankamon, o faraó atropelado.Cientistas britânicos
dizem ter resolvido o
mistério sobre a morte do
faraó egípcio Tutankamon,
que morreu aos 19 anos.
Ele pode ter sido
atropelado por uma
carruagem, segundo um
estudo da Egypt ExplorationSociety (EES). A pesquisa
revela que os restos do
chamado "faraó menino"
apresentam ferimentos
similares aos de uma
colisão com uma
carruagem. O diretor da
EES, Chris Naunton,
trabalhou com o Instituto
Médico Legal Cranfield
para realizar a "autópsia
virtual" da múmia de
Tutankamon. As análises
dos traumatismos e feridas
do faraó foram
comparadas com as que
seriam provocadas pelo
impacto de uma
carruagem em uma
simulação por
computador. O resultado
aponta que o faraó teria
sido atropelado quando
estava de joelhos. Ele teve
a pélvis esmagada e as
costelas pressionadas
contra os órgãos vitais.
.L..OTERIAS
Concurso 977 da LOTOFÁCIL
01 02 06 07 08
10 11 13 14 17
18 20 22 23 24
Concurso 3332 da QUINA
12 13 33 35 54
.H..ISTÓRIA
Encontradas obras pilhadas por nazistasU
m vasto acervo de arte
moderna saqueado du-
rante o regime nazista
na Alemanha, incluindo obras
de Picasso, Matisse e Chagall,
foi encontrado em um aparta-
mento de Munique, no sul do
país, em meio a um amontoa-
do de alimentos estragados. A
informação é da revista alemã
Fo c u s .As 1,5 mil peças, desapare-
cidas havia mais de 70 anos e
descobertas por acaso por au-
toridades alfandegárias da
Baviera, em 2011, podem va-
ler bem mais de 1 bilhão de eu-
ros (US$ 1,3 bilhão), de acordo
com a revista.
Não há detalhes sobre por
que a descoberta demorou
tanto tempo. Autoridades da
Baviera não quiseram fazer
comentários sobre o acervo,
que pode ser uma das maiores
recuperações de obras de arte
pilhadas pelos nazistas.
Segundo a Fo c u s , peritos es-
tão avaliando as pinturas, de-
senhos e gravuras, colocados
em um depósito da alfândega,
e tentando determinar quem
eram seus proprietários.
Algumas já podem ter sido
exibidas em museus alemães,
mas removidas a partir de
1937 porque o Terceiro Reich,
de Hitler, as considerava "de-
generadas", enquanto outras
foram expropriadas ou tive-
ram de ser vendidas por baga-
Russ
ell C
heyn
e/Re
uter
s
RECEPÇÃO - Uma gigantesca guerra de espuma marca todos os anos a chegada dos calouros à
Universidade St. Andrews, a mais antiga da Escócia. Neste ano, os alunos foram orientados para
evitar "comportamentos ilegais" sob ameaça de que a instituição colocaria fim ao ritual.
s
s
.R..ELIGIÃO
Ala
stair
Gra
nt/R
eute
rs
O primeiro-ministro britânico David Cameron e Samantha
Cameron no templo Shri Swaminarayan Mandir, em Londres,
onde acontece o Diwali, tradicional festival das luzes hindu.
Amar seu pet como a si mesmoEste é o slogan da campanha da
Biocanina que, com imagens
engraçadas, mostra a interação e a
identificação entre os pets e seus
donos. O making of você vê no link.
http://goo.gl/MHiF34
telas por seus colecionadores,
judeus perseguidos pelo regi-
me nazista.
A revista diz que a coleção
inclui uma pintura de uma mu-
lher feita por Matisse, que per-
tencia a Paul Rosenberg, cole-
cionador judeu residente em
Pa r i s .
Investigadores da alfânde-
ga descobriram as obras em
2011, depois que um homem
de 76 anos que viajava de trem
de Zurique para Munique le-
vantou suspeitas na fronteira
por carregar uma mala com
grande quantidade de dinhei-
ro, apesar de a quantia não es-
tar em situação ilegal.
O homem era Cornelius Gur-
litt, filho do marchand Hilde-
brand Gurlitt, que no começo
do século 20 era especialista
em arte moderna.
O nazismo considerava a ar-
te moderna uma forma de ex-
pressão antialemã.
Kasia Haupt é uma
artista de Nova York
que se dedica a criar
sanduíches com
aparência de
monstros. Essa arte
lhe rendeu o apelido
de Salvador Deli (de
delicatessen).
http://goo.gl/5ZKMTv
Sanduíches surrealistas
Fotos: Michaela Rehle/Reuters
terça-feira, 5 de novembro de 2013 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11
ARR ANHA-CÉUSEntre janeiro e outubro, o preço médio do metro
quadrado de imóveis prontos, a maioria usados, subiu11,3% em 16 cidades brasileiras, aponta pesquisaFipeZap. Ganhou, portanto, da inflação. A base dedados é de apartamentos anunciados na internet.
Combate à BUROCRACIAPropostas encampadas pelo ministro Afif pretendem simplificar a abertura de pequenas empresas, reduzir a tributação sobre elas e facilitar seu acesso a crédito.
Renato Carbonari IbelliFotos: Tina Cezaretti / Hype
Da esquerda para direita, José Paulo Dornelles Cairoli, presidente da CACB; Alencar Burti, presidente do conselho deliberativo do Sebrae -SP;Senador Jorge Bornhausen, coordenador do COPS; Rogério Amato, presidente da ACSP e da Facesp; Guilherme Afif Domingos, ministro-chefe da Secretaria da
Micro e Pequena Empresa da Presidência da República; e Roberto Macedo, coordenador do COE.
O impulso que faltava ao artesanato brasileiro
Caminhões baú serão
adquiridos pelo governo
federal para transportar a
produção de artesãos do País para
feiras. As licitações para aquisição
dos veículos estão sendo
encaminhadas e a previsão é de
que, em março do próximo a ano, a
frota estará disponível para cada
uma das Coordenadorias
Estaduais do Artesanato. A
informação é de Guilherme Afif
Domingos, ministro-chefe da
Secretaria da Micro e Pequena
Empresa da Presidência da
República, pasta que acabou de
assumir o Programa do Artesanato
Brasileiro, antes nas mãos do
Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior.
Segundo o ministro, uma das
principais dificuldades dos
artesãos brasileiros é bancar os
custos do deslocamento da sua
produção para as feiras e eventos.
Isso limita os trabalhos ao mercado
regional de origem. Ainda segundo
Afif, a partir do próximo ano novas
feiras de artesanato serão
estruturadas. "Quero fazer uma
grande feira no Natal de 2014, em
São Paulo, para que os produtores
artesanais brasileiros tenham um
espaço para concorrer com os
produtos chineses que invadem o
país nessa época do ano", disse o
ministro ontem, em reunião
conjunta do Conselhos de
Economia (COE) e o Conselho
Político e Social (COPS) da
Associação Comercial de São Paulo
( AC S P ) .
O governo federal tenta
emplacar medidas que
desburocratizem e reduzam a
tributação sobre as micro e
pequenas empresas. Segundo Afif,
há propostas específicas para
quem produz artesanato - eles
costumam ser enquadrados como
Microempreendedores Individuais
(MEIs). Mas isso pode limitar sua
a t u a ç ã o.
Hora de mudar a lei - A idéia do
ministro Afif é mudar a lei que
regula as atividades destes
empreendedores para que, em
algumas situações, eles
permaneçam como pessoa física.
De acordo com o ministro, "o
artesanato costuma ser realizado
nas residências, sendo que, ao se
tornarem MEIs, a conta de luz, o
Imposto Predial e Territorial Urbano
(IPTU) e outras cobranças
aumentam de valor porque
passam a ser cobrados de uma
pessoa jurídica". Isso, segundo o
Afif, tem afastado os artesãos dos
cadastros do MEI.
Empresários, políticos e acadêmicos acompanharam, na ACSP, propostas de simplificação para empresas.
Simplificando oprocesso, a licençapara a empresafuncionar seriaentregue em 5 dias.Hoje são 180 dias.GUILHERME AF I F, MINISTR O DA
MICR O E PEQUENA EMPRESA
Os empresáriosconfiam em Afif eestão prontos parase mobilizar parasimplificar a vidados pequenosROGÉRIO AM ATO, PRESIDENTE DA
ACSP E DA FAC E S P
Ogoverno federal trabalha em uma
série de políticas que buscam redu-
zir a burocracia e a carga tributária
incidente sobre as micro e pequenas
empresas. Parte dessas propostas consta do
Projeto de Lei 237/12, que começa a ser anali-
sado por uma comissão especial na Câmara
dos Deputados, e altera a Lei Complementar
123, de 2006, conhecida como Lei Geral das Mi-
cro e Pequenas Empresas. Propostas adicionais
dependem de mudanças estruturais, que vi-
sam a unificar as ações de entes das diferentes
esferas governamentais, na tentativa de agili-
zar os processos de abertura e baixa de empre-
sas, a obtenção de licenças, entre outros.
As propostas são encabeçadas por Guilher-
me Afif Domingos, ministro-chefe da Secreta-
ria da Micro e Pequena Empresa da Presidência
da República. Há cerca de dez dias, Afif apre-
sentou o pacote de novas políticas para o seg-
mento à presidente Dilma Rousseff. O ministro
tem argumentado que o estímulo aos micro e
pequenos empresários traz impacto positivo
no emprego e na renda do País.
“Temos hoje 8 milhões de micro e pequenas
empresa formais que geram, ao menos, 8 mi-
lhões de empregos. Qualquer ação que estimu-
le estas empresas terá impacto direto na eco-
nomia do País”, disse ontem o ministro, ao par-
ticipar da reunião conjunta do Conselho Político
e Social (COPS) e do Conselho de Economia
(COE) da Associação Co mercial de São Paulo
(ACSP). “É uma ação pequena, mas que produz
um impacto muito forte”, completou.
O ministro estipulou o prazo de um ano para
estruturar a chamada Rede Nacional para Sim-
plificação do Registro da Legalização de Em-
presas e Negócios (Redesim). A proposta, que
já era trabalhada por Afif ainda como Secretário
do Emprego e Renda do governo paulista, pre-
vê um cadastro simplificado para abertura e fe-
chamento de micro e pequenas empresas. Este
cadastro seria de responsabilidade das Juntas
Comerciais e teria o Cadastro Nacional de Pes-
soa Jurídica (CNPJ) como registro único.
Hoje, além do CNPJ, as empresas são cadas-
tradas no Número de Identificação do Registro
de Empresas (Nire) e, dependendo da ativida-
de, precisam ter Inscrição Estadual (IE), que é o
registro no cadastro estadual do Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS),
além de Inscrição do cadastro municipal do Im-
posto sobre Serviços (ISS).
O Redesim também facilitaria a concessão
de licenças (ambientais, sanitária, alvará) para
as empresas. Segundo Afif, 90% das micro e pe-
quenas empresas são de baixo risco, o que tor-
naria desnecessárias as vistorias prévias.
“Simplificando o processo, a licença para fun-
cionar seria entregue em cinco dias. Hoje leva-
se 180 dias”, disse o ministro.
Portal de negócios - Segundo Afif, como o Re-
desim pretende concentrar todas as informa-
ções relativas às micro e pequenas empresas,
ele servirá como base para a criação de um por-
tal de negócios, que está sendo chamado de
Portal Empresa Simples. Por meio do portal as
empresas poderão apresentar seus produtos e
serviços a potenciais clientes e fornecedores.
Outra proposta em estudo pelo governo fe-
deral é a criação de um fundo garantidor que dê
respaldo às micro e pequenas empresas que
buscam crédito no mercado. Segundo o minis-
tro, “o mercado financeiro só dá crédito às
grandes empresas, que podem oferecer ga-
r an ti a”. O fundo proposto daria uma garantia
suplementar para as empresas de menos porte
se equiparem.
Pr e c o n c e i t o –Entre as medidas apresentadas
está a tentativa de ampliar a abrangência do
Simples Nacional, um regime tributário dife-
renciado para as micro e pequenas empresas.
Hoje, empresas que faturam anualmente até
R$ 3,6 milhões podem ser enquadradas no
Simples, porém, há uma lista de segmentos im-
pedidos de aderir ao regime, ainda que este-
jam dentro desse limite de receita. Em geral, as
impedidas são atividades regulamentadas, co-
mo a de jornalistas, dentistas ou advogados,
entre outras. A proposta, que está no escopo do
Projeto de Lei 237/12, tenta garantir que o pa-
râmetro de acesso das empresas ao Simples
Nacional seja o porte (isto é, o faturamento),
não a atividade.
Também inserida no projeto que tramita na
Câmara, está uma proposta de simplificar o
Simples Nacional unificando as tabelas de obri-
gações do regime. O Simples possui cinco tabe-
las, por meio das quais se chega ao valor do im-
posto a ser recolhido tendo como parâmetro a
receita anual e a atividade na qual se enquadra
a empresa. Com a unificação prevista no proje-
to seriam apenas três tabelas, para empresas
do comércio, indústria e serviços, sem distri-
buí-las por atividade, como é hoje.
O Projeto de Lei 237/12 ainda prevê mudan-
ças no regime de Substituição Tributária do
ICMS, anulando seus efeitos sobre as micro e pe-
quenas empresas. A tentativa é impedir que o
substituto tributário (as indústrias) aplique a re-
tenção do tributo quando estiver substituindo
uma micro ou pequena empresa. O projeto de
Lei 237/12, que ganhou uma comissão especial
para analisá-lo na Câmara, tem como relator o
deputado Cláudio Puty (PT/PA). O texto, abraça-
do pelo ministro, foi elaborado pela Frente Par-
lamentar Mista da Micro e Pequena Empresa.
Rogério Amato, presidente da ACSP e da Fe-
deração das Associações Comerciais do Esta-
do de São Paulo (Facesp) comentou durante a
reunião conjunta do COPS e do COE que empre-
sários, e a sociedade em geral, demonstram
estarem ansiosos por mudanças. E garantiu
que a ACSP estará inserida neste processo. No
caso específico das micro e pequenas empre-
sas, Amato disse que “os empresários confiam
em Afif e estarão prontos para se mobilizar na
tentativa de simplificar a vida dos pequenos”.
DIÁRIO DO COMÉRCIO12 -.ECONOMIA terça-feira, 5 de novembro de 2013
terça-feira, 5 de novembro de 2013 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13
Não sabemos qual a magnitude [da fraude]. É preciso analisar e coibir essa prátic a.Guido Mantega
Seguro desemprego sob suspeitaSegundo o ministro da Fazenda, o governo investiga se os gastos com o benefício têm crescido devido a fraudes e pede propostas a sindicalistas.
Reunido com sindica-
listas ontem , em São
Paulo, o ministro da
Fazenda, Guido Man-
tega, negou que o governo co-
gite reduzir gastos com segu-
ro desemprego ou abono sala-
rial. "Longe de nós querer re-
duzir os benefícios para os
trabalhadores. Por outro lado,
queremos sempre aumentar
os benefícios, mas temos que
identificar os benefícios em
comum ", disse.
Durante o encontro, ele dis-
se aos interlocutores que a
preocupação de Brasília neste
momento é com o avanço dos
gastos com os pagamentos
daqueles dois benefícios: se-
rão R$ 47 bilhões em 2013, o
equivalente a 1% do Produto
Interno Bruto (PIB). Ante o ta-
manho da conta, o governo
quer saber por que sobe tanto .
Mais exatamente, quer inves-
tigar as razões para o aumen-
to. Pediu também que os sindi-
calistas apresentem propos-
tas sobre o assunto.
"Trata-se de identificar se
essa elevação está sendo em
benefício dos trabalhadores
ou se por trás disso temos pro-
blemas como aumento da ro-
tatividade ou de fraudes que
possam estar sendo cometi-
das por alguns empresários
que demitem o trabalhador
para pagar por fora", disse.
Na semana passada, o mi-
nistro havia dito que muitas
empresas demitem seus fun-
cionários, mas os mantém tra-
balhando em troca de salários
menores enquanto eles rece-
bem o benefícios do governo.
O governo, no entanto, não
sabe qual o tamanho da frau-
de. "Não sabemos qual a mag-
nitude [da fraude]. É preciso
analisar e coibir essa prática",
disse Mantega.
Qualificação – Como primei-
ra medida para preven i r
eventuais desvios, o governo
pretende tornar obrigatória a
realização de curso de quali-
ficação profissional do bene-
ficiário logo no primeiro pedi-
do de seguro-desemprego,
conforme o próprio Mantega
anunciou no último dia 31. No
mês passado, o governo já al-
terara as regras, ao exigir
que o trabalhador faça um
curso de qualificação de, no
mínimo, 160 horas, ao solici-
tar o benefício pela segunda
vez, dentro de um período de
dez anos. Até então, o curso
deveria ser feito a partir do
Marcelo Camargo/ABr
Mantega aos sindicalistas: "Longe de nós querer reduzir os benefícios para os trabalhadores"
terceiro pedido.
Mantega acredi ta que,
com a obrigatoriedade do
curso de qualificação, a frau-
de não poderá ser cometida,
pois o trabalhador não estará
disponível para continuar na
e m p re s a .
Para Vagner Freitas, presi-
dente da CUT (Central Única
dos Trabalhadores), a discus-
são sobre os gastos deve abor-
dar outros pontos.
"Essa discussão [sobre os
custo do seguro-desemprego
e do abono] não pode ser isola-
da. Achamos que é preciso
controlar a rotatividade, aca-
bar com o trabalho informal,
cuidar das contas do FAT (Fun-
do de Amparo ao Trabalhador)
e discutir o fim do fator previ-
denciário – criado para deses-
timular a aposentadoria pre-
coce no País", disse.
Segundo a Central Única
dos Trabalhadores (CUT), o
Conselho Deliberativo do FAT
informa que nos últimos qua-
tro anos houve perda de R$
64,9 bilhões dos recursos que
deveriam ser repassados ao
fundo, em razão de desonera-
ções fiscais e retenções da
Desvinculação da Receita da
União (DRU). De acordo com o
secretário de Administração e
Finanças da CUT, Quintino Se-
vero, que é o atual presidente
do conselho, 10,9% dos recur-
sos foram repostos pelo Te-
souro Nacional.
Mantega defendeu a políti-
ca de desoneração do governo
como mecanismo de enfren-
tamento da crise financeira
para garantir a manutenção
dos empregos. “Em 2008, fize-
mos os primeiros acordos de
desoneração para setores que
estavam se preparando para
demitir. O emprego se mante-
ve mesmo durante a crise”,
d e c l a ro u .
Participaram da reunião
com o ministro da Fazenda a
Força Sindical, CUT, Central
Geral dos Trabalhadores do
Brasil (CGTB), Central dos Tra-
balhadores e Trabalhadoras
do Brasil (CBT), União Geral
dos Trabalhadores (UGT) e a
Nova Central Sindical dos Tra-
balhadores (NCST). Também
esteve presente um represen-
tante do Ministério do Traba-
lho e Emprego (MTE). Ao final
do encontro, ficou está marca-
da uma nova reunião para de-
pois de amanhã, onde o assun-
to continuará em debate.
(Agências)
Em SP, inflação vai recuando.Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo
Eventual reajuste dos combustíveis pode puxar a taxa
No Focus, leve alta na previsão.
Na pesquisa Focus do
Banco Central desta
semana, analistas de
mercado elevaram ligeira-
mente a projeção de inflação
para 2013, de 5,83% para
5,85%, apesar da expectativa
de continuidade no processo
de alta dos juros iniciado no
primeiro semestre. Eles conti-
nuam acreditando em mais
uma elevação de 0,5 ponto
percentual na taxa de juros na
última reunião do Comitê de
Política Monetária (Copom)
deste ano, marcada para 26 e
27 de novembro. Dessa forma,
a taxa básica deve encerrar o
ano em 10%.
A mediana das estimativas
do Top 5 de médio prazo, com
as instituições que mais acer-
tam as projeções nesse perío-
do, também manteve a pers-
pectiva de que a Selic encerra-
rá 2013 em 10% e que irá no
próximo ano a 10,75%, ante
10,50% na semana anterior.
No radar dos economistas e
instituições financeiras já
aparece também a continua-
ção do aperto monetário em
2014, quando a Selic deve su-
bir para 10,25%.
Neste ano, o Produto Inter-
no Bruto (PIB) deve crescer
2,5% na visão dos analistas de
mercado, projeção que vem
sem mantendo estável desde
o início de outubro. Com nú-
meros mais próximos de 2%
no meio do ano, os economis-
tas ficaram mais otimistas de-
pois da surpresa positiva do
avanço de 1,5% do PIB no se-
gundo trimestre,
A indústria, um dos princi-
pais responsáveis pelo resul-
tado naquele período, voltou a
ser motivo de dúvida. Avan-
çou abaixo do previsto em se-
tembro e fechou o terceiro tri-
mestre com crescimento
(0,8%), bem abaixo do regis-
trado nos três meses anterio-
res (4,4%). Para os analistas, o
setor deverá terminar o ano
com um avanço de 1,77% e
não mais de 1,8% como pre-
visto na última semana.
Para 2014, a projeção de ex-
pansão do PIB permaneceu
em 2,13%. (Agências)
Ainflação na cidade de
São Paulo deve
fechar novembro
com alta de 0,55%, acima
dos 0,48% de setembro,
mas abaixo dos 0,68% de
outubro; para todo o ano a
taxa ficará em 4,20%,
abaixo da última projeção,
de 4,30%. As informaçções
foram divulgadas ontem
por Rafael Costa Lima,
coordenador do Índice de
Preços ao Consumidor (IPC),
da Fundação Instituto de
Pesquisas Econômicas
( Fi p e ) .
Um dos motivos para a
mudança na expectativa
para o fechamento do ano,
segundo Costa Lima, é o
câmbio menos apreciado.
Além disso, ele espera
desaceleração nos preços
das carnes ao longo dos
próximos dois meses. "Esse
item ainda deve ter taxa
elevada em novembro, mas
já há sinais de
abrandamento. A
perspectiva é de
reequilíbrio", disse, ao
referir-se à alta de quase 6%
no preço da carne bovina no
IPC de outubro.
Costa Lima ressalta que a
expectativa de um IPC em
4,20% no fim de 2013 e a
previsão de 0,55% para o
fechamento de novembro
não contemplam um
eventual reajuste nos
preços dos combustíveis.
Caso isso aconteça, o IPC
pode fechar o ano abaixo do
teto da meta estipulada
pelo Conselho Monetário
Nacional (CMN) para a
inflação oficial, que é de
4,50% para o Índice de
Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA), apurado pelo
Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística
( I BG E ) .
"A grande questão é
saber quando o aumento
dos combustíveis virá",
disse. Segundo ele, se o
governo conceder um
aumento na casa de 6%
para a gasolina e se o
reajuste ocorrer nos
primeiros quinze dias de
novembro., o impacto no
IPC-Fipe seria de cerca de
0,06 ponto porcentual. "O
governo deveria promover
o aumento até a primeira
parte de novembro, ou no
máximo, até os primeiros
dias dezembro, para
pressionar menos a inflação
de 2014, cujas expectativas
estão elevadas", avaliou.
Quanto ao IPC de
novembro, Costa Lima
acredita que os preços dos
alimentos deverão
continuar pressionando o
índice, com destaque maior
para os in natura, que
voltaram a subir no
fechamento de outubro,
com taxa de 0,50%, após
recuo de 5,03% em
setembro. O grupo
Alimentação, por sua vez,
teve alta de 1,20%, ante
queda de 0,01% em
setembro. Para o
fechamento deste mês, a
Fipe espera alta de 1,03%
para Alimentação.
"Despesas pessoais
também devem subir, por
conta da pressão de
passagens (aéreas e
rodoviárias) e pacotes de
viagem", disse. A
expectativa da Fipe é de
elevação de 1,04% para
Despesas Pessoais, que
ficou em 0,86% em outubro.
(Estadão Conteúdo)
14 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 5 de novembro de 2013
Prevemos um crescimento de 6% no primeiro semestre e de 8% no segundo semestre, fechando o ano com uma variação positiva de 7,2% em 2014.Cláudio Conz, presidente da Anamaco.
O cofrinho dá lugar àconta corrente virtual
BC regulamenta a conta de pagamento, onde será possível depositar, sacar, transferir e pagar contas.
Fazer pagamentos
via telefone celular,
usar um cartão pre-
viamente carregado
com dinheiro para quitar as
despesas do mês ou ainda
acumular valores nos cha-
mados moedeiros virtuais
são serviços que poderão
deslanchar no Brasil a partir
de agora.
Regulamentação que
abre caminho para que ban-
cos e instituições não finan-
ceiras possam oferecer es-
ses produtos foi aprovada
pelo CMN (Conselho Mone-
tário Nacional) e foi divulga-
da pelo Banco Central du-
rante o 5º Fórum sobre Inclu-
são Financeira, realizado
em Fortaleza.
Os normativos definem as
atribuições de operadoras
de telefonia móvel, bancos e
empresas não financeiras
para oferecer o serviço. O
ponto central da nova regu-
lamentação é a criação da
chamada conta de paga-
mento, uma espécie de con-
ta corrente virtual onde será
possível depositar, sacar,
transferir e pagar contas.
O foco é incluir milhares
de pessoas de baixa renda
que estão fora do sistema fi-
nanceiro. Essas contas são a
base para o lançamento no
mercado dos serviços de pa-
gamento via celular, dos
cartões pré-pagos e dos
moedeiros eletrônicos.
Este último é um sistema
administrado por empre-
sas não financeiras (como
Paypal e PagSeguro) muito
popular no e-commerce
em países como os EUA e
por meio do qual pode-se
acumular valores, realizar
saques e pagamentos na
i n t e rn e t .
As empresas que atuarem
com esses produtos ficarão
sob a total supervisão do
Banco Central, mesmo não
sendo uma instituição finan-
ceira. Para garantir que o di-
nheiro dos clientes será pre-
servado em caso de quebra,
elas terão que separar os re-
cursos e depositá-los numa
conta no BC.
As empresas que quise-
rem atuar nessa área passa-
rão a prestar uma série de in-
formações ao BC e terão 180
dias para se ajustar às novas
re g r a s .
Esse novo sistema de pa-
gamentos já havia s ido
aprovado pelo Congresso e
convertido em Lei (12.865),
publicada no mês passado
no Diário Oficial da União. O
texto, porém, precisava de
uma regulamentação CMN e
do BC.
As empresas de telefonia
que se uniram a grandes
bancos de varejo terão mais
agilidade para lançar seus
serviços, uma vez que os
bancos já estão incluídos no
Sistema Brasileiro de Paga-
mentos.
O clientes deverão ter
uma conta de pagamento
vinculada à sua linha de te-
lefone e, por meio dela, fa-
rão as operações. Os valores
registrados nessa conta não
irão se misturar aos créditos
inseridos pelo cliente para
fazer ligações e mandar
mensagens.
A ideia é que, além de
transferir recursos para ter-
ceiros e pagar contas, no fu-
turo, o sistema evolua e a
pessoa possa também rece-
ber benefícios como progra-
mas sociais (Bolsa Família)
pelo celular.
A regulamentação tam-
bém deverá acelerar o lan-
çamento no mercado de car-
tões pré-pagos, onde o
cliente depositará a quantia
que deseja gastar. O modelo
é semelhante ao dos cartões
usados com moeda estran-
geira em viagens interna-
cionais.
Alguns bancos já estão
operando em fase de teste
com esse produto, no aguar-
do da regulamentação do
BC para oferecerem de for-
ma mais agressiva. Segun-
do interlocutores do gover-
no, outras empresas não fi-
nanceiras já estavam ven-
dendo o produto, ainda que
de forma tímida, mas isso
era regularizado. (Fol ha-press)
Tombini pede atitude"especialmente vigilante"
contra a inflação
Opresidente do Banco
Central, Alexandre
Tombini, reforçou
ontem que a autoridade
monetária tem de
permanecer "especialmente
vigilante" no combate à alta
dos preços, expressão que o
BC tem usado desde o início
do atual ciclo de aperto
monetário, em abril passado.
"O Banco Central do Brasil
tem agido para fazer com que
a variação dos índices de
preços observada nos últimos
12 meses seja percebida
pelos agentes econômicos
como um processo de curta
duração. Dessa forma, a
persistência da inflação
tende a diminuir", afirmou
Tombini durante abertura do
V Fórum sobre Inclusão
Financeira, em Fortaleza.
"Entretanto, para que a
inflação observada nos
últimos 12 meses
efetivamente se revele um
processo de curta duração, a
política monetária deve se
manter especialmente
vigilante", acrescentou.
A inflação medida pelo
IPCA continua em patamares
considerados elevados,
próxima de 6%. A meta do
governo é de 4,5%, com
margem de tolerância de 2
pontos percentuais para cima
ou para baixo.
A maioria dos agentes
econômicos acredita que a
inflação não deve perder
muita força pelo menos até o
próximo ano. Em setembro, o
IPCA acumulou alta de 5,86%
em 12 meses e foi um dos
pilares para que o Comitê de
Política Monetária (Copom)
do BC mantivesse o ritmo de
alta da taxa básica de juro
Selic, levando-a ao atual
patamar de 9,5%. A
expectativa é de que a Selic
continue subindo.
O presidente do BC disse
ainda que o controle da
inflação ajuda a estimular a
confiança e os investimentos,
e argumentou que a
crescimento econômico
brasileiro "tem se
materializado de forma
gradual".
"A velocidade de
materialização dos ganhos
esperados depende do
fortalecimento da confiança
das empresas e das famílias",
afirmou ele. "A expansão dos
investimentos será
consequência da velocidade
do fortalecimento em que a
confiança se materializar".
Tombini também afirmou
que a recuperação global vai
ajudar a atividade local. "As
perspectivas de maior
crescimento global, em
particular de importantes
parceiros comerciais do
Brasil, militam no sentido de
que a demanda externa
tende a contribuir mais
intensamente do que nos
últimos anos para o
crescimento da economia
brasileira", afirmou. (Reuters)
Foto Ed Ferreira/EC
Tombini: confiança em que recuperação global vai ajudar Brasil.
Material de construção prevê2013 bom e 2014 ainda melhor
Associação do setor prevê que crescimento será de 4,5% neste ano e chegará em 7,2% no próximo.
As vendas de
materiais de
construção
no varejo
em 2014 devem ter
um desempenho
superior ao de 2013,
de acordo com
projeção divulgada
ontem pela
Associação Nacional
dos Comerciantes de
Material de
Construção
(Anamaco). A
instituição espera
que o faturamento do
setor no País avance
7,2% no ano que
vem, patamar acima
da perspectiva de
4,5% para este ano.
"Prevemos um
crescimento de até
6% no primeiro
semestre e de 8% no
segundo semestre,
fechando o ano com uma
variação positiva de 7,2%
em 2014", afirmou
em nota o presidente da
associação, Cláudio Conz. A
Anamaco trabalha com a
estimativa de que
o Produto Interno Bruto
(PIB) do País cresça em
torno de 3,5% em 2014 e
minimiza uma possível
dispersão dos
consumidores de materiais
devido ao eventos como a
Copa do Mundo e o período
eleitoral.
Pesquisa divulgada pela
Anamaco mostra que as
vendas de materiais de
construção no varejo no
País cresceram 4% nos dez
primeiros meses de 2013
em relação ao mesmo
período de 2012. Já no
acumulado dos últimos 12
meses encerrados em
outubro, o crescimento foi
de 4,5%.
As vendas ainda subiram
3,2% em outubro na
comparação com
setembro, e ficaram
estáveis em relação a
outubro do ano passado Os
dados fazem parte da
pesquisa com 540
revendedores das cinco
regiões do Brasil.
"Continuamos com a
nossa previsão de crescer
4,5% até o final do ano, pois
os meses de novembro e
dezembro são sempre
muito positivos para o
nosso setor", afirmou Conz,
referindo-se às
tradicionais reformas
domésticas antes das
festas de fim de ano. (EC)
Anamaco não acredita que Copa possa influir negativamente no crescimento do setor em 2014.
Foto Newton Santos/Hype
DIÁRIO DO COMÉRCIOterça-feira, 5 de novembro de 2013 ECONOMIA - 15
O R I E N T A Ç Ã O L E G A LLEGISLAÇÃO u DOUTRINA u JURISPRUDÊNCIA
INSTITUTO JURÍDICO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULOCoordenação: Carlos Celso Orcesi da Costa
AG E N DA TR I BU T Á R I A FEDERAL - NOV E M B RO /2013MINISTÉRIO DA FAZENDA
Secretaria da Receita Federal do BrasilATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO CODAC Nº 57, DE 29 DE OUTUBRO DE 2013.
O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADAÇÃO E COBRANÇA, no uso da atribuição que lhe confere oinciso III do art. 312 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº203, de 14 de maio de 2012, DE C L A R A :
Art. 1ºOs vencimentos dos prazos para pagamento dos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federaldo Brasil (RFB) e para apresentação das principais declarações, demonstrativos e documentos exigidos por esseórgão, definidas em legislação específica, no mês de novembro de 2013, são os constantes do Anexo Único a este AtoDeclaratório Executivo (ADE).
§ 1º Em caso de feriados estaduais e municipais, os vencimentos constantes do Anexo Único a este ADE deverãoser antecipados ou prorrogados de acordo com a legislação de regência.
§ 2º O pagamento referido no caput deverá ser efetuado por meio de:I - Guia da Previdência Social (GPS), no caso das contribuições sociais previstas nas alíneas “a”, “b” e “c” doparágrafo único do art. 11 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, das contribuições instituídas a título desubstituição e das contribuições devidas, por lei, a terceiros; ouII - Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), no caso dos demais tributos administradospela RFB.
§ 3º A Agenda Tributária será disponibilizada na página da RFB na Internet no endereço eletrônico<http://www.receita.fazenda.gov.br>.
Art. 2º As referências a "Entidades financeiras e equiparadas", contidas nas discriminações da Contribuiçãopara o PIS/Pasep e da Cofins, dizem respeito às pessoas jurídicas de que trata o § 1º do art. 22 da Lei nº 8.212, de24 de julho de 1991.
Art. 3º Ocorrendo evento de extinção, incorporação, fusão ou cisão de pessoa jurídica em atividade no ano doevento, a pessoa jurídica extinta, incorporadora, incorporada, fusionada ou cindida deverá apresentar:
I - o Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (Dacon Mensal) até o 5º (quinto) dia útil do 2º(segundo) mês subsequente ao do evento;II - a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Mensal (DCTF Mensal) até o 15º (décimo quinto)dia útil do 2º (segundo) mês subsequente ao do evento;III - a Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) até o último dia útil:
a) do mês de junho, para eventos ocorridos nos meses de janeiro a maio do respectivo ano-calendário; oub) do mês subsequente ao do evento, para eventos ocorridos no período de 1º de junho a 31 de dezembro;
IV - o Demonstrativo do Crédito Presumido do IPI (DCP) até o último dia útil:a) do mês de março, para eventos ocorridos no mês de janeiro do respectivo ano-calendário; oub) do mês subsequente ao do evento, para eventos ocorridos no período de 1º de fevereiro a 31 dede z e m b r o .
Parágrafo único. A obrigatoriedade de apresentação da DIPJ, da DCTF Mensal e do Dacon Mensal, na formaprevista no caput, não se aplica à incorporadora nos casos em que as pessoas jurídicas, incorporadora e incorporada,estejam sob o mesmo controle societário desde o anocalendário anterior ao do evento.
Art. 4º Ocorrendo evento de extinção, incorporação, fusão ou cisão de pessoa jurídica que permanecer inativadurante o período de 1º de janeiro até a data do evento, a pessoa jurídica extinta, incorporada, fusionada ou cindidadeverá apresentar a Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) - Inativa até o último dia útil do mês sub-sequente ao do evento.
Art. 5º No caso de extinção, decorrente de liquidação, incorporação, fusão ou cisão total, a pessoa jurídica extintadeverá apresentar a Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf), relativa ao respectivo ano-calendário,até o último dia útil do mês subsequente ao da ocorrência do evento.
Parágrafo único. A Dirf, de que trata o caput, deverá ser entregue até o último dia útil do mês de março quandoo evento ocorrer no mês de janeiro do respectivo ano-calendário.
Art. 6º Na hipótese de saída definitiva do País ou de encerramento de espólio, a Dirf de fonte pagadora pessoafísica, relativa ao respectivo ano-calendário, deverá ser apresentada:
I - no caso de saída definitiva do Brasil, até:a) a data da saída do País, em caráter permanente; eb) 30 (trinta) dias contados da data em que a pessoa física declarante completar 12 (doze) mesesconsecutivos de ausência, no caso de saída do País em caráter temporário;
II - no caso de encerramento de espólio, no mesmo prazo previsto para a entrega, pelos demais declarantes,da Dirf relativa ao ano-calendário.
Art. 7º A Declaração Final de Espólio deve ser apresentada até o último dia útil do mês de abril do ano-calendáriosubsequente ao:
I - da decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens inventariados, que tenhatransitado em julgado até o último dia do mês de fevereiro do ano-calendário subsequente ao da decisãojudicial;II - da lavratura da escritura pública de inventário e partilha;III - do trânsito em julgado, quando este ocorrer a partir de 1º de março do anocalendário subsequente ao dadecisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens inventariados.
Art. 8º A Declaração de Saída Definitiva do País, relativa ao período em que tenha permanecido na condição deresidente no Brasil, deverá ser apresentada:
I - no ano-calendário da saída, até o último dia útil do mês de abril do ano-calendário subsequente ao dasaída definitiva, bem como as declarações correspondentes a anos-calendário anteriores, se obrigatórias eainda não entregues;
II - no ano-calendário da caracterização da condição de não residente, até o último dia útil do mês de abril doano-calendário subsequente ao da caracterização.
Parágrafo único.A pessoa física residente no Brasil que se retire do território nacional deverá apresentar tambéma Comunicação de Saída Definitiva do País:
I - a partir da data da saída e até o último dia do mês de fevereiro do ano-calendário subsequente, se estaocorreu em caráter permanente; ouII - a partir da data da caracterização da condição de não residente e até o último dia do mês de fevereiro doano-calendário subsequente, se a saída ocorreu em caráter temporário.
Art. 9º No caso de incorporação, fusão, cisão parcial ou total, extinção decorrente de liquidação, a pessoajurídica deverá apresentar a Declaração sobre a Opção de Tributação de Planos Previdenciários (DPREV), con-tendo os dados do próprio ano-calendário e do ano-calendário anterior, até o último dia útil do mês subse-quente ao de ocorrência do evento.
Art. 10º Nos casos de extinção, fusão, incorporação e cisão total da pessoa jurídica, a Declaração de Informaçõessobre Atividades Imobiliárias (Dimob) de Situação Especial deverá ser apresentada até o último dia útil do mêssubsequente à ocorrência do evento.
Art. 11º No recolhimento das contribuições previdenciárias decorrentes de Reclamatória Trabalhista sob os có-digos 1708, 2801, 2810, 2909 e 2917, deve-se considerar como mês de apuração o mês da prestação do serviço e comovencimento a data de vencimento do tributo na época da ocorrência do fato gerador, havendo sempre a incidênciade acréscimos legais.
§ 1º Na hipótese de não reconhecimento de vínculo, e quando não fizer parte da sentença condenatória ou doacordo homologado a indicação do período em que foram prestados os serviços aos quais se refere o valor pactuado,será adotada a competência referente, respectivamente, à data da sentença ou da homologação do acordo, ou à datado pagamento, se este anteceder aquelas.
§ 2ºO recolhimento das contribuições sociais devidas deve ser efetuado no mesmo prazo em que devam ser pagosos créditos encontrados em liquidação de sentença ou em acordo homologado, sendo que nesse último caso o re-colhimento será feito em tantas parcelas quantas as previstas no acordo, nas mesmas datas em que sejam exigíveise proporcionalmente a cada uma.
§ 3º Caso a sentença condenatória ou o acordo homologado seja silente quanto ao prazo em que devam ser pagos oscréditos neles previstos, o recolhimento das contribuições sociais devidas deverá ser efetuado até o dia 20 (vinte) do mêsseguinte ao da liquidação da sentença ou da homologação do acordo ou de cada parcela prevista no acordo, ou no dia útilimediatamente anterior, caso não haja expediente bancário no dia 20 (vinte).
Art. 12ºNos casos de extinção, cisão total, cisão parcial, fusão ou incorporação, a Declaração de Informações So-cioeconômicas e Fiscais (Defis) deverá ser entregue até o último dia do mês subsequente ao do evento, exceto noscasos em que essas situações especiais ocorram no 1º (primeiro) quadrimestre do ano-calendário, hipótese em que adeclaração deverá ser entregue até o último dia do mês de junho.
Parágrafo único. Com relação ao ano-calendário de exclusão da Microempresa (ME) ou Empresa de PequenoPorte (EPP) do Simples Nacional, esta deverá entregar a Defis, abrangendo os fatos geradores ocorridos no períodoem que esteve na condição de optante, até o último dia do mês de março do ano-calendário subsequente ao de ocor-rência dos fatos geradores.
Art. 13º Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, a Escrituração Contábil Digital(ECD) deverá ser entregue pelas pessoas jurídicas extintas, cindidas, fusionadas, incorporadas e incorporadoras atéo último dia útil do mês subsequente ao do evento.
§ 1ºA obrigatoriedade de entrega da ECD, na forma prevista no caput, não se aplica à incorporadora nos casos emque as pessoas jurídicas, incorporadora e incorporada, estejam sob o mesmo controle societário desde o ano-calen-dário anterior ao do evento.
§ 2º Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, ocorridos de janeiro a maio do ano daentrega da ECD para situações normais, o prazo de que trata o caput será até o último dia útil do mês de junho doreferido ano.
Art. 14º Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, o Controle Fiscal Contábil deTransição (FCont) deverá ser entregue pelas pessoas jurídicas extintas, cindidas, fusionadas, incorporadas e incor-poradoras até o último dia útil do mês subsequente ao do evento.
§ 1º A obrigatoriedade de entrega do FCont, na forma prevista no caput, não se aplica à incorporadora, nos casosem que as pessoas jurídicas, incorporadora e incorporada, estejam sob o mesmo controle societário desde o ano-calendário anterior ao do evento.
§ 2º Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, ocorridos de janeiro a maio do ano daentrega da FCont para situações normais, o prazo de que trata o caput será até o último dia útil do mês de junho doreferido ano.
Art. 15º Nas hipóteses em que o empresário individual tenha sido extinto, a Declaração Anual Simplificada parao Microempreendedor Individual (DASN-SIMEI) relativa à situação especial deverá ser entregue até:
I - o último dia do mês de junho, quando o evento ocorrer no primeiro quadrimestre do ano-calendário;II - o último dia do mês subsequente ao do evento, nos demais casos.
Art. 16º A EFD-Contribuições será transmitida mensalmente ao Sped até o 10º (décimo) dia útil do 2º (segundo) mêssubsequente ao que se refira a escrituração, inclusive nos casos de extinção, incorporação, fusão e cisão total ou parcial.
Art. 17º Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor nesta data.
JOÃO PAULO R. F. MARTINS DA SILVA
Diária Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Rendimentos do Trabalho Tributação exclusiva sobre remuneração indireta 2063 FG ocorrido no mesmo dia Rendimentos de Residentes ou Domiciliados no Exterior Royalties e Assistência Técnica - Residentes no Exterior 0422 FG ocorrido no mesmo dia Renda e proventos de qualquer natureza 0473 “ Juros e Comissões em Geral - Residentes no Exterior 0481 “ Obras Audiovisuais, Cinematográfi cas e Videofônicas (L8685/93) - Residentes no Exterior 5192 “ Fretes internacionais - Residentes no Exterior 9412 “ Remuneração de direitos 9427 “ Previdência privada e Fapi 9466 “ Aluguel e arrendamento 9478 “ Outros Rendimentos Pagamento a benefi ciário não identifi cado 5217 FG ocorrido no mesmo diaDiária Imposto sobre a Exportação (IE) 0107 Exportação, cujo registro da declaração para despacho aduaneiro tenha se verifi cado 15 dias antes.Diária Cide - Combustíveis - Importação - Lei nº 10.336/01 Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação de petróleo e seus derivados, gás natural, exceto sob a forma liquefeita, e seus derivados, e álcool etílico combustível. 9438 Importação, cujo registro da declaração tenha se verifi cado no mesmo dia.Diária Contribuição para o PIS/Pasep Importação de serviços (Lei nº 10.865/04) 5434 FG ocorrido no mesmo dia
Diária Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofi ns) Importação de serviços (Lei nº 10.865/04) 5442 FG ocorrido no mesmo diaDiário (até 2 dias úteis após a realização do evento) Associação Desportiva que mantém Equipe de Futebol Profi ssional - Receita Bruta de Espetáculos Desportivos - CNPJ - Retenção e recolhimento efetuado por entidade promotora do espetáculo (federação ou confederação), em seu próprio nome. 2550 Data da realização do evento (2 dias úteis anteriores ao vencimento)Diário (até 2 dias úteis após a realização do evento) Pagamento de parcelamento de clube de futebol - CNPJ - (5% da receita bruta destinada ao clube de futebol) 4316 Data da realização do evento (2 dias úteis anteriores ao vencimento)Até o 2º dia útil após a data do pagamento das remunerações dos servidores públicos Contribuição do Plano de Seguridade Social Servidor Público (CPSS) CPSS - Servidor Civil Licenciado/Afastado, sem remuneração 1684 Outubro/2013Data de vencimento do tributo na época da ocorrência do fato gerador(vide art. 11 do ADE Codac nº 52 de, 2013) Reclamatória Trabalhista - NIT/PIS/Pasep 1708 Mês da prestação do serviço Reclamatória Trabalhista - CEI 2801 “ Reclamatória Trabalhista - CEI - pagamento exclusivo para outras entidades (Sesc, Sesi, Senai, etc.) 2810 “ Reclamatória Trabalhista - CNPJ 2909 “ Reclamatória Trabalhista - CNPJ - pagamento exclusivo para outras entidades (Sesc, Sesi, Senai, etc.) 2917 “
5 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Rendimentos de Capital Títulos de renda fi xa - Pessoa Física 8053 21 a 31/outubro/2013 Títulos de renda fi xa - Pessoa Jurídica 3426 “ Fundo de Investimento - Renda Fixa 6800 “ Fundo de Investimento em Ações 6813 “ Operações de swap 5273 “ Day-Trade - Operações em Bolsas 8468 “ Ganhos líquidos em operações em bolsas e assemelhados 5557 “ Juros remuneratórios do capital próprio (art. 9º da Lei nº 9.249/95) 5706 “ Fundos de Investimento Imobiliário - Resgate de quotas 5232 “ Demais rendimentos de capital 0924 “ Tributação Exclusiva Art. 2º da Lei 12.431/2011 3699 “ Rendimentos de Residentes ou Domiciliados no Exterior Aplicações Financeiras - Fundos/Entidades de Investimento Coletivo 5286 21 a 31/outubro/2013 Aplicações em Fundos de Conversão de Débitos Externos/Lucros/Bonifi cações/Dividendos 0490 “ Juros remuneratórios de capital próprio 9453 “ Outros Rendimentos Prêmios obtidos em concursos e sorteios 0916 21 a 31/outubro/2013 Prêmios obtidos em bingos 8673 “ Multas e vantagens 9385 “5 Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) Operações de Crédito - Pessoa Jurídica 1150 21 a 31/outubro/2013 Operações de Crédito - Pessoa Física 7893 “ Operações de Câmbio - Entrada de moeda 4290 “ Operações de Câmbio - Saída de moeda 5220 “ Aplicações Financeiras 6854 “ Factoring (art. 58 da Lei nº 9.532/97) 6895 “ Seguros 3467 “ Ouro, Ativo Financeiro 4028 “5 Contribuição do Plano de Seguridade Social Servidor Público (CPSS) CPSS - Servidor Civil Ativo 1661 21 a 31/outubro/2013 CPSS - Servidor Civil Inativo 1700 “ CPSS - Pensionista Civil 1717 “ CPSS - Patronal - Servidor Civil Ativo - Operação Intraorçamentária 1769 “ CPSS - Patronal - Servidor no Exterior - Operação Intraorçamentária 1814 “ CPSS - Decisão Judicial Mandado de Segurança 1690 “ CPSS - Patronal - Decisão Jud Mandado Segurança - Operação Intraorçamentária 1808 “5 Contribuição do Plano de Seguridade Social Servidor Público (CPSS) CPSS - Servidor Civil Ativo - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor 1723 21 a 31/outubro/2013 CPSS - Servidor Civil Inativo - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor 1730 “ CPSS - Pensionista - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor 1752 “7 Comprev - recolhimento efetuado por RPPS - órgão do poder público - CNPJ 7307 1o a 31/outubro/2013 Comprev - recolhimento efetuado por RPPS - órgão do poder público - CNPJ - estoque 7315 “8 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) Cigarros Contendo Tabaco (Cigarros do código 2402.20.00 da Tipi) 1020 Outubro/20138 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Outros Rendimentos Juros de empréstimos externos 5299 Outubro/2013
Agenda Tributária Federal
Data de vencimento: data em que se encerra o prazo legal para pagamento dos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.
Agenda Tributária Federal
Obs.: Em caso de feriados estaduais e municipais, os vencimentos deverão ser antecipados ou prorrogados de acordo com a legislação de regência.
ANEXO ÚNICO
DIÁRIO DO COMÉRCIO16 -.ECONOMIA terça-feira, 5 de novembro de 2013
O R I E N T A Ç Ã O L E G A LLEGISLAÇÃO u DOUTRINA u JURISPRUDÊNCIA
INSTITUTO JURÍDICO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULOCoordenação: Carlos Celso Orcesi da Costa
13 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Rendimentos de Capital Títulos de renda fi xa - Pessoa Física 8053 1o a 10/novembro/2013 Títulos de renda fi xa - Pessoa Jurídica 3426 “ Fundo de Investimento - Renda Fixa 6800 “ Fundo de Investimento em Ações 6813 “ Operações de swap 5273 “ Day-Trade - Operações em Bolsas 8468 “ Ganhos líquidos em operações em bolsas e assemelhados 5557 “ Juros remuneratórios do capital próprio (art. 9º da Lei nº 9.249/95) 5706 “ Fundos de Investimento Imobiliário - Resgate de quotas 5232 “ Demais rendimentos de capital 0924 “ Tributação Exclusiva - Art. 2º da Lei nº 12.431/2011 3699 “ Rendimentos de Residentes ou Domiciliados no Exterior Aplicações Financeiras - Fundos/Entidades de Investimento Coletivo 5286 1o a 10/novembro/2013 Aplicações em Fundos de Conversão de Débitos Externos/Lucros/Bonifi cações/Dividendos 0490 “ Juros remuneratórios de capital próprio 9453 “ Outros Rendimentos Prêmios obtidos em concursos e sorteios 0916 1o a 10/novembro/2013 Prêmios obtidos em bingos 8673 “ Multas e vantagens 9385 “13 Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) Operações de Crédito - Pessoa Jurídica 1150 1o a 10/novembro/2013 Operações de Crédito - Pessoa Física 7893 “ Operações de Câmbio - Entrada de moeda 4290 “ Operações de Câmbio - Saída de moeda 5220 “ Aplicações Financeiras 6854 “ Factoring (art. 58 da Lei nº 9.532/97) 6895 “ Seguros 3467 “ Ouro, Ativo Financeiro 4028 “14
Cide - Combustíveis - Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural, exceto sob a forma liquefeita, e seus derivados, e álcool etílico combustível. 9331 Outubro/201314
Cide - Remessas ao Exterior - Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a remessa de importâncias ao exterior nas hipóteses tratadas no art. 2º da Lei nº 10.168/2000, alterado pelo art. 60 da Lei n0 10.332/2001. 8741 Outubro/201314 Contribuição para o PIS/Pasep Retenção de contribuições - pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofi ns, PIS/Pasep, CSLL) 5952 16 a 31/outubro/2013 Retenção - pagamentos de PJ a PJ de direito privado 5979 “ Retenção - Aquisição de autopeças 3770 “14 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofi ns) Retenção de contribuições - pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofi ns, PIS/Pasep, CSLL) 5952 16 a 31/outubro/2013 Retenção - pagamentos de PJ a PJ de direito privado 5960 “ Retenção - Aquisição de autopeças 3746 “14 Contribuição Social sob e o Lucro Líquido (CSLL) Retenção de contribuições - pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofi ns, PIS/Pasep, CSLL) 5952 16 a 31/outubro/2013 Retenção - pagamentos de PJ a PJ de direito privado 5987 “18 Contribuinte Individual - recolhimento mensal NIT/PIS/Pasep 1007 1o a 31/outubro/2013 Contribuinte Individual - recolhimento mensal - com dedução de 45% (Lei no 9.876/99) - NIT/PIS/Pasep 1120 “ Contribuinte Individual - Opção: aposentadoria apenas por idade - recolhimento Mensal - NIT/PIS/Pasep 1163 “ Segurado Facultativo - recolhimento mensal - NIT/PIS/Pasep 1406 “ Facultativo - Opção: aposentadoria apenas por idade - recolhimento mensal - NIT/PIS/Pasep 1473 “ Segurado Especial - recolhimento mensal - NIT/PIS/Pasep 1503 “ Empregado Doméstico - recolhimento mensal - NIT/PIS/Pasep 1600 “ Facultativo Baixa Renda - recolhimento mensal - Complemento para Plano Simplifi cado da Previdência Social - PSPS - Lei no 12.470/2011 1830 “ MEI - Complentação Mensal 1910 “ Facultativo Baixa Renda - recolhimento mensal - NIT/PIS/Pasep 1929 “ Facultativo Baixa Renda - recolhimento mensal - Complemento 1945 “18 Contribuição do Plano de Seguridade Social Servidor Público (CPSS) CPSS - Servidor Civil Ativo 1661 1º a 10/novembro/2103 CPSS - Servidor Civil Inativo 1700 “ CPSS - Pensionista Civil 1717 “ CPSS - Patronal - Servidor Civil Ativo - Operação Intraorçamentária 1769 “ CPSS - Patronal - Servidor no Exterior - Operação Intraorçamentária 1814 “ CPSS - Decisão Judicial Mandado de Segurança 1690 “ CPSS - Patronal - Decisão Jud Mandado Segurança - Operação Intraorçamentária 1808 “18 Contribuição do Plano de Seguridade Social Servidor Público (CPSS) CPSS - Servidor Civil Ativo - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor 1723 1o a 10/novembro/2013 CPSS - Servidor Civil Inativo - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor 1730 “ CPSS - Pensionista - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor 1752 “20 Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta Art. 7o da Lei 12.546/2011 2985 Outubro/2013 Art. 8o da Lei 12.546/2011 2991 “20 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Rendimentos de Capital Aluguéis e royalties pagos a pessoa física 3208 Outubro/2013 Rendimentos de partes benefi ciárias ou de fundador 3277 “ Resgate Previdência Complementar/Modalidade Contribuição Defi nida/Variável -Não Optante Tributação Exclusiva 3223 “ Resgate Previdência Complementar/Modalidade Benefício Defi nido - Não Optante Tributação Exclusiva 3556 “ Resgate Previdência Complementar - Optante Tributação Exclusiva 3579 “ Benefício Previdência Complementar - Não Optante Tributação Exclusiva 3540 “ Benefício Previdência Complementar - Optante Tributação Exclusiva 5565 “ Rendimentos do Trabalho Trabalho assalariado 0561 Outubro/2013 Trabalho sem vínculo empregatício 0588 “ Aposentadoria Regime Geral ou do Servidor Público 3533 “ Participação nos Lucros ou Resultados – PLR 3562 “ Rendimentos decorrentes de decisão da Justiça do Trabalho, exceto o disposto no art. 12-A da Lei no 7.713, de 1988 5936 “ Rendimentos Acumulados -art.12-A da Lei no 7.713, de 1988 1889 “ Outros Rendimentos Remuneração de serviços prestados por pessoa jurídica 1708 Outubro/2013 Pagamentos de PJ a PJ por serviços de factoring 5944 “ Pagamento PJ a cooperativa de trabalho 3280 “ Juros e indenizações de lucros cessantes 5204 “ Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) 6891 “ Indenização por danos morais 6904 “ Rendimentos decorrentes de decisão da Justiça Federal, exceto o disposto no art.12-A da Lei no 7.713, de 1988 5928 “ Rendimentos decorrentes de decisão da Justiça dos Estados/Distrito Federal, exceto o disposto no art.12-A da Lei no 7.713, de 1988 1895 “ Demais rendimentos 8045 “20 Contribuição para o PIS/Pasep Entidades fi nanceiras e equiparadas 4574 Outubro/201320 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofi ns) Entidades fi nanceiras e equiparadas 7987 Outubro/201320 Acordo Perante Comissão de Conciliação Prévia - Dissídio ou Acordo Coletivo e Convenção Coletiva - CEI 2852 Diversos Acordo Perante Comissão de Conciliação Prévia - Dissídio ou Acordo Coletivo e Convenção Coletiva - CEI - pagamento exclusivo para outras entidades (Sesc, Sesi, Senai, etc) 2879 “ Acordo Perante Comissão de Conciliação Prévia - Dissídio ou Acordo Coletivo e Convenção Coletiva - CNPJ 2950 “ Acordo Perante Comissão de Conciliação Prévia - Dissídio ou Acordo Coletivo e Convenção Coletiva - CNPJ - pagamento exclusivo para outras entidades (Sesc, Sesi, Senai, etc) 2976 “20 Simples - CNPJ 2003 1º a 31/outubro/2013 Empresas optantes pelo Simples - CNPJ - recolhimento sobre aquisição de produto rural do produtor rural pessoa física. 2011 “ Empresas optantes pelo Simples - CNPJ - recolhimento sobre contratação de transportador rodoviário autônomo. 2020 “ Empresas em geral - CNPJ 2100 “ Empresas em geral - CNPJ - pagamento exclusivo para outras entidades (Sesc, Sesi, Senai, etc.) 2119 “ Cooperativa de Trabalho - CNPJ - contribuição descontada do cooperado - Lei nº 10.666/2003. 2127 “ Empresas em geral - CEI 2208 “ Empresas em geral - CEI - pagamento exclusivo para outras entidades (Sesc, Sesi, Senai, etc.) 2216 “ Filantrópicas com isenção - CNPJ 2305 “ Filantrópicas com isenção - CEI 2321 “ Órgãos do poder público - CNPJ 2402 “ Órgãos do poder público - CEI 2429 “ Órgãos do poder público - CNPJ - recolhimento sobre aquisição de produto rural do produtor rural pessoa física. 2437 “ Órgão do Poder Público - CNPJ - recolhimento sobre contratação de transporte rodoviário autônomo 2445 “ Associação Desportiva que mantém Equipe de Futebol Profi ssional - Receita Bruta a Título de Patrocínio, Licenciamento de Uso de Marcas e Símbolos, Publicidade, Propaganda e Transmissão de Espetáculos - CNPJ - retenção e recolhimento efetuado por empresa patrocinadora em seu próprio nome. 2500 “ Comercialização da produção rural - CNPJ 2607 “ Comercialização da produção rural - CNPJ - pagamento exclusivo para outras entidades (Senar) 2615 “ Contribuição retida sobre a NF/Fatura da empresa prestadora de serviço - CNPJ 2631 “ Contribuição retida sobre NF/Fatura da prestadora de serviço - CNPJ (uso exclusivo do órgão do poder público - administração direta, autarquia e fundação federal, estadual, do distrito federal ou municipal) 2640 “ Contribuição retida sobre a NF/Fatura da empresa prestadora de serviço - CEI 2658 “ Contribuição retida sobre NF/Fatura da prestadora de serviço - CEI (uso exclusivo do órgão do poder público - administração direta, autarquia e fundação federal, estadual, do distrito federal ou municipal) 2682 “ Comercialização da produção rural - CEI 2704 “ Comercialização da produção rural - CEI - pagamento exclusivo para outras entidades (Senar) 2712 “20 Pagamento de parcelamento administrativo - número do título de cobrança (preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 4308 Diversos Pagamento de dívida ativa parcelamento - referência (preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 6106 “ Comprev - pagamento de dívida ativa - parcelamento de regime próprio de previdência social RPPS - órgão do poder público - referência 6505 “
20Simples Nacional - Regime Especial Unifi cado de Arrecadação de Tributos e DAS
Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. (Documentode Arre-
cadação do Simples Nacional) Outubro/201320 Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) Pagamento Unifi cado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofi ns) 4095 Outubro/2013 Pagamento Unifi cado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias e às Construções no âmbito do PMCMV (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofi ns) 1068 “ Regime Especial de Tributação Aplicável às Incorporações Imobiliárias e às Construções 4112 “ 20 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) Pagamento Unifi cado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofi ns) 4095 Outubro/2013 Pagamento Unifi cado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias e às Construções no âmbito do PMCMV (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofi ns) 1068 “ Regime Especial de Tributação Aplicável às Incorporações Imobiliárias e às Construções 4153 “ 20 Contribuição para o PIS/Pasep Pagamento Unifi cado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofi ns) 4095 Outubro/2013 Pagamento Unifi cado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias e às Construções no âmbito do PMCMV (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofi ns) 1068 “ Regime Especial de Tributação Aplicável às Incorporações Imobiliárias e às Construções 4138 “20 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofi ns) Pagamento Unifi cado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofi ns) 4095 Outubro/2013 Pagamento Unifi cado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias e às Construções no âmbito do PMCMV (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofi ns) 1068 “ Regime Especial de Tributação Aplicável às Incorporações Imobiliárias e às Construções 4166 “ 25 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Rendimentos de Capital Títulos de renda fi xa - Pessoa Física 8053 11 a 20/novembro/2013 Títulos de renda fi xa - Pessoa Jurídica 3426 “ Fundo de Investimento - Renda Fixa 6800 “ Fundo de Investimento em Ações 6813 “ Operações de swap 5273 “ Day-Trade - Operações em Bolsas 8468 “ Ganhos líquidos em operações em bolsas e assemelhados 5557 “ Juros remuneratórios do capital próprio (art. 9º da Lei nº 9.249/95) 5706 “ Fundos de Investimento Imobiliário - Resgate de quotas 5232 “ Demais rendimentos de capital 0924 “ Tributação Exclusiva - Art. 2º da Lei nº 12.431/2011 3699 “ Rendimentos de Residentes ou Domiciliados no Exterior Aplicações Financeiras - Fundos/Entidades de Investimento Coletivo 5286 11 a 20/novembro/2013 Aplicações em Fundos de Conversão de Débitos Externos/Lucros/Bonifi cações/Dividendos 0490 “ Juros remuneratórios de capital próprio 9453 “ Outros Rendimentos Prêmios obtidos em concursos e sorteios 0916 11 a 20/novembro/2013 Prêmios obtidos em bingos 8673 “ Multas e vantagens 9385 “25 Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) Operações de Crédito - Pessoa Jurídica 1150 11 a 20/novembro/2013 Operações de Crédito - Pessoa Física 7893 “ Operações de Câmbio - Entrada de moeda 4290 “ Operações de Câmbio - Saída de moeda 5220 “ Aplicações Financeiras 6854 “ Factoring (art. 58 da Lei nº 9.532/97) 6895 “ Seguros 3467 “ Ouro, Ativo Financeiro 4028 “25 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) Tabaco e seus Sucedâneos Manufaturados, exceto Cigarros Contendo Tabaco 5110 Outubro/2013 Todos os produtos, com exceção de: bebidas (Capítulo 22), Tabaco e seus Sucedâneos Manufaturados (Capítulo 24) e os das posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da Tipi 5123 “ Bebidas do capítulo 22 da Tipi 0668 “ Cervejas - Regime Especial de Tributação previsto no art. 58-J da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003. 0821 “ Demais bebidas - Regime Especial de Tributação previsto no art. 58-J da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003. 0838 “25 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)
Posição na Tipi Produto 87.03 Automóveis de passageiros e outros veículos automóveis principalmente concebidos para transporte de pessoas (exceto os da posição 87.02), incluídos os veículos de uso misto (“station wagons”) e os automóveis de corrida; 0676 Outubro/2013 87.06 Chassis com motor para os veículos automóveis das posições 87.01 a 87.05; 0676 “ 84.29 “Bulldozers”, “angledozers”, niveladores, raspo-transportadores (“scrapers”), pás mecânicas, escavadores, carregadoras e pás carregadoras, compactadores e rolos ou cilindros compressores, autopropulsados; 1097 Outubro/2013 84.32 Máquinas e aparelhos de uso agrícola, hortícola ou fl orestal, para preparação ou trabalho do solo ou para cultura; rolos para gramados (relvados), ou para campos de esporte; 1097 “ 84.33 Máquinas e aparelhos para colheita ou debulha de produtos agrícolas, incluídas as enfardadeiras de palha ou forragem; cortadores de grama (relva) e ceifeiras; máquinas para limpar ou selecionar ovos, frutas ou outros produtos agrícolas, exceto as da posição 84.37; 1097 “ 87.01 Tratores (exceto os carros-tratores da posição 87.09); 1097 “ 87.02 Veículos automóveis para transporte de 10 pessoas ou mais, incluindo o motorista; 1097 “ 87.04 Veículos automóveis para transporte de mercadorias; 1097 “ 87.05 Veículos automóveis para usos especiais (por exemplo: auto-socorros, caminhões-guindastes, veículos de combate a incêndios, caminhões-betoneiras, veículos para varrer, veículos para espalhar, veículos-ofi cinas, veículos radiológicos), exceto os concebidos principalmente para transporte de pessoas ou de mercadorias; 1097 Outubro/2013 87.11 Motocicletas (incluídos os ciclomotores) e outros ciclos equipados com motor auxiliar, mesmo com carro lateral; carros laterais. 1097 “25 Contribuição para o PIS/Pasep Faturamento 8109 Outubro/2013 Folha de salários 8301 “ Pessoa jurídica de direito público 3703 “ Fabricantes/Importadores de veículos em substituição tributária 8496 “ Combustíveis 6824 “ Não-cumulativa 6912 “ Vendas à Zona Franca de Manaus (ZFM) - Substituição Tributária 1921 “ Cervejas - Regime Especial de Tributação previsto no art. 58-J da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003. 0679 “ Demais bebidas - Regime Especial de Tributação previsto no art. 58-J da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003. 0691 “ Álcool - Regime Especial de Apuração e Pagamento previsto no §º 4º do art. 5º da Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998. 0906 “25 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofi ns) Demais Entidades 2172 Outubro/2013 Fabricantes/Importadores de veículos em substituição tributária 8645 “ Combustíveis 6840 “ Não-cumulativa 5856 “ Vendas à Zona Franca de Manaus (ZFM) - Substituição Tributária 1840 “ Cervejas - Regime Especial de Tributação previsto no art. 58-J da Lei n0 10.833, de 29 de dezembro de 2003. 0760 “ Demais bebidas - Regime Especial de Tributação previsto no art. 58-J da Lei n0 10.833, de 29 de dezembro de 2003. 0776 “ Álcool - Regime Especial de Apuração e Pagamento previsto no §0 40 do art. 5º da Lei n0 9.718, de 27 de novembro de 1998. 0929 “25 Contribuição do Plano de Seguridade Social Servidor Público (CPSS) CPSS - Servidor Civil Ativo 1661 11 a 20/novembro/2013 CPSS - Servidor Civil Inativo 1700 “ CPSS - Pensionista Civil 1717 “ CPSS - Patronal - Servidor Civil Ativo - Operação Intraorçamentária 1769 “ CPSS - Patronal - Servidor no Exterior - Operação Intraorçamentária 1814 “ CPSS - Decisão Judicial Mandado de Segurança 1690 “ CPSS - Patronal - Decisão Jud Mandado Segurança - Operação Intraorçamentária 1808 “25 Contribuição do Plano de Seguridade Social Servidor Público (CPSS) CPSS - Servidor Civil Ativo - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor 1723 11 a 20/novembro/2013 CPSS - Servidor Civil Inativo - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor 1730 “ CPSS - Pensionista - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor 1752 “29 Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) Recolhimento mensal (Carnê Leão) 0190 Outubro/2013 Ganhos de capital na alienação de bens e direitos 4600 “ Ganhos de capital na alienação de bens e direitos e nas liquidações e resgates de aplicações fi nanceiras, adquiridos em moeda estrangeira 8523 “ Ganhos líquidos em operações em bolsa 6015 “
8a quota do imposto apurado na Declaração de Ajuste Anual 0211 Ano-Calendário de 201229 Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF)
Contrato de Derivativos 2927 Outubro/201329 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Rendimentos de Capital Fundos de Investimento Imobiliário - Rendimentos e Ganhos de Capital Distribuídos 5232 Outubro/201329 Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) PJ obrigadas à apuração com base no lucro real Entidades Financeiras Balanço Trimestral (2a quota) 1599 Julho a Setembro/2013 Estimativa Mensal 2319 Outubro/2013 Demais Entidades Balanço Trimestral (2a quota) 0220 Julho a Setembro/2013 Estimativa Mensal 2362 Outubro/2013 Optantes pela apuração com base no lucro real Balanço Trimestral (2a quota) 3373 Julho a Setembro/2013 Estimativa Mensal 5993 Outubro/2013 Lucro Presumido (2a quota) 2089 Julho a Setembro/2013 Lucro Arbitrado (2a quota) 5625 “ IRPJ - Ganhos Líquidos em Operações na Bolsa - Lucro Real 3317 Outubro/2013
IRPJ - Ganhos Líquidos em Operações na Bolsa - Lucro Presumido ou Arbitrado 0231 “ FINOR/Balanço Trimestral - Opção art. 9º da Lei nº 8.167/91 (2a quota) 9004 Julho a Setembro/2013 FINOR/Estimativa - Opção art. 9º da Lei nº 8.167/91 9017 Outubro/2013 FINAM/Balanço Trimestral - Opção art. 9º da Lei nº 8.167/91 (2a quota) 9020 Julho a Setembro/2013 FINAM/Estimativa - Opção art. 9º da Lei nº 8.167/91 9032 Outubro/2013 FUNRES/Balanço Trimestral - Opção art. 9º da Lei nº 8.167/91 (2a quota) 9045 Julho a Setembro/2013 FUNRES/Estimativa - Opção art. 9º da Lei nº 8.167/91 9058 Outubro/2013 Ganho de Capital - Alienação de Ativos de ME/EPP optantes pelo Simples Nacional 0507 “
Agenda Tributária Federal
Data de vencimento: data em que se encerra o prazo legal para pagamento dos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.
Agenda Tributária Federal
Obs.: Em caso de feriados estaduais e municipais, os vencimentos deverão ser antecipados ou prorrogados de acordo com a legislação de regência.
DIÁRIO DO COMÉRCIOterça-feira, 5 de novembro de 2013 ECONOMIA - 17
O R I E N T A Ç Ã O L E G A LLEGISLAÇÃO u DOUTRINA u JURISPRUDÊNCIA
INSTITUTO JURÍDICO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULOCoordenação: Carlos Celso Orcesi da Costa
O pagamento em uma única parcela, como é feito por muitos, normalmente em dezembro, é ilegal.Fabiano Giusti, da Confirp Contabilidade.
Cuidados a tomar no pagamento do 13ºSe o empregador não se planejar adequadamente ou não obedecer às regras estabelecidas, pode arcar com pesadas multas no caso de sua empresa ser autuada.
Mesmo tendo pre-
sença garantida
na planilha de cus-
tos de uma empre-
sa, o o 13º salário pode virar
uma grande dor de cabeça ao
empregador que não se plane-
ja adequadamente ou não
obedece às regras de paga-
mento. Até o dia 30 de novem-
bro, as empresas de todo o
País têm que pagar a primeira
parcela do abono; a segunda
deve ser paga até 20 de de-
zembro. O não-pagamento é
considerado infração (Lei
4090/62) e pode custar pesa-
das multas à empresa que for
autuada, alerta Fabiano Gius-
ti, consultor trabalhista da
Confirp Contabilidade.
"O valor é de 160 UFIRs (R$
170,25) por empregado, do-
brado em caso de reincidên-
cia. É uma multa administrati-
va em favor do Ministério do
Trabalho e, dependendo da
convenção coletiva da cate-
goria, pode existir cláusula
que retrate a correção do valor
pago em atraso para o empre-
gado", completa Giusti.
Caso a data máxima de pa-
gamento do 13º caia em do-
mingo ou feriado, o emprega-
dor deve antecipá-lo para o úl-
timo dia útil anterior. "O paga-
mento em uma única parcela,
como é feito por muitos, nor-
malmente em dezembro, é ile-
gal . Com isso, o empregador
fica sujeito a multa", alerta.
Descontos – O 13º é devido
por mês trabalhado, ou seja,
pela fração do mês igual ou su-
perior a 15 dias. Assim, se o
empregado trabalhou, por
exemplo, de 1º de janeiro à 14
de março, terá direito a 2/12
(dois doze avos) de abono pro-
porcional, já que a fração do
mês de março não foi igual ou
superior a 15 dias. Ou seja, o
cálculo é sempre feito mês a
mês, observando a fração dos
dias, diz Giusti.
"As médias dos demais ren-
dimentos, como hora extra e
comissões adicionais, tam-
bém são somadas ao valor do
salário usado como base para
o cálculo do 13º. Para quem só
recebem comissão, o cálculo é
baseado na média aritmética
das comissões recebidas du-
rante o ano, ou conforme con-
venção coletiva da categoria –
seguindo sempre o que for
considerado mais benéfico",
explica o consultor.
Assim como no salário nor-
mal, ocorre uma série de des-
contos no 13º – mas só na se-
gunda parcela. São eles o Im-
posto de Renda (IR), a contri-
buição para o INSS, e também
pensões alimentícias e contri-
buições associativas previs-
tas em algumas convenções
coletivas. Para fracionar tam-
bém o pagamento feito por
empresários, o FGTS é pago
nas duas parcelas, com o salá-
rio do mês. Vale lembrar que
os percentuais variam: 8% pa-
ra celetistas e domésticos
(quando aplicável) e 2% para
menores aprendizes.
Giusti alerta que o 13º tam-
bém deverá ser pago na resci-
são de contrato, em casos de
demissão sem justa causa, pe-
dido de dispensa, fim de con-
trato por tempo determinado
e aposentadoria, sendo que o
valor deverá ser proporcional
aos meses em serviço. Mas,
quando ocorre a demissão
com justa causa, o trabalha-
dor perde o benefício. "Caso a
primeira parcela tenha sido
paga, o valor adiantado deve-
rá ser abatido do saldo de salá-
rio ou nas demais verbas resci-
sórias", finaliza. (DC)
Preços estão em altatambém no e-commerce
Paula Cunha
29 Imposto Territorial Rural (ITR)3ª quota do ITR relativo ao exercício de 2012 1070 10/janeiro//2013
29 Contribuição para o PIS/Pasep Retenção de contribuições - pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofi ns, PIS/Pasep, CSLL) 5952 10 a 15/novembro/2013 Retenção - pagamentos de PJ a PJ de direito privado 5979 “ Retenção - Aquisição de autopeças 3770 “29 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofi ns) Retenção de contribuições - pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofi ns, PIS/Pasep, CSLL) 5952 10 a 15/novembro/2013 Retenção - pagamentos de PJ a PJ de direito privado 5960 “ Retenção - Aquisição de autopeças 3746 “29 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) Retenção de contribuições - pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofi ns, PIS/Pasep, CSLL) 5952 10 a 15/novembro/2013 Retenção - pagamentos de PJ a PJ de direito privado 5987 “29 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) PJ que apuram o IRPJ com base no lucro real Entidades Financeiras Balanço Trimestral (2a quota) 2030 Julho a Setembro/2013 Estimativa Mensal 2469 Outubro/2013 Demais Entidades Balanço Trimestral (2a quota) 6012 Julho a Setembro/2013 Estimativa Mensal 2484 Outubro/2013 PJ que apuram o IRPJ com base no lucro presumido ou arbitrado (2a quota) 2372 Julho a Setembro/201329 Programa de Recuperação Fiscal (Refi s) Parcelamento vinculado à receita bruta 9100 Diversos Parcelamento alternativo 9222 “ ITR/Exercícios até 1996 9113 “ ITR/Exercícios a partir de 1997 9126 “29 Parcelamento Especial (Paes) Pessoa física 7042 Diversos Microempresa 7093 “ Empresa de pequeno porte 7114 “ Demais pessoas jurídicas 7122 “ Paes ITR 7288 “29 Parcelamento Excepcional (Paex) Art. 1º MP nº 303/2006 Pessoa jurídica optante pelo Simples 0830 Diversos Demais pessoas jurídicas 0842 “29 Parcelamento Excepcional (Paex) Art. 8º MP nº 303/2006 Pessoa jurídica optante pelo Simples 1927 Diversos29 Parcelamento Excepcional (Paex) Art. 9º MP nº 303/2006 Pessoa jurídica optante pelo Simples 1919 Diversos29 Parcelamento Especial - Simples Nacional Art. 7 § 3º IN/RFB n 767/2007 Pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional 0285 Diversos29 Parcelamento Especial - Simples Nacional Art. 7 § 4º IN/RFB n 767/2007 Pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional 4324 Diversos29 Parcelamento para Ingresso no Simples Nacional - 2009 Art. 7 § 3º IN/RFB n 902/2008 Pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional 0873 Diversos29 Parcelamento para Ingresso no Simples Nacional - 2009 Art. 7 § 4º IN/RFB n 902/2008 Pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional 4359 Diversos29 Parcelamento Lei n 11.941, de 2009 PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1º 1136 Diversos PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refi s, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3º 1165 “ PGFN - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1º 1194 “ PGFN - Demais Débitos - Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refi s, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3º 1204 “ PGFN - Parcelamento Dívida Decorrente de Aproveitamento Indevido de Créditos de IPI - Art. 2º 1210 “ RFB - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1º 1233 “ RFB - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refi s, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3º 1240 “ RFB - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1º 1279 “ RFB - Demais Débitos - Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refi s, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3º 1285 “
RFB - Parcelamento Dívida Decorrente de Aproveitamento Indevido de Créditos de IPI - Art. 2º 1291 “29 Reabertura Parcelamento Lei nº 11.941, de 2009 Reabertura Lei nº 11.941, de 2009 - PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1º 3780 Diversos Reabertura Lei nº 11.941, de 2009 - PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refi s, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3º 3796 “ Reabertura Lei nº 11.941, de 2009 - PGFN - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1º 3835 “ Reabertura Lei nº 11.941, de 2009 - PGFN - Demais Débitos - Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refi s, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3º 3841 “ Reabertura Lei nº 11.941, de 2009 - PGFN - Parcelamento Dívida Decorrente de Aproveitamento Indevido de Créditos de IPI - Art. 2º 3858 “ Reabertura Lei nº 11.941, de 2009 - RFB - Débtios Previdenciários - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art 1º 3870 “ Reabertura Lei nº 11.941, de 2009 - RFB - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refi s, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3º 3887 “ Reabertura Lei nº 11.941, de 2009 - RFB - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas não Parceladas Anteriormente - Art. 1º 3926 “ Reabertura Lei nº 11.941, de 2009 - RFB - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1º 3932 “ Reabertura Lei nº 11.941, de 2009 - RFB - Parcelamento de Dívida Decorrente de Aproveitamento Indevido de Créditos de IPI - Art. 2º 3955 “
Lei nº 12.865, de 2013 - RFB - Pagamento à Vista - PIS/Cofi ns - Instituições Financeiras e Cias. Seguradoras - Art. 39, caput 4071 Diversos Lei nº 12.865, de 2013 - PGFN - Pagamento à Vista - PIS/Cofi ns - Instituições Financeiras e Cias. Seguradoras - Art. 39, caput 4088 “ Lei nº 12.865, de 2013 - RFB - Pagamento à Vista - PIS/Cofi ns - Art. 39, § 1º 4094 “ Lei nº 12.865, de 2013 - PGFN - Pagamento à Vista - PIS/Cofi ns - Art. 39, § 1º 4104 “29 Parcelamento Lei nº 12.865, de 2013 - PIS/Cofi ns Lei nº 12.865, de 2013 - RFB - Parcelamento - PIS/Cofi ns - Instituições Financeiras e Cias. Seguradoras - Art. 39, caput 4007 Diversos Lei nº 12.865, de 2013 - PGFN - Parcelamento - PIS/Cofi ns - Instituições Financeiras e Cias. Seguradoras - Art. 39, caput 4013 “ Lei nº 12.865, de 2013 - RFB - Parcelamento - PIS/Cofi ns - Art. 39, caput 4020 “ Lei nº 12.865, de 2013 - PGFN - Parcelamento - PIS/Cofi ns - Art. 39, § 1º 4042 “29 Parcelamento Lei nº 12.865, de 2013 - IRPJ/CSLL - Pagamento à Vista Lei nº 12.865, de 2013 - RFB - Pagamento à Vista - IRPJ/CSLL - Art. 40 4110 Diversos Lei nº 12.865, de 2013 - PGFN - Pagamento à Vista - IRPJ/CSLL - Art. 40 4127 “29 Parcelamento Lei nº 12.865, de 2013 - IRPJ/CSLL Lei nº 12.865, de 2013 - RFB - Parcelamento - IRPJ/CSLL - Art. 40 4059 Diversos Lei nº 12.865, de 2013 - PGFN - Parcelamento - IRPJ/CSLL - Art. 40 4065 “29 Acréscimos Legais de Contribuinte Individual, Doméstico, Facultativo e Segurado Especial - Lei nº 8.212/91 NIT/PIS/Pasep 1759 Diversos GRC Trabalhador Pessoa Física (Contribuinte Individual, Facultativo, Empregado Doméstico, Segurado Especial) - DEBCAD (preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 1201 “ ACAL - CNPJ 3000 “ ACAL - CEI 3107 “ GRC Contribuição de empresa normal - DEBCAD (preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 3204 “ Pagamento de débito - DEBCAD (preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 4006 “ Pagamento/Parcelamento de débito - CNPJ 4103 “ Pagamento de débito administrativo - Número do título de cobrança (preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 4200 “ Depósito Recursal Extrajudicial - Número do Título de Cobrança - Pagamento exclusivo na Caixa Econômica Federal (CDC=104) 4995 “ Pagamento de Dívida Ativa Débito - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 6009 “ Pagamento de Dívida Ativa Ação Judicial - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 6203 “ Pagamento de Dívida Ativa Cobrança Amigável - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 6300 “
Pagto. de Dívida Ativa Parcelamento - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 6408 “ Comprev - pagamento de dívida ativa - não parcelada de regime próprio de previdência social RPPS - órgão do poder público - referência 6513 “
De Interesse Principal das Pessoas Jurídicas7 GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social 10 a 31/outubro/20137 Dacon Mensal - Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais Mensal Setembro/20138 Envio, pelo Município, da relação de todos os alvarás para construção civil e documentos de habite-se concedidos. 10 a 31/outubro/201314 DCP - Demonstrativo do Crédito Presumido do IPI Julho a Setembro/201314 EFD - Contribuições - Escrituração Fiscal Digital das Contribuições incidentes sobre a Receita.
- Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofi ns - Pessoas Jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda.- Contribuição Previdenciária sobre a Receita - Pessoas Jurídicas que desenvolvam as atividades
relacionadas nos arts.70 e 80 da Lei n0 12.546,de 2011.(Consulte a Instrução Normativa n0 1.252, de 10 de março de 2012) Setembro/2013
22 DCTF Mensal - Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais - Mensal Setembro/201325 DCide - Combustíveis - Declaração de Dedução de Parcela da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico Incidente sobre a Importação e Comercialização de Combustíveis das Contribuições para o PIS/Pasep e Cofi ns Novembro/201329 DIPI - TIPI 33 - produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumaria Setembro a Outubro/2013
De Interesse Principal das Pessoas Físicas7 GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social 10 a 31/outubro/201329 DOI - Declaração sobre Operações Imobiliárias Outubro/2013
Agenda Tributária Federal
Data de vencimento: data em que se encerra o prazo legal para pagamento dos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.
Agenda Tributária Federal
Obs.: Em caso de feriados estaduais e municipais, os vencimentos deverão ser antecipados ou prorrogados de acordo com a legislação de regência.
Agenda Tributária
Data de apresentação: data em que se encerra o prazo legal para apresentação das principais declarações, demonstrativos e documentos exigidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil sem a incidência de multa.Data de Declarações, Demonstrativos e Documentos Período deApresentação Apuração
Agenda Tributária
Data de apresentação: data em que se encerra o prazo legal para apresentação das principais declarações, demonstrativos e documentos exigidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil sem a incidência de multa.Data de Declarações, Demonstrativos e Documentos Período deApresentação Apuração
Oíndice e-Flation,
que mede as varia-
ções de preços de
produtos vendidos na in-
ternet, subiu 0,35% em se-
tembro, no terceiro mês
consecutivo de aumento,
embora agora desace lera-
do na comparação com os
0,80% do mês anterior. Na
comparação com setem-
bro de 2012, houve alta de
2,35 pontos percentuais.
Claudio Felisoni, presi-
dente do Conselho do Pro-
grama Administração de
Varejo (Provar) da Funda-
ção Instituto de Adminis-
tração (FIA), considera que
a elevação "é o reflexo da
alta verificada em lojas físi-
cas, mais contida, pela
maior capacidade de pes-
quisa dos consumidores,
que inibe uma elevação
brusca de preços".
Esse comportamento já
vem sendo observado ao
longo do ano, de acordo
com as estatísticas do Pro-
var/FIA, pois esta é tam-
bém a sétima elevação ao
longo deste ano, que acu-
mula desde janeiro infla-
ção de 6,51%. No acumula-
do dos últimos 12 meses, a
taxa é de 3,42%.
Em setembro, cinco cate-
gorias registraram defla-
ção: eletrônicos (3,1%),
brinquedos (3%), telefonia
e celulares (2,5%), cine e fo-
tos (0,6%) e perfumes e cos-
méticos (0,2%). As que
apresentaram alta foram li-
vros (2,9%), medicamentos
(2,9%), CDs e DVDs (1,7%),
eletrodomésticos (1,7%) e
informática (1,7%).
O objetivo do índice é
acompanhar as variações
dos preços de produtos co-
mercializados via web e
avaliar as tendências no
mercado de consumo pela
internet. Ele é avaliado
com informações apura-
das a partir da segunda
quinzena do mês anterior e
também da primeira do
mês em referência.
Os produtos que com-
põem a cesta de cada cate-
goria avaliada são os mais
anunciados nos sites mais
procurados pelos inter-
nautas. O e-flation foi de-
senvolvido pelo Provar/FIA
em parceria com a Felisoni
Consultores Associados e
com a Íconna Monitora-
mento de Preços no E-com-
m e rc e .
DIÁRIO DO COMÉRCIO18 -.ECONOMIA terça-feira, 5 de novembro de 2013
O R I E N T A Ç Ã O L E G A LLEGISLAÇÃO u DOUTRINA u JURISPRUDÊNCIA
INSTITUTO JURÍDICO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULOCoordenação: Carlos Celso Orcesi da Costa
AG E N DA TR I BU T Á R I A PAU L I S TA - NOV E M B RO /2013COORDENADORIA DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
Comunicado CAT nº 18, de 30-10-2013 (DOE 31-10-2013)O Coordenador da Administração Tributária declara que as datas fixadas para cumprimento das OBRIGAÇÕES PRINCIPAIS e ACESSÓRIAS,
do mês de Outubro de 2013, são as constantes da Agenda Tributária Paulista anexa.
O B S E RVA Ç Õ E S :
1) O Decreto 45.490, de 30-11-2000 - D.O. de 01-12-2000, que aprovou o RICMS, estabeleceu em seu AnexoIV os prazos do recolhimento do imposto em relação àsClassificações de Atividades Econômicas ali indicadas.
O não recolhimento do imposto até o dia indicado su-jeitará o contribuinte ao seu pagamento com juros esta-belecidos pela Lei n° 10.175, de 30-12-1998 - D.O. de 31-12-1998, e demais acréscimos legais.
2) O prazo previsto no Anexo IV do RICMS para o re-colhimento do ICMS devido na condição de sujeito pas-sivo por substituição, pelas operações subsequentescom as mercadorias sujeitas ao regime da substituiçãotributária referidas nos itens 11 a 33 do § 1° do artigo 3° domencionado anexo, fica prorrogado para o último dia dosegundo mês subsequente ao do mês de referência daapuração.
A prorrogação de prazo citada anteriormente aplica-se também ao prazo (Decreto nº 55.307, de 30-12-2009;D.O. 31-12-2009, produzindo efeitos para os fatos gera-dores ocorridos até 30-06-2014):
1 - estabelecido no item 3 do § 2º do art. 268 do RICMS,para que o contribuinte sujeito às normas do SimplesNacional recolha o imposto devido na condição de su-jeito passivo por substituição tributária;
2 - correspondente ao Código de Prazo de Recolhi-mento - CPR indicado no item 2 do § 1º do artigo 3º doAnexo IV do Regulamento do ICMS, para o recolhimen-to do imposto devido, na condição de sujeito passivo porsubstituição tributária, pelas operações subsequentescom água natural, mineral, gasosa ou não, ou potável,em embalagem com capacidade igual ou superior a5.000 ml.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS DO IMPOSTO RETIDOANTECIPADAMENTE POR SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA:
Os contribuintes, em relação ao imposto retido ante-cipadamente por substituição tributária, estão classifi-cados nos códigos de prazo de recolhimento abaixo in-dicados e deverão efetuar o recolhimento até os seguin-tes dias (Anexo IV, art. 3°, § 1° do RICMS):
DIA 05u cimento - 1031;u refrigerante, cerveja, chope e água - 1031;u álcool anidro, demais combustíveis e lubrifican-tes derivados de petróleo - 1031;DIA 11u veículo novo - 1090;u veículo novo motorizado classificado na posição8711 da NBM/SH - 1090;u pneumáticos, câmaras-de-ar e protetores de bor-racha - 1090;u fumo e seus sucedâneos manufaturados - 1090;u tintas, vernizes e outros produtos químicos -1090;u energia elétrica - 1090;u sorvete de qualquer espécie e preparado para fa-bricação de sorvete em máquina – 1090;DIA 02/12u medicamentos e contraceptivos referidos no § 1°do artigo 313-A do RICMS – 1090;u bebida alcoólica, exceto cerveja e chope - 1090;u produtos de perfumaria referidos no § 1° do ar-tigo 313-E do RICMS - 1090;u produtos de higiene pessoal referidos no § 1° doartigo 313-G do RICMS - 1090;u ração tipo "pet" para animais domésticos, clas-sificada na posição 23.09 da NBM/SH - 1090;u produtos de limpeza referidos no § 1° do artigo313-K do RICMS - 1090;u produtos fonográficos referidos no § 1° do artigo313-M do RICMS - 1090;u autopeças referidas no § 1° do artigo 313-O doRICMS - 1090;u pilhas e baterias novas, classificadas na posição85.06 da NBM/SH - 1090;u lâmpadas elétricas referidas no § 1° do artigo313-S do RICMS - 1090;u papel referido no § 1° do artigo 313-U do RICMS– 1090;u produtos da indústria alimentícia referidos no §1° do artigo 313-W do RICMS - 1090;u materiais de construção e congêneres referidosno § 1° do artigo 313-Y do RICMS - 1090.u produtos de colchoaria referidos no § 1° do artigo313-Z1 do RICMS - 1090;u ferramentas referidas no § 1° do artigo 313-Z3 doRICMS - 1090;u bicicletas e suas partes, peças e acessórios refe-ridos no § 1° do artigo 313-Z5 do RICMS - 1090;u instrumentos musicais referidos no § 1° do artigo313-Z7 do RICMS - 1090.u brinquedos referidos no § 1° do artigo 313-Z9 doRICMS - 1090.u máquinas, aparelhos mecânicos, elétricos, ele-tromecânicos e automáticos referidos no § 1° do ar-tigo 313-Z11 do RICMS - 1090.u produtos de papelaria referidos no § 1° do artigo313-Z13 do RICMS - 1090.u artefatos de uso doméstico referidos no § 1° doartigo 313-Z15 do RICMS - 1090.u materiais elétricos referidos no § 1° do artigo 313-Z17 do RICMS - 1090.u produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletro-domésticos referidos no § 1° do artigo 313-Z19 doRICMS – 1090.O prazo previsto no Anexo IV do RICMS para o reco-
lhimento do ICMS devido na condição de sujeito passivopor substituição, pelas operações subsequentes com asmercadorias sujeitas ao regime da substituição tributáriareferidas nos itens 11 a 33 do § 1° do artigo 3° do mencio-nado anexo, fica prorrogado para o último dia do segun-do mês subsequente ao do mês de referência (Decreto55.307, de 30-12-2009; D.O. 31-12-2009, produzindo efei-tos para os fatos geradores ocorridos até 30-06-2014).
OBSERVAÇÕES EM RELAÇÃO AO ICMS DEVIDO POR ST:a ) O contribuinte enquadrado em código de CNAE
que não identifique a mercadoria a que se refere a sujei-ção passiva por substituição, observado o disposto noartigo 566, deverá recolher o imposto retido antecipada-mente por sujeição passiva por substituição até o dia 9do mês subsequente ao da retenção, correspondente aoCPR 1090 (Anexo IV, art. 3°, § 2° do RICMS, aprovadopelo Decreto 45.490, de 30-11-2000, D.O. de 01-12-2000;com alteração do Decreto 46.295, de 23-11-2001, D.O. 24-1 1 - 2 0 01 ) .
b) Em relação ao estabelecimento refinador de petró-leo e suas bases, observar-se-á o que segue:
1) no que se refere ao imposto retido, na qualidade desujeito passivo por substituição tributária, 80% (oi-tenta por cento) do seu montante será recolhido até o3º dia útil do mês subsequente ao da ocorrência do fa-to gerador - CPR 1031 e o restante, até o dia 10 (dez) docorrespondente mês - CPR 1100;2) no que se refere ao imposto decorrente das operaçõespróprias, 95% (noventa e cinco por cento) será recolhidoaté o 3º dia útil do mês subsequente ao da ocorrência dofato gerador - CPR 1031 e o restante, até o dia 10 (dez) docorrespondente mês - CPR 1100.3) no que se refere ao imposto repassado a este Estadopor estabelecimento localizado em outra unidade fe-derada, o recolhimento deverá ser efetuado até o dia10 de cada mês subsequente ao da ocorrência do fatogerador - CPR 1100 (Anexo IV, art. 3º, § 5º do RICMS,acrescentado pelo Decreto nº 47.278, de 29-10-02).
Simples Nacional:
DIA 14 – O contribuinte enquadrado no Regime Es-pecial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contri-buições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pe-queno Porte - “Simples Nacional”deverá efetuar até estadata os seguintes recolhimentos:
a) O valor do imposto correspondente à diferença en-tre a alíquota interna e a interestadual, nos termos do Ar-
tigo 115, inciso XV-A, do RICMS (Portaria CAT-75, de15-5-2008);
b) O valor do imposto devido na condição de sujeitopassivo por substituição, nos termos do § 2º do Artigo268 do RICMS.
O prazo para o pagamento do DAS referente ao períodode apuração de outubro de 2013 encontra-se disponível noportal do Simples Nacional (http://www8.receita.fazen -d a. g ov . br /S i mp l es N ac i on al / ) por meio do link Agendado Simples Nacional.
FABRICANTES DE CELULAR,LATAS DE CHAPA DE ALUMÍNIO OU PAINÉIS
DE MADEIRA MDF – CPR 2100
DIA 11–O estabelecimento com atividade preponde-rante de fabricação de telefone celular, de latas de chapade alumínio ou de painéis de madeira MDF, independen-te do código CNAE em que estiver enquadrado, deverãoefetuar o recolhimento do imposto apurado no mês desetembro de 2013 até esta data.
OUTRAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
Guia de Informação e Apuração do ICMS – GIA
A GIA, mediante transmissão eletrônica, deverá serapresentada até os dias a seguir indicados de acordocom o último dígito do número de inscrição estadual doestabelecimento. (art. 254 do RICMS, aprovado pelo de-creto 45.490, de 30-11-2000 - D.O. 01-12-2000 - PortariaCAT 92/98, de 23-12-1998, Anexo IV, artigo 20 com al-teração da Portaria CAT 49/01, de 26-06-2001 - D.O. 27-0 6 - 2 0 01 ) .
Caso o dia do vencimento para apresentação indica-do recair em dia não útil, a transmissão poderá ser efe-tuada por meio da Internet no endereço http://www.fa-zenda.sp.gov.br ou http://pfe.fazenda.sp.gov.br.
Registro eletrônico dedocumentos fiscais na Secretaria da Fazenda
Os contribuintes sujeitos ao registro eletrônico de do-cumentos fiscais devem efetuá-lo nos prazos a seguir in-dicados, conforme o 8º dígito de seu número de inscriçãono Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ(12.345.678/xxxx-yy).(Portaria CAT - 85, de 04-09-2007 -D.O. 05-09-2007)
OBS.: Na hipótese de Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A,emitida por contribuinte sujeito ao Regime Periódico deApuração - RPA, de que trata o artigo 87 do Regulamen-to do ICMS, cujo campo "destinatário" indique pessoa ju-rídica, ou entidade equiparada, inscrita no Cadastro Na-cional de Pessoas Jurídicas - CNPJ, e cujo campo "valortotal da nota" indique valor igual ou superior a R$1.000,00 (mil reais), o registro eletrônico deverá ser efe-tuado em até 4 (quatro) dias contados da emissão do do-cumento fiscal. (Portaria CAT-127/07, de 21-12-2007;D.O. 22-12-2007).
3) DIA 10 - Guia Nacional de Informação e Apura-ção do ICMS – Substituição Tributária:
O contribuinte de outra unidade federada obrigado àentrega das informações na GIA-ST, em relação ao im-posto apurado no mês de outubro de 2013, deverá apre-sentá-la até essa data, na forma prevista no Anexo V daPortaria CAT 92, de 23-12-98 acrescentado pela PortariaCAT 89, de 22-11-2000, D.O. de 23-11-2000 (art. 254, pa-rágrafo único do RICMS, aprovado pelo Decreto 45.490,de 30-11-2000, D.O. de 01-12-2000).
4) DIA 15 - Arquivo Com Registro Fiscal:
4.1) Contribuintes do setor de combustíveis:Os seguintes contribuintes deverão enviar até essa
data à Secretaria da Fazenda, utilizando o programaTED (Transmissão Eletrônica de Dados), arquivo comregistro fiscal de todas as suas operações e prestaçõescom combustíveis derivados de petróleo, gás naturalveicular e álcool etílico hidratado combustível efetua-das a qualquer título no mês de outubro de 2013:
a) Os fabricantes e os importadores de combustíveisderivados de petróleo, inclusive de solventes, as usinas edestilarias de açúcar e álcool, as distribuidoras de com-bustíveis, inclusive de solventes, como definidas e auto-rizadas por órgão federal competente, e os Transporta-dores Revendedores Retalhistas - TRR (art. 424-B doRICMS, aprovado pelo decreto 48.139 de 08-10-2003,D.O. de 09-10-2003, normatizada pela Portaria CAT-95de 17-11-2003, D.O. de 19-11-2003).
b) Os revendedores varejistas de combustíveis e oscontribuintes do ICMS que adquirirem combustíveispara consumo (art. 424-C do RICMS, aprovado pelodecreto 48.139 de 08-10-03, D.O. de 09-10-03 e norma-tizada pela Portaria CAT-95 de 17-11-2003, D.O. de 19-11-2003).
4.2) SINTEGRA:Os contribuintes usuários de sistema eletrônico de
processamento de dados remeterão até essa data às Se-cretarias de Fazenda, Finanças ou Tributação das unida-des da Federação, utilizando o programa TED (Trans-missão Eletrônica de Dados), arquivo magnético com re-gistro fiscal das operações e prestações interestaduaisefetuadas no mês de outubro de 2013.
O contribuinte notificado pela Secretaria da Fazen-da a enviar mensalmente arquivo magnético com re-gistro fiscal da totalidade das operações e prestaçõesfica dispensado do cumprimento desta obrigação (art.10 da Portaria CAT 32/1996 de 28-03-1996, D.O. de 29-03-1996).
5) DIA 25 – Escrituração Fiscal Digital - EFDO contribuinte obrigado à EFD deverá transmitir o ar-
quivo digital nos termos da Portaria CAT 147, de 27-07-2009. A lista dos contribuintes obrigados encontra-seem: h tt p: // ww w. fa ze nd a.s p. go v. br /s pe d/ ob ri ga-dos/comunicados.asp
NOTAS GERAIS:
1) Unidade Fiscal do Estado de São Paulo - UFESP:O valor da UFESP para o período de 01-01-2013 a 31-
12-2013 será de R$ 19,37 (Comunicado DA - 90, de 18-12-2012, D.O. 21-12-2011).
2) Nota Fiscal de Venda a Consumidor:No período de 01-01-2013 a 31-12-2013, na operação de
saída a título de venda a consumidor final com valor infe-rior a R$10,00 e em não sendo obrigatória a emissão do Cu-pom Fiscal, a emissão da Nota Fiscal de Venda a Consu-midor (NFVC) é facultativa, cabendo a opção ao consumi-dor (RICMS/SP art. 132-A e 134 e Comunicado DA-91 de18-12-2012, D.O. 19-12-2012).
O Limite máximo de valor para emissão de CupomFiscal e Nota Fiscal de Venda a Consumidor (NFVC) é deR$ 10.000,00 (dez mil reais), a partir do qual deve ser emi-tida Nota Fiscal (modelo 1) ou Nota Fiscal Eletrônica(modelo 55) (RICMS/SP art. 132-A, Parágrafo único e135, § 7º).
3) Esta Agenda Tributária foi elaborada com base nalegislação vigente em 29-10-2013.
4) A Agenda Tributária em formato permanente en-contra-se disponível no site da Secretaria da Fazenda(www.fazenda.sp.gov.br) no módulo Legislação Tribu-tária – Agendas, Pautas e Tabelas.
10333, 11119, 11127, 11135, 11216, 11224, 17109, 17214, 17222, 17311, 17320, 17338, 17419, 17427, 17494, 19101, 19217, 19225, 19322; 20118, 20126, 20134, 20142, 20193, 20215, 20223, 20291, 20312, 20321, 20339, 20401, 20517, 20525, 20614, 20622, 20631, 20711, 20720, 20738, 20916, 20924, 20932, 20941, 20991, 21106, 21211, 21220, 21238, 22218, 22226, 22234, 22293, 23206, 24113, 24121, 24211, 24229, 24237, 24245, 24318, 24393, 24415, 24431, 24491, 24512, 24521, 25110, 25128, 25136, 25217, 25314, 25322, 25390, 25411, 25420, 25438, 25501, 25918, 25926, 25934, 25993, 26108, 26213, 26221, 26311, 26329, 26400, 26515, 26523, 26604, 26701, 26809, 27104, 27210, 27317, 27325, 27333, 27511, 27597, 27902, 28135, 28151, 28232, 28241, 28518, 28526, 28534, 28542, 29107, 29204, 29506; 30113, 30121, 30318, 30504, 30911, 32124, 32205, 32302, 32400, 32507, 32914, 33112, 33121, 33139, 33147, 33155, 33198, 33210, 35115, 35123, 35131, 35140, 35204, 35301; 46214, 46222, 46231, 46311, 46320, 46338, 46346, 46354, 46362, 46371, 46397, 46419, 46427, 46435, 46443, 46451, 46460, 46478, 46494, 46516, 46524, 46613, 46621, 46630, 46648, 46656, 46699, 46711, 46729, 46737, 46745, 46796, 46818, 46826, 46834, 46842, 46851, 46869, 46877, 46893, 46915, 46923, 46931, 49507; 50114, 50122, 50211, 50220, 50912, 50998, 51111, 51129, 51200, 51307, 53105, 53202; 60217, 60225, 63917.01113, 01121, 01130, 01148, 01156, 01164, 01199, 01211, 01229, 01318, 01326, 01334, 01342, 01351, 01393, 01415, 01423, 01512, 01521, 01539, 01547, 01555, 01598, 01610, 01628, 01636, 01709; 02101, 02209, 02306; 03116, 03124, 03213, 03221; 05003; 06000; 07103, 07219, 07227, 07235; 07243, 07251, 07294; 08100, 08916, 08924, 08932, 08991; 09106, 09904; 12107, 12204; 23915, 23923; 33163, 33171; 41204, 42111, 42120, 42138, 42219, 42227, 42235, 42910, 42928, 42995, 43118, 43126, 43134, 43193, 43215, 43223, 43291, 43304, 43916, 43991, 45111, 45129, 45200, 46117, 46125, 46133, 46141, 46150, 46168, 46176, 46184, 46192, 47318, 47326, 49400; 50301, 52117, 52125, 52214, 52222, 52231, 52290, 52311, 52320, 52397, 52401, 52508, 55108, 55906; 62015, 62023, 62031, 62040, 62091, 63119, 63194, 63992, 64107, 64212, 64221, 64239, 64247, 64310, 64328, 64336, 64344, 64352, 64361, 64379, 64409, 64506, 64611, 64620, 64638, 64701, 64913, 64921, 64930, 64999, 66134, 69117, 69125, 69206; 70204, 71111, 71120, 71197, 71201, 73114, 73122, 73190, 73203, 74102, 74200, 74901, 75001, 77403, 78108, 78205, 78302, 79112, 79121; 80111, 80129, 80200, 80307, 81214, 81222, 81290, 81303, 82113, 82199, 82202, 82300, 82911, 82920, 85503, 86101, 86216, 86224, 86305, 86402, 86500, 86607, 86909, 87115, 87123, 87204, 87301, 88006; 95118.60101, 61108, 61205, 61302, 61418, 61426, 61434, 61906.10538; 36006, 37011, 37029, 38114, 38122, 38211, 38220, 39005; 41107, 45307, 45412, 45421, 45439, 47113, 47121, 47130, 47229, 47237, 47245, 47296, 47415, 47423, 47431, 47440, 47512, 47521, 47539, 47547, 47555, 47563, 47571, 47598, 47610, 47628, 47636, 47717, 47725, 47733, 47741, 47814, 47822, 47831, 47849, 47857, 47890, 49116, 49124; 56112, 56121, 56201, 59111, 59120, 59138, 59146; 65111, 65120, 65201, 65308, 65413, 65421, 65502, 66118, 66126, 66193, 66215, 66223, 66291, 66304, 68102, 68218, 68226; 72100, 72207, 77110, 77195, 77217, 77225, 77233, 77292, 77314, 77322, 77331, 77390, 79902; 81117, 81125, 82997, 84116, 84124, 84132, 84213, 84221, 84230, 84248, 84256, 84302, 85112, 85121, 85139, 85201, 85317, 85325, 85333, 85414, 85422, 85911, 85929, 85937, 85996; 90019, 90027, 90035, 91015, 91023, 91031, 92003, 93115, 93123, 93131, 93191, 93212, 93298, 94111, 94120, 94201, 94308, 94910, 94928, 94936, 94995, 95126, 95215, 95291, 96017, 96025, 96033, 96092, 97005, 99008.25225, 28119, 28127, 28143, 28216, 28224, 28259, 28291, 28313, 28321, 28330, 28402, 28615, 28623, 28631, 28640, 28658, 28666, 28691.10112, 10121, 10139, 10201, 10317, 10325, 10414, 10422, 10431, 10511, 10520, 10619, 10627, 10635, 10643, 10651, 10660, 10694, 10716, 10724, 10813, 10821, 10911, 10929, 10937, 10945, 10953, 10961, 10996, 15106, 15211, 15297, 16102, 16218, 16226, 16234, 16293, 18113, 18121, 18130, 18211, 18229, 18300, 19314; 22111, 22129, 22196, 23117, 23125, 23192, 23303, 23494, 23991, 24423, 27228, 27406, 29301, 29417, 29425, 29433, 29441, 29450, 29492; 30326, 30920, 30997, 31012, 31021, 31039, 31047, 32116, 33295, 38319, 38327, 38394; 47211, 49213, 49221, 49230, 49248, 49299; 49302, 58115, 58123, 58131, 58191, 58212, 58221, 58239, 58298, 59201.13111, 13120, 13138, 13146, 13219, 13227, 13235, 13308, 13405, 13511, 13529, 13537, 13545, 13596, 14118, 14126, 14134, 14142, 14215, 14223, 15319, 15327, 15335, 15394, 15408; 23419, 23427; 30415, 30423, 32922, 32990.
Código de Regime periódico prazo de de apuração recolhimento Recolhimento do ICMS
Fato gerador
CPR 10/2013 09/2013
Dia Dia
Classifi cação de atividadeeconômica
CNAE
AGENDA TRIBUTÁRIA PAULISTA Nº 291 MÊS: NOVEMBRO DE 2013
DATAS PARA RECOLHIMENTO DO ICMS E OUTRAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
1031 5 –
1100 11 –
1150 18 –
1200 20 –
1220 22 –
1250 25 –
2100 – 11
terça-feira, 5 de novembro de 2013 DIÁRIO DO COMÉRCIO 19
Técnica de fraturamento, proibida emoutros países europeus por causa
dos riscos ao meio ambiente, divideopiniões no noroeste da Inglaterra.
Stanley Reed*
Descendo uma estra-
da acidentada em
Barton, no noroeste
da Inglaterra, chega-
se a um espaço aberto do t a-
manho de um campo de fute-
bol na extremidade de uma
turfeira. Operários erguem
uma cerca de segurança e de-
senrolam um filme impermeá-
vel para proteger o solo da con-
taminação química. Perto do
centro, um grande orifício re-
tangular está reservado para o
equipamento de perfuração.
Por incrível que pareça, o
que ocorrerá nesse pedaço de
terra nos próximos meses po-
de ajudar a determinar o futu-
ro da abordagem inglesa – e
até mesmo europeia –em rela-
ção ao gás de xisto. Essa nova
fonte de energia tornou os Es-
tados Unidos repentinamente
autossuficientes em gás natu-
ral, mas causa tantas preocu-
pações do ponto de vista am-
biental que deixou muitos paí-
ses deste lado do Atlântico
avessos a ela.
O gás de xisto é extraído por
meio de uma técnica conheci-
da como fraturamento hidráu-
lico, palavras que geram rea-
ções apaixonadas por parte
dos maiores críticos da tecno-
logia. O fraturamento é uma
técnica que consiste em inje-
tar água com areia e produtos
químicos que explodem a ro-
cha debaixo da terra, liberan-
do os gases para serem reco-
lhidos na superfície.
Na França, a suprema corte
manteve o direito do país de
banir a técnica. Na Alemanha,
o fraturamento foi suspenso
ao menos até a formação do
novo governo.
Contudo, dentro da União
Europeia – que tem dificulda-
des para encarar seu futuro
energético, uma vez que as re-
servas de petróleo do Mar do
Norte estão se esgotando, o
carvão mineral poluente é de-
monizado e a energia nuclear
continua a ser cara e geopoliti-
camente delicada –, a Inglater-
ra se destaca como o único país
onde o governo encorajou ofi-
cialmente o desenvolvimento
do gás de xisto. O primeiro-mi-
nistro David Cameron apoiou
publicamente a exploração do
gás de xisto, esperando obter
parte dos benefícios vistos nos
Estados Unidos.
MAIS PROMISSORJohn Blaymir es, COO da
IGas Energy, afirmou que o
apoio do governo poderia ge-
rar grandes recompensas pa-
ra a Inglaterra, especialmente
na região industrial de Man-
chester-Liverpool, onde o ter-
reno está sendo preparado em
Barton. "Outra Aberdeen es-
pera para ser criada", afirmou,
referindo-se ao centro petrolí-
fero do Mar do Norte, na Escó-
cia. "Manchester e Liverpool
poderiam se tornar centros de
exc e l ê n c i a " .
A IGas, uma das pequenas
empresas britânicas em busca
de grandes sonhos com as ri-
quezas do gás de xisto, reuniu
um grande terreno em uma
área que os geólogos creem
ser especialmente promisso-
ra. A empresa planeja perfurar
um poço de exploração até o
fim do ano. Se gostar do que
encontrar, a empresa prova-
velmente entrará com um pe-
dido de permissão para o fratu-
ramento hidráulico daquele
poço e outras também pode-
rão perfurar a área para desco-
brir se o fluxo de gás da rocha
de xisto é forte o bastante para
compensar o investimento.
Recentemente, Blaymires
levava visitantes a esse local e
a outro a cerca de meia hora de
carro a oeste, em Warrington,
onde a empresa produz gás
metano a partir de depósitos
de hulha –uma técnica concei-
tualmente similar e que tam-
bém é considerada pouco con-
vencional.
A IGas foi fundada para de-
senvolver especialmente o
gás de hulha. Porém, a empre-
sa agora reconhece que o gás
de xisto, que acredita poder
ser encontrado a profundida-
des superiores às dos depósi-
tos de hulha da região, pode
ser ainda mais promissor.
Blaymires disse que 2014 e o
início de 2015 estavam se con-
figurando como um "período
crítico" para a empresa e para
o setor como um todo. "Com
toda a probabil idade, um
grande número de poços se-
rão cavados e fraturados, e is-
so irá determinar o potencial
comercial do gás de xisto no
Reino Unido", disse.
Se isso for verdade, esses
serão os primeiros testes de
fraturamento hidráulico no
xisto desde que outra empre-
sa pequena, a Cuadrilla Re-
sources, causou abalos sísmi-
cos e políticos com o fratura-
mento em 2011, em um local
não muito distante de Barton.
No verão daquele ano, um
poço aberto pela Cuadrilla em
Balcombe, em uma periferia
ao sul de Londres, gerou pro-
testos por parte de ambienta-
listas e opositores locais, cha-
mando muita atenção da mí-
dia; o fato de aquele ser um po-
ço de petróleo convencional,
não um poço de fraturamento
para gás de xisto parecia trans-
cender questões políticas.
NÚMEROS GRANDESEm apoio ao desenvolvi-
mento do gás de xisto, o go-
verno britânico criou um ór-
gão responsável por formas
pouco convencionais de ex-
ploração de gás e petróleo e
indicou que irá criar um siste-
ma fiscal e de recompensas fa-
vorável para superar uma pos-
Fotos Andrew Testa/NYT
Trabalhos paraextração do
gás de xisto emBarton estão só
começando.Num espaço do
tamanho deum campo de
futebol,cercado poravisos de"perigo",tecnicos
preparam oterreno para ofraturamento.
sível oposição local.
Além disso, o governo está
preparando a primeira rodada
de licenciamento para con-
cessões em terra desde 2008
com a possibilidade de que
empresas com balancetes
mais vigorosos se convençam
a participar. O governo é pro-
prietário de todos os direitos
sobre os bens mineiras da Grã-
Bretanha, embora empresas
como a IGas tenham conces-
sões sobre locais específicos
para empresas e agricultores.
Este ano, o Serviço Geológico
Britânico publicou um relatório
estimando que um trecho que
cruza o centro-norte britânico
possuía uma grande área propí-
cia ao gás de xisto. Os valores
médios estimam algo em torno
de 36.8 trilhões de metros cúbi-
cos. Se apenas 10% desse total
pudesse ser produzido, isso já
seria suficiente para o consumo
de gás da Grã-Bretanha por cer-
ca de 45 anos segundo as taxas
atuais. Entretanto, ainda não se
sabe se esse ou qualquer outro
volume pode ser produzido.
A IGas fala sobre números
to, segundo Blaymires. Ele ad-
mite que a busca pelo gás de
xisto "se mostrou um pouco
mais difícil" do que ele imagina-
va quando entrou para a em-
presa em 2010. "Não há nada
que eu tenha visto até o mo-
mento que indique que isso não
vá funcionar", afirmou. "Temos
alguns poços abertos e fratura-
dos para demonstrar que isso é
comercialmente possível".
Austin e Blaymires afirmam
que acreditam ter uma forma
de acabar com as preocupa-
ções ambientais. Eles dizem
que as formações de xisto bri-
tânicas parecem ter entre
914,4 e 1.219,2 metros de diâ-
metro – muito mais espessas
do que as encontradas nos Es-
tados Unidos. Em função da
possibilidade de produzir ain-
da mais nessas formações, os
executivos afirmam esperar
que sejam capazes de furar di-
versos poços em uma mesma
área, diminuindo drastica-
mente o impacto ambiental na
superfície. Segundo Blaymi-
res, um único poço é capaz de
extrair gás de uma formação
subterrânea de 10,4 ou 12,9
quilômetros quadrados.
OPOSIÇÃO AO CAMINHÃOOs fatores econômicos são
encorajadores. Um local com
10 poços, cada qual com qua-
tro ramificações laterais, po-
deria produzir o equivalente a
US$ 1 bilhão em gás segundo
os preços atuais ao longo de
sua vida útil, de acordo com o
Instituto dos Diretores, um
grupo comercial Britânico.
Todavia, trazer areia, água e
equipamentos para o fratura-
mento poder ia exigir até
31.000 carregamentos ao lon-
go de 20 anos, segundo estima-
tivas do grupo. A ideia de gran-
des caminhões passando por
suas comunidades é uma das
razões pelas quais as pessoas
se opõem ao desenvolvimento
do petróleo e do gás natural.
Tendo cuidado para dizer o
que acredita que o futuro re-
serva para Barton, a IGas afir-
ma em seu site que "Não esta-
mos fazendo fraturamento hi-
dráulico, mas apenas colhen-
do amostras para análise",
muito embora a empresa tor-
ça para fraturar o poço.
A prefeitura de Salford, que
tem jurisdição sobre Barton,
tem a impressão de que a IGas
está em busca de metano da
camada de hulha, não de gás
de xisto.
"O que a IGas fará em breve
é explorar o metano dos depó-
sitos de hulha. Não existe per-
missão para o fraturamento
em Salford", afirmou o prefei-
to da cidade, Ian Stewart, por
e-mail. "Caso a empresa ou
qualquer outra instituição de-
seje iniciar atividades de fra-
turamento no futuro, ela deve-
rá buscar uma nova permis-
são do conselho".
*The New York Times
Gás de xisto, solução ouproblema para os ingleses?
Moradores deBar tonp ro t e s t a m ,com faixas nosmuros. Mas oapeloeconômico émaior que oecológico.Estão em jogobilhões delibras,depositadas nofundo daterra em formade gás.
grandes. O chefe-executivo
da empresa, o ex-banqueiro
Andrew Austin, estima que
existam até 4,8 trilhões de
metros cúbicos de gás de xisto
sob seu lote de terra no norte
do país. Se a empresa for ca-
paz de recuperar apenas 5%
desse total, ele teria o equiva-
lente a três anos do consumo
atual de gás natural da Grã-
Bretanha, avaliado em cerca
de US$ 85 bilhões, segundo os
valores atuais.
A empresa –que está listada
na bolsa de pequenas empre-
sas de Londres – é basicamen-
te uma novata da área de ener-
gia. Para o período de 12 meses
encerrado no dia 31 de março,
ela relatou um faturamento de
68 milhões de libras e um pre-
juízo de 18 milhões de libras.
Este ano, a empresa conseguiu
23 milhões de libras em capital
e conseguiu postergar um títu-
lo de US$ 165 milhões em Oslo,
na Noruega.
Após abrir dois poços e fratu-
rar ao menos um, a empresa es-
tá em busca de um parceiro pa-
ra trazer capital e conhecimen-
DIÁRIO DO COMÉRCIO20 -.ECONOMIA/LEGAIS terça-feira, 5 de novembro de 2013
Estímulo a perder de vistaAs conversas não avançam; todos esperam uma retomada econômica mais firme.
Devemos ser transparente e nos mover gradualmente.Jerome Powell, do F ederal Reserve
OFederal Reserve, banco
central norte-america-
no, deveria reduzir seu
programa de compra de
títulos apenas quando a economia
dos Estados Unidos melhorar e,
mesmo então, de forma lenta, sem
pressa, afirmaram ontem duas im-
portantes autoridades do Fed.
Tanto o presidente do Fed de St.
Louis, James Bullard, quanto o in-
tegrante da diretoria do Fed Jero-
me Powell não precisaram quando
acreditam que o Fed começará a
reduzir o estímulo, questão que
ocupa espaço importante nas
mentes de muitos investidores.
Mas as declarações de ambos
reiteram a repetida promessa do
chairman do Fed, Ben Bernanke,
de que o banco central não vai re-
duzir o programa de estímulo de
acordo com um cronograma defi-
nido, mas sim em resposta a des-
dobramentos econômicos. "O que
é razoável esperar de nós é que se-
jamos transparentes e nos mova-
mos gradualmente quando for a
hora de retirar a acomodação, ou
até começar a reduzir o ritmo em
que adicionamos acomodação, fa-
zendo-o de forma lenta", disse
Powell à Conferência de Política
Econômica da Ásia.
O Fed também deveria "manter
a obrigação de fazer isso apenas
quando a demanda fortalecer-se
nos EUA", acrescentou ele. "Essas
são coisas que podemos fazer,
precisamos e deveríamos fazer".
O Fed compra atualmente 85 bi-
lhões de dólares por mês em ativos
de longo prazo para promover o in-
vestimento e o emprego por meio
da redução dos custos de financia-
mento. No mês passado, o banco
central estendeu esse programa,
afirmando que precisa de mais
evidência de crescimento mais
forte antes de reduzir o estímulo.
Os votos de tanto Bullard quanto
Powell estão incluídos na maioria
de 9 contra um.
"Para mim, não é necessário
ter pressa por causa da inflação
baixa", disse Bullard ao canal de
televisão CNBC. Bullard afirmou
que quer ver a inflação voltando a
caminhar em direção à meta de
2% das autoridades antes de re-
duzir os estímulos. A inflação tem
ficado bem mais perto de 1%, res-
saltou ele.
Brigas no Congresso - O governo
de Barack Obama não vai determi-
nar limites para as negociações do
Congresso sobre o Orçamento,
afirmou Jason Furman, presidente
do Conselho de Consultores Eco-
nômicos da Casa Branca. Os parla-
mentares dos EUA estão tentando
decidir como substituir os cortes
automáticos de gastos e têm até o
próximo mês para chegarem a um
acordo. Segundo Furman, o gover-
no dos EUA prefere substituir os
cortes automáticos pela elimina-
ção de rombos fiscais e outros cor-
tes. No entanto, a Casa Branca não
vai ditar a forma que um possível
acordo deverá ter. "Nós não quere-
mos falar sobre hipóteses nem
prejulgar o trabalho que eles estão
fazendo", disse o consultor da Ca-
sa Branca.
Furman repetidas vezes se ne-
gou a dizer que a Casa Branca exi-
girá aumentos de impostos como
parte do acordo e afirmou apenas
que essa é a preferência do gover-
no. O consultor também destacou
que está nas mãos dos republica-
nos e dos democratas do Congres-
so tentar chegar a um acordo. Um
comitê orçamentário composto
por 29 parlamentares se reuniu na
semana passada para iniciar as
negociações e deverá se reunir no-
vamente em meados de dezem-
bro. (Agências)
Boas bolsas nosEUA e Europa
As bolsas de valores dos Estados Unidos
fecharam em alta modesta, liderada
por ações dos setores de energia e com-
modities. O mercado operou na expectati-
va de indicadores importantes que saem
nos últimos dias da semana: a primeira es-
timativa do PIB dos EUA no terceiro trimes-
tre, na quinta-feira, e os dados do nível de
emprego em outubro ("payroll"), na sexta.
O índice Dow Jones fechou em alta de
23,57 pontos (0,15%), em 15 639,12 pon-
tos. O Nasdaq fechou em alta de 14,55
pontos (0,37%), em 3.936,59 pontos. O
S&P-500 fechou em alta de 6,29 pontos
(0,36%), em 1.767,93 pontos.
Em Londres, as expectativas de estímu-
lo monetário do Banco Central Europeu
(BCE), aliadas à alta da ação do HSBC, le-
varam as ações europeias à máxima em
cinco anos. O índice FTSEurofirst 300, que
reúne as principais ações europeias, fe-
chou com alta de 0,32%, para 1.293 pon-
tos, após atingir 1.297 pontos na máxima
do dia. Foi o maior patamar de fechamento
desde meados de 2008. (Agências)
DIÁRIO DO COMÉRCIOterça-feira, 5 de novembro de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 21
AÇÃO SOCIAL GONÇALVES LEDOEdital de Convocação
Eleições Assembleia Geral OrdináriaAÇÃO SOCIAL GONÇALVES LEDO, entidade filantrópica, inscrita no CNPJ(MF), sob nº 62.574.009/0001-63, por seuDiretor-Presidente da Diretoria Executiva, Sr. Antonio Carlos Ruffulo, conforme capítulo IV, artigos 13, 14, 15, 16, 17, 18e 19 e parágrafos dos Estatutos Socias; CONVOCA o Conselho dos Associados a realizar-se no Auditório da Grande LojaMaçônica do Estado de São Paulo - GLESP, em sua sede social a Rua São Joaquim, 138 - Liberdade - São Paulo/SP, nodia 28 de novembro de 2013, às 19h00 em 1ª Convocação e às 20h00 em 2ª Convocação, com qualquer número deassociados presentes, para tratarem da seguinte Ordem do Dia:
a) Relatório da Diretoria Executiva, Prestação de Contas do Mandato que se encerra;b) Eleição do Conselho dos Associados Efetivos;c) Eleição da Nova Diretoria Executiva;d) Eleição do Conselho Fiscal;e) Outros assuntos de interesse social.
Após o ato eleitoral, com a proclamação dos eleitos, será dada a posse imediata à nova diretoria e ao conselho fiscal.São Paulo, 1º de novembro de 2013.
Antonio Carlos RuffoloDiretor-Presidente
A empresa FORTCON BLOCOS COMÉRCIO DE MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO LTDA. EPP,situada em Guarulhos/SP, à Estrada do Cabuçu, nº 1.935- Bairro Cabuçu - I.E. Nº 336.865.495.115 eCNPJ Nº 10.493.182/0001-33, comunica o furto de 02 talões de nota fiscal e 01 livro de registro defuncionários conforme B.O. Nº 5695/2013. Talão modelo 1, dos nºs 601 ao 650, sendo que dos nºs 601ao 611 usadas e dos nºs 612 ao 650 em branco. Talão modelo 1 dos nºs 651 ao 700, todas em branco.
ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA – ASFRERRATIFICAÇÃO DO ATO CONVOCATÓRIO
SELEÇÃO DE FORNECEDORESCOLETA DE PREÇO Nº 043/2013 E PROCESSO ASF Nº 083/2013
Associação Saúde da Família - ASF comunica ALTERAÇÃO do ato convocatório de Seleção deFornecedores, que tem por objeto a CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA O FORNECIMENTODE INSTRUMENTAL HOSPITALAR, PARA IMPLANTAÇÃO DA REDE HORA CERTA NASUNIDADES DE AMA ESPECIALIDADES SOROCABANA E PROFª MARIA CECÍLIA F.DONNANGELO, PELO CRITÉRIO DE MENOR PREÇO POR LOTE, a saber: Retirratificação doANEXO I - MEMORIAL DESCRITIVO do Edital. Esclarecemos que as demais informações contidasno Edital permanecem inalteradas.
ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA – ASFA ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA – ASF torna público que se acha aberto procedimentolicitatório de SELEÇÃO DE FORNECEDORES– COLETA DE PREÇO Nº 045/2013,PROCESSO ASF Nº 085/2013, OBJETIVANDO A AQUISIÇÃO DE MOBILIÁRIO DE ESCRITÓ-RIO PELO CRITÉRIO DE MENOR PREÇO POR LOTE. O edital na íntegra poderá ser consultadono sítio ASF: www.saudedafamilia.org e ou retirado na sede da Associação, situada à PraçaMal. Cordeiro de Farias, 65 (11) 3154.7050. Informações no endereçoeletrônico: [email protected] | Data da Sessão Pública: 12/11/2013, às09h30 – Local da Sessão: Associação Saúde da Família, Praça Mal. Cordeiro de Farias, 65 –Higienópolis – São Paulo/SP.
SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO
FDE AVISA:TOMADAS DE PREÇOS
A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitaçãopara execução de obras:TOMADA DE PREÇOS Nº - OBJETO - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO P/ PARTICIPAR- GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA)69/04490/13/02 - Reforma de Prédio Escolar - EE Profª Maria Eunice Martins Ferreira - Rua Gutemberg Martins Ferreira, 43 - Cep: 16360-000 - Centro – Avanhandava/SP - 120 - R$ 72.332,00 - R$ 7.233,00 - 09:30 - 21/11/2013.69/04839/13/02 - Construção de Ambientes Complementares com Fornecimento, Instalação, Licenciamento e Manutenção de Elevadore Reforma de Prédio Escolar - EE Prof. Antonio Luiz de Moraes - Estrada Orlando Leme Franco, s/nº - Cep: 13610-000 - Jardim Alto daBoa Vista – Leme/SP - 180 - R$ 127.416,00 - R$ 12.741,00 - 10:00 - 21/11/2013.69/04957/13/02 - Reforma de Prédio Escolar - EE Profª Suely Antunes de Mello - Rua Siqueira Campos, 845 - Cep: 12210-250 - VilaMaria - São José dos Campos/SP - 180 - R$ 83.600,00 - R$ 8.360,00 - 10:30 - 21/11/2013.72/01829/13/02 - Construção de Ambientes Complementares com Fornecimento, Instalação, Licenciamento e Manutenção de Elevadore Reforma de Prédio Escolar - EE Profª Roberto Frade Monte - Praça Francisco Vicente, 65/66 - Cep: 09960-450 - Jd. Marilene – Diadema/SP - 210 - R$ 98.245,00 - R$ 9.824,00- 11:00 - 21/11/2013.72/02002/13/02 - Construção de Ambientes Complementares com Fornecimento, Instalação, Licenciamento e Manutenção de Elevadore Reforma de Prédio Escolar - EE Profª Maria Ferraz de Campos - Rua São Teodoro, 453 - Cep: 08290-370 - Vila Carmosina - São Paulo/SP - 210 - 40,04 - R$ 128.166,00 - R$ 12.816,00 - 14:00 - 21/11/2013.73/02090/13/02 - Construção de Ambientes Complementares e Reforma de Prédio Escolar - EE Prof. José Wilson Padinha - Rua DiógenesRibeiro de Lima, 369 - Cep: 6420-250 - Jd. Belval - Barueri/SP - 150 - R$ 43.540,00 - R$ 4.354,00 - 14:30 - 21/11/2013.72/01964/13/02 - Construção de Ambientes Complementares e Reforma de Prédio Escolar - EE Prof. Antonio de Campos Gonçalves -Rua das Laranjeiras, 1177 - Cep: 09070-561 - Campestre - Santo André/SP - 210 - R$ 91.519,00 - R$ 9.151,00 - 15:00 - 21/11/2013.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composição do BDI, naSEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou através da Internet peloendereço eletrônico www.fde.sp.gov.br.Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 05/11/2013, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais).Os interessados poderão adquirir o CD-ROM referente às Planilhas, ao custo de R$ 3,00 (três reais), na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, dentro do horário de expediente, das 08:30 às 17:00 horas.Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitações da FDE,conforme valor indicado acima.Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues, juntamente com aSolicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação e a garantia de participação, no Setor deProtocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação.Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕESGERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE.As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital.
BARJAS NEGRI - Presidente
SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO
FDE AVISA:CONCORRÊNCIA
A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitaçãopara execução de Construção de Ambientes Complementares com Fornecimento, Instalação, Licenciamento e Manutenção de Elevadore Reforma de Prédio Escolar:CONCORRÊNCIA Nº - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO P/ PARTICIPAR - GARANTIADE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA).73/02032/13/01 - EE Profª Lygia de Azevedo Souza e As - Rua Dr. Maurício de Lacerda, 322 - Cep 4303-191 - São Judas - São Paulo/SP; EE Alm. Barroso - Av. Jabaquara, 2.875 - Cep: 04046-500 - Jabaquara - São Paulo/SP - 210 - 65,13; 43,06 - R$ 206.785,00 - R$20.678,00 - 09:30 - 06/12/2013.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composição do BDI, naSEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou através da Internet peloendereço eletrônico www.fde.sp.gov.br.Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 05/11/2013, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 50,00 (cinquenta reais).Os interessados poderão adquirir o CD-ROM referente às Planilhas, ao custo de R$ 3,00 (três reais), na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, dentro do horário de expediente, das 08:30 às 17:00 horas.Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitações da FDE,conforme valor indicado acima.Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues, juntamente com aSolicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação e a garantia de participação, no Setor deProtocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação.Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕESGERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE.As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital.
BARJAS NEGRI - Presidente
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SANTA GERTRUDESPregão Presencial 24/2013 - A Prefeitura do Município de Santa Gertrudes torna público que, no dia � ���� ��������� ��� ���������� �� ���� ������ � ��� ��� ��� ������ ����� ���������!�� ����"��#��#$ ����%� �� &�������� ���'%� �������� �(!���� �)*��+���� � ��'���� ,�
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ZSCORE S.A. - C.N.P.J./MF nº 18.163.910/0001-50 - NIRE: 35.300.412.788Extrato da Ata de Assembléia Geral Extraordinária em 25.09.2013
Data, Hora, Local: 25.09.2013, 18hs, sede da Cia., R. Padre João Manoel 222, SP/SP. Presença: Totalidade do capital social. Convocação: Dispensada (art. 10, §2º do Estatuto Social). Mesa: Presidente: Carlos de Mathias Martins Junior; Secretário: Marco Antonio N. Mazaferro. Deliberações Aprovadas: 1. Reeleição dos membros para compor a Diretoria: Carlos de Mathias Martins Junior, empresário, RG 10.773.380-SSP-SP, CPF/MF 134.499.018-50 como Diretor Presidente; Adelino Ricardo Jacintho Esparta, engenheiro químico, RG 9791325 SSP/SP, CPF/MF 093.790.338-85 como Diretor sem designação específi ca; Marco Antonio Naoum Mazaferro, administrador de empresas, RG 26.399.102-7 SSP/SP, CPF/MF 280.254.998-71 como Diretor sem designação específi ca, todos brasileiros, casados e residentes em SP/SP. Todos com mandato de 02 anos até a AGO de 2015, e declaram que não estão incursos em quaisquer crimes que os impeçam de exercer atividades empresariais. Encerramento: Nada mais, lavrou-se a ata. SP, 25.09.2013. Acionistas: Ecoinvest Assessoria Desenvolvimento e Participações Ltda. p/Carlos de Mathias Martins Junior; Marco Antonio Naoum Mazaferro; Adelino Ricardo Jacintho Esparta; Rafael Hillebrecht Nicolas e Brian Thomas Philips. Carlos de Mathias Martins Junior: Presidente, Marco Antonio N. Mazaferro: Secretário. JUCESP nº 424.429/13-5 em 30.10.2013. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.
ALLAN TORO SIMONETTI, torna público que requereu da CETESB a Licença Instalação,
para Comércio Varejista de Combustiveis e Lubrificantes sito à Rua Tibúrcio de Sousa,
498 - Itaim Paulista - São Paulo-SP
SÃO PAULO TRANSPORTE S.A.CNPJ nº 60.498.417/0001-58
CREDENCIAMENTO Nº 002/2013AVISO
OBJETO: CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS PARA DISTRIBUIÇÃO DE CRÉDITOS ELETRÔNICOS E/OU COTAS DE VIAGENS TEMPORAIS DA MODALIDADE VALE-TRANSPORTE.
A SÃO PAULO TRANSPORTE S.A. - SPTrans, inscrita no CNPJ-MF sob o nº 60.498.417/0001-58, comu-nica que se encontra aberto o procedimento para credenciamento de empresas para distribuição de créditos eletrônicos e/ou cotas de viagens temporais da modalidade vale-transporte, sob Gestão da São Paulo Transporte S.A. – SPTrans, sob o nº 002/2013, vinculado ao PALC nº 2013/0717.
Poderão participar do presente Credenciamento, as pessoas jurídicas que apresentem toda a docu-mentação exigida no Regulamento e os interessados poderão obter gratuitamente os arquivos ele-trônicos com a íntegra do edital, anexos e documentação técnica, no site “http://www.sptrans.com.br”, dentro do link “LICITAÇÕES”.
Alternativamente, os mesmos arquivos eletrônicos pertinentes ao presente certame estarão dispo-níveis para retirada, mediante a entrega de um exemplar de DVD-ROM, virgem e lacrado, na Gerên-cia de Contratações Administrativas da SPTrans, localizada na Rua Boa Vista, nº 136, 4º andar - Centro - SP, de segunda a sexta-feira, no horário entre 9h e 12h e entre 13h30 e 17h.
São Paulo, 04 de novembro de 2013.
Waldomiro Carlos MoreiraPresidência da Comissão Permanente de Licitações
Prescav do Brasil Industrial Ltda. - EPP
CNPJ/MF nº 46.392.932/0001-28 - NIRE 352.010.415-52Ata de Reunião dos Sócios Quotistas – Redução de Capital Social
Aos dias 25 do mês de outubro de 2013, às 10:00 horas, na sede social da Prescav do Brasil IndustrialLtda - EPP, sociedade empresária limitada, nos termos da Lei 10.406/2002, com contrato socialregistrado na JUCESP, NIRE 352.010.415-52, CNPJ/MF nº 46.392.932/0001-28; os sócios representan-do a totalidade do capital social; compareceram e declararam cientes do local, data, hora e ordem do dia,dispensando as formalidades da convocação; escolheram para presidir os trabalhos o sócio MarioBorriello, ora Presidente, e a mim, sócio Sergio Zajac Ziskind para secretariar, ora Secretário, membrosda mesa diretora. Iniciados os trabalhos, os sócios deliberaram sobre a redução do valor do capital socialde R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais) para R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais);por considerarem o seu valor excessivo em relação ao objeto da sociedade; posto a ordem do dia emdiscussão e votação, aprovaram sem reservas e restrições. Terminados os trabalhos, inexistindoqualquer outra manifestação, lavrei a presente ata que foi lida, aprovada, e assinada pelo Presidente epor mim, Secretário, para apresentação e arquivamento na Jucesp. MARIO BORRIELLO - Presidente.SERGIO ZAJAC ZISKIND - Secretário.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BRAGANÇA PAULISTA
AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO
Acha-se aberto, na Prefeitura do Município de Bragança Paulista, oseguinte certame licitatório:CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 002/2013
OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA VISANDO A REFORMA E AMPLIAÇÃO DEPRÉDIO LOCALIZADO NA AVENIDA ANTONIO PIRES PIMENTEL, Nº 1.821, CENTRO(ANTIGO VISCONDESSA) PARA IMPLANTAÇÃO DA E.M. MARIA IGNEA MORALES GARCIA.DATA DA SESSÃO DE ABERTURA: 12/DEZEMBRO/2013, às 09h30min.O edital completo está disponível no Balcão da Divisão de Licitações, Compras e Almoxarifadoe no site www.braganca.sp.gov.br. As informações poderão ser obtidas na Divisão de Licitação,Compras e Almoxarifado da Prefeitura Municipal, sito à Avenida Antonio Pires Pimentel, nº2.015, Centro ou pelo telefone (11) 4034-7100/7091/7056, em dias úteis, das 09h00 às 16h00horas. Bragança Paulista, 04.10.2013. PATRÍCIA MARIA MACHADO SANTOS - Chefe Interinada Divisão de Licitações, Compras e Almoxarifado.
Bragança Paulista, 19 de outubro de 2011.JOSÉ PEREIRA DE GODOI
CHEFE DA DIVISÃO DE LICITAÇÃO, COMPRAS E ALMOXARIFADO
PREFEITURA MUNICIPAL DE
CASTILHO/SPTERMO DE HOMOLOGAÇÃO
PROCESSO LICITATÓRIO 89/13 - PREGÃO 51/13Objeto: Contratação de seguro de veículos automotores, com empresa seguradora, para 50 (cinquenta)veículos automotores da frota municipal, pelo prazo de 12 (doze) meses, a contar da sua homologação.Considerando a adjudicação constante da ata dos trabalhos da sessão pública de julgamento, lavrada peloSr. Pregoeiro, designada pela Portaria nº 029, de 03/01/2013; e a regularidade do procedimento, hei porbem, com base na Lei Federal nº 10520, de 17 de julho de 2002, Homologar, os lotes do objeto licitado,às empresas abaixo delineadas e determinar que sejam tomadas as providências ulteriores. MapfreSeguros Gerais S/A. Avenida das Nações Unidas, 11.711 – 21º andar - Brooklin. São Paulo – SP. CNPJ (MF):61.074.175/0001-38. Lotes: 01, 04, 05, 06, 07, 08 e 09. Valor: R$ 17.139,67 (Dezessete mil, cento e trintae nove reais e sessenta e sete centavos). Nobre Seguradora do Brasil S/A. Rua Vergueiro, 7.213 – Ipiranga.São Paulo – SP. CNPJ (MF): 85.031.334/0001-85. Lotes: 02 e 03. Valor: R$ 36.643,98 (Trinta e seis mil,seiscentos e quarenta e três reais e noventa e oito centavos). Castilho – SP, 04 de novembro de 2013. JoniMarcos Buzachero. Prefeito. A Debitar dia (05.11.13)
PREFEITURA MUNICIPAL DE
PEREIRA BARRETO/SPCONCORRÊNCIA PUBLICA Nº 001/2013 - PROCESSO Nº 114/2013
RESUMO DO EDITALARNALDO SHIGUEYUKI ENOMOTO, Prefeito de Pereira Barreto-SP, fazsaber que se acha aberta nesta Prefeitura até as 14h00min do dia 06 dedezembro de 2013, a Concorrência Pública nº 001/2013, que tem porobjeto a PERMISSÃO A INTERESSADOS DE IMÓVEL, LOCALIZADO NOTERMINAL RODOVIÁRIO, COM FINALIDADE EXCLUSIVA PARA AEXPLORAÇÃO COMERCIAL NO RAMO DE ATIVIDADE RELACIONADA ATRANSPORTE DE CARGAS E ENCOMENDAS. O edital completo seráfornecido aos interessados na Avenida Jonas Alves de Mello, 1.947, nacidade de Pereira Barreto, mediante o recolhimento da taxa de expedienteno valor de R$ 10,00. Maiores informações poderão ser obtidas pelotelefone (18) 3704-8505 pelo e-mail [email protected], ouainda o Edital no site www.pereirabarreto.sp.gov.br
Pereira Barreto, 04 de novembro de 2013.Arnaldo Shigueyuki Enomoto - Prefeito
PREFEITURA MUNICIPAL DE
CASTILHO/SP
TERMO DE HOMOLOGAÇÃOPROCESSO LICITATÓRIO 88/13 - PREGÃO 50/13
Objeto: Aquisição de equipamentos e material de natureza permanente – informática, escritório e eletrodoméstico,destinados a atender o Programa Qualifar. Considerando a adjudicação constante da ata dos trabalhos dasessão pública de julgamento, lavrada pelo Sr. Pregoeiro, designada pela Portaria nº 029, de 03/01/2013; e aregularidade do procedimento, hei por bem, com base na Lei Federal nº 10520, de 17 de julho de 2002,Homologar, os itens do objeto licitado, à empresa abaixo delineada e determinar que sejam tomadas asprovidências ulteriores. Fex Import Empreendimentos Eireli – ME. Rua Dr. Orensy Rodrigues da Silva, 1.027 –Centro. Andradina – SP. CNPJ (MF): 17.663.746/0001-88. Itens: 01 ao 04 e 05. Valor: R$ 5.110,00 (Cinco mile cento e dez reais). Castilho – SP, 04 de novembro de 2013. Joni Marcos Buzachero. Prefeito.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ANDRADINAEXTRATO DE HOMOLOGAÇÃO. PROCESSO Nº 108/13 – Pregão Nº 54/13. Objeto: Aquisição de mobiliários destinados ao cine teatro, biblioteca,telecentro e oficinas da Praça dos Esportes e da Cultura, contrato de repasse0363532-90/2011 – Ministério da Cultura, em conformidade com os anexosconstantes do item 2.2 do edital. Considerando a regularidade do procedimento,hei por bem, com base na lei federal nº 10520, de 17 de julho de 2002,Homologar, os itens do objeto licitado, às empresas: J.V. GOLGHETOMOVEIS LTDA (itens: 01, 11, 12, 22, 23, 24, 25, 27, 28, 30), PORTSPUMA –INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. - EPP (itens: 06, 07, 08, 09). Andradina, 04de novembro de 2013. JAMIL AKIO ONO – Prefeito.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ANDRADINAEXTRATO DE HOMOLOGAÇÃO. PROCESSO Nº 107/13 – Pregão Nº 53/13. Objeto: Aquisição de equipamentos de iluminação cênica, áudio, vídeo eeletroeletrônico, destinados a Praça dos Esportes e da Cultura, contrato derepasse 0363532-90/2011 – Ministério da Cultura, na conformidade dosanexos constantes do item 2.2 do edital. Considerando a regularidade doprocedimento, hei por bem, com base na lei federal nº 10520, de 17 de julhode 2002, Homologar, os lotes do objeto licitado, às empresas: MAGALIGARCIA SANTOS - ME (lote: 02), RICARDO CAPPI BATISTA - ME (lote: 01).Andradina, 04 de novembro de 2013. JAMIL AKIO ONO – Prefeito.
FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL
NOS TERMOS PROVIMENTO CSM CXC/84, INFORMAMOS QUE HOJE
(04/11/2013) NÃO HOUVE PEDIDO DE FALÊNCIA NA COMARCA DA CAPITAL
O que está havendo é racionalização do processo produtivoMello Lopes, presidente do IABr
Siderurgia sonha com 2014O mundo inteiro tem aço de sobra e capacidade de produção ociosa; o Brasil não é diferente.
Osetor siderúrgico
espera elevar sua
produção no Brasil
em 2014, depois de
um ano em que as previsões
de crescimento foram zeradas
e de um terceiro trimestre em
que o volume produzido já re-
portado por Usiminas e Ger-
dau para o país mostrou queda
na comparação anual. Segun-
do o presidente-executivo do
Instituto Aço Brasil (IABr), Mar-
co Polo de Mello Lopes, "o ano
de 2013 foi tão ruim que algu-
ma melhoria tem que aconte-
cer em 2014".
A esperança repousa num
aumento de gastos públicos
diante da proximidade das
eleições, e nas medidas de de-
fesa comercial tomadas pelo
Brasil nos últimos meses, que
incluíram chapa grossa, insu-
mo voltado a aplicações em
setores como naval e de cami-
nhões. Segundo o presidente
do IABr, o nível de ociosidade
da indústria produ tora de aço
é elevado. A siderurgia brasi-
leira tem capacidade de pro-
dução de 48,9 milhões de to-
neladas, mas a demanda in-
terna prevista para este ano é
de cerca de 29 milhões de to-
neladas.
Os primeiros resultados de
terceiro trimestre das siderúr-
gicas de capital aberto do Bra-
sil indicaram forte melhora
operacional após estratégia
de corte de custos, aumento
de preços e foco das vendas no
mercado interno, mais rentá-
veis que exportações.
Mas a produção de aço bru-
to no Brasil no terceiro trimes-
tre de Usiminas e Gerdau, as
duas primeiras empresas do
setor a divulga rem resultados
para o período, recuou na
comparação com um ano an-
tes, e ficou apenas levemente
acima do produzido entre abril
e junho deste ano. Enquanto a
produção de aço bruto da Usi-
minas caiu 3% sobre o terceiro
trimestre de 2012, a produção
da unidade Brasil da Gerdau
recuou quase 7% na mesma
c o m p a r a ç ã o.
"Não vejo nada significativo
que permita termos um olhar
mais otimista (para este ano).
Não houve mudanças signifi-
cativas em termos de PIB", dis-
se Mello Lopes sobre o resulta-
do das empresas no terceiro
trimestre. "O que houve foi
melhora de racionalização de
processos (produtivos)." A
CSN, a terceira e última das
empresas do setor de capital
aberto deve divulgar seus nú-
meros ainda esta semana.
O IABr mudou em agosto
suas projeções sobre a produ-
ção de aço bruto do Brasil.
Imaginava alta de 6% e reviu
para queda de 0,1%, a 34,5 mi-
lhões de toneladas. Outras en-
tidades, como Abimaq, de má-
quinas, e Anfavea, de veícu-
los, também reviram suas
perspectivas diante da lenta
expansão da economia e for-
tes importações.
2013 mantidoNo acumulado de janeiro a
setembro, a produção brasi-
leira de aço bruto teve queda
de 0,6%, a 25,9 milhões de to-
Antônio Gaudério/Folhapress
Estágio final dalinha deprodução daCompanhiaSiderúr gicaNacional(CSN):dirigentes dosetor esperamque a empresavolte aosquadros doIABr no anoque vem
neladas. Com isso, as usinas
terão que produzir cerca de
2,9 milhões de toneladas por
mês em outubro, novembro e
d e z e m b ro.
Mello Lopes também afir-
mou que espera para 2014 a
volta da CSN aos quadros do
IABr. A companhia de Benja-
min Steinbruch se licenciou da
entidade em 2010, após dis-
cordar do ingresso da Compa-
nhia Siderúrgica do Atlântico
(CSA), controlada pelo grupo
alemão ThyssenKrupp, na en-
tidade. (Reuters)
Os novos planosda Minerva, fora
do Brasil.
AMinerva Foods volta
agora seu foco para
aquisições em países vizi-
nhos na América do Sul,
como Uruguai e Paraguai,
onde já atua, após recen-
te acordo em bovinos
com a BRF, disse ontem o
presidente da empresa.
"Uruguai e Paraguai
continuam a ser 'targets'
de curto prazo, e a Colôm-
bia de longo prazo", disse
Fernando Galletti Queiroz
durante conferência com
analistas para comentar
o negócio com a BRF,
anunciado na sexta-feira.
Com o acordo, a BRF fica-
rá com 15,2% das ações
da Minerva. Segundo ele,
o acordo com a BRF mar-
cou o encerramento do
seu ciclo de aquisições no
Brasil.
As unidades adquiridas
da BRF foram em Mato
Grosso, dono do maior re-
banho do país, no qual a
Minerva ainda não estava
presente. Com a entrada
destas unidades da BRF,
haverá um acréscimo de
23% no volume de carne
produzido pela Minerva.
A Minerva, terceira em
produção de carne bovina
no Brasil, deverá agregar
um faturamento líquido
anua l de pe lo menos
R$ 1,2 bilhão.
A operação será con-
cluída após aval do órgão
a n t i t r u s t e , o C a d e .
(Reuters)
22 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 5 de novembro de 2013
O jantar está servido.
Restaurantes adotam plataformas online de reservas de mesas ouserviço de delivery para aumentar a clientela e fidelizá-la
Barbara Oliveira
Opaulistano adora comer fora, mas
nem por isso deixa de aproveitar da
comodidade das entregas de refei-
ções em casa. Em ambas as situa-
ções sai ganhando. Com os serviços de reser-
vas online em restaurantes, especialmente os
badalados, evita a espera na fila por uma mesa;
nas entregas em casa, o delivery, pode estudar
bem o cardápio na tela do computador ou no
celular antes de fazer o pedido. Os estabeleci-
mentos, por sua vez, têm como melhorar a ges-
tão e a movimentação de suas vendas.
São várias as empresas que dispõem de
plataformas desses serviços na web. A ten-
dência é que essas ferramentas online se in-
corporem ao cotidiano do consumidor, acos-
tumado até aqui a usar o telefone para suas
demandas, e ainda possam oferecer um valor
agregado aos seus donos com a fidelização
da clientela, avaliação dos comentários dos
serviços e a integração desses dados com os
softwares de gestão.
Pelo menos é o que pretende o Restorando,
plataforma também disponível como aplicati-
vo para Androids e iPhones. O Restorando atua
no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e agora
em novembro também estará funcionando no
Uruguai e no Peru. Além de fazer reservas on-
line em mais de mil bares e restaurantes no
País, a ferramenta localiza para o usuário do
aplicativo móvel bares e restaurantes no entor-
no de onde ele esteja (por geolocalização no
mapa) e também por tipos de culinária.
Segundo Franco Silvetti, um dos fundadores
da empresa, apoiada por quatro fundos de in-
vestidores internacionais, o portal fechará o
ano com 2.300 restaurantes cadastrados na
América Latina e mais de 2,6 milhões de reser-
vas efetuadas. Só em São Paulo cerca de 700
estabelecimentos estão conectados ao Resto-
rando. Cada estabelecimento cadastrado pa-
ga R$ 3,50 ao portal por pessoa a cada reserva
pedida (se forem duas pessoas para a mesma
mesa serão R$ 7).
Processo facilitadoUm dos locais que se vale do serviço é o res-
taurante La Mar, de São Paulo, franquia do re-
nomado chef peruano Gastón Acurio. O pro-
prietário da casa, Alexandre Miqui, aprova a
aplicação como gestão de reservas, porque
esse processo ficou mais fácil. “Agora eu sei
se ainda tenho mesas livres e, quando a casa
está cheia, consigo impedir que novas reser-
vas sejam feitas. A ferramenta permite co-
mentários dos clientes sobre o atendimento e
também que ele escolha a posição da mesa,
num lugar mais perto da cozinha ou numa
área central, por exemplo”, conta.
Mas Miqui lamenta que a ferramenta ainda
não faça um gerenciamento mais inteligente
do banco de dados dos seus clientes (armaze-
nados no Restorando). “Eu não sei se uma de-
Fotos: Divulgação
Restaurante La Mar, de São Paulo: comentários e preferências dos clientes sobre o atendimento são registrados.
Mergulhadores têm meia horapara as tomadas
A Sony lançou no Brasil o novo smartphoneXperia Z1 fabricado no País, cujas principais
características são o acesso à TV Digital, recursoespecífico para o mercado brasileiro e a câmera de20.7 MPixels à prova d’água – pode ser mergulhadaaté 1,5 metro de profundidade por 30 minutos.Topo de linha, o aparelho tem tela de 5 polegadas etira fotos com a mesma qualidade de uma câmeradigital da família Cybershot compacta, mas comalgumas vantagens. Graças ao recurso Timeshift,captura até 60 imagens em dois segundos – e asequência registrada aparece na tela para o usuárioescolher as melhores tomadas. Outro diferencial doproduto é a possibilidade de enviar vídeos ao vivopara as redes sociais, no momento em que o filmeestá sendo capturado. O Z1 custa R$ 2.399 e é aprincipal atração da loja de demonstração dosprodutos mobile da marca, que fica no shopping JKIguatemi e estará aberta até 9 de dezembro. Numadas vitrines um mergulhador, submerso, tira fotoscom o aparelho.
TABLET 1
AMicrosoft mostrou, na semana passada, suaversão profissional do tablet Surface Pro 2,
com Windows 8.1, equipado com processador Inteli5 da nova geração (Haswell) e portas USB 3.0 epara cartões microSD. O equipamento trabalhacomo tablet ou laptop – se encaixada a capa TypeCover (mais fina) e com iluminação no teclado, queajuda a digitação no escuro ou com pouca luz. Vemcom 4 ou 8 GB de RAM e um dispositivo dearmazenagem SSD de até 512 GB, mais do quesuficiente para trabalhos pesados. As capas TouchCover ou Type Cover (com teclado) são vendidasem separado. Por 899 e estará disponível em 2014.
VIDEOCONFERÊNCIA
Solução ideal para empresas,inclusive pequenas.
AAlgar Telecom lançou uma solução devideoconferência desenvolvida em parceria
com Avaya e Seal Telecom e voltada para empresas,inclusive de pequeno porte. Ela permite ao clienteum número ilimitado de pontos de conexão e podetambém ser conectada fora da rede de origem ecom parceiros e fornecedores até de fora do Brasil.A solução de videoconferência incorpora serviçode voz, internet e dados. As imagens são de altaresolução e se integram ao sistema de áudio,câmeras Full HD e roteadores de vídeo. O softwarepode ser instalado em salas de reuniões ou emaparelhos móveis para a realização de conferênciasremotas de qualquer lugar.
TABLET 2
Primeiro modelo da Nokia vemcom o Windows
Entre os recentes lançamentos que a Nokia fezem Abu Dhabi, a surpresa foi seu primeiro
tablet e a compatibilidade de smartphones Lumiacom a rede social Instagram. O tablet roda oWindows RT 8, e vem embarcado com Office eOutlook. Virá em vermelho, branco e ciano compreto. Preço de US$ 499, lá fora.
Silvetti, um dos fundadores do Restorando: 2,6milhões de reservas em 2.300 restaurantes.
terminada pessoa costuma frequentar muito
meu restaurante, que tipo de mesa ela prefe-
re, quando vem aqui e se pede o mesmo prato
ao vir”. Miqui espera um pouco mais da plata-
forma, pois quer conhecer o perfil dos clien-
tes e tirar proveito dos dados coletados, ou
seja, que o serviço se transforme em um sis-
tema real de CRM.
Crescimento firmeSilvetti diz que o Restorando auxilia o pro-
prietário ou gerente do estabelecimento por-
que está integrado aos softwares que geren-
ciam fornecedores, pagamentos e cobranças e
automatiza um processo antes feito manual-
mente (em planilhas), e que a tendência é am-
pliar os recursos de inteligência para a gestão
acostumado a usar o telefone e a tirar dúvi-
das com o atendente”, diz Cardoso. Hoje, 72
mil compras são feitos pelo telefone ou no
balcão e cerca de 8 mil pelos portais.
“Mas vemos futuro nessas plataformas”,
afirma Cardoso. Além disso, os restaurantes
ganham em tíquete médio, pois quando a com-
pra é feita pela web, o valor aumenta em 50%
em relação à compra por telefone. “En te nd e-
mos que o cliente, aos poucos, vai avaliar as
vantagens de visualizar as fotos dos pratos, os
tipos de cardápios e ter uma interação maior
com o restaurante”.
Para pequenosOutras vantagens da ferramenta online são
as promoções feitas pelos restaurantes para
atrair mais clientes, e o fato de o software da
empresa e o dos sites estarem integrados, fa-
cilitando o gerenciamento dos pedidos. “Isso
nos permite ter um caixa único, informar a co-
zinha, analisar a rota pelo mapa na tela e des-
pachar o motoqueiro, tudo de forma automáti-
ca”, diz Cardoso. No caso do Lig Lig, o paga-
mento ainda é feito pela maquininha de car-
tões levada pelo motoqueiro à casa do cliente,
mas isso também vai mudar com os sistemas
de pagamentos integrados aos sites e já adota-
do por alguns portais.
Emerson Calegaretti, um dos sócios do Hel-
lo Food, também acredita no sucesso desse
tipo de negócio online. Tanto que adquiriu, re-
centemente, três plataformas para pedidos
delivery, o Mega Menu, o Já Na Mesa e o Peixe
Urbano Delivery. Com essas aquisições, o
Hello Food, com presença em 28 países e que
começou em fevereiro deste ano no País já es-
tá presente em 20 cidades brasileiras, com
dois mil restaurantes brasileiros cadastra-
dos. “O Brasil tem um milhão de bares e res-
taurantes delivery, temos muito para crescer
ainda”, diz Calegaretti. Ele destaca que com
serviço online não tem linha ocupada, a esco-
lha é feita com calma, o cliente vê os ingre-
dientes dos pratos, o pedido pode ser feito pe-
lo computador ou pelo celular (com o aplica-
tivo) e o consumidor tem como reclamar se a
não receber exatamente o que pediu. “Se for
cliente frequente, seus pedidos ficam grava-
dos e ele o refaz de forma automática, só
apertando um botão”. O restaurante só paga
um percentual sobre cada compra efetiva. “É
um modelo de negócio em que todos ga-
nham”, enfatiza o executivo da Hello Food.
Para ter acesso à tecnologia, o estabeleci-
mento só precisa de uma conexão com a in-
ternet e um software simples de gerencia-
mento. Se for uma padaria ou pizzaria muito
pequena que não os tenha, a Hello Food aluga
uma máquina impressora pequenas (como
um POS) que ficará conectada à rede de celu-
lar. É por ela que ele receberá o pedido do
cliente a ser impresso. “É tudo muito simples,
mas se for necessário mandamos alguém pa-
ra fazer um treinamento interno no restau-
rante”, garante Calegaretti.
efetiva da empresa. “Já temos a pesquisa ele-
trônica pela qual o usuário responde como foi o
atendimento e o serviço prestado”. Os e-mails,
telefones e nome do usuário ficam guardados
pelo banco de dados para o cliente receber
mensagens sobre a confirmação da reserva.
A rede de comida chinesa Lig Lig, que pos-
sui 40 lojas no País, é usuária de outros produ-
tos online para gerenciar seu delivery, que re-
presenta 65% das vendas. O responsável pe-
la área de informática da rede, Eliângelo Car-
doso, aposta em que os serviços pela Web de
entregas em domicílio crescerão muito nos
próximos anos. Por isso, a Lig Lig contratou
três portais para gerenciar essas compras
delivery: o Restaurante Web, o iFood e o Hello
Food, que por enquanto, representam menos
de 10% dos pedidos. “O público ainda está
Com ajuda da web.
nSMAR TPHONE
Surface da Microsoft versãoPro chega em 2014