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São Paulo, terça-feira, 5 de novembro de 2013 Conclusão: 23h50 www.dcomercio.com.br Jornal do empreendedor Ano 90 - Nº 23.994 R$ 1,40 Mundo mais sujo e mais quente. O menino de Saramandai, comunidade do Recife, vasculha latas recicláveis no Canal do Arruda: retrato cruel de uma realidade, a poluição do lixo que envenena o mundo. É esse mundo que também vive sob a ameaça das emissões de gases de efeito estufa: dias muito mais quentes virão. Pág.8 Bem-vindo à matilha O Brasil espionou diplomatas de três países em suas embaixadas e residências. Congresso quer explicações. Pág. 6 Diego Nigro/JC Imagem/Reuters Página 4 IMPOSTURA APRESSADA PODE VOLTAR À CÂMARA A votação do aumento do IPTU, I de Impostura, foi precipitada para driblar entidades que iriam à Câmara pressionar os vereadores. Com a pressa, esquecida a publicidade exigida em lei, a sessão pode agora ser anulada. É o que pede um promotor em ação civil ajuizada ontem. Pág. 5 Velocidade para abrir empresa acelera renda e emprego Ministro Afif (na foto com Amato, presidente da ACSP) apresenta seus planos para reduzir a burocracia e a carga tributária que dificultam a vida dos pequenos e médios empresários. Pág. 11 Tina Cezaretti / Hype Secretário denunciado por "moça" fica, diz Haddad. Vanessa Alcântara, ex-companheira do auditor Luís Alexandre Cardoso de Magalhães, envolvido no esquema de propinas de empreiteiras, acusa o secretário petista Antônio Donato de ter recebido R$ 200 mil de Magalhães para sua campanha. O prefeito desqualifica a musa delatora. Pág. 6 Alex Silva/Estadão Conteúdo

Diário do Comércio

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Ano 90 - Nº 23.994 - Terça-feira, 5 de novembro de 2013

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Page 1: Diário do Comércio

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Mundo mais sujo e mais quente.O menino de Saramandai, comunidade do Recife, vasculha latasrecicláveis no Canal do Arruda: retrato cruel de uma realidade, apoluição do lixo que envenena o mundo. É esse mundo que tambémvive sob a ameaçadas emissões degases de efeito estufa:dias muito maisquentes virão. Pág. 8

Bem-vindo à matilhaO Brasil espionoudiplomatas de trêspaíses em suasembaixadas eresidências. Congressoquer explicações. Pág. 6

Diego Nigro/JC Imagem/Reuters

Página 4

IMPOSTURAAPRESSADAPODE VOLTAR

À CÂMARAA votação do aumento do IPTU, I de Impostura,

foi precipitada para driblar entidades que iriamà Câmara pressionar os vereadores. Com a

pressa, esquecida a publicidade exigida em lei, asessão pode agora ser anulada. É o que pede umpromotor em ação civil ajuizada ontem. Pág. 5 Velocidade para

abrir empresaacelera renda e

empregoMinistro Afif (na foto com Amato, presidente da

ACSP) apresenta seus planos para reduzir aburocracia e a carga tributária que dificultam a

vida dos pequenos e médios empresários. Pág. 11

Tina Cezaretti / Hype

Secretár iodenunciado por"moça" fica, diz

Haddad.Vanessa Alcântara, ex-companheira do auditor

Luís Alexandre Cardoso de Magalhães, envolvidono esquema de propinas de empreiteiras, acusa osecretário petista Antônio Donato de ter recebido

R$ 200 mil de Magalhães para sua campanha. Oprefeito desqualifica a musa delatora. Pág. 6

Alex Silva/Estadão Conteúdo

Page 2: Diário do Comércio

2 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 5 de novembro de 2013

Albert Camus, morto

em 1960, num aci-

dente de carro, com-

pletaria cem anos

depois de amanhã. No seu ro-

mance O Mito de Sísifo, Camus

nos diz que "a consciência é

um desejo louco de clareza". E

por sua importante produção

literária "que, com clareza, ilu-

mina os problemas da cons-

ciência humana de nosso tem-

po", lhe foi outorgado o Prêmio

Nobel de literatura de 1957.

Com a divulgação, pelo go-

verno brasileiro, dos números

de arrecadação e gastos, na

última quinta-feira, fica pa-

tente que "clareza" tornou-se

mercadoria escassa na análi-

se da política econômica. Para

o Banco Central, por exemplo,

a política fiscal está em um ru-

mo de sustentabilidade.

Ogoverno como um to-

do não tem demons-

trado preocupação

com o fato de que a inflação

continua acima da meta e de

que deteriora-se o saldo co-

mercial do balanço de paga-

mentos – ambos indicadores

de excesso de demanda na

economia.

Permanecemos com um dé-

ficit fiscal nominal renitente. A

existência de um déficit fiscal

crônico traduz a incapacidade

de financiar com tributos o to-

tal dos gastos, inclusive aque-

les com o pagamento de juros

sobre a dívida existente.

Em uma situação de déficit

crônico, é indispensável man-

ter-se a capacidade de rolar e,

como é o caso mais comum, de

aumentar a dívida para cobrir

os gastos. A atenção dada ao

superávit primário vem justa-

mente dessa consideração. É

ele que permite pagar os juros

incidentes sobre a dívida e evi-

tar que esta cresça em bola de

neve, inviabilizando o custeio

dos gastos públicos.

Os números fiscais de

setembro foram muito

ruins. Se é certo que

não apontam para uma crise

fiscal em horizonte visível,

tampouco mostram um céu de

brigadeiro nas contas do go-

verno. Havíamos reduzido o

déficit nominal do setor públi-

co como um todo em 2011,

mas em 2012 ele voltou a cres-

cer e tudo indica que se apro-

ximará de 3% do PIB em 2013.

Com a taxa Selic no patamar

de dois dígitos, nada sugere

que esse percentual vá se re-

duzir em 2014.

Outro importante indicador

do quadro fiscal é o superávit

primário das con tas públicas.

É esse indicador que mostra se

a dívida pública está em uma

trajetória de crescimento, es-

tabilização ou declínio. Em

2011, o superávit primário foi

de 3,1% do PIB. Hoje, ele está

em torno de 1,5% do PIB.

Não há valor mágico pa-

ra esse percentual. Pa-

ra cada combinação de

crescimento do PIB, inflação e

taxa de juro nominal, há um

percentual que estabiliza o va-

lor da dívi da. Um crescimento

mais acelerado do PIB gera

uma maior arrecadação tribu-

tária, para um dado gasto fis-

cal; uma taxa de juros (Selic)

mai s baixa reduz a taxa de

crescimento da dívida.

Se a combinação mais fa-

vorável é aquela em que o PIB

(e a receita tributária) cresce

mais do que as despesas, e

em que a inflação e as taxas

de juros são baixas, o inferno

astral resulta da combinação

oposta, como a que temos

atualmente: crescimento

baixo e Selic elevada.

Diversos fatores tornam

mais difícil equilibrar

as contas em 2014. Pri-

meiro, há uma expectativa ge-

neralizada de que o crescimen-

to permanecerá baixo no próxi-

mo ano. Segundo, as taxas de

juros no mercado externo po-

derão subir quando o Federal

Reserve americano reduzir as

compras programadas de títu-

los no mercado. Uma alta nas

taxas externas pressionaria as

taxas internas, reduzindo o in-

centivo ao consumo e ao inves-

timento – e, por extensão, o

c re s c i m e n t o.

Terceiro, os estados da

União estão contratando no-

vas dívidas, cujo montante po-

derá chegar a R$ 90 bilhões,

além de empréstimos de outra

natureza resultantes das re-

negociações das dívidas dos

estados e dos municípios.

Diante da herança que se

delineia, o nosso próximo pre-

sidente terá o desafio de reto-

mar o esforço de ajuste fiscal

observado no segundo man-

dato do presidente Fernando

Henrique e no primeiro man-

dato do presidente Lula.

Esse esforço deverá tra-

duzir-se em aumento do

superávit primário. Es-

se aumento dependerá muito

de fatores que afetem nosso

próprio crescimento. Vários

desses fatores residem em

acontecimentos fora do País,

como a evolução do PIB mun-

dial, das taxas de juros exter-

nas e da disponibilidade de li-

quidez no mercado interna-

cional de capitais.

Embora a cada ano se diga

que não há mais espaço para

aumentos na carga tributária,

é possível que ainda haja al-

gum espaço, embora não se

deva contar muito com isso.

Algumas despesas terão que

ser cortadas.

Da capacidade de colocar

em prática medidas de ajuste

já no início do mandato de-

penderá o desempenho dos

anos restantes para o próxi-

mo governo. E a grande deci-

são será sacrificar ou não uma

parte do crescimento em

2015 em troca da retomada a

partir de 2016.

O ajuste ocorrerá de qual-

quer forma, quer ordenada-

mente, por uma revisão da po-

lítica econômica, quer impos-

to pela lógica econômica.

Vamos torcer, então, para

que a primeira alternativa seja

a que se imponha.

RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA

Quem tem um

mínimo de

sensibilidade

percebe que uma das

metas a curto prazo das

forças que querem

enfraquecer a livre

empresa – acuando

setores com multas,

controles de preços e

restrições ambientais– é

atingir o setor segurador.

E com ênfase na área de

saúde, na qual são

vendidos os serviços pela

modalidade de planos.

As principais

operadoras do País já não

querem os planos

individuais, que, em

razão de decisões

judiciais, vinham

apresentando prejuízos.

O Legislativo vem

aprovando generosas leis

que tornam a atividade

de alto risco, uma vez que

os preços são controlados

e as benesses incluídas

na legislação não são

repassadas aos preços

cobrados. E, na verdade,

se o forem, os custos

ficarão acima da

capacidade do mercado

em pagar.

Avalia-se que cerca de

40 milhões de

brasileiros estejam

cobertos pelo setor

privado, o que é um alívio

nas contas do SUS, e a

prestação de serviços, se

não é perfeita, apresenta

um saldo favorável a seus

usuários. Na cultura do

brasileiro, de médicos a

pacientes, cresceu muito

o recurso desnecessário

por vezes a exames de

imagem, de alto custo. O

que nos leva a imaginar

que seria educativa e

racional uma

participação de 20% dos

custos por parte dos

conveniados. Como não

existe almoço de graça,

na expressão de notável

economista, estes custos

acabam se refletindo em

reajustes maiores. Muito

fácil o deputado distribuir

benesses com ônus para

t e rc e i ro s .

É mais do que evidente

que se trata de uma

investida de cunho

ideológico no sentido de

encurralar a medicina

privada, a exemplo da

proposta do governo

socialista francês de

acabar com ela no curto

prazo, o que vem

provocando grandes

protestos naquele país.

O SUS é uma fórmula

admirável pela

universalização, mas o

governo só tem a ganhar

com o crescimento do

setor privado, via planos

e clínicas particulares,

afastando esta

aberração que é a de,

eventualmente, cobrar

dos planos os serviços

prestados a seus

conveniados, nos casos

de emergências ou

acidentes. O cidadão tem

a liberdade de optar e

SA Ú DE : SETORSE TORNA ALVO.

PresidenteRogério Amato

Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi

Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, KetyShapazian, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibellis e Sílvia Pimentel.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.

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FALE CONOSCO

Fundado em 1º de julho de 1924

SXC

esta tentativa de

cobrar retira do SUS o

caráter de cobrir a

todos. Usar do SUS é um

direito, aderir a um plano

é uma decisão pessoal .

Osetor segurador,

em geral, tem sido

mal interpretado pelo

Judiciário, como

observou o advogado

santista Paulo Henrique

Cremoneze, chamando

a atenção para o seguro

de transportes. Este,

aliás, é alvo de decisões

que chegam a ser

s u r p re e n d e n t e s ,

estimulando o pouco

cuidado na manipulação

de cargas, uma vez "que

o seguro paga", como

se não houvesse

requisitos para a

cobertura contratada.

O mercado tem regras

sábias, como as apólices

de automóveis, que são

decrescentes na medida

em que o segurado não

apresente sinistros

por anos sucessivos. E

deve ser severo com a

neglicência no trato com

o que é segurado.

Asociedade deve ficar

atenta, desde que o

setor empresarial parece

alheio às tendências cada

vez mais acentuadas de

limitar suas atividades, já

que, no caso específico

da saúde, seria um

trauma o fechamento de

planos para uma quarta

parte da população.

Vale lembrar que,

quando da leviandade do

Plano Cruzado e de seus

congelamentos, em que

o presidente da

República, José Sarney,

foi iludido por assessores

incompetentes, o que

veio a se repetir com

Collor no plano que levou

seu nome, o Itaú fechou

seu seguro hospitalar,

dos melhores então no

mercado. Querem tornar,

pela amplitude sem

limites, os planos

inviáveis, ou por ser o

negócio pouco atraente

ao setor empresarial ou

muito caro para os

usuários. Juízo!!!!

ARISTÓTELES DRU M M O N D É

J O R N A L I S TA E VICE-PRESIDENTE

DA ACSP- RJ

A grande decisão será sacrificar ou não parte do crescimento em 2015 em troca da retomada a partir de 2016.Roberto Fendt

CAMUS E ACLAREZADAS CONTASPÚBLICAS

ROBERTO FENDT

ARISTÓTELES

DRUMMOND

Embora a cada ano se diga quenão há mais espaço para

aumentos na carga tributária, épossível que ainda haja algum.Entretanto, algumas despesas

terão que ser cortadas.

Estima-se que cerca

de 40 milhões de

brasileiros estejam

cobertos pelo

setor privado de saúde.

CO PA DA TU R QU I AFui àTurquia, país

emergente como o nosso, e

onde Istambul será a sede

das Olimpíadas de 2020.

Faltam 7 anos, mas a cidade

está adiantada: obras do

Metrô em andamento, já

ligando o aeroporto ao

centro da cidade,

ajardinamento perfeito,

asfalto nas ruas e e estradas

cujo asfalto mais parece um

tapete. O aeroporto é

exemplo de funcionalidade,

limpeza e conforto. Para

encerrar, na volta ao Brasil,

após 13 horas de viagem,

avião da empresa turca

chegou no horário, mas

ficamos 45 minutos parados

na pista até poder taxiar...e

isso no maior aeroporto do

País, em Guarulhos, a um

ano da realização da Copa

do Mundo. Vamos passar

vergonha. Que lástima!

Mara Montezuma Assaf- SP

MAQU I AG E MO BC, através de seu

chefe do Depto. Econômico,

disse que o resultado fiscal

das Contas Públicas é

"desafiador". Mais um que

aprendeu a dar nomes

maquiados às notícias

desfavoráveis da

administração Dilma.

Leila Elston- SP

Page 3: Diário do Comércio

terça-feira, 5 de novembro de 2013 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3

Areação geral da mí-

dia impressa e blo-

guística à presença

de Reinaldo Azevedo

e Rodrigo Constantino na

equipe de articulistas da Fo l h ade S. Paulo traz a prova defini-

tiva de que o "establishment"

comunopetista não está dis-

posto a aceitar nem mesmo

oposição jornalística, indivi-

dual e apartidária. Nem mes-

mo um pouquinho dela.

Aqueles que ainda se recu-

sam a crer que estamos sob

um regime de controle totali-

tário da opinião pública são os

melhores aliados desse siste-

ma de dominação cínico e in-

tolerante, que cresce e se

alastra sob a proteção da invi-

sibilidade postiça com que o

encobrem, como ontem fize-

ram com o Foro de São Paulo.

Incluo nisso aqueles que,

com ares de guardiães da pá-

tria, continuam pontificando

sobre uma iminente "ameaça

de tomada do poder pelos co-

munistas". Esses só ajudam a

camuflar a realidade: os co-

munistas já estão no poder, já

controlam os canais de ação

política e propaganda, e não

existe nem mesmo quem pos-

sa tomar o lugar deles.

Apassagem da "fase de

transição" para a da

"implantação do socia-

lismo" não está lenta porque

alguém, entre os líderes políti-

cos, militares ou empresa-

riais, lhe ofereça resistência.

Está lenta porque, após a pri-

meira tentativa forçada com o

Movimento Passe Livre, a lide-

rança comunista está em dú-

vida quanto ao próximo passo,

natural num país com a exten-

são, a diversidade regional e a

complexidade deste Brasil.A

única oposição que essa gente

enfrenta é a natureza das coi-

sas, cuja resistência passiva

às mudanças forçadas é o pe-

sadelo mais antigo e perma-

nente dos guias iluminados da

espécie humana. Oposição

deliberada, organizada, não

há. E as poucas vozes isola-

das, se depender da classe jor-

nalística a que pertencem e

que as odeia, serão caladas

em nome da democracia e da

liberdade de opinião.

Na nomenclatura políti-

ca reinante, os liberais

moderadíssimos Aze-

vedo e Constantino já foram

transferidos para a "extrema

direita", que está a um passo

do "crime de ódio" e do "terro-

rismo". Dizem que os dois só

foram admitidos na Fo l ha por

exigência pessoal do sr. Otá-

vio Frias Filho, contra o con-

senso da reda ção. Se isso é fa-

to, fala alto em favor do sr.

Frias, mas mais alto ainda, gri-

ta de cima dos telhados a rea-

lidade de uma situação em

que os empregados da empre-

sa, regiamente pagos e sem

ter investido nela um tostão,

agem como se fossem os do-

nos e ditam regras que o dono,

juntando todas as reservas de

coragem que lhe restam após

décadas de complacência

gentil, ousa contrariar pela

primeira vez na vida.

Alguém duvida que, des-

de esse gesto, o sr. Frias

é diariamente amaldi-

çoado no prédio inteiro da Ala-

meda Barão de Limeira como

"ditador" e "tirano" por ter ou-

sado mandar no que é seu, ain-

da que um tiquinho só? Não

posso deixar de cumprimen-

tá-lo pela iniciativa de inserir,

na massa de duzentos esquer-

distas que dominam as pági-

nas da Fo l h a dois articulistas li-

berais. Pelos critérios corren-

tes, é um abuso, uma invasão,

um golpe de extrema direita.

Entre i na imprensa em

1965. Estou nessa coisa há

quase meio século, e nunca

um dono de jornal veio me

pressionar para que escreves-

se o que não queria ou deixas-

se de escrever o que pensava.

Otávio Frias pai, os Marinhos,

Samuel Wainer, os Civitas, os

Mesquitas e agora a Associa-

ção Comercial de São Paulo

sempre respeitaram minha lib

erdade, mesmo quando eu

pensava o contrário deles.

Pressões, tentativas de intimi-

dação, difamação e toda sorte

de cachorradas vieram sem-

pre da redação, daqueles que

eu considerava companheiros

de trabalho, mas que se imagi-

navam meus patrões.

Lembro-me de um colega,

militante comunista, que, ten-

do falhado à confiança do Par-

Kafka no BrasilSXC

IMPOTÊNCIA DO CIDADÃO DIANTE DA BUROCRACIA E DO PODERÉ CADA VEZ MAIOR.

Nem um pouquinho

OLAVO DE CARVALHO

MARCEL DOMINGOS

SOLIMEO

Seguindo a nomenclaturapolítica reinante, os liberaismoderadíssimos Azevedo e

Constantino já foram transferidospara a extrema direita.

Alexandre Kafka foi

representante do

Brasil no Fundo

Monetário Internacional por

mais de 20 anos. Economista

checo naturalizado

brasileiro, formulou, junto

com Roberto Campos, "As

Leis de Kafka", um conjunto

de proposições que

procurava explicar de forma

jocosa as causa do

subdesenvolvimento da

América Latina. A sétima lei

dizia que "tendo sido

inventada pelos gregos no

hemisfério norte, a lógica

não funcionava ao sul do

Equador",o que tem sido

comprovado com muita

frequência por diversos

países, inclusiveo Brasil.

O Kafka do título, no

entanto, é o escritor checo

que escrevia em alemão,

Franz Kafka, considerado

"o romancista do absurdo"

por suas histórias incríveis,

como em O processo, seu

livro mais conhecido, que

conta a história de Josef K.

Funcionário de um banco,

solitário e sem grandes

perspectivas de futuro, K. foi

detido em sua casa no dia

em que completava 30 anos,

sem conseguir saber a razão

pela qual estava sendo

preso. Julgado e condenado,

nunca soube por que foi

preso, por quem foi julgado e

a razão de sua condenação.

Além do absurdo, como em OCastelo e A Metamorfose,

outra característica de seus

livros é a impotência do seu

personagem frente ao Poder.

Lembrei-me de Franz

Kafka ao enfrentar uma

situação que pode ser

considerada absurda, e a

sensação de impotência

frente ao Poder, que

procurarei resumir – não

pelos transtornos que o caso

vem me trazendo, mas para

mostrar como o cidadão

brasileiro está cada vez

mais impotente em suas

relações com o Estado.

Em outubro de 2012

recebi pelo Correio

quatro citações da Vara de

Execução Fiscal do Distrito

Federal para pagar dívidas

de ISS- Autonômo, desde

1995, em cinco dias, sob

pena de penhora de bens,

ou apresentar embargos em

30 dias junto à Procuradoria

Geral do DF. Esta, quando

procurada, me encaminhou

à Secretaria da Fazenda para

esclarecimentos sobre o

débito . Viajei a Brasília, indo

àSecretaria da Fazenda do

DF saber do se tratava,

sendo informado que estava

inscrito como autônomo em

Brasília e nãohavia recolhido

o ISS desde a inscrição.

Minha surpresa foi

grande, e ficou maior

quando a gentil funcionária

que me atendeu, após ouvir

minhas explicações e

consultar seu chefe,

orientou-me a pegar um

formulário no balcão para

pedir "baixa de inscrição e

cancelamento da dívida",

juntar comprovantes de que

nunca morei ou trabalhei

em Brasília, dizendo que o

assunto seria resolvido,

inclusive com a retirada

do processo na Justiça.

Fiz isso e entreguei, no

começo de novembro, o

formulário – com ampla

documentação mostrando

que moro em São Paulo há

60 anos e trabalho na ACSP

desde 1963. Como em

fevereiro deste ano ainda

não havia resposta da

Fazenda, achei prudente

entrar com defesa no

Judiciário pedindo o

cancelamento do processo.

O fisco de Brasília ainda

não concluiu a análise de

meu pedido, e agora fui

surpreendido por um

bloqueio "online" de minhas

contas nos três bancos com

os quais opero, para garantir

o pagamento do débito, caso

venha a ser condenado.

Está na hora de

se discutir a atitude do

Judiciário de bloquear conta

de cidadãos para garantir o

Estado, como se ele o fosse

a parte fraca da disputa,

sem levar em conta as

consequências que isso

possa acarretar para as

pessoas atingidas. Além

disso, bloquear várias

contas por alguns dias, para

depois manter o bloqueio em

uma delas,é uma violência

sem tamanho.

Felizmente tenho

condições para continuar

minha vida, com

algum custo e muito

aborrecimento, mas fico

pensando o que pode

acontecer com pessoas

que não disponham de

alternativas ao terem suas

contas bloqueadas. Acho

que é preciso discutir essa

questão, pois mesmo no

caso de dívidas líquidas e

certas, o Fisco, tem

condições de cobrá-las sem

que seja necessário que a

Justiça invada dessa forma a

vida do cidadão.

Quando se começou a

prática do bloqueio online

pela Justiça do Trabalho,

argumentava-se que era

necessário proteger a parte

mais fraca, o trabalhador.

Apesar de muitos absurdos

que são cometidos com

bloqueios indevidos, ainda

havia um argumento para

justificar o ato, o que não é o

caso quandoo credor é o

Estado. O que torna o

contribuinte impotente

frente ao Estado é o fato de

que a burocracia e a Justiça

não têm prazo para

responder às demandas dos

cidadãos, o que estimula

muitas vezes a busca do

"jeitinho" como única

alternativa à morosidade – e

até mesmo descaso – do

setor público para com a

população. Enquanto o

Estado tiver o direito de

impor prazos para os

cidadãos cumprirem suas

exigências, sem que tenha

como reciprocidade a

obrigação de responder

tempestivamente às suas

demandas, o indivíduo

continuará a ser apenas um

servo do Poder, em vez de

senhor, embora tenha de

sustentar uma máquina

pesada e onerosa, que

deveria servi-lo.

Este artigo não é só um

desabafo, mas um alerta

de que já permitimos um

avanço muito profundo do

Estado em nossasvidas. Se

não nos mobilizarmos para

impor limites ao Estado, as

histórias"absurdas" de Kafka

serão menos impactantes do

que as enfrentadas pela

população brasileira em seu

dia a dia, nas suas relações

com um Estado burocrático,

intervencionista e voraz, que

cresce cada vez mais.

MARCEL DOMINGOS SOLIMEO É

E C O N O M I S TA E PRESIDE O IN S T I T U TO

DE ECONOMIA DA AC S P

Está na hora de discutir a açãodo Judiciário de bloquear as

contas de cidadãos para garantiro Estado, como se este fosse aparte fraca da disputa, e sem

olhar os danos aos atingidos.

tido nos anos 1960 foi excluído

não só do emprego mas da

profissão jornalística com a

maior facilidade, mediante

um simples zunzum passado

de boca em boca nas redações

pela liderança comunista, co-

mo se fosse um decreto: "Esse

aí? E sse não. É mau cará-

ter."Mau caráter sou eu, que vi

isso com meus próprios olhos

e fiquei quieto, esperei vinte

anos para denunciar a prepo-

tência de jornalistas que as-

sim agiam ao mesmo tempo

que posavam de coitadinhos,

de perseguidos e até de classe

operária espoliada!

***

Um palhaço que se diz histo-

riador assegurou, em debate

pela internet, que a CIA havia

fornecido aos golpistas de

1964 ajuda de US$ 12 bilhões,

seis vezes o custo da fabrica-

ção da bomba atômica, numa

época em que a totalidade dos

investimentos estrangeiros

no Brasil não passava de 86

milhões. Em valores de hoje,

12 bilhões equivalem a 90 bi-

lhões: 45 vezes os gastos to-

tais da eleição americana

mais cara de todos os tempos.

Desafiado a provar a enormi-

dade, apelou à autoridade de

outro igual a ele, sem nenhum

documento comprobatório.

Como eu citasse o livro do

espião checo Ladislav Bitt-

man, que confessava ter in-

ventado a história da partici-

pação americana no golpe, o

homenzinho respondeu: "Se

foi assim, por que ele não es-

creveu um livro?" Tsk, tsk.

Feito isso, passou a me dar

lições sobre o rigor científico

que deve prevalecer no uso

historiográfico de testemu-

nhos, logo após ter repassado

a seus leitores, como testemu-

nho probante e fidedigno, a

historinha do sr. Paulo Ghiral-

delli, segundo a qual eu teria

sido reprovado num vestibu-

lar da USP, o qual, aliás, jamais

prestei. É esse tipo de gente

que ensina História nas uni-

versidades do Brasil.

OL AVO DE CA RVA L H O É

J O R N A L I S TA , E N S A Í S TA E

P RO F E S S O R DE FILOSOFIA

Divulgação

Reinaldo de Azevedo enfrenta forte oposição à sua presença entre os colunistas da Folha de S.Paulo.

Page 4: Diário do Comércio

4 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 5 de novembro de 2013

[email protected]������ ����� �����

�����

Colaboração:

Paula Rodrigues / Alexandre Favero

MAIS: Dilma cortou aregalia, como reduziu emmais de 50% a verba deembaixadores e cônsulespara jantares e festas.

MISTURA FINA

Fotos: Paula Lima

Super-caboeleitoral

SempreGaga

54% dos brasileiros vivemcom US$ 8 (R$ 18) pordia, enquanto o café damanhã dos diplomatassai por US$ 72 (R$ 159).

��� Ela ficou conhecida como aTasha do seriado infantil iCarly,exibido no Brasil pelo Nickelodeon,ficou nua na revista Treats e depoisno clipe da música Blurred Lines,

de Robin Thicke e fez mais um ensaio seminua para a GQ: agora, aatriz e modelo britânica Emily Ratajkowski, 22 anos, acaba deser eleita a Mulher do Ano pela revista Esquire. Venceu 32 outrassensuais e famosas com 64,6% do total de votos, deixando emsegundo lugar Jennifer Lawrence, a nova queridinha de Hollywood,que está de volta às telas com Jogos Vorazes em Chamas,que logo estréia no Brasil. Para quem gosta de centimetragem:as medidas de Emily são 90-61-86 em 1m70 de altura.

��� Com 23 milhões de álbunse 64 milhões de singles vendidosno planeta e uma das 100mulheres mais influentes domundo da revista Time, Lady

Gaga (US$ 25 milhões faturados no ano passado) é capa erecheio da edição de dezembro da Glamour americana. De novo– e isso não chega a ser novidade – aparece em fotos exibindosuas travessuras nos cabelos, nas roupas, enquanto o novoálbum Artpop é lançado. “Essas fantasias são o que as pessoasquerem de uma popstar. Não sou uma supermodelo, nem tenhouma beleza convencional. Sou confiante do modo que eu sou”.

Nuanabiografia��� A cantora Adriana Calcanhoto, 48anos, que, há muito tempo, mantém umrelacionamento estável com Susana deMoraes, 73 anos, filha de Vinicius deMoraes, apóia Roberto Carlos quandodefende a tese de que biografado ebiografo deveriam se entender antes da

publicação da biografia, resolveu colaborar com eventuaislivros sobre sua vida. E conta que, em 1987, quando tinha 22anos de idade, ficou completamente nua, num show de RitaLee, no Gigantinho de Porto Alegre, para uma platéia de 12 milpessoas. E a própria Rita traçou o trajeto dela no palco com fitacrepe: “Você entra de capa e lá na frente, abre e mostra tudo”.

��� O ex-presidente Lula nãoesconde de ninguém: está emcampanha pré-eleitoral e, a partirde janeiro, mergulha em totalcampanha, embora não seja

candidato a nada. Se bem que, vira e mexe, goste de deixar no ar(ainda) a possibilidade de ser candidato ao Planalto em 2014. Lulaparticipará da coordenação da campanha de Dilma, tem açãosobre João Santana, estabelece estratégias e até tem agendaprópria, independente de Dilma. Os historiadores lembram queapenas Getulio Vargas teria apoiado abertamente a eleiçãodo marechal Eurico Gaspar Dutra, que não se elegeu. Os demelhor memória lembram outros presidentes que não seempenharam e não elegeram seus sucessores favoritos. Entreeles, JK (o candidato era o marechal Lott) e FHC (com Serra).Não tinham, contudo, o carisma de um Getúlio – ou de um Lula.

“Só os incompetentes e os amadores não sabem que, em política, até araiva é combinada.”

OrgulhodaPenha��������������� A atriz Paolla Oliveira, a Paloma de Amor à Vida, orgulhodo bairro da Penha, em São Paulo, é a “mulher mais sexy domundo”, segundo a lista anual da Vip. Nas fotos, ela economi-za sensualidade, especialmente dos decotes. Paolla sempreficou na duvida sobre turbinar ou não a área, exibida augrand complet, nos filmes Budapeste e Entre Lençóis.

Mulherdo Ano

NELSON JOBIM // ex-ministro da Justiça, ex-relator daConstituinte e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal.

IN OUT�

Champanhe rosé. Champanhe demi-sec.

CulpadeSaturno��� O ex-bilionário Eike Batista,do signo de Escorpião, acabade fazer 57 anos de idade e,supostamente, estaria saindode seu período de inferno astralque sempre precede aniversá-rios. Só que, no dia de Eike,aconteceu um eclipse solar (nãofoi visto no Brasil) que, segundoos astrólogos de plantão,“significa reviravoltas para o bemou para o mal”. Conforme osestudiosos dos astros, a derroca-da de Eike aconteceu porqueSaturno estacionou em Escor-pião. Saturno é considerado “oplaneta que traz os mortais devolta ao chão”. E aí está oproblema maior, na visão dosentendidos: Saturno só sai deEscorpião em outubro de 2015.

VENDE-SE��� Walter Torre quer vender50% da participação da WTorreno shopping JK Iguatemi, ondeCarlos Jereissatti é seu sócio.O empreendimento, queenfrenta alguns problemase público muito abaixo doestimado, custou cerca deR$ 320 milhões. Torre quer,no mínimo, R$ 800 milhõespor sua parte: o problemabásico é que, quem comprar,não vai poder palpitar nagestão, a cargo da empresa deJereissatti. Estima-se que sóde receita de alugueis, o JKIguatemi obtenha perto de R$40 milhões/ano, metade dareceita total de R$ 80 milhões.

Brazilian playboy��� A história de Eike Batista,antes da derrocada de seu grupoempresarial, abastece a mídiainternacional, especialmentepelo fato dele ter figurado nalista da Forbes como o oitavobilionário do planeta e suasprofecias de que, em poucotempo, estaria em primeiro lugar,superando até o mexicanoCarlos Slim, que tem uma fortunaestimada em US$ 72,1 bilhão(este ano, pela primeira vez, foisuperado por Bill Gates, comUS$ 72,7 bilhões). O FinancialTimes chamou Eike de brazilianplayboy, lembrando que “nocarnaval, chegou a colocar umacoleira cravejada de pequenosdiamantes em sua mulher (Lumade Oliveira), como se fosse umapet de sua propriedade”.

BORDEL NA TV��� Walther Negrão, depois deFlor do Caribe, já está debruça-do numa minissérie sobre EnyCezarino, considerada uma dasmaiores cafetinas do país, quemantinha um grande bordel emBauru, interior de São Paulo,nos anos 60. Era freqüentadopor políticos e gente de dinheiroe tinha até, nos fundos,pequenos apartamentos paraveteranas dessa batalha, semposses. Eny deu formaçãosuperior a seus filhos e depois,morou em São Paulo. O próprioNegrão, que foi repórter deCapricho e Contigo, há muitosanos, chegou a entrevistara famosa personagem.

Dois aumentos��� Na reunião dos ministrosconvocados por Dilma Rousseff,sábado passado, feriadonacional, para apresentarembalanço do andamento dasobras de seus ministérios,Edison Lobão, de Minas eEnergia, foi direito ao assunto –o que não agradou nada aChefe do Governo. Enquantoa presidente deixa GuidoMantega, da Fazenda e GraçaFoster, da Petrobrás, sedigladiar sobre o aumento dagasolina, Lobão não deixou pormenos: o combustível aumenta-rá, pelo menos, duas vezes atéas eleições do ano que vem. “Enão aumentar, será impossível”.Em compensação, também noseu ministério, Lobão acenoupara a melhor questão, ou seja,a redução da tarifa de energia.

BEM NA FITA��� Kátia Abreu, presidenteda Confederação Nacional daAgricultura, embarcou para aChina na comitiva comandadapelo vice Michel Temer, felizda vida com as novas pesqui-sas sobre suas chances noano que vem (a CNA promoverodadas de agronegócio emPequim): está em primeiro,com 30% de intenções devoto, para o Senado e emsegundo, para o governo deTocantins. À sua frente, o ex-governador Marcelo Miranda,que pode acabar sobrandopor decisão da justiça.

��� O SENADO Federal estáenchendo sua despensa de café:acaba de reservar R$ 234,9 milpara comprar 28 toneladas dabebida, que deverá ser servidapara funcionários e senadores.Será adquirida em pó, emembalagem a vácuo, da marcaFino Sabor. É o equivalente a116 quilos por dia, sem contarfins de semana e feriados.

��� LEVANTAMENTO feitojunto ao Programa PetrobrasCultural revela que, entre 2002a 2012, a estatal investiu, viaLei Rounet e outros dispositivossimilares, nada menos do queR$ 1,15 bilhão em patrocíniosde eventos ligados à arte e àcultura. Em 2007, registrou-seum recorde histórico: o investi-mento total da Petrobras foide R$ 288 milhões.

��� RETIFICANDO: o jogadorDiego Costa joga no Atléticode Madri e já foi convocadoduas vezes por Luis FelipeScolari, tendo jogador apenas20 minutos. E continua tendoo direito de jogar pelo paísque o acolheu e que lhe deua segunda cidadania.

��� O PERFIL oficial da presi-dente Dilma no Facebook járeúne 92,3 mil pessoas, emborao Dilma Bolada, versão fake queela até gosta, conta com mais de500 mil internautas. No Twitter,a Chefe do Governo tem doismilhões de seguidores.

��� A JORNALISTA FabianaScaranzi lança no próximodia 7, na Cultura do ConjuntoNacional, em São Paulo, o livroMulheres muito além do salto,sobre tudo o que importa navida de uma mulher madura,com know-how próprio econselhos de médicos comoRoberto Kalil (cardiologista) eCarmita Abdo (psiquiatria esexóloga), mais o cabeleireiroMarcos Proença e consultoriade moda de Iesa Rodrigues.

Page 5: Diário do Comércio

terça-feira, 5 de novembro de 2013 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5

FALHAS APONTADAS PELO MPNão houve convocação prévia dos vereadores para o

fim específico de apreciar o IPTU. E não houve arealização prévia de audiência pública, conforme

dispõe o Regimento Interno do Legislativo.

Impostura sobre regimento da CâmaraÉ o que o Ministério Público alega na liminar contra a votação do IPTU. Não houve a devida publicidade exigida em lei, o que viola o princípio da gestão democrática.

Em defesa dos paulis-

tanos atingidos pelo

aumento exorbitante

do Imposto Predial e

Territorial Urbano (IPTU), o Mi-

nistério Público de São Paulo

ajuizou ontem uma ação civil

pública com pedido de liminar

contra a aprovação do aumen-

to na capital paulista. O proje-

to que revisa a Planta Genéri-

ca de Valores (PGV), e provoca

a elevação do IPTU, foi aprova-

do na calada da noite de terça-

feira, um dia antes da audiên-

cia pública que contaria com

forte mobilização de comer-

ciantes e associações de mo-

radores de bairros na Câmara

Municipal de São Paulo.

A ação foi ajuizada na Vara

da Fazenda Pública pelo pro-

motor Maurício Antonio Ribei-

ro Lopes, da Promotoria de Jus-

tiça da Habitação e Urbanis-

mo. Ele não questionou os va-

lores do aumento e sim a

forma como ocorreu a aprova-

ção do projeto: a toque de cai-

xa. Para o promotor, a votação

não ocorreu com a devida pu-

blicidade exigida em lei e o re-

gimento interno da Câmara

Municipal foi desrespeitado.

"Foi descoberta uma falha.

Pelo regimento interno da Câ-

mara dos Vereadores, não po-

deria haver votação desse

projeto de lei em sessão ex-

traordinária sem que o objeto

estivesse devidamente deli-

mitado", disse ele.

Maurício Lopes sustenta

que o fato "conspira contra o

princípio da gestão democrá-

tica". Na votação, decidida de

última hora, a plateia do ple-

nário estava vazia, uma vez

que a audiência pública e a vo-

tação do projeto estavam

marcados para o dia seguinte

e não para aquela noite.

Na ação, a Promotoria ques-

tiona a Prefeitura, a Câmara

Municipal e a Mesa Diretora da

Casa. O promotor afirma que

pretende, com a suspensão do

aumento, ter tempo hábil para

promover discussões sobre o

valor do reajuste, chamando

diversos segmentos da socie-

dade interessados. O aumen-

to foi alvo de críticas de entida-

des empresariais, entre elas, a

Associação Comercial de São

Paulo (ACSP) e acabou aprova-

do com placar apertado, 29

votos a favor e 26 contra. O

texto agora precisa apenas

Alex Silva/ EC - 29/10/13

Vereadores contrários à sessão surpresa que votou aumento do IPTU protestam com nariz de palhaço

ser sancionado pelo prefeito

Fernando Haddad (PT).

O texto prevê reajuste em

2014 limitado a até 20% para

imóveis residenciais e 35%

para comerciais. Em 2015 e

em 2016 imóveis que já não ti-

verem recebido todo o reajus-

te poderão ter aumentos resi-

duais de 10% para residências

e de 15% para comércios.

(Agencias)

'Arco do Futuro'virou 'Arco do Tributo'

É o que afirma o vereador José Police, dizendo que até agora ninguém implantou um simulador de cálculos.

Victória Brotto

Overeador José Póli-

ce Neto (PSD) criti-

cou ontem o que

chamou de "Arco do

Tributo" criado pela gestão de

Fernando Haddad (PT). Ele foi

um dos 26 vereadores que vo-

tou contra a proposta de au-

mento do IPTU (20% para resi-

dentes e 35% para comercian-

tes) aprovada no último dia

29, às pressas, pela Câmara

dos Vereadores.

Durante sua campanha à

prefeitura, Haddad colocou

como projeto de governo o

"Arco do Futuro", que traria

desenvolvimento urbano pa-

ra regiões do entorno da Mar-

ginal Tietê –como os bairros da

Sé, Lapa, Mooca, Vila Guilher-

me, Santana e Pirituba.

"Com o novo mapa de tribu-

tação, vemos que esse Arco do

Futuro virou o Arco do Tributo",

afirmou Pólice Neto.

Segundo dados da Secreta-

ria de Finanças e Desenvolvi-

mento, os bairros de Vila Gui-

lherme, Sé, Lapa, Cachoeiri-

nha e Tucuruvi tiveram au-

mento de 5% a 20% no IPTU.

"A região ficou mais cara,

não melhor", o que, segundo

Pólice, exclui os de classe mé-

dia e baixa dos centros, em-

purrando-os para as perife-

rias. "Você tem o pensamento

de que os pobres só podem mo-

rar na periferia e não no centro.

Isso não é política de desenvol-

vimento. Não se resolve de-

senvolvimento excluindo

grande parte da população."

A prefeitura separou a tribu-

tação em três grandes anéis.

O primeiro anel, o mais caro,

parte do cen-

tro e acaba em

M o e m a , n o

sul; Lapa, no

n o r t e ; V i l a

Le opo ld in a,

no oeste, e Ta-

tuapé, no les-

te da cidade.

O segundo

anel, com au-

mentos me-

nores, fica nas

ext remida des

da cidade, com os bairros de

Parelheiros, no sul; Perus, no

norte; Guaianases, no leste, e

Raposo Tavares, oeste, que

configuram o terceiro anel.

Essas extremidades esta-

rão isentas do IPTU e, muitas

delas, serão descontadas, co-

mo é o caso de Pirituba e Ita-

quera. Mas tanto Pirituba

quanto Itaquera aparecem,

nos dados da Secretaria de Fi-

nanças, com terrenos valori-

zados em até 126%.

"O critério que eles usaram

é um mistério, porque você

tem um terreno valorizado

mais que o dobro e o IPTU, que

leva em conta a valorização, é

abatido nessas regiões."

A diretora-executiva do Mo-

vimento Defenda São Paulo,

Lucila Lacreta estuda a Planta

Genérica de Valores de São

Paulo (PGV), documento base

do aumento,

e diz que não

entende "os

critérios usa-

dos pela Se-

cretaria de Fi-

n a n ç a s " .

"Olha, você li-

ga lá para a

Secretaria e

pergunta em

que que eles

se basearam

para t raçar

essas tributações. Porque, pa-

ra nós, não há lógica."

SEM CÁLCULO

Em 2014, com a mudança

da Planta Genérica de Valores

e com os tetos de aumento do

IPTU já traçados, a prefeitura

irá arrecadar R$ 394 bilhões a

mais do que 2013, de acordo

com os dados divulgados nos

últimos dias por ela própria –

um aumento de de 63,51%. E o

que ainda não pode ser calcu-

lado é quanto cada contribuin-

te irá pagar no próximo ano.

"O que existe é a média dos

bairros. Moema, por exemplo,

tem uma média de 19% de au-

mento, mas isso não quer di-

zer que todos os que moram

naquele bairro irão pagar essa

porcentagem a mais", disse a

assessoria de comunicação

da Secretaria de Finanças.

Uma casa, por exemplo, não

receberá o mesmo IPTU que

um apartamento em um pré-

dio de luxo, ainda que no mes-

mo bairro e rua.

Questionada sobre um pos-

sível simulador disponível pa-

ra a população, a secretaria

respondeu que não foi implan-

tado nada do tipo.

Durante audiência pública

na Câmara, antes da aprova-

ção do aumento do IPTU, o ve-

reador Pólice propôs à prefei-

tura que reativasse o simula-

dor usado na época do ex-pre-

feito Gilberto Kassab (PSD).

"Mas eles só ouviram. Nin-

guém ativou o simulador."

O projeto de aumento do IP-

TU foi aprovado pela Câmara

Municipal no último dia 29,

com 29 votos a favor e 26 con-

tra, sem abstenções e com

presença dos 55 vereadores

da Casa. "Um número recor-

de", como afirmou o vereador

Floriano Pesaro (PSDB), que

votou contra.

O PSDB e o PSD tentaram

derrubar a votação apresen-

tando seis textos substituti-

vos. Mas todos eles foram re-

jeitados. A menos de cinco mi-

nutos da meia-noite, quando

se encerrava o prazo para vo-

tar, o projeto de lei número

711, que previa o aumento do

IPTU, foi então aprovado.

Tina Cezaretti/Hype

Pólice Neto lembra que, nacampanha eleitoral,Haddad prometeu trazer odesenvolvimento urbanopara regiões do entornoda Marginal Tietê. Só quecom o aumento do IPTUisso não vai acontecer.

Pesquisa aponta:paulistano desaprovaaumento do imposto.

Nove em cada dez mora-

dores da cidade de São

Paulo são contrários ao

aumento do IPTU aprovado

pela Câmara Municipal às es-

curas a partir de proposta feita

pelo prefeito Fernando Had-

dad (PT). É o que mostra pes-

quisa Datafolha feita na sexta-

feira com 690 pessoas.

A pergunta

apl icada no

q ue s ti on á ri o

foi: "Você é a

favor ou con-

tra o aumento

do IPTU entre

18% e 24% na

cidade de São

Pa u l o ? " .

A votação

n a C â m a r a

Municipal fi-

xou o aumen-

to do imposto

para residên-

c ias em até

20% e em até

35% para os demais tipos de

imóveis.

A margem de erro máxima

da pesquisa é de quatro pon-

tos percentuais, para mais ou

para menos.

Metade dos entrevistados

(52%) declarou pagar IPTU,

contra 40% que disseram vi-

ver em imóveis isentos da co-

brança. Não souberam res-

ponder se pagam ou não 8%.

Apenas 5% dos entrevista-

dos se mostraram favoráveis

ao aumento, considerado

maior do que o necessário por

83% dos entrevistados.

O Datafolha quis saber tam-

bém a opinião dos paulistanos

sobre os no-

vos aumentos

do IPTU, pre-

v i s t o s p a r a

acontecer em

2015 e 2016,

incidindo es-

pecif icamen-

te sobre imó-

veis mais va-

lorizados.

A ma io r i a

(57%) foi con-

trária aos rea-

justes propos-

tos.

E se os bair-

ros mais ricos

da cidade tivessem reajuste

de IPTU maior do que os mais

pobres, como prevê o texto

aprovado na Câmara Munici-

pal? A maioria (62%) manifes-

tou-se em conformidade com

a medida, contra 35% de pau-

listanos que se opõem à ideia.

( Fo l h a p r e s s )

Parlamentares pedemafastamento de Grandis

Ocorregedor nacional

do Ministério Público,

Alessandro Tramujas,

vai investigar a atuação do

promotor de Justiça do Estado

de São Paulo, Silvio Marques,

um dos responsáveis pela

apuração do caso Alstom.

A informação sobre o proce-

dimento de investigação foi

dada após Tramujas receber

em seu gabinete, em Brasília,

os deputados estaduais do PT

de São Paulo Luiz Claudio Mar-

colino e Antonio Mentor.

Os dois pediram uma correi-

ção no Ministério Público de

São Paulo para saber se, nas

apurações do procurador da

República Rodrigo de Grandis

no âmbito federal, existem ou-

tros pedidos de investigação

não respondidos pelo órgão.

Os parlamentares pediram

o afastamento de Grandis,

que já está sendo investigado

por Tramujas. O afastamento

depende de decisão do plená-

rio. Segundo o corregedor, a

investigação aberta ontem

apurará se a tramitação do ca-

so Alstom no Ministério Públi-

co paulista foi adequada e es-

tá nos prazos previstos.

Marques disse que seu tra-

balho no caso Alstom está em

dia e que há algum tempo os

dois deputados lhe pediram

para acessar o conteúdo do in-

quérito. Como o caso é sigilo-

so, ele negou o acesso aos par-

l a m e n t a re s .

"Não posso abrir um proces-

so sigiloso por causa do pedidos

dos deputados, se fizesse teria

sido um crime." ( Fo l h a p r e s s )

por cento considerao aumento maiorque o necessáriocontra apenas 5%dos entrevistados

favo r á ve i sao aumento

83

Leonardo Colosso/Folhapress

P ro m o t o rMaurícioAntonioRibeiro Lopesidentifica umafalha nasessãoextraordináriaque aprovouo IPTU

Page 6: Diário do Comércio

6 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 5 de novembro de 2013

Haddad mantém DonatoHaddad diz que construtoras terão de pagar o ISS, defende seu secretário e paga aluguel para escutas.

Oprefeito de São Pau-

lo, Fernando Had-

dad (PT), afirmou

ontem que a prefei-

tura chamará as primeiras 15

construtoras suspeitas de en-

volvimento no esquema que

deu pre ju ízo de cerca de

R$ 500 milhões aos cofres mu-

nicipais. E defendeu o secretá-

rio municipal de governo, An-

tonio Donato (PT), investigado

em escutas telefônicas.

"Pretendemos recuperar a

memória de cálculo nos últi-

mos 5 anos porque o recolhi-

mento desses tributos não

prescreveu." O prefeito afir-

mou que, mesmo que as em-

presas tenham sido chanta-

geadas, isso não tira a respon-

sabilidade do pagamento do

Imposto Sobre Serviços (ISS).

Só a Incorporadora Brook-

field admitiu já ter pago R$ 4,1

milhões em propina aos fiscais

até agora. O prefeito também

desqualificou as denúncias da

ex-companheira do auditor

Luis Alexandre Cardoso de Ma-

galhães, um suspeitos do es-

quema. Segundo Haddad, a

moça (Vanessa Alcântara) diz

ter conhecido Magalhães em

2011 e faz denúncias a respei-

to desde 2008. Nas ligações,

e l a a f i r m a

q u e M a g a-

lhães doou

R$ 200 mil à

campanha do

s e c r e t á r i o

petista.

Haddad diz

que Donato

não va i se r

afastado do

cargo. "E le

concorreu pa-

ra que as pri-

s õ e s ( d o s

quatro fiscais) acontecessem."

O prefeito também afirmou

que outros 16 funcionários pú-

blicos respondem a processos

na Controladoria-Geral do Mu-

nicípio (CGM) por incompatibi-

lidade entre a renda e o patri-

mônio. Só neste ano a Contro-

ladoria já registrou 200 casos

de incompatibilidades.

SURPRESAHomem forte da gestão de

Haddad, o se-

c re tá r io de

governo mu-

nicipal, Antô-

nio Donato ,

negou ter re-

c e b i d o d i-

n h e i r o d o s

s e r v i d o re s

públicos pre-

sos pelo des-

v i o d e a t é

R $ 5 0 0 m i-

lhões dos co-

fres públicos

do município.

Segundo ele, o esquema de

fraude foi "uma grande sur-

presa". Mas ele confirmou co-

nhecer os auditores fiscais

acusados de fraudes . Eles

são: Carlos Augusto de Lallo

do Amaral, Eduardo Barcelos,

Luis Alexandre Cardoso de Ma-

galhães e Ronilson Bezerra

Ro d r i g u e s .

ESCRITÓRIOPara fazer as escutas telefô-

nicas, Haddad e o controlador-

geral do município de São Pau-

lo, Marcos Vinícius Spinelli,

alugaram um escritório (do

próprio bolso) no prédio onde

estava instalada a quadrilha.

Questionado se pedirá res-

sarcimento, disse que não. E

relembrou sua frase polêmica

sobre o aumento do IPTU. "Es-

sa é outra coisa que eu pago

com alegria, que é o aluguel

dessa sala que permitiu pren-

der essa molecada. Pago com

alegria, não tem problema

não, não precisa ressarcir."

Haddad ressaltou que é pre-

ciso estruturar o governo para

se proteger. (Agências)

Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo

Alexandre Magalhães, um dos fiscais envolvidos no esquema de corrupção, deixa o 77º DP após ser beneficiado com a delação premiada.

BOLSA PÓDIO PARA ATLETAS

Opresidente da SociedadeRural Brasileira (SRB),

Cesário Ramalho da Silva,participou ontem de umacerimônia para oficializar suafiliação ao PSD. O evento contoucom a participação dopresidente nacional da sigla, oex-prefeito Gilberto Kassab, e deoutras lideranças da legenda.

Cesário, que é agricultor epecuarista, afirmou que decidiuaceitar o convite para "ter opartido muito bemrepresentado" no setor rural.

Segundo Kassab, Cesário vaiassumir a coordenação doprograma partidário"no campo da agriculturae agronegócio".

RURALISTA

.Ó..R B I TA

Essa é outracoisa que eu pagocom alegria, queé o aluguel dessasala que permitiuprender essamolecada.FERNANDO HA D D A D, P R E F E I TO

Maluf, condenado, fica inelegívelpor 5 anos. Mas vai recorrer.

O deputado federal Paulo Maluf foi condenado a pagar uma multa de R$ 42,3mi

Odeputado federal Pau-

lo Maluf (PP-SP) foi

condenado ontem, pe-

lo Tribunal de Justiça de São

Paulo (TJ), a pagar uma multa

de R$ 42,3 milhões por des-

vios que ocorreram na cons-

trução do túnel Ayrton Senna.

O TJ determinou que Maluf

não poderá disputar eleições

nos próximos cinco anos. A de-

cisão foi unânime – três de-

sembargadores votaram con-

tra Maluf –, mas ainda cabe re-

curso. A suspensão dos direi-

tos políticos pelo período de

cinco anos foi independente

da legislação eleitoral. Com

essa condenação, a Justiça

Eleitoral ainda pode aplicar a

Maluf a pena prevista pela Lei

da Ficha Limpa, de oito anos

sem direitos políticos.

A multa terá de ser paga so-

lidariamente por Maluf, Rey-

naldo de Barros – que era pre-

sidente da Emurb na época –

Constran e CBPO. Três funcio-

nários da Emurb também fo-

ram condenados. Eles terão

de pagar R$ 21 milhões mais

10% de multa.

A Lei da Ficha Limpa estabe-

lece que políticos condenados

por um colegiado em razão de

crimes contra a administra-

ção pública ficam excluídos de

disputas eleitorais.

A desembargadora Teresa

Ramos Marques considerou

que Maluf foi responsável pelo

superfaturamento da obra,

inaugurada em 1995. Segundo

o voto dela, não há dúvidas de

que Maluf acompanhou a cons-

trução do túnel e autorizou a su-

plementação de verbas.

"Constitui prova de que Pau-

lo Maluf colaborou para a exe-

cução da fraude com a nomea-

ção de Reynaldo de Barros pa-

ra a Presidência da Emurb e,

cumulativamente, para a Se-

cretaria Municipal de Obras e

Vias Públicas", disse a desem-

bargadora em seu voto.

"É óbvio que Maluf sabia so-

bre os valores superfatura-

dos. O túnel Ayrton Senna era

a obra mais importante da ad-

ministração dele", disse o pro-

motor Roberto Livianu, que

sustentou o voto da acusa-

ç ã o.

Outro lado – A defesa de Ma-

luf afirmou ontem que a sua

condenação não suspendeu

seus direitos políticos. Portan-

to, ele poderá participar das

próximas eleições.

Segundo o Ministério Públi-

co do Estado de São Paulo, po-

rém, a decisão do TJ suspende

os direitos políticos de Maluf

por 5 anos e impede sua candi-

datura nas eleições de 2014.

A defesa discorda e alega

que a condenação dele não se

encaixa em todas as caracte-

rísticas exigidas para enqua-

drá-lo na Lei da Ficha Limpa.

Em nota, os advogados

Eduardo Nobre e Patricia Rios

afirmam que vão recorrer da

decisão ao Superior Tribunal

de Justiça e ao Supremo Tribu-

nal Federal. (Agências)

Leonardo Prado/ Ag.Câmara

Maluf: acusado, condenado, porém pronto a recorrer.

PGR deve apuraros contratos

sigilosos entreBNDES e governos

Olíder do PSDB no Senado,

Aloysio Nunes Ferreira,

protocolou ontem uma repre-

sentação para que a procura-

dor-geral da República, Rodri-

go Janot, apure se houve ilega-

lidade por parte do Ministério

do Desenvolvimento, Indús-

tria e Comércio Exterior ao não

permitir o acesso aos contra-

tos firmados pelo BNDES com

Cuba e Angola.

Em abril, o ministro Fernan-

do Pimentel, titular da pasta,

classificou como secretos os

documentos sobre os emprés-

timos às duas nações, o que

não ocorreu com contratos de

outros 13 países beneficiados

por financiamentos do banco.

Na ocasião, o governo ale-

gou que os contratos com Cu-

ba e Angola continham infor-

mações "estratégicas" e eram

"cobertos por sigilo comer-

cial". Apenas em 2012, o BN-

DES desembolsou US$ 875

milhões para os dois países.

Segundo a representação, é

preciso apurar se houve con-

flito com os princípios consti-

tucionais de publicidade e

transparência no uso de recur-

sos públicos.

O senador pede à Procura-

doria-geral da República a

"imediata abertura de proce-

dimento administrativo" para

apurar a conduta do ministro

Pimentel. ( Fo l h a p r e s s )

OMinistério do Esporteanunciou ontem os atletas

contemplados com o BolsaPódio na ginástica brasileira.Somente três receberão oauxílio complementar dogoverno federal: Arthur Zanetti,atual campeão olímpico emundial, Diego Hypolito eSérgio Sasaki. Na seleçãofeminina ninguém tinha todosos critérios exigidos.

Os atletas, que precisam estarentre os 20 primeiros colocadosdo ranking mundial em suasprovas, receberão o benefício,cujo valor varia de R$ 5 mil aR$ 15 mil. A administraçãodesses recursos compete a cada

atleta. Zanetti foi o responsávelpor uma das três medalhas deouro conquistadas pelo Brasilnos Jogos Olímpicos deLondres, em 2012. Neste ano,voltou a brilhar nas argolas, aolevar o ouro no Mundial daAntuérpia, na Bélgica.

Longe de sua melhor fase,Diego Hypolito obteve o quintolugar no solo e o 6º no salto emAntuérpia. Com o Bolsa Pódio,ganha incentivo para manter ostreinos após passar quase toda atemporada sem clube.

Já Sasaki foi o 5º melhorno individual geral e naprova do salto nocampeonato na Bélgica.

Opresidente do Senado,Renan Calheiros (PMDB-

AL), afirmou ontem que odebate sobre a proposta quefixa mandatos para diretores doBanco Central (BC) estáinterditado na Casa. Ele alegouque não seria possível avançarna discussão porque tantogoverno quanto oposiçãoposicionaram-se contra oprojeto, que, para ele, "pareciaamadurecido". Renan reuniu-secom a presidente DilmaRousseff, mas disse não tertratado do assunto com ela. Eleavisou que o projeto não serávotado até o fim do ano. Lula jáse manifestou publicamentecontra a autonomia do BC.

AUTONOMIA DO BC

BRASIL TAMBÉM ESPIONA

Congressistas cobraramontem explicações do

governo sobre omonitoramento feito pela Abin(Agênica Brasileira deInteligência) de diplomatas detrês países estrangeiros emembaixadas e nas suasresidências no Brasil – Rússia, Irãe Iraque. Em nota, a embaixadairaquiana disse que mantém a"absoluta confiança na forçaque caracteriza as relaçõesentre o Iraque e o Brasil". Oembaixador do Irã ainda estavaavaliando uma resposta. E a

embaixada da Rússiacomunicou que só falaria sobrea questão hoje. Já a embaixadanorte-americana não sem a n i fe s to u.

O Planalto admitiu quepraticou espionagem ecaracterizou as atividades daAbin como "operações deco nt ra i nte l i g ê n c i a " .

Os jornais americanos TheNew York Times e TheWashington Post, o espanhol ElPaís e o argentino La Naciónclassificaram a espionagempraticada pelo Brasil como leve.

Alexandre Moreira/Brazil Photo Press

Pretendemos recuperar a memória de cálculo nos últimos 5 anos porque o recolhimento desses tributos não prescreveu.Prefeito Fernando Haddad

Page 7: Diário do Comércio

terça-feira, 5 de novembro de 2013 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7

N O RU E G AUm homem armado com uma faca sequestrouontem um ônibus em Sogn og Fjordane, nooeste da Noruega, e matou três pessoas. Oagressor, que seria do Sudão do Sul, foi detido.

Reuters

Contra o Exército,guerra de palavras.E um terno.Em sua primeira aparição pública desde que foi deposto em julho,Mohamed Morsi diz ser o presidente 'legítimo' do Egito, critica osmilitares e se recusa a usar o uniforme de réu durante seu julgamento.

Opresidente deposto

do Egito, Mohamed

Morsi, adotou um

tom desafiador no

primeiro dia de julgamento,

ontem, em que gritou dentro

do tribunal "Abaixo o regime

militar" e disse ser o único pre-

sidente "legítimo" do país.

Após várias interrupções, o

juiz decidiu adiar o julgamento

para 8 de janeiro.

O líder islamita, deposto da

Presidência em 3 de julho por

um golpe militar, e outros 14

dirigentes da Irmandade Mu-

çulmana, são acusados de in-

citar a violência contra mani-

festantes. Todos eles negam.

Morsi, que a princípio se re-

cusou a vestir o uniforme da

prisão e surgiu de terno, em

sua primeira aparição pública

desde o golpe, pode ser con-

denado à prisão perpétua ou à

pena de morte.

Isolado em uma jaula e

acompanhado dos outros

membros da Irmandade, Mor-

si falou aos juízes em tom de

desafio. "Sou o Presidente da

República e este tribunal é ile-

gal", afirmou.

Hostilizado por parte dos

presentes, inclusive "jornalis-

tas" que cobriam a sessão, o

chefe de Estado deposto reite-

rou as críticas ao governo inte-

rino liderado pelo presidente

Adli Mansour e pelo ministro

da Defesa, general Abdel-Fat-

tah al-Sisi.

"Foi um golpe de Estado mi-

litar, e os líderes deste putsch

deveriam ser julgados", argu-

mentou Morsi.

Após algumas horas, o juiz

que preside o julgamento jus-

tificou o adiamento da sessão

para permitir que os advoga-

dos de defesa examinem do-

cumentos relacionados ao ca-

so. Enquanto isso, os acusa-

dos permanecerão presos.

Morsi ficará em uma prisão em

Alexandria, no norte do Egito.

A tensão também era eleva-

da do lado de fora do tribunal,

onde centenas de partidários

de Morsi pediam a deposição

do "regime militar".

Um efetivo de 20 mil poli-

ciais e soldados reforçou a se-

gurança no Cairo para evitar

concentrações de islamitas.

Ilegalidade - O julgamento

da cúpula islamita ocorre pou-

co mais de um ano depois de a

Irmandade Muçulmana ga-

nhar a Presidência do Egito por

meio das primeiras eleições

democráticas do país.

Morsi havia substituído o

ex-ditador Hosni Mubarak, de-

posto durante as manifesta-

ções da Primavera Árabe, em

fevereiro de 2011.

Seu governo, baseado em

valores islâmicos, e o fracasso

na gestão da economia leva-

ram milhões de pessoas às

ruas, neste ano, exigindo sua

saída. O Exército tomou para si

essa tarefa e anunciou sua de-

posição, com a criação de um

governo interino.

Além do presidente deposto

e dos 14 outros réus, a polícia e

as Forças Armadas do Egito já

prenderam cerca de 2 mil mili-

tantes pró-Morsi desde a que-

da do regime. A maioria inte-

grava a Irmandade ou o parti-

do Justiça e Liberdade, braço

político do movimento religio-

so. A existência das duas enti-

dades foi proibida pelo gover-

no interino, o que na prática

significa que não poderão par-

ticipar das futuras eleições,

em data a ser f ixada para

2014. (Agências)

Divulgação/Reuters

Morsi (de terno) e os 14 líderes da Irmandade Muçulmana são isolados em uma jaula durante julgamento

Amr Abdallah Dalsh/Reuters

Segurança do tribunal foi reforçada por 20 mil policiais e soldados

'Morte àAmérica'.

Há 34 anos.

Ul t r a c o n s e r v a d o re s

iranianos contrários

à reap rox imação

com os Estados Unidos mo-

bilizaram ontem milhares de

pessoas na frente da antiga

embaixada norte-america-

na em Teerã para celebrar o

34º aniversário da tomada

de reféns que levou os dois

países à ruptura. Durante o

protesto, manifestantes gri-

taram "Morte à América",

em sinal de rejeição aos ape-

los do presidente iraniano,

Hasan Rohani, para que a

conclamação seja abolida.

A invasão da representa-

ção diplomática, na qual 52

reféns norte-americanos

permaneceram em cativeiro

por 444 dias, é comemorada

a cada 4 de novembro, mas

esta celebração foi a maior

dos últimos anos, de acordo

com testemunhas.

Numerosos cartazes anti-

EUA erguiam-se sobre a ma-

ré humana. Muitos ostenta-

vam a pergunta: "Por que

não abolir o grito de "Morte à

América?", com variações

de respostas. Algumas men-

sagens diziam: "porque os

EUA impõem sanções" ou

"porque os EUA fazem filmes

anti-iranianos", referência a

"Argo", cujo tema é o se-

questro da embaixada.

O único politico a discur-

sar foi o conservador Saeed

Jalili, ex-negociador nuclear.

"Há 34 anos, nossa nação

mostrou as realidades ao

mundo, que as embaixadas

norte-americanas são um

lugar de espionagem e tra-

mas", disse. "A captura do

ninho de espiões mostrou

que a revolução estava no

caminho certo." (Agências)

Abedin Tahrkenareh/EFE

AGULHA NO PALHEIROGoogle: violar privacidade de 320 milhões de pessoas é 'política ruim' dos EUA.

Opres id en te -

executivo do

Google, Eric

Schmidt, irritou-se

com os relatos de que

os Estados Unidos te-

riam espionado cen-

tros de dados da em-

presa para ter acesso

a milhões de contas

de usuários. Ele des-

creveu a atitude da

Agência de Seguran-

ça Nacional (NSA, na

sigla em inglês) como

"ultrajante" e potencialmente

ilegal, se for comprovada.

"Os passos que a (NSA) es-

tava disposta a fazer, sem

bom senso para cumprir sua

missão e, potencialmente,

violar a privacidade das pes-

soas, não são aceitáveis", afir-

mou Schmidt ao The Wall StreetJournal ontem.

"A NSA supostamente reco-

lheu os registros telefônicos

de todas as chamadas de tele-

fone de 320 milhões de pes-

soas, a fim de identificar cerca

de 300 pessoas que podem

ser um risco. Isso é apenas po-

lítica pública ruim. E talvez ile-

gal", declarou Schmidt. "Cla-

ramente há os casos em que

existem pessoas más, mas vo-

cê não tem que violar a priva-

cidade de todo cidadão dos

EUA para encontrá-los."

O executivo se referia às in-

formações publicadas pelo

Oposição - Pesquisa

d i v u l g a d a o n t e m

mostra que 56% dos

no rte- amer ican os

consideram inaceitá-

vel que os EUA moni-

torem os telefones de

líderes aliados, con-

tra apenas 36% que

aprovam a prática. A

pesquisa, realizada

pelo Instituto Pew, ou-

viu 1.002 adultos en-

tre 31 de outubro e 3

de novembro, depois,

portanto, da revelação de que

a chanceler alemã, Angela

Merkel, teve seu telefone celu-

lar monitorado pela NSA.

Alemanha - A chanceler ale-

mã reafirmou ontem a impor-

tância dos laços com os EUA,

deixando claro que um debate

nacional sobre a concessão de

asilo a Snowden não pode per-

mitir que as relações bilaterais

sejam prejudicadas.

Nos últimos dias cresceram

os pedidos de políticos e per-

sonalidades culturais para

que o país conceda asilo a

Snowden em troca de seu de-

poimento em uma investiga-

ção sobre a suposta escuta do

celular de Merkel pelos EUA.

"A aliança transatlântica

continua sendo de suma im-

portância... e isso vai guiar a

chanceler em decisões futu-

ras", disse o porta-voz Steffen

Seibert. (Agências)

Bobby Yip/Reuters

Schmidt, do Google, diz que vigilância é 'ultrajante'.

The Washington Post, baseadas

em documentos vazados pelo

ex-técnico da NSA Edward

Snowden, que assinalam que

a agência envia todos os dias

milhões de registros das redes

internas do Yahoo! e Google

para sua sede em Fort Meade,

nos arredores de Washington.

Em um período de 30 dias no

início de 2013, a NSA teria pro-

cessado mais de 181 milhões

de registros, que incluem des-

de informações sobre o emis-

sor ou destinatário de um e-

mail até dados de conteúdo.

Em resposta, a NSA mante-

ve versão declarada na sema-

na passada ao afirmar que as

revelações publicadas na im-

prensa "descaracterizam" as

atividades da agência.

"A NSA realiza todas as suas

atividades de acordo com as

leis, regulamentos e políti-

cas", disse a agência.

Clarín: de um, para seis.Maior grupo de mídia da Argentina apresenta plano para se adequar à lei antimonopólio

Sob ultimato do gover-

no da Argentina, o

grupo Clarín, o princi-

pal conglomerado de

mídia do país, apresentou on-

tem plano para dividir em seis

seus ativos e licenças audiovi-

suais de modo a se ajustar vo-

luntariamente à Lei de Mídia,

ratificada pela Corte Suprema

na semana passada.

Pela proposta, divulgada

em comunicado, o grupo diz

que a divisão voluntária foi a

maneira encontrada para ten-

tar "preservar os seus direi-

tos" enquanto seguirá tentan-

do impugnar a lei em cortes in-

t e rn a c i o n a i s .

O grupo considera que a lei é

uma tentativa do governo de

Cristina Kirchner de silenciar a

mídia crítica.

"Pelas constantes ameaças

da Afsca (a agência regulado-

ra de telecomunicações) pro-

curamos nos defender apre-

sentando plano de adequa-

ção", disse Martín Etchevers,

gerente de Comunicações Ex-

ternas do Clarín.

Não foram divulgados ainda

dois pontos centrais: quem te-

rá a titularidade dessas unida-

des (se aliados ou acionistas

do grupo Clarín, por exemplo)

e como será a composição

acionária delas.

"Estamos em uma etapa

preliminar. Fomos forçados e

apresentamos um plano com

uma nova estrutura jurídica",

afirmou Etchevers.

Mais importante, a agência

do governo precisa aprovar o

plano. Se não estiver satisfeito

de que o grupo realmente está

abrindo mão de parte de seus

ativos, ela pode rejeitá-lo e ini-

ciar seu próprio plano de des-

m e m b r a m e n t o.

Na semana passada, Martín

Sabbatella, presidente da

agência reguladora, disse que

o grupo tinha 15 dias para pro-

por o "desinvestimento".

Sabbatella confirmou on-

tem o recebimento do docu-

mento e disse que ele será

analisado em até 120 dias. Se

aprovado, haverá prazo de

180 dias para a transferência

dos ativos à nova estrutura.

A divisão proposta parece

querer preservar, de um lado,

o poderio e a influência políti-

ca do grupo no negócio audio-

visual e, de outro, garantir a

continuidade dos negócios

mais rentáveis, como o direito

de oferecer serviço de TV a ca-

bo. O jornal Cl a rí n, que possui

mais do 50% do mercado de

jornais de Buenos Aires, e ou-

tros títulos impressos não en-

tram na partilha. (Fo l h a p r e s s )

Page 8: Diário do Comércio

8 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 5 de novembro de 2013

Dias (muito) mais quentes virãoCientistas dizem que, antes de 2050, as temperaturas médias vão ser mais quentes na maioria das regiões do planeta do que eram entre 1860 e 2005.

Justin Gillis *

Se a emissão de gases

de efeito estufa se

mantiver em sua es-

calada constante, as

temperaturas da maior parte

da Terra vão subir a níveis sem

precedentes entre os registra-

dos ao longo deste século, afir-

maram pesquisadores recen-

temente. Cientistas da Uni-

versidade do Havaí em Manoa

calcularam que por volta de

2047 –cinco anos a mais, cinco

anos a menos –, as temperatu-

ras médias de cada ano vão

ser mais quentes na maioria

das regiões do planeta do que

tinham sido nos mesmos lo-

cais em qualquer ano entre

1860 e 2005.

Em outras palavras, para

uma dada área geográfica, "os

anos mais frios do futuro terão

temperaturas mais altas do

que os mais quentes do passa-

do", disse o Dr. Camilo Mora,

principal autor de um artigo

publicado na revista Nature.

Essas temperaturas sem

precedentes atingirão ainda

mais cedo os trópicos, confor-

me prevê o grupo de Mora, co-

locando cada vez mais pres-

são sobre as sociedades hu-

manas que vivem nessas re-

giões, sobre os recifes de

corais que fornecem peixes

para a alimentação de mi-

lhões de pessoas e sobre as

maiores florestas do mundo.

"Voltem no tempo e pensem

no evento mais quente e trau-

mático que já experimenta-

ram", disse o Dr. Mora em uma

e n t re v i s t a .

"O que estamos dizendo é

que, rapidamente, esse even-

to vai se tornar normal". A pes-

quisa traz algumas ressalvas.

Ela se baseia em modelos cli-

máticos, programas de com-

putador complexos que ten-

tam reproduzir a física do sis-

tema climático e prever rea-

ções futuras ao efeito estufa.

Apesar de serem as melhores

ferramentas de que dispo-

mos, há consenso quanto ao

fato de que esses modelos

têm problemas, e não está cla-

ro até que ponto são precisos a

ponto de prever o que aconte-

cerá daqui a muitas décadas.

Os modelos mostram que a

incidência dessas temperatu-

ras médias inéditas pode ser

adiada em 20 a 25 anos se hou-

ver um vigoroso esforço mun-

dial para colocar as emissões

sob controle. Embora possa

não parecer que falta muito

tempo, os cientistas disseram

que, com o corte nas emis-

sões, a natureza e a sociedade

humana poderão dispor de um

tempo fundamental para se

adaptar, bem como para de-

senvolver tecnologias capa-

zes de contribuir para reduzir

ainda mais as emissões.

Para outros cientistas que

não estiveram envolvidos

com a pesquisa, a desacelera-

ção das emissões teria um

efeito maior no longo prazo,

diminuindo o risco de que as

temperaturas chegassem ao

ponto de desencadear mu-

danças catastróficas. Eles elo-

giaram o artigo, afirmando

que ele propõe uma forma no-

va de apresentar informações

conhecidas por especialistas

da área, mas não pelo público

mais amplo.

"Se as tendências atuais de

emissão de dióxido de carbo-

no continuarem, a maioria dos

ecossistemas do mundo esta-

rá sendo levada a enfrentar

condições climáticas que não

experimentou durante muitos

milhões de anos", disse Ken

Caldeira, climatólogo do Insti-

tuto Carnegie de Ciência, em

Stanford, Califórnia.

O artigo de Mora é uma rari-

dade: um projeto de sala de

aula que se transformou em

um artigo de alto nível publica-

do em uma das mais prestigia-

das revistas científicas do

mundo. Mora não é climatólo-

go, mas é especialista na utili-

zação de grandes conjuntos

de dados para iluminar ques-

tões ambientais.

Análise – Ele pediu que uma

turma de alunos de pós-gra-

duação analisasse as previ-

sões produzidas por 39 dos

modelos climáticos mais im-

portantes do mundo. Os mo-

delos, cujos resultados estão

disponíveis publicamente,

são operados por 21 centros

de pesquisa em 12 países e fi-

nanciados, em grande parte,

pelos governos.

Milhares de artigos científi-

cos foram publicados sobre os

resultados do modelo, mas os

alunos identificaram uma

área de análise que estava fal-

tando. Os resultados são ge-

ralmente relatados sob a for-

ma de mudanças de tempera-

turas médias em todo o plane-

ta. Todavia, isso não esclarece

como as mudanças de tempe-

ratura em locais específicos

podem ser comparadas às

médias ao longo da história.

"Queríamos oferecer às

pessoas uma forma realmen-

te acessível de entender o cli-

ma", disse Abby G. Frazier,

doutoranda em Geografia. As-

sim, Mora e seus alunos dividi-

ram a Terra na forma de uma

grade, com cada célula repre-

sentando mil quilômetros

quadrados.

Tirando a média dos resulta-

dos dos 39 modelos climáti-

cos, eles calcularam a data

que eles chamaram de "ponto

de virada climática" de cada

localidade – a data após a qual

todos os anos futuros tinham

previsão de ser mais quentes

do que qualquer outro ano já

registrado historicamente em

um dado ponto do globo.

Os resultados sugerem que

se as emissões de gases de

efeito estufa continuarem al-

tas, mais de metade da super-

fície da Terra, após 2047, vai

sofrer com climas anuais mais

quentes do que qualquer ou-

tro registrado entre 1860 e

2005, período em que foram

Maurício Lima/The New York Times

registrados dados históricos

de temperatura e reconstru-

ções. Se os esforços para dimi-

nuir as emissões forem assí-

duos, essa data pode ser adia-

da para 2069, constatou a

análise. Com a técnica utiliza-

da pelo grupo de Mora, é pos-

sível especificar os pontos de

virada climática de cada cida-

de específica.

Nova York – Sob altas emis-

sões, o ponto de virada climá-

tica de Nova York ocorrerá em

2047, descobriu a pesquisa,

com uma margem de erro de

mais ou menos cinco anos, pa-

ra mais ou para menos. A redu-

ção das emissões postergaria

o ponto de virada para 2072.

Para Pequim, o ponto de vi-

rada climática, sob altas emis-

sões, chegaria em 2046, ou,

sob emissões mais baixas, em

2078. As datas para Moscou

s ã o 2 0 6 3 e 2 0 9 2 e p a r a

Washington, 2047 e 2071.

Talvez os trópicos tenham

trazido os resultados mais im-

pressionantes. A variabilida-

de climática nessa faixa é mui-

to menor do que nas latitudes

altas, e o calor adicional que

está sendo retido pelos gases

de efeito estufa fará a tempe-

ratura se elevar para além dos

limites registrados historica-

mente muito mais cedo, cons-

tatou a pesquisa.

Sob altas emissões, identifi-

cou o artigo, a Cidade do Méxi-

co terá como ponto de virada

climática o ano de 2031; em Ja-

carta, na Indonésia, e Lagos,

na Nigéria; ele ocorrerá em

2029; em Bogotá, na Colôm-

bia, em 2033. Muitas pessoas

acreditam que as mudanças

climáticas mais graves estão

acontecendo nos polos, e de

fato as maiores variações ab-

solutas de temperatura estão

ocorrendo no Ártico e em par-

tes da Antártida.

Contudo, o artigo de Mora,

reiterando pesquisas anterio-

res, sugere que os maiores ris-

cos para a natureza e para a

sociedade humana, pelo me-

nos no curto prazo, podem es-

tar nos trópicos. As popula-

ções que vivem nos trópicos

geralmente são pobres, com

menos recursos para se adap-

tar às mudanças climáticas do

que as pessoas dos países ri-

cos de latitudes médias que

queimam a maioria dos com-

bustíveis à base de carbono,

contribuindo para a maior par-

te das emissões.

As plantas e os animais dos

trópicos também estão acos-

tumados a uma estreita faixa

de temperatura. Os organis-

mos que não têm a capacida-

de genética de se adaptar às

rápidas mudanças climáticas

serão forçados a migrar. Do

contrário, dizem os climatólo-

gos, entrarão em extinção.

"Estou certo de que haverá

enormes consequências bio-

lógicas e sociais", disse Mora.

"No entanto, não posso ainda

dizer detalhes específicos do

que vai acontecer."

* The New York Times

Vista aérea da Amazônia brasileira. Se as emissões de gases de efeito estufa continuarem altas, mais de metade da superfície do planeta, após 2047, vai sofrer com o clima quente.

Kim Kyung-Hoon/Reuters

Homem caminha pela Cidade Proibida, em Pequim, usando máscara em dia altamente poluído na China. Protesto contra a poluição na Cidade do México, onde ponto de virada climática pode acontecer já em 2031.

Tomas Bravo/Reuters

Page 9: Diário do Comércio

9 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 5 de novembro de 2013

Cine-Concerto com Hitchcock. Na Vila Mariana.Hoje, às 21h, o Sesc Vila Mariana sedia mais uma apresentação do projeto Cine-Concerto. Desta vez, pedaços do clássico Os Pássaros, de

Alfred Hitchcock, serão exibidos com trilha composta e apresentada ao vivo pela Orquestra Heartbrakers, liderada por Guga Stroeter. A exibiçãoé gratuita e os ingressos podem ser retirados em qualquer unidade do Sesc. Cine-Concerto. Sesc Vila Mariana. RuaPelotas, 14. Hoje. 21h.

Embarque nesta festaArquivo DC

Guilherme Arantes, Na Ozzetti, Djavan e BNegão: semana animada.

André Domingues

Foi motivo de festa, este ano, o

ressurgimento de dois grandes

compositores: o alagoan o

Djavan e o carioca Guilherme

Arantes. Djavan voltou a acertar a

mão num disco autoral em Rua dos

Amores, lançado no final de 2012,

mas levado aos palcos apenas em

2013. Nele, além de remontar a

banda excelente que tinha nos anos

90, trouxe canções dignas de figurar

em qualquer antologia futura, a

exemplo de Já Não Somos Dois,

Bangalô, Pecado e Ares Sutis. Ainda

mais surpreendente foi o retorno do

então apagado Guilherme Arantes ao

trabalho de composição. Investindo

na estética pop que o consagrou nos

anos 80, ele mostrou o velho domínio

sobre o pop em canções como

Cruzeiro do Sul e Tudo o que Eu Só Fiz

por Você, tendo bem-vinda

colaboração da guitarra de Luis

Carlini nas execuções.

Outro bom lançamento do ano a

ter nova apresentação é o disco

Embalar da cantora e compositora

Ná Ozzetti, em que reafirma sua

filiação às propostas inovadoras da

Vanguarda Paulistana, seja na

constante reflexão sobre a música,

como na faixa-título Embalar, seja na

pesquisa dos modos de entoação do

canto, como em Nem Oi. Até mesmo

os arranjos trazem a marca dos

antigos tempos de vanguarda,

confiados ao competente Mário

Manga, do Premê.

O período em que se revelaram

Djavan, Guilherme Arantes e Ná

Ozzetti também é o mote de outra

grande atração desta semana, o

grupo Roupa Nova, que relembra

Whisky a Go Go, Dona e outros

grandes sucessos. A memória do

grupo, aliás, será impulsionada por

outra boa iniciativa esta semana,

mas no campo das letras: o

lançamento do livro Tudo de novo –

Biografia oficial do Roupa Nova, que

ocorre amanhã, no Rio de Janeiro.

Ainda entre os destaques da

agenda musical paulistana desta

semana, vale citar a realização de

duas boas mostras: a Conexão SP e o

festival Planeta Terra. A primeira traz

uma amostragem da música

instrumental nacional

contemporânea, com Bixiga 70,

Orkestra Rumpilezz e Macaco Bong,

enquanto o segundo apresenta o pop

alternativo da brasileira Clarice

Falcão e dos grupos gringos The

Roots e Blur, entre outras atrações.

GARGAREJOSeleção dos espetáculos da semana

BANDA CHILI E AFROSSAMBA. TUDO QUENTE E MISTURADO.

Um sinal claro da importân-

cia recentemente con-

quistada por São Paulo no

circuito internacional de shows é a

apresentação que a banda califor-

niana Red Hot Chili Peppers faz por

aqui nesta quinta-feira. Acontece

que o show nem integra um gran-

de festival, nem aposta numa

atração rara, mas apenas mostra

um prosseguimento de carreira,

com a turnê internacional de I’m

With You. É de se notar, inclusive,

que esse disco já foi introduzido

em São Paulo no ano de lançamen-

t o , 2 0 1 1 , n a m e s m a A re n a

Anhembi de agora. Assim, o grupo

vai virando, felizmente, coisa do

nosso dia-a-dia.

O Red Hot Chili Peppers veio ao

Brasil pela primeira vez em 1993,

no Hollywood Rock, aproveitando

a correnteza favorável do álbum

Blood Sugar Sex Magik, de 1991,

que consagrou mundialmente

canções como Under the Bridge,

Suck my Kiss e a famosíssima Give ItWa y . Àquela altura, a banda repre-

sentava um interessante contra-

ponto ao modismo hegemônico

das garagens de Seattle. De um la-

do, partilhava a referência a um

rock mais pesado e despojado,

mas, de outro, investia numa qua-

lidade instrumental e numa com-

plexidade rítmica que não tinha

par em Nirvana, Pearl Jam ou qual-

quer outro grupo grunge. Isso se

devia à influência da black music,

mas, sobretudo, à qualidade da

sua “cozinha”, liderada pelo preci-

so e criativo contrabaixista Flea.

O trabalho atual do Red Hot

Chili Peppers, I’m With You, é bem

feito, mesmo sem propor mudan-

ças expressivas à trajetória da

banda. Somente a formação traz

algumas novidades ao trio conso-

lidado de Anthony Kiedis, Flea e

Chad Smith. Uma delas, já vista

em São Paulo no último show, é o

guitarrista Josh Klinghoffer, res-

ponsável por substituir John Frus-

ciante, que viveu o período de

maior glória da banda. Outra é a

participação especial do percus-

sionista catarinense Mauro Re-

fosco, que tempera as canções

com suingue e timbres tipica-

mente brasileiros. No repertório,

chama a atenção a sofisticada

Ethiopia, criada sobre um groove

de contrabaixo elaborado no in-

comum compasso de 7/8. É, en-

fim, uma prova de que banda con-

tinua mirando um nível de quali-

dade que a sustente a despeito

das modas sazonais.

Ocentenário de Vinícius de

Moraes, completo no últi-

mo dia 19 de outubro, tem

rendido homenagens tão diversas

quanto a própria obra do poeta e

compositor. Dessa vez, a surpresa

é o espetáculo Afrossampa –Re l e i -

tura Urbana, dirigido por Décio 7 e

Guilherme Held, que lotou anteci-

padamente a plateia do Teatro do

Sesc Vila Mariana. A proposta é co-

locar artistas identificados com

aspectos da cultura negra da São

Paulo de hoje para interpretar a

célebre série de afrossambas de

Vinícius e Baden-Powell. Os convi-

dados são realmente inespera-

dos: Criolo, Juçara Marçal, Kiko Di-

nucci, Marcelo Pretto e Kika.

Os afrossambas têm uma histó-

ria e uma estética igualmente cu-

riosas. Sua composição data, em

maior parte, de 1963, quando Vi-

nícius e Baden estreitaram a ami-

zade e a parceria num convívio in-

tenso de 3 meses, em que pulveri-

zaram 12 caixas de whisky Haig’s

e criaram 25 canções. Em se con-

siderando a maestria de Be ri m-ba u, Bo coc hê , Canto de Ossanha,

Canto de Iemanjá e Tristeza E Soli-dão, o assombroso gasto de 9,6 gar-rafas por música fica plenamente jus-tificado. Já a feição sonora dos afros-

sambas é algo que despertou inter-pretações das mais extravagantes,pela originalidade do seu trato com acultura afro-baiana. Houve quemimaginasse que Vinícius fosse umexpert em cultura nagô ou que Badentivesse grande vivência em terreiros,mas o fato é que eles se pautaram,apenas, por um disco de folclorebaiano e pela fértil imaginação de ca-da um. Ouvindo com atenção, nota-se, inclusive, que algumas das com-posições sequer são sambas, o quetorna a misteriosa nomenclatura“a f r o s s a m b a” uma simples comodi-dade classificatória.

Os afrossambas foram sendo di-

vulgados a partir de 1963, mas ti-

veram seu principal marco no disco

Os Afro-Sambas de Baden e Viní-

cius, lançado em 1966. O disco ti-

nha arranjos do maestro Guerra-

Peixe, centrados numa combina-

ção crua de violão e percussão, e

performances vocais baseadas no

multifacetado cotidiano carioca,

com participações especiais do

Quarteto em Cy, da atriz princi-

piante Betty Faria e de amigos de

Vinícius. Essa variedade, sintoma-

ticamente, ecoa na heterogênea

escalação atual, que vai do rap ao

samba macarrônico de São Paulo.

O poeta, na certa, aprovaria.

Bixiga 70, Orkestra Rumpilezze Macaco Bong –Conexão SPGênero: pop-brazucai n s t ru m e nt a lLargo da Batata, PinheirosDia 10, a partir das 14hG rátisCriolo, Juçara Marçal, KikoDinucci, Marcelo Pretto e Kika– Af ro s s a m p a

Gênero: afrossamba-exaltaçãoTeatro Sesc Vila Mariana – Ru aPelotas, 141. Tel.: 5080.3000Dias 6 e 7, às 21hR$ 32 (ingressos esgotados)Djavan – Ru ados AmoresGênero: black-bossa-balada-brazuc aHsbc Brasil – Rua BragançaPaulista, 1281. Tel.: 4003.1212

Dias 8 e 9, às 22hR$ 120 – R$ 240Guilherme Arantes –Condição HumanaGênero: pop anos 80Tom Jazz – Av. Angélica, 2331.Tel: 3255.0084Dias 8 e 9, às 22hR$ 130Hatchets, O Terno,Clarice Falcão, BNegão,

Palma Violeta, Travis,The Roots, Lana Del Rey,Beck, Blur –Planeta TerraGênero: salada indie-black-popDia 9, a partir das 13h45Campo de Marte – Av. SantosDummont, 2241. Tel.: 4003.5588R$ 350Ná Ozzetti -E mbalar

Gênero: vanguardismo pop-brazuc aAuditório Ibirapuera – Parque doIbirapuera, portão 3. Tel.:3629.1075Dias 10, 19hR$ 20Red Hot Chili Peppers, abert.Yeah. Yeah, YeahsGênero: black-rock apimentadoArena Anhembi - Av. Olavo

Fontoura, 1209. Tel: 4003.2330.Dia 7, a partis das 20hR$ 250 – R$ 500Roupa NovaGênero: greatest hitsEspaço das Américas – Ru aTagipuru, 795. Tel.: 3864.5566Dia 9, às 21h30R$ 100 – R$ 230(Cotação AD)

CENTENÁRIO DE BURT LANCASTER NA CIDADE UNIVERSITÁRIA

Burt Lancaster (1913-

1994), um dos atores

mais carismáticos da

era dourada de Hollywood, é o

foco, nesta semana, de um

ciclo especial produzido pelo

Centro Universitário Maria

Antonia (Cinusp). Lancaster, ao

lado de Gary Cooper, Kirk

Douglas, Charlton Heston e

Tyrone Power, entre

outrosastros, protagonizou

clássicos como Atlantic City(1980), dirigido por Louis Malle;

A Embriaguez do Sucesso (1957),

dirigido por Alexander

Mackendrick; O Homem de

Alcatraz (1962), dirigido por

John Frankheimer e Charles

Chrichton; e o emblemático OLe o p a r d o (1963), idealizado e

dirigido pelo italiano Luchino

Visconti, em que contracena

com Alain Delon e Claudia

Cardinale. Nesta terça (5), os

cartazes programados são

Violência e Paixão (1964),

também de Luchino Visconti,

com Silvana Mangano e Helmut

Berger. 16h. 16 anos. E EntreDeus e o Pecado (1960), de

Richard Brooks, em que Burt

Lancaster contracena com Jean

Simmons e Arthur Kennedy.19h.

12 anos. Já na quarta (6), o filme

programado é Julgamento de

Nuremberg (1961), de

Stanley Kramer. 19h. 14

anos. Na quinta (7), um

trabalho sempre lembrado de

Burt Lancaster: Tr a p é z i o (1956),

de Carol Reed. Com Lancaster,

Gina Lollobrigida e Tony Curtis

(foto). Não recomendado para

menores de 12 anos. Cinusp.

Rua do Anfiteatro, 181. Colmeia

4, Cidade Universitária. Tel.:

3091-3540. Grátis. (MMJ)

Page 10: Diário do Comércio

10 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 5 de novembro de 2013

Fotos da Universidade de Ohio com gêmeos idênticos

fumantes e não fumantes evidenciam os efeitos do fumo.

http://goo.gl/bkYI4a

.A..RQUEOLOGIA

Tutankamon, o faraó atropelado.Cientistas britânicos

dizem ter resolvido o

mistério sobre a morte do

faraó egípcio Tutankamon,

que morreu aos 19 anos.

Ele pode ter sido

atropelado por uma

carruagem, segundo um

estudo da Egypt ExplorationSociety (EES). A pesquisa

revela que os restos do

chamado "faraó menino"

apresentam ferimentos

similares aos de uma

colisão com uma

carruagem. O diretor da

EES, Chris Naunton,

trabalhou com o Instituto

Médico Legal Cranfield

para realizar a "autópsia

virtual" da múmia de

Tutankamon. As análises

dos traumatismos e feridas

do faraó foram

comparadas com as que

seriam provocadas pelo

impacto de uma

carruagem em uma

simulação por

computador. O resultado

aponta que o faraó teria

sido atropelado quando

estava de joelhos. Ele teve

a pélvis esmagada e as

costelas pressionadas

contra os órgãos vitais.

.L..OTERIAS

Concurso 977 da LOTOFÁCIL

01 02 06 07 08

10 11 13 14 17

18 20 22 23 24

Concurso 3332 da QUINA

12 13 33 35 54

.H..ISTÓRIA

Encontradas obras pilhadas por nazistasU

m vasto acervo de arte

moderna saqueado du-

rante o regime nazista

na Alemanha, incluindo obras

de Picasso, Matisse e Chagall,

foi encontrado em um aparta-

mento de Munique, no sul do

país, em meio a um amontoa-

do de alimentos estragados. A

informação é da revista alemã

Fo c u s .As 1,5 mil peças, desapare-

cidas havia mais de 70 anos e

descobertas por acaso por au-

toridades alfandegárias da

Baviera, em 2011, podem va-

ler bem mais de 1 bilhão de eu-

ros (US$ 1,3 bilhão), de acordo

com a revista.

Não há detalhes sobre por

que a descoberta demorou

tanto tempo. Autoridades da

Baviera não quiseram fazer

comentários sobre o acervo,

que pode ser uma das maiores

recuperações de obras de arte

pilhadas pelos nazistas.

Segundo a Fo c u s , peritos es-

tão avaliando as pinturas, de-

senhos e gravuras, colocados

em um depósito da alfândega,

e tentando determinar quem

eram seus proprietários.

Algumas já podem ter sido

exibidas em museus alemães,

mas removidas a partir de

1937 porque o Terceiro Reich,

de Hitler, as considerava "de-

generadas", enquanto outras

foram expropriadas ou tive-

ram de ser vendidas por baga-

Russ

ell C

heyn

e/Re

uter

s

RECEPÇÃO - Uma gigantesca guerra de espuma marca todos os anos a chegada dos calouros à

Universidade St. Andrews, a mais antiga da Escócia. Neste ano, os alunos foram orientados para

evitar "comportamentos ilegais" sob ameaça de que a instituição colocaria fim ao ritual.

s

s

.R..ELIGIÃO

Ala

stair

Gra

nt/R

eute

rs

O primeiro-ministro britânico David Cameron e Samantha

Cameron no templo Shri Swaminarayan Mandir, em Londres,

onde acontece o Diwali, tradicional festival das luzes hindu.

Amar seu pet como a si mesmoEste é o slogan da campanha da

Biocanina que, com imagens

engraçadas, mostra a interação e a

identificação entre os pets e seus

donos. O making of você vê no link.

http://goo.gl/MHiF34

telas por seus colecionadores,

judeus perseguidos pelo regi-

me nazista.

A revista diz que a coleção

inclui uma pintura de uma mu-

lher feita por Matisse, que per-

tencia a Paul Rosenberg, cole-

cionador judeu residente em

Pa r i s .

Investigadores da alfânde-

ga descobriram as obras em

2011, depois que um homem

de 76 anos que viajava de trem

de Zurique para Munique le-

vantou suspeitas na fronteira

por carregar uma mala com

grande quantidade de dinhei-

ro, apesar de a quantia não es-

tar em situação ilegal.

O homem era Cornelius Gur-

litt, filho do marchand Hilde-

brand Gurlitt, que no começo

do século 20 era especialista

em arte moderna.

O nazismo considerava a ar-

te moderna uma forma de ex-

pressão antialemã.

Kasia Haupt é uma

artista de Nova York

que se dedica a criar

sanduíches com

aparência de

monstros. Essa arte

lhe rendeu o apelido

de Salvador Deli (de

delicatessen).

http://goo.gl/5ZKMTv

Sanduíches surrealistas

Fotos: Michaela Rehle/Reuters

Page 11: Diário do Comércio

terça-feira, 5 de novembro de 2013 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11

ARR ANHA-CÉUSEntre janeiro e outubro, o preço médio do metro

quadrado de imóveis prontos, a maioria usados, subiu11,3% em 16 cidades brasileiras, aponta pesquisaFipeZap. Ganhou, portanto, da inflação. A base dedados é de apartamentos anunciados na internet.

Combate à BUROCRACIAPropostas encampadas pelo ministro Afif pretendem simplificar a abertura de pequenas empresas, reduzir a tributação sobre elas e facilitar seu acesso a crédito.

Renato Carbonari IbelliFotos: Tina Cezaretti / Hype

Da esquerda para direita, José Paulo Dornelles Cairoli, presidente da CACB; Alencar Burti, presidente do conselho deliberativo do Sebrae -SP;Senador Jorge Bornhausen, coordenador do COPS; Rogério Amato, presidente da ACSP e da Facesp; Guilherme Afif Domingos, ministro-chefe da Secretaria da

Micro e Pequena Empresa da Presidência da República; e Roberto Macedo, coordenador do COE.

O impulso que faltava ao artesanato brasileiro

Caminhões baú serão

adquiridos pelo governo

federal para transportar a

produção de artesãos do País para

feiras. As licitações para aquisição

dos veículos estão sendo

encaminhadas e a previsão é de

que, em março do próximo a ano, a

frota estará disponível para cada

uma das Coordenadorias

Estaduais do Artesanato. A

informação é de Guilherme Afif

Domingos, ministro-chefe da

Secretaria da Micro e Pequena

Empresa da Presidência da

República, pasta que acabou de

assumir o Programa do Artesanato

Brasileiro, antes nas mãos do

Ministério do Desenvolvimento,

Indústria e Comércio Exterior.

Segundo o ministro, uma das

principais dificuldades dos

artesãos brasileiros é bancar os

custos do deslocamento da sua

produção para as feiras e eventos.

Isso limita os trabalhos ao mercado

regional de origem. Ainda segundo

Afif, a partir do próximo ano novas

feiras de artesanato serão

estruturadas. "Quero fazer uma

grande feira no Natal de 2014, em

São Paulo, para que os produtores

artesanais brasileiros tenham um

espaço para concorrer com os

produtos chineses que invadem o

país nessa época do ano", disse o

ministro ontem, em reunião

conjunta do Conselhos de

Economia (COE) e o Conselho

Político e Social (COPS) da

Associação Comercial de São Paulo

( AC S P ) .

O governo federal tenta

emplacar medidas que

desburocratizem e reduzam a

tributação sobre as micro e

pequenas empresas. Segundo Afif,

há propostas específicas para

quem produz artesanato - eles

costumam ser enquadrados como

Microempreendedores Individuais

(MEIs). Mas isso pode limitar sua

a t u a ç ã o.

Hora de mudar a lei - A idéia do

ministro Afif é mudar a lei que

regula as atividades destes

empreendedores para que, em

algumas situações, eles

permaneçam como pessoa física.

De acordo com o ministro, "o

artesanato costuma ser realizado

nas residências, sendo que, ao se

tornarem MEIs, a conta de luz, o

Imposto Predial e Territorial Urbano

(IPTU) e outras cobranças

aumentam de valor porque

passam a ser cobrados de uma

pessoa jurídica". Isso, segundo o

Afif, tem afastado os artesãos dos

cadastros do MEI.

Empresários, políticos e acadêmicos acompanharam, na ACSP, propostas de simplificação para empresas.

Simplificando oprocesso, a licençapara a empresafuncionar seriaentregue em 5 dias.Hoje são 180 dias.GUILHERME AF I F, MINISTR O DA

MICR O E PEQUENA EMPRESA

Os empresáriosconfiam em Afif eestão prontos parase mobilizar parasimplificar a vidados pequenosROGÉRIO AM ATO, PRESIDENTE DA

ACSP E DA FAC E S P

Ogoverno federal trabalha em uma

série de políticas que buscam redu-

zir a burocracia e a carga tributária

incidente sobre as micro e pequenas

empresas. Parte dessas propostas consta do

Projeto de Lei 237/12, que começa a ser anali-

sado por uma comissão especial na Câmara

dos Deputados, e altera a Lei Complementar

123, de 2006, conhecida como Lei Geral das Mi-

cro e Pequenas Empresas. Propostas adicionais

dependem de mudanças estruturais, que vi-

sam a unificar as ações de entes das diferentes

esferas governamentais, na tentativa de agili-

zar os processos de abertura e baixa de empre-

sas, a obtenção de licenças, entre outros.

As propostas são encabeçadas por Guilher-

me Afif Domingos, ministro-chefe da Secreta-

ria da Micro e Pequena Empresa da Presidência

da República. Há cerca de dez dias, Afif apre-

sentou o pacote de novas políticas para o seg-

mento à presidente Dilma Rousseff. O ministro

tem argumentado que o estímulo aos micro e

pequenos empresários traz impacto positivo

no emprego e na renda do País.

“Temos hoje 8 milhões de micro e pequenas

empresa formais que geram, ao menos, 8 mi-

lhões de empregos. Qualquer ação que estimu-

le estas empresas terá impacto direto na eco-

nomia do País”, disse ontem o ministro, ao par-

ticipar da reunião conjunta do Conselho Político

e Social (COPS) e do Conselho de Economia

(COE) da Associação Co mercial de São Paulo

(ACSP). “É uma ação pequena, mas que produz

um impacto muito forte”, completou.

O ministro estipulou o prazo de um ano para

estruturar a chamada Rede Nacional para Sim-

plificação do Registro da Legalização de Em-

presas e Negócios (Redesim). A proposta, que

já era trabalhada por Afif ainda como Secretário

do Emprego e Renda do governo paulista, pre-

vê um cadastro simplificado para abertura e fe-

chamento de micro e pequenas empresas. Este

cadastro seria de responsabilidade das Juntas

Comerciais e teria o Cadastro Nacional de Pes-

soa Jurídica (CNPJ) como registro único.

Hoje, além do CNPJ, as empresas são cadas-

tradas no Número de Identificação do Registro

de Empresas (Nire) e, dependendo da ativida-

de, precisam ter Inscrição Estadual (IE), que é o

registro no cadastro estadual do Imposto sobre

Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS),

além de Inscrição do cadastro municipal do Im-

posto sobre Serviços (ISS).

O Redesim também facilitaria a concessão

de licenças (ambientais, sanitária, alvará) para

as empresas. Segundo Afif, 90% das micro e pe-

quenas empresas são de baixo risco, o que tor-

naria desnecessárias as vistorias prévias.

“Simplificando o processo, a licença para fun-

cionar seria entregue em cinco dias. Hoje leva-

se 180 dias”, disse o ministro.

Portal de negócios - Segundo Afif, como o Re-

desim pretende concentrar todas as informa-

ções relativas às micro e pequenas empresas,

ele servirá como base para a criação de um por-

tal de negócios, que está sendo chamado de

Portal Empresa Simples. Por meio do portal as

empresas poderão apresentar seus produtos e

serviços a potenciais clientes e fornecedores.

Outra proposta em estudo pelo governo fe-

deral é a criação de um fundo garantidor que dê

respaldo às micro e pequenas empresas que

buscam crédito no mercado. Segundo o minis-

tro, “o mercado financeiro só dá crédito às

grandes empresas, que podem oferecer ga-

r an ti a”. O fundo proposto daria uma garantia

suplementar para as empresas de menos porte

se equiparem.

Pr e c o n c e i t o –Entre as medidas apresentadas

está a tentativa de ampliar a abrangência do

Simples Nacional, um regime tributário dife-

renciado para as micro e pequenas empresas.

Hoje, empresas que faturam anualmente até

R$ 3,6 milhões podem ser enquadradas no

Simples, porém, há uma lista de segmentos im-

pedidos de aderir ao regime, ainda que este-

jam dentro desse limite de receita. Em geral, as

impedidas são atividades regulamentadas, co-

mo a de jornalistas, dentistas ou advogados,

entre outras. A proposta, que está no escopo do

Projeto de Lei 237/12, tenta garantir que o pa-

râmetro de acesso das empresas ao Simples

Nacional seja o porte (isto é, o faturamento),

não a atividade.

Também inserida no projeto que tramita na

Câmara, está uma proposta de simplificar o

Simples Nacional unificando as tabelas de obri-

gações do regime. O Simples possui cinco tabe-

las, por meio das quais se chega ao valor do im-

posto a ser recolhido tendo como parâmetro a

receita anual e a atividade na qual se enquadra

a empresa. Com a unificação prevista no proje-

to seriam apenas três tabelas, para empresas

do comércio, indústria e serviços, sem distri-

buí-las por atividade, como é hoje.

O Projeto de Lei 237/12 ainda prevê mudan-

ças no regime de Substituição Tributária do

ICMS, anulando seus efeitos sobre as micro e pe-

quenas empresas. A tentativa é impedir que o

substituto tributário (as indústrias) aplique a re-

tenção do tributo quando estiver substituindo

uma micro ou pequena empresa. O projeto de

Lei 237/12, que ganhou uma comissão especial

para analisá-lo na Câmara, tem como relator o

deputado Cláudio Puty (PT/PA). O texto, abraça-

do pelo ministro, foi elaborado pela Frente Par-

lamentar Mista da Micro e Pequena Empresa.

Rogério Amato, presidente da ACSP e da Fe-

deração das Associações Comerciais do Esta-

do de São Paulo (Facesp) comentou durante a

reunião conjunta do COPS e do COE que empre-

sários, e a sociedade em geral, demonstram

estarem ansiosos por mudanças. E garantiu

que a ACSP estará inserida neste processo. No

caso específico das micro e pequenas empre-

sas, Amato disse que “os empresários confiam

em Afif e estarão prontos para se mobilizar na

tentativa de simplificar a vida dos pequenos”.

Page 12: Diário do Comércio

DIÁRIO DO COMÉRCIO12 -.ECONOMIA terça-feira, 5 de novembro de 2013

Page 13: Diário do Comércio

terça-feira, 5 de novembro de 2013 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13

Não sabemos qual a magnitude [da fraude]. É preciso analisar e coibir essa prátic a.Guido Mantega

Seguro desemprego sob suspeitaSegundo o ministro da Fazenda, o governo investiga se os gastos com o benefício têm crescido devido a fraudes e pede propostas a sindicalistas.

Reunido com sindica-

listas ontem , em São

Paulo, o ministro da

Fazenda, Guido Man-

tega, negou que o governo co-

gite reduzir gastos com segu-

ro desemprego ou abono sala-

rial. "Longe de nós querer re-

duzir os benefícios para os

trabalhadores. Por outro lado,

queremos sempre aumentar

os benefícios, mas temos que

identificar os benefícios em

comum ", disse.

Durante o encontro, ele dis-

se aos interlocutores que a

preocupação de Brasília neste

momento é com o avanço dos

gastos com os pagamentos

daqueles dois benefícios: se-

rão R$ 47 bilhões em 2013, o

equivalente a 1% do Produto

Interno Bruto (PIB). Ante o ta-

manho da conta, o governo

quer saber por que sobe tanto .

Mais exatamente, quer inves-

tigar as razões para o aumen-

to. Pediu também que os sindi-

calistas apresentem propos-

tas sobre o assunto.

"Trata-se de identificar se

essa elevação está sendo em

benefício dos trabalhadores

ou se por trás disso temos pro-

blemas como aumento da ro-

tatividade ou de fraudes que

possam estar sendo cometi-

das por alguns empresários

que demitem o trabalhador

para pagar por fora", disse.

Na semana passada, o mi-

nistro havia dito que muitas

empresas demitem seus fun-

cionários, mas os mantém tra-

balhando em troca de salários

menores enquanto eles rece-

bem o benefícios do governo.

O governo, no entanto, não

sabe qual o tamanho da frau-

de. "Não sabemos qual a mag-

nitude [da fraude]. É preciso

analisar e coibir essa prática",

disse Mantega.

Qualificação – Como primei-

ra medida para preven i r

eventuais desvios, o governo

pretende tornar obrigatória a

realização de curso de quali-

ficação profissional do bene-

ficiário logo no primeiro pedi-

do de seguro-desemprego,

conforme o próprio Mantega

anunciou no último dia 31. No

mês passado, o governo já al-

terara as regras, ao exigir

que o trabalhador faça um

curso de qualificação de, no

mínimo, 160 horas, ao solici-

tar o benefício pela segunda

vez, dentro de um período de

dez anos. Até então, o curso

deveria ser feito a partir do

Marcelo Camargo/ABr

Mantega aos sindicalistas: "Longe de nós querer reduzir os benefícios para os trabalhadores"

terceiro pedido.

Mantega acredi ta que,

com a obrigatoriedade do

curso de qualificação, a frau-

de não poderá ser cometida,

pois o trabalhador não estará

disponível para continuar na

e m p re s a .

Para Vagner Freitas, presi-

dente da CUT (Central Única

dos Trabalhadores), a discus-

são sobre os gastos deve abor-

dar outros pontos.

"Essa discussão [sobre os

custo do seguro-desemprego

e do abono] não pode ser isola-

da. Achamos que é preciso

controlar a rotatividade, aca-

bar com o trabalho informal,

cuidar das contas do FAT (Fun-

do de Amparo ao Trabalhador)

e discutir o fim do fator previ-

denciário – criado para deses-

timular a aposentadoria pre-

coce no País", disse.

Segundo a Central Única

dos Trabalhadores (CUT), o

Conselho Deliberativo do FAT

informa que nos últimos qua-

tro anos houve perda de R$

64,9 bilhões dos recursos que

deveriam ser repassados ao

fundo, em razão de desonera-

ções fiscais e retenções da

Desvinculação da Receita da

União (DRU). De acordo com o

secretário de Administração e

Finanças da CUT, Quintino Se-

vero, que é o atual presidente

do conselho, 10,9% dos recur-

sos foram repostos pelo Te-

souro Nacional.

Mantega defendeu a políti-

ca de desoneração do governo

como mecanismo de enfren-

tamento da crise financeira

para garantir a manutenção

dos empregos. “Em 2008, fize-

mos os primeiros acordos de

desoneração para setores que

estavam se preparando para

demitir. O emprego se mante-

ve mesmo durante a crise”,

d e c l a ro u .

Participaram da reunião

com o ministro da Fazenda a

Força Sindical, CUT, Central

Geral dos Trabalhadores do

Brasil (CGTB), Central dos Tra-

balhadores e Trabalhadoras

do Brasil (CBT), União Geral

dos Trabalhadores (UGT) e a

Nova Central Sindical dos Tra-

balhadores (NCST). Também

esteve presente um represen-

tante do Ministério do Traba-

lho e Emprego (MTE). Ao final

do encontro, ficou está marca-

da uma nova reunião para de-

pois de amanhã, onde o assun-

to continuará em debate.

(Agências)

Em SP, inflação vai recuando.Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo

Eventual reajuste dos combustíveis pode puxar a taxa

No Focus, leve alta na previsão.

Na pesquisa Focus do

Banco Central desta

semana, analistas de

mercado elevaram ligeira-

mente a projeção de inflação

para 2013, de 5,83% para

5,85%, apesar da expectativa

de continuidade no processo

de alta dos juros iniciado no

primeiro semestre. Eles conti-

nuam acreditando em mais

uma elevação de 0,5 ponto

percentual na taxa de juros na

última reunião do Comitê de

Política Monetária (Copom)

deste ano, marcada para 26 e

27 de novembro. Dessa forma,

a taxa básica deve encerrar o

ano em 10%.

A mediana das estimativas

do Top 5 de médio prazo, com

as instituições que mais acer-

tam as projeções nesse perío-

do, também manteve a pers-

pectiva de que a Selic encerra-

rá 2013 em 10% e que irá no

próximo ano a 10,75%, ante

10,50% na semana anterior.

No radar dos economistas e

instituições financeiras já

aparece também a continua-

ção do aperto monetário em

2014, quando a Selic deve su-

bir para 10,25%.

Neste ano, o Produto Inter-

no Bruto (PIB) deve crescer

2,5% na visão dos analistas de

mercado, projeção que vem

sem mantendo estável desde

o início de outubro. Com nú-

meros mais próximos de 2%

no meio do ano, os economis-

tas ficaram mais otimistas de-

pois da surpresa positiva do

avanço de 1,5% do PIB no se-

gundo trimestre,

A indústria, um dos princi-

pais responsáveis pelo resul-

tado naquele período, voltou a

ser motivo de dúvida. Avan-

çou abaixo do previsto em se-

tembro e fechou o terceiro tri-

mestre com crescimento

(0,8%), bem abaixo do regis-

trado nos três meses anterio-

res (4,4%). Para os analistas, o

setor deverá terminar o ano

com um avanço de 1,77% e

não mais de 1,8% como pre-

visto na última semana.

Para 2014, a projeção de ex-

pansão do PIB permaneceu

em 2,13%. (Agências)

Ainflação na cidade de

São Paulo deve

fechar novembro

com alta de 0,55%, acima

dos 0,48% de setembro,

mas abaixo dos 0,68% de

outubro; para todo o ano a

taxa ficará em 4,20%,

abaixo da última projeção,

de 4,30%. As informaçções

foram divulgadas ontem

por Rafael Costa Lima,

coordenador do Índice de

Preços ao Consumidor (IPC),

da Fundação Instituto de

Pesquisas Econômicas

( Fi p e ) .

Um dos motivos para a

mudança na expectativa

para o fechamento do ano,

segundo Costa Lima, é o

câmbio menos apreciado.

Além disso, ele espera

desaceleração nos preços

das carnes ao longo dos

próximos dois meses. "Esse

item ainda deve ter taxa

elevada em novembro, mas

já há sinais de

abrandamento. A

perspectiva é de

reequilíbrio", disse, ao

referir-se à alta de quase 6%

no preço da carne bovina no

IPC de outubro.

Costa Lima ressalta que a

expectativa de um IPC em

4,20% no fim de 2013 e a

previsão de 0,55% para o

fechamento de novembro

não contemplam um

eventual reajuste nos

preços dos combustíveis.

Caso isso aconteça, o IPC

pode fechar o ano abaixo do

teto da meta estipulada

pelo Conselho Monetário

Nacional (CMN) para a

inflação oficial, que é de

4,50% para o Índice de

Preços ao Consumidor

Amplo (IPCA), apurado pelo

Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística

( I BG E ) .

"A grande questão é

saber quando o aumento

dos combustíveis virá",

disse. Segundo ele, se o

governo conceder um

aumento na casa de 6%

para a gasolina e se o

reajuste ocorrer nos

primeiros quinze dias de

novembro., o impacto no

IPC-Fipe seria de cerca de

0,06 ponto porcentual. "O

governo deveria promover

o aumento até a primeira

parte de novembro, ou no

máximo, até os primeiros

dias dezembro, para

pressionar menos a inflação

de 2014, cujas expectativas

estão elevadas", avaliou.

Quanto ao IPC de

novembro, Costa Lima

acredita que os preços dos

alimentos deverão

continuar pressionando o

índice, com destaque maior

para os in natura, que

voltaram a subir no

fechamento de outubro,

com taxa de 0,50%, após

recuo de 5,03% em

setembro. O grupo

Alimentação, por sua vez,

teve alta de 1,20%, ante

queda de 0,01% em

setembro. Para o

fechamento deste mês, a

Fipe espera alta de 1,03%

para Alimentação.

"Despesas pessoais

também devem subir, por

conta da pressão de

passagens (aéreas e

rodoviárias) e pacotes de

viagem", disse. A

expectativa da Fipe é de

elevação de 1,04% para

Despesas Pessoais, que

ficou em 0,86% em outubro.

(Estadão Conteúdo)

Page 14: Diário do Comércio

14 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 5 de novembro de 2013

Prevemos um crescimento de 6% no primeiro semestre e de 8% no segundo semestre, fechando o ano com uma variação positiva de 7,2% em 2014.Cláudio Conz, presidente da Anamaco.

O cofrinho dá lugar àconta corrente virtual

BC regulamenta a conta de pagamento, onde será possível depositar, sacar, transferir e pagar contas.

Fazer pagamentos

via telefone celular,

usar um cartão pre-

viamente carregado

com dinheiro para quitar as

despesas do mês ou ainda

acumular valores nos cha-

mados moedeiros virtuais

são serviços que poderão

deslanchar no Brasil a partir

de agora.

Regulamentação que

abre caminho para que ban-

cos e instituições não finan-

ceiras possam oferecer es-

ses produtos foi aprovada

pelo CMN (Conselho Mone-

tário Nacional) e foi divulga-

da pelo Banco Central du-

rante o 5º Fórum sobre Inclu-

são Financeira, realizado

em Fortaleza.

Os normativos definem as

atribuições de operadoras

de telefonia móvel, bancos e

empresas não financeiras

para oferecer o serviço. O

ponto central da nova regu-

lamentação é a criação da

chamada conta de paga-

mento, uma espécie de con-

ta corrente virtual onde será

possível depositar, sacar,

transferir e pagar contas.

O foco é incluir milhares

de pessoas de baixa renda

que estão fora do sistema fi-

nanceiro. Essas contas são a

base para o lançamento no

mercado dos serviços de pa-

gamento via celular, dos

cartões pré-pagos e dos

moedeiros eletrônicos.

Este último é um sistema

administrado por empre-

sas não financeiras (como

Paypal e PagSeguro) muito

popular no e-commerce

em países como os EUA e

por meio do qual pode-se

acumular valores, realizar

saques e pagamentos na

i n t e rn e t .

As empresas que atuarem

com esses produtos ficarão

sob a total supervisão do

Banco Central, mesmo não

sendo uma instituição finan-

ceira. Para garantir que o di-

nheiro dos clientes será pre-

servado em caso de quebra,

elas terão que separar os re-

cursos e depositá-los numa

conta no BC.

As empresas que quise-

rem atuar nessa área passa-

rão a prestar uma série de in-

formações ao BC e terão 180

dias para se ajustar às novas

re g r a s .

Esse novo sistema de pa-

gamentos já havia s ido

aprovado pelo Congresso e

convertido em Lei (12.865),

publicada no mês passado

no Diário Oficial da União. O

texto, porém, precisava de

uma regulamentação CMN e

do BC.

As empresas de telefonia

que se uniram a grandes

bancos de varejo terão mais

agilidade para lançar seus

serviços, uma vez que os

bancos já estão incluídos no

Sistema Brasileiro de Paga-

mentos.

O clientes deverão ter

uma conta de pagamento

vinculada à sua linha de te-

lefone e, por meio dela, fa-

rão as operações. Os valores

registrados nessa conta não

irão se misturar aos créditos

inseridos pelo cliente para

fazer ligações e mandar

mensagens.

A ideia é que, além de

transferir recursos para ter-

ceiros e pagar contas, no fu-

turo, o sistema evolua e a

pessoa possa também rece-

ber benefícios como progra-

mas sociais (Bolsa Família)

pelo celular.

A regulamentação tam-

bém deverá acelerar o lan-

çamento no mercado de car-

tões pré-pagos, onde o

cliente depositará a quantia

que deseja gastar. O modelo

é semelhante ao dos cartões

usados com moeda estran-

geira em viagens interna-

cionais.

Alguns bancos já estão

operando em fase de teste

com esse produto, no aguar-

do da regulamentação do

BC para oferecerem de for-

ma mais agressiva. Segun-

do interlocutores do gover-

no, outras empresas não fi-

nanceiras já estavam ven-

dendo o produto, ainda que

de forma tímida, mas isso

era regularizado. (Fol ha-press)

Tombini pede atitude"especialmente vigilante"

contra a inflação

Opresidente do Banco

Central, Alexandre

Tombini, reforçou

ontem que a autoridade

monetária tem de

permanecer "especialmente

vigilante" no combate à alta

dos preços, expressão que o

BC tem usado desde o início

do atual ciclo de aperto

monetário, em abril passado.

"O Banco Central do Brasil

tem agido para fazer com que

a variação dos índices de

preços observada nos últimos

12 meses seja percebida

pelos agentes econômicos

como um processo de curta

duração. Dessa forma, a

persistência da inflação

tende a diminuir", afirmou

Tombini durante abertura do

V Fórum sobre Inclusão

Financeira, em Fortaleza.

"Entretanto, para que a

inflação observada nos

últimos 12 meses

efetivamente se revele um

processo de curta duração, a

política monetária deve se

manter especialmente

vigilante", acrescentou.

A inflação medida pelo

IPCA continua em patamares

considerados elevados,

próxima de 6%. A meta do

governo é de 4,5%, com

margem de tolerância de 2

pontos percentuais para cima

ou para baixo.

A maioria dos agentes

econômicos acredita que a

inflação não deve perder

muita força pelo menos até o

próximo ano. Em setembro, o

IPCA acumulou alta de 5,86%

em 12 meses e foi um dos

pilares para que o Comitê de

Política Monetária (Copom)

do BC mantivesse o ritmo de

alta da taxa básica de juro

Selic, levando-a ao atual

patamar de 9,5%. A

expectativa é de que a Selic

continue subindo.

O presidente do BC disse

ainda que o controle da

inflação ajuda a estimular a

confiança e os investimentos,

e argumentou que a

crescimento econômico

brasileiro "tem se

materializado de forma

gradual".

"A velocidade de

materialização dos ganhos

esperados depende do

fortalecimento da confiança

das empresas e das famílias",

afirmou ele. "A expansão dos

investimentos será

consequência da velocidade

do fortalecimento em que a

confiança se materializar".

Tombini também afirmou

que a recuperação global vai

ajudar a atividade local. "As

perspectivas de maior

crescimento global, em

particular de importantes

parceiros comerciais do

Brasil, militam no sentido de

que a demanda externa

tende a contribuir mais

intensamente do que nos

últimos anos para o

crescimento da economia

brasileira", afirmou. (Reuters)

Foto Ed Ferreira/EC

Tombini: confiança em que recuperação global vai ajudar Brasil.

Material de construção prevê2013 bom e 2014 ainda melhor

Associação do setor prevê que crescimento será de 4,5% neste ano e chegará em 7,2% no próximo.

As vendas de

materiais de

construção

no varejo

em 2014 devem ter

um desempenho

superior ao de 2013,

de acordo com

projeção divulgada

ontem pela

Associação Nacional

dos Comerciantes de

Material de

Construção

(Anamaco). A

instituição espera

que o faturamento do

setor no País avance

7,2% no ano que

vem, patamar acima

da perspectiva de

4,5% para este ano.

"Prevemos um

crescimento de até

6% no primeiro

semestre e de 8% no

segundo semestre,

fechando o ano com uma

variação positiva de 7,2%

em 2014", afirmou

em nota o presidente da

associação, Cláudio Conz. A

Anamaco trabalha com a

estimativa de que

o Produto Interno Bruto

(PIB) do País cresça em

torno de 3,5% em 2014 e

minimiza uma possível

dispersão dos

consumidores de materiais

devido ao eventos como a

Copa do Mundo e o período

eleitoral.

Pesquisa divulgada pela

Anamaco mostra que as

vendas de materiais de

construção no varejo no

País cresceram 4% nos dez

primeiros meses de 2013

em relação ao mesmo

período de 2012. Já no

acumulado dos últimos 12

meses encerrados em

outubro, o crescimento foi

de 4,5%.

As vendas ainda subiram

3,2% em outubro na

comparação com

setembro, e ficaram

estáveis em relação a

outubro do ano passado Os

dados fazem parte da

pesquisa com 540

revendedores das cinco

regiões do Brasil.

"Continuamos com a

nossa previsão de crescer

4,5% até o final do ano, pois

os meses de novembro e

dezembro são sempre

muito positivos para o

nosso setor", afirmou Conz,

referindo-se às

tradicionais reformas

domésticas antes das

festas de fim de ano. (EC)

Anamaco não acredita que Copa possa influir negativamente no crescimento do setor em 2014.

Foto Newton Santos/Hype

Page 15: Diário do Comércio

DIÁRIO DO COMÉRCIOterça-feira, 5 de novembro de 2013 ECONOMIA - 15

O R I E N T A Ç Ã O L E G A LLEGISLAÇÃO u DOUTRINA u JURISPRUDÊNCIA

INSTITUTO JURÍDICO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULOCoordenação: Carlos Celso Orcesi da Costa

AG E N DA TR I BU T Á R I A FEDERAL - NOV E M B RO /2013MINISTÉRIO DA FAZENDA

Secretaria da Receita Federal do BrasilATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO CODAC Nº 57, DE 29 DE OUTUBRO DE 2013.

O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADAÇÃO E COBRANÇA, no uso da atribuição que lhe confere oinciso III do art. 312 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº203, de 14 de maio de 2012, DE C L A R A :

Art. 1ºOs vencimentos dos prazos para pagamento dos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federaldo Brasil (RFB) e para apresentação das principais declarações, demonstrativos e documentos exigidos por esseórgão, definidas em legislação específica, no mês de novembro de 2013, são os constantes do Anexo Único a este AtoDeclaratório Executivo (ADE).

§ 1º Em caso de feriados estaduais e municipais, os vencimentos constantes do Anexo Único a este ADE deverãoser antecipados ou prorrogados de acordo com a legislação de regência.

§ 2º O pagamento referido no caput deverá ser efetuado por meio de:I - Guia da Previdência Social (GPS), no caso das contribuições sociais previstas nas alíneas “a”, “b” e “c” doparágrafo único do art. 11 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, das contribuições instituídas a título desubstituição e das contribuições devidas, por lei, a terceiros; ouII - Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), no caso dos demais tributos administradospela RFB.

§ 3º A Agenda Tributária será disponibilizada na página da RFB na Internet no endereço eletrônico<http://www.receita.fazenda.gov.br>.

Art. 2º As referências a "Entidades financeiras e equiparadas", contidas nas discriminações da Contribuiçãopara o PIS/Pasep e da Cofins, dizem respeito às pessoas jurídicas de que trata o § 1º do art. 22 da Lei nº 8.212, de24 de julho de 1991.

Art. 3º Ocorrendo evento de extinção, incorporação, fusão ou cisão de pessoa jurídica em atividade no ano doevento, a pessoa jurídica extinta, incorporadora, incorporada, fusionada ou cindida deverá apresentar:

I - o Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (Dacon Mensal) até o 5º (quinto) dia útil do 2º(segundo) mês subsequente ao do evento;II - a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Mensal (DCTF Mensal) até o 15º (décimo quinto)dia útil do 2º (segundo) mês subsequente ao do evento;III - a Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) até o último dia útil:

a) do mês de junho, para eventos ocorridos nos meses de janeiro a maio do respectivo ano-calendário; oub) do mês subsequente ao do evento, para eventos ocorridos no período de 1º de junho a 31 de dezembro;

IV - o Demonstrativo do Crédito Presumido do IPI (DCP) até o último dia útil:a) do mês de março, para eventos ocorridos no mês de janeiro do respectivo ano-calendário; oub) do mês subsequente ao do evento, para eventos ocorridos no período de 1º de fevereiro a 31 dede z e m b r o .

Parágrafo único. A obrigatoriedade de apresentação da DIPJ, da DCTF Mensal e do Dacon Mensal, na formaprevista no caput, não se aplica à incorporadora nos casos em que as pessoas jurídicas, incorporadora e incorporada,estejam sob o mesmo controle societário desde o anocalendário anterior ao do evento.

Art. 4º Ocorrendo evento de extinção, incorporação, fusão ou cisão de pessoa jurídica que permanecer inativadurante o período de 1º de janeiro até a data do evento, a pessoa jurídica extinta, incorporada, fusionada ou cindidadeverá apresentar a Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) - Inativa até o último dia útil do mês sub-sequente ao do evento.

Art. 5º No caso de extinção, decorrente de liquidação, incorporação, fusão ou cisão total, a pessoa jurídica extintadeverá apresentar a Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf), relativa ao respectivo ano-calendário,até o último dia útil do mês subsequente ao da ocorrência do evento.

Parágrafo único. A Dirf, de que trata o caput, deverá ser entregue até o último dia útil do mês de março quandoo evento ocorrer no mês de janeiro do respectivo ano-calendário.

Art. 6º Na hipótese de saída definitiva do País ou de encerramento de espólio, a Dirf de fonte pagadora pessoafísica, relativa ao respectivo ano-calendário, deverá ser apresentada:

I - no caso de saída definitiva do Brasil, até:a) a data da saída do País, em caráter permanente; eb) 30 (trinta) dias contados da data em que a pessoa física declarante completar 12 (doze) mesesconsecutivos de ausência, no caso de saída do País em caráter temporário;

II - no caso de encerramento de espólio, no mesmo prazo previsto para a entrega, pelos demais declarantes,da Dirf relativa ao ano-calendário.

Art. 7º A Declaração Final de Espólio deve ser apresentada até o último dia útil do mês de abril do ano-calendáriosubsequente ao:

I - da decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens inventariados, que tenhatransitado em julgado até o último dia do mês de fevereiro do ano-calendário subsequente ao da decisãojudicial;II - da lavratura da escritura pública de inventário e partilha;III - do trânsito em julgado, quando este ocorrer a partir de 1º de março do anocalendário subsequente ao dadecisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens inventariados.

Art. 8º A Declaração de Saída Definitiva do País, relativa ao período em que tenha permanecido na condição deresidente no Brasil, deverá ser apresentada:

I - no ano-calendário da saída, até o último dia útil do mês de abril do ano-calendário subsequente ao dasaída definitiva, bem como as declarações correspondentes a anos-calendário anteriores, se obrigatórias eainda não entregues;

II - no ano-calendário da caracterização da condição de não residente, até o último dia útil do mês de abril doano-calendário subsequente ao da caracterização.

Parágrafo único.A pessoa física residente no Brasil que se retire do território nacional deverá apresentar tambéma Comunicação de Saída Definitiva do País:

I - a partir da data da saída e até o último dia do mês de fevereiro do ano-calendário subsequente, se estaocorreu em caráter permanente; ouII - a partir da data da caracterização da condição de não residente e até o último dia do mês de fevereiro doano-calendário subsequente, se a saída ocorreu em caráter temporário.

Art. 9º No caso de incorporação, fusão, cisão parcial ou total, extinção decorrente de liquidação, a pessoajurídica deverá apresentar a Declaração sobre a Opção de Tributação de Planos Previdenciários (DPREV), con-tendo os dados do próprio ano-calendário e do ano-calendário anterior, até o último dia útil do mês subse-quente ao de ocorrência do evento.

Art. 10º Nos casos de extinção, fusão, incorporação e cisão total da pessoa jurídica, a Declaração de Informaçõessobre Atividades Imobiliárias (Dimob) de Situação Especial deverá ser apresentada até o último dia útil do mêssubsequente à ocorrência do evento.

Art. 11º No recolhimento das contribuições previdenciárias decorrentes de Reclamatória Trabalhista sob os có-digos 1708, 2801, 2810, 2909 e 2917, deve-se considerar como mês de apuração o mês da prestação do serviço e comovencimento a data de vencimento do tributo na época da ocorrência do fato gerador, havendo sempre a incidênciade acréscimos legais.

§ 1º Na hipótese de não reconhecimento de vínculo, e quando não fizer parte da sentença condenatória ou doacordo homologado a indicação do período em que foram prestados os serviços aos quais se refere o valor pactuado,será adotada a competência referente, respectivamente, à data da sentença ou da homologação do acordo, ou à datado pagamento, se este anteceder aquelas.

§ 2ºO recolhimento das contribuições sociais devidas deve ser efetuado no mesmo prazo em que devam ser pagosos créditos encontrados em liquidação de sentença ou em acordo homologado, sendo que nesse último caso o re-colhimento será feito em tantas parcelas quantas as previstas no acordo, nas mesmas datas em que sejam exigíveise proporcionalmente a cada uma.

§ 3º Caso a sentença condenatória ou o acordo homologado seja silente quanto ao prazo em que devam ser pagos oscréditos neles previstos, o recolhimento das contribuições sociais devidas deverá ser efetuado até o dia 20 (vinte) do mêsseguinte ao da liquidação da sentença ou da homologação do acordo ou de cada parcela prevista no acordo, ou no dia útilimediatamente anterior, caso não haja expediente bancário no dia 20 (vinte).

Art. 12ºNos casos de extinção, cisão total, cisão parcial, fusão ou incorporação, a Declaração de Informações So-cioeconômicas e Fiscais (Defis) deverá ser entregue até o último dia do mês subsequente ao do evento, exceto noscasos em que essas situações especiais ocorram no 1º (primeiro) quadrimestre do ano-calendário, hipótese em que adeclaração deverá ser entregue até o último dia do mês de junho.

Parágrafo único. Com relação ao ano-calendário de exclusão da Microempresa (ME) ou Empresa de PequenoPorte (EPP) do Simples Nacional, esta deverá entregar a Defis, abrangendo os fatos geradores ocorridos no períodoem que esteve na condição de optante, até o último dia do mês de março do ano-calendário subsequente ao de ocor-rência dos fatos geradores.

Art. 13º Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, a Escrituração Contábil Digital(ECD) deverá ser entregue pelas pessoas jurídicas extintas, cindidas, fusionadas, incorporadas e incorporadoras atéo último dia útil do mês subsequente ao do evento.

§ 1ºA obrigatoriedade de entrega da ECD, na forma prevista no caput, não se aplica à incorporadora nos casos emque as pessoas jurídicas, incorporadora e incorporada, estejam sob o mesmo controle societário desde o ano-calen-dário anterior ao do evento.

§ 2º Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, ocorridos de janeiro a maio do ano daentrega da ECD para situações normais, o prazo de que trata o caput será até o último dia útil do mês de junho doreferido ano.

Art. 14º Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, o Controle Fiscal Contábil deTransição (FCont) deverá ser entregue pelas pessoas jurídicas extintas, cindidas, fusionadas, incorporadas e incor-poradoras até o último dia útil do mês subsequente ao do evento.

§ 1º A obrigatoriedade de entrega do FCont, na forma prevista no caput, não se aplica à incorporadora, nos casosem que as pessoas jurídicas, incorporadora e incorporada, estejam sob o mesmo controle societário desde o ano-calendário anterior ao do evento.

§ 2º Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, ocorridos de janeiro a maio do ano daentrega da FCont para situações normais, o prazo de que trata o caput será até o último dia útil do mês de junho doreferido ano.

Art. 15º Nas hipóteses em que o empresário individual tenha sido extinto, a Declaração Anual Simplificada parao Microempreendedor Individual (DASN-SIMEI) relativa à situação especial deverá ser entregue até:

I - o último dia do mês de junho, quando o evento ocorrer no primeiro quadrimestre do ano-calendário;II - o último dia do mês subsequente ao do evento, nos demais casos.

Art. 16º A EFD-Contribuições será transmitida mensalmente ao Sped até o 10º (décimo) dia útil do 2º (segundo) mêssubsequente ao que se refira a escrituração, inclusive nos casos de extinção, incorporação, fusão e cisão total ou parcial.

Art. 17º Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor nesta data.

JOÃO PAULO R. F. MARTINS DA SILVA

Diária Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Rendimentos do Trabalho Tributação exclusiva sobre remuneração indireta 2063 FG ocorrido no mesmo dia Rendimentos de Residentes ou Domiciliados no Exterior Royalties e Assistência Técnica - Residentes no Exterior 0422 FG ocorrido no mesmo dia Renda e proventos de qualquer natureza 0473 “ Juros e Comissões em Geral - Residentes no Exterior 0481 “ Obras Audiovisuais, Cinematográfi cas e Videofônicas (L8685/93) - Residentes no Exterior 5192 “ Fretes internacionais - Residentes no Exterior 9412 “ Remuneração de direitos 9427 “ Previdência privada e Fapi 9466 “ Aluguel e arrendamento 9478 “ Outros Rendimentos Pagamento a benefi ciário não identifi cado 5217 FG ocorrido no mesmo diaDiária Imposto sobre a Exportação (IE) 0107 Exportação, cujo registro da declaração para despacho aduaneiro tenha se verifi cado 15 dias antes.Diária Cide - Combustíveis - Importação - Lei nº 10.336/01 Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação de petróleo e seus derivados, gás natural, exceto sob a forma liquefeita, e seus derivados, e álcool etílico combustível. 9438 Importação, cujo registro da declaração tenha se verifi cado no mesmo dia.Diária Contribuição para o PIS/Pasep Importação de serviços (Lei nº 10.865/04) 5434 FG ocorrido no mesmo dia

Diária Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofi ns) Importação de serviços (Lei nº 10.865/04) 5442 FG ocorrido no mesmo diaDiário (até 2 dias úteis após a realização do evento) Associação Desportiva que mantém Equipe de Futebol Profi ssional - Receita Bruta de Espetáculos Desportivos - CNPJ - Retenção e recolhimento efetuado por entidade promotora do espetáculo (federação ou confederação), em seu próprio nome. 2550 Data da realização do evento (2 dias úteis anteriores ao vencimento)Diário (até 2 dias úteis após a realização do evento) Pagamento de parcelamento de clube de futebol - CNPJ - (5% da receita bruta destinada ao clube de futebol) 4316 Data da realização do evento (2 dias úteis anteriores ao vencimento)Até o 2º dia útil após a data do pagamento das remunerações dos servidores públicos Contribuição do Plano de Seguridade Social Servidor Público (CPSS) CPSS - Servidor Civil Licenciado/Afastado, sem remuneração 1684 Outubro/2013Data de vencimento do tributo na época da ocorrência do fato gerador(vide art. 11 do ADE Codac nº 52 de, 2013) Reclamatória Trabalhista - NIT/PIS/Pasep 1708 Mês da prestação do serviço Reclamatória Trabalhista - CEI 2801 “ Reclamatória Trabalhista - CEI - pagamento exclusivo para outras entidades (Sesc, Sesi, Senai, etc.) 2810 “ Reclamatória Trabalhista - CNPJ 2909 “ Reclamatória Trabalhista - CNPJ - pagamento exclusivo para outras entidades (Sesc, Sesi, Senai, etc.) 2917 “

5 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Rendimentos de Capital Títulos de renda fi xa - Pessoa Física 8053 21 a 31/outubro/2013 Títulos de renda fi xa - Pessoa Jurídica 3426 “ Fundo de Investimento - Renda Fixa 6800 “ Fundo de Investimento em Ações 6813 “ Operações de swap 5273 “ Day-Trade - Operações em Bolsas 8468 “ Ganhos líquidos em operações em bolsas e assemelhados 5557 “ Juros remuneratórios do capital próprio (art. 9º da Lei nº 9.249/95) 5706 “ Fundos de Investimento Imobiliário - Resgate de quotas 5232 “ Demais rendimentos de capital 0924 “ Tributação Exclusiva Art. 2º da Lei 12.431/2011 3699 “ Rendimentos de Residentes ou Domiciliados no Exterior Aplicações Financeiras - Fundos/Entidades de Investimento Coletivo 5286 21 a 31/outubro/2013 Aplicações em Fundos de Conversão de Débitos Externos/Lucros/Bonifi cações/Dividendos 0490 “ Juros remuneratórios de capital próprio 9453 “ Outros Rendimentos Prêmios obtidos em concursos e sorteios 0916 21 a 31/outubro/2013 Prêmios obtidos em bingos 8673 “ Multas e vantagens 9385 “5 Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) Operações de Crédito - Pessoa Jurídica 1150 21 a 31/outubro/2013 Operações de Crédito - Pessoa Física 7893 “ Operações de Câmbio - Entrada de moeda 4290 “ Operações de Câmbio - Saída de moeda 5220 “ Aplicações Financeiras 6854 “ Factoring (art. 58 da Lei nº 9.532/97) 6895 “ Seguros 3467 “ Ouro, Ativo Financeiro 4028 “5 Contribuição do Plano de Seguridade Social Servidor Público (CPSS) CPSS - Servidor Civil Ativo 1661 21 a 31/outubro/2013 CPSS - Servidor Civil Inativo 1700 “ CPSS - Pensionista Civil 1717 “ CPSS - Patronal - Servidor Civil Ativo - Operação Intraorçamentária 1769 “ CPSS - Patronal - Servidor no Exterior - Operação Intraorçamentária 1814 “ CPSS - Decisão Judicial Mandado de Segurança 1690 “ CPSS - Patronal - Decisão Jud Mandado Segurança - Operação Intraorçamentária 1808 “5 Contribuição do Plano de Seguridade Social Servidor Público (CPSS) CPSS - Servidor Civil Ativo - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor 1723 21 a 31/outubro/2013 CPSS - Servidor Civil Inativo - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor 1730 “ CPSS - Pensionista - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor 1752 “7 Comprev - recolhimento efetuado por RPPS - órgão do poder público - CNPJ 7307 1o a 31/outubro/2013 Comprev - recolhimento efetuado por RPPS - órgão do poder público - CNPJ - estoque 7315 “8 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) Cigarros Contendo Tabaco (Cigarros do código 2402.20.00 da Tipi) 1020 Outubro/20138 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Outros Rendimentos Juros de empréstimos externos 5299 Outubro/2013

Agenda Tributária Federal

Data de vencimento: data em que se encerra o prazo legal para pagamento dos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

Agenda Tributária Federal

Obs.: Em caso de feriados estaduais e municipais, os vencimentos deverão ser antecipados ou prorrogados de acordo com a legislação de regência.

ANEXO ÚNICO

Page 16: Diário do Comércio

DIÁRIO DO COMÉRCIO16 -.ECONOMIA terça-feira, 5 de novembro de 2013

O R I E N T A Ç Ã O L E G A LLEGISLAÇÃO u DOUTRINA u JURISPRUDÊNCIA

INSTITUTO JURÍDICO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULOCoordenação: Carlos Celso Orcesi da Costa

13 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Rendimentos de Capital Títulos de renda fi xa - Pessoa Física 8053 1o a 10/novembro/2013 Títulos de renda fi xa - Pessoa Jurídica 3426 “ Fundo de Investimento - Renda Fixa 6800 “ Fundo de Investimento em Ações 6813 “ Operações de swap 5273 “ Day-Trade - Operações em Bolsas 8468 “ Ganhos líquidos em operações em bolsas e assemelhados 5557 “ Juros remuneratórios do capital próprio (art. 9º da Lei nº 9.249/95) 5706 “ Fundos de Investimento Imobiliário - Resgate de quotas 5232 “ Demais rendimentos de capital 0924 “ Tributação Exclusiva - Art. 2º da Lei nº 12.431/2011 3699 “ Rendimentos de Residentes ou Domiciliados no Exterior Aplicações Financeiras - Fundos/Entidades de Investimento Coletivo 5286 1o a 10/novembro/2013 Aplicações em Fundos de Conversão de Débitos Externos/Lucros/Bonifi cações/Dividendos 0490 “ Juros remuneratórios de capital próprio 9453 “ Outros Rendimentos Prêmios obtidos em concursos e sorteios 0916 1o a 10/novembro/2013 Prêmios obtidos em bingos 8673 “ Multas e vantagens 9385 “13 Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) Operações de Crédito - Pessoa Jurídica 1150 1o a 10/novembro/2013 Operações de Crédito - Pessoa Física 7893 “ Operações de Câmbio - Entrada de moeda 4290 “ Operações de Câmbio - Saída de moeda 5220 “ Aplicações Financeiras 6854 “ Factoring (art. 58 da Lei nº 9.532/97) 6895 “ Seguros 3467 “ Ouro, Ativo Financeiro 4028 “14

Cide - Combustíveis - Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural, exceto sob a forma liquefeita, e seus derivados, e álcool etílico combustível. 9331 Outubro/201314

Cide - Remessas ao Exterior - Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a remessa de importâncias ao exterior nas hipóteses tratadas no art. 2º da Lei nº 10.168/2000, alterado pelo art. 60 da Lei n0 10.332/2001. 8741 Outubro/201314 Contribuição para o PIS/Pasep Retenção de contribuições - pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofi ns, PIS/Pasep, CSLL) 5952 16 a 31/outubro/2013 Retenção - pagamentos de PJ a PJ de direito privado 5979 “ Retenção - Aquisição de autopeças 3770 “14 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofi ns) Retenção de contribuições - pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofi ns, PIS/Pasep, CSLL) 5952 16 a 31/outubro/2013 Retenção - pagamentos de PJ a PJ de direito privado 5960 “ Retenção - Aquisição de autopeças 3746 “14 Contribuição Social sob e o Lucro Líquido (CSLL) Retenção de contribuições - pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofi ns, PIS/Pasep, CSLL) 5952 16 a 31/outubro/2013 Retenção - pagamentos de PJ a PJ de direito privado 5987 “18 Contribuinte Individual - recolhimento mensal NIT/PIS/Pasep 1007 1o a 31/outubro/2013 Contribuinte Individual - recolhimento mensal - com dedução de 45% (Lei no 9.876/99) - NIT/PIS/Pasep 1120 “ Contribuinte Individual - Opção: aposentadoria apenas por idade - recolhimento Mensal - NIT/PIS/Pasep 1163 “ Segurado Facultativo - recolhimento mensal - NIT/PIS/Pasep 1406 “ Facultativo - Opção: aposentadoria apenas por idade - recolhimento mensal - NIT/PIS/Pasep 1473 “ Segurado Especial - recolhimento mensal - NIT/PIS/Pasep 1503 “ Empregado Doméstico - recolhimento mensal - NIT/PIS/Pasep 1600 “ Facultativo Baixa Renda - recolhimento mensal - Complemento para Plano Simplifi cado da Previdência Social - PSPS - Lei no 12.470/2011 1830 “ MEI - Complentação Mensal 1910 “ Facultativo Baixa Renda - recolhimento mensal - NIT/PIS/Pasep 1929 “ Facultativo Baixa Renda - recolhimento mensal - Complemento 1945 “18 Contribuição do Plano de Seguridade Social Servidor Público (CPSS) CPSS - Servidor Civil Ativo 1661 1º a 10/novembro/2103 CPSS - Servidor Civil Inativo 1700 “ CPSS - Pensionista Civil 1717 “ CPSS - Patronal - Servidor Civil Ativo - Operação Intraorçamentária 1769 “ CPSS - Patronal - Servidor no Exterior - Operação Intraorçamentária 1814 “ CPSS - Decisão Judicial Mandado de Segurança 1690 “ CPSS - Patronal - Decisão Jud Mandado Segurança - Operação Intraorçamentária 1808 “18 Contribuição do Plano de Seguridade Social Servidor Público (CPSS) CPSS - Servidor Civil Ativo - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor 1723 1o a 10/novembro/2013 CPSS - Servidor Civil Inativo - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor 1730 “ CPSS - Pensionista - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor 1752 “20 Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta Art. 7o da Lei 12.546/2011 2985 Outubro/2013 Art. 8o da Lei 12.546/2011 2991 “20 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Rendimentos de Capital Aluguéis e royalties pagos a pessoa física 3208 Outubro/2013 Rendimentos de partes benefi ciárias ou de fundador 3277 “ Resgate Previdência Complementar/Modalidade Contribuição Defi nida/Variável -Não Optante Tributação Exclusiva 3223 “ Resgate Previdência Complementar/Modalidade Benefício Defi nido - Não Optante Tributação Exclusiva 3556 “ Resgate Previdência Complementar - Optante Tributação Exclusiva 3579 “ Benefício Previdência Complementar - Não Optante Tributação Exclusiva 3540 “ Benefício Previdência Complementar - Optante Tributação Exclusiva 5565 “ Rendimentos do Trabalho Trabalho assalariado 0561 Outubro/2013 Trabalho sem vínculo empregatício 0588 “ Aposentadoria Regime Geral ou do Servidor Público 3533 “ Participação nos Lucros ou Resultados – PLR 3562 “ Rendimentos decorrentes de decisão da Justiça do Trabalho, exceto o disposto no art. 12-A da Lei no 7.713, de 1988 5936 “ Rendimentos Acumulados -art.12-A da Lei no 7.713, de 1988 1889 “ Outros Rendimentos Remuneração de serviços prestados por pessoa jurídica 1708 Outubro/2013 Pagamentos de PJ a PJ por serviços de factoring 5944 “ Pagamento PJ a cooperativa de trabalho 3280 “ Juros e indenizações de lucros cessantes 5204 “ Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) 6891 “ Indenização por danos morais 6904 “ Rendimentos decorrentes de decisão da Justiça Federal, exceto o disposto no art.12-A da Lei no 7.713, de 1988 5928 “ Rendimentos decorrentes de decisão da Justiça dos Estados/Distrito Federal, exceto o disposto no art.12-A da Lei no 7.713, de 1988 1895 “ Demais rendimentos 8045 “20 Contribuição para o PIS/Pasep Entidades fi nanceiras e equiparadas 4574 Outubro/201320 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofi ns) Entidades fi nanceiras e equiparadas 7987 Outubro/201320 Acordo Perante Comissão de Conciliação Prévia - Dissídio ou Acordo Coletivo e Convenção Coletiva - CEI 2852 Diversos Acordo Perante Comissão de Conciliação Prévia - Dissídio ou Acordo Coletivo e Convenção Coletiva - CEI - pagamento exclusivo para outras entidades (Sesc, Sesi, Senai, etc) 2879 “ Acordo Perante Comissão de Conciliação Prévia - Dissídio ou Acordo Coletivo e Convenção Coletiva - CNPJ 2950 “ Acordo Perante Comissão de Conciliação Prévia - Dissídio ou Acordo Coletivo e Convenção Coletiva - CNPJ - pagamento exclusivo para outras entidades (Sesc, Sesi, Senai, etc) 2976 “20 Simples - CNPJ 2003 1º a 31/outubro/2013 Empresas optantes pelo Simples - CNPJ - recolhimento sobre aquisição de produto rural do produtor rural pessoa física. 2011 “ Empresas optantes pelo Simples - CNPJ - recolhimento sobre contratação de transportador rodoviário autônomo. 2020 “ Empresas em geral - CNPJ 2100 “ Empresas em geral - CNPJ - pagamento exclusivo para outras entidades (Sesc, Sesi, Senai, etc.) 2119 “ Cooperativa de Trabalho - CNPJ - contribuição descontada do cooperado - Lei nº 10.666/2003. 2127 “ Empresas em geral - CEI 2208 “ Empresas em geral - CEI - pagamento exclusivo para outras entidades (Sesc, Sesi, Senai, etc.) 2216 “ Filantrópicas com isenção - CNPJ 2305 “ Filantrópicas com isenção - CEI 2321 “ Órgãos do poder público - CNPJ 2402 “ Órgãos do poder público - CEI 2429 “ Órgãos do poder público - CNPJ - recolhimento sobre aquisição de produto rural do produtor rural pessoa física. 2437 “ Órgão do Poder Público - CNPJ - recolhimento sobre contratação de transporte rodoviário autônomo 2445 “ Associação Desportiva que mantém Equipe de Futebol Profi ssional - Receita Bruta a Título de Patrocínio, Licenciamento de Uso de Marcas e Símbolos, Publicidade, Propaganda e Transmissão de Espetáculos - CNPJ - retenção e recolhimento efetuado por empresa patrocinadora em seu próprio nome. 2500 “ Comercialização da produção rural - CNPJ 2607 “ Comercialização da produção rural - CNPJ - pagamento exclusivo para outras entidades (Senar) 2615 “ Contribuição retida sobre a NF/Fatura da empresa prestadora de serviço - CNPJ 2631 “ Contribuição retida sobre NF/Fatura da prestadora de serviço - CNPJ (uso exclusivo do órgão do poder público - administração direta, autarquia e fundação federal, estadual, do distrito federal ou municipal) 2640 “ Contribuição retida sobre a NF/Fatura da empresa prestadora de serviço - CEI 2658 “ Contribuição retida sobre NF/Fatura da prestadora de serviço - CEI (uso exclusivo do órgão do poder público - administração direta, autarquia e fundação federal, estadual, do distrito federal ou municipal) 2682 “ Comercialização da produção rural - CEI 2704 “ Comercialização da produção rural - CEI - pagamento exclusivo para outras entidades (Senar) 2712 “20 Pagamento de parcelamento administrativo - número do título de cobrança (preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 4308 Diversos Pagamento de dívida ativa parcelamento - referência (preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 6106 “ Comprev - pagamento de dívida ativa - parcelamento de regime próprio de previdência social RPPS - órgão do poder público - referência 6505 “

20Simples Nacional - Regime Especial Unifi cado de Arrecadação de Tributos e DAS

Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. (Documentode Arre-

cadação do Simples Nacional) Outubro/201320 Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) Pagamento Unifi cado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofi ns) 4095 Outubro/2013 Pagamento Unifi cado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias e às Construções no âmbito do PMCMV (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofi ns) 1068 “ Regime Especial de Tributação Aplicável às Incorporações Imobiliárias e às Construções 4112 “ 20 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) Pagamento Unifi cado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofi ns) 4095 Outubro/2013 Pagamento Unifi cado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias e às Construções no âmbito do PMCMV (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofi ns) 1068 “ Regime Especial de Tributação Aplicável às Incorporações Imobiliárias e às Construções 4153 “ 20 Contribuição para o PIS/Pasep Pagamento Unifi cado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofi ns) 4095 Outubro/2013 Pagamento Unifi cado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias e às Construções no âmbito do PMCMV (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofi ns) 1068 “ Regime Especial de Tributação Aplicável às Incorporações Imobiliárias e às Construções 4138 “20 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofi ns) Pagamento Unifi cado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofi ns) 4095 Outubro/2013 Pagamento Unifi cado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias e às Construções no âmbito do PMCMV (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofi ns) 1068 “ Regime Especial de Tributação Aplicável às Incorporações Imobiliárias e às Construções 4166 “ 25 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Rendimentos de Capital Títulos de renda fi xa - Pessoa Física 8053 11 a 20/novembro/2013 Títulos de renda fi xa - Pessoa Jurídica 3426 “ Fundo de Investimento - Renda Fixa 6800 “ Fundo de Investimento em Ações 6813 “ Operações de swap 5273 “ Day-Trade - Operações em Bolsas 8468 “ Ganhos líquidos em operações em bolsas e assemelhados 5557 “ Juros remuneratórios do capital próprio (art. 9º da Lei nº 9.249/95) 5706 “ Fundos de Investimento Imobiliário - Resgate de quotas 5232 “ Demais rendimentos de capital 0924 “ Tributação Exclusiva - Art. 2º da Lei nº 12.431/2011 3699 “ Rendimentos de Residentes ou Domiciliados no Exterior Aplicações Financeiras - Fundos/Entidades de Investimento Coletivo 5286 11 a 20/novembro/2013 Aplicações em Fundos de Conversão de Débitos Externos/Lucros/Bonifi cações/Dividendos 0490 “ Juros remuneratórios de capital próprio 9453 “ Outros Rendimentos Prêmios obtidos em concursos e sorteios 0916 11 a 20/novembro/2013 Prêmios obtidos em bingos 8673 “ Multas e vantagens 9385 “25 Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) Operações de Crédito - Pessoa Jurídica 1150 11 a 20/novembro/2013 Operações de Crédito - Pessoa Física 7893 “ Operações de Câmbio - Entrada de moeda 4290 “ Operações de Câmbio - Saída de moeda 5220 “ Aplicações Financeiras 6854 “ Factoring (art. 58 da Lei nº 9.532/97) 6895 “ Seguros 3467 “ Ouro, Ativo Financeiro 4028 “25 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) Tabaco e seus Sucedâneos Manufaturados, exceto Cigarros Contendo Tabaco 5110 Outubro/2013 Todos os produtos, com exceção de: bebidas (Capítulo 22), Tabaco e seus Sucedâneos Manufaturados (Capítulo 24) e os das posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da Tipi 5123 “ Bebidas do capítulo 22 da Tipi 0668 “ Cervejas - Regime Especial de Tributação previsto no art. 58-J da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003. 0821 “ Demais bebidas - Regime Especial de Tributação previsto no art. 58-J da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003. 0838 “25 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)

Posição na Tipi Produto 87.03 Automóveis de passageiros e outros veículos automóveis principalmente concebidos para transporte de pessoas (exceto os da posição 87.02), incluídos os veículos de uso misto (“station wagons”) e os automóveis de corrida; 0676 Outubro/2013 87.06 Chassis com motor para os veículos automóveis das posições 87.01 a 87.05; 0676 “ 84.29 “Bulldozers”, “angledozers”, niveladores, raspo-transportadores (“scrapers”), pás mecânicas, escavadores, carregadoras e pás carregadoras, compactadores e rolos ou cilindros compressores, autopropulsados; 1097 Outubro/2013 84.32 Máquinas e aparelhos de uso agrícola, hortícola ou fl orestal, para preparação ou trabalho do solo ou para cultura; rolos para gramados (relvados), ou para campos de esporte; 1097 “ 84.33 Máquinas e aparelhos para colheita ou debulha de produtos agrícolas, incluídas as enfardadeiras de palha ou forragem; cortadores de grama (relva) e ceifeiras; máquinas para limpar ou selecionar ovos, frutas ou outros produtos agrícolas, exceto as da posição 84.37; 1097 “ 87.01 Tratores (exceto os carros-tratores da posição 87.09); 1097 “ 87.02 Veículos automóveis para transporte de 10 pessoas ou mais, incluindo o motorista; 1097 “ 87.04 Veículos automóveis para transporte de mercadorias; 1097 “ 87.05 Veículos automóveis para usos especiais (por exemplo: auto-socorros, caminhões-guindastes, veículos de combate a incêndios, caminhões-betoneiras, veículos para varrer, veículos para espalhar, veículos-ofi cinas, veículos radiológicos), exceto os concebidos principalmente para transporte de pessoas ou de mercadorias; 1097 Outubro/2013 87.11 Motocicletas (incluídos os ciclomotores) e outros ciclos equipados com motor auxiliar, mesmo com carro lateral; carros laterais. 1097 “25 Contribuição para o PIS/Pasep Faturamento 8109 Outubro/2013 Folha de salários 8301 “ Pessoa jurídica de direito público 3703 “ Fabricantes/Importadores de veículos em substituição tributária 8496 “ Combustíveis 6824 “ Não-cumulativa 6912 “ Vendas à Zona Franca de Manaus (ZFM) - Substituição Tributária 1921 “ Cervejas - Regime Especial de Tributação previsto no art. 58-J da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003. 0679 “ Demais bebidas - Regime Especial de Tributação previsto no art. 58-J da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003. 0691 “ Álcool - Regime Especial de Apuração e Pagamento previsto no §º 4º do art. 5º da Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998. 0906 “25 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofi ns) Demais Entidades 2172 Outubro/2013 Fabricantes/Importadores de veículos em substituição tributária 8645 “ Combustíveis 6840 “ Não-cumulativa 5856 “ Vendas à Zona Franca de Manaus (ZFM) - Substituição Tributária 1840 “ Cervejas - Regime Especial de Tributação previsto no art. 58-J da Lei n0 10.833, de 29 de dezembro de 2003. 0760 “ Demais bebidas - Regime Especial de Tributação previsto no art. 58-J da Lei n0 10.833, de 29 de dezembro de 2003. 0776 “ Álcool - Regime Especial de Apuração e Pagamento previsto no §0 40 do art. 5º da Lei n0 9.718, de 27 de novembro de 1998. 0929 “25 Contribuição do Plano de Seguridade Social Servidor Público (CPSS) CPSS - Servidor Civil Ativo 1661 11 a 20/novembro/2013 CPSS - Servidor Civil Inativo 1700 “ CPSS - Pensionista Civil 1717 “ CPSS - Patronal - Servidor Civil Ativo - Operação Intraorçamentária 1769 “ CPSS - Patronal - Servidor no Exterior - Operação Intraorçamentária 1814 “ CPSS - Decisão Judicial Mandado de Segurança 1690 “ CPSS - Patronal - Decisão Jud Mandado Segurança - Operação Intraorçamentária 1808 “25 Contribuição do Plano de Seguridade Social Servidor Público (CPSS) CPSS - Servidor Civil Ativo - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor 1723 11 a 20/novembro/2013 CPSS - Servidor Civil Inativo - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor 1730 “ CPSS - Pensionista - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor 1752 “29 Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) Recolhimento mensal (Carnê Leão) 0190 Outubro/2013 Ganhos de capital na alienação de bens e direitos 4600 “ Ganhos de capital na alienação de bens e direitos e nas liquidações e resgates de aplicações fi nanceiras, adquiridos em moeda estrangeira 8523 “ Ganhos líquidos em operações em bolsa 6015 “

8a quota do imposto apurado na Declaração de Ajuste Anual 0211 Ano-Calendário de 201229 Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF)

Contrato de Derivativos 2927 Outubro/201329 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Rendimentos de Capital Fundos de Investimento Imobiliário - Rendimentos e Ganhos de Capital Distribuídos 5232 Outubro/201329 Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) PJ obrigadas à apuração com base no lucro real Entidades Financeiras Balanço Trimestral (2a quota) 1599 Julho a Setembro/2013 Estimativa Mensal 2319 Outubro/2013 Demais Entidades Balanço Trimestral (2a quota) 0220 Julho a Setembro/2013 Estimativa Mensal 2362 Outubro/2013 Optantes pela apuração com base no lucro real Balanço Trimestral (2a quota) 3373 Julho a Setembro/2013 Estimativa Mensal 5993 Outubro/2013 Lucro Presumido (2a quota) 2089 Julho a Setembro/2013 Lucro Arbitrado (2a quota) 5625 “ IRPJ - Ganhos Líquidos em Operações na Bolsa - Lucro Real 3317 Outubro/2013

IRPJ - Ganhos Líquidos em Operações na Bolsa - Lucro Presumido ou Arbitrado 0231 “ FINOR/Balanço Trimestral - Opção art. 9º da Lei nº 8.167/91 (2a quota) 9004 Julho a Setembro/2013 FINOR/Estimativa - Opção art. 9º da Lei nº 8.167/91 9017 Outubro/2013 FINAM/Balanço Trimestral - Opção art. 9º da Lei nº 8.167/91 (2a quota) 9020 Julho a Setembro/2013 FINAM/Estimativa - Opção art. 9º da Lei nº 8.167/91 9032 Outubro/2013 FUNRES/Balanço Trimestral - Opção art. 9º da Lei nº 8.167/91 (2a quota) 9045 Julho a Setembro/2013 FUNRES/Estimativa - Opção art. 9º da Lei nº 8.167/91 9058 Outubro/2013 Ganho de Capital - Alienação de Ativos de ME/EPP optantes pelo Simples Nacional 0507 “

Agenda Tributária Federal

Data de vencimento: data em que se encerra o prazo legal para pagamento dos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

Agenda Tributária Federal

Obs.: Em caso de feriados estaduais e municipais, os vencimentos deverão ser antecipados ou prorrogados de acordo com a legislação de regência.

Page 17: Diário do Comércio

DIÁRIO DO COMÉRCIOterça-feira, 5 de novembro de 2013 ECONOMIA - 17

O R I E N T A Ç Ã O L E G A LLEGISLAÇÃO u DOUTRINA u JURISPRUDÊNCIA

INSTITUTO JURÍDICO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULOCoordenação: Carlos Celso Orcesi da Costa

O pagamento em uma única parcela, como é feito por muitos, normalmente em dezembro, é ilegal.Fabiano Giusti, da Confirp Contabilidade.

Cuidados a tomar no pagamento do 13ºSe o empregador não se planejar adequadamente ou não obedecer às regras estabelecidas, pode arcar com pesadas multas no caso de sua empresa ser autuada.

Mesmo tendo pre-

sença garantida

na planilha de cus-

tos de uma empre-

sa, o o 13º salário pode virar

uma grande dor de cabeça ao

empregador que não se plane-

ja adequadamente ou não

obedece às regras de paga-

mento. Até o dia 30 de novem-

bro, as empresas de todo o

País têm que pagar a primeira

parcela do abono; a segunda

deve ser paga até 20 de de-

zembro. O não-pagamento é

considerado infração (Lei

4090/62) e pode custar pesa-

das multas à empresa que for

autuada, alerta Fabiano Gius-

ti, consultor trabalhista da

Confirp Contabilidade.

"O valor é de 160 UFIRs (R$

170,25) por empregado, do-

brado em caso de reincidên-

cia. É uma multa administrati-

va em favor do Ministério do

Trabalho e, dependendo da

convenção coletiva da cate-

goria, pode existir cláusula

que retrate a correção do valor

pago em atraso para o empre-

gado", completa Giusti.

Caso a data máxima de pa-

gamento do 13º caia em do-

mingo ou feriado, o emprega-

dor deve antecipá-lo para o úl-

timo dia útil anterior. "O paga-

mento em uma única parcela,

como é feito por muitos, nor-

malmente em dezembro, é ile-

gal . Com isso, o empregador

fica sujeito a multa", alerta.

Descontos – O 13º é devido

por mês trabalhado, ou seja,

pela fração do mês igual ou su-

perior a 15 dias. Assim, se o

empregado trabalhou, por

exemplo, de 1º de janeiro à 14

de março, terá direito a 2/12

(dois doze avos) de abono pro-

porcional, já que a fração do

mês de março não foi igual ou

superior a 15 dias. Ou seja, o

cálculo é sempre feito mês a

mês, observando a fração dos

dias, diz Giusti.

"As médias dos demais ren-

dimentos, como hora extra e

comissões adicionais, tam-

bém são somadas ao valor do

salário usado como base para

o cálculo do 13º. Para quem só

recebem comissão, o cálculo é

baseado na média aritmética

das comissões recebidas du-

rante o ano, ou conforme con-

venção coletiva da categoria –

seguindo sempre o que for

considerado mais benéfico",

explica o consultor.

Assim como no salário nor-

mal, ocorre uma série de des-

contos no 13º – mas só na se-

gunda parcela. São eles o Im-

posto de Renda (IR), a contri-

buição para o INSS, e também

pensões alimentícias e contri-

buições associativas previs-

tas em algumas convenções

coletivas. Para fracionar tam-

bém o pagamento feito por

empresários, o FGTS é pago

nas duas parcelas, com o salá-

rio do mês. Vale lembrar que

os percentuais variam: 8% pa-

ra celetistas e domésticos

(quando aplicável) e 2% para

menores aprendizes.

Giusti alerta que o 13º tam-

bém deverá ser pago na resci-

são de contrato, em casos de

demissão sem justa causa, pe-

dido de dispensa, fim de con-

trato por tempo determinado

e aposentadoria, sendo que o

valor deverá ser proporcional

aos meses em serviço. Mas,

quando ocorre a demissão

com justa causa, o trabalha-

dor perde o benefício. "Caso a

primeira parcela tenha sido

paga, o valor adiantado deve-

rá ser abatido do saldo de salá-

rio ou nas demais verbas resci-

sórias", finaliza. (DC)

Preços estão em altatambém no e-commerce

Paula Cunha

29 Imposto Territorial Rural (ITR)3ª quota do ITR relativo ao exercício de 2012 1070 10/janeiro//2013

29 Contribuição para o PIS/Pasep Retenção de contribuições - pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofi ns, PIS/Pasep, CSLL) 5952 10 a 15/novembro/2013 Retenção - pagamentos de PJ a PJ de direito privado 5979 “ Retenção - Aquisição de autopeças 3770 “29 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofi ns) Retenção de contribuições - pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofi ns, PIS/Pasep, CSLL) 5952 10 a 15/novembro/2013 Retenção - pagamentos de PJ a PJ de direito privado 5960 “ Retenção - Aquisição de autopeças 3746 “29 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) Retenção de contribuições - pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofi ns, PIS/Pasep, CSLL) 5952 10 a 15/novembro/2013 Retenção - pagamentos de PJ a PJ de direito privado 5987 “29 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) PJ que apuram o IRPJ com base no lucro real Entidades Financeiras Balanço Trimestral (2a quota) 2030 Julho a Setembro/2013 Estimativa Mensal 2469 Outubro/2013 Demais Entidades Balanço Trimestral (2a quota) 6012 Julho a Setembro/2013 Estimativa Mensal 2484 Outubro/2013 PJ que apuram o IRPJ com base no lucro presumido ou arbitrado (2a quota) 2372 Julho a Setembro/201329 Programa de Recuperação Fiscal (Refi s) Parcelamento vinculado à receita bruta 9100 Diversos Parcelamento alternativo 9222 “ ITR/Exercícios até 1996 9113 “ ITR/Exercícios a partir de 1997 9126 “29 Parcelamento Especial (Paes) Pessoa física 7042 Diversos Microempresa 7093 “ Empresa de pequeno porte 7114 “ Demais pessoas jurídicas 7122 “ Paes ITR 7288 “29 Parcelamento Excepcional (Paex) Art. 1º MP nº 303/2006 Pessoa jurídica optante pelo Simples 0830 Diversos Demais pessoas jurídicas 0842 “29 Parcelamento Excepcional (Paex) Art. 8º MP nº 303/2006 Pessoa jurídica optante pelo Simples 1927 Diversos29 Parcelamento Excepcional (Paex) Art. 9º MP nº 303/2006 Pessoa jurídica optante pelo Simples 1919 Diversos29 Parcelamento Especial - Simples Nacional Art. 7 § 3º IN/RFB n 767/2007 Pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional 0285 Diversos29 Parcelamento Especial - Simples Nacional Art. 7 § 4º IN/RFB n 767/2007 Pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional 4324 Diversos29 Parcelamento para Ingresso no Simples Nacional - 2009 Art. 7 § 3º IN/RFB n 902/2008 Pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional 0873 Diversos29 Parcelamento para Ingresso no Simples Nacional - 2009 Art. 7 § 4º IN/RFB n 902/2008 Pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional 4359 Diversos29 Parcelamento Lei n 11.941, de 2009 PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1º 1136 Diversos PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refi s, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3º 1165 “ PGFN - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1º 1194 “ PGFN - Demais Débitos - Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refi s, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3º 1204 “ PGFN - Parcelamento Dívida Decorrente de Aproveitamento Indevido de Créditos de IPI - Art. 2º 1210 “ RFB - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1º 1233 “ RFB - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refi s, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3º 1240 “ RFB - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1º 1279 “ RFB - Demais Débitos - Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refi s, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3º 1285 “

RFB - Parcelamento Dívida Decorrente de Aproveitamento Indevido de Créditos de IPI - Art. 2º 1291 “29 Reabertura Parcelamento Lei nº 11.941, de 2009 Reabertura Lei nº 11.941, de 2009 - PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1º 3780 Diversos Reabertura Lei nº 11.941, de 2009 - PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refi s, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3º 3796 “ Reabertura Lei nº 11.941, de 2009 - PGFN - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1º 3835 “ Reabertura Lei nº 11.941, de 2009 - PGFN - Demais Débitos - Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refi s, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3º 3841 “ Reabertura Lei nº 11.941, de 2009 - PGFN - Parcelamento Dívida Decorrente de Aproveitamento Indevido de Créditos de IPI - Art. 2º 3858 “ Reabertura Lei nº 11.941, de 2009 - RFB - Débtios Previdenciários - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art 1º 3870 “ Reabertura Lei nº 11.941, de 2009 - RFB - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refi s, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3º 3887 “ Reabertura Lei nº 11.941, de 2009 - RFB - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas não Parceladas Anteriormente - Art. 1º 3926 “ Reabertura Lei nº 11.941, de 2009 - RFB - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1º 3932 “ Reabertura Lei nº 11.941, de 2009 - RFB - Parcelamento de Dívida Decorrente de Aproveitamento Indevido de Créditos de IPI - Art. 2º 3955 “

Lei nº 12.865, de 2013 - RFB - Pagamento à Vista - PIS/Cofi ns - Instituições Financeiras e Cias. Seguradoras - Art. 39, caput 4071 Diversos Lei nº 12.865, de 2013 - PGFN - Pagamento à Vista - PIS/Cofi ns - Instituições Financeiras e Cias. Seguradoras - Art. 39, caput 4088 “ Lei nº 12.865, de 2013 - RFB - Pagamento à Vista - PIS/Cofi ns - Art. 39, § 1º 4094 “ Lei nº 12.865, de 2013 - PGFN - Pagamento à Vista - PIS/Cofi ns - Art. 39, § 1º 4104 “29 Parcelamento Lei nº 12.865, de 2013 - PIS/Cofi ns Lei nº 12.865, de 2013 - RFB - Parcelamento - PIS/Cofi ns - Instituições Financeiras e Cias. Seguradoras - Art. 39, caput 4007 Diversos Lei nº 12.865, de 2013 - PGFN - Parcelamento - PIS/Cofi ns - Instituições Financeiras e Cias. Seguradoras - Art. 39, caput 4013 “ Lei nº 12.865, de 2013 - RFB - Parcelamento - PIS/Cofi ns - Art. 39, caput 4020 “ Lei nº 12.865, de 2013 - PGFN - Parcelamento - PIS/Cofi ns - Art. 39, § 1º 4042 “29 Parcelamento Lei nº 12.865, de 2013 - IRPJ/CSLL - Pagamento à Vista Lei nº 12.865, de 2013 - RFB - Pagamento à Vista - IRPJ/CSLL - Art. 40 4110 Diversos Lei nº 12.865, de 2013 - PGFN - Pagamento à Vista - IRPJ/CSLL - Art. 40 4127 “29 Parcelamento Lei nº 12.865, de 2013 - IRPJ/CSLL Lei nº 12.865, de 2013 - RFB - Parcelamento - IRPJ/CSLL - Art. 40 4059 Diversos Lei nº 12.865, de 2013 - PGFN - Parcelamento - IRPJ/CSLL - Art. 40 4065 “29 Acréscimos Legais de Contribuinte Individual, Doméstico, Facultativo e Segurado Especial - Lei nº 8.212/91 NIT/PIS/Pasep 1759 Diversos GRC Trabalhador Pessoa Física (Contribuinte Individual, Facultativo, Empregado Doméstico, Segurado Especial) - DEBCAD (preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 1201 “ ACAL - CNPJ 3000 “ ACAL - CEI 3107 “ GRC Contribuição de empresa normal - DEBCAD (preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 3204 “ Pagamento de débito - DEBCAD (preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 4006 “ Pagamento/Parcelamento de débito - CNPJ 4103 “ Pagamento de débito administrativo - Número do título de cobrança (preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 4200 “ Depósito Recursal Extrajudicial - Número do Título de Cobrança - Pagamento exclusivo na Caixa Econômica Federal (CDC=104) 4995 “ Pagamento de Dívida Ativa Débito - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 6009 “ Pagamento de Dívida Ativa Ação Judicial - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 6203 “ Pagamento de Dívida Ativa Cobrança Amigável - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 6300 “

Pagto. de Dívida Ativa Parcelamento - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 6408 “ Comprev - pagamento de dívida ativa - não parcelada de regime próprio de previdência social RPPS - órgão do poder público - referência 6513 “

De Interesse Principal das Pessoas Jurídicas7 GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social 10 a 31/outubro/20137 Dacon Mensal - Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais Mensal Setembro/20138 Envio, pelo Município, da relação de todos os alvarás para construção civil e documentos de habite-se concedidos. 10 a 31/outubro/201314 DCP - Demonstrativo do Crédito Presumido do IPI Julho a Setembro/201314 EFD - Contribuições - Escrituração Fiscal Digital das Contribuições incidentes sobre a Receita.

- Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofi ns - Pessoas Jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda.- Contribuição Previdenciária sobre a Receita - Pessoas Jurídicas que desenvolvam as atividades

relacionadas nos arts.70 e 80 da Lei n0 12.546,de 2011.(Consulte a Instrução Normativa n0 1.252, de 10 de março de 2012) Setembro/2013

22 DCTF Mensal - Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais - Mensal Setembro/201325 DCide - Combustíveis - Declaração de Dedução de Parcela da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico Incidente sobre a Importação e Comercialização de Combustíveis das Contribuições para o PIS/Pasep e Cofi ns Novembro/201329 DIPI - TIPI 33 - produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumaria Setembro a Outubro/2013

De Interesse Principal das Pessoas Físicas7 GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social 10 a 31/outubro/201329 DOI - Declaração sobre Operações Imobiliárias Outubro/2013

Agenda Tributária Federal

Data de vencimento: data em que se encerra o prazo legal para pagamento dos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

Agenda Tributária Federal

Obs.: Em caso de feriados estaduais e municipais, os vencimentos deverão ser antecipados ou prorrogados de acordo com a legislação de regência.

Agenda Tributária

Data de apresentação: data em que se encerra o prazo legal para apresentação das principais declarações, demonstrativos e documentos exigidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil sem a incidência de multa.Data de Declarações, Demonstrativos e Documentos Período deApresentação Apuração

Agenda Tributária

Data de apresentação: data em que se encerra o prazo legal para apresentação das principais declarações, demonstrativos e documentos exigidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil sem a incidência de multa.Data de Declarações, Demonstrativos e Documentos Período deApresentação Apuração

Oíndice e-Flation,

que mede as varia-

ções de preços de

produtos vendidos na in-

ternet, subiu 0,35% em se-

tembro, no terceiro mês

consecutivo de aumento,

embora agora desace lera-

do na comparação com os

0,80% do mês anterior. Na

comparação com setem-

bro de 2012, houve alta de

2,35 pontos percentuais.

Claudio Felisoni, presi-

dente do Conselho do Pro-

grama Administração de

Varejo (Provar) da Funda-

ção Instituto de Adminis-

tração (FIA), considera que

a elevação "é o reflexo da

alta verificada em lojas físi-

cas, mais contida, pela

maior capacidade de pes-

quisa dos consumidores,

que inibe uma elevação

brusca de preços".

Esse comportamento já

vem sendo observado ao

longo do ano, de acordo

com as estatísticas do Pro-

var/FIA, pois esta é tam-

bém a sétima elevação ao

longo deste ano, que acu-

mula desde janeiro infla-

ção de 6,51%. No acumula-

do dos últimos 12 meses, a

taxa é de 3,42%.

Em setembro, cinco cate-

gorias registraram defla-

ção: eletrônicos (3,1%),

brinquedos (3%), telefonia

e celulares (2,5%), cine e fo-

tos (0,6%) e perfumes e cos-

méticos (0,2%). As que

apresentaram alta foram li-

vros (2,9%), medicamentos

(2,9%), CDs e DVDs (1,7%),

eletrodomésticos (1,7%) e

informática (1,7%).

O objetivo do índice é

acompanhar as variações

dos preços de produtos co-

mercializados via web e

avaliar as tendências no

mercado de consumo pela

internet. Ele é avaliado

com informações apura-

das a partir da segunda

quinzena do mês anterior e

também da primeira do

mês em referência.

Os produtos que com-

põem a cesta de cada cate-

goria avaliada são os mais

anunciados nos sites mais

procurados pelos inter-

nautas. O e-flation foi de-

senvolvido pelo Provar/FIA

em parceria com a Felisoni

Consultores Associados e

com a Íconna Monitora-

mento de Preços no E-com-

m e rc e .

Page 18: Diário do Comércio

DIÁRIO DO COMÉRCIO18 -.ECONOMIA terça-feira, 5 de novembro de 2013

O R I E N T A Ç Ã O L E G A LLEGISLAÇÃO u DOUTRINA u JURISPRUDÊNCIA

INSTITUTO JURÍDICO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULOCoordenação: Carlos Celso Orcesi da Costa

AG E N DA TR I BU T Á R I A PAU L I S TA - NOV E M B RO /2013COORDENADORIA DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

Comunicado CAT nº 18, de 30-10-2013 (DOE 31-10-2013)O Coordenador da Administração Tributária declara que as datas fixadas para cumprimento das OBRIGAÇÕES PRINCIPAIS e ACESSÓRIAS,

do mês de Outubro de 2013, são as constantes da Agenda Tributária Paulista anexa.

O B S E RVA Ç Õ E S :

1) O Decreto 45.490, de 30-11-2000 - D.O. de 01-12-2000, que aprovou o RICMS, estabeleceu em seu AnexoIV os prazos do recolhimento do imposto em relação àsClassificações de Atividades Econômicas ali indicadas.

O não recolhimento do imposto até o dia indicado su-jeitará o contribuinte ao seu pagamento com juros esta-belecidos pela Lei n° 10.175, de 30-12-1998 - D.O. de 31-12-1998, e demais acréscimos legais.

2) O prazo previsto no Anexo IV do RICMS para o re-colhimento do ICMS devido na condição de sujeito pas-sivo por substituição, pelas operações subsequentescom as mercadorias sujeitas ao regime da substituiçãotributária referidas nos itens 11 a 33 do § 1° do artigo 3° domencionado anexo, fica prorrogado para o último dia dosegundo mês subsequente ao do mês de referência daapuração.

A prorrogação de prazo citada anteriormente aplica-se também ao prazo (Decreto nº 55.307, de 30-12-2009;D.O. 31-12-2009, produzindo efeitos para os fatos gera-dores ocorridos até 30-06-2014):

1 - estabelecido no item 3 do § 2º do art. 268 do RICMS,para que o contribuinte sujeito às normas do SimplesNacional recolha o imposto devido na condição de su-jeito passivo por substituição tributária;

2 - correspondente ao Código de Prazo de Recolhi-mento - CPR indicado no item 2 do § 1º do artigo 3º doAnexo IV do Regulamento do ICMS, para o recolhimen-to do imposto devido, na condição de sujeito passivo porsubstituição tributária, pelas operações subsequentescom água natural, mineral, gasosa ou não, ou potável,em embalagem com capacidade igual ou superior a5.000 ml.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS DO IMPOSTO RETIDOANTECIPADAMENTE POR SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA:

Os contribuintes, em relação ao imposto retido ante-cipadamente por substituição tributária, estão classifi-cados nos códigos de prazo de recolhimento abaixo in-dicados e deverão efetuar o recolhimento até os seguin-tes dias (Anexo IV, art. 3°, § 1° do RICMS):

DIA 05u cimento - 1031;u refrigerante, cerveja, chope e água - 1031;u álcool anidro, demais combustíveis e lubrifican-tes derivados de petróleo - 1031;DIA 11u veículo novo - 1090;u veículo novo motorizado classificado na posição8711 da NBM/SH - 1090;u pneumáticos, câmaras-de-ar e protetores de bor-racha - 1090;u fumo e seus sucedâneos manufaturados - 1090;u tintas, vernizes e outros produtos químicos -1090;u energia elétrica - 1090;u sorvete de qualquer espécie e preparado para fa-bricação de sorvete em máquina – 1090;DIA 02/12u medicamentos e contraceptivos referidos no § 1°do artigo 313-A do RICMS – 1090;u bebida alcoólica, exceto cerveja e chope - 1090;u produtos de perfumaria referidos no § 1° do ar-tigo 313-E do RICMS - 1090;u produtos de higiene pessoal referidos no § 1° doartigo 313-G do RICMS - 1090;u ração tipo "pet" para animais domésticos, clas-sificada na posição 23.09 da NBM/SH - 1090;u produtos de limpeza referidos no § 1° do artigo313-K do RICMS - 1090;u produtos fonográficos referidos no § 1° do artigo313-M do RICMS - 1090;u autopeças referidas no § 1° do artigo 313-O doRICMS - 1090;u pilhas e baterias novas, classificadas na posição85.06 da NBM/SH - 1090;u lâmpadas elétricas referidas no § 1° do artigo313-S do RICMS - 1090;u papel referido no § 1° do artigo 313-U do RICMS– 1090;u produtos da indústria alimentícia referidos no §1° do artigo 313-W do RICMS - 1090;u materiais de construção e congêneres referidosno § 1° do artigo 313-Y do RICMS - 1090.u produtos de colchoaria referidos no § 1° do artigo313-Z1 do RICMS - 1090;u ferramentas referidas no § 1° do artigo 313-Z3 doRICMS - 1090;u bicicletas e suas partes, peças e acessórios refe-ridos no § 1° do artigo 313-Z5 do RICMS - 1090;u instrumentos musicais referidos no § 1° do artigo313-Z7 do RICMS - 1090.u brinquedos referidos no § 1° do artigo 313-Z9 doRICMS - 1090.u máquinas, aparelhos mecânicos, elétricos, ele-tromecânicos e automáticos referidos no § 1° do ar-tigo 313-Z11 do RICMS - 1090.u produtos de papelaria referidos no § 1° do artigo313-Z13 do RICMS - 1090.u artefatos de uso doméstico referidos no § 1° doartigo 313-Z15 do RICMS - 1090.u materiais elétricos referidos no § 1° do artigo 313-Z17 do RICMS - 1090.u produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletro-domésticos referidos no § 1° do artigo 313-Z19 doRICMS – 1090.O prazo previsto no Anexo IV do RICMS para o reco-

lhimento do ICMS devido na condição de sujeito passivopor substituição, pelas operações subsequentes com asmercadorias sujeitas ao regime da substituição tributáriareferidas nos itens 11 a 33 do § 1° do artigo 3° do mencio-nado anexo, fica prorrogado para o último dia do segun-do mês subsequente ao do mês de referência (Decreto55.307, de 30-12-2009; D.O. 31-12-2009, produzindo efei-tos para os fatos geradores ocorridos até 30-06-2014).

OBSERVAÇÕES EM RELAÇÃO AO ICMS DEVIDO POR ST:a ) O contribuinte enquadrado em código de CNAE

que não identifique a mercadoria a que se refere a sujei-ção passiva por substituição, observado o disposto noartigo 566, deverá recolher o imposto retido antecipada-mente por sujeição passiva por substituição até o dia 9do mês subsequente ao da retenção, correspondente aoCPR 1090 (Anexo IV, art. 3°, § 2° do RICMS, aprovadopelo Decreto 45.490, de 30-11-2000, D.O. de 01-12-2000;com alteração do Decreto 46.295, de 23-11-2001, D.O. 24-1 1 - 2 0 01 ) .

b) Em relação ao estabelecimento refinador de petró-leo e suas bases, observar-se-á o que segue:

1) no que se refere ao imposto retido, na qualidade desujeito passivo por substituição tributária, 80% (oi-tenta por cento) do seu montante será recolhido até o3º dia útil do mês subsequente ao da ocorrência do fa-to gerador - CPR 1031 e o restante, até o dia 10 (dez) docorrespondente mês - CPR 1100;2) no que se refere ao imposto decorrente das operaçõespróprias, 95% (noventa e cinco por cento) será recolhidoaté o 3º dia útil do mês subsequente ao da ocorrência dofato gerador - CPR 1031 e o restante, até o dia 10 (dez) docorrespondente mês - CPR 1100.3) no que se refere ao imposto repassado a este Estadopor estabelecimento localizado em outra unidade fe-derada, o recolhimento deverá ser efetuado até o dia10 de cada mês subsequente ao da ocorrência do fatogerador - CPR 1100 (Anexo IV, art. 3º, § 5º do RICMS,acrescentado pelo Decreto nº 47.278, de 29-10-02).

Simples Nacional:

DIA 14 – O contribuinte enquadrado no Regime Es-pecial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contri-buições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pe-queno Porte - “Simples Nacional”deverá efetuar até estadata os seguintes recolhimentos:

a) O valor do imposto correspondente à diferença en-tre a alíquota interna e a interestadual, nos termos do Ar-

tigo 115, inciso XV-A, do RICMS (Portaria CAT-75, de15-5-2008);

b) O valor do imposto devido na condição de sujeitopassivo por substituição, nos termos do § 2º do Artigo268 do RICMS.

O prazo para o pagamento do DAS referente ao períodode apuração de outubro de 2013 encontra-se disponível noportal do Simples Nacional (http://www8.receita.fazen -d a. g ov . br /S i mp l es N ac i on al / ) por meio do link Agendado Simples Nacional.

FABRICANTES DE CELULAR,LATAS DE CHAPA DE ALUMÍNIO OU PAINÉIS

DE MADEIRA MDF – CPR 2100

DIA 11–O estabelecimento com atividade preponde-rante de fabricação de telefone celular, de latas de chapade alumínio ou de painéis de madeira MDF, independen-te do código CNAE em que estiver enquadrado, deverãoefetuar o recolhimento do imposto apurado no mês desetembro de 2013 até esta data.

OUTRAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

Guia de Informação e Apuração do ICMS – GIA

A GIA, mediante transmissão eletrônica, deverá serapresentada até os dias a seguir indicados de acordocom o último dígito do número de inscrição estadual doestabelecimento. (art. 254 do RICMS, aprovado pelo de-creto 45.490, de 30-11-2000 - D.O. 01-12-2000 - PortariaCAT 92/98, de 23-12-1998, Anexo IV, artigo 20 com al-teração da Portaria CAT 49/01, de 26-06-2001 - D.O. 27-0 6 - 2 0 01 ) .

Caso o dia do vencimento para apresentação indica-do recair em dia não útil, a transmissão poderá ser efe-tuada por meio da Internet no endereço http://www.fa-zenda.sp.gov.br ou http://pfe.fazenda.sp.gov.br.

Registro eletrônico dedocumentos fiscais na Secretaria da Fazenda

Os contribuintes sujeitos ao registro eletrônico de do-cumentos fiscais devem efetuá-lo nos prazos a seguir in-dicados, conforme o 8º dígito de seu número de inscriçãono Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ(12.345.678/xxxx-yy).(Portaria CAT - 85, de 04-09-2007 -D.O. 05-09-2007)

OBS.: Na hipótese de Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A,emitida por contribuinte sujeito ao Regime Periódico deApuração - RPA, de que trata o artigo 87 do Regulamen-to do ICMS, cujo campo "destinatário" indique pessoa ju-rídica, ou entidade equiparada, inscrita no Cadastro Na-cional de Pessoas Jurídicas - CNPJ, e cujo campo "valortotal da nota" indique valor igual ou superior a R$1.000,00 (mil reais), o registro eletrônico deverá ser efe-tuado em até 4 (quatro) dias contados da emissão do do-cumento fiscal. (Portaria CAT-127/07, de 21-12-2007;D.O. 22-12-2007).

3) DIA 10 - Guia Nacional de Informação e Apura-ção do ICMS – Substituição Tributária:

O contribuinte de outra unidade federada obrigado àentrega das informações na GIA-ST, em relação ao im-posto apurado no mês de outubro de 2013, deverá apre-sentá-la até essa data, na forma prevista no Anexo V daPortaria CAT 92, de 23-12-98 acrescentado pela PortariaCAT 89, de 22-11-2000, D.O. de 23-11-2000 (art. 254, pa-rágrafo único do RICMS, aprovado pelo Decreto 45.490,de 30-11-2000, D.O. de 01-12-2000).

4) DIA 15 - Arquivo Com Registro Fiscal:

4.1) Contribuintes do setor de combustíveis:Os seguintes contribuintes deverão enviar até essa

data à Secretaria da Fazenda, utilizando o programaTED (Transmissão Eletrônica de Dados), arquivo comregistro fiscal de todas as suas operações e prestaçõescom combustíveis derivados de petróleo, gás naturalveicular e álcool etílico hidratado combustível efetua-das a qualquer título no mês de outubro de 2013:

a) Os fabricantes e os importadores de combustíveisderivados de petróleo, inclusive de solventes, as usinas edestilarias de açúcar e álcool, as distribuidoras de com-bustíveis, inclusive de solventes, como definidas e auto-rizadas por órgão federal competente, e os Transporta-dores Revendedores Retalhistas - TRR (art. 424-B doRICMS, aprovado pelo decreto 48.139 de 08-10-2003,D.O. de 09-10-2003, normatizada pela Portaria CAT-95de 17-11-2003, D.O. de 19-11-2003).

b) Os revendedores varejistas de combustíveis e oscontribuintes do ICMS que adquirirem combustíveispara consumo (art. 424-C do RICMS, aprovado pelodecreto 48.139 de 08-10-03, D.O. de 09-10-03 e norma-tizada pela Portaria CAT-95 de 17-11-2003, D.O. de 19-11-2003).

4.2) SINTEGRA:Os contribuintes usuários de sistema eletrônico de

processamento de dados remeterão até essa data às Se-cretarias de Fazenda, Finanças ou Tributação das unida-des da Federação, utilizando o programa TED (Trans-missão Eletrônica de Dados), arquivo magnético com re-gistro fiscal das operações e prestações interestaduaisefetuadas no mês de outubro de 2013.

O contribuinte notificado pela Secretaria da Fazen-da a enviar mensalmente arquivo magnético com re-gistro fiscal da totalidade das operações e prestaçõesfica dispensado do cumprimento desta obrigação (art.10 da Portaria CAT 32/1996 de 28-03-1996, D.O. de 29-03-1996).

5) DIA 25 – Escrituração Fiscal Digital - EFDO contribuinte obrigado à EFD deverá transmitir o ar-

quivo digital nos termos da Portaria CAT 147, de 27-07-2009. A lista dos contribuintes obrigados encontra-seem: h tt p: // ww w. fa ze nd a.s p. go v. br /s pe d/ ob ri ga-dos/comunicados.asp

NOTAS GERAIS:

1) Unidade Fiscal do Estado de São Paulo - UFESP:O valor da UFESP para o período de 01-01-2013 a 31-

12-2013 será de R$ 19,37 (Comunicado DA - 90, de 18-12-2012, D.O. 21-12-2011).

2) Nota Fiscal de Venda a Consumidor:No período de 01-01-2013 a 31-12-2013, na operação de

saída a título de venda a consumidor final com valor infe-rior a R$10,00 e em não sendo obrigatória a emissão do Cu-pom Fiscal, a emissão da Nota Fiscal de Venda a Consu-midor (NFVC) é facultativa, cabendo a opção ao consumi-dor (RICMS/SP art. 132-A e 134 e Comunicado DA-91 de18-12-2012, D.O. 19-12-2012).

O Limite máximo de valor para emissão de CupomFiscal e Nota Fiscal de Venda a Consumidor (NFVC) é deR$ 10.000,00 (dez mil reais), a partir do qual deve ser emi-tida Nota Fiscal (modelo 1) ou Nota Fiscal Eletrônica(modelo 55) (RICMS/SP art. 132-A, Parágrafo único e135, § 7º).

3) Esta Agenda Tributária foi elaborada com base nalegislação vigente em 29-10-2013.

4) A Agenda Tributária em formato permanente en-contra-se disponível no site da Secretaria da Fazenda(www.fazenda.sp.gov.br) no módulo Legislação Tribu-tária – Agendas, Pautas e Tabelas.

10333, 11119, 11127, 11135, 11216, 11224, 17109, 17214, 17222, 17311, 17320, 17338, 17419, 17427, 17494, 19101, 19217, 19225, 19322; 20118, 20126, 20134, 20142, 20193, 20215, 20223, 20291, 20312, 20321, 20339, 20401, 20517, 20525, 20614, 20622, 20631, 20711, 20720, 20738, 20916, 20924, 20932, 20941, 20991, 21106, 21211, 21220, 21238, 22218, 22226, 22234, 22293, 23206, 24113, 24121, 24211, 24229, 24237, 24245, 24318, 24393, 24415, 24431, 24491, 24512, 24521, 25110, 25128, 25136, 25217, 25314, 25322, 25390, 25411, 25420, 25438, 25501, 25918, 25926, 25934, 25993, 26108, 26213, 26221, 26311, 26329, 26400, 26515, 26523, 26604, 26701, 26809, 27104, 27210, 27317, 27325, 27333, 27511, 27597, 27902, 28135, 28151, 28232, 28241, 28518, 28526, 28534, 28542, 29107, 29204, 29506; 30113, 30121, 30318, 30504, 30911, 32124, 32205, 32302, 32400, 32507, 32914, 33112, 33121, 33139, 33147, 33155, 33198, 33210, 35115, 35123, 35131, 35140, 35204, 35301; 46214, 46222, 46231, 46311, 46320, 46338, 46346, 46354, 46362, 46371, 46397, 46419, 46427, 46435, 46443, 46451, 46460, 46478, 46494, 46516, 46524, 46613, 46621, 46630, 46648, 46656, 46699, 46711, 46729, 46737, 46745, 46796, 46818, 46826, 46834, 46842, 46851, 46869, 46877, 46893, 46915, 46923, 46931, 49507; 50114, 50122, 50211, 50220, 50912, 50998, 51111, 51129, 51200, 51307, 53105, 53202; 60217, 60225, 63917.01113, 01121, 01130, 01148, 01156, 01164, 01199, 01211, 01229, 01318, 01326, 01334, 01342, 01351, 01393, 01415, 01423, 01512, 01521, 01539, 01547, 01555, 01598, 01610, 01628, 01636, 01709; 02101, 02209, 02306; 03116, 03124, 03213, 03221; 05003; 06000; 07103, 07219, 07227, 07235; 07243, 07251, 07294; 08100, 08916, 08924, 08932, 08991; 09106, 09904; 12107, 12204; 23915, 23923; 33163, 33171; 41204, 42111, 42120, 42138, 42219, 42227, 42235, 42910, 42928, 42995, 43118, 43126, 43134, 43193, 43215, 43223, 43291, 43304, 43916, 43991, 45111, 45129, 45200, 46117, 46125, 46133, 46141, 46150, 46168, 46176, 46184, 46192, 47318, 47326, 49400; 50301, 52117, 52125, 52214, 52222, 52231, 52290, 52311, 52320, 52397, 52401, 52508, 55108, 55906; 62015, 62023, 62031, 62040, 62091, 63119, 63194, 63992, 64107, 64212, 64221, 64239, 64247, 64310, 64328, 64336, 64344, 64352, 64361, 64379, 64409, 64506, 64611, 64620, 64638, 64701, 64913, 64921, 64930, 64999, 66134, 69117, 69125, 69206; 70204, 71111, 71120, 71197, 71201, 73114, 73122, 73190, 73203, 74102, 74200, 74901, 75001, 77403, 78108, 78205, 78302, 79112, 79121; 80111, 80129, 80200, 80307, 81214, 81222, 81290, 81303, 82113, 82199, 82202, 82300, 82911, 82920, 85503, 86101, 86216, 86224, 86305, 86402, 86500, 86607, 86909, 87115, 87123, 87204, 87301, 88006; 95118.60101, 61108, 61205, 61302, 61418, 61426, 61434, 61906.10538; 36006, 37011, 37029, 38114, 38122, 38211, 38220, 39005; 41107, 45307, 45412, 45421, 45439, 47113, 47121, 47130, 47229, 47237, 47245, 47296, 47415, 47423, 47431, 47440, 47512, 47521, 47539, 47547, 47555, 47563, 47571, 47598, 47610, 47628, 47636, 47717, 47725, 47733, 47741, 47814, 47822, 47831, 47849, 47857, 47890, 49116, 49124; 56112, 56121, 56201, 59111, 59120, 59138, 59146; 65111, 65120, 65201, 65308, 65413, 65421, 65502, 66118, 66126, 66193, 66215, 66223, 66291, 66304, 68102, 68218, 68226; 72100, 72207, 77110, 77195, 77217, 77225, 77233, 77292, 77314, 77322, 77331, 77390, 79902; 81117, 81125, 82997, 84116, 84124, 84132, 84213, 84221, 84230, 84248, 84256, 84302, 85112, 85121, 85139, 85201, 85317, 85325, 85333, 85414, 85422, 85911, 85929, 85937, 85996; 90019, 90027, 90035, 91015, 91023, 91031, 92003, 93115, 93123, 93131, 93191, 93212, 93298, 94111, 94120, 94201, 94308, 94910, 94928, 94936, 94995, 95126, 95215, 95291, 96017, 96025, 96033, 96092, 97005, 99008.25225, 28119, 28127, 28143, 28216, 28224, 28259, 28291, 28313, 28321, 28330, 28402, 28615, 28623, 28631, 28640, 28658, 28666, 28691.10112, 10121, 10139, 10201, 10317, 10325, 10414, 10422, 10431, 10511, 10520, 10619, 10627, 10635, 10643, 10651, 10660, 10694, 10716, 10724, 10813, 10821, 10911, 10929, 10937, 10945, 10953, 10961, 10996, 15106, 15211, 15297, 16102, 16218, 16226, 16234, 16293, 18113, 18121, 18130, 18211, 18229, 18300, 19314; 22111, 22129, 22196, 23117, 23125, 23192, 23303, 23494, 23991, 24423, 27228, 27406, 29301, 29417, 29425, 29433, 29441, 29450, 29492; 30326, 30920, 30997, 31012, 31021, 31039, 31047, 32116, 33295, 38319, 38327, 38394; 47211, 49213, 49221, 49230, 49248, 49299; 49302, 58115, 58123, 58131, 58191, 58212, 58221, 58239, 58298, 59201.13111, 13120, 13138, 13146, 13219, 13227, 13235, 13308, 13405, 13511, 13529, 13537, 13545, 13596, 14118, 14126, 14134, 14142, 14215, 14223, 15319, 15327, 15335, 15394, 15408; 23419, 23427; 30415, 30423, 32922, 32990.

Código de Regime periódico prazo de de apuração recolhimento Recolhimento do ICMS

Fato gerador

CPR 10/2013 09/2013

Dia Dia

Classifi cação de atividadeeconômica

CNAE

AGENDA TRIBUTÁRIA PAULISTA Nº 291 MÊS: NOVEMBRO DE 2013

DATAS PARA RECOLHIMENTO DO ICMS E OUTRAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

1031 5 –

1100 11 –

1150 18 –

1200 20 –

1220 22 –

1250 25 –

2100 – 11

Page 19: Diário do Comércio

terça-feira, 5 de novembro de 2013 DIÁRIO DO COMÉRCIO 19

Técnica de fraturamento, proibida emoutros países europeus por causa

dos riscos ao meio ambiente, divideopiniões no noroeste da Inglaterra.

Stanley Reed*

Descendo uma estra-

da acidentada em

Barton, no noroeste

da Inglaterra, chega-

se a um espaço aberto do t a-

manho de um campo de fute-

bol na extremidade de uma

turfeira. Operários erguem

uma cerca de segurança e de-

senrolam um filme impermeá-

vel para proteger o solo da con-

taminação química. Perto do

centro, um grande orifício re-

tangular está reservado para o

equipamento de perfuração.

Por incrível que pareça, o

que ocorrerá nesse pedaço de

terra nos próximos meses po-

de ajudar a determinar o futu-

ro da abordagem inglesa – e

até mesmo europeia –em rela-

ção ao gás de xisto. Essa nova

fonte de energia tornou os Es-

tados Unidos repentinamente

autossuficientes em gás natu-

ral, mas causa tantas preocu-

pações do ponto de vista am-

biental que deixou muitos paí-

ses deste lado do Atlântico

avessos a ela.

O gás de xisto é extraído por

meio de uma técnica conheci-

da como fraturamento hidráu-

lico, palavras que geram rea-

ções apaixonadas por parte

dos maiores críticos da tecno-

logia. O fraturamento é uma

técnica que consiste em inje-

tar água com areia e produtos

químicos que explodem a ro-

cha debaixo da terra, liberan-

do os gases para serem reco-

lhidos na superfície.

Na França, a suprema corte

manteve o direito do país de

banir a técnica. Na Alemanha,

o fraturamento foi suspenso

ao menos até a formação do

novo governo.

Contudo, dentro da União

Europeia – que tem dificulda-

des para encarar seu futuro

energético, uma vez que as re-

servas de petróleo do Mar do

Norte estão se esgotando, o

carvão mineral poluente é de-

monizado e a energia nuclear

continua a ser cara e geopoliti-

camente delicada –, a Inglater-

ra se destaca como o único país

onde o governo encorajou ofi-

cialmente o desenvolvimento

do gás de xisto. O primeiro-mi-

nistro David Cameron apoiou

publicamente a exploração do

gás de xisto, esperando obter

parte dos benefícios vistos nos

Estados Unidos.

MAIS PROMISSORJohn Blaymir es, COO da

IGas Energy, afirmou que o

apoio do governo poderia ge-

rar grandes recompensas pa-

ra a Inglaterra, especialmente

na região industrial de Man-

chester-Liverpool, onde o ter-

reno está sendo preparado em

Barton. "Outra Aberdeen es-

pera para ser criada", afirmou,

referindo-se ao centro petrolí-

fero do Mar do Norte, na Escó-

cia. "Manchester e Liverpool

poderiam se tornar centros de

exc e l ê n c i a " .

A IGas, uma das pequenas

empresas britânicas em busca

de grandes sonhos com as ri-

quezas do gás de xisto, reuniu

um grande terreno em uma

área que os geólogos creem

ser especialmente promisso-

ra. A empresa planeja perfurar

um poço de exploração até o

fim do ano. Se gostar do que

encontrar, a empresa prova-

velmente entrará com um pe-

dido de permissão para o fratu-

ramento hidráulico daquele

poço e outras também pode-

rão perfurar a área para desco-

brir se o fluxo de gás da rocha

de xisto é forte o bastante para

compensar o investimento.

Recentemente, Blaymires

levava visitantes a esse local e

a outro a cerca de meia hora de

carro a oeste, em Warrington,

onde a empresa produz gás

metano a partir de depósitos

de hulha –uma técnica concei-

tualmente similar e que tam-

bém é considerada pouco con-

vencional.

A IGas foi fundada para de-

senvolver especialmente o

gás de hulha. Porém, a empre-

sa agora reconhece que o gás

de xisto, que acredita poder

ser encontrado a profundida-

des superiores às dos depósi-

tos de hulha da região, pode

ser ainda mais promissor.

Blaymires disse que 2014 e o

início de 2015 estavam se con-

figurando como um "período

crítico" para a empresa e para

o setor como um todo. "Com

toda a probabil idade, um

grande número de poços se-

rão cavados e fraturados, e is-

so irá determinar o potencial

comercial do gás de xisto no

Reino Unido", disse.

Se isso for verdade, esses

serão os primeiros testes de

fraturamento hidráulico no

xisto desde que outra empre-

sa pequena, a Cuadrilla Re-

sources, causou abalos sísmi-

cos e políticos com o fratura-

mento em 2011, em um local

não muito distante de Barton.

No verão daquele ano, um

poço aberto pela Cuadrilla em

Balcombe, em uma periferia

ao sul de Londres, gerou pro-

testos por parte de ambienta-

listas e opositores locais, cha-

mando muita atenção da mí-

dia; o fato de aquele ser um po-

ço de petróleo convencional,

não um poço de fraturamento

para gás de xisto parecia trans-

cender questões políticas.

NÚMEROS GRANDESEm apoio ao desenvolvi-

mento do gás de xisto, o go-

verno britânico criou um ór-

gão responsável por formas

pouco convencionais de ex-

ploração de gás e petróleo e

indicou que irá criar um siste-

ma fiscal e de recompensas fa-

vorável para superar uma pos-

Fotos Andrew Testa/NYT

Trabalhos paraextração do

gás de xisto emBarton estão só

começando.Num espaço do

tamanho deum campo de

futebol,cercado poravisos de"perigo",tecnicos

preparam oterreno para ofraturamento.

sível oposição local.

Além disso, o governo está

preparando a primeira rodada

de licenciamento para con-

cessões em terra desde 2008

com a possibilidade de que

empresas com balancetes

mais vigorosos se convençam

a participar. O governo é pro-

prietário de todos os direitos

sobre os bens mineiras da Grã-

Bretanha, embora empresas

como a IGas tenham conces-

sões sobre locais específicos

para empresas e agricultores.

Este ano, o Serviço Geológico

Britânico publicou um relatório

estimando que um trecho que

cruza o centro-norte britânico

possuía uma grande área propí-

cia ao gás de xisto. Os valores

médios estimam algo em torno

de 36.8 trilhões de metros cúbi-

cos. Se apenas 10% desse total

pudesse ser produzido, isso já

seria suficiente para o consumo

de gás da Grã-Bretanha por cer-

ca de 45 anos segundo as taxas

atuais. Entretanto, ainda não se

sabe se esse ou qualquer outro

volume pode ser produzido.

A IGas fala sobre números

to, segundo Blaymires. Ele ad-

mite que a busca pelo gás de

xisto "se mostrou um pouco

mais difícil" do que ele imagina-

va quando entrou para a em-

presa em 2010. "Não há nada

que eu tenha visto até o mo-

mento que indique que isso não

vá funcionar", afirmou. "Temos

alguns poços abertos e fratura-

dos para demonstrar que isso é

comercialmente possível".

Austin e Blaymires afirmam

que acreditam ter uma forma

de acabar com as preocupa-

ções ambientais. Eles dizem

que as formações de xisto bri-

tânicas parecem ter entre

914,4 e 1.219,2 metros de diâ-

metro – muito mais espessas

do que as encontradas nos Es-

tados Unidos. Em função da

possibilidade de produzir ain-

da mais nessas formações, os

executivos afirmam esperar

que sejam capazes de furar di-

versos poços em uma mesma

área, diminuindo drastica-

mente o impacto ambiental na

superfície. Segundo Blaymi-

res, um único poço é capaz de

extrair gás de uma formação

subterrânea de 10,4 ou 12,9

quilômetros quadrados.

OPOSIÇÃO AO CAMINHÃOOs fatores econômicos são

encorajadores. Um local com

10 poços, cada qual com qua-

tro ramificações laterais, po-

deria produzir o equivalente a

US$ 1 bilhão em gás segundo

os preços atuais ao longo de

sua vida útil, de acordo com o

Instituto dos Diretores, um

grupo comercial Britânico.

Todavia, trazer areia, água e

equipamentos para o fratura-

mento poder ia exigir até

31.000 carregamentos ao lon-

go de 20 anos, segundo estima-

tivas do grupo. A ideia de gran-

des caminhões passando por

suas comunidades é uma das

razões pelas quais as pessoas

se opõem ao desenvolvimento

do petróleo e do gás natural.

Tendo cuidado para dizer o

que acredita que o futuro re-

serva para Barton, a IGas afir-

ma em seu site que "Não esta-

mos fazendo fraturamento hi-

dráulico, mas apenas colhen-

do amostras para análise",

muito embora a empresa tor-

ça para fraturar o poço.

A prefeitura de Salford, que

tem jurisdição sobre Barton,

tem a impressão de que a IGas

está em busca de metano da

camada de hulha, não de gás

de xisto.

"O que a IGas fará em breve

é explorar o metano dos depó-

sitos de hulha. Não existe per-

missão para o fraturamento

em Salford", afirmou o prefei-

to da cidade, Ian Stewart, por

e-mail. "Caso a empresa ou

qualquer outra instituição de-

seje iniciar atividades de fra-

turamento no futuro, ela deve-

rá buscar uma nova permis-

são do conselho".

*The New York Times

Gás de xisto, solução ouproblema para os ingleses?

Moradores deBar tonp ro t e s t a m ,com faixas nosmuros. Mas oapeloeconômico émaior que oecológico.Estão em jogobilhões delibras,depositadas nofundo daterra em formade gás.

grandes. O chefe-executivo

da empresa, o ex-banqueiro

Andrew Austin, estima que

existam até 4,8 trilhões de

metros cúbicos de gás de xisto

sob seu lote de terra no norte

do país. Se a empresa for ca-

paz de recuperar apenas 5%

desse total, ele teria o equiva-

lente a três anos do consumo

atual de gás natural da Grã-

Bretanha, avaliado em cerca

de US$ 85 bilhões, segundo os

valores atuais.

A empresa –que está listada

na bolsa de pequenas empre-

sas de Londres – é basicamen-

te uma novata da área de ener-

gia. Para o período de 12 meses

encerrado no dia 31 de março,

ela relatou um faturamento de

68 milhões de libras e um pre-

juízo de 18 milhões de libras.

Este ano, a empresa conseguiu

23 milhões de libras em capital

e conseguiu postergar um títu-

lo de US$ 165 milhões em Oslo,

na Noruega.

Após abrir dois poços e fratu-

rar ao menos um, a empresa es-

tá em busca de um parceiro pa-

ra trazer capital e conhecimen-

Page 20: Diário do Comércio

DIÁRIO DO COMÉRCIO20 -.ECONOMIA/LEGAIS terça-feira, 5 de novembro de 2013

Estímulo a perder de vistaAs conversas não avançam; todos esperam uma retomada econômica mais firme.

Devemos ser transparente e nos mover gradualmente.Jerome Powell, do F ederal Reserve

OFederal Reserve, banco

central norte-america-

no, deveria reduzir seu

programa de compra de

títulos apenas quando a economia

dos Estados Unidos melhorar e,

mesmo então, de forma lenta, sem

pressa, afirmaram ontem duas im-

portantes autoridades do Fed.

Tanto o presidente do Fed de St.

Louis, James Bullard, quanto o in-

tegrante da diretoria do Fed Jero-

me Powell não precisaram quando

acreditam que o Fed começará a

reduzir o estímulo, questão que

ocupa espaço importante nas

mentes de muitos investidores.

Mas as declarações de ambos

reiteram a repetida promessa do

chairman do Fed, Ben Bernanke,

de que o banco central não vai re-

duzir o programa de estímulo de

acordo com um cronograma defi-

nido, mas sim em resposta a des-

dobramentos econômicos. "O que

é razoável esperar de nós é que se-

jamos transparentes e nos mova-

mos gradualmente quando for a

hora de retirar a acomodação, ou

até começar a reduzir o ritmo em

que adicionamos acomodação, fa-

zendo-o de forma lenta", disse

Powell à Conferência de Política

Econômica da Ásia.

O Fed também deveria "manter

a obrigação de fazer isso apenas

quando a demanda fortalecer-se

nos EUA", acrescentou ele. "Essas

são coisas que podemos fazer,

precisamos e deveríamos fazer".

O Fed compra atualmente 85 bi-

lhões de dólares por mês em ativos

de longo prazo para promover o in-

vestimento e o emprego por meio

da redução dos custos de financia-

mento. No mês passado, o banco

central estendeu esse programa,

afirmando que precisa de mais

evidência de crescimento mais

forte antes de reduzir o estímulo.

Os votos de tanto Bullard quanto

Powell estão incluídos na maioria

de 9 contra um.

"Para mim, não é necessário

ter pressa por causa da inflação

baixa", disse Bullard ao canal de

televisão CNBC. Bullard afirmou

que quer ver a inflação voltando a

caminhar em direção à meta de

2% das autoridades antes de re-

duzir os estímulos. A inflação tem

ficado bem mais perto de 1%, res-

saltou ele.

Brigas no Congresso - O governo

de Barack Obama não vai determi-

nar limites para as negociações do

Congresso sobre o Orçamento,

afirmou Jason Furman, presidente

do Conselho de Consultores Eco-

nômicos da Casa Branca. Os parla-

mentares dos EUA estão tentando

decidir como substituir os cortes

automáticos de gastos e têm até o

próximo mês para chegarem a um

acordo. Segundo Furman, o gover-

no dos EUA prefere substituir os

cortes automáticos pela elimina-

ção de rombos fiscais e outros cor-

tes. No entanto, a Casa Branca não

vai ditar a forma que um possível

acordo deverá ter. "Nós não quere-

mos falar sobre hipóteses nem

prejulgar o trabalho que eles estão

fazendo", disse o consultor da Ca-

sa Branca.

Furman repetidas vezes se ne-

gou a dizer que a Casa Branca exi-

girá aumentos de impostos como

parte do acordo e afirmou apenas

que essa é a preferência do gover-

no. O consultor também destacou

que está nas mãos dos republica-

nos e dos democratas do Congres-

so tentar chegar a um acordo. Um

comitê orçamentário composto

por 29 parlamentares se reuniu na

semana passada para iniciar as

negociações e deverá se reunir no-

vamente em meados de dezem-

bro. (Agências)

Boas bolsas nosEUA e Europa

As bolsas de valores dos Estados Unidos

fecharam em alta modesta, liderada

por ações dos setores de energia e com-

modities. O mercado operou na expectati-

va de indicadores importantes que saem

nos últimos dias da semana: a primeira es-

timativa do PIB dos EUA no terceiro trimes-

tre, na quinta-feira, e os dados do nível de

emprego em outubro ("payroll"), na sexta.

O índice Dow Jones fechou em alta de

23,57 pontos (0,15%), em 15 639,12 pon-

tos. O Nasdaq fechou em alta de 14,55

pontos (0,37%), em 3.936,59 pontos. O

S&P-500 fechou em alta de 6,29 pontos

(0,36%), em 1.767,93 pontos.

Em Londres, as expectativas de estímu-

lo monetário do Banco Central Europeu

(BCE), aliadas à alta da ação do HSBC, le-

varam as ações europeias à máxima em

cinco anos. O índice FTSEurofirst 300, que

reúne as principais ações europeias, fe-

chou com alta de 0,32%, para 1.293 pon-

tos, após atingir 1.297 pontos na máxima

do dia. Foi o maior patamar de fechamento

desde meados de 2008. (Agências)

Page 21: Diário do Comércio

DIÁRIO DO COMÉRCIOterça-feira, 5 de novembro de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 21

AÇÃO SOCIAL GONÇALVES LEDOEdital de Convocação

Eleições Assembleia Geral OrdináriaAÇÃO SOCIAL GONÇALVES LEDO, entidade filantrópica, inscrita no CNPJ(MF), sob nº 62.574.009/0001-63, por seuDiretor-Presidente da Diretoria Executiva, Sr. Antonio Carlos Ruffulo, conforme capítulo IV, artigos 13, 14, 15, 16, 17, 18e 19 e parágrafos dos Estatutos Socias; CONVOCA o Conselho dos Associados a realizar-se no Auditório da Grande LojaMaçônica do Estado de São Paulo - GLESP, em sua sede social a Rua São Joaquim, 138 - Liberdade - São Paulo/SP, nodia 28 de novembro de 2013, às 19h00 em 1ª Convocação e às 20h00 em 2ª Convocação, com qualquer número deassociados presentes, para tratarem da seguinte Ordem do Dia:

a) Relatório da Diretoria Executiva, Prestação de Contas do Mandato que se encerra;b) Eleição do Conselho dos Associados Efetivos;c) Eleição da Nova Diretoria Executiva;d) Eleição do Conselho Fiscal;e) Outros assuntos de interesse social.

Após o ato eleitoral, com a proclamação dos eleitos, será dada a posse imediata à nova diretoria e ao conselho fiscal.São Paulo, 1º de novembro de 2013.

Antonio Carlos RuffoloDiretor-Presidente

A empresa FORTCON BLOCOS COMÉRCIO DE MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO LTDA. EPP,situada em Guarulhos/SP, à Estrada do Cabuçu, nº 1.935- Bairro Cabuçu - I.E. Nº 336.865.495.115 eCNPJ Nº 10.493.182/0001-33, comunica o furto de 02 talões de nota fiscal e 01 livro de registro defuncionários conforme B.O. Nº 5695/2013. Talão modelo 1, dos nºs 601 ao 650, sendo que dos nºs 601ao 611 usadas e dos nºs 612 ao 650 em branco. Talão modelo 1 dos nºs 651 ao 700, todas em branco.

ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA – ASFRERRATIFICAÇÃO DO ATO CONVOCATÓRIO

SELEÇÃO DE FORNECEDORESCOLETA DE PREÇO Nº 043/2013 E PROCESSO ASF Nº 083/2013

Associação Saúde da Família - ASF comunica ALTERAÇÃO do ato convocatório de Seleção deFornecedores, que tem por objeto a CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA O FORNECIMENTODE INSTRUMENTAL HOSPITALAR, PARA IMPLANTAÇÃO DA REDE HORA CERTA NASUNIDADES DE AMA ESPECIALIDADES SOROCABANA E PROFª MARIA CECÍLIA F.DONNANGELO, PELO CRITÉRIO DE MENOR PREÇO POR LOTE, a saber: Retirratificação doANEXO I - MEMORIAL DESCRITIVO do Edital. Esclarecemos que as demais informações contidasno Edital permanecem inalteradas.

ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA – ASFA ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA – ASF torna público que se acha aberto procedimentolicitatório de SELEÇÃO DE FORNECEDORES– COLETA DE PREÇO Nº 045/2013,PROCESSO ASF Nº 085/2013, OBJETIVANDO A AQUISIÇÃO DE MOBILIÁRIO DE ESCRITÓ-RIO PELO CRITÉRIO DE MENOR PREÇO POR LOTE. O edital na íntegra poderá ser consultadono sítio ASF: www.saudedafamilia.org e ou retirado na sede da Associação, situada à PraçaMal. Cordeiro de Farias, 65 (11) 3154.7050. Informações no endereçoeletrônico: [email protected] | Data da Sessão Pública: 12/11/2013, às09h30 – Local da Sessão: Associação Saúde da Família, Praça Mal. Cordeiro de Farias, 65 –Higienópolis – São Paulo/SP.

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:TOMADAS DE PREÇOS

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitaçãopara execução de obras:TOMADA DE PREÇOS Nº - OBJETO - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO P/ PARTICIPAR- GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA)69/04490/13/02 - Reforma de Prédio Escolar - EE Profª Maria Eunice Martins Ferreira - Rua Gutemberg Martins Ferreira, 43 - Cep: 16360-000 - Centro – Avanhandava/SP - 120 - R$ 72.332,00 - R$ 7.233,00 - 09:30 - 21/11/2013.69/04839/13/02 - Construção de Ambientes Complementares com Fornecimento, Instalação, Licenciamento e Manutenção de Elevadore Reforma de Prédio Escolar - EE Prof. Antonio Luiz de Moraes - Estrada Orlando Leme Franco, s/nº - Cep: 13610-000 - Jardim Alto daBoa Vista – Leme/SP - 180 - R$ 127.416,00 - R$ 12.741,00 - 10:00 - 21/11/2013.69/04957/13/02 - Reforma de Prédio Escolar - EE Profª Suely Antunes de Mello - Rua Siqueira Campos, 845 - Cep: 12210-250 - VilaMaria - São José dos Campos/SP - 180 - R$ 83.600,00 - R$ 8.360,00 - 10:30 - 21/11/2013.72/01829/13/02 - Construção de Ambientes Complementares com Fornecimento, Instalação, Licenciamento e Manutenção de Elevadore Reforma de Prédio Escolar - EE Profª Roberto Frade Monte - Praça Francisco Vicente, 65/66 - Cep: 09960-450 - Jd. Marilene – Diadema/SP - 210 - R$ 98.245,00 - R$ 9.824,00- 11:00 - 21/11/2013.72/02002/13/02 - Construção de Ambientes Complementares com Fornecimento, Instalação, Licenciamento e Manutenção de Elevadore Reforma de Prédio Escolar - EE Profª Maria Ferraz de Campos - Rua São Teodoro, 453 - Cep: 08290-370 - Vila Carmosina - São Paulo/SP - 210 - 40,04 - R$ 128.166,00 - R$ 12.816,00 - 14:00 - 21/11/2013.73/02090/13/02 - Construção de Ambientes Complementares e Reforma de Prédio Escolar - EE Prof. José Wilson Padinha - Rua DiógenesRibeiro de Lima, 369 - Cep: 6420-250 - Jd. Belval - Barueri/SP - 150 - R$ 43.540,00 - R$ 4.354,00 - 14:30 - 21/11/2013.72/01964/13/02 - Construção de Ambientes Complementares e Reforma de Prédio Escolar - EE Prof. Antonio de Campos Gonçalves -Rua das Laranjeiras, 1177 - Cep: 09070-561 - Campestre - Santo André/SP - 210 - R$ 91.519,00 - R$ 9.151,00 - 15:00 - 21/11/2013.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composição do BDI, naSEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou através da Internet peloendereço eletrônico www.fde.sp.gov.br.Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 05/11/2013, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais).Os interessados poderão adquirir o CD-ROM referente às Planilhas, ao custo de R$ 3,00 (três reais), na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, dentro do horário de expediente, das 08:30 às 17:00 horas.Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitações da FDE,conforme valor indicado acima.Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues, juntamente com aSolicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação e a garantia de participação, no Setor deProtocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação.Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕESGERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE.As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital.

BARJAS NEGRI - Presidente

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:CONCORRÊNCIA

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitaçãopara execução de Construção de Ambientes Complementares com Fornecimento, Instalação, Licenciamento e Manutenção de Elevadore Reforma de Prédio Escolar:CONCORRÊNCIA Nº - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO P/ PARTICIPAR - GARANTIADE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA).73/02032/13/01 - EE Profª Lygia de Azevedo Souza e As - Rua Dr. Maurício de Lacerda, 322 - Cep 4303-191 - São Judas - São Paulo/SP; EE Alm. Barroso - Av. Jabaquara, 2.875 - Cep: 04046-500 - Jabaquara - São Paulo/SP - 210 - 65,13; 43,06 - R$ 206.785,00 - R$20.678,00 - 09:30 - 06/12/2013.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composição do BDI, naSEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou através da Internet peloendereço eletrônico www.fde.sp.gov.br.Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 05/11/2013, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 50,00 (cinquenta reais).Os interessados poderão adquirir o CD-ROM referente às Planilhas, ao custo de R$ 3,00 (três reais), na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, dentro do horário de expediente, das 08:30 às 17:00 horas.Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitações da FDE,conforme valor indicado acima.Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues, juntamente com aSolicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação e a garantia de participação, no Setor deProtocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação.Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕESGERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE.As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital.

BARJAS NEGRI - Presidente

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SANTA GERTRUDESPregão Presencial 24/2013 - A Prefeitura do Município de Santa Gertrudes torna público que, no dia � ���� ��������� ��� ���������� �� ���� ������ � ��� ��� ��� ������ ����� ���������!�� ����"��#��#$ ����%� �� &�������� ���'%� �������� �(!���� �)*��+���� � ��'���� ,�

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ZSCORE S.A. - C.N.P.J./MF nº 18.163.910/0001-50 - NIRE: 35.300.412.788Extrato da Ata de Assembléia Geral Extraordinária em 25.09.2013

Data, Hora, Local: 25.09.2013, 18hs, sede da Cia., R. Padre João Manoel 222, SP/SP. Presença: Totalidade do capital social. Convocação: Dispensada (art. 10, §2º do Estatuto Social). Mesa: Presidente: Carlos de Mathias Martins Junior; Secretário: Marco Antonio N. Mazaferro. Deliberações Aprovadas: 1. Reeleição dos membros para compor a Diretoria: Carlos de Mathias Martins Junior, empresário, RG 10.773.380-SSP-SP, CPF/MF 134.499.018-50 como Diretor Presidente; Adelino Ricardo Jacintho Esparta, engenheiro químico, RG 9791325 SSP/SP, CPF/MF 093.790.338-85 como Diretor sem designação específi ca; Marco Antonio Naoum Mazaferro, administrador de empresas, RG 26.399.102-7 SSP/SP, CPF/MF 280.254.998-71 como Diretor sem designação específi ca, todos brasileiros, casados e residentes em SP/SP. Todos com mandato de 02 anos até a AGO de 2015, e declaram que não estão incursos em quaisquer crimes que os impeçam de exercer atividades empresariais. Encerramento: Nada mais, lavrou-se a ata. SP, 25.09.2013. Acionistas: Ecoinvest Assessoria Desenvolvimento e Participações Ltda. p/Carlos de Mathias Martins Junior; Marco Antonio Naoum Mazaferro; Adelino Ricardo Jacintho Esparta; Rafael Hillebrecht Nicolas e Brian Thomas Philips. Carlos de Mathias Martins Junior: Presidente, Marco Antonio N. Mazaferro: Secretário. JUCESP nº 424.429/13-5 em 30.10.2013. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

ALLAN TORO SIMONETTI, torna público que requereu da CETESB a Licença Instalação,

para Comércio Varejista de Combustiveis e Lubrificantes sito à Rua Tibúrcio de Sousa,

498 - Itaim Paulista - São Paulo-SP

SÃO PAULO TRANSPORTE S.A.CNPJ nº 60.498.417/0001-58

CREDENCIAMENTO Nº 002/2013AVISO

OBJETO: CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS PARA DISTRIBUIÇÃO DE CRÉDITOS ELETRÔNICOS E/OU COTAS DE VIAGENS TEMPORAIS DA MODALIDADE VALE-TRANSPORTE.

A SÃO PAULO TRANSPORTE S.A. - SPTrans, inscrita no CNPJ-MF sob o nº 60.498.417/0001-58, comu-nica que se encontra aberto o procedimento para credenciamento de empresas para distribuição de créditos eletrônicos e/ou cotas de viagens temporais da modalidade vale-transporte, sob Gestão da São Paulo Transporte S.A. – SPTrans, sob o nº 002/2013, vinculado ao PALC nº 2013/0717.

Poderão participar do presente Credenciamento, as pessoas jurídicas que apresentem toda a docu-mentação exigida no Regulamento e os interessados poderão obter gratuitamente os arquivos ele-trônicos com a íntegra do edital, anexos e documentação técnica, no site “http://www.sptrans.com.br”, dentro do link “LICITAÇÕES”.

Alternativamente, os mesmos arquivos eletrônicos pertinentes ao presente certame estarão dispo-níveis para retirada, mediante a entrega de um exemplar de DVD-ROM, virgem e lacrado, na Gerên-cia de Contratações Administrativas da SPTrans, localizada na Rua Boa Vista, nº 136, 4º andar - Centro - SP, de segunda a sexta-feira, no horário entre 9h e 12h e entre 13h30 e 17h.

São Paulo, 04 de novembro de 2013.

Waldomiro Carlos MoreiraPresidência da Comissão Permanente de Licitações

Prescav do Brasil Industrial Ltda. - EPP

CNPJ/MF nº 46.392.932/0001-28 - NIRE 352.010.415-52Ata de Reunião dos Sócios Quotistas – Redução de Capital Social

Aos dias 25 do mês de outubro de 2013, às 10:00 horas, na sede social da Prescav do Brasil IndustrialLtda - EPP, sociedade empresária limitada, nos termos da Lei 10.406/2002, com contrato socialregistrado na JUCESP, NIRE 352.010.415-52, CNPJ/MF nº 46.392.932/0001-28; os sócios representan-do a totalidade do capital social; compareceram e declararam cientes do local, data, hora e ordem do dia,dispensando as formalidades da convocação; escolheram para presidir os trabalhos o sócio MarioBorriello, ora Presidente, e a mim, sócio Sergio Zajac Ziskind para secretariar, ora Secretário, membrosda mesa diretora. Iniciados os trabalhos, os sócios deliberaram sobre a redução do valor do capital socialde R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais) para R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais);por considerarem o seu valor excessivo em relação ao objeto da sociedade; posto a ordem do dia emdiscussão e votação, aprovaram sem reservas e restrições. Terminados os trabalhos, inexistindoqualquer outra manifestação, lavrei a presente ata que foi lida, aprovada, e assinada pelo Presidente epor mim, Secretário, para apresentação e arquivamento na Jucesp. MARIO BORRIELLO - Presidente.SERGIO ZAJAC ZISKIND - Secretário.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BRAGANÇA PAULISTA

AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO

Acha-se aberto, na Prefeitura do Município de Bragança Paulista, oseguinte certame licitatório:CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 002/2013

OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA VISANDO A REFORMA E AMPLIAÇÃO DEPRÉDIO LOCALIZADO NA AVENIDA ANTONIO PIRES PIMENTEL, Nº 1.821, CENTRO(ANTIGO VISCONDESSA) PARA IMPLANTAÇÃO DA E.M. MARIA IGNEA MORALES GARCIA.DATA DA SESSÃO DE ABERTURA: 12/DEZEMBRO/2013, às 09h30min.O edital completo está disponível no Balcão da Divisão de Licitações, Compras e Almoxarifadoe no site www.braganca.sp.gov.br. As informações poderão ser obtidas na Divisão de Licitação,Compras e Almoxarifado da Prefeitura Municipal, sito à Avenida Antonio Pires Pimentel, nº2.015, Centro ou pelo telefone (11) 4034-7100/7091/7056, em dias úteis, das 09h00 às 16h00horas. Bragança Paulista, 04.10.2013. PATRÍCIA MARIA MACHADO SANTOS - Chefe Interinada Divisão de Licitações, Compras e Almoxarifado.

Bragança Paulista, 19 de outubro de 2011.JOSÉ PEREIRA DE GODOI

CHEFE DA DIVISÃO DE LICITAÇÃO, COMPRAS E ALMOXARIFADO

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SPTERMO DE HOMOLOGAÇÃO

PROCESSO LICITATÓRIO 89/13 - PREGÃO 51/13Objeto: Contratação de seguro de veículos automotores, com empresa seguradora, para 50 (cinquenta)veículos automotores da frota municipal, pelo prazo de 12 (doze) meses, a contar da sua homologação.Considerando a adjudicação constante da ata dos trabalhos da sessão pública de julgamento, lavrada peloSr. Pregoeiro, designada pela Portaria nº 029, de 03/01/2013; e a regularidade do procedimento, hei porbem, com base na Lei Federal nº 10520, de 17 de julho de 2002, Homologar, os lotes do objeto licitado,às empresas abaixo delineadas e determinar que sejam tomadas as providências ulteriores. MapfreSeguros Gerais S/A. Avenida das Nações Unidas, 11.711 – 21º andar - Brooklin. São Paulo – SP. CNPJ (MF):61.074.175/0001-38. Lotes: 01, 04, 05, 06, 07, 08 e 09. Valor: R$ 17.139,67 (Dezessete mil, cento e trintae nove reais e sessenta e sete centavos). Nobre Seguradora do Brasil S/A. Rua Vergueiro, 7.213 – Ipiranga.São Paulo – SP. CNPJ (MF): 85.031.334/0001-85. Lotes: 02 e 03. Valor: R$ 36.643,98 (Trinta e seis mil,seiscentos e quarenta e três reais e noventa e oito centavos). Castilho – SP, 04 de novembro de 2013. JoniMarcos Buzachero. Prefeito. A Debitar dia (05.11.13)

PREFEITURA MUNICIPAL DE

PEREIRA BARRETO/SPCONCORRÊNCIA PUBLICA Nº 001/2013 - PROCESSO Nº 114/2013

RESUMO DO EDITALARNALDO SHIGUEYUKI ENOMOTO, Prefeito de Pereira Barreto-SP, fazsaber que se acha aberta nesta Prefeitura até as 14h00min do dia 06 dedezembro de 2013, a Concorrência Pública nº 001/2013, que tem porobjeto a PERMISSÃO A INTERESSADOS DE IMÓVEL, LOCALIZADO NOTERMINAL RODOVIÁRIO, COM FINALIDADE EXCLUSIVA PARA AEXPLORAÇÃO COMERCIAL NO RAMO DE ATIVIDADE RELACIONADA ATRANSPORTE DE CARGAS E ENCOMENDAS. O edital completo seráfornecido aos interessados na Avenida Jonas Alves de Mello, 1.947, nacidade de Pereira Barreto, mediante o recolhimento da taxa de expedienteno valor de R$ 10,00. Maiores informações poderão ser obtidas pelotelefone (18) 3704-8505 pelo e-mail [email protected], ouainda o Edital no site www.pereirabarreto.sp.gov.br

Pereira Barreto, 04 de novembro de 2013.Arnaldo Shigueyuki Enomoto - Prefeito

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

TERMO DE HOMOLOGAÇÃOPROCESSO LICITATÓRIO 88/13 - PREGÃO 50/13

Objeto: Aquisição de equipamentos e material de natureza permanente – informática, escritório e eletrodoméstico,destinados a atender o Programa Qualifar. Considerando a adjudicação constante da ata dos trabalhos dasessão pública de julgamento, lavrada pelo Sr. Pregoeiro, designada pela Portaria nº 029, de 03/01/2013; e aregularidade do procedimento, hei por bem, com base na Lei Federal nº 10520, de 17 de julho de 2002,Homologar, os itens do objeto licitado, à empresa abaixo delineada e determinar que sejam tomadas asprovidências ulteriores. Fex Import Empreendimentos Eireli – ME. Rua Dr. Orensy Rodrigues da Silva, 1.027 –Centro. Andradina – SP. CNPJ (MF): 17.663.746/0001-88. Itens: 01 ao 04 e 05. Valor: R$ 5.110,00 (Cinco mile cento e dez reais). Castilho – SP, 04 de novembro de 2013. Joni Marcos Buzachero. Prefeito.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ANDRADINAEXTRATO DE HOMOLOGAÇÃO. PROCESSO Nº 108/13 – Pregão Nº 54/13. Objeto: Aquisição de mobiliários destinados ao cine teatro, biblioteca,telecentro e oficinas da Praça dos Esportes e da Cultura, contrato de repasse0363532-90/2011 – Ministério da Cultura, em conformidade com os anexosconstantes do item 2.2 do edital. Considerando a regularidade do procedimento,hei por bem, com base na lei federal nº 10520, de 17 de julho de 2002,Homologar, os itens do objeto licitado, às empresas: J.V. GOLGHETOMOVEIS LTDA (itens: 01, 11, 12, 22, 23, 24, 25, 27, 28, 30), PORTSPUMA –INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. - EPP (itens: 06, 07, 08, 09). Andradina, 04de novembro de 2013. JAMIL AKIO ONO – Prefeito.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ANDRADINAEXTRATO DE HOMOLOGAÇÃO. PROCESSO Nº 107/13 – Pregão Nº 53/13. Objeto: Aquisição de equipamentos de iluminação cênica, áudio, vídeo eeletroeletrônico, destinados a Praça dos Esportes e da Cultura, contrato derepasse 0363532-90/2011 – Ministério da Cultura, na conformidade dosanexos constantes do item 2.2 do edital. Considerando a regularidade doprocedimento, hei por bem, com base na lei federal nº 10520, de 17 de julhode 2002, Homologar, os lotes do objeto licitado, às empresas: MAGALIGARCIA SANTOS - ME (lote: 02), RICARDO CAPPI BATISTA - ME (lote: 01).Andradina, 04 de novembro de 2013. JAMIL AKIO ONO – Prefeito.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

NOS TERMOS PROVIMENTO CSM CXC/84, INFORMAMOS QUE HOJE

(04/11/2013) NÃO HOUVE PEDIDO DE FALÊNCIA NA COMARCA DA CAPITAL

O que está havendo é racionalização do processo produtivoMello Lopes, presidente do IABr

Siderurgia sonha com 2014O mundo inteiro tem aço de sobra e capacidade de produção ociosa; o Brasil não é diferente.

Osetor siderúrgico

espera elevar sua

produção no Brasil

em 2014, depois de

um ano em que as previsões

de crescimento foram zeradas

e de um terceiro trimestre em

que o volume produzido já re-

portado por Usiminas e Ger-

dau para o país mostrou queda

na comparação anual. Segun-

do o presidente-executivo do

Instituto Aço Brasil (IABr), Mar-

co Polo de Mello Lopes, "o ano

de 2013 foi tão ruim que algu-

ma melhoria tem que aconte-

cer em 2014".

A esperança repousa num

aumento de gastos públicos

diante da proximidade das

eleições, e nas medidas de de-

fesa comercial tomadas pelo

Brasil nos últimos meses, que

incluíram chapa grossa, insu-

mo voltado a aplicações em

setores como naval e de cami-

nhões. Segundo o presidente

do IABr, o nível de ociosidade

da indústria produ tora de aço

é elevado. A siderurgia brasi-

leira tem capacidade de pro-

dução de 48,9 milhões de to-

neladas, mas a demanda in-

terna prevista para este ano é

de cerca de 29 milhões de to-

neladas.

Os primeiros resultados de

terceiro trimestre das siderúr-

gicas de capital aberto do Bra-

sil indicaram forte melhora

operacional após estratégia

de corte de custos, aumento

de preços e foco das vendas no

mercado interno, mais rentá-

veis que exportações.

Mas a produção de aço bru-

to no Brasil no terceiro trimes-

tre de Usiminas e Gerdau, as

duas primeiras empresas do

setor a divulga rem resultados

para o período, recuou na

comparação com um ano an-

tes, e ficou apenas levemente

acima do produzido entre abril

e junho deste ano. Enquanto a

produção de aço bruto da Usi-

minas caiu 3% sobre o terceiro

trimestre de 2012, a produção

da unidade Brasil da Gerdau

recuou quase 7% na mesma

c o m p a r a ç ã o.

"Não vejo nada significativo

que permita termos um olhar

mais otimista (para este ano).

Não houve mudanças signifi-

cativas em termos de PIB", dis-

se Mello Lopes sobre o resulta-

do das empresas no terceiro

trimestre. "O que houve foi

melhora de racionalização de

processos (produtivos)." A

CSN, a terceira e última das

empresas do setor de capital

aberto deve divulgar seus nú-

meros ainda esta semana.

O IABr mudou em agosto

suas projeções sobre a produ-

ção de aço bruto do Brasil.

Imaginava alta de 6% e reviu

para queda de 0,1%, a 34,5 mi-

lhões de toneladas. Outras en-

tidades, como Abimaq, de má-

quinas, e Anfavea, de veícu-

los, também reviram suas

perspectivas diante da lenta

expansão da economia e for-

tes importações.

2013 mantidoNo acumulado de janeiro a

setembro, a produção brasi-

leira de aço bruto teve queda

de 0,6%, a 25,9 milhões de to-

Antônio Gaudério/Folhapress

Estágio final dalinha deprodução daCompanhiaSiderúr gicaNacional(CSN):dirigentes dosetor esperamque a empresavolte aosquadros doIABr no anoque vem

neladas. Com isso, as usinas

terão que produzir cerca de

2,9 milhões de toneladas por

mês em outubro, novembro e

d e z e m b ro.

Mello Lopes também afir-

mou que espera para 2014 a

volta da CSN aos quadros do

IABr. A companhia de Benja-

min Steinbruch se licenciou da

entidade em 2010, após dis-

cordar do ingresso da Compa-

nhia Siderúrgica do Atlântico

(CSA), controlada pelo grupo

alemão ThyssenKrupp, na en-

tidade. (Reuters)

Os novos planosda Minerva, fora

do Brasil.

AMinerva Foods volta

agora seu foco para

aquisições em países vizi-

nhos na América do Sul,

como Uruguai e Paraguai,

onde já atua, após recen-

te acordo em bovinos

com a BRF, disse ontem o

presidente da empresa.

"Uruguai e Paraguai

continuam a ser 'targets'

de curto prazo, e a Colôm-

bia de longo prazo", disse

Fernando Galletti Queiroz

durante conferência com

analistas para comentar

o negócio com a BRF,

anunciado na sexta-feira.

Com o acordo, a BRF fica-

rá com 15,2% das ações

da Minerva. Segundo ele,

o acordo com a BRF mar-

cou o encerramento do

seu ciclo de aquisições no

Brasil.

As unidades adquiridas

da BRF foram em Mato

Grosso, dono do maior re-

banho do país, no qual a

Minerva ainda não estava

presente. Com a entrada

destas unidades da BRF,

haverá um acréscimo de

23% no volume de carne

produzido pela Minerva.

A Minerva, terceira em

produção de carne bovina

no Brasil, deverá agregar

um faturamento líquido

anua l de pe lo menos

R$ 1,2 bilhão.

A operação será con-

cluída após aval do órgão

a n t i t r u s t e , o C a d e .

(Reuters)

Page 22: Diário do Comércio

22 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 5 de novembro de 2013

O jantar está servido.

Restaurantes adotam plataformas online de reservas de mesas ouserviço de delivery para aumentar a clientela e fidelizá-la

Barbara Oliveira

Opaulistano adora comer fora, mas

nem por isso deixa de aproveitar da

comodidade das entregas de refei-

ções em casa. Em ambas as situa-

ções sai ganhando. Com os serviços de reser-

vas online em restaurantes, especialmente os

badalados, evita a espera na fila por uma mesa;

nas entregas em casa, o delivery, pode estudar

bem o cardápio na tela do computador ou no

celular antes de fazer o pedido. Os estabeleci-

mentos, por sua vez, têm como melhorar a ges-

tão e a movimentação de suas vendas.

São várias as empresas que dispõem de

plataformas desses serviços na web. A ten-

dência é que essas ferramentas online se in-

corporem ao cotidiano do consumidor, acos-

tumado até aqui a usar o telefone para suas

demandas, e ainda possam oferecer um valor

agregado aos seus donos com a fidelização

da clientela, avaliação dos comentários dos

serviços e a integração desses dados com os

softwares de gestão.

Pelo menos é o que pretende o Restorando,

plataforma também disponível como aplicati-

vo para Androids e iPhones. O Restorando atua

no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e agora

em novembro também estará funcionando no

Uruguai e no Peru. Além de fazer reservas on-

line em mais de mil bares e restaurantes no

País, a ferramenta localiza para o usuário do

aplicativo móvel bares e restaurantes no entor-

no de onde ele esteja (por geolocalização no

mapa) e também por tipos de culinária.

Segundo Franco Silvetti, um dos fundadores

da empresa, apoiada por quatro fundos de in-

vestidores internacionais, o portal fechará o

ano com 2.300 restaurantes cadastrados na

América Latina e mais de 2,6 milhões de reser-

vas efetuadas. Só em São Paulo cerca de 700

estabelecimentos estão conectados ao Resto-

rando. Cada estabelecimento cadastrado pa-

ga R$ 3,50 ao portal por pessoa a cada reserva

pedida (se forem duas pessoas para a mesma

mesa serão R$ 7).

Processo facilitadoUm dos locais que se vale do serviço é o res-

taurante La Mar, de São Paulo, franquia do re-

nomado chef peruano Gastón Acurio. O pro-

prietário da casa, Alexandre Miqui, aprova a

aplicação como gestão de reservas, porque

esse processo ficou mais fácil. “Agora eu sei

se ainda tenho mesas livres e, quando a casa

está cheia, consigo impedir que novas reser-

vas sejam feitas. A ferramenta permite co-

mentários dos clientes sobre o atendimento e

também que ele escolha a posição da mesa,

num lugar mais perto da cozinha ou numa

área central, por exemplo”, conta.

Mas Miqui lamenta que a ferramenta ainda

não faça um gerenciamento mais inteligente

do banco de dados dos seus clientes (armaze-

nados no Restorando). “Eu não sei se uma de-

Fotos: Divulgação

Restaurante La Mar, de São Paulo: comentários e preferências dos clientes sobre o atendimento são registrados.

Mergulhadores têm meia horapara as tomadas

A Sony lançou no Brasil o novo smartphoneXperia Z1 fabricado no País, cujas principais

características são o acesso à TV Digital, recursoespecífico para o mercado brasileiro e a câmera de20.7 MPixels à prova d’água – pode ser mergulhadaaté 1,5 metro de profundidade por 30 minutos.Topo de linha, o aparelho tem tela de 5 polegadas etira fotos com a mesma qualidade de uma câmeradigital da família Cybershot compacta, mas comalgumas vantagens. Graças ao recurso Timeshift,captura até 60 imagens em dois segundos – e asequência registrada aparece na tela para o usuárioescolher as melhores tomadas. Outro diferencial doproduto é a possibilidade de enviar vídeos ao vivopara as redes sociais, no momento em que o filmeestá sendo capturado. O Z1 custa R$ 2.399 e é aprincipal atração da loja de demonstração dosprodutos mobile da marca, que fica no shopping JKIguatemi e estará aberta até 9 de dezembro. Numadas vitrines um mergulhador, submerso, tira fotoscom o aparelho.

TABLET 1

AMicrosoft mostrou, na semana passada, suaversão profissional do tablet Surface Pro 2,

com Windows 8.1, equipado com processador Inteli5 da nova geração (Haswell) e portas USB 3.0 epara cartões microSD. O equipamento trabalhacomo tablet ou laptop – se encaixada a capa TypeCover (mais fina) e com iluminação no teclado, queajuda a digitação no escuro ou com pouca luz. Vemcom 4 ou 8 GB de RAM e um dispositivo dearmazenagem SSD de até 512 GB, mais do quesuficiente para trabalhos pesados. As capas TouchCover ou Type Cover (com teclado) são vendidasem separado. Por 899 e estará disponível em 2014.

VIDEOCONFERÊNCIA

Solução ideal para empresas,inclusive pequenas.

AAlgar Telecom lançou uma solução devideoconferência desenvolvida em parceria

com Avaya e Seal Telecom e voltada para empresas,inclusive de pequeno porte. Ela permite ao clienteum número ilimitado de pontos de conexão e podetambém ser conectada fora da rede de origem ecom parceiros e fornecedores até de fora do Brasil.A solução de videoconferência incorpora serviçode voz, internet e dados. As imagens são de altaresolução e se integram ao sistema de áudio,câmeras Full HD e roteadores de vídeo. O softwarepode ser instalado em salas de reuniões ou emaparelhos móveis para a realização de conferênciasremotas de qualquer lugar.

TABLET 2

Primeiro modelo da Nokia vemcom o Windows

Entre os recentes lançamentos que a Nokia fezem Abu Dhabi, a surpresa foi seu primeiro

tablet e a compatibilidade de smartphones Lumiacom a rede social Instagram. O tablet roda oWindows RT 8, e vem embarcado com Office eOutlook. Virá em vermelho, branco e ciano compreto. Preço de US$ 499, lá fora.

Silvetti, um dos fundadores do Restorando: 2,6milhões de reservas em 2.300 restaurantes.

terminada pessoa costuma frequentar muito

meu restaurante, que tipo de mesa ela prefe-

re, quando vem aqui e se pede o mesmo prato

ao vir”. Miqui espera um pouco mais da plata-

forma, pois quer conhecer o perfil dos clien-

tes e tirar proveito dos dados coletados, ou

seja, que o serviço se transforme em um sis-

tema real de CRM.

Crescimento firmeSilvetti diz que o Restorando auxilia o pro-

prietário ou gerente do estabelecimento por-

que está integrado aos softwares que geren-

ciam fornecedores, pagamentos e cobranças e

automatiza um processo antes feito manual-

mente (em planilhas), e que a tendência é am-

pliar os recursos de inteligência para a gestão

acostumado a usar o telefone e a tirar dúvi-

das com o atendente”, diz Cardoso. Hoje, 72

mil compras são feitos pelo telefone ou no

balcão e cerca de 8 mil pelos portais.

“Mas vemos futuro nessas plataformas”,

afirma Cardoso. Além disso, os restaurantes

ganham em tíquete médio, pois quando a com-

pra é feita pela web, o valor aumenta em 50%

em relação à compra por telefone. “En te nd e-

mos que o cliente, aos poucos, vai avaliar as

vantagens de visualizar as fotos dos pratos, os

tipos de cardápios e ter uma interação maior

com o restaurante”.

Para pequenosOutras vantagens da ferramenta online são

as promoções feitas pelos restaurantes para

atrair mais clientes, e o fato de o software da

empresa e o dos sites estarem integrados, fa-

cilitando o gerenciamento dos pedidos. “Isso

nos permite ter um caixa único, informar a co-

zinha, analisar a rota pelo mapa na tela e des-

pachar o motoqueiro, tudo de forma automáti-

ca”, diz Cardoso. No caso do Lig Lig, o paga-

mento ainda é feito pela maquininha de car-

tões levada pelo motoqueiro à casa do cliente,

mas isso também vai mudar com os sistemas

de pagamentos integrados aos sites e já adota-

do por alguns portais.

Emerson Calegaretti, um dos sócios do Hel-

lo Food, também acredita no sucesso desse

tipo de negócio online. Tanto que adquiriu, re-

centemente, três plataformas para pedidos

delivery, o Mega Menu, o Já Na Mesa e o Peixe

Urbano Delivery. Com essas aquisições, o

Hello Food, com presença em 28 países e que

começou em fevereiro deste ano no País já es-

tá presente em 20 cidades brasileiras, com

dois mil restaurantes brasileiros cadastra-

dos. “O Brasil tem um milhão de bares e res-

taurantes delivery, temos muito para crescer

ainda”, diz Calegaretti. Ele destaca que com

serviço online não tem linha ocupada, a esco-

lha é feita com calma, o cliente vê os ingre-

dientes dos pratos, o pedido pode ser feito pe-

lo computador ou pelo celular (com o aplica-

tivo) e o consumidor tem como reclamar se a

não receber exatamente o que pediu. “Se for

cliente frequente, seus pedidos ficam grava-

dos e ele o refaz de forma automática, só

apertando um botão”. O restaurante só paga

um percentual sobre cada compra efetiva. “É

um modelo de negócio em que todos ga-

nham”, enfatiza o executivo da Hello Food.

Para ter acesso à tecnologia, o estabeleci-

mento só precisa de uma conexão com a in-

ternet e um software simples de gerencia-

mento. Se for uma padaria ou pizzaria muito

pequena que não os tenha, a Hello Food aluga

uma máquina impressora pequenas (como

um POS) que ficará conectada à rede de celu-

lar. É por ela que ele receberá o pedido do

cliente a ser impresso. “É tudo muito simples,

mas se for necessário mandamos alguém pa-

ra fazer um treinamento interno no restau-

rante”, garante Calegaretti.

efetiva da empresa. “Já temos a pesquisa ele-

trônica pela qual o usuário responde como foi o

atendimento e o serviço prestado”. Os e-mails,

telefones e nome do usuário ficam guardados

pelo banco de dados para o cliente receber

mensagens sobre a confirmação da reserva.

A rede de comida chinesa Lig Lig, que pos-

sui 40 lojas no País, é usuária de outros produ-

tos online para gerenciar seu delivery, que re-

presenta 65% das vendas. O responsável pe-

la área de informática da rede, Eliângelo Car-

doso, aposta em que os serviços pela Web de

entregas em domicílio crescerão muito nos

próximos anos. Por isso, a Lig Lig contratou

três portais para gerenciar essas compras

delivery: o Restaurante Web, o iFood e o Hello

Food, que por enquanto, representam menos

de 10% dos pedidos. “O público ainda está

Com ajuda da web.

nSMAR TPHONE

Surface da Microsoft versãoPro chega em 2014