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Ano 86 - Nº 23.302 Jornal do empreendedor R$ 1,40 Conclusão: 23h50 www.dcomercio.com.br São Paulo, quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 3 0 2 HOJE Pancadas de chuva à tarde e à noite. Máxima 29º C. Mínima 19º C. AMANHÃ Nuvens e chuva a qualquer hora. Máxima 27º C. Mínima 18º C. Não vou disputar outra reeleição Câmara: 59 dos 513 empossados são réus no primeiro dia de mandato. Praça Tahrir, centro do Cairo: protestos e orações pela renúncia de Mubarak. Tara Todras/AP Dida Sampaio/AE O deputado Tiririca (PR-SP) foi assediado por dezenas de admiradores na posse. E ele já esperava "pelo trabalho artístico". Pág.5 Romário (PSB-RJ), um dos deputados estreantes, é também um da lista de processados. Pág. 6 Marco Maia, agora presidente eleito Numa longa votação, o deputado pelo PT-RS foi confirmado, com 375 votos, para a Presidência da Câmara, que já ocupava interinamente. Pág.5 Sérgio Lima/Folhapress Dida Sampaio/AE Dida Sampaio/AE O 4º e último "sacrifício" O senador Sarney foi reeleito com 70 dos 81 votos. Não pôde "fugir", lamentou. Agora, o seu tempo de casa passou o de Rui Barbosa. Pág. 7 William Volcov/AE O 5º e último mandato Após 8 dias de protestos, o ditador egípcio Mubarak disse, na TV, que não tentará o 6º mandato, mas que cumprirá o atual até o fim, em setembro. Pág.8 Reprodução de TV/AFP SCPC: varejo sente arrocho Inadimplência cresceu 7,8% em janeiro. Pág. 15 Uma lufada de jasmim. E tremem as tiranias. A Jordânia já recende a jasmim, perfume que derrubou a ditadura na Tunísia e abalou o Egito. O governo jordaniano foi trocado ontem. Págs. 3e9

Diário do Comércio

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02 fev 2011

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Page 1: Diário do Comércio

Ano 86 - Nº 23.302 Jornal do empreendedor R$ 1,40

Conclusão: 23h50 www.dcomercio.com.br São Paulo, quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23302

HOJEPancadas de chuva à tarde e à noite.

Máxima 29º C. Mínima 19º C.

AMANHÃNuvens e chuva a qualquer hora.

Máxima 27º C. Mínima 18º C.

Não voudisputar outra

reeleição

Câmara: 59 dos 513 empossados são réus no primeiro dia de mandato.

Praça Tahrir, centro do Cairo: protestos e orações pela renúncia de Mubarak.

Tara Todras/AP

Dida Sampaio/AE

O deputado Tiririca(PR-SP) foi assediado por

dezenas de admiradores naposse. E ele já esperava "pelo

trabalho artístico". Pág. 5

Romário (PSB-RJ),um dos deputados

estreantes, é tambémum da lista de

processados. Pág. 6

MarcoMaia, agorapresidente

eleitoNuma longa votação, o

deputado pelo PT-RS foiconfirmado, com 375

votos, para a Presidênciada Câmara, que já ocupava

interinamente. Pág. 5

Sérgio Lima/Folhapress

Dida Sampaio/AE

Dida Sampaio/AE

O 4º e último"sacr ifício"

O senador Sarney foireeleito com 70 dos 81

votos. Não pôde "fugir",lamentou. Agora, o seutempo de casa passou o

de Rui Barbosa. Pág. 7

William Volcov/AE

O 5º e últimomandatoApós 8 dias de protestos, oditador egípcio Mubarakdisse, na TV, que nãotentará o 6º mandato, masque cumprirá o atual atéo fim, em setembro. Pág. 8

Reprodução de TV/AFP

SCPC: varejosente arrocho

Inadimplência cresceu7,8% em janeiro. Pág. 15

Uma lufadade jasmim.E tremem

as tiranias.A Jordânia já recende ajasmim, perfume que

derrubou a ditadura naTunísia e abalou o Egito.O governo jordaniano foitrocado ontem. Págs. 3 e 9

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quarta-feira, 2 de fevereiro de 20112 DIÁRIO DO COMÉRCIO

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O retrato que saiu da pesquisa com deputados não é dos mais agradáveis para Dilma e seus operadores políticos.José Márcio Mendonça

Dilma terá um jogopesado pela frente

JOSÉ

MÁRCIO

MENDONÇA

A maioria dos deputadosque acaba de ser empossadanão está disposta a se amarrarem medidas impopulares

e votará o que lhe parecermerecedor do aplauso popular.

IVONE

ZEGER

DIREITO À VIDAE DIREITO À MORTE

A ortotanásiaapenas interrompeos tratamentosmédicos realizadospara prolongarartificialmente avida de pacientesterminais. Nãoantecipa a mortepropositadamente,como a eutanásia.

Apalavra é estranha, mas oassunto é de grandeimportância. Ortotanásia.

Já ouviram falar? Essa palavrinhaesquisita passou a frequentar osnoticiários no final do ano passado,quando a Justiça Federal revogoua liminar que suspendia aregulamentação da prática noBrasil. E que prática é essa? Trata-sede interromper tratamentosmédicos desnecessários, realizadospara prolongar artificialmentea vida de pacientes terminais.

Em 2006, o ConselhoFederal de Medicina (CFM) editouuma resolução esclarecendo aosprofissionais de saúde que aortotanásia não representava umainfração ética. Mas a Procuradoriada República no Distrito Federalingressou com ação civil públicaalegando que a recomendaçãoera inconstitucional – e a resoluçãofoi suspensa por uma liminar,a mesma derrubada pela JustiçaFederal. Isso significa que,de agora em diante, os médicosnão têm qualquer restrição legalpara praticar a ortotanásia.

Como esperado, tem muitagente alardeando por aí que amedida é o primeiro passo para alegalização da eutanásia. E, pior,tem gente confundindo umacoisa com outra. As duas práticas,porém, são muito diferentes.

A eutanásia consiste emantecipar a morte de alguém emestado terminal. Exemplos podemser vistos no filme You Don't KnowJ ack, exibido no Brasil pelo canalpago HBO. Al Pacino interpreta ocontrovertido médico americanoJack Kevorkian, o "Dr. Morte", que,alegando razões humanitárias,ajudou dezenas de pacientesterminais a abreviar seusofrimento, a pedido dos própriospacientes e de suas famílias. NoBrasil, embora não haja legislaçãoespecífica, a eutanásia éconsiderada auxílio ao suicídio e,como tal, sujeita a penas previstaspor lei. Aliás, nos EUA, após longasbatalhas judiciais, o dr. Kevorkianacabou condenado à prisão.

Já a ortotanásia não envolvenenhum meio direto de

abreviar a vida do paciente – comoas injeções letais do dr. Kevorkia.Ela apenas interrompe tratamentose intervenções invasivas, quenão contribuem para melhoraro estado de saúde de umpaciente terminal, prolongandoartificialmente sua agonia. Trata-sesomente de deixar que a vidasiga seu curso natural, quandonão há mais nada a fazer.

Em abril de 2010, a novaversão do Código de ÉticaMédica aprovada pelo ConselhoFederal de Medicina, passou arecomendar aos profissionais queevitem exames ou tratamentosdesnecessários em pacientes emestado terminal. Em vez de ações"inúteis ou obstinadas", comodiz o texto, é aconselhada a adoçãode cuidados paliativos, quereduzam o sofrimento do doente.

A orientação é um passoimportante numa futuraintrodução do "testamento vital",

também chamado de "diretrizantecipada de vontade",documento que permitiria àpessoa decidir previamente sedeseja que sua vida sejaartificialmente prolongada.Esse procedimento é comum emoutros países, como nos EUA,onde, por exemplo, a ex-primeiradama Jacqueline Kennedy,com câncer, usou o documentopara evitar ser submetidaa tratamentos desnecessários.

Paralelamente, está emtramitação o Projeto de Lei

6715/09, do Senado, que permiteao doente terminal optar pelasuspensão dos procedimentosmédicos que o mantêm vivoartificialmente. O projeto alterao Código Penal e estabelece queo médico que atender ao pedidode suspensão não poderá serprocessado por homicídiodoloso. Prevê, também, que seo paciente não estiver emcondições de solicitar a suspensãodo tratamento, o pedidopoderá ser feito por seu cônjuge,companheiro, ascendente(pais ou avós), descendentes(filhos ou netos) ou irmãos.

Temas como este provocamdebates acalorados. De um lado,há os que dizem que taispráticas contrariam o direito àvida, garantido pelo Constituição– apesar do parecer da JustiçaFederal julgando improcedentea alegação da Procuradoria daRepública de que a ortotanásiaseria inconstitucional. De outro,há os que afirmam que as medidasgarantem o respeito à dignidadeda pessoa humana, tambémassegurado pela Constituição.

Cabe aqui uma perguntaque escapa a esse debate: e osbrasileiros que não têm o direitode decidir se querem prosseguircom tratamentos médicos ou não,pelo simples motivo de não teremacesso a tratamentos, inclusiveos que poderiam salvar suasvidas? Fica a impressão, ou talvezmesmo a certeza, de que aodiscutir questões de vida e morte,no Brasil, o problema é muito,mas muito "mais embaixo".

VO N E ZEGER É A DVO G A D A , CONSULTOR A

JURÍDIC A EM DI R E I TO DE FAMÍLIA E

SU C E S S Ã O, AUTOR A DE "HER ANÇA:PE RG U N TA S E RE S P O S TA S " E " COMO A

LEI R E S O LV E QUESTÕES DE FA M Í L I A "W W W.PAR ASABERDIREITO.CO M .BR

Se depender dadisposição dosdeputados ontemempossados em

Brasília, a presidente DilmaRousseff precisará reforçaros estoques de analgésicosdo Palácio do Planaltoe do Palácio da Alvorada.Eles defendem posições quecausam calafrios no governo,com megatonagem capazde criar atritos em algunssetores que a presidente querpreservar , e de abrirrombos pesados nos cofrespúblicos, conforme aampla pesquisa realizadapelo portal G1, do Globo.

Foi ouvido o expressivonúmero de 414 deputadosdo total de 513 que compõema Casa. Eles opinaramsobre diversas propostasem tramitação, desde adistribuição dos recursos dopré-sal à questão do aborto e achamada "lei da palmada". Oretrato que saiu não é dos maisagradáveis para Dilma e seusoperadores políticos, como oministro Antonio Palocci e ovice-presidente Michel Temer.

Eles vão ter muito maistrabalho do que imaginavam.E na lista não estão nem oaumento do salário mínimo,o reajuste das aposentadoriasdo INSS e a correção databela de desconto do Impostode Renda retido na fonte,três temas que já antepõem

o Palácio do Planalto a umaparte de sua base parlamentare às centrais sindicais.

O que fica evidentena pesquisa, assimcomo nas posições que

os deputados ameaçam adotarem relação aos três assuntosacima, é que a maioria nãoestá disposta a se amarrar emmedidas impopulares e adorarávotar aquilo que lhe parecer,mesmo que equivocadamente,de aplauso popular.

É o caso da redução dajornada de trabalho, no Brasil,de 44 horas para 40 horassemanais, sem redução

proporcional dos salários,posto pelos sindicatos comouma de suas prioridadeseste ano, com a continuidadeda recuperação do poderde compra do salário mínimoe a aceleração do mesmoprocesso nas aposentadoriasda previdência privada.

A medida, semhaver compensações,acarretará num

aumento de custo da mão deobra para as empresas, e porisso mesmo é combatida pelosetor patronal. O própriogoverno não quer a mudança.Lula manobrou habilmente para

que o projeto não fosse avotação para não se indisporcom os trabalhadores,vetando a lei, ou com osempresários, sancionando-a.

Era o estilo de Lula:quando o Congresso mostroudisposição para aumentaras aposentadorias alémdos 6% que o governo diziater condições de dar semcomprometer as contas daPrevidência, o ministroda Fazenda ameaçou com oveto de Lula. Os deputadose senadores, mesmoassim, votaram um reajustemaior e o presidente, com aseleições na cabeça, na almae no coração, sancionou-o.

Indo para o voto, pelapressão dos sindicatos,a proposta tem tudo para

passar: dos 414 deputadosouvidos, nada menos que 229são favoráveis a ela, contra 116que diriam não e 69 que aindanão sabem como votar. Comoos votos nessas propostas sãoabertos – e devem ser nominais– a experiência diz que onúmero dos contrários costumadiminuir muito. Na pesquisaeles não foram identificados.Dilma vai ter de montarum grupo de zagueiros dessesbem brutamontes para barrara ida do projeto ao plenário.

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É

J O R N A L I S TA E A N A L I S TA POLÍTICO

Page 3: Diário do Comércio

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

A Jordânia é um reino muito pequenopara o tamanho da dívida

pública que acumulou, em torno deUS$ 15 bilhões. A longa recessão,

rescendendo agora a jasmim, gerouinéditos protestos de rua.

opinião DEPOIS DA TUNÍSIA E DO EGITO, O PERFUME DE JASMIM INVADE AGORA A JORDÂNIA E A SÍRIA.

JARDINS EM SUSPENSENA BABILÔNIA

MOISÉS

RABINOVICI

NICHOLAS

D. KRISTOF

EGITO, UMA CHARADAPARA OS ESTADOS UNIDOS

Quando eu estava naPraça Tahrir, no Cairo,na segunda-feira tentando

entrevistar os manifestantes,dezenas de pessoas me cercarame suplicaram para que os EstadosUnidos apoiassem a reivindicaçãodelas por democracia. O anseioe a esperança desses egípcios,que estão assumindoriscos enormes, são inebriantes.

Quando vivi no Cairo, hámuitos anos, aprendendo árabe,a Praça Tahrir, também chamadaPraça da Libertação, semprerepresentava algum tipo deameaça. Era barulhenta e suja,repleta de motoristas malucosem carros dilapidados. Isso ocorrianuma época em que o entãonovo presidente do Egito, HosniMubarak, falava bonito sobreinstalar a democracia no país.

Agora, os motoristas malucosdesapareceram, substituídospor multidões animadas, agitandocartazes e clamando por umademocracia que nunca tiveram– e também por voluntários queconscientemente recolhiamo lixo, estabeleciam a ordeme distribuíam bebidas e comida.

"Estou indo pra casa agoramesmo para pegar comida ebebidas para os manifestantes",

me disse um homem de meia-idade, Waheed Hussein, enquantoentrava em seu carro, perto daPraça Tahrir, logo após o iníciodo toque de recolher. Enquantofalava comigo, ele permitiu queum caronista entrasse no veículo –e então o carona também decidiuque voltaria com suprimentos.Com grande orgulho, os doisnovos amigos me explicaram queisso seria a contribuição delesao nascimento de uma verdadeirademocracia egípcia.

Resumindo, a Praça Tahrirparecia ter perdidos seus

riscos e subitamente se tornou olocal mais animador do mundo.

Contudo, uma coisa meaflige. Esses manifestantespró-democracia afirmam, naesmagadora maioria, que osEstados Unidos estão do lado deMubarak e não do deles. Elessentem isso em parte porque asdeclarações políticas norte-americanas parecem tão nervosas,tão cuidadosamente calculadas– e em parte porque essesmanifestantes foram atacadoscom bombas de gás lacrimogêneocom a marca "made in USA".

O resultado é que essemovimento pró-democracia,

repleto de coragem e idealismo efalando a língua de 1776, não foiinspirado por nós. Não. Os egípciosdizem que se sentem inspiradospela Tunísia – e estão um poucofrustrados com os Estados Unidos.

Em todos os lugares onde vou,os egípcios insistem comigo que

os norte-americanos não deveriamconsiderar o movimento deles comouma ameaça. E acho triste que osegípcios estejam dando sermões nosnorte-americanos sobre as virtudesda democracia. "Precisamos doapoio de vocês", implorou o doutorMahmood Hussein, um professor defisiologia. "Precisamos de liberdade."

Ahmed Muhammad, umestudante de medicina, me disse:"O povo egípcio não vai esquecero que Obama está fazendo. Seele apoiar o ditador, o povoegípcio não vai esquecer. Não

pelos próximos 30 anos".O movimento está

crescendo como bola de neve.Os manifestantes desprezamo que veem como pequenospassos de Mubarak rumo àsreformas, quando insistem queele tem de dar um passogigantesco – para longe do Egito.

Do meu ponto de vista, a únicapossibilidade de Mubarak

permanecer no poder é se eleordenar uma repressão violenta– e se o Exército obedecê-lo. Nadadisso é inevitável, mas as duashipóteses, infelizmente, aindasão possíveis. O clima está tãoeletrizante aqui quanto estava emTiananmen antes de os soldadosabrirem fogo, em 1989.

É preocupante que Mubarakainda pareça estar se aproveitandodo poder. A TV estatal sequer

mostra imagens da Praça Tahrire enfatiza o caos dos últimosdias – talvez tentando criar umpretexto para a repressão.

E, sim, há exemplos de caos.No meu antigo bairro de Bab el-

Luq, bem como em grande partedo Cairo, homens jovens ficam noscruzamentos a noite toda, paraguarnecer os pontos de checagemdestinados a deter saqueadorese criminosos. Os jovens estãoarmados com bastões, machetes e,ocasionalmente, armas de fogo.Eles checaram cuidadosamentemeu documento de identidade.

Passei por dezenas dessespontos de checagem e nenhumdesses homens armados me pediudinheiro ou foi hostil. Aliás, quandoeles descobriam que eu era umjornalista norte-americano ficavamtão amistosos quanto pode seruma turma de jovens com facõese bastões. Mas ainda é verdadeque bloqueios armados nas ruas,a cada 100 metros, não é indíciode uma vida normal na cidade.

Tudo isso cria uma charada paraa Casa Branca. É difícil abandonarum aliado de tanto tempo comoMubarak, mesmo que ele sejacorruptor e opressor. Mas a nossamensagem não está dando certo e

muitos ativistas pró-democraciaegípcios dizem que se sentemtraídos pelo fatode que os norte-americanos estão obcecados peloque possa ser ruim para o preço dopetróleo, para Israel, para o Canalde Suez – em vez de se focaremna perspectiva de liberdade edemocracia para o povo egípcio.

Talvez eu esteja envolvidodemais com a emoção da

Praça Tahrir, mas acho que osmanifestantes têm razão.Nossa atitude evasiva não estáfuncionando. Está cada vezmais claro que a estabilidade sóchegará ao Egito depois queMubarak sair. É de nossointeresse, bem como o do Egito,que ele renuncie e deixe o país.

Também devemos aoshomens e mulheres corajosos daPraça Tahrir – e aos nossos própriosvalores e história – deixar algomuito claro: estamos do ladodas multidões pacíficas quepedem democracia, não do ladodaqueles que a ameaçam.

NICHOLAS D. KR I S TO F ESTÁ

NO CA I RO E É C O L U N I S TA DO

NEW YORK TIMES

TRADUÇÃO: RODRIGO GARCIA

dois acordos de paz, com oEgito, que não será mais o mesmo,e com a Jordânia, sob ameaça.Mas os israelenses, que vivemnum oásis de democracia noOriente Médio, estão aprendendoque a paz é, sim, insubstituível,mas que, assinada por autocracias,tem vida efêmera e se dissolveno ar como o perfume do jasmim.

MOISÉS RA B I N OV I C C I FOI

CORRESPONDENTE NO ORIENTE

MÉDIO DURANTE O I TO ANOS

F lores rebeldes deJasmim brotaram ontemna Jordânia e na Síria,exalando um perfume

inquietante. É a primavera árabe, quecomeçou inesperada, fora de época,na Tunísia, está agora no Egito e vaise espalhando ao sabor do vento poroutros desertos do Oriente Médio.

A semente é a mesma emtodas as flores que aparecem nosjardins antes proibidos: Yasamim,de que derivou Jasmim, já usada porCleópatra para perfumar as velasdo barco que a levou ao encontro deMarco Antônio, em Tarso, hoje naTurquia, depois da morte de César.

Encantado, Marco Antônio secasou com Cleópatra, em Alexandria;mas esta já é outra história, emboranos devolva ao Egito de ontem,oitavo dia da Revolução do Jasmim.

A deposição de Zine al-AbdineBen Ali, líder tunisiano por 23 anos,teve um momento de Revolução dosCravos de Portugal, que acabou com42 anos de poder do ditador AntônioOliveira Salazar, em 25 de abril de

1974: flores brancas de jasmim,enfiadas nos canos dos fuzis,metralhadoras e canhões, calarama repressão contra hordas de jovensque saíram às ruas clamandopor emprego, liberdade e justiça,mobilizadas pela internet.

Por um momento, aRevolução do Jasmim foibatizada de Revolução do

Twitter, ou do Facebook, pelopapel que as redes sociaisdesempenharam. Mas venceua flor, com seu perfume quese propaga como bits e bytes.

Com o Egito já dominado, emplena convulsão depois de 30 anos

do Raís Mubarak, o rei Abdullah,da Jordânia, sentiu de longe o odordo jasmim. Então, se antecipou:demitiu o premier Samir Rifai e todosseus ministros, para nomear oantigo assessor militar Marouf Bakhit,um general que fez às vezesde embaixador em Israel.

A Jordânia foi o segundo paísárabe a assinar a paz com

Israel, depois do Egito. É um reinomuito pequeno para o tamanho dadívida pública que acumulou, emtorno de US$ 15 bilhões. A longarecessão, rescendendo agora ajasmim, gerou inéditos protestosde rua. O governo tentou aplacar

o rancor popular, adubandoempregos e preços de alimentos

com R$ 340 milhões, porémtarde demais.

A secreta, impenetrávelSíria, foi notícia de quatrolinhas ontem – e escritasnão de Damasco, mas de

Beirute. Por elas o mundo ficousabendo que houve protestospopulares no final de semanacontra o presidente Bashar al-

Assad, que sucedeu o pai Hafez,

29 anos no poder, quando elemorreu, em junho de 2000. Difícilsaber o que de fato aconteceu.Hoje, 2 de fevereiro, para seter uma ideia, fazem 29 anos doMassacre de Hama, em que decinco a 40 mil membros daIrmandade Muçulmana forammortos. O estopim teria sidoum atentado a bomba, mas agrandeza da retaliação foideterminada pela rivalidade entrea minoria alauita, no poder, e amaioria sunita. Quem comandouo ataque a Hama foi outro filhode Hafez, Rifaat. Na época em queprecisava apresentar "resultados",contou 38 mil mortos.

O perfume de Jasmimevaporou na poluição da

rigorosa repressão em Gaza eBeirute, dominados pelo Hamase Hezbollah, ligados ao Irã e àIrmandade Muçulmana egípcia,agora saindo da clandestinidade.Houve tímidos ensaios deapoio aos rebeldes nas ruas doEgito e da Tunísia.

Israel está assistindo emsilêncio ao potencial fim de seus

Page 4: Diário do Comércio

quarta-feira, 2 de fevereiro de 20114 -.GERAL DIÁRIO DO COMÉRCIO

[email protected] Um 3 3

k

Colaboração:Paula Rodrigues,Alexandre Favero

Fotos: Paula Lima

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333 Depois de negócio bilionáriofechado com a França, envolven-do cinco submarinos, quatro depropulsão diesel-elétrica e ummovido a energia nuclear, ao

custo de R$ 21 bilhões (mais a participação da Odebrecht naconstrução de um novo porto em Sepetiba, no Rio), o ministroNelson Jobim, da Defesa, acompanha novo capitulo da renovaçãoda frota da Marinha. São 11 navios (seis dotados de sistemasque permite escapar à detecção eletrônica, cinco navios escoltaoceânicos e um navio de apoio) num negócio que pode alcançaroutros R$ 16 bilhões. Já estão em andamento ofertas da Itália,Reino Unido, Alemanha, Coréia e França. O contrato poderáser firmado em 2012 e a primeira fragata fica pronta em 2018.

Novafrota

333 A nova edição da SPFashion Week aproxima-se doseu final e o resultado, paramarcas e estilistas que nãotêm grupos de investidores

atrás, não é animador: eles querem vender para multimarcas dopaís e do Exterior e desta vez, havia poucos representantes. Mais:as principais editoras fazem um balanço e acham que há exage-ros, ou seja, metade dos modelos desfilados faz parte do show,com nenhuma chance de venda. E se nesse circo fashionhá famosos em excesso na passarela, a platéia não ficaatrás: da esquerda para a direita, Marina Silva, a semprebonita Renata Vasconcellos, a ministra Ana de Holanda,Marina de Sabrit e até a humorista Gorete Milagres.

Circodefamosos

Jovens,não;só maduros

333 Luiza Brunet, a caminho dos50 anos, prepara-se para sair, denovo, na avenida: são 26 anos e16 anos como rainha da bateriada Imperatriz Leopoldinense. Na

Contigo que chega às bancas, faz um balanço e reclama que estásozinha há três anos: “Você não tem que sair de um relacionamentopara outro. Mas, no meu caso, esse discurso já foi”. Faz pilates,musculação e não gosta do biótipo do corpo marombado. “Soumuito mulherzinha, gosto de ter um homem. Não gosto de homensmais jovens. Quero me relacionar com um homem maduro. Ese ficar apaixonada, quero morar junto”. Quem se habilita?

Ex-plus size333 Ela foi a primeiramodelo plus size (estou-rou nos anos 90) domundo da moda, chegan-do a ser capa de VogueAmérica, com seus quilosa mais: depois, paratristeza dos admiradores,

capitulou e emagreceu, virando uma modelo igual às outras. Agora,Sophie Dahl, 33 anos, desembarca no Brasil, na Fox, com seu progra-ma de culinária The Delicious Miss Dahl, onde mistura receitas, viagense histórias de cada prato. Neta da atriz Patrícia Neal, ela posouinteiramente nua para a campanha do perfume Opium, de Saint-Laurent (proibida na Inglaterra), virou escritora (três livros) e colaboracom diversas revistas de moda. E espera seu primeiro bebê.

Em 2010, a União gastouR$ 753,3 milhões comlocação de salas, prédiose até espaços para festasligadas aos três Poderes.

Deve ser por causa de minha campanha sobre drogas.

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Gravatas Carolina Herrera. Gravatas Ermenegildo Zegna.

MAIS: os gastos dos nosúltimos 9 anos dariam para174 mil casas populares oucomprar área equivalentea 4 cidades de São Paulo.

MISTURA FINA

A venda da Daslu333 Este mês, a Daslu apresentaaos credores seu plano derecuperação judicial. Hoje, amegaloja de Eliana Trancesideve quase R$ 100 milhões,entre bancos, fornecedores edívidas trabalhistas (maisR$ 700 milhões devidos aofisco). Para evitar o leilão dacompanhia, a saída poderá ser avenda integral do controle ouEliana ficaria com uma pequenaparticipação. Os candidatosmais fortes são Marcus Elias(Parmalat), que quer sanear aempresa e revende-la e o grupoJHSF, do Shopping CidadeJardim. José Auriemo não querque o controle da Daslu caia nasmãos de Carlos Jereissati,quer levar todo o complexo einaugurar lá outro shopping, ouseja, entre o futuro Iguatemi JK ede cara para o Cidade Jardim.

CLIMAQUENTE333 Nos tempos emqueDilmaRousseff era chefe da Casa Civile Erenice Guerra comandava asecretaria-executiva, já haviamsido registrados momentos detensãoentraaatualpresidenteeanovaministradoPlanejamento,que já cuidava do organogramado PAC. Agora, essesmomentos voltaram a se repetir,como tambémnãoénenhumaBrastemp o relacionamento deDilmacomGilbertoCarvalho,secretário-geral da Presidência,queapresidentepreferequenãodê entrevistas. Os dois cargosforam sugeridos pelo ex-presidenteLulaeDilmaachaqueeles ainda não notaram que ogoverno mudou de mãos.

Crucifixo não é dele333 Quando Dilma Rousseff,em sua primeira semana noPlanalto, retirou o crucifixo daparede de seu gabinete e aBíblia de sua mesa, HelenaChagas, da Secretaria daComunicação Social, tratou deesclarecer que o crucifixo nãoera dela, era de Lula (“presentede um amigo”), que tratoude enviá-lo a São Paulo namudança que tinha 1,5 milhãode itens. Detalhe: o crucifixoem questão, de origem portu-guesa, pertence ao Palácio doPlanalto e foi um presenteganho por Itamar Franco.Nas fotos da época dogabinete presidencial do novosenador, a peça já aparecia.Só que Itamar não levou ocrucifixo, sabe que qualquerpresente recebido por umChefe de Governo acima deR$ 200 não lhe pertence.

NO CARLYLE333 ObarítonobrasileiroPauloSzot,quelevou oTonypor suaprimeira apresentação naBroadway em South Pacific,retorna este mês ao bar dofamoso Hotel Carlyle, em NovaYork, onde já se apresentou emsetembro passado, cantandoblues,jazz,clássicos deGershwin,Irving Berlin e Cole Porter e atémúsica brasileira. Era lá que seapresentava o elegante BobbyShort e é também onde, sempreàs segundas,Woody Allen tocaclarinete com sua banda.

333 EM SUA viagem a BuenosAires, Dilma Rousseff contou,em prosa e verso, ao lado deChristina Kirchner, que “doisgrandes países foram capaz deeleger duas mulheres presiden-tes”. Deve ter esquecido que aArgentina já elegeu IsabelitaPerón como vice na chapa deseu marido Perón, empossando-a presidente em 1974.

333 A PRESIDENTE DilmaRousseff, de agasalho, malgradoo calor, voltou a andar, muitocedo, em áreas menos movimen-tadas, nas imediações da Granjado Torto. A dieta de proteínasnão está dando muito resultadoe ela precisa perder peso, atépor recomendação médica.Junto, quatro seguranças – eigualmente usando agasalhos.

333 NOVO HIT na internet é umcartoon onde Salvatore Cacciolae Edemar Cid Ferreira, comroupas listradas, aparecemna cadeia, atrás das grades ecantando: “Silvio Santos vem aí...”

333 EIKE Batista desistiu de usarseu navio de turismo, o PinkFleet, para fazer tours pela Baíade Guanabara. Demitiu todos osfuncionários que cuidavam daoperação e tripulantes. O PinkFleet agora só fica ancoradoe com dois marinheiros serevezando na vigilância.

333 O PENTEADO do cantor teenamericano Justin Bieber, que viroufebre em todo o mundo, commuitos meninos também entre 10 e14 anos adotando o franjão lateral,começa a criar problemas emdiversos colégios de São Paulo.Dependendo da região e do perfilmédio dos alunos, os justinetescomeçam a sofrer bullying.

333 QUEM VIU as novas fotosda starlet Ellen Rocha, agoratransformada em comediante etotalmente assumida de ser umagostosona, aplaudiu a fartura deseus 92 centímetros de busto,que ainda resistem à lei dagravidade. E o aplauso émaior à medida em que aárea é natural, nem um poucoturbinada pela festa depróteses que assola o Brasil.

FHC // com ironia, a um amigo que notava o sucesso dele junto aos jovens, em Trancoso.

Lobby: meio bilhão333 O ministro Nelson Jobim acha que a decisão sobre os11 novos navios sai esse ano e a dos caças até julho. NoPlanalto, a Chefe do Governo não quer nem ouvir falar emcaças por enquanto: está aguardando novas propostas deoutros grupos. Os lobistas, a propósito, estão em campo nonegócio dos 11 novos navios. Na operação dos submarinos,estima-se que quem batalhou pela França levou, pelomenos, meio bilhão de reais (2,5% do valor total).

Rossi S.A.333 O novo super-temploSantuário Mãe de Deus, queo padre Marcelo Rossi estáconstruindo, em substituição aoSantuário do Terço Bizantino,onde realiza suas missas-showem São Paulo, com capacidadepara 100 mil pessoas, tem asobras tocadas por uma associa-ção sem fins lucrativos, controla-da por familiares e pessoas damaior confiança. O projeto éde Ruy Ohtake, o mesmo damansão de Edemar Cid Ferreirae terá uma cripta sob o altar,onde ele planeja ter seu corposepultado. A inauguração estáprevista para 1º de dezembro. Amesma associação cuida dosdireitos autorais de todos seuslivros e CDs, que já venderammais de 12 milhões de cópias.

FAVORITO333 Acaba de chegar ao BNDESpedido de financiamento paraconstrução da nova arena doGrêmio, em Porto Alegre:serão R$ 210 milhões que aempreiteira OAS, uma das cincomaiores do país (faturamentoanual superior a R$ 2,6 bilhões)quer pagar em dez anos comremuneração de TJLP, mais 3%dejuros anuais.Ninguémarriscaem dizer que o financiamentonão seja atendido: afinal, é otime de coração da presidenteDilma Rousseff.

André Arruda / Divulgação

2 de Fevereiro

Apresentaçãodo Senhor

Na festa narrada por São Lucas, Maria eJosé apresentam o Menino Jesus a

Deus no Templo de Jerusalém, conforme aobservância da Lei Mosaica, e o profeta

Simeão reconhece-O como o Messias aoexclamar: "Agora, Senhor, podeis

deixar teu servo ir em paz".

Solução

Page 5: Diário do Comércio

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

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SOB AS LUZESRomário e Tiriricadividiram a atençãodos fãs na possedos deputados

SOB HOLOFOTESInterino, MarcoMaia é confirmadocomo presidenteda Câmara

política

Falhas, problemas...e posse dos deputados

Trânsito congestionado, segurançasinexperientes, familiares exaltados e falhastécnicas marcaram a chegada dos novoscongressistas, como o ex-jogador Romário,bastante assediado. Após a cerimônia, adisputa foi pelos blocos partidários.

Com o trânsito engar-rafado, os corredo-res e os salões lota-dos, além de bate-

bocas e algumas falhas técni-cas, a Câmara Federal deu pos-se, na manhã de ontem, aos 513deputados que cumprirão omandato 2011-2014.

Os novos congressistas che-garam bem cedo. Como esta-vam acompanhados de fami-liares e assessores, o trânsito fi-cou bem complicado na regiãoda Praça dos Três Poderes.

Seguranças que controla-vam os acessos acabaram bar-rando diversas autoridades,entre elas alguns deputados edeputadas, como RebeccaGarcia (PP-AM), e tiveram queouvir muita reclamação de fa-miliares impe-didos de subiràs galerias doplenário, quelotaram rapi-damente.

Ro má ri o –O ex-atacanteR o m á r i o(PSB-RJ), daSeleção Brasi-l e i r a , f i c o upraticamenteo tempo todono fundo doplenário. Mesmo assim, che-gou a se incomodar com o as-sédio, dizendo que queria ou-vir o que estava sendo dito – aleitura do nome dos eleitos.Mas acabou respondendo a al-gumas abordagens: "Com cer-teza é um golaço, um gol dife-rente", resumindo sua eleição.

Um dos que o assediaram,com pedido para tirar foto, foio ex-participante do programa"Big Brother Brasil", Jean Wyl-lys (PSol-RJ), também eleito.

Filho de Dirceu – Outro quecirculava pelo Salão Verde, naentrada do plenário, era o filhodo ex-ministro José Dirceu, Ze-ca Dirceu (PT-PR). Ele foi abor-dado pela apresentadora Sa-brina Sato, da "Rede TV", quenão o reconheceu: "Ah, ZecaDirceu, igual a Zé Dirceu. Quebom, agora você vai ficar pertodo Tiririca, do Romário. Não,espera, o Romário é no Sena-do", confundiu-se Sabrina.

Acusado de ser um dos que

levaram o esquema dos san-guessugas para o Congresso,Nilton Capixaba (PTB-RO),disse, em sua volta, que não foijulgado e que isso deixa no arsempre a suspeita. "E a gente fi-ca sofrendo com isso".

Painel falha – Os 513 eleitostiveram o nome lido no plená-rio, um a um. O juramento foicoletivo. No final, o presidenteda Casa, Marco Maia (PT-RS),pediu para todos olharem parao painel do plenário, para con-ferirem os nomes. Só que o sis-tema, que foi renovado, nãofuncionou. Os nomes só apare-ceram após alguns minutos.

"Vamos juntar forças para otrabalho de contribuir para umBrasil justo e forte", discursouMaia aos deputados.

Est i verampresentes naposse tambémvários minis-tros do gover-no Dilma, queiriam se licen-ciar logo após.Entre eles, Pe-d r o N o v a i s( Tu r i s m o ) eL u i z S é rg i o(Relações Ins-t it u ci o na i s) .Também foi à

solenidade o vice-presidenteMichel Temer (PMDB-SP).

Blocos – Minutos após o iní-cio da sessão de ontem do Con-gresso, deputados da basealiada do governo se movi-mentavam para a formação deblocos parlamentares. Paraatuações na Câmara, blocospartidários têm o mesmo pesode um único partido. Servempara escolha de cargos na Mesae nas comissões.

No total, cinco blocos parti-dários foram formados. Omaior deles, com 257 deputa-dos – o que significa maioriaabsoluta na Casa – é formadopelos principais partidos dabase de apoio ao governo: PT,PMDB, PP, PDT, PSC e PMN.

O p o s i ç ã o – O D E M e oPSDB, com 96 deputados, for-mam o bloco de oposição. Emoutro bloco, com 71 parlamen-tares, estão o PTB, o PCdoB e oPSB. Os chamados partidosnanicos – PR, PRB, PT do B,

Wilson Dias/ABr

Ao todo, 513deputados tomaram

posse, mas poucasestrelas brilharam,como Tiririca, cujavotação ajudou a

eleger o delegadoProtógenes Queiroz(PCdoB). O abraço éde agradecimento.

PHS, PRTB, PRP, PTC e PSL –constituíram o quarto bloco,com 60 deputados. Com 26 de-putados, o PV e o PPS formamo quinto bloco. O PSol, que temtrês deputados, não participa-rá de bloco.

Pelo regimento, a divisão decargos na Mesa e nas comis-sões ocorre de acordo com aproporcionalidade dos parti-dos ou dos blocos. Por isso, aosblocos, os partidos podemconseguir melhores posições.Segundo Jovair Arantes (GO),líder do PTB, os blocos servi-riam só para a divisão das co-missões temáticas. (Agências)

Ah, Zeca Dirceu,igual a Zé Dirceu.Que bom, você vaificar perto doTiririca, doRomário. Não, oRomário é Senado.

SABRINA SAT O, DA Rede TV!

Como esperado, Marco Maia éeleito (com folga) presidente

Os deputados tinham 11 no-mes para escolher entre os car-gos em disputa – o presidenteda Câmara, dois vice-presi-dentes da Mesa Diretora, qua-tro secretários e quatro suplen-tes. O número reduzido de ur-nas e a quantidade de nomesforam apontados como moti-vos para a eleição ter levadomais de três horas. Rose deFreitas (PMDB-ES) vai ocupara primeira vice-presidência.Ela é a primeira mulher eleitapara o cargo.

Mabel– O líder do PR na Câ-mara, Lincoln Portela (MG),afirmou ontem que o deputa-do Sandro Mabel (GO), candi-dato à Presidência da Câmara,tem até as 10 horas de hoje parapedir desfiliação do partido.Caso contrário, será abertoprocesso para a sua expulsão.

Portela disse ser "amigo" e"irmão" de Mabel e lamen-

tou o caminho tomado por elede enfrentar o partido e dispu-tar de forma avulsa a presidên-cia da Câmara. De acordo como líder, a saída ainda poderá sernegociada e, neste caso, o PRnão iria requerer seu mandatona Justiça por conta da fideli-dade partidária. (Agências)

Candidato do Planalto confirma favoritismo numa eleição que demorou três horas

Opresidente da Câmarados Deputados, Mar-co Maia (PT-RS), foi

confirmado ontem no cargo.Ele disputou a presidênciacom outros três concorrentes erecebeu 375 votos. Sandro Ma-bel (PR-GO) obteve 106 votos,e n q u a n t o C h i c o A l e n c a r(PSol-RJ) recebeu 16 votos eJair Bolsanaro (PP-RJ) apenas 9votos. Houve três votos embranco e nenhum nulo. Dos513 deputados, 509 votaram.

Candidato do Palácio do

Planalto, Maia concorreu como apoio de 21 dos 22 partidoscom representação na Câmara.Mabel e Bolsonaro lançaramcandidaturas avulsas contra adeterminação de suas siglas,que decidiram apoiar Maia.Chico Alencar concorreu como apoio apenas do PSOL.

Para a votação, que foi secre-ta, foram utilizadas sete urnaseletrônicas. Além do novo pre-sidente, os parlamentares es-colheram ainda os demais in-tegrantes da Mesa Diretora.

Dida Sampaio/AE

Marco Maia obteve o apoio de 21 dos 22 partidos na Câmara

Mais votado, Tiriricatambém é o mais assediado

Odeputado FranciscoEverardo OliveiraSilva (PR-SP), o

Tiririca, foi o mais assediadona posse dos deputadosfederais, ontem, na Câmara.Quase uma hora após oencerramento da sessão, oagora parlamentar aindamantinha o sorriso para tirardezenas de fotos com fãspresentes na cerimônia.Seguranças da Câmara foramchamados para ajudá-lo adeixar o plenário. O pedidofoi feito por sua assessoria, jáque ele foi operado na semanapassada e ainda precisa decuidados pós-cirúrgicos.

Questionado se estavasurpreso com o assédio,disparou: "Com sinceridade,eu já esperava. Pelo trabalhoartístico que a gente tem feito,era esperado que issoacontecesse". Apresentadologo de chegada a uma sessãolotada e com discursos, oparlamentar afirmou que oambiente "não é chato" e peloque estava observando "vaidar para aguentar os quatroanos de mandato".

Ele também foi um dosprimeiros a aparecer para aposse e na entrada afirmouque tem muito o queaprender. Além disso, recebeuconselhos da colega Beneditada Silva (PT-RJ), para quemele deve "andar nacoletividade". Tiririca seelegeu com o voto de 1,35

milhão de eleitores de SãoPaulo. Durante a posse, aleitura do seu nome foibastante aplaudida emplenário. O parlamentarrevelou ainda que seguiuorientação do seu partido evotou em Marco Maia parapresidir a Casa.

Líder – O deputado NelsonMeurer (PR) foi eleito,segunda-feira à noite, líder doPP na Câmara. Com 69 anos, o

deputado Meurer éagropecuarista e está em seuquinto mandato. Ele assumeuma bancada de 44deputados, dos quais 30apoiaram sua candidatura àliderança. Meurer iniciou suatrajetória política comoprefeito de Francisco Beltrãopelo PDS (1989-1993). Desde1995 vem se elegendodeputado federal, ora peloPPB, ora pelo PP. (Agências)

Ex-palhaço diz que não se surpreendeu com isso, "pelo trabalho artístico feito"

Dida Sampaio/AE

Page 6: Diário do Comércio

quarta-feira, 2 de fevereiro de 20116 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Convocação

Ficam convocados os senhores associados da Associação Comercial de São Paulo - ACSP para a Assembleia Geral Extraordinária, a realizar-se em segunda convocação, nos termos do artigo 59 do Estatuto Social, no dia 7 de fevereiro de 2011, às 17 horas, no edifício-sede da entidade, na Rua Boa Vista, 51, 9º andar, para deliberarem sobre a seguinte

Ordem do Dia:I. Ratificação dos atos relacionados à Boa Vista

Serviços S/A;II. Outros assuntos.

São Paulo, 1º de fevereiro de 2011

Alencar BurtiPresidente

O foro privilegiado, em vez de ser banido, foi ampliado para um sem-número de autor idades.Ophir Cavalcante, presidente da OABpolítica

59 dos recém-empossados são réusDos 513 deputados federais que tomaram posse na Câmara, ontem, esses já chegam lá com a ficha maculada por processos penais, aponta pesquisa do portal G1

Pelo menos 59 dos 513deputados federaisque tomaram posseontem chegam à Câ-

mara na condição de réus emações penais. Eles respondema processos nos quais são acu-sados de crimes. Esse foi o re-sultado do levantamento doportal G1 em 61 tribunais – en-tre eles o Superior Tribunal deJustiça (STJ) e o Supremo Tri-bunal Federal (STF).

Essa é a segunda vez que o

G1 faz um levantamento des-ses. O primeiro, em 2007, le-vantou 74 deputados proces-sados ou investigados por cri-me. O atual levantamento foifeito entre novembro e janeiro,em 61 tribunais: 27 de Justiçanos estados e 27 tribunais re-gionais eleitorais, 5 tribunaisregionais federais e os 2 tribu-nais superiores, o STJ e o STF .

Os 59 deputados do levanta-mento respondem a, pelo me-nos, 92 processos. A maioria

das acusações se refere à admi-nistração pública – crimes con-tra a Lei de Licitações, peculatoe corrupção. Há casos de crimeeleitoral, contra o sistema fi-nanceiro e contra a pessoa – ho-micídio e lesão corporal.

Cautela – O desembargadorFernando Tourinho Neto, doTribunal Regional Federal da1ª Região e vice-presidente daAssociação dos Juízes Federais(Ajufe) diz que é preciso cuida-do para não condenar, anteci-p a d a m e n t e ."Uma pessoaser denuncia-da não quer di-zer que prati-cou o fato. Issovai ser apura-do. A pessoapode ser con-denada, podeser inocenta-da. A Consti-tuição prevêpresunção deinocência, atéque haja uma condenaçãotransi tada em julgado. AConstituição é para todos, o di-reito protege a todos nós".

OAB – Para Ophir Caval-cante, presidente nacional daOrdem dos Advogados doBrasil (OAB), "qualquer nú-mero desse tipo impressiona.São apurações feitas pelos mi-nistérios públicos, que estãoem processamento. Por issoque trabalhamos muito pelaLei da Ficha Limpa, para evitarque esse número fosse ainda

maior. Temos que respeitar apresunção de inocência, masqueremos ser respeitados".

Segundo o advogado e pro-curador da República aposen-tado Antonio Carlos Mendes,professor de direito constitu-cional da Pontifícia Universi-dade Católica de São Paulo(PUC-SP), é natural que depu-tados respondam a um núme-ro elevado de processos. "Oque existe, é que essas pessoasestão muito expostas, e a con-

sequência éque têm mui-to litígio".

Foro privi-legiado– O ar-t i g o 5 3 d aC on s t it u i çã oF e d e r a l g a-rante que de-putados fede-rais e senado-res sejam jul-gados só noSTF. Os pro-cessos contra

os deputados empossados quetramitam em outros tribunaisserão remetidos para o Supre-mo. Não há prazo legal para are m e s s a .

Para Ophir Cavalcante, "oforo privilegiado foi introdu-zido no ordenamento jurídicodurante o regime militar, paradefender os detentores do po-der. É uma criação desse regi-me. Depois (...) em vez de serbanido, foi ampliado para umsem número de autoridades,totalmente em desconformi-dade com o que acontece emoutros países do mundo".

O desembargador TourinhoNeto, do Tribunal Regional Fe-deral da 1ª Região (TRF-1),complementa o tema ao afir-mar que "isso é uma desgraça

porque, por exemplo, o sujeitonão tem foro privilegiado e es-tá respondendo a processo naprimeira instância. Aí, ele seelege deputado estadual: en-tão o processo vai para o TJ oupara o TRF. O processo demo-ra. Nesse tempo, ele se elegedeputado federal e vai para oSupremo. Isso tudo demora eprivilegia o sujeito, porqueatrasa o julgamento".

O G1 localizou várias açõespenais e inquéritos arquiva-dos. Alguns tramitaram pormais de 15 anos sem solução.

Em 2010, o Senado aprovounovo texto do Código de Pro-cesso Penal – projeto que aindapassará pela Câmara dos De-putados.

As mudanças propostas: li-mitação do número de recur-sos nos processos criminais;fim da prisão especial para au-toridades e para quem temcurso superior; determinaçãode dois juízes em cada proces-so – um para a fase na qual sãoproduzidas as provas, e outropara o efetivo julgamento doacusado. (Agências)

Romário posa comodeputado federal,escalado pelo voto.Seu nome faz parteda lista dosacusados na Justiça.

Deputados processados:

Abelardo Camarinha (PSB-SP) ; Abelardo Lupion

(DEM-PR); Ademir Camilo(PDT-MG); Aelton Freitas (PR-MG); Alexandre Roso (PSB-RS); André Moura (PSC-SE);Aníbal Gomes (PMDB-CE);Anthony Garotinho (PR-RJ);Antônia Lúcia Câmara (PSC-AC); Asdrubal Bentes (PMDB-PA); Bernardo Santana (PR-MG); Beto Mansur (PP-SP);Carlos Bezerra (PMDB-MT );Carlos Magno (PP-RO); CésarHalum (PPS-TO); Cleber Verde(PRB-MA); Dimas Fabiano (PP-MG); Edson Giroto (PR-MS);Eduardo Azeredo (PSDB-MG);Eliene Lima (PP-MT); Fernan-do Torres (DEM-BA); Fernan-do Giacobo (PR-PR); FlavianoMelo (PMDB-AC); FranciscoFloriano (PR-RJ); Geraldo Si-mões (PT-BA); Giovanni Quei-roz (PDT-PA); Herbson 'Beri-nho' Bantim (PSDB-RR); HugoNapoleão (DEM-PI); Jânio Na-tal (PRP-BA); Jaqueline Roriz(PMN-DF); João Lyra (PTB-AL);

João Paulo Cunha(PT-SP);João Paulo Lima (PT-PE); JoãoRodrigues (DEM-SC); Joa-quim Lira Maia (DEM-PA); JoséAugusto Maia (PTB-PE); Mar-çal Filho (PMDB-MS); MarçoAntonio Tebaldi (PSDB-SC);Maria Dalva, a Professora Dal-va (PT-AP); Maurício Trindade(PR-BA) ; Natan D onadon(PMDB-RO); Oziel Alves Oli-veira (PDT-BA); Pastor Heleno(PRB-SE); Paulo César JustoQuarteiro (DEM-RR); PauloPereira da Silva (PDT-SP); Pau-lo Maluf (PP-SP); Pedro Henry(PP-MT); Protógenes Queiroz(PC do B-SP); Raimundo Ma-cêdo (PMDB-CE); RobertoBritto (PP-BA); Romário deSouza Faria (PSB-RJ); SabinoCastelo Branco (PTB-AM);Sandro Mabel (PR-GO); Se-bastião Bala (PDT-AP); SérgioMoraes (PTB-RS); Silas Câma-ra (PSC-AM); Valdemar CostaNeto (PR-SP); Valmir Assun-ção (PT-BA); Wladimir Costa( P M D B - PA ) .

Centrais aproveitam paracobrar parlamentares

As centrais sindicaisentregaram umapauta de

reivindicação aosparlamentares que tomaramposse ontem no Congresso.Entre os itens estão o projetoque reduz a jornada detrabalho para 40 horassemanais e o que acaba com ofator previdenciário.

As centrais queremsensibilizar os políticosquanto a essas questões."Vamos buscar osparlamentares, os debates quese fazem nas comissões detrabalho no Senado e naCâmara dos Deputados paraque possamos ganhar maisparlamentares a favor dessaspropostas", disse o secretário-

geral da Força Sindical, JoãoCarlos Gonçalves, o Juruna.

Ele explicou ainda que aredução da jornada detrabalho para 40 horassemanais é importante paraque os trabalhadores possamter mais tempo livre para seq u a l i f i c a r.

"O trabalhador poderia termais tempo para se qualificare com isso daria um retornoao nosso país e às empresas,melhorando a produtividadee a competitividade do Brasilem relação aos demais". Hoje,a jornada de trabalho é de, nomáximo, 44 horas semanais.

Sobre o fator previdenciário(fórmula para calcular otempo de aposentadoria, queacaba prejudicando otrabalhador na hora de seaposentar), observou que aspessoas que começam atrabalhar mais cedo são asprincipais afetadas. "Porquecom a contagem de tempo daaposentadoria, ele[trabalhador] acaba tendouma idade menor na hora daaposentadoria. Mesmotrabalhando o tempo quea lei exige".

O fator previdenciário levaem conta o tempo decontribuição do trabalhador esua idade, mais a expectativamédia de vida dos brasileiros.

No ano passado, oCongresso Nacionalaprovou uma emenda queacabava com o fatorprevidenciário. Mas ela foivetada pelo então presidenteLuiz Inácio Lula da Silva.

Além desses dois temas,também está na pauta dascentrais o salário mínimo deR$ 580, a correção da tabelado Imposto de Renda e oreajuste dos benefíciospara os aposentados queganham acima do saláriomínimo. (ABr)

Sindicatos mudam clima de posse e entregam, à força, pauta de reivindicações

Sergio Lima/Folhapress

Aperto: ministro Carlos Lupi é cercado pelos sindicalistas

Sergio Lima/Folhapress

Estudantes e trabalhadores reclamam contra alto aumento para alguns e mínimo limitado para muitos

Do lado fora, gritos: 'Pegaladrão, pega ladrão!

OPartido Socialista dosTrabalhadores Unifi-cado (PSTU), estu-

dantes universitários e sindi-catos realizaram uma passeatana manhã de ontem, em Brasí-l i a , c o n t r a o a u m e n t o d e61,83% nos salários dos parla-mentares. Eles caminharam darodoviária do Plano Piloto, re-gião central da capital, até oCongresso Nacional.

"É até repetitivo dizer que is-so é um absurdo, nós [partici-pantes da passeata] queremosa revogação imediata [no au-mento] dos salários dos parla-mentares, e a partir daí conse-guir o aumento do salário mí-nimo. Os impostos aumentamtodo ano e o salário continua omesmo? Não é justo que issocontinue assim", afirmou umdos líderes dos universitários,Lucas Brito, estudante de ser-viço social da Universidade deBrasília (UNB).

A carta de revindicações as-sinada pelos estudantes e pe-

los trabalhadores exige a revo-gação imediata da medida queconcede aumento salarial aoscongressistas, além de um au-mento real do salário mínimode 62% (R$ 826).

Esse valor, segundo a carta, éaproximadamente um terçodo que aponta o Departamen-to Intersindical de Estatística eEstudos Socioeconômicos(DIEESE) como mínimo neces-sário – R$ 2.230 mil. O textotambém defende a destinaçãode 10% do Produto Interno

Bruto (PIB) para educação.Os sindicalistas aproveita-

ram a festa de posse de depu-tados e senadores para reivin-dicar benefícios para os traba-lhadores. A passeata teve co-mo destino final o CongressoNacional, onde os manifestan-tes esperavam se reunir comrepresentantes do governo.

Além disso, integrantes daForça Sindical distribuírampanfletos aos parlamentaresque desembarcaram ontem noAeroporto Internacional Jus-celino Kubitschek, em Brasília.Eles revindicam melhorias tra-balhistas. As ações continua-ram durante todo o dia.

Os trabalhadores tambémdefendem um reajuste para osaposentados que ganham aci-ma do salário mínimo, um rea-juste da tabela do Imposto deRenda (IR) de pessoa física em6,46%, o fim do fator previden-ciário, a redução da jornada detrabalho e, finalmente, um sa-lário mínimo de R$ 580.(ABr)

Sindicalistas e estudantes se unem em indignação contra reajuste de políticos

Revogaçãoimediata da medidade aumento salarialaos congressistase aumento realdo salário mínimode 62% [R$ 826].

CAR TA DE REIVINDIC AÇÃO

Uéslei Marcelino/Reuters

Qualquer númerodesse tipoimpressiona.Trabalhamos pelaFicha Limpa paraevitar que o númerofosse maior.

OPHIR CAVALC ANTE

Page 7: Diário do Comércio

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Não fazia sentido o tribunal produzir uma sentença, digamos assim, litero-poética recreativa.Gilmar Mendes, ministro do STFpolítica

De novo: ao lado de Itamar Franco, Sarney é cumprimentado pela longevidade no Congresso

Ed Ferreira/AE

Sarney fala em'sacrifício'. E partepara o 4º mandato

Vi duas ditaduras,alguns golpes deEstado, doisfechamentos doCongresso, sendosempre um homemde diálogo.

JOSÉ SARNE Y

Novamente empossado, ele diz que não desejava o cargo, mas não pôde "fugir"

Osenador José Sar-ney (PMDB-AP)foi reeleito ontemcom apoio de 70

dos 81 integrantes da Casa pa-ra sua quarta gestão à frente dapresidência do Senado. Em seudiscurso de posse, repetiu quemarcha mais uma vez para o"sacrifício pessoal". Sarneyvenceu o único adversário nadisputa, Randolfe Rodrigues(PSol-AP), escolhido por oitoparlamentares. Um senadoroptou por anular o voto e doisvotaram em branco.

No discurso, Sarney nãomencionou diretamente a su-cessão de escândalos do qualfoi protagonista em 2009. Oápice da crise foi a revelaçãodos atos secretos, usados paranomear parentes dele e de ou-tros senadores e criar privilé-gios aos parlamentares e fun-cionários. Na segunda-feira,reportagem do jornal O Estadode S. Paulo mostrou que a refor-ma administrativa prometidapor Sarney durante o escânda-lo está parada, sem perspecti-va de votação.

Se o presidente do Senadopreferiu não tocar no assunto,o candidato azarão do PSolnão deixou a crise ética da Casade fora de seu discurso. "Mi-nha candidatura é uma formade dizer não à prática de jogaros graves problemas éticos doSenado para debaixo do tape-

te", afirmou Randolfe. "Defen-do a revisão de todos os contra-tos e profunda auditoria nascontas da Casa. E, principal-mente, total transparência deseus gastos e ações".

Ve te r a n o – Em seu discur-so, Sarney lembrou que é oparlamentar mais antigo ematividade no Congresso, "ul-trapassando Rui Barbosa". Eleingressou na Casa em 1955. Osenador salientou que viu

mais de 50 Comissões Parla-mentares de Inquérito (CPIs)e que nenhuma levantouqualquer coisa contra ele ousua conduta pessoal.

Omissão – No entanto, Sar-ney omitiu que, por causa dosatos secretos, foi alvo de repre-sentações por quebra de deco-ro no Conselho de Ética em2009, todas arquivadas semjulgamento, após apoio explí-cito do ex-presidente Luiz Iná-cio Lula da Silva.

Mais uma vez, o peemede-bista falou que não queria serpresidente do Senado. "Nãodesejava o encargo, mas delenão pude fugir", afirmou, res-saltando que a confiança dos70 senadores o "conforta, redi-me e aumenta as responsabili-dades no cargo".

Sarney aproveitou paraexaltar as qualidades pelasquais, segundo ele, é reconhe-cido. "Vi duas ditaduras, al-guns golpes de Estado, dois fe-chamentos do Congresso, sen-do sempre um homem de diá-logo e conciliação, sem abrirmão dos meus princípios de-mocráticos, que não se resumi-ram a palavras, mas ações, pre-sidindo o governo da Nova Re-pública, convocando a Consti-t u i n t e , a s s e g u r a n d o s u aliberdade, a Constituição, con-cluindo a anistia, presidindoquatro eleições, legalizando ospartidos banidos por razõesideológicas".

M e s a - Além de Sarney, aMesa Diretora do Senado teráa seguinte formação: primeiravice-presidente, Marta Supli-cy (PT-SP); segundo vice-pre-s idente , Wilson Santiago(PMDB-PB); primeiro secretá-rio, Cícero Lucena (PSDB-PB);segundo secretário, João Ri-beiro (PR-TO); terceiro secretá-rio, João Vicente Claudino(PTB-PI); e quarto secretário,Ciro Nogueira (PP-PI). (AE)

Marta assume bandeiras doaborto e casamento gay

José Cruz/ABr

Marta com colegas eleitas: retomada de assuntos delicados

Eleita primeira vice-pre-sidente do Senado, a se-nadora Marta Suplicy

(PT-SP) disse ontem que vaitrabalhar pela aprovação dedois temas tabus na Casa e deum que desgastou a campanhada então candidata DilmaRousseff: a união civil entrepessoas do mesmo sexo e adescriminalização do aborto.

A petista entende que osdois assuntos foram tratadosde forma "desastrosa" na cam-panha eleitoral à presidência,mas defende que não dá maispara ignorar uma situação quedeixa o Brasil a reboque dospaíses mais desenvolvidos notrato dessas questões.

"A campanha foi um desas-tre para questões de comporta-mento, acredito que isso se de-ve ao acirramento de uma elei-ção", afirmou. "Acho que ago-ra os ânimos vão diminuir evamos poder discutir questõestão sérias de forma competen-te e reflexiva". Nos dois casos, asenadora reconhece a necessi-dade de agir com cautela, sempressa, ouvindo todos os seto-res da sociedade.

Co ra gem – "É um assuntodelicado, temos de ir para lá oupara cá, mas o que não pode échegar daqui a quatro anossem discutir esse assunto, por-que ninguém teve coragem dediscutir", afirmou, com relaçãoao fim da proibição do aborto.

Para a senadora, o temaaborto deve ser tratado "com

Desgastantes temas entrarão na agenda da nova vice-presidente do Senado

sabedoria e com muito diálogoenvolvendo a sociedade" e nãoapenas limitando-se a debatero que é certo ou errado. "Não setrata apenas de discutir o tema,mas seu reflexo frente a maisde um milhão de mortes queocorrem hoje e tendo em contaos direitos da mulher".

No caso do casamento gay,Marta lembra que o projetoque apresentou em 1995 foi su-perado por decisões do Judi-ciário, como no caso de apo-sentadorias e pensões, e pelaautorização do Conselho Fe-deral de Medicina para quepessoas do mesmo sexo pos-sam recorrer à fertilização invitro para terem filhos.

Recuo– "Nós temos de votaressa lei, é uma lei que coloca ascoisas nos seus devidos luga-res. O racismo não é admissí-vel, assim como também não

são os comportamento homo-fóbicos", defende. Admite, po-rém, não se tratar de uma as-sunto tranquilo para "algumaspessoas da Casa". "Só que omundo avançou, houve umsalto enorme no Judiciário,mas nós fomos para trás. [OBrasil] É o único país que foipara trás, caminhamos muitona sociedade civil e o parla-mento foi para trás". O "aca-nhamento" no trato desses as-suntos", segundo ela, vem doCongresso. "O parlamento seamedrontou e se apequenoufrente a essa questão".

A senadora tem dúvida sevale a pena atualizar seu proje-to de 16 anos atrás ou se é me-lhor recomeçar com uma pro-posta que deixe de fora 'avan-ços' já obtidos por casais ho-mossexuais, como é o caso daadoção de crianças. (AE)

Fux: no currículo, experiência e mais de 20 livros publicados

Dida Sampaio/AE - 24.08.04

Luiz Fux deve ocupar vaga no STFMinistro do STJ, ele foi indicado ontem para substituir Eros Grau no Supremo

Ap re s i d e n t e D i l m aRousseff decidiu on-tem indicar Luiz Fux

para ocupar a antiga vaga dei-xada por Eros Grau no Supre-mo Tribunal Federal (STF). Mi-nistro do STJ (Superior Tribu-nal de Justiça), Fux tem o apoiodo governador do Rio, SérgioCabral (PMDB).

A vaga estava aberta desdeagosto de 2010, quando Grause aposentou. A demora paraapontar o 11º ministro atrapa-

lhou julgamentos cruciais, co-mo o que trata da aplicabilida-de da Lei da Ficha Limpa – em-patado em 5 a 5 no STF.

Também estavam cotadospara a 11ª cadeira Cesar AsforRocha (STJ) e Luís InácioAdams, da Advocacia-Geralda União (AGU). O Movimen-to de Combate à CorrupçãoEleitoral (MCCE ), um dos pro-motores da Ficha Limpa, haviasugerido o nome do juiz Már-lon Jacinto Reis.

C as o s – O STF retomou on-tem suas atividades com a ce-rimônia de abertura do ano Ju-diciário, presidida por CezarPeluso. Terá, ao longo de 2011,casos vitais para julgar, desdeo escândalo do mensalão até aconstitucionalidade da Lei daFicha Limpa.

A primeira grande pauta de-verá deliberar o destino do ita-liano Cesare Battisti, cujo pedi-do de extradição foi negadopelo ex-presidente Luiz InácioLula da Silva em seu último diade mandato. A decisão final,porém, será do STF.

Perf il – Nomeado em 2001pelo ex-presidente FernandoHenrique Cardoso para o Tri-bunal de Justiça (STJ), Fuxsempre foi bem visto pelo meiojurídico para ocupar a vaga deEros Grau por ser juiz de car-reira. Em 1979, passou em 1ºlugar, no concurso para Pro-motor de Justiça do Rio de Ja-neiro. Foi desembargador ejuiz do Tribunal de Justiça doRio de Janeiro, publicou quase20 livros e presidiu a comissãoencarregada de elaborar o an-teprojeto do novo Código deProcesso Civil. ( Fo l h a p re s s )

Manifestantes voltam a pedirliberdade para ex-ativista

Alan Marques/Folhapress

Cobrança: grupo cobra soltura, em lugar da extradição

Cerca de 50 manifestan-tes pediram ontem a li-bertação do italiano

Cesare Battisti em frente aoSTF (Supremo Tribunal Fede-ral), onde a presidente DilmaRousseff participava, pela ma-nhã, da solenidade de aberturado ano judiciário.

O protesto foi pacífico. Osmanifestantes apenas grita-ram e exibiram faixas cobran-do a soltura do italiano.

Battisti teve sua extradiçãopara a Itália determinada peloSTF no ano passado, mas foi re-vogada no fim de dezembropelo ex-presidente Luiz InácioLula da Silva.

Com o protesto, os manifes-tantes buscam pressionar osministros do Supremo a deci-dir pela libertação de Battisti.A definição do caso deverá seruma das primeiras decisões doSTF neste ano.

Após a decisão de Lula,anunciada na última semanade seu mandato, o presidentedo STF, Cezar Peluso, decidiupela manutenção da prisão doitaliano, que está preso desde2007 no presídio da Papuda,em Brasília.

A defesa do italiano, então,entrou com um pedido de re-consideração da decisão. Essasolicitação está sob análise dorelator do caso, ministro Gil-mar Mendes.

Análise restrita– O ministroGilmar Mendes, relator doprocesso de extradição de Ce-sare Battisti no Supremo Tribu-nal Federal (STF), disse ontemque a Corte não irá reanalisartodo o processo de extradiçãodo ex-ativista.

Segundo Mendes, agora aCorte só irá verificar a adequa-ção do que foi decidido peloentão presidente Lula com ojulgamento do STF em 2009 ecom o acordo bilateral firmadoentre os dois países.

"Nós vamos analisar dentro

Protesto aconteceu em frente ao prédio do STF, a quem cabe a decisão final do caso

dos parâmetros estabelecidosdentro do próprio acórdão [dojulgamento do STF]. Os senho-res conhecem o acórdão que foiemitido, que reconheceu acompetência do presidente daRepública para definir sobre aextradição nos termos do tra-tado. Esses são os limites quepodemos discutir", disse Gil-mar Mendes na saída da aber-tura do ano judiciário no STF.

Mendes também disse quemantém a opinião no julga-mento do caso.

"Destaquei que não faziasentido o tribunal se pronun-ciar, uma Corte com o papel doSTF, para produzir uma sen-tença, digamos assim, litero-poética recreativa. Um tribu-nal desse tem que decidir comefeito vinculante. Continuasendo minha posição". (AE)

Page 8: Diário do Comércio

quarta-feira, 2 de fevereiro de 20118 DIÁRIO DO COMÉRCIO

nternacional

Sair? Só no final do mandato.Acuado pelo povo, o presidente egípcio diz que ficará até setembro. Mas o prazo da oposição é até sexta-feira.

Foram necessários oitodias de protestos vio-lentos, uma megagrevegeral que mobilizou

milhares de pessoas somente nocentro do Cairo e, finalmente,uma mensagem direta do presi-dente norte-americano, BarackObama, para que o ditador doEgito, Hosni Mubarak, anun-ciasse formalmente ontem quenão vai buscar seu sexto manda-to consecutivo nas próximaseleições marcadas para setem-bro. Diante da resistência do po-vo em acabar com os protestosque varreram várias cidades dopaís, a Casa Branca despachouum enviado ao Cairo para acon-selhar Mubarak a sair de cena eabrir caminho para a democra-cia. Aparentemente convenci-do, o egípcio foi à TV fazer umpronunciamento – acompanha-do por um telão por manifestan-tes que se recusavam a deixar aPraça Tahrir – e defendeu esta-bilidade para permitir a transfe-rência de poder, mas advertin-do que não deixará o Egito.

"Trabalharei os últimos me-ses do atual mandato para com-pletar os passos necessários auma transferência pacífica depoder'', disse Mubarak em dis-curso na TV. "Essa querida na-ção é onde eu vivi, lutei e defen-di seu solo, sua soberania e seusinteresses. E neste solo morre-rei. A história vai me julgar.''

Mohammed Abed/AFP

População reunida na Praça Tahrir faz uma pausa para as preces, reforçando o caráter pacífico dos protestos. Manifestantes convocam nova mobilização para sexta-feira.

ORAÇÕES E PROTESTOSMilhares de egípcios se

reuniram ontem naPraça Tahrir, no cen-

tro do Cairo, para exigir a re-núncia do presidente HosniMubarak, no poder há 30 anos.A promessa feita pelo Exércitode não usar a força deu cora-gem aos egípcios de continua-rem a fazer pressão e os mani-festantes já convocaram a pró-xima grande mobilização: umamarcha em direção ao paláciopresidencial na chamada“Sexta-feira da Despedida”.

Apesar das dificuldadescriadas pelo regime, como asuspensão dos transportes edos meios de comunicação,nada parecia intimidar os egíp-cios, que aderiram em massa àmaior manifestação dos últi-mos dias. Segundo cálculos in-formais do Exército, pelo me-nos 200 mil pessoas marcha-ram pela capital. A emissoraAl -Jaz ira e o jornal britânicoThe Guardian calcularam amultidão em mais de 1 milhão.

Tr a n q u i l i d a d e - Desde oinício da manhã, manifestan-tes se aglomeravam na PraçaTahrir (Libertação). Além dapresença do Exército, a vigi-lância foi reforçada por volun-

tários. Juntos, montaram filasde revista e distribuíram pan-fletos, reforçando o caráterpacífico dos protestos.

A maior coordenação ocor-reu em momentos de prece,quando linhas e linhas de mu-çulmanos se ajoelhavam nochão. Para um povo que duran-te décadas teve agrupamen-tos públicos proibidos e seve-ramente reprimidos era a opor-tunidade de um desabafo.

"Não tive medo de trazermeus filhos hoje (terça-feira),pois confio no desejo do povode pedir democracia de formapacífica. Os jovens precisam

aprender a soltar a voz que mi-nha geração durante tantosanos teve presa na garganta",afirmou Ali Farouk, ao lado dedois meninos que repetiam ogrito de “Fora, Mubarak”.

Os manifestantes tambémencontraram maneiras origi-nais para expressar repúdio:além de enforcamentos sim-bólicos de bonecos do presi-dente, um homem subiu no al-to de um dos postes para darsapatadas em uma fotografiade Mubarak. Houve até quemdesenhasse o penteado e obigode de Adolf Hitler sobrefotos do ditador. (Agências)

Nos corredores da diploma-cia internacional, fontes norte-americanas asseguravam queo anúncio foi feito somenteapós a mensagem enviada porObama através do ex-embai-xador dos EUA no Cairo ,Frank Wisner, amigo pessoalde Mubarak.

Mubarak deu, ainda, outrorecado controverso: prometeumandar a temida polícia devolta às ruas para assegurar es-tabilidade e identificar os res-ponsáveis pela desordem.

Reação - Refletindo a insatis-fação popular, a resposta daoposição foi rápida. "Trata-se deuma manobra dele para tentarficar no poder", disparou o ex-chefe da Agência Internacionalde Energia Atômica (AIEA) eganhador do Prêmio Nobel daPaz, Mohamed ElBaradei, ementrevista à rede CNN.

Mais cedo, o líder oposicio-nista já havia dado um ultima-to a Mubarak – alimentandorumores de que estaria nego-ciando com militares os rumosdo Egito pós-ditadura.

"O presidente tem até sexta-feira para deixar o poder. Eu es-pero que ele vá antes disso edeixe o país após 30 anos de do-mínio... não acho que ele querver mais sangue", afirmou.

Se derrubado, Mubarak seráo segundo líder árabe a cair nes-te ano. Em janeiro, uma rebeliãopopular levou à queda do presi-dente da Tunísia, Zine Ben Ali,que fugiu à Arábia Saudita após23 anos no poder. (Agências)

Povo reagiu com enforcamentos simbólicos e vaias ao discurso

... e no final do dia. Exército calcula que 200 mil estiveram no local.

Khaled Desouki/AFP

A Praça Tahrir, no centro do Cairo, no início da manhã...

Consuladono Brasil nãofoi poupado

Os efeitos da onda de pro-testos contra o regime

de Hosni Mubarak finalmentedesembarcam no Brasil. Já

começaram a chegar os pri-meiros brasileiros, muitos de-les vindos de férias no paísárabe. Ontem, o consuladodo Egito em Brasília registrouuma quantidade anormal deligações com pedidos de in-formações sobre egípciosque tem parentes no Brasil.

A reportagem entrou emcontato com o cônsul-geralegípcio no Brasil, AhmedIbrahim Darwish, que não quis

comentar o assunto. No entan-to, funcionários do consuladodisseram que a rotina mudou.

Os telefones tocam agoracom frequência outrora inco-mum. Do outro lado da linha,egípcios ou naturalizados resi-dentes no Brasil procuram in-formações sobre parentes noEgito. Ontem, o órgão recebeuaproximadamente dez liga-ções, algo incomum para oconsulado, que recebe três li-

gações diárias em média.A quantidade de ligações

pode parecer pequena, masrepresenta cerca de 20% dapopulação de egípcios esti-mado em São Paulo, segundoo Escritório Comercial do Egi-to. Cerca de 50 pessoas mo-ram em São Paulo, muitos de-les comerciantes ou represen-tantes de empresas egípciasno Brasil, disseram funcioná-rios sob anonimato.

Al-Masriya TV/AFP

Mubarak nãotentará reeleição

Dylan Martinez/Reuters

Ivan Ventura

Page 9: Diário do Comércio

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

COMUNICADO DE LICITAÇÃOPREGÃO PRESENCIAL N° 012/SVMA/2011 PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 2010-0.214.355-8OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA NA PRESTAÇÃO

DE SERVIÇOS TÉCNICOS DE MANEJO E CONSERVAÇÃO DOS PARQUES MUNICIPAIS DO GRUPO TIQUATIRA: PARQUE LINEAR TIQUATIRA, PARQUE VILA SILVIA, PARQUE LAGEADO E PARQUE LINEAR GUARATIBA.

A COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO - CPL.4 torna público que a sessão de Abertura do Pregão Presencial em epígrafe será realizada no dia 16 de FEVEREIRO de 2011, às 14:00 horas, na Rua do Paraíso, 387/389, Térreo, no prédio da SECRETARIA MUNICIPAL DO VERDE E DO MEIO AMBIENTE.

O caderno de licitação, composto de edital e dos anexos, poderá ser obtido sem custo, através da Internet pelo site http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br, onde os interessados deverão se cadastrar conforme orientações ou retirado, mediante a entrega de 1 (um) CD-R ou CD-RW sem uso, na Unidade de Licitação, situada na Rua do Paraíso, nº 387/389, 9º andar, Paraíso, nesta Capital, das 09:00 às 17:00 horas, tels. 3396-3104/ 3396-3103 e fax 3396-3106.

SECRETARIA DO VERDEE MEIO AMBIENTE

DIVISÃO TÉCNICA DE SUPRIMENTOS - SMS.3ABERTURA DE LICITAÇÕESEncontram-se abertos no Gabinete:PREGÃO ELETRÔNICO 006/2011-SMS.G, processo 2011-0.006.025-8, destinado ao fornecimento de MEDICAMENTOS DIVERSOS II, para a Central de Distribuição de Medicamentos e Correlatos - CDMEC/Área Técnica de Medicamentos, do tipo menor preço por item. A abertura/realização da sessão pública de pregão ocorrerá a partir das 10 horas do dia 14 de fevereiro de 2011, a cargo da 1ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde.PREGÃO ELETRÔNICO 003/2011-SMS.G, processo 2011-0.001.729-8, destinado ao fornecimento de EUGENOL E ÓLEO DE ZINCO, para a Central de Distribuição de Medicamentos e Correlatos - CDMEC/Área Técnica de Material Odontológico, do tipo menor preço por item. A abertura/realização da sessão pública de pregão ocorrerá a partir das 10 horas do dia 16 de fevereiro de 2011, a cargo da 1ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde.RETIRADA DE EDITALO edital do pregão acima poderá ser consultado e/ou obtido nos endereços:http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br, ou, no gabinete da Secretaria Municipal de Saúde, na Rua General Jardim, 36 - 3º andar - Vila Buarque - São Paulo/SP - CEP 01223-010, mediante o recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia do edital, através do DAMSP, Documento de Arrecadação do Município de São Paulo.DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO ELETRÔNICOOs documentos referentes às propostas comerciais e anexos, das empresas interessadas, deverão ser encaminhados a partir da disponibilização do sistema,www.comprasnet.gov.br, até a data de abertura, conforme especifi cado no edital.

SECRETARIA DA SAÚDE

A missão de Bakhit é intensificar o rumo democrático na Jordânia.Rei Abdullah II

nternacional

Temendo contágio,Jordânia tentaaliviar a pressão.O Rei Abdullah II troca de primeiro-ministroe defende 'verdadeiras reformas políticas'.Mas a oposição muçulmana rejeita a escolhae promete manter os protestos.

AFP

Bahkit (acima)substitui Rifai

garantindomudanças

Os protes tos queatingiram a Tuní-sia e o Egito chega-ram à Jordânia e

forçaram ontem o rei AbdullahII a dissolver seu governo e no-mear o ex-general Marouf al-Bakhit como o novo primeiro-ministro. A ordem do monarcaé para que Bakhit realize "ver-dadeiras reformas políticas",após semanas de protestos daoposição pedindo mudanças.

A oposição muçulmana, queexigiu a saída do premiê SamirRifai, afirmou que a mudançapromovida pelo rei não foi su-ficiente. "Nós rejeitamos o no-vo premiê e continuaremos osprotestos até nossas deman-das serem atingidas'', disseHamza Mansour, l íder daFrente de Ação Islâmica, o bra-ço político da Irmandade Mu-çulmana na Jordânia.

O maior grupo de oposiçãodo país é a Irmandade Muçul-mana – movimento pan-árabeque também atua nos protes-tos egípcios.

Bakhit é considerado um po-lítico moderado. Ele já foi pre-miê entre 2005 e 2007 e, assimcomo o monarca, apoia laçospróximos com Israel, sob o tra-tado de paz assinado em 1994,e também é favorável a uma re-lação de proximidade com osEstados Unidos, aliado de lon-ga data da Jordânia.

Diferente de sistemas de go-verno ocidentais, na monar-quia jordaniana o rei é mais po-deroso que o premiê. A Cons-tituição lhe garante autonomiapara nomear primeiros-minis-tros, demitir parlamentares egovernar por decretos.

A diferença em relação aoEgito é que, na Jordânia, osopositores desejam a reformapolítica, mas não o fim do regi-me. O poder da monarquiahashemita ainda é plenamentere c o n h e c i d o .

As exigências da oposição naJordânia incluem "a renúncia dogoverno, uma emenda à lei elei-toral e a formação de um gover-no de salvação nacional chefia-do por um primeiro-ministroeleito", afirmou um membro doconselho executivo da FrenteAção Is lâmica, Zaki BaniRsheid, à France Presse.

Democracia - Em comunica-do, o rei Abdullah II disse que amissão do novo premiê "é to-mar passos práticos, rápidos etangíveis para lançar verda-deiras reformas políticas, in-tensificar o rumo democráticona Jordânia e garantir uma vi-da decente e segura para todosos jordanianos."

Ele também prometeu umareforma econômica e maiorparticipação do povo no pro-cesso de decisão, e ordenouque sejam revistas as legisla-ções sobre partidos políticos,reuniões públicas e eleições.

"As reformas econômicassão uma necessidade para pro-ver uma vida melhor ao nossopovo. Mas não seremos capa-zes de atingir isso sem refor-mas políticas verdadeiras, asquais precisam aumentar aparticipação popular na toma-da de decisões", declarou omonarca jordaniano.

Refo rmas - Quando ascen-deu ao trono em 1999, AbdullahII prometeu conduzir as refor-mas políticas iniciadas por seupai, o rei Hussein. As reformasiniciadas por Hussein, falecidoem 1999, levaram à primeira

eleição para o Parlamento daJordânia, em 1989, e ao ressurgi-mento de um sistema multipar-tidário, bem como à suspensãoda lei marcial, que vigorava so-bre o país desde a guerra árabe-israelense de 1948.

Mas desde então pouco foifeito. Embora leis que garan-tam uma maior liberdade deimprensa tenham sido aprova-das, jornalistas são constante-mente processados por ex-pressarem suas opiniões oupor publicarem comentáriosconsiderados ofensivos aomonarca e à família real.

Alguns avanços ocorreramnos direitos das mulheres, masmesmo nesse tema os críticosdizem que as mudanças são tí-midas. O rei Abdullah II pres-sionou o Judiciário por penali-dades mais duras contra os quepraticam "assassinatos de hon-ra", ou seja, parentes que matammulheres da família que têm re-lações sexuais fora do casamen-to. O Judiciário, contudo, mui-tas vezes dá sentenças brandasaos assassinos. (Agências)

Iêmen,a próxima

vítima.

Opresidente do Iê-men, Ali AbdullahSaleh, que também

enfrenta manifestações po-pulares que pedem sua re-núncia, convocou para hojeuma reunião do Parlamentoe do Conselho Consultivo dopaís, informou um funcioná-rio. Saleh vai realizar a reu-nião especial antes do "diade fúria" que organizaçõesda sociedade civil convoca-ram para quinta-feira.

Enfrentando protestosque se multiplicaram em vá-rios países desde meados dejaneiro, quando o presidenteda Tunísia, Zine El AbidineBen Ali, caiu após uma sériede manifestações, Saleh to-mou medidas com o objeti-vo de aliviar o descontenta-mento popular.

Unive rsitários - Na se-gunda-feira, ele ordenou acriação de um fundo paraempregar universitários for-mados e a extensão da co-bertura dos programas so-ciais, informou a agência denotícias S aba.

O fundo tem como objeti-vo ajudar 25% dos desem-pregados com ensino supe-rior neste ano e os demaisposteriormente. Mas a agên-cia não detalhou o orçamen-to do fundo e como os for-mados serão empregados. Odesemprego foi uma ques-tão-chave nos protestos quederrubaram Ben Ali.

Saleh também decidiuisentar os universitários dorestante dos gastos com asaulas até o fim deste ano aca-dêmico e ordenou o alto con-selho de universidade que re-duza os custos da educaçãosuperior, disse a S aba. E eleafirmou que os "serviços deseguridade social serão esten-didos a mais 500 mil pessoasde famílias em necessidade".

O Iêmen, um dos paísesmais pobres do mundo árabe,enfrenta uma crescenteameaça da Al-Qaeda, um mo-vimento de secessão no sul erevoltas esporádicas de xiitasda seita Zaidi no norte. (AE)AFP - 12/10/10

Saleh: prioridade à educação.

Abbas propõeeleições aospalestinos

Ogoverno palestinoliderado pelo presidente

Mahmoud Abbas, quecontrola a Cisjordânia e éapoiado pelo Ocidente,declarou ontem que vairealizar eleições municipais "o

mais breve possível".A medida parece ser uma

resposta ao levante no Egito,onde manifestantes realizaramontem o oitavo dia de protestoscontra um governo autoritário.A Autoridade NacionalPalestina (ANP) não realizaeleições deste 2006.

O gabinete do primeiro-ministro Salam Fayyadinformou ontem que vaiestabelecer as datas daseleições na próxima semana.

Fayyad espera realizareleições tanto na Cisjordâniaquanto na Faixa de Gaza, masGaza não deve participar dopleito pois é controlada pelogrupo militante Hamas desdejunho de 2007.

Abbas cancelou as eleiçõeslocais na Cisjordânia em 2009,em um momento em quepesquisas indicavam que seupartido, o Fatah, perderia aseleições para gruposindep endentes.

H amas - Os distúrbios noEgito parecem capazes defortalecer o Hamas em suarivalidade com a ANP,especialmente se a IrmandadeMuçulmana ganhar influênciacomo parte do futuro governono Cairo, informou The WallStreet Journal.

O presidente egípcio, HosniMubarak, tem sido umprotetor de Abbas. Mubarakajudou a mediar negociaçõescom Israel, além de atuar

como importante aliadocontra o Hamas desde que ogrupo tomou o controle daFaixa de Gaza.

"Se os grupos da IrmandadeMuçulmana ganharem umespaço importante nogoverno, isso iriadefinitivamente ajudar aconsolidar a força do Hamassobre Gaza", disse o professorde Ciência Política daUniversidade Al-Quds, AtiyehJawwabra. (Ag ê n c i a s )

Síria terá dois 'dias de fúria'Manifestantes organizam protestos pelo Facebook e Twitter, mas presidente diz que é 'imune'.

OTwitter e o Facebo-ok estão sendo usa-dos pelos sírios pa-ra a convocação de

protestos em Damasco e outrasregiões do país nesta sexta-feirae sábado contra o governo dopresidente Bashar Al-Assad.Inspirados pelos ativistas daTunísia e do Egito, os sírios es-tão usando as redes sociais paraconvocar os manifestantes, em-bora elas sejam proibidas nopaís. As redes sociais foram deextrema importância para a or-ganização dos protestos na Tu-nísia e no Egito.

A Síria sofre com a corrup-ção, a pobreza e o desemprego,e muitos veem o sistema departido único e o controle dosmeios de comunicação síriospelo governo como mais rígi-do do que nos demais países.

O autoritário presidente sí-rio, Bashar al-Assad, vem re-sistindo aos pedidos de maiorliberdade política e deteveopositores do regime.

A principal página de protes-tos síria no Facebook, a SyrianRevolution 2011, que atraiu9.752 pessoas, pede que os síriossaiam para protestar nos dias 4 e

5 de fevereiro em "dias de fúria"e diz que o objetivo é "encerrar oestado de emergência na Síria eterminar com a corrupção". Co-mo as redes sociais são proibi-das no país, o número de pes-soas que participa das páginasno Facebook e no Twitter convo-cando os protestos é relativa-mente pequeno.

Muda nças - Em entrevistapublicada na segunda-feira,Assad disse que seu país é imu-ne ao tipo de levante que ocor-

re na Tunísia e no Egito. Segun-do The Wall Street Journal, ele re-conhece que os eventos assina-lam uma "nova era" no OrienteMédio, mas afirmou que a Síriaestá isolada da sublevaçãoporque ele entende as necessi-dades de seu povo e o uniu nacausa comum contra Israel.

Assad também disse que vaipromover reformas em seupaís, enfatizando que a série derevoltas que teve início na Tu-nísia em janeiro está forçando

os líderes da região a repensara forma como governam. "Sevocê não viu a necessidade dereformas antes do que aconte-ceu no Egito e na Tunísia, émuito tarde para fazer qual-quer reforma", afirmou.

Assad, um oftalmologista de45 anos que estudou na Grã-Bretanha, herdou o poder deseu pai, Hafez, em 2000, apósdécadas de regime autoritário.Desde então, ele tem tomadomedidas para substituir as res-trições econômicas de estilo so-viético, permitindo a entradade bancos estrangeiros, abrin-do as portas para as importa-ções e dando poder ao setor pri-vado. Mas as mudanças econô-micas não foram acompanha-das de reformas políticas.

Apesar disso, Assad é vistopor muitos árabes como umdos poucos líderes da regiãoque realmente se opõe a Israel.Seu apoio a grupos militantespalestinos e libaneses que seopõem ao Estado judaico,bem como sua oposição à in-vasão norte-americana no Ira-que, conquistaram muitoapoio entre os sírios e gover-nos da região. (Agências)

Syrian TV/AFP - 11/12/05

Assad diz que uniu seu povo na causa comum contra Israel

Leia mais sobre a Jordâniana página 3.

Page 10: Diário do Comércio

quarta-feira, 2 de fevereiro de 201110 DIÁRIO DO COMÉRCIO

E X E M P LOOs municípios

de Cotia e Osascojá adotam a

mesma tecnologia.cidades

Entulho do São Vito ajuda apavimentar ruas da cidade

Aos poucos oedifício São Vito,em frente aoM e rc a d o

Municipal, vai abaixo. E o queera um dos principaissímbolos da degradação naregião central deve ressurgirda montanha de entulhocomo um novo marco, dessavez do bom reaproveitamentodo material de demolição pelacidade. Restos do concreto eda alvenaria do edifício estãoservindo de base para arecuperação do asfalto emvias movimentadas, epavimentação de ruas deterra, num processo dereciclagem que tambémutiliza sobras de outrosasfaltos. Com a economia derecursos, lucram o meioambiente e os cofres públicos,já que o custo dapavimentação por essemodelo é até 40% menor.

A meta, de acordo com aSecretaria de InfraestruturaUrbana e Obras do Município(Siurb) é que, a partir deagora, o reaproveitamento doentulho seja transformado emlei na cidade, onde o descartemensal desse tipo de materialchega a 17 mil toneladas,acumuladas em caçambas eaterros sanitários. Caso aideia vingue, será cada vezmais raro assistir à implosãode edifícios, já que areciclagem de material exigeque ele seja cuidadosamenteseparado, o que só é possívelpelo método convencional dedemolição, piso a piso.

Britador – Com 26 andarese mais de 600 apartamentos, aestrutura do São Vito exigemais do que marretas parasucumbir. É uma máquinapoderosa, chamada debritador, que garante a

separação das ferragens e opicote em vários tamanhosdos restos de concreto ealvenaria. Içado aos andaresmais altos, o britador põeabaixo as paredes e o quesobra é levado para o posto dereciclagem de asfalto eentulho da Fremix, próximo àponte Julio de Mesquita Neto,na Marginal Tietê.

A empresa é parceira daPrefeitura no projeto dereciclagem e fornece tanto asmáquinas para a demoliçãoquanto o equipamento quegarante a remoção ereaproveitamento do materialfresado - aquele que é retiradode outros asfaltos no processo

de recapeamento de vias. Ausina móvel de reciclagem deasfalto é a estrela dacompanhia. Foi comprada naAlemanha por cerca de 800mil euros e, desde que chegouao Brasil, há cerca de 2 anos,não para de trabalhar. "Elapermite que a reciclagem demateriais seja feita no própriolocal da pavimentação e issoacelera as obras. Já foi usadana recuperação de rodoviasdaqui e de outros estados etambém das marginais", contao presidente da Fremix,Nelson Sampaio Pereira.

Roosevelt – R e p re s e n t a n t eda Siurb, a engenheira ZaíraConceição Alves de Souza diz

que a Prefeitura também vaiutilizar os restos da PraçaRoosevelt com a mesmafinalidade. "A reciclagem deentulho e asfalto é regra nospaíses mais desenvolvidos equeremos que a cidade lidereesse movimento também noBrasil", afirma.Vivemos um momento deconscientização ambiental, háconvicção de que os recursosnaturais são finitos e que énossa obrigação reduzir aexploração de jazidas e oacúmulo de lixo nos aterros",conclui. Segundo a engenheira,municípios vizinhos à cidade,como Cotia e Osasco, estãocolocando em prática a mesmatecnologia, com o auxílio daPrefeitura da Capital.

Asfalto – O processo dereciclagem de asfalto, noentanto, ainda necessita deuma pequena quantidade deasfalto original, derivado dopetróleo. "Usamos para darliga aos outros elementos egarantir maior resistência aopavimento", diz o engenheiroFernando Bueno, da Fremix,referindo-se ao processo queexige várias camadas decobertura antes da colocaçãoda capa final de asfalto."Dependendo da intensidadedo tráfego, o pavimento podeultrapassar 1,2 metro deespessura, contando com asvárias camadas", completa aengenheira Zaíra.

Essas várias camadasincluem o contrapiso,justamente onde entram osrestos do São Vito. O britadorpicota o concreto em pedaçosde várias espessuras e omaterial mais grosso se juntaaos restos de fresagem, setransformando numa massacompacta e resistente depoisde aquecido na usina móvelde reciclagem. Ainda assim,há quem resista ao método,por puro preconceito, de

acordo com Liedi Bernucci,professora de Infraestruturade Transporte da EscolaPolitécnica da USP.

Buracos – "O asfaltoreciclado pode ter ótimaqualidade. Tudo depende docuidado na execução doprocesso", garante. "Oproblema dos buracos, tãocomuns na nossa cidade, temmais a ver com o tipo detráfego do que com aresistência do piso. Enquantoas vias receberem caminhõestão pesados, como acontecenas marginais, não haveráasfalto que resista", diz ela. "OBrasil é um dos únicos paísesdo mundo em que otransporte rodoviário superao ferroviário namovimentação de cargas.Para acabar de vez com os

buracos, só modificando essesistema, o que ainda develevar um bom tempo."

Enquanto isso, o melhor quea cidade tem a fazer, segundoa especialista, é reaproveitar oque tem. E no caso do São Vito,o conselho é seguido ao pé daletra. Além de o entulho virarpavimento, as ferragens emadeiras serão leiloadas pelaPrefeitura e o dinheiroarrecadado será empregadoem vários outros projetos.Motivo de orgulho para opresidente da Fremix. "Tenho69 anos e trabalho no ramo depavimentação há 44. Gosto dacidade independentemente dopartido que a governa, e meorgulho em participar de umprocesso que pode colocar oPaís num novo patamar", dizSampaio Pereira.

Guindaste transporta equipamento para o topo do São Vito

Kátia Azevedo

A reciclagem de materiais poderá reduzir o número de implosões

Misturado arestos deasfalto, oentulho geradopela demoliçãodo edifício SãoVito, no Centro,ajuda apavimentar ruase avenidas dacidade. Métodojá é utilizado emvárias cidadesdo mundo.

Mais e mais, SãoPaulo adere à

tendência mundialde reaproveitar

entulho dedemolições naconfecção de

base para apavimentação de

ruas e avenidas. Osrestos de concreto e

de parte de alvenariagerados pelademolição do

edifício São Vito játêm essa

destinação.

ROUBO INDIGESTO

Um assaltante foi pararno hospital anteontem

após ter engolido as joiasque roubou durante assaltoa um prédio em Jaboatãodos Guararapes (PE). Ele foipreso na ação. A polícialevou o rapaz para umaradiografia. O ladrão foilevado para a retirada dosobjetos, por meio de umaendoscopia. ( Fo l h a p re s s )

ENGENHEIRO MORRE ELETROCUTADO

Um engenheiro a serviçodo Consórcio Via

Amarela morreueletrocutado ontem demadrugada na futuraestação Fradique Coutinhoda Companhia doMetropolitano de São Paulo(Metrô), em Pinheiros, nazona oeste (foto ao lado).Ricardo Gomes Martins, de48 anos, teria encostado semquerer em um equipamentoenergizado e levou umadescarga de 20 mil volts, queo matou na hora.

Martins operava umaparelho chamado feeder,que controla a energizaçãodas linhas do metrô, quandoescorregou e encostou numa

barra de ferro energizada,segundo depoimento detestemunhas à Polícia Civil.Ele trabalhava para umaempresa terceirizadacontratada pela Alstom,uma das integrantes doConsórcio Via Amarela.

O Consórcio Via Amarela,que constrói a Linha 4 -Amarela, divulgou notalamentando a morte doengenheiro, um"profissional de largaexperiência", e disse quetomará as providênciascabíveis e dará o apoionecessário à família. O casoserá investigado pelo 14.ºDistrito Policial, emPinheiros. (AE)

Zanone Fraissat/Folhapress

Fotos: Divulgação

Ó RBITA

Page 11: Diário do Comércio

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

3setor

º MAIS DE MILO projeto,desenvolvido há10 anos, já formou1,2 mil voluntários.

PA Í S E SA ONG atuou em 27estados brasileirose em cinco paísessul-amer icanos.

Doutores em palhaçadasVoluntários fazem curso para aprender a ser palhaços. Objetivo é levar alegria a adultos e idosos internados em hospitais e asilos: são os Doutores Cidadãos.

Oprimeiro passo éprocesso seletivo,normalmente noinício de cada se-

mestre. A seleção é necessáriaporque número de interessa-dos, com raras exceções, émaior do que o número de va-gas – 60 por turma. O processoé longo e envolve um curso detrês meses com encontros se-manais de aproximadamentequatro horas, além de entre-vista e estágio monitorado.Depois de tudo isso, a forma-tura. Engana-se quem pensaque se trata de vestibular oude seleção para uma coloca-ção no mercado de trabalho. Oobjetivo é a formação de pa-lhaços voluntários.

O processo faz parte da sele-ção dos palhaços Doutores Ci-dadãos, da ONG paulista Can-to Cidadão. Com muita cor ealegria, 600voluntárioscapacitadostentam ame-nizar a dor deadultos e ido-sos interna-dos em hospi-tais e asilos deS ã o P a u l ocom vis i tasd i á r i a s . Oprojeto, de-se nv o l v i dohá 10 anos, jáf o r m o u 1 , 2mil voluntá-rios. A opçãode focar o tra-balho em hos-pitais e asilos foi decidida pe-los fundadores ao perceberemque existiam diversas iniciati-vas do gênero voltadas para opúblico infantil, mas poucasvoltadas a outros públicos.

"Quando se pensa em palha-ços visitando hospitais, a pri-meira impressão é que aqueleser colorido e portador da ale-gria deve se dirigir imediata-mente, senão única e exclusi-vamente, para o local onde seencontram as crianças interna-das. Apoiamos essa iniciativa.Mas o nosso foco são os adul-tos e idosos, onde se concentraa minoria desses atendimen-tos", explicou Roberto Ravag-nani, diretor-fundador daONG Canto Cidadão.

Vo n t a d e – De acordo com olema da ONG, ser um palhaçovoluntário não requer veias ar-tística, basta ter vontade. Não épreciso ser formado em artescênicas, ter técnicas de palhaço,mágica ou música para ser umDoutor Cidadão. Também nãoé preciso ser expert na área desaúde para trabalhar como pa-lhaço nos hospitais. De formaainda mais direta, é possívelafirmar que a pessoa não preci-sa, necessariamente, ser engra-çada, saber contar piadas ou fa-zer truques, ser absurdamentecomunicativa ou repleta de co-nhecimentos tradicionais.

"É claro que uma pitada decada um destes ingredientestorna o trabalho ainda mais in-

teressante, só que não é a recei-ta única e definitiva para o su-cesso. O que não pode faltar é aconsciência do papel de cida-dão, respeito ao trabalho e aopúblico-alvo, vontade deaprender e a coragem de assu-mir seu lado palhaço, seja lá co-mo for ele e arregaçar as man-gas para mudar o mundo paramelhor", disse Felipe Mello,diretor-fundador da ONG.

O trabalho dos Doutores Ci-dadãos não se restringe à capi-tal paulista. Cidades próximas,como Guarulhos, Santo André,São Bernardo, Osasco e Mogidas Cruzes também recebem osvoluntários. Nos últimos seisanos, representantes do CantoCidadão já estiveram em 27 es-

tados brasileiros e outros cincopaíses sul-americanos, visitan-do mais de 150 hospitais.

Iní cio – Antes de se tornarum palhaço-doutor-voluntá-rio são levados em conta diver-sos fatores. Um deles é a dispo-nibilidade. Os aprovados rea-lizam o treinamento em duasetapas: teórico-vivencial e prá-tica. Na primeira, são aborda-das questões de ordem maisconceitual (ainda que repletasde dinâmicas) da atividade de"amenização hospitalar".

Na segunda, já no ambientehospitalar, o voluntário exer-citará o que aprendeu em "sa-

la de aula", com o apoio demonitores experientes queconduzirão o processo de ini-ciação, até que a segurança eindependência sejam con-quistadas. As pessoas que nãosão aprovadas podem tentar oprocesso novamente.

Depois do estágio monitora-do de seis meses e da formatu-ra, o voluntário e a organiza-ção definem o local de atuaçãode cada um. A sugestão é que ovoluntário estabeleça uma re-lação de visitas regulares comum hospital ou asilo próximode sua casa ou local de trabalhopara que a distância não difi-

culte a assiduidade na realiza-ção das visitas.

As visitas são frequentes. Ca-da voluntário visita o hospitalou asilo no qual está alocado,no mínimo, uma vez por mês e,no máximo, duas vezes. A esco-lha do período é feita pelo vo-luntário, de acordo com a suadisponibilidade. A parceriacom 42 hospitais e cinco asilos,todos públicos e/ou filantrópi-cos, aumenta as oportunidadesde atuação dos voluntários.

Suporte – O Canto Cidadãopossui duas formas de estarem contato constante com osDoutores Cidadãos. Há umaequipe de suporte que fica noescritório da organização tra-balhando para organizar asgrades de visitação, contatocom os hospitais, ajustes comos voluntários, esclarecimen-tos de dúvidas e atendimentode solicitações. Há tambémuma equipe de campo, que vi-sita regularmente os hospitaise asilos para verificar as opor-tunidades de melhoria na rela-ção entre Canto Cidadão, uni-dade atendida e voluntários.

"Buscamos levar alegria e ci-dadania para unidades de saú-de, por acreditar que a saúdeemocional e a social estão dire-tamente relacionadas com asaúde física das pessoas. É a cer-teza de que o voluntariado, rea-lizado de forma consciente, bemhumorada e respeitosa podecontribuir para criar um am-biente mais saudável para todosque frequentam uma unidadede saúde, e também condiçõesde cura mais propícias para ospacientes", disse Mello.

Fotos: Vanessa Viana/Divulgação

Os doutores-palhaços

trabalham,uma ou duas

vezes porsemana, eminstituiçõespúblicas ou

filantrópicas.

Kelly Ferreira

Ispaguetti encontrou Raviolli

A história dos DoutoresCidadão começou em2001, quando Roberto

Ravagnani (administrador deempresas, radialista e palhaço)e Felipe Mello (comunicadorsocial, radialista, ator e palha-ço) se conheceram e decidiramatuar juntos no Hospital Esta-dual Brigadeiro, no JardimPaulista. Foi dessa maneira queo Dr. Ispaguetti Saracura (re-presentado por Ravagnani, queatuava desde 1999 no hospital)ganhou a companhia do Dr. Ra-violli Bem-Te-Vi (representadopor Mello). A partir daí, as visi-tas a adultos e idosos interna-

dos em hospitais e asilos se tor-naram frequentes.

"Ao longo desses 10 anos,não me lembro de uma semanasequer que eu não tenha me de-dicado a alguma ação voluntá-ria, pelo menos duas ou três ve-zes. E por incrível que pareça,em um momento da humani-dade em que todos reclamamde falta de tempo, essa dedica-ção ao voluntariado nunca meimpediu de fazer aquilo que euqueria em termos pessoais ouprofissionais", disse.

Segundo ele, a energia gera-da pelo voluntariado impul-siona todas as áreas de sua vi-

da. "O trabalho turbina a mi-nha vontade de caminhar pelavida valorizando ao extremoas oportunidades que se apre-sentam", disse Mello.

Em tempo: A captação de re-cursos para a manutenção daONG é feita exclusivamentepor meio de eventos empresa-riais. São palestras, oficinas,consultorias e treinamentosrealizados em empresas de di-versos portes, dentro e fora daGrande São Paulo. Mais infor-mações podem ser obtidaspelo site www.cantocida-d a o . o rg . b r.

Felipe Mello, odoutor RaviolliBem-Te-Vi,e Ravagnani,o doutorIspaguettiSaracura,com paciente.

Apesar depriorizaremidosos eadultos,as criançastambémrecebematenção.Ao lado,RobertoRavagnani,da ONGCantoCidadão,com umjovempaciente.

Page 12: Diário do Comércio

quarta-feira, 2 de fevereiro de 201112 -.LOGO DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Acesse www.dcomercio.com.br para ler a íntegra das notícias abaixo:

E M C A R T A Z

2FEVEREIRO

C IÊNCIA

Espanha tem vacina terapêutica antiaids

T ELEVISÃO

Morre, aos 74 anos,ator Nildo Parente

O ator Nildo Parente morreu nanoite de segunda-feira, no Rio deJaneiro, informou ontem aassessoria de imprensa do HospitalSilvestre, onde o ator estavainternado. O ator, de 76 anos, sofreuum acidente vascular cerebral (AVC)há cerca de dois meses e morreu emdecorrência de complicações dadoença. O sepultamento aconteceuna tarde de ontem no Cemitério SãoJoão Batista, em Botafogo, Rio deJaneiro. Com mais de 40 anos decarreira, Nildo Parente participou decerca de 80 produções na TV, nocinema e no teatro. Na Rede Globo,esteve em mais de 20 atrações,como as novelas Paraíso Tropical(2007), Senhora do Destino (2004), eCoração de Estudante (2002) e nas

C O L E

T I VA

Coletiva exibe fotografias, esculturas, pinturas,desenhos e instalações na Galeria Virgílio.Rua Dr. Virgilio de Carvalho Pinto, 426, tel.: 3061-2999. Grátis.

E SPAÇO

Astronautas emMarte. De mentira.

A nave espacial com seisvoluntários do voo simulado aMarte já está na órbita do planetavermelho e em menos de duassemanas pousará na superfíciesimulada, informou ontem oInstituto de ProblemasBiomédicos (IPBM) da Academiade Ciências da Rússia. "Aodespertarem nesta manhã, osparticipantes da experiênciaviram uma representação deMarte em seus monitoresimitando os guichês (de umanave espacial). Isso quer dizer quejá entraram na 'órbita' marciana",precisou o IPBM à agênciaInter fax. Antes de 12 de fevereiro,data prevista para chegada àsuperfície marciana, osvoluntários experimentarão emseu organismo vários aspectos dafalta de gravidade do planeta,além de temperaturas de 12 grausabaixo de zero, que serãoreproduzidos de forma artificial.

S EGURANÇA

Interagindocom hologramas

A partir desta semana,passageiros do aeroporto deManchester, no Reino Unido,vão circular entre hologramas.A novidade, uma tentativa dediminuir as filas do controle desegurança, consiste emespalhar hologramas dosfuncionários para lembraremos viajantes de algumasrestrições. As gravações deJohn Walsh e Julie Capperaparecerão para ospassageiros já na entrada doTerminal 1, explicando asrestrições de segurança aalguns líquidos e lembrandoos viajantes, ao menos aquelesque não atravessarem aimagem, de terem seus cartõesde embarque sempre emmãos. A tecnologia foidesenvolvida pela Musion, amesma que deu vida à bandavirtual Gorillaz.

F UTEBOL

Pronta para entrar em campo

AConfederação Brasileirade Futebol e a Nike apre-sentaram ontem as novascamisas da seleção brasi-

leira. As camisas, nas versões azul eamarela, estarão à venda a partir de 10de fevereiro, exatamente um dia de-pois da estreia em campo no amistosocontra a França, no Stade de France,em Saint-Denis.

Os novos modelos para 2011 trazemcomo principal novidade uma faixano peito que simboliza um guerreiro.Na camisa amarela, a faixa é verde; nacamisa azul, é amarela. O uniforme éfeito de garrafas plásticas recicladas.

A nova camisa custará R$ 199,90,mas ao que tudo indica, terá vidacurta nas lojas e nos campos. Issoporque a Nike pretende lançar umuniforme da seleção por ano até aOlimpíada de 2016.

Stef

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uth/

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ARTE PARA TODOS - O Google lançou uma ferramenta que permite a qualquer

internauta descobrir e visualizar virtualmente mais de mil obras de 17 dos pr incipais

museus do mundo. O acesso é feito pela página www.googlear tproject.com.

A RTE

Retratos-múndi

A TÉ LOGO

Corinthians decide futuro na Libertadores e no ano contra o Tolima

Grêmio joga pelo empate para conquistar vaga na Copa Libertadores

Ronaldinho Gaúcho faz sua estreia no Flamengo contra o Nova Iguaçu

Cientistas do Hospital Clínic deBarcelona desenvolveram a primeiravacina terapêutica contra o vírus daaids que permite "uma reduçãosignificativa da carga viral" noorganismo. A vacina, apresentadaontem pelo programa público-privado catalão que desenvolvevacinas terapêuticas e preventivascontra o HIV, ainda não oferece umaredução totalmente eficaz da cargaviral. Os resultados da "terapiacelular" realizada nos testesprovocou "na maioria dos pacientes(...) uma queda significativa na cargaviral", explicou o Clínic em um

comunicado. "Esta redução foi muitoimportante para alguns deles, masem nenhum caso se conseguiu queo vírus fosse indetectável", razãopela qual "a queda na carga viralcontinua sendo insuficiente". Noentanto, "trata-se de uma melhoramuito importante com relação ainiciativas anteriores, queconseguiram, uma respostamodesta em 30% dos pacientestratados", explicaram. Cerca de 33,3milhões de pessoas viviam com ovírus HIV em 2009 e 1,8 milhão depessoas morreram por causasrelacionadas ao HIV.

L o goLogowww.dcomercio.com.br

Kepler-b10

L OTERIAS

Concurso 938 da DUPLA-SENA

Segundo sorteio

03 07 14 27 39 41

Concurso 2512 da QUINA

31 39 46 66 79

A Nasa descobriu atravésde seu telescópio espacialKepler o menor planetaencontrado até agora forado Sistema Solar, um astrorochoso, que foi batizado deKepler-10b, e tem cercade 1,4 vezes o tamanho daTerra. A Nasa duvida quepossa haver vida no planeta.

minisséries Chico Xavier (2011) - seutrabalho mais recente - e A mazônia,de Galvez a Chico Mendes (2007). Nocinema, o ator atuou em Ch i coXa vier, lançado em 2010, M e m ó ri a sdo cárcere (1984), Gabriela, cravo eca n e l a (1983) e São Bernardo (1971)entre outras produções.

Yoshikazu Tsuno/AFP

A fabricante de brinquedos japonesa Tomy criou este apetrechoque transforma a cerveja da latinha em uma delícia espumante.

O produto é destaque de uma feita de brinquedos em Tóquio.

Primeiro sorteio

10 13 20 31 37 47

O artista norte-americanoMatthew Cusick, do Te-

xas, criou uma série de retra-tos detalhados usando ape-nas pedaços de mapas anti-gos, páginas de atlas e outrostipos de documentos carto-

gráficos. O resultado é obtidopor meio do domínio precisoda técnica da colagem. E Cu-sik não faz apenas retratoscom essa técnica. Veja outrasde suas obras no site.

w w w. m a t t c u s i c k . c o m

Berg Silva/AOG

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Nasa/AFP

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Page 13: Diário do Comércio

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

EMICitigroup assumegravadora, cujadívida foi reduzidaem 65%.

ITAUC ARDCVM abre processopor taxas abusivasdo Banestado,comprado pelo Itaú.economia

Silvio Santos passa pela'porta da esperança'Aquisição do PanAmericano pelo BTG Pactual gera ainda várias dúvidas entre especialistasdo mercado. De concreto, só o fato do apresentador se livrar de uma dívida de R$ 4 bilhões.

Renato Carbonari Ibelli

De uma hora para ou-tra, o empresárioSilvio Santos se viulivre da dívida de

R$ 4 bilhões que o seu banco, oPanAmericano, tinha com oFundo Garantidor de Crédito(FGC). A participação de Silviona instituição quebrada foi ad-quirida na última segunda-fei-ra pelo banco de investimentosBTG Pactual, controlado porAndré Esteves e Pérsio Arida.

Mas os meandros do acordosão complexos. A dívida bilio-nária ficaria resumida a 10%do seu valor – o equivalente aR$ 450 milhões – caso o Pactuala pague de uma vez. Nessepassa e repassa das dívidas,em um primeiro momento pa-rece que o prejuízo acabariamesmo com Fundo.

Caridade? Não exatamente.Caso ninguém cedesse, o ban-

co poderia quebrar, gerandouma crise de confiança no sis-tema financeiro do País (ve jamatéria abaixo). Segundo o con-sultor financeiro FriedbertKroeger, "nenhuma institui-ção está preparada para umcorre-corre aos seus caixas".

No setor financeiro, uma cri-se de confiança torna-se sistê-mica facilmente, dada a inter-dependência das instituições.Como um castelo de cartas, aqueda de um agente acarreta-ria uma reação em cadeia.

Para o consultor RafaelMartelo, da consultoria Ten-dências, bancos de pequenoporte seriam os primeiros afe-tados pela falência do sistemafinanceiro. "Bancos pequenose médios operam no limite.Uma eventual quebra do Pa-nAmericano os deixaria des-providos dos depósitos feitosnessa instituição. Com a fontede recursos suprimida, mascom suas obrigações ainda vi-

gentes, eles poderiam que-brar também", afirmou.

Dúvidas – Evitar uma criseno sistema seria um dos moti-vos que levariam o FGC a assu-mir o prejuízo. Mas os consul-tores ouvidos pelo Diário doC o m érc i o são unânimes emafirmar que essa é uma históriaainda mal contada. O FGC, quepoderia esclarecer o caso, in-formou à reportagem que nãose manifestaria. "Do ponto devista financeiro, permitir queuma dívida fique por 10% doseu valor inicial me parece umtiro no pé. Essa saída abre umprecedente preocupante", dis-se o consultor Luis MiguelSantacreu, da Austin Rating.

O contrato de compra dapart ic ipação de Si lvio noPanAmericano pelo BTG Pac-tual prevê que este tem até2028 para acertar a dívidacom o FGC, pagando R$ 450milhões por ano, com corre-ção anual de 13%. Porém, o

contrato abre a possibilidadede a dívida ser quitada emuma parcela única de R$ 450milhões. Assim, o FGC assu-miria um prejuízo estimadoem R$ 3,5 bilhões.

Kroeger também desconfiada bondade do FGC. "Se for as-sim, o Pactual levou o PanA-mericano de graça, sendo queo banco saudável vale muitomais do que R$ 450 milhões. Seé para entregar de mão-beija-da, isso poderia ser feito antes.A proposta poderia ser feita aopróprio Silvio Santos no anopassado, quando a crise nobanco era mais severa."

Por outro lado, caso o Pac-tual assuma a dívida toda,compensaria pagar R$ 4 bi-lhões pelo PanAmericano? Se-gundo Kroeger, sim. "O bancoinflou seus balanços contábeispara maquiar seu valor. Sendoassim, o PanAmericano pagouos impostos sobre esses balan-ços inflados – ou seja, pagou a

FGC é 'seguro' contra quebradeiraA n a l i st a squestionam dívida

Avenda do PanAmericano ao BTGPactual gerou dúvidas nosanalistas sobre quem de fato ficou

com o passivo do banco, inicialmenteestimado em R$ 2,5 bilhões, mas segundofontes do mercado poderia chegar a R$ 4bilhões. "Não está claro em nenhummomento no fato relevante. Há essaomissão. Não está dito com todas as letrasque o Fundo Garantidor de Créditos (FGC)vai assumir o passivo", afirmou o analistada consultoria Lopes Filho, João AugustoSales. "É o grande ponto obscuro."

Ele lembrou que um dos parágrafos dofato relevante sobre a operação diz que oBTG e a Caixa Econômica Federal secomprometem a comprar recebíveis doPanAmericano. Isso abre a possibilidadede que sejam recomprados papéis podresque estão nas carteiras dos grandes bancos,que adquiriram carteiras do banco deSílvio Santos e são os donos do FGC.

Ontem, as ações preferenciais doPanAmericano chegaram a subir 22,53%,atingindo no fechamento R$ 5,22. Para oanalista Rodrigo Campos, da FatorCorretora, os investidores consideram agestão do Pactual "muito forte". (Agências)

Bradesco é 6ªmarca mais valiosa

OBradesco subiu três posições e foiconsiderado o sexto banco domundo com maior valor de marca.

A avaliação, feita pela revista britânica Th eBanker e pela Brand Finance, revelou que amarca da instituição brasileira – únicarepresentante nacional entre os dezprimeiros – vale US$ 18,7 bilhões.

A relação é encabeçada por Bank ofAmerica (US$ 30,6 bilhões), Wells Fargo(US$ 29 bilhões), HSBC (US$ 27,6 bilhões),Santander (US$ 26,2 bilhões) e Chase(US$ 19,2 bilhões).

De acordo com o CEO da Brand Financepara a América do Sul, Gilson Nunes, oresultado reflete o espaço conquistado nosúltimos anos por bancos de paísesemergentes. Também apareceram noranking Itaú Unibanco (11ª posição, comvalor de US$ 16,7 bilhões), Banco do Brasil(22ª, com US$ 9,5 bilhões), Nossa Caixa(174ª, com US$ 789 milhões), Banrisul(319ª, com US$ 319 milhões), Banco doNordeste (323ª, com US$ 310 milhões),PanAmericano (363ª, com US$ 259milhões), Redecard (462ª, com US$ 186milhões) e BicBanco (465ª, com US$ 184milhões).

Mastrangelo Reino/Folhapress

André Esteves (acima) e Pérsio Arida (abaixo), donosdo BTG Pactual, assumem agora o PanAmericano.

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Clayton de Souza/AE

Recursos do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) ao PanAmericano evitaram a quebra do banco e um surto de saques pelos correntistas

mais. Se isso se confirmar, o no-vo proprietário teria direito acréditos tributários", disse.

O banco de Silvio Santostambém seria estratégico aoPactual para sua entrada no

mercado popular de crédito.O BTG Pactual é atualmente omaior banco de investimentono País, mas não tem penetra-ção nas classes C e D – fatia deatuação do PanAmericano.

Asobrevivência doPanAmericano e suaaquisição pelo BTG

Pactual só foi possível com oempréstimo de R$ 4 bilhõesdo Fundo Garantidor deCréditos (FGC). Trata-se deuma associação civil sem finslucrativos, constituída pelasinstituições financeiras (entreas quais o PanAmericano) eque tem o objetivo deproteger os pequenosdepositantes de bancos emdificuldades, evitando acorrida de saques de clientes.

Um dos casos maisemblemáticos neste sentidofoi o do centenário banconorte-americano Bear Stearns,durante a crise financeirainternacional, em março de2008. Em um único dia, foramfeitos saques de R$ 17 bilhões.

"A existência do Fundo é

fundamental para evitar acrise sistêmica. A quebra deuma instituição como essapode abalar outrasinstituições pequenas emédias, por causa dastransações interbancárias. Umexemplo foi o LehmanBrothers, que quebrou após ocolapso do Bear Sterns", disseo diretor da Faculdade deAdministração e do MBA daFundação Armando ÁlvaresPenteado (Faap), TharcisioSouza Santos.

Para ele, isso não ocorre noBrasil em razão da existênciade programas oficiais. Oprimeiro deles foi o Programade Estímulo à Reestruturaçãoe ao Fortalecimento doSistema Financeiro Nacional(Proer), que teve como"filhote", em 1995, o FGC. Oemprego do Proer pelogoverno foi polêmico naépoca, por causa do uso derecursos públicos. O Banco

Central passou a intervirpreventivamente, sempre quedetectava insuficiênciapatrimonial ou financeira.

O FGC foi criado a partir daResolução 2.197/1995 doConselho Monetário Nacional(CMN), para proteger ostitulares de crédito – como sefosse um "seguro" custeadopelos próprios bancos.Quanto maior a operação dasinstituições financeiras, maiselas pagam ao Fundo. Umaparte do spread (lucro dobanco) é direcionadomensalmente ao FGC. "Em 15anos o fundo acumulou cercade R$ 26 bilhões, sem dinheirodo governo, com o recurso dequem usa o crédito", explicou.

O Fundo pode comprarcarteiras de crédito deinstituições com problemasde liquidez ou emprestar parauma instituição emdificuldades, como o que fezcom o PanAmericano.

Rejane Tamoto

Page 14: Diário do Comércio

quarta-feira, 2 de fevereiro de 201114 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

Está mais difícil para os consumidores conseguirem renegociar as dívidas.Emilio Alfieri, economista do Instituto de Economia Gastão Vidigal (IEGV)economia

Arrocho já chega ao varejoAs consultas para as operações a prazo subiram 8,2% em janeiro ante igual mês de 2010. Já as vendas à vista tiveram alta de 11,6% em idêntico período.

Ovarejo já sente osefeitos do "arro-cho" no crédito fru-to do aumento no

recolhimento de depósitoscompulsórios determinado noinício de dezembro pelo BancoCentral (BC) e da recente ele-vação na taxa básica de juros(Selic) para 11,25% ao ano. Da-dos divulgados pela Associa-ção Comercial de São Paulo(ACSP), por meio de sua em-presa SCPC Boa Vista S.A.(BVS), mostram arrefecimentonas vendas – tanto a prazoquanto à vista – e sensível altanas dívidas em atraso no mêsde janeiro de 2011.

"Embora o crescimento dasvendas ainda seja satisfatório,o ligeiro aumento da inadim-plência recomenda cautela porparte tanto do lojista como doconsumidor", afirmou o presi-dente da ACSP e da Federaçãodas Associações Comerciaisdo Estado de São Paulo (Fa-cesp), Alencar Burti.

As consultas ao Serviço Cen-tral de Proteção ao Crédito(SCPC) – termômetro para asoperações via crediário – subi-ram 8,2% no mês passado anteigual período do ano anterior.

Já o SCPC Cheque – que me-de as movimentações à vista –apurou aumento de 11,6% noprimeiro mês deste ano emcomparação com janeiro an-terior. Na análise entre de-zembro de 2010 e o de 2009,houve alta de 15,8%.

Em relação ao comporta-mento das vendas em janeiro,Alfieri disse que embora o rit-mo tenha diminuído, o resulta-do correspondeu às expectati-vas da ACSP. "O crescimentoda massa salarial e as já conhe-cidas liquidações-relâmpago esaldões de peças de mostruá-rio elevaram as vendas, princi-palmente à vista na primeiraquinzena de janeiro."

O economista disse que ocomparativo a dezembro, tra-dicionalmente, reflete a sazo-nalidade do período. "Não énovidade o fato de que a capi-tal paulista, no início do ano,registra um elevado desloca-mento de consumidores rumoa cidades do litoral e interior."

R e ne g o c ia ç ã o – Em relaçãoà inadimplência, os registrosrecebidos subiram 7,8% em ja-neiro ante igual mês de 2010.Por sua vez, os cancelamentosavançaram 2,5%. No ano pas-sado, o nível de consumidorescom dívidas em atraso cresceu0,6% enquanto o patamar dosque quitaram as pendênciassubiu 7,7%. "As medidas ma-croprudenciais adotadas pelogoverno federal para controlara inflação restringiram a ofertade crédito e a tornaram maisonerosa. Com isso, está maisdifícil para os consumidoresconseguirem renegociar as dí-vidas", disse o economista doInstituto de Economia GastãoVidigal (IEGV), Emilio Alfieri.

Ele exemplificou. "O gover-

Patrícia Cruz/LUZ

no havia estimado que asações voltadas a desacelerargradativamente a oferta decrédito iriam retirar R$ 61 bi-lhões da economia, mas járeavaliou esse montante paraR$ 65 bilhões." E complemen-tou: "A taxa de juros para pes-soa física em novembro era de39% ao ano. Em dezembro, foipara 40% e, em 15 de janeiro,segundo o próprio BC, haviafechado em 45%."

R e m éd i o – Em relação aocomportamento das vendas

ao longo do primeiro trimes-tre, Alfieri disse que será pre-ciso esperar. "O fato de que oCarnaval será comemoradoem março interferirá de modoexpressivo no movimento dovarejo em fevereiro e no mêssubsequente."

E acrescentou. "Só no fim dotrimestre, poderemos avaliarse a dose do remédio aplicadopelo governo para controlar ainflação foi feita na medidacerta ou se poderá causar efei-tos colaterais para o varejo."

Giseli Cabrini

Em relação à inadimplência, osregistros recebidos subiram 7,8%

em janeiro ante igual mês de 2010.Por sua vez, os cancelamentosavançaram 2,5% no período.

Dívida pública federalencerra ano em R$ 1,69 tri

Oestoque da DívidaPública Federal(DPF) fechou 2010

em R$ 1,694 trilhão, ficandodentro da banda previstapara o período, segundodados divulgados ontempelo Tesouro Nacional. Ovalor mínimo da banda erade R$ 1,6 trilhão e o máximo,de R$ 1,73 trilhão. Acomposição dos estoquesem 2010 apresentou,segundo o Tesouro, melhorano perfil da dívida.

Isso porque foi verificadoum percentual mais elevado(36,6%) da parcela de dívidaprefixada. Em 2009, essafatia estava em 32,2% e, noano anterior,auge da crisefinanceirainternacional,em 29,9%. Ototal dessaparcela nacomposiçãoda dívidaficoupróximo aoteto dabandaprevista peloTesouro para2010, de37%. Já afatia dadívidavinculada a índices depreços ficou em 26,6% noano passado, dentro dointervalo de 24% a 28%. Oresultado ficou muitopróximo ao dos dois anosanteriores: 26,7% em 2009 e26,6% em 2008.

O total da dívidaindexada à Selic (taxa básicade juros) caiu de 33,4% em2009 para 30,8% no anopassado – percentualpróximo à banda inferior doPlano Anual deFinanciamento (PAF) de2010. A parcela da dívidaatrelada ao câmbio tambémregistrou redução pelosegundo ano consecutivo,passando de 9,7% em 2008para 6,6% em 2009 e 5,1% em2010. O resultado tambémficou dentro do previstopelo plano anual no ano

passado, de 5% a 8%.Pelo levantamento, a

parcela da Dívida PúblicaFederal atrelada aprefixados superou a fatiada dívida indexada à Selicem 2010. Isso foi resultadodas ações do governo, pois émais confortável para oEstado saber exatamente oquanto vai pagar para quemdetém a dívida.

No fim de 2010, o prazomédio de vencimento dadívida estava em 3,5 anos,exatamente o mesmoperíodo verificado nos doisanos anteriores. Opercentual da dívida avencer em 12 meses subiu de

23,6% em2009 para23,9% noanopassado,m a rc alevementeinferior aop re v i s t opelo PAF (de24% a 28%).

2 0 11 – OTe s o u roestabeleceuas bandaspara a DPFde 2011entre R$ 1,8trilhão e

R$ 1,93 trilhão. O resultado ésuperior ao verificado noano passado, quando adívida fechou em R$ 1,694trilhão. Segundo o PAF, afatia da dívida prefixadadeverá ficar entre 36% e 40%neste ano.

Para a dívida indexada aíndices de preços, foiestipulado para 2011 umintervalo de 26% a 29%. Paraa dívida vinculada à Selic, ameta de 2011 vai de 28% a33%. No caso da dívidaligada ao câmbio, o Tesourofixou uma banda de 4% a 6%para este ano. Em relação aoprazo médio da dívida, oTesouro indicou umintervalo de 3,5 anos a 3,7anos para 2011. O PAF prevêque a dívida a vencer em 12meses fique em um intervalode 21% a 25% neste ano. (AE)

36,6por cento foi

o percentual daparcela de dívidaprefixada no anopassado segundodados do Tesouro

Nacional

Local e hora: na sede da Companhia, à Rua Engenheiro Francisco Pita Brito, 138, às 10:30 horas. Quorum:acionistas presentes representando 99,99% do capital votante da Companhia, conforme assinaturas no Livro dePresença de Acionistas. Mesa: Sr. Benjamin Steinbruch, Presidente, que convidou a Sra. Luciane Aparecida deSouza Bele, para secretariar os trabalhos. Convocação: conforme publicações nas edições de 25, 26, e 29 dejunho de 2010 do “Diário Oficial do Estado de São Paulo”, páginas 35, 15 e 17, respectivamente e nas ediçõesde 25, 28 e 29 de junho de 2010 do “Diário do Comércio”, nas páginas 7, 5 e 5, respectivamente. Ordem doDia: Em Assembleia Geral Ordinária: (i) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as De-monstrações Financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009; (ii) deliberar sobrea destinação do resultado do exercício; (iii) eleger membros do Conselho de Administração; e (iv) fixar a remune-ração anual global dos administradores. Em Assembleia Geral Extraordinária: (i) aprovar a reforma do EstatutoSocial da Companhia. Deliberações: por unanimidade, observadas as restrições legais ao exercício do direito devoto e sem qualquer reserva, ressalva, oposição ou protesto dos presentes, abstendo-se de votar os legalmenteimpedidos, foram adotadas as seguintes deliberações: Em Assembleia Geral Ordinária: (i) Aprovadas as Demons-trações Financeiras e o Relatório da Administração relativo ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de2009, publicados em 31 de março de 2010 no “Diário Oficial do Estado de São Paulo”, páginas 63 e 64, e no“Diário do Comércio”, página 11. (ii) Aprovada a transferência do prejuízo do exercício, no montante deR$80.907.560,99 (oitenta milhões, novecentos e sete mil, quinhentos e sessenta reais e noventa e nove centa-vos) para a conta de prejuízos acumulados. (iii) Tomou-se conhecimento da renúncia ao cargo de Conselheiro daCompanhia apresentada pelo Sr. Juarez Saliba de Avelar, em 30 de dezembro de 2009. (iv) Tendo em vista otérmino do mandato dos membros do Conselho de Administração, os acionistas decidiram, nos termos do artigo12 do Estatuto Social da Companhia, (i) eleger, em substituição ao Sr. Juarez Saliba de Avelar, o Sr. José Taraga-no, brasileiro, casado, engenheiro metalúrgico, portador da Cédula de Identidade RG nº 35.774.798-7 SSP/SPe inscrito no CPF/MF sob nº 440.944.697-53, residente e domiciliado na Av. Brig. Faria Lima, 3400, 20º andar,em São Paulo, Estado de São Paulo, como Conselheiro da Companhia; (ii) reeleger os Srs. Benjamin Steinbruch, brasileiro, casado, industrial, portador da carteira de identidade SSP/SP nº 3.627.815-4, inscrito no CPF/MF sobnº 618.266.778-87, residente e domiciliado na Av. Brig. Faria Lima, 3400, 20º andar, em São Paulo, Estado deSão Paulo; Paulo Penido Pinto Marques, brasileiro, casado, engenheiro, portador da Cédula de Identidade RG nºM-751.698 SSP-MG, inscrito no CPF/MF sob nº 269.139.176-00, residente e domiciliado na Av. Brig. FariaLima, 3400, 20º andar, em São Paulo, Estado de São Paulo; e Enéas Garcia Diniz, brasileiro, casado, engenhei-ro, portador da cédula de identidade RG nº 04.746.432-6 IFP/RJ, inscrito no CPF/MF sob nº 657.575.057-53,residente e domiciliado na Rod. BR 393 - Lúcio Meira Km 5,001 - s/nº, na Cidade de Volta Redonda, RJ, comoConselheiros da Companhia. Os conselheiros ora eleitos serão investidos em seus cargos, mediante a assinaturado termo de posse no livro de Atas das Reuniões do Conselho da Companhia e terão prazo de gestão de 03 (três)anos a contar desta data, estendendo-se os mandatos até a investidura de seus respectivos sucessores. O Conse-lho de Administração será presidido pelo Conselheiro Benjamin Steinbruch e terá como Vice-Presidente o Sr.Enéas Garcia Diniz. Os conselheiros eleitos declararam não estar incursos em qualquer crime que os impeçam deexercer cargos de administração em Companhia, nem impedidos por lei especial, ou condenados por crime fali-mentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra a economia popular, a fé pública ou apropriedade, ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou qualqueroutro impedimento legal, nos termos do artigo 147 da Lei nº 6.404/76. Em decorrência das deliberações acimao Conselho de Administração da Sociedade passa a ser composto pelos Srs. Benjamin Steinbruch - Presidente doConselho de Administração, Enéas Garcia Diniz - Vice Presidente do Conselho de Administração; Paulo PenidoPinto Marques e José Taragano. (i) Aprovada a remuneração anual global dos administradores no montante deaté R$3.000.000,00 (três milhões de reais) para o exercício social de 2010. Em Assembleia Geral Extraordiná-ria: (i) A fim de atender às necessidades da Companhia, foi aprovada a reforma do Estatuto Social que passa aviger, a partir desta data, com a redação constante do Anexo I a esta ata. Encerramento: Nada mais havendo atratar, foi encerrada a presente Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, cuja ata, após lida e achada confor-me, foi assinada por todos os presentes. Documentos: ficaram arquivados na sede da Companhia, rubricadospela Mesa: 1. publicações das convocações de acionistas; 2. relatório, balanço patrimonial e demais demonstra-ções financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009; 3. proposta de alteração do EstatutoSocial. Assinaturas: Benjamin Steinbruch, Presidente; Luciane Aparecida de Souza Bele, Secretária. Acionistas:Companhia Siderúrgica Nacional (representada por Paulo Penido Pinto Marques), Paulo Penido Pinto Marques,Enéas Garcia Diniz e José Taragano. A presente ata é redigida sob a forma de sumário, conforme faculta o art.130, § 1º, da Lei nº 6.404/76, ficando autorizada a sua publicação. Atesto que esta é uma cópia fiel da atalançada no Livro de Atas de Assembleias Gerais da Companhia. São Paulo, 7 de julho de 2010. Luciane Apare-cida de Souza Bele - Secretária. JUCESP nº 277.505/10-0 em 2/8/2010. Kátia Regina Bueno de Godoy - Se-cretária-Geral. Estatuto Social - Capítulo I - Da Denominação, Objetivo, Sede e Duração Art. 1º - CompanhiaMetalúrgica Prada, pessoa jurídica de direito privado, constituída em 17/12/1936 e organizada sob a forma desociedade por ações de capital fechado, reger-se a por este Estatuto Social, onde será doravante designadaabreviadamente como Companhia, e pelas disposições legais que lhe forem aplicáveis. Art. 2º - A Companhiatem por objeto (i) indústria e comércio de produtos metálicos; (ii) fabricação e comércio de embalagens, mesmonão metálicas; (iii) comercialização e o reprocessamento de produtos em ferro, aço e outros metais em geral; (iv)industrialização e comercialização de produtos em ferro, aço e outros metais em geral; (v) exportação e importa-ção de bens e serviços relacionados com a comercialização, o processamento e a industrialização de ferro, aço emetais em geral; (vi) prestação de serviços, inclusive de assessoramento e assistência técnica; (vii) aquisição deplacas de aço para fins de industrialização por terceiros; (viii) projeto, fabricação e montagem de estruturas de açoe edifícios utilizando produtos de aço em barras e em chapas; (ix) fabricação e montagem de estruturas de aço eartigos para a construção civil; (x) exploração de quaisquer outras atividades correlatas e afins, que direta ou in-diretamente digam respeito às finalidades da companhia; e (xi) participação no capital de outras sociedades na-cionais ou internacionais constituídas sob qualquer forma societária e qualquer que seja o objeto social. Art. 3º- A Companhia tem sede e foro na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, podendo, por deliberação doConselho de Administração, instalar ou encerrar filiais, sucursais, agências, escritórios ou representações emqualquer parte do território nacional. Art. 4º - A Companhia tem prazo de duração indeterminado. Capítulo II -Capital Social e Ações: Art. 5º - O capital social da Companhia, totalmente subscrito e integralizado, é deR$604.408.633,05 (seiscentos e quatro milhões, quatrocentos e oito mil, seiscentos e trinta e três reais e cincocentavos), dividido em 3.155.036 (três milhões, cento e cinquenta e cinco mil e trinta e seis) ações ordináriasnominativas e sem valor nominal. Parágrafo 1º - As ações são indivisíveis perante a Companhia. Parágrafo2º - Cada ação ordinária dá direito a um voto nas deliberações da Assembleia Geral. Art. 6º - O Conselho deAdministração fica autorizado a aumentar o capital social da companhia, independentemente de reforma estatu-tária, nos termos do disposto no art. 168 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, em até 2.000.000 (doismilhões de ações) ações nominativas e sem valor nominal. Parágrafo 1º - Na proporção do número de ações quepossuírem, os acionistas terão preferência para a subscrição do aumento de capital. Parágrafo 2º - Compete aoConselho de Administração estabelecer o preço, prazo e as condições de cada emissão. Parágrafo 3º - O acionis-ta que não integralizar as ações subscritas, na forma do boletim de subscrição ou da chamada, fi cará constituído,de pleno direito, em mora, devendo pagar à Companhia juros de 1% (um por cento) ao mês ou fração, contadosdo 1º (primeiro) dia do não cumprimento da obrigação, acrescido de correção monetária na forma admitida emlei e de multa equivalente a 10% (dez por cento) do valor não integralizado em atraso. Capítulo III - AssembleiaGeral: Art. 7º - A Assembleia Geral tem poderes para decidir todos os negócios relativos à Companhia, tomar asresoluções que julgar convenientes à sua defesa e ao seu desenvolvimento, e será convocada, com a indicação daordem do dia, na forma da Lei. Art. 8º - Assembleia Geral será instalada e presidida pelo Presidente do Conselhode Administração ou por que o substituir, na forma do disposto no Art. 14, parágrafo 3º, a quem caberá a escolhado secretário da Mesa. Art. 9º A Assembleia Geral reunir-se-á ordinariamente, na sede social, nos quatro primei-ros meses subsequentes ao encerramento do exercício social a fi m de deliberar sobre as matérias previstas no art.132 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e extraordinariamente sempre que os interesses sociais oexigirem. Capítulo IV - Administração: Art. 10 - A administração da Companhia compete ao Conselho de Admi-nistração e à Diretoria. Art. 11 - A remuneração dos administradores será fixada pela Assembleia Geral, observa-do o disposto neste artigo. Parágrafo 1º - A remuneração dos administradores será fixada global ou individualmen-te, a critério da Assembleia Geral. Parágrafo 2º - Na hipótese de a Assembleia Geral fixar um montante globalpara remuneração dos administradores caberá ao Conselho de Administração proceder à sua distribuição. SeçãoI: Conselho de Administração: Art. 12 - O Conselho de Administração será composto por 3 (três) a 6 (seis)membros, todos acionistas, eleitos pela Assembleia Geral, com prazo de gestão de três anos, permitida a reelei-ção, sendo um deles indicado para o cargo de Presidente e outro para o de Vice-Presidente. Art. 13 - O Conselhode Administração reunir-se-á mediante convocação efetuada pelo Presidente ou por 2 (dois) Conselheiros. Pará-grafo 1º - As reuniões do Conselho de Administração somente se instalarão com a presença da maioria dos seusmembros. Parágrafo 2º - Das reuniões serão lavradas atas em livro próprio. Parágrafo 3º - As deliberações doConselho de Administração serão tomadas por maioria de votos dos presentes. No caso de empate, aquele quepreside a reunião terá, além do voto pessoal, o de desempate. Parágrafo 4º - As Reuniões do Conselho de Admi-nistração serão presididas pelo seu Presidente. Art. 14 - Nos casos de vacância, impedimento temporário ouausência de membro do Conselho de Administração, serão observadas as seguintes regras: Parágrafo 1º - No casode vacância de qualquer membro do Conselho de Administração, os Conselheiros remanescentes deverão, casoo número de Conselheiros remanescentes seja inferior ao mínimo previsto neste Estatuto Social, nomear substi-tuto que servirá até a primeira Assembleia Geral da Companhia e que, se confirmado pela respectiva AssembleiaGeral, completará o mandato do substituído. Parágrafo 2º - No caso de impedimento temporário ou ausência dequalquer membro do Conselho de Administração, o Conselheiro ausente ou impedido poderá indicar, dentre osdemais Conselheiros, aquele que o representará, sendo que a substituição ocorrerá enquanto durar o impedimen-to, que, se for superior a noventa dias, caracterizará a vacância do cargo. Parágrafo 3º - Se a vacância ocorrer nocargo de Presidente, ele será substituído por outro Conselheiro escolhido pelos Conselheiros remanescentes. No

caso de impedimento temporário ou ausência, o Presidente será substituído pelo seu Vice-Presidente, ou, nafalta deste, por outro Conselheiro por ele indicado. Parágrafo 4º - Nas hipóteses de impedimento temporário ouausência previstos neste Art. 14, o representante agirá, inclusive para efeito de votação em reuniões do Conselhode Administração, por si e pelo Conselheiro representado. Art. 15 - O Conselho de Administração, para seu as-sessoramento, poderá criar comitês especiais, com objetivos definidos e prazos de atividade limitados, integradospor pessoas por ele designadas. Art. 16 - Compete ao Conselho de Administração, além das atribuições fi xadasem lei: I - aprovar as diretrizes gerais de administração da Companhia, estabelecendo as regras básicas à açãoexecutiva, inclusive no tocante à produção, comercialização, transferência de tecnologia, uso de marcas e paten-tes, gestão financeira e de investimentos, bem como zelar pelo seu estrito cumprimento; II - aprovar os orçamen-tos anuais e plurianuais, os projetos de expansão e programas de investimento, bem como acompanhar a suaexecução e o seu desempenho; III - aprovar a estrutura administrativa da Companhia e deliberar a respeito dapolítica de recursos humanos, inclusive a política salarial; IV - eleger e destituir os membros da Diretoria e, emcaso de vacância, eleger substituto para concluir o período de gestão do substituído; V - definir a política de divi-dendos e propor à Assembleia Geral a destinação do lucro líquido do exercício; VI - deliberar sobre aumento decapital dentro do limite do capital autorizado, observado o disposto no Art. 6º do presente Estatuto Social; VII -fixar alçadas da Diretoria para a prática dos seguintes atos, independentemente de autorização do Conselho deAdministração: (a) aquisição, alienação e oneração de qualquer bem do ativo permanente; (b) celebração dequaisquer negócios jurídicos pela Companhia, incluindo empréstimos e financiamentos, inclusive com sociedadespor ela controladas, direta ou indiretamente; (c) constituição de qualquer espécie de garantia ou a oneração dequalquer bem que não integre o ativo permanente da Companhia, inclusive em benefício ou em favor de terceiros,desde que tais terceiros sejam pessoas jurídicas subsidiárias, controladas ou coligadas da Companhia; VIII - de-liberar a respeito da transferência de recursos da Companhia para terceiros, inclusive associações de empregados,entidades assistenciais recreativas, fundos de previdência privada, fundações e pessoas jurídicas de direito públi-co; IX - determinar a realização de auditorias em sociedades, associações, fundações e entidades assemelhadas,de que a Companhia participe; X - deliberar a respeito de atos que envolvam transformação, fusão, cisão, incor-poração ou extinção de sociedades nas quais a Companhia possua participação societária; XI - defi nir lista tríplicede empresas especializadas para determinação do valor econômico da Companhia para fins de reembolso; XII -deliberar sobre a aquisição de ações da companhia, para efeitos de cancelamento ou posterior alienação, deven-do posteriormente convocar Assembléia Geral Extraordinária para deliberar sobre a alteração da cláusula estatu-tária referente ao capital social da Companhia, observado o disposto na legislação em vigor; XIII - vetar a execuçãode decisões dos Diretores eventualmente adotadas contra as disposições deste Estatuto Social; XIV - manifestar-sea respeito de todos os assuntos que devam ser submetidos à Assembleia Geral; XV - deliberar sobre quaisquermatérias cujos limites ultrapassem a alçada estabelecida para a Diretoria Executiva, conforme previsto neste Ar-tigo 16. XVI - resolver os casos omissos e exercer outras atribuições legais que não conflitem com aquelas defi ni-das por este Estatuto ou pela lei. Seção II - Diretoria: Art. 17 - A Companhia terá uma Diretoria composta de 2(dois) a 5 (cinco) Diretores, sendo um Diretor-Presidente e os demais sem designação específica, a critério doConselho de Administração. Parágrafo 1º - O prazo de gestão dos Diretores é de 3 (três) anos, permitida a suareeleição. Parágrafo 2º - No caso de ausência ou impedimento temporário de qualquer dos Diretores, as funçõesdo Diretor ausente ou impedido serão acumuladas por outro Diretor, por designação do Diretor ausente. Parágra-fo 3º - Em caso de vacância de cargo de Diretor, seu substituto será indicado pelo Conselho de Administração eexercerá o cargo pelo período remanescente do prazo de gestão do substituído. Art. 18 - A Diretoria, observadasas diretrizes e deliberações do Conselho de Administração e da Assembleia Geral, terá poderes de administraçãoe gestão dos negócios sociais, podendo praticar todos os atos e realizar todas as operações que se relacionem como objeto social da Companhia, observadas as limitações e as disposições previstas neste Estatuto Social. Parágra-fo único - Compete à Diretoria designar um Diretor ou procurador para representar singularmente a Companhiaem atos determinados. Art. 19 - A Diretoria reunir-se-á sempre que convocada por qualquer de seus membros.Parágrafo Único - A Diretoria sempre deliberará pela maioria dos membros presentes. Em caso de empate, aDiretoria deverá submeter a matéria à deliberação do Conselho de Administração. Art. 20 - Compete a cada Di-retor, no âmbito da área específica de atuação que lhe for definida pelo Conselho de Administração: I - represen-tar a Companhia, nos termos da lei e deste Estatuto Social; II - organizar, coordenar e supervisionar os serviçosque lhe competem; III - participar das reuniões da Diretoria, concorrendo para a definição das políticas a seremseguidas pela Companhia e relatando os assuntos da sua respectiva área de supervisão e coordenação; IV - cum-prir e fazer cumprir a política e a orientação geral dos negócios da Companhia estabelecidos pelo Conselho deAdministração, sendo cada Diretor responsável pela sua área específi ca de atividades. Art. 21 - A representaçãoda Companhia e a prática dos atos necessários ao seu funcionamento regular caberão aos membros da Diretoria,observadas as seguintes normas: I - todos os atos, contratos ou documentos que impliquem responsabilidadepara a Companhia, ou desonerem terceiros de responsabilidade ou obrigações para com a Companhia deverão,sob pena de não produzirem efeitos contra a Companhia, ser assinados (a) por dois Diretores; (b) por um Diretore um procurador com poderes especiais; ou (c) por dois procuradores com poderes especiais; II - ressalvado odisposto neste Estatuto Social, a Companhia poderá ser representada, indistintamente, por qualquer um dos Di-retores ou procurador com poderes especiais, conforme designação da Diretoria (Art. 18, parágrafo único), (i) naprática de atos de simples rotina administrativa, inclusive os praticados perante as repartições públicas em geral,autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista, Junta Comercial, Justiça do Trabalho, INSS, FGTSe seus bancos arrecadadores, (ii) perante concessionárias ou permissionárias de serviços públicos, em atos quenão importem em assunção de obrigações ou na desoneração de obrigações de terceiros, (iii) para a preservaçãode seus direitos em processos administrativos ou de qualquer natureza, e no cumprimento de suas obrigaçõesfiscais, trabalhistas ou previdenciárias, (iv) no endosso de títulos para efeitos de cobrança ou depósito em contasbancárias da Companhia, (v) para representar a Companhia nas assembleias gerais e reuniões de acionistas ouequivalentes de sociedades, consórcios e outras entidades das quais participe a Companhia, (vi) para fins de re-cebimento de intimações, citações, notificações ou interpelações, na representação ativa e passiva da Companhiaem Juízo, bem como para prestar depoimento pessoal ou praticar atos análogos e (vii) na assinatura de documen-tos de qualquer espécie que importem em assunção de obrigação pela a Companhia, em circunstâncias nas quaisnão seja possível a presença do segundo procurador e desde que autorizado pela Diretoria. Art. 22 - Na consti-tuição de procuradores observar-se-ão as seguintes regras: I - todas as procurações terão de ser outorgadas pordois Diretores ou por um Diretor em conjunto com um Procurador designado pelo Conselho de Administração; II- exceto nos casos das procurações “ad judicia”, que poderão ser outorgadas por prazo indeterminado, todas asprocurações serão por prazo certo, não superior a um ano, e terão poderes específicos e limitados. Art. 23 - Com-pete a qualquer membro da Diretoria, além de exercer os poderes e atribuições conferidos pelo presente Estatu-to Social, cumprir outras funções que vierem a ser fixadas pelo Conselho de Administração. Capitulo V - Conse-lho Fiscal: Art. 24 - Com funcionamento nos exercícios sociais em que se instalar, a pedido de acionistas, oConselho Fiscal é composto de 3 (três) membros efetivos e 3 (três) suplentes, eleitos pela Assembleia Geral, quefixará a remuneração dos membros efetivos. Parágrafo único - Cada período de funcionamento do ConselhoFiscal termina na primeira Assembleia Geral Ordinária, realizada após a sua instalação. Capítulo VI - ExercícioSocial, Demonstrações Financeiras e Destinação do Lucro: Art. 25 - O exercício social encerrar-se-á em 31 dedezembro de cada ano, findo o qual serão elaboradas as demonstrações financeiras do exercício, que serão, apósmanifestação do Conselho de Administração, submetidas à Assembleia Geral, juntamente com a proposta dedestinação do lucro do exercício. Parágrafo 1º - Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquerparticipação, os prejuízos acumulados e a provisão para o imposto sobre a renda e contribuição social sobre olucro líquido. Parágrafo 2º - O lucro do exercício terá obrigatoriamente a seguinte destinação: I - 5% (cinco porcento) para a formação do fundo de reserva legal, até atingir 20% (vinte por cento) do capital social subscrito;II - pagamento de dividendo obrigatório (Art. 28); III - o lucro remanescente terá a destinação deliberada emAssembleia Geral, observadas as prescrições legais. Art. 26 - Compete ao Conselho de Administração, além das matérias previstas em lei e neste Estatuto Social: I - determinar o levantamento de balanços semestrais, trimestrais ou em períodos menores, observadas as prescrições legais; II - aprovar a distribuição de quais-quer dividendos adicionais, intercalares ou intermediários, inclusive como antecipação total ou parcial do dividendo obrigatório do exercício em curso, observadas as disposições legais; III - declarar dividendos à conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou semestral; IV - pagar juros sobre o capital próprio imputando o montante dos juros pagos ou creditados ao valor do dividen-do obrigatório (Art. 28), nos termos do artigo 9º, §7º, da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995. Art. 27 O ato do Conselho de Administração que deliberar o pagamento antecipado de dividendo obrigatório disporá se esses pagamentos serão compensados, corrigidos monetariamente, com o valor do dividendo obrigatório do exercício e, prevista essa compensação, a Assembleia Geral Ordinária determinará o pagamen-to do saldo obrigatório que houver, bem como a reversão à conta de origem do valor pago antecipadamente. Art. 28 - A Companhia distribuirá como dividendo, em cada exercício social, no mínimo 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido do exercício, nos termos do art. 202, da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Art. 29 - Os dividendos não reclamados no prazo de três anos contados do início do seu pagamento prescreverão em favor da Companhia. Capítulo VII - Liquidação: Art. 30 - A Companhia entra em liquidação nos casos previstos em lei, observadas as normas pertinentes. Parágrafo Único - Compete à Assembleia Geral que aprovar a liquidação nomear o liquidante e os membros do Conselho Fiscal, que deverá funcionar durante o período de liquidação, fixando-lhes os respectivos honorários. Capítulo VIII - Disposições Gerais: Art. 31 - O valor de reembolso das ações será o quociente da divisão do valor econômico da Companhia, apurado mediante avaliação nos termos da lei, pelo número total das ações emitidas pela Companhia, ex-cluídas as ações em Tesouraria. Parágrafo único - Compete à Assembleia Geral escolher a empresa especia-lizada responsável pela determinação do valor econômico da Companhia para fi ns de reembolso, dentre uma lista tríplice de empresas apontadas pelo Conselho de Administração. Art. 32 - A Companhia poderá obser-var as normas sobre demonstrações financeiras expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários para as companhias abertas. São Paulo, 7 de julho de 2010. Luciane Aparecida de Souza Bele - Secretária.

CNPJ nº 56.993.900/0001-31 - NIRE 35-300048580Ata de Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária Realizada em 7 de julho de 2010

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quarta-feira, 2 de fevereiro de 201116 DIÁRIO DO COMÉRCIO

O R I E N T A Ç Ã O L E G A LLEGISLAÇÃO � DOUTRINA � JURISPRUDÊNCIA

INSTITUTO JURÍDICO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULOCoordenação: Carlos Celso Orcesi da Costa

Agenda Tributária Federal - Fevereiro/2011MINISTÉRIO DA FAZENDA

Secretaria da Receita Federal do BrasilATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO CODAC Nº 7, DE 27 DE JANEIRO DE 2011.

O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADAÇÃO E COBRANÇA, no uso da atribuição quelhe confere o inciso III do art. 290 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil,aprovado pela Portaria MF nº 125, de 4 de março de 2009, declara:

Art. 1º Os vencimentos dos prazos para pagamento dos tributos administrados pela Secretaria daReceita Federal do Brasil (RFB) e para apresentação das principais declarações, demonstrativos e do-cumentos exigidos por esse órgão, definidas em legislação específica, no mês de fevereiro de 2011, sãoos constantes do Anexo Único a este Ato Declaratório Executivo (ADE).

§ 1º Em caso de feriados estaduais e municipais, os vencimentos constantes do Anexo Único a esteADE deverão ser antecipados ou prorrogados de acordo com a legislação de regência.

§ 2º O pagamento referido no caput deverá ser efetuado por meio de:I - Guia da Previdência Social (GPS), no caso das contribuições sociais previstas nasalíneas “a”, “b” e “c” do parágrafo único do art. 11 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de1991, das contribuições instituídas a título de substituição e das contribuições devi-das, por lei, a terceiros; ouII - Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), no caso dos demais tri-butos administrados pela RFB.

§ 3º A Agenda Tributária será disponibilizada na página da RFB na Internet no endereço ele-trônico < h t t p : / / w w w. re c e i t a . f a z e n d a . g o v. b r > .

Art. 2º As referências a "Entidades financeiras e equiparadas", contidas nas discriminaçõesda Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, dizem respeito às pessoas jurídicas de que tratao § 1º do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991.

Art. 3º Ocorrendo evento de extinção, incorporação, fusão ou cisão de pessoa jurídica ematividade no ano do evento, a pessoa jurídica extinta, incorporadora, incorporada, fusionadaou cindida deverá apresentar:

I - o Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (Dacon Mensal) até o 5º(quinto) dia útil do 2º (segundo) mês subsequente ao do evento;II - a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Mensal (DCTF Mensal) até o15º (décimo quinto) dia útil do 2º (segundo) mês subsequente ao do evento;III - a Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) até oúltimo dia útil:

a) do mês de junho, para eventos ocorridos nos meses de janeiro a maio do res-pectivo ano-calendário; oub) do mês subsequente ao do evento, para eventos ocorridos no período de 1º dejunho a 31 de dezembro;

IV - o Demonstrativo do Crédito Presumido do IPI (DCP) até o último dia útil:a) do mês de março, para eventos ocorridos no mês de janeiro do respectivo ano-calendário; oub) do mês subsequente ao do evento, para eventos ocorridos no período de 1º defevereiro a 31 de dezembro.

Parágrafo único. A obrigatoriedade de apresentação da DIPJ, da DCTF Mensal e do Dacon Mensal,na forma prevista no caput, não se aplica à incorporadora nos casos em que as pessoas jurídicas, in-corporadora e incorporada, estejam sob o mesmo controle societário desde o ano-calendário anteriorao do evento.

Art. 4º Ocorrendo evento de extinção, incorporação, fusão ou cisão de pessoa jurídica que per-manecer inativa durante o período de 1º de janeiro até a data do evento, a pessoa jurídica extinta,incorporada, fusionada ou cindida deverá apresentar a Declaração Simplificada da Pessoa Jurí-dica (DSPJ) - Inativa até o último dia útil do mês subsequente ao do evento.

Art. 5º No caso de extinção, decorrente de liquidação, incorporação, fusão ou cisão total, apessoa jurídica extinta deverá apresentar a Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte(Dirf), relativa ao respectivo ano-calendário, até o último dia útil do mês subsequente ao daocorrência do evento.

Parágrafo único. A Dirf, de que trata o caput, deverá ser entregue até o último dia útil do mês demarço quando o evento ocorrer no mês de janeiro do respectivo ano-calendário.

Art. 6º Na hipótese de saída definitiva do País ou de encerramento de espólio, a Dirf de fonte pa-gadora pessoa física, relativa ao respectivo ano-calendário, deverá ser ap re s e n t a d a :

I - no caso de saída definitiva do Brasil, até:a) a data da saída do País, em caráter permanente; eb) 30 (trinta) dias contados da data em que a pessoa física declarante completar12 (doze) meses consecutivos de ausência, no caso de saída do País em carátertemporário;

II - no caso de encerramento de espólio, no mesmo prazo previsto para a entrega, pelosdemais declarantes, da Dirf relativa ao ano-calendário.

Art. 7º A Declaração Final de Espólio deve ser apresentada até o último dia útil do mês de abril doano-calendário subsequente ao:

I - da decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens in v e n t a r i a-dos, que tenha transitado em julgado até o último dia do mês de fevereiro do ano - c a-lendário subsequente ao da decisão judicial;II - da lavratura da escritura pública de inventário e partilha;III - do trânsito em julgado, quando este ocorrer a partir de 1º de março do ano- c a-lendário subsequente ao da decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicaçãodos bens inventariados.

Art. 8º A Declaração de Saída Definitiva do País, relativa ao período em que tenha permanecido nacondição de residente no Brasil, deverá ser apresentada:

I - no ano-calendário da saída, até o último dia útil do mês de abril do ano-calendário sub-sequente ao da saída definitiva, bem como as declarações correspondentes a anos-calendárioanteriores, se obrigatórias e ainda não entregues;II - no ano-calendário da caracterização da condição de não residente, até o último dia útil domês de abril do ano-calendário subsequente ao da caracterização.

Parágrafo único. A pessoa física residente no Brasil que se retire do território nacional deveráapresentar também a Comunicação de Saída Definitiva do País:

I - a partir da data da saída e até o último dia do mês de fevereiro do ano-calendário sub-sequente, se esta ocorreu em caráter permanente; ouII - a partir da data da caracterização da condição de não residente e até o último dia do mêsde fevereiro do ano-calendário subsequente, se a saída ocorreu em caráter temporário.

Art. 9º No caso de incorporação, fusão, cisão parcial ou total, extinção decorrente de liquidação, apessoa jurídica deverá apresentar a Declaração sobre a Opção de Tributação de Planos Previdenciários(DPREV), contendo os dados do próprio ano-calendário e do ano-calendário anterior, até o último diaútil do mês subsequente ao de ocorrência do evento.

Art. 10. Nos casos de extinção, fusão, incorporação e cisão total da pessoa jurídica, a Declaração deInformações sobre Atividades Imobiliárias (Dimob) de Situação Especial deverá ser apresentada até oúltimo dia útil do mês subsequente à ocorrência do evento.

Art. 11. No recolhimento das contribuições previdenciárias decorrentes de Reclamatória Trabalhis-ta sob os códigos 1708, 2801, 2810, 2909 e 2917, deve-se considerar como mês de apuração o mês daprestação do serviço e como vencimento a data de vencimento do tributo na época da ocorrência dofato gerador, havendo sempre a incidência de acréscimos legais.

§ 1º Na hipótese de não reconhecimento de vínculo, e quando não fizer parte da sentença conde-natória ou do acordo homologado a indicação do período em que foram prestados os serviços aosquais se refere o valor pactuado, será adotada a competência referente, respectivamente, à data dasentença ou da homologação do acordo, ou à data do pagamento, se este anteceder aquelas.§ 2º O recolhimento das contribuições sociais devidas deve ser efetuado no mesmo prazo em quedevam ser pagos os créditos encontrados em liquidação de sentença ou em acordo homologado,sendo que nesse último caso o recolhimento será feito em tantas parcelas quantas as previstas noacordo, nas mesmas datas em que sejam exigíveis e proporcionalmente a cada uma.§ 3º Caso a sentença condenatória ou o acordo homologado seja silente quanto ao prazo emque devam ser pagos os créditos neles previstos, o recolhimento das contribuições sociaisdevidas deverá ser efetuado até o dia 20 (vinte) do mês seguinte ao da liquidação da sentençaou da homologação do acordo ou de cada parcela prevista no acordo, ou no dia útil imedia-tamente anterior, caso não haja expediente bancário no dia 20 (vinte).Art. 12. Nos casos de extinção, cisão total, cisão parcial, fusão ou incorporação, a Declaração Anual

do Simples Nacional (DASN) deverá ser entregue até o último dia do mês subsequente ao do evento,exceto nos casos em que essas situações especiais ocorram no 1º (primeiro) quadrimestre do ano-ca-lendário, hipótese em que a declaração deverá ser entregue até o último dia do mês de junho.

Parágrafo único. Com relação ao ano-calendário de exclusão da Microempresa (ME) ou Empresade Pequeno Porte (EPP) do Simples Nacional, esta deverá entregar a DASN, abrangendo os fatosgeradores ocorridos no período em que esteve na condição de optante, até o último dia do mês demarço do ano-calendário subsequente ao de ocorrência dos fatos geradores.Art. 13. Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, a Escrituração Con-

tábil Digital (ECD) deverá ser entregue pelas pessoas jurídicas extintas, cindidas, fusionadas, incor-poradas e incorporadoras até o último dia útil do mês subsequente ao do evento.

Art. 14. No caso de extinção decorrente de liquidação, incorporação, fusão ou cisão total ocor-rida no ano-calendário de 2011, a pessoa jurídica extinta deverá apresentar a Declaração de Ser-viços Médico e de Saúde (Dmed) 2011 relativa ao ano-calendário de 2011 até o último dia útil domês subsequente ao da ocorrência do evento, exceto quando o evento ocorrer no mês de janeiro,caso em que a Dmed 2011 poderá ser entregue até o último dia útil do mês de março de 2011.

Art. 15. Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data de sua publicação.

BRUNNO SERGIO SILVA DE ANDRADE(Fl. 1 do Ato Declaratório Executivo Codac nº 7, de 27 de janeiro de 2011.)

Diária Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF)Rendimentos do Trabalho Tributação exclusiva sobre remuneração indireta 2063 FG ocorrido no mesmo diaRendimentos de Residentes ou Domiciliados no ExteriorRoyalties e pagamentos de assistência técnica 0422 FG ocorrido no mesmo diaRenda e proventos de qualquer natureza 0473 “Juros e comissões em geral 0481 “Obras audiovisuais, cinematográficas e videofônicas 5192 “Fretes internacionais 9412 “Remuneração de direitos 9427 “Previdência privada e Fapi 9466 “Aluguel e arrendamento 9478 “Outros RendimentosPagamento a beneficiário não identificado 5217 FG ocorrido no mesmo dia

Diária Imposto sobre a Exportação (IE) 0107Exportação, cujo registro

da declaração paradespacho

aduaneiro tenha severificado 15 dias antes.

Diária Cide - Combustíveis - Importação - Lei nº 10.336/01Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importaçãode petróleo e seus derivados, gás natural, exceto sob a forma liquefeita, e seusderivados, e álcool etílico combustível. 9438 Importação, cujo registro da

declaração tenha severificado no mesmo dia.

Diária Contribuição para o PIS/PasepImportação de serviços (Lei nº 10.865/04) 5434 FG ocorrido no mesmo dia

Diária Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins)Importação de serviços (Lei nº 10.865/04) 5442 FG ocorrido no mesmo dia

Diário (até 2 dias úteis após a realização do evento)Associação Desportiva que mantém Equipe de Futebol Profissional - Receita Brutade Espetáculos Desportivos - CNPJ - Retenção e recolhimento efetuado porentidade promotora do espetáculo (federação ou confederação), em seupróprio nome. 2550 Data da realização do

evento (2 dias úteisanteriores ao vencimento)

Diário (até 2 dias úteis após a realização do evento) Pagamento de parcelamento de clube de futebol - CNPJ - (5% da receita brutadestinada ao clube de futebol) 4316 Data da realização do

evento (2 dias úteisanteriores ao vencimento)

Até o 2º dia útil após a data do pagamento das remunerações dos servidores públicos Contribuição do Plano de Seguridade Social Servidor Público (CPSSS) CPSSS - Servidor Civil Licenciado/Afastado, sem remuneração 1684 Janeiro

Data de vencimento do tributo na época da ocorrência do fato gerador (vide art. 11 do ADE Codac nº 7/2011) Reclamatória Trabalhista - NIT/PIS/Pasep 1708 Mês da prestação

do serviçoReclamatória Trabalhista - CEI 2801 “Reclamatória Trabalhista - CEI - pagamento exclusivo para outras entidades(Sesc, Sesi, Senai, etc.) 2810 “Reclamatória Trabalhista - CNPJ 2909 “Reclamatória Trabalhista - CNPJ - pagamento exclusivo para outras entidades(Sesc, Sesi, Senai, etc.) 2917 “

Agenda Tributária FederalMês de Fevereiro de 2011

Data de vencimento: data em que se encerra o prazo legal para pagamento dos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.Data de Código Código Período de apuraçãoVencimento Tributos Darf GPS do fato gerador (FG)

Agenda Tributária FederalMês de Fevereiro de 2011

Data de vencimento: data em que se encerra o prazo legal para pagamento dos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.Data de Código Código Período de apuraçãoVencimento Tributos Darf GPS do fato gerador (FG)

3 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF)Rendimentos de CapitalTítulos de renda fixa - Pessoa Física 8053 21 a 31/janeiro/2011Títulos de renda fixa - Pessoa Jurídica 3426 “Fundo de Investimento - Renda Fixa 6800 “Fundo de Investimento em Ações 6813 “Operações de swap 5273 “Day-Trade - Operações em Bolsas 8468 “Ganhos líquidos em operações em bolsas e assemelhados 5557 “Juros remuneratórios do capital próprio (art. 9º da Lei nº 9.249/95) 5706 “Fundos de Investimento Imobiliário - Resgate de quotas 5232 “Demais rendimentos de capital 0924 “Rendimentos de Residentes ou Domiciliados no ExteriorAplicações Financeiras - Fundos/Entidades de Investimento Coletivo 5286 21 a 31/janeiro/2011Aplicações em Fundos de Conversão de DébitosExternos/Lucros/Bonificações/Dividendos 0490 “Juros remuneratórios de capital próprio 9453 “Outros RendimentosPrêmios obtidos em concursos e sorteios 0916 21 a 31/janeiro/2011Prêmios obtidos em bingos 8673 “Multas e vantagens 9385 “

3 Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)Operações de Crédito - Pessoa Jurídica 1150 21 a 31/janeiro/2011Operações de Crédito - Pessoa Física 7893 “Operações de Câmbio - Entrada de moeda 4290 “Operações de Câmbio - Saída de moeda 5220 “Aplicações Financeiras 6854 “Factoring (art. 58 da Lei nº 9.532/97) 6895 “Seguros 3467 “Ouro, Ativo Financeiro 4028 “

7 Contribuição do Plano de Seguridade Social Servidor Público (CPSSS) CPSSS - Servidor Civil Ativo 1661 21 a 31/janeiro/2011CPSSS - Servidor Civil Inativo 1700 “CPSSS - Pensionista Civil 1717 “CPSSS - Patronal - Servidor Civil Ativo - Operação Intra-Orçamentária 1769 “CPSSS - Patronal - Servidor no Exterior - Operação Intra-Orçamentária 1814 “CPSSS - Decisão Judicial Mandado de Segurança 1690 21 a 31/janeiro/2011

(pagamento implantadoem folha)

CPSSS - Patronal - Decisão Jud. Mandado Segurança - Operação Intra-Orçamentária 1808 “7

Comprev - recolhimento efetuado por RPPS - órgão do poder público - CNPJ 7307 21 a 31/janeiro/2011Comprev - recolhimento efetuado por RPPS - órgão do poderpúblico - CNPJ - estoque 7315 “

10 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)Cigarros do código 2402.20.00 da Tipi 1020 Janeiro/2011

10 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF)Outros RendimentosJuros de empréstimos externos 5299 Janeiro/2011

14 Contribuição do Plano de Seguridade Social Servidor Público (CPSSS)CPSSS - Servidor Civil Ativo - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor 1723 JaneiroCPSSS - Servidor Civil Inativo - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor 1730 “CPSSS - Pensionista - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor 1752 “CPSSS - Patronal - Precatório Judicial e Requisição de Pequeno Valor

ANEXO ÚNICO

Page 17: Diário do Comércio

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

O R I E N T A Ç Ã O L E G A LLEGISLAÇÃO � DOUTRINA � JURISPRUDÊNCIA

INSTITUTO JURÍDICO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULOCoordenação: Carlos Celso Orcesi da Costa

Agenda Tributária FederalMês de Fevereiro de 2011

Data de vencimento: data em que se encerra o prazo legal para pagamento dos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.Data de Código Código Período de apuraçãoVencimento Tributos Darf GPS do fato gerador (FG)

Agenda Tributária FederalMês de Fevereiro de 2011

Data de vencimento: data em que se encerra o prazo legal para pagamento dos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.Data de Código Código Período de apuraçãoVencimento Tributos Darf GPS do fato gerador (FG)

- Operação Intra-Orçamentária 1837 JaneiroCPSSS - Decisão Judicial Mandado de Segurança 1690 Janeiro

(pagamento nãoimplantado em folha)

CPSSS - Patronal - Decisão Jud. Mandado Segurança - Operação Intra-Orçamentária 1808 “15 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF)

Rendimentos de CapitalTítulos de renda fixa - Pessoa Física 8053 1º a 10/fevereiro/2011Títulos de renda fixa - Pessoa Jurídica 3426 “Fundo de Investimento - Renda Fixa 6800 “Fundo de Investimento em Ações 6813 “Operações de swap 5273 “Day-Trade - Operações em Bolsas 8468 “Ganhos líquidos em operações em bolsas e assemelhados 5557 “Juros remuneratórios do capital próprio (art. 9º da Lei nº 9.249/95) 5706 “Fundos de Investimento Imobiliário - Resgate de quotas 5232 “Demais rendimentos de capital 0924 “Rendimentos de Residentes ou Domiciliados no ExteriorAplicações Financeiras - Fundos/Entidades de Investimento Coletivo 5286 1º a 10/fevereiro/2011Aplicações em Fundos de Conversão de DébitosExternos/Lucros/Bonificações/Dividendos 0490 “Juros remuneratórios de capital próprio 9453 “Outros RendimentosPrêmios obtidos em concursos e sorteios 0916 1º a 10/fevereiro/2011Prêmios obtidos em bingos 8673 “Multas e vantagens 9385 “

15 Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)Operações de Crédito - Pessoa Jurídica 1150 1º a 10/fevereiro/2011Operações de Crédito - Pessoa Física 7893 “Operações de Câmbio - Entrada de moeda 4290 “Operações de Câmbio - Saída de moeda 5220 “Aplicações Financeiras 6854 “Factoring (art. 58 da Lei nº 9.532/97) 6895 “Seguros 3467 “Ouro, Ativo Financeiro 4028 “

15 Contribuição para o PIS/PasepRetenção de contribuições - pagamentos de PJ a PJ de direito privado(Cofins, PIS/Pasep, CSLL) 5952 16 a 31/janeiro/2011Retenção - pagamentos de PJ a PJ de direito privado 5979 “Retenção - Aquisição de autopeças 3770 “

15 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins)Retenção de contribuições - pagamentos de PJ a PJ de direito privado(Cofins, PIS/Pasep, CSLL) 5952 16 a 31/janeiro/2011Retenção - pagamentos de PJ a PJ de direito privado 5960 “Retenção - Aquisição de autopeças 3746 “

15 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)Retenção de contribuições - pagamentos de PJ a PJ de direito privado(Cofins, PIS/Pasep, CSLL) 5952 16 a 31/janeiro/2011Retenção - pagamentos de PJ a PJ de direito privado 5987 “

15 Cide - Combustíveis Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre acomercialização de petróleo e seus derivados, gás natural, exceto sob aforma liquefeita, e seus derivados, e álcool etílico combustível. 9331 Janeiro/2011

15 Cide - Remessas ao ExteriorContribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a remessade importâncias ao exterior nas hipóteses tratadas no art. 2º da Lei nº 10.168/2000,alterado pelo art. 6º da Lei nº 10.332/2001. 8741 Janeiro/2011

15Contribuinte Individual - recolhimento mensal NIT/PIS/Pasep 1007 1º a 31/janeiro/2011Contribuinte Individual - recolhimento mensal - com dedução de 45%(Lei nº 9.876/99) - NIT/PIS/Pasep 1120 “Contribuinte Individual - Opção: aposentadoria apenas por idade- Recolhimento Mensal - NIT/PIS/Pasep 1163 “Segurado Facultativo - recolhimento mensal - NIT /PIS /Pasep 1406 “Facultativo - Opção: aposentadoria apenas por idade- Recolhimento mensal - NIT/PIS/Pasep 1473 “Facultativo - Opção: aposentadoria apenas por idadeSegurado Especial - recolhimento mensal - NIT /PIS/Pasep 1503 “Empregado Doméstico - recolhimento mensal - NIT/PIS/Pasep 1600 “

15 Contribuição do Plano de Seguridade Social Servidor Público (CPSSS) CPSSS - Servidor Civil Ativo 1661 1º a 10/fevereiro/2011CPSSS - Servidor Civil Inativo 1700 “CPSSS - Pensionista Civil 1717 “CPSSS - Patronal - Servidor Civil Ativo - Operação Intra-Orçamentária 1769 “CPSSS - Patronal - Servidor no Exterior - Operação Intra-Orçamentária 1814 “CPSSS - Decisão Judicial Mandado de Segurança 1690 1º a 10/fevereiro/2011

(pagamento implantadoem folha)

CPSSS - Patronal - Decisão Jud Mandado Segurança - Operação Intra-Orçamentária 1808 “18 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF)

Rendimentos de Capital Aluguéis e royalties pagos a pessoa física 3208 Janeiro/2011Rendimentos de partes beneficiárias ou de fundador 3277 “Rendimentos do Trabalho Trabalho assalariado 0561 Janeiro/2011Trabalho sem vínculo empregatício 0588 “Resgate previdência privada e Fapi 3223 “Benefício ou resgate de previdência privada e Fapi 5565 “Rendimentos decorrentes de decisão da Justiça do Trabalho 5936 “Outros Rendimentos Remuneração de serviços prestados por pessoa jurídica 1708 Janeiro/2011Pagamentos de PJ a PJ por serviços de factoring 5944 “Pagamento PJ a cooperativa de trabalho 3280 “Juros e indenizações de lucros cessantes 5204 “Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) 6891 “Indenização por danos morais 6904 “Rendimentos decorrentes de decisão da Justiça Federal 5928 “Demais rendimentos 8045 “

18 Contribuição para o PIS/PasepEntidades financeiras e equiparadas 4574 Janeiro/2011

18 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins)Entidades financeiras e equiparadas 7987 Janeiro/2011

18 Acordo Perante Comissão de Conciliação Prévia - Dissídio ou Acordo Coletivo eConvenção Coletiva - CEI 2852 DiversosAcordo Perante Comissão de Conciliação Prévia - Dissídio ou Acordo Coletivo eConvenção Coletiva - CEI - pagamento exclusivo para outras entidades(Sesc, Sesi, Senai, etc.) 2879 “Acordo Perante Comissão de Conciliação Prévia - Dissídio ou Acordo Coletivo eConvenção Coletiva - CNPJ 2950 “Acordo Perante Comissão de Conciliação Prévia - Dissídio ou Acordo Coletivo eConvenção Coletiva - CNPJ - pagamento exclusivo para outras entidades(Sesc, Sesi, Senai, etc.) 2976 “

18Simples - CNPJ 2003 1º a 31/janeiro/2011Empresas optantes pelo Simples - CNPJ - recolhimento sobre aquisição de produtorural do produtor rural pessoa física. 2011 “Empresas optantes pelo Simples - CNPJ - recolhimento sobre contratação detransportador rodoviário autônomo. 2020 “Empresas em geral - CNPJ 2100 “Empresas em geral - CNPJ - pagamento exclusivo para outras entidades(Sesc, Sesi, Senai, etc.) 2119 “Cooperativa de Trabalho - CNPJ - contribuição descontada do cooperado- Lei nº 10.666/2003. 2127 “Empresas em geral - CEI 2208 “Empresas em geral - CEI - pagamento exclusivo para outras entidades (Sesc, Sesi, Senai, etc.) 2216 “Filantrópicas com isenção - CNPJ 2305 “Filantrópicas com isenção - CEI 2321 “Órgãos do poder público - CNPJ 2402 “Órgãos do poder público - CEI 2429 “Órgãos do poder público - CNPJ - recolhimento sobre aquisição de produto rural doprodutor rural pessoa física 2437 “Órgão do Poder Público - CNPJ - recolhimento sobre contratação de transporterodoviário autônomo 2445 “Associação Desportiva que mantém Equipe de Futebol Profissional - Receita Brutaa Título de Patrocínio, Licenciamento de Uso de Marcas e Símbolos, Publicidade,Propaganda e Transmissão de Espetáculos - CNPJ - retenção e recolhimentoefetuado por empresa patrocinadora em seu próprio nome. 2500 “Comercialização da produção rural - CNPJ 2607 “Comercialização da produção rural - CNPJ - pagamento exclusivo para outrasentidades (Senar) 2615 “Contribuição retida sobre a NF/Fatura da empresa prestadora de serviço - CNPJ 2631 “Contribuição retida sobre NF/Fatura da prestadora de serviço - CNPJ (uso exclusivodo órgão do poder público - administração direta, autarquia e fundação federal,estadual, do distrito federal ou municipal) 2640 “Contribuição retida sobre a NF/Fatura da empresa prestadora de serviço - CEI 2658 “Contribuição retida sobre NF/Fatura da prestadora de serviço - CEI (uso exclusivodo órgão do poder público - administração direta, autarquia e fundação federal,estadual, do distrito federal ou municipal) 2682 “Comercialização da produção rural - CEI 2704 “Comercialização da produção rural - CEI - pagamento exclusivo para outrasentidades (Senar) 2712 “

21 Simples Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e DASContribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. (Documento de

Arrecadação do Simples Nacional) Janeiro/2011

21 Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ)Pagamento Unificado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias (IRPJ,CSLL, PIS/Pasep, Cofins) 4095 Janeiro/2011Pagamento Unificado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias e àsConstruções no âmbito do PMCMV (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins) 1068 “Regime Especial de Tributação Aplicável às Incorporações Imobiliáriase às Construções 4112 “

21 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)Pagamento Unificado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias(IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins) 4095 Janeiro/2011Pagamento Unificado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias e àsConstruções no âmbito do PMCMV (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins) 1068 “ Regime Especial de Tributação Aplicável às Incorporações Imobiliáriase às Construções 4153 “

21 Contribuição para o PIS/PasepPagamento Unificado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias(IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins) 4095 Janeiro/2011Pagamento Unificado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias e àsConstruções no âmbito do PMCMV (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins) 1068 “Regime Especial de Tributação Aplicável às Incorporações Imobiliáriase às Construções 4138 “

21 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins)Pagamento Unificado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias(IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins) 4095 Janeiro/2011Pagamento Unificado - Ret Aplicável às Incorporações Imobiliárias e àsConstruções no âmbito do PMCMV (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins) 1068 “Regime Especial de Tributação Aplic. às Incorporações Imobiliárias e às Construções 4166 “

21Pagamento de parcelamento administrativo - número do título de cobrança(preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 4308 DiversosPagamento de dívida ativa parcelamento - referência (preenchimento exclusivopelo órgão emissor) 6106 “Comprev - pagamento de dívida ativa - parcelamento de regime próprio deprevidência social RPPS - órgão do poder público - referência 6505 “

23 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF)Rendimentos de CapitalTítulos de renda fixa - Pessoa Física 8053 11 a 20/fevereiro/2011Títulos de renda fixa - Pessoa Jurídica 3426 “Fundo de Investimento - Renda Fixa 6800 “Fundo de Investimento em Ações 6813 “Operações de swap 5273 “Day-Trade - Operações em Bolsas 8468 “Ganhos líquidos em operações em bolsas e assemelhados 5557 “Juros remuneratórios do capital próprio (art. 9º da Lei nº 9.249/95) 5706 “Fundos de Investimento Imobiliário - Resgate de quotas 5232 “Demais rendimentos de capital 0924 “Rendimentos de Residentes ou Domiciliados no ExteriorAplicações Financeiras - Fundos/Entidades de Investimento Coletivo 5286 11 a 20/fevereiro/2011Aplicações em Fundos de Conversão de DébitosExternos/Lucros/Bonificações/Dividendos 0490 “Juros remuneratórios de capital próprio 9453 “Outros RendimentosPrêmios obtidos em concursos e sorteios 0916 11 a 20/fevereiro/2011Prêmios obtidos em bingos 8673 “Multas e vantagens 9385 “

23 Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) Operações de Crédito - Pessoa Jurídica 1150 11 a 20/fevereiro/2011Operações de Crédito - Pessoa Física 7893 “Operações de Câmbio - Entrada de moeda 4290 “Operações de Câmbio - Saída de moeda 5220 “Aplicações Financeiras 6854 “Factoring (art. 58 da Lei nº 9.532/97) 6895 “Seguros 3467 “Ouro, Ativo Financeiro 4028 “

25 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) Cigarros do código 2402.90.00 da Tipi 5110 Janeiro/2011Todos os produtos, com exceção de: bebidas (Capítulo 22), cigarros(códigos 2402.20.00 e 2402.90.00) e os das posições84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da Tipi 5123 “Bebidas do capítulo 22 da Tipi 0668 “Cervejas - Regime Especial de Tributação previsto no art. 58-J daLei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003. 0821 “Demais bebidas - Regime Especial de Tributação previsto noart. 58-J da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003. 0838 “

25 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)Posição na Tipi Produto87.03 Automóveis de passageiros e outros veículos automóveis principalmente

concebidos para transporte de pessoas (exceto os da posição 87.02),incluídos os veículos de uso misto (“station wagons”) e os automóveis de corrida; 0676 Janeiro/2011

87.06 Chassis com motor para os veículos automóveis das posições 87.01 a 87.05; 0676 “84.29 “Bulldozers”, “angledozers”, niveladores, raspo-transportadores (“scrapers”),

pás mecânicas, escavadores, carregadoras e pás carregadoras,compactadores e rolos ou cilindros compressores, autopropulsados; 1097 “

84.32 Máquinas e aparelhos de uso agrícola, hortícola ou florestal, parapreparação ou trabalho do solo ou para cultura; rolos para gramados(relvados), ou para campos de esporte; 1097 “

84.33 Máquinas e aparelhos para colheita ou debulha de produtos agrícolas,incluídas as enfardadeiras de palha ou forragem; cortadores de grama(relva) e ceifeiras; máquinas para limpar ou selecionar ovos, frutas ououtros produtos agrícolas, exceto as da posição 84.37; 1097 “

87.01 Tratores (exceto os carros-tratores da posição 87.09); 1097 “87.02 Veículos automóveis para transporte de 10 pessoas ou mais, incluindo

o motorista; 1097 “87.04 Veículos automóveis para transporte de mercadorias; 1097 “87.05 Veículos automóveis para usos especiais (por exemplo: autossocorros,

caminhões-guindastes, veículos de combate a incêndios,caminhões-betoneiras, veículos para varrer, veículos para espalhar,veículos-oficinas, veículos radiológicos), exceto os concebidosprincipalmente para transporte de pessoas ou de mercadorias; 1097 “

87.11 Motocicletas (incluídos os ciclomotores) e outros ciclos equipados commotor auxiliar, mesmo com carro lateral; carros laterais. 1097 “

25 Contribuição para o PIS/Pasep Faturamento 8109 Janeiro/2011Folha de salários 8301 “Pessoa jurídica de direito público 3703 “Fabricantes/Importadores de veículos em substituição tributária 8496 “Combustíveis 6824 “Não-cumulativa 6912 “Vendas à Zona Franca de Manaus (ZFM) - Substituição Tributária 1921 “Cervejas - Regime Especial de Tributação previsto no art. 58-J daLei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003. 0679 “Demais bebidas - Regime Especial de Tributação previsto no art. 58-J daLei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003. 0691 “Álcool - Regime Especial de Apuração e Pagamento previsto no§ 4º do art. 5º da Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998. 0906 “

25 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins)Demais Entidades 2172 Janeiro/2011Fabricantes/Importadores de veículos em substituição tributária 8645 “Combustíveis 6840 “Não-cumulativa 5856 “Vendas à Zona Franca de Manaus (ZFM) - Substituição Tributária 1840 “Cervejas - Regime Especial de Tributação previsto no art. 58-J da Lei nº 10.833,de 29 de dezembro de 2003. 0760 “Demais bebidas - Regime Especial de Tributação previsto no art. 58-J daLei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003. 0776 “Álcool - Regime Especial de Apuração e Pagamento previsto no§ 4º do art. 5º da Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998. 0929 “

25 Contribuição do Plano de Seguridade Social Servidor Público (CPSSS) CPSSS - Servidor Civil Ativo 1661 11 a 20/fevereiro/2011CPSSS - Servidor Civil Inativo 1700 “CPSSS - Pensionista Civil 1717 “CPSSS - Patronal - Servidor Civil Ativo - Operação Intra-Orçamentária 1769 “CPSSS - Patronal - Servidor no Exterior - Operação Intra-Orçamentária 1814 “CPSSS - Decisão Judicial Mandado de Segurança 1690 11 a 20/fevereiro2011

(pagamentoimplantado em folha)

CPSSS - Patronal - Decisão Jud. Mandado Segurança - OperaçãoIntra-Orçamentária 1808 “

28 Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF)Recolhimento mensal (Carnê Leão) 0190 Janeiro/2011Ganhos de capital na alienação de bens e direitos 4600 “Ganhos de capital na alienação de bens e direitos e nas liquidações e resgates deaplicações financeiras, adquiridos em moeda estrangeira 8523 “Ganhos líquidos em operações em bolsa 6015 “

28 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF)Rendimentos de CapitalFundos de Investimento Imobiliário - Rendimentos e Ganhos de Capital Distribuídos 5232 Janeiro/2011

28 Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) PJ obrigadas à apuração com base no lucro real Entidades Financeiras Balanço Trimestral (2ª quota) 1599 Outubro a Dezembro/2010Estimativa Mensal 2319 Janeiro/2011 Demais Entidades Balanço Trimestral (2ª quota) 0220 Outubro a Dezembro/2010Estimativa Mensal 2362 Janeiro/2011PJ não obrigadas à apuração com base no lucro real Optantes pela apuração com base no lucro real Balanço Trimestral (2ª quota) 3373 Outubro a Dezembro/2010Estimativa Mensal 5993 Janeiro/2011Lucro Presumido (2ª quota) 2089 Outubro a Dezembro/2010Lucro Arbitrado (2ª quota) 5625 “Renda Variável 3317 Janeiro/2011FINOR/Balanço Trimestral - Opção art. 9º da Lei nº 8.167/91 (2ª quota) 9004 Outubro a Dezembro/2010FINOR/Estimativa - Opção art. 9º da Lei nº 8.167/91 9017 Janeiro/2011FINAM/Balanço Trimestral - Opção art. 9º da Lei nº 8.167/91 (2ª quota) 9020 Outubro a Dezembro/2010FINAM/Estimativa - Opção art. 9º da Lei nº 8.167/91 9032 Janeiro/2011FUNRES/Balanço Trimestral - Opção art. 9º da Lei nº 8.167/91 (2ª quota) 9045 Outubro a Dezembro/2010FUNRES/Estimativa - Opção art. 9º da Lei nº 8.167/91 9058 Janeiro/2011Ganho de Capital - Alienação de Ativos de ME/EPP optantes pelo Simples Nacional 0507 “

28 Contribuição para o PIS/PasepRetenção de contribuições - pagamentos de PJ a PJ de direito privado(Cofins, PIS/Pasep, CSLL) 5952 1º a 15/fevereiro/2011Retenção - pagamentos de PJ a PJ de direito privado 5979 “Retenção - Aquisição de autopeças 3770 “

28 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins)Retenção de contribuições - pagamentos de PJ a PJ de direito privado(Cofins, PIS/Pasep, CSLL) 5952 1º a 15/fevereiro/2011Retenção - pagamentos de PJ a PJ de direito privado 5960 “Retenção - Aquisição de autopeças 3746 “

28 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)Retenção de contribuições - pagamentos de PJ a PJ de direito privado(Cofins, PIS/Pasep, CSLL) 5952 1º a 15/fevereiro/2011Retenção - pagamentos de PJ a PJ de direito privado 5987 “

28 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)PJ que apuram o IRPJ com base no lucro realEntidades FinanceirasBalanço Trimestral (2ª quota) 2030 Outubro a Dezembro/2010Estimativa Mensal 2469 Janeiro/2011 Demais EntidadesBalanço Trimestral (2ª quota) 6012 Outubro a Dezembro/2010Estimativa Mensal 2484 Janeiro/2011 PJ que apuram o IRPJ com base no lucro presumido ou arbitrado (2ª quota) 2372 Outubro a Dezembro/2010

28 Programa de Recuperação Fiscal (Refi s)Parcelamento vinculado à receita bruta 9100 DiversosParcelamento alternativo 9222 “

28 ITR/Exercícios até 1996 9113 DiversosITR/Exercícios a partir de 1997 9126 “

28 Parcelamento Especial (Paes)Pessoa física 7042 DiversosMicroempresa 7093 “Empresa de pequeno porte 7114 “Demais pessoas jurídicas 7122 “Paes ITR 7288 “

28 Parcelamento Excepcional (Paex) Art. 1º MP nº 303/2006Pessoa jurídica optante pelo Simples 0830 DiversosDemais pessoas jurídicas 0842 “

28 Parcelamento Excepcional (Paex) Art. 8º MP nº 303/2006Pessoa jurídica optante pelo Simples 1927 Diversos

28 Parcelamento Excepcional (Paex) Art. 9º MP nº 303/2006Pessoa jurídica optante pelo Simples 1919 Diversos

28 Parcelamento Especial - Simples Nacional Art. 7º § 3º IN/RFB nº 767/2007Pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional 0285 Diversos

Page 18: Diário do Comércio

quarta-feira, 2 de fevereiro de 201118 DIÁRIO DO COMÉRCIO

tuto Brasileiro de Economia(Ibre) da FGV em Porto Ale-gre, Marcio Fernando Men-des da Silva, avaliou que, noresultado acumulado dos úl-timos 12 meses até janeiro, oetanol apresentou deflaçãode 1,36%. Quanto à gasolina,ele destacou que o combustí-vel mostrou expansão acu-mulada de 2,18%. (AE)

Há uma desconexão entre a expectativa das famílias e as medidas que estão sendo anunciadas pelo governo.Marcio Pochmann, presidente do Ipea.economia

IPC-S registra alta de0,41% em janeiro

O resultado do mês passado, entretanto, foi inferior ao de dezembrode 2010, quando o avanço havia sido de 0,55%, segundo a FGV.

Onúcleo do Índicede Preços ao Con-sumidor Semanal(IPC-S) apresen-

tou alta de 0,41% em janeiro, deacordo com dados divulgadosontem pelo coordenador daDivisão de Gestão de Dados doInstituto Brasileiro de Econo-mia (Ibre) da Fundação Getú-lio Vargas (FGV) em Porto Ale-gre, Marcio Fernando Mendesda Silva. O resultado do mêspassado, no entanto, foi infe-rior ao de dezembro de 2010,quando o avanço havia sido de0,55%. No mesmo período decomparação, o indicador cheiode inflação apurado pela FGVpassou de uma taxa de 0,72%,em dezembro, para a expressi-va taxa de 1,27% em janeiro.

A medida de núcleo do IPC-S é calculada por médias apa-

radas com suavização, com aexclusão de 20% das maioresaltas e de 20% das maiores que-das de preços dos itens coleta-dos pela FGV. Nos últimos 12meses terminados em janeiro,o núcleo do IPC-S acumulouelevação de 5,12%, resultadoinferior ao de 5,18% observadoaté dezembro. No mesmo pe-ríodo, o IPC-S cheio acumula-do registrou uma taxa de6,21%, ante o nível de 6,24%acumulado até dezembro.

Excepcionalmente, ontem,Mendes da Silva conversoucom a imprensa para o deta-lhamento do IPC-S, que é coor-denado no nível nacional pelopesquisador e professor daFGV, Paulo Picchetti. A insti-tuição não divulgou o resulta-do do indicador de difusão doIPC-S. (AE)

Etanol sobe mais quegasolina em janeiro

Ovalor médio do etanolapresentou alta de3,42% em janeiro, se-

gundo levantamento da Fun-dação Getúlio Vargas (FGV)realizado por meio do Índicede Preços ao Consumidor Se-manal (IPC-S). A variação fi-cou muito próxima da obser-vada em dezembro, quando ocombustível avançou 3,44% namédia das sete capitais brasi-leiras que fazem parte da cole-ta da instituição: São Paulo,Rio de Janeiro, Brasília, BeloHorizonte, Porto Alegre, Sal-vador e Recife.

No mesmo período, a altano preço da gasolina mostroudesaceleração. De acordocom a FGV, o valor do com-bustível apresentou variaçãode 0,42% em janeiro, ante au-mento de 0,55% em dezembrodo ano passado.

O coordenador da Divisãode Gestão de Dados do Insti-

Aneel fará audiênciapública sobrerevisão tarifária

Adiretoria da Agência Nacional de EnergiaElétrica (Aneel) aprovou na última segunda-feira a abertura de audiência pública para

discutir procedimentos provisórios a serem adotadospelas concessionárias de energia, até que sejaconcluída a metodologia do terceiro ciclo de revisãotarifária que se iniciará neste ano. A proposta émanter as tarifas inalteradas até que sejam concluídasas discussões. A audiência irá de amanhã a 4 demarço e, segundo o diretor Romeu Rufino, relator daproposta, a expectativa é de que os procedimentossejam definidos até setembro.

Essa revisão tarifária afetará seis distribuidorasde energia. Segundo o diretor, a proposta queconstará da audiência pública evitaria repetir o queaconteceu nos ciclos anteriores, quando algumasdistribuidoras tiveram reajustes provisórios dastarifas e depois passaram por uma adequação.

Reajuste – A Aneel anunciou ontem reajustes nastarifas de distribuição de energia elétrica de cincoempresas do interior paulista, todas controladaspela CPFL Energia. As maiores altas, válidas apartir de 3 de fevereiro, foram na CompanhiaPaulista de Energia Elétrica (CPFL Leste Paulista):seus consumidores residenciais terão aumento de16,03%, enquanto os industriais pagarão 17,3% amais. As demais controladas com novas tarifas sãoCPFL Santa Cruz, CPFL Mococa, CPFL Jaguari eCPFL Sul Paulista. (Agências)

Aumenta otimismo com a situação do País

Ograu de otimismodas famíliasbrasileiras em

relação à situaçãosocioeconômica do Paísapresentou aumento emjaneiro ante o mês anterior,apontou o índice deExpectativas das Famílias(IEF), divulgado ontem peloInstituto de PesquisaEconômica Aplicada (Ipea).

O indicador alcançou seupatamar mais alto desde suacriação, há seis meses: 67,2pontos de uma escala quevaria de 0 a 100.

"Há uma desconexão entrea expectativa das famílias e asmedidas que estão sendoanunciadas. As famíliaspreveem que estarão com asituação melhor do que noano passado", disse opresidente do Ipea, MarcioPochmann, sobre a atuação

do governopara reduzir oritmo decrescimento daeconomia, coma elevação dastaxas de juros.

Quanto àexpectativa dasfamílias emrelação àsituaçãoeconômica doBrasil nospróximos 12 meses, 64%disseram esperar melhoras. Jáquando o período emquestão são os próximoscinco anos, o percentual dosque esperam melhoresmomentos cai para 60,9%.

Do total dos entrevistados,76,8% avaliaram que asituação financeira dasfamílias está melhor agora doque há um ano. Já o

percentual dosque esperamque a situaçãomelhore aindamais nospróximos 12meses é de83,7%.

Por outrolado, as famíliassão maismo deradascom relação àcompra de

produtos de consumoduráveis. Do total, 58,2%avaliam que o momento atualé propício para adquirir essetipo de mercadoria. Esseíndice é o maior desde o inícioda pesquisa, há seis meses. Naopinião de Pochmann, noentanto, deve haver um ajustenos próximos meses. Eleavalia que o governo poderátomar medidas mais

enérgicas para desacelerar ocrescimento da economia.

E ndividamento – Deacordo com o Ipea, houveredução do número defamílias que estavam muitoendividadas, de 8,4% emdezembro para 8,3% emjaneiro. Já os que não têmdívidas aumentaram de50,4% para 50,6% no mesmop erío do.

Em relação à situação desegurança na ocupação doresponsável pelo domicílio,79,6% disseram achar nãoestarem ameaçados deperder seus postos detrabalho. O percentual é omaior desde o mês deagosto, quando a pesquisafoi iniciada. No entanto, opercentual dos que têmexpectativa de melhoriaprofissional é de somente39,1%. (AE)

76,8por cento dos

brasileiros avaliaramque a situação

financeira das famíliasestá melhor que há

um ano.

Agenda Tributária Fevereiro de 2011Data de apresentação: data em que se encerra o prazo legal para apresentação das principais declarações, demonstrativos e documentos exigidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil sem a incidência de multa.Data de Declarações, Demonstrativos e Documentos Período deApresentação Apuração

Agenda Tributária Fevereiro de 2011Data de apresentação: data em que se encerra o prazo legal para apresentação das principais declarações, demonstrativos e documentos exigidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil sem a incidência de multa.Data de Declarações, Demonstrativos e Documentos Período deVencimento Apuração

Agenda Tributária FederalMês de Fevereiro de 2011

Data de vencimento: data em que se encerra o prazo legal para pagamento dos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.Data de Código Código Período de apuraçãoVencimento Tributos Darf GPS do fato gerador (FG)

Agenda Tributária FederalMês de Fevereiro de 2011

Data de vencimento: data em que se encerra o prazo legal para pagamento dos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.Data de Código Código Período de apuraçãoVencimento Tributos Darf GPS do fato gerador (FG)

De Interesse Principal das Pessoas Jurídicas7 GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social 1º a 31/janeiro/20117 Dacon Mensal - Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais Mensal Dezembro/201010 Envio, pelo Município, da relação de todos os alvarás para construção civil e documentos

de habite-se concedidos. 1º a 31/janeiro/201115 DCP - Demonstrativo do Crédito Presumido do IPI Outubro a Dezembro/201021 DCTF Mensal - Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais – Mensal Dezembro/201025 DCide - Combustíveis - Declaração de Dedução de Parcela da Contribuição de Intervenção no

Domínio Econômico Incidente sobre a Importação e Comercialização de Combustíveis dasContribuições para o PIS/Pasep e Cofins Fevereiro/2011

28 Decred - Declaração de Operações com Cartões de Crédito Julho a Dezembro/201028 DASN-SIMEI - Declaração Anual do Simples Nacional para o Microempreendedor Individual Ano-calendário de 2010

28 DIF Bebidas - Declaração Especial de Informações Fiscais relativa à Tributação das Bebidas Janeiro/201028 DIF Papel Imune - Declaração Especial de Informações Relativas ao Controle de Papel Imune Julho a Dezembro/201028 Dimob - Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias Ano-calendário de 201028 Dimof - Declaração de Informações sobre Movimentação Financeira Julho a Dezembro/201028 DNF - Demonstrativo de Notas Fiscais Janeiro/201128 Dirf - Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte Ano-calendário de 2010

De Interesse Principal das Pessoas Físicas7 GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social 1º a 31/janeiro/201128 DOI - Declaração sobre Operações Imobiliárias Janeiro/2011

28 Parcelamento Especial - Simples Nacional Art. 7º § 4º IN/RFB nº 767/2007Pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional 4324 Diversos

28 Parcelamento para Ingresso no Simples Nacional - 2009 Art. 7º § 3º IN/RFB nº 902/2008 Pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional 0873 Diversos

28 Parcelamento para Ingresso no Simples Nacional - 2009 Art. 7º § 4º IN/RFB nº 902/2008 Pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional 4359 Diversos

28 Parcelamento Lei nº 11.941, de 2009PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas

Anteriormente - Art. 1º 1136 DiversosPGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Saldo Remanescente dos

Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3º 1165 “PGFN - Débitos Previdenciários - Pagamento à vista com utilização de Prejuízo

Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL para liquidar multa e juros 1171 “PGFN - Demais Débitos - Pagamento à vista com utilização de Prejuízo Fiscal e

Base de Cálculo Negativa da CSLL para liquidar multa e juros 1188 “PGFN - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas

Anteriormente - Art. 1º 1194 “PGFN - Demais Débitos - Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas

Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3º 1204 “PGFN - Parcelamento Dívida Decorrente de Aproveitamento Indevido de Créditos

de IPI - Art. 2º 1210 “RFB - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas

Anteriormente - Art. 1º 1233 “RFB - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Saldo Remanescente dos

Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3º 1240 “RFB - Débitos Previdenciários - Pagamento à vista com utilização de Prejuízo

Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL para liquidar multa e juros 1256 “RFB - Demais Débitos - Pagamento à vista com utilização de Prejuízo Fiscal e

Base de Cálculo Negativa da CSLL para liquidar multa e juros 1262 “RFB - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas

Anteriormente - Art. 1º 1279 “

RFB - Demais Débitos - Parcelamento de Saldo Remanescente dos ProgramasRefis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3º 1285 Diversos

RFB - Parcelamento Dívida Decorrente de Aproveitamento Indevido deCréditos de IPI - Art. 2º 1291 “

28Acréscimos Legais de Contribuinte Individual, Doméstico, Facultativo e SeguradoEspecial - Lei nº 8.212/91 NIT/PIS/Pasep 1759 DiversosGRC Trabalhador Pessoa Física (Contribuinte Individual, Facultativo, EmpregadoDoméstico, Segurado Especial) - DEBCAD (preenchimento exclusivopelo órgão emissor) 1201 “ACAL - CNPJ 3000 “ACAL - CEI 3107 “GRC Contribuição de empresa normal - DEBCAD(preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 3204 “Pagamento de débito - DEBCAD (preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) 4006 “Pagamento/Parcelamento de débito - CNPJ 4103 “Pagamento de débito administrativo - Número do título de cobrança (preenchimentoexclusivo pelo órgão emissor) 4200 “Depósito Recursal Extrajudicial - Número do Título de Cobrança - Pagamentoexclusivo na Caixa Econômica Federal (CDC=104) 4995 “Pagamento de Dívida Ativa Débito - Referência (Preenchimento exclusivopelo órgão emissor) 6009 “Pagamento de Dívida Ativa Ação Judicial - Referência (Preenchimento exclusivopelo órgão emissor) 6203 “Pagamento de Dívida Ativa Cobrança Amigável - Referência (Preenchimentoexclusivo pelo órgão emissor) 6300 “Pagamento de Dívida Ativa Parcelamento - Referência (Preenchimento exclusivopelo órgão emissor) 6408 “Comprev - pagamento de dívida ativa - não parcelada de regime próprio deprevidência social RPPS -órgão do poder público - referência 6513 “

O R I E N T A Ç Ã O L E G A LLEGISLAÇÃO � DOUTRINA � JURISPRUDÊNCIA

INSTITUTO JURÍDICO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULOCoordenação: Carlos Celso Orcesi da Costa

Page 19: Diário do Comércio

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011 ECONOMIA/LEGAIS - 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

Fortec S.A. Participações e EmpreendimentosCNPJ Nº 50.615.301/0001-06 - NIRE nº 35.300.000.871

Ata de Assembléia Geral Extraordinária Realizada em 17 de Dezembro de 20101.Data,HorárioeLocal:Aos 17 dias domês deDezembrode 2010,às 15:00 horas,na sededaCompanhia,localizadanaRuaCoronelJoséRufinoFreire,453,Pirituba,SP,CEP 05159-900.2.ComposiçãodaMesa:(i) Presidente:Thales Lobo Peçanha; (ii) Secretária:Renata Castro Veloso.3. Convocação: Conformesolicitaçãodos acionistas representandomais que 2/3 (dois terços)docapital social,os administradoresconvocaramestaAssembléiaGeralExtraordináriapor EditaldeConvocaçãopublicadonoDiárioOficialdoEstadodeSãoPauloenoDiáriodoComércioemedições de 08, 09e10 deDezembrode 2010,nos termosdoartigo124daLei 6.404/76.4.Presença:Presentes os acionistas representandomais de95%(noventaecincopor cento)docapital social,conformeassinaturas noLivrodePresençadeAcionistas.5.OrdemdoDia:(i)AlteraçãodoEstatutoSocialparaainclusãodecláusulaqueautorizaacriaçãoeaemissãode“partesbeneficiárias”pelaCompanhia; e(ii)Criaçãoeemissãode“partes beneficiárias”a serematribuídas gratuitamenteàSra.VirginiaLoboPeçanha.6.Deliberações:Dandoinícioaos trabalhos,oPresidentedeclarou abertaaAssembléiaGeralExtraordináriaconvocadapelos administradores por solicitaçãodos acionistas representandomais que 2/3 (dois terços)docapital social.A seguir foramlidas,discutidas e votadas as matérias constantesdaOrdemdoDia:(i)Primeiramente,os acionistas presentes deliberameaprovam,por unanimidadede votos,aalteraçãodoEstatutoSocialdaCompanhiaparaainclusãodecláusulaqueautorizaacriaçãoeaemissãode“partes beneficiárias”.Nos termos daLeidas S/A,notadamenteos artigos 46,47 e48,as “partes beneficiárias”a serem criadas e emitidas pela Companhia: (a) o serão para pessoas que participaram da fundação daCompanhiaeque tenhamconhecimentoeparticipaçãona vidadacompanhiacomimportânciaestratégica;(b) serãogratuitas,não resgatáveis,nãoconversíveis emações e intransferíveis; (c)conferirãoaos seustitulares direitodecréditocontraaCompanhia,consistentenaparticipaçãodos lucros anuais,participaçãoestaquenãopoderá ultrapassar 10%(dez por cento)dos lucros; (d) serãoemitidas peloprazomáximode10 (dez)anos ou canceladas automaticamentecomofalecimentode seus titulares,dentreos 2 eventos oque ocorrer primeiro; e (e) serão nominativas e registradas em livro próprio, a ser mantido na sede daCompanhia.Em razãodadeliberaçãodesteitem(i),éincluídooArtigo8ºAnoEstatutoSocialdaCompanhia,artigoesteque teráa seguinte redação:“Artigo8ºA–Os acionistas poderão, reunidos emAssembléiaGeral,deliberar pelacriaçãoeemissãodeaté10 (dez)partes beneficiárias,nos termos dos artigos 46 e seguintesdaLeideSociedades Anônimas.As partes beneficiárias criadas pelaCompanhia serãodestinadas apessoasqueparticiparamdafundaçãodacompanhiaeque tenhamconhecimentoeparticipaçãona vidadaCompanhia,comimportânciaestratégica,econferirãoaos seus titulares direitodecréditoconsistentenaparticipaçãodeaté10%(dez por cento)dos lucros anuais, sendo1%(umpor cento)paracadapartebeneficiáriaemitida.Parágrafo Primeiro - As partes beneficiárias revestirão a forma nominativa, serão represent`das porcertificados e serão registradas no Livro de “Registro de Partes Beneficiárias Nominativas”. ParágrafoSegundo–As partes beneficiárias serãogratuitas,não resgatáveis (peloquenão serãoconstituídas reservaspara resgate), intransferíveis enãoconversíveis emações.ParágrafoTerceiro–As partes beneficiáriasserãocanceladas automaticamentecomofalecimentode seus titulares ou após odecursodoprazode10(dez)anos contados de suaemissão,dentreos 2 eventos oqueocorrer primeiro.Ocancelamentodas partesbeneficiárias nos termos desteparágrafo seráefetuadoautomáticaeimediatamenteapós aocorrênciadequalquer dos eventos mencionados, semnecessidadededeliberaçãoou realizaçãodeAssembléiaGeralpara tanto.Aprovadaa redaçãodoArtigo8ºAacima,os acionistas resolvemconsolidar o textodoEstatutoSocialdaCompanhia,quepassaa vigorar coma redaçãodoAnexoIdestaAta. (ii)A seguir,os acionistaspresentes deliberameaprovam,por unanimidadede votos,aemissãode10 (dez)partes beneficiárias pelaCompanhia, todas elas emfavor dafundadora,hoje usufrutuáriadeações,Sra.VirgíniaLoboPeçanha,brasileira,viúva,portadoradaCéduladeIdentidadeRGnº4.200.005(SSP/SP),inscritanoCPF/MF sobonº565.258.428-91, residenteedomiciliadanaRuaRealengo,133,apto.161,blocoB,SãoPaulo,SP,CEP 05451-030.As partesbeneficiárias sãoemitidas àSra.VirginiaLoboPeçanhaconforme segue: (a)Quantidade: serãoemitidas10 (dez)partes beneficiárias, todas nominativas e registradas noLivrodeRegistrodePartes BeneficiáriasNominativas; (b)DatadeEmissão:adatadeemissãodas partes beneficiárias será17deDezembro 2010;(c)PrazodeDuração:oprazodeduraçãodas partes beneficiárias seráde10 (dez)anos contados destadata (data de emissão) ou até o falecimento da Sra. Virginia Lobo Peçanha, o que ocorrer primeiro; (d)Características:não serão resgatáveis,não serãoconversíveis emações enão serão transferíveis; (e)Direitos conferidos pelas partes beneficiárias:cada umadas partes beneficiárias confereà sua titularo direito de crédito contra a Companhia, consistente na participação de 1% (um por cento) dos lucros daCompanhia.Assim,as 10 (dez)partes beneficiárias conferemà sua titular odireitodecréditocorrespondentea10%(dez por cento)dos lucros daCompanhia; e(f)PreçodeEmissão:emitidas a títulogratuito.7.Quórumdas Deliberações eFormadeLavraturadaAta:Todas as deliberações foramaprovadas, sem ressalvas,pelos acionistas presentes. A presente Ata é lavrada de forma sumária, nos termos do artigo 130, § 1º daLei 6.404/76.8.Encerramento:Nadamais havendoa tratar,deu oPresidentepor encerradaaAssembléia,lavrando-seapresenteataemlivropróprio,aqual,depois delidaeachadaconforme,foiaprovadaem todosos seus termos, sendoassinadae rubricadaem todas as suas folhas pelos membros damesa.9.Acionistaspresentes, conforme assinaturas no Livro de Presença de Acionistas: Mar Azul Participações eInvestimentos Ltda., representadapor RenataPeçanhaSanchez eMarceloLoboPeçanha; Thales LoboPeçanha; AngelaSolangeFernandes Peçanha, representadapor MarceloLoboPeçanha; RenataPeçanhaSanchez; MarceloLoboPeçanha; ElainePeçanhaLacerdadeLima, representadapor Rubens BezerraFilho;SylvioLacerdadeLima, representadopor Rubens BezerraFilho; ElianeLoboPeçanha, representadaporAlexandreLobosco; AlexandrePeçanhaGaddy, representadopor AlexandreLobosco; ChristiannePeçanhaGaddy, representadapor AlexandreLobosco; LucianePeçanhaGaddy, representadapor AlexandreLobosco;MarianePeçanhaGaddy, representadapor AlexandreLobosco; PridaParticipações Ltda., representadaporRitadeCássiaLoboPeçanha; RitadeCássiaLoboPeçanha; PriscilaPeçanhaMeanda, representadaporRitadeCássiaLoboPeçanha; eDanielaPeçanhaMeanda, representadapor RitadeCássiaLoboPeçanha.A presente é cópia fiel da Ata lavrada em livro próprio.São Paulo, 17 de Dezembro de 2010.Thales LoboPeçanha-Presidente,RenataCastroVeloso-Secretária.EstafolhaéparteintegrantedaAtadeAssembléiaGeralExtraordináriadaFortecS/AParticipações eEmpreendimentos, realizadaem17 deDezembrode2010. Anexo I - Estatuto Social: Capítulo I - Da Denominação, Sede, Objeto e Prazo de Duração -Artigo1º-AFortecS.AParticipações eEmpreendimentos é uma sociedadeanônima regidapelopresenteEstatuto e pela legislação que lhe for aplicável. Artigo 2º - A Sociedade tem sua sede e foro nesta praça ecidadedeSãoPaulo,capitaldoEstadodeSãoPaulo,RepúblicaFederativadoBrasil,podendo,acritérioepor deliberaçãodadiretoria,instalar efechar filiais,agências,escritórios edepartamentos emqualquer partedo território nacional e no exterior. Parágrafo Único - A Diretoria regulará a administração dessas filiais,agências,escritórios edepartamentos,nomeando-lhes os respectivos gerentes,definindo-lhes suas atribuiçõese conferindo-lhes os necessários poderes. Artigo 3º - A sociedade tem por objeto: a) participar de outrassociedades, sejacomocontroladora, sejacomocoligada, sejaainda,como sócia,acionistaou cotista; b)prestarserviços deelaboraçãodeprojetos técnicos ou administrativos aempresas que,depreferência, sededicamaos ramos deindústrias mecânicas,metalúrgicas,químicas,petroquímicas ou agropecuárias,nas quaisa sociedadepossa ter ou nãointeresse, sejacomocotistaou acionista; c)exercer atividades agropecuárias;d)prestar serviços deprocessamentodedados; e)prestar serviços deassessoria; f) intermediar egarantiroperações,podendoprestar avalou fiançaemcontratos ou títulos de responsabilidadede suas controladas.Artigo4º-Oprazodeduraçãoda sociedadeépor tempoindeterminado.C`pítuloII-DoCapitaledas Ações-Artigo5º-Ocapital socialédeR$10.000.000,00 (dez milhões de reais),divididos em49.517.164(quarentae nove milhões, quinhentas e dezessete mil, cento e sessenta e quatro) ações sem valor nominal, sendo24.000.000,00 (vinteequatromilhões)deações ordinárias e 25.517.164(vinteecincomilhões,quinhentosedezessetemil, centoe sessentaequatro)ações preferenciais.ParágrafoÚnico -As ações ordinárias epreferenciais terão a forma nominativa, não sendo conversíveis em outras formas. Artigo 6º - Ficamasseguradas às ações preferenciais as seguintes vantagens:a)adeprioridadeno recebimentodocapital,emcasodeliquidaçãoda sociedade,com relaçãoàdemais categorias deações; b)adeprioridadenadistribuiçãodedividendos fixos ecumulativos de 3%(três por cento)anuais,nomínimo, sobreolucrodoexercício socialajustadonos termos doartigo 202 daLeidas Sociedades por Ações; c)adeparticipar dos lucros excedentes,naformadodispostonoartigo19,incisoII,alínea“c”.ParágrafoPrimeiro–Os dividendos fixos assegurados

às ações preferenciais quenãoforemdistribuídos,parcialou totalmente,numexercício,por deliberaçãodaAssembléiaGeral, serãopagos cumulativamentecomos doexercícioposterior,corrigidos monetariamente,deacordocoma variaçãodoíndiceoficialqueapureadesvalorizaçãodamoedaacrescidos,ainda,os dividendos,dejuros à taxaanualde 6%(seis por cento) sobreo valor corrigido.ParágrafoSegundo–As ações preferenciaisnão gozarão do direito de voto, salvo na hipótese de a sociedade deixar de lhes pagar, por 3 (três) anosconsecutivos,odividendofixoassegurado.Odireitode votodas ações preferenciais subsistiráatéquecesseamoranopagamentodos dividendos fixos ecumulativos,corrigidos monetariamente,edos respectivos juros.Artigo 7º-Cadaaçãoordinárianominativacorrespondea um votonas deliberações das Assembléias Gerais.ParágrafoÚnico–Quandoocorrer ahipóteseprevistanoparágrafo 2º(segundo)doartigo 6º(sexto),anterior,cadaaçãopreferencialnominativa terá, também,direitoa voto.Artigo8º-Emigualdadedecondições terãopreferêncianaaquisiçãodeações,emprimeirolugar,a sociedade,que,noentanto, sópoderáexercê-ladesdequeatéo valor do saldodelucros ou reservas,excetoalegal,e semdiminuiçãodocapital social; e,em segundolugar,os acionistas.ParágrafoPrimeiro-Paraos efeitos dodispostonesteartigo,oacionistaquequiser alienarparteou a totalidadede suas ações deverácomunicar,por escrito, talpretensão,àDiretoriada sociedade,especificandoopreçoeaformadepagamentoeas demais condições donegóciopor elepretendidas.ParágrafoSegundo–Até90 (noventa)dias após adataemquehouver recebidoacomunicação referidanoparágrafoanterior,aDiretoriacomunicará, tambémpor escrito,aoalienante, sea sociedadeou algumdos acionistas,aos quais daráconhecimentodo teor daproposta,pretendeou nãoadquirir as ações.ParágrafoTerceiro–Nãoestá sujeitaàobservânciadodireitodepreferêncianaaquisiçãodeações,previstanocaput desteartigo,adoaçãodeações queos acionistas façama seus herdeiros.Artigo8ºA-Osacionistas poderão, reunidosemAssembléiaGeral,deliberar pelacriaçãoeemissãodeaté10 (dez)partes beneficiárias,nos termos dosartigos 46 e seguintes daLeideSociedades Anônimas.As partes beneficiárias criadas pelaCompanhia serãodestinadas apessoas queparticiparamdafundaçãodacompanhiaeque tenhamconhecimentoeparticipaçãona vidadaCompanhia,comimportânciaestratégica,econferirãoaos seus titulares direitodecréditoconsistentena participação de até 10% (dez por cento) dos lucros anuais, sendo 1% (um por cento) para cada partebeneficiária emitida. Parágrafo Primeiro - As partes beneficiárias revestirão a forma nominativa, serãorepresentadas por certificados e serão registradas noLivrode“RegistrodePartes Beneficiárias Nominativas.ParágrafoSegundo–As partes beneficiárias serãogratuitas,não resgatáveis (peloquenão serãoconstituídasreservas para resgate),intransferíveis enãoconversíveis emações.ParágrafoTerceiro–As partes beneficiáriasserãocanceladas automaticamentecomofalecimentode seus titulares ou após odecursodoprazode10(dez)anos contados de suaemissão,dentreos 2 eventos oqueocorrer primeiro.Ocancelamentodas partesbeneficiárias nos termos desteparágrafo seráefetuadoautomáticaeimediatamenteapós aocorrênciadequalquer dos eventos mencionados, semnecessidadededeliberaçãoou realizaçãodeAssembléiaGeralpara tanto.CapítuloIII -DaAdministração-Artigo9º-Aadministraçãoda sociedadeéexercidapor umaDiretoriaeleitapelaAssembléiaGeral,commandatode 3 (três)anos,constituídade umDiretor Presidenteedois Diretores,acionistas ou não, residentes noPaís,quepoderão ser reeleitos.ParágrafoÚnico–Os Diretoresexercerão suas funções atéapossedanovadiretoriaeleitapelaAssembléiaGeral,obedecidos os limiteslegais.Artigo10º -Os Diretores terãoa remuneraçãoque lhes for fixadapelaAssembléiaGeral,devendoessafixaçãolimitar-seaos valores admitidos pelalegislaçãodoimpostode rendacomodespesaoperacional.Artigo 11º - A Diretoria tem plenos poderes para deliberar sobre a administração geral dos negócios dasociedade,inclusiveos decontrair obrigações,alienar eadquirir bens imóveis emóveis,constituir ônus reais,transigir, firmar compromissos, confessar e renunciar direitos, autorizando e praticando todos os atosnecessários ao regular funcionamentoda sociedade.ParágrafoPrimeiro-Os Diretores distribuirãoentresias respectivas atribuições naadministraçãoda sociedade,observandoquecompeteexclusivamenteaoDiretor Presidente representar a sociedadeemjuízo,ativaepassivamente,bemcomoconvocar epresidiras reuniões da Diretoria, nas quais terá, em caso de empate, o voto de qualidade, além do voto originárioqueocargolheconfere,cabendo-lhe,ainda,odireitode veto.ParágrafoSegundo-Paraa validadede todosos atos,contratos,escrituras, títulos decrédito,papéis edocumentos quegeraremobrigações paraa sociedade,énecessária,apenas,aassinaturade umDiretor isoladamente.ParágrafoTerceiro–A sociedade, representadapor qualquer dos seus Diretores,naformadoparágrafo segundodoartigo11º,poderáconstituir procurador,especificados,noinstrumento respectivo,os atos quepoderápraticar.Artigo12º-CadaDiretor seráinvestidoem suas funções mediante termodeposseno livrode “Atas das Reuniões daDiretoria”.ParágrafoÚnico–Seaté trintadias após suaescolha,oDiretor não tomar possedocargo,este seráconsiderado vagopornãoaceitaçãodomandato.Artigo13º-Ocorrendoimpedimento temporário,licençaou ausênciade umDiretor,os remanescentes escolherãoquemdeveocupar ocargoatéquecesseoimpedimento.ParágrafoPrimeiro–Nos casos de vagas abertas por renúncia,abandonodecargoou mortede umDiretor,os demais escolherãoquem deve preencher o cargo provisoriamente, até a realização da primeira Assembléia Geral que seencarregarádoprovimentodefinitivoda vagapor eleição.ParágrafoSegundo–Considerar-se-á vagoocargode Diretor que, sem justa causa ou licença da Diretoria, deixar de exercer suas funções por mais de seismeses consecutivos.ParágrafoTerceiro–O substitutoeleitopelaAssembléiaGeralexerceráocargopelotempoquefaltavaao substituídoparacompletar seu mandato.CapítuloIV-DoConselhoFiscal -Artigo14º - O Conselho Fiscal funcionará nos exercícios sociais em que for instalado pela Assembléia Geral, apedidodeacionistas que representem,nomínimo, umdécimodas ações comdireitoa voto,ou 5%(cincopor cento)das ações semdireitoa votoecadaperíododefuncionamento terminaránaprimeiraAssembléiaGeralOrdináriaapós suainstalação.ParágrafoPrimeiro–Quandoinstalado,oConselhoFiscal serácompostode5(cinco)membros e suplentes deigualnúmero,pessoas naturais,acionistas ou não, residentes noPaís,eleitos pelaAssembléiaGeral.ParágrafoSegundo–Os membros doConselhoFiscale seus suplentes terãode satisfazer as exigências legais eexercerão seus cargos atéaprimeiraAssembléiaGeralOrdináriaquese realizar após suaeleição,podendo ser reeleitos.ParágrafoTerceiro–A remuneraçãodos membros doConselhoFiscal seráfixadapelaAssembléiaGeralqueos eleger,observadoomínimolegal.ParágrafoQuarto– As atribuições do Conselho Fiscal são as fixadas em lei.CapítuloV-DaAssembléiaGeral - Artigo15º- A Assembléia Geral reunir-se-á na sede da sociedade, ordinariamente, nos quatro primeiros meses decadaano,e,extraordinariamente, semprequeconvocada.ParágrafoÚnico–Naconvocação,funcionamentoedeliberaçãodas Assembléias Gerais, serãoobservados os preceitos legais quelhes foremaplicáveis.Artigo16º-Oacionistapoderá ser representadonaAssembléiaGeralpor procurador constituídoamenos de umano,que sejaacionista,administrador da sociedadeou advogado.Artigo17º-As Assembléias serãoconvocadaspelos Diretores,presididas peloDiretor Presidenteda sociedadee,nafaltadeste,por outroDiretor quedesignaráumdos presentes para secretariar os trabalhos.ParágrafoÚnico–As deliberações daAssembléiaGeral,ressalvadas as exceções previstas emlei, serão tomadas por maioriaabsolutade votos,não secomputandoos votos embranco.CapítuloVI-DoExercícioSocialeDistribuiçãodeLucros -Artigo18º-Oexercíciosocialcomeçaránodia1º(primeiro)dejaneiroe terminaránodia 31dedezembrodomesmoano,devendoaDiretoria,no términodoexercício social, fazer elaborar as demonstrações financeiras previstas em lei.Artigo 19º - Feitas as amortizações e provisões legais, o lucro líquido apurado terá o seguinte destino: I –cincopor centodo lucro seráaplicadono fundode reserva legalatéqueestealcance seu teto; II –o saldo,seaAssembléiaGeralodeliberar, serádistribuídona seguinteordem:a)emprimeirolugar,empagamentododividendofixoecumulativoàs ações preferenciais,à taxade 3%(três por cento)anuais,nomínimo, sobreolucrodoexercício social; b)em segundolugar,empagamentodedividendoobrigatórioàs ações ordinárias,emporcentagemigualaque tiver sidopagaàs ações preferenciais; c)em terceiroe últimolugar,empagamentodedividendos adicionais às duas classes deações,em regimedeigualdade.ParágrafoPrimeiro–AAssembléiaGeralpoderádesdequenãohajaoposiçãodequalquer acionistapresente,deliberar adistribuiçãodedividendoinferior aoobrigatório,ou a retençãode todoolucro.ParágrafoSegundo–Nenhumdividendo serádistribuídoquando se tenha verificadoprejuízoedesfalquedocapitaleestenão tenha sidointeiramente restaurado.CapítuloVII-DaLiquidação-Artigo 20º-Nos casos dedissoluçãoda sociedade,deplenodireito,competeàAssembléiaGeraldeterminar omododaliquidaçãoenomear oliquidanteeoConselhoFiscalquedevemfuncionar duranteoperíododeliquidação.Mesa:Thales LoboPeçanha-Presidente,RenataCastroVeloso- Secretária. Secretaria da Fazenda - Junta Comercial do Estado de São Paulo - certifico o registro sob on.462.360/10-6 em sessão 29/12/2010.KátiaReginaBuenodeGodoy -SecretáriaGeral.

Associação Brasileira do Programa de Ajuda Humanitária Psicológica – ABRAPAHPEdital de Convocação para Assembleia Geral de Constituição de Associação.

Pelo presente edital, convoco todos os interessados para a realização da Assembleia Geral de Constituição de Associação,Aprovação de Estatuto e Eleição da Primeira Diretoria a realizar-se no dia vinte e quatro de fevereiro de 2011, às 20:30 horas,na Churrascaria Búfalo Branco, sita a Avenida Professor Francisco Morato nº 2.802, Butantã, São Paulo, Capital, paradeliberarem sobre a seguinte ORDEM DO DIA: 1. Constituição da Associação Brasileira do Programa de Ajuda HumanitáriaPsicológica – ABRAPAHP; 2. Apreciação, discussão e votação do Projeto de Estatuto Social; 3. Eleições dos Membros quecomporão a Primeira Diretoria Executiva; e 4. Eleições dos Membros que comporão o Conselho Fiscal. São Paulo, 31 dejaneiro de 2011. Reinaldo Franco - RG: 9.504.656-2 - Convocante.

Banco Bradesco S.A.CNPJ no 60.746.948/0001-12

AVISO – Comunicamos que se encontram à disposição dos acionistas, a partir destadata, na sede social, na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, Departamento deContadoria Geral, bem como no site de Relações com Investidores(www.bradesco.com.br/ri), os documentos de que trata o Artigo 133 da Lei no 6.404,de 15.12.1976, relativos ao exercício social encerrado em 31.12.2010. Osasco, SP,31 de janeiro de 2011. Diretoria. 1o, 2 e 3.2.2011

PREFEITURA MUNICIPAL DE MOGI MIRIMEXTRATO DO EDITAL DO PREGÃO PRESENCIAL Nº 010/2011Objeto: Aquisição de seixo rolado sujo e pedra brita nº 02. Data de credenciamento e abertura dosenvelopes proposta dia 18/02/2011, às 09:00 horas. Informações: Departamento de Recursos Mate-riais, à Rua Dr. José Alves, 129, Centro, ou pelos telefones: (19) 3814-1052/1059/1060. Disponibilidadedo edital: Diretamente na Divisão de Licitações, mediante o recolhimento de R$ 10,00 (dez reais),conforme guia emitida pelo Setor Competente da PMMM e/ou através do site www.mogimirim.sp.gov.br,sem ônus, até o dia 17/02/2011. Pregoeiro.

EXTRATO DO EDITAL DO PREGÃO PRESENCIAL Nº 011/2011Objeto: Fornecimento parcelado de madeiras. Data de credenciamento e abertura dos envelopesproposta dia 18/02/2011, às 14:00 horas. Informações: Departamento de Recursos Materiais, à Rua Dr.José Alves, 129, Centro, ou pelos telefones: (19) 3814-1052/1059/1060. Disponibilidade do edital:Diretamente na Divisão de Licitações, mediante o recolhimento de R$ 10,00 (dez reais), conforme guiaemitida pelo Setor Competente da PMMM e/ou através do site www.mogimirim.sp.gov.br, sem ônus,até o dia 17/02/2011. Pregoeiro.

EXTRATO DO EDITAL DO PREGÃO PRESENCIAL Nº 012/2011Objeto: Serviços de editoração e impressão de folhetos informativos e folders. Data de credenciamentoe abertura dos envelopes proposta dia 22/02/2011, às 09:00 horas. Informações: Departamento deRecursos Materiais, à Rua Dr. José Alves, 129, Centro, ou pelos telefones: (19) 3814-1052/1059/1060.Disponibilidade do edital: Diretamente na Divisão de Licitações, mediante o recolhimento de R$ 10,00(dez reais), conforme guia emitida pelo Setor Competente da PMMM e/ou através do sitewww.mogimirim.sp.gov.br, sem ônus, até o dia 21/02/2011. Pregoeiro.

EXTRATO DO EDITAL DO PREGÃO PRESENCIAL Nº 013/2011Objeto: Prestação de serviços de veiculação de programas e comunicados na Mídia Rádio. Data decredenciamento e abertura dos envelopes proposta dia 22/02/2011, às 14:00 horas. Informações:Departamento de Recursos Materiais, à Rua Dr. José Alves, 129, Centro, ou pelos telefones: (19) 3814-1052/1059/1060. Disponibilidade do edital: Diretamente na Divisão de Licitações, mediante orecolhimento de R$ 10,00 (dez reais), conforme guia emitida pelo Setor Competente da PMMM e/ouatravés do site www.mogimirim.sp.gov.br, sem ônus, até o dia 21/02/2011. Pregoeiro.

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:CONCORRÊNCIA

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FDE comunica às empresas interessadas que seacha aberta licitação para execução de obras:CONCORRÊNCIA Nº - OBJETO - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMOP/ PARTICIPAR - GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA)05/17226/10/01 - Construção de Ambientes Complementares com Fornecimento, Instalação, Licenciamento eManutenção de Elevador e Reforma de Prédio - DER São Bernardo do Campo / Sede - Rua Princesa Maria da Glória,176 - 09771-130 - Nova Petrópolis - São Bernardo do Campo/SP - 210 - 443,57 - R$ 179.999,00 - R$ 17.999,00 -09:30 - 10/03/2011.05/17332/10/01 - Construção de Ambientes Complementares, Sala de Aula e Reforma de Prédio Escolar comFornecimento, Instalação, Licenciamento e Manutenção de Elevador - EE Prof Orlando Mendes de Moraes - Est. daBaronesa, 100 - 04919-000 - Embu Mirim - São Paulo/SP - 1.770,50; EE Jd. Capela IV - Est. da Baronesa, 100 -04919-000 - Embu Mirim - São Paulo/SP - 1.716,44; EE Jd. Capela II - Rua Projetada, (trav. Rua Forte de SantoAntonio), 64 - 04945-230 - Jd. Angela - São Paulo/SP - 450 - R$ 923.799,00 - R$ 92.379,00 - 10:00 - 10/03/2011.05/17679/10/01 - Construção de Prédio Escolar em Estrutura Pré-Moldada de Concreto com Fornecimento,Instalação, Licenciamento e Manutenção de Elevador - Terreno Jd. Alcir Raineri - Av. Alcebiades Spadotto, s/nº - Jd.Alcir Raineri - Marília/SP - 240 - 2.679,20 - R$ 414.262,00 - R$ 41.426,00 - 10:30 - 10/03/2011.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos eComposição do BDI, na SEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001- São Paulo/SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br.Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 02/02/2011, na SEDE DA FDE, desegunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 50,00(cinquenta reais).Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão deLicitações da FDE até às 17:00 horas do dia 04/03/2011, conforme valor indicado acima.Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues naSEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação.Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com odisposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA ODESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE.As propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital.

JOSÉ BERNARDO ORTIZPresidente

Associação Paulistana dos Cond. de Transporte da Zona Leste,torna público que recebeu da

Cetesb a Licença Prévia e de Instalação 30000703 e solicitou a Licença de Operação, p/ ativi.

de posto de comb. de abast. próprio, Rua Joaquim Marra, 1783 - Vila Matilde - São Paulo - SP.

Fazenda Sete Lagoas Agrícola S.A.C.N.P.J. nº 52.746.419/0001-90 – NIRE 35.300.266.83 - Edital de Convocação de Assembléia Geral ExtraordináriaFicam os senhores acionistas da Fazenda Sete Lagoas Agrícola S.A. convidados a se reunirem em Assembléia Geral Extra-ordinária da Companhia, que será realizada no próximo dia 10 de fevereiro de 2011, às 15h00min, em sua sede, na Cidadede Conchal, Estado de São Paulo, na Av. Prefeito Nelson Cunha, 800, frente, Sala 1, Jardim São Luiz, CEP 13835-000, a fimde tratarem a seguinte Ordem do Dia: a) Aprovação da distribuição antecipada de Dividendos Fixos e Cumulativos às açõespreferenciais e b) Alteração na redação dos Artigo 4º e no “caput” do 9º dos Estatutos Sociais, que tratam, respectivamente, doobjeto social da Companhia e da composição do Conselho de Administração.Conchal, 02 de fevereiro de 2011.Liliane JosephFrançoise Van Parys - Presidente do Conselho de Administração 02, 03 e 04/02/2011

NOVA ACURUÍ AUTO POSTO LTDA., torna público que requereu da Cetesb a LicençaPrévia e de Instalação, para atividade de comercio de produtos derivados de petróleo, RuaAcuruí - 364 - Vila Formosa -São Paulo - SP.

Auto Posto Pista Dupla Ltda torna público que recebeu da Cetesb a Licença Prévia e de

Instalação 45000367 e requereu a Licença de Operação para ativ. de com. de produtos

derivados de petróleo, Av. Dom Pedro I, 297 - Vila Monumento - São Paulo - SP.

Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e 31 de dezembro de 2009 (em Reais mil)

1. Contexto Operacional - A partir de 1º/02/2005 a Companhia firmoucontrato de arrendamento de suas propriedades rurais, ficando mantidasas atividades voltadas à citricultura nas propriedades arrendadas. 2. Basede Preparação e Apresentação das Demonstrações Financeiras - Asdemonstrações financeiras da Companhia são de responsabilidade daAdministração e foram elaboradas com observância das disposições con-tidas na lei das sociedades por ações, e alterações da Lei nº 11.638/07. 3.Sumário das Principais Práticas Contábeis - a) Apuração do resultado- É observado o regime de competência para registrar as receitas e despe-sas do exercício. b) Disponibilidades - Abranger exclusivamente depósitosbancários à vista, aplicações em títulos de liquidez imediata. c) Estoques- Em 31/12/2010 e 31/12/2009 os estoques, no valor de R$ 74 mil, líquidoda provisão, estão representados por produtos destinados à revenda. Em31/12/2007, constitui-se uma provisão para perdas eventuais no valor de R$74 mil. d) Imobilizado - Avaliado pelo custo corrigido monetariamente até31 de dezembro de 1995. As depreciações foram calculadas pelo métodolinear, a taxas que levam em consideração a vida útil e econômica dos bens.(Nota 4). e) Passivos circulantes - Os passivos circulantes estão demons-trados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando apli-cável, dos correspondentes encargos em base pró-rata-dia. f) Imposto deRenda e Contribuição Social - A partir de 1º/01/2006 esses tributos foramcalculados trimestralmente e com base no “Lucro Presumido”. g) Incorpora-ção - De acordo com a Assembléia Geral de Acionistas, em 28/02/2007 foicontabilizada a incorporação da Exporlima Agrícola Ltda. (EA) com baseno seu Balanço Patrimonial daquela data. h) Demonstração do fluxo decaixa - Nas demonstrações financeiras referentes ao exercício encerradoem 31/12/2009, na demonstração do fluxo de caixa no item “disponibilidadeno final do exercício”, está somada aplicação financeira não de liquidezimediata no valor de R$12mil, ajustada nas presentes demonstrações.4. Ativo Permanente 31/12/2010 31/12/20094.1 Investimentos (ao custo corrigido)Outros investimentos 26 26Total dos investimentos 26 264.2 Imobilizado (ao custo corrigido)Terras 3.933 3.808Construções e benfeitorias 5.794 5.794Rede de energia elétrica 889 889Equipamentos de irrigação 3.767 3.767

31/12/2010 31/12/2009Tratores 50 50Implementos agrícolas 906 906Utensílios de colheita 1.122 1.122Máquinas diversas 620 620Veículos 337 337Pomares em produção 14.002 14.002Móveis e utensílios 1.063 1.093Outros 743 741

33.226 33.129(-) Depreciação acumulada (22.645) (22.435)Total das imobilizações (aa custo) 10.581 10.6944.3 Ativo intangívelDiversos (ao custo corrigido) 17 17

17 174.4 ReavaliaçõesTerras (no ano de 1997) 2.979 2.979

2.979 2.979Correção monetária -Dif.IPC/BTNF (Lei 8.200/91) 3.738 3.750Correção monetária especial (Lei 8.200/91) 12.582 12.578

16.320 16.328Total Ativo Permanente 29.923 30.0445.Partes Relacionadas 31/12/2010 31/12/2009Realizável a longo prazoCitrobrasil Comércio e Part. Ltda. 178 34Administradores e/ou Acionistas 0 7.340

178 7.374Passivo não circulanteAdministradores e/ou Acionistas 80 0

80 0Sobre os saldos das contas dos administradores e/ou acionistas, ven-cem juros de acordo com o artigo 591 do Código Civil. 6. Adianta-mento recebido de clientes - A empresa recebeu, da indústria desucos (nota 9), adiantamento no exercício 2009 na importância de R$2.350 mil, e no exercício de 2008 adiantamento na importância de R$1.572 mil totalizando R$ 3.922 mil. Esses adiantamentos equivalem a2.353 mil caixas de frutas que serão colhidas a partir da safra do anode 2020. 7. Capital Social e Dividendos - Em 21/06/2010 a Assem-bléia Geral de Acionistas deliberou pela redução do capital socialde R$ 37.223 mil para R$ 27.266 mil, sem alterar as quantidadesde ações. Assim, o capital social em 31/12/2010 e em 31/12/2009,totalmente subscrito e integralizado, estão representados por 2.553ações sem valor nominal, sendo 1.869 ações ordinárias e 684 açõespreferenciais. As ações ordinárias têm direito a voto e as ações pre-ferenciais não têm direito a voto, mas gozam do direito de preferênciana distribuição de dividendos fixos e cumulativos de 20% ao ano,calculados sobre o valor de sua participação no capital social e prio-ridade no reembolso do capital, sem prêmio. No exercício encerradoem 31/12/2010, inclusive, o saldo de dividendos fixos e cumulativosem atraso às ações preferenciais era de R$ 126 mil (R$ 4.596 mil em31/12/2009). O Conselho de Administração em reunião realizada em08/07/2010 aprovou a distribuição antecipada de dividendos fixos ecumulativos em atraso para as ações preferenciais (Artigo 7° e pará-grafo único do Artigo 31 dos estatutos sociais) no montante de R$2.826 mil com base nos resultados intermediários em 30/06/2010. 8.Provisão - A Companhia vem discutindo determinadas ações admi-nistrativas e judiciais nas esferas tributária e cível, para as quais foram

Karin Van Parys Naday Castelo Branco - Diretora ComercialAlexander E. P. Van Parys Piergili Mezzaroma - Diretor Técnico

Carlos Van Parys de Wit - Diretor Financeiro

Amilton De Conti -Tec.Cont. CRC 1SP074670/O-5

interpostos recursos e, quando requerido, amparadas por depósitosjudiciais. A Administração, com base em sua avaliação de risco sobretais ações e a de seus assessores jurídicos, constituiu provisões novalor de R$ 3.002 mil até 31/12/2010 (R$ 2.984 mil até 31/12/2009)para atender a eventuais perdas. Além das provisões para perdas nosestoques (nota 3 B), as provisões para devedores duvidosos apre-sentam um saldo de R$ 4.596 mil em 31/12/2010 e 31/12/2009. 9.Compromissos - A Fazenda Sete Lagoas Agrícola S.A. possui umcontrato de arrendamento de suas propriedades rurais em vigor, fir-mado com uma indústria de sucos até 31/01/2025, ficando mantidasas atividades voltadas à citricultura nas propriedades arrendadas.

Conselho de Administração

Liliane Joseph Françoise Van Parys - Presidenta do Conselho Marie Anne Berthe Liliane Frederica Van Parys - Conselheira

Miklos Janos Naday - Conselheiro

Diretoria

Fazenda Sete Lagoas Agrícola S/ACNPJ nº 52.746.419/0001-90

Ativo 31/12/10 31/12/09Ativo Circulante Disponibilidades 1.308 1.103 Contas a receber de clientes 4.965 4.555 Impostos a recuperar 3.132 3.134

Estoques 74 74 Outros créditos 205 311 Total do Circulante 9.684 9.177 Ativo não CirculanteRealizável a longo prazoCréditos com pessoas ligadas 178 7.374

Depósitos judiciais 526 621 Outros 31 31 Total do Realizável a Longo Prazo 735 8.026 Permanente Investimentos 46 46 Imobilizado 29.860 29.981 Intangivel 17 17 Total do Permanente 29.923 30.044

Total do ativo 40.342 47.247

Passivo e Patrimônio Líquido 31/12/10 31/12/09Passivo CirculanteImpostos e obrigações a recolher 509 692 Salários a pagar 42 40

Dividendos 2.868 0 Outras contas a pagar 11 43 Total do Circulante 3.430 775

Exigível a Longo PrazoAdiantamento recebido de clientes 3.922 3.922 Débitos com pessoas ligadas 80 0 Provisão para perda 3.002 2.984 Total do Exigível a Longo Prazo 7.004 6.906

Patrimônio líquido Capital social 27.266 37.223 Reserva de reavaliação 1.326 1.326 Reserva de lucros 1.316 1.017 Lucros (prejuízo) acumulados 0 0 Total do Patrimônio líquido 29.908 39.566

Total do Passivo 40.342 47.247

Receita operacional bruta 31/12/10 31/12/09 Receitas operacionais 9.565 9.087 Impostos e contribuições (349) (332)

Receita operacional líquida 9.216 8.755 Custos (214) (242)Lucro bruto 9.002 8.513 Receitas (despesas) operacionaisDespesas comerciais 0 (2.822)Despesas gerais e administrativas (1.983) (2.296)

Receitas(-)Despesas financeiras 705 546 Provisões constituidas (168) (2.597)Outras receitas e despesas operacionais (309) (465)

(1.755) (7.634)Lucro (prejuízo) operacional 7.247 879 Resultado não operacional (2) 0 Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social 7.245 879 Imposto de renda e contribuição social (1.251) (1.150)Lucro (prejuízo) líquido do exercício 5.994 (271)Lucro (prejuízo) líquido por ação 2,35 (0,11)

Demonstração do Resultado (Em reais mil)Exercícios findos em 31/12/10 e 31/12/09

Atividades Operacionais 31/12/10 31/12/09Lucro (prejuízo) líquido do exercício 5.994 (271)Ajustes por:Provisões e depreciações líquidas 263 5.615 Resultado na venda e baixa do ativo permanente 2 0

6.259 5.344 Variações Ativos e Passivos Operacionais Clientes (410) (217)Créditos com pessoas ligadas 7.197 (5.329)Depósitos judiciais 95 (254)Outros créditos 107 (4)

Impostos e contribuições (183) (26)Adiantamento de clientes 0 2.350 Outras contas a pagar 49 (299)

Caixa Líquido Proveniente das Atividades Operacionais 13.114 1.565 Atividades de InvestimentoReceita na alienação de imobilizados 2 0 Aquisição de ativos imobilizados (128) (6)

Caixa Líquido Utilizado nas Atividades Investimento (126) (6)Atividades de FinanciamentoRedução do Capital Social (9.957) 0 Dividendos distribuídos (2.826) (895)

Caixa Líq. Proven. das Ativid. (Red.) Líq. de Caixa (12.783) (895)Aumento Líq. de Caixa e Equivalente de Caixa 205 664 DisponibilidadesNo início do exercício 1.103 439 No fim do exercício 1.308 1.103

Aumento (Red.) Líq. de Caixa e Equiv. de Caixa 205 664

Demonstração do Fluxo de Caixa findos em 31/12/10 e 31/12/09 Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 31 de dezembro de 2009 Capital Res. de Res. de (Prej.)social Capital lucros acum. Total

Saldos em 31/12/08 37.223 1.326 1.288 0 39.837Lucro do exercício - - - (271) (271)Destinação do lucro:Reserva legal - - (271) 271 0Dividendos - - - 0 0Saldos em 31/12/09 37.223 1.326 1.017 0 39.566Redução do Capital Social (9.957) - - - (9.957)Lucro do exercício - - - 5.994 5.994Destinação do lucro:Reserva legal - - 299 (299) 0Dividendos - - - (5.695) (5.695)Saldos em 31/12/10 27.266 1.326 1.316 0 29.908

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (em reais mil)

Senhores acionistas: Atendendo às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras relativas aos exercícios sociais de 01/01/2010 a 31/12/2010 e 01/01/2009 a 31/12/2009.Ficamos à disposição de V.Sas. para os esclarecimentos necessários. Conchal-SP, 20 de Janeiro de 2011. A Administração

Relatório da Diretoria

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras 31 de dezembro de 2010 e 31 de dezembro de 2009

(Valores expressos em milhares de reais)

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal deJustiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 01 de fevereiro

de 2011, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos defalência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

Requerente: Ricardo Antonio Cifarelli - Requerida: SantoAntônio Cervejaria e Restaurante Ltda.-EPP - Rua DoutorMario Ferraz nº 32 A - Jardim Europa - 1ª Vara de Falências

ERC Properties Administradorade Imóveis Ltda.

CNPJ/MF nº 10.741.415/0001-70NIRE 35.223.190.887

Ata da Reunião de QuotistasData, hora e local: 10/01/2011, às 8 hs., na sede social àAv. Major Sylvio de Magalhães Padilha, 5200, cj. 101, BlocoE, S.Paulo-SP.Presença: Sócios quotistas representandoa totalidade do capital social Mesa: Eduardo Rossi Cup-poloni – Presidente. João Rossi Cuppoloni – Secretário.Convocação: Dispensada, face ao disposto no § 2º doart. 1072 Lei nº 10.406, de 10/01/2002. Deliberações:Aprovação sem reservas e restrições da redução do valordo capital social de R$ 6.643.790,00 para R$ 3.910,00,visto que o capital da empresa tornou-se excessivo.Encerramento: Nada mais havendo a tratar, a reuniãofoi suspensa pelo tempo necessário a lavratura destaata, sendo lida e aprovada pela totalidade dos sóciosquotistas. a) Eduardo R. Cuppoloni – Presidente; JoãoRossi Cuppoloni – Secretário. João Rossi Cuppoloni.Eduardo Rossi Cuppoloni.

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P U B L I C I D A D EFone: 11 3244-3175Fax: 11 3244-3894

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Cresceu obolo da

panificaçãoem 2010

Osegmento de panifi-cação faturou R$ 56,3bilhões em 2010 – va-

lor 13,7% superior ao do anoanterior – e espera crescimen-to de 10% em 2011. Segundo aAssociação Brasileira da In-dústria da Panificação (Abip),o momento atual é marcadopelo processo de profissiona-lização e modernização, quepossibilitou o quarto ano con-secutivo de expansão.

Após ampliar o seu volumede produtos e criar serviços deentregas de refeições e itens es-peciais, o setor quer intensifi-

Paula Cunha

car a transformação de suasáreas para refeições em espaçopara reuniões informais e hap-py hour. Segundo o diretor-executivo da Abip, GiovaniAssis Mendonça, o crescimen-to no faturamento é conse-quência dos investimentos naformação de empresários efuncionários e, ao mesmo tem-po, da adoção do modelo de fo-od service – a chamada "pada-ria conceito" – que transfor-mou o negócio em um empre-endimento multifunção.

Para ele, esse conceito per-mitiu que o segmento elevas-

se o índice de crescimento dofluxo de clientes de 1,5% em2006 para 2,8% em 2010. O tí-quete médio também regis-trou ampliação, de 3,7% para10,9%, no mesmo período.

Outra iniciativa que seráampliada neste ano é a capaci-tação de proprietários e fun-cionários de padarias, pormeio de parcerias firmadascom associações e entidadesde ensino. Atualmente, o seg-mento de panificação é res-ponsável por 758 mil empre-gos diretos, além de 1,8 mi-lhão de postos indiretos.

Tri bu ta çã o – A Abip e ou-tras entidades ligadas ao seg-mento participarão de um ca-fé da manhã com parlamenta-res em Brasília neste mês parapedir a desoneração tributáriado pão francês. A ideia é redu-zir o preço final do produto ediminuir a carga tributária.

Outra questão que deve mo-bilizar o setor neste ano, se-gundo Mendonça, é a orienta-ção para o cumprimento daNR 12 do Ministério do Traba-lho e Emprego, que regula-menta e exige a substituição domaquinário e sua fiscalização.

Page 20: Diário do Comércio

quarta-feira, 2 de fevereiro de 201120 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Dos US$ 12,57 bilhões exportados no ano passado para ospaíses árabes, o Egito respondeu por US$ 1,97 bilhão.economia

As transações comer-ciais entre o Brasil eos países árabes vol-taram a patamares

anteriores à crise financeiramundial, iniciada em setembroem 2008, conforme a Câmara deComércio Árabe-Brasileira. Osaldo da balança comercial en-cerrou 2010 com um superávitrecorde de US$ 5,61 bilhões, fa-vorável ao Brasil. É o maiormontante desde 2002, quando aentidade começou a computaras transações. Em 2009, o supe-rávit foi de U$ 4,16 bilhões, favo-rável ao País.

As exportações brasileiras,concentradas em produtos co-mo açúcar, carne e minério deferro, somaram US$ 12,57 bi-lhões no ano passado, uma altade 34% ante 2009. No período, oBrasil importou US$ 6,96 bi-lhões das nações árabes. Entreos itens recebidos estão com-bustíveis minerais, adubos efertilizantes.

"O Brasil é visto com bonsolhos pelos principais paísesda região e a ampliação da cor-rente de negócios depende ba-sicamente da vontade dos em-presários de se exporem aomundo árabe", disse o presi-dente da Câmara de ComércioÁ r a b e - B r a s i l e i r a , S a l i mSchahin. Para o dirigente, háoportunidades de negócios naregião que podem ser explora-das por brasileiros, principal-

Sílvia Pimentel

Governo comemora superávitAbalança comercial

brasileira registrouum superávit de US$

424 milhões em janeiro, deacordo com dadosdivulgados ontem peloMinistério doDesenvolvimento, Indústriae Comércio Exterior (MDIC).No mês passado as vendasao mercado externosomaram US$ 15,215bilhões, com média diáriade US$ 724,5 milhões,enquanto as importaçõesatingiram US$ 14,791bilhões, com média de US$704,3 milhões.

No primeiro mês de 2010,a balança havia registradodéficit de US$ 179 milhões.Em relação à média diária deembarques em janeiro doano passado, houvecrescimento de 28,2%. Na

comparação com dezembro,houve queda de 20,3%. Nocaso das importações, ovalor foi 22,7% superior àmédia registrada em janeirode 2010 e 4,2% superior aoapurado em dezembrop a s s a d o.

O resultado mensalpositivo ocorreu apesar dossaldos negativos registradosem três das cinco semanasde janeiro. Na quartasemana do mês, a balançacomercial brasileiraregistrou déficit de US$ 22milhões. Entre os dias 24 e30, as exportações somaramUS$ 3,632 bilhões e asimportações, US$ 3,654b i l h õ e s.

G overno – O superávit deUS$ 424 milhões na balançacomercial de janeiro foicomemorado pelo governo,

pois desde 2008 o comérciobrasileiro não registravasaldos positivos no primeiromês do ano. Em 2009, janeiroteve déficit de US$ 530milhões. Em 2010, oresultado foi negativo emUS$ 179 milhões.

"Nos últimos dois anos,não tivemos um resultadodessa magnitude. Emjaneiro, as exportaçõescresceram mais que asimportações e esse superávitnos anima muito para odecorrer de 2011", afirmou osecretário-executivo doMDIC, Alessandro Teixeira.

Commo dities – Mais umavez, o desempenho dasvendas brasileiras ao exteriorfoi influenciado pelosaumentos nos embarques deminério de ferro, com alta de151% ante janeiro do ano

passado. O crescimento noentanto, está diretamenterelacionado ao avanço dospreços da commodity (144%)no período, uma vez que aquantidade exportada subiuapenas 8% no mesmoperíodo de comparação.

Na opinião do secretário,porém, apesar daconcentração dasexportações emcommodities, é positivo ofato de o País ter avançadonas vendas em todos ossegmentos. "O Brasil é umdos maiores produtoresmundiais de bens naturais eisso não vai mudar. Mastemos conseguidoincorporar valor agregado.Eu estaria preocupado seestivéssemos crescendo embásicos e diminuindo emmanufaturados", disse. (AE)

FMI vê risco de nova criseOdiretor-gerente do

Fundo Monetário In-ternacional (FMI),

Dominique Strauss-Kahn,alertou ontem para os riscos deos desequilíbrios observadosna recuperação econômicaglobal levar a uma nova crise."O mundo está em recupera-ção, mas não do modo que gos-taríamos. É uma retomada cer-cada por tensões e pressõesque poderiam ser as sementesda próxima crise", alertou, emdiscurso na Autoridade Mo-netária de Cingapura.

Ele lembrou que, enquantoas nações desenvolvidas se-guem com crescimento abaixodo potencial, as economiasemergentes crescem em umritmo muito mais rápido e al-gumas podem enfrentar embreve superaquecimento.Além disso, o desempregoglobal continua em níveis re-cordes, aumentando as desi-gualdades sociais.

De acordo com estimativasdivulgadas na semana passa-da pelo FMI, o crescimento daseconomias avançadas deve fi-car em 2,5% em 2011, enquan-to os países emergentes de-vem crescer 6,5%. Na Ásia, ex-cluindo o Japão, a expansão doProduto Interno Bruto (PIB)deve ficar ao redor de 8,5%.

"O modelo global de dese-quilíbrios pré-crise está rea-parecendo. O crescimento naseconomias com grandes défi-cits, como os Estados Unidos,está ainda sendo movido à de-manda doméstica. Já o cresci-mento de países com grandessuperávits externos, como

John Heng/AFP Photo

China e Alemanha, continuaalimentado pelas exporta-ções. Esses desequilíbrios glo-bais colocam em risco a sus-tentabilidade da recupera-ção", avaliou Strauss-Kahn.

Fluxo – O diretor-gerenteFMI falou ainda sobre o fortefluxo de capital para algunspaíses, defendendo que medi-das macroprudenciais sejamadotadas. De acordo com ele,isso poderia incluir ações paradesacelerar o aumento dospreços de propriedades ouapertar as exigências para ex-posição a empréstimo emmoeda estrangeira.

"Em alguns casos, voltar aocontrole de capital pode ser deutilidade temporária", ava-

liou. "Mas as medidas não de-vem ser substitutas às políticasmacroeconômicas e macro-prudencias necessárias."

Ao falar sobre os desequilí-

brios existentes no processo deretomada global atualmente,ele ressaltou que os preços deenergia, reflexo do crescimen-to rápido nos emergentes, etambém de alimentos, por cau-sa de choques de oferta, estãoservindo de combustível paraa inflação em vários países.

Strauss-Kahn disse tam-bém que algumas economiasenfrentam risco de supera-quecimento e que políticas deaperto devem ser adotadasem países onde o hiato do pro-duto está perto de fechar ou defato já fechou. "Na Ásia, asações recentes (de aperto) fo-ram na direção correta, embo-ra mais ações possam ser ne-cessárias", afirmou. (AE)

O crescimento naseconomias comgrandes déficits,como os EstadosUnidos, está sendomovido à demandadoméstica.

DOMINIQUE STR AUSS-K AHN,FMI

A força do comércionasarábiasBrasil retoma nível de negócios pré-crisecom os países árabes, encerrando 2010 com umsuperávit comercial de US$ 5,61 bilhões.

mente nos setores de vestuá-rio, calçados, cosméticos ejoias.

A área de maquinário agrí-cola também é promissora, naopinião do dirigente. O itemresponde por 16% da pauta deimportações dos países ára-bes. A entradado Brasil nessemercado é im-portante pois as ex-portações brasileiras se con-centram em produtos de me-nor valor agregado.

Após a Arábia Saudita, oEgito – que enfrenta uma crisepolítica – é o principal destinodas vendas para a região. DosUS$ 12,57 bilhões exportadosno ano passado, o país respon-deu por US$ 1,97 bilhão, umaalta de 36% em relação a 2009.Schahin disse que é prematurofazer qualquer avaliação sobrepossíveis efeitos da crise polí-tica no comércio bilateral.

Os dados de janeiro aindanão foram fechados, mas esti-mativas indicam que não hou-ve impacto. "No caso da entra-da de um novo governo, novosatores entrarão em cena, ob-viamente. Mesmo assim, nãoacreditamos na perda de opor-tunidades comerciais, até por-que o Egito assinou um acordocom o Brasil para evitar a bitri-butação", lembrou Schahin.

Leia mais sobre oEgito na Pág.8.