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ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 4 6 3 HOJE Parcialmente nublado Máxima 26º C. Mínima 14º C. AMANHÃ Sol com pancadas de chuva Máxima 29º C. Mínima 15º C. Ano 87 - Nº 23.463 Jornal do empreendedor R$ 1,40 Conclusão: 00h15 www.dcomercio.com.br Quinta-feira, 22 de setembro de 2011 Palestina: Dilma diz sim na ONU. Obama, não. A presidente, 1ª mulher a abrir uma Assembleia Geral, defendeu o Estado palestino e disse se sentir representante de todas as mulheres. Pouco depois, Obama afirmou não haver atalho para a paz entre palestinos e israelenses. Págs. 5, 6 e 8 Brasileirão tem novo líder Com empate sem gols contra o Corinthians, São Paulo assume liderança. Pág. 10 Mais aperto na Grécia: heureca? Corte em pensões, fim de isenções, mais demissões e, claro, protesto (foto). Pág. 18 Notas dos bancos pioram Agências rebaixam bancos dos EUA e Itália e FMI lança alerta de prejuízo. Pág. 18 US$ 400 bi. E os EUA respiram. Fed anuncia programa de ajuda à economia americana. Página 18 Louisa Gouliamaki/AFP Dom Emmert/AFP E na Palestina que não é Estado... Soldados israelenses em confronto com civis, na Cisjordânia. Pág.8 AFP/STR Almeida Rocha/Folhapress R$ 1,86 Voo cego do dólar nas alturas O dólar subiu mais 4,24% ontem ante o real. Em 13 dos 14 dias úteis do mês alçou-se 16,6%, altitude que não sobrevoava desde outubro de 2008. O ministro Guido Mantega diz que o câmbio está devolvendo o que se valorizou. A crise mundial deve dar mais impulso ainda ao dólar. Página 15 Nova CPMF rejeitada. Aviso prévio de 90 dias. Págs. 6 e 13

Diário do Comércio

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22 set 2011

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Page 1: Diário do Comércio

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23463HOJE

Parcialmente nubladoMáxima 26º C. Mínima 14º C.

AMANHÃSol com pancadas de chuvaMáxima 29º C. Mínima 15º C.

Ano

87 - N

º 23.

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Pa l e s t i n a :Dilma diz

sim na ONU.Obama, não.

A presidente, 1ª mulher a abrir umaAssembleia Geral, defendeu o Estado

palestino e disse se sentir representante detodas as mulheres. Pouco depois, Obamaafirmou não haver atalho para a paz entre

palestinos e israelenses. Págs. 5, 6 e 8

Brasileirão tem novo líderCom empate sem gols contra o Corinthians, São Paulo assume liderança. Pág. 10

Mais apertona Grécia:heureca?Corte em pensões, fim deisenções, mais demissões e,claro, protesto (foto). Pág. 18

Notasdos bancosp i o ra mAgências rebaixam bancosdos EUA e Itália e FMI lançaalerta de prejuízo. Pág. 18

US$ 400 bi.E os EUAr e s p i ra m .Fed anuncia programade ajuda à economiaamericana. Página 18

Louisa Gouliamaki/AFP

Dom Emmert/AFP

E naPa l e s t i n aque não éE s t a d o. . .

Soldados israelenses emconfronto com civis, na

Ci s j o rd â n i a . Pág. 8

AFP/STR

Almeida Rocha/Folhapress

R$ 1,86Voo cego do

dólar nas alturasO dólar subiu mais 4,24% ontem ante o real. Em 13 dos 14 dias úteis do

mês alçou-se 16,6%, altitude que não sobrevoava desde outubro de 2008. Oministro Guido Mantega diz que o câmbio está devolvendo o que se

valorizou. A crise mundial deve dar mais impulso ainda ao dólar. Página 15

N ovaCPMFrejeitada.Av i s oprévio de90 dias.Págs. 6 e 13

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quinta-feira, 22 de setembro de 20112 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCláudio VazEdy Luiz KogutÉrico Sodré Quirino FerreiraFrancisco Mesquita NetoJoão de Almeida Sampaio FilhoJoão de FavariLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesNelson Felipe KheirallahNilton MolinaPaulo Roberto PisauroRenato AbuchamRoberto FaldiniRoberto Mateus Ordine

CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel SolimeoDiretor-Resp onsável João de Scantimburgo ([email protected]) Diretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

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opiniãoNão se iludam, no entanto, que a ameaça de um "impostaço" para a Saúde esteja afastada.

José Márcio Mendonça

Em vez de cortes,mais impostos por aí.

JOSÉ

MÁRCIO

MENDONÇA

Quando o governo fala em"novos" recursos ele está se

referindo a dinheiro novo defato, não só sugerindo remanejar

as verbas do Orçamento.

Omais recente cálculodo ministro da Saú-de, Alexandre Padi-lha, a respeito dos re-

cursos a mais, necessários paradar uma qualidade igual à do Chi-le e da Argentina aos serviços mé-dico-hospitalares brasileiros, é deR$ 45 bilhões anuais. Isso a seremsomados aos R$ 150 bilhões já in-vestidos hoje pelos governos fede-ral, estaduais e municipais. Antes,Padilha não sabia quanto custaria,e depois falou em algo próximo deR$ 25 bilhões.

As contas do governo evoluí-ram, para o alto, rapidamente.Com um objetivo: convencer oCongresso, junto com a aprovaçãodefinitiva da regulamentação daEmenda Constitucional 29, de-pendente ainda de uma votaçãoconfirmativa no Senado, a apon-tar novas fontes de receitas para osetor. Em tese, o governo abando-nou a ideia de recriar a CPMF, como codinome CSS (ContribuiçãoSocial para a Saúde), numa certaépoca a solução preferida da pre-sidente Dilma (discretamente), dequase todos os governadores e dedez entre dez governistas.

Não se iludam, no entanto, que aameaça de um "impostaço" para aSaúde esteja afastada. Quando ogoverno, como é hoje a cruzada doministro Padilha, fala em "novos"recursos ele está se referindo a di-nheiro novo de fato, não apenas su-gerindo remanejamento das ver-bas já existentes no Orçamento.

Ninguém quer abrir mão de na-da; todos acham que está faltando.Até o recém empossado ministrodo Turismo, Gastão Vieira, cujoministério comprovou-se um su-gadouro de recursos públicos,deu de reclamar, diante da presi-dente, da escassez de recursos.

Não se iludam também de que asolução venha de alguma inova-ção, como a ideia agora preferidados aliados, de uma participaçãonos recursos do pré-sal. Governofederal, governos estaduais e go-vernos municipais não consegui-ram até agora se entender sobre

uma regra "justa" sobre a partilhados royalties, ameaçando-se comum pesada pendenga judicial. Oque dizer de repartir um pedaci-nho para a Saúde? Se o setor fossemesmo prioridade, com ou sempré-sal, eles encontrariam um mo-do de financiá-lo.

C omo diziam com algumalambança alguns estu-dantes baianos, diante do

ex-presidente, a respeito de umaoutra mazela nacional,: " É ou nãoé piada de salão/ tem dinheiro pa-ra a Copa/Mas não tem dinheiropara a Educação". Prioridade rimacom vontade. Além do mais, opré-sal ainda é uma promessa: sócomeça a jorrar em três ou quatroanos e tapar os vazamentos daSaúde era para ontem.

Não se pense também que, numsurto de bom senso, Brasília des-cubra que é possível, com um bomencanador, estancar os ladrões(aquele escape que põe em caixasd’água para evitar que elas va-zem) por onde jorram aos borbo-tões recursos públicos.

Não se trata apenas de conter acorrupção, cujo custo pode sermedido por um relatório do TCUno Ministério dos Transportes: emmenos de 20 obras, em menos de

70 contratos, num total de poucomais de R$ 5 bilhões, foram encon-trados desvios de mais de R$ 600milhões. Mais de 12%, um desviosuperior à tradicional "comissãopor fora" brasileira.

Há coisas mais simples, facil-mente aplicáveis com uma caneta-da e que trariam redução perma-nente de gastos, sem prejuízo –aliás, com vantagens – para a qua-lidade de gestão do governo. Eisabaixo umas poucas, relacionadaspara este artigo por um especialis-ta em finanças públicas:

1-Redução para algo entre 15 e20 do número de ministérios,atualmente em 39.

2 - Redução, inicialmente para ametade, do número de cargos co-missionados ocupados por não-concursados. Hoje, segundo cál-culos subestimados, são cerca de22 mil. Na Inglaterra são cerca de400, e nos Estados Unidos, 2 mil.

3 -Suspender toda a publicida-de do governo que não seja a pu-blicidade legal e para campanhasobrigatórias, como de vacinação.Publicidade de estatais, apenaspara aquelas que disputam mer-cado, como o Banco do Brasil, a

Caixa Econômica e a Petrobras, nosetor de venda de combustíveis,por exemplo. Por que um BNDES,único em sua atividade, precisagastar milhões em propaganda?

4 - Eliminar todos os convê-nios de execução de serviços e osp ro g r a m a s c e l e b r a d o s c o mONGS, uma das origens de todosos problemas surgidos nos últi-mos tempos no Ministério do Tu-rismo e uma praga que avançapor diversos outros órgãos.

5 -Acabar com as emendas par-lamentares, outra fonte de corrup-ção e de troca de favores. O que forrealmente necessário deve constardireto do Orçamento, e negociadodiretamente entre os Executivos fe-deral, estaduais e municipais.

6 - Fazer uma revisão geral dosLegislativos brasileiros e de seuscustos. Os Estados Unidos têm 50Estados e apenas 100 senadores(dois por cada unidade). Temos27, com o Distrito Federal, e 81 Se-nadores. Com menos de 200 mi-lhões de habitantes, temos 513 de-putados federais. Com quase 300milhões de habitantes, os ameri-canos têm apenas 435.

Isso é só um pouquinho. E to-das as medidas podem ser re-plicadas nos Estados e a maio-

ria nos grandes municípios. É pos-sível também reduzir o número devereadores e acabar com a remu-neração para as Câmaras Munici-pais nos municípios com menosde 50 mil habitantes.

Mas como nada disso passa pe-la cabeça da política – pelo contrá-rio vem aí, por exemplo, mais umministério – e os deputados e sena-dores estão brigando para aumen-tar os valor das emendas parla-mentares, os "novos" recursos pa-ra a saúde vão virar, sim , um novoimposto ou então o aumento deum tributo já existente.

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É

J O R N A L I S TA E A N A L I S TA POLÍTICO

DOMINGOS

ORESTES

CHIOMENTO

UM PRESENTE NODIA DO CONTADOR

Hoje celebramos maisum Dia do Contador,em homenagem

aos profissionais bacharéisem Ciências Contábeis.Nosso reconhecimento aosprofissionais que trabalhamcom ética, amor, competênciae disciplina: hoje somosbem mais participativosnos processos gerenciais dasempresas de todos osportes e esferas, do governoe do terceiro setor.

Ainda há um longocaminho para percorrer, mastemos muito a comemorar,uma vez que contamos comamplo leque de escolha deárea de atuação, com cerca 30especializações, conforme asaptidões de cada um – comocontador, auditor interno,perito, consultor, controller,auditor independente, analistafinanceiro, investigador defraudes, agente fiscal derenda, professor, pesquisador,contador público.

Além disso, as alteraçõesdas normas contábeis,provenientes da adaptaçãoàs IFRS (International FinancialReporting Standards –Normas Internacionais deContabilidade), as frequentesmudanças na legislação,os reflexos dasn ova stecnolo giase dag l o b a l i z a ç ã o,bem como asn e ce s s i d a d e sdos empresários,fazem comque, cada vezmais, sejamosvalor izados.A importância docontador aumenta como passar das horas,paralelamente à sociedadee ao governo.

Os profissionais dosnúmeros têm séculosde história quanto à

sustentação e orientação dasempresas, que necessitam doscontadores para lidar com ofator primordial, mais decisivoe complicado do mundodos negócios: o dinheiro.

São aos contadores que osempresários recorrem quandoprecisam de direção para onegócio. São responsáveis porcuidar da gestão econômicada empresa, calculandoimpostos, apurandoresultados e orientando osempreendedores nas tomadasde decisões sobre questõesmonetárias, fiscais etrabalhistas, com o máximode transparência e qualidade.

Neste 22 de setembrocomemoramos 65 anos deregulamentação da profissão,regimentada pelo Decretonº 9.295, de 1946, ao serinstituído o Conselho Federalde Contabilidade (CFC). A datafoi escolhida por ser dedicadaao padroeiro da profissão, São

Mateus, apóstolo que antesde se dedicar à evangelizaçãoexercia a atividade depublicano, o cobrador derendimentos públicos.

No Brasil, o Dia doContador também é marcadopela criação, em 1945, doprimeiro curso de CiênciasContábeis, na Faculdadede Ciências Econômicase Administrativas de MinasGerais, na Universidadede Minas Gerais (UFMG), hojedenominada Faculdadesde Ciências Econômicas.

Até os anos 70, ocontador brasileiroera conhecido como

"guarda-livros”". Mas como tempo, a Contabilidadetornou-se uma área inovadorae novos desafios recuperama essência contábil.Como as mudanças na áreasão contínuas, estudantese profissionais devem sepreparar para um mercadode trabalho cada vez maisacirrado e exigente.

Como um presente paraos profissionais, o CRC/SP(Conselho Regional deContabilidade do Estado deSão Paulo) lança o Canal IFRS-

PMEs, cuja meta é capacitar osprofissionais que atuam nasmicro e pequenas empresassobre o uso e aplicação dasNormas Internacionais deContabilidade nos negócios.

O Canal IFRS atendera àsdemandas e as oportunidadesde negócios, para que todosos envolvidos possamentender e utilizar de formacorreta essa nova linguagemglobal dos negócios.

O primeiro programatécnico será exibido a partirdo dia 26 de setembro. Nele,os internautas aprenderãocomo contabilizar a contapatrimonial responsável peloregistro dos bens destinadosa manutenção das atividadeseconômicas da entidadea partir das novas normas.

Parabéns, pois, aosos contadores pelo seu diae pela relevância doseu trabalho, que auxiliao desenvolvimento do País.

DOMINGOS ORESTES CH I O M E N TO É

CO N TA D O R , EMPRESÁRIO CO N T Á B I L

E PRESIDENTE DO CONSELHO

REGIONAL DE CO N TA B I L I D A D E DO

ES TA D O DE SÃO PAU LO.

Page 3: Diário do Comércio

quinta-feira, 22 de setembro de 2011 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

o

Muito poucos são aqueles,no Brasil, que realmente

acreditam que um futuropróspero depende do

empreendedorismo e nãodo voluntarismo político.

pinião MENTALIDADE BRASILEIRA PENDE PARA O PODER EMPREEND EDOR DO ESTADO E NÃO DA INICIATIVA PRIVADA.

CULTURA ESTATIZANTEJOÃO

LUIZ

MAUAD

LUIZ

OLIVEIRA

RIOS

O GALO, A HISTÓRIA EO TRABALHO EM EQUIPE

Se cada unidadeque compõea organizaçãose afinasseestratégica eoperacionalmente,teríamos enfima sinfonia daprodutividade.

Qualquer crise econô-mica é dolorosa. Masas crises, nas econo-mias capitalistas, são

também repositórios de oportuni-dades. Em tempos de crise, merca-dos se fecham e mercados seabrem. É nesses momentos que adestruição criadora, de que falavaSchumpeter, se acentua.

O problema é que o espírito em-preendedor, que induz indiví-duos e empresas a inovar, a expe-rimentar e a criar, precisa de umambiente propício para prosperar,pois não são necessárias apenasboas ideias e disposição para tocarum negócio. Muitas outras variá-veis são importantes, notadamen-te respeito ao direito de proprie-dade, estabilidade jurídica, justiçarápida, baixa regulamentação, fa-cilidade para abertura de novasempresas, carga tributária reduzi-da sobre a produção e o trabalho,crédito abundante e barato, aber-tura para o exterior, entre outras.

Infelizmente, a mentalidade noBrasil pende muito mais para opoder empreendedor do Estadodo que para a iniciativa privada.Muito poucos são aqueles querealmente acreditam que um futu-ro próspero depende do empreen-dedorismo e não do voluntarismopolítico. Aqui, o governo é, namaioria das vezes, concorrente, enão regulador e árbitro, como se-ria desejável. É evidente que, co-mo concorrente, não interessa aoEstado tomar medidas que incen-tivem o crescimento e indepen-dência da iniciativa privada.

Se, apesar de todos os entra-ves hoje existentes, a econo-mia brasileira ainda conse-

gue crescer a taxas de 4% a 5% aoano, imagine se conseguíssemosestabelecer por aqui um ambientede negócios realmente propício,onde prevalecesse a liberdadeeconômica, a baixa regulamenta-ção, os baixos impostos, onde o Es-tado defendesse eficientemente avida, a liberdade e a propriedadedos cidadãos, garantisse a execu-ção dos contratos, proviesse re-gras claras de boa conduta e umajustiça impessoal.

O Banco Mundial (ver emh t t p : / / w w w. d o i n g b u s i-n e ss . o rg/ E c o no m y R an k i n gs / )divulga anualmente um relatóriosobre o ambiente de negócios nomundo. Esse levantamento é ba-seado na análise quantitativa equalitativa de 10 diferentes as-pectos ligados ao ambiente insti-tucional de negócios, com desta-que para a burocracia envolvidana abertura e fechamento de em-presas, licenciamentos governa-mentais, contratação de mão-de-obra – principalmente os encar-gos relacionados à admissão e de-missão de pessoal –, registros depropriedade, acesso ao crédito,segurança jurídica, pagamentode impostos (carga tributária eburocracia envolvida), facilida-

des (dificuldades) de comérciocom o exterior e respeito aos con-tratos. Como é fácil inferir, o Bra-sil, desde os primeiros resulta-dos, esteve sempre perto das últi-mas colocações.

Muitos membros do governobrasileiro têm reclamado dessasanálises, alegando que elas não re-

presentam a realidade econômicado país e baseiam-se em dados de-fasados e/ou tendenciosos. Qual-quer empresário que já arriscouabrir um negócio por aqui, no en-tanto, sabe que os resultados en-contrados pelo Banco Mundial, senão são exatos, estão muito próxi-mos da realidade.

Embora ainda não existauma mobilização efetivada sociedade e, principal-

mente, do empresariado (maispreocupado com a sobrevivênciadiária ou com a manutenção deprivilégios), já começam a surgir,aqui e ali, algumas vozes isoladascontra esse estado de coisas.

A própria imprensa, antes tãoestatista e antiliberal, hoje parecemuito mais consciente de que o ca-minho é mesmo através da inicia-tiva privada, e não do governis-mo. A linha editorial atual dosgrandes jornais é um exemplo cla-ro disso. Já não é tão fácil para o go-verno aumentar impostos, criarleis trabalhistas esdrúxulas ougastar o dinheiro dos pagadoresde impostos sem critério, sem que

isso provoque reações imediatas,como foi o caso da recente tentati-va de ressuscitar a famigeradaCPMF (que Deus a tenha!).

Mas no meio político a mentali-dade ainda é flagrantemente in-tervencionista. O discurso políti-co dominante é o da esquerda – re-pleto de propostas anti-mercado.

Muitos acreditam que asolução para combatere s s a h e g e m o n i a d e

idéias (e ideais) estatizantes seriainvestir em partidos e políticos en-gajados com uma proposta maisliberal, mas não sei se esta seriauma boa estratégia, pelo menospor enquanto.

Acho até que haveria espaçopara eleger, a curto prazo, algunspouquíssimos candidatos dispos-tos a defender a livre iniciativa eum Estado mais enxuto. Mas issonão seria suficiente. Já tivemos noCongresso, em passado recente,por exemplo, um político liberalda estirpe de Roberto Campos. E oque ele conseguiu? Praticamentenada, pois não era mais do que umDom Quixote lutando contra moi-nhos de vento.

Portanto, antes de se pensar emrepresentação política, já que elanada mais é do que o espelho dasociedade, é preciso reverter a cul-tura intervencionista que tomouconta da opinião pública – e atémesmo de muitos empresários.

JOÃO LUIZ MAUA D É EMPRESÁRIO E

C O L U N I S TA DO SITE

W W W.MIDIAAMAIS.COM.BR

Bicho antigo, o galo. Cantador das altasmadrugadas, quando a bela carruagemem chamas da linda Aurora está

chegando para inaugurar a estação de umnovo dia, o galo é tão importante que, emduas ocasiões memoráveis, fez registrar o seunome na História universal da humanidade.

O primeiro episódio envolvendo o galoaconteceu por volta de uns quatro séculosantes de Cristo, quando o sábio grego

Sócrates, condenado à morte, e já tendoingerido o veneno fatal que lhe tiraria a vida,confessou que devia um galo a um certoAsclépio e não queria passar desta para melhordevendo nada a ninguém. Pediu entãoa um amigo que pagasse essa dívida a seucredor. Homem probo esse Sócrates.

Outro evento de repercussão cósmica,envolvendo o galo, se deu últimos dias deJesus, lá na velha Jerusalém, que vivia sob o

tacão romano e incendiada pelasintrigas dos sumos sacerdotes Anáse Caifás e dos fariseus barraqueirose hipócritas de alta octanagem. Traídopor Judas Iscariotes, o Mestre se viutambém abandonado pelos seusdiscípulos, os quais, transidosde medo, fugiram como coelhosassustados. Eis que de novo oNazareno se via só no caminho dosvários calvários em direção aoGólgota cruento. Parêntesis: Judas,que pertencia à facção xiíta dosZelotes, entrou para a Históriacomo canalha nota dez; mas, numaanálise mais percuciente da curtatrajetória de Jesus, notar-se-áque os demais discípulos tambémapresentaram gravíssimasfalhas de caráter nos momentosde maior carência pessoaldo Homem de Nazaré.

OChristos, se assimo desejasse, teriahostes de Querubins,

Serafins, Tronos e deoutras ordens angelicaispara defendê-lo de todos osperigos; no entanto, na horade sorver o cálice de fel, seviu abandonado por aqueles

que se diziam "amigos sinceros".Um dos discípulos que falhou feio com

Jesus – e que traiu sua amizade – foi Pedro,cujo nome significa "a pedra". Naquelascircunstâncias adversas, Pedro se reveloumais para "gelatina" do que para uma pedra.

Falastrão, Pedro vivia fazendo juras deamor e lealdade a Jesus. Este, sabendoavaliar o que vai no íntimo das pessoas,proferiu a máxima perpétua na qual inseriu ogalo como protagonista: " Pedro, em verdade,em verdade te digo, que esta noite, antes queo galo cante, tu me negarás por três vezes."

Ena confusão que se seguiu logoapós a prisão de Jesus, Pedro tentavase passar por mais um anônimo no

meio do povo exaltado. Assentado à beira deuma fogueira para se aquecer, uma criadabradou: "Vejam" –- e apontou o dedo paraPedro –, "“este também andava com Jesus!"

E Pedro, num fio de voz, retrucou:" Não soueu, mulher. Eu nem o conheço!". Outra mulherconfirmou: "Ele é um dos seus seguidores".E Pedro, de novo: "Nunca estive com essehomem". Outras vozes se elevaram: "Temoscerteza de que és um dos seguidores doRabi, pois teu modo de falar te denuncia".E Pedro exclamou pela terceira vez: "Não, nãosou eu! Me deixem em paz!"

Nisso o canto de um galo rasgou ao longea mortalha daquela noite lúgubre e fria detraição e canalhices contra o Ungido. Pedroouviu a cantiga roufenha do galo, lembrou-sedas palavras de Jesus e chorou amargamente.

Dizem os estudiosos sérios das Sagradasletras que só depois de ouvir a canção dogalo e de ter negado o Mestre por três vezes,é que Pedro finalmente se converteu aoEvangelho supremo pregado pelo Nazareno.Mas isso já é outra e empolgante história.

Mais de vinte séculos depois, aqui no Brasil,

João Cabral de Melo Neto escreveu : "Um galosozinho não tece uma manhã:/ ele precisarásempre de outros galos./ De um que apanheesse grito que ele/ e o lance a outro; de umoutro galo/ que apanhe o grito que um galoantes/ e o lance a outro; e de outros galos/ quecom muitos outros galos se cruzem/ os fios desol de seus gritos de galo/ para que a manhã,desde uma teia tênue,/se vá tecendo, entretodos os galos.

Ou seja, épreciso que ogalo repercuta

seu canto até quemuitos galos unidosteçam uma novamanhã. Das palavrasdo poeta, quandotransportadas viametáforas para ouniverso empresarial,podemos depreenderque, se cada unidadeque compõe o todo organizacional seafinasse estratégica e operacionalmente,surgiria o optimum buscado por todosos empreendedores dos dias atuais:a sinfonia da produtividade.

Pois é. O galo é bicho antigo, profético,poético, famoso e, ainda por cima, temvoz inconfundível - uma espécie de seresteirodas madrugadas plácidas e grávidas debebês – amanhãs radiantes pelas expectativasde novas realizações, trazidas no porta-malasda incandescente carruagem daAurora e distribuídas a todos os queacordam para celebrar a vida.

LUIZ OLIVEIR A RIOS É P RO F I S S I O N A L DE MARKETING E

VENDAS E CO LU N I S TA DO DIÁRIO DO CO M É RC I O.OLIVEIR A.RIOS@H OTM A I L .CO M

Reprodução do quadro "Galo", de Aldemir Martins, 1968

Page 4: Diário do Comércio

quinta-feira, 22 de setembro de 20114 -.GERAL DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Page 5: Diário do Comércio

quinta-feira, 22 de setembro de 2011 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

VOZ FEMININADilma juntou a suavoz a de todas asmulheres. 'Porisso, estou aqui'.

SEGUR ANÇAPresidente pede areforma doconselho e umavaga para o Brasil.

política

Ed Ferreira/AE Eric Thayer/Reuters

Dilma Rousseff: emocionada, discursou durante 24 minutos na ONU para uma plateia repleta de chefes de Estados e de Governo.

No microfone da ONU, Dilmaprega igualdade e democracia

Apresidente DilmaRousseff escreveuontem um capítuloinédito na história

da comunidade internacionalao ser a primeira mulher a dis-cursar na abertura da Assem-bleia Geral da Organizaçãodas Nações Unidas (ONU).Com isso, ela levou o simbolis-mo da igualdade e da demo-cracia na tribuna que tem ocompromisso de ser a mais re-presentativa do mundo. Para oBrasil, a representação tem umvalor muito forte perante a en-tidade. Por isso, em seu discur-so, procurou transmitir a ima-gem de um Brasil democrático,de igualdade entre homens emulheres. Em sua fala (leia a in-tegra em www.dcomercio.com br)não faltaram cobranças sobre acrise global que, para ela, é ao

mesmo tempo econômica, degovernança e de coordenaçãopolítica. Dilma destacou que,se a situação não for contida,pode se trans-f o r m a r e mu m a " g r a v eruptura políti-ca e social semp re ce d e n t es " .(leia os detalhesem Economia,na página 11).A presidentelembrou e sau-dou o Sudãodo Sul, maisn o v o i n t e-g r a n t e d aONU, mas lamentou não po-der saudar o ingresso da Pales-tina. "O Brasil, assim como amaioria dos países dessa As-sembleia, já reconhece o Esta-

do palestino como tal", afir-mou. "É chegado o momentode termos a Palestina repre-sentada aqui a pleno título".

(veja quadro).Essa posiçãon ã o t e m oapoio de Israele dos EstadosUnidos. O te-m a i r á p a r av o t a ç ã o n oConselho deSegurança evai precisar de9 de um totalde 15 votos.

D i l m a p e-diu pela refor-

ma do conselho para que o Bra-sil possa ocupar uma vaga per-manente. "Esse debate já dura18 anos e não é possível prote-lar mais. O mundo precisa de

um conselho que reflita a suare a l i d a d e " .

Ela também se colocou con-trária às intervenções militaresnos países do Oriente Médio eNorte da África. Para tanto, de-fendeu uma atuação mais efi-caz do próprio Conselho de Se-gurança.

Ao encerrar o discurso de 24minutos, Dilma homenageou"todas as vozes femininas domundo", recordou da vida demilitante política, da tortura, eemocionada disse que dividiaa emoção "com mais da metadedos seres humanos deste pla-neta" que, como ela, nascerammulher. Ela afirmou ainda que"este será o século das mulhe-res". "Além do meu queridoBrasil, sinto-me aqui represen-tando todas as mulheres domundo", juntou. (Agências)

Além do meuquerido Brasil,sinto-me aquirepresentandotodas as mulheresdo mundo.

DILMA ROUSSEFF EM SEU

DISCURSO NA ONU

Primeira mulher a abrir a Assembleia Geral, ela exaltou "as vozes femininas", falou dos palestinos, da crise ...

Page 6: Diário do Comércio

quinta-feira, 22 de setembro de 20116 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Edital de Tomada de Preços nº 002/SEME/2011Processo Administrativo nº 2011-0.108.494-0Objeto: Contratação de empresa para fornecimento e instalação de gramadosintético, com preparação da sub-base, base e sistema de drenagem nasinstalações do campo de futebol do CDC VILA MATILDE, situado à Av. VilaItaquera, 1.601 - Penha.O Secretário de Esportes, Lazer e Recreação - SEME da Prefeitura do Municípiode São Paulo, torna público, para conhecimento de quantos possam se interessar,que, em obediência ao que preceitua a Lei Municipal nº 13.278, de 07 de janeirode 2002, Decreto Municipal nº 44.279, de 24 de dezembro de 2003, a Lei Federalnº 8.666, de 21 de junho de 1993, e suas alterações posteriores, Lei Complementarnº 123/06 e Decreto nº 49.511/08, fará realizar licitação, na modalidade TOMADADE PREÇOS, do tipo MENOR PREÇO ofertado, pelo regime indireto deEMPREITADA POR PREÇOS UNITÁRIOS, de acordo com as DISPOSIÇÕESGERAIS E ESPECÍFICAS do EDITAL que se seguem:O extrato do instrumento convocatório encontra-se afixado em localvisível no quadro de avisos da Assessoria Jurídica, sendo que o edital delicitação e seus anexos poderão ser obtidos mediante “download” na páginahttp://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br/. Referido edital também poderáser obtido mediante gravação, na Assessoria Jurídica, na Alameda Iraé, nº 35 -Moema, das 10:00 às 16:00 h, mediante a entrega de 01 (um) CD de 700 MB.Os envelopes nº 1 (Proposta) e nº 2 (Habilitação) deverão ser entregues naAssessoria Jurídica da SEME, até às 14:00 horas do dia 17 de outubro de 2011(Obs.: as empresas não cadastradas deverão observar o prazo previsto noitem 7.2.1).A Sessão de Abertura será realizada no AUDITÓRIO B/SALA DE REUNIÕESDO CENTRO OLÍMPICO DE TREINAMENTO E PESQUISA - COTP, situadona Alameda Iraé, 35 - Moema, às 14:30 horas do dia 17 de outubro de 2011,no endereço supra mencionado.

(Obs.: vistoria do local - dia 10 de outubro de 2011, no horário das 10:00 às12:00 horas, conforme item 6.4.4 do edital)

SECRETARIA DE ESPORTES,LAZER E RECREAÇÃO

DIVISÃO TÉCNICA DE SUPRIMENTOS - SMS.3ABERTURA DE LICITAÇÕESEncontram-se abertos no Gabinete:PREGÃO ELETRÔNICO 262/2011-SMS.G, processo 2011-0.206.499-4, destinadoao registro de preço para AQUISIÇÃO de PRESERVATIVO MASCULINO COMLUBRIFICANTE, para a Divisão Técnica de Suprimentos - SMS.3/Grupo Técnicode Compras/Área Técnica de Material Médico Hospitalar, do tipo menor preço.A abertura/realização da sessão pública de pregão ocorrerá a partir das 10 horasdo dia 4 de outubro de 2011, a cargo da 5ª Comissão Permanente de Licitaçõesda Secretaria Municipal da Saúde.RETIRADA DE EDITALO edital do pregão acima poderá ser consultado e/ou obtido nos endereços:http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br, ou, no gabinete da SecretariaMunicipal de Saúde, na Rua General Jardim, 36 - 3º andar - Vila Buarque -São Paulo/SP - CEP 01223-010, mediante o recolhimento de taxa referente aoscustos de reprografia do edital, através do DAMSP, Documento de Arrecadação doMunicípio de São Paulo.DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO ELETRÔNICOOs documentos referentes às propostas comerciais e anexos, das empresasinteressadas, deverão ser encaminhados a partir da disponibilização do sistema,www.comprasnet.gov.br, até a data de abertura, conforme especificado no edital.

SECRETARIA DA SAÚDE

TOMADA DE PREÇOS Nº 01/ SP-G/ 2011TIPO: Menor preçoREGIME DE EXECUÇÃO: Empreitada por preço unitárioPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 2010-0.038.184-2SUBPREFEITURA DE GUAIANASES torna público, para conhecimento dequantos possam se interessar, que fará realizar licitação na modalidade TOMADADE PREÇO, na data de 11/10/2011 quando os envelopes nº 01 “Documentação”e nº 02 “Proposta” deverão ser entregues no Setor de Licitações da SubprefeituraGuaianases, situada à Rua Prof. Francisco Pinheiro, nº 223 - Guaianases,nesta Capital, no dia 11/10/2011, até às 13:30 horas, sendo que a SESSÃODE ABERTURA será realizada na Sala de Licitações, no mesmo endereço,às 14:30 horas do mesmo dia.OBJETOExecução de Obras de Contenção de Talude em Cortina Atarandata -Rua Miguel Martins Lisboa com a Viela a Rua Francisco Bitencourt -Jd. Aurora - Guaianases.O prazo para a prestação dos serviços é de 180 (CENTO E OITENTA) dias,a contar da data fixada na Ordem de Início.As empresas deverão efetuar Vistoria Técnica do local dos serviços objeto destaTomada de Preços, devendo, na ocasião, apresentar preenchido - DECLARAÇÃODE VISTORIA. A Vistoria Técnica é de responsabilidade exclusiva dos licitantes.Para a vistoria não há necessidade de acompanhamento técnico por parte daPMSP razão pela qual não haverá agendamento para tanto.

SECRETARIA DE COORDENAÇÃODAS SUBPREFEITURAS

SUBPREFEITURA DE GUAIANASES

EXTRATO DO EDITALTOMADA DE PREÇOS Nº 02/SP - JT/2011TIPO: Menor preçoREGIME DE EXECUÇÃO: Empreitada por preço unitárioPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 2005-0.280.053-0I - OBJETO DA LICITAÇÃOA presente licitação tem por objeto a contratação de empresa para execução deobra de estabilização em área de risco localizada na Rua Kotinda no JardimCorisco, na circunscrição da Subprefeitura de Jaçanã/Tremembé.II - DATAA sessão pública de abertura do certame será realizada às 11:00 horas dodia 10/10/2011, na Sala de Reuniões da Subprefeitura de Jaçanã/Tremembé,situada na Avenida Luis Stamatis, nº 300, Jaçanã.

SECRETARIA DE COORDENAÇÃODAS SUBPREFEITURAS

SUBPREFEITURA DE JAÇANÃ/TREMEMBÉ

Dilma recebe o prêmio de Serviço Público no Instituto Woodrow Wilson, em Nova York. Emocionada, chegou a chorar.

Andrew Kelly/Reuters

Vinho e bacalhau nocardápio de Dilma

Presidente ficou safisfeita com o seu desempenho na ONU, um "momento especial" para ela

Nada como um bomvinho, entrada desalmão, filé de ba-calhau como prato

principal e sobremesa paraacabar com o "frio na barriga"que vinha sentindo. E foi o quea presidente Dilma Roussefffez ontem, depois de discursarna abertura da Assembleia Ge-ral da Organização das NaçõesUnidas (ONU) e de participarde encontros com vários chefesde Estado, entre eles o presi-dente da França, Nicolas Sar-kozy, e o primeiro-ministrobritânico, David Cameron,com os quais tratou de temasbilaterais e também assuntosglobais. Os encontros prosse-guiram à tarde, mas foram se-lecionados. De acordo com oPalácio do Planalto, os moti-vos foram a agenda apertada eo número de audiências solici-tadas: mais de 40 países.

Dos chefes de Estado com osquais conversou, a presidenterecebeu "entusiasmados cum-primentos", de acordo com di-plomatas brasileiros. Todoseles, além de Sarkozy e Came-ron, Sebastian Piñera (Chile),Ollanta Humala (Peru) e JuanManuel Santos (Colômbia), te-riam reforçado a importânciade haver uma mulher em umpapel tão importante.

Cardápio executivo – Em-bora tenha almoçado no res-taurante Le Bernardin, um dosmais sofisticados de NovaYork, a sua opção foi por umcardápio executivo, que cus-tou US$ 49 (cerca de R$ 90). Es-tava acompanhada da filhaPaula e dos ministros AloizioMercadante (Ciência e Tecno-logia), Fernando Pimentel(Desenvolvimento, Indústriae Comércio), Antonio Patriota

(Relações Exteriores), HelenaChagas (Comunicação Social)e do assessor especial da Presi-dência, Marco Aurélio Garcia.Segundo Helena, todos pedi-ram o mesmo cardápio.

Com eles, comentou a sensa-ção de ter sido a primeira mu-lher a abrir uma assembleia daONU e relembrou passagens

do seu discurso, quando comose referiu à crise global e quan-do o dedicou a todas as mulhe-res do mundo. "Foi um mo-mento especial para mim, parao Brasil e para as mulheres domundo. Vou levar essa lem-brança da presença calorosadas mulheres deste plenário",descreveu a presidente, pala-

vras que havia dito numa rápi-da entrevista à rádio da ONU.Antes de abrir a assembleia, apresidente teve também umabreve audiência com o secretá-rio-geral, Ban Ki-moon.

No fim do almoço, Dilmadispensou o carro e retornoucaminhando para o hotel emque está hospedada, o Waldorf

Astoria, a quatro quarteirõesde distância do restaurante.Helena Chagas comentou quea equipe brindou com vinho eque todos estavam mais tran-quilos após o discurso da pre-sidente. "Nós todos ficamosmuito contentes e a presidentedisse que estava satisfeita", co-mentou Helena.

Premiação – Na noite de ter-ça-feira, quando falou por 15minutos para cerca de 300 con-vidados, em jantar no qual re-cebeu o prêmio de Serviço Pú-blico oferecido pelo InstitutoWoodrow Wilson, Dilma des-tacou a sua preocupação "coma crise mundial e os seus efei-tos nos países em desenvolvi-mento".

Muito emocionada, ela che-gou a chorar durante a apre-sentação de um vídeo sobresua carreira, exibido antes dodiscurso. Com imagens e de-clarações retiradas de uma daspropagandas da sua campa-nha eleitoral, editadas com fa-las do empresário Jorge Ger-dau e da atriz Fernanda Mon-tenegro, o material foi prepa-rado para apresentá - la àplateia. Entre os presentes, di-versos empresários brasilei-ros, como o próprio Gerdau,além de ministros e da filha.

Ao final, Dilma agradeceu àpresidente do instituto, JaneHarman, pelo prêmio e peloconvite para fazer parte de umconselho de mulheres líderesdo mundo, ao qual confirmoua sua participação.

Em sua passagem por NovaYork, e apesar da agenda lota-da, a presidente encontroutempo para ir conhecer mu-seu, restaurantes e lojas, ondecomprou um CD de jazz paraela e roupas para o seu neto.Um dos últimos compromis-sos oficiais ocorreu ontem ànoite, quando participou deum jantar em sua homena-gem oferecido pela represen-tante permanente do Brasiljunto à ONU, a embaixadoraMaria Luiza Ribeiro. O seu re-torno estava previsto para ho-je à noite. (Agências)

Ministras ocupam 26% dos cargos

Mulher brasileira tem55% mais chancesde alcançar altos

níveis de escolaridade do quechegar ao topo da política. É oque diz pesquisa do site TheDaily Beast vinculado à revistainternacional Newsweek.

No balanço das pontuações,o Brasil ficou em 84º lugar demelhor país para uma mulherviver. O primeiro colocado foia Irlanda, que obteve 100pontos, seguido pela Suécia(99,2) e o Canadá (96.6).

A pesquisa, que aponta os165 melhores países para umamulher viver, mostrou que ocritério mais forte do Brasil é a

educação – com 88 pontos. Aparticipação política apareceem último lugar, com 48,5pontos. Os outros trêscritérios considerados foramjustiça, economia e saúde, quetiveram pontuação de 80,7,71,7 e 61,7, respectivamente.A escala utilizada para cadaum foi de 0 a 100.

Em educação, levou-se emconta o nível do sistema deeducação, a alfabetização e onível de escolaridade entre asdiferentes faixas etárias.

Já em política, analisaram-se os cargos ministeriais e osparlamentares, além doscargos de chefias de cidades eestados. Também secomparou a porcentagem doscargos políticos das mulheres

em relação a dos homens.Ministérios de Dilma –

Pela primeira vez e com suaprimeira presidente daRepública eleita, o Brasil temquase um terço do Palácio doPlanalto ocupado pormulheres. Dos 38 ministérios,dez são chefiados por elas – oque corresponde a 26%.

Gleisi Hoffmann (CasaCivil), Ideli Salvati (RelaçõesInstitucionais) e Maria doRosário (Secretaria-Geral deDireitos Humanos) sãoalguns dos principais nomesda gestão da presidenteDilma Rousseff.

No primeiro mandato deLuiz Inácio Lula da Silva,cinco mulheres ocupavamcargos de chefia nos

ministérios: Marta Suplicy(Turismo), Nilcéia Freire(Desenvolvimento Social eCombate à Fome), MatildeRibeiro (Políticas deIgualdade Racial), MarinaSilva (Meio Ambiente) e aprópria Dilma (Casa Civil).

O 1º mandato de FernandoHenrique Cardoso teveapenas uma mulher,Dorothéa Werneck, noministério da Indústria e doComércio. No 2º, o número foipara três. FHC governou de1995 a 2002. E, com ItamarFranco (1964/1985), LuizaErundina foi a única mulher aassumir cargo ministerial,como ministra-chefe daSecretaria Nacional daAdministração Federal.

Deputados rejeitamnovo imposto para

financiar saúde

No dia em a Câmaraconcluiu a votação daproposta que regula-

menta os recursos para Saúde,o PT, partido da presidenteDilma Rousseff, deixou claroque vai trabalhar pela criaçãode um tributo para financiar osetor. Na votação ontem doprojeto de lei complementarque regulamenta a chamadaemenda 29, o PT foi o únicopartido a votar a favor da ins-tituição da Contribuição Socialpara a Saúde (CSS), incluída naproposta pelo governo Lula.

A posição dos petistas con-verge com o desejo da presi-dente de encontrar uma novafonte de recursos voltada ex-clusivamente para custear osprogramas e ações de saúde.

Sem ceder à pressão dos go-vernadores, a Câmara termi-nou a votação do projeto, queregulamenta a emenda 29, ex-cluindo a CSS. O placar regis-trou 355 votos contrários à no-va contribuição, 76 a favor e 4abstenções. A proposta, cujotexto principal já havia sidoaprovado em 2008, estava pen-dente apenas da votação do ar-tigo, rejeitado ontem, que pre-via a base de cálculo da CSS.Sem esse artigo, inviabiliza-sea cobrança da contribuição.

A maioria dos governadoresdefende a criação de novo tri-buto nos moldes da extintaContribuição sobre Movimen-tação Financeira (CPMF). An-tes da votação, governadores erepresentantes de 21 estadosdesembarcaram em Brasíliapara tentar convencer os líde-res partidários da necessidadede buscar esse dinheiro novo.

"Todos os governadores fo-ram firmes e categóricos na ne-cessidade de busca de novasfontes de financiamento para aSaúde. Mas não há acordo paraa criação de um novo impostonos moldes da extinta CPMF",afirmou o presidente da Câ-mara, Marco Maia (PT-RS), an-fitrião do encontro.

Para atender ao apelo dosgovernadores e do Palácio doPlanalto, Maia decidiu criaruma comissão para estudarnovas fontes de financiamentopara a Saúde. Segundo ele, ogrupo ficará encarregado deelaborar um projeto de lei esta-belecendo recursos exclusivospara o setor. O projeto estabe-lece que caberá à União desti-nar à Saúde o que foi gasto noano anterior, mais variação doProduto Interno Bruto (PIB).Estados devem destinar 12% emunicípios 15%. (AE)

Marcelo Camargo/Folhapress

Marco Maia:"Todos os

governadoresforam firmes ecategóricos na

necessidade debusca de novas

fontes definanciamentopara a Saúde.

Mas não háacordo para acriação de um

novo imposto nosmoldes da extinta

CPMF".

Foi um momento especial para mim, para o Brasil e para as mulheres do mundo.Dilma Rousseff, após seu discurso na ONUpolítica

Victória Brotto

Page 7: Diário do Comércio

quinta-feira, 22 de setembro de 2011 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

Trabalhei muito duro nos últimos dois meses, sem um sábado ou domingo de folga.Ana Arraes, a nova ministra do TCUpolítica

Ana Arraes é a nova ministra do TCUCom a ajuda de Lula, do governador Eduardo Campos (PE), seu filho, e de cabos eleitorais até de outros estados, ela venceu fácil Aldo Rebelo (PCdoB-SP)

Numa eleição queserviu mais paramedir o poder defogo do padrinho

do que a capacidade de articu-lação da candidata, o plenárioda Câmara escolheu ontem adeputada Ana Arraes (PSB-PE) para ocupar uma vaga deministro do Tribunal de Con-tas da União (TCU).

A eleição mobilizou gover-nadores, secretários de Estado,prefeitos, vereadores, presi-dentes de partido e até um ex-presidente da República, LuizInácio Lula da Silva, e um ex-presidente da Câmara, Severi-no Cavalcanti. O autor daproeza de agregar tantas per-sonalidades em sua primeiragrande articulação política na-cional é o governador de Per-nambuco, Eduardo Campos(PSB), filho de Ana Arraes.

Foi com este time de reforçoem ação no Congresso queCampos elegeu sua mãe, líderdo PSB na Câmara. Ela dispu-tou com outros cinco candida-tos os votos dos 493 deputadospresentes à sessão de ontem,mas pôs 73 votos de vantagemsobre o seu principal adversá-rio, deputado Aldo Rebelo(PCdo B-SP). Placar final: 222 a149 dados ao comunista. O ter-ceiro candidato mais competi-t ivo, deputado Átila Lins(PMDB-AM), obteve apenas47 votos.

Obras – Antes mesmo de as-sumir a vaga deixada pelo ex-deputado tucano UbiratanAguiar, que se aposentou emjulho passado, Ana Arraesmostra que pode ser útil ao go-verno federal, sempre queixo-so do TCU que paralisa obraspúblicas sob suspeição de irre-gularidades como o superfatu-

ramento de preços. "É precisorever esta questão da paralisa-ção. Deve haver muito zelocom o dinheiro público, e essezelo eu vou ter, mas o julga-mento precipitado macula e aparalisação às vezes sai maiscara do que uma retificaçãodos problemas com continui-dade da obra", afirmou.

A nova ministra avalia queseu filho deu prova de forçapolítica ao reunir tanta genteem sua campanha, mas valori-za o próprio perfil de advoga-da e ex-assessora do Tribunalde Contas de Pernambuco.

"A candidata responde coma inteireza de seu nome paraagregar", afirma. Apesar dafartura de padrinhos oficiais,diz que não houve "chapabranca" na eleição.

"Trabalhei muito duro nosúltimos dois meses, sem umsábado ou domingo de folga",a rg u m e n t o u .

Ana Arraes, que é filha doex-governador Miguel Arraes,afirmou que teve apoio demuitos amigos, mas respeitouos concorrentes e fez uma cam-panha limpa.

Depois da eleição, Camposfoi a estrela do almoço que reu-niu 14 governadores na resi-

dência oficial do presidente daCâmara, Marcos Maia (PT),para discutir a Emenda 29 quetrata do financiamento da saú-de pública. Agradeceu a todos,sobretudo ao anfitrião, queagendou o encontro para o diada votação do TCU e forçou apresença de governadores emBrasília.

Campanha – A maioria dosgovernadores acionados porCampos trabalhou por telefo-ne junto aos deputados de seusEstados, mas antes do almoçoo cearense Cid Gomes fezquestão de passar pela Câma-ra. "Não vim fazer chantagemnem pressionar ninguém. Vimpedir o voto para Ana Arraes",anunciou.

O senador Jarbas Vasconce-los (PMDB-PE) reprovou aoperação política. "É um ab-surdo que um governador dei-xe os seus afazeres no Estadopara eleger a mãe para o TCU.Se isso não é nepotismo, abusodo poder político e uso da má-quina, não sei mais o que é."

A articulação do governa-dor de Pernambuco foi critica-da pela oposição. "Esse é umrolo compressor que faz doCongresso a política mais atra-sada possível", reclamou o lí-der do PPS, deputado RubensBueno (PR).

Tra ição – O deputado ÁtilaLins (PMDB) conseguiu ape-nas 47 votos. Ou seja, nem abancada do PMDB, que tem 80deputados, votou maciçamen-te nele. Lins acusou o partidode tê-lo traído.

Segundo ele, apenas 20 dosvotos que recebeu vieram doPMDB. "É difícil qualquer ou-tra justificativa que não sejauma ação coordenada de trai-ção – e isso eu não aceito".

É um absurdo queum governadordeixe os seusafazeres no Estadopara eleger a mãepara o TCU.

SENADOR JA R BA S

VA S CO N C E LO S (PMDB-PE)

Cabo eleitoral – "Se não fos-se pelo filho, ela não teria ven-cido. O governador conseguetudo o que ele quer, onde eleentra ele ganha", festejava o ex-deputado Severino Cavalcanti(PP-PE), que também foi à Bra-sília apenas para pedir votospara Ana Arraes.

Cavalcanti renunciou aomandato de deputado após se

envolver em escândalo de cor-ru p ç ã o .

A votação foi secreta, masavalia-se que os votos que con-seguiu vieram do partido e dabancada ruralista a quem sealinhou. "Tentei mudar os vo-tos de uns 30 ruralistas, algunsque me deviam favores, masnão consegui. Todos votaramcom Aldo", afirmou.

Emoção – Após saber do re-sultado, Rebelo disse que seusvotos "correspondem ao esfor-ço, tempo e prestígio" que temna Casa. "Apoio oficial parti-dário tive só do meu partido".

O deputado deixou o plená-rio com os olhos marejados aosaber da derrota, mas evitoucomentar a campanha da ad-versária. (Agências)

Acima, deputadoscomemoram vitória deAna Arraes paraassumir vaga noTribunal de Contas daUnião. À esquerda,Átila Lins (PMDB), umdos candidatosderrotados, acusacolegas de partidode traição: ele recebeuapenas 20 votosdos correligionários.

Marcelo Camargo/Folhapress

Rodolfo Stuckert

Investigação sobre filho deSarney foi legal, diz PF

Delegados da PolíciaFederal defenderamontem a legalidade

das provas obtidas na opera-ção Faktor, antiga Boi Barrica,que foram anuladas pelo STJ(Superior Tribunal de Justiça).

Os policiais argumentaramque todos os pedidos foramaprovados pelo Ministério Pú-blico Federal e pela Justiça Fe-deral. A operação investigouos negócios do empresárioFernando Sarney e outros pa-rentes do presidente do Sena-do, José Sarney (PMDB-AP).

Em decisão unânime da 6ªTurma do STJ, os ministros en-tenderam que escutas telefôni-cas, extratos bancários e docu-mentos fiscais obtidos pela PFnão poderão ser usados paraprocessar alguém.

Para os policiais federais, ca-be agora ao MP recorrer da de-

Delegados defendem provas da antiga operação Boi Barrica, anulada pelo STJFabio Mota/AE - 16.01.04

Fernando Sarney: a salvo.

cisão para tentar reerguer aoperação. À pol íc ia restaaguardar novos fatos ou docu-mentos para abrir nova inves-tigação. Os ministros do STJentenderam que os grampos

que causaram as quebras de si-gilo foram ilegais.

A investigação começou em2006, quando o Coaf (Conse-lho de Controle de AtividadesFinanceiras), unidade de inte-ligência financeira do Brasil,encaminhou comunicação àPF dando conta de movimen-tação financeira atípica, no va-lor de R$ 2 milhões, nas contas-correntes de pessoas físicas ejurídicas, entre elas, FernandoJosé Macieira Sarney e TeresaCristina Murad Sarney.

Para o STJ são ilegais os pe-didos de quebra de sigilo tele-fônico e fiscal apenas com baseno relatório do Coaf. Mas dele-gados da PF sustentam que ospedidos foram feitos após in-vestigações preliminares. Eafirmam que os pedidos dequebra são feitos com base emcritério rígido. ( F o l h a p re s s )

Código Florestal: textopassa no Senado sem análise

Foi aprovado na CCJ (Co-missão de Constituição,Justiça e Cidadania) do

Senado o relatório apresenta-do pelo senador Luiz Henri-que da Silveira (PMDB-SC) so-bre a reforma do Código Flo-

restal. Antes de ir a plenário, oprojeto ainda será analisado ediscutido em mais três comis-sões na Casa.

O debate durou quatro ho-ras e o texto do relator recebeu5 votos contrários.

Só para a Copa – O texto deSilveira trouxe algumas altera-ções do texto enviado pela Câ-mara dos Deputados. Entreelas, uma que flexibiliza des-matamento em Áreas de Prote-ção Permanente (APP), comomargem de rios e topos demorros, para agilizar o anda-mento das obras da Copa doMundo e das Olimpíadas.

O relatório aprovado deter-mina que somente a União po-de apontar em que situaçãouma APP pode ser desmatada.Neste tópico, o relator incluiuuma exceção para agilizar asobras. Algumas expressõesautorizam a derrubada deAPP, "pela urgência do gover-no em viabilizar as obras daCopa do Mundo de 2014 e dasOlimpíadas de 2016", explicouSilveira no relatório. (AE)Senadora Kátia Abreu acompanhadebate na CCJ do Senado.

Sergio Lima/Folhapress

Page 8: Diário do Comércio

quinta-feira, 22 de setembro de 20118 DIÁRIO DO COMÉRCIO

IÊMENConfrontos comseis mortosrompem a tensatrégua no país

CENSUR A?Membro da famíliareal do Catarassume direção darede Al Jazeeranternacional

'A paz é umtrabalho duro'

Obama diz que não há atalhos para a criação doEstado palestino e insiste em manter veto à proposta.

Palestinos darão tempo para ONU avaliar pedido.

Opresidente dos Es-tados Unidos, Bara-ck Obama, que ten-ta evitar os prejuí-

zos políticos decorrentes de umpedido palestino de filiação àOrganização das Nações Uni-das (ONU), disse ontem que na-da irá substituir as negociaçõesentre palestinos e israelenses, eque não existe atalho para a paz.A posição dos EUA ganhou re-forço ontem de outro membrodo Conselho de Segurança compoder de veto: o presidente daFrança, Nicolas Sarkozy, indi-cou que também não deveapoiar a iniciativa palestina.Sem a aprovação das potências,o líder palestino, MahmoudAbbas, obteve o apoio de milha-res de palestinos que realizaramprotestos na Cisjordânia.

Já as autoridades palestinasafirmaram que não vão pres-sionar por uma votação ime-diata no Conselho de Seguran-ça, em que, até o momento, nãotem o apoio necessário parasua aprovação – ainda quesimbólica – como Estado ple-no. A aprovação seria simbóli-ca porque os EUA já disseramque vetarão a iniciativa. O pe-dido formal, porém, será apre-sentado amanhã ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

"Há um ano, eu fiquei diante

desse pódio e pedi uma Palesti-na independente. Eu acreditavaentão, e acredito agora, que opovo palestino merece um Esta-do próprio", disse Obama du-rante a abertura da AssembleiaGeral da ONU, em Nova York.

"Não há atalhos para encerrarum conflito que dura décadas.A paz é um trabalho duro e nãovai vir por meio de resoluçõesda ONU", disse. "São israelen-ses e palestinos – não nós – queprecisam chegar a um acordo."

O discurso de Obama foi elo-giado pelo premiê israelense,Benjamin Netanyahu, comquem se encontrou após o pro-nunciamento.

O mandatário norte-america-no se reuniu ontem tambémcom o líder palestino, Mah-moud Abbas, a quem reafirmou

que o Estadopalestino devesurgir de con-versas diretascom Israel.

Já a Françasinalizou quenão vai aceitarno Conselhode Segurançao pedido pa-les t ino e te-meu uma on-da de violên-cia. "Existe al-

guém que duvida que um vetovai gerar violência no OrienteMédio?", disse Sarkozy.

Para ele, o caminho é conce-der aos palestinos o status deEstado observador, enquantose estabelece um mapa para apaz dentro de um ano.

Apoio - Na Cisjordânia, pa-lestinos acenando bandeiraslotaram as praças de algumasdas principais cidades do terri-tório ocupado para apoiar opedido de Abbas pelo reco-nhecimento de seu Estado.

"Estamos pedindo o mais bá-sico dos direitos, um Estado co-mo todas as outras nações", dis-se Sabrina Hussein, que segura-va a bandeira nacional palestinaem verde, vermelho, preto ebranco, em uma manifestaçãoem Ramallah. (Agências)

Policiais israelenses atiram balas de borracha contra manifestantes palestinos na Cisjordânia

Nova derrota de KadafiRebeldes ocupam Sabha, um dos últimos redutos do ditador da Líbia.

Enquanto o líder do Con-selho Nacional de Tran-sição (CNT), Mustafa

Abdul Jalil, assumia ontem acadeira da Líbia na Assem-bleia Geral da Organizaçãodas Nações Unidas (ONU),forças do governo de transiçãoocupavam Sabha, um dos últi-mos bastiões de Muamar Ka-dafi no país.

Localizada no deserto doSaara, Sabha vinha resistindojunto com Bani Walid e com acidade-natal de Kadafi, Sirte,desde a tomada da capital, Trí-poli, em 23 de agosto.

"Nós controlamos boa partede Sabha, com exceção do dis-trito al-Manshiya. Esse aindaestá resistindo, mas vai cair",disse o porta-voz militar do

CNT, Ahmed Bani, à Reuters.A cidade de 100 mil pessoas,

no sul do país, é sede de umaestratégica base militar.

Em Bani Walid, as forças doCNT avançaram com tanquesem uma tentativa de tomar a ci-dade, que segue resistindo àofensiva dos rebeldes. Algu-mas milícias tentaram atacar aregião nos últimos dias, mas fo-ram obrigadas a recuar diantedas forças pró-Kadafi. Os rebel-des afirmam que estão prepa-rando um ataque militar coor-denado nos próximos dias.

Já em Sirte, oficiais do CNTadmitiram grandes perdas du-rante ofensiva contra a terranatal do ditador. Ao menostrês soldados foram mortos e17 ficaram feridos, de acordocom fontes médicas.

O ta n - Os bombardeios dasforças pró-Kadafi vem sendo

repelidos pelos ataques aéreosda Organização do Tratado doAtlântico Norte (Otan), quedecidiu ontem prorrogar portrês meses suas operações mi-litares na Líbia. A missão deve-ria terminar oficialmente em27 de setembro.

A aliança militar anunciouque continuará com as opera-ções enquanto a população ci-vil estiver ameaçada pelas for-ças leais a Kadafi.

A missão da Otan inclui umacampanha de bombardeios aé-reos e uma ação naval para pôrem prática o embargo de ar-mas da ONU.

A Otan lançou mais de 8.750ataques contra a Líbia desde o fi-nal de março. Os últimos ata-ques atingiram alvos militaresde homens ligados a Kadafi emSirte, segundo um comunicadodivulgado pela aliança ontem.

Estados Unidos - O embai-xador dos Estados Unidos naLíbia, Gene Cretz, voltou a Trí-poli ontem. Seu retorno acon-tece cerca de oito meses depoisde ele deixar a Líbia em janeiro,após o site WikiLeaks ter pu-blicado telegramas diplomáti-cos escritos por ele e que tra-ziam comentários pouco elo-giosos a Kadafi. (Agências)

Jalil: nova Líbia na ONU.

Stan

Hon

da/A

FP

VENTANIA – O tufão Roke atingiu o Japão ontem, deixando pelo menossete pessoas mortas nas regiões do centro-sul do país. A tempestade, comventos de 162 quilômetros por hora, deslocou-se rumo à usina nuclear deFukushima, mas não provocou problemas imediatos.

O preço dalib erdade:US$ 1 milhão.

OIrã libertou ontem doisnorte-americanos deti-

dos havia mais de dois anossob a acusação de espiona-gem. Shane Bauer e Josh Fat-

tal, ambos de 29 anos, desem-barcaram ontem mesmo emOmã, após o pagamento defiança de US$ 500 mil cada.

Os dois foram presos juntocom Sarah Shourd, já liberta-da, quando faziam um pas-seio na fronteira entre Iraquee Irã. O trio dizia que entrou nopaís por engano. (Ag ê n c i a s )

Em liberdade, Fattal (à esq.) e Bauer aguardam voo para Omã.

Darren Whiteside/Reuters

Mandel Ngan/AFP

Reunião entre Abbas e Obama não obteve avanço

Ehsen Naderipour/Irna/Reuters

Issei Kato/Reuters

Page 9: Diário do Comércio

quinta-feira, 22 de setembro de 2011 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

UM ALERTAPara alertar motoristas sobre os perigosde dirigir sob o efeito do álcool, a PolíciaMilitar tem exibido pelas ruas carcaças

de carros envolvidos em acidentes.cidades

Bafômetro sob risco de desmoralizaçãoNúmero crescente de acidentes envolvendo motoristas embriagados reacende entre especialistas o debate sobre a obrigatoriedade do teste do bafômetro

mente causa um impacto. Podeajudar a conscientizar os motoris-tas", disse, enquanto pegava umfolheto com orientações sobre acampanha para levar para o filhomotociclista de 19 anos.

Sensibilizar – O objetivo é ode sensibilizar, e até atemorizaros motoristas, particularmente,jovens até 20 anos. Mas, levan-do-se em conta o que já foi gas-to exaustivamente em campa-nhas contra o álcool, talvez hajaalguma doença social a ser ain-da diagnosticada, acometendoos motoristas. A campanhatambém ganhou espaço na te-levisão, no rádio e na internet evai se estender até domingo.

Hoje essas carcaças que sobra-ram dos choques poderão ser ob-servadas ainda na Paulista comConsolação, Praça Charles Miller,Ponte Cruzeiro do Sul e PraçaCampo de Bagatelle, das 14h às20h. Nunca é demais repetir quedirigir sob a influência de álcoolou de qualquer outra substânciapsicoativa é infração gravíssima,correspondendo a R$ 957,70 e se-te pontos na carteira, além é claro,de a carteira de habilitação sersuspensa por um ano.

Menores – A Assembleia Le-gislativa aprovou lei que proíbeestabelecimentos comerciais devender ou permitir o consumo debebida alcoólica a menores de 18anos. O projeto proposto pelo go-verno cria mecanismos de fiscali-zação para cumprimento do quejá estava previsto no Estatuto daCriança e do Adolescente. Estãoprevistas multas de até R$ 87,2 mil(além de interdição por 30 dias)aos estabelecimentos que nãocumprirem a medida. Casos rein-cidentes podem levar ao cancela-mento do comércio no cadastrode contribuintes do ICMS.

O projeto aguarda a sançãodo governador Geraldo Alckmine publicação para entrar em vi-gor, o que deve ocorrer nos pró-ximos dias. Em seguida, ela seráregulamentada para definiçãoda fiscalização e tamanho dosavisos a serem afixados nos esta-belecimentos. Haverá campa-nha de divulgação por 30 dias edepois começarão blitze de fis-cais para exigir o cumprimentoda lei. (M.M. e Agências)

Para alertar sobre os perigos do álcool, a Polícia Militar tem exibido pela cidade carcaças de carros acidentados, além de folhetos explicativos

Hoje é dia dedeixar o carroem casa

A Capital comemora hojeo Dia Mundial Sem Car-

ro. Entre outras medidas, aPrefeitura pretende incenti-var o uso da bicicleta, dotransporte público e a caro-na solidária. Para isso, umadas principais ações é a cria-ção de nove faixas reversí-veis (faixa extra durante ohorário de pico) dedicadasexclusivamente para quemanda com mais de uma pes-soa no carro.

As vias contempladas coma medida são: Radial Leste,Avenida Morumbi/GiovaniGronchi, Avenida Luiz Du-mont Vilares, Avenida SantosDumont e as pontes das Ban-deiras, Remédios, Casa Verdee João Dias.

Caso o programa dê certo,a Companhia de Engenhariade Tráfego (CET) não descar-ta tornar a iniciativa perma-nente em vias movimenta-das da cidade.

A proposta deve ajudar adesafogar o trânsito, segun-do Luís Antônio Seraphim,engenheiro e especialistaem trânsito. "É positivo eprecisa ser multiplicado.Agora vai ser por um dia e vaiter um efeito mais educativodo que prático. Mas, se a CETaplicar de verdade, acreditoque irá diminuir o númerode carros nas vias", disse.

Quem desrespeitar e inva-dir a faixa, porém, não serámultado. A CET espera queos motoristas colaboremcom a iniciativa, que visaorientar a população.

Ci c l ov i a – A Prefeitura tam-bém vai inaugurar hoje umaciclovia de 840 metros que li-gará a estação Butantã da Li-nha 4-Amarela do metrô aoportão principal da Universi-dade de São Paulo (USP), naCidade Universitária.

Em relação ao transportecoletivo, a CET também vaiimplantar hoje mudançaspermanentes no trânsito, co-mo a ampliação da faixa ex-clusiva na Radial Leste, quepassará dos atuais 4,4 quilô-metros para 11,4 quilôme-tros, nos dois sentidos da via.

A São Paulo Transporte(SPTrans) vai ampliar o horá-rio de pico do sistema detransporte em mais duas ho-ras. Esse acréscimo irá geraruma oferta de 12% a mais deviagens de ônibus, passan-do de 95.060 para 106.467partidas. ( Ag ê n c i a s )

Neblina: Ecovias quer fechar Imigrantes

AEcovias estuda impedir asubida da serra pela Ro-dovia dos Imigrantes (li-

gação entre o litoral e a capitalpaulista) em caso de neblina in-tensa. A informação foi dada on-tem pelo diretor da concessio-nária, José Carlos Cassaniga, ementrevista à rádio CBN.

Na quinta-feira passada, umgrande acidente com 300 veícu-los na pista de subida da Imi-grantes deixou uma pessoamorta e cerca de 50 feridas. Naocasião, a visibilidade estavaprejudicada pela neblina inten-sa. As causas do acidente aindasão investigadas.

Atualmente, em casos de ne-blina, a operação comboio éadotada apenas para a descidada serra. Pelo esquema, o moto-rista para no pedágio e é acom-panhado por carros da conces-sionária e da Polícia Rodoviáriaaté um ponto mais seguro paraseguir a viagem.

Nunca houve bloqueio nosentido contrário (litoral-Capi-tal). No entanto, segundo Cassa-niga, agora é avaliada a interdi-ção para os casos de "situaçãoextrema". "Nenhuma medidaestá descartada, mas todas es-tão sendo estudadas sob todosos aspectos", disse.

Pu ni ç ã o – No começo dasemana, o governador Geral-do Alckmin (PSDB) disse quehá a possibilidade de puniçãoà concessionária Ecovias de-vido ao engavetamento. "(Va-mos) primeiro aguardar asapurações que estão sendofeitas, ver as apurações, quaisvão ser os resultados das apu-rações", disse.

Na ocasião, Alckmin disseque há necessidade de apri-morar a operação da conces-sionária, principalmente noscasos de neblina densa, comoa que ocorreu no dia do aci-d e nte. ( Fo l h a p re s s )

Fotos de Newton Santos/Hype

A sucessão de aciden-tes fatais provocadospor motoristas em-briagados faz pensar

que o álcool está vencendo o ba-fômetro apesar das maciças cam-panhas de prevenção às bebidas.Conforme os levantamentos maisrecentes da Polícia Militar, em ju-lho passado foram detidos 234condutores em apenas um fim desemana. É algo assustador, consi-derando que seriam 234 aciden-tes potenciais.

Os otimistas poderiam dizerque a quantidade confirma acrença popular de que os anjosda guarda de bêbados são parti-cularmente misericordiosos. Emtodo caso, a não obrigatorieda-de do teste de bafômetro estásendo apontada como a princi-pal causa da grave irresponsabi-lidade que vem se repetindo nasúltimas semanas.

Mais rigor – O psicólogo Sa-lomão Rabinovich, diretor doCentro de Psicologia Aplicadaao Trânsito (Cepat) defende es-sa ideia com vigor. "Há mais de15 anos lutamos pela obrigato-riedade. Mas os infratores seapoiam no princípio legal deque ninguém é obrigado a pro-duzir provas contra si próprio.Na teoria, a lei é ótima, mas nãofunciona. Haja vista as tragé-dias que temos presenciado.Por outro lado, não podemosconfiar na astúcia da PM paradiagnosticar a embriaguezapenas por sinais notórios deexcitação do condutor", disse.Rabinovich entende que o ba-fômetro está desmoralizado. Aúnica solução vista por ele écomplexa e trabalhosa numacidade como São Paulo: fiscali-zar com rigor e constância oconsumo de bebidas.

O tenente da PM Henrique Ur-bano Salles, que participa das blit-ze, não credita o grande númerode acidentes à fuga do bafômetro."A recusa é mínima. Até agora, em2011, ela foi de 0,57%. Ou seja,menos de 1% dos condutores senegam a participar do teste", in-forma. A Polícia Militar prosseguena sua rotina de realizar quatrobloqueios antiálcool de segundaa quarta-feira e de 24 a 36 de quin-ta a domingo, por toda a cidade,com a atenção fixada nos cami-nhos que conduzem aos polos deboemia, como a Vila Madalena.

Carcaças –A propósito, na ten-tativa de combater a bebedeiramotorizada, a corporação estápromovendo uma exposição iti-nerante de carros destruídos emacidentes pela cidade. Ontem,por exemplo, havia um deles naplataforma de um caminhão-guincho na esquina da Consola-ção com a Paulista, que foi demo-radamente examinado pela se-cretária Cristina Barbosa Guedes,45 anos. Ela estava impressiona-da. "Eu já havia lido sobre a cam-panha no jornal, mas ver pessoal-

No coração de SP, uma homenagem à pazAo lado, Gaetano BrancatiLuigi, Rogério Amato e FelipeClemente: homenagem daACSP ao Dia Mundial da Paz

Newton Santos/Hype

Ontem, como convinhaà data, o Dia Mundialda Paz foi

comemorado aos pés doMarco da Paz, erguido no Pátiodo Colégio, no Centro. Omonumento, inaugurado noano 2000, foi o primeiro deuma série distribuída peloBrasil e outros países.

Trata-se de um movimentodedicado à fraternidade entreos homens de todo o planeta,idealizado por GaetanoBrancati Luigi, assessor dapresidência da AssociaçãoComercial de São Paulo.

Na ocasião, foi anunciada ainstalação de um marcosemelhante na cidade de Assis,na Itália, berço de SãoFrancisco, em novembro desteano, com a presença já

confirmada do papa Bento 16.Por outro lado, no final da

tarde de ontem, foiinaugurada peça semelhanteno Parque da Juventude, nazona norte, atestando que adisseminação da iniciativaencontra-se em pleno curso.

Em seu discurso, RogérioAmato, presidente da ACSP,ressaltou o importantesignificado do projeto. "Émuito bom reunir pessoas debem para prestigiar umassunto que diz respeito à vidade todos. A AssociaçãoComercial de São Paulo nasceucom São Paulo e carrega umaherança moral muito forte,que está intimamente ligadaaos valores do Estado",afirmou Amato.

Após as palavras do

presidente, seguida daapresentação do coral infantilda Legião da Boa Vontade, ojesuíta Carlos Alberto Contieri,

responsável pela paróquia doPátio do Colégio, tambémcelebrou a importância dadata e os esforços da ACSP.

"Parabenizo a AssociaçãoComercial de São Paulo, oengajamento do Luigi e detodos os presentes para que oser humano caminhe e alcancea felicidade plena", afirmou.

Eloisa de Sousa Arruda,titular da Secretaria da Justiçae da Defesa de Cidadania doEstado de São Paulo, nãoescondeu o otimismo relativoà busca da paz pelah u m a n i d a d e.

O evento abriu espaço parahomenagear a Associação dePais e Amigos dosExcepcionais (APAE), aUniversidade Aberta do Meio

Ambiente e Cultura de Paz,Brahma Kumaris, entidade decaráter espiritual e aapresentadora Luisa Mel.

A celebração do Dia Mundialda Paz terminou por volta domeio-dia após apresentação daOrquestra de Violeiros dacidade de Mauá (SP). Nessahora, os sinos de todas as igrejasda cidade repicaram em favorda paz, inclusive do Marco daPaz do Pátio do Colégio.

O idealizador GaetanoBrancati Luigi estavaemocionado. "Tudo issoevidencia que nossacentenária entidade não sópromove os valores doempreendedorismo, mastambém se preocupa epromove os valores do serhumano", declarou. (M.M.)

Folhapress

Page 10: Diário do Comércio

quinta-feira, 22 de setembro de 201110 -.LOGO DIÁRIO DO COMÉRCIO

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MarVe r m e l h o

Na chegada dooutono, o delta do

rio Liaohe, em Panjin,província chinesa de

Liaoning, ficacoberto por ervas

daninhas vermelhas.E atrai turistas.

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S ÃO PAULO x CORINTHIANS

Até que foi um bom negócioOempate em 0 a 0 entre

São Paulo e Cor in-thians, ontem à noite,

no Morumbi, não deixou ne-nhuma das torcidas satisfeitas,mas não foi um mau negócio.

Para o Tricolor, o resultadovaleu a liderança provisória doCampeonato Brasileiro. Com 45pontos, a equipe superou o Vas-co (que hoje enfrenta o Atlético-GO) no saldo de gols. Já para oTimão, que durante a semanafoi alvo de protestos da torcida eainda teve de cortar o capitãoChicão, o empate afastou a crise.Além disso, o time continua noG-4 – agora com 44 pontos, emterceiro. À dir., Emerson e Juandisputam a bola na área do são-paulina diante de 44.631 torce-d o r e s ( c o m r e n d a d e R $1.282.520,00). (Agências)Ajay Verma/Reuters

NO LIMITE - Catador de materiais recicláveis fotografado ontem

transportando centenas de garrafas plásticas vazias com seu cavalo e

carroça em Panchkula, no norte do estado indiano de Haryana.

A TÉ LOGO

Fifa faz primeira vistoria nas obras do Mineirão para Copa de 2014

Nova geração do iPhone será lançada em evento no dia 4 de outubro

Quatro anos e nove meses após ofim dos outdoors em São Paulo, aCâmara Municipal autorizou ontema volta de propaganda em 43 millocais da Cidade. Além de placas deaté 4 m² em mil relógios de rua e em23 mil abrigos de ônibus, comoprevisto na proposta original defevereiro de 2010, o prefeito GilbertoKassab acrescentou a exploraçãopublicitária dos 19 mil totens dasparadas de ônibus e das estações de

embarque e desembarque dotransporte coletivo municipal.

A autorização é a primeira parapropaganda em espaço públicodesde que a Lei Cidade Limpaentrou em vigor, em janeiro de2007, quando foram banidas até asfachadas de comércio maiores que4 m². A legislação foi a principalbandeira da reeleição de Kassabem 2008. Mais de 15 mil outdoorsforam retirados das ruas . (AE)

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Page 11: Diário do Comércio

quinta-feira, 22 de setembro de 2011 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

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economia

Dilma: papel dos emergentes é vital.

Na AssembleiaGeral da ONU, a

presidentebrasileira disseque a crise é detodos, e que osvelhos modelosdos países ricos

devem serrenovados.

No d i s c u r s o d eabertura da 66ªsessão da Assem-bleia Geral da Or-

ganização das Nações Unidas(ONU), a presidente DilmaRousseff afirmou ontem quefaltam recursos políticos parasolucionar a crise econômicaglobal. Segundo ela, não é porfalta de recursos financeirosque não se encontrou a soluçãopara a atual crise. "É por faltade recursos políticos e clarezade ideias", frisou. Na sua ava-liação, uma parte do mundonão encontrou equilíbrio entreajuste fiscal apropriado parademanda e crescimento.

"E ficam presos na armadi-lha que não separa interessepartidário dos interesses legí-timos da sociedade". Em seudiscurso, a presidente do Bra-sil disse que o desafio colocadonessa crise é substituir teoriasdefasadas do mundo velhopor novas formulações de ummundo novo. "A face maisamarga da crise é que o desem-

prego se amplia. É vital comba-ter essa praga para ela não sealastrar. Nós, mulheres, sabe-mos, mais do que ninguém,que desemprego não é estatís-tica, pois nos tira esperança edeixa violência e dor."

Perigo e união – SegundoDilma, o mundo vive um mo-mento delicado, mas de gran-de oportunidade histórica. Elaafirmou que, se a crise econô-mica global não for debelada,pode se transformar em umaruptura "sem precedentes", ca-

paz de provocar sérios dese-quilíbrios entre as pessoas e asnações. "Ou nos unimos todose saímos vencedores, ou saire-mos todos derrotados." Menosimportante é saber quem fo-ram os causadores dessa situa-ção, de acordo com ela.

"Importa sim, encontrarmossoluções coletivas, rápidas everdadeiras. Essa crise é sériademais para que seja adminis-trada por uns poucos países.Seus governos e bancos cen-trais continuam na responsa-

bilidade da condução do pro-cesso, mas sofrem as conse-quências da crise todos os paí-ses. Portanto, têm direito departicipar das soluções."

Dilma acrescentou que ospaíses emergentes podem co-laborar com soluções e que asinstituições internacionais de-vem trabalhar em conjunto. "AONU e essas organizações pre-cisam emitir sinais claros decoesão política e coordenaçãomacroeconômica", disse.

Ela também pediu mais par-

Presidenteabordouontem na ONUtemaseconômicos,como odesemprego.Disse que aturbulênciapode derrotara todos, se nãohouver união.

ticipação dos emergentes nasinstituições financeiras inter-nacionais. "A reforma das ins-tituições financeiras deveprosseguir com a participaçãodos países emergentes, princi-pais responsáveis pelo cresci-mento mundial", emendou.

Precauções – Segundo Dil-ma, o Brasil não está imune àcrise, mas está tomando pro-vidências para evitá-la. "Esta-mos tomando precauçõesadicionais para reforçar nos-sa capacidade de resistência à

crise fortalecendo nosso mer-cado interno com políticas dedistribuição de renda", rela-tou. "O Brasil tem sido menosafetado pela crise mundial,mas sabemos que nossa capa-cidade de resistência não é ili-mitada. Queremos poder aju-dar os países onde a crise éaguda. A cooperação é umaoportunidade histórica."

Dilma também frisou que oBrasil descobriu que a melhorpolítica de desenvolvimento é"a política de combate às desi-gualdades". Segundo ela, oPaís avançou nas políticas eco-nômica e social, sem compro-meter a liberdade democráti-ca. "Os objetivos do milênio(estabelecidos para 2015) já fo-ram cumpridos pelo Brasil." Apresidente citou que 40 mi-lhões de brasileiros saíram dapobreza e estão inseridos nanova classe média. "Tenho cer-teza que até o final do meu go-verno vamos erradicar a po-breza no País", destacou. (AE)(Leia mais nas páginas 5 e 6 )

Cri s t i n apede fim daesp eculação

Em discurso naAssembleia Geral daOrganização das Nações

Unidas (ONU), a presidente da

Argentina, Cristina Kirchner,disse ontem que "aespeculação financeira parecenão ter freio" e defendeu anecessidade de regular osmovimentos de capitais nomundo. "A Argentina nãopretende ser modelo, masratifica que é necessário terclaras as regras para mercadode capitais. Quero reiterar, àluz de nossa própria

experiência, a necessidade deque os organismosmultilaterais trabalhemfortemente na regulação demovimentos de capitais."

Cristina afirmou que oscapitais especulativos saltamde um lugar para o outro edestroem postos de trabalho ."Hoje a especulação é nosalimentos, ontem foi opetróleo e, amanhã pode ser

as pastilhas de menta, se issoder lucro. Sem uma regulação,avaliou a presidente, "não serápossível chegar à estabilidadedos mercados". Cristinaatacou ainda as agências declassificação de risco. "Elasclassificam a Argentina comoeconomia marginal e as(economias) que estão aponto de cair com melhoresnotas", disse. (AE)

Stan Honda/ AFP

PIB mais moderado

OMinistério da Fazen-da prevê crescimentomais moderado do

Produto Interno Bruto (PIB)brasileiro neste ano, mas aci-ma da média, quando compa-rado às principais economiasavançadas. A previsão fazparte do novo boletim Eco no-mia Brasileira em Perspectiva, di-vulgado ontem pelo ministé-rio na versão em inglês que se-rá apresentada pelo ministroGuido Mantega nos EstadosUnidos, onde participa dareunião anual do Fundo Mo-netário Internacional (FMI).

Segundo o boletim, as me-didas do governo para esfriara economia em 2011 estão sen-do efetivas. Desta vez, no en-tanto, a Fazenda não traz pre-visão para o PIB em 2011 e nospróximos anos, como era pa-drão nos boletins anteriores.No último boletim, o órgão es-timava crescimento do PIB de4,5% em 2011. Desta forma, o

novo boletim quebra o padrãocomparativo com os demais.

No documento divulgadoontem, a Fazenda apenas re-lembra que a expansão do PIBfoi de 1,2% no primeiro trimes-tre de 2011, tendo esse cresci-mento abrandado no segundotrimestre, para 0,8% em rela-ção ao trimestre anterior e3,1% ante igual período de2010, e destaca que no acumu-lado de quatro trimestres, ocrescimento foi de 4,7%. "Ape-sar desta moderação, a econo-mia brasileira deverá crescer aum ritmo acima da média em2011, quando comparado àsprincipais economias avança-das", diz o documento.

A Fazenda manteve a previ-são de expansão da FormaçãoBruta de Capital Fixo (FBCF)para 19,5% do PIB em 2011. Odocumento destaca que a ex-pansão da economia prosse-guirá, com o fortalecimentodo mercado interno. (AE)

Há espaço para o BCcortar os juros de novo

OMinistério da Fazen-da vê espaço para oBanco Central (BC)

agir com a redução dos juros,no caso de uma piora do cená-rio internacional. Segundo oboletim Economia Brasileira emPe r s p e c t i v a , "se houver agrava-mento da crise global, o BC temcondições de agir com uma po-lítica monetária expansionis-ta, em resposta a uma eventualdesaceleração da economia".

A nova versão do boletim,divulgada ontem em inglês,destaca também que o recentecorte na Selic (taxa básica de ju-ros) de 0,5 ponto percentual foiuma decisão que levou em

consideração problemas rela-cionados à desaceleração glo-bal. A avaliação feita pela Fa-zenda é de que "mesmo o Brasilnão estando no centro da crisedeste ano, ele não é totalmenteisolado e pode sentir algunsdos efeitos da recessão". Masdestaca que o País tem suaspróprias ferramentas para ar-ticular seus instrumentos depolítica econômica.

O ministério destaca a ne-cessidade, neste contexto, denão aumentar os gastos. Poresta razão, esclarece, a disci-plina fiscal foi fortalecida. "OBrasil está tomando todas asprecauções possíveis a fim de

evitar que a sua economia sejaprofundamente afetada porum eventual agravamentodas condições da economiainternacional". O documentodestaca ainda que o objetivo émanter o País em seu cami-nho de desenvolvimento commenor dano possível ante aturbulência global.

I nf l a çã o – O documentoprevê uma desaceleração daalta dos preços nos próximosmeses e mantém a projeção doúltimo relatório de inflação doBC de que o IPCA vai fechar2011 em 5,8%, acima, portan-to, do centro da meta de 4,5%,mas dentro da banda.

Neste contexto, o boletimdestaca que a tendência é dequeda de inflação na direçãodo centro da meta, de 4,5%, noperíodo 2012-2013.

O Ministério da Fazendaprevê ainda uma desacelera-ção do ritmo de crescimentodos invest imentos em in-fraestrutura em 2011.

A estimativa é de que essesinvestimentos somem R$ 160bilhões no ano, com alta de9,2% em relação a 2010. Noano passado, a expansão dosinvestimentos em infraestru-tura cresceu em ritmo maior,de 11,6% em relação ao anoanterior. (AE)

Mantega: dólar dá o troco.Oministro da Fazenda

Guido Mantega infor-mou ontem que o go-

verno brasileiro não deve reti-rar as medidas adotadas nosúltimos anos para compensar avalorização do real. "O câmbioestá devolvendo o que se valo-rizou", afirmou, ao desembar-car em Washington, onde par-ticipará da reunião de outono(no Hemisfério Norte) do Fun-do Monetário Internacional(FMI) e do Banco Mundial.

De acordo com o ministro, adesvalorização da moeda bra-sileira nos últimos dias reflete oquadro de aversão geral domercado ao risco gerado pelademora na conclusão da nego-ciação do FMI, da União Euro-peia e do Banco Central Euro-peu com a Grécia. "Parece quea negociação vai caminhar pa-ra um desfecho favorável. En-

tão, não deveria haver perigonenhum. De qualquer manei-ra, os mercados continuam adar sinais de estresse e de ner-vosismo. Isso está levando auma valorização do dólar nomundo todo", afirmou, ao en-fatizar que o movimento não éexclusivo no Brasil.

Segundo Mantega, a desva-lorização do real não deverágerar, em curto prazo, pressãoinflacionária no Brasil. De um

lado, insistiu ele, a piora da cri-se mundial sinalizada pela va-lorização do dólar deverá pro-vocar queda nos preços dascommodities e aliviar possíveispressões internas. Os efeitosno aumento de preços de pro-dutos importados, especial-mente insumos industriais,não devem ser percebidos emcurto prazo porque os contra-tos de importação são fecha-dos com meses de antecedên-

cia. "É preciso que o patamarde cambio permaneça por al-gum tempo para ter efeito nomercado. Caso contrário, as flu-tuações, as oscilações se anu-lam", argumentou.

Mantega insistiu não haverum "patamar aceitável" para ataxa de câmbio, dada a apostado governo na política de flu-tuação cambial. A desvaloriza-ção, acentuou ele, trará algunsbenefícios para o setor expor-tador. Mas, se vier com maiorforça pode preocupar o gover-no. Em especial, pelos seusefeitos sobre os devedores bra-sileiros. "Não vamos fazer ila-ções. Para isso acontecer, a cri-se terá de se agravar muito",afirmou. "Agora, se a coisa ficarfeia, teremos de repensar tudoe ver o que precisa ser feito",acrescentou. (Leia mais sobredólar na página 15) (AE)

O ministro disseque não hápatamarpré-acertadopara a cotaçãoda moedanorte-americana

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Page 13: Diário do Comércio

quinta-feira, 22 de setembro de 2011 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

A CNC mantém sua projeção de vendas no varejocom alta de 6,5% para este ano, ante o ano passado.economia

Sinais negativosna intenção deconsumo no País

Após registrar trêssaldos positivosseguidos, a intenção

de consumo do brasileiromostrou sinais negativos emsetembro. É o que mostrou aConfederação Nacional doComércio (CNC) em suapesquisa Intenção deConsumo das Famílias,divulgada ontem. O Índice deIntenção de Consumo dasFamílias (ICF) caiu 0,7% emsetembro ante agosto. No mêspassado, o indicador subiu2,5% ante julho. Porém, emrelação a setembro de 2010, oindicador cresceu 0,6%.

Em uma escala até 200pontos, o indicador recuou de136,9 pontos para 136 pontosde agosto para setembro. Paraa CNC, o desempenho reflete"leve processo deacomodação da demandadoméstica" neste mês. Entreos indicadores que maiscontribuíram para o recuo doICF foram as taxas negativasapuradas nos subíndices deprojeções de compra a prazo ede renda atual em setembroante agosto.

Entretanto, na análise daentidade, o aumento do ICFem relação a igual período doano anterior ainda ésustentado pelo bomdesempenho do mercado detrabalho. Mas a CNC admitiu,em seu informe, que apesarda percepção ainda favorávelem relação ao mercado detrabalho, as famílias mantêmmenor disposição a acelerarseu ritmo de gastos emsetembro. Mesmo com omenor ímpeto de consumo, aCNC mantém sua projeção deaumento de vendas no varejode 6,5% para este ano, ante oano passado. (AE)

Comércio: impasse no reajuste.Os comerciários pedem 11%, sendo 7,4% da inflação desde o último dissídio, mais aumento real de 3,6%. Os empresários oferecem 8%.

As negociações parareajuste dos salá-rios dos trabalha-dores do comércio

de São Paulo devem se esten-der até o final do mês. Há im-passe relacionado ao percen-tual de aumento que será apli-cado. Os comerciários pedemcorreção da inflação, que foi de7,4% desde o último reajuste,mais aumento real de 3,6%, oque elevaria em 11% o piso dacategoria. Já os comerciantesoferecem aumento de 8%.

Segundo Luiz Francisco To-ledo Leite, assessor jurídico doSindicato dos Lojistas do Co-mércio de São Paulo (Sindilo-jas-SP), a proposta dos empre-gados não leva em considera-ção as turbulências econômi-cas recentes. "Não há comogarantir que a economia conti-nue aquecida devido aos pro-blemas externos. O que senti-mos é que já há uma desacele-ração nas vendas", diz Leite.

Os trabalhadores do comér-

Aviso prévio de até 90 dias vai à sançãoadiou, em junho, decisãosobre mudanças.

A proposta tramita desde1989, mas voltou à discussãona Câmara em julho desteano, com análise em váriascomissões. Ontem, a matériaentrou na pauta do plenárioem regime de urgência e foiaprovado em uma versãocom origem no Senado.

O deputado Paulo Pereirada Silva (PDT-SP), o Paulinhoda Força, disse que o projetoteve o apoio de todas ascentrais sindicais. Ele afirmouque após receber o aval dospresidentes das centraissindicais, disse ao presidenteda Câmara, Marco Maia (PT-RS), que o projeto poderia seraprovado. (AE)

cio também pleiteiam o direi-to à cesta básica e vale-refei-ção, além do fim do banco dehoras, questões que estão lon-ge de ser ponto pacífico entreas partes. Essa convenção ain-da irá definir se o comércio iráfuncionar no feriado do Dia daCriança, em 12 de outubro."Estamos enxugando os pon-tos de discordância. Acreditoque até o fim do mês o acordoesteja assinado", diz o asses-sor jurídico do Sindilojas-SP.

Para Ricardo Patah, presi-dente do Sindicato dos Comer-ciários de São Paulo (Secsp), ospontos debatidos são questõesque se estendem por longa da-ta e precisariam ter uma defi-nição. "O comerciário já traba-lha 52 horas semanais e aindadiscutimos se devem traba-lhar aos domingos e feriados",diz Patah. Segundo ele, "as ne-gociações estão bem encami-nhadas e devem ser fechadasaté a próxima semana".

Newton Santos/Hype

Os trabalhadoresdo comérciotambémpleiteiam o direitoà cesta básica evale-refeição,além do fim dobanco de horas.

Renato Carbonari Ibelli

Estamosenxugando ospontos dediscordância. Até ofim do mês, oacordo estaráassinado.

LUIZ FR ANCISCO TOLEDO LE I T E,SI N D I LO J A S -SP

ACâmara dos Deputadosaprovou ontem projetode lei que aumenta

para até 90 dias o aviso prévioque o empregador deveconceder ao empregadodemitido. Atualmente, quandoa pessoa é dispensada, devepermanecer no emprego poraté 30 dias,independentemente do

tempo de serviço.Com a mudança, o aviso

prévio será proporcional. Otrabalhador com um ano deemprego mantém os 30 dias,mas para cada ano adicionalde serviço, o aviso prévioaumenta em três dias, até olimite de 90, no total. Em casode demissão voluntária, oempregado deve trabalhar

pelo mesmo período ouindenizar a empresa, quepode optar por liberar oempregado, sem ônus.

A proposta, com origem noSenado, será enviada à sançãoda presidente Dilma Rousseff,que pode vetar partes danova lei. Neste ano, oSupremo Tribunal Federal(STF) tratou sobre o tema, mas

Page 14: Diário do Comércio

quinta-feira, 22 de setembro de 201114 DIÁRIO DO COMÉRCIO

A redução de alíquotas para tablets melhorará o perfil das exportações brasi l e i ra s.Senador Eduardo Braga (PMDB-AM)economia

Industriais estão mais pessimistasApenas a indústria extrativa revelou confiança na economia atual do Brasil, registrando índice superior a 50 pontos no mês de setembro.

Celso Júnior/AE

Dos 26 setores da indústria de transformação, 12 registram queda do indicador de expectativas da Confederação Nacional da Indústria (CNI)

Opessimismo dosindustriais com asituação atual daeconomia brasilei-

ra está maior. Segundo dadosdo Índice de Confiança doEmpresário Industrial (Icei)de setembro, divulgado on-tem pela Confederação Na-cional da Indústria (CNI), aconfiança do setor em relaçãoà economia caiu de 44,5 pon-tos em agosto para 44,2 em se-tembro. O Icei varia de 0 a 100,e valores abaixo de 50 pontosindicam falta de confiança ouexpectativa pessimista.

Apenas a indústria extrativarevelou confiança na econo-mia atual do Brasil, registran-do índice superior a 50 pontos.O Icei geral, no entanto, queconsidera quatro indicadores,se mantém estável em setem-bro em relação a agosto, masdiminuiu em comparação comigual mês de 2010. O Icei de se-tembro ficou em 56,4 pontos,idêntico ao registrado emagosto. Já em setembro de2010, esse indicador estava em63,4 pontos. A indústria daconstrução foi o único segmen-to que registrou queda no Icei,de 58,4 pontos em agosto para57,2 pontos em setembro.

As expectativas do setor in-dustrial para os próximos seismeses permanecem favorá-veis, embora tenham registra-do pequena queda de confian-ça de agosto (60,7 pontos) parasetembro (60,4 pontos). Dos 26setores da indústria de trans-formação, 12 registram quedado indicador de expectativas.

Para compor o Icei de setem-bro, a CNI pesquisou 2.292 em-presas, das quais 1.206 peque-nas, 766 médias e 320 grandes,entre 1 e 19 de setembro. (AE)

Camex reduztributo até 2012

ACâmara de ComércioExterior (Camex)determinou a

redução para 2% da alíquotado Imposto de Importação (II)de diversos bens de capital,informática etelecomunicações que não sãofabricados no Brasil atédezembro de 2012.

A alíquota do tributo sobreesses produtos, comomáquinas para embalagens,guindastes de torre,empilhadeiras, telas sensíveisao toque e aparelhos paratestes de circuitos integrados,entre outros, variava entre12% e 16%.

Segmentos – Segundo oMinistério doDesenvolvimento, Indústria eComércio Exterior (Mdic), aprevisão das empresas quepediram a redução doimposto é de compras deUS$ 67 milhões relativas aprodutos detelecomunicações, US$ 55,8milhões para siderurgia eUS$ 43,5 milhões para aindústria química.

As compras serão feitasprincipalmente por empresasde autopeças (que devemgastar US$ 383,6 milhões emprojetos que necessitarão daimportação desses itens),mineração (que gastarãoUS$ 284,8 milhões) e geraçãode energia (que investirãoUS$ 127,6 milhões). Aresolução que determina aredução foi publicada noDiário Oficial da União(DOU) de ontem. (Fo l h a p re s s )

Aprovada a redução de PIS e Cofins de tablets

Oplenário do Senadoaprovou ontem a Me-dida Provisória 534,

que reduziu a zero as alíquotasda Contribuição para o Finan-ciamento da Seguridade So-cial (Cofins) e do Programa deIntegração Social (PIS) inci-dentes sobre a venda de ta-blets produzidos no Brasil. Amatéria seguirá à sanção presi-dencial. O relator retirou umaemenda polêmica sobre Zo-

nas de Processamento de Ex-portação (ZPE) para evitar quea MP retornasse à Câmara.

"A medida melhorará o per-fil das exportações brasileiras,ainda fortemente calcadas emprodutos primários", disse orelator, senador Eduardo Bra-ga (PMDB-AM). Ele citou da-dos do Ministério da Ciência eTecnologia de que os bens detecnologia da informação ecomunicação (TIC) apresenta-

ram déficit na balança comer-cial de US$ 18,9 bilhões em2010. Com a redução dos doistributos, a estimativa é de queo preço final dos tablets caiaem 31%. O tablet é o sexto pro-duto a receber a isenção fiscaldo Programa de Inclusão Digi-tal, que já favorecia os compu-tadores de mesa, notebooks,teclados, mouses e modems.

Para proteger a Zona Francade Manaus da concorrência na

atração de produtores de ta-blets, a proposta aumentou de4,6% para 5,6% o crédito da Co-fins para esses produtos, quan-do forem adquiridos na região.Uma emenda estabeleceu co-mo limite máximo de 600 cm2para a tela dos tablets e proibiuque viessem com controle re-moto. Foi uma medida preven-tiva para que os benefícios fis-cais não favorecessem monito-res nem televisores. (AE)

Page 15: Diário do Comércio

quinta-feira, 22 de setembro de 2011 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

O investimento externo dos primeiros sete meses é quase o mesmo de 2010.André Pineli, especialista em planejamento e pesquisa do Ipeaeconomia

Ipea aponta elevação deinvestimentos estrangeiros

OInstituto de PesquisaEconômica Aplicada(Ipea) divulgou on-

tem um estudo segundo o qualo Brasil será um dos principaisdestinos de investimentos es-trangeiros diretos no mundonos próximos 12 meses, mes-mo com a crise internacional.

Segundo o estudo Monitor dePercepção Internacional do Bra-si l, baseado em consultas aagentes internacionais, o indi-cador que mostra a possibili-dade de o País receber investi-mentos subiu de 35 para 43pontos entre maio e agosto de2 0 11 .

O Brasil possou a figurar en-tre os maiores destinos dos in-vestimentos estrangeiros dire-tos nos próximos 12 meses pa-ra 70% dos entrevistados peloIpea, ante os 56% que tinham amesma perspectiva na pesqui-sa anterior. De acordo com téc-nicos do Ipea, a mudança napercepção dos entrevistados"está em linha com estatísticasda Conferência das NaçõesUnidas para o Comércio e oDesenvolvimento (Unctad)

guns postos. O investimentodos primeiros sete meses já équase o mesmo do ano passa-do inteiro", disse André Pine-li, especialista em planeja-mento e pesquisa do Ipea.

O estudo revela ainda a me-lhora da avaliação dos agentesinternacionais sobre a condu-ção da política econômica noBrasil. O indicador subiu de ci-no pontos, em maio, para 20pontos em agosto. Para o Ipea,a mudança sugere uma per-cepção mais forte de que a po-lítica econômica nos últimos12 meses favoreceu o cresci-mento com estabilidade.

De acordo com o levanta-mento, os agentes internacio-nais entendem que o aperto mo-netário ocorrido no primeiro se-mestre, "assim como a deterio-ração nas perspectivas decrescimento dos países desen-volvidos", pode ter afetado asexpectativas sobre a evoluçãoda atividade econômica, já queo indicador relativo ao ProdutoInterno Bruto (PIB) diminuiu de44 pontos para 30 pontos nasduas últimas pesquisas. (ABr)

Fluxo cambial temsaldo de US$ 8,5 bi

Osaldo da entrada e saída de dólares do País –o chamado fluxo cambial – ficou positivoem US$ 8,515 bilhões no mês de setembro,

contabilizando-se as operações realizadas até oúltimo dia 16. A informação foi divulgada ontempelo Banco Central (BC). De acordo com aautoridade monetária, de janeiro até a última sexta-feira o fluxo cambial está positivo em US$ 68,329bilhões – ante US$ 12,936 bilhões registrados emigual período de 2010.

Neste mês, até o dia 16, o fluxo financeiro (ou seja,o registro de investimentos em títulos, ações,remessas de lucros e dividendos ao exterior, entreoutras operações) ficou positivo em US$ 2,614bilhões, ao passo que osaldo do segmento comercial (que inclui asoperaçõesrelacionadas aexportações eimportações) foipositivo emUS$ 5,902 bilhões.

Na semanapassada, entre osdias 12 e 16, ofluxo cambialficou positivo emUS$ 395 milhões.O segmentof i n a n c e i roregistrou saldonegativo deUS$ 1,191 bilhão,enquanto ocomercial ficoupositivo em US$ 1,587 bilhão.

No acumulado do ano até a última semana, ofluxo financeiro está positivo em US$ 33,313bilhões. O comercial também registra saldopositivo, com US$ 35,016 bilhões.

Compras – O BC também informou ontem que ascompras de dólares no mercado à vista elevaram asreservas internacionais em US$ 327 milhões, nestemês, até 16. Em agosto, essas operações resultaramem aumento das reservas de US$ 4,477 bilhões –atingindo um saldo total de US$ 352,29 bilhões.

Com a recente alta da divisa norte-americana, oBC interrompeu no dia 14, pela primeira vez no ano,as compras daquela moeda, como vinha fazendoem todos os dias úteis. Para economistas, a recentealta do dólar é resultado de nervosismoespeculativo, em cenário de crise internacional, e atendência é haver picos de alta da moeda. (ABr)

33,3bilhões de

dólares é o saldodo fluxo cambial

acumulado desdejaneiro até a

última sexta-feira,dia 16.

70por cento dos

entrevistados peloIpea acreditam que oPaís se destacará norecebimento de IED

nos próximos12 meses

Dólar chega a R$ 1,86,com alta de 4,24% no dia.

Está todo mundogritando 'fogo'agora, mas o dólarvai ter que voltar arefletir osfundamentos (daeconomia).

ANDRÉ PE R F E I TO, E CO N O M I S TA

No mês, a moeda norte-americana já subiu 16,6%. E as cotações devem seguir em alta.

Há 15 meses o mer-cado de câmbiointerno não nego-c i a v a o d ó l a r a

preços tão altos como ontem.A moeda fechou o dia no

valor máximo: R$ 1,865, emforte alta de 4,24%. Essa vola-tilidade não era vista em umsó dia desde outubro de 2008,quando a moeda chegou a su-bir 6% em apenas um pregão.Neste mês, a taxa cambial su-biu em 13 dos 14 dias úteis,com alta total de 16,6%.

O noticiário do dia pesou nomovimento dos mercados.Nos Estados Unidos, o FederalReserve (Fed, o banco centraldo país) anunciou uma opera-ção de US$ 400 bilhões para es-timular a concessão de em-préstimos para empresas econsumidores – mas não ani-mou as bolsas americanas, quejá operavam com desvaloriza-ção. Ainda nos EUA, a agênciade classificação Moody's pio-rou a avaliação sobre o risco desolvência de dez bancos, entreos quais o Bank of America e oCitigroup (leia mais na pág. 18).

Na Europa, segue indefini-do o repasse de novos recur-sos para "salvar" a Grécia, queprecisa de dinheiro novo do

FMI e da União Europeia paraevitar o calote nos seus com-promissos, o que, se aconte-cer, seria comparável a um no-vo efeito "Lehman Brothers".

Analistas notam que a fortealta do dólar dos últimos diastambém deve ser atribuída aonervosismo do mercado e à es-peculação. Isso acontece por-que grandes agentes financei-ros teriam ajustado suas apos-tas no mercado futuro para ga-nhar com a alta, em vez dabaixa, como até agosto.

"Está todo mundo gritando'fogo' agora, mas em algummomento esse dólar vai ter quevoltar a refletir os fundamen-tos (da economia)", disse An-dré Perfeito, economista-chefeda Gradual Investimentos.

"E quais são esses funda-mentos? Uma taxa de juros no-minal ainda muito alta, e aperspectiva de uma melhorana avaliação de risco do País nocurto prazo", acrescentou.

Perfeito não descarta umcenário em que o dólar aindav á o s c i l a r n o s n í v e i s d eR$ 1,90 ou R$ 2 nos próximosmeses, por causa do "momen-to excepcional" da economiaexterna. E que os fundamen-tos podem levar ainda alguns

meses para fazer efeito sobreas cotações da moeda.

Leilão – No front domésti-co, ganha destaque a indica-ção de que novas quedas dosjuros no Brasil devem ocorrercaso a situação internacionalse deteriore. O Banco Central(BC), que se ausentou do mer-cado de câmbio por váriosdias, advertiu ontem que nãovai mais realizar leilão de"swap" cambial, o equivalen-te a uma operação de comprade dólar no mercado futuro,com a alta das cotações.

O Ministério da Fazenda estámonitorando atentamente asubida do dólar para um pata-mar superior a R$ 1,80 e avaliaque, até agora, as informaçõesdisponíveis mostram que omovimento de alta mais forte étransitório. Mesmo que o nívelde R$ 1,80 se configure comonovo patamar, a equipe econô-mica afirma que não haveriamaiores preocupações com orepasse da alta para a inflação.

Fontes reafirmaram ontemque a desaceleração do ritmode atividade da economiabrasileira e mundial contri-bui para conter a pressão daalta sobre os preços (leia maisna página 11). (Agências)

sobre fluxo de capitais em2010". No ano passado, o Brasilocupou o quinto lugar no ran-king, atrás dos Estados Uni-dos, da China, de Hong Kong eda Bélgica, informou o Ipea.

"Entre 2007 e 2009, o Brasilficou entre o 12º e o 15º recep-tores de investimentos. Já em2010, ele subiu para a quintacolocação. A posição não eraalcançada desde o final dosanos 1990, época das privati-zações. Em 2011, a expectativaé que o Brasil talvez suba al-

Jo Yong-Hak/Reuters

Volatividade da divisa não era vista em um só dia desde outubro de 2008, quando a moeda chegou a subir 6% em apenas um pregão.

Page 16: Diário do Comércio

quinta-feira, 22 de setembro de 201116 DIÁRIO DO COMÉRCIO

DEPARTAMENTO INTERSINDICALDEESTATÍSTICAEESTUDOSSOCIOECONÔMICOS -DIEESE

CNPJ nº 60.964.996/0001-87RESULTADO DE JULGAMENTO - PREGÃO ELETRÔNICO DIE 10/2011

A Comissão de Licitação do DIEESE comunica a vencedora do Pregão Eletrônico DIE 10/2011:Gibbor Brasil Publicidade ePropaganda Ltda. EPP, CNPJ nº 08.329.433/0001-05, para o desenvolvimento de um aplicativo multimídia a partir de umconteúdo (PDF de uma publicação) para a produção do CD-ROM do Anuário do Trabalho e da Qualificação Profissional doEstado do Rio de Janeiro, no âmbito do Convênio MTE/SPPE/CODEFAT nº 003/2007 e Termo Aditivo, valor total estimadoR$ 9.745,00 (nove mil, setecentos e quarenta e cinco reais).

São Paulo,22 de setembro de 2011

DEPARTAMENTO INTERSINDICALDEESTATÍSTICAEESTUDOSSOCIOECONÔMICOS -DIEESE

CNPJ nº 60.964.996/0001-87RESULTADO DE JULGAMENTO - PREGÃO ELETRÔNICO DIE 09/2011

A Comissão de Licitação do DIEESE comunica a vencedora do Pregão Eletrônico DIE 09/2011: Rettec - ReproduçõesGráficas, Traduções e Edições, CNPJ nº 62.060.074/0001-70, para prestação de serviços gráficos, compreendendoimpressão de 3 mil exemplares, com fornecimento de prova da capa, do miolo e do acabamento do Anuário do Trabalho e daQualificação Profissional do Estado do Rio de Janeiro, no âmbito do Convênio MTE/SPPE/CODEFAT nº 003/2007 e TermoAditivo, valor total estimado R$ 8.057,70 (oito mil, cinquenta e sete reais e setenta centavos).

São Paulo,22 de setembro de 2011

DEPARTAMENTO INTERSINDICALDEESTATÍSTICAEESTUDOSSOCIOECONÔMICOS -DIEESE

CNPJ nº 60.964.996/0001-87EXTRATO DE CONTRATO - PREGÃO ELETRÔNICO DIE 09/2011

Espécie: Contrato de prestação de serviços firmado entre o Departamento Intersindical de Estatística e EstudosSocioeconômicos - DIEESE, CNPJ nº 60.964.996/0001-87, e Rettec - Reproduções Gráficas, Traduções e Edições TécnicoCientíficas Ltda., CNPJ nº 62.060.074/0001-70. Objeto: Contratação de empresa especializada em serviços gráficoscompreendendo impressão de 3.000 (três mil) exemplares, com fornecimento de prova de capa, do miolo e do acabamentodo Anuário do Trabalho e da Qualificação do Estado do Rio de Janeiro, considerando os objetivos do ConvênioMTE/SPPE/CODEFAT nº 003/2007 e Termo Aditivo. Modalidade: Pregão Eletrônico nº DIE 09/2011. Valor Estimado:R$ 8.060,00. Fonte de Recursos: Convênio MTE/SPPE/CODEFAT nº 003/2007 e Termo Aditivo. Data da Assinatura:16/09/2011. Vigência: 16/09/2011 a 15/10/2011. Assinam: Pelo DIEESE, Clemente Ganz Lúcio, Diretor Técnico, pelaRettec - Reproduções Gráficas,Traduções e EdiçõesTécnicio Científicas Ltda., Sr.Michael Christian,Sócio Diretor.

São Paulo,22 de setembro de 2011

DEPARTAMENTO INTERSINDICALDEESTATÍSTICAEESTUDOSSOCIOECONÔMICOS -DIEESE

CNPJ nº 60.964.996/0001-87EXTRATO DE CONTRATO - PREGÃO ELETRÔNICO DIE 10/2011

Espécie: Contrato de prestação de serviços firmado entre o Departamento Intersindical de Estatística e EstudosSocioeconômicos - DIEESE, CNPJ nº 60.964.996/0001-87, e Gibbor Brasil Publicidade e Propaganda Ltda. EPP, CNPJ nº08.329.433/0001-05. Objeto: Contratação de empresa especializada no desenvolvimento de um aplicativo multimídia apartir de um conteúdo fornecido pela CONTRATANTE para a produção de 3.000 (três mil) unidades do CD-ROM do Anuáriodo Trabalho e da Qualificação Profissional do Estado do Rio de Janeiro, considerando os objetivos do ConvênioMTE/SPPE/CODEFAT nº 003/2007 e Termo Aditivo. Modalidade: Pregão Eletrônico nº DIE 10/2011. Valor estimado:R$ 9.745,00 (nove mil, setecentos e quarenta e cinco reais). Fonte de Recursos: Convênio MTE/SPPE/CODEFAT nº003/2007 e Termo Aditivo. Data da Assinatura: 16/09/2011. Vigência: 16/09/2011 a 15/10/2011. Assinam: PeloDIEESE, Clemente Ganz Lúcio, Diretor Técnico, pela Gibbor Brasil Publicidade e Propaganda Ltda. EPP, Sr. Alexandre daSilva Bandetini,Empresário e Sra.KeliAlessandra Bandetini,Empresária.

São Paulo,22 de setembro de 2011

DEPARTAMENTO INTERSINDICALDEESTATÍSTICAEESTUDOSSOCIOECONÔMICOS -DIEESE

CNPJ nº 60.964.996/0001-87RESULTADO DE JULGAMENTO - PREGÃO ELETRÔNICO DIE 12/2011

A Comissão de Licitação do DIEESE comunica a vencedora do Pregão Eletrônico DIE 12/2011: TL Publicidade eAssessoria Ltda., CNPJ: 05.197.047/0001-00, para o desenvolvimento de um aplicativo multimídia a partir de umconteúdo (PDF de uma publicação) para a produção do CD-ROM do Anuário do Sistema Público de Emprego, Trabalho eRenda, no âmbito do Convênio MTE/SPPE/CODEFAT nº 003/2007 e Termo Aditivo, valor total estimado R$ 12.400,00(doze mil e quatrocentos reais).

São Paulo,22 de setembro de 2011

DEPARTAMENTO INTERSINDICALDEESTATÍSTICAEESTUDOSSOCIOECONÔMICOS -DIEESE

CNPJ nº 60.964.996/0001-87RESULTADO DE JULGAMENTO - PREGÃO ELETRÔNICO DIE 11/2011

A Comissão de Licitação do DIEESE comunica a vencedora do Pregão Eletrônico DIE11/2011: Rettec - ReproduçõesGráficas, Traduções e Edições, CNPJ 62.060.074/0001-70, para prestação de serviços gráficos, compreendendoimpressão, com fornecimento de provas das capas, dos miolos e dos acabamentos e da embalagem de 5 mil exemplaresde 6 livretos e 1 embalagem do Anuário do Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda, no âmbito do ConvênioMTE/SPPE/CODEFAT nº 003/2007 e Termo Aditivo, valor total estimado R$ 60.000,00 (sessenta mil reais).

São Paulo, 22 de setembro de 2011

Banco Bradesco S.A.CNPJ no 60.746.948/0001-12 - NIRE 35.300.027.795

Ata da Reunião Extraordinária no 1.803, do Conselho deAdministração, realizada em 29.8.2011

Certidão - Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia - JuntaComercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sob número 368.326/11-1,em 13.9.2011. a) Kátia Regina Bueno de Godoy - Secretária Geral.

economia

Contatos com oautor pelo e-mail: [email protected]

Rede Bourbon, umsonho de gerações.

Com uma área de 400mil m², dos quais 11mil m² estão reserva-dos ao mercado cor-

porativo, em 50 espaços capa-zes de receber até 10 mil pes-soas, a rede hoteleira Bourbonapostou pesado na sua unida-de em Atibaia (SP). Acertouem cheio. Com 80 eventos pormês, 75% dos seus hóspedesvindos do universo empresa-rial, o local tornou-se referên-cia em eventos, congressos ereuniões de negócios.

"Temos recebido eventosde todos os segmentos, comdestaque para a indústria far-macêutica e al imentícia ,grandes bancos e financei-ras", afirma Ricardo Aly, di-retor de marketing da rede.

Fundado em 2002, o Bour-bon Atibaia Spa Resorts nas-ceu com a ideia de combinarhóspedes de lazer e negócios.Não é tarefa fácil, pois os doispúblicos costumam se com-portar como água e azeite.Conciliar crianças com execu-tivos é um dos maiores desa-fios de qualquer resort quequer otimizar a ocupação.

O vice-presidente da rede,Alceu Vezozzo Filho, explicaque cada detalhe do projetofoi pensado. Para ele, a proxi-midade de São Paulo facilitatanto o acesso das grandesempresas que querem traba-lhar com o de pessoas que pre-

tendem descansar. Visando aconvivência pacífica, há umtipo de "acordo de cavalhei-ros" com a empresa contra-tante para que concentre asatividades em áreas diferen-ciadas, deixando locais so-ciais como as piscinas libera-do para os hóspedes de lazer.

O projeto de Atibaia não éfato isolado no Bourbon. Fazparte de uma política de ex-pansão de um projeto que co-meçou há 48 anos, depois queuma geada destruiu a planta-ção de café da família.

Foi quando o paranaenseAlceu Vezozzo tirou da ga-

veta o seu diploma de enge-nheiro e construiu um pré-dio de escritórios em Londri-na, logo transformado emhotel. Nascia, então, o pri-mogênito da Bourbon Ho-téis & Resorts que atualmen-te tem 11 unidades – nove pa-ra fins corporativos e dois re-sorts. O grupo emprega 1,8mil funcionários e em 2010recebeu 750 mil hóspedes.

Agora o grupo quer atuarno mercado exterior, a come-çar pelo Paraguai, Bolívia, Ar-gentina. Também flerta com oChile, Colômbia e Venezuela.

Quanto ao mercado inter-

no, a rede promete para breveo lançamento da marca RioHotel by Bourbon, portando agrife do arquiteto Jaime Ler-ner. Ela será composta por ho-téis de três a quatro estrelas.

"A marca é inspirada noBrasil, algo meio bossa nova,porém com personalidade",adianta o filho Alceu Anti-mo Vezozzo Filho, responsá-vel pela operação das unida-des do grupo, vendas, mar-keting, recursos humanos enovos negócios. Trata-se deum herdeiro que aprendeu asonhar e a realizar com tantoamor quanto o pai.

Passageiro Vip

Énormal a confusão nacomunicação entre

pessoas de diferentesnacionalidades que nãodominem bem o idioma daoutra. No entanto,desentendimento entrepilotos de avião econtroladores de voo écoisa séria, e há registros degraves acidentes.

Por isso, a AgênciaNacional de Aviação Civil(Anac) exige dos pilotosque queiram voar para forado Brasil um nível mínimode proficiência no idiomainglês dentro de padrõesdefinidos por instituiçõescomo o International CivilAviation Organization(ICAO, na sigla em inglês).

Mesmo assim,profissionais com o idioma

deficiente ainda sãoreprovados nesses exames.É para ajudar esses casosque existem profissionaiscomo Vera Sichetti.Graduada em LínguaInglesa com trêscertificações do exterior eem inglês para aviação poruniversidades prestigiadase com atuação pela ANAC,ela tem ampla experiênciaem preparação de pilotoscompetentes, mas que secomunicam em inglêssofrível. Para fazer carreiranos céus do exterior, elesprecisam dominar acomunicação crítica de vooem inglês, de radiotelefoniae aviação geral à fraseologiainternacional – assuntos emque Vera se especializou eensina como ninguém.

Em 2011, devemos conseguir o equilíbrio financeiro e, a partir de 2012, começar a crescer.Rocco Sabelli, presidente mundial da Alitalia

Embraer: negócios firmes com a China.AEmbraer anunciou

ontem, por meio derelatório, suas esti-

mativas para o mercado deaviação regional chinês para operíodo de 2011 a 2030, pre-vendo a entrega de 975 jatosregionais em 20 anos, o que re-presenta 13% da demandaglobal. O relatório indica quea aviação mundial mostrou si-nais de recuperação em 2010.

A Embraer continua nego-ciando com a China para pro-duzir aviões executivos noPaís, de acordo com declara-ções do vice-presidente deaviação comercial da Embraer,

Paulo Cesar Souza e Silva.Em abril, durante visita da

presidente Dilma Rousseff àChina, a Embraer fechou acor-do para produzir no País o jatoexecutivo Legacy 600, o queevitaria o fechamento da fá-brica que a companhia possuidesde 2002 em Harbin, emparceria com a estatal Avia-tion Industry Corporation ofChina (Avic). Anteriormente,a Embraer produzia no local omodelo 145, para o segmentode aviação comercial.

Apesar das informações re-centes de que a crise interna-cional está se agravando, a Em-

braer acredita que o desempe-nho de 2012 será pelo menosigual ao deste ano, conforme ovice-presidente de aviação co-mercial da empresa. "É umacontinuação da crise de 2008 enão sabemos qual será sua ex-tensão. Mas enxergamos um2012 positivo", afirmou.

Alitalia – Após três anos dereestruturação, a Alitalia de-ve atingir equilíbrio financei-ro neste ano. "Em 2011, deve-mos conseguir o equilíbrio fi-nanceiro e a partir de 2012 de-vemos começar a crescer,afirmou o presidente mun-dial da empresa, Rocco Sabel-

li, que esteve ontem na Em-braer, para a entrega de um ja-to Embraer 190, o primeiro deuma encomenda de 20 unida-des feita em janeiro.

Sabelli disse que, a partir denovembro, a companhia deveampliar em 15% o número devoos entre Itália e Brasil. Alémdisso, a partir de 2012 esperacriar novos destinos, como Ín-dia e Emirados Árabes.

Sobre a crise europeia e daItália, ele classificou a situa-ção como preocupante, masacredita que a Alitalia serámenos afetada do que outrasempresas. (AE)

Divulgação

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Vera Sichetti

Page 17: Diário do Comércio

quinta-feira, 22 de setembro de 2011 ECONOMIA/LEGAIS - 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

BANCO VOTORANTIM S.A.CNPJ/MF nº 59.588.111/0001-03 - NIRE nº 35.300.525.353

EDITAL DE CONVOCAÇÃOASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

O Presidente do Conselho de Administração do Banco Votorantim S.A. (“Sociedade”) convida os Acio-nistas a participarem, em primeira convocação, da Assembleia Geral Extraordinária que se realizaráem sua sede social, localizada na Capital do Estado de São Paulo, na Avenida das Nações Unidas, nº14.171, Torre A, 18º andar, às 17:00 horas do dia 29.09.2011, para apreciação dos seguintes assun-tos: (i) Aprovação das Demonstrações Contábeis, referentes ao semestre encerrado em 30 de junhode 2011, da Sociedade e empresas por ela controladas (“Sociedades Controladas”); (ii) Aprovaçãoda proposta dos órgãos da administração referente à destinação do lucro da Sociedade e SociedadesControladas, bem como a fixação do prazo de pagamento de dividendos aos Acionistas da Socieda-de; (iii) Re-ratificação dos aumentos de capital das Sociedades Controladas deliberados na Assem-bleia Geral Extraordinária da Sociedade, realizada em 22.12.2010, para fazer constar ajustes de valo-res, conforme solicitado pelo Banco Central do Brasil; (iv) Ratificação e fixação dos montantes globaisanuais de remuneração dos membros dos órgãos de administração da Sociedade e das SociedadesControladas, referentes aos exercícios de 2010 e 2011; (v) Aprovação da reforma do Estatuto Socialda Sociedade, com (a) a exclusão da expressão “todos acionistas da Sociedade” do parágrafo 1º doArtigo 8º; (b) a exclusão do parágrafo 4º dos Artigos 8º, 16 e 22, e do parágrafo 5º do Artigo 23, coma consequente renumeração dos parágrafos subsequentes, caso aplicável; e (c) a consolidação dereferido documento; e (vi) Outros assuntos de interesse da Assembleia. São Paulo, 21 de setembrode 2011. BANCO VOTORANTIM S.A. Aldemir Bendine - Presidente do Conselho de Administração.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça deSão Paulo, foram ajuizados no dia 21 de setembro de 2011, na

Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperaçãoextrajudicial e recuperação judicial:

1 Contexto operacional - A Liga das Senhoras Católicas de São Paulo (“LigaSolidária”), constituída em 10 de março de 1923, é uma associação civil dedireito privado e fins filantrópicos, de caráter beneficente, educativo, cultural, e deassistência social, com orientação religiosa do Cardeal Arcebispo Metropolitanoda Arquidiocese de São Paulo. Em 22 de novembro de 1963, conforme Ato doPoder Executivo publicado no Diário Oficial de 31 de março de 1964, a LigaSolidária foi declarada instituição de utilidade pública federal. Em consequência,está imune do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ (imunidade previstapelo artigo 150, inciso VI, alínea c, da Constituição Federal). Também está isentadas contribuições sociais, nos termos do artigo 195, parágrafo 7º da ConstituiçãoFederal. Em 3 de abril de 1935, conforme Ato do Poder Estadual publicado noDiário Oficial de 4 de abril de 1935, a Liga Solidária foi declarada instituição deutilidade pública estadual. Em 22 de outubro de 1968, conforme Ato do PoderMunicipal publicado no Diário Oficial de 23 de outubro de 1968, a Liga Solidáriafoi declarada instituição de utilidade pública municipal. Atualmente, a LigaSolidária desenvolve um trabalho que nasce da crença de que a educação é,por excelência, o meio de construção e de expressão da verdadeira cidadania,com programas sociais de educação e cidadania para crianças, jovens e adultosem situação de risco social. Seu projeto educacional é voltado para a constru-ção gradual do conhecimento e preparo para o trabalho, em sintonia com osParâmetros Curriculares Nacionais, com as Referenciais Curriculares Nacionaispara a Educação Infantil e com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). ALiga Solidária realiza atendimento social, em:• 8 Centros de Educação Infantil - CEIs (creches)• 5 Abrigos• 8 Programas SocioeducativosPara viabilizar seu trabalho social, a Liga Solidária conta com diferentes frentesde captação de recursos:• Convênios com o poder público Municipal;• Parcerias com empresas privadas;• Doações de pessoas físicas e jurídicas;• Eventos;• Campanhas;• Unidades Provedoras.As unidades provedoras constituem uma estrutura interna geradora de receitaspróprias. O superávit obtido nestas unidades, por meio da prestação de serviços aterceiros, é integralmente aplicado nas ações sociais da Liga Solidária. São seisas unidades provedoras: Lar Sant’Ana – Residencial para idosos independen-tes, com atividades físicas e culturais; Recanto Monte Alegre – Residencialpara idosos dependentes, com assistência médica geriátrica e enfermagem24 horas; Colégio Santa Amália Saúde - Ensino Infantil, Fundamental e Médio,Colégio Santa Amália Tatuapé – “Maple Bear” - Ensino Infantil Bilíngue (Inglês)e Ensino Fundamental, Plaza 50 – Apartamentos para locação e ResidênciaCapote Valente - Residência. 2 Resumo das principais práticas - Este éo primeiro conjunto de demonstrações financeiras preparado pela entidadede acordo com as novas normas contábeis brasileiras emitidas pelo Comitêde Pronunciamentos Contábeis (CPCs), aplicáveis a pequenas e médiasempresas - Pronunciamento Técnico PME - Contabilidade para Pequenas eMédias Empresas. As principais políticas contábeis aplicadas na preparaçãodestas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticasforam aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvoquando indicado de outra forma. As presentes demonstrações financeirasforam aprovadas pela Assembleia Geral Ordinária em 13 de abril de 2011. 2.1Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras - Asdemonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadasde acordo com o CPC para PMEs. Elas foram preparadas considerandoo custo histórico como base de valor e ajustadas para refletir o “custoatribuído” de terrenos e construções na data de transição para os CPCs eativos e passivos financeiros mensurados ao valor justo contra o resultadodo exercício. A preparação de demonstrações financeiras em conformidadecom o CPC para PMEs requer o uso de certas estimativas contábeis críticas etambém o exercício de julgamento por parte da administração da entidade noprocesso de aplicação das políticas contábeis. Os resultados efetivos podemser diferentes daquelas estimativas e premissas. 2.2 Moeda funcionale moeda de apresentação - As demonstrações financeiras estão sendoapresentadas em milhares de reais, que é a moeda funcional da entidade e,também, a sua moeda de apresentação. 2.3 Caixa e equivalentes de caixa- Os saldos de caixa e equivalentes de caixa para fins de demonstraçõesdos fluxos de caixa incluem dinheiro em caixa e depósitos bancários. 2.4Ativos financeiros - A administração classifica seus ativos financeiros sobas seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado(superavit) e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidadetpara a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determinaa classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. Ativosfinanceiros mensurados ao valor justo por meio do resultado (superavit oudefict). Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultadosão ativos financeiros mantidos para negociação ativa e frequente ou ativosdesignados pela entidade, no reconhecimento inicial, como mensurados aovalor justo por meio do resultado. Os ganhos ou as perdas decorrentes devariações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justopor meio do resultado são apresentados na demonstração do superavit oudeficit no período em que ocorrem, a menos que o instrumento tenha sidocontratado em conexão com outra operação. Neste caso, as variações sãoreconhecidas na mesma linha do superavit afetada pela referida operação.Empréstimos e recebíveis: Incluem-se nessa categoria os empréstimosconcedidos e os recebíveis que são ativos financeiros não derivativos compagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. Sãoincluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimentosuperior a 12 meses após a data do balanço (estes são classificados comoativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da entidade compre-endem as contas a receber, outros recebíveis e depósito judicial e fiança.Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado,usando o método da taxa de juros efetiva, quando aplicável. 2.5 Passivosfinanceiros - A entidade classifica seus passivos financeiros na categoriade custo amortizado. Custo amortizado: São os passivos financeiros que nãosão avaliados pelo valor justo por meio do resultado. Estes passivos são ini-cialmente registrados pelo seu valor justo e subsequentemente mensuradosao custo amortizado. Incluem, dentre outros, empréstimos e fornecedores.2.6 Contas a receber - As contas a receber são avalidadas no momentoinicial pelo valor da transação e subsequentemente mensuradas pelo custoamortizado deduzidas da provisão para créditos de liquidação duvidosa. Umaprovisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída quando existeuma evidência objetiva de que a entidade não receberá todos os valoresdevidos de acordo com as condições originais das contas a receber. 2.7Imobilizado - Os itens do imobilizado são demonstrados ao custo históricode aquisição ou doação, menos o valor da depreciação e de qualquer perdanão recuperável acumulada. Os terrenos não são depreciados. A deprecia-ção de outros ativos é calculada usando o método linear para alocar seuscustos aos seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue:

AnosEquipamentos de informática 5Construções 60 a 70Máquinas e equipamentos 10Móveis, utensílios 10Veículos 5Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, seapropriado, ao final de cada exercício. O valor contábil de um ativo é ime-diatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativofor maior do que seu valor recuperável estimado (Nota 2.9). Os ganhos e asperdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados como valor contábil e são reconhecidos em “Receitas/despesas não operacionais”,líquidos na demonstração do resultado. 2.8 Intangível - Está representado porlicenças de marcas e patentes adquiridas que são capitalizadas com base noscustos incorridos na sua aquisição e preparo do softwares para sua utilização.Esses custos são amortizados durante sua vida útil estimável em cinco anos.2.9 Redução ao valor recuperável de ativos não financeiros (impairment)- Os ativos sujeitos à depreciação ou amortização são revisados, no mínimo,anualmente para verificação do valor recuperável. Quando houver indício deperda ao valor recuperável (impairment), o valor contábil do ativo (ou unidadetgeradora de caixa à qual o ativo tenha sido alocado) é testado. Uma perda pelaredução do valor recuperável é reconhecida pelo excesso do valor contábil doativo sobre seu valor recuperável. Este último é o maior valor entre o valor justomenos os custos de venda e o valor em uso. Para fins de avaliação da perda pelaredução do valor recuperável, os ativos são agrupados nos níveis mais baixospara os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (UnidadesGeradoras de Caixa (UGC)). 2.10 Provisões, passivos contingentes e ativoscontingentes - Uma provisão é reconhecida, quando como resultado de umevento passado, a entidade tenha uma obrigação presente e legal que pode serestimada de modo confiável, e com provável saída de benefícios econômicospara sua quitação. Passivos contingentes são divulgados se existir uma possívelobrigação futura resultante de eventos passados ou se existir uma obrigaçãopresente resultante de um evento passado. Ativos contingentes são reconhe-cidos contabilmente somente quando há garantias reais ou decisões judiciaisfavoráveis definitivas, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizandoo ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidadede êxito provável são apenas divulgados nas demonstrações financeiras, excetoquando seja provável que esses ativos venham a dar origem a um aumento emrecursos que incorporem benefícios econômicos.As provisões foram constituídaslevando em conta: a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, asimilaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento deTribunais, sempre que a perda for avaliada como provável. O passivo relacionadoà obrigação legal em discussão judicial é mantido até o ganho definitivo da ação,representado por decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem maisrecursos, ou a sua prescrição. 2.11 Patrimônio social - Constituído pela dotaçãoinicial de seus outorgantes instituidores e por doações recebidas de terceiros,

acrescido ou diminuído do superávit ou déficit apurado em cada exercício. 2.12Apuração do superavit/deficit - As receitas com doações são reconhecidascontabilmente quando recebidas. Demais receitas e despesas são apuradaspelo regime de competência. 3 Transição para o CPC para as PMEs - Asdemonstrações financeiras da entidade relativas ao exercício findo em 31 dedezembro de 2010 são as primeiras demonstrações financeiras preparadas deacordo com as políticas contábeis do CPC para PMEs. A entidade adotou 1º dejaneiro de 2009 como data de transição. Nessa data, ela preparou as primeirasdemonstrações financeiras de acordo com o CPC para PMEs, nas quais conside-rou todas as exceções obrigatórias e algumas das isenções opcionais permitidasna aplicação retrospectiva completa do CPC para PMEs. 3.1 Isenções daaplicação retrospectiva completa - A entidade optou por aplicar as seguintesisenções com relação à aplicação retrospectiva: Isenção do valor justo comocusto presumido. A entidade optou por mensurar os itens do imobilizado pelovalor justo em 1º de janeiro de 2009.A administração aplicou o valor justo comoisenção de custo atribuído com relação aos “Terrenos” e “Construções” . O laudode avaliação desses bens do imobilizado realizado em 1º de janeiro de 2009,determinou seu valor justo em R$ 129.918.000 correspondente a um aumento deR$ 46.031.570 em relação ao valor contábil de acordo com as políticas contábeisadotadas no Brasil anteriormente usadas, que totalizava R$ 83.886.430. Nãoforam identificados outros impactos na aplicação desses novos pronunciamentoscontábeis, no patrimônio líquido em 31 de dezembro 2009 e em 1º de janeirode 2009. 3.2 Reconciliação - As reconciliações abaixo mostram os efeitos datransição das políticas contábeis adotadas no Brasil anteriormente usadas,para o CPC para PMEs em 1º de janeiro de 2009 e 31 de dezembro de 2009.a) Conciliação do patrimônio social em 1º janeiro de 2009

01/01/2009conforme políticas

contábeis Efeitos 01/01/2009Ativo anteriormente usadas da transição conforme CPCAtivo circulante 20.044.321 – 20.044.321Caixa e equivalente de caixa 141.023 115.199 256.222Ativos financeiros p/ negociação 17.697.272 (115.199) 17.582.073Contas a receber 1.604.461 – 1.604.461Outros recebíveis 601.565 – 601.565

Ativo não circulante 86.848.902 – 132.880.472Realizável a longo prazo 53.306 – 53.306Depósito judicial 48.806 – 48.806Depósito fiança 4.500 – 4.500

Permanente 86.795.596 46.031.570 132.827.166Imobilizado 86.736.810 46.031.570 132.768.380Intangível 58.786 – 58.786

Total do ativo 106.893.225 46.031.570 152.924.795Passivo e patrimônio SocialPassivo circulante 4.760.000 – 4.760.000Empréstimos 1.650.435 – 1.650.435Fornecedores 431.405 – 431.405Impostos e contribuições a recolher 59.185 – 59.185Provisão de férias 1.029.412 – 1.029.412Salários e encargos sociais 916.759 – 916.759Adiantamento de mensalidades 660.939 – 660.939Outras contas a pagar 11.865 – 11.865

Passivo não circulante 3.896.952 – 3.896.952Exigível a longo prazo 3.896.952 – 3.896.952Provisão para riscos fiscais 3.896.952 – 3.896.952

Patrimônio Social 98.236.273 46.031.570 144.267.843Capital social 47.683.728 – 47.683.728Ajustes de avaliação patrimonial 36.904.628 46.031.570 82.936.198Superavit/deficit acumulado 13.647.917 – 13.647.917

Total do passivo epatrimônio social 106.893.225 46.031.570 152.924.795

b)Conciliação do patrimônio social em 31 de dezembro de 200931/12/2009

conforme políticascontábeis Efeitos 01/01/2009

Ativo anteriormente usadas da transição conforme CPCAtivo circulante 18.772.499 – 18.772.499Caixa e equivalente de caixa 332.150 361.013 693.163Ativos financeiros para negociação 16.957.506 (361.013) 16.596.493Contas a receber 984.520 – 984.520Outros recebíveis 498.322 – 498.322

Ativo não circulante 86.202.737 45.711.054 131.913.791Realizável a longo prazo 35.421 – 35.421Depósito judicial 30.921 – 30.921Depósito fiança 4.500 – 4.500

Permanente 86.167.317 45.711.054 131.878.371Imobilizado 86.116.965 45.711.054 131.828.019Intangível 50.352 – 50.352

Total do ativo 104.975.236 45.711.054 150.686.290Passivo e patrimônio SocialPassivo circulante 4.335.999 – 4.335.999Empréstimos 550.000 – 550.000Fornecedores 708.561 – 708.561Impostos e contribuições a recolher 51.615 – 51.615Provisão de férias 1.216.587 – 1.216.587Salários e encargos sociais 1.114.951 – 1.114.951Adiantamento de mensalidades 658.524 – 658.524Outras contas a pagar 35.761 – 35.761

Passivo não circulante 5.783.799 – 5.783.799

Liga das Senhoras Católicas de São PauloCNPJ nº 60.597.044/0001-72

BALANÇO PATRIMONIAL EM - Em reaisAtivo 31.12.10 31.12.09 01.01.2009Circulante 20.328.703 18.772.499 20.044.322Caixa e equiv. de caixa (nota 4) 1.021.305 693.163 256.222Ativos financeiros paranegociação (nota 5) 17.895.344 16.596.493 17.582.073

Contas a receber (nota 6) 827.606 984.520 1.604.461Outros créditos (nota 7) 584.449 498.322 601.565

Ativo não circulante 130.778.285 131.913.791 132.880.472Realizável a longo prazo 62.934 35.421 53.306Depósito judicial 58.434 30.921 48.806Depósito fiança 4.500 4.500 4.500

Permanente 130.715.351 131.878.370 132.827.166Imobilizado (nota 8) 130.673.432 131.828.018 132.768.380Intangível 41.919 50.352 58.786

Total do ativo 151.106.988 150.686.290 152.924.795

Passivo e patrimônio social 31.12.10 31.12.09 01.01.2009Circulante 5.657.474 4.335.999 4.760.000Empréstimos (nota 9) 1.112.487 550.000 1.650.435Fornecedores 854.824 708.561 431.405Impostos e contribuições a recolher 78.177 51.615 59.185Férias a pagar 1.412.130 1.216.587 1.029.412Salários e encargos sociais 1.278.678 1.114.951 916.759Adiantamento demensalidades (nota 10) 879.559 658.524 660.939

Outras contas a pagar 41.619 35.761 11.865Passivo não circulante 7.888.504 5.783.799 3.896.952Exigível a longo prazo 7.888.504 5.783.799 3.896.952Provisão para riscostrabalhistas (nota 11) 326.623 161.919 –

Provisão para riscosfiscais (nota 11) 7.554.981 5.614.980 3.896.952

Outros 6.900 6.900 –Patrimônio social (nota 12) 137.561.010 140.566.490 144.267.843Total do passivo e

patrimônio social 151.106.988 150.686.290 152.924.795

DEMONSTRAÇÕES DO SUPERÁVIT OU DÉFICITExercícios findos em 31 de dezembro - Em reais

Receitas das atividades 2010 2009Receita das provedoras 22.040.862 20.528.959Convênios públicos (nota 13) 8.754.864 6.973.253Convênios privados 742.711 201.931Doações e contribuições 1.607.671 1.075.335Outras receitas operacionais (nota 15) 7.868.878 7.138.939

41.014.986 35.918.417Despesas das atividades-Unidades ProvedorasDespesas de pessoal (13.812.314) (12.289.751)Despesas operacionais (nota 14) (5.364.019) (5.327.750)Despesas administrativas (1.351.561) (1.521.765)Serviços de terceiros (1.423.043) (1.209.715)Depreciação (1.107.246) (1.009.279)Outras despesas operacionais (nota 15) (1.893.073) (1.612.734)Despesas com provisão p/ riscos fiscais (nota 11) (1.772.229) (1.407.707)

(26.548.771) (24.378.701)Despesas com gratuidades-Unidades SociaisDespesas de pessoal (10.149.798) (8.655.056)Despesas operacionais (nota 14) (4.068.104) (3.317.711)Despesas administrativas (577.400) (606.569)Serviços de terceiros (1.292.224) (1.195.945)Depreciação (735.107) (469.766)Outras despesas operacionais (nota 15) (306.574) (203.265)Despesas com provisão p/ riscos fiscais (nota 11) (167.772) (472.240)

(17.471.695) (14.920.552)(44.020.465) (39.299.253)

(Déficits) do exercício (3.005.479) (3.380.836)

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL - Exercícios findos em 31 de dezembro - Em reaisAjuste

Patrimônio Avaliação SuperávitSocial Patrimonial Acumulado Total

Em 1º de janeiro de 2009 47.683.727 82.936.198 13.647.917 144.267.842Resultado abrangente do exercícioRealização do custo atribuído líquido – (320.516) 320.516 –Ajuste por mudança de estimativa contábil da vida útil do imobilizado - imóveis – – (320.516) (320.516)Déficit do exercício – – (3.380.836) (3.380.836)

Total do resultado abrangente – – (3.380.836) –Em 31 de dezembro de 2009 47.683.727 82.615.683 10.267.081 140.566.490Resultado abrangente do exercícioRealização do custo atribuído líquido – (320.516) 320.516 –Déficit do exercício – – (3.005.479) (3.005.479)

Total do resultado abrangente – – (2.684.964) –Em 31 de dezembro de 2010 47.683.727 82.295.167 7.582.117 137.561.010

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXAExercícios findos em 31 de dezembro - Em reais

Fluxo de caixa das atividades operacionais 2010 2009Déficit do exercício (2.684.964) (3.380.836)

Ajustes ao déficit do exercícioDepreciações 1.521.838 1.479.046Provisões para contingências 2.104.705 1.879.947Provisão para créditos com liquidação duvidosa 168.125 (619.429)

Atividades operacionaisAplicações financeiras (1.298.851) 985.580Contas a receber (11.211) 1.239.370Outros créditos (86.126) 103.243Depósitos judiciais e fianças (27.513) 17.885Fornecedores 146.263 277.156Impostos e contribuições a recolher 26.562 (7.570)Provisão de férias 195.543 187.175Salários e encargos sociais 163.727 198.192Adiantamento de mensalidades 221.036 (2.415)Outras obrigações 5.857 23.896Depósito fiança - 6.900

Caixa líquido proveniente das ativ. operacionais 444.992 2.388.140Atividades de investimentoAquisição de ativo imobilizado (679.337) (850.764)

Caixa líquido utilizado nasatividades de investimento (679.337) (850.764)

Atividades de financiamentoVariação em empréstimos 562.487 (1.100.435)

Caixa líquido proveniente (utilizado) dasatividades de financiamento 562.487 (1.100.435)

Caixa líquida de caixa e equivalentes de caixa 328.142 436.941Aumento do caixa e equivalentes de caixa 328.142 436.941Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 693.163 256.222Caixa e equivs. de caixa no final do exercício 1.021.305 693.163

Aos AdministradoresLiga das Senhoras Católicas de São PauloExaminamos as demonstrações financeiras da Liga das Senhoras Católicas deSão Paulo (a “Entidade”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 dedezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do superávit ou déficit, doresultado abrangente, das mutações do patrimônio social e dos fluxos de caixapara o exercício findo nessa data, assim como o resumo das políticas contábeise as demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeirasA administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresen-tação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeisadotadas no Brasil para pequenas e médias empresas - Pronunciamento TécnicoCPC PME - Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, e pelos controlesinternos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dedemonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente secausada por fraude ou por erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstraçõesfinanceiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normasbrasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 - Em reais

Exigível a longo prazo 5.783.799 – 5.783.799Provisão para riscos trabalhistas 161.919 – 161.919Provisão para riscos fiscais 5.614.980 – 5.614.980Depósito fiança 6.900 – 6.900

Patrimônio Social 94.855.436 45.711.054 140.566.490Capital social 47.683.728 – 47.683.728Ajustes de avaliação patrimonial 36.904.628 45.711.054 82.615.682Superavit/deficit acumulado 10.267.081 – 10.267.081

Total do passivo epatrimônio social 104.975.236 45.711.054 150.686.290

4 Caixa e equivalentes de caixaEm 31 de dezembro2010 2009 01.01.09

Disponibilidades em moeda nacional (1) 488.614 332.150 141.023Depósitos de poupança 532.691 361.013 115.199Total de caixa e equivalentes de caixa 1.021.305 693.163 256.222(1) Refere-se a depósito bancário à vista5 Ativos financeiros para negociação - Os ativos financeiros classificadosna categoria títulos para negociação, possuem liquidez imediata e estão assimcompostas:

Em 31 de dezembro2010 2009 01.01.09

Fundos de investimento financeiro (1) 17.895.344 16.596.493 17.582.073(1) Os valores das cotas de fundos de investimentos detidos pela entidade em 31de dezembro de 2010 são apurados com base nos valores das cotas divulgadaspelas instituições financeiras administradoras desses fundos no dia útil anterior.6 Contas a receber

2010 2009 01.01.09Mensalidades a receber – escolas 269.885 350.895 801.021Hospedagem a receber – residenciais e flats 92.217 87.772 165.093Aluguéis a receber 113.176 111.827 181.745Convênios governamentais a receber 195.146 328.234 521.656Valores em cobrança judicial 109.922 – 326.938Outros 362.156 252.563 374.208(-) Provisão para devedores duvidosos (314.896) (146.771) (766.200)

827.606 984.520 1.604.461A análise de vencimentos dessas contas a receber está apresentada a seguir:

2010 2009 01.01.09Títulos a vencer 260.499 257.943 540.528Títulos vencidos até 30 dias 174.865 173.149 362.840Títulos vencidos de 31 até 90 dias 21.339 21.130 44.178Títulos vencidos há mais de 90 dias 685.800 679.069 1.423.015

1.142.502 1.131.291 2.370.661O prazo médio de recebimento é de 30 dias.A provisão para créditos de liquidaçãoduvidosa é constituída tendo como ponto de partida os créditos vencidos há maisde 180 dias, conforme base histórica de perda. As movimentações da provisãopara créditos de liquidação duvidosa da entidade são as seguintes:

2010 2009 01.01.09Em 1º de janeiro 146.771 766.200 526.459Constituição da provisão 425.480 579.469 239.741Reversão da provisão (257.355) (1.198.898) –Em 31 de dezembro 314.896 146.771 766.200A constituição e a baixa da provisão para créditos de liquidação duvidosa foramregistradas no resultado do exercício como “Despesas administrativas”. Osvalores debitados à conta de provisão são geralmente baixados quando nãohá expectativa de recuperação dos recursos. A exposição máxima ao risco decrédito na data de apresentação do relatório é o valor contábil de cada classede contas a receber mencionada acima. A entidade não mantém nenhum títulocomo garantia. 7 Outros créditos - Em 31 de dezembro 2010, referem-sesubstancialmente a adiantamento de férias a empregados no montante de R$464.107 e a empréstimos a funcionários no montante de R$ 29.486. Em 31de dezembro 2009, referem-se substancialmente a adiantamento de férias aempregados no montante de R$ 372.110 e adiantamentos de hospedes do Resi-dencial Lar Santana no valor de R$ 59.052. Em 01 de janeiro 2009, referem-sesubstancialmente a adiantamento de férias a empregados no montante de R$324.556 e adiantamentos aos fornecedores no valor de R$ 230.302 relativos àampliação do refeitório do Lar Santana.

8 Imobilizado BenfeitoriasMóveis e Máquinas Equiptos.de Obras em em bens de Imobilizado

Veículos utensílios e equiptos. informática Terrenos Edificações andamento terceiros TotalSaldos em 01 de janeiro de 2009 58.091 626.684 325.175 212.950 90.810.000 39.108.000 698.189 929.291 132.768.380Aquisição – 371.894 78.155 115.540 – – 285.178 – 850.767Transferência – – – – – 891.149 (891.149) – –Depreciação (27.362) (116.565) (48.425) (76.404) – (1.303.577) – (218.795) (1.791.128)Saldos em 31 de dezembro de 2009 30.729 882.013 354.905 252.086 90.810.000 38.695.572 92.218 710.496 131.828.019Custo total 241.764 1.242.833 534.538 656.631 90.810.000 39.999.149 92.218 1.093.976 134.671.109Depreciação acumulada (211.035) (360.820) (179.633) (404.545) – (1.303.577) – (383.480) (2.843.090)Valor residual 30.729 882.013 354.905 252.086 90.810.000 38.695.572 92.218 710.496 131.828.019Aquisição – 201.909 205.935 138.149 – – 133.343 – 679.336Depreciação (22.168) (134.919) (59.536) (94.925) – (1.303.579) – (218.796) (1.833.923)Saldos em 31 de dezembro de 2010 8.561 949.003 501.304 295.310 90.810.000 37.391.993 225.561 491.700 130.673.432Custo total 241.764 1.444.742 740.474 794.780 90.810.000 39.999.149 225.561 1.093.975 135.350.445Depreciação acumulada (233.203) (495.739) (239.170) (499.470) – (2.607.156) – (602.275) (4.677.013)Valor residual 8.561 949.003 501.304 295.310 90.810.000 37.391.992 225.561 491.700 130.673.432

9 Empréstimos - Referem–se a empréstimos de crédito rotativo (hot money elimite) para cobertura de capital de giro no valor de R$ 1.11 2.487 (2009 – R$550.000 e 01/01/09 – R$ 1.650.435). 10 Adiantamento de mensalidades- Referem–se principalmente a valores pagos antecipadamente, referentesa reserva de matrículas no Colégio Santa Amália para o ano letivo seguinte.Esses valores são apropriados ao resultado no exercício seguinte pelo regimede competência. 11 Provisão riscos fiscais e trabalhistas - (a) Obrigaçõeslegais – fiscais: A Liga Solidária adotou determinados procedimentos fiscais einiciou ações e processos questionando a constitucionalidade de determinadostributos, para as quais foram constituídas as correspondentes provisões: (1)COFINS, no montante de R$ 6.255.356 (2009 – R$ 4.664.880 e 01.01.2009–R$3.896.952); (ii) PIS, no montante de R$ 1.299.625 (2009 – R$ 950.000). Adespesa correspondente, no montante de R$ 1.940.001 (2009 – R$1.879.947),está registrada em “Despesas com provisão para riscos fiscais”. (b) Provi-sões trabalhistas - A entidade é parte em processos judiciais de naturezatrabalhista, decorrentes do curso normal de suas atividades, para as quaisforam constituídas as correspondentes provisões trabalhistas no montantede R$ 326.623 (2009 – R$ 161.919). 12 Patrimônio social - O patrimôniosocial é composto, substancialmente, pelos superávits (déficits) apuradosanualmente, assim como pelas doações de bens recebidas, desde a data desua constituição. Em caso de extinção ou desqualificação da Associação, seupatrimônio, legados ou doações, assim como eventuais excedentes financeirosdecorrentes de suas atividades, serão destinados integralmente ao patrimôniode outra Organização Social qualificada no âmbito do Estado de São Paulo namesma área de atuação, escolhida pela Assembléia Geral e ao patrimônio doEstado, na proporção dos recursos e bens por este alocados, de acordo com odisposto na Lei Complementar no 846/98 e no Decreto Estadual no 43.493/98.O patrimônio social em 31 de dezembro de 2010 é de R$ 47.683.727 (2009– R$ 47.683.727 e 01/01/09 – R$ 47.683.727). 13 Receita com convêniopúblico - As receitas referem–se principalmente a convênios com a prefeiturade São Paulo no montante de R$ 8.673.666 (2009 – R$ 6.470.528). 14 Des-pesas operacionais - As despesas operacionais referem–se principalmente adespesas de alimentação no montante de R$ 3.211.876 (2009 –R$ 3.246.287),despesas com serviços públicos e concessionária no montante de R$ 2.235.218(2009 – R$ 2.263.485), despesas de manutenção e conservação no montantede R$ 1.871.815 (2009 – R$ 1.456.443), despesas com locação de imóveis eequipamentos no montante de R$ 491.728 (2009 –R$ 454.299), despesas dematerial de higiene e limpeza no montante de R$ 667.647 (2009 – R$ 483.832)e despesas didáticas, pedagógicas e de escola no montante de R$ 855.584(2009 – R$ 625.043). 15 Outras receitas e despesas operacionais - Outrasreceitas operacionais referem–se principalmente a receitas com aluguéis nomontante de R$ 1.438.285 (2009– R$ 1.199.198), receitas com cursos extra-curriculares no montante de R$ 229.207 (2009 – R$ 187.093), outras receitascom hospedagem (serviços de enfermagem, compra de remédios, etc.) nomontante de R$ 1.056.389 (2009 – R$ 746.114), reembolso de acompanhantesno montante de R$ 1.168.982 (2009–R$ 1.001.924), recuperação de créditosno montante de R$ 82.069 (2009 – R$ 114.828), receitas financeiras no mon-

tante de R$ 1.918.311 (2009 – R$ 2.001.443) e eventos no montante de R$608.351 (2009 – R$ 383.000). As outras despesas operacionais referem–se,principalmente, a despesas com farmácia e enfermaria no montante de R$834.301 (2009 – R$ 806.172), despesas com condomínio no montante deR$ 422.877 (2009 – R$ 366.467), despesas com lavanderia no montante deR$ 224.476 (2009 – R$ 246.253), despesas com rouparia/cama/mesa/banhoR$ 153.083 (2009 – 40.005) e despesas com cursos livres nas escolas R$195.227 (2009 – R$ 122.425). 16 Gratuidades concedidas - A isenção dascontribuições previdenciárias (INSS parte do empregador – quota patronal)usufruída no exercício foi de R$ 5.079.184 (2009 – R$ 4.451.034). O percentualde 20% da receita operacional montou a R$ 8.202.997 para o exercício findoem 31 de dezembro de 2010 (2009 – R$ 7.183.683). Para que a entidade possacontinuar a gozar da isenção das contribuições previdenciárias, a prevalênciana concessão de gratuidades sempre será a de maior valor, quota patronal ou20% da receita operacional. As despesas com gratuidades (unidades sociais)no exercício foram de R$ 17.151.179 (2009– R$ 15.048.759 e 01/01/09 – R$12.317.015) , atendendo assim aos requisitos estabelecidos na legislaçãovigente, ou seja, no exercício corresponderam a 41,38% da receita operacional(2009 – 41,45%). 17 Seguros - A Entidade mantém contratos de segurosde riscos diversos e de responsabilidade civil, com cobertura determinadapor orientação de especialistas, com vigência de 29 de agosto de 2010 a 29de agosto de 2011. As coberturas de seguros contratadas têm os seguinteslimites: (a) incêndio, raio, explosão de qualquer natureza e incêndio resultantede tumultos – R$ 8.000.000; (b) vendaval, furacão, ciclone, tornado, granizo,queda de aeronave, impacto de veículos terrestre e fumaça – R$ 40.000;(c) danos elétricos – R$ 100.000; (d) roubo, furto qualificado de bens nasdependências do segurado – R$ 30.000; (e) equipamentos estacionários – R$30.000; (f) roubo de valores nas dependências do segurado – R$ 5.0000; (g)roubo de valores nas mãos de portadores – R$ 5.000; (g) responsabilidadecivil do empregador – R$ 160.000; (h)responsabilidade civil do empregador naguarda de veículos (incêndio/roubo) – R$ 40.000. 18 Outras informações - (a)A entidade, em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e em 01 de janeiro 2009 nãopossuía operações com instrumentos financeiros derivativos. (b) Não foramreconhecidos contabilmente ativos contingentes.

Maria Luiza d’Orey Espírito Santo - PresidenteAna Carolina Monteiro de Barros Matarazzo - Vice-Presidente

Idio Fernandes - Contador - CRC 1SP091.434/O-1

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executadacom o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações finan-ceiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução deprocedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores edas divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentosselecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscosde distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente secausada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor consideraos controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentaçãodas demonstrações financeiras da Entidade para planejar os procedimentos deauditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar umaopinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoriainclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e arazoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como aavaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada parafundamentar nossa opinião com ressalva.Base para opinião com ressalvaA Entidade, por não ter fins lucrativos, tem parte de suas receitas provenientesde doações e contribuições de terceiros. Como estas doações e contribuições de

terceiros são espontâneas, só podem ser identificadas se registradas e por essarazão, nossas verificações dessas receitas considerou, exclusivamente, os valoresconstantes dos registros contábeis.Opinião com ressalvaEm nossa opinião, exceto pelos efeitos de eventuais ajustes decorrentes doassunto descrito no parágrafo “Base para opinião com ressalva”, as demons-trações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos osaspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Liga das SenhorasCatólicas de São Paulo em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suasoperações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, deacordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis para pequenase médias empresas.

São Paulo, 12 de agosto de 2011.

PricewaterhouseCoopersAuditores Independentes Luís Carlos Matias RamosCRC 2SP000160/O-5 Contador CRC 1SP171564/O-1

PARECER DO CONSELHO FISCAL

Os abaixo assinados, membros do atual Conselho Fiscal, examinando as demons-trações financeiras em 31 de dezembro de 2010 e as correspondentes notasexplicativas elaborados sob a responsabilidade da administração da entidadeaprovam e propõem que os mesmos sejam aprovados pela Assembleia Geralda Liga das Senhoras Católicas de São Paulo.

Rosiane Pecora CarlosCarlos Antonio Rossi Rosa

Israel Aron Zylberman

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:TOMADAS DE PREÇOS

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que seacha aberta licitação para execução de Obras:TOMADA DE PREÇOS Nº - OBJETO - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDOMÍNIMO P/ PARTICIPAR - GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA)69/00500/11/02 - Reforma de Prédios Escolares - EE/EMEF Prof. José Vasques Ferrari - Rua Uberto Fascetti, 120 -Cep: 18400-000 - Cimentolândia - Itapeva/SP; EE/CEL Profª Nicota Soares - Rua Roselândia, s/nº - Cep: 18400-000- Jd Belvedere - Itapeva/SP; EE Profª Zulmira de Oliveira - Rua Capão Bonito, 99 - Cep: 18400-000 - Vila Bom Jesus- Itapeva/SP - 180 - R$ 128.014,00 - R$ 12.801,00 - 09:30 - 10/10/2011.70/00440/11/02 - Construção de Cobertura de Quadra em Estrutura Mista e Reforma de Prédio Escolar - EE AndréOhl - Av. Sapopemba, 3.244 - Cep: 03345-000 - Vila Diva - São Paulo/SP - 150 - R$ 102.663,00 - R$ 10.266,00 -10:00 - 10/10/2011.70/00480/11/02 - Reforma de Prédios Escolares - EE Guiomar Novaes - Rua Leônidas Moreira, 21 - Cep: 04653-180- Vila Inglesa - São Paulo/SP; EE Prof. Alberto Levy - Av. Indianópolis, 1570 - Cep: 04062-001 - Indianópolis - SãoPaulo/SP - 150 - R$ 134.655,00 - R$ 13.465,00 - 10:30 - 10/10/2011.69/00311/11/02 - Reforma de Prédios Escolares - EE José Brandini - Rua dos Estudantes, s/nº - Cep: 15640-000 -Centro - São João das Duas Pontes/SP; EE Jeronymo Trazzi - Rua Victorio Miotto, 337 - Cep: 15755-000 - Centro -Turmalina/SP - 120 - R$ 58.227,00 - R$ 5.822,00 - 11:00 - 10/10/2011.69/00448/11/02 - Reforma de Prédio Escolar - EE João Ramalho - Rua Paulo de Azevedo, 272 - Cep: 19680-000 -Centro - João Ramalho/SP - 120 - R$ 19.148,00 - R$ 1.914,00 - 11:30 - 10/10/2011.69/00478/11/02 - Construção de Ambientes Complementares e Reforma de Prédio Escolar - EE Prof. Rogério LázaroToccheton - Rua Francisco Falcato Júnior, 465 - Cep: 13304-170 - Vila S. Luiz - Itu/SP - 180 - 125,63 - R$ 48.654,00- R$ 4.865,00 - 14:00 - 10/10/2011.69/00487/11/02 - Construção de Ambientes Complementares e Reforma de Prédio Escolar - EE Profª Elzira GarbinoPagani - Av. José Cândido Carneiro, 375 - Cep: 16660-000 - Centro - Pongaí/SP - 150 - 169,69 - R$ 68.492,00 - R$6.849,00 - 14:30 - 10/10/2011.70/00425/11/02 - Reforma de Prédios Escolares - EE Prof. Euclydes Deslandes - Est. dos Casas, 2109 - Cep: 09840-000 - Casas - São Bernardo do Campo/SP; EE Oswaldo Catalano - Rua Felipe Camarão, 350 - 3065000 - Tatuapé -São Paulo/SP - 150 - R$ 89.670,00 - R$ 8.967,00 - 15:00 - 10/10/2011.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos eComposição do BDI na SEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001- São Paulo/SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br.Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 22/09/2011, na SEDE DA FDE, desegunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00(quarenta reais).Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão deLicitações da FDE, conforme valor indicado acima.Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues,juntamente com a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação e agarantia de participação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutosantes da abertura da licitação.Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com odisposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA ODESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE.As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital.

JOSÉ BERNARDO ORTIZPresidente

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GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:PREGÃO ELETRÔNICO Nº 21/00320/11/05

OBJETO: Prestação de Serviços de Vigilância/Segurança Patrimonial (Desarmada) com a Efetiva Coberturados Postos Designados, no âmbito da FDE.

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que seacha aberta licitação para Prestação de Serviços de Vigilância/Segurança Patrimonial (Desarmada) com a EfetivaCobertura dos Postos Designados, no âmbito da FDE.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 22/09/2011, no endereço eletrô-nico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São LuÍs, 99 - República - CEP:01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital naíntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br,no dia 05/10/2011, às 09:30 horas e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designadosnos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminha-das, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seusrepresentantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 22/09/2011, até o momento anterior ao início da sessão pública.

JOSÉ BERNARDO ORTIZPresidente

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:PREGÃO ELETRÔNICO DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 36/00620/11/05

OBJETO: Aquisição de Liquidificador Industrial - BT-01 e Carro Auxiliar para Cozinha - CA-01.A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que seacha aberta licitação para Aquisição de Liquidificador Industrial - BT-01 e Carro Auxiliar para Cozinha - CA-01.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 22/09/2011, no endereço eletrô-nico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP:01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital naíntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br,no dia 06/10/2011, às 09:30 horas e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designadosnos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminha-das, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seusrepresentantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 22/09/2011, até o momento anterior ao início da sessão pública.

JOSÉ BERNARDO ORTIZPresidente

Requerente: Sales Equipamentos e Produtos de Higiene Profissional Ltda.Requerido: Pruserv Comércio e Serviços de Limpeza Ltda - ME. RuaAntonio Febraio Filho, 70 – Parque das Árvores - 2ª Vara de Falências.Requerente: Radiotel Eletrônica Ltda. Requerido: Art Ilumi Eletrônica Ltda.– ME. Avenida Itaquera, 7.349 - CS 02 – Cidade Líder - 1ª Vara de Falências.Requerente: New Progress Factoring de Fomento Mercantil Ltda. Requerido:Dautec Indústria e Comércio Ltda. Rua Joaquim Nunes Teixeira, 106 –Vila Plana. - 2ª Vara de Falências.

SERTA VEDAÇÕES INDUSTRIAIS LTDA. torna público que recebeu da CETESB a Renovação da Licençade Operação nº 45004694, válida até 16/09/2015, para fabricação de cordas, cordoalhas e gaxetas,exceto de asbestos, à Rua Abrahão Calux, 143, Vila Vera, São Paulo.

Page 18: Diário do Comércio

quinta-feira, 22 de setembro de 201118 DIÁRIO DO COMÉRCIO

CONVITESeminário sobre a viabilidade do trem-bala

Inscrições gratuitas e informações:Telefone: (11) 3244-3310 / 3244-3405e-mail: [email protected]

Assista ao vivo no sitewww.acsp.com.br

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Dia: 27 de setembro de 2011, terça-feiraHorário: às 8h30Local: Rua Boa Vista, 51 - 9º andar

Fed lança programa de US$ 400 bilhõesAutoridade monetária norte-americana pretende estimular investimento em ativos de prazo mais longo e ajudar o setor imobiliário

OFederal Reserve(Fed, banco centraldos Estados Uni-dos) intensificou

ontem sua ajuda à economianorte-americana ao lançar umesforço para colocar mais pres-são de baixa sobre as taxas dejuros de longo prazo e ajudar ocombalido setor imobiliário.

Alertando sobre a existênciade riscos "significativos" para aeconomia, a autoridade mone-tária presidida por Ben Ber-nanke disse que lançará umnovo programa de US$ 400 bi-lhões para direcionar seu ba-lanço de US$ 2,85 trilhões maisfortemente a ativos de prazomais longo. Isso será feito pormeio da venda de papéis deprazo mais curto e da utiliza-ção do capital adquirido paracomprar Treasuries de venci-mento mais longo.

O banco central dos EUAtambém afirmou que vai rein-vestir no mercado de hipotecasos rendimentos de bônus deagências imobiliárias e hipote-

cas de sua carteira – um reco-nhecimento da fragilidade dosetor. "Recentes indicadoresapontam para a contínua fra-queza nas condições gerais domercado de trabalho, e a taxade desemprego permaneceelevada", afirmou o Fed em co-municado divulgado apósuma reunião de dois dias. "Hásignificativos riscos adversospara a perspectiva econômica,incluindo tensões nos merca-dos financeiros globais."

A medida do Comitê Fede-ral de Mercado Aberto (Fomc,na sigla em inglês) foi recebidade modos distintos nos merca-dos financeiros. As bolsas devalores dos Estados Unidoscaíram, aparentemente devi-do ao prognóstico ruim do Fed(leia mais nesta página). Os pre-ços dos títulos públicos norte-americanos, contudo, subi-ram, derrubando os juros,num sinal de que a ação do Fedfoi mais agressiva que a espe-rada por investidores.

Em meio a uma taxa de de-

semprego de 9,1%, a confiançado consumidor e dos empresá-rios foi golpeada pelo rebaixa-mento do rating dos EUA e pe-la escalada da crise de dívidasoberana na Europa, e as auto-ridades do Fed sinalizaramque buscarão evitar que a jáfraca economia norte-america-na enfraqueça ainda mais.

Oposição – Os principais lí-deres republicanos do Con-gresso norte-americano escre-veram a Bernanke nesta sema-na pedindo que o banco centraldesista de mais intervençõeseconômicas, expressando asmesmas críticas de candidatosrepublicanos à Presidência nasúltimas semanas.

A maioria das autoridadesdo Fed, contudo, acredita que,ao alterar sua carteira de bô-nus, o banco central pode esti-mular o refinanciamento de hi-potecas e levar investidores aativos de maior risco, como bô-nus de empresas e ações, semalimentar uma alta nos preçosao consumidor. (Reuters)

No Brasil, o crescimento do crédito representa um desafio à estabilidade.Relatório sobre Estabilidade Financeira Global do FMIeconomia

Bernanke tem recebido pressões da bancada republicana, que pede menos intervenções do banco central.

Karen Bleier/AFP

Moody's rebaixa bancos

Aagência declassificação de riscoMoody's rebaixou

ontem a nota de crédito delongo prazo do Bank ofAmérica (BofA) em dois níveis,de A2 para BAA1, devido à

redução das possibilidades dereceber uma ajuda dogoverno norte-americano emcaso de necessidade.

Os bancos Wells Fargo eCitigroup também tiveramsuas notas rebaixadas ontem

pela Moody's, que citou osmesmos motivos do BofA.

Já a agência Standard &Poor's (S&P) rebaixou o ratingde sete bancos italianos sob ajustificativa de riscos nadívida soberana. (Fo l h a p re s s )

Crise e EUA derrubammercados internacionais

O principal índice dasações europeias fe-chou em queda ontem

e com baixo volume, na medidaem que preocupações com ocrescimento global abateramações sensíveis a ciclos econô-micos. A sessão foi volátil, e fe-chou antes da divulgação do re-sultado da reunião do FederalReserve (Fed, banco central nor-te-americano) – que, um poucodepois, anunciou o lançamentode um novo programa de estí-mulo à economia dos EstadosUnidos (leia nesta página).

Dessa forma, o FTSEurofirst300 caiu 1,72%. Os setores au-tomobilístico, químico e dematérias-primas estiveram en-tre os mais golpeados. A quedaperto do final da sessão foi"mais uma evidência do pessi-mismo geral do mercado, em-bora a escala das vendas estejasurpreendendo", segundo dis-se um operador de Londres.

Em Londres, o índice FTSE

100 fechou em baixa de 1,4%,ao passo que o Dax, de Frank-furt, caiu 2,47%, e o CAC-40, deParis, recuou 1,62%. Em Milão,o indicador FTSE/Mib teve des-valorização de 1,65%, enquan-to que, em Madri, o índice Ibex-35 retrocedeu 1,82%.

Pó s-Fe d – Os principais índi-ces do mercado acionário norte-americano registraram baixa demais de 2% ontem, após o Fedafirmar que a economia enfren-

ta "riscos significativos de dete-rioração", mesmo tendo toma-do mais uma medida para im-pulsionar o crescimento.

O índice Dow Jones, referên-cia da Bolsa de Nova York, re-cuou 2,49%, enquanto o ter-mômetro de tecnologia Nas-daq caiu 2,01%. O índice Stan-d a r d & P o o r ' s 5 0 0 t e v edesvalorização de 2,94%.

Conforme esperado, o Fedafirmou que comprará Treasu-ries de vencimento mais longoem um esforço para reduzir astaxas de empréstimos. Mas in-vestidores temem que o últimoplano do Fed tenha pouco efeitoem uma economia que pareceestar estagnando. Eles estão me-nos otimistas após esforços an-teriores, particularmente porconta do próprio comunicadodo Fed apontando para riscoseconômicos no país. (Re u te r s )

Avaliações do Fedpreocupaminvestidores

Brandan McDermid/Reuters

2,94por cento foi a queda

do índice norte-americano S&P 500.O Dow Jones recuou2,49%, e o Nasdaqteve desvalorização

de 2,01%.

FMI alerta para bolha no Brasil

Em seu Relatório sobre Es-tabi l idade FinanceiraG l ob a l , divulgado on-

tem, o Fundo Monetário In-ternacional (FMI) chamou aatenção para o risco de bolhade crédito no Brasil, e apon-tou o setor imobiliário comoespecialmente sensível.

"Em alguns mercados emer-gentes, que incluem o Brasil ea Turquia, a qualidade de cré-dito parece ser forte na super-fície, mas o rápido crescimen-to do crédito doméstico – es-pecialmente no mercado imo-b i l i á r io – representa umdesafio-chave à estabilidadefutura", avaliou o organismo.

Bancos – Segundo o FMI, osbancos europeus enfrentamum prejuízo potencial de cercade 300 bilhões de euros com acrise da dívida soberana da zo-na do euro. A instituição pediuque os bancos levantem capitalpara proteger a economia glo-bal de novas turbulências.

No relatório divulgado on-tem, o Fundo disse que as ten-sões fiscais vindas dos inte-grantes mais fracos da zonado euro tiveram um impactodireto de cerca de 200 bilhõesde euros nos bancos da UniãoEuropeia (UE) desde que acrise da dívida soberana co-meçou, no ano passado.

Alimentos – O mercado glo-bal de alimentos continua sus-tentando preços recordes, jáque os baixos estoques e a altademanda favorecem saltos dascotações, avaliou o FMI. Mas oorganismo prevê que seu índi-ce de commodities não com-bustíveis recuará 5,5% na se-gunda metade de 2011, pois ofrágil crescimento econômicocontém a demanda.

Segundo o re latór io doFMI, os preços dos alimentossubiram 20% no terceiro tri-mestre, na comparação comigual período de 2010, e per-manecerão altos e voláteis noinício de 2012. (Agências)

Grécia anuncia mais medidas

Ogoverno grego apro-vou ontem medidasadicionais para redu-

zir o déficit e satisfazer as exi-gências da União Europeia(UE) e do Fundo MonetárioInternacional (FMI). Segundoum comunicado do Executi-vo, as medidas foram aprova-das em reunião do Conselhode Ministros, na qual foi acor-dado que 30 mil funcionáriospassarão este ano a uma "re-serva" prévia à aposentadoriaou à demissão, além de umcorte de 20% nas pensões aci-ma de 1,2 mil euros.

Além disso, os aposentadoscom menos de 55 anos de ida-de perderão 40% de suas pen-sões e será aplicado um im-posto à propriedade imobiliá-ria que taxará entre 0,50 e 16euros o metro quadrado até odia 1º de janeiro de 2014.

Manifestantes protestaram em Atenas contra novas medidas

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Também será aplicada umareforma tributária que obriga-rá a pagar impostos aquelesque tenham receita de mais de5 mil euros anuais, ante aos 8mil atuais. Foi anunciado ain-da um novo sistema de salá-

rios "transparente, confiável ejusto" no setor público, queanalistas estimam que reduzi-rá as remunerações em 15%.

Serão também impulsiona-das as privatizações de empre-sas e órgãos públicos. (EFE)