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Foram incluídas na LDO de 2017 duas emendas da deputada federal Leandre (PV-PR) para o início das obras do Contorno Norte de Pato Branco. Pág. 2 A PC de Coronel Vivida cumpriu a prisão preventiva de um professor acusado de atrair à prostituição alunos de colégios do município. Pág. 8 A segunda edição da Festa Medieval ocorreu neste sábado (9), em Pato Branco. Mais de 80 pessoas passaram pela Arqueria Popyguá. Pág. 4 Em sessão ordinária na tarde dessa segunda-feira (11), a Câmara Municipal votou o salário dos vereadores e prefeito para a próxima gestão e manteve o valor dos subsídios, sem reajuste. Pág. 3 Cidade Geral 46 9114-4400 diariodosudoeste WWW.DIARIODOSUDOESTE.COM.BR PATO BRANCO, TERÇA-FEIRA, 12 DE JULHO DE 2016 ANO XXXI Nº 6674 R$ 2,00 46 3220-2066 Câmara congela subsídios de vereadores e prefeito MPF busca solução para acampamento indígena em Vitorino O MPF-PR (Ministério Público Federal no Paraná) ajuizou ação civil pública contra a Funai (Fundação Nacional do Índio), a União e o município de Vitorino para que em até 180 dias se iniciem os estudos de identificação das terras reivindicadas pelos indígenas. Pág. 7 FESTA MEDIEVAL Deputada destina emendas para construção do Contorno Norte Professor de CV é preso por atrair adolescentes à prostituição

Diário do sudoeste 12 de julho de 2016 ed 6674

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Edição 6674

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  • Foram includas na LDO de 2017 duas emendas da deputada federal Leandre (PV-PR) para o incio das obras do Contorno Norte de Pato Branco. Pg. 2

    A PC de Coronel Vivida cumpriu a priso preventiva de um professor acusado de atrair prostituio alunos de colgios do municpio. Pg. 8

    A segunda edio da Festa Medieval ocorreu neste sbado (9), em Pato Branco. Mais de 80 pessoas passaram pela Arqueria Popygu. Pg. 4

    Em sesso ordinria na tarde dessa segunda-feira (11), a Cmara Municipal votou o salrio dos vereadores e prefeito para a prxima gesto e manteve o valor dos subsdios, sem reajuste. Pg. 3

    Cidade Geral

    46 9114-4400diariodosudoesteWWW.DIARIODOSUDOESTE.COM.BR

    PATO BRANCO, TERA-FEIRA, 12 DE JULHO DE 2016ANO XXXI N 6674 R$ 2,0046 3220-2066

    Cmara congela subsdiosde vereadores e prefeito

    MPF busca soluo para acampamentoindgena em VitorinoO MPF-PR (Ministrio Pblico Federal no Paran) ajuizou ao civil pblica contra a Funai (Fundao Nacional do ndio), a Unio e o municpio de Vitorino para que em at 180 dias se iniciem os estudos de identificao das terras reivindicadas pelos indgenas. Pg. 7

    FESTA MEDIEVALDeputada destinaemendas paraconstruo doContorno Norte

    Professor de CV preso por atrair adolescentes prostituio

  • Poltica DIRIO DO SUDOESTE 12 de julho de 2016A2

    Estado ContedoO Supremo Tribunal Federal (STF) escolheu as datas para ouvir as testemunhas de acusao na primeira ao penal aberta contra o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na Lava Jato. Ao todo, onze pessoas indicadas pelo Ministrio Pblico Federal passaro a prestar depoimentos a partir de 21 de julho e terminaro em 8 de agosto.A ao penal se refere s investigaes apontando que Cunha recebeu US$ 5 milhes de contratos de compra de navios-sondas com a Petrobras. A prefeita de Rio Bonito e ex-deputada Solange Almeida (PMDB-RJ) tambm responde neste processo por atuar a mando do parlamentar na Cmara e pressionar as empresas a fazer o repasse da propina prometida.O primeiro a ser ouvido ser o doleiro Alberto Youssef. A oitiva dever ocorrer no Paran, onde ele est preso. Em seguida, no dia 25 de julho, a Justia baiana dever ouvir o deputado federal Srgio Brito (PSD-BA). O ex-diretor de informtica da Cmara, Luiz Antnio Souza da Eira, prestar depoimento no STF no dia 28.

    STF marca datas para depoimentos contra Cunha

    Estado ContedoA bancada do PSOL lanou nesta segunda-feira, 11, a candidatura da deputada Luiza Erundina (SP) para concorrer presidncia da Cmara. Com um discurso crtico aproximao do PT e do DEM, a bancada decidiu colocar a deputada na disputa para marcar posio e tentar atrair o voto de parlamentares de esquerda. Ser uma candidatura que no ter compromisso com o presidente interino Waldir Maranho nem com o presidente que est para ser cassado (Eduardo Cunha), disse Erundina.A bancada tem apenas seis parlamentares e embora tenha procurado petistas para pedir apoio, a expectativa que no atraia nenhuma sigla. Durante a apresentao de Erundina como candidata, o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), criticou o flerte do DEM com o PT. Isso seria completamente inconcebvel, atacou

    PSDBCom vistas eleio para a presidncia da Cmara no ano que vem, para um mandato de dois anos, o PSDB no vai lanar candidatura para o mandato tampo do comando da Casa. A legenda est buscando se distanciar da disputa a fim de evitar o acirramento dos nimos. Segundo lideranas, o presidente Michel Temer tambm quer evitar se envolver no embate, mas ponderou aos lderes partidrios que a disputa no deve sair dos limites. (Estado Contedo)

    PSOL lana Luiza Erundina

    Estado ContedoOs deputados Fernando

    Giacobo (PR-PR) e Hercli-to Fortes (PSB-PI) forma-lizaram as suas candidatu-ras presidncia da Cmara dos Deputados na Secreta-ria-Geral da Mesa nessa se-gunda-feira, 11. Com eles, a lista oficial tem sete can-didatos. A expectativa de que o nmero chegue a cer-ca de 16 nomes at o dia da votao.

    At a semana passa-da, Fausto Pinato (PP-SP), Marcelo Castro (PMDB-PI), Carlos Henrique Gaguim (PTN-TO), Carlos Mana-to (SD-ES), Fbio Ramalho (PMDB-MG) haviam se ins-crito. Apesar de ainda no terem oficializado, Rog-rio Rosso (PSD-DF), Rodri-go Maia (DEM-RJ) e Beto Mansur (PRB-SP) j anun-ciaram as suas candidaturas.

    Candidato, o deputado Marcelo Castro disse ontem que seu partido far reunio na manh desta tera-fei-ra para decidir se ter can-didato nico. Ele j adiantou que ir se apresentar como o nome do partido.

    Tambm do PMDB, aparecem os nomes de Fa-bio Ramalho (MG), Carlos Marun (MS), Sergio Sou-

    za (PR) e Osmar Serraglio (PR). Para Castro, seu nome o que tem maior viabili-dade para ser eleito. Espe-ro ter o apoio do meu parti-do, disse.

    GiacoboConhecido na Cmara

    dos Deputados por ter sido premiado 12 vezes na lote-ria em 1997, o atual segun-do vice-presidente da Casa, Fernando Giacobo (PR-PR), viu na deciso do Supremo Tribunal Federal de afastar o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e agora com a renncia do peemedebista, uma oportunidade polti-ca valiosa. Segundo resume um aliado, ele sabe a hora que o cavalo passa para pu-lar em cima.

    De perfil individualista, Giacobo desafiou a direo do partido e a bancada para chegar segunda vice-presi-dncia. Nesta semana, ten-ta viabilizar sua candidatura ao comando da Casa.

    Na escolha para a vice, o PR havia feito uma elei-o interna e Lcio Vale (PR-PA) derrotou seu nome para a indicao oficial do partido. Inconformado, Giacobo lanou candida-tura avulsa e, com ajuda de

    Cunha e da bancada rura-lista - ao qual se aproximou no perodo em que presidiu a Comisso de Agricultura - venceu Vale na votao em plenrio.

    Como todos os antigos aliados de Cunha que de-cidiram disputar o manda-to-tampo na presidncia, Giacobo hoje afirma que nunca foi alinhado ao pee-medebista. Durante a cam-panha de eleio para a Mesa Diretora, porm, dis-tribuiu santinhos ao lado de Cunha. Na ocasio, o en-to lder da bancada Bernar-do Santana (PR-MG) recla-mou ao peemedebista do desconforto de ver seu lide-rado ao lado dele, uma vez que o partido havia decidi-do apoiar o petista Arlin-do Chinaglia (PT-SP), en-to candidato do governo. Cunha respondeu que quem havia distribudo o material de campanha tinha sido o prprio Giacobo.

    A relao com o PR, ao qual filiado desde 2007, foi marcada por disputas, prin-cipalmente no Paran. Ao tomar a direo estadual do partido, Giacobo quase foi expulso da sigla, mas conse-guiu um salvo-conduto para mudar de partido sem cor-

    rer o risco de a legenda pe-dir o mandato na Justia Eleitoral. No mudou por-que, como havia conquis-tado o cargo na Mesa Dire-tora, se trocasse de legenda poderia perder a segunda vice-presidncia

    Enquanto Cunha pre-sidia a Cmara com mo de ferro, Giacobo - em seu quarto mandato de deputa-do federal - mantinha a fama de festeiro, notvago e na-morador. Quando questio-nado sobre a sorte na lote-ria, conta que era empresrio e ganhou os R$ 124 mil em 1997 porque fez um bolo, comprou 2 mil bilhetes e, destes, 12 foram premiados.

    DataAps inmeras revira-

    voltas, os deputados che-garam a um entendimento em torno da data definiti-va para eleio do sucessor de Eduardo Cunha (PMDB--RJ) na presidncia da C-mara. Segundo o 1 secre-trio da Casa, Beto Mansur (PRB-SP), aps muita con-versa e negociaes por te-lefone, o presidente interino da Casa, Waldir Maranho (PP-MA), marcou a votao para quarta-feira (13), a par-tir das 16h.

    Giacobo formaliza candidatura presidncia da Cmara

    Foram aprovadas e in-cludas na Lei de Diretri-zes Oramentrias (LDO) de 2017 duas emendas apre-sentadas pela deputada fe-deral Leandre (PV-PR) que asseguram o incio das obras do Contorno Norte de Pato Branco. Metade da obra est prevista para ser custeada no prximo ano, ou seja, 10 quilmetros da extenso to-tal do Contorno Norte. O projeto prev um novo tra-ado para a BR-158, retiran-do parte da rodovia da rea urbana da cidade.

    Trs dos dez quilme-tros que sero construdos foram assegurados em uma emenda individual apresen-tada por Leandre e acata-da pelo relator da LDO, se-nador Wellington Fagundes (PR-MT). Os outros sete quilmetros so da emenda

    proposta por Leandre ban-cada do Paran na Cmara Federal. O Contorno Norte foi a nica emenda de obras que a bancada apresentou e teve aprovao. Outras duas foram aprovadas para as reas da sade e educao A bancada entendeu que se trata de uma emanda mui-to importante, como a pr-pria deputada defende. Uma reivindicao que atender toda a regio, refora o co-ordenador da bancada do Paran na Cmara, Toninho Wandscheer (Pros-PR),

    PersistnciaA construo do Con-

    torno Norte em Pato Bran-co um dos projetos que esto no planejamento do mandato desde que a depu-tada Leandre assumiu uma das cadeiras na Cmara. No

    ano passado, Leandre j ti-nha apresentado e conse-guido aprovar uma emenda indicada ao Plano Plurianu-al 2016-2019, que faz proje-es de gastos e investimen-tos do governo federal para os prximos quatro anos. Com isso, o projeto esta-va previsto para ser realiza-do, agora, com as duas novas emendas, Leandre assegu-ra recursos para a realizao da obra.

    Para deputada, a obra ser uma grande transfor-mao, e no apenas para Pato Branco. Estamos tra-zendo segurana para os moradores que hoje convi-vem com o trfego inten-so de veculos pesados na BR-158, colocando a vida em risco. E, alm disso, va-mos trazer progresso e no-vas oportunidades para a

    cidade e toda a regio tam-bm. Esta uma importante rodovia que liga o Sudoeste paranaense regio Sul do Brasil e este novo trecho de circulao vai ajudar o esco-amento da safra fomentan-do nossa economia, refora Leandre. (Assessoria)

    Emendas da deputada Leandre garantem Contorno Norte para PB

    Para deputada, a obra ser uma grande transformao para a regio

  • PolticaDIRIO DO SUDOESTE 12 de julho de 2016 A3

    Cristiane Sabadin [email protected]

    Em sesso ordinria na tarde dessa se-gunda-feira (11), a Cmara Municipal vo-tou, entre outros projetos na ordem do dia, o

    salrio dos vereadores para a prxima ges-to. Protocolado no fim do ms de junho, e lido em plenrio no dia 4 deste ms, o proje-to foi discutido e passou por votao. Assim como em diversas cidades do Brasil, Pato Branco tambm viveu presso pela reduo

    do subsdio dos vereadores.Em Pato Branco, pelo projeto os valo-

    res no sofrero mudana, estipulado para prefeito no valor de R$ 22.688, vice-prefeito R$ 10.713, secretrios R$ 10.083, presidente da Cmara R$ 9.545 e vereadores R$ 7.563.

    Em discurso, os vereadores disseram que a receita da cmara bastante enxuta e que o dinheiro pblico bem investido. Em pri-meira discusso e votao, o Projeto de Lei n 106/2016 fixou os subsdios dos vereadores do municpio de Pato Branco para a legisla-

    tura de 1 de janeiro de 2017 a 31 de dezem-bro de 2020. O vereador Vilmar Macari fa-lou sobre a legalidade do projeto em questo. No h nada que desabone o projeto, ento diante disso damos nosso parecer favorvel.

    No houve debate no plenrio e a vota-o foi aberta por voto nominal. Os 11 vere-adores votaram favorveis manuteno do subsdio dos vereadores, bem como do Pro-jeto de Lei n 107/2016, que fixa os subsdios do prefeito, vice-prefeito e secretrios para a prxima gesto.

    Redao e [email protected]

    Na manh desta segunda-feira (11), go-vernador Beto Richa deu posse ao gestor pblico Antonio Carlos Bonetti como novo secretrio de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hdricos. Bonetti substitui Pauli-no Mexia, que funcionrio de carreira do IAP (Instituto Ambiental do Paran) e exer-cia o cargo interinamente.

    O novo secretrio nasceu em Francisco Beltro, no Sudoeste. Foi prefeito de Enas Marques e vice-prefeito de Beltro, onde, at agora, estava frente do Escritrio Re-gional da Cohapar. Na cerimnia de posse, Bonetti elogiou o quadro tcnico da secreta-ria e disse que a prioridade investimentos em educao ambiental. Educao ambien-tal a base para preservamos o nosso meio ambiente. Assumo o cargo com responsabi-lidade e o compromisso de dialogar pelo fu-

    turo ambiental do Paran, afirmou. Bonetti enfatizou tambm o bom trabalho da gesto anterior e disse que a orientao dar con-tinuidade.

    Aes ambientais Durante a solenidade, o governador

    destacou a atuao de Bonetti. Disse que h o compromisso de investir e fortalecer o meio ambiente. E pontou: No abro mo de indicar pessoas de qualidade para serem meus secretrios. Tenho certeza que o suces-so da nossa gesto passa pelo bom desempe-nho do nosso secretariado.

    Sobre a secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hdricos salientou os investimentos, como, por exemplo, o Pro-grama de Pagamento por Servios Ambien-tais. Uma importante ideia que compensa o produtor rural que age de forma correta e exemplar na preservao do meio ambiente, afirmou o governador.

    Richa tambm destacou o programa de revitalizao do Rio Iguau e os investimen-tos em saneamento da Sanepar. Hoje, nos 346 municpios em que a Sanepar opera, 71% da populao urbana atendida com coleta e tratamento de esgoto. Do total cole-

    tado, 99,5% so tratados.Prestigiou a posse do novo secretrio, a

    vice-governadora Cida Borghetti; o minis-tro da Sade, Ricardo Barros; o presidente da Assembleia Legislativa, Ademar Traiano; e o deputado estadual Wilmar Reichembach.

    A loja de convenincia nas farmcias est ameaada por uma regulamentao que pretende proibir a venda de produtos - que no sejam remdios - nesses estabelecimen-tos.

    Para garantir o servio e os empregos dos atendentes, o deputado estadual Guto Silva (PSD) encampou proposta do Sindica-to do Comrcio Varejista de Produtos Far-macuticos do Paran (Sindifarma-PR) e ir propor audincia pblica para debater a continuidade das lojas de convenincias nas farmcias. Vamos ouvir a sociedade e ga-rantir essa oferta de servio e os empregos que as lojas geram, adiantou Guto duran-

    te reunio com o presidente do Sindifarma--PR, Edenir Zandon Jnior.

    Criador e presidente da Frente Parla-mentar de Defesa do Comrcio, o parla-mentar foi procurado pelos representantes do sindicato, que esto preocupados com o risco de a proibio prejudicar o setor, que tambm sente o perodo de crise. No possvel que em tempos de busca de recu-perao econmica se cogite fechar poten-ciais postos de trabalho, avaliou o deputado.

    A reunio com o presidente do Sindi-farma, Edenir Zandon Junior; contou ain-da com a presena do conselheiro Ricardo Colauto e do diretor Jos Maria Rodrigues.

    Sesso na Cmara Municipal aprova subsdios para a prxima gestoSem reduo, nem aumento: salrio de vereadores, prefeito, vice-prefeito e secretrios foram aprovados em votao no plenrio, nessa segunda (11)

    Antonio Carlos Bonetti assume secretaria Estadual do Meio AmbienteArnaldo Alves / ANPr

    Guto luta contra fechamento de lojas de convenincia em farmcias

    Guto se reuniu com o presidente do Sindifarma-PR, Edenir Zandon Jnior

    O governador Beto Richa participa da posse de Antonio Carlos Bonetti, na Sema (Secretaria de Meio Ambinte e Recursos Hdricos)

  • Cidade DIRIO DO SUDOESTE 12 de julho de 2016A4

    Paloma [email protected]

    Quem no gosta de curtir uma boa msica? Ainda mais quando se contempla vrios gneros, como Rock, Pop Rock, Metal, Sertanejo, Reggae e RAP em um nico lugar.

    O palco foi a rea externa do Complexo Esportivo Frei Gona-lo, em Pato Branco, em que o p-blico pde apreciar os talentos lo-cais, no domingo (11). Alm disso,

    o evento teve como finalidade pro-mover uma manifestao cultural em prol de mais polticas pblicas de cultura.

    De acordo com um dos orga-nizadores do evento, o vereador Raffael Cantu, h algum tempo busca-se a construo de um est-dio de msica pblico no munic-pio, que sirva para ensaios e gra-vaes. Contudo, at o momento o objetivo no alcanou xito.

    Assim, surgiu a ideia de orga-

    nizar o festival para mostrar um pouco da produo musical que feita em Pato Branco. O evento, que foi gratuito, contou com a par-ticipao de centenas de pessoas.

    Apresentaram-se na oportu-nidade os seguintes artistas locais: Abitantes (Rock), Allan Mene-gon (Pop Rock), Andrey & Rhuan (Sertanejo), Gardnia (Rock), GD (Rap), Matheus & Gabriel (Sertane-jo), Nort Moskow (Rock), The Fal-len (Rock) e Trem de Sio (Reggae).

    Paloma [email protected]

    A segunda edio da Fes-ta Medieval ocorreu nesse sbado (9), em Pato Branco. O nmero de participantes surpreendeu aos or-ganizadores, sendo que em 2015 cerca de 30 pessoas prestigiaram o evento.

    J neste ano, mais de 80 pesso-as tanto de Pato Branco, como de outros municpios do Sudoeste, como Francisco Beltro, So Joo e Itapejara DOeste passaram pela Arqueria Popygu para participar das vrias atividades desenvolvi-das tarde e noite.

    O traje tpico na festa no era obrigatrio. Porm, boa parte dos participantes resolveu entrar no clima e resgatar um pouco dessa cultura.

    Desde crianas at idosos tive-ram a oportunidade de se divertir nas modalidades tpicas da Idade M-dia, como Tiro com Arco; Arremes-so de Tronco; Arremesso de Marte-lo; Arremesso de Moeda; Corrida do Avesso; e Luta com Cotonetes.

    Alm disso, durante a progra-mao, houve a escolha das me-lhores fantasias tanto infantil, como masculina e feminina , alm de provas de arco.

    Em todas as provas, os ganha-dores receberam medalhas perso-nalizadas do evento. Na escolha das melhores fantasias, os ganha-

    dores do adulto receberam garra-fas de vinho, enquanto no infan-til a premiao ficou por conta de moedas de chocolate.

    Como tudo comeou

    De acordo com Antnio Bas-so, coordenador do evento, tudo comeou h um ano. Como tra-balhamos com arco e flecha, que algo que vem dos primrdios, as pessoas sempre nos questionavam: que tal fazerem uma festa medie-val?. Ento encampamos a ideia, realizamos a edio nesta poca do ano, em 2015, e deu certo. Agora estamos contentes, porque o n-mero de participantes foi maior do

    que o dobro, comemora.Basso explica que as provas

    desenvolvidas na festa foram pen-sadas exatamente da forma como ocorria na Idade Mdia. Naque-le tempo no se dispunha de com-putador, nem de nada tecnolgi-co. Era tudo improvisado. Essa era a diverso daqueles povos. Ento resolvemos traz-las para o even-to, por meios das provas de Arre-messo de troncos e Arremesso de moedas, por exemplo, em que to-dos podem participar, justificou.

    Janaina Basso, filha de An-tnio, disse que h vrias cidades que realizam esse tipo de evento. Contudo, no Sudoeste do estado ela afirma que a festa novidade. Tenho conhecimento que ocor-

    re em outros estados e que aqui no Paran realizada em Curitiba. Mas em nossa regio algo novo. Creio que por isso tenha chamado a ateno dos participantes.

    Ela acrescenta que o objetivo que o evento se torne tradicional e ocorra sempre nesta poca do ano. A ideia fomentar para que as fa-mlias saiam mais de casa. Sem contar que vemos tanta coisa boa nos filmes e ficamos com vontade de vivenciar aquele tempo da Ida-de Mdia. Ento essa uma opor-tunidade de resgatarmos essa po-ca, passando um fim de semana diferente.

    Relembrando a Idade Mdia

    Festa Medieval rene dezenas de participantes em Pato Branco, num evento repleto de provas que remetem ao perodo histrico

    Participantes da segunda edio da Festa Medieval

    Luta com cotonetes foi uma das provas do evento

    Centenas de pessoas

    prestigiaram o evento

    Pblico prestigia Festival das Tribos em Pato Branco

    Gardnia foi uma das bandas que se apresentaram no festival

    Fotos:Gustavo Silvrio

  • CidadeDIRIO DO SUDOESTE 12 de julho de 2016 A5

    MBA em Gesto Empresarial ofertado em convnio com a FAE e oportunizar aos alunos a participao em aulas na Baldwin-Wallace University

    AssessoriaPato Branco

    Estudar no Estados

    Unidos e ter uma nova ex-perincia pessoal e profis-sional. Esse o desejo de muitas pessoas que perce-bem na vivncia interna-cional uma oportunidade de crescimento. Os progra-mas de intercmbio cultu-ral e de estudos se diversi-ficaram nos ltimos anos para atender a demanda.

    Os alunos da sexta tur-ma do MBA em Gesto Em-presarial, ofertado pela Fa-dep (Faculdade de Pato Branco) em convnio com a FAE Business School, pode-ro participar de um mdu-lo internacional na Baldwin--Wallace University (BW), localizada na regio de Cle-veland, Estado de Ohio, nos Estados Unidos.

    O mdulo dever acon-tecer no ms de outubro. Alm de assistirem aulas do MBA Executivo da BW Uni-versity, os alunos brasileiros tambm tero a oportunida-de de realizar visitas tcnicas em empresas norte-ameri-canas e participar de ativi-dades culturais, como visitas a museus.

    Ser uma experincia fantstica, que ampliar os horizontes de nossos alu-

    nos, enfatiza a coordena-dora de Ps-graduao da FADEP, professora Marielle Sandalovski Santos.

    Para o diretor de Ps--graduao da FAE Business School, Jos Vicente Ban-deira de Mello Cordeiro, o MBA possibilita aos alunos

    a oportunidade de vivencia-rem uma nova cultura e co-nhecerem de perto os com-portamentos de gestores dos Estados Unidos.

    Ter uma experincia internacional algo mui-to valorizado atualmente. O aluno que participa deste

    mdulo tem a oportunida-de de exercitar o ingls e co-nhecer um pouco mais das prticas de gesto das em-presas norte-americanas, destacou.

    De acordo com a pro-fessora Marielle, vivncias como essas tem uma gran-

    de importncia pelos resul-tados que podem apresen-tar. No caso dos alunos do MBA, o impacto ser dire-tamente sentido nas orga-nizaes em que eles atuam, uma vez que a maior parte do grupo formada por em-presrios e gestores.

    Ps da Fadep ter mdulo nos Estados Unidos

    AssessoriacuritiBa

    O Sesi Cultura, o de-partamento de Cultura da Prefeitura e o Sesc de Pato Branco realizam nesta se-mana, entre os dias 13 e 16 de julho, a Mostra de Cine-ma de Pato Branco.

    A iniciativa contar

    com a exibio de filmes e a participao especial do di-retor de cinema nacional, Aly Muritiba, com a exibi-o de seu recm lanado longa Para minha amada morta.

    Para minha amada morta conta a histria de Fernando, um homem que cuida de seu filho nico,

    aps a morte de sua espo-sa. Todas as noites, ele arru-ma as coisas de sua amada morta, mas um dia ele en-contra uma fita VHS, que mudar tudo. O longa foi premiado no 48 Festival de Braslia nas categorias de melhor direo, ator coadjuvante, atriz coad-juvante, direo de arte e

    montagem. Durante a Mostra de

    Cinema de Pato Branco se-ro exibidos filmes nacio-nais e estrangeiros, seguidos de bate-papos com convida-dos e mediao de Nelson da Luz Junior e Leonardo Handa. Todas as sesses so gratuitas, sujeitas ao limite de lotao do espao.

    Mostra de Cinema de Pato Branco ocorre nesta semana

    confira a programao:Dia: 13/07, exibio do documentrio A histria do rock no SudoesteHorrio: 19hLocal: Teatro Municipal Naura RigonMediao de Gelson Barbosa e Diogo Benoski Dia: 14/07, exibio da animao Morgue Story, Sangue Baiacu e quadrinhosHorrio: 19hLocal: Sesc Pato Branco Dia: 15/07, exibio do documentrio A msica segundo Tom JobimHorrio: 19hLocal: Centro Cultural Sesi Pato Branco Mediao de Nelson da Luz Junior Dia: 16/07, exibio do filme Tudo sobre minha meHorrio: 15hLocal: Centro Cultural Sesi Pato BrancoMediao de Leonardo Handa Dia: 16/07, exibio do filme Para minha amada mortaHorrio: 19hLocal: Centro Cultural Sesi Pato BrancoCom a presena do diretor Aly Muritiba

    O evento contar com a exibio do longa Para minha amada morta

    Divulgao

  • Regional DIRIO DO SUDOESTE 12 de julho de 2016A6

    Paloma [email protected]

    Na prxima quinta-fei-ra (14), o pblico de So Loureno do Oeste e regio poder prestigiar a 44 edi-o do Flic (Festival Lou-renciano de Interpretao da Cano). O evento, que considerado o mais tradi-cional do pas, ser realizado no Centro de Eventos e se-gue at sbado (16).

    De acordo com o pre-sidente do ICSL (Institu-to Cultural de So Louren-o do Oeste), Everton Luiz Lovera, o festival novamen-te ser dividido em trs eta-pas: eliminatria munici-pal na quinta, com incio s 19h30; eliminatria nacio-nal, na sexta (15), com in-cio s 20h30; e as finais da municipal e nacional, no s-bado, s 21h30.

    InscriesNesta edio, Lovera in-

    formou que o festival conta

    com um total de 132 inscri-tos. Na municipal infanto-juvenil, que so os candi-datos at 15 anos, tivemos 14 inscritos. J a municipal adulto, por sua vez, foram 40 inscries. Essas duas ca-tegorias ocorrem na noite de quinta, no Teatro. Na etapa nacional, que ser na sexta tambm no Teatro, partici-paro 78 candidatos. Lem-brando que os classificados das eliminatrias se apre-sentaro na etapa final, que ocorrer no sbaado, na Arena de Eventos, explicou o presidente do ICSL.

    Ele acrescentou que h muitos participantes do mu-nicpio anfitrio. Alm dis-so, contamos com candi-datos das regies Oeste de Santa Catarina, Noroeste do Rio Grande do Sul e de todo o Oeste do Paran. Tambm teremos participaes de So Paulo e do Mato Gros-so, enumerou.

    Lovera ainda lembra que os participantes concorrem

    nesta edio a uma premia-o total de R$ 30 mil, sendo que destes R$ 20.800 para ca-tegoria Nacional Adulto, R$ 7.600 para a Municipal Adul-to e R$ 1.600 para a Munici-

    pal Infantojuvenil.

    Baile Com o intuito de que o

    pblico prestigie este que um dos principais eventos

    culturais de So Loureno do Oeste, a entrada para as trs noites do festival ser gratuita.

    Alm disso, no sbado, aps a grande final, ser pro-movido um show baile com a

    Banda Amrica, de Marme-leiro. Ser uma oportunidade para que as famlias da regio venham e prestigiem apresen-taes de qualidade. Venham e participem vocs tambm.

    Est chegando o 44 Flic em So Loureno do Oeste

    AssessoriaCurItIBa

    A Festa Junina do mu-nicpio de So Joo, que tem como atrativo a maior fo-gueira do Brasil e realiza-da sempre na semana do 24

    de junho, ser inserida no Calendrio Oficial de Even-tos do Estado. A iniciati-va consta do projeto de lei 316/2016, apresentado pelo deputado Nereu Moura, na ltima semana na Assem-bleia Legislativa do Paran.

    So Joo se destaca no cenrio regional do Sudoes-te pela hospitalidade de sua populao e por ser sede da maior festa de So Joo do Estado, afirma Nereu Mou-ra. A fogueira, que acesa sempre no ltimo dia da fes-

    ta, ultrapassa os 50 metros de altura sendo a maior do Brasil, conforme constata-o do RankBrasil, o insti-tuto de pesquisa e auditoria nacional, afirma.

    A promoo uma par-ceria da Prefeitura, Parquia

    So Joo Batista e Associa-o Comercial e Empresa-rial. A fogueira de So Joo j chegou a contar com mais de 60 metros de altura e, mesmo com a reduo por questes de segurana, con-tinua como a maior do pas.

    Em sua primeira edi-o, em meados dos anos 2000, a festa j contava com a fogueira, que foi crescendo com o passar dos anos. Fei-ta de madeira de eucalipto com estrutura de cabos de ao, a obra diminuiu de ta-manho por questes de se-gurana. A pira construda

    por funcionrios do ptio da Prefeitura aproximadamen-te 50 dias antes do evento.

    A queima da fogueira precedida por atraes que incluem barracas para venda de comidas tpicas, bandas musicais, duplas sertanejas e cantores. Na semana da cele-brao, os moradores usam trajes juninos tpicos, deco-ram as residncias e ruas e promovem refeies carac-tersticas do ano. A celebra-o um costume inicia-do devido identificao da populao com o padroeiro da cidade, So Joo Batista.

    Projeto de lei destaca Festa Junina de So Joo e a maior fogueira do Brasil

    Fogueira de So Joo a maior do Brasil, segundo constatou o RankBrasil instituto de pesquisa e auditoria

    Assessoria

    As finais das etapas municipal e nacional ocorrero no sbado, s 21h30

    Divulgao

  • RegionalDIRIO DO SUDOESTE 12 de julho de 2016 A7

    Marcilei [email protected]

    s margens da PR-280 em Vitorino, cerca de 50 indgenas crianas e adultos da etnia Kaingang vivem em uma faixa de terra h aproximadamente 6 anos, forman-do o aldeamento Karinf.

    O grupo saiu da terra indgena de Man-gueirinha em 2005 e percorreu algumas al-deias do Sul Capanema, Clevelndia, Abe-lardo Luz (SC), Lajeado (RS) e na aldeia de Serrinha, que est localizada nos municpios de Ronda Alta, Trs Palmeiras, Engenho Ve-lho e Constantina, tambm no Rio Grande o Sul e em 2010, com cerca de 25 fam-lias, regressou ao Sudoeste. Dessas, dez per-manecem e reivindicam terras para morar.

    Recentemente, o MPF-PR (Ministrio Pblico Federal no Paran) ajuizou ao ci-vil pblica contra a Funai, a Unio e o muni-cpio de Vitorino. Com isso, em at 180 dias devem se iniciar os estudos de identificao e delimitao das terras reivindicadas pelos indgenas. Neste perodo ainda deve ser es-tabelecido o cronograma completo dos tra-balhos a serem realizados.

    Segundo Dorcilia Fidelis, matriarca da maioria dos indgenas que residem s mar-gens da PR-280, o grupo no se acostumou com a realidade das aldeias pelas quais pas-

    saram durante cerca de 5 anos. Ela tambm fala em histria do povo indgena no que atualmente o municpio de Vitorino.

    Temos documentos que provam que aqui [Vitorino] teve povos indgenas, diz a ndia, falando em registros datados de 1930 a 1940.

    Ela relata que a Justia determinou ao municpio de Vitorino a destinao de rea para a formao do que seria a segunda al-deia urbana do Sudoeste, no entanto, con-forme Dorcilia, at o momento nada foi en-caminhado. A Funai [Fundao Nacional do ndio] tem os kits de madeira para cons-truirmos nossas casas, mas ns no temos terra para onde ir, completa a indgena, ao acenar para os barracos em sua maioria construdos com tbuas de tamanhos varia-dos e lona.

    SeguranaComo um lamento que ecoa nos barra-

    cos s margens da rodovia, o maior desejo dos mais de 30 adultos do aglomerado a terra.

    Conforme os indgenas, dela seria pos-svel tirar o sustento e os alimentos para a comunidade, que seria complementado com o artesanato e que atualmente a principal fonte de renda dos indgenas do Karinf.

    Alguns homens trabalham em empre-sas, tambm ganhamos cestas bsicas da Fu-

    nai e vendemos artesanato para quem para na rodovia, comenta Dorcilia, contando que o movimento da PR-280 gera preocupao principalmente com as crianas. No temos nenhuma segurana aqui.

    MPF-PRNa tarde dessa segunda-feira (11), Dor-

    cilia e seus familiares afirmavam desconhe-cer qualquer encaminhamento para resolver a situao dos cerca de 50 indgenas.

    Afirmando terem pouco acesso in-formao na aldeia apenas uma residn-cia tem rdio Dorcilia diz que alguns vi-zinhos falaram sobre a determinao do MPF-PR (Ministrio Pblico Federal no Pa-ran), no entanto, comentam que nada lhes foi repassado.

    A notcia que chegou pela metade para o aldeamento, no apenas estabelece o estu-do de identificao e delimitao das terras, mas segundo o MPF pede Justia Federal antecipao dos efeitos da tutela, garantin-do a permanncia dos ndios em Vitorino, e que seja determinado municipalidade a cesso de local para instalao imediata do acampamento indgena, enquanto durar o procedimento demarcatrio, assegurando--se a prestao de todos os servios pbli-cos imprescindveis ao pleno atendimen-to de uma vida digna (gua, energia, sade,

    educao).Clvis da Silva coordena o escritrio de

    Chapec da Funai. Esta unidade respons-vel pelo acompanhamento dos indgenas do sudoeste do Paran. No fim da tarde dessa segunda, Silva afirmou no ter conhecimen-to da ao civil pblica e deciso do MPF-PR.

    Ele disse que um procurador da Funai vem acompanhando o caso em Curitiba, po-rm, nenhuma informao foi repassada ao escritrio de Chapec.

    Silva se demonstrou preocupado com as condies de segurana dos indgenas s margens da PR-280 e lembrou que o DER (Departamento de Estadas de Rodagem) do Paran colocou redutores de velocidade na rodovia neste contexto.

    O coordenador ainda comentou que para um estudo de levantamento de rea necessrio o trabalho de antroplogos. Mes-mo antes de tomar conhecimento da ao do MPF-PR, Silva afirmou que o escritrio cen-tral da Funai que fica em Braslia, j assina-lou que neste momento no existe a dispo-nibilidade de tcnicos para trabalhos como o que tem que ser feito em Vitorino.

    Durante toda a tarde dessa segunda-fei-ra, buscamos contato com a Procuradoria do Municpio de Vitorino para se posicio-nar sobre o assunto, porm, no obtivemos retorno.

    MPF determina prazo para delimitaode terra indgena em Vitorino

    Aps 6 anos de ocupao de rea, indgenas que vivem em Vitorino podem ter terras demarcadas

  • Geral DIRIO DO SUDOESTE 12 de julho de 2016A8Caso IAP: suspeita de corrupo leva funcionrios a julgamento Cristiane Sabadin [email protected]

    Na tarde dessa segunda-fei-ra (11), aconteceu audincia no Frum de Pato Branco sobre o caso de propina que recaiu sobre funcionrios do IAP (Institu-to Ambiental do Paran). Aps uma investigao de trs meses, conduzida pela Secretaria da Se-gurana Pblica, foram afasta-dos trs funcionrios do institu-to ambos da regio Sudoeste.

    A denncia se deu em 2013, quando um empresrio quis dar entrada na documentao de um loteamento, e teria recebido a vi-sita de um emissrio que lhe pe-diu propina, na poca, no valor de R$ 700 mil.

    Os denunciados so o di-retor regional de Pato Bran-co, Slvio Hasse; o fiscal do meio ambiente da regional de Pato Branco, Milton Luiz Zuc-chi e o diretor regional de Fran-cisco Beltro, Jos Wilson de Carvalho.

    Em 2013, em entrevista ao Dirio do Sudoeste, o delegado da polcia civil de Pato Branco, responsvel pela investigao, Rmulo Contin Ventrella, dis-se que os funcionrios afastados ocupavam cargos de chefia, tan-to em Francisco Beltro, quanto em Pato Branco.

    O delegado afirmou ainda, que apesar do inqurito correr em sigilo, era possvel adian-tar o esquema milionrio de co-brana de propina descober-to pela investigao. Inclusive, para liberao de licenas am-bientais. Os trs funcionrios foram afastados de suas funes em decorrncia de suspeita de corrupo.

    Devido prtica e condu-ta irregular, o governador Beto Richa demitiu o servidor Milton Luiz Zucchi do cargo de Fiscal do Meio Ambiente do IAP.

    O IAP emitiu uma nota, ain-da quando o caso veio tona, com o seguinte parecer sobre as investigaes: Tem total apoio da direo do instituto, que for-necer todas as informaes ne-cessrias e solicitadas.

    AudinciaO Dirio esteve no Frum

    de Pato Branco na tarde dessa se-gunda (11). Devido ao inqurito estar em segredo de justia, no foi possvel gravar entrevista.

    Redao com [email protected]

    Com a participao de repre-sentantes de 41 municpios, a edi-o de 2016 do Miss Paran foi re-alizada na noite desse sbado (9), em Maring. Nela, foi revelada qual candidata representar o esta-do no Miss Brasil BE Emotion, que ocorrer no dia 1 de outubro, em So Paulo.

    A universitria Raissa Olivei-ra Santana, 21 anos, foi a escolhi-da pela maioria dos nove jurados. Suas medidas so compatveis com o padro que agrada o Miss Uni-verso, concurso que a paranaense pode vir a participar, caso vena o nacional. Altura: 1,77; busto: 0,90; cintura: 0,64; e quadris 0,87.

    As princesas da noite, por sua vez, foram as candidatas Karina Ta-mazia Macedo, 18 anos, de Cianorte (2 lugar) e Najara Ascencio da Sil-va, 24 anos, de Londrina (3 lugar).

    Do Sudoeste, trs municpios participaram: Dois Vizinhos, Fran-cisco Beltro e Realeza. O primeiro foi representado por Ellen Vitria

    Samuelsson Mussulini, 20 anos, que cursa o quarto ano de Fisioterapia.

    Beltro, por sua vez, contou com a participao por meio de vellyn Follador, 24 anos, graduada

    em Direito e ps-graduada. J Re-aleza foi representado por Anaquel Cristina Barella, 25 anos, graduada em Educao Fsica e ps-gradua-da em docncia do ensino superior.

    O evento, que promovi-do pela Band Paran e pela BMW Eventos, ser exibido para o Para-n pela Band no prximo sbado (16), s 22h15.

    Redao com [email protected]

    Na tarde de sexta-feira (8), a Polcia Civil de Coronel Vivida cumpriu a priso preventiva de um professor acusado de atrair prostituio alunos de colgios do municpio.

    Em entrevista coletiva, conce-dida imprensa local na manh de segunda-feira (11), o delegado de polcia titular da delegacia de Co-ronel Vivida, Rmulo Contin Ven-trella, disse que as investigaes ocorreram em um perodo de dois meses.

    Ele informou que o nome do acusado, que tem 21 anos, no foi revelado a fim de preservar a iden-tidade das vtimas, que tm entre 14 e 15 anos. Segundo o delegado, tudo comeou quando o colgio particular, em que o professor atu-ava, entrou em contato com a pol-cia, pois algum teria hackeado os seus computadores.

    Era um local em que somente os professores tinham acesso, sen-do que o colgio entrou em conta-to porque algum conseguiu uma prova, a qual foi oferecida por meio de uma rede social, em um perfil falso, a um dos alunos. Em troca do acesso prova, esse perfil falso solicitava que o aluno tives-se relaes sexuais com ele, rela-tou Ventrella.

    De acordo com o delegado, no primeiro momento no se sa-bia quem era o responsvel pelo perfil falso na internet e quem te-ria hackeado os computadores da escola. Atravs das investigaes, chegamos a esse professor e des-cobrimos que ele havia criado esse perfil falso para que pudesse man-ter contato com adolescentes, mui-tos desses, seus alunos. Como ele tinha acesso ao e-mail do colgio, possibilitou acessar o e-mail e re-

    tirar essa prova que teria sido apli-cada poucos dias antes, por outro professor, e oferec-la ao aluno, no intuito de angariar a anuncia do adolescente para manter relao sexual com ele, acrescentou.

    Contudo, segundo informou o delegado, ao menos um ado-lescente foi efetivamente atrado prostituio e manteve relaes sexuais com o acusado em troca de favorecimento.

    Foi o caso de outro adolescen-

    te, em que o professor props a re-lao sexual e ofereceu em troca dinheiro, bebidas alcolicas e ci-garros. Tivemos acesso ao perfil falso do Facebook. Nele, aparece-ram vrias conversas do acusado com adolescentes, muitos deles seus alunos. Em algumas conver-sas ele somente props a relao. E um desses adolescentes, que alu-no de um colgio pblico do mu-nicpio e no era seu aluno, ele efe-tivamente atraiu prostituio e em pelo menos duas oportunida-des distintas ele manteve relao sexual com esse adolescente, em troca de dinheiro, bebidas alcoli-cas e cigarro, afirmou o delegado.

    Ventrella disse que, ao ser in-terrogado, o acusado assumiu ser o responsvel pelo perfil falso da internet, bem como afirmou ter mantido relaes sexuais com uma das vtimas mediante o pagamen-to de dinheiro e o oferecimento de bebida alcolica.

    Em razo da profisso do acu-sado e do fcil acesso que ele tinha a outras potenciais vtimas, a Pol-cia Civil representou por sua pri-so preventiva, sendo que o pro-fessor est no setor de carceragem temporria da 5 SDP (Subdiviso Policial de Pato Branco). Com o crime de atrair prostituio ado-lescente, o acusado poder ter uma pena de recluso de quatro a dez anos.

    Professor de Coronel Vivida preso por atrair menores prostituio

    Miss Paran 2016 de Umuarama

    Miss Paran Raissa Oliveira Santana (Umuarama), ao centro. No lado esquerdo, Karina Tamazia Macedo (Cianorte); e lado direito, Najara Ascencio da Silva (Londrina)

    Divulgao

    Segundo Ventrella, investigaes ocorreram num perodo de dois meses

  • ParanDIRIO DO SUDOESTE 12 de julho de 2016 A9

    As quedas das temperatu-ras registradas no Paran entre abril e maio ajudaram a impulsio-nar as vendas do comrcio, que de-monstraram leve incremento en-tre esses dois meses, na ordem de 1,96%. O ndice puxado princi-palmente pelos setores de cala-dos (36,73% de aumento), ticas (17,63% de aumento), vesturio e tecidos (17,44% de aumento). Os dados so da Pesquisa Conjuntu-ral do Comrcio, realizada mensal-mente pela Fecomrcio PR.

    Alm das baixas temperaturas, o Dia das Mes foi um dos gran-des aliados do comrcio no ms de maio, j que os setores mais apon-

    tados por sondagem realizada pela Fecomrcio PR para a data come-morativa foram roupas, bolsas e calados. Esses itens ocupavam o primeiro lugar nas possibilida-des de presentes, sendo a escolha de 45% daqueles que pretendiam comprar algum mimo para as mes.

    Supermercados e hipermer-cados tiveram queda de 4,53% nas vendas em maio, na comparao com o ms de abril. Isso pode ser sinal de mudana nos padres de consumo, em termos de marcas ou produtos substitutos de menor va-lor. A baixa no ndice pode estar relacionada perda de emprego,

    reduo da massa de salrios e de-teriorao do poder de compra.

    No acumulado do ano (janei-ro-maio/2016 em relao a janei-ro-maio/2015), o ndice de ven-das continua negativo, com -7,09%. Apenas setores que representam necessidades bsicas dos consumi-dores, como supermercados e far-mcias, tiveram resultado positivo no acumulado, com 3,01% e 0,9% respectivamente.

    Na anlise interanu-al (maio/2016 em relao a maio/2015), foi registrada queda de 5,96% nas vendas do comrcio. As lojas de departamento foram as que apresentaram pior resultado,

    com uma perda de 25,87% em todo o Estado. O setor de mveis, deco-raes e utilidades domsticas tam-bm teve perdas expressivas, com -9,83%. Esses dois ramos comercia-lizam bens durveis e de maior va-lor agregado que, em um contexto de elevao de desemprego e menor poder de compra, podem ter o con-sumo adiado.

    Cabe destacar ainda que, en-quanto o ramo de concessionrias de veculos teve queda de 11,66% na comparao de maio de 2016 com maio de 2015, o setor de auto-peas recebeu incremento de 1,59% na comparao entre os dois pero-dos. (AEN).

    A Unicentro comea a re-ceber nesta segunda-feira (11) as inscries para o Vestibu-lar 2017. No total, so 886 va-gas, distribudas entre 38 cursos de graduao - 13 licenciaturas e 25 bacharelados, que contam com 61 ofertas nos cmpus uni-versitrios de Irati e Guarapua-va (Cedeteg e Santa Cruz), nas unidades avanadas de Chopin-zinho, Laranjeiras do Sul, Pitan-ga e Prudentpolis, e na exten-so de Coronel Vivida.

    As inscries, que s po-dem ser feitas pelo site da uni-versidade, ficam abertas at o dia oito de agosto. A taxa de R$ 121,00. Ao final da inscrio o candidato dever imprimir o boleto, que pode ser quitado em qualquer agncia bancria. O comprovante de pagamento fica de posse do candidato. Depois de uma semana, ele pode entrar no menu do candidato, na p-gina da Unicentro, para confe-rir se o crdito foi confirmado, explica a coordenadora de Pro-cessos Seletivos da Unicentro, Maria Aparecida Mores Pinto. (AEN)

    Unicentro iniciainscriesao vestibular

    Frio continua a impulsionar o comrcio no Paran

    VENDAS:ms anterior (maio/2016 em relao a abril/2016

  • Economia DIRIO DO SUDOESTE 12 de julho de 2016A10

    Estado Contedo O contingente de pessoas que

    atrasaram o pagamento de suas con-tas cresceu 3,21% em junho compa-rativamente ao mesmo ms do ano passado, apurou o Servio de Prote-o ao Crdito (SPC Brasil) e Confe-derao Nacional dos Dirigentes Lo-jistas (CNDL).

    Os brasileiros na faixa dos 30 anos so os que mais devem. E as contas de telefone, TV por assinatura e internet foram as que tiveram a maior alta no perodo.

    Ainda assim, na margem, a inadimplncia total teve a menor ex-panso anual desde 2011, incio da srie histrica revisada da institui-o. O nmero de negativados caiu

    para 59,1 milhes na passagem de maio para junho de um total de 59,25 milhes na pesquisa anterior.

    Este nmero atual de inadim-plentes representa 39,76% da popu-lao com idade entre 18 e 95 anos. Para um balano do semestre, mais de dois milhes de brasileiros passaram a fazer parte das listas de inadimplen-tes somente no ano de 2016, j que em dezembro de 2015 era contabilizado um total de 57,1 milhes de brasilei-ros com restrio do crdito.

    O indicador no leva em con-siderao a regio sudeste devido a entrada em vigor da Lei Estadu-al n 15.659, conhecida como Lei do AR, que dificulta a negativao de inadimplentes em So Paulo. Para

    o presidente da CNDL, Honrio Pi-nheiro, a desacelerao do indicador no pode ser interpretada como um sinal de que os consumidores com contas em atraso esto quitando suas dvidas, mas como um reflexo do cr-dito mais restrito.

    Os juros elevados, a inflao corroendo o poder de compra e a perda de dinamismo do mercado de trabalho tornam os bancos e os esta-belecimentos comerciais mais rigoro-sos e criteriosos na poltica de conces-so de financiamentos e emprstimos, o que implica em uma menor ofer-ta de crdito na praa. Por sua vez, essa menor oferta de crdito funciona como um limitador do crescimento da inadimplncia.

    Inadimplncia tem menor taxa de expanso anual des-de 2011, informa SPC Brasil

    Embraer anuncianovos pedidos que somam US$ 1,48 biEstado Contedo

    A Embraer anunciou novos pedidos de venda de ae-ronaves no primeiro dia do Salo Aeronutico de Far-nborough (Farnborough Airshow) em operaes que, entre pedidos firmes, opes e intenes de compra, so-mam US$ 1,48 bilho, conforme valor de tabela. Foram negociados modelos E190 e E195 da atual verso e da famlia E2. Entre os compradores esto companhias da Indonsia e Japo, alm de uma operadora de leasing e uma area de Israel que assinou carta de inteno de compra.

    Em entrevista coletiva, a direo da companhia bra-sileira anunciou que a indonsia Kalstar assinou contra-to para a compra de cinco aeronaves modelo 190 verso E2, atualmente em desenvolvimento. O pedido prev ain-da a opo de compra de cinco outros modelos da mes-ma aeronave. Se forem confirmadas as opes, o pedido somar valor de US$ 582 milhes, segundo valor de tabe-la. O negcio ser includo na carteira de pedidos do ter-ceiro trimestre.

    Outra compra veio da Nordic Aviation Capital, que assinou o pedido firme de quatro modelos 190 da atu-al verso em uma transao avaliada em US$ 199 mi-lhes. Nesse caso, o pedido entra na carteira do segun-do trimestre.

    A Japan Airlines, por sua vez, anunciou a converso da opo de um modelo E170 em compra firme do mo-delo 190 da atual verso, operao que tem valor de tabe-la de US$ 49,8 milhes. O modelo brasileiro comeou a voar na subsidiria J-AIR em maio deste ano.

    Mercado melhora previso para o PIB e volta a projetar dlar mais baixoEstado Contedo

    O Relatrio de Mercado Focus, divulgado pelo Ban-co Central, voltou a mostrar um pequeno alvio para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano. Pelo documen-to, a projeo passou de -3,35% para -3,30% - um ms atrs estava em -3,60%. No ms passado, o BC informou no Relatrio Trimestral de Inflao que a sua nova esti-mativa para o PIB deste ano justamente de uma retra-o de 3,3% ante baixa de 3,5% vista na edio anterior do documento.

    Para 2017, a mediana das previses do mercado ficou novamente estacionada em +1,00% de um levantamento para o outro. Quatro semanas atrs, a pesquisa j aponta-va alta de 1,00%.

    J a estimativa para a produo industrial deste ano saiu de queda de 5,90% para recuo de 5,80%. Para 2017, no entanto, a previso voltou a cair, passando de uma alta de 0,90% para uma elevao de 0,67%. Quatro semanas atrs estava em +0,80%.

    Para o indicador que mede a relao entre a dvida l-quida do setor pblico e o PIB em 2016, a mediana das previses piorou mais uma vez, saindo de 43,90% para 44,00% de uma semana para outra. Um ms atrs, estava em 43,00%. No caso de 2017 no boletim Focus, as expec-tativas avanaram de 48,31% para 48,66% ante projeo apontada um ms atrs de 47,00%.

    Indicadores Econmicos: elaborao da agnciaDossi:Dinheiro. Fone: (41) 3205-5378

    ndices em % jan fev mar abr mai jun ano 12m INPC (IBGE) 1,51 0,95 0,44 0,64 0,98 0,47 5,09 9,49IPCA (IBGE) 1,27 0,90 0,43 0,61 0,78 0,35 4,42 8,84IPCA-15 (IBGE) 0,92 1,42 0,43 0,51 0,86 0,40 4,62 8,98IPC (FIPE) 1,37 0,89 0,97 0,46 0,57 0,65 5,00 10,18IPC (IPARDES) 0,85 0,75 0,82 1,03 0,42 0,28 4,22 8,19IGP-M (FGV) 1,14 1,29 0,51 0,33 0,82 1,69 5,91 12,21IGP-DI (FGV) 1,53 0,79 0,43 0,36 1,13 1,63 6,02 12,32IPA-DI (FGV) 1,63 0,84 0,37 0,29 1,49 2,10 6,89 14,79IPC-DI (FGV) 1,78 0,76 0,50 0,49 0,64 0,26 4,50 8,54INCC-DI (FGV) 0,39 0,54 0,64 0,55 0,08 1,93 4,19 6,46

    mai jun julTJLP (%) 7,50 7,50 7,50Sal. mnimo 880,00 880,00 880,00FGTS (%) 0,3773 0,4003 -UPC 23,05 23,05 -TAXA SELIC ANUAL: 14,25%

    FacultativoContribui com 20% sobre qualquer valor entre R$ 880,00(R$ 176,00) a R$ 5.189,82 (R$ 1.037,97), atravs decar n.

    AssalariadosSalrios at R$ 1.556,94 8%de R$ 1.556,95 at R$ 2.594,92 9%de R$ 2.594,93 at R$ 5.189,82 11%

    Empregados domsticosAlquota % R$ mn R$ mx

    Empregado 8 a 11 70,40 570,88Empregador 12 105,60 622,78Total 20 a 23 176,00 1.193,66

    BASE (R$) Alquota Parc. a% deduzir

    At 1.903,98 - -De 1.903,99 at 2.826,65 7,5 142,80De 2.826,66 at 3.751,05 15 354,80De 3.751,06 at 4.664,68 22,5 636,13Acima de 4.664,68 27,5 869,36

    Dedues: a) Assalariados: 1-R$ 189,59 por dependente;2 - penso alimentcia; 3 - contribuio Prev. Social; 4 - R$1.903,98 por aposentado a partir de 65 anos; 5 - contri bui es previdncia privada e aos Fapi pagas pelo contribuinte; b)Carne Leo: itens de 1 a 3 mais as despesas escrituradas nolivro-caixa.

    Perodo POUP POUP TRANTIGA NOVA

    27/5 a 27/7 0,6685 0,6685 0,167728/5 a 28/6 0,6547 0,6547 0,15391/6 a 1/7 0,7053 0,7053 0,20432/6 a 2/7 0,6963 0,6963 0,19533/6 a 3/7 0,6642 0,6642 0,16344/6 a 4/7 0,6272 0,6272 0,12665/6 a 5/7 0,6562 0,6562 0,15546/6 a 6/7 0,7269 0,7269 0,22587/6 a 7/7 0,7270 0,7270 0,22598/6 a 8/7 0,7188 0,7188 0,21779/6 a 9/7 0,7121 0,7121 0,211010/6 a 10/7 0,6694 0,6694 0,168611/6 a 11/7 0,6635 0,6635 0,162712/6 a 12/7 0,6923 0,6923 0,191313/6 a 13/7 0,7132 0,7132 0,212114/6 a 14/7 0,6945 0,6945 0,193515/6 a 15/7 0,6834 0,6834 0,182516/6 a 16/7 0,7217 0,7217 0,220617/6 a 17/7 0,6795 0,6795 0,178618/6 a 18/7 0,6529 0,6529 0,152119/6 a 19/7 0,6911 0,6911 0,190120/6 a 20/7 0,7316 0,7316 0,230421/6 a 21/7 0,7180 0,7180 0,216922/6 a 22/7 0,7146 0,7146 0,213523/6 a 23/7 0,7067 0,7067 0,205724/6 a 24/7 0,6935 0,6935 0,192525/6 a 25/7 0,6299 0,6299 0,129326/6 a 26/7 0,6591 0,6591 0,158327/6 a 27/7 0,7045 0,7045 0,203528/6 a 28/7 0,7074 0,7074 0,20641/7 a 1/8 0,6629 0,6629 0,1621

    TR MS % ano 12 mJunho/16 0,20 0,94 2,10Julho/16 0,16 1,10 2,03

    Fonte: Sinduscon/PR e Sinduscons regionaisR$/m2 MAI JUN %m %ano %12m

    Paran 1.317,43 1.318,53 0,08 0,98 6,74Norte 1.295,91 1.299,67 0,29 2,76 6,84Noroeste 1.300,37 1.302,34 0,15 0,71 5,99Oeste 1.315,64 1.385,58 5,32 6,33 11,83

    SOJA - saca 60kgPRAA R$ SEM 30 d.Paranagu 89,00 -2,2% -8,7%Ponta Grossa 86,00 -2,3% -9,5%Maring 84,00 -1,2% -9,7%Cascavel 83,50 -1,8% -10,2%Sudoeste 84,00 -2,3% -10,2%Guarapuava 84,00 -2,3% -10,2%

    MILHO - saca 60kgParanagu 33,00 0,0% -15,4%Sudoeste 38,00 0,0% -32,1%Cascavel 37,00 0,0% -31,5%Maring 36,50 0,0% -31,8%Ponta Grossa 37,50 0,0% -34,2%Guarapuava 37,00 0,0% -28,8%

    TRIGO - saca 60kgPRAA R$ SEM 30 d.Curitiba 54,50 0,0% 0,0%Ponta Grossa 53,50 0,0% 0,0%Maring 54,00 0,0% 0,0%Cascavel 53,50 0,0% 0,0%

    SALRIO FAMLIASalrio de at R$ 806,80 41,37 Salrio de R$ 806,81 at 1.212,64 29,16

    Venc.: empresas 20/07, pes.fsicas 15/07, emp. do ms ticos 07/07. Atraso gera multa 4% a 100%+juros.

    Empresrio/empregador

    Contribui com 11% sobre o pr-labore, en tre os limites deR$ 880,00 (R$ 176,00) e R$ 5.189,82 (R$ 570,88), atravsde GPS.Autnomo1) Quem s recebe de pessoas fsicas: recolhe por carn 20%sobre os limites de R$ 880,00 (R$ 176,00) a R$ 5.189,82 (R$1.037,97).

    2) Quem s recebe de pessoas jurdicas: a empresa recolhe11% sobre o mximo de R$ 5.189,82 (R$ 570,88) e descontado autnomo.

    3)Quem recebe de jur. e fsicas: tm des conto de 11% sobre asjurdicas, at R$ 5.189,82 (R$ 570,88). Se no atingir este teto,reco lhe 20%, via carn, sobre a dife rena at R$ 5.189,82.

    4) Aut. especial: sobre R$ 880,00, recolhe 5% (donas de casa,Lei 12.470/2011) ou 11% (demais especiais), mas a aposenta-doria por idade

    SOJA - US$cents por bushel (27,216 kg)Cont. FECH. *DIF. 1 SEM. 1 MS

    jul/16 1.082,75 -7,00 -3,1% -8,1%ago/16 1.077,00 -6,25 -3,0% -8,6%

    MILHO - US$cents por bushel (25,4 kg)Cont. FECH. *DIF. 1 SEM. 1 MS

    jul/16 343,75 -6,00 -0,1% -18,7%set/16 348,25 -6,75 -0,7% -18,5%

    FARELO - US$ por tonelada curta (907,2kg)jul/16 373,70 -5,00 -3,0% -9,7%ago/16 372,60 -3,70 -3,0% -9,6%

    TRIGO - US$cents por bushel (25,4 kg)jul/16 416,25 -4,50 -0,8% -15,9%set/16 430,50 -4,50 -0,7% -15,0%

    Aes % R$

    Petrobrs PN +5,28% 10,36 Vale PNA +3,69% 13,50 Bradesco PN +1,13% 26,81 ItauUnibanco PN +0,97% 32,25 Brasil ON +4,59% 18,02 Copel PNB +6,57% 32,42 Cemig PN +9,76% 8,55 Estcio Part ON +3,49% 17,20

    INDICE BOVESPA

    Alta: 1,54% 53.960 pontos

    Volume negociado: R$ 5,85 bilhes

    *Diferena sobre dia anterior. 1,00 ponto = US$ 0,01 na soja, milho e trigo e US$ 1,00 no farelo

    BOLSAS NO MUNDO %Dow Jones 18.226,93 +0,44Londres 6.682,86 +1,40Frankfurt 9.833,41 +2,12Tquio 15.708,82 +3,98

    IR 2016 - A quarta parcela do Imposto de Renda de2016 ir vencer em 29/07, com a cobrana de juros Selic de3,27%.

    MS TAXA SELICAbr/16 1,06%Mai/16 1,11%

    MS TAXA SELICJun/16 1,16%*Jul/16 1,00%

    *No ms corrente a Selic sempre 1,00%

    CMBIO 11/07/16

    Indicadores Econmicos Mercado AgropecurioBOVESPA 11/07/16

    IR

    POUPANA, TR

    NDICES DE INFLAO

    LOTES - ATACADO 11/07/16

    Soja, milho e trigo: fonte Dossi:Dinheiro; Cepea/Esalq: mais informaes em www.cepea.esalq.usp.br

    PREVIDNCIA COMPETNCIA JUNHO

    SELIC/IR

    REAJUSTE ALUGUIS

    SAL. MNIMO - PARAN

    OUTROS INDICADORESndice mai jun julINPC (IBGE) 1,0983 1,0982 1,0949IPCA (IBGE) 1,0928 1,0932 1,0884IGP-M (FGV) 1,1063 1,1109 1,1221IGP-DI (FGV) 1,1046 1,1126 1,1232* Correo anual. Multiplique valor pelo fator acima

    CUB PARAN

    POUP. ANTIGA % ano 12 mJunho/16 0,7053 4,00 8,39Julho/16 0,6629 4,69 8,32

    NOVA POUPANA % ano 12 mJunho/16 0,7053 4,00 8,39Julho/16 0,6629 4,69 8,32

    Produto unidade mdia var. var. var. F Belt. Pato B.PR - R$ diria 7 dias 30 dias R$ R$

    SOJA saca 60 kg 77,78 -0,1% -2,1% -7,0% 77,50 78,60 MILHO saca 60 kg 33,89 0,2% -1,1% -19,2% 34,00 35,90 TRIGO saca 60 kg 45,92 -0,5% 0,9% 0,9% 45,50 45,50 FEIJO CAR. saca 60 kg 358,91 -8,7% -23,0% -2,3% - 350,00 FEIJO PRETO saca 60 kg 212,81 -1,0% 2,3% 20,1% - 220,00 BOI GORDO arroba, em p 148,22 -0,1% -0,1% 0,2% 148,00 148,00 SUNO kg, vivo 3,42 -2,6% -4,2% -5,8% 2,80 3,00 ERVA MATE arroba 14,79 0,0% 0,2% 0,9% - 13,00 FRANGO kg, vivo 2,68 0,0% 0,0% 0,0% - -

    PREO AO PRODUTOR 11/07/16

    MERCADO FUTURO

    INDICADORES CEPEA/ESALQPRODUTO 11/07 DIA MSBezerro (1) 1.280,48 -0,61% 0,12%Boi gordo (2) 156,53 0,29% 0,64%Caf (3) 510,12 2,28% 1,94%Algodo (4) 253,30 -0,69% -4,74%1- preo mdio no MS, unidade de 8 a 12 meses; 2 -mdia vis tada arroba no Estado de SP; 3 - valor vista saca 60kg posto SPCapital, arbica, bica corrida, tipo 6; 4 - em pluma, cent/R$ por librapeso (453 gr), posto SP Capital.

    BOLSA DE CHICAGO (CBOT) 11/07/16

    BOLSA DE NOVA YORK (NYBOT) 11/07/16CAF - US$cents/libra peso (0,453 kg)Cont. FECH. *DIF. 1 SEM. 1 MS

    jul/16 147,95 5,20 2,6% 8,0%set/16 149,30 5,20 2,6% 7,5%

    BOLSA DE MERCADORIAS DE SO PAULO (BM&F) 11/07/16

    *Diferena s/ dia anterior. 1,00 ponto = US$ 0,01 no caf e algodo.

    52.568 51.842 51.901 52.014 53.140 53.960

    SOJA Fin. Cross Listing - US$ saca 60 kgCont. FECH. *DIF. 1 SEM. MS

    ago/16 23,74 -0,14 -7,5% -8,6%set/16 23,45 -0,11 -7,4% -9,0%

    MILHO - R$/saca 60 kgCont. FECH. *DIF. 1 SEM. MSjul/16 42,50 -0,35 6,1% -9,4%set/16 43,70 -0,35 9,9% 1,0%

    BOI GORDO - R$/arrobajul/16 155,00 -0,13 -1,3% -3,4%ago/16 157,45 0,30 -1,4% -2,9%

    CAF - US$/saca 60 kg (arbica)set/16 178,05 6,60 7,0% 7,4%dez/16 181,75 6,75 4,6% 7,9%

    04/07 05/07 06/07 07/07 08/07 11/07

    Fonte: Sima/Deral/Seab. Os preos nas praas referem-se aos valores mais comuns apuradosOURO - BM&F var. dia11/07 R$ 143,00 /grama -1,12%

    DLAR COMERCIALAlta: 0,49% Var. julho: +3,02%

    Compra R$ 3,309Venda R$ 3,310

    DLAR PTAX (Banco Central)Alta: 0,19% Var. julho: +2,91%

    Compra R$ 3,3025Venda R$ 3,3031

    DLAR PARALELOAlta: 0,29% Var. julho: +2,66%

    Compra R$ 3,25Venda R$ 3,47

    DLAR TURISMOAlta: 0,29% Var. julho: +2,68%

    Compra R$ 3,25Venda R$ 3,45

    EUROAlta: 0,26% Var. julho: +3,02%

    Compra R$ 3,6473Venda R$ 3,6483

    EURO TURISMOBaixa: 0,26% Var. julho: +2,41%

    Compra R$ 3,60Venda R$ 3,82

    OUTRAS MOEDAS X REALIene R$ 0,0322Libra esterlina R$ 4,29Peso argentino R$ 0,22

    US$ 1 IGUAL A:Iene 102,67Libra esterlina 0,7700Euro 0,9054

    Grupo 1 R$ 1.148,40 Trab.s na agricultura.

    Grupo 2 R$ 1.190,20 Servios administrati vos,domsticos e ge rais, ven -dedores e trab. de reparao.

    Grupo 3 R$ 1.234,20 Trab. produo de bens eservios industriaisGrupo 4 R$ 1.326,60 Tcnicos nvel mdio.

    *Valores vlidos de maio/2016a abril/2017

    Poupana antiga: depsitos at 03/05/12Nova poupana: dep. a partir de 04/05/12

    ALGODO - US$cents/libra peso (0,453 kg)Cont. FECH. *DIF. 1 SEM. 1 MS

    jul/16 68,14 2,22 4,3% 5,6%out/16 67,78 1,97 3,9% 4,2%

  • GeralDIRIO DO SUDOESTE 12 de julho de 2016 A11

    Agncia BrasilPortaria do Ministrio da Educao,

    publicada na edio de hoje (11) do Di-rio Oficial da Unio, oficializou a amplia-o da renda familiar para acesso ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A par-tir da portaria, pode participar do proces-so seletivo o estudante com renda familiar mensal bruta per capita de at trs salrios mnimos. Antes, essa renda era de at 2,5 salrios mnimos.

    A mudana foi anunciada em junho pelo ministro da Educao, Mendona Fi-

    lho, e o presidente interino, Michel Temer, durante cerimnia no Palcio do Planalto.

    Com a alterao na faixa de renda, o ministrio publicou nova tabela com a de-finio do percentual de financiamento do programa.

    Neste segundo semestre, o Fies ter 75 mil vagas. O programa oferece financiamento de cursos superiores em instituies privadas a uma taxa efetiva de juros de 6,5% ao ano. O percentual do custeio definido de acor-do com o comprometimento da renda fami-liar mensal bruta per capita do estudante.

    MEC formaliza ampliao da renda para acesso ao Fies

    Estado ContedoO primeiro-ministro do Reino Unido,

    David Cameron, disse que pretende entre-gar o cargo formalmente na quarta-feira, abrindo caminho para que sua provvel su-cessora, Theresa May, assuma a funo no fim daquele mesmo dia.

    Cameron disse em pronunciamento em rede de televiso que ir presidir sua ltima

    reunio de gabinete amanh e participar de sua ltima sesso de perguntas como pri-meiro-ministro no Parlamento quarta-fei-ra. Ele disse que ir, em seguida, viajar para o Palcio de Buckingham para entregar sua renncia rainha Elizabeth II.

    Cameron descreveu Theresa May como forte, competente e mais do que capaz de dar a liderana que o pas vai precisar.

    Cameron diz que Reino Unido ter primeira-ministra na quarta-feira

    Estado ContedoA ideia do governo de criar planos de

    sade mais baratos com menos servios obrigatrios pode gerar aes na Justia por parte de entidades de defesa como o Insti-tuto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e a Associao Brasileira de Sade Coletiva (Abrasco).

    Na semana passada, o ministro da Sa-de, Ricardo Barros, defendeu em audincia no Senado Federal, dia 6, que a ampliao do setor de sade suplementar, com planos mais baratos, ajudaria a reduzir a demanda do Sistema nico de Sade (SUS). Segundo Barros, a equipe do ministrio prepara um

    plano que ainda no tem prazo para ser en-tregue Agncia Nacional de Sade Suple-mentar (ANS).

    Na viso do Idec e da Abrasco, falso o argumento do ministro de que a venda de planos populares ir aliviar o Sistema ni-co de Sade (SUS). Ele ignora que no mo-mento de recesso, desemprego e inflao, o que a populao mais precisa de prote-o social e, portanto, de mais investimen-tos no SUS. Em nota imprensa, as entida-des dizem que as administradoras de planos de sade j cometem muitos abusos.

    As aes judiciais contra planos de sa-de, que tiveram crescimento exponencial

    nos ltimos anos, iro aumentar ainda mais. Esses planos no iro cobrir os tratamentos mais caros e complexos, e iro excluir os do-entes crnicos e idosos, que tero que bus-car atendimento no SUS. Como os riscos de adoecimento so imprevisveis, estaro em jogo a sade e a vida de pacientes que ne-cessitem de assistncia alm da cesta bsica oferecida pelos planos populares, diz a pre-sidente do conselho diretor do Idec, Marile-

    na Lazarinni.Ainda de acordo com o documento, a

    autorizao da venda de planos popula-res visa apenas beneficiar os empresrios da sade suplementar, setor que hoje mo-vimenta R$ 125 bilhes por ano e j pri-vilegiado pela renncia fiscal no clculo de imposto de renda, por isenes tributrias, crditos, emprstimos e parcelamentos de dvidas a perder de vista.

    Idec e Abrasco ameaam ir Justia se governo autorizar plano de sade popular

    O Municpio de So Joo tem at se-gunda-feira (18) para informar ao Minis-trio Pblico do Paran sobre as providn-cias adotadas para assegurar a manuteno do atendimento, durante o perodo de f-rias de julho, s crianas matriculadas em estabelecimentos de educao infantil p-blicos municipais. Em junho, a Promotoria de Justia da Comarca expediu recomen-dao administrativa em que requereu a continuidade dos servios durante as f-rias, fixando prazo de 30 dias para a pre-feitura comunicar as medidas adotadas.

    No documento, dirigido secretria Mu-nicipal de Educao, a Promotoria de Jus-tia de So Joo destaca que muitas fam-lias necessitam do atendimento para as crianas em perodos e horrios que no coincidem com os de funcionamento regu-lar das instituies educacionais como o horrio noturno, finais de semana e, nota-damente, em perodos de frias e recesso e que esse servio responde a uma deman-da legtima da populao, enquadrando-se no mbito de Polticas para a Infncia. Assim, o MP-PR recomenda que o Munic-

    pio articule com as secretarias municipais responsveis a adoo das providncias necessrias a fim de criar aes que pro-piciem um atendimento de qualidade s crianas que assim necessitarem, no lapso do recesso e das frias dos estabelecimen-tos de Educao Infantil, podendo utilizar, se for o caso, os espaos fsicos das uni-dades de Educao Infantil de sua rede. Na recomendao, alm de citar disposi-tivos da Constituio Federal e do Estatu-to da Criana e do Adolescente, o MP-PR destaca parecer do Conselho Nacional de

    Educao, que ressalta que a educao in-fantil direito da criana e deve ser ga-rantida mesmo durante o recesso escolar, quando no coincida com o perodo de atividades educacionais previsto no calen-drio escolar das instituies por elas fre-quentadas.

    PrefeituraSegundo a prefeitura de So Joo, no re-

    cesso sero feitos plantes para atender a de-manda. At quarta-feira o municpio se po-sicionar sobre o funcionamento nas frias.

    Promotoria recomenda manuteno da educao infantil no perodo de frias

  • Agropecuria DIRIO DO SUDOESTE 12 de julho de 2016A12

    MERCADO AGROPECURIOINDICADORES DO

    AENCURITIBA

    O secretrio Norberto Orti-gara defende que a retomada do crescimento do Pas depende da competitividade da agricultura. Quem tem um negcio a cu aberto, sujeito a riscos de merca-do, precisa de crdito diferencia-do e mais segurana na hora de plantar, diz Ortigara.

    Em julho, quando os agri-cultores paranaenses esto se preparando para a safra de ve-ro, surge a preocupao com um dos grandes gargalos para o planejamento do agroneg-cio: a falta de polticas pblicas de longo prazo. Em outros pa-ses, como nos Estados Unidos, os programas da agricultura so feitos para perodos quinquenais e no anuais, o que d mais segu-rana ao produtor na hora de to-mar as decises.

    Risco RuralAs mudanas climticas

    tambm so uma grande preo-cupao dos produtores e as li-deranas pedem que seja forta-lecido o Programa de Subveno ao Prmio do Seguro Rural. Os valores previstos para 2016 so de apenas R$ 400 milhes, que no cobrem 10% da rea agrco-la do pas, destaca o documento.

    O presidente da Ocepar, Jos Roberto Ricken defende a universalizao do seguro rural, para que mais produtores pos-sam aderir. Se cresce o nmero de segurados, o valor fica mais acessvel.

    Mas os riscos agrcolas no se restringem ao meio fsico e biolgico. Os mercados tam-bm esto sujeitos a grandes va-riaes de preos. Por se tratar de um produto bsico, essencial vida, a demanda de alimentos est sempre presente. Por outro lado, a oferta destes produtos de-mora a responder a estmulos de preos, pois tem ciclo de produ-o longo.

    Ortigara destacou como exemplo a preocupao com a questo da reduo da rea de trigo neste ano, porque o produ-tor optou pelo milho que est re-munerando melhor. Precisamos ter mecanismos que possam sus-tentar preos e no termos falta de produtos essenciais, diz ele.

    Uma das propostas reajus-tar os preos da Poltica de Ga-rantia de Preos Mnimos con-forme o aumento do custo de produo e divulgar os novos preos mnimos com pelo me-nos 60 dias antes do plantio.

    Defesa e sanidadeAs lideranas rurais do Pa-

    ran destacaram que a rede de laboratrios oficiais no conse-gue atender a demanda atual de exames e testes para controle de doenas. O Brasil lder na ex-portao de carne de frango, e depende da agilidade nos testes, por isso necessrio ampliar o nmero de laboratrios ofi-ciais credenciados pelo MAPA. Isto vale para o leite e outros produtos de origem animal, diz Ortigara.

    Na sanidade vegetal cres-cente a preocupao com inci-dncia da ferrugem asitica nas lavouras de soja. Os agroqumi-co para o controle dessa doen-a j no tem bons resultados. Neste sentido, foi proposto que o MAPA coordene o processo de definio do vazio sanitrio e li-mite da data de plantio em todos os estados do Pas. O Paran j tomou suas medidas, mas pre-ciso que todas as regies produ-toras e at outros pases adotem as mesmas medidas para evitar o avano da doena. O docu-mento com as Propostas do Es-tado do Paran para as Polticas do Agronegcio Brasileiro, ela-borado por Seab, Ocepar, Ema-ter e Faep, foi apresentado ao mi-nistro da Agricultura, Pecuria e Abastecimento, Blairo Maggi, em reunio realizada em Curiti-ba, na ltima sexta-feira (8).

    Secretrio da Agricultura pede ajustes no Plano Safra

    2016/2017

    Para Ortigara, crescimento da economia depende da competividade da agricultura

    Indicadores Econmicos: elaborao da agnciaDossi:Dinheiro. Fone: (41) 3205-5378

    ndices em % jan fev mar abr mai jun ano 12m INPC (IBGE) 1,51 0,95 0,44 0,64 0,98 0,47 5,09 9,49IPCA (IBGE) 1,27 0,90 0,43 0,61 0,78 0,35 4,42 8,84IPCA-15 (IBGE) 0,92 1,42 0,43 0,51 0,86 0,40 4,62 8,98IPC (FIPE) 1,37 0,89 0,97 0,46 0,57 0,65 5,00 10,18IPC (IPARDES) 0,85 0,75 0,82 1,03 0,42 0,28 4,22 8,19IGP-M (FGV) 1,14 1,29 0,51 0,33 0,82 1,69 5,91 12,21IGP-DI (FGV) 1,53 0,79 0,43 0,36 1,13 1,63 6,02 12,32IPA-DI (FGV) 1,63 0,84 0,37 0,29 1,49 2,10 6,89 14,79IPC-DI (FGV) 1,78 0,76 0,50 0,49 0,64 0,26 4,50 8,54INCC-DI (FGV) 0,39 0,54 0,64 0,55 0,08 1,93 4,19 6,46

    mai jun julTJLP (%) 7,50 7,50 7,50Sal. mnimo 880,00 880,00 880,00FGTS (%) 0,3773 0,4003 -UPC 23,05 23,05 -TAXA SELIC ANUAL: 14,25%

    FacultativoContribui com 20% sobre qualquer valor entre R$ 880,00(R$ 176,00) a R$ 5.189,82 (R$ 1.037,97), atravs decar n.

    AssalariadosSalrios at R$ 1.556,94 8%de R$ 1.556,95 at R$ 2.594,92 9%de R$ 2.594,93 at R$ 5.189,82 11%

    Empregados domsticosAlquota % R$ mn R$ mx

    Empregado 8 a 11 70,40 570,88Empregador 12 105,60 622,78Total 20 a 23 176,00 1.193,66

    BASE (R$) Alquota Parc. a% deduzir

    At 1.903,98 - -De 1.903,99 at 2.826,65 7,5 142,80De 2.826,66 at 3.751,05 15 354,80De 3.751,06 at 4.664,68 22,5 636,13Acima de 4.664,68 27,5 869,36

    Dedues: a) Assalariados: 1-R$ 189,59 por dependente;2 - penso alimentcia; 3 - contribuio Prev. Social; 4 - R$1.903,98 por aposentado a partir de 65 anos; 5 - contri bui es previdncia privada e aos Fapi pagas pelo contribuinte; b)Carne Leo: itens de 1 a 3 mais as despesas escrituradas nolivro-caixa.

    Perodo POUP POUP TRANTIGA NOVA

    27/5 a 27/7 0,6685 0,6685 0,167728/5 a 28/6 0,6547 0,6547 0,15391/6 a 1/7 0,7053 0,7053 0,20432/6 a 2/7 0,6963 0,6963 0,19533/6 a 3/7 0,6642 0,6642 0,16344/6 a 4/7 0,6272 0,6272 0,12665/6 a 5/7 0,6562 0,6562 0,15546/6 a 6/7 0,7269 0,7269 0,22587/6 a 7/7 0,7270 0,7270 0,22598/6 a 8/7 0,7188 0,7188 0,21779/6 a 9/7 0,7121 0,7121 0,211010/6 a 10/7 0,6694 0,6694 0,168611/6 a 11/7 0,6635 0,6635 0,162712/6 a 12/7 0,6923 0,6923 0,191313/6 a 13/7 0,7132 0,7132 0,212114/6 a 14/7 0,6945 0,6945 0,193515/6 a 15/7 0,6834 0,6834 0,182516/6 a 16/7 0,7217 0,7217 0,220617/6 a 17/7 0,6795 0,6795 0,178618/6 a 18/7 0,6529 0,6529 0,152119/6 a 19/7 0,6911 0,6911 0,190120/6 a 20/7 0,7316 0,7316 0,230421/6 a 21/7 0,7180 0,7180 0,216922/6 a 22/7 0,7146 0,7146 0,213523/6 a 23/7 0,7067 0,7067 0,205724/6 a 24/7 0,6935 0,6935 0,192525/6 a 25/7 0,6299 0,6299 0,129326/6 a 26/7 0,6591 0,6591 0,158327/6 a 27/7 0,7045 0,7045 0,203528/6 a 28/7 0,7074 0,7074 0,20641/7 a 1/8 0,6629 0,6629 0,1621

    TR MS % ano 12 mJunho/16 0,20 0,94 2,10Julho/16 0,16 1,10 2,03

    Fonte: Sinduscon/PR e Sinduscons regionaisR$/m2 MAI JUN %m %ano %12m

    Paran 1.317,43 1.318,53 0,08 0,98 6,74Norte 1.295,91 1.299,67 0,29 2,76 6,84Noroeste 1.300,37 1.302,34 0,15 0,71 5,99Oeste 1.315,64 1.385,58 5,32 6,33 11,83

    SOJA - saca 60kgPRAA R$ SEM 30 d.Paranagu 89,00 -2,2% -8,7%Ponta Grossa 86,00 -2,3% -9,5%Maring 84,00 -1,2% -9,7%Cascavel 83,50 -1,8% -10,2%Sudoeste 84,00 -2,3% -10,2%Guarapuava 84,00 -2,3% -10,2%

    MILHO - saca 60kgParanagu 33,00 0,0% -15,4%Sudoeste 38,00 0,0% -32,1%Cascavel 37,00 0,0% -31,5%Maring 36,50 0,0% -31,8%Ponta Grossa 37,50 0,0% -34,2%Guarapuava 37,00 0,0% -28,8%

    TRIGO - saca 60kgPRAA R$ SEM 30 d.Curitiba 54,50 0,0% 0,0%Ponta Grossa 53,50 0,0% 0,0%Maring 54,00 0,0% 0,0%Cascavel 53,50 0,0% 0,0%

    SALRIO FAMLIASalrio de at R$ 806,80 41,37 Salrio de R$ 806,81 at 1.212,64 29,16

    Venc.: empresas 20/07, pes.fsicas 15/07, emp. do ms ticos 07/07. Atraso gera multa 4% a 100%+juros.

    Empresrio/empregador

    Contribui com 11% sobre o pr-labore, en tre os limites deR$ 880,00 (R$ 176,00) e R$ 5.189,82 (R$ 570,88), atravsde GPS.Autnomo1) Quem s recebe de pessoas fsicas: recolhe por carn 20%sobre os limites de R$ 880,00 (R$ 176,00) a R$ 5.189,82 (R$1.037,97).

    2) Quem s recebe de pessoas jurdicas: a empresa recolhe11% sobre o mximo de R$ 5.189,82 (R$ 570,88) e descontado autnomo.

    3)Quem recebe de jur. e fsicas: tm des conto de 11% sobre asjurdicas, at R$ 5.189,82 (R$ 570,88). Se no atingir este teto,reco lhe 20%, via carn, sobre a dife rena at R$ 5.189,82.

    4) Aut. especial: sobre R$ 880,00, recolhe 5% (donas de casa,Lei 12.470/2011) ou 11% (demais especiais), mas a aposenta-doria por idade

    SOJA - US$cents por bushel (27,216 kg)Cont. FECH. *DIF. 1 SEM. 1 MS

    jul/16 1.082,75 -7,00 -3,1% -8,1%ago/16 1.077,00 -6,25 -3,0% -8,6%

    MILHO - US$cents por bushel (25,4 kg)Cont. FECH. *DIF. 1 SEM. 1 MS

    jul/16 343,75 -6,00 -0,1% -18,7%set/16 348,25 -6,75 -0,7% -18,5%

    FARELO - US$ por tonelada curta (907,2kg)jul/16 373,70 -5,00 -3,0% -9,7%ago/16 372,60 -3,70 -3,0% -9,6%

    TRIGO - US$cents por bushel (25,4 kg)jul/16 416,25 -4,50 -0,8% -15,9%set/16 430,50 -4,50 -0,7% -15,0%

    Aes % R$

    Petrobrs PN +5,28% 10,36 Vale PNA +3,69% 13,50 Bradesco PN +1,13% 26,81 ItauUnibanco PN +0,97% 32,25 Brasil ON +4,59% 18,02 Copel PNB +6,57% 32,42 Cemig PN +9,76% 8,55 Estcio Part ON +3,49% 17,20

    INDICE BOVESPA

    Alta: 1,54% 53.960 pontos

    Volume negociado: R$ 5,85 bilhes

    *Diferena sobre dia anterior. 1,00 ponto = US$ 0,01 na soja, milho e trigo e US$ 1,00 no farelo

    BOLSAS NO MUNDO %Dow Jones 18.226,93 +0,44Londres 6.682,86 +1,40Frankfurt 9.833,41 +2,12Tquio 15.708,82 +3,98

    IR 2016 - A quarta parcela do Imposto de Renda de2016 ir vencer em 29/07, com a cobrana de juros Selic de3,27%.

    MS TAXA SELICAbr/16 1,06%Mai/16 1,11%

    MS TAXA SELICJun/16 1,16%*Jul/16 1,00%

    *No ms corrente a Selic sempre 1,00%

    CMBIO 11/07/16

    Indicadores Econmicos Mercado AgropecurioBOVESPA 11/07/16

    IR

    POUPANA, TR

    NDICES DE INFLAO

    LOTES - ATACADO 11/07/16

    Soja, milho e trigo: fonte Dossi:Dinheiro; Cepea/Esalq: mais informaes em www.cepea.esalq.usp.br

    PREVIDNCIA COMPETNCIA JUNHO

    SELIC/IR

    REAJUSTE ALUGUIS

    SAL. MNIMO - PARAN

    OUTROS INDICADORESndice mai jun julINPC (IBGE) 1,0983 1,0982 1,0949IPCA (IBGE) 1,0928 1,0932 1,0884IGP-M (FGV) 1,1063 1,1109 1,1221IGP-DI (FGV) 1,1046 1,1126 1,1232* Correo anual. Multiplique valor pelo fator acima

    CUB PARAN

    POUP. ANTIGA % ano 12 mJunho/16 0,7053 4,00 8,39Julho/16 0,6629 4,69 8,32

    NOVA POUPANA % ano 12 mJunho/16 0,7053 4,00 8,39Julho/16 0,6629 4,69 8,32

    Produto unidade mdia var. var. var. F Belt. Pato B.PR - R$ diria 7 dias 30 dias R$ R$

    SOJA saca 60 kg 77,78 -0,1% -2,1% -7,0% 77,50 78,60 MILHO saca 60 kg 33,89 0,2% -1,1% -19,2% 34,00 35,90 TRIGO saca 60 kg 45,92 -0,5% 0,9% 0,9% 45,50 45,50 FEIJO CAR. saca 60 kg 358,91 -8,7% -23,0% -2,3% - 350,00 FEIJO PRETO saca 60 kg 212,81 -1,0% 2,3% 20,1% - 220,00 BOI GORDO arroba, em p 148,22 -0,1% -0,1% 0,2% 148,00 148,00 SUNO kg, vivo 3,42 -2,6% -4,2% -5,8% 2,80 3,00 ERVA MATE arroba 14,79 0,0% 0,2% 0,9% - 13,00 FRANGO kg, vivo 2,68 0,0% 0,0% 0,0% - -

    PREO AO PRODUTOR 11/07/16

    MERCADO FUTURO

    INDICADORES CEPEA/ESALQPRODUTO 11/07 DIA MSBezerro (1) 1.280,48 -0,61% 0,12%Boi gordo (2) 156,53 0,29% 0,64%Caf (3) 510,12 2,28% 1,94%Algodo (4) 253,30 -0,69% -4,74%1- preo mdio no MS, unidade de 8 a 12 meses; 2 -mdia vis tada arroba no Estado de SP; 3 - valor vista saca 60kg posto SPCapital, arbica, bica corrida, tipo 6; 4 - em pluma, cent/R$ por librapeso (453 gr), posto SP Capital.

    BOLSA DE CHICAGO (CBOT) 11/07/16

    BOLSA DE NOVA YORK (NYBOT) 11/07/16CAF - US$cents/libra peso (0,453 kg)Cont. FECH. *DIF. 1 SEM. 1 MS

    jul/16 147,95 5,20 2,6% 8,0%set/16 149,30 5,20 2,6% 7,5%

    BOLSA DE MERCADORIAS DE SO PAULO (BM&F) 11/07/16

    *Diferena s/ dia anterior. 1,00 ponto = US$ 0,01 no caf e algodo.

    52.568 51.842 51.901 52.014 53.140 53.960

    SOJA Fin. Cross Listing - US$ saca 60 kgCont. FECH. *DIF. 1 SEM. MS

    ago/16 23,74 -0,14 -7,5% -8,6%set/16 23,45 -0,11 -7,4% -9,0%

    MILHO - R$/saca 60 kgCont. FECH. *DIF. 1 SEM. MSjul/16 42,50 -0,35 6,1% -9,4%set/16 43,70 -0,35 9,9% 1,0%

    BOI GORDO - R$/arrobajul/16 155,00 -0,13 -1,3% -3,4%ago/16 157,45 0,30 -1,4% -2,9%

    CAF - US$/saca 60 kg (arbica)set/16 178,05 6,60 7,0% 7,4%dez/16 181,75 6,75 4,6% 7,9%

    04/07 05/07 06/07 07/07 08/07 11/07

    Fonte: Sima/Deral/Seab. Os preos nas praas referem-se aos valores mais comuns apuradosOURO - BM&F var. dia11/07 R$ 143,00 /grama -1,12%

    DLAR COMERCIALAlta: 0,49% Var. julho: +3,02%

    Compra R$ 3,309Venda R$ 3,310

    DLAR PTAX (Banco Central)Alta: 0,19% Var. julho: +2,91%

    Compra R$ 3,3025Venda R$ 3,3031

    DLAR PARALELOAlta: 0,29% Var. julho: +2,66%

    Compra R$ 3,25Venda R$ 3,47

    DLAR TURISMOAlta: 0,29% Var. julho: +2,68%

    Compra R$ 3,25Venda R$ 3,45

    EUROAlta: 0,26% Var. julho: +3,02%

    Compra R$ 3,6473Venda R$ 3,6483

    EURO TURISMOBaixa: 0,26% Var. julho: +2,41%

    Compra R$ 3,60Venda R$ 3,82

    OUTRAS MOEDAS X REALIene R$ 0,0322Libra esterlina R$ 4,29Peso argentino R$ 0,22

    US$ 1 IGUAL A:Iene 102,67Libra esterlina 0,7700Euro 0,9054

    Grupo 1 R$ 1.148,40 Trab.s na agricultura.

    Grupo 2 R$ 1.190,20 Servios administrati vos,domsticos e ge rais, ven -dedores e trab. de reparao.

    Grupo 3 R$ 1.234,20 Trab. produo de bens eservios industriaisGrupo 4 R$ 1.326,60 Tcnicos nvel mdio.

    *Valores vlidos de maio/2016a abril/2017

    Poupana antiga: depsitos at 03/05/12Nova poupana: dep. a partir de 04/05/12

    ALGODO - US$cents/libra peso (0,453 kg)Cont. FECH. *DIF. 1 SEM. 1 MS

    jul/16 68,14 2,22 4,3% 5,6%out/16 67,78 1,97 3,9% 4,2%

  • AgropecuriaDIRIO DO SUDOESTE 12 de julho de 2016 A13

    AssessoriaBraslia

    O ministro Blairo Maggi (Agricultu-ra, Pecuria e Abastecimento) participou na sexta-feira (8), em Curitiba, de uma reu-nio na Ocepar (Organizao das Coopera-tivas do Paran). Ele recebeu uma lista com dez sugestes para a melhoria do agroneg-cio no pas. Entre os pontos principais, esto o financiamento agrcola, o seguro rural e a preveno, o controle e a erradicao de do-enas e pragas que afetam a produo.

    Os produtores pediram ao ministro que estude a possibilidade de mudanas na pol-tica de financiamento rural, com juros mais baixos, especialmente para investimento. Com relao ao seguro rural, Blairo Maggi anunciou que est ouvindo os setores para apresentar mudanas.

    Maggi voltou a afirmar que a sa-da para a crise brasileira ser por meio do agronegcio. Ele enfatizou que pre-tende fortalecer as cmaras setoriais e te-mticas como forma de ampliar os deba-tes sobre os problemas da agropecuria. O presidente da Ocepar, Jos Roberto Ri-cken, anunciou apoio proposta de criao do PPA (Plano Plurianual Agrcola) e defen-deu o aprimoramento da poltica de nego-

    ciao e contratao de seguro, universali-zando a subveno.

    Mercado internacional Ampliar a presena do Brasil no mer-

    cado mundial de produtos agropecurios, essa uma das metas do ministro Maggi. Eu estou estabelecendo uma poltica que pretende fazer o pas sair de 7% de partici-pao no mercado internacional do agro-negcio para 10%, o que representa uma movimentao de recursos da ordem da US$ 1 trilho. Ento estamos falando em US$ 300 bilhes em cinco anos, que preci-sam ser aumentados nas nossas produes. Certamente, ns no vamos ampliar isso dobrando a produo de soja ou de milho. Vamos fazer isso aumentando a produo de aves, sunos, bovinos e carnes processa-das, que o que interessa ao Brasil nesse momento, afirmou.

    No encontro, o ministro tambm co-mentou o desejo de dobrar o faturamento das cooperativas do Paran nos prximos 5 anos, uma projeo que sai de R$ 50 bi-lhes para R$ 100 bilhes. Isso vem bem ao encontro do nosso objetivo no Minist-rio da Agricultura, que aumentar a nos-sa participao no mercado internacional, acrescentou.

    A embarcao do CNA Jovem come-ou a sua segunda travessia no vasto mar do Agro sob o comando do experiente capito Amyr Klink. O navegador, conhecido por suas viagens ocenicas e pela longa experi-ncia no continente antrtico, foi o primeiro palestrante da edio nacional do programa do Senar (Servio Nacional de Aprendiza-gem Rural), que acontece neste final de se-mana, em Braslia.

    Klink surpreendeu a todos demons-trando que tambm tem ligao com o se-tor rural. Ele revelou que o seu pai era pro-dutor rural e que ele trabalhou por mais de uma dcada na produo de leite de bfalos e com o cultivo de feijo e milho. Foram os anos mais difceis da minha vida, mas mui-to do que sou hoje aprendi com aquela ex-perincia. Muito se fala sobre tecnologia, mas, na verdade, tecnologia a capacidade de usarmos bem o conhecimento que temos. Precisamos aprender com quem faz, fazer e sempre lembrar que o trabalho em equipe pode nos levar ainda mais longe.

    Com o foco de desenvolver lideranas e impulsionar a carreira de jovens lderes, o CNA Jovem rene 81 jovens de 21 estados e do Distrito Federal na sua etapa nacional. A principal novidade dessa edio a realiza-o de uma fase estadual prvia para a pr--seleo dos participantes foi um dos as-pectos destacados pelo secretrio executivo do SENAR, Daniel Carrara, na abertura do primeiro encontro presencial. De aproxima-damente 480 jovens que participaram dessa etapa, ele ressaltou o empenho e a qualida-de do grupo restrito que chegou na fase na-cional. Daniel tambm lembrou a relevncia do setor agropecurio para a economia bra-sileira e a responsabilidade que os partici-pantes do CNA Jovem tero nesse contexto.

    Precisamos de pessoas para ocupar os es-paos de liderana que existem. Somos o nico setor superavitrio, que continua em-pregando e segurando a economia do Bra-sil. Isso aumenta a nossa responsabilidade. para isso que vocs esto aqui. Para repre-sentar esse mar de cinco milhes de produ-tores que existem em todas as esferas. Nosso setor est na crista da onda e queremos mais surfistas para surfar essa onda, afirmou.

    De acordo com o secretrio executivo, os jovens precisam identificar em qual ver-tente de liderana eles se enquadram po-ltica, sindical, acadmica, institucional ou empresarial e a partir disso contribuir para que o setor seja respeitado e tenha o lu-gar de destaque que merece. Daniel Carrara tambm anunciou a premiao desta edio: uma viagem de 12 dias para a Nova Zelndia, em maro de 2017, e um curso presencial de ingls para os trs primeiros colocados.

    O presidente da FAEG (Federao da Agricultura e Pecuria de Gois) e vice-pre-sidente da CNA, Jos Mrio Schreiner, sa-lientou as transformaes que o setor teve nas ltimas dcadas tornando-se o mais di-nmico e competitivo do mundo. Ele obser-vou o privilgio dos jovens que esto par-ticipando do programa e disse que todos precisam se empenhar para a mudana de pensamento que se estabeleceu no Brasil.

    Estamos num momento de repensar algumas coisas no nosso Pas. Hoje as pes-soas s acham que tm direitos. Direitos so importantes, mas precisamos desenvolver os nossos deveres tambm. Alm de serem li-deranas nos seus sindicatos, federaes e instituies, precisaremos corrigir alguns erros que a nossa sociedade vem cometendo e combater a corrupo endmica que se es-palha pelo Brasil. (Assessoria).

    Programa CNA Jovem vai desenvolver novas lideranas para o Brasil

    Produtores paranaenses sugerem financiamento agrcola mais acessvel

    Ministro defende a ampliao de 10% da participao do agronegcio brasileiro no mercado internacional

  • Social DIRIO DO SUDOESTE 12 de julho de 2016A14

    Os meninos: Pedro Otavio, Pedro Frana, Joo Karan, Eduardo e

    Geovani

    As meninas: Eliza, Milena, Laura, Fernanda e Isabelle

    Equipe Jud Sonkei de Pato Branco no Campeonato Paranaense de Jud em Campo Mouro.

    As meninas ficaram em 3 lugar por equipe no SUB 11 e os meninos em 3 lugar por equipe no SUB 13.

    Antonio Spader comemorou, nesse domingo (10), seu

    aniversrio junto de familiares e recebe os parabns

    de todos

    Bruna Poletto passou em medicina na faculdade Unoesc. Parabns pela conquista Dr. Willian Holderied

    atende na clnica RESPIVITA e atua tambm como mdico Intensivista da UTI- Instituto

    Policlnica- PB.

    Carolina Cioquetta Arcego esteve de aniversrio ontem

    (11) e seus familiares a parabenizam pelos seus

    90 anos!

    Palloma Borges Inacio da Silva completou 2 anos ontem (11).

    Nossa princesinha est crescendo e ficando mocinha! Te amamos demais, voc nasceu para abenoar e alegrar a todos que te cercam! Feliz Aniversrio.

    Quem homenageia so seus pais Peterson Silva e Jurema Borges

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    Editorial

    artigo

    O aluno e a Comunidade de Conhecimento

    OpinioDIRIO DO SUDOESTE 12 de julho de 2016 A15

    O professor como educador ou trabalhador?

    anselmO lima

    Visite museus

    Que tal aproveitar as frias es-colares e visitar o museu mais pr-ximo? Essa uma das propostas da campanha #EuAmoMuseus, que co-meou ontem (11) pela internet. Lanada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), em parceria com Sistema de Museus de So Paulo (Si-sem/SP), a campanha tem por obje-tivo valorizar e fortalecer os mais de 3,6 mil museus espalhados por todas as cinco regies do Brasil. Em Pato Branco, h o museu Jos Zanella, com acervo sobre a Revolta dos Pos-seiros e outros elementos da hist-ria de Pato Branco. Em Clevelndia, existe um museu indgena.

    Uma grande parcela da socie-dade nunca foi a um museu. H um equvoco de que museu algo muito careta ou que guarda apenas relic-rios. No entanto, os museus no Bra-sil so muito diversificados. Eles tm desde os mais antigos at os que nas-cem a cada dia.

    A campanha, que segue at sex-ta-feira (15), pretende, por meio da hashtag #euamomuseus (ou #euS-2museus), alcanar museus e pesso-as, frequentadoras ou no desses lo-cais. A proposta vai ao encontro de aes semelhantes e que j se conso-lidaram no cenrio virtual mundial, como a #MuseumWeek, que acon-tece no Twitter e, durante uma se-mana, chama museus e pblico para debates sobre temas especficos dos museus.

    A valorizao e fortalecimen-to da imagem dos museus brasilei-ros tem se mostrado como um dos grandes desafios contemporneos do campo, e passa a ser uma questo central para melhor comunicar as atividades e aes promovidas pelas instituies museolgicas brasileiras.

    Uma abordagem da atividade do professor es-sencialmente como trabalho humano ou, em ou-tras palavras, uma Ergonomia da Atividade Do-cente possvel e faz sentido na medida em que inicialmente se definam, diferenciem e relacionem as vises que se tm do professor como educador, de um lado, e como trabalhador, de outro.

    De acordo com a viso corrente e amplamen-te aceita de que o professor um educador, o do-cente em sua atividade obviamente educaria o aluno. Entretanto, como mostra Vygotsky em sua Psicologia Pedaggica, essa viso equivoca-da. Na realidade, impossvel que o professor edu-que o aluno. apenas possvel que o prprio alu-no se eduque a si mesmo por meio de sua prpria experincia no meio social, tanto imediato quan-to mais amplo. Essa nova viso, mesmo que te-nha sua base em Vygotsky, costuma surpreender aqueles que a ouvem ou leem porque so de ime-diato levados a pensar que, sendo esse o caso, o pa-

    pel do professor perde completamente sua impor-tncia. Entretanto, como afirma o autor, sendo de fato esse o caso, completamente o contrrio que ocorre: o papel do professor, longe de perder sua importncia, torna-se muito mais relevante, pois o mestre o organizador do meio social educati-vo, o regulador e controlador da sua interao com o educando.

    Em outras palavras, se, de um lado, o professor se d conta de sua impotncia quando busca agir diretamente sobre o aluno, tentando lhe transfe-rir ou transmitir conhecimentos; de outro lado, faz a descoberta de seu grande poder de influen-ci-lo indiretamente atravs do meio social, o qual vem a ser, nas palavras de Vygotsky, a verdadei-ra alavanca do processo educacional. O papel do professor como educador consiste ento, ainda nas palavras do autor, em direcionar essa alavan-ca. Entretanto, o direcionamento dessa alavanca ou, em outras palavras, o trabalho docente de or-

    ganizao e administrao do meio social educa-tivo no ocorre de modo imediato, espontneo ou milagroso. H diversos aspectos desse processo a serem considerados, sendo o primeiro deles o fato de existirem as prescries do trabalho do pro-fessor. Esse ser o assunto de meu prximo post.

    Professor, seria possvel transferir ou transmitir conhecimentos aos alunos? Voc con-cordaria com a ideia de que cabe ao prprio alu-no, por meio de seus prprios esforos, desenvol-ver seus prprios conhecimentos no meio social cuidadosamente organizado e administrado pelo trabalho docente? Registre sua opinio no campo de comentrios do Blog.

    Formao Continuada e Sade do Professorwww.formacaoesaudedoprofessor.com(Professor doutor da UtFPr)

    Pr do sol em Pato Branco

    Rodinei Santos

    Em tempos de profunda insero da internet em todos os nossos espaos vitais, evidentemen-te o processo educacional sofre alteraes, im-pactando todos os seus atores, e especialmente os alunos, particularmente ligados Web e s poten-cialidades de seus celulares, maior objeto de dese-jo nos dias que correm.

    Pesquisadores da rea da educao descre-vem vrios tipos de inteligncias: a lingustica (ou verbal), responsvel pela imensa diferenciao que todos apresentamos em relao capacidade co-municativa e de expresso pessoal; a lgico-ma-temtica, que torna alguns mais inclinados aos clculos e pensamento dedutivos e indutivos; a es-pacial, que localiza e centra em relao ao espao circundante; a musical, que vocaciona alguns for-temente para esta arte; a cinestsica- corporal, cuja maior predisposio estimula alguns aos esportes, dana, ao teatro e outras manifestaes artsti-cas; a naturalista ou ecolgica, que propicia o re-conhecimento e distino entre elementos da na-tureza, propenso ao trato com animais; a pessoal, que pode implicar em maior disposio para a co-operao, a pacincia, a empatia e a solidariedade.

    Embora todas as capacidades de cada estu-dante no sejam predeterminadas e imutveis, podendo ser estimuladas ou at reprimidas pelo ambiente, quando o processo escolar consegue

    distinguir estas potencialidades e, em conjunto com familiares, trabalhar no sentido de ampli-las tanto no aspecto formal quanto informal da inte-rao, talentos podem aflorar, funes cognitivas podem ser ativadas. Fazer co