11
Comércio CURITIBA, TERÇA-FEIRA, 09 DE JUNHO DE 2015 | ANO XXXVIII | EDIÇÃO Nº 9311 | R$ 2,00 LÍDER EM INFORMAÇÕES DE NEGÓCIOS E MERCADOS NO PARANÁ. DESDE 1976. & Indústria DIÁRIO EDIÇÃO ESTADUAL OPINIÃO VEJA COMO UMA BOA IDÉIA PODE SER FRAUDADA As rádios comunitárias nasceram com o melhor propósito possível, e sob as bênçãos do poder público: servir às comu- nidades a que deveriam atingir graciosamen- te. No entanto, sendo pouco mais de 300 no Paraná, elas se desvir- tuaram: cobram por publicidade, não regis- tram seus funcionários, não pagam impostos. O assunto é denunciado pela coluna. Página A5 Aroldo Murá HÁ ESPERANÇAS Hoje, a assembleia dos professores no estádio da Vila Capanema deci- dirá se eles continuam ou não nessa greve que tem quase dois meses e meio e prejudicou um milhão de crian- ças e jovens do Paraná. Não se iludam, há uma forte corrente que não quer acabar com a gre- ve. Obedece ordens de cima. Lula, Dlma, CUT e assemelhados querem a continuidade da greve. Quem perdeu nas urnas quer desgastar o gover- no com movimentos sociais do tipo. Página A3 Fábio Campana Mundo Empresarial Na coluna Mundo Empresarial desta semana, a jornalista Emelin Leszczynski destaca o novo valor da Selic, a taxa básica de juros, o lançamento do “Ano da Administração no Brasil” e da revista Doce Nascer, além do encontro de mais de 70 empresários realizado pela Italacam. Confira também novidades e números do mundo dos negócios. Página A4 Publicações oficiais Município de Pinhais Município de Fazenda Rio Grande Editais na Página A7 www. icnews.com.br Acesse a edição digital CENtRAL DE AtENDIMENtO: 41 3333.9800 / E-MAIL: [email protected] A produção de veículos automotores caiu 25,3% em maio na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No mês passado, foram pro- duzidos 210.086 mil unidades, ante 281.355 mil de maio de 2014. Em relação a abril deste ano, quando a produção ficou em 217.552 mil unidades, houve queda de 3,4%. No acumulado do ano, a produção chegou a 1.092.323 mil, 19,1% a menos do que o produzido no mesmo período do ano pas- sado (1.350.115 mil). Economia B1 Produção de veículos despenca 25,3% no mês de maio “O que influenciou foi o crédito, com o saldo de financiamentos caindo 6,1% em relação a abril de 2014. Os novos financiamentos caíram 14,3%”, diz Anfavea Em maio estavam empregados 138.200 funcionários, 1% a menos do que em abril General Motors do Brasil – (Arquivo) Reconhecida como uma das empresas que mais investem em novas tecnologias no setor elétrico, a Copel está dando um novo impul- so à inovação com a criação de uma área dedicada exclusivamente ao tema. A Coordenação de Inovação vai administrar recursos do progra- ma de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), regulamentado pela Agência, e que hoje somam mais de R$ 120 milhões da própria Companhia em projetos. Subor- dinada à presidência da Compa- nhia, a nova área terá a missão de promover o desenvolvimento tecnológico e a inovação em todas as áreas da empresa. Geral A8 Copel investe R$ 120 milhões em novas tecnologias Nova área terá a missão de promover o desenvolvimento tecnológico e a inovação em todas as áreas da empresa, gerando novos produtos, serviços e processos, ou renovando-os Sinepe promove 6ª Mostra sobre Reciclagem de Resíduos Sólidos Detran leiloa mais de 6 mil veículos como sucata em Foz do Iguaçu Mercado espera mais inflação e queda no PIB Nos dias 12 e 13 de ju- nho, o Sindicato das Escolas Particulares (Sinepe/PR) promove a 6ª Mostra da Escola Particular sobre Reci- clagem de Resíduos Sólidos. O evento será realizado no Shopping Palladium e tem o objetivo de expor e pre- miar os melhores trabalhos criados pelos alunos parti- cipantes do Projeto Planeta Reciclável, em Curitiba e Região Metropolitana. Negócios A5 O Departamento de Trânsito do Paraná (De- tran/PR) promove amanhã, em Foz do Iguaçu, um leilão de veículos na condição de sucata. Os veículos estão baixados no Registro Nacio- nal de Veículos Automotores (Renavam) e não podem ser registrados ou licenciados. Negócios A5 Analistas do mercado financeiro esperam por mais inflação e piora na economia este ano. Segundo pesquisa do Banco Central (BC), a projeção para a inflação, me- dida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Am- plo (IPCA), subiu de 8,39% para 8,46%, este ano. Economia B1 Instituto pesquisa acessibilidade em hotéis de Curitiba O Instituto Municipal de Turismo (CTur) começa a dis- tribuir nesta semana, nos 150 hotéis de Curitiba, um questio- nário sobre acessibilidade para pessoas com deficiência. O objetivo é fazer um diagnóstico sobre a situação da hotelaria. A promoção da acessibilidade é obrigatória no País. Geral A8

Diário Indústria&Comércio - 09 de junho de 2015

Embed Size (px)

DESCRIPTION

jornal, economia, curitiba, parana, brasil, negocios, bovespa, financas, aroldo mura, pedro washington, ayrton baptista, eliseu tisato, walter schmidt, beto richa, governo, prefeitura, julio zaruch, adelia maria lopes, marcio ferreira, patrícia vieira, odone fortes martins, politica, noticia, luiz augusto juk, lancamento, inauguracao, comercio, industria, fiep, agronegocio, indicadores, turismo, moda, regiao sul, índices, prefeitura, governo, justiça, odailson elmer sapda, felipe borges, sindicato, federação, industria, diario,

Citation preview

Page 1: Diário Indústria&Comércio - 09 de junho de 2015

ComércioCuritiba, terça-feira, 09 de JuNHO de 2015 | aNO XXXViii | ediçãO Nº 9311 | r$ 2,00

LÍDER EM INFORMAÇÕES DE NEGÓCIOS E MERCADOS NO PARANÁ. DESDE 1976.

&IndústriaDIÁRIO

EDIÇÃO ESTADUAL

OPINIÃO

VEJA COMO UMA BOA IDÉIA PODE SER FRAUDADA

As rádios comunitárias nasceram com o melhor propósito possível, e sob as bênçãos do poder público: servir às comu-nidades a que deveriam atingir graciosamen-te. No entanto, sendo pouco mais de 300 no Paraná, elas se desvir-tuaram: cobram por publicidade, não regis-tram seus funcionários, não pagam impostos. O assunto é denunciado pela coluna.

Página A5

AroldoMurá

HÁ ESPERANÇAS

Hoje, a assembleia dos professores no estádio da Vila Capanema deci-dirá se eles continuam ou não nessa greve que tem quase dois meses e meio e prejudicou um milhão de crian-ças e jovens do Paraná. Não se iludam, há uma forte corrente que não quer acabar com a gre-ve. Obedece ordens de cima. Lula, Dlma, CUT e assemelhados querem a continuidade da greve. Quem perdeu nas urnas quer desgastar o gover-no com movimentos sociais do tipo.

Página A3

Fábio Campana

Mundo EmpresarialNa coluna Mundo Empresarial desta semana, a jornalista Emelin Leszczynski

destaca o novo valor da Selic, a taxa básica de juros, o lançamento do “Ano da Administração no Brasil” e da revista Doce Nascer, além do encontro de mais de 70 empresários realizado pela Italacam. Confira também novidades e números do mundo dos negócios. Página A4

Publicações oficiais

Municípiode Pinhais

Municípiode Fazenda Rio Grande

Edital na Página 00 Publicação de 01 edital somente.

Editais na Página 00 Publicação de mais de 01 edital na mesma página.

Editais nas Páginas 00 e 00 Publicação de mais de 01 edital em páginas distintas.

Editais na Página A7

www.icnews.com.br

Acesse a edição digital

CENtRAL DE AtENDIMENtO: 41 3333.9800 / E-MAIL: [email protected]

A produção de veículos automotores caiu 25,3% em maio na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No mês passado, foram pro-duzidos 210.086 mil unidades, ante 281.355 mil de maio de 2014.

Em relação a abril deste ano, quando a produção ficou em 217.552 mil unidades, houve queda de 3,4%. No acumulado do ano, a produção chegou a 1.092.323 mil, 19,1% a menos do que o produzido no mesmo período do ano pas-sado (1.350.115 mil).

Economia B1

Produção de veículos despenca 25,3% no mês de maio“O que influenciou foi o crédito, com o saldo de financiamentos caindo 6,1% em relação a abril de 2014. Os novos financiamentos caíram 14,3%”, diz anfavea

Em maio estavam empregados 138.200 funcionários, 1% a menos do que em abril

Gen

eral

Mot

ors

do B

rasi

l – (A

rqui

vo)

Reconhecida como uma das empresas que mais investem em novas tecnologias no setor elétrico, a Copel está dando um novo impul-so à inovação com a criação de uma área dedicada exclusivamente ao tema. A Coordenação de Inovação

vai administrar recursos do progra-ma de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), regulamentado pela Agência, e que hoje somam mais de R$ 120 milhões da própria Companhia em projetos. Subor-

dinada à presidência da Compa-nhia, a nova área terá a missão de promover o desenvolvimento tecnológico e a inovação em todas as áreas da empresa.

Geral A8

Copel investe R$ 120 milhõesem novas tecnologias

Nova área terá a missão de promover o desenvolvimento tecnológico e a inovação em todas as áreas da empresa, gerando novos produtos, serviços e processos, ou renovando-os

Sinepe promove 6ª Mostra sobre Reciclagem de Resíduos Sólidos

Detran leiloa mais de 6 mil veículos como sucata em Foz do Iguaçu

Mercado espera mais inflação e queda no PIB

Nos dias 12 e 13 de ju-nho, o Sindicato das Escolas Particulares (Sinepe/PR) promove a 6ª Mostra da Escola Particular sobre Reci-clagem de Resíduos Sólidos. O evento será realizado no Shopping Palladium e tem

o objetivo de expor e pre-miar os melhores trabalhos criados pelos alunos parti-cipantes do Projeto Planeta Reciclável, em Curitiba e Região Metropolitana.

Negócios A5

O Departamento de Trânsito do Paraná (De-tran/PR) promove amanhã, em Foz do Iguaçu, um leilão de veículos na condição de sucata. Os veículos estão

baixados no Registro Nacio-nal de Veículos Automotores (Renavam) e não podem ser registrados ou licenciados.

Negócios A5

Analistas do mercado financeiro esperam por mais inflação e piora na economia este ano. Segundo pesquisa do Banco Central (BC), a projeção para a inflação, me-

dida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Am-plo (IPCA), subiu de 8,39% para 8,46%, este ano.

Economia B1

Instituto pesquisa acessibilidade em hotéis de Curitiba

O Instituto Municipal de Turismo (CTur) começa a dis-tribuir nesta semana, nos 150 hotéis de Curitiba, um questio-nário sobre acessibilidade para pessoas com deficiência. O

objetivo é fazer um diagnóstico sobre a situação da hotelaria. A promoção da acessibilidade é obrigatória no País.

Geral A8

Page 2: Diário Indústria&Comércio - 09 de junho de 2015

Curitiba, terça-feira, 09 de junho de 2015

a2 | BRaSIL Diário Indústria&Comércio

a massa de ar seco e quente segue atuando sobre o estado do Paraná durante a quarta-feira. Com isso o dia será de predomínio de Sol, calor e índices de umidade relativa do ar baixos. as mudanças nas condições atmosféricas ocorrem a partir da quinta-feira, primeiramente sobre os setores oeste e sudo-este, divisa com Santa Catarina.

Mín.: 12°Máx.: 26°

Previsão do temPoFonte: www.simepar.br..

editoriAL [email protected]

Poder Judiciário lento

Apesar de avanços, a Justiça brasileira continua sendo um sistema extremamente lento. Cidadãos das mais varia-das classes sociais e faixas etárias esperam, muitas vezes, durante anos para que aconteça uma decisão judicial definitiva nos processos em que participam. Com essa situação, réus verdadeiramente culpados acabam ficando impunes por muito tempo, fazendo com que o sonho da justiça diminua no coração das vítimas. As três esferas do Poder deveriam acelerar uma reforma do Judiciário, colo-cando em prática medidas eficientes para extinguir a tão conhecida demora nos processos.

E as causas da lentidão judicial são muitas, vão desde questões processuais até a falta de pessoal. O excesso de ações judiciais e a ampla possibilidade de recursos estão entre os principais obstáculos. Além desses, pode-se citar ainda a falta servidores, de juízes e de infraestrutura, bu-rocracia, informática deficitária e os orçamentos limitados. Complicações processuais e burocráticas e falhas no paga-mento por parte dos devedores, da mesma forma, atrasam o sistema e precisam ser combatidos. Como se vê, os entraves são muitos e, por conta disso, o trabalho necessário para eliminá-los será enorme.

inscrições Para o Prouni começam dia 16 de Junho

Venda de fórmula infantil é Proibida aPós reações alérgicas

arte: Roque Sponholz..

Desde o primeiro momento, eu coloquei tudo à disposição: [sigilo] bancário, telefônico. Eu [estou disponível] para ir ao Paraná, para ir a qualquer lugar”

Luiz Fernando Pezão, governador do RJ, sobre a Operação Lava Jato Renato Augusto, jogador do Corinthians, sobre os atrasos de salário no clube Andressa Urach, modelo, sobre a raelização de sua biografia

É ruim. Atrapalha um pouco o jogador estar sem saber o que vai acontecer com ele daqui a pouco tempo. Quem está nesta situação, atrapalha um pouco”

Senti nojo e vergonha de mim mesma. Em alguns dias, eu saí até com enjoo. Mas revelar tudo me fez muito bem, me sentia mal em guardar tudo”

A Anvisa proibiu on-tem a fabricação e venda de todos os lotes da fórmu-la infantil para lactentes e do segmento para lactentes e crianças de primeira infância destinado a ne-cessidades dietoterápicas específicas com restrição de lactose à base de ami-noácidos, da marca Amix. A Anvisa recebeu denún-cias de reações adversas em crianças alérgicas a lei-te de vaca após o consumo dos lotes 14F0901, 14H13 e 14E1901 do produto.

Os artigos assinados que publicamos não representamnecessariamente a opinião do jornal.

Fundador e PresidenteOdone Fortes Martins Reg.Prof. DRT/PR: 6993 ([email protected])

Diretor de RedaçãoEliseu Tisato Reg.Prof. DRT/PR: 7568

([email protected])

NEW CAST PUBLICIDADE & MARKETING BRASÍLIA E RIO DE JANEIRO

Atendimento : Flávio Trombieri Moreira – Cel.: (61) 8155 2020Endereço: SRTVS Quadra 701 Bloco K Sala 624 – Edifício Embassy Tower

Brasília DF - Cep.: 70.340 – 908Fone/Fax: (61) 3223 4081

E-mail: [email protected] / [email protected]

Redação:Rua Imaculada Conceição,

205 - Curitiba - PR Fone: (41) 3333.9800 E-mail:

[email protected]

Publicidade Legal e Assinaturas:Rua Imaculada Conceição,

205 - Curitiba - PRFones: (41) 3333.9800 | 3334.4665 e-mail: [email protected]

Parque Gráfico e Circulação:Rua Imaculada Conceição,

205 - Curitiba - PR Fones: (41) 3333.9800 | 3322.1012

Direção e Comercial:Rua Presidente Faria, 533

Centro - Curitiba - CEP: 80020-290Fone: (41) 3322.1012

e-mail: [email protected]@induscom.com.br

Diário Indústria&ComércioFundado em 2 de setembro de 1976

E X P E D I E N T E

Filiado ao Sindejor | Sindicato das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas do Paraná

Começam no dia 16 de junho as inscrições para o Prouni, referente ao segundo semestre deste ano. Os estudan-tes interessados em ob-ter bolsa de estudos em instituições privadas de ensino superior podem se inscrever até o dia 18 de junho na página do programa na internet. Estão habilitados para o Prouni estudantes brasileiros que ainda não tenham diploma de curso superior.

Ministro prevê retomada com plano de concessõesEdinho Silva afirmou que o governo espera que o novo plano de concessões que será lançado hoje garanta a retomada do economia brasileira

PACotE

Governo de São Paulo anuncia plano de contingência para falta d’água

O governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse ontem que o governo irá apresentar, até o final do mês, um plano de contingência para a falta d’água no estado. No entanto, de acordo com o governador, não há a perspectiva de colocá-lo em prática.

“Vai ter plano de contingên-cia. Já está até pronto, [no] fim do mês. Mas não pretendemos utilizá-lo. Por que penalizar a população se você pode garantir

o abastecimento com racionali-dade? De um lado, economize, evite desperdício, você ganha bô-nus, um estímulo; de outro lado, [obras de] engenharia” – disse o governador, após acompanhar a instalação de membranas de filtragem no Sistema Guarapi-ranga.

O secretário de Recursos Hí-dricos do estado, Benedito Braga, ressaltou que o plano somente será colocado em operação em uma “situação extrema”, e re-

forçou que no momento não há perspectiva sequer de colocar o rodízio de fornecimento de água em ação.

“Não há perspectiva, neste momento, de rodízio. Portanto, não há perspectiva de colocar o plano de contingência em fun-cionamento. Ele é um plano para uma situação extrema. É um plano que vai servir para uma situação no futuro, para o Sistema Cantareira ou qualquer outro sis-tema que venha a ter problemas”,

destacou o secretário.O Sistema Cantareira man-

teve, de sexta-feira até ontem, 20,2% de volume armazenado de água. Entretanto, os reser-vatórios, que abastecem cerca de 5,2 milhões de pessoas na região metropolitana de São Paulo ainda operam na reserva técnica. Para ultrapassar as cotas do volume morto e voltar ao índice positivo ainda é neces-sário acumular 89,1 bilhões de litros de água.

crise hÍdrica

O governo espera que o novo plano de concessões em in-

fraestrutura, que será lançado hoje, garanta a retomada do crescimento da economia do país. De acordo com o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, o pacote in-cluirá concessões “em toda a área de logística”, como aeroportos, rodovias e ferrovias.

Silva não adiantou os valores do novo pacote de licitações para o setor privado, mas disse que o anúncio “será o maior plano de investimentos em logística da história do país”. Entre as concessões que serão anunciadas amanhã estão os aeroportos de Porto Alegre, Salvador e Floria-nópolis.

“O governo construiu uma proposta que vai viabilizar todo o plano de investimentos, res-peitando a especificidade de cada setor, de cada característica de infraestrutura do nosso país”, disse o ministro após a reunião de coordenação política entre a presidenta Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer, 13 ministros e líderes do governo no Congresso Nacional. “É um plano de impacto que garante a retoma-da da nossa economia de forma sustentável”, acrescentou.

A ideia, segundo Silva, é que

o novo plano de concessões em logística comece a ser executado em seguida, respeitando prazos e trâmites legais de licitações.

“Toda vez que você tem inves-timentos de retorno de médio e longo prazo, você faz uma injeção importante na economia. Junto com o Plano Safra e os demais anúncios, são investimentos que vão garantir o crescimento da

nossa economia e, o que é mais importante, crescimento susten-tável”, repetiu.

Ainda este mês, Dilma deve anunciar o Plano Safra da Agri-cultura Familiar e o novo plano de exportações. A terceira etapa do Programa Minha Casa, Minha Vida também vem sendo anuncia-da pela presidenta para os próxi-mos meses. No segundo semestre,

segundo Silva, o governo também deve anunciar planos de investi-mento em energia e a ampliação do programa de banda larga.

“Todos os investimentos estão protegidos. Evidente que o go-verno está adequando a sua nova realidade ao ajuste fiscal, mas todos os investimentos estratégi-cos para o país estão protegidos”, disse.

Silva não adiantou os valores do novo pacote de licitações para o setor privado, mas disse que o anúncio “será o maior plano de investimentos em logística da história do país”

Executivo quer votação do projeto da desoneração nesta semana

Mesmo sem disposição de ceder em pontos do Projeto de Lei (PL) 863/15, que modifica as regras da desoneração da folha de pagamentos concedidas a 56 seto-res da economia, o Executivo está confiante na votação da matéria amanhã. Depois de participar da reunião de coordenação política, no Palácio do Planalto, o líder do governo na Câmara dos Depu-tados, José Guimarães (PT-CE), disse que dedicará as próximas horas a buscar consenso, pelo menos entre os líderes da base aliada.

Guimarães lembrou que o projeto é fundamental para

a estratégia de ajuste fiscal proposta pelo Executivo. Ele explicou que o governo não pretende atender a mudanças no texto, que reduz benefícios fiscais concedidos para poupar alguns dos setores contempla-dos, como os de comunicações e transportes.

“Imagina se formos começar as discussões excepcionalizando. Qual o cirtério? Por que excepcio-nalizar as comunicações e não a indústria? Vamos ter que discutir questões que são fundamentais como a vigência imediata. O go-verno considera que não podemos fazer excepcionalidade porque

é injusto com outros setores da economica, mas vamos dialogar com o relator”, afirmou o líder.

O relator da proposta, Leo-nardo Picciani (PMDB-RJ), é um dos deputados que acompanham o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em viagem ao Oriente Médio. O grupo só retorna amanhã à tarde. Segundo Guimarães, na quarta-feira de manhã, Picciani tem uma reunião marcada com o vice-presidente da República e articulador político do governo, Michel Temer, e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para conversar sobre o projeto de lei.

José Guimarãs informou ain-da que, à tarde, haverá uma reu-nião do Colégio de Líderes, quan-do será debatida a necessidade de uma reforma mais ampla sobre a Previdência e sobre o projeto de lei da desoneração.

A menos de quatro semanas do recesso parlamentar de julho, Guimarães disse que, além do projeto de lei que trata da deso-neração, o governo pretende votar a Medida Provisória (MP) 672/15, que estende a atual política de re-ajuste do salário mínimo até 2019 e a MP 670, que prevê reajustes na tabela do Imposto de Renda Pessoa Física.

PolÍtica

Page 3: Diário Indústria&Comércio - 09 de junho de 2015

Curitiba, terça-feira, 09 de junho de 2015

geral | a3Diário Indústria&Comércio

Fábio [email protected]

A turba, a malta, a boçalidadeO que os professores fizeram ontem diante da resi-dência do governador Beto Richa é de uma selva-geria intolerável. Não porque ele é governador, não porque sua mulher, Fernanda Richa é secretária, não por isso. Residência é lugar que qualqer civili-zado respeita em qualquer lugar do planeta. Menos naqueles em que a civilização não pegou. Uivaram frases, desaforos e aquelas quadrinhas obscenas que costumamos ouvir da boca de torcidas de de futebol. Pensar que jovens e crianças do Paraná estão entregues a essa gente.

Vacas magrasNão está fácil para ninguém. O prefeito Gustavo Fruet, do PDT, mandou cortar R$ 100 milhões do orçamento estimado em R$ 8,4 bilhões. A primeira-irmã, Eleonora Fruet (Finanças) disse que o valor representa quase 15% dos gastos. “Sempre se faz a previsão orçamentária em junho do ano anterior. Para o ano passado a expectativa de crescimento era próxima de 4% e ficou em zero e neste ano já é ne-gativa. As projeções acabaram não se confirmando, porque o mercado é volátil”, disse Eleonora.

Por que? Por que?Aqui, uma daquelas perguntas que não querem calar. Por que Lula, no segundo semestre de 2006, ouviu sem estranhar o senador Delcídio Amaral (PT-MS) dizer que o publicitário mineiro Marcos Valério queria dinheiro para não contar o que sabia sobre o mensalão – esquema de pagamento de pro-pinas a deputados federais para que votassem como mandava o governo?

Por que, Lula?E, além de não estranhar, por que ainda perguntou assim a Delcídio: “Você falou com Okamotto?” Lula estava no seu gabinete de presidente da República no terceiro andar do Palácio do Planalto. Delcídio respondeu que não falara com Okamoto. Lula mais não disse e nem Delcídio lhe perguntou.

Micheletto venceCom 116 votos, Marcel Micheletto (PMDB), prefeito

de Assis Chateaubriand, foi eleito presidente da AMP (Associação dos Municípios do Paraná) nesta segunda-feira (8). Micheletto derrotou Luiz Sorvos (PDT), prefeito de Nova Olímpia, que conseguiu 61 votos. A eleição foi realizada na sede da AMP em Curitiba.

IncrívelÉ incrível saber que o juiz Marcel Luiz Hoffmann, do 2.º Juizado Especial de Curitiba, arquivou a investigação sobre manifestantes que participaram dos protestos de 29 de abril no Centro Cívico. Na prática, os detidos pela polícia naquele dia foram inocentados por falta de provas contra eles.Bah, tchê, e todas aquelas imagens de depredação não são provas?

Leiam, reflitamVale a penas ler o que disse o editorial do jornal Estado de São Paulo, ontem. É o que segue: “A greve dos professores da rede estadual de ensino não é nem greve nem é de professores. É um movimento político desencadeado por sindicalistas extremistas que usam reivindicações salariais absurdas como arma para desgastar um governador que é de um partido considerado inimigo. Fazem muito bem as autoridades em não negociar com quem não tem nenhuma intenção senão a de criar confusãoinclu-sive dentro do próprio movimento, como provam as cenas lamentáveis de brucutus a se estapear na última assembleia da Apeoesp, o sindicato dos pro-fessores estaduais paulistas. E pensar que é a tipos assim que nossas crianças estão entregues.”

Caixa pretaOs procuradores do Ministério Público Federal adotaram a antiga estratégia preconizada por inves-tigadores de crimes financeiros: seguir o dinheiro. É o esforço para abrir a “caixa preta” do BNDES e investigar minuciosamente mais de 50 contratos, metade deles no exterior. Encontraram motivos para mais de 60 pedidos de prisão de diretores e executivos do banco e de empresários beneficiados por financiamentos

Coisa de mãe Os financiamentos do BNDES no exterior são con-siderados irrecusáveis. Longo prazo de carência, juros irrisórios e contratos secretos. O Ministério Público Federal apura se obras com financiamento de pai para filho no exterior foram condicionadas à contratação de empreiteiras como a Odebrecht. Obras bancadas pelo BNDES no exterior não são auditadas no Brasil, nem órgãos de controle como TCU ou MPF podem fiscalizá-las lá fora. A devassa do MPF no BNDES lava a alma dos ministros do Tribunal de Contas da União. A caixa preta do banco sempre teve algo a esconder.

Sem greveNas universidades estaduais, a greve dos professores tem atrapalhado os estudantes que se formam neste ano. O curso de medicina da Universidade Estadual de Ponte Grossa forma a primeira turma neste ano e ignorou a paralisação dos professores universitários. O mesmo ocorre nos cursos de direito, agronomia e nas pós-graduações. Os professores desses cursos optaram pelas aulas, a pedido dos estudantes.

Perdas e danosO discurso petista não mudou. Para eles, tudo vai bem, no melhor dos mundos. Crise é invenção da oposição. Agora, vejam. Mais da metade das indústrias de transformação – 54% delas – irão demitir se o benefício da desoneração de folha de pagamentos for retirado ou se houver elevação da atual alíquota de 1% para 2% do faturamento, conforme proposta do governo federal. Com a efetivação dessas dispensas, a indústria nacional pode perder 290 mil postos de trabalho, o que corresponde a 3,7% do estoque de trabalhadores do setor. Outras 57 mil vagas em setores do co-mércio e serviços também podem ser cortadas. Somente as demissões na indústria devem gerar redução de renda e consumo, além de elevar des-pesas com seguro-desemprego para o governo federal. O impacto negativo dessas perdas deve chegar a R$ 2,5 bilhões ao ano na arrecadação tributária líquida da União.

Agora vaiPrimeiro, foi o PR (idéia de Waldemar Costa Neto) que lançou Tiririca para deputado federal (reeleito) e que se revelou grande puxador de vo-tos; depois, veio o PRB que conseguiu emplacar o sertanejo e ex-Jovem Guarda Sérgio Reis na Câmara Federal. Agora, o PTB também tem uma figura conhecida do showbiz para lançar na polí-tica, como candidata a vereadora em São Paulo no ano que vem ou para disputar a Câmara em 2018. É a veterana ex-chacrete Rita Cadillac.

Onde está Wally?Quem andou procurando Ricardo Teixeira em sua casa no Itanhangá, na Barra da Tijuca, deu com o nariz na porta. Ele está refugiado na Fazenda Santa Rosa, em Pirai, interior do Rio, enquanto proliferam denúncias sobre suas travessuras nos tempos de CBF. A sede é uma casa colonial, que no passado era uma fabrica de queijos e com o ex-dirigente está apenas seu cozinheiro. O terreno tem 920 mil metros quadrados, onde há cerca de 500 cabeças de gado. Quem procura Teixeira lá, ouve do caseiro: “Ele saiu”.

EnvergonhadaDepois do lançamento do Plano Agrícola 2015-2016 e dentro do processo chamado de “agenda positiva”, a presidente Dilma Rousseff deverá anunciar hoje o Plano de Concessões em Infra-estrutura e Logística. A idéia é dar sequencia às parcerias com o setor privado para ampliar a infraestrutura do país expandindo rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. Nos circuitos governamentais, é expressamente proibido falar em privatizações, o que a mesma Dilma condena-va na campanha eleitoral acusando os tucanos. O lado inusitado é que, em rodas até de ministros chegados ao Planalto, esse plano de concessões ganhou apelido: privatização envergonhada.

Por foraO primeiro contrato entre a Nike e a CBF, em 1996, incluiu um “por fora” de US$ 160 milhões, cerca de meio bilhão de reais, pagos a Traffic. A dinheirama teria sido repartida com ex-dirigen-tes da entidade, segundo matéria do Wall Street Journal, baseada em relatório do FBI. Mais: as relações entre a CBF de Ricardo Teixeira e a Traffic eram tão intimas que, há poucos anos, a empresa de J. Hawilla emprestou dinheiro para a entidade fechar seu balanço no azul.

Borracha novaEnquanto órgãos do Executivo estão impedidos de comprar veículos, o Superior Tribunal Militar emitiu nota de empenho para gastar R$ 1,5 mi-lhão na compra de novos carros para ministros da corte. Serão 17 Ford Fusion, ao custo unitário de R$ 116,2 mil, com cambio automático, que atenderão 15 ministros lotados no STM. Dois ficarão “de reserva”.

Controle da mídiaO PT não perde a mania. É do seu DNA. O minis-tro das Comunicações, Ricardo Berzoini, ainda não desistiu de apresentar projeto de controle da mídia, assunto que a presidente Dilma Rousseff não quer nem ouvir falar. Tem se reunido com os adeptos do plano, incluindo o ex-ministro Franklin Martins, que continua negociando com a Rede TV! para ter um programa lá. Berzoini acredita que, no médio prazo, aparecerá a hora certa de apresentar o projeto e Dilma estará convencida de sua importância.

Contra Del NeroMarco Polo Del Nero foi eleito presidente da CBF pela grande maioria das federações esta-duais que, contudo, hoje estão revoltadas com

a forma como ele agiu logo depois da prisão de José Maria Marin. Del Nero era vice-presidente e assessor especial da presidência. Por conta disso, há quem aposte que ele terá dificuldade em alterar o estatuto da CBF esta semana. Nos planos de Del Nero, caso ele renuncie, é colocar alguém de sua confiança em seu lugar – e con-tinuar mandando.

No desesperoO ex-presidente Lula está pressionando Dilma Rousseff para voltar ao país (ela participará dia 11 de reunião da União Europeia, em Bruxelas) a ponto de participar do Congresso do PT, em Salvador. Lá, grande grupo reclama que não foi só a população que foi vitima do estelionato eleitoral da campanha: muitos não teriam no-ção do tamanho do estrago na economia.Lula, do seu lado, já avisou qual será sua postura no encontro: só será candidato em 2018 se Dilma e seu governo recuperarem sua popularidade. Ele não quer correr o menor risco e o PT sabe que não tem nenhum outro nome de fôlego.

Câimbrasda DilmaBananas, bananas, bananas aos cachos. Não é só no café da manhã que a presidente Dilma come uma banana, que fica um minuto no micro-ondas e depois ganha um pouco de adoçante em pó. No jantar, sempre que pode, come mais uma e não é que tenha se transformado em viciada na fruta. A dieta Ravenna, que lhe tirou 17 quilos, vinha provocando, vira e mexe, câimbras na Chefe do Governo, que o próprio regime recomenda combater com bananas.

Avesso do avesso Ave na muda, Dilma Rousseff não tem se mani-festado nesses tempos de retaliação e provocação por aliados, contra as investidas dos presidentes do Senado, Renan Calheiros e da Câmara, Eduar-do Cunha. Acha que, dentro de pouco tempo, eles irão se arrebentando por si próprios. Detalhe: Renan e Cunha acham que a Chefe do Governo acredita nisso e até estão dispostos a protago-nizar falsas brigas para ver a reação dela, com direito à rápida reconciliação, claro.

Contra TemerAlguns ministros petistas ao lado de dirigentes de alguns partidos da base aliada estão se empe-nhando numa operação que tende a esvaziar o vice Michel Temer, hoje no comando da articu-lação política. A coordenação dessa ação poderia estar sendo exercida, embora com discrição, pelo ministro Aloizio Mercadante. Os espiões de Temer no Planalto vão lhe informando, todos os dias, do andamento da manobra. E ele ainda não falou com Dilma sobre isso, mas vai falar – e ameaçar pular fora de sua missão.

Troca de postoOtaviano Canuto deverá deixar o Banco Mundial e assumir o cargo que era de Paulo Nogueira Batista Jr. no FMI, que assumirá o recém-criado Novo Banco de Desenvolvimento – NBD, dos Brics.

Algo em comumNem só de romances com mulheres mais jovens e curvilíneas, como consta no currículo de Marco Polo Del Nero, vive o circo mundial de dirigentes de entidades de futebol. Há pouco, foi revelado o affair de Ricardo Teixeira, hoje com 67 anos e a modelo Tatiana Cravinho, com 36 anos. Agora, o jornal espanhol El Mundo, garante que Joseph Blatter, 79 anos, teria tido uma relacionamento com a modelo russa Irina Shayk, 29 anos (ela nega de pés juntos). Nos últimos cinco anos, ela mantinha um romance com Cristiano Ronaldo e hoje está com o ator Bradley Cooper. Antes dela, Blatter teve affairs com a tenista Ilona Boguska e com a suíça Linda Barras, as duas bem mais jovens que ele.

Fazendo as contas Se o PP deixar o grande bloco comandado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, deve-rá ter 40 deputados a menos. Só que Cunha mantém a maior a bancada da Casa com 112 parlamentares. Se o pessoal do PP pula fora, ainda serão 72. Ou seja: maior do que a segunda bancada, a do PT, que tem 63 deputados.

Hoje, a assembleia dos professores no estádio da Vila Capanema decidirá se eles continuam ou não nessa greve que tem quase dois meses e meio e pre-judicou um milhão de crianças e jovens do Paraná. Não se iludam, há uma forte corrente que não quer acabar com a greve. Obedece ordens de cima. Lula, Dlma, CUT e assemelhados querem a continuidade da greve. Quem perdeu nas urnas quer desgastar o governo com movimentos sociais do tipo. Mas há esperanças.O deputado Luiz Claudio Roma-nelli, do PMDB, líder do Governo na Assembleia, anunciou ontem que um substitutivo ao projeto de

lei da data base seria enviado pelo governo. O texto, segundo Romanelli, considera a proposta elaborada na última semana com participação de deputados de situação e oposição, acatado pelos servidores públi-cos estaduais e pelo governador Beto Richa.“Penso que amanhã, na assembleia da APP-Sindi-cato, será feito um debate franco da proposta nego-ciada e que possibilite o fim da greve”, disse o líder do Governo. Agora, é esperar para ver se a maioria do bom senso vence a turma que quer guerra na assembleia dos professores. Difícil prever. Dessa caterva tudo podemos esperar.

Há esperanças

A bola agora está com a APP”

Do presidente da assembleia, Ademar Traiano.

Page 4: Diário Indústria&Comércio - 09 de junho de 2015

Curitiba, terça-feira, 09 de junho de 2015 | a4

Diário Indústria&ComércioMundo EmpresarialEmelin Leszczynski

[email protected]

135 anos foi o que completou o Hospital Santa Casa de Curitiba, que é referência em medicina de alta complexidade, especialmente na área cardiológica, pesquisas com células-tronco, transplan-tes e cirurgias bariátricas, sendo o único do País que possui ala de internamento exclusiva para pacientes com obesidade mór-bida. Atualmente, a Santa Casa oferece 278 leitos, sendo 37 de UTI´s e 9 salas cirúrgicas, as quais realizam entre 600 e 800 cirurgias mensais. No Hospital, são internados, em média, 1350 pacientes por mês.

12 % foi o que cresceu a inadimplência das empresas, de janeiro a abril, segundo levantamento da Serasa, em relação ao mesmo período do ano passado. A entidade explica que a alta inadimplência está relacionada ao quadro recessivo atual da economia brasileira, que prejudica a geração de caixa, bem como a alta dos juros, que encarece o custo financeiro das empresas.

10 milpessoas são esperadas na 3ª Etapa do Campeonato Força Livre de Arrancada 2015 Curi-tiba, que acontece nos dias 12, 13 e 14 de junho, no Autódro-mo Internacional de Curitiba. O evento realizado pela Força Livre Motorsport já é tradicional no calendário paranaense, que acontece há mais de 23 anos, em Pinhais. No sábado, dia 13, a Federação fará a entrega dos troféus dos campeões do cam-peonato 2014. No domingo, dia 14, terá show de “Demoli-ção”.

52 %dos consumidores pretendem gastar menos no Dia dos Na-morados, em relação ao ano passado, segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Bra-sil). As principais justificativas desta maioria são o desempre-go (25,8%) e o endividamento (24,9%). O valor médio do presente é de R$ 138, que deverão ser gastos em apenas um presente. Dos entrevistados, 64,8% querem comprar à vista.

96 mil visitas foram registradas na 22ª edição da Hospitalar Feira e Fórum, maior evento de saúde das Américas, que encerrou no dia 22 de maio, em São Paulo. O número de visitantes foi 15% maior em relação à edição anterior. Ao todo, 59 países estiveram na feira para conhe-cer as tendências em produ-tos, equipamentos e serviços, apresentadas por 1.250 empre-sas expositoras, de 33 países. O Brasil tem hoje o 8° maior mercado de saúde do mundo, movimenta cerca de 10% do PIB brasileiro e gera 12 milhões de empregos diretos e indiretos em toda a cadeia produtiva.

80 % é o desconto máximo que a Li-vrarias Curitiba está oferecendo até o dia 30 de junho em duas grandes campanhas promocio-nais. Na ação Festival de Ga-mes, mais de 1.200 acessórios e jogos de todas as plataformas estão com até 50% de descon-to. Já a campanha Sou Louco Por Livro oferece mais de 600 títulos, de variedades, estilos e segmentos, com descontos de até 80%, sendo que inúmeros best-sellers podem ter valores a partir de R$ 9,90.

EXPRESSAS

Ano da Administração no Brasil

Foi lançada no Conselho Regional de Administração do Paraná (CRA-PR) a pro-gramação comemorativa do jubileu de ouro da profissão. A iniciativa destaca a importância de uma administração profissional para elevar a qualidade da gestão pública, privada e do terceiro setor, contribuindo para o desenvolvi-

mento social e econômico do país e resultando em ganhos para a sociedade. O evento contou com a presença de vários gestores do mundo empresarial. O Paraná sediará este ano o XXVI Enangrad – Encontro da Associação Nacional dos Cursos de Administração, a ser realizado em outubro, em Foz do Iguaçu.

Reitor da UFPR, administrador Zaki Akel Sobrinho e o presidente do CRA-PR, Gilberto Serpa Griebeler

Italocam realiza encontro de empresáriosA Câmara Ítalo-Brasileira

de Comércio e Indústria do Paraná (Italocam) acrescentou nas suas atividades de 2014 o “Almoço Empresarial”. Na 2ª edição deste ano, o evento foi inserido no calendário da Mia Cara Curitiba 2015. De acordo com a Italocam, o “Almoço Em-presarial” é muito importante

para o aumento do networking, porque reúne empresários de vários segmentos do Estado. O evento teve como tema a palestra “Economia Brasileira 2015 – Perspectivas, Desafios e Oportunidades”. Participaram do evento que aconteceu no Hotel Bourbon, de Curitiba, cerca de 70 empresários.

Gilson de Oliveira Carvalho, Francesco Pallaro, Lucia Casillo Malucelli, Carlo Sisto e o Cônsul Geral da Itália de Curitiba, Enrico Mora

A capital paranaense acaba de ganhar mais uma publica-ção. Dessa vez, voltada para as mamães, a revista Doce Nascer, tem à frente dos sócios Jorge Berberi Neto, Fernanda N. Perini Berberi, Jéssica Ma-toso Cunha e André Matoso. Com espaço para médicos e especialistas de diferentes áre-as, o conteúdo da Doce Nascer será diversificado e poderá ser acessado diariamente pelo site. Já a revista impressa é trimestral e tem distribuição

gratuita em pontos estratégi-cos da capital. De acordo com a editora-chefe e idealizadora do projeto, Fernanda N. Perini Berberi, por meio de experiên-cias reais é possível aprender e ensinar, minimizando os dile-mas de um lar. “A Doce Nascer é uma revista para toda a família, com o objetivo de informar com qualidade, através de profissionais renomados que estão dispostos a construir, com informações precisas, um mundo melhor”, explica.

Curitiba ganha nova revista

Os sócios da Revista Doce Nascer, Jorge Berberi Neto, Fernanda Berberi, Jéssica Matoso Cunha e André Matoso

Vie Photo Studio

CRISE

“Indústria de ponta-cabeça”O Comitê de Política Monetá-

ria, Copom, divulgou o novo valor da Selic, a taxa básica de juros da economia: 13,75%, com aumento de 0,5 ponto percen-tual. O Banco Cen-tral elevou a Selic em 6,5 pontos percentuais, o maior ciclo de alta dos juros desde a adoção do Regime de Metas, em 1999. Em 28 de maio, o IBGE divulgou queda do PIB de 0,2% no primeiro trimestre de 2015. Os dados indicam continuidade da retração eco-nômica no segundo trimestre: a indústria teve queda de 1,2% em abril, e o desem-prego, medido pela PNAD/IBGE, subiu para 8% no mesmo mês. A definição técnica de recessão é a ocorrên-cia de crescimento negativo por

dois trimestres seguidos. No pri-meiro trimestre do ano, o crescimento do PIB foi negativo, e já é consenso no mercado que o segundo também será. “Com essa política, o que o governo conseguiu até agora foi virar a indústria de ponta-cabeça, e não há nenhum sinal de virada com esta alta dos juros”, afirmou Paulo Skaf, presidente da Fede-ração e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp). “O governo brasileiro não precisa mais subir os juros, muito menos aumentar impos-tos. Precisa, sim, promover forte diminuição de gastos para atin-gir o equilíbrio fiscal e retomar o crescimento da produção e do emprego”, disse Skaf.

“O governo brasileiro não precisa mais subir os juros,

muito menos aumentar impostos. Precisa, sim,

promover forte diminuição de gastos para atingir o equilíbrio fiscal e retomar o crescimento da produção e do emprego.”

Paulo Skaf, presidente da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo

Page 5: Diário Indústria&Comércio - 09 de junho de 2015

Curitiba, terça-feira, 09 de junho de 2015

NegóCios | a5Diário Indústria&Comércio

Aroldo Murá g. HaygertContato com o jornalista: [email protected]

IMóveIs

Helbor My Way Batel é concluído com 80% das unidades vendidasResidencial, desenvolvido pela Helbor e pela RA, foi entregue aos clientes no prazo contratual

O residencial Helbor My Way Batel é o mais novo

empreendimento, concluído e entregue no prazo contratual, desenvolvido pela Helbor Empreendimentos S.A. e pela RA Empreendimentos Ltda., em Curitiba. O residencial, que oferece apartamentos de 1, 2 e 3 dormitórios, com áre-as privativas de 45 a 140 m², já está com 80% das unidades comercializadas.

Ricardo Cuellar Amaral, responsável pelo comercial da Helbor em Curitiba, define o Helbor My Way Batel como um empreendimento com-pleto, que atende ao perfil do consumidor moderno, na busca por segurança, pratici-dade, conforto e, ao mesmo tempo, sofisticação. Para ele, o residencial se destaca ainda pela localização privilegiada e por ser um empreendimento completo, com áreas de lazer entregues equipadas e deco-radas. “A entrega no prazo, a qualidade, a localização e as marcas das empresas envolvi-das fazem o diferencial e dão credibilidade ao residencial”, frisa.

As características do Hel-bor My Way Batel têm agra-

dado principalmente um pú-blico composto por solteiros, recém-casados e casais com apenas um filho. “Além disso, temos observado o interesse no empreendimento por par-

te de moradores da região que decidiram trocar o seu apar-tamento antigo por um novo, próximo de onde já moravam, por valorizarem a localiza-ção”, completa Amaral.

O residencial, que oferece apartamentos de 1, 2 e 3 dormitórios, com áreas privativas de 45 a 140 m², já está com 80% das unidades comercializadas

CervejA

Novo rótulo da Way Beer tem produção sazonal e limitada

O ano de 2015 tem sido muito positivo para a Way Beer. Após ser eleita como a melhor cervejaria brasileira de 2014 pelo site americano Rate Beer e representar o país pelo terceiro ano conse-cutivo no Copenhagen Beer Celebration, principal evento de cervejas artesanais da Europa, a empresa acaba de colocar no mercado a sua recém-lançada Imperial Mangue Stout, uma cerveja forte, escura e complexa que terá produção sazonal.

Inspirada nas cervejas que nasceram na corte Russa, no século XVIII, e depois se transformaram em um dos estilos mais consumidos do mundo, a Imperial Man-gue Stout traz característi-cas marcantes. A adição dos maltes Munich, Special B, Caraaroma e 10% de malte torrado, além dos lúpulos Magnum e Summit, conferem a este rótulo teor alcoólico

de 10,7% e 84 IBU. É uma cerveja fermentada durante 30 dias e maturada durante seis meses.

“A Imperial Mangue Stout é uma cerveja complexa, com diversas peculiarida-des que vão atrair o público cervejeiro. É a primeira vez

que produzimos uma cerveja com esse estilo e o resultado foi muito satisfatório. Para tornarmos ela ainda mais es-pecial, a cerveja será sazonal, com uma edição anual bem limitada”, explica Alessandro Oliveira, sócio-proprietário e cervejeiro da Way Beer.

Imperial Mangue Stout chega ao mercado

ensIno

Sinepe promove 6ª Mostra sobre Reciclagem de Resíduos Sólidos

Nos dias 12 e 13 de junho, o Sindicato das Escolas Parti-culares (Sinepe/PR) promove a 6ª Mostra da Escola Par-ticular sobre Reciclagem de Resíduos Sólidos. O evento será realizado no Shopping Palladium e tem o objetivo de expor e premiar os melhores trabalhos criados pelos alu-nos participantes do Projeto Planeta Reciclável, em Curiti-ba e Região Metropolitana.

Nesta edição, participa-ram 12 instituições de ensino: Escola Amplação, Colégio Energia Ativa, Escola Atuação (unidades Santa Quitéria e Boqueirão), Colégio Opet, Colégio Dom Bosco (Ahú), Centro Educacional Evangé-lico, Colégio Acesso (Campo

Largo), Escola Bambinata, Colégio Técnico de Curitiba, Escola Interativa, Colégio Bom Jesus (Araucária) e Centro Educacional Tupy. No total, somam 1.125 alunos, do 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental, que foram envolvidos no projeto.

O Planeta Reciclável ini-ciou no mês de março, com a realização do ciclo de pa-lestras ministradas por Ivam Michaltchuk, da Meiwa In-dústria e Comércio Ltda, de São Paulo, parceira do Sinepe/PR no projeto. Depois das palestras, os alunos foram convidados a participar de um concurso cultural para desenvolver trabalhos sobre a reciclagem do Isopor. Ou-

tro parceiro importante do projeto é o Shopping Palla-dium, que cedeu espaço para a apresentação dos melhores trabalhos avaliados, desta forma, ficando disponível para apreciação da comuni-dade.

O Isopor é uma matéria-prima nobre para ser jogada no lixo. Esse material pode ser reciclado para voltar à cadeia produtiva e também colaborar com a proteção do meio ambiente. A proposta do projeto é disseminar o conceito de sustentabilidade, com ênfase na reciclagem do Poliestireno Expandido – EPS (Isopor) entre os alunos das instituições particulares de ensino.

DOS LEITORES(correspondências para a coluna: [email protected])

https://www.facebook.com/aroldomuraghaygert

Desafios na Educação: dos 8 aos 80 anosCONFERÊNCIA STUDIUM THEOLOGICUM

DATA:18/06HORÁRIO: 19H30 ÀS 21H.LOCAL: AV. GETÚLIO VARGAS, 1193 / PÇ. OUVIDOR PARDINHO

TEMA: “DESAFIOS NA EDUCAÇÃO: DOS 8 AOS 80 ANOS”Participação dos professores: • VERA MIRAGLIA - fundadora da Escola Anjo da Guarda, educadora há mais de 50 anos. • FERNANDO SILVEIRA PICHETH é médico legista e cirurgião vascular. Por mais de 20 anos ministrou aulas de Medicina

Legal na Universidade Federal do Paraná e Pontifícia Universidade Católica, em Curitiba. Possui mais de 30 anos de prática no Instituto Médico Legal do Paraná.

• HÉLIO FILENO DE FREITAS PUGLIELLI é um dos maiores nomes da história da imprensa e do ensino de comunicação no Paraná. Foi superintendente do Teatro Guaíra, diretor do Setor de Ciências Humanas da Universidade Federal do Paraná e professor de várias gerações de jornalistas.

Promoção do evento da Direção Comunitária do Studium TheologicumApoio do Instituto Ciência e Fé de Curitiba (xxx.cienciaefe.org.br)

RÁDIOS COMUNITÁRIASFOGEM À FINALIDADE

Existem no Paraná 319 rádios co-munitárias, porém muitas estão desvir-tuando as suas atribuições e passando a funcionar como se fossem rádios comerciais. Operam acima da potên-cia permitida, vendem espaços pu-blicitários, não pagam impostos, nem registram funcionários (colaboradores em tempo integral) e, sequer cumprem com as suas obrigações legais e técnicas normativas; as mesmas impostas às rá-dios comerciais que, se não cumprirem são multadas e ameaçadas de caça de outorga.

Além de atrapalhar, em muito, o funcionamento das rádios legais, principalmente nas cidades menores, exercendo concorrência predatória, são useiras e vezeiras no abuso da lei, pois os organismos governamentais federais que deveriam exercer a fiscalização fazem vistas grossas aos problemas, permitindo suas existências e de certa forma até incentivando-as.

O esforço do SERT - Sindicato das

Empresas de Radiodifusão do Paraná faz para que a lei seja cumprida é imenso. Só em nosso Estado, atual-mente existem 133 ações judiciais em andamento, a maioria com liminares proibindo à veiculação de publicidade. Em casos de desobediência repetida, aplicação de multas diárias e até de busca apreensão de equipamentos de transmissão. Elas, as ilegais, são atuadas, mas não cumprem as deter-minações da justiça e tudo fica por isto mesmo.

2 - DE PIRATAS A CORSÁRIAS: - O GOVERNO FAZ VISTAS GROSSAS

Ouve-se por aí que o Governo Dilma pretende licenciar até o final do seu mandato mais 5.000 rádios comuni-tárias. Ora, permitir a existências de tais veículos de comunicação, sem fiscalizar as suas existências está parecendo o mesmo que apoiar certos movimentos

“ditos sociais” como invasão de terras produtivas, florestas, laboratórios de pesquisas, etc.

3 - PIRATAS E CORSÁRIOS (II): ENTENDA A DIFERENÇA

Piratas eram e ainda são bandidos que agem por conta própria, já os cor-sários são os que agem por liberação dos governos. O nome vem da Carta do Corso, um documento que liberava o capitão do navio a perseguir e atacar qualquer embarcação de bandeira inimiga. O saque deixava de ser crime e se oficializava. Mais dia, menos dia vamos ter que trocar o nome de Rádio Pirata por Rádio Corsária - a doutrina-ção ideológica fala mais alto para certo partido e tudo é possível, desde burlar a lei e a constituição.

Rádio Ilegal é a Comunitária que desvirtua a sua função, já a Rádio Pirata é aquela montada por conta própria, sem nenhuma autorização.

SEM PATROCÍNIOA comemoração da escolha do ministro Luiz Edson Fachin

para o STF está marcada para a próxima terca,16, num Buffet de Brasília. Houve oferta de entidades, como a Associação

dos Magistrados do Brasil, para patrocinar a festa. Prevaleceu decisão, que deve ter sido do próprio ministro: convites de adesão custarão R$ 100,00. O salão estará aberto para 800

pessoas. Há caravanas paranaenses sendo organizadas, de empresários, políticos, autoridades do executivo, legislativo e

do TJ e Justiça Federal.

FAZ A DIFERENÇAMorreu, na semana, em São Paulo o cidadão chamado Querido Antonio Collocado.O nome, absolutamente incomum, garantiu ao Sr. Querido ficar imune a amolações causadas por homônimos. Nestas e

na outra vida.

30 ANOS DE CARREIRACaro Aroldo:Tenho o prazer de convidá-lo para a

exposição em comemoração aos meus 30 anos de carreira artística no dia 17 de junho às 19h no Espaço Saint Michel http://www.espacosaintmichel.com.br/ no evento intitulado “Eu Fico Com As Artes II”.

COVITE INDIVIDUAL e FAVOR CONFIRMAR ATÉ DIA 13 DE JUNHO.

http://euficocomasartes.wix.com/euficocomasartes

Aos convidados com seus respec-tivos convites, no evento do dia 17 de junho, no Espaço Saint Michel, não ha-verá cobrança de entrada e de nenhuma despesa de consumação do coquetel, somente a utilização do valet park.

LIA COMANDULLI

Bailarina, atriz, coreógrafa, diretora de produção e assistente de direção.

Comemora 30 anos de carreira artís-tica. Bailarina do Balé Teatro Guaíra com aperfeiçoamento no Joffrey Ballet School of the American Dance Center em Nova York. Dançou repertórios clássicos e contemporâneos no Brasil e exterior como “Suíte Quebra Nozes”, “Dom Quixote”, “O Grande Circo Místico”, “Ópera Carmen”, “A Sagração da Primavera”, dentre vários outros. Tra-balhou em musicais na emissora de TV holandesa, Endemol Entertainment na RTPI em Portugal. Coreógrafa com mais de 18 balés de sua autoria. Atriz em peças teatrais de diretores premiados. Diretora de Produção dos Concertos Didáticos da Orquestra Sinfônica do Paraná e de espetáculos no Brasil e em Portugal. Formada pela Escola de Dan-ças Clássicas do Teatro Guaíra, formada em Letras (UTP) e pós-graduada em Marketing Empresarial (UFPR).

LIA COMANDULLI, CuritibaDom Quixote

LEILA PUGNALONI: CRIATIVIDADE EM METAS CERTASA identidade natal aparece nas pri-

meiras sílabas. Leila conserva o sotaque carioca com que deambulou desde o nascimento, entre o Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Nova York. Mais do que o falar “carioquês”, seu linguajar trai suas raízes, que são as de certa elite cultural do Rio. E ao mesmo tempo me parece muito indicador das meninas bem-nascidas dos anos 1950 e 60, boa parte delas desabrochadas à sombra dos tradicionais colégios católicos de outro-ra, como o Nossa Senhora de Sion.

O charme com que se expressa a artista – insisto – está no som agradável com o qual ela vai despejando seus conceitos de vida e arte; igualmente identifica-se numa certa faceirice com o linguajar carregado. No caso dela, per-manece agradável cartão de visita dessa artista plástica que gente do porte de En-nio Marques Ferreira coloca no panteão dos grandes artistas do Paraná. Para ele, "Leila é insuperável desenhista".

O marido, Jaime Lechinski, percebe-se com nitidez, é o norte na vida da artista. Com ele – jornalista, precioso legado de uma mídia impressa vigorosa dos anos 1970 e 80, que foi secretário de Comunicação de Jaime Lerner por dezenas de anos – Leila foi mergulhan-do no texto. Do texto para os traços, gerou-se uma simbiose só de alegrias.

2 – INFLUÊNCIAS, DE VELLOSO A LEMINSKI

O projeto de um dia retornar ao Sion, para lecionar artes visuais naquele espaço onde a artista começou a desa-brochar, não deu certo. Pois mal entrara na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, foi atraída por realidades "prá-ticas", como a Escola de Artes do Parque Lage (RJ) – um vigoroso e exigente centro de criatividade – e posterior-mente a breve, mas influente, vivência de estudos em Nova York, onde seria definitivamente inoculada pela visão de profissionalizar-se e traduzir em óleos e desenhos os seus recados.

E aí, em seguida, começaram as deambulações e as grandes influências que foram ajudando a moldar a artista. Nomes como Fernando Velloso, Rogé-

rio Dias, Fernando Calderari, Ana Letí-cia, Delamônica... Ela não tem receio de homenagear aqueles que lhe foram seus primeiros apoios e influências: para Adalice Araújo, a grande historiadora da arte visual do Paraná, morta em 2012, uma definição: "foi minha prote-tora". Paulo Leminski e Alice Ruiz são igualmente essenciais partes desse seu inventário afetivo-artístico.

Deles teve os primeiros "empurrões", recorda.

3 – PELA PROFISSIONALIZAÇÃO DA ARTE

E como que fazendo uma síntese de seu inventário artístico, Leila Pugnaloni registra definições que soam fortes e verazes: sobre o embate entre as visões que os artistas têm daquilo que fazem, Leila se mantém coerente com o que defendia no passado.

“Alguns artistas achavam que valia mais o conceito do que a profissiona-lização, a rebeldia do que a rotina de atelier. Com o tempo, fica claro o que as pessoas precisam e cada um vai em busca do que acredita. Quando jovem, eu tentava catalisar e introduzir uma ideia, alertar que não dá para brincar: ou a gente assume um papel profissional, ou vai dançar lá na frente”, sentencia.

(Do volume 7 do meu livro Vozes do Paraná, a ser lançado em 10 de

setembro)

Leila Pugnaloni

Page 6: Diário Indústria&Comércio - 09 de junho de 2015

publicidade legal | a7Diário Indústria&Comérciocuritiba, terça-feira, 09 de junho de 2015

REFERENTE À COBRANÇA DE CRÉDITOS INADIMPLIDOS COM RISCO DA UNIÃO OU FUNDOS PÚBLICOS FEDERAIS, CUJA ADMINISTRAÇÃO ESTÁ A CARGO DO BANCO DO BRASIL S.A., COMUNICANDO A ALTERAÇÃO DE CREDOR, VENCIMENTO DE DÍVIDA E INSCRIÇÃO NO CADIN, DOS CRÉDITOS ADQUIRIDOS OU DESONERADOS DE RISCO PELA UNIÃO, NA FORMA DA MP 2.196-3, DE 24.08.2001.O Banco do Brasil S.A conforme autorização concedida por meio da Portaria do

via remessa postal (AR), NOTIFICA O(S) RESPONSÁVEL(IS) POR OPERAÇÃO INADIMPLIDA DE FUNCAFE, ABAIXO RELACIONADO(S), que a não regularização da operação no prazo máximo de 90 (noventa) dias, contados a partir da data da publicação deste Edital:a) resultará no encaminhamento do crédito não quitado à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional-PGFN, tornando o débito passível de inscrição em Dívida Ativa da União;b) tornará o débito passível de inscrição no Cadastro Informativo de Créditos não quitados do Setor Público Federal-CADIN, nos termos da Lei Nº 10.522, de 19.07.2002.Comunicamos que o crédito inadimplido referente a operação abaixo relacionada foi transferido à União, em 29.06.2001, ao amparo da Medida Provisória Nº 2.196-3, de 24 de agosto de 2001.Para a realização dos pagamentos devidos e/ou obtenção de informações a respeito das dívidas, o devedor deverá se dirigir a dependência do Banco responsável pela condução da operação.

Nome CPF / CNPJ Participação Nº OperaçãoEspolio De Adelino Candeo 145.770.899-04 Mutuario 20/21056-6Espolio De Adelino Candeo 145.770.899-04 Mutuario 99/01078-X

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO

CNPJ 00.000.000/0001-91

BANCO DO BRASIL S.A.DIRETORIA DE APOIO AOS NEGÓCIOS E OPERAÇÕES

CENOP BRASÍLIA (DF)

AVISO DE EDITALA PREFEITURA MUNICIPAL DE PONTA GROSSA - ESTADO DO PARANÁ, através de seu Departamento de Compras, torna público a realização do seguinte procedimento licitatório:

Pregão, na Forma Eletrônica nº 92/2015Data: Propostas das 08 às 12 horas do dia 22/06/15 / Disputa: 13 horas do dia 22/06/2015Objeto: FORNECIMENTO, ATRAVÉS DO SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS DE CIMENTO ASFÁLTICO DE PETRÓLEO 50/70 (CAP 50/70) E EMULSÃO ASFÁLTICA RM – 1 C (RUPTURA MÉDIA) E EMULSÃO ASFÁLTICA RR – 1 C (RUPTURA RÁPIDA), PARA EXECUÇÃO DE C.B.U.Q E P.M.F., MATERIAIS USADOS PARA MANUTENÇÃO E RECAPES EM RUAS DO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSAValor máximo: R$ 2.749.800,00 (dois milhões, setecentos e quarenta e nove mil e oitocentos reais) Dotação Orçamentária: 07022678201941155/449030.Maiores informações, bem como a íntegra do Edital e anexos, poderão ser obtidos junto ao Departamento de Compras - Divisão de Licitações da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa, sito à Av. Visconde de Taunay, 950, no horário das 08 às 11 e das 12 às 17 horas, ou ainda pelo telefone (042) 3224-1176 e 3220-1337 ou ainda pelo Site: www.bll.org.br. – Pregoeira: Eliane

Ponta Grossa, 05 de junho de 2015.ALESSANDRO LOZZA DE MORAES

Secretária Municipal de Obras eServiços Púbicos

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSASECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO

Leia-se: Da quantidade total de 12.774 KG, a quantia de 10.845 KG devem ser congeladas individualmente (IQF)Todas as demais seções e condições do edital permanecem inalteradas.Maiores informações, bem como a íntegra do Edital, poderão ser obtidos junto ao Departamento de Compras - da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa, sito à Av. Visconde de Taunay. 950, no horário das 12:00h às 18:00 h, ou ainda pelo fone (042) 3220-1362 e fax (042) 3901 1500 ou no site www.pontagrossa.pr.gov.br.

Ponta Grossa 09 de junho de 2015Esméria de Lourdes Saveli

Secretária Municipal de Educação

Leia-se: Da quantidade total de 11.220 KG, a quantia de 9.756 KG devem ser congeladas individualmente (IQF)Onde se Lê:

1ª ADENDO AO EDITAL DO PREGÃO ELETRÔNICA NA FORMA ELETRÔNICA 82/2015O MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA/PR, por força do parágrafo 4º do artigo 21 da Lei 8.666/93, torna público que o edital do PREGÃO, na Forma Eletrônica nº 82/2015 – Objeto: Aquisição de carnes e derivados sofre as seguintes alterações: RECEBIMENTO DAS PROPOSTAS: Das 09:00 do dia 08/06/2015 as 09:00 do dia 23/06/2015.ABERTURA E JULGAMENTO DAS PROPOSTAS: Das 10:00 as 11:30 do 23/06/15.INÍCIO DA SESSÃO DE DISPUTA DE PREÇOS: As 14:00 do dia 23/06/15.REFERÊNCIA DE TEMPO: horário de Brasília (DF).Onde se Lê :

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA

Lote Item Qtd Emb Descrição do objeto1 1 11.220 KG Carne bovina cortada em iscas - de 1ª qualidade -

Congelada (mistura de patinho, coxão mole e posta corte: 1x2 cm). Pacotes de 1,0 kg a 3,0 kg ou conforme necessidade. Embalados de acordo c/ os padrões exigidos por lei, SIF, SIP ou SIM, apresentado peso, data de fabricação e validade, identificação de inspeção conforme exigência da vigilância sanitária, os produtos devem apresentar características próprias de acordo c/ o padrão identidade e qualidade. Isenta de gorduras aparentes, cortes uniformes. Validade mínima de 30 dias. O produto deverá ter no ato da entrega um mínimo de 90% de sua validade.

1 2 12.774 KG Carne moída IN-NATURA, congelada obtida a partir de carne bovina de 1ª qualidade. s/ pontos aparente de gordura e colágeno, teor máximo de gordura 5%, pct de 1,0 kg a 3,0 kg, embalados de acordo c/ os padrões exigidos por lei, SIF, SIP ou SIM, apresentando peso, data de fabricação e validade, identificação de inspeção conforme exigência da Vigilância Sanitária. Validade mínima 30 dias, c/ no mínimo 90% de sua validade no ato da entrega.

CCD TRANSPORTE COLETIVO S.A.CNPJ/MF nº 76.097.062/0001-25

CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA

Com amparo no Estatuto Social da Companhia e no artigo 123 da Lei nº 6404/1976, o Diretor abaixo assinado convoca os Senhores Acionistas a se reunirem para a realização das Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária da Companhia. Os atos acontecerão no dia 19/06/2015, às 09h30min, no seguinte endereço: Rua Frei Orlando, nº 1400, bairro Cajuru, CEP: 82530-040 em Curitiba, PR, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:1. Em Assembleia Geral Ordinária: a) Apreciar, discutir e votar as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 e demais assuntos relacionados às matérias de que trata o artigo 132 da Lei 6.404/76; 2. Em Assembleia Geral Extraordinária: a) Deliberar sobre a alteração do endereço da sede da Companhia, com a respectiva alteração/consolidação do Estatuto Social; b) Outros assuntos de interesse social. Continuam à disposição dos Srs. Acionistas, na sede da Companhia, os documentos a que se refere a alínea “a” do item “1” da ordem do dia acima definida. Curitiba (PR), 29 de maio de 2015. HILTON CHIPON, Diretor, EDUARDO JOSÉ CHIPON, Diretor, e JOÃO ABU-JAMRA NETO, diretor.

AVISO DE LICITAÇÃO

Processo nº 069814/2015-85 - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 043/2015

Envio de propostas a partir de 09/06/2015, com abertura para lances na data de 22/06/2015, horário: 13h30min, disponível no site www.compras-net.gov.br. Objetivo: Implantação de Pregão Eletrônico através de Registro de Preços, com vigência de 12 (doze) meses, para aquisição parcelada de insumos para área de alvenaria e hidraulica (asento p/ vaso sanitá-rio branco de pvc e outros). O objeto atenderá o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. Os interessados poderão obter todas as informações necessárias a respeito com a Comissão de Licitação pelo tele-fone (0xx41) 3360-1831. Geisa Mariano Gonçalves - Pregoeira.

Publique-se.

Prof. Dr. Flavio Daniel Saavedra Tomasich Superintendente do Complexo do Hospital de Clínicas da UFPR

HOSPITAL DE CLÍNICASUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

AVISO DE LICITAÇÃO

Processo nº 071164/2015-38 - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 051/2015

Envio de propostas a partir de 09/06/2015, com abertura para lances na data de 25/06/2015, horário: 10h00min, disponível no site www.compras-net.gov.br. Objetivo: Implantação de Pregão Eletrônico através de Registro de Preços, com vigência de 12 (doze) meses, para aquisição parcelada de Gêneros não perecíveis (canela em rama e outros). O objeto atenderá o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. Os interessados poderão obter todas as informações necessárias a respeito com a Comis-são de Licitação pelo telefone (0xx41) 3360-1831. Tânia Mara Ziolkoski - Pregoeira.

Publique-se.

Prof. Dr. Flavio Daniel Saavedra Tomasich Superintendente do Complexo do Hospital de Clínicas da UFPR

HOSPITAL DE CLÍNICASUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

AVISO DE LICITAÇÃO

Processo nº 073020/2015-16 - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 057/2015

Envio de propostas a partir de 09/06/2015, com abertura para lances na data de 19/06/2015, horário: 14h30min, disponível no site www.compras-net.gov.br. Objetivo: Implantação de Pregão Eletrônico através de Registro de Preços, com vigência de 12 (doze) meses, para aquisição parcelada de medicamentos (Rituximab 100mg e outros). O objeto atenderá o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. Os interessados poderão obter todas as informações necessárias a respeito com a Comissão de Licitação pelo telefone (0xx41) 3360-1831. Paulo Sergio Lopes dos San-tos - Pregoeiro.

Publique-se.

Prof. Dr. Flavio Daniel Saavedra Tomasich Superintendente do Complexo do Hospital de Clínicas da UFPR

HOSPITAL DE CLÍNICASUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

JUSTIÇA FEDERAL SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ 3ª VARA FEDERAL DE CURITIBA Av. Anita Garibaldi 888 - 4º andar - Ahú - Curitiba/PR - CEP: 80540180 - Fone (41)3210-1750. Atendimento ao público das 13h às 18h.

EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL nº 2001.70.00.033335-4 EXEQUENTE : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF EXECUTADA : RESULTHADO INDÚSTRIA E COMÉRCIO DO VESTUÁRIO LTDA. (CNPJ 82.434.028/0001-00) EXECUTADO : ALESSANDRO FARIA ARAÚJO (CPF 794.079.609-78)

EDITAL DE LEILÃO, VENDA DIRETA E INTIMAÇÃO A MM. Juíza Federal Substituta, Dr.ª Ana Carolina Morozowski, na forma da lei, faz saber que será alienado judicialmente os bens penhorados nos autos em epígrafe, nas seguintes condições: 1º LEILÃO: 06/07/2015, às 10:00h, pelo maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. 2º LEILÃO: 20/07/2015, às 10:00h, pelo maior lance, igual ou superior à 60% do valor da avaliação. VENDA DIRETA: O leiloeiro poderá efetuar a venda direta antes do leilão pelo valor avaliação. Caso não haja arrematação nas praças designadas, o bem ficará disponível para venda pelo período de 04 (quatro) meses que se sucederem à segunda praça, nas mesmas condições. Local do leilão/venda direta: Topo Leilões, sito à Travessa da Lapa nº 96, conj. 174, Curitiba/PR. Leiloeiro: Guilherme Toporoski, fones (41)3599-0110 e (41)9622-0177, www.topoleiloes.com.br LOTE 1: Datas de terras sob nºs 13 e 14 (treze e quatorze), da quadra nº 02 (dois), com a área total de 684,50m², situada no Município de Cafezal do Sul, na Comarca de Iporã/PR, registrado sob a Matrícula nº 2.292 do Registro de Imóveis de Iporã/PR. AVALIAÇÃO: R$25.000,00 (vinte e cinco mil reais), em 07/01/2014. Ônus: R3, penhora objeto desta execução. LOTE 2: Datas de terras sob nº 10 (dez), da quadra nº 80 (oitenta), com a área de 562,50m², situada no Município de Cafezal do Sul, na Comarca de Iporã/PR, registrado sob a Matrícula nº 3.167 do Registro de Imóveis de Iporã/PR. AVALIAÇÃO: R$7.000,00 (sete mil reais), em 07/01/2014. Ônus: R2, penhora objeto desta execução. LOTE 3: Datas de terras sob nºs 14 e 15 (quatorze e quinze), da quadra nº 80 (oitenta), com a área de 1.125,00m², situada no Município de Cafezal do Sul, na Comarca de Iporã/PR, registrado sob a Matrícula nº 3.168 do Registro de Imóveis de Iporã/PR. AVALIAÇÃO: R$14.000,00 (quatorze mil reais), em 07/01/2014. Ônus: R2, penhora objeto desta execução. LOTE 4: Data de terras sob nº 17 (dezessete), da quadra nº 80 (oitenta), com a área de 675,00m², situada no Município de Cafezal do Sul, na Comarca de Iporã/PR, registrado sob a Matrícula nº 3.169 do Registro de Imóveis de Iporã/PR. AVALIAÇÃO: R$7.000,00 (sete mil reais), em 07/01/2014. Ônus: R2, penhora objeto desta execução. LOTE 5: Datas de terras sob nºs 1, 2, 3, 4, 5 e 6 (um, dois, três, quatro, cinco e seis), da quadra nº 99 (noventa e nove), com a área de 3.375,00m², situada no Município de Cafezal do Sul, na Comarca de Iporã/PR, registrado sob a Matrícula nº 4.249 do Registro de Imóveis de Iporã/PR. AVALIAÇÃO: R$42.000,00 (quarenta e dois mil reais), em 07/01/2014. Ônus: R2, penhora objeto desta execução. LOTE 6: Data de terras sob nº 11 (onze), da quadra nº 99 (noventa e nove), com a área de 562,50m², situada no Município de Cafezal do Sul, na Comarca de Iporã/PR, registrado sob a Matrícula nº 4.250 do Registro de Imóveis de Iporã/PR. AVALIAÇÃO: R$7.000,00 (sete mil reais), em 07/01/2014. Ônus: R2, penhora objeto desta execução. LOTE 7: Data de terras sob nº 4 (quatro), da quadra nº 113 (cento e treze), com a área de 562,50m², situada no Município de Cafezal do Sul, na Comarca de Iporã/PR, registrado sob a Matrícula nº 4.254 do Registro de Imóveis de Iporã/PR. AVALIAÇÃO: R$7.000,00 (sete mil reais), em 07/01/2014. Ônus: R2, penhora objeto desta execução. LOTE 8: Data de terras sob nº 15 (quinze), da quadra nº 113 (cento e treze), com área de 562,50m², situada no Município de Cafezal do Sul, na Comarca de Iporã/PR, registrado sob a Matrícula nº 4.255 do Registro de Imóveis de Iporã/PR. AVALIAÇÃO: R$7.000,00 (sete mil reais), em 07/01/2014. Ônus: R2, penhora objeto desta execução.

JUSTIÇA FEDERAL SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ 3ª VARA FEDERAL DE CURITIBA Av. Anita Garibaldi 888 - 4º andar - Ahú - Curitiba/PR - CEP: 80540180 - Fone (41)3210-1750. Atendimento ao público das 13h às 18h.

LOTE 9: Data de terras sob nº 17 (dezessete), da quadra nº 113 (cento e treze), com a área de 675,00m², situada no Município de Cafezal do Sul, na Comarca de Iporã/PR, registrado sob a Matrícula nº 4.256 do Registro de Imóveis de Iporã/PR. AVALIAÇÃO: R$7.000,00 (sete mil reais), em 07/01/2014. Ônus: R2, penhora objeto desta execução. TOTAL DA AVALIAÇÃO: R$123.000,00 (cento e vinte e três mil reais), em 07/01/2014. RECURSO PENDENTES DE JULGAMENTO: nada consta. DEPOSITÁRIOS: Antonio de Araújo (CPF 004.376.209-30) e Nelza Faria de Araújo (CPF 467.200.819-34). CONDIÇÕES DE VENDA: 1) Pagamento à vista. 2) Comissão de leilão: a) em caso de arrematação: 5% sobre o valor da arrematação; b) em caso de adjudicação: 2% sobre o valor da avaliação; c) em caso de remissão ou acordo: 2% sobre o valor da avaliação ou do acordo, o qual for menor. 3) Em caso de nulidade ou de desistência em virtude de embargos, serão devolvidos os valores pagos pelo arrematante. 4) Ônus do arrematante: 0,5% sobre o arremate relativo às custas processuais de arrematação. OBSERVAÇÕES: 1) Fica(m) o(a/s) Executado(a/s), na(s) pessoa(s) de seu(s) representante(s) legal(is), bem como os coresponsáveis, cônjuges (se houver), depositários e credores hipotecários, por meio deste, devidamente intimado(a/s) da alienação judicial, caso não o seja(m) por qualquer outro meio legal. 2) Os licitantes que desejarem poderão participar da hasta pública oferecendo lanços por meio eletrônico, a partir do primeiro dia útil subsequente à publicação do edital de leilão, a ser oferecido em tempo real e em igualdade de condições com o pregão presencial, condicionado à prévio cadastro e adesão aos termos contidos no sistema, através da página por meio da rede mundial de computadores, mediante acesso ao sítio da internet http://www.topoleiloes.com.br, cujas regras integram este edital. 3) O(s) exequente(s), o(s) credor(es) com garantia(s) real(is), o(s) credor(es) concorrente(s) que haja(m) penhorado o(s) bem(ns), o(s) sócio(s), cônjuge(s), descendente(s) e/ou ascendente(s) da parte executada poderá(ão), querendo, adjudicar o(s) bem(ns), pagando o valor da avaliação e/ou adjudicação, até o início do leilão. Havendo mais de um pretendente à adjudicação, com propostas escritas apresentadas no prazo supra referido, proceder-se-á entre eles o exame da melhor oferta, independentemente de leilão; em igualdade de condições, terá preferência o cônjuge, descendente ou ascendente, nessa ordem (art. 685A, §§2.º e 3.º do CPC). 4) É lícito ao executado, no prazo de 05 dias, contados da adjudicação, alienação ou arrematação oferecer embargos, na forma do artigo 746 do CPC. Admitem-se embargos de terceiro, contados até 05 dias depois da arrematação, adjudicação ou remição, mas sempre antes da assinatura da respectiva carta, consoante artigo 1048 do CPC. Oferecidos os embargos, o adquirente poderá desistir da aquisição, como dispõe o artigo 746, § 1º do CPC. 5) Eventuais débitos fiscais ficarão sub-rogados no valor da arrematação (art. 130, § único, CTN), sendo obrigação do arrematante arcar com os tributos cujos fatos geradores ocorrerem após a data da expedição da carta de arrematação. 6) Os bens serão vendidos em caráter ad corpus e no estado de conservação em que se encontrarem, sendo exclusiva atribuição dos arrematantes a verificação destes. E, para que chegue ao conhecimento de todos, é passado o presente edital, que será afixado e publicado na forma da lei. Expedido nesta cidade de Curitiba/PR, aos 22 de maio de 2015. Eu, ____________ Guilherme Toporoski, Leiloeiro Público Oficial Designado, o digitei e subscrevo, por ordem da MM. Juíza Federal abaixo assinada.

Ana Carolina Morozowski Juíza Federal Substituta

SÚMULA DE RECEBIMENTO DE LICENÇA DE OPERAÇÃOAuto Posto José Luiz Ltda., CNPJ 79.182.549/0001-02 torna público que recebeu do IAP, a Licença de Operação para Comércio Varejista de combustíveis para veículos automotores já implantado e em funcionamento instalada na Rodovia BR 116, km 186, sem número, Bairro Centro, localizado na cidade de Campo do Tenente - PR.

SÚMULA DE REQUERIMENTO DE RENOVA-ÇÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃO

Auto Posto José Luiz Ltda., CNPJ 79.182.549/0001-02 torna público que irá requerer ao IAP, a Renovação da Licença de Operação para Comércio Varejista de combustíveis para veículos automotores já implantado e em funcionamento instalada na Rodovia BR 116, km 186, sem número, Bairro Centro, localizado na cidade de Campo do Tenente - PR.

SÚMULA DO PEDIDO DE RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃOAssunção & Valle Ltda., CNPJ 02.475.486/0001-40 torna público que requereu à Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba - SMMA a Renovação da Licença de Operação, para Comércio Varejista de combus-tíveis veículos automotores já implantado e em funcionamento situada à rua José de Oliveira Franco, 2.454, Bairro Alto em Curitiba - PR.

SÚMULA DE PEDIDO DE RENOVAÇÃO DE LICENÇA DE OPERAÇÃOAUTO POSTO MAGIA DO ORIENTE LTDA – CNPJ: 05.049.351/0001-00, torna público que requereu à Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba (SMMA), a renovação da Licença de Operação, para o Comércio Varejista de Combustíveis, situada à Rua Abrão Calixto, 150 – Bairro Tingui, Município de Curitiba/PR.

Prefeitura Municipal de Curitiba

Companhia de Habitação Popular de Curitiba

Rua Barão do Rio Branco, 45 - 80010-180 Centro Curitiba PR - Tel.: 41 3221-8100 Fax 41 3221-8072

[email protected] -www.cohabct.com.br

AVISO

SÚMULA DE PEDIDO DE RENOVAÇÃO - LICENÇA AMBIENTAL DE INSTALAÇÃO

A Companhia de Habitação Popular de Curitiba - COHAB-CT torna público que requereu à Secre-taria Municipal do Meio Ambiente o pedido de renovação da LICENÇA AMBIENTAL DE INSTA-LAÇÃO do loteamento denominado MORADIAS FAXINAL, a ser implantado na Estrada de Santa Cândida, nº 1415, no Bairro Santa Cândida, nesta Capital.

SÚMULA DE PEDIDO DE RENOVAÇÃO DE LICENÇA DE OPERAÇÃOAUTO POSTO JARDIM QUERÊNCIA LTDA – CNPJ: 82.345.570/0001-88, torna público que requereu à Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba (SMMA), a renovação da Licença de Operação, para o Comércio Varejista de Combustíveis, situada à Avenida Anita Garibaldi, 5164 – Bairro Barreirinha, Município de Curitiba/PR.

CONDOMÍNIO EDIFÍCIO THE TOWER.EDITAL DE CONVOCAÇÃO.

Curitiba, 03 de junho de 2015.Pelo presente convoco os senhores condôminos para participar da “ASSEMBLÉIA EXTRAORDINÁRIA”, do Condomínio Edifício The Tower, a ser realizada no salão de festas do próprio Edifício, no dia 15 de junho 2015, segunda-feira, às 17:15h. em PRIMEIRA convocação com quorum legal com a maioria absoluta dos condôminos, ou em SEGUNDA às 18:15h, com um número nunca inferior a 1/3 (um terço) dos condôminos, presentes; a fim de deliberarem sobre a matéria da seguinte ordem do dia:1º .Mudança da Garantidora;2º .Uso do Fundo de Reserva para Obras eBenfeitorias;3º . Uso do Valor da Locação do Teto (AntenaTIM) para obras, manutenção e outras;4º. Assuntos Gerais;

Pelo comparecimento antecipadamente agradeço,

_______________________________Srª. Janete Machado de Lima - síndica.

1º OfíCIO DO REgISTRO CIVIL13º TabelionaTo leão

bel. RicaRdo augusTo de leão - oficialTRav. nesToR de casTRo, 271 - ceP 80.020-120 cenTRo - cuRiTiba - PR

EDITAL DE PROCLAMAS Faço saber que pretendem casar-se:

1 - JULIANO SAMWAYS PETROSKI E BRUNA MARTIN FERNANDES MOREIRA;2 - ANDERSON MAGALHÃES RIBEIRO E CINTIA REGINA ROESLER.

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei, no prazo de 15 dias. Lavro o presente Edital de Proclamas para ser publicado e afixado em lugar de costume.

CURITIBA, 08 DE JUNHO DE 2015

Inscrições para o processo seletivo da Itaipu Binacional começam hoje

As inscrições para o processo seletivo da Itaipu Binacional co-meçam nesta terça-feira (9) e vão até as 16h de 6 de julho. Estão em disputa 21 vagas e a formação de cadastro reserva. O valor da taxa é de R$ 90 para cargos de nível su-perior, R$ 70 para cargos de nível técnico e R$ 60 para cargos de nível médio. As provas ocorrerão em Curitiba e em Foz do Iguaçu, no dia 16 de agosto, a partir das 8h30.

Das 21 vagas, 14 são para nível superior, seis para técnico e uma para médio (almoxarifado). O salário base varia entre R$ 2.505,43 e R$ 5.568,11. O edital

do processo seletivo pode ser consultado no site do Núcleo de Concursos da Universidade Fe-deral do Paraná (UFPR): http://www.nc.ufpr.br/concursos_ex-ternos/itaipu/2015/documentos/edital_1006_2015.pdf.

O cronograma também está disponível no endereço http://www.nc.ufpr.br/. Uma das novi-dades é que, a partir deste proces-so seletivo, a Itaipu Binacional, mesmo não sendo obrigada por lei, incluiu a reserva de vagas para pessoas negras, desde que os cri-térios sejam atendidos conforme estabelece o edital.

Page 7: Diário Indústria&Comércio - 09 de junho de 2015

Curitiba, terça-feira, 09 de junho de 2015

a8 | geral Diário Indústria&Comércio

INOVAÇÃO

Copel investe R$ 120 miem novas tecnologiasCompanhia paranaense dará novo impulso à inovação com a criação de uma área que será dedicada exclusivamente ao tema

Joaquim [email protected]

Joaquim Severino é Diretor Presidente da empresa Agrária Engenharia

e Consultoria S/A e Professor de Política Agrícola da Universidade Federal do Paraná (1973/2010)

escreve esta coluna desde 1992.

Não tem erro, a história é que comprova. Reeleição é como peixe, depois de dois dias começa a feder. Reeleição para mais que dois mandatos, mais dia menos dia, a casa cai. É da sabedoria popular que “quem faz gargarejo sempre engole um pouquinho” e a tentação de quem lida com dinheiro alheio sem a obrigação de prestar contas, só não é maior que a tentação da reeleição.O escândalo da FIFA é um exemplo dos mais bem acabados, em que dirigentes de instituições que não prestam contas senão para os próprios correligionários, dá no que está aí. Para não dizer que não prestam contas, fazem um balanço “de faz de conta” fazem uma assembléia geral que mais se assemelha a um convescote, a aprovação é feita por unani-midade e na mesma assembléia já se reelege, uma vez mais, o distribuidor chefe de miçangas, o mesmo presidente.Embora se encontrasse bem no olho do furação, espalhando merda mais que farofa no ventilador, o presidente da FIFA é reeleito, graças às miçangas distribuídas aos associados de Ásia, África e Oceania, países que praticam futebol de pri-meiro mundo. Ironia pura. O renunciado presidente da Fifa, não criou esse “modus operandi”, ele herdou, aprimorou e, por fim, foi engolido pela própria engrenagem. Cachorro esperto demais acaba mordendo o próprio rabo. Está se dizendo que na FIFA não se permitirá mais reeleições. A conferir, pois no Brasil quando na Confederação Nacional

da Agricultura se defenestrou seu presidente por supostas malversações de recursos, um senhor chamado Flávio Brito, a primeira providência foi alterar o estatuto para não mais permitir reeleições. Durou só até a nova eleição, quando o presidente alterou de novo o estatuto para reeleger-se e, até hoje, as trocas de presidente só se dá por óbito.No Paraná, num passado não muito distante, a Federação das Indústrias – FIEP permitia reeleições de sua diretoria até que surgiu uma chapa dissidente e, portanto, a eleição não poderia mais ser por aclamação. O presidente que buscava mais uma de suas reeleições, entrou em depressão profunda e acabou vindo a óbito. Não sem razão, pois quando o livro caixa foi dado a conhecer, vieram à tona coisas do arco da velha. A FIEP não mais admite reeleições, oxigena sua diretoria e se conduz com produtividade própria de gestão profissional.O mesmo não de pode dizer das federações da agricultura e comercio do Paraná. Quantos anos faz que os titulares dessas instituições não permitem que as mesmas sejam dirigidas por outros associados, especialmente por aqueles treinados pelas próprias federações para serem gerentes, administradores, empreendedores, executivos, etc..? E o dia que a casa cair, será diferente do que aconteceu na FIEP e que acaba de acontecer na Fifa?Corrupção não é só se locupletar com o dinheiro alheio,

dinheiro do coletivo. É se valer de mordomias para os quais não dispensaria um centavo do seu próprio bolso. É alimentar um ego doentio de querer ser autoridade para estar entre autoridades; É castrar os próprios filhos, que for-mados para empreender não lhes é dado a chance, sequer de postularem o comando. É perpetuar-se no cargo à custa de miçangas que faz escola entre os que o elegem para também se elegerem, indefinidamente. É não dar chance ao novo, controverso ou não, mas é assim que se inova e não no vácuo que sufoca a criação.Cita-se a FAEP, apenas como um dos tentáculos da hidra daninha na agricultura cuja cabeça é a CNA, mas que o mesmo ocorre nos demais cartórios sindicais. A própria FAEP que passou a adotar a estratégia suicida de atacar para se defender, impetrou ações contra a chefe da Casa Grande, a senadora e ministra Kátia Abreu, alegando que suas contas na Confederação das Federações (CNA) tem mais buraco do que queijo ressecado. É sinal que aí tem, “of course”.

FAEP – O FEDOR DAS REELEIÇÕES E A FIFA

Nova área terá a missão de promover o desenvolvimento tecnológico e a inovação em todas as áreas da empresa, gerando novos produtos, serviços e processos, ou renovando-os

Reconhecida como uma das empresas que mais investem

em novas tecnologias no setor elétrico, a Copel está dando um novo impulso à inovação com a criação de uma área dedicada exclusivamente ao tema. A Co-ordenação de Inovação vai ad-ministrar recursos do programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), regulamentado pela Agência, e que hoje somam mais de R$ 120 milhões da pró-pria Companhia em projetos.

Diretamente subordinada à presidência da Companhia, a nova área terá a missão de promover o desenvolvimento tecnológico e a inovação em todas as áreas da empresa, gerando novos pro-dutos, serviços e processos, ou renovando-os.

“O investimento em inova-ção reduz custos, aumenta a produtividade e a qualidade na execução de processos, produtos e serviços, fatores determinantes para garantir a competitividade e sustentabilidade dos negócios da empresa”, afirma o presiden-te da Companhia, Luiz Fernando Vianna. “É a elevação do nível técnico da empresa, assim como a geração e absorção perma-nente de novos conhecimentos,

que vai ajudar na construção da Copel do futuro”.

NOVOS NEGÓCIOSSegundo Vianna, a partir de

2016 a Companhia acrescentará R$ 19 milhões anuais à carteira para alavancar novos investi-mentos e parcerias na execução dos projetos. “Precisamos in-

vestir pesadamente, e de forma estratégica, em inovação para que possamos gerar no curto prazo os melhores resultados na geração de novos negócios”, completa.

No rol de atribuições da nova Coordenação de Inovações encontram-se a formulação de políticas e estratégias de novos

empreendimentos tecnológi-cos; a governança de pesquisa, desenvolvimento e inovação; a gestão de carteira de projetos inovadores; o estabelecimento de novas parcerias tecnológicas; a gestão de recursos humanos multidisciplinares; a inovação aberta e a geração de novos ne-gócios inovadores.

Turismo

Instituto pesquisa acessibilidade em hotéis de Curitiba

O Instituto Municipal de Tu-rismo (CTur) começa a distribuir esta semana, nos 150 hotéis de Curitiba, um questionário sobre acessibilidade para pessoas com deficiência. O objetivo é fazer um diagnóstico sobre a situação da hotelaria, de acordo com as orien-tações do Manual de Recepção e Acessibilidade de Pessoas com Deficiência a Empreendimentos e Equipamentos Turísticos publi-cado pela Embratur em 2001 e de acordo com a legislação brasileira e Normas Técnicas (ABNT).

“Vamos orientar o setor turís-tico para a promoção da acessibi-lidade à pessoa com deficiência e

com mobilidade reduzida. Os ho-téis precisam oferecer condições para a utilização, com segurança e autonomia, dos seus espaços”, afirmou o presidente do Instituto Municipal de Turismo, Carlos Henrique Sá de Ferrante.

A promoção da acessibilidade é obrigatória no País, em cumpri-mento à legislação e orientada pe-las normas da ABNT, sobretudo a NBR 9050, de 2004, que estipula que pelo menos 5% dos aparta-mentos devem ser adaptados e localizados em rotas acessíveis.

A pesquisa vai identificar se os hotéis possuem os itens indispen-sáveis para a acessibilidade de pes-

soas com deficiência, como rampas, barras sanitárias, cama especial, cadeira para banho, cardápio em Braille, armários acessíveis, entre outros. Um dos hotéis que possui acessibilidade em Curitiba é o Ibis Centro Cívico. Todas as áreas sociais são acessíveis e há mesa pre-ferencial no restaurante, um quarto adaptado, cardápio em Braille, balcão de recepção mais baixo para permitir o atendimento a usuários de cadeira de rodas, entre outros itens acessíveis. “Recebemos até o cão guia independentemente do tamanho”, diz a gerente geral Mariana Caroline de Freitas.

No Hotel Dan Inn a acessibi-

lidade é preocupação contínua. “Estamos sempre procurando novas alternativas e tecnologia para atender bem a nossos hóspedes”, diz o gerente geral Luciano Freitas. Além dos quartos especiais adapta-dos, o hotel investiu recentemente em uma esteira transportadora que conduz escada acima ou abaixo o usuário e sua cadeira de rodas. “Não há empecilho ou barreira para a pessoa com deficiência nas dependências do hotel”, diz Freitas. O hotel possui piso tátil, banheiro adaptado, área de giro nos quartos, armário acessível e colchão de den-sidade mais alta para o transbordo entre o leito e a cadeira.

oPorTuNiDADE

Detran leiloa mais de 6 mil veículos em Foz do Iguaçu

O Departamento de Trân-sito do Paraná (Detran/PR) promove amanhã, em Foz do Iguaçu, um leilão de veículos na condição de sucata. Os veículos estão baixados no Registro Nacional de Veícu-los Automotores (Renavam) e não podem ser registrados ou licenciados. A circulação em via pública é proibida e, por isso, são destinados ex-clusivamente para desmonte e reaproveitamento comercial de peças e partes metálicas.

Dos 6.466 veículos à dis-posição, 3.979 são motoci-cletas, 1.819 automóveis, 567 motonetas, 42 caminhonetes, 39 caminhonetas, 14 ciclomo-tores, três caminhões, dois reboques e um triciclo.

Os veículos podem ser visi-tados até hoje. “Dez dias antes do leilão, nós permitimos que os veículos sejam visitados para que os participantes

possam identificar as peças que mais lhes interessam, ex-plica o diretor geral do Detran, Marcos Traad. “O evento con-tribui para que os pátios sejam esvaziados e os débitos dos veículos sejam quitados”.

Ele acrescenta que podem participar deste leilão somente representantes das empresas previamente cadastradas/credenciadas junto à Comissão de Leilão do Detran.

A concorrência será por 759 lotes e os interessados podem conhecer as peças em 154 municípios do Paraná. O acesso ao depósito só é per-mitido com a apresentação do documento de identidade, das 8h às 14h, de segunda-feira a sexta-feira. O edital com todas as informações está disponível no site do Detran, na categoria “Veículos”, “Leilões” e “Editais de Leilões Públicos (Anexo 05) ”.

mobiliDADE

Gestores públicos da AL conhecem projetos de ciclomobilidade da Prefeitura

Representantes de gover-nos federais, governadores, prefeitos e representantes de universidades do Equador, Peru, Colômbia, Bolívia, Costa Rica, Haiti, República Do-minicana e México, além de Angola, participaram ontem de um passeio ciclístico para conhecer a rede cicloviária de Curitiba e o projeto da Via Calma da Avenida Sete de Setembro. O trajeto entre o Centro Cívico e a Câmara Municipal também foi per-corrido com carros elétricos da Prefeitura.

No período da manhã, os visitantes latino-americanos e de Angola foram recebidos no Salão Nobre da Prefeitura pelo prefeito Gustavo Fruet e pela vice-prefeita e secretária municipal do Trabalho, Mirian Gonçalves.

“Estamos incentivando a troca de informações e o intercâmbio com os países da América Latina que estão nos visitando. O objetivo é colocar todas as informações de mo-bilidade urbana de Curitiba à disposição das delegações, e também conhecer as soluções na área que estão sendo en-contradas nesses países, tudo para fortalecer nossas ações

na cidade”, afirmou Fruet. O prefeito lembrou que a cida-de está investindo em novos modais como a bicicleta e no melhor compartilhamento do trânsito da capital.

A vice-prefeita destacou que a atual gestão está criando uma cultura diferenciada para os curitibanos, com investi-mentos em mobilidade que visam o coletivo e o bem-estar de toda a população. “Temos apresentado inovações como a Via Calma, as ciclorrotas e ou-tras ações para tornar a cidade cada vez mais apropriada para a população”, disse.

A visita do grupo latino-americano e de Angola a Curi-tiba é realizada pela agência Onward – Organização para o Desenvolvimento da Amé-rica Latina e Caribe, sediada em Lima, no Peru. “Curitiba é uma referência na América Latina no desenvolvimento e no planejamento urbano. Além de alavancar nossos conhecimentos, a cidade pro-voca o pensamento de como podemos mudar a vida das populações fazendo um traba-lho planificado e coordenado, com vistas ao futuro”, disse o diretor da Onward, Felix González Polar.

Page 8: Diário Indústria&Comércio - 09 de junho de 2015

Negócios | b1Diário Indústria&Comérciocuritiba, terça-feira, 09 de junho de 2015

QUEDA FORTE

Produção de veículos despenca 25,3% em maio“O que influenciou foi o crédito, com o saldo de financiamentos caindo 6,1% em relação a abril de 2014. Os novos financiamentos caíram 14,3%”, diz Anfavea

CUSTOS

Alimentos pressionam a inflação em junho

ITAUNA INVESTIMENTOS S.A.CNPJ N.º 15703809000157 e NIRE nº 41300084700

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - Em Reais

A T I V O

2014 2013 2012CIRCULANTE 3.060.920,00 - - ESTOQUE 3.060.920,00 - -

NÃO CIRCULANTE - 2.010.920,00 2.010.920,00 IMOBILIZADO - 2.010.920,00 2.010.920,00 TOTAL DO ATIVO 3.060.920,00 2.010.920,00 2.010.920,00

Obs.As notas explicativas da administração são parte integrante das Demonstrações

Financeiras.

P A S S I V O 2014 2013 2012 CIRCULANTE 1.402,00 678,00 - FORNECEDORES 678,00 678,00 OUTRAS OBRIGAÇÕES 724,00 - - NÃO CIRCULANTE 1.154.066,35 8.136,00 - EMPRÉSTIMOS COM ACIONISTAS 1.154.066,35 8.136,00 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.905.451,65 2.002.106,00 2.010.920,00 CAPITAL SOCIAL 2.010.920,00 2.010.920,00 2.010.920,00 RESERVA DE LUCROS (105.468,35) (8.814,00) - TOTAL DO PASSIVO 3.060.920,00 2.010.920,00 2.010.920,00 Obs.As notas explicativas da administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DOS EXERCÍCIOSEm Reais

2014 2013 2012DESPESAS OPERACIONAIS (96.654,35) (8.814,00) - ADMINISTRATIVAS (7.970,85) (8.814,00) - TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES (88.683,50) - RESULTADO ANTES DO IR E CS (96.654,35) (8.814,00) - LUCRO DO EXERCÍCIO (96.654,35) (8.814,00) - Lucro por quota (0,05) (0,00)

As notas explicativas da administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - DFCEm Reais

2014 2013Atividades Operacionais Lucro/Prejuízo Líquido do Exercício (96.654,35) (8.814,00)Lucro Ajustado (96.654,35) (8.814,00)Aumento/Redução - Estoque (3.060.920,00) - Aumento/Redução - Fornecedores - 678,00 Aumento/Redução - Outras Obrigações 724,00 - Caixa Líquido Consumido nas Atividades Operacionais (3.156.850,35) (8.136,00)Atividades de Investimento Aumento/Redução Imobilizado 2.010.920,00 - Caixa Líquido Consumido nas Atividades de Investimento 2.010.920,00 - Atividades de Financiamento Aumento/Redução - Empréstimos acionistas 1.145.930,35 8.136,00 Caixa Líquido Consumido nas Atividades de Financiamento 1.145.930,35 8.136,00 Aumento Líquido de Caixa e Equivalentes de Caixa Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Período - - Caixa e Equivalentes de Caixa no Fim do Período - -

Obs.: as notas explicativas integram o conjunto das Demonstrações Contábeis.

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS de 31/12 de 2014

1 Contexto OperacionalA Itauna Investimentos S. A. tem por objetivo social a participação em outras empresas e a gestão de participações societárias (holding).2 Elaboração e Apresentação das Demonstrações FinanceirasAs demonstrações financeiras estão sendo apresentadas em Reais, e foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais incluem as disposições da lei das sociedades por ações e regulamentações do conselho federal de contabilidade.3 Principais Práticas ContábeisAs principais práticas contábeis adotadas pela Companhia estão descritas a seguir:a) Apuração de resultadoO resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência.b) Outros ativos circulantes e não circulantesUm ativo é reconhecido no balanço quando for provável que seus benefícios econômicos futuros favoreçam a Companhia e seu custo ou valor possa ser mensurado com segurança. Os ativos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos doze meses, caso contrário, são classificados como ativos não circulantes.c) Outros passivos circulantes e não circulantesUm passivo é reconhecido no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-la. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos dos correspondentes encargos e variações monetárias, quando aplicáveis, até a data do balanço.d) TributaçãoO imposto de renda e a contribuição social são apurados de acordo com o regime de tributação do lucro real. e) Lucro (Prejuízo) por açãoO cálculo é efetuado segundo a equação “lucro (prejuízo) líquido/quantidade de ações em circulação”. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, os lucros podem ser: distribuídos, utilizados para aumento de capital ou composição da reserva de lucros.4 Débitos com AcionistasOs débitos com acionistas são decorrentes de pagamentos para aquisição de imóveis para o imobilizado e despesas efetuados pelo sócio Conrado Engel. 5 Capital Social e Reservasa) Capital SocialO capital social está representado por 2.010.920 (Dois Milhões, dez mil e novecentos e vinte reais) ações ordinárias, nominativas e endossáveis, com valor nominal de R$ 1,00 (um real) cada, pertencentes inteiramente a acionistas domiciliados no país.b) Reserva LegalA reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não poderá exceder a 20% do capital social. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo e aumentar o capital.c) DividendosO lucro líquido de cada exercício social, após as compensações e deduções previstas em lei e consoante a previsão estatutária, terá a seguinte destinação: • 5% para a reserva legal, até atingir 20% do capital social integralizado, e;• 25% do saldo, após a apropriação da reserva legal, serão destinados para o pagamento de dividendo mínimo obrigatório aos acionistas da Companhia, podendo, por decisão unanime da assembleia, distribuir valor inferior ou a retenção de todo o lucro. d) Reserva de LucrosA reserva de lucros tem a finalidade de financiar a expansão das atividades da Companhia a fim de atender ao projeto de crescimento dos negócios.

Conrado Engel Diretor PresidenteWilliam Fernando Rodrigues CRC/PR 067834/0-1

Senhores Acionistas,Temos o prazer de submeter à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras da ITAUNA INVESTIMENTOS S.A., relativas ao exercícios findos em 31 de dezembro de 2014. Os documentos apresentados contêm os dados necessários à análise do desempenho

da Empresa no exercício. Colocamo-nos a disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais que venham a ser julgados necessários.

Atenciosamente,A Diretoria

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PERÍODO DE 31/DEZ/14 A 31/DEZ/13 - Em Reais

CAPITAL LUCROS TOTAL SOCIAL ACUMULADOS GERAL SALDOS EM 31/DEZ/12 2.010.920,00 - 2.010.920,00 Resultado Líquido do Exercício - (8.814,00) (8.814,00) SALDOS EM 31/DEZ/13 2.010.920,00 (8.814,00) 2.002.106,00 Resultado Líquido do Exercício - (96.654,35) (96.654,35) SALDOS EM 31/DEZ/14 2.010.920,00 (105.468,35) 1.905.451,65 As notas explicativas da administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras.

Em maio estavam empregados 138.200 funcionários, 1% a menos do que em abril, quando havia 139.580

A produção de veículos auto-motores caiu 25,3% em maio

na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou a Associação Nacional dos Fabri-cantes de Veículos Automotores (Anfavea).

No mês passado, foram produ-zidos 210.086 mil unidades, ante 281.355 mil de maio de 2014. Em relação a abril deste ano, quando a produção ficou em 217.552 mil unidades, houve queda de 3,4%. No acumulado do ano, a produção chegou a 1.092.323 mil, 19,1% a menos do que o produzido no mesmo período do ano passado (1.350.115 mil).

Segundo o presidente da An-favea, Luiz Moan, a produção retornou ao patamar do ano de 2005. “Fechamos maio com es-toque suficiente para 51 dias de vendas, o que explica as férias coletivas, lay-off, licenças remu-neradas.”

Em maio estavam emprega-dos 138.200 funcionários, 1% a menos do que em abril, quando havia 139.580. Na comparação com maio do ano passado, houve queda de 9,2%.

O licenciamento registrou queda de 27,5% com a venda de 212.696 mil unidades ante as 293.362 mil unidades de maio de

2014. Na comparação com abril, quando foram comercializadas 219.351 mil veículos, houve queda de 3%. De janeiro a maio de 2015, as vendas atingiram 1.106.425 mil, 20,9 % a menos do que no mesmo período de 2014.

“Os resultados foram muito aquém da nossa previsão. O vo-lume de vendas representou um retorno aos resultados de maio de 2007. O que influenciou foi o crédito, com o saldo de financia-mentos caindo 6,1% em relação a abril do ano passado. Os novos financiamentos caíram 14,3%. O índice de confiança do consu-midor afetou drasticamente as

compras”, disse Moan.As exportações chegaram a

149.280, com crescimento de 3% no acumulado do ano, ante o total de 144.869 contabilizado no mesmo período do ano passado. Na comparação com maio de 2014 as vendas ao exterior tiveram au-mento de 16,5%. Na comparação com abril, o crescimento ficou em 41,7%.

Moan ressaltou que o setor automobilístico apoia o Programa de Proteção ao Emprego, porque o considera uma forma de não perder o trabalhador qualifica-do. Segundo ele, atualmente há 25 mil funcionários afastados.

PROJEÇÕES

Instituições financeiras esperam por mais inflação e queda na economia em 2015

Analistas do mercado financei-ro esperam por mais inflação e pio-ra na economia este ano. De acordo com pesquisa do Banco Central (BC) em instituições financeiras, a projeção para a inflação, medida

pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu de 8,39% para 8,46%, este ano. Essa projeção subiu pela oitava semana seguida. Para 2016, a esti-mativa segue em 5,50%.

O IPCA, produzido pelo Ins-tituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem por objetivo medir a inflação de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo, refe-

rentes ao consumo pessoal das famílias, com rendimento de 1 a 40 salários mínimos. A expectati-va dos analistas de mercado para a retração da economia passou de 1,27% para 1,30%.

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) avançou, na primeira apura-ção de junho, 0,85%. Essa variação foi 0,13 ponto per-centual maior do que a re-gistrada no fechamento de maio quando a taxa alcançou 0,72%.

O levantamento, feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), refere-se à variação de preços coleta-dos no período de 8 de maio a 7 de junho, comparados aos valores apurados de 8 de abril a 7 de maio.

O IPC-S calcula com agi-lidade mudanças de curso na trajetória dos preços em sete capitais do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Brasília. O indicador reflete o custo de vida de fa-mílias com renda mensal de 1 a 33 salários mínimos.

Dos oito grupos pesqui-sados, cinco apresentaram acréscimos, com destaque para alimentação cujos itens ficaram em média 1,08% mais caros. A alta anterior foi 0,82%. Entre os itens alimen-tícios que mais contribuíram para esse aumento estão as hortaliças e legumes, com correção de 11,74%. A eleva-ção anterior foi 9,58%.

Também registraram au-mento de preços os seguintes grupos: despesas diversas, que passou de uma alta de 2,67% para 4,45%, sob a influ-ência do reajuste nas apostas de jogos lotéricos (de 20,62% para 33,13%); educação, leitu-ra e recreação, de 0,40% para 0,91%, com destaque para os ingressos em salas de espetá-culo (de 2,23% para 5,26%), e transportes, de 0,09% para 0,12%, índice puxado pelo preço da gasolina (que subiu de -0,04% para 0,14%).

Dos oito grupos pesquisados pela FGV, cinco apresentaram acréscimos, com destaque para alimentação cujos itens ficaram em média 1,08% mais caros

CNC avalia que comércio deve ter em 2015 pior desempenho em 12 anos

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) encerrou o mês de maio com queda de 0,2% em rela-ção a abril, já descontados os efeitos sazonais. No entanto, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) acredita que a confiança do empresariado do setor poderá melhorar no segundo semestre do ano.

O índice de maio foi divul-gado ontem pela CNC e os da-dos mostram que ainda não há tendência de recuperação do nível de confiança do comér-cio. Ao divulgar o resultado

de maio, a CNC informa que a retração no mês foi a menor queda mensal do indicador desde setembro do ano pas-sado. A confederação destaca que pela primeira vez, nesse período, o subíndice sobre as expectativas registrou resulta-do mensal positivo de 1% em relação ao mês anterior.

“Entretanto, mesmo com a alta de 1% na expectativa, a avaliação das condições correntes registrou queda de 3,4%, bem como as inten-ções de investimentos caíram 2,9%”, informa a confede-ração.

Redução de barreiras vai aumentar exportação aos EUA

O ministro do Desenvolvimen-to, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, disse ontem que a redução de barreiras não tarifárias com os Estados Unidos (EUA) deve aumentar a exportação de manufaturados brasileiros.

“O Brasil tem condições de ampliar as exportações de ma-nufaturados para o mercado americano de maneira muito significativa”, disse Monteiro, que acredita em um crescimento no curto prazo. “Temos a expectativa de, em até dois anos, termos re-sultados muito concretos.”

A intenção do governo é redu-zir as barreiras não tarifárias para a exportação com harmonização de normas técnicas e regulató-rias e também compatibilizan-do o portal único de comércio brasileiro com o americano. As discussões começaram pela indústria da cerâmica, que está com o modelo quase pronto para ser apresentado.

Page 9: Diário Indústria&Comércio - 09 de junho de 2015

B2 | puBlicidade legal Diário Indústria&Comérciocuritiba, terça-feira, 09 de junho de 2015

Frango Fácil Sadia chegaa todo o país com novidade

Lançada em 2014, com a proposta de simplificar e otimizar o tempo gasto com o preparo do frango, a linha Frango Fácil chega, neste ano, a todo o país com mais uma opção para o consumidor: Frango Fácil Peito. Inicialmente disponível nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, a linha também oferece as versões frango inteiro, coxas e sobrecoxas.

“Lançamos o produto apenas em alguns estados para testar a aceitação do mercado e provomer a experimentação. O sucesso eminente comprovou nossas ex-pectativas de que Frango Fácil é a solução perfeita para os consumi-dores que têm pouco tempo para cozinhar mas que fazem questão de refeições saborosas e práticas no dia a dia”, explica Andrea Sal-zano, diretora de marketing de Sadia. No que depender da Sadia, o ritual de descongelar, lavar, cortar e temperar será substituído por desembalar e assar, bem mais simples.

O produto é marinado por duas horas e vem com dois tipos de tempero - alho, cebola e ervas ou limão e orégano. A exclusiva embalagem Assa Fácil confere ao frango uma textura suculenta e permite levá-lo diretamente do freezer ao forno, tornando o preparo muito fácil.

Disponível em embalagens de 800 gramas, para coxas, so-brecoxas e peito, e de 1,5kg, para o frango inteiro, o tempo estimado de preparo é de 1 hora e 15 minutos.

Arraiá Beneficente dos Amigos chega a sua sétima edição

Comidas típicas, bebidas, mú-sica e muita animação. Unindo diversão e solidariedade, a festa junina mais tradicional de Curi-tiba chega a sua sétima edição. O Arraiá Beneficente dos Amigos, que já entrou para o calendário de eventos de todo o país, acontece no dia 13 de junho, na Maison Barigui. Open bar e open food, a festa tem como objetivo arreca-dar agasalhos para o Provopar. Por isso, além do ingresso, para entrar no Arraiá é preciso fazer a doação de um agasalho ou ad-quirir um vale-cobertor em prol da campanha Espalhe Calor, do Provopar. “A ideia é não deixar a data passar em branco e, mais importante, aquecer o inverno de quem precisa”, conta o blogueiro Marcos Slaviero, um dos cria-dores do evento. Para animar o público, o line up será comanda-do por Michelle Reich, DJs Edo Almeida e Ro Trombini, Banda Dona Dalva e A Festinha (Ale Le-pre e DJ Beissa). Os food trucks, que conquistaram Curitiba, tam-bém estarão presentes, entre eles o JPL Burgers e o Hot Bizinelli. Para completar o menu, tequila, cerveja, whisky, vodka, quentão, energético, Jägermeister, Aperol Spritz, água, suco, refrigerante, crepes, pinhão e pipoca.

Iniciativa dos amigos Felipe Rigoni, Gustavo Garibaldi, Le-andro Jabur, Marcos Slaviero, Ney Gusso e Paulo Meyer Filho, o Arraiá começou em 2009 como uma festa íntima, para um grupo seleto, e se tornou um grande sucesso. Em 2014, o evento reu-niu 1300 pessoas e arrecadou mais de 1400 agasalhos e 6 mil vales-cobertores. “A expectativa é que estes números só cresçam, pois recebemos cada vez mais convidados de todo o Brasil, como São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Minas Gerais”, explicam.

VENDAS: As vendas líquidas da companhia decresceram em 13,93% pontos percentuais comparado com o ano de 2013, em linha com o volume do mercado total de máquinas compactas nacional que contraiu cerca de 10% no mesmo período. Continuamos a assistir o acirramento da concorrência de marcas como Case, Caterpillar, New Holland, JCB, Doosan, Ghel, Wacker Neuson, Mustang e Yanmar, além da entrada de outros concorrentes neste mercado como Takeuchi, Kubota e Semax em nosso território. Os concorrentes continuaram pelo segundo ano consecutivo a praticar políticas de preço agressivas e condições de financiamento subsidiadas por bancos próprios (New Holland, Case e Caterpillar). Neste ambiente altamente desafiador, a Novafrota reduziu 1,49% seu preço médio de máquinas de 2014 em relação a 2013, acompanhado os seus competidores que continuaram a reduzir seus preços médios ao longo de 2014, além da demanda de mercado por máquinas de menor valor devido à crise instalada, impactando também o preço médio. Fabricantes como CASE e New Holland investiram pesado em suas marcas e em seus representantes através de propaganda e eventos promocionais de grande porte. Este quadro descrito acima explica a forte perda de Market Share sofrido pelo nosso Fornecedor BOBCAT a quem re-presentamos em 10 Estados Brasileiros, conforme gráfico ao lado. A queda nas vendas foi reflexo do forte desaquecimento do mercado de máquinas compactas, combinado pela alta concorrência o que levou a companhia a vender menos máquinas, diminuindo suas vendas nesta linha de negócio em 24,77% em relação a 2013. Por outro lado, incentivamos as vendas de locação, serviços de manutenção, acessórios e peças que cresceram 43,53%, 28,83, 10,91% e 6,85%, respectivamente, sobre o ano de 2013. Vender menos máquinas e aumentar as linhas de Peças, Locação e Serviços de Manutenção de-monstram a continuidade da política adotada desde meados de 2013 de maximizar a margem bruta da empresa que apresenta declínio ano após ano desde 2011. Ainda, a alta do dólar em 11,18% durante o ano de 2014 e um repasse de custo do fornecedor BOBCAT em 2% nas carregadeiras no início deste mesmo ano, associado às incertezas geradas pelas eleições presidenciais, o evento da Copa do Mundo de Futebol no meio do ano, a demanda desaquecida e a concorrência acirrada, impediram a companhia de aumentar e ainda manter os níveis de venda do ano anterior. RE-SULTADO: O resultado final da companhia foi um prejuízo 16,64% menor em relação ao ano anterior. Este resultado foi afetado negativamente pela constituição de provisões para fazer face a Devedores Duvidosos (R$ 834k), Litígios Trabalhistas (R$ 443k), além do resultado negativo na operação com vendas de máquinas usadas (R$ 707k) afetado por baixas no imobilizado de Máquinas e Acessórios apurados em inventário realizado no decurso deste ano de 2014 (1º. Inventário de Imobilizados realizado na companhia), perdas efetivas no contas a receber de clientes na ordem de R$ 334k, e baixa de itens em desuso da BOBCAT e da Manitou, houve reembolso parcial dos fabricantes, porém gerou um resultado negativo de R$ 125k. Os valores apresentados acima totalizam R$ 2.443k de despesas incluídas no resultado, o que representa 72,67% do resultado final (prejuízo) de 2014. Excluindo esses valores extraordinários o resultado operacional da companhia teria ficado em linha com o ocorrido em 2013, mesmo com a redução apresentada na receita, isso em virtude da redução das despesas, que representam 13,92% a menos em despesas com vendas e 21,60% em despesas gerais e administrativas em comparação com 2013. Além disto, diminuímos as despesas finan-

ceiras em 26,15% em comparação com 2013, somente com a prática de Hedge para proteger a dívida da Companhia reduzimos a variação cambial em 66%. Ainda foi colocado em prática o plano de desinvestimento com a venda da frota de veículos pesados o que gerou receita (não operacional) adicional para a Companhia na ordem de R$ 610k e ganho líquido (não operacional) de R$ 297k. Outras ações foram desenvolvidas no decorrer do ano para procurar o ponto de equilíbrio da companhia faze às receitas reduzidas, tais como diminuição da estrutura, tanto de pessoal como de despesas gerais conforme pode-se constatar nas rubricas próprias e comentadas abaixo. DESPESAS GERAIS: Em 2014 sequenciamos o programa de redução de despesas implantado no segundo semestre de 2013, reduzindo as despesas operacionais em 18,05% em relação a 2013 na busca de adequar a estrutura operacional da empresa às vendas fortemente impactadas pela contração do mercado de máquinas, além da forte concorrência exercida durante 2014. Além de todo o esforço exercido em reduzir as despesas operacionais, mantivemos todas as filiais preservando o direito de mercado adquirido e garantido por contrato junto ao fornecedor BOBCAT. DESPESAS FINANCEIRAS: A desvalorização do real frente ao dólar em 2014 na ordem 11,18% pressionou os custos de aquisição, gerando perda de competitividade em função de não ter sido possível repassar tais custos incorridos ao preço de venda pelo mercado em geral, gerando a consequente redução da margem bruta além de despesas cambiais que, só não foram maiores em vir-tude da política de hedge adotada pela companhia desde 2013. Somente na linha de variação cambial os gastos foram reduzidos em 66% em relação a 2013. O total das despesas financeiras em 2014 foram reduzidas em 26,15%, resultado do cuidado da Administração da companhia em minimizar os custos financeiros com políticas de proteção (hedge) para moeda estrangeira, busca de taxas de juros competitivas nos empréstimos contraídos e na redução da dívida bancária.RECURSOS HUMANOS: A companhia manteve a ISO 9001.2008, mantendo-a dentro dos padrões de qualidade inter-nacional exigido pelos clientes e fornecedores que buscam serviços de excelência, em especial as grandes empresas nacionais e estrangeiras, apesar dos fortes cortes na estrutura de pessoal a que fomos obrigados a realizar para ade-quar a estrutura de pessoal à redução das vendas, conforme já descrito nos tópicos acima. A redução nesta linha de despesa foi de 13,94% em relação ao ano de 2013. O programa de participação nos resultados (PPR) foi mantido e, como as metas não foram cumpridas, não houve desembolso pela companhia neste contexto. A política de salários e comissionamento foram mantidas. ESTOQUES: O estoque final da companhia no ano de 2014 foi de R$ 13.039k (má-quinas, peças e acessórios), embora com uma redução de 21,72% em relação ao estoque final da companhia no final de 2013, representando 7,4 meses de venda (redução de 2,63% em relação ao ano de 2013), não espelhou o esforço de redução desta rubrica realizado pela Administração da companhia em virtude da forte desaceleração das vendas no último trimestre de 2014. Esforços neste sentido continuarão a serem exercidos até que se atinja, no máximo, 4 meses de vendas em estoque. Os resultados dos inventários continuam a garantir a fidedignidade dos resultados de CMV e margens apurados durante o ano de 2014, denotando a melhor prática dos métodos de gestão e controle dos estoques e sua confrontação entre o físico e o contado nos períodos inventariados. INVESTIMENTOS: Os investimentos para o ano de 2014 ficaram restritos aos equipamentos para Locação, em torno de R$ 6.723k, tendo em vista o foco nesta linha de negócio por sua alta rentabilidade. O plano de construção da matriz em Colombo PR e das filiais em São Leopoldo RS e Fortaleza CE foi descartado, tendo em vista a nova realidade do mercado e dos negócios da companhia, visando assim aumentar o giro das vendas aplicando na atividade da Novafrota os recursos até então imobilizados em

imóveis, que não compõe o objetivo da companhia e em nada tem contribuído para o resultado do negócio. Todos os recursos que seriam imobilizados com a construção de sedes próprias serão também investidos no negócio de forma a torná-lo mais forte e competitivo em longo prazo. DESINVESTIMENTOS: Foi praticado no decorrer deste ano de

2014 o desinvestimento de ativos que não fazem parte do “Core Business” da companhia. Assim, a frota de veículos pesados foi vendida, tendo em vista não mais atender às necessidades do negócio, haja vista que todos os custos de entrega dos produtos vendidos foram repassados ao cliente. Esta alienação trouxe aos cofres da empresa uma receita de R$ 610k, além de gerar um ganho com a redução futura dos custos operacionais para manu-tenção desta frota de veículos. MARKET SHARE: A Companhia terminou o ano de 2014 com 23% de Market Share, o que representou um decréscimo de 20,69% sobre o Market Share alcançado em 2013 de 29%. Este resultado já amplamente explicado reflete a redução da demanda do mercado e a forte

concorrência durante este ano. O próprio fornecedor da marca perdeu cerca de 24,00% de participação de mercado em relação a 2013 (de 19% em 2014 contra 25% em 2013) e 45,71% em relação a 2011 (19% em 2014 contra 35% em 2011) quando atingiu o pico de Market-Share no mercado brasileiro de máquinas compactas, conforme gráfico ao lado. ENDIVIDAMENTO: O endividamento apresentado pela companhia no Balanço Patrimonial 31-12-2014 é de R$ 20.071 e R$ 15.161k em 31-12-2013, incluindo nesses números os saldos das operações com vendor (financiamento ao cliente onde a Novafrota recebe a vista por suas vendas e o cliente paga a prazo aos bancos, e no período do financiamento a Novafrota fica como corresponsável) de R$ 9.577k em 2014 e 4.057k em 2013. Desconsiderando esses saldos e levando em conta apenas as dívidas reais da companhia com o mercado financeiro os saldos seriam R$ 10.494k em 2014 e R$ 11.104k em 2013, representando uma redução de 5,49% no período. Esta redução reflete o esforço da Ad-ministração em reduzir o seu endividamento com os próprios resultados da operação e diminuindo consideravelmente o seu financiamento ao cliente com recursos próprios transferindo-o para o programa de financiamento bancário conhe-cido por VENDOR.A empresa apresenta capital circulante de 5.708k, e índice de liquidez corrente de 1,23. Os números conforme balanço de 31.12.2014 são: ATIVO CIRCULANTE: R$ 30.840k (Inclusos Clientes a receber e estoque a preço de custo). PASSIVO CIRCULANTE: R$ 25.132k (inclusos Fornecedores e Bancos). Observamos que neste ano foi reconhecido a carteira de recebíveis do VENDOR tanto no Ativo Circulante quanto no Passivo Circulante por se tratar de uma responsabilidade da companhia perante os Bancos. TÍTULOS INCOBRÁVEIS: Foi contabilizado no ano de 2014 a título de perdas efetivas nas contas a receber de clientes o valor de R$ 334k, e analisando título a título do que a companhia tem a receber foi complementada a constituição de provisão com possíveis perdas no valor de R$ 834k.JOSÉ LUCIO DA SILVA DANIEL ALBERTO FARKUH Diretor Administrativo e Financeiro Diretor Comercial (*) Fontes - Números e progressões: Comparativo Orçamentário Acumulado Dezembro 2014 da Novafrota e balanço

balanço de 2014.

NOVAFROTA EQUIPAMENTOS S/A - CNPJ/MF 03.509.150/0001-13Relatório da Administração

Nota 2014 2013ATIVO CIRCULANTE Não auditadoCaixa e equivalentes de caixa 257 331Contas a receber 5 15.733 12.669Estoques 6 13.039 16.656Outros ativos 1.811 2.072

Total do ativo circulante 30.840 31.728

ATIVO NÃO CIRCULANTEDepósitos judiciais 10 1.240 851Imobilizado 7 18.178 16.125Intangível 76 75

Total do ativo não circulante 19.494 17.051

TOTAL DO ATIVO 50.334 48.779

Nota 2014 2013PASSIVO CIRCULANTE Não auditadoFornecedores 8 6.894 7.152Empréstimos e financiamentos 9 16.954 11.331Salários e encargos sociais 478 444Outras obrigações 806 1.397Total do passivo circulante 25.132 20.324EXIGÍVEL A LONGO PRAZOEmpréstimos e financiamentos 9 3.117 3.830Provisão para litígios 10 1.995 1.173Total do exigível a longo prazo 5.112 5.003PATRIMÔNIO LIQUIDOCapital social 11.1 22.444 5.000Reserva de lucros - 17.833Prejuízo acumulado (1.735) -Total do patrimônio liquido 19.471 22.833Adiantamentos para aumento de capital 619 619Total do patrimônio liquido e adiantamentos para aumento de capital 20.090 23.452TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 50.334 48.779

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2014 e 2013 - (Em milhares de reais – R$, exceto quando indicado de outra forma)

Demonstrações do resultado (Em milhares de reais – R$, exceto quando indicado de outra forma)

Nota 2014 2013Não auditado

RECEITA LÍQUIDA 12 37.316 43.355Custo dos serviços e produtos vendidos 13 (27.060) (31.584)LUCRO BRUTO 10.256 11.771Despesas comerciais 13 (4.327) (5.027)Despesas gerais e administrativas 13 (4.569) (5.828)Outras (despesas)/receitas operacionais 13 (2.443) 427RESULTADO OPERACIONAL (1.083) 1.343Receita financeira 14 354 259Despesa financeira 14 (2.633) (3.345)RESULTADO FINANCEIRO (2.279) (3.086)Prejuízo antes do imposto de renda e contribuição social (3.362) (1.743)Impostos de renda e contribuição social 15 - (2.290)PREJUÍZO DO EXERCÍCIO (3.362) (4.033)Prejuízo por ação – Em Reais (0,15) (0,81)Quantidade de ações em milhares 22.245 5.000

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Demonstração dos resultados abrangentes(Em milhares de reais – R$, exceto quando indicado de outra forma)

2014 2013Não auditado

Prejuízo do exercício (3.362) (4.033)Outros resultados abrangentes - -Resultado abrangente (3.362) (4.033)

Demonstrações das mutações no patrimônio líquido (Em milhares de reais – R$, exceto quando indicado de outra forma)

Capi-tal

social

Reserva de

lucros

Prejuízo acumu-

lado

Total pa-trimônio líquido

Adianta-mentos para au-mento de

capital

Total do patri-mônio

líquido e adianta-mentos

Saldo em 31 de dezembro de 2012 (não auditado) 5.000 21.866 - 26.866 619 27.485Prejuízo do exercício - - (4.033) (4.033) - (4.033)Destinações: Absorção do prejuízo - (4.033) 4.033 - - - Saldo em 31 de dezembro de 2013 (não auditado) 5.000 17.833 - 22.833 619 23.452Integralização capital social 17.444 (17.444) - - - -Prejuízo do exercício - - (3.362) (3.362) - - Absorção do prejuízo - (389) 389 - - - Saldo em 31 de dezembro de 2014 22.444 - (2.973) 19.471 619 20.090

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

(Em milhares de reais – R$, exceto quando indicado de outra forma)

2014 2013Não auditado

Atividades operacionaisPrejuízo do exercício antes dos impostos (3.362) (1.743)Ajuste de itens de resultado sem desembolso de caixa:Depreciação e amortização 1.701 1.225Provisão para devedores duvidosos 961 104Provisão para contingências 822 529Encargos financeiros 1.280 2.200Imobilizado e intangível baixado ou vendido 707 (570)Ajustes de capital de giro:Contas a receber de clientes (4.025) (2.044)Estoques 3.617 (386)Outros ativos circulantes e não circulantes (128) 266Fornecedores (258) 3.272Outros passivos circulantes e não circulantes (557) (1.113)Impostos sobre a renda pagos - (2.290)

Caixa líquido originado das atividades operacionais 758 (550)Atividades de investimento Adições ao ativo imobilizado e intangível (7.329) (9.168)Receita de venda de imobilizado 2.867 5.441

Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (4.462) (3.727)

Empréstimos e financiamentos 3.630 4.1373.630 4.137

Redução de caixa e equivalentes de caixa (74) (140)Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 331 471Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 257 331

Redução de caixa e equivalentes de caixa (74) (140)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

(Em milhares de reais – R$, exceto quando indicado de outra forma)

Notas explicativas às demonstrações contábeis (Em milhares de reais – R$, exceto quando indicado de outra forma)

1. Contexto operacionalA Nova Frota Equipamentos S/A. (“Companhia”) pessoa jurídica de direito privado, com sede na Avenida Maringá, nº 370, Bairro Jardim Pedro Demeterco, no município de Pinhais - PR, tem como objeto social a compra e venda, importação, locação e comercialização de máquinas, equipamentos, peças, acessó-rios e ferramentas para uso comercial, industrial, agrícola e construção civil. Prestação de serviços de locação de acessória e manutenção de máquinas, equipamentos, peças, acessórios e ferramentas para uso comercial, industrial, agrícola e construção civil.2. Base de preparação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as políticas contábeis adotadas no Brasil e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), aplicáveis a pequenas e médias empresas (NBC TG 1000).As demonstrações contábeis foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor, exceto quando de outra forma indicado.A preparação das demonstrações contábeis em conformidade com os CPC’s requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Com-panhia no processo de aplicação de políticas contábeis.A autorização para conclusão da preparação destas demonstrações contábeis ocorreu na reunião de diretoria realizada em 19 de maio de 2015.3. Políticas contábeisAs principais práticas contábeis aplicadas na preparação das demonstrações contábeis anuais estão definidas abaixo:3.1 Moeda funcional e de apresentaçãoOs itens incluídos nas demonstrações contábeis são mensurados usando a moeda do principal ambien-te econômico no qual a Companhia atua, qual seja, o Real (R$). 3.2 Reconhecimento de receitaA receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos serão gerados para a Companhia e quando possa ser mensurada de forma confiável. A receita é mensurada com base no valor justo da contraprestação recebida, excluindo descontos, abatimentos e impostos ou encargos sobre vendas. A Companhia avalia as transações de receita de acordo com os critérios específicos para determinar se está atuando como agente ou principal e, ao final, concluiu que está atuando como principal em todos os seus contratos de receita. A receita de venda de produtos é reconhecida quando os riscos e benefícios significativos da proprieda-de dos produtos são transferidos ao comprador, o que geralmente ocorre na sua entrega. A receita de aluguel é reconhecida à medida que transcorre o tempo de uso do bem pelo locatário.3.3 Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, que sejam prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor.3.4 EstoquesOs estoques são demonstrados pelo custo médio, limitados ao valor líquido realizável. O custo médio ou os valores de realização são deduzidos de provisão para obsolescência, quando necessário. 3.5 Imobilizado e depreciaçãoOs bens do imobilizado são registrados ao custo e depreciados pelo método linear, considerando-se a estimativa de valor residual e da vida útil econômica dos respectivos componentes.A depreciação é calculada pelo método linear, usando as seguintes vidas úteis: edificações: 25 anos, máquinas, equipamentos, móveis e utensílios: 10 anos, veículos e computadores e periféricos: 20 anos. O valor residual e vida útil dos ativos são revistos no encerramento de cada exercício, e ajustados de forma prospectiva, quando for o caso.Reparos e manutenção são apropriados ao resultado durante o exercício em que são incorridos. O custo das principais reformas é acrescido ao valor contábil do ativo quando os benefícios econômicos futuros ultrapassam o padrão de desempenho inicialmente estimado para o ativo. As reformas são depreciadas ao longo da vida útil restante do ativo relacionado.Os custos dos encargos sobre empréstimos tomados para financiar a construção do imobilizado são capitalizados durante o período necessário para executar e preparar o ativo para o uso pretendido.Redução do valor recuperável dos demais ativos (teste de “impairment”)Anualmente, a administração revisa o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar dete-rioração ou perda de seu valor recuperável.Quando tais evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é consti-tuída provisão para deterioração, reconhecida no resultado do período, ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. Para tanto, a Companhia definiu, como unidades geradoras de caixa, cada um de seus bens móveis e imóveis e adota como base para determinar o valor recuperável do ativo o valor justo, líquido de despesas de venda, partindo da premissa de existência de um mercado ativo.

Os empréstimos e financiamentos contraídos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo, líquido dos custos da transação incorridos e são subsequentemente apresentados ao custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetiva. 3.7 Impostos e contribuiçõesImposto de renda e contribuição social – correntesAtivos e passivos tributários correntes do último exercício e de anos anteriores são mensurados ao valor recuperável esperado ou a recolher para as autoridades fiscais. As alíquotas de imposto e as leis tributárias usadas para calcular o montante são aquelas que estão em vigor ou substancialmente em vigor na data do balanço.Imposto sobre vendasReceitas, despesas e ativos são reconhecidos líquidos dos impostos sobre vendas exceto:• quando os impostos sobre vendas incorridos na compra de bens ou serviços não for recuperável junto às autoridades fiscais, hipótese em que o imposto sobre vendas é reconhecido como parte do custo de aquisição do ativo ou do item de despesa, conforme o caso; e• quando os valores a receber e a pagar forem apresentados juntos com o valor dos impostos sobre vendas.• o valor líquido dos impostos sobre vendas, recuperável ou a recolher, é incluído como componente dos valores a receber ou a pagar no balanço patrimonial.As receitas estão sujeitas aos seguintes impostos e contribuições, pelas seguintes alíquotas:• Programa de Integração Social - PIS: 1,65%• Contribuição para Financiamento da Seguridade Social - COFINS: 7,6%.• Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS: aplicados de acordo com a legislação tributária estadual.Nas demonstrações de resultado as receitas são demonstradas pelos valores líquidos dos correspon-dentes impostos.

Os instrumentos financeiros somente são reconhecidos a partir da data em que a Companhia se tornou parte de suas disposições contratuais. Quando reconhecidos, são inicialmente registrados ao seu valor justo acrescido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emis-são, exceto no caso de ativos e passivos financeiros classificados na categoria ao valor justo por meio do resultado, onde tais custos são diretamente lançados no resultado do exercício. Sua mensuração subsequente ocorre a cada data de balanço de acordo com as regras estabelecidas para cada tipo de classificação de ativos e passivos financeiros em: (i) Ativo e passivo financeiro mensurado ao valor justo por meio de resultado; (ii) Mantido até o vencimento; (iii) Empréstimos e recebíveis; e (iv) Disponível para venda.Ativos financeiros Os ativos financeiros da Companhia incluem caixa e equivalentes de caixa classificado como instrumen-tos mensurados ao valor justo por meio do resultado, e contas a receber de clientes, outros recebíveis e depósitos judiciais, classificados na categoria de empréstimos e recebíveis. Passivos financeiros Os passivos financeiros da Companhia incluem contas a pagar a fornecedores, tributos, impostos e contribuições a pagar, empréstimos e financiamentos e outras contas a pagar, todos classificados na categoria de empréstimos e recebíveis.Após reconhecimento inicial, instrumentos financeiros ao valor justo através do resultado são medidos pelo valor justo, e suas flutuações são reconhecidas no resultado. Empréstimos e recebíveis sujeitos a juros, por sua vez, são mensurados subsequentemente pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetivos, reduzidos por eventuais reduções no valor recuperável.A Companhia não possui instrumentos financeiros derivativos. Os ativos e passivos financeiros estão atualizados até a data do balanço, de acordo com as disposições contratuais, e seus saldos não diver-gem significativamente dos valores justos. Os principais fatores de risco de mercado e as suas influências sobre o negócio da Companhia estão relacionados ao risco de deterioração dos encargos financeiros incidentes sobre seus empréstimos, que podem vir a gerar impactos negativos no resultado por variações nas despesas de juros. A Companhia não tem exposição a riscos cambiais e preços de commodities.

As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas pelo método indireto e estão apresentadas de acordo com o pronunciamento contábil CPC 03 (R2) – Demonstração dos Fluxos de Caixa.3.10 Mudanças contábeis prospectivas, novos pronunciamentos e interpretações ainda não ado-tadasAs normas e interpretações novas e alteradas que estão em vigência a partir de 1º de janeiro de 2014, não trouxeram impacto sobre as demonstrações contábeis da Companhia.

Da mesma forma, as normas e interpretações emitidas, mas ainda não adotadas até a data de emissão das demonstrações contábeis da Companhia, não estão sendo apresentadas pelo fato de na avaliação da Administração não trazerem impacto relevante. A Companhia pretende adotar essas normas, se aplicável, quando entrarem em vigência.

A preparação das demonstrações contábeis da Companhia requer que a administração faça julgamen-tos, estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, e as respectivas divulgações, bem como as divulgações de passivos contingentes. No pro-cesso de aplicação das políticas contábeis, a administração fez os seguintes julgamentos que têm efeito mais significativo sobre os valores reconhecidos nas demonstrações contábeis:As demonstrações contábeis incluem a utilização de estimativas que levou em consideração experiên-cias de eventos passados e correntes, pressupostos relativos a eventos futuros, e outros fatores objeti-vos e subjetivos. Os itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas são:- análise do risco de crédito para determinação da provisão para créditos de liquidação duvidosa;- definição da vida útil dos ativos imobilizados.- Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas.A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes dos registrados nas demonstrações contábeis devido às imprecisões inerentes ao processo de estimativa. Essas estimativas e premissas são revisadas periodicamente.5. Contas a receberEm 31 de dezembro de 2014 e 2013 os valores a receber de clientes estão assim representados:

2014 2013(não auditado)

Títulos a receber 17.018 12.993Provisão para devedores duvidosos (1.285) (324)Saldo no final do exercício 15.733 12.669A análise do vencimento de saldos de contas a receber de clientes é a seguinte:

2014 2013(não auditado)

A vencer 14.297 10.977Vencidos:De 1 a 30 dias 423 645De 31 a 60 dias 565 115De 61 a 90 dias 165 80Acima de 91 dias 1.568 1.176Total 17.018 12.993

A provisão para devedores duvidosos é constituída com base na análise individual dos valores rele-vantes em atraso. A movimentação da provisão para crédito de liquidação duvidosa está demonstrada a seguir:

2014 2013(não auditado)

Saldo no início do exercício 324 220Complemento provisão 961 104Saldo no final do exercício 1.285 3246. EstoquesOs estoques da Companhia estão assim formados:

2014 2013(não auditado)

Acessórios e peças para revenda 5.323 6.662 Máquinas para revenda 7.716 9.994

13.039 16.6567. ImobilizadoMapa Imobilizado Terrenos Edifica-

çõesMáquinas e equipa-mentos

Móveis e utensílios

Compu-tadores e periféricos

Veículos Total

Custo ou avaliação: Em 31 de dezembro de 2012 (não auditado)

4.510 283 7.869 209 166 2.276 15.313

Adições - 214 8.644 46 93 171 9.168 Alienações - - (5.265) - (4) (273) (5.542) Em 31 de dezembro de 2013 (não auditado)

4.510 497 11.248 255 255 2.174 18.939

Adições - 510 6.723 58 6 30 7.327 Alienações - - (4.418) - - (1.266) (5.684) Em 31 de dezembro de 2014 4.510 1.007 13.553 313 261 938 20.582Depreciação: Em 31 de dezembro de 2012 (não auditado)

- 10 1.212 64 58 888 2.232

Depreciação do exercício - 3 815 18 28 351 1.215 Alienações - - (451) - (3) (179) (633) Em 31 de dezembro de 2013 (não auditado)

- 13 1.576 82 83 1.060 2.814

Depreciação do exercício - 6 1.366 25 45 258 1.700Alienações - - (1.273) - - (837) (2.110) Em 31 de dezembro de 2014 - 19 1.669 107 128 481 2.404 Valor residual líquido Em 31 de dezembro de 2014 4.510 988 11.884 206 133 457 18.178 Em 31 de dezembro de 2013 (não audi-tado)

4.510 484 9.672 173 172 1.114 16.125

8. Fornecedores 2014 2013

(não auditado)Fornecedores produtos 6.534 6.992Fornecedores serviços 360 160Total 6.894 7.152

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, os financiamentos captados abrangem os seguintes valo-res:

Taxa médiaIndexador de juros a. a. 2014 2013

(não auditado)Banco HSBC Pré-Fixado 13,5% 5.568 6.078Banco Bradesco Pré-Fixado 13,5% 3.797 4.623Banco do Brasil Pré-Fixado 13,5% 1.000 -Banco Volvo Pré-Fixado 3,5% 129 403Operação vendor - HSBC - - 2.768 -Operação vendor – Banco do Brasil - - 6.809 4.057

Total empréstimos 20.071 15.161

Total circulante 16.954 11.331Total não circulante 3.117 3.830

No exercício findo em 31 de dezembro de 2014 a Companhia pagou juros no valor de R$ 1.658 (R$ 737 em 2013).A liquidação do passivo não circulante ocorrerá nos seguintes anos: 2016 1.1062017 1.2362018 775

3.117A Companhia não possui covenants (cláusulas restritivas) atreladas aos contratos de empréstimos e financiamentos vigentes.10. Provisão para litígiosA Companhia tem ações de naturezas cível, trabalhista e fiscal, envolvendo riscos de perda classifica-dos pela administração como possíveis, ou seja, chances de não êxito menor do que 50% com base na avaliação de seus consultores jurídicos, para as quais não há provisão constituída, no valor total de R$ 1.517.Os saldos das provisões para litígios, em 31 de dezembro de 2014 e 2013, podem ser apresentados da seguinte forma:

Tributárias Trabalhista TotalSaldos em 31 de dezembro de 2012 644 - 644(+) Complemento de provisão 207 322 529Saldos em 31 de dezembro de 2013 851 322 1.173(+) Complemento de provisão 379 443 822Saldos em 31 de dezembro de 2014 1.230 765 1.995Os saldos dos depósitos judiciais, em 31 de dezembro de 2014 e 2013, podem ser apresentados da seguinte forma:

Tributárias Trabalhista TotalSaldos em 31 de dezembro de 2012 644 - 644(+) Complemento 207 - 207Saldos em 31 de dezembro de 2013 851 - 851(+) Complemento 379 10 389Saldos em 31 de dezembro de 2014 1.230 10 1.24011. Patrimônio líquido11.1 Capital SocialO capital social integralizado em 31 de dezembro de 2014 está dividido em 22.244.180 ações (5.000.000 em 2013) no valor nominal unitário de R$ 1,00.Em 18 de novembro de 2014, baseado na modificação do estatuto social, a Companhia aprovou o aumento de capital para R$ 22.444.180, através da emissão de 17.444.180 novas ações, no valor nominal de R$ 1,00 cada.11.2 Adiantamentos para aumento de capitalO montante de R$ 619 foi adiantado pelos acionistas, para futuro aumento de capital, o que deverá ocorrer em futuro próximo após deliberação dos acionistas.12. Receita líquida

2014 2013 Receita operacional bruta (não auditado) Venda de produtos 41.272 49.604 Venda de serviços 7.626 5.380Deduções Impostos e devoluções (11.582) (11.629)Receita operacional líquida 37.316 43.35513. Despesas por natureza

2014 2013Despesas por função (não auditado)Classificadas como: Custo dos produtos e serviços vendidos 27.060 31.584 Despesas comerciais 4.327 5.027 Despesas gerais e administrativas 4.569 5.828 Outras despesas/(receitas) operacionais 2.443 (427)

38.399 42.012Despesa por naturezaClassificadas como:Compra de equipamentos 21.057 27.082Salários e encargos 5.562 4.417Depreciação e amortização 1.701 1.225Fretes e armazenagem 109 243Serviços de terceiros 1.559 1.345Provisão para devedores duvidosos 961 104Provisão para contingências 822 529Recuperação créditos extemporâneos (127) (771)Imobilizado e intangível baixado ou vendido 707 (570)Custos com locação e manutenção 1.017 987Comissões sobre vendas 1.190 1.172Outras 3.841 6.249

38.399 42.012

2014 2013(não auditado)

Despesas de tarifas bancárias (70) (53) Descontos concedidos (31) (74) Variação cambial (844) (2.482) Juros e multas (1.688) (736)

(2.633) (3.345)

Juros ativos 354 259354 259

(2.279) (3.086)15. Imposto de renda e contribuição social sobre o lucroImpostos correntes:Os valores de imposto de renda e contribuição social demonstrados no resultado apresentam a seguinte conciliação em seus valores à alíquota nominal no exercício de 2014:

2014

Resultado antes dos impostos (3.362)Alíquota nominal 34%Imposto nominal devido 1.143Despesas indedutíveis 7Diferença de alíquota (24)IR/CS Diferido não registrado (1.126)Total tributos lançados ao resultado -Em 2013 a Companhia apurou os impostos correntes com base no Lucro Presumido, reconhecendo como despesas no resultado o montante de R$ 2.290.Impostos sobre a renda diferidos:Os tributos diferidos ativos não foram registrados em função da falta de histórico de lucro tributável e a perspectiva de no curto e médio prazos continuar a auferir prejuízo fiscal.16. Partes relacionadasA Companhia é administrada por uma Diretoria, formada por 02 membros não acionistas residentes no país. No exercício encerrado de 2014, as despesas com esses administradores, compostas por pró-labore e encargos sociais obrigatórios e não obrigatórios, totalizaram R$ 680 (R$ 600 em 2013).A Companhia não tem nenhuma obrigação adicional de pós-emprego bem como não oferece outros benefícios de longo prazo, tais como licença por tempo de serviço e outros benefícios por tempo de serviço. A Companhia também não oferece outros benefícios no desligamento de seus membros da alta administração, além daqueles definidos pela legislação trabalhista no Brasil.

As operações que envolvem instrumentos financeiros ativos e passivos, conforme abaixo, estão re-gistradas contabilmente pelos valores compatíveis com os respectivos contratos celebrados entre as partes. A Companhia não opera com derivativos.Os valores contábeis dos instrumentos financeiros, quando comparados com os valores que poderiam ser obtidos na sua negociação em um mercado ativo ou, na ausência destes, com o valor presente líquido ajustado com base na taxa vigente de juros no mercado, se aproximam de seus correspondentes valores de mercado. Os fatores de risco dos instrumentos financeiros basicamente estão relacionados com:Risco de mercadoO risco de mercado é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento finan-ceiro flutue devido a variações nos preços de mercado. Os preços de mercado englobam três tipos de risco: risco de taxa de juros, risco cambial e risco de preço que pode ser de commodities, de ações, entre outros. Instrumentos financeiros relevantes da Companhia, em 31 de dezembro de 2013 afetados pelo risco de mercado são os empréstimos a pagar e aplicações (afetados pelo risco da taxa de juros). Risco de taxa de jurosRisco de taxa de juros é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento finan-ceiro flutue devido a variações nas taxas de juros de mercado. A Companhia não tem ativos ou passivos relevantes com incidência de juros que não são previamente fixados em contrato; e seus insumos não apresentam exposição relevante à variações abruptas de preço.Risco de créditoO risco de crédito de saldos com bancos e instituições financeiras é administrado pela Tesouraria da Companhia de acordo com a política por este estabelecida. Para minimizar o risco de crédito, os recur-sos excedentes são aplicados.18. SegurosEm 31 de dezembro de 2014, a cobertura de seguros estabelecida pela Administração da Companhia para cobrir eventuais sinistros, é resumida como segue:

Data de vigência Cobertura máx.Risco De Até indenização

Patrimonial 04/07/2014 04/07/2015 8.309Máquinas 02/12/2014 02/12/2015 300Veículos 15/08/2014 15/08/2015 749A cobertura foi contratada por montante considerado suficiente pela Administração para mitigar os riscos por ela identificados. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do es-copo da auditoria de demonstrações contábeis, consequentemente, não foram revisadas pelos nossos auditores independentes.José Lúcio da Silva Alessandro MoreiraDiretor Adm. Financeiro Contador CRC-PR 55.746/O-4

Aos Administradores e acionistas da Nova Frota Equipamentos S.A. Curitiba – Paraná Exa-minamos as demonstrações contábeis da Nova Frota Equipamentos S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstra-ções do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as de-monstrações contábeis: A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis a pequenas e médias empresas (NBC TG 1000), assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas re-querem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis es-tão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecio-nados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas de-monstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, indepen-dentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práti-cas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva. Base para opinião com ressalva Fomos nomeados auditores da Companhia em 7 de agosto de 2014 e, portanto, não acompanhamos o inventário físico de estoques no início do exercício. Não foi possível nos satisfazermos por meios alternativos quanto às quantidades em estoque em 31 de dezembro de 2013. Como os estoques iniciais são computados na determinação do custo dos produtos vendidos e dos fluxos de caixa do exercí-cio findo em 31 de dezembro de 2014, não nos foi possível determinar se ajustes teriam sido necessários ao prejuízo do exercício apresentado na demonstração do resultado e os fluxos de caixa de atividades operacionais apresentados na demonstração dos fluxos de caixa. Opinião com ressalva: Em nossa opinião, as demonstrações financeiras apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Nova Frota Equipamen-tos S.A. em 31 de dezembro de 2014, e, exceto pelos possíveis efeitos do assunto descrito no parágrafo Base para opinião com ressalva, o desempenho de suas operações e de seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis a pequenas e médias empresas. Outros assuntos: Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior examinado por outros auditores independentes: Os valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, apresentados para fins de comparação, foram anteriormente auditados por outros auditores independentes, cujo relatório de auditoria datado de 21 de fevereiro de 2014, não conteve modificação. Curitiba, 26 de maio de 2015. Ernst & Young Auditores Independentes S.S. CRC-2-SP015199/O-6-F-PR Claudio Camargo Roque Hülse Contador CRC 1PR 038.371/O-1 Contador CRC-1SC 021283/O-3 -T-PR

Relatório dos Auditores Independentes sobre as demonstrações contábeis

Page 10: Diário Indústria&Comércio - 09 de junho de 2015

Curitiba, terça-feira, 09 de junho de 2015 - EDIÇÃO 9311

AgrOnEgóCIOs | b3Diário Indústria&Comércio

Continua...

Page 11: Diário Indústria&Comércio - 09 de junho de 2015

b4 | PUbLICIDADE LEGAL Diário Indústria&ComércioCuritiba, terça-feira, 11 de maio de 2015 - EDIÇÃO 9311

Continuação

Continua...

ContinuaçãoContinuação

Continua...