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Publicações oficiais Município de Pinhais Município de Fazenda Rio Grande Editais na Página A6 www. icnews.com.br Acesse a edição digital CentRAl de AtendiMento: 41 3333.9800 / e-MAil: [email protected] Registro Positivo BID e Fazenda firmam acordo para divulgar projetos de infraestrutura Em parceria com o Banco Interamericano de Desen- volvimento (BID), o governo brasileiro investirá US$ 300 mil para divulgar projetos de infraestrutura. O BID e a Se- cretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda assinaram um termo de cooperação técnica para desenvolver atividades que estreitem a relação entre o go- verno e investidores nacionais e estrangeiros. Uma das principais ações previstas é o desenvolvimen- to de uma área exclusiva de projetos de infraestrutura do governo brasileiro em uma das principais redes sociais globais de infraestrutura, a plataforma eletrônica aberta GlobalVip Infrastructure Pla- tform (GViP). Curitiba, quarta-feira, 16 de dezembro de 2015 | ano XLiX | edição nº 9444 | r$ 2,00 desde o Ano 1976, lÍdeR eM inFoRMAÇÕes de neGÓCios e MeRCAdos no PARAnÁ. & Diário Indústria Comércio WWW.DIARIOINDUSCOM.COM oPiniÃo PRiMeiRo RoMAnCe GAY do PARAnÁ Paulo Venturelli esco- lheu o Dia do Paraná, próximo sábado, 19, para lançamento do livro que denomina de “o primeiro romance gay do Paraná”. O es- critor diz que “ralou muito” para escrevê-lo, e acha que o livro está destinado a promover impactos. Página A3 ConstituiÇÃo de 1988 - iMPeAChMent - PRoCesso Aroldo Murá Cleverson teixeira nÃo FiCARÁ PedRA sobRe PedRA Depois do que aconte- ceu ontem, a República não será mais a mesma. Vejam bem, não sobrou uma instituição política de pé. Da presidência da República os partidos políticos, passando pelo Senado e pela Câmara de Deputados, tudo ficou sob suspeição de funcio- nar como instrumentos não da vida pública, mas de quadrilha de corruptos que atentam contra a pá- tria mãe tão distraída. Página A5 deFesA iMPossÍVel A Vigilância Sanitária Estadual interditou a distribuição e o comér- cio do leite LACTOMIL, produzido pela empresa G.M.MALACARNE & Cia, da cidade de Ser- tanópolis. Na busca de lucro fácil a empresa adicionava formol no leite pasteurizado. Página A7 Fábio Campana Perspectivas & tendências Copel prevê investimento recorde de R$ 3,1 bi em 2016 Na distribuição, serão R$ 570 milhões destinados a melhorias na rede elétrica, com destaque para o programa Mais Clic Rural, que vai modernizar a rede no campo Governador Beto Richa com o presidente da Copel, Luiz Fernando Viana, participa de almoço com gerentes, superintendentes e diretores da Copel Geral A3 tarifa de energia de itaipu para 2016 será 32,27% menor que a deste ano Economia A4 O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), descartou ontem que vá re- nunciar ao cargo. Cunha disse que lhe causou estranheza a ação da Polícia Federal em suas residências e escritório às vésperas da decisão sobre o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff e do Conselho de Ética sobre a representação contra ele. Cunha criticou o PT. Nacional A2 O Brasil conseguiu, em 2015, derrubar 100% dos em- bargos à carne bovina brasi- leira no mundo, impostos por vários países em 2012 depois de UM caso atípico da doença encefalopatia espongiforme bovina, conhecida como mal da vaca louca. A informação foi divulgada ontem pela mi- nistra da Agricultura, Kátia Abreu, durante apresentação do balanço do ministério. Economia A4 Cunha descarta renúncia após buscas da PF em suas casas Brasil derruba em 2015 todos os embargos à carne do país Mais de 1,7 milhão de veículos devem circular na BR-277 durante a temporada de verão Com duração de 59 dias, a temporada de verão 2016 será aberta oficialmente no dia 18 de dezembro, quando as polícias rodoviárias e as concessionárias planejam operações para receber os usuários. Nas rodovias que dão acesso ao Litoral do Paraná, a previsão é que mais de 1,7 milhão de veículos circulem durante todo o período, previsto para terminar no dia 14 de fevereiro de 2016. Geral A3 Em todas as situações que envolvem os proce- dimentos relacionados a processo de impea- chment o voto tem que ser aberto. Página A7

Diário Indústria&Comércio - 16 de dezembro de 2015

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Acesse a edição digital

CentRAl de AtendiMento: 41 3333.9800 / e-MAil: [email protected]

Registro PositivoBID e Fazenda firmam acordo para divulgar projetos de infraestrutura

Em parceria com o Banco Interamericano de Desen-volvimento (BID), o governo brasileiro investirá US$ 300 mil para divulgar projetos de infraestrutura. O BID e a Se-cretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda assinaram um termo de cooperação técnica para desenvolver atividades que estreitem a relação entre o go-

verno e investidores nacionais e estrangeiros.

Uma das principais ações previstas é o desenvolvimen-to de uma área exclusiva de projetos de infraestrutura do governo brasileiro em uma das principais redes sociais globais de infraestrutura, a plataforma eletrônica aberta GlobalVip Infrastructure Pla-tform (GViP).

Curitiba, quarta-feira, 16 de dezembro de 2015 | ano XLiX | edição nº 9444 | r$ 2,00

desde o Ano 1976, lÍdeR eM inFoRMAÇÕes de neGÓCios e MeRCAdos no PARAnÁ.

&DiárioIndústria ComércioWWW.DIARIOINDUSCOM.COM

oPiniÃo

PRiMeiRo RoMAnCe GAY

do PARAnÁ

Paulo Venturelli esco-lheu o Dia do Paraná, próximo sábado, 19, para lançamento do livro que denomina de “o primeiro romance gay do Paraná”. O es-critor diz que “ralou muito” para escrevê-lo, e acha que o livro está destinado a promover impactos.

Página A3

ConstituiÇÃo de 1988 - iMPeAChMent -

PRoCesso

AroldoMurá

Cleverson teixeira

nÃo FiCARÁ PedRA sobRe PedRA

Depois do que aconte-ceu ontem, a República não será mais a mesma. Vejam bem, não sobrou uma instituição política de pé. Da presidência da República os partidos políticos, passando pelo Senado e pela Câmara de Deputados, tudo ficou sob suspeição de funcio-nar como instrumentos não da vida pública, mas de quadrilha de corruptos que atentam contra a pá-tria mãe tão distraída.

Página A5

deFesA iMPossÍVel

A Vigilância Sanitária Estadual interditou a distribuição e o comér-cio do leite LACTOMIL, produzido pela empresa G.M.MALACARNE & Cia, da cidade de Ser-tanópolis. Na busca de lucro fácil a empresa adicionava formol no leite pasteurizado.

Página A7

Fábio Campana

Perspectivas & tendências

Copel prevê investimentorecorde de R$ 3,1 bi em 2016Na distribuição, serão R$ 570 milhões destinados a melhorias na rede elétrica, com destaque para o programa Mais Clic Rural, que vai modernizar a rede no campo

Governador Beto Richa com o presidente da Copel, Luiz Fernando Viana, participa de almoço com gerentes, superintendentes e diretores da Copel

Geral A3

tarifa de energia de itaipu para 2016 será 32,27% menor que a deste ano

Economia A4

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), descartou ontem que vá re-nunciar ao cargo. Cunha disse que lhe causou estranheza a

ação da Polícia Federal em suas residências e escritório às vésperas da decisão sobre o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff

e do Conselho de Ética sobre a representação contra ele. Cunha criticou o PT.

Nacional A2

O Brasil conseguiu, em 2015, derrubar 100% dos em-bargos à carne bovina brasi-leira no mundo, impostos por vários países em 2012 depois

de UM caso atípico da doença encefalopatia espongiforme bovina, conhecida como mal da vaca louca. A informação foi divulgada ontem pela mi-

nistra da Agricultura, Kátia Abreu, durante apresentação do balanço do ministério.

Economia A4

Cunha descarta renúncia após buscas da PF em suas casas

Brasil derruba em 2015 todos os embargos à carne do país

Mais de 1,7 milhão de veículos devem circular na BR-277 durante a temporada de verão

Com duração de 59 dias, a temporada de verão 2016 será aberta oficialmente no dia 18 de dezembro, quando as polícias rodoviárias e as concessionárias planejam operações para receber os usuários. Nas rodovias que dão

acesso ao Litoral do Paraná, a previsão é que mais de 1,7 milhão de veículos circulem durante todo o período, previsto para terminar no dia 14 de fevereiro de 2016.

Geral A3

Em todas as situações que envolvem os proce-dimentos relacionados a processo de impea-chment o voto tem que ser aberto.

Página A7

A frente fria se afasta para o litoral do Sudeste do Brasil e dá lugar a um sistema de alta pressão pró-ximo ao litoral do Paraná. Os ventos do quadrante leste aumentam a incursão de ar úmido e, com isso, o dia será de sol entre muitas nuvens, chuvas fra-cas e ocasionais entre os Campos Gerais e o litoral.

Mín.: 18°Máx.: 24°

Previsão do temPoFonte: www.simepar.br..

editoriAL [email protected]

Política vergonhosaA cada dois anos o país vive o momento em que os

candidatos à uma vaga no poder saem às ruas abraçando os eleitores com muita simpatia e sorrisos. Ano que vem será a hora das votações municipais. Discursos acalorados em cima de caminhões de som e atenção dedicada a todas as classes sociais, com ênfase nos mais pobres, são os pontos mais comuns na campanha dos principais candidatos. Nos debates com os rivais, eles fazem questão de prometer obras e demais realizações maravilhosas para seus prováveis man-datos, fazendo questão de denegrir os feitos do governante atual, colocando as ideias do mesmo em posição inferior.

O que dizer dos programas veiculados na televisão e no rádio no horário eleitoral? Ali, discursos vazios e redundan-tes são muito comuns. Muitas promessas registradas nesses programas jamais saem do papel no governo dos candidatos vencedores e são completamente esquecidas pela população. Parece que a política nunca muda. É igual futebol – cada um defende seu time com paixão e sem a menor racionalidade. Diante de um ciclo tão previsível, cabe ao cidadão colocar a cabeça no lugar e avaliar se vale a pena votar neste ou naquele candidato. O país vai melhorar e se desenvolver somente quando pessoas honestas forem colocadas no poder, com coragem para recusar os convites sedutores da corrupção.

PMDB vai reunir hoje executiva nacional

Governo DilMa continua coM 70% De DesaProvação

Arte: Roque Sponholz..

Não me parece que ninguém do PT, que tem o foro que eu tenho, é sujeito a algum tipo de operação. Só é sujeito a operações até agora aqueles quem não são do PT”

Leonardo Picciani, deputado, sobre a possibilidade de ser expulso do PMDB Conor McGregor, novo campeão do UFC, sobre luta contra José Aldo Danielle Favatto, modelo, sobre dieta

Eu puxei, a mão esquerda entrou limpa. Sem força, sem pressão, apenas clicou. Foi precisão, timing. Se você cair em um golpe como esse, você vai dormir”

Minha meta é poder usar meus shorts sem ter a preocupação de estar vulgar, pois sempre tive pernão. Percebo que dei uma afinada”

O governo Dilma Rousseff foi conside-rado ruim ou péssimo para 70% da popula-ção, em dezembro, um ponto percentual acima dos 69% registrados em setembro, revela a pesquisa CNI/Ibope, divulgada ontem pela Confederação Nacio-nal da Indústria (CNI). Segundo a CNI, é um novo recorde negativo da popularidade da pre-sidenta.

O percentual de pessoas que conside-ram o governo ótimo ou bom é 9%.

Os artigos assinados que publicamos não representamnecessariamente a opinião do jornal.

Fundador e PresidenteOdone Fortes Martins Reg.Prof. DRT/PR: 6993 ([email protected])

Diretor de RedaçãoEliseu Tisato Reg.Prof. DRT/PR: 7568

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Diário Indústria&ComércioFundado em 2 de setembro de 1976

E X P E D I E N T E

Filiado ao Sindejor | Sindicato das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas do Paraná

O PMDB vai reunir hoje a Executiva Nacional do par-tido, às 10h30, em Brasília. A reunião foi convocada pelo presidente da legenda, vice-presidente Michel Temer, e vai discutir, entre outros assuntos, a operação defla-grada ontem pela Polícia Federal de busca e apreensão em endereços de lideranças do partido, entre elas o pre-sidente da Câmara, Eduardo Cunh. Segundo interlocu-tores do partido próximos a Temer, há pressão para que o PMDB defina um posicio-namento único em relação à aliança com o PT e ao apoio ao governo da presidenta Dilma Rousseff.

Tiragem e circulação auditadas por EXECUTIVE AUDITORES INDEPENDENTES

Curitiba, quarta-feira, 16 de dezembro de 2015 | A2nacional Diário Indústria&Comércio

BRASIL EM CRISE

Após buscas da Polícia, Cunha descarta renúnciaA Polícia Federal cumpriu ontem mandado de busca e apreensão na residência oficial de Eduardo Cunha em Brasília e na casa particular, no Rio

“Todo dia tem denúncia e caixa 2 do PT. De repente, fazer uma operação com o PMDB. Isso causa estranheza a todos nós “, disse o presidente da Câmara

O presidente da Câmara, Edu-ardo Cunha (PMDB-RJ),

descartou ontem que vá renunciar ao cargo, em entrevista coletiva no Salão Verde. Cunha disse que lhe causou estranheza a ação da Polícia Federal em suas residên-cias e escritório às vésperas da decisão sobre o processo de im-peachment da presidenta Dilma Rousseff e do Conselho de Ética sobre a representação contra ele. Na entrevista, Cunha criticou o PT.

“Todo dia tem denúncia e cai-xa 2 do PT. De repente, fazer uma operação com o PMDB. Isso causa estranheza a todos nós. Quem for um pouco inteligente sabe que no dia de hoje, às vésperas da decisão do processo de impeachment, tem alguma coisa de estranha no ar,

além da situação normal de inves-tigação”, disse aos jornalistas.

“Não me parece que ninguém do PT, que tem o foro que eu tenho, é sujeito a algum tipo de operação. Só é sujeito a opera-ções até agora aqueles quem não são do PT”, disse. “Sou desafeto do governo. Fui escolhido para ser investigado. Nada mais natural que eles vão buscar o revanchismo”, acrescentou.

“Não estou nem um pouco preocupado com operação que aconteceu. Normal, natural, mas estranho profundamente essa concentração no PMDB”.

A Polícia Federal (PF) cum-priu na manhã de ontem man-dado de busca e apreensão na residência oficial de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em Brasília,

e na casa particular, no Rio de Janeiro. Também foram feitas buscas em endereços de dois mi-nistros: Henrique Eduardo Alves, do Turismo, e Celso Pansera, de Ciência, Tecnologia e Inovação, ambos do PMDB.

No total, a polícia cumpre 53 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal (9), em São Paulo (15), no Rio de Janeiro (14), Pará (6), em Pernambuco (4), Alagoas (2), no Ceará (2) e no Rio Grande do Norte (1) como parte da Ope-ração Catilinárias, deflagrada hoje (15) por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki. A ação faz parte da Operação Lava Jato.

iMPeachMentO Supremo Tribunal Federal

(STF) se posicionará hoje sobre o rito de tramitação do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

conselho De ÉticaPor 11 votos a 9, o Conselho

de Ética da Câmara votou ontem a favor do parecer preliminar do deputado Marcos Rogério (PDT-RO), que mantém representação contra o presidente da Câmara. A decisão dá continuidade à ação. Cunha é acusado dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro e por ter prestado falso testemunho quando depôs na CPI da Petrobras negando ter contas secretas no exterior.

Cunha será notificado e terá 10 dias para apresentar defesa por escrito no processo disciplinar.

DitanDo as norMas

Fachin libera para ministros do STF voto sobre validade de regras do impeachment

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), entregou aos demais ministros da Corte uma prévia do voto que vai proferir no julgamento de hoje sobre a validade das regras do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

Fachin é relator da ação na qual do PCdoB, partido da base aliada do governo, questiona a validade da Lei 1.079/50, que regulamentou as normas de processo e julgamento do im-peachment, e alguns artigos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

Na semana passada, o mi-nistro antecipou que adotaria a medida para facilitar o debate durante o julgamento. Antes da sessão das turmas do Supremo, Fachin entregou um envelope lacrado a cada ministro. O voto contém cerca de 100 páginas. O julgamento está marcado para as 14h de hoje.

A sessão vai começar pela leitura do relatório da ação. Em

seguida, será aberto prazo de 30 minutos para que PT, PSDB, DEM, PSOL e a União Nacional dos Estudantes (UNE) se mani-festem sobre a ação. Os partidos e a UNE foram autorizados pelo

ministro a se manifestar no pro-cesso. Após as manifestações, os ministros começam a votar.

Na quarta-feira passada, ao decidir suspender a tramitação do pedido de impeachment, Fachin

disse que vai propor o rito que deverá ser seguido pelo Congres-so Nacional. Segundo o ministro, seu voto permitirá que o processo possa continuar sem questiona-mentos sobre sua legalidade.

Na quarta-feira passada, ao decidir suspender a tramitação do pedido de impeachment, Fachin disse que vai propor o rito que deverá ser seguido pelo Congresso Nacional. Segundo o ministro, seu voto permitirá que o processo possa continuar sem questionamentos sobre sua legalidade

Aroldo Murá G. HaygertContato com o jornalista: [email protected]

Aroldo Murá G. HaygertContato com o jornalista: [email protected]

Curitiba, quarta-feira, 16 de dezembro de 2015 | A3 GERALDiário Indústria&Comércio

Copel prevê investimentorecorde de R$ 3,1 bi em 2016

CRESCIMENTO

Na distribuição, serão R$ 570 milhões destinados a melhorias na rede elétrica que atende os paranaenses

A Copel vai fazer um inves-timento recorde de R$ 3,1

bilhões em 2016. O orçamento para o próximo ano foi aprovado pelo Conselho de Administra-ção da empresa. “Nossa gestão fortaleceu as empresas públicas e os investimentos recordes previstos pela Copel para o ano de 2016 são um exemplo disso”, afirmou o governador, que on-tem, participou de almoço com os gestores da Companhia, em Curitiba.

“A Copel merece todo o res-peito e apoio de nosso governo pelo que representa aos para-naenses e pelo papel estratégico que exerce no desenvolvimento do Estado. Cada funcionário tem uma grande participação nos

resultados positivos da Copel”, ressaltou Richa.

O presidente da Compa-nhia, Luiz Fernando Vianna, explicou que o plano de in-vestimento é histórico. “É um plano ousado que vai manter a empresa no viés de crescimen-to que desejamos. Nossa gestão tem todo o apoio do Governo do Estado, o que facilita este crescimento”, disse. “São obras que vão melhorar a qualidade de nosso atendimento e be-neficiar o povo do Paraná”, destacou Vianna.

A área com maior inves-timento será a de geração e transmissão, com R$ 1,69 bilhão destinado a usinas e linhas de transmissão. A Copel Telecom,

proprietária de uma rede de fibra ótica que cobre todo o Pa-raná, receberá investimento de R$ 146 milhões.

Na distribuição, serão R$ 570 milhões destinados a me-lhorias na rede elétrica que atende os paranaenses, com destaque para o programa Mais Clic Rural, que vai modernizar a rede no campo. Em 2016, as obras do Mais Clic devem alcan-çar 170 municípios.

Já o projeto de energias re-nováveis da Copel, que inclui 28 parques eólicos no Rio Grande do Norte, receberá investimen-to de cerca de R$ 720 milhões. Quinze parques da empresa já estão em operação. Outros treze serão iniciados em 2016.

Governador Beto Richa com o presidente da Copel, Luiz Fernando Viana, participa de almoço com gerentes, superintendentes e diretores da Copel

Verão

Mais de 1,7 mi de veículos devem circular na BR-277 na temporada

Com duração de 59 dias, a temporada de verão 2016 será aberta oficialmente no dia 18 de dezembro, quando as polícias rodoviárias e as con-cessionárias planejam opera-ções especiais para receber os usuários. Nas rodovias que dão acesso ao Litoral do Paraná, a previsão é que mais de 1,7 milhão de veículos circulem durante todo o período, pre-visto para terminar no dia 14 de fevereiro de 2016.

Somente no período do Na-tal, entre os dias 21 e 27, serão 210 mil veículos seguindo pela BR-277, PR-407 ou PR-508,

rodovias estaduais que ligam Curitiba ao Litoral. Na segunda e terça-feira (21 e 22), o tráfego será normal, porém a partir de quarta-feira (23), o fluxo começa a aumentar sentido Paranaguá e a média prevê mil veículos entre 18h e 20h. A partir de quinta-feira (24), 20 mil devem seguir nesse sentido, atingindo pico de 1,5 mil veículos às 15h. Para a sexta-feira (25), 1,7 mil veículos são esperados entre 17h e 18h. No sábado (26), a Ecovia prevê dois mil veículos entre 10h e 13h. Já para domingo (27), 23 mil veículos retornarão a Curi-tiba e, entre 17h e 18h, com pico

de 2,3 mil, significando fluxo quadruplicado em relação ao normal.

Na semana do feriado de Ano Novo, entre os dias 28 de dezembro e 03 de janeiro, o trá-fego deve ser de 338 mil veículos nos dois sentidos da BR-277, sendo que a maior movimenta-ção está prevista para o dia 31, com a circulação de 40 mil veí-culos. No retorno à Curitiba, no domingo (03), a concessionária estima que 50 mil veículos dei-xem o litoral. Entre 8h e 23h, o tráfego ficará acima de dois mil veículos/hora, atingindo três mil veículos entre 20h e 21h.

obras

Prefeitura assegura recursos para acesso à trincheira e viaduto na BR-116

Estão assegurados no orça-mento da Prefeitura para 2016 os recursos para a execução de duas importantes obras viárias para a região sul de Curitiba. São R$ 11,3 milhões para a construção das alças de acesso à trincheira sob a Linha Verde, nas imediações da Ceasa, e mais R$ 1,2 milhão para o acesso ao viaduto da Vila Pompeia, no Tatuquara. A previsão é lançar os dois editais de licitação no primeiro semestre do ano que vem.

“São investimentos bastante significativos, que vão exigir um esforço grande da Prefeitura para direcionar recursos. Mas são necessários para melhorar o fluxo de veículos e a segurança de quem passa por esses pontos da rodovia BR-116”, diz o prefei-

to Gustavo Fruet.O investimento nas alças

de acesso perto da Ceasa vai além das obras viárias. Para viabilizar o projeto, a Prefeitura também precisou desapropriar áreas, a um custo superior a R$ 16 milhões. Até o momento o Município já desembolsou R$ 13.632.448,00 em oito desa-propriações e ainda restam três áreas para a conclusão deste processo, o que devem gerar mais R$ 3 milhões de gastos aos cofres municipais. Uma dessas áreas ainda está em pendência judicial.

No projeto consta a execução de quatro alças de acesso e obras de drenagem, pavimentação, muro de contenção, paisagismo, calçadas, sinalização e ilumi-nação, além da pavimentação

no interior da trincheira sob a BR-116, na Rua Hasdruball Bel-legard (Cidade Industrial).

TaTuquaraO acesso para o viaduto so-

bre a rodovia BR-116, na entrada da Vila Pompeia, no Tatuquara, já está com projeto definido e em fase de conferência orçamentá-ria. A obra consiste na ligação da Rua Francisco Xavier de Oliveira até o viaduto – que já está pronto, numa extensão de 134,5 metros.

Não será necessário realizar desapropriações porque a área atingida pelo projeto pertence à Prefeitura. Estão incluídas ações de terraplenagem, drena-gem, pavimentação, paisagismo, calçadas, muros de contenção e iluminação pública.

DOS LEITORES(correspondências para a coluna: [email protected])

https://www.facebook.com/aroldomuraghaygert

Neste sábado, o primeiroromance gay do Paraná

Neste sábado, 19 de dezembro, Paulo Venturelli autografa o seu novo livro, o romance ‘Madrugada de farpas’, editado pela Arte & Letra na sede da editora, na Alameda Presidente Taunay, 130, no Batel, em Curitiba, a partir das 16 horas. A data não foi escolhida ao acaso. Dia 19 de dezembro se comemora a emancipação política do Estado do Paraná. E, neste ano, nesta data cívica, Venturelli lança o primeiro romance gay da história da literatura paranaense. “Quero chacoalhar a província”, diz Venturelli, em e-mails enviados a amigos, convidando para o evento.

O livro deve provocar polêmicas, sem dúvida.

“RALOU” MUITOO escritor catarinense radicado em

Curitiba vem anunciando a obra faz tempo. Já disse, em entrevista publicada no blog Tulipas Negras, que “ralou” em busca de subsídios antes de escrever o tex-to literário. “Para escrever ‘Madru-gada de farpas’ fiz muitas pesquisas de campo para ver/conhecer o modo de vida gay e fui acumulando dados e leituras”, contou.

Venturelli também comenta que in-vestigou os pontos de encontros de casais gays na capital paranaense e, por meio da ficção, vai dizer onde acontecem esses “engates”, os inícios de relacionamentos, entre rapazes e rapazes e entre moças e moças. O Museu Oscar Niemeyer, no Centro Cívico, é um desses points. Mas há outros espaços, que serão citados no livro.

“LUTAS CORPORAIS”‘Madrugada de farpas’ também deve

apresentar cenas de “lutas corporais”, ou

seja: os momentos de intimidade entre personagens, na cama, em banheiros, saunas e outros cenários devem preencher

parte significativa das páginas deste ro-mance, muito esperado pela comunidade leitora paranaense, em especial, o público curitibano.

Venturelli ainda afirmou, na já lendá-ria entrevista concedida ao blog Tulipas Negras, que “a heterossexualidade não é o normal”. “É apenas estatisticamente mais numerosa. Os gays podem ser uma minoria, mas são uma minoria expressiva e precisam ser respeitados no que são e no que vivem. Agora que levantei esta bandeira, quero continuar. Quero ser o porta-voz desta grande parte da população que é esmagada e silenciada”, anunciou Venturelli.

“EVENTO” NO FACEBOOKA escritora Assionara Souza, em

sua página do Facebook, escreveu o seguinte comentário, postado na última segunda-feira, 14: “Paulo Venturelli mostra a Curitiba com quantos paus se faz um romance!” O entusiasmo com

essa longa narra-tiva ficcional, a exemplo do que o depoimento de Assionara sinali-za, é imenso, e in-tenso. Foi criado um “evento” no Facebook, con-vidando para o

lançamento de ‘Madrugada de farpas’, e a adesão é alta. Escritores, ex-alunos de Venturelli, que lecionou no Colégio Medianeira e na UFPR, além de jorna-listas, publicitários, professores, profis-sionais liberais, confrades da Academia Paranaense de Letras, instituição da qual o escritor faz parte e curiosos em geral indicam que, neste sábado, a Arte & Letra tende a atrair dezenas, talvez até centenas, de pessoas interessadas em conhecer as linhas e, principalmente, as entrelinhas desta obra predestinada ao sucesso que é ‘Madrugada de farpas’.

Paulo Venturelli: ‘mexendo com a cidade’

“Para escrever ‘Madrugada de farpas’ fiz muitas pesquisas de campo para ver/conhecer o modo de

vida gay e fui acumulando dados e leituras”.

lançamento de ‘Madrugada de farpas’, e a adesão é alta. Escritores, ex-alunos de Venturelli, que lecionou no Colégio Medianeira e na UFPR, além de jorna-listas, publicitários, professores, profis-sionais liberais, confrades da Academia Paranaense de Letras, instituição da qual o escritor faz parte e curiosos em geral indicam que, neste sábado, a Arte & Letra tende a atrair dezenas, talvez até centenas, de pessoas interessadas em conhecer as linhas e, principalmente, as entrelinhas desta obra predestinada ao sucesso que é ‘Madrugada de farpas’.

ORDEM DO PINHEIROQuarenta e duas personalidades da vida paranaense (e brasileira, algumas) receberão das mãos do governador Beto Richa, nesta

sexta, 18, a Comenda da Ordem do Pinheiro. Dentre eles, os jornalistas Hélio de Freitas Puglielli e Nilson Monteiro. No Palácio Iguaçu, no salão do térreo, às 10 horas.

ARQUITETURA LITÚRGICA

FATO/FOTOS

JOÃO ALMINO E TEZZA“Histórica”.Esta é a classificação mais correta

do que foi o encontro de João Almino com Cristovão Tezza, os dois discutindo literatura e revelando pontos salientes de suas carreiras de escritores de dimensão nacional, sábado, 11, na galeria Casa da Imagem, em Curitiba.

João é um dos exemplos mais impres-sionantes da capacidade de afirmação pes-soal: nascido em uma família de limitadas posses, em Natal, Rio Grande do Norte, cedo ele se destacou na vida estudantil, sempre em primeiro lugar.

Levou esse perfil, depois em Fortaleza, na vida acadêmica e, depois ainda, ao ingressar no Instituto Rio Branco, de que foi, nos anos 1990, seu diretor.

Diplomata, cumpriu – sempre acompa-nhado de Bia Wouk – importantes postos das “carrière”, como São Francisco, Portu-gal, Paris, Miami, Madri. Hoje dirige um dos essenciais organismos do Itamaraty – a Agência Brasileira de Cooperação.

As limitações de som do local – em-bora o grande esforço de Mello, o dono da Casa de Imagem – não me permitiram

recolher a maior parte do depoimento de João, entrevistado por Tezza. A falha – que deve ser superada já no próximo evento da mesma natureza, aos quais Mello dará o nome de “Encontros Necessários” – completou-se com a não gravação dos depoimentos. Perdeu-se, assim, uma oportunidade especial de recolhimento da memória de Tezza e João Almino. Este,

na mesma manhã, fez o lançamento em Curitiba de seu último romance – “Enigmas da Primavera”.

Um punhado de nomes de notáveis foi ao encontro: Jaime Lerner (sempre presente nos eventos de Almino e/ou Bia), Fábio Campana, Jaime Lechinski e Leila Pugnaloni, dentre outros.

Voltarei ao assunto.

João Almino e Tezza: momento único

VENTURELLIAroldo,Acompanho sua coluna. Como você é

bem informado!Seguinte: dia 19, sábado, a partir das

16 horas, na livraria Arte e Letra, estarei lançando meu romance ‘MADRUGADA DE FARPAS’.

Aquele que você classificou como “o primeiro romance gay do Paraná”.

Espero dar uma boa sacudida na cidade.

Apareça e me ajude na divulgação.PAULO VENTURELLI,Curitiba.

Anote: Entrevista sobre a Arquitetura Cristã com Tobias Bonk Machado foi publi-cada neste sábado (12/12/2015), em “Canal de Entrevistas”, de Caio Alberto.

Para assistir: https://www.youtube.com/watch?v=aDLNgug4j80

Tobias Bonk Machado é Especialista em Espaço Celebrativo Litúrgico e Arte Sacra;

Especialista em Conservação e Restauração de Monumentos Históricos pela PUC-PR e Especialista em Gerenciamento de Obras pela UTFPR.

SERRA VERDE LANÇA MOEDAS DOS 130 ANOS DA FERROVIA

Adonai Arruda, presidente da Serra Verde

Na quinta feira, 17, a Serra Verde vai homenagear os 130 anos de ferrovia no Paraná, com o lançamento de moedas celebrativas da data. Às 18 horas, no plena-rinho da Assembleia Legislativa do Paraná, em solenidade, entregará as moedas a personalidades como Osires Stenghel Gui-marães, Edilberto Trevisan (in memoriam), Jonel Chede, e o engenheiro João Teixeira Soares (através de sua bis-neta Laura Beatriz Oliveira Castro).

Empresas, autoridades, comunicadores – estão também entre os demais

agraciados.Os que receberão as moedas estão

próximos da história da Serra Verde. A solenidade será presidida por Adonai Arruda.

Curitiba, quarta-feira, 16 de dezembro de 2015 | A4economia Diário Indústria&Comércio

REAJUSTE

Tarifa de energia de Itaipu será 32,27% menorA redução do custo da energia poderá refletir nas tarifas de luz dos consumidores da região em 2016. Em 2014, o valor aprovado era de US$ 38,07 por KW

O custo de aquisição da energia de Itaipu é atualizado pela Aneel todos os anos e o índice é um dos itens que compõem o cálculo das tarifas de energia elétrica que compram energia da Usina

A Agência Nacional de Ener-gia Elétrica (Aneel) aprovou

ontem a nova tarifa de energia para a Usina Hidrelétrica de Itaipu para 2016, no valor de US$ 25,78 por quilowatt (KW), com vigência de 1° de janeiro a 31 de dezembro de 2016. O valor representa uma redução de 32,27% em relação a tarifa aprovada para este ano.

O custo de aquisição da ener-gia de Itaipu é atualizado pela Aneel todos os anos e o índice é um dos itens que compõem o cálculo das tarifas de energia elétrica que compram energia da Usina – distribuidoras que abastecem as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

A redução do custo da ener-gia da usina poderá refletir nas tarifas de luz dos consumidores desta região no ano que vem. No

ano passado, o valor aprovado era de US$ 38,07 por KW.

Para 2016, a redução do custo da energia de Itaipu foi possível

por causa do fim do pagamento da dívida com a compra de energia no mercado de curto prazo em decorrência da falta de chuvas.

As despesas com o déficit hídrico deste ano estão sendo pagas pelos consumidores por meio das ban-deiras tarifárias.

OPINIÃO

É equívoco ligar corte no Bolsa Família a cumprimento da meta fiscal, diz Levy

O ministro da Fazenda, Jo-aquim Levy, disse ontem que é um equívoco associar o corte no Programa Bolsa Família ao cum-primento da meta fiscal de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país), em 2016. O corte de R$ 10 bilhões

no programa foi proposto pelo re-lator do Orçamento no Congresso, deputado Ricardo Barros (PP-PR), para o cumprimento da meta, mas, segundo Levy, é inconveniente ligar os dois assuntos.

“Acho inconveniente e um equívoco achar que essa mistura,

que a meta é por causa do Bolsa Família. Obviamente não fica de pé. A meta é a meta e a Bolsa Família é a Bolsa Família”, disse, ao chegar a um seminário sobre infraestrutura, na Apex-Brasil, em Brasília.

Segundo Levy, é preciso focar na votação de medidas que são

importantes e foram mandadas há dois ou três meses ao Congres-so Nacional, como as Medidas Provisórias (MP) 690, 692, e 694. Se aprovadas, essas medidas, renderiam ao governo os R$ 10 bilhões que evitariam o corte de 35% na verba do Bolsa Família.

Brasil derruba em 2015 todos os embargos à carne brasileira no mundo

O Brasil conseguiu, em 2015, derrubar 100% dos em-bargos à carne bovina brasi-leira no mundo, impostos por vários países em 2012 depois de UM caso atípico da doença encefalopatia espongiforme bovina, conhecida como mal da vaca louca. A informação foi divulgada ontem pela mi-nistra da Agricultura, Kátia Abreu, durante coletiva de apresentação do balanço das ações do ministério em 2015.

Neste ano, o Brasil rea-briu os mercados da China, Argentina, Iraque, Irã, Japão e Arábia Saudita e conquistou pela primeira vez a Coreia do Norte, os Estados Unidos e Mianmar. Além disso, am-pliou o comércio de carne bovina com a Rússia. Segundo Kátia Abreu, com essas medi-

das as exportações brasileiras do agronegócio têm potencial de aumentar US$ 1,9 bilhão ao ano, o que representa 11,3% do total das exportações do agronegócio.

Além da abertura de mer-cados, a ministra destaca também, como avanços este ano, a modernização do Mi-nistério da Agricultura em termos de processos, eficiên-cia, economia e deslocamento de recursos para a área fim e os avanços na defesa agrope-cuária. “Os recursos da defesa agropecuária não foram con-tingenciados e o orçamento que ampliado em quase 30% para defesa no ano que vem. Isso não tem preço para um país de clima tropical, onde as pragas e doenças se proliferam por minuto”, disse.

Intenção de consumo das famílias fica estável depois de dez quedas, diz CNC

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), subiu 0,1% na passagem de novembro para dezembro deste ano, depois de dez meses conse-cutivos de queda. Apesar da taxa positiva, a CNC considera que essa pequena variação é, estatisticamente, uma estabi-lidade. Na comparação com dezembro de 2014, no entan-to, houve queda de 36%.

De acordo com a CNC, dos sete componentes usados para medir a ICF, três tiveram

crescimento na comparação com novembro. Melhoraram as avaliações das famílias sobre perspectiva profissional (2,4%), intenção de compra a prazo (0,8%) e perspectiva de consumo (0,3%).

Na comparação com de-zembro de 2014, houve recuo nos sete componentes: em-prego atual (-20,6%), pers-pectiva profissional (-20%), renda atual (-29,8%), com-pra a prazo (-39,4%), nível de consumo atual (-44,9%), perspectiva de consumo (-52,1%) e momento para duráveis (-51,4%).

Curitiba, quarta-feira, 16 de dezembro de 2015 | A5 GeralDiário Indústria&Comércio

Fábio [email protected]

Dia muito difícil para nós”André Moura, principal aliado de Cunha na Câmara

Não ficará pedra sobre pedraDepois do que aconteceu ontem, a República

não será mais a mesma. Vejam bem, não sobrou uma instituição política de pé. Da presidência da República os partidos políticos, passando pelo Se-nado e pela Câmara de Deputados, tudo ficou sob suspeição de funcionar como instrumentos não da vida pública, mas de quadrilha de corruptos que atentam contra a pátria mãe tão distraída.

A pauta do Brasil é a pauta determinada pelo Judiciário, pela Polícia e pelo Ministério Público. Isto se repete nas esferas estaduais. E me ponho a pensar que oscilamos do Estado da corrupção para

o Estado dos excessos no plano judicial. Tudo bem, repetem as almas parvas, o Brasil

está passando por uma higiene cívica. Sim, mas os remédios, em doses mamutianas e através de métodos não reconhecidos pela via democrática, está acabando com tudo que tenha poder ori-ginário, no voto, na escolha do que foi eleito, Isso cheira mal. Lembrem da Itália, modelo para o juiz Sérgio Moro. Depois da Operação Mãos Limpas abriu-se o vazio que permitiu a Era Berlusconi. É o que parece que teremos que experimentar.

Vez do PMdBPegou pesado em cima do PMDB. A Polícia Federal

cumpriu ontem mandado de busca e apreensão na residência oficial do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em Brasília e em sua casa de Cunha na Barra da Tijuca, no Rio. Também foram realizadas buscas nas residências do deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE) e do senador Edison Lobão (PMDB-MA). Também em endereços do ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves e do da Ciência e Tecnologia, Celso Pansera, ambos do PMDB.

NuNca aNtesA Polícia Federal apreendeu o telefone celular de

Eduardo Cunha e também está na Câmara Federal, fazendo apreensões da Diretoria Geral da Casa.

LaVa JatoÉ mais uma fase da Operação Lava-Jato, desta

vez chamada de Catilinária, em referência às Cati-linárias, uma série de quatro discursos de Cícero, o cônsul romano, proferidos em 63 a.C., contra Catilina, um filho de família nobre que se aliara a comparsas para derrubar o governo republicano e obter riquezas e poder.Cunha é alvo de três inquéri-tos na Lava-Jato, já denunciado em um deles.

derrota de cuNhaConselho de Ética aprovou a admissibilidade do

processo por quebra de decoro contra o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha. O parecer do relator Marcos Rogério foi aprovado por 11 votos a 9. A repre-sentação contra Cunha permanece, e o parlamentar tem agora 10 dias úteis para apresentar sua defesa.

ciNisMoAlgoz inconteste de Dilma, o presidente da Câmara

enviou nesta segunda-feira um cartão de “feliz aniversá-rio” à presidente da República. Explicou: “Seria agressivo de minha parte se eu deixasse passar em branco”, diz o dirigente, sem esboçar um sorriso sequer.

seM dóO Gaeco, braço do Ministério Público do Paraná,

ontem cumpriu mandados em Curitiba pela Operação Quadro Negro, que investiga o desvio de recursos públicos destinados a obras em escolas do estado. O ex-vereador de Curitiba, Juliano Borghetti, – irmão da vice-governadora Cida Borghetti é um dos acusados. Foi preso e encaminhado à sede do Gaeco. Em setem-bro, a operação apreendeu R$9 milhões em bens.

Fruet coNtra o iMPeachMeNtFoi um presente de aniversário para Dilma

Rousseff, que completou 68 anos ontem. Prefeitos de seis capitais, incluido Gustavo Fruet, de Curitiba, entregaram uma carta de apoio em que repudiaram a decisão de Eduardo Cunha de autorizar a abertura do processo de impeachment de Dilma. A reunião foi no Palácio da Alvorada.

rocha Loures, o articuLadorUm dos principais canais empregados por Mi-

chel Temer para seduzir deputados, especialmente do PMDB, para seu círculo mais próximo e, con-sequentemente, para a tese do impeachment, tem sido o notório Eduardo Cunha. Funciona assim: Cunha chama o deputado, diz que vai colocá-lo em contato com Michel Temer e passa o telefone de Rodrigo Rocha Loures, ex-deputado federal e atualmente assessor de Temer na Vice-Presidência.

Rocha Loures em seguida liga para o deputado e coloca Temer na linha. Algo que Dilma jamais fez e que tem feito sucesso, especialmente entre a raia miúda da Câmara.

Maria Victoria deFeNde corte A deputada Maria Victoria (PP) escreveu um

texto defendendo a decisão de seu pai, o deputado federal Ricardo Barros (PP) de cortar R$ 10 bilhões do orçamento de 2016 dedicados ao Bolsa Família. Barros, que é relator geral do orçamento do ano que vem, anunciou que vai manter o corte, apesar das várias reclamações, inclusive da presidente Dilma Rousseff (PT).

rossoNi Muda O primeiro dos suplentes a chegar ao Conselho

de Ética da Câmara nesta manhã, e que acabou ocupando a cadeira de Betinho Gomes no colegiado, foi o deputado Valdir Rossoni, do PSDB do Paraná. Devido à possibilidade de ele assumir a cadeira, foi procurado na noite de ontem por Eduardo Cunha. Segundo parlamentares próximos a Rossoni, quan-do soube que o presidente da Câmara queria falar com ele, não autorizou a transferência da ligação.

orçaMeNto aProVadoA Assembleia Legislativa aprovou o orçamento

do Paraná para 2016, estimado em R$ 54,5 bilhões, somando-se todas as fontes de receitas, o que re-presenta crescimento de 14% na comparação com 2015. Os investimentos próprios para obras e outros programas somam R$ 6,8 bilhões – um aumento de 56,3% sobre 2015. O orçamento prevê ainda R$ 400 milhões ao fundo de combate à pobreza.

recorde históricoPara 2016, o Paraná projeta o maior volume de

investimentos da história: R$ 6,8 bilhões – R$ 3,7 bilhões do Tesouro do Estado e R$ 3,1 bilhões das empresas estatais. O cenário positivo é resultado das medidas de ajuste fiscal implantadas pelo governo estadual desde o fim de 2014, já prevendo a grave crise da economia no campo nacional.

zaVascki autorizouPedido de buscas foi autorizado pelo ministro

do STF, Teori Zavascki, relator do processo da Lava-Jato.

FachiN e o iMPeachMeNtVoto de Fachin sobre impeachment tem cem

páginas O voto de Edson Fachin, sobre o rito do impeachment, que será tornado público amanhã, tem cerca de cem páginas. Todos os ministros do STF receberam uma cópia da minuta.

PLaNo B de goVerNoCaso Dilma Rousseff sobreviva ao processo de

impeachment, muita gente no Legislativo e mesmo no Judiciário defende a pronta aprovação de uma emenda constitucional com o semi-presidencialismo ou semi-parlamentarismo. Quem defendeu a alter-nativa foi o vice Michel Temer no Instituto de Direito Público, em São Paulo. Esse plano B deixaria o dia a dia da administração a cargo de um primeiro-minis-tro aprovado pela maioria do Congresso e começa a ganhar corpo entre congressistas e até simpatia de diversas figuras públicas, como o ministro do STF Luis Roberto Barroso, estudioso do tema e do presidente da OAB, Marcus Vinicius Coelho.

ciro No aLVoradaDias depois de Ciro Gomes ter chamado Mi-

chel Temer de “capitão do golpe” e o grupo peeme-debista na Câmara de “máfia”, a presidente Dilma Rouseff recebeu o ex-ministro para um jantar no Alvorada, no final da semana passada, quando ele repetiu, pessoalmente, o que havia dito em entrevista. O encontro irritou o vice-presidente Temer, todo o PMDB, incluindo Renan Calheiros, presidente do Senado, que apóia a presidente. O líder do PMDB do Senado, Eunício Oliveira (CE) também não se dá com Ciro e rejeita qualquer coordenação dele contra o impeachment (teria sido um dos temas do jantar).

saúde à BrasiLeiraEm 2013, a despesa per capita com consumo

de bens e serviços de saúde de famílias e insti-tuições sem fins de lucro a serviço das famílias foi de R$ 1.162,14. No mesmo ano, a despesa per capita com consumo do governo foi de R$ 946,21. Resumo da ópera: o brasileiro paga quase 34% do PIB de carga tributária e ainda tem que gastar 23% mais do que o governo gastou com a saúde. São dados comparativos levantados pelo econo-mista Ricardo Bergamini que, a propósito desses números, repete Roberto Campos: “O Brasil não corre nenhum risco de um dia dar certo”.

Para coLecioNarDe Dilma Rousseff em recente reunião no

Recife sobre o combate do mosquito Aedes ae-gypti: “O mosquito provoca, além da dengue, a chikungunya e ele tem uma variante que trans-mite o vírus que se chama vírus da zika por causa de uma floresta. Precisamos nos mobilizar para evitar os processos de reprodução do mosquito porque mosquito transmite essa doença porque ele coloca o ovo e se esse ovo tem o vírus que vai transmitir a doença”. O Aedes aegypti transmite dengue, febre chikungunya e o vírus da zika.

NúcLeo de doisO núcleo do governo formado por ministros

muito chegados à presidente Dilma vai enco-lhendo: nos últimos dias, ela só conversa com Jaques Wagner e José Eduardo Cardozo. Ricardo Berzoini é convocado apenas de vez em quando e Edinho Silva não está sendo mais convocado. Ela se convenceu que ele é o novo “olhos e ouvidos” de Lula e resolveu colocá-lo de escanteio. Alexan-dre Tombini, do BC, já está afastado há tempos e no começo do governo jogava no primeiro time palaciano.

NoVo sisteMaNesse novo sistema de governo, defendido

por Michel Temer, o presidente indicaria um primeiro-ministro que ficaria responsável por nomear todo o gabinete ministerial, pela condu-ção da economia e pelas questões orçamentárias. O modelo é semelhante ao adotado na França e permite que o primeiro-ministro seja derrubado pelo Congresso, independente da vontade do presidente. Nos corredores palacianos, a maioria aposta que a ideia de Temer é de confronto com Dilma, especialmente por sua tentativa de rachar o PMDB e fazer de Leonardo Picciani, de novo, líder do partido na Câmara.

Muso, NãoDiante da péssima repercussão, especialmente

entre o PMDB, do jantar que Dilma ofereceu a Ciro Gomes, no Alvorada, a presidente tratou logo de avisar Eunício Oliveira, líder do partido no Senado, que o ex-ministro não será “muso” contra o impeachment. Ela hoje não pode se permitir perder um aliado sequer no Senado e tratou de acalmar Eunício.

aLertaAcendeu a luz vermelha da Confederação Na-

cional do Comércio: novos dados mostram que, na crise de 2008, houve 50 recuperações judiciais. Neste ano, já são mais de mil.

coNVidadoE nem poderia ser diferente: vários partidos

estão tentando encantar Newton Ishii, o “japonês da Federal”. Querem que ele já saia candidato já em 2016. O agente da PF não quer saber disso - pelo menos, por enquanto. A propósito: quem fez uma selfie com ele, na semana passada, foi o ministro José Eduardo Cardozo, da Justiça. E brincou: “Quero uma foto ao lado de alguém famoso”.

recuaNdoNem bem os jornais publicaram que Delcídio

Amaral já estaria a um passo da delação premiada, seus advogados entraram em cena garantindo que ele não vai partir para essa. Por enquanto, bateu um alívio em diversas áreas de políticos nacionais.

Não quer saBerDilma Rousseff não quer nem saber dessa

história de semi-parlamentarismo ou semi-pre-sidencialismo levantada pelo vice Michel Temer. Até se recusa a fazer quaisquer comentários.

aNtiga MágoaHá quem diga que a reação rápida da ministra

Kátia Abreu contra José Serra também traria junto antiga mágoa: ela era o nome do DEM para compor na vice do tucano à Presidência e, em cima da hora, foi preterida. A culpa não foi dele: foi do DEM que não queria correr o risco de não eleger Rodrigo Maia deputado federal e acabou tirando da manga Índio da Costa, na época relator do Ficha Limpa.

cargosNum eventual governo Michel Temer, José

Serra só não iria para a Fazenda se não quisesse e, nesse caso, sua segunda opção seria um minis-tério de Infraestrutura, reunindo várias Pastas. A ideia de Henrique Meirelles assumir a Fazenda (Lula ainda não desistiu de colocá-lo no lugar de Joaquim Levy) partiu de boatos espalhados pelo pessoal de Aécio Neves.

coNtra deNgueDescoberta por cientistas brasileiros aponta

que a vacina desenvolvida pelo Instituto Butantã, em São Paulo, é mais eficaz que as outras. O es-tudo indicou que os linfócitos do tipo T são mais importantes para o controle da infecção pelo vírus. E a fórmula do Instituto Butantã induz a imunidade por esses linfócitos. Agora, a Anvisa acaba de autorizar a terceira etapa de testes da vacina.

NoVo siNdicatoA diplomacia ainda não conta com um sindi-

cato próprio, mas em janeiro esse quadro pode mudar quando for realizada uma assembleia geral para fundação da entidade. Os organizado-res deverão aprovar o Estatuto Social e eleger a primeira diretoria da nova instituição. O evento será em Brasília, cidade que concentra o maior número de diplomatas do país.

articuLadorO maior articulador da possível ida de Michel

Temer para o Planalto é Moreira Franco, presi-dente da Fundação Ulysses Guimarães. Agora, ele resolveu rebatizar o documento cheio de propostas lançado pelo PMDB, Uma Ponte para o Futuro, de Plano Temer.

eM seguNdoBah, tchê, esses suiços não pensam. O portal

Huffington Post e o instituto Gottlieb Duttweller, da Suíça, elegeram como segundo “líder do pen-samento global”, deste ano, nada menos do que Paulo Coelho. Antes dele, só o Papa Francisco. Na lista dos 100 maiores pensadores de 2015, Coelho é o único brasileiro.

reNaN escaPouRodrigo Janot bem que tentou fazer buscas

e apreensões na casa do presidente do Senado, Renan Calheiros, mas o pedido não foi deferido pelo ministro Teori Zavascki

O PSDB tirou a máscara e

entrou de cabeça no golpe”.

Rui Falcão,

presidente do PT

“O processo de impeachment

contra a presidenta Dilma não tem qualquer

fundamento jurídico.”

Gleisi Hoffmann,

senadora do PT

Curitiba, quarta-feira, 16 de dezembro de 2015 | Ed. 9444 | A6publicidade legal Diário Indústria&Comércio

SÚMULA DO PEDIDO DE RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃOQuimagraf Indústria e Comércio de Material Gráfico Ltda. torna públi-co que requereu à Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba - SMMA a Renovação da Licença de Operação, para a fabricação de produtos químicos orgânicos situada à Rua Professor José Maurício Higgins, 644\656, bairro Boqueirão, município de Curitiba-PR.

SÚMULA DE RECEBIMENTO DE LICENÇA DE INSTALAÇÃORAFFIPLAST INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PLÁSTICOS LTDA-ME, 08.611.992/0001-03 torna público que recebeu do IAP, a Licença de Insta-lação para Ind. de Produtos de Matéria Plástica a ser implantada na Rua Miguel Wenski, n°230, São Caetano - Balsa Nova/PR.

SÚMULA DE REQUERIMENTO DE RENOVA-ÇÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃO

SAMP CONSTRUTORA DE OBRAS LTDA, CNPJ 02.810.894/0001-00 torna público que irá requerer ao IAP, a Renovação da Licença de Operação para Extração e Britagem de Basalto instalada na Rodovia BR-277 km 687, Bairro Serra do Mico, CEP 85.877-000, São Miguel do Iguaçu/PR.

SÚMULA DE REQUERIMENTO DE LICENÇA DE INSTALAÇÃOA SENGÉS PAPEL E CELULOSE LTDA torna público que irá requerer ao IAP, a Licença de Instalação para CALDEIRA DE BIOMASSA 70 TON/H C/ CO-GERAÇÃO DE 7,5 MW, COMPOSTA PICADOR DE BIOMASSA 45 TON/H E SILO DE ESTOCAGEM PARA 5.000 M3; ETA COMPACTA 100M3/H E UM CONJ. DE TRATAMENTO ÁGUA DESMI 70M3/H a ser implantada No Município de Sengés, Estado do Paraná.

1º Ofício do registro Civil13º Tabelionato Leão

Bel. Ricardo Augusto de Leão - OficialTrav. Nestor de Castro, 271 - CEP 80.020-120 Centro - Curitiba - PR

EDITAL DE PROCLAMAS Faço saber que pretendem casar-se:

1 - EMERSON DOS SANTOS PINTO e JULIANE BARCELOS RISSARDI.

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei, no prazo de 15 dias. Lavro o presente Edital de Proclamas para ser publicado e afixado em lugar de costume.

CURITIBA , 15 DE DEZEMBRO DE 2015

REPUBLICAÇÃO DE AVISO DE LICITAÇÃOTOMADA DE PREÇOS Nº 15/2015

O Município de Ventania, torna público que fará realizar, às 09:00 horas do dia dezoito de janeiro de 2016, na Av. Anacleto Bueno de Camargo n° 825, em Ventania , Pa-raná, Brasil, licitação na modalidade de TOMADA DE PREÇOS para contratação de pessoa jurídica devidamente constituída (empresa ou instituição de ensino superior), especializada para prestar serviços técnicos especializados de planejamento, organi-zação, realização e processamento de resultados, e prestação de contas ao TCE/PR de Concurso Público para provimento dos cargos de: Agente Comunitário de Saúde - PSF; Agente de Combate as Endemias; Nutricionista; Pedagogo - CRAS; Profes-sor de Educação Física; Dentista - PSF; Técnico de Higiene Dental - PSF; Técnico em Radiologia; Farmacêutico Bioquimico; SENDO AS PROVAS DIFERENCIADAS DE ACORDO COM CADA CARGO/EMPREGO PÚBLICO, sob regime de empreitada por pre-ço global por lote, tipo menor preço, a preços fixos e sem reajuste.Preço máximo global aceito pela administração é de R$ 32.100,00 (Trinta e Dois Mil e Cem Reais).O Edital e seus respectivos modelos, adendos e anexos, poderá ser examinado no endereço acima indicado a partir do dia 16/12/2015, no horário das 9:00 às 11:00 horas e das 13:00 às 16:00 horas, e será fornecida cópia do mesmo mediante o pre-enchimento e assinatura de Requerimento próprio no Departamento de Compras da Prefeitura, ou no site www.ventania.pr.gov.br. Informações adicionais, dúvidas e pe-didos de esclarecimento deverão ser dirigidos à Comissão de Licitação no endereço acima mencionado – Telefone (42)3274-1144.Edificio da Prefeitura Municipal de Ventania, aos quinze dias de dezembro de 2015.

José Luiz BitencourtPrefeito Municipal

REPUBLICAÇÃO DE AVISO DE LICITAÇÃOTOMADA DE PREÇOS Nº 1/2015

A Câmara Municipal de Ventania, através da Comissão Permanente de Licitação, torna público que fará realizar, às 09:00 horas do dia quinze dias de janeiro de 2016, na Av. Anacleto Bueno de Camargo n° 1203, em Ventania , Paraná, licitação na modalidade de TOMADA DE PREÇOS para A presente licitação tem por objeto a contratação de pessoa jurídica devidamente constituída (empresa ou instituição de ensino superior), especializada para prestar serviços técnicos especializados de planejamento, organização, realização e processamento de resultados, e prestação de contas ao TCE/PR de Concurso Público para provimento dos cargos de: Advogado e Secretário Administrativo, SENDO AS PROVAS DIFERENCIADAS DE ACORDO COM CADA CARGO/EMPREGO PÚBLICO, obedecendo rigorosamente às especificações técnicas, instruções e anexos que integram o Edital de TOMADA DE PREÇOS.. Sob regime de empreitada por preço global por lote, tipo menor preço, a preços fixos e sem reajuste.Preço máximo global aceito pela administração é de R$ 7.250,00 (Sete Mil, Duzentos e Cinqüenta Reais).Para cobertura das despesas com a contratação pretendida, serão utilizados recursos próprios da Câmara Municipal, consignados no Orçamento Geral do Legislativo, na seguinte dotação orçamentária, mas sem se restringir a mesma:DOTAÇÕESExercício da despesa

Conta da despesa

Funcional programática Fonte de recurso

Natureza da despesa

Grupo da fonte

2015 70 01.001.01.031.0002.2001 1 3.3.90.39.48.00 Do Exercício

A Pasta Técnica, com o inteiro teor do Edital e seus respectivos modelos, adendos e anexos, poderá ser examinada no endereço acima indicado a partir do dia 16/12/2015, no horário das 9:00 às 11:00 horas e das 13:00 às 16:00 horas, e será fornecida cópia da mesma mediante o preenchimento e assinatura de Requerimento Próprio na Secretaria da Câmara Municipal. Informações adicionais, dúvidas e pedidos de esclarecimento deverão ser dirigidos por escrito e em original à Comissão de Licitação e protocolados no endereço acima mencionado.

Edifício da Câmara Municipal de Ventania, aos quinze dias de dezembro de 2015.Airton Quintino

Presidente da Câmara Municipal

Contribuição sindical Patronal - 2016O Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação no Estado do Paraná, na forma do art. 605 da CLT, notifica a todas as empresas (associadas ou não) da categoria econômica que representa, para o recolhimento, até 31.01.2016, da contribuição sin-dical (art. 580, III, da CLT) de 2016, mediante guia de recolhimento própria, estando à disposição das empresas para coadjuvá-las nas orientações sobre a referida obriga-ção. E-mail: [email protected] Fone: (41)3323-1201 / 3223-0440

Curitiba, 11 de dezembro de 2015Adonai Aires de Arruda – Presidente SEAC-PR

AVISO DE PRORROGAÇÃO PREGÃO ELETRÔNICO N 1370.15Objeto: AQUISIÇÃO DE HIDRÔMETROS. Esclarecimentos: Prorrogado para até as 17:00 horas do dia 04/01/2016. Limite de Acolhimento de Propostas: Prorrogado para até as 09:00 horas do dia 06/01/16. Data da Disputa de Preços: Prorrogada para as 14:00 horas do dia 06/01/16. Motivo: Conforme “Comunicado 01”.

Curitiba, 11 de dezembro de 2015.Francisco Cesar FarahDiretor Administrativo

Curitiba, quarta-feira, 16 de dezembro de 2015 | A7 negóciosDiário Indústria&Comércio

Ponto de Vista

CONSTITUIÇÃO de 1988 - Impeachment - ProcessoINSTAURAÇÃO DE PROCESSO

CONTRA O PRESIDENTE DA REPÚ-BLICA. CF, art. 51, I, art. 52 e 86 = A instauração de processo contra o Presidente da República é autorizada pela Câmara dos Deputados, por 2/3 de seus membros, sendo que nos crimes de responsabilidade, uma vez admitida a instauração do processo pela Câmara, o processo em seus trâmites e julga-mento é de competência exclusiva do Senado Federal: CF - Art. 51. Compete privativa-mente à Câmara dos Deputa-dos: I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado; ... CF - Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da Re-pública nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandan-tes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles; .... CF - Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele sub-metido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

CRIMES DE RESPONSABILIDADE DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA. Os crimes de responsabilidade são aqueles elencados na CF = Art. 85. São cri-mes de responsabilidade os atos do Presiden-te da República que atentem con-tra a Constituição Federal e, especialmente, contra: I - a existência da União; II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unida-des da Federação; III - o exercício dos di-reitos políticos, individuais e sociais; IV - a segurança interna do País; V - a pro-bidade na administração; VI - a lei

orçamentária; VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais.

DEFINIÇÃO DOS CRIMES DE RES-PONSABILIDADE. A Lei n. 1.079, de 10.04.1950, em seu art. 4º, define os crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentarem contra a Constituição Federal, elen-cando como tais crimes os mesmos constantes da CF, art. 85, que, no en-tanto, não reproduz o crime descrito no item VII da citada Lei, que também estabelece como crime de responsa-bilidade atentar contra “a guarda e o legal emprego dos dinheiros públicos”, portanto não contemplado pela nossa Carta Magna de 1988, pelo menos nes-tes exatos termos. Contudo, a CF/88, insere no item VII o art. 85, além do atentado contra o cumprimento das decisões judiciárias, também atentar contra o cumprimento das leis.

PROCESSO DE JULGAMENTO. A Lei n. 1.079/50, também regula o respectivo processo de julgamento, o fazendo, quan-do os crimes são co-metidos pelo Presi-dente da República e Ministros de Estado, em seus artigos 14 a 38. Inclusive, já em no art. 14, permite que qualquer cidadão denuncie o Pre-sidente da República por crime de responsabilidade, sendo a com-petência: (i) da Câmara dos Deputados para o recebimento da denúncia; e (ii) do Senado Federal para o julgamento.

VOTO ABERTO OU SECRETO. O entendimento que tem prevalecido é que o voto aberto constitui a regra geral, sendo o voto secreto destinado a casos excepcio-nais, definidos pela Constituição Federal e pela lei. De qualquer forma, o voto secreto não pode ferir princípios constitucionais que se coadunam com a necessária trans-parência própria do processo democrático. Devemos sempre ter presente que em uma Democracia há que prevalecer a fidelida-de, a legitimidade, a transparência, o bom senso, a coragem, dentre outros princípios

sem os quais ela se torna enfraquecida, quase ineficaz. Os representados no po-der público - os cidadãos -, têm direito de tomar conhecimento do pensamento e atitudes que o representante adota em nome dele, representado. Admite-se que a lei possa estabelecer o voto secreto quan-do realmente se pretende evitar pressões ilegítimas e que possam intimidar o eleitor ou o representante, prejudicando seu posicionamento e, consequentemente, o sistema democrático. Legítima, assim, a determinação constitucional no sentido de que “a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos” (CF, Art. 14). Ainda quanto a questão, observe-se que o Regimento da Câmara dos De-putados – Art. 188, parágrafo 2º, item IV, reza que não serão objeto de deliberação por meio de escrutínio secreto autorização para instauração de processo, nos crimes de responsabilidade, contra o Presidente da República. Também, o julgamento do Senado Federal também será por voto no-minal. Portanto, em todas as situações que envolvem os procedimentos relacionados a processo de impeachment o voto tem que ser aberto, não se justificando que para a escolha da Comissão da Câmara seja ele secreto, como foi.

CONCLUSÃO. A) O impeachment do presidente da República será pro-cessado e julgado pelo Senado Federal. B) O juízo de admissibilidade ou instau-ração do processo cabe à Câmara dos Deputados (CF/1988, art. 51, I; art. 52; art. 86, § 1º, II, § 2º - MS 21.564-DF). C) As normas de processo e julgamen-to são aquelas estabelecidas na Lei 1.079/1950. (MS 21.623, rel. min. Carlos Vel-loso, julgamento em 17-12-1992, Plenário, DJ de 28-5-1993.)

Cleverson Marinho Teixeira, advo-gado, ex-deputado federal.

pelo INMeTRo

Lorenzetti é a primeira empresa de metais sanitários a ter produtos certificados

Com mais de uma década de experiência em metais sanitários, a Lorenzetti é a pri-meira fabricante do segmento a obter certificação conforme Portaria 406/14 do INME-TRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) para produtos como torneiras, sifões e registros. A certifica-ção reconhece a qualidade da marca, após a avaliação das peças por meio de rigorosos testes laboratoriais.

O certificado foi recebido por Alexandre Tambasco, Gerente de Marketing, que representou a Lorenzetti, e entregue por Jarbas Sales, Executivo Sênior da Provence Certificações, organismo de certificação de produtos cre-ditado pelo INMETRO.

“O pioneirismo na certi-ficação é de extrema impor-tância, pois o INMETRO é o órgão competente e reco-nhecido não apenas pela in-dústria, mas sobretudo pelos consumidores, que já estão habituados com o selo do INMETRO em diversos tipos

de produtos. No segmento de metais sanitários, os produtos da Lorenzetti são os primeiros e, até o momento, os únicos que possuem a certificação”, ressalta Alexandre Tambas-co, Gerente de Marketing da Lorenzetti.

A Lorenzetti implantará o selo de certificação INMETRO nas embalagens dos produ-tos, reforçando a resistência e durabilidade dos metais sanitários da empresa, que já atendem às normas da ABNT e possuem 12 anos de garantia.

“A compra de metais sa-nitários é também um in-vestimento, uma vez que são peças que agregam valor aos ambientes e são substituídos, geralmente, em grandes re-formas. Por isso, é importante que o consumidor tenha a certeza de que está adqui-rindo um produto que tenha resistência, qualidade e o máximo de durabilidade. O selo do INMETRO assegura que os produtos da Lorenzetti representam a melhor opção”, conclui Tambasco.

MudaNças

Ibema terá novo Presidente A Ibema, terceira maior

fabricante de papelcartão do país e um dos maiores players da América Latina, anuncia a contratação de um novo Presidente. O executivo Giuseppe Musella substitui Nei Senter Martins que, após seis anos, passa a se dedicar a assuntos mais estratégicos como membro do Conselho de Administração.

O executivo assumirá a Presidência após a assinatura do ato societário que oficializa a entrada da Suzano como sócia da empresa e a trans-ferência dos ativos de Embu para Ibema, previstas para 04/01/2016, a ser eleito pelo novo Conselho de Administra-ção da empresa.

Italiano de nascimento e brasileiro por escolha, Giuse-ppe é formado em Engenharia de Materiais, possui certifica-ção do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa e fala fluentemente espanhol, italia-

no, português e inglês. Musella conta com 29

anos de experiência global adquirida no Brasil, na Itália e na Venezuela. Atuou nas em-presas Procter & Gamble, Phi-lip Morris-Kraft Foods, S.C. Johnson, Shell, SHV Gás e, nos últimos 10 anos, no Grupo Boticário como Diretor Exe-cutivo de Operações. Possui sólida experiência no desen-volvimento e implementação de estratégias, transformação e expansão de negócios, no desenho e implementação de modelos, processos de gestão, condução de programas de efi-ciência operacional e projetos de melhoria contínua.

Giuseppe também atuou durante cinco anos como Conselheiro na Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. Casado há 27 anos, Giuseppe é pai de três filhos e, no seu tempo livre, dedica-se à pratica esportiva de Triathlon.

gesTão culTuRal

Ministério assina parceria com Instituto TIM para desenvolvimento de tecnologia

O Ministério da Cultura assinou ontem, durante o Seminário Latino-Americano de Informações e Indicadores Culturais, em Brasília, um acordo de cooperação técnica com o Instituto TIM para a adoção da solução Mapas Culturais. A ferramenta – um software livre desenvolvido pelo Instituto – permite o mapeamento colaborativo de ações, agentes, projetos e es-paços culturais e poderá apri-morar de forma significativa a gestão da cultura no Brasil. A iniciativa fornece ao poder público e ao cidadão uma radiografia das iniciativas cul-turais de estados e municípios em todo o país.

Durante o evento, o Secre-tário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, Gui-lherme Varella, agradeceu a parceria do Instituto TIM. Ele ressaltou que o Ministério está lançando uma nova platafor-ma nacional com indicadores culturais, funcional e útil, com capacidade tecnológica para integrar os dados. “Estamos

muito contentes em trazer esta nova plataforma, que contribuirá para que a gestão cultural seja mais planejada, ganhe memória institucional e seja mais preparada para lidar com as adversidades”, afirmou.

Já Manoel Horacio, presi-dente do Instituto TIM, afir-mou estar confiante no alcance nacional da parceria. “Para que este objetivo seja alcançado, o Instituto TIM se colocou ao lado do Ministério para contribuir, não apenas com o aprimoramento do software, mas com a criação de outros recursos que potencializem a adesão de todos”, disse.

A solução foi adotada pelo Sistema Nacional de Informa-ções e Indicadores Culturais (SNIIC), cadastro que todos os municípios e estados preci-sam fazer para implantar um sistema de cultura e, com isso, integrar o Plano Nacional de Cultura. Ao implementar Ma-pas Culturais, os municípios e estados poderão se integrar automaticamente ao SNIIC.

Equipe de redação do DI&[email protected]&Tendências

CORRUPÇÃO /PESQUISA �O brasileiro começa a entender a tra-

gédia que representa os atos de corrupção para o país. Em recente pesquisa da Data Folha indica, pela primeira vez, que a po-pulação considera esse fenômeno o princi-pal problema do Brasil. Em 2015, dia sim outro também, o noticiário da média foi permanente sobre denúncias, confissões, valores desviados, bloqueios de depósitos no exterior, prisões cinematográficas, Juízes e Promotores como protagonistas.

CORRUPÇÃO /PESQUISA �Empresas gigantescas e empresários de

alto coturno enjaulados . Não é pouca coisa. Agora o povo sabe as razões de tanto atraso, desmandos, obras inacabadas, saúde precá-ria e educação deficiente. A sedimentação no inconsciente popular de que a corrupção é fato real e perceptível poderá fortalecer a rejeição de políticos identificados essas práticas. Nas próximas eleições poderá ter uma limpeza virtuosa no quadro político municipal, estadual e nacional.

GERAÇÃO /”NEM,NEM,NEM” �Os denominados, “nem,nem,nem,” não

estuda,não trabalha e não procura emprego, saíram da zona de conforto e estão gastan-do sola de sapatos na disputa por vagas no mercado de trabalho. Esse é um lado positivo da crise. Esse pessoal representa 13,9% dos jovens na faixa de 15 a 29 anos no universo de 6,8 milhões em todo país. Os país e avós diante da iniciativa deles correrem atrás de trabalho agradecem aos deuses por tanta generosidade.

WALL STREET/EXPECTATIVAS �Nova York possui múltiplas associações

voltadas para áreas de atividades econô-micas.Uma delas, denominada EMTA, reúne operadores e investidores dedicados a mercados emergentes. Em recente en-contro anual neste mês, o Brasil foi motivo de avaliação. Em síntese veja o que dizem e pensam: a Presidente Dilma segue no gover-no em 2016, a economia deve piorar mais, o dólar deve superar o patamar de R$ 4,00, reformas serão difíceis de avançar em meio a turbulência política, permanece a chance de um novo rebaixamento da classificação de risco.

WALL STREET /EXPECTATIVAS �A diretora-gerente da equipe de ratings

soberanos da agência MOODY’S, Ane Van Praagh, destacou que o Impeachment “com-plica um ambiente político já desafiador e tem o potencial de piorar as perspectivas de crescimento no curto prazo, além de adiar a aprovação desmedidas de austeridade”.

A agência de avaliação de riscos FITCH, presente no encontro, em nota afirmou “as incertezas sobre as políticas econômicas corre o risco de impor outro revés pra o ajuste fiscal”.

WALL STREET /EXPECTATIVAS �Como fator positivo, o gestor do fundo

Loomis Rolley,com ativos de US$ 200 bilhões, Mr.David Sayles, afirmou “é o combate a corrupção ajuda a ficar otimista com o longo prazo e podem levar a uma limpeza no país”. Os bancos presentes no encontro, Bank of América, Merril Lynch, JP Morgan, Goldman Sachs, Citibank e Deutsche Bank.

WALL STREET/EXPECTATIVAS �O executivo do Deutsche Bank, Drausio

Giacomelli, fez a piada do dia e arrancou risos da plateia ao brincar que a expectativa é que os gastos em infra-estrutura no Brasil aumentem no ano que vem, porque vai ser preciso construir mais prisões para abrigar também presos envolvidos em escândalos de corrupção. É verdade! Mr. Giacomelli é esperto.

WALL STREET �Nessas prisões poderá ter executivos

de seu banco e dos demais citados neste comentários, pois, todos eles respondem processo junto ao CADE-Conselho Admi-nistrativo de Defesa Econômica do Brasil por manipularem em forma de cartel taxas de câmbio durante os anos de 2007 a 2013 em nosso país. Quem entregou e fez proposta de leniência foi banco suíço UBS. Estava na jogada. Esta tudo documentado. O Deutsche Bank foi ativo participante da fraude. Ganhou milhões. Será com certeza multado. Seus diretores no período pode-rão ser condenados. Verdadeira quadrilha internacional. Por enquanto nosso riso está contido. Aguardar e conferir.

BTG /VENDA DE ATIVOS �O terremoto de magnitude importante

que atingiu o banco BTG, com a prisão de André Esteves, ex presidente e controlador, abalou a instituição em muitas frentes. Os negócios não financeiros estão a venda. Ati-vos como PetroAfrica, Leader, Estapar e BR Properties são alguns deles. Estimados em valores superiores a R$ 10 bilhões, servem para análise da capacidade de Esteves estru-turar negócios rentáveis. Em 2008, quando recomprou o controle do BTG, sete anos após, consolidou um império empresarial diversificado, que se revela estratégico para fortalecer e capitalizar o banco. A venda do controle da Rede de Hospitais D’ORpara o Fundo Soberano de Cingapura pelo valor de R$.2,38 bilhões é um exemplo.

BTG/RECURSOS �As decisões dos novos controladores do

banco, liderados por Pérsio Árida, foram rápidas: reestruturação, desinvestimentos e fortalecimento do caixa. O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) irá aportar de imediato R$ 6 bilhões. A venda de carteiras de crédito para outros bancos pode injetar mais recursos, estimados em R$ 4 bilhões. O banco BTG, segundo analistas, deverá reduzir de tama-nho. As ramificações externas são imensas. Uma das medidas é vender o Banco BSI com sede na Suíça.

BTG/MARCAS /PARTICIPAÇÕES �O banco tem ainda outras participais

em marcas consagradas, como a RECO-VERY, que gere créditos vencidos (créditos podres) com uma carteira de R$ 45 bilhões. Participação na UOL, na rede de academias BODY TECH, na montadora MITSUBISHI. E ainda em negócios de rentabilidade mediana como a BR Farma, a Bravante na área de logística, construção e reparo naval e proteção ambiental. E participação na problemática Sete Brasil, fornecedora de sondas para a Petrobras. Deve ter outros negócios que ainda estão fora do radar. Um senhor império.

BANCO CENTRAL/ EUROPEU �O Banco Central Europeu cortou a taxa

de juros - foi de -0,2% para -0,3% - e esten-deu estímulos até o ano de 2017. Hoje banco injeta € 60 bilhões na economia. Prorrogou o programa de relaxamento quantitativa.Inclusão de títulos de dívida de governos re-gionais e locais na lista de papéis que podem ser comprados pelo BCE. O banco é presidido com muita competência pelo italiano Mario Draghi.

BANCO CENTRAL/BRASIL. �Enquanto na Europa e América os proble-

mas são inflação baixa e consumo mínimo, aqui tudo ao contrário. O nosso BC afirma “que tomará as medidas necessárias” para interromper a escalada de preços, indepen-dentemente do cenário de incertezas”. O pre-sidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini, irá completar 5 anos no cargo. Tem status de Ministro. Uma autonomia na dire-ção do BC quase ilimitada. O Banco Central que dirige prática a taxa de juros mais alta do mundo. Se permite fazer ameaças via ata do Comitê de Política Monetaria (Copom) de aumento de juros. Ora, Selic a 14,25% ao ano é pouco. Estão fora da realidade. Os juros altos não domam a inflação. É fato real. O método é outro. Se continuarem nessa direção não sobrará atividade produtiva saudável no pais. Só os bancos e demais integrantes do mercado financeiro.

Curitiba, dezembro de 2015 | ano XLiX

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Diário Indústria&ComércioDezembro de 2015

Paraná já é a quarta maior economia do Brasil, segundo Ipardes e o IBGE

O Paraná ultrapassou o Rio Grande do Sul e já é a quarta maior economia

do País, de acordo com dados divulgados pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social) e IBGE (Ins-tituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A economia paranaense respon-deu por 6,3% de todas as riquezas geradas no País em 2013, atrás apenas de São Paulo (32,1%), Rio de Janeiro (11,8%), Minas Gerais (9,2%). O Rio Grande do Sul ficou com 6,2%. A mudança de patamar da economia paranaense é históri-ca. Desde 1949 o Paraná ocupava a posição de quinta maior economia do Brasil.

“É um feito histórico digno de ser comemorado pelos paranaenses”, afirmou o governador Beto Richa. “Somos o 6º estado brasileiro em população e o 15º em extensão ter-ritorial, mas o esforço dos trabalha-dores e das empresas paranaenses nos elevou ao grupo das quatro maiores economias regionais do País”, disse.

Julio Suzuki Júnior, presidente do Ipardes, ressalta que a mudança é resultado de uma combinação de fatores. “O Paraná adensou sua estrutura produtiva nos últimos anos, com um agronegócio pujan-te, que não pode ser igualado hoje por nenhum outro estado do Sul e do Sudeste. Ao mesmo tempo, atraiu um ciclo de investimentos produtivos, puxado pelo programa de incentivos Paraná Competitivo, que levou emprego e renda para todo Estado”, explica.

Em 2013, o Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos - somou R$ 332,8 bilhões no Paraná. Naquele ano, a economia estadual cresceu, em termos reais (já descontada a inflação), 5,6% em relação ao ano anterior, embalada pelo desempe-nho da agropecuária, da indústria de transformação e do setor de serviços.

“Acredito que o nosso desenvol-vimento mais acelerado dos últimos anos também se deve às escolhas feitas pelos cidadãos paranaenses. Nosso povo quer diálogo, justiça so-cial, educação e saúde de qualidade e condições para desenvolver todo o seu maravilhoso potencial. Um povo que amadurece no exercício da democracia e se conscientiza de seus direitos e deveres não aceita mais o atraso e o autoritarismo”, afirmou o governador.

De acordo com Sinval Dias dos Santos, chefe do IBGE no

Paraná, a indústria teve como motor a produção de veículos automotores, máquinas e equi-pamentos, alimentos e produtos madeireiros. O crescimento do Paraná foi maior do que o Brasil, que cresceu 3% em 2013. “O resul-tado do Paraná foi influenciado pela safra cheia de grãos e pelo

bom desempenho de energia com produção de Itaipu”, explica.

RENDA PER CAPITAO Paraná subiu uma posição no

ranking de PIB per capita e passou a ocupar a sexta colocação. Em 2013, o Estado registrava uma renda de R$ 30.265 per capita, à frente do

Rio Grande do Sul R$ (R$ 29.657), e atrás do Distrito Federal (R$ 62.859), São Paulo (R$ 39.122), Rio de Janeiro (R$ 38.262), Santa Ca-tarina (R$ 32.290) e Espírito Santo (R$ 30.485). A média do Brasil foi de R$ 26.444.

De acordo com Suzuki, o cres-cimento do PIB em 2013 foi acom-

panhado também de redução da desigualdade social. O Paraná tem sido um dos Estados com maior sucesso no combate à pobreza. “O Paraná é hoje o Estado com a se-gunda menor desigualdade social do País, só perdendo para Santa Catarina”, lembra o presidente do Ipardes ao citar o índice Gini (índice

da desigualdade social).O ranking mede a desigualdade

de acordo com uma pontuação que vai de 0 a 1 – no qual, quanto mais perto de zero, menores são as dife-renças sociais. Em 2013, o Estado tinha uma pontuação de 0,469, contra 0,435 de Santa Catarina. Em 2012, esse indicador estava em 0,483. “Isso significa que os ganhos na geração de riqueza, ao se tornar a quarta maior economia, tiveram também impactos sociais. A geração de emprego e de renda ajudou a reduzir a pobreza no Pa-raná”, afirma.

TENDÊNCIA De acordo com Suzuki, a ten-

dência é que o Paraná se consolide como a quarta maior economia do País no longo prazo. O Estado já vem, há pelo menos quatro anos, registrando resultados superiores ao do Brasil. No acumulado de 2010 a 2013, o PIB paranaense cresceu, em termos reais, 10,2%, contra 9,1% do Brasil.

A diversificação da indústria paranaense nas últimas décadas estimulou o desenvolvimento eco-nômico. O polo automotivo do Estado é o terceiro maior do Brasil e as empresas paranaenses têm uma posição relevante em outras cadeias produtivas como alimentos, máquinas e equipamentos, energia e petroquímica. O Estado é o maior produtor e exportador de carne de aves e o segundo maior produtor de grãos do País.

O Paraná também é destaque na atração de investimentos pro-dutivos, que tem efeitos multipli-cadores na economia, na geração de empregos e renda. Desde 2011, o Paraná Competitivo, programa de incentivos do Estado, já atraiu R$ 40,3 bilhões entre investi-mentos privados e de estatais, com geração de 99 mil empregos diretos.

PROJEÇÕES Para 2015, o Ipardes estima que

o Paraná deverá ser impactado pelos efeitos da crise da economia nacional. As últimas projeções de analistas ouvidos pelo Banco Cen-tral apontam para uma retração 3,1% no PIB no Brasil nesse ano. “Não dá para dizer que a econo-mia paranaense não será afetada. O ano de 2015 tem sido terrível para a economia brasileira. Mas há fatores positivos, como o bom desempenho do agronegócio, que deve ajudar a minimizar os efeitos da crise no Estado, principalmente no Interior”, afirma.

potência nacional

A economia paranaense respondeu por 6,3% de todas as riquezas geradas no País em 2013

A indústria paranaense teve como motor a produção de veículos automotores, máquinas e equipamentos, alimentos e produtos madeireiros

O Paraná adensou sua estrutura produtiva nos

últimos anos, com um agronegócio pujante, que

não pode ser igualado hoje por nenhum outro estado

do Sul e do Sudeste.Julio Suzuki Júnior,

presidente do Ipardes

Julio Suzuki do IPARDES apresenta o crescimento econômico do Paraná que passa a ser o 4º estado no país

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Somos o 6º estado brasileiro em população

e o 15º em extensão territorial, mas o esforço dos trabalhadores e das empresas paranaenses

nos elevou ao grupo das quatro maiores economias

regionais do País”

Beto RichaGovernado do Paraná

MAIORES ECONOMIAS - PARANÁ - 2012

MUNICÍPIO PIB PARTICIPAÇÃO (R$ mil correntes) (%)Curitiba 59.151.308 23,11São José dos Pinhais 15.419.051 6,02Araucária 13.282.426 5,19Londrina 12.826.470 5,01Maringá 10.246.122 4,00Paranaguá 10.007.402 3,91Foz do Iguaçu 7.771.320 3,04Ponta Grossa 6.930.451 2,71Cascavel 6.282.718 2,45Pinhais 3.263.104 1,28Outros municípios 110.746.237 43,27PARANÁ 255.926.609 100,00

As economias dos municípios da Região Metropo-litana de Curitiba estão entre as maiores do Estado. Em razão do dinamismo da indústria e dos serviços, Curitiba, São José dos Pinhais e Araucária são os municípios mais representativos no PIB do Paraná.

No interior do Estado, Londrina e Maringá têm forte presença da agroindústria e dos serviços e, em Foz do Iguaçu, sobressaem as atividades ligadas ao turismo e à produção de energia elétrica. Já no litoral, Parana-guá se destaca pelas atividades ligadas ao Porto.

MAIORES ECONOMIAS MuNICIPAIS

Diário Indústria&ComércioDezembro de 2015

A agropecuária aumentou sua participação na economia do Paraná, conforme os

dados apresentados pelo Ipardes e IBGE. Em 2010, o setor respondia por 9,2% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas geradas. Em 2013, essa participação cresceu para 10,4%.

“A agropecuária vem sendo um destaque na economia do Estado, com desdobramentos positivos também na indústria. A produção no campo estimula

a produção de máquinas e equi-pamentos, de derivados lácteos e de biocombustíveis por exemplo”, explicou Julio Suzuki, presidente do Ipardes.

A indústria, por sua vez, cresceu menos, e reduziu sua participação de 28,1% para 26,2% no período. O setor de serviços, que inclui o comércio, ganhou espaço, de 62,7%, para 63,4%. “Em economias desen-volvidas é natural que o setor terci-ário passe a ter uma participação maior”, disse.

Agropecuária cresce e ganha espaço na economia do Paraná

Em 2013, a participação da agropecuária no PIB paranaense cresceu para 10,4%

destaque

Em 2010, o setor respondia por 9,2% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2013, essa participação cresceu para 10,4%

Valor Bruto da Produção Agropecuária foi de R$ 70,6 bilhões em 2014

O Valor Bruto da Produção (VBP) Agropecuária do Paraná, em 2014, alcançou R$ 70,6 bilhões, um aumento de 2% em relação ao ano anterior (R$ 69 bilhões). O VBP corresponde ao faturamento bruto e mostra o desempenho das lavouras e agropecuária.

Para 2015, as expectativas são boas. Apesar do recuo nos preços das principais commodities, a colheita de soja foi recorde, de quase 17 milhões de toneladas, e a avicultura segue com tendência de alta na produção.

Esta é a primeira versão do faturamento bruto da produção agropecuária paranaense contabili-zada pela Secretaria da Agricultura

e do Abastecimento. Ela servirá de base para repasses do Governo do Estado ao Fundo de Participação dos Municípios.

Os produtos que mais contribu-íram para o crescimento de 2014 foram a soja, com faturamento bruto de R$ 15 bilhões, e o de frango de corte, com R$ 10,2 bilhões. Em seguida, o milho, com faturamento de R$ 5,3 bilhões. No entanto, o faturamento da soja caiu 10% por causa da estiagem que ocorreu entre o final de dezembro de 2013 e início de 2014 e prejudicou a produção.

Em compensação, o faturamento com a produção de frango de corte cresceu 8%, com um acréscimo de R$ 788,2 milhões no VBP. Outros

setores que tiveram crescimento foram a criação de bovinos, com acréscimo de R$ 709 milhões e de suínos, com acréscimo de R$ 560 milhões.

Para o chefe da divisão de Esta-tística do Departamento de Econo-mia Rural (Deral), Carlos Hugo Go-

dinho, o VBP de 2014 reflete o vigor da produção de grãos do Paraná, como soja e milho, com participação de 21% e 7%, respectivamente.

“Mas já é possível identificar no-vas tendências como o crescimento da pecuária, setor que agrega mais valor aos grãos. Ele é mais estável

e compensa as possíveis quedas verificadas na produção de grãos por causa do clima”, observou Godinho.

RESuLTADOSA queda nos preços das commo-

dities e a elevação nos preços da

proteína animal também tiveram forte influência sobre esses resul-tados. O preço da soja caiu 3%, e do milho, 1%.

Em compensação, os preços do bovino de corte e dos suínos tiveram aumento de 20%; do frango de cor-te, 6%; e o de leite, de 7%.

Diário Indústria&ComércioDezembro de 2015

Paraná é o Estado com maior avanço no PIB da indústria de transformação

O Paraná foi o Estado que mais ganhou participação na indústria brasileira de

transformação nos últimos anos. Em 2010, o Estado respondia por 6,8% do Produto Interno Bruto (PIB) do setor. Em 2013, esse índi-ce estava em 8,4%, de acordo com dados das Contas Regionais do Ins-tituto Brasileiro de Geografia e Es-tatística (IBGE). Os dados indicam que o Paraná tem o quarto maior PIB da indústria de transformação do País, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

“Credito este avanço ao fato de que, desta vez, o ciclo de industria-lização paranaense foi mais sólido e, sobretudo, teve um caráter de interiorização e de descentralização econômica, projetando dinamismo e desenvolvimento a todas as regi-ões do Estado”, afirmou o governa-dor Beto Richa.

A presença da indústria parana-ense foi ampliada em um período em que outras grandes economias brasileira registraram redução na participação. Entre 2010 e 2013, São Paulo, maior economia do país, viu encolher sua presença no PIB industrial de 41,7% para 38,6%; Rio de Janeiro de 6,4% para 6%; Minas Gerais de 10,6% para 10,3%.

Os demais Estados do Sul tam-bém cresceram no período, mas o Paraná ficou acima da média. O Rio Grande do Sul registrou aumento de 8,3% para 9% e Santa Catarina de 5,9% para 7,1%.

Em termos nominais, o Paraná

teve o maior crescimento entre os Estados do Sul e do Sudeste. Entre 2010 e 2013, o PIB da indústria pa-ranaense de transformação cresceu 39% - para cerca de R$ 47 bilhões. Na mesma base de comparação, a indústria brasileira avançou 13%, para 558,7 bilhões. O cálculo não inclui a indústria extrativa e nem os serviços industriais, como de água, luz e saneamento.

ADENSAMENTO Uma combinação de fatores aju-

da a explicar o crescimento acima da média do Paraná, de acordo com Julio Takeshi Suzuki Junior, diretor presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes). “O Paraná viveu um adensamento industrial nos últimos quatro anos que fortaleceu a indústria de transformação no Esta-do. O governo estadual estimulou o investimento por meio do programa de incentivos Paraná Competitivo”, diz Suzuki Junior.

Em 2013 também havia con-dições macroeconômicas mais favoráveis. Os preços elevados das commodities agrícolas favoreceram a indústria paranaense de alimen-tos, a de maior peso na estrutura produtiva do Paraná. “O Estado produziu itens de maior valor, o que ajuda a explicar o crescimento das receitas do setor”, afirma o presidente do Ipardes. Além de alimentos e do setor automotivo, a indústria de máquinas registrou um bom desempenho.

Suzuki Junior explica que esses setores ajudaram a compensar o re-sultado da indústria petroquímica, afetada, na época, pela política de controle de preços dos combustí-

veis. “A política de segurar os preços dos combustíveis adotada pela Pe-trobras prejudicou Estados que têm grande dependência desse setor, como é o caso do Rio de Janeiro e a

Bahia. Estados com a indústria mais diversificada, como Paraná e Santa Catarina, ganharam espaço”, diz.

O Paraná foi responsável por puxar o crescimento da região Sul

da indústria brasileira. Em 2010, os três Estados respondiam, jun-tos, por 21,2%. Em 2013, ficaram com 24,5% do bolo da indústria de transformação do país.

Em 2010, o Estado respondia por 6,8% do Produto Interno Bruto (PIB) do setor. Em 2013, esse índice estava em 8,4%

participação

A presença da indústria paranaense foi ampliada em um período em que outras grandes economias brasileira registraram redução na participação

O Paraná é o maior produtor nacional de grãos, apresentando uma pauta agrícola diversificada. A utilização de avançadas técnicas agronômicas coloca o Estado em destaque em termos de produtividade. A cana-de-açúcar, o milho, a soja, a mandioca e o trigo sobressaem na estrutura produtiva da agricultura local,

observando-se, em paralelo, forte avanço de outras atividades, como a produção de frutas.

Já na pecuária, destaca-se a avicultura, com 29,2% do total de abates do País. Nos segmentos de bovinos e suínos, a participação do Estado atinge 4,2% e 19,1%, respectivamente.

AgROPECuÁRIA

PRINCIPAIS PRODuTOS AgRÍCOLAS - PARANÁ - 2013

PRODUTO QUANTIDADE (toneladas) PARTICIPAÇÃOPARANÁ/BRASIL (%)Cana-de-açúcar 48.449.908 6,31Milho 17.342.302 21,60Soja 15.937.620 19,50Mandioca 3.759.705 17,50Trigo 1.900.178 33,11Batata-Inglesa 706.825 19,89

FONTE: IBGE

ABATES DE ANIMAIS - PARANÁ - 2014

TIPO DE ANIMAL PESO TOTAL PARTICIPAÇÃO DAS CARCAÇAS PARANÁ/BRASIL (mil t) (%)Aves 3.651.564 29,17Suínos 611.183 19,15Bovinos 336.996 4,18

FONTE: IBGE

A economia do Paraná está so-frendo o impacto da reces-são brasileira, mas os seus

efeitos no Estado são menores do que na média nacional. No acumu-lado dos nove primeiros meses do ano, o Produto Interno Bruto (PIB) paranaense caiu 1,9%, de acordo com estimativa do Ipardes (Institu-to Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social). No mesmo período, o PIB nacional recuou 3,2%, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No terceiro trimestre, a queda no Estado foi de 4,1% na compa-ração com o mesmo período do ano passado. No Brasil, o recuo foi de 4,5%, o pior da série histórica medida pelo IBGE.

“Os números mostram que a recessão se agravou no Brasil e le-vou, a reboque, as demais unidades da federação. O que se observa, no entanto, é que o Paraná ainda vem conseguindo ter um desempenho menos pior do que a média”, diz Julio Suzuki Júnior, diretor-pre-sidente do Ipardes.

No acumulado do ano, a agro-pecuária e o setor de serviços, que inclui o comércio, tiveram desempenhos melhores do que a média brasileira. A indústria da transformação, no entanto, vem seguindo a retração nacional. Para Suzuki, o Brasil viveu, no terceiro trimestre, o momento mais agudo da sua crise econômica. “Tudo indica que esse ano teremos ainda resultados ruins nos próximos meses, mas dificilmente piores do que esse”, afirma.

O grau da retração do PIB

brasileiro surpreendeu analistas e mostra um recuo disseminado tanto nos investimentos como no consumo das famílias brasileiras, o que deve ter reflexo em uma piora do mercado de trabalho nos próximos meses. Na comparação com o segundo trimestre, a eco-nomia nacional recuou 1,7%– o pior desempenho para o período desde o início da série histórica do IBGE, em 1996. Por enquanto, o Ipardes ainda não calcula para o Paraná a variação em relação ao trimestre imediatamente an-terior.

Suzuki acredita que 2016, no entanto, não deve registrar um resultado tão negativo como em 2015. No caso do Paraná, ele terá condição de sair mais rapidamen-te da crise quando a economia for retomada. Isso será possível por um conjunto de fatores, na avalia-ção de Suzuki. “O Paraná exporta mais que a média brasileira e mantém um pouco mais preser-vada a massa salarial e o poder de consumo da sua população. Além disso, o governo estadual fez um ajuste fiscal que possibilitará a retomada de investimentos em 2016, o que é uma política an-ticíclica que ajuda a combater a retração econômica”, diz.

Diário Indústria&ComércioDezembro de 2015

PIB do Paraná encolhe menos que o do Brasilrecessão

No acumulado do ano, a agropecuária e o setor de serviços, que inclui o comércio, tiveram desempenhos melhores do que a média brasileira

No terceiro trimestre, a queda no Estado foi de 4,1% na comparação com o ano passado. No Brasil, o recuo foi de 4,5%,

O Paraná erá condição de sair mais rapidamente

da crise quando a economia for retomada”.

Diário Indústria&ComércioDezembro de 2015

Diário Indústria&ComércioDezembro de 2015

Diário Indústria&ComércioDezembro de 2015

Resultado do PIB mostra que governo age na contramão

Fiesp:

O resultado do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB), mostra que o gover-

no está agindo na contramão do ajuste econômico. A avaliação é da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), divulgada em nota.

“Mais uma vez reafirmamos que o governo deve acertar suas contas, cortando gastos e melhorando a gestão. O governo tem que ser capaz de fazer mais, com muito menos. No entanto, o que os dados do IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] mostram é que o gover-no age na contramão, pois a única rubrica que se expandiu no terceiro trimestre de 2015 foi justamente o consumo do governo”.

O PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país, fechou o terceiro trimestre do ano com que-da de 1,7% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Os dados das Contas Nacionais foram divul-gados hoje pelo IBGE e indicam a maior retração do PIB em terceiros trimestres, desde o início da série histórica em 1996.

Houve recuo na agropecuária (-2,4%), na indústria (-1,3%) e nos serviços (-1%). O consumo das famílias caiu 1,5%. Já o consumo do governo teve variação positiva, cresceu 0,3% em relação ao trimes-tre anterior.

Para o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), o resultado deverá impactar no mercado da construção. O setor registrou retra-

ção de 6% em relação ao trimestre anterior. O sindicato avalia que a crise política está prejudicando a economia do país e precisa ser interrompida.

“A gravidade da recessão não permite que a crise política se pro-longue indefinidamente. Executivo e Legislativo precisam dar um en-caminhamento para o reequilíbrio

futuro das contas públicas, que pos-sibilite a diminuição das incertezas e a retomada dos investimentos”, disse a entidade em nota.

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) res-saltou que o PIB é resultado de uma crise estrutural no país, mas que a solução não passa pelo aumento da

carga tributária.“Reconhece-se que a crise é

estrutural, mas até agora as ações concentraram-se em uma inócua tentativa de se aumentar a carga tributária com a volta da CPMF, o que apenas agravaria o quadro recessivo, retirando recursos das famílias e empresas e aumentando ainda mais os preços”.

Participação da agropecuária no PIB sobe para 23%

O cenário de recessão pela qual passa o Brasil resultou em um aumento da participa-ção do setor agropecuário no Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e ser-viços produzidos no país). De acordo com balanço feito pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil(CNA), a participação do setor no PIB passou de 21,4% registrados em 2014, para uma projeção de 23% em 2015.

Segundo a CNA, a agrope-cuária brasileira deverá cres-cer 2,4% em 2015, apesar de a agricultura não apresentar crescimento e de o agronegócio registrar retração de 0,6% no ano. O resultado se deve prin-cipalmente ao fraco desempe-nho das agroindústrias e dos serviços no setor. A retração que está se consolidando para a agroindústria foi influenciada pela queda de 0,38% na pecu-ária registrada até o mês de julho. Também puxado pela pecuária, o setor de serviços recuou 0,16%.

Segundo a entidade, os se-tores de insumos e produção primária deverão apresentar resultados positivos neste ano. No caso dos insumos, o cresci-mento se deve sobretudo ao au-mento do preço dos produtos, ao longo do ano, e a valorização do dólar. O setor primário

apresentará crescimento de-vido ao aumento da produção de soja, milho, trigo e à alta do preço da arroba de boi.

Entre as 17 culturas acom-panhadas pela CNA, as ativi-dades que deverão ampliar o faturamento em 2015 são as de cebola (116%), batata (16%), laranja (9%), café (4%), cana-de-açúcar (1%) e fumo (1%). De acordo com a entidade, desses produtos, apenas café e batata tiveram aumento em decorrên-cia do aumento da cotação (7% e 19%, respectivamente). Os demais apresentam tendência de retração no faturamento deste ano.

“Nós, produtores, não só aumentamos a produção em mais de 8 milhões de toneladas, como também, no mercado in-terno, conseguimos abastecer satisfatoriamente o mercado interno”, disse o presidente da CNA, João Martins. Ele disse que, em 40 anos, a produção de grãos e fibras no país cresceu 325%. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) espera colheita de 210 milhões de toneladas de grãos na sa-fra 2014/2015, volume 8,2% maior, se comparado ao da sa-fra anterior. Para Martins, esse crescimento, em meio a um cenário de crise econômica e política, demonstra a “pujança da agropecuária brasileira”.