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Publicações oficiais Município de Pinhais Município de Fazenda Rio Grande Editais na Página A5 www. icnews.com.br Acesse a edição digital CentRAl de AtendiMento: 41 3333.9800 / e-MAil: [email protected] oPiniÃo entRe A MediCinA e A ARte nA RiCA vidA de Cláudio Mello A coluna se socorre do olhar do mestre Hé- lio de Freitas Puglielli, jornalista e professor emérito da UFPR, para falar de Claudio Mello, cujo livro “Memorial da Casa Verde & outros Escritos” será lançado Hoje. O texto é um im- portante documento sobre um tipo humano raro e transbordante espírito criador. Página A7 Aroldo Murá nÃo é Mole nÃo De uma maneira geral, o advogado, cumprin- do seu papel, sempre procura dizer que seu cliente é inocente ou é acusado de ter cometi- do crime menor, de im- portância secundária. Para Fabio Tofic, advo- gado de João Santana e sua mulher, eles estão presos por conta não declarada no exterior. “É um crime pelo qual não existe uma pessoa presa no país. Não vou dizer que é um crime leve, mas não enseja a prisão de qualquer cidadão”. Página A3 Fábio Campana Registro Positivo Governo anuncia medidas para desburocratizar negócios no país A presidenta Dilma Rous- seff assinou na quinta-feira, durante reunião do Conselho Deliberativo do Programa Bem Mais Simples Brasil, decreto que dispensa a autenticação de livros contábeis por juntas comerciais quando enviados por meio eletrônico à Receita Federal. “Esse decreto acaba com a obrigatoriedade do livro contábil para quem está no Sistema Público de Escritura- ção Digital (Sped). Para quem não está no Sped, tem a opção de se modernizar e passar para o sistema digital”, informou o presidente do Conselho Delibe- rativo do Programa Bem Mais Simples Brasil, Guilherme Afif Domingos. Curitiba, sexta-Feira, 26 a 28 de Fevereiro de 2016 | ano xLix | edição nº 9489 | r$ 2,00 desde o Ano 1976, lÍdeR eM inFoRMAÇÕes de neGÓCios e MeRCAdos no PARAná. & Diário Indústria Comércio WWW.DIARIOINDUSCOM.COM Desemprego sobe e tem maior taxa para janeiro desde 2009 O número de pessoas com carteira assinada ficou estável em janeiro (11,6 milhões), embora tenha caído 2,8% (menos 336 mil pessoas) em relação a janeiro de 2015 Economia A7 O rendimento médio real habitual dos trabalhadores caiu 1,3% em relação a dezembro de 2015, passando de R$ 2.273,44 para R$ 2.242,90, segundo pesquisa do IBGE Projeto anticorrupção atinge 1,5 mi de assinaturas, diz Ministério Público Nacional A2 Paço da Liberdade faz 100 anos Fruet destacou a importância do espaço para a história de Curitiba e também a revitalização da região Geral A4 No último dia de fun- cionamento, deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do BNDES – que investigou irregula- ridades nos empréstimos do Banco Nacional de De- senvolvimento Econômico – aprovou, por 20 votos a 7, o relatório final. Inicialmen- te, o parecer foi aprovado em votação simbólica, mas parlamentares pediram a verificação e o placar acabou apontando o número de votos individuais. O relató- rio de mais de 200 páginas inclui pontos sugeridos pelo sub-relator, Alexandre Baldy (PSDB-GO). Nacional A2 CPI aprova relatório que sugere mudanças na gestão do BNDES Com gran- de pesar, a ad- ministração do Diário Industria & Comércio in- forma o faleci- mento de Luiz Eduardo de Gaia Campos (61 anos). Luiz Gaia, geólogo e coordenador do Con- selho Federal de Enge- nharia e Agronomia no Paraná pelo CREA-PR também atuou como membro da Câmara Especia- lizada de Enge- nharia Química, Geologia e Mi- nas. Engajado na profissão, tam- bém foi diretor da Asso- ciação Profissional dos Geólogos do Paraná. Luiz Gaia deixa espo- sa, Evelyn de Moura Ce- zar e filha, Camila Gaia. Nota de Falecimento

Diário Indústria&Comércio - 26 de fevereiro de 2016

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Page 1: Diário Indústria&Comércio - 26 de fevereiro de 2016

Publicações oficiais

Municípiode Pinhais

Municípiode Fazenda Rio Grande

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Acesse a edição digital

CentRAl de AtendiMento: 41 3333.9800 / e-MAil: [email protected]

oPiniÃo

entRe A MediCinA e A ARte nA RiCA vidA de Cláudio Mello

A coluna se socorre do olhar do mestre Hé-lio de Freitas Puglielli, jornalista e professor emérito da UFPR, para falar de Claudio Mello, cujo livro “Memorial da Casa Verde & outros Escritos” será lançado Hoje. O texto é um im-portante documento sobre um tipo humano raro e transbordante espírito criador.

Página A7

AroldoMurá

nÃo é Mole nÃo

De uma maneira geral, o advogado, cumprin-do seu papel, sempre procura dizer que seu cliente é inocente ou é acusado de ter cometi-do crime menor, de im-portância secundária. Para Fabio Tofic, advo-gado de João Santana e sua mulher, eles estão presos por conta não declarada no exterior. “É um crime pelo qual não existe uma pessoa presa no país. Não vou dizer que é um crime leve, mas não enseja a prisão de qualquer cidadão”.

Página A3

Fábio Campana

Registro PositivoGoverno anuncia medidas para desburocratizar negócios no país

A presidenta Dilma Rous-seff assinou na quinta-feira, durante reunião do Conselho Deliberativo do Programa Bem Mais Simples Brasil, decreto que dispensa a autenticação de livros contábeis por juntas

comerciais quando enviados por meio eletrônico à Receita Federal. “Esse decreto acaba com a obrigatoriedade do livro contábil para quem está no Sistema Público de Escritura-ção Digital (Sped). Para quem

não está no Sped, tem a opção de se modernizar e passar para o sistema digital”, informou o presidente do Conselho Delibe-rativo do Programa Bem Mais Simples Brasil, Guilherme Afif Domingos.

Curitiba, sexta-Feira, 26 a 28 de Fevereiro de 2016 | ano xLix | edição nº 9489 | r$ 2,00

desde o Ano 1976, lÍdeR eM inFoRMAÇÕes de neGÓCios e MeRCAdos no PARAná.

&DiárioIndústria ComércioWWW.DIARIOINDUSCOM.COM

Desemprego sobe e tem maior taxa para janeiro desde 2009

O número de pessoas com carteira assinada ficou estável em janeiro (11,6 milhões), embora tenha caído 2,8% (menos 336 mil pessoas) em relação a janeiro de 2015

Economia A7

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores caiu 1,3% em relação a dezembro de 2015, passando de R$ 2.273,44 para R$ 2.242,90, segundo pesquisa do IBGE

Projeto anticorrupção atinge 1,5 mi de assinaturas, diz Ministério Público

Nacional A2

Paço da Liberdade faz 100 anos

Fruet destacou a importância do espaço para a história de Curitiba e também a revitalização da região

Geral A4

No último dia de fun-cionamento, deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do BNDES – que investigou irregula-ridades nos empréstimos do Banco Nacional de De-senvolvimento Econômico – aprovou, por 20 votos a 7, o relatório final. Inicialmen-te, o parecer foi aprovado

em votação simbólica, mas parlamentares pediram a verificação e o placar acabou apontando o número de votos individuais. O relató-rio de mais de 200 páginas inclui pontos sugeridos pelo sub-relator, Alexandre Baldy (PSDB-GO).

Nacional A2

CPI aprova relatório que sugere mudanças na gestão do BNDES

Com gran-de pesar, a ad-ministração do Diário Industria & Comércio in-forma o faleci-mento de Luiz Eduardo de Gaia Campos (61 anos).

Luiz Gaia, geólogo e coordenador do Con-selho Federal de Enge-nharia e Agronomia no Paraná pelo CREA-PR

também atuou como membro da Câmara Especia-lizada de Enge-nharia Química, Geologia e Mi-nas. Engajado na profissão, tam-

bém foi diretor da Asso-ciação Profissional dos Geólogos do Paraná.

Luiz Gaia deixa espo-sa, Evelyn de Moura Ce-zar e filha, Camila Gaia.

Nota de Falecimento

Page 2: Diário Indústria&Comércio - 26 de fevereiro de 2016

A instabilidade atmosférica perde força no estado do Paraná. O Sol volta a aparecer entre muitas nu-vens e com isso, o tempo fica mais aquecido que nos últimos dias. Contudo entre a tarde e a noite ainda podem ocorrer eventos de chuvas isolados nas diversas regiões paranaenses, porém serão tí-picos da estação do verão.

Mín.: 19°Máx.: 27°

Previsão do temPoFonte: www.simepar.br..

editoriAL [email protected]

Falta de trabalho crescenteEngana-se a pessoa que pensa no desemprego como

algo tipicamente brasileiro ou comum apenas aos países pobres. Trata-se de um problema universal, que todos os países são obrigados a enfrentar, em maior ou menor grau. Como se vê, os governos têm um árduo caminho a percor-rer para diminuir as taxas de desemprego. E, para isso, são necessárias muitas mudanças, como a criação de políticas de geração de vagas e a liberação de verbas na forma de investimentos em educação profissional. Outros fatores, como a distribuição de renda e um ensino de qualidade, tanto no Ensino Médio como no Superior também são fun-damentais para que a população tenha o seu trabalho.

A criação de vagas insuficiente é um dos principais pro-blemas a ser resolvido. Algumas áreas, no entanto, possuem uma quantidade grande de oportunidades disponíveis, mas não encontram a mão de obra capacitada que necessitam. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa de desemprego para as seis principais regiões metropolitanas do país analisadas subiu em janeiro para 7,6%, a maior para os meses de janeiro desde os 8,2% de janeiro de 2009. Certamente é um cenário preocupante que precisa ser melhorado.

Moro revoga prisão de representante que seria ligado à odebrecht

governo lança prograMa para incentivar o futebol aMador

Arte: Roque Sponholz..

Com o objetivo de promover e estimular a prática de futebol, des-tinando recursos para a estruturação e organi-zação de campeonatos amadores masculinos e femininos, foi lançado ontem em Brasília o pro-grama Futebol Para To-dos. A ideia é promover a inclusão social e retirar os jovens e as crianças da criminalidade. Volta-do para municípios com população superior a 20 mil habitantes, um dos critérios de pontuação é a situação de vulne-rabilidade econômica do município. Para o ministro do Esporte, Ge-orge Hilton, o programa é ferramenta importante para a inclusão social.

Os artigos assinados que publicamos não representamnecessariamente a opinião do jornal.

Fundador e PresidenteOdone Fortes Martins Reg.Prof. DRT/PR: 6993 ([email protected])

Diretor de RedaçãoEliseu Tisato Reg.Prof. DRT/PR: 7568

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Diário Indústria&ComércioFundado em 2 de setembro de 1976

E X P E D I E N T E

Filiado ao Sindejor | Sindicato das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas do Paraná

O juiz federal Sérgio Moro revogou ontem a prisão temporária de Marcelo Rodrigues, um dos investigados na 23ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada na segunda-feira. Ele está solto porque não che-gou a ser encontrado pela Polícia Federal.

Moro acolheu ar-gumentos da defesa e entendeu que o investi-gado pode responder às acusações em liberdade por ter participação menor nos fatos. Rodri-gues era representante da empresa offshore Klienfeld Services, in-vestigada por repassar dinheiro ao publici-tário João Santana no exterior.

Tiragem e circulação auditadas por EXECUTIVE AUDITORES INDEPENDENTES

Curitiba, sexta-feira a domingo, 26 a 28 de fevereiro de 2016 | A2nacional Diário Indústria&Comércio

Projeto anticorrupção atinge 1,5 mi de assinaturasIniciativa visa o aumento de penas para crimes relacionados com a corrupção e a criminalização das doações não declaradas em campanhas eleitorais

PROPOSTA

O Ministério Público Federal (MPF) anunciou ontem a

coleta mais de 1,5 milhão de assinaturas para o projeto lei de combate à corrupção, denomina-do Dez Medidas contra a Corrup-ção. A iniciativa é baseada em dez pontos de alteração da legislação atual, entre eles o aumento de pe-nas para crimes relacionados com a corrupção e a criminalização das doações não declaradas em campanhas eleitorais. A proposta deverá ser enviada ao Congresso Nacional em meados de abril.

“A ideia é apresentar esse con-junto de assinaturas ao Congresso com o pleito de instalação de uma comissão para apreciação dasa propostas. Sabemos que já existem vários projetos de lei com escopos similares ou até mesmo com o mes-mo teor. Portanto, nossa expecta-tiva é de que tudo seja aglutinado de forma que a Câmara e o Senado possam se debruçar sobre eles”, informou o subprocurador-geral da República, Nicolau Dino.

De acordo com o procurador Deltan Dallagnol, que integra a força-tarefa que atua na Ope-

ração Lava-Jato, a proposta foi endossada por 880 entidades que se empenharam na coleta de assinaturas.

“O que vemos hoje é um mo-vimento da sociedade, de baixo para cima, por mudanças que

ansiamos desde que o Brasil é Brasil”, afirmou Dallagnol, du-rante cerimônia de comemoração do sucesso da campanha de apoio ao projeto.

As entidades que conseguiram maior número de adesões foram

homenageadas pelos procurado-res. Entre elas, a loja maçônica Grande Oriente de São Paulo, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo e os movimentos Política Viva e Vem pra Rua.

O MPF anunciou a coleta mais de 1,5 milhão de assinaturas para o projeto Dez Medidas contra a Corrupção

Diálogo permitiu aprovação de projeto sobre ação da Petrobras no pré-sal, diz ministro

O ministro de Minas e Ener-gia, Eduardo Braga, disse ontem que a aprovação no Senado do projeto que acaba com a partici-pação obrigatória da Petrobras na exploração dos campos do pré-sal foi fruto de uma negociação do governo com os parlamentares, apesar de o governo defender a manutenção da atual política.

“O governo tem que ser um governo de diálogo. A posição do

governo é a posição defendida pelo bloco que defendeu a lei da política de petróleo, mas, em uma democracia, há que se ter diálogo, e o que se demonstrou ontem é que há diálogo e que a articulação política do governo está fazendo o diálogo com diversas correntes”, disse Braga.

Na quarta-feira, o plenário do Senado aprovou o projeto de lei que acaba com a participação

obrigatória da Petrobras na ex-ploração dos campos do pré-sal, estabelecendo que a estatal terá a prerrogativa de escolher se quer ser operadora do campo ou se prefere se abster da exploração mínima de 30% a que a lei a obriga atualmente. O texto ainda será vo-tado na Câmara dos Deputados.

O projeto foi aprovado após negociação do governo com os senadores para construir uma

alternativa à proposta inicial, do senador José Serra (PSDB-SP), que defendia o fim da participação obri-gatória da Petrobras na exploração do pré-sal, mas não dava à estatal prioridade sobre os campos. Pelo substitutivo aprovado ontem, cabe-rá ao Conselho Nacional de Política Energética oferecer à Petrobras a exploração mínima em cada campo e a empresa se manifestará se aceita ou não a responsabilidade.

negociação

CPI aprova relatório que sugere mudanças na gestão do BNDES

No último dia de funciona-mento, deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do BNDES – que investigou ir-regularidades nos empréstimos do Banco Nacional de Desenvol-vimento Econômico – aprovou, por 20 votos a 7, o relatório final elaborado pelo deputado José Rocha (PR-BA). Inicialmente, o parecer foi aprovado em votação simbólica, mas parlamentares pediram a verificação e o placar

acabou apontando o número de votos individuais.

O relatório de mais de 200 páginas inclui pontos sugeridos pelo sub-relator, Alexandre Baldy (PSDB-GO), e sugere mudanças legislativas e na ges-tão do banco. O parecer, no entanto, não considerou pedidos de indiciamento por possíveis ilícitos praticados nas opera-ções do banco e sugeridos por alguns colegas, o que provocou

bate-boca nas últimas sessões da comissão.

Mais de 10 partidos orien-taram suas bancadas pelo voto favorável ao relatório. Ainda assim, partidos como PDT decla-raram votar a favor apenas por serem da base aliada ao governo, mas manifestaram divisão sobre o texto dentro da legenda. Na linha contrária, apenas PSDB e minoria orientaram pela rejeição do texto.

investigação

EUA e China acertam resposta “firme” à Coreia do Norte

Os Estados e a China chegaram a um entendimento sobre uma re-solução das Nações Unidas contra a Coreia do Norte e não vão aceitar o país como um Estado com armas nucleares, informou ontem a Casa Branca em comunicado.

A conselheira para a Seguran-ça Nacional da Administração dos Estados Unidos, Susan Rice, e o ministro dos Negócios Estrangei-ros chinês, Wang Yi, reuniram-se e chegaram a um entendimento

sobre “a importância de uma res-posta internacional firme e unida face às provocações da Coreia do Norte”, depois do quarto teste nuclear anunciado pelo governo norte-coreano em janeiro e de um ensaio de mísseis, este mês.

A resposta poderá passar por “uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, com alcance maior do que as resoluções ante-riores” sobre a Coreia do Norte, já sob uma série de sanções in-

ternacionais adotadas depois dos seus três testes nucleares, diz o comunicado.

Depois do último ensaio de mísseis norte-coreanos, no último dia 7, o Conselho de Segurança da ONU informou que esperava aprovar o “mais rápido possível” uma resolução para incluir mais sanções. Desde então, os Estados Unidos e a China assumiram a liderança das reuniões para redi-gir o texto.

entendiMento

OMS orienta que mulheres com Zika continuem amamentando

saÚde

As mulheres infectadas com o vírus Zika devem continuar a amamentar seus bebês, já que não há provas sobre risco de transmissão. A recomendação foi feita ontem pela OMS.

“Considerando as provas existentes, os benefícios do alei-tamento materno para a criança e para a mãe ultrapassam qualquer risco de transmissão do vírus Zika através do leite materno”, consi-derou a OMS nas recomendações dirigidas às autoridades dos paí-ses afetados pela epidemia.

O vírus Zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, pode provocar a microcefalia – mal-formação do crânio que prejudica o desenvolvimento intelectual – quando a mãe é infectada pelo vírus durante a gestação, além da Síndrome de Guillain-Barré, do-ença neurológica que pode causar paralisia irreversível e morte.

A OMS lembrou que o vírus foi detectado no leite materno de duas mães contaminadas, mas es-clareceu que “não há atualmente qualquer prova de uma transmis-são de Zika para crianças através do aleitamento materno”.

Page 3: Diário Indústria&Comércio - 26 de fevereiro de 2016

Curitiba, sexta-feira a domingo, 26 a 28 de fevereiro de 2016 | A3 GERALDiário Indústria&Comércio

Fábio [email protected]

Não é mole nãoDe uma maneira geral, o advogado, cumprindo

seu papel, sempre procura dizer que seu cliente é inocente ou é acusado de ter cometido crime menor, de importância secundária.

Para Fabio Tofic, advogado de João Santana e sua mulher, eles estão presos por conta não declarada no exterior. “É um crime pelo qual não existe uma pessoa presa no país. Não vou dizer que é um crime leve, mas não enseja a prisão de

qualquer cidadão”. Faz lembrar Lula, na explosão do mensalão, dizendo que caixa dois era pratica corriqueira em qualquer partido.

Na época, o ex-tesoureiro Delubio Soares, ironicamente, rebatizou a alternativa criminosa de “recursos não contabilizados”. No julgamento do mensalão, a ministra Carmen Lucia foi dire-ta: “Caixa dois é crime, é agressão à sociedade brasileira”.

É uma suruba isso aqui. É uma suruba política. Muitos partidos. Não usei no sentido literal. Mas no sentido político.” Vinicius Gurgel, deputado (PR-AP), na reunião

do Conselho de Ética que julga Eduardo Cunha.

Bertoldi preso em SCO ex-deputado Osmar Bertoldi (DEM) foi preso na noite de quarta-feira (24) por volta das 22 horas, em Camboriu, em Santa Catarina. Ele foi preso em operação conjunta da Polícia Militar e da Polícia Federal por estar com mandado de prisão preventiva em aberto.

Bateu em mulherO Tribunal de Justiça do Paraná decretou prisão contra o ex-deputado em 8 de janeiro como medi-da protetiva de urgência. Ele agrediu a namorada, que fez queixa na Polícia. No último dia 5 de feve-reiro, um pedido de revogação da prisão por parte da defesa foi negado pela Justiça.

Caixa doisO depoimento de Monica Moura, garantindo que recebeu dinheiro da Odebrecht no exterior, via caixa dois, para pagar despesas de campanhas que o marido, João Santana, fez na África e América Latina pode ser muito conveniente para livrar o PT e Dilma Rousseff de encrencas, mas cria um problemaço para a maior empreiteira do país.

Christiane Yared no PRO deputado federal Luiz Nishimori, que é o presidente do Partido da República do Paraná, formalizou o convite oficial a deputada Christiane Yared para ingressar no PR. O convite partiu do presidente Estadual, com a aprovação do Presi-dente do PR Nacional, o deputado federal Alfredo Nascimento e do Ministro dos Transportes, Anto-nio Carlos Rodrigues.

Richa cobra agilidadeO governador Beto Richa mandou sua equipe colocar o pé no acelerador nas ações e projetos de governo. Richa afirmou que a tarefa é colocar em prática todas as ações que ainda não foram executadas ou estão em ritmo lento. “As ações que têm que acontecer que aconteçam o mais rápido possível”, cobrou Richa durante reunião com secretários no Palácio Iguaçu.

Sem desculpasRicha ressaltou que o resultado do ajuste fiscal permite a todas as áreas do Estado condições de executar os projetos com maior agilidade. “É preciso empenho e dedicação de todos os gestores. Vamos trabalhar ainda mais e ser mais eficientes na execução das nossas ações”, afirmou.

Guaíra foraUm impasse entre a empresa que administra a venda de ingressos do Centro Cultural Teatro Guaíra (CCTG), a Disk Ingressos, e a organização do Festival de Curitiba terminou com a saída dos seus dois principais auditórios, o Guairão e o Guairinha, da programação da 25ª edição do evento. Com isso, o CCTG não vai receber sete dos oitos espetáculos que estavam programados para exibição nos dois espaços. A única exceção é a manutenção de “La Cena” no Guairinha.

Sem verveO deputado Requião Filho perdeu a verve, co-mum no parlamento paranaense, nos comerciais exibidos pelo PMDB na TV. “Não dá para culpar o mundo pelos erros acontecidos dentro de casa.

Primeiro é preciso ter clareza na situação, mostrar que temos plena consciência dos nosso erros. Sem esse encontro com a verdade fica impossível corrigi-los. Vamos reagir à crise com cada um de nós fazendo a sua parte”, defende o filho do senador Requião (PMDB).

E o Arruda?Em tempo, o deputado João Arruda – sobrinho de Requião – não aparece nos comerciais do PMDB. Tampouco Requião, que tem gosto pela telinha, participa do programa do partido.

Requião e sinecurasTem petista de alto coturno, que habita o Palácio do Planalto, de maus bofes com Requião. O minis-tro Edinho Silva não engoliu a maldade de Requião contra a presidente Dilma Rousseff por conta do apoio que ela deu ao projeto do tucano José Ser-ra que acaba com o monopólio da Petrobras na exploração do pré-sal. Os palacianos ofendidos defendem que Requião devolva as sinecuras que negociou em troca de apoio a Dilma. A começar pelo cargo de conselheiro de Itaipu, de mais de R$ 20 mil mensais, ocupado pelo irmão do senador Requião, Maurício, o que não conseguiu ir para o Tribunal de Contas.

Moro palestraSergio Moro fará, em 17 de março, palestra sobre combate à lavagem de dinheiro. O evento é promovido pela Unafisco, que representa os auditores fiscais.

Bolsonaro em CuritibaOs deputados Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) estarão em Curitiba no pró-ximo dia 4 (sexta-feira) de março na abertura do 1º Seminário Estadual das Guardas Municipais. Bolsonaro vai debater sobre o porte de arma e estatuto das guardas municipais. O convite partiu do deputado Fernando Francischini (SD) e o seminário foi proposto pelo deputado Felipe Francischini (SD).

PV foge dos petistasVirou leproso. O PT nativo não consegue se apro-ximar de ninguém. E os norvejos que deixam o barco para limpar a cara estão com dificuldades para entrar em outro partido. É o medo da con-taminação. O PV acaba de rejeitar os vereadores Pedro Paulo e Jonny Sticca. Talvez consigam desembarcar no PDT.

Dilma convidaO Planalto disparou convite a prefeitos de capi-tais e governadores para uma reunião no dia 4 de março. Quer fazer uma espécie de “Dia D” da CPMF e da DRU. Dilma falará pessoalmente com os convidados.

Loira dançouA senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) sofreu nova rejeição do Planalto. A presidente Dilma Rousseff (PT) escolheu o senador Humberto Costa (PT-PE) para a liderança do governo no Senado para o lu-gar de Delcídio Amaral (PT-MS). Gleisi ainda não entendeu a desfeita pois tanto Delcídio como Cos-ta, assim como ela, são investigados pela operação Lava Jato por desvio de recursos e recebimento de propinas através da Petrobras.

Na chinchaE tanto Costa como Gleisi já respondem por inqué-ritos abertos no STF desde março de 2015. Resta a Gleisi pleitear a liderança do PT na Câmara Alta ou a presidência da Comissão de Assuntos Econô-micos. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), por erro ou omissão, reconduziu Delcídio à presidência da comissão. Delcídio, por sua vez, pediu licença por 15 dias do Senado. O que Gleisi não entende é por que anda tão rejei-tada no Planalto já que tanto defende o governo, a Dilma e o Lula.

Cida volta ao PPO presidente do PP do Paraná, deputado federal Dilceu Sperafico, confirmou nesta quinta-feira (25) o retorno da vice-governadora, Cida Borghetti, à legenda. Cida Borghetti chega com apoio total e garantia de legenda para concorrer ao Governo do Paraná em 2018. A vice-governadora deve assumir o Governo do Estado em Abril de 2018, já que o governador Beto Richa deve se desincompatibili-zar para concorrer ao Senado.

SuperquadroO prefeito Eduardo Paes, do Rio, considerado bom nome do PMDB para as eleições presidenciais, quer mesmo é disputar o governo do Estado e insiste na candidatura de José Serra ao Planalto e por seu partido: “O Serra é chato, é ranzinza, reclama. Só que é um superquadro. Pode entrar no ringue a qualquer hora”. Serra é avesso, pelo menos por enquanto, a essa possibilidade que o obrigaria a deixar o PSDB. Ele e Paes são amigos de longa data. No passado, durante muito tempo, quando Eduardo estava no PSDB, era considera-do “homem de Serra” no Rio, até se compor com Sérgio Cabral.

Porta abertaO programa do PMDB criticou erros da gestão Dilma e o escândalo da roubalheira na Petrobrás. Parecia oposição, só que não rompeu com o gover-no. Deixou a porta aberta, defendendo pacificação, diálogo, união para tirar o Brasil da crise. Para Dilma, é um posicionamento que agrada – mesmo dando muito trabalho.

Lembra SarneyEx-presidente do BC, Gustavo Franco, dá entre-vista ao O Financista e diz que “Vamos para uma espécie de feijão com arroz, como foi a metade da presidência de José Sarney, quando o governo não tinha poderes, nem imaginação para enfrentar a crise e preferiu submergir na rotina do dia a dia e não inventar nada. O governo tinha se esgotado antes do final de seu mandato”.

Sabia antesA Operação Acarajé teria sido vazada e os investi-gadores da Lava-Jato estão vasculhando todas as etapas do sigilo. João Santana deveria estar de-sembarcando no Brasil na segunda-feira, quando os agentes foram para as ruas. Só que ele e a mu-lher não pegaram o vôo: teria ocorrido um erro e as passagens foram canceladas. Outro movimento suspeito é que a defesa de Santana protocolou no sábado petição na qual informava ao juiz Sergio Moro que seu cliente prestaria depoimento “tão logo fosse convocado pelo magistrado”. O pessoal da PF acha que era uma ação preventiva de quem sabia da operação.

Outro planoO PT lança um plano emergencial no próximo fim de semana para se contrapor ao Plano Temer lan-çado pelo PMDB no ano passado. No documento, não serão incluídos temas centrais de interesse do Planalto, como reforma da Previdência. A avaliação antecipada é que Dilma nem tomará conhecimento do teor, enviando o ministro Jaques Wagner para dialogar com os petistas. Detalhe: a distância entre a presidente e o partido é cada vez maior – e ela não tem nenhuma vontade de reduzi-lo.

Curitiba, nãoEm conversa com os senadores do PT, nesses dias, Delcídio Amaral (PT-MS) reiterou que, na prisão, pensou muitas vezes em partir para a delação premiada. A ideia de “levar meio Senado junto”, se fosse cassado, ficou só na intenção. Agora, há nítidos sinais na Comissão de Ética a favor de Delcídio, entre eles a proibição que qualquer parlamentar de partidos de oposição relate o caso. Ele lutará na Comissão porque tem pânico de ser cassado e ir para a prisão em Curitiba enfrentar o juiz Sergio Moro.

Calculo furadoA cadeia Hilton tem 4,3 mil hotéis em 100 países e um faturamento de US$ 10 bilhões por ano. No Brasil, nos últimos anos, nada vai bem. Fechou Belém, São Paulo (no centro da cidade) e Minas Gerais, tem o Hilton do Morumbi e a unidade

da Barra da Tijuca, com a qual pretendia faturar muito com os Jogos Olímpicos. Contudo, até agora, as reservas são apenas 50% e sem muitas perspectivas de aumentar.

Mãe é mãeFrancis Piovani, mãe de Luana Piovani, está entu-siasmada com o ensaio que a filha, de 39 anos, vai fazer para a nova Playboy. “A pessoa não ganha cachê, o corpo da mulher não tem preço. Não exis-te nu frontal, deverá ser um nu artístico”. Depois , retifica: “Poderá ter nu frontal se a pessoa quiser, não é obrigatório como na época em que os cachês eram milionários, a pessoa vendia até a alma”.

Redução de IPICom muita discrição, o setor automobilístico trata com o governo de uma nova redução do IPI para a venda de carros novos. Nas conversas, fala-se que o “gatilho de segurança”, seria pequeno (de 3% a 5%), mas – e as montadoras acreditam nisso – suficiente para retomar as vendas. A produção de carros no Brasil, hoje, está em patamar próximo do volume produzido em 2003, ou seja, o mesmo de 13 anos atrás. E com tendência de cair mais.

Outro motivoLula agora tem recorrido a novas explicações a pes-soas mais próximas quando fala da “perseguição” que vem sofrendo, ou seja, os episódios do triplex no Guarujá, sítio em Atibaia e tráfico de influencia no exterior. O ex-chefe do Governo fala que se trata de uma tentativa conjunta de desacreditá-lo porque seria esse modo de desconstruir a esquerda brasileira e minar esquerdistas como alternativa de poder.

Olho no futuroHá gente até no Supremo que acha que o grande esforço de Lula, diante das denuncias que desabam sobre sua cabeça, nas ultimas semanas, é ganhar sobrevida, mesmo em meio a suspeitas de diversos tipos e tamanhos. Para ele, segundo esses observa-dores, importante é segurar um eventual processo até 2018 e aí, candidatar-se e ser eleito presidente da República. Nesse caso, não pagaria por crimes cometidos fora do mandato. Falta combinar com o pessoal da PF e Ministério Publico.

Acarajé – 1O ministro Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo, conversava com o deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP), no recente almoço ofe-recido no Itamaraty à vice-presidente da Argentina, Gabriela Michetti, quando o garçom se aproximou e lhes ofereceu acarajés. O deputado não resistiu: “É provocação contra mim ou contra o ministro?”

Acarajé – 2Ainda o almoço oferecido à vice-presidente da Argentina, Gabriela Michetti, onde acarajés eram oferecidos aos comensais: a homenageada beliscou um, gosta do sabor e conhece o prato a ponto de não cometer nenhum exagero. Confessou que, há anos, sentiu para valer os efeitos da comida baiana num período de férias no Brasil.

InvasãoA Policia Federal está investigando tentativas por parte de hackers de invasão de seu sistema de in-formações à procura de dados sobre a Lava-Jato. Aumentando a prevenção contra esses ataques, a Polícia Federal estabeleceu um novo tipo de segurança que estipula etapas para acessos a in-formações. Muitos terminais nem estão conectados à internet.

HábitoBibi Ferreira volta aos palcos, no Rio, neste fim de semana, com o espetáculo inédito 4x Bibi, onde canta Piaf, Gardel, Amalia Rodrigues e Frank Si-natra. Aos 95 anos de idade, conta que não anda, não faz exercícios e toma Coca-Cola todos os dias. “E Coca normal, nada de Coca zero. Tomo como se fosse água. É bom demais”.

ChicleteQuem mascava chicletes quando foi presa pela Polícia Federal esta semana era a mulher de João Santana, Monica Moura, a mesma que avisou que “não ia baixar a cabeça” e deu risada. O marqueteiro também é adepto da mania do chiclete, só que havia deixado o seu no lixinho de sua poltrona, no avião que o trouxera da Republica Dominicana.

Fogo centradoA oposição está centrando fogo na revelação de que o operador Zwi Skornicki repassou valores a João Santana no exterior entre os períodos de setembro de 2013 e novembro de 2014, coincidindo exata-mente com a campanha eleitoral que reelegeu a presidente Dilma Rousseff. Lideres do PSDB acham que cria conexão direta com recursos do petrolão nas contas da campanha.

Page 4: Diário Indústria&Comércio - 26 de fevereiro de 2016

Curitiba, sexta-feira a domingo, 26 a 28 de fevereiro de 2016 | A4geral Diário Indústria&Comércio

Paço da Liberdade celebra 100 anos de históriaEspaço localizado na Praça Generoso Marques foi totalmente reformado e devolvido em 2009 à população, estruturado para o desenvolvimento de atividades culturais e educacionais

CURITIBA

Estado americano de Utah contrata professores paranaenses

EDUCAÇÃO

Parte integrante da história de Curitiba e hoje um dos mais

belos cartões-postais da cidade, o Paço da Liberdade comemo-rou 100 anos. Uma solenidade realizada na quarta-feira, com a presença do prefeito Gustavo Fruet e demais autoridades, mar-cou a data.

Localizado na Praça Generoso Marques, no Centro, o prédio foi inaugurado em 1916 para abrigar a Prefeitura de Curitiba. Cumpriu essa função até 1969. Cinco anos depois, tornou-se sede do Museu Paranaense, permanecendo até 2002. Desgastado pela ação do tempo, e após alguns anos de es-quecimento, o prédio foi restaura-do pelo Serviço Social do Comér-cio (Sesc), que assumiu a gestão do espaço. Em 2009, totalmente reformada, uma das mais belas edificações da cidade foi devolvida à população, estruturada para o desenvolvimento de atividades

culturais e educacionais. Gustavo Fruet destacou a

importância do espaço para a história da capital paranaense e também para a revitalização da

região onde está localizado. “É uma bela história de 100 anos que conta muito da formação de Curi-tiba e de famílias que há gerações moram na cidade. E uma história

de diálogo do setor público com o setor privado, em especial com a Fecomércio. É uma história urba-nística e também de valorização da cidade”, disse Fruet.

Fruet destacou a importância do espaço para a história de Curitiba e também a revitalização da região

Novos policiais militares e bombeiros iniciam formação teórica e prática

Os 2.831 novos militares estaduais – 2.222 policiais e 609 bombeiros militares – cha-mados pelo Governo do Estado iniciam nesta e na próxima

semana em todo o Paraná o Curso de Formação de Solda-dos (CFSd), que dura em torno de 10 meses e tem cerca de 1.500horas/aulas, entre teóri-

cas e práticas. Nesta fase, os novos inte-

grantes da corporação, apro-vados em concurso público de 2012, são chamados de alunos-

soldados ou soldados de segunda classe. Após a formação passam a ser chamados de soldados de primeira classe e estarão pron-tos para atuar nas ruas.

SEGURANÇA

O Estado de Utah, nos Estados Unidos, está com as inscrições abertas até 11 de março para o programa que prevê o intercâmbio de professores do Paraná para atuarem no ensino de Portu-guês. Este é o segundo ano em que a Secretaria estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior apoia a divulgação do programa que tem como canal de inscrições as As-sessorias de Relações Inter-nacionais das universidades estaduais, UFPR e PUCPR.

Em 2015, cinco profes-sores paranaenses foram selecionados para darem au-las de imersão de Português para crianças de 5 a 12 anos de idade (1º ao 6º ano), em Utah. Um deles foi Priscila Isabel Rebicki Prestes, que atuava como pedagoga da rede estadual de ensino e professora no município de Pinhais, na Região Metropo-litana de Curitiba.

Em agosto, ela o marido e os dois filhos mudaram-se para os EUA.

Richa inaugura Centro Estadual de Educação Profissional de Bandeirantes

O município de Bandei-rantes, no Norte Pioneiro, passa a abrigar um novo Centro Estadual de Educação Profissional. O governador Beto Richa esteve no muni-cípio ontem para inaugurar a nova escola, que recebeu o nome de Professor Osório Gonçalves Nogueira, um pioneiro e líder na região. É a nona escola de educação profissional entregue pelo governador, desde 2011. É a terceira do Norte Pioneiro.

Antes, Richa sobrevoou a região e conferiu o local onde será construída uma nova ponte, entre Bandeirantes e

Itambaracá, em substituição à estrutura que foi levada pelas chuvas.

O governador afirmou ser um privilégio inaugurar um Colégio Estadual de Educa-ção Profissional. “Este belís-simo espaço tem capacidade para atender 1.200 alunos, que estarão aqui cuidando de seu futuro, terão um de-senvolvimento intelectual melhor e a possibilidade de realizar atividades físicas, esportivas e culturais”, afir-mou o governador na sole-nidade, ao lado do prefeito Celso Silva, lideranças e a comunidade.

JOVENS

Page 5: Diário Indústria&Comércio - 26 de fevereiro de 2016

Curitiba, sexta-feira a domingo, 25 a 28 de fevereiro de 2016 |Ed. 9489| A5 publiCidAdE lEgAldiário indústria&Comércio

BIOLINK PARTICIPAÇÕES S/A CNPJ 03.730.282/0001-70

NIRE 41300072175AVISO AOS ACIONISTAS

Comunicamos aos senhores acionistas da BIOLINK PARTICIPAÇÕES S/A que acham-se a disposição, na sede social localizada em Curitiba, Paraná, a Travessa Itália 102, Bairro Alto da Glória, as demonstrações financeiras e os demais documentos referidos no art. 133 da Lei nº. 6.404/76, relativos ao exercício findo em 31/12/2015.

Curitiba, 12 de Fevereiro de 2.016.Paloma Benghi Venturelli Cardoso

Diretora

GRANOLAB DO BRASIL S/A TECN. PARA A IND. ALIM. CNPJ 06.895.723/0001-82

NIRE 41300022879AVISO AOS ACIONISTAS

Comunicamos aos senhores acionistas da Granolab do Brasil S/A Tecnologia para a Indústria Alimentícia que acham-se a disposição, na sede social, a Rua João Kalinowski 105, Cidade Industrial, nesta Capital, as demonstrações finan-ceiras e os demais documentos referidos no art. 133 da Lei nº. 6.404/76, relativos ao exercício findo em 31/12/2015.

Curitiba, 12 de Fevereiro de 2.016.Mario Venturelli

Presidente do Conselho de Administração

GRANOTEC DO BRASIL S/A BIOTECN. E INGRED. ALIM.CNPJ 82.496.183/0001-42

NIRE 41300022861AVISO AOS ACIONISTAS

Comunicamos aos senhores acionistas da Granotec do Brasil S/A Biotecno-logia e Ingredientes Alimentares que acham-se a disposição, na sede social, a Rua João Bettega 5.800, Cidade Industrial, nesta Capital, as demonstrações financeiras e os demais documentos referidos no art. 133 da Lei nº. 6.404/76, relati-vos ao exercício findo em 31/12/2015.

Curitiba, 12 de Fevereiro de 2.016.Mario Venturelli

Presidente do Conselho de Administração

Companhia Providência Indústria e ComércioSociedade Anônima de Capital Fechado

CNPJ nº 76.500.180/0001-32 - NIRE 41.3.000.5081-3EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIAFicam os Senhores Acionistas da Companhia Providência Indústria e Comércio (a “Companhia”) convidados na forma do seu Estatuto Social, para se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária a ser realizada no dia 8 de março de 2016, às 10:00 horas, na sede social da Companhia, localizada na BR 376, n.º 16.900, Bairro Barro Preto, São José do Pinhais, Estado do Paraná, e deliberar sobre a seguinte matéria que compõem a ordem do dia: (i) Apreciação e aprovação de reforma e consolidação do Estatuto Social da Companhia, com o objetivo de adaptá-lo à atual condição da Companhia, de Sociedade Anônima de Capital Fechado, com alterações nos artigos 1º, 2º, 5º, 6º, 8º, 12º, 13º, 14º, 15º, 17º, 18º, 19º, 20º, 23º, 24º, 25º e 27º e exclusão dos artigos 11º, 29º, 30º, 31º, 32º, 33º, 34º, 35º, 36º, 37º, 38º, 39º e 40º. Informações gerais: Em conformidade com o artigo 135, § 3º, da Lei 6.404/76 - Lei das Sociedades por Ações e da Instrução CVM n.º 481/09, encontram-se à disposição dos senhores acionistas, desde a presente data, na sede social da Companhia, bem como no sítio eletrônico www.providencia.com.br/ri os documentos pertinentes às deliberações objeto desta Assembleia Geral Extraordinária. Nos termos do artigo 8.º do Estatuto Social da Companhia e do art. 126 da Lei n.º 6.404/76, para tomar parte em tal Assembleia Geral Extraordinária, o acionista deverá depositar na sede da Companhia, com antecedência: (i) comprovante expedido pela instituição financeira depositária das ações escriturais de sua titularidade ou em custódia; e (ii) instrumento de mandato, na hipótese de representação do acionista. Informamos que é de 5% (cinco por cento) o percentual mínimo de participação no capital votante necessário à requisição da adoção do voto múltiplo na forma do disposto no artigo 141 da Lei das Sociedades por Ações, Instrução CVM nº 165/91, alterada pela Instrução CVM nº 282/98. O acionista poderá ser representado na Assembleia Geral por procurador constituído há menos de 1 (um) ano, que seja acionista, administrador da Companhia, advogado ou instituição financeira, cabendo ao administrador de fundos de investimento representar os condôminos. O acionista ou seu representante legal deverá comparecer à Assembleia Geral munido de documentos que comprovem sua identidade. São José dos Pinhais, 19 de fevereiro de 2016. Scott Michael Tracey - Presidente do Conselho de Administração.

3º OFÍCIO DE REGISTRO CIVIL E 15º TABELIONATODE PESSOAS NATURAIS

Município e Comarca de CURITIBA, Estado PARANÁBel. Mônica Maria Guimarães de Macedo Dalla Vecchia

Registradora Designada

Faço saber que pretendem se casar:

1- EDUARDO SERRATTI MOREIRA e TAINA MENEGUESSO.Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei no prazo de 15 (quinze) dias.

CURITIBA, 25 DE FEVEREIRO DE 2016

EDITAL DE PROCLAMAS Cartório Distrital da Barreirinha

SIMONE MARIA MACIEL - TITULAR DESIGNADAAv. Anita Garibaldi ,1250 – Ahú – Fone (41) 3352-3002/3254-8424/3252-3605

Faço saber que pretendem casar-se e apresentarem documentos exigidos pelo artigo 1525, incisos I, III e IV; I, III,IV e V do Código Civil Brasileiro em vigência, os contraentes:

1 - RODRIGO PROCOPIO e CARLA CRISTINA BAILER;2 - JOÃO LUIS SILVEIRA SANT’ANNA e MARJORY INÁCIO PEREIRA;3 - ORLEI MARTINS MACHADO e NATACHA AMABILY DE OLIVEIRA FERREIRA DOS SANTOS;4 - ANTONIO ADALIGIO SERAFINI e CLAUDIA FÁTIMA CASTAMAN;5 - ALEXANDRE CROZETA DE ARAUJO e GISLAINE ORTIZ DOS SANTOS;6 - ALLAN PRUDLIK NAISSER e MARCELLA KIRCHNER HERNANDES;7 - WELLINGTON VINÍCIUS PARIS e ANGELA DE OLIVEIRA ANTUNES.

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei, no prazo de 15 dias. Lavro o presente Edital de Proclamas para ser publicado e afixado em lugar de costume.

CURITIBA, 25 DE FEVEREIRO DE 2016

SÚMULA DE CONCESSÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃOAUTO POSTO LUA AZUL LTDA, CNPJ 09.261.338.0001/71 torna público que recebeu da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba - SMMA a Concessão da Licença de Operação, válida até 31/05/2016 para Comér-cio varejista de combustíveis situada à RUA FRANCISCO DALLALIBERA, N° 1539 - SANTA FELICIDADE - CURITIBA/PR.

SÚMULA DE REQUERIMENTO DE RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃO

A BASTON DO BRASIL PRODUTOS QUÍMICOS LTDA CNPJ: 05.855.974/0001-70 torna público que irá requerer ao IAP, a Renovação da Licença de Operação para FABRICAÇÃO E COMERCIO DE PRODUTOS QUIMICOS LUBRIFICANTES, VETERINÁRIOS, COSMETICOS, TINTAS, SANEANTES ADUBOS E FERTILIZANTES instalada na Avenida das Pal-meiras, n° 1705, Colônia Francesa - Palmeira/PR.

SÚMULA DE RECEBIMENTO DE RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃO

PAULO LEONI COLAÇO TRANSPORTES ME, CNPJ: 04.244.772/0001-20 torna público que recebeu do IAP, a Renovação da Licença de Opera-ção para transporte de produtos perigosos instalada á Rua Infante Dom Henrique, nº 39, Capão Raso, Curitiba/PR, CEP: 81020-630.

SÚMULA DE REQUERIMENTO DE RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃO

PAULO LEONI COLAÇO TRANSPORTES ME, CNPJ: 04.244.772/0001-20 torna público que irá requerer ao IAP, a Renovação da Licença de Ope-ração para transporte de produtos perigosos instalada à Rua Infante Dom Henrique, nº 39, Capão Raso, Curitiba/PR, CEP: 81020-630.

SÚMULA DO PEDIDO DE RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃOAUTO POSTO LUA AZUL LTDA, CNPJ 09.261.338.0001/71 torna público que requereu à Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba - SMMA a Renovação da Licença de Operação, para Comércio varejista de com-bustíveis situada à RUA FRANCISCO DALLALIBERA, N° 1539 - SANTA FELICIDADE - CURITIBA/PR.

J U Í Z O D E D I R E I T O D A S É T I M A V A R A C Í V E L Cartório da 7ª. Vara Cível Drª. Katya de Araújo Carollo - Escrivã Av. Cândido de Abreu, 535 - 4º. Andar Eduardo Mattana Carollo – E. Juramentado Comarca de Curitiba - Estado do Paraná Patrícia Carla Gonçalves - E. JuramentadaEDITAL DE CITAÇÃO DE PAULO HENRIQUE PANZA, COM O PRAZO DE 30 (TRIN-TA) DIAS, NA FORMA ABAIXO:Edital de Citação do Requerido PAULO HENRIQUE PANZA, inscrito no CPF/MF. sob nº. 046.417.549-69, atualmente em lugar incerto, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, contados após o decurso do prazo do edital, pague a importân-cia devida no valor de R$ 1.610,23 (Um mil, seiscentos e dez reais e vinte e três centavos) (04/08/2010), devidamente atualizado, acrescido de juros e correção mon-etária, ou ainda, no mesmo prazo apresente embargos, sob pena de não o fazendo, constituir-se de pleno direito em título executivo judicial, nos termos do disposto no artigo 1102c, do CPC, a Ação MONITÓRIA, sob nº. 0048069-93.2010.8.16.0001, que tramita na 7ª. Vara Cível de Curitiba, pelo sistema Projudi sito na Av. Cândido de Abreu, 535, 4°. Andar, Centro Cívico, movida por LUGENDA PARTICIPAÇÕES LTDA., em síntese, aduz o que segue: “O Requerido fi rmou contrato de prestação de serviços educacionais com o Grupo Educacional Positivo, para cursas Administração de Empresas no ao de 2004, pagando parte das mensalidades com cheque no valor de R$ 559,16 (quinhentos e cinqüenta e nove reais e dezesseis centavos), o qual foi devolvido por insufi ciência de fundos. O Grupo Educacional Positivo cedeu seu crédito para a Requerente. O valor da dívida, na data de ajuizamento da ação em 16/08/2010 totalizada R$ 1.610,23 (um mil, seiscentos e dez reais e vinte e três cen-tavos).” DESPACHO DE SEQUÊNCIA 26.1: “Em vistas as diligências infrutíferas para encontrar pessoalmente o réu, defi ro o pedido de citação por edital. Expeça-se edital com prazo de 30 dias. Curitiba, 12 de agosto de 2015. João Luiz Manassés de Albuquerque Filho -Magistrado”. E para que chegue ao conhecimento de todos e ninguém no futuro alegue ignorância, expedi o presente edital, que será publicado e afi xado no lugar de costume (art. 232, II e III). Curitiba, 02 de fevereiro de 2016. E Eu, (a) (Katya de Araújo Carollo) Escrivã, que o fi z digitar, conferi e subscrevo. SOB MINUTA

CARLA MELISSA MARTINS TRIAJuíza de Direito Substituta Assinado Digitalmente

UP FINANÇAS E NEGÓCIOS S/ACNPJ (MF) Nº 82.016.270/0001-55

NIRE nº 41300078092ATA DA 6ª ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA REALIZADA EM 30/04/2015

Aos trinta dias do mês de abril de dois mil e quinze, às 10:00 horas, na sede social da companhia, localizada na Rua XV de Novembro, nº 297, 3º andar, conj. 301, 302, 303 no Município de Curitiba, Estado do Paraná, reuniram-se em Assembleia Geral Ordiná-ria os acionistas da UP FINANÇAS E NEGÓCIOS S/A (sucessora da C&D – DISTRI-BUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S/A), representando 100% (cem por cento) do capital social com direito a voto, conforme assinaturas apostas no Livro de Presença de Acionistas, estando assim dispensados da convocação através de publi-cação de edital segundo o §4º do artigo 124 da Lei nº 6.404/76. Assumiu a presidência dos trabalhos o Senhor Antonio Peixoto Cherem, brasileiro, separado judicialmente, ad-ministrador de empresas, portador da carteira de identidade RG nº 728.313–SSP/PR e inscrito no CPF/MF sob o nº 171.623.869-20, residente e domiciliado na Rua Visconde do Rio Branco, nº 1.541, Apartamento nº 172-B, Bairro Centro, na cidade de Curitiba, Estado do Paraná, Diretor Geral da companhia, que convidou a mim, Vilson ronAld ri-bAs deConto, brasileiro, casado pelo regime da comunhão universal de bens, economis-ta, portador da carteira de identidade RG nº 285.061–SSP/PR e inscrito no CPF/MF sob o nº 002.034.679-49, residente e domiciliado na Rua Nicola Pelanda, nº 211, Curitiba, Paraná, para secretariá-lo. Assim, após composta a mesa, foram iniciados os trabalhos. ORDEM DO DIA: I - Análise e deliberação das Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social encerrado de 31 de dezembro de 2014, acompanhados das No-tas Explicativas e do Parecer dos Auditores Externos Independentes; e II – Deliberar sobre a destinação do resultado do exercício. Em ato contínuo o Senhor Presidente submeteu á apreciação o assuntos constantes da Ordem do Dia, sendo deliberado EM ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA: item I – Foram aprovadas, por unanimidade, as demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 constituídas do Balanço Patrimonial, da Demonstração do Resultado do Exercício, da Demonstração do Fluxo de Caixa e da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, acompanhados das Notas Explicativas e do Parecer dos Auditores Externos Independentes, publicados no dia 31 de Março de 2015, no Jornal Indústria e Comércio (PR), na página B1, e no Diário Oficial do Estado do Paraná, na página 76. Em aten-dimento ao item II da Ordem do Dia, o Senhor Presidente declarou que o exercício de 2014 encerrou com prejuízo de R$ 288.221,69 (duzentos e oitenta e oito mil, duzentos e vinte e um reais e sessenta e nove centavos), e propôs que esse valor seja mantido em conta de Lucros e Prejuízos Acumulados. Submetida a proposta à apreciação dos acionistas presentes, a destinação foi aprovada por unanimidade de votos. Item II – Em seguida, o Senhor Presidente deixou livre a palavra e como ninguém se manifestou, agradeceu a presença dos senhores acionistas e deu por encerrada a Assembleia Ge-ral Ordinária, da qual, para constar, eu, Vilson Ronald Ribas Deconto, lavrei a presente Ata, que depois de lida e achada conforme, foi aprovada e assinada pelos membros da mesa e pelos acionistas. Curitiba (PR), 30 de abril de 2015. Ass: Antonio Peixoto Che-rem – Presidente e Acionista e Vilson Ronald Ribas Deconto – Secretário e Acionista. CERTIDÃO: Certificamos para os devidos fins e efeitos, que a presente é cópia fiel e autêntica da original lavrada no livro de Atas das Assembléias Gerais. Aprovada pela Junta Comercial do Estado do Paraná, em 22/02/2016, sob o nº 20160785944.

Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado do ParanáEdital de Convocação

Assembleia Geral Extraordinária O Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farma-cêuticos do Estado do Paraná, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, pelo presente Edital, faz saber que no dia 03 de março de 2016, às 15:30 horas em primeira convocação, e às 16:30 horas em segunda convocação, com término previsto para as 18:00 horas, na sede da Entidade, sito a Rua Vicente Macha-do, nº 320, conjs. 101/102, em Curitiba, Paraná, será realizada ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, para a deliberação da seguinte Ordem do Dia:a) Discussão da pauta de reivindicações apresentada pelo Sindicato dos Farma-cêuticos do Estado do Paraná, para efeito de celebração de instrumento norma-tivo - Convenção Coletiva de Trabalho – referente a data base março de 2016.b) Discussão da contra pauta a ser apresentada pelo Sindicato do Comércio Vare-jista de Produtos Farmacêuticos do Estado do Paraná ao Sindicato dos Farma-cêuticos do Estado do Paraná, para efeito de celebração de instrumento normati-vo - Convenção Coletiva de Trabalho – referente a data base março de 2016.c) Na ocasião também será deliberada a possibilidade da categoria econômica concordar com o ajuizamento de Dissídio Coletivo, caso a negociação reste frus-trada.d) Demais assuntos pertinentes a negociação coletiva referente a data base março de 2016 que venham a surgir no decorrer da Assembleia.Ficam desde já informados que a Assembleia funcionará, em segunda convoca-ção, com qualquer número de associados presentes.

Curitiba, 26 de fevereiro de 2016.(a) Edenir Zandoná Júnior

Presidente

4º Serviço de Registro Civil de Pessoas Naturais e 16º Ser-viço Notarial da Comarca de Curitiba/PR.

ADILSON TABORDA - TitularRua Voluntários da Pátria, 233, loja 06, Centro – Curitiba-PR

fone: 3233-2444Faço saber que pretendem casar-se:01 - CELSO RINJI TAKAHASHI E EDSON DE LARA;02 - RAFAEL ALEXANDRE SOARES BARBOSA E ANDRESSA VEIGA;03 - MARCELO RIBAS KUBRUSLY SILVA E FABIANA FERREIRA PESSÔA;04 - PAULO HENRIQUE RODRIGUES DE SOUZA E CÁSSIA RENATA FREITAS BASTOS DA COSTA;05 - ENRICO VIEIRA MARINI E LUCIANA PIASECKI;06 - MARIO FILIPE DA LUZ GUIMARÃES E BARBARA JOVER GRAVINA;07 - ARNALDO ANTONIO SENEGAGLIA NETO E CRISLEINE MARY NAKAGAWA;08 - FELIPE LEITE DA SILVA E ADRIELI PAULA GUEDES;09 - WILLIAN GANZERT LOPES E THAIS DE CASSIA PADILHA RAMOS;10 - MARCIO JOSE BRAND E ALESSANDRA TEIXEIRA;11 - PEDRO GABRIEL LORENCETTI E FABIANE BARBERO KLEM.Se alguém souber de algum impedimento oponha-o na forma da lei, no prazo de quinze (15) dias. Este será afixado no lugar de costume e publicado na imprensa local.

Curitiba, 25 de fevereiro de 2016.Adilson Taborda

Registrador Civil e Notário.

CARTÓRIO DE SANTA FELICIDADEIRIO DAS CHAGAS LIMA – OFICIAL

Av. Manoel Ribas, 6031 - Fone (41) 3372-1671 – CEP 82020-000 – CURITIBA – PARANÁEDITAL DE PROCLAMAS

Faço saber que pretendem se casar: 1 - DIEGO RAFAEL MACHADO com PRISCILA KARIN DE SOUZA;2 - GIOVANI BITENCOURT STRAPASSÃO com CRISTIANE MARIA DRULLA;3 - RENATO REZENDE YOUNG BLOOD com CAROLINE GARBUIO;4 - RODRIGO AZEVEDO DE OLIVEIRA com CRISTIANE SILVEIRA CESAR.Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei, no prazo de 15 (quinze) dias.

Curitiba, 25 de fevereiro de 2016 IRIO DA CHAGAS LIMA

Oficial

Page 6: Diário Indústria&Comércio - 26 de fevereiro de 2016

Curitiba, sexta-feira a domingo, 26 a 28 de fevereiro de 2016 | A6publicidade legal Diário Indústria&Comércio

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES ÀDD. DIRETORIA DAUPOFA – UNIÃO PREVIDENCIALCURITIBA – PRRELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASExaminamos as demonstrações financeiras individuais da UPOFA - UNIÃO PREVIDENCIAL, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeirasA administração da UPOFA - UNIÃO PREVIDENCIAL é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos Auditores IndependentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidências a respeito dos valores, do relatório do atuário responsável pelos cálculos das provisões técnicas e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da UPOFA - UNIÃO PREVIDENCIAL para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da UPOFA - UNIÃO PREVIDENCIAL. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas, quando lidas em conjunto com as notas explicativas que as acompanham, apresentam adequadamente, em seus aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da UPOFA – UNIÃO PREVIDENCIAL em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP.ÊnfaseAs demonstrações financeiras mencionadas no primeiro parágrafo foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, relativas às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP aplicáveis a uma entidade em continuidade normal dos negócios, que pressupõem a realização de ativos, bem como a liquidação das obrigações no curso normal das operações. A entidade vem, ao longo dos últimos exercícios acumulando déficits. A continuidade normal das operações da entidade está relacionada à obtenção de um nível de superávit que produza o suficiente e necessário capital de giro ou novos recursos por parte dos participantes ou realização dos ativos destinados à venda. Conforme descrito na nota explicativa nº 14, a UPOFA possui um plano de recuperabilidade, onde constam as seguintes providências: a) solicitação junto à SUSEP de autorização para comercializar um plano de pecúlio por morte; b) concessão de Assistência Financeira a participantes com planos cuja base técnica seja Regime de Repartição Simples; c) os recursos financeiros virão da venda de 04 (quatro) vagas de garagem situadas na cidade do Rio de Janeiro e não vinculadas às Reservas Técnicas; e d) formação de uma pequena equipe de vendas para distribuição do Plano de Benefício e da Assistência Financeira. A UPOFA – UNIÃO PREVIDENCIAL considera que não há expectativa de descontinuidade das atividades operacionais. Nossa opinião não contém modificação em função deste assunto.

Curitiba, 24 de fevereiro de 2016.UHY MOREIRA - AUDITORES

CRC RS 3717 S PRJORGE LUIZ M. CEREJA

Contador CRC RS 43679 S PRCNAI N° 539

Sócio - Responsável TécnicoELIANE TÂNIA RESMINI

Contadora CRC RS 59765 S PRCNAI N° 1126

Auditora

PARECER DA AUDITORIA ATUARIAL INDEPENDENTEAos Administradores daUPOFA- UNIÃO PREVIDENCIALExaminamos as provisões técnicas registradas nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, da solvência e dos limites de retenção da UPOFA- UNIÃO PREVIDENCIAL , em 31 de dezembro de 2015, elaboradas sob a responsabilidade de sua Administração em conformidade com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária-IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados-SUSEP.Responsabilidade da AdministraçãoA Administração da UPOFA- UNIÃO PREVIDENCIAL é responsável pelas provisões técnicas, registrados nas demonstrações financeiras e pelos demonstrativos do capital mínimo, da solvência e dos limites de retenção elaborados de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária-IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados-SUSEP, e pelos controles internos que ela determinou serem necessários para permitir a sua elaboração livre de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade da Auditoria Atuarial independenteNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre as provisões técnicas registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, da solvência e dos limites de retenção com base em nossa auditoria atuarial, conduzida de acordo com os princípios atuariais emitidos pelo Instituto Brasileiro de Atuária-IBA. Estes princípios atuariais requerem que a auditoria atuarial seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as provisões técnicas registradas nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção estão livres de distorção relevante.Uma auditoria atuarial envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores das provisões técnicas registradas nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, da solvência e dos limites de retenção. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do atuário, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante independentemente

UPOFA – UNIÃO PREVIDENCIALCNPJ (MF) 76.678.101/0001-88

SEDE: Rua Emiliano Perneta, 10 - 9° andar – Curitiba – PR – Fone (41) 3224-6734

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOCumprindo determinações legais e estatutárias, apresentamos aos Senhores Conselheiros, às autoridades competentes, aos nossos participantes e ao público em geral as Demonstrações Financeiras e o Relatório dos Auditores Independentes, relativos ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015, comparativas ao balanço patrimonial de 31 de dezembro de 2014, para as demais demonstrações financeiras.As Demonstrações Financeiras foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados 0 SUSEP, incluindo as normas expedidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP, acompanhadas das respectivas Notas Explicativas e do Relatório dos Auditores Independentes,

tendo por base a Circular SUSEP nº. 517, de 30 de julho de 2015.Para o exercício de 2016, daremos continuidade ao aprimoramento do sistema de controles internos, incluindo a área de Tecnologia da Informação, bem como a redução de custos e a manutenção e ampliação do quadro de participantes, visando o restabelecimento econômico e financeiro da UPOFA.A UPOFA declara que possui capacidade financeira e intenção de manter até o vencimento os títulos e valores mobiliários classificados nesta categoria.A Administração

BALANÇO PATRIMONIAL DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014 - (Em R$1)ATIVO (R$ 1) Nota 31/12/2015 31/12/2014CIRCULANTE 996.478 1.440.717DISPONÍVEL 11.231 144.002 Caixa e Bancos “2.f” 11.231 144.002APLICAÇÕES 10.309 53.418Cotas de Fundos de Investimentos “2.b “e “3” 10.309 53.418CRÉDITOS DAS OPERAÇÕES COM PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 42.293 30.191 Valores a. Receber “2.f” 42.293 30.191TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER 931.157 1.206.729 Assistência Financeira a Participantes “2.c” e “4” 931.157 1.206.729DESPESAS ANTECIPADAS “2.f” 1.488 6.377ATIVO NÃO CIRCULANTE 782.231 1.664.653REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 683.016 1.561.644APLICAÇÕES 258.648 228.187 Títulos de Renda Fixa - Públicos “2.b” e “3” 258.648 228.187TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER 424.369 1.333.457 Assistência Financeira a Participantes “2.c” e “4” 424.369 1.333.457INVESTIMENTOS 40.712 41.544 Imóveis Destinados à Renda - Urbanos “2.f” 55.200 55.200 (-) Depreciação (14.488) (13.656)IMOBILIZADO “2.d” e “5” 58.316 61.167 Imóveis 76.284 76.284 Bens Móveis 107.961 105.956 (-) Depreciação Imobiliária (43.534) (41.043) (-) Depreciação - Outras (82.395) (80.030)INTANGÍVEL “2.f” 186 298Outros Intangíveis 1.689 1.689(- ) Amortização (1.503) (1.391)TOTAL DO ATIVO 1.778.709 3.105.370

PASSIVO (R$ 1) Nota 31/12/2015 31/12/2014CIRCULANTE 256.923 193.482 CONTAS A PAGAR “2.f” 52.379 34.080 Obrigações a. Pagar 625 - Impostos e Encargos Sociais a Recolher 2.509 1.927 Encargos Trabalhistas 32.969 20.223 Impostos e Contribuições 4.270 3.112 Outras Contas a Pagar 12.006 8.818 PROVISÕES TÉCNICAS - PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR “2.e” e “6” 204.544 159.402 PLANOS BLOQUEADOS 11.778 1.755 Provisão de Prêmios não Ganhos 9.142 90 Provisão de Sinistros a Liquidar - 127 Provisão de Sinistros Ocorridos mas não Avisados 2.502 1.370 Outras Provisões 134 168 PLANOS NÃO BLOQUEADOS 192.766 157.647 Provisão Matemática de Benefícios a Conceder 157.198 107.506 Provisão de Sinistros a Liquidar - Administrativos 14.592 10.910 Provisão de Sinistros Ocorridos mas não Avisados 20.058 37.713 Outras Provisões 918 1.518 PATRIMÔNIO SOCIAL DE ENTIDADES PREV. COMPL. SEM FINS LUCRATIVOS “8” 1.521.786 2.911.888 Patrimônio Social 2.656.052 4.149.449 Reservas de Reavaliação 36.369 37.477 Reservas de Retenção de Superávit 218.359 218.359 Superávits/Déficits do Acumulado (1.388.994 (1.493.397)

TOTAL DO PASSIVO 1.778.709 3.105.370

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E DEZEMBRO DE 2014 - (Em R$1)

(EM R$ 1) PERÍODO 31/12/2015 31/12/2014 Nota(+) CONTRIBUIÇÕES PARA COBERTURA DE RISCOS 431.281 421.675 Receita de Contrib – Planos Bloqueados 3.856 4.268 Planos de Pecúlio – Repartição Simples 3.856 4.268 Receita de Contrib. Planos Não Bloqueados 427.425 417.407 Planos de Pecúlio - Capitalização 427.596 420.322 Restituições – Planos de Riscos (171) (2.915)(+/-) VARIAÇÕES DAS PROVISÕES TÉCNICAS (45.708) 2.988 (=) PRÊMIOS GANHOS 385.573 424.663 (-) SINISTROS OCORRIDOS (106.875) (214.433 Despesas com Benefícios (123.397) (209.393) Variação de Provisão de Eventos Ocorridos mas não avisados 16.522 (5.040)(-) CUSTOS DE AQUISIÇÃO “10” (89.144) (123.281) (+/-) OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS (182.201) (7.697) (-) DESPESAS ADMINISTRATIVAS “10” (1.404.369) (1.139.888) (-) DESPESAS COM TRIBUTOS “10” (117.020) (120.374) (+/-) RESULTADO FINANCEIRO “10” 128.519 (312.466) Receitas Financeiras “10” 516.477 753.180 Despesas Financeiras “10” (387.958) (1.065.646) (+/-) RESULTADO PATRIMONIAL (3.477) (3.313)Despesas patrimoniais (3.477) (3.313) (=) RESULTADO OPERACIONAL (1.388.994) (1.496.789)GANHOS E PERDAS COM ATIVOS NÃO CORRENTES - 3.392 DÉFICIT DO EXERCÍCIO (1.388.994) (1.493.397)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 –

PELO MÉTODO DIRETO - (Em R$1)ATIVIDADES OPERACIONAIS 31/12/15 31/12/14 Recebimentos de prêmios de seguro, contribuições de previdência e taxas de gestão e outras 1.604.474 1.538.200 Pagamentos de sinistros, benefícios, resgates e comissões (197.218) (393.788) Pagamentos de despesas e obrigações (1.572.903) (1.137.895) Outros pagamentos operacionais (3.753) (42.881) Recebimentos de Juros e Dividendos 529.125 1.103.302 Caixa Gerado/(Consumido) pelas Operações 359.725 1.266.938 Impostos e Contribuições pagos: (102.533) (125.958) Juros Pagos (387.958) (1.065.646) Caixa Líquido Consumido nas Atividades Operacionais (130.766) 75.334 ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Compra do Ativo Imobilizado (2.005) (499)Caixa Líquido Consumido nas Atividades de Investimento (2.005) (499) Redução Líquida de Caixa e Equivalentes de Caixa (132.771) 74.835Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Exercício 144.002 69.167Caixa e Equivalentes de Caixa no Final do Exercício 11.231 144.002 AUMENTO (DIMINUIÇÃO) NAS APLICAÇÕES FINANCEIRAS - RECURSOS LIVRES (12.648) (550.122)

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO NOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 - (Em R$1)

(EM R$ 1) PATRIMÔNIO RESERVAS DE RESERVAS DE SUPERÁVIT/DÉFICIT TOTAL SOCIAL REAVALIAÇÃO RETENÇÃO DE DO EXERCÍCIO SUPERÁVITS Saldos em 01 de janeiro de 2014 5.559.738 38.584 218.359 (1.370.997) 4.445.684 Ajustes de Exercícios Anteriores (39.292) (39.292)Transferência do Déficit Acumulado para Patrimônio Social (1.370.997) 1.370.997 - Realização Reserva - (1.107) - - (1.107)Déficit do Período (1.493.397) (1.493.397)Saldos em 31 de dezembro de 2014 4.149.449 37.477 218.359 (1.493.397) 2.911.888 Saldos em 01 de janeiro de 2015 4.149.449 37.477 218.359 (1.493.397) 2.911.888 Transferência do Déficit Acumulado para Patrimônio Social (1.493.397) 1.493.397 - Realização Reserva (1.108) - (1.108)Déficit do Exercício (1.388.994) (1.388.994)SALDO FINAL EM 31.12.2015 2.656.052 36.369 218.359 (1.388.994) 1.521.786

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E DE 2014 - (Em R$1)

1. CONTEXTO OPERACIONALA UPOFA – União Previdencial é uma Entidade Aberta de Previdência Complementar, consti-tuída sob a forma de sociedade civil, sem fins lucrativos, e está autorizada a operar com Planos de Pecúlio de Previdência Complementar Aberta e concessão de assistência financeira aos seus participantes nas regiões do Paraná e Rio de Janeiro. Os critérios de gerenciamento de riscos são aplicados através de programa específico, com a garantia de consignação em órgãos conveniados, Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e Comando do Exército, através da Secretaria de Economia e Finanças, dentre outros.2. POLÍTICAS CONTÁBEIS SIGNIFICATIVASa. Base de PreparaçãoAs demonstrações financeiras estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira, adotando e incorporando as alterações promovidas pela Lei nº. 11.638/07 e Lei nº. 11.941/09, Circular SUSEP nº. 517 de 30 de julho de 2015, além das Normas e Instruções do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP e da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP. As demonstrações financeiras estão de acordo com o Plano de Contas das Entidades Abertas de Previdência Complementar. Os itens incluídos nas informações da entidade são mensurados usando a moeda do ambiente econômico em que atua. As demons-trações financeiras são apresentadas em reais (R$), que é a moeda funcional da Entidade.b. Títulos e Valores. MobiliáriosA Entidade classificou as suas aplicações financeiras, detalhadas na nota “3”, nas seguintes categorias:b.1. Títulos para Negociação;b,2, Títulos Mantidos até o Vencimento.O valor de mercado dos Títulos e Valores Mobiliários foi calculado da seguinte forma:b.1. Cotas de Fundos de Investimentos: valor das Cotas divulgado na data do balanço. O valor decorrente da oscilação das cotas foi registrado no resultado do exercício.b.2. Títulos de Renda Fixa – Públicos: com base no preço unitário da Letra Financeira do Tesouro, divulgado pelo Banco custodiante, Banco do Brasil S/A. Os rendimentos decorrentes da valorização das Letras Financeiras foram registrados no resultado do exercício. A entidade possui 35 Letras Financeiras do Tesouro, valendo R$ 258.648 em 31 de dezembro de 2015. As aplicações financeiras estão distribuídas conforme quadro detalhado na nota “3”, Estes títulos e valores mobiliários são garantidores das Provisões Técnicas e estão custodiados em instituição financeira autorizada pela SUSEP. c. Assistência Financeira a ParticipantesEstá demonstrada pela Assistência Financeira concedida, líquida da Provisão para Riscos Sobre Assistência Financeira e dos juros e encargos prefixados, ajustados de acordo com os prazos contratuais.A Provisão Para Riscos Sobre Assistência Financeira é constituída em montante julgado suficiente para absorver eventuais perdas nos recebimentos dos créditos. Nas datas dos balanços não foram identificadas potenciais perdas a serem provisionadas. Os créditos considerados não realizáveis foram baixados diretamente nas contas dos recebíveis.Perdas já consumadas originadas em períodos anteriores foram baixadas em junho de 2015, no montante de R$ 259.914.d. Imobilizado:O imobilizado, exceto terrenos, é contabilizado ao custo de aquisição, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995. Os valores de contabilização dos ativos têm o seu valor recuperável testado, no mínimo, anualmente, caso haja indicadores de perda de valor.Os terrenos e edificações da Entidade estão registrados a valor de mercado, em função da reavaliação contabilizada em 30 de setembro de 1998. As adições a partir de 01 de janeiro de 1996 estão registradas ao custo de aquisição. As depreciações são calculadas com base na vida útil e utilização dos bens (NBC TG 27(R3)).A Administração da UPOFA entende não haver indicativo de que o valor contábil dos bens adquiridos exceda o seu valor recuperável e que, portanto, não há riscos de impairment.e. Provisões Técnicas, Nota Atuarial e Teste de Adequação do Passivo (TAP)De acordo com o estabelecido na circular SUSEP nº. 517 de 30 de julho de 2015 para estimativa de mortalidade foi utilizada a tábua de mortalidade BR-EMS e o fluxo de caixa foi descontado a valor presente pela taxa livre de risco divulgada pela SUSEP, sendo verificado pelos resultados obtidos que as provisões constituídas pela UPOFA - União Previdencial estão levemente insufi-cientes para cobrir compromissos futuros na data base analisada, sendo necessário um ajuste na provisão de IBNR. A análise de sensibilidade foi apurada em função das provisões e no Teste de Adequação do Passivo – TAP, levando-se em consideração as alterações das seguintes premissas, tábua de mortalidade AT 83 e AT 2000, Estrutura a Termo da Taxa de Juros ETTJ - SUSEP, considerando-se os mesmos períodos analisados, e rotatividade com variação de 5% (cinco por cento) para taxa de exoneração.f. Demais Ativos e PassivosRegistrados por seus valores de realização ou de liquidação, acrescidos, quando aplicável, dos rendimentos ou encargos incidentes calculados até as datas dos balanços.g. Apuração do ResultadoAs receitas e despesas foram reconhecidas pelo regime de competência.3. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

31/12/2015 31/12/2014

Curto PrazoCusto

R$Mercado

R$ % Custo R$

Mercado R$ % Parâmetros

Utilizados1 - PARA NEGOCIAÇÃO

Cotas Fundo de Investimento

10.309 10.309

4

53.418

53.418

19 CETIP

2 - MANTIDOS ATÉ O VENCIMENTOLetras Financeiras Tesouro Nacional

258.648

258.648

96

228.187

228.187

81 SELIC

Total

268.957

268.957 100

281.605

281.605

100

4. ASSISTÊNCIA FINANCEIRA A PARTICIPANTESAtivo Circulante 31/12/2015 31/12/2014

931.157 1.206.729 Garantia de Averbação 1.001.363 1.513.879 (-) Receitas a Apropriar (70.206) (303.804)(-) Redução ao Valor Recuperável - (3.346)

Ativo Não Circulante 424.369 1.333.457

Garantia de Averbação 782.469 2.047.042 (-) Receitas a Apropriar (358.100) (709.233)(-) Redução ao Valor Recuperável - (4.352)5. IMOBILIZADO/ INTANGÍVELO Imobilizado é composto de:

Imobilizado Custo Depreciação Valor LíquidoDez/2015 Dez/2014

ImóveisTerrenos 19.528 - 19.528 19.528 Edificações 56.756 (43.534) 13.222 15.714

Total Imóveis 76.284 (43.534) 32.750 35.242 Móveis

Equipamentos 62.330 (56.845) 5.485 6.489 Móveis, Máquinas e Utensílios. 45.631 (25.550) 20.081 19.436

Total Móveis 107.961 (82.395) 25.566 25.925 Total Geral 184.245 (125.929) 58.316 61.167 Movimentação do exercício de 2015:Imobilizado Valor Líquido Aquisições Depreciação Valor Líquido

31/12/2014 31/12/2015Imóveis

Terrenos 19.528 - - 19.528 Edificações 15.714 - (2.492) 13.222

Total Imóveis 35.242 - (2.492) 32.750 Móveis

Equipamentos 6.489 784 (1.788) 5.485 Móveis, Máquinas

e Utensílios. 19.436 1.221 (576) 20.081 Total Móveis 25.925 2.005 (2.364) 25.566 Total Geral 61.167 2.005 (4.856) 58.316

INTANGÍVEL

Intangível Custo Amortização Valor Líquido dez/15 dez/14

Pacote Office 1.689 (1.503) 186 298Total 1.689 (1.503) 186 298 Valor Líquido Aquisições Amortização Valor Líquido

31/12/2014 31/12/2015Pacote Office 298 - (112) 186

Total 298 - (112) 186

6. PROVISÕES TÉCNICAS

PROVISÕES TÉCNICASSaldo de

31/12/2013 Adições Reduções Atualização Monetária

Saldo de 31/12/2014

PLANO BLOQUEADO - PECÚ-LIO REPARTIÇÃO SIMPLESProvisão de Prêmios Não Ganhos 94 5 (9) - 90Provisão de Sinistros a Liquidar 119 - - 8 127Provisão de Sinistros Ocorri-dos mas Não Avisados - IBNR 773 1.001 (404) - 1.370Provisão para Despesas Administrativas 135 87 (54) - 168Outras Provisões 59.158 54 (59.212) - -Total 60.279 1.147 (59.679) 8 1.755PLANO NÃO BLOQUEADO PECÚLIO - CAPITALIZAÇÃOProvisão Matemática de Benefícios a Conceder 113.537 2.634 (5.865)

(2.800) 107.506

Provisão de Sinistros a Liqui-dar - Administrativos 10.210 28.754 (28.754) 700 10.910Provisão de Sinistros Ocorri-dos mas Não Avisados - IBNR 33.270 17.511 (13.068) - 37.713Provisão para Despesas Administrativas 1.360 662 (504) - 1.518Total 158.377 49.561 (48.191) (2.100) 157.647Total Geral 218.656 50.708 (107.870) (2.092) 159.402

PROVISÕES TÉCNICASSaldo de

31/12/2014 Adições Reduções Atualização Monetária

Saldo em 31/12/2015

PLANO BLOQUEADO - PECÚLIO REPARTIÇÃO SIMPLESProvisão de Prêmios Não Ganhos 90 9.115 (63) 9.142Provisão de Sinistros a Liquidar 127 (127) -Provisão de Sinistros Ocorridos mas Não Avisados - IBNR 1.370 2.040 (908) 2.502Provisão para Despesas Admi-nistrativas 168

118

(152) 134

Total 1.755 11.273 (1.123) (127) 11.778PLANO NÃO BLOQUEADO PECÚLIO - CAPITALIZA-ÇÃO - Provisão Matemática de Benefí-cios a Conceder 107.506

95.637

(58.730) 12.785 157.198

Provisão de Sinistros a Liquidar - Administrativos 10.910

56.944

(54.443) 1.181 14.592

Provisão de Sinistros Ocorridos mas Não Avisados - IBNR 37.713

6.050

(23.705) 20.058

Provisão para Despesas Admi-nistrativas 1.518 603 (1.203) 918Total 157.647 159.234 (138.081) 13.966 192.766Total Geral 159.402 161.656 (139.195) 13.839 204.544. As Provisões Técnicas são calculadas por profissional habilitado contratado pela Entidade, Sr. Luiz Fernando Antunes de Moura (MIBA nº 585).7. CONTINGÊNCIAS PASSIVAS – CÍVEISAs demandas judiciais e administrativas perante tribunais e órgãos governamentais são decorrentes do curso normal das operações e envolvem aspectos cíveis, trabalhistas e fiscais. Os processos judiciais são acompanhados por escritórios contratados.A Administração, com base em informações da gerência jurídica, em análise de demandas judi-ciais e, quanto às ações trabalhistas, na experiência passada em relação às quantias reivindicadas, constitui provisão para cobrir as perdas estimadas com as ações em curso, de acordo com o seguinte tratamento contábil:- Risco Provável – são constituídas provisões no valor atualizado da causa.- Risco Possível – não é contabilizada provisão, apenas são mencionados os respectivos montantes em notas explicativas.Em relação aos processos judiciais, as chances de perda foram consideradas como “possíveis” pela Entidade, conforme relatório de processos, no valor de R$ 936 Não foram identificadas perdas consideradas prováveis pela Administração e por seus assessores jurídicos.8. PATRIMÔNIO LÍQUIDOA Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido referente ao exercício de 2015 foi apre-sentada conforme a Circular SUSEP 517, anexo VI – Modelo de Publicação para Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido das Entidades sem Fins Lucrativos.Reservas de Reavaliação - A Entidade, tendo em vista o CPC 13 e a Circular SUSEP 517 de 30 de julho de 2015, optou por manter a Reserva de Reavaliação até a sua efetiva realização.9. PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADOA RESOLUÇÃO CNSP Nº 300, de 16 de dezembro 2013, institui regras e procedimentos para o cálculo do Patrimônio Líquido Ajustado (PLA) exigido para Entidades Abertas de Previdência Complementar. O PLA será utilizado para verificação da suficiência de capital mínimo reque-rido, para cobertura de margem de solvência e para apuração de limite de retenção, conforme normativos específicos vigentes. Diante do modelo de capital previsto legalmente e requerido das EAPC’s, a Entidade mantém seus níveis bem superiores aos requerimentos mínimos regulatórios. A informação abaixo demonstra o grau de suficiência, comparando os valores do Patrimônio Líquido Ajustado da data base de 31 de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014, calculados conforme as determinações legais.

DESCRIÇÃO 31/12/15 31/12/14Patrimônio Líquido 1.521.786 2.911.888Despesas antecipadas não relacionadas a resseguro (1.488) (6.377)Ativos Intangíveis (186) (298)Patrimônio Líquido Ajustado - PLA 1.520.112 2.905.213

10. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADODetalhamos as rubricas das Demonstrações do Resultado:

Demonstração do Resultado 31/12/2015 31/12/2014Despesas AdministrativasPessoal e Encargos (232.109) (220.188)Serviços de Terceiros (766.358) (515.849)Localização e Funcionamento (291.663) (291.239)Publicidade e Publicações (11.060) (8.008)Donativos e Contribuições (98.628) (97.133)Outras (4.551) (7.471)Total Geral (1.404.369) (1.139.888)Com Tributos (117.020) (120.374)Custos de Aquisição Despesas de Cobrança (18.451) (21.591)Outros Custos de Aquisição (70.693) (101.690)Total Geral (89.144) (123.281)Despesas Financeiras Provisões Técnicas (13.944) 1.633 Desp. c/ Comissão de Assistência Financeira a Participantes (374.014) (1.067.279)Total Geral (387.958) (1.065.646)Receitas Financeiras Renda Fixa 38.375 60.901 Assistência Financeira a Participantes 478.102 692.279 Total Geral 516.477 753.180 11. CONCILIAÇÃO DA DFC – MÉTODO DIRETO

CONCILIAÇÃO DA DFC - (VALORES EXPRESSOS EM R$ 1Exercícios Findos em

31/12/2015 31/12/2014ATIVIDADES OPERACIONAISDéficit do exercício (1.388.994) (1.493.397)Ajustes para: 18.447 516.647 Depreciações e amortizações 5.799 5.816 Receitas com juros 12.648 550.123 Ajustes exercícios anteriores - (39.292)

Variação nas contas patrimoniais 1.239.782 1.052.084 Ativos financeiros 1.184.660 1.114.849 Créditos das operações de previdência complementar (12.102) 1.867 Despesas antecipadas 4.889 (2.769)Impostos e contribuições 15.111 (5.585)Outras contas a pagar 3.188 4.082 Provisões técnicas - previdência complementar 45.142 (59.253)Outros passivos (1.107) (1.107)Caixa Líquido Gerado (Consumido) nas Atividades Operacionais (130.766) 75.334

12. ANÁLISE DE SENSIBILIDADEEm atendimento a Circular SUSEP n° 517/2015, para o teste de sensibilidade foram adotados a redução da taxa de juros em 5%, além da variação da tábua de mortalidade para a AT-83 e AT-2000, alterando a probabilidade de morte.Através dos cenários observados, foi constatado que o plano de pecúlio vitalício (plano bloqueado) encontra-se insuficiente, sendo necessária a constituição da Provisão de Sinistros Ocorridos Mas Não Avisados de IBNR no valor de R$ -401,58, conforme pode ser verificado no quadro abaixo:PECÚLIO VITALÍCIO

Variação Teste PBAC Teste IBNRBasal 5.600,89 401,58

Taxa de Juros 5.787,54 387,62Aumento da probabilidade de morte 4.867,36 401,58Redução da probabilidade de morte 5.306,92 401,58

PECÚLIO TEMPORÁRIOVariação Teste de PPNG Teste IBNR

Basal 139.437,27 26.344,50Taxa de Juros 139.526,08 26.340,86

Aumento da probabilidade de morte 138.804,23 26.346,97Redução da probabilidade de morte 139.923,24 26.346,97

13. EVENTOS RELEVANTES/SUBSEQUENTESEm 27 de agosto de 2015 a UPOFA – União Previdencial realizou complemento de valores garantidores das Provisões Técnicas, no montante de R$ 20.289, consolidados em Instituição Financeira autorizada pela SUSEP, que estavam insuficientes em 30 de junho de 2015, no montante de R$ 10.555.A UPOFA – União Previdencial avaliou os Eventos Subsequentes até 24 de fevereiro de 2016, que é a data da Aprovação das Demonstrações Financeiras pela Diretoria da empresa, e não identificou fato ou evento subsequente material que mereça ser relatado.14. CONTINUIDADEA UPOFA – União Previdencial possui um plano de recuperabilidade, onde constam as seguintes providências:a. Solicitação junto à SUSEP de autorização para comercializar um plano de pecúlio por morte;b. Concessão de Assistência Financeira a participantes com planos cuja base técnica seja Regime de Repartição Simples;c. Os recursos financeiros virão da venda de 04 (quatro) vagas de garagem situadas na cidade do Rio de Janeiro e não vinculadas às Reservas Técnicas; ed. Formação de uma pequena equipe de vendas para distribuição do Plano de Benefício e da Assistência Financeira. A UPOFA – União Previdencial considera que não há expectativa de descontinuidade das atividades operacionais.

Curitiba, 31 de dezembro de 2015. Maria Thereza Lamoglia Dias Paulo de Aguiar Diretora Diretor Luiz Fernando Antunes de Moura Luciana Acosta Torres Atuário Contadora MIBA – 585 CRCPR 067511

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE NOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 - (Em R$1) 31/12/2015 31/12/2014Déficit do Exercício (1.388.994) (1.493.397)Realização de Reservas de Reavaliação (1.108) (1.107)Ajustes de Exercícios Anteriores - (39.292)Déficit Abrangente do Exercício (1.390.102) (1.533.796)

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

se causada por fraude ou erro. Nessas avaliações de risco, o atuário considera os controles internos relevantes para o cálculo e elaboração das provisões técnicas registradas nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, da solvência e dos limites de retenção da UPOFA- UNIÃO PREVIDENCIAL para planejar procedimentos de auditoria atuarial que são apropriados nas circunstancias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a efetividade desses controles internos da UPOFA- UNIÃO PREVIDENCIAL.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião de auditoria atuarial.OpiniãoEm nossa opinião, as provisões técnicas registradas nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, da solvência e dos limites de retenção da UPOFA- UNIÃO PREVIDENCIAL em 31 de dezembro de 2015 foram elaborados, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as normas e orientações emitidas pelos órgãos reguladores e pelo Instituto Brasileiro de Atuária-IBA.Outros assuntosNo contexto de nossas responsabilidades acima, descritas, considerando a avaliação de riscos de distorção relevante nos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo, também aplicamos selecionados procedimentos de auditoria sobre as bases de dados fornecidas pela UPOFA- UNIÃO PREVIDENCIAL e utilizadas em nossa auditoria atuarial, com base em testes aplicados sobre amostras. Consideramos que os dados selecionados em nossos trabalhos são capazes de proporcionar base razoável para permitir que os referidos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo estejam livres de distorção relevante. Adicionalmente, também a partir de selecionados procedimentos, com base em testes aplicados sobre amostras, observamos que existe correspondência desses dados, que serviram de base para apuração dos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo, com aqueles encaminhados a Susep por meio dos respectivos Quadros Estatísticos, para o exercício auditado, em seus aspectos mais relevantes.

Cachoeirinha, 22 de fevereiro de 2016.Sebastião David Cafruni

MIBA 911

Novas liNhas

Eliane Revestimentos apresenta lançamentos na 14ª Expo Revestir

Pioneira na fabricação de porcelanato no país, a Eliane Revestimentos anualmente in-veste em inovações e técnicas que culminam na criação de um portfólio de produtos e serviços com alta tecnologia, sustentabili-dade, durabilidade e resistência, oferecendo soluções que atendem às necessidades dos mercados nacional e internacional.

Este conceito guia as mais de 40 linhas lançadas da marca que serão apresentadas ao público du-rante a 14ª Expo Revestir – a mais importante vitrine de tendências em arquitetura e construção da América Latina, que acontece de 1 a 4 de março, no Transamérica Expo Center, em São Paulo.

Dentre as novidades da Coleção 2016, quatro características são as mais marcantes. O destaque fica por conta do primeiro porcelanato técnico decorado em alta definição do Brasil. Com uma tecnologia ino-vadora, a marca apresenta a novida-de que alia o alto desempenho com efeitos estéticos deslumbrantes. É a possibilidade de decorar ambientes que exigem características de alta resistência com superfície diferen-ciada, como shoppings, estações de metrô, aeroportos.

A empresa apresenta ainda uma coleção sustentável com pro-dutos que levam a nanotecnologia Cleantec. O sistema, produzido no Brasil com exclusividade pela Eliane, surpreende pela ação au-tolimpante, antibacteriana e de purificação do ar, tornando os ambientes mais saudáveis e de fácil manutenção.

A Coleção 2016 também traz o porcelanato de grande formato, apresentado com acabamento em alto brilho que reproduz a imponência das pedras clássi-cas, de suave translucidez com veios marcantes, aproximando a cerâmica do material natural. Outra característica do portfólio é a cerâmica branca com relevos, formas volumosas e texturas pe-culiares que se sobressaem, em composições geométricas que possibilitam diferentes identi-dades de acordo com o efeito de iluminação, resultando em efeitos ópticos únicos.

Novidade

Paleteca amplia portfólio com sorvetes de massa

Com o fim do verão, a Paleteca amplia sua atuação oferecendo a partir de fevereiro uma linha de sorvete no pote, com os sabo-res Duo, Leite Trufado, Choco-menta, Doce de Leite e Cookies and Cream. A nova linha aposta principalmente no ingrediente mais popular do ramo de doces, o chocolate. O sabor Duo tem chocolate branco e preto; o Cho-comenta é um clássico que sempre faz sucesso e o Cookies and Cream combina bolacha com sorvete de creme. O sorvete de Leite Trufado possui um toque especial de pasta de avelã, já o Doce de Leite leva a cremosidade do doce ao sorvete.

“Ampliamos a gama de pro-dutos para oferecer mais opções nos pontos de venda”, comenta Everson Ceschin Filho, diretor Executivo da Paleteca. “Faz parte de uma ampla estratégia de cres-cimento e de logística”. Os potes de sorvetes são oferecidos em dois tamanhos, de 150 e 490 ml. Os valores sugeridos para venda são, respectivamente, de R$7,90 e R$14,90.

Page 7: Diário Indústria&Comércio - 26 de fevereiro de 2016

Curitiba, sexta-feira a domingo, 26 a 28 de fevereiro de 2016 | A7 economiaDiário Indústria&Comércio

Aroldo Murá G. HaygertContato com o jornalista: [email protected]

Aroldo Murá G. HaygertContato com o jornalista: [email protected]

CoM o SEM TRABALHo

Desemprego sobe para 7,6%, maior taxa para janeiro desde 2009O rendimento médio real habitual dos trabalhadores caiu 1,3% em relação a dezembro de 2015, passando de R$ 2.273,44

https://www.facebook.com/aroldomuraghaygert

Entre a medicina e a arte narica vida de Cláudio Mello

A coluna se socorre do olhar do mes-tre Hélio de Freitas Puglielli, jornalista e professor emérito da UFPR, para falar de Claudio Mello, cujo livro "Memorial da Casa Verde & outros Escritos" será lançado Hoje.

O texto é um importante documento sobre um tipo humano raro e transbordan-te espírito criador:

Claudio Luiz de Melo nasceu em 1956 em Mandaguari e morreu em 2009 em Curitiba. Nesses 53 anos de vida desen-volveu intensa atividade como médico, escreveu, pintou, esculpiu, fez performan-ces, experimentou tudo nas artes plásticas. Passados sete anos, tudo o que foi reunido dele e sobre ele pela mãe Emília Augusta vai ser publicado em livro.

“Memorial da Casa Verde & outros escritos” será lançado nesta sexta feira, 26, à noite no Palacete dos Leões. Os textos abrangem tanto o que chegou a ser publicado em jornais, como a “Gazeta do Povo”, como os que permaneceriam iné-ditos para sempre, não fossem resgatados do computador pelo irmão Edson. Estão documentadas no volume, também, as atividades artísticas de Claudio.

MUITAS PAIXÕESA primeira paixão de Claudio foi a

Medicina, que começou a estudar UFPR com 18 anos, formando-se com 23. Dedicou-se à profissão com empenho e idealismo, tratando pacientes pelo SUS, especializando-se em Homeo-patia e Medicina do Trabalho. Mas a vocação artística também se manifestou intensamente e ele foi se pós-graduar em História da Arte Contemporânea na EMBAP e também em fotografia. Foi se inteirar das tendências de van-guarda nas bienais de Veneza e outras, não só como espectador, mas como crítico.

Pintou, fotografou, escreveu, fez performances, pesquisou no-vas formas de expressão. E só não fez mais porque a moléstia fulminante e a morte o surpreenderam em 2009.

RÉQUIEMNo ano em que Claudio morreu, o

colunista José Carlos Fernandes traçou um perfil que merece ser lembrado:

Réquiem para um cara legal“Uma redação de jornal é uma sala

fechada com telefones tocando por todos os lados. É a morte. É o chão. É o carro enguiçado. No rosto um desgosto.

É João, é José. Pois é, dia desses era a dona Emília na linha: “Alô, sou a mãe do Cláudio Melo. Você conhecia meu filho...”. Conhecia. Soube por ela – em meio aos Graham Bells que berram às sextas-feiras – da morte de Cláudio, 23 de junho último. Tinha 53 anos, foi derrotado por um câncer e era – acima de tudo – um cara legal.

Lembro de quando o conheci, há uma década. O telefone, sempre ele, tocou.

“Alô, sou o Cláudio Melo e vou fazer uma performance na rua. O jornal pode cobrir? ” Podia. Marcamos uma entrevista para sair publicada – coincidência – numa

sexta-feira. A conversa valeu por uma tarde da rede. O homem miúdo de fala pouca e jeito de passarinho tinha o que dizer. Soube que ganhava a vida como médico, que tinha trocado a camisa de força da psiquiatria pelos florais da homeopatia, que flertava com as artes plásticas e tudo mais. Me senti a própria pamonha de Piracicaba. Cláudio fazia o tipo que assobiava e chupava cana brincando de embaixadinhas. Quando não estava de jaleco branco – vencendo as filas do SUS como se fosse um emissário da ONU junto aos curdos – estudava sax, fotografava, co-zinhava, escrevia críticas de arte e viajava

tanto que, decerto, nem desarrumava as malas. Seria preciso chamar o contador do rei Abdullah para calcular as milhagens que acumulou.

Bastava encontrá-lo para babar de inveja ao vê-lo falar de seus diários de bordo – ia a Veneza, a Londres ou a Tó-quio como quem fazia lanches na Praça da Ucrânia.

Estando em casa, estava sempre de saída, principalmente quando havia ver-nissage na cidade. Nessas noites, punha-se

bonito num paletó italiano e lá se ia, traja-do para o melhor papel que viveu – o de satélite das artes plásticas. Explico: embora fosse do ramo, Cláudio gravitava no circui-to artístico como se olhasse de fora aquele que considerava o melhor dos mundos. Custou a encontrá-lo em sua curta mara-tona sideral. Mas uma vez identificado o objeto de desejo, correu para o abraço. Foi ainda menino, em Mandaguari, que ele e o irmão mais velho decidiram ser médicos, provocando a diáspora da mãe viúva e cinco filhos rumo à capital. Já formado, começou a pintar e encontrou sua turma – turma que mais parecia saída de uma sessão de happenings da década de 70. Ninguém ali era convencional, inclusive o próprio.

A CAVEIRA DE HAMLETNuma de suas performances, Cláu-

dio ficou rodando em sentido horário, sobre uma toalha de plástico, em plena hora do rush na Avenida Paulista. Mais homeopático, impossível. De outra feita, empunhou a caveira de Hamlet. E calou fundo na tradicional Lapa ao aparecer com uma camisa apinhada de fitas vermelhas, costurada pela artista Bernadete Amorim. “Aquilo era sangue, sangue”, emociona-se a mulher.

Mesmo de férias, fazia das suas. Sem exposição, sem consulta, sem sax, pegava a filmadora e registrava suas próprias mãos ao vento, tendo ao fundo o céu de Paris

ou de uma vilela qualquer. “Era livre”, resumem os conhecidos, do amigo Gérson Persegona, passando por Bernadete e pela web artista Mariana Branco – para citar duas aquarianas de sua legião zodiacal.

COM OS ASTROSCláudio, aliás, recorria aos

astros para explicar seu paladar oceânico pela novidade. “Era encontrar com ele e viver algo

diferente” – lembra Mariana, enquanto conta a aventura que foi divulgar uma mostra coletiva, com cinco dentro de um carro, feito um bando de guerrilheiros armados de coquetéis molotov.

Tenho impressão que há uma semana, em museus, galerias, cafés, consultórios e cozinhas de Curitiba, há sempre alguém narrando uma historinha de liberdade vivida ao lado do Melo. A própria Emília o fez.

Numa ocasião, o filho se trancou no quarto para tocar sax. Feito uma meninota de Alpinópolis, onde nasceu nas Alterosas, grudou o ouvido na porta e ficou escutan-do em segredo. Naquele dia, ele não soltou um Pixinguinha a gosto, mas “Jesus, alegria dos homens”, de Bach. Foi a última vez que o ouviu tocando.

Restou uma certeza – o filho médico tinha lhe saído um artista. Um ano de-pois, ao prepará-lo para os funerais, não vacilou: vestiu-o com a roupa que usava nas vernissages. Era como ele gostaria de entrar no céu onde, é o que dizem por aí, brinca com as mãos curtindo mais uma de suas viagens.

O Cláudio sabia das coisas. Que fique assim firmado no Livro das Vidas”.

Cláudio Mello

de Alpinópolis, onde nasceu nas Alterosas, grudou o ouvido na porta e ficou escutan-do em segredo. Naquele dia, ele não soltou um Pixinguinha a gosto, mas “Jesus, alegria dos homens”, de Bach. Foi a última vez que o ouviu tocando.

tinha lhe saído um artista. Um ano de-pois, ao prepará-lo para os funerais, não vacilou: vestiu-o com a roupa que usava nas vernissages. Era como ele gostaria de entrar no céu onde, é o que dizem por aí, brinca com as mãos curtindo mais uma de suas viagens.

assim firmado no Livro das Vidas”.

“Mesmo de férias, fazia das suas. Sem exposição, sem consulta, sem sax, pegava a filmadora e registrava suas próprias mãos ao vento, tendo ao fundo o céu de Paris ou de uma

vilela qualquer. “Era livre”, resumem os conhecidos, do amigo Gérson...”

MARCAS CONHECIDAS NA LAVA-JATOMadero, Livrarias Curitiba e Zelo (enxo-

vais) são três marcas frequentes na Operação Lava-Jato. Sem que seus executivos estejam envolvidos nas negociatas com a Petrobras. É que entregadores da primeira são vistos com frequência no hall de entrada do prédio da Polícia Federal, em Curitiba, em dias de acareações e interrogatórios intermináveis. O restaurante garante, assim, refeições rápidas para policiais, advogados e investigados. Já as duas últimas estão estampadas nas sacolas

com livros e revistas, além de lençóis e toalhas costumeiramente levados por defensores e familiares dos encrencados assim que eles chegam ao local.

FORA!Por falar em Lava-Jato, não é apenas quem

gosta de praia que lamenta os dias chuvosos ultimamente registrados na capital paranaen-se. Para os jornalistas que cobrem o assunto eles se tornam um verdadeiro problema quan-

do a pauta é na Polícia Federal e se estende noite afora. O superintendente regional do órgão, Rosalvo Ferreira Franco, expediu ordem à portaria para dar boa-noite, educadamente, a quem estiver no local a partir das 19 horas. Desse horário em diante, o jeito é ficar do lado de fora – ao relento, no escuro, sem ter onde sentar e longe de qualquer estabelecimento que venda comida decente. E ter sempre à mão capa de chuva, cargas adicionais de bateria e telefones dos serviços delivery.

O SAMARITANO

Momento do encontro de fé e confraternização, com o bispo Ricardo Hoepers

O episódio do Bom Samaritano foi o tema básico da fala do padre

Ricardo Hoepers, durante a me-ditação que encaminhou na noite

de terça-feira, 23, para sócios e amigos do Instituto Ciência e Fé de

Curitiba, e que foi seguida de home-nagem ao sacerdote por sua eleição

– pelo papa Francisco – para ser bispo da Diocese de Cidade de Rio Grande, RS. O futuro bispo anun-ciou sua sagração episcopal para

dia 14 de maio, às 9 horas, na Cate-dral Basílica de Curitiba. A pose em

Rio Grande será em 2 de junho.

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DO CÉU AO INFERNOO suplente de deputado Federal e ex-deputado estadual Osmar Bertoldi, localizado ontem à noite pela Polícia em Balneário Camboriú,

é o mais novo vizinho de cela de estrelas da Lava-Jato como o ex-ministro José Dirceu e o empreiteiro Marcelo Odebrecht, entre outros expoentes da investigação. Procurado e preso por agressão de uma ex-namorada, Bertoldi veio hoje do litoral catarinense em viatura da Polícia Federal e, como todo preso, fez exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico legal). De lá, seguiu para o CMP (Complexo Médico Penal). Bertoldi, para quem não se lembra, conseguiu a proeza de ser secretário Municipal nas opostas gestões Ducci e Fruet.

A taxa de desemprego para as seis principais regiões me-

tropolitanas do país analisadas pelo Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE) subiu em janeiro para 7,6%, a maior para os meses de janeiro desde os 8,2% de janeiro de 2009.

Os dados da Pesquisa Men-sal de Emprego (PME) foram divulgados na quinta-feira e indicam que a alta em relação a dezembro do ano passado (6,9%) é de 0,7 ponto percen-tual, passando a 2,3 pontos percentuais em relação a janeiro de 2015 (5,3%).

Segundo o Instituto Brasi-

leiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população desocupada em janeiro era de 1,9 milhão de pessoas, crescendo 8,4% (mais 146 mil pessoas) frente a dezem-bro último e 42,7% em relação a janeiro de 2015 (mais 562 mil pessoas em busca de trabalho).

Os dados relativos a empre-go nas seis principais regiões metropolitanas do país indicam que havia em janeiro 23 milhões de pessoas integrando a popu-lação ocupada, um recuo de 1% na comparação mensal (menos 230 mil pessoas); e de -2,7% em relação a janeiro de 2015 (menos 643 mil pessoas).

Já o número de pessoas com carteira de trabalho assinada ficou estável em janeiro (11,6 milhões), embora tenha caído 2,8% (menos 336 mil pessoas) em relação a janeiro de 2015.

Os dados divulgados pelo IBGE indicam que o rendimento médio real habitual dos traba-lhadores caiu 1,3% em relação a dezembro de 2015, passando de R$ 2.273,44 para R$ 2.242,90; e 7,4% quando comparado a janeiro de 2015 (R$ 2.421,51).

Também foi constatada re-tração na massa de rendimento médio real habitual, que em janeiro ficou em R$ 52,1 bilhões.

O número de pessoas com carteira de trabalho assinada ficou estável em janeiro (11,6 milhões), embora tenha caído 2,8% (menos 336 mil pessoas) em relação a janeiro de 2015

CONTAS DO GOVERNO

Leilões de hidrelétricas garantem superávit primário de R$ 14,8 bi

A entrada nos cofres fe-derais de parte dos recursos obtidos com a renovação das concessões de usinas hidrelé-tricas fez o Governo Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – obter o primeiro superávit primário em nove meses. Em janeiro, o Governo Central economizou R$ 14,835 bilhões, o quarto melhor esforço fiscal registra-do para o mês.

Os números foram divulga-dos na quinta-feira pelo Tesouro

Nacional. No acumulado de 12 meses terminados em janeiro, no entanto, o Governo Central acumula déficit primário de R$ 110,570 bilhões, o pior resultado para o período desde o início da série histórica, em 1997.

O superávit primário é a economia de recursos para pagar os juros da dívida públi-ca. No médio prazo, o esforço fiscal ajuda a controlar a dívida pública e a manter a capacidade de o governo federal honrar seus compromissos.

O grande fator que garantiu o esforço fiscal em janeiro foi o pagamento da parcela de R$ 11 bilhões do leilão de concessões de usinas hidrelétricas realizado em novembro último. Original-mente, esses recursos estavam previstos para entrar no caixa do governo em 2015, mas atra-sos na aprovação do leilão pelo Congresso Nacional da medida provisória que garantia a com-pensação das usinas fizeram o pagamento ocorrer somente este ano.

TRIBUTOS

Arrecadação de impostos tem queda de 6,71% em janeiro

O governo federal arre-cadou R$ 129,38 bilhões em impostos e contribuições em janeiro de 2016. O resultado representa queda real de 6,71 % em relação ao mesmo perí-odo de 2015, com a correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado pelo governo para estabelecer as metas de infla-ção. O resultado é o pior para meses de janeiro desde 2011. Os dados foram divulgados na quinta-feira pela Receita Federal.

Entre os principais fato-res que influenciaram a arre-

cadação, está a retração dos principais indicadores macro-econômicos, diz a Receita. Na produção industrial, a queda chegou a 11,9%, na venda de bens e serviços, a 10,96%, no valor em dólar das importações, a 37,82%, e na massa salarial nominal, a 0,8%.

Outro fator que influen-ciou a queda na arrecadação foi a redução do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), um indicativo importante do setor produtivo. O recuo nesses dois tributos chegou a 3,17%.

O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) registrou queda de 31,43%, com destaque para o IPI-Fumo (-55,97%), IPI-Bebidas (-46,40%), IPI-Auto-móveis (-12,5%) e IPI-Vinculado à Importação (-25,15%).

O Imposto de Renda Pessoa Física totalizou R$ 1,9 bilhão, um acréscimo de 40,07%, de-corrente do aumento de ganhos de capital na alienação de bens. No caso do Imposto sobre Ope-rações Financeiras (IOF), houve crescimento de 14,59%, impac-tado pelo aumento do tributo sobre operações das pessoas físicas.

EM 2015

Paranaenses pagaram R$ 1,66 bilhão em Imposto de Renda

Os paranaenses pagaram R$ 1,66 bilhão referentes ao Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) em 2015. O volume foi 8,3% maior do que no ano anterior. Foi a maior alta entre os Estados do Sul, de acordo com levantamento do Instituto Paranaense de De-senvolvimento Econômico Social

(Ipardes) com base nos dados da Receita Federal.

No Rio Grande do Sul o pa-gamento do IRPF somou R$ 2 bilhões, 4,45% mais na mesma base de comparação, e Santa Catarina R$ 891,5 milhões, queda de 7,16% sobre o ano an-terior. Os dados referem-se ao

volume pago diretamente pelo contribuinte, sem considerar o montante retido na fonte.

Na avaliação do diretor pre-sidente do Ipardes, Júlio Suzuki Júnior, a alta pode ser explicada pelo rendimento mais elevado no Paraná, combinado com um de-semprego menor do que a média.