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Na política, como em todas a* outras eo\i' Bas, o homem devo cuidar do seu trabalho » nSo do proveito quo delle vao tirar. EUHü ROOT ANNO III DIARIO NACIONAL O Ideal fi Indeflnlrel. No entanto, uma vMa nem Ideal 6 apenas uma niumlficnçSo, quc tem u npparcncln da vida. ERNESTO MORALES NUM. 887 Directores: J. A. MARREY JUNIOR PAUIO NOGUEIRA FILHO S. PAULO QUINTA-FEIRA, 22 DE MAIO DE 1930 Gerente: OCTAVIO DE LIMA E CASTRO D "CONDE ZEPPEblH" BPROÍIMÍSE, ITÍSfOSlIlE, BB COSIA BRÜSIbEIRH A poderosa aeronave deve chegar a Recife, hoje, ás 9 horas - WV indescriptivel o enthusiasmo das popula- o nrRm^ PSôes nordestinas - A viva ansiedade no Rio pela chegada do dirigivel O DIRIGIVEL DESENVOLVEU, NAS PRIMEIRAS HORAS, UMA VELOCIDADE MEDIA DE 60 MILHAS SEVILHA, 21 (U. P.) Auxiliado pelo bom tempo, o dirigivel Conde Zeppelin" desenvolveu, nas primeiras mil milhas, entro Sevilha e as Canárias, uma velocidade media de 60 milhas horárias. A bordo se- gURm 19 passageiros, entre os quaes tres senhoras, e -13 tripulantes. ÜM RADIOORAMMA DO "CONDE ZEPPELIN" EXPEDIDO AS 4,15 DA MADRUGADA DIZIA TER PASSADO PELA ULTIMA ILHA DAS CANÁRIAS FRDBDRICHSHAVEN, 21 (U. P.) De bordo do "Conde Zeppe- Hn" foi recebido um radio, expedido ás 4,15 da madrugada (hora da Eu- ropa Central), dizendo que o dirigivel acabava de passar sobre a ulti- ma das ilhas Canárias, viajando agora em melhores condições, o que lhe permlttla desenvolver maior velocidade. A'S 5,20 DA MANHA O ZEPPELIN NAVEGAVA A POUCA ALTURA MADRID, 21 (U. P.) Um radio, procedente de Las Palmas, dlz que o "Conde Zeppelin" deu a sua posição, ús 5 horas e 20 minutos da madrugada, hora de Greenwich, communicandò que se encontrava a 26<,,48 de latitude norte por 17°,10 de longitude oeste. Outro radio, emit- tido pelo vapor "Carnavôn Castle", dizia, além da posição do dirigivel, que este navegava a pouca altura. O TRANSATLÂNTICO "SIERRA CORDOBA" COMMUNICA-SE COM O ZEPPELIN LAS PALMAS, 21 (U. P.) Um radio, expedido pelo vapor "Sier- ta Cordoba", communica que o "Conde Zeppelin", ás 7,30 da manha, ho- ra de Greenwich, se encontrava a 23.40 de latitude norte por 21.46 de longitude oeste. O NAVIO "GENERAL OSÓRIO" DA' NOTICIAS DO ZEPPELIN MADRID, 21 (U. P.) Um radio de Las Palmas dlz que o vapor "General Osório" communlcara que o "Conde Zeppelin" se achava, ao melo dia, a 22",05 de latitude por 21.32 de longitude. TAMBEM O "LOURENÇO MARQUES" SE COMMUNICA COM A GRANDE AERONAVE S. VICENTE DE CABO VERDE, 21 (U. P.) O vapor portu- guez "Lourenço Marques" communicou ter avistado o "Conde Zeppe- lin", a 21°32 norte de latitude por 22°,05 de longitude oeste. Eram, catão, 11 horas e 50 minutos da manhã (hora portugueza). O diri- givel communicou que voava com uma velocidade de 44 milhas por bora. O COMMANDANTE ECKNER RADIOGBAPHOU A'S DEZ HORAS PARA FRIEDRICHSHAVEN DIZENDO QUE TUDO COBRLA BEM FRIEDRICHSHAVEN, 21 (U. P.) O dirlvel "Conde Zeppe- lin" enviou um radio, ás 10 horas, dizendo que tudo corria bem a bor- do, acuando-se a 22 graus de latitude norte por 21 graus de longitude* oeste. MAIS VAPORES QUE SE COMMUNICAM COM O DmiGD/EL LAS PALMAS, 21 (U. P.) Os vapores Inglezes "Orotava", "As- turias"' e "Egba" communlcaram que o "Conde Zeppelin." continua o seu vôo, normalmente, fazendo bom tempo. O "Egba" chegou a este porto, passadas algumas horas sobre a' sua communicagâo, tendo um dos sous officiaes informado que, esta manha, ás oito horas (tempo de Greenwich), o dirigivel se acuava em frente a S. Luiz do Senegal, tendo acerescentado que o Zeppelin tenclona checar, ás primeiras horas da manhã, de amanhã, a Pernambuco. O DHíIGIVEL, A's 16,30 VOAVA SOBRE O ARCHIPELAGO DE CABO VERDE S. VICENTE DE CABO VERDE, 21 (U. P.) O "Conde Zep- pelin" passou sobre a ilha do Sal, no árchipelago de Cabo Verde, ás 16,30 (hora de Greenwich), communlcando-se com a estagio de radio daqui. O "CONDE ZEPPELIN" PASSOU POR CABO VERDE, A'S 18 HO- RAS E 16 MINUTOS FRIEDRICHSHAVEN, 21 (U. P.) O "Conde Zeppelin" radio- graphou de Cabo Verde, dizendo que havia chegado ali ás 6 horas e 16 minutos da tarde. O "ZEPPELIN" PASSA MAJESTOSAMENTE SOBRE A CIDADE DA PRAIA E DEIXA CAHIR QUATRO MALAS -POSTÀÈà PRAIA, (Cabo Verde), 21 (U. P.) A'S seis horas, com esplen- didas condições atmospherlcae, o "Conde Zeppelin" appareceu, lenta- mente,- acima dalinha de. montanhas, passou, depois sobre. o_edifleio _dos Correios, onde deixou cahir, de uma altura de 500 pés, um pára-quedas com quatro malas postaes. A população mostra-se desapontada, por ter sabido que as malas não traziam-correspondência para a Ilha, mas sim cartas para serem enviadas para a Europa. O pára-quedas, foi offerecido ao g-overaador pelas autoridades potstaes. Depois de deixar cahir as malas, o "Conde Zeppelin" voou, majesto- samente sobre o campo do serviço aéreo francez e poucos minutos depois rumava para Fernando Noronha, RADIOGRAMMAS DIVERSOS, INFORMANDO QUE TUDO CORRE NORMALMENTE A BORDO DO "ZEPPELIN" LAS PALMAS, 21 (U. P.) Chegaram hoje a este porto diver- bos navios, cujos ofiiciaes informaram que haviam recebido radiogram- mas, dizendo que o "Conde Zeppelin" continuava navegando sem novl- dade. Nas alturas da ilha da Madeira, o dirigivel encontrou fortes ven- tos contrários, na oceasião em que soltava o rumo com direcção ás Ca- marias. O Zeppelin passou sobre as ilhas ás 2 horas da madrugada. O prefeito da cidade recebeu, esta manhã, um radlogramma do dr. Jerônimo Meglas, dizendo que a viagem vae sendo feita sem novidade ta saudando Las Palmas, sua terra natal. O dirigivel está desenvolvendo uma velocidade de 50 kilometros ho- rarios. A ESTAÇÃO RADIOGRAPHICA DE FERNANDO DE NORONHA COMMUNICOU-SE COM O "CONDE ZEPPELIN" RIO, 21 (D. T. M.) Cerca de 12 horas, a estação de Radio de Fernando de Noronha esteve em communicação com o "Conde Zeppe* lin", recebendo então noticia de que tudo ia bem a bordo. As autoridades federaes e estaduaes, naquelle árchipelago, acompa- nham com grande interesse o vôo tri-contlnental da poderosa aeronave, ficando de sobreaviso para o caso de serem necessários quaesquer avi- soa sobre a rota que o mesmo vem seguindo. O apparelho do "Conde Zeppelin" tem funcclonado constantemente, enviando noticias por meio de ondas curtas. Em Florianópolis foi assignalada, hontem, ás 19 horas, uma com- munlcação da aeronave allemã. Em Niterói, a partir das 20 horas, foram assignaladas diversas dee- Bas communlcações._,,'_._.. Em Natal, ás 24 horas, foi assignalada uma conversa radlo-tele- ttraphlca entre o "Zeppelin" e uma estação allemã. A Fernando de Noronha chegou un. radio do "Zeppelin , pedindo -BSpera6sem em communlcações por melo da onda 27 5|M. OS PRIMEIROS SIGNAES DO "ZEPPELIN" OUVIDOS NA AMERICA DO SUL RIO 21 (D. T. M.) O director geral dos Telegraphos recebeu os "^dlSl^Radio - Director _ Rio - A>s 10 horas de hon- tem ouvimos bem os signaes do dirigivel "Conde Zeppelin'. Procurei communlcar-me com elle, porém, estava falando com uma estação alie- m8_ Saudações (a.) Dionysio." "Xianopolis - Director - Rio - "Conde Zeppelin" passou pelas Canárias, cerca de 24 horas (a.) Dionysio." "Natal Director Rio A's 24 horas estação ondas curtas da- mil observou chamadas dirigidas por WSL., Agora, ás 2 horas, acabam Sa outras registrar signaes ."Zeppelin" dirigidos ás estales de, ma- Sha brasileiras BXF o PXA (Fernando de Noronha e Escola Esta- do maior da Armada Rio). Avisou apenas coromunicações na onda de #7,5 metros (a.) Chefe de dlstricto." O NOSSO COMPATRIOTA. PROFESSOR LICINIO CARDOSO, VIAJA A BORDO DO "ZEPPELIN" RIO 21 (D T M) Em telegramma transmlttido á sua família, residente nesta capital, o professor Vicente Llclnlo Cardoso que viaja a bordo do "Conde Zeppelin", declarou que a primeira etapa foi magn - «ca entre Friedricshaven e Sevilha, onde, como se sabe, o dirigivel ai- lemão chegou na tarde de hontem. A RECEITA DO "CONDE ZEPPELIN" E' CALCULADA NUM A «ha^iíamüjjao DE PESETAS RT-rviLHA. 21 (U. P.) A administração dos Correios declarou ter «mbarcado no dirigivel "Conde Zeppelin", para serem deixados no Rio ^5^/1222 cfrtas e 498 cartões, seguindo para Pernambuco 946 (Conünu'a na 2. pagina) 1 Á bo-do do «Almirante Jaceguay» Os tres meios de navegação de que o homem se tem servido respect ivamente nas suas viagens através dos mares imménsos: a frágil caravella, quo vogava ao sabor dos ventos e na qual fizeram seus audazes reldes os nossos avós descobridores; o transatlântico, cidade ambulante com todas as commodldadcs de um régio palácio; e o zepp elln cortando o espaço, na serena majestade de sua força mecânica. Appareceu o cadáver íe Siqueira Campos na praia La Libertai! o irmão do heróe de Oopa reconhecendo-o O «Oiario Nacional», que da erecção de um mausoléo, abre para esse fim, uma subscripção nacional Apesar das negativas da poHcia uruguaya cabana identifica o corpo, levantou a idéa O CORPO ENCONTRADO EM LA LIBERTAD TINHA AS MESMAS CARACTERIS- TICAS PHYSICAS DO IN- FORTUNADO OFFICIAL MONTEVIDE'0, 21 (U. P.) Até ao presente momento, n5o ha noticia de que o irmão do Siqueira Cnmpos tenha rc- conhecido o cadáver encontra- do cm S. José. Segundo os pormenores for- necldos por amigos do fnllecl- do Siqueira Campos, este pos- sula as mesmas características physlcas que apresenta o cor- po encontrado cm Libertad. A POLICIA URUGUAYA NE- GA QUE O ULTIMO CORPO APPARECIDO SEJA DE SI- QUEIRA CAMPOS, MAS SEU IRMÃO IRA* IDENTIFICAR O CADÁVER MONTEVIDE*0, 21 (U. P.) A policia dc San Josô com- municou ter o medico do servi- ço publico verlflcndo que o ca- daver apparecldo no sábado, nr, praia daquella localidade, nüo tinha nenhuma clcatriz de 14 centímetros do extensão, no abdômen, nfto sa tratando, por- tanto, do corpo do tenente Si- queira Campos. O irmão do mallogrado official, que aqui se encontra ha alguns dias, partiu para San José, afim do ltjentlflcar o cadavef, se dc fa- cto sc trata do corpo do irmão. A CAMINHO DA PRAIA LA LIBERTAD SEGUE A PIEDOSA COMITIVA QUE VAE IDENTIFICAR O CA- DAVER ALI APPARECIDO MONTEVIDÉO, 21 (U. P.) Na viagem para a praia de l.a Libertad, acompanham Raymundo Siqueira Campos Filho, Alberto Gascue, o ca- pi tüo brasileiro índio do Bra- sil e o guarda-marinha Fiz- zerno. Dudo o mau estado dos caminhos, à viagem está sen- do' feita vagarosamente. Pa- rece tratar-se, realmente do corpo de Siqueira Campos. FOI IDENTIFICADO O CA- DAVER APPARECIDO COMO SENDO O DE ANTÔNIO SIQUEIRA CAMPOS MONTEVIDÉO, 21 (U. P.) Raymundo Siqueira Cam- pos Filho reconheoou o «a- daver de seu irmão Antônio. POR TER SALVO JOAO AL- BERTO, UM POLICIAL UP.U- GUAYO FOI PROMOVIDO A SARGENTO RIO, 21 (D. T. M.) Infor- mam, d.e Montevidéo, que o cabo Zenon Macedonio, da 7.* secção da policia uruguaya, que salvou o official revolucionário brasileiro João Alberto, foi pro- movido a sargento. Além disso, vae ser consti- tuldo um prêmio cm dinheiro ao salvador do nosso compa- triota e sua acção altruistica será mencionada na ordem do .JE-í .* is§ W_______w____ __\\___^^^^^^^^íjMjgggsawB| m mmÊfy mfmm W£IsWSm?w _w\ We3_m_\_^^^^^__\^a _: '$yá-*^4P________________________________________________ B-Mi it___i _W I' I +mêêè?7 -¦> ÉÊMmI y.yy______Mum _-__!WÊmmtm æ___________-•________&£$>--:--'.-¦ ,¦_____. _______________________________________ +_k: ___ __ví •'__¦ æ___MI¦ dia da Policia e cm sua folho de serviço. HOMENAGEM DO GREMIO UNIVERSITÁRIO DEMO- <_*ATICO Na ultima sessão do Gremio Universitário Democrático rea- llzada no dia 8 p. p., por pro- posta de um dos associados, foi resolvido prestar-se condigna homenagem á memória de Si- queira Campos, lnscrevendo-se, na acta dos trabalhos, um voto de profundo pezar pelo seu tra- gico desapparecimento, promo- vendo-se, tambem, uma sessão de saudade. Para falar em tal solennidade, que terá lugar no salão nobre da Associação das Classes Laboriosas, no próximo dia 28, ás 20 horas, foram no- meados os srs. dr. Carlos de Morais Andrado, Antônio An- toninl o_J.omeu.de AndrndQ_ Lourenção. O MAUSOLE'0 AO HEROE DE COPACABANA Para perpetuar, uma piedosa e patriótica obra, e acção nobllitante de cidadão o soldado, do Siqueira Campos, o DIARIO NACIONAL abriu uma subscripção, que encabe- çou, com eooçooü. Como essa subscripção deve ser uma collaboração nacional, publicaremos, com a maior sa- tlsfaçSo, todas os donativos que nos enviarem * para esse flm altrulstico. DIARIO NACIONAL 800SOOO Paulo Nogueira Pilho 100Ç00O Octavio de Lima e Castro S0$000 Pedft» Ferraz do Ama- ral.''..'. 50S000 Pedro S. Prado Jor. 00(000 Ruy Prado IOSOOO Zoroastro Mendes Pimentel 10S000 Alberto Aguiar .Veis- sol Q 50S0OO O «delphim» zarpa hoje para os Estados Unidos A transmissão do governo, hontem 0 "Rio Grande do Sul" e o "Bahia" comboiarão a comitiva presidencial Os apparatos de bordo Um viajante clandestino*' cav. uff. Juó Bananére... tiver a bossa da phi- oi aens travesseiros, ps", toda ama sabedoria O ar. Jnllo Prestes, ae alim da bossa _«, losopho, deve a estas horaa ter JA concerta, todo um tratado de máximas, aphorlsmos, anne confeccionada era plrulas... Em veaperas d partir para os Estados Unidos, numa, viagem princi- pesco, que oa cofres da Naç&o v&o custear, o Delphim nâo púdo ae dis-' pôr a apertar at malas tem lançar um pensamento atô onde curte nn dOres do ostracismo o ar. Bollm Telles, recolhido bo buoollemo dn faaen- SSo Fedro, om Valllahos. E, do cotejo dn proprln sltuaçuo com a si-' tua-cao de aeu ex-aeoretarlo de governo, entre um suspiro o um dar do1 hombroa, a. exa. hn de concluir, com oa próprios botBes: Mala vale quem Deus ajudn, do quo quem cedo madruga...* E, o diabo leve aa phllosophlas! A época JA, nflo 6 dos phllosophos: t"i dos poetas! Mala vale umn poesia n Dona Perpetua e outra no deus SI- leno que todos os estlrados cartapaclos consagrados a essência das cousas. Em matéria de essência meus senhores s6 n essencln daa úva»,{ aquellas boas e jocundaa úvaa daa quaes tfto dcsagnmadamente entoa a apologia, nos aeua poemas olymplcos, o cantor Martins Fontes, que ó ura doa mala notáveis commenaaes desta notável viagem marítima! Maa.. o tal bichinho roedor, que nn bossn phllosophlcn de ves em quando esperta, para crlcrllar e cumprir aeu offlclo, As tantas, e lm- port a nam ente, ha de convidar a. exa. para. uma nova conversazlnha com os próprios botões: Admitíamos quo seja mesmo preciso retribuir a visita de mrs. Hoover e .uc, n&o outro qualquer, mas a. exa. o deva fazer... O café., porém, se encontra ainda no abytmo da dcftvnlorlzaç&o a que o governo de a. exa. o ntlrou; n crise, nn economia lnternn do palz, continua a aunj obra devastadora, desorganizando n fortuna particular, desorganizando o trabalho, pondo na rua da amargura a operários o patrõos, a colonos' e fazendeiros, a moços e velhos, n homens, mulheres e crianças... Ha multa gente, que morre á fome, na metrópole do café... A situa- çao 6 de arrocho, de economias, de sacrifícios, de cstolclsmo nn desgraça, para que o Brasil nflo vá. á hasta publica o so salvem, ao menos, da catas- trophe geral, n honra e a soberania nacionaes... E, s. exa.? Vae cumprir ura devor de cortezia, como quem vae cumprir um dever, o ntto como quem sa atira a um regabofe? Ora, adeus! O diabo leve mais umn vez as phllosophlas! IN'em é sem fortes motivos que s. exn. leva aos Estados Unidos, para seu medico de bordo, o poeta do "Verão" e da "Pastoral". Medico, parn n alma; para espantar os bichinhos roedores, quc so mettem a fazer A. gento philosophia barata, de porão! K' do dr. Martins Fontes esta maravilhosa receita, quo o leitor poderil encontrar, so delia quizer fazer uso mais authcntlcnmentc, numa das suas notáveis o flammantcs conferências: ²Nada mais pernicioso a saurin que, numa mesa c*o café, se rounam tres amigos diante de uma garrafa do Caxambu'! E' nuthentlco. E' textual. Nilo estamos aqui a Inventar... Appli que-no "ei cuento". Tlrem-sc da receita do ardoroso csculaplo-can- tor as conseqüências que nclla se contêm. Substltua-so "mesa de café", por "mesa de bordo". Delte-so ao mar a garrafa da lnslpldn bebida e » méslnha, a dlonyslca méslnliii, esta prompta, cspuniantcmente prompta: ²Ela, sús! Evohé! "Cantante, a risada espoucn E, da borda da taça de cada bocea transborda..." Quando transbordam risadas, é porqao tudo vao ás mil maravilhas. A receltn do dr. Martins Fontes nüo falhará, no mar, se tâo bons resultados deu em terra... A comltlvn presidencial, ás 17 horas do hoje, num trem especial, desce- para Santos. O "Jaceguay", atracado ao cáes, o paramentado devida- mente, 14 ostá á espera de s. oxa. e do seu poeta. Quo As "formosas tagl- dts" lhes sejam propicias, no Atlântico o no Taciflco. Mas, antes de zarpar o vapor, deve estnr, tambem, parn tomar o seu appartamento a bordo, o nosso enviado especial, o cav. uff. Jud Bananére, com a sua comitiva pnrtloulnr, que sfto a penna de jornalista, n tesoura, a navalha o. o. pente .symbollcos de fígaro do Balxo-ó-Plques! 850S000 A TRANSMISSÃO DO GOVERNO O dr. Julio Prestes entrou, honlem, em goso da licença que lhe foi con- cedida pelo Congresso do Estado, transmittindo o governo ao seu sub- stltuto legal, sr. Heitor Teixeira Pen- teado, vice-prenidente. O neto, que se realizou ás 1*1 horas mela, nio teve solennidade. Pouco antes da hora designada, o major Tenorió do Brito, da casa mi- litar da presidência, foi á residencia do dr. Heitor Penteado, â rua Hadock Lobo, conduzindo s. exn., em carro de Estado, ao palácio da cidade. A' entrada da sede do governo o sr. vice-presidente foi recebido pelo dr. Lazary Guedes, secretario; coro- nel Marcilio Franco, chefe da casa militar, e demais membros do gabi- nete da presidência. O dr. Heitor Penteado encaminhou- se para a sala de despachos, onde se encontrava o dr. Julio Prestes, cer- cado dos srs. dr. Fablo Barretto, se- cretário do Interior; dr. Mario Bas- tos Cruz, secretario da Justiça; dr. Salles Junior, secretario da Fazen- da; dr. Fernando Costa, secretario da Agricultura; dr. José Oliveira de Bar- ros, secretario da Viação; dr. Arman- do Ferreira da Rosa, chefe de Policia, e dr. Josó Pires do Rio, prefeito da capital. Após os cumprimentos, o sr. presl- dente pronunciou algumas palavras, passando o governo. Respondeu o sr. vice-presidente. Em seguida, tomou a palavra o sr. dr. Fablo Barreto, que, em nome dos auxiliares de governo, saudou o dr. Julio Prestes, formulando a s. exa. votos de feliz viagem. Momentos depois, o sr. presidente deixava o palácio, sendo acompanha- do, até aos Campos Elyseos, pelo dr. Heitor-Fontcado o por todos os auxi- liares de governo. A VIAGEM DE S. EXA. Em trem especial que deixará a estaç&o da Luz ás 17 horas, o sr. Ju- Uo Prestes descerá para Santos, onde se passará logo para o "Almirante Jaceguay", que zarpará ás 19 horas para o Rio, rumo aos Estados Unidos. Vlaj.-ir&o cm sua companhia, sua exma, esposa, sra. d. Alice Prestes; seus filhos, sra. PreBtes Pitombo, se- nhorita Irene Prestes e o sr. Fernan- do Prestes Neto e o seu secretario particular, sr. Lazary Guedes. UMA VERDADEIRA ESQÜADRI- LHA PARA V. EXA. I RIO, 21 (D. T. M.. O "Almirante Jaceguay" deixou, hontem, ás 22 ho- ras, o oncorodouro dos navios de guerra, onde se achava, com destino ao porto de Santos, afim receber a seu bordo o sr. Julio Prestes. Essa unidade do Lloyd, luxuosa.- mente remodelada, viajará, com a ca- tegoria de navio de guerra, aendo combolada até os Estados Unidos, pelos cruzadores "Bahia" e "Rio G. do Sul", cuja partida para Santoa es- marcada para hoje. Esses dois vasos de guerra levantarão ferros, 4 tarde, com destino a Santos, onde aguardará, o dia da partida para o norte do continente, que ainda náo foi fixado. No "Bahia", capitanea da divisáo, embarcou o almirante Heracllto Bel- fort Gomes <le Sousa, seu comman- dante, depois de se haver apresenta- do, com seu estado maior, ao presi- dente da Republica o ministros da Marinha o Relações Exteriores. No "Almirante Jaceguay", o com- mandante Oswaldo Candido**ajudante de ordens do ministro Pinto da Luz, foi designado para exerecer as func- ções de official do communlcaçilo. Hontem, ao se despedirem da Mis- são Naval, o almirante Belfort e seu estado maior foram homenageados pelo almirante Nobre Irwing, que lhes offereceu um banquete. O "ALMIUANTE JACEGUAY" SANTOS, 21 (Da succursal do DIA- RIO NACIONAL) O "Almirante Jaceguay", o navio do Lloyd Brasi- leiro, no qual o sr. Julio Prestes fará a sua viagem aos Estados Unidos ã custa dos dlnheiroò do povo, chegou hojo ao nosso porto ás 14 horas e 55 minutos, sob o commando do capitão Arnaldo Muller dos Reis. Como membrcE da custosa comitiva estão a bordo, desde o Rlp do Ja- neiro, as seguintes pessoas: com- mandante Romeu Braga, director technico do Lloyd; Salvador Felippe Gonzalez, escripturario da secçáo de navegação; dr. Decio de Moura, di- plomata; dr. Mario Pereira, enge- nheiro; Alipio Lima e Emilio Lafon- te, floristas; Hernani Macedo e Ca- nuto Moreira, sub-inspectores da Po- licia Maritima do Rio; Manfredo Stuckcrt, photographo; Ramon Gar- cia, clnemotographlsta; Walter Kla.s, engenheiro machinista; Paulo Schns- tzer, commerciante, e Fablo de OH- velra, Jotto Fischer, Guilherme Schlelcsteln e Luiz Facclll, com a nota do operários, mas installados em l.a classe, como os demais da lista supra. Essa relação de pessoas n&o lnclue os 155 membros da tripulação oa 76 operários daquella empresa de na- vegação que seguirão tambem até Nova York para completarem, como o estão fazendo aqui em Santos, a pintura e a limpeza do navio real. O "Aumiranto Jaceguay", cuja par- tida depende de ordens dos Campos Elyseos, está desde eata tarde em- barcando as 70 mil saccas de café que conduzirá para a America do Norte. O "ALMIRANTE JACEGUAT* CHEGOU A SANTOS "SANTOS. 21 (Da succursal do DIA- RIO NACIONAL) O "Almirante Jaceguay" atracou no armazém 16. Na lista dos passageiros figuram, além da tripulação, sob o commando do sr. Arnaldo Muller dos Rela, 79 operários, 2 agentes de policia, um photographo, um clnematographlsta, 2 floristas, um diplomata, sr. Decio de Moraes, e o sr. Romeu Braga, a> rector do Lloyd. CEM PIPAS DE CHOPP A bordo do navio notamos cem pi- pas de chopp, que foram fornecida* (Contlnu'a na 2-% pagina) _____DOIS GRANDES CONCURSOS "SUDAN" —' S. PAULO E RIO PRÊMIOS NO VALOR DE GRANDE FABRICA DOS PREMIADOS CIGARROS "SUDAN 99 S. PAULO: PrenÉsnoYálõrde 1.° prêmio de . . . RIO: Prêmios no valor de I.° prêmio de. . . . 55:0001000 30:0003000 25:0001000 15:0008000 80i@00$000 1 AGUARDEM FOLHETOS EXPLICATIVOS GUARDEM CARTEIRAS!

DIARIO NACIONAL - BNmemoria.bn.br/pdf/213829/per213829_1930_00887.pdf · DIARIO NACIONAL O Ideal fi Indeflnlrel. No entanto, uma vMa nem Ideal 6 apenas uma niumlficnçSo, quc tem

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Na política, como em todas a* outras eo\i'Bas, o homem devo cuidar do seu trabalho »nSo do proveito quo delle vao tirar.

EUHü ROOT

ANNO IIIDIARIO NACIONAL O Ideal fi Indeflnlrel. No entanto, uma vMa

nem Ideal 6 apenas uma niumlficnçSo, quc tem

u npparcncln da vida.ERNESTO MORALES

NUM. 887Directores: J. A. MARREY JUNIOR

PAUIO NOGUEIRA FILHO S. PAULO — QUINTA-FEIRA, 22 DE MAIO DE 1930 Gerente: OCTAVIO DE LIMA E CASTRO

D "CONDE ZEPPEblH" BPROÍIMÍSE, ITÍSfOSlIlE, BB COSIA BRÜSIbEIRHA poderosa aeronave deve chegar a Recife, hoje, ás 9 horas - WV indescriptivel o enthusiasmo das popula-

o nrRm^ Sôes nordestinas - A viva ansiedade no Rio pela chegada do dirigivelO DIRIGIVEL DESENVOLVEU, NAS PRIMEIRAS HORAS, UMAVELOCIDADE MEDIA DE 60 MILHAS

SEVILHA, 21 (U. P.) — Auxiliado pelo bom tempo, o dirigivelConde Zeppelin" desenvolveu, nas primeiras mil milhas, entro Sevilhae as Canárias, uma velocidade media de 60 milhas horárias. A bordo se-gURm 19 passageiros, entre os quaes tres senhoras, e -13 tripulantes.ÜM RADIOORAMMA DO "CONDE ZEPPELIN" EXPEDIDO AS 4,15

DA MADRUGADA DIZIA TER PASSADO PELA ULTIMAILHA DAS CANÁRIAS

FRDBDRICHSHAVEN, 21 (U. P.) — De bordo do "Conde Zeppe-Hn" foi recebido um radio, expedido ás 4,15 da madrugada (hora da Eu-ropa Central), dizendo que o dirigivel acabava de passar sobre a ulti-ma das ilhas Canárias, viajando agora em melhores condições, o quelhe permlttla desenvolver maior velocidade.A'S 5,20 DA MANHA O ZEPPELIN NAVEGAVA A POUCA ALTURA

MADRID, 21 (U. P.) — Um radio, procedente de Las Palmas, dlzque o "Conde Zeppelin" deu a sua posição, ús 5 horas e 20 minutos damadrugada, hora de Greenwich, communicandò que se encontrava a26<,,48 de latitude norte por 17°,10 de longitude oeste. Outro radio, emit-tido pelo vapor "Carnavôn Castle", dizia, além da posição do dirigivel,que este navegava a pouca altura.

O TRANSATLÂNTICO "SIERRA CORDOBA" COMMUNICA-SECOM O ZEPPELIN

LAS PALMAS, 21 (U. P.) — Um radio, expedido pelo vapor "Sier-ta Cordoba", communica que o "Conde Zeppelin", ás 7,30 da manha, ho-ra de Greenwich, se encontrava a 23.40 de latitude norte por 21.46 delongitude oeste.

O NAVIO "GENERAL OSÓRIO" DA' NOTICIAS DO ZEPPELINMADRID, 21 (U. P.) — Um radio de Las Palmas dlz que o vapor

"General Osório" communlcara que o "Conde Zeppelin" se achava, aomelo dia, a 22",05 de latitude por 21.32 de longitude.

TAMBEM O "LOURENÇO MARQUES" SE COMMUNICA COMA GRANDE AERONAVE

S. VICENTE DE CABO VERDE, 21 (U. P.) — O vapor portu-guez "Lourenço Marques" communicou ter avistado o "Conde Zeppe-lin", a 21°32 norte de latitude por 22°,05 de longitude oeste. Eram,catão, 11 horas e 50 minutos da manhã (hora portugueza). O diri-givel communicou que voava com uma velocidade de 44 milhas porbora.

O COMMANDANTE ECKNER RADIOGBAPHOU A'S DEZ HORASPARA FRIEDRICHSHAVEN DIZENDO QUE TUDO COBRLA BEM

FRIEDRICHSHAVEN, 21 (U. P.) — O dirlvel "Conde Zeppe-lin" enviou um radio, ás 10 horas, dizendo que tudo corria bem a bor-do, acuando-se a 22 graus de latitude norte por 21 graus de longitude*oeste.

MAIS VAPORES QUE SE COMMUNICAM COM O DmiGD/ELLAS PALMAS, 21 (U. P.) — Os vapores Inglezes "Orotava", "As-

turias"' e "Egba" communlcaram que o "Conde Zeppelin." continua oseu vôo, normalmente, fazendo bom tempo. O "Egba" chegou a esteporto, passadas algumas horas sobre a' sua communicagâo, tendo umdos sous officiaes informado que, esta manha, ás oito horas (tempode Greenwich), o dirigivel se acuava em frente a S. Luiz do Senegal,tendo acerescentado que o Zeppelin tenclona checar, ás primeiras horasda manhã, de amanhã, a Pernambuco.

O DHíIGIVEL, A's 16,30 VOAVA SOBRE O ARCHIPELAGODE CABO VERDE

S. VICENTE DE CABO VERDE, 21 (U. P.) — O "Conde Zep-pelin" passou sobre a ilha do Sal, no árchipelago de Cabo Verde, ás16,30 (hora de Greenwich), communlcando-se com a estagio de radiodaqui.O "CONDE ZEPPELIN" PASSOU POR CABO VERDE, A'S 18 HO-

RAS E 16 MINUTOSFRIEDRICHSHAVEN, 21 (U. P.) — O "Conde Zeppelin" radio-

graphou de Cabo Verde, dizendo que havia chegado ali ás 6 horas e16 minutos da tarde.

O "ZEPPELIN" PASSA MAJESTOSAMENTE SOBRE A CIDADEDA PRAIA E DEIXA CAHIR QUATRO MALAS -POSTÀÈàPRAIA, (Cabo Verde), 21 (U. P.) — A'S seis horas, com esplen-

didas condições atmospherlcae, o "Conde Zeppelin" appareceu, lenta-mente,- acima dalinha de. montanhas, passou, depois sobre. o_edifleio _dosCorreios, onde deixou cahir, de uma altura de 500 pés, um pára-quedascom quatro malas postaes. A população mostra-se desapontada, por tersabido que as malas não traziam-correspondência para a Ilha, mas simcartas para serem enviadas para a Europa. O pára-quedas, foi offerecidoao g-overaador pelas autoridades potstaes.

Depois de deixar cahir as malas, o "Conde Zeppelin" voou, majesto-samente sobre o campo do serviço aéreo francez e poucos minutos depoisrumava para Fernando Noronha,

RADIOGRAMMAS DIVERSOS, INFORMANDO QUE TUDO CORRENORMALMENTE A BORDO DO "ZEPPELIN"

LAS PALMAS, 21 (U. P.) — Chegaram hoje a este porto diver-bos navios, cujos ofiiciaes informaram que haviam recebido radiogram-mas, dizendo que o "Conde Zeppelin" continuava navegando sem novl-dade. Nas alturas da ilha da Madeira, o dirigivel encontrou fortes ven-tos contrários, na oceasião em que soltava o rumo com direcção ás Ca-marias. O Zeppelin passou sobre as ilhas ás 2 horas da madrugada.

O prefeito da cidade recebeu, esta manhã, um radlogramma do dr.Jerônimo Meglas, dizendo que a viagem vae sendo feita sem novidadeta saudando Las Palmas, sua terra natal.

O dirigivel está desenvolvendo uma velocidade de 50 kilometros ho-rarios.

A ESTAÇÃO RADIOGRAPHICA DE FERNANDO DE NORONHACOMMUNICOU-SE COM O "CONDE ZEPPELIN"

RIO, 21 (D. T. M.) — Cerca de 12 horas, a estação de Radio deFernando de Noronha esteve em communicação com o "Conde Zeppe*lin", recebendo então noticia de que tudo ia bem a bordo.

As autoridades federaes e estaduaes, naquelle árchipelago, acompa-nham com grande interesse o vôo tri-contlnental da poderosa aeronave,ficando de sobreaviso para o caso de serem necessários quaesquer avi-soa sobre a rota que o mesmo vem seguindo.

O apparelho do "Conde Zeppelin" tem funcclonado constantemente,enviando noticias por meio de ondas curtas.

Em Florianópolis foi assignalada, hontem, ás 19 horas, uma com-munlcação da aeronave allemã.

Em Niterói, a partir das 20 horas, foram assignaladas diversas dee-Bas communlcações. _,,'_._..

Em Natal, ás 24 horas, foi assignalada uma conversa radlo-tele-ttraphlca entre o "Zeppelin" e uma estação allemã.

A Fernando de Noronha chegou un. radio do "Zeppelin , pedindo-BSpera6sem em communlcações por melo da onda 27 — 5|M.

OS PRIMEIROS SIGNAES DO "ZEPPELIN" OUVIDOS NA AMERICA DO SUL

RIO 21 (D. T. M.) — O director geral dos Telegraphos recebeu os

"^dlSl^Radio - Director _ Rio - A>s 10 horas de hon-

tem ouvimos bem os signaes do dirigivel "Conde Zeppelin'. Procurei

communlcar-me com elle, porém, estava falando com uma estação alie-m8_ Saudações — (a.) — Dionysio."

"Xianopolis - Director - Rio - "Conde Zeppelin" passou pelasCanárias, cerca de 24 horas — (a.) Dionysio."

"Natal — Director — Rio — A's 24 horas estação ondas curtas da-

mil observou chamadas dirigidas por WSL., Agora, ás 2 horas, acabamSa outras registrar signaes ."Zeppelin" dirigidos ás estales de, ma-

Sha brasileiras — BXF o PXA (Fernando de Noronha e Escola Esta-

do maior da Armada Rio). Avisou apenas coromunicações na onda de

#7,5 metros — (a.) Chefe de dlstricto."

O NOSSO COMPATRIOTA. PROFESSOR LICINIO CARDOSO,VIAJA A BORDO DO "ZEPPELIN"

RIO 21 (D T M) Em telegramma transmlttido á sua família,

residente nesta capital, o professor Vicente Llclnlo Cardoso que viaja

a bordo do "Conde Zeppelin", declarou que a primeira etapa foi magn -

«ca entre Friedricshaven e Sevilha, onde, como se sabe, o dirigivel ai-

lemão chegou na tarde de hontem.

A RECEITA DO "CONDE ZEPPELIN" E' CALCULADA NUMA «ha^iía müjjao

DE PESETASRT-rviLHA. 21 (U. P.) — A administração dos Correios declarou ter

«mbarcado no dirigivel "Conde Zeppelin", para serem deixados no Rio

^5^/1222 cfrtas e 498 cartões, seguindo para Pernambuco 946

(Conünu'a na 2. pagina)

1Á bo-do do «Almirante Jaceguay»

Os tres meios de navegação de que o homem se tem servido respect ivamente nas suas viagens através dos mares imménsos: a frágil

caravella, quo vogava ao sabor dos ventos e na qual fizeram seus audazes reldes os nossos avós descobridores; o transatlântico, cidade

ambulante com todas as commodldadcs de um régio palácio; e o zepp elln cortando o espaço, na serena majestade de sua força mecânica.

Appareceu o cadáver íe Siqueira Campos na praia La Libertai!o irmão do heróe de Oopa

reconhecendo-o — O «Oiario Nacional», queda erecção de um mausoléo, abre para esse fim,uma subscripção nacional

Apesar das negativas da poHcia uruguayacabana identifica o corpo,

levantou a idéa

O CORPO ENCONTRADOEM LA LIBERTAD TINHAAS MESMAS CARACTERIS-TICAS PHYSICAS DO IN-

FORTUNADO OFFICIAL

MONTEVIDE'0, 21 (U. P.) Até ao presente momento,

n5o ha noticia de que o irmãodo Siqueira Cnmpos tenha rc-conhecido o cadáver encontra-do cm S. José.

Segundo os pormenores for-necldos por amigos do fnllecl-do Siqueira Campos, este pos-sula as mesmas característicasphyslcas que apresenta o cor-

po encontrado cm Libertad.

A POLICIA URUGUAYA NE-GA QUE O ULTIMO CORPOAPPARECIDO SEJA DE SI-

QUEIRA CAMPOS, MAS SEUIRMÃO IRA* IDENTIFICAR

O CADÁVER

MONTEVIDE*0, 21 (U. P.) A policia dc San Josô com-

municou ter o medico do servi-ço publico verlflcndo que o ca-daver apparecldo no sábado,nr, praia daquella localidade,nüo tinha nenhuma clcatriz de14 centímetros do extensão, noabdômen, nfto sa tratando, por-tanto, do corpo do tenente Si-

queira Campos. O irmão domallogrado official, que aquise encontra ha alguns dias,partiu para San José, afim doltjentlflcar o cadavef, se dc fa-cto sc trata do corpo do irmão.

A CAMINHO DA PRAIALA LIBERTAD SEGUE APIEDOSA COMITIVA QUEVAE IDENTIFICAR O CA-DAVER ALI APPARECIDO

MONTEVIDÉO, 21 (U. P.)— Na viagem para a praiade l.a Libertad, acompanhamRaymundo Siqueira CamposFilho, Alberto Gascue, o ca-pi tüo brasileiro índio do Bra-

sil e o guarda-marinha Fiz-zerno. Dudo o mau estado doscaminhos, à viagem está sen-do' feita vagarosamente. Pa-rece tratar-se, realmente docorpo de Siqueira Campos.

FOI IDENTIFICADO O CA-DAVER APPARECIDOCOMO SENDO O DEANTÔNIO SIQUEIRA

CAMPOS

MONTEVIDÉO, 21 (U. P.)— Raymundo Siqueira Cam-pos Filho reconheoou o «a-daver de seu irmão Antônio.

POR TER SALVO JOAO AL-BERTO, UM POLICIAL UP.U-GUAYO FOI PROMOVIDO A

SARGENTORIO, 21 (D. T. M.) — Infor-

mam, d.e Montevidéo, que ocabo Zenon Macedonio, da 7.*secção da policia uruguaya, quesalvou o official revolucionáriobrasileiro João Alberto, foi pro-movido a sargento.

Além disso, vae ser consti-tuldo um prêmio cm dinheiroao salvador do nosso compa-triota e sua acção altruisticaserá mencionada na ordem do

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dia da Policia e cm sua folhode serviço.HOMENAGEM DO GREMIO

UNIVERSITÁRIO DEMO-<_*ATICO

Na ultima sessão do GremioUniversitário Democrático rea-llzada no dia 8 p. p., por pro-posta de um dos associados, foiresolvido prestar-se condignahomenagem á memória de Si-queira Campos, lnscrevendo-se,na acta dos trabalhos, um votode profundo pezar pelo seu tra-gico desapparecimento, promo-vendo-se, tambem, uma sessãode saudade. Para falar em talsolennidade, que terá lugar nosalão nobre da Associação dasClasses Laboriosas, no próximodia 28, ás 20 horas, foram no-meados os srs. dr. Carlos deMorais Andrado, Antônio An-toninl o_J.omeu.de AndrndQ_Lourenção.O MAUSOLE'0 AO HEROE

DE COPACABANAPara perpetuar, uma piedosa

e patriótica obra, e acçãonobllitante de cidadão osoldado, do Siqueira Campos, oDIARIO NACIONAL abriuuma subscripção, que encabe-çou, com eooçooü.

Como essa subscripção deveser uma collaboração nacional,publicaremos, com a maior sa-tlsfaçSo, todas os donativosque nos enviarem * para esseflm altrulstico.DIARIO NACIONAL 800SOOOPaulo Nogueira Pilho 100Ç00OOctavio de Lima eCastro S0$000

Pedft» Ferraz do Ama-ral .''..'. 50S000

Pedro S. Prado Jor. 00(000Ruy Prado IOSOOOZoroastro Mendes

Pimentel 10S000Alberto Aguiar .Veis-sol 50S0OO

O «delphim» zarpa hojepara os Estados Unidos

A transmissão do governo, hontem — 0 "Rio Grandedo Sul" e o "Bahia" comboiarão a comitiva presidencial— Os apparatos de bordo — Um viajante clandestino*'

cav. uff. Juó Bananére...tiver a bossa da phi-oi aens travesseiros,

ps", toda ama sabedoria

O ar. Jnllo Prestes, ae alim da bossa _«,losopho, deve a estas horaa ter JA concerta,todo um tratado de máximas, aphorlsmos, anneconfeccionada era plrulas...

Em veaperas d partir para os Estados Unidos, numa, viagem princi-pesco, que oa cofres da Naç&o v&o custear, o Delphim nâo púdo ae dis-'pôr a apertar at malas tem lançar um pensamento atô onde curte nndOres do ostracismo o ar. Bollm Telles, recolhido bo buoollemo dn faaen-d» SSo Fedro, om Valllahos. E, do cotejo dn proprln sltuaçuo com a si-'tua-cao de aeu ex-aeoretarlo de governo, entre um suspiro o um dar do1hombroa, a. exa. hn de concluir, com oa próprios botBes:

— Mala vale quem Deus ajudn, do quo quem cedo madruga...*E, o diabo leve aa phllosophlas! A época JA, nflo 6 dos phllosophos: t"i

dos poetas! Mala vale umn poesia n Dona Perpetua e outra no deus SI-leno que todos os estlrados cartapaclos consagrados a essência dascousas.

Em matéria de essência — meus senhores — s6 n essencln daa úva»,{aquellas boas e jocundaa úvaa daa quaes tfto dcsagnmadamente entoa aapologia, nos aeua poemas olymplcos, o cantor Martins Fontes, que óura doa mala notáveis commenaaes desta notável viagem marítima!

Maa.. o tal bichinho roedor, que nn bossn phllosophlcn de ves emquando esperta, para crlcrllar e cumprir aeu offlclo, lá As tantas, e lm-port a nam ente, ha de convidar a. exa. para. uma nova conversazlnha comos próprios botões:

— Admitíamos quo seja mesmo preciso retribuir a visita de mrs.Hoover e .uc, n&o outro qualquer, mas a. exa. o deva fazer... O café.,porém, se encontra ainda no abytmo da dcftvnlorlzaç&o a que o governode a. exa. o ntlrou; n crise, nn economia lnternn do palz, continua a aunjobra devastadora, desorganizando n fortuna particular, desorganizandoo trabalho, pondo na rua da amargura a operários o patrõos, a colonos'e fazendeiros, a moços e velhos, n homens, mulheres e crianças...

Ha multa gente, que morre á fome, na metrópole do café... A situa-çao 6 de arrocho, de economias, de sacrifícios, de cstolclsmo nn desgraça,para que o Brasil nflo vá. á hasta publica o so salvem, ao menos, da catas-trophe geral, n honra e a soberania nacionaes... E, s. exa.? Vae cumprirura devor de cortezia, como quem vae cumprir um dever, o ntto como quemsa atira a um regabofe?

Ora, adeus! O diabo leve mais umn vez as phllosophlas! IN'em é semfortes motivos que s. exn. leva aos Estados Unidos, para seu medico debordo, o poeta do "Verão" e da "Pastoral". Medico, — parn n alma; paraespantar os bichinhos roedores, quc so mettem a fazer A. gento philosophiabarata, de porão!

K' do dr. Martins Fontes esta maravilhosa receita, quo o leitor poderilencontrar, so delia quizer fazer uso mais authcntlcnmentc, numa das suasnotáveis o flammantcs conferências:

Nada mais pernicioso a saurin que, numa mesa c*o café, se rounamtres amigos diante de uma garrafa do Caxambu'!

E' nuthentlco. E' textual. Nilo estamos aqui a Inventar...Appli que-no "ei cuento". Tlrem-sc da receita do ardoroso csculaplo-can-

tor as conseqüências que nclla se contêm. Substltua-so "mesa de café",por "mesa de bordo". Delte-so ao mar a garrafa da lnslpldn bebida e »méslnha, a dlonyslca méslnliii, esta prompta, cspuniantcmente prompta:

Ela, sús! Evohé!"Cantante, a risada espoucnE, da borda da taça de cada bocea

transborda..."

Quando transbordam risadas, é porqao tudo vao ás mil maravilhas. Areceltn do dr. Martins Fontes nüo falhará, no mar, se tâo bons resultadosdeu em terra...

A comltlvn presidencial, ás 17 horas do hoje, num trem especial, desce-rá para Santos. O "Jaceguay", atracado ao cáes, o paramentado devida-mente, 14 ostá á espera de s. oxa. e do seu poeta. Quo As "formosas tagl-dts" lhes sejam propicias, no Atlântico o no Taciflco.

Mas, antes de zarpar o vapor, lá deve estnr, tambem, parn tomar o seuappartamento a bordo, o nosso enviado especial, o cav. uff. Jud Bananére,com a sua comitiva pnrtloulnr, que sfto a penna de jornalista, n tesoura,a navalha o. o. pente .symbollcos de fígaro do Balxo-ó-Plques!

850S000

A TRANSMISSÃO DO GOVERNOO dr. Julio Prestes entrou, honlem,

em goso da licença que lhe foi con-cedida pelo Congresso do Estado,transmittindo o governo ao seu sub-stltuto legal, sr. Heitor Teixeira Pen-teado, vice-prenidente.

O neto, que se realizou ás 1*1 horas• mela, nio teve solennidade.

Pouco antes da hora designada, omajor Tenorió do Brito, da casa mi-litar da presidência, foi á residenciado dr. Heitor Penteado, â rua HadockLobo, conduzindo s. exn., em carrode Estado, ao palácio da cidade.

A' entrada da sede do governo osr. vice-presidente foi recebido pelodr. Lazary Guedes, secretario; coro-nel Marcilio Franco, chefe da casamilitar, e demais membros do gabi-nete da presidência.

O dr. Heitor Penteado encaminhou-se para a sala de despachos, onde jáse encontrava o dr. Julio Prestes, cer-cado dos srs. dr. Fablo Barretto, se-cretário do Interior; dr. Mario Bas-tos Cruz, secretario da Justiça; dr.Salles Junior, secretario da Fazen-da; dr. Fernando Costa, secretario daAgricultura; dr. José Oliveira de Bar-ros, secretario da Viação; dr. Arman-do Ferreira da Rosa, chefe de Policia,e dr. Josó Pires do Rio, prefeito dacapital.

Após os cumprimentos, o sr. presl-dente pronunciou algumas palavras,passando o governo.

Respondeu o sr. vice-presidente.Em seguida, tomou a palavra o sr.

dr. Fablo Barreto, que, em nome dosauxiliares de governo, saudou o dr.Julio Prestes, formulando a s. exa.votos de feliz viagem.

Momentos depois, o sr. presidentedeixava o palácio, sendo acompanha-do, até aos Campos Elyseos, pelo dr.Heitor-Fontcado o por todos os auxi-liares de governo.

A VIAGEM DE S. EXA.

Em trem especial que deixará aestaç&o da Luz ás 17 horas, o sr. Ju-Uo Prestes descerá para Santos, ondese passará logo para o "AlmiranteJaceguay", que zarpará ás 19 horaspara o Rio, rumo aos Estados Unidos.

Vlaj.-ir&o cm sua companhia, suaexma, esposa, sra. d. Alice Prestes;seus filhos, sra. PreBtes Pitombo, se-nhorita Irene Prestes e o sr. Fernan-do Prestes Neto e o seu secretarioparticular, sr. Lazary Guedes.

UMA VERDADEIRA ESQÜADRI-LHA PARA V. EXA. I

RIO, 21 (D. T. M.. — O "AlmiranteJaceguay" deixou, hontem, ás 22 ho-ras, o oncorodouro dos navios deguerra, onde se achava, com destinoao porto de Santos, afim dé recebera seu bordo o sr. Julio Prestes.

Essa unidade do Lloyd, luxuosa.-mente remodelada, viajará, com a ca-tegoria de navio de guerra, aendocombolada até os Estados Unidos,pelos cruzadores "Bahia" e "Rio G.do Sul", cuja partida para Santoa es-tá marcada para hoje. Esses doisvasos de guerra levantarão ferros, 4tarde, com destino a Santos, ondeaguardará, o dia da partida para o

norte do continente, que ainda náofoi fixado.

No "Bahia", capitanea da divisáo,embarcou o almirante Heracllto Bel-fort Gomes <le Sousa, seu comman-dante, depois de se haver apresenta-do, com seu estado maior, ao presi-dente da Republica o ministros daMarinha o Relações Exteriores.

No "Almirante Jaceguay", o com-mandante Oswaldo Candido**ajudantede ordens do ministro Pinto da Luz,foi designado para exerecer as func-ções de official do communlcaçilo.

Hontem, ao se despedirem da Mis-são Naval, o almirante Belfort e seuestado maior foram homenageadospelo almirante Nobre Irwing, quelhes offereceu um banquete.

O "ALMIUANTE JACEGUAY"SANTOS, 21 (Da succursal do DIA-

RIO NACIONAL) — O "AlmiranteJaceguay", o navio do Lloyd Brasi-leiro, no qual o sr. Julio Prestes faráa sua viagem aos Estados Unidos ãcusta dos dlnheiroò do povo, chegouhojo ao nosso porto ás 14 horas e 55minutos, sob o commando do capitãoArnaldo Muller dos Reis.

Como membrcE da custosa comitivajá estão a bordo, desde o Rlp do Ja-neiro, as seguintes pessoas: com-mandante Romeu Braga, directortechnico do Lloyd; Salvador FelippeGonzalez, escripturario da secçáo denavegação; dr. Decio de Moura, di-plomata; dr. Mario Pereira, enge-nheiro; Alipio Lima e Emilio Lafon-te, floristas; Hernani Macedo e Ca-nuto Moreira, sub-inspectores da Po-licia Maritima do Rio; ManfredoStuckcrt, photographo; Ramon Gar-cia, clnemotographlsta; Walter Kla.s,engenheiro machinista; Paulo Schns-tzer, commerciante, e Fablo de OH-velra, Jotto Fischer, GuilhermeSchlelcsteln e Luiz Facclll, com anota do operários, mas installadosem l.a classe, como os demais dalista supra.

Essa relação de pessoas n&o lnclueos 155 membros da tripulação • oa76 operários daquella empresa de na-vegação que seguirão tambem atéNova York para completarem, comojà o estão fazendo aqui em Santos,a pintura e a limpeza do navio real.

O "Aumiranto Jaceguay", cuja par-tida depende de ordens dos CamposElyseos, está desde eata tarde em-barcando as 70 mil saccas de caféque conduzirá para a America doNorte.

O "ALMIRANTE JACEGUAT*CHEGOU A SANTOS

"SANTOS. 21 (Da succursal do DIA-RIO NACIONAL) — O "AlmiranteJaceguay" atracou no armazém 16.Na lista dos passageiros figuram,além da tripulação, sob o commandodo sr. Arnaldo Muller dos Rela, 79operários, 2 agentes de policia, umphotographo, um clnematographlsta,2 floristas, um diplomata, sr. Deciode Moraes, e o sr. Romeu Braga, a>rector do Lloyd.

CEM PIPAS DE CHOPPA bordo do navio notamos cem pi-

pas de chopp, que foram fornecida*

(Contlnu'a na 2-% pagina)

_____ DOIS GRANDES CONCURSOS "SUDAN"—' S. PAULO E RIO —PRÊMIOS NO VALOR DEGRANDE FABRICA DOS PREMIADOS CIGARROS

"SUDAN 99

S. PAULO: PrenÉsnoYálõrde1.° prêmio de . . .

RIO: Prêmios no valor deI.° prêmio de. . . .

55:000100030:000300025:000100015:0008000

80i@00$000

1

AGUARDEM FOLHETOS EXPLICATIVOS GUARDEM CARTEIRAS!

Page 2: DIARIO NACIONAL - BNmemoria.bn.br/pdf/213829/per213829_1930_00887.pdf · DIARIO NACIONAL O Ideal fi Indeflnlrel. No entanto, uma vMa nem Ideal 6 apenas uma niumlficnçSo, quc tem

DIARIO NACIONAL — Q*cnr.TA-FB_CRA, 22 de maio de idso ESTADOS

.

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0 Congressolíacional transformado em dependência do CatteteB*iJ.: ¦ _..._._ _.,_, „«_, _._,_,«._, Hanarrlp n nmor da Deus!No reconhecimento da eleição para presidente

da Republica, verifica-se, mais uma vez, apressão da maioria dos congressistas

1U0, 21 (D. T. MO — A sessãowo hoje, no Congresso Nacional,correu animada. Iniciados os tra-balhos, sob a presidência do sr. An-tonio Axoredo, e lida a acta, o ar.Henrique. Dodsworth Justlíloou aausência do ar. Paulo do Frontin,por doento.

O sr. Roberto Moreira fez o ne-crologlo do ar. Alfredo Pujol, ro-querendo a Inserção, em acta, doum voto de pesar pela morto do 11-•lustre homem de letras, o que foiapprovado.

O sr. Cardoso de Almeida reque-reu a introducc_o no recinto, dossrs. Joaquim de Salles e Sandovale Azevedo que, em seguida, pres-taram o compromisso regimentalIa posse.

A mesa, logo após, deu conheci-mento, & casa, de um requerlmen-to assignado. por aquelle deputado,pedindo immediata discussão e vo-tação do parecer reconhecendo opresidente eo vice-presidente daRepublica para o quatriehnio de1930 a 1934.

O sr. Bergamini, usa da palavra,pela ordem, combateu a apresenta-Câo do requerimento, dizendo que1 urgência vinha furtar o debataímpio por parte dos Interessados.E, depois de outras considerações,Indagou de que tempo disporiam,os congressistas *fcara o seu exameao parecer em que teriam vistas.

O SR. AZEREDO TEM HORRORA'S DISCUSSÕES SOBRE O

PLEITO...O sr. Azeredo responde afflr

.uando nào poder a mesa acceitaro pedido de vistas e encerrava aaconsiderações do referido deputadoE referiu que, recebendo uma pro-curaçâo, hoje, do gr. Getulio Var-gas ao sr. Evaristo de Moraes, pa-ra, em nome daquelle candidato,acoompanhar os trabalhos de reco-nhecimento, respondera nfto maispoder acceltal-a, visto já haver sidolido o parecer da mesa em sessãodo Congresso.

O sr. Bergamini volta a falar, ln-slsttndo agora, peloa livros eleito-raes de Santa Catharina, que jásolicitara em sess&o anterior, ac-creacentando que desejava ver, ain-da, os de S. Paulo, Ceará e Mara-nhão.

O sr. Azeredo responde pela no-gatlva, com o fundamento de quenão é mais opportuna tal solicita-çâo.

O sr. Mauricio de Lacerda leuvários artigos do regimento com-mum, e argumentou n osentldo demostrar que lhe cabia o pedido devista dos papeis sobre o pleitopresidencial, pedido que fazia.

O sr. Azeredo declarou que o pe-dido de vista, no momento, por 24horas, podia ser feito por qualquercongressista. Isso, porém, antes daleitura do parecer da mesa, o queJá havia sido

'feito, na sessão davéspera.

Nâo podia, portanto, depois depassadas 24 horas sobre a leituradeste parecer, conceder a vista pe-dida, que devia referir-se aos pa-peis e livros eleitoraes. Assim re-solvla.

O orador, porém, poderia appel-lar para o espirito da assembléa.

FALA O SR. ARIOSTO TINTOO sr. ArloBto Pinto estranhou 01

respeito a dispositivos regimen-taes maniíoatado pela maioria,quando esta mesma maioria —disse — em a primeira a n&o seImportar, diariamente, aempre quelhe convinha, com estes dlsposlti-vos.

O representante gaúcho desen-volve varias considerações, no sen-Udo de mostrar que ao ar. GetulioVargas, por «eus procuradores, as-sistla o direito a essa visita queso reclamava.

Conclue requerendo a volta doparecar á commissão, afim de que'essa vista se pudesse proceder.

O sr. Azeredo, em resposta, de-clara que o requerente não tom ra-zão.

Para mostrar que se está fazen-do o que se deve fazer no reconhe-cimento do presidente da Republi-ca, recorda o que o Congresso Na-cional resolvera ém caso de reco-nhcclmentos anteriores.

O ar. ArlstldeB Rocha fala, emseguida, para dizer náo ter com-preondldo o requerimento do sr.Ariosto Pinto, principalmente por-que o processo não estava na fasepreparatória, mas concluso ao votodo Congresso Nacional.

Nesta fase, não cabia o pedidode vista. Náo poderia, agora, ad-mlttir, quando muito, que fossemenviados documentos á mesa ouemendas ao parecer.

O sr. Araújo Cunha, do RioGrande do Sul, tambem se batepela vista, mesmo para que o as-sumpto po'ssa ser amplamente de-batido, como, aliás, é propugnado,no parecer da mesa do Congresso,

O requerimento de volta do pa-recer á commissão 6 rejeitado.

O requerimento de urgência, as-slgnado pelo sr. Cardoso de Almei-da, é posto a votos e approvado.

O sr. Bergamini, como já o fl-zera anteriormente nas demais vo-taçõea, requer, para o caso, vota-ção nominal, que 6 recusada.

O ar. Azeredo põe em discussãoo parecer e tem a palavra o sr.João Neves.

FALA O SR. JOÃO NEVESO sr. Jo&o Neves começa justi-

ficando a sua condueta, reportan-do-se á sua attitude durante acampanha, fazendo da tribunauma trincheira. Volta a prender aattenção da nação, e diz que nãopôde sopltar os sentimentos dsgrande emoção. Se tivesse de re-l.-.ncear os olhos pelas bancadas,tinha de dizer que não via entreella a representação de "um dos Es-tados mais altivos.

Refere-se a Minas. Diz quefoipraticado mais este attentado,amputando-se a sua representaçãode 14 lugares para dal-os a can-didatos não eleitos. Lamenta igual-mente a ausência de Mello Franco,a figura brilhante que representouo Brasil na Sociedade das Nações.OS PLUMITIVOS APARTEIAM

O sr. Frederico Campos apar-teia. Diz que o- orador fala porouvir dizer, pois não conheço opleito de Minas. Foi o inicio da

balburdia, estabolccendo-se, então,vordadolro tumulto.

O sr. Arloeto Ponto contesta oseu .collega da Concentração Ml-neira, fazendo-o com violência eentre ambos sa trocam ásperosdiálogos. O sr. Flores da Cunhatambem entra na lista. E' vioien-to nos gestos e nas palavras. Obarulho é ensurdecedor. O sr. F.Campos, da pé, gesticula vioien-tamente o outro concentrlata, per-dido no melo da bancada, «cela-ma: — "As actas falsas do RioGrande do Sul ahl estão."

Assim correram alguns minutos.O orador era o unico que n&o fa-lava. . Esperava na tribuna, que atempestade sa passasse.O TESTEMUNHO DE MENDES

PIMENTEL E> EVOCADOFeito silencio o sr. João Neves,

estranhando a exaltação dos con-gressistàs, quando não lhes fizerao orador allusões, diz que náo cos-tuma aproveltar-so da tribuna pa-ra desforras de ordem pessoal.Apenas puzera em realce a ausen-cla da bancada mineira nos traba-lhos de reconhecimento de poderespara satisfazer os caprichos da po-liticagem. Ataca a attitude daJunta Apuradora, trazendo a bailaas palavras do professor MendesPlmentel. O sr. Muclo Continenti-no, em aparte, dilse que n&o ío-ram eitaa as palavras do sr. Men-des Plmentel.

Se não foram estas, foram se-melhantea ou pelores, diz o sr. JoãoNeves.

O sr. Mudo disse que responderáopportunamente e o sr. João Neves,alludíndo ao caso parahybano, es-tranha que o parecer reconheça tero sr. Getulio Vargas mais de 30.000votos na Parahyba o não ter a Ca-mara reconhecido nenhum deputadofederal!

Surge novos apartes a o ar. Ne-reu riamos, diz:

Foi preciso escamotear os 11-vroB. O orador chama a attençãodo Congresso para um facto de re-levancla. O presidente vinha dedenegar vista ao sr. Getulio paraexaminar os papeis do pleito.

Responde a arguraentaç&o do sr.Aristides Rocha e mostra que ascommissões s&o meramente auxi-llares. Estuda o assumpto aobre oponto de vista juridico e indaga:em que attentarla contra a majes-

tade do Congresso o exame do piai-to feito por um candidato? Quemal haveria em retardar horas adecls&o do Congresso? Observaque. se está numa hora em que seprocura dar arrhas ao incondlclo-nallsmo político. N&o considera osliberaes melhores que os reacclona-rios. "Sâo todos iguaes.

H o orador passa a estranharque, sendo as commlssõss mera-mente informativas, se requeira,para o effeito de vista, dar ás suasconclusões o caracter de sentença.

O PARTIDARISMO DO SR.AZEREDO

E' que está convencido de queo sr. Azírodo argumentou empol-gado pela paixão partidária.

Do contrario, vamos Imaginarque o parecer teria da concluir peloreconhecimento do sr. Julio Pres-tes? E, reportando-se aos algarls-mos do parecer, diz que n&o podiacausar surpresa que, com 700 etantos mil votos, o sr. Getulio pu-desse esperar o reconhecimento.Abi está a bancada parahybana,que, com 2.000 votos, poude esbu-lhar outros que obtiveram mais de..1.000...

Houve risos o o sr. Jo&o Nevescontinuou as suas considerações,dizendo que os liberaes aqui estio,mais de pé, jamais humilhados. Osliberaes teriam, no pedido de vista,que estudar devidamente o assum-pto. Pela primeira vez na Repu-blica se sonega a um candidato oexame do pleito.FALA O "DEPUTADO DESOO-

NHECIDO"N&o queriam os liberaes pertur-

bar os trabalhos, mas apenas estu-dar as eleições. O sr. Dolor deBrito o aparteou:

O sr. Borges de Medeiros járeconheceu a victoria do sr. JulioPrestes.

O sr. Flores da Cunha:Deixo de responder ao aparte

deste deputado, não sei de que Es-tado, porque estou certo que ellefigura entre os que n&o entravampela porta dos fundos, mas pelade serviço...

O sr. Dolor de Brito parece náoter compreendido o sr. Flores.

O ar. Jo&o Neves deolarou queos riograndenses n&o podem dar oseu voto aú parecer, embora conti-nuem a dar combate ás ldeas docandidato tido por victorloso.

A DELIQUESCENCIA DA POLI-TICA NACIONAL

O orador fala na falta de umalei eleitoral • verbera á dellques-cencla da política nacional. O sr.Beltzarlo de Souza apartela, estra-nhando que o orador, como mem-bro do um partido organizado, sen-te denegrir as instituições políti-cas.

O orador retruca que o aeu che-fe accloma uma reforma eleitoral,para a salvação do regime repre-sentativo e, vlrando-se para o sr.-Cardoso de Almeida, para elle ap-pella ho sentido de ser feita a re-forma necessária.

Façamol-a, grita o sr. Arlsti-dea Rocha.

Eu acho que o remédio n&o éesse, intervém o sr. Bergamini.A ELEIÇÃO FOI VM ATTENTA-

DO A'S URNASO sr. Jo&o Neves reporta-se ao

pleito de março. Ninguém será ca-paz de dizer que o pleito tenha sidoum desses cotejos entre dois ho-mens, sob os auspícios da magia-tratura federal. Considera a eleiç&oum attentado ás urnas.

O presidente da Republica foiparte no pleito. Ninguém será ca-paz de negar que todoa os serviçosfederaes estiveram a íavor da can-didatura official!

O orador n&o vae faaer um libcl-lo contra ò candidato official. Es-tamos na fase dos julgamentos. Eeata já foi proferida pela Naçáo. Opleito foi um conflicto entre o povobraslleiro.e o poder central.

O sr. Villaboim contesta e o ora-dor, diz que o telegrapho, o Cor-relo...

Io aeroplano, acerescenta oar. Adalberto Correia,

B o sr. Jo&o Neves:O Telegrapho, o Correio e o Ae-

roplano estiveram a servido do sr.Julio Prestes.NAO HOUVE ELEIÇÕES, MAS

UM MONTÃO DB ACTASFALSAS

O sr. Abner Mourfto allude áseleições do Rio Grande do Sul e oorador diz quo n&o affirma que ei-

laa tenham sido exemplares e issoporque a lei 6 defflclente. Fala pa-ra a Nação. Dahi a aua franqueza.Pode, entretanto, accentuar que,em muitos Estados n&o houve, se-quer eleições, mas um mont&o deactas falsas!...

As portaa do Rio Grande os-

tavam abertas; mas ninguém lápodia entrar, apartela o sr. GUber-to Amado. .

O ar. Ariosto Pinto contestaadiante:

V. exa. sempre diz que, nomundo, não ha lugar para os Hbe-raes!

E não ha, repete o ar. Gilber-to Amado.

O gr. Jo&o Neves extranha a at-tltude do representante sergipanoo este declara que nunca atacou anem ataca o Rio Grande.

O CONGRESSO PERDEU ANOÇÃO DO DEVER

Houve risos o o sr. Jo&o Nevesprosegue, dizendo que o Congressoperdeu a noç&o do seu dever, e opleito de 1.* da março, n&o pôdeser considerado como estad&o danossa cultura cívica. Diz que oCongresso tem pressa em "offere-cor ao victorloso da fraude a coroade louros que elle merece".

N&o quer, por isso, retardar asua decls&o. Deseja apenas mos-trár, em face dos algarismos con-signados no parecer que, somma-das aa votações das unidades maiacultas da Federação, o eleito foi,incontestaveimente, o sr. GetulioVargas.

O orador enaltece o progresso eo civismo do Sul, dizendo que, sem-pre admirando S. Paulo, jamaisconcordou com a acçfto doa seuspolíticos.

Sempre, nâo: desde junho,apartela o sr. Dollor de Brito.

Mostra o orador que, nestas 9unidades Federativas, a maioria édo candidato liberal.

O Norto tambem é Brasil,apartela o ar. Wanderlay Pinho.

Ouçam, primeiro, o aeu raclo-chilo, volve o er. João Neves. E de-clara que, desses 9 EstadM, é ondereside a maior parte da populaçãobrasileira e o sr. Irineu Machadoensaia um aparte a que o oradorresponde:

N&o estou estudando Isolada-mento aa eleições por Betado.

O sr. Machado insisto « diz queo maior coefíiciente de alph&betia-mo está em S. Paulo.

N&o é verdade. Bstá no RioGrande do Sul. As estatísticas ahieatfto, volve o ar. Jo&o Neves.A LÓGICA ENFERRUJADA DO

SR. VILLABOIMSurgem vários apartes da maio-

rle.. B o orador observa, mais uma

0 "Conde Zeppelin" aproxima-se majestosamente, da costa brasileira

BSBgaagsaaaeattC-aces

_8__T°' JA' EXISTE OELIXIR914

m 0 VERDADEIRO DEPIMTIVO

ENTRE CURITYBA E PARANAGUÁCHOCARAM-SE DOIS TRENS

OS FERIDOS SAO NUMEROSOSCURITYBA, 21 (D. T. M.) — No lugar denominado "Vêo da

Noiva", no alto da Serra, na estrada entre Curityba e Paranaguá,verificou-se, agora, um violento choque de trens de passageiros e delastro.

Ha numerosos feridos.SEGUIRAM PARA O LOCAL MÉDICOS E SOCCORROSCURrTYBA, 21 (D. T. -M.) — Foram pedidas, urgentemente,

maiores informações sobre o desastro oceorrido no alto da Serra,na estrada entre esta capital e Paranaguá.

Ao mesmo tempo, sahiram daqui, em trona de urgência, médicose soecorros. Os detalhes do accidente sõ poderão ser conhecidos mui-

« »

05(Conclua&o da l.a pagina)

.0 Rio pela Brahma. Na provie&oíarta notamos maos <?.* -taco», ear-neiros já. esquartejado», «alalohaafrescas, frios sortidos, carne d* vi-leila, fígados e rins, línguas frescas,cabrito* mortos, pato* e marrecos,legumes e frutas em grande varie-ànât.

Vimos uma rica mobília, que foiembarcada no Rio, bem como o ma-terial typographlco para o Jornal debordo.

O "BAHIA'* B O "BIO GRANDEDO BU"

SANTOS, 21 (Da succursal do DIA-RIO NACIONAL) — Estão sendo ea-pcradoi aqui os cruzadores "Bahia" •"Rio Grande do Sul", que combola-rão o "Aumlrante Jaceguay".

SANTOS, 31 (Da succursal do DIA-RIO NACIONAL) — Viaja a bordodo "Almirante Jaceguay" um dontls-ta, que embarcou no Rio. Como bar-beiro de n. exa. Irá o sr. Boccolato,de 8. Paulo.AS 1-ESSOAS qi;k compõem a

COMITIVARIO, 21 (D.T.M.) — Confirma-se,

com a publicação offlical dos nomesdas pessoas que comporão a comltl-va do sr. Julio Prestes, na sua via-gem nos Estados Unidos, as noticiasque transmlttlmos a respeito.

A comitiva do presidente eleitocompor-se-a de sua familia e demais as seguintes pessoas: sr. Cyrode Freitas Valle, l.o secretario delegaçào, e sra. Freitas Valle; dr. Jo-•6 Martins Fontes, medico pessoal dopresidente; sr. José Alencar Neto,secretario de legaç&o; sr. LasaryGuedes, secretario particular do pre-lidente: sr. Decio Mouro. 2.o secre-tario de legaçào; e senhorita CoraP.aõler de Aquino, secretaria socialla cra. Prestei.O MATERIAL MEDICO-CIRURUICO

RIO, 21 (D. T. M.) — O materialmedlco-olrurgico de qut se appare-lhou o "Almirante Jaceguay", navioem que viajará o sr. Julio Prestes, 4o mais completo que se pOde desejar.Esse material foi adquirido, nestacapital, pelo dr. Newton de Campos,Inspector da Marinha Mercante.

O MEDICO DE BOimoAinda designado pelo mesmo inspe-

ctor, vae como medico do "AlmiranteJaoeguay", o dr. Ernesto Cresciam*Paranhos. clinico e operador, perten-t-nte á In»pectoria da Marinha Mer-cante.k CASA ALLEMA FOESECEÜ MO-

1)1 LIA E TAPEÇARIASA "Caaa Alletnâ", desta capital, for-

otceu mobiU* • tapeçaria-», qu* M-roiram em automóvel* oara Santo*.

San Paula - GrupoEsperantista

Realiza-se, hoje, ás *2_ horas, _rua Quirino de Andrade, 21, sobra-do, maia uma aula do idioma es-peranto, ministrada por competen-te professor.

A asslstenola ao curso é intei-ramente fràiio* _ gratuita.' ¦ ¦ ¦

Dr. Victor KonderEm trem especial, da Cia. Pau-

lista, chegou hontem a esta capital,ás 13 boras e mela, acompanhado d*«ua comitiva, o »r. dr. Victor Kon-der, ministro da Viaç&o, que regres-sa d* aua «xoursüo ao Estado d*Mato Orosto.

8. «xa. teve um desembarque mui-to concorrido na gare da Luz, se-guindo depois para o Esplanada Ho-tel.

A's 18 horas, o dr. Victor Kondervisitou o dr. Julio Prestes, presiden-te do Estado, em palácio.A'* 18 hora* visitou a Repartiçãodo* Telegrapho*, tendo «Ido acompa-nhado pelo dr. Arnaldo de Aievcdo,direotor daquelia repartição. Em se-gulda, *. exa., acompanhado do ar.dr. Francisco Emygdlo Pereira, visi-tou a Repartição dos Correios.

À'a 18 hora*, o dr. Victor Konder,etn trem especial da Central do Bra-sil, seguiu para o Rio, acompanhado('.os «rs. drs. Adhemar de Mello, Her-nanl Cotrim, Hildebrando de AraújoOdes, Agrippíno Grieco e Álvaro Ca-tâo, do seu gabinete; drs. RomeroZander, Arrigo Rossi, Luiz Cario* daFonseca e Hernanl de Rezende, daB. F. Central do Braail; Raul Por-tugal, coronel Llbanio da Rocha Voz,Alberto • Francisco Botelho, repre-stntantea da Imprensa.

De Tres Lagoas communica o cor-respondente do DIARIO NACIONAL:"O ministro da Vlaçao, dr. VlclorKonder, chegou aqui esta madruga-da, da regresso ao Rio, apds ter vi-sltado a* principaes cidades do «uido Estado, afim de estudar a adapta-çi» de melhoramentos de utilidadepublica.

O trem especial deteve<se na pont*Paraná., sendo filmado* vario* aspe-cto» loca,*, Nn*4 occailfto, o df.Jayme Vasconcellos, aub-chefe de po-licia. apresentou vetos de boa via-gem ao illustre viajante e 4 comi-tiva".

DR.

Lázaro Maria da SihraADVOGADO

Rua Wenceslau Brax, 23 (Pa-lacete do Carmo) - 1.* andar• iaiá 8 • Telephone. 2-6302.

(Conclusão da lo-, pagina)cartas e 349 cartões. "La Época" calcula que a receita do dirigivel, des-de a sahida de Friedrlchshaven até ao regresso, subirá a um mllh&o depesetas.DE TODOS OS PONTOS DO ESTADO DE PERNAMBUCO B ESTA-DOS VIZINHOS CHEGAM A RECIFE INNUMEROS FORASTEROS

RECIFE, 21 (D. T. M.) — Tôm chegado do interior do Estado,afim de assistirem _ chegada do ''C-T-_6-Zeppelta'Y__numer__'P-_-0«u_,senão insuffidfânfés os' hotéis para a grande quantidade de forasteiro*.

- Os jornaee de hoje, a propósito de um telegramma do Rio, que dizser inteiramente gratuita a entrada no Campo doa Affonsos, ao oon-trarlo do què havia resolvido a companhia conslgnatarla do dirigivel,chamam a attenção do governo, dizendo que Igual medida deve sei-àdoptada para Recife."

O "CONDE ZEPPELIN" DEVE CHEGAR HOJE A RECIFERECIFE, 21 (D, T. M.) —Estão aeado ultimados oa preparativos

no campo de Jiquiá, para a descida do "Conde Zeppelin". .O grande dirigivel é esperado amanha, entre 8 e 10 horaa, há-

vendo o maior Interesse por parte da populaç&o.A entrada dos automóveis < pedestres, no campo de Jiquiá, será

feita mediante entradas quo estão sendo vendidas com notável procura.Aa autoridades policlaes tomaram providencias especiaes, afim

dé Impedir possíveis atropelos.NO RIO FORAM TOMADAS PROVIDENCIAS PARA EVITAR

ATROPELOS, NO CAMPO DA AVIAÇÃORIO, 21 (D. T. M.) — O accesso no Campo dos Afíonsos, por ocea-

sião da chegada a esta capital, do "Conde Zeppelin", será permittido,independente de qualquer remuneração, pelo portão da estrada Inten-dente Magalhães, para os visitantes que forem pelos comboios da Con-trai do Brasil, e pelo novo portão agora aberto pelo lado da estradaRio-São Paulo, pára os visitantes em geral, e pelo portão central, paraas autoridades ê convidados, Inclusive os da Companhia. '

Será, naturalmente, reservada uma ampla faixa de terreno in-transponlvèl para aa manobras e permanência do dirigivel, por cujasegurança, se tornam responsáveis aa nossa* autoridades militares.

Os convite» emittidos pela Companhia podem eer adquirido» potquem expontaneamente deseje contribuir para as despesa» desta grau-de viagem, mae nfio «So indispensáveis para accesso no campo, se-gundo reiteradas declarações do general Guilherme Mariante, com-mandante da Aviação do Exercito.

FOI PROROGADO PARA 48 HORAS O "VISTO" DASLICENÇAS DE AUTOMÓVEIS'-ÜO,- íi iõ. T. Jí.) — O gíblnete do prefeito enviou A Imprensa

a seguinte nota:

"Levo áo vosso conhecimento, para os devidos fins, haver o sr.prefeito, de accordo com o sr. chefe de policia, resolvido prorogar para48 horaa o prazo para o "visto" das licenças de automóveis procedentesde outros municípios e em transito nesta capital, devendo, os que che-garem pela estrada Rio-Sfio Paulo, preencher essas formalidades naagencia de Inhau'ma, onde existirá plantio permanente para Ulserviço. As providencias, dra mandadas executa* pejo *r.* prefeito, vi-;gor.arft-;de "_pj&*-,té o .disi.inimedlato aO da partida do dirigivel "CondeZeppelin".' ...-...-OS REPRESENTANTES DA KONDOR SYND1CAT QUERIAM CO-BRAR INGRESSO NO CAMPO DOS AFFONSOS MAS A AUTORI-

DADE MILITAR NAO PERMUTIU ESSA EXPLORAÇÃO_ RI°» ?1 (D. T. M.) — Contrariamente ao que fflra jotlclado e fl-

cara resolvido èm diversas conferências entre o chefe da Aviação Mili-tar a a directoria da Kondor Syndlcat, como representantes da Lusta-chlssbau Zeppelin do Braail, aquella autoridade brasileira mandou de-clar&r, hontem, aos jornaes da tarde, que a entrada nò Campo dos Af-fonsos, por occaslão da chegada do "Conde Zeppelin", seria livre, inde-pendentemente de ingresso pago.

Essa resolução, o general Mariante communicou, hontem mesmo,por intermédio de um seu ajudante, ao sr .Hanner, direotor da Rondar,que, segundo nos foi informado naquella companhia, teria ponderado aorepresentante do chefe da Aviação, que a medida que fôra tomada decobrar ingresso naquelle campo, náo constituía caso novo, pois que emSevilha, quando lá esteve o "Conde Zeppelin", idêntica medida foi to-mada pela companhia construetora do dirigivel allemão, acerescendo acircurnstancia de ter sido estabelecido um preço elevado, para o Ingres-so na área determinada para o pouso do grande apparelho, precisamentepara evitar grande agglomoração popular am torno do mesmo, o queimpediria a liberdade de movimentos doa jovens empregados no serviçodá amarração do dirigivel.

Apds outras ponderações, o sr. Hanner declarou ao ajudante de or-dens do general Mariante, que, nessas condições, iria communicàr-secom o commaadan-- Eckner.

O general Mariante, eelentlfleádo teleph «nlcamente, da decisão to-mada pelo director da Kondor, convidou-o, por intermédio do mesmo of-ficial, para tuna conferência, hoje, ás 9 horas.A COMPANHIA TELBÍHONICA INSTALLA NO CAMPO DOS AF-

FONSOS UM SERVIÇO ESPECIAL PARA A IMPRENSARIO, 21 (D. T. M.) — A Companhia Telephonlcá, no intuito de au-

xiliar o noticiário da imprensa, por occaslão do "Zeppelin", installou, nocampo dos Affonsos, um serviço especial de communlcaçSes rápidas,entre aquelle ponto e a ««de de seu departamento de publicidade, deénde fe Irradiará para os Jorna**. Dirigir* «*** _«yi$o, espacial, oantigo Jornalista Cândido de Castro.

ULTIMAS DE ESPORTEPrepara-se o quadro brasileiro para oCampeonato mundial de futebol Bisoca, Clodoaldo, Petro/ Feitiço e Moderato foram os

melhores Jogadores em campoO povo paulista provou mais uma

vez adorar os encontres nocturnos,pois nada menos de 15.000 peeíoas secomprimiam hontem naa acommoda-çfles do novel S. Faulo.

Era sabido que aa turmas n&o me-reciam tal assistência, pois oa ela-mentos cariocas naó vieram. E porum triz n&o houve idêntico treino aoprimeiro aqui realizado.

A ILLUMINAÇÂOBoa esteve ella, • mais um melho-

ramento temos a adiantar que foi uda lüz electrica no reservado doscronistas.

AS TURMASEntraram para o campo oa dois

quadros assim organizados:Turma Vermelha — Âtliiê; Grane

• 7J Luiz; Benevenuto, Cogitarão oMunhoz; Filo, Doca, Gambinha, Ari-ken • Lara.

Turma Branca — Nestor; Clodoal-do e Del Debbio; Nerino, Fausto eSeraflni; Ministrinho, Heitor, Petro,Feitiço e Moderato.

Julai <r. Pedro Thomaz (do Syrio).NO rniMEIRO TEMPO,

o jogo transcorreu mala ou menosequilibrado. F110, aos 27 minuto* deJogo, abriu a contagem para oa Ver-melhos. A seguir, Patro empata apartida. Depois. Feitiço, recebendoum passe de Moderato, marca, o 2.0ponto dos Brancos.

No fim da primeira fase, Fild ao-vãmente vasa a cidadela d* Zé Luiz,de modo que termina o primeirotempo com um empate dt! a t

APRECIAÇÃO DO 1.0 TEMPOPetronilho — Jogou como jogam os

mestre*. Fez bòa distribuic&o e pó-d*-** diztr foi o m»ihor «umesto 4aturma.

Arakea — Jogou beu • aotuou ne*seu* melhore* diaa.

Clodoaldo — Outro elemento dt du-toque, jogando na aua posiçAo * d*Fausto.

Feitiço — Combinou bem com Mo-derato, foi o artilheiro d* «empre.

Moderato — Bom, contrador e op-portunl-ta.

Seraflni — Descuidou ao final atotendo aotuado «orno d* inicio.

_.• TEMPO.Ha ligeira modifloaç&o sol quadro*:Martin, entrou no lugar da Táuito e

Bliiea no df Gogllardo, tendo NistortrooAdo oom AUiié.

A turma v*rm«th_ vem atacandocom grande flrmet*.

FEITIÇO MARCA MAt* DMAo* S minuto* d* Jogo, FelUjo oom

um pais* d* Lara, marca mal* umdo* mu* tento*. O povo aoolama aactüaç&o d» Feltigo qu* vítn aMidoadmirada.

uiniitrinho esta tambem eom re-guiar actuaç&o dando ensejo a queGrani trabalhe com 2é Lult,

Bladca • Araken «io dois Httoal,deataCando-ae a olho* visto* do* it-mais.

Nestor está cam bOa actuasâo, dt-fendendo boas bolas.

Munhoz «ãt& marcando hem, n&odeixando o seu adversário fastr nada.

Feitiço a Moderato agem oom pr*-¦ -.C-i-ff-i t_B__BM__1W_B

oUIo deítlngulndo-í» pela domblnaí&od* aia.

Petronilho continua sendo alvo degrande admlraç&o pela maneira comqüe esta actuando.

Tausto nada f«z, «endo substituídona diatribuigtó por Clodoaldo, que ta»U num do* seu» boni dia*.

Araken i outro qut jogou na noitede hontem eom prtoltto de mtttr*,que 4,

S.o ponto do* Vermelho»Ao* ST minuto* de jogo Lara, chu-

tando A meta, conqiiitta o ttrcelrotento. .

4.* ponto do* Vermtlho*Xa uma confuüo na porta da mé-

u doe branco». Athié defendendo abola, cahiu ae cb_o, di»*o te aptovtl-tando Doca, qu» conqultta o quartoponto.

BIÍOOAO quadro vermelho, «om a inclusão

d* BIMca na 3.* fut, melhorou eon-Blderavtlmenta. A aetuaego d* am*bo» o» quadros foi Idêntica à primei-ra. Manuel Viliaçi fei, ne final doprello, o melhor homem em campo.

AS BALIgAS DO CAMPEONATOACADÊMICO

Hontem & noite foram escalada* aabaliza* para ó Campeonato Acádemi-OO, ficando assim distribuídos osathletas nt* diversas preliminares:

100 metro» rttcí107 — H — »— 1« — M — 57 —

j^-ajs-viuggia 3__9

DR. C. FERHEIRA DA ROCHACirurgião, da Beneficência Por_u|_te__. — Operações. - Moléstiasdaa senhoras. - Vias ur___rias. - Tratamíntô moderno da Go_orrhí a.- Diathermia. - Raios ultra-violeta. • Con*,: du3-i-__i Praça da „8*. M, 1* and. - Tel., 2-567S. - Res.: Ru*Brig.. TóWm, 85 - Tel., 4-6862 {<~Ti~--<~*e?^.~e.*^m»~*~~.~mrem**m^^0m.~,m,im »>*¦ mm,immim**^,'+,**-*mr—Lmí-,m.*m^,mm^^.\s»stt l":*iB.T.~;"jag.J Bf 'TnSTBSBSSSEk

86 — ot — ¦ — a-_í — n^.n17 — 110 — 66 — _8.Claiálficam-ie dol* athletas.

U0 metro» ratos37 — IS — U0 — él — 72 — 100 —

81 — 75 — _í — 18 — Bl — 24 — 10078 — tí. "Cla**Ulcam-*t dol* athleta*.

1.B0O metrosOrdem: 4» -eios — iê — 2 — W —— 83 — Sé _ 84 _. 81 _ ft. - 108—* 48 •*¦ 84.

Ut metro»25 — 91 — 85 — 30 — 34 — M.

Btves. 4x1» metro»Direito — Medicina B. Paulo — Mfdlclna Rio — Maokentis — Lula de

Queira* — Mec. • BUctric.Bert,. dt 4x44* metro»

Direito — Medicina do Rio — Me-canlca — Luiz dt Queiroz — Phar*macia — Medicina dt S. Paulo.A REPRESENTAÇÃO DA FRANÇA

NO CAMPEONATO DB MONTE.* . VÍDEORIO, 21 (D.T.M.) — informaeSu

dt Pari* aueguram qut • •_. Bu«-ro, ministro do Uruguay naquella cá->ltal, j& obteve a prometia formalda Federação FTancsia de Futebol,de que a Franga enviará uma rtprt-eentac&o condigna ao campeonatomundial de Montevidéo,

Tudo estava combinado para a par-tida da representação fradetsa, fal-tando apenas regular nma-, ptquenaquest&o dt detalhes.05 NADADORES PA EXISTAS NOCAMPEONATO BRASILEIRO DE

NATAÇÃOEm carro reservado, ligado ao 2.0

nocturno, seguiu para o Rio, bontemA noite, a delegação paulirta aoCampeonato Brasileiro 4* Nataç&o,cujo embarqu* esteve bastaat* cen-corride.

amor de Dem!Teve, depoia, a palavra, o sr.,

Cyrillo Junior, • diu* que o dis-curso do líder gaúcho íoi um con-Ainto de contradlcçOu. Assim, noprincipio, ali* moitrava o RioOroade do Sul paolfloado e, J_ nofim, na peroraçào, dA uma Idéa doftlo Grande do Sul geparado, *egre-gado da communh&o brasileira.

Observa que o sr. João Neves íoemocionar» por nio ver presente» bancada de Minas e logo depoisdiz que os liberaes podiam, se qui-zessem, acompanhar os trabalhosde reconhecimentos nas conunla-»6ea.

Os irs. Bergamini e Ariosto Pin-to contraditam o orador, mo*tran-do que fôra permittido a dlacus-s&o, havendo antes sido extrangu-ladas aa liberdades publicas.A CORAGEM DO SB. CYRILLO

JUNIORO orador contesta e procura Ca-

zer a defesa da condueta da Ca-màra em face daa eleições da Pa-rahyba e de Minas. Demora-eeno exame do plolto mineiro, en-trando noa debates, oom inaioten-cia os srs. Ariosto Pinto e Dollorde Britto.

O orador estranha a violênciaque disso praticada em Ouro Pre-to contra o sr. Veiga Miranda eo sr. Bergamini diz:

Em S. Paulo, onde existaum partido organizado, a oppres-são official foi tal, que o mesmonao oonsegulu eleger um só depu-tado!...

O sr. Cyrillo Junior defende ogoverno paulista e a minoria aapartela.

Vem á baila o caso de Minas.O sr. Frederico - Campos repete

o aparte que dera o sr. JoSo Neves:V. exa. nâo conhece o que se

passou ém Minas...Os apartes suecedem-se, e, anto

a confusão, o sr. Cyrllo Junior diz:• — O que está em discussão é oparecer sobre as eleições presiden-olaes...

E o orador contesta que a maio-ria haja negado o exame do pleitoá minoria, o que o sr. Joào Neverobserva:

O regimento commum na-la,diz; o regimento do Senado, que ésubsidiário, nada diz. Que malhaveria, pois que, Udo o parecer,fosse concedida vista a um candi-dato para examinar os papeis?

O orador não responde e, entroos srs. Aristides Rocha, Jo&o Nc-ves e Ariosto Pinto eatabelecem-.salongos diálogos sobre nu&nces ju-rldicas...

Proseguindo, o orador estranhique o sr. Getulio Varga* haja dadoprocuração ao sr. Evaristo de Mo-raes, uma vez que. possue uma ban-cada Inteira no Congresso.

Porque nós queremos agir co-mo juizes e n&o como advogados,apartela o sr. João Neves.

Voltando ao parecer, responde aoargumento daa estatísticas evoca-das pelo líder riograndense e afflr-ma, que, mesmo por ella, resaltaevidente a victoria do sr. JulioPrestes.

E concluiu com as palavras doar. Washington Luis sobre Borgesde Medeiros: "E' um homem dequem se pode divergir, mas a queiysempre st deve respeitar"...

Houve pàlhias dà f&álórlà*.'"'E levantando a sess&o, o sr.-Aze-

redo observou que, amanhft, 3erá,a ultima do Congresso para a apu-ração da eleição presidencial.

>*6aiaàaaaBii>iaBeÍB>*ctca»*»waMjj____^^

vez, que nio deseja denegrir oNorte ou diminuir. E' o primeiro afazer justiça ao seu valor • ao seucivismo.

Ent&o para que faz compara-çfles? indaga o «r. Vdllabolm.

Fazer oomparaç&o n&o é de-negrir, responde o orador.

Proseguindo no exame daa esta-tlstlcai, o orador gaúcho diz quedas 21 Unidades federativas, em14, e ae mais prosperas, íoi tuffra-gado o nome Oo candidato liberal.Se a m&o omnlmoda do Cattete nftotivesse hrtervldo, aa tyrannias es-taduaea nfto ae manifestassem, avontado da naç&o, que diríamos dosseus centros mais oultos, ae teria,por certo, externado vlotorloaa-mente.O CONGRESSO E' UMA DEPEN-

DENCIA DO CATTETEO orador volta a estranhar que

a maioria procuro apressar a de-cisão. O orador vê nesse açodamen-to motivo de relevância official:nfto retarda a sahida do "Almiran-te Jaceguay" e exclama:

E' que o Congresso 4 umadependência forçada ao Cattete!

A maioria protesta. Chovem osapartes. O sr. Jo&o Neves recordaa sua viagem ao Norte, tendo pa-lavras de exaltaç&o para os Esta-doe que visitara. Faz votos paraque sejam mais Íntimos oa senti-mentos de fraternidade de todos osbrasileiros, para a gloria da pátriaém commum. E voltando o parecerem debate, mostra que, em doíadias, nem é possivel examinar assuas concluí-es. Atem-se & neces-sidad» de uma lei eleitoral que tal-vaguardo a vontade da naç&o, cl-tando, para enaltecer, o exemplpdo Uruguay.OS VENCIDOS NAO SE PODEM

SUBMETTERMostra que só om pleitos livres,

vencidos poderiam emprestar a auacollãboraç&p aos venoedores. Amaioria, ou melhor, o governo fe-deral, nfto o quiz.

Acha que só um ingresso no Ma-nicomlo poderá mais acceitar a suacandidatura contra a vontade doCattete! Os exemplos tristes de _.•de março são bem expressivos. Osliberaes n&o pleiteara a derrocadade um homem, .Ficaram onde esta-vam, batalhando pelos ideaes que.formam a Alliança Liberal.

Continuarão a pugnar pela am-nlatla, pela reforma eleitoral, pelasmedidas liberaes, procurarão asprovidencias para a agremlaç&odas classes e pleitearão a revisãoda lei suprema pelas medidas deorganização econômica.

Enaltece a personalidade de 'Ju-lio de Castilhos, e diz que sefosse vivo, estaria & frente de suaslegiões para bater-se contra as ln-tervençõés federaes nos Estados ená escolha dos governantes e bema-sim. contra a "degola dos elei-tos".

O orador diste qu» o "Almlran-tè Jaceguay" Já se apressa para aviagem.

Os liberaes replicam e dizem:'Feliz viagem" e desejam que osr. Júlio Prestes aprenda os en-sinamentos liberaes da pátria nor-te-americana.

Allude ao contraste do "RioGrande do Sul" e "Bahia", com-bolando o presidente paulista e dl_que a seu Estado continuará nocaminho de atí aqui, em defesadoa princípios a ideaes da Allian-(a, e conclue:

Mal com os homens, por

ATTENÇÃO ___ LEIAMAccédehdo o dr. Alarcon de Marbella aos numerosos rogos de en-

fermos que desta capital se tém dirigido por escripto em consulta &casa central e nio n. dendo satisfazer os desejos de todos, resolveu

enviar a esta cidade, por algumas semanas,seu delegado especialmente para que se po-nha gratuitamente, aa ordens de todos oaque soífrem dores gottosaa, rheumatleas asyphillticas e arthrittcas, encontrar resul-tados positivos sobre essa classe de doen-ças. —- Sabido é que ha milhares de rheu-matleos curados em S&o Paulo, com oANTI-RHBUMATICO INGLEZ DO DR.

ALARCON DE MARBELLA, puramente VEGETAL, faz dessaparecerEM POUCAS HORAS, os ataques de rheumatlsmo gottoso, articular.t cura toda a classe de dores rheumatleas, arthriticas e syphilitlcw,climinador do excesso do ácido urico e de todas as impurezas do sangue.

Approvado pelo D. N. dô Saude Publica. O representante do DR.ALARCON dar* informações grátis sobre esse methodo de tratamen-to, A AVENIDA S. JOAô, 2«, central, das 13 fts 18 horas. -~ A pedido,remettem-se pelo CORREIO.

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cgecaosB

O HABEAS-CORPUS EM FAVOR DEMARIO MARIANI

RIO, 21 (D. T. M.) — Deu entrada, hoje, no Supremo Tribuna]Fedtral, uma petlç&o do dr. Plínio Barreto, advogado em S. Paulo,impetrando "habeas-corpus" em íavor de Mario Mariani, escriptor e

Jornalista italiano, residente nessa capital, afim de que seja annulla-do o acto dó ministro da Justiça, expulsando-o como adepto das idéasoommunistas.

A petlç&o, qué á longa, foi acompanhada de documentação.Ao que se sabe, o deputado Plinio Casado defenderá oralmente

a petição "habeas-corpus".

HAVERÁ EM JUIZ DE FÓRA UMAGRANDE REUNIÃO DE POLÍTICOS

MINEIROSDEVEM CHEOAR BOU A «DIE DB PO'BA O SENADOR ARTHtJBBBRNARDKS E OUTROS POLÍTICOS

, -OI» DH VOIBA, 11 (Do oorretpoadente da DIARIO NACIONAL) — E*vo» -orient- nesta cidade qtte devem checar, amanha, aqui, a aenador Ar.thnr Bernard** • outro* poUtleo* ta Valer.ÜMA CONFERÊNCIA POLÍTICA EM >V1Z DE i"0'RA

JUIZ DB FO'RA, ãl (Do «orré«po_d__te do DIARIO NACIONAL) — St-gundo apuramos, devera effectuar.** aqui, hoj* ou amanha, uma conferenoi*.política.

O PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS ESPEÈADO EM ÍDIZ DB BO'BAJUIZ DB TO'RA, U (Do oarraapondenU do DIARIO NAOIONAL) — E"•ípe-adô aqui, amanhã, ou depoi* da amanhã, vindo d* Bello Horisonte, odr. Antônio Carlos, presidente de Mina*.

ESTA* BM JUI_ DB FOBA O SBCRBTABIO DO INTERIOR DE MINASJUIZ DB FO'RA, 21 (Do corr .«pondente do DIARIO NACIONAL) —

Vindo do Rio de Janeiro, acha-se nesta cidade, tendo feito a viagem em au-tomovel, o tr. Franoltco Campo*, «ecretarlo do Interior do Estado d* Ml-nat. Llgá-ie grtndé Importância *. checada cesse político aqui.

O PRESIDENTE JOÃO PESSOA CONTINÚA INFLEXÍVEL

RECITE, 21 (D.T.M.) — Pessoa* chegadas da Parahyba dlr»m qu* adéMU-fto do *__re__rlo da Justiça, do goveíno daquelle Estado, foi provo-cada pela* divergência* e_lstent«s entr* auxillare* do «r. Jo&o Péssóa •eatt, quanto ao* ataque* qu* *-t_o «endo pr*p»rado« a Prince**.AqutU* secretario teria ceatiderado demasiado vlaltntot o* nlano»apresentados ae presidente Jofa Pe**oa. pelo comman-tnta da* lorla. d*policia, que «a movimentam contra o r*duto dü* rebelde*.

HOUVE UM LEVANTE NA FORÇAPUBLICA DE CURITYBA

d_._f^_S'_BA_Í1.í^.T,1M') ~ V-rlflcou.se, na Força Publica

tode EJ£t^ círt0 «w»t*e_n-at- anormal que pareceu tomar o vul-

i^fSSjt-".*-11--8*. entanto, quaeiquer pormenores a respeito.H_v5í_f^_á? 21 (D* T--***•> --Wa-csSo -o .evante oi Força Pr-bUca do Estado, «gundo as noticia* que conseguimos obter de fon-tes autorizadas, reduz-se á embriaguez de úlgtms soldados que te-pí_.sP **

bmUlt0,• •*"- «iató0»/í^ imm^iau_-e_teEstá aberto inquérito'* rtipeitoi

Page 3: DIARIO NACIONAL - BNmemoria.bn.br/pdf/213829/per213829_1930_00887.pdf · DIARIO NACIONAL O Ideal fi Indeflnlrel. No entanto, uma vMa nem Ideal 6 apenas uma niumlficnçSo, quc tem

.."; w'-. ¦¦ >,> ,-j . ;*..; ¦.-•¦K.^rri\. vfgrr: w^jippK^^y*1^^

DIÁRIO NACIONAL — quinta-feira. 22 de maio de ioso 1Ta rela ingrata

Assumiu, hontem, á presidência do Estado, o sr. Hei-tor Penteado.^Desta vez s. exa. vaé governar por um lapso de temporelativamente longo, livres os seus actos de qualquer inter-lerencia directa do presidente, sem companheiro de chapa,lio contrario do que suecedeu., no decorrer da sua recenteinterimdade no exercício da chefia do executivo, por ocea-uao do pleito de l.o de março. Ninguém lhe attribue respon-sabihdades maiores nessa triste jornada.De s. exa., sabemos, que educou o seu espirito naquellaescola de puro republicanismo que uma geração de grandes

l..^a'lst?s fund°« em Campinas, sua terra natal. Emborafiliado a mais pervertida das correntes politicas, no decorrerde toda a sua vida de homem publico, jamais consentiu, nomunicípio entregue á sua direcção, que se commettessem asmiseráveis falcatruas eleitoraes, alicerce de todo o poderiode umsem numero de chefetes republicanos.E' com satisfação que aqui fazemos justiça ao adver-sano da corrente partidária a que nos filiamos. Suas mãosestão limpas dos crimes de actas falsas, de recusa de bole-tins e de_ fiscaes, de furtos de urnas e de escamoteaçõesde votação. O seu nome é respeitado por seus conterra-neos como o de um administrador, talvez inefficiente, mashonrado. Innumeras são, também, as virtudes que lhe or-nam a personalidade nas espheras de sua actuação pessoalno seio da sociedade que freqüenta, dos seus amigos e da suafamília. As objecções que, em geral, se formulam contra s.exa., são, por assim dizer, de ordem technica. O certo é quese o destino não o tivesse presenteado com a camaradageme a estima do sr. Washington Luis, pelas suas próprias for-

ças s. exa. não se teria guindado á posição que hoje oecupana direcção suprema dos negócios públicos do Estado.:;: >_. íj.

Se por um lado, os favores recebidos do seu grandeAmigo lhe têm proporcionado uma carreira politica das maisprosperas, por outro; lhe terão custado, seguramente,alguns sacrificios. Dentre estes, o que lhe é imposto nestemomento, deve ser dos mais pesados. Para não trair á tra-dição do povo da sua terra e para ser um discípulo digno deseus grandes mestres, amanhã mesmo,' s. exa. deveria per-correr as inasmorras das nossas bastilhas policiaes e sol-tar os innocentes que lá se encontram, punindo, como man-da a lei, os seus algozes. Sem perda de tempo, s. exa. deve-ria mandar fazer uma devassa nos livros do Thesouro doEstado, ordenando que se trancafiassem, sem vacillações,todos os peculatarios. Com igual rapidez deveria chamar s.exa. á responsabilidade, os funccionarios relapsos que porahi afora nos affrontam com a impunidade que lhes. é asse-gurada pelos altos poderes da administração. Com o maiorcarinho volveria s. exa. as suas vistas para os negócios dajustiça, que tão profundas reformas estão a reclamar dc io-dos os cidadãos que, por desgraça, a ella tenham de recorrer.

•t" =n *Não duvidamos que esses e outros elementares ditames

do dever estejam aninhados na consciência de s. exa.. Mas,s. exa., é apenas um funecionario interino, condemnado aagir pelas mãos_ de auxiliares que não escolheu, obedecendoa normas que não traçou e com as quaes, talvez, nem sequerconcorde. De uma cousa, porém, s. exa. não sc poderá quei-xar: do jugo que lhe será imposto pelo sr. Washington Luis,seu grande amigo e eleitor. Com os ônus dos seus desvarios,8. exa. terá de arcar, sem protestos. E' a conseqüência Iogi-ca da falsa posição que assumiu nas fileiras do seu partido.Por força dessa circumstancia, a sua tarefa se torna, narealidade, ingrata. A sua sorte, com franqueza, condoe-nos.

E' verdade, porém, que a esperança é a ultima das cou-sas a morrer na alma dos homens, mesmo os mais infelizes.Ella é, na frase de um poeta, "o único bem dos coraçõesdesventurados". O dia de hoje, sejam quaes forem as tor-turas da sua consciência, ha de ser para s. exa., no seunovo posto, uma alvorada de esperanças, que não deixa deser, apesar de tudo, também um pouco nossa: ''quando nãotivermos, mais uma esperança, a yida sçrá.uir oíxpobrip.e, ^morte um dever"... ¦¦'¦¦

'¦'-•' ••'•• V ','.-<

ACTUALIDADESAggrava-se

a crise financeiraA impressão geral, de uns alas

a esta parte, é a de que a crisese está aggravando cada vez mais.Deu-se uma circumstancia deve-ras curiosa: toda a gente estavaconfiante quo, realizado o grandeempréstimo, a situação entrariaImmediatamenté a melhorar, po-dendo todos respirar, mais desafo-gadamente. Pois suecedeu exacta-mente o contrario: ultimada a vul-tosa operação, as condições geraesdesta praça, de Santos e outraspassaram a peorar a olhos vistos,tornando-se quasi asphyxiantes.

Póde-se mesmo dizer que não setrata de uma simples Impressão,sujeita a ser taxada de pessimis-ta. As cousas são, infelizmente,mais graves: trata-se

' de factos

concretos.E' assim que, segundo boas in-

formações que colhemos, 03 lítu-los brasileiros, que haviam subidosensivelmente, logo ás primeirasnoticias do empréstimo, cahiramagora com Impressionante rapidez,acompanhando de tal arte a baixae o desinteresse do mercado decafé,

Os membros das classes agrico-las continuam a lutar com enor-mos diíficuldades, sendo indlsfar-çavel o pestmismo que reina entreelles.

Adaptando-se á triste realidadejo momento, o Banco do Estadocriou diversos lugares de deposita-rios e um de fiscal de fazendas.Quer Isso dizer que soou a hora do-lorosa da entrega das proprieda-des hypothecadas.

Quanto á situação cambial, nãosc apresenta mais animadora. Ve-ja-se o que, a e3se respeito, escre-vem os nossos prezados collegas do"Correio da Manhã", em um dostópicos da sua edição de hontem:

"O Banco do Brasil, quê hadias vinha equilibrando a escas-sez de letras de cobertura, offe-recendo sacar para bancos a...5 29Í32, hontem, na reaberturados trabalhos, mudou de onen-tação, sacando somente para omercado e cobranças. Por essemotivo o mercado do cambio fi-cou desamparado, passando afunecionar em condições frou-sas. ...

O estabelecimento de creditoda rua Primeiro de Março, comose vê, está dando um passo paratrás, recuando das providenciaisque tomara para amparar o mer-cado do paiz. E' que as contin-gencias da politica monetária dogoverno são duras e acarretamessas obrigações, para o Bancodo Brasil, de avanços e recuos.Emquanto isso os collaboradorcada riçwra oacKmal yfieta as roaa

economias ameaçadas, e a lm-possibilidade de consolidar osfrutos de seu trabalho.

Não será para surpreender seaté ao cambio chegarem as couseqüências da nova orientação doBanco do Brasil."Os gazeteiros da triste empreita-

da da defesa incondicional de to-dos os governos vão dizer, natural-mente, que isto tudo é falso, é fantasia impatrlotlca de mashorqueiros incorrigiveis. Que o digam, jáque 6 esse o dever do seu officioNão conseguirão, no entanto, porsobrehumanos que sejam os seusesforços, nem ao menos dissimulara feição acabrunhadora que a3 cou-sas de novo e bruscamente assumi-ram.

• Ninguém escapa ao mal-estarreina.nte o que não é senão, o frutomaduro, que ahi está, da bella so-menteira dos homens omniscienteso dynamicos aos quaes os maus fados confiaram a sorte do paiz...

As homenagensao heróe

Ao governo federal deve ter cau-sado surpresa vivíssima a concor-rencia, que tiveram as exéquias peralma dc Siqueira Campos, na Can-delaria, no Rio de Janeiro. AH com-pareceram pessoas innumeras, "dê

todas as classes sociaes, que incar-nam o verdadeiro sentimento dopovo brasileiro.

. A nós, não nos causou admiraçãonenhuma a grande « justa home-nagem á memória do heróe de Co-pacabana, porque conhecemos osverdadeiros anseios, que animam opovo do nosso paiz. Outra cousaDão podíamos esperar dos brasilei-ros, tão cansados das prepotenciasdo politico colonial do Cattete. E3-sas demonstrações da conectividade,retratando fielmente o que somos evalemos e o que desejamos ser edesejamos valer, são o aviso aospoliticos dominantes de que estápróximo o termino do reinado dosmandões no Brasil.

.Quem quizer, nos altos circulosda politica, capacitar-se da verdade,que expomos, leia no "O Globo" alista extensa dos nomes de todosos que prestaram a homenagempóstuma a Siqueira Campos, nomagestoso templo da Candelária.

Não compareceram os amigos doo-overno, mas os que Representamo sentimento verdadeiro do povo.

Dr. DANTE DELMANTOADVOGADO

Causas cíveis e crlmlnaesKscript.: Kua Quintino Bocaya-'va, M - 5." and. - Ph.: 2-2839.ÍRes.: Hotel d'Oeste - Largo S. IJBento, 1 - Pn, 2-5406 - S. Paulo.

A politicagem investe contra um juiz integro

O deputado Vergueiro de Lorena advertido peloTribunal de Justiça, por abuso de linguagem

BAlU-íli'. 19 iDa succursal do DIA-. Subiu uma facçAo contrnrla no ilr.RIO NACIONAL! — O doputadoVergueiro de lorena tem tcntndoanarohlzar a comarca de Piratiningao hostilizar o raspoctlvo magistrado,o dr. José Cortía de Meira, que nftodeixa quo os perrepistas façam desua jurisdicçflo campo de política-gem. li,' asaim que esse Juiz. tem feitoprevalecer tx justiça c a lei, sem. pre-ferencias.

Ma3 o deputado Vergueiro dc I..O-rena acha que a, a. não deve nssimproceder, Deve, ulm, obedecer fts or-dons suas o de sous ncolytos. Dnhi asurremottidas do uhefete do Baurucontra o Illustre magistrado de Pira-tlnlnga.

. JA denunciamos, ha tempo, o es-candaloso caso dos 7.000 "eleitores"fabricados pelo Jul/. substituto daBauru, dr. João Carneiro da Fonte,a mandado do deputado Vergueiro deLorena', que nflo achou conveniente odr. Jos6 CorrCa de -Meira condemnaros autores da ladroeira eleitoral.

Agora, surgiram outros casos gra-yes cm Piratininga, de cujos autoreso referido deputado se tornou patro-no. Resultado: — perdeu a questão eainda fei advertido pelo Tribunal deJustiça do Estado, por ter usadp dalinguagem desrespeitosa para com oJuiz daquella comarca.

Os seguintes documentos dio bemuma idéa do que íoi o caso, em queo deputado Vergueiro de Lorena seacha envolvido. Por elles os leitoresfarão u.na Idéa dos manejos do ineí-favel l.ycurgo de Bauru:A SUSTENTAÇÃO UO JUIZ MEIHA"Sustentação — Egrégia Camara deAggravos. Muito pouco nos estende-cemos nesta sustentação. Preliminar-mente, lançando veemente protesto,pedimos a attenção do Eg. Tribunalpp.ra a lnnomlnavel injuria contranós assacada pelo advogado Verguei-ru de Morena logo na primeira pa^l-na da sua minuta de íl. 29. Poderia-mos mandar riscar tào aggresslvasfrases, mas cemo as nossas leis nãocst&n revogadas, como ellas nilo per-mittem que o advogado injurie oJuiz, estamos cert03 de que essaEgrégia Camara, para decoro da Jus-tiça appllcara oo advogado uma daspenas do art. Ah da lei estadual n.2222 de 33 de dezembro de 11)27. Ossenhores ministros, do um rápidoexamo ria. minuta do recorrente verãoque 6 deturpando factos, commettcn-do inverdades, injuriando o mystlfl-cando que o seu advogado pretendesacrificar a Justiça. Não precisamosentrar cm minúcias e nem repetiraqui a narraçilo dos gravíssimosactos praticados pelo escrivão Gusta-vo de Moraes c que foram Iongamen-te analyzados na própria portaria deHuapens&o de fl, 10. Queremos apenasevidenciar a deslealdade da minutado recurso. Um dos factos por nósapontados contra o escrivii Gustavoó que elle lavrando cm suas notasum tcstimento. ao Invés de cobrar100$00O (cem mil réis) conforme o rc-gimento, cobríira da viuva CcciliaCavichlnl-lDOSuOJ (quatrocentos e cin-coenta mil réis).

Antonio Cavíehinl, íilho mais velhodessa viuva quo so achava acamada,no doe. íl. 12 declara que nflo contra-tara advogado algum, não procura-ra advogado, nada tivera com advo-gado. Entretanto, vom o dr. Lorenae para afastar a extorsão do escrlvflofala cm advogado redigindo a escri-ptura, advogado que ninguém viu, arhamailo da tentadora do cama e en-travada... Suspendendo & esse escri-vão demos oomo uma das muitascausas ter elle abandonado o carto-rio, sein estar de licença. Vem o seuadvogado e no recurso nos desmentedizendo -]ue Gustavo sahlra com 11*cençà do tir.''secretario d--». Justiça.Entretanto}'Vi-se' d:ò't>roprio jornalque juntara a fl. 50 que esta licençasó foi concedida dez dias após a sus-pensão, dezoito dla3 após haver elleabandonado o cartório. Ora, analy-zar allegações taes é aem duvida per-der tempo, pois, os honrados Juizesdo Tribunal tião são pessoas que sedeixariD illudir com alk-gações ca-pciosas. O dr. liOrcmt 6 demais rs-quecldo c Injusto. Este advogado nãose pejou do fazer contra nós um juizpolitico ou partidário. Esta affirma-tiva ti não só leviana como profun-ciamento injusta. Vejamos porque.Em 1928, 30 de outubro, ao se reali-zarem cm Duartina as eleições mu-nicipaes surgiram "eleitas" duas ca-maras... uma do dr. Lorena c outrade um pp.rtido contrario.

Como esto partido tivesse o presi-dente da Gamara e o primeiro juizde paz, foi o vencedor na apuração.

Lorenn, Nós, poróm, nessa apuração,eni homenagem ii lei c A verdade, fo-mos voto vencido na junta, nflo ten-do havido elelçflo alguma, sendo tudouma falsidade, não se devia apurar.Entfto o nosso voto, a nossa impar-cialldade serviu no .Ir. Loren». Re-correndo a essa Egrégia Camarn, comos argumentos do nosso voto, o ro-curso foi provido. Feitas novas olei-çúes, chegado o dia da npuraçSo, lc-vnnta-sc um membro que era contra-rio ao dr.- Ix>reua e dix que votariacomnosco, antes do nosso .voto ser co-nhecido. Mal* uma vez a nossa lm-parcialidade favoreceu o dr. Lorena.

Por que elle agora se esquece des-ses factos? SerA que olle sú reconhe-ce a nossa Impurcialldndi! quando nftoo prejudica?! Agora, sò porque man-damos prender dlsciplinarmente o so-llcllador Jofto Castanho Sobrinho, umseu cabo eleitoral que falsificou lunu-meros documentos, passámos a serparciaes'.'! O dr. Lorena dc.ve saberque somos Juiz desde 1024, antes dcexistir qualquer partido na nossa ter-ra a jamais toleramos actos fraudu-lentos cm uma duzla de comarcasonde trabalhámos como juiz substi-tuto. Para ser justo, aliás, bastavalembar-se dos factos acima narradosnos quaes foi parte. Quanto ao re-curso interposto nos presentes autosfez s. s. mal em tanto se exceder.Quanto à linguagem de que usara,terá sem duvida alguma o competen-te correctlvo na energia da EgrégiaCamnra. Mais ainda. TerA que se ar-rependçr do ardor empregado quandovier a certificar que o escrivão Uus-tavo não o merecia. Lembre-se o dr.Lorena que este homem compromcttca todos que delle sc aproximam,-quetemos no archlvo da comarca á dis-poslç&o do Tribunal uma letra decambio falsificada por Gustavo o queingressou em juizo tendo como advo-gado o próprio dr. Lorena... Quantoa termos mandado Gustavo arrecadar | cm todas ellas tivemos as mais cor

uma certidão por ello fornecldn de umneto Inexistente (um mero cabeçalhode audiência) ò pura invenclonlcc,Nfto mandamos fnzer nrrecadaçfto nl-gumn. Apenns fizemos vêr n Gustavoque elle dando esse documento, pra-tlcára lamentável leviandade, lilaservir de mero Instrumento n politi-qUe tros. Gustavo npparentundo arre-pendimento e revolta, -dizendo quefora Illúdido, protestara anecndnl-n,necrescentando então que o enviaraa Bauru' mas "que o dr. Lorena seachava preso a elle de modo a lh'orestiluir, precisasse ou não"... igno-ramos porque... Egrégia C:minra, Aoencerrarmos esta, pedimos que nosseja tolerado protestar com energiacontra o absurdo Immenso de querero advogado do escrivão no seu con-dcmnavcl desembaraço fazer de umvulgarisssimo caso clc merecida lm-posição de pena administrativa umpretenso caso político. Quo seria dajustiça, e da autoridade dos juizes, nodia cm que se acolhesse uma preten-çfto como h do recorrente

O dr. Lorena ([ue não continue na suainglória tarefa de, por todos os modos,procurar diminuir a autoridade dojuiz dc Piratininga, pelo só facto deter altivez o dignidade no exercíciodo seu cargo. Fique olle certo de qucno dia em que desapparecer o presti-gio da Justiça nada ou quas! nadarestará na nossa terra-. Finalmentesaiba elle que aqui mesmo, perante aEgrégia Camara que sempre nos hon-rou com o seu prestigio, fica dito qucnão nos encanta nem nos alegra o seumodo de ampliar excessivamente asua acção de politico, c, não poremosobstáculo cm passar a exercer o nos-so cargo cm comarca bem distantede Bauru', em troca do nosso socego.O dr. Eduardo Vergueiro de Lorena,que sc permittlu plena liberdade emnos criticar como juiz ha de nos to-lorar ainda uma observação. Ja fo-mos juiz em varias zonas do Estado,

O caso de Minas GeraesAo presidente Antonio Carlos, por motivo do esbulho

soffrido pelos deputados mineiros, o Partido Democráticodirigiu, hontem, o seguinte telegramma:"Presidente Antonio Carlos — Bello Horizonte —Na consummação do plano que o governo se traçara emconcerto com uns juizes sem toga, com uns politicos semrectidão e com um congresso sem estima das própriasprerogativas, o acto da Camara Federal, excluindo da re-presentação mineira uma parte notável dos eleitos dogrande Estado, constitue o apogeu da ignomínia partida-ria e do ultraje com que se vem vilipendiando os brios danação.

Neste despenhadeiro de baixeza, Minas se realça so-branceira na grandeza de suas tradições, nos esplendoresdo vulto inconfundível que lhe rege os destinos e na au-reola dos filhos que, por amor delia, não logram mereceras graças da tyrannia que nos opprime.

O Partido Democrático de São Paulo apresenta a v.exa. e á genuína deputação mineira a segurança dc seussentimentos de solidariedade e sympathia.

O golpe que acaba de vibrar a Camara, curvada ás or-dens do Cattete, longe de abater, estimula os ardores ea fé daquelies que, sob a cupola da Alliança Liberal, es-tão irreductivelmente deliberados a romper a oftda querola empeçonhentada das alturas.

(aa.) Gama Cerqueira, Cardoso de Mello Neto, Fran-cisco Morato, J. A. Marrey Junior, Paulo de Moraes Bar-ros, Luiz Aranha, Waldemar Ferreira, Henrique de Sou-

. za Queiroz, Manfredo Costa, Paulo Nogueira Filho, Pru-dente de Moraes Neto, Joaquim de A. Sampaio 'viciai,Henrique Bayma, A. C. de Abreu Sodré e Elias Machado."

Üma aferição i_que não afere...A aferição de pesos e medidas

— segundo informação do corres-pondente do DIÁRIO NACIONAL,em S. Caetano — está sendo feitaali a domicilio. Os fiscaes percor-rem os estabelecimentos e vão afe-rindo, como lhes é possivel, os pe-sos e medidas, embora não os la-crem para evitar fraudes.

Mas, o que não está- de accordo

'6 que os fiscaes da Prefeitura" co-

brem aferição das pharmacias,sem aferirem os. peses o balançasde milligrammas respectivos.

Além disso, as pharmacias nãoestão sujeitos ao Serviço Sanita-rio? Que tem, pois, a Prefeituracom essa aferição?

Estas anomalias vêm provar co-mo o serviço municipal perrepistaé útil ao povo do São Caetano e aocommercio honesto em geral.

lieaes relaçõca com os seus políticos,mas elles nfto tinham o mau habitode alicerçar o seu prestigio na policiae na fraude, elles nfto tinham o cos-turno de sahir pela Imprensa atacan-do juizes de direito. Se s. s, aindanfto perdeu o hublto de meditar, comfacilidade poderft verifienr, que a suaactual divergência comnosco derivaUe duas únicas causas: a) mandarquo as autoridades policiaes se exce-«Iam em arbitrariedades; b) havertransformado os nossos cartórios emfabrica de documentos falsos. Mas,socegue o dr. Lorena, não temos ne-nhum prazer em jtidicar nesta zona,aony demora tecemos ensejo de reque-rei outra comarca o apresentar asnossas despedidas. Mantemos a nos-sa decisào. Subam os autos, ficandotrnslaclo. Piratininga, Ü8 de feverel-ro ile 1930. (a.) O juiz de dirrlto, JoséCorrêa de Meira. Em tempo: Levámosalguns dias para proferir este despa-cho por estarmos oecupados com ser-viços de rubrica de livros eleitoraes

. outros que tffm preferencia legal."O ACCOKDAM DO TRIBUNAL

"Aceordam, em primeira Camara doTribunal de Justiça, vistos, expostosc discutidos estes autos de recursocrime n. 5.983, da comarca de Pira ti-nlnga, cm quc é recorrente o 1." ta-belllão de notas e annexos, GustavoPereira de Moraes e recorrido o dou-tor juiz de direito daquella comarca,dar provimento, em parte, ao mesmorecurso, para reduzir a pena discipli-nar de suspensão do recorrente a ummer, e quinze dias, de accordo com orespectivo parecer do sr. ministro pro-curador geral do Estado. Assim deci-dem, em vista da procedência do al-legado .'as razões do recorrente, comapoio nos documentos que as acom-panham, em relaçfto a alguns dos fun-clamentos expostos na portaria desuspensão de fls. 19, sendo, poróm,improcedente o allegado pelo recor-rente quanto a falta que olle comme-teu de ter interrompido o exercício doseu cargo, nos termos do officio defls. 2, sem que lhe tivesse sido aindaconcedida a licença que tinha reque-rido ao governo do Estado, provado,como cstft, que a dita licença só foiconcedida ao recorrente, posterior-mente á data do officio de fls. 2, co-mo se vê na respectiva publicação fei-ta no jornal de fls. BO; e tambémquanto ao allegado sobre a exigênciae cobrança de custas cxcessivai, so-bre uma escriptura publica de testa-mento, conforme o termo dc declara-ções de ils. 12; estando, assim, per-fcltamente justificada a suspensão dorecorrente, cuja praso fica, porém,reduzido a um mez e quinze dias; econfirmam quanto ao mais a. portariadc suspensão de fls. 19. Houve daptrte do advogado doutor EduardoVergueiro de Lorena, signatário dosrazões do recorrente, abusO de lin-guagom, criticando de modo desres-peitoso a portaria de suspensüo defls. 19; o deferido o pedido do juiz re-corrido, resolve o Tribunal Impor aomesmo advogado a pena disciplinarde advertência, dc accordo com o art.49, "a" da lei n. 2.222 de 13 de de-zembro de 1927. Custas, na fôrma dalei. São Paulo, 28 de abril de 1930.Polycarpo de Azevedo Jor. P. — Mar-tins de Menezes, relator — teRafaelCantinho — Paula e Silva — CamposMala — Hermogenes Silva.

O PARECER DO SR. MINISTROPROCURADOR GEBSLL ..

Parece-me em parte prucedente adefesa do recorrente; opino por qucso reduza ft. metade o prazo da sue-pensão. S. Paulo, 27 — 3 — 930. (a.)Urbano Marcondes."

PROBAK/í lamina garantida!

WWWoÍ' JaX \mals í*"™^B»'« \nuo quebra^H3L.BfJ m"'s durável j

Os caí és baixos no porto de SantosÀs suggestões quc a Sociedade Rural Brasileira vae offerecer

ao Instituto do CaféOs srs. Luiz dos Santos Dumont,Luiz V. Figueira dc Mello c JoséProcopio de 'Araújo Ferraz acabamde apresentar ft Sociedade Rural Bra-sileira uma série de considerações quevão ser submettidas ao exame doInstituto de Café, a propósito daquestão dos cafés baixos no ponto devista de consumo Interno e de expor-tação.

Como se trata de um trabalho degrande interesse para a lavoura, pu-blical-o-emos na lhtegra. Damos aseguir a ,',ua primeira, parte:A PROHIBIÇÃO DO EMBARQUEDE OAFE'ES BAIXOS NAS ES-

TAÇÕES DO INTERIORAs recentes disposições administra-

tivas coercitivas do transporte decafés baixos, por meio da prohibiçãode embarques para taes cafés nasestações férreas do interior, lato énos lugares da produção, têm susci-tado grande numero de reclamaçõesque se avolumam todos os dias ecrescerão, oo se fazer o despacho danova safra, com Inicio em -1.° de ju-lho. Por melhores que sejam as in-tençúes do Instituto no sentido deserem eliminados do mercado e por-tanto, subtrahldos tanto ao consumoInterno como á exportação, os cafésdemasiadamente baixos, não é pra-tica, nem cfflcaz, nem justa, a pro-hibição do seu embarque no Interior.

A fiscalização cabal dc taes embar-ques é impossível. Dado meBmo quefosse grande o numero de fiscaes em-pregados nesse serviço, nunca con-seguiriam verificar a exacta quali-dade do elevado numero de eaccas decafés despachadas mensalmente naszonas caféciras, numero esse que at-tinge a u\vi milhílo nas safras pe-quenos e excede a tres milhões nassafras grandes. As estações referi-das são em numero de quasi 000,afora desvios e chaves particulares,repartidas entre as diversas vias fer-rcas.

A simples cnunclação de taes nu-meros demonstra a difficuldade daquestão. Oceorre ainda notar quemuitas dessas estações são distantesde qualquer agglomeração urbana.Uma fiscalização cfficiente obrigariaá. inspecção, eacca por soeca, paraque, em lote algum apparentementede bôa qualidade se pudessem incluir,fraudulentamente, algumas dezenasdc saccas dc cafés baixos. Para tan-to conseguir seria necessária a per-furacão de todos os invólucros, pro-vocando-se assim vasamentes, ~ emseguida â longa estadia nos regula-dores, com grave damno para os pro-dutores de café. E além disso, oadespachos e carregamentos soffrerlamretardamentos inevitáveis, pela im-possibilidade material da presença, atodo momento, dos fiscaes, na ocea-sião de se effectuarem. Atropelos,demoras, perturbações de toda ordem,seriam os resultantes necessários.

uma regra uniforme para todas aszonas, quando so sabo que um caíéacccntuadamentfi baixo dc uma zonabôa pôde ser melhor do que um outrocafé, igualmente baixo, mas de me-Ihor aspecto, proveniente de umazona Inferior?

Existo um sem numero do con-dições que difflcultam um examedessa ordem, maxlme quando íeitoprecipitadamente por funccionariosquo não podem ter e não terão acompetência precisa.

Contra excessos de autoridades porelles praticados, recursos promptosnão havora c um arbítrio absolutodominara na realidade os pequenoslavradores, ignorantes e recelosos daacçilo de qualquer autoridade publi-ca. Passaremos do relance sobre aselevadas - despesas quc: acarretará, aorganização de um corpo do cente-nas de fiscaes, fartamente remunera-doa para não se deixarem levar pelosuborno, que, desastradamente, nãose poderá evitar totalmente. Para sedemonstrar ,a procedência dessa ul-tima affirmação, bastara, lembran-do-so.os abusos praticados em tem-pos passados, por grande numero deagentes de estações, apenas para oeffeito da procedência nos embar-ques, considerar os grandes lucro3que advirão para qualquer que des-pachar lllegalmente cafés baixos, nosentido de obtor financiamento noBanco do Estado o nos demais ban-cos particulares, assim como de pro-mover opportunamente, mais tarde,as chamadas substituições de cafésbaixos em Santos, com direito aodespacho directo de cafés finos. Umasacca de café, que nada valha, porrão sc poder despachar, . adquirirá,depois de despachada irregularmen-te, um valor não inferior a 405000.Dahi uma grande margem em favordo especulador que poderá pagar re-glamente aos fiscaes que lhe faci-litarem os abusos. Muitos desses fa-rão fortuna a

"5 e 10Í000 por sacca,

e o delicto eó será conhecido quan-do o seu deshonesto pecúlio já fôravultado.

Em resumo a cxteníão da ÍIscali-zação a effectuar-se, os retarCamen-tos e atropelos nos despachos, a des-Igualdade das qualidades segundo azona, a incompetência em geral dosfiscaes e o suborno provável de mui-tos, contraindlcam uma medida fis-cal dessa ordem que importará emfracasso.

Mas. um argumento existe, de maisImportância do que todos os que aci-nia eiiumeramos. Sfio os pirjulzosinjustificados que se causarão ao la-vrador. com .grave offensa dos direi-tos que lhe assistem de transportarpara qualquer ponto que lhe pareça,dentro da ordem dos regulamentosem vigor, o café que lhe pertence,de alta ou baixa qualidade, com o

não exerce o alto commercio. e mui-to menos de exposição ao consumo.Esso direito só podo ser limitadoquando de outros meios não se pos-sa usar para salvaguardar direitosalheios ou os da collectlvldade. Taesmeios são possíveis e perfeitamenteexeqüíveis. Devem constar de medi-das appllcados tão somente contraaquelles que, contrariando as leis eravigor, fraudem o consumidor nacio-nal ou prejudiquem a regularidadeda exportação.

Proporcionar difficuldadcs ao la-vrador, causar-lhe prejuizos, sómen-to porque Indivíduos deshonestostorram'o vendem como café o quenão é café, mas mistura infame eprejudicial, ou porque os cai.1.- êx-portados .por. outros_ possam ficarabaixo do limite permittido, & cul.par o innocente, sobrecarregal-o comresponsabilidade de outrem. As dif-ficuldades quo estfio provindo, parao lavrador, em seguida á prohibiçãodo embarque de cafés baixos no in-terior, são certas. Quanto ao prejui-zo que lhe advirá Inevitavelmente, éfácil demonstrnl-o da seguinte íór-ma:

Por baixa que seja a qualidade deum dado café, é possivel mclhoral-apor melo de rebeneficlo. em machl-nas aperfeiçoadas. Estas nfto exis-tem, nem podem existir naa fazen-das, mas sim nos grandes centros decommercio de café, como S. Paulo cSantos. Por, melo do rebeneficio o |

bem descer a 5 % numa colheita fa-vorecida. Numa caíra média de dozemilhões de sacca3, podem, portanto,ser previstos um milhão e duzentasmil saccas de cafés baixos. Estaquantidade, uma ven rebeneficiada,fornecerá seguramente uma metadetotalmente imprestável e outra me-tade com um valor médio seguro do00$000 a 3acca. Seriam, portanto, seis-centas mil saccas a 60?000 ou sejam30 mil contos de réis. Deduzindo osfretes, impostos e despesas de re-beneficiamento resultaria ainda llqui-da para a lavoura cerca da metadedesta quantia. Nessa elevada Impor-tância sc computa certamente oprejuízo dos lavradores paulistas,uma vez que continuem os actuaesdisposições administrativas. Quanto deconomia do Estado em geral, o pre-juizo será integral, Importando nos36 mil contos de réis referidos. A tan-to sobe a parcella subtrahlda á rique-za paulista, pela inutillzação de umaparte da produção já adquirida.

Provados assimjuízos quo virão ilavradores como acm geral, digno

como são os pre-. soffrer, tanto oseconomia paulistaprincipalmente da

consideração é o damno causado inutilmente ao agricultor de café desteEstado, já tão duramente afícetadopela crise reinante.

Se não se modificar a actual situa-ção é certo que muitos, para evitartão jnutll gra vame,. deixarão de pro-ceder á separaçfio dos seus cafés, pa-rando o funecionamento dos,scus mo-nitores e cotadores de café. Tratarão

café baixo sc divide em duas partes, j aPenafl de proceder ao summario desuma imprestável em definitivo, c ou-tra que de modo algum pode mere-cer mais o nome de baixo. Sendoaesim e, nfio possuindo o lavradortaes machinas, nem a organizaçãonecessária, ficará impossibilitado doprover ao rebeneficlo dos seus cafésbaixos, soffrendo assim um prejui-zo sensível, principalmente por oc-casião das colheitas acompanhadasde chuva.

Em verdade o emquanto fflr posrslvcl ao lrvrador, nas diversas eta-

cascamento c limpeza do produto.! Não se fazendo a separação, o resul-

tado desse beneficio primitivo será ode conseguir, para o effeito do cm-barque, o aproveitamento total da co-lheita, porquanto, assim misturadase ensaccadas as diversas qualidades,será attingido com certeza e dc ummodo geral um grau de qualidade su-perior ás exigências administrativas.Os defeitos e detrictos de beneficlosseguirão cm virtude dc sua pequenaporcentagem e as despezas de re-

pas do transporte do. seu café até beneficio cm Santos serão compensaUnTilA* ........ . 1 .-. _. — _. _ _._.__¦.._._ * .1 ', ry nnl'l ?y n r- . j, t\n mr. i m--_ .-...,-, _A __. *. . .

Doutra part§ çomç> sstai?t]e«r-f8 {«jue, findei jjnsplesmeat* teradorj .cucada :E*iaa Jnten)£eriçsf gõâ» USf

Santos, usar de todas as posslbllida-des do rebeneficlamcnto de seus ca-fés baixos, estas não lhe podem sernegadas. E, como sô lhe Recorremcm Santos e na capital do Estado,coagil-o a não despachar tae3 cafés.é prejudlcal-o sem razão e sem mo-tivo.

Facilmente, se pôde elaborar umcalculo que demonstra o prejuizo col-lectivo. que soffrerá a lavoura se con-tinuar a prohibição Jo despacho doscafés baixos no interior. De facto pó-dç-se admittir que a produção de ca-fés baixos de uma dada. safra é de10 % do total. Podendo chsçar a 20.30

das pela parte da safra quc de ou-tro modo não se poderia embarcar.Retrogradaminto Inevitável e que re-sultará forçosamente de uma medidafiscal inadequada. Prejuizos afinal re-verterão para a lavoura pela desor-ganização e imperfeição do beneficiorealizado nas fazendas.

Qualquer fiscalização que se tenteexercer sobre cafés baixos não pódc,

| pois, ser applicada nas estações deprocedência. Não é razoa%-el que soprohiba a circulação de um produtoqualquer, inferior embora, somenteporque possa servir a adulterar arti-go destinado a consumo tru á expor-tação. A sua utilização deve ser pro-hibida no lu^ar onde se íaz, seja nas

Conversa de CachorroXaréu, lepitimo "ii;//ií s(roe( dori" mura na nia, nasceu no parr-

dâo do Passo da Pátria o 6 filho de jmr.f incógnitos. Tem quatro an-nos de fome ncí/in. Pertence ao partido dns "virtt-lattt.i" c £ mdr.dedórtle furto. Ladrão, oynico e mentiroso. Côr amarella com umas listasnegras. Desconhece o uso do banho, excepto nos tlitts dc chuca, cmquc sc agasalha nos vãos das portas, sujando ns cidadãos quc, estr-jam por acaso no mesmo sitio. Xaréu 6 optimistn, barrlsta, de pre-dilecçtio xaria. Detesta o cangulciro. F,' encontrado todos os dias uteisno Mercado,Publico, namorando os tttlhadorcs dc cante verde. Expe-diente — das seis ás duas. Nos dias inúteis Xaréu çaufabúla comamigos o alliados, com quem briga na Itora da partilha do osso. Xa-réu c grande, forte, corre como uma nota dc cinco mil reis c possuoolhos scisti.arentos e tristes como um soneto A memória do feli:-mente morto Rodolplio Valentino. Tem uma dentadura quc faria agloria dum dentista. O rabo cí junior quc a mcttldo do corpo. Dormoa si':sta debaixo das arvores da prar;tt do Peixe, De noite escolhocanto e somna rosnaudo, como sc estivesse brigando. Não dovmnduas noites no mesmo local. Olivcrio Cromwell era assim. Abd-ul-Hainid também. Xaréu está em muilo bòa companhia quanto aos lm-bitos dorminhoquentos. Vo? rouca. Late pouco. Viva iiriü noite, dnlua nevoenta. Nas festas dc Nossa Senhora da Apresentação, Xarcitgosta muito de deitar-se nas saias das respeitáveis velhas que sesentam commodamente para nüo perder gesto tia cerimonia. Xaréuc insensível c sú gane em momentos difficeis c raros.

Xtiréu, philosopho peripatetico e agrapho, desgosta a motlcrni-dade das entrevistas. Deu, ao ouvir falar nisto, um leve grunido tioaborrecimento. Condescçndeu em dizer cousas iiensadas c sentidas.

"A entrevista, meu caro escriba, é uma conversa fiada, rm.que o interrogado não di? o que apparece como elle tendo dito. De-testo esta fôrma dc deturparão. Demais, nada tenho dc notável a di-ner. Hou, um cachorro modesto e de hábitos ccminuns."

-'Poderá dizer cousas interessantes sobre a cidade c os ho-mens. Vida de cachorro é vida airuda e sabetlora. Os Clínicos daGrccia tomaram aos cães o titulo da escola. Xaréu deve saber muitocaso curioso da cidade."

Xaréu mostrou a denluça num riso dc agrado. E dispo:-sc a con-fidenciar.

-¦¦ "Devo inicialmenle diser-lhe que não conheço os homens.Conheço apenas uma espécie — a dos talhador.es do mercado. Sitodos conhecessem, apenas a classe quc lhe importa, viviriamos mr.Ihor. Eu odeio as relações inúteis. Também desconheço classes en-tre'os cães. São estes os gordos e os magros. As raçc.s sáo ficçõr.humanas para desculpas dos cthnologos. Sobre minha familia nadatenho a dizer. Minha familia ê todo tão quc respeita o meu osso.Tome nota deste pensamento".

"E sobre a cidade, Xaréu? Saudades dos tempos velhostAgora é melhor t"

Xaréu estirou-se na calçada. Abanicou a cauda, displicente."Nem tanto. Outrora havia compensações de ordem moral.

Havia mais fartura e a Intendencia não andava cuidando dc nossavida como agora. Não sou, entretanto,'cão histórico. Quando nascijá o mercado da Ribeira estava construído e abandonado c os talha-dores continuavam rompidos com os de minha raça. Uma injusti-ça!... Veja que o Natal de meu. tempo cra mais interessante. Asfamüias pobres compravam carne como agora sá os arremediados ofazem. E nfio se perdia tanto tempo cm seguir as cestas. O costumeactual é desagradável. Compram uma folharia verde, qite c infame.O cortador não tira o olho de cima de um de nós. Desagradável.Outrora não era assim. Conversava-se muito. Tíh/mi tempo para ympulo na pedra ou uma brusca fucinhada na cesta. Hoje o cão-sem-dono è uma degenerescencia. Antigamente Um cã,) com dono comiaem casa c andava de colleira. Hoje existe uma promiscuidade incri-vel. Já pensei em protestar, mas lembrei-me que cão que ladra per-de um bocado. Quanto mais um cão fingindo homem, protestando.Continuo calado."

—• "De maneira que Xaréu está descontente.""De maneira alguma. Já riu cachorro descontente? Tenho a

liberdade da dentada, que é o apanágio do livre arbítrio. Não hu lei

que regule a extensão da dentada. Possuo a cidade por menagem.Não peço aos collegas de Constantinopla o direito de viver bem c in-commodar o menos possivel. Sou demasiado raciocinador para an-dar arranjando motivos de pensamento. Quem pensa, soffrc. Nãccreio existir uma mais deliciosa actividade."

Parou de súbito. Levantou-se. Farejou o ar."Estão lavando os mármores do talho. Com licença. .."

Arrancou. No mercado bidalava uma sineta mollcwja. ..LUIZ DA CAMARA CASCUDO

mala por cento r.umr. safra preju- torrefaçOes c .vendas a .vareio, ae«j__S.á__L -Mia* inteiTlOftriwL refine, rurr.. TtnM r_e\v*nw H

* »**7V

Vamos vêrno que dão as rasgas...O prefeito de Campinas, senhor

Orozimbo Maia, é muito amigo do

sr. Antonio Lobo, ex-presidente da

Camara dos Deputados.Esto senhor, como é sabido, ha-

vip. sido posto no ostracismo pelosr.."HeÍtor"'Í!Bnteieaâ,o'.t.

' rf.

','. ".^

O sr. Orozimtio Maia e o sr. He'-tor Penteado èão os chefes da po-litlca situacionista daquella cida-de, encontrando-se os dois'separa-dos pelas dlssenções existentes noseio da mesma.

Na oceasião em que sc deu umavaga para senador estadual, o sr.Orozimbo prometteu ao sr. Lobo

que seria séu aquelle lugar.E, para tratar desso assumpto,

esteve em S. Paulo o prefeito deCampinas.

Conferenciou com os srs. JulioPrestes e Heitor Penteado, haven-do 03tes respondido nâo ser possi-vel tal cousa; que aquillo só po-deria ser feito pelo directorio po-litico; que o.s seus lugares eramdo administradores e não de poli-ticos. .

O prefeito zangou-se e respon-deu que, se seu pedido não fosseattendido. se demittiria.

Ass:m, espera-se a todo mo-mento a demissão do prefeito' deCampinas, se é que elle cumpre opromsttido.

poucas palavras reccioso das sua"frases lapidares, entre as quaesáquella do telegramma declaran.deao chaíe: "urgem providencias ur-

gentissimas".Depofe, o bando rumou' para i

residência do sr. Mello "Vianna, to-dos dc cambuihada, afim de hypo-thecar ao estadista de Sabará c

.jgjl^appio e solidariedade.. «j Faoto3 como esse merecem eómente ser constatados e divulgados. >

0 serviçopostalA repartição d03 Correios conti-

.r.úa a mesma desordem de sempre,fornecendo todos 03 dias margempara reclamações. E os factos sereproduzem de tal maneira que sediria que a administração dos Co:--reios está desafiando o pacienciado povo.

O que tem sido as irregularida-des dentro do proprio prédio dosCorreios já o disse o DIÁRIO NA-CIONAL, em recente reportagem.

Um caso typico foi o que acon-teceu com o destinatário de umanota de credito, que íôra despacha-da em Rio Claro, residente á ruaMarcelina, 20, bairro da Lapa.

A agencia do Correio da Lapafica mesmo em frente á casa dafirma Moretto e Cia., para a qualfôra destinada a correspondência.- '

Pois não se sabo porque motivo,o carteiro entendeu de escrever nodorso da carta: "Ao remettente.Não é conhecida esta rua na La-pa". A carta foi ter ás mãos doremettente em Rio Claro. E o re-mettente enviou-nos o enveloppe jun-tamente com o despacho do di3tri-buidor dando por inexistente umarua que 14 está na Lapa, bem po-voada.

Divulgue-se...

cot Bortçjs,'',^^

Reconhecidos e empossados, osdeputados da Concentraçio Cor-servadora foram á residência do sr.Carvalho Brito agradecer-lhe o fa-vor que lhes fez o director da"Carteira Eleitoral". Um deputadofalou em nome doa companheiros,interpretando a graüdio collectlva. Visitou o sr. presidente, em pala

.cio, o fr. dr. Hildebrando de Arauo sx, Caj-yaUH! Brita pgriawm m ias» fcwiçest-ot «sassi As

A mãedos brasileirosO heroísmo da mulher nao se

define tanto pelos actos de bravuncomo pelo sacrifício lento; ailcn-cioso e quasi anonymo -a que a;impelle sentimento que as apii-mora.

Dahi o facto de nem sempre te-rem o seu nome perpetuado naspaginas da historia tantas damascuja missão humanitária se exer-ceu no serviço dos hospitaes c mes-mo nos campos de batalha.

Está neste caso a verdadeira he-roina que foi Anna Nery, cuja ac-.ção patriótica e caritativa durantea guerra do Paraguay foi das maisedificantes.

Transcorreu ante-hontem o cin-coentenarío da morto da grandebrasileira. E' possivel qt e nos ins-titutos de caridade que tomaramo seu nome, alguém se tenha lem-brado de prestar á memória destamulher extraordinária alguma ho-menagem nos altares.

Mas Anna Nery merece muitomais da parte dos brasileiros.

Uma cousa pairou sempre l»emalto durante o tempo da sua acti-vidade como enfermeira na guerrado Paraguay: o sentimento de hu-manidade integral. Alistada en-fermeira, num dos batalhões quedemandaram os campos da luta,permaneceu ho séu posto até o ter-mino da campanha. Em varias ci-dades do território paraguayo in-

otallou hospitaes e era nestes pos-tos de sangue improvisados quorealizava o que somente um gran-do coração poderia fazer: deixarde lado a paixão patriótica e con-,solar e curar feridos e moribun- [dos, tanto de um como de outrolado. Era o sentimento superior debondada que predominava na suaactividade matemal.

Era por isso que a sua simplespiesença nas enfermarias influíauc- animo d,~._ soldados enfermos,que nella viam o symbolo da mãabrasileira, merecendo mesmo ocognoma de "Mãe dos brasileiros".Terminada a guerra, voltou ellapara o Brasil.

O governo imperial, reconhecen-do 03 serviços prestados ã naçãopeia veneranda senhora, viuva docipitão de fragata. Isidoro Anto-nio Nery, e natural da cidade daCachoeira, na Bahia, mandou quesa lhe recompensasse com umap?nsãn mensal de 100 mil réis. Bemmerecia, portanto, ter o seu nomeevocado nos estabelecimentos d(caridade de todo o território na-cional.

NOTAS OFFICIAESO sr. presidento do Estado despa-

chou, nontem, eom os srs. dr. Fer-nando Co3ta, secretario da Agricultu-ra. e dr. Oliveira de Barro-, írereta-lio da Viação.

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V I

O bt. Victor Konder esteve, â. tar»de, no palácio dos Campos Elyseos,eai visita ao er. dr. Julio Preste».

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Page 4: DIARIO NACIONAL - BNmemoria.bn.br/pdf/213829/per213829_1930_00887.pdf · DIARIO NACIONAL O Ideal fi Indeflnlrel. No entanto, uma vMa nem Ideal 6 apenas uma niumlficnçSo, quc tem

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DIÁRIO NACIONAK - QUINTA-FEIRA, 2i PE MAIO DE 1030EXTERIOR

¦A EXTERIOR vum%f gg^S^ ~—™ * •

Vae ler tentado o vôo directo de Nova ¦ York aBueno^AiresPARA COMMODIDADE DOS XUBIBTAS

LISBOA VAE POSSUIR UM GRANDEHOTEL DE LUXO

LISBOA, maio (U. P.) -- OEWdo Jiotel de luxo, que faltavaem LUboa para commodidade dosturistas Internacionaes que quei-ram visitar esta capital, parecequs vae tornar-se uma realizaçãodesta vez. Conforme foi opportu-namente annunciado, appareceuum grupo Inglez disposto a con-stniir o almejado hotel, no cimoi"a famosa Avenida da Liberdade,na Rotynda, noa terrenos do par-que Eduardo VII. .

Com effeito, em Lisboa esteverecentemente o sr. Arthur Toster,representante de um consórcio fi-nanceiro Inglez, o qual bo faziaacompanhar pelo architecto alie-mOo, sr, Robert Elohenbrener.

Este» sennores permaneceramvários dias aqui, visitando váriospontos da capital a procura do me-ihor sitio para a realização do seuplano, que redunda num importan-te melhoramento para Lisboa. Fi-xaram a sua escolha nos terrenosdo parque Eduardo VII. Seguida-niente oonferenclaram com a com-missão administrativa da CamaraMunicipal de Lisboa acerca das fa-cilidades, incluindo isenção de di-reitos para o material importadodestinado á installação do dito ho-tel. Tendo á commiasão adminis-trativa da Camara Municipal ma-nlfestado o seu Interesse e melhorvontade para a realização de tal

empreendimento, os dois estran-geiros em questão fizeram a pro-messa formal de levar a cabo oseu planoi partindo depois paraLondres, «fim de ultimar a quês-tão com os financeiros brttannt-cos da empresa.

O projecto apresentado pelossrs. Tester e Elchonbrener men-dona a cifra de 350.000 libras paraa Installação do dito hotel que sechamará "Palace-Hotel", ocoupan-do uma área superior a 9.000 me-tros quadrados. A entrada princi-pai ficará do lado da avenida Fon-tos Pereira de Mello e o accessoao edifício far-se-á por meio deduas rampas, de forma que o tran-sito de vehiculos que para ali sedirijam nflo prejudique o da refe-rida avenida.

O luxuoso edifício, era projecto,terá quatro andares e 420 quartos,todos elles oom casa de banho, eserá todo construído em cimentoarmado, calculando-se que deveráestar prompto um ap»o depois deIniciadas as respectivas obras-

No pavimento do rez-do-chão fl-cará Installado um moderno e con-fortavel restaurante, comjnunlcan-do directamente com o parqueEduardo VH, que, para este fim,receberá modificações, avujtandoentre ella* uma avenida que seabrirá da Rotunda para o nae-cente.

OBITUARÍO EM PORTUGAL)LISBOA, abril <U. P.) — Fallccl-

mento» oocorrldos em Portugal de 24 •a SO do moí de abril I

Dia IM, em Lisboa: D. Rosaria Ro-1.drigues Silva Monteiro, mfie doactual nub-MCrelarlo do Estado danFinanças, cir. Antônio Monteiro;commerciante Manuel Maria Mar-tin». Em Moita do Ribatejo: proprie-tar|o José Gomes Carvalhq. Em Pen-so'; proprietário Annibal Silva Rebe-redo. Em Travassos: D. Maria No-vae» Vieira do Castro. Em Espozen-de: abado Josô Carvalho Qillroz.

No dia 25, em Raacoss: o abastadoproprietário Antônio de Mattos Bispo.Np dia 26, em Lisboa: commercianteAntônio Moreira Rato, Antônio «or-re|a Vilar e Adelino Pinheiro. EmMonfoito: lavrador Manuel MarianoCosta Pinto,

No dia 27, em Lisboa: proprietárioDomingos liorgotoau Ferreira. EmPoehça-Nova:' Manuel Joaé Alves,actual administrador cio Conselho e

presidenta da comm|s3p.o admlniBtra-Uva da Camara Municipal. No dia 88,em Lisboa: pharmàceutico Jofio Ma-ria Valladas Preto e sargento Ja-clntho da AssumPÇRo.

Na dia 20, em Lapa da Serra: pro-,prietário Dpinlngos da ConceiçãoFerreira. Na Povoa de Varzim: com-merolanto Josó Avelino FernandesCosta. Em Negrelos: proprietárioFranoisco Ferrpira. No dia 30, cmLisboa: proprietário Joso Paulo doFaria Bravo. Èm Setúbal; propriota-rio José Fernando». Em Santa Cruzde Vllla-Mea; sr. Raymundo Maga-lhâes. Em Villa do Conde: industrialAmadeu Ferreira da Cunha.

NOVA YORK, 21 (U. P.) —Soube-se que estão quasi concluído*os preparativos para o vôo dlreotoa Buenos Aires .planejado peloAviador Partrldge e pelo comman-dante Pond.

Os aviadores chegaram á conclu-sáo da que não poderão, oomo es-peravam, communlcar pela radio-

tclegraphla o desenvolvimento daíviagem, em consequenola da dlífl-ouldade em encontrar apparelhosapropriados.

O» pilotos, usarão os signaesMorso habituacs. Os portos de re-abastecimento aéreo do apparelhosorão Havana, Panamá, Lima eMendoza.

OPINIÃO DEMOCRÁTICADE ALGUNS JORNAES

HESPANHOESAS MULTAS ILLEQAES DE-

VEM SER PAGAS POB QUEMAS APPLICOU

MADRID, 21 (U. P.) — AlgunsJornaes manifestam a opinião deque as multas impostas pela dita-dura a consideradas ilegaea devemser pagas pelos ministros que per-tenceram ao governo de Primo deRivera.

TRANSPORTES AÉREOSNO MÉXICO

MÉXICO, 20 (B. I. E.) — ACompanhia Mexicana de Viação,durante a ultima semana de abril,transportou 369 passageiros em to-das as suas rotas aéreas, Ji.435 ki-loa de correspondência ordinária,1.435 kilos de correspondência ex-pressa.

A distancia total coberta nosseus vãos de passageiros » cargafoi de 34.000 kilometros.

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A. CAMARA POS LPRPSCONTINUA A REPROVAR

OS PRÒJECTOS DO GO-ftVERNO

LONDRES, 21 (U. P.) — O go-verno foi derrotado, na Camara dosLords, a qual approvou, por 103votos contra 26, uma mogão de ae-vera cenguya ao programma agri-cola é Industrial do ministro doTrabalho.

A HISTORIA ROMÂNTICAPE UM THESOURONOVA YOBK abril, (U. i>.)

— Uma divida de 1% dollaresque póde transformar-se emmilhões de "soles" peruanos.Tal é a fantástica, perspectivaque offereccm as mysterlosase impenetrável» linhas de ummappa, traçado na época dovlce-feinado do Peru'.

A villa tem seu. desígnios in-sondaveis e portanto será qua-si impossível seguir o cami-nho percorrido por esse map-pa incalco, p qual, segundo sediz, marca o esconderijo emqqe foi depositado um thesourofabuloso offerecido por umaformosa ir.dliv peruana a umjovem a nobre cavalheiro he»-panhol, como prova de amor.

O facto de vir cahir esse pre-cioso documento nas mãos deuma dona de casa do pensãoé um desses.raros episódiosqúe a vida reserva para as

. mais interessantes e bellas len-das. Mas o caso de que nosoecupamos nfto ê fantasia, tra-ta-se de um acontecimentoreal.if emitido «arei» Cortei osta-

va «trazado em seus pagamen-tos e não enoontrou outro melode snhtr-se da difficuldades se-náo~of f erecendo '&- proprietária -da pen»5o, sra. Dora Flandres,de Astória (Long Island) omappa offerecido por um dosdescendentes do cavalhelrp hes-panhol a um dos antepassadosde Garcia Oortez. Desappare-cido este, a sra. Flandres, doei-diu guardar o documento.

Passaram alguns mezes semque se falasse do caso, masagora volta-se a tratar dò pro-vavel thesouro incalco. O sr.Georgo Harvey embarca no dia26 para a America do Sul eleva m incumbência da ara.Flandres de indagar se o map-pa tem realmente algum valor.Ha quem acredite que o the-souro contem grandes valores.A divida de Cortez 6 de 72 doi-lares.

CONTINUAM OS VENDAVAES NOGOLFO MEXICANO

O AVIÃO QUE CONDU/ OS RESTOS *» CORONEL SIDARIMPEDIDO DE CONTINUAR A VIAQLM

VERA CRUZ (Mexjco), 21 (U. P.) - O vêndaval que estavasopridodo norte, impediu hontem o apparelbo, que «w}*BlaoíK mallogrkdo "aviador Sldar, assim como os tvttw «n-

phlWos que o acompanham, de continuarem a viagem, tendo todosRegressado aqui, excepto um, cujo destino ainda se Ignora ,o ou-

tro, que foi forçado a descer em Paso dei Macho.

O AVIADOR VANCEV ACOMPANHARA' OS RESTOS MOR-TAES DE SIDAR

imtra i-rttz 21 ÍU P.) — O aviador Vancey, que está. ef--ectuS oCvS de UÍ vontade" aoVpaizes da America Latina,ohM^aaul vindo de Merida, tendo lutado durante o vôo com for-tes^vent^ O avião de Yancey acompanhará até á cidade doIMxico Tapparelho em que será transportado o corpo de Sldar.

TAMBEM NO MEDITERRÂNEO REINAM FORTESTEMPORAES

TotlLON 21 (U. P.) — Cinco torpedeiros francezes, que volta-vam dw manobras de Argel, foram obrigados a arribar a este por-ío para ffurar abrigo da um forte temporal. Tres dessas na-vios de guerra soffreram ligeiras avarias.

O TUFÃO QUE PASSOU PELO ADRIÁTICO AFUNDOUDOBE NAVIOS DE PESCA

ROMA 21 (U. P.) — Communicam fla Ravenna que, -devido aos

fortes temporaes, que têm varrido o alto Adriático, perderam-se ão-

M nav os ae pesca, t,ndo perecido os pescadores Marino Convenut,

seu sobrinho RalmowJp Pnuaferri, Marino Luclnl e Guido Bellerl

Recaia-se que outros doze navios pesqueiros, que deixaram

aquelle porto, ao qual ainda n&o regressaram, tenham naufragado.

UM NAVIO DE PESCA ITALIANO AFUNDA PERECENDODOIS TRIPULANTES

ROMA/21 (U. P.) — Communicam deChleti que um naviode pesca, procedente de Silvl, bateu numa rocha, no mar alto, afun-

dando-se. Em conseqüência do sinistro.morreram Sabatino Rinnie Luigi Cornelli, tendo ficado feridos quatro pescadores.

INSINUE-SE-LHESTOMAR ALIMENTOS

NUTRITIVOSOs médicos e os educa*

• dores recommendam umaprimeira refeição nutritiva

O GENERAL GOURAUDVAE SER AFASTADO DOGOVERNO DE PARIS

PARIS, 21 (U. P.) — O "Ma-

tin", annuncla que o general Gou-raud vae afastar-se brevemente do

governo militar de Paris, aflm deassumir outras funegões.

AS FORÇAS DE NANKINDESBARATAM AS FORÇAS

NORTISTASSHANGAI, 21 (U. P.) — -infor-

mações de ultima, bora annunciamque as tropas nacionalistas aca-bam de apoderar-se da praça deKwieite, em torno a qual estavatravada, ds algumas semanas aesta parte, renhida batalha.

A acçâo foi. dirigida pelo pro-prio chefe do governo de Nankin,marechal Chiang-Kal-Chek, quedesbaratou por completo as forçasnortistas em actividade pa região

BELLO GESTO DA POPU-LAÇAO'DE UMA CIDADE

ITALIANANAÒ TENDO A MUNIOIPALI-DADE RECURSOS PARA CONS-

TRUIR O ACQUEDUOTO, OSHABITANTES OFFEREOERAMrSE PARA TRABALHAR SEM

REMUNERAÇÃOBERGAMO, 21 (U. P.) — A

população da communa de Brem-bate dl Sotto, ao tar conheclmen»to, por intermédio do seu podestá,de que a Municipalidade careciade recursos, apresentou-ae paraconstruir o acquedueto local, de-pois das suas horas de trabalho,sem remuneração.

6.o CONGRESSO PAN-AME-RICANO DA INFÂNCIAMÉXICO, 21 CB, I. E.)

— Este paiz far-se-á representarno 6° Congresso Pan-Americano deInfância que deverá reunir-so, emLima, Peru, na primeira quinze-na de Junho próximo.

UM "COLLAR 0SCILLAN-TE" PARA CURAR MA-

LES ORGÂNICOSPARIS, maio (U. P.) — O

nr. Georges Lakhovsky asseve-ra que se póde comprar saudepor menos de cinco centlmos.Ha tres annos, o sr. Lalthovs-ky, russo naturalizado francez,descobriu o principio para re-guiar o effeito das ondas cos-micas sobre ás cellulas do cor-po. O referido sablo pretendoque todos os males s&o prove-nlentes do desarranjo, desequl-llbrlo ou fraqueza das cellu-las. Por conseguinte se as cel-lulas puderem ser mantidassãs e vigorosas, tudo irá bem.

Um collar chamado "o cir-culto osclllante" é o melo queso emprega para dirigir asondas cósmica* pelos caminhospor onde devem seguir. Estocollar 6 feito do fios metalll-cos, envoltos em pequenas con-tas (quando usado por senho-ras) ou por uma leve camadade borracha (quando us^dopor. cavalheiros).

O sr, Lakhovsky declara queMussolini usa um desses colla-res ha dois annos, dia e noite,e que ficou completamentecurado de um sério incommor-do do apparelho digestivo.Elle tambem affirma que to-das as pessoas dns cortes Ita-liana e rumena usam ob taescollares o que 80.000 parlslen-ses, que, embora não possuln-do títulos de nobreza, soffremtambem incommodos, encon-traram allivlo com o uso desseinvento.

Presentemente, o quo mai»anima o sr, Lakhovsky nas suaspesquisas, 6 a possibilidade dasua descoberta tornar possivela cura do câncer, ha tanto tem-po procurada. Uma das cama-relras da rainha da Italla, dis-se o sr. Lakhovsky, flcoú com-pletamente curada do câncer,depois que os facultativo»abandonaram todas as tentatl-

Os eilucadore» estão constantementechamando a attenção par» oa perigosda alimentação deficiente em creançia-

A antiga idea de uma grande diffe-

renja na capacidade mental das cre-

niijas está cedendo o logar i noção

mais adeantada de que a dieta deter-

mim positivamente se a ereança é

intelligenté ou morosa na escola.As experiências recentes teem mos-

trado que os estudos mais árduos, os

trabalhos escolares mais difficcis são

nas horas da manhã. 70% do trabalho

dc escola de uma ereança c feito antes' do meio-dia. A tarde é consagrada aos

estudos mais fáceis.Isto naturalmente faz convergir a

attenção para a importância de uma

primeira refeição nutritiva. Nenhumaereança poderá apprcnder depressa se

fâr deixada ir para a escola dia após

dia sem bastante alimento para IM

sustentar a energia até ao descanço

do meio-dia. Alimentação imprópria—alimento insuficiente—sio aa causas

primaciaes de atrazo nas creanças de

escola.As creanças podem ser induzidas a

tomar uma primeira refeição nutri-

tiva muit° melhor do que obriga*ido-asa comer. O problema é resolvido faci)-mente servindo-se um prato de QuakerOats quente todaa as manhãs. Ascreanças saboreiam este delicioso alimento que tem todas as qualidades didoçura c sabor do grão natural.

Quaker Oats possue todos os ele-

mentos necessários ao corpo humano

para o conservar na máxima efflcienciae saude. Um prato é bastante paraalimentar uma ereança ou um adultodurante aa horaa atarefadas da ma-niiã, em que se faz 70% do trabalhodo dia.

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B3m0i

A saude emprimeiro

logar!•~\S professores costuma-

vam admirar-se com ascreanças que falhavam nos

seus estudos, apesar de parecerem tervontade de apprender.

Ho]e sabem que a causa disso deveser attribuida á dieta. Os educadoresrecommendam Quaker Oats para a pri-meira refeição, por ser rico em energia,abundante em elementos vitae? e pro-motores de saude, que tornam vigorososos corpos e Vi abeis e agudas as intelü-

gencias.Se a ereança parece morosa, cançada,

indolente, observe-se a dieta. A dietasegura é Ouaker Oats todos os dias.

va» para lhe salvar a vida, como uso do collar curador.

6 sr. Lakhovsky nao affir-ma que o seu "circuito oscll-lante" seja uma perfeiç&o, maaalimenta grandes esperançasde poder dar-Jhe essa caracte-rlstlca, no futuro, cm virtudedos apefelcoamentos qúe julgapoder effectuar.

O ESCRIPTOR WELLS FAZDECLARAÇÕES ANTI-

FASCISTASGRASSE (Inglaterra), 21 (U.

p.) — Uma delegação italiana daLiga do» Direitos do Homem, che-fiada pelo éx-deputado Rondanl,visitou o-escriptor Ií, G. Wells,agradecendo-lbe as sympathias porelle manifestadas ao antl-fascismo,na mensagem que escreveu, por oc-caslao das cerimonias fúnebreB,junto ao túmulo de Amendola, nocemitério de Cannes.

INSTITUTOS SOCIAES NOMÉXICO

MÉXICO, 20 (B. I. E.) — Co-meçftaram a funecionar os institu-tos sociaes, dependentes da dire-cçao das missões culturaes do MUnisterio de Instrucçio Publica.

O Ministério da Instrucçâo deujà InstrucçCes aos directores einspectores, nesse sentido.

Os directores estão obrigados aprestar toda cooperação para obom exito dos institutos, estudaroa trabaüos e dirigir o labor dosprofessores.

Os inspectores receberam Ins-truações para assistir ás aulasna qualidade de alumnos, afim deestimular os professores.

QuakeiEXPOSIÇÃO PERMANENTEDE OBJECTOS ESCOLARES

ME?CICO, 20 (B. I, E.) — AExposição Permanente de Ojectos,que o Ministério da lnstrucção Pu-blica abriu, está obtendo exitõ.

IA cura do 0LH0-VESG0|Pelo oculista

Dr. Ferreira de SouzaPRAÇA PATRIAHCHA, 6

UM JORNAL DE LISBOAACONSELHA O GOVERNOA DISPENSAR DO REGIS-TRO DE RESIDÊNCIA OS

BRASILEIROS RESIDENTES• EM PORTUGAL—LISBOA,~21-(U.-P.)-=-0 jornal"A Voz" aconselha o governo aconsiderar os brasileiros que se

\ encontrem em Portugal como por-tuguezes, excepto para effeitos po-liticos, auggerindo que sejam dis-pensados do registro de residênciaappllcado aos estrangeiros.

O articulista discorda da exlgen-cia governamental de um medicoportuguez s, bordo dos navios bra-sileiros".

JA ACTRIZ BETTY COMPSONDIVORCIOU-SE SOB A AL-LEGAÇÃ DE QUE SEU ES-POSO A OBRIGAVA A TRA-

BALHAR MUITO...LOS ANGELES, 21 (U. P,) —

A conhecida actriz cinematogra-

phica Betty Compson obteve a

concessão do divorcio contra seu

marido, James Cruze, sob a alie-

gação Ue que este a forçou a fazer

uma vida social tão intensa, que a

queixosa por fim adoeceu com umadepressão nervosa.

UMA CONFERÊNCIA SOBRBCANALEJAS E UM PATHETICO APPELLO AOS POLI-

TICOS" HESPANHOES—MADRID, 21 (U. P.) — O pró-

fessor Felippe Sanchez Roman fezuma conferência, na Academia deJurisprudência, sobre a personali-dade de Canalejas, a quem classi-ficou de figura liberal.

O conferencista fez um appelloaos políticos, para que definissemclaramente as suas opiniões, afimde evitar a desgraça da Hespanha.

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA l Januário FunlcijlU, agt». e Pedro Pi- rScmio ordinária da 3.' Camara

Pi-ealdente sr. ministro Pinto deíolfdo; secretario, o chefe da secçãoadministrativa, ar. Jqaqulm AugustoSclimiclt. A' hora regimental, cçm apresença dos srs. ministros Julio deFaiia, Affonso do Carvalho, Antoni-no Vieira, Adalberto Garcia e Abel-lard Pires, foi aberta a sessão, sendolida e apprivada a acta da HeBsao an-lerior.

PASSAGENSO sr. Julio de Faria ao sr. Costa e

Süva as apps. Í0.831, 1C.313 c 17.5MCapital, á. mesa us embargos 13.305Capital.

O sr. Costa e Silva ao Br. Affonsoüa Carvallio, as apps, 16.001 Santos,17.377, 17.162, 16.216, 16.267, 17.420,17 127. 17.221 o 14.367 Capital, 16.516Rio Preto, 16.583 Pitanguelras, 17.243Bauru, 17.475 RlbelrUo Preto, 16.553Piratinlnga.-ao-sr. Antonlno Vieira aapp. 10.778 Capital, â mesa a app.16.413 Capital.

O sr. Affonso de Carvalho ao sr.AnMnlno Vieira as apps. 17.509 Ca-pilai, 17.666 Cajuru, 16.442 Santos,I7.8S0 Dois Córregos, 16.777 Atibaia,O* embargos 15.887 Santos, ao sr. Cos-la e Silva o agg. 16.482 Itu'.

O sr. Antonino Vieira ao sr. Adal-berto Garcia, as apps. 17.238 Capital,17.693 Araras, 17.007 Santos, 17.818Boccorro, 17.688 Campinas, 17.138Bal to Grande, 17.305, 14.993 Capital,17.987 Araraquara, 17.938 Capivary,ds embargos 16.533 S. Bento Sapucu-liv. 15.950 Rio Claro, ao sr. Affonsoüe Carvalho, o agg. 16.458 Capital, á.mesa a app. 15.092.

O sr. Adalberto Garcia ao sr. Juliotic Faria as apps. 17.929 Capital,17.640 Amparo, 17.151, 17.330 Capital,ds embargos 8.476 Capital, 15.223 RioClaro, á mesa as apps. 17.718 Capital,16.3S1 S. Carlos.

JULGAMENTOSDivergência de Câmaras, em app.

civel, relatada pelo sr. ministro pre-sidente: J7.D07 Capital — Mario Au-custo Brandfto, apta. e a Fazenda doEstado, apda. — Foi indeferido o pe-ilido de julgamento conjunto, contrao voto do sr. ministro Julio de Faria.

Aggravo, relatado pelo sr. ministroAdalberto Garcia: 16.338 — Capital —

res Bueno e outros, agdos. — Negadoprovimento, contra o voto do sr. ml-nistro Adalberto Garcia. Designadopara éaorever o Accordam o sr. mi-nistro Julio de Faria.

Deserção de ap. civel, relatada pelosr. ministro presidente: 472 — Capital— Alcslo Pappalardo, • ri'"nrrente eBernardo Delia Rocca, recorrido —Julgado deserto o recurso, por una-nimidade de votos.

Appellação cível, relatada pelo sr.ministro Antônio Vieira: 16.375 —Capital — Rosa Pecoraro e seu ma-rido, apte. e Saverio Nocera, apdo. —Dado provimento, contra os votos doesrs. ministros Antonino Vieira c Abel-lard Pires. Designado para escrever o.accordam o sr. ministro AdalbertoGarcia.

Relatada pelo sr. ministro AbeUardPireB: 16.851 — Capital — O juízo íx-officlo, apte. e_ Leonel .NeumaniL-Ha^raiva o s|m., apdos. — Negado pro-vimento, por unanimidade de yotos.

Relatada pelo sr. ministro Antoni-no Vieira: 16.725 — Capital — d. Ma-ria Antonietta Homem de Mello, apte.e Nelson da Costa Carvalho, apdo.— Dado provimento, em parta. O ar.ministro Julio de Faria negava provi-mento. Impedido o sr. ministro Adal-berto Garcia.

Relatada pelo sr. miniatro JulioFaria: 1 6.969 — Capital^— AntônioSoares, apte. e Manoel Moraes e ou-troa, apdos. — Negado provimento,por unanlmldado de votos.

Relatadas pelo sr. ministro Affonsode Carvalho:

15.627 — Capital — Carollha Auric-chio, apte. e Miguel Valenro, apdo. —Foi convertido o julgamento em dl-ligencia, por unanimidade de votos.

17.587 — Capital — Dr, FranciscoBarra e outro, apte». e espollo"do Ba-rio Nlcollno Barra, apdo. — Negadoprovimento, por unanimidade de vo-tos. Impedido o sr. TUlniitro Adalber-to Garcia.

Sessão extraordinária da l.a CamaraPresidente, sr. ministro Polyearpo

de Azevedo; secretario, dr. ClovisCanto.

Presentes os srs. ministros Paulae Silva, Martins de Meneses, Ra-

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phael Cantinho, campos Maia e IJer-mugenes Silva, foi aberta a sossão,seirdo lida e approvadá a acta dusessB-o anterior.

PASSAGENSO sr. Paula c Silva ao sr. Martins

de Mener.es o agg. 16489 Santos; aosr. Hermogenes Silva o rec. crime0001 capital, as crimes 16070 capital,16084 S. C. Rio Pardo, 16009 Táaua-rltir.ga, 16004 Rio Preto, 10054 Jahu*.

O sr. Martins de Menezes ao sr.Raphael Cantinho aB crimes 16088 e16081 Araraquara; ao sr. Paula eSilva a crimo 18075 Plra~]u*; á. mesa Irip&o, aggteso rec. orime 5088 oapital, as crimes16050 Avaré, 16040 Santos, os aggs.18151 Jundiahy, 16440 Santos, 16147Jundiahy.~Q_sr.__Raphael Cantinho ao ar.Campos Mala as crimes 16077 SaltoGrande, a app. 17031 Presidente Pru-dente; ao sr. Martins da Menezes orec. crlpie 5988 Amparo, aa crimes16096 Capão Bonito, 16066 Araçatuba,as aggs, 16464 Botucatu', 16483 capl-tal, 16171 Pennapolis.

O sr. Campor Mala ao »r. RaphaelCantinho o agg-. 16429 capital; a me-sa os aggs. Í841B Jundiahy, 16444Jundiahy.

O sr. Hermogories Silva ao sr. Pau-Ia e Silva os aggs. 16478 capital, 16474Limeira, 16186 Campinas; Sô sr. Cam-pos Mala as crimes 1607S e 10068 ca-pitai, 18098 Rio Freto, 16043 Assis,16018 Santos, ajig. 16458 capital.

JULGAMENTOSAggravos:Relatados pelo sr. ministro Her-

mogenes {Silva:16355 — Santos — Presclllano Pin-

to de Oliveira, aggte. e A. S. Miche-let e Çla., aggdos. — Deram provi-mento, unanimemente.

16S91 — Tatuhy — Josô PereiraFiúza, aggte. e João Leite de Paulae outros, aggdo». *»¦ Negarajn provi-minto, contra os votoa doa srs. mi-nistros Martins de Meneus • Her-mogenes Silva, qua provlam em par-te o aggravo.

Relatado pelo sr. ministro Cam-pos Mala:

U8TS — Capital — Abrto Awad iIrmíln, aggtes. e Araujo Cintra eCia, aggdos. *— Negaram provimento,unanimemente.

—. Relatado pelo sr. ministro Her-mogenes Silva:

16365 — D. Francisca de SampaioMonteiro da Silva, aggte. e a OT -f.de Braa Aiario • Cia., aggda. — Ne-garam provimento, contra o voto doar. ministro Paual e Silva.

DeserçAo. relatada polo ar. mirnistro vica-presidente do Tribunal:

471—Dr. Cícero Farreira d* Abreu,liquidatario da m. t. de HerminioFerreira Neto, Efcoral e Cia., recor-rcntH è Ro-Jolplio Junqueira Jííto ¥outro, recorridos m» Juigarsm <j«serífta appellação. p&r. yot^t/t UOMlm»-

Impedido o sr. ministro Polyfcarpo deAzevedo.

=- Aggravos:Relatado pelo sr. ministro Martins

de Menezes:16428 — Capital —r Saran Assad

Helito e Filho, aggtes. «Araujo Cos-ta e Cia. o outros, aggdos. — Repel-lida a preliminar de nao ae tomaroonheclmonto dp aggravo,' deram pro-vimento, unanimemente.

— Relatado pelo sr. miniatro Her-mogenea Silva;

16374 — Capital — Abr&o Awad ee Araujo Costa e

Cia., aggdos. — Repelllda a prelimi-nar de nilo se tomar conhecimento

do recurso, negaram provimento, una* 1 meida Prado e outros, aggtes, e dr.nimemente. I Tito R. da Oliveira Motta, aggdo. —

Rclataác.-petofsr.^mlnlstfo FaW- [Deram provimento, contra os votosla e Silva:

16407 — Avaré — Fernando do Al-meida Prado e outro?, aggtcji, a VI-cente Tortorelll, aggdo. — Deramprovimento, unanimemente.

Relatado pelo sr. ministro Mar-tins do Menezes:

16103 — Avaré — Brazlllan War»rant Agency FInance Company o ou»troa, aggtes. e Luiz Pasqua, aggdo.— Dore.m provimento, unanlmemonte.

Relatado pelo sr. ministro Cam»pos Maia:

18040 — Avaré — Fernando da Al»

MOVIMENTO DO FORO14 horas — Depoimento pessoal

iKabltag Irmãos — Agostinhodanton).

O.o officlo — 13 horas — Au-úlcncla ordinária.

JO.o pfflolo — 13 horas — Au-

roniiw ciYXj-f.Audiência

Hoje, âs 13 horas, Teailza-eo aaudiência ordinária do dr. Jun-queira Sobrinho, juiz da 5,a vara-

l.o officlo — 14 1|2 horaa — 2.a díencla ordinária, v *

praga (Vidraria Ypiranga). u j|2 iloras _ Exume de livrosS.q officlo irr J3 horas — Depoi- (Procatorla do Taubaté — Lohdqn

mentq (Antônio Oarela e sua rau- BanIO.lhçr — Willlam J. CoocK). u„ oíflclo _ 13 jjj horas —

13 1]2 horas — Declarações Depoimento — Inquirido (LulaAntônio Teixeira),tPInto Monteiro ft Cia.).14 horas — Inquirlç&o (Urbano

Requeijo),3.0 offlcip. — 13 1*2 horas — As-

sembléa do Nagib Miguel.13 1|? horas — Depoimento pes-

saai (Lameirão & cia.).14 horas —Inquirição — Justi-

fixação (Btondard Oil Co, of Bra-sil — &IA Auto Marquer de Ilii).

4.0 offieio — 19-ljZ hnras — In-

15 horas — Exame (BérnardinoPiles Alves).

13.0 officlo — J5 horas *- Inqt»1-lição (Almir C. de Mendonça),,

FÓRUM CRIMINAL

Sumniarloi para hojel.a vara — Jorge Abrahão, art.

531 n. Se 0S0 S «l.o; Douta Mez»qulrlçSo (Jon* Ramourlnha — Jo- zoljnl, art, S3g ji. 5; lsaac Eldes-

teln, art. 338 n- 5; Cássio Mimi:e outros (quelxá-crlmc): Adrianode Campos, nrt. 294, 13 o 83; Car-ios Ribeiro, art. 303.

'.'.a vara —, Sebsptião de Camar-go Iguana, art. 303; SebastKoModesto Silva, art. 303; Schastia-r.a d* Campos A!v*(s, art, 803;

14 horas - Exame (Pueolarelli n(an(Jo Soarífl CouUohpt aru 33ls. : e ".1 i 4.«.

sé Glgllurano).5.0 officlo — 13 horas — Inqui-

riçâo (Sitio '"Iblrapuéra" — Moa-cyr Vieira Coelho e outros).

ÍJ horas -- Inquirição queixa-çrlroç fAntonio Chiodo « antros),

«.o offlel» — 44 hora» — Praça— Executivo (Clube Commercial)

A Tedegço)-15 horas

Murehi).f.o officio — 13 horas

Vistoria (Vascol.a vara — Fernando Fari», ar-

tigo 330 } l.o; Maria Florftaorttl,Inqui- art. 803; Aurora da Oliveira, art.www. —----—— .-* <M l* WW, ««(Vi* **» VlfíSHO, t-« ..

riçio (Empresa Industrial Pedra- jog; Carlos Cabral e outros, art.gulbe • Aruia Md* -» iDalftnp 305; Joaquim Vergai, art. 737.Ceraueira), . 0 TW^ _ gçbwu&o da Silva.

8.» officio — 13 l*or*s — Visto- art. 294; Alsira dos Sinto», art.ila (Vicente Fé-a — Carmine 3^5; Çruno Fjansltewc, art. J9T.Prestla). 5.^ Tar» — Geraldo Rodrigues.

13 llfl heras — Apsemblí* de J. art- W: Roberto «U Sessa, arti»I. TeUejT* * Çi*. go m-k

dos srs. ministros Campos MaiaRaphael Cantinho, devendo o accor-dam ser escripto pelo sr. ministroHermogenes Silva.

Relatado pelo sr. ministro Her»mogenes Silva: ,

16406 — Avaré — Fernando de Al-meida Prado o outros, aggtes. o Jo-si Antônio Gonçalves, aggdo. — De-ram provimento, contra os votos dossrs. ministros Campos Mala o Ra-phael Cantinho.

Relatado pelo ar. m.nlstro Mar-tins de Menezes;

18342 — Capital — Empresa deÁguas de Caxambu', aggte. o R. C.Pompllio, aggdo. —, Deram provi-mento, por votaçio unanime.—-^-"Habeas-corpus*-1-!-

Foram impetrados "habeas-corpus"em favor de Eduardo Gonçalves dosSantos, Ubirajara V. Andrade, Ma-nuel Siqueira Azevedo e AntônioGonçalves.

Ordom do dia para julgamentoda 2,a Camara ém 23 do corrente:

Aggravos:16420 — Capital — Rolator sr. mi-

nistro Luiz Ayres.16410 — Campinas — Relator sr.

ministro Campos Pereira.16421 — Capital — Relatcr sr. ml-

nistro Eliseu Guilherme.16434 — Capital — Relator sr. mi-

nistro Achilles Ribeiro.Appellaçfies eiveis:

17SS1 — Campinas — Relator ar.ministro Campos Pereira.

15505 -- Botucatu' ,— "Relator sr.ministro Godoy Sobrinho.

1T125 — Capital — Relator sr. mi»nistro Godoy Sobrinho.

16765 — Capital N Relatar sr. ml-nistro Achilles Ribeiro.

16982 — Capital — Relattr ar. mt-nistro Achilles Ribeiro.

17321 — Capital — Relator sr. ml-nistro Luiz Ayre» — Achilles Gozzo-it o dr. Jopé Joaquim Cardoso deMello Junior « outro, apptes e sp-pellados.

17341 — Sorocaba — Dr. AlfredoPires de Almeida Meilo, appto. e Ca-mar» Municipal, appda. — Relatorsr. ministro Eliseu Guilherme.

FÓRUM CIVELFALLENCIAS E CONCORDATASFalleaeias requerida» — Foram

requeridas hentem. as decretaçSesdas seguintes fallencias:

De Abud Kulalf A Cia... estabele-cidos A rua de Santa Ephigenia 172,por parte de Barres A Cia. (2» vara,4« of/iclol.

Da S. A. Lancia do Brasil, esta-beleclda. no Urgo do Thesouro. *.por parto de Heary W^ Ry.-.r„ O*var», J» eKIcjo),

Ceseerflf*-** hewtíefU» — JW ha.

mologada, a concordata que a firmaSaran Assad Helito & Filhos apre»sentou aos seu» credores, em vistade ter sido reformada a sentençaque decretou a fallencia dos mesmos.(2" vara, 4o offlclo|.

llnstitulgão de syndico — Foi des-tltulilo o syndico da fallencia doSarraceni & Perelll, e nomeado emsua BUbstltulç&o, o credor AtlanticRefinlng Company of Brazil. 6» vara.

Eleição do liquidatario» — Em as-sembléa de credores hontem realiza-da, foi eleito liquidatario da massafallida S. Carone & Filho, os credo-res Gabriel & Raphael Jaffet, com3 % de commissão e o prazo de seismezes para liquidar. (6* vara, 2» of-flclo).

Foi eleito liquidatario da massafallida David Monteiro, o dr. JulioCésar Vlzou. com 3 %, de commlsa8.oe o prazo do seis mezes para liqui-dar, (3» vara, 5» officio).

Fallencia do J. Paiva ft Cia. —Q - dt^L&Udo. Camargo^'Juiz àaJfi_vara, julgou improcedentes os em-bargos offerecido» pgr Joaquim Au,gusto dè Paiva contra a decisão quedeoretou a fallencia de J. PaivaA C|a,

E-xclusilo do credito — O dr. SilvaBarros, juiz da 4» vara, reconnjderouo despacho que na fallçncla de Bus-sab  Cia,, excluído. P credito doBanco Commerclal doTEstadQ de S3oPaulo.

H»bllltnv5o» — O mesmo juiz, jul-gou procedente», na fallencia de Ma-rio Luchesl lc. Cia.,' as habilitaçõesde credito nfto impugnadas e as doecreiioreo Deodato Gameiro e. M. J.Madi. e improcedentes a dos credo-res Marco Ancona e Irmãos Coráaza.

— q dr. Figueiredo Ferra*, JuU da'C» var», julgou as habilitações dccredito impugnadas na fallencia i'i\Empresa Colonisadora do LitoralPaulista, do. S. Carone A Filhos eViuva Madelía* Cia..

Prisão — O dr. Junqueira Sobri-nho, jui* da Sn-vara^, decretou a pri-s&o de um fallldo por 60 dias.

ÇOBUM CRIMINALPronúncias — Q dr. Herculano de

Carvalbo, jul» da 4.« Vara Criminal,julgou procedente a denuncia dadacontr» Joaé Luiz de Rençr.de. aceusa-do de crime de rapto e libidinagemem uma joven de vinte e um annos,

O dr. Joaquim Mamede d» Sil<va, juiz da 1." Vara Criminal, pronun-ciou Alice di. Silva incursa nas pena?do artigo 294, paragrapho 1.» do Co-digo Penal, por haver, no dia 27 donovembro do anno passado, cerca das14 horas, flo prédio numero 3 da ruaSanta Ephigenia, assassinado a tirosde revólver Thelmo Zuasnabar Ju-nior.

CondemnagBes — Pelo juiz da 5.*Vara Criminai, dr, Mario de AlmeidaPires, foram condemnados â pena de 'quinze mezes de reclusão na ColôniaCorrecclonal, om Taubaté, pelo crimedo vadiagem, Ignacio da Silva, BenitoJosé de Paiva o Cassiano Sinera.

Absolvição — O mesmo magistradoabsolveu, por falta de provas, Fran-cisco Tabarelll, denunciado nas pe-naa do art. 308 do Cod. Pen., por ha-ver, no dia 18 de abril deste anno, 6.avenida Brigadeiro Luiz Antônio, di-rigtndo o automóvel de chapa 1.606,com excesso de velocidade, atropeladoe ferido o monor Armando Rodrigues. .

Prcscrlpçóes — Pelo juiz da 3.* Va-ra Criminal foram julgadas prescri-ptos os acções penaes movidas pelaJustiça Publica contra Joaquim deOliveira • José Maria d» Costa Ta-ralho, os quaes foram denunciados in-cursos nas penas do art. 303 dq Co-digo Penal, por* crime de ferlmentoilaves.

TRIBUNAL DO JURYPresidente, dr. Jonatha» Fernan-

des; promotor publico, dr, OliveiraRibeiro Netto; eacrivilo, sr. SebastiãoAlves da Silva.

Foi sübmettido a julgamento o pro.cesso em que o réo índio ChristovaniGonçalves, accusado de ter no dia 21de março do a.ino passado, cere» dai21 horas, A rua Alfredo Pujol, num*'ro 1, em SanfAnna, aggredido e feri-do a ponta-pés sua esposa ReginaGonçalves,

Defendeu-o o acadêmico ."Tose PinteVieira. -

O conselho da justiça ficou censtl-tuldo dos seguintes jurados: dr. JoséNogueira de Almeida, Augusto Lefé-vre, Geneslo FiguelrO» Fari», Jo5oÇ»rlçs de Arruía Botelho, Antônio Al-cantara Machado, Homero Lopes aJofio Bramby Barker.

O réo foi absolvido por cinco votos.SRS

DOENÇAS SEXUAES • seus tratamentos scientítícose racionaes.«— Eczemas - Diabetes - Obesidade - Em-magreçimento - Doenças da pelle c venereas - Syphilis.

DR. A. AZEVEDO SAOIAMENTOn, RVA W1EBQ SADARQ*. J(J« ? As >3 1».) — Ttíspfe,, 8-P3Q*.

•wtra-^ava.QTn »>»» »i j

Page 5: DIARIO NACIONAL - BNmemoria.bn.br/pdf/213829/per213829_1930_00887.pdf · DIARIO NACIONAL O Ideal fi Indeflnlrel. No entanto, uma vMa nem Ideal 6 apenas uma niumlficnçSo, quc tem

DIÁRIO NACiONAL -• quinta-feira. 22 de maio de 1930

"Conde Zeppelin"NATAL DESEJA VER AÜKAN-

DE AEKONWVENATAL, 21 (B.) —A população

está vivamente empenhada una uo-liciaa sobro a viagem do "CondoZeppelin", uecorrendo aos cartazesnffixndos pelos jornaes, dando in-formações a respeito dessa viagemextraordinária.

Acredita-se aqui na possivel pas-tagem'do dirigivel por esta capital,na sua descida, para Recife. Tudodependerá do tempo, pois é desejotia tripulação ir São Paulo com-prar um bilhete de loteria no fe-liz balcão da Agencia Geral 'An-lunes de Abreu e Cia., A rua Di-reita, 29.

Para hoje: 50 contos da Fede-ral, por 5$000.

Amanha, 20 contos da Federal,por 2$000 o 100 contos da Paulistapor 26$, fracçio 2?600. ¦

Sábado, 100 contos da Federa!por 105.

Para o próximo S. João:UM SORTEIO POPULAR E VAN-

TAJOSONo dia 21 de junho próximo:

400 CONTOS DE REKS»m 3 sorteios. Um só bilhete joganos tres sorteios. Inteiro 20.$; meio10$; vigésimos 1$.

Os bilhetes já se acham & vendana Agencia Geral de ANTUNESDE ABREU o CIA. - Rua Direita2ü - Caixa postal, 77 - São Paulo.

«EMANAS INDUSTRIAES

II DE

Demonstração degado gordo

Além dos 30 animaes com queo Frigorífico Anglo concorrerá ádemonstração de gado gordo, .pro-movida pela Sociedade Rural Bra-sileira, o sr. Antônio Bianco àpr-:-sentará 10 bola go: cios, o que virádar maior amplitude ao certame,pois quanto maior o numero deanimaes mais possibilidade haveráde se obter um typo melhor degado de corte.

ASSIM' completamentebomdeumáierrivel

*-"Vi,- que curei com •

Abre-Ge, no próximo domingo,ás 10 horas, no Pulado dns Indus-trias, a exposição especial de se-das paulistas, que o Museu Agri-cola e Industrial realiza para so-lcnnizar o seu primeiro anniversa-rio.

Tres grandes salões do Paláciodas Indiistria.s ¦ serão oecupadoscom a apresentação dos produtosda exposição: casulos, íio.s. m.ichi-nários para fiação e tecelagem, e,sobretudo, tecidos de todos os ty-pos, que as nossas tecelagens têmproduzido.

A secção das tecidos, particular-monte, tem -merecido a attençãodos senhores industriaes, que nãotêm poupado esforços, no sentidodo conseguir para os seua "stands"um arranjo, que satisfaça á espe-ctativa e ao gosto artístico da nos-sa sociedade.

Assim, a exposição de seda.s doMuseu será mais uma demonstra-ção do desenvolvimento e da capa-cidade da industria paulista de se-da e um incentivo para novos es-forç.os em favor desse ramo indus-trial, destinado a ser uma das prin-cipaes fontes da riqueza paulista.

A exposição de sedas estaráaberta á visita publica das 14 ás18 e das 19 ás 22 horas.

Duranto a "Semana das Sedas"será projectado, no salão nobre doMuseu, em duas' secçõe3, que seiniciarão ás 19 o meia' horns e ás21 horas, o filme "São Paulo atra-vós da sua capital e do seu inte-rior". Esse filme foi organizadopara demonstrar o progresso geralde São Paulo e nelle se Vê a capi-tal de São Paulo como uma dascidade.? mais adiantadas da Ame-rica: o panorama geral, os orra-nha-céos, os bairros residenciais,os parques, jardins e monumentos:segue uma deme-nstração cla vidaeconômica de São Paulo na sua

industria o no seu commercio. Vò-se, depola, em linhas geraes, umademonstração do que so tem feitono campo educativo c no campo dahygiene. Depois, as vias de com-munlcnção, as estradas de ferrocom as suas linhas calçadas e ele-ctri ficadas; o material rodanteigual e, talvez, superior ao dasmelhores estradas cio mundo; asestradas do rodagem facilitnndo ascommimicações em todas as horasdo dia. Depois, ainda, o progressode São Paulo no interior do Esta-do... As cidades como Santos.Campinas c tantas outras, quc v«-lem por verdadeiras capitães; .e,sobretudo, como exemplo de pro-gresso, as cidades da zona nova doEstado, "cidades adolescentes",que cuntam 8 o 10 annos, como Ca-felandia e Lins, o cidades de, ape-nas, 3 annos, como Marilia."

Por ultimo, em synthcse, muitogeral, a agricultura, como funda-mento da riqueza e do progressodo São Paulo.

O filme conta coroa de 3.600metros e foi organizado sob aorientação do Museu Agricola eIndustrial, tendo sido a parte te-clinica confiada á Empresa "Rex-Film".

No dia 29, ainda para solenni-zar a "Semana das Sedas", o Mu-seu Agricola e Industrial offerecè-rá á sociedade paulista um con-certo mus!cal-cm quo tomam par-te o professor Franck Smith, a so-prano d. Annita Gonçalves e a pia-nista d. Yvette Gouveia. A orga-nização desse concerto está a car-go do maestro Tabarim.

Tudo leva a crer, pois, que a "Se-mana das Sedas", no Palácio dasIndustrias, vae ser um attraentccertame em que se casarão a arte,o gosto, e o proveito econômicopara um importante ramo- da nos-sa industria.

punemente, certos os scus directo-res de um suecesso porduravcl.

A tradição que deixa tm S. Pau-lo é a peor possivel. Ainda ha diassoubemos quo um soldado da ForçaPublica obtlvera um diploma o -abri-ra um consultório. O remédio para

\ isso, foi fácil. Procuramol-o e inti-•namol-o a fechar o consultório sobpena de nos irmos queixar no com-mandante. Maa os civis? Quo fa-zer, dada a impunidade com quepodem exercer a odontologia?

E' curioso que, no melo da legiãodos cirurglões-dentistas que adqui-rem diplomas na Faculdade Livte,ha alguns que são de uma ingenui-dade pasmosa. Ha poucos dias mecontaram um caso engraçadissimo.Um rapaz do interior apresentou-sena secretaria desse estabelecimento,disposto a obter um diploma.

E pcaso, depois, registral-o?Como não? responderam-lee.Em que lugar?

Deram-lhe uma direcção. O ra-paz levou o diploma e seguiu parao escriptorio indicado. Ahi fez oregistro.

Mais tarde, perguntaram-lhe cmque Faculdade se formara.

--'Na Faculdade Livre, respon-deu.

Então o titulo não vale nada.Náo podo ser registrado no Servi-ço Sanitário...

Como não? So eu fiz o re-glstro!

Palavra puxa palavra, e veio-sea descobrir tudo. Registrara, in-conscientemente, o diploma no Re-gistro cie Hypothècas.. .

.fl !

Os menores detalhesmerecem a maior

attenção..

Para moralização da pro-fissão de dentista

Oepo: __OURIVES àü

•RIOSíÃRAUJO-FB

T RIODEJAMEIM

A requisição de pas»sagens para funçcio-

nários federaesO delegado geral do imposto so-

bre a reíida, no Rio dc Janeiro, cmolLcio dc M deste mez, communi-rou ao sr. delegado fiscal neste Bartado a transferencia para o EstadoOo Espirito Santo, do auxiliar sr.Newton Corrêa Lopes, a favor de

qur.vn. conforme communicou aque-la autoridade, deve o ::r. delegadofiscal- -requisitar passageira—-noLloyd Brasilei rr.-, pois, ainda segun-do os termos do officio do sr. de-legado gorai do imposto sobre a••onda, esla companhia está autori-tada a "acceitar" as requisições as-signadas peio delegado fiscal.

Esla autoridade, p:rém, con-:oante a legislação em vigor, de-ilarou ao delegado geral do im-poí-lo sobre a renda que só o The-souro Nacional pode delegar pode-res paia requisitar passagens.-» • .

PUBLICAÇÕES"I.rii':r;i 1'iii'iv Todos" — L,a. suecur-

<;.] d'"0 Jiullio" recebemos o «em-,-!ar Ua 'Leitura Para Todos" rels.tl-vo :io corrente mez.

Bem Impresso o copiosaments li-'listra.In » "Leitura Para Todos ,ilêm don fados mais importantes damin. social brasileira ocoorrldos nomez ultimo,-apresenta texto attralien-Io Aiv.:-i as cuilosiidadcs mundlaes•io costumei replstra um mundo deractoa iiitcrcs.iaiitc-s. Destacamos dopresente exemplar os aspectos dc Pa-í-ls as informações sobre novas ma-i-àvillias do Radio, Jedda, Portílo CoParaíso, exercícios- pliysicos, o e.\-rrcs.io mandchuiiano, eto."'

insere ainda o conhecido magazine,muitos contos, novellas, novidades docinema, receitas culinárias c sspecosdaa cidades e cousw de S. Paulo eüo Brasil. —*>- ——

Cura do rheuma-tismo

\cha-se novamente nesta capi-taí, de regresso do sul o repre-

sentante do dr. Alarcon de Marbe,-la, residente á avenida Sao Joãon. 20. , .

V, pessoas que soffrem de rheu-matlsmo, poderão procural-o nesseendereço, das 13 ás 18 horas, re-r-bendo informações..úteis, .gratui:,tamente. sobre o tratamento da-

quella enfermidade .

Cr. Mario MursaO dr. Mario Mursa, especialista

•m moléstias de crianças, com pra-ca dos Hospitaes da Allemanna

. nirector do Hospital de CriançasÍe indianopolis. tem o seu cônsul-orio & rua Farão de Itapettam.

ja, a.° 10; das 2 ás 5 - Tel'r- rtesideneia: Tel..

Ha mezea quc a class? dos ci-rurgiões dentistas de S. Paulo, di-plomados pela Faculdade de Phar-macia e Odontologia, reconhecidapolo Estado, vem promovendo umacampanha contra oi cirurgiõesdentistas diplomados pela Faculda-de Livre de Pharmacia de Odon-tologia. E a razão dessa luta, uaqual os contendores se empenha-ram a ponto de alguns collocaremem segundo lugar os seus interes-ses, é a facilidade com que a Fa-culdade Livre que nao está. reco-nhecida, conceder diplomas. De diapara dia, se multiplicam os cirur-giões dentistas, nesta capital, dif-ficultando, desta forma, o exerci-cio da profissão.

— A Faculdade Livre de Phar-macia e Odontologia é uma fabri-ca de. analphabetos -'- gritam osdentistas diplomados pela Facul-dade reconhecida. Os alumnos nãofreqüentam as aulas. Compram o.sdiplomas.

E, cm torno dest; thema, gira aquestão. Afim de obviar a que oscirurgiões diplomados pela F'acul-dade em referencia exerçam livre-mente a profissão, foi que s? fun-

-dou-o Syndicato Nacional dos-Gi-rurgiõe.3 Dentistas na sede da qual,na segunda-feira finda, se reali-zou uma sessão. Nella foi deba-tido o maçrno assumpto.

A FACULDADE LIVRE DEPHARMACIA E ODON-

TOLOGIAO presidente do Syndicato Na-

cional dos Cirurgiões Dentistas co sf. Vanifredo de Toledo, um dosfundadores. Hc-ntem o procurámos.Elle nos disse:

— "Ha muito tempo quc nos vi-mo3 batendo pe-a moralização daprofissão quo exercemos. Não po-demos viver assim, indefinidamen-te. Pouca gente desconhece que aFaculdade Livre de Pharmacia eOdontc-logia vende os s:xis diplo-mas. Comtudo, nenhuma medidafoi tornada para evitar, de umavez para sempre, que se fabriquemcirurgiões dentista*; incompeten-tes. O numero d* rapazes que rc-ceberam o diploma, após frequen-cia das aulas, é diminutissimo. Sa-bcmol-o de fonte limpa. Comtudo,mais de trezentos dentistas exhi-bem o diploma dessa Faculdade, á

sombra do qual praticam a profis-são.

Quaes os motivos por que nãoforam ' tomadas medidas repressi-vas ?

A resposta é simples ¦— descui-do dos poderes competentes.

TORNA-SE INDISPENSÁVEL ANOMEAÇÃO DE LM FISCAL

"O Serviço Sanitário tem fis-cães que visitam, com freqüência,a.s pharmacias e perseguem oscharlatães quc se intitulam medi-cos. Não existe, porém, um só fis-cal para os cirurgiões dentistas.Compreende-se, pois, facilmente oabuso. Sem uma pessoa que os per-siga, cs charlatães pululam.

Para ter uma vaga noção de queem S. Paulo se pratica, basta di-zer-lhe que, na Penha, existe um"cirurgião-dentista" que foi pe-dreiro... Chamudo, com freqüência,

por um collega para concertar asparedes do seu consultório, aca-bou por SB'familiarizar com os ap-

parelhos e "bancar" o dentista. EmSanfAnna, ha outros cm identi-cas condições.

Ora, sc fosse nomeado um fiscalpelo Serviço Sanitário, todos osabusos cessariam. E, dentro empouco, só exerceria a profissãoquem tivesse estudos e pratica suf-ficientes para abrir um- consulto-rio.

OS PERIGOS QUE ADV15M—- De outra forma nada é possi-

vel. E o publico ficará sujeito a milperigos. Certamente, já viu na ruapessoas sem nariz ou sem queixo.Porderám-n'o cm conseqüência da"noma", cancro na maior partedas vezes derivado de extracçõesmai feitas, cu motivado por fcrro3inícecionados. Consultórios ha,onde em lugar de serem applicadas"coroas" de ouro sâo collocadasaos pacientes pedaços de latão, eonde os preceitos dc hygiene nãosão observados... Uma lastima!

OS DIPLOMAS VENDIDOSO sr. Vcnifrcdo de Toledo, pro-

seguiu:Soubcmo3 agora que a Facul-

dade Livre de Pharmacia e Odon-tologia vae transferir-se paraCampinas. Vae proseguir, em Cam-pinas, certamente, covi as proezasc:m que se celebrizou aqui. 15 im-

NAS "VIAGENS transocranicis. porqualquer via, levem as malas íinissi-mas cla Casa Fuchs.

A Sorocabana ob-tem ganho de causaem um processo ins-taurado pela Colie-

ctoria Federal deBotucatú

Foi o seguinte o despacho dadjpelo delegado fiscal neste Estado,sr. Alberto Bruno, em um processode infracção do regulamento dosello sobre vendas mercantis ins-taurado na collectoria de Botuca-tu', em virtude do qual foi impôs-ta á E. de F. Sorocabana a multadc 200?:

"Sendo a E. de F. Sorocabanaum praprio estadual, administradopelo governo de S. Paulo, não pódede accôrdo com a lei, a mesma Es-trada, a quem pertence o arma-zem de abastecimento, ser passi-vel de quaesquer penalidades oumultas por infracção de regula-mentos fiscaes, mas, por outro lado,tendo em vista a solução dada pelosr. ministro da Fazenda, á cônsul-ta formulada pela Secretaria daJustiça deste Estado, em caso maisou menos idêntico, e em que aquei-la superior autoridade decidiu es-tarem sujeitas ao regime do regu-lamento das contas assignadas, asvendas feitas pela Penitenciaria doEstado, dos seus produtos e arte-factos ("Diário Official", de 10 deoutubro de 1923) — Directoria daReceita ¦— Expediente do sr. mi-nistro -— resolvo dar, em parte,provimento ao recurso interpostopela E. de F. Sorocabana, para ofim de isentar a recorrente da mui-ta de 200.?, illegalmente imposUpela collectoria de Botucatu', fi-cando, entretanto, 'ás 'Vendas feitaspelo armazém de abastecimentosujeitas ao regime do Decreto n.17.535, de 10 de novembro de 1926o consequentemente sujeitas' ao pa-gamento da imposto proporcionaisõbr;' vendas mercantis.

Recommende-se á referida exa-ctoria que, mediante as formalid.i-des legaes, restitua immediatamen-tc á recorrente, a importância damulta depositada e que scientifi-que a interessada de que desta de-cisão (na parte que lhe é desfarei-ravel i cabe recurso para o sr. mi-nistro da Fazenda, no prazo de 30dias. na forma regulamentar."

WP jL *4( ¦ Sfe

A durabilidade dc um pneumatico dependeda maneira como c fabricada a carcassa do

niesmo. A fabricação dos pncitmaticos GoodrichSilvcrtowns obedece aos mais aperfeiçoadosmethodos c soffrc as mais severas experiências.O systema usado pela Goodrich, diffcrcnte dosoutros, relativamente aos tecidos das cordassem trama, na carcassa dos pneumaticos, provasobejamente o critério que preside a adopçãodo mesmo.Foi-aperfeiçoado o systema, ordinariamente usa-do, dc sc tecer em as cordas com uma trama dcfio mais fino que provocava a irregularidade nadisposição d'cssas c do coxim dc borracha, coma conseqüente fricção c aquecimento prejudicial.A eliminação d'csscs faccores prejudiciaes, aexcellencia do material empregado, o esmerocom quc são fabricados os GoodrichSilvcrtowns produzem excepcionaes qualidadesc garantem a primasia no mercado mundial."Silvcrtowns"

quer dizer: resistência c du-rabilidadc!

fLWJPUA' DIREITA: tecido dc cordas sem tra-

mas, mais resistente e melhor, empre-gado nos Çoodricb Sihcrtoivns.

A' ESQUERDA: O prejudicial tecidode cordas trançadas.

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Dr. Rocha Leão1 T|2 ás 4

Quem quer ir ao Rioivér a chegada do Zeppelin ? ? Não [tem dinheiro? Isso não è razão,a "Casa Loterica", á praça Anto-nio Prado, -1, em troca de. cinco m;lréis apenas, vos dará os 50 contosde réis da Fsderal de hoje, e ama-nhã os 100 centos da Paulista, por26$, meios a 13$, fracção 2?600.Depois de amanhã, os 100 contosintegraes da Federal, por 10? ape-nas. Para S. João, dia 21, 400 con-tos( por 20$. A%27 a Paulista, 500contos, por 180$, meios a 90$.quartos a 45$, fracção 9$. Os pe-didos do interior e Estados commais 1$ para o registro do correio,devem ser endereçados aos srs.Barros Bettini e Cia. - "Casa Lo-terica" — Caixa, 166 — S. Paulo.

SERVIÇO MILITAR

Junta de Revisão e Sorteio

Diagnostico precoce áa lepraSyphilis - Doenças da pelle e vene-

reas - Impotência - Eczemas.DK. DUARTE DO PATEO

t*!t«. lt as 17. Pr. Kamoi Azevedo, ta.».• a. Saiu 301-302. Rei.: Ptanno 2-0813.

Cura da LepraProf. Dr. M: F. Pinto

CURA POSITIVA E GARANTIDA— CAIXA POSTAL, 438 —

Porto Alegre -- Sul - B

Estão sendo chamados a compa-recer á sedo dessa Junta (na. pra-ça do Correio, edificio da Delega-cia Fiscal, 4." andar.i, afim de se-r;m encaminhados á junta medica,para a devida inspecção, os cida-dâcs abaixo que requereram cxclu-são do alistamento militar, alio-gando incapacidade physica:

no dia 22, daB 12 ás 13 horas:Autonio, filho de Manoel LopesCunha; Felippe, filho de FranciscoAssad; Waldemar, filho de Lou-renço Boock;

no dia 27, ás mesmas horas:Mernande Serpa, filho de ManoelJosé Sci-pa; Paulo Thiele, filho deFernando Thiele; Almyr de Carn-pos, filho de Alfredo de OliveiraCampos; Virgilio Paccina; Ber.c-dicto Firmino de Almeida, filho deAntônio Moreira do Almeida, eFrancisco de Paula Camargo.

¦ São convidados a compa-recer á sede da 4." circumscripçãode recrutamento, 4." andar da De-legacia Fiscal, das 12 ás 1G horas,afim de tratarem de assumpto d»

raSll interesse próprio, os srs. Joáo Ro-

drigues de Oliveira, filho de Seve-rino Rodrigues de Siqueira Bastos,e José Alexandre Balestrero, filhode Carlos Balestrero, e Issa Mo-herdani.EXCLUSÃO DO ALISTAMENTO

Foram excluídos do alistamentodo corrente anno, por terem reque-rido a provado-serem reservistasde segunda categoria, os seguintesjovens:

Municipio de São Carlos — Al-fredo, fillio de Rocco Gallucci;Eduardo, filho, de João MartinsCardoso; Antônio, filho de Silve-rio Carra; Roque, filho de Fran-cisco Baptista; Severio, filho deJosô Scuracchio; Delfino, filho deCarlo3 Tacchina; José, filho deÂngelo Pisanelli; Josué, filho dcJosué Scpe; Luiz, filho de JoséMasci; Mario, filho de Alfredo Sa-velli; Nicola, filho de GiovaniniPetrocelli; Daniel, filho de DanielSeckler.

Municipio de Jahú — Adamo, fi-lho de Aliprando Nuvarelli; Cio-vií, filho de Manoel lnnocencioBarbo.-a; Israel, filho de João de

[ Marcos Navarro: Oswaldo, filho dii José Negrão Filho.

E" convidado a comparecer aesta circumscripção de recruta-mtr.to <prédio da Delegacia Fiscaldo Thesouro Nacional, 4." andar.,o rèserviste. de segunda categoria,João Rodrigues de Oliveira, com apossivel urgência, afim de tratarde seu interesse.

tncerrou-se o concurso de robustez InfantilOS PRÊMIOS SERÃO ENTREGUES SÁBADO, COM UMA FESTA NO JARDIM DA INFÂNCIA

1-7838.7-0181-

DIPLOMATA JAPONEZS\NTOS, 21 (Da succi.rsal do

DIÁRIO NACIONAL) - De bordodo vapor japonez

"La Plata Maru"desembarcou hoje neste porto, pro-cedente de Buenos Aires, o d.plo-

mata nipponico sr. Saburo Chiba.

Dr. Carlos GamaMEDICO OPEr*ADOR

res;53Transferiu o c:nsuitorio e

d-ncia para a rua 7 dc Abrilo andar. Tel. 4-0400 - Consultas

17 horas - Dias úteis.

K^W<i^S!l^^^'i-Wjs^^lt^^^^^^^r:'-' • ¦-¦ -w.- ¦*".r>r7^w>,-,>.,.. •--—>¦?>««¦^^^Ê^^^^^^^r^-M^^^^^^^^^'''"".' ' *' ' ''"* *^$Il

P^flfr Wfm\Wfr!lmTml!í4&<f!fr.&

rMMmmmmW^mK^XtWm^m^ttC^^y Hg^E83B5»^R5 '*PyS4&mm¥<=£*1ÊmmmW^*m^^

Figueira d; Mello" ^Os quatro vencedores do prcmlo

oas 14 ás

Hontem, com o compareci-mento de numerosas crianças,realizou-se 3 derradeira provado concurso de robustez Infan-tii. O local escolhido foi o Cen-

DR. JOÃO MONTENEGROnaa cllnicaa de Berlim e Paris. Com pratica nos hoíp.taes .!e

-c--.tr Ttrünn e Vienna.Nova York, Eriino e

thorax, figado, estômago e intestinos, ap-Tratamento daa varizes eCirurgia cm geral

^^ U£Sd^ poções esderosante.

RUA PO CARMO, 17 - Pasmas 5 - Teiephon,, g*g

j,

tro de Saude Modelo, íl ruaBrigadeiro Tobias, 45. Ahi soreuniram as crianças vencedo-ras nós outros centros, forman-do ura total elevado. A depen-dencia do Centro ficou repletade crianças e familias.

Quando chegamos, ainda fal-favam alguns concorrentes.Nüo tinham chegado aindadtuu criança» distinguldas pelopremfo "Figueira de Mello" —criado pelas educadoras sanl-farias '

para contemplar ascriança* robustos que, por não

so haverem inscripto nos res-pectivos centros, não puderamtomar parto no concurso. Noambiente predominava uma al-gazaiTH medonha. Umas cho-ravam, outras riam alto, to-das querendo descer dos collosdas mães c correrem para ojardim quo ficava defronte dasala.

A's 10,30 horas, já todas ascrianças vencedoras no Cen-tro da Saude Modelo, Centroda Saude do Braz, Centro daSaude do Bom Retiro e Insti-tuição Paulista dc AssistênciaA Infância, oue trabalha de col-laboração com a Inspectoriade Educação Sanitária sc acha-vam presentes.

O EXAMETiveram, então, inicio ns

exames, que foram demorados.A commissão do "veredictum",composta pelos srs. drs. Wal-

domiro de Oliveira, Figueirade Mello, Dálmácio Azevedo,(iarcia Braga, Jorge Fragoso,Moraes Barros c Carvalho Bor-ges, procedeu á prova do-clas—sificação.

Cerca do meio-dia, a derra-deira prova do concurso dc rn-bustez Infantil estava conclui-da. Faltavam os resultados.

A ENTREGA DOS PRÊMIOSNo entanto, as mães mos-

travam-so afíllctisslmas porconhecerem o resultado final,emquanto as crianças, aborre-cidas por tantas complicações,protestavam, energicamente,por melo dc rabugices e lagri-mas. Diversas senhoras soaproximaram dos membros dacommissão julgadora, inda-gando:

— Quem ganhou o primeiroprêmio, doutor?

Dr. ANTÔNIO VICENTE DE AZEVEDOTBACHEO - BRONCO - ESOPHAGOSCOPIA

- Consultas, das 14 1|2 ás 1710

horas —salaa, 515. etc.RUA BARÃO DE ITAPETININGA,

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fj-JlNH^^MWB mT**»mQmfWmmWm$mm ba. r^m^nMm^ *9M mWê^^wí''^MáLmWmÈÊÊLWmmm B':j^H mmMWÊÉmmWmWWMWm^^^

™yyM ¦¦¦ É-v"3 ¦¦èS2K«s^PM H^S*3MIH mWcS^LmmwW^^^Ê H

fll W^Êmml-. Wl^mmmW^mmWm^m^itimVtWl^t MMLrWmW' * r~mWm

B^^^B^FM^^^^^M^iiF^Í^E^^^^^^^^B

9» K' ¦ ''^^WmmmWmÊmwmW^Êt' r&^Ê\

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CARA5USPEN5AOou RUTA OC,f1ENSTRUAÇAO.Ztes£^Z/eroa --.PcpMita-em todas asPharmdcia»

Apresentação de of>ficiaes

Apresentaram-se no Quartel Ge-neral da 2,a Região Militar, os sr-guintes officiaes: i

Cap. int. do O.o R. I., LaurindoFerreira da Silva Júnior, por terdc regressar, ã noite, para Lorena;l.o ten. int.-José Fcdulla, proce-dente da Fabrica de Pólvora do Pi-quete, afim de receber o numera-rio de abril findo, devendo regres-sar, hontem mesmo; major do Q.S. Octavio Toledo Bandeira de Mel-lo, por ter entrado em goso de íe-rias e por ter dc seguir para a Ca-pitai Federal, com permissão dosr. ministro; aap. a official AntônioTeixeira de Souza, do 16.0 B. C,procedente do Rio, por ter de so-ijUir para Corumbá; 2.0 tenente dc4.0 B. C, Libcrato de Carvalho, potter rcgrcsasdo do Espirito Santeda Pinnal, no dia JS, pelo trem ü.tt10.40, ,onde fora a serviço dc ca-pturas';

'i.o ten.' Armando DuvalCorrêa, por ter regressado de Pen-napolis, no dia 19 ás 11 horas dodia, onde fora como escrivão daum inquérito; cap. Edgardo Fon-toura-de Barros, por ter regressa-do a 19, ás 11 hnras. de Botucatu'c Pennapolis, onde fora a serviçodos inquéritos de quc está encar-regado e para onde seguira a 11,ás 7 horas; cap. medico dr. Joa-quim José Henrique da Silva e 1.0ten. medico dr. Benedicto MoitaMercier, o primeiro do S. S. e osegundo, do H M. D. e ambos porterem sido designados para fazerparte de uma cummissão medica,dependente da 4.a C. R.

V. S. APRECIA BONS VINHOS ?COMPRE MENÉRES

MENÊRES, são os melhores vinhos do Porto, quinado c tintos,

diversas qualidades.Se nâo os encontrar cos seus fornecedores, faça os pedidos as

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Representantes: GABRIEL G.D'OLIVElRA * CIA. - S. Paulo.

Grupo de crianças nos diversos centros

A resposta foi uniforme:Que esperassem mais algunsdias. No dia 24 .talvez, se rea-lize a entrega dos prêmios.Então, os resultados serãolidos.

Onde. sr. doutor? Inda-gou uma senhora.

No Jardim da Infância.Será uma linda festa, cheia desolennidade. Estarão presenteso dr. secretario do Interior, odirector geral da InstrucçâoPublica, o director do ServiçoSanitário e scus auxiliares.

Nessa oceasião serão photo-graphados nao sõ os quc ga-nharam o concurso, como tam-bem os "21 concorrentes.

GONORRHÉAaguda ou chronica

Cura radical cm 20 dias, pormethodo próprio o infailivel.

Dr. Haroldo RodriguesDos hospitaes dc Berlim, Vicn-na c Paris. — Clínica para ho-

mens e senhoras.Praça da Sé, 34 — 5.° andar

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Page 6: DIARIO NACIONAL - BNmemoria.bn.br/pdf/213829/per213829_1930_00887.pdf · DIARIO NACIONAL O Ideal fi Indeflnlrel. No entanto, uma vMa nem Ideal 6 apenas uma niumlficnçSo, quc tem

i^mmitw""mvmmim^mif,,s'^itsm^tii^wswuim 1 .ÍWW-H*»"

EXTERIORDIARIO NACIONAL - quinta-feira, 22 DB MAIO PB 1880

NOTAS SOCIAESBALÕES

'As festas, a ansiedade com que estil sendo esperado o zeppelin,«o Kio, fazem-me sorrir rio incredulidade. *SÍ»i senhores!

Compreenda-se uma cojisa assim: hojo a idéa do um homem atra-vessar o Atlântico num monstro om quo sa reuniram todas as perfei-ções da scfciida moderna, cousa sollria, sentira, assuma os proporçõesdo um phenomeno. Em cada bocea ha "ohs!" tremendos.

Entretanto, ha annos atrás, tempo do atrazo, de vida parada, desciencia quasi em formação, o feito arrojadíssimo do valentissinw pa-dro Gusmão, subindo numa bola dc gaz, sem, saber para onde ia, nemcomo voltaria, nâo conseg,iiu arrancar mais do quc esta espécie demaldade expressa em meio do sorrhinho mais malicioso, mais mor-

dente, mais verdo-amarello que se pôde imaginar:"— Padre voador". LYS

SS!?PSR5!! p5SP_rr*u>'

A ARTE COLONIAL BRASILEIRA

Us templos antigos de S. Paulo mais propriamentecoloniaes» dos que os templos da Bahia

» "tollleur-redlngote* A e Ohonelé feito em "twocd" belgo ou verde

ANNIVEBSABIOS"fazem annos hojorA sra. d. Maria Vlctoria Nogueira

Ferraz Alvim;a sra. d. Alarla Azevedo Pereira de

Queiroz, esposa do dr. José Pereira deQueiroz;

a sra. d. Cecilia Briquet, espo3a dodr. Raul Briquet;

o dr. Francisco d» Paula e SUva,ministro do Tribunal de Justiça;

o sr. Fran .Isco Conceição Junior,shefo do cartório do Gabinete Medico-Legal.ESTÃO NOIVOS

Blosi-Soores — Nesta capital, o sr.Virgílio Pacheco Scares, íilho do fl-nado Manool Pacheco Soares e de d.Rosa Estrella Pacheco Soares, e asenhorita Virgínia, filha do or. LuizBiosl e de d. Carmella Rus3(j Blosl.

Lelte-Santos —* O clrurglão-dentlstaDurval Amaral Santos, residente emCafelttndla, e a senhurita MarlquitaSampaio Leite, íilha do ai*. Jofto Sam-paio Leite e do d. Henrlqueta FrançaSampaio, residentes em Lins.CASARAM-SE

Marohlnl-Oluatl — Babada ultimo,•nesta capital, o sr. Guilherme Giusti,filho do sr. Ulysses Giusti o de d. Al-bina Giusti, e a senhorita Bluma, fl-lha do «r. Jacob Marclilnl e de d,Btella Marcblnl .

Foram padriuhos do noivo o »r.J»uldo Cionl e d. Josephina Cionl.

O acto religioso effectüoü-se, os 13horaa, na Igreja do Cambucy, e o cl-vü na casa da nolvn, á rua Albu-tquerqu. Maranhão, 40.

Nuccl-Naccurato — Anto-hontem,Aa 15,30 horas, em Campinas, a ruaJosé Paulino, o sr. Arthur Naccara-to, filho do sr. José Naccarato e ded. Leandra Gomes Naccarato, e a a«-•nhorita Lauretta Nuool, filha de d.Anna Barroto Nucci.

Faranympharam a noiva, no actoreligioso, o sr. Andró Anastácio e se-phoru. e,

'no civil, o er. Amadeu Nue-cl. Faranympharam o noivo, no civile rclIgiDSO, o sr. Romeu Dl Victor epenhora.

Após oa oerlmonlas foi offereoldaaos convidados lauta mcBa ds doces,tegada com vinhos.•MASCEBAM

Eurloo, filho do dr. Eurico Martins,advogado, e do J. Maria do CarmoMendes Martins, residentes nesta ca-jpltal. *i_

Guilherme, filho do sr. Luiz Halek,professor, e de d. Anna Hnick, resi-dentes nesta capital.

.Vide, filho do sr. Octorlno E.Avnnzo o de d. Anna Avanzo, resi-dentes nesta capital. .

Yara Lucla, filha do sr. Gentil Soa-res Santiago e do d. Iracema de Pau-la Souza, residentes em Compinas.

Adolpho Cláudio, filho do sr. OscarGraça Couto fc do cl. Ida HennanyGraça Couto, residentes no' Kio doJaneiro.BArTISADOS

Foi baptisado no dia 18 do corren-U, i_a matriz da Consolação, a me-nina Maria Apparecida,, filha do sr.Gilberto Sandoval Marcondes e de d.Manira Lemos Marcondes.

Serviram de padrinhos, o sr. Hei-tor Cunha e d. Maria Cândida Fer-reira do Amaral. -*,

Bocobou baptísmo, no dia 18do corrente, na Igreja de Santa Ge-nerosa, o menino José, filho do ir.José Sinegol e do d. Augusta Sine-gol.

Foram padrinhos, o sr. Emilio SI-negol e d. Emilia Sinegol.

LOJA THEOSOriIICA S. PAULO

Na aédo da Loja Theosophlca SâoPaulo, a praça da Sé, 72, sobrado,rcallzar-se-â, hoje, uma sessão em quefalar.lo vários oradores sobre "Phe-

nômenos psychlcos".TORTUGAL CLIIBB

Segundo noticiamos, no próximo sa-bado, este clube fará. realizar um chádançante em homenagem á "Senhori-

ta Consolação" que terá. Inicio ás 20horas.S. PAULO TENNIS

A direetoria do Sáo Paulo Tennisorganizou para o próximo sábado, dia24, o vesperal correspondente ao mez.

Essa festa que será realizada nasedo do Tennis, á rua Pedroso 85,está sond oesperada com anciedadepelos sócios daquelle elegante clube,e promette revestlr-se de grande anl-maçâo.

Foi contratada uma daa melhoresorchestras de S. Paulo para maiorrealce do festival e servirá de Ingres-so aos soclo. o recibo do mez cor-rente.

-rr-;—,"V ", 1

«,

O dr. Alexandre de Albuquerquena sexta-feira, passada realizouuma ligeira palestra no Jardim daInfância sobre a "Archltectura Co-lonlal da Bahia".

Falou pouco. Mas, nos poucosminutos que durou a conferência,expoz Idéas Interessantes. Assim ique tentou comprovar a differençaexistente entre o estilo colonial dostemplos • prédios particulares davelha cidade de S. Salvador e o

região, pediram um telhado de fa-cli escoamento.

Assim, a frento dos templos pas-sou a ter, em lugar de duas co-luninus somente, cinco, seis c mais.sustendo um frontfto em triânguloo onde a arte esculpiu altos relevos.

A ARCHITECTURA ROMANADepois, os romanos, que herda-

ram, no tempo, a arte grega deconstruir, Introduziram nos seusedifícios os columnas e o frontão,

i \4 --*.-«« íxykW^m^^.. :^:y;S.___^,.i»Janclus em estilo "baroeco", trabalhadas em Portugal, existentes

em prédios antigos, da Bahia.

NOIVADOS E CASAMENTOSPara presentes visitem a conhecida

Joalheria Ca*» Castro. Ru» 15 de Novembro. 4. Em frente 4 rua Direita.

PALLAS CLUBEA direetoria do Pallas Clubo reali-

za, no próximo dia 25, ás 19,80 horas,o seu segundo sarau dançante, emsua sede, á rua da Bóa Vista, 28 (Sa-lóes da Escola rto Dança da sra. Wan-da), com o coucurso do maestro An-dré Paolilo e seu "Jazz".

VIAJANTESPelo "Avelona Star", da "Blue Star

Line", que deixará o porto de Santosno dia 26 do corrente, seguirão paraa Europa as seguintes pessoas:

Sr. W. E. Pullen e família, geren-te da firma Wilson Sons e Co. Ltda.em S. Paulo; dr. Nelson Rezende, en-genholro; ar. W. A. Leei, contadorda City of Santos Improvement Co.,em Santos; dr. e sra. A. C. Cardoso,representante do governo no "Second

World Power Conference", a reunir-ae em Berlim, no mez que vem; dr.Rubem Moutinho, representante dogoverno no "Second World PowerConference" em Berlim no mez deJunho.- Para Buenos Alrea, embarca-r&o no dia 25, em Santos, no "Ávila

Star": Sr. e sra. Francisco Chás deB. Aires; sra. E. Cunningham, esposado director gerente da S|A. Frigorífi-co Anglo, em S, Paulo.

QUIA SOCIALHoje — No aalfto Germania, festl-

vai da sra. Aurora Saraiva. — A'a20 horas, palestra na aéde da LigaTheosophlca, Sáo Paulo.

Depois de amanha — A's 21 horas,no Municipal, recital da declamadoraMaria de Lourdes Antunes. — Cháno Portugal Clube em homenagem A"Senhorita Consolaçáo". — Bailo daA. A. Perdizes em seu «alio nobre.

Dia 35 — Plque-nlque do Clube daLiberdade, em Villa Galv&o. — Das10.30 horas, sarau dançante do PallasClube, á rua da Bôa Vista, 28.

Dia 31 — No Teçayndaba, festivaldo Clube da Liberdade, em homena-

barroco portuguez, tao rloo de or-natos, tao architectonleamento su-perfluo.

A exposlçic do dr. Alexandre deAlbuquerque merecia mais largpdivulgação. Por Isso procuramoss. s. Após alguns momentos de ln-decisão, começou o distinto enge-nheiro*.

AS CONSTRUCÇÕES ANTIGASAs construcções antigas, isto

é, as que precederam as construo-ções dos gregos, eram caracteriza-das pela ausência de telhados comduas vertentes pelas quaes as agua3das chuvas escprressem para osolo. Os architectos limitavam-se a.erguer duas columnas, sobra asquaes assentava uma prancha demadeira que oustinha as pedras, Otelhado era plano, um perfeito ter-raço. Nada mais simples. A archi-twtura, parte de construcção, li-mitava-se ás necessidades imme-diatas dos povos, segundo as con-dições locaes e os conhecimentosda época, proporcionando alber-gues seguros, commodos quantopossivel, e, sobretudo, econômicos.Os próprios edifícios para educa-ç&o da juventude, cumprimentodos deveres religiosos e perpetua-ção da memória dos antepassados,eram igualmente sóbrios de linhase de ornatos.

Mesmo no Egypto, no períododo civilização, que se seguiu á ex-pulsão dos hyksos, os monumentoBque foram construídos nas mar-gens do Nilo, particularmente emThebas e no alto Egypto, perten-centes todos ao século XIII antesda éra de Christo, embora sejamriços de ornatos, conservam a mes-ma simplicidade estructural —

grandes columnas sustendo telha-dos planos.

Só mais tarde, com og gregos,foi que as linhas geraes dos pre-dios começaram a ser modificadas.Os prédios, compridos e estreitosaiargaram-se pela invenção de te»lhados divididos ao centro em duas

variante exigida pelo clima, poisaa chuvas mais abundantes nesse

mas, já conduzidos por um outrocritério. As columnas e o frontão,entre os gregos indispensáveis,pois constituíam a parte fun-damental das construcções, deixa-vam de ser necessárias pela des-coberta da abóbada, espherica so-bre plantas circulas que, dahi em•deante, tanto modificou a arte deconstruir. A arte romana tambempassou. A descoberta dos arcos emogiva, que permittia a troca do dalargura pela altura, deu origem áarchitectura religiosa da idade mé-dia, que cobriu a Europa de ca-tuedraes majestosas. Isto até csfins do século XV, século em que,a tomada de Constantlnopla pelosturcos, deu inicio á Renascença.

seu oceaso. Succedeu-ae-lhe o"barroco" que dominava na Euro-pa na época' das descobertas.

O COLONIALEls-nos chegados ao ponto prin-

cipal da questão.Os primeiros sacerdotes e colo-

nlzadores que chegaram' ao Brasilnão oram, por felicidade nossa,nem artistas nem architectos. Setivessem sido essaai. duas ultimascousas estávamos perdidos, poisnão feriamos, entro nós, um estilobrasileiro, esse "colonal" tfto apre-ciado.

Mas é preciso estabelecermosuma differença, desde já. O verda-doiro "colonial", esse estilo que sepôde considerar nosso, é compíe-tamente differente desso outro* emque são construídos a maior par-te dc_ prédios actuaes paulistas emais deve se3 denominado de "por-tuguez".

O nosso "colonial" é pobre deomatos, exprime a escassez de ma-teriaes. Sendo introduzido pelosjesuítas, ordem religiosa constitui-da para ee oppor ás doutrinas deLuthero, não possuía ornatos, dç-corações ricas. Tudo era simplescomo a alma dos seus fundadores.

A Igreja do Collegio é uma tes-temunha disso. Nada havia nellaque fosse supérfluo, meramente de-corativo. Tendo ao lado uma torrelarga e baixa — porquo as con-

H1S1ORIASEÇONJOSL_Memórias de Antônio Ipiranga]

As moradias tinham largos belraes, porque as paredes, sendo detaipas, precisam de tuna saliênciaquo as protegetisem da agua* Asjanellas eram largas, bem comoas portas, porquo não havia neces-sidade de construir prédios altos,so, com a altura que tinham, abri-gavam perfeitamente os morado-re». As vidraças tinham, vidros pe-quenos, porque, nesse tempo, quedifficuldado em transportar vidrosaté o planalto, e que eram trazidosda metrópole em veleiros que de-moravam, por vezes, mais de qua-renta diaa o que eram trazidos atéo planalto no dorso de muares!

O melo não permittia outra for-ma de construir. Mais tarde, peloséculo XVIII, foi que as con.struc-ções ganharam om belleza, em su-perfluo. Já o Brasil era outro. Omeio se modificara Immenso. Che-gavam já da Europa artistas. Asordens ricas mandavam vir pedrasjá talhadas, completamente prom-ptas, de Portugal. A Sé da Behla,pode-se quasl dizer, velo de Portu-gal para o local ondo hojr; se er-gue, por mar. Esta arte differe jáda primeira, do "nosso colonial",que é uma archltectura de saúda-de. Os colonos de então*, quandopensavam em construir uma mo-radia, recordavam-se que as casasde seus paes eram de tal forma. Emandavam então seus escravostrabalharem, construindo segundo

¦qp,........ . ......... ,.,,,,......-,:.,«. .:. ";._ ;r,'72"2yrr~*r*r^ W'' .XX r#^>_i

OS ESTILOS NOVOS

Com o Renascimento a archlte-ctura entrou num novo periodoconstruetivo. O estilo gothico, du-rante séculos o estilo official dochristianismo, foi posto de parte.As construcções de novo regressa-ram á terra, se dlstenderam, alar-,*'"£__ ns^Como elía.as demaiscaram. Durante cem annos Bó se]1' i»„_„ -m „„-Sonstuiram templos á similhança \ constracções _desse

tempo^em^uedos gregos e dos romanos.

Igreja da Barroqulnha,na Bahia

atrucções de taipa nâo permittiamgrande altura •— era pequena e de

- -mi _ VI _- __.__. -_ nn« nia

lnão havia cimento para substituir

O Renascimento teve tambem o ' o granlto que escasseava.

CIA. NACIONAL DE NAVEGAÇÃO— L I S B O A —

mm LOURENÇO MARQUES W

m

Senhoras!...'Tomar ávPcíeiçder

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DA' SAÚDE, REGULARISA*AS FUNCC0ES ÜTERlNASE EVITA OS S0FFRIMENT0S£o erpecifice de todorop vofror incommodor. i

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gem â "Senhorita Interior". — Con-certo da Sociedade Symphonica deS. Paulo, ás 21 horas, no TheatroMunicipal. — No Clube Commercial,baile em beneficio da Casa do Estu-dante. — A'a 20,30 horas, festivalcommemorativo do 39.• anniversarioda Associação daa Classes Laborio-san. ,

Dia 1." de Junho — Concerto emvesperal da Sociedade Symphonica deS. Paulo, no Theatro Municipal. —A' rua Cajuru, 115, festival da Asso-ciação Promotora de Instrucção eTrabalho para cegos.

Dia 15 — 67." festival da "Tarde daCriança".

FALLECIMENTOSJorge Alexandre Maluf — Em sua

residência, á. rua Major Diogo, 4, fal-leceu, ante-hontem, repentinamente.o or. Jorge Alexandre Maluf, antigonegociante n.sta praç.1.

O extlato, que contava 53 annos deidade, era-membro da colônia Byriado S. Paulo. Deixa viuva a sra. d.Victoria Maluf, e os seguintes fi-Ihos: José Sobhi. Victor, Felix, Ale-xandra o Jeorgette Maluf. Era ir-mfio dos srs. Issa Iscandar Maluf, daAcademia de Letras de Damasco;Chlbly Maluf, commerciante nestapraça; cunhado dos «rs. César, Ja-mil, Jorge, Nicolau, Chain, Michel eFadha Maluf. Tio dos sra. Alexandre,Chaflc e Riad Maluf.

Senhorita Vlctoria Elias — Fa|le-ceu, ante-hontem, nesta capital, a se-nhorita Victoria Ellas, íilha do sr.

I Elias Antor.io.Alfredo Tormlgonl — Falleceu, an-

te-hontem, nesta capital, em sua re-sidência, á rua Lopes de Oliveira,161, o sr. Alfredo Formigonl, cons-truetor, casado com d. Doralice For-mlgonl.

Dol-ci oa segutntes filhos: Antônio,casado com d. Preciosa Formigonl;Yoland.i. casada com o sr. ítalo Bom-fantl; Giulio, casado com d. MariaAbreu; Gino, Alaór, Aldo, Diva eDlvlo.

O encerramento realizou-se hontem,As 10,30 horas, no cemitério doAraçá.

Geraldo de Toledo — Beallzarie,hoje, ás 0' horas, ha Igreja da OrdemTerceira do Carmo, a missa de 7.°dia, em Intinçfto do er. Geraldo deToledo, mandada rezar por sua fa-milla.

George WlUlams Houck — Foi se-pulta.o, hontem, no cemitério daConsolação, o sr. George WilliamsHonck, funccionarlo aposentado daS. Paulo Railway, fallecido ante-hontem nesta capital.

O feretro, que sahiu da rua Al-blon, 27, para o cemitério da Conso-laçáo, teve grande acompanhamento.

âahlrá de Santos em 30 de mato, para RIO, FUNCHAL,LISBOA e LEIXOES.

AGENCIA:

Rua Alvares Penteado, n. 5 - 1.' andar - S. Paulo

Pórtico do convento da Lapa,na Bahia

a recordação que lhe ficara da casadistante. Por sua vez, os negrosnunca haviam visto a moradia dospaes do seu senhor. Cumpriam asordens com difficuldade. E o queos edifícios perdiam em estilo "bar-

roço" ganhavam em originalidade.Desta forma nasceu o nosso "co-

lonial".Na Bahia, esse colonial differe

do "nosso". Mais facilmente liga-da 4 metrópole, os seus templosconservaram meliqr os caracteris-ticos da arte européa. São maisjrumptuosos, mais ricos, mas me-nos "nossos".

Todavia, como a execução doitrabalhos foi entregue a gente bra-sileira, têm uma alma que nosfala, tem detalhes inconfundíveisque, entre os demais do mesmo es-tllo, estabelecem uma differençat&o accentuada que, mostrando-nos um tfcmplo portuguez e outro"colonial", sa pôde dizer á primei-ra vista: este é "nosso", esse é dePortugal."njy*tf\ririrr*** ****¦•***•*¦'*•**•*•*•******" ***¦ •*"¦¦"¦* •**¦'"•*¦ ¦¦¦ *¦¦*¦**¦*¦*"¦ •**¦¦•*¦

COLLECTANEA ANECDOTICA

as silasHa uma infinidade de moles-

tias, ê algumas dellas multogravei e perigosos, que pode-riam ser- evitados se se cuidassecom maior freqüência da hygle-ne Intima.

Pode-se mesmo dizer, que cer-tas moiestias, hoje sào tio ire-quentes entre as mulheres, de-vido, na maioria das vezes, a.preguiça ou desleixo dos cuida-dos Íntimos

Entretanto, graças á hygieneintima, a mulher pode evitarquasl todas as doenças do ap-parelho genltal, dependendo pa-ra isso somente usar todos osdias, em dois litros de aguamorna, uma dose de "GYROL",

qt|e 6 um produeto multo recom-mendado pelos srs. médicos epartelras, por ser um medica-mento de alto valor antlseptlcoe desodorante.

O "GYROL" encontra-se 4 ven-da em todas as boas pharma-cios e drogarias do Brasil, emcaixas com vinte papeis, ao pre-ço de Rs. 5(000 a caixa.

J_f|IVU*\J%_V*U>fU**MVV^_**M,V*V%,*t'*' ¦*.¦*"«¦¦*¦¦**.-»¦»¦¦ i* ¦» ««***'

Quem sabe lá se compraremosmais tardo uma casa no Flamen-go, ou uma chácara cm S. Chris-tovam? E eu acho que o teu con- aos

pasultorlo, como fizeram o Teixeirade Freitas e o Nabuco, deve ficarem lugar que se veja e onde pas-so bastante gente. Vamos, Totó-nio, com osse canudo de baena-rei! Depois cuidaremos da casa,do escriptorio... e da noiva, poisnüo?"

O dia era de commoçftes.* Lida erelida a carta de minha m&c, en-..ligadas as lagrimas de venturaquc ella mo fez brotar doa olhos,engull ás pressas o café com se-

qullhos que me serviu o Macárioe fui dar a minha aula de latimno Bexiga. Lá estava na rua, áminha espera, o mais fiel dos ami-gos. Agora reparo que ainda náoescrevi nestas lembranças o nomedo mestre de capella da Sé. Náoera outro quem ali me esperava áentrada da classe. Chamava-eeJosé Mariano Corrêa Pacheco, deantiga familia Ituana, contavaquarenta ,e dois annos de Idade eera primo do meu collega de annoFrancisco Emygdio. Caracter pe-regrino e uma bondade sem par.Tlnha vocação decidida para a mu-aica sacra. Quando havia orgame coro na Sé, n&o ficava lugar va-sio na igreja; toda a gente queriaadmirar as composições geniaes deJosé Mariano. E só por amor áarte dirigia a capella da cathedral,porqui era homem de fortuna.Possuía valiosas terras cm Itú eCampinas, uma fileira de casas narua das Flores e grando planta-çâo de chá nas vertentes do Pa-caembú. — "Vem tarde hoje, dr.Ypiranga! Os calouros já estãoprotestando..." Entrámos juntosna aula, para aquietar os alumnos,mas pudemos trocar algumas pa-lavras antes das leituras virgilla-nas. E era isto: o dr. Gabriel Ro-drigues dos Santos, chefe liberalInfluente, deputado e advogado degrande nomeada e vasta clientela. |consentia em admittir-me comoauxiliar do seu escriptorio de sd-vocacia. Mostrei a José Mariano acarta que acabava de. receber deminha m&e. E ali mesmo, na pre-sença da calourada, trocámos umfraternal abraço, ficando logo ajus-tado que cearíamos juntos, commais alguns amig03, na casa das"Cigarras", que era talvez a me-lhor cozinha de Sáo Paulo. Aca-bada a aula, passei pela rua Dl-reita para encommendar o classi-co entrecosto com lingüiça, umgordo peru recheado e o generosovinho do "Maneco Vira-copos".Esqueci-me de notar que minhamãe, na mesma carta recebidapela manhã, mandava ordem aomeu correspondente para me en-tregar cem mil réis. Era a segun-da vez, na minha vida, que eu aca-riciava uma pelega de cem baga-rotes. Lembrei-me logo da que medera o conselheiro Monte7.uma,quando deixei o lugar de escreveu-te na sua banca de advogado.

A cela correu animadíssima.Todos os convidados rejubilaramcom a minha próxima entrada parao escriptorio do dr. Gabriel. Láestiveram, palestrando e rindo, osmeus collegas Laurindo de Brito,Costa Pinto, Bernardo Gavião,Antônio Augusto e FranciscoEmygdio. Bernardo Gavião reci-tou a celebre satyra de PinheiroGuimarães, de que o poeta, em1830, na Casa da Opera, debaixode uma vaia formidável, apena..conseguira declamar a primeiraestrophe:

sem promessa. A's vezes, por no.-

ta alta, atada permanecíamos no

escriptorio. Elle, preparando seus

rlamentares ou escro-razões; cu,

Comendo Içá, comendo cambuqulraVive a afamada gente paulistanaE os taes, a quem chamam caipira,Que parecem não ser da raça hu-

[mana...

O Departamento deAvicultura da So-

ciedade RuralNa sede* social, á rua Libero Ba-

dard, 45, 3.o andar, retülza-se hoje,ás 20 horas, mais uma reuni&o se-manai do Departamento de Avicul-tura da Sociedade Rural Brasileira,

• Que deseja a senhora?Meu filhinho quer saber o que eetá escriptò nesse cartaz.

Todo receftuarlo da secç&o abaixo, encontra-se na

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José Mariano contou deliciosasaneedotas sertanejas e Pedro Ta-

quês encheu a noite com as suasadoráveis cantigas ao violão. EstePedro Taques foi um dos.espiritosmais gentis que eu honheci naPaulicéa. Jornalista de grande es-tirpe, era a flor dos saquaremas.Temperamento forte de lutador, tl-nha ao mesmo tempo a alma can-dida de uma criança. Se trazia namão direita uma carga de txplo-bIvo, empunhava na esquerda umramataete de rosas frescas. Eraum curioso amálgama de lntrepl-der e de ternura, de bravezas ede suavidade.

Não tardei muito a entrar emfuneções no escriptorio do dr. Ga-briel Rodrigues" dos Santos. Oeminente causídico recebeu-me deboa sombra e para logo designouos serviços que me deviam tocar.O principal era a organização dasprovas nos variados pleitos entre-gues ao seu patrocinio e o pri-

.paro dos materiaes, que lhe se:-viriam para a elaboraç&o dos ar-razoados. Fiquei radiante e orgu-lhoso com taes encargos. Já. nãoera o obscuro escrevente do con-selheiro Montezuma. Era o auxi-liar, era o secretario de Rodriguesdos Santos! O -escriptorio" ficavano largo da Sé, na própria resi-dencia do mestre,, e oecupava duasgrandes salas. A primeira enchia-se de gente o dia inteiro: politi-cos, eleitores e pretendentes. Nusegunda estavam a mesa e a U-vraria do advogado. Era ahi quese recebiam os clientes. O dr. Ga-briel tinha um methodo admira-vel de trabalho. Sobrava-lhe tem-po para tudo. N&o deixava cons-tituinte sem audiência, visita sempalavra de cortezia, pretendente

vendo articuladosdiscreto humilde, -siienci-j-w. <*.*--

S escolhendo nos autores cas-

flcos as passagens que ine ?auciam pertinentes a alguma ca*-

sXm^studo Um escravo servia-

nos a ceia frugal, e, durante a

refeição eu escutava enlevado o*

pSun_ü_ conceitos que brotavam

daquella cabeça pr Ivilogad a

Foi na casa do Gabriel Rodtl¦J£ dos Santos que eu conheci

1 valorosa constellaçao liber?.!,

que tanto enalteceu o *«*•££lista. Foi ali que eu pude trata,

de perto algumas das grandes fl-

miras quo honraram a nossa ru-«

tura jurídica. Entre os homensde partido, a todos excedia c, nu-

bre vulto, enérgico e dortwnldo,de Raphael Toblas, exemplo raio

d. lealdade, dedicação e renuncia*Entre os homens do direito, JoaoChrispiniauo Soares surgia aosmeuBP olhos como um singu.aprodígio. O caipirinha de Concc,-cão dos Guarulhos nascera cema intuição da sciencia jurídica. An-nos depois, devia immoitallzaresse grande nome o seu luminosomagistério na cadeira de direitoromano. Apparecia, de quando em

quando, no escriptorio um sujei-to alto e magro, cara chupada,óculos escuros, enfiado numa so-brecasaca preta. Tinha uns modosarrepiados e rudes,'não sabia rire falava pouco. Ia direito ao ga-binete do dr. Gabriel, que logo cfazia sentar ao pé de si, commuito carinho. Conversavam emvoz baixa, procuravam algum li-vro nas estantes e tornavam adialogar, como. que em grando se-gredo... Era preciso conhecer naintimidade o bisonho visitante,para calcular o quanto valia aqu*-l-la armação de ossos, embrulhadaem panno preto, que nos viera dailha da Madeira... Eis ahi o per-fil do nosso Justino do Andrade,o futuro lente de direito civil, in-comparável na profunda interpre-tação dos testos. Outra visita mui-to assídua na casa do largo daSé: Joaquim Ignacio Ramalho,que havia de reger mais tarde,por tantos annos, a cadeira deprocesso e pratica forense, dei-xando, em livros eternos, preciosa. .lições e insignes modelos de or-dem, de clareza e de dialectica.Quasi sempre chegava ao romperdo dia, vindo da sua chácara daConsolação, para o habitual pas-seio a cavallo' nos arredores' dacidade em companhia do dr. Ga-briel. Em 1849 uma nova estrella,de intensa irradiação, surgiu naPaulicéa, captivandò todas as a!-mas: era José Bonifácio, calourode rara distinção, com uns olhosrutilantes, de um azul muito vivo,trazendo a barba á naza.-sna eralevíssimos fios doirados. A ex-pressão do rosto lembrava Alfro-do de Musset. Tinha nos bolsosalguns versos lyricos e na gargan-ta o segredo de uma voz divina.que havia de estrugir nos ares eabalar a consciência da Nação naugrandes campanhas do liberalismoragenerador. i- "'

Por esse tempo, já estavam ifórado poder os liberaes, que de ar-mas em punho accendiam a revolu-ção em Pernambuco. Salles Tor-res-Homem, sob o diaphano dis-farce de Timandro, no "Libeilo doPovo", vergastava em frases can-dentes a situação dominante: "O

que 03 liberaes pleiteiam hoje nasmargens do Beberibe, debaixo dofogo da metralha, não é um inte-resse local; é a causa do direitogeral e do Interesse commum.As liberdades do Brasil Inteiro es-t&o lançadas na mesma balunça,em que ora pesam os destinos d*?Pernambuco. Elle íoi a primeiravictima arrastada ao altar do _a-crificio; e, se suecumbir em suaresistência magnânima, igual sor-te aguarda as demais províncias,onde ninguém se reputará segurocontra o furor da proscripção".Mallograda a subleva^ão nortista.que dera á historia nacional, r.osacrifício de Nunes Machado, maiauma pagina de exaltado neroisino,volveram os liberaes á propugan-da da penna e da tribuna em des-afogo aos seus revezes. Eram som-brios e inquietos aquelles diaa. Dasmargens do Prata sopravam ven-tos sinistros, pondo em perigo a3fronteiras meridionaes do Impe-rio... A facção lib.ral paulista,unida e solidaria, ergue a voz equer ser ouvida pelo paiz. João daSilva Carrão funda "O Ypiranga',baluarte formidável do partido, eas urnas mandam ás Câmara?,cm triumpho, o escol da patrulhaopposlcionista. Abria-se uma novaéra aos destinos do Brasil.

— E os teus destinos, AntonbYpiranga ?

E' o que estará perguntando ovago leitor destas memórias, sealgum dia forem dadas á publi-cidade Vamos, pois, á minhavida; Relendo os meus cadernos,vejo que prometti' a narrativa dealguma aventura de amor... Atéaqui :¦.&© vala a pena contal-an,porque s&o realmente cousas vul-gares, a n&o ser talvez o que mefez soffrer certa actrizinha bahia-na, que era uma peste de mulh*>r.Nem já me lembram algumas pa-tuscadas, entro gente sornenos,onde o coraç&o nada tlnha que fa-

T

ALFRBDO PUJOL.(Conclue amanha)

nomeo — OnarotliiBuetá — Contraft "amygdallte", por muita contcsião,poder-se-ia fazer uma irrlgaqSo ascp-tica da bocea, quo é o oriCicio na-toral mais próximo da garganta. Co-zoo pretendeu, entretanto, a senhoracombater a euppuraçfio aguda daatontlllaii? Fazendo uma lavagem in-testlnal!

Isao, atí. seria um pouco admlssl-Tnl se as amygdalas estivessem de-penduradas no intestino. Mas nfto oMt-o, nfto é?

Aa amygdalas. um mal de família,_*gg__.va_o pela de.nutriçllo das nos-¦as mães, que têm um verda-leirooculto do leite".

Crianças axsudativas d» mucosaeatiurher.:»- e pelle rjiim são criadas,__¦ vezes, até aos 3 annos, com leited* vacca e mais leite de vacca. Umhbourdol 22* claro qus n&o se podotupprimtr a gordura de um cardápiofcfBntil. Ella deve figurar, mas em^roporçAo, apenas, compatível com__ exigências orgânica», controladasÇio limiar da tolerância de cada um.

A vantagem de um regime alimen-lar bem conduzido? Corrigir e remo-•»*er os males próximos o-a distantes«_í um vicio da constitui.fto.

Pouco aga_alho e sol de manhft *

\\\ soltes ~

Banho frio, de lmmersfto, todas asmanhfts.

Insistir com a pomada no nari»."Chloretona Inhalante", P. Davis,

para fazer a toilette nocturna dagarganta com o auxilio de um' *ne-bullzador".

De mat_h&: cafí com leite, pto oubiscoutos, abolida a ma.nt-.lgr, emabsoluto.

Almoço e jantar: comida da mesa,evitando, apena,' os prato» forduro-sos.

A' fobremera: 1 fruta crua ou umcálice de geléa de mocotó.

Merenda: châ ou café fraco compfto; frutas asaadas ou cozida*.

Malzvitamin, 2 colheres das de cháao dia.

Quarenta dias, assim.

sado .com arros ou massaspitada de sal ou assucar.

Escreva-me passado 1 mu. PUERICULTURA

A. Parll —- Canftas — Allmentaç&oáa 6, 9, 12. !, 6 e 9 horas.

Duas vezes: peito e a metade dom/ngau.

Tres vezes: só o mingau: 100 grs.de leite de vacca, 100 gr», de agua,2 colheres das de chà ds KinderBrot, 2 de assucar. Cozer atá red_-zi-- a 190 grs.

fr.::, vez: ISO sis. de caldo zcagrode franco ou dt eslx&o dure, ***.**rrot-

A. P. Filho — Espirito Santo doPinhal — Pouco agasalho, ar puro,aol e Nason.

Alimentação áa 7, 101*3, 3, Bl|3 •9 horaa.

A'- T e 9 heras: o mingau.A's 10112 • 51|2 horas: comldlnha

habitual, com 1 fruta crua 4 sobre-______

A's 2 horaa: chá ou café fraco eompfto; geléa de mocotó; gelatina de/ratas.

Ossical, 3 colheres das de chá aodia • Ylt.v.e--., IV gotas 2 vezes aodia.

Volte 4 consulta ao flm de 1 mez.

I. A. Lia* — Amparo — A mesmaallmentaç&o até meados do próximomes.

Antôniode bebês.

Juqnerj* — Eu só trato

vacca, 100 gra. de agua, 1 colheresdas de chà de Kinder Brot, 2 de as-sucar. Coser até reduzir a 130 grs.

Uma vez: 180 grs. de caldo magrode frango ou de colx&o duro, engros-sado com arroz ou massas e umapitada de sal ou assucar,

Até S mezes, assim.

Nena — Piracicaba — Deve voltar,hoje mesmo, ao Edelweiss.

O leite de vacca, por conter multagordura, <••-._ fazendo mal 4 sua fl-lblnha. Portanto:

Tres vezes: o mingau.

Duaa vezes: a sopa com caldo defeij&o.

Uma ves: 180 grs. de agut grossade arroz com 1 folha de gelatina eassucar.

Phosphato trlbaslco de cálcio 0,30.Para 1 papel. Dar 3 ao dia.

Ostclin, IV gotas 3 vezes ao diaem cafó fraco.

Aguardo resposta nestes 80 dias.

JT. B. A. Moraes — Araraqoara —Cinco vezes: peito.

Uma vez: 180 gra. de caldo narrode frango ou de colx&o duro, engros-

sado eom arros ou massas • umapitada de sal ou assucar.

Durante 30 dias, esse regime ali-mentar.

O. Jstnuzzl — Araçatuba — Treivezes: peito.

Tres vezes: o mingau, reduzido,agora, a 170 grs.

Espero sua carta depois de 1 mez.

B. B. Serradella — Marcondesla —Consulte um especialista.

C. Paes — Tatuhy — Nfto se aífll-Ja tanto com o cheiro. E' bom »í-gnal. até.

Tres vezes: peito (3 vazes só!).Suu recess UO art. i* leite de

DR. CARLOS PRADOMOLÉSTIAS DAS CRIANÇAS — REGIMES ALIMENTARES

Das 8 áa 10 da manha Consultório: Avenida Rangel Pestana, 93 — Phone: 9-0121

Ra» Barto de Itapetininga, n.-.10 (7.** andar - salas 719 a 720)Phone: 4-69 42 — Daa 2 6* 5 da tarde.

Residência: Ro» Goyai, ¦__• í — Phone: 5 «23 _]_WÊmWBÊStmmMffi^trre--n.rwBMI--l*gw^

T.lsoc.i — Bragança — Até passaro desarranjo: ás 6, 9, 12. 3, 6 e 9horas: 150 grs. de agua de arroz, 5colheres das de ch& de Edel — lataamare'.la — 3 de assucar. Levar aofoge para "amomeeer".

T. Tldefonso — Sorocaba — O seufilhinho soffre dos nervos e de fo-me. Cama, cama, noite • dia, emquarto bem socegado.

Peito áa 6, 9, 12. 3, 8 a S hora* e,logo depois, 4s colherlnhas: 60 grs.de elite de vacca, 80 grs. ds agua, 2colheres das de châ de Kinder Brot,2 de assucar. Cozer até "engrossar".

I-acto-Bsereuríon, X gota» •» Te»»»ao dia tm aaa» »«s*ira,rii__»

Daqui a 20 dias, quero saber quan-to engordou.

Marquezlnha — Fasenda •Jatahy"

—A "prisfto de ventre" 4 um rerda-deiro "anjo da guarda".

Pouco agasalho • fora de casa, demanhã, e 4 tarde.

Cinco veues: levar ao fego, em pa-nela de alumínio,. 1 colher das dechá de manteiga fresca, mexendocom colher de pau até espumar e"escurecer"; juntar 1 colher das dechá. da mesma farinha da lata. me-xendo sem parar atá a mistura for-mar "paplnha"; juntar 180 grs. doagua fervida, morna, S colherea dasde chá de Edel-welss, 2 de assucar,dando ligeira fervura.

Uma vez: 180 grs. de caldo magrode frango ou de colx&o duro, engros-sado com arroz ou massas • umapitada de sal ou assucar.

Communlque-me • resultado depoisde 1 mez.

J. Marques — S. Jos4 dos Csumpee— Duas vejea: peito.

Quatro vezes: 200 grs. de afua, 5«Mfeeru das ds eh& ds ltitt sm ci.

2 de Pfto da Criança, 3 de assucar.Cozer até reduzir a 170 grs.

Assim, durante 30 dias.

H. O. Demartlnl — Sorocaba —Cinoo refeições: ás 7, 101'2, 2, 5 1^2e 9 horas.

A's 7 • 9 horas: o mingau.A's 101|2 a 61j2 horas: a comldl-

nha.A's 3 horas: chi ou café fraco com

pfto; banana assada.Repetir o fortificante, voltando á

consulta depois da 40 dias.

Z. Cavalcante — Campinas — Cin-co vezes: 200 grs. de agua, 5 colheres daa de chá de Glaxo — lata marron — 2 de arrozlna, 2 de assucar.Cozer até reduzir a 180 grs.Uma vez: 180 grs. de caldo magrndo frango ou de colxáo duro, engros*sado com arroz ou massas e umipitada de sal ou assucar. .

Até 7 mezes, assim.

D. E. Mattos — Cachoeira — Pcltlâs 6. 9. 12, 3, 6 e 9 horas.

A* noite, chorando. 100 grs. de chimate adorado com um centlgrammtde sacchanna.

Daqui a 30 dias, desejo saber a dlf.feresca de peso.DK. CABXOS PRADO

Page 7: DIARIO NACIONAL - BNmemoria.bn.br/pdf/213829/per213829_1930_00887.pdf · DIARIO NACIONAL O Ideal fi Indeflnlrel. No entanto, uma vMa nem Ideal 6 apenas uma niumlficnçSo, quc tem

<f?!f^pp"ír"*r*?^ TrjpifTjpv •¦¦¦:yy.yt:iri.*.- '<r%;i>.^y.zfyr.jT: Pfjfir-^' ¦¦*¦ - f-y^ym"S}7r:'"W^7

THEATRO. MUSICA E CINEMA DIÁRIO NACIONAL — quinta-feira, za de maiq de íoao THEATRO, MUSICA E CINEMA 7

1^' ¦.'• ""^feL; ^B

OS JBSOTUPANTES » A EMPRESABRASILEIRA DE CINEMAS j

A Empraia Brasileira da Cinemas,desdo o inicio do «uas actividadescom a abertura do Rosário e a acnui-slçtto üo Alhambra, concedeu aoa es-

tudántes paulistanos ura abatimentoao Ingresso dos seus cinemas.

Ka tampai, devido A affluoncla do

publico nas sessfles da noite do clno-nia Rosário, e fflm d» cohibir abu-sos de pesBoas que nilo pertenciam áclasse acddcmica e que entravam na-

quella caaa, dlzondo-so acadêmicos,approveltando-se da confusão naturalãa enchentca, o Rosário limitou a suaconcegaln somente ás tre» sessões datarde, afim do poder fazer um servi-

çq mais perfeito do fiscalização.Nfio so conformando com essa me-

dida da Epipre.ia Brasiloira de Cine-

mas. um grupo de estudantes, hon-

tem 4 noltc, foz uma manifestaçãodo protesto no Rosário, afim de quofosso revogada a ordem rererento ás

3CESÚC3 cio. noite.Tomando em considera-lo o pro-

testo, a direcção do Rosário deu or-

dons para quo fosse poriiniUido o In-

gresso oos acadêmicos, com abati-mento, nau tensões da noito de quar-ta, quinta e se:tta-fciras, além das"matlnòes", resolvendo as3im o ligei-ro incidente eniro cila o membros daclasse acadêmica. Essa ordem Ua E.B. C. ô extensiva aos cinemasAlhambra a Colyseu.

«0 MUNDO A'S AVESSAS»O entrecho: um roteiro da viagem d» doía fuzileiro» navaes,

dois optlmo» amigos briguentoa, cuja profissão é mato* homenao encher de photographlas os lavatorloa das donzellas casadouras.

E, assim sando, ba em "O mundo Aa avesso»", aconarlos e cil-niaa para todos oa góstoa, mulharaa a homena par atodos oatempe-lamentos. Falsagona da Sibéria que lembram Idêntica» vistas am"Alta tralcâo", oom aa suas msslnhaa suaplrosaa a os seus barba-çaa políticos. .....

E na terra cállda. dos côcoa a dos mamelucoa ordentea a nia-toria dos dois optlmo» amigos se demora um pouco. Porque hamais homeiw a matar o uraa tal menlna-moça, chamada Marlana,unlca "coisa" que a meu ver ju3Üftca o nome da fita. Mulherzl-nha-cobra, carraplcho.

De reato ha cantos, gargalhadas e canções marclaes que ossenhores fis conheaem bem da tanto ver fitas passadas na Ar-mada. A traducçao, em lotrelros, do qus nos Estados Unidos folfalado em calfto de marinheiros, quiz ser t&o fiel que encheu todaa fita de usouros o letras.

Victor e Edmund..., será preciso .falar delles?Creio que nfto.Prefiro dizer quo, para maior graça dessa fita, Walsli não se es- •

quoceu de incluir no elenco o admirável El Brejidel, o linguiceirode "Um sonho que vivou", homem de grata memória.

JtTOüí,

II — R. Strauso: Ich trago menionilunoj R. Strausa: Ruho melno sec-Io; J. Massenct: Ouvro les JTOÚShleus; J. Massenot: Air do 1'opcra"Cid".

III — E. Panltlewlcz: IWa noito;3. Nlewladomakl Otwôrzi Abra a por-ta Joãozinho.

Cliansons populalros — S. NUwla-domsltl: O pato; J. Lcfeld: A plan-tai A Wlenlawslcl: Os pássaros can-taram; S. Monlmzko: Arla da opera"Halka".

BE

Notas Musícaes

ÍTALA VéRA, quo está enchendo (le encanto aa noite» do Casino

=THEATROSS. Faulo, ao contrario do qus acon-

tece com as grandes capitães da Eu-ropa, resentia-se da falta da agenciasespecializadas na venda de localida-des dos theatros.

Esse problema, apparentemente defácil solução, tem sido entre nós umdoa motivos occaslonadores da retra-hlmento da grande parte do publicofrequontador desse genero de casas dediversões.

E nada mais Justificável da partedo "habitue" de theatro: a imlnonciade ser esmagado nos atropelos de"guichet", ou o negocio pouco vanta-joso com os "arrendatários" de ultimahora são absolutamente desagrada-vel».

Pois essa lacuna acaba de ser pre-enchida com a recente organizaçãoda "Agencia Central", á rua 15 de No-vembro n. 53 — phono 2-2880. —

Ahi poderão, dóra avante, ser re-servadoa os ingressos para os thea-tros 'la capital.

COMPANHIA "CITTA- BI NAPOU"O conjunto dirigido pelo actor ita-

liano Cario Nunztata, levou á «cena,hontem, no Casino, em primeira ro-jjresentação a "pochade" em 3 actos"ta prima notte dei matrimônio-, daautoria do A. dc Francis. ,

No dosempenho, salientaram-se,além de Cario Nunziata na figurajà tradicional da "Don Felico Selos-ciammoca", a actriz Italia Vera nopapel de "Beatriz", Mathilde Bonnito«m "Amália", Renata Paria em "Er-

minia", Emilio Marangpni no "D. U-borio" a A. Nunziata em "D. Ciccio".No habitual acto variado entre ou-tros, Lg. Diavoletta, Thereza Scakia-ferri, Viconzo Pipolo o o mclodistaCarmlneillo.

A lagrima de gratidão de um po-bre aceresco de um milhão de ven-turas a vida do seu bemfeitor.

Faz bem, portanto, Procópio Fer-reira cm assistir A neta do Camillo,a estamos oertos de que a sua gene-rosidado se estenderá a Christíano da

UMA FIXA PARAMOUNT FALADAEM HESPANHOL

Com o advento dos "talkies", nãodescuidou a Paramount do seu me/-cado estrangeiro. A grande produto-ra acaba de produzir uma das suasfitas, "Th» Ben»on Murder Casa", ía-lada'em Inglez, com Wllliam Powell.Dessa fita fez agora a Paramountuma versão falada em hespanhol,com Antônio Moreno, Maria Alba eBarry Norton. Essa fita se destinaespecialmente á Amorlca do Sul evel-a-emos em breve, ao que connta. vlata

SOCIEDADE UE CONCERTOS LY-KIC03 DE S. PAULO

Com o concerto que sa realizará,hoje, ás 20 horas o mela, no salãonobre do "Circolo Italiano", A rua SãoLuiz, 19, inaugura-sa om S. pauiomai3 nma sociedade de cultura musi-cal: a Soeiedado do Concertos Lyri-coa.

Para essa reunião, que vem desper-tando grande Interesso nos nossosmeios artísticos, fol organizado o se-gulnto programma:

1.' parte — Allocução do prof. M.Ximcnes, nobre os fins da Sociedade;a) A. Nepomuceno, Numa concha;b) A. Nepomuceno, Trovas, sopranosenhpirta Santina Quadrini; a) A. Ne-pomueeno, Coração triste; b) A. No-pomueeno, Xaoára, tenor sr. EdgardArantes; MlUtlotl, L'Eremita, baixosr. Mario Graccho; U. Giordano, An-dréa Chénier, Come un bel dl dl mag-gio, tenor sr. Felix Bocchinl; a) G.Puccini, Madama Butterfly, Un bel dlvedreno; b) A. Boito, Meflstotele, Ne-nia, soprano senhorita Matilde Russo.

2.» parto — a) G. Puccini, Bohéme,Mi chiamano Mimi; b) G. Verdi, Tra-

La Ballata, soprano senhorita

Matilde Russo; a) Schuman, Chansondu Soldat; b) Wagner, Tanhauser,final do 2.» acto, baixo sr. MarioGraceho; a) A. Gretchanlnow, Cio-cho» du soir; h) Felix do Otero, SemNorte, tenor sr. Edgard Arantes > a)P. Ciinara-Storncllo; h) C. Lopes Bu-dhardo, Canción dei carretero, sopra-no senhorita Santina QuadriiJ; G.Meyerbeer, LAfrlcana, O pafadlso,tenor sr. Felix Bocchinl.

Oa acompanhamentos ao plano sãofeitos pelos professores sra. Franco deLacerda e senhorita Edith Crispim,maestros Italiano Tabarln o AlfredoSarda.

SOCIEDADE SYMPHONICASAO PAULO

Tem despertado Interesso nas rodasartUtlcas de Sio Paulo o bello pro-gramma que a Soclodade Symphonlcade S&o Paulo organizou para ser exe-cutado «ob a regência do competentemaestro Lamberto Baldl no •*.• con-certo correspondento ao mez de maio,a realizar-se na noito do 31 do cor-rente.

Desse progr"amma constam as ne-guintes peças:

Bach — Concerto Brandemburguczn.° 3; Beethoven — Concerto paraplano e orchestra, em dô maior, coma notável pianista brasileira Anto-nletta Rudge; Noussorjslty — Prelu-dio do 3." quadro o polaca de BorisGodonw; Casabona — A fábula deEinsteln — (1.* audição no Brasil);Resplghl — Festas romanas — (l.aaudição no Brasil).

STANISLAWA ARGASINSKAReallza-se amanhã, finalmente, o

esperado recital' do oanto da sra.Stanialawa Argaalnslta, cantor?, polo-neza, quo se apresentará no Munici-pai, ás 31 horas.

programma organizado pela dis-tlnota artista é o seguinte:

— G. Cacçini Amarilli; W. A. Mo-zart: Air do 1'opera "Le nozze de Fl-garo"; C. Debussy:Lia.

Roclt et alr de

JAZZ-SYMFHONICAPor Iniciativa d» um empresário

theatral, esti em organização, nestacapital a Jazz-Symphonica, quc breveso apresentará num dos nossos thea-tros, constituída pelos srs.: SylvioPerazzinl, pianista; José Guell, 1."sax alto ml; Olegario Guell, 3." saxalto mib; Augusto Clorottl, 2.". saxtenor albomol; Victor Lazzaro, i.°plstão slbemol; Ernesto NutinI, 2.»pistão slbemol; José Magalhães, 1.»trombone; João Delfino, tuba; JosôG. Brunettl, banjo; José Diaferla, ba-teria; Ângelo Splna, (director) yio-Uno.

K^vH IWflB ^^^.'^ km\WaSm SSSBsH MÊfcy-'li-4,¦ -¦ t '^^1

IJMBlJMfci^i 'A ;':-. . ¦ -..'.V,'.': '^\W J^JK^H

"O BEIJO"Greta Garbo, a famosa lncomprccn-

dida dos amores, estará no cartaz doRosário, segunda-feira próxima. Gre-ta Garbo foi dirigida por JacquesFeyder, francez, qua procurou nagrande estrella sueca modalidades atéentão desconhecidas para o seu nume-

"itlho doa deuses" o a, filha de una mHUonario quo se estãoamando na tela' do Rosário

Enquadrações"FILHO BOS DEUSES"

"Filho dos deuses", de Richard Bar-thelmes3, é uma daa grandes fitasdesse, estranho artista quo David W.Griffith cclebrl.TOU naquelle "LyrioPartido", juntamente com LilllanGish.

Mostra a vida do um mllllonarlo,

«Cíi^WTWTT TWTl^WHI I IIHMillHPIHP»^TmT^*»^mPT

ALUAM»

-SCENAS KODAK"Calazans estreará no próximo dia

IpfLCfHONE/íI^.1159£,

jj/

liMlIMlU'*!

Horário:14, 15.35, 17, 18,30,

20 e 21.30 hs.

HOJE

SSD CHAPLINo famoso irmãodc CARLITOS

I na sua obra prima I

PREÇOS:Poltronas 3$000

1|2 entradas, 2?000.

V Jísti%

j c~t'à,'LOu^i.tie.lAXXi dÜL, ^iri£>rüCL6^

ROSÁRIOiii I ll lli bUtjF^g 14 Illll lll ll ll I M<~Tilrflil llldmt»

h o J w Vr—> •» « o Ji 1 m

0CAÇA

DOTESPragr. Matarazzo

ACTUAUDADESMATARAZZO

-— ir. j»C ¦^t*- —rATgLlERR03ARl6-3

Souza, aeu mestre, antigo director desua companhia, e quo está em situa-çáo precária no Brasil.

CIA. EM

80 do corrente, no Theatro BOa Vista,com a sua Companhia do Seenas Ko-dak. Com um elenco formado porJoão Lino, Álvaro Silva, Ernesto Be-gonha, José Bosearino o

"João Rios,

do elemento masculino, e Estrella doNorte, que pisa pela primoira vez nospalcos da Pauilcéa, Wanna Calazans,que tambem aqui trabalha pela pri-metra vez, Mathilde Costa, actriz queainda lia pouco fazia parte da Cia.Procópio Ferreira, Italia Vera, LlvaBerti o Maria Branca, que já traba-lharam nesta capital, Lygla Rios eoutras cujos nomes daremos,opportu-namente, além de sela bailarinas edez "glrl3". Os números de musica,«erão executados polo "Jazz Colum-bia" do maestro Luiz Napoleão. Aairecçãj artística das Scenas Kodak,está a cargo do Octavio Rangel,

BRANDÃO SOBRINHOPERNAMBUCO

RECIFE, 21 ((D.T.M.) — Estámarcada, para amanhã, no TheatroSanta Isabel, a, estréa da CompanhuiBrandão Sobrinho.

Ha grande interesse por tal estréa,resaltando a imprensa o valor doconjunto.

WÊmzmmmmzmm"' ' ' ' .'..'... . .' ...'....,.'.' ' .:.'..' ..yy iTm iiiii|ijííi._ nr mn yiiiiiaii nt» im "iL nnmiliii II Vi

^fcjsM B rBj~M''*" ¦''¦**' "uik35/" J^jBffW '^^H O J HORÁRIO: tTC^Ik

r-- - - ' mw "mohabp baRthlMess -C9K I BROADWAY l2i™::!!-30nr;- â^W¦ ° ' íM T-°R (EEffiíEípEySES.1 KgSH'|oíSffii&irí^ã "lll! I CAÇA | - WM r, AMOR. J SErfÜNfaA_FEIRA 1 OO-ROB ^fiB \ °J?Z lo progr. T^ QUE - vP^'

DflTPS yrTj Comedia I GKL1A I FLOREN- \&- ^& | Matarazzo, com j i ..\ZAR1 3|Ba«fc','r, J i ' ¦ Lã dos peraltas. "— _______ -H-

^^ X , JACK EGAN !, _. frflfflEProgr. Matarazzo jV^BDI Horário: \ GARBO. 8 TINOS. TOJl «e jf |

L o WrSkl 1*. 16, 18, 20. 22 ha. I |"| "RFIIOÍ

^^^ WÊM^ PREÇOS: -I O .1 I, W/H;

Vr£7fl v m -1 u h't • I " OLilJV/ jj VWSÈI Poltronas . . 2S500 Solrco da-i inoçii, iUJBfli

»T?0 Matinée dis senho- íi

M. G. M. II Poltronas . . .; 4J000 j^tSCR, 1|2 entradas. 15500 senhora;, o senho- TF K;

J^H râ"oSnltSta"ÍTs. •-— • HS entradas . , 2?000 \ Mj" Geraes . - .15000. ritaa . . . fl M

ante.— iriftfÊeKSsKL. ^rrt-trf-u.—.*«*» tS**&7*ajáv>*^. ÍM<^êl^Sk*^i£ím^try^^f^3^ " -^t'-"" ^«ipé^áil fc§l

(iigiEÉÉiasÉisaÉosi^ A íita intitula"s0 "° I3gEE15M3I3ISMSMSI3E!ãi5

Awmw mmm elia em cui pada/

BI.ACAMANE* cora Blacaman, mestre em sclen-

tias e mystertos orientaes, que a em-presa Theatro Apollo, vae estrear a28 do maio corrente, quarta-feirapróxima. Os espectaculos da tempo-rada do attracções serão a preços po-pulares, havendo ainda diversos pre-jos de accordo com as localidades dotheatro.

DM BELLO GESTO DE TROCOriOFERREIRA

RIO, 21 (D.T.'M.) — "A Noite" pu-blica hoje o seguinte commentario:

"Procópio Ferreira, o conhecido efeliz actor, vae InBtltuir uma pensãopara a neta de Camillo CastelloBranco.

E' um gesto de rara belleza noutilitário tempo que atravessamos, oaerá tido na dívida conta como es-pirito justo • pelas almas bem for-mada».

Forçosamente, todos exultamoscom a decisão do bemqui3to actorbrasileiro, cuja carreira ainda maisgloriosa se tornará, sabido como 6qu» "quem dá aos pobres emprestaa Deus".

MAIERONIO professor Amadeu Maieroni, que

está oecupando o Theatro SanfAnnacom sitia espectaculos de magia eIílüsionismo, Iniciará amanhã a par-to de telepathla, hypnotismo e sug-gestão, O profMsuor Maieroni tepn nu-meros üe agrado nessa nova parte doseu programma. Hoje, ainda se apre-sentará elle com o seu segundo pro-grammi, em que a sra. Amélia Maie-roni coüabora como unlca illusionistafeminina, deBtacando-30 a parte demagia oriental o Iílüsionismo, produ-zlda perante o publico num amblen-te de luxo. Os ingresso» para ama-nhã já se enoontram á venda na bl-lheteria do Theatro SanfAnna, desdepela manhã.

"I/ARGENT"O Programma Berrador numero 3,

quo vamos ver na próxima segunda-feira, no Odeon e S. Bento, é a ada-ptação modernizada da obra de Emi-le Zola — "L'Argent", oom o desem-penho de um "cast" do qual se desta-oa Brigitte Helm, encantadora mu-lher, que fez o seu mundo do "fans"como heroina de "Metropolls", "Al-raunde", "Maravilhosa mentira de NI-na Petrowna" — o que em "L'Ar-genf' apparece-nos como uma vampi-ra cheia de belleza e ardis diabólicos.

"BROADWAY SCANDAIS"Aflta revista do programma Mata-

razzo, "Broadway Scandals", que al-cançou sueceso nos cinemas Rosárioo Alhambra, entra hoje para o car-taz do Colyseu.

Essa fita, revela a- voz de JackEgan, hoje um dos favoritos do pu-blico norte-americano.

A principal figura feminina d»"Broadway Scandals" a Sally O'Neli.

iRiciiuim iflfe iidiciiiiuj' .pntt BMW VlSwVfcHk. 1

(íl ^*"'' " ¦•»¦ ~» ^¦*jy *' ijJyVvA^.V^v-I^Hk/w^-'i'\-i^^¦ra^Rõw'y^^É^MMm^^taàemmmmmmm\m\\ E

roso publico.Beijo".

Sua voz apparece na sincroniza-ção dessa fita que apresenta tambem:Holems Herbert, Conrad Nagel, An-ders Randolph...,

UM QUESTIONÁRIO INTERES-SANTE' A média das "girls" extras em Hol-

lywood preferiu casar-so com clectri-cistas de boa figura e installar-aecm casa, ter um Ford, radio o erlan-ças, a vôr o nome brilhando em car-tazea luminosos como estrellas- doqualquer fita super-cspccial.

A cem das "girls" quo figuram naprodução sonora da Radio Pictures"Rio Rita" foram feitas varias per-guntas o estas revelaram quo decem moças, noventa o quatro sãosolteiras, 85 preferem o casamento ácarreira theatral o sete não têm de-sejo do sor esposas do mllllonarlos.Duas estudam direito. Uma está jun-tando dinheiro para estudar mediei-na. Quatro deixaram o collegio paraingressar no cinema, dezesols ganha-ram concurso do belleza. Oito reee-bem mesadas do casa, tres vivemcom sua» famillas em Hollywood,duas são do famüias ricas, vinte oduas têm experiência do palco, cin-coonta o sela têm experiência do ci-nema, oito são nadadoraj, trinta eseis treinaram como dançarinas, do-zo estudam lições do canto, novo es-tiveram no palco, vlnto e seis têmos cabellos do fogo, vlnto o seia de-ciaram quo a côr dos cabello.s 4 aa-tural, uma tem ambições para agrande opera. Como «e vê, Holly-wood reúne muitosillusões...

filho do. um príncipe chlncz, na Ame-rica do Norte, Intolerante em quês-tões de raças o preconceitos. Estudaao mesmo tempo uma paixão em lutacontra esseo preconceitos.

Um dos característicos da "Filhodos deusea", ô a sua musica, quasitoda baseada sobro motivos japone-zes e chinezos.

"A RUA UAS ALMAS PEIIDIDAS"A famosa estrella slava Pola Ne-

gri reapparecerâ. brevemente no clno-ma Rosário no seu prlm-iiro filmo so-noro, feito ultimamente na Allem.n-nha e considerado como um dos pri<mores da olnematographta mundial naactual temporada.

Essa fita -t "A rua das almas per-<didas", fol feita, segundo lnformaçõe.ida imprensa europêa em moldes ico-yadores da technica do cinema.

.', TOME" .

Transcrevemos abaixo alguni ire-chos de critica expondida peln, im<

prensa do Oakland (Califórnia), so-hre o trabalho do Olympio Gui-lherme:

— "Fome" encerra em al um mun-do de pensamentos o de Idealismo eo seu autor devo ser congratuladopela mais perfeita realidade de seo-nas que até hoje temos visto.

Na fita "Fome" ninguém "repre-

senta", todos actuam naturalmente,como se pa factos se dessem na rea-lidado e eata 6 a mais soberba bel-leza da íita.

Para nós, consideramos a reali-dade daa «uas «cenas o Beu maiorvalor porque é differente des3a "ca-

mouflage" que constantemente vemoso porque noa fala mais á alma doquo aos olhos.

Além disto, nesta peça, deve se»considerado o arrojo de Olymplo, vis-to que "Fome" ô trabalho todo sirio elle ha pouco mais do dois mino-;que está na America, conseguindo,assim fazer quasi uma imposslbili'-dade.

Olymplo desempenhou o seu papeladmiravelrhente, dando ás suas.id-ções a expressão natural quo as nii-cumstanclas exigiam o a sua peran-nalldado 6 simplesmente arrebatado-ra no faminto a no "lover", actuan-do oom a arto o com a alma do umValentino.""Fome", que chegou a Santos, pela"Western Prince", a 9 deste moz.ainda não foi retirada da Alfando-ga por não haver o Alpha Program-ma recebido ató hojo a documenta-ção consular Indispensável.

sonhos o multas

ajglEJBBJEiai^BPBIB^lBI^BCTBB^

"SIMBA""Simba" continua em exhiblções no

Paramount. E' um emocionante filme.Apresenta quadros interessantes. Eisum: a caçada aos leBea pelos lndloaLumbwas, da África. E' uma dasacena» de sensação de "Slmba": umaúuzle de guerreiros nogroa, armadosda lança» tão somente, enfrentandooa leõe3 no aeu "habltat", aom outraprotecção aenão um escudo, qua orei das selvas despedaçaria eom umasô patada. Maa os Lumbwas aão va-lentes. Matam oa leõçs com aa suaalanças. E a objoctiva não perde de-talhes da luta, que oa nossos olhosacompanham.

.-a;

jjir"ifvViV"i""i""^i*V^***>*a*****

Theatro MunicipalConcertos Viggianl

S. A. Theatral Italo-Braailelra

AMANHA — áa 21 horas

I.9 RECITALda grande cantora poloncza

STANISLAWAARGASINSKA

Preços: Frisas e Cam. dc 1.*.100$; Cam. de foyer, 50ÇOOO;Cam. de 2.', 30$; Poltr. e Bai-cões, 15$; Cadeira* de foyer,10$; Galerias e Amphlth., 5$.

— Bilhetes á venda na bi-lheteria do theatro a partirdas 10 horas.

THEATROSCASINO ANTAÍtCTICA — C(«.

Italiana Gênero LIvfe — A's 30,45horas: "A primeira noite de matri-monio".

HONTMARTAE — A'« 20 e 23 ho-•aa — Variedades.

MOULIN BLEU — A's 20 e is 22»oras: Variedades.

SANT'AXNA — A's 21 horas -^Maieroni.

C I N E 31 A 5

14 fcror.es leüci,' 30 crocodilos eserpente» venenosas serão apre-sentado» nn quarta-feira, dia 38,ne palco dp

Theatro Apollo k^pradopN^

^^ImV"^ 'WmmWWÊW c~ iM Ir

« II LWm

o liomcni quc zomba da marteA nttrnrçín qae f»rA a»o ranlo

estfemccrr de emoção!...

LADGENT

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qlite I

O DINHEIRO

O <Wa^ir^"7ãr~''LrÃ7rgGãV',"qne ©"Õdeon^vão exhllilf !j

— como a língua, elle p6de produzir oBem o o Mal, tudo dependendo do Ce-rehro que os anima — disse ZOLA.

WMWWWM%^MVMVN^^A^**iAA^^^^^A*iA^^^^

, Um filme grandioso, movimenta-do, sensacional, que toda attracçãotentadora de BRIGITTE HELM, eum enredo profundamente huma-no, girando em torno do "dinheiro".

—" SEGUNDA-FEIRA «rr

Wé~ê\ :ú.m>m láóllotStíJi 0!)E0N E s- BENT01

ÇpmmoimtROJE — Vesperal as li,30 horas

A' noito ás 10,30 o 21,30 hs.•jfrnramount Sound News, 63 —

Ancis o dedos, desenho sonoroParamount — TITO SCHIPA emum filmo sonoro Paramount, can.tando "Eu viverei" o "Uma fur-tiva lagrima"

sTmbai 'O drama das realidades deaea-

paradas! Quatro -annoa defilmagem para proporcionar-nos duas lioras do emoçõesextraordinárias! — Um filmosynchronlzado dlstr. pela Pa-ramount.

V r o o o sPara vespe-al o noito

FRISAS « CAMAROTES 35*000113 ENTRADAS . .. . . .- 3W0OrOLTUONAS ...... 4*000

THEATRO SANTANNA

HOJE HOJE

TRIUMPHAL EXITOdo

"0 BAHÜ' e o SACCOMYSTERI0S0"

apresentado peloPROFESSOR

MAIERONSexta-feira:

TELEPATIAPoltronas, 8$000

ALHAMBRA — A"s li. 16,>S horas .— "O caca-dott**

18.

ASTÚRIAS — A'a ;9.M horas —'A acena final", "Noites no deserto",1 cômica, 1 jornal.

BRAZ FOLTTHÇAMA — A'« 1» e21 hdras — "Um §onho qua viveu","Fox Uovietone 17".

CAPITÓLIO — A's 18,15, 18,30 e31,30 horas — "Um sonho que viveu",1 cômica, 1 jornal.

CABLOS GOMES — Has 19,30 ho-

yas — fQ ex-noivo", 1 jornal, "Talú,

a estrella do norte".COLOMBINHO — Al 19,30 horas:

"Alma camponeza", •Prêmio 4oamor". "Thesouros do passado", 9." e10.» epi».; 1 jornal.

COLOMBO — A-s 19,15 e 21,15 ho-

DIVERSÕES DO DIAras — "Moderno Fausto", "Piratas dcmela cara".

COLVSPU — A's 19,30 e 21,30 ho-ras: "Diz isso cantando", "Coraçõe3em exílio".

D, PEDRO II — As 14, 19,30 e511,30 horas: "No pairro 4a perdição".

ICliOS — Daa 19,30 horas — "Dan-

ç.irina dç íeíerto". "Noivo cara-du-

r»". "Erro d» mulher*»".ESPERIA — A'a 19 e 30 horas —

•«Adoração", "O capitão Mata Sete",1 cômica, 1 jornal.

GLORIA — Das 19,30 horas —

"Os dez mandamentos", "O rio doamor", "Cilada amorosa".

MAFALDA — A'e 19,lfi horas: —"Noites dó deserto", "A scena final",1 cômico, 1 jornal.

MARCONI — A'« 19,30 horas —"Loucuras de um aviador", "Almacampçnexa", 1 cômica, 1 jornal •

MODERNO — Das 19.30 horas —"Oa 3çz mandamento»", "Príncipecom sorte".

ODEON — Sal* Vermalka — A'«15. 19,30 e 31,30 horas — "O mundo Aaavessas", "Sangue por Gloria", "FoxMovletone Novidades 19",

Sala A»ul — A's 19,30 e 2J.S0 hora»— "Deuses vencidos", "Piratas demeia cara".

OLYMPIA — A's 19.S0 horas —"Capitão Mata-Sete"; "Alma campo-neza". "Prêmio do amor", 1 cômica e1 jornal.

PARAÍSO — A's 19,30 hor»« —"Hombro» d» heroos". "Oi peçcadosdos p&os", 1 i»x;nho sonoro-

r.UtAMOUNT -. A's 14,30, 19,30 c21,30 horas — "Slmba".

PERDiZSS — Das 19,30 hor«a —1 jornal, "O ex-noivo", "Talú, a es-

itrella do norte".

RECREIO — A's 19 a 30 hora» —"Noitsa po deserto", 1. divertimentosonoro, "Momentos da apuros".

REPUBLICA — A's 19,15 s 21,30

horaa — "Tudo pelo jazz". "N&o íaziaso, miu bem!".

POMA — Das 18,30 horas — "Ta-

lú, a estrella do norte". "O e ;-noivo",1 jornal.

ROSÁRIO — A'í 14. 16. IS, 20 e 22hora» — "Filho dos deuses", "O

beijo".EOTAL — A'» 19,30 hora» — "Azas

.gloriosas", "Verdade verdadeira", 1jornal.

SANTA THEREZINHA — Das 19.80horaa — "Noivo.caradura", "Erro demulheres", "Dir.çarlna do deserto".

SANTO ANTÔNIO — A's 19,15 ho-ras — "Na terra negra dos myste-rios", "Esmeralda do Oriente".

B. BENTO — A'» 14, 16, 18, 20 c-22 horaa — "Moderno Fausto", "Asombra vingadora", "Eu e oa rapa-zes" "jazz".

5. PAULO — A's 19 e 30 horaa —"Capitão Mata-Eeto". "Alma campo-neza", 1 cômica, 1 jornal.

6. TEDRO — A's 19,30 horas —

"Capitão Mata-Sete", "Adoraçüo", "O

az da policia londrina", 1." e 2.» epls

CABARETSIMPERIAL — Depoia das 23 horaf

Danças clássicas, regionaes e evcentricas.

•MAIPU' PIGALL" — Depois daí23 horas — CançQes — Eailados.

"TABAEIS" — Depois das 23 hora/Variedades.

CIRCOSALCIBIADES — Avenida S. João

A's 21 horas —.. Attracções diver-^

Page 8: DIARIO NACIONAL - BNmemoria.bn.br/pdf/213829/per213829_1930_00887.pdf · DIARIO NACIONAL O Ideal fi Indeflnlrel. No entanto, uma vMa nem Ideal 6 apenas uma niumlficnçSo, quc tem

__fi;„:,,,-v.^^CT^^J_,!|,..0.| Vi ......yi,,.r ii,ai_^*iiiai*lft|"' >itf*.»"*'# ""'*^4,,;. -y..^^; ... y ¦'.¦¦_,.y.._. yr.-."ya1.;, •¦:•B^^sffl,^j_^;'¦^wr^.%^>^¦*»;wyH^¦?•'5• «•;-^tf»*

fiSPORT»

ESPORTEblARIO NACIONAIS 22 DE MAIO DE 1930

^^____B___U___É_&^^*b_^_HHH_______a___H_NE___________^_v- v ' ."-**>''.' -v'''*>-*^¦'.^&j&4'&imZ''*-'°-'- -¦¦- ^- .-x5v..

11 ^^^«l^fâ H W ® Jl^i?â1l! ft «H £*JÍ ^P »/A^W ^^*« »^W^f:U --il^^HhHM

Ató bem pouco tempo, fnlnn-

do-se do temporadas esporti-

vns polo estrangeiro, afôri» o

futebol, podla-so de antcmfto

affirmar quo os esportistas

quo Inm empreender tal Jorna-

dn eram do qualquer paiz do

mundo, menos' da America do

Sul.Agora, porém, devldc o pro-

gresso quc se vem notando om

todas as modalidades de espor-tes nesto grande continente,vários nomes J_ merecem (les-tjquo nas columnas da impren-sa estrangeira.

Dopois do Flrpo, "El Torode los Pampas", Indiscutível-me.ite é Alberto Zorrllla a fl-

gura de maior destaque entroos americanos do sul. Zorrllla,rt grando nadador quo conse-

gulu levar de vencida o for-mldavcl Arno Borg, que acabado regressar ao paiz dos dol-lares, foi alvo dc uma grandedistinção, pois, juntamentocom alguns nadadores dc famaInternacional, foi convidado

para fazer uma cxcursUo pornada menos quc 20 cidadeseuropéas.

Assim, ao lado do Kojac,Laupfer, Spenso o um outro,

que certamente sahirá dentreCrabbe, Austin Rudily e Riley,Irá o maior nadador siil-ameri-cano dar vasa a que Arno Borgse revide. E, esse facto, é. umdos quo mais Interessam na

jornada dos nadadores ameri-canos, pois 6 sabido quo o re-cordista do mundo nas provas

do 10(1 metros nutre grandesesperanças sobre uma possívelvictoria sobre Zorrllla.

As cidades quo a caravanaamericana visitará são as se-guintes: Barcelona, Nlzn, Ta-

ris, Frankfort, Hamburgo,Stort-olmo, Berlim, Munlch,Luccmn, Arosa, Intcrlnken,Vlonna, Graz, Budapcst, Pra-ga, Dresdon, Magdeburgo, Co-lonln, Bruxellas e Londres.

E' das mais importantes ajornada futebolística de

domingo vindouroConseguirá o São Paulo F. C. sahir ainda invicto

da grande luta que vae travar com o Corinthians?

CORREIO ESP0RT1U0 Takita

O S. Paulo F. C. estréa hoje no Cam-peonato Paulista de Bola ao Cesto

A turma, que está cohesa, deverá fazer brilhantefigura frente ao Esperia _____

Hoie, na quadra do Clubo Es- 1 zio Leal do Canto, do C. R. Tio-

peria será effectuada mais uma Uê; fiscal, Vicente-Caropreso, do

partida em disputa cio campeona-to paulista do bola ao cesto, pa-trocinado pela F. P. B. C. Sãocontendoras as fortes turmas doClube Esperia e as do S. PauloF. C, sendo que este ultimo

g-remio va. fazer a sua estréa.Apesar do S. Paulo não- ter

ainda apresentado publicamente aBua turma, 6 de se esperar quecila seja das melhores, pois comoó sabido, nasceu da união do Im-p.rial Clube e do Clube Paulistado Bola ao Cesto, agremiaçõesessas quo contavam com optirnoaelementos. \

O Clube Esperia, que estreoumal na presente temporada, aospoucos está se firmando, e, sem

Palestra Itália.Segundas turmas: juiz, José

Es pósito, da A. Portugueza deEsportes; fiscal,. Irineu Beraldo,do E. C. Corinthians Paulista.

Annotadores: Amadeu Di Fran-

cesce, do C. R. Toeté, e RequeDi Lon.nzo, do Palestra.

Cronometristas: Eduardo S.Campos, da A. Portugueza deEsportes, e Carlos Lijon, do E. C.Corinthians Paulista.

Representante da directoria —Fortunato F. dos Santos.

A Jornada futebolística de domingoapresenta-se como das mais interes-santes, pois entre os jogos escaladospela Associação Paulista de EsportesAtllletlcos, figura o que vao sof sus-tentado entre ns turmas do S. FauloF. C. e as do E. C. Corlntliians, Pau-lista.

Essa partida, dada a actuação dosdois valentes grêmios na actual tem-porada, vem sendo aguardada oominteresso sem precedentes no futebolpaulista.

O S. Paulo F. C, qiie apezar dosseus cinco empates continua invictoe,.i campos paulistas, pretende inaisuma ves sahir-se bem. O Corinthians,por seu turno, quer continuar invl-cto... Danl. a grande luta.

Corlnthians ou fi. Paulo?Eis uma pergunta difflcllima do

responder, se não impossível. Ambosos clubes contam com turma do gran-de valor. O Corinthtnns, não se podenegar, tem sido de .uma felicidade ktoda prova. O S. Paulo, pelo contra-rio, lem soffrido a influencia talvezdo uma má estrella, pois tem lonra-do apenas empates com grêmios fra-quissimos, como o Ipiranga, Portu-guer.a o outros.

Esperemos pol3 pelo grande emba-li, que vae marear a maior partidado anno. Vencedores os torinthianos,ficarão elles cora o primeiro lugarassegurado, .para o final do primeiroturno. Vencedor o novel, ficará maispróximo do ponleiro da tabeliã, po-ióm, empatado com o Palestra naterceira collocação.

o .ic<;o NOCTURNOSábado a Associação Paulista dc

Esportes Athletlcos fará realií.armais um embate k noite, entre asturmas do Palestra Itália o as do C.A. Juwntus.

Esse encontre, apezar de tido como

Dorarnnfe os juizes da Apea, nahora regulamentar, iiiiciarrto o jo-go, mesmo que o representante mioesteja presente.

O iniciador dessa lout-aucí inicia-tiva foi o arbitro Enéas Sgarzi.

* * *

Fora enfrentar o S. Paulo F. C, oCorinthians jogará cm peso. O em-pate representa um ponto perdido.

* * *Aido Travaglia correu, ante-hon-

tem na pista do O. A. Paulistano os110 .metros sobre barreiras altas cm15" 7110.

Optimo tempo para a pista c pa-ra o dia.

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Joel Nelli

APROVEITEM OS ÚLTIMOS DIAS"AU BON DUBLE"RUA DIREITA 23

§E*.\__/' -':«-'"-*¦':':ScrlpUlitl, um dos melhores pon-tclros quo netuani na turma prin-

ripai do Clubo Esperia

favores jã conta com um conjuntode respeito. Dahi, se o "novel" seapresentar em hoa forma, os ad-miradores <!o esporte dos cincoterão opportunidade para assistirum encontro dos melhores.

Na turma do S. Paulo 6 pos-sivcl que appareça Bianchini, oantigo centro do C. A. Paulis-tano, que esta voltando á sua an-tiga forma. Hermann, directorde bola ao cesto do S. PauloF. C, ao que consta, não joga-rã hoje, devido pouco treino, masapperecerâ nos jogos com aAthletica e com o Palestra.

OS JUIZESPara esse encontro a Federa-

r,ào Paulista de Bola ao Cesto es-calou os seguintes officiaes:

Primeiras turmas: juiz, Alui-

Está reformando ouconstruindo?

Não e-iciueça da Hygía.Tel., 2-3291. 'V *

A competição aquáticaentre a Liga da Marinha

e a F. P. S. R.A comitiva carioca embarcará no dia 30 do correnteVem sendo aguardado com gran-

de enthusiasmo a próxima compe-tição aquática a so realizar no dia1.» de junho vindouro, cm que me-dirão forças os representantes daLiga do Esportes da Marinha e daFederação Paulista das Sociedadesdo Remo.

O torneio promette se revestirde brilho, dado o enthusiasmo com

quo é esperado, deparando-se, alémdo mais, ao publico esportivo deSão Paulo, uma optima opportunl-dade do presenciar um importantecertame, em que figuram o-3 me-lhores nadadores ái nossos clubese da marinha nacional;

Os nossos próximos hospedesestão se preparando com afinco,sabendo que terão que se empe-

nhar com ardor para sahir com amelhor. O mesmo se dará com osnossos representantes, quo, com-tudo, ainda não cuidaram a sériodo- seu preparo.

A Federação Paulista das Socie-dades do Remo, por nosso inter-medio, pede o comparecimento detodos o.s nadadores paulistas assi-duàmeute aos treinos. ,

A comitiva da Liga da Marinhaembarcará no dia 30, no Rio deJaneiro, para nossa capital, chefia-da pelo commandante Jahyr Albu-querque.

A competição terá lugar na pis-cina da Athletica, sendo cobradaa entrada á razão dc 35000, deven-do o lucro do torneio reverter embeneficio da "Casa Marcílio Dias".

fraco, promette'Interessar, principal-mente por que vae ser disputado Anoite.

OS .JOGOSSão estes os Jogos quo a A. P. E.

A. fará realizar nos (lias 24 o 25 docorrente, em continuaça-, da disputados' campeonatos da primeira o se-guri d a divisões:

Divlsf.o rrinclpalNo.dir. 24 do corrente, k noite:Palestra Itaüe. vs. C. A. Juventus.Campo do São Paulo F. C, na Cha-

cara da Floresta.Juiz aos'l.os quadros,' Thomas Ci-

car elli.Juiz dos 2.os quadros, Er.òas Sgarzi.No dia 25 do corrente:S. C. Corinthians Paulista vs. Süo

Paulo F. C.Campo do S. C. Corinthians Paulis-

ta, no Farque Hão Jorge.Jub.es (a serem designados hoje

pelos clubes interessados)'. .A. Portugueza de E. vs. C. A. ipi- patrocinado pela F. P-^Oyclwmo

ranga.Campo da A. Portugueza de E., no

Cambucy.Juiz des l.os quadros, Anieio An-

nunziato.Juiz dos 2.03 quadros, João Caeta-

no Baptista.S. C. Svrlo vs. Santos F. C.Campo do Sanlos F. C. em Santos.Juiz dos l.os quadros, Thomaz Cl-

carélll.Juiz dos 2.os quadros, Luiz Oli-

vier!.A. A. São Bento vs. O. A. Santista.Campo da A. A. São Bento, Ponte

Grande.Juiz dos l.os quadros, Francisco

Cospede Guerra.Juiz 'los 2,os quadros

Ferreira.S. C. Germania vs. O.Campo do S. Paulo V.

cara da Floresta.Juiz dos l.o.; quadros,

Pinto da Kocha. .Juiz dor. 2.os quadros, Carlos Ruatl-

cheili.rrlmclra Divisão

A. A. Barra Funda vs. Voluntáriosda Pátria F. C.

Campo do C. A. Juventus,Javry, 25. ¦ •

Juiz dos l.os quadros, Bruno Mar-tlnelll.

Juiz dos 2.os quadros,Passatempo.

União ' Lapa F. C.

F O.Campo do C. E. America, no Ipi-

"juiz do». l.os...quadra), .j2aihuby

Réis. i, .,--.-Juiz dos 2.os quadros, Arthur Ja-

neiro.

Raymundo

E. America.C, na Cha-

Fausanias

Domingo,-na capital da Republi-ca, 3cráo disputados os campeona-tos nacionaes do Remo. No parcade auterrigues a quatro, a guarni-ção paulista espera figurar bem, evender, caro a victoria aos cariocas.

• * *Ao quc se diz, o Palestra Itália

vae novamente pedir transferenciado seu encontro âe bola ao cestocom o S. Paulo F. C.

Depois que a F. P. B. C. abriuaquelle precedente, parece que to-dos os seus filiados só queremtransferencias...

* * »

Alguns cyclistas que disputaramo ultimo campeonato de velocidade

estão descontentes, porque a enti-dade do pedal não deu publicidadedos resultados dessa prova.

« *¦'

Raul Villoldo doravante será orepresentante do "Cyclo Clube BomRetiro", n_ F. Paulista de Cyclismo.

.1 * *

Actúalmente Luis Felizatti é doa

futebolistas mais acediados. Váriossão os clubes que pretendem o

passe do ex-centro avante áo C. A.

Independência. * «Barthõ e Arminana, do 8. Paulo

F. C, jogarão domingo contra o Co-

rinthian.i. • *As aulas para juizes de futebol

dadas pelo esportista Nestor Pedro- ¦¦

so obtiveram ante-hontem boa as-1

si-íeucio. I

Shizue

^^¦«ÍÍIto?^'' ' i' "'"'-¦' -j5È--*'' "¦'.'¦¦'-'•'. -PK^.V .-"síJ -. ¦A<^^^'í___í_^^&^__________^_______________t Pfv__P

*-CvívÍmmm] mm\fíStimm1liims9wf4e7.'¦ ¦'¦'•' ^Sv-'-' ¦'-' jSSS-*B^E£B*^^ffiy^**-&&cy-:'..-^.''.í^^a^lm^Ê mms^XwQrySR 3

mÊÊÊmÊmprimeir

gnitude.

á. rua

o Mar-

Paschoal

vs. Antarctica

A próxima competiçãode cyclismo

Como se acham os athletas acadêmicosque vão tomar parte no campeonato

de domingo?Alguns resultados dos concorrentes e os me-

lhores representantes

Prometlo alcançar grande exito acompetição motocyclistica organiza-

Agora, que o 'Campeonato Acade-

mico empolga as Faculdades, nâo sôdo S. Paulo, como do Rio, bom 6 ra-zer um pequeno resumo dos melho-res resultados obtidos em treinos eos melhores concorrentes das provas.

Assim, temos que, nos 100 metro3rasos, figuras do destaque tomarãoparte. Iberê Reis, Carlos Barreto,I.ulr. C. Vergueiro, Paulo Queiroz,Bicudão, Arnaldo Ferrara, R. VazGuimarães e Guilherme Primo deve-rao realçar nas provas, pois se achamtodos com regular treino. Iberê cujonome fulgura no scenario athletico

^^-irsss^-^sss^ ^ssss i=í=ííí!^'«=~:?«!!___* ^ __&•__-domingo próximo, na pista dos terre-nos da Cia. City, Bella Alliança, noAlto da Lapa.

Com um bom numero de inscriptoscontam as duas provas do certame,esperando-se ainda atê o dia do en-cerramento das inscripçOes mala al-gumas adhesões.

As inscripções continuam abertasna secretaria da Federação, k rua doCarmo, 43, 2.» nndar, devendo serencerradas amanhã, ás 22 boras.

Alcyon, com a sua guarnição victoriosa

Dentre os nossos bons o esforça-dos athletas esta Carlos JoelXclll. Possuidor do nma'forca dovontado férrea, Nelll tem so dis-tlnj.uldo bastnnto no nosso athle-tlsmo, dovendo figurar, agora,com I^ucio do Castro, frento aoscampcSes argentinos.

Actúalmente, defensor das ' efl-res do C. A. PaMHstano, Nellltem progredido bastante, comoli5o do ver os amantes do athle-tlsmo pátrio.

Doughertz

0 C. R. Piracicaba temnova directoria

¦?é/@£7,' V • -.••:, 7.-s'.sr ¦ '"¦ 75tv¦:¦:. -V•¦',.:'¦ '¦" V ;.Ip.ii.::. -.ví.¦¦ iií:ii..ii. ¦¦ -V ;,¦ ;>.:iA7777Ê77à70§l£7ir "' '

Útnf&y&Çsât **? '" ¦B__rájLJt.''7 ^ ^^_fe ,1 -js fMB^^y?K'.- ¦R<Y^^^T_____H___lfc___ffc^M^y*^^^!TT^f^^^-^^'-' ' *

HHSySyS?^!-'-/* ''^v£,- .-*-'*¦ , -A^__»t^>'*%'~-» X»vj9ME33^TWâ_II_£' j_k_^________B mwQF7 - A ' y<^-s. ™

Do clubo acima, recebemos um ot-ficio communlcando-nos a sua novadirectoria quo vao reger no presentemandato oa seus destinos.

Presidente honorário, dr. EduardoKiehl; presidente, Aristides Silva No-

guclra; vlcc-prealdentc, dr. Aldrovan-do Fleury; secretario, Lclio Ferrari;2." secretario, Paulo Pacheco; thesou-reiro, Sebastião Sampaio Mattos; 2."thesoureiro, Octaviano Assis; directorde regatas, Armindo Rando; directordc bola ao cesto, AlbertoVollet San-ches; director de athletismo,' Ruy Con-sentino; director de natação,'SpencerCorrêa Arruda; director de gymnas-tica, prof. David Muller e director dematerial, Julio C. Nascimento.

i

grandeza, infelizmente, não está, se-nhor da sua fôrma invejável. Arnal-du Ferrara poderá, ao lado do VazGuimarães, formar uma boa dupla,pois ambos correm com relativa íaci-lidade essa distancia. Luiz Verguei-ro e Luiz Bicudo devem figurar bemmormente este ultimo que tem feitoos 75 metros em 8" 3|5. Nos 400 mc-trou destacam-se logo k primeira vis-ta Domingos Pugliese, Cordeiro Ju-nior, Hermann Artigas, Paulo Quei-roz, Antenor Meyer o Luiz BicudoJunior. Antenor Meyer e LulzBl-cudo Junior, que estão em boa fôrmae devem figurar nitidamente. Da Es-

Luiz Dlcudo Junior. da Facul-dado do Direito

r.edettl, deverá colher para sl o pos-to de honra. Farid Chede, que sctem imposto bem nos últimos tor-neios, deverá figurar, o mesmo acon-tecendo com Becker, Hock c A. Vai-lc, da Faculdade do Direito.

Nos 110 metros com barreiras concola Agrícola Luiz de Queiroz, Her- | c0rreri_o af) Faculdades do S. Pauloculano Prado, que está fazendo este - -• • ¦¦-- ~...-.-.,-

percurso abaixo do 54", deve oppor

Rio o Mackenzie College são as maisfortes, devendo pelejar pelos J>ost"3principaes. -..^ „j

No salto em altura, Ruy F. TTOchao Pericles Sampaio manterão, comtoda certeza, os postos de honra,pois não lhes faltam aptidões actuaespara repetirem os feitos do presen-te anno, passando o sarrafo á altu-ra

"de íim métròe setenta, proezaessa que lbes dará a victoria.

L. Moraes Barros passará lm,60 eon demais concorrentes deverão des-tacar-se Mario Yahn, Guaracy Tor-res, Susuky Antonio Cordeiro e Jay-me Alg*doal, que disputarão os pos-tos secundários.

No salto em distancia, bons con-correntes lutarão pelos postos de hon-ra, Luiz Vergueiro, Nicolau Verguei-ro, P. Ambroslo, Pericles Carlos Bar-reto, Victor Almeida, Walter Biaslsão os candidatos ás collocaçõe.sprincipaca.

No salto com vara, Walter Blasl,da Faculdade de Medicina do Rio d»Janeiro, é o mais serio concorrenUao posto de honra, porque AntonioTallbcrti, seffundo estamos informa-dos, acha-se um tanto adoentado.Luiz Moraes Barros, Paulo de Tole-do Piza devem figurar bem. RubensLeite, do Mackenzie, é outro athletaquo deve figurar nas prova3 que

séria resistência a vários companhel-ros de luta. Domingos Pugliese deve-rá tentar bater o recorde brasileirodessa distancia, pois, conforme tc-mos noticiado, está elle possuidor demuito boa fôrma.

Não devemos nos esquecer de Car-los Barreto, que-6 um bom adversa-rio capaz de proezas.

Noa 1.300 metros, a Faculdade deMedicina do Rio de Janeiro, com Be-

e do Rio. Do Rio destaca-se Orlando I rão realizadas na pista do C. A. Pau-Moringo, urr. velho batalbador, c Gui- , listano.lherme Primo, que se tem impostoultimamente, chegando a fazer opercurso de 110 metros abaixo de 16".Da Faculdado do Direito, PericlesSampaio, Paulo do Toledo Piza o Vi-valdo C. -Córtos devem figurar. Esteultimo, como Pericles, está em boafôrma.

Nos rcveBamentos de 4 x 100 o 4 x400 metroB, as turmas da Faculdadede Direito, Medicina de S. Paulo e

Gonzalez vae lutar comVirgolino de Oliveira

Barbens e Heredia serão os finalistas da promet-tedora reunião de sábado--——-

f_i

0 encontro futebolísticode Bragança

No cllrbó acima vrmos o barco "Alcyon". .],; A. A. S. Paolo, qae no domingo -nlttmo. na enseada doVnllongo, na vlilnha cidade de Sanlos, com a f;uarnlçüc Facorau. Jacob, Kitrata, Paranfi . Antonio, numa)i.rr.-.o Invejável, logrou vencer pela quarta vce o campeonato do remo do Estado do S. Faulo.

Jacob, grande esforçado nu i>e!Io esporte, depois da victoria, «orrl, emquanto Faran4 c Bacnrau,apesar da multo contentes, se mantêm sérios...

Domingo ultimo jrgaram, em Bra-gança, os valorosos conjuntos entre oCorinthians e o S. José. O encontrofoi dos mais renhidos. O primeirotempo findou com a victoria corin-thiana por 1 a 0.

Na segunda fase o Corinthians épunido com um tiro ponal.

Mandy bate a penalidade, mas Te-dilo defende..Guilherme centro-aventado S. Jpsé entra violentamente, jo-gando o guardião ao solo. O Juiz punea falta, mas nüo sisnícvi; sur uêd-são. O» corinthianos não concordam.c ficam no gramado até esgotar-se otempo regulamentar. Não tendo poa-sivel um accflrdo, os commandadosde Gloria, saem oo campo.

Kcuneth Doughertz, campeão ei-tadunldense do decathlon, possuidor

do um temperamento tSo tranqullloque dorme entro prova 6 prova.

0 Minas Germes vae jo-gar em São Lourenço

Domingo vindouro o E. C. MinasGeraes jogará em S. Lourenço contrao S. Lourenço A. C. forte grêmio doSul de Minas.

Esse encontro será o primeiro dasérie melhor do tres cm disputa deuma valiosa taça.

A directoria do Minas pede por In-termedio desta folha o compareclmen-lo dos seguintes jogadores na sédepara seguirem d£ automóvel nmanhit:

Luiz. Erzlo. Caetano. Eertonl, Mura,Ccrlos. Hélio. Cordelll. Danillo, Pai-kert, Aido. Reservas: Mario, Candi-do, Floriano e Mattos.

No theatro da rua Anhangabahu"sorá effectuada sábado próximo malnuma reunião pugilista, a qual temcomo "pivot" o encontro entro o na-cional Virgolino de Oliveira e o es-trangeiro Gonzales.

Gonzales já esteva nesta capital,juntamento com Grimaldl, e lutoucom Pcthcr Jonhson. Porém, apezarda grando vantagem de peso quo ele-vava sobre o "Passarinho de SantaHelena", apenas conseguiu uma vi-ctoria por pequena margem de pon-tos.

Virgolino é, como se sabe, um va-lente esmurrador, porém, se recentedo technica. E mais força bruta queoutra cousa, e assim frente a Oon-zales, as suas probabilidades serãobem poucas.

Emfim, esperemos pelo combate.A semi final será entre Barbens c

Heredia.Ramon Barbens fará com essa luta

sua segunda prova em S. Paulo, des-ta temporada, tendo un> Heredia umsério adversário, sinão compe ravelem technica. bastante combativo oalém do mais corajoso e potente dcsoeco. Esta ultima qualidade lhe temvalido para a conquista de algumasvictorias por nocaute. Barbens, toda-Via, é tambem resistente e possueuma technica realmente apurada. Aoque parece, pois, esse encontro deveráagradar bastante aos affelçoados soviolento esporte do soeco, tratando-secomo se sabe de dois pugilistas co-nhccldos e apreciados pelo nosso pu-blico.

Rubens Soares • Amado são os con-tendores de uma luta que deve serbôa. tambem. O primeiro, apezar deás vezes se apresentar com poucacombativldade cm combates, tem seevidenciado um esmurrador de algu-mas qualidades e aliás, sua fôrman&o é má, tendo conseguido obteralgumas victorias sobre adversárioscotados como, por exemplo, Caetano,com quem empatou uma yei, perdfn-

do uma outra. De todoa os adversa-rios quo lhe apresentaram Amadopareço ser o mala sério, pois possuealém daa qualidades doa demais con-tendores que se mediram com Rubens,melhor technica.

Bailhazar Cardoso e Pauloff témsobre si o encargo de abrir a nol-tada, emquanto Armando Ragazzl eHarry Rosa se destinam & segundapreliminar do programma. Esaa lutapromette agradar, pela Igualdade dcforças dos antagonistas.

No.arremesso do dardo. F. Francodo Amaral, ao lado de Paulo Quei-roz, Waltcr^Blasl, Paulino Ambrosio,Susuky o Mario Cintra Leite devemfigurar, muito embora não sejam at-remessadores de destaque, com ex-cepção do primeiro, quo varias vezestem defendlo o Paulistano'com bonsresultados.

No arremesso do disco, mais decinco concorrentes estão com resul-tados superiores a 32 metros; assimPaulo de Queiroz, PericleB, PaulinoAmbrosio, Antenor Meyer,- AlcindoFigueiredo devem figurar, como tam-bem, ao que sabemos, José CândidoFilho, da "Luiz de Queiroz", estácom bons resultados, com mais de 33metros, como ha dias. cm interessan-te entrevista, contou-nos um plracl-cabano. ,

_No._arremesso_ do_ peso,. Carmine diGlorgio será. o vencedor, pois embo-ra sem treino rigoroso, arremessamais de 11 metros e 60. Hermann dsMoraes Barros, ha dias, em treino,conseguiu 11 metros c 50. CassianoRangel Meyer, Ambrosio, Bergaminidevem tambem figurar.

No arremesso do martello, então,leva grande vantagem o MackenzieCollege, pois possue uma turma res-peitavel nas pessoas de Ambrosio,Carmlnlo, Moyer. Cassiano Rangel ¦José Cândido Filho estáo em boa fôr-ma e devem figurar nos postos se-cundarios.

E' grande o numero deinscriptos no campeonato

collegial de athletismoNove escolas, pelos seus representantes, disputarão otitulo máximo do athletismo collegialA' medida quo oa dias se passam

notamos com prazer o desenvolvi-mento do athletismo entre nôs. Nftosão sô nos clubes que o interesse au-gmenta em prol da victoria e do des-envolvimento physlco dos nossos jo-vens, nos collegios, tambem, a pratl-ca do athletismo cresce dia a dia.Lugar opde nafceerão muitos e mui-tos campeões, com satisfação damosos nome* desses jovens que amanhãbão de tomar o posto de honra doavelhos batalhado, es de agora clevan-do o nosso alhlctismo com o mesmoardor que os actuaes. Os collegioslnscriptos são o= seguintes represen-tados pelos seus alumnos:GYMNASIO OLAVO BILAC _! ACA-

Amelio Trivollato. Attilio Tatirteano,Waldemar Rossi.

3» ms. raso, _ Manoel GarciaFontes, Antonio Silva Medeiros, Wal-demar Rossi, Carmine Zoccoli.

rasos — Antônio Adib,Piove-

1.000 ms.

^•nerl\?,-,°vesan-san, Achllles Grecco.

vtlZ 7* *, X ?í nl5- - Umí*- t»nn_._*__?; c ,.x S0Ü In,,• - Un-a ___"*¦

terr_ w"_.aUurV- Ararão Salva.-__!__. af R03sl* AcUllles Tau'

»J^VJ"" "?"* - Armando Salva,terra. Armando Plovesan.

Salto em extcn,ao¦ — Armando'SallíEMIA COMMEBCIAI, SIEBCCBIO I NaccT"

ArmaI*du G- fontes e Natal;75 m». raso. — Tlberlo Ctarattl. Arr Am _^ Arr. tf, peM _ ^j^ CJmatt^

Page 9: DIARIO NACIONAL - BNmemoria.bn.br/pdf/213829/per213829_1930_00887.pdf · DIARIO NACIONAL O Ideal fi Indeflnlrel. No entanto, uma vMa nem Ideal 6 apenas uma niumlficnçSo, quc tem

.¦¦ ?,-'.i--í'-,y-'.yr\ryy- . «••rara"*™ v- t*«^ífffíjwwpwfS

DIÁRIO NACIONAL - quinta-feira, 22 de maio de 1930

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»:320140oMHT00

Total .Total VaulltU , . .Total Ulotlro . . ,

TotalJTanta Paullata . ,

408:830112047.3*3

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S. Paulo possue dois recor-des nacionaes de natação!

ra.-ixrirs^SíXisutsresusser jtsxsièatx&BõBtBíitKaaM

O termo, aa Boi» Offieial do cai», man-teve-9* na mesma poslclo em nu» vemMncelonanda sa bastante tempo — inalte-rado, paralyiadi» » coto ata-ocloi reali-sàdo».

O moTlMeato «atatlelleo 4» mercado oa-raoterl»«ai-s» pelo MfUiaU: patwta» dais.TSü »o».| entrada d» sa.OtT «ci.i des-pachoi d* ««.(ia eci.j embardu» de 11.730ae».; am ttoeU 1.076.0W aaceas.

No Centro 4a Can da Mo d» Janeiro,• mereado abriu eatavel, seddò vendidas800 aaceas. NM eitaçSM, notou-se, o se-guinte: alta d» SOU para Junho, de 3030pen. outubro, « bálza 4» «030 para maio,4» JOís para Juus. Agosto » setembro,

tem cotações na véspera, foram fixados a13SS00 e 1SJ330, respectivamente,

For occasiio do fechamento, o-mercadoa termo firmou-se mais, aotaado-ae, mat-mo ligeiras tendências para alu. Assim• cut, tora a baixa d» $025 na cotaclod* maio, verlflcou-io alt» para oa outrosmeies, anteriormente cotados, i. alta foia seguinte: de 1035 para Junho, de JOnopata Julho « d» 1SO0 para outubro. Agos-to o setembro, nflo cotado» aa véspera,foram-n'o hontem a MieOO para ambos.

O mercado enoerrou-se am canílcoti es-tarell, reglitrando-se a venda de 210 ece.

Accessivel, foi como o mercalo de cafíapresentou-se em Hamburgo, no fetJhamea-to. Aegletrou-if, alim da \*enda d» 3.000vaccas, uma baixa ds lt* a 1 lü pfennigpor melo Mio.

No Havre, o mercado mo»'.rou*se eslavelnd fechamento, acusando a baixa de « a< lü francos por HO klloi. íoram nego-dada» nesta praça 15.000 saccas,

o mercado do "Contrato Santos", naBolsa d» Nova Torx, abriu aetavel con-ítrvando-s» neeta poslclo ate o eacerra-mento, qu» aa «ffaotuou »a coadlcStl (Ir-mel. NM cotatoee «rlflcaram-it t.lfoa.eido establUdade, pois cue ínierr.ompêu-Sí.hontem, a o.ueda mie por alguns dia» senotara. Foram ae eegulnt»! a» oe«lllac»es:baixa parcial d» l a B — alta parcialde 2 a 5 —¦ alto. de 8 a 1» *— o aliarie 6 a 23 pontos. A baixa do» ulllmosdiaa oontlhuou a a attrahlr oa comprado-ree, «atendo Com «ue fossem negociadas80.000 saccaa, neaie "Contrato".

Al ccnaicSe» do mercado para o "con-traí» Rio" foram: eittvtl, estável, Irregu-lar • Hrme. Na» oouoBm. houve um «oui-librlo entre baixa» t altu. Eis at oeclll-làçíes: baixa de 1 a 3 — alta de 2 a <t baixa de 12 — alta de 10 a 13 o baixado 15 e, finalmente, alu de 17 a 18 ebaixa dt 15 pontdi. At vendas do diaatttlnglram 25.000 tacca».

Sem tacco, 31500, ehtaecado,Mercado, calmo.

OLEO DE CAROÇO DE AL-GODÃO

At lauebt» para «•<• produto, na Bolaiforam a* ttgttlntet hontem:

AetmaltDo Estado, em caixas de 2 lalis, 25 ks.

lHuldo, 891000.Uercado, calmo.

— Aberlura:Hoje Fech. ana.

15.30 11.5015.15 .15.1516.20 15.2215.11 15-1»

parcial dt 2 a 3 ponto.".

NOVA TORK, 21

Maio .Julho .Outubrojaneiro

Baixa

CARNT.SSANTOS, 20 — Exportação dorara Kottrdanft

S. A. Frig. Anglo .......

TolalDesde i.' do mea . .resde 1.» do anno . ,

60.4001.267.435

2S.378.803

MERCADO DE SUÍNOSDe uns dias a esta parto este mercado

nio tem soffrldo alteraçs.0, figurando ain-da em vigor o» aeaulntei preços:Porcot tnxutot, arroba . 2SJ000 —Porco* gordos, arroba poa-

to Fügorlflcr 171000 12S000

NOVA TORK, íl — reclumenlo:

Julho . ..Outubro .Janeiro . .Marco . ..

Baixa da 4 a * e

HoJ»16.3115.IO13.1515.07

alta de 1

fech. ant.16.3015.1615.2215.16

ponto.Oi operadores do 6ul estão vendendo.

MERCADO DE COUROSí-jaie produto continua a at vir depre-

ciado dia a dia, tenda lofffido ultima*menti mali uma baixa de (050 tm kilo.Couros frescos, kilo . . . 15300 11360

UVERPOOL, 31 — 12,30 p. m.rHojo fech. ant.

Apathlco Estável"Pernambuco 1'alr MacelO Fair Amer. Full** Mlddllng.Julho Outubro janeiro . MarcoOlsponlvel bruililro — alta de 5Disponível americano — alta de 5

7.877.87«.57«.017.867.897.95

7.827.828.527.SS7.857.897.93

pontos.pontoi.

COTAÇÕES

O» leitores devem estar lembrados que a Federação PautistaOm Boóüaade» do Remo pediu á Confederação Bma-iJtrtra da Des-portos que homologasse dois recordes de natação conseguidos -peíonadador Carlos "Weygand, da A. A. fi. Paulo.

Tidavia, afim de cumprir certas formalidades, esse pedidosoffreu alguma demora, e somente agora, depoi* do campeonato«acionai, ê que a C. B. D. tratou do assumpto, juntamente- com.outro» optimo» resultados conseguidos nos campeonatos nado-

Assim, vendo o justiço do pedido da F. P. S. R., a O. 8. D.homologou, oe recordes de Oarlitinho, nas distancias de 400 e 1.50Ometro», «ado livre, com 5'40" 3|6, e 23' 3|S.

Os recorde» homologado» foram os seguintes:100 metros — Nado livro — O nadador carioca, líurttlo Lo-

pes, ganhador do ultimo campeonato em 1,09 4|B.O recorde anterior pertencia a João Pedro ThomãK Pereira,

tambem carioca. »„*¦„*•„200 metros — "A lá brasse" — O nadador carioca, Antônio

Laviola, que iá cra o recordista na prova em questão. Ficou Ho-moZoflado o seti tempo de 3'5" 2|5, obtido »w ultimo certame «aue è igual d «lel/ior performance da America do Sul.

100 metros — Nado de costas — .Foi homoZoffadVi a perfor-mance do marujo Severino Oomes Seixas, conseguida no ultimocampeonato, que ó o tempo de 1'24".

400 metro» - Nado livre - Carlos Weygand; o nadador pau-IUta, oue ora se encontra nos Estados Unidos, 6 recordista ésíta

ÍrovaT*endo homologado o sen tempo de 5'40" 3|5 conseguia*na -piscina da Athletica. .UJ> jM

1500 metros - Tambem Carlos Weygand ê o reOordtóra da•nrot-a, com o tempo de BCC», conseguido em S. Paulo.V

Revesamento de 4x200 metros - Foi homologado o tempod» iria", oonseoHido pela turma carioca que venceu no ultimocampeonato brasileiro.

•ANTOS, 31 — •Toram a» «egulnlei a»eotatSe» 46 terna da Bou» Offieial:

TERMOAbertur* — tet 10 tcfloil

Mato siiooo —Juhho 2»»S —julho 233000 —

Vendai: Nâo houve.Mercado, paralyaàdo.Feebamento — Por 10 kllos:

Maio '*.. 21»l*8o —Junho 21»1»B —Julho ÍS*J»0« —

Vendai: NM houve.Mercado, pxftlVHdo.

Venaat do dia ..., •Desde 1.» do mt< *•*>..••<Desde l.» d» iulh»

DIÍPONTVJlJjTypo «, por lô KUo»

Mercado, «Itavel.PauU gemueta, for 14 «14»..Ptut* mineira

JGRATUtnOA

3.000«26.000

11.000

3(0OC55500

Passagem •Cntrada» Deide l.» do mi»...Desde 1.* dt Julho..,DeipaohidM , ......fieid» 1.* do mtz...Desde 1.» dt julho..Embarquei , ......Desde 1.» do mis,,.Dtida l.» dt Julho,Uxletencla

36.73236.047

652.892í.671.955

4«.::53«1.217

í.168.02231,730

3*8.2201,776.8551.076.085

Alçai» 1MJJ0 -ittembro ijimo —•outubro «1860+1030

Vendai, 500.Mercado, calmo.Fecbameai* — Por 10 kllos:

Maio 1W50 —Junho .JIWB "Julho «{Jf» ~AWítO «JJ» -Stltabfo MM»» —Outubro 1H500 —

Vendai, ato.Mlrcadó, estável.

TEIUIOVendas do dia Deidt 1." db mesDesde l,i de julho...,

DISPOKíVSHjTypo 7, por 10 kilos

Mercado, calmo,

Termo americano —• alta parcial de 1pontos.

cx.

21 Fechamento.«.067.1»7.817.95

cobrindo.

7.997.857.887.91

75026.354

1.317.250

131150

HAMBURUO, 21 — Fechamento.Boi* Antírtor

LlVIllPOOL,JúlhO outubro Janeiro , * • Marco r • • •

Alta de 1 • 7 pontos.Ot baixista» estio ae

mbrcado"de assucarroram erta» a» coWcBe» na Bolsa d»

Mtrc-adotiu «t b. Paulo:Aetiall Comp. Ven».fttflilldo filt, iiptelal, 431000. Idem de

1,« 4011M: Moldo branM, 331000: Oryitaei"Bom tttoo", d» ütlado,. da Bahia, d»Pernambuco, d» Macitô • de Campoi321600.

Mtroado, calmo. ...-».«Somenos bom, 36*000: Maicayo, 23J0OO.Mercado, calmo.

•BÍTATUITICACrjttaes:

Existência anteriorBntradat hontemDesd» a..* do mes.Bahldat hontem .Desd* l." do mer.Êtocic actual

631000 i

55»00O l

«o coo

«n coo60.000

José Nêry,

Bícker,Carv à.-

Luiz Mar*

— Afrânio Jun-

Antônio Garcia. Kontes,Adolpho Círvonc.

Agr. do disco — Tiberio Cimatti,Ántonlo G. Pontes, Adolpho Cervone.

Arr. do dardo — Joe* Non*. Na-taleNacca, Achtllée Taurlsano.

OOI-I.£OIO S. IVlt,75 m«. r»»o* — Cyro d» Soux».8»Jto do extensão — Cyro de Bou-sft.SOO m». raso» — Cyro de Sou»a.

MACKENZIE COLLEGE75 m». rasos — Amadeu Soutello,

3?aulo Silva.SOO ms. raios — Jo&o Bênelll, Ar-

naldo Kachlni, Anuar Ch»d».1.000 ms. rasos — Ha"! Matto»

Vieira. , „8J barreira» — Sylvio M.

Roberto BonecUer, Amadeu

Salto do altura — Sylvio M. _Be-clter, Amadeu Carvalho,tina. Bes., Anuir Chedo.

Salto com varanueira e Amadeu Carvalho.

Salto do ext-tnsão — Adriano Cor-rèa o Jo&o Ôenclll.

Arr. do dltco - Nlcolau Lunardellle Sylvio M. Becker.

Arr. do dardo - Nlcolau Lunârdel-11, Jo&o Benelll e Anuar Chede. Ke».,Aristóteles Chuerl.

Arr. do peio - Oulliô Carli, Nico-lau Lunardelll, Aristóteles Chuerl.

Iteve». de 1x75 m». — Uma turma.nov**. do 4-tSOO to». — Uto* turma.

ESCOLA DE COMMEBCIO ALVA-BEM MSNTEADO

•JS metro. - Adolpho B^rognolli.An*tonio Longo, Napoleão Vitta,mar Trompeon.

300 metro* raio» — Adolpnognolli, Carlos Martins,Trompíoa. ,

8S metro» com barreira» — wai<dedle Trornp»ou.

Bev»»amento de 4x75 metro» — l

Revé«amento de 1x300 metro» — 1

'Tito om altar. - Napolelo VltU.

Salto •™ dlstanol» — Carlos Mar

f.Nl«.

RIO, 21 — Param esta» at CottcOts naSolta dt OaMt

Abertur»! — ro» 10 hilo».Maio 111726—1050Junho ia}0i5-).102Sjulho 121B76—?Ô25

oaít para entrega em:Julho 3» l/«Setembro 37 l/tDttembro 3» 1/4Mlíto 3« *-*

Venda» do dia 2.000Mtroado, aocettlvtl.' Bilxa de 1|« a l 1|* pfeanlt*

HAVRE,Julho SetembroDeiembro Marco

Venda» do dia.Mercado- Baixa tle 0

21 —¦ Fechamento.257 S/4241 —

242 —237 —... 15,000,.. Bstavtl1|2 franeoi.

M 1/23» l/t37 1/43» 1/41.000

214 1/*255 1/4241 —243 1/2

12.600Estável

S3$!*I0$000;1|2 arroz 173'117$5;

dominai.

a 6

Walde-

Bro-Waldeck

Jorgecm dlstanol»

tm» • Napolefto Vitta.Artemei»o do pe»o — JOao

JTerteira • Mario Kequeijo.Arreme»«o do ol»co — Joao Ferrei-

ra a Mario Requeljo.

1TCEU CORAÇÃO DE JBSBB

15 metro» — Joao Cavallarl, Alva-ranea. Gra»»o, 1'ontana.

SOO metro. ra.o. - Varella, Wer-ter, AlvareBga, Fontana.

Salto em altura — Werthir.Salto em distancia — Alvarenga,

Gloio • Fontana.1.000 metro» — Fausto Gloio.Revesamento de 4x75 metro. — 1

turma.LYOED NAOIONAL BIO BRANCO

« metm ra»o»i Alberto Vtoira Nar-

dv. FeUxNomer, Fau.to Junqueira.Lui» Sampaio Dorla, Jullo Puglle»!,Nuno fTi. Vieira,

"Walter Costa.m metro.i Felix Nemer Faujto

Junqueira. Lui» Sampaio Dorla * Ju-

lio Pugliaal. „._,.,,„ . Jo>6

Salto em altur* — HanUd Bohult,Walter Forater, René Soutbaov.

Salta - cOiíl..;fij«%*^;*íkíit^*W*',werth. „„

Arremôíso do peio — Norman» Kil-senbeck, Walter Brune.

Arremesso do dlíco — Igor Br*»**newdky. Normann Hllsenbeok,

Arremesso do dardo — NormaanHUsenbeck, Igot* Bresnetvaky, JM».;René Sourbeck.

Revê», de 4 x 10" — Uma turma.Rexes. do 4 x 400 — Uma turma.

GYMNASIO 8. BENTO75 metro» — Paulo F.Lope», Lulí

B. Ferreira, Antonio Firmo, finnlo dlFranco.

800 motro» — Cyro Bavoy, Bartho-lomeu Miranda, Nelson Perrud», M4-rio Pachon. .

1.000 metro*. — Roberto Hall, HelloCemrino, Nelson' Perrude, Mario Pêi-

8» metro» oom barretr»» — Eduar*do PalxSo, Hello Cerlno, Mareei Quei-roz, Mario Paixão.

Revesamento de 4x75 metro» —• 1turma. .

Revesamento de 1 x SOO metro» — 1turma. . _ „

Arremeiso do pe»« — Cyro BavOy,Nelson Perrude, Adolpho Maiia, B»f>tholortieu Mlr»nd».

Arrcme«*o do dlíco — Cyro BavOy,Paulo Lopes, Nelson Perrude, M»rc«lQueiroz.

Arreme»«o de dwdo — Cyro Bavoy,Mareei Quelro.t, Eduardo P*lx*o, Mir-cel Nogueira.

salto oom var» — Marcll Noguel»ra, Eduardo Paixão.

Salto eni altur» — Cario» Fo»,Eduardo Queiroz, Maro«l Queiro», Ma-rio Paixão. .

Salto om dUtanel» — Lulr Ferr«lra,Ennlo de Franco, Eduardo Paixão,Hello Cerino.CENTBO ACADEMICO 11 D* Ot-

TUBRO75 metro» raso. — Elvio Oocltt»,

Ataliba Mala, Joao Ballarto íüho-SOO metro» — Joio BallarlO Filh.»,

Ae.ad Yazlgl, Ataliba Mala.1.000 metro. — Silvano Doll.Arremeaio do dl»oo •— Antônio Ca-

vallarl. _. . -,....ArremeiM d© dardo — BlviO OWblt-

U, Joao Torre».- Arre*me»so do pe»o — Antônio C%-vallarl. , . .

Salto em dlstoncl» - Jo»* A«qulao.Revesamento de 4 x 800 merti*»« — 1

turma.

NOVA ÍORlt, 81,

Kalo Julho Setembro Detedbra •

Alta , '.'.*Baixa . ..,...,...

. Mareada ..' ,.m•..**,Venda» -« ,..,.'.**

"CONIBATO •^A^(TOS*,

«aterrlor13.0012.1511.5611.20

Ita 38access.40.000

Abert.12. ÜS12.1411.5411.20

p. 1 a 5eetav,

11.M13.0011.1»11.6111.16las

estaV.60.000 llcctl.

1.1413,0612.1611.1111.92

8 a 18

ellav.

"COMBATO KIO"NOVA TOUK, íl.

Maio Julho setembro . ,Dezembro .

Alta . ..Baixa .MereadoVdndai .

Anterior8.501.057.7»7.53

4 a 32access.30.000

abert.1.418.027,767.62

1 a 3iitav.

11.101.388.0»7.807.55

111ia

ettar.35.000 taccai.

1.1»I..158.18' 7,107,13

10 a 1815

.lrrtg.

féehto.11.0512.1411.7111.45

5 4 25- firma

fechto.1.358.327.007.70

17 a 1115

firme

MERCADO DE ARROZroram eital a» eotacSa» na Bolia d»

Mercadoria» d» Slo Paulo:"A»ulha" btntf. tip* 4'6i:6úJ00O. Idem, su-perior. 441I4Í1000; Atulha bom,Atulha rtiular 301132»Atulha tm oaica, íoi

Mtroado, ttlavtl.CatUte: Melo arros 17JÜ71500; Quiréra,

1211121500.-Mercado, titartl.

MERCADO DE BANHAevi eotofoii a» ntmwm na soiaa d»

MeroadotUl 4» •> Paulo, para tota» d»500 «OlunU» • aet*«le» • dinheiro, foram

Ooa», Vend.

MERCADO DE MADEDÍASÍIADEIKAS DK LSI

MSToroí de peroba . . . 151000 a —Superior —Bom —

Mercado.Milho:

Amãrelllnho 11*500 j2|00(Commum .-... 10J500 10S10I

Mercado, frouxo.Banhai

Rio Grande lt. 2 kl -Idem, lt. 20 ki. — ox.Taboas de peroba, ba-

¦e de 4,40 x 0,.!2 x0,23 de 1.' dz. . .

Taboai de peroba paraoltola de 0,10 — bai*

VItaminto dt peroba dt1.. — m3 1601000 a 17OI000

calbroí dt peroba, 1.* 1601000 a 1801000Ripa» dl peroba, bat*

da 4,40 a 0,03 x 0,0111de l.i, 41000 a 41800

PINHO DO PAIUNA'Taboai ,na bi» d» 1" x 12" x 4,40 —

dz. — l.a tOlOOO, 2.* di. 86}000 • 3.'m|baii di. 741000,Taboi, para bitola d» 1" x 4" — Baa»,

dz. — 1.» 751000.Taboai, para bitola dt 1" x »" — Bai»,

dz. — 1.* 701000.PrancbOei, na base d» 3* s 9" X 4,40,

dl. — l.« 2301, 3.» 3201, r-." 1601O00.

CENTRO DO COMMERCIODE S. PAULO

oiefPoNrvBi,Foram «itai ai eotaçOo» hontem, do»

diversos produto», do Centro do Commer»tic de S. Panlo:Ar»os atalha: Preços PISO kaEitra 861000 671000Especial 601000Superior 461000Bom 41J00ORegular 331000

Mercado, calmo.

5210004850004350003.15000

acta ai:

produto» d o «Ítalo:Lata» uthoirlpn., HO k.cllx».¦Prod, do R. Oraattes

idtm, lata» d* a u„

161J0OO 1701000

Uta» Utiiortapa., it x.cal** . .,,.,...

tair*r'"«tiá 4» 9 k»„cábta,Mtrcade, ctlmo.

161100*0

1611000

1701000

1701000

Arror. cattete:

112 arroz Mercado, frouxo.

Quiréra de arroz Mercado, frouxo.Feljlo malnttnao.Novo dó Estado:

Superior claro Bom

Mercado, frouxo.Do Rio Orando: Nominal.Milho i

Amãrelllnhocommum

Mercado, frouxo.Banhas

Rio drande, lat. de l ks.Idem, Idem de 20 ks., cx.

Nomlnai101500 171000

111500 121000

261000225000

1US0010J200

271000241000

125000103800

ABRA UMA CONTAEM NOSSA SECÇÃO DE

E TIRE DAS MESMAS ASSEGUINTES VANTAGENS:

1." - Eliminar o perigo de perder dinheiro.

2." - Controlar exactamente os seus gastos.3.' - Render seu capital juros de 4% ao anno.

DEPÓSITOS INICIAES DESDE RS. 500$00QFornecemos talão de cheques.

Informações pessoalmente ou por carta:

THE ROYAL BANK OF CANADARUA 15 DE NOVEMBRO, 34

Caixa postal, 2--N / S.PAULO ^

¦j****j****J*3Jara*a-a*5raj^^

16810001681000

UMOOO -itojooo

MERCADO MONETÁRIO

MERCADO DE FEIJÃO

Hontem, a poílçjtò do marcado moneta-rio foi, alndt,' baitantt fraca, tendo, oiportadores de Itlxai d» txpdrtaclo, it con-urrado em »ua attitudo retrahlía, 6 <juetanto Influt na tendência dliiarora*rel domercado.

Bendo assim, nio houve motivo pára quea procura dt ooberturia, fone menor hon-tem, do que em dia» anteriores, sem que,no entanto, consefculiiem, M compradores,resultado» ittiifttorlos.

Citei ultimo» optrldarei, oomo temosUdo oecaellò de óbltfvtr, lim tlevado «tt-datlvamenle, a cotàflo do dinheiro paraa compra dt coberturas, cooperando, dee-i'»tte, imbora involuntariamente, para aMI|c4o favorável doi vendedore».

6 Baneo do Brasil sacou a 8 B»IM aUbra 4 16 d ir, a 8 68144 a vina o 6 doi-lar 4 \1ita a 11*140, itque» etie» feitospir» «branca.

O Banco dò Kltado, por MU turho, liceu» B 66|«4,. a 10 d|r. a 8 61184 4 -rista i1144,0, reípectlvanientt.

COT A ÇO Ed

ós demali bancos, hacloniei e titran-(tiros, filtram seua primeiro» saquea naibaitl de 8 85114 tal 17118 4 10 d|v,a 5 51184 e 8 23|32 4 vlttt, aobrt Lon-dres. Sobre Nora YorK, oi saquii feramfeito» entre ai batei de 11810 a 81960.

Na lntensificaíao - doi trabalhoi, pana-ram a Sacar a 6 27132, â ÍO d|v, a e 631644 vista « 11880, respectivamente.

Como ficou dito acima, 6» tomadorei dtletra» dt txportaelo fixaram O ílnhttro,hontem, em bates mala cara», como itjaa 5 7|1 « 11420, r»ip»«tlvar»tnt» ptra alibra t dollar-txport»c»o, tm Itü*»» do tm»90 div para a »»tr*(a tm 30 dlae.

ftartsílnioí nt»«clos, foram por aal tfft-ctüadôl 4 6 1111128 è 11120.

Mali tarde, começou a havtr procurade íetraa a 6 lllllts a 81420, nta», tatio,ós portador» dtuti papel» n nlrahlrimpor complete, dtiappartetnde, p»li e mo-tivo pari «.ualqiMr traaiactt».

o mtrcade tttutrreu-»».' 4t*Bòtutr*ado,Bio obstante a alta vindeada ho caís,tendência para bala» niall aecentuada.

«cetattir»ua» -MJ^tt-u»

•atra 44 M«*»ai

superior, tíiio, 40kl, , t ti i* ,¦ •

BomSafra dal 4(«a»l

Suptrlor, ciar*, 00ka

Bom, ciato, tokt

[Superior, Barrtal»Bem

llercado, frouxo.

t- Saccarla

Comj»

251 /261231 /241

CtftUp.

•/o

uiada |

Vend.

271 /281261 /271

fifiim dí ROíiiimiica PODIROSO '

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Mereido, íltavtl.-

MERCADO DE TÍTULOSVenda» realli»d»i hontem durante a ho-

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100 Banco Noroeste 50 t|» . 051000* 5» Cia. Mouran» 1871000

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24 Estado 1922 port. 1 «1001 8101000r, idem, Idem de 10:000$ . 8:15012 Idem, ldtm 8:1001

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Apólices do Estado,14.' t 18.' ilrl» .

Idem, da 3.' a «•*,ldtm, da 12.» Mi-lt . —Idem, da 13." lérle . —Idem, da 7.» a 11.« . —Idem,*da 10.' lerlt . —Idem, Fed. port. ... —Idem, nom —Obrlí. dè 1021 port.. 8201000Obrlg. dt 1922, port.. 8101000ObHl. d» 1627, port.. —Obrlí. Fedtr —Obria, dt l»2l 6001 pon, —ObrlE. Bolsa Cal» D. —Obrt». Rodoviárias ... —Obrlg. Ferroviária!. . — -

Bancos

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"Vauban" de Buenos Alrei para Nova¦votlt, agtntt» para F. 8. Hampshiré e Co.

:— entr.'« 23'e lah. a 23."Northtrn Prince" de Nova Tork para

Buenoi Alrei, agentei Houlder Bros. e Co.— entr. a 23 e sah. a 24.

"Alcântara"* de Southaranton para Buc-noi Alrei, agentei Mala Real Inglesa —tntr. a 24 t sahldas a 25.

"Almanzora" da Buenos Aires para Sou-thampton, agentes Mala Real Ingleza —entr. a 24 t ilh. a~25.

"Hlgland Hop»" de Buenos AiresLondres, agentei Mala Real Inglesa -a 24 t sah. a 24.

"Pedro Chrlitophersen" dss Buenos Airespara Btockolmo, agentei Johnson LineAgenc. — entr. a 24 o »ah. —• .

"Massilla" de Buenos Aires para Bor-deaux, agentei Cia. Charg Reunls — cnlr.a 25 e eah. a 25.

"Avllá Star" de Londres para B. Aires,agentei, S. A. Frig. "Anglo" — entr. a 25o sah. a 25."El Uruguayo" de Buenoi Aires paraLOndre», agentes Houlder Brosontr. ft 25 e san. a 25.

"Taranger" de Buenos Aires paraAngeles, agente» O. C. Dlcklnsonentr. a 25 « uh. a — *

"Slerra Morena" de Buenoi Aires paraBremtn, agentei Zerr. Bullow .», Co. —«ntr. a 26 e sah. a 20.

"Western Prince" de Bueno» Aires paraNova Tork, agentei Houlder Bros. e Co. —entr. a 26 e «ah. a 25.

"Avèlona Star" de Buenos Aires paraLondret, agentei S. A. Frig. Anglo -- en-trada a 26 e sah. a 26.

"Mllly Law" de Buenos Aires para rnl-

ladelplila, açcntcs Cl.entr. — sah. a -"•

"Vandlck" dc Nova Tork paraAires, agentes F. 3. Hampshiréentr.. a 27 e fflh. a 27.

"P"sa. Giovanna" de Buenos Aires par»Gênova, agentes Lloyd Sabaudo — tntr. i27 e sah. a 27.

"Aiirigny" de Havre paraagentei!** Cia. Chirç.e sah. a 28."General Belçrnno" de Buenos Aires paraHamburgo, agenle-n Th. Wllletrad. a 20 c sali. a 20.

"Def-er.clo" de Liverpool paraagentes Mal» Hcal Inglozae sah. a 30. '"Conto Verde" de Buenos Alri.s para at-nova. agentes Lloyd Sabaudo — entr. a 30e ?ah. a 30."Badcn" de Hamburgo paraagentei. Th. Wllle e Co.sah. a ?.X.¦•Slerra Córdoba" de Bremen para BuenosAlies, agentes Zerr. Bulow o Co.a 31 e «ah. a 31.

"Gelria" d» Amsterdam paraagentes B!A Jtartlnêlll — entr. Itilda a 31. .

BuenoiCO. --

Buenos Aíre**,r.cur.ls — entr. a 25

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B. Air*»;.,entr. a 30

B. Aires,— entr. a 31 e

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Grande e Porto Alegre.Pto. Alegro — ou. — 23 — "Hapagl --

Rio, Bahia, Recife, Areia Branca, Forla-lcza, Slo Lula e Bclem.

Aracaju' — Sab. — 24 — "Itapuca' --Parannguíl, Antonlna, 85o Francisco, Ha-Jahy Itio Orandc, Pelota» o P. Alegre.

Pto. Alecre — Sab. — 2-1 — "Itallnga"---r.lo, Victoria, Bahia, Maceió, Recite eCabedello.

Cabedello - 2a. - 26 - "Itaqua lt" -Paranaguá, Antonlna, Florianópolis, RIOGrande, releias » Porto Alegre.

Pto. Alegre — 2a. — 2Rio Victoria, Bahia, Recife t Maceió.

Pto. Alegre — 4a. — 28 — "Itapuhy" •—Rio, Victoria, Ilheos, Bahia, Aracaiu . -

Rio Grande, Pelotas o Porto Alegre.Para — 5a. — 29 — "Italmbò" — Rlc

Grando *= Porto Alegro.Pio. Alegre — 0a. — Vi — "Itanagí —

Rio, Bahia. Recite, Natal, FortaJcsa, SSoLuiz e Betítrt.

rrnedo — Sab. — 31 — "ItaDerV —Paranaguá, Antonlna, Sfto Francisco, lm-bltuba, Rio Grande, Pelotas e P .Alegre.

pto. Alegre —.Sab. — 31 — "'Itapema-- Rio. Victoria, Bahia, llacelO, Recite eCabedello.

Carg.i para Manaus com baldeacao croBclem nos vapores daa 6a*. feiras.

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BaveaamentatUSTb* em *.»> *£f*JV&Celio Toledo, Jo»é Pinto, Jo«l <-or-

deiro a Nuno F. -t*Évie'58.* w.M.r .Salto tnn dlttancla: Felix Nemtr e

Nuno Vieira.<»ttA <un vara: Joié Pinto.A«éi»S. *• «.»«, ¦**» «»»¦*

il. Nuno Vi.ira e Walter Co.U.

Tommaai, Nuno Vieira a WalterCO»"ít«m«.io do dardoi Jo»l Pinto.j£HS£5J?lS» Dori», Jullo Pu-gilesl e Nuno Vieira.

ESCOLA AUJBMA-B. PABLO.. -rf-« rate» — Igor Sr»me*»rBky,

SOO metro» ra»o» — w*u.íl! ^°"1".MÍSln Abran». R*.*: »«•*¦***¦

1.004 metro» ra»o» - Walter Brune8S metro» ». barreira» — Walter

For#ter. Normann HUsenbeck. Res..Hermann Mewerth.

Salto em dUtanel* - Iior Sr«-ntwíky. Walter Fonur. R*»*: JpfF-ilUínber***.

JSm continuação aoa . campeonato»das »uaa dtri«6e» Branca 4 Verm»-lha a Lie?4 Eíportiva Commarolo eIndultrla eicalou para «ita áernanao» »»eulnte» Jogo»:

Babado — Divisão Branca — A, a.Light e Power contra Club» G«n»ralMotor». Campo da A. A. Scarpa, naVilla Maria. Jul» da A. Municipal d»Esporte». Repretehtante, »r. Válentimjanlcelli, da Commissão Teohnlca.

Domingo — Dlvl»lo Verm«ln» —

Progresso Nacional F. C, contra A.E Ca»a Pratt. Campo da rua Tha-bor, no Ipiranga. Jul» d*» SUndarflOU F. C. FepreienUnte, »r. A. Fran-co, 2.* «ecr»tarlo.

B C. Cama Paunte contra Knowl»»e Fo«tír F. C. Campo «a rua JklUlUr,«5. Julr do Cluba Oaneríl Motor».Btpresenunte, »r. Cerar Fumagalll,2.« -rice-preildent».

PRAfiAS ESTRANGEIRASLONOlUl», 11 — foram »iU» hoj» a*

itlttlattl U eottcfttl eanlBlaulAtieitan *re*cluuii»a.

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NOVA TORK, 11.

Brutiliu,BerUm .

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MONTE ALEGUEAiiâüyíada pelo LaboratórioCblmico <Jo Eitado de 8lb

Paulo, Sob num.* 884.Prefiram a rainha da» ajuas

d? mesa. '•

Deposito: B, Rodrigo 5U>-a,48TeUpbone, 2-638T

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Abertura Fecham»-»4.16.1/16 4.16.1/83.92.13 3.12.128.24.25 8.14.25

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MERCADO DE ALGODÃOCOTAÇOKS

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MERCADO DE MAMONAAetaalt

Miúda, kilo . ».,,......,. Kio satl«4ta, kilo . ............. Kl» hallllturada, kflo Nle haMeroado, ——-~

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ME»CAD0~nÊ FRUTASA Agtnct» -íunieiual d» Otnere» d» con.

tlgnaç&o affixou a attulntt tabeliã de pre-co» 4 vigorar no dia 21 de maio.

VartjtlSââtna naalc», hilo , .Ides, maça, «dio. . .Mama*» d» titado, kiloLaranja bahlana, duxla.idem, Uma, dutla. , .Idem, tarlgeroS», diu**. .idem, cote, dutla . . .Idem. commum, duila .Llmla liolliano, duüa ..Limão taingo, dusla . .Mexttica orara, duila .

At*e«4èiAbaciLxi amarétld, cento. 3010OO 405000Laranja bahlana, cx. p. 31000 45000ldtm, Uma, ca. pet. .. Stooo 63000Laranja ttgerona, o. p. 21000 31000Idem, eoco. cx. pa*;* - ¦ 21600 31000Idem, communi u:, nto.. 15500 21000Llmla ricUlafio, cx. ptq. 41000 uooo'.lmive (allite, cx. peo... íosooo 121C0OManllo do Citado, c. p. 31000 41000Mexerica «raro, cx. pm. 3I00O 41000Mexerica tangerina o. p. 2(500 31(100rSrapp-frult, cx. tti- ... 8(000 81000Mamlo do Eittdí, *. p. 41000 81000Kaki branco, cx, pio, . 21000 3JÜ00Abacaxi amar»*:?, cinto. 304000 lOtODO

Nota — O» tri. csaiuBUdorta divirtoexigir rigorosa cbttrraaeta noa prego» dtfta Ubtlla. Al lmgularidadu podirlo nteemmonlcadai por carta, pesioalmento outelo Ulapaoat a. 2-33TT.

120014001400180016001400S6001400180016001600

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Com. e Induitrla . .Com. Ind.. a 30 dlatCommercial, c| 60 «l**Co-Mmtrclal, integre. .Com. 60 «l" (30 diaa)Noroeste, 80 •!•...Noroeste, (30 diaa), .fi. Paulo •8. Paulo (30 dias). .Brasil, ex-dlvíd. . . .Itais-Braillelro , . .Banco dò Eatado . .- - CÂMARAS HCN1CIFAESArarat, 1.» « z.« . . . —Araraquara ....... —Amparo ..,««•• —Botucatu' ....... —Camplnai —Capital, 4 •!• Vladücto. —Capital, emp. de 1909Capital, emp. de 1910Capital, tmp. ,dt 1113Capital, èmp. de 1918Capital, emp. de 1925 .Capital, emp. de 1928 . « -Espirito Santo ....MocdcAJahu' • •Jundiahy, »•',*•....sao Slm&oSao ManoelLorena PiracicabaKlbilrlo Prtto ....MÕgV-MlrimMonte AltoItu'coutam nasPaulista dt Seguros .Ptui. Rnerg. SlectrlcaLlthogr. Ipiranga . .

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Bu, Joié do Oliveira Biscaia,abaixo awigTiftQo, com o intuito 'âe

salvas*uardar a minha moral of-findiáa por maus elementos e in-dignas autoridades de São Jcrony-mo, Estado do Paraná, venho tor-nar publico que fui victima de umapris&o injuíta, por ordem do inspe-ctor.de policia sr. Josí Magalhães,instigado por Indivíduos de micondueta, como sejam Antoniothomaz dè Farias, fuffi Daher eNapoleáo Farias, sem que para amesma houveiiu uma partícula se-quer de motivo justo, havendo, pelo'contrario, provas e testemunhas deminha «empre exemplar condueta,tanto naquella localidade, comoondo qusr que eu haja residido.

Outrosim, faço publico que essaprisão foi levada a effeito por taes

SECÇÃO LIVRE*

Prisão injustaindivíduos, com o fito criminoso dtme desapropriarem de uma oasade negocio, que comprei e paguei,como posso provar com os do*cumentos que possuo.

Assim, com a publicidade desta,pretendo ainda desmascarar aoemeus deshonestos perseguidores,retrlbuindo-lhee, intactas, as of-fensas que me foram atiradas.

Pirahy, 19 de maio de J930.José do Oliveira Blscaia Sobrinho

Autorizo a publicação desta nòDIÁRIO NACIONAL, de E* Paulo,

Pirahy, 19 dc maio de 1930. —Josó do Oliveira Blscala Sobrinho.

Reconheço a firma supra; doufé. Pirahy, 19 de maio dê 1930. Emtestemunho RBV da verdade, Rl-vadavin Barbosa Vargas, tabel-lião.

DECLARAÇÃOVictorio Zanon, para os devidos fina, avisa a quem

que fica »em effelto o conhecimento de 31 saccas com

que despachou da Estação "Saldanha Marinho" a Santos,mesmo e 10b factura da Estrada Paulista n.•-7"11'1925' VICTOKIO ZAXON

Doi» Córregos, 12-5-900.

possa Interessarcafé beneficiadoconsignadas a si

consignação n. 18 *l»

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FLORIANÓPOLISToda» u qulntai-feira»

PROTESTO DE UMA LETRA trar os representantes legaes dasacada, pelo presente os Íntimospara pagarem a importância damencionada letra de cambio ou da-rem a razão por que o não fazem,e, ao mesmo tempo, na falta de.pa-gamento, os notifico do competen-te protesto.

sao Paulo, 15 de maio de 1930 —O 3.o Tabellião de Protestos: Ed-ward Cantillo.

DE CAMBIO A' VISTAAcha-se em meu cartório á rua

15 de Nov«mbro, 20 sob., para serprotestada por falta de pagamentoumfc letra de cambio do valor deRi. 1:0395500 (um conto trinta esove mil 6 qülaioütos réis), saca-da contra a, EMPRESA S. CAR-LOS (Capital).

Por não ter sido possível encon-

NO TRATAMENTO E OURA DA LEPRA

A N T I L E B B R I N A•Ú03 rroís. drs. VALENTI-RIVOLTA

A, Antilsbbrlna è, «e-rundo a minha observação, ura doa melhor!*» medica-mtnto» conlra a lepia, offerecendo a vantagem de produzir pouco Incom-iiodo as* doente».

P»4avra» do grand» »*blo Dr. H. C. da Sonxa AraoJ»

^jtatribuiaori -üuUtuto Selenüílco 8. «Torie» - 3. Paulo-Rlo-B. Horiient»

Page 10: DIARIO NACIONAL - BNmemoria.bn.br/pdf/213829/per213829_1930_00887.pdf · DIARIO NACIONAL O Ideal fi Indeflnlrel. No entanto, uma vMa nem Ideal 6 apenas uma niumlficnçSo, quc tem

j^tegjte^^,^^ ¦M<r-^-.-:.yj-. .,**,,.!« 'V^H'^_'^W:<\W^--<^1^:

I

ASSIGNATURAS:INTEniOR: Anno,- 40*000 — Semestre, 22*000

EXTERIOR: Anno, 100*000. DIÁRIO NACIONAL A. fatura* tolci^Walgucr época do anno.

NUMERO DO DU, *200

8. PAULO — QUINTA-FEIRA, 22 DB MAIO DB 1030 Redacção e Administração" „»«„a JOAO.MÜÍNPÉB, 8 .Tela.i 2.2260^342^

ANNO III — NUM': 887 •—— | | |

A vida trágica nas Penitenciárias dos Estados UnidosOs sentenciados, na ânsia incoercivel da fuga, appellam P^^^rfade

mesmo os mais atrozes e espantosos, afim de conquistar a liberaaae

daDepoia do incêndio. Aspecto de um dos pavilhGes

Os Estados Unidos, com todo o ri-gor dc auãs lei:.- repressivas, e comIoda a actlvldado de sua policianfl.o( ao que parece, um. terreno pro-plclo pura o desenvolvimento de tra-giess aventuras e de audaciosas ar-remettldas contra a ordem social. 13'uma lei physica _ em demonstração.Onde ha maior resistência, ahi se vc^rlflca o maior elfeito de uma força.

O combate ao crime e tenaz c con-tinuado, porém, nem por Isso, deixaeate de existir. Se o castigo Vis vezes.tarda, poucas vezes falha, porúni.

Faz parte da psychologia do ho-mem o nüo reconhecer seus própriosprros.

Assim 6 quo indivíduos, considera-dos perniciosos ao bem estar social,pela vabfi.0 que dão aos seus intlntosatavico.i ou adquiridos, quasi nuncase conformam '.cm a justiça cie seussemelhantes. Desta forma, nio que-rem compreender por que devam serexcluídos e separados do convívio dos>utros homens.

O viver enjaulado entre as grades(a prisão não é, por certo, pcrspcjcti;(a cias mais attraliontés, a c|uem po-tambulou livre sobre a superficie dalerra... Não se compreenderia, er.-tretanto, a vicia cm sociedade, se ca-0a mortal quizesse ter uma liberda-lie abiolnta do movimentos c deac-tos.

Enclausurados, pois, obrigados aBumprlr uma pena correspondente aomaleflci) praticado, criminosos liaJuo tentam tucio para so verem livreslios grilhões ciue lhes tolhem os mo-trimentuci e os impedem de prosc;juirBa senti 1 em quc se embrenharam.

Communí, l.astante communs, temIddo os motins provocados por deton-tos, com o íim cie readquirir a liber-Bade perdida. Alguns, tiiumphantcs,eonscgulram-na. Outros, suffocados,affastaram-se mais do inomenio an-piosamento operado.

De quc meios lançam mio ! De qucardis so servem 1 ^l, UM TLANO DIABÓLICO

! Lacônicas foram as noticias cmtorno de um incêndio quo lavrou re-centemente em uma penitenciaria —Ba penitenciaria dc Colutribus, no Es-tado norte-americano cie Ohio.

Eram em numero clc 1.30Ü os de-tentos. Alguns delles urdiram o pia-no que os haveria de libertar. Poucodepois do meio-dia, dois rolos de fu-mo toldaram a atmosphcra límpidade 20 dc abril.

Uni provinha da ala oe^te da pri-«ão. O outro, da capella cathollca.

O vento forte quc soprava vivlficou0 effeito das chammas, Em poucolempo, um tumulto IridescrlpUvol setriglnou.«CENAS LANCINANTES DENTRO

DE JAUI.AS DE FERROAquelles que sentiam o calor da-

Metade tia pKsão ardia. Alguns dosguardas perderam a cabeça 6 nâosouberam encontrar a3 chaves. OssoccoriuH nâo tardaram, maa os bom-teivò:; acharam obstáculos em sua ta-refa, quando alguns prisioneiros re-unidos no interior da prlsfto princi-piarai.M a promover desordens, na cs-perança clc escapar.

Quatro desses heroes do fogo foram

penitenciaria

mortos a tiros dc revolver pelos pri-sloneiros amotinados. Eol nesso inte-rim, que o sub-dlrector da Penlten-ciaria, .mirando cm contacto directocom os prisioneiros, fes-lhe ver atriste norte qun esperava 03 outrosdetentos, se continuassem a obstar aaccão Uos que iam combater a acçilodas chaihmas. Só assim conseguiaquc'ell id hs acalmassem.

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UM CEUCO COMO PARA UM COM-DATE K TREZENTOS HOMENS

CARBONIZADOSCom o natura' nlarmo provocado,

lumaranvsc todas as precauções eassim é quo 1.&00 pollciaes, munidosdo carab-.nas, metralhadoras c bom-bas asphyxlantes, fizeram um cercoem regia ein torno da prisio, cer-ceando toda e qualquer tentativa defuga, por parto dos prisioneiros.

i Assishnlaram-se muitos actos deicrolsmo, durante o combate ao fogo.

lim criminoso, Julgado pelos medi-cos um anormal, arrancou as chavesdo um guarda ferido e conseguiu sal-var 10 companheiros de prisão.

Resultado: tentativa de evasãofrustrada; mais do trezentos homenscarbonizados.O INCÊNDIO DA PENITENCIARIA

DE CANON CITV

Longo íle ser velho, porém menosrecen to que este, foi o incêndio daFenltenciarla de Caflon City, no Es-tado de Colorado.

De menores conseqüências é verda-de, mas de auJacla maior.

Imaginj-so a reunião de quatro cri-miflciscs, muitas vezes reincidentesno crime, raminhelroB freqüentes deuma senda tarjada de sangue, todoscom p coração cheio de idéas do ii-bordade!

Homens sem fibra, consideradosrerigoaos dentro de uma prisio queab.lgava crlminusos.

Danny Daniels, com 38 annos deuma vida miserável a lhe pesaremsobre os hombios, não podia concor-dar cm passar 2. annos dentro tiouma prisão, quo a tanto montavamas penas cm que Incorrera.

Oito mezes haviam decorrido desdeo dia em que fôra capturado e envia-do para o alto da colina, onde se er-guia majestosa, cm tres pavilhõesdestacados, a penitenciaria do estadodc Colorado.

A attenção de todos os detentos cs-tava voltada para a mensagem que ogovernador do Estado ia apresentarao povo. Decepção para todoa. Tor-nou a affirmar, corno o ílzera doisannos antes, que nüo concederia In-dulgencla alguma aos condemnados enem commutaria penas.

A DIBERDADE, PARA UM CRIMI-NOSO, E' TUDO!

Perdida a ultima esperança de al-cançar a liberdade por vias legaes,Danny Daniels nâo se entregou aodesespero. Pelo contrario, conservan-do a maior calma, Iniciou o estudo deuni plano que haveria de lhe dar aliberdade tolhida, bem como a seuscompanheiros.

UMA ALLIANÇA SINISTRAA communhão de Ideaes e de acntl-

mentos fel-o sympathlzar com algunscompanheiros de reclustto. Pouco bas-tou para quc formassem uma al-Uançn.

Optimos companheiros arranjou...Davis e Majors já gosavam do pres-tiglo entre os outros prisioneiros, de-vido ás intermlttcntes tentativas defuga. Parduo, outro lncorrlglvel, jádera água pela barba ii. policia, pordiversas vezes, tantos os momentosque conseguiu llludir-lhes a vigllan-cia, fugindo com desassombio de dl-versas casas de reclusão.

As bases de um grande plano fo-ram concertadas cm concillabos se-cretos, nos poucos momentos em quepodiam estar juntos.

Corta occaslao, os guardas penlten-clarlos appreenderam um contrabandode armas de fogo destinadas á sub-levaçüo dos prisioneiros. Alguns des-tes, suspeitos de promoverem-n'a, pa-garam o crimo que n&o fizeram como regime do "pao e água", por unsdias.

O MOTIMOutubro, dia 3. Como de costume,

As quatro torres de pedra, levantadas¦sobre os ângulos do te.reno em qucbo erguiam os trei pavilhões de re-clus&o, abrigavam os seus habltuaesguardas. Fuzis na máo, o olhar at-tento, sempre, no cumprimento do suamissão.

Ao melo dia, hora do almoço, os de-tentos formaram suas Unhas e cami-nharam sob a vigilância dos guardaspara o salão do rancho.

Nenhuma anormalidade. Quando,porem, verificavam se todos estavamem seus respectivos lugares, os guar-das notaram a falta de Daniels ePardue.

Inlclaram-se, immediatamenté pes-qulzaa, para descobrir o paradeiro dosdois ausentes. Esquadrinharam todosos cantos, inutilmente. O desappare-cimento dos dois condemnados provo-cou alarme.

Tanto bastou para quo os guardasda prisão obrigassem todos os prisio-neiros a formar nova linha e voltara suas cellulas.

Inoplnadamepte, um grito afia: "E'

chegada noBsa hora".Danny Daniels o' Pardue surgem e

o tumulto se origina. Ouve-se um tiro.Ilrn dos guardas da torre, sem saberao certo o quc se passava, poz-se dcsobreaviso. Assim, quando Pardueapparece numa das portas da sala dorancho, com um rifle na m&o, o guar-da compreendeu o que- se passava.Atirou sobre Pardue. Quasi aimulta-neamente sôa outra detonação e o

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guarda cae varado por uma bala. Omotim do Cai\on City era realidade.

COMO SE DEBELLA UMA REBEL-UAO DE TRESOS

Providencias de emergência süo to-madas. Uma telephonema inteirou odirector da prisão sobre os rumosquo estavam tomando o aconteçi-

Uma photographia aérea, apanhada durante a sublevação, nos dáuma idéa do que tenha sido aquelle Inferno de brazas, em dois

pavilhões da penitenciaria de Caflon City.

araisiaiai^áiEiaiEiBiaiBiaiasiaa^^

DOMINE OS SEUS NERVOS !Essa neurasthenia que o sr. tem é insupportavel. Qualquer

cousa o irrita, qualquer ruído o incommoda. Este estado nao v^depersistir. Do contrario, o sr. soffrerá conseqüências muitíssimo gra-ves. Essa neurasthenia requer uma cura prolongada. Experimenteo VAÍÍADIOL. Esse nervosismo, essa irritabllidade dessapare-cerão, graças ao glycerophosphato que elle contém. Com algumtemiio o sr. pstarô. completamente curado..lí)<Xl _,'_ .

O VANADIOL fortifica o systema nervoso e restaura os ner- Kvos exhaustos. Provam-n'o'os resultados que conseguiu. @

Diz, a respeito o illustre prof. Henrique Roxo, do |Rio de janeiro: "Acho que o VANADIOL é o melhor

|preparado para o systema nervoso." }a

safêEjarsjaisjaiajiíHSMSJs^^

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Warden Crawford — assim ae cha-mava 6 director da prisAo — tomouas suas providenciar.

Vm corredor do pavilhão numero 3, tal como o ^^«"ÜSflS^ '** & "^ "" ^

Udades. Vê-se o chfto man chado, ainda, de sangue.

mentos. Ainda nâo havia terminadoa conversa e eis que surgo um guar-da commuuicando que lavrava nm in-cendio noa pavilhões de números 1 e2 o que oi prisioneiros remanescen-tos, n&o podendo fugir em virtudo docordí.0 policial quo ss formara, aeentrincheiravam no pavilhão n. 3, fa-zendo prisioneiros seus 15 guarda»

aSl31BI5EI3MBr3J3IBíEielBIBlai

I'óra dos portões da penitenciaria do Colorado, formaram-se dl-versas patrulhas, compostas de guardas e voluiltarios, destinadasa prender os que se Iam rendendo. Acima, uma daa patrulhas.

S lli Iiii IÍP. 2. lonflnda desafiando tolas as inuesfioaifles la ooliiiaA Techiiica policial, em seu laudo pericial, concluiu ser humano o sangue enconi-trado no carro-correio da Mogyana - Destruída a hypothese da simulação? - O supposto

criminoso pretende provar que, no dia do bárbaro assassínio, se encontrava emvuuuiuuvav j* m. ..- -mma ni» tiíi.eoramma de TOCOS Continuam as diligencia.» neMachado, no Estado de MinasMais vinte o quatro horas de an- ]

siedade se passaram, e o mysterio emtorno do assassínio do desventuradoJoão Luz continua impenetrável.

A policia fem nrste momento unwenorme rpuponaabilidado sob os seushombros. Pdra ella se voltam anslo-soa nilo sfi ns funccionarios da re-partição postal, os empregados daCompanhia Mogyana, os parentes dadesventurada. victima, mas toda a po-pulaçlo do largo trecho abalado pelo

Judie inferno de brazas atordoavam llorrõroKO crime, e quiçá toda a po66 ares com rtus lancinantes gritos, I pu]apao <]a capital e do interior do

upplicando que llies abrissem a?, por- j Estft(loElla & s guarda da vida e' tía protas das cellulas. E, emquanto provi-

dencias não eram tomadas, procura-vam arrebentar as barras de ferroluc os impediam dc fugir, possuídoslo maia vivo terror. •

Atirou-se sob as ro-das de um bonde

t_ O DESCONHECIDO, NA LINHAIPIRANGA, TEVE MORTE INS-

TANTANEA

Os passageiros do bonde 87, da 11-/lha Ipiranga o aa pessoas quo hon-tem, aa 17 horas, passaram pela ave-nida Pedro II presenciaram uma sce-n» horrível, que se desenrolou emfrente ao-prédio, n. 33.

Um homem de Identidade desconhe-cida, apparentando 40 annos de ida-Je, de côr branca, estatura regular,cabellos e bigodes castanhos atirou-se sob as rodas do electrico, segundoreferem as testemunhas, sendo co-lhido em cheio pelo pesado vehiculo.

O motorneiro, chapa 1830, procuroupirar Immediatamenté o carro, masnao'lhe foi possível devido á velocl-dade em que la e ao Inesperado daecpnà.

Quando conseguiu deter a marchado electrico Jâ. o infeliz homem eracadáver.

O facto íol immediatamenté com-municado ã autoridade de serviço naPolicia Central, que se transportoupara o local, acompanhada dos medi-cos legista e da Assistência.

O cadáver, quc se encontrava cmdecubtto dorsal, apresentava extensoferimento lacero-contuso desde a re-jlão occipital, até A região fronto-temporal esquerda, fractura do variascostellas, fractura exposta do punhoesquerdo e do braço direito.

Jtmto ao cadáver se encontrava umchapéu de feltro, uma cinta de couro_ uma funda para contenslo de her-jila.

Vestia paletó, calça e collete decA-Ft-mira preta, já. muito usados, cal-cava sapatos também pretos c meiasde côr.

O corpo do desventurado homemfoi transportado para o necrotério darua 25 de março, onde ficará expostoaté «er Identificado.

A autoridade, dr. Armando Caiu-hy, instaurou inquérito, maB deixoude tomar as declarações do motor-neiro 1.889. do conduetor 1-190, c deduas testemunhas, limitando-se a di-«er que o desconhecido se atirara sobis rodas do vehicuio.

Concluindo assim pelo suicidlc. semquc o caso esteja completamente es-elarecido, p?rmittiu que o motorneiroculpado proaeguisse a viagem como*e aada de anormal tivesse havido.

priedade cb; todos os habitantes doEstado, e se o crim" não pôde serevitado, compcite a ella esclareccl-o.

Entretanto, até agora não foi en-contrado, sequer o cadáver do des-venturado praticante.

A sua completa fallencia serA dc-cretada, ae um destino igual aos ou-tros crimes,' que aqui se vôm verí-ficando com assustadora freqüênciac quo a nossa policia "especializa-da." dei::a no olvido, estiver reserva-do ao roçam boi esv o assalto do N. P.2. Mesmo que a hypothese da slmu-lação viesse a1 predominar, a poli-cia nito ko encontrava desobrigada deesclarecer o rumoroso caso.

Essa hypothese. porém. já. está.quer-nos parecer, quasi desfeita, comas conclusões do e.^nmo pericial, pm-cedido pela Technica Policial," e "qiíõ"

\ publicamos mais abaixo.Foi sangue humano o quo foi on-

contrado no comboio sinistro, e a suaquantidade não deixa admittir a hy-pòttíeso da simulação.

Anto essa certeza, a policia preditaj incentivar as suas pr-rqulsas, pois

aqiil nesta capital a desolada familiaIdo infcli?: funecionario nâo encontrou'atô agora um lenltivo para o grande

golpe que a sorte adversa lhes des-feriu.

Aa investigações proseguem, infor-mam as autoridades pollciaes de Ri-beirão Preto, Cascavel e Casa Bran-ca, mas nilo adiantam nada sobroa marcha dessas diligencias.

Sc isso sc verifica em relação aocadáver o mesmo se dá quanto aocriminoso.

Não nos parece que toda a policiase tenha movimentada para esclareceresse crime que abalou profundamentea opini&o publica.

Um supposto criminoso foi aponta-cio pela imprensa, que para isao seaproveitou dns declarações do machl-nista, e a policia, após tres dias, vemaffirmar que elle se encontrava nodia do crime, no interior do Estadode Minas.

Se essas são as investigações da po-licia, que pretende ir eliminando umpor um os supostos criminosos, comoquem tactea na sombra, -podemos cs-perar desde já que um destino igualã desventurada victima da 3.» DIvl-são, cuja identidade nem sequer foiestabelecida, aguarde o crime do va-gão-correio da Mogyana...O PRONUNCIAMENTO DA POM-

CIA TECHNICAFinalmente, a Policia Technica deu

a conhecer o sou laudo pericial sobreo exame cio vagào-postal da Mo-fyana.

r)r>is wsra os quesitos principaes aque deviam responder os peritos pa-ra robustecer ou destruir completa-mente a hypothese de uma simula-çáo.

So o Bangue encontrado no carrocra de facto humano e se a dlsposl-ção dos objectos quo o vagão trans-portava deixava entrever indicios deluta.

Para isco, esteve em Campinas operito Braça, acompanhado do umphotogràpho, que se deteve num n:l-nucloao exame no carro assaltado, re-colhendo também a quantidade desangue necessário para um exame noslaboratórios do Gabinete de Investi-gações.ERA DF, FACTO SANGUE HUMANO

Demorou-se bastante o dr. Rebello,chefe da Policia Technica, em dar oseu parecer sobre o sangue que lhefoi entregue, pelo facto de ser dlffi-cillmo um exame desse gênero.

Por fim, depois do emprego de va-rios rcactivos, o liquido produziu umareacção Igual a do sangue .humano.

Quasi Idêntico resultado se obtémcom o sangue d03 animaes primários,como o macaco.

Mas parece incrlval quc o expedi-,clonario João Luz fosse conhecedordessa particularidade da sciencia,para usal-a, se tentasse simular oroubo c o seu proprio assassínio.

O CADÁVER FOI MUTILADO?Outro facto que não escapou íi

percepção dos technlcos, foi a abuti*ãancla do sangue encontrado no va-fun» sinistro.-

Num canto, via-se uma enormapoça coagulada, de forma concava,parecendo ter ali repousado longotempo, a cabeça da victima.

Pelas paredes, polo soalho, nota-vam-so outras manchas de sangue,demasiado para ter sido produzidopropositalmcnte, para dar indíciosde uma luta.

Todo ess,; sangue, accrescldo dacircumstancia de parecer ter o ca-daver permanecido algum tempo notrem, faz levantar a suspeita de quehouve tempo para o bandido, de ea-quarlejar sua victima, antes de lan-çal-o ao rio, ou noutro lugar qual-quer.

Junto ao vagáo-corrclo existe nmpequeno reservado, com o soalho per-furado por um ralo, para o escoa-mento das aguas.

Pois esso cano também »e achavaentupido pelo sangue coagulado.

OS VESTÍGIOS de lutaNão foi possivel, infelizmente, aof

peritos, determinar se houve luta nocarro, o Isto devido A precipitação dapolicia campineira, que permittlu aretirada dos objectos, antes do exa-mo pericial.

Comtudo, a3 manchas encontradasr.as paredes lateraes do vogáo refor-çam essa hypothese.

Colhido de surpresa, JoSo Luiz to-

¦re ainda forças para reagir ao ata-cante.

Elle teria suecumbido depoia deInnumeros golpes, ou entáo, aumenteo esquartejamento do cadáver pode-ria explicar a hemorrhagia abundan-te que ficou constatada com o exa-me do vagão.

ONDE SE ENCONTRAVAROMEU NO DIA DO

CRIMENo Inquérito instaurado na delega-

cia Regional de Campinaa uma sua-peita grave havia aldo levantada con-tra o "punguista" Romeu Roy, con-forme o DIÁRIO NACIONAL notl-ciou.

O vulto mysterioso que saltara docomboio era apontado pelo rnachlnls-ta como sendo o de Romeu Roy.

A policia cogitou deBde entáo de«aber do paradeiro daquelle indivi-duo.

Como elle ae encontrava ausente deCascavel desdo o dia do crime, acar.centuaram aa suspeitas.

Hontom, entretanto, ficou esclare-cido o caso, com oa ttlegrammas vin-dos de Minas Geraes que affirmavamque elle, no dia do crime, se encon-trava cm Machado, no Interior da-quelle Ebtado.

UM TEI.EGRAMMA DE TOCOSDE CALDAS

A propósito, hontem, A. noite, rece-biamos cio nosso correspondente emPoços dí Caldas o seguinte tele-gramma:

'¦'POÇOS DE CALDAS, 21 (Do cor-respondente do DIÁRIO NACIONAL)— Pessoa chegada hojo de MachadoInformou que Romeu, o supposto aa-ealtante do N. P. 2, eatá hospedadono hotel Central, naquella localldad»,ha varias dia3."

A TOI.ICIA TACTEANDO NASOMBRA?

Um telegramma enviado pelo dr.Geraldo Cyrlaco, delegado de Casca-vel, ao chefo de Policia, velo conflr-mar o que nos era transmlttldo deMinas.

E' o seguinte o teor do telegrammada autoridade policial de Cascavel:

"Communlco a v. exa. que em com-panhia do delegado regional do RI-belráo Preto piosegui nas investiga-çôes sobre o paradeiro de RomeuRoy, que segundo constava se haviahomialado na Fazenda Sete Leguaa,no municipio de Mogy-Guassú.

O alludido aceusado não foi encon-trado, achando-se, segundo Informa-çáo fidedigna, cm Machado, Estadode Minas.

O delegado regional rçgresiou aCasa Branca. . . •

ne«t« mu-

__, .__ __-,

Por insinuação lo lio, i rapaz praticou nm ifi crimeA victima, mortalmente ferida, conseguiu ainda alvejar um

dos seus desafectos, matando-oA delegacia de Segurança Pessoal

conseguiu agora esclarecer um crime,perpetrado cm Annapoll.-, no dia l.odo março do corrente anno.

O mysterio que envolvia a mortede Cypriano Belluzo e. João Labakldevla-so mesmo unicamente ao factode nílo ter merecido, até entào, asattenções da policia, que alláB temmostrado sempre nao ser possuidorade uma orientação segura, para oacasos em quo a sua actuaçãosentir immediatamenté.

^fíteTrTJ^^^fefcl-a SKl^SS^SBQftM

JoSo Baptista Bellnzo

UM DUELLO DE MORTENa noite do dia l.o de março, por

volta das 20 horas, o syrio Joáo La-balti achava-se á porta do CircoCubano, em Annapolls, quando foitraiçoeiramente alvejado por um In-dlvlduo que lhe desfechou trea tirosde revolver.

Mortalmente ferido, Joáo ainda aevoltou e viu o italiano Cypriano Bel-luzio, c, julgando ser este o autor

o faz i dos disparos, sacou também do aeurevolver o alvejou-o, prostrando-o aosolo.

A supposiçáo de Labakl baseava-ae no facto de estar elle de relaçSeacortadas com Cypriano, que é Irraâodo seu sogro Joáo Baptista Belluzzo,poi* causa de uma demanda.

Os dois homens falleceram logo de-pois, sem que nada de positivo fl-casso apurado.

AS PRIMEIRAS INVESTIGAÇÕES

O delegado de Annapolla tomou eo-nhecimento do facto, requerendo pou-co depoia o concurso da delegaciaregional da Campinas." As duas pcllclas nada tajnbem con-segulnoo averiguar, resolveram entre-gar o facto ao delegado de Segnran-ça Pessoal, que partiu para Anna-polis.

Veiu-sa asaim a «aber que Joio La-bakl tinha de Iacto uma demanda.judicial com ííu «ogro. Joio B»ptUt»

Belluzo, pela falia de pagamento, porparte deate, de un.a letra de 50:0001000.

Com eaaa contenda, «urgiram tam-bem graves desavençaa no aelo dafamília Belluzo, principalmente entreJoáo Baptista Labalü.

Um outro per8onagem importanteque «urgiu - tajnbem quando os ani-mo» catavam mala exaltados, foi Cy-prlano Belluzo, irmáo. de Joáo Bap-tista. .

Levado talvez pelo temor que lheInspirava a atütude de Labakl, nomesmo dia do crime, Cypriano' inal-nuou » «eu «obrlnho, Ernesto Belluzo.que deveria matar o Inimigo de «uafamilia.

O rapaz, táo amedrontado ficoucom aa dedaraçüea do tio que depoiade multa» evaslvaa ie decidiu a m«-lar Joáo Labakl.

UM BANDIDO IEBBIVELCyprlaoo B»llu t o porta, foi victima

ati o circo, reaguardando-o das vistasd* Labakl.

Ahi chegando aproximou-»» ba«t»n-te de sua vletitus- «empre levado pelotio e contra aquelle leifechou o» ti-ros quasi a queima-roupa.

A confusio estabelecida no momes-to, poi» <i->* grande era a. sjrglome-raçio em freúi» ao circo, proporclo-nou ao criminoso uma. lug* tacii.

Cypt^sa Balluso porém* íol Tlettma (

de sua própria maldade, pois comojl nos referimos, foi assassinado porLabakl.

O delegado de Segurança Pessoalprendeu Joáo Baptista Belluzo e «eufilho Agostinho os quaes depoia delongo interrogatório, prestaram todoaos esclarecimentos «obre o bárbarocrime.

Outras testemunhas também foramouvidas, conforme consta do Inquéritoque já foi encaminhado ao Fórum deAnnapolls.

HttB

¦ ¦ - .;,.¦ ¦^¦¦¦vte^;:-;;<.H:;aí^-^-^ 1=¦¦;¦¦ '¦y^m.mmm^^m^T.m^mmm^'--'^ --".

Agostinho BeDrsza

Continuam as dlllgenelnicipio.*NOVOS DETALHES SOBRE O SUP

POSTO CRIMINOSO

Do "Correio Popular", de Campinas,recebemos hontem, pelo telephone,gentilmente, os seguintes informa-çfles, ainda «obre o supposto crimi-noso:

"Pessoas merecedoras ds todo o cre-dito. vlndaa da cidade de Machado,«cm Minas Geraea, aituada a 10 le-guas além de Poços de Caldas, affir-mam que já ô conhecido o paradeirodo procurado

"punguista" RomeuRoy, indlgltado crlmlnoao.

Adiantam esaas pessoas que RomeuRoy, ae achava bancando o jogo emuma festa, que ora ali se realiza.

•Romeu Roy, que já contratou ad-vogado, pretende, por intermédio d«seu patrono, provar a «ua innocenciano assalto do carro-correlo da Mo-gyana.

Assim apresentará ello ao dr. HugoAggrlpino de Asevedo, delegado re-gional de Rlbelrio Preto, qu» e»tápresidindo ao Inquérito instaurado«obre o facto, a justificação de quejá ee encontrava em Machado naoccaslao em que ae desenrolaram ossensaeionaes acontecimentos. O co-nhecido "punguista", que ae encontramaquella cidade, procura exlilmlr-»ede toda e qualquer responsabilidadeno assalto do N, P. 2.'' Sabe-»» em Campinas qus Romeu^Roy é um habll "pünguistií", nio con-tando, entretanto, em aeu promptua-rio crimea violentoa como o que oralhe é imputado. A aua pressa emcontratar advogado e a ancledadecom quo procura lnnocentar-se náodeixam, porém, de causar reparo.PROSEGUEM OS TRABALHOS DA

COMMISSÃO DE INQUÉRITODOS CORREIOS

Na sub-adminletraçáo dos Corretosde Campinas proaegulram hontem ostrabalhos da commlaaáo de inquérito.

Foram Interrogado» varloa empre-gados postaes, nada transpirandoquanto ao que

"ficou apurado.O CHEFE DO TRAFEGO CONFE-

RENCIA COM O DELEGADOREGIONAL

Na noite de hontem o chefe do tra-fego dà Mogyana sr. Reynaldo Lau-bsteln, acompanhado da. outros che-fes, esteve na delegacia regional deCampinas, em longa conferência como dr. Hernani Ferreira Braga.

Consta qu» ficou concertado umplano ds acçio conjunta entre a Com-panhia Mogyana, Correio» e Policia,e que hoje será posto em execuçio.

Espera-se um exito completo como plano a aer executado.

AS DILIGENCIASA Delejacla Regional 4» Campina»

rsmatteu hontem para r d» RlbelráoPreto os autos do depoimento da»varia» testemunhas qu» depuxtramnaquella delegacia, a ainda o laudodo exame procedido no vagio-correlopela policia local a um "croquis" elu-eldatlvo, telto também a mandado damesma autoridade,

A polida campineira - mostra-seanimada com a marcha das dlllgen-cias, esperando que o crim» sejacompletamente esclarecido dentro de

Lpouco» dia*'

Reclamou oconcurso de metralhadoras, carros d.assalto e bombas lacrimejante». Empouco, foram assestadas algumas me-tralhadoras em pontos que domira-vam o pateo e o pavllháo n. 3 da pe-nltenclarla.

Um fogo Incessante e cerrado abriu-se contra a fortifieaçâo dos amotiiiM-dos, capitaneado» por Danny Daniels.Em um dado momento, cessado otogo, sae do pavllháo doa amotinado»um homem agitando um lenço bran-co. Foi attendido. Era um doa guar-das que vinha como emissário do ca-beça da rebelliílo. E3te exigia emtroca da vida dos 15 guardas, auto-móveis velozes com os tanques replctos do gazolina e uma fuga prote-gida.

UMA EXIGÊNCIA MONSTRUOSAWarden Crawford negou-se a pa>

ctuar com os bandido:-;, uuaa >'.'. ¦ ¦ções se ouviram, quando o emissari'náo voltou. Era o começo da exocução dos Infelizes guardas, que cr.intidos como reféns.

Novo emissário. Nova recusa. MaLduas detonações o mais duas vldalae extingulam. Diante desse estado dicousas, alguém suggerlu a lclóa de sitentar fazer um rombo nas • i>--lcsuo pavlihio, por meio do dynamite.

Approvada a proposta, lo, .......j ;vi>s-ta em execução. Um carro blindado,levando cm seu bojo alguns homens(Jecldido3 o armados até os dentes,approxlmavam-se do rombo. Cessadco fogo de barragem das métralhado-ras ouvlram-se tiroa que se succedlarr.com pequenos intervalloa, no interiordo pavllháo. Conjecturou-se logo queera a execução total das ameaças d«Danny. Eram mais alguns guardaiciue tombavam.

Depoia, tudo quedou em silencioPassos ae ouviram no interior.

UM QUADRO MACABROSurgiu um guarda ferido, e logi»

outro mais. O primeiro tombou nopisar o pateo. Ambos foram conduzi-dos ás ambulâncias que estacionei-vam nas redondezas. Mais um quosahiu, manchado de sangue, disse q«nnáo havia mais amotinados...

Os que foram verificar eaaa anscr-çáo fizeram-ao pallldos e mudos Jiterror. As paredes das cellulas, ocháo, tudo, emfim, era um cháos d<aangue.

Aqui o ali guardas mortos, íorman.do pilhas fúnebres no meio do san-gue coagulado.

Numa cellula, cahldoa, mortos, tam-bem, os corpos dos quatro cabeçasdo motim. Que estranho draiaa seteria passado?

Um dos sobreviventes, que presen-clara tudo, dissipou o mysterio."Eram 4 horas da manha, lato é 28horas depois de iniciada a sublcv.i-çáo. Isolados naquelle pavllháo, coma esperança de fugir cerceada, Dan-ny, Pardue, Davis a Majors reuniram-ae em conselho para deliberar.

Pardue agonizava em conseqüênciado tiro que recebera. Os outros re-aolveram e Danny íoi o incumbidode executar a deliberação.

Matou os companheiros e suicidou-

Furtaram merca-dorias

A QUEIXA-CRIME FOI KECE-BIDA

O dr. Herculano do Carvalho,juiz da 4,a vara criminal receheu aqueixa-crime que Chukri Suriani eCia. estabelecidos & rua Vinte eCinco de Março 199, apresentaramcontra João Calil Anjul, Maria daConceição Barbosa; Felicio André,José Catlb, Sabre _Cat!b _e AzizChaim, por crime de furto e re-ceptação de mercadorias da firmareferida.

Os querellados Felicio André,Joaé Catib, Sabre Catib e AzizChaim sáo todos negociantes es-tabeelcidos 4 referida rua Vinte eCinco de Março, com o commerciode fazendas. Calil Anjul e Maria daConcelçRo Barbosa foram presosem flagrante delicto de furto cconduzido á policia, ali confessa-ram o crime, declarando o primei-ro que ha cerca de dois annos vi-nha subtrahlndo as mercadorias, asquaes eram entregues a Maria daConceição Barbosa, que as trans-portava em um sacco para a suaresidência, onde eram adqulridaipelos demais querellados.

Os prejulrya da firma queixosasão vultosos.O inicio do summario eatá desl-

gnado para o próximo dia 24 d»corrente, ás 13 horas. *

Uma conferência dodr. Pacheco e Silva

no posto da As*sistência

Reallxa-ie hoje. áa 20 l|2 horas, noposto medico da A«»l«tencla Policialuma conferência do dr. Pacheco eSilva, que dissertarâ. »obre o seguintethema: "As«l»tencla a alienados noEstado de Sio Paulo. O que ella é.• o que ella deve «er. Qual o con-curso que o medico da Assistênciapode prestar ao* psycopatha»".A paleítxa * destinada eipeclalmen-t» ao -oedico» da Assistência, a doGabinete Medico Legai

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