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Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil. DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Porto Velho - RO terça-feira, 22 de janeiro de 2013 nº 358 - ano III DOeTCE-RO SUMÁRIO DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO, AUDIÊNCIA E OFÍCIO Administração Pública Estadual >>Poder Executivo Pág. 1 Administração Pública Municipal Pág. 5 ATOS DA PRESIDÊNCIA >>Portarias Pág. 5 SESSÕES >>Atas Pág. 6 EDITAIS DE CONCURSO E OUTROS >>Editais Pág. 24 Cons. JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO PRESIDENTE Cons. PAULO CURI NETO VICE-PRESIDENTE Cons. EDÍLSON DE SOUSA SILVA CORREGEDOR Cons. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA OUVIDOR Cons. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS Cons. JOSÉ GOMES DE MELO PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA Cons. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA PRESIDENTE DA 2ª CÂMARA DAVI DANTAS DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO OMAR PIRES DIAS AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA PROCURADORA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS YVONETE FONTINELLE DE MELO PROCURADORA SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA PROCURADOR ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS PROCURADOR Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação, Audiência e Ofício Administração Pública Estadual Poder Executivo DECISÃO MONOCRÁTICA PROCESSO Nº: 565/2012 UNIDADE: Secretaria de Estado da Saúde ASSUNTO: Edital de Pregão Eletrônico nº 44/2012/SIGMA/SUPEL/RO RESPONSÁVEIS: Williames Pimentel de Oliveira e outros RELATOR: Conselheiro Paulo Curi Neto DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 4/2013/GCPCN Ementa: Fiscalização e Atos e Contratos. Secretaria de Estado da Saúde. Fornecimento de gases medicinais. Necessidade de ultimação de estudos técnicos para evidenciar, conclusivamente, a melhor solução a ser adotada no sistema de fornecimentos de gases medicinais nas unidades de estaduais de saúde. Assinatura de prazo aos gestores. Cuidam os autos de pregão eletrônico, cujo objeto consistia na locação de usina de produção de gases medicinais – PSA, cumulada com serviços de instalação e manutenção, inclusive da rede de gases canalizada, em favor da Secretaria de Estado da Saúde. Ainda que a deliberação colegiada (Decisão nº 126/2012 – 2ª Câmara, datada de 25 de abril de 2012) tenha reconhecido a “perda do objeto” do processo – “face à anulação do procedimento promovida pela própria unidade interessada pela contratação, motivada pelas irregularidades detectadas por esta Corte” – remanesce pendente de verificação o cumprimento de provimento de caráter inibitório, por meio do qual foi determinada à Secretaria de Estado da Saúde a deflagração, no prazo originalmente assinado de 120 (cento e vinte) dias, de nova licitação escoimada das irregularidades então verificadas. 2. A fim de prevenir os vícios outrora detectados, foi determinada à Administração a reconfiguração do plano de contratação nos seguintes termos: (a) “elaboração de justificativa que demonstre a economicidade da locação face à aquisição dos equipamentos”; (b) adoção obrigatória da modalidade concorrência; (c) correção da “forma de remuneração da contratada”; (d) inclusão da exigência de comprovação da autorização de funcionamento da Anvisa; (e) exclusão do “requisito de Certificado ISO 9001 dos equipamentos e de fabricação nacional”; (f) justificação da “exigência de profissional da Administração com registro no CRA”; (g) uniformização do prazo de vigência da contratação (fls. 535/544). 3. Em 18 de setembro do mesmo ano, o Secretário Estadual Adjunto de Saúde – à época, o senhor Orlando José de Souza Ramires – encaminhou “relatório técnico… acerca da economicidade da locação face à aquisição dos equipamentos” e, no mesmo ato, solicitou “dilação de prazo” para o cumprimento das demais providências determinadas (fls. 551/566). A dilação de prazo foi concedida monocraticamente, por mais 60 (sessenta) dias, a contar de 25 de setembro (fls. 567). Esgotado o prazo mencionado, o Departamento da 2ª Câmara juntou certidão, atestando que “não houve a entrada de documentos”, pelo então Secretário de Estado da Saúde, senhor Gilvan Ramos de Almeida (fls. 568/569). 4. Vieram os autos conclusos. Em 6 de dezembro, a Relatoria assinou ao recém empossado Secretário de Saúde, senhor Williames Pimentel de Oliveira, o prazo originalmente estipulado na decisão colegiada (fl. 571). Ao apresentar reposta, o agente jurisdicionado: (a) solicitou a “reanálise da situação para a qual nos foi apresentado novo Parecer Técnico, da lavra do Engenheiro responsável, que em suma aponta a necessidade de estudo acerca da viabilidade e custo x benefício da instalação das referidas usinas” e informou que, devido à “realidade fática e estrutural que permeia a SESAU/RO”, “assumimos a impossibilidade técnica de desenvolver todo esse estudo, muito menos executar adequadamente a solução que se apresentar mais viável!”; 5. (b) considerou que, no caso, seria “mais razoável a contratação de empresa especializada tanto na elaboração do referido estudo de viabilidade quanto na execução de projeto considerado mais viável”;

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DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO Tribunal de Contas do Estado de Rondônia

Porto Velho - RO terça-feira, 22 de janeiro de 2013 nº 358 - ano IIIDOeTCE-RO

SUMÁRIO

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO, AUDIÊNCIA E OFÍCIO Administração Pública Estadual >>Poder Executivo Pág. 1

Administração Pública Municipal Pág. 5

ATOS DA PRESIDÊNCIA >>Portarias Pág. 5

SESSÕES >>Atas Pág. 6

EDITAIS DE CONCURSO E OUTROS >>Editais Pág. 24

Cons. JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO PRESIDENTE Cons. PAULO CURI NETO VICE-PRESIDENTE Cons. EDÍLSON DE SOUSA SILVA CORREGEDOR Cons. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA OUVIDOR Cons. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS Cons. JOSÉ GOMES DE MELO PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA Cons. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA PRESIDENTE DA 2ª CÂMARA DAVI DANTAS DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO OMAR PIRES DIAS AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA PROCURADORA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS YVONETE FONTINELLE DE MELO PROCURADORA SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA PROCURADOR ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS PROCURADOR

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação, Audiência e Ofício

Administração Pública Estadual

Poder Executivo

DECISÃO MONOCRÁTICA PROCESSO Nº: 565/2012 UNIDADE: Secretaria de Estado da Saúde ASSUNTO: Edital de Pregão Eletrônico nº 44/2012/SIGMA/SUPEL/RO

RESPONSÁVEIS: Williames Pimentel de Oliveira e outros RELATOR: Conselheiro Paulo Curi Neto

DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 4/2013/GCPCN

Ementa: Fiscalização e Atos e Contratos. Secretaria de Estado da Saúde. Fornecimento de gases medicinais. Necessidade de ultimação de estudos técnicos para evidenciar, conclusivamente, a melhor solução a ser adotada no sistema de fornecimentos de gases medicinais nas unidades de estaduais de saúde. Assinatura de prazo aos gestores.

Cuidam os autos de pregão eletrônico, cujo objeto consistia na locação de usina de produção de gases medicinais – PSA, cumulada com serviços de instalação e manutenção, inclusive da rede de gases canalizada, em favor da Secretaria de Estado da Saúde. Ainda que a deliberação colegiada (Decisão nº 126/2012 – 2ª Câmara, datada de 25 de abril de 2012) tenha reconhecido a “perda do objeto” do processo – “face à anulação do procedimento promovida pela própria unidade interessada pela contratação, motivada pelas irregularidades detectadas por esta Corte” – remanesce pendente de verificação o cumprimento de provimento de caráter inibitório, por meio do qual foi determinada à Secretaria de Estado da Saúde a deflagração, no prazo originalmente assinado de 120 (cento e vinte) dias, de nova licitação escoimada das irregularidades então verificadas.

2. A fim de prevenir os vícios outrora detectados, foi determinada à Administração a reconfiguração do plano de contratação nos seguintes termos: (a) “elaboração de justificativa que demonstre a economicidade da locação face à aquisição dos equipamentos”; (b) adoção obrigatória da modalidade concorrência; (c) correção da “forma de remuneração da contratada”; (d) inclusão da exigência de comprovação da autorização de funcionamento da Anvisa; (e) exclusão do “requisito de Certificado ISO 9001 dos equipamentos e de fabricação nacional”; (f) justificação da “exigência de profissional da Administração com registro no CRA”; (g) uniformização do prazo de vigência da contratação (fls. 535/544).

3. Em 18 de setembro do mesmo ano, o Secretário Estadual Adjunto de Saúde – à época, o senhor Orlando José de Souza Ramires – encaminhou “relatório técnico… acerca da economicidade da locação face à aquisição dos equipamentos” e, no mesmo ato, solicitou “dilação de prazo” para o cumprimento das demais providências determinadas (fls. 551/566). A dilação de prazo foi concedida monocraticamente, por mais 60 (sessenta) dias, a contar de 25 de setembro (fls. 567). Esgotado o prazo mencionado, o Departamento da 2ª Câmara juntou certidão, atestando que “não houve a entrada de documentos”, pelo então Secretário de Estado da Saúde, senhor Gilvan Ramos de Almeida (fls. 568/569).

4. Vieram os autos conclusos. Em 6 de dezembro, a Relatoria assinou ao recém empossado Secretário de Saúde, senhor Williames Pimentel de Oliveira, o prazo originalmente estipulado na decisão colegiada (fl. 571). Ao apresentar reposta, o agente jurisdicionado:

(a) solicitou a “reanálise da situação para a qual nos foi apresentado novo Parecer Técnico, da lavra do Engenheiro responsável, que em suma aponta a necessidade de estudo acerca da viabilidade e custo x benefício da instalação das referidas usinas” e informou que, devido à “realidade fática e estrutural que permeia a SESAU/RO”, “assumimos a impossibilidade técnica de desenvolver todo esse estudo, muito menos executar adequadamente a solução que se apresentar mais viável!”;

5. (b) considerou que, no caso, seria “mais razoável a contratação de empresa especializada tanto na elaboração do referido estudo de viabilidade quanto na execução de projeto considerado mais viável”;

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6. (c) e, por fim, esclareceu que “o fornecimento está assegurado conforme pactuado em Ata de Registro de Preços, pertinente a aquisição de gases medicinais com a disponibilização de cilindros e tanque de criogênio” (fls. 572/573).

7. É o brevíssimo relatório.

8. Passa-se a decidir, em sede de cognição sumária.

Análise dos Estudos de Viabilidade Econômica da Locação versus a Aquisição de Usinas de Produção de Gases Medicinais

9. Primeiramente, serão brevemente analisados os documentos apresentados durante a gestão do senhor Gilvan Ramos de Almeida.

10. No Parecer Técnico nº 12/2003 (fls. 553/556) lavrado por engenheiro mecânico, verifica-se que, embora tenha sido reconhecido que a produção de gás medicinal seja “a melhor alternativa, levando em consideração o custo por metro cúbico de gás”, foi enfatizada principalmente a necessidade de “reformulação da infra-estrutura que se refere a gases medicinais”, visto que a atual “é precária e não possui uma manutenção preventiva e periódica”.

11. Tal constatação, a rigor, não representa informação nova nos autos. A propósito, a própria licitação anulada tinha por objeto, inclusive, a contratação de serviços de manutenção, reforma e ampliação das instalações da rede canalizada de gás, o que pressupõe o desgaste e a insuficiência da infraestrutura. Como se vê, portanto, o estudo mencionado não é conclusivo.

12. Conforme constatado na instrução processual, não havia na licitação anulada a especificação dos serviços de “instalação dos equipamentos locados em cada unidade de saúde”, de “manutenção/reforma das instalações de tubulações de ar preexistentes” e “implantação de redes de tubulações de ar em novos ambientes das unidades de saúde já em funcionamento e nas novas unidades a serem inauguradas”.

13. No mesmo sentido, o parecer ministerial acostado aos autos reforçava o fato de que parte do objeto carecia “de descrição adequada”, visto que não havia “projetos, especificações técnicas, memorais descritivos” dos serviços de engenharia “de adaptação e manutenção da rede de gás canalizada de cada unidade de saúde”.

14. Portanto, aguardava-se da Sesau que adotasse as providências necessárias para diagnosticar a situação atual da infraestrutura, a fim de possibilitar a formulação de um projeto básico suficientemente detalhado, o que não foi empreendido.

15. No que tange ao estudo de viabilidade econômica apresentado pela Sesau, observa-se, inicialmente, que se trata de relatório apócrifo, aparentemente elaborado pela Comissão Multidisplinar de Captação de Recursos – CMCR da Secretaria Estadual do Planejamento /RO. Muito embora tenha sido apontado que “o projeto para gerar oxigênio medicinal” seria “a solução econômica e viável para o Estado de Rondônia seguido (sic) eliminar as constantes despesas com a compra de oxigênio” (fl. 559), esse relatório deve ser visto com sérias reservas.

16. Mediante rápida pesquisa na rede mundial de computadores, constatou-se que o referido documento praticamente paragrafou, com pequenas modificações, informações de cunho publicitário constantes do sítio eletrônico de uma sociedade empresária que trabalha com a venda/locação de usinas geradoras de oxigênio medicinal (http://www.januspergher.com.br/cariboost_files/oxig_c3_aanio.pdf). A própria planilha de custos foi extraída do referido sítio eletrônico (http://www.januspergher.com.br/oxi_medicinal.html).

17. Portanto, é evidente que os “estudos” apresentados pela gestão anterior não se prestam a demonstrar, com objetividade e clareza, a viabilidade técnica e econômica da locação versus a aquisição de usinas

geradoras de gás medicinal. Portanto, a Secretaria de Saúde permanece em mora quanto ao cumprimento dos itens II e III da Decisão nº 126/2012 – 2ª Câmara.

18. No que tange ao pedido de “reanálise da situação” pela atual gestão, cabe ressaltar que o novo parecer técnico, de apenas uma lauda, se limita a sinalizar pela necessidade de realização de “estudo programado e detalhado, para cada unidade [de saúde] específica, considerando a estrutura existente bem como as futuras ampliações”. Embora tal afirmação seja verdadeira, nada acrescenta em relação aos estudos já apresentados na gestão anterior, uma vez que já havia sido apontada a necessidade de instalar uma infraestrutura adequada.

19. É importante frisar que os estudos direcionados à restauração/ampliação da infraestrutura de fornecimento de gases medicinais independem da instalação de uma usina produtora, pois, ainda quando são utilizados cilindros e tanques de armazenamento em centrais de reservação, “o gás é conduzido por tubulação central até os pontos de utilização” (RDC nº 50/2002/ANVISA, 7.3.3, p. 119 ).

20. Logo, a necessidade de manutenção, reforma e ampliação da infraestrutura vinculada ao fornecimento de gases medicinais não parece ser justificativa aceitável para eximir a Secretaria de Saúde de realizar os estudos determinados por esta Corte.

21. Com efeito, o Laudo de Perícia Criminal Federal nº 14/2012 – SETEC/SR/DPF/RO (fls. 447/451) constatou que o sistema de fornecimento de gases medicinais instalado no Hospital e Pronto Socorro João Paulo II “necessita de revisão técnica na tubulação do local de armazenamento, substituição ou calibragem de manômetros, eliminação de vazamentos, instalação de sistema para controle de acesso ao local de armazenamento” (fls. 450/451). Dessa forma, ainda que mantido o atual sistema de fornecimento – cilindros e tanques em centrais de reservação – faz-se necessária a reforma/manutenção da infraestrutura correlata.

22. Dessa forma, o pedido de “reanálise da situação” deve ser indeferido, porque não foram apresentados fatos novos e idôneos para desconstituir a determinação de fazer.

23. Observa-se que, depois de anular a licitação destinada à locação de usina de produção de gases medicinais – PSA, cumulada com serviços de instalação e manutenção, inclusive da rede de gases canalizada, a Secretaria de Estado da Saúde deflagrou procedimento de registro de preços para a aquisição de gases medicinais (oxigênio medicinal líquido, oxigênio gasoso e ar comprimido medicinal) envasado em cilindros e tanques criogênicos disponibilizados pela própria contratada (Pregão Eletrônico nº 125/2012/SIGMA/SUPEL/RO ). A conclusão desse procedimento resultou na Ata de Registro de Preços n° 043/2012/SUPEL, publicada em 4 de julho de 2012 e válida por 1 (um) ano.

24. Felizmente, constata-se que o registro de preços realizado obteve uma redução de valores a serem desembolsados:

Item Cotação anterior*

“Cotação emergencial” (3.4.2012)**

Registro de Preços n°

043/2012/SUPEL (4.7.2012)***

Economia

Oxigênio Líquido

R$ 11,17/m3

R$ 5,50/m3 R$ 3,16/m3 57%

Oxigênio Comprimido

Gasoso

R$ 18,08/m3

R$ 7,50/m3 R$ 4,48/m3 59%

Ar comprimido medicinal

R$ 17,45/m3

R$ 6,98/m3 R$ 3,75/m3 53%

A B C B/C

*Fonte: <http://www.rondonia.ro.gov.br/noticias.asp?id=13803&tipo=Mais%20Noticias>.

** Fonte: fls. 523.

*** Fonte: < http://www.supel.ro.gov.br/old/atas/ATA_043-2012.zip>.

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25. Considerando o consumo anual projetado pela Secretaria de Saúde, estima-se que serão despendidos entre R$ 6.349.800,46 a R$ 7.937.250,57 , na aquisição de gases medicinais envasados.

Item Consumo Estimado*

Preço unitário Despesa anual

estimada

Oxigênio Líquido 527.130 m³ R$ 3,16/m3 R$

1.665.730,80 Oxigênio Comprimido

Gasoso 447.217 m³ R$ 4,48/m3

R$ 2.003.532,16

Ar comprimido medicinal

703.162 m³ R$ 3,75/m3 R$

2.636.857,50 Óxido Nitroso 336 Kg R$ 130,00/kg R$ 43.680,00

Total R$

6.349.800,46

* Estimativa baseada nas Atas de Registro de Preço nº 43 e nº 94, de 2012.

26. Trata-se – é preciso reconhecer – de uma economia significativa de recursos públicos, ainda mais considerando que, pregressamente, a Sesau chegou a desembolsar aproximadamente R$ 24 milhões de reais por ano (fls. 130). O valor excedente poderá ser investido em outras ações em benefício dos usuários dos serviços de saúde, o que minimizará os custos de oportunidades.

27. Embora tal constatação seja por demais alentadora, não nos parece que a alternativa da locação ou aquisição de usina de produção de gases medicinais deve ser peremptoriamente descartada. De fato, o laudo pericial criminal acima mencionado sugeriu “uma avaliação de viabilidade econômica e técnica, realizada por uma empresa especializada, do sistema de fornecimento de gás, procurando estabelecer comparação entre as três modalidades de fornecimento de gases medicinais permitidas pela resolução RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002, da ANVISA” (fl. 451). Além disso, há evidências de que a utilização de usinas próprias de produção de gás medicinal (quer sejam locadas, quer adquiridas) pode revelar-se a opção ainda mais econômica, pelo menos no longo prazo .

28. Todavia, é impositivo realizar um estudo de viabilidade técnico-econômica sério e metodologicamente fundado, que contemple uma projeção de longo prazo, levando em consideração a vida útil dos equipamentos do sistema e a estimativa de aumento/diminuição de consumo, os custos diretos e indiretos da operação (incluindo, obviamente, manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos e da rede canalizada, a eficiência energética, os custos da ampliação da rede de distribuição, etc.), dentre outros fatores.

29. Mas, não são apenas razões de ordem financeira que impelem a esse raciocínio. Embora o concurso da iniciativa privada seja sempre desejável, diante da conjuntura mercadológica peculiar desses produtos, considerando ainda circunstâncias pregressas, revela-se, no mínimo, conveniente que seja minorada a dependência do Estado em relação ao mercado, a fim de precaver-se em face de eventual cartelização. Dessa forma, por uma questão de gestão de riscos ao interesse público, mostra-se impositivo que o Estado avalie a viabilidade técnica e econômica de, pelo menos, uma migração parcial para o sistema de produção próprio de gases medicinais.

30. Com efeito, a própria Sesau já sinaliza nesse sentido na medida em que, conforme noticiado no próprio site do Poder Executivo estadual, em novembro de 2012, o projeto do novo Hospital de Urgência e Emergência contemplará uma “fábrica de gases medicinais” .

31. Malgrado a Secretaria de Saúde alegue a “impossibilidade técnica” de realizar o mencionado estudo de viabilidade, tal justificativa não está concretamente comprovada nos autos. Não se pode presumir que um órgão público seja incapaz de exercer as atribuições gerenciais ordinárias que a lei lhe atribui. Dessa forma, é impositivo que a Sesau envide os esforços necessários para suplantar as suas dificuldades administrativas e adote as medidas necessárias para implementar, planejadamente, a solução que melhor atenda ao interesse público primário e não às conveniências da própria Administração.

32. Embora a priori incumba à Administração realizar os estudos preliminares e elaborar o projeto básico (ou termo de referência) é admissível, observada a legislação administrativa vigente, a terceirização do planejamento da contratação, mediante serviços de consultoria técnicas, elaboração de estudos técnicos, projetos básicos ou executivos. Essa opção mostra-se justificável particularmente quando, nos quadros de servidores da Administração, não houver servidores com expertise suficiente para realizar as atividades necessárias à definição do plano de contratação.

33. A solução “imediata” aventada pelo Secretário de Saúde, no sentido de se proceder à “contratação de empresa especializada tanto na elaboração do referido estudo de viabilidade quanto na execução de projeto considerado mais viável”, também deve ser ponderada, há expressa vedação legal de que o autor do projeto básico, pessoa física ou jurídica, participe direta ou indiretamente da licitação, da execução da obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários, salvo na condição de consultor ou técnico nas funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento (artigo 9º, I a III, §1º, da Lei nº 8.666, de 1993).

34. O modelo de contratação sugerido pela Sesau transfere à contratada, além da execução do projeto em si, os encargos da preparação e planejamento da licitação (estudos preliminares e projeto básico), o que não se coaduna com a sistemática da Lei nº 8.666, de 1993, pois a definição das necessidades e das razões de interesse público e a caracterização das características básicas dos bens e serviços disponíveis no mercado para satisfazê-las devem ser previamente definidas como condição de procedibilidade da licitação da execução do projeto.

35. Dessa forma, pode a Sesau diretamente ou com o concurso de consultor contratado realizar inicialmente um estudo de viabilidade técnico-econômica em: (a) uma unidade hospitalar de grande porte já estabelecida – a exemplo, do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, o qual responde por, aproximadamente, 40% da demanda de consumo estimada atual; (b) uma unidade hospitalar de menor porte já estabelecida – a exemplo, do Hospital Infantil Cosme e Damião, que responde por, aproximadamente, 8% da demanda; (c) uma unidade hospitalar nova ou recém estabelecida – a exemplo do Hospital Regional de Cacoal, o de São Francisco e o Geriátrico ou, ainda, outro projeto hospitalar eventualmente previsto. Por fim, deve a Administração cogitar da possibilidade e viabilidade técnica da: (d) instalação de uma usina central de produção e distribuição de gases envasados ou sistema que o valha.

36. A partir dos estudos acima indicados, espera-se que sejam definidas dados tais como: (a) demanda mínima a partir da qual se torna economicamente viável a utilização de: (i) usinas concentradoras locados; (ii) usinas concentradoras adquiridas; (iii) centrais de reservação; e (iv) cilindros transportáveis; (b) a economicidade e viabilidade de modificar a modalidade de fornecimento de gases medicinais em relação às unidades já estabelecidas, considerando eventual necessidade de reforma, manutenção e ampliação da rede de gases canalizada e demais infraestrutura; (c) a economicidade e viabilidade ou não de instalar, operar e manutenir usinas próprias de produção de gases medicinais nos novos estabelecimentos de saúde.

37. Tais diretrizes, obviamente, não são exaustivas, podendo a Sesau ampliar a abrangência e o escopo dos estudos técnicos, para obter resultados conclusivos e satisfatórios.

Da Usina Instalada no Hospital Regional de Cacoal

38. De acordo com o parecer técnico, até o momento, a Administração sequer providenciou o contrato (“processo”) de manutenção da usina instalada no Hospital Regional de Cacoal, que “entrou em operação em junho de 2012”, porém, vem apresentando “instabilidade”, pois a concentração mínima exigida é atingida somente quando “não esteja havendo consumo pela rede” (fl. 566). Em razão do mau funcionamento, o Hospital Regional de Cacoal, a despeito de possuir uma usina instalada, vêm, ao que parece, adquirindo gases medicinais por meio de Ata de Registro de Preços n° 043/2012/SUPEL.

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39. A notícia da falta de manutenção do sistema de fornecimento de gases medicinais do HRC, se realmente procedente, constitui fato gravíssimo. A inação dos gestores em providenciar a manutenção preventiva e corretiva poderá eventualmente acarretar a deterioração ou inutilização de equipamentos novos, provavelmente dentre do período de garantia.

40. No mínimo, seria exigível dos administradores determinarem uma investigação criteriosa acerca das causas do mau funcionamento da usina recém instalada, bem como providenciarem um contrato de manutenção corretiva e preventiva dos equipamentos, assegurando o padrão de qualidade necessário para a sua utilização . Conduta diversa seria prova incontestável descaso para com o patrimônio público. Por essa razão, é impositivo solicitar esclarecimentos à Sesau.

41. Registre-se que por cuidar do cumprimento de decisão colegiada, a presente deliberação será submetida ao crivo do respectivo órgão, para que seja ratificada.

42. Por fim, considerando o interesse no feito por parte do Ministério Público de Contas, do Ministério Público Federal e do Ministério Público do Estado (Notificação Recomendatória Conjunta nº 02/2011 (fls. 452/455), convém dar-lhes ciência acerca da presente decisão, para que deliberem acerca das providências cabíveis.

Face todo o exposto, decide-se:

I – Indeferir o pedido de reanálise da determinação contida no item II da Decisão nº 126/2012 – 2ª Câmara;

II – Assinar prazo de 120 (cento e vinte) dias para que se ultimem os estudos técnicos necessários ao cumprimento do item II da Decisão nº 126/2012 – 2ª Câmara, a partir dos quais deverá estar evidenciado conclusivamente, com precisão técnica, a melhor solução a ser adotada no sistema fornecimentos de gases medicinais nas unidades estaduais de saúde , considerando, inclusive, as intervenções necessárias nas tubulações e nas demais instalações físicas;

III – Determinar ao Secretário de Estado da Saúde e ao Diretor do Hospital Regional de Cacoal a apresentação de esclarecimentos a respeito do noticiado mau funcionamento da usina de produção de gases medicinais instalada no Hospital Regional de Cacoal;

IV – Notificar o Secretário de Estado da Saúde, o Secretário de Estado Adjunto de Saúde e a Gerente Administrativa da Secretaria Estadual de Saúde, informando acerca do teor da presente decisão;

V – Cientificar o Ministério Público de Contas, do Ministério Público Federal e do Ministério Público do Estado, encaminhando-lhes cópia desta decisão, para que deliberem acerca das providências cabíveis; e

VI – Publicar a presente decisão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte.

Porto Velho, 18 de janeiro de 2012.

DAVI DANTAS DA SILVA Conselheiro

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO Nº:3587/TCER-2011 UNIDADE: Município de Presidente Médice ASSUNTO: Fiscalização de Atos e Contratos – Análise da legalidade da doação de imóvel público promovida pelo Município de Presidente Médice RESPONSÁVEL: José Ribeiro da Silva Filho - Prefeito RELATOR: Conselheiro PAULO CURI NETO

Decisão nº 5/2013/GCPCN

Cuidam os autos de procedimento de Fiscalização de Atos e Contratos, instaurado com a finalidade de examinar a legalidade da licitação, modalidade concorrência pública (Edital nº 001/2010), promovida pelo Município de Presidente Médice, cujo objeto consistia na doação com encargos de um terreno de área pública municipal à empresa Distribuidora de Combustíveis Saara Ltda.

O presente feito foi desencadeado a partir do Ofício nº 906/2011-PJPM encaminhado pelo Ministério Público Estadual e veio, inicialmente, instruído com a cópia do processo administrativo nº 1121/10 referente ao procedimento licitatório mencionado.

Depois de proceder à análise dos autos (fls. 157/159), o Corpo Técnico constatou o seguinte:

“Finda a análise do processo licitatório de concorrência pública nº 001/2010, promovido pela Prefeitura Municipal de Presidente Médici para alienação de imóvel na forma de doação com encargos para implantação de indústrias e comércios naquele Município, concluímos que a doação concretizada naqueles autos é nula de pleno direito, por força do artigo 6º, inciso II da Lei Municipal nº 1.605/2010, haja vista que a referida empresa, até a data de realização da fiscalização in loco (25.09.2012), sequer iniciou as obras de instalação, sendo que, de acordo com o instrumento contratual, a data limite para início das obras era de 08.12.2011, e a de conclusão, 13.12.2012.

Destaca-se que a Prefeitura Municipal de Presidente Médici já notificou (doc. fls. 154/156) a empresa Distribuidora de Combustíveis Saara Ltda., que, em não havendo a conclusão das instalações até 13.12.2012, o imóvel voltará a integrar o patrimônio público do Município.

Alfim, sugeriu a Unidade Instrutiva pela expedição de recomendação ao chefe do Poder Executivo do Município de Presidente Médice para a adoção de “medidas necessárias à reintegração do imóvel ora doado ao patrimônio do Município”.

Submetidos os autos ao Ministério Público de Contas (fls. 163/165), o d. Procurador Adilson Moreira de Medeiros opinou na forma delineada a seguir:

Sem dúvida, a situação retratada nos presentes autos reclama o desfazimento do negócio jurídico entabulado entre as partes porquanto a inexecução do encargo traz consigo a cláusula de reversibilidade do imóvel ao patrimônio público, consoante apregoa o art. 7° da Lei Municipal n. 1.605/2010.

Ante o exposto, opino no sentido de que se assine prazo ao Executivo Municipal para que comprove nos autos a efetiva retomada da posse do imóvel de que se cuida e sua reincorporação ao patrimônio público municipal, apresentando para tanto o necessário suporte documental.

É o breve relatório.

Corroboram-se in totum as análises técnica e ministerial, mormente quanto à providência indicada pela Procuradoria de Contas. Diante disso, assina-se o prazo de 10 (dez) dias para que o chefe do Poder Executivo do Município de Presidente Médice comprove documentalmente nos autos a efetiva retomada da posse do imóvel descrito às fls. 9/11 e a sua reincorporação ao patrimônio público municipal, em cumprimento ao disposto no art. 7º da Lei Municipal nº 1.605/2010.

Advirta-se, ainda, que a inobservância do cumprimento da determinação acima mencionada poderá acarretar a aplicação de multa prevista no art. 55, inciso IV, da LC nº 154/96, quando da apreciação do mérito do feito.

Porto Velho, 18 de janeiro de 2013.

Davi Dantas da Silva Conselheiro

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Administração Pública Municipal

Município de Porto Velho

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROTOCOLOS : 14964/2012 e 00338/2013 PROCESSO No : 2440/2010 INTERESSADO : Ministério Público de Contas do Estado ASSUNTO : Tomada de Contas Especial decorrente de representação de irregularidades na execução de serviço de limpeza urbana no município de Porto Velho – Decisão n. 130/2010. RESPONSÁVEL : Roberto Eduardo Sobrinho e outros. RELATOR : Conselheiro Edílson de Sousa Silva

Decisão n. 019/2013/GCESS

Vistos.

Os responsáveis, José Abrantes Alves de Aquino, José Aparecido Veiga e Emanuel Neri Piedade, por meio das petições protocoladas sob o n. 14964/2012, de 26/12/2012 e 338/2013, de 10/1/2013, requereram a disponibilização de cópia integral, se possível digitalizada dos presentes autos.

Na mesma oportunidade, o responsável Emanuel Neri Piedade requereu a juntada de procuração.

Não há qualquer óbice legal para o pedido dos requerentes, pelo contrário, o ato garantirá o exercício do direito constitucional ao contraditório e a ampla defesa.

Desta forma, DEFIRO o pedido dos responsáveis, ressalvado que em caso de cópia, serão a expensas dos mesmos.

Publique-se.

Proceda-se ao necessário.

Porto Velho, 18 de janeiro de 2013.

Conselheiro Edílson de Sousa Silva Relator

Atos da Presidência

Portarias Portaria n. 88, de 21 de janeiro de 2013.

Designa substitutas.

O PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, de acordo com o § 1º do art. 113 do Regimento Interno, usando da competência que lhe confere o artigo 66, inciso III da Lei Complementar n. 154, de 26.7.1996, e considerando o que consta do Memorando n. 23/SEGESP, de 15.1.2013, resolve:

Art. 1º Designar a servidora MÁRCIA REGINA DE ALMEIDA, Agente Administrativo, cadastro n. 220, para substituir a servidora ROSIMAR FRANCELINO MACIEL, cadastro n. 265, no cargo em comissão de Secretária de Gestão de Pessoas, nível TC/CDS-6, no período de 21.1.2013 a 4.2.2013, por motivo de afastamento remunerado da titular,

conforme Portaria n. 30, de 11.1.2013, nos termos do inciso III do art. 16 da Lei Complementar n. 68/92.

Art. 2º Designar a servidora EILA RAMOS NOGUEIRA, Técnico em Redação, cadastro n. 465, para substituir a servidora MÁRCIA REGINA DE ALMEIDA, cadastro n. 220, na Função Gratificada de Chefe da Divisão de Atos e Registros Funcionais, FG-2, no período mencionado no art. 1º.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

EDÍLSON DE SOUSA SILVA Presidente em Exercício

Portaria n. 89, de 21 de janeiro de 2013.

Designa substituto.

O PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, de acordo com o § 1º do art. 113 do Regimento Interno, usando da competência que lhe confere o artigo 66, inciso III da Lei Complementar n. 154, de 26.7.1996, e considerando o que consta do Memorando n. 011/2013/GP, de 11.1.2013, resolve:

Art. 1º Designar a servidora THAÍS SOARES SILVEIRA, Assessora Técnica, cadastro n. 990516, para substituir o servidor LAÉRCIO FERNANDO DE OLIVEIRA SANTOS, cadastro n. 990325, no cargo em comissão de Chefe de Gabinete da Presidência, nível TC/CDS-6, no período de 14.1.2013 a 12.2.2013, por motivo de férias regulamentares do titular, conforme Portaria n. 1.951, de 12.12.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 341 – ano II, de 18.12.2012, nos termos do inciso III do art. 16 da Lei Complementar n. 68/92.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos a 14.1.2013.

EDÍLSON DE SOUSA SILVA Presidente em Exercício

Portaria n. 90, de 21 de janeiro de 2013.

Concede dispensa remunerada.

O PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, de acordo com o § 1º do art. 113 do Regimento Interno, usando da competência que lhe confere o art. 187, inciso XXVII do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, e considerando o que consta do Ofício n. 002/PGMPC/2013, de 9.1.2013, resolve:

Art. 1º Conceder 18 (dezoito) dias de dispensa remunerada ao Procurador do Ministério Público de Contas SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA, cadastro n. 457, por ter trabalhado durante o recesso 2012/2013, nos termos do artigo 5º da Portaria n. 1.187, de 31.7.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 250 – ano II, de 31.7.2012, alterado pela Portaria n. 1.919, de 6.12.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 340 – ano II, de 17.12.2012, para gozo no período de 4 a 21.2.2013.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

EDÍLSON DE SOUSA SILVA Presidente em Exercício

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Sessões

Atas

ATA DO PLENO

ATA DA 15ª SESSÃO ORDINÁRIA DO PLENO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, REALIZADA NO DIA 26 DE JULHO 2012. Aos vinte e seis dias do mês de julho de dois mil e doze, às nove horas, reuniu-se o Plenário do Tribunal de Contas, sob a Presidência do Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, secretariado por JÚLIA AMARAL DE AGUIAR NYBERG, Secretária do Pleno. Presentes os Conselheiros JOSÉ GOMES DE MELO, EDILSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO e WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA. Presente, ainda, a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA. Observado o quórum, o Presidente declarou aberta a Sessão, submetendo à discussão e, em seguida à votação, a Ata da Sessão anterior, a qual foi aprovada na íntegra. EXPEDIENTE NOS TERMOS DO ARTIGO 136 DO REGIMENTO INTERNO - O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, submeteu à deliberação do Plenário a alteração da data prevista para a concessão de licença de 5 (cinco) dias de afastamento remunerado do Conselheiro PAULO CURI NETO, anteriormente marcado para o período de 20 a 24 de agosto de 2012, concedido por meio da Portaria nº 1080/2012, para o período de 22 a 26 de outubro de 2012. Requer, ainda, a concessão de 3 (três) dias de afastamento a partir de 29 de agosto de 2012, por ter atuado como plantonista no período de recesso desta Corte (Portaria nº 2010/2011). O Plenário aprovou por unanimidade de votos. Submeteu à deliberação do Plenário o requerimento do Auditor ERIVAN OLIVEIRA SILVA, que baseado nos artigos 48, parágrafo 1º, da Lei Complementar nº 94/1993, solicita a concessão de 5 (cinco) dias de afastamento remunerado de suas atividades, no período de 30 de julho a 3 de agosto de 2012. O Plenário aprovou por unanimidade de votos. DISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS – Foram distribuídos, eletronicamente, na forma do artigo 32 da Lei Complementar nº 154/96 processos que tratam de Recursos, ficando excluídos o Relator originário dos processos a serem distribuídos: PROCESSO Nº 1732, 1733 e 1857/2012 (Processo de Origem nº 2546/2010) - Recorrentes: Jair Ramires, José Wildes de Brito e Raimundo Marcelo Ferreira Fernandes - Assunto: Recursos de Reconsideração à Acórdão nº 146/2011-Pleno - Relator Originário: Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, distribuídos ao Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA. Foram redistribuídos eletronicamente processo, ficando excluído o Conselheiro que declarou impedimento: PROCESSO Nº 2775/2012 - Interessada: Sociedade de Portos e Hidrovias de Rondônia - Assunto: Prestação de Contas – Exercício de 2011 - Suspeição: Conselheiro EDILSON DE SOUSA SILVA – Artigo 135, parágrafo único, do Código de Processo Civil, distribuído ao Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA. Foi feita a distribuição eletrônica, bem como a redistribuição de processos que versam sobre Atos de Pessoal aos Auditores, de acordo com o Artigo 239, Parágrafo Único, "a" da Resolução n. 88/TCE/RO-2012: PROCESSO Nº 293/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 665/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 665/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1486/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1492/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1499/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1505/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1600/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1801/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1806/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2076/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2371/2006- Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2375/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2378/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3342/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3346/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3350/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3810/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3813/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3818/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3834/2006 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3838/2006 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3843/2006 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3967/2006 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3971/2006 – Assunto: Reserva

Remunerada; PROCESSO Nº 3974/2006– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3978/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3984/2006– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3987/2006 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 4156/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3989/2006– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 4161/2006 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 7/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 15/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 606/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 737/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 739/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 742/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 746/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 750/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 753/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 918/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 923/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1344/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1350/2007– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1354/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1358/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1363/2007– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1367/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1967/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1972/2007–Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1982/2007– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2473/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2799/2007–Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2806/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2811/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2815/2007– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2855/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3021/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3032/2007– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3429/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3433/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3442/2007–Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3538/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3720/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3728/2007– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 4031/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 4036/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1210/2008 - Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1214/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1218/2008 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1222/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1227/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1276/2008Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1284/2008 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1289/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1435/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1441/2008 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1934/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1944/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1937/2008 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1962/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2362/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2365/2008 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2481/2008 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2655/2008 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2941/2008Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2947/2008 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2972/2008 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3117/2008 - Assunto: Aposentadoria; PROCESSO Nº 3156/2008 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3624/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3636/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3641/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3645/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3850/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 4180/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 4186/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1978/2009 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 437/2009 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 782/2009 – Assunto: Aposentadoria; PROCESSO Nº 786/2009 – Assunto: Aposentadoria; PROCESSO Nº 2151/2009 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2035/2010 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2506/2010 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2995/2010 – Assunto: Aposentadoria, PROCESSO Nº 2230/2010 – Assunto: Requerimento de Servidores; PROCESSO Nº 3258/2010 – Assunto: Requerimento de Servidores; PROCESSO Nº 3775/2010 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Concurso Público Estatutário; PROCESSO Nº 4234/2010 – Assunto: Requerimento de Servidores; PROCESSO Nº 1718/2012 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Concurso Público Estatutário;

7 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 358 ano III terça-feira, 22 de janeiro de 2013

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PROCESSO Nº 3182/2008 – Assunto: Requerimento de Servidores; PROCESSO Nº 3473/2008 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Concurso Público Estatutário, distribuídos ao Auditor DAVI DANTAS DA SILVA. PROCESSO Nº 3220/2005 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1489/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1495/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1502/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1804/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1808/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2369/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3340/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3344/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3348/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3351/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3811/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3816/2006 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3820/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3836/2006– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 4159/2006 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3969/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3840/2006– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3973/2006 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3980/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3985/2006– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 4154/2006 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 4494/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 4733/2006– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 5/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 13/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 600/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 604/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 608/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 609/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 741/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 745/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 748/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 751/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 755/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 916/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 920/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 926/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1348/2007– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1352/2007– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1356/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1360/2007– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1365/2007– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1369/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1969/2007– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1974/2007– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1980/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2793/2007– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2804/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2809/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2813/2007– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2853/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3015/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3018/2007– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3030/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3421/2007– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3435/2007– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3536/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3541/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3722/2007– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3731/2007– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 4033/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1212/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1216/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1220/2008 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1225/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1229/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1282/2008 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1286/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1291/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1294/2008 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1439/2008 –Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1938/2008 –Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1946/2008 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1964/2008 –Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2364/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2403/2008 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2478/2008 –Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2944/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2981/2008 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3158/2008 – Assunto: Reserva Remunerada, PROCESSO Nº 3617/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3633/2008 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3638/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3643/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3647/2008 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3848/2008– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO

Nº 3853/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 4177/2008 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 4184/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 4190/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 806/2009 Assunto: Aposentadoria; PROCESSO Nº 1049/2009 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1987/2009 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2373/2009Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2376/2009 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3052/2009 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3306/2009 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 813/2010– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1779/2010 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2167/2010– Assunto: Aposentadoria; PROCESSO Nº 652/2011 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 685/2011 – Assunto: Aposentadoria; PROCESSO Nº 710/2011 Assunto: Aposentadoria; PROCESSO Nº 712/2011– Assunto: Aposentadoria; PROCESSO Nº 2550/2011 – Assunto: Aposentadoria, PROCESSO Nº 66/2009 – Assunto: Analise da Legalidade do Ato de Admissão; PROCESSO Nº 2656/2011 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Concurso Público Estatutário; PROCESSO Nº 2656/2012 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Concurso Público Estatutário; PROCESSO Nº 1533/2012 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Concurso Público Estatutário; PROCESSO Nº 1721/2012 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Concurso Público Estatutário, distribuídos ao Auditor OMAR PIRES DIAS. PROCESSO Nº 3201/2005 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 292/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 664/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 292/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 664/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1485/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1490/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1498/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1504/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1594/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1805/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1809/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2374/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2377/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2600/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3341/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3345/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3349/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3809/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3812/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3817/2006– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3833/2006 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 4160/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 4155/2006– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3990/2006 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3982/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3977/2006– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3970/2006 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3842/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3837/2006– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 4495/2006 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 4734/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 6/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 14/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 605/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 610/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 738/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 744/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 749/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 752/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 917/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 921/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 922/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 925/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1349/2007– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1353/2007– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1357/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1362/2007– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1366/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1966/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1971/2007– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1978/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1981/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2798/2007– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2805/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2810/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2814/2007– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2854/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3016/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3020/2007– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3031/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3431/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3441/2007– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3537/2007 – Assunto:

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Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3724/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 329/2008 – Assunto: Aposentadoria; PROCESSO Nº 4035/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1213/2008 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1217/2008–Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1221/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1226/2008 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1230/2008– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1283/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1288/2008 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1293/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1296/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1434/2008 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1440/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1943/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1961/2008 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2479/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2946/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2982/2008 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3155/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3618/2008, – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3634/2008 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3640/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3644/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3648/2008 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3849/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3854/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 4179/2008 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 4185/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1057/2009 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2061/2009 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2145/2009 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2370/2009 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3699/2009 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 4436/2009–Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3231/2010 – Assunto: Reserva Remunerada, PROCESSO Nº 3556/2009 – Assunto: Requerimento de Servidores; PROCESSO Nº 1933/2010 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Concurso Público Estatutário; PROCESSO Nº 2340/2010 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Concurso Público Estatutário; PROCESSO Nº 2011/2009 – Assunto: Pensão; PROCESSO Nº 2766/2011 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Concurso Público Estatutário; PROCESSO Nº 2684/2012– Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Concurso Público Estatutário; PROCESSO Nº 3402 /2012 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Concurso Público Estatutário, distribuídos ao Auditor FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA. PROCESSO Nº 1025/2009 – Assunto: Pensão; PROCESSO Nº 3217/2005 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 291/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 291/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1487/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1494/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1500/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1506/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1803/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1807/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2368/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2373/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2376/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2379/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3343/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3347/2006 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3683/2006 - Assunto: Aposentadoria; PROCESSO Nº 3814/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3819/2006 –Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3835/2006 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3839/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3966/2006–Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3972/2006 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3979/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3981/2006 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3983/2006 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3988/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 4153/2006 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 4157/2006 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 4158/2006 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 4162/2006 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 4731/2006 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 4/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 10/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 18/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 597/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 603/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 607/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 740/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 743/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 747/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº

754/2007 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 919/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 924/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1347/2007 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1351/2007–Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1355/2007 Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1359/2007 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1364/2007–Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1368/2007– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1968/2007 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1970/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1973/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1979/2007 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1983/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2792/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2803/2007 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2807/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2812/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2849/2007 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3017/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3033/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3434/2007 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3539/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3721/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3730/2007 - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 4032/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 4037/2007 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3527/2012 - Assunto: Aposentadoria; PROCESSO Nº 1211/2008 - Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1215/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1219/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1224/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1228/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1279/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1285/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1290/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1438/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1935/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1442/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1941/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1945/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1963/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2363/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2477/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2482/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2656/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2943/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2980/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3157/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3632/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3637/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3642/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3646/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3810/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3847/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3851/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 4183/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 4187/2008 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2153/2009 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 3350/2009 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 4052/2009 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 190/2010– Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 1610/2010 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 2037/2010 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 649/2011 – Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 708/2011 – Assunto: Aposentadoria; PROCESSO Nº 2548/2011 – Assunto: Aposentadoria, PROCESSO Nº 2583/2010 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Concurso Público Estatutário; PROCESSO Nº 3585/2010 – Assunto: Pensão; PROCESSO Nº 2126/2011 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Concurso Público Estatutário; PROCESSO Nº 3694/2008 – Assunto: Requerimento de Servidores; PROCESSO Nº 2449/2009 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Concurso Público Estatutário; PROCESSO Nº 516/2008 – Assunto: Analise da Legalidade do Ato de Admissão; PROCESSO Nº 2598/2011 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão- Concurso Público Estatutário; PROCESSO Nº 2951/2011 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Concurso Público Estatutário; PROCESSO Nº 1719/2012 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Concurso Público Estatutário; PROCESSO Nº 2274/2012 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Concurso Público Estatutário; PROCESSO Nº 2559 /2012 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Concurso Público Estatutário; PROCESSO Nº 3317

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/2012 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Concurso Público Estatutário, distribuídos ao Auditor ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA. COMUNICAÇÕES, POR RELATOR, DE DECISÕES PRELIMINARES, NOS TERMOS DO ARTIGO 20, COMBINADO COM O ARTIGO 126, IV, DO REGIMENTO INTERNO – O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA definiu responsabilidade nos seguintes processos: 1 – DDR 64/2012 - PROCESSO Nº 2199/12 (Apensos: 3340/10; 470/11; 491/11; 501/11) - Interessado: Prefeitura Municipal de Campo Novo de Rondônia - Assunto: Prestação de Contas – exercício 2011 - Responsáveis: Marcos Roberto de Medeiros Martins – Prefeito - CPF: 421.222.952-87, Priscila Santos de Araújo – Controladora Interna, Euzimar Santos Figueiras – Contador - CRC/RO – 006336/O; 2- DDR 65/2012 - PROCESSO Nº 2140/2012 - Interessado: Fundo Municipal de Saúde de São Miguel do Guaporé - Assunto: Inspeção Especial – apurar possíveis irregularidades na aquisição e distribuição de medicamentos durante o exercício de 2010 - Responsáveis: José Geraldi – Secretário Municipal da Saúde – período de 02/01/2009 a 04/01/2010 - CPF: 206.434.971-53, Everton Luiz da Silva – Secretário Municipal de Saúde – período de 04/01 à 07/04/2010 - CPF: 633.623.412-68, Orildo Ferreira dos Santos – Secretário Municipal de Saúde – período 07/04 à 08/11/2010 - CPF: 190.713.022-53, Miguel Luiz Nunes – Secretário Municipal de Saúde – período de 08/11/2010 à 31/12/2011 - CPF: 198.245.722-87, Roberto Rodrigues da Silva – Pregoeiro - CPF: 084.358.202-20, Etelvino Rodrigues da Souza – Diretor do Posto de Saúde Irmã Ilza Elias – período de 01/01 à 10/11/2010 - CPF: 047.787.071-68, Maria Aparecida de Lima - Diretora do Posto de Saúde José Dias – período de 01/01 à 10/11/2010 e Diretora do Posto de Saúde Irmã Ilza Elias – período de 10/11/2010 à 25/11/2011 - CPF: 021.593.922-00, Valdeci Elias - Diretor do Posto de Saúde José Dias – período de 10/11/2010 à 25/11/2011, Agenor Gross – Coordenador da Vigilância Sanitária – período de 01/01 à 03/12/2010 - CPF: 498.907.519-68, Eliezer Eugênio - Coordenador da Vigilância Sanitária – período de 03/12/2010 a 25/11/2011, Zenilda O. Santos – Chefe da Farmácia – período de 01/01 à 11/06/2010, Eva Pereira Alves da Silva - Chefe da Farmácia – período de 11/06/2010 a 25/11/2011 - CPF: 517.363.579-72. E emitiu decisões monocráticas nos seguintes processos e documentos: 1 – Decisão 193/2012 - PROCESSO Nº 3170/2012 - Origem: Instituto Brasileiro de Eventos, Seleção e Treinamentos – IBEST - Assunto: Representação referente ao edital de pregão eletrônico 06/2012 - Responsáveis: Eloísio Antônio da Silva – prefeito de Monte Negro, Fabiene Fão – Pregoeira; 2 – Decisão 194/2012 - PROCESSO Nº 2964/2008 - Interessado: Laureni Lucas Pansini - CPF 219.916.932-49 - Assunto: Aposentadoria por invalidez – Origem: Governo do Estado; 3 – Decisão 195/2012 - PROCESSO Nº 3195/2012 – Interessado: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia - Assunto: Edital de Licitação – Edital de Concorrência Pública n. 001/CPL-2012, Relativo à Concessão do Serviço de Abastecimento de Água e Esgoto - Unidade: Prefeitura Municipal de Buritis; 4 – Decisão 196/2012 - PROCESSO Nº 3414/2012 - Interessado: Companhia de Mineração de Rondônia – CMR - Assunto: Edital de Licitação – Pregão Eletrônico n. 0378/2012, aquisição de escavadeira hidráulica e caminhão - Responsáveis: Moisés de Almeida Góes - Diretor Presidente – CMR, Márcio Rogério Gabriel - Superintendente SUPEL/RO, Daiana Líbia Oliveira Vieira – Pregoeira; 5 – Decisão 197/2012 - PROCESSO Nº 3366/2011 - Interessado: Valdomiro Custódio da Silva – ex-Vereador - CPF: 292.837.102-82 - Assunto : Parcelamento de débito e multa – Acórdão 47/2011 – 1ª Câmara (processo 1795/2005); 6 – Decisão 198/2012 - PROTOCOLO: 08357/2012 - PROCESSO Nº 1145/2012 – Interessado: Atalíbio José Pegorine – Prefeito Municipal - CPF: 070.093.641-68 - Assunto: Prestação de Contas – exercício de 2011 - Origem: Prefeitura Municipal de Guajará-Mirim; 7 – Decisão 199/2012 – PROTOCOLO Nº 08246/2012 - PROCESSO Nº 1649/2007 – Interessado: Márlon Fritz Martins Leite - CPF: 263.037.101-82 - Assunto: Prestação de Contas – Exercício de 2006 - Origem: Departamento de Obras e Serviços Públicos – DEOSP; 8 – Decisão 200/2012 – PROTOCOLO nº 07305/2012 - Interessado: José Lino Nunes Rondon - Assunto: Possíveis irregularidades no Município de Vale do Anari – Distrito de São Marcos; 9 – Decisão 201/2012 - PROTOCOLO Nº 08419/2012 - Interessado: Ministério Público de Contas - Assunto: Representação por possíveis ilegalidades na execução do contrato n. 019/2012-DETRAN, que tem como objeto a confecção e fornecimento de Carteiras Nacional de Habilitação; 10 – Decisão 202/2012 - PROCESSO Nº 2292/2012 - Interessado: Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN - Assunto: Edital de Licitação – Pregão Eletrônico n. 019/2012, aquisição de tonner e outros suprimentos de informática - Responsáveis: Airton Pedro Gurgacz - Diretor-Geral, João Maria Sobral de Carvalho - Diretor-Geral Adjunto, Margareth M. Resende – Pregoeira. O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA definiu responsabilidades nos seguintes processos: PROCESSO Nº 4286/2004 - Interessada: Secretaria de Estado do

Planejamento e Coordenação Geral – SEPLAD - Assunto: Convênio nº 025/02 – Convertido em Tomada de Contas Especial – Decisão nº 189/2012 2ª Câmara - Responsáveis: Jacinete Alves Barbosa – Presidente da Associação e Arnaldo Egídio Bianco – Secretários; PROCESSO: 2096/2008 - Interessada: Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia – ALE/RO – Assunto: Inspeção Especial – Fiscalização de Atos de Despesa na Aquisição de Automóveis e Aluguel de Aviões – Convertido em TCE. - Responsáveis: Neodi Carlos Francisco de Oliveira – Presidente da ALE e outros; PROCESSO Nº 1244/2011 - Interessado: Prefeitura Municipal de Costa Marques - Assunto: Prestação de Contas – exercício de 2010.- Responsáveis: Jacqueline Ferreira Góis – Prefeita e Gilson Cabral da Costa – Contador; PROCESSO Nº 2104/2010 - Interessada: Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia – ALE/RO - Assunto: Tomada de Contas Especial – exercício de 2006 e 2007.- Responsáveis: José Carlos de Oliveira – Presidente e outros. E proferiu decisões monocráticas nos seguintes processos: PROCESSO Nº 0855/2010 - Interessado: Governo do Estado de Rondônia - Unidade: Departamento de Obras e Serviços Públicos – DEOSP - Assunto: Contrato nº 001/2010/ASJUR/DEOSP/RO - Responsáveis: Alceu Ferreira Dias ex-Diretor Geral do DEOSP/RO exercício 2007/2010 e Abelardo Castro - Diretor Geral do DEOSP/RO exercício 2011; PROCESSO Nº 0904/2012 - Interessado: Prefeitura Municipal de Cacoal - Assunto: Gestão Fiscal – exercício de 2012 (RREO 1º e 2º Bimestres – RGF 1º Quadrimestre). - Responsáveis: Francesco Vialetto – Prefeito Municipal; PROCESSO Nº 0080/2012 - Interessado: Prefeitura Municipal de Pimenta Bueno - Assunto: Gestão Fiscal – exercício 2012 (RREO 1º e 2º Bimestres – RGF 1º Quadrimestre) - Responsável: Augusto Tunes Placa – Prefeito Municipal; PROCESSO Nº 0919/2012 - Interessado: Prefeitura Municipal de Rolim de Moura - Assunto: Gestão Fiscal – exercício 2012 (RREO 1º e 2º Bimestres; RGF 1º Quadrimestre) - Responsável: Sebastião Dias Ferraz – Prefeito; PROCESSO Nº 1975/2007 - Interessado: Assuero Araruna - Assunto: Aposentadoria - Órgão de Origem: Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia; PROCESSO Nº 2814/2012 – Interessado: Município de Pimenta Bueno - Assunto: Edital de Concorrência nº 004/2012 - Responsável: Augusto Tunes Placa – Prefeito Municipal; PROCESSO Nº 1056/2010 - Interessada: Prefeitura Municipal de Buritis - Assunto: Auditoria referente 2º Semestre – exercício 2009 - Responsável: Élson de Souza Montes. Prefeito. O Conselheiro PAULO CURI NETO proferiu Decisões Monocráticas nos seguintes processos: 1 - Decisão nº 106/2012 - PROCESSO Nº 3125/2012 - Interessadas: Secretaria de Estado da Saúde – SESAU e Superintendência Estadual de Licitações – SUPEL - Assunto: Pregão Eletrônico nº 318/2012/SUPEL - Responsáveis: Márcio Rogério Gabriel – Superintendente Estadual de Licitações – SUPEL, Jeferson Fernando F. Erpen – Pregoeiro da SUPEL; 2 - Decisão nº 107/2012 - PROCESSO Nº 601/2012 – Interessada: Câmara Municipal de Vilhena - Assunto: Recursos de Reconsideração referente ao Acórdão nº 148-2011-PLENO - Proc. 2466/07-TCER - Requerente: Waldison Dias Pinheiro; 3 - Decisão nº 108/2012 - PROCESSO Nº 75/2012 - Interessada: Prefeitura de Cerejeiras - Assunto: Gestão Fiscal – Exercício de 2012 - Responsável: Kleber Calisto de Souza – Prefeito Municipal; 4 - Decisão nº 109/2012 – PROCESSO Nº 3321/2012 - Interessada: Secretaria de Estado da Saúde - Assunto: Tomada de Contas Especial - Responsável: Gilvan Ramos de Almeida - Secretário de Estado da Saúde, Alessandro de Souza Pinto Scultetus -Coordenador Geral da Receita Estadual; 5 - Decisão nº 110/2012 - PROCESSO Nº 3761/2011 - Interessado: Secretaria de Estado de Finanças-SEFIN – Assunto: Fiscalização de Atos e Contratos - Responsável: Benedito Antônio Alves – Secretário de Estado; 6 - Decisão nº 111/2012 - PROCESSO Nº 3345/2012 - Interessada: Secretaria de Estado da Saúde - Assunto: Edital de Licitação - Pregão Eletrônico nº 350/2012/SUPEL/RO - Responsáveis: Gilvan Ramos de Almeida – Secretario de Estado da Saúde, Márcio Rogério Gabriel – Superintendente Estadual da SUPEL; 7; Decisão nº 112/2012 - PROCESSO Nº 3321/2012 - Interessada: Secretaria de Estado da Saúde - Assunto: Representação - Responsáveis: Gilvan Ramos de Almeida – Secretario de Estado da Saúde, Alessandro de Souza Pinto Scultetus – Coordenador Geral da Receita Estadual; 8 - Decisão nº 113/2012 - PROCESSO Nº 3988/2007 - Interessada: Francisca Brito Pinheiro - Assunto: Aposentadoria - Órgão de Origem: Prefeitura Municipal de Porto Velho; 9 - Decisão nº 114/2012 - PROCESSO Nº 2760/2007 - Interessada: Ministério Público do Estado de Rondônia, 2ª Promotoria de Justiça de Ouro Preto do Oeste-RO - Assunto: Representação; 10 - Decisão nº 115/2012 - PROCESSO Nº 641/2007 - Interessada: Bruna Alves Pereira, representada por Maria da Conceição Alves Costa - Assunto: Pensão - Órgão de Origem: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia-IPERON; 11 - Decisão nº 116/2012 - PROCESSO Nº 3377/2012 - Interessada: Secretaria de Estado da Saúde - Assunto: Edital de Licitação - Pregão Eletrônico nº 330/2012/SUPEL/RO - Responsável: Nilcéia Ketes - Pregoeiro da

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CPL/SIGMA/SUPEL; 12 - Decisão nº 117/2012 - PROCESSO Nº 3807/2011 - Interessada: Prefeitura Municipal de Cerejeiras - Assunto: Edital de Licitação - Pregão Presencial nº 41/2011/PMC/SRC - Responsável: Leidemar Coelho Ribeiro – Pregoeiro - Afonso Emerik Dutra – Secretário Municipal de Saúde; 13 - Decisão nº 118/2012 - PROCESSO Nº 3365/2012 - Interessada: Secretaria de Estado da Saúde - Assunto: Edital de Licitação - Pregão Eletrônico nº 367/2012/SUPEL/RO - Responsável: Gilvan Ramos de Almeida – Secretario de Estado da Saúde. Não Havendo PROSSEGUIMENTO DE VOTAÇÃO SUSPENSA NA SESSÃO ANTERIOR, NOS TERMOS DOS ARTIGOS 152 E 154, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO, passou-se à parte de JULGAMENTO E APRECIAÇÃO DE PROCESSOS NOS TERMOS DO ARTIGO 170 DO REGIMENTO INTERNO - O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, solicitou inscrição em pauta, que foi deferida, do PROCESSO Nº 2070/2012 - INTERESSADO: PAULO RIBEIRO LACERDA - MATRÍCULA Nº 183/TCE/RO - ORIGEM: PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO - ASSUNTO: EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO. Voto: “I – Conhecer e julgar improcedente a exceção de suspeição, pelas razões relatadas ao longo do Voto e Relatório; II – Cientificar a Procuradoria-Geral do Estado e o interessado do conteúdo desta Decisão, encaminhando cópia do Voto; e III – Determinar o arquivamento dos autos, com fulcro no artigo 314, primeira parte do Código de Processo Civil.” Submetido à discussão, o Conselheiro PAULO CURI NETO declarou impedimento. O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, transferiu a Presidência ao Corregedor, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA. O Presidente em exercício, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que se manifestou nos seguintes termos: "Gostaria de fazer o registro do posicionamento ministerial, no sentido da improcedência da arguição de suspeição trazida a efeito pelo presente processo, notadamente porque não há nos autos sequer indícios de imparcialidade do Auditor e do Analista de Controle Externo Paulo Ribeiro Lacerda, até porque também a Procuradoria-Geral do Estado não se desincumbiu, de um outro lado, do ônus da prova que lhe competia. Em razão desses dois fundamentos o Ministério Público de Contas (MPC) opina pela improcedência da arguição de suspeição." Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. Após relato, a Presidência voltou ao Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO. O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, nos termos do artigo 65, § 3º da Lei Complementar nº 154/96, transferiu a presidência dos trabalhos ao Vice-Presidente, Conselheiro PAULO CURI NETO. Havendo solicitação de sustentação oral, o Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, declarou impedimento e transferiu a Presidência ao Corregedor, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, que fez a inversão de pauta para que fossem relatados os seguintes processos: PROCESSO Nº 0573/2012 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 3755/2002 – APENSO Nº 0602/2012) – INTERESSADA: FRANCISCA MARINHO COUTINHO DA SILVA - ÓRGÃO DE ORIGEM: POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDÔNIA - ASSUNTO: RESERVA REMUNERADA – RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO À DECISÃO Nº 465/2011-1ª CÂMARA - RECORRENTE: FRANCISCA MARINHO COUTINHO DA SILVA – CPF Nº 132.112.004-44 - ADVOGADO: CARLOS ROBERTO VIEIRA DE VASCONCELOS - RELATOR DA DECISÃO RECORRIDA: CONSELHEIRO EDÍLSON DE SOUSA SILVA. Voto: “I - Conhecer como Pedido de Reexame o recurso interposto pela Senhora Francisca Maria Coutinho da Silva com fundamento no principio da instrumentalidade das formas, visto ser tempestivo, e atender aos requisitos de admissibilidade insertos no artigo 97 do Regimento Interno e na Lei Orgânica do TCE/RO, para, no mérito, negar provimento, mantendo-se inalterados os termos da Decisão nº 465/2011 – 1ª Câmara em seus termos originais; II – Dar conhecimento à Recorrente acerca da decisão; III – Determinar que, depois de adotadas a providências de praxe, permaneçam os autos sobrestados na Secretaria das Sessões para acompanhar o cumprimento das determinações contidas na Decisão nº 465/2011-1ªCâmara”. O Presidente em exercício, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que se manifestou nos seguintes termos: “Conforme trecho citado no relatório do Relator, o MPC mantém o entendimento no sentido de que, primeiramente, a recorrente não cumpriu o tempo mínimo de serviço exigido para sua inatividade e, principalmente, não prospera a assertiva de que teria havido um longo tempo entre o início do gozo do benefício e as providências e determinações da Corte de Contas no sentido do seu retorno à atividade. Do trecho citado pelo Relator, nota-se bem claramente que ao contrário

disso a Corte de Contas se desincumbiu do seu ônus de fiscalizar e supervisionar o ato administrativo no tempo devido e correto, na medida das suas possibilidades e, notadamente, cumprindo, a meu ver, o seu desiderato com êxito, razão pela qual não prospera o argumento também da recorrente no sentido da omissão ou da demora no julgamento da Corte de Contas, o que também não resguardaria nenhuma pretensão da continuidade do ato administrativo eivado de vício." O Presidente em exercício, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA concedeu a palavra ao Advogado Carlos Roberto Vieira de Vasconcelos para fazer sustentação oral: “Gostaria de chamar atenção de Vossas Excelências para as datas em que foram realizados os atos administrativos de transferência para reserva. A recorrente, em 2000, requereu ao Governador do Estado sua transferência para reserva, em outubro do mesmo ano, depois do trâmite processual-administrativo na Polícia Militar, com todos os pareceres favoráveis, o Governador do Estado sancionou o decreto transferindo a Major Francisca Marinho Coutinho da Silva para a reserva. Dois anos se passaram para que a Polícia Militar remetesse ao Tribunal de Contas o processo de inatividade para ser registrado. O processo chegando aqui dois anos depois, só no ano de 2003, um ano após a chegada dele aqui, foi distribuído para o Conselheiro Relator Amadeu Machado. Aí já se vão três longos anos e a Major na reserva. Dois anos após ter sido redistribuído esse processo, foi que o Conselheiro Relator emitiu uma medida cautelar não prevista em lei na época, e foi informada a Major em 2005 dessa decisão. Imediatamente, ela se apresentou na Polícia Militar para retornar à ativa, cumprindo determinação regulamentar, se apresentou na junta médica, lá foi julgada, temporariamente, inapta para seu serviço militar, com isso recebeu uma dispensa médica de um mês. Aí ele me procurou, vendo que haveria uma injustiça, no mínimo, contra ela por estar cinco anos na reserva e ser convocada para a ativa. Foi manejado um mandado de segurança contra a decisão cautelar, até então não havia decisão definitiva, como ainda hoje não há, foi dada pela Desembargadora Zelite Andrade, uma liminar determinando a suspensão dos efeitos da medida cautelar do Tribunal de Contas. O detalhe é que na decisão liminar da Desembargadora Zelite Andrade suspendeu os efeitos da decisão cautelar dizendo que seria decisão dela até o julgamento final do mandado de segurança. Julgamento final, ao meu ver, é até o trânsito em julgado do mandado de segurança. Um ano após ter sido concebida essa medida liminar, o Tribunal denegou a ordem, observem que se está perquirindo na Justiça a anulação da medida cautelar do Tribunal de Contas e não do ato em si, o que foi denegado foi a ardem da medida cautelar. Depois disso, irresignada com essa decisão, a recorrente interpôs recurso ordinário para o Superior Tribunal de Justiça. Em fevereiro de 2011, onze anos após de a recorrente se encontrar na reserva remunerada, é julgado o recurso ordinário no STJ, foi julgado improcedente, porque o Tribunal teria que se debruçar sobre lei estadual e isso não é competência do STJ. Porém, no julgamento do STJ, ele declarou inconstitucional a Lei Complementar nº 51, isso de certa forma, foi omitido no parecer do Senhor Procurador-Geral para decisão que hoje está sendo guerreada, ele só diz que o Tribunal daqui que: não há que se reprisar exaustivamente a ilegalidade do ato de transferência para a reserva, o benefício foi concedido com fundamento no dispositivo legal do artigo 93 do Decreto-Lei 9A, não recepcionado pela Constituição Federal de 1988 em sua redação original, conforme o entendimento harmônico do Tribunal de Justiça local e do Superior Tribunal de Justiça, que denegaram a tutela jurisdicional pleiteada pela servidora. E diz o Procurador do Tribunal de Contas naquela época, conforme relato em suas próprias justificativas. Ocorre que foi omitido que o STJ também disse ser inconstitucional a Lei Complementar nº 51, e até com elogios, sem falta modéstia, à recorrente. Diz o voto da Decisão Monocrática do Ministro do STJ: no mérito, cumpre asseverar, como bem sustentado pela parte recorrente este Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento no sentido de que Lei Complementar nº 51/85 não foi recepcionada pela Constituição Federal, pois prevê hipótese que aposentadoria especial sem prestação de serviço prejudicial à saúde ou a integridade física. Neste ponto, diz o Ministro, não prospera a tese acolhida pelo arresto recorrido, que concluiu que o inciso II do artigo 95 do Decreto-Lei nº 9A do Estatuto dos Policiais Militares deve ser interpretado de acordo com a Lei Complementar nº 51. Também o Sub-Procurador Geraldo Brindeiro, atuante no STJ, em seu parecer diz: como a Lei nº 51 prevê hipótese de aposentadoria especial sem prestação de serviço prejudicial à saúde ou à integridade física, o STJ firmou o entendimento no sentido de que a referida lei é inconstitucional. Desse modo, assiste razão à recorrente quando afirmou que a Lei Complementar nº 51/85 não poderia ser aplicada por não ter sido recepcionada pela atual constituição. Assim, eminentes Conselheiros, não pode essa lei ser aplicada no caso concreto por ser inconstitucional, caso assim permaneça esse ato que será proferido estará eivado de vício sanável, fatalmente, se recorrerá novamente por ter sido

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ato inconstitucional. Disse também o Ministério Público de Contas que ao contrário daquele caso que foi citado, a ora recorrente Major Francisca, se opôs a cumprir a ordem do Tribunal. Ora, eminentes Conselheiros, quando notificada da decisão cautelar, cinco anos depois, ela prontamente se apresentou na Polícia Militar. Depois verificou que havia uma injustiça e exerceu um direito constitucional de buscar a tutela jurisdicional se opor legalmente, não é má-fé como quis dizer a Procuradora-Geral, nas palavras que foram lidas pelo Conselheiro Relator. Não houve má-fé, litigando de má-fé por buscar a tutela jurisdicional, cumprindo determinação prevista na decisão cautelada que aquela decisão valerá até final do julgamento do mandado de segurança, não vejo má-fé na recorrente. Tenho uma informação a dar para Vossas Excelências que, a princípio, não parece ter nada com os autos, mas no fundo ela é de suma importância. A recorrente, no dia 1º de janeiro 2013, fará 60 anos de idade, isso é de suma importância para o deslinde dessa demanda administrativa. O artigo 94 do Decreto-Lei 9A do Estatuto dos Policiais Militares, esse artigo trata da reserva ex-officio diz que será transferido incontinenti para a reserva remunerada todo oficial que atingir as seguintes idades-limite: coronel-pm, 59 anos; tenente-coronel, 56 anos; major, 52 anos. Portanto, eminentes Conselheiros, caso retornem a Major Francisca para a Polícia Militar terá direito ao computo de todo tempo que está na inatividade, terá direito também a todas as promoções por ressarcimento de preterição, receberá do erário todas essas diferenças, disse o Ministério Público que isso era irrelevante para o Estado, mas valia a decisão em prol do Estado. Ela terá a direito a essas diferenças todas e depois terá obrigatoriamente de ir para a reserva ex-officio. Eminentes Conselheiros, por fim, passados mais de onze anos da inatividade da recorrente, temos que utilizar os princípios constitucionais da razoável duração do processo, da segurança jurídica, do devido processo legal, da ampla defesa, tudo isso aliado ao requisito da gritante boa-fé e considerar o tempo passado na inatividade computando-se exclusivamente para transferir a recorrente para a reserva remunerada. Por tudo isso que foi dito, por ser da melhor forma de direito e acima de tudo confiante no mais elevado espírito de justiça que norteia as decisões, a recorrente Major Francisca requer que seja reconsiderada a Decisão nº 465/2011 desta Corte e que seja determinado o computo de todo tempo que passou na atividade como serviço policial militar, exclusivamente para fins de reserva e, finalmente, seja registrada a sua transferência, é o que se requer. Muito obrigado!" O Plenário, por unanimidade de votos, aprovou a preliminar apresentada pelo Relator, por conhecer do Recurso. Submetido à discussão, o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Esse é um processo difícil, está patente uma série de ilegalidades cometidas com o ato da transferência, uma interpretação confusa da legislação. A Lei nº 51/85 foi aplicada por esta Corte na ausência de legislação específica do Estado e nesse sentido vários processos recepcionaram a aplicação dela, também o Decreto-Lei nº 9-A, a partir da Lei nº 1063/2002, o Estado realmente legisla a respeito do que está previsto na Constituição Federal. A transferência se deu sem o tempo devido, ela usou o seu direito de recorrência. Não tenho o teor da Decisão nº 37, tenho da Decisão n° 465, há uma série de determinações de fazer, incluindo instauração de Tomada de Contas Especial. A manutenção já está definida na Decisão n° 465 e incorrendo o trânsito, mesmo porque há recorrência nesse momento. Fico bastante preocupado porque o prazo decorrido relativamente a esse cronograma, inativação em 2000, o decreto em 2000, a Corte em 2002 recepciona o processo, em 2003 temos a manifestação do Conselheiro à época e em 2005 temos a decisão. Preocupa-me bastante o levantamento pela letra d da Decisão n° 465 relativamente à instauração da TCE na forma em que foi prolatada, ao momento em que ela deverá ser responsabilizada pelo período em que ficou transferida para a reserva. É um caso complicado, vejo como bastante lúcido o voto do Relator, não tenho nenhuma contestação a fazer em tese, mas é preocupante, são dez anos que se passaram, ela usou as prerrogativas que tinha para ficar na inatividade. Que solução daremos a este caso?" O Presidente em exercício, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, se manifestou nos seguintes termos: "Apenas para esclarecer, a decisão de que se recorre foi lavrada por este Tribunal seguindo o voto condutor de nossa relatoria. O fato posto é que houve a inativação, reserva remunerada, da oficial militar. A Polícia Militar não cumprindo prazo, dois anos após encaminhou ao Tribunal, que pelos trâmites normais segue ao Controle Externo para instruir o processo, instruído o processo, desce ao gabinete do Relator para as medidas urgentes. A medida urgente tomada, à época, pelo Relator da causa, Conselheiro Amadeu Machado, já inativado, determinou medida cautelar para que a policial militar, já na reserva, retornasse à atividade, ao tomar conhecimento, ela retornou à atividade, mas em estado de saúde não perfeito e houve uma afastamento médico concedido pela junta de serviço médico da Polícia Militar. Nesse ínterim, é que foi proposto o mandato de segurança, que foi proferida uma medida cautelar em sede

de MS suspendendo os efeitos da Decisão cautelar do Tribunal de Contas lavrada pelo Conselheiro Relator, à época, Amadeu Machado. Decorrido um ano, o Tribunal de Contas não julgou o mérito, o Tribunal de Justiça julgou e não concedeu à ordem no mandato de segurança, houve o recurso resignado, a recorrente impetrou recurso especial ao Supremo Tribunal Federal que não tem efeito suspensivo, assim restaurou-se os efeitos da decisão cautelar do Tribunal, que estava suspenso por decisão liminar MS. Lá não houve o provimento do recurso especial, ocasião em que eu tomei conhecimento do processo e lavrei uma nova decisão cautelar determinando o retorno. Este é o ponto: o lapso decorrido do manejo de medidas judiciais está posto. Para concluir, eu julguei o mérito em seguida." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Vou acompanhar o Relator, esperando que tenha continuidade de persecução do direito, talvez em outra esfera. A nossa limitação é grande, em face das limitações e do suporte jurídico trazido pelo Relator, mas bastante a contragosto acompanho o Relator." O Presidente em exercício, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, se manifestou nos seguintes termos: "Por dever de lealdade à Corte, tenho uma preocupação que deve ser examinada pelo Dr. Roberto Vieira em relação a esse lapso temporal, a responsabilidade pelo não envio, continuo firme nesse propósito. Há um fato que, se procedente, deveria ser examinado pelos Senhores com relação à questão da idade, a lei determina que ao atingir aquela idade o oficial militar deverá ir para reserva." O Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA solicitou vistas dos autos, que foi deferido. PROCESSO N° 602/2012 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 3755/02) - RECORRENTE: PAULO CÉSAR DE FIGUEIREDO - CPF Nº 345.301.181-34 - ASSUNTO: PEDIDO DE REEXAME EM FACE DA DECISÃO N° 465/2011-1ª CÂMARA. Voto: “I – Não conhecer do Pedido de Reexame interposto pela Polícia Militar do Estado de Rondônia, representada pelo Coronel PM Paulo César de Figueiredo, na condição de Comandante-Geral, visto ser intempestivo e não atender aos requisitos de admissibilidade, insertos no artigo 30 da Lei Complementar Estadual nº 154/96, artigo 88 do Regimento Interno desta Corte e caput do artigo 499 do Código de Processo Civil, pois ausente a legitimidade para recorrer e o interesse na modificação da Decisão, cabendo ao recorrente, unicamente, dar cumprimento ao item II da Decisão nº 465/2011 – 1ª Câmara; II – Dar ciência desta Decisão ao recorrente; III – Determinar que, depois de adotadas a providências de praxe, permaneçam os autos sobrestados na Secretaria das Sessões desta Corte, para acompanhar o cumprimento das determinações contidas na Decisão nº 465/2011-1ª Câmara.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. O Presidente em exercício, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, retornou a Presidência da sessão ao Conselheiro PAULO CURI NETO que, ato contínuo, concedeu a palavra ao Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA que relatou o processo: PROCESSO Nº 1544/2010 - DENUNCIANTES: HUGO MORAES PEREIRA, KALEANE MORAES ANTUNES, UNIDADE: DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO - ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO – SOBRE SUPOSTAS IRREGULARIDADES COMETIDAS PELO DETRAN, QUANDO DA INSTAURAÇÃO DO PROCESSO DE LICITAÇÃO Nº 13.283/2009, EDITAL DE PREGÃO Nº 003/2010 - RESPONSÁVEIS: JOAREZ JARDIM - DIRETOR-GERAL - CPF Nº 277.187.000-20, ELENILTON ELER - DIRETOR-GERAL - CPF Nº 715.829.522-87, ROBERTO RIVELINO AMORIM DE MELO – PREGOEIRO - CPF Nº 386.957.902-15, MARIA HELENA BEZERRA - GERENTE DE PLANEJAMENTO - CPF Nº 203.923.382-20, IZABEL SABINA MUSTAFÁ - GERENTE DE TECNOLOGIA DE INFORMÁTICA - CPF Nº 143.057.712-68, ANA LÚCIA NASCIMENTO DA SILVA - DIRETORA EXECUTIVA DE OPERAÇÕES INTERINA - CPF Nº 386.118.212-20, KÁTIA CILENE DA S. SANTOS - ASSISTENTE JURÍDICA DO DETRAN - CPF Nº 204.810.552-15, SAULO ROGÉRIO DE SOUZA - PROCURADOR-GERAL DO DETRAN - CPF Nº 499.419.092-53. O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que convergiu com o voto do Relator. O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO concedeu a palavra ao Advogado José de Almeida Júnior para proceder à sustentação oral: "Senhor Presidente, nobres Conselheiros componentes desta Corte, ilustre Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, reconhecida por sua combatividade, senhores serventuários e colegas advogados presentes. Falo em nome do Dr. Saulo Rogério de Souza e da Dr.ª Kátia Cilene da Silva Santos. Ouvi da Relatoria do Conselheiro Relator que o Procurador Saulo Rogério de Souza e Procuradora Kátia Cilene da Silva Santos foram chamados aos autos após a manifestação do processo licitatório em que opinaram pela homologação desse procedimento adotado no Detran. O fundamento principal da defesa apresentada pelo Dr. Saulo Rogério de Souza e pela Dr.ª Kátia Cilene da

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Silva Santos nos autos, que a meu ver se confunde com o mérito da causa, é justamente a atuação deles nesse momento pelo procedimento, na qualidade de pareceristas que tiveram. Abre o Dr. Saulo Rogério de Souza em sua defesa, assinada por ele mesmo nos autos, a questão da vinculação do parecer emitido por ele até a homologação, que vale juntamente, já que ele aprovou e assinou junto, que vale pela mesma emissão do parecer. Ocorre que é cediço na doutrina e na jurisprudência vasta apresentada por ele na peça que o parecer não tem efeito vinculante como quer fazer crer o Ministério Público. O Ministério Público se valeu da posição recente do Ministro Joaquim Barbosa no STF que procura nos votos recentes dar efeito vinculante ao parecer jurídico pelo advogado público. O que a doutrina e a jurisprudência sempre esposaram e é maioria flagrante, é no sentido de que deve haver o dolo na condução do parecer, no sentido de sua ilegalidade, e somado a isso a manifestação flagrantemente irregular ou contrária à lei, que na verdade deveria preceder a própria atuação do Procurador no processo desde o seu nascedouro, deveria haver uma prova de que havia dolo e má-fé presentes na condução do processo e aí sim o Procurador deveria ser responsabilizado. Não é o caso dos autos, porque o Ministério Público pede a responsabilização do Procurador Saulo Rogério de Souza e da Dr. Kátia Cilene da Silva Santos quando emitiram parecer pela homologação. Já aproveitando da leitura percuciente do nobre Relator, traz a licitação oito irregulares proclamadas pelo órgão acusador e feitas pelo Ministério Público e pelo Controle Externo. Para que o Dr. Saulo Rogério de Souza e a Dr.ª Kátia Cilene da Silva Santos estivessem vinculados a esse processo como responsáveis, entendo que deveriam ter atuado no processo desde o começo, porque teriam conhecimento da forma da licitação, dos trâmites que tiveram junto à comissão de licitação, deviam estar ligados ao nascedouro da licitação. No Detran, o ordenador de despesa é o Diretor-Geral por força de lei, a ele compete inclusive homologar e decidir pelas licitações e contratar as empresas que sulflagrarem vitoriosas. Defendo aqui da tribuna a preliminar levantada pelo Dr. Saulo Rogério de Souza e que se confunde com o mérito, porque toda a doutrina e jurisprudência pacífica do país é no sentido de que tem haver o dolo e má-fé na vinculação do parecer. Quanto à ausência de responsabilidade do parecerista, há pareceres e posicionamentos do STF que são contrários ao do Ministro Joaquim Barbosa, da lavra do Ministro Carlos Veloso, trazem recursos de habeas corpus, em sede penal, mas que também trazem a qualidade que os advogados processados têm ações penais trancadas, trazem pareceres e posicionamentos da lavra de doutrinadores como José Lopes Zarzuela e inclusive uma manifestação do próprio Tribunal de Contas da União, relatoria do Ministro Ubiratan Aguiar, em 6.2.2007, que diz que: descaracterizada a conduta dolosa ou culposa do agente público ou nexo de causalidade entre a sua conduta e o prejuízo causado ao erário impõem-se o provimento do todo ou em parte da parte recursal com a exclusão da responsabilidade dos agentes envolvidos. Aqui está tratando da responsabilidade do parecerista, com descaracterização do dolo e da culpa como está na ementa. Resta, a título de exemplo, porque o Dr. Saulo Rogério de Souza trouxe em sua peça quatorze páginas tratando desse assunto em sede preliminar, mas que penso que na verdade se confunde com o mérito causa, porque os Senhores verão que o nobre Relator já teve o cuidado de dizer que o âmago da questão é que a denúncia nasceu do descontentamento de uma determinada empresa pela modalidade da licitação, se a modalidade da licitação foi escolhida erroneamente, deveria ter sido concorrência e foi por pregão eletrônico, é onde está a questão que eu defendo que tem a ausência de dolo, que o advogado deveria ter analisado a qualidade do serviço, o tipo, conhecer de informática, para dizer se aquele era um serviço comum, que poderia ser pregão eletrônico ou se era um serviço que necessitava de atividade ou conhecimento especializado que tinha que remeter para concorrência pública, por técnica e preço. Essa foi a grande questão e daí foi que nasceu a denúncia, porque o representante da empresa que deixou de concorrer. O parecerista nesse caso tinha que emitir de um lado ou de outro, conhecer da informática, entrar no âmbito da questão. Aí que exclui o dolo, porque ele pode tomar uma posição a, b ou c. A questão é realmente polêmica, todas as questões levantadas, com relação a outras situações também polêmicas, para encerrar a questão de mérito, é questão da modalidade de contrato em que se buscou o melhor preço, houve a inversão de valores nessa licitação, porque a licitação foi adotada para quem desse o melhor preço, o maior preço para administração, em termo de tarifa cobrada do usuário, quando o pregão eletrônico diz que tem que ser o menor preço, mas o menor preço aqui significa inversamente falando, mutatis mutantis, a melhor oferta para o Estado, também é uma questão de semântica, pode levar o parecerista a adotar uma posição, como adotou, de que o melhor preço seria a melhor oferta. Para encerrar, talvez seja do conhecimento do Relator e dos demais componentes desta Corte, até porque tem Tomada de Contas Especial em andamento, a respeito, vi que o autor da denúncia

noticiou que nos autos, ele fez uma ação popular na Justiça Estadual, essa ação popular já foi julgada em 7.2.2012, pela juíza Inês Moreira da Costa, da 1ª Vara da Fazenda Pública, e ela adotou na sua decisão, julgando procedente a ação, a nulidade do edital e todos os seus consectários, inclusive a nulidade do contrato 14/2010 e determinou ao Detran que providenciasse nova licitação, e não tem mais nenhuma pena. Nessa ação popular, figura no polo passivo apenas o diretor do Detran e o Senhor Roberto Rivelino Amorim. Inicialmente, apenas o Dr. Saulo Rogério de Souza fazia parte do polo passivo, mas ele foi retirado a tempo e antes da decisão do polo passivo dessa causa. No âmbito da Justiça Estadual, embora não tenha trânsito em julgado, já temos a decisão de nulidade sem nenhum outro consectário aos que são demandados na ação popular. Dessa decisão, houve dois embargos de declaração que não deixaram a sentença transitar em julgado, os embargos foram considerados tempestivos, mas foram improvidos, foram opostos tanto pela ATPS quanto pelo Detran, ambos embargos indeferidos porque tratavam de questão que a juíza não acolheu e que não vêm ao caso. Só o Detran que também fez um último embargo de declaração julgado no dia 18.7, que foi publicado no dia 25.7. Esses embargos são interessantes, porque na sentença a juíza havia determinado que o Detran formalizasse nova licitação fixando prazo. O Detran entrou com esses embargos para que ela retirasse essa obrigação, porque o Detran não tinha mais interesse em fazer a licitação, porque pretende fazer o serviço diretamente, executando com os próprios funcionários, ela deu provimento a esses embargos. Portanto, a obrigação de licitar de novo foi excluída da parte dispositiva. São essas as razões que havia para trazer a Vossas Excelências, reiterando a postulação feita pelo Dr. Saulo Rogério de Souza e pela Dr.ª Kátia, no sentido de que Vossas Excelências possam reconhecer que eles atuaram apenas como pareceristas, que não produziram vinculação do Diretor-Geral do Detran, que sim tinha responsabilidade legal e definida em lei da capacidade como ordenador de despesa de homologar procedimento licitatório. Muito Obrigado!” O Plenário, por unanimidade de votos, rejeitou as preliminares suscitadas pelo defendente. Voto: “I – Declarar a nulidade absoluta do julgamento do feito ocorrido na Sessão Plenária realizada em dia 12 de julho de 2012, diante da existência de vício insanável, de ordem pública, cognoscível de ofício a qualquer tempo e grau de jurisdição, caracterizada pela falta de notificação dos responsáveis Saulo Rogério de Souza e Kátia Cilene da Silva Santos, quanto a data da Sessão de julgamento, objetivando regular inscrição dos seus patronos para realizarem defesa oral, nos termos requeridos por meio da petição de folhas 2389 dos autos, cuja omissão resultou em notório cerceamento de defesa; II – Determinar à Divisão de Documentos e Protocolo, consoante entendimento já firmando no plenário, que corrija a autuação do processo, substituindo o termo “Denúncia” por “Representação”, disciplinada no artigo 113, §1º, da Lei Federal nº 8.666/93; III – Conhecer da Representação, em preliminar, visto atender aos requisitos de admissibilidade insertos na Lei Orgânica e Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, bem como ao disposto no artigo 113, §1º, da Lei Federal nº 8.666/93, para, no mérito, julgá-la procedente, considerando ilegal o Edital de Pregão Presencial nº 003/2010/DETRAN/RO, com efeitos ex nunc, haja vista a utilização de modalidade e tipo de licitação diversos e contrários aos previstos em lei; ante a ausência de clareza do objeto licitado, planilha de custo unitário e garantias visando ao cumprimento integral do contrato, por ter previsto a obtenção de recursos financeiros para sua execução e por realizar procedimento licitatório com a previsão de exigências que frustraram a competitividade, resultando na participação de apenas um licitante; IV – Multar, individualmente, em R$5.000,00 (cinco mil reais), nos termos do artigo 55, inciso II, da Lei Complementar Estadual nº 154/96, combinado com artigo 103 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, o Senhor Joarez Jardim, Ex-Diretor-Geral do Detran e a Senhora Kátia Cilene da S. Santos, Assistente Jurídica do Detran, por utilizar modalidade e tipo de licitação diversos e contrários aos previstos em lei; ante a ausência de clareza do objeto licitado, da planilha de custo unitário e de garantias visando o cumprimento integral do contrato; por ter previsto a obtenção de recursos financeiros para sua execução e por realizar procedimento licitatório com exigências desarrazoadas que resultaram na participação de apenas um licitante, em afronta ao princípio da competitividade; fixando o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da notificação do teor deste Acórdão, para que procedam ao recolhimento à conta do Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia do valor da multa aplicada; V – Multar em R$2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), nos termos do artigo 55, inciso II, da Lei Complementar Estadual nº 154/96, combinado com artigo 103, do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, o Senhor Saulo Rogério de Souza, Procurador-Geral, por aprovar o Parecer Jurídico que possibilitou a utilização de modalidade e tipo de licitação diversos e contrários aos previstos em lei, em que havia ausência de

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clareza do objeto licitado, da planilha de custo unitário e de garantias visando ao cumprimento integral do contrato; por ter previsto a obtenção de recursos financeiros para sua execução e por realizar procedimento licitatório com exigências desarrazoadas, o que ocasionou a frustração do caráter competitivo, resultando na participação de apenas um licitante; fixando o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da notificação do teor deste Acórdão, para que procedam ao recolhimento à conta do Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia do valor da multa aplicada; VI – Multar, individualmente, em R$2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), nos termos do artigo 55, inciso II, da Lei Complementar Estadual nº 154/96, combinado com artigo 103, do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, o Senhor Roberto Rivelino Amorim de Melo, Pregoeiro do Detran, por realizar procedimento licitatório com a participação de um único licitante, em afronta a competitividade, e ante a ausência de planilha de custo unitário, e a Senhora Maria Helena Bezerra, Gerente de Planejamento do Detran; Izabel Mustafá, Gerente de Tecnologia de Informática do Detran; Ana Lúcia Nascimento da Silva, Diretora Executiva de Operações Interina do Detran; e Elenilton Eler, Diretor-Geral do Detran, pela ausência de garantias visando ao cumprimento integral do contrato e por inserir no edital, previsão da obtenção de recursos financeiros para a execução; fixando o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da notificação do teor deste Acórdão, para que procedam ao recolhimento à conta do Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, do valor da multa aplicada; VII – Determinar ao atual gestor do Detran que, diante do reconhecimento da ilegalidade do Edital do Pregão Presencial nº 003/2010/DETRAN/RO, abstenha-se de prorrogar o Contrato nº 14/2010 e regularize a situação em apreço por meio de execução direta ou deflagração de novo certame, sob pena das cominações previstas no artigo 103, §1º, do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, combinado com artigo 55, §1º da Lei Complementar Estadual nº 154/96; VIII – Determinar à Secretaria das Sessões desta Corte que seja encaminhada cópia deste Acórdão ao Ministério Público Estadual e à Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia, para ciência e adoção das medidas que julgarem necessárias; IX – Determinar à Secretaria das Sessões desta Corte que seja juntada cópia deste Acórdão aos Processos nº 3963/2010 e 1568/2011, esse último, concernente à Tomada de Contas Especial, ambos em trâmite perante o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia; X – Dar ciência deste Acórdão aos interessados; e XI – Determinar à Secretaria das Sessões desta Corte que, após dar conhecimento aos interessados do teor deste Acórdão e adotadas as medidas de praxe, permaneçam os autos nessa Secretaria, para o acompanhamento do feito, que, não sobrevindo pagamento das multas aplicadas, expedirá título executivo, encaminhando ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas para cobrança judicial.” Submetido à discussão, o Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA se manifestou nos seguintes termos: "Estive atento à leitura do voto proferido pelo Conselheiro Relator e a percepção que tive é de alguém conhece o processo, dá para fechar os olhos e perceber o iter dessa relação que foi levada a efeito no mundo dos fenômenos, em sede dessa representação. Não vejo absolutamente nenhum óbice quanto à possibilidade de responsabilização do advogado parecerista ou do advogado público em sede de pareceres que são levados a efeito por ele no momento do desempenho de sua função. O STF inclusive procurou de uma forma bastante pedagógica classificar os pareceres em três espécies. Tenho para mim que em sede da Lei de Contratos e Licitações aqueles pareceres que vêm ao mundo jurídico, levados pelos advogados e respectivas procuradorias, à luz do artigo 38, inciso 6º, revestem-se de obrigatoriedade, notadamente, quando da análise daquela peça editalícia, em sendo obrigatório por mais que o gestor não esteja, poderá até fazê-lo de forma adversa e uma vez fazendo não pode se posicionar de forma antagônica, ao não ser com emissão de um novo parecer. Tenho para mim que nesse ponto, quando o Procurador não está munido de um salvo conduto, à luz da imunidade, da liberdade, da atuação do advogado, o TCU já se posicionou nesse sentido, dizendo que está a se sindicar são as questões afetas à questão da imunidade do advogado e sim no ato em que ele pratica naquele processo, não se está a dizer que ele praticou ato de gestão propriamente dito. Tenho para mim que é plenamente possível, há uma inclinação muito grande do STF para que esse posicionamento seja remansoso em sede de nosso excelso pretório, no sentido de efetivamente responsabilizar, senão seria uma atividade de irresponsabilidade, desde que, por óbvio, comprovado alguns elementos balizadores, condicionantes para essa responsabilização. Vejo pelo relato muito judicioso, bastante pedagógico de uma compreensão muito grande. Nesse caso, vejo a presença, ao menos, do elemento volitivo da culpa. Passo a discorrer sobre os elementos constitutivos da culpa. Em se falar de elementos constitutivos da culpa, o primeiro é a conduta do parecerista, uma conduta

que se revestiu de uma certa negligência, de um descuido, quando o Relator trouxe à lume uma série de irregularidades que poderiam ser tranquilamente detectadas em sede de uma análise sumária dessa peça editalícia. Essa conduta que se verifica, por subjetividade é culpa emprestada do direito civil, por não atuar de forma diligente e prudente o parecerista. Ao menos, se ver a conduta recheada de incúria, de desídia, que não tenha atuado de certa forma com diligência. Há de se verificar também a violação de um dever de cuidado objetivo exatamente pela técnica atribuída, em razão da própria função de parecerista, de alguém que detém uma carga jurídica muito grande, tanto é que é a razão de estar ocupando o cargo. É quando se verifica a violação de um dever de cuidado objetivo, aquilo que estava objetivamente posto naquela peça editalícia para análise do advogado. De sorte que, caracterizado o dano, o resultado lesivo, a higidez da administração pública, e havendo nexo de causalidade, estamos diante dos quatro elementos constitutivos da culpa e, se verificarmos, na modalidade da culpa, verificamos então que ao menos negligenciou o advogado parecerista. De sorte que o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA faz uma digressão pontual de todas as nuances que envolvem o processo, razão pela qual, não vejo outro desfecho que não seja o apontado. Peço vênia à defesa sempre ciosa para acompanhar o voto do Conselheiro Relator que é o melhor desfecho para o caso em demanda." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "O voto apresentado pelo Relator é muito claro, não tenho nenhuma discussão contrária relativa à parte dispositiva do voto, muito menos ao relato. Vossa Excelência esgota o assunto, a responsabilidade do parecerista com relação ao feito é muito clara em seu relato. Tenho uma dúvida quanto ao item I do voto, encontrei dificuldade para adotar, ainda que em homenagem ao mais elevado espírito constitucional da ampla defesa e da importância incalculável que tem os advogados perante esta Corte, acompanhar Vossa Excelência, mas não vejo em que momento a declaração de nulidade daquela sessão teria suporte fático jurídico relativamente à nossa lei e execução de nossas decisões. O simples fato de requisição de informação não é elemento de nulidade da sessão, parece que a publicação da ata é elemento bastante para que as partes interessadas e seus respectivos advogados tenham ciência da realização da decisão, ainda que tenha um requerimento. Recentemente, foi requerida a minha relatoria a necessidade de informação relativamente às movimentações processuais, na forma de nosso Regimento, as pessoas devidas de serem notificadas são os responsáveis, ainda que pudéssemos informar aos advogados. Agora não encontro elemento de nulidade da sessão." O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: "Pelo que entendi, na divulgação do processo, não constaram os nomes desses requeridos, o que caracteriza nulidade. De qualquer forma, isso já está decidido, foi decidida a preliminar, Vossa Excelência votou nesse sentido, já anulamos, já é matéria vencida." O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "A simples ausência na pauta da publicação das partes gera nulidade, é jurisprudência pacífica." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Falo relativamente a essa colocação do Relator no processo: de início, devo ressaltar que os presentes autos foram submetidos à apreciação do Plenário em sessão realizada em 12.7.2012, ocasião em que se conheceu dessa apresentação." O Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Quero reforçar o que o Presidente já deixou claro. Tivemos o cuidado de realmente verificar quando a publicação não constava o nome do Senhor Saulo Rogério de Souza e da Senhora Kátia Cilene da Silva Santos. De qualquer maneira, Vossa Excelência já deixou claro que já atravessamos essa preliminar." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Quanto a isso não tenho dúvida. O meu questionamento é pela posição da falta de informação aos causídicos que requereram, isso não é elemento de nulidade." O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Não se argumenta a ausência da publicação na pauta, tanto é que o patrono da causa está aqui e fez uso da sustentação oral." O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: "Para que ele acompanhe se o processo será ou não apreciado tem que constar não só o numero do processo mas também o nome dos implicados." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Estou querendo formar juízo para que possa responder de forma coerente nos meus relatos, nas requisições peticionadas a mim. O Conselheiro Relator afirma que: “ocorre que, não obstante os Senhores Saulo Rogério de Souza e Kátia Cilene da Silva Santos figurarem no rol de responsáveis do presente feito, ambos deixaram de ser notificados a respeito da realização da sessão de julgamento, assim como os seus advogados, conforme se depreende dos elementos de identificação dos processos pautados para relato na Sessão

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Plenária do dia 12.7.2012, cuja publicação se deu no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia nº 233, de 6.7.2012." O Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Foram publicados diversos editais, no dia 12.4 foi publicado um edital quando não constava na pauta publicada o nome do Senhor Saulo Rogério de Souza e da Senhora Kátia Cilene da Silva Santos. No dia 26.4, trouxemos novamente esse processo para ser apreciado, aí verificamos que o voto deveria ser melhor aperfeiçoado. No dia 11.5, os advogados José de Almeida Júnior e Carlos Eduardo protocolaram, pedindo a juntada e que os patronos fossem notificados da data do julgamento. Quando foi publicada essa última pauta, eles já haviam sido notificados, não foram publicados os nomes dos dois, os advogados não tiveram acesso à publicação. Essa dúvida não é apenas sua, Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, porque não somos juristas, mas nós amadurecemos bem e se entendeu que em vez de encaminhar para o Ministério Público, solicitamos que o Ministério Público se posicionasse, como se posicionou e analisamos essa questão inicial. Ao nosso ver, não tinha como aparecer no bojo do voto inicial, uma vez que houve a sessão e anulamos." O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Gostaria de fundamentar, até pela questão posta pelo Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA de modo rápido, o faço colhendo a manifestação dele da qual faço constar da minha fundamentação. Em sessões pretéritas em que Vossa Excelência foi o Relator já entendemos a responsabilidade dos pareceristas, isso já é matéria pacífica na Corte, rever essa posição hoje é rever todos os julgamentos. O Tribunal de Contas caminhou muito bem, à luz da orientação da Suprema Corte brasileira, quando reconhece a responsabilidade, até pelo sistema republicano que vivemos, o administrador não é obrigado a conhecer todas as matérias e por isso ele se apóia em um órgão técnico, tal qual o controle interno, tal qual a consultoria jurídica. Razão pela qual, entendemos, na assentada passada, que o Relator trazia uma pena a maior para Procurador-Geral, Dr. Saulo Rogério de Souza. Vimos que a conduta dele era menos gravosa do que a conduta da assistente jurídica, ela sim incorreu em culpa ao exarar um parecer, o Procurador-Geral apenas vistou. As Cortes Superiores entendem que o visto atrai para si a responsabilidade. Na assentada passada, discutimos isso aqui e o Conselheiro Relator acolheu a nossa sugestão de reduzir a pena do Procurador-Geral, em razão de sua conduta menos gravosa. Tanto é que o Relator volta ao menos entendimento da sessão passada. Por essas razões e tomando emprestado os fundamentos do voto do Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, voto com o Relator." Submetido à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. O Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO retirou de pauta os seguintes processos: PROCESSO Nº 2621/2010 (Processo de origem nº 3406/2008 – Apensos nº 2580/10, 2609/10, 2744/10, 3360/10 e 2852/10) – Interessada: Prefeitura Municipal de Cacoal - Assunto: Auditoria de Gestão – Janeiro a setembro de 2008 - Recurso de Reconsideração ao Acórdão nº 49/2010-2ª Câmara - Recorrente: Helena Guedes da Silva – CPF nº 238.042.892-15 - Relator do Acórdão recorrido: Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA; PROCESSO Nº 3360/2010 (Processo de origem nº 3406/2008 – Apensos nº 2580/10, 2609/10, 2621/10, 2744/10 e 2852/10) – Interessada: Prefeitura Municipal de Cacoal - Assunto: Auditoria de Gestão – Janeiro a setembro de 2008 - Recurso de Reconsideração ao Acórdão nº 49/2010-2ª Câmara - Recorrente: Moisés Vieira Fernandes – CPF nº 551.204.829-53 - Relator do Acórdão recorrido: Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA; PROCESSO Nº 2609/2010 (Processo de origem nº 3406/2008 – Apensos nº 2580/10, 2621/10, 2744/10, 3360/10 e 2852/10) – Interessada: Prefeitura Municipal de Cacoal - Assunto: Auditoria de Gestão – Janeiro a setembro de 2008 - Recurso de Reconsideração ao Acórdão nº 49/2010-2ª Câmara - Recorrente: Luiz Cláudio Soares Azambuja – CPF nº 340.213.700-30 - Relator do Acórdão recorrido: Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA; PROCESSO Nº 2744/2010 (Processo de origem nº 3406/2008 – Apensos nº 2580/10, 2609/10, 2621/10, 3360/10 e 2852/10) – Interessada: Prefeitura Municipal de Cacoal - Assunto: Auditoria de Gestão – Janeiro a setembro de 2008 - Recurso de Reconsideração ao Acórdão nº 49/2010-2ª Câmara - Recorrente: Sueli Alves Aragão – CPF nº 172.474.899-87 - Relator do Acórdão recorrido: Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA; PROCESSO Nº 2580/2010 (Processo de origem nº 3406/2008 – (Apensos nº 2609/10, 2621/10, 2744/10, 3360/10 e 2852/10) – Interessada: Prefeitura Municipal de Cacoal - Assunto: Auditoria de Gestão – Janeiro a setembro de 2008 - Recurso de Reconsideração ao Acórdão nº 49/2010-2ª Câmara - Recorrente: Cláudia Borges Rodrigues Lauterte – CPF nº 659.083.763-72 - Relator do Acórdão recorrido: Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA e PROCESSO Nº 3961/2011 (Processo de Origem nº 1608/2008 – Apensos nº 2359/07, 3961/11) – Interessado: Instituto de Previdência Social dos Servidores

Públicos Municipais de Vale do Anari - Assunto: Prestação de Contas – Exercício de 2007 - Recurso de Reconsideração ao Acórdão nº 80/2011-1ª Câmara - Recorrente: Elvis Plesley Silva Moraes - Relator do Acórdão recorrido: Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA. O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA relatou o PROCESSO Nº 0190/2012 - INTERESSADA: PREFEITURA MUNICIPAL DE ARIQUEMES - ASSUNTO: EDITAL DE LICITAÇÃO – EDITAL DE CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 002/CPL-2011, RELATIVO À CONCESSÃO DO SERVIÇO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTO – PROCESSO Nº 12085/SEMPOG/11. Voto: “I – Considerar esvaído o exame da documentação relativo Edital de Concorrência Pública nº 002/CPS-11, relativo ao Processo Administrativo nº 12085/SEMPOG/11, de interesse da Prefeitura Municipal de Ariquemes, ante a perda do seu objeto em face da anulação pela Administração; II – Determinar aos responsáveis identificados, o Prefeito José Márcio Londe Raposo e o Secretário Municipal de Meio Ambiente Amauri Guedes de Freitas, ambos da cidade de Ariquemes, ou quem eventualmente esteja ou venha a substituí-los que, na hipótese de deflagração de novo certame com o mesmo objeto, obedeçam rigorosamente à Lei Federal nº 8.666/93 no que for pertinente; à Lei Federal nº 8.987/95; à Lei Federal nº 11.445/2007; à Lei Federal nº 9.433/97; à Lei Federal nº 8.078/90, no que lhes couber, bem como à legislação municipal de regência, notadamente a Lei Orgânica e a Lei nº 1.483/2009, que instituiu o Plano Municipal de Saneamento Básico – PMSB; III – Advertir os mesmos agentes políticos responsáveis que a prática reiterada de qualquer das impropriedades verificadas nos autos e, portanto, já de pleno conhecimento de cada um, dará ensejo ao reconhecimento da agravante da reincidência, dando ensejo à declaração da ilegalidade do certame, sem prejuízo das sanções cabíveis à espécie, previstas na Lei Complementar Estadual nº 154/96 e no Regimento Interno desta Corte, além de outras medidas que o caso eventualmente possa exigir; IV – Determinar à Secretaria Regional de Controle Externo de Ariquemes que prossiga com os procedimentos administrativos abertos, dando continuidade na investigação em relação a cada um dos Municípios atrelados à minha relatoria (Alto Paraíso, Rio Crespo, Buritis, Campo Novo de Rondônia, Monte Negro, Vale do Anari, Theobroma, Cacaulândia, Guajará-Mirim e Cujubim), já autuados como Fiscalização de Atos e Contratos, e que oportunamente serão por mim examinados, depois de instruídos e com a manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas; V – Oficiar a Promotora de Justiça de Ariquemes, Dr.ª Tâmera Padoin Marques, do Ministério Público do Estado de Rondônia, dando-lhe ciência do inteiro teor desta Decisão; e VI – Dar conhecimento do teor desta Decisão aos interessados (Prefeito e Secretário Municipal do Meio Ambiente, ambos de Ariquemes), arquivando-se os autos depois de cumpridas as formalidades legais.” O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que convergiu com o voto do Relator. Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Quero, com benevolência de Vossa Excelência, voltar ao assunto anterior, preciso acabar com minha dúvida. Não tenho dúvida do item I, quanto à nulidade, mas me esclareça quanto à não notificação dos interessados, quando se acrescentam os advogados. A minha dúvida é, se suprida pelos advogados não seria bastante, porque não é o advogado recepcionado no nosso Regimento como elemento cabal para substituir o verdadeiro responsável. O Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA tem um relatório que é brilhante, tenho dúvida quando ele traz para informação de quem nem os advogados foram informados, mas se fossem ainda assim continuaria nulo." O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: "Pelo que entendi, não se trata de uma notificação pessoal dos advogados, é uma notificação que se faz por meio da publicação." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Existe uma petição nos autos de que os advogados deveriam ser informados sobre nossa realização de julgamento." O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: "Vossa Excelência está compreendendo mal a situação. No momento em que se divulga, que se inscreve em pauta aquele processo, é fundamental que se consigne o nome de todos os responsáveis na publicação. Quando se fala em notificar o advogado, é através de publicação. Para que se tenha o advogado como ciente de que vai ocorrer aquele julgamento. É fundamental na publicação que o Tribunal leva a efeito que conste o nome dos responsáveis, não necessariamente dos advogados. É até uma discussão que se pode entabular aqui. Nesse caso, sequer houve a divulgação dos nomes dos responsáveis. Vossa Excelência tem razão em manifestar sua preocupação, porque talvez seja uma cautela que tenhamos que adotar

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doravante, toda vez que houver advogado com procuração nos autos, tem que sair a publicação com o nome do responsável e do causídico. Segundo a Dr.ª ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, há jurisprudência no sentido de anular o julgamento quando a publicação não faz constar também o nome do advogado. Essa discussão deve servir como uma diretriz doravante para que tenhamos esse cuidado." O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Conselheiro PAULO CURI NETO, em Nova Mamoré, Vossa Excelência julgou um caso desse em que o advogado pediu, e eu disse que o pedir para ser intimado é através da publicação da pauta, não é pessoalmente. A CPC diz que o advogado é intimado pessoalmente através da publicação. A jurisprudência é pacífica no sentido de que a ausência da publicação das partes ou do advogado na pauta é caso de nulidade absoluta." O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: "Se ele já tinha procuração encartada nos autos, a publicação deve fazer referência expressa ao nome dele." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Vou dar essa diretriz ao meu gabinete, coisa que não fiz até agora." O Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO se manifestou nos seguintes termos: "Recebo expediente de advogados pedindo informação da data de julgamento de algum processo, digo que consultem o Diário Oficial." O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: "No Diário Oficial, tem que constar o nome dele, se ele está representado nos autos. O importante é que todos tenhamos esse cuidado doravante, já que são os gabinetes que fazem a elaboração dessa relação, que façamos constar nas referências ao processo, tanto o nome das partes quanto o dos advogados que estiverem representados no processo." O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Eu já advoguei e quando o direito material não socorre ao nosso cliente começamos a botar no processo uma nulidade, o advogado pede para que seja intimado pessoalmente, o Relator não faz como o Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO, que pede para acompanhar a publicação da pauta no Diário Oficial. Acontece que ele fica sem resposta e não sai a publicação, ela vai ao Judiciário e anula na hora." O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO se manifestou nos seguintes termos: "Esse advogado prestou um grande auxílio à Corte, porque se não alerta o Tribunal de que tem vício, fatalmente, no Judiciário, essa decisão seria anulada." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA relatou os seguintes processos: PROCESSO Nº 3351/2010 - INTERESSADA: PREFEITURA MUNICIPAL DE ALVORADA DO OESTE - ASSUNTO: AUDITORIA – PERÍODO DE JANEIRO A AGOSTO DE 2010 E REVISÃO DE AUDITORIA REFERENTE AO SEGUNDO SEMESTRE DE 2009 - RESPONSÁVEL: LAERTE GOMES - CPF Nº 419.890.901-68 - PREFEITO MUNICIPAL. Voto: “I – Considerar que os atos de gestão praticados, no âmbito do Poder Executivo Municipal de Alvorada do Oeste, estão em desconformidade com os procedimentos exigidos pela Legislação na Tutela da Gestão Eficiente da Administração Pública, apurados na auditoria, relativa ao período de janeiro a agosto de 2010, e na revisão do exercício de 2009, de responsabilidade do Senhor LAERTE GOMES – Prefeito Municipal de Alvorada do Oeste, solidariamente com a Senhora LENI DE OLIVEIRA FREITAS ZENTARSKI – Secretária Municipal de Educação, Senhor JOSÉ JOÃO DOMICIANO - Secretário Municipal de Saúde, Senhor RUI LUIZ CAVALCANTE – Controlador-Geral do Município, Senhor JOSIAS JOSÉ DOS SANTOS – Secretário Municipal de Administração, Senhor ELIAS DA CONCEIÇÃO LIMA – Superintendente de Departamento de Patrimônio e Almoxarifado, Senhor ANTÔNIO APARECIDO DA SILVA – Diretor de Departamento de Patrimônio e Almoxarifado, e Senhor JOSÉ WALTER DA SILVA – Vice-Prefeito do Município de Alvorada do Oeste, pelas não conformidades a seguir elencadas: a) DE RESPONSABILIDADE DO SENHOR LAERTE GOMES (CPF nº 419.890.901-68) - PREFEITO MUNICIPAL E SOLIDARIAMENTE À SENHORA LENI DE OLIVEIRA FREITAS ZENTARSKI (CPF nº 312.283.132-53) – SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO: a.1 – Infringência ao artigo 70 da Lei Federal nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), por realizar gastos em despesas estranhas à Manutenção e Desenvolvimento do Ensino, no montante de R$ 20.279,32 (vinte mil duzentos e setenta nove reais e trinta e dois centavos); a.2 – Inobservância ao item 2.3 – Objetivos e Metas do Ensino Fundamental (documento anexo à Lei nº 10.172/01 – Plano Nacional de Educação), por não assegurar que as escolas municipais atendam aos padrões mínimos de infraestrutura para o ensino fundamental, pelas condições relatadas nas visitações ocorridas nas escolas municipais de Alvorada do Oeste, em especial, Princesa Isabel e Raposo Tavares; e a.3 – Inobservância ao artigo 12 da Lei Federal nº 11.947/2009 – As Novas Diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar, uma vez que a Escola Princesa Isabel não atende aos padrões mínimos exigidos no Programa Nacional de Alimentação, no que diz

respeito às condições de acondicionamento dos produtos da merenda escolar, bem como nas condições das instalações físicas e de higiene e limpeza da cozinha. b) DE RESPONSABILIDADE DO SENHOR JOSÉ JOÃO DOMICIANO – SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE (CPF 190.530.962-72): b.1 – Infringência ao artigo 12 da Lei Federal nº 8.689/93 e ao artigo 48 da Lei Complementar nº 101/2000-Lei de Responsabilidade Fiscal, por não realizar audiências públicas trimestrais para análise e ampla divulgação de relatório detalhado contendo, dentre outros, dados sobre o montante e a fonte de recursos aplicados, no período, na área de saúde, bem como sobre a oferta e a produção de serviços na rede assistencial própria, contratada ou conveniada. c) DE RESPONSABILIDADE DO SENHOR JOSÉ JOÃO DOMICIANO – SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE (CPF nº 190.530.962-72): c.1 – Infringência ao artigo 70, caput, da Constituição Federal, combinado com o artigo 15 da Lei Complementar Federal nº 101/00 – Lei de Responsabilidade Fiscal e artigos 4º e 121, § 1º, da Lei nº 4.320/64, pelo pagamento e contabilização de despesas consideradas ilegítimas (juros e multas) originadas por atraso nos pagamentos de faturas de energia elétrica das unidades de saúde, conforme Processo Administrativo nº 024/2010, caracterizando dano ao erário no valor de R$ 1.756,94 (mil setecentos e cinquenta e seis reais e noventa e quatro centavos), que devem ser devolvidos aos cofres públicos. d) DE RESPONSABILIDADE DO SENHOR LAERTE GOMES (CPF nº 419.890.901-68) – PREFEITO MUNICIPAL, SOLIDARIAMENTE AO SENHOR RUI LUIZ CAVALCANTE (CPF nº 191.808.532-34) CONTROLADOR-GERAL: d.1 – Infringência ao disposto nos artigos 37, caput, e 74 da Constituição Federal (princípios da legalidade e eficiência), combinado com o artigo 2º, alínea “d”, da Lei Municipal nº 436/2005, por não tomar providências no sentido de exigir do controle interno a verificação, a comprovação e a avaliação dos resultados quanto à eficácia e eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial, especialmente das áreas de almoxarifado e patrimônio. e) DE RESPONSABILIDADE DO SENHOR LAERTE GOMES (CPF nº 419.890.901-68) – PREFEITO MUNICIPAL; DO SENHOR JOSIAS JOSÉ DOS SANTOS – SECRETÁRIO MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO; DO SENHOR ELIAS DA CONCEIÇÃO LIMA – SUPERINTENDENTE DE DEPARTAMENTO PATRIMÔNIO E ALMOXARIFADO CENTRAL; E DO ANTÔNIO APARECIDO DA SILVA – DIRETOR DE DEPARTAMENTO DE PATRIMÔNIO E ALMOXARIFADO: e.1 – Infringência ao disposto no artigo 106, III, da Lei Federal nº 4.320/64, por não ter tomado providências no sentido de aplicar aos bens de almoxarifado fórmulas para cálculos dos preços médios ponderados, visando à devida avaliação dos elementos patrimoniais, cujo procedimento implica no descumprimento ao disposto no artigo 85 do mesmo diploma legal, haja vista que, em virtude de tal omissão, o serviço de contabilidade passa a não espelhar a real composição patrimonial do Município; e e.2 – Infringência ao artigo 37, caput, combinado com artigo 74, II, da Constituição Federal, por não ter tomado providências no sentido de manter os materiais estocados nos almoxarifados convenientemente controlados, de forma a apresentar os aspectos da consistência e confiabilidade em virtude das práticas anteriormente relacionadas. f) DE RESPONSABILIDADE DO SENHOR LAERTE GOMES (CPF nº 419.890.901-68) – PREFEITO MUNICIPAL; E DO SENHOR JOSÉ WALTER DA SILVA (CPF nº 449.374.909-15) – VICE-PREFEITO; SOLIDARIAMENTE COM OS SENHORES JOSIAS JOSÉ DOS SANTOS (CPF nº 407.990.002-30) – SECRETÁRIO MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO; E RUI LUIZ CAVALCANTE – CONTROLADOR-GERAL DO MUNICÍPIO (CPF nº 191.808.532-34): f.1 – Infringência ao disposto no artigo 37, caput, II e V (princípios da legalidade, impessoalidade e eficiência), e artigo 7º, IV, ambos da Constituição Federal, combinado com artigo 136, II, da Lei Orgânica Municipal e artigo 28 da Lei Municipal nº 360/02, por terem contratado, sem concurso público, os Senhores Vilmar Penteado e Valter Lopes de Souza, para trabalharem na Prefeitura Municipal, em cargo que, de fato, não se referiam a tarefas de direção, chefia e assessoramento, ou seja, com desvio de finalidade; pela contratação de servidores para ocuparem cargo comissionado sem a capacidade técnica necessária; por realizarem pagamento aos servidores do Município com remuneração menor que o salário mínimo nacionalmente unificado. II – Multar, com fulcro no artigo 55, inciso II, da Lei Complementar Estadual nº 154/96 e 103, inciso II do Regimento Interno desta Corte, no valor de R$5.000,00 (cinco mil reais), o Senhor LAERTE GOMES – Prefeito Municipal de Alvorada do Oeste, e a Senhora LENI DE OLIVEIRA FREITAS ZENTARSKI – na qualidade de Secretária Municipal de Educação, no valor de R$2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) pelas irregularidades constantes no item I, alíneas “a.1, a.2” e “a.3” deste Acórdão; III – Multar, com fulcro no artigo 55, inciso II, da Lei Complementar Estadual nº 154/96 e artigo 103, inciso II do Regimento Interno desta Corte, no valor de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), o Senhor JOSÉ JOÃO DOMICIANO – na qualidade de Secretário Municipal

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de Saúde, pela irregularidade constante no item I, alínea “b.1” deste Acórdão; IV – Multar, com fulcro no artigo 55, inciso II, da Lei Complementar Estadual nº 154/96 e artigo 103, inciso II do Regimento Interno desta Corte, no valor de R$2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), o Senhor LAERTE GOMES – Prefeito Municipal, e em R$2.000,00 (dois mil reais) o Senhor RUI LUIZ CAVALCANTE – na qualidade de Controlador-Geral, pela irregularidade constante no item I, alínea “d.1” deste Acórdão; V – Multar, com fulcro no artigo 55, inciso II, da Lei Complementar Estadual nº 154/96 e artigo 103, inciso II do Regimento Interno desta Corte, no valor de R$2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), o Senhor LAERTE GOMES – Prefeito Municipal; em R$1.250,00 (mil duzentos e cinquenta reais), o Senhor JOSIAS JOSÉ DOS SANTOS – Secretário Municipal de Administração; em R$1.250,00 (mil duzentos e cinquenta reais), o Senhor ELIAS DA CONCEIÇÃO LIMA – Superintendente de Departamento de Patrimônio e Almoxarifado Central; e em R$1.250,00 (mil duzentos e cinquenta reais), o Senhor ANTÔNIO APARECIDO DA SILVA – Diretor do Departamento de Patrimônio e Almoxarifado, pelas irregularidades constante no item I, alíneas “e.1” e “e.2” deste Acórdão; VI – Multar, com fulcro no artigo 55, inciso II, da Lei Complementar Estadual nº 154/96 e artigo 103, inciso II do Regimento Interno desta Corte, no valor de R$3.500,00 (três mil e quinhentos reais), o Senhor LAERTE GOMES – Prefeito Municipal; em R$2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) o Senhor JOSÉ WALTER DA SILVA – Vice-Prefeito; em R$1.250,00 (mil duzentos e cinquenta reais), o Senhor JOSIAS JOSÉ DOS SANTOS – Secretário Municipal de Administração; e em R$1.250,00 (mil duzentos e cinquenta reais), o Senhor RUI LUIZ CAVALCANTE – Controlador-Geral do Município, pela irregularidade constante no item I, alínea “f.1” deste Acórdão; VII – Determinar ao Senhor LAERTE GOMES – Prefeito Municipal, solidariamente com o Senhor JOSÉ JOÃO DOMICIANO – Secretário Municipal de Saúde, que adotem medidas com vistas a reaver débito no valor de R$1.756,94 (mil setecentos e cinquenta e seis reais e noventa e quatro centavos) aos cofres públicos municipais, em razão da realização de despesas consideradas ilegítimas (juros e multas) originadas por atraso nos pagamentos de faturas de energia elétrica das unidades de saúde do município de Alvorada do Oeste; VIII – Recomendar ao atual Prefeito Municipal de Alvorada do Oeste a adoção de medidas a seguir elencadas, com vistas a promover a correção das falhas sanáveis, evitando, por consequente, a reincidência das mesmas: a) Observar, cuidadosamente, a aplicação dos recursos com despesas da Manutenção e Desenvolvimento do Ensino, com a finalidade de atender as determinações do artigo 212 da Constituição Federal e 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, combinado com os artigos 70 e 71 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação e artigo 22 da Lei Federal nº 11.494/2007; b) Não utilizar os recursos financeiros e materiais da Secretaria Municipal de Educação em outras atividades que não seja a Manutenção e Desenvolvimento da Educação; c) Adequar as instalações físicas das escolas dentro dos requisitos de infraestrutura definidos no sub-item 4, do item 2.3 – Objetivos e Metas do Ensino Fundamental da Lei 10.172/01 – Plano Nacional de Educação; d) Adequar as instalações físicas da cozinha da escola Princesa Isabel, dentro dos requisitos das Novas Diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar; e) Determinar a conclusão da elaboração e atualização do Plano Decenal de Educação para que, depois de analisado e aprovado pelo Chefe do Poder Executivo, possa ser submetido à aprovação pelo Poder Legislativo Municipal, a fim de proporcionar mudanças na forma de melhor gerir o processo educacional municipal, constituindo-se em um importante instrumento de planejamento participativo; f) Participar, efetivamente, do planejamento, programação e execução de cursos de formação continuada e de seleção de professores participantes; g) Realizar fiscalização, periodicamente, nas Unidades Escolares; h) Apresentar em audiências públicas trimestrais dados sobre o montante e a fonte de recursos aplicados, no período, na área de saúde, as auditorias concluídas ou iniciadas no período, bem como sobre a oferta e a produção de serviços na rede assistencial própria, contratada ou conveniada; i) Das reuniões e audiências públicas, cientificar o Promotor de Justiça dessa Comarca com atribuições na defesa da saúde a que estiver vinculada, ao qual deverá ser remetida, com a devida antecedência, cópia do relatório de gestão, bem como aos vereadores, conselheiros da saúde e demais interessados; j) Adotar medidas corretivas a fim de obedecer às regras estabelecidas pelas normas legais, procedendo, além da realização de estimativas para cobrir as despesas mensais, criterioso acompanhamento das datas de vencimento das faturas, já que se trata de despesas contínuas, para que os pagamentos ocorram em tempo hábil, evitando a incidência de multas e encargos e, por consequência, prejuízos aos cofres do município; k) Dotar o Conselho Municipal de Saúde de condições necessárias ao desenvolvimento de suas atribuições, sob pena de descumprimento aos dispositivos da legislação municipal; l) Observar, quando de eventual

reforma nas Unidades de Saúde, a adaptação das instalações públicas aos portadores de necessidades especiais; m) Realizar estudos para ampliar o número de equipes de Programa Saúde da Família, com vistas ao aumento da área de atuação, obedecendo ao limite máximo de atendimento por equipe do Programa Saúde da Família, levando assim à comunidade os serviços de medicina preventiva; n) Continuar efetuando o recolhimento dos valores retidos dos servidores efetivos, comissionados, temporários e cargos eletivos, assim como da parcela do empregador ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais e ao Instituto Nacional do Seguro Social, dentro do prazo legal, uma vez que o pagamento de juros de mora e multa por atraso nos recolhimentos é considerado como ato danoso ao erário, que deverá ser restituído aos cofres públicos, pelo gestor, além das sanções previstas nos artigos 54 e 55 da Lei Complementar Estadual nº 154/96; o) Implementar medidas e condições administrativas para que o órgão de controle possa melhor avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual e dos programas governamentais, bem como comprovar a legalidade e avaliar os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial de toda a organização governamental, da aplicação de recursos públicos por entidades de direito público e/ou privado (convênios e acordos), do acompanhamento da realização da receita e da execução das despesas, dos gastos com pessoal, controle da dívida, da compatibilidade dos instrumentos de planejamento, da regularidade dos incentivos e benefícios fiscais, dos dados constantes dos relatórios de gestão fiscal, dos valores previstos para o resultado primário e nominal; p) Criar mecanismos para que todas as unidades atendam as recomendações feitas pelo órgão controlador, a fim de melhorar os controles administrativos; q) Estabelecer normas específicas de entradas e saídas de materiais no âmbito do almoxarifado das secretarias municipais e almoxarifado do hospital Municipal, visando adequar os registros contábeis a real situação existente; r) Aplicar as fórmulas para cálculos dos preços médios ponderados, quando houver, da avaliação dos estoques; s) Estabelecer normas visando dotar os almoxarifados com condições suficientes para identificar o beneficiário final dos materiais e/ou medicamentos requisitados; e t) Propiciar aos servidores responsáveis pelos controles de almoxarifado, treinamento e equipamentos pertinentes a sua área de atuação. IX – Fixar o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da ciência deste Acórdão, para que os responsabilizados identificados nos itens II, III, IV, V, VI e VII deste Acórdão, recolham aos cofres do Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas (Ag. 2757-X, C/C 8358-5 – Banco do Brasil S/A) os valores das multas impostas, devidamente atualizadas na forma do artigo 56 da Lei Complementar Estadual nº 154/96, e que os responsabilizados comprovem o devido recolhimento nesta Corte, autorizando desde já a cobrança judicial em caso de desobediência, com fulcro no que estabelece o artigo 80, III, da Lei Complementar Estadual nº 154/96; X – Após deliberação colegiada, juntar cópia deste Acórdão ao Processo nº 1.183/2011 – que trata da Prestação de Contas da Prefeitura Municipal de Alvorada do Oeste, exercício 2010, para análise em conjunto, nos termos do artigo 70, inciso I, do Regimento Interno desta Corte; XI – Dar ciência do teor do Relatório e Voto aos interessados; e XII – Sobrestar os autos na Secretaria das Sessões desta Corte, para que seja dado cumprimento aos termos deste Acórdão.” O Presidente em exercício, PAULO CURI NETO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que se manifestou nos seguintes termos: “"Quero registrar meus elogios ao trabalho formulado pelo Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA. Percebemos uma série de irregularidades graves, desde despesas erroneamente entranhadas nas despesas de manutenção de desenvolvimento do ensino de maneira indevida, até o pagamento de servidores em valor abaixo do mínimo nacional e falhas no controle interno. Todas essas falhas o Tribunal há muito tempo já tem decidido, recomendado, orientado e até reprovado contas em razão de falhas como as que citei em relação às despesas na educação, de maneira que as penalidades aqui atribuídas ou conferidas ao responsável, o Senhor Prefeito, e vários outros servidores aqui nominados, se afiguram de maneira muito justa e correta na opinião do órgão ministerial, inclusive o parecer da Procuradora YVONETE FONTINELLE DE MELO foi integralmente seguido pelo Conselheiro Relator. Gostaria de deixar o registro da nossa satisfação em relação a esse acompanhamento e pelo brilhantismo do voto exarado." Submetido à discussão, o Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Quero fazer coro às palavras da Procuradora-Geral e elogiar o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA. Entretanto, quero fazer uma ressalva. Vou acompanhar o voto de Vossa Excelência parcialmente ou ponderando, se Vossa Excelência entender, acompanho integralmente. Quero me ater ao nexo causal, com relação às imputações que são feitas ao Prefeito. Vossa Excelência, na alínea d.1, está responsabilizando e

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multando o Prefeito, porque o sistema de controle interno não verificou a comprovação e a avaliação dos resultados quanto à eficácia e eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial, especialmente nas áreas de almoxarifado e patrimônio. Penso que isso não é atribuição do Prefeito, o nexo causal não estaria comprovado aqui, não poderia ser apenado. Nas alíneas e.1 e e.2, pela descentralização da educação e saúde quem ordena despesas são os respectivos secretários, muito embora a linha administrativa quem dá é o Prefeito. Na alínea e.1, Vossa Excelência multa o Prefeito, considerando a não aplicação dos bens de almoxarifado para cálculos dos preços médios ponderados, visando a devida avaliação dos elementos patrimoniais, cujo procedimento implica ainda no descumprimento do artigo 85 da Lei Federal nº 4.320/64. No e.2, por não manter os materiais estocados nos almoxarifados convenientemente controlados, de forma a apresentar os aspectos de consistência e confiabilidade. Penso que isso é responsabilidade do secretário da pasta. Penso que as três irregularidades, das alíneas d.1, e.1 e e.2, poderiam ser suprimidas. Nas demais, eu acompanho Vossa Excelência, mantendo a condenação inclusive pela realização dos pagamentos e da alimentação." O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: "Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, lembre-se que isso aqui é uma auditoria de revisão, o Prefeito teve ciência prévia de todas essas irregularidades, por ocasião da auditoria de gestão e com a nova investigação concluiu-se que elas estavam mantidas. Sequer o Prefeito pode alegar, a priori, que desconhecia essas irregularidades. Ele tinha como atribuição intervir para fazer cessar essas falhas." O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Embora sendo de revisão, é difícil atribuir a um Prefeito o que o controle interno não fez." O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: "Deixa-me concluir meu raciocínio. Faz-se uma auditoria no Tribunal de Contas, percebe-se problema no almoxarifado, dá-se ciência ao Presidente para que tome providência, passado o tempo, volta-se e as mesmas falhas remanescem. O Presidente não é responsável, se se omitir, se ele não trocar pessoas, se não determinar diretrizes, não modificar o comando?" O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Então se deve dizer que foi pela omissão. Ele não está sendo multado pela omissão." O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: "Ele responde pela irregularidade. A análise da conduta é fundamental para verificar se tem nexo de causalidade, mas a irregularidade é essa." O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Concordo com o que Vossa Excelência disse, tanto que estou acompanhando o voto do Relator nas penas aplicadas nas alíneas a1, a2, nos demais estou acompanhando, estou fazendo ressalva na questão do almoxarifado, porque já demos provimento para vários recursos aqui e dizemos que não era atribuição do Prefeito e sim do contador. A sugestão é que se coloque que foi pela omissão dele e não pela comissão." O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: "Isso não precisa estar no dispositivo, é matéria de fundamentação." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUSA se manifestou nos seguintes termos: "Entendo a posição do eminente Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA. No relatório, está bem claro que foi dado a ele a apontação original pela auditoria, ele fez a defesa e disse que faria, na auditoria anterior já foi apontado a ele, ele disse a mesma coisa e não fez. Os responsabilizados alegaram, em sede de defesa, que algumas medidas apontadas por esta Corte já teriam sido adotadas, sem contudo apontar as alegações com documentos. No anterior, ele não fez, foi apontado e não trouxe nada. É normal o Tribunal fazer recomendações e o responsável fazer vista grossa. Compreendo e faço as devidas adequações para o relatório ficar mais esclarecido." Submetido à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 3171/2011 (APENSO AO PROCESSO Nº 1435/2009) - RECORRENTES: DERMEVAL SEVERINO MILKE - ANTÔNIO JOSÉ PEREIRA DO NASCIMENTO - EX-VEREADORES DA CÂMARA MUNICIPAL DE ESPIGÃO DO OESTE – EXERCÍCIO DE 2008 - ASSUNTO: RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO REFERENTE AO ACÓRDÃO Nº 045/2011 – 1ª CÂMARA, PROFERIDO NO PROCESSO Nº 1435/2009. Voto: “I – Não conhecer do Recurso de Reconsideração, impetrado pelos Senhores Dermeval Severino Milke e Antônio José Pereira do Nascimento – Ex-Vereadores da Câmara Municipal de Espigão do Oeste - exercício de 2008, contra os termos do Acórdão nº 45/2011 – 1ª Câmara, por ser INTEMPESTIVO, dessa feita não atendendo aos pressupostos regimentais de admissibilidade, na forma dos artigos 29, inciso III, 31, parágrafo único e 32 da Lei Complementar Estadual nº 154/96, combinado com artigos 97, inciso III, 89 e 91 do Regimento Interno deste Tribunal; II – Dar ciência desta Decisão aos interessados; e III – Sobrestar os autos na Secretaria das Sessões desta Corte, para o

acompanhamento do cumprimento dos termos do Acórdão nº 045/2011 – 1ª Câmara.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 3327/2011 (APENSO AO PROCESSO Nº 1435/2009) - RECORRENTES: JOSÉ NILDO DE ARAÚJO, SEVERINO SCHULTZ - EX-VEREADORES DA CÂMARA MUNICIPAL DE ESPIGÃO DO OESTE – EXERCÍCIO DE 2008 - ASSUNTO: RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO REFERENTE AO ACÓRDÃO Nº 045/2011 – 1ª CÂMARA, PROFERIDO NO PROCESSO Nº 1435/2009. Voto: “I – Não conhecer do Recurso de Reconsideração, impetrado pelos Senhores José Nildo de Araújo e Severino Schultz – Ex-Vereadores da Câmara Municipal de Espigão do Oeste - exercício 2008, contra os termos do Acórdão nº 45/2011 – 1ª Câmara, por ser INTEMPESTIVO, dessa feita não atendendo aos pressupostos regimentais de admissibilidade, na forma dos artigos 29, inciso III, 31, parágrafo único e 32 da Lei Complementar Estadual nº 154/96, combinado com artigos 97, inciso III, 89 e 91 do Regimento Interno deste Tribunal; II – Dar ciência desta Decisão aos interessados; III – Sobrestar estes autos na Secretaria das Sessões desta Corte, para o acompanhamento do cumprimento dos termos do Acórdão nº 045/2011 – 1ª Câmara.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 3608/2011 (APENSO AO PROCESSO Nº 1435/2009) - RECORRENTE: AMILTON ALVES DE SOUZA - EX-VEREADOR DO MUNICÍPIO DE ESPIGÃO DO OESTE - EXERCÍCIO 2008 - ASSUNTO: RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO REFERENTE AO ACÓRDÃO Nº 045/2011 – 1ª CÂMARA, PROFERIDO NO PROCESSO Nº 1435/2009. Voto: “I – Conhecer do Recurso de Reconsideração, impetrado pelo Senhor Amilton Alves de Souza – Ex-Vereador do Município de Espigão do Oeste – Exercício de 2008, em face do Acórdão nº 45/2011 – 1ª Câmara, por preencher os requisitos de admissibilidade, com fundamento no artigo 31, parágrafo único da Lei Complementar Estadual nº 154/96, combinado com artigo 97, alínea “a” e incisos do Regimento Interno desta Corte, para, no mérito, CONCEDER-LHE PROVIMENTO, isentando o recorrente do débito e da multa previstos nos itens II e III do Acórdão nº 045/2011 – 1ª Câmara, posto que a imputação a ele imposta (majoração/reajuste em 10% do subsídio na mesma legislatura), não subsiste, uma vez que o percentual sobreposto foi concedido a titulo de revisão geral anual; II – Estender os efeitos deste provimento recursal, nos termos do artigo 509, parágrafo único do Código de Processo Civil, aos Senhores Dermetel Severino Milke, Antônio José Pereira do Nascimento, José Nildo de Araújo, Severino Schultz e Nelson da Silva Pereira, tendo em vista que, conforme indicado no item I deste Acórdão, não subsistiu a irregularidade que resultou na aplicação de penalidade a estes Ex-Vereadores; III – Dar ciência deste Acórdão ao interessado; e IV – Sobrestar o processo na Secretaria das Sessões desta Corte, para o acompanhamento do cumprimento dos termos do Acórdão nº 045/2011 – 1ª Câmara.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 3651/2011 (APENSO AO PROCESSO Nº 1435/2009) - RECORRENTES: NELSON DA SILVA PEREIRA - EX-VEREADOR DA CÂMARA MUNICIPAL DE ESPIGÃO DO OESTE - EXERCÍCIO DE 2008 - ASSUNTO: RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO REFERENTE AO ACÓRDÃO Nº 045/2011 – 1ª CÂMARA, PROFERIDO NO PROCESSO Nº 1435/2009. Voto: “I – Não conhecer do Recurso de Reconsideração, impetrado pelo Senhor Nelson da Silva Pereira– Ex-Vereador da Câmara Municipal de Espigão do Oeste - exercício 2008, contra os termos do Acórdão nº 45/2011 – 1ª Câmara, por ser INTEMPESTIVO, dessa feita não atendendo aos pressupostos regimentais de admissibilidade, na forma dos artigos 29, inciso III, 31, parágrafo único e 32 da Lei Complementar Estadual nº 154/96, combinado com artigos 97, inciso III, 89 e 91 do Regimento Interno deste Tribunal; II – Dar ciência desta Decisão aos interessados; III – Sobrestar estes autos na Secretaria das Sessões desta Corte, para o acompanhamento do cumprimento dos termos do Acórdão nº 045/2011 – 1ª Câmara.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 3878/2011 (Processo de origem nº 1435/2009 – Apensos nº 2194/08; 3171, 3327, 3608, 3651, 3878 e 4106/2011) – Interessada: Câmara do Município de Espigão do Oeste - Assunto: Prestação de Contas – Exercício de 2008 – Recurso de Reconsideração ao Acórdão nº 045/2011–1ª Câmara - Recorrente: Walter Gonçalves Lara - Relator do Acórdão recorrido: Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA. O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que se manifestou nos seguintes termos: "A discussão aqui, ao meu ver, é sobre o cumprimento ou não do limite da remuneração do Presidente da Câmara. Segundo o entendimento do MPC, à intelecção do Parecer Prévio nº 09 exarado pela Corte, datíssima

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máxima vênia, não comporta o entendimento trazido pelo Conselheiro Relator, no sentido de que o percentual a ser aplicado para o Presidente da Câmara do Legislativo deveria ser o mesmo percentual e nos mesmos valores aplicados ao Presidente da Assembleia do Estado. Na verdade, o que diz o Parecer Prévio é que deve se extrair da metodologia de cálculo e de remuneração do Legislativo Estadual apenas o percentual de diferença ou de gratificação (pode ser assim considerada) de representação pelo exercício de função de chefia e de gestão do Poder Legislativo, não significa dizer que deve esse cálculo ser subsidiado pelos valores pagos efetivamente ao Presidente da Assembleia Legislativa do Estado, mas apenas e tão somente a diferença de percentual, que geralmente oscila entre 25 e 30% da remuneração do subsídio dos Deputados, como maneira de recompor os gastos e dispêndios havidos pelo exercício do cargo de chefia do Órgão, do Poder. Nesse caso concreto, se aplicarmos o percentual de 30%, que foi efetivamente aquele utilizado pela Assembleia Legislativa para remunerar o seu Presidente, ao Presidente da Câmara do município em questão haverá ainda uma violação ao Parecer Prévio e às normas ali constantes, normas essas frutos de discussões e debates longos nesta Corte de Contas e que acredito resguardam, da melhor maneira possível, as prescrições constitucionais alusivas à forma de remuneração nesse cargo. Ainda que se aplique o Parecer Prévio de maneira retroativa nesse caso concreto, ainda sim haverá um descumprimento do limite de valores a serem pagos ao Presidente do Legislativo Municipal. De maneira que, em razão disso, o entendimento ministerial é que esse recurso fosse provido parcialmente, porque, em relação ao Presidente, entendemos que não há como acolher os argumentos suscitados na peça recursal, porque de uma maneira ou de outra o limite acaba sendo ultrapassado. Nesse mesmo processo, existe uma outra discussão sobre a possibilidade de aplicação de uma diferença remuneratória que foi concedida aos Vereadores, se seria reajuste anual, recomposição anual da remuneração ou reajuste salarial. Penso que, no nosso parecer até fizemos essa ressalva, a Legislação não utiliza nesse caso a expressão recomposição ou revisão geral anual, na prática, os efeitos e todas as características que permearam essa mudança legislativa e que autorizam essa revisão da remuneração, na minha opinião, se assemelham à revisão geral anual pelo chefe do Poder Executivo e nesse caso pelo chefe do Poder Executivo e por um ato do Legislativo foi elastecida aos membros daquele Parlamento. Saliento também que não só aos membros como também a alguns outros servidores, aos servidores ocupantes de cargos comissionados, aqueles também que ocupavam função gratificada foram também contemplados com essa revisão geral anual. Restando aqui a ausência apenas de previsão quanto aos servidores efetivos. Particularmente, até acredito que isso talvez se deva pelo fato de que provavelmente nessa Câmara do Município de Espigão do Oeste pode ser que não haja servidores efetivos, por isso mesmo esse benefício remunerador não foi a eles estendidos. A pensar dessa maneira, de que realmente houve uma elastecimento a toda categoria de servidores do Legislativo, é mais um argumento, na minha opinião, que pesa a favor do entendimento de que essa modificação salarial decorre, na verdade, da revisão geral anual promovida pelo executivo. Não há divergência nenhuma com o Relator em relação a isso.” Submetido à discussão, o Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Quero parabenizar o Relator pelo brilhante trabalho feito, temos visto o cuidado que o Relator tem emprestado aos feitos que preside. Tomo emprestado as palavras da Procuradora-Geral com relação ao percentual de 30%, com relação à remuneração. Exemplificando, o Presidente da Câmara ganhando dois mil reais, ganhando 30% dos salários dos Deputados, ganhará de representação sete ou oito mil reais. No Parecer Prévio, alínea c, empresta aquele percentual que balizamos pelo princípio da razoabilidade, proporcionalidade, moralidade e capacidade financeira da Câmara para aplicar sobre os vencimentos dele. Lamentavelmente, peço vênia ao Relator e discordo exclusivamente em relação ao Presidente da Câmara." O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: "Vossa Excelência sustenta que a referência é o subsídio do Vereador, o encaminhamento em relação ao Presidente é negar provimento ou dar provimento parcial?" O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Vamos ter que ouvir o Relator e ver se ele acolhe. Eu caminho pelo improvimento, porque com relação à flexibilização e conduzida por Vossa Excelência no voto brilhante que nos agracia proferido nos autos do Processo nº 1434/2007. O Tribunal está sempre construindo novas jurisprudências, no sentido de se fazer justiça, quero parabenizar Vossa Excelência que flexibilizou o Parecer Prévio 09 e fez justiça, bem fez o Relator. Se pegarmos a norma contida no artigo 1º da Lei nº 1237/2007, diz que é concedido o reajuste salarial (esqueci a terminologia, que não significa nada, temos que ver o espírito da lei) aos servidores efetivos e comissionados. Fala no artigo 2º que os valores da

tabela serão atualizados conforme classificação. Esse aqui, quanto à legitimidade, para propor projeto de lei à autoria legislativa foi respeitado pelo Chefe do Poder Executivo. É um costume que se tem em Rondônia de cada chefe de Poder mandar o seu. O Supremo já sinalizou e a Corte está sinalizando que é o Chefe do Poder Executivo, só que na Resolução da Câmara havia uma lei que fixou um subsídio, em 2004, tinha uma norma genérica que dizia que toda vez que conceder o reajuste anual estende-se automaticamente aos Vereadores. Discordo do que a Procuradora-Geral, porque eu presidi esse processo e caminhava para julgar regular, com ressalvas, essas contas, mas ela não foi estendida aos servidores da Casa, foi estendida aos membros do Poder Legislativo, a Resolução é clara quando fala sobre isso, eles baixaram uma resolução que o corpo técnico impugnou e que eu entendi que a resolução por si só não conduzia a irregularidade. A norma em comento diz no artigo 1º que fica reajustado o subsídio mensal do presidente e dos Vereadores da Câmara Municipal em 10%, em consonância com a Lei Municipal nº 1237. Resolução nº 07/2007 da Câmara." A Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, se manifestou nos seguintes termos: "E a Resolução nº 002?" O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: "Foram duas resoluções. A Resolução nº 002, pelo que entendo, é concedendo reajuste para parte dos servidores da Câmara. A Dr.ª ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA pontuou que talvez a Câmara sequer tenha servidor efetivo." A Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, se manifestou nos seguintes termos: "Essa resolução está no processo. Não tenho a exata dicção, só há uma menção que fiz na nota de rodapé dizendo que contemplou com a revisão somente os ocupantes de cargos comissionados e de funções gratificadas, olvidando-se dos servidores efetivos.” O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Sendo assim, vou dar provimento parcial. Ainda persiste a questão do subsídio, se o Relator acolher a manifestação do MPC com relação ao percentual do subsidio, acompanho o Relator." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "A Lei nº 882/2004 não é de responsabilidade do atual Presidente, é anterior à gestão. O artigo 1º dessa lei diz que o subsídio mensal do Presidente da Câmara para viger na 6ª legislatura, 2005 a 2008, será de R$ 3.630,00 (três mil seiscentos e trinta reais). Essa lei não foi espancada, ele recebeu na boa-fé. Essa discussão é interpretação nossa. Eu fico a observar o seguinte: R$ 3.630,00 é o valor diferenciado ao Presidente da Câmara e ao Presidente do Parlamento, o valor é de R$ 14.000,00 (catorze mil reais), 30% desse valor é de R$ 4.200,00 (quatro mil e duzentos reais).” O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "O subsídio dos Deputados Estaduais fixado à época era de R$ 12.384,06 (doze mil trezentos e oitenta e quatro reais e seis centavos), 30% corresponderia a R$ 3.715,22 (três mil reais setecentos e quinze reais e vinte e dois centavos). O pagamento do Vereador Presidente foi de R$ 5.043,00 (cinco mil e quarenta e três reais), no mês de janeiro, e de R$ 3.993,00 (três mil, de fevereiro a dezembro. Ele procurou adequar, mas ficou acima ainda, ele continuou recebendo a maior. A Corte já se debruçou sobre a fixação, ao dizer que foi na legislatura anterior, mas durante a legislatura anterior tem se adequar a posterior. A norma não encontra legitimidade se a Constituição não autorizar." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "A posição do Procurador SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA no processo original diz assim: "recentemente, o Pleno proferiu Parecer Prévio nº 9/2010 entendendo que os valores das parcelas estipendiais pela contraprestação do exercício de cargos de Presidente e de membros da mesa diretora poderão ser fixados no correspondente percentual a que alude o artigo 29, VI e alínea da Constituição Federal, calculado sobre os valores das parcelas de mesma natureza pagas em relação a cargos correlatos no âmbito do Legislativo Estadual, observados o princípio de razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, capacidade financeira da Câmara Municipal, que somado aos subsídio previstos no artigo 39, § 4º, não poderão ultrapassar os limites previstos no artigo 29, VII, 29-A e respectivos incisos todos da Constituição Federal, consequentemente, resguardando a segurança jurídica do jurisdicionado que correria o risco de ver frustrado o seu esforço para proceder em conformidade com orientação desta Corte, este Procurador de Contas deixa de analisar os autos sob a ótica do entendimento esposado para fazer o que se refere a remuneração dos Vereadores, sob a ótica sedimentada no Pleno desta casa. Oportuno consignar que o corpo técnico apresentou como parâmetro o valor de R$ 9.540,00 (nove mil quinhentos e quarenta reais) e de R$12.384,06 (doze mil trezentos e oitenta e quatro reais e seis centavos) para o subsídio de Deputado Estadual, de acordo com a Resolução nº 135/2007 e Lei Estadual nº 1738/2007. Ocorre que o parâmetro apresentado pelo corpo técnico está equivocado, pois se refere à legislatura de 2009 a 2012.

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Dessa forma, o parâmetro a ser usado na legislatura de 2007 a 2008 é o constante no Ato nº 04/2004 da Mesa Diretora que fixou o subsídio dos Deputados Estaduais em R$ 9.635,40 (nove mil seiscentos e trinta e cinco reais e quarenta centavos), acrescido de 50% para o Presidente, de 40% para Mesa e 30% para comissões e 20% para liderança. Pelo posicionamento adotado por este representante ministerial, aplicando-se o dispositivo constitucional de vedação expressa e sem quaisquer margens de contorno, ter-se-ia que o subsídio dos Vereadores no caso concreto não poderia ultrapassar, independentemente, das funções exercidas por alguns edis, a importância de R$ 2.890,62, (dois mil oitocentos e noventa reais e sessenta e dois centavos) correspondente a 30% do subsídio dos Deputados Estaduais. Não se pode considerar que foram preservados princípios norteadores da Administração Pública e ainda que não há afronta ao teto constitucional, adornando a situação fática com capa de moralidade. Não tardará o dia, se já não o chegou, que o dispositivo constitucional afrontado com subterfúgios legais nada convincentes poderá ser livremente interpretado ao gosto do agente político. No entanto, como já referido, a análise voltar-se-á, em fase da decisão do Pleno Parecer Prévio 9/2010, assim considerando que o Município de Espigão do Oeste possui população x, o que limita o subsídio do Vereador a 30% do subsídio dos Deputados Estaduais, nos termos do artigo 29, inciso VI, alínea B, afigura-se a seguinte situação: Presidente - R$ 14.453,10 (catorze mil quatrocentos e cinquenta e três reais e dez centavos) - 30% R$ 4.335,93 (quatro mil trezentos e trinta e cinco reais e noventa e três centavos). A remuneração dos Vereadores da Câmara Municipal de Espigão do Oeste, legislatura de 2005 e 2008, foi fixada pela Lei Municipal nº 832, a referida lei foi aprovada dentro do prazo constitucional, ou seja, antes da eleição de 2004, demonstrando total isenção e imparcialidade na fixação da remuneração dos edis para a legislatura subsequente, restando assim cumprido o mandamento constitucional, considerando os limites acima e os valores fixados na legislação municipal resta incontroverso o subsídio dos Vereadores, assim como dos componentes da Mesa, não ultrapassaram o limite legal, atendendo plenamente a determinação constitucional prevista no artigo 29, VI, alínea B, respeitado o limite de 30% de subsídio de Deputado Estadual. Por outro lado, observa-se que o adil municipal aprovou e promulgou a Resolução Legislativa nº 7. A situação fática jurídica está posta de forma clara, não se torna necessário quaisquer incursões acadêmicas e legais a respeito, por exemplo, a diferença conceitual de revisão e reajuste." O Procurador SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA considerou como regular na original e é o pensamento nosso." O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: "Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, não sei se Vossa Excelência se recorda, avançamos na questão de revisão geral anual. Parece que há um consenso altamente positivo. Resta pendente a questão do subsídio do Presidente. Até onde lembro, essa matéria já está mais do que pacificada. Decidiu-se que se emprestaria da Legislação que vincula à Assembleia aqueles percentuais aplicados para a Mesa Diretora e esses percentuais seriam aplicados não sobre a representação que a Mesa Diretora da Assembleia recebe e sim sob o subsídio do Vereador, isso está delimitado e definido. Se Vossa Excelência pegar a decisão que foi proferida na época já foi um avanço, porque originariamente se entendia que poderia ser paga uma verba de representação em função da Mesa Diretora, mas até o limite do artigo 29, VI. O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA inovou, o que foi acolhido por todos os Conselheiros, com exceção de minha pessoa, e passou a defender que poderia sim pagar verba de representação além do limite do artigo 29, VI, porém esse percentual vai incidir sob o subsidio do Vereador. No primeiro momento, até ficou uma redação um pouco imprecisa, depois voltamos a discutir o assunto e foi corrigida a redação para deixar bastante claro que esse percentual do subsídio da Mesa Diretora da Assembleia vai ser aplicado não sobre o valor pago ao Parlamentar Estadual, mas sim sobre o subsídio do Vereador. Isso está definido." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Faço a adequação então do meu voto. Se a Lei tivesse fixado o subsídio dos Vereadores, incluindo o Presidente, em R$ 1.815,00, e a ele dado uma gratificação excedente a que se dá ao Parlamento, na dicção de nosso parecer, estamos retroagindo.Concordaria com Vossa Excelência, agora nós estamos responsabilizando a conta dele como irregular quando o subsídio dele foi fixado em parcela única." O Presidente em Exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: "Estamos retroagindo para beneficiá-lo, porque na época vigorava que se pode até fixar subsídio diferenciado para um membro da Mesa até o limite do artigo 29, VI. O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA traz uma proposta que inova para beneficiar. O que se dizia, 29, VI, era aquela relação com os Deputados, excluída a representação da Mesa Diretora da Assembleia. A posição da época, temos condenações nessa direção que até revimos, era de que qualquer que fosse a situação você pode até ter

um subsídio para o Presidente diferente do subsídio dos demais Vereadores até o limite do 29, VI, dependendo da população, 20% ou 30% do subsídio do Deputado, sem considerar a representação da Mesa. Quando veio essa nova posição, ela estabeleceu uma flexibilização de uma posição mais dura da Corte. Não se trata de retroagir ao posicionamento mais duro, retroagirmos para um posicionamento mais benéfico. Ainda que haja uma declaração no próprio parecer de que não deveria retroagir nós mesmos flexibilizamos essa decisão. Só aplico a irretroatividade para decisões com trânsito em julgado, para decisões que não estão com trânsito em julgado eu mesmo em recurso já revi, rompi com a irretroatividade que o próprio parecer queria estabelecer, porque ela é mais benéfica." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Sou conhecedor e acompanho. Desde as primeiras discussões sempre achei que havia diferenciabilidade que se acompanhava percentualmente a diferença e continuo. Só penso que nesse caso a retroatividade é uma obrigação, agora a interpretação de inquinação da conta, em face do não prejuízo e nem ter sido ele que deu causa, eu permito continuar com meu raciocínio. Não há divergência entre nós, só acho que essa conta não deveria ser inquinada por algo que não a inquina." O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Estou acompanhando Vossa Excelência em tudo, só estou dizendo que discordo pela fundamentação trazida pelo MPC em relação ao Presidente, que lamentavelmente ele recebeu e não houve a devolução. Se decidirmos do jeito que Vossa Excelência está fazendo vamos criar um precedente aterrorizador no Tribunal. A tese trazida por Vossa Excelência ampara os Vereadores, mas não o Presidente. Nós estamos retroagindo no entendimento, flexibilizando o Parecer nº 09 para alcançá-lo e mesmo aplicando isso ele ainda fica acima do limite permitido. Com relação a ele, lamentavelmente, não lhe socorre. É só nesse ponto." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "O subsídio dele foi fixado muito antes de ser Vereador, ele recebeu na boa-fé, a lei não foi espancada do mundo jurídico." O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Vossa Excelência é conhecedor disso e sofreu os efeitos. Vossa Excelência teve perda, quando a Constituição disse que era subsídio. A Administração como um todo teve que cortar o que ganhava. A lei, embora aprovada a maior em 2004 e Vossa Excelência trouxe voto nesse sentido, se não me engano em Theobroma, em que o ordenador de despesa tinha que se adequar, ele tinha uma lei autorizava pagar acima do limite, ele tem que se adequar à lei." O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: "Temos duas posições bem delimitadas. Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, Vossa Excelência vai acatar a posição do Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA? Se não, já colhemos os votos." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Não discordo do parecer, pelo contrário, eu adoto o parecer. Acho que essa lei é anterior, ele não deu causa, não há prejuízo, estou analisando a conta." O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: "É uma inovação que dá uma guinada jurisprudencial, não vamos mais imputar débito a praticamente nenhum gestor de Câmara." O Plenário, por unanimidade, decidiu adiar a discussão dos autos. PROCESSO Nº 4106/2011 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 1435/2009) - RECORRENTES: JOSÉ ALUIZIO LARA, JOADIR SCHULTZ, LUIZ ANTÔNIO DA SILVA, GENÁZIO MATEUS, EX-VEREADORES DO MUNICÍPIO DE ESPIGÃO DO OESTE, EXERCÍCIO DE 2008 - ASSUNTO: RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO AO ACÓRDÃO Nº 045/2011–1ª CÂMARA. Voto: “I – Conhecer do Recurso de Reconsideração, impetrado pelos Senhores José Aluizio Lara, Joadir Schultz e Luiz Antônio da Silva – Ex-Vereadores do Município de Espigão do Oeste, Exercício de 2008, por preencher os requisitos de admissibilidade, com fundamento no artigo 31, parágrafo único, da Lei Complementar Estadual nº 154/96, combinado com artigo 97, alínea “a” e incisos do Regimento Interno desta Corte, para, no mérito, CONCEDER-LHE PROVIMENTO, isentando os recorrentes do débito e da multa previstos nos itens II e III do Acórdão nº 045/2011 – 1ª Câmara, posto que a imputação a eles imposta (majoração/reajuste em 10% dos subsídios na mesma legislatura), não subsiste, uma vez que o percentual sobreposto foi concedido a título de revisão geral anual; II – Estender os efeitos deste provimento recursal, nos termos do artigo 509, parágrafo único do Código de Processo Civil, aos Senhores Dermetel Severino Milke, Antônio José Pereira do Nascimento, José Nildo de Araújo, Severino Schultz; Nelson da Silva Pereira e Genázio Mateus, tendo em vista que, conforme indicado no item I deste Acórdão, não subsistiu a irregularidade que resultou na aplicação de penalidade a estes Ex-Vereadores; III – Dar ciência deste Acórdão aos interessados; IV – Determinar a juntada de cópias deste Acórdão aos Processos de Recurso de Reconsideração nº 3171, 3327 e 3651/2011-TCE-RO, haja vista que o provimento do recurso em questão atende a pretensão dos postulantes

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destes processos; e V – Sobrestar o processo na Secretaria das Sessões desta Corte, para o acompanhamento do cumprimento dos termos do Acórdão nº 045/2011 – 1ª Câmara.” O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que se manifestou nos seguintes termos: “Em relação ao Processo nº 4106, tenho um apontamento que tem uma natureza estritamente processual que, na verdade, não vai fazer nenhuma diferença no encaminhamento meritório desse processo. É que o Senhor Genázio Mateus interpôs o recurso de maneira intempestiva, entendeu a relatoria que essa intempestividade, talvez, devesse ser afastada ou não contabilizada para o não conhecimento da peça recursal, já que outros tantos interessados também recorreram e esses recursos seriam aproveitados por aquele que teve sua peça recursal considerada intempestiva. Quando eu falei de uma questão de encaminhamento técnico-processual, é que acredito que nessa situação na qual um recorrente teve sua peça interposta de maneira intempestiva não deve receber o conhecimento dessa peça perante a Corte de Contas, ela não deve ser conhecida. E, ao final das contas, como a matéria é a mesma e os benefícios de um recorrente acabam sendo estendidos a outro recorrente, porque se cuida aqui de solidariedade passiva nas obrigações, esse recorrente não suportará nenhum ônus em razão dessa intempestividade. É só mesmo um encaminhamento formal técnico-processual." Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 1890/2012 - INTERESSADA: JOSÉLIA NUNES DE ALMEIDA VIEIRA - ASSUNTO: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO – PROCESSO Nº 2268/2011 – TOMADA DE CONTAS ESPECIAL. Voto: “I – Conhecer dos Embargos de Declaração interpostos pela Senhora JOSÉLIA NUNES DE ALMEIDA VIEIRA, por preencher os requisitos de admissibilidade, porém, deixo de analisar o mérito da questão, face à perda superveniente do objeto, posto que a pretensão da embargante foi admitida por meio da Decisão Monocrática nº 41/GCVCS/2012, exarada nos autos do Processo nº 2268/2011/TCE-RO, cujo teor anulou o Despacho de Definição de Responsabilidade nº 037/2011, via de consequência, tornou sem efeito todos os Mandados de Audiência e Citação expedidos com base na Decisão precitada; II – Dar conhecimento do teor desta Decisão a Senhora JOSÉLIA NUNES DE ALMEIDA VIEIRA; III – Arquivar os autos, após cumpridas as formalidades legais e administrativas necessárias.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. O Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA relatou os seguintes processos: PROCESSO Nº 1108/2008 (APENSOS Nº 2216/2007, 2092/2007, 2282/2007, 3160/2006, 1871/2007, 1703/2007, 012/2007, 0857/2007, 003/2007, 0261/2007 E 001/2007) - INTERESSADA: PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAJARÁ-MIRIM - ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS - EXERCÍCIO DE 2007 - RESPONSÁVEL: JOSÉ MÁRIO DE MELO - PREFEITO MUNICIPAL - CPF Nº 643.284.577-72. Voto: “I – Emitir Parecer Prévio desfavorável à aprovação das contas da Prefeitura Municipal de Guajará-Mirim, exercício de 2007, sob a responsabilidade do Senhor José Mário de Melo – Prefeito Municipal, com fulcro no inciso I do artigo 71 da Constituição Federal, artigo 1º, III e artigo 35 da Lei Complementar Estadual nº 154/96, combinado com o artigo 49, § 1º, do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em razão da não aplicação do percentual mínimo das receitas resultantes de impostos e transferências na Manutenção e Desenvolvimento do Ensino, descumprindo com a obrigatoriedade emanada do artigo 212 da Constituição Federal; e pela realização de despesas não consideradas despesas típicas ou necessárias à consecução dos objetivos das instituições educacionais que oferecem à educação básica – concessão de diárias no montante de R$550,00 (quinhentos e cinquenta reais), sem a devida prestação de contas com recursos destinados à Manutenção e Desenvolvimento do Ensino e aquisição de uniformes escolares no montante de R$49.370,50 (quarenta e nove mil, trezentos e setenta reais e cinquenta centavos), com recursos do Fundeb; comunicando-se à Câmara Municipal na forma do artigo 50 do mesmo diploma regimental; II – Determinar à atual Administração Municipal de Guajará-Mirim que, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da notificação, comprove a esta Corte de Contas a devolução do montante de R$550,00 (quinhentos e cinquenta reais) à conta da Manutenção e Desenvolvimento do Ensino, despendido com concessão de diárias sem a devida prestação de contas, por se tratar de despesa estranha à Manutenção e Desenvolvimento do Ensino; III – Determinar à atual Administração Municipal de Guajará-Mirim que no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da notificação, encaminhe a este Tribunal de Contas cronograma contendo os prazos para devolução do montante de R$49.370,50 (quarenta e nove mil, trezentos e setenta reais e cinquenta centavos) à conta do Fundeb, gasto com aquisição de uniformes escolares,

por ser despesa estranha à finalidade do referido Fundo; IV – Determinar à atual Administração Municipal de Guajará-Mirim a adoção das seguintes medidas: a) fomentar a arrecadação dos ativos inscritos na Dívida Ativa, uma vez que a efetiva arrecadação dos tributos de competência do Município constitui-se em requisito essencial da responsabilidade na gestão fiscal, conforme o artigo 11 da Lei de Responsabilidade Fiscal; b) promover a transferência de saldos das contas componentes do Ativo Financeiro Realizável para o grupo do Ativo Permanente, subconta Créditos Diversos; c) aprimorar o planejamento orçamentário do Município com base nos efetivos recebimentos e aplicações dos recursos, com vista a evitar a alteração abusiva da Lei Orçamentária Anual por meio de anulações de dotações orçamentárias, em atendimento aos princípios da programação e da razoabilidade; d) inscrever as despesas em restos a pagar não processados quando o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor estiver vigente ou quando o serviço ou material contratado tiver sido prestado ou entregue e que se encontre, em 31 de dezembro de cada exercício financeiro, em fase de verificação do direito adquirido pelo credor, segundo as regras estabelecidas pela Secretaria do Tesouro Nacional no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público; e) proceder à depuração das despesas que não cumpriram os requisitos para serem inscritas em restos a pagar não processados, conforme aludido no item anterior, com a anulação de empenhos; ) promover o cancelamento dos restos a pagar não processados que hajam ultrapassado o prazo de validade, ou seja, 31 de dezembro do ano subsequente; g) exigir do Setor de Contabilidade que adote a prática de inserir Notas Explicativas às demonstrações contábeis nas questões que suscitam dúvidas, favorecendo, dessa maneira, sua compreensibilidade; e h) exigir do Setor de Contabilidade que promova rigorosa conciliação dos dados contábeis, antes de alimentar os Sistemas SIGAP e LRF-NET, a fim de que estes coincidam com as informações contidas nas Demonstrações Contábeis e nos demais sistemas oficiais, tais como: Ministério da Educação (Sistema Siope), Ministério da Saúde (Sistema Siops) e Secretaria do Tesouro Nacional (Sistn). V – Determinar ao Setor de contabilidade do Município que formule “Consulta” ao órgão operador do sistema de retenção e repasse dos recursos do Fundeb, no caso o Banco do Brasil S/A, solicitando esclarecimentos sobre possíveis divergências na forma de apurar os valores das contribuições do Município para formação do Fundo, em especial a Cota-Parte do ICMS, a Cota-Parte do IPVA e a Cota-Parte do Imposto sobre Produto Industrializado – IPI/Exportação. Isso, para que seja adotado um posicionamento técnico coincidente com os ditames contidos no artigo 31, parágrafo 1º, inciso I, alínea “c” e inciso II, alínea “c” da Lei Federal nº 11.494/2007. VI – Recomendar ao responsável pelo Controle Interno do Município de Guajará-Mirim que aperfeiçoe as análises realizadas nas prestações de contas, apurando com exatidão as impropriedades verificadas na gestão, bem como verificando se o executado pela Lei Orçamentária Anual guarda compatibilidade com o previsto pela Lei de Diretrizes Orçamentárias e pelo Plano Plurianual; VII – Determinar à Secretaria-Geral de Controle Externo que promova o acompanhamento do cumprimento dos prazos e medidas contidas nos itens II e III desta Decisão; VIII – Determinar à Secretaria-Geral de Controle Externo que verifique, por ocasião da análise da Prestação de Contas do Município de Guajará-Mirim – exercício de 2013, o cumprimento das determinações contidas no item IV desta Decisão; e IX – Determinar à Secretaria das Sessões desta Corte que, após as medidas de praxe, extraia cópia integral dos autos, remetendo os originais ao Legislativo Municipal para a adoção de providências sob sua alçada.” Submetido à discussão, o Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA declarou suspeição, nos termos do artigo 135, parágrafo único do Código de Processo Civil. Submetido à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 2177/2009 - INTERESSADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RONDÔNIA - ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO – POSSÍVEL FRAUDE NA CONSTITUIÇÃO DE EMPRESA PARA PRESTAR O TRANSPORTE ESCOLAR DE ALUNOS DA ÁREA RURAL DO MUNICÍPIO DE MINISTRO ANDREAZZA – UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE MINISTRO ANDREAZZA - RESPONSÁVEIS: GERVANO VICENT - PREFEITO MUNICIPAL - CPF Nº 326.911.812-00, IVÔNIA ARDISSÃO BOLDRINE DA VITÓRIA - SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - CPF Nº 612.749.332-34, CLÓVIS PANERARI - PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LICITAÇÃO - CPF Nº 235.350.759-04, CÉLIO SOUZA DA SILVA - MEMBRO DA COMISSÃO DE LICITAÇÃO - CPF Nº725.701.212-15, SUELEN CALISTRO DA SILVA - MEMBRO DA COMISSÃO DE LICITAÇÃO - CPF Nº 524.229.332-20. Voto: “I – Conhecer da Representação oferecida pelo Ministério Público do Estado de Rondônia, por meio da Promotoria de Justiça de Cacoal, por atender aos pressupostos de admissibilidade insculpidos no artigo 80 do Regimento Interno desta Corte de Contas; II – Considerá-la parcialmente procedente

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quanto ao mérito, tendo em vista restar comprovada a existência de irregularidades no Processo Administrativo nº 04/2008, atinente à Tomada de Preços nº 001/2008, e nº 05/2008, relativo à Tomada de Preços nº 002/2008, ambos promovidos pela Prefeitura Municipal de Ministro Andreazza para a contratação de empresa prestadora de serviço de transporte escolar de alunos da zona rural, diante das seguintes constatações: a) Elaboração de projeto básico falho e eivado de vícios, bem como em virtude da ausência de orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários; ausência de peças contendo os critérios de aceitabilidade dos preços e inexistência de indicação, nos editais, quanto à forma de execução dos serviços, aos critérios de reajuste e as condições de pagamento; b) Ausência de cotações prévias de preços; c) Contratação de serviços de transporte escolar em desacordo com o Código de Trânsito Brasileiro, uma vez que ficou constatado pelo oficial de diligências do Ministério Público do Estado de Rondônia que o veículo vistoriado da empresa I. V. de Miranda não estava em condições adequadas de trafegabilidade, sendo constatada a ausência de vários equipamentos obrigatórios de segurança; e d) Falta de publicação dos editais das Tomadas de Preços nº 001 e 002/2008 em jornal de grande circulação regional e no Diário Oficial do Estado. III – Multar em R$2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), individualmente, o Senhor Gervano Vicent, Prefeito Municipal, e a Senhora Ivônia Ardissão Boldrine da Vitória, Secretária de Educação do Município de Ministro Andreazza, com fundamento no artigo 55, inciso II, da Lei Complementar Estadual nº 154/96, pela prática de atos com grave infração à norma legal, caracterizados pelas seguintes infrações: a) Inobservância ao artigo 6º, inciso IX, concomitante com o artigo 7º, § 2º, incisos I e II; artigo 12, inciso I e VI; artigo 40, incisos X, XI e XIV, e artigo 10º, todos da Lei Federal nº 8.666/93, diante da elaboração de projeto básico falho e eivado de vícios, bem como em virtude da ausência de orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários; ausência de peças contendo os critérios de aceitabilidade dos preços e inexistência de indicação, nos editais, quanto à forma de execução dos serviços, aos critérios de reajuste e as condições de pagamento; b) Infringência ao artigo 43, inciso IV, da Lei nº 8.666/93, ante a ausência de cotações prévias de preços; e c) Infringência ao 136, III e VI, da Lei Federal nº 9.503/97 e ao artigo 1º, itens 18 e 22 da Resolução nº 14/98 – CONTRAM, pela contratação de serviços de transporte escolar em desacordo com o Código de Trânsito Brasileiro, uma vez que ficou constatado pelo oficial de diligências do Ministério Público do Estado de Rondônia que o veículo vistoriado da empresa I. V. de Miranda não estava em condições adequadas de trafegabilidade, sendo constatada a ausência de vários equipamentos obrigatórios de segurança. IV – Multar em R$1.250,00 (mil e duzentos e cinquenta reais), individualmente, os Senhores Gervano Vicent, Prefeito Municipal, Clóvis Panerari, Presidente da Comissão de Licitação; Célio Souza da Silva, Membro da Comissão de Licitação; e Suelen Calistro da Silva, Membro da Comissão de Licitação, com fundamento no artigo 55, inciso II, da Lei Complementar Estadual nº 154/96, pela prática da seguinte infração: a) Infringência ao artigo 21, incisos II e III, da Lei Federal nº 8.666/93, por não ter efetuado a publicação dos editais das Tomadas de Preços nº 001 e 002/2008 em jornal de grande circulação regional e no Diário Oficial do Estado. V – Fixar o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da notificação, para que os interessados referidos nos itens III e IV comprovem a este Tribunal de Contas o recolhimento da multa ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas, nos termos dos artigos 31, III, “a”, e 33 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, combinado com o artigo 3º, III, da Lei Complementar Estadual nº 194/97; VI – Autorizar, desde já, que, transitado em julgado sem que ocorra recolhimento das multas consignadas nos itens III e IV, seja iniciada a cobrança judicial, nos termos do artigo 27, II, da Lei Complementar n.º 154/96, combinado com o artigo 36, II, do Regimento Interno desta Corte, bem como nos termos do artigo 55, § 2º, combinado com o artigo 56 da Lei Complementar Estadual nº 154/96; VII – Recomendar ao atual Prefeito Municipal de Ministro Andreazza, ao atual Secretário Municipal de Educação e aos Membros da Comissão de Licitação do Município que, nos próximos processos licitatório relacionados com a contratação de empresa prestadora de serviços de transporte escolar, atentem para as disposições da Lei Federal nº 8.666/93 e para os princípios que regem a matéria, adotando, em especial, as seguintes medidas corretivas: a) Elaborar de projeto básico regular e conforme as especificações exigidas pela Lei nº 8.666/93; b) Apresentar orçamento detalhado em planilhas que expressem a comprosição de todos os custos unitários, bem como as peças contendo os critérios de aceitabilidade dos preços e a indição, nos editais, quanto à forma de execução dos serviços, aos critérios de reajuste e às condições de pagamento; c) Promover as cotações prévias de preços; d) Exigir condições mínimas de aceitabilidade e manutenção do veículo a ser utilizado pela contratada na prestação do

serviço de transporte escolar, bem como os equipamentos obrigatórios de segurança; e) Promover a publicação dos respectivos editais em jornal de grande circulação e no Diário Oficial. VIII – Dar ciência aos interessados sobre o teor deste Acórdão; e IX – Sobrestar os autos na Secretaria das Sessões desta Corte, para o acompanhamento do feito. Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 3506/2009 - UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE CACOAL - INTERESSADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RONDÔNIA - ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO. Voto: “I – Determinar à Divisão de Documentação e Protocolo desta Corte de Contas, que proceda a retificação na capa do processo e no sistema de protocolo, substituindo o termo “Denúncia” por “Representação”; II – Conhecer da Representação apresentada pelo Ministério Público Estadual, por preencher os requisitos de admissibilidade estabelecidos no artigo 50, caput, da Lei Complementar Estadual nº 154/96, bem como nos artigos 79 e 80 do Regimento Interno desta Corte; III – Julgá-la procedente, quanto ao mérito, ante a inconstitucionalidade dos dispositivos legais que deram origem à progressão funcional vertical, já declarada em Decisão judicial transitada em julgado; IV – Deixar de determinar a anulação dos atos decorrentes dos dispositivos legais declarados inconstitucionais e a reposição dos danos resultantes dos pagamentos relativos à progressão funcional vertical, em razão da incidência do Princípio da Segurança Jurídica nos termos da fundamentação, tendo em vista a omissão do Poder Público que ultrapassou o lapso de 10 (dez) anos; e V – Dar conhecimento do teor deste Acórdão ao Ministério Público Estadual – 1ª Promotoria de Justiça de Cacoal.” Submetido à discussão, o Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Vou acompanhar o Relator, mas gostaria de fazer uma sugestão. Aqui está dizendo o seguinte: conhecer e arquivar. Penso que aqui o mérito foi analisado, O Ministério Público analisou e o Relator analisou o mérito, tanto que ele acolhe os argumentos do Ministério Público como fundamento de decidir. Há de ser julgado procedente sim, ante a impossibilidade de progressão funcional, tanto que o Judiciário reconheceu, mas deixa determinar a anulação e o retorno, em razão da segurança jurídica." O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: "O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA tem razão." O Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Acolho a sugestão de Vossa Excelência." Submetido à votação, o plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, declarou impedimento nos termos do no artigo 134, inciso II, do Código de Processo Civil e ato contínuo transferiu a presidência da sessão ao Corregedor, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, que passou a palavra ao Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA para relatar o seguinte processo: PROCESSO Nº 818/2011 (PROCESSO PRINCIPAL Nº 2655/2006; APENSOS Nº 2154/2010 E 2515/2010) - EMBARGANTE: JOÃO DA COSTA RAMOS - CPF Nº 052.124.212-68 - ASSUNTO: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. Voto: “I – Conhecer dos Embargos de Declaração opostos pelo Senhor João da Costa Ramos, por atender os requisitos de admissibilidade e considerar prejudicada a análise do mérito, em razão da existência, neste caso, de questão de ordem processual inerente à nulidade de decisões em que participou Conselheiro impedido, a qual por sua natureza de ordem pública e, portanto, absoluta deve ser declarada a qualquer tempo ou grau de jurisdição; II – Determinar a nulidade do Acórdão nº 20/2010 – Pleno, que julgou a Tomada de Contas Especial, e de todos os atos praticados posteriormente, diante do impedimento do Conselheiro PAULO CURI NETO para atuar na apreciação do feito, nos termos do artigo 134, II, do Código de Processo Civil, em virtude de sua participação, na qualidade de representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, na sessão que converteu os autos principais em Tomada de Contas Especial; III – Devolver os autos originais ao Relator, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, para que lhe seja permitido submeter o feito a nova apreciação do colegiado, desta feita, isento de nulidade absoluta que possa comprometer a efetividade e a legalidade de sua decisão; e IV – Dar conhecimento ao interessado acerca do teor deste Acórdão.” Submetido à discussão, o Presidente em exercício, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, se manifestou nos seguintes termos: "Apenas para ordenar o julgamento desse processo, gostaria de fazer uma sugestão. Vossa Excelência está conhecendo dele e resolvendo. Se conhece dos embargos, pela nossa jurisprudência, se ele alegou um dos elementos de obscuridade, contradição etc. Penso que os embargos devem conhecidos e não providos, caso ele não tenha alegado e restado comprovado a inexistência de omissão, obscuridade e contradição. Entretanto, em sede de questão de ordem processual, em razão da existência de nulidade absoluta nos autos, Vossa Excelência de ofício determina a nulidade." O Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA

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SILVA se manifestou nos seguintes termos: “Para aperfeiçoar o nosso voto, acolho a sugestão de Vossa Excelência." Submetido à votação, o Conselheiro PAULO CURI NETO declarou-se impedido, nos termos do artigo 134, II, do Código de Processo Civil; os demais Conselheiros acompanharam o Relator na íntegra. Assim, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. O Conselheiro PAULO CURI NETO relatou o PROCESSO Nº 1224/2011 - INTERESSADO: MUNICÍPIO DE NOVO HORIZONTE DO OESTE - ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2010 - RESPONSÁVEL: NADELSON DE CARVALHO - PREFEITO MUNICIPAL. Voto: “I - Emitir Parecer pela reprovação das contas do Chefe do Poder Executivo do Município de Novo Horizonte do Oeste, Senhor Nadelson de Carvalho, relativas ao exercício de 2010, com fulcro no inciso I do artigo 71 da Constituição Federal, em razão das seguintes irregularidades graves: a) realização de despesas alheias à finalidade do Fundeb; b) não recolhimento das contribuições previdenciárias do exercício e não pagamento dos parcelamentos; c) reincidência na tentativa de ludibriar a fiscalização com o cancelamento irregular de empenhos concernentes às obrigações previdenciárias; d) alterações excessivas no orçamento; e) envio a destempo de balancetes; f) escrituração da cota-parte do IPVA escriturada erroneamente; g) divergência no registro contábil da amortização da dívida com o Regime Próprio de Previdência Social; e h) discrepância de registro do gasto com pessoal e com a Receita Corrente Líquida. II – Determinar ao atual Prefeito do Município de Novo Horizonte do Oeste, em razão da existência de irregularidades graves, a adoção das seguintes medidas, com o escopo de não mais incidir nos vícios apontados: a) Estimar a receita a ser arrecadada pela Municipalidade de tal forma que o coeficiente de razoabilidade previsto na Instrução Normativa nº 001/99 seja cumprido; b) Deixar de proceder excessivas alterações na Lei Orçamentária Anual, em contrariedade ao princípio da programação; c) Escriturar a cota-parte do IPVA pelo valor bruto e a respectiva parcela de dedução para a formação do Fundeb; d) Não aplicar recurso do Fundeb em despesa alheia ao Fundo; e) Repassar ao Regime Próprio de Previdência Social e ao Instituto Nacional da Seguridade Social as contribuições patronais; f) Abster-se de anular empenhos que lastreiem dívidas que já se aperfeiçoaram; e g) Providenciar a remessa de documentos a esta Corte dentro dos prazos legais. III – Determinar ao Município de Novo Horizonte do Oeste que passe a inscrever em restos a pagar não processados somente as despesas cujas obrigações contratuais encontrem-se, em 31 de dezembro, com a parcela ainda no prazo de execução ou que, apesar de cumpridas, ainda não tenham recebido o aceite da Administração, segundo as novas regras estabelecidas pela Secretaria do Tesouro Nacional no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público; IV – Determinar ao Município de Novo Horizonte do Oeste que proceda ao cancelamento dos empenhos das despesas que não cumpriram os requisitos para serem inscritas em restos a pagar não-processados, conforme aludido no item anterior; V – Informar ao gestor que, no caso de cancelamento de empenho, a despesa cancelada poderá ser, se necessário, reempenhada à conta do orçamento do exercício seguinte. Nesse caso, o crédito adicional, aberto mediante lei para fazer frente à nova despesa, poderá ter como fonte o possível superávit do exercício anterior; VI – Prescrever ao Chefe do Poder Executivo e à Procuradoria-Geral do Município que promovam as medidas necessárias com a finalidade de incrementar a arrecadação, judicial ou administrativa, dos créditos inscritos em dívida ativa, de forma a diminuir o saldo acumulado; VII – Preceituar à Secretaria-Geral de Controle Externo que verifique, por ocasião da análise da próxima Prestação de Contas do Município de Novo Horizonte do Oeste, o cumprimento da determinação contida no item anterior desta Decisão; VIII – Determinar à Secretaria-Geral de Controle Externo que, no exame das futuras prestações de contas: a) proceda à análise de modo a verificar o cumprimento das exigências estabelecidas nos artigos 11, 13, 44, 50 e 58 da Lei de Responsabilidade Fiscal e no artigo 167, III, da Constituição Federal; b) apure a falta de repasse das contribuições patronais do Regime Próprio de Previdência Social e do Instituto Nacional da Seguridade Social; e c) verifique o cumprimento das metas físicas e financeiras do Plano Plurianual e da Lei de Diretrizes Orçamentárias. IX – Preceituar aos responsáveis pelo Controle Interno do Município de Novo Horizonte do Oeste que aperfeiçoem as análises realizadas nas prestações de contas, apurando com exatidão os percentuais aplicados nos setores de educação e saúde, bem como verificando se o executado pela Lei Orçamentária Anual guarda compatibilidade com o previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias e no Plano Plurianual; X – Determinar à Secretaria-Geral de Controle Externo que apure, em autos apartados, as condutas dos Senhores Nadelson de Carvalho, Prefeito Municipal, Eva dos Santos, Contadora e Celso Batista Sobrinho, Controlador Interno, relativas às irregularidades concernentes à anulação de empenho para ludibriar a

fiscalização desta Corte e à inadimplência das contribuições previdenciárias; XI – Encaminhar ao Chefe do Poder Executivo do Município de Novo Horizonte do Oeste, Senhor Nadelson de Carvalho, cópia desta Decisão, informando-lhe que o Voto e Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, encontram-se disponíveis no sítio deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br); e XII – Determinar à Secretaria das Sessões desta Corte que extraia cópia digitalizada dos presentes autos para o arquivo desta Corte, e encaminhe o original à Câmara Municipal de Novo Horizonte do Oeste, para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário, após o trânsito em julgado desta Decisão.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. O Presidente em exercício, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, retornou a presidência da sessão ao Vice-Presidente, Conselheiro PAULO CURI NETO que, ato contínuo concedeu a palavra ao Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA. O Relator solicitou inscrição em pauta, que foi deferido, dos seguintes processos: PROCESSO Nº 1253/2008 (Processo de origem nº 1212/1998 - Apensos nº 0688, 0936, 1546, 1829, 2348, 2635, 2982, 3215, 3549, 3922, 4551/1997; 0039 e 0253/1998; 0713/2000; 2357/2001; 2758/2006; 1324/2008) – Recurso ao Plenário - Interessada: Câmara do Município de Ji-Paraná - Assunto: Prestação de Contas - Exercício de 1997 - Recurso ao Plenário à Decisão nº 03/2008-Pleno, referente ao Processo nº 2758/2006 - Recorrente: Francisco Leudo Buriti de Souza - Advogado: Silas Rosalino de Queiroz - Suspeito: Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA - Relator da Decisão recorrida: Conselheiro Substituto LUCIVAL FERNANDES - Relator do Recurso: Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA - Revisor: Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA – Pedido de vista. PROCESSO Nº 1324/2008 (Processo de origem nº 1212/1998 - Apensos nº 0688, 0936, 1546, 1829, 2348, 2635, 2982, 3215, 3549, 3922, 4551/1997; 0039 e 0253/1998; 0713/2000; 2357/2001; 2758/2006; 1253/2008) – Recurso ao Plenário - Interessada: Câmara do Município de Ji-Paraná - Assunto: Prestação de Contas - Exercício de 1997 - Recurso ao Plenário à Decisão nº 03/2008-Pleno, referente ao Processo nº 2758/2006 - Recorrente: Silas Rosalino de Queiroz - Suspeito: Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA - Relator da Decisão recorrida: Conselheiro Substituto LUCIVAL FERNANDES - Relator do Recurso: Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA - Revisor: Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA – Pedido de vista. O Plenário, por unanimidade de votos, decidiu adiar o julgamento dos presentes autos. O Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA relatou os seguintes processos: PROCESSO Nº 0799/2011 - ASSUNTO: GESTÃO FISCAL – EXERCÍCIO DE 2011 - UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA BRASILÂNDIA DO OESTE - RESPONSÁVEL: VALCIR SILAS BORGES - PREFEITO MUNICIPAL. Voto: “I – Considerar que a Gestão Fiscal do Poder Executivo do Município de Nova Brasilândia do Oeste, do exercício de 2011, de responsabilidade do Senhor Valcir Silas Borges, enquanto Prefeito Municipal, por ora, não atende aos pressupostos de responsabilidade fiscal exigidos na Lei Complementar nº 101/2000, em razão das seguintes falhas: a) descumprimento ao artigo 9º, § 4º, da Lei Complementar nº 101/2000, combinado com artigo 8º, I, da Instrução Normativa nº 018/TCE-RO-RO/2006, por não encaminhar cópia da ata de audiência pública realizada perante a Comissão Permanente da Câmara de Vereadores para demonstração e avaliação das metas fiscais do primeiro semestre de 2011; b) descumprimento ao anexo A da Instrução Normativa nº 018/TCE-RO/2006, pela remessa intempestiva dos relatórios resumidos de execução orçamentária dos 1º, 3º e 6º bimestres de 2011 e dos relatórios de gestão fiscal dos 1º e 2º semestres de 2011; c) descumprimento ao artigo 53, II, da Lei Complementar nº 101/2000 e ao item 1.5 do Manual aprovado pela Portaria da Secretaria do Tesouro Nacional nº 249/2010, por não informar os valores correlatos ao Demonstrativo das Receitas e Despesas Previdenciárias do Regime Próprio de Previdência dos Servidores; d) descumprimento ao artigo 53, § 1º, II, da Lei Complementar nº 101/2000, combinado com o item 1.13 do Manual aprovado pela Portaria da Secretaria do Tesouro Nacional nº 249/2010, por não encaminhar o Demonstrativo da Projeção Atuarial do Regime Próprio de Previdência dos Servidores; e) descumprimento ao artigo 72 da Lei nº 9.394/1996, combinado com a Portaria nº 844/2008 e item 1.10 do Manual aprovado pela Portaria da Secretaria do Tesouro Nacional nº 249/2010, por apresentar inconsistências nas informações constantes no Demonstrativo das Receitas e Despesas com Manutenção e Desenvolvimento do Ensino e nas registradas no LRF-NET; e f) descumprimento ao artigo 198, § 2º, da Constituição Federal, combinado com o artigo 25, § 1º, IV, “b”, da Lei Complementar nº 101/2000 e item 1.16 do Manual aprovado pela Portaria da Secretaria do Tesouro Nacional nº 249/2010, por apresentar inconsistências nas informações constantes no Demonstrativo da Receita de Impostos Líquida e nas Despesas Próprias

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com Ações e Serviços Públicos de Saúde. II – Alertar, com fulcro no artigo 59, § 1º, II, da Lei Complementar nº 101/2000, o Prefeito Municipal de Nova Brasilândia do Oeste para conferir especial atenção aos gastos com pessoal, pois, ao final do segundo semestre do exercício de 2011, tal despesa representou 49,90% da Receita Corrente Líquida, ultrapassando assim o limite de alerta (48,60%), e o descumprimento desse índice pode acarretar emissão de parecer prévio contrário à aprovação das contas futuras; III – Determinar à Secretaria das Sessões desta Corte que, após as providências de praxe, encaminhe os autos à Secretaria-Geral de Controle Externo para apensamento ao Processo nº 1.409/2012 - que cuida da prestação de contas anual do exercício em referência do Município de Nova Brasilândia do Oeste - e dê continuidade à apreciação em conjunto e em confronto; IV – Dar ciência desta Decisão ao Prefeito Municipal de Nova Brasilândia do Oeste, encaminhando-lhe cópia e informando-lhe que o Voto e Parecer Técnico, em seu inteiro teor, encontram-se disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br); e V – Publique-se.” O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que convergiu com o voto do Relator. Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 2588/2012 - INTERESSADA: DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA - ASSUNTO: CONSULTA - RESPONSÁVEL: JOSÉ FRANCISCO CÂNDIDO - DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIA. Voto: “I – Não conhecer da Consulta formulada pelo Defensor Público Geral do Estado de Rondônia, José Francisco Cândido, por versar sobre caso concreto, em dissonância com o disposto no artigo 85 do Regimento Interno desta Corte de Contas; II – Dar conhecimento desta Decisão à autoridade consulente; e III – Após, arquivem-se os autos.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 2586/2012 - INTERESSADA: PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO VELHO - ASSUNTO: CONSULTA - RESPONSÁVEL: MÁRIO JONAS FREITAS GUTERRES - PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO. Voto: “I – Não conhecer da Consulta formulada pelo Procurador Geral do Município de Porto Velho Mário Jonas Freitas Guterres, por versar sobre caso concreto e por vir desacompanhada do Parecer Técnico-jurídico pertinente, em dissonância com o disposto nos artigos 85 e 84, § 1º, do Regimento Interno desta Corte de Contas; II – Dar conhecimento desta Decisão à autoridade consulente; e III – Após, arquivem-se os autos.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 3357/2012 - INTERESSADA: JACQUELINE FERREIRA GÓIS - ORIGEM: PODER EXECUTIVO DO MUNICÍPIO DE COSTA MARQUES - ASSUNTO: CONSULTA. Voto: “I – Não conhecer da Consulta formulada pela consulente, a teor do artigo 85 do Regimento Interno desta Corte, vez que não preencheu os pressupostos a ela atrelados, porquanto concretizada à margem de parecer técnico-jurídico promanado de sua própria assessoria, bem assim reflete, parcialmente, matéria (eleitoral) que excede a competência da Corte; II – Comunicar à interessada sobre esta Decisão; III – Publicar esta Decisão; e IV – Arquivar o processo.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 3701/2011 - ASSUNTO: CONSULTA – REFERENTE AO PRAZO PARA CONHECIMENTO DE PRESCRIÇÃO - CONSULENTE: LAERTE GOMES - PREFEITO MUNICIPAL - UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE ALVORADA DO OESTE. Voto: “É DE PARECER que se responda a Consulta nos seguintes termos: I. O prazo da prescrição da pretensão de cobrança judicial do crédito tributário legalmente inscrito em dívida ativa é de cinco anos, contados a partir da sua constituição definitiva, conforme fixado no artigo 174 do Código Tributário Nacional e precedentes do Supremo Tribunal de Justiça; II. Desde que efetiva e devidamente prescrita a pretensão para a cobrança do crédito tributário, esse estará extinto pela preclusão temporal, podendo o Chefe do Poder Executivo, de ofício, determinar a baixa de todos os registros dele decorrentes, bem como, se solicitada, emitir certidão negativa de débito tributário, que tenha por objeto o tributo prescrito, consoante artigo 174 combinado com artigo 156, V, e com artigo 113, § 1º, todos do Código Tributário Nacional; III. Afigura-se, entretanto, ser de bom alvitre, que a Administração Pública promova a regulamentação normativa do procedimento de reconhecimento de prescrição tributária, seja por meio de requerimento da parte, na condição de contribuinte, seja ex officio pela Administração; IV. A prescrição de crédito tributário não está inserida no conceito de “renúncia de receita” – artigo 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal – uma vez que não teria ocorrido a concessão, por iniciativa da Administração Pública, de qualquer benefício de natureza tributária, e, sim, a falta de ação do Poder Público no sentido de ajuizar a cobrança, ocasionando o fenômeno da prescrição;

Constatada a Prescrição do Crédito Tributário, deverá a Administração Pública instaurar procedimento administrativo com vistas a apurar possível ocorrência de conduta dolosa ou culposa do servidor responsável; se verificada a conduta dolosa ou culposa, além da responsabilidade disciplinar, deverá a autoridade administrativa responsável encaminhar cópia dos autos ao Ministério Público competente, para efeito de responsabilização civil e/ou criminal do agente público que figurar como responsável pela inação administrativa.” Submetido à discussão, o Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: “Quero registrar o excelente voto formulado pelo Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, também merece destaque o parecer do MPC, apesar de não terem observado uma advertência do jusfilósofo Jellinek, para quem não se pode matar pardal com canhão. O assunto é de uma questão relativamente simples e eles fizeram um tratado teórico. Gostaria de solicitar autorização do Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA para inscrever esse voto para publicação na nossa revista." Submetido à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 4049/2010 - RECORRENTE: CARLOS ALBERTO CANOSA - ASSUNTO: RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO - UNIDADE: COORDENADORIA-GERAL DE APOIO À GOVERNADORIA. Voto: “I – CONVERTER o Recurso denominado como de Reconsideração em Pedido de Reexame, interposto pelo Senhor Carlos Alberto Canosa, em homenagem ao princípio da fungibilidade recursal, pois melhor se adapta ao procedimento previsto no artigo 45 da Lei Complementar nº 154/1996 as razões meritórias deduzidas pelo recorrente em sua peça irresignatória; II – JULGAR prejudicado o mérito do recurso, ante a perda superveniente do seu objeto, consoante se infere do teor do Ofício nº 0181/GAB/CGAG/2011 às folhas 848/849 do Processo nº 4323/2009, juntados aos autos pelo atual Coordenador Geral de Apoio à Governadoria, Senhor Vicente Rodrigues de Moura, que noticiara a esta Corte a anulação do Contrato nº 46/PGE-2010, erigido do Edital nº 005/2009/CEL/SUPEL/RO, conforme fora determinado por este Tribunal, por meio do Acórdão 146/2010 – PLENO; III – Dar ciência desta Decisão ao interessado; IV – Publicar na forma regimental; V – Arquivar, após os trâmites legais.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 2393/2012 - INTERESSADO: SILAS ANSELMO BRILHANTE - ASSUNTO: RECURSO DE REVISÃO - ORIGEM: CÂMARA MUNICIPAL DE JI-PARANÁ. Voto: “I – Conhecer do Recurso de Revisão por ser próprio tempestivo e manejado por parte legítima; II – No mérito, julgar o Recurso de Revisão prejudicado em razão de que já fora apreciado o mérito em outro feito, conforme fundamentação supra a qual passa a integrar a parte dispositiva da Decisão; III – Dar conhecimento desta Decisão ao interessado; IV – Publicar na forma regimental; V – Arquivar o feito.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. COMUNICAÇÕES DIVERSAS - O Presidente em exercício, Conselheiro PAULO CURI NETO, se manifestou nos seguintes termos: "Comunico o recebimento do Ofício n° 2327/12-GAB/SEDUC (Protocolo 08686/2012) do Secretário de Estado da Educação, Júlio Olivar Benedito, que convida o Presidente e os Conselheiros do Tribunal para acompanhar a comitiva do Governador do Estado, Confúcio Aires Moura, com vistas a conhecer a Escola Abaitará, localizada no Município de Pimenta Bueno, do dia 29 de julho de 2012. Um avião do Governo sairá às 8 horas e volta às 14 horas. O ofício ressalta que a participação desta Corte será de relevância nas ações dessa secretaria, de forma a beneficiar a educação em todos os seus aspectos. O MPC, a despeito de não estar registrado no ofício, também está sendo convidado, na visão do Poder Executivo Estadual, seria de grande valia a presença da Dr.ª ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA. Penso que podemos indicar os Conselheiros JOSÉ GOMES DE MELO e FRANCISCO CARVALHO DA SILVA e exortarmos a Dr.ª ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA a se fazerem presentes nessa comitiva." A Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, se manifestou nos seguintes termos: "O MPC se fará presente nessa comitiva." O Presidente declarou encerrada a Sessão às 14 horas e 39 minutos e, para constar, eu, JÚLIA AMARAL DE AGUIAR NYBERG, Secretária do Pleno, lavrei a presente ata que, depois de lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Conselheiros e Procuradora presentes.

Sala das Sessões, 26 de julho de 2012.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente

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JOSÉ GOMES DE MELO Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro PAULO CURI NETO Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M. P. junto ao TCE-RO

Editais de Concurso e outros

Editais

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA

Edital de Convocação

CADASTRO DE FORNECEDORES

Art. 1º. O Tribunal de Contas do Estado de Rondônia – TCE-RO, por meio da sua Comissão de Cadastro de Fornecedores - CCF, torna público, para conhecimento dos interessados que em cumprimento ao § 1º do art. 34 da Lei Federal 8.666 de 21 de junho de 1993, esta efetuando renovação e cadastro de novos fornecedores.

Art. 2º. Os interessados Deverão procurar a Divisão de Gestão de Contratos e Registro de Preço, localizada no edifício sede do TCE-RO, Palácio Governador Jorge Teixeira de oliveira, situado à Av. Presidente Dutra 4229, Térreo, Bairro Pedrinhas, nesta Capital. Contato: e-mail [email protected] ou no telefone (69) 3211-9013.

Art. 3º. O prazo para julgamento da documentação e expedição do Certificado de Registro Cadastral - CRC é de 10 (dez) dias úteis.

Art. 4º. À Comissão reserva-se o direito de diligenciar para confirmação das informações apresentadas.

Art. 5º. Os interessados poderão cadastrar-se e renovar as informações cadastrais a qualquer tempo, observado o prazo do art. 3º deste edital.

Porto Velho/RO, 21 de janeiro de 2013.

IVO OLIVEIRA COSTA JUNIOR Presidente Substituto ANDERSON FERNANDES MELO Membro LUIZ CARLOS FERNANDES Membro