DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO - Tribunal de Contas do Estado ... · 198/2014 - 1ª CÂMARA, em nome da Senhora Ivaneide Soares da Silva, CPF n° 106.738.062-00; 2 Porto Velho - RO DOeTCE-RO

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO Tribunal de Contas do Estado de Rondônia

Porto Velho - RO quinta-feira, 26 de novembro de 2015 nº 1041 - ano VDOeTCE-RO

SUMÁRIO

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES, EDITAIS DE CITAÇÃO, AUDIÊNCIA E OFÍCIO, TERMOS DE ALERTA E OUTROS Administração Pública Estadual >>Poder Executivo Pág. 1

>>Autarquias, Fundações, Institutos, Empresas de Economia Mista, Consórcios e Fundos Pág. 9

>>Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Pág. 11

Administração Pública Municipal Pág. 12

CONSELHO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO TCE-RO >>Atos do Conselho Pág. 31

ATOS DA PRESIDÊNCIA >>Deliberações Superiores Pág. 32

>>Portarias Pág. 39

ATOS DA SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO >>Concessão de Diárias Pág. 39

CORREGEDORIA-GERAL >>Gabinete da Corregedoria Pág. 43

MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS >>Atos MPC Pág. 44

SESSÕES >>Atas Pág. 45

Cons. JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO PRESIDENTE Cons. PAULO CURI NETO VICE-PRESIDENTE Cons. EDILSON DE SOUSA SILVA CORREGEDOR Cons. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA OUVIDOR Cons. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS Cons. BENEDITO ANTÔNIO ALVES PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA Cons. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA PRESIDENTE DA 2ª CÂMARA DAVI DANTAS DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO OMAR PIRES DIAS AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS PROCURADOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA PROCURADORA

YVONETE FONTINELLE DE MELO PROCURADORA SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA PROCURADOR ERNESTO TAVARES VICTORIA PROCURADOR

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares, Editais de Citação, Audiência e Ofício, Termos de Alerta e Outros

Administração Pública Estadual

Poder Executivo

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO: 2642/2005/TCE-RO - Volumes I a IV. UNIDADE: Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania - SESDEC. ASSUNTO: Inspeção Ordinária Realizada na SESDEC - Exercício de 2004. Quitação de Débito - Acórdão nº 198/2014 - 1ª CÂMARA. REQUERENTE: Ivaneide Soares da Silva - Ex-Gerente de Administração e Finanças da SESDEC. CPF n° 106.738.062-00 RELATOR: Conselheiro Francisco Carvalho da Silva

EXTRATO DA DM-GCFCS-TC 00338/15

EMENTA: Inspeção Ordinária. Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania. Pagamento da Multa aplicada no item IV do Acórdão nº 198/2014 - 1ª CÂMARA. Quitação. Artigo 26, da LC nº 154/96 c/c artigo 35, caput, do RI/TCE-RO, alterado pela Resolução nº 105/TCE-RO/2012. Prosseguimento do feito em relação aos demais devedores nos termos da IN nº 42/2014/TCE-RO.

[...]

9. Dessa forma, comprovada a regularidade do recolhimento procedido pela Requerente, em consonância com o entendimento do Corpo Técnico, DECIDO:

I- Conceder quitação, com baixa de responsabilidade à Senhora Ivaneide Soares da Silva, CPF n° 106.738.062-00, da multa imputada no item IV do Acórdão nº 198/2014 - 1ª CÂMARA, inscrita sob o Título Executivo nº 308/2015, nos termos do artigo 26, da Lei Complementar nº 154/96 c/c artigo 35, caput, do Regimento Interno desta Corte, alterado pela Resolução nº 105/TCE-RO/2012;

II- Determinar à Secretaria de Processamento e Julgamento - SPJ que adote as medidas necessárias para a baixa do Título Executivo nº 308/2015, expedido em nome da Requerente;

III- Determinar o encaminhamento de cópia desta Decisão à Procuradoria Geral do Estado/Dívida Ativa, para que adote as medidas de praxe para a baixa da CDA n° 20150205813074, expedida face o item IV do Acórdão nº 198/2014 - 1ª CÂMARA, em nome da Senhora Ivaneide Soares da Silva, CPF n° 106.738.062-00;

2 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 1041 ano V quinta-feira, 26 de novembro de 2015



IV- Dar ciência aos interessados, via Diário Oficial;

V- Remeter os autos ao Departamento de Acompanhamento de Decisões-Dead, para prosseguimento do feito em relação aos demais devedores, nos termos da IN n° 42/2014/TCE-RO.

Publique-se. Certifique-se. Cumpra-se.

Porto Velho, 25 de novembro de 2015.

FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator


PROCESSO: 5137/2004/TCE-RO - Volumes I a V. (Apensos os Processos nos 0765/2003; 1572/2003; 1663/2003; 1664/2003; 1920/2003; 2040/2003; 2845/2003; 2995/2003; 3548/2003; 4230/2003; 4733/2003; 0028/2004; 0505/2004; 4471/2004; e 2150/11). UNIDADE: Companhia de Processamento de Dados de Rondônia - Ceprord. ASSUNTO: Prestação de Contas Exercício de 2003. RESPONSÁVEIS: Maria Gilda Timbó Passos - Servidora da Companhia de Processamento de Dados de Rondônia CPF nº 067.690.713-04 RELATOR: Conselheiro Francisco Carvalho da Silva


EMENTA: Prestação de Contas. Companhia de Processamento de Dados de Rondônia. Ceprord. Imputação de débito. Desconto na folha de pagamento. Saldo Remanescente. Pagamento de saldo devedor. Quitação de débito. Baixa de responsabilidade. Prosseguimento do feito.

[...]

9. Posto isso, considerando o Relatório Técnico acostado às fls. 1.424/1.426, bem como a Ficha Financeira juntada à fl. 1.472, apresentadas pela Superintendência de Gestão de Pessoas - Segep, DECIDO:

I- Conceder quitação, com baixa de responsabilidade à Senhora Maria Gilda Timbó Passos, CPF n° 067.690.713-04, referente ao débito que lhe fora imputado através do item V do Acórdão nº 18/2011-1ªCâmara, nos termos do artigo 26, da Lei Complementar nº 154/96 c/c artigo 35, caput, do Regimento Interno desta Corte, alterado pela Resolução nº 105/TCE-RO/2012;

II- Dar ciência desta Decisão Monocrática aos interessados via Diário Oficial Eletrônico;

III- Determinar à Assistência de Gabinete que, adotadas as providências de praxe, sejam os autos encaminhados ao Departamento da 1ª Câmara para que aquele Departamento dê continuidade ao acompanhamento das determinações consignadas no Acórdão nº 113/2015-1ªCâmara.

Publique-se. Certifique-se. Cumpra-se.




PROCESSOe: 04332/15/15 – TCE/RO UNIDADE: SECRETARIA DE ESTADO DA ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL - SEAS

ASSUNTO: CONVÊNIOS PENDENTES DE BAIXA NO SISTEMA CONTÁBIL - SIAFEN RESPONSÁVEL: VALDENICE DOMINGOS FERREIRA, CPF: 572.386.422-04. SECRETÁRIA ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA

DM-GCVCS-TC 00251/2015

PODER EXECUTIVO ESTADUAL SECRETARIA DE ESTADO DA ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL - SEAS. FISCALIZAÇÃO DE ATOS. E CONTRATOS. CONVÊNIOS PENDENTES DE BAIXA NO SISTEMA CONTÁBIL – SIAFEN. RELEVÂNCIA, RISCO E MATERIALIDADE. INTERESSE DE AGIR. PROTEÇÃO AO ERÁRIO. AÇÃO DO CONTROLE FINANCEIRO EXERCIDO PELO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DISCIPLINADO NOS ARTIGOS 70 A 75 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ART. 49 DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL C/C ART. 1º, II DA LC. N. 154/96. DETERMINAÇÃO DE INSTAURAÇÃO DE TOMADA DE CONTAS ESPECIAL NA FORMA DO ART. 44 DA LEI COMPOPLEMENTAR N. 154/96, SOBRE CONVÊNIOS INADIMPLENTES DE PRESTAÇÃO DE CONTAS.

(...)

Neste sentido, diante dos indícios de danos, no uso do poder geral de cautela e amparado no art. 108-A da Resolução n. 76/TCE/RO-2011, visando proteger o interesse público, prolato a presente DECISÃO MONOCRÁTICA:

I. Determinar a Senhora VALDENICE DOMINGOS FERREIRA, CPF: 572.386.422-04, Secretária Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social –SEAS, que adote medidas e faça apreciar as prestações de contas de convênios que se encontram pendentes de análise (inadimplentes, em análise e impugnados), bem como oportunize aos responsáveis o recolhimento dos valores em aberto, antes de uma eventual instauração de Tomada de Contas Especial, conforme consta do Relatório Contábil de Convênios encaminhado pelo Ofício nº 2288/GAB/SEAS,

II. Conceder o prazo de 90 (noventa) dias, a contar do conhecimento desta decisão, para que a Senhora VALDENICE DOMINGOS FERREIRA, CPF: 572.386.422-04, atual Secretária Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social – SEAS, adote as medidas listadas nos item I e, faça prova das providências tomadas junto a esta Corte;

III. Determinar a Senhora VALDENICE DOMINGOS FERREIRA, CPF: 572.386.422-04, Secretária Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social –SEAS, que após a adoção das medidas indicadas no item I desta decisão e, em havendo convênios ainda pendentes de regularização, instaure Tomada de Contas Especial - TCE para cada convênio em conformidade com as orientações da Instrução Normativa nº 21/2007, sob pena de não o fazendo incorrer em multa do artigo 55, inciso IV da Lei Complementar nº 154/96;

IV. Determinar a Senhora VALDENICE DOMINGOS FERREIRA, CPF: 572.386.422-04, Secretária Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social –SEAS, que seja comunicado a esta Corte de Contas, na prazo de 05 (cinco) dias, a contar da instauração das Tomadas de Contas Especial, as informações processuais de apuração acerca dos convênios porventura pendentes de prestação de contas;

V. Determinar que cada Tomada de Contas Especial, decorrente da determinação imposta pelo item II e IV desta decisão, seja autuada separadamente;

VI. Determinar ao Departamento da 2ª Câmara que, por meio de seu cartório, adote as seguintes medidas:

a) Notifique a gestora da Secretaria de Estado da Ação Social - SEAS, com cópia do Relatório Técnico (ID 230968 – fls. 20 a 22) e desta Decisão, informando-a que o inteiro teor deste Processo encontra-se disponível em www.tce.ro.gov.br;




b) Alertar a responsabilizada que o não atendimento à determinação deste Relator, poderá sujeita-la à penalidade disposta no artigo 55, inciso IV, da Lei Complementar nº 154/96 e no § 1º do art. 55 da lei Complementar 154/96;

a) Publique-se esta Decisão.


CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA RELATOR


PROCESSO N°: 3544/2010-TCERO UNIDADE GESTORA: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia ÓRGÃO DE ORIGEM: Superintendência Estadual de Administração e Recursos Humanos - SEARH NATUREZA: Registro de Ato de Pessoal ASSUNTO: Aposentadoria Voluntária INTERESSADO: Nadir Aparecida Valério da Cunha CPF: 312.482-252-87 RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva

DECISÃO N° 134/GCSFJFS/2015/TCE-RO

EMENTA: Constitucional e Previdenciário. Aposentadoria pela regra do artigo 6º da EC 41/03. Integral. Paridade. Necessidade de retificação do ato. Providências.

RELATÓRIO

Cuidam os autos de apreciação da legalidade, para fins de registro, do ato concessório de aposentadoria voluntária da servidora Nadir Aparecida Valério da Cunha, CPF 312.482.252-87, ocupante do cargo de Professor Nível III, Referência 10, matrícula 300013069, pertencente ao quadro de pessoal permanente do Governo do Estado de Rondônia, com proventos integrais, com supedâneo no artigo 40, § 1º, III, “a” da CF, c/c art. 6º da EC nº 41/2003, bem como pela Lei Complementar nº 432/2008.

2. O processo administrativo de nº 2220/2928/2009 foi encaminhado a esta Corte de Contas para apreciação mediante Ofício nº 1.914/GEPREV/BENEFÍCIO/GAB, de 08.10.2010 , cuja entrada foi registrada sob o protocolo nº 9142/2010, de 11.10.2010.

3. A manifestação empreendida pelo Corpo Instrutivo , apontou que de acordo com o Programa SICAP WEB a servidora adquiriu o direito a aposentar-se segundo duas regras, quais sejam: a) art. 40, §1º, III, “a”, da CF/88; e b) art. 6º da EC 41/03 c/c art. 2º da EC 47/05. Porém, em que pese o direito da servidora, identificou-se que a fundamentação do ato nos termos do art. 40, § 1º, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, c/c art. 6º da EC nº 41/2003, bem como pela Lei Complementar nº 432/2008, está equivocada, visto que combinou no mesmo ato duas regras que exigem requisitos diferentes. Sugeriu, diante disso, que seja determinada a retificação do ato para fazer constar a segunda regra, tendo em vista que já recebe proventos com base na última remuneração.

4. O Ministério Público de Contas no Parecer n. 428/2015-GPSUMM , convergiu com a unidade técnica sobre a necessidade de retificação da fundamentação legal do ato concessório da servidora nos termos do art. 6º da EC 41/03 c/c art. 2º da EC 47/05.

É o breve relatório.

Fundamento e Decido.

5. Analisando os autos, observa-se que os requisitos para a inativação foram atendidos. Contudo, a servidora adquiriu o direito a aposentar-se

com fundamento em duas regras distintas, conforme se passa a demonstrar.

6. Conforme demonstra o Corpo Técnico, instrumentalizado pelo programa de cálculos de aposentadoria (SICAP) , em 09.08.2008, a servidora preencheu os requisitos para aposentadoria segundo duas regras, quais sejam: a) art. 40, §1º, III, “a”, da CF/88 ; e b) art. 6º da EC 41/03, c/c art. 2º da EC 47/05 .

7. Pois bem. O IPERON fundamentou o ato combinando dispositivos legais que acarretam benefícios diversos à servidora, haja vista que, pela primeira - art. 40, § 1º, III, alínea “a” - a servidora tem direito a proventos integrais calculados com base na média aritmética de 80% das maiores remunerações e sem paridade. Ao passo que pela regra do art. 6º da EC 41/03, os proventos serão integrais com base na remuneração do cargo em que se der a aposentadoria e reajustes nos mesmos índices e data aplicados aos servidores em atividade (paridade).

8. Nesse cenário, tenho que é razoável a determinação da retificação do ato para fazer constar apenas o fundamento pela regra do art. 6º da EC 41/03, pois, os proventos já são integrais e com base na última remuneração, v. planilha de proventos à fl. 92.

9. Destarte, por considerar a incorreção constante relevante para a regularidade do feito, convirjo com o Corpo Técnico e o Ministério Público de Contas no tocante à retificação da fundamentação legal, para que passe a constar o art. 6º, incisos I, II, III e IV da EC 41/03 c/c art. 2º da EC 47/05.

10. Ex positis, decido fixar o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da notificação do teor desta Decisão, para que a Presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON, sob pena de incorrer na aplicação das penalidades contidas no artigo 55, inciso IV da Lei Complementar nº 154/96, adote as seguintes providências:

a) retifique a fundamentação legal do ato concessório de aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição da servidora Nadir Aparecida Valério da Cunha, CPF 312.482.252-87, para fazer constar a redação do artigo 6º, incisos I, II, III e IV da Emenda Constitucional n. 41/03 c/c art. 2º da Emenda Constitucional n. 47/05;

b) encaminhe a esta Corte de Contas cópia do ato retificador e comprovante de sua publicação oficial, para fins do que dispõe o art. 71, III, da Constituição Federal.

Dê-se conhecimento da decisão ao Instituto Previdenciário.

Publique-se, na forma regimental.

À Assistência de Gabinete para cumprir todos os atos processuais objetivando oficiar o Instituto de Previdência.

Sobrestem-se os autos neste Gabinete, até o cumprimento do decisum.


Francisco Júnior Ferreira da Silva Conselheiro-Substituto Relator


PROCESSO N°.: 1285/2012-TCERO UNIDADE GESTORA: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – IPERON ÓRGÃO DE ORIGEM: Superintendência Estadual de Administração e Recursos Humanos - SEARH NATUREZA: Registro de Ato de Pessoal ASSUNTO: Aposentadoria Voluntária




INTERESSADO: Fátima Oliveira da Silva CPF: 115.466.032-04 RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva

DECISÃO N° 135/GCSFJFS/2015/TCE/RO

EMENTA: Aposentadoria voluntária. Regra do artigo 6º da EC 41/03. Ausência de ato conjunto. Infringência ao artigo 56 da LCE n. 432/08. Providências.

Cuidam os autos da apreciação da legalidade, para fins de registro, do ato concessório de aposentadoria voluntária da Senhora Fátima Oliveira da Silva, no cargo de Professor Nível I, Referência 12, matrícula 300006104, pertencente ao quadro Permanente de Pessoal Civil Estado de Rondônia, com fundamento no art. 6º da EC nº 41/03 c/c artigos 24 parágrafos; 46 e 63 da LCEP nº 432/2008.

2. O processo administrativo de nº 2220/41/2010/IPERON foi encaminhado a esta Corte de Contas para apreciação mediante Ofício nº 40/GEPREV/BENEF/GAB/IPERON, de 16.01.2012 , cuja entrada foi registrada sob o protocolo nº 407/2012, de 16.01.2012.

3. A manifestação empreendida pelo Controle Externo , apontou descumprimento do art. 56 da Lei Complementar Estadual nº 432/08, haja vista que os autos não foram remetidos para apreciação por parte do IPERON, além da falta de expedição de ato conjunto por este Instituto de Previdência.

4. O Ministério Público de Contas não se manifestou nos autos por força do art. 1°, ‘’b’’ do provimento n°. 001/2011/PGMPC.

É o relatório.

Decido.

5. Pois bem, como bem ressaltado pelo corpo técnico, não houve expedição conjunta do ato de inativação por parte do chefe de Poder e do Presidente do Instituto de Previdência, em dissonância ao que preceitua o art. 56 da Lei Complementar Estadual nº 432/08. Desta feita, deve o ato de inativação ser enviado ao IPERON para análise e expedição conjunta, em atendimento ao princípio da unidade de regime e gestão do sistema de previdência a fim de recompor a legalidade ferida.

6. Destarte, para tornar o ato perfeitamente válido, imprescindível sanar a questão incidente, qual seja: a análise e expedição do ato conjunto por parte do IPERON e do Chefe de Poder , conforme preceitua o art. 56 da Lei Estadual n. 432/08.

7. Assim, decido fixar o prazo de 40 (quarenta) dias, a contar da notificação do teor desta Decisão, para que o Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Estado de Rondônia – IPERON, sob pena de incorrer na aplicação das penalidades contidas no artigo 55, inciso IV da Lei Complementar n. 154/96, adote as seguintes providências:

a) proceda a análise do pedido de aposentadoria vindicado, com ulterior expedição conjunta do ato de inativação, em cumprimento ao art. 56 da Lei Complementar Estadual 432/2008;

b) encaminhe a esta Corte de Contas cópia do ato e comprovante de sua publicação oficial, para fins do que dispõe o art. 71, III, da Constituição Federal;

Dê-se conhecimento da decisão ao Instituto Previdenciário, remetendo-lhe cópia digitalizada destes autos.


À Assistência de Gabinete para cumprir todos os atos processuais objetivando oficiar o Presidente do Instituto de Previdência.





PROCESSO N°: 2942/2010-TCERO UNIDADE GESTORA: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia ÓRGÃO DE ORIGEM: Superintendência Estadual de Administração e Recursos Humanos - SEARH NATUREZA: Registro de Ato de Pessoal ASSUNTO: Aposentadoria Voluntária INTERESSADA: Carmelinda da Silva Sodré CPF: 409.035.599-00 RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva

DECISÃO N° 136/GCSFJFS/2015/TCE-RO

EMENTA: Constitucional e Previdenciário. Aposentadoria pela regra do artigo 6º da EC 41/03. Proventos Integrais e Paridade. Ausência de ato conjunto. Infringência ao artigo 56 da LCE n. 432/08. Necessidade de retificação do ato. Providências.

Cuidam os autos de apreciação da legalidade, para fins de registro, do ato concessório de aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição da servidora Carmelinda da Silva Sodré, CPF 409.035.599-00, ocupante do cargo de Professor Nível II, Referência 01, matrícula 300011531, pertencente ao quadro de pessoal permanente do Governo do Estado de Rondônia, com proventos integrais, com supedâneo no artigo 40, § 1º, inciso III, alínea “a”, e § 5º da Constituição Federal, c/c art. 3º da Emenda Constitucional n. 41/2003.

2. O processo administrativo de nº 2220/0973/2010 foi encaminhado a esta Corte de Contas para apreciação mediante Ofício nº 1.629/GEPREV/BENEFÍCIO/GAB/IPERON, de 24 de agosto de 2010 , cuja entrada foi registrada sob o protocolo nº 07547/2010, de 25.8.2010.

3. A manifestação empreendida pelo Corpo Instrutivo , apontou que de acordo com o Programa SICAP WEB a servidora adquiriu o direito a aposentar-se segundo duas regras, quais sejam: a) art. 40, §1º, III, “a”, § 5º, da CF/88; e b) art. 6º da EC 41/03 c/c art. 2º da EC 47/05. Porém, em que pese o direito da servidora, identificou-se que a fundamentação do ato nos termos do art. 40, § 1º, inciso III, alínea “a”, § 5º, da Constituição Federal, c/c art. 3º da EC nº 41/2003, está equivocada, visto que combinou no mesmo ato duas regras que exigem requisitos diferentes. Sugeriu, diante disso, que seja determinada a retificação do ato para fazer constar a regra do art. 6º, incisos I, II, III e IV da Emenda Constitucional n. 41/2003, c/c art. 2º Emenda Constitucional n. 47/2005, tendo em vista que já recebe proventos com base na última remuneração.

4. O Ministério Público de Contas, convergindo com o Relatório Técnico, opinou - Parecer nº 0427/2015/GPSUMM - pela retificação do ato para que passe a constar o artigo 6º, incisos I a IV da EC nº 41/03 c/c art. 2º da EC nº 47/05.

É o breve relatório.

Fundamento e Decido.

5. Cabe registrar que não houve expedição conjunta do ato de inativação por parte do chefe de Poder e do Presidente do Instituto de Previdência, em dissonância ao que preceitua o art. 56 da Lei Complementar Estadual nº 432/08. Desta feita, deve o ato de inativação ser enviado ao IPERON para análise e expedição conjunta, em atendimento ao princípio da unidade de regime e gestão do sistema de previdência a fim de recompor a legalidade ferida.




6. No mérito, conforme demonstra o corpo técnico , instrumentalizado pelo programa de cálculos de aposentadoria (SICAP) , em 2.2.2008, a servidora preencheu os requisitos para aposentadoria segundo duas regras, quais sejam: a) art. 40, §1º, III, “a” e § 5º, da CF/88 ; e b) art. 6º da EC 41/03 c/c art. 2º da EC 47/05 .

7. Os dispositivos legais mencionados acarretam benefícios diversos à servidora, haja vista que, pela primeira - art. 40, § 1º, III, alínea “a” e § 5º, da CF/88 - a servidora tem direito a proventos integrais calculados com base na média aritmética de 80% das maiores remunerações e sem paridade. Ao passo que pela regra do art. 6º da EC 41/03, os proventos serão integrais com base na remuneração do cargo em que se der a aposentadoria e reajustes nos mesmos índices e data aplicados aos servidores em atividade (paridade).

8. Nesse cenário, tenho que é razoável a determinação da retificação do ato para fazer constar a regra do art. 6º da EC 41/03, pois, a servidora já vem recebendo proventos integrais com base na última remuneração, v. planilha de proventos à fl. 88.

9. Destarte, por considerar que as incorreções constantes são relevantes para a regularidade do feito, convirjo com o Corpo Técnico e o Ministério Público de Contas no tocante à retificação da fundamentação legal, para que passe a constar o artigo 6º, incisos I, II, III e IV da EC 41/03 e art. 2º da EC 47/05, c/c §5º do art. 40 da Constituição Federal, bem como a análise e expedição do ato conjunto por parte do IPERON e do Chefe de Poder, conforme preceitua o art. 56 da Lei Estadual n. 432/08.

10. Ex positis, decido fixar o prazo de 40 (quarenta) dias, a contar da notificação do teor desta Decisão, para que a Presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON, sob pena de incorrer na aplicação das penalidades contidas no artigo 55, inciso IV da Lei Complementar nº 154/96, adote as seguintes providências:

a) retifique a fundamentação legal do ato concessório de aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição da servidora Carmelinda da Silva Sodré, CPF 409.035.599-00, para fazer constar a redação do artigo 6º, incisos I, II, III e IV da EC 41/03 e art. 2º da EC 47/05, c/c §5º do art. 40 da Constituição Federal;

b) proceda a análise do pedido de aposentadoria vindicado, com ulterior expedição conjunta do ato de inativação, em cumprimento ao art. 56 da Lei Complementar Estadual 432/2008;

c) encaminhe a esta Corte de Contas cópia do ato retificador e comprovante de sua publicação oficial, para fins do que dispõe o art. 71, III, da Constituição Federal.

Dê-se conhecimento da decisão ao Instituto Previdenciário, remetendo-lhe cópia digitalizada destes autos.







PROCESSO N°: 2243/2009-TCERO UNIDADE GESTORA: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON

ÓRGÃO DE ORIGEM: Superintendência Estadual de Administração e Recursos Humanos - SEARH NATUREZA: Registro de Ato de Pessoal ASSUNTO: Aposentadoria por Invalidez INTERESSADA: Rairles Maria Assunção Francisco CPF: 389.173.862-53 RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva

DECISÃO N° 138/GCSFJFS/2015

Aposentadoria por Invalidez. Pedido de Dilação de Prazo. Deferimento.

Cuidam os autos da apreciação da legalidade, para fins de registro, do ato concessório de aposentadoria por invalidez da servidora Rairles Maria Assunção Francisco, CPF: 389.173.862-53, ocupante do cargo de Professor Nível III, Referência I, matrícula 300026822, pertencente ao quadro permanente de Pessoal Civil do Estado de Rondônia, com fundamento no art. 40, §1º, inciso I, da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 41/03, c/c o art. 43, da Lei Complementar n. 228/2000.

2. Em 24.09.2015, foi exarada a Decisão Preliminar nº 108/GCSFJFS/2015/TCE/RO , que em seu dispositivo determinou a adoção das seguintes providências:

a) proceda a análise do pedido de aposentadoria vindicado, em cumprimento ao art. 56 da Lei Complementar Estadual 432/2008;

b) encaminhe a nova Planilha de Proventos da interessada, nos moldes do Anexo TC-32 (Inciso VI do art. 26 da INnº 13/TCER/2004), contendo memória de cálculo comprovando que o pagamento do benefício está sendo feito de forma proporcional, no percentual de 70%, conforme art. 59, da Lei Complementar n. 432/2008, com base na última remuneração, com paridade e extensão de vantagens, acompanhada de ficha financeira atualizada;

c) Alfim encaminhe a esta Corte de Contas a documentação comprobatória das medidas elencadas nas alíneas “a” e “b”, para fins do que dispõe o art. 71, III, da Constituição Federal.

3. A partir da data de recebimento do ofício cientificatório , a unidade gestora teve o prazo de 40 (quarenta) dias para cumprir as determinações impostas pela referida Decisão.

4. O IPERON requisitou dilação de prazo para cumprir o Decisum, conforme Ofício nº 2.778/GAB/IPERON de 16.11.2015 .

Decido.

5. Pois bem. A prorrogação ou concessão de prazo quando se trata de saneamento do feito é, no âmbito do Tribunal de Contas, uma liberalidade do relator ou do próprio Tribunal.

6. Verifico, prima facie, que o prazo ordinariamente fixado em sede de Decisão Preliminar precluirá em 27.11.2015.

7. Assim, defiro, na forma requerida, o pedido de dilação de prazo, que consiste em 40 (quarenta) dias, a contar de 28.11.2015, primeiro dia útil seguinte à expiração do prazo ordinário fixado.

À Assistência de Gabinete para cumprir todos os atos processuais objetivando oficiar o Instituto Previdenciário.

SOBRESTE-SE o feito neste Gabinete, até o exato exaurimento do prazo deferido.

PUBLIQUE-SE na forma regimental.







PROCESSO N°: 843/2009-TCERO UNIDADE GESTORA: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia. ÓRGÃO DE ORIGEM: Superintendência Estadual de Administração e Recursos Humanos NATUREZA: Registro de Ato de Pessoal ASSUNTO: Aposentadoria Voluntária por Idade INTERESSADA: Maria de Lourdes Lira Lopes CPF: 271.611.102-20 RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva

DECISÃO N° 139/GCSFJFS/2015

EMENTA: Aposentadoria Voluntária por Idade. Pedido de Dilação de Prazo. Deferimento.

Cuidam os autos de apreciação da legalidade, para fins de registro, do ato concessório de aposentadoria voluntária por idade da servidora Maria de Lourdes Lira Lopes, CPF 271.611.102-20, ocupante do cargo de Professor, Nível III, Referência 04, matrícula 300022004, pertencente ao quadro de pessoal civil do Governo do Estado de Rondônia, nos termos do art. 40, § 1º, inciso III, alínea “b”, da Constituição Federal.

2. Em 10.9.2015, foi exarada a Decisão Preliminar nº 94/GCSFJFS/2015 , que em seu dispositivo determinou a adoção das seguintes providências:

I – notificar a Superintendência Estadual de Administração e Recursos Humanos – SEARH para que no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da notificação do teor desta Decisão, apresente razões de justificativas do pagamento da gratificação prevista no art. 23 da Lei estadual nº 1041/2002, posto ter sido declarada inconstitucional.

II – determinar, ao IPERON para que no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da notificação do teor desta Decisão:

a) apresente razões de justificativas do pagamento irregular da gratificação prevista no art. 23 da Lei estadual nº 1041/2002, posto ter sido declarada inconstitucional;

b) apresente razões de justificativas sobre a inclusão indevida na fundamentação legal do ato concessório do art. 3º da EC nº 41/03, não aplicável ao benefício, e a omissão dos artigos 53 e 62 da Lei Complementar nº 58/92, eis que o servidor adquiriu o direito a se aposentar com base no art. 40, §4º da Constituição Federal/88, com redação dada pela Emenda Constitucional n. 47/05, c/c art. 1º, inciso I, da Lei Complementar n. 51/85, arts. 53 e 62 da Lei Complementar n. 58/92;

c) apresente as medidas tomadas para correção das irregularidades descritas nas alíneas “a” e “b”;

d) notifique o interessado para, querendo, se manifeste quanto a impropriedade na concessão de sua aposentadoria;

e) encaminhe a esta Corte de Contas a documentação comprobatória das medidas elencadas nas alíneas “a”, “b”, “c” e “d”, para fins do que dispõe o art. 71, III, da Constituição Federal.

3. A partir da data de recebimento do ofício cientificatório , a unidade gestora teve o prazo de 30 (trinta) dias para cumprir as determinações impostas pela referida Decisão.

4. O IPERON solicitou o encaminhamento de cópia do processo e requereu que o prazo a ser considerado na Decisão in casu fosse a partir da data do envio da referida cópia .

5. Em 24.9.2015, foi exarada a Decisão Preliminar nº 107/GCSFJFS/2015 , que em seu teor autorizou o encaminhamento do presente feito, bem como deferiu a dilação de prazo.

6. Contudo, o IPERON requisitou novamente a dilação de prazo para cumprir o decisum, conforme Ofício nº 2.676/GAB/PERON de 4.11.2015 , em razão da necessidade de expedição conjunta do ato de inativação por parte do Chefe do Poder Executivo e publicação na Imprensa Oficial.

Decido.

7. Pois bem. A prorrogação ou concessão de prazo quando se trata de saneamento do feito é, no âmbito do Tribunal de Contas, uma liberalidade do relator ou do próprio Tribunal.

8. Verifico, prima facie, que o prazo ordinariamente fixado em sede de Decisão Preliminar precluiu em 5.11.2015.

9. A Requerente fundamenta seu pedido de dilação de prazo, em razão da necessidade de expedição conjunta do ato de inativação por parte do Chefe do Poder Executivo, bem como sua publicação em Imprensa Oficial.

10. Nesse contexto, diante da motivação apresentada, e não havendo prejuízo para parte interessada, defiro o pedido de dilação de prazo, para que em 30 (trinta) dias, a contar de 6.11.2015, primeiro dia útil seguinte à expiração do último prazo fixado, cumpra integralmente o disposto na Decisão nº 94/GCSFJFS/2015.

À Assistência de Gabinete para cumprir todos os atos processuais objetivando oficiar o Instituto Previdenciário.

SOBRESTE-SE o feito neste Gabinete, até o exato exaurimento do prazo deferido.

PUBLIQUE-SE na forma regimental.



ACÓRDÃO

PROCESSO-e Nº: 4070/2014 INTERESSADOS: SUPERINTENDÊNCIA ESTADUAL DE COMPRAS E LICITAÇÕES - SUPEL FUNDO PARA INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE E HABITAÇÃO - FITHA ASSUNTO: EDITAL DE LICITAÇÃO - PREGÃO ELETRÔNICO N° 0649/2014/EQUIPE-ZETA/SUPEL/RO RESPONSÁVEIS: MÁRCIO ROGÉRIO GABRIEL CPF N. 302.479.422-00 SUPERINTENDENTE/SUPEL VALDENIR GONÇALVES JÚNIOR CPF N. 737.328.502-34 PREGOEIRO/SUPFL LIOBERTO UBIRAJARA CAETANO DE SOUZA CPF N. 532.637.740-34 PRESIDENTE DO FITHA RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA

ACÓRDÃO Nº 163/2015 – 2ª CÂMARA




EMENTA: ADMINISTRATIVO. ATO. EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO. GERENCIAMENTO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA; FORNECIMENTO DE PEÇAS (ACESSÓRIOS ORIGINAIS DE REPOSIÇÃO) E TRANSPORTE POR GUINCHO, COM IMPLANTAÇÃO E OPERAÇÃO DE SISTEMA INFORMATIZADO E INTEGRADO PARA GESTÃO DE FROTA OFICIAL AUTOMOTIVA E AS MÁQUINAS PESADAS DO DER E DOS VEÍCULOS COM AUTORIZAÇÃO DE USO. IRREGULARIDADES. SUSPENSÃO CAUTELAR. SANEAMENTO NO CURSO DA INSTRUÇÃO. PROSSEGUIMENTO DO FEITO. LEGALIDADE.

1. Saneadas as infringências ao longo da instrução, conforme os ditames previstos na Lei Federal n. 8.666/93 e na Lei Federal n° 10.520/02, o edital deve ser considerado legal;

2. Arquivamento. UNANIMIDADE.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise da legalidade formal do Edital de Licitação - Pregão Eletrônico n° 0649/2014/EQUIPE-ZETA/SUPEL/RO, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da 2ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, por UNANIMIDADE de votos, em:

I - Considerar formalmente legal o Edital de Pregão Eletrônico n° 0649/2014/EQUIPE-ZETA/SUPEL/RO, objetivando a contratação de empresa especializada na prestação de serviços, administração, gerenciamento e controle de manutenção preventiva e corretiva; fornecimento de peças (acessórios originais de reposição) e transporte por guincho, com implantação c operação de sistema informatizado e integrado para gestão de frota oficial automotiva, das máquinas pesadas do DER e dos veículos com autorização de uso, ao custo estimado de R$12.000.000.00 (doze milhões de reais), por estar em conformidade com o art. 175 da Constituição Federal; Lei Federal n° 8.666/93; Lei Federal n° 8.987/95; Lei Federal n° 9.074/95; Lei Federal n° 11.445/07 e demais normas pertinentes, destacando-se que a análise ora empreendida, restringe-se ao exame formal do edital de licitação, ressalvando-se eventuais apurações no âmbito da fase externa do certame, bem como na execução contratual;

II - Determinar, via ofício, ao Presidente do FITHA, LIOBERTO UBIRAJARA CAETANO DE SOUZA que, em certames vindouros com o mesmo objeto, promova estudos técnicos concretos que demonstrem a vantajosidade em promover a licitação nestes termos, em detrimento dos meios usuais, a fim de demonstrar e avaliar a solução que melhor atenda ao interesse público;

III - Reiterar a determinação contida no item III da Decisão Monocrática n° 191/2015/GCVCS/TCE-RO, para que, com fulcro no art. 70, inciso V e art. 71, § 2°, do Regimento Interno desta Corte, a Secretaria-Geral de Controle Externo inclua na programação de Auditoria, "Inspeção Especial", a análise das despesas realizadas com a manutenção preventiva e corretiva da frota do DER, relativo aos exercícios de 2012, 2013 e 2014;

IV - Dar conhecimento deste Acórdão aos interessados, informando-lhes da disponibilidade do inteiro teor no site: www.tce.ro.gov.br; e

V - Arquivar os autos, após cumpridas as formalidades legais e administrativas necessárias.

Participaram da Sessão o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA (Relator); o Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA; os Conselheiros-Substitutos DAVI DANTAS DA SILVA e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA; o Conselheiro PAULO CURI NETO, Presidente da Sessão da 2ª Câmara; o Procurador do Ministério Público de Contas, ERNESTO TAVARES VICTORIA.

Sala das Sessões, 4 de novembro de 2015.

VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro Relator PAULO CURI NETO Conselheiro Presidente da Sessão da 2ª Câmara

DECISÃO

PROCESSO-e Nº: 0569/2015 UNIDADE: SECRETARIA DE ESTADO DE ASSUNTOS ESTRATÉGICOS INTERESSADA: SUPERINTENDÊNCIA ESTADUAL DE COMPRAS E LICITAÇÕES - SUPEL ASSUNTO: EDITAL DE LICITAÇÃO PREGÃO ELETRÔNICO N° 466/CELPE/P1DISE/2014 RESPONSÁVEIS: GEORGE ALESSANDRO GONÇALVES BRAGA CPF N. 286.019.202-68 SECRETÁRIO DE ESTADO DE ASSUNTOS ESTRATÉGICOS - MÁRCIO ROGÉRIO GABRIEL CPF N. 302.479.422-00 SUPERINTENDENTE/SUPEL PATRÍCIA LEE F. DE BARROS CPF N. 074.653.247-42 PREGOEIRA/SUPEL RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA


EMENTA: ADMINISTRATIVO. ANALISE PRÉVIA DE EDITAL DE LICITAÇÃO NA MODALIDADE PREGÃO ELETRÔNICO. IRREGULARIDADES. REVOGAÇÃO EX OFFICIO. PERDA DO OBJETO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM ANÁLISE DE MÉRITO. ARQUIVAMENTO.

1. Efetivada a Revogação do edital de Pregão Eletrônico pela Administração ex officio, na forma do art. 49 da Lei n° 8.666/93, resta prejudicada a aferição do ato, não subsistindo o interesse de agir por parte do Tribunal de Contas, devendo ser extinto o processo sem análise de mérito, nos termos do art. 267, VI, do Código de Processo Civil, impondo-se o arquivamento dos auto. UNANIMIDADE.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da apreciação da legalidade formal do Edital de Licitação na modalidade Pregão Eletrônico n° 466/2014/CELPE/PIDISE/RO, deflagrado pela Superintendência Estadual de Compras e Licitações, de interesse da Secretaria de Estado de Assuntos Estratégicos, como tudo dos autos consta.


I - Considerar prejudicada a análise formal da legalidade do Edital – Pregão Eletrônico n° 466/2014/CELPE/PIDISE/Rí/deflagrado pela Superintendência Estadual de Compras e Licitações - SUPEL, que visava à formação de registro de preços para eventual aquisição de equipamentos de informática, de interesse da Secretaria de Estado de Assuntos Estratégicos - SEAE, visando atender às necessidades de diversas unidades autônomas do Poder Executivo Estadual, com valor estimado em R$ 9.249.889,10 (nove milhões, duzentos e quarenta e nove mil, oitocentos e oitenta e nove reais e dez centavos), em virtude da perda superveniente do objeto efetivada com REVOGAÇÃO do procedimento, fundado no artigo 49, caput, da Lei Federal n° 8.666/93 e Súmula 473 do Supremo Tribunal Federal - STF;

II - Alertar os responsáveis para que, caso tenham interesse em dar continuidade na contratação do objeto, processe o novo edital, escoimado das falhas averiguadas no processo;

III - Dar conhecimento deste Acórdão aos Senhores GEORGE ALESSANDRO BRAGA - Secretário de Estado de Assuntos Estratégicos - SEAE, MÁRCIO ROGÉRIO GABRIEL - Superintendente da SUPEL/RO e à Senhora PATRÍCIA LEE F. DE BARROS- Pregoeira da SUPEL, com a




publicação no Diário Oficial eletrônico desta Corte, informando-os da disponibilidade do relatório e voto no site: www.tce.ro.gov.br; e

IV - Arquivar os autos após cumpridas as formalidades legais e administrativas necessárias.




ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 2293/2009 INTERESSADO: ANSELMO SOUZA DA SILVEIRA ASSUNTO: APOSENTADORIA ESPECIAL VOLUNTÁRIA, POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO, COM PROVENTOS INTEGRAIS ORIGEM: SUPERINTENDÊNCIA ESTADUAL DE ADMINISTRAÇÃO E RECURSOS HUMANOS – SEARH RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA


EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. ATO DE PESSOAL. ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL. APOSENTADORIA ESPECIAL, POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO, COM PROVENTOS INTEGRAIS. LEGALIDADE. REGISTRO.

1. O ato concessório de Aposentadoria Especial Voluntária, por tempo de contribuição, do segurado policial civil deve ser considerado legal e registrado nesta Corte de Contas, comprovados os requisitos, na forma do art. 1º, inciso I, da Lei Complementar nº 51/1985, c/c artigos 53 e 62 da Lei Complementar Estadual nº 58/1992, c/c art. 40, § 4º, da Constituição Federal (com redação dada pela EC nº 47/2005).

2. Caso o segurado implemente os requisitos para aposentadoria antes da vigência da Lei Complementar nº 432/2008, isto é, 13.3.2008, terá garantido a concessão do benefício com base na última remuneração e com paridade (Acórdão nº 87/2012 – Pleno TCE/RO). UNANIMIDADE.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da Aposentadoria do Senhor Anselmo Souza da Silveira, como tudo dos autos consta.


I - Considerar legal o Ato Concessório de Aposentadoria Especial Voluntária, por tempo de contribuição e com proventos integrais, expedido em favor do Senhor ANSELMO SOUZA DA SILVEIRA, no cargo de Escrivão de Polícia, Classe Especial, matrícula nº 300012087, CPF nº 106.990.152-00, pertencente ao Quadro Permanente de Pessoal Civil do Estado de Rondônia, conforme Decreto s/n, de 26 de novembro de 2008, publicado no Diário Oficial do Estado D.O.E nº 1142, de 11.12.2008, retificado pelo Decreto s/n, de 21 de agosto de 2013, publicado no D.O.E. nº 2297, de 11.9.2013; e pelo Decreto s/n, de 03 de dezembro de 2014, publicado no D.O.E. nº 2614, de 6.1.2015, com fundamento no art. 1º, inciso I, da Lei Complementar nº 51/1985, c/c artigos 53 e 62 da Lei

Complementar Estadual nº 58/1992, c/c art. 40, § 4º, da Constituição Federal (com redação dada pela EC nº 47/2005);

II - Determinar o registro do Ato de Aposentadoria, referido no item I deste Acórdão, nos termos do artigo 49, III, “b”, da Constituição do Estado de Rondônia, c/c artigo 37, II, da Lei Complementar nº. 154/96 e artigo 54 do Regimento Interno desta Corte de Contas;

III - Dar ciência deste Acórdão, com a publicação no Diário Oficial Eletrônico desta Corte – D.O.e-TCE/RO, à Superintendência Estadual de Administração e Recursos Humanos – SEARH; e, ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – IPERON;

IV - Arquivar os autos após cumpridas as formalidades legais e administrativas necessárias.




ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 2730/2014 (ANEXO AO PROCESSO Nº 3140/02 e 2878/08) UNIDADE: DEPARTAMENTO DE VIAÇÃO E OBRAS PÚBLICAS ASSUNTO: RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO AO ACÓRDÃO Nº 92/2014 – 1ª CÂMARA, QUE CONSIDEROU IRREGULAR A TOMADA DE CONTAS ESPECIAL – CONTRATO N.115/PGM/2000 - (PROCESSO N. 3140/2002- TCER) RECORRENTE: RENATO ANTÔNIO DE SOUZA LIMA CPF: N. 325.118.176-91 EX-DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE VIAÇÃO E OBRAS PÚBLICAS ADVOGADO: MÁRCIO MELO NOGUEIRA - OAB/RO N. 2827 RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA


EMENTA: ADMINISTRATIVO. RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO EM CONTRAPOSIÇÃO AO ACÓRDÃO Nº 92/2014 – 1ª CÂMARA, PROFERIDO NO PROCESSO N. 3140/2002-TCER, OBJETO DE TOMADA DE CONTAS ESPECIAL, JULGADA IRREGULAR, NOS TERMOS DO ARTIGO 16, INCISO III, ALÍNEAS “B” E “C”, AMBOS DA LEI COMPLEMENTAR N. 154/96, COMBINADO COM O ARTIGO 25, INCISOS II E III, DO REGIMENTO INTERNO COM IMPUTAÇÃO DE DÉBITO E MULTA. CONHECIMENTO. INSUBSISTÊNCIA DOS ARGUMENTOS DO RECORRENTE. NÃO PROVIMENTO.

1. O recurso de reconsideração será conhecido quando em harmonia com os artigos 31, inciso I, e 32 da Lei Complementar n. 154/96, c/c os artigos 89 e 93 Regimento Interno da Corte de Contas.

2. Será negado provimento ao recurso, cujas razões não tenham robustez jurídica suficiente para alterar o juízo meritório consubstanciado no Acórdão recorrido. UNANIMIDADE.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do Recurso de Reconsideração impetrado pelo Senhor Renato Antônio de Souza Lima, Ex-Diretor do Departamento de Viação e Obras Públicas, em contraposição aos termos do Acórdão n. 92/2014 – 1ª Câmara, como tudo dos autos consta.





I - Conhecer do Recurso de Reconsideração, impetrado pelo Senhor RENATO ANTÔNIO DE SOUZA LIMA, Ex-Diretor do Departamento de Viação e Obras Públicas – DEVOP, CPF N. 325.118.176-91, contra os termos do ACÓRDÃO Nº 92/2014 – 1ª CÂMARA, proferido no julgamento da Tomada de Contas Especial - TCE, objeto do Processo nº 03140/02, por preencher os requisitos de admissibilidade, como prescrito no art. 32 da Lei Complementar n. 154/96, c/c art. 93 do Regimento Interno, para, no mérito, negar-lhe provimento, uma vez que as razões recursais não foram aptas a afastar as imputações constantes do citado Acórdão, o qual deve ser mantido inalterado;

II - Retificar, com fulcro no art. 463, I, do Código de Processo Civil, a parte final do item II do Acórdão ora recorrido para onde se lê “Convênio n. 379/2008-PGE”, leia-se “Contrato n. 115/PGM/2000-PGE”;

III - Dar conhecimento deste Acórdão ao Senhor RENATO ANTÔNIO DE SOUZA LIMA, Ex-Diretor do Departamento de Viação e Obras Públicas – DEVOP, CPF N. 325.118.176-91, na pessoa de seu advogado MÁRCIO MELO NOGUEIRA - OAB/RO 2827, com a publicação no Diário Oficial eletrônico desta Corte – D.O.e - TCE/RO, informando-o da disponibilidade do Parecer Ministerial nº 323/2014 e deste decisun no site: www.tce.ro.gov.br;

IV - Encaminhar os autos ao Departamento da 1ª CÂMARA, para adoção das determinações emanadas do Acórdão n. 92/2014 – 1ª CÂMARA, dando-lhe o devido cumprimento; e

V - Arquivar os autos após o atendimento das formalidades legais e administrativas pertinentes.




ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 3138/2006 INTERESSADA: ZÉLIA MARIA BEZERRA CPF N° 109.356.814-34 ASSUNTO: APOSENTADORIA - ESTADUAL JURISDICIONADO: SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO RELATOR: CONSELHEIRO PAULO CURI NETO


EMENTA: APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA PROVENTOS INTEGRAIS - SEM ANÁLISE HÁ MAIS DE DEZ ANOS DA CONCESSÃO - PELO REGISTRO SEM ANÁLISE DO MÉRITO. UNANIMIDADE.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da Aposentadoria da Senhora Zélia Maria Bezerra, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da 2ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro PAULO CURI NETO, por UNANIMIDADE de votos, em:

I - Determinar o registro, sem análise do mérito, do ato que concedeu aposentadoria voluntária, com proventos integrais, à senhora Zélia Maria Bezerra, CPF n° 109.356.814-34, no cargo de Professor, Nível III, do Quadro Permanente de Pessoal Civil do Estado de Rondônia, materializada pelo Decreto de 22 de julho de 2005 (D.O.E. n°. 337, de 23/08/2005), retificado pelo Decreto de 10 de agosto de 2009 (D.O.E. n°. 1.311, de 20/08/2009), com fulcro no artigo 6°, incisos I a IV, da Emenda Constitucional n°. 41/2003, por se tratar de concessão consolidada no tempo, com decurso temporal de mais de uma década, para resguardar os princípios da segurança jurídica, boa-fé e celeridade processual, consoante precedentes deste Tribunal;

II - Intimar, via Diário Oficial, acerca deste Acórdão o órgão de origem e a interessada, informando-lhes que o Voto e o Parecer do MPC, em seu inteiro teor, encontram-se disponíveis no sítio deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br);

III - Após os trâmites legais, proceda-se ao arquivamento dos autos.

Participaram da Sessão o Conselheiro PAULO CURI NETO (Relator); o Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA; os Conselheiros-Substitutos DAVI DANTAS DA SILVA e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA; o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, Presidente da 2ª Câmara; o Procurador do Ministério Público de Contas, ERNESTO TAVARES VICTORIA.


VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro Relator PAULO CURI NETO Conselheiro Presidente da 2ª Câmara

Autarquias, Fundações, Institutos, Empresas de Economia Mista, Consórcios e Fundos


PROCESSO: 1281/1996 - Volumes I a IV(Apensos: Processos nsº 15, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 518, 519, 520 e 1180 todos do ano de 1996 e o Processo nº 2358 de 1999). UNIDADE: Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia S.A. ASSUNTO: Prestação de Contas – Exercício de 1995 RESPONSÁVEL: Geraldo Celso Cavalcante Marcolino - ex-Diretor-Presidente CPF n° 366.222.909-97 RELATOR: Conselheiro Francisco Carvalho da Silva


EMENTA: Prestação de Contas. Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia S.A.. Acórdão proferido. Contas Irregulares. Imputação de débito, decorrente de dano ao erário. Aplicação de multa. Expedição de Título Executivo. Inscrição no Cadastro da Dívida Ativa. Execução Fiscal. Decisão judicial, transitada em julgado, reconhecendo a prescrição do crédito originado da multa. Baixa de responsabilidade. Prosseguimento quanto à execução do débito.

/.../

10. Assim, consubstanciado em sentença judicial transitada em julgado, bem como diante das ponderações acima expostas, DECIDO:




I – Determinar a baixa de responsabilidade do Senhor Geraldo Celso Cavalcante Marcolino, referente ao item III do Acórdão nº 340/98, diante da sentença judicial carreada à fl. 1532 dos presentes autos, que julgou prescrita a sobredita multa e extinguiu a Ação de Execução Fiscal nº 0063353-81.2007.8.22.000, respectiva, com fulcro no artigo 269, IV, do Código de Processo Civil;

II – Dar ciência desta Decisão ao jurisdicionado e à Administração Fazendária Estadual;

III – Determinar ao Assistente de Gabinete que promova a publicação desta Decisão Monocrática;

IV – Encaminhar o feito ao Departamento do Pleno para cumprimento desta Decisão, e em seguida, seja encaminhado ao Departamento de Acompanhamento de Decisão para arquivamento temporário, aguardando do desfecho da ação de execução fiscal proposta com relação ao débito constante do item II do Acórdão nº 340/98.

Porto Velho, 26 de novembro de 2015


ACÓRDÃO

PROCESSO-e Nº: 1720/2015 INTERESSADO: FUNDO DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES E HABITAÇÃO - FITHA ASSUNTO: PREGÃO ELETRÔNICO N° 083/2015/SUPEL/RO – OBJETIVANDO A FORMAÇÃO DE REGISTRO DE PREÇOS PARA FUTURAS AQUISIÇÕES DE EQUIPAMENTOS PESADOS PARA ATENDER AS NECESSIDADES DO FITHA/DER-RO RESPONSÁVEIS: LIOBERTO UBIRAJARA CAETANO DE SOUZA CPF N. 532.637.740-34 PRESIDENTE DO FITHA/DER-RO VALDENIR GONÇALVES JÚNIOR CPF N. 737.328.502-34 PREGOEIRO/SUPEL RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA


EMENTA: ADMINISTRATIVO. LICITAÇÃO. EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO N° 083/2015/SUPEL/RO. REGULARIDADE. PROSSEGUIMENTO DO FEITO. LEGALIDADE.

1. Atendidos os ditames previstos na Lei Federal n° 8.666/93 e na Lei Federal n. 10.520/02, o edital deve ser considerado legal;

2. Arquivamento. UNANIMIDADE.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise da legalidade do Edital de Licitação, modalidade Pregão Eletrônico n° 083/2015, como tudo dos autos consta.


I - Considerar formalmente legal o Edital de Pregão Eletrônico n° 083/2015, do tipo menor preço por item, cujo objeto é o Registro de Preços para futuras aquisições de equipamentos pesados (Retro Escavadeira com Pá Carregadeira. Compactador Vibratório de Solo. Compaclador de Pneus. Rolo Compactador Vibratório Tandem Articulado, para Asfalto (Solo), Carreta Tip-Top, Rolo Tandem Vibratório de Duplocilindro para Asfalto, Minicarregadeira, Caminhão Plataforma Auto Socorro, Vassoura Mecânica Rebocável e Recicladora de Asfalto e Misturador de Solos sobre Pneus), para atender as necessidades do promovido pelo Fundo de Infraestrutura

de Transportes e Habitação -FITHA/DER-RO, no valor estimado de R$17.400.421,99 (dezessete milhões, quatrocentos mil, quatrocentos e vinte e um reais e noventa e nove centavos), por estar em conformidade com a Lei Federal n° 8.666/93 e, em especial, com a Lei Federal n° 10.520/02, destacando-se que a análise ora empreendida restringe-se ao exame formal do edital de licitação, ressalvando-se eventuais apurações no âmbito da fase externa do certame, bem como na execução contratual;

II - Dar conhecimento deste Acórdão aos Responsáveis, com a publicação no Diário Oficial eletrônico desta Corte - D.O.e-TCE/RO, informando-lhes da disponibilidade do relatório e voto, na íntegra, no site: www.tce.ro.gov.br; e

III - Arquivar os autos, após cumpridas as formalidades legais e administrativas necessárias.





PROCESSO N. : 2290/1998 INTERESSADO : Centrais Elétricas de Rondônia ASSUNTO : Prestação de Contas – exercício de 1997 RELATOR : Conselheiro Benedito Antônio Alves

DM-GCBAA-TC 00221/15

Ementa: Prestação de Contas – exercício de 1997. Acórdão proferido. Imputação de multa à responsabilizada. Processo tramitando há mais de dezoito anos. Prescrição da multa. Arquivamento.

Versam os autos acerca da Prestação de Contas, exercício de 1997, das Centrais Elétricas de Rondônia que, por meio do Acórdão n. 154/00-Pleno, julgou irregulares as contas, dentre outras imputações cominou multa pecuniária de R$ 1.250,00 (um mil, duzentos e cinquenta reais) a Lindalva Rodrigues dos Santos (item V), responsável pelo Fundo Rotativo de Caixa – Porto Velho.

2. Assim, vieram os autos para deliberação.

3. Em princípio, extrai-se da Justificativa n. 1291/2015/PGETC da lavra do Procurador de Estado, Fábio de Sousa Santos, que a execução fiscal proposta pela Fazenda Pública Estadual em face de Lindalva Rodrigues dos Santos, objetivando recuperar crédito advindo de aplicação de multa pecuniária, foi extinta com fundamento no artigo 269, IV, do Código de Processo Civil, que reconheceu a prescrição da CDA 20080200003157, no processo de execução n. 0162605-23.2008.8.22.0001.

É o necessário relato.

4. Passo, pois, ao exame da matéria.

5. Como visto, ficou evidenciado que não houve, em tempo, a execução da dívida inscrita, relativa à imputação de multa em nome de Lindalva Rodrigues dos Santos, estando sujeita à prescrição, enquanto que o débito é imprescritível, nos termos do artigo 37, § 5º da Constituição Federal.




6. Considerando que o julgamento das contas ocorreu em 6.7.2000 e que o referido acórdão transitou em julgado em 30.3.2001, restou incontroverso que não houve, em tempo, a execução da dívida, pelo fato de que foi inscrita em 2008, relativa à pena de multa, estando sujeita à prescrição, ante o prazo quinquenal estabelecido pelo Decreto n. 20.910/32, referenciado pela jurisprudência dominante dos Tribunais Superiores pátrios e também desta Corte de Contas, o que de forma muito clara já demonstra a possibilidade e, até mesmo, a necessidade de se extinguir o feito, no tocante a este item.

7. Ademais, esta Corte de Contas firmou entendimento acerca do assunto por meio do Acórdão n. 83/2013-Pleno, in verbis:

Prestação de Contas. Acórdão proferido. Responsabilização com a imputação de débito e de multa. Processo tramitando há mais de dezessete anos. Exame quanto ao cumprimento. Omissão do Município. Inexistência de cobrança judicial. Falta de qualquer questionamento por parte deste Tribunal de Contas. Ausência de interesse de agir (inutilidade da persecução). Duração razoável do processo. Seletividade das ações de controle. Prosseguimento do feito inviável. Extinção sem resolução de mérito. Arquivamento. Unanimidade

8. Assim, verifica-se que, de fato, a multa aplicada no item V, a Lindalva Rodrigues dos Santos, do Acórdão n. 154/2000-Pleno foi atingida pelo instituto da prescrição, consoante decisão judicial, em face do extenso lapso de tempo decorrido, observando-se os princípios da segurança jurídica e da duração razoável do processo e em consonância com entendimento firmado por esta Corte.

9. Assim, consubstanciado o presente pedido em decisão judicial transitada em julgado no que diz respeito à multa consignada no item V do Acórdão n. 154/2000-Pleno, DECIDO:

I – DETERMINAR a baixa da responsabilidade de Lindalva Rodrigues dos Santos, CPF 039.422.792-15, relativa à pena de multa consignada no item V do Acórdão n. 154/2000-Pleno, em decorrência da decisão judicial transitada em julgado no processo de execução de n. 0162605-23.2008.8.22.0001, que decretou a prescrição da pena de multa imposta.

II – DETERMINAR à Assistência de Apoio Administrativo deste Gabinete que providencie a publicação da decisão, após, deve a Secretaria de Processamento e Julgamento adotar as providências de sua alçada.

III - DAR CONHECIMENTO da Decisão à interessada, via Diário Oficial eletrônico desta Corte, cujo acesso está disponível para consulta no site www.tce.ro.gov.br, com o escopo de evitar dispêndios desnecessários com extração de fotocópias, em homenagem à sustentabilidade ambiental.

IV – DAR CONHECIMENTO da Decisão ao Procurador do Estado junto ao Tribunal de Contas do Estado.

V – ENCAMINHAR os autos ao Departamento de Acompanhamento de Decisões, para prosseguimento do feito em relação aos débitos remanescentes, autorizando o Arquivamento Temporário, após cumpridas as medidas de praxe.


Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES Relator

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia

ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 3464/2014 INTERESSADO: TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA UNIDADE: MUNICÍPIO DE ARIQUEMES

ASSUNTO: FISCALIZAÇÃO DE ATOS E CONTRATOS – POSSÍVEIS IRREGULARIDADES NO EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO Nº 62/SEMPOG/2014 - PROCESSO ADMINISTRATIVO N° 2014/02/002107. OBJETO: TERCEIRIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE EXAMES LABORATORIAIS E ANÁLISES CLÍNICAS RESPONSÁVEIS: LORIVAL RIBEIRO DE AMORIM CPF Nº 244.231.656-00 PREFEITO JOSEILTON SOUTO PEREIRA CPF Nº 918.134.504-63 SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE HENRIQUE DA SILVA CPF Nº 950.647.022-72 PREGOEIRO RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA


EMENTA: ADMINISTRATIVO. FISCALIZAÇÃO DE ATOS E CONTRATOS. EDITAL PREGÃO ELETRÔNICO. REVOGAÇÃO EX OFFICIO. PERDA DO OBJETO. ARQUIVAMENTO.

1. Efetivada a Revogação do edital de Pregão Eletrônico pela Administração Pública, ex officio, na forma do art. 49 da Lei nº 8.666/93, há a perda do objeto e resta prejudicada a aferição do ato, impondo-se o arquivamento dos autos, com fulcro nos princípios da eficiência, economicidade e celeridade processual, conforme art. 5º, LXXVIII, da Constituição Federal. UNANIMIDADE.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da Fiscalização de Atos e Contratos - instaurada após Comunicado de Irregularidade do Ministério Público do Estado de Rondônia – MP/RO, precisamente em relação ao Edital de Pregão Eletrônico nº 62/SEMPOG/2014, deflagrado pelo Município de Ariquemes, como tudo dos autos consta.


I - Considerar prejudicada a análise de legalidade do Edital de Pregão Eletrônico nº 62/SEMPOG/2014, Processo Administrativo nº 2014/02/002107 - deflagrado pelo município de Ariquemes, visando à contratação de empresa para realização de exames clínicos, o qual figurou neste processo de Fiscalização de Atos e Contratos - frente à perda do objeto com REVOGAÇÃO da licitação na forma do art. 49 da Lei nº 8.666/93 - com fulcro nos princípios da eficiência, economia e celeridade processual, conforme art. 5º, LXXVIII, da Constituição Federal;

II - Determinar, via ofício, ao Senhor Lorival Ribeiro de Amorim - Prefeito de Ariquemes, CPF nº 244.231.656-00; Joseilton Souto Pereira – Secretário Municipal de Saúde, CPF nº 918.134.504-63; e Henrique da Silva - Pregoeiro, CPF nº 950.647.022-72, que, caso pretendam deflagrar novo edital, evitem incorrer nas irregularidades aferidas nestes autos, sob pena de multa na forma do art. 55, II e IV, da Lei Complementar nº 154/96, sem prejuízo doutras responsabilizações em face de contratação ilegal ou danosa ao erário;

III - Dar ciência desta deste Acórdão aos responsáveis, por meio do Diário Oficial eletrônico – D.O.e-TCE/RO, informando-lhes que o inteiro teor estará disponível no sítio: www.tce.ro.gov.br;

IV - Dar conhecimento deste Acórdão, via ofício, ao Ministério Público do Estado de Rondônia, Promotoria de Justiça de Ariquemes, em referência ao Procedimento nº 20090010023280; e

V - Após adoção das formalidades legais e administrativas necessárias, arquivem-se os autos.

Participaram da Sessão o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA (Relator); o Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA; os




Conselheiros-Substitutos DAVI DANTAS DA SILVA e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA; o Conselheiro PAULO CURI NETO, Presidente da Sessão da 2ª Câmara; o Procurador do Ministério Público de Contas, ERNESTO TAVARES VICTORIA.



Administração Pública Municipal

Município de Alto Paraíso


PROCESSO Nº 04287/15 INTERESSADO PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTO PARAÍSO ASSUNTO PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO –EDITAL N.003/2015 RESPONSÁVEL CAMILO NOGUEIRA OLIVEIRA – CPF SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE RELATOR Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA


FISCALIZAÇÃO DE ATOS. PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO. PODER EXECUTIVO DO MUNICÍPIO DE ALTO PARAÍSO. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. PROFISSIONAIS DA SAÚDE. BAIXA RELEVÂNCIA, RISCO E MATERIALIDADE. FALTA DE INTERESSE DE AGIR. PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE, RAZOABILIDADE, ECONOMIA PROCESSUAL E EFICIÊNCIA. ARQUIVAMENTO.

(...)

Posto isso, considerando que esta Corte de Contas atualmente vem se posicionando pelo arquivamento dos processos desta natureza frente à escassez de pessoal e do elevado número de processos internados na Divisão de Admissão de Pessoal; considerando não ter ficado caracterizado dos autos, relevância, risco e materialidade suficientes para mover a máquina administrativa; com fulcro nos princípios da proporcionalidade, razoabilidade, economia processual e eficiência, prolato a seguinte DECISÃO MONOCRÁTICA:

I. Arquivem-se os presentes autos, sem análise de mérito, por falta de interesse de agir, consubstanciado nos critérios de relevância, risco e materialidade, com fulcro nos princípios da proporcionalidade, razoabilidade, economia processual e eficiência;

II. Dar ciência desta Decisão ao Ministério Público de Contas;

III. Dar ciência desta decisão aos interessados com a publicação no DOe desta Corte, informando-lhes, ainda, que o teor das decisões destes autos estarão disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br);

IV. Encaminhar os autos ao Departamento da 2ª Câmara para o cumprimento dos itens I, II e III desta Decisão;

V. Publique-se esta Decisão. Porto Velho, 24 de novembro de 2015. CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA RELATOR

Município de Ariquemes

ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 3413/2014 INTERESSADO: MUNICÍPIO DE ARIQUEMES ASSUNTO: EDITAL DE CONCURSO PÚBLICO N. 01/2014 RESPONSÁVEIS: LOURIVAL RIBEIRO DE AMORIM CPF N. 244.231.656-00 PREFEITO MUNICIPAL JOSEILTON SOUTO PEREIRA CPF N. 918.134.504-63 SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE E SANEAMENTO LUCIANE DE ANDRADE MELO CPF N. 220.861.978-10 PRESIDENTE DA COMISSÃO DE CONCURSO ADVOGADO: MICHEL EUGÊNIO MADELLA-PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO-OAB/RO 3390 RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA


EMENTA: ADMINISTRATIVO. ANÁLISE PRÉVIA DE EDITAL DE CONCURSO PÚBLICO. IRREGULARIDADES. DETERMINAÇÕES. REVOGAÇÃO EX OFFICIO. PERDA DO OBJETO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM ANÁLISE DE MÉRITO. ARQUIVAMENTO.

Efetivada a Revogação do edital de concurso pela Administração Pública, ex officio, há a perda do objeto e resta prejudicada a aferição do ato, não subsistindo o interesse de agir por parte do Tribunal de Contas, devendo ser extinto o processo sem análise de mérito, nos termos do art. 267, VI, do Código de Processo Civil, impondo-se o arquivamento dos autos, com fulcro nos princípios da eficiência, economicidade e celeridade processual, conforme art. 5º, LXXVIII, da Constituição Federal. UNANIMIDADE.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise da legalidade do Edital do Concurso Público n. 01/2014, deflagrado pelo Poder Executivo de Ariquemes, como tudo dos autos consta.


I - Arquivar o processo, o qual versa sobre a análise da legalidade do Edital de Concurso Público nº 01/2014, deflagrado pelo Poder Executivo de Ariquemes, visando o preenchimento de 163 (cento e sessenta e três) vagas imediatas, 42 (quarenta e duas) para cadastro de reserva e 8 (oito) para portadores de necessidades especiais, conforme item 2 do edital (fls. 67/68), perfazendo um total de 213 (duzentos e treze) vagas oferecidas para diversos cargos de níveis fundamental, médio e superior, em face da revogação do do procedimento, nos termos dos arts. 79, I, 78, II e 49 da Lei nº 8.666/93; e

II - Dar conhecimento deste Acórdão, via Diário Oficial eletrônico do Tribunal de Contas – D.O.e-TCE/RO, aos Senhores LOURIVAL RIBEIRO DE AMORIM, Prefeito Municipal; JOSEILTON SOUTO PEREIRA, Secretário Municipal de Saúde e Saneamento; LUCIANE DE ANDRADE MELO, Presidente da Comissão de Concurso, e MICHEL EUGÊNIO MADELLA, Procurador-Geral do Município, informando-lhes que o inteiro teor do relatório técnico e desta Decisão estão disponíveis na íntegra, no sítio eletrônico deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br).







Município de Buritis

ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 1434/2010 (APENSOS Nº 2110/2009, 1996/2006 E 1782/2009) INTERESSADA: CÂMARA MUNICIPAL DE BURITIS ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS - EXERCÍCIO DE 2009 RESPONSÁVEIS: WILSON LENZ CPF Nº 509.691.962-53 VEREADOR PRESIDENTE GERTRUDES DA SILVA CPF Nº 728.763.282-91 RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA


EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. EXERCÍCIO DAS COMPETÊNCIAS IMPOSTAS PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. DEVER DE FISCALIZAR. APRECIAÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS. EXERCÍCIO DE 2009. CÂMARA MUNICIPAL DE BURITIS. EXERCÍCIO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. INFRAÇÃO A NORMA LEGAL E REGULAMENTAR DE NATUREZA CONTÁBIL. JULGAMENTO IRREGULAR.

1. A Prestação de Contas deve ser julgada irregular quando houver ocorrências de prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo, antieconômico ou infração a norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial, nos termos do art. 16, III, “b”, da Lei Complementar nº 154/96.

2. A não observância às exigências contidas nos artigos 95 e 96 da Lei Federal nº 4.320/64, bem como os incisos VI e VII, artigo 13 da Instrução Normativa nº 013/TCER-04, por não elaborar o inventário Físico-Financeiro dos Bens Móveis e Imóveis, prejudica o exame das contas, em especial a conferência das alterações que ocorreram no patrimônio e o controle do patrimônio. UNANIMIDADE.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da Prestação de Contas, exercício de 2009, da Câmara Municipal de Buritis, como tudo dos autos consta.


I - Julgar irregular a Prestação de Contas da Câmara Municipal de Buritis, exercício de 2009, de responsabilidade do Vereador Presidente, WILSON LENZ, com fulcro no art. 16, III, da Lei Complementar n. 154/96, c/c art. 25 do Regimento Interno, pela ocorrência das seguintes irregularidades:

a) descumprimento ao disposto no artigo 13, da Instrução Normativa nº 013/TCER-04, pelo não envio do Demonstrativo da Dívida Fundada-Anexo 16 e Demonstrativo da Dívida Flutuante-Anexo 17;

b) descumprimento ao disposto no artigo 53 da Constituição Estadual, pelo encaminhamento intempestivo dos registros contábeis referentes aos meses de janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro de 2009;

c) descumprimento ao disposto no inciso I do artigo 13 da Instrução Normativa nº 013/TCER-04, pelo não envio do relatório circunstanciado da execução orçamentária, financeira e patrimonial;

d) descumprimento ao disposto no inciso VI do artigo 13 da Instrução Normativa nº 013/TCER-04, pelo não envio do Inventário Físico-Financeiro dos Bens Móveis-Anexo TC-15;

e) descumprimento ao disposto no inciso VII do artigo 13 da Instrução Normativa nº 013/TCER-04, pelo não envio do inventário Físico-Financeiro dos Bens Imóveis-Anexo TC-16; e

f) descumprimento ao disposto no inciso IX do artigo 13 da Instrução Normativa nº 013/TCER-04, pelo não envio da Relação dos Restos a Pagar-Anexo TC-10.

II - Multar em R$2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) o Senhor WILSON LENZ, na qualidade de Vereador Presidente da Câmara Municipal de Buritis, no exercício 2009, com fundamento no art. 19, c/c o art. 55, II, da Lei Complementar nº 154/96, em razão das irregularidades alinhadas no item I, alíneas “a” a “f”, do presente Acórdão;

III – Determinar, via ofício, ao Senhor WILSON LENZ na qualidade de Vereador Presidente da Câmara Municipal de Buritis, no exercício 2009, que proceda, no prazo de 15 (quinze) dias da publicação no Diário Oficial eletrônico - DOE-TCE/RO, ao recolhimento da multa, imputada no item II deste Acórdão, ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas, nos termos dos arts. 30, 31, III, “a”, e 33 do Regimento Interno, c/c o art. 3º, III, da Lei Complementar n. 194/97, a ser devidamente atualizada, caso não recolhida no prazo assinalado, conforme artigo 56 da Lei Complementar n.154/96;

IV - Autorizar, desde já, a cobrança judicial, depois de transitado em julgado este Acórdão sem o recolhimento da multa, nos termos do art.27, II, da Lei Complementar nº 154/96, c/c art.36, II, do Regimento Interno do TCERO;

V - Determinar, via ofício, ao atual Gestor e Controlador da Câmara Municipal de Buritis que adotem as seguintes medidas:

a) observar o disposto no artigo 13, caput e incisos I, VI, VII, IX da Instrução Normativa nº 13/TCER-04 e artigo 53 da Constituição Estadual, c/c o artigo 5º da Instrução Normativa nº 019/TCER-2006; e

b) determinar o efetivo exercício das funções de controlador interno e a apresentação, em futuras prestações de contas, das peças previstas no inciso III do artigo 9º da Lei Complementar nº 154/96, na forma disposta no referido preceito.

VI - Dar conhecimento deste Acórdão, por meio do Diário Oficial eletrônico desta Corte - D.O.e./TCE/RO, ao Senhor Wilson Lenz, Ex-Presidente da Câmara Municipal de Buritis (Período de 1º.1. a 31.12.2009), informando-lhe da disponibilidade do inteiro teor no site: www.tce.ro.gov.br; e

VII - Após atendimento das determinações expressas, arquivem-se os autos.







Município de Cacoal

ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 1515/2009 INTERESSADO: SERVIÇO AUTONÔMO DE ÁGUA E ESGOTO DE CACOAL ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS – EXERCÍCIO DE 2008 RESPONSÁVEL: ANTÔNIO PEDRO DE OLIVEIRA CPF: 168.186.011-20 RESIDENTE RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA


EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMNISTRATIVO. EXERCÍCIO DO PODER FISCALIZATÓRIO. PRESTAÇÃO DE CONTAS. SERVIÇO AUTONÔMO DE ÁGUA E ESGOTO DE CACOAL. EXERCÍCIO 2008. EXAME QUANTO À APRESENTAÇÃO DOS INSTRUMENTOS CONTÁBEIS QUE COMPÕEM O PROCESSO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS. DESOBEDIÊNCIA ÀS NORMAS LEGAIS. EXERCÍCIO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. JULGAMENTO PELA IRREGULARIDADE DAS CONTAS.

1. A Prestação de Contas deve ser julgada irregular, quando comprovada a ocorrência de infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial, nos termos da Constituição Federal; Constituição Estadual; Lei Complementar Estadual nº 154/96 e Instrução Normativa nº 013/TCE-RO-04.

2. Todo o Gestor Público deve cumprir as normas em vigência. Não há margem para exceções, devendo a Administração Pública atentar para o estrito cumprimento da lei.

3. A aplicação dos valores arrecadados em razão da utilização dos recursos hídricos, devem ser aplicados prioritamente nas bacia hidrográficas correspondentes, conforme determina o art.22 da Lei Federal nº 9.433/97. UNANIMIDADE.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da Prestação de Contas, exercício de 2008, do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Cacoal, como tudo dos autos consta.


I - Julgar irregular a Prestação de Contas do Serviço Autônomo de Água e Esgoto do Município de Cacoal, relativa ao exercício de 2008, de responsabilidade do Senhor ANTÔNIO PEDRO DE OLIVEIRA – CPF nº 168.186.011-20, na qualidade de Presidente da Autarquia, com fundamento no artigo 16, inciso III, alínea “b”, da Lei Complementar n° 154/96, combinado com o artigo 25, inciso II, do Regimento Interno desta Corte de Contas, em razão das seguintes irregularidades:

a) descumprimento às disposições previstas no artigo 53, caput, da Constituição Estadual, c/c artigo 5º da Instrução Normativa nº 019/TCERO-2006, pelo encaminhamento intempestivo em meio eletrônico, via SIGAP, dos balancetes de dezembro de 2008;

b) descumprimento aos artigos 85 e 103 da Lei Federal nº 4.320/64, por não ter demonstrado a movimentação financeira da conta “consignações” no Balanço Financeiro;

c) descumprimento ao estabelecido no artigo 167, II e V, da Constituição Federal, pela transferência financeira no valor de R$1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais) para a Prefeitura do Município de Cacoal sem prévia autorização legislativa; e

d) descumprimento ao artigo 145, inciso II, da Constituição Federal, c/c o artigo 2º da Lei Municipal nº 32/1984 (Lei de Criação do SAAEC), em razão de desvio de finalidade na aplicação dos recursos vinculados às taxas e multas.

II - Multar em graduação mínima, com fulcro no artigo 55, inciso VII, da Lei Complementar nº 154/96 (redação original), no valor de R$12.500,00 (doze mil e quinhentos reais), o Senhor ANTÔNIO PEDRO DE OLIVEIRA – CPF nº 168.186.011-20, na qualidade de Presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto, em virtude da transferência financeira de R$1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais) para a Prefeitura Municipal de Cacoal, uma vez que esses recursos não poderiam ser utilizados para outras finalidades que não vinculadas à manutenção e ao desenvolvimento das políticas para o próprio setor, discriminada no item I, “c” e “d”, deste Acórdão;

III – Determinar, via ofício, ao atual Presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto do Município de Cacoal, para adotar procedimentos com vistas à cobrança/devolução do montante de R$1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais) valor este a ser cobrado/devolvido da conta do Tesouro Municipal para a conta do SAAEC, devidamente corrigido, devendo tal recurso financeiro ser utilizado tão somente para os fins de que tratam as finalidades vinculadas à manutenção e ao desenvolvimento das políticas estabelecidas para o SAAEC;

IV – Determinar, via ofício, ao atual Presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto do Município de Cacoal, que apresente a esta Corte de Contas, no prazo de 15 (quinze) dias, cronograma dos valores a serem devolvidos na forma do item III, podendo ser realizado em parcela única, no prazo de 30 dias, ou mensalmente com as correções monetárias pertinentes, revertendo-os a crédito do Serviço Autônomo de Água e Esgoto;

V – Determinar, via ofício, ao atual Presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto do Município de Cacoal que adote medidas no sentido de se fazer cumprir as exigências contidas no artigo 53, caput, da Constituição Estadual, c/c artigo 5º da Instrução Normativa nº 019/TCERO-2006, quando da apresentação das futuras Prestações de Contas a esta e. Corte de Contas;

VI – Determinar, via ofício, ao atual Presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto do Município de Cacoal para que adote medidas, no sentido de prevenir a reincidência das impropriedades apuradas ou falhas semelhantes, com base no art. 18 da Lei Complementar nº 154/96;

VII - Fixar o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da publicação deste Acórdão no D.O.e-TCE/RO, para que o Senhor ANTÔNIO PEDRO DE OLIVEIRA – CPF nº 168.186.011-20, recolha o valor da multa imputada no item II deste Acórdão, ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, devidamente atualizado na forma do artigo 56 da Lei Complementar nº 154/96, bem como a comprovação junto a esta Corte, sob pena de incidir nos termos do artigo 55, IV, da Lei Complementar nº 154/96;

VIII - Determinar que, transitado o presente Acórdão sem o recolhimento da multa imposta no item II, seja iniciada a cobrança judicial, nos termos do art. 27, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96, combinado com o artigo 36, inciso II, do Regimento Interno;

IX - Dar ciência deste Acórdão, por meio do Diário Oficial eletrônico desta Corte- D.O.e- TCE/RO, ao responsável, informando-lhe, ainda, que o Voto, o Acórdão e o Parecer Ministerial estarão disponíveis, em seu inteiro teor, no sítio eletrônico deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br);

X - Determinar à 2ª Câmara desta e. Corte de Contas que seja acompanhado o devido cumprimento aos termos do presente Acórdão; e

XI - Atendidas todas as exigências contidas neste Acórdão, arquivem-se os autos.








Município de Espigão do Oeste

ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 1121/2012 (APENSOS N. 1436/2011 E 1482/2011) INTERESSADA: CÂMARA MUNICIPAL DE ESPIGÃO DO OESTE ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS - EXERCÍCIO DE 2011 RESPONSÁVEL: DÉCIO BARBOSA LAGARES CPF Nº 270.079.872-49 VEREADOR PRESIDENTE RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA


EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. EXERCÍCIO DAS COMPETÊNCIAS IMPOSTAS PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. DEVER DE FISCALIZAR. APRECIAÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS. EXERCÍCIO DE 2011. CÂMARA MUNICIPAL DE ESPIGÃO DO OESTE. EXERCÍCIO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. INEXISTÊNCIA DE IMPROPRIEDADE. JULGAMENTO REGULAR DAS CONTAS.

1. A Prestação de Contas deve ser julgada regular quando expressarem, de forma clara e objetiva, a exatidão dos demonstrativos contábeis, a legalidade e a economicidade dos atos de gestão do responsável, nos termos do art. 16, I, da Lei Complementar nº 154/96. UNANIMIDADE.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da Prestação de Contas, exercício de 2011, da Câmara Municipal de Espigão do Oeste, como tudo dos autos consta.


I - Julgar regular a Prestação de Contas da Câmara Municipal de Espigão do Oeste, exercício de 2011, de responsabilidade do Vereador Presidente, DÉCIO BARBOSA LAGARES, dando-lhe quitação, com fundamento nos artigos 16, inciso I, da Lei Complementar n° 154/96, combinado com o artigo 23, parágrafo único, do Regimento Interno desta Corte de Contas;

II - Dar conhecimento do inteiro teor deste Acórdão ao Senhor DÉCIO BARBOSA LAGARES, Vereador Presidente da Câmara Municipal de Espigão do Oeste, por meio da publicação no Diário Oficial eletrônico desta e. Corte de Contas, informando-lhe da disponibilidade do inteiro teor no sítio: www.tce.ro.gov.br; e

III - Após atendimento das determinações expressas, arquivem-se os autos.




Município de Jaru

ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 1437/2009 (APENSOS Nº 2320/2008 E 2198/2008) INTERESSADA: CÂMARA MUNICIPAL DE JARU ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS - EXERCÍCIO DE 2008 RESPONSÁVEL: ANTÔNIO PEREIRA CABRAL CPF Nº 207.693.002-78 VEREADOR PRESIDENTE RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA


EMENTA: PRESTAÇÃO DE CONTAS. EXERCÍCIO 2008. PODER LEGISLATIVO DO MUNICÍPIO DE JARU. PERMANÊNCIA DE IRREGULARIDADE DE NATUREZA INSANÁVEL. DESCUMPRIMENTO DO ART.29-A, INCISO I, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. JULGAMENTO

IRREGULAR COM ADOÇÃO DE MEDIDAS PROCESSUAIS EXIGÍVEIS. APLICAÇÃO DE MULTA SANCIONATÓRIA AO RESPONSABILIZADO. ARQUIVAMENTO.

1. A Prestação de Contas deve ser julgada irregular, quando comprovada prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo, antieconômico ou infração a norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial, nos termos do art. 16, III, “b”, da Lei Complementar nº 154/96.

2. A extrapolação do limite constitucional de 8% das receitas arrecadadas, efetivamente realizadas no exercício anterior, na forma prevista no inciso I do art. 29-A da Constituição Federal, conduz ao julgamento pela irregularidade das contas. UNANIMIDADE.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da Prestação de Contas, exercício de 2008, da Câmara Municipal de Jaru, como tudo dos autos consta.


I - Julgar irregular a Prestação de Contas da Câmara Municipal de Jaru, atinente ao exercício 2008, de responsabilidade do Senhor ANTÔNIO PEREIRA CABRAL - Vereador Presidente, com fulcro no art. 16, III, da Lei Complementar n. 154/96, c/c art. 25 do Regimento Interno, pela ocorrência das seguintes irregularidades:

a) infringência ao inciso I do artigo 29-A da Constituição Federal, pela extrapolação do limite constitucional de 8% do somatório da receita tributária e das transferências previstas no §5º do art. 153 e nos artigos 158 e 159 para o total das despesas do Poder Legislativo (excluídos os gastos com inativos), efetivamente realizadas no exercício anterior, cujo percentual excedente de 0,35%, correspondente em valor nominal a R$91.635,22 (noventa e um mil seiscentos e trinta e cinco reais e vinte e dois centavos); e

b) infringência ao art. 29, VI, da Constituição Federal de 1988, por ter promovido real reajuste dos subsídios dos agentes políticos do Executivo e dos Membros e servidores do Poder Legislativo de Jaru, no exercício de 2008, que revelaram ilegalidade grave – danosa ao erário;




II- Considerar ilegal a despesa relativa aos pagamentos/recebimentos a título de subsídios acima do estabelecido por meio do art. 1º da Lei Municipal nº 1.117/GP/2008, resultando em dano ao erário, no montante de R$51.591,60 (cinquenta e um mil, quinhentos e noventa e um reais e sessenta centavos);

III - Imputar o débito no valor de R$ 51.591,60 (cinquenta e um mil, quinhentos e noventa e um reais e sessenta centavos) e que atualizado até 09/2015 perfaz o montante de R$82.964,00 (oitenta e dois mil, novecentos e sessenta e quatro reais) ao Senhor ANTÔNIO PEREIRA CABRAL– Vereador Presidente, solidariamente aos Vereadores a seguir nominados, em razão dos pagamentos/recebimentos de subsídios acima do estabelecido por meio do art. 1º da Lei Municipal nº 1.117/GP/2008, devendo os valores que integram o mencionado montante serem restituídos na forma abaixo discriminada:

NOME DO VEREADOR Diferença Paga a Maior (R$)

Valor do Débito a ser Imputado – Atualizado até 10/2015 (R$)

ANTÔNIO PEREIRA CABRAL 5.159,16 8.296,40 AGUINALDO DA SILVA LENQUE 5.159,16 8.296,40 CARLOS WAGNER MATOS 5.159,16 8.296,40 OSME DA SOLEDADE CAMPOS BASTOS

5.159,16 8.296,40

MANASES DA SILVA ROSA 5.159,16 8.296,40 CELSO ROSA DA ROCHA 5.159,16 8.296,40 CARMINALVA GOMES DOS SANTOS

5.159,16 8.296,40

JUSCIMAR TELEL 5.159,16 8.296,40 ADILSON LUIZ CAPELINI FARIA 5.159,16 8.296,40 JEAN CARLOS DOS SANTOS 5.159,16 8.296,40 T o t a l 51.159,16 82.964,00

IV - Multar em R$5.000,00 (cinco mil) o Senhor ANTÔNIO PEREIRA CABRAL, na qualidade de Vereador Presidente da Câmara Municipal de Jaru, no exercício 2008, com fundamento no art. 19, c/c o art. 55, III, da Lei Complementar nº 154/96, em razão das irregularidades de natureza insanáveis alinhadas no item I, alíneas “a” e “b”, da presente Decisão;

V - Determinar ao Senhor ANTÔNIO PEREIRA CABRAL, solidariamente aos Vereadores Senhores AGUINALDO SILVA LENQUE, CARLOS WAGNER MATOS, OSME DA SOLEDADE CAMPOS BASTOS, CELSO ROSA DA ROCHA, CARMINALVA GOMES DOS SANTOS, ADILSON LUIZ CAPELINI FARIA, JUSCIMAR TELEL, MANASES DA SILVA ROSA e JEAN CARLOS DOS SANTOS, que proceda no prazo de 15 (quinze) dias da publicação no Diário Oficial eletrônico - DOE-TCE/RO, ao recolhimento do débito, imputado no item III deste Acórdão, à conta única do Tesouro Municipal de Jaru, nos termos dos arts. 30, 31, III, “a”, e 33 do Regimento Interno c/c o art. 3º, II, da Lei Complementar n. 194/97, a ser devidamente atualizada, caso não recolhido no prazo assinalado, conforme artigo 56, da Lei Complementar n.154/96;

VI - Determinar ao Senhor ANTÔNIO PEREIRA CABRAL, na qualidade de Vereador Presidente da Câmara Municipal de Jaru, no exercício 2008, que proceda no prazo de 15 (quinze) dias da publicação no Diário Oficial eletrônico - DOe-TCE/RO, ao recolhimento da multa, imputada no item IV deste Acórdão, à conta do Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas, nos termos dos arts. 30, 31, III, “a”, e 33 do Regimento Interno, c/c o art. 3º, III, da Lei Complementar n. 194/97, a ser devidamente atualizada, caso não recolhida no prazo assinalado, conforme artigo 56 da Lei Complementar n.154/96;

VII - Autorizar, desde já, a cobrança judicial, depois de transitado em julgado este Acórdão sem o recolhimento do débito e da multa, nos termos do art. 27, II, da Lei Complementar nº 154/96, c/c art. 36, II, do Regimento Interno do TCERO;

VIII - Dar conhecimento deste Acórdão, por meio do Diário Oficial eletrônico desta Corte - D.O.e./TCE/RO, ao Senhor ANTÔNIO PEREIRA CABRAL (Ex- Presidente da Câmara Municipal de Jaru) e aos Senhores Vereadores AGUINALDO SILVA LENQUE, CARLOS WAGNER MATOS, OSME DA SOLEDADE CAMPOS BASTOS, CELSO ROSA DA ROCHA,

CARMINALVA GOMES DOS SANTOS, ADILSON LUIZ CAPELINI FARIA, JUSCIMAR TELEL, MANASES DA SILVA ROSA e JEAN CARLOS DOS SANTOS, informando-lhes da disponibilidade do inteiro teor no site: www.tce.ro.gov.br; e

IX - Após atendimento das determinações expressas, arquivem-se os autos.




Município de Nova Brasilândia do Oeste


PROCESSO N°.: 3300/2009-TCERO UNIDADE GESTORA: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos Municipais de Nova Brasilândia ÓRGÃO DE ORIGEM: Secretaria Municipal de Administração NATUREZA: Registro de Ato de Pessoal ASSUNTO: Aposentadoria por Invalidez INTERESSADA: Eny Ramlow Eggerdt CPF: 387.084.772-72 RELATOR: Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva

DECISÃO N° 137/GCSFJFS/2015/TCE/RO

EMENTA: Aposentadoria por invalidez. Doença não listada em lei. Proventos proporcionais. Retificação do ato concessório. Determinação. Providências.

Cuidam os autos da apreciação da legalidade, para fins de registro, do ato concessório de aposentadoria por invalidez com proventos integrais, da senhora Eny Ramlow Eggerdt, CPF nº 387.084.772-72, ocupante do cargo de Copeira, com fundamento no art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal, com redação determinada pela Emenda Constitucional nº 41/03, art. 211, da Lei Municipal nº 528/2005, art. 12, inciso I.

2. O processo administrativo de nº 039/2009 foi encaminhado a esta Corte de Contas para apreciação mediante Ofício nº 091/NOVA PREVI/2009, de 10.08.09 , cuja entrada foi registrada sob o protocolo nº 07616/2009, de 21.08.09.

3. O Corpo Técnico , identificou a ausência de documentos essenciais à análise da legalidade do ato. Razão pela qual, para instrução do processo sugeriu o encaminhamento de Certidão de Tempo de Serviço, planilha de proventos, cópia do último contracheque, declaração de não acumulação remunerada de cargos, empregos ou funções públicas, laudo expedido por junta médica credenciada, onde conste a natureza da moléstia grave, contagiosa ou incurável, especificada em lei, ou que a invalidez foi motivada por moléstia profissional ou por acidente em serviço.

4. Este Relator por meio da Decisão Preliminar de n. 38/GCSFJFS/2015 , fixou prazo de 30 (trinta) dias para que o Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Nova Brasilândia – NOVA PREVI – tomasse as seguintes providências:

“(...)




a) encaminhe o laudo médico elaborado por junta médica credenciada, fazendo constar o Código Internacional da Doença – CID – que culminou na aposentadoria por invalidez da servidora Eny Ramlow Eggerdt, sua natureza - grave, contagiosa ou incurável -, se está especificada em lei ou se a invalidez foi decorrente de acidente em serviço ou moléstia profissional (inciso X do art. 26 da Instrução Normativa nº 13/TCER-2004);

b) encaminhe planilha de proventos, com memória de cálculos, elaborada de acordo com o anexo TC-32 (inciso VI do artigo 26 da IN n. 13/TCER/2004), demonstrando que os proventos da interessada estão sendo pagos de forma proporcional ou integral, conforme resultado do laudo médico elaborado por junta médica credenciada;

c) encaminhe certidão de tempo de serviço, elaborada de acordo com o anexo TC-31 (inciso III do artigo 26 da IN n. 13/TCER/2004), fazendo constar eventuais averbações de períodos prestados a outros órgãos públicos e empresas privadas;

d) encaminhe cópia do contracheque da servidora do último mês na ativa ou ficha financeira, conforme determina o inciso VII do artigo 26 da IN n. 13/TCER-2004;

e) encaminhe cópia do ato de concessão de aposentadoria, contendo o nome da servidora, cargo, classe, referência, carga horária, regime jurídico, cadastro, fundamentação legal e cópia da sua publicação em imprensa oficial, conforme determinam os incisos IV e V do art. 26 da IN nº 13/TCER-2004.”

5. O NOVA PREVI, em resposta, encaminhou por meio do ofício nº 116/NOVA PREVI/2015 , a documentação probatória, com o fito de dirimir as impropriedades supracitadas, bem como, ainda, informou acerca do falecimento da servidora, ocorrido em 14.1.2010, conforme certidão de óbito encartada aos autos.

6. Em postimeira análise, o corpo técnico verificou que a determinação do item “a” foi cumprida, mediante encaminhamento de novo laudo médico pericial. Quanto aos itens “b” e “c”, constatou que o Instituto Previdenciário não encaminhou a planilha de proventos, bem como a certidão de tempo de serviço da servidora. Todavia, em razão do falecimento da segurada, a Unidade Técnica entendeu ser desnecessário pugnar pela vinda dos referidos documentos aos autos. Verificou, ainda, que a determinação do item “d” não foi atendida, pois o contracheque enviado se refere ao mês de janeiro de 2009, porém a servidora foi aposentada em 3.7.2009, sendo junho de 2009 o último mês trabalhado. Além disto, o NOVA PREVI deixou de encaminhar o ato concessório de aposentadoria, não atendendo ao item “e” do Decisum.

7. Ademais, o Controle Externo sugeriu a retificação do ato concessório para fazer constar a fundamentação correta ao direito da servidora, qual seja: art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal, c/c art. 12, inciso I, da Lei Municipal n. 528/2005.

8. O Ministério Público de Contas não se manifestou nos autos por força do art. 1º, ‘’b’’ do provimento nº 001/2011/PGMPC .

É o relatório.

Decido.

9. Pois bem. Verificou-se na Decisão Preliminar de n. 38/GCSBFJFS/2015 que, os documentos comprobatórios considerados essenciais à análise da legalidade do ato concessório de aposentadoria por invalidez da senhora Eny Ramlow Eggerdt não foram encaminhados pelo Instituto de Previdência.

10. Pois bem. O laudo inicial elaborado pela Junta Médica do Município, não evidenciou com clareza se a patologia que acometeu a servidora tratava-se de doença grave, contagiosa ou incurável. Diante desse quadro, fixei prazo para encaminhamento de novo Laudo Médico Pericial, assinado por Junta Médica Oficial, indicando expressamente a natureza da doença que acometeu a servidora.

11. Da análise do novo Laudo Médico Pericial acostado aos autos, constata-se que a doença incapacitante – Hipertensão Essencial (primária) CID 10 I10 - que acometeu a servidora, não se enquadra no rol de doenças de natureza grave, contagiosa ou incurável, estabelecido no art. 14, da Lei Municipal nº 528/2005 , logo, a servidora não faz jus à aposentadoria por invalidez com proventos integrais.

12. Nesse cenário, tenho que é razoável a determinação da retificação do ato concessório para exclusão da previsão de pagamento de proventos na forma integral, quando o correto seria na forma proporcional.

13. Do mesmo modo, entendo que a notícia sobre o falecimento da servidora não impede a correção da fundamentação do ato, eis que os proventos de aposentadoria refletem na base de cálculo da pensão por morte de potencial beneficiário.

14. Outrossim, no que tange ao não encaminhamento da planilha de proventos, certidão de tempo de serviço e último contracheque da servidora, considera-se desnecessário solicitar a vinda dos referidos documentos aos autos.

15. Ademais, por considerar que ainda persiste irregularidade que obstaculiza o registro do ato, convirjo com o Corpo Técnico no tocante à retificação da fundamentação do ato, para que passe a constar a seguinte redação: artigo 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal, c/c o art. 12, inciso I, da Lei Municipal n. 528/2005.

16. Assim, decido fixar o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da notificação do teor desta Decisão, para que o Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Nova Brasilândia – NOVA PREVI, sob pena de incorrer na aplicação das penalidades contidas no artigo 55, inciso IV da Lei Complementar n. 154/96, adote as seguintes providências:

a) retifique a fundamentação da Portaria n. 037/2009, publicada no DOE nº 1277, de 3.7.2009, que concedeu a Aposentadoria por invalidez a Senhora Eny Ramlow Eggerdt, para que passe a constar a seguinte fundamentação: artigo 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal, c/c o art. 12, inciso I, da Lei Municipal n. 528/2005;

b) encaminhe a esta Corte de Contas cópia do ato retificador e comprovante de sua publicação oficial, para fins do que dispõe o art. 71, III, da Constituição Federal.

Dê-se conhecimento da decisão ao Instituto Previdenciário.






Município de Pimenta Bueno

ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 1787/2012 (APENSOS Nº 1439/2011 E 1485/2011) INTERESSADA: CÂMARA MUNICIPAL DE PIMENTA BUENO ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS - EXERCÍCIO DE 2011 RESPONSÁVEL: RODNEI LOPES PEDROSO CPF Nº 190.473.802-82 VEREADOR PRESIDENTE




RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA


EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. EXERCÍCIO DAS COMPETÊNCIAS IMPOSTAS PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. DEVER DE FISCALIZAR. APRECIAÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS. EXERCÍCIO DE 2011. CÂMARA MUNICIPAL DE PIMENTA BUENO - CMPB. EXERCÍCIO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. IMPROPRIEDADE DE NATUREZA FORMAL. JULGAMENTO REGULAR COM RESSALVAS DAS CONTAS.

1. A Prestação de Contas deve ser julgada regular com ressalvas quando for evidenciada impropriedade ou qualquer outra falha de natureza formal, de que não resulte dano ao Erário, nos termos do art. 16, II, da Lei Complementar nº 154/96.

2. É obrigatória a observância das exigências contidas no artigo 53 da Constituição Estadual, c/c inciso I do artigo 5º da Instrução Normativa nº 019/TCE-RO/2006, no que se refere ao encaminhamento tempestivo dos balancetes mensais. UNANIMIDADE.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da Prestação de Contas, exercício de 2011, da Câmara Municipal de Pimenta Bueno, como tudo dos autos consta.


I - Julgar regular com ressalvas a Prestação de Contas da Câmara Municipal de Pimenta Bueno, exercício de 2011, de responsabilidade do Vereador Presidente, RODNEI LOPES PEDROSO, dando-lhe quitação, com fundamento nos artigos 16, inciso II, da Lei Complementar n° 154/96, combinado com o artigo 24, parágrafo único, do Regimento Interno desta Corte de Contas, em razão da seguinte irregularidade:

a) descumprimento às disposições previstas no artigo 53 da Constituição Estadual, c/c artigo 5º da Instrução Normativa nº 019/TCERO-2006, pelo encaminhamento intempestivo dos balancetes mensais, referentes aos meses de janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro de 2011.

II – Determinar, via ofício, ao atual Gestor e Contador da Câmara Municipal de Pimenta Bueno, que se abstenham de encaminhar, de forma intempestiva, os registros contábeis da Câmara a esta e. Corte de Contas, evitando, com isso, a aplicação de multa decorrente da reincidência, caso venha a ser novamente constatada a infringência ao art. 53 da Constituição Estadual, c/c art. 5º da Instrução Normativa nº 019/2006;

III - Alertar o atual gestor da Câmara Municipal de Pimenta Bueno para que adote as medidas no sentido de prevenir as impropriedades apuradas ou falhas semelhantes, com base no art. 18 da Lei Complementar nº 154/96, de modo a prevenir a reincidência da irregularidade apontada no item I, alínea “a”, sob pena de reprovação das futuras contas e aplicação das sanções previstas no art. 55, VII, da Lei Complementar nº 154/96, pelo descumprimento de determinações desta Corte;

IV - Dar conhecimento do inteiro teor deste Acórdão ao Senhor Rodnei Lopes Pedroso, Ex-Vereador Presidente, e ao atual gestor da Câmara Municipal de Pimenta Bueno, por meio da publicação no Diário Oficial eletrônico desta e. Corte de Contas, informando-lhes da disponibilidade do inteiro teor no sítio: www.tce.ro.gov.br; e

V - Após atendimento das determinações expressas, arquivem-se os autos.





Município de Porto Velho


PROCESSO: 981/1999 UNIDADE: Poder Legislativo do Município de Porto Velho ASSUNTO: Prestação de Contas do Exercício de 1998 – Acórdão nº 119/2015 (1ª Câmara) – Falecimento do Responsável – Quitação da Multa INTERESSADO: Paulo Roberto Oliveira de Moraes – ex-Secretário da SESDEC CPF nº 227.632.600-04 RELATOR: Conselheiro Francisco Carvalho da Silva


EMENTA: Prestação de Contas. Poder Legislativo do Município de Porto Velho. Exercício de 1998. Acórdão nº 119/2015 – 1ª Câmara. Aplicação de Multa. Falecimento do Responsável Paulo Roberto Oliveira de Moraes. Princípio da intransmissibilidade da pena. Artigo 5º, inciso XLV, da Constituição Federal. Extinção da multa que lhe foi aplicada por meio do item II do Acórdão nº 119/2015 – 1ª Câmara. Encaminhamento do feito à Primeira Câmara para efeito do disposto no item V do Acórdão proferido.

/.../

8. Diante do exposto, em consonância com o entendimento desta Corte de Contas, assim DECIDO:

I – Determinar a baixa da responsabilidade em nome do Senhor Paulo Roberto Oliveira de Moraes (CPF nº 227.632.600-04), referente à multa individual no valor de R$5.000,00 (cinco mil reais) que lhe foi aplicada no item II do Acórdão nº 119/2015 – 1ª Câmara, com fulcro no artigo 5º, inciso XLV, da Constituição Federal Federal (intranscendência da pena), em decorrência de seu falecimento antes do adimplemento da obrigação;

II – Determinar ao Assistente de Gabinete que providencie a publicação desta decisão, que servirá de ciência aos interessados, inclusive ao espólio do Senhor Paulo Roberto Oliveira de Moraes, e, em seguida, encaminhe os autos ao Departamento da Primeira Câmara para a consequente baixa de responsabilidade da quitação referida no item anterior e, ainda, para efeito do disposto no item V do Acórdão nº 119/2015 – 1ª Câmara.

Cumpra-se.





PROTOCOLO : 13.337/2015-TCER. ASSUNTO : Representação.




REPRESENTANTE: Ministério Público de Contas. UNIDADE : Prefeitura Municipal de Porto Velho - RO. RESPONSÁVEL : Mário Jorge de Medeiros, Secretário Municipal de Administração do Município de Porto Velho - RO; RELATOR : Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra

DECISÃO MONOCRÁTICA N. 362/2015/GCWCSC

I – DO RELATÓRIO

1. Trata-se de representação ofertada pelo Ministério Público de Contas, mediante a qual noticia potenciais ilicitudes adstritas à irregularidade no pagamento a Procuradores Públicos e Advogados do Município de Porto Velho - RO., de valores retroativos de quinquênio, em suposta afronta ao art. 37, XIV, da Constituição Federal de 1988.

2. O Ministério Público de Contas representou pela concessão - em fase liminar, sublinhe-se – de Tutela Antecipada Inibitória, a fim de expurgar, no entender do MPC, a prática de ilícito, qual seja, o pagamento a Advogados e Procuradores do Município de Porto Velho - RO., de valores retroativos de quinquênio, com base na remuneração, relativos ao período de dezembro de 1999 a março de 2009, por suposta afronta ao art. 37, XIV, da Constituição Federal de 1988.

3. Os Representantes do Parquet, requereram ainda, após a autuação do feito, a conversão dos autos em Tomada de Contas Especial, e a notificação dos Advogados e Procuradores do Município de Porto Velho - RO., para apresentarem defesa, em homenagem aos princípios constitucionais do contraditório e amplitude defensiva.

4. Após, vieram os documentos conclusos, para manifestação.

Em síntese, é o relatório.

II – DA FUNDAMENTAÇÃO

II.1 – DA ADMISSIBILIDADE

5. Subsumindo a narrativa fática ao preceito legal contido no inciso VII, do artigo 82 do Regimento Interno deste Tribunal, constata-se, prima facie, que se vislumbra a legitimidade do autor para manejar Representação, com a finalidade de obter pronunciamento desta Corte, como direito de ação que se qualifica como direito público subjetivo potestativo, portanto veja-se, a propósito, a hipótese normativa abstrata positivada aplicável à espécie, verbis:

Art. 82-A Têm legitimidade para representar ao Tribunal de Contas: (AC)

I – as unidades técnicas do Tribunal, nos termos do art. 85, II, da Lei Complementar n. 154, de 1996; (AC)

II – as equipes de inspeção ou de auditoria, nos termos do art. 75 do Regimento Interno; (AC)

III – os Ministérios Públicos de Contas, o Ministério Público da União e os dos estados;

(...)

VII – os licitantes, contratado ou pessoa física ou jurídica, contra ilegalidades ou irregularidades na aplicação da Lei Federal n. 8.666, 21 de junho de 1993, e das leis correlatas às licitações, contratos e instrumentos congêneres; (AC) (grifou-se)

Art. 52-A - Têm legitimidade para representar ao Tribunal de Contas: (Acrescentado pela Lei Complementar n. 812/15)

I – as unidades técnicas do Tribunal, nos termos do art. 85, II, desta Lei Complementar; (Acrescentado pela Lei Complementar n. 812/15)

II – as equipes de inspeção ou de auditoria, nos termos do Regimento Interno; (Acrescentado pela Lei Complementar n. 812/15)

III – os Ministérios Públicos de Contas, o Ministério Público da União e os dos Estados; (Acrescentado pela Lei Complementar n. 812/15) (grifou-se)

IV – os Tribunais de Contas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; (Acrescentado pela Lei Complementar n. 812/15) (sic)

6. Destarte, tem-se que, em sendo legítimo o Ministério Público de Contas e havendo possibilidade jurídica e interesse de agir, consistente em potencial lesividade ao erário, originadas das irregularidades ou ilegalidades apontadas, merece o feito regular processamento.

7. Nesse viés, portanto, há que se conhecer a Representação formulada pelo Ministério Público de Contas, por seus Procuradores, os Senhores Dr. Adilson Moreira de Medeiros, Dra. Érika Patrícia Saldanha de Oliveira, Dr. Sérgio Ubiratã Marchiori de Moura, Dra. Yvonete Fontinelle de Melo e o Dr. Ernesto Tavares Victoria, como de fato conheço, por preencher os pressupostos objetivos de admissibilidade que são legalmente exigidos, razão pela qual, há que se determinar ao Departamento de Documentação e Protocolo - DDP, a autuação do presente expediente, como Representação, na forma abaixo descrita:

ASSUNTO : Representação UNIDADE : Prefeitura Municipal de Porto Velho RESPONSÁVEIS : Mário Jorge de Medeiros, Secretário Municipal de Administração do Município de Porto Velho - RO; INTERESSADO : Ministério Público de Contas - Procuradoria-Geral de Contas RELATOR : Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra

II.II -Da Concessão de Tutela Antecipada

8. Cediço é que o art. 3º A, da Lei Complementar n. 154, de 1996, c/c o art. 108-A do Regimento Interno deste Tribunal de Contas prevê a possibilidade de, em face de provável ilicitude e fundado receio de ineficácia do provimento final, serem antecipados, total ou parcialmente, os efeitos da tutela, com ou sem requerimento específico da liminar.

9. Daí por que, com lastro no princípio geral de prevenção, preenchidos os requisitos, para tanto, mesmo sem a prévia oitiva das partes requeridas, detém esta Corte plena competência para emitir a ordem no sentido de inibir eventual prática ou a continuidade de ato administrativo, possivelmente ilícito.

10. Veja-se o teor da norma acenada:

Art. 108-A. A Tutela Antecipatória é a decisão proferida de ofício ou mediante requerimento do Ministério Público de Contas, da Unidade Técnica, de qualquer cidadão, pessoa jurídica interessada, partido político, associação ou sindicato, por juízo singular ou colegiado, com ou sem a prévia oitiva do requerido, normalmente de caráter inibitório, que antecipa, total ou parcialmente, os efeitos do provável provimento final, nos casos de fundado receio de consumação, reiteração ou de continuação de lesão ao erário ou de grave irregularidade, desde que presente justificado receio de ineficácia da decisão final.

§ 1º A Tutela Antecipatória, informada pelo princípio da razoabilidade, pode ser proferida em sede de cognição não exauriente e acarreta, dentre outros provimentos, a emissão da ordem de suspensão do ato ou do procedimento impugnado ou ainda a permissão para o seu prosseguimento escoimado dos vícios, preservado, em qualquer caso, o interesse público.

11. Por consequência lógica, a decisão que concede a tutela antecipada tem como objetivo evitar que sejam consumadas as ilicitudes em face do erário, bem como de assegurar a eficácia do provimento final a ser




promanado no fecho deste processo - a teor, repise-se, do preceptivo inserido no art. 108-A do Regimento Interno desta Corte.

12. In casu, como se observa no conteúdo da presente Representação, o Ministério Público de Contas, como dito, requereu a imediata suspensão do pagamento a Procuradores e Advogados Públicos Municipais, de valores retroativos de quinquênio, com base na remuneração, relativos ao período de dezembro de 1999 a março de 2009, haja vista, que segundo o seu entendimento, a sistemática afronta decisão judicial transitada em julgado, que fixou como base de cálculo o vencimento básico, e ações civis públicas e Ação Direta de Inconstitucionalidade propostas perante o Tribunal de Justiça do Estado.

13. Nada obstante, em análise perfunquitória, sem apreciar o feito em profundidade, assinalo, que a situação posta à apreciação não se afigura por ora, razoável a adoção da concessão de tutela de urgência, em um juízo sumário, pois não visualizo a presença dos requisitos autorizadores da medida excepcional, qual seja, (a) a probabilidade de consumação de ilícito e (b) o fundado receio de ineficácia da tutela definitiva, porquanto entendo ser necessária, no caso, a vinda aos autos de outros elementos probatórios pela Administração Pública ou pelos próprios servidores sindicados, em exercício de prévia oitiva e, ainda, por se tratar de verba de caráter alimentar.

14. Com efeito, a remuneração do servidor público, a toda evidência, as parcelas que a compõem, quando admissíveis, possuem natureza alimentar, consoante a inteligência estampada no MS 21380/MT, de relatoria do Ministro Arnaldo Esteves Lima, publicado no Diário da Justiça de 15, de outubro de 2007.

15. Nesse contexto, urge trazer à baila a respeitável ementa da judiciosa decisão retro citada, cuja transcrição segue abaixo, in verbis:

DIREITO ADMINISTRATIVO. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. CONSIGNAÇÃO EM FOLHA DE PAGAMENTO. LIMITE DE 30%. PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE. RECURSO PROVIDO. 1. Tendo em vista o caráter alimentar dos vencimentos e o princípio da razoabilidade, mostram-se excessivos, na hipótese, os descontos referentes às consignações em folha de pagamento em valor equivalente a 50% da remuneração líquida do recorrente, de modo que lhe assiste razão em buscar a limitação de tais descontos em 30%, o que assegura tanto o adimplemento das dívidas como o sustento de sua família. 2. Recurso ordinário provido.

16. No mesmo sentido é a Súmula n. 249 do Tribunal de Contas da União -TCU, vejamos o seu teor, verbis:

Súmula 249 - TCU

É dispensada a reposição de importâncias indevidamente percebidas, de boa-fé, por servidores ativos e inativos, e pensionistas, em virtude de erro escusável de interpretação de lei por parte do órgão/entidade, ou por parte de autoridade legalmente investida em função de orientação e supervisão, à vista da presunção de legalidade do ato administrativo e do caráter alimentar das parcelas salariais.

17. É de se ver, portanto, que o caso em tela revela um choque entre direitos e interesses fundamentais, como, dignidade da pessoa humana, pelo viés alimentar da verba inquinada, e supremacia do interesse público, vislumbrado no pleito formulado pelo Ministério Público de Contas.

18. Desse modo, uma vez que a tutela jurisdicional deve ser adequada e efetiva, coincidindo para este fim a consideração acerca do princípio do meio mais idôneo, impõe-se, ponderar, in casu, sobre todos os valores substancialmente relevantes que estão “em jogo”.

19. Ocorre que o paradigma da dignidade da pessoa humana, na fase história hoje vivenciada no ordenamento jurídico brasileiro, está situado no centro do direito constitucional pátrio, devendo o julgador, emprestar maior efetividade às normas que tratam dos direitos fundamentais.

20. Nessa esteira, em elucidação argumentativa, é cediço que o servidor público quando denunciado pela prática de crime funcional, embora afastado de suas funções, faz jus à percepção de sua remuneração, ressalvada a supressão de parcelas remuneratórias, vinculadas ao efetivo exercício do cargo ou função.

21. Nesse sentido, os seguintes precedentes judiciais devem ser observados: STF, RE 482.006/MG, rel. Ministro Ricardo Lewandowski, DJ 13.12.2007;4 e STJ RMS 13088/PR, rel. Ministra Laurita Vaz, DJ 11.2.2008, RMS 6.346/MT, rel. Ministro Edson Vidigal, DJ 17.5.1999;5 e TRF 2ª Região, AMS 2004.51.04.002760-3, rel. Guilherme Calmon Nogueira da Gama, DJ 3.12.2009.

22. Dessa feita, sob a égide de normas atreladas ao Direito Penal - direito que é de ultima ratio – i. e., como última opção de controle social -, dessume-se que a suspensão de remuneração é de todo rechaçada pela jurisprudência pátria, conforme já citado alhures, razão por que a suspensão da remuneração suscitada pelo MPC revela-se - com maior razão no âmbito administrativo, frise-se - não consentânea ao Direito.

23. Ademais, a corroborar todo o posicionamento jurisprudencial expedido nos tópicos supracitados, impende trazer à colação a judiciosa ementa da respeitável Decisão n. 229, de 2012, proferida pelo Tribunal Pleno desta Corte de Contas, decidido por unanimidade, nos termos do voto de minha Relatoria, cuja transcrição segue abaixo, ipsis litteris:

DECISÃO Nº 229/2012 – PLENO

Fiscalização de Atos. Representação. Ministério Público de Contas. Pedido liminar. Caráter satisfativo. Malbaratamento de preceitos constitucionais (artigo 37, XIII, e parágrafo 4º, da Constituição Federal/88, na fixação de remuneração dos Secretários do Estado de Rondônia.Impossibilidade jurídica. Natureza alimentar da remuneração imprescindível à própria subsistência do ser. Perigo de irreversibilidade do provimento anteposto. Antecipação de tutela indeferida. Unanimidade.

– Indeferir, por ora, a suspensão do pagamento da gratificação de representação afigurada no parágrafo único do artigo 1º da Lei Estadual nº 2.682/2012, dado o caráter satisfativo do requerimento ministerial que se confunde com o mérito da causa posta e a incompatibilidade, em sede liminar, para suspender o pagamento de verbas de caráter alimentar da gratificação nele estampada e da irreversibilidade da medida, caso encampado pela Corte;

II - Notificar os interessados do inteiro teor desta Decisão, para que apresentem razões de justificativa em definitivo, no prazo de até 15 (quinze) dias, contados da notificação, conforme inteligência do artigo 62, III, do Regimento Interno desta Corte de Contas – quais o Excelentíssimo Senhor Governador do Estado de Rondônia, Confúcio Aires Moura; os Excelentíssimos Senhores Secretários de Estado de Administração, Rui Vieira de Souza; de Justiça, Fernando Antônio de Souza Oliveira; de Planejamento, George Alessandro Gonçalves Braga; da Segurança, Defesa e Cidadania, Marcelo Nascimento Bessa; Superintendente de Licitações, Márcio Rogério Gabriel; o Diretor-Geral do Departamento Estadual de Trânsito, Airton Pedro Gurgacz; e a Excelentíssima Senhora Maria Rejane Sampaio dos Santos Vieira, Procuradora-Geral da Procuradoria Geral do Estado;

III – Remeter o feito ao Ministério Público de Contas, a fim de opinar em definitivo;

IV - Juntar a Decisão aos autos;

V - Publicar a Decisão na forma regimental; e.

VI – Expeça-se para tanto o que se fizer necessário.

24. Não é só isso, recentemente, quando da apreciação dos autos do processo n. 3883, de 2012, proferi a Decisão monocrática n. 262, de 2015, por meio da qual foi indeferido o pedido de Tutela de Urgência pretendida




pelo Ministério Público de Contas, que visava à suspensão de gratificação revestida de natureza alimentar.

Vejamos, a propósito, a parte dispositiva da referida decisão, verbis:

I – INDEFERIR, por ora, a concessão da tutela de urgência pretendida, uma vez que não vislumbro nos autos a presença dos elementos autorizadores da concessão de tutela de urgência, prevista no art. 3º-A, da Lei Complementar Estadual n. 154, de 26 de julho 1996, bem como por tratar-se de gratificação revestida de natureza alimentar, conforme fundamentação trazida em linhas precedentes;

25. Em outro giro, sob a égide do Princípio da Autotutela e das Súmulas ns. 346 e 473 do STF, é possível ainda que a Administração Pública, depois de cientificada dos novos achados indicados pelo Ministério Público de Contas, anule seus próprios atos – na espécie, pagamento indevido -, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles [os atos] não se originam direitos.

26. Assim é de bom alvitre mencionar, prima facie, que toda a conduta praticada pelos jurisdicionados, seja comissiva ou comissiva por omissão, há de ser sopesada pela Corte quando aferir em definitivo a eventual reprovabilidade da conduta ilícita perpetrada pelos responsáveis em alcance, se assim a instrução processual revelar, in casu.

27. Há que se anotar, ainda, que a percepção de vencimentos, vantagens pecuniárias, ou quaisquer formas de remuneração ou subsídios, por parte de agentes públicos, devem ser imputadas, prima facie, ao Órgão da Administração Pública responsável pela autorização dos pagamentos, ao exercer atividade interpretativa da lei posta ou do regramento geral que disciplina a espécie versada.

28. Adequa-se, desta forma, ao princípio da proporcionalidade e a razoável duração do processo, o indeferimento, por ora, da medida extremada acauteladora requerida, uma vez que os elementos constantes nos autos, submetidos ao princípio constitucional da presunção da não-culpabilidade definitiva, recomenda-se a não-suspensão dos pagamentos, por ora, auferidos pelos agentes públicos apontados como beneficiários da suposta percepção indevida de retroativos de quinquênio.

29. À vista disso tudo, deixo de suspender o pagamento da gratificação aludida ao quinquênio – para o mérito - o enfrentamento da legitimidade – ou não - da multicitada gratificação.

III – DO DISPOSITIVO

Ante o exposto, com espeque nas razões e fundamentos articulados em linhas precedentes e com arrimo no art. 3º-A e 99-A, ambos da Lei Complementar n. 154 de 1996, c/c o art. 108 - A, do Regimento Interno deste Tribunal de Contas, resolvo, nesta quadra processual, em juízo não exauriente e de todo horizontal, próprio das decisões de urgência, a questão posta (Representação com pedido de tutela antecipatória) pelo combativo e respeitável Ministério Público de Contas, na forma que se segue:

I - CONHECER a presente REPRESENTAÇÃO formulada pelo Ministério Público de Contas, e firmada pelos Ilustres Procuradores Dr. Adilson Moreira de Medeiros, Dra. Érika Patrícia Saldanha de Oliveira, Dr. Sérgio Ubiratã Marchiori de Moura, Dra. Yvonete Fontinelle de Melo e Dr. Ernesto Tavares Victoria, uma vez que preenchidos os pressupostos processuais extrínsecos e intrínsecos consignados na lei de regência, aplicável à espécie versada, in casu, inciso III, do art. 52, da Lei Complementar n. 154, de 1996, c/c inciso III, do art. 82-A, do Regimento Interno desse Tribunal de Contas;

II – INDEFERIR, por ora, a concessão da tutela de urgência pretendida, uma vez que não vislumbro nos autos a presença dos elementos autorizadores da concessão de tutela de urgência, prevista no art. 3º-A, da Lei Complementar Estadual n. 154, de 26 de julho 1996, e art. 108 - A, do Regimento Interno desta Corte de Contas, bem como por se tratar de gratificação revestida de natureza alimentar, conforme fundamentação trazida em linhas precedentes;

III - DETERMINAR a notificação do Senhor Mário Jorge de Medeiros, Secretário Municipal de Administração, para que, no prazo de 15 dias, apresente razões de justificativa, querendo, quanto às alegações formuladas pelo Ministério Público de Contas, consubstanciadas na Representação que provocou a presente manifestação desta Corte de Contas, para tanto, extraia-se cópia integral e remeta ao agente público interessado para que dela tome conhecimento do seu inteiro teor;

IV - DÊ-SE ciência desta Decisão aos agentes e interessados a seguir indicados:

a) Ao Excelentíssimo Senhor Mauro Nazif Rasul, Prefeito do Município de Porto Velho - RO;

b) Ao Excelentíssimo Senhor Mário Jorge de Medeiros, Secretário Municipal de Administração do Município de Porto Velho - RO;

c) Ao Excelentíssimo Senhor Boris Alexander Gonçalves de Souza, Controlador-Geral do Município de Porto Velho - RO;

d) Ao Ministério Público de Contas - MPC, na condição de Representante, via Ofício, para ciência do indeferimento da Tutela de urgência requerida;

e) Ao Excelentíssimo Senhor Dr. Mirton Moraes de Souza, Procurador-Geral do Município de Porto Velho-RO.

V - ORDENAR ao Departamento de Documentação e protocolo – DDP -, que em consonância com o regramento do artigo 52-A, da Lei Complementar Estadual n. 154, de 1996, e art. 82-A do RITCE-RO., promova a autuação deste feito na forma como consignado no item “7”, da presente Decisão.

VI - Precluso o ato consubstanciado na autuação, DETERMINO, incontinenti, o encaminhamento do feito à Secretaria-Geral de Controle Externo para, em usufruto de sua atividade precípua, adotar ato de sindicabilidade para apurar eventuais irregularidades detectáveis no bojo da fiscalização a ser empreendida, nada obstante o indeferimento da tutela de urgência pretendido;

VII - ULTIMADAS as fases processuais, e precluso o prazo fixado às partes, ora determinadas, venham-me os autos conclusos.

VIII - PUBLIQUE-SE, na forma regimental.

IX - CUMPRA-SE, a Assistência de Gabinete.

Sirva a presente Decisão de MANDADO.

Porto Velho - RO., 23 de novembro de 2015.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator



PROTOCOLO : 13.331/2015-TCER. ASSUNTO : Representação. REPRESENTANTE: Ministério Público de Contas. UNIDADE : Prefeitura Municipal de Porto Velho - RO. RESPONSÁVEL : MÁRIO JORGE DE MEDEIROS – Secretário Municipal de Administração do Município de Porto Velho – RO. RELATOR : Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA.

DECISÃO MONOCRÁTICA N. 361/2015/GCWCSC




I – DO RELATÓRIO

1. Trata-se de representação ofertada pelo Ministério Público de Contas, por seus Procuradores, Dr. Adilson Moreira de Medeiros, Dra. Érika Patrícia Saldanha de Oliveira, Dr. Sérgio Ubiratã Marchiori de Moura, Dra. Yvonete Fontinelle de Melo e Dr. Ernesto Tavares Victoria, mediante a qual noticia potenciais ilicitudes adstritas à irregularidade no pagamento a Auditores e Contadores do Município de Porto Velho-RO., de valores retroativos de quinquênio, em suposta afronta ao art. 37, XIV, da Constituição Federal de 1988.

2. O Ministério Público de Contas representou pela concessão - em fase liminar, sublinhe-se – de Tutela Antecipada Inibitória, a fim de expurgar, no seu entendimento, a prática de ilícito, qual seja o pagamento a Auditores e Contadores do Município de Porto Velho-RO., de valores retroativos de quinquênio, com base na remuneração, relativos ao período de dezembro de 1999 a março de 2009, por suposta afronta ao Art. 37, XIV, da Constituição Federal de 1988.

3. Os Representantes do Parquet requereram, ainda, após a autuação do feito, a conversão dos autos em Tomada de Contas Especial, e a notificação dos Auditores e Contadores do Município de Porto Velho-RO., para apresentarem defesa, em homenagem aos princípios constitucionais do contraditório e amplitude defensiva.

4. Após, vieram os documentos conclusos para manifestação.

Em síntese, é o relatório.

II – DA FUNDAMENTAÇÃO

II.1 – DA ADMISSIBILIDADE

5. Subsumindo a narrativa fática ao preceito legal contido no inciso VII, do art. 82 do RITCE-RO., constata-se, prima facie, que se vislumbra a legitimidade do autor para manejar Representação, com a finalidade de obter pronunciamento deste Tribunal de Contas, como direito de ação que se qualifica como direito público subjetivo potestativo; veja-se, a propósito, a hipótese normativa abstrata positivada aplicável à espécie, in verbis:

Art. 82-A Têm legitimidade para representar ao Tribunal de Contas: (AC)

I – as unidades técnicas do Tribunal, nos termos do art. 85, II, da Lei Complementar n. 154, de 1996; (AC)

II – as equipes de inspeção ou de auditoria, nos termos do art. 75 do Regimento Interno; (AC)

III – os Ministérios Públicos de Contas, o Ministério Público da União e os dos estados; (...)

VII – os licitantes, contratado ou pessoa física ou jurídica, contra ilegalidades ou irregularidades na aplicação da Lei Federal n. 8.666, 21 de junho de 1993, e das leis correlatas às licitações, contratos e instrumentos congêneres; (AC) (grifou-se)

Art. 52-A - Têm legitimidade para representar ao Tribunal de Contas: (Acrescentado pela Lei Complementar n. 812/15)

I – as unidades técnicas do Tribunal, nos termos do art. 85, II, desta Lei Complementar; (Acrescentado pela Lei Complementar n. 812/15)

II – as equipes de inspeção ou de auditoria, nos termos do Regimento Interno; (Acrescentado pela Lei Complementar n. 812/15)

III – os Ministérios Públicos de Contas, o Ministério Público da União e os dos Estados; (Acrescentado pela Lei Complementar n. 812/15) (grifou-se)

IV – os Tribunais de Contas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; (Acrescentado pela Lei Complementar n. 812/15) (sic)

6. Destarte, tem-se que, em sendo legítimo o Ministério Público de Contas e havendo possibilidade jurídica e interesse de agir, consistente na potencial lesividade ao erário, originada das irregularidades ou ilegalidades apontadas, merece o feito regular processamento.

7. Nesse viés, portanto, há que se conhecer a Representação formulada pelo Ministério Público de Contas, por seus Procuradores, os Senhores Dr. Adilson Moreira de Medeiros, Dra. Érika Patrícia Saldanha de Oliveira, Dr. Sérgio Ubiratã Marchiori de Moura, Dra. Yvonete Fontinelle de Melo, e Dr. Ernesto Tavares Victoria, como de fato conheço, por preencher os pressupostos objetivos de admissibilidade que são legalmente exigidos, razão pela qual, há que se determinar ao Departamento de Documentação e Protocolo - DDP, a autuação do presente expediente, como Representação, na forma abaixo descrita:

ASSUNTO : Representação. UNIDADE : Prefeitura Municipal de Porto Velho. RESPONSÁVEIS : Mário Jorge de Medeiros, Secretário Municipal de Administração do Município de Porto Velho – RO. INTERESSADO : Ministério Público de Contas - Procuradoria-Geral de Contas. RELATOR : Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra.

II.II – Da Concessão de Tutela Antecipada

8. Cediço é que o art. 3º-A, da Lei Complementar n. 154, de 1996, c/c o art. 108-A do RITCE-RO., prevê a possibilidade de, em face de provável ilicitude e fundado receio de ineficácia do provimento final, serem antecipados, total ou parcialmente, os efeitos da tutela, com ou sem requerimento específico da liminar.

9. Nesse diapasão, com lastro no princípio geral de prevenção, uma vez preenchidos os requisitos legais para tanto, mesmo sem a prévia oitiva das partes requeridas, detém esta Corte a plena competência para emitir a ordem no sentido de inibir eventual prática ou a continuidade de ato administrativo possivelmente ilícito.

10. Veja-se, por oportuno, o teor da norma acenada, in litteratim:

Art. 108-A. A Tutela Antecipatória é a decisão proferida de ofício ou mediante requerimento do Ministério Público de Contas, da Unidade Técnica, de qualquer cidadão, pessoa jurídica interessada, partido político, associação ou sindicato, por juízo singular ou colegiado, com ou sem a prévia oitiva do requerido, normalmente de caráter inibitório, que antecipa, total ou parcialmente, os efeitos do provável provimento final, nos casos de fundado receio de consumação, reiteração ou de continuação de lesão ao erário ou de grave irregularidade, desde que presente justificado receio de ineficácia da decisão final.

§ 1º A Tutela Antecipatória, informada pelo princípio da razoabilidade, pode ser proferida em sede de cognição não exauriente e acarreta, dentre outros provimentos, a emissão da ordem de suspensão do ato ou do procedimento impugnado ou ainda a permissão para o seu prosseguimento escoimado dos vícios, preservado, em qualquer caso, o interesse público. (Sic) (Grifou-se).

11. Por consequência lógica, a decisão que concede a tutela antecipada tem como objetivo evitar que sejam consumadas as ilicitudes em face do erário, bem como de assegurar a eficácia do provimento final a ser promanado no fecho deste processo - a teor, repise-se, do preceptivo inserido no art. 108-A do Regimento Interno desta Corte.

12. In casu, como se observa no conteúdo da presente Representação, o Ministério Público de Contas, como dito, requereu a imediata suspensão dos pagamentos aos Auditores e Contadores Públicos Municipais acerca de valores retroativos de quinquênio, com base na remuneração, relativos ao período de dezembro de 1999 a março de 2009, haja vista que segundo o seu entendimento, a sistemática afronta decisão judicial transitada em julgado, que fixou como base de cálculo o vencimento básico, e ações civis




públicas e Ação Direta de Inconstitucionalidade propostas perante o Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia.

13. Nada obstante, em uma análise perfunquitória, portanto, sem apreciar o feito em profundidade, entendo que a situação posta à apreciação não se afigura, por ora, razoável a adoção da concessão de tutela de urgência, em um juízo sumário, pois não vislumbro, no ponto, a presença dos requisitos autorizadores da medida excepcional, quais sejam: (a) a probabilidade de consumação de ilícito e (b) o fundado receio de ineficácia da tutela definitiva, porquanto mister se faz, inexoravelmente, a vinda aos autos de outros elementos probatórios pela Administração Pública ou pelos próprios servidores sindicados, em exercício de prévia oitiva e, ainda, por se tratar de verba de caráter alimentar.

14. Com efeito, a remuneração do servidor público, a toda evidência, as parcelas que a compõe, quando admissíveis, possui natureza alimentar, consoante a inteligência estampada no MS n. 21.380/MT, de relatoria do Ministro Arnaldo Esteves Lima, publicado no Diário da Justiça de 15, de outubro de 2007.

15. Nesse contexto, urge trazer à baila a respeitável ementa da judiciosa decisão retro citada, cuja transcrição segue abaixo, in verbis:

DIREITO ADMINISTRATIVO. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. CONSIGNAÇÃO EM FOLHA DE PAGAMENTO. LIMITE DE 30%. PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE. RECURSO PROVIDO. 1. Tendo em vista o caráter alimentar dos vencimentos e o princípio da razoabilidade, mostram-se excessivos, na hipótese, os descontos referentes às consignações em folha de pagamento em valor equivalente a 50% da remuneração líquida do recorrente, de modo que lhe assiste razão em buscar a limitação de tais descontos em 30%, o que assegura tanto o adimplemento das dívidas como o sustento de sua família. 2. Recurso ordinário provido. (Sic) (Grifou-se).

16. No mesmo sentido é a Súmula n. 249 do Tribunal de Contas da União – TCU., ipsis verbis:

Súmula 249 - TCU

É dispensada a reposição de importâncias indevidamente percebidas, de boa-fé, por servidores ativos e inativos, e pensionistas, em virtude de erro escusável de interpretação de lei por parte do órgão/entidade, ou por parte de autoridade legalmente investida em função de orientação e supervisão, à vista da presunção de legalidade do ato administrativo e do caráter alimentar das parcelas salariais. (Sic) (Grifou-se).

17. É de se ver, portanto, que o caso em tela revela um choque entre direitos e interesses fundamentais, como, dignidade da pessoa humana, pelo viés alimentar da verba inquinada, e supremacia do interesse público, vislumbrado no pleito formulado pelo Ministério Público de Contas.

18. Desse modo, uma vez que a tutela jurisdicional deve ser adequada e efetiva, coincidindo para este fim a consideração acerca do princípio do meio mais idôneo, razão pela qual se impõe ponderar, in casu, sobre todos os valores substancialmente relevantes em análise.

19. Ocorre que o paradigma da dignidade da pessoa humana, na fase histórica hoje vivenciada no ordenamento jurídico brasileiro, está situado no centro do direito constitucional pátrio, devendo o julgador, emprestar maior efetividade às normas que tratam dos direitos fundamentais.

20. Nessa esteira, em elucidação argumentativa, é cediço que o servidor público, quando denunciado pela prática de crime funcional, embora afastado de suas funções, faz jus à percepção de sua remuneração, ressalvada a supressão de parcelas remuneratórias, vinculadas ao efetivo exercício do cargo ou função.

21. Por conseguinte, os seguintes precedentes judiciais devem ser observados, verbi gratia: STF, RE 482.006/MG, rel. Ministro Ricardo Lewandowski, DJ n.13.12.2007;4 e STJ RMS 13088/PR, rel. Ministra

Laurita Vaz, DJ 11.2.2008, RMS 6.346/MT, rel. Ministro Edson Vidigal, DJ 17.5.1999;5 e TRF 2ª Região, AMS 2004.51.04.002760-3, rel. Guilherme Calmon Nogueira da Gama, DJ 3.12.2009.

22. Dessa feita, sob a égide de normas atreladas ao Direito Penal - direito que é de ultima ratio – como última opção de controle social, dessume-se que a suspensão de remuneração é de todo rechaçada pela jurisprudência pátria, conforme já citado alhures, razão por que a suspensão da remuneração suscitada pelo Parquet de Contas revela-se, com maior razão no âmbito administrativo, frise-se, não consentânea ao Direito.

23. Ademais, a corroborar todo o posicionamento jurisprudencial expedido nos tópicos supracitados, impende trazer à colação a judiciosa ementa da respeitável Decisão n. 229, de 2012, proferida pelo Tribunal Pleno desta Corte de Contas, decidido por unanimidade, nos termos do voto de minha Relatoria, cuja transcrição segue abaixo, ipsis litteris:

DECISÃO Nº 229/2012 – PLENO

Fiscalização de Atos. Representação. Ministério Público de Contas. Pedido liminar. Caráter satisfativo. Malbaratamento de preceitos constitucionais (artigo 37, XIII, e parágrafo 4º, da Constituição Federal/88, na fixação de remuneração dos Secretários do Estado de Rondônia.Impossibilidade jurídica. Natureza alimentar da remuneração imprescindível à própria subsistência do ser. Perigo de irreversibilidade do provimento anteposto. Antecipação de tutela indeferida. Unanimidade.

– Indeferir, por ora, a suspensão do pagamento da gratificação de representação afigurada no parágrafo único do artigo 1º da Lei Estadual nº 2.682/2012, dado o caráter satisfativo do requerimento ministerial que se confunde com o mérito da causa posta e a incompatibilidade, em sede liminar, para suspender o pagamento de verbas de caráter alimentar da gratificação nele estampada e da irreversibilidade da medida, caso encampado pela Corte;

II - Notificar os interessados do inteiro teor desta Decisão, para que apresentem razões de justificativa em definitivo, no prazo de até 15 (quinze) dias, contados da notificação, conforme inteligência do artigo 62, III, do Regimento Interno desta Corte de Contas – quais o Excelentíssimo Senhor Governador do Estado de Rondônia, Confúcio Aires Moura; os Excelentíssimos Senhores Secretários de Estado de Administração, Rui Vieira de Souza; de Justiça, Fernando Antônio de Souza Oliveira; de Planejamento, George Alessandro Gonçalves Braga; da Segurança, Defesa e Cidadania, Marcelo Nascimento Bessa; Superintendente de Licitações, Márcio Rogério Gabriel; o Diretor-Geral do Departamento Estadual de Trânsito, Airton Pedro Gurgacz; e a Excelentíssima Senhora Maria Rejane Sampaio dos Santos Vieira, Procuradora-Geral da Procuradoria Geral do Estado;

III – Remeter o feito ao Ministério Público de Contas, a fim de opinar em definitivo;

IV - Juntar a Decisão aos autos;

V - Publicar a Decisão na forma regimental; e.

VI – Expeça-se para tanto o que se fizer necessário. (Sic) (Grifou-se).

24. Para, além disso, recentemente, quando da apreciação dos autos do Processo n. 3.883, de 2012, proferi a Decisão Monocrática n. 262, de 2015, por meio da qual foi indeferido o pedido de Tutela de Urgência, pretendida pelo Ministério Público de Contas, que visava à suspensão de gratificação revestida de natureza alimentar. Veja-se, in verbis:

I – INDEFERIR, por ora, a concessão da tutela de urgência pretendida, uma vez que não vislumbro nos autos a presença dos elementos autorizadores da concessão de tutela de urgência, prevista no art. 3º-A, da Lei Complementar Estadual n. 154, de 26 de julho 1996, bem como por tratar-se de gratificação revestida de natureza alimentar, conforme fundamentação trazida em linhas precedentes; (Sic) (Grifou-se).




25. Ademais, sob a égide do Princípio da Autotutela e das Súmulas ns. 346 e 473 do Supremo Tribunal Federal, ainda, há a possibilidade de que a Administração Pública, depois de cientificada acerca de novos achados indicados pelo Ministério Público de Contas, anule seus próprios atos, na espécie, o hipotético pagamento indevido, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos.

26. Assim é de bom alvitre mencionar, prima facie, que toda a conduta praticada pelos jurisdicionados, seja comissiva ou comissiva por omissão, há de ser sopesada por essa Egrégia Corte de Contas quando aferir, em definitivo, a eventual reprovabilidade da conduta, supostamente ilícita, perpetrada pelos responsáveis em alcance, se assim a instrução processual revelar.

27. Há que se anotar, ainda, que a percepção de vencimentos, vantagens pecuniárias, ou quaisquer formas de remuneração ou subsídios, por parte de agentes públicos, devem ser imputadas, ab initio ao Órgão da Administração Pública responsável pela autorização dos pagamentos, mormente ser o competente a exercer uma atividade interpretativa da lei posta ou do regramento geral que disciplina a espécie versada.

28. Adequa-se, assim, ao princípio da proporcionalidade e a razoável duração do processo, o indeferimento da medida extremada acauteladora requerida, ao menos por ora, uma vez que os elementos constantes nos autos, submetidos ao princípio constitucional da presunção da não-culpabilidade definitiva, recomenda-se a não-suspensão dos pagamentos auferidos pelos agentes públicos, até então apontados como beneficiários da suposta percepção indevida de retroativos de quinquênio.

29. À vista disso, deixo de suspender o pagamento da gratificação aludida ao quinquênio, por não vislumbrar, nesse momento, a presença dos elementos autorizadores da sua concessão, bem como por se tratar de gratificação revestida de natureza alimentar, conforme fundamentação trazida em linhas precedentes.


Ante o exposto, com espeque nas razões e fundamentos articulados em linhas precedentes e arrimo no disposto nos arts. 3º-A e 99-A, ambos da Lei Complementar n. 154 de 1996, c/c o art. 108 - A, do Regimento Interno deste Tribunal de Contas, resolvo, nesta quadra processual, em juízo não exauriente e de todo horizontal, próprio das decisões de urgência, a questão posta, consubstanciada na Representação com pedido de tutela antecipatória, pelo combativo e respeitável Ministério Público de Contas, na forma que se segue:

I – CONHECER a presente REPRESENTAÇÃO formulada pelo Ministério Público de Contas, e firmada pelos Ilustres Procuradores Dr. Adilson Moreira de Medeiros, Dra. Érika Patrícia Saldanha de Oliveira, Dr. Sérgio Ubiratã Marchiori de Moura, Dra. Yvonete Fontinelle de Melo, e Dr. Ernesto Tavares Victoria, uma vez que preenchidos os pressupostos processuais extrínsecos e intrínsecos, consignados na lei de regência, aplicável à espécie versada, in casu, inciso III, do art. 52, da Lei Complementar n. 154, de 1996, c/c inciso III, do art. 82-A, do Regimento Interno desse Tribunal de Contas;

II – INDEFERIR, por ora, a concessão da tutela de urgência pretendida, uma vez que não vislumbro nos autos a presença dos elementos autorizadores da concessão de tutela de urgência, prevista no art. 3º-A, da Lei Complementar Estadual n. 154, de 26 de julho 1996, e art. 108 - A, do Regimento Interno desta Corte de Contas, bem como por se tratar de gratificação revestida de natureza alimentar, conforme fundamentação trazida em linhas precedentes;

III – DETERMINAR a notificação do Excelentíssimo Senhor Mário Jorge de Medeiros, Secretário Municipal de Administração, para que, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias, apresente as razões de justificativa acerca das alegações formuladas pelo Ministério Público de Contas, consubstanciadas na Representação que provocou a presente manifestação desta Corte de Contas, extraindo-se, para tanto, a cópia integral dos autos do Processo em epígrafe para, posteriormente, promover a remessa ao agente público alhures para conhecimento integral;

IV – DÊ-SE ciência desta Decisão aos agentes e interessados a seguir indicados:

a) Ao Excelentíssimo Senhor Mauro Nazif Rasul, Prefeito do Município de Porto Velho - RO;

b) Ao Excelentíssimo Senhor Mário Jorge de Medeiros, Secretário Municipal de Administração do Município de Porto Velho - RO;

c) Ao Excelentíssimo Senhor Boris Alexander Gonçalves de Souza, Controlador-Geral do Município de Porto Velho - RO;

d) Ao Ministério Público de Contas - MPC, na condição de Representante, via Ofício, para ciência do indeferimento da Tutela de urgência requerida;

e) Ao Excelentíssimo Senhor Dr. Mirton Moraes de Souza, Procurador-Geral do Município de Porto Velho-RO.

V – ORDENAR ao Departamento de Documentação e protocolo – DDP., que em consonância com o regramento do art. 52-A, da Lei Complementar Estadual n. 154, de 1996, e art. 82-A do RITCE-RO., promova a autuação deste feito na forma como consignado no item “7”, da presente Decisão.

VI – DETERMINAR, uma vez precluso o ato consubstanciado na autuação, o encaminhamento incontinenti do feito à Secretaria-Geral de Controle Externo para, em usufruto de sua atividade precípua, adotar ato de sindicabilidade para apurar eventuais irregularidades detectáveis no bojo da fiscalização a ser empreendida, nada obstante o indeferimento da tutela de urgência pretendido;

VII – ULTIMADAS as fases processuais, e findo o prazo fixado no item III, venham-me os autos conclusos.

VIII – PUBLIQUE-SE, na forma regimental.

IX – CUMPRA-SE, a Assistência de Gabinete.

Sirva a presente Decisão de MANDADO.

Porto Velho-RO., 23 de novembro de 2015.




PROTOCOLO N. : 13.564/2015 – TCER. ASSUNTO : Representação. UNIDADE : Prefeitura Municipal de Porto Velho-RO. REPRESENTANTE: Excelentíssimo Senhor Everaldo Fogaça - Vereador do Município de Porto Velho-RO. RESPONSÁVEIS : Excelentíssimo Senhor Mário Jorge de Medeiros – CPF n. 090.955.352-15 – Secretário Municipal de Administração; Senhora Ana Paula Borges de Morais – CPF n. 005.578.482-88 – Pregoeira. RELATOR : Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra.

DECISÃO MONOCRÁTICA 363/2015/GCWCSC

I - RELATÓRIO

1. Trata-se de Representação formulada pelo Excelentíssimo Senhor Everaldo Fogaça - Vereador do Município de Porto Velho-RO., noticiando a ocorrência de supostas irregularidades na Licitação atinente ao Edital de Pregão Eletrônico n. 006 de 2015 – Processo Administrativo n.




07.03350/2014, promovida pela Prefeitura Municipal de Porto Velho-RO., por meio da Coordenadoria Municipal de Licitações da Secretaria Municipal de Administração (SEMAD).

2. O aludido certame foi deflagrado pela Municipalidade objetivando a Contratação de empresa especializada em Solução Integrada de Tecnologia da Informação para implantação de fornecimento de Sistemas Integrados de Gestão Pública Municipal na Plataforma tecnológica 3 e/ou 4 camadas, hospedados no Data Center da Prefeitura e contemplando transferência de tecnologia com cessão de códigos fontes, documentados dos sistemas, desenvolvimento, implantação, manutenção, suporte técnico e transferência de conhecimento para o corpo técnico da Prefeitura, para atendimento de todos os órgãos da Administração Direta e Indireta do Município de Porto Velho-RO.

3. A licitação de que se cuida iniciou o acolhimento das propostas na data de 12 de novembro de 2015, às 17h30min, a qual se encerrou em 24 de novembro de 2015, às 10h30min. A abertura das propostas, por sua vez, estava agendada para o dia 24 de novembro de 2015, às 10h30min, e a data do Pregão – disputa de preços-, 24 de novembro de 2015, às 11h30min., sendo que para todas as referências de tempo observou-se o horário de Brasília/DF., consoante se infere do Edital de Licitação em voga .

4. O representante aponta, em síntese, como ilícito administrativo a macular o Edital em tela, a exigência contida no item 9.4.5 do aludido Edital, consubstanciado na exigência de apresentação, pelas licitantes, de atestado de visita técnica, a título de qualificação técnica, para fins de habilitação, o que, segundo o representante, em tese, afigura-se como cláusula restritiva ao caráter competitivo da licitação e, por consequência, aos princípios licitatórios entabulados no art. 3º, caput, e § 1º, inciso I, da Lei n. 8.666, de 1993.

Sintético, é o relatório.

II – FUNDAMENTOS JURÍDICOS

II.I – Da preliminar de admissibilidade

5. De início, faço consignar, por prevalente, que o art. 52-A, inciso VI, da Lei Complementar Estadual n. 154, de 1996, faculta o poder de representação a este Tribunal aos Senadores da República, Deputados Federais e Estaduais, Vereadores, Juízes, servidores públicos e outras autoridades que comuniquem a ocorrência de ilegalidades ou irregularidades de que tenham conhecimento em virtude do cargo que ocupem.

6. Dessa forma, considerando que ora Representante, Excelentíssimo Senhor Everaldo Fogaça, qualifica-se como Vereador Municipal, sem delongas, há de se CONHECER, preliminarmente, o vertente feito como REPRESENTAÇÃO, uma vez que preenchidos restaram os pressupostos processuais intrínsecos e extrínsecos aplicáveis à espécie versada, a teor do preceptivo entabulado no art. 52-A, inciso VI, da LC n. 154, 1996, c/c art. 82-A, inciso VI, do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia , impondo-se, por consequência, o dever de analisar os efeitos jurídicos decorrentes dos fatos ventilados na mencionada peça representativa, o que faço na forma da lei de regência. (Precedentes: Decisões Monocráticas ns. 207/2015/GCWCSC, prolatada no bojo dos autos n. 3.400/2015/TCE-RO., e Decisão Monocrática n. 303/2015/GCWCSC, proferida no processo n. 4.347/2015/TCERO., ambas, de minha lavra).

II.II – Do pedido de suspenção cautelar

7. Anote, de introito, que a pretensão deduzida da presente peça vestibular, consistente na suspenção cautelar da licitação de que cuida, há de ser indeferida, ante a ausência dos elementos autorizados da tutela de urgência, a saber: a probabilidade de consumação de ilícito e (b) o fundado receio de ineficácia da tutela definitiva, a teor da norma inserta no art. 3-A da LC n. 154, de 1996 (com redação data pela LC n. 806, de 2014) c/c art. 108-A do RITC, visto que a visita ou vistoria técnica possui fundamento no art. 30, inciso III, da Lei n. 8.666, de 1993, conforme passo a explicitar.

8. Como visto, o represente alega que o item 9.4.5 do Edital sub examine, consubstanciado na exigência de atestado de vistoria técnica, para fins de qualificação técnica, despontaria como cláusula restritiva ao caráter competitivo do certame, bem como violaria princípios comezinhos afetos a licitação, insculpidos no art. 3º, caput, § 1º, inciso I, da Lei n. 8.666, de 1993.

9. Para melhor compreensão, passo a transcrever o precitado dispositivo editalício, ipsis verbis:

9.4.5 - Atestado de Visita Técnica (Anexo VII), emitido pelo Departamento de Recursos de Tecnologia da Informação e Modernização - DRTI da Secretaria Municipal de Administração – SEMAD sito a Rua Duque de Caxias, nº 186 – Bairro Agricolândia. Um técnico da prefeitura deverá acompanhar a Licitante em todas as unidades administrativas da Prefeitura Municipal, onde deverão ser realizados os serviços objeto da contratação, para conhecimento das instalações e das tecnologias utilizadas nos sistemas da Prefeitura, fornecendo-lhe todas as informações necessárias à correta elaboração da proposta e execução dos serviços. A visita técnica deverá ser previamente agendada até 01 (um) dia útil, no horário comercial, antes da abertura do certame licitatório, através do telefone (69) 3901-3079 ou E-mail: [email protected] (sic)

10. Pois bem. Para efeito de qualificação técnica, poderá ser exigida, quando for o caso, comprovação de que o licitante tomou conhecimento de todas as informações e das condições locais para o cumprimento das obrigações relativas ao objeto licitado.

11. O art. 30, inciso III, da Lei n. 8.666, de 1993, dispõe dá amparo legal a exigência editalícia de vistoria obrigatória, a ser realizada pelos licitantes, vejamos:

Art. 30. A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á a:

[...]

III - comprovação, fornecida pelo órgão licitante, de que recebeu os documentos, e, quando exigido, de que tomou conhecimento de todas as informações e das condições locais para o cumprimento das obrigações objeto da licitação; (sic)

12. A jurisprudência do Tribunal de Contas da União é uníssona no sentindo da possibilidade de se exigir no instrumento editalício atestados ou declarações de visita técnica dos licitantes, desde que não se revele ser cláusula injustificada ou desarrazoada com potencialidade de comprometer o caráter competitivo do certame. A propósito :

A apresentação de certidão de vistoria nos prédios e nos equipamentos onde os serviços de manutenção serão realizados, contendo declaração, assinada por responsável técnico e pela representante legal da empresa, de pleno conhecimento do estado de uso e das condições físicas prediais, não configura exigência impertinente capaz de macular o processo licitatório.

Acórdão 3809/2007 Primeira Câmara (Sumário)

Consigne de forma expressa, nos próximos editais, o motivo de exigir-se visita ao local da realização dos serviços do responsável técnico da empresa que participara da licitação, demonstrando, tecnicamente, que a exigência e necessária, pertinente e indispensável a correta execução do objeto licitado, de forma que a demanda não constitua restrição ao caráter competitivo do certame.

Acórdão 571/2006 Segunda Câmara

Estabeleça que eventuais vistorias possam ser realizadas por qualquer preposto da licitante, a fim de ampliar a competitividade do certame.

Acórdão 1731/2008 Plenário (sic)




13. In casu, em juízo perfunctório, próprio das medidas de urgência, considero como razoável a exigência de atestado de vistoria dos licitantes interessados no pregão em tela.

14. É que o objeto do certame em apreço, consistente no desenvolvimento, implantação, manutenção, suporte técnico e transferência de conhecimento para o corpo técnico da Prefeitura, de um sistema de gestão que venha atender satisfatoriamente todos os órgãos da Administração Direta e Indireta do Município de Porto Velho-RO., reveste-se de grande complexidade, tendo em vista que para a adequada formulação das propostas, devem ser consideradas as características, funcionalidades, idades, estados de conservação dos equipamentos de TI de que Municipalidade dispõe, bem como o espaço geográfico entre as várias Unidade Administrativas que deverão funcionar de forma integrada, sendo que somente a descrição técnica não se faz, por vezes, suficientemente, clara para determinar as grandezas que serão envolvidas na sua execução/manutenção e, consequentemente, assegurar que o preço ofertado pela licitante seja compatível com as reais necessidades do órgão.

15. Ademais, sob outro enfoque, como complemento de fundamentação, qualquer licitante séria antes de formular suas propostas, a princípio, verificaria, de ofício, o local, estrutura, equipamento etc., da Prefeitura de Porto Velho-RO., a fim de dimensionar a real demanda laboral que terá e, por derradeiro, ofertar preços condizentes com o volume de trabalho que idearia subtrair.

16. E mais. Anote-se que a licitação objeto da vertente Representação está sendo sindicada no bojo dos autos n. 524/2015/TCE-RO., de minha relatoria, o qual foi suspenso cautelarmente – vide Tutela Antecipatório Inibitória n. 4/2015/GCWCS -, sendo, após ter a Municipalidade adotado as medidas corretivas necessárias, autorizado a sua continuidade nos termos da Decisão Monocrática n. 303/2015/GCWCS.

17. A Secretária-Geral de Controle Externo, no seu Relatório Técnico preliminar expedido naquele feito – Processo n. 524/2015/TCE-RO – consignou que qualificação técnica dos licitantes, ali tratadas, eram insuficiente, consoante trechos que trago à colação, litteratim:

[...]

24. No caso em tela, as exigência de qualificação técnica são tratadas no item 9.4 do Edital de Pregão Eletrônico nº 006/2015. Da sua leitura depreende-se que a qualificação técnica restringe-se à: 1 - apresentação de atestados comprovando que o licitante já “executou serviços compatíveis com o objeto desta licitação” e; 2 - “declaração formal, sob as penas da lei, de que detém o conhecimento das condições necessárias à perfeita formulação de propostas”.

25. Assim, entende-se que as exigências de qualificação técnica contidas no Edital de Pregão Eletrônico nº 006/2015 são insuficientes para garantir a regular execução do objeto.

26. Necessário destacar que a implantação de uma solução integrada de tecnologia de informação em um município de pequeno porte se dará forma diferente quando contraposta a um município de médio porte, que por sua vez diferenciar-se-á do modo como se dará em um município de grande porte, de maneira que se tentarmos comparar esses processos, se verificará um grande fosso a separar o modo como se dará num e noutro, dada as dimensões superlativas que acometem a Administração Pública, notadamente, e elevada de forma exponencial, quando se juntam a esse ambicioso projeto a gestão de áreas como a da saúde, da educação e tributária, além de outras. Importa esclarecer que a Prefeitura Municipal de Porto Velho pretende contratar uma solução de tecnologia de informação abrangendo a integração de 23 unidades administrativas.

27. Nesse sentido, imprescindível que as empresas interessadas comprovem experiência específica com o objeto do contrato, e na extensão em que ora se apresenta – ou pelo menos em percentual desta - exigindo-se, inclusive, qualificação técnica profissional, restrita ao responsável técnico da licitante para o futuro contrato, o qual deverá comprovar já ter atuado como responsável técnico em contrato (s) similar (es) aos que a empresa executou, e requisitos mínimos dos demais profissionais por

ocasião da execução contratual, competindo à Administração elencar o rol a ser atendido.

18. Daí por que o Edital retificado publicado consignou no item 9.4.4, de forma expressa, que a Comissão Encarregada pela Licitação deverá se cercar dos cuidados necessários, em homenagem a Decisão desta Corte, proferida nos autos do Processo n. 524/2015/TCE-RO., verbis:

9.4.4 - A Comissão Examinadora deverá se cercar dos cuidados necessários ao atendimento dos itens acima, em razão de recomendação emanada da Corte de Contas Estadual (Processo nº 524/2015-TCERO), a qual considera a necessidade de se estabelecer melhores critérios para aferir a qualificação técnica, mediante a apresentação de demonstração técnica dos sistemas ofertados, afim de que a Administração Municipal possa aferir adequabilidade dos sistemas em relação às especificações técnicas e descrições funcionais dos sistemas, na forma como descritas no Termo de Referência, promovendo, desse modo, a perfeita avaliação dos softwares, obstaculizando a participação de empresas sem a qualificação técnica necessária ao cumprimento do objeto do contrato, em razão de sua complexidade, bem como em função do nível tecnológico e porte do Município de Porto Velho; (sic) (grifou-se)

19. Registre-se, por fim, que eventual restrição a competividade advinda da exigência de atestado de vistoria das licitantes, que a primeira vista não vejo, gravita na esfera subjetiva da licitante-interessada no certame, porquanto que essas visitas fazem parte da álea ordinária delas, sendo que, até a presente quadra, não se tem notícia nos autos do Processo n. 524/2015/TCE-RO., de que eventual interessada na licitação em exame tenha sido prejudicada por tal exigência editalícia.

20. Assim sendo, e considerando os fundamentos articulados em linhas pretéritas, há de se indeferir o pedido de suspenção cautelar da licitação em testilha, porquanto não restou demonstrada a presença dos seus elementos autorizados, visto que o atestado de vistoria técnica, com fundamento no art. 30, inciso III, da Lei n. 8.666, de 1993, in casu, revela-se como medida assecuratória de que os licitantes tomaram pleno conhecimento das condições e peculiaridades inerentes à complexidade da natureza dos serviços a serem prestados, não se figurando, desse modo, em princípio, como cláusula restritiva a competitividade.

II.III - DA NÃO-DECRETAÇÃO DE SIGILO

21. Dispõe o art. 82-A, § 1º, c/c art. 79, § 1º, ambos da Lei Complementar n. 154, 1996, que, em regra, a “denúncia será apurada em caráter sigilo”, quer seja em relação ao objeto, seja referente à autoria; entretanto, deve este Tribunal aferir, caso a caso, a pertinência ou não da decretação do referido sigilo, deliberando, por derradeiro, sobre a publicitação ou restrição dos atos praticados em processos desta natureza.

22. Dito isso, infere-se do texto constitucional que a restrição dos atos processuais só se justifica na preservação da intimidade ou do interesse social, a teor da disposição inserta no art. 5º, inciso LX, da CF/88. Assim, vejamos:

Art. 5º [...]

[...]

LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;

23. O Código de Processo Civil, cuja aplicação é subsidiária no âmbito deste Tribunal, conforme inteligência do art. 286-A do RITC, disciplina duas situações em que o sigilo processual se impõe, as quais se encontram encartadas nos incisos I e II do art. 155. A propósito:

Art. 155. Os atos processuais são públicos. Correm, todavia, em segredo de justiça os processos:

I - em que o exigir o interesse público;




II - que dizem respeito a casamento, filiação, separação dos cônjuges, conversão desta em divórcio, alimentos e guarda de menores.

24. Dessa forma, faz-se necessário apreciar moderadamente se, in casu, estão presentes alguns dos elementos justificadores da decretação do sigilo; consequentemente, há de se ponderar que o conteúdo da presente representação refere-se a supostas irregularidades em licitações, não se amoldando, destarte, a nenhuma das hipóteses dispostas nos preceitos normativos retromencionados.

25. Isso porque, a publicitação dos atos processuais praticados no presente feito não terão o condão de expor a Administração Pública Municipal em voga a qualquer entrave ou embaraço, tampouco os agentes públicos indicados como responsáveis, uma vez que nada há para justificar, ainda que sob o aspecto da preservação da intimidade, a manutenção do sigilo da representação em testilha.

26. Ao contrário, a publicidade dos autos em epígrafe visa a conferir, noutro giro, eficácia ao princípio constitucional da publicidade, que é imanente à atuação desta Corte de Contas.

27. Por tais razões, com espeque no art. 52, § 1º, da LC n. 154, de 1996, c/c art. 82, Parágrafo único, do RITC, tem-se que a não-decretação do sigilo dos presentes autos é medida juridicamente recomendada.

II.IV – Do pedido de suspensão

28. Nada obstante aos fatos descortinados pelo Representante, há que se destacar que a licitação em voga já encerrou a fase de disputa de preço, na data de 24 de novembro de 2015, a teor da programação editalícia.

29. Disso decorre, com efeito, que eventual medida acauteladora terá o condão de inibir possíveis atos decorrentes da mencionada licitação tendentes à contração dos serviços objeto do Edital Licitação n. 6 de 2015 da Prefeitura de Porto Velho-RO.

30. Assim sendo, antes de manifestar quanto ao pedido de suspenção do certame feito pelo Representante, ad cautelam, mostra-se razoável colher o opinativo do combativo Ministério Público de Contas, para que se pronuncie no vertente feito, em face da Tutela Inibitória requerida, na condição de fiscal da lei, COM A URGÊNCIA QUE O CASO REQUER.


Ante o exposto, e pelos fundamentos aquilatados em linhas precedentes, em fase de juízo interlocutório preliminar, DECIDO:

I – CONHECER a presente REPRESENTAÇÃO oferecida pelo Excelentíssimo Senhor Everaldo Fogaça - Vereador do Município de Porto Velho-RO., uma vez que preenchidos restaram os pressupostos processuais intrínsecos e extrínsecos aplicáveis à espécie versada, a teor do preceptivo encartado no art. 52-A, inciso VI, da LC n. 154, 1996, c/c art. 82-A, inciso VI, do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (Precedentes: Decisões Monocráticas ns. 207/2015/GCWCSC, prolatada no bojo dos autos n. 3.400/2015/TCE-RO., e Decisão Monocrática n. 303/2015/GCWCSC, proferida no processo n. 4.347/2015/TCERO., ambas, de minha lavra); todavia deixo de me manifestar, por ora, sobre a suspensão tutelar requerida, dada a complexidade e relevância da matéria versada, postergando tal análise¸ ad cautelam, para depois da oitiva do MPC, na condição de fiscal da lei;

II - NÃO DECRETAR o sigilo dos presentes autos, uma vez que a matéria versada no vertente feito (supostas impropriedades em licitações deflagradas pelo Poder Público) não se amolda às situações protetivas previstas pelo art. 5º, inciso LX, da CF/88 e pelo art. 155, incisos I e II, do CPC, impondo-se, por consequência, a publicitação dos atos processuais levados a efeito no bojo deste processo, a teor do preceptivo constante no art. 52, §1º, da LC n. 154, 1996 c/c art. 82, Parágrafo único, do Regimento Interno do Tribunal de Contas;

III – REMETER, incontinenti, os vertentes autos ao Ministério Público de Contas, a fim de que se manifeste, na condição de custos legis, sobre os fatos veiculados na Representação em testilha, com a urgência que o caso requer; após façam-me conclusos o presente feito para deliberação do pedido cautelar;

IV –AUTUE-SE a presente documentação como Representação, o que deverá ser realizado pela DDP, devendo contar o seguinte:

PROCESSO N. : ASSUNTO : Representação. UNIDADE : Prefeitura Municipal de Porto Velho-RO. REPRESENTANTE : Excelentíssimo Senhor Everaldo Fogaça - Vereador do Município de Porto Velho-RO. RESPONSÁVEIS : Excelentíssimo Senhor Mário Jorge de Medeiros – CPF n. 090.955.352-15 – Secretário Municipal de Administração; Senhora Ana Paula Borges de Morais – CPF n. 005.578.482-88 – Pregoeira. RELATOR : Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra.

V - DAR CIÊNCIA DA DECISÃO, via DOeTCE-RO., ao Representante - Senhor Everaldo Fogaça - Vereador do Município de Porto Velho-RO., e aos agentes infracitados:

a) Excelentíssimo Senhor Mário Jorge de Medeiros – CPF n. 090.955.352-15 – Secretário Municipal de Administração e

b) Senhora Ana Paula Borges de Morais – CPF n. 005.578.482-88 – Pregoeira.

VI - PUBLIQUE-SE;

VII – JUNTE-SE;

VIII – CUMPRA-SE;

À ASSISTÊNCIA DE GABINETE, para que cumpre as determinações, aqui, consignadas, expedindo, para tanto, o necessário.

Porto Velho-RO., 25 de novembro de 2015.


Município de Rio Crespo

ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 2837/2013 INTERESSADA: TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA ASSUNTO: AUDITORIA – LEI DA TRANSPARÊNCIA (LC Nº 131/2009) UNIDADE: CÂMARA MUNICIPAL DE RIO CRESPO RESPONSÁVEIS: JOÃO MIGUEL RODRIGUES – EX-VEREADOR CPF: 106.758.172-34 PRESIDENTE – BIÊNIO 2013/2014 LAURO VILAS BOAS MAGALHÃES CPF: 221.741.925-00 VEREADOR PRESIDENTE – BIÊNIO 2015/2016 RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA


EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. AUDITORIA. CÂMARA MUNICIPAL DE RIO CRESPO. LEI COMPLEMENTAR Nº 131/2009 – LEI DA TRANSPARÊNCIA. PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA. PRAZO PARA ADEQUAÇÃO DO PORTAL DA TRANSPARÊNCIA DO PODER LEGISLATIVO.




1. A autotutela exercida na espécie culmina na retirada da esfera jurídica, de agente público que não mais exercia o cargo quando da decisão prolatada e, por conseguinte, a inclusão do atual agente, implicando, destarte, no cumprimento de medida de fazer, sem prejuízo ao processo original, o qual remanescerá incólume o conteúdo dos demais termos do decisum. UNANIMIDADE.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da Auditoria, que tem por escopo levantar a situação relativa ao cumprimento da Lei Complementar nº 131/2009, que dispõe sobre obrigatoriedade da publicidade acerca da execução orçamentária e financeira de todas as esferas abrangidas pela legislação, objetivando potencializar o controle social da administração pública, in casu, a Câmara Municipal de Rio Crespo, como tudo dos autos consta.


I - Retificar os itensIV e V do Acórdão nº 078/2015 – 2ª Câmara, retirando o agente politico JOÃO MIGUEL RODRIGUES - Ex-Presidente da Câmara Municipal de Rio Crespo, para incluir o atual Presidente, Senhor LAURO VILAS BOAS MAGALHÃES, responsável para implementar as correções no Portal da Transparência do Poder Legislativo do Município, devendo, para tanto, emendar o decisum, para fazer constar a seguinte redação:

IV - Determinar o prazo de 90 (noventa) dias, a contar do conhecimento desta decisão, para que o Senhor LAURO VILAS BOAS MAGALHÃES, ou quem vier a substituir ou sucedê-lo, comprove perante esta Corte de Contas a disponibilização em sua integralidade das seguintes informações:

a) Disponibilizar adequadamente as informações sobre recursos humanos, em atendimento aos arts. 3º, incisos I, II e IV, e 8º, caput e inciso III, da Lei nº 12.527/2011, c/c arts. 37, caput (princípio da publicidade e moralidade), e 39, §6º, da Constituição Federal;

b) Disponibilizar o inteiro teor dos contratos firmados, em conformidade com os arts. 7º, VI, e 8º, § 1º, IV, da Lei nº 12.527/2011 e art. 37, caput, da Constituição Federal (princípio da publicidade);

c) Divulgar o PPA, LDO e LOA, das Prestações de Contas e o respectivo Parecer Prévio, do Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal, em cumprimento aos arts. 48 e 49, caput, da LC nº 101/2000, c/c art. 37, caput, da Constituição Federal (princípio da publicidade); e

d) Disponibilizar com clareza e detalhamento as informações disponibilizadas na forma do art. 2º da IN nº 26/TCE-RO/2010, c/c art. 48, parágrafo único, II, da LC nº 101/2000, art. 5º da Lei nº 12.527/2011 e art. 37, caput, da Constituição Federal (princípios da publicidade e da eficiência);

e) Disponibilizar em tempo real as informações, em atendimento ao art. 2º, caput e § 2º, II, da IN nº 26/TCE-RO/2010, c/c art. 48, parágrafo único, II, da LC nº 101/2000 e art. 37, caput, da Constituição Federal (princípios da publicidade e eficiência).

V – Alertar o Senhor LAURO VILAS BOAS MAGALHÃES – Presidente da Câmara de Rio Crespo, que o não atendimento das determinações emanadas pelo Tribunal de Contas no prazo fixado no item IV sem causa justificada, incorrerá em possível aplicação de multa no valor máximo, com fundamento no artigo 55, inciso VII, da Lei Complementar nº 154/96;

II - Dar ciência desta Acórdão, via ofício, ao atual Presidente da Câmara Municipal de Rio Crespo, Senhor LAURO VILAS BOAS MAGALHÃES, e ao Ex-Presidente Senhor JOÃO MIGUEL RODRIGUES, informando-lhes que o voto e o Parecer do Ministério Público de Contas, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br);

III - Desentranhar os documentos acostados às fls. 73/74 do Processo nº 2837/2013 e, por conseguinte, promover a autuação em autos apartados, no intuito de ser examinado como Pedido de Reexame, na forma do artigo 45 da Lei Complementar nº 154/96;

IV - Determinar a remessa dos autos ao Departamento da 2ª Câmara para adoção das medidas administrativas e legais relativas ao cumprimento da determinação prevista nos itens I, II e III deste Acórdão;

V - Manter inalterados os demais itens do Acórdão nº 078/2015 – 2ª Câmara; e

VI – Cumprir o presente Acórdão.




Município de Rolim de Moura

ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 0478/2014 JURISDICIONADO PREFEITURA MUNICIPAL DE ROLIM DE MOURA ASSUNTO: EDITAL DE CONCURSO PÚBLICO - N° 001/2014 RESPONSÁVEIS: LUIZ ADEMIR SCHOCK CPF N. 391.260.729-04 PREFEITO MUNICIPAL JOÃO ROSSI JÚNIOR CPF N. 663.091.151-20 PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE ROLIM DE MOURA RODRIGO ANTÔNIO DE ANDRADE CPF N. 930.317.937-49 SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO RELATOR: CONSELHEIRO PAULO CURI NETO


EMENTA: Análise da legalidade do Edital de Concurso Público para preenchimento de diversos cargos no Município de Rolim de Moura. Irregularidades apontadas na conclusão do relatório técnico. Cumprimento parcial das determinações. Inércia dos gestores da Prefeitura e da Câmara em apresentar justificativa acerca das supostas irregularidades na elaboração da prova para o cargo de advogado. Não cabimento de responsabilização do Prefeito Municipal ou do Presidente da Câmara, em face dos parcos elementos fáticos noticiados nos autos sem qualquer suporte probatório. Determinações para prevenção de reincidência das irregularidades. Edital Legal. Arquivamento. UNANIMIDADE.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise da legalidade do Edital do Concurso Público n°. 1/2014, deflagrado pelo Poder Executivo de Rolim de Moura, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da 2ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro PAULO CURI NETO, por UNANIMIDADE de votos, em:




I - Considerar legal o edital do Concurso Público n° 1/2014, deflagrado pelo Poder Executivo de Rolim de Moura, visando à contratação de diversos cargos de nível fundamental, médio e superior (incluindo os cargos de Advogado e Controlador interno para provimento no quadro da Câmara Municipal), tendo em vista a não constatação de infrações à norma legal ou regulamentar, ressalvando que esta Corte não se debruçou sobre o exame dos procedimentos relativos à aplicação das provas, bem como sobre as demais fases do certame;

II - Determinar ao Prefeito Municipal de Rolim de Moura e ao Presidente da Câmara Municipal que adotem medidas visando prevenir a reincidência da inobservância ao disposto no art. 19, I, "b" da Instrução Normativa n° 13/TCER/2004, e atentem para que, nos processos seletivos vindouros, adotem medidas de acompanhamento e fiscalização a fim de preservar a lisura, a transparência e a legalidade do certame, especialmente no que se refere à reprodução ipsis litteris de questões já utilizadas em concursos seletivos anteriores;

III - Dar conhecimento deste Acórdão, via Ofício, a todos os responsáveis referidos no cabeçalho, informando-lhes que o Voto e o Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br);

IV - Arquivar os autos, depois de cumpridos os trâmites regimentais.

Participaram da Sessão o Conselheiro PAULO CURI NETO (Relator); o Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA; os Conselheiros-Substitutos DAVI DANTAS DA SILVA e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA; o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, Presidente da 2ª Câmara; o Procurador do Ministério Público de Contas, ERNESTO TAVARES VICTORIA.


PAULO CURI NETO Conselheiro Relator VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro Presidente da 2ª Câmara

Município de São Felipe do Oeste


DOCUMENTO Nº: 13623/2015 INTERESSADO: Município de São Felipe do Oeste ASSUNTO: Comunicado de irregularidade recepcionado pela Ouvidoria de Contas que noticia possíveis falhas evidenciadas no edital normativo do Pregão Eletrônico n. 72/2015, deflagrado pelo Município de São Felipe do Oeste para a aquisição de bens de informática e contratação de serviços. RESPONSÁVEIS 1) Marildo Spanazzatto, CPF: 568.829.552-04 – Pregoeiro 2) José Luiz Vieira, CPF: 885.365.217-91 – Prefeito RELATOR: Conselheiro PAULO CURI NETO

DM-GCPCN-TC 156/15

Ementa: Comunicado de irregularidade. Ouvidoria de Contas. Possíveis restrições à competitividade praticadas no Pregão Eletrônico n. 72/2015. Aquisição de bens de informática e contratação de serviços. Município de São Felipe do Oeste. Possível composição de lotes com itens não afins entre si. Análise em cognição sumária reveladora da materialidade do fato alegado. Descumprimento do prazo mínimo de recebimento das propostas pela administração. Risco de comprometimento da competitividade do certame. Proximidade da data de abertura e julgamento das propostas. Determinação de suspensão imediata do certame. Encaminhamento ao Corpo Técnico.

Trata-se de notícia de irregularidade apócrifa que aportou na Ouvidoria de Contas e posteriormente encaminhada a esta Relatoria, tratando de possível restrição à competitividade presente no Edital de Pregão

Eletrônico n. 72/2015, de interesse do município de São Felipe do Oeste, objetivando aquisição de peças de informática e contratação de serviços, estimado em R$ 324.723,30 (trezentos e vinte e quatro mil, setecentos e vinte e três reais e trinta centavos).

2. A narrativa informa que o edital teria falhado ao prever lotes com itens relativos a ramos de atividades diversos. Haveria casos em que bens de informática estariam conjugados com serviços de manutenção em equipamentos já adquiridos há tempos pela administração.

3. A documentação aportou nesta data neste Gabinete (25/11/15) e a data marcada para abertura das propostas por meio do site da BLL é dia 26/11/15. Portanto, o caso demanda intervenção urgentíssima deste Relator.

4. Em exame perfunctório das peças do edital em referência realmente se identifica a junção, num mesmo lote, de itens relacionados à fornecimento (impressoras, nobreaks...) e de itens relativos a serviços (manutenção de equipamentos). E mais grave: os serviços deverão ser realizados em máquinas que compõem o parque já em operação na administração, nada tendo a ver com os produtos que se pretende adquirir da empresa contratada.

5. A escolha feita pelo edital parece comprometer a competitividade duplamente: primeiro ao unir objetos que envolvem ramos de atividade comercial diversos (fornecimento e serviços de assistência técnica) e segundo ao prever serviços nada relacionados aos itens a serem fornecidos.

6. Além disso, esta Relatoria notou que o prazo mínimo legal para recebimento das propostas pela administração não foi observado. O presente edital foi cadastrado no sistema da BLL no dia 17/11/15, às 23h, e a data de realização da disputa, como dito, está prevista para o dia 26/11, às 10h. O interstício é de seis dias úteis, quando a lei determina a observância de, no mínimo, oito dias úteis.

7. O risco de comprometimento da competitividade é flagrante, tanto que uma possível interessada acorreu a esta Corte em busca de providências (por meio do canal da Ouvidoria).

8. Tendo em vista a exiguidade do prazo de que dispomos para aprofundar a análise das peças do edital, o que poderia revelar outras eventuais falhas, determino a suspensão sine die deste certame, deixando de assinar prazo para apresentação de justificativas, o que será feito quando da instrução do feito pelo Corpo Técnico e Ministério Público de Contas.

9. Notifiquem-se os interessados e à Ouvidoria. Após, autue-se e remeta-se o feito ao Corpo Técnico para análise.

Em 25 de novembro de 2015

Paulo Curi Neto Relator

Município de São Francisco do Guaporé


PROTOCOLO No : 15893/14/TCE-RO INTERESSADO : Ministério Público do Estado de Rondônia ASSUNTO : Manifestação acerca de irregularidades ocorridas na aquisição de medicamentos da Prefeitura Municipal de São Francisco do Guaporé, conforme procedimento ICP n. 2013001010030933 RELATOR : Conselheiro Edilson de Sousa Silva

DENÚNCIA. MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL. IRREGULARIDADES NA AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS. EXAME PRELIMINAR. AUSÊNCIA DE DANO AO ERÁRIO. IRREGULARIDADES AFASTADAS. PRINCÍPIOS DA SELETIVIDADE, PROPORCIONALIDADE E ECONOMICIDADE. ARQUIVAMENTO.




Realizado exame preliminar pelo Corpo Técnico e sendo constatada a ausência de dano ao erário, bem como terem sido sanadas as eventuais irregularidades formais noticiadas na documentação, a medida mais adequada é o arquivamento.

Neste sentido, a Corte de Contas deve se pautar pela busca da maior efetividade da sua atuação, aliada aos princípios da economicidade, eficiência e proporcionalidade, de forma a aplicar a seletividade em suas ações de controle, sob o prisma dos critérios de risco, materializada e relevância.

DM-GCESS-TC 00300/15

Trata-se de documentação encaminhada a esta Corte de Contas pelo Ministério Público Estadual, referente ao procedimento instaurado na Promotoria de Justiça de São Francisco do Guaporé para apurar denúncia de aquisição de medicamentos sem empenho e nota fiscal por parte daquela administração municipal.

Após a regular distribuição determinei o encaminhamento da documentação à Secretaria Geral de Controle Externo para a devida análise preliminar que, em resposta apresentou relatório técnico por meio do Despacho nº 06/2015-SERCEJIP:

DESPACHO nº 06/2015-SERCEJIP

[...]

Mais uma vez, considerando o lapso temporal decorrido e falta de evidência de lesão ao erário, não vislumbramos a necessidade de autuação processual dos documentos ora analisados, tampouco instauração de procedimento fiscalizatório. Nesse norte, destacamos que os custos operacionais de eventual fiscalização, no caso concreto, certamente seriam superiores aos possíveis resultados.

Por fim, considerando os princípios da economicidade e da eficiência, os quais devem nortear a seletividade nas ações de controle do Tribunal de Contas a partir dos critérios de risco, materialidade e relevância, sugerimos o arquivamento da presente documentação nos termos do §1º do artigo 79 do Regimento Interno dessa Corte de Contas.

Conforme apurado pela Unidade Instrutiva a irregularidade constante no relatório da inspeção realizada pelos membros do Conselho Municipal de Saúde - CMS fora sanada, pois o próprio CMS atestou que os medicamentos faltantes foram entregues e dentro do prazo de validade.

No que se refere à possível aquisição de medicamentos com data de validade próxima constatou que:

“[...] não existem elementos suficientes passíveis de emissão de conclusão técnica. Tampouco seria eficiente efetuar diligencias visando ao esclarecimento do ocorrido, uma vez não ser mais possível, a esta altura, decorridos mais de 2 anos da ocorrência dos fatos notificados, obter as provas e os elementos necessários. Ainda que houvesse mais evidencias, definir eventual responsabilidade pelos fatos, considerando a materialidade envolvida e o princípio da relevância em auditoria, seria contraproducente”.

Apurou-se ainda que foram observadas todas as exigências da Lei n. 8.666/93 quando da realização da licitação, modalidade convite, tendo por objeto a aquisição de medicamentos (processo administrativo n. 2239/2013).

Assim, como prudentemente observou o Corpo Técnico, não verifico a necessidade de instauração de procedimento fiscalizatório, tendo em vista que não há elementos de informação que demonstrem, in casu, a utilidade suficiente entre as eventuais constatações e os custos advindos da fiscalização.

Ademais, eventual fiscalização certamente sacrificaria outras mais expressivas, notadamente por não ter restado demonstrado, em exame

sumário, a ocorrência de dano ao erário ou permanência de irregularidades formais.

Ressalto que o Tribunal de Contas está sempre disposto a colaborar com o Ministério Público e outras instituições parceiras, como regularmente tem feito nos últimos anos, entretanto, não é possível atender a todas as solicitações, considerando o crescente aumento das demandas ordinárias.

Assim, considerando a busca pela maior efetividade da atuação, os princípios da economicidade, da eficiência e da proporcionalidade devem sempre nortear a seletividade nas suas ações de controle do Tribunal de Contas, a partir dos critérios de risco, materialidade e relevância.

Assim, pelos fundamentos acima determino o arquivamento da presente documentação.

Dê-se ciência e remeta-se cópia desta decisão ao Ministério Público Estadual.

Cientifique-se o Ministério Público de Contas.

Publique-se.


Conselheiro EDILSON DE SOUSA SILVA Relator

Município de Vale do Anari


PROCESSO: 04523/2015 – TCE/RO INTERESSADO: GLOBAL LUX COMÉRCIO E SERVIÇOS EIRELI – ME UNIDADE: MUNICÍPIO DE VALE DO ANARI/RO

ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO – POSSÍVEL IRREGULARIDADE NO EDITAL DE LICITAÇÃO - PREGÃO PRESENCIAL Nº 029/2015- SRP - FUTURA E EVENTUAL AQUISIÇÃO DE MATERIAL DE CONSUMO (MATERIAIS PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA) PARA ATENDER AS NECESSIDADES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS PARA MANUTENÇÃO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA DAS RUAS E AVENIDAS DO MUNICÍPIO DE VALE DO ANARI

RESPONSÁVEIS: NILSON AKIRA SUGANUMA – PREFEITO MUNICIPAL

NELSON CORREIRA DOS SANTOS – SECRETÁRIO MUNICIPAL DE OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS

RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA


SUMÁRIO: ADMINISTRATIVO. REPRESENTAÇÃO. EDITAL DE PREGÃO PRESENCIAL Nº 029/2015. MUNICÍPIO DE VALE DO ANARI/RO. EXIGÊNCIA DE CERTIFICADO DE REGULARIDADE DE FORNECEDOR. EXIGÊNCIA INDEVIDA. PEDIDO DE SUSPENSÃO CAUTELAR DO CERTAME. BAIXA MATERIALIDADE DOS VALORES ENVOLVIDOS. PROPOSTAS VENCEDORAS COM VALORES ABAIXO DO ESTIMADO PELA ADMINISTRAÇÃO. REQUISITOS. NÃO PREENCHIMENTO. INDEFERIMENTO DA MEDIDA CAUTELAR. ABERTURA DE PRAZO AO RESPONSÁVEIS.

(...)

Ante o exposto, em homenagem ao princípio do contraditório e da ampla defesa, DECIDO:




I. Conhecer da Representação formulada pela empresa GLOBAL LUX COMÉRCIO E SERVIÇOS EIRELI-ME, contra supostas irregularidades no edital de Pregão Presencial nº 029/2015, deflagrado pelo município de Vale do Anari/RO, cujo objeto é a formação de registro de preços para eventual aquisição de materiais de consumo (materiais para iluminação pública) para atender as necessidades da secretaria municipal de obras e serviços públicos para manutenção da iluminação pública das ruas e avenidas do município de Vale do Anari/RO, no valor máximo estimado em R$ 89.711,90 (oitenta e nove mil setecentos e onze reais e noventa centavos), posto que preenchido os requisitos de admissibilidade estabelecido no art. 80 do Regimento Interno desta Corte;

II. Determinar a audiência do Excelentíssimo Senhor NILSON AKIRA SUGANUMA – Prefeito Municipal e do Senhor NELSON CORREIRA DOS SANTOS – Secretario Municipal de obras e serviços Públicos, do teor da Representação formulada pela empresa GLOBAL LUX COMÉRCIO E SERVIÇOS EIRELI-ME, para que apresente esclarecimentos sobre os fatos representados, mais especificamente a exigência de da apresentação do Certificado de Regularidade do Fornecedor, emitido pelas Secretarias Municipais de Obras e Serviços Público (item 6.5, “n” do edital), como documento de habilitação;

III. Fixar o prazo regimental de 15 (quinze) dias, na forma do art. 97, I, § 1º do Regimento Interno, para que os responsabilizados no item II desta decisão apresentem documentos e razões de justificativas, na forma determinada neste decisum;

IV. Dar ciência desta Decisão a empresa GLOBAL LUX COMÉRCIO E SERVIÇOS EIRELI-ME, informando-lhe que o inteiro teor desta Decisão encontra-se disponível no sítio eletrônico deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br);

V. Determinar ao Departamento do Pleno que, por meio de seu cartório, adote as seguintes medidas:

a) Notifique os responsáveis, com cópia desta Decisão, informando-os que o inteiro teor deste Processo encontra-se disponível em www.tce.ro.gov.br;

b) Alerte aos responsabilizados arrolados no item II que o não atendimento à determinação deste Relator, poderá sujeita-los à penalidade disposta no artigo 55, inciso IV, da Lei Complementar nº 154/96 e no § 1º do art. 55 da lei Complementar 154/96;

VI. Publique-se a presente Decisão.


CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA RELATOR

Município de Vilhena


PROCESSO: 297/2012 UNIDADE: Poder Executivo do Município de Vilhena ASSUNTO: Tomada de Contas Especial decorrente de Representação formulada pelo Ministério Público do Estado de Rondônia sobre possível acumulação ilegal de cargos públicos pelo Servidor Domingos Montaldi Lopes – Acórdão nº 29/2014 (Pleno) – Cumprimento de Decisão RESPONSÁVEIS: José Luiz Rover - Prefeito Municipal CPF nº 591.002.149-49 Domingos Montaldi Lopes - Médico e Servidor Público CPF nº 531.708.658-20 RELATOR: Conselheiro Francisco Carvalho da Silva


EMENTA: Tomada de Contas Especial. Poder Executivo do Município de Vilhena. Acórdão nº 29/2014 – Pleno. Tomada de Contas Especial julgada

irregular. Reconhecimento de sobreposição de horários pelo profissional médico, Senhor Domingos Montaldi Lopes. Aplicação de débito e multa. Pedido de Reexame não conhecido, por intempestivo. Decisão nº 201/2014 – Pleno. Acórdão transitado em julgado na data de 14.5.2014. Reconhecimento da dívida por parte do Senhor Domingos Montaldi Lopes. Contrato de parcelamento firmado em 10 (dez) prestações. Posterior requerimento do responsável para extinção e arquivamento dos autos, com baixa de responsabilidade, sob o fundamento de que o Poder Judiciário Estadual teria apurado os valores exatos a ser devolvido ao erário, em sede de Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público Estadual. Impossibilidade. Inexistência de anulação do Acórdão desta Corte de Contas pelo Poder Judiciário. Continuidade da cobrança dos débitos e da multa. Determinação.

/.../

20. Assim, diante do exposto, em atenção ao requerimento formulado pelo Senhor Domingos Montaldi Lopes, acostado às fls. 752/753 dos autos, bem como em face do Ofício nº 096/2015/PGM, de 28.10.2015, no qual o Procurador Geral do Município de Vilhena solicita informações quanto ao prosseguimento da cobrança dos valores contidos no Acórdão nº 29/2014 – Pleno, DECIDO:

I – Indeferir o requerimento contido às fls. 752/753, no qual o senhor Domingos Montaldi Lopes requer a extinção do feito sem o pagamento das dívidas e da multa que lhe foram impostas por meio do Acórdão nº 29/2014 – Pleno, em virtude de não haver qualquer fato modificador do referido Acórdão, o qual transitou em julgado no dia 14.5.2014, além do que as informações que se fizerem necessárias para o conhecimento do juízo que está apurando o valor a ser devolvido pelo Senhor Domingos Montaldi Lopes, visando eventual composição dos cálculos no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Rondônia, deverão ser levadas a efeito pelo próprio Interessado, estando exaurida a atuação desta Corte de Contas na apuração dos fatos representados no presente feito;

II – Determinar ao Procurador-Geral do Município de Vilhena, Senhor Carlos Eduardo Machado Ferreira, que, sob pena de aplicação de multa coercitiva e demais cominações legais, dê prosseguimento à cobrança dos valores dos débitos devidos à Fazenda Pública do Município de Vilhena relacionados ao Acórdão nº 29/2014 – Pleno;

III – Determinar ao Departamento do Pleno que adote as medidas necessárias à notificação do Senhor Domingos Montaldi Lopes acerca do teor do item I supra, bem como à notificação do Procurador-Geral do Município de Vilhena, Senhor Carlos Eduardo Machado Ferreira, sobre a determinação contida no item II, com o encaminhamento de cópia da presente Decisão para conhecimento de ambos os Interessados;

IV – Determinar ao Departamento do Pleno que proceda ao acompanhamento dos autos, nos termos previstos no item X do Acórdão nº 29/2014 - Pleno;

V – DETERMINAR ao Assistente de Gabinete que promova a publicação desta Decisão Monocrática e, após, encaminhe os autos ao Departamento do Pleno.



Conselho Superior de Administração TCE-RO

Atos do Conselho

ACÓRDÃO

PROCESSO N.: 3781/2015 INTERESSADA: CORREGEDORIA-GERAL DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA ASSUNTO: ESCALA DE FÉRIAS DE 2016 DOS MEMBROS




RELATOR: CONSELHEIRO EDILSON DE SOUSA SILVA

ACÓRDÃO N. 001/2015 – CSA

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da Escala de Férias do exercício de 2016 dos membros do Tribunal, nos termos do art. 212 e seguintes do Regimento Interno, combinado com o art. 5º da Resolução n. 130/2013, como tudo dos autos consta.

O Conselho Superior de Administração do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro Edilson de Sousa Silva, por unanimidade de votos, decide:

I – Aprovar a Escala de Férias do exercício de 2016 dos membros do Tribunal de Contas de Rondônia;

II - Determinar à Secretaria de Processamento e Julgamento que promova a publicação deste Acórdão no Diário Oficial eletrônico do Tribunal de Contas - DOeTCE-RO e, após, remeta os autos à Corregedoria-Geral; e

III – Determinar à Corregedoria-Geral que encaminhe cópia da Escala de Férias a todos os Conselheiros, Conselheiros-Substitutos e ao Secretário-Geral de Administração e Planejamento, bem assim que a inclua na sua página institucional para fins de monitoramento e consulta dos interessados.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDILSON DE SOUSA SILVA (Relator), VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA e PAULO CURI NETO; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; e o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS. Ausentes justificadamente os Conselheiros WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES.


JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente EDILSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Relator ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS Procurador-Geral do Ministério Público de Contas

ACÓRDÃO

PROCESSO N.: 3409/2014 INTERESSADO: TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA ASSUNTO: PROPOSTA DE DECISÃO NORMATIVA ESTABELECENDO A NECESSIDADE DE AS MANIFESTAÇÕES DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE INTERNO NOS PROCESSOS DE CONTAS CONTEMPLAREM OS REQUISITOS DE VERIFICAÇÃO E FISCALIZAÇÃO CONSTANTES DA INSTRUÇÃO NORMATIVA N. 007/TCER-2002 E DA RESOLUÇÃO N. 1.135/08 DO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE RELATOR: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA

ACÓRDÃO N. 002/2015 – CSA

EMENTA: Conselho Superior de Administração. Poder Regulamentar do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia. Artigo 3º da Lei Complementar Estadual nº 154/96. Proposta de Decisão Normativa estabelecendo a necessidade de as manifestações dos órgãos de controle interno nos processos de contas contemplarem os requisitos de verificação e fiscalização constantes da Instrução Normativa nº 007/TCER-2002 e da Resolução nº 1.135/08 do Conselho Federal de Contabilidade. Matéria regulamentada no âmbito deste Tribunal pela Decisão Normativa nº 001/2015/TCE-RO, com expressa revogação da Instrução Normativa nº 007/TCER-2002 pela Instrução Normativa nº 44/2015/TCE-RO. Perda do objeto. Arquivamento.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de proposta de Decisão Normativa apresentada pelo Ministério Público de Contas com a seguinte ementa: “Dispõe sobre a necessidade de as manifestações dos órgãos de Controle Interno contemplarem as atividades descritas na Instrução Normativa nº 007/TCER-2002 e na Resolução 1.135/08 do Conselho Federal de Contabilidade”, como tudo dos autos consta.

O Conselho Superior de Administração do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro Francisco Carvalho da Silva, por unanimidade de votos, decide:

I - Arquivar o processo, ante a perda de objeto, considerando que a matéria da proposta do Projeto de Decisão Normativa foi regulamentada no âmbito deste Tribunal pela Decisão Normativa nº 001/2015/TCE-RO, com expressa revogação da Instrução Normativa nº 007/TCER-2002 pela Instrução Normativa nº 44/2015/TCE-RO.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDILSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator) e PAULO CURI NETO; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; e o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS. Ausentes justificadamente os Conselheiros WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES.


JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS Procurador-Geral do Ministério Público de Contas

Atos da Presidência

Deliberações Superiores

DECISÃO

PROCESSO No: 2995/13 - TCE-RO INTERESSADO: Fundo Emergencial de Febre Aftosa do Estado de Rondônia - FEFA ASSUNTO: Aplicação de Recursos na Saúde – Exercício 2013

Decisão n. 156/15/GP

ADMINISTRATIVO. PETIÇÃO. RECURSO DE REEXAME. EXECUÇÃO IMEDIATA. PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO. CONVALIDAÇÃO DE AFASTAMENTO. ABONO DE FALTAS. MERO DESCONTENTAMENTO. CONHECIMENTO. NÃO PROVIMENTO. 1. Trata-se de petição apresentada pelo Fundo Emergencial de Febre Aftosa do Estado de Rondônia – FEFA, objetivando a concessão de efeito suspensivo a recurso de reexame e a apuração de suposto ilícito funcional praticado pelo Conselheiro Edilson de Sousa Silva, que determinou a imediata execução de decisão, em que pese a interposição do recurso mencionado. 2. Constatado que não houve determinação para execução de deliberação desta Corte apesar de recurso de reexame, mas somente publicação da decisão e notificação dos interessados, não há que se falar em ilegalidade/irregularidade. 3. Ausente justa causa para se promover a persecução, é de se indeferir o pedido apresentado pela FEFA. 4. Determinação para adoção de providências.

Relatório

Trata-se de petição vazada pelo Fundo Emergencial de Febre Aftosa do Estado de Rondônia (FEFA) (petição - fls. 1/17).




2. Com efeito, o peticionário noticia que levou a efeito recurso de reexame sob a égide do processo n. 1.424/10, para o qual a Lei Orgânica deste Tribunal atribui efeito suspensivo (processo n. 567/2013).

3. Nada obstante, o peticionário aduz que o e. Conselheiro Edílson de Sousa Silva determinou a imediata execução da decisão combatida.

4. Daí por que o peticionário requer seja em liminar atribuído efeito suspensivo ao recurso em debate, bem assim seja apurado suposto ilícito funcional - ilegalidade/abuso de poder - praticado pelo e. Conselheiro Edílson de Sousa Silva.

5. De resto, o e. Conselheiro Valdivino Crispim de Souza, que figurou como relator do recurso de reexame, esclareceu que fora sim conferido efeito suspensivo ao aludido recurso (despacho e ofício - fls. 153/155).

É o relatório.

6. De início, destaco que é incontroverso que da interposição do recurso de reexame decorre o impedimento da eficácia da decisão combatida.

7. É a que se extrai do art. 45 da Lei Orgânica desta Corte:

Art. 45. Da decisão proferida em processos concernentes às matérias de que tratam as sessões III e IV deste capítulo, caberá pedido de reexame, que terá efeito suspensivo.

8. Trata-se de matéria de ordem pública cognoscível de ofício pelo magistrado, razão por que sobre ela não se opera a preclusão.

9. Na hipótese, não se extrai que nenhum ato executório fora praticado após o prolongamento do feito (recurso).

10. O acórdão n. 136/12 fora publicado no diário oficial em 15.1.13 (DOE n. 353, ano III).

11. A Secretaria de Processamento e Julgamento (SPJ) cumpriu os itens VIII e IX do acórdão n. 1.424/10 em 25.1.13 - antes de manejado o recurso -, em razão dos quais sem número de agentes públicos foram notificados do teor do precitado acórdão, bem assim sobre a sua recorribilidade (documentos, fls. 1.556 e segs.).

12. O peticionário, irresignado, recorreu em 14.2.13. É o que se extrai do parecer n. 263/13 do Ministério Público de Contas.

13. Em junho de 2013, o Conselheiro Edílson de Sousa Silva remete a múltiplos poderes/órgãos públicos ofício da IDARON, que deu conta que do acórdão n. 1.424/10 não adveio prejuízo social, econômico etc., mas, sublinhe-se, não determinou a execução da decisão em comento (documentos, fls. 97 e segs.).

14. Logo, é de clareza meridiana que o efeito suspensivo não fora aqui amesquinhado; tanto que o relator, ao depois, declarou-o expressa e taxativamente (despacho e ofício, fls. 153/155).

15. A SPJ tão somente cumpriu o que fora decidido pelo plenário deste Tribunal; é dizer, conferiu publicidade à decisão, notificando os interessados/responsáveis, os quais, de seu turno, deveriam cumpri-la ou recorrerem, se caso; é o que preceitua a Lei Orgânica deste Tribunal (art. 31).

16. Demais disso, o recurso elaborado pelo peticionário fora julgado em julho de 2013 (decisão n. 102/2013-Pleno, processo n. 567/13), cujo exame de admissibilidade/prelibação fora devidamente realizado pelo relator - destaco que jamais o seria por ato desta Presidência, haja vista que não figura como instância recursal na espécie.

17. Nesse passo, a jurisprudência pátria é pacífica no sentido de que se não houver justa causa, porque ausentes indícios mínimos de autoria e materialidade, porque atípica a conduta, ou porque extinta a punibilidade do agente, não se promove a persecução [da notícia] de um ato, uma vez que é manifesta a ausência de interesse (condição da ação):

PROCESSUAL PENAL E PENAL. HABEAS CORPUS. PRISÃO PREVENTIVA. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. AUSÊNCIA DE PEÇA. NÃO CONHECIDO. EXCESSO DE PRAZO NA FORMAÇÃO DA CULPA. PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE. CONSTRANGIMENTO ILEGAL. NÃO VERIFICADO. TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. IMPOSSIBILIDADE. FALTA DE JUSTA CAUSA. AUSÊNCIA DE INDÍCIOS DE AUTORIA. INOCORRÊNCIA. 1. É pacífico nesta Corte Superior o entendimento de que o habeas corpus, porquanto vinculado à demonstração de plano de ilegalidade, não se presta a dilação probatória, exigindo prova pré-constituída das alegações, sendo ônus do impetrante trazê-la no momento da impetração, máxime quando se tratar de advogado constituído. Precedentes. 2. O constrangimento ilegal por excesso de prazo só pode ser reconhecido quando seja a demora injustificável, impondo-se adoção de critérios de razoabilidade no exame da ocorrência de constrangimento ilegal, ainda mais quando evidenciada a complexidade do feito (envolve cinco réus e vários crimes. Estes, aliás, teriam ocorrido em mais de uma cidade, sendo que houve envolvimento de policiais de outras cidades nas diligências que resultaram na prisão dos acusados. Ou seja, mais do que justificada a alegada demora no processamento do feito, pois expedidas inúmeras precatórias para outras 2 comarcas). 3. Somente é cabível o trancamento da ação penal por meio do habeas corpus quando houver comprovação, de plano, da ausência de justa causa, o que não restou demonstrado no caso em tela, pois baseada a denúncia em indícios admitidos como razoáveis de autoria em crime de materialidade certa, pela prova do inquérito, descabendo no mais a revaloração probatória na via do habeas corpus. 4. Habeas corpus parcialmente conhecido e, nesta extensão, denegado. (STJ, HC: 300328 SP 2014/0187994-6, rel. Min. Nefi Cordeiro, DJe 1.7.2015)

18. À vista disso, ao tempo em que INDEFIRO o pedido formulado pela FEFA, uma vez que não há qualquer indício de materialidade de que fora praticado ilegalidade/abuso de poder por qualquer membro e/ou servidor deste Tribunal, razão por que não há falar em controle de disciplina, DETERMINO o encaminhamento do processo á SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO para ciência do interessado.

Publique-se.

Registre-se.

Cumpra-se.


JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente

DECISÃO

PROCESSO No: 1766/15 - TCE-RO INTERESSADA: Rosimar Francelino Maciel ASSUNTO: Pedido de Reconsideração - Contagem de tempo de serviço/férias


ADMINISTRATIVO. PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO. DEVOLUÇÃO DE VALORES RECEBIDOS A TÍTULO DE FÉRIAS E 1/3 CORRESPONDENTE. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. IMPOSSIBILIDADE. 1. A requerente pleiteia o pagamento de juros e correção monetária sobre verbas rescisórias recebidas a título de férias e 1/3 correspondente. 2. Referidas verbas não integram o salário de verbas rescisórias, razão pela qual não há que se falar em data limite para pagamento. 3. Assim, tendo em vista que não há previsão legal para pagamento de dados valores, estes são devidos somente quando presente a necessidade administrativa. 4. Logo, não há que se falar em mora da




Administração, nem acerca de pagamento de juros e correção monetária. 5. Indeferimento.

Relatório

Trata-se de pedido de reconsideração interposto pela servidora Rosimar Francelino Maciel, Auditora de Controle Externo, cadastro n. 499, através do qual combate a Decisão n. 42/15/GP, prolatada por esta Presidência nos autos n. 0210/15 em anexo, pleiteando o pagamento de juros e correção monetária sobre verbas rescisórias recebidas no ano de 2014, a título de férias e 1/3 correspondente.

2. Referida Decisão deferiu parcialmente os pedidos da requerente, a fim de que fossem pagos juros e correção monetária sobre as verbas rescisórias pagas em atraso por esta Corte de Contas, exceto sobre as férias e 1/3 correspondente, conforme se verifica da ementa (fls. 16/18 – Processo n. 0210/15, em anexo):

ADMINISTRATIVO. CORREÇÃO MONETÁRIA. JUROS DE MORA. VERBAS RESCISÓRIAS. BASE DE CÁLCULO. FÉRIAS. VÍNCULO. NÃO ROMPIMENTO. DEFERIMENTO PARCIAL. 1. Tendo em vista pedido de vacância para a posse em cargo inacumulável, pleiteia a requerente o pagamento de juros de mora e correção monetária incidentes sobre as verbas rescisórias, pagas em atraso por esta Corte de Contas. 2. Segundo o art. 137, §1º, da Constituição Estadual, a data-limite para pagamento de remuneração dos servidores públicos é o último dia do mês trabalhado, aplicável ao pagamento de saldo de salário e das verbas rescisórias. 3. Nos termos do art. 395 do CC, são devidos juros de mora e correção monetária, com base de cálculo, respectivamente, sobre os juros aplicados à caderneta de poupança e no IPCA, nos termos da jurisprudência e da Lei 11.960/09. 4. Quanto ao recebimento de valores a título de férias vencidas/proporcionais e o 1/3 correspondente, não há que se falar em incidência de correção monetária e juros moratórios, visto que nos casos de vacância por posse em outro cargo inacumulável, ambos estaduais, não há rompimento do vínculo jurídico e o direito à fruição de férias transfere-se ao novo cargo. 5. Assim, considerando que a vacância deu-se no mês de julho de 2014, e o pagamento das verbas rescisórias no mês de novembro do mesmo ano, é de se proceder ao pagamento de juros de mora e correção monetária, exceto sobre a indenização de férias vencidas e/ou proporcionais e o 1/3 correspondente, calculado no período compreendido entre 01.08.2014 até 17.11.2014. 6. Deferimento parcial do pedido.

3. Instada, a Assessoria Jurídica desta Corte, por meio do Parecer n. 256/15-ASSEJUR/GP (fls. 04/05), manifestou-se nos seguintes termos:

Pelo quanto exposto, opino, de início, pelo conhecimento do recurso de reconsideração em pauta, e, ao depois, pelo não provimento dele, de modo que não seja concedido pagamento de juros e correção monetária, incidentes sobre a indenização de férias e do terço correlato, tal qual requereu a recorrente.

É o relatório.

4. Inicialmente, cumpre salientar que, conforme disposto no art. 141 da LC n. 68/92, é assegurado ao servidor o direito de pedir reconsideração de decisões, devendo esse ser endereçado à autoridade que tenha expedido o ato ou proferido a primeira decisão, nos termos do art. 143 do mesmo normativo.

5. Dispõe ainda a LC n. 68/92, em seu art. 147, que o prazo para interposição de pedido de reconsideração é de 30 (trinta) dias, a contar da publicação ou da ciência pelo interessado, da decisão decorrida.

6. No caso em testilha, verifica-se que a requerente impetrou o presente Pedido de Reconsideração em face da Decisão prolatada por esta Presidência, sendo ele endereçado, portanto, à autoridade competente. Ademais, é a irresignação tempestiva, considerando que a servidora tomou conhecimento da referida Decisão no dia 25.03.2015 (fl. 21-v, do Processo n. 0210/15, em apenso) e interpôs o presente pedido em 17.04.2015 (fl. 02).

7. Desta feita, conheço do presente pedido de reconsideração, porquanto próprio e tempestivo, e passo à análise do mérito.

8. A requerente questiona a Decisão n. 42/15/GP, por considerar devido o pagamento de juros e correção monetária sobre os valores recebidos a título de férias e terço correspondente, pagos em atraso junto com demais verbas rescisórias, diante da vacância em virtude de exoneração por posse em outro cargo inacumulável, nesta Corte de Contas.

9. No entanto, referida pretensão não merece prosperar. Isto porque, conforme bem asseverado pela Assessoria Jurídica “a indenização de férias e do terço correspondente, porque não há permissivo legal na hipótese de vacância, indisputavelmente não integra salário ou verbas rescisórias, razão por que não há falar em data-limite para pagamento do que é, por excelência, indevido”.

10. Assim, tendo em vista que não há previsão legal para pagamento de dados valores, estes são devidos apenas quando presente a necessidade administrativa, logo, não há que se falar em mora da Administração e, consequentemente, em pagamento de juros e correção monetária.

11. Desta feita, ao tempo em que INDEFIRO o requerimento da servidora Rosimar Francelino Maciel, DETERMINO o encaminhamento dos autos à SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO para que dê ciência à interessada e, após, arquivem-se os autos.

Publique-se.

Registre-se.

Cumpra-se.



DECISÃO

PROCESSO No: 2455/15 - TCE-RO INTERESSADO: Rosimar Francelino Maciel ASSUNTO: Pedido de Reconsideração


ADMINISTRATIVO. PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO. PAGAMENTO REFERENTE A SUBSTITUIÇÃO. MERO DESCONTENTAMENTO. CONHECIMENTO. NÃO PROVIMENTO. 1. A requerente pleiteia a reforma da Decisão nº 074/15/GP no qual pleiteou o pagamento de período em que atuou em regime de substituição nos cargos de Secretário-Geral de Administração, por 27 (vinte e sete) dias, conforme Portaria n. 1.550/11, e de Secretário-Geral de Administração e Planejamento, por 20 (vinte) dias, conforme Portarias n. 940/12, n. 1.043/12 e n. 1.102/12. 2. Assim, em sede meritória, observa-se que a servidora levantou de forma pormenorizada os fundamentos que lhe assegurariam a reforma da decisão exarada, ficando seus argumentos recursais resumidos à alegação de que o acúmulo de substituições não seu deu em cargos distintos, mas em único cargo, o de Secretário-Geral, para o qual a servidora foi nomeada em caráter temporário. 3. Todavia, a Assessoria Jurídica entende que os argumentos trazidos á lume pela servidora trata-se de mero descontentamento, visto que essa matéria já foi objeto de Decisão em outro processo movido pela Requerente, desprovido então de cunho jurígeno. 4. Finalmente assevera-se que apesar do artigo 286-A do Regimento Interno prever a possibilidade de serem agrupados períodos de substituição não consecutivos, no caso em testilha, constata-se que a substituição atuada pela servidora não supera os 30 (trinta) dias exigidos pela lei em nenhum dos cargos, razão pela qual não há que se falar em direito à remuneração requerida. 5. Pelo conhecimento e não provimento do Pedido de Reconsideração.

Relatório




Trata-se de Pedido de Reconsideração interposto pela servidora Rosimar Francelino Maciel, Auditora de Controle Externo, cadastro n. 499, através do qual combate a Decisão n. 074/15/GP, prolatada por esta Presidência nos autos n. 00161/15 (processo principal), no qual pleiteou o pagamento de período em que atuou em regime de substituição nos cargos de Secretário-Geral de Administração, por 27 (vinte e sete) dias, conforme Portaria n. 1.550/11, e de Secretário-Geral de Administração e Planejamento, por 20 (vinte) dias, conforme Portarias n. 940/12, n. 1.043/12 e n. 1.102/12.

2. Referida Decisão indeferiu o pedido da requerente, sob o argumento de que a servidora somente obtém o direito de pleitear a referida vantagem quando completar o trintídio legal em um mesmo cargo, o que não se vislumbra no presente caso.

ADMINISTRATIVO. SUBSTITUIÇÃO. CARGOS EM COMISSÃO. TRINTÍDIO LEGAL. MESMO CARGO. NÃO PREENCHIMENTO. INDEFERIMENTO. 1. O art. 268-A do Regimento Interno preconiza que servidor fará jus à vantagem de substituição pelo exercício do cargo ou função de direção ou chefia, nos casos de afastamento ou impedimento legal do titular, inferior, igual ou superiores a 30 dias, desde que a acumulação dos lapsos de substituição ultrapasse esses trintídio legal. 2. Entretanto, o direito de pleitear referida vantagem é obtido quando o servidor completa o trintídio legal no mesmo cargo. 3. No caso em apreço, a requerente não alcançou o prazo necessário em nenhum dos dois cargos em que atuou como substituta. 4. Indeferimento.

3. Instada, a Assessoria Jurídica desta Corte, por meio do Parecer n. 389/2015-ASSEJUR/GP (fls. 06/08), manifestou-se nos seguintes termos:

Diante do exposto, concluímos que o pedido de reconsideração em apreço reúne os requisitos de admissibilidade, pelo que deve ser recebido, porém, em sede meritória entendemos que a pretensão não comporta provimento, devendo ser mantida a Decisão n. 074/15/GP pelos seus próprios fundamentos.

É o relatório.

4. Inicialmente, cumpre salientar que, conforme disposto no art. 141 da Lei Complementar n. 68/92, é assegurado ao servidor o direito de pedir reconsideração de decisões, devendo esse ser endereçado à autoridade que tenha expedido o ato ou proferido a primeira decisão, nos termos do art. 143 do mesmo normativo.

5. Dispõe ainda a mesma Lei Complementar, em seu art. 147, que o prazo para interposição de pedido de reconsideração é de 30 (trinta) dias, a contar da publicação ou da ciência pelo interessado, da decisão decorrida.

6. No caso em testilha, verifica-se que a requerente impetrou o presente Pedido de Reconsideração em face da Decisão prolatada por esta Presidência, sendo ele endereçado, portanto, à autoridade competente. Ademais, é a irresignação tempestiva, considerando que a servidora tomou conhecimento da referida Decisão no dia 09.06.2015 (fl. 30-v, do Processo n. 0161/15, principal) e interpôs o presente pedido em 10.06.2015 (fls. 02/03).

7. Desta feita, conheço do presente Pedido de Reconsideração, porquanto próprio e tempestivo, e passo à análise do mérito.

8. Assim, em sede meritória, observa-se que a servidora levantou de forma pormenorizada os fundamentos que lhe assegurariam a reforma da decisão exarada, ficando seus argumentos recursais resumidos à alegação de que o acúmulo de substituições não seu deu em cargos distintos, mas em único cargo, o de Secretário-Geral, para o qual a servidora foi nomeada em caráter temporário.

9. Assim, a tese recursal baseia-se no sentido de que não há diferenciação entre os cargos de Secretário-Geral de Administração e o de Secretário-Geral de Administração e Planejamento, e que neste sentido pontua que o primeiro sofreu alterações em decorrência das constantes reestruturações organizacionais do Tribunal de Contas, porém não foi extinto, tendo a lei

apenas ampliado as suas atribuições, incluindo a ordenação de despesas, a critério do Presidente.

10. Neste sentido, pontua também a servidora em seu requerimento que mesmo com o acréscimo da nomenclatura “e Planejamento”, com exceção das competências originárias desta Presidência, que podem ser delegadas ou não, as demais atribuições do Secretário-Geral de Administração não sofreram alteração. Conclui dessa forma que os cargos não se distinguem, consequentemente não houve alteração de atribuições.

11. Por fim, suscita que a LC N. 68/1992 visa assegurar a justa retribuição salarial aos funcionários pelos serviços prestados temporariamente na condição de chefia ou assessoramento, e que tal finalidade independe de vinculação a único cargo ou função.

12. Todavia, a Assessoria Jurídica entende que os argumentos trazidos á lume pela servidora trata-se de mero descontentamento, visto que essa matéria já foi objeto de Decisão em outro processo movido pela Requerente, desprovido então de cunho jurígeno.

13. Além disso, pontua também a ASSEJUR que a decisão combatida não merece reforma pelo simples fato de que as atribuições dos sobreditos cargos, apesar de se comunicarem em algumas situações, efetivamente não se equivalem, tendo em vista que a delegação de competência conferida ao cargo de Secretário-Geral de Administração e Planejamento pela Portaria n. 643, de 30 de maio de 2014, eleva tal posto a uma posição destacada em relação ao extinto cargo de Secretário-Geral de Administração.

14. Finalmente assevera-se que apesar do artigo 286-A do Regimento Interno prever a possibilidade de serem agrupados períodos de substituição não consecutivos, no caso em testilha, constata-se que a atuação da servidora em regime de substituição não supera os 30 (trinta) dias exigidos pela lei em nenhum dos cargos, razão pela qual não há que se falar em direito à remuneração requerida.

15. Desta feita, ao tempo em que CONHEÇO e NEGO PROVIMENTO ao Pedido de Reconsideração interposto pela servidora Rosimar Francelino Maciel, DETERMINO o encaminhamento dos autos à SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO para que notifique a interessada do teor da presente Decisão e, após, arquivem-se os autos.

Publique-se.

Registre-se.

Cumpra-se.



DECISÃO

PROCESSO No: 3652/14 - TCE-RO INTERESSADA: Rosimar Francelino Maciel ASSUNTO: Pedido de Reconsideração


PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO. DIFERENÇA DA CONVERSÃO EM PECÚNIA DE DIAS TRABALHADOS NO RECESSO. BASE DE CÁLCULO. REMUNERAÇÃO DO CARGO OCUPADO NA DATA DO REQUERIMENTO. DEFERIMENTO. 1. A requerente pleiteou o pagamento da diferença pecuniária referente aos dias trabalhados no recesso 2013/2014, com base de cálculo na remuneração do cargo de Secretária de Gestão de Pessoas, que ocupou em regime de substituição, entretanto teve o pleito indeferido por esta Presidência. 2. O entendimento adotado




por esta Corte de Contas é de que a base de cálculo utilizada para conversão em pecúnia das folgas compensatórias deve ser a remuneração do cargo ocupado pelo servidor quando do requerimento do pedido. 3. No caso em testilha, a servidora comprovou que ocupava o cargo de Secretária de Gestão de Pessoas à data de seu requerimento, fazendo jus, assim, a diferença pecuniária. 4. Pedido deferido.

Relatório

Trata-se de pedido de reconsideração – previsto no art. 143 da LC n. 68/92 – formulado pela servidora Rosimar Francelino Maciel, em face da Decisão nº 188/14/GP, prolatada nos autos nº. 1098/2014/TCE-RO, que indeferiu o pagamento da diferença pecuniária referente à contraprestação do serviço exercido durante o recesso 2013/2014, em substituição no cargo de Secretária de Gestão de Pessoas, cujas folgas foram convertidas em pecúnia.

2. Alega a requerente que na data de seu requerimento, aos 06.01.2014, ainda encontrava-se no cargo de Secretária de Gestão de Pessoas, substituição que perdurou até o dia 20.01.2014, fazendo jus, assim, à diferença pecuniária da conversão em pecúnia dos dias trabalhados no recesso com base de cálculo no cargo ocupado em substituição.

3. Instada, a Assessoria Jurídica desta Corte, por meio do Parecer nº. 039/2015-ASSEJUR/GP (fls. 11/12), manifestou-se nos seguintes termos:

Diante do exposto, concluímos que o presente recurso reúne os requisitos de admissibilidade pelo que deve ser recebido, de igual modo, em sede meritória merece acolhimento, considerando que a servidora recorrente suscitou razões capazes de abater o sustentáculo em que se baseou a decisão exarada pelo Presidência do TCE/RO.

É o relatório.

Decido.

4. Inicialmente, cumpre salientar que, conforme disposto no art. 141 da LC nº 68/92, é assegurado ao servidor o direito de pedir reconsideração de decisões, devendo esse ser endereçado à autoridade que tenha expedido o ato ou proferido a primeira decisão, nos termos do art. 143 do mesmo normativo.

5. Dispõe ainda a LC nº 68/92, em seu art. 147, que o prazo para interposição de pedido de reconsideração é de 30 (trinta) dias, a contar da publicação ou da ciência pelo interessado, da decisão decorrida.

6. No caso em testilha, verifico que a requerente impetrou o presente pedido de reconsideração em face da Decisão nº 188/14/GP prolatada por esta Presidência nos autos nº 1098/2014/TCE-RO, endereçada, portanto, à autoridade competente. Quanto à tempestividade, verifico que a servidora tomou conhecimento da referida Decisão na data de 24.09.2014 (fl. 22-verso, do Processo nº 1098/2014, em apenso), iniciando a contagem do prazo no dia 25.09.2014, primeiro dia útil posterior, expirando em 24.10.2014, bem como ingressou com pedido de reconsideração no dia 22.10.2014 (fl. 02), obedecendo, assim, o prazo legal.

7. Feita a análise preliminar, conheço do presente pedido de reconsideração, porquanto próprio e tempestivo, e passo à análise do mérito.

8. Pois bem. Verifica-se que a servidora pleiteou nos autos n. 1098/2014 a diferença de substituição referente à conversão em pecúnia de folgas compensatórias por atuação no recesso 2013/2014, com base na remuneração do cargo de Secretária de Gestão de Pessoas, nível TC-CDS 6.

9. Esta Presidência prolatou a Decisão n. 188/2014/GP, nos referidos autos, indeferindo o pleito, tendo em vista que a servidora já havia recebido pecúnia referente à conversão das folgas compensatórias a que fazia jus, por atuação durante o recesso, com base na remuneração do cargo de

Assessor Técnico, TCCDS 5, seu cargo de origem. Da mesma maneira, a requerente recebeu o pagamento referente aos 32 (trinta e dois) dias de substituição da Secretária de Gestão de Pessoas.

10. O entendimento aplicado por esta Corte de Contas é no sentido de que a base de cálculo utilizada para conversão em pecúnia das folgas compensatórias deve ser a remuneração do cargo ocupado pelo servidor quando do requerimento do pedido. Neste sentido, verifica-se a Decisão n. 212/14/GP, prolatada por esta Presidência nos autos n. 3565/14/TCE-RO:

8. Finalmente, em que pese o disposto no §5º, do art. 5º da Portaria n. 1.102/2013, que faculta a conversão em pecúnia aos Agentes Públicos que optarem por não usufruir o direito de afastamento do serviço por número de dias igual ao que permanecerem de plantão, observando-se a conveniência e a oportunidade da administração, insta salientar que a base de cálculo aplicada para tal conversão será a do mês de solicitação desta, ou seja, no caso em tela referir-se-á remuneração do cargo ocupado pela Procurado quando do requerimento (formalizado em 30.09.2014).

9. Desta feita, ao contrário do apontado pela ASSEJUR, a base de cálculo para a conversão pleiteada no caso em testilha não será a do cargo de Procuradora-Geral, visto que à data do requerimento não mais ocupava referido cargo. Nesta esteira, inclusive, decidiu essa Presidência, por meio da Decisão n. 188/14/GP, de 18.19.2014.

11. Entretanto, ao contrário do exemplo dado, no presente caso a servidora comprovou que na data de seu requerimento, dia 06.01.2014, ainda ocupava o cargo de Secretária de Gestão de Pessoas, substituição que perdurou até o dia 20.01.2014, nos termos da Portaria n. 62, de 14.01.2014 (fl. 03, do Processo n. 1098/2014, em apenso).

12. Desta feita, considerando os válidos fundamentos apresentados pela requerente, bem como que já houve o pagamento da conversão em pecúnia com base de cálculo em seu cargo de origem, é de se conceder o pleito a fim de que seja paga a diferença referente à base de cálculo do cargo de Secretária de Gestão de Pessoas, ocupado pela requerente à época de seu requerimento, no montante de R$697,91 (seiscentos e noventa e sete reais e noventa e um centavos), conforme Demonstrativo de Cálculos apresentado pela SEGESP (fl. 15, do Processo 1098/2014, em apenso).

13. Assim, ao tempo em que CONHEÇO o presente Pedido de Reconsideração, posto que reúne os requisitos de admissibilidade e, no mérito CONCEDO PROVIMENTO, DETERMINO o encaminhamento dos autos à SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO para que proceda às seguintes providências:

I – pagamento à servidora Rosimar Francelino Maciel da diferença dos dias trabalhados no recesso 2013/2014, com base de cálculo no cargo de Secretária de Gestão de Pessoas, em regime de substituição, no valor total de R$ 697,91, conforme Demonstrativo de Cálculos de fl. 15 do Processo n. 1098/2014, em apenso;

II – dê ciência à requerente do teor da presente Decisão;

III – após, arquivem-se os autos.

Publique-se.

Registre-se.

Cumpra-se.






DECISÃO

PROCESSO No: 4366/15 - TCE-RO INTERESSADO: Jair Dandolini Pessetti ASSUNTO: Concessão de abono de permanência


ADMINISTRATIVO. PREVIDENCIÁRIO. PAGAMENTO. ABONO DE PERMANÊNCIA. DATA INICIAL DE PAGAMENTO. REQUISITOS. ATENDIMENTO. DEFERIMENTO. AUTORIZAÇÃO. 1. A EC 41/03 previu o abono de permanência, concedido ao servidor que, mesmo tendo completado as exigências para aposentadoria voluntária, opte por permanecer em atividade, não descontando o valor da contribuição previdenciária, até que implemente a idade-limite para a aposentadoria compulsória. 2. O art. 40, § 4º da LC 432/08 fixou como data inicial do pagamento o momento do cumprimento dos requisitos para obtenção do benefício de aposentadoria, quando requerido até 30 dias após a data em que se deu o implemento do último requisito para a concessão de aposentadoria, ou a data de protocolização do requerimento quando este for apresentado depois de decorridos os 30 dias estabelecidos no inciso anterior. 3. Embora o servidor tenha protocolizado seu pedido no dia 10.11.2015, completou as exigências para sua aposentação somente em 21.11.2015, deferindo-se o pedido para concessão do abono de permanência a partir desta última data. 4. Autorização para a adoção das providências necessárias.

Relatório

Trata-se de requerimento subscrito pelo servidor Jair Dandolini Pessetti, cadastro n. 047, Técnico de Controle Externo, informando ter reunido os requisitos para aposentação com fulcro no art. 7º da EC n. 47/2005 em 21.11.2015, e fazendo a opção pela permanência em atividade, para fins de concessão do abono de permanência.

2. Instruídos os autos pela Secretaria de Gestão de Pessoas (Instrução n. 283/Segesp – fls. 09/11), a Assessoria Jurídica se manifestou por meio do Parecer n. 431/2015-ASSEJUR/GP, nos seguintes termos (fls. 14/15):

Diante do exposto, e lastreado nas informações trazidas na Instrução n. 283/SEGESP, opinamos pela concessão do abono de permanência previsto pelo parágrafo 19 do artigo 40 da CF/88, com redação dada pela EC n. 41/2003, em favor de JAIR DANDOLINI PESSETTI, a partir da data em que reuniu os requisitos para a aposentação voluntária.

É o relatório.

3. Compulsando os presentes autos, verifica-se não haver óbice para atendimento do pleito.

4. Foi o abono de permanência instituído pela Emenda Constitucional n. 41/03, o que, segundo Diogo Telles Akashi, autoriza “que o servidor que opte por permanecer em atividade, mesmo tendo completado as exigências para aposentadoria voluntária, não terá descontado o valor da contribuição previdenciária, até que implemente a idade-limite para a aposentadoria compulsória, ou seja, aos 70 anos de idade” (AKASHI, Diogo Telles. Regime e Reforma da Previdência Social do Setor Público. São Paulo: Letras Jurídicas, 2005, p. 95):

5. Tem como principal objetivo, nas lições de Magadar Rosália Costa Briguet, Maria Cristina Lopes Victorino e Miguel Horvath Júnior, “estimular o servidor que implementou os requisitos para aposentar-se, a permanecer na atividade, pelo menos até a compulsória, a opção pela substituição visou promover maior economia ao Estado, na medida em que, por esse meio, tem-se adiada a dupla despesa de pagamento de proventos a este e de remuneração ao novo servidor quem viria substituí-lo”. (BRIGUET, Magadar Rosália Costa, VICTORINO, Maria Cristina Lopes e HORVATH JÚNIOR, Miguel. Previdência Social – Aspectos práticos e doutrinários dos regimes jurídicos próprios. São Paulo: Atlas, 2007, p. 125).

6. Consiste no reembolso ao requerente, pelo ente patronal, de valor equivalente ao da contribuição previdenciária, dele descontada em seus vencimentos.

7. Nesta esteira, o art. 40, § 4º da Lei Complementar n. 432/08, dispondo sobre a Nova Organização do Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Civis e Militares do Estado de Rondônia, previu a data inicial para pagamento do benefício:

Art. 40. (...)

§ 4º. O pagamento do abono de permanência é de responsabilidade do órgão a que o servidor esteja vinculado e será devido a partir:

I – do cumprimento dos requisitos para obtenção do benefício de aposentadoria conforme disposto no caput e § 1º deste artigo quando requerido até 30 (trinta) dias após a data em que se deu o implemento do último requisito para a concessão de aposentadoria; e

II – da data de protocolização do requerimento quando este for apresentado depois de decorridos os 30 (trinta) dias estabelecidos no inciso anterior.

8. No caso em testilha, segundo a Relação das Opções de Benefício encartada pela Segesp (fls. 04/05), embora o requerente tenha protocolizado seu pedido no dia 10.11.2015, completou as exigências para sua aposentação em 21.11.2015, nas regras do art. 3º da Emenda Constitucional n. 47/03.

9. Diante disso, faz jus ao beneficio somente a partir de 21.11.2015, momento em que implementou os requisitos para a aposentadoria, nos termos do inciso I, § 4º, do art. 40, da Lei Complementar n. 432/08.

10. Finalmente, impende mencionar que no momento em que decidir passar à inatividade, a requerente poderá optar pela regra que lhe for mais benéfica. Inclusive, é o que prescreve o art. 40, § 2º da Lei Complementar n. 432/08:

Art. 40. (...)

§ 2º. O recebimento do abono de permanência pelo servidor que cumpriu todos os requisitos para obtenção da aposentadoria voluntária, com proventos integrais ou proporcionais em quaisquer das regras previstas no art. 22, 24, 47 e 51, conforme previsto no caput e § 1º deste artigo, não constitui impedimento à concessão do benefício de acordo com outra regra, inclusive a prevista no art. 46, desde que cumpridos os requisitos previstos para a hipótese. (...)

11. Neste ponto, asseveram Magadar Rosália Costa Briguet, Maria Cristina Lopes Victorino e Miguel Horvath Júnior que “a concessão do abono não vincula o servidor à modalidade de aposentadoria pela qual está recebendo o benefício. Assim, no caso de deferido o abono em razão de alcançadas as condições para uma modalidade de aposentadoria, o servidor é livre para se aposentar por outra regra, quando as exigências por ela previstas forem implementadas” (BRIGUET, Magadar Rosália Costa, VICTORINO, Maria Cristina Lopes e HORVATH JÚNIOR, Miguel. Idem, p. 127).

12. Diante do exposto, ao tempo em que DEFIRO o pedido do servidor Jair Dandolini Pessetti, DETERMINO o encaminhamento dos autos à SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO para adoção das seguintes providências:

I – Conceda-se ao servidor Jair Dandolini Pessetti o abono de permanência, efetivando seu pagamento a partir da próxima folha de pagamento e pagando os valores devidos a partir do dia 21.11.2015;

II – Dê-se ciência ao interessado;




III – Após, arquivem-se os autos.

Publique-se.

Registre-se.

Cumpra-se.



DECISÃO

PROCESSO No: 4317/15 - TCE-RO INTERESSADA: Elizabeth Maria Leite Nunes ASSUNTO: Concessão de abono de permanência


ADMINISTRATIVO. PREVIDENCIÁRIO. PAGAMENTO. ABONO DE PERMANÊNCIA. DATA INICIAL DE PAGAMENTO. REQUISITOS. ATENDIMENTO. DEFERIMENTO. AUTORIZAÇÃO. 1. A EC 41/03 previu o abono de permanência, concedido ao servidor que, mesmo tendo completado as exigências para aposentadoria voluntária, opte por permanecer em atividade, não descontando o valor da contribuição previdenciária, até que implemente a idade-limite para a aposentadoria compulsória. 2. O art. 40, § 4º da LC 432/08 fixou como data inicial do pagamento o momento do cumprimento dos requisitos para obtenção do benefício de aposentadoria, quando requerido até 30 dias após a data em que se deu o implemento do último requisito para a concessão de aposentadoria, ou a data de protocolização do requerimento quando este for apresentado depois de decorridos os 30 dias estabelecidos no inciso anterior. 3. Embora a servidora tenha protocolizado seu pedido no dia 03.11.2015, já havia completado as exigências para sua aposentação em 30.10.2015, deferindo-se o pedido para concessão do abono de permanência a partir desta última data. 4. Autorização para a adoção das providências necessárias.

Relatório

Trata-se de requerimento subscrito pela servidora Elizabeth Maria Leite Nunes, cadastro n. 252, ocupante do cargo de Auditor de Controle Externo, informando ter reunido os requisitos para aposentação e fazendo a opção pela permanência em atividade, para fins de concessão do abono de permanência.

2. Instruídos os autos pela Secretaria de Gestão de Pessoas (Instrução n. 277/Segesp – fls. 09/10), a Assessoria Jurídica se manifestou por meio do Parecer n. 432/2015-ASSEJUR/GP, nos seguintes termos (fls. 14/15):

Diante do exposto, e lastreado nas informações trazidas na Instrução n. 277/SEGESP, opinamos pela concessão do abono de permanência previsto pelo parágrafo 19 do artigo 40 da CF/88, com redação dada pela EC n. 41/2003, em favor de ELIZABETH MARIA LEITE NUNES, a partir da data em que reuniu os requisitos para a aposentação voluntária.

É o relatório.

3. Compulsando os presentes autos, verifica-se não haver óbice para atendimento do pleito.

4. Foi o abono de permanência instituído pela Emenda Constitucional n. 41/03, o que, segundo Diogo Telles Akashi, autoriza “que o servidor que opte por permanecer em atividade, mesmo tendo completado as exigências para aposentadoria voluntária, não terá descontado o valor da contribuição previdenciária, até que implemente a idade-limite para a aposentadoria compulsória, ou seja, aos 70 anos de idade” (AKASHI,

Diogo Telles. Regime e Reforma da Previdência Social do Setor Público. São Paulo: Letras Jurídicas, 2005, p. 95):

5. Tem como principal objetivo, nas lições de Magadar Rosália Costa Briguet, Maria Cristina Lopes Victorino e Miguel Horvath Júnior, “estimular o servidor que implementou os requisitos para aposentar-se, a permanecer na atividade, pelo menos até a compulsória, a opção pela substituição visou promover maior economia ao Estado, na medida em que, por esse meio, tem-se adiada a dupla despesa de pagamento de proventos a este e de remuneração ao novo servidor quem viria substituí-lo”. (BRIGUET, Magadar Rosália Costa, VICTORINO, Maria Cristina Lopes e HORVATH JÚNIOR, Miguel. Previdência Social – Aspectos práticos e doutrinários dos regimes jurídicos próprios. São Paulo: Atlas, 2007, p. 125).

6. Consiste no reembolso ao requerente, pelo ente patronal, de valor equivalente ao da contribuição previdenciária, dele descontada em seus vencimentos.

7. Nesta esteira, o art. 40, § 4º da Lei Complementar n. 432/08, dispondo sobre a Nova Organização do Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Civis e Militares do Estado de Rondônia, previu a data inicial para pagamento do benefício:

Art. 40. (...)

§ 4º. O pagamento do abono de permanência é de responsabilidade do órgão a que o servidor esteja vinculado e será devido a partir:

I – do cumprimento dos requisitos para obtenção do benefício de aposentadoria conforme disposto no caput e § 1º deste artigo quando requerido até 30 (trinta) dias após a data em que se deu o implemento do último requisito para a concessão de aposentadoria; e

II – da data de protocolização do requerimento quando este for apresentado depois de decorridos os 30 (trinta) dias estabelecidos no inciso anterior.

8. No caso em testilha, segundo a Relação das Opções de Benefício encartada pela Segesp (fls. 07/08), embora a requerente tenha protocolizado seu pedido no dia 03.11.2015, já havia completado as exigências para sua aposentação em 30.10.2015, nas regras do art. 2º da Emenda Constitucional n. 41/03.

9. Diante disso, faz jus ao beneficio somente a partir de 30.10.2015, momento em que implementou os requisitos para a aposentadoria, nos termos do inciso I, § 4º, do art. 40, da Lei Complementar n. 432/08.

10. Finalmente, impende mencionar que no momento em que decidir passar à inatividade, a requerente poderá optar pela regra que lhe for mais benéfica. Inclusive, é o que prescreve o art. 40, § 2º da Lei Complementar n. 432/08:

Art. 40. (...)

§ 2º. O recebimento do abono de permanência pelo servidor que cumpriu todos os requisitos para obtenção da aposentadoria voluntária, com proventos integrais ou proporcionais em quaisquer das regras previstas no art. 22, 24, 47 e 51, conforme previsto no caput e § 1º deste artigo, não constitui impedimento à concessão do benefício de acordo com outra regra, inclusive a prevista no art. 46, desde que cumpridos os requisitos previstos para a hipótese. (...)

11. Neste ponto, asseveram Magadar Rosália Costa Briguet, Maria Cristina Lopes Victorino e Miguel Horvath Júnior que “a concessão do abono não vincula o servidor à modalidade de aposentadoria pela qual está recebendo o benefício. Assim, no caso de deferido o abono em razão de alcançadas as condições para uma modalidade de aposentadoria, o servidor é livre para se aposentar por outra regra, quando as exigências por ela previstas forem implementadas” (BRIGUET, Magadar Rosália




Costa, VICTORINO, Maria Cristina Lopes e HORVATH JÚNIOR, Miguel. Idem, p. 127).

12. Diante do exposto, ao tempo em que DEFIRO o pedido da servidora Elizabeth Maria Leite Nunes, DETERMINO o encaminhamento dos autos à SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO para adoção das seguintes providências:

I – Conceda-se à servidora Elizabeth Maria Leite Nunes o abono de permanência, efetivando seu pagamento a partir da próxima folha de pagamento e pagando os valores devidos a partir do dia 30.10.2015;

II – Dê-se ciência à interessada;

III – Após, arquivem-se os autos.

Publique-se.

Registre-se.

Cumpra-se.



Portarias PORTARIA Portaria n. 900, 23 de novembro de 2015.

O CONSELHEIRO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o inciso VI, artigo 66 da Lei Complementar n. 154, de 26.7.1996, e considerando o Memorando n. 80/2015-SGAP, de 18.11.2015,

Resolve:

Art. 1º Designar a servidora JOANILCE DA SILVA BANDEIRA DE OLIVEIRA, Secretária Executiva de Licitações e Contratos, cadastro n. 990625, para, no período de 25 a 27.11.2015, substituir o servidor LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA, cadastro n. 990125, no cargo em comissão de Secretário-Geral de Administração e Planejamento, nível TC/CDS-7, em razão de viagem do titular, nos termos do inciso III, artigo 16 da Lei Complementar n. 68/92.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO CONSELHEIRO PRESIDENTE

PORTARIA

Portaria n. 901, 23 de novembro de 2015.

O CONSELHEIRO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o inciso VI, artigo 66 da Lei Complementar n. 154, de 26.7.1996, e considerando o Memorando n. 80/2015-SGAP, de 18.11.2015,

Resolve:

Art. 1º Designar a servidora MICHELE TRAJANO DE OLIVEIRA PEDROSO, Chefe da Divisão de Gestão de Contratos e Registros de Preços, cadastro n. 990204, para, no período de 25 a 27.11.2015, substituir a servidora JOANILCE DA SILVA BANDEIRA DE OLIVEIRA, cadastro n. 990625, no cargo em comissão de Secretária Executiva de Licitações e Contratos, nível TC/CDS-6, da Secretaria-Geral de Administração e Planejamento, em razão da titular estar substituindo o Secretário-Geral de Administração e Planejamento, nos termos do inciso III, artigo 16 da Lei Complementar n. 68/92.


JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO CONSELHEIRO PRESIDENTE

PORTARIA

PORTARIA Nº 903, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2015.

O PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 66, inciso IV da Lei Complementar nº 154 de 26.07.96, tendo em vista o disposto no § 1º, do artigo 8º, da Lei nº 3.497, de 29 de dezembro de 2014, combinado com o artigo 50 da Constituição Estadual;

RESOLVE:

Art. 1º Abrir crédito orçamentário por remanejamento com fulcro no inciso III, do § 1º, do Artigo 43, da Lei Federal nº 4.320/64 em razão da necessidade de adequar o orçamento aos objetivos e metas contidos na programação da execução orçamentária da Unidade Gestora 02001 – Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (Fonte de Recursos 0100 – Tesouro Estadual), conforme enunciado abaixo:

R E D U Ç Ã O S U P L E M E N T A Ç Ã O

P/A EL.DESPESA VALOR P/A EL.DESPESA VALOR

1423 3.3.90.35 20.000,00 1423 4.4.90.37 20.000,00

TOTAL 20.000,00 TOTAL 20.000,00


Conselheiro PAULO CURI NETO Presidente em exercício

Atos da Secretaria-Geral de Administração e Planejamento

Concessão de Diárias

DIÁRIAS

CONCESSÕES DE DIÁRIAS

Processo:4500/2015 Concessão: 272/2015 Nome: CLODOALDO PINHEIRO FILHO Cargo/Função: CONTADOR/CDS 5 - DIRETOR Atividade a ser desenvolvida:Visita Técnica junto à empresa DB Seller Serviços de Informática LTDA. Origem: Porto Velho - RO Destino: Porto Alegre - RS Meio de transporte: Aéreo Período de afastamento: 29/11/2015 - 05/12/2015 Quantidade das diárias: 6,5




Processo:4500/2015 Concessão: 272/2015 Nome: GUMERCINDO CAMPOS CRUZ Cargo/Função: AUXILIAR ADMINISTRATIVO/CDS 3 - ASSESSOR III Atividade a ser desenvolvida:Visita Técnica junto à empresa DB Seller Serviços de Informática LTDA. Origem: Porto Velho - RO Destino: Porto Alegre - RS Meio de transporte: Aéreo Período de afastamento: 29/11/2015 - 05/12/2015 Quantidade das diárias: 6,5

Processo:4500/2015 Concessão: 272/2015 Nome: HUGO VIANA OLIVEIRA Cargo/Função: CDS 5 - DIRETOR/CDS 5 - DIRETOR Atividade a ser desenvolvida:Visita Técnica junto à empresa DB Seller Serviços de Informática LTDA. Origem: Porto Velho - RO Destino: Porto Alegre - RS Meio de transporte: Aéreo Período de afastamento: 29/11/2015 - 05/12/2015 Quantidade das diárias: 6,5

Processo:4500/2015 Concessão: 272/2015 Nome: ALEX SANDRO DE AMORIM Cargo/Função: AGENTE ADMINISTRATIVO/CDS 5 - ASSESSOR TECNICO Atividade a ser desenvolvida:Visita Técnica junto à empresa DB Seller Serviços de Informática LTDA. Origem: Porto Velho - RO Destino: Porto Alegre - RS Meio de transporte: Aéreo Período de afastamento: 29/11/2015 - 05/12/2015 Quantidade das diárias: 6,5

Processo:4439/2015 Concessão: 271/2015 Nome: GISLENE RODRIGUES MENEZES Cargo/Função: AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO Atividade a ser desenvolvida:Participar no "Workshop com equipes de Auditores dos TCEs partícipes do Acordo de Cooperação na área de Regime Próprio de Previdência Social" Origem: Porto Velho/RO Destino: Brasília/DF Meio de transporte: Aéreo Período de afastamento: 06/12/2015 - 12/12/2015 Quantidade das diárias: 6,5

Processo:4439/2015 Concessão: 271/2015 Nome: WESLER ANDRES PEREIRA NEVES Cargo/Função: AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO Atividade a ser desenvolvida:Participar no "Workshop com equipes de Auditores dos TCEs partícipes do Acordo de Cooperação na área de Regime Próprio de Previdência Social" Origem: Porto Velho/RO Destino: Brasília/DF Meio de transporte: Aéreo Período de afastamento: 06/12/2015 - 12/12/2015 Quantidade das diárias: 6,5

Processo:4439/2015 Concessão: 271/2015 Nome: MAIZA MENEGUELLI Cargo/Função: AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO Atividade a ser desenvolvida:Participar no "Workshop com equipes de Auditores dos TCEs partícipes do Acordo de Cooperação na área de Regime Próprio de Previdência Social" Origem: Porto Velho/RO Destino: Brasília/DF

Meio de transporte: Aéreo Período de afastamento: 06/12/2015 - 12/12/2015 Quantidade das diárias: 6,5

Processo:4177/2015 Concessão: 270/2015 Nome: FRANCISCO JUNIOR FERREIRA DA SILVA Cargo/Função: AUDITOR/AUDITOR Atividade a ser desenvolvida:Participar do XXVIII Congresso dos Tribunais de Contas do Brasil, promovido pela ATRICON, ABRACON, CCOR e TCE-PE. Origem: Porto Velho/RO Destino: Recife/PE Meio de transporte: Aéreo Período de afastamento: 30/11/2015 - 05/12/2015 Quantidade das diárias: 5,5

Processo:4177/2015 Concessão: 270/2015 Nome: OMAR PIRES DIAS Cargo/Função: AUDITOR/AUDITOR Atividade a ser desenvolvida:Participar do XXVIII Congresso dos Tribunais de Contas do Brasil, promovido pela ATRICON, ABRACON, CCOR e TCE-PE. Origem: Porto Velho/RO Destino: Recife/PE Meio de transporte: Aéreo Período de afastamento: 30/11/2015 - 04/12/2015 Quantidade das diárias: 4,5

Processo:4283/2015 Concessão: 269/2015 Nome: FERNANDO OCAMPO FERNANDES Cargo/Função: AGENTE ADMINISTRATIVO/CDS 5 - ASSESSOR DE COMUNICACA Atividade a ser desenvolvida:Participar do IV Reunião de Comunicação que fará parte da programação das atividades do XXVIII Congresso dos Tribunais de Contas do Brasil, promovido pela ATRICON, ABRACON, CCOR e TCE-PE. Origem: Porto Velho/RO Destino: Recife/PE Meio de transporte: Aéreo Período de afastamento: 30/11/2015 - 05/12/2015 Quantidade das diárias: 5,5

Processo:4283/2015 Concessão: 269/2015 Nome: JUSCELINO VIEIRA Cargo/Função: CDS 6 - SECRETARIO/CDS 6 - SECRETARIO Atividade a ser desenvolvida:Participar do IV Reunião de Comunicação que fará parte da programação das atividades do XXVIII Congresso dos Tribunais de Contas do Brasil, promovido pela ATRICON, ABRACON, CCOR e TCE-PE. Origem: Porto Velho/RO Destino: Recife/PE Meio de transporte: Aéreo Período de afastamento: 30/11/2015 - 05/12/2015 Quantidade das diárias: 5,5

Processo:4112/2015 Concessão: 268/2015 Nome: JOSE EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Cargo/Função: CONSELHEIRO/CONSELHEIRO PRESIDENTE Atividade a ser desenvolvida:Participar do XXVIII Congresso dos Tribunais de Contas do Brasil, promovido pela ATRICON, ABRACON, CCOR e TCE-PE. Origem: Porto Velho/RO Destino: Recife/PE Meio de transporte: Aéreo Período de afastamento: 30/11/2015 - 05/12/2015 Quantidade das diárias: 5,5

Processo:4112/2015 Concessão: 268/2015 Nome: PAULO CURI NETO




Cargo/Função: CONSELHEIRO/CONSELHEIRO VICE PRESIDENTE Atividade a ser desenvolvida:Participar do XXVIII Congresso dos Tribunais de Contas do Brasil, promovido pela ATRICON, ABRACON, CCOR e TCE-PE. Origem: Porto Velho/RO Destino: Recife/PE Meio de transporte: Aéreo Período de afastamento: 30/11/2015 - 05/12/2015 Quantidade das diárias: 5,5

Processo:4112/2015 Concessão: 268/2015 Nome: EDILSON DE SOUSA SILVA Cargo/Função: CONSELHEIRO/CORREGEDOR Atividade a ser desenvolvida:Participar do XXVIII Congresso dos Tribunais de Contas do Brasil, promovido pela ATRICON, ABRACON, CCOR e TCE-PE. Origem: Porto Velho/RO Destino: Recife/PE Meio de transporte: Aéreo Período de afastamento: 30/11/2015 - 05/12/2015 Quantidade das diárias: 5,5

Processo:4112/2015 Concessão: 268/2015 Nome: BENEDITO ANTONIO ALVES Cargo/Função: CONSELHEIRO/PRESIDENTE DA 1S CAMARA Atividade a ser desenvolvida:Participar do XXVIII Congresso dos Tribunais de Contas do Brasil, promovido pela ATRICON, ABRACON, CCOR e TCE-PE. Origem: Porto Velho/RO Destino: Recife/PE Meio de transporte: Aéreo Período de afastamento: 30/11/2015 - 05/12/2015 Quantidade das diárias: 5,5

Processo:4112/2015 Concessão: 268/2015 Nome: FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Cargo/Função: CONSELHEIRO/OUVIDOR Atividade a ser desenvolvida:Participar do XXVIII Congresso dos Tribunais de Contas do Brasil, promovido pela ATRICON, ABRACON, CCOR e TCE-PE. Origem: Porto Velho/RO Destino: Recife/PE Meio de transporte: Aéreo Período de afastamento: 30/11/2015 - 05/12/2015 Quantidade das diárias: 5,5

Processo:4473/2015 Concessão: 267/2015 Nome: ALEXANDRE HENRIQUE MARQUES SOARES Cargo/Função: AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO Atividade a ser desenvolvida:Participar no "Curso de Aditivos Contratuais - aplicação da teoria geral dos contratos em obras públicas" Origem: Cacoal/RO Destino: Alta Floresta do Oeste/RO Meio de transporte: Terrestre Período de afastamento: 29/11/2015 - 05/12/2015 Quantidade das diárias: 7

Processo:4473/2015 Concessão: 267/2015 Nome: MAIZA MENEGUELLI Cargo/Função: AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO Atividade a ser desenvolvida:Participar no "Curso de Aditivos Contratuais - aplicação da teoria geral dos contratos em obras públicas" Origem: Cacoal/RO Destino: Alta Floresta do Oeste/RO Meio de transporte: Terrestre Período de afastamento: 29/11/2015 - 05/12/2015 Quantidade das diárias: 7

Processo:4473/2015 Concessão: 267/2015 Nome: DANIEL DE OLIVEIRA KOCHE Cargo/Função: MOTORISTA/MOTORISTA Atividade a ser desenvolvida:Participar no "Curso de Aditivos Contratuais - aplicação da teoria geral dos contratos em obras públicas" Origem: Cacoal/RO Destino: Alta Floresta do Oeste/RO Meio de transporte: Terrestre Período de afastamento: 29/11/2015 - 05/12/2015 Quantidade das diárias: 7

Processo:4441/2015 Concessão: 266/2015 Nome: SINVALDO RODRIGUES DA SILVA JÚNIOR Cargo/Função: AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO Atividade a ser desenvolvida:Participar no "Curso de Aditivos Contratuais - aplicação da teoria geral dos contratos em obras públicas" Origem: Porto Velho/RO Destino: Brasília/DF Meio de transporte: Aéreo Período de afastamento: 25/11/2015 - 27/11/2015 Quantidade das diárias: 3

Processo:4441/2015 Concessão: 266/2015 Nome: HUDSON WILLIAN BORGES Cargo/Função: AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO Atividade a ser desenvolvida:Participar no "Curso de Aditivos Contratuais - aplicação da teoria geral dos contratos em obras públicas" Origem: Porto Velho/RO Destino: Brasília/DF Meio de transporte: Aéreo Período de afastamento: 25/11/2015 - 27/11/2015 Quantidade das diárias: 3

Processo:4489/2015 Concessão: 265/2015 Nome: EDSON ESPIRITO SANTO SENA Cargo/Função: TECNICO DE CONTROLE EXTERNO/CDS 5 - Secretario Regional de Atividade a ser desenvolvida:Participar da Palestra: Educação Infantil e a atuação dos Tribunais de Contas - A experiência do Rio Grande do Sul Origem: Ariquemes/RO Destino: Porto Velho/RO Meio de transporte: Terrestre Período de afastamento: 19/11/2015 - 20/11/2015 Quantidade das diárias: 1,5

Processo:4349/2015 Concessão: 264/2015 Nome: PEDRO FACUNDO BEZERRA Cargo/Função: AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO Atividade a ser desenvolvida:Auditoria de Regularidade na prefeitura municipal de Nova Brasilândia do Oeste Origem: Cacoal/RO Destino: Nova Brasilândia do Oeste/RO Meio de transporte: Terrestre Período de afastamento: 22/11/2015 - 28/11/2015 Quantidade das diárias: 7

Processo:4349/2015 Concessão: 264/2015 Nome: ROGERIO LUIZ RAMOS Cargo/Função: TECNICO DE INFORMATICA/TECNICO DE INFORMATICA Atividade a ser desenvolvida:Auditoria de REgularidade na Prefeitura Municipal de Nova Brasilândia do Oeste Origem: Cacoal/RO Destino: Nova Brasilândia do Oeste/RO Meio de transporte: Terrestre




Período de afastamento: 22/11/2015 - 28/11/2015 Quantidade das diárias: 7

Processo:4349/2015 Concessão: 264/2015 Nome: DANIEL DE OLIVEIRA KOCHE Cargo/Função: MOTORISTA/MOTORISTA Atividade a ser desenvolvida:Realizar auditoria de regularidade na prefeitura municipal de Nova Brasilândia do Oeste Origem: Cacoal/RO Destino: Nova Brasilândia do Oeste/RO Meio de transporte: Terrestre Período de afastamento: 22/11/2015 - 28/11/2015 Quantidade das diárias: 7

Processo:4348/2015 Concessão: 263/2015 Nome: MARA CELIA ASSIS ALVES Cargo/Função: AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/FG 3 - SUB-SECRETARIO Atividade a ser desenvolvida:Inspeção Especial nas Prefeituras Municipais de São Miguel de Guaporé e Seringueiras Origem: Porto Velho/RO Destino: São Miguel do Guaporé e Seringueiras/RO Meio de transporte: Terrestre Período de afastamento: 22/11/2015 - 03/12/2015 Quantidade das diárias: 12

Processo:4348/2015 Concessão: 263/2015 Nome: NADJA PAMELA FREIRE CAMPOS Cargo/Função: AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO Atividade a ser desenvolvida:Inspeção Especial nas Prefeituras Municipais de São Miguel de Guaporé e Seringueiras Origem: Porto Velho/RO Destino: São Miguel do Guaporé e Seringueiras/RO Meio de transporte: Terrestre Período de afastamento: 22/11/2015 - 03/12/2015 Quantidade das diárias: 12

Processo:4348/2015 Concessão: 263/2015 Nome: ERCILDO SOUZA ARAUJO Cargo/Função: TECNICO DE CONTROLE EXTERNO/TECNICO DE CONTROLE EXTERNO Atividade a ser desenvolvida:Inspeção Especial nas Prefeituras Municipais de São Miguel de Guaporé e Seringueiras Origem: Porto Velho/RO Destino: São Miguel do Guaporé e Seringueiras/RO Meio de transporte: Terrestre Período de afastamento: 22/11/2015 - 03/12/2015 Quantidade das diárias: 12

Processo:4348/2015 Concessão: 263/2015 Nome: SEVERINO MARTINS DA CRUZ Cargo/Função: MOTORISTA/MOTORISTA Atividade a ser desenvolvida:Inspeção Especial nas Prefeituras Municipais de São Miguel de Guaporé e Seringueiras Origem: Porto Velho/RO Destino: São Miguel do Guaporé e Seringueiras/RO Meio de transporte: Terrestre Período de afastamento: 22/11/2015 - 03/12/2015 Quantidade das diárias: 12

Processo:4446/2015 Concessão: 262/2015 Nome: MANOEL FERNANDES NETO Cargo/Função: AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/CDS 5 - DIRETOR Atividade a ser desenvolvida:Realizar Auditoria nas prefeituras de Vilhena e Espigão do Oeste/RO Origem: Porto Velho/RO Destino: Vilhena e Espigão do Oeste/RO Meio de transporte: Terrestre

Período de afastamento: 22/11/2015 - 28/11/2015 Quantidade das diárias: 7

Processo:4446/2015 Concessão: 262/2015 Nome: DAYRONE PIMENTEL SOARES Cargo/Função: AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO Atividade a ser desenvolvida:Realizar Auditoria nas Prefeituras Municipais de Vilhena e Espigão do Oeste. Origem: Porto Velho/RO Destino: Vilhena e Espigão do Oeste/RO Meio de transporte: Terrestre Período de afastamento: 22/11/2015 - 28/11/2015 Quantidade das diárias: 7

Processo:4446/2015 Concessão: 262/2015 Nome: MARIVALDO NOGUEIRA DE OLIVEIRA Cargo/Função: MOTORISTA/MOTORISTA Atividade a ser desenvolvida:Realizar Auditoria nas Prefeituras Municipais de Vilhena e Espigão do Oeste. Origem: Porto Velho/RO Destino: Vilhena e Espigão do Oeste/RO Meio de transporte: Terrestre Período de afastamento: 22/11/2015 - 28/11/2015 Quantidade das diárias: 7

Processo:4451/2015 Concessão: 261/2015 Nome: LUIZ CARLOS FERNANDES Cargo/Função: AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/CDS 3 - ASSESSOR III Atividade a ser desenvolvida:Vistoria periódica/trimestral dos eventuais serviços necessários à manutenção das Secretarias Regionais. Origem: Porto Velho Destino: Vilhena, Cacoal e Ariquemes Meio de transporte: Terrestre Período de afastamento: 18/11/2015 - 21/11/2015 Quantidade das diárias: 4

Processo:4451/2015 Concessão: 261/2015 Nome: TOME RIBEIRO DA COSTA NETO Cargo/Função: MOTORISTA/MOTORISTA Atividade a ser desenvolvida:Vistoria periódica/trimestral dos eventuais serviços necessários à manutenção das Secretarias Regionais. Origem: Porto Velho/RO Destino: Vilhena, Cacoal e Ariquemes/RO Meio de transporte: Terrestre Período de afastamento: 18/11/2015 - 21/11/2015 Quantidade das diárias: 4

Processo:4379/2015 Concessão: 259/2015 Nome: LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Cargo/Função: CDS 7 - SECRETARIO-GERAL/CDS 7 - SECRETARIO-GERAL Atividade a ser desenvolvida:Reunião Técnica na sede da Associação Brasileira de Orçamento Público - ABOP, com objetivo de analisar os avanços relativos à finalização da construção do Plano Estratégico do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia - TCERO para o biênio 2016/2020. Origem: Porto Velho - RO Destino: Brasília - DF Meio de transporte: Aéreo Período de afastamento: 24/11/2015 - 27/11/2015 Quantidade das diárias: 4

Processo:4379/2015 Concessão: 259/2015 Nome: JUSCELINO VIEIRA Cargo/Função: CDS 6 - SECRETARIO/CDS 6 - SECRETARIO Atividade a ser desenvolvida:Reunião Técnica na sede da Associação Brasileira de Orçamento Público - ABOP, com objetivo de analisar os




avanços relativos à finalização da construção do Plano Estratégico do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia - TCERO para o biênio 2016/2020. Origem: Porto Velho - RO Destino: Brasília - DF Meio de transporte: Aéreo Período de afastamento: 24/11/2015 - 27/11/2015 Quantidade das diárias: 4

Corregedoria-Geral

Gabinete da Corregedoria

ATOS

PROCESSO Nº: 3419/2010 INTERESSADO: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia ASSUNTO: Inspeção Extraordinária no DECAP Exercício de 2010

DECISÃO N. 227/2015

1. Tratam os presentes autos da Inspeção Extraordinária realizada no Departamento de Controle de Atos de Pessoal – DECAP durante o exercício de 2010, em razão dos fatos trazidos ao conhecimento da Corregedoria-Geral pelo eminente Conselheiro José Euler Potyguara Pereira de Mello , quanto à demora na instrução dos processos.

2. À fl. 27, o eminente Conselheiro José Euler Potyguara Pereira de Mello, à época Corregedor, solicitou ao Departamento de Recursos Humanos informações referentes à quantidade de servidores lotados no DECAP, em licença médica, em licença prêmio, em férias, a partir de 1º.9.2008, cuja resposta encontra-se acostada às fls. 29-91.

3. À fls. 92-98 o Corregedor ao analisar preliminarmente as informações prestadas pelo Diretor do DECAP e somadas àquelas fornecidas pelo DERH decidiu levar a questão ao conhecimento do Conselho Superior de Administração.

4. Em decisão unânime, o Conselho Superior de Administração autorizou o Presidente do Tribunal a adotar os procedimentos administrativos necessários à aquisição do Sistema Eletrônico SICAP-PREMIUM, objetivando dar maior celeridade na tramitação dos processos referentes aos atos de pessoal, devendo ser ouvido o Comitê Técnico, em 10 (dez) dias . Decidiu, também, que os processos de Denúncia não seriam mais encaminhados para análise do DECAP e que os processos de atos de pessoal em tramitação, cuja data do ato concessório seja superior a 10 (dez) anos, seriam registrados sem análise do mérito .

5. Por fim, foi decidido encaminhar cópia de toda a documentação que consubstanciou a explanação do Diretor do DECAP, Adriel Pedroso dos Reis, ao Comitê Técnico, concedendo-lhe o prazo de 90 (noventa) dias para justificar tecnicamente a melhor solução referente aos critérios a serem empregados no sistema de atos de pessoal, bem assim a delimitação dos recursos humanos, físicos e financeiros necessários e elaboração de minuta das normas necessárias à execução desse novo sistema.

6. Diante das deliberações do Conselho Superior de Administração, no dia 22.11.2010, os autos foram remetidos a esta Corregedoria-Geral para acompanhamento (fl. 123).

7. No dia 11.3.2011, a Corregedoria-Geral solicitou ao Diretor do DECAP informações relativas ao cumprimento das decisões do Conselho Superior de Administração, ocasião em que foi informado que a única deliberação até então não cumprida refere-se à implementação do SICAP-Premium pela SGI (fls. 128-154).

8. Diante das informações trazidas aos autos pelo Diretor do DECAP, a Corregedoria-Geral intimou o Secretário Geral de Administração para indicar quais as providências foram adotadas para a aquisição do sistema eletrônico SICAP PREMIUM , cuja resposta está acostada à fl. 156.

9. Foram solicitadas também informações ao Comitê Técnico a respeito das deliberações provenientes do Conselho Superior de Administração , sendo que a resposta foi colacionada à fl. 157 dos autos.

10. Visando subsidiar os trabalhos desta Corregedoria-Geral foram solicitadas ao DERH informações relacionadas ao número de servidores lotados no DECAP, de servidores afastados por licença médicas, licença prêmio e férias e, ainda, de servidores que porventura se afastaram do Departamento, em razão de Auditorias e Inspeções durante o exercício de 2011.

11. A resposta foi encaminhada a Corregedoria-Geral -através do Memorando n. 140/2011/DERH (fl. 175-212).

12. Findo o trabalho de monitoramento das deliberações da 5ª Reunião do Conselho Superior de Administração a Corregedoria-Geral emitiu Relatório de Monitoramento, acostado às fls. 217-226, nos seguintes termos:

Em síntese podemos dizer que a situação no DEPARTAMENTO DE CONTROLE DE ATOS DE PESSOAL sofreu poucas alterações, pois as melhorias solicitadas que iriam auxiliar substancialmente o Departamento dando maior celeridade processual, encontra-se em fase de implementação, como é o caso do programa de atualização SICAP-PREMIUM, que ainda se encontra em fase de licitação. Outro fator que seria de grande importância, refere-se ao estudo visando a possibilidade de MIGRAÇÂO DOS SISTEMAS SIRAC (TCE-DF) e SICAP (TCE-MS), o que não foi realizado até a presente data conforme esclarecido no item 2.7.

Outrossim, cabe esclarecer que os programas que iram auxiliar o Tribunal de Contas de Rondônia, referente à migração dos sistemas acima comentados, já estão defasados considerando que o Tribunal de Contas de Santa Catarina já está realizando análise eletrônica de atos de pessoal.

Desta feita, necessário que se tomem Decisões urgentes, visando implementar os itens pendentes, não podemos ficar inertes ou macular as Decisões, pois se assim for, estaremos falhando frente à missão Constitucional do Tribunal, de zelar pela legalidade, moralidade, eficiência e garantir a correta aplicação dos recursos públicos. (SIC)

13. No dia 31.3.2011 os autos foram encaminhados à Presidência para adoção de providências solicitadas no Relatório de Monitoramento, que, em resposta acostada à fl. 239, relacionou as providências adotadas.

14. Em complementação às medidas adotadas pela Presidência foi solicitado ao Secretário de Administração informações relativas à aquisição do software SICAP-PREMUIM, sendo informado pelo Secretário Geral Substituto que foi celebrado Contrato n. 07/TCE-RO/2011 com a empresa COPPINI e CIA LTDA, para fornecimento do programa, o qual se encontra em pleno funcionamento .

15. Desde então os autos permaneceram na Corregedoria-Geral para fins de monitoramento.

16. É o relatório.

17. Inicialmente cumpre informar que o presente procedimento de Inspeção Extraordinária foi deflagrado em razão de uma série de fatos descortinados pelo eminente Conselheiro José Euler Potyguara Pereira de Mello na instrução dos atos de pessoal, que acarretavam demora em sua apreciação pelo Tribunal.

18. Nas justificativas apresentadas pelo Diretor do DECAP foi possível identificar uma série de acontecimentos que contribuíam para o acúmulo e atraso na apreciação dos processos, dos quais se destacam a i) diminuição de servidores lotado no setor, ii) realização de auditorias e inspeções, iii) análise prioritária de editais de concurso e processos seletivos e iv) aumento da demanda do setor.

19. Quanto à carência de pessoal é de se esclarecer que este não é um problema que não fica restrito ao DECAP, haja vista que em vários setores




do Tribunal a demanda por servidores é grande e contínua. No entanto, esta questão foi mitigada com a convocação de 52 (cinquenta e dois) servidores aprovados no concurso público realizado em 2012, os quais foram distribuídos a todos os setores.

20. Além disso, as auditorias e inspeções foram retiradas das atribuições do DECAP, assim como os processos relativos à denúncia deixaram de ser encaminhados para sua análise.

21. Também merece destaque a decisão do CSA quanto à apreciação dos processos de atos de pessoal, cujo lapso temporal entre a sua análise e a data de concessão do benefício seja superior a 10 (dez) anos, os quais passaram a ser registrados pelo Tribunal sem a análise do mérito (fl. 122).

22. Outra medida prontamente adotada pela Presidência diz respeito à aquisição do sistema SICAP-PREMIUM, que deu maior celeridade na análise dos processos pelo DECAP, conforme indicado à fl. 265.

23. É de se registrar ainda a edição da Resolução n. 162/2014, que visando dar maior celebridade à analise dos atos de pessoal institui os modelos para formalização de votos, propostas de decisões, acórdãos e relação de processos para julgamento, a edição da Resolução n. 176/2015, que trata dos fluxogramas processuais da Corte.

24. Outra medida adotada pelo CSA foi a edição da Resolução n. 88/2012, que conferiu novas atribuições aos Conselheiros-Substitutos, os quais passaram a relatar os processos relativos a admissão de pessoal, aposentadoria, reserva remunerada, reforma e pensão.

25. Vê-se que essa repartição de competência aos membros substitutos além de impactar no quantitativo de processos, conferiu maior rapidez no julgamento dos processos relativos aos atos de pessoal, em atendimento ao princípio da duração razoável do processo (art. 5º, LXXVIII, CF), evitando a consolidação de situações irregulares pelo decurso de tempo, como vinha acontecendo nos casos em que ato concessório possuía mais de 10 (dez) anos na data de sua apreciação por esta Corte.

26. Por fim, não poderia deixar de destacar a implantação do processo eletrônico, através da Resolução 165/2014, que tem trazido enorme economia de tempo e de recursos públicos, possibilitando a rápida instrução e julgamento dos processos de competência da Corte.

27. Portanto, é evidente que o Tribunal vem adotando ao logo dos últimos anos várias medidas para melhoria da estrutura física e de pessoal, assim como para a racionalização da análise dos processos concernentes aos atos de pessoal, que causam impacto direto nas atribuições do DECAP, indo além daquelas determinações oriundas dos presentes autos, que, como visto, foram devidamente implementadas.

28. Logicamente, a situação do DECAP ainda não é a desejável, porém resta demonstrado que o objetivo dos presentes autos foi amplamente alcançado, não carecendo, por ora, de adoção de nenhuma outra medida, seja pela Corregedoria-Geral ou pela Presidência da Corte, situação, contudo, que poderá ser objeto de avaliação em futura correição/inspeção.

29. Isso posto, considerando que a presente inspeção extraordinária cumpriu seu objetivo, determino o arquivamento destes autos nesta Corregedoria-Geral.

3o. Dê-se ciência desta decisão à Presidência, ao Secretário Geral de Controle Externo e à Diretora do DECAP.

31. P.R.C..


EDILSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Corregedor-Geral

Ministério Público de Contas

Atos MPC

ATO DO MPC

PROCESSO: 004/2015/GCG/MPC INTERESSADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS/RO ASSUNTO: FÉRIAS DE PROCURADORES DE CONTAS – EXERCÍCIO 2016 RESPONSÁVEL: PROCURADORIA-GERAL DE CONTAS

DECISÃO

Considerando o art. 7º da Resolução n. 130/2013, a qual prevê que a escala de férias dos Membros do Ministério Público de Contas deverá ser submetida à aprovação do Procurador-Geral;

O Procurador-Geral do Ministério Público de Contas do Estado de Rondônia, com espeque nos ditames da Resolução n. 130/2013, decide:

I – aprovar a escala de férias dos membros do Parquet, conforme Escala Anual confeccionada pela Corregedoria-Geral do MP de Contas, encaminhada por meio do Memorando n. 20/2015/GCG, em atendimento ao art. 7º da Resolução n. 130/2013/TCER, nos moldes do Anexo Único desta Decisão;

II – Remeter a escala de férias à Presidência do Tribunal, em observância ao art. 7º, da prefalada Resolução.

REGISTRE-SE; PUBLIQUE-SE.


ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS PROCURADOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS.

ANEXO ÚNICO

ESCALA DE FÉRIAS - EXERCÍCIO 2016

PROCURADOR

1º PERÍODO 2º PERÍODO

Érika Patrícia Saldanha de Oliveira

20.06.16 a 19.07.16

01.11.16 a 30.11.16

Yvonete Fontinelle de Melo

03.03.16 a 12.03.16

09.05.16 a 07.06.16

21.03.16 a 09.04.16

Sérgio Ubiratã M. de Moura

30.05.16 a 28.06.16

18.11.16 a 17.12.16




Adilson Moreira de Medeiros

04.04.16 a 03.05.16

01.12.16 a 30.12.16

Ernesto Tavares Victoria

07.01.16 a 16.01.16

10.10.16 a 08.11.16

18.07.16 a 06.08.16

Sessões

Atas

ATA DO PLENO

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia

Secretaria de Processamento e Julgamento

Departamento do Pleno

TRIBUNAL PLENO

ATA DA 20ª SESSÃO ORDINÁRIA DO PLENO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, REALIZADA EM 12 DE NOVEMBRO DE 2015, SOB A PRESIDÊNCIA DO EXCELENTÍSSIMO CONSELHEIRO JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO.

Presentes os Excelentíssimos Conselheiros Valdivino Crispim de Souza, Francisco Carvalho da Silva, Paulo Curi Neto, Conselheiros-Substitutos Davi Dantas da Silva, Francisco Júnior Ferreira da Silva e Erivan Oliveira da Silva.

Presente, ainda, o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas, Adilson Moreira de Medeiros.

Secretária, Bel.ª Veroni Lopes Pereira.

Havendo quórum necessário, às 9h07, o Conselheiro Presidente declarou aberta a sessão, submetendo à discussão e à votação a Ata da sessão anterior, a qual foi aprovada à unanimidade.

COMUNICAÇÕES – ARTIGO 126, IV, DO REGIMENTO INTERNO

Ato contínuo, nos termos do artigo 126, IV, do Regimento Interno, passou-se às comunicações das decisões preliminares.

O Conselheiro Valdivino Crispim de Souza proferiu decisões monocráticas nos seguintes processos: Processo n. 03691/2015, Processo n. 2746/1997, Processo n. 02888/01, Processo n. 03798/2015[e], Processo n. 03800/2015, Processo n. 03789/2015 [e], Processo n. 00788/2015, Processo n. 03628/2015, Processo n. 03579/2015, Processo n. 3692/2015, Processo n. 0506/1993, Processo n. 2083/2015, Processo n. 02846/2013, Processo n. 04084/15, Processo n. 2498/2013, Processo n. 03620/2015 [e], Processo n. 02833/2013, Processo n. 03884/2015, Processo n. 03471/15 [e], Processo n. 1581/2009, Processo n. 3689/2015, Processo n. 3688/2015, Processo n. 3687/2015, Processo n. 3686/2015, Processo n. 3690/2015, Processo n. 3541/2008. E definiu responsabilidade nos seguintes processos: Processo n.1843/2014, Processo n. 01533/2015.

O Conselheiro Francisco Carvalho da Silva proferiu decisões monocráticas nos seguintes processos e documentos: Processo n. 4185/2015, Protocolo n. 12221/2015, Protocolo n. 11994/2015, Processo n. 1363/2013, Processo n. 2807/2014, Processo n. 2736/2007, Processo n. 2031/2014, Processo n. 01247/2015, Processo n. 1248/2015, Processo n. 4265/2015, Processo n. 3901/2015, Processo n. 4262/2015.

O Conselheiro Paulo Curi Neto proferiu decisões monocráticas nos seguintes processos e documentos: Processo n. 4183/2015, Processo n. 4260/2015, Processo n. 434/1993, Processo n. 4294/2015, Processo n. 3980/2015, Protocolo n. 12.807/2015.

O Conselheiro Benedito Antônio Alves proferiu decisões monocráticas nos seguintes processos e documentos: Processo n.: 4091/2015, Protocolo n. 3465/2015, Processo n. 1313/2008, Processo n. 3902/2015, Processo n. 3908/2015, Processo n. 3907/2015, Processo n. 2192/2012, Processo n. 2986/2011, Documento n. 8015/2015, Processo n. 0035/2002, Processo n. 3290/2014, Processo n. 4151/2015.

PROCESSOS JULGADOS

1 - Processo n. 01827/14 Interessada: Prefeitura Municipal de Cacaulândia Assunto: Representação Responsáveis: Moacir Dresch - CPF n. 626.118.282-53, Neriselma da Costa Conceição - CPF n. 643.802.382-53, Adailton Luz de Souza - CPF n. 497.491.452-91, Edmar Ribeiro Amorim - CPF n. 206.707.296-04, Rosilene Rodrigues de Moura - CPF n. 408.061.112-91, Valdecir Batista - CPF n. 715.899.109-15, Uanderson Silva de Oliveira - CPF n. 900.852.482-15, Rafaela Pammy Fernandes Silveira - CPF n. 786.992.402-44, Jeanne Gomes dos Santos - CPF n. 013.379.682-50, Silvania Bissoli Alves - CPF n. 638.153.032-49, Cristiane Barbosa da Silveira - CPF n. 940.253.202-15, Herlan Monteiro Gambarini - CPF n. 848.952.412-20, Maria Aparecida B. Cavalcante - CPF n. 721.206.062-34 Relator: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA DECISÃO: Conhecer da Representação e converter os autos em Tomada de Contas Especial, nos termos do voto do Relator, à unanimidade. 2 - Processo-e n. 01647/15 Interessada: Prefeitura Municipal de Colorado do Oeste Assunto: Prestação de Contas – Exercício de 2014 Responsável: Josemar Beatto - CPF n. 204.027.672-68 Relator: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA DECISÃO: Emitir parecer prévio pela aprovação das contas sob a responsabilidade de Anedino Carlos Pereira Júnior (período 1.1 a 4.4.2014) e pela aprovação com ressalvas sob a responsabilidade de Josemar Beatto (período 4.4 a 31.12.2014), com determinação, nos termos do voto do Relator, à unanimidade. 3 - Processo-e n. 01483/15 Interessado: Ministério Público do Estado de Rondônia Assunto: Prestação de Contas – Exercício de 2014 Responsável: Héverton Alves de Aguiar - CPF n. 142.939.192-87 Relator: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA DECISÃO: Julgar regular a prestação de contas e conceder quitação plena, nos termos do voto do Relator, à unanimidade. 4 - Processo n. 00794/99 Interessada: Prefeitura Municipal de Nova Brasilândia do Oeste Assunto: Contrato n. 001/96. Análise quanto ao cumprimento do Acórdão n. 161/00. Baixa de Responsabilidade Responsável: Juarez Martins de Oliveira - CPF n. 272.309.292-53 Relator: CONSELHEIRO PAULO CURI NETO DECISÃO: Baixar a responsabilidade do Senhor Juarez Martins de Oliveira, nos termos do voto do Relator, à unanimidade. 5 - Processo-e n. 03989/14 Interessada: Secretaria de Estado da Saúde Assunto: Fiscalização (Auditoria Operacional nas Unidades Básicas de Saúde) Responsáveis: Armando Bernardo da Silva - CPF n. 157.857.728-41, Eudes de Sousa e Silva - CPF n. 023.087.694-32, Juan Alex Testoni - CPF n. 203.400.012-91, Luiz Ademir Schock - CPF n. 391.260.729-04, Fernando dos Santos Oliveira - CPF n. 036.063.526-11, José Luiz Rover - CPF n. 591.002.149-49, Jean Henrique Gerolomo de Mendonça - CPF n. 603.371.842-91, Jurandir de Oliveira Araújo - CPF n. 315.662.192-72,




Zenildo Pereira dos Santos - CPF n. 909.566.722-72, Mauro Nazif Rasul - CPF n. 701.620.007-82, Dúlcio da Silva Mendes - CPF n. 000.967.172-20, Williames Pimentel de Oliveira - CPF n. 085.341.442-49, Cleidimar Aparecido Rocha - CPF n. 587.821.502-06, Francisco Sobreira de Soares - CPF n. 204.823.372-49, Marli Knoop de Souza - CPF n. 407.765.309-68, João Edis de Oliveira - CPF n. 409.126.042-04, Gislaine Clemente - CPF n. 298.853.638-40, Maria de Lourdes Dantas Alves - CPF n. 581.619.102-00, Marcos de Farias Nicolette - CPF n. 498.941.532-91, Luiz Carlos de Oliveira Silva - CPF n. 630.552.876-49, Larissa de Souza Ramalho - CPF n. 969.333.132-04, Manoel Rumão de Paula Neto - CPF n. 566.808.056-00, Eliezer Bispo dos Santos - CPF n. 789.727.602-34, Jandir Louzada de Melo - CPF n. 169.028.316-53, Samia Gonçalves de Melgar - CPF n. 242.059.742-72, Rose Lopes dos Santos Oliveira - CPF n. 607.055.312-87, Claudio Xavier Custódio - CPF n. 604.215.092-87, Eliene Medeiros Félix da Cruz - CPF n. 730.009.062-15, Josemar Beatto - CPF n. 204.027.672-68, Edimara da Silva - CPF n. 518.164.742-15, João Alberto Testa - CPF n. 367.261.681-87, Gerson Neves - CPF n. 272.784.761-00, José Lima da Silva - CPF n. 191.010.232-68, José Luiz Vieira - CPF n. 885.365.217-91, Luiz Pereira de Souza - CPF n. 327.042.242-34, Adilson Bernardino Rodrigues - CPF n. 235.151.719-91, Luzia Ines de Andrade - CPF n. 958.071.526-20, Luiz Amaral de Brito - CPF n. 638.899.782-15, Devair Vieira de Oliveira - CPF n. 709.635.842-00, Adalvo Maia - CPF n. 236.445.322-49, Nilson Akira Suganuma - CPF n. 160.574.302-04, Elivelto Kovalhezuk - CPF n. 020.828.429-08, Vera Lúcia Quadros - CPF n. 191.418.232-49, Claudio Roberto de Oliveira - CPF n. 761.808.837-34, Ederbal Raposo da Rocha - CPF n. 470.462.602-49, Jenivaldo Gomes de Almeida Fonseca - CPF n. 856.156.252-87, Francisca Maria de Sousa Meirelles - CPF n. 614.592.322-91, Jair José da Rocha - CPF n. 219.819.812-68, Marluci Brilhante de Souza - CPF n. 312.287.712-00, Israel Elias de Oliveira - CPF n. 588.609.599-34, Ana Lopes Bastos - CPF n. 085.031.252-34, Sérgio dos Santos - CPF n. 625.209.032-87, João Miranda de Almeida - CPF n. 088.931.178-19, Valdir Mendes de Castro - CPF n. 674.396.167-15, Manoel Lopes de Oliveira - CPF n. 107.456.531-20, Leosemir Reyes Peres - CPF n. 969.742.658-91, Afonso Emerick Dutra - CPF n. 420.163.042-00, Jesualdo Pires Ferreira Júnior - CPF n. 042.321.878-63, Anedino Carlos Pereira Júnior - CPF n. 260.676.922-87, Joseilton Souto Pereira - CPF n. 918.134.504-63, Osvaldo Sousa - CPF n. 190.797.962-04, Marcos Aparecido Leghi - CPF n. 352.551.701-78, Fábio Patrício Neto - CPF n. 421.845.922-34, Valdoir Gomes Ferreira - CPF n. 169.941.401-72, Nair Queiroz de Oliveira Santos - CPF n. 598.765.142-53, Antônio Correa de Lima - CPF n. 574.910.389-72, Airton Gomes - CPF n. 239.871.629-53, Josiane da Silva Alves Quiuqui - CPF n. 068.365.357-10, Lourival Ribeiro de Amorim - CPF n. 244.231.656-00, Edmar Ribeiro Amorim - CPF n. 206.707.296-04, Sônia Cordeiro de Souza - CPF n. 905.580.227-15, Vitorino Cherque - CPF n. 525.682.107-53, Varley Gonçalves Ferreira - CPF n. 277.040.922-00, Francisco Gonçalves Neto - CPF n. 037.118.622-68, Domingos Sávio Fernandes de Araújo - CPF n. 173.530.505-78, Deocleciano Ferreira Filho (Prefeito Municipal) - CPF n. 499.306.212-53, Obadias Braz Odorico - CPF n. 288.101.202-72, Neuri Carlos Persch - CPF n. 325.451.772-53, Izael Dias Moreira - CPF n. 340.617.382-91, Célio Renato da Silveira - CPF n. 130.634.721-15, Vanderlei Palhari - CPF n. 036.671.778-28, Francesco Vialetto - CPF n. 302.949.757-72, Claudio Martins de Oliveira - CPF n. 092.622.877-39, Mário Alves da Costa - CPF n. 351.093.002-91, Pedro Henrique de Andrade Ferreira - CPF n. 978.419.272-15, Maxsuel Falcão Metzker - CPF n. 498.104.992-72, Sadi Massaroli - CPF n. 407.964.002-10, Fabiano Santos de Amorim - CPF n. 841.155.302-78, Oscimar Aparecido Ferreira - CPF n. 556.984.769-34, Fredimar Antonelo - CPF n. 723.496.032-53, Djeimi Cheurie Muniz - CPF n. 860.039.252-72, Camilo Nogueira de Oliveira - CPF n. 142.990.201-97, Aparecido Alves dos Santos - CPF n. 592.417.802-15, Laerte Silva de Queiroz - CPF n. 156.833.541-53, Laura Guedes Bezerra - CPF n. 247.441.744-34, Maria Aparecida Torquato Simon - CPF n. 486.251.242-91, Jair Miotto Júnior - CPF n. 852.987.002-68, Ana Maria da Silva - CPF n. 645.851.582-00, Emília Leite - CPF n. 607.615.551-53, Renata Martins de Mendonça - CPF n. 710.103.942-15, José Silva Pereira - CPF n. 856.518.425-00, Francisca de Barros Marinho - CPF n. 242.015.532-72, Renato Antônio Fuverki - CPF n. 306.219.179-15, Rosana Mesquita Valadão - CPF n. 740.239.932-04, Lúcia Maria Moreira Célia - CPF n. 294.443.652-04, Fábio Aparecido de Souza Dobri - CPF n. 754.261.962-49 Impedido: Conselheiro-Substituto Davi Dantas da Silva Relator: CONSELHEIRO PAULO CURI NETO DECISÃO: Recomendar ao Secretário Estadual da Saúde, aos Prefeitos e aos respectivos Secretários Municipais de Saúde que estabeleçam um plano de ação para melhoria da qualidade na prestação de serviços à sociedade, com determinações, nos termos do voto do Relator, à unanimidade.

6 - Processo-e n. 01831/15 Interessada: Prefeitura Municipal de São Miguel do Guaporé Assunto: Prestação de Contas relativa ao exercício de 2014 Responsáveis: Lauri Pedro Rockenbach - CPF n. 334.244.629-34, Rosângela Baumann dos Santos de Pádua - CPF n. 408.770.512-91, Zenildo Pereira dos Santos - CPF n. 909.566.722-72 Relator: CONSELHEIRO PAULO CURI NETO DECISÃO: Emitir parecer prévio pela aprovação com ressalvas das contas, com determinação, nos termos do voto do Relator, à unanimidade. 7 - Processo n. 02576/10 Interessado: Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região - 3ª Vara do Trabalho de Porto Velho Assunto: Representação - possível dano ao erário por descumprimento de obrigação de fazer Responsáveis: Milton Luiz Moreira - CPF n. 018.625.948-48 Relator: CONSELHEIRO PAULO CURI NETO DECISÃO: Conhecer da Representação e extinguir o processo sem resolução de mérito, nos termos do voto do Relator, à unanimidade. 8 - Processo n. 00976/14 Interessada: Prefeitura Municipal de Guajará-Mirim Assunto: Prestação de Contas – Exercício de 2013 Responsáveis: Roosevelt de Oliveira Cavalcante - CPF n. 348.797.902-06, Sérgio da Costa Duran - CPF n. 349.398.302-68, Dúlcio da Silva Mendes - CPF n. 000.967.172-20, Núbia Cavalcante da Silva - CPF n. 420.783.182-72 Relator: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA, em substituição ao CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA DECISÃO: Emitir parecer prévio pela desaprovação das contas, nos termos do voto do Relator, à unanimidade. Observação: O Conselheiro Presidente submeteu à deliberação do Plenário o pedido de sustentação oral do Prefeito de Guajará-Mirim solicitado após o início da sessão. O Plenário deferiu à unanimidade. Em face do pedido de sustentação oral do Senhor Dúlcio da Silva Mendes, Prefeito de Guajará-Mirim, foi feita inversão de pauta. 9 - Processo n. 02908/13 Interessada: Prefeitura Municipal de Teixeirópolis Assunto: Auditoria - cumprimento da Lei da Transparência (LC 131/2009) Responsável: Valdir Mendes de Castro - CPF n. 674.396.167-15 Relator: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO DAVI DANTAS DA SILVA, em substituição ao CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES DECISÃO: Considerar inadequado o Portal da Transparência, aplicar multa ao responsável, com determinação, nos termos do voto do Relator, à unanimidade. 10 - Processo n. 01767/15 (Processo de origem n. 2630/08) Assunto: Recurso de Reconsideração ao Acórdão n. 5/2015-Pleno Recorrente: Machado de Assis - CPF n. 162.041.662-04 Advogados: Paola Ferreira da Silva - OAB n. 5710 e João Evangelista Minari - OAB n. 574-A Relator: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA, em substituição ao CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA DECISÃO: Não conhecer do recurso interposto, nos termos do voto do Relator, à unanimidade. 11 - Processo n. 01793/15 (Processo de origem n. 2630/08) Assunto: Recurso de Reconsideração ao Acórdão n. 5/2015-Pleno Recorrente: Pedro Alves Alvarenga - CPF n. 393.338.337-49 Advogados: Paola Ferreira da Silva - OAB n. 5710 e João Evangelista Minari - OAB n. 574-A Relator: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA, em substituição ao CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA DECISÃO: Não conhecer do recurso interposto, nos termos do voto do Relator, à unanimidade. 12 - Processo n. 01795/15 (Processo de origem n. 2630/08) Assunto: Recurso de Reconsideração ao Acórdão n. 5/2015-Pleno Recorrente: Cleacir Longhi - CPF n. 335.135.549-15 Advogados: Paola Ferreira da Silva - OAB n. 5710 e João Evangelista Minari - OAB n. 574-A Relator: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA, em substituição ao CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA




DECISÃO: Não conhecer do recurso interposto, nos termos do voto do Relator, à unanimidade. 13 - Processo n. 01794/15 (Processo de origem n. 2630/08) Assunto: Recurso de Reconsideração ao Acórdão n. 5/2015-Pleno Recorrente: Euclides Sérgio Neto - CPF n. 467.603.699-04 Advogados: Paola Ferreira da Silva - OAB n. 5710 e João Evangelista Minari - OAB n. 574-A Relator: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA, em substituição ao CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA DECISÃO: Não conhecer do recurso interposto, nos termos do voto do Relator, à unanimidade. 14 - Processo n. 03777/11 Interessada: Prefeitura Municipal de Campo Novo de Rondônia Assunto: Fiscalização de Atos e Contratos - concernente ao não envio dos relatórios resumidos de execução orçamentaria e da gestão fiscal Responsável: Marcos Roberto de Medeiros Martins - CPF n. 421.222.952-87 Relator: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA, em substituição ao CONSELHEIRO EDILSON DE SOUSA SILVA DECISÃO: Considerar ilegal a conduta praticada pelo Senhor Marcos Roberto de Medeiros Martins e aplicar-lhe multa, com determinação, nos termos do voto do Relator, à unanimidade. 15 - Processo n. 01929/14 Interessada: Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia Assunto: Gestão Fiscal – Exercício de 2014 Responsável Jose Hermínio Coelho - CPF n. 117.618.978-61 Relator: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA, em substituição ao CONSELHEIRO EDILSON DE SOUSA SILVA DECISÃO: Considerar que as contas de gestão fiscal atendem aos pressupostos de Responsabilidade Fiscal, com determinação, nos termos do voto do Relator, à unanimidade. 16 - Processo n. 02916/14 (Processo de origem n. 03820/10) Assunto: Recurso de Reconsideração ao Acórdão n. 110/2014-Pleno Recorrente: Romeu Reolon - CPF n. 577.325.589-87 Advogados: Dennis Lima Batista Gurgel do Amaral - OAB n. 603-E, Marcos Pedro Barbas Mendonça - OAB n.. 4476, Niltom Edgard Mattos Marena - OAB n.. 361-B Relator: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA, em substituição ao CONSELHEIRO EDILSON DE SOUSA SILVA DECISÃO: Não conhecer do recurso interposto pertinente à ausência de médicos e cargas horárias específicas; conhecer do mérito quanto à contratação de profissionais da área de saúde em concurso público e ausência de controle de combustíveis e a ele negar provimento, nos termos do voto do Relator, à unanimidade. 17 - Processo n. 02927/12 Interessado: Governo do Estado de Rondônia Assunto: Representação quanto ao descumprimento das obrigações firmadas no termo de ajuste de conduta n. 407/2010 Responsáveis: Carla Mitsue Ito - CPF n. 125.541.438-38, Milton Luiz Moreira - CPF n. 018.625.948-48, Moacir Caetano de Santana - CPF n. 549.882.928-00, Williames Pimentel de Oliveira - CPF n. 085.341.442-49, Confúcio Aires Moura - CPF n. 037.338.311-87, Ronaldo Furtado - CPF n. 030.864.208-20, João Aparecido Cahulla - CPF n. 431.101.779-00 Relator: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA, em substituição ao CONSELHEIRO EDILSON DE SOUSA SILVA DECISÃO: Não conhecer da representação formulada, nos termos do voto do Relator, à unanimidade. 18 - Processo n. 02928/12 Interessado: Governo do Estado de Rondônia Assunto: Representação quanto ao descumprimento das obrigações firmadas no termo de ajustes de conduta n. 408/10 Responsáveis: Carla Mitsue Ito - CPF n. 125.541.438-38, Milton Luiz Moreira - CPF n. 018.625.948-48, Moacir Caetano de Santana - CPF n. 549.882.928-00, Williames Pimentel de Oliveira - CPF n. 085.341.442-49, Confúcio Aires Moura - CPF n. 037.338.311-87, Ronaldo Furtado - CPF n. 030.864.208-20, João Aparecido Cahulla - CPF n. 431.101.779-00 Relator: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA, em substituição ao CONSELHEIRO EDILSON DE SOUSA SILVA DECISÃO: Não conhecer da representação formulada, nos termos do voto do Relator, à unanimidade.

PROCESSO RETIRADO DE PAUTA

1 - Processo n. 01258/06 Interessada: Prefeitura Municipal de Porto Velho Assunto: Tomada de Contas Especial - possíveis irregularidades praticadas na execução do contrato n. 083/2004/Prefeitura Municipal de Porto Velho - convertido em Tomada de Contas Especial, em cumprimento à Decisão n. 09/2009-Pleno, proferida em 19.2.2009 Responsáveis: Carlos Alberto de Azevedo Camurça - CPF n. 042.701.262-72, Williames Pimentel de Oliveira - CPF n. 085.341.442-49, Sônia Maria Gomes da Silva - CPF n. 220.284.802-97 Advogados: Eudes Costa Lustosa - OAB n. 3431, Marcio Melo Nogueira - OAB n. 2827, Diego de Paiva Vasconcelos - OAB n. 2013, Allan Monte de Albuquerque - OAB n. 5177, Carlos Eduardo Rocha Almeida – OAB n. 3593, José de Almeida Junior - OAB n. 1370, Amadeu Guilherme Matzenbacher Machado - OAB n. 004B Relator: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA, em substituição ao CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Observação: Retirado a pedido do Relator.

COMUNICAÇÕES DIVERSAS

O Conselheiro Presidente comunicou ao Plenário que, até a presente sessão, alcançou-se o número de 18 (dezoito) prefeituras relatadas do total de 52 (cinquenta e duas), ressaltando que os Conselheiros têm até o dia 18.12 para relatar as prestações restantes.

Nada mais havendo, às 11h38, o Conselheiro Presidente declarou encerrada a sessão.

Porto Velho/RO, 12 de novembro 2015.


Documents

DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO - Tribunal de Contas do Estado ... · 198/2014 - 1ª CÂMARA, em nome da Senhora Ivaneide Soares da Silva, CPF n° 106.738.062-00; 2 Porto Velho - RO DOeTCE-RO