DIÁRIO OFICIAL PODER LEGISLATIVO - ASSEMBLEIA … · COMBATE AO CRIME ORGANIZADO. ... considerando que o parecer é favorável. Então, tem-se que ouvir a Procuradoria do Estado

ANO XLVIII – VITÓRIA – ES, SEGUNDA-FEIRA, 06 DE JANEIRO DE 2014 – 7434 – 186 PÁGINAS

DPL - Editoração, Composição, Diagramação e Arte-Final. Reprografia: Impressão

3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA

MESA DIRETORA

THEODORICO FERRAÇO - DEM Presidente

SOLANGE LUBE - PMDB 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS - PT 2º Secretário

LUIZ DURÃO - PDT 1º Vice-Presidente

SANDRO LOCUTOR - PPS 3º Secretário

GLAUBER COELHO - PSB 2º Vice-Presidente

JANETE DE SÁ - PMN 4ª Secretária

GABINETE DAS LIDERANÇAS DEM - Atayde Armani PMDB - Luzia Toledo PT - Claudio Vereza PR - Gilsinho Lopes PSDB - Marcos Mansur PDT - Da Vitoria PSB - Freitas PRP - Dary Pagung PTN - Jamir Malini PMN - Janete de Sá PV – Gildevan Fernandes PTB - José Carlos Elias PP - Cacau Lorenzoni PPS – Sandro Locutor

ELCIO ALVARES Líder do Governo

ATAYDE ARMANI (DEM) Vice-Líder do Governo

REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA DEM ATAYDE ARMANI, ELCIO ALVARES E THEODORICO FERRAÇO. PMDB LUZIA TOLEDO, PAULO ROBERTO, DOUTOR HÉRCULES, MARCELO SANTOS, ESMAEL DE ALMEIDA, SOLANGE LUBE E

JOSÉ ESMERALDO. PT CLAUDIO VEREZA, GENIVALDO LIEVORE, LÚCIA DORNELLAS, RODRIGO COELHO E ROBERTO CARLOS. PR GILSINHO LOPES. PSB FREITAS E GLAUBER COELHO. PDT EUCLÉRIO SAMPAIO, DA VITORIA, APARECIDA DENADAI E LUIZ DURÃO. PSDB MARCOS MANSUR. PV GILDEVAN FERNANDES. PRP DARY PAGUNG. PTB JOSÉ CARLOS ELIAS. PMN JANETE DE SÁ. PP CACAU LORENZONI. PTN JAMIR MALINI. PPS SANDRO LOCUTOR.

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Editoração: Simone Silvares Itala Rizk – (027) 3382-3665 – (027) 3382-3666 e-mail: [email protected]

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DIÁRIO OFICIAL PODER LEGISLATIVO

COMISSÕES PERMANENTES COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO Presidente: Elcio Alvares Vice-Presidente: Claudio Vereza Efetivos: Luzia Toledo, José Carlos Elias, Da Vitória, Marcelo Santos e Sandro Locutor. Suplentes: Atayde Armani, Gilsinho Lopes, Lúcia Dornelas, Gildevan Fernandes, Jamir Malini e Janete de Sá.

COMISSÃO DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE Presidente: Gildevan Fernandes Vice-Presidente: Cacau Lorenzoni Efetivos: Jamir Malini, Esmael de Almeida e Glauber Coelho. Suplentes: Dary Pagung, Marcos Mansur, Esmael de Almeida, Genivaldo Lievore e Luzia Toledo. COMISSÃO DE CULTURA E COMUNICAÇÃO SOCIAL Presidente: Luzia Toledo Vice-Presidente: Claudio Vereza Efetivos: Jamir Malini. Suplentes: Dary Pagung, Da Vitória e Luiz Durão. COMISSÃO DE EDUCAÇÃO Presidente: Da Vitória Vice-Presidente: Gilsinho Lopes Efetivos: José Esmeraldo, Rodrigo Coelho e Marcos Mansur. Suplentes: Atayde Armani, Cacau Lorenzoni, Genivaldo Lievore, Janete de Sá e Euclério Sampaio. COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS Presidente: Genivaldo Lievore Vice-Presidente: Efetivos: José Carlos Elias, Gildevan Fernandes e Claudio Vereza. Suplentes: Marcelo Santos, Marcos Mansur, Gilsinho Lopes e Janete de Sá. COMISSÃO DE SAÚDE E SANEAMENTO Presidente: Doutor Hercules Vice-Presidente: Janete de Sá Efetivos: Gildevan Fernandes, Glauber Coelho e Rodrigo Coelho. Suplentes: Luzia Toledo, Genivaldo Lievore, José Esmeraldo e José Carlos Elias. COMISSÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL Presidente: Rodrigo Coelho Vice-Presidente: Paulo Roberto Efetivos: Aparecida Denadai. Suplentes: Claudio Vereza, Luiz Durão e Doutor Hércules. COMISSÃO DE AGRICULTURA, DE SILVICULTURA, DE AQUICULTURA E PESCA, DE ABASTECIMENTO E DE REFORMA AGRÁRIA Presidente: Atayde Armani Vice-Presidente: Glauber Coelho Efetivos: Cacau Lorenzoni, Marcos Mansur e Rodrigo Coelho.

Suplentes: Dary Pagung, Jamir Malini, Gildevan Fernandes, José Carlos Elias e Genivaldo Lievore. COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE CONTAS Presidente: Dary Pagung Vice-Presidente: Atayde Armani Efetivos: Luzia Toledo, José Esmeraldo, Euclério Sampaio, Lúcia Dornelas, Paulo Roberto e Paulo Roberto. Suplentes: Jamir Malini, Sandro Locutor, Gilsinho Lopes, Da Vitória, Rodrigo Coelho e Glauber Coelho. COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Presidente: Sandro Locutor Vice-Presidente: Gilsinho Lopes Efetivos: Doutor Hercules. Suplentes: Esmael de Almeida, Jamir Malini e José Esmeraldo. COMISSÃO DE SEGURANÇA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO Presidente: Gilsinho Lopes Vice-Presidente: Euclério Sampaio Efetivos: José Esmeraldo, Luiz Durão e Sandro Locutor. Suplentes: Da Vitória, Dary Pagung, Gildevan Fernandes, Jamir Malini e Cacau Lorenzoni. COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO Presidente: Lúcia Dornelas Vice-Presidente: Genivaldo Lievore Efetivos: Paulo Roberto. Suplentes: Dary Pagung, Marcelo Santos e Cacau Lorenzoni.

COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO, INCLUSÃO DIGITAL, BIOSSEGURANÇA, QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL E PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS Presidente: José Carlos Elias Vice-Presidente: Marcelo Santos Efetivos: Paulo Roberto Suplentes: Marcos Mansur, Sandro Locutor e Luzia Toledo.

COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA, DE DESENVOLVIMENTO URBANO E REGIONAL, DE MOBILIDADE URBANA E DE LOGÍSTICA Presidente: Marcelo Santos Vice-Presidente: Atayde Armani Efetivos: Jamir Malini, Gilsinho Lopes e Euclério Sampaio. Suplentes: José Esmeraldo, Genivaldo Lievore, Dary Pagung, Luiz Durão e Sandro Locutor. COMISSÃO DE POLÍTICA SOBRE DROGAS Presidente: Janete de Sá Vice-Presidente: Genivaldo Lievore Efetivos: Marcos Mansur. Suplentes: Marcelo Santos e Cacau Lorenzoni.

DEPUTADO CORREGEDOR: JOSÉ CARLOS ELIAS

DEPUTADO OUVIDOR: JOSÉ ESMERALDO

LIGUE OUVIDORIA: 3382-3846 / 3382-3845 / 0800-2839955 e-mail: [email protected]

Publicação Autorizada Atos do Presidente pág. 1 Atos Legislativos Atos Administrativos pág. 1 a 2 Atas das Sessões e das Reuniões das Comissões Parlamentares pág. 3 a 182 Suplementos

Vitória-ES, segunda-feira, 06 de janeiro de 2014 Diário do Poder Legislativo - 1

ATOS DO PRESIDENTE

LEI Nº 10.160

Denomina Rodovia Aristides Regianni o trecho que liga a localidade de Aparecida Basílio até a

Fazenda Douglas Puppin, no Município de Alfredo Chaves.

O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, faço saber que a Assembleia Legislativa aprovou, o Governador do Estado, nos termos do artigo 66, § 1º da Constituição Estadual sancionou, e eu, Theodorico Ferraço, seu Presidente, nos termos do § 7º do mesmo artigo, promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º Fica denominado Rodovia Aristides Regianni o trecho que liga a localidade de Aparecida Basílio até a Fazenda Douglas Puppin, no Município de Alfredo Chaves.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, 27 de dezembro de 2013.

THEODORICO FERRAÇO Presidente

ATOS ADMINISTRATIVOS

ATOS DO SUBDIRETOR-GERAL

AVISO DE RESULTADO DE LICITAÇÃO

Pregão Eletrônico nº 067/2013 Processo nº 131670/2013

A Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, através de sua Pregoeira e Equipe de Apoio, torna público aos interessados que a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, HOMOLOGOU o Pregão Eletrônico nº 067/2013, referente à AQUISIÇÃO DE MATERIAL PERMANENTE – CALCULADORA DE MESA, que teve como resultado: Lote Único – D&T COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA - ME, com valor total de R$ 8.149,76 (oito mil, cento e quarenta e nove reais e setenta e seis centavos). Maiores informações através do e-mail: [email protected] ou pelo Tel/Fax: (27) 3382-3874

Vitória-ES, 27 de dezembro de 2013.

FABIANO BUROCK FREICHO Subdiretor-Geral da Secretaria

(em exercício)

SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

PROGRAMAÇÃO - SEGUNDA-FEIRA - 06.01.14

HORA OBSERVAÇÃO PROGRAMAS TEMA ENTREVISTADOS

07H00 ESPAÇO PARCERIA

STJ: STJ CIDADÃO

DIVERSOS


MPF: INTERESSE PÚBLICO

DIVERSOS


MEMÓRIAS DA DEMOCRACIA

PAULO BROSSARD

mailto:[email protected]

2 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, segunda-feira, 06 de janeiro de 2014


TSE: BRASIL ELEITOR

DIVERSOS

09H00

COMISSÃO PERMANENTE SEGURANÇA

12H00 MUNICÍPIOS CAPIXABAS

ALEGRE

12H15 REPORTAGEM ESPECIAL

ARQUIVOS DA DITADURA


MPE - MP COM VOCÊ

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA DRA. CATARINA CECIN GAZELLE


FIOCRUZ - CIÊNCIA E LETRAS

JORGE AMADO 100 ANOS

13H30

OPINIÃO PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO

KLINGER MARCOS BARBOSA ALVES, SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO

14H00 SABOR COMIDA GREGA 14H15

AÇÃO PARLAMENTAR ATIVIDADE PARLAMENTAR GENIVALDO LIEVORE, DEPUTADO ESTADUAL

14H45

BIOGRAFIA MONSENHOR RÔMULO NEVES BALESTRERO

GILLIARD ZUQUE, JORNALISTA, DIRETOR DA RÁDIO FM LÍDER E AMIGO DO PADRE RÔMULO.

15H00 SESSÃO ESPECIAL AÇÕES DE PREVENÇÃO DE

ACIDENTES EM CASAS DE SHOWS

17H00 SESSÃO SOLENE HOMENAGEM AO DIA DO DEFENSOR PÚBLICO

18H00 AÇÃO PARLAMENTAR ATIVIDADE PARLAMENTAR GENIVALDO LIEVORE, DEPUTADO ESTADUAL

18H30 UM DEDO DE PROSA PRODUÇÃO LITERÁRIA CAPIXABA

RICARDO SALVALAIO

19H00 ESPAÇO PARCERIA MPF: INTERESSE PÚBLICO

DIVERSOS

19H30 ESPAÇO PARCERIA TV ESCOLA

PROCESSO LEGISLATIVO: COMO AS LEIS SÃO FEITAS?

20H00

BIOGRAFIA MONSENHOR RÔMULO NEVES BALESTRERO

GILLIARD ZUQUE, JORNALISTA, DIRETOR DA RÁDIO FM LÍDER E AMIGO DO PADRE RÔMULO.

20H10 MUNICÍPIOS CAPIXABAS ALEGRE

20H30

ESPAÇO PARCERIA FIOCRUZ - CIÊNCIA E LETRAS

JORGE AMADO 100 ANOS

21H00 PERSONALIDADES HUMBERTO CAPAI,

FOTÓGRAFO


MPT - TRABALHO LEGAL ASSÉDIO MORAL

22H00 REPORTAGEM ESPECIAL ARQUIVOS DA DITADURA

22H15

MP COM VOCÊ CAMPANHA “CONTE ATÉ 10 NAS ESCOLAS” E “EDUCAÇÃO EM VALORES HUMANOS”.

DRA. FABIOLA SECCHIN

22H45

OPINIÃO PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO

KLINGER MARCOS BARBOSA ALVES, SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO

23H15 AÇÃO PARLAMENTAR ATIVIDADE PARLAMENTAR GENIVALDO LIEVORE, DEPUTADO ESTADUAL

23H45 ESPAÇO PARCERIA TV ESCOLA

PROCESSO LEGISLATIVO: COMO AS LEIS SÃO FEITAS?

00H15 ESPAÇO PARCEIRA TV CÂMARA - DOCUMENTÁRIOS

A ILHA DE DOM SEBASTIÃO


ATAS DAS SESSÕES E DAS REUNIÕES DAS COMISSÕES PARLAMENTARES

COMISSÃO DE SEGURANÇA E

COMBATE AO CRIME ORGANIZADO. VIGÉSIMA OITAVA REUNIÃO ORDINÁRIA, DA TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SÉTIMA LEGISLATURA, REALIZADA EM 18 DE NOVEMBRO DE 2013.

O SR. PRESIDENTE - (GILSINHO LOPES) - Havendo número legal, invocando a proteção de Deus, declaro abertos os trabalhos desta Comissão.

Desejo um bom-dia a todos. Agradeço a presença de todos os representantes das categorias de Polícia Civil, Polícia Militar, Bombeiro Militar, Agente Penitenciário, Agente Socioeducativo, concursados da Polícia Militar de 1996, concursados de Bombeiro Militar de 2010, que estão aguardando a nomeação; pessoal da PM de 1996, concursados de 2013, e também dos Sargentos de 2000 que estão presentes.

Temos em mãos um parecer da nossa Procuradoria, desta Casa de Leis, e vamos fazer um encaminhamento para o Governo do Estado, considerando que o parecer é favorável. Então, tem-se que ouvir a Procuradoria do Estado para que administrativamente possa reconhecer o direito dos Senhores.

Cumprimento a Senhora Daniela Mendes de Paula, da Associação dos Peritos Criminais, o Senhor Antonio Carlos Vilela, Presidente do Sindaspes - Sindicato dos Agentes do Sistema Penitenciário do Estado do Espírito Santo, e o Senhor Denys Santos Mascarenhas, Vice-presidente do Sindaspes.

Convido o Senhor Secretário a proceder à leitura da ata da vigésima sétima reunião ordinária. (Pausa)

(O Senhor Secretário procede à leitura da ata)

O SR. PRESIDENTE - (GILSINHO LOPES) - Em discussão a ata. (Pausa)

Encerrada. Em votação. (Pausa) Como votam os Senhores Deputados? O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - Pela

aprovação. O SR. LUIZ DURÃO - Pela aprovação. O SR. DA VITÓRIA - Pela aprovação. O SR. PRESIDENTE - (GILSINHO

LOPES) - Ata aprovada como lida. Solicito ao Senhor Secretário que proceda à

leitura do Expediente. O SR. SECRETÁRIO lê: EXPEDIENTE: CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: Requerimento encaminhado pela Comissão de requerentes do Concurso Público da Polícia Militar do ano de 2000, solicitando que seja analisado pelo Senhor Presidente e demais membros desta Comissão, o processo do Concurso Público para a carreira de Sargento da Polícia Militar do Espírito Santo, Edital n° 001/2000, datado de 21 de julho de 2000. O SR. PRESIDENTE - (GILSINHO

LOPES) - Ciente. Solicito que seja extraída cópia do presente

parecer, requerimento e parecer da Procuradoria desta Casa, remetendo aos Senhores Deputados.

Vamos submeter à apreciação dos Senhores Membros que os alunos-sargentos de 2000, que fizeram o curso de CHS, e foram preteridos em suas nomeações e promoções. A Procuradoria entendeu que têm o direito, entendeu que:

“d) A revogação do ato de cancelamento do certame se apresenta como a solução mais viável, no caso presente, em virtude dos efeitos retroativos da eventual anulação.”

Então, devemos encaminhar ao Senhor

Governador do Estado e para a Procuradoria-Geral do Estado.

Em votação. (Pausa) Como votam os Senhores Deputados? O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - Pela

aprovação. O SR. LUIZ DURÃO - Pela aprovação. O SR. DA VITÓRIA - Pela aprovação.

O SR. PRESIDENTE - (GILSINHO

LOPES) - A Presidência acompanha. Aprovado o parecer à unanimidade. Solicito à Assessoria que proceda à extração

das cópias e encaminhe aos gabinetes dos Senhores Deputados, ao Governador do Estado e à PGE. Continua a leitura do Expediente.

O SR. SECRETÁRIO lê: OFÍCIO Nº 8871/2013, encaminhado pelo Excelentíssima Senhora Juíza de Direito da


8.ª Vara de Execuções Penais, Doutora Elza Maria de Oliveira Ximenes, informando que os autos da guia de execução criminal n.º 222. 2011.00415 referente ao reeducando THIAGO DOS SANTOS RUFINO será remetido ao Ministério Público e ao Conselho Penitenciário para ser analisado o pedido de indulto formulado pela Defensoria Pública. Informa ainda, que o reeducando possui previsão de Livramento Condicional para o dia 14/02/2014, e que não consta dos autos qualquer pedido de Livramento Condicional formulado pelo MP, conforme ficou registrado na denúncia formulada junto a essa Comissão. O SR. PRESIDENTE - (GILSINHO

LOPES) - Cumprimentamos o Senhor Zezito Maio, Vereador de Vitória, nosso servidor nesta Casa de Leis; o Senhor Paulo Cesar Busetti; Senhor Jean Ramalho Andrade e João da Silva Batista, que acabaram de chegar.

Senhores Deputados, este ofício, resposta da juíza, da Vara de Execução Criminal, Doutora Elza Maria de Oliveira Ximenes, em virtude de ofício que remetemos à 8.ª Vara, com relação ao reeducando que teve a perda de um olho em função de outro detento ter jogado soda cáustica nele. Ele já teve a progressão do regime, conforme estatui a Lei n.º 7210 - Lei das Execuções Penais - e, já encontra-se na Casa de Custódia de Vila Velha: semiaberto de Vila Velha.

Portanto, o requerimento da mãe do reeducando Senhora Érica, encontra-se prejudicado no tocante à progressão do regime.

Solicito à Assessoria remeter cópia da resposta da juíza e do Ministério Público a mãe do detento.

Continua a leitura do Expediente. O SR. SECRETÁRIO lê: PROPOSIÇÕES RECEBIDAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES DISTRIBUÍDAS AOS SENHORES DEPUTADOS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES SOBRESTADAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES BAIXADAS DE PAUTA: Não houve no período. ORDEM DO DIA: O que ocorrer. COMUNICAÇÕES: As que ocorrerem.


LOPES) - Senhores Deputados, recebemos um Requerimento do Senhor Deputado Euclério Sampaio, de uma audiência pública com urgência, a fim de debater o regulamento, normas disciplinares dos militares do Estado e o projeto de resolução em tramitação nesta Assembleia Legislativa que trata do mesmo assunto.

Esta semana observamos veiculado nos jornais de nossa Capital, a polícia querendo taxar os militares de insubordinação e de punições para os militares que fazem bicos. O Juiz, Doutor Carlos Eduardo Lemos foi muito claro, corajoso e fez uma colocação: bico é o salário que eles pagam aos soldados, aos cabos, aos sargentos e aos policiais. Temos de apoiá-lo, visto que enquanto o policial realiza a segurança de uma empresa séria, que contribui para o próprio pagamento dele: este será punido? É melhor estar fazendo isso do que fazer arrego para traficante, pois sabemos que existe desvio de conduta de poucos policiais. Portanto, temos que elogiar a conduta desses profissionais os quais levam leite, levam os alimentos para os seus familiares nesta situação.

Convidemos os policiais presentes, pois sabemos que muitos têm empresa de segurança e, às vezes, até utilizam a mão de obra de soldados de cabos e de sargentos: sabemos disso.

Então, coloco em deliberação o requerimento do Senhor Deputado Euclério Sampaio para a realização de uma audiência pública.

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - Senhor

Presidente, nessa audiência queria só acrescer ao que V. Ex.ª já disse, que nessa audiência também discutiremos o trabalho do soldado, cabo e sargento, em uma só audiência.


LOPES) - É exatamente isso, é uma audiência só. Já estamos com pedido de urgência para apresentar o projeto de decreto legislativo e deve ser lido no Expediente da sessão ordinária de hoje. Vou verificar porque já fizemos o pedido de urgência.

Coloco em deliberação o requerimento do Senhor Deputado Euclério Sampaio para realização de audiência pública.

Como votam os Senhores Deputados? O SR. LUIZ DURÃO - Pela aprovação. O SR. DA VITÓRIA - Pela aprovação. Senhor Presidente, com a permissão de V.

Ex.ª, quero parabenizar a iniciativa do Senhor Deputado Euclério Sampaio. Cumprimento todos os visitantes, V. Ex.ª e o Senhor Deputado Luiz Durão. Temos muitos representantes da Polícia Civil, da Secretaria de Justiça, mas principalmente da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar, tema que se faz na discussão. Senhor Deputado Euclério Sampaio, V. Ex.ª tem dado ouvidos à representatividade de classe e é isso que nossa Polícia


Militar anseia, porque há tanto tempo ainda tem um regulamento disciplinar arcaico, de anos e anos atrás, regido pelo exército, emprestado à Polícia Militar, regido por um decreto do Governo de José Ignácio, inteiramente inconstitucional. Parabenizo V. Ex.ª e voto com louvor.


LOPES) - A presidência acompanha o votos dos Senhores Deputados. Requerimento aprovado à unanimidade.

Vamos marcar a data para o dia da própria audiência porque a Casa está cheia e teremos como discutir. Pode ser para a próxima segunda-feira. Então está marcada para a próxima segunda-feira, no horário da comissão. Faremos apenas a audiência pública.

Recebemos o Ofício Sejus/Gab /n.º 2.364/2013 sobre uma indicação do Senhor Deputado Euclério Sampaio, projeto de lei sobre parâmetros quanto à custódia e permanência de presos nas Unidades da Polícia Civil do Estado do Espírito Santo.

O Secretário de Estado da Justiça responde, como sempre, às vezes temos tido embates homéricos e emblemáticos porque vamos com toda a humildade e recebemos, com certa truculência, algumas respostas.

Diz o ofício:

Ao cumprimenta-lo, respeitosamente dirijo-me à presença de Vossa Excelência para prestar informações em resposta ao OF. SGP / Ales n.º 3301/2013, da lavra do Presidente da Egrégia Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, relativamente à Indicação n.º 775/2013, que sugere a elaboração de projeto de lei que disponha sobre parâmetros quanto à custódia e permanência de presos nas Unidades da Polícia Civil do Estado do Espírito Santo. Inicialmente, é válido ressaltar que esta Secretaria de Estado da Justiça é competente para coordenar, articular, planejar, implantar e controlar a Política Penitenciária Estadual, conforme artigo 1º da Lei Complementar Estadual n.º 233/2002 e artigo 74 da Lei Federal n.º 7.210/1984 (Lei de Execução Penal). A Lei de Execução Penal, por sua vez, dispõe expressamente sobre os tipos de estabelecimentos penais em que deve ocorrer a custódia dos que forem privados de sua liberdade. Dentre os estabelecimentos previstos

na referida lei, não está prevista a custódia de presos em unidades da Polícia Civil. Ademais, ressalto que o Estado do Espírito Santo é um dos Estados da Federação que não possui presos em unidades de polícia, isto porque o Governo do Estado investiu e continua investindo significativamente no aprimoramento da política penitenciária estadual.

Só alguns parágrafos, viu, Senhor Deputado

Euclério Sampaio? Para V. Ex.ª analisar.

Somente no período de 2004 a 2011, foram inaugurados 26 (vinte e seis) estabelecimentos penais, sendo que, atualmente, a SEJUS conta com 35 (trinta e cinco) unidades prisionais, inclusive regionalizadas para assegurar o direito do preso em manter-se privado da liberdade o mais próximo possível de sua comunidade e sua família. As construções citadas geraram 10.512 vagas, o que significa dizer que as condições de encarceramento melhoraram significativamente no Espírito Santo, além de terem viabilizado a desativação das carceragens dos departamentos de polícia judiciária e terem propiciado melhores condições de trabalho aos servidores do Sistema Penitenciário Estadual. Em continuidade aos investimentos já realizados, esta Secretaria de Estado da Justiça, ciente de sua quota de responsabilidade, vem realizando novas ações para o aprimoramento do Sistema Penitenciário Estadual. Para tanto, já estão previstas, no Plano Estratégico de Governo, as obras de reforma e construção de novos estabelecimentos penais entre os anos de 2013 e 2015. Centro Prisional Especial de Cariacica: seiscentas vagas. (...)

Esse é o centro que estão querendo defender

para colocação dos agentes penitenciários, policiais militares, policiais civis e bombeiro militar, para ficarem segregados enquanto respondem a processos. São seiscentas vagas, essa é a situação.

Mas já existe um presídio no local. Sabemos que presos que passam de longe, como se fossem um informante, são os primeiros a serem buscados nas rebeliões dentro dos presídios pelos outros detentos,


para serem os alvos de morte. E os policiais? E os agentes penitenciários? E os policiais civis e militares?

Devemos ter um cuidado bem grande com relação a isso.

(...) Dentre as entregas previstas, destaco, por exemplo, a inauguração da Penitenciária Semiaberta de Cariacica - PSC, realizada no dia 04 de setembro do corrente ano, fruto dos investimentos desta Pasta, inclusive com a utilização de mão de obra de reeducandos do Sistema Penitenciário. (...)

Ora, em uma cadeia que tinha sido

desativada, foi dada uma pincelada e hoje estão colocando como obra realizada pelo atual Governo. Isso é um desrespeito para conosco, que conhecemos o sistema. Nesse Governo não foi feita nenhuma unidade que possa dizer relevante.

Estive visitando a Casa de Custódia do Município de Vila Velha e verificamos no local um prédio totalmente arcaico e será reformado pelos próprios presos do regime semiaberto, pois é uma penitenciária de regime semiaberto.

(...) Além dos investimentos relacionados à geração de vagas, esta Secretaria tem buscado alternativas adversas à privação de liberdade, para o aprimoramento da política penitenciária estadual e, sobretudo, tratamento penal das pessoas submetidas às penas impostas pela lei, tal como a aquisição de tornozeleiras eletrônicas para a monitoração eletrônica e vigilância telemática posicional à distância das pessoas presas sob medida cautelar ou condenadas por sentença, em conformidade à Lei de Execuções Penais - LEP. Para tanto, já está em fase conclusiva a licitação destinada à aquisição dos serviços de instalação do referido equipamento eletrônico. Tal iniciativa vai de encontro com as tratativas internacionais de Direitos Humanos das quais o Estado Brasileiro é signatário, que enfatizam que a pena privativa de liberdade dever ser a resposta penal reservada à prática de crimes graves e aplicada excepcionalmente aos indivíduos que demonstram grande periculosidade. Registro que esta é a primeira iniciativa do Estado do Espírito Santo na monitoração

eletrônica de presos. (...) (...) Por derradeiro, ressalto que a recusa no recebimento de presos no Sistema Penitenciário Estadual foi um fato isolado ocorrido no período de 26 a 30 de agosto de 2013, exclusivamente em razão de um movimento de paralisação dos agentes penitenciários, capitaneado pelo Sindicato dos Agentes do Sistema Penitenciário do Estado do Espírito Santo - SINDASPES que, por sua vez, foi suspenso por ordem judicial emanada do Egrégio Tribunal de Justiça. Sendo assim, entendo que estabelecer parâmetros quanto à custódia e permanência de presos nas unidades de Polícia Civil do Espírito Santo é um retrocesso à Política Penitenciária e à Política de Segurança Pública Estaduais, eis que a custódia de presos deve obedecer aos ditames da Lei de Execução Penal e, ainda, a segregação de competência existente entre a Secretaria de Estado da Justiça e a Secretaria de Segurança Pública, já que, nos termos do § 4.º do art. 144 da Constituição Federal, às polícias civis incumbem as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais e não o tratamento penal de pessoas privadas de liberdade à disposição da Justiça. Com apreço e consideração Sérgio Alves Pereira. Secretário de Estado da Justiça

Senhor Deputado Euclério Sampaio, estou lendo esse ofício e sei que V. Ex.ª tem respostas positivas no entendimento que teve na Casa Civil. Já houve uma situação que V. Ex.ª falará, mas quero corroborar com o secretário de justiça, porque já estamos recebendo os presos Gilmar Luiz Binda, Bequinha e Robinho Santa Rita. Já estamos recebendo todos os presos periculosos que ameaçaram a vida de juízes, participaram da morte de um juiz, que tocaram fogo em ônibus, comandaram crimes de dentro do presídio e estão para retornar com o aval do Ministério Público e do Poder Público.

Não podemos aceitar isso! É uma bandeira que esta comissão tem que defender! Não podemos aceitar o retorno desses presos: Toninho Pavão e companhia ilimitada. Se eles estão lá é porque cometeram crimes graves e o Governo Federal não investiu nem um tostão aqui no Estado em nenhum presídio federal. Eles estão em presídios federais e ainda fazendo de lá todas as ações que podem fazer.


E aqui? Estivemos ali na penitenciária no regime semiaberto. O Erasmo Alves já está cumprindo, trabalhando. Vão lá ver se ele está trabalhando? Tem que acompanhar! Perguntei se tinha acompanhamento. Não existe acompanhamento do trabalho do reeducando que está em regime semiaberto. Há um convênio com a empresa, que no final do mês atesta a frequência do reeducando, mas não tem nem uma equipe para verificar se ele está no local de trabalho ou cometendo outros delitos aí fora.

Senhor Deputado Euclério Sampaio, passo a palavra a V. Ex.ª e peço desculpas por fazer essa intervenção. Tenho aqui um documento confidencial, de 15 de janeiro de 2007, da Secretaria da Justiça, do Gabinete do subsecretário, para tratar de assuntos do sistema penal.

Isto é confidencial e veio da Presidência da República quando autoridades estavam sendo ameaçadas no Estado, foram encontradas contas bancárias do PCC no Estado do Espírito Santo e o nome das autoridades que seriam mortas no Estado por esse grupo que lá está. Inclusive, o nome do Juiz Carlos Eduardo Lemos por esse grupo que lá está.

Quer dizer: Querem trazer para cá para conspirar dentro do Estado? É isso! Temos que brigar e lutar para que esses presos não venham para o Estado, porque depois a culpa cai nos agentes.

Fiquei muito triste quando vi uma declaração nos jornais,da parte do secretário dizendo: que são os agentes corruptos que não querem o body scanner. O secretário tem que dizer quem são os agentes e dar nome aos bois.

Quando tem um universo de cinco ou seis mil para agentes penitenciários trabalhando diuturnamente para manter em cárcere... Há a fuga e ela tem que ser apurada. Se tiver a participação do agente ele tem que ser punido exemplarmente e colocado na rua.

O secretário não pode generalizar e desqualificar uma equipe de trabalho e uma equipe de servidores que fazem um trabalho decente em prol da sociedade capixaba.

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - Saúdo o Senhor Deputado Gilsinho Lopes, presidente da comissão, os Senhores Deputados Luiz Durão e Da Vitória, servidores desta comissão, todos que nos assistem e todos os presentes.

Quero citar os senhores Denys Mascarenhas, Renato Spinelli, Louzada PM 96, Cabo Wagner Darci da Conceição, do concurso 2002; Emerson Araujo da Encarnação, Bruno Menelli Dalpiero, Alan Moreno de Andrade, Ivan Montenegro, André Furtado, Daniela Mendes de Paula, perita bioquímica; Weslei Barcelos de Moura, Cabo PM, Marcelo de Jesus Falcão, Maciel Santos Bento, Jean Ramalho Andrade, João Batista da Silva, Paulo Cesar, Antonio Carlos Vilela, Adwalter Phyllipe Rodrigues....

Senhor Presidente, sobre esse ofício, também não concordo que a polícia civil custodie presos, exceto quanto aos policiais civis. A minha gestão

junto ao Governo, se for a isso que está se referindo o secretário de justiça, S. Ex.ª foi muito infeliz porque o próprio Governo já normatizou, na semana passada, a delegacia de Vila Velha como sendo o presídio de policiais civis até a construção do presídio dos policiais militares, o presídio de bombeiros militares, o presídio de agentes e o presídio dos policiais civis. Inclusive, esta semana, de hoje para amanhã, está sendo regulamentado pelo chefe da polícia civil.

Sendo assim, acho que foi um pouco infeliz porque S. Ex.ª deve ser um profissional de gabinete se estiver se referindo à delegacia de Vila Velha. Não deve conhecer nada de operacionalização. Colocar um policial ou um agente num presídio com presos comuns é a mesma coisa que estar decretando a pena de morte dele. Entendeu, Senhor Denys Mascarenhas? Isso é inadmissível. Chega a ser imoral o raciocínio de qualquer profissional nessa esteira. Se for sobre a delegacia de Vila Velha, que é um pleito da policia civil, o Governo, nesta semana, já regulamentou, e de hoje para amanhã estará sendo regulamentado pela polícia civil. Ele deveria estar mais antenado com o Governo do qual é secretário.

Quanto à audiência pública que está marcada para segunda-feira, será muito importante esse projeto que foi feito pela Comissão de Segurança, sobre as normas disciplinares. Porque é um retrocesso muito grande para o militar, seja ele bombeiro ou da polícia, que ainda permaneça a norma secreta em nosso Estado, Senhor Deputado Da Vitória, num momento em que está se abolindo qualquer tipo de ato secreto neste país. E para perseguir soldado, cabo e sargento ainda se usam dessas medidas por um comando de uma instituição.

Aproveitamos para também discutir a perseguição à maioria dos profissionais da área de segurança - a maioria presente nesta reunião é soldado, cabo e sargento. O soldado, por ter uma remuneração baixa, de forma lícita busca um salário para complementar essa remuneração, Senhor Deputado Da Vitória, e são perseguidos. E os oficiais, diversos oficiais contratam com o próprio Governo, com a anuência do Governo, e mesmo assim se aglutinam para punir aqueles que buscam de forma honesta complementar sua renda. Nem sempre esses contratos desses oficiais são legais, corretos, mas quem trabalha de forma digna... Pode até não ser legal, mas é moral, porque trabalha com suor para complementar uma remuneração que não é justa por tudo aquilo que fazem em prol da sociedade, Senhor Deputado Da Vitória.

Sendo assim, nessa audiência pública, aproveitaremos para ouvir as entidades de classe sobre esses dois pontos, Senhor Presidente Gilsinho Lopes. Será um momento ímpar nesta Casa, em prol desses profissionais da área de segurança. Muito obrigado, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE - (GILSINHO LOPES) - Senhor Deputado Euclério Sampaio, aproveitando a oportunidade, queremos saber quais


as pessoas que V. Ex.ª gostaria que fossem convidadas, assim como o Senhor Deputado Da Vitória e Luiz Durão.

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - As associações de soldado, de subtenentes e sargentos.

O SR. PRESIDENTE - (GILSINHO LOPES) - Nós temos policiais civis que também fazem bicos. Seria importante.

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - Tudo bem! Perfeito. Todas as entidades. Chamar o comando da polícia também, Senhor Presidente, porque eles perseguem e quero que explique o porquê da expulsão desses soldados. Eles não estavam roubando, fazendo nada de errado. Estavam trabalhando para ter um plano de saúde. Hoje, Senhor Presidente Gilsinho Lopes, eu posso pagar, V. Ex.ª pode pagar um plano de saúde, mas os soldados trabalham dia e noite e não têm como ter uma remuneração digna. Lutamos para melhorar a remuneração. Quem vai para as ruas são eles, e não quem fica sentado em gabinete, como a maioria dos oficiais, e só pensam e ficam articulando como punirão.

V. Ex.ª falou bem. Vamos trazer as duas polícias, as associações de classe, inclusive de oficiais.

O SR. PRESIDENTE - (GILSINHO LOPES) - Bombeiro militar também. Certo? Também o sindicato dos agentes, porque há alguns agentes que às vezes colocam até o próprio uniforme e fazem um trabalho, mas damos oportunidade a todos. É o Comandante da PM...

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - O Senhor Secretário de Segurança também.

O SR. PRESIDENTE - (GILSINHO LOPES) - O Secretário de Estado de Segurança Pública?

O SR. DA VITÓRIA - Senhor Presidente, pela ordem! Rapidamente, mais uma vez, parabenizo o Senhor Deputado Euclério Sampaio e também S. Ex.ª o Senhor Deputado Luiz Durão, por não correrem dos temas que são necessários discutir nesta Casa de Leis e acolherem sempre as demandas que, muitas vezes, são conflitos de interpretações.

Esta Comissão tem defendido a sociedade de uma forma muito clara e transparente. Então, Senhor Deputado Euclério Sampaio, temos representantes da nossa Polícia Militar e do Bombeiro Militar.Queremos deixar bem claro e fazer justiça ao Senhor Deputado Euclério, que sempre apoiou a Polícia Militar e muitas vezes fez investidas visitando os quartéis. Recentemente foi ao CFA, corrigiu uma injustiça de que somos testemunha.

Nossos amigos, Gean Ramalho Andrade, que representa a Associação de Cabos e Soldados, o

Senhor João Batista da Silva, dos Bombeiros, nosso amigo Weslei Barcelos de Moura, de Colatina, hoje morador da Grande Vitória, cabo da Polícia Militar,temos nesta Assembleia Legislativa, uma oportunidade segunda-feira, ímpar. É necessário que possamos convidar os cabos e soldados para lotarem essa galeria. S. S.as sempre reclamam, Senhor Deputado Euclério Sampaio e Senhor Deputado Gilsinho Lopes, desse regulamento disciplinar arcaico. Se não houver pessoas nesta Comissão, Senhor Gean Ramalho Andrade, é sinal de que está tudo bem.

Trabalhamos nesta Comissão de Segurança e acreditamos que o Senhor Deputado Euclério Sampaio não está fazendo isso de iniciativa própria, foi demandado. Trabalhamos de acordo com a vontade e sintonia. Defendemos sem receio, sem medo. Anuncie para a Polícia Militar e o Bombeiro Militar, porque é possível, acreditamos porque esta Casa pode fazer essa correção histórica.

Não há outra instituição, no Poder Judiciário e nem no Poder Legislativo, que oculta os erros administrativos, só os oficiais da PM e dos Bombeiros têm essa capacidade. Está na hora de fazermos essa correção, sabem por quê? Não temos dúvidas de que quem trabalha corretamente não esconderá seus erros. Concordam comigo? Não é verdade? Quem trabalha correto não quer boletim escondido. A maioria esmagadora da Polícia Militar e do Bombeiro Militar, Senhor Deputado Gilsinho Lopes, concordarão.

Principalmente porque neste momento não é o Senhor Deputado Euclério Sampaio que quer não; não é o Senhor Deputado Gilsinho Lopes, não é o Senhor Deputado Luiz Durão, não é o Senhor Deputado Da Vitória. Quem quer é a sociedade. E que não fique mais ocultando os erros de oficiais que mancham a história da Polícia Militar. Mancham, transferindo um cabo para Linhares, porque teve problemas de relacionamento. Não atendeu os caprichos de um oficial, um Capitão de nome Zambon, de Colatina, um alienado mental, que transfere um sargento de vinte e cinco anos de polícia só porque não tem bom relacionamento. Comandante-Geral, o Senhor não resolveu isso ainda? Que puna, que transfira, mas que tenha motivos. Pode até excluir, porque ninguém defenderá erro não, mas por capricho de um oficial não pode.

Defendemos cabos e soldados, subtenentes e sargentos e oficiais da Policia Militar e dos Bombeiros, Senhor Deputado Gilsinho Lopes, que trabalham corretamente. É a minoria. E esse tema levantado pelo Senhor Deputado Euclério Sampaio é muito importante. Então fica a minha sugestão de que S. Ex.as possam lotar, mas esta sempre foi uma Casa democrática, Senhor Deputado Euclério Sampaio.

Parabéns, mais uma vez, a V. Ex.ª por convidar o Comandante-Geral da Polícia Militar. Está sendo convidado, não é isso? Convidado, não está sendo convocado. Convidar o Chefe de Polícia Civil,


para que possamos ter um debate construtivo da legalidade. Porque Decreto, Senhor Deputado Gilsinho Lopes, não é lei. Não foi votado nesta Casa o Decreto José Ignácio, que está perpetuando. V. Ex.as estão fazendo a correção do que manda a Constituição Federal. O militar pode ser preso, diferentemente do cidadão comum, desde que prescrito em lei. Não é isso, jurista Ramalho? Decreto não é lei, não é verdade?

O Regulamento disciplinar desde 2008 tem um PDL, Projeto de Decreto Legislativo, que precisamos, junto com o Governo do Estado construir uma nova proposta, até pela nossa relação com o Governador que sempre foi muito boa. S. Ex.ª é democrático e tem ajudado todo o Espírito Santo e suas instituições. Não tem sido diferente com relação à Polícia Civil, à Polícia Militar e aos nossos amigos agentes penitenciários. Temos construído grandes propostas nesta Casa, mas está na hora de acelerarmos a correção dessa flagrante inconstitucionalidade no que tange à disciplina dos militares do Estado. Chega!

Liderança não pode ser só por ofício publicado no Diário Oficial. Liderança tem que ser natural também. Lidera aquele que sabe conduzir, com exemplo, a história boa que é a história de cento e setenta e tantos anos, quase duzentos anos, da nossa Polícia Militar.

Agradeço a V. Ex.ª. Estarei nesta Casa recebendo os nossos amigos da Polícia Militar, os soldados, cabos, subtenentes, sargentos, e os oficiais. Muitos oficiais, a grande maioria, concordarão plenamente com esta Comissão, porque trabalham corretamente, Senhor Deputado Euclério Sampaio.

Muito obrigado, e parabéns.

O SR. PRESIDENTE - (GILSINHO LOPES) - Temos, Senhores Deputados Da Vitória, Euclério Sampaio, Luiz Durão, a seguinte notícia: Juízes do ES denunciam falta de policiais para escoltar presos. É a tônica no Estado do Espírito Santo. Os presos, anteriormente, eram transportados para as audiências pela SPP, da qual fui chefe durante vários anos. Posteriormente, a incumbência foi transferida para a DSP, do Doutor Paulo Cesar Buzetti, que está presente. Agora, todas as transferências e encaminhamentos para os fóruns dos presos, mesmo no interior, têm que passar pela DSP.

Fica difícil. Não tem viatura para pegar um preso de Colatina e levá-lo a Santa Teresa. Os presos deixam de ir aos fóruns, às vezes deixam de ser sentenciados ou, no caso daqueles contra quem não há comprovação e rol de testemunhas, liberados. Mexe-se com a máquina administrativa e operacional do sistema.

Temos concursados, aprovados, prontos para tomar posse e fazer esse trabalho. E o Governo do Estado não vê. Temos excedente de mil candidatos do concurso para efetivo de 2013. Se nomearem duas mil pessoas ainda haverá mais duas mil para nomear

em processo seletivo. Mas querem nomear três mil do processo seletivo e duas mil...

Temos hoje na Sejus aproximadamente cinco mil agentes. Dos cinco mil agentes, apenas mil são efetivos. Os da designação temporária são quatrocentos por cento a mais. Não somos contra a designação temporária. Há a necessidade de cargos de designação temporária na administração, mas precisamos ter um equilíbrio nessa situação.

Juizes do ES denunciam falta de policiais para escoltar presos. Já não são os policiais que têm que fazer escolta de presos. São os agentes penitenciários. Já dissemos que em cinco anos os agentes penitenciários serão em número superior aos policiais militares no Espírito Santo. Tínhamos onze mil presos, e temos hoje dezesseis mil presos no sistema.

Concedi uma entrevista para a Record News na última quinta-feira, e o Secretário de Estado ousou desmentir-me, dizendo que os presídios não estão superlotados. Os senhores, que são agentes, V. S.ª que trabalhou na DSP, sabem que todas as unidades prisionais do Estado do Espírito Santo estão superlotadas. Algumas não estão superlotadas? Sabemos quais são: aquelas do regime semiaberto. Até a Casa de Custódia de Vila Velha, que tinha à época capacidade para duzentos e cinquenta e um presos, tinha quatrocentos e noventa e sete presos quando da visita que fizemos na última quarta-feira, às 14h. A Senhora Alessandra Lopes, Diretora, estava presente.

Verificamos que tem presos no regime semiaberto da facção do Fernandinho Beira-Mar, que já comandou mortes no Estado. Inclusive o acordo foi feito com o preso Toninho Pavão e as vítimas seriam um juiz, um secretário e um subsecretário de segurança. Sabemos quem são as pessoas: o Senhor Evaldo Martinelli, o Senhor Carlos Eduardo Lemos e mais o outro subsecretário que os senhores sabem quem é, pois sempre está presente.

Ficaremos reféns desse povo? Junto com os colegas Deputados, queria assinar um documento solicitando que o Governo do Estado agisse tão celeremente, tão rapidamente com o Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo para impedir a realização de um ato legal, que é a greve dos policiais civis, que conseguiram na quinta-feira uma decisão do Senhor Desembargador Ney Batista Coutinho impedindo a realização e com multa de vinte mil reais por dia, sendo que todo o ato preparatório da greve foi feito, até comissão que a Polícia Civil constituiu, foi dado prazo, tudo regulamentado, e aí o Senhor Desembargador diz que não vê condições de se estabelecer uma greve. E mais, está aberto ao reexame da causa, mas já decretou a multa de vinte mil reis por dia se houver a greve.

Queria que o Governo do Estado, a Procuradoria do Estado fossem tão céleres e tão convincentes que conseguissem impedir a vinda desses presos periculosos para o Estado do Espírito


Santo. Porque no movimento dos agentes penitenciários não foi greve, foi uma manifestação. As cadeias estão superlotadas e estão jogando preso para dentro. Disseram que não iam receber os presos, mas as escoltas estavam sendo realizados, encaminhando os presos para os fóruns.

Foi assim: chegamos às 17h na Secretaria de Justiça; às 18h já estava a decisão para que o Presidente Antônio Carlos Vilela e o vice presidente Denys Mascarenhas e o Diretor Paulo Cesar Buzetti, tomassem ciência. Foi uma celeridade muito grande, mas onde tem que haver celeridade não está havendo.

Senhor Deputado Luiz Durão, quando falo, mostro e provo o que estou falando. Quando o Secretário foi para os jornais querer me desmentir... é porque não quero ficar fazendo cabo de força, esticando força. Quero somar com o Governo para resolver os problemas que temos em nossas mãos: vocês agentes penitenciários, vocês policiais civis, policiais militares, bombeiros militares.

O Senhor Deputado Euclério Sampaio estava presente e foi fazer um pronunciamento contra o Coronel Edmilton Ribeiro Aguiar Junior aqui. Solicitei ao Deputado que víssemos primeiro qual foi o ato que havia me falado que foi uma confusão, mas depois vi a nota no jornal no outro dia. Ai tem que dar razão. Entendeu? São atos praticados por autoridades que estão e não são. Quem está comandante não é comandante, está comandante; quem é chefe de polícia, está chefe de policia; quem é secretário, está secretário; e nós estamos deputados. Mas enquanto estivermos exercitaremos nosso papel, brigaremos e lutaremos.

Nesse convite para essa audiência pública de segunda-feira, se não vierem, aí, sim, terá problemas. Terá problemas porque estamos convidando para uma discussão de alto nível, uma discussão onde queremos encontrar uma saída. Se lutaram, brigaram e trabalharam quase um ano para o entendimento do aumento dos salários, mas da Associação dos Cabos e Soldados, Sargentos Subtenentes e Oficiais, Bombeiro Militar, Polícia Civil e Agentes Penitenciários, até agora não veio ninguém.

Recebi o Sindicato e as Associações da Polícia Civil na quinta-feira e o Senhor Deputado Euclério Sampaio também os recebeu no seu gabinete neste mesmo dia, às 11h. E imediatamente fiz contato com o Senhor Tyago Hoffmann e fui conversar com o Senhor Pablo Rodnitzky, o Secretário de Estado da Seger. No outro dia, às 8h da manhã, teve reunião com o sindicato, num feriado. Mas até agora não sei o resultado. V. Ex.ª sabe o resultado, Senhor Deputado Euclério Sampaio?

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - Tenho, sim. Estive com o Sindipol e as Associações, hoje, no Palácio, e pediu até o dia 29 para apresentar uma proposta.Disse que apresentará e delimitou o que apresentará. Recebi, agora, que a greve foi suspensa devido a um voto de confiança ao Senhor Renato

Casagrande, Governador do Estado do Espírito Santo, até o dia 29.

Mas a questão também abrangerá aos militares, a escala especial, a progressão e, também, uma semana depois entra na unificação.

O SR. PRESIDENTE - (GILSINHO LOPES) - Hoje, V. Ex.ª teve essa reunião com o Governo?

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - Foi com o Governo, junto com as Associações.

O SR. PRESIDENTE - (GILSINHO LOPES) - Certo. Falei com o Senhor Tyago Hoffmann na quinta-feira, antes de falarem com V. Ex.ª, e disse: que tinha que ter uma solução para os policiais civis, militares e bombeiros militares e agentes penitenciários, que está previsto para o dia 20 a apresentação, a conversa com S. S.ªs. Se não for enrolation, tudo bem! Mas a polícia civil e os policiais militares estão dando esse voto de confiança. Dia 26 S. S.ªs têm uma resposta e, até avisei isso para o próprio Tyago Hoffmann, dia 27 têm uma assembleia e se não for atendido o pleito da categoria, poderá haver uma paralisação.

São coisas que tentamos ser aliado, lutar e se colocar como um elo do Governo do Estado do Espírito Santo com as categorias. Temos certeza de que temos melhor relação com o Governo do que S. S.ªs. Assim, Senhor Deputado Euclério Sampaio, porque às vezes S. S.ªs ficam querendo nos deixar de lado para não dar os méritos para os Deputados. Mas todos nós nesta Casa de Leis queremos o bem do Estado do Espírito Santo.

Concedo a palavra ao Senhor Deputado Euclério Sampaio.

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - Mas,

Senhor Deputado Gilsinho Lopes, quanto à polícia lutamos em conjunto, não lutamos de forma isolada. Tenho certeza de que S. S.ªs apresentarão uma proposta, porque faz muito tempo que não via a Polícia Civil tão unida. O pátio estava lotado e para poder passar, hoje, estava difícil. E para a categoria dar o voto de segurança foi difícil. Espero, realmente, que tenha uma proposta, porque não tem decisão judicial e pode chover pedra, mas se o pessoal disser que parará, isso acontecerá cem por cento. Não deixarão trinta por cento, não;pararão totalmente. Mas temos a esperança que o Governo apresentará uma proposta para toda a área da segurança, seja para a Polícia Civil, como para a Polícia Militar e o Bombeiro Militar, também.

O SR. DA VITÓRIA - Senhor Presidente, o

Senhor Deputado Euclério Sampaio tocou na questão do Corpo de Bombeiros Militar e faço um consulta, também, a V. Ex.ª, aos Senhores Deputados Euclério Sampaio e Luiz Durão. Recebi a informação que o


comando do Corpo de Bombeiros criou uma escala para transporte de cadáveres e, para isso, ficou disponibilizado um rabecão ao Corpo de Bombeiros Militares do Estado do Espírito Santo. Pergunto a V. Ex.ª que é policial civil e delegado há trinta e poucos anos: isso é legal? Ou é desvio de função?

Esses militares foram retirados do efetivo do aeroporto, que possivelmente caiu a produtividade e o trabalho que o bombeiro faz naquele local e que representa o nosso Espírito Santo, guarnecendo aquela instituição tão importante que recebe tantas pessoas em nosso Estado.

Pergunto a V. Ex.ª, a Comissão de Segurança foi demandada, por meio do nosso mandato? Estou trazendo para debate nesta comissão que tem dois policiais civis que, acredito, na Constituição Federal, no artigo 144, dá à Polícia Civil essa missão.


LOPES) - Senhor Deputado Da Vitória, o Estado já vivenciou isso no ano de 1993 no Governo de Albuíno Cunha de Azeredo. Quiseram peitar a Polícia Civil; ficamos setenta e dois dias em greve, cadáveres no chão, dois, três dias sem realização de perícia. Daqueles homicídios e cadáveres, não foi realizada nenhuma perícia. Conclusão: não tem ninguém preso.

Então, como é que o Comandante do Corpo de Bombeiros atende a uma determinação dessa natureza? Depois, quando o sindicato diz que vai ingressar com usurpação de função pública contra determinados atos que estão sendo praticados, alguns oficiais nos procuram e falam: poxa, estamos fazendo esse trabalho, mas é o trabalho de V. Ex.as? É o trabalho de V. Ex.as? Não. Então, estão corretos.

Senhor Deputado Da Vitória, lamento, porque o Coronel Edmilton Ribeiro Aguiar Junior é uma pessoa por quem tenho muito respeito. Agora, mais aviltante ainda é a Polícia Civil liberar um rabecão para o bombeiro militar trabalhar. Vão buscar os corpos, não serão realizadas as perícias, portanto prova técnica nenhuma. O SVO tem autonomia para fazer autópsias em crimes que não são objetos de violência; e os médicos legistas é que fizeram concurso e passaram. Até os médicos legistas podem ingressar por usurpação de função. Mas, como o Senhor Deputado Euclério Sampaio colocou com muita sabedoria, a categoria decidiu hoje dar um voto de confiança ao Senhor Governador, desta forma não haverá necessidade do Bombeiro.

Vamos aproveitar a oportunidade e convidar também o Coronel Edmilton Ribeiro Aguiar Junior na segunda-feira para a audiência pública para sabermos com que respaldo S. S.ª está fazendo esse tipo de ação. Vamos aproveitar e convidá-lo para vir a esta Casa, porque faço a defesa no momento em que tem que fazer a defesa, mas também bato no momento em que tem que bater. Vou dar a oportunidade de S. S.ª esclarecer: a mando de quem, a pedido de quem, porque ordem absurda não se cumpre, é o que aprendi desde cedo. Tem que primar

pela disciplina, mas ordem absurda não se cumpre. Então, Senhor Deputado Da Vitória, não

estou preocupado em função da informação que o Senhor Deputado Euclério Sampaio nos passou e a categoria está, de certa forma, bastante unida, o que me deixa feliz. Eu e o Senhor Deputado Euclério Sampaio não temos nenhum problema com relação à categoria. V. Ex.ª sabe perfeitamente a parte que tem que fazer e eu, a minha. Faço a defesa da Polícia Civil como um todo, não só dos delegados, porque por ser delegado as pessoas pensam que só faço defesa dos delegados; faço a defesa da instituição como um todo.

Quero crer que haja tempo para que o Coronel Edmilton Ribeiro Aguiar Junior reflita e se, no dia 29, não tiver uma resposta à altura da categoria, e se esta tiver que fazer um movimento estaremos juntos.

O SR. DA VITÓRIA - Senhor Presidente,

submeto a avaliação de V. Ex.ª e dos demais pares que oficializem ao Secretário de Segurança, fundamentando-se pela Constituição Federal, que de imediato cessassem este trabalho que fere a Constituição, conforme V. Ex.ª já nos informou.

O SR. PRESIDENTE - (GILSINHO LOPES) - Solicito ao Senhor Fernando José da Silva, nosso Procurador, que auxilie a Assessoria da nossa Comissão, no sentido de oficializar nos termos do Artigo n.º 144 da Constituição Federal e do Artigo n.º 128 do Código de Processo Penal, que dispõe sobre a usurpação de função pública. Citando o Artigo n.º 128, daremos a resposta imediata para eles.

Concedo a palavra ao Senhor Deputado Luiz Durão.

O SR. LUIZ DURÃO - Senhor Deputado Gilsinho Lopes, Presidente da Comissão de Segurança; Senhor Deputado Euclério Sampaio, Vice-Presidente; Senhor Deputado Da Vitória, membro efetivo; representantes de classes e funcionários desta Casa de Leis, houve um caso desses quando a Polícia Rodoviária Federal que, inclusive, fez alguns cursos para que pudesse recolher cadáveres na BR-101, mas tiveram que desistir porque não tinham amparo legal. Portanto, tenho certeza de que na próxima audiência pública chegaremos a um denominador comum, pois a Polícia Rodoviária Federal treinou seu pessoal para recolher os corpos de acidentes, mas não prosseguiu porque a lei não os amparava.

O SR. PRESIDENTE - (GILSINHO LOPES) - Desculpa Senhor Deputado Luiz Durão, mas o Senhor Deputado Euclério Sampaio tem um compromisso, reunião na Comissão de Finanças, portanto pede licença para retirar-se. V. Ex.ª está devidamente autorizado.

O SR. LUIZ DURÃO - Sugiro a esta


Comissão que façamos um ofício ao Senhor Governador, solicitando que torne sem efeito o decreto que proíbe os policiais de trabalhar nas horas de folga. Os policiais estão no local trabalhando honestamente, defendendo dias melhores para suas famílias; um plano de saúde; uma escola melhor para seus filhos. Não estão roubando! Trabalham em suas horas de folga, que pertencem a eles.

Então, se existe esse decreto, solicito a Comissão que façamos um ofício ao Senhor Governador para que S. Ex.ª torne-o sem efeito, porque enquanto não o tornarmos sem efeito o usarão para punir quem trabalha honestamente. De modo que solicito ao Senhor Presidente deliberarmos e votarmos o envio de um ofício ao Senhor Governador solicitando que torne sem efeito esse decreto, pois é a única forma para quem quer trabalhar, dar dias melhores; conforto melhor a sua família, honestamente. Muito obrigado.

O SENHOR PRESIDENTE - (GILSINHO LOPES) - Senhor Deputado Luiz Durão posso colocar a proposta de V. Ex.ª em deliberação, mas gostaria de ponderar que na segunda-feira teremos uma sessão extraordinária, que será uma audiência pública para debater o tema. De repente, poderemos chegar a um entendimento. Se não chegarmos, colocaremos em deliberação após a audiência pública da próxima segunda-feira. V. Ex.ª concorda?

O SR. LUIZ DURÃO - Perfeito, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE - (GILSINHO LOPES) - O Senhor Deputado Luiz Durão acolheu a nossa sugestão. Agradeço a V. Ex.ª a compreensão.

O Senhor Deputado Euclério Sampaio solicitou essa audiência, que foi aprovada por nós. Precisamos ter todos os representantes das categorias para discutirmos.

A sessão extraordinária será no dia 25 de novembro, véspera do anúncio do Plano de Cargos e Salários da Polícia e Bombeiro Militar.

Saberemos a situação dos agentes penitenciários. Estamos aguardando o QO da Polícia Civil. Estamos aguardando e lutando. Cobramos todos os dias. Até agora, nada.

Mandaram para esta Casa o Projeto de Lei n.º 060/2013, que cria novas unidades regionais da Polícia Civil e funções gratificadas para os delegados. O sindicato e as associações estiveram conosco sugerindo que também fosse criada para a categoria dos policiais nas mesmas unidades. Achamos justo.

Conversei com o Secretário da Seger. Parece-me que está havendo certa resistência, ou melhor, estão querendo dividir esta Comissão; mas não o farão. Esta Comissão estará unida, coesa, para defender os interesses da categoria.

Na quinta-feira tive uma reunião com os

Senhores Tyago Hoffmann e Pablo Rodnitzky Consegui marcar uma reunião na sexta-feira, feriado, com o sindicato e com as associações. Não me deram um retorno da conversa.

Hoje, recebe o Senhor Deputado Euclério Sampaio. Estão querendo criar certo distanciamento, mas não conseguirão porque nós dois estamos unidos em defesa de uma causa. Todos os deputados desta Comissão estão em defesa da causa dos servidores públicos da área de segurança pública.

Sempre falo que o Senhor Deputado Da Vitória é o legítimo representante da Polícia Militar. Falo em quatro cantos. Às vezes, muitas pessoas querem falar ao contrário, mas digo das ações de S. Ex.ª e da sua defesa a favor da categoria. Falo com os oficiais e com os praças em todas as unidades que vou. Aceito os requerimentos de S. Ex.ª porque são todos favoráveis para a categoria.

Às vezes, uma categoria é beneficiada e outra não é. No momento oportuno, será beneficiada. Isso faz parte do processo. Temos que esgotar todas as ações. O Senhor Deputado Luiz Durão é o nosso xeique, o nosso delegado-coronel.

Hoje, saiu nos jornais a solução para a segurança. Quero ver qual é. A partir do momento que cometeu o crime, seja da idade que for, emancipa e coloca o infrator atrás das grades?

Estamos vivenciando isso no dia a dia. Em todas as ações que a polícia faz abordagem há um, dois ou três menores. Querem defender este tipo de delito? Não pode. É um delito como qualquer outro. Começam a cometer delitos com doze anos e aos dezoito já são PHD. E a sociedade sofrendo.

Temos soluções. Às vezes não somos ouvidos, mas conhecemos a peculiaridade de cada município e de cada distrito do Estado. Às vezes as pessoas pensam que estamos falando sem conhecimento, mas temos conhecimento de causa, pois andamos.

Enquanto aos finais de semana os senhores estão descansando ou estão na praia, estamos no interior dos municípios, como em Itabaiana, distrito do Município de Mucurici; em Itamira, distrito do Município de Ponto Belo; ou em Sobreiro, distrito do Município de Afonso Cláudio.Estamos em vários municípios e em vários distritos do interior discutindo a segurança pública, levando recursos a esses municípios e vendo o que a sociedade está precisando. A segurança está péssima em quase todos.

Senhores Deputados Da Vitória e Luiz Durão, V. Ex. as querem fazer uso da palavra? Não.

Agradecemos a presença de todos. Os senhores têm audiência no Município de Cariacica. O Senhor Deputado José Esmeraldo está preocupado. S. Ex.ª não está presente. Não sei o motivo porque S. Ex.ª não falta às reuniões, mas está preocupado com o local e ficou de viabilizá-lo sobre a Unaed, em Cariacica Sede.

Se por acaso houver algum espaço, se


puderem fazer contato com a Comissão, marcaremos e fica definido para termos maior número de pessoas para representar. Dia 28 já está praticamente em cima e precisamos de número de pessoas para evitar que os senhores passem por este percalço.

Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a presente reunião. Antes, porém, convoco os Senhores Deputados para a próxima, ordinária, para a qual designo

EXPEDIENTE: O que ocorrer.

Está encerrada a reunião.

_______________________________________________

COMISSÃO DE POLÍTICA SOBRE DROGAS. DÉCIMA SEGUNDA REUNIÃO ORDINÁRIA, DA TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SÉTIMA LEGISLATURA, REALIZADA EM 05 DE NOVEMBRO DE 2013.

A SR.ª PRESIDENTA - (JANETE DE SÁ) - Havendo número legal, invocando a proteção de Deus, declaro abertos os trabalhos desta Comissão.

A Presidenta informa que dispensará a leitura da ata. (Pausa) Solicito à Senhora secretária que proceda à leitura do Expediente.

A SR.ª SECRETÁRIA lê: EXPEDIENTE: CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS:

OF. N.º33/2013 - do Gabinete do Vice-Presidente da Câmara Municipal de Presidente Kennedy, Vereador Tércio Jordão Gomes, solicitando uma audiência publica para debater assuntos inerentes a políticas públicas sobre drogas em seu município. A SR.ª PRESIDENTA - (JANETE DE SÁ)

- Entrar em contato com o Vereador Tércio Jordão Gomes e verificar a melhor data entre quartas-feiras à tarde ou à noite, quintas e sextas-feiras, porque temos sessão ordinária às segundas, terças e quartas-feiras. Tendo em vista a distância, não teríamos condições de estar na sessão. Para S. S.ª ver, dentre esses três dias da semana, qual ele escolhe para podermos deliberar uma data mais próxima possível junto com os demais integrantes da comissão. Assim fica.

Continua a leitura do Expediente.

A SR.ª SECRETÁRIA lê: PROPOSIÇÕES RECEBIDAS: Não houve no período.

PROPOSIÇÕES DISTRIBUÍDAS AOS SENHORES DEPUTADOS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES SOBRESTADAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES BAIXADAS DE PAUTA: Não houve no período. ORDEM DO DIA: Apresentação do Programa Juntos Pela Vida com o tema: Trânsito Seguro Compromisso e Cidadania, pela Gerente de Educação de Trânsito Maria Helenice Nicchio. COMUNICAÇÕES: As que ocorrerem. A SR.ª PRESIDENTA - (JANETE DE SÁ)

- Agradeço a presença à Senhora Edna Monteiro Tobias, do Programa Amor Exigente, que está acompanhando esta reunião hoje conosco. Teremos uma apresentação para todos do Programa Juntos Pela Vida, com o tema Trânsito Seguro Compromisso e Cidadania, pela Gerente de Educação de Trânsito Maria Helenice Nicchio, com a colaboração do Senhor Vitor Possatti, ambos do Detran-ES. Agradecemos aos Senhores a presença, que vêm a esta Comissão para prestar esclarecimentos à sociedade. Gostaria que os Senhores se dirigissem à mesa em que está o microfone, para que façam a apresentação para todos que assistem a esta reunião. Concedo a palavra à Senhora Maria Helenice Nicchio, Gerente de Educação de Trânsito do Detran-ES. A SR.ª MARIA HELENICE NICCHIO - Cumprimentamos todos os presentes. Agradecemos à Senhora Deputada Janete de Sá. Representamos o Governo do Estado, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e o Senhor Carlos Augusto Lopes, nosso Diretor-Geral, mestre em Sociologia.

Cumprimentamos também a Senhora Edna Monteiro Tobias, nossa companheira da Sociedade Pró-Amor Exigente. Sabemos que o trabalho é feito com amor e o Amor Exigente tem uma equipe que, realmente, trabalha em prol da vida.

Falar sobre a temática trânsito não é tão fácil. Há uma complexidade muito grande, porque sabemos que o trânsito faz parte do nosso dia a dia. O trânsito é o ambiente usado por nós dia a dia, temos que estar neste ambiente no nosso cotidiano, quer seja para o trabalho, para o lazer, para a escola, para a vida, enfim no dia a dia.

O que podemos dizer que é trânsito, na íntegra? É a ação de transitar, passar, andar, marchar, fazer um trajeto, a fluência de veículos e de pedestres. Sinônimos de trânsito: acesso, circulação.


Mas esse ambiente nos proporciona somente isso? Veremos que, pela Lei n.º 9.503, de setembro

de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro:

Art. 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional, abertas à circulação, rege-se por este Código. § 1º Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga.

O que os números nos revelam no ambiente trânsito? Segundo a Organização Mundial de Saúde, o acidente de trânsito está entre as principais causas de morte no mundo. Falando em números, são cerca de um milhão e vinte e quatro mil mortes ao ano, ou seja, uma morte a cada trinta segundos. Esse número é alarmante: sessenta e um mil mortos em acidentes no trânsito no ano de 2012. Ou seja, média de cento e sessenta e sete mortos por dia. O Brasil figura quase sete mortes por hora. O Brasil figura nas estatísticas dos países com mais mortes no trânsito no mundo. Essa é a nossa triste realidade.

As principais causas de mortalidade no Brasil, considerando a faixa etária entre vinte e cinquenta e nove anos, essa faixa etária que traduz para nós pessoas jovens.

Sobre a jovialidade em mortes no Brasil iremos falar por regiões. Na região Sudeste: a primeira causa de morte é o homicídio; a segunda causa são as doenças isquêmicas do coração e a terceira causa são os acidentes de trânsito.

Segundo dados estatísticos da Coordenação de Estatísticas de Trânsito do Detran do Estado do Espírito Santo o número de acidentes registrados em 2011 foi de quarenta e nove mil, quatrocentas e vinte e duas vítimas. É um número alarmante. E o total de acidentes com vítimas é de quinze mil, novecentos e setenta e sete. Apresentamos essa tabela com o número de vítimas segundo o tipo: motociclista, passageiros, condutor, pedestre, ciclista, caminhoneiro e outros e não informados. Nessa tabela os senhores podem ver o número de vítimas fatais e o número de vítimas parciais. O que significa isso? Vítimas parciais são aquelas que ficaram com sequelas irreversíveis, são parentes de vítimas que estavam no acidente; são pedestres representados em quarto lugar, vitimadas em acidentes de trânsito, passageiros, condutores, ciclistas, caminhoneiros e outros. Sabemos que às vezes no interior conduzem carroças ou até mesmo em cavalos e tudo isso envolve o trânsito. Senhora Deputada Janete de Sá, por que estou mostrando esses números primeiro, antes de entrar na temática para a qual V. Ex.ª me convidou a falar? Porque perpassa por esses acidentes e depois

falarei da causalidade que trouxe esses números que existem dentro dessas estatísticas. O que os números não revelam? O que não temos como compilar dados dessas vítimas de acidentes? Perda de familiares, amigos e conhecidos. Não temos como compilar. Mas sabemos que é a realidade nossa do dia a dia. São as sequelas para inúmeras pessoas vítimas de acidentes de trânsito porque às vezes vamos ao local, os estudiosos e os peritos do trânsito vão e não conseguem compilar porque o acidente é registrado na hora, tem o boletim de ocorrência feito pela Polícia Rodoviária Federal, às vezes pela Polícia Militar e depois não temos esses dados estatísticos de entradas nos hospitais. Os números também não conseguem revelar na íntegra as indenizações pagas a vítimas de acidentes de trânsito. O que temos? Em 2012, por invalidez permanente, foram trezentas e cinquenta mil e quatrocentas e noventa e cinco indenizações.

Para falarmos sobre segurança no trânsito e sobre o que está ocorrendo no trânsito no Brasil - e agora falamos também no Estado do Espírito Santo - temos que dizer o que vem a ser a ética e a cidadania no trânsito. É preciso que todos nós como seres humanos possamos reconhecer a capacidade de julgar valores dos nossos atos no contexto do trânsito. Todos nós somos responsáveis pelas nossas ações porque transitar nesse ambiente é uma necessidade inerente ao ser humano. Temos de estabelecer uma união entre a ética e a cidadania, promovendo assim uma mudança de comportamento em relação ao contexto do trânsito. E por isso o Governo do Estado, o Governador Renato Casagrande vem investindo em campanhas educativas e em fiscalização para que possamos ser co-responsáveis. O Estado é responsável, mas todos temos a nossa participação.

O Código de Trânsito Brasileiro no seu Art. n.º 29, § 2.º diz que respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores; os motorizados pelos não motorizados, ou seja, veículos de pequeno porte, os motociclistas que são motorizados, pelos ciclistas e pelos pedestres, e, juntos pela incolumidade dos pedestres. Portanto, temos que respeitar os pedestres. Essa é a primeira norma do Código de Trânsito Brasileiro porque também somos pedestres, somos motoristas, motociclistas, mas também somos pedestres. E, às vezes, esquecemos disso e surgem problemas no ambiente trânsito, como a dificuldade de perceber o outro como igual e a necessidade de autoafirmação. Noventa por cento dos acidentes são causados por falha humana porque ainda estamos na cultura do super-herói. E onde a mensagem do Governo do Estado e do Diretor, nosso mestre, falam que os jovens são os nossos multiplicadores e têm de mudar de comportamento. Não se vê como super-herói. E precisamos compartilhar; de ser o multiplicador e não negligenciar esses fatores de segurança. Devemos passar esses ensinamentos na base.


Com relação aos fatores acidentogênicos. Quais são esses fatores? Por que acontecem tantos acidentes no Brasil e no Estado do Espírito Santo? Portanto, temos alguns desses fatores: fadiga e sonolência, desatenção, estresse, falar ao celular enquanto dirige, pilotar motocicleta, ou mesmo ao atravessar ruas. Sabemos que o celular tira a atenção. Outras regras que devemos obedecer é não sinalizar; às vezes as pessoas não sinalizam com antecedência e devemos sinalizar ao entrar à direita ou à esquerda dar a seta. São fatores que se não tivermos um comportamento seguro acontecerão os acidentes. Serão inevitáveis os acidentes! Falarei um pouquinho sobre a prevenção de acidentes de trânsitos. Usar sempre o cinto de segurança. Sabe-se que se tiver uma colisão com um objeto fixo a uma velocidade de sessenta quilômetros em um veículo, equivale a cairmos de um prédio de quatro andares, Senhor Deputada Janete de Sá. Veja como é, porque às vezes não sabemos desse detalhe. Por exemplo: numa velocidade de oitenta quilômetros, o impacto equivale ao de uma queda livre de vinte e cinco metros. Muitas das vezes as sequelas ficam para sempre; e como lidar com essa sequela? Usar o cinto de segurança também no banco traseiro pode evitar oitenta por cento das mortes dos ocupantes dos bancos dianteiros. Portanto, o cinto de segurança tem a sua eficácia. Na década de 90 foi massificada a campanha para que todos usassem o cinto de segurança no banco da frente; e agora, vemos a necessidade de usá-lo também no banco traseiro. Supomos que aconteça uma colisão com um veículo a sessenta quilômetros por hora, um passageiro de setenta quilos, no banco traseiro e sem o cinto será arremessado com o peso de três mil e quinhentos quilos contra o ocupante do banco da frente.

Quem nesta reunião não conhece quantos acidentes, quantas mortes poderiam ser evitadas no Estado do Espírito Santo e no Brasil inteiro, se as pessoas estivessem usando o cinto de segurança? Não só adultos como também crianças. Falamos muito sobre o dispositivo de retenção para crianças da Resolução n.º 277/2008, que dispõe sobre o transporte de menores de dez anos de idade. Veremos a utilização da cadeirinha e dos outros sistemas de retenção. De zero a um ano de idade é utilizado o bebê conforto. A mulher grávida deve usar o cinto de segurança até um período de sua gravidez, principalmente quando for condutora. Depois, sai da maternidade com o seu bebê no bebê conforto. Depois, usa a cadeirinha de cinco a sete anos e meio. Dependendo do tamanho da criança, utiliza-se o assento de elevação. Acima de dez anos, no banco traseiro, utilizando o cinto de segurança de três pontas. Falaremos agora dos efeitos do álcool no organismo. O nosso trabalho de conscientização vem sendo feito para os jovens. Bebida e direção é uma combinação perigosa. A Lei Seca fala que é zero. A

culpa de quem causa um acidente fica para sempre. Uma em cada cinco vítimas de trânsito atendido nos prontos-socorros brasileiros ingeriram bebida alcoólica. Entre as pessoas envolvidas em acidentes, vinte e três por cento dos condutores, vinte e um por cento dos pedestres e dezessete por cento dos passageiros apresentavam sinais de embriaguez ou confirmaram o consumo de álcool. Sabemos que é grave a combinação bebida e direção. É perigosa; tem matado jovens; tem deixado crianças com sequelas devido à irresponsabilidade dos cuidadores ou dos pais. Chamamos a atenção de toda a sociedade. Temos o apoio do Governo do Estado para que todos tenham essa conscientização de que temos que estar revestidos de segurança no trânsito e não beber quando dirigir. Dicas para acidentes serem evitados: ter um comportamento preventivo, obedecer às leis e às regras de trânsito, ter atenção no trânsito, educação e respeito ao próximo e conscientização. Mais uma vez deixamos esta mensagem: bebida alcoólica, medicamentos psicotrópicos e direção é uma combinação perigosa. Muitas vezes as pessoas ingerem medicação e ainda acham que podem tomar um copinho de cerveja que nada acontecerá, mas acontece. Temos que mudar essa realidade. Falarei do Programa Estadual de Segurança no Trânsito. É um programa que o Governo do Estado vem investindo em campanhas educativas e em sinalização viária. Esse programa foi lançado em 2011 e reúne ações baseadas em três pilares principais: infraestrutura, sinalização viária horizontal e vertical no interior do Estado; educação e a fiscalização por intermédio da Polícia Militar. O objetivo é reduzir o número de acidentes de trânsito no Estado do Espírito Santo. Esse programa vem com o Juntos na Escola, por intermédio do Detran, que foi implantado para o ensino fundamental, fazendo cumprir o art. 74 da Lei n.º 9.503 de 1997, que determina que a educação para o trânsito é direito de todos e constitui dever prioritário para os componentes do Sistema Nacional de Trânsito.

O programa Juntos Pela Vida foi lançado em dez municípios do Estado do Espírito Santo: Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Colatina, Linhares, Guarapari, Vitória, Vila Velha, Viana, São Mateus e Serra. Ele está na base da educação. Temos levado a professores, pedagogos e a toda criança do ensino fundamental. Em 2014, esse programa será lançado também para o ensino médio, para que todos possam estar envolvidos e comprometidos com a educação no trânsito. Temos o Narp-Tran, que é o Núcleo de Atendimento e Reintegração Psicossocial às Vítimas de Acidentes de Trânsito e seus Familiares. O objetivo do núcleo é oferecer acolhimento especializado às vítimas de acidentes de trânsito e seus familiares, buscando reduzir o sofrimento e possíveis sequelas psicoemocionais causadas pelo acidente.


Temos uma equipe de psicólogos. O grupo Narp-Tran se reúne no Espaço Circular Detran, para dizer sobre a dor do acidente de trânsito, da perda dos familiares e sobre aqueles que ficaram com sequelas visíveis e invisíveis. Sabemos que muitos dos nossos familiares, amigos, vizinhos e parentes ficaram com essa dor. No local, é o momento de compartilhar e falar desta dor. Somos uma equipe de quatro psicólogos, atendendo e dando todo acolhimento psicossocial às vítimas de trânsito. O Narp-Tran também faz parte do programa Juntos pela Vida, esse programa estadual de segurança e prevenção de acidentes de trânsito.

As ações educativas realizadas pelo Governo do Estado, por meio do Detran, são palestras educativas em empresas públicas e privadas; teatro de fantoches que levamos para contar histórias às escolas de ensino fundamental e médio; visitação de escolas na Grande Vitória e no interior, em que nossa equipe leva o trabalho educacional; e recebemos as escolas nesse Espaço Circular Detran para todas as atividades lúdicas envolvendo o tema trânsito.

Temos também ações por meio de parcerias. O Governo do Estado do Espírito Santo é parceiro da PRF e do Ministério da Saúde, por meio do Comando Nacional de Saúde. Amanhã, teremos um Comando Nacional de Saúde com o Sest Senat, PRF e prefeituras locais, no Município de Viana.

Temos a Caminhada por Justiça e Paz no Trânsito Maycon William Entringer, no Município de Marechal Floriano, Interior do Estado. Essa caminhada ocorre todo ano e é em função de uma mãe, Senhora Bernadete Entringer, que luta na Justiça pelo filho, que era motociclista e morreu em acidente de trânsito na estrada do Município de Marechal Floriano.

Há missa em memória às vítimas de trânsito, no Convento da Penha, todo primeiro domingo do mês de agosto. Também temos esta parceria de levar a mensagem do Narp-Tran, esse Núcleo de Atendimento e Reintegração Psicossocial às Vítimas de Acidentes de Trânsito e seus Familiares. Nosso trabalho e ações educativas são para que todos possam estar envolvidos e juntos nesta ação de levar conforto e palavra amiga às famílias que perderam um ente querido, vítima de acidente de trânsito.

Deixamos esta mensagem. Agradecemos à Senhora Deputada Janete de Sá o convite. O Governo do Estado vem realizando campanhas, realizando todo esse trabalho em prol das vítimas de trânsito e da redução do número desses acidentes.

Temos um filme, Senhora Deputada. Vamos passar esse filme e depois podemos abrir um debate e responder algumas dúvidas da Mesa e dos companheiros que estão presentes ouvindo nossa palavra. (É exibido o vídeo)

A SR.ª MARIA HELENICE NICCHIO - Fica o depoimento das mães que sofrem com a perda

do filho... Não é fácil! Essa realidade não é desses que deram esse testemunho. Vivemos essa realidade nas nossas famílias e por meio de nossos amigos. É por isso que estamos nesse trabalho com muito amor, porque não é fácil perder o ente querido ou mesmo ficar com uma pessoa que tem que recomeçar, diferente de uma vida que muitas vezes o jovem teria pela frente com toda a saúde e vigor e de repente passa por um acidente de trânsito. Muitas vezes, porque é o que a estatística demonstra. Muitas vezes por irresponsabilidade e negligência. E sabemos o quanto é difícil recomeçar. Essas cenas foram feitas no Interior do Estado do Espírito Santo, nos municípios de Vila Velha e Vitória. São capixabas que deixaram o testemunho para que todos possam rever o comportamento e as atitudes no trânsito. Deixamos em aberto para algumas perguntas e agradecemos por estar nesta Comissão, Senhora Deputada Janete de Sá. A SR.ª PRESIDENTA - (JANETE DE SÁ) - Obrigada, Senhora Maria Helenice Nicchio.

Concedo a palavra ao Senhor Deputado Marcos Mansur.

O SR. MARCOS MANSUR - Parabenizo à Senhora Maria Helenice Nicchio pela brilhante apresentação nesta Comissão. Cumprimento também a nossa Presidenta; a Senhora Edna Monteiro Tobias, que quando cheguei já estava na reunião; os funcionários desta Comissão e os nossos telespectadores. Primeiro, o Estado do Espírito Santo, Senhora Maria Helenice Nicchio, nós que rodamos alguns Estados, fazemos um comparativo. O nosso trabalho, neste Estado, em nível de campanha do Governo para educação, orientação, principalmente as propagandas de televisão, rádio, enfim, a mídia, em minha opinião é melhor até mesmo que as do Governo Federal. São de altíssima qualidade; de excelência e de altíssimo nível.

Ontem mesmo, estava no bairro Mata da Praia e havia uma rua que ficou interditada durante o dia todo, devido a uma gravação. Devia ter no local umas cem pessoas para gravarem uma propaganda. Não só o Estado do Espírito Santo, mas o Brasil todo, temos um gravíssimo problema, porque tudo que é em excesso acaba virando problema, que é a quantidade de veículos. Para a economia é uma coisa extremamente salutar. Entretanto, não temos estrutura; não temos cidades preparadas, estruturadas para essa quantidade de veículos. Por exemplo, o Município de Vitória tem, conforme estatística divulgada esta semana, um veículo para cada duas pessoas. É um negócio absurdo! Se todo mundo resolver colocar o carro na rua será um caos, um negócio terrível. Nas estradas, temos hoje veículos de altíssima tecnologia. O carro é lançado no Japão, na Europa, na América do Norte, no Canadá, e em


pouco tempo, é lançado aqui no Brasil. Carros que desenvolvem uma velocidade de até cem quilômetros por hora, em quatro segundo. É um negócio espantoso. E não temos estradas.

A nossa malha rodoviária é uma vergonha. Os traçados das nossas malhas rodoviárias são do tempo da onça. Estão atrasados e defasados, no mínimo a sessenta, setenta anos. É uma vergonha, por exemplo, termos pouquíssimos trechos de rodovias federais e autopistas duplicadas nesta nação. Enquanto vamos a países da Europa; América do Norte. Enfim, países desenvolvidos, onde não têm só duas pistas, são cinco, seis, sete vias em cada mão nas autoestradas. E no Brasil, como se não bastasse estradas com as curvas perigosíssimas, esburacadas, temos os treminhões. Temos caminhões com trinta metros de comprimento, onde se carregam dois, três vagões em uma carreta só, ou seja, com apenas um cavalinho puxando. Um negócio absurdo!

Ao trafegarmos nessas estradas temos que dar um beijo na família, porque não sabemos se voltaremos. A grande realidade é até fazer uma despedida, beijar, dizer que está indo, tchau... E beijar mesmo, porque não temos certeza... O filme que passou relacionado à moto, em minha opinião deveria ser mostrado... Tinha que ser uma condição sine qua non, para liberar uma habilitação para um motociclista. Acima da capacidade do cara fazer as manobras e mostrar que está habilitado, deveria haver a obrigação de ver esse filme. Pedimos que V. S.ª disponibilize esse material para utilizarmos. É extremamente chocante. Esse filme tem que ser passado nas igrejas, nas associações e onde tiver aglomeração de pessoas. V. S.ª falou sobre as indenizações. Queremos acrescentar: Não temos nem noção dos bilhões que são gastos com o tratamento de saúde desse pessoal, o custo que isso gera para o Governo Municipal, Estadual e Federal. É terrível. Hoje, existe a Lei do Descanso e os caminhoneiros estão muito resistentes porque têm que parar de quatro em quatro horas para descansar. Há muita resistência por parte dos caminhoneiros. Na semana passada, estava na estrada indo para uma das cidades do Norte e vi uma cegonha com a placa de São Bernardo do Campo. Todas essas cegonhas têm placa de São Bernardo do Campo. Saem dessa cidade e vêm descarregar em Vitória, no Norte ou no Sul deste Estado. Andam sem parar. É um negócio violento. Eram duas horas da tarde. O caminhoneiro estava na pista da esquerda. Havia um carro na nossa frente, mais perto da boleia. Nós estávamos na parte de trás da carreta, também do lado direito. Do nada, o motorista jogou a cegonha ̧ que carrega muitos carros, para entrar numa rua lateral. Deus foi tão bom nessa hora que isso ocorreu ao lado de um posto de gasolina. Desviamos o carro para dentro do posto e o outro motorista também conseguiu fazer o mesmo. O motorista da cegonha nem parou. Não teve a noção da besteira que fez e

não parou. Ficamos nervoso. Fomos atrás, entramos com o carro na frente do dele e bloqueamos a sua passagem. Ele não queria parar. Se não atravessássemos na frente dele, ele não pararia a carreta. Peguei a chave e falei que ele era um maluco, um louco. Enquanto o pessoal discutia, entrei na boleia, tirei a chave da ignição, disse que ele não sairia do local, porque estava com uma arma na mão e não tinha noção disso. Ele estava vidradão, doidão. Ele disse que não havia tomado nada. Rebite, cocaína, outras drogas. Sabemos que eles usam isso. É gravíssima essa questão do trânsito.

Queremos fazer esse link com as drogas. Existem muitos motoristas alcoolizados, drogados que usam anfetaminas e outras drogas. É um absurdo.

Parabenizamos novamente a Senhora Maria Helenice Nicchio pela pertinência do tema e pela clareza com que o trouxe. Fica uma pequena fagulha da gravidade do problema. Temos que sair conscientes e fazer a nossa parte como condutores e como pedestres. Essa é outra questão. O pedestre é muito mal orientado.

Fizemos uma indicação para o Governo do Estado para que em municípios acima de cinquenta mil habitantes no Estado do Espírito Santo, exista um projeto de educação para o trânsito. Estamos sugerindo ao Governo que estabeleça as chamadas Transitolândias. Apelidaremos estes projetos de Transitolândias e que sejam espaços de educação tanto para motociclistas quanto para motoristas e pedestres. Parabenizamo-la.

A SR.ª MARIA HELENICE NICCHIO - Obrigada, Senhor Deputado. Registro nossos agradecimentos. Foi muito pertinente quando V. Ex.ª disse sobre nossas estradas. Sabemos que o trânsito evoluiu, ou melhor, que as questões do trânsito foram evoluindo com o passar do tempo. Houve o desenvolvimento da indústria automobilística, o aumento progressivo da frota veicular e a dificuldade da organização dos espaços urbanos.

Paradoxalmente, há esta gravidade quanto aos assuntos referentes ao trânsito. Nossas estradas não estão preparadas como nossos veículos. Há até mesmo nossa cultura. Quando disse sobre a cultura do jovem super-herói, pensam: Nada acontecerá comigo. Posso beber que fico bem para dirigir, não tem nada a ver.

Essa cultura é errada. É nisso que estamos, realmente, batendo para que as coisas se modifiquem. Sabemos que não é fácil mudar a cultura de um dia para o outro. Exige muito amor, não é Senhora Edna Monteiro Tobias? Exige muita conscientização.

Temos, realmente, levado este trabalho e filme às palestras e àqueles que nos convidam e estão comprometidos com o tema trânsito.

Quando V. Ex.ª falou sobre as ações de educação de trânsito, o Governo do Estado lançou, na Semana Nacional de Trânsito, em setembro deste ano, a Transitolândia Móvel.


Portanto, estamos levando a Transitolândia Móvel ao interior do Estado e já estamos com agenda aberta para atender os municípios que solicitam o trabalho de educação no trânsito.

Temos, no Espaço Circular Detran, a Transitolândia fixa, onde estamos abertos a receber com muito carinho as escolas de ensino fundamental e médio e aqueles que nos solicitam visitas para passarmos todos os ensinamentos. Há uma equipe de psicólogos e pedagogos recebendo toda a sociedade capixaba. Muito obrigada, Senhor Deputado.

A SR.ª PRESIDENTA - (JANETE DE SÁ)

- Somos nós que agradecemos. Queria só fazer uma pergunta. Na verdade, não é nem pergunta. Já observamos que desatenção, desrespeito ao próximo, velocidade, falta de sinalização, pressa, tudo isso mais algumas coisas, são motivos para acidentes de trânsito.

Imaginem estes fatores somados ao álcool, às drogas e aos psicotrópicos na cabeça? A pessoa que consumiu álcool, de fato, tem uma arma na mão porque estimula uma série de fatores mencionados. Estimula a pessoa a correr, a velocidade, estimula a desatenção, o desrespeito, a pressa e tantas outras coisas.

Nossa inciativa de trazer este debate, Senhora Maria Helenice Nicchio, foi exatamente para mostrar a todos que nos assistem, especialmente os jovens, pessoas alcóolicas e pessoas que ingerem bebidas alcóolicas e desejam, em seguida, pegar o volante, que percebam que muitas vezes sem a bebida alcóolica, a droga ou o psicotrópico, já se tem uma probabilidade muito elevada para acidentes, que se acentua em decorrência do uso de bebida alcoólica e de outras drogas. Também queria saber da senhora se esse trabalho de orientação que os senhores fazem, é feito na pré-escola. Porque é muito interessante como uma criança de cinco a seis anos passa a reproduzir o que aprende até para os pais. Se ela estiver ao lado e o pai passar o sinal vermelho, ela fala: sinal vermelho. Ela começa a criticar os procedimentos que o adulto está fazendo errado e ela, por ter aprendido e visto ou ouvido as explicações, começa a corrigir o condutor. É incrível porque observamos isso com crianças. Então, se isso é feito na pré-escola e se é feito na universidade. Sei que o ensino fundamental é a fase do conhecimento para a criança, absorve muito conteúdo; e no ensino médio é quando se está na adolescência e começa a querer pegar o carro, começa a se estimular. Mas o período da faculdade é quando ele consegue ter ou ganhar um carrinho do pai, se esforçar, às vezes fica muito distante de casa para se locomover, ou ganha uma moto, ou consegue comprar uma com suas economias, e observamos que os acidentes acontecem mais. Queria saber se esse trabalho também é feito em universidades públicas e particulares do nosso Estado. Tivemos, em certa ocasião, um projeto sobre

educação no trânsito. A grade curricular só pode ser alterada na esfera federal, o que podou um pouco que o deputado estadual fizesse alguma coisa. Chegamos até a fazer algo usando a própria grade da educação física para que tivéssemos um ensino regular nas escolas de educação no trânsito. Peço ao Senhor Valmir Castro Alves, junto com o advogado Renato Dias Jaccoud, que estude essa matéria de forma que possamos sanar o problema da inconstitucionalidade para ver se conseguimos colocar nas escolas públicas e privadas no Estado, o que é possível ser feito para termos essa abordagem no ensino regular que contribuirá para a redução dos índices de acidentes, hoje ainda muito elevados no Estado do Espírito Santo. A SR.ª MARIA HELENICE NICCHIO - O tema trânsito, hoje, entra nas escolas na transversalidade. O que significa? Entra como tema, não como grade curricular porque esse seria um tema que deveria ver do Ministério da Educação e Cultura - MEC, porque é assim que temos as matérias curriculares na grade de ensino fundamental e médio, até nas universidades. Como o MEC ainda não tomou para si esse tema, pelo Código de Trânsito Brasileiro, a Resolução n.º 74 tem que entrar como tema transversal. Ou seja, matéria no ensino fundamental ou médio, matemática, temos até o pré-vestibular, entra como contas do trânsito. Por exemplo: no ensino fundamental, fomos fazer visita ao bairro Praia do Canto e usamos o ônibus como meio de transporte. Ao embarcarmos no ônibus tínhamos cinco pessoas, embarcamos em dez e, na primeira parada, saltaram dois. Quantos restaram? Ou seja, problemas do dia a dia é o tema transversal. Na educação física, como a deputada Sá citou, você vai trabalhar a lateralidade. Como se faz para entrar à direita e à esquerda? É feito um trabalho com a criança, porque já vai treinando como conduzir sua bicicleta. Na história, na geografia, o tema trânsito na transversalidade. É inserido na matéria usando a temática trânsito porque no Brasil ainda não é o MEC que faz como a grade curricular. O trabalho da educação de trânsito para criança de cinco a seis anos, na pré-escola, é feito com a Transitolândia, com palestras, com contação de história e com teatro de fantoche. É nesse momento que a criança mais tem a percepção do que ocorre no ambiente dela. Ela já reconhece o trânsito como ambiente e será aquele que cobrará dos pais ou dos cuidadores. A criança já fala: tenho que ir para cadeirinha; papai, o sinal está vermelho, tem que parar, não pode furar o sinal; papai, você não pode beber antes de dirigir. Fazemos esse trabalho por meio de palestras, de contação de histórias e de teatro de fantoches. Com relação à universidade, como bem falou a Senhora Deputada, levamos palestras educativas e já existem estudos para que seja implantada dentro


dos CFCs, as antigas autoescolas, para que usem o simulador de trânsito e para que as pessoas entendam como estarão aprendendo as questões relacionadas ao trânsito.

Na universidade também, além das palestras, já existem estudos para que exista a escola pública de trânsito e tenha todo um trabalho antes da obtenção da CNH. As pesquisas revelam que a educação é o melhor caminho e o Governo do Estado, por meio do Programa Estadual de Segurança no Trânsito, já vem com essa proposta: começar na base, no Ensino Fundamental, no Ensino Médio, agora, no ano de 2014; e depois já levar para as universidades. A SR.ª PRESIDENTA - (JANETE DE SÁ) - Devemos prosseguir com esse tema, ver o que é possível ser feito. Pode entrar como um tema, mas não de maneira apenas transversal ou lateral, mas direta. Ou seja, as escolas têm que proferir palestras, duas ou três vezes ao ano ou em cada semestre. Deveriam ser obrigadas a fazer isso porque, hoje, o Governo do Estado tem feito esse trabalho. Mas, amanhã, o Governo muda e as políticas também mudam. Cada Governo tem seu programa e se tivermos alguma coisa definida em lei, o programa não muda porque está determinado que é preciso fazer. Gostaria que o Senhor Valmir Castro Alves, Procurador desta Casa de Leis, que assiste a Comissão junto ao Senhor Renato Dias Jaccoud, Supervisor da Comissão de Política Antidrogas, trabalhassem essa matéria para ver de que maneira conseguimos introduzi-la no dia a dia das nossas escolas públicas estaduais e também das escolas da rede privada. Agradecemos à Senhora Maria Helenice Nicchio, Gerente de Educação de Trânsito do Detran, ter se disponibilizado para vir a esta Casa de Leis e prestar esses esclarecimentos; e ao Senhor Vitor Possatti, que acompanha S. S.ª. Mandamos nosso abraço ao Senhor Carlos Augusto Lopes, Diretor-Geral do Detran. Conhecemos esse servidor e sabemos que faz um bom trabalho. A nossa Comissão está aberta para contribuir com as informações à sociedade. Quem desejar, podemos ajudar a distribuir o material educativo para as pessoas que nos procurarem. Se quiserem deixar poderemos distribuir.

Quero elogiar uma coisa que infelizmente é negativa porque as imagens chocam. É um elogio à forma que o Governo do Estado tem tratado essa questão especialmente nas propagandas de televisão. Há matéria que está sendo veiculada na televisão onde colocam os acidentes de trânsito com o condutor sob o efeito de álcool, e são cenas impactantes. Isso tudo contribui para que haja uma conscientização maior.

Agradeço à nossa equipe de trabalho por ter analisado, pensado e selecionado temas como esse

para serem abordados nesta Comissão. Pedimos que a Senhora Maria Helenice

Nicchio faça alguma consideração final, se houver, para, logo em seguida, a nossa secretária ler a ata de forma sintética para que possamos aprová-la. Senhora Maria Helenice Nicchio, gostaria de fazer alguma consideração final? A SR.ª MARIA HELENICE NICCHIO - Sim. Agradeço mais uma vez o convite, em nome do Governo do Estado e do Diretor-Geral Carlos Lopes. Deixarei um material que é distribuído em todas as ações de educação de trânsito nas escolas. É um material que traz dados estatísticos de mortos, vitimas de acidentes de trânsito.

Temos também uma orientação para mudança de comportamento: o chamado modal, que fala diretamente para todos nós que estamos inseridos no trânsito quer seja como pedestre, quer seja como motoristas ou motociclistas.

Deixaremos também um lixocar para que os Senhores possam lembrar-se sempre; leva-lo no veículo e colaborar sempre conosco.

Agradecemos mais uma vez junto com o programa Juntos Pela Vida porque, na verdade, estamos todos juntos pela vida! A SR.ª PRESIDENTA - (JANETE DE SÁ) - Obrigada, Senhora Maria Helenice Nicchio.

Agradeço à Senhora Edna Monteiro Tobias, voluntária do Amor Exigente, que está acompanhando esta reunião, e voltará no dia 19, para falar sobre justiça terapêutica; sobre a visão do trabalho que tem feito para também abordarmos esse tema. Desde já agradecemos aos servidores do Detran a presença.

Convido a Senhora Secretária a proceder à leitura da ata da reunião anterior. (Pausa)

(A Senhora Secretária procede à leitura da ata)


- Em discussão a ata. (Pausa) Encerrada. Em votação. (Pausa) Como vota o Senhor Deputado?

O SR. MARCOS MANSUR - Pela

aprovação.

A SR.ª PRESIDENTA - (JANETE DE SÁ) - Ata aprovada como lida.

Agradecemos aos servidores do Detran, à nossa equipe de trabalho, aos taquígrafos, à TV Assembleia, ao Procurador, enfim, agradecemos a todos a presença.





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COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. DÉCIMA TERCEIRA REUNIÃO ORDINÁRIA, DA TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SÉTIMA LEGISLATURA, REALIZADA EM 29 DE OUTUBRO DE 2013.

O SR. PRESIDENTE - (DARY PAGUNG) - Havendo número legal, invocando a proteção de Deus, declaro abertos os trabalhos desta Comissão.

Agradecemos a presença ao Senhor Wanderson Prezotti, delegado do Decon; ao Senhor Cleber dos Santos Almeida, presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás do Espírito Santo, Sinregas-ES; e ao Senhor Jorge Medeiros, representante do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo, Sindigas.

Veremos nesta sessão um vídeo que mostra várias orientações ao consumidor.

Convido a Senhora Secretária a proceder à leitura da ata da reunião anterior. (Pausa)

(A Senhora Secretária procede à leitura da ata)

O SR. PRESIDENTE - (DARY PAGUNG) - Não havendo quorum, a votação da ata fica adiada. Estamos ainda aguardando um membro, o Senhor Deputado Gilsinho Lopes ou Senhor Deputado Doutor Hércules. Solicito ao Senhor Secretário que proceda à leitura do Expediente.

O SR. SECRETÁRIO lê: EXPEDIENTE:

CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: Não houve no período.

PROPOSIÇÕES RECEBIDAS: PROJETO DE LEI N.º 140/2013 - Análise de Mérito AUTOR: Deputado Luiz Durão EMENTA: Dispõe sobre a obrigatoriedade de os hospitais e clínicas particulares de saúde manterem painéis com os nomes dos médicos plantonistas e o quantitativo pelas suas respectivas áreas de atuação e horários de entrada e saída, para o fim de manter informados os usuários.

PROPOSIÇÕES DISTRIBUÍDAS AOS

SENHORES DEPUTADOS: PROJETO DE LEI N.º 140/2013 - Análise de Mérito AUTOR: Deputado Luiz Durão EMENTA: Dispõe sobre a obrigatoriedade de os hospitais e clínicas particulares de saúde manterem painéis com os nomes dos médicos plantonistas e o quantitativo pelas suas respectivas áreas de atuação e horários de entrada e saída, para o fim de manter informados os usuários. RELATOR: Deputado Gilsinho Lopes ENTRADA NA COMISSÃO: 23/10/2013 PRAZO DO RELATOR: 12/11/2013 PRAZO DA COMISSÃO: 19/11/2013

PROPOSIÇÕES SOBRESTADAS: Não houve no período.

PROPOSIÇÕES BAIXADAS DE PAUTA: Não houve no período.

O SR. PRESIDENTE - (DARY PAGUNG)

- Passa-se à Ordem do Dia. Não havendo quorum para deliberar sobre os

projetos, passaremos à apresentação do vídeo pelo Senhor Cleber dos Santos Almeida, presidente do Sinregás, sobre evento a ser realizado nos dias 29, 30 e 31, nos municípios de Vila Velha, Cariacica e Serra, com o objetivo de orientar o consumidor, instruindo de forma direta sobre como manusear com segurança o botijão de gás de cozinha, assim como expor os benefícios de adquirir o produto em revendas autorizadas.

Passo a palavra ao Senhor Cleber dos Santos Almeida. Queria que todos prestassem atenção ao vídeo, porque é importante. É um vídeo que orienta o consumidor no manuseio do gás de cozinha.

O SR. CLEBER DOS SANTOS ALMEIDA - Cumprimento todos e agradecemos a esta Casa de Leis, mais uma vez receber o Projeto Gás Legal.

O Estado do Espírito Santo hoje consome setecentos e setenta mil botijas de treze quilos. Ao final de 2009, iniciamos um projeto chamado Gás Legal. Para os Senhores terem ideia, dessas setecentas e setenta mil garrafas vendidas no Estado do Espírito Santo, noventa por cento eram vendidas por postos de vendas clandestinos, ou seja, aquele ponto de venda que não tinha autorização do Corpo de Bombeiros nem da Agência Nacional de Petróleo, ANP.

Conseguimos fazer um levantamento. Do final de 2009 até a presente data, de novecentos e noventa e nove postos de vendas legalizados, juntando com os duzentos e dezesseis hoje, dentro do Estado do Espírito Santo, temos um mil duzentos e dezessete postos de vendas legalizados.

O que significa isso? Significa que há uma gama de empresas que trabalham com produtos


dentro das normas do Corpo de Bombeiros e dentro das normas da ANP, para que a dona de casa possa adquirir o gás de cozinha com garantia. Haja vista que ao ligar e pedir uma botija de gás, exigir a nota fiscal prova que está comprando em um posto legalizado. Portanto, essa nota fiscal é uma garantia da dona de casa. Caso houver um acidente de uma botija de gás vazar, e for comprovado que esse vazamento foi da botija de gás, por problema de válvula ou da rosca existe um seguro embutido no valor do gás que indeniza a dona de casa.

Há dois anos, houve um acidente no Município de Guarapari, e foi comprovado que a botija de gás com um problema na rosca vazou e queimou parte da casa da senhora que adquiriu a botija. Ela apresentou a nota fiscal para a empresa que comprou e foi indenizada em sessenta mil reais pelos danos causados pela referida botija.

Há um projeto de combate ao revendedor clandestino desde 2009, com o apoio da Decon. Vamos bem, graças a Deus! A Polícia Civil do Estado do Espírito Santo tem nos apoiado ao combater o clandestino, que coloca a população em perigo, haja vista que armazena a botija sem as normas do Corpo de Bombeiros estabelecidas: segurança do espaço, extintores e áreas adequadas.

Em São Gabriel da Palha, também, há cerca de dois anos, num posto clandestino, ao manusearem uma botija de gás, aconteceu um acidente com óbito e, por pouco, derrubou duas casas localizadas ao lado do referido posto.

A partir de 2013, iniciamos uma campanha de conscientização nos terminais rodoviários de Itaparica, Vila Velha, Campo Grande, Cariacica, Laranjeiras e Serra, junto com a Decon, de orientação e conscientização da dona de casa que, ao comprar uma botija de gás adquirir a nota fiscal desse produto, pois é a sua garantia.

Passaremos também um vídeo nos terminais a fim de quebrar algum mito sobre vazamento de botija; colocando sabão na botija para detectar vazamento, impedir vazamento, enfim, mais uma vez orientar a dona de casa a manusear o produto.

Mais uma vez agradeço a todos a oportunidade. Fica o convite para o lançamento de hoje, no terminal de Itaparica, em Vila Velha, da campanha. O SR. JORGE MEDEIROS - Esse trabalho que faremos no Terminal é um corpo a corpo, um cara a cara com o consumidor. Levaremos botijões de gás para fazer a apresentação de como se instala, e passar qualquer informação que for necessária a qualquer consumidor. Distribuiremos às crianças que circularem pelo Terminal gibis orientando, e panfletos informativos de como manipular com segurança o botijão de gás. (Pausa)

(O vídeo é apresentado)

O SR. PRESIDENTE - (DARY PAGUNG)

- Agradeço ao Senhor Cleber dos Santos Almeida e também ao Senhor Jorge Medeiros, a presença nesta Comissão, e nos convidar para o lançamento de uma campanha de conscientização e orientação da dona de casa na compra de botijas de gás, hoje, às 17h30min, no Terminal de Itaparica, em Vila Velha.

Fomos parceiros, no ano passado, em diversos lugares do Estado do Espírito Santo: Serra, Baixo Guandu; na maioria das regiões. O Senhor Deputado Gilsinho Lopes confirmou presença. Estaremos hoje, no Terminal de Itaparica, na abertura da campanha, às 17h30min.

Gostaríamos que fosse pontual, porque temos outras agendas. Agradecemos também ao Professor Dimas Martins, a presença, acompanhando nossos trabalhos. Também à Senhora Bárbara Cardoso Rodrigues, estagiária jurídica do CDL, e ao Senhor Alexandre Pariz Deolindo, auxiliar jurídico do CDL.

O vídeo exposto falhou em alguns momentos. Ajudaria se fosse o vídeo original, então solicitamos as imagens do vídeo à TV Assembleia para fazermos um trabalho melhor. Voltemos à Ordem do Dia.

Concedo a palavra ao Senhor Deputado Gilsinho Lopes para fazer algum comentário sobre o vídeo e também relatar os projetos que estão em suas mãos.

O SR. GILSINHO LOPES - Senhor

Presidente, cumprimento meu colega, o Senhor Wanderson Prezotti, delegado de Polícia da Delegacia de Defesa do Consumidor - Decon; o Senhor Cleber dos Santos Almeida, presidente do Sinregas/ES; a Senhora Flavia Correa Albuquerque, secretária do Sinregás; o Senhor Jorge Medeiros, que fez a apresentação do vídeo.

Cumprimento os Procuradores da Casa, os servidores, pessoas que nos assistem pela TV Assembleia e as pessoas presentes nesta Comissão, como o Professor Dimas Martins, sempre nos acompanhando e compulsando todos os dados das Comissões. Isso é importante para nós, porque transparência é tudo. Comprometi-me a ir com V. Ex.ª ao Município de Vila Velha. Só espero que o Senhor Cleber dos Santos Almeida e o Senhor Jorge Medeiros iniciem no horário, às 17h30min, porque se passar um pouco atrapalha. Depois temos outros compromissos e as agendas são complicadas.

Agora mesmo estava no bairro Campo Grande, no velório de um amigo meu que faleceu, garoto jovem que morreu prematuramente. Estava no local, mas falei com o Senhor Luis Felipe Alves e com o Senhor Deputado Dary Pagung que estava vindo e graças a Deus o trânsito fluiu normal e conseguimos chegar a tempo.

Mas tenho compromisso nesta Assembleia Legislativa às 18h30min. Portanto, às 17h30min estaremos no Município de Vila Velha para prestigiar a abertura da campanha.

O Senhor Wanderson Prezotti, delegado, tem


realizado um excelente trabalho à frente da Delegacia do Consumidor fazendo várias operações em defesa da vida em conjunto com o Ministério Público, com o Procon Estadual e com o Sinregás.

O mais importante é que essas situações ilustradas e apresentadas à sociedade capixaba vêm de encontro àquilo que mais primamos, a vida.

Quanto à segurança, é importante frisar e bater na tecla, porque as pessoas inadvertidamente acham que não há problemas, mas os problemas estão latentes. Precisamos preventivamente mostrar à sociedade e às pessoas que fazem utilização desses mecanismos, que as pessoas que não têm o poder de trabalhar legalmente, prestam desserviços.

Prestando desserviços, consequentemente, vemos os acidentes ocorrerem em virtude da não prevenção e da não precaução no que envolve a dignidade da pessoa e o respeito às normas técnicas legais para a segurança.

O Senhor Wanderson Prezotti e eu estivemos no Município de Cachoeiro de Itapemirim. Fomos convidados pelo Ministério Público para ser testemunha de um júri. Mas ao invés de os advogados sabatinarem e orientarem seus clientes, quiseram sabatinar nós dois.

Mas com a experiência de S. S.ª aliada à nossa, o cidadão saiu do local com vinte e quatro anos de condenação e viemos tranquilos para casa. Mas tentam desqualificar as autoridades quando executam seu trabalho.

Sabemos que é uma dificuldade muito grande. Os senhores pautam com seriedade e respeito à coisa pública lutando para que todas as pessoas ingressem legalmente no comércio. É isso que os senhores querem. Não querem preterir ninguém ou tirar do pequeno comerciante a condição de fazer. Querem que faça, mas com respeito às normas de segurança.

Senhor Presidente, há dois projetos para votarmos. Na reunião passada já havia sido deliberado que esta Comissão fosse composta por três membros, permanecendo V. Ex.ª na Presidência e eu na Vice-Presidência.

Estou com os projetos para relatoria. Não sei se V. Ex.ª quer deliberar primeiramente a ata das sessões anteriores. Seria interessante. Depois passaríamos à pauta. O SR. PRESIDENTE - (DARY PAGUNG) - Antes de votarmos a ata, Senhor Deputado, gostaria de deliberar sobre o Ato n.º 786/2013, fixando a quantidade de membros das comissões permanentes para o biênio 2013/2014, respeitando os mandatos dos atuais presidente e vice-presidente desta Comissão.

Efetivos: Dary Pagung, Presidente; Gilsinho Lopes, Vice-Presidente, e Doutor Hércules. Suplentes: Jamir Malini, José Esmeraldo e Sandro Locutor. Em votação o Ato.

Como vota o Senhor Deputado? O SR. GILSINHO LOPES - Pela aprovação. O SR. PRESIDENTE - (DARY PAGUNG) - A Presidência acompanha e está aprovado o Ato n.º 786/2013. Vou colocar em votação a ata da décima primeira reunião, lida em sessão anterior, e da décima segunda.

Como vota o Senhor Deputado? O SR. GILSINHO LOPES - Pela aprovação. O SR. PRESIDENTE - (DARY PAGUNG) - Atas aprovadas como lidas. Concedo a palavra ao Senhor Deputado Gilsinho Lopes.

O SR. GILSINHO LOPES - O Projeto de Lei n.º 116/2013, de autoria da Senhora Deputada Solange Lube, dispõe sobre a obrigatoriedade das empresas que fornecem serviços de TV por assinatura a compensar por meio de abatimento ou de ressarcimento ao assinante que tiver o serviço interrompido e dá outras providências.

O projeto de autoria da Deputada passou pelo crivo da Comissão de Justiça, obtendo parecer pela constitucionalidade, legalidade e boa técnica legislativa. Diante disso e do novo parecer da Procuradoria da Casa, somos pela aprovação do Projeto de Lei n.º 116/2013.

O SR. PRESIDENTE - (DARY PAGUNG) - A Presidência acompanha o voto do relator.

Aprovado o parecer à unanimidade. Continua com a palavra o Senhor Deputado

Gilsinho Lopes.

O SR. GILSINHO LOPES - O Projeto de Lei n.º 454/2012, de autoria do Senhor Deputado José Esmeraldo, estabelece a fixação de avisos com informações sobre o seguro obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres - DPVAT, em estabelecimentos de saúde públicos ou privados, postos militares e funerárias. O Senhor Deputado José Esmeraldo está protegendo até os mortos, tem as funerárias.

O projeto teve o parecer pela constitucionalidade na Comissão de Justiça e merece nessa fase inicial uma pequena consideração no que diz respeito ao Direito do Consumidor, disposto na Lei n.º 8.078, de 11 de setembro de 1990, conhecida como Código de Defesa do Consumidor, visando proporcionar o atendimento às necessidades dos consumidores, levando-se em consideração a sua dignidade, saúde e segurança, bem como a proteção dos seus interesses econômicos e a melhoria da sua qualidade de vida, transparência e harmonia nas


relações entre eles e seus fornecedores de produtos ou serviços.

Sob a égide de uma consolidada democracia brasileira e em meio aos legisladores estaduais em debate, entre os vários atores envolvidos com a recente doutrina de defesa do consumidor, o Código de Defesa do Consumidor veio revolucionar as relações jurídicas entre consumidores e fornecedores de produtos e serviços, corrigindo distorções, adequando o ordenamento jurídico à realidade e atendendo ao clamor da nossa sociedade.

O Senhor Deputado José Esmeraldo está fazendo uma defesa dos consumidores, em vias públicas e órgãos públicos, e nosso parecer é pela aprovação do Projeto de Lei n.º 454/2012, de autoria do Senhor Deputado José Esmeraldo. É como voto.

O SR. PRESIDENTE - (DARY PAGUNG) - A Presidência acompanha o voto do relator.

Aprovado o parecer à unanimidade. Além do vídeo apresentado nesta Comissão,

logo mais no Terminal de Itaparica, será apresentado o vídeo Agente X em Operação Hipersurpresa. Também um gibi estará disponível para quem comparecer à apresentação.

Agradeço a presença dos Senhores Jorge Medeiros e Cleber dos Santos Almeida, de todos na Comissão de Defesa do Consumidor, e do Delegado Wanderson Prezotti. Gostaria de contar com sua presença, toda terça-feira, às 10h, no Plenário Judith Leão da Assembleia Legislativa.




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COMISSÃO DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE. OITAVA REUNIÃO ORDINÁRIA, DA TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SÉTIMA LEGISLATURA, REALIZADA EM 10 DE SETEMBRO DE 2013.

O SR. PRESIDENTE - (GILDEVAN FERNANDES) - Havendo número legal, invocando a proteção de Deus, declaro abertos os trabalhos desta Comissão.

Convido o Senhor Secretário a proceder à leitura da ata da reunião anterior. (Pausa)

(O Senhor Secretário procede à leitura da ata)

O SR. PRESIDENTE - (GILDEVAN FERNANDES) - Temos a presença de apenas dois

Senhores Deputados, os demais membros desta Comissão ficaram impossibilitados de estarem presentes e, por não temos quorum, a votação da ata fica adiada.

O Senhor Deputado Glauber Coelho, por meio do Ofício n.º164/2013, solicitou a esta Comissão que convidássemos o Senhor Eduardo de Almeida Prata, Superintendente-Geral de Projetos da Codesa - Companhia Docas do Espírito Santo, a comparecer com o intuito de discutir programas de investimentos, projetos e ações no segmento portuário. Proponho a dispensa da leitura do Expediente e das proposições recebidas para ganharmos tempo. Agradecemos ao Senhor Eduardo a presença. Franquearemos a palavra e enaltecemos a inciativa do Senhor Deputado Glauber Coelho por esse importante convite. Colocamo-nos à disposição para todas as discussões que se fizerem necessárias.

Concedo a palavra ao Senhor Deputado Glauber Coelho. O SR. GLAUBER COELHO - Senhor Presidente Gildevan Fernandes, agradeço a V. Ex.ª. Cumprimento todos os senhores e senhoras que estão nesta reunião e o público que nos assiste por meio da TV Assembleia. De forma muito especial cumprimento o Senhor Eduardo de Almeida Prata com quem estive há alguns meses fazendo uma visita que particularmente me encheu de orgulho, não somente pela organização, não somente por tudo aquilo que tivemos a oportunidade de observar, mas principalmente pelos investimentos que o Governo Federal já está fazendo por intermédio da nossa Codesa.

É público e notório o que o Estado do Espírito Santo hoje representa. Em termos de movimentação portuária, Senhor Presidente, estamos em primeiro lugar no Brasil. Nenhum outro porto do nosso país movimenta mais do que os nossos portos, claro que guardada as devidas proporções.

É importante reforçar e ratificar que quarenta e cinco por cento do PIB capixaba é exportação que passa pelos portos capixabas. É importante que a Comissão de Proteção ao Meio Ambiente desta Casa acompanhe de perto para ter pleno conhecimento dos investimentos que estão sendo feitos - dos impactos ambientais, das perspectivas em curto, médio e longo prazos. Reforço e agradeço a presença do Senhor Eduardo na Comissão de Proteção ao Meio Ambiente. Sem mais delongas, Senhor Presidente, devolvo a palavra a V. Ex.ª para aproveitarmos da melhor maneira possível a vinda do nosso Superintendente Geral a esta Comissão.

O SR. PRESIDENTE - (GILDEVAN

FERNANDES) - Agradeço ao Senhor Deputado Glauber Coelho, aos servidores da Assembleia Legislativa, aos servidores que prestam serviço diretamente a nossa Comissão de Proteção ao Meio Ambiente, sempre zelosos e eficientes. Com


satisfação concedemos a palavra ao Senhor Eduardo de Almeida Prata.

O SR. EDUARDO DE ALMEIDA PRATA

- Cumprimento a todos e registro que é um prazer estar nesta Casa novamente onde tive a oportunidade de falar sobre investimentos na Comissão de Infraestrutura e, agora, estou na Comissão de Proteção ao Meio Ambiente.

Agradeço ao Senhor Deputado Glauber Coelho, foi um prazer recebê-lo na Codesa. Já comuniquei a S. Ex.ª que seria interessante a visita de todos os Senhores Deputados às obras do porto, que muito nos orgulha. Estamos investindo, hoje, mais de meio bilhão de reais no Porto de Vitória, em nossa cidade. É importante salientar que há mais de trinta anos não havia investimento desta monta na cidade. É muito importante porque o mundo está em crise.

Estamos há dois anos em crise. Há quatro anos tivemos uma crise, recuperamo-nos e agora entramos em crise novamente. Quando o mundo entra em crise, o Estado do Espírito Santo é o primeiro a tomar a primeira pancada porque sua economia está voltada ao comércio exterior.

Como S. Ex.ª falou, quarenta e cinco por cento nas exportações e quando nos referimos às importações é bom salientar que sessenta e cinco por cento do PIB capixaba é formado pela atividade portuária.

Um exemplo simples para todos entenderem é o café. Quando nos referimos ao café, o Estado do Espírito Santo é o maior exportador de café conilon do país. É o segundo exportador de café e o primeiro de café conilon. Temos mais de trezentas mil propriedades de café e praticamente o pessoal todo do café destina sessenta e cinco por cento da sua produção para exportação. É como se todas essas fazendas trabalhassem para exportar.

Quando nos referimos à Vale, que tem uns seis mil empregados, na verdade, quem tem seis mil empregados é a ArcelorMittal. Esse pessoal todo é da atividade portuária. Quando nos referimos à Fibria, maior exportadora de celulose do país, também é uma porto-indústria. Quando nos referimos à Flexibras, no ranking a empresa está entre as vinte maiores pagadoras ICMS. Também é porto-indústria.

O Estado do Espírito Santo, na verdade, é um grande porto. Temos, hoje, sete portos no Estado do Espírito Santo. Começando pelo Terminal Norte Capixaba, Terminal de Regência, Barra do Riacho, Terminal de Praia Mole, Terminal de Tubarão, Terminal de Vitória e Terminal de Ubu. São os portos instalados. O que temos de porto para construir, se construirmos todos os portos que estamos pretendendo, haverá um porto quase a cada cinquenta quilômetros, se tudo isso sair.

Mas por que está tendo tanto porto no Estado do Espírito Santo? Devido à posição geográfica do Estado, que está localizado no meio do país. Atrás do nosso Estado está localizado o Estado de Minas

Gerais, um dos maiores produtores de minério do mundo.

Temos o Porto de Tubarão que é o maior porto do mundo em exportação de minério. Hoje, o Porto de Tubarão recebe navios de quatrocentas mil toneladas. Um navio só.

Para os senhores terem ideia, o maior navio que entra no Porto de Vitória, aquele navio grandão que os senhores veem no local, só pode entrar com trinta e cinco mil toneladas.

O Porto de Tubarão saiu com navio de quatrocentas mil toneladas, ou seja, mais de dez vezes o tamanho deste navio. É uma coisa monstruosa que não sabemos. Esse navio que sai do Porto de Tubarão só atraca em dois portos: na Ásia e em Rotterdam. A China abrirá um novo porto.

O que temos de investimentos... Esses investimentos são os que estão na imprensa. Temos vinte bilhões de reais para investir em porto. Há o porto do sul, que é o Porto Central; o Superporto, não consigo ler todos, mas temos a Nutripetro, que fica em Barra do Riacho; temos o Terminal de GLP da Petrobras; o Terminal da Ferrous, em Ubu; a Base da Petrobras em Ubu; Itaoca Offshore; Edison Chouest; e Jurong, que já está sendo instalado.

O Estado do Espírito Santo é um grande porto. Costumamos dizer que quando nossa Capitania foi formada, foi para impedir que as riquezas do Estado de Minas Gerais saíssem pelo Município de Vitória, pelo porto, porque só havia uma alfândega naquela época que ficava no Estado do Rio de Janeiro.

Toda carga exportada tem que pagar imposto, então no Estado do Espírito Santo foi criado para impedir que qualquer riqueza saísse sem pagar impostos. Por isso, o Estado do Espírito Santo ficou muito tempo sem desenvolver porto. A partir da década de 60 o Estado do Espírito Santo explodiu com todos esses portos.

Mas falarei mais sobre os investimentos do Porto de Vitória, que é o porto público que existe no Estado do Espírito Santo.

O Porto de Terminal Norte Capixaba, o Porto de Barra do Riacho é público, é da Codesa, é da União. Existe no local um terminal privado da Fibria. Depois vem o Porto de Praia Mole, que é um porto privado e o Porto de Tubarão que também é um porto privado. O Porto de Vitória é um porto público e o Porto de Ubu também é privado.

É importante dizer aos senhores que a partir da Lei n.º 12815, que foi agora legalizada, abriu-se a concorrência geral. Hoje, não existe mais mercado. O porto privado poderá trabalhar com o porto público e com qualquer tipo de carga. Antigamente só se podia trabalhar com carga própria.

Falaremos sobre os investimentos no porto público. Nos slides, podemos ver os investimentos de dragagem e derrocagem de aprofundamento: foram investidos oitenta e cinco milhões de reais. Ampliaremos o porto de 9,70 para 12,50 metros de


calado. Foram um milhão e oitocentos mil metros cúbicos de retirada de lama e areia. Os senhores que são da área de Defesa do Meio Ambiente saibam que fazer isso foi um problema seríssimo porque ao se retirar a lama é preciso que se analise se há metal pesado.

É importante dizer que o Porto de Vitória em si não é poluente, uma vez que não joga nada na água. O porto só é poluente quando uma carga, ao sair do navio para entrar no cais, cai dentro da água. Por isso, é obrigado ter lona, mas, ainda assim, não quer dizer que nada acontecerá, pois a lona pode arrebentar e cair.

O Porto de Vitória em si não polui, pois quando o navio atraca no Município de Vitória é obrigado primeiro a retirar a sua água de lastro. Às vezes, quando o navio vem, tem que trazer água para lastrear e poder navegar melhor, mas se ele vem vazio, tem que encher de água. Se o navio pega uma água no Vietnã, ela estará cheia de algas e elementos que o Brasil não tem e se esse navio vier para o Estado e deslastrear essa água no porto, trará um animal diferente. Isso é proibido, é lacrado e verificado pela Anvisa. O navio tem que fazer a troca em alto mar para quando chegar ao País poder jogar a água dele fora.

O mesmo ocorre ao contrário; quando sair um navio do Estado lastreado para a Ásia, ele tem que ir trocando a sua água ao longo do oceano para quando chegar a seu destino, não chegar com a água do Brasil, poluindo ou levando algum elemento para a região. Isso é muito bem controlado.

Quando fizemos a dragagem foi uma dificuldade seríssima porque foi terrível convencer o pessoal que aquela lama e areia não eram um problema.

Na verdade, desses um milhão e oitocentos mil metros cúbicos, a maioria são de fezes nossas, uma vez que, até então, não existia o projeto Águas Limpas. Se tivermos um milhão e seiscentos mil habitantes na Região Metropolitana, noventa por cento é jogado direto na Baía de Vitória, mas com o projeto Águas Limpas, isso está melhorando.

A ideia é de que o Porto de Vitória volte a ter peixe e volte a ter pesca. Quem mais poluiu essa baía fomos todos nós porque não tínhamos um sistema de tratamento. As águas do Rio Santa Maria e água da agricultura - quando se utiliza fertilizante e metais pesados - que carreia para os rios, poluem muito a Baía de Vitória. Esse material vem de fora.

Quando vemos uma grande chuva e vemos descer garrafa pet, sofá e pneu, também somos nós que jogamos esses objetos na beira do rio, que será carreado e virá para o porto, o enchendo de lama. A cada dez anos, temos que tirar essa lama senão o navio não tem como encostar, pois caso ele encoste no chão, o comandante do navio não tem como entrar no porto. Portanto, o nosso porto tem que ser dragado.

Agora, estamos tirando pedra, derrocando

cento e dez mil metros cúbicos de pedras. Não adiantava dragar, pois quando tinha uma pedra mais alta ela limitava o navio de entrar. Por que temos que chegar a 12,50 metros de calado? Na verdade, tínhamos que chegar a dezoito metros de profundidade e termos uma bacia de evolução para dar um giro no navio de quatrocentos metros, o que é impossível em Vitória, uma vez que não tem condições físicas. É por isso que está se construindo o Porto de Águas Profundas.

Todo o serviço que estamos gastando dará uma sobrevida econômica de mais quinze anos a esse porto. Se não construirmos outro grande porto, perderemos todos os navios de longo custo. O Porto de Vitória que tinha dez linhas de longo curso, hoje, só está com uma. Não chagam mais navios de container do exterior. O navio tem que ir para o Município de Itaguaí no Estado do Rio de Janeiro, descarregar o seu container, colocar em um pequeno navio e vir para o Porto de Vitória. Essa brincadeira encarece mil dólares a cada container.

Portanto, estamos perdendo muito negócio e o Estado do Rio de Janeiro está adorando porque os navios vão todos para lá. O Espírito Santo tem se firmado como um bom Estado para receber mercadoria e distribuir para o Brasil inteiro, mas infelizmente não estamos podendo receber mais navios grandes porque eles não conseguem dar giro. É por esse motivo que estamos dragando e derrocando: para que esses navios continuem vindo para o Estado.

O maior navio que entra na Baía de Vitória hoje é o navio de duzentos e quarenta e dois metros de comprimento. Ou evoluímos para navios de duzentos e oitenta metros a duzentos e noventa metros de comprimento ou ficaremos fora do mercado exterior. Temos investido justamente para atingir navios de duzentos e oitenta metros. Mas para isso acontecer, temos que fazer várias obras, inclusive retirar as pedras, como temos retirado. A obra, que é mostrada no vídeo, está noventa e sete por cento concluída. O que vamos fazer? Hoje, o Porto e o canal estão ali. O canal tem setenta metros de largura, quando chega ao Penedo são setenta metros de largura, e quando chega à Pedra do Urubu e à Ilha das Pombas também são setenta metros de largura, para passar um navio de trinta e dois metros de boca, que é a largura do navio. Isso está fora das especificações da ABNT. A ABNT exige que o canal de acesso deva ter no mínimo 3,8 vezes a boca do navio, ou seja, cento e dezesseis metros. No entanto, passamos com os navios a setenta metros, há mais de cem anos, sem nenhum acidente, pois temos bons práticos, que conseguem entrar com o navio fora da prescrição. Nunca tivemos um acidente nesses dois pontos de estrangulamento. Com o novo canal que terá cento e vinte metros de largura, os navios todos estarão dentro das especificações. Este novo canal terá doze metros e


meio de calado e os navios poderão navegar à noite. Costumo dizer que o Porto de Vitória é o porto de duas horas. Porque com um navio grande, por exemplo, de duzentos e quarenta e dois metros de comprimento e trinta e dois metros de boca, na época, dez metros de calado, só consegue entrar de dia, na maré alta, na preamar. A maré é como uma senoide, a cada seis horas modifica: sobe, desce, faz todo esse movimento. De acordo com a lua, sobe mais, desce mais, sobe menos, desce menos e tal. Portanto, o navio de duzentos e quarenta e dois metros de comprimento só pode entrar quando a maré está em seu pico, naquela preamar, e morta, que é quando ela para. Porque o navio é igual a avião, só navega contra a correnteza. Se a maré está enchendo, não pode entrar, senão perde a manobra e é perigoso. O navio só navega contra a corrente que ele consegue ter comando no leme.

No canal velho, o navio só entra duas horas a cada vinte e quatro horas, porque à noite não pode entrar. Com este novo canal o navio poderá entrar de noite fazendo com que o porto melhore muito e dará competitividade ao nosso berço. Os navios que passavam antes pelo canal eram de duzentos e quarenta e dois metros de comprimento a dez metros de calado, com o novo canal poderão passar navios de duzentos e quarenta e quatro metros de comprimento com doze metros de calado. Queremos chegar a duzentos e oitenta metros, mas há uma polêmica muito grande com a praticagem. Inclusive a SEP - Secretaria de Portos, criou uma comissão nacional para estudar esse problema com a praticagem. É um problema seríssimo com a praticagem! Não que a praticagem esteja errada. Na verdade é meio culpa da própria Codesa, que não qualificou tecnicamente pessoas para discutirem com a praticagem e a própria Capitania dos Portos, que é a autoridade marítima, também não se capacitou. A praticagem dominou a área, e hoje temos dificuldades de conversar com eles e aumentar os navios. O Governo Federal percebendo isso, que não é novidade no Estado do Espírito Santo, pois ocorre no Brasil inteiro, criou uma comissão para melhorar essas normas. O que aconteceu, Senhor Deputado Gildevan Fernandes, é que a norma é antiga. Mas os navios evoluíram. Os navios hoje têm ball thrust, hélice na frente, hélice do lado, GPS, ou seja, melhorou muito, e ainda estávamos com a norma antiga. Por isso, foi criada a Comissão para melhorar o processo. Pode passar para a próxima apresentação. A sinalização náutica também melhorou. Investimos um milhão e meio de reais e instalamos vinte e duas boias e oito faroletes. Instalaremos mais duas boias. No canal, as boias são articuladas e iluminadas, o que facilitará para o Prático entrar com o navio à noite. Ampliamos o Berço 101 e 102. O Senhor

Deputado Glauber Coelho esteve lá. Estamos com esses berços prontos. Avançamos em Vitória, Berços 101 e 102, que tinham vinte metros de plataforma para trabalhar. Avançamos mais vinte metros para dentro da água e ganhamos. Saímos de um calado que era de sete metros e setenta e fomos para doze metros e meio. Um investimento de cento e trinta e três milhões de reais, ganhamos quarenta mil metros quadrados de pátio. A obra já está concluída. Estávamos aguardando a Senhora Presidenta Dilma Rousseff no dia 19 de setembro para inaugurar essa obra, mas S. Ex.ª quer que sua visita coincida com a da obra do Contorno.

O número de cabeços de amarração foi reduzido de dez para oito, são cabeços de amarração com mais potência. O Berço 102 passou de cento e noventa e seis metros para duzentos e vinte e oito metros; calado de sete metros para doze; a plataforma de dezessete metros para quarenta; o pátio foi de três mil trezentos e quarenta e cinco para nove mil, cento e vinte metros quadrados; e o piso de três para seis. Foi um upgrade muito grande que se deu no porto.

Com isso, Senhor Deputado, esse berço, que é o lado de Vitória, movimenta por ano quatrocentas mil toneladas. Se V. Ex.ª colocar que cada caminhão carrega vinte toneladas, verá que recebemos oitenta mil caminhões por ano, com essas condições passaremos a receber duzentos mil caminhões por ano. Os senhores imaginam o impacto que será na cidade, sair de oitenta já é uma confusão, ainda passar para duzentos mil, se não tiver o pátio do Portal Sul que a Prefeitura e o Governo estão fazendo, isso será um caus. O navio não pode esperar, quando pegamos avião vemos lá de cima uma montoeira de navios e pensamos assim: que beleza, olha quanto navio! Essa é a pior imagem que existe para o armador. Cada navio que está ali custa em média trinta mil dólares parado e alguém pagará por isso, mas quem é que paga? É o produtor capixaba de café e aqueles que comercializam o granito e o minério que pagarão, pois o armador não perde dinheiro nunca. O armador arma, o cara tá sempre esperto. O armador não perde nada. O dono do navio não perde nada, por isso alguém pagará a conta dele que geralmente é o importador ou o exportador. Quando vemos aquela monteira de navios, por exemplo, uns cinquenta navios, isso é um retrato contra o porto e sua atividade. O navio fica muito tempo parado lá e pagando, o que diminui a nossa capacidade de importação e exportação.

Com esse novo porto, passaremos de quatrocentos para uma capacidade de duas mil toneladas por ano. O Governo mais a Prefeitura de Vitória estão fazendo o Portal Sul, que é aquela entrada pela Ponte Seca para melhorar aquela área. Hoje o Porto de Vitória para de 7h as 9h da manhã e das 17h às 9h da manhã. Se eu falar para o armador que o porto para, ele não vem ao Espírito Santo, pois para ele o navio tem que chegar e ser descarregado o


mais rápido possível; embarcar o mais rápido possível e ir embora. O comércio exterior funciona assim.

Com esses investimentos os navios que entravam em Vitória, que eram trinta e cinco toneladas, passarão a entrar navios de setenta e cinco toneladas, também no Cais Capuaba e Terminal Peiú. O problema do Brasil hoje não são os acessos marítimos, o problema são os terrestres, e isso é em Santos, no Rio de Janeiro, em Paranaguá. Os senhores viram na televisão fila de trinta e cinco quilômetros. O problema no Brasil hoje é acesso rodoviário e ferroviário: no Porto de Vitória não chega trem; no Porto de Capuaba, apesar de ter uma ferrovia, noventa e nove por cento é entra e sai de caminhão. Agora investimos em uma pêra ferroviária para tentar entrar o modal ferroviário dentro do porto.

Nessa foto os senhores podem ver como eram os Berços 101 e 102 onde aumentamos cem metros para a esquerda e vinte metros para dentro da água. Nessa outra foto podemos ver os armazéns que iremos tirar, e essa é uma polêmica que o pessoal disse: isso é patrimônio histórico. Fui lá e tirei uma fotografia da placa de inauguração: um dos armazéns foi inaugurado em 1985, que na foto é aquele preto do meio; e os outros dois foram inaugurados em 1959. Se é patrimônio histórico e nasci em 1953, também sou patrimônio histórico, tenho sessenta anos. Não é uma estrutura para você se preocupar com patrimônio histórico. Com isso ganharemos mais áreas. Nessa fotografia vemos como estão as obras, ela é um pouco antiga. Nessa outra podemos ver o que acrescentamos à obra que já está pronta, e o Senhor Deputado Glauber Coelho esteve presente. Nessa foto podemos ver os cabeços novos.

A pera ferroviária é de vinte e seis milhões e a estamos implantando justamente para auxiliar a mobilidade urbana e tirar os caminhões que hoje chegam com contêiner, com granito, mas não irá tirar tudo. O caminhoneiro é a atividade mais dinâmica que há neste país. Ele consegue sobreviver com óleo diesel caro, com pneus caros, com rodovias cheias de buracos, com pedágio. Conseguem tirar um caminhão de arroz do Estado do Rio Grande do Sul e levá-lo ao Estado do Rio Grande do Norte, com todos esses empecilhos.

E um navio nosso não consegue ir do Estado do Rio Grande do Norte ao Estado do Rio Grande do Sul devido aos entraves burocráticos e de sindicato. É um absurdo.

O Brasil tem uma costa de oito mil quilômetros e saiu um caminhoneiro do Estado do Rio Grande do Sul com destino ao Estado do Rio Grande do Norte levando um caminhão de arroz. É o que acontece. O caminhão consegue fazer isso. Ninguém sabe explicar como.

Neste slide há outro cais que construiremos. Já assinamos a ordem de serviço. São cento e quarenta milhões de reais e ligará o Berço 201 ao Berço 206, em Paul. É onde há os dolphins que ali

descarregam. Esta estrutura se chama dolphin. É uma estrutura mais simples.

Neste local, o navio encosta para descarregar petróleo, gasolina. Há outro problema, que são os catraieiros. São dezessete catraieiros com barquinhos que atravessam de um local ao outro.

Os catraieiros querem que os navios parem para eles passarem com o passageiro. O navio não para. A visada mínima de um navio em um porto é de seiscentos metros. Tudo que estiver a menos de seiscentos metros, o comandante não vê mais, como os catraieiros.

Há pessoas e políticos que defendem que se deve parar o navio para o catraieiro passar e, depois, o navio deve continuar. É um absurdo total. Não existe isso. Mas há pessoas querendo que esses barquinhos sejam patrimônio histórico.

Esses barcos tiveram função enorme. Todos sabem. Já existiram nos Municípios de Santos e do Rio de Janeiro. Aquela barca que atravessa Rio-Niterói era catraieiro, era barquinho pequeno, mas as coisas evoluem.

Há coisas que não adianta. É igual misturar óleo e água. Não é possível continuar com este catraieiro. Ou se fica com o catraieiro ou com o porto. Não dá para mexer essas coisas.

Qualquer hora um navio passará por cima de um barquinho desses e matará gente. Não tem jeito. É impossível. A Capitania dos Portos diz que o transporte é irregular. O Estado diz que é irregular, mas continua funcionando. Temos que dar uma solução.

Existe uma solução caminhando agora para indenizá-los ou para se houver transporte de lancha motorizada, que eles sejam contratados para ficarem como era no passado quando havia lancha. Mas não há mais condições desses barquinhos ficarem navegando.

Recebemos, no porto, três mil e oitocentos navios por ano. Entram e saem três mil e oitocentos navios por ano. Se dividirmos por trezentos e sessenta e cinco dias, os senhores verão quantos navios entram e saem toda hora. É um perigo esses barquinhos ficarem atravessando.

Mas este terminal será construído. Estamos com problemas porque o catraieiro fica neste local. Fomos obrigados a deixar uma dársena no local para que entrem, mas como técnico, tenho trinta anos de porto, é impossível que isso funcione. Não dará certo.

Fizemos porque era uma condicionante e está feito. Agora, continuar com um catraieiro em um porto, não há condição. É uma coisa que tem que se pensar. O Governo sabe disso, assim como a Capitania dos Portos e a própria Codesa.

Este slide é sobre VTMS. É um sistema que estamos instalando. Os navios entrarão no Porto de Vitória como o avião entra. Haverá uma torre em que veremos o navio. Haverá radar e uma torre será instalada no Morro do Moreno, no Saldanha ou em outro local qualquer. Estamos discutindo o preço,


mas os navios entrarão e sairão com sistema online. Aumentará muito a segurança do navio.

Este slide é sobre a reforma dos Berços 201 e 202. Gastaremos trinta milhões de reais. A obra já começou. Estamos retirando vários equipamentos que ficaram obsoletos. Terminaremos esta obra em dezembro de 2014.

Este slide é sobre a retirada dos armazéns do cais comercial, com custo de quarenta milhões de reais, e construção da nova sede do porto.

Esta foto é da nova sede que faremos. Ficará nessa área, sendo que essa parte ficará em balanço dentro da água. É a nova instalação. Estamos estudando o projeto ainda. Irá à Prefeitura para ser aprovado.

Concentraremos todos no local. É um prédio de quatro andares, não é alto, é vazado e todo de vidro. Será um projeto feito com aço, porque o Espírito Santo tem aço, e toda a frente dele será de granito e vidro.

Poucos sabem que o Estado do Espírito Santo é o segundo maior produtor de vidro temperado, apesar de a Petrobras ter importado vidro da Bélgica para fazer a sua sede. Usaremos vidro, aço e granito do Estado do Espírito Santo nessa obra. O problema de os navios não entrarem no Espírito Santo está na ampliação da bacia de evolução. Essa ampliação, na verdade, não é redonda, tal como está na imagem do slide, ela é meio oval. Essa bacia de evolução hoje só permite dar um giro do navio de duzentos e quarenta e dois metros.

Estamos projetando fazer uma contenção da Avenida Beira Mar, conforme apresentamos nos slides, colocando uma estaca-prancha que ficará a dez metros de onde está a Avenida Beira Mar hoje. Faremos uma contenção, aterraremos o local e passaremos isso para a cidade, onde serão construídas ciclovias, A Avenida Beira Mar será ampliada e será feita uma área de lazer e de pesca. Ficará uma área de dez por mil e duzentos metros.

Por que temos que colocar essa estaca-prancha no local? Porque se afundarmos a região em 14,50 metros, a beira mar cai, pois ela é contida com o que chamamos de talude, que é inclinado. É preciso conter a beira mar para depois afundá-la.

Portanto, será colocada a estaca-prancha a dez metros de onde está a Avenida Beira-Mar. Com isso a cidade ganhará dez metros. É uma obra de duzentos milhões de reais e prevemos que fique pronta até junho de 2016.

Fizemos um convênio com a instalação de scanner. Scanner é aquele equipamento que detecta quando passamos com algo de metal no aeroporto. Se algum container passar e tiver alguma arma é possível ver.

Já funcionamos com o porto vinte e quatro horas. A Prefeitura de Vitória já iniciou a obra no Bairro de Vila Rubim para podermos trabalhar vinte e quatro horas e o navio poder sair.

O Terminal de Vila Velha - TVV -, que é o

porto de container, descarrega oitenta containers por hora. Falo para o administrador fazer vinte containers por hora ao invés de fazer oitenta containers por hora, porque na ponte do Rio Aribiri só passam vinte caminhões por hora. Quem dita a produção de um porto não é o equipamento do porto, são os seus acessos. Não adianta descarregar oitenta containers porque só saem vinte por hora.

Quem mora no Município de Vila Velha, ou quem o conhece, sabe que quando tem navio de carro, de fertilizante e de container, o local se torna um caos, pois o trânsito fica impedido e ninguém anda nem sai. Isso já tirou a Shell do Estado do Espírito Santo.

Quando o administrador da Shell entrou no Estado do Espírito Santo e viu que ficou parado por quatro horas sem conseguir chegar ao seu terminal, ele simplesmente saiu do Estado e foi para o Estado do Rio de Janeiro. Não ficou com o terminal em um lugar em que ele não podia sair e chegar a hora que quisesse. O administrador simplesmente tirou a Shell do Estado e foi para o Rio de Janeiro e com isso perdemos alguns bilhões de reais por ano. A empresa quer entrar e sair no porto de qualquer maneira e temos que oferecer isso a ela, senão ela vai embora.

Como já falei, recebemos três mil e oitocentos navios por ano, desses, dois mil e duzentos são navios supply-boat; são esses que vemos vermelhos e pequenos. São navios que vão às plataformas e voltam para levar mantimento, água, cimento e óleo diesel. Eles fazem esse transporte.

A Shell foi pro Estado do Rio de Janeiro e está construindo portos no sul do País porque querem entrar e sair a qualquer hora. A Petrobras ainda usa a Companhia Portuária de Vila Velha - CPVV.

Hoje, o sistema de supply-boat é o que garante a receita financeira da Codesa. Perdemos vinte por cento da movimentação do porto por causa dessa crise.

Com relação aos gargalos, sobre os quais já falei: o porto fecha das 7h às 9h e das 17h às 19h e no Cais de Capuaba, a ponte do Rio Aribiri precisa ser duplicada.

Amanha estamos indo a Brasília, pois há uma Sala de Situação dos acessos. Iremos para defender. O Governo do Estado, por meio do DER, fez o projeto e o Dnit vai construir. Porque fui claro com o pessoal do Dnit, disse a eles: Não quero que a obra do meu acesso fique vinte anos como aconteceu no Contorno. Porque obra no Estado do Espírito Santo, no Brasil, tem que começar e terminar. Não aguento mais ver a obra no Teatro Glória, no centro de Vitória, o Cine Glória. Há quantos anos está em obra? Gente, a obra já tem que ser reformada outra vez. Já está toda suja. Há cinco anos estão reformando aquele negócio. Quer dizer, a obra tem que começar e terminar. Há horas que penso assim: Se eu pudesse trazer uns chineses aqui... Eles começam uma obra e no outro dia está pronta. A China faz uma ponte em


trinta, quarenta dias, e nós não conseguimos. As nossas obras demoram demais da conta. A obra do Contorno já dura vinte anos. É uma vergonha para todos nós, cidadãos. Não é possível mais esse negócio. O mundo não espera, o mundo está concorrendo. Costumo dizer o seguinte: O Brasil é imbatível em produtos agrícolas, ninguém produz soja, celulose, milho, aço mais barato que a gente. Ninguém produz mamão papaya, minério, aço, ninguém consegue produzir. Somos imbatíveis! O mundo quando viu que o Brasil era imbatível, começaram a inventar barreiras tarifárias. Foram vinte anos inventando barreiras.

O nosso álcool é o mais barato do mundo. Inventaram barreiras e começaram a questionar. O álcool para entrar nos Estados Unidos tem que pagar vinte por cento; na Europa passou para cinquenta por cento. A soja tem que pagar tantos por cento, a laranja tem que pagar isso. Inventaram e o Brasil continua sendo competitivo. Quando viram que não tinha jeito veio o viés ambiental. O viés ambiental que digo é o seguinte: só tem uma maneira de o produto americano ficar competitivo, do asiático, e de todo o mundo. O produto deles tem que ficar bom, com preço bom, para que possam vender. Precisam ficar mais barato que o nosso. Como ficar mais barato que o nosso? Tem que fazer o nosso ficar mais caro. Fica mais caro como? Com taxas e tarifas. E aí vem o viés ambiental. Hoje o Brasil não pode fazer mais nada por causa do viés ambiental. Essa obra de dragagem era para estar pronta há cinco anos. Perdemos cinco anos de negócios. Quem é que segurou? O viés ambiental. Não pode dragar, tem que ver ... Você vai explodir esta pedra, vai matar peixes. Discute daqui, discute dali. Enquanto isso o camarada está abrindo o canal do Panamá, que está duplicando. O Porto de Roterdã, na Holanda, avançaram uma cidade de Vitória inteirinha dentro do oceano atlântico. Será que lá não tem meio ambiente? Tem. Por que avançaram lá? Eles são mais rigorosos do que a gente. Como é que avançaram lá? O problema é que os projetos são feitos e andam, mas aqui não andam. O problema é isso aí... Não podemos explodir a noite. Qual o problema de explodir de dia e a noite? Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Mas aqui atrapalha, ou seja, perdi cinquenta por cento da capacidade de tirar pedras porque não pode devido a uma condição ambiental. Isso tudo encarece. O pessoal dos outros países está adorando. A nossa soja é cheia de problemas para produzir. A nossa celulose que é a mais barata do mundo, você vai à Europa... Sou motociclista, já rodei o mundo de motocicleta. Em todo lugar já rodei de motocicleta, não é modéstia não. Inclusive, lancei meu livro no programa do Jô Soares. Rodei de motocicleta e de

motocicleta conseguimos ver. Quando entrei na Noruega, na Suécia, para aqueles cantos de lá, não tem nada para fazer nesses países. São tão monótonos que ninguém briga. O cara pode ficar bêbado e quieto que não tem confusão, porque o país não tem nada, nem confusão tem, porque está tudo prontinho. Você não vê um garoto andando nas ruas, não vê um menino barrigudo; descaço. Está tudo pronto. E aí o cara inventa uma regra ambiental lá e vai o cara daqui do Estado e diz: Ah! Temos que aplicar essa regra aqui no Espírito Santo também... O SR. PRESIDENTE - (GILDEVAN FERNANDES) - Doutor, vamos enviar os 11,98% para eles, não é? O SR. EDUARDO DE ALMEIDA PRATA - É isso aí? Temos que ser mais proativos com esse negócio, porque esses países fazem isso. E começam a filmar dizendo que aqui para produzir celulose... Você vai à Noruega. Tem um filme que assisti lá, e disse: Gente! Isso é criminoso. Tem que prender esse sindicalista. O filme mostrava que aqui os índios estavam sendo expulsos da terra deles, que estavam passando fome, que estavam não sei o quê... A Noruega é nosso concorrente de celulose. Só que a árvore na Noruega demora dezessete anos para crescer. A nossa árvore com cinco anos está pronta e a gente a arrebenta e cultiva outra. Então a maneira que esses países têm de fazer alguma coisa é fazendo essas confusões. Esta é uma importante Comissão do Meio Ambiente. Senhor Deputado Gildevan Fernandes, precisamos ser mais inteligentes.

Há uma ONG na Amazônia financiada noventa por cento por dinheiro europeu. Financiam porque querem parar o Brasil, pois se não pararem, arrebentamos. Aconteceu uma hora em que o mundo chegou para o Brasil e falou: Brasil, precisamos de você, de comida, de petróleo, de laranja, de álcool. Mas não estamos conseguindo produzir, não conseguimos andar. As nossas hidrelétricas, ferrovias e rodovias estão paradas, mas quando vemos o motivo é o viés. Ah! Tem uma perereca passando aqui, para tudo e vamos cuidar da perereca. Gente, temos que cuidar do bicho homem. Evidente que não quero que destrua nada, mas, pelo amor de Deus, parar um porto por isso?

Darei um exemplo nosso, em Barra do Riacho a BR parou por seis meses. Fui lá ver, foram seis meses de porto parado porque havia dois formigueiros. Eu disse quero ver o formigueiro. Presidente não vá lá. Não, irei, quero ver esse formigueiro, porque não acredito. Fui lá ver, mas me arrependi de não ter levado mirex no bolso. Cheguei lá para ver a formiguinha que era a formiga cabeçuda. Falei: gente! Lá havia um ambientalista a quem informei que aquela era a formiga cabeçuda com a qual eu brincava - amarrava o cordãozinho nela e saía puxando, pois tem uma força danada; essa


é a formiga cabeçuda. Perguntei a ele: você tem quantos anos? Tenho quarenta e dois. Ah, então é por isso, essa formiga se chama saúva. Antigamente havia um bordão, ou o Brasil mata a saúva, ou a saúva mata com o Brasil. Elas estão em tudo quanto é lugar. Não, mas estão em extinção. Vamos fazer uma linha e marcar cada formiga. Se morrer uma terá que pagar. Isso é um absurdo! A obra ficou parada seis meses, com seis mil empregados, foram milhões de reais. O pessoal da Arábia Saudita adorou: era petróleo, vai demorar a tirarem petróleo, continuam exportando petróleo. É disso que estou falando, estamos errando nisso.

Já joguei o chapéu fora. Não aguentei. Sinto-me um cara incompetente, pois não me sinto mais um cara que consegue provar para as pessoas que isso é bom. Entreguei meu chapéu, aposentarei no dia 26 de outubro ao meio-dia quando jogarei minha bolsa dentro d’água. Antes pedirei licença ao meio ambiente, e paro de trabalhar, pois não aguento mais, vou embora, chega, mas até lá trabalharei.

O que quero transmitir aos membros desta Comissão de Proteção ao Meio Ambiente é a importância de manter nossas obras, elas têm que andar. Evidentemente que, quando fazemos uma obra, somos impactantes. Saio daqui e estou impactando, estou andando e o sapato suja, polui, tudo polui, mas não adianta, mesmo que eu vá pelado para o trabalho, continuarei poluindo.

Não sei se os senhores sabem, mas os que mais contribuem para furar a camada de ozônio são os bovinos por causa dos gases. Isso é o maior problema do mundo hoje. Não é a chaminé do navio ou do avião. São os gases dos gados. Quem é cientista sabe que esse é o maior problema hoje. O mundo está gostando de o Brasil ficar parado, porque com o país parado continuarão vendendo lá.

Fui à China, rodei de Macau até Pequim, por isso conheço, e os chineses fizeram o seguinte: olha, vou ficar rico, depois conserto. Essa é a filosofia deles. Não quer dizer que o Brasil tenha que fazer isso também. Mas o japonês, o americano e o europeu fizeram isso, eu farei e pronto. Evidentemente não quero isso, pois acho que ambientalmente o Brasil é hoje o país mais ambiental que existe. Não tem país igual ao nosso. Contudo, há coisas que não podem acontecer. Parar uma hidrelétrica, parar uma indústria? Gente, isso não existe. Desculpem o desabafo.

Na próxima foto podemos ver o acesso dos carros e dos caminhões ao Porto de Vitória, onde haverá uma alteração feita pela Prefeitura e pelo o Governo do Estado. Hoje o carro entra direto pela Avenida Elias Miguel, mas o trajeto será alterado para que ele dê a volta, passe em frente ao estacionamento da Flexibras e entre pela rua que dá acesso à Avenida Elias Miguel.

Atualmente o caminhão da Codesa sai da entrada do porto, entra na contramão na Avenida Elias Miguel para entrar na Ponte Seca. Esse trajeto

não existirá mais, pois entrará na Avenida Elias Miguel e passará pela Avenida Alexandre Buaiz onde seguirá em direção à Ponte Seca. Esse é um acesso provisório. O acesso permanente que o Governo está fazendo é um viaduto que sairá de dentro do porto e passará por cima da Avenida Elias Miguel até chegar à Segunda Ponte, mas esse é um projeto que demorará mais tempo. O Acesso 24 horas é um projeto que começará já.

Nessa foto pode-se ver o caminhão entrando na contramão. Quando vem para este local, há uma botoeira. Tenho que apertar a botoeira para liberar para o caminhão entrar. Quando este caminhão for sair, aperto a botoeira, fecho o sinal e o caminhão entra nesta contramão e vai para o outro local. Isso não é acesso de porto nunca. Se chegarmos a outro Estado e falarmos um negócio desses, o pessoal dirá que é um absurdo e que não há condições de funcionar assim. Mas é assim. Descarrega-se caminhão concentrado de cobre e granito. O SR. PRESIDENTE - (GILDEVAN FERNANDES) - S. S.ª tem cinco minutos para concluir. O SR. EDUARDO DE ALMEIDA PRATA - Este slide é sobre porto de águas profundas. Este porto já foi determinado. Contratamos a empresa DTA Engenharia. Tínhamos quatro pontos para instalar o porto, sendo eles Barra do Riacho, Praia Mole, Vila Velha e Ubu. Os Estudos indicaram para ser no bairro de Ponta da Fruta, no Município de Vila Velha.

É um porto que terá dezoito metros de profundidade. Para os senhores terem ideia, hoje estão rodando no mundo navios com dezesseis mil containers cada. O maior navio que entra no Município de Vitória tem dois mil containers. Mas há navios de dezesseis mil containers. Este não vem ao Brasil, em lugar nenhum. Navio de doze mil containers entra em Santos. Queremos ver se no Município de Vitória entram navios de pelo menos seis mil containers, para não sairmos do mercado.

Se tudo correr bem, prevemos uma duração de sete a dez anos para fazer este porto. Como será este porto? Será um porto offshore, novamente por causa do meio ambiente. Como faz? Para ser offshore, faz-se uma ponte de quatro ou cinco quilômetros que adentrará a água. Ganha-se profundidade e se constrói o porto lá dentro. É para não fazer na beirada da praia porque no local há algas e outros seres que não podemos tirar.

De fato, se fizermos um porto no ambiente, retiraremos as algas, arrancaremos tudinho. Mas o mar tem capacidade de recuperação incrível. O mar se recupera. Tanto que a Baía de Vitória hoje está totalmente poluída, mas quando fizerem o porto de águas limpas para os Municípios de Vitória, Vila Velha e Cariacica, a água voltará ao normal. Não


tenho dúvida. Ficará caro. Mas nós fomos os culpados. Nós, digo, o cidadão, pois se não temos coleta de esgoto e tratamento, o material vai todo para a baía.

Neste slide estão as cargas. Perdemos vinte por cento de carga. São as cargas que se movimentam.

Neste slide está o número de navios que falei aos senhores. São três mil seiscentos e noventa e um navios em 2011, e três mil setecentos e cinquenta e nove em 2012. Perdemos um pouco.

Este slide é sobre os impactos do Fundap. Perdemos dezesseis por cento, comparando os meses de janeiro e julho, nas exportações. Nas importações, tivemos queda de dezoito por cento, comparando os meses de janeiro e julho dos anos 2012 e 2013. Quer dizer, importamos cinco bilhões e oitenta milhões de dólares em 2012 e caímos para quatro bilhões e cento e setenta milhões de dólares em 2013.

O Estado do Espírito Santo é um grande importador. Para todos entenderem o que é o Fundap. Falo sempre que foi a Ferrari do Ronaldo Fenômeno que entrou por aqui. A Ferrari custa um milhão de dólares em qualquer porto. Tanto faz se em Santos, no Rio de Janeiro ou em São Paulo. Mas se for descarregar em Santos, pagará doze por cento de ICMS. Pagará cento e vinte mil dólares de ICMS. Se importasse pelo Estado do Espírito Santo, pagaria os mesmos cento e vinte mil dólares, mas o Fundap devolvia ao importador oitenta mil dólares para pagar em vinte anos, com juro de um por cento ao ano. Era um grande negócio. Então todo mundo começou a importar por aqui.

Como o Fundap já tinha quarenta anos, apesar de dar vinte anos de carência para pagar, já virou fluxo de caixa. Já acontecia normalmente. O dinheiro começou a entrar normalmente, entenderam? Era um grande negócio. Só que os outros estados também descobriram e começaram a fazer. O Estado de São Paulo não pode fazer porque se fizer, quebra a indústria deles. Todos importariam porque com um desconto desses, todo mundo iria querer.

Mas hoje o Estado do Paraná é nosso maior concorrente. Nossas empresas foram todas para lá porque o Fundap hoje é só em cima de quatro por cento. A alíquota ficou normal para todo mundo, em quatro por cento.

Para os senhores verem a importância do porto, de sessenta a setenta por cento dos municípios perderam de dez a quinze por cento de sua receita federal, que é o Fundap. Era o dinheiro que vinha do porto. Para demonstrar a importância do porto, os municípios perderam de dez a quinze por cento. Cada município hoje está passando um grande aperto.

Obrigado. Desculpem o entusiasmo, mas sou um amante do porto. Minha mulher diz que gosto mais de porto do que dela. Obrigado!


FERNANDES) - Senhor Eduardo de Almeida Prata,

diga a sua esposa que se for cinquenta por cento ela já tem que ficar satisfeita. Não que ela não mereça cem por cento, mas é que o senhor realmente ama muito a sua profissão e essa causa.

Sou muito simpático aos desenvolvimentistas e aos ambientalistas, e como considero os dois imprescindíveis, nenhum dos dois tem simpatia por mim.

Reconheço a importância das atividades econômicas, pois não teremos qualidade de vida em nenhuma nação se não tivermos desenvolvimento. Precisamos desenvolver a geração de emprego e o potencial que o nosso país possui. Apesar de todas as manobras e todas as ações internacionais para dificultarem o nosso desenvolvimento, precisamos realmente estar atentos a essas questões.

A minha opinião é que também precisamos dos ambientalistas, ainda que em alguns momentos eles radicalizem um pouco. Precisamos encontrar uma solução entre a necessidade de desenvolvimento e a tese do ambientalista.

É uma triste notícia, por duas vezes e por dois formigueiros, termos uma execução de uma obra, de uma atividade econômica paralisada. Isso é um extremo absurdo como tantos outros que acabamos até sendo vítimas de radicais e de alguns posicionamentos que não contribuem nem para o desenvolvimento, nem para as causas ambientais porque não protagonizam nada além de barulho.

Aproveitando a sua presença, quero perguntar um pouco sobre o material que está sendo retirado. Esses um milhão e oitocentos mil metros cúbicos de lama, salvo engano, estão sendo depositado próximo à ilha. Qual a quantidade aproximadamente já destinada e quais são os impactos gerados nessa região?

O SR. EDUARDO DE ALMEIDA PRATA

- Senhor Deputado Gildevan Fernandes, chamamos esse procedimento de bota-fora, o qual tem que ser estudado. É preciso se fazer todo um estudo da geologia local e do movimento das marés e dos ventos.

Aquilo que chamamos de batelão pegará essa lama a jogará a quinze quilômetros do local apontado nos slides, onde possui uma falha geológica do terreno. Essa falha é uma fossa grande que está a vinte e cinco metros de profundidade, onde o material é jogado. É feito um acordo com o Iema para se jogar o material nesse local. Quando a embarcação sai, ela tem um GPS e a escotilha só abre com a verificação do Iema. Isso tudo é jogado em um único ponto. Em uma área é estudada cientificamente.

Foi a sabedoria popular, que é ótima, o que achei mais interessante. Foi um Deus nos acuda, na época da audiência pública. O pessoal estava achando ruim e foi quando um pescador disse que quando começavam a jogar o material naquela região, o pesqueiro melhorava. Isso ocorre porque a maioria daquilo que jogamos é proteína. As fezes são proteínas e quando são jogadas no local, cria-se um


ambiente com mais proteína. Porém, para se jogar um material em

determinado local é preciso que ele seja analisado e há limites. Não sou especialista no assunto, mas há metais pesados, por exemplo, que tem um limite que não pode ter no local. Se tiver metal pesado, como ocorreu em Santos, o material tem que ser tirado, passado por um atomizador - não sei ao certo como se chama - que o retira todo, como se fosse um ímã, e depois retorna para o batelão levá-lo embora. O preço da dragagem em Santos ficou um absurdo porque não cuidaram bem antes, jogavam tudo dentro do estuário, e com isso ele passou a ter matérias pesados.

Os metais pesados são o limitante do que é jogado fora, pois são os mais contaminantes. Esse material, geralmente, é areia e lama. É jogado no bota-fora. Todo ele analisado e a pluma... Quando esse material é jogado, não cai de uma vez só não. Se tem correnteza, a pluma começa navegar um pouco, mas como é mais pesada do que a água, vai cair. É tudo estudado. Se a maré tá correndo para um lado, você terá de soltar aqui, se estiver correndo para o outro lado, terá de soltar nesse ponto, senão ele passa no ambiente onde será jogado.

Isso tudo é muito bem controlado. As empresas são fiscalizadas on-line. O Iema tem uma equipe que fiscaliza e de vez em quando vai ao local, sobem no batelão e verificam tudo. Não há problema nenhum. O local chamado de bota-fora tem capacidade de receber até seis milhões de metros cúbicos, tiramos apenas 1,8 milhões de metros cúbicos. O SR. PRESIDENTE - (GILDEVAN FERNANDES) - Já foi retirado? O SR. EDUARDO DE ALMEIDA PRATA - Já foi retirado. Atualmente estamos retirando somente as pedras. Como a própria Baía de Vitória tem fossas, por exemplo, o Penedo tem vinte e cinco metros de profundidade, como só precisamos de quatorze metros e meio, temos uma margem para jogar pedras no local, portanto, temos jogado pedras no próprio Porto. Entendeu? Também lá pra frente. O SR. PRESIDENTE - (GILDEVAN FERNANDES) - A destinação dessas pedras não tem uma viabilidade econômica? O SR. EDUARDO DE ALMEIDA PRATA - Não houve destinação econômica. Poderia ter sido feito brita, mas não. Jogamos diretamente ali. Há dois fósseis: um no Penedo e outro depois da pedra da Ilha das Pombas. Jogamos as pedras em dois buracos. O SR. PRESIDENTE - (GILDEVAN FERNANDES) - Qual o total previsto que pode ser retirado de pedras? O SR. EDUARDO DE ALMEIDA PRATA - Cento e dez mil metros cúbicos.

O SR. PRESIDENTE - (GILDEVAN FERNANDES) - Quanto já foi retirado? O SR. EDUARDO DE ALMEIDA PRATA - Foram explodidos cinquenta e sete mil metros cúbicos. Retirados foram vinte por cento. O que foi explodido fica no chão. O SR. PRESIDENTE - (GILDEVAN FERNANDES) - Ok! O SR. EDUARDO DE ALMEIDA PRATA - Quando a pedra está muito encostada no cais, não podemos explodi-la. Então, usamos massa expansiva, porque senão posso comprometer a estrutura. Mas, todo esse serviço de massa expansiva já foi feito. Atualmente, tiramos pedras só dentro da baía. O SR. PRESIDENTE - (GILDEVAN FERNANDES) - Essa obra de contenção, o senhor explicou rapidamente, permitirá o lazer e melhorará o tráfico. Se o senhor puder falar um pouco mais sobre a obra. É importante! O SR. EDUARDO DE ALMEIDA PRATA - São dez metros de largura até na Beira Mar. O SR. PRESIDENTE - (GILDEVAN FERNANDES) - Também será utilizado para rodovia? O SR. EDUARDO DE ALMEIDA PRATA - Rodovia e lazer. Quem vai administrar essa área será a própria Prefeitura. A gente vai conter. Não sabemos bem se o número dez, oito ou doze, quem determinará será a geologia local. São estacas, pranchas, que se intertravam umas com as outras, e quando são colocadas têm que prendê-las para não tombar. Depois de cravadas, tiramos a areia que tem ali para o navio girar, isso será, aproximadamente, a uns dez metros para dentro da Beira Mar, dentro da água, e mais mil e duzentos metros de comprimento. Isso será entregue para o BRT. A Prefeitura está estudando o que fará com a área. A princípio, algumas ruas de lazer. O SR. PRESIDENTE - (GILDEVAN FERNANDES) - Mas a obra terá alguma contrapartida social da Codesa? O SR. EDUARDO DE ALMEIDA PRATA - Estamos fazendo o aterro e cederemos para a Prefeitura. Temos um acordo com a Prefeitura e com o Governo do Estado, porque avançamos vinte metros do cais e também os armazéns um, dois e três vão continuar onde serão estações do BRT. O passageiro irá desembarcar dentro dos armazéns um, dois, ou três. Cederemos também seis metros da frente da cidade para podermos sair no BRT. Em contrapartida, o Estado vai continuar a obra de alargamento. Essa é a contrapartida do Estado. Acho


que será uma obra importante para a cidade ganhar mais esses dez metros. O SR. PRESIDENTE - (GILDEVAN FERNANDES) - A título de curiosidade tributária. Essa obra tem impacto nos Municípios de Vitória e Vila Velha. O ISS é compartilhado entre os dois municípios? Não sou advogado de nenhuma Prefeitura. O SR. EDUARDO DE ALMEIDA PRATA - Isso é uma coisa que o Legislativo tem que estudar melhor. O que acontece hoje com o Porto de Vitória? Esse ano cairá por causa da crise, mas a média é essa. Desses sete milhões hoje, seis milhões e meio são em Vila Velha e quinhentas mil em Vitória. Com essas obras, passaremos para treze milhões de toneladas. Falaremos do que acontece hoje com os seis milhões e meio de Vila Velha e quinhentas mil em Vitória, mas na hora da tributação é o contrário: noventa por cento da tributação fica na capital, dez por cento fica em Vila Velha, porque as sedes das empresas são na cidade de Vitória. O ICMS conta onde é a sede.

As sedes das maiores empresas estão todas em Vitória, que capta mais ICMS do que os outros municípios, apesar do lado de lá movimentar mais. Está tendo movimento político. Na verdade o porto é metropolitano e não de Vitória, e eu como cidadão defendo isso, tem que ser metropolitano e não Vitória ficar com tudo enquanto os outros ficam com menos. O trânsito está impactado em Vila Velha, na Serra, em Cariacica, por isso esse tributo tem que ser mais bem dividido. O SR. PRESIDENTE - (GILDEVAN FERNANDES) - Concedo a palavra ao Senhor Deputado Glauber Coelho. O SR. GLAUBER COELHO - Senhor Eduardo de Almeida Prata, tenho um questionamento. Sabemos que todos esses investimentos que o Governo Federal está fazendo no Porto de Vitória - derrocagem, dragagem, ampliação do berço - todos esses investimentos chegam em um momento muito oportuno e importante para nós, capixabas. Haja vista, dentro da sua própria manifestação, esses impactos negativos que recebemos no que diz respeito ao Fundap, ou seja, tanto em exportação quanto em importação tivemos uma queda considerável.

Por intermédio da infraestrutura, que não temos ainda, mas teremos talvez no final do ano ou início do próximo ano, todos aqueles exportadores de café, mármore e granito que foram para o Rio de Janeiro - que proporciona uma logística, uma condição mais salutar para esses importadores e exportadores - naturalmente teremos uma condição de retomar isso para o nosso Estado. Retomando isso, qual é o volume de acréscimo financeiro, de impacto financeiro para o nosso Estado? Sabemos que em

termos de legislação não mudará muita coisa, mas no volume ganharemos. Que volume e que impacto seriam esses?

O SR. EDUARDO DE ALMEIDA PRATA - Hoje estamos perdendo trinta por cento do café, que está indo para o Rio de Janeiro, e cerca de trinta e cinco por cento de nosso granito também está lá. O nosso grande concorrente será o Porto de Açu, assim que ficar pronto teremos que ficar ligados, pois poderemos perder muito para o Rio de Janeiro, principalmente o sul do Espírito Santo.

Para os senhores terem ideia, pedimos ao Instituto Jones dos Santos Neves para fazer esse estudo cientificamente. Levantamos por contatos que para cada tonelada movimentada no Porto de Vitória gera de riqueza direta para a cidade cento e cinquenta dólares. Isso é riqueza por tonelada, riqueza direta na vida da cidade que é o salário do trabalhador. O motorista que leva a carga da retroárea para dentro do porto; a empilhadeira; a praticagem; o rebocador; a lancha; e o shipchandler. Esse pessoal todo que trabalha no entorno do navio gera em torno de cento e cinquenta dólares por tonelada. Movimentando sete milhões de toneladas dá um bi de duzentos bilhões a quatrocentos bilhões de dólares injetados na cidade de Vitória, Vila Velha, Cariacica, Serra. Isso é dinheiro vivo gerado, fora os impostos: ICMS, ISS, Impostos Federais e Estaduais. A nossa alfândega é a segunda que mais arrecada impostos federais do país, só perdemos para Santos. Essa carga que está indo para o Rio de Janeiro, Senhor Deputado Glauber Coelho, que é o granito e o café, pois os carros perdemos para o Paraná, as empresas capixabas foram para lá. Carga não respeita amizade, não respeita nada, na hora que ficar mais barato o cara fala: bye, bye, Espírito Santo, vou para lá. Quando o Fundap estava bom, todos estavam no Espírito Santo. O Fundap ficou ruim, deram tchau para nós e foram para lá, onde ganham mais dinheiro. Carga só respeita confiabilidade e preço.

A carga foi para o local porque o navio entra. No Estado, o navio não estava entrando. Demoramos a fazer esta obra.

O retorno disso, das sete milhões de toneladas, ocorrerá quando finalizadas essas obras em dezembro. Prevemos que homologará este calado para doze metros e meio até fevereiro, no máximo até março, e começaremos a retornar esta carga.

O porto passa de sete milhões de toneladas por ano para um potencial de doze milhões de toneladas. Ou seja, acrescemos cinco milhões de toneladas.

Com a China, assim como o americano, tendo esta retomada ao mercado, favorece o Estado do Espírito Santo. Temos tudo para abocanhar novamente esta carga.

Quando tivermos condições físicas de atender ao navio, não tenho dúvidas de que essa carga


retornará ao Estado. O SR. PRESIDENTE - (GILDEVAN

FERNANDES) - Não havendo mais perguntas que o Senhor Deputado Glauber Coelho queira fazer, mais uma vez externo nossos agradecimentos ao Senhor Eduardo de Almeida Prata. Agradecemos o convite. Oportunamente convidaremos os demais membros da Comissão a fazermos visita in loco.

Agradecemos a Deus, mais uma vez, a permissão para a realização desta reunião. Agradecemos também aos nossos colaboradores, aos servidores desta Assembleia Legislativa, aos telespectadores da TV Assembleia e aos que participam pessoalmente desta reunião.



Está encerrada a reunião. _______________________________________________

COMISSÃO DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE. NONA REUNIÃO ORDINÁRIA, DA TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SÉTIMA LEGISLATURA, REALIZADA EM 24 DE SETEMBRO DE 2013.

O SR. PRESIDENTE - (GILDEVAN FERNANDES) - Havendo número legal, invocando a proteção de Deus, declaro abertos os trabalhos desta Comissão. Agradecemos aos Senhores Deputados Jamir Malini e Sandro Locutor a presença, bem como aos representantes da comunidade de Paul, no Município de Vila Velha; aos representantes das empresas Odebrecht e Liquiport S/A. Os senhores representam o motivo da nossa reunião hoje, uma vez que presenciamos os debates intensificados a cada dia a respeito da implantação dos tanques naquela comunidade, as dúvidas que surgem e os questionamentos. Nesta reunião temos a grande oportunidade de ouvirmos a comunidade, os empreendedores com a responsabilidade que nortearão o Poder Público. Revestidos dessa responsabilidade estamos iniciando o debate sobre essas questões.

Proponho aos Senhores Deputados, em função do atraso do início desta reunião, a dispensa da leitura das atas para irmos direto ao assunto principal dessa reunião.

Em votação. Como votam os Senhores Deputados? O SR. JAMIR MALINI - A favor.

O SR. SANDRO LOCUTOR - A favor.

O SR. PRESIDENTE - (GILDEVAN FERNANDES) - Aprovada Fica dispensada a leitura da ata. Concedo a palavra ao Senhor Deputado Sandro Locutor.

O SR. SANDRO LOCUTOR - Senhor Presidente Gildevan Fernandes, Senhor Deputado Jamir Malini, membro efetivo desta Comissão, ainda continuo membro efetivo da mesma. Cumprimento a comunidade de Paul que está presente e os segmentos empresariais que compareceram para prestar alguns esclarecimentos a esta Comissão, dando monta dos projetos desenvolvidos nesta comunidade. Inicialmente, Senhor Presidente, faço um pequeno lembrete de que quando no exercício da Presidência desta Comissão, na fase final do meu mandato como Presidente, fui procurado pela liderança da comunidade de Paul, por meio de ofício encaminhado a esta Comissão, para que tomássemos providências em relação aos tanques que estavam sendo instalados na comunidade. Deliberado por esta Comissão, foi expedido um ofício ao Iema solicitando todas as informações técnicas, como é praxe desta Comissão buscar todas as informações técnicas, primeiro, para posterior providência.

Senhor Presidente, V. Ex.ª e demais membros desta Comissão, se consultarem o arquivo da Comissão de Proteção ao Meio Ambiente, certamente encontrarão o respectivo ofício e, possivelmente, a resposta do Iema porque ainda na nossa gestão não havia chegado a resposta do órgão.

Quanto ao Instituto Estadual de Meio Ambiente, estamos a cada dia tentando melhorá-lo, qualificá-lo e quantificar os profissionais disponíveis nesse Órgão importante que não tem efetivo suficiente para atender a todas as demandas. Ontem mesmo aprovamos nesta Casa a contratação de profissionais para o Iema, visto que há uma demanda muito grande.

Também foi deliberado que o ex-deputado, membro da comissão à época, Esmael de Almeida, no dia das deliberações sobre esse tema, fez questão de salientar que passou a sua infância na região onde estão sendo instalados os tanques. Esse deputado ficou incumbido por essa comissão, comparecer à comunidade à época para uma visita. Ele foi, mas no ato continuo, houve processo de troca da presidência e não soube do retorno de sua visita. O deputado acabou retornando para outra função visto que era suplente. Portanto, só para enunciado dessa discussão: essa comissão já havia feito solicitações ao Iema e não sei reportar a V. Ex.ª se o Iema já respondeu. Entretanto, V. Ex.ª, com o apoio técnico da comissão, poderá obter essa informação.

O então Deputado Senhor Esmael de Almeida, não sei realmente se compareceu à comunidade, creio que sim, ficou incumbido de trazer


o amparo. Salientamos que o Iema, devido a essas alternâncias de Secretário de Meio Ambiente bem como de diretores do órgão específico, talvez tenha encontrado essa dificuldade de nos atender a tempo e a hora para que pudéssemos dar a resposta necessária à comunidade.

Mas, ficamos satisfeito, pois a Assembleia Legislativa continua dando atenção. Há vários deputados imbuídos diretamente com a comunidade de Paul. Ficamos satisfeitos também porque algo iniciado no passado, com maior afinco, a partir de agora, tem sido tomada algumas decisões importantes como inicialmente aprovaram a suspensão da licença outorgada pelo órgão. Agradeço a oportunidade e felicito a comunidade de Paul que continua fazendo suas reivindicações legítimas. Felicito as empresas que comparecem aqui também para prestar os devidos esclarecimentos.

O SR. PRESIDENTE - (GILDEVAN FERNANDES) - Registramos, com satisfação, a presença do Senhor Deputado Cacau Lorenzoni, vice-presidente desta Comissão; os assessores desta Comissão, demais procuradores e servidores da Assembleia Legislativa; membros da Sociedade Capixaba que nos prestigiam nesta manhã. Concedo a palavra ao Senhor Deputado Jamir Malini.

O SR. JAMIR MALINI - Estamos participando de duas comissões: Comissão de Finanças, e neste momento foi solicitada a nossa presença em plenário, para a reunião de sabatina. No entanto, colocamo-nos à disposição como membro desta Comissão e da Comissão de Infraestrutura, e procuraremos entender essa situação trazida pela comunidade. Portanto, peço ao Senhor Presidente a nossa dispensa dessa reunião para que possamos voltar à reunião da Comissão de Finanças. O SR. PRESIDENTE - (GILDEVAN FERNANDES) - Senhor Deputado Jamir Malini, concedida a dispensa. Senhor Deputado Roberto Carlos, nascido na comunidade de Paul, Secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, muito nos honra com a presença de V. Ex.ª , gostaria que tomasse assento à Mesa. O Senhor Deputado Sandro Locutor, em virtude também da pauta da Comissão de Finanças terá de se ausentar, outros Senhores Deputados estarão presente brevemente. Registramos a presença dos empreendedores representantes da empresa Odebrecht, Senhor Alexandre Baltar, da sustentabilidade; Danilo José Ribeiro, Diretor de Contrato; Paulo Rogério Lontra, da Liquiport; Marcio Luiz Mendes, Gerente de

Operações da Liquiport; Alexandro Vaz, representando CTA, consultoria aos empreendedores e o Humberto Ker.

Registramos a presença dos representantes da comunidade de Paul, Senhores Paulo César, líder comunitário de Paul, liderando esse movimento; Edwar Barbosa Felix, assessor jurídico que está apoiando a comunidade; registramos também a presença do Senhor Antônio Carlos Wanzeler, Gilberto Matias Siqueira, José das Graças Silva e do Senhor Júlio Cesar dos Santos, Vice-Presidente do Movimento Comunitário. É muito importante quando aproveitamos a oportunidade em conjunto com o Poder Público, Empreendedores e Comunidade. O problema foi identificado e o principal é a falta de informação. De forma equilibrada estamos iniciando nosso debate. Em breve, teremos uma audiência pública na comunidade, com a participação das Comissões de Proteção ao Meio Ambiente e de Infraestrutura e aprofundaremos o conhecimento acerca dessa questão para que possamos chegar a um bom termo. Concedo a palavra ao Senhor Deputado Roberto Carlos. O SR. ROBERTO CARLOS - Cumprimento todos e todas. Saúdo o Senhor Deputado Gildevan Fernandes, Presidente da Comissão de Proteção ao Meio Ambiente; o Senhor Deputado Cacau Lorenzoni; os moradores; o setor empresarial e a consultoria, representada pelos Senhores Humberto Ker e Alessandro Trazzi. Como abordamos a questão de instalação de tanques no Município de Paul? Primeiramente é importante falarmos que não é pouca coisa o fato de ter nascido e ter sido criado na região do Morro do Atalaia. É importante ressaltar que entre as décadas de 60 a 70 a comunidade de Paul tinha uma forte interação, principalmente a população da região do Atalaia, com aqueles morros do entorno, que, de certa forma, têm a melhor visão da baía de Vitória. Na nossa infância corríamos atrás de pipa e brincando naquelas chamadas predrinhas. Até hoje, quem passa do lado da baía de Vitória observa a obra do mirante abandonada, onde se assistia as regatas da baía de Vitória. Fazemos um questionamento junto à Codesa. Nos últimos trinta anos, Paul foi a comunidade que mais teve os seus espaços de lazer restringidos desde o início da Cobraulica, quando ela acabou com o que chamávamos de campinho para passar a linha férrea, até a retroárea, que antigamente chamávamos de areal, que foi cimentado e hoje faz parte do estoque, ou retroárea do porto. Tínhamos também a chamada prainha, que fica atrás do Morro do Penedo e que virou um porto. Hoje, a comunidade também não tem mais acesso a essa prainha.

Agora vem esse empreendimento para o qual


ressaltamos e falamos com todas as letras que não temos preconceito com o setor produtivo, muito pelo contrário; entendemos que o desenvolvimento do nosso país passa, sobretudo, pelos investimentos produtivos, do nosso setor empresarial e do nosso setor estatal. Mas entendemos também que é fundamental o crescimento e desenvolvimento com sustentabilidade. No que se refere a esse empreendimento, entramos nessa luta quando fomos convidados por moradores a participar de uma audiência pública no dia 9 de setembro de 2013, no bairro de Paul, com a presença de mais de duzentos moradores, de lideranças e da Câmara de Vila Velha que se fez presente em massa. Inclusive, os Vereadores pelo Município de Vila Velha assinaram uma moção a favor da luta da população de Paul. A partir de então, trouxemos essa luta para a Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo e colocamos o nosso gabinete totalmente à disposição da comunidade. Solicitamos aos nossos assessores que lessem tudo e eles foram buscar o processo na justiça e do qual já temos uma cópia. É uma ação popular impetrada no ano de 2007. Pegamos o parecer do Ministério Público e, ao mesmo tempo, começamos a usar a tribuna da Assembleia Legislativa para chamar a atenção das autoridades. No dia 18, corrija-me Senhor Edwar Barbosa Felix se estiver errado, mais recente o Iema embargou a obra e a suspensão de licença de instalação. Estivemos na comunidade. Ouviremos de forma tranquila todas as partes... Mas o que constatamos? Não sei se há similar. Se houver, tenho certeza de que será trago para avaliarmos, mas não sei se tem similar no Brasil. Se houver gostaria que fosse citado nesta reunião. Está presente nesta reunião um especialista na área de segurança de tancagem que terá a oportunidade falar. As residências estão a menos de dez metros dos tanques de estocagem de combustível. Por mais tecnologia que se tenha, se acontecer um fortuito, um acidente... Foi colocado que é muito difícil acontecer, em função da precaução do empreendimento, mas se acontecer, não há dúvida alguma de que estaremos diante de uma tragédia anunciada devido à proximidade do empreendimento com a comunidade. Para encerrar a minha fala, tínhamos antecipado em reunião no gabinete do Senhor Deputado Gildevan Fernandes... Temos uma audiência que estava agendada para o dia 27, mas a comunidade alega que o dia 27 é dia de festejo da Comunidade Santa Terezinha e é provável, Senhor Deputado Gildevan Fernandes, que redimensionemos esta data. O fato é que faremos tudo às claras. Todas as conversas serão assim: em ambiente público, em audiência pública, nas reuniões desta Comissão, onde tem a comunidade, o setor empresarial e o Iema, porque a nossa trajetória de vida é sempre de tratar,

principalmente assuntos espinhosos, com redoma de vidro, onde todo mundo possa ver... Com certeza a comunidade pode ficar tranquila quanto a isso: ninguém nesta Casa fará conversa fechada em gabinete que não seja conversa que tenha, em primeiro lugar, o interesse público. Iremos junto com o Ministério público, o Iema, a Empresa de Consultoria do empreendimento, junto com o próprio empreendimento, enfim, trataremos rigorosamente dentro da legislação para resguardar o próprio empreendimento e o interesse dos moradores. Portanto, é com esse intuito que entramos nesta briga; com o intuito de não fazer populismo em cima, não ser irresponsável, mas principalmente ter responsabilidade sobre as vidas que podem estar em perigo, se o empreendimento não apontar, de forma muito clara e dentro da legislação, quais são os riscos que a população do entorno sofrerá em caso de acidentes. Concluo a minha fala, e ficaremos nesta Casa acompanhando todo o desenrolar desta Comissão. Já de antemão parabenizo o Presidente, Senhor Deputado Gildevan Fernandes, que acionei pois, como membro da Mesa Diretora, não participo de Comissão Permanente, por isso demandei a Comissão de Meio Ambiente, para que encaminhasse os trabalhos de realização da audiência, e prontamente, o Senhor Deputado Gildevan Fernandes se colocou à disposição e vem demonstrando que tem interesse de conduzir os trabalhos da melhor maneira possível, de forma responsável. Agradeço a entrada de V. Ex.ª nesta luta, da forma responsável como entrou. Muito Obrigado. O SR. PRESIDENTE - (GILDEVAN FERNANDES) - Agradeço as considerações, Senhor Deputado Roberto Carlos. Registramos a presença do Senhor Deputado Doutor Hércules, Deputado Estadual residente no Município de Vila Velha. Concedo a palavra ao Senhor Deputado Doutor Hércules. O SR. DOUTOR HÉRCULES - Inicialmente, parabenizo a comunidade pela movimentação, e os empresários pela explicação dada nesta Casa de Leis. Alguns comentários, que porventura foram feitos a meu respeito, digo aos Senhores que isso naturalmente não vai tirar, de forma alguma, minha vontade de lutar por um município e por um Estado melhor. Mesmo porque fui vereador pelo Município de Vila Velha por cinco vezes, a última vez fui o mais votado. Na eleição para Deputado Estadual fui o mais votado no primeiro mandato; no segundo fui o mais votado não só de Vila Velha, mas também da coligação PT, PMDB e PSB. É um sinal de que o povo tem respeitado a nossa condução, a nossa conduta e o nosso trabalho. Qualquer outro tipo de


comentário eu deleto. Coloco-me à disposição, não só dos moradores de Paul, mas de Vila Velha, do Espírito Santo e desta Comissão, para ajudar a conseguir uma saída melhor que não prejudique ninguém nesse momento. Agradeço mais uma vez ao Senhor Presidente a abertura. Não faço parte desta Comissão, mas V. Ex.ª permitiu que eu pudesse falar como Deputado. O SR. PRESIDENTE - (GILDEVAN FERNANDES) - Alternadamente daremos a oportunidade aos representantes da comunidade e das empresas. Registramos a presença do Senhor Daniel Gama, engenheiro de segurança, que dá suporte ao empreendimento. Inicialmente fraqueamos a palavra ao Senhor Paulo Cesar Froes, representante comunitário de Paul, se quiser fazer uso da mesma. O SR. PAULO CESAR FROES - Gostaria que o Senhor Antônio Carlos Wanzeler fosse ouvido, porque S. S.ª tem uma visão mais técnica e um conhecimento maior. Eu sou o Paulo, líder comunitário de Paul desde 2011, quando comecei nessa luta. A partir do momento que tivemos a primeira reunião com a empresa, na época a Nascon, pudemos estar ali junto com a comunidade. Engrosso o coro do Senhor Deputado Roberto Carlos; também não fazemos reuniões em lugares fechados. O Líder Comunitário de Paul não faz reunião sem que tenham membros da sua diretoria e de pessoas da comunidade. No primeiro mandato nunca fiz isso, todas as empresas que visitei tenho o registro em livro, com pessoas da comunidade sempre juntas. Quando fizemos a primeira reunião com a antiga empresa Nascon, pudemos discutir junto com a comunidade vários pontos e foram colocados vários erros, principalmente no que se coloca o Iema. É uma instituição que nos decepcionou bastante, porque quando pedimos vista do processo...Quando o representante da empresa falou que iria conversar com o Iema, para mim e para a comunidade não terá valor nenhum. O Iema é um dos culpados pelo que está acontecendo em Paul. Pedimos vista do processo no Ministério Público quando o juiz, em 2011, deu um parecer favorável à comunidade, mas o mesmo juiz deu outro parecer. Isso ocorreu porque o Iema apresentou objetos contra a comunidade de Paul, mentindo no processo, anexando fotos do Morro de Argolas. Ficamos assustados, pois não sabíamos disso. A própria promotora que pediu vista do processo conosco, junto com a comunidade, ficou assustada, achou que estava falando do Morro do Atalaia, em especial do Morro de Paul, mas estava falando do bairro de Argolas. Foi quando pedimos para olhar as fotos e eu disse: Doutora, esse morro é o de Argolas, não é o de Atalaia. Ao mostrarmos as fotos atuais da região ela ficou assustada. O Iema caiu em descrédito em relação a nós, pois eles

mentiram no processo causando um grande prejuízo para o bairro de Paul.

Em relação à segurança, que também foi comentado lá em cima, na sala que é difícil um técnico, pode ser americano, japonês que entendemos ser bambambã na área de tecnologia, que não fará com que acreditemos em segurança. Por quê? Porque em Paul só tem uma entrada e uma saída. E como o deputado falou já vivemos isso.

É claro que antigamente não havia toda a tecnologia que tem hoje, mas também acompanhamos o que acontece em alguns países do mundo que é bambambã em tecnologia. O que aconteceu nos Estados Unidos, recentemente, há um ou dois anos? Vamos dizer que não tinha tecnologia naquele País? Dois quilômetros atingiu uma cidade. Era outro produto. Portanto, nada que venha falar de segurança não nos tranquilizará, pois tudo começou errado. E toda vez que há uma reunião com a empresa fala-se em segurança. Fala-se: cometemos erros lá atrás. É sempre a mesma conversa.

Tivemos uma reunião em que a própria empresa marcou com a comunidade; com o Iema com o Corpo de Bombeiros. Ao chegarem lá defendiam mais a empresa do que o interesse da comunidade. Então, como vamos acreditar em algo que venha da empresa? É muita mentira para um espaço de tempo muito curto. Fica difícil ter um entendimento com a comunidade.

Da mesma forma que falam de segurança não entendo nada dessa área, mas procuro pesquisar na internet, procuro técnicos dos quais não falarei o nome, também conhecedores do assunto, não falarei nome e tenho motivos para não falar o nome das pessoas que procuro - mas, essas pessoas falam outras coisas. Igualmente, eles falam a respeito dos gases - segundo informaram-me será pela madrugada que esses gases serão soltos na atmosfera e poderá trazer grande prejuízo às pessoas em Paul.

Como o deputado também falou, perdemos a visão da baia de Vitória. Portanto, até o momento só a comunidade da grande Paul, com sessenta e três mil moradores foi desrespeitada. Até agora só essa comunidade tem empreendimento; a empresa passa algo que não dá para acreditar. Primeiro não era para ser instalada ali. Falaram que era uma área portuária, provamos que não. Falaram que a comunidade havia sido consultada e que aceitaram o empreendimento. Provamos que não, tanto que na audiência pública realizada no dia nove não apareceu representante da empresa e nem do Iema. Quando convocam reunião todos nós aparecemos. Fica, portanto, a minha indignação com isso, pois até agora só nós somos desrespeitados.

O SR. PRESIDENTE - (GILDEVAN FERNANDES) - Ouvimos as considerações do Senhor Paulo Cesar Frois. É natural que manifeste suas indignações e o ponto de vista da comunidade. Cremos que do contraditório, no debate das opiniões contraditórias, encontraremos a verdade e


chegaremos a bom termo. Concedo a palavra ao Senhor Antônio Carlos

Wanzeler, também representante da comunidade para suas exposições, a fim de dar continuidade a nossa reunião preparatória da audiência pública que faremos nos próximos dias em Vila Velha.

O SR. ANTONIO CARLOS WANZELER

- Cumprimento todos os presentes. Agradeço a oportunidade de expor os fatos.

Peço permissão à Mesa para mostrar um arquivo, onde farei algumas citações. Não sou técnico e nem especialista na área, mas sou técnico habituado na área de construção civil. Tenho vivência nessa área. Farei alguns questionamentos em cima do que acredito que tenha sido a motivação de todo esse problema. O PDM - Plano Diretor Municipal - de Vila Velha, Lei n.º 4575/2007 que define todos os seus parâmetros, determina que aquela área onde o empreendimento esteja sendo estabelecido, denominada Zeie - Zona de Empreendimento de Interesse Econômico. Entendo, até enquanto cidadão, que naquela área seja permitida a instalação de vários tipos de empreendimentos, o que questiono, até mesmo em função do PDM, é aquele tipo de empreendimento, uma vez que existe uma série de condicionantes que, ao meu entender, limita determinados tipos de empreendimentos, ou, caso eles venham de fato a ser instalados, tem que ser seguida, a partir do que estabelece o PDM. Entretanto, não vejo esses condicionantes serem atendidos. Apresentarei um arquivo em que fiz uma relação de condicionantes dentro do que estabelece o PDM. A fotografia apresentada nos slides mostra a área do Morro de Atalaia, onde foi construído um conjunto habitacional pela antiga Companhia Vale do Rio Doce, para atender a demanda de funcionários. Foram construídas sessenta casas naquela região na década de cinquenta.

Os senhores podem ver na imagem uma escola, que hoje está desativada; uma igreja, que atualmente já não é mais a mesma; creches; uma escola municipal e as residências que foram construídas na década de cinquenta. Atualmente, a Prefeitura Municipal de Vila Velha considera essa área como Zona de Empreendimento de Interesse Econômico. Essas residências existem há meio século. Moro na mesma residência há cinquenta e cinco anos e, com certeza, sou o mais antigo entre os membros da comunidade que estão presentes.

Verifiquei o mapa de zoneamento urbano, e a Prefeitura Municipal em 2007, data em que foi instituída a lei, considera essa área como zona de interesse econômico. Essa fotografia não é montagem e acredito que ela exista nos arquivos públicos da Câmara ou do Estado.


FERNANDES) - Senhor Antônio Carlos Wanzeler,

peço um momento para que possa registrar a presença do Senhor Deputado Euclério Sampaio e convidá-lo a fazer parte da Mesa.

Continua com a palavra o Senhor Antônio Carlos Wanzeler.

O SR. ANTÔNIO CARLOS WANZELER

- O Plano Diretor Municipal em seu capítulo I fala “Dos Princípios Fundamentais” e estabelece:

I - direto à cidade sustentável; II - função social da cidade; III - função social da propriedade urbana; IV- sustentabilidade urbana e ambiental; V- gestão democrática e participativa.

Mais uma vez percebo que somos... Não sei se lesado seria o termo mais correto, mas percebo que a lei está contra a comunidade. Um empreendimento destes... Não duvido da tecnologia. Não tenho a menor dúvida de que os recursos existem, porém temos uma série de exemplos de que a fatalidade acontece. Então, dentro dos princípios fundamentais do PDM- Plano Diretor Municipal, mais uma vez vejo que a comunidade está sendo... Não sei se lesada é o termo certo, mas não está sendo atendida. Entende? Por gentileza, o próximo slide. Sobre implantar infraestrutura, os parâmetros deste tipo de empreendimento dentro do que estabelece o interesse econômico. O Artigo n.º 110, subseção IV, diz:

Estabelece a destinação das Z.E.I.E - Zona de Empreendimento de Interesse Econômico, a destinação da zona urbana. No Artigo n.º 111 cita os objetivos principais das Z.E.I.E: Implantar a estrutura portuária e retroportuária considerando a necessidade de revisão de acessibilidade sobre posição de conflito de uso e passagem de acesso ao Porto.

Pelo menos naquela região da comunidade

está completamente fora disso. Não existe limite, não existe acessibilidade pelo Porto naquela região. No inciso V: Compatibilizar barreira física da Ferrovia com novos usos e atividades. A ferrovia que por ali passava está desativada, provavelmente a mais de uma década. Inciso VII: Reduzir as atividades de caráter local nos principais corredores notadamente de acesso a Ponte Florentino Avidos. Se os senhores conhecem o local, não é difícil perceber, também, que isso não corresponde. Artigo 119 § 1 e § 3 seção 1: Uso do solo


urbano classifica o empreendimento como não residencial. Já o Artigo n.º 120, da mesma seção, classifica as atividades quanto ao grau de impacto urbano e ambiental. Os incisos III e IV deste grupo enquadram o empreendimento nos graus de impactos três e quatro, que são o máximo. O SR. PRESIDENTE - (GILDEVAN FERNANDES) - Sr. Antônio Vazeler, que tomo a liberdade de chamar de Tonico, para ter a mesma intimidade que o Senhor Deputado Roberto Carlos, teremos uma audiência pública na comunidade em que teremos a oportunidade de convidar membros do Poder Legislativo Municipal, os vereadores estarão presentes, e convidaremos, também, os representantes da Prefeitura Municipal. Tomo a liberdade de sugerir que deixemos o aspecto do PDM mais detalhadamente para o momento da audiência pública e passemos a nos ater mais ao empreendimento em si, seus impactos e questionamentos da comunidade. Essa é a minha sugestão para que tenhamos uma reunião mais proveitosa. O SR. ANTÔNIO CARLOS WANZELER - Ok, Senhor Presidente! Por gentileza, mude o arquivo para as fotografias... É só retornar... Gostaria que passassem as fotografias da região para mostrar aos presentes que não a conhecem. Pode passar... Olhem as proximidades das casas. Vejam bem, são residências, os tanques ... Um back graund aí... Por gentileza. Temos uma igreja. Novamente vemos os tanques... O SR. PRESIDENTE - (GILDEVAN FERNANDES) - Aproveitarei para fazer uma pergunta ao senhor. Os tanques que aparecem nas fotografias foram construídos recentemente ou estão em construção, ou são aqueles que já estavam construídos há muitos anos?

O SR. ANTÔNIO CARLOS WANZELER

- São os que estão sendo construídos, cuja obra está... Não tomarei mais o tempo dos Senhores. É

isso que está nas fotos que gostaria que os senhores vissem. Essa é a situação da comunidade. Volto a reafirmar, farei minhas as palavras do Senhor Deputado Roberto Carlos. Não sou contra o desenvolvimento, de forma alguma. Entendo as necessidades do Estado no plano econômico, tenho consciência de tudo isso. Não sou de forma alguma contra. Contudo, deixo o meu protesto em imaginar como, com que critérios, baseado em que, com qual embasamento, mesmo com toda a tecnologia que sei que existe, não tenho a menor dúvida de que o grupo empreendedor tem essa tecnologia, não tenho a menor dúvida, não questiono de modo algum a tecnologia. Agora, colocar um empreendimento dessa natureza, com esse grau de risco, com esse volume de combustível que será estocado na proximidade dessas

residências? Mesmo que as normas sejam atendidas, como distanciamento de acordo com as NR’s, fico pensando se as pessoas liberaram essa licença, se não liberaram os condicionantes, que até então não os vi sendo atendidos. Fico pensando se elas conseguiriam dormir com isso ao lado das casas delas. Esse é o meu questionamento. Gostaria que os senhores refletissem sobre isso e chegassem às próprias conclusões: se esse tipo de empreendimento se adequaria a essa região. Obrigado, Senhor Presidente.


FERNANDES) - Agradecemos as contribuições trazidas pelo Senhor Antônio Carlos Wanzeler, representando a comunidade de Paul. Registramos com satisfação a presença do Senhor Denivaldo Caldeira, Presidente da Câmara do Município de Ecoporanga; do Senhor Antônio Maria da Silva, Presidente do Conselho de Saúde do mesmo município; e do Senhor Eliel da Silva Lima, representante do projeto social Tabernáculo Vitória. Teremos uma agenda com a Secretaria de Estado da Agricultura logo mais e S. S. as nos acompanham nesta reunião. Agradecemos a presença dos senhores. Concedo a palavra ao Senhor Daniel Gama. Antes, porém, concedo a palavra ao Senhor Deputado Euclério Sampaio. V. Ex.ª quer falar na sequencia? (Pausa) Então, concedo a palavra ao Senhor Humberto Ker, representando a empresa CTA, que presta consultoria à Liquiport.

O SR. HUMBERTO KER - Cumprimento

todos e agradeço ao Senhor Presidente Gildevan Fernandes a oportunidade. Fomos contratados pela Liquiport S.A. e Odebrecth há doze meses ou um pouco mais para prestar assessoramento ambiental no processo que já estava em curso dentro do Iema. Processo esse que se iniciou há algum tempo através de outro grupo empreendedor, que era a Nascon Engenharia. Em função da mudança de escopo do empreendimento, fizemos estudos complementares para o Iema e posteriormente fizemos estudos de análise de risco, que é o estudo fundamental até para a tomada de decisão do órgão ambiental acerca do empreendimento, como níveis de segurança e vulnerabilidade que esse empreendimento pode oferecer.

É muito importante que se diga que a consultoria ambiental é um terceiro... Apesar de sermos um contratado do empreendedor, a consultoria ambiental trabalha com total isenção, manifestando ali, por conta dos seus estudos e das suas análises, o seu conhecimento sobre a viabilidade ou não sob o ponto de vista ambiental. Esse é o papel da consultoria ambiental.

Tão logo tomamos conhecimento do novo empreendimento, digo que para nós é bem claro as duas fases desse empreendimento: a fase anterior conduzida por um grupo empreendedor, e uma fase posterior que foi assumida pela Liquiport, grupo da


empresa Odebrecht. Todos os estudos realizados, no que tange a

parte das relações com as comunidades, atmosférico, todos os estudos complementares nos deu - em face do que estava sendo apresentado pela tecnologia e pela engenharia - segurança em relação ao que desenvolvemos e apresentamos ao Iema, para sua análise.

Posteriormente, fizemos o estudo de análise de risco. O Senhor Daniel Gama, engenheiro do Rio de Janeiro que só trabalha com isso, passou a trabalhar conosco e já vem desenvolvendo um trabalho, até por conta de outros empreendimentos. Nós, que somos da consultoria, ficamos preocupado com a proximidade da tancagem. A primeira coisa que qualquer um quer conhecer é como é possível uma tancagem próxima à comunidade. Tivemos essa mesma preocupação e buscamos onde há resposta para isso, na questão legal. A legislação admite isso? Portanto, a partir desse posicionamento demos continuidade ao estudo de análise de risco. Sugiro à Odebrecht fazer uma breve apresentação sobre o que é o empreendimento e depois apresentaria o estudo de análise de risco. Quais são os critérios? Em que se baseia o estudo de análise de risco para dizer que esse empreendimento nos livre de segurança, é passível ou não de licenciamento? Ninguém aqui está desenvolvendo um estudo para chegar adiante e incorrer numa irresponsabilidade de acontecer um acidente e dizer: isso não foi previsto no estudo de análise de risco. Procuramos nos cercar disso também, pois somos corresponsáveis pela informação. Somos um terceiro, manifestando ao órgão ambiental a viabilidade ou não, sob o ponto de vista ambiental e sobre o que está na legislação. Não fazemos nada mais, nada menos. Temos de seguir isso. Portanto, gostaria de fazer uma breve apresentação.

O SR. GILDEVAN FERNANDES - Concedo a palavra ao Senhor Paulo Rogério Lontra, representante da Liquiport.

O SR. PAULO ROGÉRIO LONTRA - É

uma apresentação longa. Farei a parte inicial e solicitarei ao Senhor Marcio Luiz Mendes que se atenha. Acho mais importante tudo que estamos realizando em termo de segurança. O grupo adquiriu a empresa recentemente e acreditamos no projeto. Acreditamos ser um projeto estratégico não só no Estado. Compartilho com o Senhor Paulo César Frois. A comunidade até agora sentiu muito pouco os benefícios de ter o empreendimento no local. É claro que já estamos trazendo emprego, estamos tentando contratar empresas locais. Ainda é um empreendimento pequeno. Portanto, tem um impacto muito pequeno. Na fase da implantação do projeto, nossa ideia é tentar usar a mão de obra local. Acredito que esse benefício à comunidade só será observado mais a frente, por ter o empreendimento no local. O que é

o empreendimento? Hoje, estamos localizados no local. Esses dois tanques já operam desde o ano de 2007, já operava com a empresa anterior. São dois tanques de soda, nunca tiveram nenhum incidente - como já havia falado ao Deputado - são para fornecimento de soda. É um projeto estruturante em termos de infraestrutura para o País, porque há alternativa hoje para abastecer o Norte do Estado do Espírito Santo e a Bahia com as prateleiras de soda. Antigamente, esses tanques seriam instalados, levavam a soda até o Rio de Janeiro e eram obrigados a subir com todo esse volume. Levava de navio para o Norte do Brasil, até o Rio de Janeiro. Subia de caminhão, porque a soda é uma matéria-prima importante para a indústria de celulose. Portanto, tiramos uma série de caminhões pelo menos nessa rodovia, evitando acidentes e mais uma série de coisas. Portanto, atualmente, todo o abastecimento de soda no Norte do Estado do Espírito Santo e no Sul do Estado da Bahia é feito por meio desse abastecimento. O navio chega, desatraca no Estado e carregamos essa soda para atender todo o mercado do Estado do Espírito Santo e do Sul da Bahia.

O tanque que apresentamos nos slides possui dez mil metros cúbicos de volume. Temos movimentado em torno de quinze a dezessete mil metros cúbicos por mês, sendo dois tanques com capacidade de dez mil metros cúbicos. Nunca tivemos nenhum incidente.

O SR. JÚLIO CESAR DOS SANTOS -

Faço apenas um questionamento. V. S.ª disse que esses tonéis nunca sofreram nenhum problema de vazamento. Esta reunião referente à segurança aconteceu no bairro da mesma forma. A empresa quer enfiar segurança goela abaixo, da qual estamos cansados de saber. Estamos cansados de ver isso. Essa apresentação já foi passada para a comunidade e é uma falta de respeito. Peço desculpas, mas é o meu desabafo.


FERNANDES) - Gostaria de sugerir que deixássemos os questionamentos para o final da reunião, porque desta forma poderemos nos organizar mais.

O que estamos fazendo não é uma falta de respeito, mas sim a forma como V. S.ª está se comportando. Estamos debatendo um assunto e abrindo a Assembleia Legislativa do Estado, que é a Casa do povo, para ouvir as reivindicações e reclamações e para concluir de forma justa essa questão.

Compreendo V. S.ª e o desculpo, mas vamos evoluir nessa questão que é importante.

Continua com a palavra o Senhor Paulo Rogério Lontra.

O SR. PAULO ROGÉRIO LONTRA -

Desculpe-me, mas como falei, temos essa


apresentação. Porém, podemos ir direto ao assunto, de acordo com o que foi solicitado. V. S.ª tem razão, já fizemos essa apresentação na reunião pública com a comunidade. Não estávamos preparados para fazer essa apresentação e por isso estamos apresentando-a novamente.

O que apresentamos é o motivador do empreendimento. Existe um problema logístico para o abastecimento do Estado, em termos de combustíveis. Atualmente, existe essa ineficiência no abastecimento do Estado do Espírito Santo. Não passarei nos slides, mas temos algumas matérias que foram publicadas no início do primeiro semestre, alertando sobre essa questão. Esse problema não é específico do bairro de Paul, mas do Estado.

Tentarei ser breve. Apresentamos nos slides algumas reportagens que saíram nos principais jornais do Estado neste ano.

Conforme falamos, a alternativa hoje é trazer o combustível por navio, do Estado do Rio de Janeiro para algum porto local no Estado do Espírito Santo, afim de que possamos fazer o abastecimento. E caso isso não ocorra, há uma alternativa, mas com deficiência, que é trazer de caminhão o combustível dos Estados de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. Isso ocorre em algumas ocasiões atualmente.

Não estamos tirando ou minimizando o risco. Mas deixo registrado que, da forma como está sendo feita hoje, também existe uma condição que não é muito aceitável e ideal. Apresentamos uma imagem apenas para que os senhores possam visualizar. No Município de Santos há novecentos mil metros cúbicos de combustível e os Municípios de Vitória e Vila Velha e o Porto de Tubarão juntos, possuem cento e oitenta mil metros cúbicos de armazenagem. Se compararmos com o Porto de Aratu, Bahia; de Paranaguá e o de Santos, hoje, o menor volume de tancagem de líquidos disponível é o do Estado do Espírito Santo. Peço ao Senhor Márcio Luiz Mendes, Gerente de Operações e o responsável na área, que veio de Santos e possui larga experiência em operações de terminais, pois S. S.ª era da Ultracar, que fale um pouco mais tecnicamente sobre o empreendimento. O SR. MÁRCIO LUIZ MENDES - Meu nome é Márcio Luiz Mendes, como o Paulo Rogério Lontra já havia me apresentado. Tentarei ser bem sucinto. Farei uma separação acerca de duas questões abordadas pelo Senhor Deputado Roberto Carlos: são duas licenças. Uma trata dos tanques de soda, que já está operando e está válida e outra que é a licença de expansão. Com esse layout são dez tanques com capacidades variadas. A soma de tudo é trinta mil metros cúbicos. O nosso desejo, como o Senhor Humberto bem disse, é atender a legislação em sua plenitude.

Existem alguns órgãos que fiscalizam e nos dão a licença para este tipo de empreendimento. A licença de instalação do Iema é uma delas; o alvará de construção da prefeitura é outra. A autorização da ANP, que é um órgão extremamente técnico e acostumado a liberar ou não este tipo de empreendimento em todo o Brasil. Contrato de direito de passagem. Alvará do Corpo de Bombeiros, o AVCB - Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, que sem ele não tem como operar. Ainda estamos na fase de instalação. Esses são todos os órgãos responsáveis para avaliar, recomendar ações de segurança, de plano de comunicação com a comunidade para que o nosso empreendimento opere de fato. O Senhor Paulo Rogério Lontra acho que falou sobre os empregos, sobre o nosso plano de desenvolvimento da comunidade com projetos de formação profissional, geração de tributos.

A escolha do local que trata do PDZ foi a área apresentada em 2007, e atualmente faz sentido para implantarmos esse projeto. É próximo ao berço do Atalaia, que atualmente é o único específico para granéis líquidos. Está localizado em águas abrigadas, o que é um facilitador. Os caminhões passarão pela entrada de Capuaba, com exceção dos caminhões de movimentação da comunidade. Este slide mostra a entrada de Capuaba. Queria ter trazido alguns elementos de segurança. Existem vários elementos de segurança. Muitos elementos de segurança foram norteados pelo estudo de análise de risco e pelas normas vigentes do País. Primeiro, a construção dos tanques é uma norma americana chamada I 650. Essa norma diz como devem ser as soldas, quais são os testes antes e pós-operação. Portanto, norteia toda a construção de tanques, tubulações e etc. Bacia de contenção é uma exigência da NBR17155, que deve ter capacidade para em hipótese catastrófica conter o volume do maior tanque, o deslocamento das bases e mais dez por cento. Câmara de espuma é um dispositivo de segurança para ser acionado em caso de emergência onde apenas um operador é capaz de controlar um evento em uma unidade como essa. Anéis de resfriamento é a mesma coisa. Serve para resfriar todos os tanques ao redor. No caso de um evento entrar em sinistro, estes anéis de resfriamento com apenas um operador consegue-se resfriar os demais tanques. Selo flutuante é um dispositivo para evitar a evaporação de produto dentro do tanque. Quando falamos de um empreendimento que armazenará combustível temos que nos preocupar com três coisas: oxigênio, combustível e fonte de ignição. Este projeto trata de eliminar ou uma ou as três pontas do triângulo para garantir que não haverá nenhum incêndio, explosão, vazamento, etc. Sistema de nitrogênio é a forma que


buscamos para eliminar o oxigênio dentro do tanque. Novamente, trabalhando com o triângulo do fogo eliminando o oxigênio. Sistema de combate a incêndio já citei. Brigada de incêndio os nossos instaladores serão os brigadistas, serão capacitados e treinados. Existe toda uma legislação para ser seguida pelos brigadistas como a NR20, que fala sobre a carga horária, conteúdo, etc. Plano de emergência trata de ações que precisamos fazer; ações, equipamentos e recursos que precisamos fazer em uma eventualidade de um vazamento no mar. O plano de ação de emergência traz todos os cenários que o Senhor Daniel Gama terá a oportunidade de falar. Para todas as hipóteses de acidente existem recursos, mão de obra, equipamentos necessários para combater as hipóteses que o Senhor Daniel falará um pouco. Em linhas gerais é isso que mostrei aos Senhores. Tem muito mais procedimentos de segurança, mas acho que esses são os principais.

Neste próximo slide apresentamos a API 650 que é a norma que tem poder de lei por conta da ANP. Em teoria uma NBR não tem poder de lei, mas a ANP deu poder de lei, porque tem uma instrução normativa da ANP que torna essa norma em lei para operar esse tipo de atividade.

Esta é a bacia de contenção e podemos ver a sua função. O conteúdo do tanque é capaz, em uma hipótese catastrófica, de romper um tanque, mas ele ficará contido. Nesse slide temos a câmara de espuma, sobre a qual já falei, em um tanque de grandes dimensões. Essa espuma é um material sintético que em contato com a chama forma uma película e apaga o tanque por abafamento; vemos os anéis de resfriamento em todos os tanques. O selo flutuante que impede a saída, vemos abaixo onde está o líquido, o selo fica na superfície acompanhando o enchimento ou esvaziamento do tanque, eliminando os vapores dentro dele. E o nitrogênio.

Esses são alguns elementos de segurança que trouxemos, mas existem outros. Para os Senhores terem ideia, até normas de conduta de drogas lícitas ou ilícitas para garantir que o operador trabalhe com todos os seus reflexos, sabendo seguir os procedimentos, até nesse nível de procedimento estamos preparando a operação. Basicamente é isso, mas de forma resumida.


FERNANDES) - O Senhor Daniel Gama fará as suas considerações e, posteriormente, concedo a palavra ao Senhor Deputado Euclério Sampaio.

Registramos a presença do Senhor Deputado José Esmeraldo, que também fará uso da palavra. E agradecemos a presença do Senhor Deputado Cacau Lorenzoni.

Na verdade estamos com a participação do Poder Legislativo Estadual iniciando essa discussão. Compreendemos o sentimento da comunidade e de

seus moradores impactados diretamente por todos os empreendimentos que houver naquela região. Identificaremos algumas falhas que não são de origem do Poder Legislativo Estadual, que é a questão da discussão do PDM, das normas estabelecidas, zona residencial ou de permissão de empreendimentos econômicos. Isso não nos cabe, mas são questões que levantaremos gradativamente para chegarmos a uma conclusão que represente justiça.

Concedo a palavra ao Senhor Daniel Gama. O SR. DANIEL GAMA - Fui contratado

pela CTA para fazer o estudo de risco. Fiz essa breve apresentação que na verdade é muito técnica, fizemos para passar para o Inea sobre o estudo de risco. Explicarei mais ou menos como é feito o estudo de risco para os Senhores entenderem o que foi visto naquela região.

Estudo de risco é analisar e quantificar o risco e, consequentemente, possíveis acidentes envolvendo as instalações da Liquiport S. A. na sua base de distribuição de combustíveis. Isso é o que discutimos nesta reunião, definindo os objetivos da análise.

A metodologia adotada é da Cetesb, pois o Iema não tem uma metodologia própria, e nos solicita para utilizar a metodologia da Cetesb. Ele poderia pedir do Inea, do Paraná, ou internacionais, porque esses critérios de risco foram tirados da Holanda ou da Inglaterra. O estudo foi baseado nesses critérios. O estudo tem identificação dos cenários. A primeira coisa que observamos é que o projeto não estava instalado. Então, a primeira coisa que fizemos foi conhecer. Viemos ao local, vimos às plantas. O que tinha lá? O que havia no empreendimento? O que seria instalado? Portanto, essa análise preliminar de perigo, primeiramente identifica quais são os cenários. É o abastecimento dos tanques por navio, é o armazenamento dos combustíveis nos tanques e a distribuição desses produtos para os caminhões fazer a distribuição. Os tanques são abastecidos de gasolina e o óleo diesel, por meio de navios; o álcool anidro, álcool hidratado e biodiesel que é o diesel que entra na composição do diesel vendido agora, vem por caminhão para abastecer os tanques. Cada um desses cenários foram estudados, com a participação do grupo da Liquiport, os técnicos da CAF, empresa que represento por meio da CTA. Fizemos a caracterização desse cenário como tinha visto. Quais são os efeitos físicos que podem ocorrer ali? Fala-se sobre nuvens tóxicas. Esses produtos não são tóxicos, portanto, não formam nuvens tóxicas: são inflamáveis. Existe incêndio em poça, incêndio em nuvem e jato de fogo, que não são estudados aqui. O que é incêndio em poça? Há o vazamento, forma-se a possa de combustível e há ignição. Então, definimos quais são as possibilidades de atingir uma


ocupação sensível para um incêndio em poça. Incêndio em nuvem tem o vazamento, forma

a poça e inicia-se a evaporação. Essa nuvem se desloca vai para um local onde pode ter uma ignição, com fogo e essa nuvem se incendeia. Esses são os dois cenários possíveis. Para simulações com essas consequências usamos um programa Flash Richter, programa da DNV técnica, o mais utilizado e consagrado para esses estudos. Os produtos estão estocados lá, são esses dez tanques. Temos: gasolina nos dois primeiros tanques, óleo diesel, etanol, álcool anidro, biodiesel, outro tanque de álcool anidro e um reserva, serão utilizados produtos que mais precisar. A movimentação que foi apresentada - é importante sabermos - seria receber por navio, óleo diesel semanalmente. Há navio de doze mil toneladas, outros navios de cinco mil e quatrocentas toneladas; gasolina também se recebe por navio, semanalmente; álcool anidro e álcool e biodiesel receberá por caminhão-tanque. São dois caminhões-tanques de álcool anidro por dia. Essa é a capacidade máxima que nos colocaram para fazer o estudo.

Então, fizemos essa APP, que é a análise preliminar de perigo a fim de conhecer esses perigos. Essa é uma planilha onde colocamos todos os eventos possíveis de ocorrer: vazamento ou ruptura de tubulação de tanques e estipulamos a categoria de frequência e severidade desses eventos. Os eventos considerados de categoria e severidade 3 e 4, eventos de severidade crítica e catastrófica são simulados. Fazemos a simulação a fim de saber qual a vulnerabilidade da vizinhança. Um exemplo de que todos os eventos estão nesta planilha. Todos os cenários classificados nestas categorias: risco desprezável, menor, moderado, sério e crítico. Fazemos uma simulação de tudo que está em categoria de severidade crítica ou catastrófica.

Mostraremos agora nos slides os eventos que simulamos. Há oito eventos: o primeiro refere-se à liberação de produto inflamável devido à ruptura no trecho de tubulação de álcool anidro do caminhão até o tanque; o segundo refere-se à liberação de produto inflamável devido à ruptura do tanque de estocagem de álcool anidro, biodiesel ou etanol e o terceiro refere-se à liberação de produto inflamável devido à ruptura nos trechos de tubulação de álcool anidro dos tanques - pegamos o produto do caminhão para o tanque e do tanque para os caminhões de distribuição.

Fizemos simulação de um navio descarregando para o tanque e havendo um rompimento dessa tubulação que leva o produto até o tanque. E, por fim, fizemos a simulação do rompimento total e catastrófico dos tanques de óleo diesel, gasolina e etanol. Fizemos todas essas simulações.

Chegamos ao ponto da vulnerabilidade: como a população seria atingida caso ocorressem os eventos que mencionamos? É importante falarmos

que não estamos vendo nenhum dado referente à frequência. A vulnerabilidade parte do princípio de que o evento ou incêndio aconteceu, acima de qualquer segurança ou norma, e delimita até onde essa radiação térmica, que é o calor, atingirá a população.

Depois, também calculamos as frequências. Avaliamos qual a possibilidade de ocorrer o rompimento do tanque, da tubulação ou da válvula. Será calculada a taxa de falha de cada elemento do sistema e como ele pode falhar.

Os dados que apresentamos são de bancos de dados internacionais. Por exemplo, para o rompimento de uma bomba há uma probabilidade de 2 x 10-5 por ano. Isso quer dizer que uma bomba pode romper duas vezes a cada dez mil anos. Isso é estatística de banco de dados. Temos todos os elementos para calcularmos a frequência de falha de cada um deles.

Exemplificamos nos slides um dos elementos: o evento iniciador I é a linha de transferência de navio. São linhas de oito polegadas, sendo, portanto, cem metros. A taxa de falha é feita por metro de tubulação. Temos as frequências de cada um desses eventos e a probabilidade de ocorrência durante o carregamento. Enquanto não houver carregamento não há risco. É importante que saibamos que a frequência de carregamento também entra nos cálculos. Calculamos sempre pelo máximo da instalação e temos que ser o mais conservativo possível.

Apresentamos também uma árvore genérica de cada um desses eventos. Em cada evento verificamos os seguintes fatores: se já rompeu; qual a possibilidade de rompimento; se houve vazamento no rompimento; se possui ignição; qual a possibilidade de ignição e para onde está indo o vento. É uma árvore geral que calcula as frequências de cada um desses eventos, inclusive direção de vento e velocidade, em que usamos dados meteorológicos.

Usamos esse exemplo para ilustrar qual é o produto, o inventário, a quantidade presente, os efeitos esperados - incêndio em poça, incêndio em nuvem -, duração de vazamento e temperatura. São dados que entram nos estudos. A localização dos pontos de ignição como falamos de incêndio em nuvem, se uma nuvem de vapor se deslocar para alguns desses lugares e encontrar uma chama aberta, alguma ignição, ela poderá entrar em ignição e causar incêndio em nuvem. Todas essas áreas são passíveis de ter ponto de ignição.

Neste slide, tem a área vulnerável à radiação térmica, por exemplo, de incêndio em poça. No estudo de risco, calculamos área vulnerável para todos os eventos. Só que na instrução técnica mandam colocar em foto o maior evento de todos. O maior evento seria a transferência do navio para os tanques. Por que é o maior evento? Porque é uma área que não tem contenção. Se tiver um vazamento


na tubulação, todo o líquido se espalhará por ali e fará uma enorme poça que pode se inflamar. A radiação térmica desse evento é maior do que todos, por isso entrou no estudo de risco.

Neste slide coloquei isso porque o Iema questionou que o navio está mais longe. Como fica isso nos tanques? Nos tanques, também fizemos a simulação, isso está contemplado no estudo de risco, como falei, temos eventos para todos os cenários. Foi calculado.

Essas curvas diz o seguinte: a vermelha são cinco quilowatts de radiação térmica. Causa queimaduras graves em trinta segundos de exposição.

É importante falarmos no estudo de risco. O incêndio começa gradativamente. Começa a esquentar. Diferente nuvem tóxica, por exemplo, não se sente e quando a nuvem tóxica atinge uma população, imediatamente se sente o efeito podendo levar à fatalidade. No incêndio, quando ocorre, começa a esquentar e dá tempo de avisar à população, de fazer um rescaldo.

Este slide mostra os eventos: para cada um deles, tem as áreas vulneráveis para todos eles. O maior, cento e vinte e seis metros atinge cinco quilowatts, queimadura em trinta segundos de exposição nessa radiação térmica; 60,71 são doze quilowatts que corresponde à possibilidade de fatalidade de um por cento da população que está exposta, em trinta segundos de exposição; e trinta e sete não atingem, porque essa radiação não chega a atingir 37,5 Kwm2, então não tem essa radiação, que seria cinquenta por cento de fatalidade, se a radiação chegasse até à população.

Neste slide foram mapeados todos os eventos onde eles atingem. Mostra a do etanol, a da gasolina também. O incêndio em nuvem é como falei. Se tiver uma nuvem de vapor que vai se deslocando, tiver uma ignição essa é área vulnerável para ter esse incêndio em nuvem. Esse slide mostra a importância do estudo de risco. Falamos que há três etapas: a primeira etapa foi a APP - Análise Preliminar de Perigo, que conhece os perigos, estabelece frequências e consequências. É qualitativo e subjetivo. Se verificarmos que não há risco, paramos o estudo ali. Se verificarmos que pode ter algum risco, partimos para vulnerabilidade, como vemos aqui. Se a área vulnerável atingiu a ocupação sensível, que na verdade é o caso, aquilo que o nobre Deputado falou, se tiver um incêndio, a população será atingida, provavelmente. Falamos de probabilidade de ocorrer um incêndio. Há critérios de aceitabilidade desse risco que no caso usamos a metodologia da Cetesb, mas poderíamos usar a do Rio de Janeiro, a do Paraná, a da Holanda ou a da Inglaterra, pois os critérios são os mesmos, são pequenas variações. Quando ele atinge a ocupação sensível, fazemos a análise quantitativa do risco, que é verificar o risco individual e o risco social. No

desenho está indicada a sobrepressão, ou seja, uma explosão da nuvem que só ocorre se houver uma nuvem com concentração maior do que uma tonelada de produto. Quando ela entra em ignição a radiação é muito forte, podendo ocorrer uma explosão. Esse seria o evento. Como falei, iremos para a análise quantitativa dos riscos onde calculamos o individual e o social. O risco individual é a frequência esperada por ano de um indivíduo situado em determinada proximidade da indústria de vir a óbito. O risco social leva em consideração a densidade populacional, quantas pessoas podem vir a óbito se ocorrer um desses eventos. Há critérios de aceitabilidade do risco que estabelecem frequências de óbitos - que no gráfico está na posição vertical - pelo número de fatalidade. Ele tem três regiões, a primeira delas é a região negligenciável, 1x10-5, que quer dizer, ela é negligenciável se tiver a possibilidade de uma fatalidade em dez mil anos, essa é a frequência que o órgão aceita como risco individual. Temos a região alarp, uma sigla em inglês que significa as low as reasonably practicable. Nessa região o empreendimento pode ser instalado desde que se coloquem medidas de engenharia para diminuir o risco ao máximo possível. Por último, a região de risco intolerável, que é uma morte a cada mil anos. Essa é a região de risco intolerável para o risco social. Mil mortes, por exemplo, a cada dez milhões de anos. Ele usa essa metodologia. Os critérios de risco individual o máximo tolerável já foi falado, uma morte a cada cem mil anos; negligenciável seria uma morte a cada um milhão de anos. Se no estudo de risco estabelecer que o risco individual é uma morte a cada um milhão de anos, ele considera como negligenciável. Mas considera tolerável uma morte a cada cem mil anos. Depois estabelecemos qual é o risco individual e social da instalação. Nesta foto vemos o risco individual da Liquiport S.A.. A linha amarela representa uma morte a cada um milhão de anos. Ela estabelece o seguinte, não tem o risco de uma morte a cada dez mil anos, o que é considerado um risco aceitável. Não é negligenciável, seria se a linha amarela não atingisse nenhuma ocupação, mas ela avança um pouco para as casas abaixo na foto. Seria negligenciável se a linha amarela ficasse toda na região fora das casas, mas é um risco tolerável pela Cetesb. O risco social leva em consideração a densidade populacional em volta, que está atingida. O empreendimento está na região de risco negligenciável. Este é o estudo que colocamos. Como é um risco aceitável, mas não negligenciável, fizemos algumas considerações. O empreendimento tem que atender às normas de segurança. Tem de estabelecer medidas de engenharia às mais rígidas possíveis. Por isso, o projeto foi adequado devido ao estudo de risco. Essa parte de inertização, por exemplo, de


nitrogênio, não vejo isso nem em tanques da Petrobras. Comprometeram a instalar aqui para tentar diminuir esse risco. As recomendações são: planos de manutenção, plano de inspeção de equipamento, manter ativo e monitorar o sistema de proteção de descarga atmosférica que é para-raios, toda a parte que evita ignição, operação de abastecimento e distribuições de caminhões, conforme procedimentos e um programa de gerenciamento de riscos.

Esse programa deve ser instalado, não sei se está previsto, provavelmente, na operação de instalação, que é gerenciar todos esses riscos da operação e plano de emergência individual. São recomendações que fizemos no estudo de risco. Pelos critérios que o Iema utiliza da Cetesb: a instalação, portanto, tem o risco aceitável.

O SR. PRESIDENTE - (GILDEVAN FERNANDES) - Concedo a palavra ao Senhor Deputado Euclério Sampaio.

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - Saudamos o Presidente da Comissão, Senhor Deputado Gildevan Fernandes; os Senhores Deputados Cacau Lorenzoni, Roberto Carlos e José Esmeraldo; os servidores desta Casa de Leis; os representantes da empresa; os Procuradores; os representantes da comunidade de Paul, na pessoa do Senhor Paulo César Frois, do Senhor Júlio César dos Santos e do Senhor Antônio Carlos Wanzeler.

Tentarei ser bem light como sempre sou. Sobre o PDM é o mesmo que está sendo questionado na justiça, então vamos deixar para a audiência pública.

Entendo a reação do Júlio. Não nasci na região, mas tenho residência na região de Paul; minha esposa é da região; tem parentes em Paul. De segunda-feira a quinta-feira, resido na Praia da Costa; na sexta-feira à tarde, dirijo-me para aquela região, porque gosto. Quer encontrar-me no sábado e no domingo, é jogando dominó por ali, porque gosto. Portanto, sei o sentimento da população.

Pela demonstração da empresa, vou pedir ao Senhor Deputado Theodorico Ferraço para colocar uns cinco tanques aqui na garagem, de tão bom que é. Uns cinco no Palácio, uns cinco no Iema.

Vou mais além, o risco existe. Ando por aquelas ruas e falar que uma morte em dez milhões, um milhão...! Coloquei um vídeo de um desastre desse no Estado do Rio de Janeiro: eram quatro tanques e só tinha explodido um. O que causou? O local era plano; em Paul, é ladeira. Com todo o respeito que tenho pelo empreendimento, mas está se construindo desenvolvimento em detrimento da vida. Quem reside ali sabe da preocupação. Não é politicagem; não sou aliado do Governo e nem sou oposição, mas acredito termos de ir mais além.

Temos uma audiência pública marcada para sexta-feira - soube por meio do Senhor Deputado

Roberto Carlos que a comunidade pediu para adiar - foi marcada pela Comissão de Infraestrutura junto com a de Meio Ambiente. Podemos acertar com as duas Comissões. Sem problema algum: temos de estar unidos. Não é paternidade dos Senhores Deputados Roberto Carlos, Cacau Lorenzoni, Euclério Sampaio, José Esmeraldo, não. Temos de beneficiar o povo que mora naquela região.

Sobretudo, não é essa maravilha que a empresa demonstrou para vocês, não. É legal? Pode até ser, mas, nem tudo que é legal é moral. Vou exemplificar com a questão da concessionária Rodosol, sobre a qual fizeram diversas manobras para dar uma legalidade e o mesmo se aplica a esta questão. Precisamos apurar. Senhores Deputados, acredito que a audiência pública trará o assunto ao debate, mas temos que apurar a origem dessa licença, quem a deu, como foi dada e porque foi dada. Isso apenas será possível por meio de uma CPI e tenho certeza que os Senhores Deputados José Esmeraldo e Doutor Hércules a assinarão. Pedirei ao Senhor Deputado Roberto Carlos e ao PT que assinem, serão cinco assinaturas. Temos que ir a fundo nessa questão porque o que está em jogo não é a minha vida nem a de nenhum Senhor Deputado desta Casa, é a vida de pessoas humildes que moram naquele local em que V. Ex.ª, Senhor Deputado Roberto Carlos, nasceu. O Senhor Deputado José Esmeraldo é um guerreiro pelo Município de Vila Velha e o Senhor Deputado Doutor Hércules mora nessa região. Tenho certeza que até o Senhor Deputado Gildevan Fernandes assinará. Não é para desmerecer as Comissões de Proteção ao Meio Ambiente e de Infraestrutura, mas o Poder é limitado e V. Ex.ª sabe disso. Com a CPI, apuraremos a fundo, vez que muitas coisas estranhas ocorreram nos dois governos passados e isso tem que vir à tona.

Com todo respeito aos representantes das empresas, não podemos permitir que os moradores da região da Grande Paul, não apenas do bairro de Paul, mas dos bairros de Argola, São Torquato, Vila Garrido e Ilha das Flores, sejam prejudicados. São sessenta e três mil habitantes. Se aquilo explodir e ocorrer um incêndio, pois há chance de acontecer, ainda que remota, descerá levando todos. Onde o homem põe a mão tudo acontece, lamentavelmente.

Fiz uma brincadeira de pedir ao Senhor Presidente que colocasse um tanque embaixo da Assembleia Legislativa, já que não explodirá, não é Senhor Deputado José Esmeraldo? Então vamos ficar em cima de uma bomba atômica, como V. Ex.ª disse.

Com responsabilidade, acredito que é preciso que tenhamos muito carinho, Senhor Presidente Gildevan Fernandes. Conversarei com o Senhor Deputado José Esmeraldo, parceiro de primeira, para vermos a questão da CPI; com o Senhor Deputado Roberto Carlos, que também não foge à luta de defender o povo e com o Partido dos Trabalhadores. Com esses já temos dez Senhores Deputados,


contando com os Senhores Deputado Doutor Hércules, Cacau Lorenzoni e Gildevan Fernandes. Já temos quorum para instalar uma CPI. V. Ex.as estão fora? Sei que temos pelo menos oito Senhores Deputados para a CPI.

Acredito que o PT ficará conosco; os Senhores Deputados Roberto Carlos e José Esmeraldo foram os primeiros a assinar o projeto de Decreto Legislativo, sustando a licença. Fizemos esse apelo e o Governo suspendeu a licença.

Sem desrespeitar ninguém, o Senhor Deputado José Esmeraldo é o único que confio cegamente porque nunca negou uma assinatura para investigar algo.

Esta Casa de Leis tem que ter muita responsabilidade. Se quiserem me encontrar podem ir aos sábados e domingos naquela região que estarei presente, Senhor Deputado Roberto Carlos.

Senhor Deputado José Esmeraldo, sei o que o povo sente, do seu desespero e o que é morar naquela região.

O Senhor Júlio Cesar dos Santos mora perto do tanque, tanto que dá quase para botar a mão nele, por cima do muro, pois a distância é pequena.

Há riscos que não são aceitáveis. O risco quando se lida com a vida não é aceitável. Deixarei para me manifestar mais na audiência pública que será realizada no bairro de Paul, Senhor Presidente Gildevan Fernandes.

Não é nada pessoal, muito pelo contrário. Os Senhores quase me convenceram com essa explanação, de forma que eu até pediria que os tanques fossem colocados nesta Assembleia Legislativa, mas ainda prefiro ficar com a possibilidade remota de uma catástrofe naquela comunidade.

No mais, peço que Deus nos dê sabedoria e que possamos achar outro local para que sejam instalados esses tanques, se assim for decidido, pois a Empresa também tem que ter a sua atividade, mas não em detrimento à vida.

Obrigado, Senhor Presidente. O SR. PRESIDENTE - (GILDEVAN

FERNANDES) - Senhor Deputado Euclério Sampaio, agradecemos a V. Ex.ª as palavras, e respeitamos a sua opinião.

A título de esclarecimento, minha intervenção com o Senhor Júlio não se trata de desconhecer a sua angústia, a sua inquietação com aquilo que você considera um risco iminente. Respeitamos plenamente esse sentimento e a mobilização da comunidade. Também respeitamos a opinião do Senhor Deputado Euclério Sampaio, que acha que o caminho é uma CPI. É um direito de S. Ex.ª pensar assim. Só que penso de forma diferente. Acredito que temos elementos suficientes e maturidade suficiente para discutir esse assunto e levá-lo adiante por meio de audiências públicas. Trata-se de acreditar em instrumentos diferentes, mas

nosso objetivo é o mesmo: que a comunidade seja atendida. O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - Senhor Presidente, pela ordem! Também acredito, mas a poluição da Vale está aí matando e ninguém assina o requerimento de CPI. E já foram feitas muitas audiências públicas, e o povo está morrendo. A Vale está acabando com o nosso Estado. O SR. PRESIDENTE - (GILDEVAN FERNANDES) - Essa é uma prova. Já foi realizada CPI para apurar a poluição da Vale. Já aconteceu uma CPI nesta Casa e a poluição continua. Então, está a aprova de que a CPI não é a solução. Concedo a palavra ao Senhor Deputado Roberto Carlos. O SR. ROBERTO CARLOS - Senhor Presidente, só para corroborar com a fala de V. Ex.ª. Estou no parlamento estadual há três anos e fui vereador. Sei de todos os instrumentos legislativos que dispomos para entrar numa luta e conheço um pouquinho do histórico de CPI nesta Casa. Esta Casa já fez a CPI da Rodosol e só dez anos depois desta CPI é que efetivamente se teve um resultado, um desfecho que ameniza a situação da população, que foi a redução do pedágio pela metade por determinação da Justiça. Esta Casa já fez a CPI do Transcol e ao que tudo indica, pelas manifestações que a população fez, parece que o Transcol continua com o mesmo padrão, que não é o padrão Fifa. É evidente que está avançando, tem o BRT para ser implantado e acreditamos nesse projeto.

Vamos usar os instrumentos disponíveis no Legislativo para que consigamos fazer, como foi minha intervenção inicial, de forma responsável, ouvindo os lados, defendendo a comunidade, indo à exaustão, conversando com a empresa, como falei no início, com transparência. Acredito que aqui não tem nenhum deputado que vai entrar numa luta apenas para fazer palanque. A eleição será no ano que vem. Voto buscamos no período eleitoral. Vamos entrar nisso sendo deputado ou não. A população de Paul não merece que esse tema seja tratado com viés eleitoral. Esse tema tem que ser tratado com a responsabilidade e o perigo iminente que hoje a população sente. E não tenho dúvida alguma de que esse é o objetivo desta Casa.

Todas as lutas que entro são lutas com consequência e estamos nessa com consequência. Estamos ouvindo respeitosamente. É importante que se tenha respeito. A liderança comunitária tem toda razão de estar exacerbada. Mas vamos trazer para o grau de racionalidade, porque não adianta, vamos debater à exaustão e estamos, graças a Deus, num estado democrático de direito. Quem dá a palavra final é a Justiça.

Eles falaram em legalidade, estamos com o parecer do Iema anulando a licença de instalação,


embargando a obra. É evidente que um órgão como o Iema deve estar também respaldado tecnicamente. É claro que temos muita dificuldade quando juntamos comunidade e parecer técnico, porque são linguagens diferentes. Mas temos todo respeito pelo trabalho realizado pela consultoria. Particularmente conheço a seriedade e o trabalho da empresa, mas vamos elevar o nível. O nível desse debate será alto. Será um debate respeitoso e, no nosso caso, em defesa daquilo que consideramos primordial, que é a vida.

O Senhor Deputado Euclério Sampaio pediu a palavra. Antes de conceder a palavra a V. Ex.ª faço minhas as palavras de V. Ex.ª. Que Deus nos dê sabedoria.



Presidente e Senhores membros desta Comissão, Deus me dá sabedoria, mas não fujo à luta. O Senhor Deputado Roberto Carlos disse que a CPI da Rodosol, após dez anos, surtiu efeito. S. Ex.ª sabe muito bem que não foi o resultado da CPI da Rodosol que fez baixar o valor do pedágio. Todo mundo nesta Mesa e também o todo o Estado sabem, que a Justiça, após quinze anos, resolveu dar a liminar na ação popular antes da votação do Decreto para suspender o pedágio, de autoria deste Deputado e do Senhor Deputado José Esmeraldo. S. Ex.ª sabe disso muito bem. Mas o importante é que foi beneficiado o povo do Estado do Espírito Santo. Não sei para quem S. Ex.ª se dirigiu que quer fazer com responsabilidade, como se alguém nesta Comissão não tivesse agindo com responsabilidade.

Quero dizer mais uma vez ao Senhor Deputado Roberto Carlos que antes deste Deputado ter compromisso com o Governo ou com qualquer empresário, tenho compromisso com o meu Deus e com o povo do Estado do Espírito Santo. E V. Ex.ª sabe disso. Então, Senhor Presidente Gildevan Fernandes, não aceitarei esses tipos de gracinha porque tratei todo mundo de forma respeitosa. Só pedi para assinar a CPI. Agora, se para assinar a CPI algum partido tem que se reunir e pedir benção; isso é problema do partido. Não quero que me faltem com o respeito. Não faltei com o respeito com ninguém e quero que também seja em alto nível. Mas se não tiver que ser em alto nível, vamos defender o povo do bairro Paul em qualquer nível.

O SR. ROBERTO CARLOS - Senhor

Presidente, estou do lado do Senhor Deputado Euclério Sampaio e quero avisar para S. Ex.ª que tomei chá de camomila. Então, estou muito tranquilo.

Queremos dizer ao Senhor Deputado Euclério Sampaio que V. Ex.ª mesmo usou o antídoto. V. Ex.ª mesmo disse que a CPI da Rodosol não foi o instrumento que contribui. Concordamos com V. Ex.ª, por isso que V. Ex.ª está dizendo que está propondo um instrumento que não foi eficaz. Então, é justamente isso que queremos evitar.

Esta reunião está sendo conduzida com tranquilidade. O mesmo respeito que V. Ex.ª pede, também o peço a V. Ex.ª. Não tem gracinha; ninguém falou com gracinha nesta Comissão. Estamos diante de uma questão que é concreta, que atinge vidas e temos que equacioná-la. Vamos equacioná-la - como falei desde o início - ouvindo todo mundo com transparência, que é o que pauta minha vida pública.

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - A ditadura

já retornou? Só mais um minuto... O SR. PRESIDENTE - (GILDEVAN

FERNANDES) - Concedi a palavra a V. Ex.ª, mas não ficaremos no pingue-pongue. Tenho que conceder a palavra ao Senhor Deputado José Esmeraldo.

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - Também

temos compromisso. Só gostaríamos de dizer que a CPI da Rodosol realmente não deu resultado porque quem a propôs foi alijado pelo Partido dos Trabalhadores que se uniu ao ex-deputado Zé Ramos e a dirigiu da maneira que quis. Estamos satisfeitos com a nossa fala.


FERNANDES) - Concedo a palavra ao Senhor Deputado José Esmeraldo.

O SR. JOSÉ ESMERALDO - Senhor Presidente e Senhores membros da Comissão, boa tarde a todos.

Saudamos a Mesa - nosso Presidente Gildevan Fernandes; nosso amigo Cacau Lorenzoni, que é membro efetivo desta Comissão; o Senhor Deputado Roberto Carlos e o amigo, Senhor Deputado Euclério Sampaio.

Ouvi atentamente as colocações dos técnicos, que são pessoas capazes, competentes e preparados, muito bem feitas. Mas no meu ponto de vista o maior problema na região é exatamente conviver com um possível desastre.

Ouvi um amigo, o Senhor Daniel Gama, inteligente, deu um exemplo prático nesta reunião. Só digo que ninguém acredita nisso quando V.S.ª fala. Nem foi V.S.ª que falou; está na estatística. E quando V.S.ª disse de um milhão e tal; ninguém acredita. E este Deputado, como engenheiro de carreira da Prefeitura de Vitória, também não acredita. Ninguém quer conviver num sistema como aquele. São dez tanques e mais dois de solda cáustica. Se não me falha a memória, o representante da empresa falou que são trinta e seis mil metros cúbicos. Se cada metro cúbico representa mil, são trinta e seis milhões de materiais inflamáveis. É muita coisa. Transformei os dados em litros.

Com todo respeito que tenho, acho muito difícil a população aceitar isso. Aquilo é igual ao Mosesp. Quando passamos pela BR 262, vemos que


ninguém quer morar perto do Mosesp. As casas e os imóveis desvalorizaram. Quem comprará um imóvel na região de Paul, sabendo que há doze tanques no local?

A região de Paul está fadada ao fracasso se isso der continuidade. Falo isso com bom-senso e esse é o meu ponto de vista, pois também tenho parentes que moram naquela região. Independente de ter parente morando na região ou não, tenho certeza de que a população, do jeito que está lutando há tempo e essa luta ocorre há tempos...

O Senhor Deputado Euclério Sampaio, que é um batalhador e o Senhor Deputado Roberto Carlos, que já foi morador e nasceu na região fizeram suas falas. Juntei-me ao grupo porque essa é uma causa de alta complexidade e vai ser difícil para o Senhor Governador Renato Casagrande. Não é atoa que S. Ex.ª habilmente cancelou a licença.

Quando se vai construir algo tem que se ter a licença ambiental e também a licença para a construção do empreendimento. Quem autorizou isso em função da comunidade, da população da Grande Paul e adjacência como os bairros de Vila Batista, São Torquato, entre outros, ficará fadado ao fracasso. Talvez, para os senhores que são moradores da Grande Paul, não é bom que eu fale isso, mas essa é a verdade. A região de Paul ficou como um local onde se tem uma bomba de efeito retardado.

Não discutirei se essa bomba explodirá ou não daqui a cem ou mil anos, mas poderá explodir, uma vez que já vimos isso em outros locais. Pode haver inflamação em algum daqueles tanques através de raios. É difícil calcular as trovoadas e os raios. S. S.as são preparados, vimos isso perfeitamente em suas falas. S. S.as são técnicos, porém não são políticos, mas foram habilidosos.

Podem ter certeza de que não haverá convencimento daquela população e daqueles moradores que estão decididos. É a decisão da comunidade. Estamos chegando agora, mas dentro da comunidade fazemos o movimento. S. S.as estão batalhando há tempos. Entraram os Senhores Deputados Euclério Sampaio e Roberto Carlos. O Senhor Deputado Gildevan Fernandes entrará também; Cacau Lorenzoni, todos falando porque é óbvio. Quem gostaria de morar ao lado de explosivo? O Senhor gostaria de morar? Eu não gostaria de morar próximo a explosivo. Inclusive se houver material dentro, sei que não há, o cara subirá meio preocupado. Os Senhores entraram em uma sinuca de bico, não sei nem se essa sinuca é de bico, aqueles tanques são uma sinuca de bico, porque será difícil convencer a população. E o Governador não é bobo; sabe perfeitamente que a comunidade tem seu direito.

O grande erro que aconteceu foi deixar construir os tanques, quem construiu os tanques é irresponsável, quem autorizou a construção é irresponsável. Tinham que ter ouvido primeiro quem mora ali. Ouçam e vejam se estarão de acordo. Não

tem ninguém bobo, todo mundo é inteligente. Às vezes a pessoa não tem anel no dedo, mas é mais inteligente do que muito doutor que tem dois. Essa é que é a realidade.

Essa é minha fala. Estou falando sem raiva, sou coerente. Acho que foi muito bom os Senhores terem vindo a esta reunião. Quando o Senhor Deputado Gildevan Fernandes me disse que os Senhores viriam à reunião achei legal. Não ficaram fora. Vieram à reunião e explicaram, mas infelizmente, no meu ponto de vista, todas as explicações dadas, com muita competência, vão para o ralo. Ninguém convence a população da Grande Paul. Se houver um plebiscito, se houver uma votação, suponhamos que lá haja sessenta mil moradores, destes talvez tenha um ou dois que votará favorável, porque não sabem o pepino que está ali.

Aquilo ali é diabólico, é demoníaco, aquilo ali é difícil para qualquer um dos Senhores convencer. O problema não é o convencimento, mas o produto que está dentro. Se fosse água, tudo bem, mas o problema é o produto. Aliás, deram uma missão muito complexa para os Senhores. Os Senhores, que são subordinados, não mereciam nesta terça-feira enfrentar uma situação dessas. Vir a esta reunião foi bacana, mas não convence, não convencerão, podem ter certeza. O povo da região já está determinado, é formador de opinião, mora no morro, mas são pessoas extremamente capacitadas, mais inteligentes do que os que moram na baixada, e sabem a dificuldades que têm.

Fica minha fala. Saúdo os Senhores Deputados Roberto Carlos; o guerreiro e amigo Euclério Sampaio, um brigador; o querido Presidente que me convidou para participar desta reunião, nosso amigo Gildevan Fernandes, e o Senhor Deputado Cacau Lorenzoni.

Fico até com pena dos Senhores, desculpem-me a maneira de falar, os Senhores estão fazendo seu papel, mas estão fazendo papel de bobo. Desculpem-me falar assim, se eu estivesse trabalhando como engenheiro que sou da prefeitura, também estaria fazendo. Esse é um papel que não convence. Foi muito bem-explicado, todos são capacitados, mas a situação é o que aqueles tanques causam àquela comunidade de sessenta e três mil habitantes. No meu ponto de vista, podem ter certeza que só existe uma solução para não haver desgaste até mesmo para as empresas: mandar demolir os dois tanques já existentes e não construir os outros dez, pois terão uma dor de cabeça danada, aliás, nem poderão construir porque a própria prefeitura não dará a licença. O presidente do Iema não é maluco de dar a licença, senão bateremos nele. S. S.ª não dará a licença. Gostaria de votar favoravelmente aos Senhores, mas não há como votar. Ali há vida humana, há pessoas morando ali e precisamos respeitar a região. É um ponto estratégico porque o


mar está próximo. É uma beleza, é excepcional, o que não pode acontecer, desculpem-me a expressão, é os moradores da Grande Paul serem boi de piranha. Se houver alguma autoridade maluca que dê a licença para aqueles tanques naquela região, quer seja o Governador ou quem quer que seja, haverá problema porque o povo se reunirá. Completando nossa fala, parabenizamos a coragem dos Senhores. Todos os quatro são corajosos por virem a esta Casa. Respeitamos os Senhores. Está tranquilo, não há nenhum problema, mas os Senhores estão em uma missão Kamikaze. Essa é a verdadeira missão Kamikaze, o sujeito sai de avião e o explode. Não há solução.

Esse é o meu ponto de vista. Gostaria muito que houvesse solução, mas aqueles tanques baixaram a autoestima da população. Agora que a população tomou ciência, antes havia um grupo, mas agora a população tomou ciência. Há a divulgação deles, que já existe há tempos, agora há a da Assembleia Legislativa e a da mídia. Será difícil. É um caso impossível. Agradecemos a todos que nos ouviram. Aqueles que ficaram tristes porque o Senhor Deputado José Esmeraldo foi um pouco mais contundente em sua fala, não fiquem tristes, pois a solução é só uma: demolir aqueles tanques ou fazer um compromisso. Os moradores que decidirão se querem que continue aquela parafernália ou querem que siga a orientação da comunidade. Ficarei, independente de qualquer coisa. Não estou preocupado com nenhuma parte que venha me favorecer. Estou fazendo a minha parte. Tenho certeza de que todos os Senhores Deputados desta reunião também têm esse pensamento, são aguerridos. Vi o trabalho dos Senhores Deputados Euclério Sampaio, que é um batalhador; Roberto Carlos, que é um morador; Gildevan Fernandes; Cacau Lorenzoni; Doutor Hércules, mas apenas estou dando o meu veredito como técnico, como engenheiro de carreira da Prefeitura Municipal de Vitória porque ali não tem solução. Nada manterá aqueles tanques em função do desespero, da revolta, da decepção da população de Paul, entre outras coisas. O SR. PRESIDENTE - (GILDEVAN FERNANDES) - Agradeço ao Senhor Deputado José Esmeraldo, as palavras. Concedo a palavra ao Senhor Deputado Cacau Lorenzoni. O SR. CACAU LORENZONI - Cumprimento o nosso querido Presidente Gildevan Fernandes; o Senhor Deputado José Esmeraldo, meu amigo, Parlamentar atuante; o Senhor Deputado Euclério Sampaio, Parlamentar também atuante; o Senhor Deputado Roberto Carlos que, com a sabedoria de S. Ex.ª, pediu permissão ao Presidente Gildevan Fernandes para esse debate.

Após ouvirmos os depoimentos salutares e com responsabilidade da parte empresarial, dos empreendedores, e da parte da comunidade... Não estamos nesta reunião para defender comunidade e nem empresários, mas para debater um tema complexo que surgiu de última hora. Como se diz na gíria, é um pepinaço que veio parar na Comissão de Meio Ambiente. Com a nossa sabedoria, assim como a sabedoria do Senhor Deputado Roberto Carlos, que esteve com a comunidade e trouxe esse tema para a nossa Comissão, não podemos confiar nos empresários por meio de uma consultoria que os mesmos estão apresentando e também não podemos confiar na fala da comunidade de Paul e do Atalaia, onde o Senhor Deputado Roberto Carlos nasceu. Senhor Presidente, gostaria de propor a esta Comissão a contratação de uma consultoria independente, com a participação do Iema, das comunidades e dos empresários para que, com sabedoria e dentro da legalidade, porque ninguém quer passar por cima de ninguém, cheguemos a um consenso, resolvendo esse problema que está em nossas mãos. O SR. PRESIDENTE - (GILDEVAN FERNANDES) - Concedo a palavra ao Senhor Antônio Carlos Wanzeler. O SR. ANTÔNIO CARLOS WANZELER - Gostaria somente de fazer uma última consideração. Quero lembrar, acredito que o Senhor Deputado Roberto Carlos deva se recordar, que naquela região, anos atrás, já havia empreendimentos de empresas dessa natureza como a Esso, a Texaco, provavelmente, com a capacidade de tancagem superior àquela que os Senhores pretendem instalar agora. Em São Torquato, recentemente, a Frannel e todos esses empreendimentos foram desativados. Acredito que os Senhores Deputados e o Roberto, como era conhecido, devem se lembrar disso. Todos esses empreendimentos foram desativados e, agora, nesses últimos anos, vejo como um retrocesso de retornar àquela região empreendimentos que existiam e por n motivos, inclusive a proximidade de moradores da região habitada, como ocorreu no bairro São Torquato, por exemplo, não sei se procede, parece-me que foi feito um plebiscito, para saber se a comunidade aceitava aquele empreendimento. A comunidade simplesmente não aceitou. E hoje não existem mais esses empreendimentos no local.

Agora vemos no limiar do século XXI e, para mim, é como se fosse um retrocesso. É um retrocesso. Senhor Presidente, era o que tinha a dizer. Muito obrigado.


FERNANDES) - Estamos colhendo as sugestões nesta reunião. Com o Senhor Deputado Cacau


Lorenzoni, havíamos abordado o assunto sobre a possibilidade de uma consultoria, pois poderia ser uma das exigências do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Iema, uma vez que, em princípio, inclusive identificamos limitações técnicas do próprio Iema sobre o tema. É uma forma de a própria comunidade participar, pesquisar e identificar quem poderia prestar esse serviço.

Concedo a palavra aos empreendedores. O SR. PAULO ROGÉRIO LONTRA -

Entendi. Não questionarei nada. Somente faço uma pequena correção, Senhor Antônio Carlos Wanzeler: Existe um empreendimento no local, em frente à empresa Frannel, que está operando, inclusive, o carregamento no píer 207. Todo o abastecimento. Estou corroborando o que o Senhor Paulo César falou: a tubulação vai do píer 207 até à Oiltanq. Hoje existe operação. Não estou questionando, somente corrigindo: existe um empreendimento no local.

O SR. PAULO CÉSAR FROES - Foi questionado também a implementação daquele porto. O SR. PAULO ROGÉRIO LONTRA - Não estou dizendo se está certo ou errado. Somente estou dizendo...

O SR. PAULO CÉSAR FROES - Essa mesma empresa nos confidenciou que antes de se instalarem onde estão hoje, foram ao bairro Paul, fizeram todo um estudo e viram que era inviável, pois queriam instalar os tanques onde estão os tanques dos Senhores hoje. Viram e acharam inviável instalar os tanques, por causa da Comunidade.


FERNANDES) - Não tínhamos nem temos a intenção de esgotar o assunto nesta reunião, nem mesmo em nossa próxima audiência pública.

Concedo a palavra ao Senhor Deputado Roberto Carlos.

O SR. ROBERTO CARLOS - Uma

observação: O Ministério Público está fazendo uma auditoria e perícia ambiental em relação à licença do Iema. Isso já está em curso.


FERNANDES) - Ressalto a responsabilidade da Assembleia Legislativa ao discutir esse tema. Neste momento, cinco Senhores Deputados estão presentes: José Esmeraldo, Cacau Lorenzoni, Roberto Carlos, Euclério Sampaio e este Deputado.

Estiveram presentes anteriormente os Senhores Deputados Sandro Locutor, Doutor Hércules, Jamir Malini e Marcelo Santos. Assim contamos com nove Deputados Estaduais, o que representa praticamente um terço da Assembleia Legislativa, ouvindo a Comunidade e os empreendedores; enfrentando esse assunto com muita

seriedade. Naturalmente temos divergências de opinião e de condução. Mas temos o mesmo objetivo: o desenvolvimento e a sustentabilidade do Estado do Espírito Santo que gerem progresso e qualidade de vida à população capixaba. Esse é nosso compromisso. Estamos hoje dando o primeiro passo com a participação da Assembleia Legislativa.


O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - Sobre a

audiência pública está tudo na paz. V. Ex.ª pode ficar tranquilo.


FERNANDES) - Amém. O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - Conversei

com o Senhor Deputado Roberto Carlos. Senhor Deputado José Esmeraldo, V. Ex.ª concorda com a data do dia dois para a audiência pública conjunta no bairro Paul?


FERNANDES) - O Senhor Deputado José Esmeraldo está concordando. Os Senhores Deputados estão concordando. Assim, poderemos fazer. Quão bom e agradável é que os irmãos vivam em união!

O SR. ROBERTO CARLOS - Nessa

situação, concordo com o Senhor Deputado Euclério Sampaio.


FERNANDES) - Agradeço aos Senhores a presença. Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a

presente reunião. Antes, porém, convoco os Senhores Deputados para a próxima, ordinária, para a qual designo



___________________________________________

CENTÉSIMA DÉCIMA NONA SESSÃO ORDINÁRIA DA TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SÉTIMA LEGISLATURA, REALIZADA EM 10 DE DEZEMBRO DE 2013.

(De acordo com o registrado no painel eletrônico, para ensejar o início da sessão, à hora regimental, comparecem os Senhores Deputados Dary Pagung, Esmael de Almeida, Euclério Sampaio, Genivaldo Lievore, Gildevan Fernandes, Glauber Coelho, Jamir Malini, Janete de Sá, José Carlos Elias, Marcelo Santos e Paulo Roberto)


O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER COELHO) - Invocando a proteção de Deus, declaro aberta a sessão. (Pausa)

(A convite do Presidente assume a 2.ª Secretaria o Senhor Deputado Jamir Malini)

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Convido o Senhor Deputado Jamir Malini a proceder à leitura de um versículo da Bíblia.

(O Senhor Deputado Jamir Malini lê Salmos, 19:1) (Comparece o Senhor Deputado Cacau Lorenzoni)


COELHO) - Convido o Senhor 2.º Secretário a proceder à leitura da ata da centésima décima oitava sessão ordinária, realizada em 09 de dezembro de 2013. (Pausa)

(O Senhor 2.º Secretário procede à leitura da ata) (Comparece o Senhor Deputado Roberto Carlos)


COELHO) - Aprovada a ata como lida. (Pausa) Convido o Senhor Deputado Roberto Carlos

a assumir a 1.ª Secretaria e solicito a S. Ex.ª que proceda à leitura do Expediente. (Pausa)

O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

COMISSÃO E TURISMO E DESPORTOS

OFÍCIO N.º 73/2013

Vitória, 03 de dezembro de 2013. Senhor Presidente:

Com fulcro no artigo 67, inciso XVI, encaminhamos a Vossa Excelência o Relatório das atividades desta Comissão, referente ao mês de NOVEMBRO de 2013.

Atenciosamente,

LÚCIA DORNELLAS

Presidente da Comissão de Turismo e Desporto Ao Ex. mo Sr. THEODORICO FERRAÇO

Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo NESTA


COELHO) - Ciente. Arquive-se. Continua a leitura do Expediente. O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:


COMISSÃO DE EDUCAÇÃO



Com fulcro no artigo 67, inciso XVI do Regimento Interno, encaminhamos a Vossa Excelência o Relatório das atividades desta Comissão, referente ao mês de NOVEMBRO de 2013.

Atenciosamente,

DA VITÓRIA Presidente da Comissão de Educação

Ao Ex. mo Sr. THEODORICO FERRAÇO Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo NESTA O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER COELHO) - Ciente. Arquive-se. Continua a leitura do Expediente.


GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

SECRETARIA DE SANEAMENTO, HABITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

URBANO


Vitória, 29 de novembro de 2013. Senhor Presidente:

Em cumprimento ao disposto no artigo 116, § 2º da Lei 8.666/93, consolidada, encaminhamos cópia Convênio n.º 016/2013 celebrado entre o Estado do Espírito Santo, por intermédio desta Secretaria e o Município de Vila Velha, objetivando a implantação


de Drenagem Pluvial no Bairro Santos Dumont, no Município de Vila Velha/ES.

Atenciosamente

IRANILSON CASADO PONTES

Secretário de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano

Rua Sete de Setembro, n.º 362, Palácio da Fonte Grande- Centro, Vitória/ES

Cep:29015-000-Tel 3636-5021/27 3636-5042 www.seturb.es.gov.br.

Ao Ex m° Sr. THEODORICO FERRAÇO Presidente da Assembleia legislativa do Estado do Espírito Santo NESTA


SECRETARIA DE SANEAMENTO, HABITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

URBANO



Em cumprimento ao disposto no artigo 116,§ 2º da Lei 8.666/93, consolidada, encaminhamos cópia do Convênio n.º036/2013 celebrado entre o Estado do Espírito Santo, por intermédio desta Secretaria e o Município de Linhares, objetivando a Urbanização e Revitalização da Avenida do Sol, no Distrito de Pontal do Ipiranga, no Município de Linhares/ES.

Atenciosamente,





Ao Ex. mo Sr. THEODORICO FERRAÇO Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo NESTA


SECRETARIA DE SANEAMENTO HABITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

URBANO



Vimos pelo presente, em cumprimento ao disposto no artigo 116,§ 2º da Lei 8.666/93, encaminhar cópia Convênio n.º 37/2013 celebrado entre o Estado do Espírito Santo, por intermédio desta Secretaria e o Município de Mucurici, objetivando a Execução de Obras de Pavimentação da Rua Ilhéus, Distrito de Itabaiana, no Município de Mucurici/ES.

Atenciosamente,





Ao Ex. mo Sr. THEODORICO FERRAÇO Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo NESTA O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER COELHO) - Ciente. Às Comissões de Saneamento, de Infraestrutura e de Finanças. Continua a leitura do Expediente.



GABINETE DA DEPUTADA



A Deputada infra-assinada, no uso de suas prerrogativas constitucionais e regimentais, vem dar ciência a V.Exª., conforme previsto no Art. 290 do Regimento Interno, que se ausentará do país no período de 24/12/2013 a 23/01/2014.

Na certeza de contar com a compreensão e o apoio é que reitero os votos de elevada estima e consideração.

Atenciosamente,

LÚCIA DORNELLAS Deputada Estadual - PT

http://www.seturb.es.gov.br/




Ao Ex. mo THEODORICO FERRAÇO Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo NESTA


COELHO) - Ciente. Publique-se. Continua a leitura do Expediente. O SR. 1.º SECRETÁRIO lê: Projeto de

Decreto Legislativo n.o 110/2013, do Deputado Da Vitória, que concede Título de Cidadã Espírito-Santense a Juliana Braz Canedo. Publicado integralmente no DPL do dia 11 de dezembro de 2013.


COELHO) - Publique-se. Após o cumprimento do art. 120 do Regimento Interno, às Comissões de Justiça e de Defesa da Cidadania. Continua a leitura do Expediente.

O SR. 1.º SECRETÁRIO lê: Projeto de

Resolução n.o 040/2013, da Mesa Diretora, que dá nova redação ao artigo 56 da Resolução n.o2.890/2010 dispondo sobre a função de revisão taquigráfica. Publicado integralmente no DPL do dia 11 de dezembro de 2013.

(Comparece a Senhora Deputada Luzia Toledo)


COELHO) - Publique-se Após o cumprimento do art. 120 do Regimento Interno, às Comissões de Justiça, de Defesa da Cidadania e à Mesa Diretora.

Continua a leitura do Expediente. O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:


COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO

PARECER N.º 102/2013 PROPOSIÇÃO: Projeto de Lei n.º 451/2012 AUTOR: Deputado Dary Pagung EMENTA: “Dispõe sobre a instalação de banheiros químicos adaptados às necessidades de pessoas com mobilidade reduzida ou que utilizem cadeira de rodas”.

1) RELATÓRIO

Trata-se do Projeto de Lei nº 451/2012, de autoria do Senhor Deputado Dary Pagung, que dispõe sobre a instalação de banheiros químicos adaptados às necessidades de pessoas com mobilidade reduzida

ou que utilizem cadeira de rodas. A proposição foi protocolizada no dia

28/11/2012, sendo lida na sessão ordinária do dia 03/12/2012, oportunidade esta em que recebeu despacho do Senhor Presidente da Mesa Diretora, em atendimento ao art.120 do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, determinando a sua remessa a Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, Comissão de Defesa do Consumidor, Comissão de Saúde, Saneamento, Assistência Social, Segurança Alimentar e Nutricional e Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas.

O presente Projeto de Lei foi encaminhado à Procuradoria para elaboração de parecer técnico quanto a constitucionalidade, legalidade, juridicidade e técnica legislativa empregada, a qual opinou pela sua adequação aos itens mencionados.

Após, os autos foram remetidos a esta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação para fins de apreciação do aspecto constitucional, jurídico, legal e de técnica legislativa da proposição, nos termos do art.41, I do Regimento Interno da ALES.

Este é o relatório.

PARECER DO RELATOR 2) QUANTO A CONSTITUCIONALIDADE FORMAL

Conforme acima relatado, o Projeto de Lei nº 451/2012, de autoria do Senhor Deputado Dary Pagung, tem por objetivo estabelecer a obrigatoriedade da instalação de banheiros químicos adaptados às necessidades de pessoas com mobilidade reduzida ou que utilizem cadeira de rodas, quando da realização de eventos de grande mobilização em espaço público no âmbito do Estado do Espírito Santo.

Por força da hierarquia e supremacia da Constituição sobre as demais normas componentes do ordenamento jurídico, todo Projeto de Lei deve estar em consonância com o texto constitucional, sob pena de configuração de vício formal de inconstitucionalidade. Tratando-se de Projeto de Lei estadual, este deve além de obedecer às normas da Constituição Federal, também, obrigatoriamente, sujeitar-se às normas da Constituição Estadual.

Sob o ponto de vista formal, o Projeto de Lei tem que atender aos requisitos estabelecidos na Constituição, tanto federal, quanto estadual, especialmente com relação aos seguintes pontos: a) competência legislativa; b) iniciativa da proposição legislativa; c) procedimentos e formalidades de sua elaboração.

Denota-se do conteúdo do Projeto de Lei em apreço, que ele tem por objetivo estabelecer a obrigatoriedade da instalação de banheiros químicos adaptados às necessidades de pessoas com


mobilidade reduzida ou que utilizem cadeira de rodas, quando da realização de eventos de grande mobilização em espaço público no âmbito do Estado do Espírito Santo.

Dessa forma, o Projeto de Lei visa proteger direito das pessoas portadoras de deficiência, conferindo-lhes um tratamento privilegiado de forma a amenizar a situação deficiente em que se encontram.

A matéria regulada no Projeto de Lei diz respeito a direito das pessoas portadoras de deficiência, motivo pelo qual é cabível que o Estado-Membro legisle sobre a matéria, a teor do art.24, XIV da CRFB/1988, verbis:

Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

Importante alertar para o fato de que a

competência legislativa é do tipo não cumulativa, ou seja, cabe à União tratar de um aspecto da matéria - normas gerais - e ao Estado-Membro cabe exercer a competência legislativa suplementar - normas específicas. Assim vaticinam os parágrafos 1º e 2º do já mencionado art. 24 da Constituição da República:

§ 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. § 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

O Projeto de Lei aqui analisado não veicula

norma que se possa definir como geral, haja vista que seu âmbito de aplicação se restringe ao Estado do Espírito Santo, bem como não possui alto grau de abstratividade.

A propósito do tema, o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL já decidiu pela competência dos Estados-Membros para legislar sobre o assunto relativo a proteção das pessoas portadoras de deficiência, conforme julgamento da medida cautelar na ADI nº 903, verbis:

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - LEI 10.820/92 DO ESTADO DE MINAS GERAIS - PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA - TRANSPORTE COLETIVO INTERMUNICIPAL - EXIGÊNCIA DE ADAPTAÇÃO DOS VEÍCULOS - MATÉRIA SUJEITA AO DOMÍNIO DA LEGISLAÇÃO

CONCORRENTE - POSSIBILIDADE DE O ESTADO-MEMBRO EXERCER COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PLENA - MEDIDA CAUTELAR DEFERIDA POR DESPACHO - REFERENDO RECUSADO PELO PLENÁRIO. - O legislador constituinte, atento à necessidade de resguardar os direitos e os interesses das pessoas portadoras de deficiência, assegurando-lhes a melhoria de sua condição individual, social e econômica - na linha inaugurada, no regime anterior, pela E.C. n. 12/78 -, criou mecanismos compensatórios destinados a ensejar a superação das desvantagens decorrentes dessas limitações de ordem pessoal. - A Constituição Federal, ao instituir um sistema de condomínio legislativo nas matérias taxativamente indicadas no seu art. 24 - dentre as quais avulta, por sua importância, aquela concernente à proteção e à integração social das pessoas portadoras de deficiência (art. 24, XIV) -, deferiu ao Estado-membro, em "inexistindo lei federal sobre normas gerais", a possibilidade de exercer a competência legislativa plena, desde que "para atender a suas peculiaridades" (art. 24, § 3º). A questão da lacuna normativa preenchível. Uma vez reconhecida a competência legislativa concorrente entre a União, os Estados-membros e o Distrito Federal em temas afetos às pessoas portadoras de deficiência, e enquanto não sobrevier a legislação de caráter nacional, é de admitir a existência de um espaço aberto à livre atuação normativa do Estado-membro, do que decorre a legitimidade do exercício, por essa unidade federada, da faculdade jurídica que lhe outorga o art. 24, § 3º, da Carta Política. - QUESTÃO DE ORDEM - Julgamento - Proclamação do resultado - Possibilidade de retificação dos votos já proferidos, desde que na mesma Sessão de Julgamento - Votos vencidos. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal podem, excepcionalmente, modificar os votos que proferiram na resolução da causa, mesmo que já proclamado o resultado da decisão colegiada, desde que o façam, no


entanto, no curso da mesma Sessão em que efetuado o julgamento do processo. Voto vencido do RELATOR (Min. CELSO DE MELLO), para quem a retificação dos votos proferidos só se admite dentro de um específico contexto temporalmente delimitado: aquele sob cujo domínio se desenvolveu o julgamento, de tal modo que, concluído este - e anunciado formalmente o respectivo resultado -, tornam-se imodificáveis os pronunciamentos decisórios já manifestados pelos membros integrantes do Tribunal. Entendimento que, embora vencido, encontra suporte no magistério doutrinário de LOPES DA COSTA, MONIZ DE ARAGÃO, JOÃO CLAUDINO DE OLIVEIRA E CRUZ, COSTA MANSO E JOSÉ CARLOS BARBOSA MOREIRA1.

A competência para dispor sobre a matéria -

proteção as pessoas portadoras de deficiência - é estadual conforme visto acima, cabendo a iniciativa legislativa ao parlamentar, a teor do art.25, § 1º da CRFB/1988 c/c art.63 da CE, verbis:

Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição. § 1º - São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição. Art. 63. A iniciativa das Leis cabe a qualquer membro ou comissão da Assembleia Legislativa, ao Governador do Estado, ao Tribunal de Justiça, ao Ministério Público e aos cidadãos, satisfeitos os requisitos estabelecidos nessa Constituição.

Dentre as espécies normativas, encontra-se a

lei ordinária, que é o instrumento adequado para veicular a norma pretendida através do Projeto de Lei nº 451/2012 apresentado pelo Senhor Deputado Dary Pagung, ora sob exame, nos termos do art.61, III, da CE, verbis:

Art. 61- O processo legislativo compreende a elaboração de: III - leis ordinárias;

Destarte, neste aspecto, quanto a espécie

normativa, o Projeto de Lei encontra-se em perfeita consonância com o texto da Constituição Estadual.

A iniciativa para propositura de Projeto de Lei tratando de matéria relativa a proteção da pessoa

portadora de deficiência é concorrente nos termos do art.63 da CE, logo cabível a iniciativa da propositura por parte do parlamentar estadual, razão pela qual o Projeto em apreço, encontra-se adequado.

Quanto aos requisitos formais, o regime inicial de tramitação é o ordinário por força do art.148, II do Regimento Interno da ALES, o quorum de aprovação do Projeto de Lei é o de maioria simples nos termos do art.59 da CE c/c art.194 do Regimento Interno da ALES e o processo de votação é o simbólico de acordo com o art.200, I, do Regimento Interno da ALES, salvo deliberação do Plenário em sentido contrário, optando pela votação nominal na forma do art.202, II, do Regimento Interno da ALES.

Sob o ponto de vista formal, o Projeto de Lei nº 451/2012 atende aos requisitos formais tanto da Constituição da República quanto da Estadual. 3) QUANTO A CONSTITUCIONALIDADE MATERIAL

O conteúdo do Projeto de Lei nº 451/2012 é

plenamente compatível com as normas e princípios da Constituição da República e Estadual, senão vejamos:

Tendo em conta que o presente Projeto de Lei tem por objetivo proteger as pessoas portadoras de deficiência conferindo-lhes privilégios de modo a melhor inseri-las no convívio social, mister examinar a Proposição à luz das normas e princípios constitucionais pertinentes.

A princípio, deve-se registrar que a República Federativa do Brasil tem por um dos seus fundamentos, a dignidade da pessoa humana, ex vi do seu art.1º, III, verbis:

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: III - a dignidade da pessoa humana;

Sob este prisma, o Projeto de Lei em exame

amolda-se perfeitamente ao comando constitucional supra citado, haja vista que ele tem por objetivo estabelecer uma norma que possibilita uma melhor inserção das pessoas portadoras de deficiência no meio social.

Vale aqui ainda mencionar o dispositivo contido no art.227, § 2º da CRFB/1988, verbis:

Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à


profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. § 2º - A lei disporá sobre normas de construção dos logradouros e dos edifícios de uso público e de fabricação de veículos de transporte coletivo, a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência.

Ainda que o presente Projeto de Lei não trate

de normas de construção dos logradouros e dos edifícios de uso público e de fabricação de veículos de transporte coletivo, não se pode olvidar que o seu conteúdo se insere na “mens legis” da supracitada norma constitucional, eis que ela tem por objetivo garantir a melhor inserção da pessoa portadora de deficiência no meio social.

Como se trata de matéria atinente a proteção da pessoa portadora de deficiência, não há que se falar em violação a direitos humanos previstos seja na Constituição da República, seja na Constituição Estadual, pelo contrário, o Projeto de Lei em questão coaduna-se com a proteção referente aos direitos humanos.

Ressalta-se ainda que o objeto do presente Projeto de Lei não se relaciona com a problemática da restrição a Direitos Fundamentais. Ou seja, o projeto não ataca o núcleo essencial de nenhuma cláusula pétrea e, além disso, reflete nítida consonância com o princípio da dignidade da pessoa humana.

Destarte, pode-se concluir que a presente proposição não viola o princípio da isonomia e nem mesmo o direito adquirido, o ato jurídico perfeito ou a coisa julgada.

Quanto ao princípio da isonomia, cabe aqui tecer algumas considerações.

O princípio da isonomia está esculpido no art.5º da CRFB/1988 quando ele determina que todos são iguais perante a lei. Extrai-se da doutrina sobre o tema, que o referido princípio quer dizer que a lei deve tratar os iguais de forma igual e os desiguais de forma desigual, na medida de suas desigualdades.

Sem sombra de dúvidas, a pessoa portadora de deficiência encontra-se em uma situação de desigualdade devido às suas restrições físicas e/ou psíquicas, logo, pelo conteúdo do princípio da isonomia trazido pelo art.5º da CRFB/1988 deve ser tratada de modo desigual, que é exatamente o que pretende fazer o Projeto de Lei sob análise, ao conferir um privilégio a esta categoria de pessoas.

No que tange à vigência da lei no tempo cumpre observar que as normas nascem com a promulgação, mas começam a vigorar com a

publicação, ou melhor, com a publicação a lei torna-se obrigatória na data indicada como termo inicial de sua vigência.

Assim, depreende-se do artigo 8º da Lei Complementar nº 95/1998 que a vigência da lei será indicada de forma expressa e de modo a contemplar prazo razoável para que dela se tenha amplo conhecimento, reservada a cláusula “entra em vigor na data de sua publicação para as leis de pequena repercussão”, como é o caso do Projeto de Lei ora analisado.

Por fim, não resta caracterizado desvio de poder ou excesso de poder legislativo, de maneira que a presente proposição está completamente em conformidade com a Carta Magna.

4) DA JURIDICIDADE E LEGALIDADE

A matéria objeto do Projeto de Lei sob

apreço, como visto acima é relativa a proteção da pessoa portadora de deficiência, trazendo uma inovação ao determinar a obrigatoriedade da instalação de banheiros químicos adaptados às necessidades de pessoas com mobilidade reduzida ou que utilizem cadeira de rodas, em módulos individuais por gênero, quando da realização de eventos de grande mobilização em espaço público no âmbito do Estado do Espírito Santo.

Conforme se verifica da justificativa do Projeto de Lei nº 451/2012, a inovação legislativa pretendida trará significativo benefício as pessoas portadoras de deficiência que, em caso de aprovação da proposição legislativa, serão melhor inseridas no meio social.

A edição da Lei Federal nº 7.853/1989 determinou a obrigatoriedade do Poder Público garantir o acesso das pessoas portadoras de deficiência aos seus direitos, à teor do art.2º, verbis:

Art. 2º Ao Poder Público e seus órgãos cabe assegurar às pessoas portadoras de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos à educação, à saúde, ao trabalho, ao lazer, à previdência social, ao amparo à infância e à maternidade, e de outros que, decorrentes da Constituição e das leis, propiciem seu bem-estar pessoal, social e econômico.

Ora, é obrigação do Poder Público assegurar

às pessoas portadoras de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive, quanto ao lazer conforme mencionado no dispositivo legal supracitado. Neste sentido, o Projeto de Lei encontra-se plenamente adequado, haja vista, que a obrigatoriedade da instalação de banheiros químicos adaptados para as pessoas portadoras de deficiência propiciará que estas desfrutem com melhor qualidade


o seu lazer ao comparecer aos eventos em espaço público no âmbito do Estado do Espírito Santo, inserindo-se dessa forma no meio social.

Ao determinar que sejam instalados banheiros químicos adaptados as pessoas portadoras de deficiência nos eventos de grande mobilização em espaço público, o Projeto de Lei sob exame, nada mais está fazendo, do que cumprir o mandamento contido no art.2º da Lei nº 7.853/1989 supracitado.

O direito ao lazer das pessoas portadoras de deficiência é imprescindível constituindo obrigação do Poder Público disponibilizá-lo da melhor forma, logo, vislumbra-se a perfeita adequação do Projeto de Lei em exame a legislação de regência da matéria, constituindo inovação legislativa que irá aperfeiçoar o comando inserto no art.2º da Lei nº 7.853/1989.

Assim, no que tange ao aspecto jurídico e legal, o Projeto de Lei em exame atende aos requisitos previstos no Regimento Interno da ALES sendo com ele compatível, bem como resta atendida a legislação específica para sua elaboração.

5) DA TÉCNICA LEGISLATIVA

Verifica-se no projeto em tela a observância

dos ditames da Lei Complementar nº 95/98, máxime quanto a sua estruturação, art. 3º, sua articulação e redação, respectivamente arts. 10 e 11, todos do mesmo diploma legal anteriormente citado.

Por fim, deve-se esclarecer a necessidade de estudo técnico a ser realizado no âmbito da Diretoria de Redação - DR, nos termos do art. 9º, inciso V, do ato Ato nº 2.517 de 19 de março de 2007, caso o Projeto de Lei tenha regular tramitação, uma vez, que até a presente data, o referido estudo não foi juntado aos autos.

Sendo assim, diante da constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei nº 451/2012, de autoria do Senhor Deputado Dary Pagung, sugiro aos Ilustres Pares desta Comissão a adoção do seguinte:

PARECER N.º 102/2013 A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E

JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela CONSTITUCIONALIDADE, LEGALIDADE, JURIDICIDADE E BOA TÉCNICA LEGISLATIVA do Projeto de Lei n.º 451/2012, de autoria do Senhor Deputado Dary Pagung.

Plenário Rui Barbosa, 26 de março de 2013.

ELCIO ALVARES

Presidente MARCELO SANTOS

Relator JOSÉ CARLOS ELIAS

CLAUDIO VEREZA

1 STF. ADI nº 903 MC/MG. Tribunal Pleno. Rel: Min. Celso de Mello. Julgamento: 14/10/1993. Publicação: DJ de 24/10/1997.


COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

PARECER N.º 19/2013 Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 451/2012 Autor: Deputado Dary Pagung Ementa: “Dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de banheiros químicos adaptados às necessidades de pessoas com mobilidade reduzida ou que utilizem cadeira de rodas”.

I - RELATÓRIO Trata-se do Projeto de Lei nº 451/2012 de

autoria do Excelentíssimo Senhor Deputado Dary Pagung o qual dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de banheiros químicos adaptados às necessidades de pessoas com mobilidade reduzida ou que utilizem cadeira de rodas.

A proposição foi protocolizada no dia 28/11/2012. A justificativa da referida propositura foi apresentada às fls. 03/04 dos autos.

O Parecer Técnico da Procuradoria da Assembleia Legislativa encontra-se às fls. 07/17 dos autos, o qual concluiu pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do presente projeto de lei.

O Parecer nº 102/2013 da Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação foi devidamente aprovado às fls. 36/47 dos autos, o qual também apontou pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa desse projeto de lei.

Por fim, o Parecer nº 27/2013 da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos foi pela aprovação do referido projeto de lei, fls. 55/57 dos autos.

É o relatório. Pois bem. O projeto veio a esta Comissão de

Defesa do Consumidor para exame e parecer de mérito atendendo às normas regimentais estabelecidas no artigo 44 do Regimento Interno da ALES (Resolução nº 2.700/09).

II - PARECER DO RELATOR Conforme se depreende da própria justificativa trazida na fl. 03 dos autos:

“O objetivo deste projeto de lei é oferecer uma contribuição adicional à preservação dos direitos e garantias fundamentais dos portadores de necessidades especiais e promover


maior inclusão social”. “Desta forma, nada mais correto, que a instalação desses banheiros químicos adaptados, à medida que a pessoa com mobilidade reduzida ou o cadeirante, possui plenos direitos assim como qualquer cidadão”.

Resta patente o escopo desse projeto de lei, que visa em última instância proteger o consumidor, lado claramente hipossuficiente, diante de eventos de grande mobilização em espaço público. Está-se diante de uma clara manifestação da aplicação dos direitos fundamentais sob a ótica horizontal. No sentido de impor um mecanismo de tutela aos consumidores em face de agentes privados, os quais podem ser denominados de fornecedores. Com efeito, essa proposição legislativa terá o condão de repercutir positivamente na relação entre esses dois atores sociais (consumidor X fornecedor), de modo a procurar equilibrar as forças, mediante um prévio juízo de ponderação de valores realizado pelo Poder Legislativo. Vale dizer, a um só tempo, tal projeto irá viabilizar a qualidade dos serviços prestados, bem como a inclusão social dos consumidores com necessidades especiais com mobilidade reduzida ou que utilizem cadeira de rodas. Em harmonia a sistemática de proteção contida nas normas de ordem pública constantes no Código de Defesa do Consumidor. Não se poderia deixar ao arbítrio do fornecedor a discricionariedade de optar em fornecer banheiros químicos adaptados ou não às condições especiais de certo grupo de consumidores. Ora, se tais eventos públicos devem ser franqueados a todas as pessoas, não pode, por uma ausência de instalações adequadas, restringir no plano fático o gozo desses eventos por pessoas com necessidades especiais. Daí a relevância do presente projeto de lei que trará densidade normativa à proteção dos consumidores. Assim, na medida em que a sociedade é marcada pelo pluralismo, as diferenças orgânicas entre cada setor social devem ser levadas em conta quando da disponibilização de eventos abertos ao público. Desse modo, se é notória a presença de consumidores portadores de necessidades especiais, logo, mostra-se cogente a adequação do evento às condições físicas desse grupo vulnerável. Em face do exposto, é possível concluir que o Projeto de Lei nº 451/2012, de autoria do Excelentíssimo Senhor Deputado Dary Pagung, deve ser aprovado no exame de mérito, o que nos leva a sugerir aos demais membros desta Comissão o seguinte:

PARECER N.º 19/2013

A COMISSÃO DE DEFESA DO

CONSUMIDOR é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 451/2012, de autoria do Excelentíssimo Senhor Deputado Dary Pagung.

Sala das Comissões, 04 de junho de 2013.

DOUTOR HÉRCULES Presidente

GILSINHO LOPES Relator

DARY PAGUNG


COMISSÃO DE SAÚDE E SANEAMENTO

PARECER N.º 35/2013 Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 451/2012 Autor: Deputado Estadual Dary Pagung Assunto: Dispõe sobre a instalação de banheiros químicos adaptados às necessidades de pessoas com mobilidade reduzida ou que utilizem cadeiras de rodas

1. RELATÓRIO

Trata-se de parecer técnico a ser elaborado por esta Comissão em que se analisa o mérito do projeto de lei nº 451/2012, proposto pelo Excelentíssimo Deputado Estadual Dary Pagung, nos termos do disposto no Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo.

Em linhas gerais, o presente projeto de lei visa obrigar as instalações de banheiros químicos adaptados às necessidades de pessoas com mobilidade reduzida ou que utilizem cadeira de rodas, em módulos individuais por gênero, quando da realização de eventos de grande mobilização em espaço público no âmbito do Estado do Espírito Santo.

A matéria foi protocolada no dia 28/11/2012, lida no expediente do dia 03/12/2012 e publicada no Diário do Poder Legislativo em 17/12/2012.

A Procuradoria da Assembleia Legislativa em parecer de fls. 07-17 opinou pela sua constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa da proposição.

Seguindo os trâmites regimentais, observando-se o disposto no artigo 41, I do Regimento Interno, a Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, por meio do parecer nº. 102/2013 de fls. 36-47, concluiu igualmente pelo atendimento dos pressupostos de constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa, determinando, por conseguinte, a sua regular tramitação.

Ato contínuo, idêntico entendimento foi adotado pela Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, consoante demonstra o parecer nº


27/2013 de fls. 55-57 e pela Comissão de Defesa do Consumidor à luz do exposto no parecer nº 19/2013 de fls. 66-69.

Assim sendo, a matéria foi encaminhada para esta Comissão para exame e parecer na forma do disposto no art. 50 e incisos do Regimento Interno desta Casa.

É o relatório.

PARECER DO RELATOR Consoante determina o Regimento Interno da

Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, o presente parecer irá abordar as matérias atinentes e de competência da Comissão de Saúde e Saneamento nos termos do disposto no seu art. 50 e incisos, resguardando as demais Comissões a sua competência regimentalmente estabelecida.

Conforme exposto no relatório acima, o projeto de lei nº 451/2012, de autoria do Excelentíssimo Deputado Estadual Dary Pagung, tem por objetivo obrigar as instalações de banheiros químicos adaptados às necessidades de pessoas com mobilidade reduzida ou que utilizem cadeira de rodas, em módulos individuais por gênero, quando da realização de eventos de grande mobilização em espaço público no âmbito do Estado do Espírito Santo.

Depreende-se da justificativa do projeto de lei que “eventos que mobilizam grande público, a despeito da grande organização, ainda não oferecem atendimento essencial ao portador de necessidades especiais, notadamente quanto à estrutura sanitária, e não é difícil imaginar as dificuldades e constrangimentos enfrentados por estas pessoas ao frequentarem eventos no nosso Estado. O Estado do Espírito Santo é reconhecidamente um grande polo de cultura e entretenimento com um grande fluxo de turistas que circulam diariamente em nosso Estado. Diversos são os shows, espetáculos e eventos afins que são promovidos constantemente. Entretanto, em situações muito comuns em cidades turísticas, vários locais de grande mobilização restringem acesso às pessoas com mobilidade reduzida ou cadeirante em virtude de serviços ainda não adaptados como é o caso dos banheiros químicos, atualmente, bastante utilizados em eventos de grande público como é o caso das festas de Réveillon, Carnaval, Micaretas, Atividades Esportivas, Festas Cívicas Comemorativas etc. A inexistência de banheiros químicos adaptados nestes eventos causa às pessoas com mobilidade reduzida, ou que utilizem cadeiras de rodas, enorme transtorno e desconforto. Desta forma, nada mais correto que a instalação desses banheiros químicos adaptados, para uso das pessoas com mobilidade reduzida ou o cadeirante que possuem plenos direitos como qualquer cidadão” (fl. 03).

E continua afirmando que:

Nada mais excludente do que

promover festas visando à presença harmoniosa de toda população e não colocar as condições adequadas à participação de um público tão significativa e que está a merecer especial atenção dos Poderes Públicos. O atendimento às necessidades específicas das pessoas portadoras de deficiência visa, por fim, promover a acessibilidade dessas pessoas e garantir o ir e vir sem barreiras, empecilhos, de forma digna e respeitosa. Desta forma, nada mais correto, que a instalação desses banheiros químicos adaptados, à medida que a pessoa com mobilidade reduzida ou o cadeirante, possui plenos direitos assim como qualquer cidadão. Pelas razões citadas acima tenho certeza que esta Casa Legislativa, defensora das causas humanitárias, aprovará a presente proposição (fl. 03).

Feitas essas breves considerações iniciais,

impende ressaltar a competência desta Comissão para opinar sobre saúde pública, saneamento, higiene e assistência sanitária, nos exatos termos do art. 50, I, do Regimento Interno da ALES, verbis:

Art. 50. À Comissão de Saúde e Saneamento compete opinar sobre: I - saúde pública, saneamento, higiene e assistência sanitária;

Neste sentido, conclui-se que a proposição

legislativa atende prontamente a análise de mérito concernente ao dispositivo retrocitado, haja vista que com a obrigação a ser imposta aos responsáveis pelos eventos no âmbito do Espírito Santo irá ser garantido às pessoas portadoras de necessidades especiais acesso efetivo aos sanitários instalados naqueles eventos, sendo imputado aos eventuais infratores inclusive sanções robustas.

Ante o exposto, verifica-se que o projeto de lei nº 451/2012, de autoria do Deputado Estadual Dary Pagung, deve ser aprovado no exame de mérito, o que nos leva a sugerir aos demais membros desta importante Comissão de Saúde e Saneamento a adoção do seguinte:


A COMISSÃO DE SAÚDE E

SANEAMENTO é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei n.º 451/2012, de autoria do Ilustre Deputado Estadual Dary Pagung.

Sala das Comissões, 02 de julho de 2013.



GILDEVAN FERNANDES Relator

RODRIGO COELHO GLAUBER COELHO


COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE

E TOMADA DE CONTAS


Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 451/2012 Autor: Deputado Dary Pagung Assunto: Dispõe sobre a instalação de banheiros químicos adaptados às necessidades de pessoas com mobilidade reduzida ou que utilizem cadeiras de rodas

RELATÓRIO

O Projeto de Lei nº 451/2012, de autoria do Deputado Dary Pagung, tem em sua ementa: “Dispõe sobre a instalação de banheiros químicos adaptados às necessidades de pessoas com mobilidade reduzida ou que utilizem cadeira de rodas.”

A Proposição foi protocolizada no dia 28/11/2012, lida na Sessão Ordinária do dia 03/12/2012 e publicada no Diário do Poder Legislativo, edição do dia 17/12/2012, às páginas 11/12, conforme cópia juntada aos autos às fls. 30/31.

Após análise da Procuradoria e emissão de parecer técnico, a matéria foi encaminhada para a Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, ocasião em que recebeu o Parecer nº 102/2013, cuja conclusão foi pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa.

Em seguida, foi encaminhada para análise da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, cuja conclusão do parecer nº 27/2013 foi pela aprovação, seguindo sua tramitação normal também recebeu parecer pela aprovação na Comissão de Defesa do Consumidor, com parecer de nº 19/2013 e a seguir recebeu parecer de nº 35/2013 pela aprovação na Comissão de Saúde e Saneamento.

Em ato contínuo, a Proposição veio a esta Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomadas de Contas, para fins de análise quanto ao mérito, na forma do art. 42 e 43 da Resolução n.º 2.700/2009 (Regimento Interno).

É o Relatório.

PARECER DO RELATOR O Projeto de Lei nº 451/2012, de autoria do

Deputado Dary Pagung, tem em sua ementa: “Dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de banheiros químicos adaptados às necessidades de pessoas com mobilidade reduzida ou que utilizem cadeira de rodas”.

No que tange ao conteúdo da proposta legislativa, constata-se que a presente análise está em consonância com atividade típica desta Comissão, conforme determina os art. 42 e 43 do Regimento Interno desta Casa de Leis, principalmente, com relação ao aspecto financeiro decorrente da medida imposta pela pretensa norma.

Verifica-se que o objetivo da propositura é a acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência, com a instalação de banheiros químicos adaptados às necessidades de pessoas com mobilidade reduzida ou que utilizem cadeiras de rodas.

Diante da análise de mérito da propositura, entendemos que a medida proposta é relevante e atende ao interesse público, atendendo aos princípios estabelecidos, qual seja o da dignidade da pessoa humana e o da igualdade entre todos.

Salienta-se que a medida proposta não acarretará despesas para o erário, e desta forma, entendemos que a propositura é conveniente e oportuna para incrementar a acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência e, por outro ângulo incentivando essas pessoas a frequentarem eventos culturais e esportivos, promovendo assim a inclusão social.

Ex Positis, na análise de mérito concluímos pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 451/2012, de autoria do Deputado Estadual Dary Pagung, por tais razões sugerimos aos ilustres Pares desta Comissão a adoção do seguinte:

PARECER N.º 86/2013 A COMISSÃO DE FINANÇAS,

ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE CONTAS é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 451/2012, de autoria do Deputado Dary Pagung.

Plenário Rui Barbosa, 02 de dezembro de

2013.

DARY PAGUNG Presidente

SANDRO LOCUTOR Relator

EUCLÉRIO SAMPAIO GILSINHO LOPES ATAYDE ARMANI PAULO ROBERTO

(Comparece a Senhora Deputada Aparecida Denadai)


COELHO) - Publiquem-se. Continua a leitura do Expediente. O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO


DO ESPÍRITO SANTO COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA,

SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO

PARECER N.º 40/2013 Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 453/2012 Autora: Deputada Aparecida Denadai Ementa: Dispõe sobre a proibição da exposição, nas mesas e balcões, de recipientes que contenham cloreto de sódio (sal de cozinha) nos estabelecimentos que comercializam alimentos preparados para o consumo, como bares, restaurantes, lanchonetes e similares no âmbito do Espírito Santo e dá outras providências.

I - RELATÓRIO

Cuida-se do Projeto de Lei nº 453/2012, de autoria da Senhora Deputada Estadual Aparecida Denadai, que, entre outras providências, proíbe a exposição de recipientes que contenham cloreto de sódio (sal de cozinha), nas mesas e balcões dos estabelecimentos que comercializam alimentos preparados para o consumo, como bares, restaurantes, lanchonetes e similares.

Como é possível inferir da justificativa acostada ao Projeto (fl.03), tal medida se preordena a conter o consumo excessivo de cloreto de sódio por parte da população, tendo em conta que a referida substância se compõe em uma das principais causas da hipertensão arterial, doença que, segundo estudos, acomete cerca de um quinto da população adulta brasileira.

O Projeto foi protocolizado no dia 29.11.2012. Submetido à Mesa Diretora, teve sua tramitação admitida, conforme despacho proferido à fl. 02, sendo em seguida lida na sessão ordinária do dia 03.12.2012.

Por derradeiro, o Projeto de Lei veio a esta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação para exame e manifestação jurídica, na forma do Artigo 41, I, do Regimento Interno.

É o relatório.

II - FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA

2.1 DA CONSTITUCIONALIDADE FORMAL Preliminarmente, saliente-se que o exame do

projeto de lei, sob o aspecto da constitucionalidade formal, tem por escopo averiguar se o mesmo está de acordo com as normas constitucionais que regulam o processo legislativo, bem como aferir se a proposição trata de tema da competência legislativa que a Lei Fundamental atribui aos Estados-membros.

Em outras palavras, esta primeira análise se limita a apontar a existência de eventuais vícios formais a macular o futuro ato normativo singularmente considerado, sem adentrar o seu conteúdo, em razão da inobservância dos

pressupostos e procedimentos relativos à formação da lei.

Como bem assinala o professor Gilmar Ferreira Mendes, in verbis:

“os vícios formais traduzem defeito de formação do ato normativo, pela inobservância de princípio de ordem técnica ou procedimental ou pela violação de regras de competência. Nesses casos, viciado é o ato nos seus pressupostos, no seu procedimento de formação, na sua forma final.” 1

Tecidas essas considerações iniciais, verifica-

se que o Projeto de Lei repercute nas relações de consumo, porquanto, ao estabelecer regras que, em última análise, visam a preservar a saúde dos consumidores, interfere na relação jurídica estabelecida entre estes e os destinatários da norma, ora representados pelos fornecedores de alimentos preparados para o consumo (bares, restaurantes e similares).

E por se referir à matéria de consumo, sem olvidar do nítido viés sanitário do Projeto, conclui-se que a competência legislativa, nos moldes do art. 24, incisos V e XII, da Constituição Federal, é concorrente entre a União e Estados-membros. Confira-se:

Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: [...] V - produção e consumo. XII - previdência social, proteção e defesa da saúde. (grifou-se)

Desta feita, uma vez editadas normas gerais

pela União, poderão os Estados-membros, dentro da competência legislativa suplementar que lhes é assegurada pelo § 2° do art. 24 da CF, publicar normas que, respeitados os limites impostos pela Lei Maior, atendam às suas peculiaridades locais.

Nesse sentido, é o precioso magistério do Colendo Supremo Tribunal Federal, litteris:

“[...] O espaço de possibilidade de regramento pela legislação estadual, em casos de competência concorrente abre-se: (1) toda vez que não haja legislação federal, quando então, mesmo sobre princípios gerais, poderá a legislação estadual dispor; e (2) quando, existente legislação federal que fixe os princípios gerais, caiba complementação ou suplementação para o preenchimento de lacunas, para aquilo que não


corresponda à generalidade; ou ainda, para a definição de peculiaridades regionais. Precedentes. 6. Da legislação estadual, por seu caráter suplementar, se espera que preencha vazios ou lacunas deixados pela legislação federal, não que venha dispor em diametral objeção a esta.” 2 (grifou-se)

Da leitura do trecho em destaque do acórdão

trazido à colação, infere-se que não podem os Estados-membros, a pretexto de suprir lacunas deixadas pela norma geral, transgredir a lei federal já existente, dispondo em sentido diametralmente oposto a esta, sob pena de quebrantarem a harmonia do condomínio legislativo estabelecido entre a União e Estados-membros pelo texto constitucional.

Pois bem. No espaço reservado à sua competência para legislar sobre normas gerais em matéria de consumo, a União editou a Lei Federal nº 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor), cujo art. 4º, caput, define como objetivo da Política Nacional das Relações de Consumo o atendimento das necessidades dos consumidores, no que se inclui o respeito a sua saúde.

Ademais, consoante o art. 6°, inc. I, do Diploma Consumerista, situa-se entre os direitos básicos do consumidor o direito de proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos.

Nessa esteira, ao proibir que fornecedores de alimentos preparados para o consumo exponham nas mesas e balcões dos respectivos estabelecimentos recipientes contendo sal de cozinha, caminhou o legislador estadual no sentido de conferir concretude aos princípios e direitos supracitados, colmatando a normatividade do diploma federal em benefício dos consumidores, campo temático no qual o Estado está autorizado a atuar.

No que concerne à iniciativa da matéria, considerando que a Constituição Federal não atribui com exclusividade a qualquer dos legitimados elencados em seu art. 61 a iniciativa para propor projeto de lei versando sobre direito do consumidor, inexiste vedação a iniciativa parlamentar na espécie.

Não obstante, embora também não discipline assunto sujeito à reserva de iniciativa do Chefe do Executivo, o art. 3º da Proposição incorre em vício de inconstitucionalidade formal ao fixar prazo para que aquela autoridade exercite tal iniciativa, expedindo o ato normativo necessário à regulamentação da lei.

Isso porque, de acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a prescrição contida no dispositivo indigitado, dado o seu cárater impositivo, configura indevida ingerência do Poder Legislativo sobre a competência constitucionalmente reservada ao Chefe do Executivo, neste particular, a de expedir decretos regulamentares (CF, art. 84, VI), além de

subtrair deste último a margem de discricionariedade política de que desfruta no exercício da direção superior da administração pública (CF, art. 84, II), caracterizando, assim, vício formal insanável de inconstitucionalidade.

Nesse sentido, confira-se o seguinte julgado:

EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. SISTEMA DE CARGA E DESCARGA FECHADO PARA COMBUSTÍVEIS AUTOMOTIVOS. INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 4º DA LEI GAÚCHA N. 11.591/2001. NORMA QUE ESTABELECEU NOVA ATRIBUIÇÃO A ÓRGÃO DO PODER EXECUTIVO ESTADUAL E DEFINIU PRAZO PARA O CUMPRIMENTO DA DETERMINAÇÃO LEGAL. AFRONTA AOS ARTS. 2º E 61, § 1º, INC. II, ALÍNEA E, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AÇÃO JULGADA PARCIALMENTE PROCEDENTE.3 (grifou-se)

Não bastasse o vício de inconstitucionalidade

apontado, o mesmo art. 3º também se afigura despiciendo, eis que a objetividade e a singeleza dos mandamentos emanados do Projeto de Lei fazem com que este já reúna todos os elementos necessários à sua fiel execução, prescindindo, portanto, de uma atuação legislativa ulterior com o objetivo de conferir-lhe eficácia.

Assim sendo, com exceção do art. 3º ora analisado, não há que se falar em vício de inconstitucionalidade formal orgânica ou subjetiva do Projeto de Lei n. 453/2012.

Quanto à espécie normativa adequada à matéria, esta há de ser tratada mediante lei ordinária. Com efeito, sujeitar-se-á a Proposição a ser discutida e votada em um único turno; exigindo, para sua aprovação, o quórum de maioria simples de votos, em processo de votação simbólico, consoante disposto, respectivamente, nos artigos 150, 194 e 200, inc. I, do Regimento Interno (RI).

Por fim, e ainda de acordo com as normas regimentais desta Casa Legislativa, deve o Projeto de Lei em análise observar o regime inicial de tramitação ordinário (art. 148, II, RI).

2.2 DA CONSTITUCIONALIDADE MATERIAL

Se do ponto de vista formal a aferição de

constitucionalidade não leva em consideração o conteúdo da proposição posta a exame, sob o prisma material é justamente a substância do ato normativo


que passa a ser investigada, de sorte a verificar se o projeto de lei está em consonância com as regras e princípios inscritos na Constituição Federal. Em suma, não interessa averiguar, neste momento, o procedimento de elaboração da espécie normativa, mas, de fato, a sua essência.

A este respeito, oportuno trazer à baila as lições do festejado Luís Roberto Barroso, verbis:

“[...] a inconstitucionalidade material expressa uma incompatibilidade de conteúdo, substantiva entre a lei ou ato normativo e a Constituição. Pode traduzir-se no confronto com uma regra constitucional - e.g., a fixação da remuneração de uma categoria de servidores públicos acima do limite constitucional (art. 37, XI) - ou com um princípio constitucional, como no caso de lei que restrinja ilegitimamente a participação de candidatos em concurso público, em razão do sexo ou idade (art. 5º, caput, e 3º, IV), em desarmonia com o mandamento da isonomia. O controle material constitucionalidade pode ter como parâmetro todas as categorias de normas constitucionais: de organização, definidoras de direitos e programáticas”. 4

Na hipótese vertente, ao veicular normas de

proteção ao consumidor, o conteúdo do Projeto de Lei se harmoniza com os artigos 5º, inc. XXXII, e 170, inc. V, da Carta Magna. Isso porque, enquanto o primeiro dispositivo tratou de consagrar a defesa do consumidor como direito fundamental; o segundo preceito a elegeu como um dos princípios gerais da ordem econômica. Senão vejamos:

Art. 5º. [...] XXXII - O Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor. Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: V - defesa do consumidor

Tal como salientado pelo professor José

Afonso da Silva, a interpretação conjugada das disposições constitucionais acima reproduzidas tem o relevante efeito de legitimar todas as medidas de intervenção estatal necessárias a assegurar a proteção prevista.” 5

De outro ângulo, é conveniente salientar quanto a não ocorrência de vulneração aos princípios da livre iniciativa e livre concorrência (CF, art. 170,

caput e inc. IV) pelo Projeto de Lei em tela, dado que este apenas visa a assegurar, nos moldes da legislação consumerista, a proteção da saúde dos consumidores contra produtos nocivos (cloreto de sódio) inseridos no mercado de consumo.

Quanto ao mais, não se vislumbram quaisquer ofensas ao texto da Constituição Federal, havendo, portanto, compatibilidade material dos preceitos da Proposição, ora analisada, com as regras e princípios contidos na Lei Maior. Desta feita, restam observados os direitos e garantias constitucionalmente estabelecidos, em especial, no que tange aos postulados da isonomia, do direito adquirido, do ato jurídico perfeito e da coisa julgada.

2.3 DA LEGALIDADE E JURIDICIDADE

De acordo com a exposição acima, verifica-

se que a Proposição Legislativa em apreço, ressalvados os apontamentos já feitos por ocasião da análise da constitucionalidade formal (cf. item 2.1 supra), não traz nenhum ponto de antinomia com os preceitos constitucionais, podendo ser considerada material e formalmente constitucional.

Demais disso, a normatividade do Projeto de Lei não afronta a legislação federal existente; ao contrário, confere efetividade às diretrizes básicas, atinentes à tutela dos consumidores, contidas no Código de Defesa do Consumidor.

Por fim, também importa ressaltar que a tramitação do Projeto, até o presente momento, respeita as demais formalidades previstas no Regimento Interno.

2.4 DA TÉCNICA LEGISLATIVA

Constata-se no projeto em tela a observância

dos ditames da Lei Complementar nº 95 do ano de 1998, em especial quanto a sua estruturação, articulação e redação (LC n. 95/98, artigos 3º, 10 e 11).

Além disso, a Lei Complementar n. 95/98, nos termos de seu art. 8º, recomenda a previsão expressa da vigência da lei, reservando aos projetos de pequena repercussão a reserva de vigência na data de sua publicação.

Logo, tendo conta a pequena repercussão social representada pelo projeto, a previsão de entrada em vigor na data da publicação atende ao disposto na legislação de regência.

Por outro lado, em virtude da inconstitucionalidade formal do art. 3º do Projeto (cf. item 2.1 supra), faz-se necessária a apresentação de emenda supressiva, nos termos seguintes:

Emenda Supressiva nº 01 ao Projeto de Lei n. 453/2012 - Fica suprimido o artigo 3º, do Projeto de Lei n. 453/2012, de autoria da Deputada Aparecida Denadai, que sobre a proibição da


exposição, nas mesas e balcões, de recipientes que contenham cloreto de sódio (sal de cozinha) nos estabelecimentos que comercializam alimentos preparados para o consumo, como bares, restaurantes, lanchonetes e similares no âmbito do Espírito Santo e dá outras providências.

Por conseguinte, será preciso renumerar o

Projeto de Lei, de sorte que a cláusula de vigência, que na redação original se encontra abrigada pelo art. 4º, passará a ser contemplada no art. 3º.

Deste modo, é conveniente submeter o Projeto de Lei à Diretoria de Redação - DR, para que esta possa analisá-lo e, no que pertine à técnica legislativa, propor as devidas alterações em seu texto, entre as quais a renumeração acima proposta.

Em conclusão, pelas razões acima expendidas, sugiro aos Ilustres Pares desta Comissão a adoção do seguinte:


A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E

JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela CONSTITUCIONALIDADE, LEGALIDADE, JURIDICIDADE E BOA TÉCNICA LEGISLATIVA do Projeto de Lei nº 453/2012, de autoria da Senhora Deputada Estadual Aparecida Denadai, na forma da emenda apresentada, verbis:

Emenda Supressiva nº 01 ao Projeto de Lei n. 453/2012 - Fica suprimido o artigo 3º, do Projeto de Lei n. 453/2012, de autoria da Deputada Aparecida Denadai, que sobre a proibição da exposição, nas mesas e balcões, de recipientes que contenham cloreto de sódio (sal de cozinha) nos estabelecimentos que comercializam alimentos preparados para o consumo, como bares, restaurantes, lanchonetes e similares no âmbito do Espírito Santo e dá outras providências.

Plenário Rui Barbosa, 05 de março de 2013.

ELCIO ALVARES

Presidente JOSÉ CARLOS ELIAS

Relator MARCELO SANTOS

LUZIA TOLEDO DA VITÓRIA

CLAUDIO VEREZA

1 in: Curso de Direito Constitucional, 2011, p. 1070 2 ADI 2396 MC/MS, Tribunal Pleno, Rel. Min. Ellen Gracie, DJ 26/09/2001 3 ADI 2800/RS, Relator(a): Min. MAURÍCIO CORRÊA, Tribunal Pleno, julgado em 17/03/2011 4 in: O controle de constitucionalidade no direito brasileiro, 2004, p. 29. 5 in: Curso de Direito Constitucional Positivo, 2005, p. 262/263


COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS


Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 453/2012 Autor(a): Deputada Estadual Aparecida Denadai Ementa: Proíbe a exposição, nas mesas e balcões, de recipientes que contenham cloreto de sódio (sal de cozinha) nos estabelecimentos que comercializam alimentos preparados para o consumo, como bares, restaurantes, lanchonetes e similares, e dá outras providências.

I - RELATÓRIO

Cuida-se do Projeto de Lei nº 453/2012, de autoria da Excelentíssima Senhora Deputada Estadual Aparecida Denadai, que, entre outras providências, proíbe a exposição de recipientes que contenham cloreto de sódio (sal de cozinha), nas mesas e balcões dos estabelecimentos que comercializam alimentos preparados para o consumo, como bares, restaurantes, lanchonetes e similares.

A proposição legislativa foi protocolizada em 29/11/2012 e lida na sessão ordinária do dia 03/12/2012.

Juntado o parecer da Procuradoria, a proposta foi remetida à Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, que concluiu, na linha da manifestação jurídica de fls. 06/16, pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do referido projeto de lei, na forma da emenda apresentada (fls. 32/41).

Seguindo o trâmite regimental, a matéria foi ainda publicada no Diário do Poder Legislativo de 17/12/2012 (fls. 28/29) antes de vir a esta Comissão para análise e opinamento quanto ao mérito, da forma do art. 52 do Regimento Interno (Resolução nº 2.700/09).

É o relatório.

II - PARECER DO RELATOR Conforme retro mencionado, o Projeto de Lei

n. 453/2012, de autoria da Excelentíssima Senhora Deputada Aparecida Denadai, visa proibir a exposição, nas mesas e balcões, de recipientes que


contenham cloreto de sódio (sal de cozinha) nos estabelecimentos que comercializam alimentos preparados para o consumo, como bares, restaurantes, lanchonetes e similares no âmbito do Espírito Santo.

Como se infere da justificativa que acompanha o projeto (fl. 03), tal medida se preordena a conter o consumo excessivo de cloreto de sódio por parte da população, tendo em conta que a referida substância se compõe em uma das principais causas da hipertensão arterial, doença que, segundo estudos, acomete cerca de um quinto da população adulta brasileira.

Neste prisma, parece extreme de dúvidas o mérito que exsurge da proposição, cujo fim mediato é assegurar uma melhor qualidade de vida e maior longevidade às pessoas, ao impor restrições ao acesso a um dos principais causadores da hipertensão arterial: o sal.

Com efeito, além de encontrar amparo no interesse público, a medida relaciona-se à área temática desta Comissão por força do artigo 52 do Regimento Interno.

Destarte, no que diz respeito ao mérito, somos pela adoção do seguinte:

PARECER N.º 26/2013 A Comissão de Defesa da Cidadania e dos

Direitos Humanos é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 453/2012, de autoria da Excelentíssima Senhora Deputada Estadual Aparecida Denadai, com a emenda supressiva apresentada pela Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação.

Sala das Comissões, 30 de abril de 2013.

GENIVALDO LIEVORE

Presidente/ Relator GILSINHO LOPES

JOSÉ CARLOS ELIAS



PARECER N.º 18/2013 Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 453/2012 Autora: Deputada Aparecida Denadai Ementa: “Proíbe a exposição, nas mesas e balcões, de recipientes que contenham cloreto de sódio (sal de cozinha) nos estabelecimentos que comercializam alimentos preparados para o consumo, como bares, restaurantes, lanchonetes e similares, e dá outras providências”.

I - RELATÓRIO Trata-se do Projeto de Lei nº 453/2012 de

autoria da Excelentíssima Senhora Deputada

Aparecida Denadai o qual proíbe a exposição, nas mesas e balcões, de recipientes que contenham cloreto de sódio (sal de cozinha) nos estabelecimentos que comercializam alimentos preparados para o consumo, como bares, restaurantes, lanchonetes e similares, e dá outras providências.

A proposição foi protocolizada no dia 29/11/2012. A justificativa da referida propositura foi apresentada à fl. 03 dos autos.

O Parecer Técnico da Procuradoria da Assembleia Legislativa encontra-se às fls. 06/16 dos autos, o qual concluiu pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa, na forma da emenda apresentada, do presente projeto de lei.

O Parecer nº 40/2013 da Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação foi devidamente aprovado às fls. 32/41 dos autos, o qual também apontou pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa desse projeto de lei, na forma da emenda apresentada.

Por fim, o Parecer nº 26/2013 da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos foi pela aprovação do referido projeto de lei com a emenda supressiva apresentada, fls. 48/50 dos autos.

É o relatório. Pois bem. O projeto veio a esta Comissão de

Defesa do Consumidor para exame e parecer de mérito atendendo às normas regimentais estabelecidas no artigo 44 do Regimento Interno da ALES (Resolução nº 2.700/09).

II - PARECER DO RELATOR Conforme se depreende da própria justificativa trazida na fl. 03 dos autos:

“Qualquer ação que vise diminuir ou inibir o consumo excessivo do cloreto de sódio (sal) nos alimentos é de vital importância à saúde da população, e o objetivo deste projeto é através de uma maneira simples diminuir este consumo nos restaurantes e similares não deixando a mostra os recipientes que contenham sal, e dessa forma dificultar o consumo desnecessário do sal”.

Resta patente o escopo desse projeto de lei, que visa em última instância proteger o consumidor, lado claramente hipossuficiente, em face dos agentes econômicos. Está-se diante de uma clara manifestação da aplicação dos direitos fundamentais sob a ótica horizontal. No sentido de impor um mecanismo de tutela aos consumidores em face de agentes privados, os quais podem ser denominados de fornecedores. Com efeito, essa proposição legislativa terá o


condão de repercutir positivamente na relação entre esses dois atores sociais (consumidor X fornecedor), de modo a procurar equilibrar as forças, mediante um prévio juízo de ponderação de valores realizado pelo Poder Legislativo. Vale dizer, tal projeto irá viabilizar a qualidade dos serviços privados prestados em observância ao bem estar e saúde dos consumidores. Isso porque o acesso ao cloreto de sódio (sal) tornar-se-á menos difuso, desencadeando, assim, um círculo virtuoso. Na medida em que o nível de dificuldade para a obtenção de tal substância será elevado, os consumidores acabarão por consumir o sal em menor quantidade, o que levará a um consumo mais adequado, do ponto de vista da saúde dos mesmos. Verifica-se, portanto, uma mudança da realidade social a partir da fonte legislativa autêntica, fixando medidas cogentes em face dos agentes privados na defesa da saúde dos consumidores. Em face do exposto, é possível concluir que o Projeto de Lei nº 453/2012, de autoria da Excelentíssima Senhora Deputada Aparecida Denadai, deve ser aprovado no exame de mérito, o que nos leva a sugerir aos demais membros desta Comissão o seguinte:


A COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei n.º 453/2012, de autoria da Excelentíssima Senhora Deputada Aparecida Denadai, com a emenda supressiva nº 01, de autoria da Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação.

Sala das Comissões, 04 de junho de 2013.


GILSINHO LOPES Relator

DOUTOR HÉRCULES



PARECER N.º 38/2013 PARECER DO RELATOR: Projeto de Lei n.º 453/2012 AUTORA: Deputada Aparecida Denadai EMENTA: “Dispõe sobre a proibição da exposição, mas mesas e balcões, de recipientes que contenham cloreto de sódio (sal de cozinha) nos estabelecimentos que comercializam alimentos preparados para o consumo como bares, restaurantes, lanchonetes e similares no âmbito do Espírito Santo e dá outras providências.”.

RELATÓRIO

Trata-se do Projeto de Lei 453/2012 de autoria da Excelentíssima Deputada Aparecida Denadai, que objetiva retirar das mesas e balcões dos bares, restaurantes, lanchonetes e similares os recipientes contendo Cloreto de Sódio.

A matéria foi protocolada em 29 de novembro de 2012, lida no expediente do mesmo dia e publicada às fls. 13/14 do Diário do Poder Legislativo datado de 17 de dezembro de 2012, conforme folhas 28 dos autos.

Continuamente, foram anexados: 1) Parecer Técnico Jurídico da Procuradoria (fls. 06/16) opinando pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa, com sugestão de emenda supressiva; 2) Parecer Técnico da Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação (fls. 32/41) opinando pela constitucionalidade, juridicidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do projeto; 3) Estudo de Técnica Legislativa (fls. 42); 4) Parecer Técnico da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos (fls. 48/50) opinando pela aprovação do projeto; 5) Parecer da Comissão de Defesa do Consumidor (fls. 59/62) opinando pela aprovação do projeto.

Posteriormente, o projeto foi encaminhado a esta Comissão de Saúde, Saneamento e Assistência Social para cumprimento do disposto no artigo 50 da resolução 2.700/09, o Regimento Interno desta Assembleia Legislativa.

É o relatório.

FUNDAMENTAÇÃO O projeto de Lei em questão, de autoria da

Deputada Aparecida Denadai dispõe sobre a proibição de bares, restaurantes, lanchonetes e similares disponibilizarem sobre as mesas recipientes com sal de cozinha.

De acordo com a justificativa apresentada pela autora do projeto (fls. 03), este tem por finalidade promover a saúde da população ao passo que determina medida que afasta do alcance do consumidor o temido sal de cozinha.

Ainda de acordo com a justificativa, o consumo excessivo de cloreto de sódio é apontado como um dos mais relevantes fatores no desenvolvimento de doenças como hipertensão arterial, acidentes vasculares cerebrais e doenças arteriais coronarianas.

Continua justificando que o brasileiro consome em média trinta vezes mais cloreto de sódio do que necessita, ultrapassando muito a necessidade diária de sal ao ser humano, além de ter taxas muito superiores à de países desenvolvidos.

Considerou que o projeto é de vital importância para a população, pois se trata de uma ação que visa inibir o consumo desenfreado de


cloreto de sódio sendo uma maneira eficaz de diminuir e dificultar o consumo excessivo.

Pois bem. No exame do mérito, verifica-se que a propositura é relevante, uma vez que é de conhecimento público a os diversos males causados pelo consumo excessivo de sal.

Compreendemos que a medida proposta no presente projeto dificultaria o acesso e teria o condão de conscientizar os cidadãos acerca da necessária diminuição no consumo de sal, tratando-se de uma solução preventiva de grande valia.

Portanto, o Projeto de Lei 453/2012 atende ao interesse público, proporcionando à sociedade uma medida de prevenção à saúde que certamente acarretará resultados positivos à saúde pública de nosso Estado, contribuindo para a diminuição nos índices de doenças arteriais e vasculares encefálicas.

Sendo atribuição desta Comissão, opinar acerca das matérias relacionadas no artigo 50 do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, e considerando que a propositada é oportuna, relevante e conveniente, por atender interesse público, opino pela aprovação nesta Comissão de Saúde e Saneamento, ao tempo que sugerimos aos ilustres pares desta Douta Comissão a adoção do seguinte:


A Comissão de Saúde e Saneamento é pela

APROVAÇÃO do Projeto de Lei n.º 453/2012 de autoria da Exma. Deputada Aparecida Denadai, devidamente aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação.

Plenário “Rui Barbosa”, 20 de agosto de 2013.


RODRIGO COELHO Relator

GLAUBER COELHO


COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE

E TOMADA DE CONTAS


PARECER DO RELATOR: Projeto de Lei n.º 453/2012 AUTOR: Deputada Aparecida Denadai EMENTA: “Proíbe a exposição, nas mesas e balcões, de recipientes que contenham cloreto de sódio (sal de cozinha) nos estabelecimentos que comercializam alimentos preparados para o consumo, como bares, restaurantes, lanchonetes e similares, e dá outras providências”.

RELATÓRIO

Veio a exame nesta Comissão o Projeto de Lei n° 453/2012, de autoria da Deputada Estadual Aparecida Denadai, que tem como objetivo proibir a exposição, nas mesas e balcões, de recipientes que contenham cloreto de sódio (sal de cozinha) nos estabelecimentos que comercializam alimentos preparados para o consumo, como bares, restaurantes, lanchonetes e similares, e dá outras providencias.

A matéria passou pela Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, parecer de nº 40/2013, pela constitucionalidade, juridicidade, legalidade e boa técnica legislativa, com a emenda supressiva nº 01 (fls. 32/41). Na Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, recebeu parecer de nº 26/2013, pela aprovação (fls. 48/50), com a emenda supressiva apresentada pela Comissão de Justiça, Serviço Público e Redação. Na Comissão de Defesa do Consumidor, recebeu parecer nº 18/2013 (fls. 59/62), pela aprovação com a emenda supressiva apresentada pela Comissão de Justiça, Serviço Público e Redação. Na Comissão de Saúde e Saneamento, recebeu parecer nº 38/2013, pela aprovação.

O Projeto de Lei foi publicado no Diário do Poder Legislativo, edição do dia 17 de dezembro de 2012 (fls. 28 e 29).

O Projeto de Lei em exame foi encaminhado à COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE CONTAS. Designado pelo Presidente, coube-me a relatoria, “ex vi” do art 42 e do art. 67, inciso VII, do Regimento Interno (Resolução nº 2.700/09).

É o relatório

PARECER DO RELATOR - FUNDAMENTAÇÃO.

Estamos a examinar matéria relacionada a

proibir a exposição nas mesas e balcões, de recipientes que contenham cloreto de sódio (sal de cozinha) nos estabelecimentos que comercializam alimentos preparados para o consumo, como bares, restaurantes, lanchonetes e similares, e dá outras providencias.

As atribuições da Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas, vêm definidas nos artigos 42 e 43 do Regimento Interno. Cabe destacar que compete a esta Comissão, opinar obrigatoriamente sobre todas as matérias de caráter financeiro, e especialmente quando for o caso de: plano plurianual; diretrizes orçamentárias; proposta orçamentária; proposições referentes as matérias tributárias, abertura de créditos, empréstimos públicos e as que, direta ou indiretamente, alterem a despesa ou a receita do Estado, acarretem responsabilidades ao Erário Estadual ou interessem ao crédito e ao Patrimônio Público Estadual.


Cabe a esta Comissão a análise e o oferecimento de parecer ao Projeto de Lei nº 453/2012, no sentido de verificar se não colide com matéria diretamente vinculada ao sistema financeiro, especialmente, quanto aos aspectos financeiro-orçamentários, sobre a sua compatibilização ou adequação com o plano plurianual e lei de diretrizes orçamentárias e o orçamento anual e, ainda, toda matéria de cunho financeiro, conforme dispõe o art. 42 do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado.

É preocupação dos governos por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, (Anvisa), já que tem recebido inúmeras consultas quanto à veracidade das informações sobre o sódio. Também, conhecido como sal de cozinha, sal-gema, sal marinho ou, simplesmente cloreto de sódio, que tem muita influência na saúde do ser humano. (Na área de alimentos, a Anvisa coordena, supervisiona e controla as atividades de registro, informações, inspeção, controle de riscos e estabelecimento de normas e padrões. O objetivo é garantir as ações de vigilância sanitária de alimentos, bebidas, águas envasadas, seus insumos, suas embalagens, aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia).

O consumo de sal é importante, mas temos que tomar cuidado para não exagerarmos, principalmente se este consumo desencadear modificações em nossa pressão sanguínea.

A pressão, definida como força/unidade de área, é uma grandeza física. A pressão arterial, portanto, depende de fatores físicos, como volume sanguíneo.

A matéria encontra-se, por força Regimental, necessita passar pelo crivo desta Comissão, “ex vi” do art. 42, inciso XIX, do Regimento Interno desta Augusta Casa de Leis Espírito-Santense. É necessário destacar que cabe a esta Comissão atestar se existe, no Projeto em comento, qualquer iniciativa de aumento ou redução de despesas orçamentarias, o que não corre in casu.

Nesses termos, com maior precisão de mérito, a análise identifica que a teleologia do objeto normativo da proposição em estudo tem por escopo garantir a saúde dos cidadãos tendo em vista que o cloreto de sódio á apontado por diversos estudos como importante fator causal de hipertensão.

Em tempo, cabe registrar que a Emenda Supressiva nº 01, de autoria da Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, apenas retirar do texto de lei a determinação de prazo para que o Chefe do Poder Executivo regulamente a legislação o que foi considerada inconstitucional por afronta ao principio de interdependência e harmonia entre os poderes. Diante do exposto entendo que a emenda é apropriada e, em face disto, devendo ser acolhida.

Nesses termos, o contexto pretendido pela finalidade objetivada pelo Projeto de Lei nº 453/2012, frente os termos de sua pretensa normatização, não reflete, necessariamente, em

despesa pública de grande vulto, haja vista que os encargos serão arcados pelas próprias entidades responsáveis e, por seu turno, o Estado receberá o retorno de uma sociedade mais sadia e com menos problemas de hipertensão, gerando menos custos para a saúde pública.

Tal circunstância projeta em grande impacto favorável para o interesse público, configurando em importante matiz de economicidade. Com essa inteligência normanda, o projeto encontra-se adequado para surtir eficácia no âmbito da sociedade capixaba.

Ante o que acima ficou exposto, opino no sentido de que o parecer desta Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas seja pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 453/2012, de autoria da Deputada Aparecida Denadai.

Sendo assim, sugiro aos demais membros desta Comissão à adoção do seguinte:


A COMISSÃO DE FINANÇAS,

ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE CONTAS é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei n.º 453/2012, de autoria da Deputada Aparecida Denadai, com a Emenda Supressiva nº 01 de autoria da Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação.

Plenário Rui Barbosa, 02 de dezembro de

2013.


EUCLÉRIO SAMPAIO Relator

SANDRO LOCUTOR PAULO ROBERTO ATAYDE ARMANI

(Comparecem os Senhores Deputados Elcio Alvares, Freitas e Theodorico Ferraço)


COELHO) - Publiquem-se. A Presidência apela aos Senhores Deputados

que se encontram nas imediações do Plenário que adentrem ao recinto e aponham presença nos terminais eletrônicos, para que possamos aprovar na íntegra todos os itens da pauta na parte do Expediente sujeito à deliberação. (Pausa)

Continua a leitura do Expediente.



GABINETE DO DEPUTADO


REQUERIMENTO DE URGÊNCIA N.º 198/2013 Senhor Presidente:

O Deputado abaixo assinado, no uso de suas prerrogativas regimentais, com base no Artigo 221, inc II do Regimento Interno, requer a V. Exª, após ouvido o Plenário, REGIME DE URGÊNCIA ao Projeto de Lei Complementar nº 070/2013, oriundo da Mensagem Governamental nº 311/2013, Dá nova redação aos artigos 3º, 4º e ao parágrafo único do artigo 28 da Lei Complementar nº 401, de 12 de junho de 2007, redefinindo o funcionamento do Conselho Estadual de Educação.

Sala das Sessões, 05 de dezembro de 2013.

DA VITÓRIA Deputado Estadual

Líder do PDT O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Em votação o Requerimento de Urgência n.º 198/2013, que acaba de ser lido. Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam sentados. (Pausa) Aprovado. Continua a leitura do Expediente.





O Deputado infra-assinado, Líder do Partido

Popular Socialista - PPS, no uso de suas prerrogativas regimentais, requer V. Ex.ª, com base no art. 164, inciso VI do Regimento Interno, REGIME DE URGÊNCIA para o Projeto de Lei nº 176/2013, de sua autoria, que determina a fixação de placas ou cartazes informativos sobre a possibilidade do pedido de reconhecimento de paternidade ser iniciado em qualquer cartório de registro civil.

Palácio Domingos Martins, 09 de dezembro

de 2013.

SANDRO LOCUTOR Deputado Estadual - PPS


COELHO) - Em votação o Requerimento de Urgência n.o199/2013, que acaba de ser lido. Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam sentados. (Pausa) Aprovado. Continua a leitura do Expediente.





O Deputado infra-assinado, Líder do Partido Popular Socialista - PPS, no uso de suas prerrogativas regimentais, requer V. Exª., com base no art. 164, inciso VI do Regimento Interno, REGIME DE URGÊNCIA para o Projeto de Lei n.º 319/2013, de sua autoria, que proíbe a cobrança de valores adicionais para matrícula ou mensalidade de estudantes portadores de necessidades especiais e dá outras providências.


de 2013.



COELHO) - Em votação o Requerimento de Urgência n.o 200/2013, que acaba de ser lido. Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam sentados. (Pausa) Aprovado. Continua a leitura do Expediente.





O Deputado infra-assinado, Líder do Partido

Popular Socialista - PPS, no uso de suas prerrogativas regimentais, requer V. Ex.ª, com base no art. 164, inciso VI do Regimento Interno, REGIME DE URGÊNCIA para o Projeto de Lei nº 380/2013, de sua autoria, que dispõe sobre a comunicação de operações que envolvam o uso de explosivos e seus acessórios.


de 2013.



COELHO) - Em votação o Requerimento de


Urgência n.o 201/2013, que acaba de ser lido. Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam sentados. (Pausa) Aprovado. Continua a leitura do Expediente.




REQUERIMENTO N.º 440/2013 Senhor Presidente:

EUCLERIO DE AZEVEDO SAMPAIO

JUNIOR, Deputado Estadual - PDT, no uso de suas prerrogativas regimentais e em conformidade com o Artigo 57 da Constituição Estadual, em seu parágrafo segundo, combinado com o Artigo 246, I do Regimento Interno, vem REQUERER a CONVOCAÇÃO do EXCELENTISSIMO SENHOR PROCURADOR GERAL DO ESTADO, Dr. RODRIGO JUDICE, para prestar esclarecimentos perante o plenário desta Assembléia legislativa, no dia e horário a ser designado por essa Mesa Diretora, sobre os graves fatos denunciados pelo Presidente do SINDILEGIS, e que constam dos Embargos à Execução, inclusive se houve pagamento indevido da verba de 11,98% a outros poderes, ou, as razões dos embargos são inconsistentes, além de outros assuntos relacionados ao tema.


de 2013.

EUCLÉRIO SAMPAIO Deputado Estadual - PDT


COELHO) - Em discussão o Requerimento n.º 400/2013, que acaba de ser lido. (Pausa) Não havendo oradores que queiram discuti-lo, declaro encerrada a discussão. Em votação. Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam sentados. (Pausa) Aprovado. Continua a leitura do Expediente.



COMISSÃO ESPECIAL DO ICMS

INDICAÇÃO N.º 1199/2013 Senhor Presidente:

A Comissão Especial do ICMS da

Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, criada pela Resolução nº 3.463/13, para acompanhar e analisar questões relacionadas à Distribuição de ICMS e Financiamento dos Municípios Capixabas: Investimento e Custeio, por deliberação de seus membros em reunião realizada no dia 02 de dezembro do corrente ano, no uso de suas atribuições regimentais, requer a Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 141, inciso VIII e 174 do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, que seja encaminhada ao Excelentíssimo Senhor Governador do Estado do Espírito Santo a INDICAÇÃO da seguinte matéria:

- Encaminhamento de proposição dispondo sobre a efetivação por parte do Poder Executivo Estadual de um repasse aos municípios de uma cota extra do ICMS, equivalente à média dos repasses efetivados nos últimos doze meses, atitude essa que tem por finalidade dar um apoio emergencial as prefeituras que se encontram com dificuldades financeiras para sanarem suas dívidas.


RODRIGO COELHO

Presidente da Comissão MARCOS MANSUR

Vice-Presidente da Comissão O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Em discussão a Indicação n.o1199/2013, que acaba de ser lida. (Pausa) Não havendo oradores que queiram discuti-la, declaro encerrada a discussão. Em votação. Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam sentados. (Pausa) Aprovada.





O Deputado Estadual Pr. Marcos Mansur, eleito pela legenda partidária do PSDB, com assento nesta Casa de Leis, no uso de suas atribuições regimentais, vem encaminhar através da Mesa Diretora desta Assembleia Legislativa, INDICAÇÃO ao Excelentíssimo Senhor Governador do Estado do Espírito Santo para Construção de um


Hospital Geral no município de Cachoeiro de Itapemirim.

Vitória, 03 de dezembro de 2013.

PR. MARCOS MANSUR Deputado Estadual - PSDB

JUSTIFICATIVA

Justifica-se a construção deste Hospital Geral

em Cachoeiro de Itapemirim, haja vista que os hospitais da região sul enfrentam dificuldades pela grande demanda nos atendimentos, a falta de equipamentos e deficiência na estrutura física.

A construção do Hospital Geral seria um ganho muito importante para toda região sul, cuja população, formada aproximadamente por 700.000 (setecentos mil) pessoas, passará a contar com estruturas adequadas e médicos especialistas garantindo um atendimento rápido e de qualidade.

Cachoeiro de Itapemirim, assim como os demais municípios da região, estão em desenvolvimento, aumentando suas necessidades, principalmente na área da saúde, e por isso precisa que o Governo do Estado tenha uma atenção especial com os munícipes do sul que necessitam de atendimento médico hospitalar.

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER COELHO) - Em discussão a Indicação n.o 1200/2013, que acaba de ser lida. (Pausa) Não havendo oradores que queiram discuti-la, declaro encerrada a discussão. Em votação. Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam sentados. (Pausa) Aprovada.





O Deputado abaixo assinado, no uso de suas prerrogativas regimentais, requer a Vossa Excelência que seja encaminhado ao Excelentíssimo Senhor Presidente do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo a INDICAÇÃO da seguinte matéria:

- A criação de Centrais de Depoimento Especial nas Comarcas do Estado, com a finalidade de promover a oitiva de

crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de crimes para uso de todas as Varas da infância e Juventude, Família, Violência Doméstica, Cíveis e Criminais.

A Comarca da Serra já possui uma sala de

depoimento especial de uso exclusivo das Varas da Infância e Juventude da Comarca da Serra. Todavia, crianças e adolescentes envolvidos como vítimas e testemunhas em processos judiciais são demandas crescentes também nas Varas Criminais, Família, Violência Doméstica, de todo o Estado do Espírito Santo.

A oitiva da criança e do adolescente é tarefa difícil, devido à falta de preparo do pessoal para o trato desses infantes, bem como os danos que essas oitivas são capazes de produzir nas pequenas vítimas, através da revitimização, e ainda considerando a falta de constância das informações prestadas nos diferentes interrogatórios. Daí, a necessidade de salas especiais de depoimento para que crianças e adolescentes sejam retirados do ambiente formal de uma sala de audiências e ouvidos em um ambiente informal, lúdico, uma sala estritamente projetada para esse fim específico.

A instalação de mais centrais no Estado para o depoimento especial para uso de todas as Varas da Infância e Juventude, Família, Violência Doméstica, Cíveis e Criminais é medida urgente e garantidora da diminuição do tempo entre o conhecimento do fato investigado e a oitiva da criança e do adolescente, assegurando o direito dos infantes de serem ouvidos uma vez sobre determinado fato e por equipe Inter profissional.

Assim, confiante no compromisso e atuação do Senhor Presidente do Poder Judiciário capixaba na melhoria da prestação do serviço jurisdicional à nossa população agradecemos, antecipadamente, o acolhimento desta indicação.


GENIVALDO LIEVORE Deputado Estadual - PT


COELHO) - Em discussão a Indicação n.o 1201/2013, que acaba de ser lida. (Pausa) Não havendo oradores que queiram discuti-la, declaro encerrada a discussão. Em votação. Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam sentados. (Pausa) Aprovada.





INDICAÇÃO N.º 1202/2013

Senhor Presidente:

O Deputado abaixo assinado, no uso de suas prerrogativas regimentais, requer a Vossa Excelência que seja encaminhado ao Excelentíssimo Senhor Governador do Estado do Espírito Santo a INDICAÇÃO da seguinte matéria:

- A cooperação com o Poder Judiciário para a criação de Centrais de Depoimento Especial nas Comarcas do Estado, com a finalidade de promover a oitiva de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de crimes para uso de todas as Varas da infância e Juventude, Família, Violência Doméstica, Cíveis e Criminais, conforme projeto anexo.

A Comarca da Serra já possui uma sala de

depoimento especial de uso exclusivo das Varas da Infância e Juventude da Comarca da Serra. Todavia, crianças e adolescentes envolvidos como vítimas e testemunhas em processos judiciais são demandas crescentes também nas Varas Criminais, Família, Violência Doméstica, de todo o Estado do Espírito Santo.

A oitiva da criança e do adolescente é tarefa difícil, devido à falta de preparo do pessoal para o trato desses infantes, bem como os danos que essas oitivas são capazes de produzir nas pequenas vítimas, através da revitimização, e ainda considerando a falta de constância das informações prestadas nos diferentes interrogatórios. Daí, a necessidade de salas especiais de depoimento para que crianças e adolescentes sejam retirados do ambiente formal de uma sala de audiências e ouvidos em um ambiente informal, lúdico, uma sala estritamente projetada para esse fim específico.

A instalação de mais centrais de depoimento especial para uso de todas as Varas da Infância e Juventude, Família, Violência Doméstica, Cíveis e Criminais da Grande Vitória e também no interior é medida urgente e garantidora da diminuição do tempo entre o conhecimento do fato investigado e a oitiva da criança e do adolescente, assegurando o direito dos infantes de serem ouvidos uma vez sobre determinado fato e por equipe interprofissional.

Assim, confiante no compromisso e atuação do Governador nas políticas de proteção à Criança e ao Adolescente, agradecemos, antecipadamente, o acolhimento desta indicação.


GENIVALDO LIEVORE Deputado Estadual - PT

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER COELHO) - Em discussão a Indicação n.o 1202/2013, que acaba de ser lida. (Pausa) Não havendo oradores que queiram discuti-la, declaro encerrada a discussão. Em votação. Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam sentados. (Pausa) Aprovada.





O Deputado infra-assinado, no uso de suas prerrogativas legais e regimentais, requer a Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 141, inciso VIII e 174, do Regimento Interno, que seja encaminhada ao Exmº. Senhor Governador do Estado do Espírito Santo a seguinte INDICAÇÃO:

Substituir Bueiro de Manilha 080 por Bueiro de Concreto Armado, na localidade da Rodovia José Alves de Souza e Rodovia Laurindo Barbosa, ligando o Município de Pancas ao Município de Alto Rio Novo, com Coordenadas Geográficas E 304928,969 e N 7873589,500.

Tal solicitação se faz necessária, para atender

melhor a qualidade de vida dos moradores do Município de Pancas, evitando assim, inundações do centro da Cidade que ocorrem frequentemente, oferecendo conforto e segurança para todos os moradores e demais pessoas que trafegam por aquela localidade.

A indicação é pleito do Prefeito Municipal de Pancas, e de moradores que sofrem com as frequentes inundações.

Por entender que o Bueiro de Concreto Armado seria o mais adequado para solucionar o problema, destaco abaixo sua importância:

O concreto armado é de enorme importância, pois possibilita entre outras aplicações, a execução de estruturas monolíticas, em formas variadas, que podem ser moldadas no local, e ainda, as estruturas de concreto armado tem a capacidade de suportar cargas atuantes expressivas, em ambientes agressivos, submerso, enterrado, etc...

Insta salientar que a modificação do bueiro existente trará grandes benfeitorias ao Município de Pancas e sua População.

Sabedor que somos, da seriedade e


responsabilidade, que tem caracterizado a proficiente atuação do Executivo deste Estado, agradecemos a atenção dispensada a este pedido e aproveitamos para renovar protestos de elevada estima e consideração.


DARY PAGUNG

Deputado Estadual - PRP O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Em discussão a Indicação n.o1203/2013, que acaba de ser lida. (Pausa) Não havendo oradores que queiram discuti-la, declaro encerrada a discussão. Em votação. Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam sentados. (Pausa) Aprovada.





O Deputado abaixo assinado, no uso de suas atribuições regimentais, requer a Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 141, inciso VIII e 174 do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espirito Santo, que seja encaminhada ao Excelentíssimo Governador do Estado do Espirito Santo a INDICAÇÃO da seguinte matéria:

Seja celebrado convênio na ordem de R$ 1,3 milhões (um milhão e trezentos mil) entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Cariacica para Pavimentação e Drenagem das ruas 11 (principal do ônibus), 12, 02, Travessa B, no Bairro Prolar, no município de Cariacica.

A presente indicação é uma antiga

reivindicação dos moradores do bairro Prolar, no município de Cariacica, que fizeram esta solicitação durante a caminhada que realizei acompanhado dos lideres comunitários da região Paulo César Rodrigues Onofre, Edgar Krethe Nunes, Waldivino Madalena Costa e Gil Gonçalves Garcia no ultimo dia 01 de dezembro de 2013, que demonstraram in loco os problemas enfrentados pelos moradores locais, sendo o principal deles a falta de pavimentação e drenagem.

Vale destacar que além da melhoria na trafegabilidade, a pavimentação e drenagem das ruas

11 (principal do ônibus), 12, 02, Travessa B, no Bairro Prolar, transformará de maneira significativa a vida de famílias da região que ainda não contam com os serviços de drenagem e pavimentação e têm de lidar constantemente com alagamentos e inundações, poeira e dificuldade de acesso às suas residências, ao comércio ou ao trabalho, ao tempo que a realização desta importante obra concretizará um antigo sonho dos moradores, já a implantação da Rede de Abastecimento e Esgoto é de fundamental importância para elevar a qualidade de vida daqueles esquecidos moradores, destacando ainda que as Ruas citadas são as vias principais de acesso da população local ao bairro.

Certo da sensibilidade e da atuação séria e responsável de Vossa Excelência frente ao Executivo desse Estado agradeço a atenção ora dispensada a esta Indicação, ao passo que aproveito para renovar meus protestos de estima e consideração.


JOSÉ ESMERALDO Deputado Estadual

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER COELHO) - Em discussão a Indicação n.º 1204/2013, que acaba de ser lida. (Pausa) Não havendo oradores que queiram discuti-la, declaro encerrada a discussão. Em votação a Indicação n.º 1204/2013. Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam sentados. (Pausa) Aprovada. Continua a leitura do Expediente. O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:



INDICAÇÃO N.º 1205/2013

Referência: Instalação de uma praça saudável.

Senhor Presidente:

O Deputado abaixo assinado, no uso de suas atribuições legais e regimentais, requer a Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 141, inciso VIII e 174 do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, que seja encaminhada ao Exmo. Senhor José Renato Casagrande, Governador do Estado do Espírito Santo a INDICAÇÃO da seguinte matéria:

- Instalação de uma praça saudável, com os equipamentos necessários para a prática de


atividades em Novo Brasil no munícipio de Cariacica, em terreno do município próximo a escola Boa Vista.

Excelentíssimo Senhor Governador do Estado

Nosso pleito visa atender aos reclames da população local, que sofre com a inexistência de um ambiente voltado para a prática de exercícios físicos.

Esse projeto é importantíssimo para a comunidade que será beneficiada. É o início de um novo conceito de praça. O espaço será voltado para o lazer, bem-estar e saúde dos moradores. É um projeto que, além da prática de exercício físico proporcionará a inclusão, já que a praça contará com equipamentos que atendem de crianças a idosos e ainda a pessoas com mobilidade reduzida. É importante lembrar que este projeto também contribuirá para a diminuição dos índices de vulnerabilidade social na região atendida pelo projeto.

Trata-se de uma região carente, razão pela qual visamos, primordialmente, possibilitar o acesso da comunidade a atividades físicas orientadas por profissionais, de sorte a promover a saúde e prevenir doenças, fazendo a inclusão da comunidade num espaço adequado para esta prática.

Importante salientar que a ausência de uma infraestrutura adequada acaba afastando potenciais investimentos, razão pela qual, a presente Indicação deve ser atendida, eis que atuará como notório fator de redução das desigualdades regionais.

Destarte, cientes da seriedade e responsabilidade que tem caracterizado a atuação de Vossa Excelência no Executivo Estadual, agradecemos antecipadamente o acolhimento desta indicação e aproveitamos para renovar os protestos de elevada estima e consideração.

Este, portanto, é o fundamento de nossa indicação.

Sala das Sessões, 28 de novembro de 2013.

SANDRO LOCUTOR

Deputado Estadual - PPS




INDICAÇÃO N.º 1206/2013 Referência: Recurso para drenagem e pavimentação na Av. Moxuara no bairro novo Brasil. Senhor Presidente:


- Drenagem e pavimentação da av. Moxuara coma a Rua Paraíba no bairro Novo Brasil em Cariacica.

Excelentíssimo Senhor Governador do Estado:

O mencionado trecho, localizado no município de Cariacica, carece de obras de recuperação no asfalto e na rede de drenagem.

Nosso pleito visa atender aos reclames da população local, que sofre diariamente com os transtornos ocasionados pelos vários buracos localizados ao longo daquela via, que aumentam a cada dia, além do problema dos alagamentos.

Ademais, o estado crítico da referida avenida deixa o trânsito lento e gera necessidade de reparos nos veículos pelo excesso de trepidações, trazendo, ainda, prejuízos financeiros aos moradores. Os estragos têm sido causados pelas últimas chuvas, pelo tempo de uso, e pela falta de manutenção, o que exige uma intervenção urgente no sentido de executar trabalhos de recapeamento e no sistema de drenagem.

Ressalte-se, ainda, que o recapeamento asfáltico e as obras de drenagem tornam-se imprescindíveis para o processo de desenvolvimento urbano e comercial da região, eis que inúmeros comerciantes deixam de instalar seus empreendimentos no local ante as dificuldades existentes.

Sabedor que somos da seriedade e responsabilidade que tem caracterizado vossa atuação no Executivo Estadual, agradecemos antecipadamente o acolhimento desta indicação e aproveitamos o ensejo para renovar os protestos de elevada estima e consideração.


Sala das Sessões, 25 de novembro de 2013.

SANDRO LOCUTOR

Deputado Estadual - PPS





INDICAÇÃO N.º 1207/2013 Referência: Programa Estado Presente. Senhor Presidente:


- Inclusão do Programa Estado Presente em Fundão visto que o município faz parte da região metropolitana e se adequa às necessidades para participar do mesmo.

Excelentíssimo Senhor Governador do Estado:

Com o foco na prevenção e redução da criminalidade, principalmente homicídios, e diminuição dos fatores de vulnerabilidade social presentes nos aglomerados bairros de Fundão, solicitamos a inclusão do programa ao município. Para que as ações tenham sucesso, o Programa Estado Presente contará com estratégia integrada entre iniciativas das secretarias estaduais e a atuação da prefeitura nos locais mapeados.

O programa tem como objetivo acompanhar os indicadores mensalmente e caberá às secretarias juntamente com o município a repressão qualificada, inibindo crimes como homicídios e tráfico de drogas. Ao mesmo tempo, para reduzir a vulnerabilidade social, entram em cena as secretarias de Assistência Social, Trabalho e Direito Humanos; Esportes e Lazer, entre outras.

A escolha da região para as ações do Programa Estado Presente é devido aos altos índices de violência contidos no município, uma vez que o

mesmo faz parte da região metropolitana e se adequa as necessidades do programa.

Isto posto, cientes da seriedade e responsabilidade que tem caracterizado a atuação de Vossa Excelência no Executivo Estadual, agradecemos antecipadamente o acolhimento desta indicação e aproveitamos o ensejo para renovar os protestos de elevada estima e consideração.





COELHO) - Em discussão a Indicação n.º 1207/2013, que acaba de ser lida. (Pausa) Não havendo oradores que queiram discuti-la, declaro encerrada a discussão. Em votação a Indicação n.º 1207/2013. Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam sentados. (Pausa) Aprovada. Continua a leitura do Expediente. O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:




A Deputada Estadual LUZIA TOLEDO, no uso de suas atribuições regimentais contidas nos Artigos 141 e 174, aprovada pela Resolução nº 2.700, de 15.07.2009, requer que seja encaminhada ao Exmo. Governador do Estado do Espírito Santo, Dr. José Renato Casagrande, a seguinte

INDICAÇÃO

A Deputada signatária vem, respeitosamente, indicar a V.Exa. que o Governo do Estado, determine a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer, estudo e elaboração de Projeto para a reforma da pista de Skate que fica localizada na Curva da Jurema, dentro dos padrões da Federação de Skate do Espírito Santo-FDESK.

A Federação de Skate do Espírito Santo junto com o Ministério do Esporte vai desenvolver um projeto social para atender a necessidade dos jovens praticantes do Skate como também, bike (bmx) e patins (Agressive-Inline). Senhor Governador,


Levar a prática de esportes e lazer para todos os segmentos da população é uma das metas mais importantes da Prefeitura. Entre as prioridades, destacam-se programas para recreação em bairros, praças e outros espaços públicos; construção de quadras poliesportivas nos bairros mais carentes, revitalização dos centros esportivos já existentes e a criação de novos espaços de lazer. Cabe também à secretaria de Esportes e Lazer incentivar o esporte amador, administrar os Centros Esportivos e Recreativos instituídos e mantidos pelo Município. Tudo pautado pela participação popular no desenvolvimento de programas que também serão fundamentais para afastar crianças, adolescentes e jovens das drogas e da violência.

Além do skate ser um dos esportes que mais cresce no mundo, existe como principal aspecto a segurança dos nossos jovens.

Isso é de suma importância, devido os acidentes envolvendo quem pratica esse esporte, sem falar da importância de acontecer em Vitória os campeonatos regionais, estaduais e até campeonatos brasileiros e internacionais.

Pelo exposto, vem à presença de Vossa Excelência solicitar apoio no sentido de atender a reivindicação contida nesta Indicação, que é uma solicitação do Presidente da Federação de Skate do Espírito Santo, Sr. Guilherme Borges.

Palácio Domingos Martins, 02 de dezembro de 2013.

LUZIA TOLEDO Deputada Estadual-PMDB

(Comparece o Senhor Deputado Doutor Hércules)





A Deputada Estadual LUZIA TOLEDO, no uso de suas atribuições regimentais contidas nos

Artigos 141 e 174, aprovada pela Resolução nº 2.700, de 15.07.2009, requer que seja encaminhada ao Exmo. ao Exmo. Governador do Estado do Espírito Santo, Dr. José Renato Casagrande , a seguinte

INDICAÇÃO

A Deputada signatária vem, respeitosamente,

indicar a V.Exa. que o Governo do Estado determine a Secretaria de Saúde, estude a criação do Programa “Saúde na Escola”, a ser desenvolvido anualmente em toda a rede de ensino público Estadual, com a finalidade de prestar assistência médica, psicológica, oftalmológica, laboratorial e odontológica aos alunos devidamente matriculados. Senhor Governador,

A luta por uma saúde pública e gratuita no Brasil remonta de décadas. A Constituição de 1988 estabeleceu um importante marco a caminho dessa conquista com o surgimento do SUS - Sistema Único de Saúde. O SUS é considerado um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo,e garante o direito à saúde como um “direito de todos” e “dever do Estado”.

Este direito foi regulado pela Lei nº. 8.080/1990, que define o atendimento público da saúde e que estabelece cinco princípios básicos que orientam o sistema: a universalidade, a integralidade, a equidade, a descentralização e a participação popular, esta consolidada pela Lei 8.142/1990, que imprimiu ao SUS uma de suas principais características: o controle social, ou seja, a participação dos usuários (população) na gestão do serviço atraves dos Conselhos e Conferencias de Saúde.

Com o advento do SUS, toda a população brasileira passou a ter direito à saúde universal e gratuita, que deve ser fornecida pelos três entes federativos - União, Estados, Distrito Federal e Municípios, fazendo parte desse sistema os centros e postos de saúde, os hospitais públicos e universitários, os laboratórios e hemocentros, os serviços de vigilância: Sanitária, Epidemiológica e Ambiental, além das fundações e institutos de pesquisa acadêmica e cientifica.

O SUS beneficia hoje cerca de 190 milhões de pessoas. Possuem 6,1 mil hospitais credenciados, 45 mil unidades de atenção primária, 30 mil equipes de Saúde da Família. Realiza anualmente cerca de 2,8 bilhões de procedimentos ambulatoriais, 19 mil transplantes, 236 mil cirurgias, 9,7 milhões de quimioterapia e radioterapia e 11 milhões de internações.

A construção desse complexo e gigantesco sistema tem sido uma luta diária de desafios e de superação, principalmente nos pequenos municípios brasileiros e nas regiões da periferia dos grandes centros urbanos.


Quando analisamos a distribuição dos médicos, especialmente a falta deles nos pequenos municípios e na periferia dos grandes centros urbanos, percebemos que a distancia geográfica, a remuneração, a falta de segurança e de estrutura de trabalho, a pouca disponibilidade de infraestrutura, nestas regiões, são as causas principais que contribuem para esta distribuição desigual na rede básica de saúde brasileira.

A Organização Mundial de Saúde recomenda o mínimo de um médico para cada mil habitantes. No Brasil temos em média 1,8 médicos para cada 1.000 brasileiros, porem, índice abaixo de países desenvolvidos como Reino Unido que tem 2,7, Portugal e Espanha com 4 médicos pra cada 1000 habitantes, alem de outros latino-americanos como Argentina que possui 3,2 e México com 2 médicos para esta mesma proporção.

Para agravar a situação o Brasil além de registrar um índice abaixo de muitos países Europeus, os desníveis regionais tornam o quadro ainda mais dramático: 22 Estados têm média inferior à nacional, como Maranhão com 0,58 médicos por 1.000 habitantes, Amapá com 0,76 e Pará com 0,77.

A concentração de médicos tende a ser maior nos polos econômicos, nos grandes centros populacionais e onde também se concentram estabelecimentos de ensino, maior quantidade de serviços de saúde e, consequentemente, maior oferta de trabalho. Regiões menos desenvolvidas, mais pobres e zonas rurais têm maior dificuldade para fixar e atrair profissionais. Também faltam médicos em muitas periferias de grandes centros urbanos.

O Governo Federal está trabalhando para estimular os jovens brasileiros que abraçam a missão de salvar vidas como profissão, com ações como o Programa de Valorização da Atenção Básica (Provab), que oferece bolsa de R$ 8.000 mensais e bônus de 10% nas provas de residência a quem atua em áreas carentes, e a expansão das vagas em cursos de medicina e de residência para formar especialistas.

Segundo o Ministério da Saúde de 2003 a 2011, surgiram 147 mil vagas de primeiro emprego formal para médicos, mas só 93 mil se formaram. Além desse déficit (54 mil vagas), os investimentos do Ministério da Saúde em novos hospitais, UPA’s (unidades de pronto atendimento) e unidades básicas demandarão a contratação de mais 26 mil médicos até 2014.

O Brasil precisa de mais médicos com qualidade e mais perto da população. Esse é o desafio que todos os entes federados e suas estruturas, legislativa, executiva ou judiciária, precisam superar dando uma resposta e apresentando contribuições.

Por isso apresentamos a presente indicação no sentido que determine a Secretaria de Saúde estude um projeto para que o Estado e seus municípios tenham um mínimo de 2,5 médicos por 1.000 habitantes”, introduz um novo conceito de distribuição de médicos, pois em cidades acima de 20

mil habitantes deverão ser respeitados o mesmo critério de 2,5 médicos também por distritos. Entendemos que com isso regiões mais distantes deverão ser contempladas com a presença de médicos. Plano de Carreira e Salários, investimentos na qualificação profissional e nas condições de trabalho, programa de apoio e acompanhamento aos municípios devem fazer parte do Projeto de Lei.

Outra característica que deverá constar no Projeto de Lei se refere ao prazo para atingir esses indicadores, seis anos, prazo este necessário para a conclusão da graduação de um profissional. Como plano de emergência possibilita que o Estado contrate médicos de outros países segundo critérios previamente estabelecidos como a necessidade de convenio entre países e instituições, reconhecimento do diploma e o compromisso do profissional permanecer o tempo todo na área previamente determinada pelo gestor público de saúde, sob pena de ter o visto de permanência para trabalhar no país suspenso, dentre outras penalidades.

Essa possibilidade de contratar médicos de outros países, inclusive, vem de encontro com regulamentação que já vem sendo elaborada pelo governo Federal através do Ministério da Saúde, que visa superar o preconceito hoje existente. Atrair médicos de fora para o Brasil não pode ser transformado num problema, devendo ser visto como uma solução, afirma o Ministro.

A experiência internacional tem apontado para duas estratégias complementares entre si: uma em que o médico se submete a exame de validação do diploma e obtém o direito de exercer a medicina em qualquer região; e outra específica para as zonas mais carentes, em que se concede autorização especial para atuação restrita àquela área, na atenção básica, por um período fixo.

Adotadas em países desenvolvidos, essas ações representaram decisivo ganho da capacidade de atendimento. Na Inglaterra, por exemplo, quase 40% dos médicos em atuação se graduaram em outros países, índice que é de 25% nos Estados Unidos, de 22% no Canadá e de 17% na Austrália, enquanto, no Brasil, apenas 1% dos profissionais se formaram no exterior.

O Programa percorrerá no decorrer de cada ano todas as escolas estaduais, disponibilizando a todos os alunos matriculados, indiscriminadamente, as seguintes ações: I - Hemograma completo, com coleta de sangue na própria Instituição de Ensino e realização de todos os testes disponíveis na rede pública de saúde; II- Exames e consulta odontológica;II - Exame e consulta oftalmológica;IV - Consulta médica e psicológica;V - Orientação e palestra sobre temas relevantes para a saúde pública.

O programa deverá ser desenvolvido por uma equipe multidisciplinar que visitará uma escola em cada dia programado, respeitando-se o cronograma estabelecido pelo Poder Executivo no decorrer do ano letivo. Se necessário e conveniente a unidade escolar

http://g1.globo.com/topico/organizacao-mundial-de-saude/

http://youtu.be/afea093e3jU

http://youtu.be/afea093e3jU


poderá convocar e/ou convidar profissional médico de especialidades para atendimento ou palestras, inclusive os conselheiros tutelares da localidade.

O estabelecimento escolar deverá preparar local interno necessário para os atendimentos juntamente com os profissionais da saúde destacados para essas atividades.

Os pais ou responsáveis pelo aluno deverão autorizar a realização dos exames, procedimentos e atendimentos expressos, bem como, poderão acompanhar o aluno na sua realização.


de 2013.

LUZIA TOLEDO Deputada Estadual-PMDB


COELHO) - Em discussão a Indicação n.º 1209/2013, que acaba de ser lida. (Pausa) Não havendo oradores que queiram discuti-la, declaro encerrada a discussão. Em votação a Indicação n.º 1209/2013. Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam sentados. (Pausa) Aprovada. Continua a leitura do Expediente. O SR. 1.º SECRETÁRIO - (ROBERTO CARLOS) - Senhor Presidente, informo a V. Ex.ª que não há mais Expediente a ser lido.

* EXPEDIENTE PUBLICADO CONFORME CÓPIAS ENVIADAS PELOS RESPECTIVOS SETORES DE ORIGEM. O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Não havendo mais Expediente a ser lido, passa-se à fase das Comunicações.

Passo a presidência ao Senhor Deputado Roberto Carlos, pois sou o primeiro inscrito na fase das Comunicações. (Pausa)

O SR. PRESIDENTE - (ROBERTO

CARLOS) - Assumo a presidência neste momento e concedo a palavra ao Senhor Deputado Glauber Coelho.

O SR. GLAUBER COELHO - (Sem

revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, telespectadores que nos acompanham pela TV Assembleia, internautas e todos que participam desta sessão, um dos assuntos que nos fazem assomar a esta tribuna é uma matéria veiculada no jornal A Tribuna de hoje.

Pedimos ao cinegrafista que focalize a página do jornal em nossas mãos. Diz o título da matéria: Médico operou minha perna errada. Imaginem o tamanho da dor, da aflição, da angústia e do

sofrimento desse cidadão. Essa cirurgia foi realizada no último dia 4, em um hospital particular, no Município de Serra. Vejam o relato desse cidadão:

Eu estava deitado na mesa de cirurgia, o médico me cumprimentou e perguntou se eu iria operar a perna direita. Eu falei que não, que era a esquerda. Pensei que ele estivesse brincando, mas falei com o anestesista e ele garantiu que a informação estava no meu prontuário. Então eu apaguei e o médico operou minha perna errada.

Casos iguais a este acontecem todas as semanas, todos os meses, todos os anos, em todos os lugares do Brasil. Erro dos auxiliares de enfermagem, de enfermeiros e de médicos, não somente no que diz respeito às cirurgias, mas também na troca de medicamentos e erro nos prontuários. Discutimos durante dois anos um projeto de lei de nossa autoria que diz mais ou menos assim: Fica estabelecida a obrigatoriedade do uso de pulseiras de identificação em todos os pacientes em sistema de observação, internação ou que irão realizar procedimentos invasivos em nível ambulatorial ou hospitalar, na rede privada e nos hospitais filantrópicos do Estado do Espírito Santo.

Existem alguns nosocômios, alguns hospitais pelo Brasil afora que realizam tais procedimentos, que atuam dessa forma, proporcionando segurança não somente aos pacientes dos hospitais, mas principalmente para os profissionais que ali labutam. Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, temos certeza de que essa lei de nossa autoria, que determina a obrigatoriedade do uso da pulseira, casos iguais a este não estariam ocorrendo no Estado do Espírito Santo. Conforme falamos há pouco, não somente em relação a erros em cirurgias, mas em relação à troca de medicamentos, procedimentos médicos equivocados, troca de pacientes.

Fica a nossa solicitação, o nosso pleito, o nosso apelo, haja vista que o projeto de lei que se tornou lei é uma realidade no nosso Estado. Foi aprovado por esta augusta Casa de Leis e sancionado pelo Senhor Governador.

É importante que o Ministério Público do nosso Estado também nos ajude a fiscalizar para que os hospitais, urgente e efetivamente, façam com que esta Lei se torne uma realidade. Isso reduzirá drasticamente o custo operacional com medicamentos dos hospitais. Simultaneamente a isso, estaremos proporcionando mais segurança para os pacientes e também para os profissionais que ali trabalham e se dedicam.

Reforçamos este pedido. É inadmissível que em pleno Século XXI ainda tenhamos irresponsáveis procedimentos errados, como o que acompanhamos em um periódico do nosso Estado. Voltaremos a este tribuna para continuar


compartilhando este assunto. Muito obrigado, Senhor Presidente. (Muito bem!) O SR. PRESIDENTE - (ROBERTO CARLOS) - Passo a presidência dos trabalhos ao Senhor Deputado Theodorico Ferraço. O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Assumo a presidência dos trabalhos e concedo a palavra ao Senhor Deputado Genivaldo Lievore. O SR. GENIVALDO LIEVORE - (Sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, hoje celebramos mais um aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que foi promulgada pela ONU, em 1948. Portanto, hoje completa sessenta e cinco anos um Documento que serve de referência para as convenções, para a constituição de vários países do mundo, para o comportamento de cada ser humano. O Sr. Doutor Hércules - Aproveitamos a oportunidade para falar sobre o discurso do Senhor Deputado Glauber Coelho. De forma alguma, concordamos com isso. A Senhora Deputada Janete de Sá, que é enfermeira, também não concorda. Tanto o Coren, quanto o CRM consideram essa situação imperdoável. Em casos como esses, fazem um inquérito e punem aquele que cometeu um erro tão grave. Muito obrigado pelo aparte.

O SR. GENIVALDO LIEVORE - Agradecemos o aparte de V. Ex.a. Nesta semana, na 5.a Semana Estadual de Direitos Humanos, o Senhor Governador Renato Casagrande assinou dois importantes documentos. O primeiro é o Programa Estadual de Direitos Humanos, documento que deve balizar a ação de todos os órgãos do Estado, não só os órgãos de segurança pública, mas os da área da educação, da saúde, com respeito à relação humana com os cidadãos e cidadãs do Espírito Santo. O Senhor Governador também assinou o Plano de Educação em Direitos Humanos, documento que será estudado nas escolas de ensino fundamental e médio nas escolas do ensino fundamental e médio e na educação formal e informal, porque precisamos ainda superar graves violações de direitos humanos que ainda perpetuam na sociedade brasileira; violência contra as mulheres; contra os idosos; contra as pessoas com deficiências; contra as pessoas que tem orientação sexual diferenciada. Há muitas violações de direitos humanos. Então, que este dia 10 de dezembro, seja mais uma data de reflexão de que juntos, homens e mulheres, precisamos construir uma sociedade que respeita, uma sociedade justa e igualitária.

Aproveitamos a oportunidade para também ressaltar o pronunciamento da Presidenta Dilma

Rousseff, hoje, na África do Sul, falando em nome de diversos chefes de Estado na cerimônia em homenagem a Nelson Mandela.

A Presidenta Dilma Rousseff disse o seguinte:

(...)Ele soube fazer da busca da verdade e do perdão os pilares de reconciliação nacional e da construção da nova África do Sul. Devemos reverenciar esta manifestação suprema de grandeza e de humanismo. Sua luta transcendeu suas fronteiras nacionais(...) (...)Dilma disse que Mandela conduziu com paixão e inteligência um dos mais importantes processos de emancipação do ser humano da história contemporânea: o fim do regime de apartheid na África do Sul. “Trago aqui o sentimento do profundo pesar do governo e do povo brasileiro, e tenho certeza de toda a América do Sul, pela morte deste grande líder, Nelson Mandela (...)

Obrigado, Senhor Presidente. (Muito bem!)

(Comparecem os Senhores Deputados Atayde Armani e Marcos Mansur)

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO

FERRAÇO) - Concedo a palavra à Senhora Deputada Janete de Sá.

A SR.ª JANETE DE SÁ - (Sem revisão da

oradora) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados; telespectadores que nos assistem pela TV Assembleia e todos que participam desta sessão nas galerias desta Casa, assomamos a esta tribuna para dizer aquilo que já sabemos, que vivemos num País de contradições. Enquanto trabalhadores suam a camisa para tirar uma empresa lucrativa como a Vale de uma situação financeira desconfortável, para que possa pagar dívidas milionárias e de repasses de impostos para o Governo do Estado, os cinco bilhões de reais economizados pelos trabalhadores da Vale vão para o ralo no Governo de nosso País porque, infelizmente, não voltam para o bolso das pessoas; para a Saúde e para a Educação do nosso povo.

Deixa-me muito triste essa situação porque os trabalhadores da Vale que muito lutaram para garantir que a empresa, nesse último trimestre, alcançasse 7,8 bilhões de reais de lucro e um aumento nas toneladas de minério na ordem de 83.6 milhões de toneladas de minério até o momento não viram a cor desse dinheiro; isso tem sido motivo de nossa luta junto à empresa para que pague um abono


- abono esse que os servidores públicos receberão, mesmo numa quantia menor - aos trabalhadores da Vale, tendo em vista toda a lucratividade e os recordes da empresa.

Quando digo que vivemos num País de contradições, é porque o que se economiza vai para o Governo Federal por meio de impostos, mas infelizmente não retorna. Por outro lado, vejo esse escândalo ocorrido no Estado do Espírito Santo, em que mineiros - não digo todos, gente corrupta que pensa que capixaba é burro e bobo, acha que pode descer de helicóptero no Espírito Santo, no Município de Afonso Cláudio, e ficar por isso mesmo. Ainda têm a cara de pau de vir para o jornal dizer que o Deputado e um Senador não têm nada a ver com essa história; que S. Ex.as não sabiam que o helicóptero estava lotado com nada mais nada menos do que quatrocentos e quarenta e cinco quilos de pasta base de cocaína pura que não é nem consumida no Brasil, uma vez que não existe no País capacidade financeira para consumir esse produto. Ou seja, trata-se de tráfico internacional de drogas. E até agora os grandões, nem o Deputado e nem o Senador da República estão na cadeia. Ainda estão tendo a cara de pau de dizer que sabia da viagem, que liberou o helicóptero, mas não sabia o que estava sendo transportado. Se S. Ex.as pensam que, nós, capixabas, somos burros se enganaram porque nesta tribuna quero fazer referência à polícia militar, à polícia civil, aos bombeiros, todo nosso efetivo que atuaram juntos nessa operação na região de Afonso Cláudio, conseguindo desbaratar a quadrilha.

Quero explicações como membro da Comissão de Políticas Sobre Drogas, porque vejo as cadeias cheias de traficantes de cinco buchinhas de maconha e não vejo a cadeia com criminosos, com poderosos que trazem quatrocentos e quarenta e cinco quilos de cocaína bruta para o Estado do Espírito Santo. Até agora os responsáveis estão livres das amarras, do xadrez e os traficantes de buchinha de maconha estão lotando os presídios do Estado.

Fica registrado o nesta sessão o desafio desta Casa de cobrar explicações sobre o fato porque isso também é corrupção, é enriquecimento ilícito, é agir de má-fé para com o dinheiro do povo brasileiro e com a saúde da nossa população. (Muito Bem!)

(Comparecem os Senhores Deputados Gilsinho Lopes e Lúcia Dornellas)


FERRAÇO) - Passo a presidência dos trabalhos ao Senhor Deputado Glauber Coelho. (Pausa)


COELHO) - Assumo a presidência dos trabalhos neste momento para dar continuidade ao rito da sessão.

Concedo a palavra ao Senhor Deputado

Marcelo Santos. O SR. MARCELO SANTOS - (Sem

revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, assomamos a esta tribuna para fazer um agradecimento ao setor de bares e restaurantes do Estado, um segmento importante, segundo maior gerador de emprego e renda no Espírito Santo e no País. Ontem, à noite, Senhora Deputada Janete de Sá, tive a oportunidade de ser homenageado na confraternização desse setor, e a distribuo com os meus colegas parlamentares.

Recentemente esta Casa aprovou a Frente Parlamentar em Defesa do Setor de Bares e Restaurantes, Deputado Gilsinho Lopes, que deu oportunidade de eleger-me Presidente. Já startamos ações junto ao Governo do Estado para que possamos Frente Parlamentar, composta por deputados estaduais, onde à frente está o Senhor Deputado Jamir Malini, Vice-Presidente; Governo do Estado e a Assembleia Legislativa como porta-voz das demandas que têm o setor de bares e restaurantes e dos gargalos que enfrentam.

Esteve presente na confraternização do setor de bares e restaurante o Senhor Governador Renato Casagrande. Junto com o Senhor Governador Renato Casagrande junto com Senhor Wilson Calil, Presidente do Sindbares, registramos para o Governador as necessidades do setor. Muita gente confunde o Setor de Bares e Restaurantes, pensando ser um ramo que meramente comercializa bebida alcóolica, o que não é. Estamos falando de restaurantes que geram emprego e renda, ou seja, carteira assinada. Estamos falando de restaurantes que empregam muita, muita gente no Espírito Santo e que além de fazerem o importante trabalho de geração de emprego e renda, também são mola propulsora para o desenvolvimento do turismo no Espírito Santo. Senhor Deputado Glauber Coelho, desta forma dividimos a alegria de termos recebido, ontem, no Sindbares, uma homenagem pelo nosso trabalho e dedicação; o reconhecimento de nossa luta em defesa desse setor tão importante e que tantos empregos gera no Espírito Santo, em especial na Região Metropolitana da Grande Vitória. São inúmeros empregos, carteiras assinadas e, a cada dia, mais investimentos no setor. Agradecemos ao Sindbares na figura de seu presidente, Senhor Wilson Calil. Que esse agradecimento chegue a cada estabelecimento, a cada membro do segmento de bares e restaurantes. Dividimos a homenagem que recebemos, ontem, com cada colega parlamentar. Temos certeza de que, após aberta a frente parlamentar, teremos mais assinaturas e mais adesão de parlamentares para debater, fomentar e, junto ao Governo e aos demais setores, apresentar o que esse setor produz para todos os capixabas e também as dificuldades que enfrenta. Concedo um aparte ao Senhor Deputado


Gilsinho Lopes, já posicionado ao microfone. O Sr. Gilsinho Lopes - Senhor Deputado Marcelo Santos, parabenizamos V. Ex.ª pelo discurso e solicitamos a V. Ex.ª, que ontem pediu vista de um projeto que traz ganhos para os servidores desta Casa, principalmente para os estáveis, que, se puder, relate esse projeto hoje. Desde já, agradecemos a V. Ex.ª. O SR. MARCELO SANTOS - Relataremos o projeto na segunda-feira, porque estamos analisando a questão dos procuradores que, infelizmente, está incluída na matéria. Terminamos nossa manifestação agradecendo mais uma vez a todos os colegas que nos ajudaram e nos colocaram na condição de Presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Setor de Bares e Restaurantes do Estado do Espírito Santo. Muito obrigado. (Muito bem!)

(Comparecem os Senhores Deputados Da Vitória e José Esmeraldo)


FERRAÇO) - Passo a presidência dos trabalhos ao Senhor Deputado Glauber Coelho. (Pausa)


COELHO) - Assumo a presidência dos trabalhos neste momento para dar continuidade ao rito da sessão. Concedo a palavra ao Senhor Deputado Euclério Sampaio. O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - (Sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, servidores da Casa, profissionais de imprensa, policiais e bombeiros militares que lotam as galerias, todos que nos assistem, boa-tarde! Seremos breve.

Senhor Deputado José Esmeraldo, hoje é um dia importante para a área da Segurança de nosso Estado, pois teremos a oportunidade de, nesta Casa, minimizar o sofrimento do povo do Espírito Santo. Quando falamos em minimizar o sofrimento do povo do Espírito Santo significa dar melhores condições de vida aos policiais militares. O plano que está nesta Casa beneficia apenas uma parte dos oficiais e quem realmente vai para as ruas não está tendo benefício, Senhores Deputados Da Vitória e José Esmeraldo, que já se posicionou favorável. Senhor Deputado Paulo Roberto, o que estão dando aos praças equivale a duas cestas básicas, como se a Polícia Militar fosse um bando de mendigos, mas são homens e mulheres que dignificam a briosa Polícia Militar de nosso Estado. Eles têm que ser respeitados e valorizados. Tudo o que dissemos desta tribuna ontem mantemos na íntegra.

Senhor Deputado Gilsinho Lopes, aonde chega o despreparo de um homem que exerce um cargo equivalente ao de Secretário de Estado: ligar para um Deputado e fazer ameaças. Nunca vi algo assim em meus três mandatos.

Caso alguém me telefone e eu não atenda é porque estou sem aparelho celular. Meu aparelho está sendo periciado, Senhor Deputado Gilsinho Lopes. Mas o ocorrido só me dá mais forças de estar junto com os profissionais da área de Segurança, os policiais militares e os policiais civis. É inadmissível que um homem que exerce a função de comandante da briosa Polícia Militar ligue para um Deputado e faça ameaças veladas.

Senhores Deputados Paulo Roberto e José Esmeraldo, não tenho medo desse cidadão. Sou uma pessoa de paz e resolverei da maneira que uma sociedade justa resolveria, por meio da justiça. Quero isentar o Senhor Governador Renato Casagrande, pois acredito que S. Ex.ª não tenha nada com isso, mas um homem insano, membro do Governo, me ligou diversas vezes, e pela insistência atendi, fazendo ameaças veladas. Mas sou uma pessoa focada na luta. Não tenho medo e continuarei ainda mais na luta em favor da Polícia Militar.

O Sr. Da Vitória - Senhor Deputado

Euclério Sampaio, V. Ex.ª é do nosso partido e trabalhou o mandato passado junto conosco nesta Casa. Conhecemos V. Ex.ª e sabemos que sempre que assoma a esta tribuna é por um trabalho em prol de categorias e daqueles que acreditam em nosso trabalho.

V. Ex.ª tem feito um trabalho em prol da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, não pode estar na reunião da Seger, mas o representamos juntamente com os Senhores Deputados Gilsinho Lopes e José Esmeraldo.

Encaminhamos junto ao Governo do Estado para que realmente seja dada dignidade e reconhecimento para se tratar com igualdade as funções da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar.

Em momento nenhum, nesta Casa, V. Ex.ª ameaçou ninguém. Somos testemunhas disso. Muito obrigado.

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - Quero

deixar bem claro que não tenho medo desse senhor, mas irei pelas vias legais. Não usarei os artifícios que ele deve ser acostumado a usar: pelas costas, de forma desleal. É assim que ele age com seus subordinados, os praças, transferindo-os, perseguindo-os e sabe-se lá mais o que ele é capaz de fazer.

O Sr. Gilsinho Lopes - Senhor Deputado

Euclério Sampaio, na Comissão de Segurança fizemos o convite tranquilamente, mas não fomos atendido. Houve a convocação. Prudente seria que o


comandante comparecesse a esta Casa até mesmo para esclarecer essa situação distorcida que está aumentando, esticando a corda cada vez mais. É inadmissível a questão da ameaça. Estaremos do lado de V. Ex.ª, porque um Parlamentar não pode ser ameaçado por um representante do Governo e principalmente por quem tem o status de secretário.


Presidente, peço mais um minuto para encerrar. Sou um homem acostumado a lidar com bandido; não ficarei com medo de homem nenhum, muito menos de um homem que tem medo de vir a uma CPI e encarar os Deputados e os policiais. Isso que gostaria de dizer. Podem contar com esta Casa. Lutaremos pela Polícia Militar. Muito obrigado! (Muito bem!)

(Comparecem os Senhores Deputados Luiz Durão e Solange Lube)


COELHO) - Concedo a palavra ao Senhor Deputado Esmael de Almeida.

O SR. ESMAEL DE ALMEIDA - (Sem

revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, aqueles que nos assistem pela TV Assembleia, cada um dos representantes da nossa gloriosa Polícia Militar, na data de ontem, mais uma vez assomamos a esta tribuna e fizemos um rápido pronunciamento a respeito do que aconteceu no domingo passado, ocasião em que estivemos participando de diversas atividades relacionadas ao Dia da Bíblia.

Domingo, em todo o Brasil, em todos os Municípios, foi comemorado o Dia da Bíblia. Em uma explicação muito simples, a Bíblia é a palavra de Deus. A Bíblia é um livro que existe há mais de mil e quinhentos anos, que temos como regra de fé e de prática e o consideramos como sendo o manual da vida.

Domingo passado, tivemos vários movimentos, palestras e pregações nas igrejas, caminhadas, carreatas, cavalgadas; enfim, várias atividades.

Mais uma vez, deixamos registrada essa lembrança: a Bíblia é o livro mais lido do mundo, pois está escrito em mais de dois mil e quinhentos idiomas. E, mais uma vez, deixamos registradas essas palavras, nesta tribuna, neste momento, pois, muitas vezes, passa despercebido esse grande livro da palavra de Deus - a Bíblia Sagrada.

Sempre tenho dito que é impossível governar corretamente o mundo, uma Nação, um Estado ou um Município, sem Deus e sem a Bíblia. Assim, deixamos registradas essas palavras. Todo segundo domingo é comemorado no Brasil, conforme lei, o Dia da Bíblia.

Senhor Presidente, aproveitamos a oportunidade para falar sobre um projeto de lei, que

estamos dando entrada nesta Casa de Leis. Semana passada, ouvimos falar muito nesta Assembleia Legislativa sobre os estoques de sangue, que estão baixos, criando vários problemas aos hospitais.

Temos em mãos a Lei Estadual n.º 7.737, de 2004, de autoria do nobre Deputado Claudio Vereza. Aproveitamos a existência dessa lei, que institui meia-entrada em locais públicos de cultura, esporte, lazer, para doadores de sangue e órgãos e dá outras providências. Mesmo existindo há praticamente dez anos, observamos que há pouca efetividade em relação a essa lei.

Estamos propondo em um novo projeto de lei, baseado na lei, de autoria do Senhor Deputado Claudio Vereza, que seja obrigatório constar nos estabelecimentos e nas repartições um cartaz divulgando essa lei, que diz o seguinte: Este estabelecimento comercial aceita, nos termos da Lei Estadual n.º 7.737/2004, carteira de doação de sangue para fins de pagamento de meia-entrada.

Acreditamos que esse projeto de lei proposto ajudará muito o estoque de sangue, porque, querendo ou não, incentivará muitas pessoas. A lei que se refere à meia-entrada é muito importante para aqueles que são doadores de sangue. Infelizmente as pessoas não a conhecem.

A partir do momento em que protocolarmos esse projeto de lei e, caso os Senhores Deputados a aprovarem, será obrigatório constar em todos os estabelecimentos a informação de que quem é doador de sangue terá direito à meia-entrada. A lei existe. Mas solicitaremos que a referida lei seja divulgada nos estabelecimentos comerciais em uma placa.

Reitero que é um projeto de lei muito importante. Acreditamos que dará uma contribuição enorme ao estoque de sangue em nosso Estado, para a vida de tantas pessoas que necessitam. Muito obrigado. (Muito bem!)

(Comparece o Senhor Deputado Claudio Vereza)


COELHO) - Concedo a palavra ao Senhor Deputado Paulo Roberto. O SR. PAULO ROBERTO - (Sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, publico que nos assiste, principalmente a categoria dos praças e dos soldados da Polícia Militar. A nossa solidariedade à luta dos senhores. Quando o projeto tramitar nesta Casa, os senhores verão a nossa luta. Aproveitamos para saudar o ex-deputado Cabo Elson, que se encontra no Plenário e que, certamente, acompanha a tramitação desse projeto. Saudamos também os profissionais da saúde que se encontram nas galerias. Contem com o nosso apoio na luta dos senhores.

Hoje, não assomaríamos à tribuna, mas ontem foi incluído no Expediente o Requerimento


n.o 440/2013, de autoria do Senhor Deputado Euclério Sampaio, pedindo apoio aos pares para convocar o Senhor Rodrigo Júdice, Procurador-Geral do Estado. Ontem, por falta de tempo, o requerimento não foi votado. Hoje, estava na pauta, ele foi votado e ninguém questionou. Foi aprovado à unanimidade dos presentes nesta Casa de Leis.

Logo após isso, começou um movimento para a Assembleia Legislativa retirar o requerimento. Senhor Leandro Machado, foi pedido ao Senhor Deputado Euclério Sampaio, autor do requerimento, para retirar a convocação com o seguinte argumento: se não retirar o requerimento, o Governo do Estado não aceitará negociar os 11.98%. Chantageando! Fazendo chantagem com esta Casa. O que é isso?

Conheço o Senhor Rodrigo Júdice. Qual o problema um Secretário, Senhor Deputado José Carlos Elias, vir a esta Casa prestar esclarecimentos para a sociedade capixaba? Não sei o medo que tem. Parece que nesta Casa tem um monte de leão que devorará algum Secretário. Nesta Casa têm pessoas de bem, que representam o povo capixaba.

Queremos apenas tirar dúvidas: por que os 11.98% foram pagos ao Estado, ao Ministério Público, ao Tribunal de Contas, ao Tribunal de Justiça, mas não pagam a esta Casa. Essa era a dúvida. Queremos saber para que os servidores tenham a oportunidade de acompanhar, de saber o verdadeiro motivo. Contudo, vem uma pressão para retirar o requerimento.

Quantas oportunidades demos ao Governo, Senhor Deputado José Esmeraldo, a ponto de irmos até eles, os vinte e três Deputados, na antessala do Governo, onde estavam sentados a mesa o Governador, o Presidente do Tribunal de Justiça e o Presidente da Assembleia Legislativa na cabeceira. Foi dito em alto e bom som: os 11.98% serão pagos, está tudo direitinho, o dinheiro está na conta. Demos um voto de confiança! Mas para onde foi esse voto de confiança?

Após isso, houve uma reunião nesta Casa que não participei, pois dois Deputados eram representantes da Assembleia, Senhores Deputados Luiz Durão e Luzia Toledo. O Procurador-Geral do Estado estava presente, mas houve um desentendimento que levou o Presidente do Tribunal de Justiça sair insatisfeito.

Agora, sobre o nosso requerimento, Senhor Leandro Machado e servidores desta Casa, antes que comecem a dizer no ouvido dos senhores, pois agora encontrarão outro motivo: dirão que o Paulo Roberto está falando que foi aprovado o requerimento, por isso não irão pagar. Antes que digam isso aos senhores, quem tem que dar o voto de confiança é o Governo do Estado para a Assembleia Legislativa.

Façam a reunião hoje, às 18h, que está prometida. O Senhor Deputado Luiz Durão falou que haverá uma reunião hoje, às 18h. Resolvam e amanhã não terá mais o que esclarecer por meio do procurador. O requerimento não dará em nada, já

resolveu; acabou. Tira-se o requerimento da ordem. Agora o que não pode, por meio de chantagem, é quer colocar a Assembleia Legislativa de quatro, que aí não dá.

Ontem, para concluir, Senhor Presidente, acabamos de aprovar o projeto de autoria do Senhor Deputado Gilsinho Lopes que quando se coloca uma assinatura não se pode voltar atrás. Agora, aprovamos o requerimento, vai rasgá-lo e voltar atrás? Alto lá, Senhoras e Senhores Deputados! (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER COELHO) - Concedo a palavra ao Senhor Deputado Jamir Malini.

O SR. JAMIR MALINI - Senhor Presidente, declino.


COELHO) - Tendo S. Ex.ª declinado, concedo a palavra ao Senhor Deputado Doutor Hércules.

O SR. DOUTOR HÉRCULES - (Sem

revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, dirigimo-nos especialmente ao pessoal do Sindisaúde que está presente nas galerias desta Casa, aguardando a apreciação do projeto que dá direito a receber o adicional de insalubridade. Já acertamos com o Sindicato, com o Sindsaudeprev e hoje solicitamos a presença das Senhoras Silvia Mara Costa, Rosemary Correa da Silva e Luceni Gomes Novaes; em especial da Senhora Rosemary Correa da Silva, pessoa com quem fizemos a primeira comunicação. Agradecemos ao pessoal da saúde, por meio da Senhora Rosemary Correa da Silva, e estamos com a emenda em mãos.

Hoje, conversamos novamente com o Governador e nos garantiu que ao aprovarmos o projeto pagará o retroativo a partir de 1.º de julho do ano passado, toda a insalubridade em uma parcela só no mês que vem, janeiro.

Agradecemos ao Governador e ao Sindicato, enfim a todo o povo da saúde. Na verdade esse percentual de insalubridade não será pago só ao médico, será pago a todos os profissionais de saúde que estão trabalhando em local insalubre.

Dizemos mais: os médicos receberão o mesmo valor que o profissional de saúde que é quarenta por cento, trinta por cento ou vinte por cento, dependendo do grau de insalubridade e com o piso. Não é o piso do profissional não, é um piso determinado pelo Governo, que está hoje em torno de novecentos e cinquenta, novecentos e setenta reais, que deverá chegar em janeiro em torno de mil reais. Se o médico receber quatrocentos reais, o funcionário receberá quatrocentos reais também.

Então, nossa luta é pela saúde, não é só pela categoria médica. Por coincidência somos médico, mas nossa luta sempre foi em favor da saúde.

Hoje o Governador , Senhor Deputado Elcio


Alvares, Líder do Governo, prometeu que pagará em janeiro, em parcela única, o retroativo de julho a dezembro. Obrigado, Governador Renato Casagrande!

Mas continuando nossa luta pela saúde. Hoje, no encontro que tivemos com o Governador fomos fazer um pedido -não fomos pedir emprego para nós nem para ninguém- a construção do Hospital-Geral de Vila Velha. Por quê? Porque andamos por todo o município de Vila Velha, fomos ao Hospital Antônio Bezerra de Farias e verificamos que não tem condições daqueles verdadeiros heróis continuarem trabalhando naquele hospital, porque são desumanas as condições de trabalho naquele local, mesmo assim todos procuram dar assistência de enfermagem, assistência social e assistência médica muito boa. Porque o profissional de saúde, que nos perdoem todos os profissionais, mas são verdadeiros missionários e é por eles que lutamos porque conhecemos o trabalho que fazem. E todo mundo sabe como começamos a trabalhar na saúde aos vinte anos de idade, e não repetiremos isso aqui, mas a luta dos senhores é a nossa luta também. Então, a nossa emenda está em minhas mãos e diz o seguinte:

Art. 1º - Fica incluído o art. 5º ao Projeto de Lei Complementar nº 066/2013, que terá a seguinte redação: “Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com os efeitos a partir de 01 de julho de 2012.”

E também em outro projeto de emenda: “Art. 2º Fica garantido a aplicação do disposto nos artigos 30-A, 30-B e 30-C, aos servidores ativos do quadro de pessoal do extinto Instituto Estadual de Saúde Pública - IESP remunerados por vencimento ou subsídio.”

Então, também está garantido esse projeto de

emenda. Já conversei com o Líder do Governo. Só faltam dezesseis segundos, por isso tenho

em minhas mãos e peço a todos os colegas que quiserem assinar a emenda ao Regimento Interno com relação ao recesso de trinta dias. Até agora só tem a minha assinatura, e a dos Senhores Deputados Roberto Carlos, Euclério Sampaio e Gilsinho Lopes. Peço a todos os colegas que quiserem assinar para termos trinta dias de recesso, pois estão faltando seis assinaturas. (Muito bem!)

(Comparece o Senhor Deputado Rodrigo Coelho)


COELHO) - Passo a presidência dos trabalhos ao

Senhor Deputado Theodorico Ferraço. (Pausa) O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO

FERRAÇO) - Assumo a presidência dos trabalhos neste momento para dar continuidade ao rito da sessão.

Concedo a palavra ao Senhor Deputado Atayde Armani.

O SR. ATAYDE ARMANI - (Sem revisão

do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, quiseram que eu falasse hoje, eu não sabia nem que falaria, mas restou tempo no painel para que me pronunciasse sobre alguma coisa.

Senhores Deputados, neste momento defendo o Senhor Governador Renato Casagrande, porque acho que como homem, como parlamentar e como representante do povo deste Estado tem dignificado a sua posição como mandatário maior deste Estado.

Quem não se lembra deste Estado antes de 2003? Quem não se lembra do que aconteceu em administrações neste Estado antes de 2003? O Estado do Espírito Santo, Senhor Elson de Oliveira Batista - Cabo Elson -, mudou após 2003, é outro, é simplesmente, Senhor Deputado Elcio Alvares, uma folha de papel em branco, limpa e digna. Quem não se lembra deste Estado quando da corrupção, da jogatina e dos desmandos, inclusive desta Casa de Leis? Quem não se lembra deste Estado?

O ex-governador Paulo Hartung assumiu o Estado do Espírito Santo em um momento caótico de dívidas, de corrupção e de tudo que possamos imaginar, e começou a mudá-lo.

Cheguei a esta Assembleia Legislativa em 2006, quatro anos após o primeiro mandato do então Governador Paulo Hartung, e não tenho visto nesses seis anos a dignidade que tem sido feita com a política neste país, como tem sido feita neste Estado do Espírito Santo. A Assembleia Legislativa tem sido digna e representante deste povo. Nesta Casa abrimos mão do voto secreto e de um monte de prerrogativas que tínhamos.

Hoje, faz-se um trabalho honesto e digno, Senhor Deputado Freitas, mas têm pessoas que não estão satisfeitas. Acho que querem voltar para antes de 2003: a coisa do disse me disse, a fofoca, a corrupção, a desonestidade e o Estado devedor - que prometia e não pagava, ficamos com quatro meses de salário atrasado. Acho que tem gente que quer voltar para essa época, que era melhor, era a época do balcão: quando os deputados e os secretários de Estado davam com uma mão e queriam tirar com a outra. Hoje temos um Estado digno, que respeita, dá a sua palavra e cumpre o orçamento que é feito. E aprovamos um orçamento este ano de quinze bilhões e seiscentos, com três milhões de investimentos neste Estado. Vá ao Estado do Espírito Santo e veja o que o Governo está fazendo neste Estado. O Estado tem cumprido, na sua área de Saúde, na sua área de Educação, na sua área de Segurança, ele tem cumprido. E isso tenho certeza de que vamos mudar


ainda, e melhorar muito ainda mais. Muito obrigado, Senhor Presidente. (Muito bem!)

(Comparece o Senhor Deputado Sandro Locutor)

O SR. MARCELO SANTOS - Senhor

Presidente, pela ordem! Gostaria de fazer uma questão de ordem amparado no art. 140, combinado com o inciso VI, vinculado ao art. 146, com referência ao Requerimento n.º 440/2013, que fala sobre a convocação do Procurador-Geral do Estado. Solicito a V. Ex.ª que esta questão de ordem seja submetida à Mesa Diretora, após ouvido o Plenário, uma vez que não existe o fato concreto. Sendo assim, cai por terra a convocação do referido Procurador-Geral do Estado.


Presidente, pela ordem! O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO

FERRAÇO) - Para contraditar o requerimento do Senhor Deputado Marcelo Santos, ouço V. Ex.ª, Senhor Deputado Euclério Sampaio.

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO -

Inicialmente eu gostaria que a Mesa Diretora analisasse muito bem uma questão de ordem, porque, primeiro: os Senhores vão colocar fogo em uma casa pra fritar um ovo.


FERRAÇO) - Ou dois, não é? O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - É.

Segundo, não tem fundamento algum: a questão formulada e aprovada pelo Plenário à unanimidade é muito bem fundamentada. Então, a questão de ordem do Senhor Deputado Marcelo Santos, com todo o respeito, é despropositada. Não tem...


FERRAÇO) - A cópia do Requerimento, por gentileza. (Pausa) Pois não, Deputado. Continue.

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - Mesmo

porque, Senhor Presidente, quem sabe ler demonstra que não houve sequer a leitura do Requerimento. Está bem fundamentado. E V. Ex.ª conhece muito bem.

Suspender a convocação por questões políticas, tudo bem. Mas não vai querer enlamear um Requerimento. Desqualificar um Requerimento, Senhor Deputado Roberto Carlos, para querer beneficiar A, B ou C a pedido do Governo. Então, isso não vou aceitar, Senhor Presidente. Por mais que a Mesa oriente V. Ex.ª, porque os assessores têm interesse que o Procurador-Geral do Estado seja desconvocado, mas V. Ex.ª vai abrir um precedente muito grande nesta Casa.

Houve a aprovação à unanimidade. Se for assim, Senhor Presidente, vamos cancelar até eleição

de Mesa, com votação aqui, quando estivermos insatisfeitos com a Mesa Diretora.

Se tudo pode nesta Casa, vale tudo? Isso tem que acabar. Porque quem poderia fazer o requerimento, Senhor Deputado Theodorico Ferraço, com todo o respeito, com toda a vênia da proposta, e que V. Ex.ª poderia submeter aos Deputados.

Então, essa tese que o trigésimo primeiro Deputado aí está levantando é porque S. Ex.ª quer que sejam apaziguados os ânimos. Mas penso que não tem desmérito algum um Secretário, um Procurador vir a esta Casa prestar informações, e ser bem tratado, como todos são bem tratados nesta Casa, Senhor Deputado Theodorico Ferraço. Queria que V. Ex.ª analisasse muito bem, pelo precedente que vai estar abrindo, caso acolha essa questão de ordem do Senhor Deputado Marcelo Santos.

Obrigado. O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO

FERRAÇO) - A Presidência informa, Senhor Deputado Paulo Roberto, que só um tem direito de contradizer, conforme o Regimento Interno.

O SR. PAULO ROBERTO - Senhor

Presidente, pela ordem! O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO

FERRAÇO) - Mas vamos respeitar o Regimento Interno. Depois V. Ex.ª poderá falar à vontade.

O SR. PAULO ROBERTO - Foi pedido

pela ordem, Senhor Presidente. O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO

FERRAÇO) - Não, mas não tem questão de ordem. O SR. PAULO ROBERTO - Não vou

defender. O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO

FERRAÇO) - Vou responder o Senhor Deputado Euclério Sampaio.

O Senhor Deputado Marcelo Santos fez um requerimento. A Presidência não terá uma decisão pessoal. Nem eu, nem o 2.º Secretário, nem o 1.º Secretário. O Regimento é muito claro. O Plenário é soberano. Vou submeter essa decisão ao Plenário. Vou deferir o pedido do Senhor Deputado Marcelo Santos, para a decisão do Plenário. É o que vou fazer.


Presidente, pela ordem! Requeiro a V. Ex.ª votação nominal.

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Votação nominal para votação da solicitação do Senhor Deputado Euclério Sampaio.

O SR. PAULO ROBERTO - Senhor Presidente, Pela ordem! O SR. PRESIDENTE- (THEODORICO


FERRAÇO) - V. Ex.ª pode caminhar a votação. O SR. PAULO ROBERTO - Encaminhar o quê Senhor Presidente?

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Pode encaminhar a votação.


Presidente, e quantos minutos tenho para encaminhar? Quero saber.


FERRAÇO) - A Líder do PMDB pode transferir para V. Ex.ª, porque quem faz o encaminhamento é a liderança.


Presidente, não vou entrar no mérito, estou entrando na questão processual, na questão de regimento. Preste atenção, um requerimento foi colocado para esta Casa ontem e hoje foi aprovado por unanimidade dos presentes. Ninguém, nem o Líder nem o Vice-Líder do Governo questionou o requerimento. Não estou discutindo o mérito, estou apenas dizendo que ninguém discutiu.


FERRAÇO) - Senhor Deputado Paulo Roberto, deixa eu fazer uma ponderação a V. Ex.ª.

V. Ex.ª sabe que ninguém mais do que eu lhe tenho admiração, respeito e parceria.

O SR. PAULO ROBERTO - A recíproca é

verdadeira. O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO

FERRAÇO) - Procederei à leitura para V. Ex.ª do capítulo 3.º da interpretação e observância do Regimento Interno das questões de ordem: suscitada uma questão de ordem, apenas um deputado poderá contraditá-la.

Vamos submeter o requerimento ao Plenário, que é soberano. O Plenário decide e então V. Ex.ª depois poderá dizer o que entender. Não há problema algum. O que não podemos é passar por cima do Regimento.


Presidente, só quero fazer a seguinte indagação. Tenho uma preocupação e tem algo que não quero falar hoje aqui. Posso assomar à tribuna hoje e falarei sobre uma coisa grave. Fui abordado por servidores quando cheguei a respeito desse assunto. Estou tentando levar a coisa... Ontem aprovamos um requerimento que dizia que se um deputado assinar ele não pode retirar a assinatura. Hoje, um dia depois...


FERRAÇO) - V. Ex.ª não deve ameaçar, deve falar.

O SR. PAULO ROBERTO - Não estou

querendo ameaçar porque estou respeitando o processo democrático que esta Casa tem. Agora, não acredito que o cardápio de hoje influencie tanto a ponto de esta Casa se curvar, ficar de quatro para poder reverter uma coisa que foi votada, que foi submetida ao Plenário, foi lida, todos ouviram e quem quisesse fazer o contraponto poderia ter feito.

Não estou discutindo o mérito, estou discutindo apenas a questão processual, a forma como está se dando. Se não abrir para o debate... Não tem problema algum, o Plenário é soberano.


FERRAÇO) - Senhor Deputado Paulo Roberto, inicialmente vou submeter ao Plenário o requerimento do deputado que pediu votação nominal, que tem todo o direito de pedir.

Em votação. Abram o painel por gentileza. Tenho que

atender o deputado que pediu votação nominal. O SR. PAULO ROBERTO - Mas para

submeter ao Plenário é só ver se ele aprova ou não. O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO

FERRAÇO) - Não. Senhor Deputado, na votação nominal cada deputado vai assumir a sua responsabilidade.

O SR. PAULO ROBERTO - Mas então não vou poder fazer a defesa do mérito para tentar convencer os deputados?


FERRAÇO) - Senhor Deputado, vou conceder a palavra a V. Ex.ª na hora certa.

O SR. PAULO ROBERTO - Depois que

votou Senhor Presidente? O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO

FERRAÇO) - Eu quero ouvir Senhor Deputado... Não, mas V. Ex.ª terá qualquer hora para falar.

O SR. PAULO ROBERTO - Mas depois

que votar Senhor Presidente? O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO

FERRAÇO) - Senhor Deputado, quero ouvir aqui depois, tem muita gente que não está entendendo. Já que V. Ex.ª quer ouvir, vai ouvir, com todo o respeito e admiração que tenho por V. Ex.ª.

Estamos lutando aqui por um direito dos servidores da Assembleia Legislativa. Existia uma Comissão e o prazo dela foi encerrado. E ultimamente os Senhores Deputados Luiz Durão e Luzia Toledo fariam o fechamento dessa sessão hoje, às 18h. Já há uma palavra do Governo para o fechamento em favor dos servidores desta Casa, que tem o direito legítimo de receber os 11,98% e não


podemos tirar esse direito deles. O SR. PAULO ROBERTO - V. Ex.ª está

discutindo, então eu também tenho o direito de discutir.


FERRAÇO) - Não podemos tirar o direito deles. Então o que estamos tentando é concluir essa decisão, que será hoje às 18h. E aí sim, não tendo uma decisão, temos a liberdade e serei o primeiro a assinar, mesmo não podendo como Presidente, mas faremos o pedido para todas as apurações, porque existem funcionários, Senhor Deputado, que estão dependendo do recebimento.

Esta Casa de Leis não pode... embora haja a boa vontade do Senhor Deputado Euclério Sampaio- vou fazer um elogio a S. Ex.a - que está na sua boa vontade de fazer esta interpelação, pelo que ocorreu. Mas queremos conciliar, Senhor Deputado. Queremos continuar sendo parceiros de uma causa que estamos querendo encerrar.

O SR. JOSÉ ESMERALDO - Senhor Presidente, pela ordem! Entendi o raciocínio? V. Ex.a quer dizer com todas as letras que a retirada do requerimento irá beneficiar os funcionários que estão para receber os 11,98%? Esta é a pergunta que faço?

O SR. ROBERTO CARLOS - Senhor Presidente, pela ordem! Sugiro que V. Ex.a suspenda a sessão por cinco minutos para termos uma conversa de entendimento. O SR. JOSÉ ESMERALDO - Senhor Presidente, pela ordem! Gostaria que o Senhor Presidente me respondesse. Volto a fazer a pergunta: a retirada do requerimento convocando a PGE vai beneficiar o pagamento dos 11,98%? Isso vai ser importante para os funcionários? Se V. Ex.a falar que vai ser, vou ficar com V. Ex.a. O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Senhor Deputado José Esmeraldo, sei que V. Ex.a vai ficar, porque V. Ex.a tem defendido a causa nesta Casa de Leis. V. Ex.a tem sido um dos grandes guerreiros e não podemos, por causa de um requerimento, que respeitamos, jogar por terra todo o trabalho que está sendo feito. Este trabalho é hoje às 18h.

O que estamos querendo aqui? Não dar ao Governo o direito de dizer que o estamos coagindo para o entendimento. Queremos que o entendimento seja feito, como foi marcado, hoje às 18h.

Que seja suspenso, para termos uma parceria... porque, para nós, discutir, falar, Senhor Deputado, é muito fácil.

O SR. JOSÉ ESMERALDO - Senhor Presidente, pela ordem! Sugiro ao Senhor Deputado

Euclério Sampaio, já que existe uma luz no fundo do poço, e S. Ex.a sempre foi um batalhador na causa dos 11,98%... Quero dizer ao nosso amigo Deputado Euclério Sampaio, em alto e em bom som, que vamos caminhar na linha do Senhor Presidente.

Caso o problema não seja resolvido, caso os servidores desta Casa de Leis não sejam contemplados com os 11,98%, voltaremos com o requerimento?

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Com o requerimento e com mais alguma coisa. O SR. JOSÉ ESMERALDO - Obrigado, Senhor Presidente. O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - Senhor Presidente, pela ordem! Peço a palavra para encaminhar a votação na qualidade de autor do requerimento. O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - V. Ex.a tem o direito de encaminhar a votação do requerimento de votação nominal. O SR. PAULO ROBERTO - Senhor Presidente, pela ordem! Existe o requerimento do Senhor Deputado Roberto Carlos pedindo a suspensão da sessão por cinco minutos, que ainda não foi deliberado por V. Ex.a. O SR. ROBERTO CARLOS - Senhor Presidente, pela ordem! Vou retirar, então, a proposta de suspensão da sessão por cinco minutos. O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Senhor Deputado Euclério Sampaio tem o direito de encaminhar, na forma regimental, o pedido de votação nominal, como autor. Concedo a palavra ao Senhor Deputado Euclério Sampaio. O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - (Sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, não vou aceitar a sugestão do Senhor Deputado José Esmeraldo, porque voto de confiança esta Casa de Leis está cansada de dar e nunca tem retorno. O Senhor Deputado Paulo Roberto falou uma expressão que me fez lembrar o jogo do Vasco de domingo. Até o Vasco deixou passar mais um, para não ficar naquela posição constrangedora. Foram cinco; não quatro. Senhor Presidente, com todo o respeito, esta Casa de Leis vai perder um momento ímpar de realizar algo, porque sabemos que não vai ter nada. Nem este requerimento convocando o Procurador foi para pressionar. Nada disso! Queremos levantar, Senhor Presidente, se realmente foi pago erradamente


a outros servidores ou se é uma manobra para ser negado aos servidores desta Casa de Leis. Simplesmente isso! Não queremos obrigar ninguém a fazer nada errado. Queremos que se faça o certo; mas faça o certo para todos. O que dá em Pedro, dá em Francisco, dá em Chico. Não podem só tomar na cabeça os servidores desta Casa como no Estado toma na cabeça a polícia. Isso tem que acabar neste Estado.

Então, só pedimos a V. Ex.ª, Senhor Presidente Theodorico Ferraço, às Senhoras e aos Senhores Deputados que pensem muito bem porque vão abrir mão, vão abrir um precedente muito grande, Senhor Deputado Roberto Carlos. Porque tudo que se fizer nesta Casa, algum parlamentar vai se levantar e apresentar questão de ordem para derrubar. Isso tirará as prerrogativas deste Parlamento.

Quanto ao procurador-geral do Estado vir a esta Casa, não tem data marcada. O que tem a ver a reunião de hoje com a convocação? Não tem demérito nenhum. S. Ex.ª vindo a esta Casa será bem tratado. Todos que vieram a esta Casa foram bem tratados.

Então, Senhor Presidente Theodorico Ferraço, pedimos que os parlamentares desta Casa votem contra Questão de Ordem apresentada pelo Senhor Deputado Marcelo Santos por questão de respeito ao Regimento Interno e aos regulamentos desta Casa. (Muito bem!)


FERRAÇO) - Em votação o requerimento de votação nominal apresentado pelo Senhor Deputado Euclério Sampaio.

Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam sentados. (Pausa)

Aprovado. Agora a votação será nominal; é a decisão do

Plenário que é soberano. Volto a falar nesta Casa para as Senhoras e

aos Senhores Deputados: vamos abrir um momento de serenidade. Queria dizer, com toda consideração que tenho, que estamos diante de uma causa dos servidores que estão lutando há três, quatro anos. Uma causa justa que pode ser resolvida hoje. Por isso peço ao Senhor Deputado Luiz durão que se pronuncie juntamente com a Senhora Deputada Luzia Toledo, para o Plenário ouvir. É um momento apenas de tempo.

Senhor Deputado Euclério Sampaio, não custa nada; as grandes vitórias, obtemos através do diálogo. Vamos atingir o que pudermos dentro do diálogo. Agora, não conseguindo, tem tempo para tudo; tempo para terminar, tem tempo para reagir.

O SR. SANDRO LOCUTOR - Senhor

Presidente, pela ordem! Baseado na resolução do Colégio de Líderes, gostaria que V. Ex.ª me permitisse fazer uma fala.


FERRAÇO) - V. Ex.ª falará. O Senhor Deputado Luiz Durão só fará um esclarecimento. Falará o Senhor Deputado Luiz Durão, a Senhora Deputada Luzia Toledo e depois concedo a palavra a V. Ex.ª.

Concedo a palavra ao Senhor Deputado Luiz Durão.

O SR. LUIZ DURÃO - (Sem revisão do

orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, estamos fazendo um trabalho que foi reiniciado por vários parlamentares e, por último, a Senhora Deputada Luzia Toledo. E chegou a uma indefinição. Entramos, tentando ajudar, fizemos várias reuniões, e essa última está para se definir, de uma vez por todas, os 11.98% que é devido aos servidores desta Casa. Estamos levando os documentos que a PGE solicitou, e chegaremos a um denominador comum.

Agora, se nessa reunião final, se tiver um resultado feliz, aí sim está na hora de todos os parlamentares abraçarem a causa porque se o Tribunal de Justiça, o Tribunal de Contas e o Ministério Público receberam essa reposição salarial, por que os servidores desta Casa não receberão? Então, achamos que o acordo está no fim. E temos que lutar e confiar, até no último instante, para darmos um presente de Natal aos servidores. (Muito bem!)


FERRAÇO) - Concedo a palavra à Senhora Deputada Luzia Toledo.

A SR.ª LUZIA TOLEDO - (Sem revisão da

oradora) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, gostaríamos de complementar o que o Senhor Deputado Luiz Durão acabou de informar à Casa.

Informamos a todas as Senhoras e os Senhores Deputados que essas reuniões que fazemos junto com nossa Procuradoria - com o procurador José Arimatéia Campos Gomes -; o Senhor Fabiano Burock Freicho, quem fez os cálculos; o nosso Senhor Deputado Luiz Durão e o Secretário Tyago Hoffmann, que tem participado. E chegamos ao seguinte entendimento, Senhor Deputado José Esmeraldo, V. Ex.ª que começou essa luta nesta Casa: que hoje, às 18h, conforme documento confeccionado pela procuradoria desta Casa, junto com o nosso Diretor Fabiano Burock Freicho, teremos uma reunião às 18h, na qual o Governo baterá o martelo. Foi isso que combinamos com o Senhor Tyago Hoffmann, Secretário da Casa Civil. S. Ex.ª não marcaria uma reunião dessas se não tivesse a cobertura do Governo, porque, afinal de contas, não somos crianças.

Com certeza, cumpriremos a nossa luta, a de V. Ex.ª e a dos demais vinte e oito Senhores Deputados desta Casa com o servidor. É por isso que estamos fazendo esse questionamento e estamos juntos ao Senhor Deputado Marcelo Santos, que


desde o início está tentando fazer uma composição. Já conversamos com o Senhor Deputado Euclério Sampaio e falamos a mesma coisa.

Senhor Presidente, por todo o entendimento que acabamos de discutir, com as presenças desta Deputada e do Senhor Deputado Luiz Durão, nesse tempo todo, o Senhor Secretario-Chefe da Casa Civil não nos chamaria hoje para uma reunião, às 18h, mudando a forma do documento se não tivesse cobertura do Governo. Não somos crianças.

Está marcada a reunião às 18h e, sem fazer nenhuma ameaça, peço aos meus colegas que compreendam que está em jogo a nossa luta para com os funcionários. A vida política é assim e não há dificuldade nenhuma, pois esta Assembleia Legislativa é a Casa do diálogo e da discussão. Estamos chegando a um entendimento que, com certeza, atenderá aos nossos funcionários.

Portanto, como Líder do PMDB, pedimos o voto de acordo com o requerimento formulado pela Mesa, pelo Senhor Presidente Theodorico Ferraço, juntamente com os Senhores Deputados Marcelo Santos e José Esmeraldo, que articularam neste Plenário.

O SR. SANDRO LOCUTOR - Senhor

Presidente, pela ordem! Apesar de Deputado debutante nesta Casa, tenho sido, de repente, muito rígido no cumprimento do Regimento Interno. Por isso, baseado na resolução do Colégio de Líderes, solicitei a V. Ex.ª essa oportunidade de falar.

Temos acompanhado algumas coisas e esta Casa é um parlamento para se parlar, discutir e debater. Porém, há algo que precisa ser evidenciado. Senhor Presidente, se não nos respeitarmos enquanto Deputados, a nossa imagem lá fora será cada dia mais deteriorada. Se não respeitarmos a nós mesmos, como respeitaremos a quem representamos?

O Senhor Deputado Paulo Roberto já falou comigo que não foi com essa intenção, mas com todo o respeito aos Senhores Deputados Paulo Roberto e Euclério Sampaio, a posição de V. Ex.as ao falarem que um cardápio colocou esta Assembleia Legislativa de quatro e V. Ex.ª veio a fazer plágio à sua fala, citando o Clube de Regatas Vasco da Gama, que ficou em uma posição de quatro, gostaria que V. Ex.as solicitassem à Mesa Diretora que retirasse essas palavras das notas taquigráficas em respeito aos colegas deputados, porque em momento nenhum me coloco de quatro para ninguém nesta Casa e não desrespeito ninguém. Gostaria que V. Ex.as assim o fizesse, pois Senhor Presidente, isso pode caracterizar uma falta de decoro parlamentar.

Se não nos respeitarmos nesta Casa de Leis, não passaremos uma imagem de representantes do povo para discutir temas importantes como o dos 11,98%. Peço a V. Ex.ª como Presidente, à Mesa Diretora e, gentilmente, aos colegas, que façam a retratação dessa fala e expliquem melhor se assim for o caso. O respeito tem que ser mútuo nesta Casa, pois representamos toda a população do Estado do

Espírito Santo. A Mesa Diretora tem que estar atenta, porque esta não é a primeira vez que se fala atacando o próprio Parlamento. Temos que ter cuidado com o que falamos. Assim como aprovamos ontem a não retirada de assinatura de CPI, para que as pessoas tenham responsabilidade com o que assinam, também temos que ter responsabilidade com o que falamos. Muito obrigado, Senhor Presidente. A SR.ª JANETE DE SÁ - Senhor Presidente, pela ordem! O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Senhora Deputada Janete de Sá, V. Ex.ª falará, mas antes faremos um derradeiro apelo. Senhor Deputado Euclério Sampaio, sabemos que V. Ex.ª resolverá. Queremos chamar os Senhores Deputados para a conciliação. O respeito nesta Casa é necessário. Às vezes uma brincadeira ou outra não significa que se faltou com o respeito. Darei um minuto ao Senhor Deputado Euclério Sampaio, porque sei que encontrará a solução. S. Ex.ª é um lutador em favor dos servidores desta Casa. Senhor Deputado Euclério Sampaio, se isso não acontecer, serei o primeiro a assinar as convocações, essa, outras e quantas forem necessárias. O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - Senhor Presidente, pela ordem! Conversamos com os colegas e aceitaremos a sugestão de V. Ex.ª e a dos Senhores Deputados José Esmeraldo e Luzia Toledo. Por acreditarmos que será resolvido, retiramos o Requerimento n.º 440/2013, de nossa autoria. Com relação ao Senhor Deputado Sandro Locutor, por quem temos o maior respeito e carinho, registramos que o respeito que temos que ter é com nossas atitudes nesta Casa. Ninguém faltou com o respeito com ninguém. A falta de respeito que há é com relação ao procedimento desta Casa nas votações. Não faltamos com o respeito com ninguém. Fizemos um comentário, uma brincadeira sobre o jogo do Vasco, o que é verdade. Para solucionar a questão, retiramos o Requerimento n.º 440/2013, de nossa autoria. O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Em votação o requerimento de autoria do Senhor Deputado Euclério Sampaio, que retira o Requerimento n.º 440/2013.


Aprovado. Está retirado o requerimento. Senhora Deputada Janete de Sá, agora

ouviremos V. Ex.ª. A SR.ª JANETE DE SÁ - Senhor

Presidente, pela ordem! A votação deveria ser nominal. Só queria pedir a esta Casa coerência. Para alguns casos pode acontecer votação nominal, o que é


normal, para outros casos não, porque tem que esconder. Então, se a votação é nominal, que seja nominal. Não há problema registrar nossos nomes no painel eletrônico. Estamos nesta Casa para prestarmos informações ao povo. Não temos problema nenhum de registrar nosso nome quando acharmos correto.

Outro assunto que queria falar é que realmente ficamos muito triste com a falta de respeito instalada. Parece que o processo eleitoral começou em dezembro, adiantado. Primeiro, está-se desrespeitando demais os colegas pelas posições que cada um possui. Cada um de nós chegou a esta Casa pelas mãos do povo, representa uma parcela da sociedade, e tem o direito de, nesta Casa, exercer legitimamente seu mandato e prestar contas a quem nele confiou.

Não admitiremos falta de respeito, porque se queremos ser respeitados pela sociedade, temos que nos respeitar nesta Casa. Senhor Deputado Euclério Sampaio, muitas vezes, algumas pessoas que representam Poderes não querem vir a esta Casa porque é muito chato, desagradável e desrespeitoso. Pessoas são chamadas de covarde, têm afrontada sua honra. Dizem que fulano é frouxo. Isso é afrontar o Poder. Temos maneiras de fazer.

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - Não

respondo processo por improbidade, não roubei nada nesta Casa. Não difamo esta Casa, não roubei nada, não respondo processo por improbidade. V. Ex.ª me respeita.


FERRAÇO) - Findo o tempo destinado à fase das Comunicações, passa-se à Ordem do Dia.


pela ordem! Tenho que tratar de um tema importante e sabemos que V. Ex.ª tem muita responsabilidade na Presidência desta Casa. Temos o item 11 da Ordem do Dia, o Projeto de Lei Complementar n.º 73/2013, oriundo da Mensagem Governamental n.º 325/2013.


FERRAÇO) - (Fazendo soar a campainha) - Senhores Deputados, há um orador se pronunciando. Solicito silêncio e respeito ao Parlamento!

Devolvo a palavra ao Senhor Deputado Da Vitória


muito obrigado! Enquanto o Presidente da Comissão de Justiça se dirige, gostaria de falar que o Projeto de Lei Complementar n.º 73/2013 que trata da alteração das tabelas de subsídio dos Oficiais Superiores, Intermediários e Subalternos da Polícia Militar do Estado está na pauta de hoje. É prudente - e a Comissão de Segurança desta Casa, nas pessoas dos Senhores Deputados Gilsinho Lopes, Euclério

Sampaio, José Esmeraldo, Luiz Durão e Sandro Locutor defendem isso. Temos um diálogo com o Governo do Estado. O Senhor Governador Renato Casagrande nos pediu que continuássemos dialogar com as entidades de classe. A Associação de Cabos e Soldados realizou uma assembleia e não aceitou que este projeto não seja votado nesta sessão, porque o exercício da Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos pode ser muito importante com o aval do Senhor Governador para que possamos receber a votação por completo de todas as quatorze patentes de categorias e graduações da Polícia Militar.


FERRAÇO) - Estamos de acordo com o pedido de V. Ex.ª. V. Ex.ª tem razão.

Discussão única, em regime de urgência, do Projeto de Lei Complementar n.º 55/2013, da Mesa Diretora, que altera dispositivos da Lei Complementar n.º 708, de 28.08.2013, alterada pela Lei Complementar n.º 717 de 25/10/2013, que instituiu a modalidade de subsídio para os servidores titulares do cargo de provimento efetivo de Procurador da Assembleia Legislativa do Estado - ALES e dá outras providências. Publicado no DPL do dia 30/10/2013. Na Comissão de Justiça, o Deputado Marcelo Santos se prevaleceu do prazo regimental para relatar a matéria na Sessão Ordinária do dia 09/12/2013. (Prazo até o dia 11/12/2013). (Existe emenda substitutiva à matéria, publicada no DPL do dia 05/12/13, e subemenda ao substitutivo para ser analisada pelas Comissões). (Comissões de Justiça, de Defesa da Cidadania e de Finanças e à Mesa Diretora).

Concedo a palavra à Comissão de Justiça, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO -

(ELCIO ALVARES) - Senhor Presidente, informo a V. Ex.ª que na sessão ordinária realizada dia 09 de dezembro de 2013 o relator do projeto, Senhor Deputado Marcelo Santos, se prevaleceu do prazo regimental para relatar o projeto na Comissão de Justiça. Portanto, tem prazo até o dia 11 de dezembro de 2013 e continuará se valendo desse prazo para oferecer parecer.

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - É regimental.


(ELCIO ALVARES) - Devolvo a palavra à Mesa. O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO

FERRAÇO) - Discussão única, em regime de urgência, nos termos do art. 227 do Regimento Interno, do Projeto de Resolução n.º 37/2013, da Mesa Diretora, que altera dispositivos da Resolução n.º 2.890, de 23/12/2010, que dispõe sobre a estrutura


organizacional dos serviços administrativos da Secretaria da Assembleia Legislativa e sobre o Plano de Cargos e Carreiras dos seus respectivos servidores. Publicado no DPL do dia 04/12/2013. Pareceres orais da Comissão de Justiça, pela constitucionalidade e da Comissão de Defesa da Cidadania, pela aprovação. Na Comissão de Finanças, o Deputado Dary Pagung se prevaleceu do prazo regimental para relatar a matéria na Sessão Ordinária do dia 09/12/2013. (Prazo até o dia 11/12/2013). (Comissão de Finanças e à Mesa Diretora).

Concedo a palavra à Comissão de Finanças, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.


(DARY PAGUNG) - Convoco os membros da Comissão de Finanças, Senhores Deputados José Esmeraldo, Lúcia Dornellas, Gilsinho Lopes, Atayde Armani, Luzia Toledo, Paulo Roberto e Euclério Sampaio.

Avoco o projeto para relatar. (Pausa) Senhores membros da Comissão de Finanças, o Projeto de Resolução n.º 37/2013 altera dispositivos da Resolução n.º 2.890, de 23/12/2010, que dispõe sobre a estrutura organizacional dos serviços administrativos da Secretaria da Assembleia Legislativa e sobre o Plano de Cargos e Carreiras dos seus respectivos servidores. O projeto já passou pelas Comissões de Justiça e de Defesa da Cidadania. A Comissão de Justiça deu parecer pela constitucionalidade e legalidade.

O nosso parecer é pela aprovação do Projeto de Resolução n.º 37/2013. (Muito bem!) (Pausa)

Em discussão o parecer. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? O SR. JOSÉ ESMERALDO - Com o

relator. A SR.ª LÚCIA DORNELLAS - Com o

relator. O SR. GILSINHO LOPES - Com o relator. O SR. ATAYDE ARMANI - Com o relator. A SR.ª LUZIA TOLEDO - Com o relator. O SR. PAULO ROBERTO - Com o relator. O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - Com o

relator. O SR. DARY PAGUNG - Senhor

Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Finanças.

Devolvo o projeto à Mesa. O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO

FERRAÇO) - A presente proposição depende do parecer da Mesa.

Designo para relatar o projeto o Senhor 2.º Secretário.

O SR. 2.º SECRETÁRIO - (ROBERTO CARLOS) - (Sem revisão do orador) - Senhor Presidente e Senhora 1.ª Secretária, trata-se do Projeto de Resolução n.º 37/2013, que altera dispositivos da Resolução nº 2.890, de 23.12.2010, que dispõe sobre a estrutura organizacional dos serviços administrativos da Secretaria da Assembleia Legislativa e sobre o Plano de Cargos e Carreiras dos seus respectivos servidores:

Art. 1º O artigo 49 da Resolução nº. 2.890, de 23.12.2010, que dispõe sobre a estrutura organizacional dos serviços administrativos da Secretaria da Assembleia Legislativa e sobre o Plano de Cargos e Carreiras dos seus respectivos servidores, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 49 (...)

§ 1º As atividades da Escola do Legislativo previstas neste artigo serão desempenhadas, preferencialmente, por servidores do quadro da Assembleia Legislativa, designados na forma do artigo 104 da Lei Complementar nº 46, de 31.01.1994 e nos termos do seu Regimento Interno. (NR)

(...)

§ 3° Fica autorizada a contratação de pessoa jurídica para a execução das atividades previstas no caput deste artigo, nos termos do Regimento Interno da Escola e observadas as seguintes condições: (...)

Senhor Presidente, neste momento, encerro a leitura. No primeiro biênio desta Legislatura tive a oportunidade de ser o 1.° Secretário da Mesa. Esse projeto vem para destravar a possibilidade de contratação de mais instrutores e professores para a Escola do Legislativo.

Relato pela aprovação do Projeto de Resolução n.º 37/2013. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Em discussão o parecer. (Pausa)

Encerrada. Em votação. Como vota a Senhora 1.ª Secretária?


A SR.ª SOLANGE LUBE - A favor.

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - O Presidente vota a favor.

Aprovado o parecer. Em discussão o Projeto de Resolução n.º

37/2013. (Pausa) Não havendo oradores inscritos, declaro

encerrada a discussão. Em votação. Os Senhores Deputados que o aprovam,

permaneçam sentados. (Pausa) Aprovado. Em Mesa para promulgação. Discussão única, em regime de urgência, nos

termos do artigo 227 do Regimento Interno, do Projeto de Resolução n.o 38/2013, da Mesa Diretora, que dispõe sobre o Regimento Interno da Escola do Legislativo Desembargador Antônio José Miguel Feu Rosa. Publicado no DPL do dia 04/12/2013. Parecer oral da Comissão de Justiça, pela constitucionalidade. Na Comissão de Defesa da Cidadania, o Senhor Deputado Claudio Vereza se prevaleceu do prazo regimental para relatar a matéria na Sessão Ordinária do dia 09/12/2013. (Prazo até o dia 11/12/2013). (Comissões de Defesa da Cidadania, de Educação, de Finanças e à Mesa Diretora).

Concedo a palavra à Comissão de Defesa da Cidadania, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.


(GENIVALDO LIEVORE) - Convoco os membros da Comissão de Defesa da Cidadania, Senhores Deputados Claudio Vereza, Gildevan Fernandes, José Carlos Elias e Marcelo Santos. (Pausa)

Consulto o relator, Senhor Deputado Claudio Vereza, se está apto a oferecer seu parecer.

O SR. CLAUDIO VEREZA - Sim, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (GENIVALDO LIEVORE) - Concedo a palavra a V. Ex.ª.

O SR. CLAUDIO VEREZA - (Sem revisão do orador) - Senhor Presidente e Senhores membros da Comissão de Defesa da Cidadania, é muito importante que a Escola do Legislativo tenha seu Regimento Interno, por meio de uma resolução. Em minha opinião a matéria deve ser aprovada com as diversas competências da Escola de Legislativo. Essa é uma instituição desta Casa de Leis, que merece ser valorizada. O Regimento Interno permite que a organização da Escola do Legislativo seja efetiva e de fato.

Na época em que presidimos esta Casa, reorganizamos a Escola do Legislativo. Inclusive, realizamos nesta Casa cursos abertos para a

comunidade, além dos servidores. Foi um sucesso durante dois anos. Infelizmente, esse sistema de cursos abertos à comunidade não teve seguimento.

Em minha opinião, esta Casa é a Casa do povo e tem que estar aberta a toda a população. Valorizamos as pessoas com deficiência e os idosos. Realizamos cursos para o uso de computadores por cegos. Apoiamos lideranças comunitárias. Criamos o Coral da Assembleia Legislativa. Enfim, a Escola do Legislativo tem que estar a serviço da integração dos servidores, como também da Casa com a comunidade.

O nosso parecer é pela aprovação do Projeto de Resolução n.º 38/2013. (Muito bem!) O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (GENIVALDO LIEVORE) - Obrigado, Senhor Deputado Claudio Vereza, grande incentivador da Escola do Legislativo. Senhor Presidente, solicito à Mesa Diretora, principalmente à 1.ª Secretária, Diretora da Escola do Legislativo, que façamos a adesão ao Plano Estadual de Educação e Direitos Humanos e que no próximo ano a Escola do Legislativo implante - não só para o público interno, como também para o público externo - o Programa de Educação em Direitos Humanos, para contribuirmos na construção de uma sociedade de paz, justa, fraterna e igualitária. Esta Casa tem uma grande contribuição.

Em discussão o parecer. (Pausa) Encerrada.

Em votação. Como votam os Senhores Deputados?

O SR. GILDEVAN FERNANDES - Com o relator.

O SR. JOSÉ CARLOS ELIAS - Com o

relator. O SR. MARCELO SANTOS - Com o

relator. O SR. GENIVALDO LIEVORE - A

Presidência acompanha o voto do relator. Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Defesa da Cidadania. Devolvo o projeto à Mesa. O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - Senhor Presidente, pela ordem! Informamos que na Comissão de Justiça, o Projeto de Lei Complementar n.o 73/2013, que altera as tabelas de subsídio dos Oficiais Superiores, Intermediários e Subalternos da Polícia Militar do Estado - PMES e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Espírito Santo-CBMES, não continuará. Ficará parado para que eles negociem. Estamos atendendo a uma reinvindicação e decidimos isso. Seremos o relator...

Estamos sendo informado que a matéria baixou de pauta.


O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Senhor Deputado Euclério Sampaio, atendendo ao requerimento do Senhor Deputado Da Vitória e ao pedido de V. Ex.ª, e atendendo em comum acordo com o Governo, a Mesa Diretora pode, desde já, baixar de pauta o projeto para que haja esse entendimento com a Polícia Militar.

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - Perfeito,

Senhor Presidente! O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO

FERRAÇO) - Fica baixado de pauta o Projeto de Lei Complementar n.o 73/2013. O SR. DA VITÓRIA - Senhor Presidente, pela ordem! Agradeço a V. Ex.ª, e acredito que todos os nossos amigos da Polícia Militar também, o esforço da Mesa Diretora e o esforço do Líder do Governo. Agradecemos também ao Senhor Deputado Euclério Sampaio e demais Senhores Deputados. O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Concedo a palavra à Comissão de Educação, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.


(DA VITÓRIA) - Convoco os membros da Comissão de Educação, Senhores Deputados Gilsinho Lopes, José Esmeraldo, Marcos Mansur e Rodrigo Coelho. Avoco o projeto para relatar. (Pausa)

Senhores membros da Comissão de Educação, em mãos o Projeto de Resolução n.º 38/2013, da Mesa Diretora, que dispõe sobre o Regimento Interno da Escola do Legislativo Desembargador Antônio José Miguel Feu Rosa.

A Comissão de Justiça deu parecer pela constitucionalidade e legalidade, a Comissão de Defesa da Cidadania pela sua aprovação e a Comissão de Educação, que tem muito interesse nesta proposta, opina pela sua aprovação. (Muito bem!) (Pausa) Em discussão o parecer. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados?

O SR. GILSINHO LOPES - Com o relator. O SR. JOSÉ ESMERALDO - Com o

relator.

O SR. MARCOS MANSUR - Com o relator.

O SR. RODRIGO COELHO - Com o relator.

O SR. DA VITÓRIA - Senhor Presidente, o

parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Educação. Devolvo o projeto à Mesa.

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Concedo a palavra à Comissão de Finanças, para que esta ofereça parecer oral ao projeto. O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (DARY PAGUNG) - Convoco os membros da Comissão de Finanças, Senhores Deputados Paulo Roberto, Atayde Armani, Luzia Toledo, Lúcia Dornellas, Euclério Sampaio e José Esmeraldo. Designo para relatar o projeto o Senhor Deputado José Esmeraldo.

O SR. JOSÉ ESMERALDO - (Sem revisão

do orador) - Senhor Presidente e Senhores membros da Comissão de Finanças, em mãos o Projeto de Resolução n.º 38/2013, da Mesa Diretora, que dispõe sobre o Regimento Interno da Escola do Legislativo Desembargador Antônio José Miguel Feu Rosa.

A Escola do Legislativo é importante, pois traz conhecimento e, com certeza, nós, como Deputados desta Casa de Leis, deste sodalício, não poderíamos deixar de aprovar este projeto, cuja autora é a nossa querida Deputada Solange Lube, a quem parabenizamos.

Somos pela aprovação do referido projeto. (Muito bem!) O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (DARY PAGUNG) - Em discussão o parecer. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? O SR. PAULO ROBERTO - Com o relator.

O SR. ATAYDE ARMANI - Com o relator.

A SR.ª LUZIA TOLEDO - Com o relator.

A SR.ª LÚCIA DORNELLAS - Com o

relator.

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - Com o relator.

O SR. DARY PAGUNG - A Presidência

acompanha o voto do relator. Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à

unanimidade pela Comissão de Finanças. Devolvo o projeto à Mesa.

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - A presente proposição depende do parecer da Mesa.

Designo para relatar o projeto o Senhor 2.º


Secretário. O SR. 2.º SECRETÁRIO - (ROBERTO

CARLOS) - (Sem revisão do orador) - Senhor Presidente e Senhora 1.ª Secretária, antes de relatar o Projeto de Resolução n.º 38/2013, é importante registrar que hoje aconteceu o funeral do grande Líder Mundial Nelson Mandela e um gesto muito importante em busca do equilíbrio do Continente Americano e da paz mundial ocorreu. O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, estendeu a mão em direção ao Presidente de Cuba, Raul Castro, e o cumprimentou selando ali, provavelmente, o início de conversações que se arrastam ao longo de cinquenta anos de embargo dos Estados Unidos contra Cuba. Que esse gesto do nosso Presidente Barack Obama sirva também para inspirar, na Assembleia legislativa do Estado do Espírito Santo, o dia de hoje que está um tanto quanto tenso.

O Projeto de Resolução n.º 38/2013, da Mesa Diretora, dispõe sobre o Regimento Interno da Escola do Legislativo Desembargador Antônio José Miguel Feu Rosa. Conhecemos o projeto que tem o objetivo de agilizar e modernizar aquele importante tripé da 1.ª Secretaria. Não tenho dúvida nenhuma de que a partir da sua aprovação e mais o dinamismo que está sendo implantando na Escola do Legislativo, sob a direção da 1.ª Secretária, Senhora Deputada Solange Lube, no ano que vem teremos muitos cursos de formação para os nossos servidores.

Veremos também a possibilidade, que inclusive foi aventada neste Plenário pelo Senhor Deputado Genivaldo Lievore e reforçada pelo Senhor Deputado Claudio Vereza, de abrir cursos também para a comunidade. É evidente que será vai ser necessária se verificar a legalidade disso. Portanto, relatamos pela aprovação do Projeto de Resolução n.º 38/2013. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Em discussão o parecer. (Pausa)

Encerrada. Em votação. Como vota a Senhora 1.ª Secretária? A SR.ª SOLANGE LUBE - A favor. O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO

FERRAÇO) - O Presidente vota a favor. Aprovado o parecer. Em discussão o Projeto de Resolução n.º

38/2013. (Pausa) Não havendo oradores que queiram discuti-

lo, declaro encerrada a discussão. Em votação. Os Senhores Deputados que o aprovam,

permaneçam sentados. (Pausa) Aprovado. Em Mesa para promulgação. Em um gesto de humildade, peço desculpas à

Senhora Deputada Janete de Sá, quem tive que interromper a oração de S. Ex.ª. E ao Senhor Deputado Claudio Vereza, a quem acabei não concedendo a palavra, porque os ânimos se exaltaram e precisei tomar uma atitude para evitar confrontos entre irmãos nesta Casa. Ficam as minhas desculpas publicamente.

Discussão única, em regime de urgência, nos termos do art. 227 do Regimento Interno, do Projeto de Lei Complementar n.º 58/2013, oriundo da Mensagem Governamental n.º 293/2013, que altera o art. 2.º da Lei Complementar n.º 593, de 13 de julho de 2011, que dispõe sobre contrato administrativo de prestação de serviços para os cargos de Agente Penitenciário e de Agente de Escolta e Vigilância Penitenciária. Publicado no DPL do dia 13/11/2013. Na Comissão de Justiça, o Deputado Elcio Alvares se prevaleceu do prazo regimental para relatar a matéria na Sessão Ordinária do dia 09/12/2013. (Prazo até o dia 11/12/2013). (Comissões de Justiça, de Defesa da Cidadania, de Segurança e de Finanças).



(ELCIO ALVARES) - Convoco os membros da Comissão de Justiça, Senhores Deputados Claudio Vereza, Luzia Toledo, José Carlos Elias, Da Vitória, Marcelo Santos e Sandro Locutor. (Pausa)

Informo aos Senhores Deputados que na sessão ordinária do dia 09 de dezembro de 2013 me prevaleci do prazo regimental para relatar o projeto, o que passarei a fazer neste momento. (Pausa)

Senhores membros da Comissão de Justiça, examinamos o Projeto de Lei Complementar n.º 58/2013, do qual pedimos vista regimental e o nosso parecer é pela sua constitucionalidade e legalidade. (Muito bem!) (Pausa)

Em discussão o parecer. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados?

O SR. CLAUDIO VEREZA - Com o

relator. A SR.ª LUZIA TOLEDO - Com o relator.


relator.

O SR. DA VITÓRIA - Com o relator.

O SR. MARCELO SANTOS - Com o relator.

O SR. SANDRO LOCUTOR - Com o relator.

O SR. ELCIO ALVARES - Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade


pela Comissão de Justiça. Devolvo o projeto à Mesa. O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO

FERRAÇO) - Concedo a palavra à Comissão de Defesa da Cidadania, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.


(GENIVALDO LIEVORE) - Convoco os membros da Comissão de Defesa da Cidadania, Senhores Deputados José Carlos Elias, Gildevan Fernandes, Claudio Vereza e Marcelo Santos.

Avoco o projeto para relatar. (Pausa) Senhores membros da Comissão de Defesa

da Cidadania, trata-se do Projeto de Lei Complementar n.º 58/2013, que altera o art. 2.º da Lei Complementar n.º 593, de 13 de julho de 2011, que dispõe sobre o contrato administrativo de prestação de serviços para os cargos de Agente Penitenciário e de Agente de Escolta e Vigilância Penitenciária. Relatamos pela aprovação do Projeto de Lei Complementar n.º 58/2013. (Muito bem!) (Pausa)

Em discussão o parecer. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? O SR. JOSÉ CARLOS ELIAS - Com o

relator. O SR. GILDEVAN FERNANDES - Com o

relator. O SR. CLAUDIO VEREZA - Com o


relator. O SR. GENIVALDO LIEVORE - Senhor

Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Defesa da Cidadania.


FERRAÇO) - Concedo a palavra à Comissão de Segurança, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.


(GILSINHO LOPES) - Convoco os membros da Comissão de Segurança, Senhores Deputados Euclério Sampaio, Da Vitória, José Esmeraldo e Jamir Malini.

Avoco o projeto para relatar. (Pausa) Senhores membros da Comissão de Defesa da Cidadania, o Projeto de Lei Complementar n.o 58/2013, altera o art. 2.º da Lei Complementar n.o

593, de 13 de julho de 2011, que dispõe sobre contrato administrativo de prestação de serviços para os cargos de Agente Penitenciário e de Agente de Escolta e Vigilância Penitenciária.

Art. 2.º As contratações previstas no artigo 1.º respeitarão o prazo de até 24 (vinte e quatro) meses, a contar da data de formalização do contrato administrativo de prestação de serviços, podendo ser prorrogadas por igual período e rescindidas a qualquer tempo por interesse da administração.

O interesse da administração, a questão da Designação Temporária, a qualquer momento, pode ser revogado o contrato. Vem adequar o seguinte: vários servidores que estão na carreira tinham o contrato por um ano, prorrogável por mais um, e com aditivo de mais um ano, e depois não poderia ser prorrogado. E aqui, pelo que está contido neste Projeto de Lei Complementar, está dizendo que serão dois anos, prorrogáveis por mais dois. Então, entendo que os que já foram contratados, que já tiveram o seu terceiro ano de contrato, podem ser alcançados por esta lei.

Portanto, o Governo do Estado está dando uma oportunidade, em função da carência do efetivo no sistema penitenciário, porque houve um concurso público, que ainda está em tramitação. Mas estamos com mais de dezesseis mil presos, e um efetivo de quatro mil e trezentos homens, apenas. É um projeto importante para a Secretaria de Justiça. Relatamos pela aprovação do referido projeto. (Muito bem!) (Pausa) Em discussão o parecer. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - Com o relator.

O SR. DA VITÓRIA - Com o relator.

O SR. JOSÉ ESMERALDO - Com o relator. O SR. JAMIR MALINI - Com o relator.

O SR. GILSINHO LOPES - Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Segurança. Devolvo o projeto à Mesa.


FERRAÇO) - Concedo a palavra à Comissão de Finanças, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.


O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (DARY PAGUNG) - Convoco os membros da Comissão de Finanças, Senhores Deputados Luzia Toledo, Atayde Armani, Lúcia Dornellas, José Esmeraldo, Euclério Sampaio e Sandro Locutor.

Designo para relatar o projeto a Senhora Deputada Luzia Toledo.

A SR.ª LUZIA TOLEDO - (Sem revisão da oradora) - Senhor Presidente e Senhores membros da Comissão de Finanças, o Projeto de Lei Complementar n.o 58/2013, oriundo da Mensagem Governamental n.º 293/2013, que altera o art. 2.º da Lei Complementar n.o 593, de 13 de julho de 2011. O referido projeto já foi analisado pela Comissão de Justiça, que relatou pela constitucionalidade. Portanto, o nosso parecer é pela aprovação do Projeto de Lei Complementar n.o 58/2013 na Comissão de Finanças. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (DARY PAGUNG) - Em discussão o parecer. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? O SR. ATAYDE ARMANI - Com a relatora.

A SR.ª LÚCIA DORNELLAS - Com a

relatora. O SR. JOSÉ ESMERALDO - Com a

relatora.

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - Com a relatora. O SR. SANDRO LOCUTOR - Com a relatora.

O SR. DARY PAGUNG - A Presidência acompanha o voto da relatora.

Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Finanças.


FERRAÇO) - Em discussão o Projeto de Lei Complementar n.º 58/2013. (Pausa) Não havendo oradores que queiram discuti-lo, declaro encerrada a discussão. Em votação o Projeto de Lei Complementar n.º 58/2013. O presente projeto exige votação nominal, que será realizada utilizando-se o painel eletrônico. Os Senhores Deputados que forem favoráveis ao veto votarão SIM; os que forem contrários votarão NÃO. (Pausa) Solicito aos Senhores Deputados que

registrem o voto nos terminais eletrônicos. (Pausa) (Procede-se ao registro dos votos) (De acordo com o registrado no painel eletrônico, retiram-se os Senhores Deputados Aparecida Denadai, Doutor Hércules, Glauber Coelho, Gilsinho Lopes, Luiz Durão e Paulo Roberto) (Votam SIM os Senhores Deputados Atayde Armani, Cacau Lorenzoni, Claudio Vereza, Da Vitória, Dary Pagung, Elcio Alvares, Esmael de Almeida, Euclério Sampaio, Freitas, Genivaldo Lievore, Gildevan Fernandes, Jamir Malini, Janete de Sá, José Carlos Elias, José Esmeraldo, Lúcia Dornellas, Luzia Toledo, Marcelo Santos, Marcos Mansur, Roberto Carlos, Rodrigo Coelho, Sandro Locutor e Solange Lube.)

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Votaram SIM vinte e três Senhores Deputados; uma abstenção do Presidente, regimentalmente impedido de votar.

Em consequência, fica aprovado o Projeto de Lei Complementar n.º 58/2013.

À Secretaria para extração de autógrafos. Discussão única, em regime de urgência, nos

termos do art. 227 do Regimento Interno, do Projeto de Lei Complementar n.o 61/2013.


O SR. PRESIDENTE - (ELCIO

ALVARES) - Senhor Presidente, informo a V. Ex.ª que na sessão ordinária realizada dia 09 de dezembro de 2013 a relatora do projeto, Senhora Deputado Janete de Sá, se prevaleceu do prazo regimental para relatar o projeto na Comissão de Justiça. Portanto, tem prazo até o dia 11 de dezembro de 2013 e continuará se valendo desse prazo para oferecer parecer.


FERRAÇO) - É regimental. O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO -


FERRAÇO) - Discussão única, em regime de urgência, nos termos do art. 227 do Regimento Interno, do Projeto de Lei Complementar n.o 63/2013.

Concedo a palavra á Comissão de Justiça,


para que esta ofereça parecer oral ao projeto. O SR. PRESIDENTE - (ELCIO

ALVARES) - Senhor Presidente, informo a V. Ex.ª que na sessão ordinária realizada dia 09 de dezembro de 2013 a relatora do projeto, Senhora Deputado Janete de Sá, se prevaleceu do prazo regimental para relatar o projeto na Comissão de Justiça. Portanto, tem prazo até o dia 11 de dezembro de 2013 e continuará se valendo desse prazo para oferecer parecer.


FERRAÇO) - É regimental. O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO -


FERRAÇO) - Discussão única, em regime de urgência, nos termos do art. 227 do Regimento Interno, do Projeto de Lei Complementar n.o 66/2013, oriundo da Mensagem Governamental n.º 302/2013, que altera dispositivos da Lei Complementar n.o 639, de 11 de setembro de 2012, dispondo sobre a concessão do adicional de insalubridade ao servidor público do Poder Executivo do Estado exercendo atividades na área da Saúde e dá outras providências. Publicado no DPL do dia 20/11/2013. Na Comissão de Justiça, o Deputado Elcio Alvares se prevaleceu do prazo regimental para relatar a matéria na Sessão Ordinária do dia 09/12/2013. (Prazo até o dia 11/12/2013). (Comissões de Justiça, de Defesa da Cidadania, de Saúde e de Finanças).

Concedo a palavra à Comissão de Justiça, para que esta ofereça parecer oral ao parecer.


(ELCIO ALVARES) - Convoco os membros da Comissão de Justiça, Senhores Deputados Claudio Vereza, Luzia Toledo, José Carlos Elias, Marcelo Santos e Sandro Locutor.

Avoco o projeto para relatar. O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (ELCIO ALVARES) - Senhores membros da Comissão de Justiça, o relatório do Projeto de Lei Complementar n.º 66/2013, ficou um pouco difícil porque tivemos três emendas, sendo que o Senhor Deputado Doutor Hércules nos deu duas emendas. E pedimos que o Governo examinasse e me responderam. E agora entra uma terceira emenda que o Senhor Deputado Doutor Hércules dá fiança que já foi acordado com o Governo.


FERRAÇO) - Senhor Deputado Elcio Alvares, por gentileza, V. Ex.ª poderia ler as três emendas.


(ELCIO ALVARES) - Farei a leitura das três emendas. A primeira emenda, é a Emenda Aditiva n.º 01/2013, diz o seguinte:

Art. 1.° - Fica incluído o art. 5.° ao Projeto de Lei Complementar 066/2013, que terá a seguinte redação: Art. 5.° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com os efeitos a partir de 1.° de julho de 2012.

A outra emenda é a Emenda Modificativa n.°

02/2013, diz o seguinte: Art. 1.° - O art. 2.° do Projeto de Lei Complementar n.° 066/2013, passa a ter a seguinte redação: Art. 2.° - Fica garantida a aplicação do disposto nos artigos 30-A, 30-B e 30-C, aos servidores ativos do quadro de pessoal do extinto Instituto Estadual de Saúde Pública- IESP - remunerados por vencimento ou subsídio.

A outra emenda, é a Emenda Modificativa

n.°03/2013, diz o seguinte:

Art. 1.° - O art. 4.° do Projeto de Lei Complementar n.° 066/2013, passa a ter a seguinte redação: Art. 4.° - Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a regulamentar a aplicação desta Lei Complementar.

Senhor Presidente, são três emendas que

examinadas agora, na ocasião da votação, são aceitas por este Deputado como relator.

Nosso parecer é favorável ao Projeto de Lei Complementar n.º 66/2013, acompanhado das três emendas oferecidas pelo Senhor Deputado Doutor Hércules. (Muito bem!) (Pausa)

Em discussão o parecer, com as três

emendas. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? O SR. CLAUDIO VEREZA - Com o

relator. O SR. LUZIA TOLEDO - Com o relator. O SR. JOSÉ CARLOS ELIAS - Com o


relator.


O SR. SANDRO LOCUTOR - - Com o relator.

O SR. ELCIO ALVARES - Senhor

Presidente, o parecer com as emendas foram aprovados à unanimidade pela Comissão de Justiça.




(GENIVALDO LIEVORE) - Convoco os membros da Comissão de Defesa da Cidadania, Senhores Deputados Gildevan Fernandes, José Carlos Elias, Claudio Vereza e Marcelo Santos.

Designo para relatar o projeto o Senhor Deputado Gildevan Fernandes.

O SR.GILDEVAN FERNANDES - (Sem

revisão do orador) - Senhor Presidente e Senhores membros da Comissão, o Projeto de Lei Complementar n.º 066/2013, de autoria do Governador Renato Casagrande, atendendo a esse importante pleito dos servidores da área da Saúde, que altera os dispositivos da Lei Complementar n.° 639, de 11 de setembro de 2012, dispondo sobre a concessão de insalubridade aos servidores públicos do Poder Executivo do Estado exercendo atividades na área da Saúde e dá outras providências.

A matéria inicialmente proposta pelo Governador do Estado foi aprimorada, aperfeiçoada com três emendas propostas pelo Senhor Deputado Doutor Hércules, Presidente da Comissão de Saúde, de forma a ampliar o atendimento dos adicionais de insalubridade aos servidores. A matéria já foi aprovada na Comissão de Justiça, que a considerou como constitucional e legal. Louvamos a iniciativa do Senhor Governador Renato Casagrande, que após diálogo com a categoria dos servidores da saúde nos encaminhou essa proposta. Relatamos pela aprovação do Projeto de Lei Complementar n.º 66/2013, com as respectivas emendas de autoria do Senhor Deputado Doutor Hércules.

Senhor Deputado Genivaldo Lievore, agradeço a oportunidade. (Muito bem!)


(GENIVALDO LIEVORE) - Em discussão o parecer. (Pausa)

Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados?


relator.

O SR. CLAUDIO VEREZA - Com o relator.


O SR. GENIVALDO LIEVORE - A Presidência acompanha o voto do relator.

Senhor Presidente, o parecer com as emendas foram aprovados à unanimidade pela Comissão de Defesa da Cidadania.

Devolvo o projeto à Mesa. (Comparece o Senhor Deputado Doutor Hércules)


FERRAÇO) - Concedo a palavra à Comissão de Saúde, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.


(DOUTOR HÉRCULES) - Convoco os membros da Comissão de Saúde, Senhores Deputados Rodrigo Coelho, Janete de Sá, Gildevan Fernandes e Luzia Toledo.

Avoco o projeto para relatar. (Pausa) Senhores membros da Comissão de Saúde,

levo ao conhecimento de todos que essas emendas foram discutidas exaustivamente não apenas com a categoria de médico, mas também com a categoria da saúde. Já falei sobre isso rapidamente quando assomei à tribuna desta Casa.

O Senhor Governador Renato Casagrande está fazendo justiça neste momento a alguns servidores que desde julho do ano passado não recebiam o seu adicional de insalubridade. S. Ex.ª fez um acordo conosco de pagar a todos os servidores, em apenas uma parcela no mês de janeiro.

Lembro também que todos os servidores que tinham direito até este mês de dezembro, terão direito de receber o pagamento integral no mês que vem. Além da retroatividade, conseguimos também com o Senhor Governador, que os laudos de perícia que foram feitos, terão um prazo agora de cento e vinte dias, incialmente eram noventa dias. Porém, avisamos também que mesmo passado esse cento e vinte dias, o servidor que se julgar prejudicado, achando que possui direito ao adicional de insalubridade e foi apontado que não possui, poderá recorrer ainda à justiça do trabalho, não concordando com a perícia realizada. Portanto, quero garantir a todos essa condição que conseguimos. O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Senhor Deputado Doutor Hércules, apenas para colaborar, pois sabemos que V. Ex.ª é o defensor número um da Saúde, gostaria de saber se a lei fala qual é o efeito retroativo, uma vez que V. Ex.ª está anunciando que após aprovada, os servidores terão esse direto e para tanto é preciso que tenha


efeito retroativo. Por gentileza, verifique o final da lei.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (DOUTOR HÉRCULES) - Efeito retroativo a 1 de julho de 2012.

Senhor Presidente, o Senhor Governador garantiu ainda hoje - na hora que passamos pelo Palácio, para o almoço- não pude almoçar porque tinha outro compromisso em Vitória, vim correndo para a Assembleia Legislativa - que pagará a todos de uma vez só, a partir de janeiro. Agradecemos a todos, aos que estão presentes e aos que não estão. A presidenta Eliane; ao nosso querido diretor José Carlos; a Ana, Denise, Teresa, Neide, Shirlei, Ângela, Eliane, Chiquinho, Luciana, Natalina, Sílvia, Magna, Maria Sônia, Celma, Eliana, Alberto, Margarida, Hudson, Carlos Alberto. Não posso deixar de falar na Luceni e na Rose, grandes batalhadoras da saúde. Não estou vendo a Sílvia, mas ela também é uma grande batalhadora. Um abraço a todos. Relatamos pela aprovação do Projeto de Lei Complementar n.º 66/2013, com emendas. (Muito bem!) (Pausa)

Em discussão o parecer. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? A SR.ª JANETE DE SÁ - Com o relator. O SR. GILDEVAN FERNANDES - Com o

relator. O SR. RODRIGO COELHO - Com o

relator. A SR.ª LUZIA TOLEDO - Com o relator. O SR. DOUTOR HÉRCULES - Senhor

Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Saúde, com emendas.

Devolvo o projeto à Mesa. (Comparece o Senhor Deputado Gilsinho Lopes)


FERRAÇO) - Informo que, para votação deste item, precisaremos de quorum de dezoito Senhores Deputados por se tratar de projeto de lei complementar.(Pausa)

Concedo a palavra à Comissão Finanças, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.


(DARY PAGUNG) - Convoco os membros da Comissão de Finanças, Senhores Deputados Gilsinho Lopes, Atayde Armani, Luzia Toledo, José Esmeraldo, Euclério Sampaio, Jamir Malini e Sandro Locutor.

Designo para relatar o projeto o Senhor Deputado Gilsinho Lopes.

O SR. GILSINHO LOPES - (Sem revisão

do orador) - Senhor Presidente e Senhores membros da Comissão de Finanças, o Senhor Deputado Doutor Hércules sabe de nosso compromisso com os servidores. Não votamos contra servidor.

Relatamos pela aprovação do Projeto de Lei Complementar n.º 66/2013, com emendas. (Muito bem!)


(DARY PAGUNG) - Em discussão o parecer. (Pausa)

Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? O SR. ATAYDE ARMANI - Com o relator. A SR.ª LUZIA TOLEDO - Com o relator. O SR. JOSÉ ESMERALDO - Com o

relator. O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - Com o

relator. O SR. JAMIR MALINI - Com o relator O SR. SANDRO LOCUTOR - Com o

relator. O SR. DARY PAGUNG - A Presidência

acompanha o voto do relator. Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à

unanimidade pela Comissão de Finanças, com emendas.


FERRAÇO) - Em discussão o Projeto de Lei Complementar n.º 66/2013. (Pausa)

Não havendo oradores que queiram discuti-lo, declaro encerrada a discussão.

Em votação o Projeto de Lei Complementar n.º 66/2013.

O presente projeto exige votação nominal, que será realizada utilizando-se o painel eletrônico.

Os Senhores Deputados que forem favoráveis ao projeto votarão SIM; os que forem contrários votarão NÃO.

Solicito aos Senhores Deputados que registrem o voto nos terminais eletrônicos. (Pausa)

(Procede-se ao registro dos votos) (De acordo com o registrado no painel eletrônico, retira-se a Senhora Deputada Lúcia Dornellas e comparece o Senhor Deputado Luiz


Durão) (Votam SIM os Senhores Deputados Atayde Armani, Cacau Lorenzoni, Claudio Vereza, Da Vitória, Dary Pagung, Doutor Hércules, Elcio Alvares, Esmael de Almeida, Euclério Sampaio, Freitas, Genivaldo Lievore, Gildevan Fernandes, Gilsinho Lopes, Jamir Malini, Janete de Sá, José Carlos Elias, José Esmeraldo, Luiz Durão, Luzia Toledo, Marcelo Santos, Marcos Mansur, Roberto Carlos, Rodrigo Coelho, Sandro Locutor e Solange Lube)


FERRAÇO) - Votaram SIM vinte e cinco Senhores Deputados; uma abstenção do Presidente, regimentalmente impedido de votar.


À Comissão de Justiça para redação final.

A SR.ª JANETE DE SÁ - Senhor Presidente, pela ordem! Peço a palavra para justificação de voto.

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Concedo a palavra à Senhora Deputada Janete de Sá.


oradora) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, gostaríamos de alertar a Comissão de Justiça o que o próprio Projeto de Lei Complementar n.º 66/2013 prevê em seu art. 4.º:

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos a partir de 01 de julho de 2012.

Está na lei, somente gostaríamos de orientar à Comissão de Justiça, que não pode ser incorporada essa emenda, pois já está na lei. (Muito bem!)


FERRAÇO) - Discussão única, em regime de urgência, nos termos do art. 227 do Regimento Interno, do Projeto de Lei Complementar n.º 68/2013, oriundo da Mensagem Governamental n.º 305/2013, que autoriza o Poder Executivo a realizar contratação temporária para atender necessidades emergenciais da Secretaria de Estado da Cultura - SECULT. Publicado no DPL do dia 26/11/2013. Pareceres orais da Comissão de Justiça, pela constitucionalidade e da Comissão de Defesa da Cidadania, pela aprovação. Na Comissão de Cultura, o Deputado Jamir Malini se prevaleceu do prazo regimental para relatar a matéria na Sessão Ordinária

do dia 09/12/2013. (Prazo até o dia 11/12/2013). (Comissões de Cultura e de Finanças).

Concedo a palavra à Comissão de Cultura, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.

O SR. JOSÉ ESMERALDO - Senhor

Presidente, pela ordem! A discussão neste Plenário foi tão acalorada que nosso amigo, Senhor Deputado Paulo Roberto sumiu.


FERRAÇO) - Tomou Doril! A SR.ª PRESIDENTA DA COMISSÃO -

(LUZIA TOLEDO) - Convoco os membros da Comissão de Cultura, Senhores Deputados Jamir Malini e Claudio Vereza. (Pausa)

Aproveito a oportunidade para registrar a presença do Maestro Leonardo David que, não somente hoje, abrilhantou esta Casa de Leis, apresentando a Camerata do Sesi, acompanhado de duzentas e cinquenta crianças e adolescentes do Centro de Orientação e Encaminhamento Profissional, Coep, onde está acontecendo nossa exposição de artesanato, no primeiro andar desta Assembleia Legislativa.

Anteriormente, relatamos pela constitucionalidade e relatamos na Comissão de Finanças o Projeto de Lei Complementar n.o 68/2013. Esta Casa e o Governo avançam na contratação temporária dos novos músicos para a Orquestra Filarmônica do Estado do Espírito Santo.

Consulto o relator, Senhor Deputado Jamir Malini, se está apto a oferecer seu parecer.

O SR. JAMIR MALINI - Sim, Senhor Presidente.

A SR.ª PRESIDENTA DA COMISSÃO - (LUZIA TOLEDO) - Concedo a palavra a V. Ex.ª.

O SR. JAMIR MALINI - (Sem revisão do orador) - Senhor Presidente e Senhores membros da Comissão de Cultura, o Projeto de Lei Complementar n.o 68/2013, após breve análise, é de suma importância, pois autoriza o Poder Executivo a realizar contratação temporária para atender necessidades emergenciais da Secretaria de Estado da Cultura - Secult. Assim, reitero que é um projeto de suma importância para o Estado do Espírito Santo.

Senhora Presidenta, o nosso parecer é pela aprovação do Projeto de Lei Complementar n.o 68/2013, atendendo ao pedido de V. Ex.ª e do Maestro. (Muito bem!)

A SR.ª PRESIDENTA DA COMISSÃO - (LUZIA TOLEDO) - Em discussão o parecer. (Pausa)

Encerrada. Em votação. Como vota o Senhor Deputado?


O SR. CLAUDIO VEREZA - Com o relator.

A SR.ª LUZIA TOLEDO - A Presidência acompanha o voto do relator.

Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Cultura.

Devolvo o projeto à Mesa. O SR. DOUTOR HÉRCULES - Senhor

Presidente, pela ordem! Informo que estou em uma ligação telefônica de Brasília, em conversa com o Senhor Almir Vieira, presidente do Hospital da Associação dos Servidores do Estado.

O Senhor Almir Vieira esteve em audiência, há pouco, com a Deputada Federal Rose de Freitas. Estamos intermediando essa violência que a Agência Nacional de Saúde, ANS, está querendo fazer com os servidores do Estado. São quinze mil servidores em dificuldade. A ANS está querendo confiscar a carteira do plano de saúde e entregá-la à iniciativa privada. Isso está sendo brecado. Todos os esforços estão sendo feitos em Brasília. E amanhã teremos uma reunião com o Senhor Eder Pontes, às 16h, para discutir essa questão: Almir Vieira, o Presidente Theodorico Ferraço está mandando um abraço e dizendo que pode contar com o apoio de S. Ex.ª e desta Assembleia Legislativa.


FERRAÇO) - Assim disse o Senhor Deputado Doutor Hércules.


O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (DARY PAGUNG) - Convoco os membros da Comissão de Finanças, Senhores Deputados Atayde Armani, Luzia Toledo, Gilsinho Lopes e Sandro Locutor.

Avoco o projeto para relatar. (Pausa) Senhores membros da Comissão de Finanças,

o Projeto de Lei Complementar n.o 68/2013, autoriza o Poder Executivo a realizar contratação temporária para atender necessidades emergenciais da Secretaria de Estado da Cultura - Secult.

O nosso parecer é pela aprovação do Projeto de Lei Complementar n.o 68/2013, conforme parecer da Comissão de Justiça. (Muito bem!) (Pausa)


A SR.ª LUZIA TOLEDO - Com o relator. O SR. ATAYDE ARMANI - Com o relator. O SR. GILSINHO LOPES - Com o relator. O SR. SANDRO LOCUTOR - Com o

relator.

O SR. DARY PAGUNG - Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Finanças.


FERRAÇO) - Em discussão o Projeto de Lei Complementar n.º 68/2013. (Pausa)


Em votação o Projeto de Lei Complementar n.º 68/2013.

A presente proposta exige votação nominal, que será realizada utilizando-se o painel eletrônico.



(Procede-se ao registro dos votos) (De acordo com o registrado no painel eletrônico, comparecem os Senhores Deputados Glauber Coelho e Lúcia Dornellas e retiram-se os Senhores Deputados Esmael de Almeida, Euclério Sampaio, José Carlos Elias e José Esmeraldo) (Votam SIM os Senhores Deputados Atayde Armani, Cacau Lorenzoni, Claudio Vereza, Da Vitória, Dary Pagung, Doutor Hércules, Elcio Alvares, Freitas, Genivaldo Lievore, Gildevan Fernandes, Gilsinho Lopes, Glauber Coelho, Jamir Malini, Janete de Sá, Lúcia Dornellas, Luiz Durão, Luzia Toledo, Marcelo Santos, Marcos Mansur, Roberto Carlos, Rodrigo Coelho, Sandro Locutor e Solange Lube)

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Votaram SIM vinte e três Senhores Deputados; uma abstenção do Presidente, regimentalmente impedido de votar.



termos do art. 227 do Regimento Interno, do Projeto de Lei Complementar n.o 70/2013, oriundo da Mensagem Governamental nº 311/2013, que dá nova redação aos artigos 3.º, 4.º e ao parágrafo único do artigo 28 da Lei Complementar n.o 401, de 12 de junho de 2007, redefinindo o funcionamento do Conselho Estadual de Educação. Publicado no DPL do dia 27/11/2013. Parecer oral da Comissão de


Justiça, pela constitucionalidade. Na Comissão de Defesa da Cidadania, o Deputado Claudio Vereza se prevaleceu do prazo regimental para relatar a matéria na Sessão Ordinária do dia 09/12/2013. (Prazo até o dia 11/12/2013) (Comissões de Defesa da Cidadania, de Educação e de Finanças)

Concedo a palavra à Comissão de Defesa da Cidadania, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (GENIVALDO LIEVORE) - Convoco os membros da Comissão de Defesa da Cidadania, Senhores Deputados Claudio Vereza, Gildevan Fernandes, Marcelo Santos e Marcos Mansur. (Pausa) Consulto o relator, Senhor Deputado Claudio Vereza, se está apto a oferecer seu parecer.

O SR. CLAUDIO VEREZA - Sim, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (GENIVALDO LIEVORE) - Concedo a palavra a V. Ex.ª.

O SR. CLAUDIO VEREZA - (Sem revisão do orador) - Senhor Presidente e Senhores membros da Comissão de Defesa da Cidadania, ontem, pedimos vista do Projeto de Lei Complementar n.° 70/2013, pois precisávamos votar os Títulos de Cidadão Espírito-Santense rapidamente. Este projeto é positivo, é constitucional, de autoria do Governador, que altera o Conselho Estadual de Educação, passando de quatorze membros para quinze membros titulares, em idêntico número de suplentes. Acrescentando os estudantes das escolas públicas estaduais na estrutura organizada de forma a permitir e indicar seus pares como membros na formação do Conselho, o que hoje não cabe mais.

E acrescentando um estudante do ensino médio de escola pública estadual, indicado pela União de Estudantes Secundaristas do Espírito Santo - Ueses.

Deixo uma saudação pela volta da gloriosa Ueses ao movimento estudantil capixaba. Antes e durante a Ditadura Militar houve grandes momentos de luta e grande presença da Ueses na sociedade capixaba.

Recordo-me quando era estudante ainda, nos idos da década de 1960, quando eu ainda quase acreditava em Papai Noel, a Ueses já era uma entidade atuante no Estado. Parabéns, pela conquista desse espaço em um órgão tão importante como o Conselho Estadual de Educação.

Portanto, o nosso parecer é pela aprovação do Projeto de Lei Complementar n° 70/2013. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (GENIVALDO LIEVORE) - Em discussão o parecer. (Pausa)

Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados?

O SR. GILDEVAN FERNANDES - Com o relator.

O SR. MARCELO SANTOS - Com o

relator. O SR. MARCOS MANSUR - Com o

relator.

O SR. GENIVALDO LIEVORE - A Presidência acompanha o voto do relator. Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Defesa da Cidadania.

Devolvo o projeto à Mesa O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO

FERRAÇO) - Concedo a palavra à Comissão de Educação, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.


(DA VITÓRIA) - Convoco os membros da Comissão de Educação, Senhores Deputados Gilsinho Lopes, José Esmeraldo, Marcos Mansur e Rodrigo Coelho. Avoco o projeto para relatar. (Pausa)

Senhores membros da Comissão de Educação, em mãos o Projeto de Lei Complementar n.o 70/2013. Este projeto foi bem debatido pelas Comissões de Justiça e de Defesa da Cidadania e já explanado para toda sociedade. O presente projeto inclui um membro no Conselho Estadual de Educação.

O Professor Artelírio Bolsanello e todos os membros desse Conselho estão ansiosos que esta Casa avalize este projeto e é mais do que justo. Após a aprovação do referido projeto o Conselho ficará completo com um membro que representa os estudantes do Espírito Santo. A comissão de Educação que é a Comissão de mérito para tratar deste tema comemora o envio desta matéria pelo Governo do Estado do Espírito Santo.

O nosso parecer é pela aprovação do Projeto de Lei Complementar n.o 70/2013. (Muito bem!) (Pausa)

Em discussão o parecer. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? O SR. GILSINHO LOPES - Com o relator.

O SR. JOSÉ ESMERALDO - Com o relator.

O SR. MARCOS MANSUR - Com o relator.


O SR. RODRIGO COELHO - Com o relator.

O SR. DA VITÓRIA - Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Educação. Devolvo o projeto à Mesa.

(Comparecem os Senhores Deputados Euclério Sampaio e José Esmeraldo)


FERRAÇO) - O Presidente, de ofício, requer prorrogação da sessão pelo tempo necessário à apreciação do projetos até o item 12 da pauta, desde que não ultrapasse o tempo máximo de até uma hora.

Em votação. Os Senhores Deputados que o aprovam,

permaneçam sentados. (Pausa) Aprovado. Fica prorrogada a sessão por até uma hora. Concedo a palavra à Comissão de Finanças,

para que esta ofereça parecer oral ao Projeto de Lei Complementar n.o 70/2013. O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (DARY PAGUNG) - Convoco os membros da Comissão de Finanças, Senhores Deputados Gilsinho Lopes, Euclério Sampaio, José Esmeraldo, Luzia Toledo, Lúcia Dornellas e Atayde Armani. Designo para relatar o projeto o Senhor Deputado Gilsinho Lopes.

O SR. GILSINHO LOPES - (Sem revisão do orador) - Senhor Presidente e Senhores membros da Comissão de Finanças, o Projeto de Lei Complementar n.o 70/2013, oriundo da Mensagem Governamental nº 311/2013, que dá nova redação aos artigos 3º, 4º e ao parágrafo único do artigo 28 da Lei Complementar n.o 401, de 12 de junho de 2007, redefinindo o funcionamento do Conselho Estadual de Educação.

O nosso parecer é pela aprovação do Projeto de Lei Complementar n.o 70/2013, na forma do parecer da Comissão de Justiça. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (DARY PAGUNG) - Em discussão o parecer. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados?

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - Com o relator. O SR. JOSÉ ESMERALDO - Com o relator.


A SR.ª LUZIA TOLEDO - Com o relator. A SR.ª LÚCIA DORNELLAS - Com o relator. O SR. DARY PAGUNG - A Presidência acompanha o voto do relator.

Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Finanças. Devolvo o projeto à Mesa.

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Em discussão o Projeto de Lei Complementar n.º 70/2013. (Pausa)


Em votação. A presente proposição exige votação

nominal, que será realizada utilizando-se o painel eletrônico.



(Procede-se ao registro dos votos) (De acordo com o registrado no painel eletrônico, comparece o Senhor Deputado José Carlos Elias e retiram-se os Senhores Deputados Cacau Lorenzoni, Da Vitória, Freitas e Sandro Locutor) (Votam SIM os Senhores Deputados Atayde Armani, Claudio Vereza, Dary Pagung, Doutor Hércules, Elcio Alvares, Euclério Sampaio, Genivaldo Lievore, Gildevan Fernandes, Gilsinho Lopes, Glauber Coelho, Jamir Malini, Janete de Sá, José Carlos Elias, José Esmeraldo, Lúcia Dornellas, Luiz Durão, Luzia Toledo, Marcelo Santos, Marcos Mansur, Roberto Carlos, Rodrigo Coelho e Solange Lube)

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Votaram SIM vinte e dois Senhores Deputados; uma abstenção do Presidente, regimentalmente impedido de votar.



termos do art. 227 do Regimento Interno, do Projeto de Lei Complementar n.º 72/2013, oriundo da Mensagem Governamental n.º 323/2013, que dá nova redação aos artigos 25 e 27, inclui os artigos 25-A,


31-A e 31-B da Lei Complementar n.º 642/2012, que dispõe sobre o Fundo de Desenvolvimento das Atividades Produtivas Inovadoras - FDI. Publicado no PDL do dia 03/12/2013. Na Comissão de Justiça, o Deputado Elcio Alvares se prevaleceu do prazo regimental para relatar a matéria na Sessão Ordinária do dia 09/12/2013. (Prazo até o dia 11/12/2013). (Comissões de Justiça, de Defesa da Cidadania, de Ciência e Tecnologia e de Finanças).


(ELCIO ALVARES) - Convoco os membros da Comissão de Justiça, Senhores Deputados Claudio Vereza, Luzia Toledo, José Carlos Elias, Marcelo Santos, Atayde Armani e Gilsinho Lopes. (Pausa)

Informo aos Senhores Deputados que na sessão ordinária do dia 9 de dezembro de 2013 me prevaleci do prazo regimental para relatar o projeto, o que passarei a fazer neste momento. (Pausa)

Senhores membros da Comissão de Justiça, relatamos favoravelmente, dando pela sua constitucionalidade, estando o projeto apto a ser votado pela Assembleia Legislativa. (Muito bem!) (Pausa)


O SR. CLAUDIO VEREZA - Com o

relator. A SR.ª LUZIA TOLEDO - Com o relator.


relator.


O SR. ATAYDE ARMANI - Com o relator. O SR. GILSINHO LOPES - Com o relator.

O SR. ELCIO ALVARES - Senhor

Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Justiça.




(GENIVALDO LIEVORE) - Convoco os membros da Comissão de Defesa da Cidadania, Senhores Deputados José Carlos Elias, Gildevan Fernandes, Claudio Vereza e Marcelo Santos.

Designo para relatar o projeto o Senhor Deputado Gildevan Fernandes.

O SR. GILDEVAN FERNADES - (Sem revisão do orador) - Senhor Presidente e Senhores membros da Comissão de Defesa da cidadania, trata-se do Projeto de Lei Complementar n.º 72/2013, de autoria do Governador Renato Casagrande, que dá nova redação aos artigos 25 e 27, inclui os artigos 25-A, 31-A e 31-B da Lei Complementar n.º 642/2012, que dispõe sobre o Fundo de Desenvolvimento das Atividades Produtivas Inovadoras - FDI. Mensagem Governamental n.º 323/2013. Matéria relatada e aprovada na Comissão de Justiça como constitucional e legal.

O nosso parecer também é pela sua aprovação. (Muito bem!)



Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? O SR. JOSÉ CARLOS ELIAS - Com o



relator. O SR. GENIVALDO LIEVORE -

Presidência acompanha o voto do relator. Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à

unanimidade pela Comissão de Defesa da Cidadania. Devolvo o projeto à Mesa. O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO

FERRAÇO) - Concedo a palavra à Comissão de Ciência e Tecnologia, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.


(JOSÉ CARLOS ELIAS) - Convoco os membros da Comissão de Ciência e Tecnologia, Senhores Deputados Marcelo Santos e Marcos Mansur.

Avoco o projeto para relatar. (Pausa) Senhores membros da Comissão de Ciência e Tecnologia, o Projeto de Lei Complementar n.o 72/2013, oriundo da Mensagem Governamental n.º 323/2013, dá nova redação aos artigos 25 e 27, inclui os artigos 25-A, 31-A e 31-B da Lei Complementar n.o 642/2012, que dispõe sobre o Fundo de Desenvolvimento das Atividades Produtivas Inovadoras - FDI. Relatamos pela sua aprovação. (Muito bem!) (Pausa) Em discussão o parecer. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados?



O SR. MARCOS MANSUR - Com o

relator. O SR. JOSÉ CARLOS ELIAS - Senhor

Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Ciência e Tecnologia. Devolvo o projeto à Mesa.




(DARY PAGUNG) - Convoco os membros da Comissão de Finanças, Senhores Deputados José Esmeraldo, Euclério Sampaio, Atayde Armani, Gilsinho Lopes e Luzia Toledo.

Avoco o projeto para relatar. (Pausa) Senhores membros da Comissão de Finanças, o Projeto de Lei Complementar n.o 72/2013, dá nova redação aos artigos 25 e 27, inclui os artigos 25-A, 31-A e 31-B da Lei Complementar n.o 642/2012, que dispõe sobre o Fundo de Desenvolvimento das Atividades Produtivas Inovadoras - FDI. Relatamos pela sua aprovação, conforme parecer da Comissão de Justiça. (Muito bem!) (Pausa) Em discussão o parecer. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados?


O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - Com o

relator.


O SR. GILSINHO LOPES - Com o relator. A SR.ª LUZIA TOLEDO - Com o relator. O SR. DARY PAGUNG - Senhor



FERRAÇO) - Em discussão o Projeto de Lei Complementar n.º 72/2013. (Pausa) Não havendo oradores que queiram discuti-lo, declaro encerrada a discussão. Em votação o Projeto de Lei Complementar n.º 72/2013. O presente projeto exige votação nominal, que será realizada utilizando-se o painel eletrônico.

Os Senhores Deputados que forem favoráveis ao projeto votarão SIM; os que forem contrários votarão NÃO. (Pausa) Solicito aos Senhores Deputados que registrem o voto nos terminais eletrônicos. (Pausa)

(Procede-se ao registro dos votos) (De acordo com o registrado no painel eletrônico, retira-se a Senhora Deputada Janete de Sá) (Votam SIM os Senhores Deputados Atayde Armani, Claudio Vereza, Dary Pagung, Doutor Hércules, Elcio Alvares, Euclério Sampaio, Genivaldo Lievore, Gildevan Fernandes, Gilsinho Lopes, Glauber Coelho, Jamir Malini, José Carlos Elias, José Esmeraldo, Lúcia Dornellas, Luiz Durão, Luzia Toledo, Marcelo Santos, Marcos Mansur, Roberto Carlos, Rodrigo Coelho e Solange Lube)

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Votaram SIM vinte e um Senhores Deputados; uma abstenção do Presidente, regimentalmente impedido de votar. Em consequência, fica aprovado o Projeto de Lei Complementar n.º 72/2013. À Secretaria para extração de autógrafos.

Discussão única, em regime de urgência, nos termos do art. 227 do Regimento Interno, do Projeto de Lei Complementar n.o 73/2013, oriundo da Mensagem Governamental n.o 325/2013, que altera dispositivos das Leis Complementares n.o 112, 12 de janeiro de 1998 e 420, de 29 de novembro de 2007, que altera as tabelas de subsídio dos Oficiais Superiores, Intermediários e Subalternos da Polícia Militar do Estado - PMES e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Espírito Santo-CBMES, bem como a alteração do modelo de concessão da gratificação de serviço extra e dá outras providências. Publicado no DPL do dia 10/12/2013. (Comissões de Justiça, de Defesa da Cidadania, de Segurança e de Finanças).

Este item foi baixado de pauta por

requerimento e entendimento entre a liderança e os Senhores Deputados Euclério Sampaio, Da Vitória e Gilsinho Lopes, e toda a Assembleia Legislativa.

O SR. MARCOS MANSUR - Senhor Presidente, pela ordem! Solicito à Mesa Diretora para que inclua o item treze da pauta, a votação da Proposta de Emenda Constitucional n.o 10/2013, nessa votação, por ser matéria de nosso interesse. Então, aproveitamos a oportunidade e fazemos um pedido aos Senhores Deputados presentes, para que fiquemos mais alguns minutos a


fim de votarmos o item 13 da Ordem do Dia. O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Defiro. Em votação o requerimento do Senhor Deputado Marcos Mansur. Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam sentados. (Pausa) Aprovado. Discussão única, em regime de urgência, nos termos do art. 227 do Regimento Interno, do Projeto de Lei Complementar n.º 74/2013. Concedo a palavra à Comissão de Justiça, para que esta ofereça parecer oral ao projeto. O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (ELCIO ALVARES) - Convoco os membros da Comissão de Justiça, Senhores Deputados Claudio Vereza, Luzia Toledo, José Carlos Elias, Marcelo Santos, Atayde Armani e Gilsinho Lopes. Designo para relatar o projeto a Senhora Deputada Luzia Toledo. A SR.ª LUZIA TOLEDO - (Sem revisão da oradora) - Senhor Presidente e Senhores membros da Comissão de Justiça, passo a relatar o Projeto de Lei Complementar n.º 74/2013, oriundo da Mensagem Governamental n.o 327/2013, que institui o Sistema de Bicicletas Públicas Compartilhadas na Região Metropolitana da Grande Vitória e dá outras providências.

Esperamos por este projeto há vinte e cinco anos. Desde que entramos na política, um dos nossos primeiros projetos visava à criação do anel cicloviário na Grande Vitória, principalmente em Vitória. Nosso sonho era ver Vitória com ciclovias. E agora vem o Governo do Estado e envia um projeto de lei complementar que tem por objetivo criar o Sistema de Bicicletas Públicas Compartilhadas na Região Metropolitana da Grande Vitória, ação prevista no Programa Cicloviário Metropolitano (BIKE-GV), inserido no contexto do Programa de Mobilidade Metropolitana - PMM. Estamos extremamente feliz porque já existe uma lei municipal, de nossa autoria, que versa sobre esse assunto. Na época fomos muito ajudada pela Associação dos Ciclistas. E hoje, vinte e cinco anos depois, temos a oportunidade de relatar esse projeto tão importante. É importante que tenhamos, no país inteiro, ciclovias e o sistema de bicicletas compartilhadas, para que o turista circule pela cidade. No exterior, em qualquer país de primeiro mundo, temos ciclovias em todos os lugares. Sonhávamos muito isto para Vitória. Parabenizamos o Governo do Estado pela iniciativa. Fizemos indicação não somente para o Governador, mas também para os prefeitos da Grande Vitória. A bicicleta não só é o transporte mais

barato, mas um exercício perfeito para o preparo físico. A aprovação deste projeto encantará não somente a Cidade de Vitória, mas também a de Vila Velha, Cariacica e Serra, e cada vez mais teremos faixas e ciclovias nas nossas cidades. Nosso parecer é pela aprovação do projeto. (Muito bem!) O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (ELCIO ALVARES) - Em discussão o parecer. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? O SR. CLAUDIO VEREZA - Com a relatora. O SR. JOSÉ CARLOS ELIAS - Com a relatora. O SR. MARCELO SANTOS - Com a relatora. O SR. ATAYDE ARMANI - Com a relatora. O SR. GILSINHO LOPES - Com a relatora.

O SR. ELCIO ALVARES - A Presidência acompanha o voto da relatora. Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Justiça. Devolvo o projeto à Mesa. O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Concedo a palavra à Comissão de Defesa da Cidadania. O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (GENIVALDO LIEVORE) - Convoco os membros da Comissão de Defesa da Cidadania, Senhores Deputados Claudio Vereza, José Carlos Elias, Gildevan Fernandes e Marcelo Santos.

Designo para relatar o projeto o Senhor Deputado Claudio Vereza.

O SR. CLAUDIO VEREZA - (Sem revisão

do orador) - Senhor Presidente e Senhores membros da Comissão de Defesa da Cidadania, o Projeto de Lei Complementar n.o 74/2013 institui o Sistema de Bicicletas Públicas Compartilhadas na Região Metropolitana da Grande Vitória, dando outras providências.

Este Projeto está em consonância com a Lei da Mobilidade Urbana que prevê a inserção de novas modalidades de transporte urbano.

Parabenizo o Governo do Estado pela


iniciativa, que está bastante antenada com o momento em que todas as cidades do mundo vivem de um permanente engarrafamento de automóveis e de veículos de transporte coletivo e com a demanda das pessoas por espaços para suas formas alternativas de transporte individual. É o caso da bicicleta. Parabenizo também V. Ex.a, Senhor Deputado Genivaldo Lievore, pela iniciativa de outro projeto semelhante que prevê que os loteamentos da Grande Vitória tenham as suas ciclovias já previstas no projeto, o que para o futuro é de grande importância. Quanto a este Projeto, relato pela aprovação, lembrando que o Governo abre crédito adicional no valor de cinco milhões oitocentos e oitenta mil reais, para o seu cumprimento. Isto é, a implantação do Sistema de Bicicletas Públicas Compartilhadas na Região Metropolitana da Grande Vitória. (Muito bem!) O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (GENIVALDO LIEVORE) - Obrigado, Senhor Deputado Claudio Vereza, que luta pela inclusão não só das bicicletas, mas também das pessoas com deficiência.

Como S. Ex.a já manifestou no seu relato, tramita nesta Casa de Leis projeto de minha autoria que altera a Lei Estadual de Parcelamento do Solo Urbano, que tem competência para tratar da Região Metropolitana.

Sendo aprovado o meu projeto, serão garantidas, nas vias principais dos novos loteamentos, as ciclovias e a pavimentação. Trata-se de projeto que foi protocolizado nesta Casa de Leis e lido ontem, para que no futuro os cidadãos e cidadãs possam ter essa opção de mobilidade via bicicletas, que, além de boas para a saúde, não poluem.




relator. O SR. GENIVALDO LIEVORE - A

Presidência acompanha o voto do relator. Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Defesa da Cidadania. Devolvo o projeto à Mesa.

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Concedo a palavra à Comissão de Infraestrutura, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (MARCELO SANTOS) - Convoco os membros da Comissão de Infraestrutura, Senhores Deputados Genivaldo Lievore, Gilsinho Lopes, Jamir Malini, Euclério Sampaio e José Esmeraldo.

Avoco o projeto para relatar. (Pausa) Senhores membros da Comissão de

Infraestrutura, passamos a relatar o Projeto de Lei Complementar n.º 074/2013, que institui o Sistema de Bicicletas Públicas Compartilhadas na Região Metropolitana da Grande Vitória e dá outras providências, que diz o seguinte:

Art. 1º Fica instituído o Sistema de Bicicletas Públicas Compartilhadas na Região Metropolitana da Grande Vitória. Art. 2º Para os fins desta Lei Complementar considera-se Sistema de Bicicletas Públicas Compartilhadas: Infraestrutura física e operacional de apoio à mobilidade cicloviária, incluindo ciclovias, ciclofaixas, semáforos, estacionamentos, sinalização e bicicletas públicas de uso compartilhado. Art. 3º Fica o Estado do Espírito Santo, por meio da Secretaria de Estado dos Transportes e Obras Públicas, mediante delegação dos Municípios integrantes da Região Metropolitana da Grande Vitória, firmado por intermédio de convênio de cooperação, autorizado a delegar a terceiros, por concessão, pelo prazo de 30 (trinta) meses, prorrogável por igual período, mediante procedimento licitatório próprio, à implantação e execução do serviço de Bicicletas Públicas Compartilhadas na Região Metropolitana da Grande Vitória, observada a legislação aplicável, especialmente as Leis Federais 8.666/93 e 8.987/95. Parágrafo único. O prazo de concessão definido no caput do presente artigo poderá ser prorrogado, por igual período, em qualquer dos seguintes casos: I - quando a concessionária houver prestado o serviço com regularidade e qualidade satisfatória, no prazo original da concessão; II - quando, mediante apuração técnica do Poder Concedente, além do disposto no inciso anterior, for constatado que a concessionária não


teve assegurado o equilíbrio econômico-financeiro de seu contrato, possuindo parcelas de bens e instalações a depreciar ou remunerações tarifárias não auferidas durante a concessão. Art. 4º O Sistema definido pelo art. 2º da presente Lei Complementar, demandará a disponibilização de bicicletas públicas de uso compartilhado, que poderão ser utilizadas por qualquer pessoa, por tempo determinado, mediante o pagamento de preços módicos a ser definido pelo Governo do Estado do Espírito Santo. Art. 5º O Poder Executivo Estadual firmará convênio com a Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória - CETURB/GV, criada pela Lei Estadual nº 3.693/84, para fins de gestão, fiscalização e planejamento do serviço de Bicicletas Públicas Compartilhadas na Região Metropolitana da Grande Vitória. (...)II - abrir créditos adicionais, até o valor de R$ 5.880.000,00 (cinco milhões oitocentos e oitenta mil reais) no exercício de 2014, necessários ao cumprimento desta Lei Complementar (...)

Senhora Deputada Luzia Toledo, pedimos

que V. Ex.ª nos auxilie neste momento. Como líder da Bancada do PMDB, temos certeza de que V. Ex.ª, é muito interessada...

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Senhor Deputado Marcelo Santos, por gentileza, informo que os Senhores Deputados têm que sair para uma reunião e, com isso, faltará quorum para votação do Projeto de Lei Complementar n.º 74/2013. Além disso, o pessoal tem que arrumar o plenário para a sessão solene. Peço que V. Ex.ª apresse mais um pouco a leitura do relatório.


(MARCELO SANTOS) - Atendendo ao pedido de V. Ex.ª, quero registrar que esta Assembleia, mais uma vez, chancela, autorizando o Governo do Estado a abrir créditos da ordem de cinco milhões e oitocentos e oitenta mil reais para que possamos instituir esse sistema de bicicletas públicas na região metropolitana da Grande Vitória, composta pelos seguintes Municípios: Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica, Viana, Fundão e Guarapari.

Se não fosse a Assembleia Legislativa, não

teríamos esse sistema sendo praticado conforme prevê a lei complementar.

O nosso parece é pela aprovação. (Muito bem!) (Pausa)


O SR. GILSINHO LOPES - Com o relator.

O SR. GENIVALDO LIEVORE - Com o

relator.

O SR. JAMIR MALINI - Com o relator.

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - Com o relator.


O SR. MARCELO SANTOS - Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Infraestrutura.




(DARY PAGUNG) - Convoco os membros da Comissão de Finanças, Senhores Deputados Euclério Sampaio, Luzia Toledo, Lúcia Dornellas, Gilsinho Lopes, Atayde Armani e José Esmeraldo.


relato pela aprovação do Projeto de Lei Complementar n.º 74/2013, oriundo da Mensagem Governamental n.º 327/2013, que institui o Sistema de Bicicletas Públicas Compartilhadas na Região Metropolitana da Grande Vitória e dá outras providências. Relato pela aprovação. (Muito bem!) (Pausa)


(DARY PAGUNG) - Em discussão o parecer. (Pausa)


Presidente, pela ordem! Peço a palavra para discuti-lo.


(DARY PAGUNG) - Concedo a palavra ao Senhor Deputado José Esmeraldo.


do orador) - Senhor Presidente, Senhores membros


da Comissão, Senhoras Deputadas, Senhores Deputados e aqueles que nos acompanham através da TV Assembleia e TV Educativa, esse projeto oriundo do Executivo é pioneiro e importante.

Senhor Presidente Theodorico Ferraço, poderia falar em alto e bom que se usássemos somente bicicletas para nossa mobilidade, com certeza não haveria nenhuma morte. A bicicleta é tênue e com certeza traz a paz.

Esse projeto, oriundo do Senhor Governador Renato Casagrande e que chegou em boa hora nesta Casa de Leis, favorecerá milhares de pessoas que usam suas bicicletas para chegar ao seu local de trabalho, ou até mesmo para passeio. A partir do momento da aprovação desse projeto nesta Assembleia Legislativa, o Estado do Espírito Santo terá uma proteção sobremaneira no que tange às ciclovias. Aqueles que usam as bicicletas terão uma garantia, porque haverá uma progressão que poderá ser aritmética, e por que não dizer geométrica.

Com esse projeto de lei aprovado nesta Casa de Leis, aqueles que usam suas bicicletas e muitas vezes são jogados de escanteio por carros e ônibus, terão uma proteção maior e poderão falar em alto e bom som que a bicicleta, que é uma ferramenta de trabalho, terá o seu sucesso.

Conforme foi dito neste plenário, a bicicleta não é apenas um instrumento de trabalho, mas também de lazer. Que bom quando se tem família e todos saem sabendo que estão protegidos, porque há ciclovia. Lembramo-nos bem de quando fomos vereador pela capital, Vitória, e aprovamos a Lei Orgânica do Município. Colocamos na Lei Orgânica do Município de Vitória um artigo falando sobre ciclovia. Lembramo-nos bem que na época o procurador era o Senhor José Arimathea Campos Gomes, à disposição da Câmara de Vitória, e S. S.ª está bem lembrado. Esse é um projeto que agora está tendo seus efeitos benéficos, dará tranquilidade aos que usam bicicleta como ferramenta de trabalho e ajudará na mobilidade urbana. Com certeza, agora as ciclovias serão construídas em número muito maior, porque há essa lei, muito importante para todos. Esse projeto beneficiará os que ganham pouco, os trabalhadores, os que muitas vezes não têm condições de pagar passagem de ônibus e usam bicicleta para chegarem ao local de trabalho, sujeitos a toda sorte. Como temos visto e assistido pela televisão, muitos inclusive são mortos por motoristas irresponsáveis. Agora não. Agora o setor público, as prefeituras e o Governo do Estado, principalmente, darão melhores condições aos que têm bicicleta de transitarem por meio da ciclovia.

Senhor Deputado Dary Pagung, o que precisamos ter em nosso Estado é exatamente uma ciclovia. Por exemplo, que bom V. Ex.ª sair da região que mora de bicicleta. Com certeza teria mais saúde! Quem usa bicicleta, com certeza tem vida muito mais alegre e feliz!

Parabenizamos nosso Governador Renato Casagrande, com quem estivemos juntos, hoje, em reunião. Na oportunidade já sabíamos que esse projeto entraria hoje em votação, estava em pauta. Senhor Presidente Theodorico Ferraço, tenho certeza de que V. Ex.ª, daqui para frente, comprará uma bicicleta. Queremos ver V. Ex.ª ir daqui a Cachoeiro de Itapemirim de bicicleta. Senhor Presidente Theodorico Ferraço, com certeza a partir do momento que V. Ex.ª fizer esse exercício de bicicleta de Vitória a Cachoeiro de Itapemirim, ao invés de durar até os oitenta, cem anos, chegará aos cento e vinte anos.

Parabenizamos o Governador Renato Casagrande porque, conforme foi dito no início de nosso pronunciamento, esse projeto é de interesse social, é pioneiro. Não adianta fazer leis se não são executadas. Agora não, todas as prefeituras, e não digo apenas as da Grande Vitória, mas todas as prefeituras do Estado do Espírito Santo, todos os prefeitos terão essa lei como ponto de partida.

Com certeza esse projeto dará um norte aos milhares e milhares de trabalhadores que na verdade saem de suas casas e, a maioria não sabe se vai chegar. Mas agora, com as ciclovias, com toda estrutura montada, e com a possibilidade de ter uma vida saudável, os que usavam carro passaram a usar bicicleta. Sabemos que bicicleta não polui e que todos os demais carros são poluidores. Uma das formas de acabarmos com a poluição é deixar nossos carros em casa, Senhor Deputado Theodorico Ferraço e virmos para esta Casa ou para qualquer outro local de bicicleta porque com certeza, nossas vidas serão mais saudáveis e daremos exemplo para toda a população do Estado do Espírito Santo, pois a Assembleia Legislativa aprovou e colocará em prática este projeto. Usaremos o restante de nosso tempo para dizer ao Senhor Governador Renato Casagrande que S. Ex.ª, com Projeto de Lei Complementar n.º 74/2013, oriundo da Mensagem Governamental n.º 327/2013, vem ao encontro da população mais humilde e que tem mais dificuldade de se movimentar.

A bicicleta dará mais condições ao trabalhador de ir ao serviço, principalmente, com segurança, porque até então não tinham tipo de segurança algum.

O projeto também norteará àqueles que não respeitam os usuários de bicicleta, alguns motoristas mal intencionados. É uma felicidade muito grande para este Senhor Deputado e tenho certeza de que é também para todos os Senhores Deputados desta Casa de Leis que estão neste Plenário para votarem a mobilidade urbana, um ponto fundamental de chegada para aqueles que muitas vezes não ganham um salário e nem têm dinheiro para pagar o ônibus.

Assomamos a esta tribuna desta Casa de Leis nesta terça-feira, exatamente às 18h22min, para falarmos de nossa satisfação, de nossa alegria e de


nosso respeito pelo Governo do Estado ter encaminhado ao Poder Legislativo esse projeto tão importante para a sociedade, principalmente para aqueles que eram esquecidos, os usuários de bicicleta. (Muito bem!)

O SR. MARCOS MANSUR - Senhor

Presidente, pela ordem! Requeiro a V. Ex.ª que retire o meu pedido feito anteriormente para que a Proposta de Emenda Constitucional n.º 10/2013, de minha autoria, da Ordem do Dia fosse votado hoje. Ficando para ser votado posteriormente.


FERRAÇO) - É regimental. Em votação o requerimento do Senhor

Deputado Marcos Mansur. Os Senhores Deputados que o aprovam,

permaneçam sentados. (Pausa) Aprovado. O SR. GILSINHO LOPES - Senhor

Presidente, pela ordem! Vimos o caloroso discurso do Senhor Deputado José Esmeraldo e gostaríamos de saber de S. Ex.ª quantos quilômetros S. Ex.ª já andou de bicicleta ao longo dos sessenta e oito anos. Porque S. Ex.ª quer que todos os Senhores Deputados vão de Vitória ao Município de Cachoeiro de Itapemirim de bicicleta. Que o Senhor Deputado Dary Pagung vá de Vitória ao Município de Baixo Guandu, cento e oitenta quilômetros. Ficamos até constrangidos e emocionados.


Presidente, pela ordem! Nunca tivemos uma bicicleta, somente fizemos um gol de bicicleta no campo do Paraguai na Ilha das Flores.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (DARY PAGUNG) - Continua em discussão o parecer. (Pausa)

Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - Com o

relator. A SR.ª LÚCIA DORNELLAS - Com o

relator. A SR.ª LUZIA TOLEDO - Com o relator. O SR. GILSINHO LOPES - Com o relator. O SR. ATAYDE ARMANI - Com o relator. O SR. JOSÉ ESMERALDO - Com o


Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade

pela Comissão de Finanças. Devolvo o projeto à Mesa. O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO

FERRAÇO) - Em votação o Projeto de Lei Complementar n.º 74/2013.

A presente proposta exige votação nominal, que será realizada utilizando-se o painel eletrônico.

Os Senhores Deputados que forem favoráveis à proposta votarão SIM; os que forem contrários votarão NÃO.


(Procede-se ao registro dos votos) (De acordo com o registrado no painel eletrônico, retiram-se os Senhores Deputados Elcio Alvares, Glauber Coelho e Solange Lube e comparece a Senhora Deputada Janete de Sá)

(Votam SIM os Senhores Deputados Atayde Armani, Claudio Vereza, Dary Pagung, Doutor Hércules, Euclério Sampaio, Genivaldo Lievore, Gildevan Fernandes, Gilsinho Lopes, Jamir Malini, Janete de Sá, José Carlos Elias, José Esmeraldo, Lúcia Dornellas, Luiz Durão, Luzia Toledo, Marcelo Santos, Marcos Mansur, Roberto Carlos e Rodrigo Coelho)

O SR. JOSÉ ESMERALDO - Senhor Presidente, pela ordem! Ouvimos atentamente o pronunciamento do nosso amigo querido Deputado Gilsinho Lopes, mas quando falamos da mobilidade urbana, referindo-nos à bicicleta, na verdade nos esquecemos de citar o Senhor Deputado Gilsinho Lopes, a pessoa mais adequada para usar bicicleta porque S. Ex.ª tem safena, e as pessoas safenadas usando bicicleta, terão uma vida mais longa.


FERRAÇO) - Senhor Deputado José Esmeraldo, V. Ex.ª ...

O SR. JOSÉ ESMERALDO - Mas é

adjunto adverbial de tempo. O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO

FERRAÇO) - Senhor Deputado José Esmeraldo, V. Ex.ª queria dizer e o Senhor Deputado Gilsinho Lopes está preocupado, pois como S. Ex.ª tem defesa no Município de Domingos Martins, subir a serra de bicicleta é muito difícil.

Votaram SIM dezenove Senhores Deputados;

uma abstenção do Presidente, regimentalmente impedido de votar.

Em consequência, fica aprovado o Projeto de Lei Complementar n.° 74/2013.

À Secretaria para extração de autógrafos.


O SR. GILSINHO LOPES - Senhor Presidente, pela ordem! Senhor Presidente, esqueci que o Senhor Deputado José Esmeraldo corria muito com o Zezinho da Bola. Senhores Deputados, V. Ex.as lembram do craque de futebol, pai de Ferreira Neto e do Índio. Zezinho da Bola era amigo pessoal do Senhor Deputado José Esmeraldo. E o Senhor Deputado José Esmeraldo está ativo e com saúde perfeita exatamente por isso.


FERRAÇO) - Mas o Senhor Deputado José Esmeraldo era perna de pau.

Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a presente sessão. Antes, porém, convoco os Senhores Deputados para a próxima, solene, hoje, às 19h, conforme requerimento da Mesa Diretora, aprovado em Plenário, para entrega de Títulos de Cidadania Espírito-Santense e de Comendas da Ordem do Mérito Domingos Martins, para qual designo Expediente o que ocorrer e comunico que haverá sessão ordinária, dia 11 de dezembro de 2013, cuja Ordem do Dia é a seguinte: discussão única, em regime de urgência, do Projeto de Lei Complementar n.o 55/2013, discussão única, em regime de urgência, dos Projetos de Lei n.o 176/2013, 319/2013 e 380/2013; discussão única, em regime de urgência, nos termos do art. 227 do Regimento Interno, dos Projetos de Lei Complementar n.os 61/2013 e 63/2013; discussão única, em regime de urgência, nos termos do art. 227 do Regimento Interno, do Projeto de Resolução n.o 40/2013; discussão especial, em 3.ª sessão, do Projeto de Decreto Legislativo n.o 106/2013; discussão especial, em 2.ª sessão, dos Projetos de Decreto Legislativo n.os 108/2013, 109/2013 e discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto de Decreto Legislativo no 110/2013.

Está encerrada a sessão. Encerra-se a sessão às dezoito horas e

vinte e seis minutos.

___________________________________________

QUADRAGÉSIMA SÉTIMA SESSÃO SOLENE DA TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SÉTIMA LEGISLATURA, REALIZADA EM 10 DE DEZEMBRO DE 2013.

ÀS DEZENOVE HORAS E VINTE E

DOIS MINUTOS, O SENHOR DEPUTADO THEODORICO FERRAÇO OCUPA A CADEIRA DA PRESIDÊNCIA.

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, público presente, ilustres autoridades, telespectadores da TV Assembleia, boa-noite.

A Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo sente-se honrada com a presença dos

senhores para a sessão solene desta noite onde será feita a entrega de Títulos de Cidadania Espírito-Santense e, também, a outorga da Comenda da Ordem do Mérito Domingos Martins a ilustres personalidades que de alguma forma, pessoal ou profissional, marcaram história neste Estado.

Encontram-se a Mesa o Senhor Presidente Theodorico Ferraço, a Senhora Deputada Solange Lube, 1ª Secretária, os Senhores Deputados Lucia Dornellas, Dary Pagung, Doutor Hércules, Gilsinho Lopes e José Carlos Elias.

O Senhor Presidente Theodorico Ferraço fará neste momento a abertura da sessão solene, conforme é regimental.


FERRAÇO) - Invocando a proteção de Deus, declaro aberta a sessão e solicito à Senhora Deputada Solange Lube que proceda à leitura de um versículo da Bíblia.

(A Senhora Deputada Solange Lube lê Romanos 15:13)

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - O Presidente, de ofício, dispensa a leitura da ata da sessão anterior. (Pausa)

Informo aos Senhores Deputados e demais presentes que esta sessão é solene, para a entrega de Títulos de Cidadania Espírito-Santense e outorga da Comenda da Ordem do Mérito Domingos Martins, conforme requerimento da Mesa Diretora, aprovado em Plenário.

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO

SARKIS FILHO) - Convido para compor a Mesa o Senhor Adonias Zam, Procurador de Justiça, representando o Ministério Público do Estado do Espírito Santo; o Senhor Braulio Braz, Deputado Estadual por Minas Gerais; e o Senhor Deputado Claudio Vereza. (Pausa)

(Tomam assento à Mesa as referidas autoridades)

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Convido todos para, de pé, ouvirmos o Hino Nacional e o do Espírito Santo, que serão executados pela Banda do 38° Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro, regida pelo Maestro Subtenente Haroldo Mendonça. (Pausa)

(É executado o Hino Nacional e o do Espírito Santo)

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Nossos agradecimentos à Banda do 38.º Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro, sob a regência do Maestro Subtenente Haroldo Mendonça.

Convido para compor a Mesa os Senhores Deputados Roberto Carlos, Da Vitória e Sandro


Locutor, e o Senhor Subsecretário Paulo Junior, representando o Governo do Estado do Espírito Santo. (Pausa)

(Tomam assento à Mesa as referidas autoridades)


SARKIS FILHO) - Fará uso da palavra o Senhor Deputado Theodorico Ferraço, Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo.


FERRAÇO) - Meus amigos e minhas amigas. Gostaria de fazer uma saudação a todos, agradecendo-lhes a presença.

Concedo a palavra ao Senhor Deputado Claudio Vereza, para que S. Ex.ª faça uma saudação a todos os homenageados.

O SR. CLAUDIO VEREZA - (Sem revisão

do orador) - Senhor Presidente da Assembleia Legislativa, Deputado Theodorico Ferraço; membros da Mesa, Senhores Deputados Solange Lube e Roberto Carlos; Senhores Deputados Gilsinho Lopes, José Carlos Elias, Lúcia Dornellas, Dary Pagung, Doutor Hércules, Sandro Locutor, Da Vitória e Marcelo Santos.

Saudação aos visitantes que serão homenageados: Senhor Braulio Braz, Deputado Estadual por Minas Gerais, nosso Estado vizinho; Senhor Adonias Zam, Procurador de Justiça; Senhor Secretário Paulo Junior, representante da Casa Civil, presente em nome do Governo do Estado; o Senhor Luiz Carlos Ciciliotti da Cunha, ex-chefe da Casa Civil; homenageados presentes, familiares, amigos, membros dos gabinetes dos Senhores Deputados e das Senhoras Deputadas.

Nesta noite a Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, nesta sessão solene, homenageia homens e mulheres, capixabas que se destacam na vida de nosso Estado e de nosso País, com a Medalha Domingos Martins, a Comenda maior desta Casa de Leis, que leva o nome de uma capixaba, herói brasileiro, que tendo se inspirado na França e na Inglaterra, pelos ares de liberdade que por lá já era presentes, vem para o Brasil de volta e se engaja nas lutas pela independência do nosso país. Um bravo guerreiro, que lutou nas terras pernambucanas e lamentavelmente foi condenado a morte na época do império e morto em Salvador, Estado da Bahia. Leva o nome deste palácio, desta casa, Palácio Domingos Martins, e é reverenciado em todo o Estado como o nosso maior herói, o capixaba que pela vida, dando sua própria vida em razão da liberdade e da democracia, se destacou no país. Nesta noite também entregamos aos não capixabas o Título de Cidadão Espírito-Santense. Este Estado tem, diante da maioria dos demais Estados, uma característica especial: somos um

Estado tremendamente acolhedor. No nosso DNA, como povo capixaba, está a acolhida a povos e etnias que aqui chegaram nos tempos da colônia, do império, da república e também nos tempos atuais. Somos brindados com pessoas não apenas dos Estados vizinhos, que naturalmente nos procuram pelos serviços de qualidade e pela qualidade de vida. Os meus conterrâneos mineiros nos buscam por causa do mar, a exemplo da nossa Presidente da República, que declarou logo em sua posse que viu o mar pela primeira vez no colo de seu pai, em Guarapari. Assim foi meu pai também, que encontrou sua companheira nas praias de Guarapari. Se não houvesse esse encontro acolhedor e caloroso, hoje eu não estaria neste Plenário falando para vocês. Somos um Estado que se comporta como um verdadeiro caldeirão cultural, exatamente por sermos uma terra acolhedora de todas as gentes, de todos os povos. E nesta noite, com essa simbologia da Comenda Domingos Martins e do Título de Cidadão Espírito-Santense, queremos reconhece-los, em nome do povo capixaba, pelo trabalho, pela dedicação e pelos serviços prestados por vocês - me permita chama-los de vocês -, senhores, senhoras e senhoritas, nesta noite. Cada Senhor Deputado faz a indicação que lhe está mais próxima ou que lhe chega ao conhecimento com mais facilidade. Mas o conjunto da Casa faz esta homenagem a todos e a cada período resgata essa dedicação que vocês trazem há muito tempo ao povo capixaba. Vocês vão reparar no anúncio de cada homenageado a diversidade de profissões, de funções e de origens dos que nesta noite serão homenageados. Um abraço forte em nome da Casa a todos vocês e que tenhamos uma sessão solene agradável e que marque a vida de todos nós, como é de praxe em todas as solenidades.

Sempre ficamos marcado na vida pelos momentos mais solenes, pelos momentos mais celebrados. E esta noite é de celebração da capixabice. Esta noite é uma celebração da alegria de ser capixaba, ou nascido nesta cidade, ou recebido pelos autênticos capixabas como este Deputado que é nascido em Aimorés, no Estado de Minas Gerais, e fui recebido neste Estado com muito calor, muita alegria pelos nascidos como minha mãe, minha avó e outros tantos, pelos idos de 1954.

Agradecemos imensamente a todos que vieram receber o Título de Cidadão Espírito-Santense e também a Comenda Domingos Martins. Boa noite! (Muito bem!)


SARKIS FILHO) - Anunciamos a presença do Senhor Paulo Roberto Oliveira, secretário de Defesa da Cidadania e Trabalho, do Município de Cariacica, representando o Prefeito Juninho; do vereador Ozeias Lopes, representando a Câmara Municipal de Cariacica e do Senhor José Lino Sepulcri, presidente


da Fecomércio. Ato de maior importância nesta sessão, neste

momento dá-se início à entrega da comenda da Ordem do Mérito Domingos Martins e entrega de títulos de cidadania espírito-santense aos homenageados dessa noite.

A Ordem do Mérito Domingos Martins é concedida a personalidades e instituições nacionais ou estrangeiras que tenham prestado serviços relevantes à sociedade espírito-santense. As honrarias são concedidas em graus especificados pela Resolução n.º 1.391 de 1984.

O Título de Cidadão Espírito-Santense é concedido a pessoas que tenham prestado relevantes serviços ao Estado.

Neste momento convido o Senhor Deputado Theodorico Ferraço, presidente desta Casa, a proceder à entrega da Comenda Domingos Martins ao homenageado indicado pela Mesa Diretora.

Passaremos à entrega das homenagens indicados pelos Senhores Deputados.


SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Luiz Carlos Ciciliotti para, de acordo com a Resolução n.º 3.426, receber a Comenda da Ordem do Mérito Domingos Martins, no Grau Comendador, das mãos do Senhor Deputado Theodorico Ferraço, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.a. (Pausa)

O Senhor Luiz Carlos Ciciliotti nasceu em

Iconha, Ciciliotti é formado em Farmácia; foi subsecretário de Ciência e Tecnologia no Governo Paulo Hartung; subsecretário de Saúde no Governo Vitor Buaiz; secretário-chefe da Casa Civil do Governador Renato Casagrande e coordenou a Fundação Nacional da Saúde - Funasa; atualmente é presidente Regional do PSB.

(Procede-se à entrega da Comenda)

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Adonias Zam, homenageado do Senhor Deputado Luiz Durão, para, de acordo com a Resolução n.º 3.368, receber a Comenda da Ordem do Mérito Domingos Martins, no Grau Comendador, das mãos do Senhor Deputado Theodorico Ferraço e da Senhora Vera Pratti Pimentel, chefe de gabinete do Senhor Deputado Luiz Durão, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.a. (Pausa)

O Senhor Adonias Zam é natural de

Resplendor, graduado em Contabilidade e Direito; pós- graduado em Direito Processual Civil, em Direito Penal, em Direito Processual Penal; mestre em Direito Constitucional; doutor em Direito das Garantias Constitucionais pela Universidade de Buenos Aires; membro da Escola Superior de Guerra

do Exército Brasileiro; foi promotor de Justiça, atualmente é procurador de Justiça do Ministério Público do Estado do Espírito Santo e professor universitário.



SARKIS FILHO) - O Senhor Deputado Luiz Durão está no Palácio Anchieta em negociação da questão dos onze vírgula noventa e oito por cento devidos aos funcionários desta Casa.

Convido o Senhor Omar Pereira Gurgel,

homenageado do Senhor Deputado Luiz Durão, para, de acordo com a Resolução n.º 3.628, receber a Comenda da Ordem do Mérito Domingos Martins, no Grau Comendador, das mãos do Senhor Deputado Theodorico Ferraço, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.a. (Pausa)

O Senhor Omar Pereira Gurgel é natural do

Rio Grande do Norte; é técnico em informática industrial - robotização -, técnico em manutenção mecânica, técnico em instrumentação pneumática hidráulica e mecânica de manutenção; trabalhou na área de petróleo e perfuração em diversas cidades; desenvolveu um sistema de cargas sobre rodas para sondas terrestres evitando a elevação de cargas, sendo testado pela Petrobras para aprovação.



SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Armando Maurício Max para, de acordo com a Resolução n.º 3.600, receber a Comenda da Ordem do Mérito Domingos Martins, no grau de Comendador, das mãos dos Senhores Deputados Theodorico Ferraço e Janete de Sá, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.a. (Pausa)

O Senhor Armando Maurício Max é natural

de São Paulo, graduado em Engenharia de Minas, possui MBA em Administração com participação de programas em universidades internacionais. É empregado da Vale há 27 anos, com ampla experiência na área de minério de ferro e pelotas no Brasil e no exterior, onde ocupa posições de comando. Atualmente é Diretor de Pelotização da Vale, respondendo pelas Usinas de 1 a 7 e pela construção da 8ª Usina do Complexo da Vale, em Tubarão.




SARKIS FILHO) - Convido a Senhora Adelaide de Fátima Santana da Costa, homenageada do Senhor Deputado Atayde Armani, para, de acordo com o Decreto Legislativo n.º 85/2013, receber o Título de Cidadão Espírito-Santense das mãos da Senhora Deputada Janete de Sá e da Senhora ex-deputada Etevalda Grassi de Menezes, Chefe de Gabinete do Senhor Deputado Atayde Armani, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

A Senhora Adelaide de Fátima Santana da

Costa é formada em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa, possui mestrado e doutorado em Fitotecnia. É pesquisadora do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural - Incaper; professora do Programa de Mestrado em Produção Vegetal da Universidade Federal do Espírito Santo - Ufes - e professora das Faculdades Integradas Espírito-Santense, Faesa. Possui experiência na área de agronegócios, mais precisamente em fruticultura, com ênfase em manejo cultural. Coordena o programa de fruticultura do Incaper, desde 2009.

(A homenageada recebe o título)


SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Irajá Paulo Rezende Andrade, homenageado do Senhor Deputado Atayde Armani, para, de acordo com o Decreto Legislativo n.º 86/2013, receber o Título de Cidadão Espírito-Santense das mãos da Senhora Deputada Janete de Sá e da Senhora ex-deputada Etevalda Grassi de Menezes, Chefe de Gabinete do Senhor Deputado Atayde Armani, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

O Senhor Irajá Paulo Rezende Andrade é natural de Minas Gerais, formado em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa em 1966. Atuou como funcionário do Instituto Brasileiro de Café - IBC/ES; foi Diretor de Pesquisa Cafeeira pelo IBC, em âmbito nacional e Chefe de Serviço de Assistência a Cafeicultura - Serac - no Espírito Santo.

(O homenageado recebe o título)


SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Raul Carvalho Correa da Silva, homenageado do Senhor Deputado Atayde Armani, para, de acordo com o Decreto Legislativo n.º 87/2013, receber o Título de Cidadão Espírito-Santense das mãos da Senhora Deputada Janete de Sá e da Senhora ex-deputada Etevalda Grassi de Menezes, Chefe de Gabinete do Senhor Deputado Atayde Armani e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

O Senhor Raul Carvalho Correa da Silva é

natural do Rio de Janeiro, formado em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa em 2009 e pós-

graduado em Engenharia Ambiental, pela Faculdade Castelo Branco em 2013; empresário e professor. Atualmente atua como Agente em Desenvolvimento Agropecuário do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo - Idaf.


O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Agradeço à Senhora Deputada Janete de Sá e convido o Senhor Deputado Claudio Vereza para fazer a entrega de Título de Cidadão a seus homenageados.

Convido a Senhora Ana Carolina Gonçalves

de Oliveira para, de acordo com o Decreto Legislativo n.º 66/2013, receber o Título de Cidadã Espírito-Santense das mãos do Senhor Deputado Claudio Vereza, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

A Senhora Ana Carolina Gonçalves de

Oliveira é natural do Rio de Janeiro, graduada em Direito, atualmente cursa pós-graduação em Direito Urbanístico. Ingressou, em 2005, no Ministério Público como Promotora de Justiça, atuou em diversas cidades capixabas. É também uma defensora do meio ambiente.


O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Aloisio Fritzen para, de acordo com o Decreto Legislativo n.º 70/2013, receber o Título de Cidadão Espírito-Santense das mãos do Senhor Deputado Claudio Vereza, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

O Senhor Aloisio Fritzen é natural de

Campina das Missões-RS, graduado em Filosofia e Direito e pós-graduado em Sociologia Política. No Estado do Rio Grande do Sul foi professor e advogado. No Espírito Santo atuou como professor no Colégio Salesiano e assessor jurídico da bancada do PT na Assembleia Legislativa. Cursou mestrado na UNB e atua como professor de diversas disciplinas na Faesa e na Univix. É sócio proprietário de um escritório de advocacia.


O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Agradeço ao Senhor Deputado Claudio Vereza e convido o Senhor Deputado Da Vitória para proceder à entrega de Título de Cidadão e de Comenda, acompanhado do Senhor Deputado Bráulio José, de Minas Gerais, a seus homenageados.

Convido a Senhora Juliana Braz Canedo


para, de acordo com a Resolução n.º 3.368, receber a Comenda da Ordem do Mérito Domingos Martins, no Grau Comendador, das mãos do Senhor Deputado Da Vitória e do Senhor Deputado Bráulio José, de Minas Gerais, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.a. (Pausa)

A Senhora Juliana Braz Canedo é natural de

Muriaé-MG. Chegou ao Espírito Santo no ano de 2005, é formada em Administração de Empresas possui MBA em Marketing na Fundação Getúlio Vargas, trabalha nas empresas do Grupo Líder desde 1998 quando iniciou suas atividades na corretora de seguros, e em seguida na concessionária Recreio Veículos no Rio de Janeiro. Mudou-se para Vitória em 2005 onde assumiu o cargo de diretora das concessionárias Vitoriawagen, e a recém-inaugurada Audi Center Vitória.



SARKIS FILHO) - Convido o Senhor José Braz Neto para, de acordo com a Resolução n.º 3.601, receber a Comenda da Ordem do Mérito Domingos Martins, no Grau Cavaleiro, das mãos do Senhor Deputado Da Vitória e do Senhor Deputado Bráulio José, de Minas Gerais, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.a. (Pausa)

O Senhor José Braz Neto nasceu na cidade de

Muriaé/MG, formado em Administração de Empresas, pela Universidade Federal de Juiz de Fora, além de dirigir as empresas da família, é vice-presidente do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do Espírito Santo, Sincodives. Vem trabalhando no Estado do Espírito Santo há 11 anos, fixando residência definitiva desde o ano de 2002. Já foi condecorado com o Título de Cidadão Espírito-Santense pela Assembleia Legislativa em 2009. O principal ramo de atuação do homenageado é na área de administração das concessionárias de veículos do Grupo Líder no Estado do Espirito Santo.


O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Convido para compor a Mesa o Senhor Deputado Esmael de Almeida. (Pausa)

(Toma assento à Mesa a referida autoridade)

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Júlio Maria Ferreira de Araújo para, de acordo com o Decreto Legislativo n.º 71/2013, receber o Título de Cidadão Espírito-Santense das mãos do Senhor Deputado Da

Vitória, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

O Senhor Júlio Maria Ferreira de Araújo é natural de Minas Gerais. Chegou ao Espírito Santo aos três anos de idade, residindo na Barra do Jucu, Vila Velha. É Policial Militar desde 1994, atuando no 4.º Batalhão, na Assembleia Legislativa, e por quinze anos no Batalhão de Trânsito, sendo destaque operacional em 2009 e 2010. Atualmente é vice-presidente da Associação de Cabos e Soldados da Policia Militar e Bombeiro Militar do Estado do Espírito Santo. Em 2006, foi candidato a deputado estadual; a vereador, em 2008, pelo Município de Vila Velha.


O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Agradeço ao Senhor Deputado Da Vitória e convido o Senhor Deputado Dary Pagung para proceder à entrega da Comenda a seu homenageado.

Convido o Senhor Júlio César Costa de

Oliveira para, de acordo com a Resolução n.º 3.554, receber a Comenda da Ordem do Mérito Domingos Martins, no Grau Comendador, das mãos do Senhor Deputado Dary Pagung, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.a. (Pausa)

O Senhor Júlio César Costa de Oliveira é natural do Rio de Janeiro, bacharel em Direito, possui curso de pós-graduação em Direito Civil e Processo Civil, em Direito Penal e Processo Penal, e doutorando pela Faculdade de Direito da Universidade de Buenos Aires. Ingressou na Magistratura do Estado do Espírito Santo em 1991, exercendo o cargo de Juiz Substituto. Foi Juiz Corregedor da Corregedoria-Geral da Justiça, atuou como Juiz Titular de diversas comarcas. Desembargador Substituto conforme convocação do Egrégio Tribunal de Justiça, Juiz Auxiliar do Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo, nas eleições de 2010. É membro do Tribunal Regional Eleitoral - TRE do Espírito Santo, biênios 2010/12 e 2012/14. Atuou como Presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família. É membro da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra - Adesg. Foi Diretor da Escola da Magistratura do Espírito Santo em 2010. É professor de Direito Civil e Processo Civil.


O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Agradeço ao Senhor Deputado Dary Pagung e convido o Senhor Deputado Doutor Hércules para fazer a entrega de Título de Cidadão a


seus homenageados. Convido o Senhor Adriano dos Santos Alves

para, de acordo com o Decreto Legislativo n.º 74/2013, receber o Título de Cidadão Espírito-Santense das mãos do Senhor Deputado Doutor Hércules, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

O Senhor Adriano dos Santos Alves é natural

do Rio de Janeiro. Formado em Eletrotécnica pela antiga Escola Técnica Federal do Espírito Santo, hoje Ifes. Graduado em Engenharia Civil pela Ufes; e em Direito pela da Faculdade de Direito de Vitória, FDV. Atualmente é diretor da empresa Ciabrasil Engenharia e Sistemas Cerâmicos LTDA. Atua na Comissão de Obras Corporativas do Sindicato da Indústria da Construção do Espírito Santo - Sinduscon-ES.


O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Cassius Vinícius Vieira Monteiro para, de acordo com o Decreto Legislativo n.º 73/2013, receber o Título de Cidadão Espírito-Santense das mãos do Senhor Deputado Doutor Hércules, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

O Senhor Cassius Vinícius Vieira Monteiro

natural de São Paulo. Graduado em Administração de Empresas, Engenharia Elétrica e Análise de Sistemas, é formado em técnico de piano e órgão popular. Foi um dos primeiros professores de teclado. Especializou-se em programação de teclados com acompanhamento automático, participando de projetos relevantes em âmbito mundial, na fabricação de teclados com ritmos brasileiros. É reconhecido por trabalhos internacionais, inclusive sendo homenageado na Europa. Foi pioneiro no ensino de instrumento a deficientes visuais e outros, autista e down. Graças a sua didática exclusiva, é professor de mais de 500 alunos. Em 1999, criou a segunda maior orquestra de teclados do Brasil. Destaca-se como ponto forte desse maestro e professor o ato de levar a música aos menos possibilitados, aos carentes e à população de área de risco. Por meio dessa arte. S. S.ª promove a inclusão cultural.


O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Ruy Saraiva Gomes para, de acordo com o Decreto Legislativo n.º 83/2013, receber o Título de Cidadão Espírito-Santense das mãos do Senhor Deputado Doutor Hércules, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

O Senhor Ruy Saraiva Gomes natural de Minas Gerais, formado em Ciências Agrárias pela

Universidade Federal de Viçosa. Especializado em Fertilidade de Solo e Nutrição Vegetal, estabeleceu-se em Governador Valadares com uma indústria de fertilizantes e importação de produtos químicos para agricultura, Fertilsolo, Fertilizante e Corretivo de Solo LTDA. Simultaneamente participou da erradicação de cafezais e a implantação da cafeicultura racional junto ao I.B.C., Instituto Brasileiro do Café. Foi produtor rural por vinte e cinco anos. Em 1996, transferiu-se de Governador Valadares para Vila Velha, onde iniciou atividade no comércio de vinhos e alimentos finos importados.


O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Agradeço ao Senhor Deputado Doutor Hércules e convido o Senhor Deputado Esmael de Almeida para proceder à entrega da Comenda e do Título de Cidadão a seus homenageados.

Convido o Senhor Geraldo Lopes da Silveira

para, de acordo com a Resolução n.º 3.537, receber a Comenda da Ordem do Mérito Domingos Martins, no Grau Cavaleiro, das mãos do Senhor Deputado Esmael de Almeida, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.a. (Pausa) O Senhor Geraldo Lopes da Silveira é natural de Miracema/RJ. Graduado em Medicina, foi residente no serviço de ortopedia e traumatologia do INPS, Núcleo Médico Beneficência Portuguesa do Rio de Janeiro. Possui curso de pós-graduação da Universidade de Londres no Instituto de Ortopedia, com estágio no Hospital de Londres, curso de pós-graduação pela Universidade de Edinburgh, Escócia; membro concursado da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. É membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Joelho, e membro titular da Sociedade Brasileira de Artroscopia.



SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Paulo Roberto Santos de Macedo para, de acordo com o Decreto Legislativo n.º 76/2013, receber o Título de Cidadão Espírito-Santense das mãos do Senhor Deputado Esmael de Almeida, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

O Senhor Paulo Roberto Santos de Macedo é

Natural do Rio de Janeiro. Exerce sua atividade pastoral há mais de vinte e sete anos. Seu ministério é na Igreja Giliade, paralelo ao Ministério Pastoral, exerce a atividade de empresário da construção civil.



O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Ronaldo Ayres Fontes para, de acordo com o Decreto Legislativo n.º 77 /2013, receber o Título de Cidadão Espírito-Santense das mãos do Senhor Deputado Esmael de Almeida, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

O Senhor Ronaldo Ayres Fontes é natural do

Rio de Janeiro; formou-se no Seminário Teológico Batista do Espírito Santo; é consagrado ao ministério pastoral e assumiu em 2000 a Igreja Evangélica Batista da Barra do Jucu, onde atua como pastor presidente.


O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Elson de Souza Medeiros para, de acordo com o Decreto Legislativo n.º 78 /2013, receber o Título de Cidadão Espírito-Santense das mãos do Senhor Deputado Esmael de Almeida, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

O Senhor Elson de Souza Medeiros é natural

do Rio de Janeiro; é pastor da 1.ª Igreja Assembleia de Deus de Laranjeiras desde 1995; formado em Teologia e Serviço Social e pós-graduado em Terapia Familiar e Políticas Públicas em Atenção à Família.


O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Deputado Esmael de Almeida para proceder à entrega de Títulos aos homenageados do Senhor Deputado Euclério Sampaio.

Convido a Senhora Maria Suelhe da Silva

Voellger, homenageada do Senhor Deputado Euclério Sampaio, para, de acordo com o Decreto Legislativo n.º 79 /2013, receber o Título de Cidadã Espírito-Santense das mãos do Senhor Deputado Esmael de Almeida, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

A Senhora Maria Suelhe da Silva Voellger é natural do Rio Grande do Norte; é empresária no ramo de moda no bairro Jardim Camburi e presta serviços à comunidade tais como: ajuda pessoas enfermas, trabalha na Pastoral da Família da Igreja Católica Sagrada Família e faz parte da Sociedade Protetora dos Animais do bairro onde também reside.

(A homenageada recebe o título) O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO

SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Bruno Fernandes Albuquerque, homenageado do Senhor Deputado Euclério Sampaio, para, de acordo com o

Decreto Legislativo n.º 80/2013, receber o Título de Cidadão Espírito-Santense das mãos do Senhor Deputado Esmael de Almeida, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

O Senhor Bruno Fernandes Albuquerque é

natural do Rio de Janeiro; morador do Município de Vila Velha há oito anos; atua na Polícia Federal como agente especial de polícia federal há 15 anos; é bacharel em Direito pela Faculdade Integrada Bennett; bacharel em Teologia pela Faculdade Unida de Vitória; especialista em gestão e política de segurança pública; especialista em direito do trabalho e processo do trabalho e professor convidado da Faesa nos cursos de pós-graduação em Gestão de Recursos Humanos desde 2007; atualmente é chefe-substituto da Delegacia de Imigração da Polícia Federal no Espírito Santo e responsável pelo núcleo de passaportes.

(O homenageado recebe o título) O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO

SARKIS FILHO) - Agradeço ao Senhor Deputado Esmael de Almeida e convido o Senhor Deputado José Carlos Elias para proceder à entrega de Comenda e de Título de Cidadão a seus homenageados.

Convido o Senhor Lair Viguini para, de

acordo com a Resolução n.º 3.538, receber a Comenda da Ordem do Mérito Domingos Martins, no Grau Cavaleiro, das mãos do Senhor Deputado José Carlos Elias, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.a. (Pausa)

O Senhor Lair Viguini é natural de Rio Bananal, Espírito Santo; proprietário da Gráfica Rossi. Começou com apenas um funcionário e, hoje, sua empresa ocupa uma área de mil metros quadrados e possui vinte e dois funcionários. A empresa já recebeu doze prêmios consecutivos como a mais lembrada no segmento pela empresa Gazeta Empresarial.

(Procede-se à entrega da Comenda) O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO

SARKIS FILHO) - Convido o Senhor André Luiz Cruz Franco para, de acordo com o Decreto Legislativo n.º 75/2013, receber o Título de Cidadão Espírito-Santense das mãos do Senhor Deputado José Carlos Elias, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

O Senhor André Luiz Cruz Franco é natural

do Rio de Janeiro; 2.º Sargento da Marinha Mercante; técnico em estradas; possui graduação e mestrado em Zootecnia pela UVV; Exemplo de profissional, fixou raízes em nosso estado e é referência para todos aqueles que têm a oportunidade de absorver seus ensinamentos, sua visão sociopolítica e sua


inquebrantável confiança em nosso Estado e no Brasil; tem enorme carinho pelo Estado do Espírito Santo, onde reside e trabalha desde 1973, contando com o carinho de seus inúmeros amigos e familiares devido sua honestidade, simplicidade e profissionalismo.


SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Ailton Muniz Brasil para, de acordo com o Decreto Legislativo n.º 81/2013, receber o Título de Cidadão Espírito-Santense das mãos do Senhor Deputado José Carlos Elias, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

O Senhor Ailton Muniz Brasil é natural do

rio de janeiro. Fixou residência na cidade de Sooretama, onde atua na área da cafeicultura, gerando aproximadamente 80 empregos diretos. Tornou-se um dos maiores e mais importantes produtores de café no Município de Sooretama. Tem enorme carinho pelo Estado do Espírito Santo, onde reside e trabalha desde os 17 anos de idade. Conta com o carinho de seus inúmeros amigos, familiares e clientes, devido a sua honestidade, simplicidade e profissionalismo.


SARKIS FILHO) - Convido o Senhor João Carlos Muller para, de acordo com o Decreto Legislativo n.º 82/2013, receber o Título de Cidadão Espírito-Santense das mãos do Senhor Deputado José Carlos Elias, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

O Senhor João Carlos Muller é natural do

Estado do Rio Grande do Sul. Funcionário público dos Correios por vários anos, veio ao Estado do Espírito Santo no ano de 2000, quando inaugurou o Restaurante Tropical. Fixou residência na Cidade de Linhares, onde atua na área da gastronomia, gerando mais de dez empregos diretos. Tornou-se um dos maiores e mais importantes comerciantes do Município de Linhares. Tem enorme carinho pelo Estado do Espírito Santo, onde reside e trabalha desde o ano 2000. Conta com o carinho de seus inúmeros amigos, familiares e clientes, devido a sua honestidade, simplicidade e profissionalismo.



SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Benedito Matias Porto para, de acordo com o Decreto Legislativo n.º 89/2013, receber o Título de Cidadão Espírito-Santense das mãos do Senhora Deputada Lúcia Dornellas, e nesse ínterim procederei à leitura

do currículo de S. S.ª. (Pausa) O Senhor Benedito Matias Porto é natural do

Município de Mucuri, no Estado da Bahia. Começou o trabalho em prol da melhoria socioeconômica dos pescadores do Estado Espírito Santo. Militou no Conselho da Pastoral dos Pescadores. Em 1984, criou a primeira Associação dos Trabalhadores do Norte do Espírito Santo. Participou do Movimento Nacional dos Pescadores, Monape, onde atuou como Coordenador Nacional e Diretor da Região Sudeste. Em 2010, o Senhor Benedito Matias Porto, mais conhecido como Senhor Bi, em companhia de outros companheiros, realizou um sonho: a criação da Federação das Associações de Pescadores Profissionais Artesanais e Aquicultores do Estado do Espírito Santo, Fapaes. Hoje seu trabalho tem colhido frutos em todo o Estado. Somente no Município de Conceição da Barra, mil e duzentos alunos estão sendo atendidos com bobó de camarão e cação, na merenda escolar, devido ao Programa Nacional da Merenda Escola, PNAE. Além disso, a cada ano, duzentos e setenta e dois alunos são formados no Curso de Inclusão Digital, oferecido pela Associação.



SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Montalvani de Sousa Lima para, de acordo com o Decreto Legislativo n.º 90/2013, receber o Título de Cidadão Espírito-Santense das mãos do Senhora Deputada Lúcia Dornellas, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

O Senhor Montalvani de Sousa Lima é

natural do Estado de Minas Gerais. É formado em Engenharia Civil pela Universidade Gama Filho; e em Direito, pela Faculdade Estácio de Sá. Foi Secretário Municipal de Obras, na Cidade de Rondon do Pará, no Pará. Em 2004, fundou a empresa Montalvani Engenharia Ltda., onde prestou serviço para o Governo do Estado e para diversas Prefeituras. Em 2011, a Montalvani Engenharia Ltda recebeu o selo social Ressocialização pelo Trabalho, da Secretaria de Estado de Justiça, por absorver a mão de obra de detentos do sistema penitenciário capixaba. Em 2012, concorreu à Prefeitura Municipal de Vitória, quando recebeu dois mil, duzentos e dezenove votos.


O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Vanderlan Gomes da Paz para, de acordo com o Decreto Legislativo n.º 91/2013, receber o Título de Cidadão Espírito-Santense das mãos do Senhora Deputada Lúcia Dornellas, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)


O Senhor Vanderlan Gomes da Paz é nascido no Município de Lábrea, no Estado do Amazonas, Foi ordenado Padre pela Congregação dos Passionistas, no Santuário São Paulo da Cruz, no Estado de Minas Gerais. É formado em Filosofia e Teologia pela PUC/MG. Atualmente exerce a função de Vigário Paroquial na Paróquia Santa Maria Goretti, no bairro de Jardim América, no Município de Cariacica, ajudando na condução espiritual de treze comunidades que compreendem desde o bairro de Jardim América até o bairro de Bandeirantes. A congregação a qual pertence também trabalha na promoção humana. São exemplos: o Centro Alternativo de Trabalho Integrado, CATI; e o Colégio Passionista, onde exerce a função de Gerente Administrativo. Padre Vanderlan da Paz é Superior da Comunidade Passionista de Jardim América e 1.º Consultor do Vicariato Nossa Senhora da Vitória, que compreende os Estados do Espirito Santo e de Minas Gerais.



SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Edward Georges Muhs de Araujo para, de acordo com o Decreto Legislativo n.º 88/2013, receber o Título de Cidadão Espírito-Santense das mãos do Senhor Deputado Marcelo Santos, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

O Senhor Edward Georges Muhs de Araujo é

natural do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. Trabalhou nas Empresas Alquimia Propagandista; Indústria Brasileira de Gases, IBG, na área de medicamentos, como representante por alguns anos. Determinado em ter seu próprio negócio, em 2007, visualizou a oportunidade de se tornar um empresário, montando a empresa Tecnocryo Gases, tendo como meta o fornecimento de gases, equipamentos e prestação de serviços.



SARKIS FILHO) - Convido o Senhor José Roberto Varella para, de acordo com o Decreto Legislativo n.º 96/2013, receber o Título de Cidadão Espírito-Santense das mãos do Senhor Deputado Roberto Carlos, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

O Senhor José Roberto Varella é natural de

São Paulo, desde 1990 adotou o Espírito Santo como sua terra natal. Chegou ao Estado para abrir a filial de sua empresa, a Vantec, indústria que está há trinta e três anos no mercado e que fundou aos vinte e um anos de idade.


O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Waldês Calvi para, de acordo com a Resolução n.º 3.423, receber a Comenda da Ordem do Mérito Domingos Martins, no Grau de Cavaleiro, das mãos do Senhor Deputado Sandro Locutor, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

O Senhor Waldês Calvi é natural de

Vitória, graduado em Administração de Empresas, Presidente do Sindicato dos Atacadistas de Alimentos do Espírito Santo, é Diretor do Supermercado Calvi, e ex-presidente da Acaps.

(Procede-se à entrega da

Comenda) O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO

SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Carlos Alberto Ramos de Albuquerque para, de acordo com o Decreto Legislativo n.º 97/2013, receber o Título de Cidadão Espírito-Santense das mãos do Senhor Deputado Sandro Locutor, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

O Senhor Carlos Alberto Ramos de

Albuquerque é natural de Minas Gerais, sempre esteve envolvido em movimentos comunitários e jornalísticos. É diretor-presidente do Jornal Vez do Povão, que circula na região do Bairro Castelo Branco, em Cariacica. Tem atuado firmemente em prol dos mais necessitados, buscando sempre a melhoria coletiva, jamais esquecendo os preceitos fundamentais da ética, transparência e idoneidade. Fotógrafo desde os quinze anos de idade, sempre trabalhou para alcançar seus objetivos, tendo se esforçado ao máximo para concretizar seus sonhos.



SARKIS FILHO) - Convido a Senhora Precy Nosotros Rabal para, de acordo com o Decreto Legislativo n.º 98/2013, receber o Título de Cidadã Espírito-Santense das mãos do Senhor Deputado Sandro Locutor, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

Natural das Filipinas, irmã Precy graduou-se

como cientista em Educação Industrial com especialização em Economia Doméstica. Iniciou sua vida religiosa na Congregação das Irmãs Missinárias. Em 2007, emitiu seus votos perpétuos, deu início à missão no Brasil, em 2003 na Casa de Retiro em São Paulo. Em 2011, chegou ao Espírito Santo para desenvolver sua missão religiosa na paróquia Jesus Libertador, no Bairro Castelo Branco, em Cariacica. Exerce trabalho nas mais de vinte e três comunidades da paróquia e atua firmemente na Pastoral da Criança, em Cariacica e Viana.



O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Convido o Padre Valmir dos Santos para, de acordo com o Decreto Legislativo n.º 99/2013, receber o Título de Cidadão Espírito-Santense das mãos do Senhor Deputado Sandro Locutor, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

Padre Valmir é natural de Penedo, Alagoas;

religioso da Consagração dos Pequeninos Irmãos do Santíssimo Sacramento. Graduou-se no Seminário Maior na cidade de João Pessoa, Paraíba. Trabalhou como padre nas cidades de Campo Grande e Coxim, em Mato Grosso do Sul. Em 2012, começou a desenvolver seus trabalhos como sacerdote na Paróquia Jesus Libertador, em Castelo Branco, Cariacica, servindo à Arquidiocese de Vitória e a mais vinte e três comunidades em sua paróquia.



SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Marco Antônio Rocha Pereira para, de acordo com a Resolução n.º 3.560, receber a Comenda da Ordem do Mérito Domingos Martins, no Grau Oficial, das mãos da Senhora Deputada Solange Lube, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.a. (Pausa) Bacharel em Direito pela - Ufes, pós-graduado em Direito Civil e Processual Civil pela UVV, é promotor de justiça e integrou a lista tríplice para a escolha do Procurador-Geral de Justiça em 2009. Atualmente ocupa a função de 1.º Promotor de Justiça Cível de Viana, com atribuições em saúde, consumidor, idoso, deficiente, loas, minorias e direitos sociais. Participou de diversos seminários, cursos, simpósios e outros, em particular, nas áreas do idoso e da pessoa com deficiência.



SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Sergio Dominguez Sotelino para, de acordo com o Decreto Legislativo n.º 84/2013, receber o Título de Cidadão Espírito-Santense das mãos da Senhora Deputada Solange Lube, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

O Senhor Sergio Dominguez Sotelino é

natural do Rio de Janeiro, graduado em Engenharia Civil, pós-graduado em Engenharia Estrutural, em Engenharia Econômica, em Administração Industrial e em Administração de Empresas. Como engenheiro, atuou no projeto da usina Angra II, mesmo período em que foi professor de Engenharia na Uerj. Trabalhou no maior grupo imobiliário do País, a

Veplan, ingressou no grupo Tristão, permanecendo por quase 20 anos exercendo funções executivas nas áreas financeiras até chegar à presidência da Realcafé Solúvel do Brasil e à superintendência da holding do grupo. Foi vice-presidente do grupo Cepemar, vice-presidente da Abics e atualmente é presidente do Ibef e membro do conselho de administração da Accaci - Associação Capixaba de Combate ao Câncer Infantil.

(O homenageado recebe o Título)


SARKIS FILHO) - Feitas as homenagens, convidamos o Senhor Sergio Dominguez Sotelino para fazer uso da palavra em nome dos demais homenageados.

O SR. SERGIO DOMINGUEZ

SOTELINO - (Sem revisão do orador) - Boa-noite a todos e a todas; Senhor Deputado Theodorico Ferraço, Presidente desta Casa; Senhora Deputada Solange Lube,1.ª Secretária da Mesa Diretora, na pessoa de quem cumprimento todas as autoridades.

Fui convocado hoje à tarde para esta difícil missão de falar em nome das pessoas que os senhores tiveram o prazer de conhecer, muitos estão me conhecendo também.

O Senhor Deputado Claudio Vereza sintetizou muito bem, como capixaba, um neo-capixaba como nós, o sentimento.

Quando vim para este Estado há vinte e dois anos, foi no sentido de opção de vida. Acredito que a maioria, pelos currículos que ouvimos nesta sessão, de diferentes especialidades, de formação, atividades, demonstra o quão este Estado não só é acolhedor como também é profícuo nas oportunidades.

Vejo o Estado do Espírito Santo, complementando o que o Senhor Deputado Claudio Vereza disse, um pouco o retrato do Brasil.

Muitos dos que estiveram aqui, claramente como é o meu caso, somos descendentes de imigrantes especialmente naquela leva do início do século XX. No meu caso, meu avô chegou ao Brasil em 1903 com treze anos de idade, clandestino de um navio e fez sua vida no Rio de Janeiro onde nasci e me criei, mas optei por estar aqui.

Na verdade, acho que o grande sentido desta homenagem na qual me sinto muito orgulhoso e envaidecido, e acho que todos os que estão nesta sessão sendo homenageados estão com o mesmo sentimento que procuro expressar, é no sentido de que nos tornamos capixabas por opção. Não nascemos neste Estado, mas nos sentimos capixabas e estamos aqui para ficar, produzir, empreender, tendo e criando nossos filhos, como foi o meu caso. Minha esposa é capixaba e tenho hoje uma médica e uma advogada que me acompanharam, vieram de longe para estarem comigo hoje.

Acho que é esse o grande sentido: valorizar aqueles que como nós se tornaram capixabas, evidentemente com a compreensão e a honraria desta


Casa, no sentido de produzir e tornar o Estado do Espírito Santo de fato, o que pode ser: Melhor estado desse Brasil para se viver, empreender e criar nossos filhos. Muito obrigado e boa-noite! (Muito bem!)


FERRAÇO) - Ao agradecer a todos os presentes e aos homenageados, gostaria de encerrar esta sessão, nada mais nada menos, convidando uma mulher para falar aos senhores. Porque hoje as mulheres estão mandando em tudo mesmo.

Convido a Senhora Deputada Solange Lube, 1.ª Secretária da Mesa Diretora, para fazer a saudação final a todos.

Que Deus os acompanhe e sempre esteja presente no coração de todos com o nome do Espírito Santo. A SR. SOLANGE LUBE - (Sem revisão da oradora) - Boa-noite a todos! Parabenizamos todos que receberam tanto a Comenda Domingos Martins quanto o Título de Cidadania Espírito-Santense, pois tanto o Título de Cidadão quanto a Comenda oferecidos têm um símbolo muito forte para esta Casa de Leis e para este Estado. Ambos são reconhecimento ao trabalho que cada um dos senhores desenvolveu em áreas distintas, mas que tem o coletivo como um fim.

Temos certeza de que o reconhecimento desse trabalho provoca um pouquinho de orgulho, de vaidade, como nosso homenageado Sérgio Domingues Sotelino acabou de falar, junto aos familiares, aos amigos, aos admiradores dos senhores. Nós, Parlamentares, também nos sentimo honrados porque estamos tendo o privilégio de conceder uma honraria a quem merece, de fato, recebê-la.

Portanto, em nome do homenageado da Mesa Diretora, Luiz Carlos Ciciliotti, e dos meus dois homenageados, Marco Antônio Rocha Pereira, promotor de justiça, que recebeu a Comenda; e nosso amigo Sergio Domingues Sotelino, engenheiro, que recebeu o Título de Cidadão, parabenizamos todos os demais agraciados com as honrarias.

E, no mais, em nome da Mesa Diretora, desejamos um Natal em família, de paz, com alegria, e que possamos ter um ano de 2014 também com essa mesma paz, pensando em nossas famílias, no desenvolvimento do nosso Estado, com muita união, vencendo os desafios que nos são colocados.

Que Deus possa iluminar todos nós, todos vocês homenageados, suas famílias, todos seus amigos e todos os cidadãos do Estado do Espírito Santo. (Muito bem!)


FERRAÇO) - Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a presente sessão. Antes, porém, convoco os Senhores Deputados para a próxima, ordinária, dia 11 de dezembro de 2013, cuja Ordem do Dia foi anunciada na centésima nona sessão ordinária,

realizada dia 10 de dezembro de 2013.

Está encerrada a sessão.

*Encerra-se a sessão às vinte horas e vinte e três minutos. ___________________________________________

CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DA TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SÉTIMA LEGISLATURA, REALIZADA EM 11 DE DEZEMBRO DE 2013.

(De acordo com o registrado no painel eletrônico, à hora regimental, para ensejar o início da sessão, comparecem os Senhores Deputados Atayde Armani, Da Vitória, Doutor Hércules, Esmael de Almeida, Euclério Sampaio, Freitas, Genivaldo Lievore, Glauber Coelho, José Esmeraldo e Marcelo Santos)


COELHO) - Invocando a proteção de Deus, declaro aberta a sessão. (Pausa)

(A convite do Presidente assume a 2.ª Secretaria o Senhor Deputado Euclério Sampaio)


COELHO) - Convido o Senhor Deputado Euclério Sampaio a proceder à leitura de um versículo da Bíblia.

(O Senhor Deputado Euclério Sampaio lê Provérbios, 30:05)

O SR. JOSÉ ESMERALDO - Senhor Presidente, pela ordem! Saúdo V. Ex.ª, que preside, e também não poderia deixar de saudar o Senhor Deputado Euclério Sampaio, porque fica muito bem à Mesa. Saúdo os dois, que chegaram no horário certo. Parabenizo principalmente o Senhor Deputado Euclério Sampaio. O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER COELHO) - Convido o Senhor 2.º Secretário a proceder à leitura da ata da centésima décima nona sessão ordinária, realizada em 10 de dezembro de 2013. (Pausa)

(O Senhor 2.º Secretário procede à leitura da ata)

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER COELHO) - Aprovada a ata como lida. (Pausa) Convido o Senhor 2.º Secretário a proceder à leitura da ata da quadragésima sétima sessão solene, realizada em 10 de dezembro de 2013. (Pausa)




COELHO) - Aprovada a ata como lida. (Pausa) Convido o Senhor Deputado Euclério

Sampaio a assumir a 1.ª Secretaria e a proceder à leitura do Expediente. (Pausa)


MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO

DA EDUCAÇÃO PRESIDÊNCIA

Brasília, 11 de novembro de 2013. Senhor Presidente: COMUNICADO N.os 157236/2013, 157222/2013, 157223/2013, 157215/2013, 157216/2013, 157217/2013, 157218/2013, 157219/2013, 157220/2013, 157221/2013, 157244/2013, 157243/2013, 157242/2013, 157241/2013, 157208/2013, 157209/2013, 157210/2013, 157211/2013, 157212/2013, 157213/2013, 157245/2013, 157214/2013, 152463/2013, 157233/2013, 157232/2013, 157231/2013, 157230/2013, 157229/2013, 157228/2013, 157227/2013, 157226/2013, 157225/2013, 157224/2013, 157238/2013, 157237/2013, 157240/2013, 157239/2013, 157234/2013, 157235/2013. Ao Ex. mo Sr. THEODORICO FERRAÇO Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo NESTA


COELHO) - Ciente. Às Comissões de Educação e de Finanças.






Com fulcro no artigo 67, inciso XVI do Regimento Interno, encaminhamos a Vossa

Excelência o Relatório das atividades desta Comissão, referente ao mês de NOVEMBRO de 2013.

Sem mais para o momento, subscrevemo-nos, Saúde, saúde e saúde.

DOUTOR HÉRCULES

Presidente da Comissão de Saúde e Saneamento Ao Ex. mo THEODORICO FERRAÇO Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo NESTA


COELHO) - Ciente. Arquive-se. Continua a leitura do Expediente. O SR. 1.º SECRETÁRIO lê: Mensagem n.o

328/2013, do Governador do Estado, solicitando a devolução do Projeto de Lei Complementar n.o062/2013, oriundo da Mensagem n.o 298/2013, que dispõe sobre a criação do cargo de vistoriador veicular no quadro de pessoal efetivo do Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN/ES. Publicada integralmente no DPL do dia 12 de dezembro de 2013.


COELHO) - Defiro. Continua a leitura do Expediente. O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

Parecer n.o 442/2013, da Comissão de Justiça, pela aprovação da Redação Final da Proposta de Emenda Constitucional n.o 05/2013, do Deputado Roberto Carlos, que assegura aos candidatos recém-eleitos para os cargos de Governador do Estado e Prefeito Municipal o direito de obter acesso às informações sobre a respectiva administração, por meio da instituição de equipe de transição democrática de governo. Publicado integralmente no DPL do dia 12 de dezembro de 2013.


COELHO) - Publique-se. Continua a leitura do Expediente. O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

Parecer n.o 443/2013, da Comissão de Justiça, pela aprovação da Redação Final do Projeto de Lei n.o 12/2011, do Deputado Gilsinho Lopes, que altera dispositivos da Lei 6.148, de 08-02-2000, que instituiu o Programa Interdisciplinar e de Participação Comunitária para a Prevenção e Combate à violência nas Escolas da Rede Pública de Ensino no Estado. Publicado integralmente no DPL


do dia 12 de dezembro de 2013. O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER


Parecer n.o 439/2013, da Comissão de Justiça, pela aprovação da Redação Final do Projeto de Lei n.o 60/2013, do Deputado Claudio Vereza, que dispõe sobre a obrigatoriedade das empresas potencialmente poluidoras contratarem responsável técnico em meio ambiente para elaboração de projetos, visando prevenir, conter e ou reparar danos ambientais, bem como apresentação de relatórios às autoridades competentes. Publicado integralmente no DPL do dia 12 de dezembro de 2013.

(Comparece a Senhora Deputada Lúcia Dornellas)



Parecer n.o 440/2013, da Comissão de Justiça, pela aprovação da Redação Final do Projeto de Lei n.o148/2012, da Deputada Aparecida Denadai, que torna obrigatória a disponibilização, por supermercados e estabelecimentos congêneres, de sacos de papel para a embalagem de produtos e dá outras providências. Publicado integralmente no DPL do dia 12 de dezembro de 2013.


COELHO) - Parecer n.o 440/2013. Publique-se. Continua a leitura do Expediente. O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

Parecer n.o 415/2013, da Comissão de Justiça, pela aprovação da Redação Final do Projeto de Lei n.o361/2012, da Deputada Aparecida Denadai, que dispõe sobre a criação do Banheiro Família. Publicado integralmente no DPL do dia 12 de dezembro de 2013.



Parecer n.o 441/2013, da Comissão de Justiça, pela aprovação da Redação Final do Projeto de Lei n.o364/2013, do Deputado Euclério Sampaio, que sobre a disponibilização de lupas em supermercados e afins no âmbito do Estado. Publicado integralmente no DPL do dia 12 de dezembro de 2013.


COELHO) - Publique-se. Solicito aos Senhores Deputados que se

encontram nas imediações ou em seus gabinetes que compareçam ao Plenário e registrem presença nos terminais eletrônicos, já que estamos na iminência de entrar na parte do Expediente sujeito a deliberação. (Pausa)

Continua a leitura do Expediente. O SR. SECRETÁRIO lê: Parecer

n.º 399/2013, da Comissão de Justiça, pela rejeição do despacho denegatório, aposto ao Projeto de Lei n.º 280/2013, da Deputada Lúcia Dornellas, que dispõe sobre a dispõe sobre a afixação de aviso nas unidades de saúde informando o direito do pai, da mãe ou do responsável de permanecer com seu filho em caso de internação hospitalar, conforme preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente. Publicado integralmente no DPL do dia 09 de dezembro de 2013.


COELHO) -Informo aos Senhores Deputados que se o Parecer n.º 399/2013, da Comissão de Justiça, for aprovado, a matéria seguirá tramitação normal; se rejeitado, o projeto será arquivado.

Em votação o parecer, pela rejeição do despacho denegatório aposto ao Projeto de Lei n.º 280/2013.


Adiado por falta de quorum. Continua a leitura do Expediente. O SR. 1.º SECRETÁRIO lê: Parecer

n.º 401/2013, da Comissão de Justiça, pela rejeição do despacho denegatório, aposto ao Projeto de Lei n.º 330/2013, do Deputado José Esmeraldo, que dispõe sobre a obrigatoriedade da menção do valor total do custo da publicidade da administração direta e indireta, do Estado, e da outras providências. Publicado integralmente no DPL do dia 09 de dezembro de 2013.


COELHO) - Informo aos Senhores Deputados que se o Parecer n.º 401/2013, da Comissão de Justiça, for aprovado, a matéria seguirá tramitação normal; se rejeitado, o projeto será arquivado.

Em votação o parecer, pela rejeição do despacho denegatório aposto ao Projeto de Lei n.º 330/2013.


Adiado por falta de quorum. Continua a leitura do Expediente. O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

Parecer n.o 402/2013, da Comissão de Justiça, pela manutenção do despacho denegatório aposto ao Projeto deLei n.o 335/2013, de autoria do Deputado José Esmeraldo, que proíbe a realização de concurso público para preenchimento de cadastro de reserva e


dá outras providências. Publicado integralmente no DPL do dia 09 de dezembro de 2013.


COELHO) - Informo aos Senhores Deputados que se o Parecer n.º 402/2013, da Comissão de Justiça, for aprovado, a matéria será arquivada; se rejeitado, o projeto seguirá tramitação normal.

Em votação o parecer, pela manutenção do despacho denegatório aposto ao Projeto de Lei n.º 335/2013.


Adiado por falta de quorum. Continua a leitura do Expediente. O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:



INDICAÇÃO N.º 1210/2013 Senhor Presidente: O Deputado abaixo assinado, no uso de suas atribuições regimentais, requer a Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 141, inciso VIII e 174, do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, que seja encaminhada ao Excelentíssimo Senhor Governador do Estado do Espírito Santo a INDICAÇÃO da seguinte matéria:

- Instalação de 01 Torre de Telefonia móvel na Distrito de Santa Angélica pertencente ao município de Alegre.


RODRIGO COELHO Deputado Estadual - PT

JUSTIFICATIVA

O Distrito de Santa Angélica possui

atualmente cerca de 400 habitantes, deste número 40% são mulheres e 60% são homens. Cerca de 72% dos habitantes da região estão localizados na zona urbana e 28% na zona rural. A região conta com escolas municipais, estaduais e federais, localizadas na área em estudo e em distritos próximos a ela. A infraestrutura básica em saúde está em pequena escala representada em Santa Angélica por um posto de saúde do Programa Agentes Comunitários de Saúde - PACS.

A região tem esse nome diante da grande quantidade de maciços rochosos, chamado de “Preto Santa Angélica” que ganhou grande espaço no cenário de rochas ornamentais. No Distrito também são produzidos milho, feijão tabaco, arroz, cana de açúcar e mandioca. A economia regional pode ser

analisada com base na participação dos setores agrícola, mineiro e comercial.

Diante do exposto e com o objetivo de melhorar a comunicação na região, facilitando o comercio local bem como a vida de seus moradores é que apresentamos essa matéria de grande relevância para o Distrito de Santa Angélica e o Município de Alegre que simultaneamente fortalece o desenvolvimento de nosso Estado.


COELHO) - Em discussão a Indicação n.º 1210/2013, que acaba de ser lida. (Pausa)


Em votação. (Pausa) Adiada por falta de quorum. Continua a leitura do Expediente. O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:




O Deputado abaixo assinado, no uso de suas atribuições regimentais, requer a Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 141, inciso VIII e 174, do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, que seja encaminhada ao Excelentíssimo Senhor Governador do Estado do Espírito Santo a INDICAÇÃO das seguintes matérias pertinentes ao Movimento dos Pequenos Agricultores do Espírito Santo (MPA-ES):

-Implantação do Centro Logístico e Agroindústria de beneficiamento e empacotamento de mandioca, milho, feijão, verduras e legumes para as famílias camponesas dos municípios da região Serrana; -Ampliar a contrapartida do estado para R$10.000,00 na aquisição de moradias do Programa Nossa Casa destinadas ao MPA; -Garantir a implantação do Centro Logístico em São Gabriel da Palha; -Garantir a implantação do Centro Logístico em São Mateus;

-Agilizar a entrega de 200 kits (roçadeiras, micro tratores completos, motosserras para podas, kits caldas e insumos orgânicos, etc.) de transição agroecológica para os grupos de Base


do MPA;

-Viabilizar a construção em todo território capixaba a construção de 500 terreiros estufas.


RODRIGO COELHO Deputado Estadual - PT

JUSTIFICATIVA

Conforme já é de conhecimento do

Excelentíssimo Senhor Governador Renato Casagrande que recebeu no dia 15/10 do corrente ano, as trabalhadoras e trabalhadores rurais do Movimento dos Pequenos Agricultores do Espírito Santo (MPA-ES), no Palácio Anchieta, para entrega de pauta de reivindicações na Jornada de lutas do MPA-ES.

Venho por meio desta proposição reforçar a importância das demandas apresentadas diante de tudo que representam para o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), cujo principal objetivo é a produção de comida saudável para as próprias famílias e também para todo o povo capixaba, além de gerar renda para famílias camponesas que não conseguiam comercializar sua produção, resgatando a identidade e a cultura camponesa, respeitando as diversidades regionais.

Ante o exposto, solicito o concurso dos Nobres Colegas e de V.Exa. à aprovação da presente proposição e o devido encaminhamento das demandas apresentadas.


COELHO) - Em discussão a Indicação n.º 1211/2013, que acaba de ser lida. (Pausa)






A Deputada infra-assinada, no uso de suas prerrogativas legais e regimentais, requer a Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 141, inciso VIII e 174, do Regimento Interno, que seja encaminhada ao Exmº. Senhor Governador do Estado do Espírito Santo a seguinte INDICAÇÃO:

Estadualização e pavimentação da

estrada vicinal que liga a Rodovia ES 261, na bifurcação do Distrito de Alto Santa Maria, à Rodovia ES 452, na bifurcação do distrito de Alto Caldeirão, no município de Santa Teresa.

A presente solicitação tem por objetivo indicar ao Excelentíssimo Governador do Estado do Espírito Santo a necessidade de estadualização e pavimentação da referida rodovia, a fim de contribuir para a qualidade de vida e segurança dos cidadãos que fazem o trajeto entre os distritos de Alto Santa Maria e Alto Caldeirão, município de Santa Teresa.

Esclarecemos que atualmente, este trajeto é realizado por intermédio de uma estrada municipal sem pavimentação que liga as referidas localidades. Ocorre que a rodovia em questão, cujo fluxo diário de automóveis é bastante elevado, não goza de condições adequadas para um tráfego seguro e eficiente.

A referida estrada carece de requisitos básicos com iluminação, pavimentação, limpeza, sinalização, contenção de vegetação à margem, dentre outras condições adversas que atentam contra a segurança e eficiência dos transportes.

Desta forma, acreditamos que a estadualização desta estrada daria um padrão de asfaltamento e manutenção, gerando maior segurança e eficiência ao tráfego, beneficiando, consequentemente, o vasto fluxo de veículos que circula pela rodovia.

A estadualização ora indicada é de grande importância ao município, inclusive no que toca ao escoamento da produção agrícola dos distritos em questão, criando condições para a desoneração da produção e assim fomentando a economia local.

Sabemos do enorme esforço realizado pelo Poder Executivo no sentido de melhorar a malha viária de nosso Estado, a fim de proporcionar melhores condições de tráfego e segurança aos nossos cidadãos e impulsionar a economia estadual.

Ante o exposto, e na certeza de ser de extrema relevância a presente indicação de apresentação de Projeto de Lei de iniciativa de nosso Governador, venho clamar aos nobres deputados que a aprovem em todos os seus termos, para que o Governo do Estado tome as providências pertinentes, com a urgência que o caso requer.


JANETE DE SÁ

Deputada Estadual Líder do PMN

O SR. PRESIDENTE-(GLAUBER

COELHO) - Em discussão a Indicação n.o 1212/2013. (Pausa)








Instalação de torre de telefonia móvel e internet 3G para contemplar a comunidade de Palmeiras e região, município de Itaguaçú.

A presente solicitação tem por objetivo

indicar ao Excelentíssimo Governador do Estado do Espírito Santo a instalação de torre de telefonia móvel e internet 3G para contemplar a comunidade de Palmeiras e região, município de Itaguaçú.

A região possui número expressivo de produtores rurais na cultura do café, além de agricultura familiar muito difundida e diversificada, sendo nosso objetivo atender as necessidades de comunicação, integração, agilidade na comercialização de produtos e impulsionar o desenvolvimento das potencialidades existentes nas atividades econômicas presentes na região, além de apoiar a educação de crianças, jovens e adultos.

Na certeza de relevante importância do pedido e para ampliar os horizontes das comunidades, solicitamos que seja orientada área técnica de comunicação e obras do Governo a analisar espaço para instalação da referida torre, de forma que a mesma venha contemplar a população de toda a região de Palmeiras, Itaguaçú.

Certa do apoio do Governador à população do interior e do trabalho que vem desenvolvendo em favor de todo o nosso Estado é que nos empenhamos, agradecendo antecipadamente o atendimento da solicitação que nesta fazemos e renovando protestos de elevada estima e consideração.


de 2013. JANETE DE SÁ



COELHO) - Em discussão a Indicação n.o 1213/2013, que acaba de ser lida. (Pausa)







Construção de duas pontes sobre os Córregos Paraisópolis e Valério no Município de Vila Valério.

A presente solicitação tem por objetivo indicar ao Excelentíssimo Governador do Estado do Espírito Santo a necessidade de construção de pontes sobre o Córrego Paraisópolis e Valério, a fim de contribuir para a qualidade de vida e segurança dos cidadãos do município de Vila Valério.

A presente indicação encontra amparo em solicitação que me foi formulada pelo Excelentíssimo Senhor Luizmar Mielke, Prefeito Municipal de Vila Valério, uma vez que as referidas pontes são atualmente de madeira, não suportando o grande fluxo de caminhões carregados que trafegam por ela diariamente.

Esclarecemos que a região é forte produtora de café e que as pontes sofrem com os pesados caminhões carregados, que culminam por danifica-las com frequência, requerendo a substituição dos pranchões, além de submeter a população a riscos.

Destaca mos ainda que a ponte sobre o Córrego Paraisópolis fica no trajeto do caminho entre Vila Valério e a cidade de Linhares, sendo certo que além do presumível prejuízo, a manutenção frequente da ponte causa transtornos ao trânsito, muitas vezes atrasando o tempo de percurso.

Oportunamente, encaminhamos todo o material que nos foi remetido, no qual constam as plantas, memoriais e planilhas com discriminação de custos, prazos, materiais e mão de obra necessários à implementação do projeto.

Sabemos do enorme esforço realizado pelo Poder Executivo no sentido de melhorar a malha viária de nosso Estado, a fim de proporcionar


melhores condições de tráfego e segurança aos nossos cidadãos e impulsionar a economia estadual.

Ante o exposto, e na certeza de ser de extrema relevância a presente indicação, venho clamar aos nobres deputados que a aprovem em todos os seus termos, para que o Governo do Estado tome as providências pertinentes, com a urgência que o caso requer.


JANETE DE SÁ



COELHO) - Em discussão a Indicação n.o 1214/2013, que acaba de ser lida. (Pausa)






DOUTOR HÉRCULES, Deputado Estadual, no uso de suas atribuições regimentais, requer a Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 141, inciso VIII, do Regimento Interno da Assembleia Legislativa, que seja encaminhada ao Excelentíssimo Senhor Governador do Estado a INDICAÇÃO da seguinte matéria:

“Construção de um Hospital Estadual em Vila Velha.”


DOUTOR HÉRCULES

Deputado Estadual - PMDB

JUSTIFICATIVA

A maior cidade do Estado merece ser contemplada com um Hospital Estadual em seu território.

É necessidade premente a construção de um hospital geral em Vila Velha.

Mesmo com o Hospital Antônio Bezerra de Farias atravessando um período de obras para reforma e melhorias, nós não acreditamos que aquele hospital será capaz de suportar a demanda crescente, ante o aumento do número de acidentes de trânsito e

o aumento do número de habitantes, além do aumento da expectativa de vida da população, fato que só aumento o índice de ocorrência de doenças.

Ante ao exposto, solicitamos a construção de um Hospital Estadual em Vila Velha.

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER COELHO) - Em discussão a Indicação n.º 1215/2013, que acaba de ser lida.

O SR. DOUTOR HÉRCULES - Senhor

Presidente, pela ordem! Peço a palavra para discuti-lo.


COELHO) - Concedo a palavra ao Senhor Deputado Doutor Hércules.


revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, prezados poucos colegas presentes no Plenário, venho discutir essa Indicação que fiz ontem ao Senhor Governador do Estado. Não fiquei para o almoço porque tinha uma audiência marcada para às 13h30min. Mas aproveitei o momento do almoço para entregar ao Senhor Governador essa Indicação que discuto neste momento sobre a construção do Hospital Geral em Vila Velha.

Ontem já falei sobre a necessidade desse hospital em Vila Velha e continuo insistindo porque Cariacica está conquistando seu hospital e Serra também já tem um hospital muito bom, o Jayme Santos Neves, o Dório Silva será readaptado para um hospital de atenção clínica em cirurgia eletiva, além do hospital materno-infantil, que é da Rede Cegonha e deverá ser construído também em Serra. Então, Serra, Cariacica e Vitória estão bem servidos, mesmo porque até março, se Deus quiser, o Hospital São Lucas também deverá estar funcionando, o novo hospital, que está em reforma. O Hospital Antônio Bezerra de Farias começou, há muitos anos, como maternidade. Era a Maternidade de Vila Velha, foi crescendo desordenadamente e tornou-se um hospital-geral, um hospital de urgência e pronto-socorro. Na verdade, o hospital não comporta a demanda, que não é só de Vila Velha. A demanda de grande parte da região sul vem parar no Hospital Antônio Bezerra de Farias. Com a máxima vênia, não concordamos com o Governo do Estado acerca da ampliação daquele hospital naquele local. Em primeiro lugar, porque o terreno é muito pequeno. Em segundo lugar, quando essa ampliação ficar pronta, já precisará ser feito outro hospital. Falávamos com o Senhor Governador ontem, e nossa indicação é que se construa um hospital novo, um hospital-geral, preferencialmente nas imediações da Rodovia Darly Santos, próximo ao bairro Vale Encantado. Inclusive, com o funcionamento, no próximo ano, da Rodovia Leste-Oeste, poderá


receber também os pacientes de Viana, de Cariacica e da região sul do Estado, que vêm por Vila Velha. A nossa indicação é um hospital-geral para Vila Velha. Obrigado. (Muito bem!) O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER COELHO) - Continua em discussão a Indicação n.° 1.215/2013. (Pausa) Não havendo mais oradores que queiram discuti-la, declaro encerrada a discussão. Em votação a Indicação n.º 1.215/2013. Adiada por falta de quorum. Continua a leitura do Expediente. O SR. 1.º SECRETÁRIO - (EUCLÉRIO SAMPAIO) - Senhor Presidente, informo a V. Ex.ª que não há mais Expediente a ser lido.

(Comparecem os Senhores Deputados Elcio Alvares, José Carlos Elias e Luiz Durão)

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER COELHO) - Não havendo mais Expediente a ser lido, passa-se à fase das Comunicações. Passo a presidência dos trabalhos ao Senhor Deputado Luiz Durão. (Pausa)

* EXPEDIENTE PUBLICADO CONFORME CÓPIAS ENVIADAS PELOS RESPECTIVOS SETORES DE ORIGEM.

O SR. PRESIDENTE - (LUIZ DURÃO) - Assumo a presidência dos trabalhos neste momento para dar continuidade ao rito da sessão. Concedo a palavra ao Senhor Deputado Euclério Sampaio. O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - (Sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhores Deputados, Senhoras Deputadas, servidores desta Casa, profissionais de imprensa, policiais e bombeiros que estão na galeria, todos que nos assistem, bom-dia. Não irei nem usar meus cinco minutos. Registro apenas que o projeto que trata do Corpo de Bombeiros Militar e da Polícia Militar não está na pauta desta sessão, e deve entrar em pauta na segunda-feira. Então, fiquem tranquilos. Já chequei a pauta. E ainda, tomem cuidado com algumas manifestações. Às vezes a associação quer ajudar e prejudica. O que esta Casa quer é algo que seja bom para toda a instituição. E o que é bom para toda a instituição é a Indicação n.° 470/2013. É por isso que lutaremos por ela, Senhores Deputados José Esmeraldo e Da Vitória. É isso que é bom para a instituição toda. Algumas pessoas ficam dizendo, Senhor Deputado Da Vitória, que trabalhamos para um

determinado segmento da Polícia Militar, e não é isso. Queremos trabalhar para toda a instituição da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, porque entendemos que é um corpo só, de soldado a oficial. Ninguém pode ser beneficiado em detrimento dos outros. Então, o que tem que ser aprovado nesta Casa, o que tem que ser buscado, Senhores Deputados, é a Indicação n.° 470/2013, Senhores Deputados Da Vitória e José Esmeraldo, que é um lutador em prol da segurança. A Indicação n.° 470/2013 abraça a todos, e é por isso que temos que lutar, Senhor Deputado José Esmeraldo. Tenho certeza de que a Comissão de Segurança em peso tem esse mesmo pensamento. Lamentavelmente, há algumas pessoas que tentam desagregar, mas continuaremos firmes em nossa luta, e na segunda-feira, quando colocarmos em pauta, tenho ao menos esperança que o Governo acene com uma novidade boa para a área da segurança. A área da segurança, Senhor Deputado Da Vitória, não é só marketing institucional. Imagens bonitas sugerindo que tudo está resolvido não resolvem a questão da segurança. Não adianta colocar viaturas, criar delegacias, DPMs, Senhor Deputado José Esmeraldo, se os policiais estão passando por necessidades. Então, é isso o que tem que ser visto e com certeza na semana que vem estaremos nesta Casa oferecendo uma satisfação aos senhores. Indicação n.º 470/2013! Obrigado Senhor Presidente. (Muito bem!)

(Comparece o Senhor Deputado Dary Pagung e retira-se momentaneamente o Senhor Deputado Marcelo Santos)

O SR. PRESIDENTE - (LUIZ DURÃO) -

Concedo a palavra ao Senhor Deputado Marcelo Santos.(Pausa)

Ausente, concedo-a ao Senhor Deputado Doutor Hércules.


revisão do orador)- Senhor Presidente, Senhoras Deputadas, Senhores Deputados, agora há quinze colegas presentes, mas ainda falta um para decidirmos as matérias. Continuaremos apelando para que todos compareçam ao Plenário, falta um Senhor Deputado para sermos dezesseis.

Venho a esta tribuna falar aos meus pares e também aos telespectadores do canal 2 da TV Educativa, canal 12 TV Assembleia, e não demora o canal 19.2.

Venho novamente falar sobre um assunto que não falo nesta Casa - três assuntos: o primeiro é Saúde, o segundo é Saúde e o terceiro é Saúde.

Quero falar sobre o que a ANS - Agência Nacional de Saúde - está tentando fazer com quinze mil associados do Hospital da Associação dos Funcionários do Estado do Espírito Santo. Realmente


é uma violência, uma irresponsabilidade, não tem base nenhuma ainda, não tem nada que possa tentar intervir em um hospital, um plano de saúde que não traz prejuízo algum para o hospital, muito pelo contrário. O hospital tinha uma média de quatrocentos mil reais de débitos mensal, e hoje tem um superavit de cento e oitenta mil reais mensais e fechará dezembro, com cerca de dois milhões de reais em caixa.

A ANS quer intervir. Mas essa instituição não é um plano de saúde. Trata-se de uma associação de servidores que há mais de quarenta, cinquenta anos são sócios desse plano de saúde, e pagam o mínimo de cem reais e o máximo de duzentos reais. São quinze mil associados e estão querendo entregar para a iniciativa privada. Estou muito à vontade para falar sobre esse assunto, pois também faço parte de uma cooperativa médica, e não tem nem como deixar de defender esse povo. Quinze mil associados; alguns com setenta ou oitenta anos, que pagam duzentos reais por mês e se forem para um plano de saúde da iniciativa privada pagarão de mil quinhentos a dois mil reais. Como? Se há servidores que não ganham isso, e às vezes, nem a metade disso!

Felizmente, teremos uma audiência hoje com o Senhor Eder Pontes da Silva e com o Senhor Almir Vieira, que é o Presidente da Associação. A Senhora Rose de Freitas, nossa Deputada Federal, fez ontem uma reunião em Brasília, também com o Presidente da Associação e peitou o presidente da ANS. Disse que irá até ao Senhor Michel Temer, Vice-Presidente da República para intervir naquela organização, ou melhor, desorganização que quer punir uma entidade que vem atendendo a tantas pessoas que precisam.

É preciso também a ajuda dos Senhores Deputados desta Casa; o Senhor Deputado Theodorico Ferraço já se prontificou e peço a ajuda da imprensa para noticiar a violência que estão fazendo com a Associação dos Funcionários Públicos do Estado do Espírito Santo.

Ademais, Senhor Deputado Elcio Alvares, que até já foi atendido naquela instituição e que conhece e sabe como esse hospital melhorou, pois, já esteve muito ruim, mas hoje está muito bom. É inadmissível que continue essa violência dessa forma, não podemos cruzar os braços, temos que mostrar que na verdade, outros interesses poderão estar por trás dessa possível intervenção.

A Senhora Deputada Federal Rose de Freitas, ontem, em Brasília, foi veemente, dura com a ANS juntamente com a diretoria do hospital. Infelizmente, não pude ir porque estava nesta Casa de Leis encaminhando a votação da insalubridade para os servidores da Saúde. E, a pedido nosso, conseguimos intermediar e acabar com a greve da Saúde. O Senhor Governador Renato Casagrande, prontamente se posicionou dizendo que se aprovássemos este projeto ainda neste ano, S. Ex.ª pagaria a todos os servidores da Saúde, e não só aos médicos. Não defendemos somente os médicos; defendemos os servidores da

Saúde e aqueles missionários que trabalham para toda a população. S. Ex.ª pagaria retroativo de 1.º de julho de 2012 até dezembro de 2013. Informo que hoje serei recebido pelo Doutor Eder Pontes da Silva, Procurador-Geral de Justiça do Espírito Santo, para ajudar nessa luta em favor do servidor público estadual, em relação ao plano de saúde do Hospital da Associação dos Servidores Públicos Estaduais. (Muito bem!)

(Comparecem os Senhores Deputados Jamir Malini e Sandro Locutor)

O SR. PRESIDENTE - (LUIZ DURÃO) - Concedo a palavra ao Senhor Deputado Genivaldo Lievore. O SR. GENIVALDO LIEVORE - (Sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, neste horário das comunicações, usamos da palavra para informar sobre os investimentos da Petrobras, no Estado do Espírito Santo e, principalmente, o que este Estado arrecada de royalties de petróleo, essa riqueza natural. Em 2004, o Estado do Espírito Santo recebeu um pouco mais de sessenta milhões de reais em royalties de petróleo. Em 2010, entre royalties e participação especial, o Estado recebeu quinhentos e trinta e três milhões de reais. Foram quase dez vezes mais o aumento dessas receitas. Em 2011, isso dobrou; foram cerca de um bilhão de reais, entre royalties e participação especial. Em 2012, recebeu um bilhão e seiscentos milhões de reais. E este ano, até novembro, o mês passado, o Estado recebeu quase um bilhão e meio de reais em royalties de petróleo. Este é um dinheiro novo. Não é imposto. Esta é a participação da riqueza que está em terra e em mar no Estado do Espírito Santo. Assim, em três anos, em 2011, 2012 e 2013, o Estado do Espírito Santo recebeu mais de quatro bilhões de reais em royalties e participação especial, riqueza nova. É claro que este recurso não ficou todo com o Governo do Estado do Espírito Santo. Parte dele foi para pagar a dívida com o Governo Federal, quando o Senhor Presidente Luiz Inácio Lula da Silva antecipou recursos para salvar este Estado, em 2003, que se encontrava numa crise econômica profunda. Foram fundamentais estes recursos antecipados. Neste ano, como nos pronunciamos nesta Casa de Leis, esta dívida acabou, ou seja, não temos mais que pagá-la. Nos últimos três anos, pagamos mais de um bilhão de reais dela e parte destes recursos vão para os municípios, a partir da lei que criou o Fundo para a Redução das Desigualdades Regionais.

Fizemos uma solicitação ao Senhor Governador Renato Casagrande, para que também inclua nesse percentual dos trinta por cento dos


royalties toda a receita desse imposto arrecadado, deixando fora apenas os recursos do fundo de Participação Especial. Com isso, ajudaremos os municípios, pois esses recursos estão nos cofres do Estado, porque acabou de pagar a dívida. Assim, o Governo do Estado do Espírito Santo tem hoje essas condições. Fizemos esta solicitação ao Governador do Estado, para que possa praticamente dobrar os recursos destinados ao Fundo para a Redução das Desigualdades Regionais.

É claro que não incluímos nestes valores que falamos, de mais de quatro bilhões de reais em três anos, os recursos transferidos para os municípios. Os municípios que são confrontantes com a exploração do petróleo receberam, só nestes três anos, dois bilhões e meio de reais, sendo que quatro municípios ficaram com a maior parte. O Município de Presidente Kennedy, por exemplo, este ano, recebeu duzentos e quarenta milhões de reais em royalties e em participação especial; o Município de Itapemirim recebeu cento e cinquenta e oito milhões; o Município de Linhares, cem milhões e o Município de Anchieta, trinta e um milhões. Estes são os que mais receberam recursos. É uma riqueza importante que não pode ser gasta em custeio, tem que ser investimento em infraestrutura. Senhor Presidente, ontem, foi realizada uma audiência pública no Município de Colatina, para discutir o licenciamento ambiental de uma empresa mineradora, chamada Manabi. Esta empresa quer construir um mineroduto de Minas Gerais até o Município de Linhares. Serão mais de quinhentos quilômetros de mineroduto para escoar o minério de ferro desde Minas Gerais, passando pelo Município de Colatina, chegando até o Município de Linhares. O mineroduto passará por vinte e três municípios de Minas Gerais e por quatro municípios do Espírito Santo. (Muito bem!)

(Comparece o Senhor Deputado Gilsinho Lopes)

O SR. PRESIDENTE - (LUIZ DURÃO) - Concedo a palavra ao Senhor Deputado Da Vitória.

O SR. DA VITÓRIA - (Sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados; sociedade capixaba que nos assiste pela TV Assembleia; profissionais de imprensa; nossos amigos que nos assistem e nos prestigiam nas galerias; policiais militares; bombeiros militares, que lotam as galerias desta Assembleia Legislativa, presentes também nas sessões de segunda-feira e de terça-feira; representantes das associações de classe PMBM; em nome de V. Ex.ª, Senhor Presidente, agradecemos à Mesa Diretora, ao Senhor Deputado Elcio Alvares, Líder do Governo, e aos nossos amigos, Deputados da Comissão de Segurança, em nome do Senhor Deputado Gilsinho Lopes, o grande exemplo democrático de ontem, por meio de uma discussão deste Poder com o Governo

do Estado. Aproveitamos a oportunidade para agradecer ao

Senhor Governador a sensibilidade de retirar o projeto da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar da pauta desta sessão, de um investimento considerável, cento e sessenta e nove milhões para os quadros da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar. Um investimento que pode ser utilizado de uma forma cujo resultado possa dar mais satisfação. E o Senhor Governador entendeu isso.

Agradeço também ao Secretário de Governo, Senhor Tyago Hoffmann, que, agora há pouco se comprometeu de conversar com o Senhor Pablo Rodnitzky e com o Senhor Charles Dias de Almeida, Secretário e Subsecretário da Secretaria de Gestão e Recursos Humanos, para otimizar essa discussão em relação à proposta dos cabos e soldados da Polícia Militar, que representam uma proporção muito grande, aproximadamente, setenta, setenta e cinco por cento da nossa classe e que precisam também ter na sua assembleia a aprovação dos seus associados.

Essa demonstração que tivemos ontem foi de inteligência, Senhor Deputado José Esmeraldo. A nossa ida, bem lembrado por V. Ex.ª, Senhores Deputados Gilsinho Lopes e Da Vitória, que estiveram presentes juntos para que pudéssemos ter essa interpretação do Governo do Estado.

Então, pedimos, Senhor Governador, que V. Ex.ª possa ouvir e, talvez, com um pouco mais, alguns percentuais a mais de investimento, V. Ex.ª possa dar uma satisfação à nossa classe, que não espera muito, mas espera, no mínimo, que tenha um tratamento igualitário. É muito importante a satisfação dos oficiais da Polícia Militar, que comandam, gerenciam e direcionam as instituições da PM e do Corpo de Bombeiros Militar. Mas os intermediários, subtenentes e sargentos, também precisam ser atendidos, assim como os cabos e os soldados.

Muito bom que esta Casa tenha dado a oportunidade ao Governo do Estado de contemplar o seu quadro organizacional com a contratação de mais de mil policiais para este ano e de mais de dois mil policiais para o ano que vem. Lembrando ainda que hoje a seleção é muito mais concorrida, mas também os nossos profissionais chegam muito mais qualificados; a grande maioria dos soldados que ingressam na Polícia Militar, Senhor Deputado Glauber Coelho, são formados em curso superior que chegam, hoje, à Polícia Militar são formados em curso superior e fazem da Polícia Militar um trampolim.

Se o piso salarial do Estado do Espírito Santo não tiver em nível nacional em uma boa posição, esses profissionais irão para o Ministério Público, para o Poder Judiciário, enfim, outras instituições que remuneram melhor. E não é isso que a Polícia Militar tem que ter. Portanto, a base também precisa ser atendida. Que tenhamos o percentual investido igualitariamente do soldado ao coronel. Acredito que


este é o momento para isso. Compreendemos as limitações do Governo, as dificuldades, mas é um projeto muito importante para ser discutido, e que tenha sua repercussão política, também, interessante para o Senhor Governador.

Somos agradecidos pelos esforços. Foi muito bom que déssemos ao Governo do Estado a condição de promover os nossos policias, conforme pleiteou esta Casa. Mas quero fazer justiça aos nobres policiais e bombeiros, presentes nesta sessão, ao Cabo Júlio, que está representando a Associação dos Subtenentes; aos Sargentos e Subtenentes da Polícia Militar. Ninguém chega a lugar algum sozinho. Muitas vezes há discussões. Para atingir os objetivos com eficácia e eficiência, precisa-se de muito diálogo que é o melhor instrumento para a resolução dos conflitos.

Diante disso, gostaria que os senhores fizessem isso aos Deputados da Comissão de Segurança e aos vinte e nove Deputados desta Casa, que têm tratado a Polícia Militar e o Bombeiro Militar com muito respeito. A mim não devem nada. Sou da Casa, sou policial militar, mas é bom que os senhores conheçam o nome e o sobrenome desses parlamentares, que num curto espaço de tempo têm mudado a história da nossa Polícia Militar, colocando-a na superfície do debate, todos os dias, nesta Casa.

Portanto, Senhores Deputados José Esmeraldo e Gilsinho Lopes e Senhor Deputado Luiz Durão, Vice-Presidente desta Casa, que neste momento preside esta sessão, a classe está muito satisfeita e muito grata com a participação desta Assembleia Legislativa, especialmente da Comissão de Segurança. Gratidão e reconhecimento é orientação divina e esses homens são gratos por esta Casa e pelo o que V. Ex.as estão fazendo para que possamos atingir o objetivo de melhorar a segurança pública do nosso Estado do Espírito Santo. (Muito bem!)


Concedo a palavra ao Senhor Deputado José Esmeraldo.


do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, saúdo os nossos taquígrafos; funcionários desta Casa e aqueles que nos acompanham das galerias desta Casa. Assomo a esta tribuna para repercutir um problema que vem se arrastando desde o ano passado. Falo sobre esse assunto constantemente.

Hoje mesmo, no primeiro momento, o Senhor Deputado Doutor Hércules falou sobre uma situação de alta complexidade com relação ao plano de saúde da Associação dos Funcionários Públicos do Estado. É inadmissível, é irresponsabilidade a ANS - Agência Nacional de Saúde ditar as normas e as regras para esses quinze mil servidores. São pessoas que já têm idade avançada; pessoas com setenta,

setenta e cinco, oitenta anos e que ganham um mísero salário. Agora vem essa agência nacional - que o nome deveria ser outro -, ao invés de apoiar esses guerreiros que hoje estão em uma situação difícil, querendo colocar corda no pescoço. Mas não vão colocar não! Essa que é a verdade! Isso é um ato de covardia com aqueles que fizeram tanto para o Estado do Espírito Santo e que agora dependem do plano de saúde.

E essa ANS - Agência Nacional de Saúde, Senhores Deputados Glauber Coelho e Jamir Malini, vem de Brasília, do Cafundó do Judas dizer o que tem que ser feito no nosso Estado. Quem sabe da quentura do fogo é a panela. Não pode o pessoal de Brasília vir mandar no Espírito Santo. Esses funcionários aposentados com míseros salários têm que ser ouvidos. Salário de miséria. Como uma pessoa que ganha mil ou mil e duzentos reais pode pagar um plano de saúde do jeito que a ANS quer, no valor de mil e quinhentos reais? Aqui não é Brasília, é o Estado do Espírito Santo. Essa é a verdade.

Senhor Deputado Doutor Hércules, parabenizamos V. Ex.ª, que batalha por essa causa desde o ano passado, como este Deputado. Agora, vamos nos juntar e o pau vai quebrar. Pode ter certeza. Vamos falar o nome do pessoal desta tribuna. Se V. Ex.ª não o fizer, este Deputada fará. Vá ser covarde assim no inferno. Ao invés de parabenizar esse pessoal que está quase morrendo, querem matá-los numa cajadada só, porque essa notícia irresponsável que acaba com o plano de saúde, deixará as pessoas idosas preocupadas. Isso debilitará a saúde dessas pessoas.

Esse pessoal da ANS é cafajeste e irresponsável. Temos que fazer uma audiência para trazer esse pessoal nesta Casa para ouvirem poucas e boas. Estão pensando que o Espírito Santo é o quê? Têm que ter respeito, principalmente com os funcionários que deram a vida e salvaram milhares e milhares de vida.

Nesta Casa temos um exemplo. O Senhor Deputado Elcio Alvares precisou do plano de saúde e teve uma brilhante assistência. Temos certeza de que muitos funcionários que agora estão aposentados participaram desse problema de saúde de S. Ex.ª. Agora é que temos que dar a cobertura que estão precisando. Pedimos que a ANS tenha respeito e consideração com esses aposentados da Associação dos Servidores Públicos do Estado do Espírito Santo. O pau vai quebrar. (Muito bem!)

(Comparece o Senhor Deputado Claudio Vereza)


Concedo a palavra ao Senhor Deputado Esmael de Almeida.

O SR. ESMAEL DE ALMEIDA - (Sem

revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, saudamos o


Presidente Luiz Durão, ora presidindo esta sessão; as pessoas presentes nas galerias; os representantes da gloriosa Polícia Militar e ao telespectadores que nos assistem pela TV Assembleia. Assomamos a esta tribuna para falar que, hoje, dia 11 de dezembro, comemora-se o Dia do Engenheiro. Saudamos todos os engenheiros do Estado do Espírito Santo, categoria muito importante para o nosso Estado, para o Brasil e para o mundo.

Parabenizamos o Senhor Deputado José Esmeraldo que é engenheiro. Saudamos o Senhor Governador Renato Casagrande que é engenheiro agrônomo. São várias categorias, porém mencionaremos algumas: engenheiro civil, elétrico, de estrada, eletrônico, mecânico, hidráulico, agrônomo, engenheiro ambiental, engenheiro ambientalista, engenheiro nuclear, engenheiro de petróleo. São muitas categorias. Parabenizamos o CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, e seu Presidente e dizemos da nossa felicidade em sermos engenheiro; formamo-nos em 1973. Parabenizamos toda turma de 1973, que completou, agora em dezembro, quarenta anos de formada e realizou uma bela festa. Fala-se que o Governo do Estado investirá, ano que vem, em torno de três bilhões de reais; fora os investimentos federais, na ordem de vinte e três bilhões de reais, até 2017. Está aí a importância do engenheiro. Seria praticamente impossível concretizar todos esses projetos e investimentos previstos sem a participação dos engenheiros. Parabenizamos a categoria, muito importantes para o desenvolvimento e crescimento do nosso Estado do Espírito Santo. Mas há uma preocupação. Em um jornal do Estado de São Paulo, recentemente foi publicado que o Governo Federal está estudando a possibilidade de facilitar a vinda de engenheiros estrangeiros ao Brasil, e isso nos preocupa e preocupa também a categoria, os conselhos e o Sindicato dos Engenheiros, Senhor Deputado Luiz Durão.

Sabemos que os engenheiros são importantíssimos, mas não vemos, no momento, necessidade de trazer engenheiros estrangeiros à nossa Pátria, ao nosso Brasil.

Fica a preocupação, mas não temos certeza ainda. É apenas uma matéria veiculada no jornal O Estado de São Paulo.

Parabenizamos, mais uma vez, todos os engenheiros. Os senhores são importantes. A categoria é importante. E hoje o Senhor Deputado José Esmeraldo realizará uma grande sessão solene comemorativa ao Dia do Engenheiro, onde estarão presentes vários profissionais recebendo honrarias. Desde já, parabenizamos o Senhor Deputado José Esmeraldo pela iniciativa de realizar esta sessão solene.

A profissão engenheiro foi regulamentada por meio do Decreto Lei Federal n.º 23.569/33.

Parabéns engenheiros. Os arquitetos também comemoram hoje o Dia do Arquiteto. Parabéns. Os senhores são muito importantes para ajudar o Governo do Estado, do Senhor Governador Renato Casagrande, a concretizar este grande investimento, de três bilhões de reais, já previsto para o ano de 2014, fora os investimentos federais.

Parabéns a todos os engenheiros capixabas. (Muito bem!)

(Comparece o Senhor Deputado Cacau Lorenzoni)


Concedo a palavra ao Senhor Deputado Glauber Coelho.

O SR. GLAUBER COELHO - (Sem

revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas, Senhores Deputados, aqueles que nos assistem das Galerias e telespectadores da TV Assembleia e da TV Educativa, assomamos a esta tribuna para discorrer um pouquinho a respeito da arte de administrar. Administrar, além de ser uma arte, é um dom. Um dom e uma arte que nem todos possuem, independente de administrarmos algo na vida ou na iniciativa privada, ou até mesmo na atividade política, na atividade púbica, na vida pública.

A grande maioria, ou a maioria maciça e absoluta dos gestores municipais, dos administradores municipais, dos nossos prefeitos, vive um momento de muita dificuldade, de falta de oxigênio financeiro para fazer com que tenham condições reais, tranquilas para administrar uma cidade.

Vários parlamentares presentes já tiveram oportunidade de outrora administrarem seus respectivos município, mas não enfrentaram tantas dificuldades como os prefeitos enfrentam hoje em nosso Estado. É importante darmos destaque especial nesta nossa fala, haja vista que o Governador Renato Casagrande não tem medido esforços para dar condição, suporte, apoio e sustentabilidade a essas administrações. Na atual gestão, foi aprovado nesta Casa de Leis a criação do cofinanciamento da Saúde, mais recurso para ajudar a financiar a estratégia Saúde da Família.

Por iniciativa do Governo e intermédio desta Casa de Leis, conseguimos flexibilizar o fundo de combate às desigualdades oriundos dos royalties de petróleo, ou seja, cinquenta por cento desse fundo hoje pode ser destinado, canalizado e utilizado para custeio, para manutenção.

Votamos nesta Casa recentemente a criação do Fundo das Cidades, ou seja, o Governo do Estado não tem medido esforços para estender a mão para dar o apoio possível e necessário para que todos os nossos prefeitos tenham condição de chegar ao final do ano e ter condição de continuar conduzindo e


prosseguindo ao longo do seu mandato sem incorrer em crime de responsabilidade, em crime de improbidade administrativa.

Surgiu outra luz no fim do túnel, o entendimento do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais entendeu ser público e notório naquele Estado que todas as verbas federais - no que diz respeito à estratégia Saúde da Família e Agente Comunitário de Saúde - não são contabilizadas com gastos de pessoal. Portanto, esse é o entendimento do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais. Se isso acontecer em nosso Estado, Senhor Deputado Luiz Durão, todos os nossos prefeitos conseguirão reduzir de oito até dez por cento do impacto na sua folha de pagamento. É esse tipo de oxigênio a mais que os nossos prefeitos precisam. Estão profundamente angustiados, torcendo para que isso se torne realidade em nosso Estado. Se já acontece no Estado de Minas Gerais, por que não pode acontecer no Estado do Espírito Santo? Já fizemos uma solicitação ao Tribunal de Contas do nosso Estado para que possam examinar a legalidade, a constitucionalidade desse movimento que já existe no Estado de Minas Gerais e que estamos trabalhando para que aconteça no Estado do Espírito Santo, para que posamos dar um fôlego a mais, uma estrutura a mais, uma luz no fim do túnel que possibilitará que os nossos prefeitos e as nossas prefeitas consigam ultrapassar este ano seguros, tranquilos de que não irão incorrer em crime de responsabilidade, ferindo profundamente a Lei de Responsabilidade Fiscal. Voltaremos a esta tribuna para continuar reverberando a respeito dessa pauta tão importante que envolve os setenta e oito municípios do Estado do Espírito Santo. (Muito bem!) O SR. PRESIDENTE - (LUIZ DURÃO) - Concedo a palavra ao Senhor Deputado Atayde Armani.

O SR. ATAYDE ARMANI - Senhor

Presidente, declino. O SR. PRESIDENTE - (LUIZ DURÃO) -

Tendo S. Ex.ª declinado, concedo a palavra ao Senhor Deputado Jamir Malini.

O SR. JAMIR MALINI - (Sem revisão do

orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, aqueles que nos assistem nas galerias, demais ouvintes, esta semana, na Comissão e Infraestrutura, recebemos o Senhor Roberto Paulo Hanske, Diretor da Eco 101, que fará todo o reparo e toda a duplicação da BR 101.

E foi muito bem explanado naquela Comissão, Senhor Deputado José Esmeraldo. Inclusive, V. Ex.ª esteve presente e fez várias perguntas muito bem feitas. O Senhor Diretor Roberto Paulo Hanske nos posicionou muito bem

sobre o que será feito nesses trechos e quais trechos terão prioridade nesses primeiros quatro anos. Ficamos feliz pelo trabalho da Comissão de Infraestrutura, que vem mostrando realmente o trabalho de cada Deputado dentro desta Assembleia Legislativa. Assomo a esta tribuna também para enfatizar que o Jornal Empresário destacou nesta semana o trabalho do atual prefeito de Serra, Senhor Audifax Barcelos. O jornal dá ênfase à Educação, à Saúde, aos novos polos industriais e Infraestrutura em estradas; além de preparar a Cidade para receber essas estruturas. O Senhor Prefeito registrou que pegou o Município, como vários outros prefeitos que assumiram as prefeituras em nosso Estado, com muitas dificuldades. Atesta que recebeu o Município com noventa e duas obras paradas e com um déficit de duzentos e trinta milhões de reais em dívidas. S. Ex.ª registrou também que conseguiu, em menos de um ano, reiniciar as obras, e por meio do projeto Brasil Carinhoso, deu sequência em treze creches com recursos enviados pelo Governo Federal. Mostrando, assim, a competência, a coragem e a habilidade do Prefeito Audifax Barcelos, porque com esse projeto Brasil Carinhoso o Governo Federal assume as obras de construção das creches, mas o custeio é de responsabilidade da prefeitura. Neste momento de cautela, o Senhor Prefeito Audifax Barcelos foi ousado e corajoso em colocar esse projeto em andamento. Parabenizamos o Senhor Prefeito de Serra por bem conduzir o maior Município do Estado. Tivemos grandes gestores que passaram por dificuldades e não conseguiram dar sequência à administração pública. Mas o Senhor Prefeito Audifax, com sua habilidade e com toda sua equipe, vem fazendo um belo trabalho à frente daquela prefeitura. Temos certeza de que, a partir do ano que vem, as coisas se encaminharão melhor do que foram no passado. Isso demonstra, também, o comprometimento de toda sua equipe, que nesse processo de reconstrução conseguiu economizar no mesmo período do ano passado, entre outubro e dezembro, cerca de doze por cento. Isso representa uma economia de setenta milhões de reais, que ajudarão muito na economia do Município de Serra. Sabemos das dificuldades que todos os prefeitos passam em nosso Estado. Esse comprometimento do Governo do Estado em ajudar todos os municípios, como foi passado nesta Casa o projeto Fundo a Fundo, deu um novo ânimo aos prefeitos para saírem das dificuldades. Ficamos feliz por ver que a maioria dos municípios, em especial o Município de Serra, está se recuperando. Isso contribui muito para o desenvolvimento do nosso Estado. Segunda-feira foi dada ordem de serviço de mais um Campo Bom de Bola, em Sapucaia, distrito de Marilândia. Segunda-feira também foi dada ordem


de serviço em Cidade Continental. Hoje, estendemos o convite a todos os Senhores Deputados, pois Serra Dourada inaugurará o primeiro Campo Bom de Bola II. O Senhor Governador até brincou ontem, dizendo que levará uma bermuda para jogar. Isso, se não estiver chovendo. Precisamos ver esse jogo de futebol. A inauguração será hoje, às 20h, em Serra Dourada III. Até brinquei com o Senhor Secretário de Estado Vandinho Leite, dizendo que isso está gerando ciúmes na Assembleia Legislativa, porque são quase quinze Campos Bom de Bola que serão construídos no Município de Serra. S. Ex.ª disse que isso não deve gerar ciúmes. A razão de tantos campos em Serra é porque o Município tem sido muito ágil nos processos de desapropriação dos terrenos, o que os outros municípios não têm. Por isso está sendo feito mais na Serra, mas todos os municípios também estão recebendo. Obrigado, Senhor Presidente, pela concessão de mais este minuto. (Muito bem!)

(Comparece o Senhor Deputado Rodrigo Coelho)

O SR. PRESIDENTE - (LUIZ DURÃO) - Parabenizo o Senhor Deputado Jamir Malini. Não defendendo o Secretário de Estado do Esporte e Lazer. Mas S. Ex.ª tem certa razão, porque os demais municípios estão tendo dificuldade; visto que devem ter escritura para que seja liberada a verba e não estão conseguindo escritura para os pequenos pedações de terra dos municípios. Concedo a palavra ao Senhor Deputado Sandro Locutor.

O SR. SANDRO LOCUTOR - (Sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, nossa assessoria, militares que nos acompanham das galerias e demais lideranças, amigo telespectador que nos acompanha pela TV Assembleia e TV Educativa, nossa saudação. Assomamos a esta tribuna hoje para fazer menção ao nosso Município de Cariacica. O Prefeito Juninho, do nosso partido PPS, teve, ao longo deste ano de 2013, muitas dificuldades para administrar o Município. Uma perda de receita grandiosa e dificuldades administrativas herdadas de mandatos anteriores, mas o Prefeito não se distanciou do povo. Só nesta semana estivemos, por duas vezes, na Comunidade de Jardim América. Uma parceria importantíssima, na qual a Secretaria de Patrimônio da União - SPU, do Governo Federal, devolveu as instalações da antiga Legião Brasileira de Assistência - LBA, ao lado do Colégio Passionista em Jardim América, ao Município de Cariacica, para que seja construído um Cmei para que as mães e pais trabalhadores daquela comunidade de Jardim América, de Vasco da Gama, de toda aquela região - inclusive Vera Cruz - também sejam contemplados com uma creche para atender as crianças. O projeto, a partir do momento da liberação

da SPU, já tramitava junto ao Governo Federal para o repasse do recurso, para que possamos ter uma nova creche no Bairro Jardim América. Ontem, à noite, o Prefeito estava inaugurando as luzes de Natal, pela primeira vez acontece, não só em um pequeno trecho, de forma tímida, na BR-262. Mas nos bairros de Itacibá, Campo Grande, Vila Capixaba e Vila Palestina, valorizando o comércio de Jardim América, numa atitude do Prefeito Juninho. S. Ex.ª também colocou vários outdoors no Município de Cariacica, incentivando a valorização do comércio local nesta época natalina. Na Avenida Expedito Garcia, o maior shopping aberto do Estado do Espírito Santo, encontra-se de uma agulha a um avião. Nosso município é próspero e, apesar das dificuldades e perda de receita, tem contado com a ajuda do nosso Governador Renato Casagrande. Temos conseguido dar vazão aos anseios da população. Vários projetos estão sendo desenvolvidos, com recursos em parceria com os Governos Federal e Estadual, bem geridos pelo Prefeito Juninho.

É lamentável que, pela primeira vez em que se trabalha uma iluminação de Natal no Município de Cariacica, um piadista como o colunista Leonel Vasconcelos Ximenes do Jornal A Gazeta, escreve uma coisa pejorativa com relação ao Município de Cariacica, e não é a primeira vez que esse jornalista o faz. É lamentável porque a população de Cariacica também merece ser lembrada nesta época natalina com uma iluminação, chamando atenção para a paz, a harmonia, o amor. É tempo de construção.

Outro assunto, Senhor Presidente, para encerrar nossa fala: hoje dei entrada nesta Casa de Leis de duas indicações ao Governo do Estado. Hoje dei entrada nesta Casa de Leis de duas indicações ao Governo do Estado. Participei ontem de uma formatura do Proerd, no bairro Campo Grande, em que mais de oitenta crianças e pré-adolescentes se formaram e, lamentavelmente, tinha dificuldade até de estrutura para que esses alunos se formassem. Portanto, fiz duas indicações: uma para que os instrutores do Proerd possam receber uma escala especial quando estiverem na sala de aula, e outra para que tenha estrutura, por meio da Secretaria de Segurança, para que, nessas formaturas, as crianças tenham, pelo menos, um copo de água para beber. Muito obrigado Senhor Presidente. (Muito bem!)

(Comparecem os Senhores Deputados Theodorico Ferraço e Solange Lube)


Passo a presidência dos trabalhos ao Senhor Deputado Theodorico Ferraço. (Pausa)

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Assumo a presidência dos trabalhos neste momento para dar continuidade ao rito da


sessão. Findo o tempo destinado à fase das

Comunicações, passa-se à Ordem do Dia. O SR. ELCIO ALVARES - Senhor

Presidente, pela ordem! Estivemos reunidos com membros da mesa, lideranças e com inúmeros Deputados, e verificamos que não constou na pauta da Ordem do Dia, hoje, o exame da prestação de contas do Senhor Governador.

Já estavam todos os dispositivos preparados, inclusive o relator, que é o Senhor Deputado Dary Pagung, pronto para relatar. Chegou-se à conclusão, Senhor Presidente, que de acordo com o Regimento Interno - e cumpriremos o Regimento Interno -, examinaremos a Ordem do Dia.

Encerrada a Ordem do Dia, requeiro, como Líder do Governo, que fosse eliminado o Grande Expediente. Então, com a vênia de V. Ex.ª, solicito convocar uma sessão extraordinária com anuência de todos os colegas, para que apreciemos hoje a prestação de contas do Senhor Governador, que já veio do Tribunal de Contas com parecer favorável, mas depende do pronunciamento da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo.

Esse é o requerimento que formulo nesse instante.

(Comparecem os Senhores Deputados Gildevan Fernandes, Janete de Sá, Freitas e Luzia Toledo)


FERRAÇO) - É regimental. Em votação o requerimento. Os Senhores Deputados que o aprovam,

permaneçam sentados. (Pausa) Aprovado, contra o voto do Senhor Deputado

Doutor Hércules. Está aprovada a supressão. Convido os Senhores Deputados para

permanecerem na Casa para votarmos as contas do Governo, pois houve uma falha técnica nossa ao não incluirmos na Ordem do Dia o que já estava previsto.

Logo em seguida, talvez daqui dentro de meia hora, convocaremos uma extraordinária para votarmos as contas do Governo. Muito obrigado.

Discussão única, em regime de urgência, do Projeto de Lei Complementar n.o 55/2013, da Mesa Diretora, que altera dispositivos da Lei Complementar n.o 708, de 28.08.2013, alterada pela Lei Complementar n.o 717 de 25.10.2013, que instituiu a modalidade de subsídio para os servidores titulares do cargo de provimento efetivo de Procurador da Assembleia Legislativa do Estado - ALES e dá outras providências. Publicado no DPL do dia 30/10/2013. Na Comissão de Justiça, o Deputado Marcelo Santos se prevaleceu do prazo regimental para relatar a matéria na Sessão Ordinária do dia 09/12/2013. (Prazo até o dia 11/12/2013). (Existe emenda substitutiva à matéria, publicada no DPL do

dia 05/12/13, e subemenda ao substitutivo para ser analisada pelas Comissões). (Comissões de Justiça, de Defesa da Cidadania e de Finanças e à Mesa Diretora).


O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (ELCIO ALVARES) - Convoco os membros da Comissão de Justiça, Senhores Deputados Claudio Vereza, Luzia Toledo, José Carlos Elias, Sandro Locutor e Marcelo Santos.

Consulto o relator, Senhor Deputado Marcelo Santos, se está apto a oferecer seu parecer.

O SR. MARCELO SANTOS - Sim, Senhor Presidente.


(ELCIO ALVARES) - Concedo a palavra a V. Ex.ª. O SR. MARCELO SANTOS - (Sem

revisão do orador) - Senhor Presidente e Senhores membros da Comissão de Justiça, ainda tendo prazo, mas já apto para relatar, tendo em vista as matérias que estão em pauta, passo a relatar o Projeto de Lei Complementar n.o 55/2013, da Mesa Diretora, que altera dispositivos da Lei Complementar n.o 708, de 28.08.2013, alterada pela Lei Complementar n.o 717 de 25.10.2013, que instituiu a modalidade de subsídio para os servidores titulares do cargo de provimento efetivo de Procurador da Assembleia Legislativa do Estado - ALES e dá outras providências.

Senhor Presidente, Subemenda Substitutiva a Emenda Substitutiva ao Projeto de Lei Complementar n.º 55/2013:

A Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo

Decreta:

Art. 1.º Ficam suprimidos os Arts. 1.º, 2.º 3.º, 4.º, 5.º, 6.º 7.º, 8.º, 9.º, 10,11, 15 e 16, da Emenda Substitutiva ao Projeto de Lei Complementar n.º 55/2013. Art. 2.º Fica remunerado os Arts. 12, 13 e 14, da Emenda Substitutiva ao Projeto de Lei Complementar n.º 55/2013, que passam respectivamente a serem Art. 1.º, 2.º e 3.º. Sala das Sessões, em dezembro de 2013.

É o nosso relatório, Senhor Presidente, que submeto a esta Comissão que, honrosamente, V. Ex.ª me designou relator. (Muito bem!) (Pausa)

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (ELCIO ALVARES) - Senhor Presidente, a


Comissão de Justiça pede cinco minutos de prazo para que possamos examinar o parecer que foi oferecido.


FERRAÇO) - A Mesa se pronunciará: Tínhamos dado delegação à Senhora Deputada Solange Lube e ao Senhor Deputado Roberto Carlos para discutir a matéria. Há alguns pormenores que não há problema na concordância, mas há um que a Mesa Diretora ainda não tem decisão. O que a Senhora Deputada Solange Lube pede? Que peçamos ao Senhor Deputado Genivaldo Lievore, na Comissão de Defesa da Cidadania que, por gentileza, peça vistas para ensejar uma ampla reunião onde seremos representados pela Senhora Deputada Solange Lube.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (ELCIO ALVARES) - Senhor Presidente, formulei um raciocínio para que pudéssemos resolver a questão. O nobre Deputado Marcelo Santos merece todo respeito de nossa parte, inclusive é um relator da mais alta confiança no sentido de dar a esta comissão as luzes necessárias.

Esse projeto é polêmico e sua autoria pertence à Mesa. Tenho reiterado publicamente que sempre votarei com a Mesa, por entender que os meus três colegas, que compõem a Mesa Diretora, têm uma noção maior de todos os problemas administrativos que nós que estamos de fora.

As emendas oferecidas pelo Deputado Marcelo Santos atingem o cerne da decisão tomada pela Mesa. Parece-me que há uma tendência a um acordo para que mantenhamos uma decisão que foi tomada pela Mesa.

Qual será o melhor caminho? Nesse momento colocarei a matéria em discussão na comissão e sugiro que aprovemos o relatório do Senhor Deputado Marcelo Santos sem as emendas. E essas emendas podem ser reapresentadas em qualquer comissão sem ofensa à iniciativa do Senhor Deputado Marcelo Santos, principalmente na Comissão de Defesa da Cidadania, onde teremos mais tempo para examinar a questão. Se forem apresentadas as emendas o que acontece de acordo com o Regimento, voltam para a Comissão de Justiça. Aí apreciaremos com toda tranquilidade. O Senhor Deputado Marcelo Santos concorda com essa posição? Nós aprovaríamos o seu relatório, repito, sem as emendas, as emendas podem ser reapresentadas nas próximas comissões. De acordo com o Regimento, toda emenda oferecida em qualquer comissão e aprovada, retorna à Comissão de Justiça e aí V. Ex.ª seria o relator das emendas se elas retornarem para efeito de facilitar os trabalhos; inclusive, estamos para convocar uma sessão extraordinária hoje. Senhor Deputado Marcelo Santos V. Ex.ª não

é o autor da matéria, V. Ex.ª continuaria sendo o relator. Caso haja emendas, voltarão para as mãos de V. Ex.ª. Como Presidente da Comissão de Justiça, para resolver o problema, a minha sugestão é essa.

Senhor Presidente, coloco em discussão o parecer do Senhor Deputado Marcelo Santos sem as emendas. Logicamente qualquer Senhor Deputado pode votar de maneira diferente.

Em discussão o parecer. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? O SR. CLAUDIO VEREZA - Com o

relator. O SR. LUZIA TOLEDO - Com o relator. O SR. JOSÉ CARLOS ELIAS - Com o

relator. O SR. SANDRO LOCUTOR - Com o

relator.

O SR. ELCIO ALVARES - A Presidência acompanha o voto do relator no que tange o parecer e também acompanho a supressão das emendas passando então a ser o assunto decidido na Comissão seguinte, que é a Comissão de Cidadania.

Senhor Presidente, o parecer foi aprovado sem as emendas pela Comissão de Justiça.


FERRAÇO) - Concedo a palavra à Comissão de Defesa da Cidadania , para que esta ofereça parecer oral ao projeto.


(GENIVALDO LIEVORE) - Convoco os membros da Comissão de Defesa da Cidadania , Senhores Deputados José Carlos Elias, Gildevan Fernandes, Claudio Vereza, Marcelo Santos e Gilsinho Lopes.

Senhor Presidente, avoco o projeto para relatar e prevaleço do prazo regimental para oferecer parecer, em virtude das contribuições recebidas e analisadas já na Comissão de Justiça.


FERRAÇO) - É regimental. Discussão única, em regime de urgência, do

Projeto de Lei n.º 176/2013, do Deputado Sandro Locutor, que determina a fixação de placas ou cartazes informativos sobre a possibilidade do pedido de reconhecimento de paternidade ser iniciado em qualquer cartório de registro civil. Publicado no DPL do dia 12/06/2013. Pareceres n.os 337/13, da Comissão de Justiça, pela constitucionalidade e legalidade e 167/13, da Comissão de Defesa da Cidadania, pela aprovação. (COMISSÕES DE


SAÚDE E DE FINANÇAS). Concedo a palavra à Comissão de Saúde,

para que esta ofereça parecer oral ao projeto. O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO -

(DOUTOR HÉRCULES) - Convoco os membros da Comissão de Saúde, Senhores Deputados Gildevan Fernandes, Rodrigo Coelho, Janete de Sá e Luzia Toledo.

Avoco o projeto para relatar. (Pausa) Senhores membros da Comissão de Saúde, o

Projeto de Lei n.º 176/2013, de autoria do Senhor Deputado Sandro Locutor, tanto a Comissão de Justiça quanto a de Defesa da Cidadania já deram pela aprovação.

O Projeto determina a fixação de placas ou cartazes informativos sobre a possibilidade do pedido de reconhecimento de paternidade ser iniciado em qualquer cartório de registro civil. Naturalmente relato pela aprovação. Em discussão o parecer. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? A SR.ª JANETE DE SÁ - Com o relator. O SR. GILDEVAN FERNANDES - Com o relator. O SR. RODRIGO COELHO - Com o relator. A SR.ª LUZIA TOLEDO - Com o relator O SR. DOUTOR HÉRCULES - Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Saúde. Devolvo o projeto à Mesa. O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Concedo a palavra à Comissão de Finanças, para que esta ofereça parecer oral ao projeto. O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (DARY PAGUNG) - Convoco os membros da Comissão de Finanças, Senhores Deputados Atayde Armani, José Esmeraldo, Lúcia Dornellas, Luzia Toledo e Gilsinho Lopes. Designo para relatar o projeto o Senhor Deputado Atayde Armani. O SR. ATAYDE ARMANI - (Sem revisão do orador) - Senhor Presidente e Senhores membros da Comissão, passo a relatar o projeto de lei do Senhor Deputado Sandro Locutor, que determina a fixação de placas e cartazes informativos sobre a possibilidade do pedido de paternidade ser iniciado em qualquer cartório de registro civil. Informo que a Comissão de Justiça emitiu parecer pela sua constitucionalidade. Acompanho, Senhor Presidente,

a decisão da Comissão de Justiça. Meu parecer é pela aprovação do projeto. (Muito bem!) O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (DARY PAGUNG) - Em discussão o parecer. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? O SR. JOSÉ ESMERALDO - Com o relator. A SR.ª LÚCIA DORNELLAS - Com o relator. A SR.ª LUZIA TOLEDO - Com o relator. O SR. GILSINHO LOPES - Com o relator. O SR. DARY PAGUNG - A Presidência acompanha o voto do relator. Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Finanças. Devolvo o projeto à Mesa. O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Em discussão o Projeto de Lei n.° 176/2013. (Pausa) Não havendo oradores que queiram discuti-lo, declaro encerrada a discussão. Em votação o Projeto de Lei n.º 176/2013. Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam sentados. (Pausa) Aprovado. Discussão única, em regime de urgência, do Projeto de Lei n.º 319/2013, do Deputado Sandro Locutor, que proíbe a cobrança de valores adicionais para matrícula ou mensalidade de estudantes portadores de necessidades especiais e dá outras providências. Publicado no DPL do dia 18/10/2013. (Comissões de Justiça, de Cidadania, de Defesa do Consumidor, de Educação, de Saúde e de Finanças). Solicito aos Senhores Deputados, por gentileza, que aguardem. A qualquer momento realizaremos sessão extraordinária para votar as contas do Governo. Concedo a palavra à Comissão de Justiça, para que esta ofereça parecer oral ao projeto. O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (CLAUDIO VEREZA) - Senhor Presidente, na forma regimental assumo a presidência e convoco seus membros, os Senhores Deputados Atayde Armani, Luzia Toledo, Lúcia Dornellas, Elcio Alvares, Da Vitória, Marcelo Santos e Sandro Locutor. (Pausa) Avoco o projeto para relatar. (Pausa) Senhores membros da Comissão de Justiça, parabenizo o Senhor Deputado Sandro Locutor pela


iniciativa. Realizamos sessão solene na última sexta-feira comemorando o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. O Projeto de Lei n.° 319/2013, do Senhor Deputado Sandro Locutor, proíbe a cobrança de valores adicionais para matrícula ou mensalidade de estudantes com necessidades especiais. Olhem só a aberração que ocorre, Senhor Deputado Atayde Armani e outros colegas. A lei proíbe as escolas barrarem a matrícula de pessoas com deficiência. É crime inafiançável pela lei federal. Se alguma criança ou jovem quiser se matricular em uma escola privada ou pública e forem barradas, as escolas estão cometendo crime inafiançável. Pois bem, diante disso as escolas estão fazendo as matrículas, mas cobram taxa adicional Senhores Deputados.

Sei que V. Exªs estão concentrados cada um em seus temas diferentes, nos tablets, nos celulares, nas conversas importantes nesse final de ano. Mas estamos alertando, e o Senhor Deputado Sandro Locutor ao apresentar o Projeto de Lei n.º 319/2013 nos alerta com mais firmeza porque é lei, projeto de lei. As escolas privadas do Estado do Espírito Santo estão cobrando taxas adicionais para a matrícula de pessoas com deficiência, dizendo que têm que contratar cuidador, etc.

Ora, as escolas contratam professor de capoeira, professor de música, professor de inglês, professor de espanhol, professor de culinária, professor disso e daquilo. Por que não contratam cuidadores? Isso é uma inconstitucionalidade, uma ilegalidade, um crime inafiançável que as escolas estão cometendo. Parabéns, Senhor Deputado Sandro Locutor, pela iniciativa.

Relato pela constitucionalidade e legalidade da matéria. (Muito bem!) (Pausa)

Em discussão o parecer. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? O SR. ATAYDE ARMANI - Com o relator. A SR.ª LUZIA TOLEDO - Com o relator. A SR.ª LÚCIA DORNELLAS - Com o

relator. O SR. ELCIO ALVARES - Com o relator. O SR. DA VITÓRIA - Com o relator. O SR. MARCELO SANTOS - Com o


relator. O SR. CLAUDIO VEREZA - Senhor

Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Justiça.




(GENIVALDO LIEVORE) - Convoco os membros da Comissão de Defesa da Cidadania, Senhores Deputados José Carlos Elias, Gildevan Fernandes, Claudio Vereza, Marcelo Santos e Gilsinho Lopes.

Designo para relatar o projeto o Senhor Deputado José Carlos Elias.

O SR. JOSÉ CARLOS ELIAS - (Sem

revisão do orador) - Senhor Presidente e Senhores membros da Comissão, o Projeto de Lei n.º 319/2013 - Proíbe a cobrança de valores adicionais para matrícula ou mensalidade de estudantes portadores de necessidades especiais e dá outras providências.

Esse projeto, Senhor Presidente, vem ao encontro de toda a população, principalmente de nosso Estado. O Senhor Deputado Claudio Vereza já fez a explanação e também somos de parecer favorável ao Projeto de Lei n.º 319/2013.

Dessa forma, opino pela aprovação do projeto. (Muito bem!)



Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? O SR. GILDEVAN FERNANDES - Com o



relator. O SR. GILSINHO LOPES - Com o relator. O SR. GENIVALDO LIEVORE - A

Presidência acompanha o voto do relator. Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Defesa da Cidadania.

Devolvo o projeto à Mesa.

(Comparece o Senhor Deputado Paulo Roberto)

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Concedo a palavra à Comissão de Defesa do Consumidor , para que esta ofereça parecer oral ao projeto, e informo aos Senhores Deputados que o Presidente, Senhor Deputado Sandro Locutor, está impedido de presidir os trabalhos da referida


Comissão por ser autor do projeto. O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO -

(GILSINHO LOPES) - Senhor Presidente, tendo em vista que o Senhor Deputado Sandro Locutor está impedido de presidir a reunião pois é autor do projeto, na forma regimental, assumo a presidência da Comissão de Defesa do Consumidor e convoco seus membros os Senhores Deputados Sandro Locutor, Doutor Hércules e Jamir Malini.


do Consumidor, relato o Projeto de Lei n.º 319/2013 e dou pela sua aprovação, em conformidade com o parecer da Comissão de Constituição e Justiça. (Muito bem!) (Pausa)

Em discussão o parecer. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? O SR. SANDRO LOCUTOR - Com o

relator. O SR. DOUTOR HÉRCULES - Com o

relator. O SR. JAMIR MALINI - Com o relator. O SR. GILSINHO LOPES - Senhor

Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Defesa do Consumidor.


FERRAÇO) - Concedo a palavra à Comissão de Educação, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.

O SR. MARCELO SANTOS - Senhor

Presidente, pela ordem! Enquanto o Senhor Deputado Da Vitória não assume o comando da Comissão de Educação, prestamos nossas homenagens, hoje, dia 11, ao Dia do Engenheiro. Temos dois engenheiros nesta Casa de Leis, os Senhores Deputados José Esmeraldo e Esmael de Almeida, que são engenheiros, trabalharam e dedicaram suas vidas, assim como os engenheiros capixabas. É uma homenagem que prestamos e pedimos à Mesa que também faça uma homenagem, na figura de V. Ex.ª.


FERRAÇO) - Solidarizamo-nos com a homenagem prestada por V. Ex.ª. Rendemos aos engenheiros nossas congratulações, especialmente aos dois engenheiros da Assembleia Legislativa, Senhores Deputados José Esmeraldo e Esmael de Almeida. (Pausa)

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (DA VITÓRIA) - Senhor Presidente, da mesma forma parabenizamos os profissionais da engenharia que representam a sociedade, neste momento.

Amanhã, Senhor Presidente, também é uma data muito importante; dia 12 de dezembro- para lembrarmos duplamente do PDT- o nosso ex-deputado Gustavo Wernersbach, completa cento e três anos. Senhor Deputado Cacau Lorenzoni, sabemos que todos têm um carinho muito importante pelo Senhor Gustavo Wernersbach. Deixamos nossas homenagens, nesta Casa de Leis.

Convoco os membros da Comissão de Educação, Senhores Deputados Rodrigo Coelho, Gilsinho Lopes, José Esmeraldo e Atayde Armani.

Designo para relatar o projeto o Senhor Deputado Rodrigo Coelho.

O SR. RODRIGO COELHO - (Sem

revisão do orador) - Senhor Presidente e Senhores membros da Comissão, relato o Projeto de Lei n.º 319/2013, que proíbe a cobrança de valores adicionais para matrícula ou mensalidade de estudantes portadores de necessidades especiais e dá outras providências, de autoria do Deputado Sandro Locutor.

Relato pela aprovação. Faço um elogio ao Senhor Deputado Sandro Locutor pela sensibilidade, e gostaria de dizer o seguinte: garantia de direitos é fazer com que as pessoas tenham acesso às mesmas condições, dados os mesmos esforços e dispensados os mesmos recursos. Se tivermos que fazer as pessoas pagarem mais para acessar as mesmas condições, não estamos fazendo com que os direitos sejam iguais.

Portanto, Senhor Deputado Sandro Locutor, damos o parecer pela aprovação, com louvor, pela sensibilidade de V. Ex.ª de reparar uma injustiça com as pessoas com deficiência, que têm tantos desafios pela ausência de mobilidade e pela falta de olhar e vivência para a pessoa com deficiência. Se fizéssemos um mundo acessível às pessoas com deficiência, teríamos um mundo melhor para todas as pessoas. Porque quando fazemos uma rampa, não fazemo-la só para o cadeirante, quando preparamos a calçada, não é só para o cego, quando damos condições, não é só para as pessoas que têm deficiência. Somos todos beneficiários, porque o trânsito fica melhor para todos nós.

Registro o parecer favorável ao projeto, com o reconhecimento pela bela inciativa.

É nosso parecer, Senhor Presidente, Deputado Da Vitória. (Muito bem!) O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (DA VITÓRIA) - Em discussão o parecer. (Pausa)

Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? O SR. GILSINHO LOPES - Com o relator. O SR. JOSÉ ESMERALDO - Com o

relator. O SR. ATAYDE ARMANI - Com o relator.


O SR. DA VITÓRIA - A Presidência acompanha o voto do relator.

Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Educação.


O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Concedo a palavra à Comissão de Saúde, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.

A SR.ª PRESIDENTA DA COMISSÃO -

(JANETE DE SÁ) - Senhor Presidente, na forma regimental, assumo a presidência da Comissão de Saúde e convoco seus membros, os Senhores Deputados Doutor Hércules, Gildevan Fernandes, Rodrigo Coelho e Luzia Toledo.

Avoco o projeto para relatar. (Pausa) Senhores membros da Comissão de Saúde, o

nosso parecer é pela aprovação do projeto, acompanhando o parecer da Comissão de Justiça. (Muito bem!) (Pausa)

Em discussão o parecer. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? A SR.ª LUZIA TOLEDO - Com a relatora.

O SR. DOUTOR HÉRCULES - Com a

relatora. O SR. RODRIGO COELHO - Com a

relatora. O SR. GILDEVAN FERNANDES - Com a

relatora. A SR.ª JANETE DE SÁ - Senhor

Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Saúde.




(DARY PAGUNG) - Convoco os membros da Comissão de Finanças, Senhores Deputados Atayde Armani, Lúcia Dornellas, Luzia Toledo, José Esmeraldo, Paulo Roberto e Jamir Malini.


o Projeto de Lei n.º 319/2013, do Senhor Deputado Sandro Locutor, proíbe a cobrança dos valores adicionais para matrícula ou mensalidade de estudantes portadores de necessidades especiais e dá outras providências.

O nosso parecer é pela aprovação do projeto, conforme parecer da Comissão de Justiça. (Muito

bem!) (Pausa) Em discussão o parecer. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? A SR.ª LÚCIA DORNELLAS - Com o

relator. A SR.ª LUZIA TOLEDO - Com o relator. O SR. ATAYDE ARMANI - Com o relator. O SR. JOSÉ ESMERALDO - Com o

relator. O SR. PAULO ROBERTO - Com o relator. O SR. JAMIR MALINI - Com o relator. O SR. DARY PAGUNG - Senhor

Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Finanças. Devolvo o projeto à Mesa. O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Em discussão o Projeto de Lei n.º 319/2013. (Pausa)


Em votação o Projeto de Lei n.º 319/2013. Os Senhores Deputados que o aprovam,

permaneçam sentados. (Pausa) Aprovado. À Secretaria para extração de autógrafos.

(Comparece o Senhor Deputado Roberto Carlos)

Discussão única, em regime de urgência, do

Projeto de Lei n.º 380/2013, do Deputado Sandro Locutor, que dispõe sobre a comunicação de operações que envolvam o uso de explosivos e seus acessórios. Publicado no DPL do dia 20/12/2013. (Comissões de Justiça, de Defesa da Cidadania, de Segurança e de Finanças).



(ELCIO ALVARES) - Convoco os membros da Comissão de Justiça, Senhores Deputados Claudio Vereza, Luzia Toledo, José Carlos Elias, Da Vitória, Marcelo Santos e Sandro Locutor.

Avoco o projeto para relatar. (Pausa) Senhores membros da Comissão de Justiça, o

nosso parecer é pela constitucionalidade do projeto. (Muito bem!) (Pausa)

Em discussão o parecer. (Pausa) Encerrada. Em votação.


Como votam os Senhores Deputados? O SR. CLAUDIO VEREZA - Com o

relator. A SR.ª LUZIA TOLEDO - Com o relator. O SR. JOSÉ CARLOS ELIAS - Com o

relator. O SR. DA VITÓRIA - Com o relator. O SR. MARCELO SANTOS - Com o


relator. O SR. ELCIO ALVARES - Senhor

Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Justiça. Devolvo o projeto à Mesa. Concedo a palavra à Comissão de Defesa da Cidadania, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (GENIVALDO LIEVORE) - Convoco os membros da Comissão de Defesa da Cidadania, Senhores Deputados José Carlos Elias, Gildevan Fernandes, Claudio Vereza e Marcelo Santos.


da Cidadania, o Projeto de Lei n.º 380/2013, de autoria do Senhor Deputado Sandro Locutor, dispõe sobre a comunicação de operações que envolvam o uso de explosivos e seus acessórios.

O nosso parecer é pela aprovação do projeto. (Muito bem!) (Pausa)





relator. O SR. GENIVALDO LIEVORE - Senhor



O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Senhores Deputados, a pedido do Líder do Governo, convocaremos uma sessão extraordinária para votar as contas do Governo, logo após o término desta sessão.

Recomendo ao Senhor Deputado Freitas que convoque a sua Bancada para ficar na reunião da votação de interesse do Governo.

Concedo a palavra à Comissão de Segurança, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.


(GILSINHO LOPES) - Convoco os membros da Comissão de Segurança, Senhores Deputados Luiz Durão, Sandro Locutor, José Esmeraldo e Jamir Malini.

Avoco o projeto para relatar. (Pausa) Senhores membros da Comissão de

Segurança, em conformidade com o parecer da Comissão de Justiça, que opinou pela constitucionalidade da matéria, relato pela aprovação do Projeto de Lei n.º 380/2013. (Muito bem!) (Pausa)

Em discussão o parecer. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? O SR. LUIZ DURÃO - Com o relator O SR. SANDRO LOCUTOR - Com o

relator. O SR. JOSÉ ESMERALDO - Com o

relator. O SR. JAMIR MALINI - Com o relator. O SR. GILSINHO LOPES - Senhor





(DARY PAGUNG) - Convoco os membros da Comissão de Finanças, Senhores Deputados Atayde Armani, Lúcia Dornellas, Luzia Toledo, José Esmeraldo, Paulo Roberto, Jamir Malini e Sandro Locutor.


o nosso parecer é pela aprovação do Projeto de Lei n.º 380/2013, acompanhando o parecer da Comissão de Justiça. (Muito bem!) (Pausa)

Em discussão o parecer. (Pausa) Encerrada. Em votação.


Como votam os Senhores Deputados? O SR. ATAYDE ARMANI- Com o relator A SR.ª LÚCIA DORNELLAS - Com o

relator. A SR.ª LUZIA TOLEDO - Com o relator. O SR. JOSÉ ESMERALDO - Com o

relator. O SR. PAULO ROBERTO - Com o relator. O SR. JAMIR MALINI - Com o relator. O SR. SANDRO LOCUTOR - Com o




FERRAÇO) - Em discussão o Projeto de Lei n.º 380/2013. (Pausa)


Em votação o Projeto de Lei n.º 380/2013. Os Senhores Deputados que o aprovam,

permaneçam sentados. (Pausa) Aprovado. À Secretaria para extração de autógrafos. Discussão única, em regime de urgência, nos

termos do art. 227 do Regimento Interno, do Projeto de Lei Complementar n.o 61/2013, oriundo da Mensagem Governamental n.º 297/2013, que autoriza o Poder Executivo a realizar contratação temporária de pessoal, para atender às necessidades do Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN. Publicado no DPL do dia 19/11/2013. Na Comissão de Justiça, a Deputada Janete de Sá se prevaleceu do prazo regimental para relatar a matéria na Sessão Ordinária do dia 09/12/2013. (Prazo até o dia 11/12/2013). (Comissões de Justiça, de Defesa da Cidadania, de Saúde, de Mobilidade Urbana e de Finanças).



(ELCIO ALVARES) - Convoco os membros da Comissão de Justiça, Senhores Deputados Claudio Vereza, Luzia Toledo, José Carlos Elias, Da Vitória, Marcelo Santos, Sandro Locutor e Janete de Sá. (Pausa)

Consulto a relatora, Senhora Deputada Janete de Sá, se está apta a oferecer seu parecer.

A SR.ª JANETE DE SÁ - Não, Senhor Presidente. Continuarei me prevalecendo do prazo regimental para oferecer parecer ao projeto.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (ELCIO ALVARES) - É regimental.

Devolvo a palavra à Mesa.

(Comparece o Senhor Deputado Marcos Mansur)


Presidente, pela ordem! Solicito um minuto de silêncio pelo falecimento da mãe do Senhor Carlos Alberto Kao Yien, o nosso querido China, ex-servidor desta Casa e ex-assessor do Senhor Deputado Atayde Armani e ex-jogador de futebol.

Tive a oportunidade de passar na Igreja Cristã Maranata de Laranjeiras, onde o corpo foi velado. O sepultamento será daqui a pouco, às 10h30min, no Cemitério Jardim da Paz.

Solicito junto com o Senhor Deputado Atayde Armani um voto de pesar à família.

O SR. PRESIDENTE -

(THEODORICO FERRAÇO) - Solicito a todos para que, de pé, façamos um minuto de silêncio. (Pausa)

(A Casa presta a homenagem) O SR. PRESIDENTE -

(THEODORICO FERRAÇO) - Discussão única, em regime de urgência, nos termos do art. 227 do Regimento Interno, do Projeto de Lei Complementar n.º 63/2013, oriundo da Mensagem Governamental n.º 299/2013, que especifica as atribuições do cargo de Técnico Superior - Formação Direito, no âmbito do Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN/ES. Publicado no DPL do dia 19/11/2013. Na Comissão de Justiça, a Deputada Janete de Sá se prevaleceu do prazo regimental para relatar a matéria na Sessão Ordinária do dia 09/12/2013. (Prazo até o dia 11/12/2013). (Comissões de Justiça, de Defesa da Cidadania, de Mobilidade Urbana e de Finanças).


O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO

- (ELCIO ALVARES) - Convoco os membros da Comissão de Justiça, Senhores Deputados Luzia Toledo, José Carlos Elias, Da Vitória, Marcelo Santos e Sandro Locutor.

Senhor Presidente, informo a V. Ex.ª que


na sessão ordinária realizada dia 09 de dezembro de 2013, a relatora do projeto, Senhora Deputada Janete de Sá, prevaleceu-se do prazo regimental para relatar o projeto na Comissão de Justiça. Portanto, tem prazo até o dia 11 de dezembro de 2013 e continuará se valendo desse prazo para oferecer parecer.

O SR. PRESIDENTE -

(THEODORICO FERRAÇO) - É regimental. O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO

- (ELCIO ALVARES) - Devolvo a palavra à Mesa.

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Discussão única, em regime de urgência, nos termos do art. 227 do Regimento Interno, do Projeto de Resolução n.º 40/2013, da Mesa Diretora, que dá nova redação ao artigo 56 da Resolução n.º 2.890/2010 dispondo sobre a função de revisão taquigráfica. Publicado no DPL do dia 11/12/2013. (Comissões de Justiça, de Defesa da Cidadania e à Mesa Diretora).


O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO

- (ELCIO ALVARES) - Convoco os membros da Comissão de Justiça, Senhores Deputados Luzia Toledo, José Carlos Elias, Da Vitória, Marcelo Santos e Sandro Locutor.

Senhor Presidente, avoco o projeto para relatar e me prevaleço do prazo regimental para oferecer parecer.

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - É regimental.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (ELCIO ALVARES) - Devolvo a palavra à Mesa.

O SR. PRESIDENTE -

(THEODORICO FERRAÇO) - Discussão especial, em 3.ª sessão, do Projeto de Decreto Legislativo n.º 106/2013, da Deputada Luzia Toledo, que concede Título de Cidadã Espírito-Santense à Doutora Luciana Gomes Ferreira de Andrade. Publicado no DPL do dia 06/12/2013.

Em discussão. (Pausa) Não havendo oradores que queiram

discuti-lo, declaro encerrada a discussão. O projeto segue às Comissões

Permanentes. Discussão especial, em 2.ª sessão, do

Projeto de Decreto Legislativo n.º 108/2013, do Deputado José Esmeraldo, que concede Título de Cidadão Espírito-Santense à Senhora Monica Lizandra Soares Liqui. Publicado no DPL do dia 10/12/2013.


discuti-lo, declaro encerrada a discussão. O projeto segue à 3.ª sessão. Discussão especial, em 2.ª sessão, do

Projeto de Decreto Legislativo n.º 109/2013, do Deputado Da Vitória, que concede Título de Cidadão Espírito-Santense a Moises Camargo Cunha. Publicado no DPL do dia 10/12/2013.


discuti-lo, declaro encerrada a discussão. O projeto segue à 3.ª sessão. Discussão especial, em 1.ª sessão, do

Projeto de Decreto Legislativo n.º 110/2013, do Deputado Da Vitória, que concede Título de Cidadã Espírito-Santense à Juliana Braz Canedo. Publicado no DPL do dia 11/12/2013.


discuti-lo, declaro encerrada a discussão. O projeto segue à 2.ª sessão. Finda a Ordem do Dia, tendo sido

suprimida a fase do Grande Expediente e nada mais havendo a tratar, vou encerrar a presente sessão. Antes, porém, convoco os Senhores Deputados para a próxima, extraordinária, hoje, às 10h50min, para a qual designo

EXPEDIENTE: O que ocorrer. ORDEM DO DIA: discussão única, em

regime de urgência, nos termos do art. 227 do Regimento Interno, da prestação de contas do Governo do Estado, encaminhada pela Mensagem Governamental nº 073/2013, referente ao exercício de 2012, conforme previsto no artigo 56, inciso XI da Constituição Estadual.

Está encerrada a sessão. Encerra-se a sessão às dez horas e

quarenta e dois minutos. *De acordo com o registrado no painel eletrônico, deixou de comparecer a presente sessão a Senhora Deputada Aparecida


Denadai. ___________________________________________

DÉCIMA QUINTA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA, DA TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SÉTIMA LEGISLATURA, REALIZADA EM 11 DE DEZEMBRO DE 2013.

(De acordo com o registrado no painel eletrônico, para ensejar o início da sessão, comparecem os Senhores Deputados Atayde Armani, Cacau Lorenzoni, Claudio Vereza, Da Vitória, Dary Pagung, Doutor Hércules, Elcio Alvares, Esmael de Almeida, Freitas, Genivaldo Lievore, Gildevan Fernandes, Jamir Malini, Janete de Sá, José Carlos Elias, Luzia Toledo, Marcelo Santos, Marcos Mansur, Paulo Roberto, Roberto Carlos, Rodrigo Coelho, Sandro Locutor, Solange Lube e Theodorico Ferraço)


FERRAÇO) - Invocando a proteção de Deus, declaro aberta a sessão. (Pausa)

(Assume a 1.ª Secretaria a Senhora Deputada Solange Lube e a 2.ª Secretaria o Senhor Deputado Roberto Carlos)


FERRAÇO) - Convido o Senhor Deputado Roberto Carlos a proceder à leitura de um versículo da Bíblia.

(O Senhor Deputado Roberto Carlos lê Salmos, 9:18) (Comparecem os Senhores Deputados Gilsinho Lopes, José Esmeraldo e Lúcia Dornellas)

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Convido o Senhor 2.º Secretário a proceder à leitura da ata da centésima vigésima sessão ordinária, realizada em 11 de dezembro de 2013.(Pausa)



FERRAÇO) - Aprovada a ata como lida. (Pausa) Consulto a Senhora 1.ª Secretária se há

Expediente a ser lido. A SR.ª 1.ª SECRETÁRIA - (SOLANGE

LUBE) - Senhor Presidente, informo a V. Ex.ª que não há Expediente a ser lido.

Não havendo Expediente a ser lido, passa-se à Ordem do Dia.

Discussão única, em regime de urgência, nos termos do art. 227 do Regimento Interno, da prestação de contas do Governo do Estado, encaminhada pela Mensagem Governamental n.º 073/2013, referente ao exercício de 2012, conforme previsto no art. 56, inciso XI da Constituição Estadual. (Comissão de Finanças)

Antes de conceder a palavra à Comissão de

Finanças, comunico aos Senhores Deputados que estava prevista a colocação na Ordem do Dia da votação da prestação de contas do Governo.

Assumo a responsabilidade da mesma não ter

ido para a Ordem do Dia, devido a um fato apenas: nosso servidor, Senhor Carlos Eduardo Casa Grande, representou a Assembleia Legislativa junto com os Senhores Deputados Luiz Durão e Luzia Toledo e os Procuradores, a fim de tratar do assunto dos 11,98. Essa reunião acabou depois das dez horas, o que motivou um desencontro para a Ordem do Dia que é sempre elaborada um dia antes. Razão pela qual, estamos atendendo ao Senhor Deputado Elcio Alvares, Líder do Governo, que solicitou esta sessão extraordinária. E sem sofrer nenhum problema de descontinuidade à Governabilidade, convocamos esta extraordinária. Portanto, não posso deixar de agradecer aos Senhores Deputados que permaneceram para esta sessão, que não se ausentaram para esse compromisso com o Governo do Estado.

O SR. RODRIGO COELHO - Senhor

Presidente, pela ordem! Registramos, com satisfação, a presença, nas galerias desta Casa, de alunos do 3.º ao 8.º ano do Projeto Parlamento Jovem de Dores do Rio Preto, acompanhados do Vereador Julio Amaral, Presidente da Câmara de Dores do Rio Preto, e do Professor Lucas Belford Moreira, responsáveis por esse projeto.

Nossas boas-vindas aos visitantes.

(Comparece o Senhor Deputado Glauber Coelho)


FERRAÇO) - Está feito o registro, Senhor Deputado.

Congratulamo-nos com os alunos presentes de Dores do Rio Preto, solidarizamo-nos com a indicação do Senhor Deputado Rodrigo Coelho. Muito obrigado pela presença e levem um abraço cordial a todo o povo de Dores do Rio Preto.



(DARY PAGUNG) - Convoco os membros da Comissão de Finanças, Senhores Deputados José Esmeraldo, Luzia Toledo, Lúcia Dornellas, Paulo Roberto, Jamir Malini e Gilsinho Lopes.


Avoco a matéria para relatar. (Pausa) Senhores membros da Comissão de Finanças, a Mensagem Governamental n.º 73/2013 encaminha a Prestação de Contas do Governo relativa ao exercício de 2012 e diz:

RELATÓRIO O Excelentíssimo Senhor Governador do Estado, José Renato Casagrande, em cumprimento ao que dispõe o Artigo 91, Inciso XVIII da Constituição Estadual e o Artigo 117 da Resolução do Tribunal de Contas n° 182/2002, encaminhou ao Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, Deputado Theodorico Ferraço, por meio da Mensagem nº 073/2013, a Prestação de Contas relativa ao exercício de 2012, composta dos seguintes documentos: • Volume I - Balanços orçamentário, financeiro, patrimonial, demonstração das variações patrimoniais e os quadros demonstrativos constantes dos demais anexos estabelecidos no art. 101, da Lei Federal nº 4320/64 e alterações, devidamente consolidados; • Volume II - Relatório conclusivo de Órgão Central de Controle Interno sobre as auditorias realizadas, evidenciando-se as impropriedades detectadas e as providências adotadas; • Volume III - Relatório conclusivo do Órgão Central do Sistema Fazendário (Financeiro, Contábil e Tributário) sobre os controles Financeiros; • Volume IV - Relatório conclusivo do Órgão Central de Planejamento e Orçamento sobre a execução programática do orçamento do Estado; • Volume V - Demais documentos discriminados no artigo 117 da Resolução TC nº 182, gravados em mídia digital DVD (Digital Versatile Disc), por meio de arquivo eletrônico em formato PDF (Portable Document Format) ressalvados aqueles estabelecidos pelos incisos I e III. A Mensagem foi lida na Sessão Ordinária do dia 06 de maio de 2013 e publicada no DPL - Diário do Poder Legislativo do dia 14 de maio de 2013.

Encaminhada a esta Comissão, o então Senhor Presidente Deputado Sérgio Borges, dá ciência aos demais membros e recomenda a tramitação da matéria na forma como determina o Regimento Interno. Atendendo o que determina o Artigo 71, Inciso I da Constituição Estadual e Artigo 233 do Regimento Interno dessa Casa de Leis, o Excelentíssimo Senhor Presidente da Assembleia Legislativa, por meio do Ofício GPNº-159/2013 datado de 28/05/13, encaminhou ao Presidente do Tribunal de Contas cópias das Contas do Governador do Estado relativas ao exercício de 2012. Em 21 de outubro de 2013, o Excelentíssimo Senhor Presidente do Tribunal de Contas, Conselheiro Sebastião Carlos Ranna de Macedo, por meio do Ofício PTC. REC. nº 493/2013 retorna ao Presidente da Assembleia Legislativa a Prestação de Contas, referente ao exercício de 2012, agora com o Parecer Prévio TC-043/2013, proferido no Processo TC-4405/2013. Recebido pela Presidência da Casa em 22 de novembro de 2013, o PARECER PRÉVIO Nº TC-043/2013 foi lido no expediente da Sessão Ordinária do dia 25 de novembro de 2013, publicado no DPL do dia 26 de novembro de 2013 e encaminhado a esta Comissão no dia 05 de dezembro de 2013. Dessa forma avoca a matéria para relatá-la. Trata-se da Mensagem n.º 073/2013 do Excelentíssimo Senhor Governador que, em cumprimento ao que dispõe o Artigo 91.º, Inciso XVIII da Constituição Estadual e o Artigo 117 da Resolução TC N.º 182/2002, encaminhou ao Presidente da Assembleia Legislativa a Prestação de Contas relativa ao exercício de 2012 e que no Tribunal de Contas recebeu Parecer Prévio TC-043/2013, proferido no Processo TC-4405/2013 que trata de Prestação de Contas Anual do Governo do Estado. No Parecer Prévio TC-043/2013 os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas resolvem, em Sessão


Especial realizada no dia 25 de julho de 2013, por unanimidade, acolhendo o voto do Relator, Excelentíssimo Senhor Conselheiro Sergio Aboudib Ferreira Pinto, emitir Parecer Prévio recomendando à augusta Assembleia Legislativa a APROVAÇÃO das contas do Governador do Estado do Espírito Santo, referentes ao exercício 2012, de sua responsabilidade. As peças contábeis que integram as contas do Governador do Estado do Espírito Santo foram organizadas e encaminhadas com elementos previstos na Lei Federal n.º 4.320/1964, na Lei Complementar Federal n.º 101/2000 e na Resolução TC n.º 182/2002. As contas do Poder Executivo, constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demonstrações técnicas de natureza contábil, incluem, além das suas próprias, as do Poder Legislativo e do Poder Judiciário, bem como as do Ministério Público e do Tribunal de Contas, de forma consolidada, em cumprimento ao disposto no Artigo 56, da Lei Complementar n.º 101/2000. A análise efetuada pelo Corpo Técnico daquele Tribunal sobre o Balanço Geral do Estado, retratado nos Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e nos Demonstrativos das Variações Patrimoniais, evidenciando que as peças e demonstrações contábeis estão escrituradas de acordo com os princípios e normas gerais do Direito Financeiro e de Contabilidade Pública, estabelecidos na Lei Federal n° 4.320/1964 e na legislação federal e estadual vigente, e, de modo geral, representa adequadamente a posição financeira, orçamentária e

patrimonial do Estado em 31 de dezembro de 2012. As contas apresentadas, referentes ao exercício de 2012, de modo geral, atenderam aos princípios norteadores da Administração Pública, condizentes com a legalidade e a legitimidade, excetuadas as observações apontadas de natureza contábeis elencadas pelo Corpo Técnico do Tribunal de Contas e encampadas na íntegra pelo Ministério Público Especial de Contas, conforme seu Parecer Prévio PPJC 1354/2013. O Corpo Técnico do Tribunal de Contas sugeriu, com a anuência do Ministério Público Especial de Contas, a aprovação das referidas contas do Poder Executivo relativo ao exercício de 2012. Considerando que é da competência exclusiva deste Poder, conforme determina o Artigo 56, Inciso XI da Constituição Estadual, julgar as contas prestadas anualmente pelo Governador do Estado; Considerando que, após análise técnica, as contas do exercício de 2012, prestadas pelo Chefe do Poder Executivo Estadual, receberam Parecer Prévio do Tribunal de Contas do Estado pela aprovação; Considerando que este Parecer Prévio não interfere nem condiciona o posterior julgamento, pelo Tribunal, das contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da Administração Pública Direta e Indireta, de quaisquer dos Poderes e Órgãos do Estado, bem como dos que derem causa à perda, extravio ou a outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário, conforme o disposto no Artigo 71, Inciso III da Constituição Estadual. Podemos concluir pela legalidade das contas do Excelentíssimo Senhor Governador José Renato


Casagrande, relativas ao exercício de 2012, pedindo aos ilustres Pares desta Comissão que acatem o seguinte Parecer.

A Comissão de Finanças, Economia,

Orçamento, Fiscalização Controle e Tomada de Contas é pela aprovação das contas do Senhor Governador do Estado, relativas ao exercício de 2012, na forma do Projeto de Decreto Legislativo, em conformidade com o artigo 56, inciso XI da Constituição Estadual, que determina ser de competência exclusiva da Assembleia Legislativa, julgar as contas prestadas anualmente pelo Governador do Estado. (Muito bem!) (Pausa)

Em discussão o parecer. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? A SR.ª LUZIA TOLEDO - Com o

relator. O SR. JOSÉ ESMERALDO - Com o

relator.

A SR.ª LÚCIA DORNELLAS - Com o relator.

O SR. PAULO ROBERTO - Com o

relator.

O SR. JAMIR MALINI - Com o relator. O SR. GILSINHO LOPES - Com o



Devolvo a Mensagem à Mesa. O SR. PRESIDENTE -

(THEODORICO FERRAÇO) - Em discussão a Mensagem n.º 073/2013. (Pausa)

Não havendo oradores que queiram discuti-la, declaro encerrada a discussão.

Em votação a Mensagem n.º 073/2013. Os Senhores Deputados que a aprovam,

permaneçam sentados. (Pausa) Aprovada por unanimidade. Em Mesa para promulgação da respectiva

Mensagem, na forma de Decreto Legislativo.

Congratulo-me com os Senhores Deputados, pois temos vinte e sete presentes. Apenas três ausências justificadas dos Senhores Deputados Euclério Sampaio e Aparecida Denadai, por motivo de doença, e o Senhor Deputado Luiz Durão, que teve de se ausentar para ir a Linhares.


Presidente, pela ordem! Peço a palavra para justificação de voto.

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Concedo a palavra ao Senhor Deputado José Esmeraldo.

O SR. JOSÉ ESMERALDO - (Sem

revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, aqueles que nos assistem através da TV Educativa e da TV Assembleia, saúdo nossos taquígrafos e todos os funcionários desta Casa de Leis, jornalistas e os que nos assistem nas galerias.

Senhor Presidente, esta Casa tem prestado ao Governo do Estado um apoio realmente fundamental para o desenvolvimento do Estado do Espírito Santo. Agora mesmo todos os Senhores Deputados presentes votaram a favor da Mensagem. Esta sessão começou às 10h50min e com, aproximadamente, vinte minutos as contas foram aprovadas, peça importante do Governo do Estado. Assomamos a esta tribuna exatamente para expressar nosso apoio e o de todos os Senhores Deputados. Líder do Governo, Senhor Deputado Elcio Alvares, é importante que também as nossas demandas - que não são de interesse do Deputado, mas de interesse da sociedade - sejam atendidas, Senhor Deputado. Isso é importante! Não é vir a esta Casa de Leis, damos todo apoio e continuaremos dando, como sempre demos; esta Casa nunca faltou ao Governo do Estado, em momento algum, mas é importante que também haja uma atenção dos Secretários e do próprio Governador junto aos Deputados. A partir do momento em que houver essa atenção de ouvir os Deputados, porque somos os fiscalizadores, somos os fiscais, e ninguém melhor do que esses Deputados para poderem, onde quer que estejam, em qualquer jurisdição do Município do Estado do Espírito Santo, trazer demandas, e elas serem pelo menos ouvidas pelo Senhor Governador e pelos Secretários.


Muitas situações que acontecem nesta Casa de Leis são, exatamente, do apoio, muitas vezes irrestrito para algum Deputado - e tem Deputado, nesta Casa de Leis, que tem apoio irrestrito. Inclusive, quando existe qualquer obra, qualquer situação na região, este Deputado vai ao local e sempre chega primeiro, em detrimento dos demais, que também são Deputados. Somos iguais. Não tem esse negócio de um Deputado melhor que o outro, muito pelo contrário. Se for fazer esse concurso público, quero fazer um concurso público. Vamos fazer um concurso público dentro desta Casa de Leis e veremos na escrita. Nesta Casa, todo mundo tem sua capacidade e suas dificuldades. Não é falar aqui e entrar por um ouvido e sair pelo outro, não! O que temos visto é exatamente isso. Fala-se e entra por um ouvido e sai pelo outro; e fica por isso mesmo. Aí o Deputado vem à tribuna, porque foi assediado lá fora, faz um discurso pesado, ah! Porque o Deputado fulano de tal... Aí o Governo fica igual aquele monte de marimbondo, com as asinhas. Como não tenho medo de marimbondo! Marimbondo, para mim, não tem problema. Tenho jeito para marimbondo. E o inseticida, nesta Casa de Leis, Senhor Deputado Doutor Hércules, é bravo, pode ter certeza. Não é aquele inseticidinha que vai... Vai e resolve o problema. Quero dizer ao Senhor Presidente Theodorico Ferraço que tem ajudado muito o Governo, Mesa Diretora, os vinte e sete Deputados, da mesma forma que aprovamos esse projeto, peça fundamental do Governo.

Deixo bem claro, em relação a Prestação de Contas, aprovada, que queremos ajudar o Governo; mas que o Governo também respeite os Deputados. Tem que ter respeito pelos Deputados.

Há Secretário - e vou começar a falar o nome desta tribuna - para o qual ligamos e não conseguimos falar. Mas quando precisa, liga! Essa é que é a verdade. O pau que dá em Chico, dá em Francisco, tenham certeza. Senhor Deputado Da Vitória, o pau que dá em Chico, dá em Francisco.

Há gente que é capaz de passar por debaixo de uma gaiola, porque a eleição é no ano que vem. Terei minha autenticidade dentro desta Casa de Leis. O Deputado tem que ter personalidade, e temos personalidade para assomar a esta tribuna e falar a verdade. Não sou mentiroso!

Espero que o Governo, a partir do ano de 2014, Senhor Deputado Elcio Alvares - V. Ex.ª

que está estreando como Líder do Governo e tem feito um trabalho brilhante para o Governo do Estado - atenda à nossas demandas; que nos ouça, pelo menos, porque quando vamos ao Governo, vamos exatamente porque estamos assediados. Representamos uma parcela significativa da população do nosso Estado do Espírito Santo. (Muito bem!)

O SR. ELCIO ALVARES - Senhor Presidente, pela ordem! Peço a palavra para justificação de voto.

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Concedo a palavra ao Senhor Deputado Elcio Alvares.

O SR. ELCIO ALVARES - (Sem

revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, hoje foi um dia exemplar na vida da Assembleia Legislativa.

Vivemos desde o primeiro momento até agora, esses últimos instantes, situações inusitadas. Vivemos aquilo que é típico de uma quarta-feira, quando a sessão é matutina, mas os deputados, Senhor Presidente, desdobraram-se no afã de atender ao cumprimento daquilo que tinha sido combinado anteriormente: a votação da prestação de contas.

Senhor Presidente, devo lembrar que a sua forma de agir juntamente com os dois eminentes membros da Mesa, Deputada Solange Lube e o Deputado Roberto Carlos, permitiram que contornássemos problemas gravíssimos, para que chegássemos ao término desta reunião com um resultado que digo ser bem superior aquilo que seria o almejado.

Hoje, primacialmente, votamos a prestação de contas do Governador Renato Casagrande. É um documento da mais alta relevância para a vida do Estado. É um documento que sacramenta uma administração. Passou pelo crivo do Tribunal de Contas, da Comissão de Finanças e agora vem para o estuário desse Plenário magnífico para ser examinado com o critério de sempre.

O Deputado Dary Pagung, relator da matéria, que é presidente da Comissão de Finanças, como sempre agiu com brilhantismo, foi incisivo, objetivo, direto e nos proporcionou um relatório que nos permitiu uma votação tranquila e profundamente conhecedora dos dados que estão contidos no relatório do Tribunal de Contas e na própria comissão.


É importante dizer - ouço ainda algumas palavras do Senhor Deputado José Esmeraldo - que o diálogo entre a Assembleia Legislativa e o Poder Executivo tem que ser harmônico e perfeito, principalmente seguindo os ditames constitucionais.

Há um ponto que quero relevar: O Governador Renato Casagrande tem se empenhado para dar a todos nós o conforto de uma solidariedade, não só do chefe do Poder Executivo, mas uma solidariedade que é da natureza da sua pessoa.

Ontem S. Ex.ª em um almoço conosco fez um discurso, que ouvi com atenção. O ponto mais importante do discurso foi o da humildade.

Ontem, o Govenador nos pediu de forma muito humilde que colaborássemos com S. Ex.ª, porque é uma tarefa ingente, pesada. Não é fácil governar o Estado e evidentemente ninguém detém a unanimidade.

Lembrando o conhecido Nelson Rodrigues: Toda unanimidade é burra. É preciso que haja dissensão, discussão, haja acima de tudo o contraditório, que é da essência do regime democrático. Vivemos alguns episódios que demonstraram o que é a beleza do regime democrático. Da mesma maneira que decidimos, revisamos o ato imperfeito.

Senhor Presidente, as palavras do Senhor Deputado José Esmeraldo ecoaram junto ao Líder do Governo. Este ano, no momento em que for levar a prestação de contas da Liderança ao Governador do Estado - que é meu dever - quero colocar a conversa com muita elevação, fazendo tudo para que essa relação entre a Assembleia Legislativa e o Governo do Estado seja a melhor possível, conforme orientação do Governador.

Não posso admitir que um, dois ou três secretários venham macular uma administração que é llana, afetiva, e que o Governador procura a todos distinguir com atenção especial. Seria um crime de lesa administração que alguém ousasse divergir de uma orientação geral. Os Senhores Deputados não querem regalias. S. Ex.as se elegeram e foram sufragados pelo voto popular. Querem apenas que haja de parte de alguns membros da Administração essa atenção característica para todos nós. Senhor Presidente, no mais, em nome do Governador Renato Casagrande, que me pediu especialmente que transmitisse a cada um dos Senhores Deputados o seu agradecimento e a certeza de que o mesmo propósito que o anima desde o primeiro dia continuará pelos tempos lá

fora, ou seja, de trabalharmos em conjunto pela grandeza de nosso Estado. Endereçamos essas palavras de uma maneira muito especial ao Senhor Deputado Presidente Theodorico de Assis Ferraço. O Senhor Governador reconhece que o Deputado Theodorico Ferraço, juntamente com a Mesa Diretora e todos os demais Senhores Deputados, tem timbrado no sentido de nos dar tranquilidade necessária e que haja uma harmonia e que deem em todo momento a certeza de que o interesse público está colocado em primeiro lugar. Aos Senhores Deputados que votaram nesta Casa de Leis, aos Senhores Deputados que falaram e a todos aqueles que de uma forma ou de outra contribuíram para esse desfecho, principalmente o nosso Presidente da Comissão de Finanças, Senhor Deputado Dary Pagung, a palavra de agradecimento do Governador e a certeza de que, ao longo do tempo, cada vez mais tentaremos aperfeiçoar o regime de relação entre Assembleia Legislativa e Governo. Fica, portanto, esse registro da Liderança do Governo, o agradecimento de S Ex.ª, o Senhor Governador Renato Casagrande e a convicção que temos que o Senhor Theodorico Ferraço, todos os membros da Mesa e ainda os Senhores Deputados no próximo ano darão uma demonstração magnífica de amor ao Estado e consciência no seu papel relevante no processo democrático e, acima de tudo, compromisso inarredável com o sistema democrático. Muito obrigado. (Muito bem!)

O SR. DOUTOR HÉRCULES - Senhor Presidente, pela ordem! Peço a palavra para justificação de voto. O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Concedo a palavra ao Senhor Deputado Doutor Hércules.

O SR. DOUTOR HÉRCULES - (Sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, falar depois de um dos maiores oradores que já conheci, o nosso querido Senhor Deputado Elcio Alvares, Ministro, Senador, Líder do Governo passado Senhor Hartung e deste Governo, do Governo Fernando Henrique Cardoso, é muito difícil, mas discordamos de duas coisas. Primeiro, pelo fato de o Senhor Presidente Theodorico Ferraço agradecer aos Senhores Deputados porque ficaram para apreciar as contas. Não tem que agradecer, é nossa obrigação. São 11h20min, e teremos ainda quarenta minutos para nos esgoelarmos, gritar desta tribuna em prol da necessidade do povo.

A segunda, querido Deputado Elcio Alvares, muito obrigado por indiretamente chamar este Senhor Deputado de inteligente, porque este


Deputado votou contra a supressão do Grande Expediente. Plagiando Nelson Rodrigues, quando disse que toda a unanimidade é burra, na verdade não houve unanimidade porque votei contra a supressão do Grande Expediente. Por quê? Porque o máximo de respeito que tenhamos ao Governo, somos parceiros do Governo e reconhecemos todo o esforço que tem feito, isso é inegável.

Temos que registrar também a nossa necessidade de falar, pedir, suplicar, porque há pouco protocolizei um requerimento, solicitando urgência, pedindo socorro ao Governo, Senhor Deputado Elcio, que seja reaberto o Hospital dos Ferroviários. Não é possível continuar fechado. Sabemos que não foi o Governo que fechou, mas S. Ex.ª pode agilizar a reabertura daquele hospital. Por isso precisamos da tribuna para falar. Por essas e outras razões, Senhor Deputado José Esmeraldo, precisamos de falar. Sempre lutamos para isso nesta Casa de Leis.

Vejam às h11h24min, teríamos pelo menos quarenta minutos para continuarmos falando. Não havia necessidade, data vênia, de convocar uma sessão extraordinária. Poderia ser feito depois disso, depois que falássemos, após o Grande Expediente. Fico triste toda vez que a Assembleia Legislativa suprime a fase das Comunicações e o Grande Expediente, porque esta Casa é para o povo falar. Enchemos esta Casa de aidéticos no dia 03 de dezembro de 2013. O Senhor Deputado Claudio Vereza encheu esta Casa de deficientes, de surdos, de cegos e de mudos. Essas pessoas não têm onde falar a não ser nesta Casa. Falam por meio da nossa voz, da nossa tribuna. Parabenizo a defesa do Líder do Governo, o Senhor Deputado Elcio Alvares. Eu já disse que é o maior tribuno que vi até hoje. O respeito, amizade e carinho que tenho por S. Ex.ª é imensurável, e tenho certeza de que também tem por mim. Não tenho dúvida alguma. Mas peço mais uma vez: deixem-nos falar. O povo precisa falar por meio da nossa voz, porque o mudo não pode vir falar, para o cego também é difícil, assim como para muitos outros. Falaram aidéticos. No dia 03 esta Casa encheu-se de doentes de Aids. Temos a tribuna, temos as sessões especiais, temos as sessões solenes, temos audiências públicas para trazer esse povo para falar. Aproveito para fazer um pedido. Parece-me que alguns deputados estão se despedindo, parece que já acabou o ano. É lamentável, porque eu gostaria que todos assinassem a nossa emenda pela supressão do recesso do mês de julho, para que tenhamos somente trinta dias de recesso, conforme a nossa PEC. Não é só minha, cinco deputados já assinaram. Aos outros que quiserem assinar, estou à disposição.

Muito obrigado. (Muito bem!) A SR.ª JANETE DE SÁ - Senhor Presidente, pela ordem! Peço a palavra para justificação de voto. O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Concedo a palavra à Senhora Deputada Janete de Sá. A SR.ª JANETE DE SÁ - (Sem revisão da oradora) - Senhor Presidente Theodorico Ferraço, Senhora Deputada Solange Lube e Senhor Deputado Roberto Carlos, registro que a Mesa Diretora até este momento está presente nesta sessão. Saúdo todos os colegas que ainda estão no Plenário. Também me inscrevi para fazer justificação de voto para externar o apoio e a demonstração de confiança que esta Casa tem dado ao Governador do Estado, confiando em seu Governo, apostando nas matérias. Vemos claramente que são determinantes para o desenvolvimento do nosso Estado, para que melhore, inclusive, a máquina administrativa e tantas outras coisas de interesse dos servidores, de interesse do Poder Público e de interesse do povo. Também votamos hoje, e temos votado em todo este ano, matérias importantes, que entraram em regime de urgência, nessa demonstração de confiança, Senhor Deputado Elcio Alvares, que hoje é o Líder do Governo nesta Casa. Votamos, ainda, essa peça importante, a prestação de contas do Governo, analisada, que teve como relator o Conselheiro Sérgio Aboudib, que é um homem sério, um conselheiro responsável. Não tenho dúvida de que não precisamos esmiuçar essa peça pela confiança que temos no Conselheiro Sérgio Aboudib. Por isso, votamos com consciência, com vontade, a favor da prestação de contas do Governador Renato Casagrande. Mas externo que é necessário melhorarmos essa relação, essa interlocução, conversarmos mais. O diálogo precisa permear esta relação, para que se possa separar o joio do trigo. Esse é o recado que tenho para dar. É preciso separar o joio do trigo, porque temos dado essas demonstrações de apoio, mas também precisamos ser ouvidos, precisamos de um diálogo mais fraterno, mais profundo, para que também continuemos nos sentindo estimulados e prestigiados ao enfrentar alguns debates, algumas questões que acontecem nesta Casa. Temos notado também que, como externei na sessão de ontem, antecipou-se, infelizmente, o período eleitoral, que deveria


começar ano que vem, mas que virou uma guerra fraticida nesta Casa, pela ocupação de espaços no Governo e tantas outras questões decorrentes de um processo eleitoral.

Não podemos nos contaminar com essas questões, e pedimos a sensibilidade dos Senhores Deputados, porque o povo capixaba que está lá fora espera de nós respeito pelas questões que são importantes e não uma guerra fraticida de acusações levianas e infundadas e da falta de respeito entre nós. O que acaba fazendo com que questões importantes que devem ser tratadas nesta Casa, onde trazemos pessoas importantes do Governo do Estado para esclarecerem devidamente o necessário, para que representemos o povo e a sociedade. E para que essas pessoas não se sintam coagidas em virem a esta Casa, para se livrarem de insultos, de difamação e de palavras de baixo calão. Quem não se respeita tem muita dificuldade de ser respeitado pela sociedade.

Realmente ficamos tristes, porque em alguns lugares até ficamos envergonhados com nossa função, com a palavra - sou parlamentar - porque infelizmente em uma situação onde se desrespeita a população acabam achando que todos têm esse comportamento, o que não é verdade; realmente não condiz com a realidade porque nesta Casa há muita gente séria, tem muito deputado responsável, que trabalha diuturnamente, esta deputada é testemunha; vejo isso e sou um destes que trabalha diuturnamente atendendo as principais necessidades da população e com apoio ao Governador, porque é importante, é necessário para que possamos tocar essa obra que tem como maestro, o Senhor Governador Renato Casagrande.

Mas, é necessário o compromisso e um comportamento equilibrado dos membros da Assembleia Legislativa e dos Poderes para que possamos tocar essa obra com equilíbrio, sensatez, serenidade para que sejamos vitoriosos.

Parabenizamos o trabalho que o Governo Renato Casagrande desenvolve; S. Ex.ª pode contar com esta aliada na Assembleia Legislativa; inclusive o Senhor Thiago Hoffman, Chefe da Casa Civil, que é uma pessoa muito importante nesta interlocução, tem o nosso apoio.

E por fim, desejamos a todos, no Dia do Engenheiro - saindo da matéria a que me propus falar; pedindo licença ao nosso Presidente, desejamos aos nossos engenheiros em seu dia, que sejam muito felizes e que Deus os proteja na profissão que abraçaram e que os ilumine nas

atitudes que tem demonstrado e tem tido perante a vida do povo capixaba.

Obrigada, Senhor Presidente, pela tolerância e Senhor Governador, pode contar com esta deputada. (Muito bem!)


FERRAÇO) - Solicito por gentileza ao Senhor Deputado Elcio Alvares, líder do Governo, e também ao Senhor Deputado Doutor Hércules, o Presidente da Comissão de Saúde, que aguardem, pois entregarei um documento à Comissão de Saúde a ao líder do Governo.


Presidente, pela ordem! Peço a palavra para justificação de voto.


FERRAÇO) - Concedo a palavra ao Senhor Deputado Roberto Carlos.

O SR. ROBERTO CARLOS - (Sem

revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas, Senhores Deputados, servidores, telespectadores da TV Assembleia, policiais militares que permanecem na galeria.

Primeiramente, Senhor Presidente, esta Casa, na data de hoje, reiterou a responsabilidade que tem com a governabilidade, com o equilíbrio, com o avanço do nosso Estado. Votamos sem sobressalto, votamos sem nenhum tipo de pressão, votamos com consciência na aprovação das contas do Governador, demonstrando mais uma vez a posição inequívoca desta Assembleia Legislativa.

Nesta Casa divergimos, é o palco de debates acalorados, mas, sobretudo tem deputados e deputadas com compromisso com o Governo e, sobretudo com o povo do Estado do Espírito Santo.

Externamos também a nossa felicidade com este parlamento, pois estamos conseguindo, se tudo der certo, solucionar um problema que surgiu no Município de Vila Velha, no bairro de Paul, que é a questão dos tanques de combustíveis e falamos que entraríamos naquele debate com seriedade, com serenidade, com responsabilidade e, sobretudo, ao lado da população. E estamos próximos de um desfecho, que fizemos questão de jogá-lo nas mãos do Ministério Público, porque sabemos do risco iminente que existia, o risco da vida da população e de se politizar uma questão séria. O Ministério Público, por meio da Senhora Nícia Regina Sampaio e do Senhor Gustavo Senna Miranda, Promotores de Justiça, conseguiram conversar com todos os envolvidos na situação dos tanques do bairro Paul, e estamos, basicamente, chegando. Os dois Promotores conversarão


novamente com a comunidade e, depois, acertarão uma audiência pública, puxada pelo Ministério Público, para bater o martelo.

Isso foi o que falamos desde o início, quando tocamos no assunto dos tanques de combustíveis do bairro Paul com os promotores. Dissemos que entraríamos nesta luta com responsabilidade. Nunca entramos em nenhum tipo de luta, simplesmente para promoção pessoal, para passar por cima da comunidade, para tentarmos nos prevalecer de um tema delicado e fazer daquilo um trampolim político, não. Mas, entramos com responsabilidade.

Conversamos com o Promotor Gustavo Senna e falamos assim: o senhor tem que conduzir isso, porque sou Deputado e no ano que vem sou candidato. Em 2014, tudo o que falar, e provavelmente tudo que um político falar, passa a não tem validade, porque é candidato. E temos muito interesse em que esta questão do bairro Paul seja resolvida.

Os Promotores Gustavo Senna e Nícia Regina Sampaio com a seriedade que têm, estão desenvolvendo um trabalho sobre esse tema - e queremos parabenizar esta Casa de Leis publicamente. Assim é nossa atuação. A Assembleia Legislativa entrou naquela questão. Não tinha entrado, mas entrou.

Com o simples fato de a Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo ter promovido uma audiência pública no bairro Paul, foi possível a anulação da licença de instalação da empresa e também foi possível o embargo da obra. Agora, prestando contas de mais uma ação nossa, dizemos à população de Paul que estamos próximos de equalizar um problema sério que surgiu em função da irresponsabilidade de quem deu uma licença de instalação para operação de tanques de combustíveis, a dez ou quinze metros da residência da população.

Entramos na luta, fizemos a audiência pública, falamos que Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo iria caminhar junto com a comunidade e junto com a racionalidade. Colocamos o Ministério Público, que por meio desses dois Promotores citados, competentes e sérios, estão trazendo para a mesa de trabalhos do Ministério Público todos os entes envolvidos na questão, para sair com uma solução - se Deus quiser - que contemple a população do bairro Paul. Uma solução que contemple, também, o encaminhamento e o desenvolvimento do Estado do Espírito Santo. É isso que registramos na nossa fala.

Senhor Presidente, soou o gongo, mas fazemos publicamente, nesta reunião, um elogio à condução de V. Ex.ª, durante este ano, à frente da Presidência da Assembleia Legislativa do

Estado do Espírito Santo. Com firmeza, com clareza nas decisões, com pulso forte, mas, sobretudo, com solidariedade com os colegas. Neste ano, que estamos findando, V. Ex.ª conduziu esta Casa de Leis com a serenidade e com a força necessária para conduzir e dirimir, às vezes, atritos no plenário. V. Ex.ª está de parabéns.

Embora concorde com a frase do Senhor Nelson Rodrigues, citada pelo nosso Líder de Governo, Senhor Deputado Elcio Alvares, de que toda a unanimidade é burra, acho que quando a Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo votou unanimemente em V. Ex.ª; deu um voto de confiança. E V. Ex.ª está provando, ao findar deste ano legislativo, que a confiança que depositamos em V. Ex.ª para presidir esta Casa Legislativa, foi a confiança dos Deputados, sobretudo, dos Deputados que representam o povo do Estado do Espírito Santo. Parabéns, Senhor Deputado Theodorico Ferraço. (Muito bem!) O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Obrigado, Senhor Deputado, divido esse trabalho com V. Ex.ª, a Senhora Deputada Solange Lube e todos os Deputados desta Casa.

Antes de encerrar a sessão, gostaria, por especial gentileza, de entregar a cópia de um documento ao Líder do Governo, Senhor Deputado Elcio Alvares, e ao Presidente da Comissão de Saúde, Senhor Deputado Doutor Hércules. Documento este que foi entregue ao Senhor Governador Renato Casagrande, no qual fui portador de uma proposta do Hospital Infantil do Município de Cachoeiro de Itapemirim, mas que não consigo êxito. Como se trata de uma urgência, um hospital construído, pronto, o Hospital Infantil coloca um milhão de reais à disposição para terminar a obra e tem cinco milhões para equipar o prédio, fazendo apenas a transferência de onde não se tem sequer lugar para uma garagem para ambulância, para um espaço que cabe mais de cem veículos.

Como não consigo o sucesso, e não desejo para mim esse sucesso, mas para as mães e as crianças do Município de Cachoeiro de Itapemirim, vou entregar uma cópia do documento ao Senhor Deputado Elcio Alvares, Líder do Governo e outra cópia à Comissão de Saúde, rogando também ao Senhor Deputado Doutor Hércules, que conhece o assunto, por uma solução urgente para a Casa de Saúde Santa Isabel, que ainda não fez convênio com o Governo, e está precisando de uma mensagem nesta Casa. Conforme relatório da Saúde, fechadas as portas da Clínica Santa Isabel,


teremos setecentos homens e mulheres do SUS colocados na rua, porque não há convênio com aquela casa de saúde.

Essa é a razão pela qual rogo essa gentileza de entregar a V. Ex.as, prometendo ao Governo que não toco nesse assunto mais com o Senhor Governador do Estado; não toco nesse assunto mais com o Senhor Secretário da Saúde. Encerrado o assunto, vou confiar no Líder do Governo e vou confiar no Presidente da Comissão de Saúde. Muito obrigado pela generosidade.

Solicito à Taquigrafia que inclua nos anais desta Casa esse documento, o ofício do Hospital Infantil e a Lei aprovada pela Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim, na íntegra. (Pausa)

DOCUMENTO ANEXADO: ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO PRESIDÊNCIA OFÍCIO N.º 396/2013 Vitória, 14 de outubro de 2013. A Sua Excelência o Senhor JOSÉ RENATO CASAGRANDE Governador do Estado do Espírito Santo Excelentíssimo Senhor Governador:

Permita-me, por especial gentileza, encaminhar a V. Ex.ª o ofício HIFA/SUP N.° 107/2013, anexo, oriundo do Hospital Infantil Francisco de Assis de Cachoeiro de Itapemirim.

A proposta é no sentido da Diretoria assumir imediatamente as instalações do Hospital de Aquidabã, com investimento próprio de R$ 1.000.000,00 (hum milhão) de reais, recursos mais que necessários para atender às exigências da Secretaria da Saúde e Ministério da Saúde. O valor é suficiente para as reformas solicitadas, isto é, rede de gás, lavanderia e alterações no sistema de ar refrigerado bem como pequenas adaptações devido à falta de funcionamento durante os 10 anos após sua construção.

Além disso, prezado Governador, existe verba de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões) de reais para aquisição de equipamentos e móveis necessários ao seu funcionamento, conforme Quadro Demonstrativo do Fundo Nacional de Saúde -

Ministério da Saúde - Verba Pessoal do ex-Senador Gerson Camata, colocado no Orçamento atendendo nosso pedido. Registro, também, que deixei empenhado no Ministério da Saúde cerca de R$ 8.000.000,00 (oito milhões) de reais, para a aquisição de todos os equipamentos e móveis para seu perfeito funcionamento. Infelizmente o Prefeito que sucedeu, por ato político, não requereu ao Ministério da Saúde a liberação da verba, e aconteceu de não colocar o Hospital em funcionamento, em benefício das mães e crianças de todo o sul do Estado.

Senhor Governador, por especial atenção, vamos resolver de vez um assunto mais vergonhoso da história de Cachoeiro de Itapemirim. Segue, também, cópia da escritura cujo terreno foi doado pela Diretoria do Hospital Infantil para a Prefeitura, bem como a Lei Municipal que autoriza a doação para o Estado que, segundo o atual Prefeito Municipal, o problema agora é do Governador Renato Casagrande.

Com relação à utilização do prédio existente ao lado da Santa Casa, conforme relata a Diretoria, poderia o Governo, em parceria com o HIFA, realizar o sonho do sul do Estado, utilizando-o para trauma e/ou demandas emergenciais de cirurgias eletivas da Macro Região Sul capixaba, que se torna urgente urgentíssimo para evitar as longas filas e transporte para Vitória, causando enormes despesas para o erário público.

Sinceramente, Governador, esta é a hora de deixar seu nome registrado na história do Sul do Estado.

Alea jacta Est!

Ao agradecer a V. Ex.ª por uma solução à

luta de 10 anos só posso lhe dizer: Obrigado, Governador. Que Deus o abençoe.

Atenciosamente, THEODORICO DE ASSIS FERRAÇO Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo



HOSPITAL INFANTIL “FRANCISCO DE ASSIS” OFÍCIO/HIFA/SUP N.º 107/2013 Cachoeiro de Itapemirim - ES, 11 de outubro de 2013. Excelentíssimo Senhor Governador: Inicialmente não podemos deixar de externar toda a nossa gratidão às ações que o Governo de Vossa Excelência tem desenvolvido em prol de nossa Instituição. Os projetos iniciados e aqueles que temos a iniciar em parceria, vêm solidificar uma gestão hospitalar voltada exclusivamente para a qualidade de vida das crianças do Sul do Estado do Espírito Santo. Orgulha-nos também saber que o Governador do Estado reconhece o trabalho desenvolvido pelo Hifa e por isso temos trabalhado em prol do fortalecimento dessa salutar parceria. Motiva-nos vir à presença de Vossa Excelência abordar o assunto das viáveis condições de imediata abertura do Hospital Materno-Infantil do Aquidabam, situação extremamente importante para a saúde de gestantes e crianças da Macro Região Sul Capixaba, uma vez que esta região possui os maiores índices de mortalidade materno-infantil, quando comparada com as demais, constituindo, assim, uma importante ação estratégica desse Governo. Como é de pleno conhecimento do Excelentíssimo Governador todo o terreno e adjacências onde está construído o Hospital Materno-Infantil do Aquidabam foi doado ao Município de Cachoeiro de Itapemirim pelo Hifa, num total de 41 lotes, conforme pode ser constatado na Certidão de Doação em anexo. Lamentavelmente a escritura de doação foi lavrada sem gravame de cláusula reversiva, pois o motivo da doação é de amplo conhecimento da população e das autoridades constituídas: a construção de uma estrutura hospitalar que atendesse a mãe e a criança em um só lugar, evitando o que hoje vem ocorrendo, uma estrutura intensiva neonatal e pediátrica desvinculada da assistência à gestante. Para tanto, há um compromisso firmado com o Município de Cachoeiro de Itapemirim que não se constitui no fato da existência de um documento formal, mas um compromisso moral, ético e cívico de se cumprir com o

objeto da doação, ato de desprendimento de tantos abnegados que sempre lutaram pela saúde da população. Neste cenário, destacamos que, recentemente, a Câmara Municipal aprovou uma lei cedendo toda a estrutura do Hospital do Aquidabam ao Governo do Estado com a finalidade de viabilizar a construção de um hospital público, onde está em discussão se será de Especialidade em Trauma ou Materno-Infantil. Sem nos adentrarmos nas delongas políticas, a construção de complexo de trauma dissociado da alta complexidade da Santa Casa de Misericórdia local, hoje financiada pelo próprio Governo Estadual é uma visão que não encontra eco na moderna gestão de saúde pública e tão pouco tem sustentação junto ao orçamento estadual, devido à atomização e duplicação de serviços já existentes no nosso município. A saúde não tem preço, mas o controle de seus custos e desperdícios precisa ser uma meta. As demandas emergenciais da Região, não são a assistência a trauma, mas sim, uma estrutura sólida para atender uma imensa fila de espera por cirurgias eletivas. O cidadão que aguarda uma cirurgia vê seu caso que é crônico transformar numa situação aguda, ou seja, o caso eletivo torna-se urgente, por falta de acesso a um serviço de cirurgia eletiva que possa atender com mais abrangência à população. Situação que o cidadão não compreende e cria uma visão distorcida na real necessidade do serviço que deseja que seja instalado, pois na dor, na ausência do atendimento normal, eletivo, tudo se torna urgente. Por outro lado, a abertura do Hospital do Aquidabam de acordo com o perfil que foi construído vem de encontro à organização e estruturação da Rede de Assistência Materno-Infantil proposto pela política do Ministério da Saúde e da equipe técnica da SESA desse Governo Renato Casagrande. Excelentíssimo Senhor Governador Renato Casagrande, pelos motivos apresentados vimos então elencar algumas ações que obtendo o apoio e parceria poderemos imediatamente ofertar à população sul capixaba aquilo que na visão da gestão da saúde pública é dela por direito: O Hospital do Aquidabam, e eliminado de vez as questões políticas que por quase uma década impediu ao usuário do Sistema SUS contar


com um serviço de saúde de qualidade e colocá-lo em funcionamento o mais breve possível. Assim destacamos: 1. As obras internas de adequação, visando à abertura imediata do Hospital Materno-Infantil serão de responsabilidade e custeio do Hifa. Como contrapartida estamos disponibilizando na parceria com o Estado um orçamento na ordem de RS 1.000.000,00 (um milhão de reais), que reconhecemos como possível para garantir o funcionamento da estrutura pediatria e materna; 2. Firmar parceria com o Governo do Estado para aquisição de equipamentos na ordem de RS 2.000.000,00 (dois milhões de reais) para estruturar a abertura de um Centro de Tratamento Intensivo Neonatal e um Centro Intensivo Materno; 3. Através do prestígio de Vossa Excelência buscar parceria com Ministério da Saúde, no intuito de liberar emenda parlamentar já empenhada destinada a este Hospital no valor de RS 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) que serão investidos na aquisição de equipamentos para um moderno centro de diagnóstico por imagem para essa nova estrutura materno-infantil; 4. A fim de apoiar as demandas emergências de cirurgias eletivas na Macro Região Sul Capixaba, destinamos a atual estrutura do Hifa para parceria na solução dessa demanda. Por fim, com o intuito de dar nossa contribuição às soluções para a abertura do Hospital Materno-Infantil do Aquidabam, colocamos ainda toda nossa estrutura de Governança Corporativa, através dos nobres Conselheiros para atuar conjuntamente com Vossa Excelência na imediata abertura de novo hospital. Aguardamos um posicionamento e externamos nossos protestos de elevada estima e apreço.

WINSTON ROBERTO SOARES VIEIRA

MACHADO Presidente

Adm. JAILTON ALVES PEDROSO

Superintendente LEI N° 6745. DE 14 DE JUNHO DE 2013

AUTORIZA O PODER EXECUTIVO MUNICIPAL A DOAR AO GOVERNO

DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, PARA FINS DE CONSTRUÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE UM HOSPITAL GERAL REGIONAL DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, A ÁREA DE TERRENO QUE MENCIONA, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. A Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim, Estado do Espírito Santo, APROVA e o Prefeito Municipal SANCIONA a seguinte Lei: Art. 1º - Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a doar ao Governo do Estado do Espírito Santo, para o fim de implantação de um Hospital Público, com o desígnio exclusivo para atendimento aos pacientes usuários do SUS (Sistema Único de Saúde), área de terreno de propriedade municipal medindo 6.637,00m2 (seis mil seiscentos e trinta e sete metros quadrados), situado no Bairro Abelardo Machado, nesta cidade, com as seguintes características: cento e trinta e oito metros e cinquenta e cinco centímetros (138,55m) de frente, constituído de seis segmentos, medindo o primeiro em sentido interno 19,45m (dezenove metros e quarenta e cinco centímetros), o segundo em sentido interno 48,00m (quarenta e oito metros), o terceiro medindo 12,10m (doze metros e dez centímetros), o quarto medindo 4,00m (quatro metros) o quinto medindo 12,00m (doze metros) e o sexto medindo 43,00m (quarenta e três metros); 157,00m (centro e cinquenta e sete metros) de fundos, constituído de quatro segmentos, medindo o primeiro 18,60m (dezoito metros e sessenta centímetros), o segundo medindo 48,00m (quarenta e oito metros), o terceiro 12,20m (doze metros e vinte centímetros) e o quarto medindo 78,20m (setenta e oito metros e vinte centímetros); 44,45m (quarenta e quatro metros e quarenta e cinco centímetros) pelo lado direito, constituído de uma linha de três segmentos, medindo o primeiro 17,85m (dezessete metros e oitenta e cinco centímetros), o segundo medindo 11,00m (onze metros) e o terceiro 15,60m (quinze metros e sessenta centímetros) e 33,00m (trinta e três metros) pelo lado esquerdo; confrontado pela frente com a Rua Nove, fundos com a Rua Oito, lado direito com a Rua Nove e lado esquerdo com a Rua Oito, devidamente registrado no Cartório Geral de Imóveis desta Comarca, 1ª Zona, sob a matrícula nº 32.918. § 1°. A área de que trata esta Lei foi avaliada pela Comissão de Avaliação de Bens Imóveis


da Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim, para fins de doação, em R$ 1.991.100,00 (hum milhão novecentos e noventa e um mil e cem reais). §2°. (VETADO). Art. 2º - O donatário ficará obrigado a: I - utilizar a área exclusivamente para a finalidade prevista no artigo 1.º desta lei; II - apresentar, para aprovação pelos órgãos técnicos da Prefeitura, no prazo de um ano, contado da lavratura da respectiva escritura, os projetos e memoriais das edificações executadas e a executar, que deverão atender às exigências legais pertinentes; III - iniciar as obras no prazo de 06 (seis) meses a partir da aprovação dos projetos e concluí-las no prazo de 02 (dois) anos após seu início. Art. 3º - A alteração do destino da área, a inobservância das condições estabelecidas nesta Lei, o inadimplemento de qualquer prazo fixado implicará resolução de pleno direito da doação, revertendo o imóvel ao domínio do Município, incorporando-se ao seu patrimônio todas as edificações, acessões e benfeitorias erigidas, mesmo que necessárias, sem direito a retenção e independentemente de qualquer indenização por parte da municipalidade, seja a que título for.

Art. 4º - Fica assegurado à Prefeitura do Município de Cachoeiro de Itapemirim o direito de fiscalizar o cumprimento das obrigações estatuídas nesta Lei, os prazos a serem observados e a cláusula de reversão, em caso de inadimplemento.

Art. 5º - As despesas decorrentes da presente Lei, se houver, correrão à conta de dotação orçamentária, podendo ser suplementada, se for necessário.

Art. 6º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Cachoeiro de Itapemirim, 14 de junho de 2013. CARLOS ROBERTO CASTEGLIONE DIAS Prefeito Municipal

Este texto não substitui o original publicado e arquivado na Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim. (Pausa)

O SR. DOUTOR HÉRCULES - Senhor Presidente, pela ordem! Naturalmente, receberei o documento, mas lembro também a V. Ex.ª que sobre a Casa de Saúde Santa Isabel, ano passado, fizemos uma audiência pública na Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim, sobre a situação daquele hospital de psiquiatria.

Na verdade, a luta antimanicomial tem mais de vinte anos e ainda continua se arrastando. Felizmente, no Hospital Adalto Botelho não existe mais aquele depósito de pacientes; o hospital funciona bem com atenção clínica. Existe hoje a política de psiquiatria, que está mais voltada para residências terapêuticas. Então, na verdade, fizemos essa audiência e não se resolveu nada.

Com relação ao hospital, conhecido como o Hospital de Aquidabam, que V. Ex.ª começou a construir como prefeito, no início do mandato de V. Ex.ª, no primeiro mandato, a pedido de V. Ex.ª e fizemos também uma audiência pública. Conhecemos muito bem. Há um terreno amplo, um hospital com grande parte pronta. Falta somente decisão para aquele hospital funcionar, porque, nos fundos da Santa Casa, não há mais condição de continuar funcionando.

Sei o quanto V. Ex.ª sofreu por causa daquele hospital. Conheço muito bem as críticas, a forma pejorativa com que sempre se dirigiram a V. Ex.ª por querer construir um hospital para amparar as crianças, não só do Município de Cachoeiro de Itapemirim, mas do Sul do Estado, mas quero dizer a V. Ex.ª que, ano que vem, a Comissão de Saúde irá tomar outro rumo, trabalhará com o Conselho Estadual de Saúde. Recebi em meu gabinete a visita do Conselheiro e as políticas de saúde terão que passar pelo Conselho Estadual de Saúde e pelo Ministério Público.

Então, vamos ver realmente o que podemos fazer. As políticas serão aprovadas de acordo com a necessidade da população e não simplesmente pela vontade de outras pessoas. Muito obrigado a V. Ex.ª. Recebo o documento e vou apresentá-lo na Comissão de Saúde, na terça-feira. Espero que na terça-feira a reunião tenha quorum, porque, ontem, mais uma vez, não teve. Apenas eu compareci.

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Muito obrigado, Senhor Deputado Doutor Hércules.

O SR. ELCIO ALVARES - Senhor Presidente, pela ordem! É importante que eu assinale, principalmente porque estamos em uma fase importante, agora, de encerramento do período legislativo. É um pré-início! Manifesto a oportunidade, da tribuna desta Assembleia, o meu profundo respeito, admiração e amizade que tenho por V. Ex.ª. Brinco com nossa


intimidade. Somados nós dois, representamos cento e cinquenta anos de vida, e muitos de política. Sempre me orgulhei de dizer que V. Ex.ª foi o meu introdutor na vida política. Nasci para a política pelas mãos de V. Ex.ª. Hoje, ao receber este documento, quero dar-lhe um abraço comovido de amizade e de solidariedade, e afirmar que enquanto vivermos, estaremos juntos em tudo, na amizade, no exercício da função pública. Repito, publicamente, várias vezes, que V. Ex.ª é um dos melhores homens públicos que já conheci, com amor à coisa pública como poucos, razão do sucesso de V. Ex.ª.

Esse pleito toca em seu coração. Não farei apreciação de ordem política técnica, porque quero passá-lo ao Senhor Governador com a intensidade da emoção que V. Ex.ª me entregou este documento.

Reitero, Senhor Presidente Theodorico Ferraço, enquanto vivermos, eu, já na altura dos oitenta e um anos, digo a V. Ex.ª que estaremos sempre juntos, seja aí na Presidência da Mesa Diretora ou em qualquer outra situação, porque, acima de tudo, além de colegas na Assembleia Legislativa, somos irmãos.

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Muito obrigado, Senhor Deputado Elcio Alvares. V. Ex.ª verá no documento que o Hospital Infantil tem um milhão de reais em caixa para fazer a transferência e fazer apenas algumas modificações, como, problema de gás, ar refrigerado e lavanderia, que custam menos de um milhão. Estamos ao final da destinação da receita do orçamento federal, e há cinco milhões de uma verba destinada ao Hospital Infantil para equipá-lo. A nossa preocupação é que vai terminar o ano e o hospital perderá o recurso.

Na proposta que está no documento, V. Ex.ª verá que o Estado do Espírito Santo não gastará um tostão. Mas, infelizmente, não tivemos prestígio para isso. Evocamos o prestígio de V. Ex.ª e da Comissão de Saúde.

Findo o tempo destinado a presente sessão, vou encerrá-la. Antes, porém, convoco os Senhores Deputados para a próxima, solene, hoje, às 15h, para Cantata de Natal, conforme requerimento da Senhora Deputada Janete de Sá, aprovado em Plenário, para qual designo Expediente: O que ocorrer, e comunico que haverá sessão solene, hoje, às 19h, em Homenagem aos Engenheiros e Arquitetos, conforme requerimento do Senhor Deputado José Esmeraldo, aprovado em Plenário; solene, dia 12 de dezembro, às 15h, para a Inauguração do Canal Digital, conforme requerimento da Mesa Diretora, aprovado em Plenário, e sessão ordinária dia 16 de dezembro de 2013, cuja Ordem do Dia é a seguinte: Discussão única, nos termos do art. 66, § 6º, da Constituição Estadual, do veto total aposto ao Projeto de Lei n.o 193/2012; votação, da redação final, dos Projetos de Lei n.os 12/2011, 148/2012 e 361/2012; votação, da redação final, da Proposta de Emenda Constitucional

n.º 05/2013; votação, da redação final, dos Projetos de Lei n.os 60/2013 e 364/2013; discussão única, em regime de urgência, do Projeto de Lei Complementar n.o 55/2013, Discussão única, em regime de urgência, nos termos do art. 227 do Regimento Interno, dos Projetos de Lei Complementar n.os 61/2013 e 63/2013; discussão única, em regime de urgência, nos termos do art. 227 do Regimento Interno, do Projeto de Lei n.o 396/2013; discussão única, em regime de urgência, nos termos do art. 227 do Regimento Interno, do Projeto de Resolução n.o 40/2013; discussão única, em regime de urgência, nos termos do art. 227 do Regimento Interno, do Projeto de Lei n.o 273/2013; discussão especial, em 3.ª sessão, dos Projetos de Decreto Legislativo n.os 108/2013 e 109/2013; discussão especial, em 2.ª sessão, do Projeto de Decreto Legislativo n.o 110/2013; discussão especial, em 1.ª sessão, dos Projetos de Lei n.os 387/2013 e 395/2013.

Está encerrada a sessão. Encerra-se a sessão às onze horas e

quarenta e oito minutos. *De acordo com o registrado no painel

eletrônico, deixaram de comparecer a presente sessão a Senhora Deputada Aparecida Denadai e os Senhores Deputados Euclério Sampaio e Luiz Durão.

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QUADRAGÉSIMA OITAVA SESSÃO SOLENE DA TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SÉTIMA LEGISLATURA, REALIZADA EM 11 DE DEZEMBRO DE 2013.

ÀS QUINZE HORAS E VINTE E CINCO

MINUTOS, A SENHORA DEPUTADA JANETE DE SÁ OCUPA A CADEIRA DA PRESIDÊNCIA.

A SR.ª CERIMONIALISTA - (ESPERANÇA ALLEMAND) - Senhoras e senhores, Senhoras Deputadas presentes, boa-tarde!

É com satisfação que a Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo recebe todos para a sessão solene em homenagem às festividades natalianas, quando será apresentada a 9.ª Cantata de Natal do Poder Legislativo.

Já se encontra à Mesa a Senhora Deputada Janete de Sá, proponente desta sessão, e a Senhora Deputada Luzia Toledo.

Neste momento a Senhora Deputada Janete de Sá procederá à abertura dos trabalhos, conforme é regimental.

A SR.ª PRESIDENTE - (JANETE DE SÁ)

- Invocando a proteção de Deus, declaro aberta a


sessão e solicito a Senhora Deputada Luzia Toledo que proceda à leitura de um versículo da Bíblia.

(A Senhora Deputada Luzia Toledo lê João, 3:16)


- A Presidenta, de ofício, dispensa a leitura da ata. (Pausa)

Informo aos Senhores Deputados e demais presentes, crianças, pais, familiares e amigos presentes, que esta sessão é solene, em homenagem à 9.ª Cantata de Natal, conforme requerimento de minha autoria, aprovado em Plenário.

Esta homenagem é a abertura do Natal dos capixabas na Assembleia Legislativa. Criamos essa oportunidade, nesta Casa, para que as crianças que estão nas escolas públicas municipais pudessem fazer a abertura desta sessão de forma tão grandiosa.

Pedimos à Senhora Cerimonialista que convide para compor a Mesa o Vereador Serginho, Presidente da Câmara Municipal de Mimoso do Sul. S. Ex.ª veio nos prestigiar e gostaria que estivesse conosco, compondo a Mesa.

A SR.ª CERIMONIALISTA -

(ESPERANÇA ALLEMAND) - Convido para compor a Mesa Vereador Serginho, Presidente da Câmara Municipal de Mimoso do Sul; o Senhor Wallace Millis, Secretário de Educação do Município de Vila Velha; a Senhora Fabíola Sampaio, Diretora da Escola Senador João de Medeiros Calmon; o Senhor Marcelo Pedrini Nunes, Diretor da Escola Professor João Paulo II; a Senhora Rosana Regina Soneghetti, Diretora da Escola Feu Rosa; a Senhora Jane Creuza Pêgo, Coordenadora da Apae de Cariacica e a Senhora Eliete Loureiro, Coordenadora da Escola Professor Ernani de Souza.

(Tomam assento à Mesa os referidos convidados)


(ESPERANÇA ALLEMAND) - Convido todos para, de pé, ouvirmos o Hino Nacional e o do Espírito Santo, que serão executados pela Banda da Polícia Militar do Espírito Santo, regida pelo Maestro Subtenente Elicelmo Rodrigues. (Pausa)



(ESPERANÇA ALLEMAND) - Agradecemos a presença ao Senhor Humberto de Campos e à Senhora Valsema Rodrigues da Costa, representantes da Academia Feminina de Letras do Espírito Santos; à Senhora Andressa Azevedo, Coordenadora Técnica da Vale; à Senhora Suzi Nunes, representante da Academia de Letras e Artes do Município de Serra; ao Senhor Rafael de Oliveira, professor da Escola

Professor Darcy Ribeiro; ao Senhor Marcelo Costa, o Marcelinho, Coordenador do Conselho Comunitário de Vila Velha (CCVV) e ao Senhor Aucir Pereira da Silva, Gerente de Fomento às Micro e Pequenas Empresas da Prefeitura de Cariacica.

Neste momento ouviremos a apresentação da Banda da Polícia Militar com uma música alusiva ao Natal.

(A banda se apresenta)

A SR.ª CERIMONIALISTA - (ESPERANÇA ALLEMAND) - Agradecemos à Banda da Polícia Militar, em nome do Maestro Subtenente Coronel Elicelmo Rodrigues, a brilhante apresentação.

Neste momento, fará uso da palavra a Senhora Deputada Janete de Sá, proponente desta sessão solene.


- Passo a presidência dos trabalhos à Senhora Deputada Luzia Toledo. (Pausa)

A SR.ª PRESIDENTA - (LUZIA

TOLEDO) - Assumo a presidência dos trabalhos neste momento e concedo a palavra à Senhora Deputada Janete de Sá, proponente desta sessão solene.


oradora) - Senhora Deputada Luzia Toledo, obrigada. Sabemos que V. Ex.ª ajudou a construir esta sessão solene maravilhosa. Obrigada pela contribuição grandiosa e pela parceria nesta Casa de Leis.

Cumprimentamos todos. Esta Assembleia Legislativa hoje é das crianças, da juventude, dos estudantes, da família capixaba. Estamos muito feliz com o que estamos vendo.

Iniciamos nossa fala, agradecendo à Senhora Deputada Luzia Toledo a contribuição, ter vindo e estar junto, atuando neste trabalho: a abertura do Natal dos capixabas.

Nós, da Assembleia Legislativa, fazemos esta homenagem a todos aqueles que acreditam em nós e em nosso trabalho e esperam da Assembleia Legislativa dias melhores para suas famílias.

Agradecemos aos alunos a participação especial, às crianças, aos pais, aos familiares, aos parentes e aos amigos que vieram.

Cumprimentamos o Senhor Sergio Luis da Silva, Vereador Serginho, Presidente da Câmara Municipal de Mimoso do Sul, que acompanha esta sessão solene desde o início. Em breve, S. Ex.ª precisará se deslocar ao seu Município para abrir a sessão. Vereador Serginho, V. Ex.ª está liberado na hora que achar que é preciso sair. Muito obrigada por ter comparecido para prestigiar esta sessão solene.

Agradecemos ao Senhor Wallace Millis, Secretário Municipal de Educação do Município de


Vila Velha, o comparecimento para prestigiar as crianças, meninos e meninas das escolas.

Agradecemos à Senhora Fabíola Sampaio, Diretora da Escola Municipal de Ensino Fundamental Senador João de Medeiros Calmon; ao Senhor Marcelo Pedrini Nunes, Diretor e Professor da Escola João Paulo II; à Senhora Rosana Regina Soneghetti, Diretora da Escola Municipal de Ensino Fundamental Feu Rosa; à Senhora Jane Creuza Pêgo, Coordenadora da Apae do Município de Cariacica.

A Senhora Jane Creuza Pêgo é uma colega do bairro Sotema. Sou do bairro Itaquari. A Senhora Jane Creuza Pêgo não briga, só teima. Mas quem é do bairro Itaquari briga.

Agradecemos à Senhora Eliete Lourendo, Coordenadora da Escola Fundamental Professor Ernani de Souza. Senhora Eliete Lourendo, V. S.ª está convidada a fazer parte da Mesa.

Senhor Carlos Délio Ferreira, Secretário Municipal de Cultura de Cariacica, V. Ex.ª está convidado a fazer parte da Mesa. (Pausa) (Palmas)

(Toma assento à Mesa o referido convidado)

A SR.ª JANETE DE SÁ - Agradecemos aos

alunos das escolas públicas municipais dos Municípios de Serra e Vila Velha, que fazem parte do projeto Mais Educação, e à Apae.

Agradecemos ao projeto Vale Música. Os meninos e meninas são patrocinados pela Vale nesse projeto grandioso, que visa inserir as crianças das famílias mais humildes de nossa sociedade. Nosso agradecimento de antemão à Vale e a seus colaboradores.

Agradecemos a todos que nos ajudaram. No final deste evento, todos ganharão um suco, lancharão e ganharão um presente nosso. A empresa Suco Mais mandou sucos; a Vale enviou lanches com refresco; o Sindicato dos Ferroviários, meu Sindicato, por intermédio do Senhor João Batista Cavalieri, forneceu os ônibus que buscaram as crianças para estarem presentes com segurança; a Cooperativa do Poder Judiciário, Coopejud, contribuiu com bombons; o Sindicato dos Servidores da Assembleia legislativa e do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo, Sindilegis, contribuiu com bombons e frutas; a Associação Capixaba de Supermercados, Acaps, ajudou para que fornecêssemos frutas, bombons e lanches.

Agradecemos à Arsal, Associação dos Servidores da Assembleia Legislativa, que nos ajudou e à Distribuidora Pomar - pertencente a um grande amigo nosso - que nos enviou todas as maçãs e outras frutas para vocês ficarem fortes e alimentados para apresentarem uma belíssima abertura de Natal. Agradecemos à Senhora Valsema Rodrigues da Costa. Obrigada por ter vindo. A senhora é uma pessoa especial para nós. Se a senhora tiver um tempo para dar uma palhinha, gostaríamos muito que

recitasse algo de sua autoria ou não, para abrilhantar este momento. Inclusive, gostaríamos que a senhora estivesse conosco à Mesa. Daqui a pouco, sentaremos nas cadeiras de baixo para ver as crianças cantando da tribuna, pois hoje a festa é das crianças. O Natal que será apresentado para os capixabas vem das crianças.

Agradecemos às escolas que fazem parte do projeto Mais Educação no Município de Serra: Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Darcy Ribeiro, Diretor Gildezio Tetene Silva e Coordenadora Idelva Maria Castelan; Escola Municipal de Ensino Fundamental João Paulo II, Diretor Marcelo Pedrini Nunes e Coordenador Ubiratan Silva Castro; Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Amélia Loureiro Barbosa, Diretor Darcy Araújo e Coordenadora Marciele Tellarolli e Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Feu Rosa, Diretora Rosana Regina Soneghetti e Coordenadora Luiza Cunha Felix.

Todas as crianças são coordenadas pelo Maestro Sandro Gomes que nos ajuda há nove anos no projeto Cantata de Natal.

Agradecemos às escolas do projeto Mais Educação do Município de Vila Velha: Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Senador João de Medeiros Calmon, Diretora Fabiola Sampaio e Coordenadora Marcela Guarnieri Moreira D’Andrade e Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Ernani de Souza, Diretora Caroliny Rodrigues Flor e Coordenadora Eliete Lourendo.

Agradecemos aos alunos do projeto Flauta, da Apae de Cariacica, acompanhados da Senhora Damares Dias Nascimento, Coordenadora de Projetos e da Senhora Jane Creuza Pêgo, Coordenadora da Apae; e aos alunos do projeto Jovem Vale Música, sob a coordenação da Senhora Júlia Sodré e da Maestrina Hellen Pimentel. Obrigada Fundação Vale e coral.

O Secretário de Cultura de Cariacica é o Senhor Carlos Délio Ferreira. Desculpe-me por não ter falado o nome de V. Ex.ª. Por ser um grande amigo, imagino que todos saibam o seu nome.

Agradeço ao meu colega Juca e às meninas de Cariacica, da Gerência da Economia Solidária, do projeto de Microempresa, que atuam contribuindo com esse projeto na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Cariacica, cujo secretário interino é um colega meu que chamo de Gugu da autoescola.

Estou muito feliz, Senhora Presidenta Luzia Toledo, Vereador Serginho e todos que participam desta grandiosa Mesa, nesta tarde. Abrimos um dos momentos mais bonitos da história da humanidade, que é o Natal, o nascimento de Jesus Cristo. Que este momento grandioso ilumine as nossas vidas, as nossas atitudes e ações, a organização de nossas famílias, o respeito que cada criança e cada jovem deve ter pelos seus pais e pelos seus avós. Que


contribua para a determinação que cada criança deve ter no aprendizado, não faltando à aula e procurando aprender. Assim, podemos crescer muito e dar a nossa contribuição significativa para que o Espirito Santo e o Brasil sejam melhores. Não tenho dúvida, esta esperança está em vocês. Esperança que possam dar continuidade a esse grande sonho. Quando sonhamos juntos, não tenham dúvidas, ele se torna realidade. Conto com vocês. Podem contar comigo. Espero que vocês deem continuidade a este trabalho e que não passem pela vida, minhas crianças, meus jovens, alunos presentes; mas, que construam uma história bonita que vai, como Jesus Cristo, fazer a diferença na humanidade. Que Deus nos proteja nesta tarde. Que Deus possa edificar cada lar do Espírito Santo, do nosso País e do mundo. Que a paz reine em cada um de nós e que possamos amar o próximo como amamos nós mesmos. Um beijo no coração. Que tenhamos uma belíssima abertura de Natal, que tenhamos um ano novo maravilhoso, abençoado de oportunidades.

Meu abraço carinhoso, fraterno e grandioso a todos os idealizadores desse projeto, a todos os mestres, professores, professoras, maestros e maestrinas, que junto conosco tocam este sonham, que é tornar a nossa realidade um pouco melhor. Um beijo no coração e bom Natal para todos. (Muito bem!)


(ESPERANÇA ALLEMAND) - Registramos, com satisfação, a presença da Senhora Suzi Nunes, da Academia de Letras da Serra.

A SR.ª PRESIDENTA - (LUZIA

TOLEDO) - Devolvo a presidência dos trabalhos à Senhora Deputada Janete de Sá. (Pausa)


- Assumo a presidência dos trabalhos neste momento e agradeço à grandiosa Banda da Polícia Militar que abrilhantou a abertura de nosso evento, entoando o Hino Nacional, o do Espírito Santo, e uma belíssima canção alusiva ao Natal, que encheu nossos corações de alegria.

Concedo a palavra à Senhora Deputada Luzia Toledo.

A SR.ª LUZIA TOLEDO - (Sem revisão da

oradora) - Boa-tarde a todos! Estou extremamente feliz. Acho que vou seguir a mesma linha da Senhora Deputada Janete de Sá.

Cumprimento a Senhora Deputada Janete de Sá; o Senhor Sérgio Luis da Silva, Serginho, Presidente da Câmara Municipal de Mimoso do Sul, que já se ausentou. S. Ex.ª é meu conterrâneo, um orgulho para mim. Cumprimento a Senhora Eliete Loureiro, Coordenadora da Escola Professor Ernani de Souza; a Senhora Jane Creuza Pêgo, Coordenadora da Apae de Cariacica; a Senhora

Rosana Regina Soneghetti, Diretora da Escola Feu Rosa; a Senhora Marcela Pedrini Nunes, Diretora da Escola Professor João Paulo II; a Senhora Fabíola Sampaio, Diretora da Escola Senador João de Medeiros Calmon; o Senhor Walace Millis, Secretário de Educação de Vila Velha e o Senhor Carlos Délio Ferreira, Secretário de Cultura de Cariacica.

Cumprimentando a Senhora Deputada Janete de Sá, proponente desta sessão, cumprimento todos neste momento.

Quero começar agradecendo. Primeiro, agradeço a Deus. Depois, à Senhora Valsema Rodrigues da Costa, que está nos dando mais uma oportunidade de estar nesta Casa, que é a casa do povo, a casa de vocês.

Nós, deputados e deputadas, somos passageiros. Viemos para esta Casa se realmente o povo quiser. Se o povo não quiser, não viremos; mas, vocês não. Vocês podem frequentar esta Casa porque ela é do povo.

Não sei se as Assembleias Legislativas de outros estados estão vivenciando momento como este; mas, a Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo pode esse orgulhar das suas crianças, da sua juventude e do seu povo.

Na próxima sexta-feira fará duas semanas que está acontecendo a exposição de artesanato no primeiro piso desta Assembleia Legislativa. Agradecemos por isso.

O primeiro momento de Natal desta Casa foi por intermédio da Banda de Música Júnior da Polícia Militar, que esteve presente junto com os nossos artesãos e com as nossas artesãs e tocou lindamente. Vieram uniformizados. Agradecemos mais uma vez a esta Banda, pois foi um espetáculo.

Depois, veio o Colégio Americano, que fez uma cascata na nossa escadaria da Assembleia Legislativa com duzentas e cinquenta crianças em um coral maravilhoso e afinado. Ontem, nesta Casa, tivemos a Orquestra Camerata Sesi também tocando.

Esta Casa, durante toda a semana, está cheia de energia positiva, cheia de orações, cheia de música. Não há nada que mexa mais com os nossos corações e com a nossa alma do que a música. As músicas natalinas mexem muito mais, porque mexem com a data mais importante do calendário mundial, o nascimento de Cristo, que tem que ser comemorado. Fazemos isso lindamente. Parabenizamos a Senhora Deputada Janete de Sá.

Ajudamos este evento sim. Trouxemos a Banda da Polícia Militar.

A Senhora Deputada Janete de Sá é uma brava e uma lutadora, nós e o povo conhecemos o trabalho de V. Ex.ª. Pedimos a V. Ex.ª que juntas trabalhemos para a inclusão da Banda da Polícia Militar no projeto que vem para esta Casa na segunda-feira. Portanto, contamos com V. Ex.ª, porque percebemos claramente o olhar triste dos


componentes da Banda da Polícia Militar. Não é possível que quem faça parte de uma banda de música maravilhosa como essa tenha um semblante realmente triste. Amanhã, às dez horas, pela primeira vez esta Casa recebe a Orquestra Filarmônica do Espírito Santo. Convidamos todos para participarem desse momento. Estaremos presentes e será um momento espetacular desta Casa, porque a nossa orquestra está apta a tocar em qualquer praça deste País. Agradecemos a esta juventude linda, que já esteve nesta Casa no início do mês tocando lindamente, comemorando os quinze anos do Museu Vale com o programa Vale Música. Na oportunidade, viramos para trás depois que tocaram, virando a cadeira como no programa The Voice Brasil e foi uma festa muito linda. Quem não conhece, verá que maravilha que é o programa Vale Musica, da Vale. É fantástico. Vemos agora essas bailarinas lindas que estão na minha frente. Parabenizo as crianças que estão nas galerias e descem ao Plenário.

O Natal é o símbolo do amor, do perdão, do abraço, da família. É a data em que mais nos aproximamos dos nossos familiares. Sem isso, não é Natal.

Muita gente confunde o Natal com compra de presentes. Não é isso. Não é isso. Comprar um presente para uma criança? É claro que tem que comprar. Mas essa troca de presentes entre os adultos, essa corrida... Não. Acho que é um momento de agradecer a Deus, é um momento de profunda reflexão. Agradecer a saúde.

Hoje, por exemplo, eu, a Senhora Deputada Janete de Sá, esst Mesa linda composta, todos ocupando um lugar, um espaço importante na sociedade. Todos nós temos que agradecer a Deus a saúde e poder estar com os senhores. Com certeza se lembrarão. Ao começar o dia 25 de dezembro, certamente se lembrarão que estiveram nesta Casa, uma Casa de Leis que festeja as datas importantes. E a data do nascimento de Cristo certamente é a data mais importante do calendário mundial.

Senhora Valsema Rodrigues da Costa, também cumprimento V. S.ª. Curvo-me diante da poetisa maravilhosa do Estado do Espírito Santo, que acabou de lançar um livro nesta Casa e também no Tribunal de Contas.

Bom, vou parar porque a festa hoje é da Senhora Deputada Janete de Sá.

Quero desejar a cada criança, a cada jovem, a cada mulher, a cada homem, um Natal de paz, um Natal de amor, um Natal de muita fé em Deus. Somos o produto de Deus. Quem acreditar nisso pode ter certeza de que terá um Natal feliz.

Queridos e queridas, um beijo no coração. Um feliz Natal! E que o Ano Novo seja um ano de venturas e de vitórias!

Um beijo no coração! (Muito bem!) (Palmas)


- É isso aí, Senhora Deputada Luzia Toledo! Parabéns! Obrigada.

Agradeço a presença ao Senhor Jocemir da Silva, Subsecretário de Trabalho de Cariacica. Solicito que S. S.ª fique de pé para ser aplaudido. (Palmas)

Agradeço à comunidade do bairro Divino

Espírito Santo; ao grupo Dança Divinarte, coordenado pela Senhora Eliete Laurindo, cujas assistentes de coreografia são Karoliny Flor e Caroline Castro. Uma salva de palmas! (Palmas)

Solicito a todos os que compõem à Mesa para

que desçam e fiquem na parte de baixo para ver a apresentação das crianças. Solicito que todas as cadeiras sejam retiradas.

Hoje é o dia das crianças aparecerem. Nós vamos ficar na plateia assistindo, juntamente com os pais, esta belíssima apresentação. Vamos nos assentar nas cadeiras à frente e a apresentação será feita na parte de cima.

Solicitamos aos cameramen que focalizem o belíssimo trabalho que fazem com os pezinhos. É muito bonito. Quem está em casa poderá ver os pezinhos das crianças, em um trabalho belíssimo. São crianças das famílias mais simples da comunidade do bairro Divino Espírito Santo.

Nosso abraço para o grupo Dança Divinarte. Os senhores verão que maravilha que é. Fiquei encantada com a apresentação e por isso a trouxe, para que todos os capixabas possam assisti-la juntamente conosco. (Pausa)


(ESPERANÇA ALLEMAND) - Neste momento assistiremos à apresentação do coral Jovem Vale Música, regidos pela Maestrina Hellen Pimentel, entoando a Canção da América. (Pausa) A SR.ª HELLEN PIMENTEL - (Sem revisão da oradora) - Boa-tarde. Somos o coral do projeto Jovem Vale Música. Estamos muito felizes com o convite e vamos dar início a esta linda programação cantando a música Canção da América, de Milton Nascimento. Infelizmente, devido ao horário, cantaremos apenas uma música, mas gostaríamos de deixá-la como nossa mensagem de Natal a todos os presentes. Aproveitamos a oportunidade para convidá-los para assistir à programação de Natal feita pelo projeto Jovem Vale Música, às 15h, no Parque Botânico, sábado, dia 14 de dezembro. Estão todos convidados. A entrada é franca e ficaremos contentes em recebê-los. (Muito bem!) (O coral se apresenta) A SR.a CERIMONIALISTA - (ESPERANÇA ALLEMAND) - Neste momento, convido a Maestrina Hellen Pimentel, representante do Projeto Jovem Vale Música, para receber uma


homenagem das mãos da Senhora Deputada Janete de Sá. (Pausa)

(A convidada recebe a homenagem em nome da entidade)

A SR.a CERIMONIALISTA - (ESPERANÇA ALLEMAND) - Neste momento, assistiremos à apresentação da Apae do Município de Cariacica. A SR.a DAMARES DIAS NASCIMENTO - Boa-tarde! Para nós é um prazer e uma alegria receber este convite. Tocaremos duas músicas: Noite Feliz e Jubilosos.

(É feita a apresentação)


(ESPERANÇA ALLEMAND) - Convido as Senhoras Damares Dias Nascimento e Jane Creuza Pêgo, coordenadoras da Apae de Cariacica, para receberem o diploma de homenagem das mãos da Senhora Deputada Janete de Sá. (Pausa)

(As convidadas recebem o diploma de homenagem em nome da entidade)


(ESPERANÇA ALLEMAND) - Neste momento convido a poetiza Senhora Valsema Rodrigues da Costa, membro da Academia Feminina de Letras e da Academia de Letras Humberto de Campos do Município de Vila Velha, para declamar um poema.

A SR.ª VALSEMA RODRIGUES DA

COSTA - (Sem revisão da oradora) - Boa-noite a todos! Senhora Deputada Janete de Sá, muito obrigada pelo convite. Parabéns para V. Ex.ª e para a Senhora Deputada Luiza Toledo por esta sessão e por esta semana linda de música e de poesia.

É uma honra estar com V. Ex.as, mas como tenho ensaio de coral, já estou atrasada. Também cantarei amanhã no Tribunal de Contas.

Gostaria de declamar um poema para os presentes, comemorando o Natal.

Venho aqui hoje Porque tenho uma espécie de dever Dever de sonhar, sonhar e sonhar sempre Pois não sendo apenas uma expectadora de mim mesma Tenho que fazer para vocês O melhor espetáculo que posso. Assim me construo, a ouro e sedas, Invento palcos e cenários. Para viver o meu sonho, Para viver o meu sonho entre luzes

Brandas e músicas invisíveis. Porque sonhar é importante Para manter a vida Pelo menos por alguns instantes Tentei prender o meu sonho numa estranha gaiola Que não era de ouro Você surgiu, Janete, E libertou todas as angústias e mares. E corri desesperada Tentando alcançar a estrela Dalva Porque sonhar é importante Para manter a vida Pelo menos por alguns instantes.

E, neste instante, peço a Jesus Cristinho tudo

que precisamos para o nosso País, para as nossas famílias, para o nosso Estado do Espírito Santo, para os Deputados, para os Secretários, a quem cumprimento carinhosamente.

Venha Jesus Cristinho, venha depressa E derrame diluviamente a paz, O amor, a esperança Sobre a terra brasileira. Venha meu Jesus Cristinho, Venha patinando Peralta pela via láctea Ou numa prancha de surf, Ou venha a pé, ou a cavalo, ou caminhando sobre os mares. Mas venha, venha logo Trazer para cada criança brasileira Nossas eternas brincadeiras infantis Damas, pique-esconde, amarelinha, Peteca, damas e xadrez Jesus Cristo agora,agora é sua vez. Venha meu Jesus, pedindo colo A Virgem Maria E um afago a São José Para que possamos assim Abençoar a manjedoura De amor das famílias brasileiras. Venha meu jardineiro do Éden Colocar nas nossas janelas, nos nossos muros, Flores, sementes, árvores, vasos de progresso, De esperança e de muito amor. Venha meu Jesus Pelé driblar as artimanhas Das angústias, das doenças, das tristezas, Venha, venha meu Jesus E vamos apanhar Lá no fundo do quintal das nossas casas, Mudas de ora-pro-nobis Para que possamos temperar


Nossas ceias natalinas E assim partilhar o amor, a fraternidade, o carinho e a emoção. Venha, meu Jesus Cristinho, Trazendo a Virgem Maria Lá do Nordeste, vestida de rendas do Nordeste, Pedindo lá que há o milagre da chuva E acalme aqui na Região Sudeste as tempestades ecológicas. Venha meu Jesus Cristinho Não se esqueças da sustentabilidade, Do aquecimento global, e venha cantar Com todo o povo brasileiro o Hino Nacional Cantos de Sião, Noite Feliz e Samba Sanção. Venha tocar flautas e bandolins, Piano e tambores de congo, E seremos como anjos divinais Enfeitando o cenário maravilhoso Da arte natalina. Venha, venha me pegue no colo Como uma menina E me balance num berço de coragem e de sabedoria Traga para todas as pessoas, E extermine a solidão E as doenças do coração humano, Acabe com as drogas, com a violência. Oh, Jesus Cristinho, passa na minha casa, Abençoa minha família E todas as família que estão presentes E eu lhe prometo, eu lhe prometo um beijo Um beijo de feliz Natal.

Um Feliz Natal a todas as crianças, a todos os Senhores Deputados, aos artistas presentes e ao Senhor Sandro Gomes, que fez tanta questão da minha presença nesta Assembleia Legislativa. Muito obrigada pelo fundo musical.

Obrigada a todos. Desejo que tenham um Natal maravilhoso. Podem sempre contar comigo. (Muito bem!)


(ESPERANÇA ALLEMAND) - Neste momento, assistiremos à apresentação do Coral composto por alunos e alunas da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Senador João de Medeiros Calmon, do Município de Vila Velha, regidos pela Maestrina Marcela Guarnieri Moreira Dandréa. (Pausa)

(O coral se apresenta)

A SR.ª MARCELA GUARNIERI MOREIRA DANDREA - A aluna Hannah Sampaio falará um pouquinho a todos sobre nossa mensagem de Natal.

HANNAH SAMPAIO - (Sem revisão da

oradora) - A música é a linguagem mais perfeita do universo, por isso, cantar no Natal significa clamar a bênção de Deus sobre todos nós.

Assim sendo, nosso coral está nesta Casa para cantar e convencer que somente nós podemos trazer amor ao mundo. Sim, nós, unidos pelo sentimento maior da solidariedade e da comunhão, podemos fazer a diferença na vida dos que cruzam os nossos caminhos.

A mensagem que deixaremos é que cada um de nós, dentro da esfera em que atuamos, sejamos crianças, adolescentes, jovens ou adultos, ricos ou pobres, pode e deve participar ativamente do contexto mundial.

Talvez alguém possa perguntar: Como? Respondo: Se preciso for, dando de comer a quem tem fome, dando de beber a quem tem sede e dando amor sem distinção, de modo que a condição social, a cor, a etnia, a origem ou qualquer que seja a forma de diversidade existente não seja motivo de exclusão.

Cantamos o amor, a vida, a paz. Cantamos porque acreditamos que a nossa voz pode alcançar distâncias inimagináveis e porque somos a voz de milhares de outras brasileirinhas que estão por todos os cantos deste País.

Que nossa voz seja uma bandeira de paz e que nosso canto entre por vossos ouvidos e se aconchegue em vossos corações. Por isso, cantaremos por um mundo bem melhor e pela paz. (Palmas)


A SR.a CERIMONIALISTA - (ESPERANÇA ALLEMAND) - Convido a Senhora Marcela Guarnieri Moreira D’Andrade, Coordenadora do projeto Mais Educação, e a Diretora Fabiola Sampaio, representantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Senador João de Medeiros Calmon, para receberem o diploma de homenagem das mãos da Senhora Presidenta Janete de Sá e do Senhor Walace Millis, Secretário de Educação do Município de Vila Velha. (Pausa)

(As convidadas recebem o diploma de homenagem em nome da entidade)

A SR.a CERIMONIALISTA - (ESPERANÇA ALLEMAND) - Neste momento, assistiremos à apresentação da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Ernani de Souza. (Pausa)

(O grupo se apresenta)



(ESPERANÇA ALLEMAND) - Convido o Senhor Alex Vila Flor e a Senhora Eliete Lourendo, Coordenadora do projeto Mais Educação, representantes da Escola Municipal Professor Ernani de Souza, para receberem o diploma de homenagem das mãos da Senhora Deputada Janete de Sá e do Senhor Walace Millis. (Pausa)

(Os convidados recebem o diploma de homenagem em nome da entidade)


(ESPERANÇA ALLEMAND) - Assistiremos à apresentação do Coral formado pelas escolas João Paulo II, Professor Darcy Ribeiro, Professora Amélia Loureiro Barbosa, e Feu Rosa, regido pelo Maestro Sandro Gomes. (Pausa)


O SR. SANDRO GOMES - (Sem revisão do orador) - O projeto dos corais começou em 2003. Pelo que os senhores viram nas imagens, tudo começou no Município de Vila Velha, na Escola Ernani Souza, cuja diretora é a Senhora Creuza, que está lá até hoje.

O grupo que ensaio atualmente, do ensino médio do Município de Vitória, não veio hoje. Os alunos do Município de Serra fazem parte de um programa chamado Mais Educação, que começou no final de 2009 e tem contemplado, Senhora Deputada Janete de Sá, as escolas com recursos para poder ampliar mais esse projeto com música, teatro, cinema, dança. Tem dado tudo certo. Nessas caminhadas, encontramos alguns parceiros. Este ano, reencontramos o Senhor Ubiratan, Mestre da Banda João Paulo, da escola do diretor Marcelo. Neste momento, tocaremos a música Paisagem na Janela. (O coral se apresenta)

A SR.ª CERIMONIALISTA - (ESPERANÇA ALLEMAND) - Neste momento, assistiremos à apresentação da Banda de Música da Escola João Paulo II em homenagem a Tim Maia.

(A banda se apresenta) A SR.a CERIMONIALISTA -

(ESPERANÇA ALLEMAND) - Agradecemos à Banda de Música da Escola João Paulo II.

Neste momento, convido o Maestro Sandro, representante do Projeto Mais Educação, para receber o diploma de homenagem das mãos da Senhora Deputada Janete de Sá. (Pausa)

(O convidado recebe o diploma de homenagem em nome da entidade)

A SR.a CERIMONIALISTA - (ESPERANÇA ALLEMAND) - Convido o Senhor Ubiratam Silva Castro, Coordenador do projeto Mais Educação, representante da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor João Paulo II, para receber o diploma de homenagem das mãos da Senhora Presidenta Janete de Sá. (Pausa)

(O convidado recebe o diploma de homenagem em nome da entidade)

A SR.a CERIMONIALISTA -

(ESPERANÇA ALLEMAND) - Convido o Senhora Marciele Telarolli, Coordenadora do projeto Mais Educação, representante da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Amélia Loureiro Barbosa, para receber o diploma de homenagem das mãos da Senhora Presidenta Janete de Sá. (Pausa)

(A convidada recebe o diploma de homenagem em nome da entidade)


(ESPERANÇA ALLEMAND) - Convido o Senhora Rosana Regina Soneghetti para, em nome da Senhora Luzia Cunha Felix, Coordenadora do projeto Mais Educação, representante da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Feu Rosa, receber o diploma de homenagem das mãos da Senhora Presidenta Janete de Sá. (Pausa)

(A convidada recebe o diploma de homenagem em nome da entidade)


(ESPERANÇA ALLEMAND) - Neste momento, a Senhora Deputada Janete de Sá fará as considerações finais.


- Estou muito emocionada. Realmente valeu o ano do Legislativo.

A Cantata de Natal, realizada pelas crianças - filhas e filhos das famílias mais humildes de nosso Estado - mostrou que arte e música podem acontecer em todas as camadas da sociedade, basta que acreditemos e que haja interesse político e iniciativas, no sentido de estimularmos e fortalecermos projetos como o que presenciamos.

Quando entrei em 2002 na Assembleia Legislativa, inaugurei a Cantata de Natal do Poder Legislativo capixaba. Por dois mandatos legislativos e durante oito anos consecutivos a Cantata de Natal aconteceu com crianças de escolas públicas.

Agradecemos ao Maestro Sandro Gomes, que sempre nos ajudou nesse sentido. O Maestro Sandro Gomes é merecedor de nossas homenagens. (Palmas)

Assim que retomamos nosso mandato parlamentar nesta Casa de Leis, neste ano, retornamos com a Cantata de Natal das crianças das escolas públicas do nosso Estado.


Foi maravilhoso o que vimos nesta sessão solene. Não há ingresso, nem valor que pague a alegria e os momentos felizes de paz e de confraternização que vivenciamos nesta tarde.

Nosso agradecimento, em nome de todo o povo capixaba, aos presentes: aos profissionais, aos professores e a direção da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Darcy Ribeiro, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor João Paulo II, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Amélia Loureiro Barbosa e da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Feu Rosa, do Município de Serra. Parabéns! O Município de Serra bombou nas homenagens!

Agradecemos à APAE do Município de Cariacica. O Senhor Carlos Délio Ferreira, Secretário Municipal de Cultura, está presente e viu que basta que acreditemos. No próximo ano, se Deus quiser, haverá Cantata de Natal mais integrada, com um número muito maior, para darmos mais oportunidade. Temos certeza de que o Senhor nos ajudará nesse caminho.

Agradecemos ao Coral da Fundação Vale que esteve conosco cantando e aos colegas da Vale: o Senhor Eugênio Fonseca, que contribuiu com o lanche e o Senhor Maurício Max, Diretor responsável pela Vale na região sudeste. Obrigada por nos ajudarem neste brilhante evento.

Agradeço à Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Senador João de Medeiros Calmon a presença, aos seus alunos, aos seus colaboradores e aos seus profissionais. Lindo o trabalho realizado pela Diretora Fabiola Sampaio e pela Coordenadora Marcela Guarnieri Moreira D’Andrade. É uma dedicação maravilhosa. Assim como o trabalho da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Ernani de Souza e todos os seus profissionais.

Agradeço às meninas do grupo de dança Divinarte, que vieram iluminadas nas cores da bandeira do Espírito Santo e do manto de Nossa Senhora da Penha, nossa padroeira. Vieram a esta sessão homenagear o povo capixaba nas cores azul e rosa. Muito obrigada. Foi muito bonito. Fiquei muito emocionada.

Agradeço às famílias presentes e a todas as crianças. Aqueles que estão próximos à tribuna receberão lanche dobrado, está ouvindo, Senhora Isabel Mendonça?

Agradeço a todos os nossos parceiros: equipe de trabalho da Suco Mais, seus profissionais e colaboradores; à Vale, que nos ajudou neste evento; ao Sindicato dos Ferroviários do Espírito Santo e de Minas Gerais; à Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores Públicos no Estado do Espírito Santo, Coopjud; ao Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa, Sindilegis - ES; à Associação dos Supermercadistas do Estado do Espírito Santo - Acaps; à Associação dos Servidores

da Assembleia Legislativa, Arsal; e à Distribuidora Pomar, distribuidora de frutas, legumes e verduras, que possui o seu estabelecimento na Ceasa, colocando gêneros de primeira qualidade na mesa dos capixabas.

Na sessão solene de hoje, às 19h, será homenageado um engenheiro que foi o meu chefe na Vale, logo quando lá entrei, menina, o Senhor Paulo Roberto da Silva. Obrigada. V. S.ª merece essa homenagem. V. S.ª retomou as suas atividades no Tribunal de Contas para a nossa alegria e nossa satisfação.

Um abraço a todos. Que tenhamos um bom Natal e um ano novo iluminado. Que Jesus Cristo permaneça e que Deus, nosso Pai poderoso, continue nos iluminando, protegendo e dando muita saúde. Que continue iluminando todas as crianças que se apresentaram nesta sessão. Que elas tenham um destino maravilhoso.

Sei que depende de nós, do Poder Público, incentivar e colocar recurso para que as crianças tenham oportunidades para brilharem na história do Espírito Santo e do País. Um beijo no coração e um abraço em todas as famílias capixabas.

Findo o tempo destinado a presente sessão, vou encerrá-la. Antes, porém, convoco os Senhores Deputados para a próxima, solene, hoje, às 19h, conforme requerimento do Senhor Deputado José Esmeraldo, aprovado em Plenário, em comemoração ao Dia do Engenheiro e do Arquiteto, para a qual designo Expediente: o que ocorrer e comunico que haverá sessão solene dia 12 de dezembro de 2013, às 16h, conforme requerimento da Mesa Diretora, aprovado em Plenário, para a Inauguração do Canal Digital, e sessão ordinária dia 16 de dezembro de 2013, cuja Ordem do Dia foi anunciada na centésima vigésima sessão ordinária, realizada dia 11 de dezembro de 2013.

Está encerrada a sessão.

*Encerra-se a sessão às dezessete horas e quarenta e dois minutos.

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QUADRAGÉSIMA NONA SESSÃO SOLENE DA TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SÉTIMA LEGISLATURA, REALIZADA EM 11 DE DEZEMBRO DE 2013.

ÀS DEZENOVE HORAS E TRINTA E

UM MINUTOS, O SENHOR DEPUTADO JOSÉ ESMERALDO OCUPA A CADEIRA DA PRESIDÊNCIA.

O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Senhoras e Senhores, Senhores Deputados, autoridades presentes, público,


telespectadores da TV Assembleia, boa-noite! É com satisfação que a Assembleia

Legislativa do Estado do Espírito Santo recebe todos para esta sessão solene em homenagem aos Engenheiros.

Nesse momento, o proponente desta sessão, Senhor Deputado José Esmeraldo, juntamente com o Senhor Deputado Roberto Carlos, 2.º Secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, e o Senhor Deputado Esmael de Almeida, farão os procedimentos regimentais de abertura desta sessão.

O SR. PRESIDENTE - (JOSÉ

ESMERALDO) - Invocando a proteção de Deus, declaro aberta a sessão e solicito ao Senhor Deputado Roberto Carlos que proceda à leitura de um versículo da Bíblia.

(O Senhor Deputado Roberto Carlos lê Salmos, 139:14)


ESMERALDO) - O Presidente, de ofício, dispensa a leitura da ata da sessão anterior.

Informo aos Senhores Deputados e demais presentes que esta sessão é solene, em homenagem ao Engenheiro e ao Arquiteto, conforme requerimento de minha autoria, aprovado em Plenário.

Passo a palavra ao cerimonialista. O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS

TRISTÃO) - É convidado a compor a Mesa o Senhor Thiago Hoffmann, Secretário-Chefe da Casa Civil, representando o Governo do Estado do Espírito Santo; o Senhor Helder Paulo Carnielli, Presidente do Crea/ES; o Senhor Tenente Coronel Áureo Buzatto, representando o Corpo de Bombeiro Militar do Espírito Santo, Comandante do 3.º Batalhão. (Pausa)


O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS

TRISTÃO) - Convido todos para, de pé, ouvirmos a execução do Hino Nacional, que será interpretado por Ebenézer Martins.

(É executado o Hino Nacional)

O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Agradecemos ao músico Ebenézer Martins. Obrigado pela presença. Registramos a presença do Senhor Sebastião da Silveira Carlos Neto, representante dos sindicatos dos engenheiros, e do Senhor José Maria Cola dos Santos, engenheiro civil e Presidente da Sociedade Espírito-Santense de Engenheiros Agrônomos. Neste momento fará uso da palavra o Senhor Deputado José Esmeraldo, proponente desta sessão.

O SR. PRESIDENTE - (JOSÉ ESMERALDO) - Passo a presidência dos trabalhos

ao Senhor Deputado Roberto Carlos. (Pausa) O SR. PRESIDENTE - (ROBERTO

CARLOS) - Assumo a presidência dos trabalhos neste momento e concedo a palavra ao Senhor Deputado José Esmeraldo.


do orador) - Agradeço a todos a presença nesta Casa de Leis pela segunda vez consecutiva. No ano passado também tivemos o prazer de ter nesta Casa os nossos engenheiros juntamente com seus familiares.

Convido nossa querida Deputada Janete de Sá para compor a Mesa e peço uma salva de palmas para S. Ex.ª. (Palmas)

Saúdo os Senhores Deputados Roberto Carlos e Esmael de Almeida.

Fazemos uma saudação especial ao Senhor Tyago Hoffmann, Secretário-Chefe de Casa Civil, que está representando o Senhor Governador do Estado, que é engenheiro florestal. Uma salva de palmas para o Senhor Tyago Hoffmann. (Palmas!) Saudamos o Senhor Helder Paulo Carnielli, Presidente do Crea; o Senhor Áureo Buzatto, Comandante do 3.º Batalhão do Corpo de Bombeiros do Espírito Santo; o Senhor Paulo Ruy Valim Carnelli, um grande jogador. Os engenheiros são muito concentrados. Podem ficar à vontade. Não é preciso ficar tão sérios. Fiquem como se estivessem em casa. Saudamos os telespectadores da TV Assembleia, as pessoas presentes nas galerias desta Casa e todos os que vieram para prestigiar esta merecida sessão solene em homenagem ao Dia do Engenheiro. Este é o terceiro ano que realizo esta sessão solene em homenagem ao Dia do Engenheiro e o faço por convicção e por ter orgulho em pertencer a essa honrosa categoria profissional. Era o ano de 1968, quando ainda muito jovem decidi seguir a carreira de engenheiro. Tal decisão não foi a das mais fáceis que tive na vida, pois a engenharia, na época, não tinha o glamour como outras carreiras tradicionais. Mas, tomei a decisão acertada pela convicção de que por intermédio dessa profissão poderia, ao longo de minha vida, transformar a vida das pessoas e da sociedade em busca de um desenvolvimento sustentável. Prestei vestibular e fui aprovado para o curso de Engenharia Civil na Universidade Federal do Espírito Santo, onde me formei na turma de 73. Logo após me formar, comecei a exercer o cargo de engenheiro da Prefeitura Municipal de Vitória, onde tive a oportunidade de atuar em diversos cargos públicos importantes como: engenheiro de região, antigo prefeitinho, diretor e secretário de obras. Portanto, minha relação com a engenharia vem de formação e de longa data.

Hoje, 11 de dezembro, comemora-se o Dia


do Engenheiro. Porém, poucos sabem que o dia 11 de dezembro tem um significado muito maior. Há exatos oitenta anos, o Decreto Federal n.º 23.569 regulamentava a profissão de engenheiro, criando ainda o Crea/Confea. Nada mais justo que essa data sirva para homenagear essa categoria que tem contribuído de forma ímpar para o desenvolvimento do nosso Estado e do nosso País. Em 2011, usando das prerrogativas que o mandato me confere, elaborei um projeto de resolução que criava a Comenda do Mérito Legislativo Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso, aprovado nesta Casa de Leis e instituída por meio da Resolução n.º 3.167, para homenagear engenheiros que se destacaram no exercício da profissão no Estado. E, pelo segundo ano consecutivo, temos oportunidade de homenagear dezenas de engenheiros nesta prestigiada sessão solene. A engenharia, em nosso Estado e em nosso País, tem o histórico de transformar um cálculo de engenharia em verdadeiras obras de arte, volumes e formas que nos falam no sentimento sobre a emoção e a sensibilidade. No dia a dia, os engenheiros sempre aplicando métodos e técnicas viáveis e, com auxílio da matemática e das ciências, buscam aliar as melhores condições de segurança.

Por isso, a engenharia é uma profissão que goza de prestígio no mercado e é considerada de grande importância para nossa sociedade.

Antes de encerrar minha fala, não poderia deixar de destacar o brilhante desempenho e atuação do Conselho Federal de Engenharia e dos respectivos conselhos regionais, que têm procurado, cada vez mais, trabalhar em favor de um País melhor, economicamente mais próspero e socialmente mais justo.

Este trabalho dos conselhos de engenharia tem sido desenvolvido em parceria com os Governos, buscando trabalhar em projetos relevantes a exemplo da construção de casas populares e de hospitais, reforma de penitenciárias e recuperação de estradas, além de desenvolver iniciativas em prol do meio ambiente e da preservação dos recursos naturais.

Concluo minha fala agradecendo, sensibilizado, a presença aos senhores engenheiros, às senhoras engenheiras e também aos familiares.

Daqui vejo vários amigos conhecidos. Alguns, inclusive, formaram conosco em 1973, mas não citarei nomes porque, naturalmente, deixaria de citar outros nomes. Como não quero fazer injustiça, prefiro, na linguagem popular, omitir-me.

Que Deus nos ajude, nos abençoe e nos proteja. (Muito bem!)

O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Convido para fazer uso da palavra o Senhor Helder Paulo Carnielli, Presidente do Crea-ES.

O SR. HELDER PAULO CARNIELLI - (Sem revisão do orador) - Cumprimento o Senhor

Deputado José Esmeraldo, Engenheiro Civil e proponente desta sessão solene, que está em dia com nosso Crea. É importante dizer isso. Muito importante, Senhor Deputado José Esmeraldo, V. Ex.ª estar em dia com nosso Conselho.

Cumprimento o Senhor Deputado Esmael de Almeida, também engenheiro, que faz parte desta Casa de Leis; o Senhor Deputado Paulo Roberto; a Senhora Deputada Janete de Sá; e o Senhor Áureo Buzatto, Engenheiro e representante do Corpo de Bombeiros e Conselheiro do Crea-ES.

Em nome dos homenageados, gostaria de me referir ao Senhor José Antônio do Amaral Filho, Vice-Presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, representando a categoria da Engenharia Civil e demais engenheiros e homenageados; e ao Senhor Joaquim Aleixo de Souza, homem que prestou grandes serviços à Nação brasileira. S. S.ª foi reitor na Universidade Federal de Viçosa, de onde grandes inteligências saíram sob sua gestão, pai do nosso querido Vereador, engenheiro também, Senhor Sérgio Augusto de Magalhães e Souza, o Serjão.

Este é um dia muito importante para o que se foi feito até hoje. Essa homenagem reconhece aqueles que labutaram nas suas vidas nos diversos segmentos da engenharia e terminam com essa homenagem tão saborosa que nosso deputado proponente, também engenheiro, faz em reconhecimento aos mestres e ícones da engenharia capixaba.

Há pouco tempo alguns de vocês devem ter visto e ouvido nas redes de comunicação do País um sociólogo Ministro falando que a culpa dos problemas deste País é da engenharia. Acho que ele mediu as palavras de sua incompetência de gestão.

A engenharia brasileira é qualificada internacionalmente e não deve a país nenhum. Talvez uma das mais primazias obras em todo o segmento da engenharia nacional nasceu na inteligência dos engenheiros brasileiros, basta ver as grandes obras espalhadas por aí afora.

Hoje é dia de comemorarmos, Senhor Deputado. Estamos comemorando aquilo que foi produzido neste País. Se não se produziu mais não foi por nossa culpa. Foi culpa de gestões de governo, que a história sabe e todos vocês conhecem, às vezes, que é igual caranguejo, puxando para baixo e não deixando a engenharia avançar.

Mas temos um desafio muito importante acontecendo no País. Não vou deixar de aproveitar esta oportunidade. O Senador Fernando Collor de Mello está com o Projeto de Lei n.º 356/2013, que adentra ao Conselho a proporcionalidade de todos os seus componentes.

O Conselho de Engenharia e Agronomia é formado por engenheiros, agrônomos, geólogos, tecnólogos, técnicos, meteorologistas, enfim, toda a gama de profissões da área tecnológica brasileira.

Há um projeto do Governo de formar dois


milhões e quinhentos mil profissionais técnicos até o ano 2020 e há um projeto do Congresso Nacional que fere a alma da engenharia brasileira. Vou pedir com carinho aos senhores, políticos, que nos ajudem a construir um caminho para reverter este estado de coisa.

Dar a proporcionalidade naquele conselho para todos os inscritos, ou seja, teremos a oportunidade de técnicos julgarem obra de engenharia num momento complicado, quando precisa da inteligência, da hierarquia do conhecimento.

Com isso, estamos na contramão da história do País. Do Fernando Collor não precisamos falar porque todos nós já o conhecemos. Um técnico julgar um processo que exige um conhecimento, uma inteligência, de um engenheiro não vai dar certo.

A judicialização deste País vai se perder e vai se desconcretizar aquilo que foi construído até hoje. Precisamos muito, mas muito, mas muito, do apoio da classe política deste País para reverter o que estão tentando fazer do Conselho de Engenharia e Agronomia.

Nosso conselho não é político. Políticos são os senhores. Lá é onde nascem as ideias. Nosso conselho, nossa matriz é conhecimento e precisamos do conhecimento de maneira que possamos e devamos ordenar os grandes projetos nacionais.

Por isso, pedimos a todos os políticos capixabas, que por bom senso os homens de bem deixem que essa alavancada, essa jornada sindical, que estão querendo fazer com nosso conselho, degradando a inteligência deste País.

O dia em que cair uma ponte ou qualquer problema que ocorrer neste País, será julgado por um técnico, o qual não teve a competência acadêmica. Não que o técnico seja ruim, mas é a ordenação do conhecimento e o conhecimento tem hierarquia, é igual na universidade.

Estamos discutindo isso. Dizem que quem vota tem o direito de ser votado. Segundo a Constituição brasileira, isso não é verdade. O analfabeto pode votar para Presidente da República e, no entanto, não pode ser Presidente da República; o aluno pode ajudar a escolher, conforme o peso de seu voto, o reitor de universidade, mas não pode ser reitor; o policial pode ajudar a escolher o comandante de um batalhão, mas não pode ser comandante, porque não tem a posição hierárquica e o conhecimento necessário para fazer os comandos conforme a situação. Por isso, pedimos apoio a todos os políticos. Não deixarei isso passar em branco, porque esta é uma Casa de Leis. V. Ex.as têm interlocução com as bancadas federais, tanto a do Senado como a da Câmara dos Deputados. Pedimos que articulem nossa bancada para que possamos defender um patrimônio construído com muito esforço de todos. Minhas homenagens a todos os presentes, merecedores, pelo grande caminho que construíram

em suas vidas. Muito obrigado. (Muito bem!) (Palmas) O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Convido para fazer uso da palavra o Senhor Tyago Hoffmann, Secretário-Chefe da Casa Civil, representante do Governo do Estado do Espírito Santo. O SR. TYAGO HOFFMANN - (Sem revisão do orador) - Cumprimento o Senhor Deputado José Esmeraldo, proponente desta sessão solene; a Senhora Deputada Janete de Sá, representante feminina na Mesa; o Senhor Deputado Roberto Carlos, 2.° Secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa; o Senhor Deputado Esmael de Almeida; o Doutor Helder Carnielli, Presidente do Crea; e o Tenente-Coronel Áureo Buzatto, representante do Corpo de Bombeiros. Não ousaria vir a esta Casa de Leis fazer discurso em nome do Senhor Governador do Estado. Trago apenas uma saudação de S. Ex.ª a todos. O Governador estaria presente a esta sessão, mas não pôde por compromissos coincidentes, e me pediu que trouxesse sua saudação a todos os engenheiros. O Governador é engenheiro florestal de formação. O Presidente Helder Carnielli confessou-me que o número de inscrição de S. Ex.ª é 3.014, e que está em dia com o Crea. Então, trago apenas um grande abraço do Senhor Governador a essa categoria que os Senhores Deputados José Esmeraldo e Esmael de Almeida representam nesta Casa. Cumprimento também o Senhor Paulo Ruy Valim Carnelli, Presidente da Cesan, engenheiro de formação, presente a esta sessão. Os Senhores Deputados José Esmeraldo e Esmael de Almeida representam os engenheiros nesta Casa, e o fazem muito bem. Nesta sessão solene, o Senhor Deputado José Esmeraldo homenageia de forma muito justa essa categoria tão importante para o desenvolvimento do País e do Espírito Santo. Sem os engenheiros, não teríamos obras como as diversas que ocorrem no Brasil, obras de vulto, importantes, como estradas, prédios públicos, prédios privados, enfim, todo o desenvolvimento. Como economista e estudioso do desenvolvimento do País, vejo que não seria possível o desenvolvimento se não fosse a competência e a qualidade da engenharia brasileira. Senhor Deputado José Esmeraldo, parabéns pela iniciativa, porque a homenagem é justíssima. Para encerrar, mais uma vez saúdo os engenheiros pelo seu dia. Esta sessão solene é muito importante, porque homenageia de forma muito elegante os engenheiros do Estado do Espírito Santo. O Governador se sente muito honrado, Senhor Deputado José Esmeraldo, por fazer parte dessa categoria, e também por ser homenageado hoje. Agradeço a V. Ex.ª em nome do Governador, a lembrança e a homenagem, entre outros que serão homenageados nesta noite.


Muito obrigado. (Muito bem!) O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Neste momento daremos início às homenagens, fazendo a entrega da Comenda do Mérito Legislativo Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso, destinada a homenagear Engenheiros e Arquitetos, instituída pelo Projeto de Resolução n.º 3.167, de autoria do Senhor Deputado José Esmeraldo.


ESMERALDO) - Passo a presidência dos trabalhos ao Senhor Deputado Roberto Carlos. (Pausa)


CARLOS) - Assumo a presidência dos trabalhos neste momento para dar continuidade ao rito da sessão.

O Senhor Deputado José Esmeraldo falou que essa cadeira é pesada, mas me sinto confortável nela.

Passo a palavra ao cerimonialista. O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS

TRISTÃO) - Passaremos à entrega das Comendas aos homenageados indicados pelos Senhores Deputados.

Convido o Senhor Aldyr Moraes Filho, homenageado do Senhor Deputado Atayde Armani, para receber a Comenda do Mérito Legislativo Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso das mãos do Senhor Deputado José Esmeraldo, do Assessor José Roberto e do Senhor Helder Paulo Carnielli, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S.S.ª. (Pausa)

O Senhor Aldyr Moraes Filho é Engenheiro Civil, formado pela Universidade Católica de Salvador, Engenheiro responsável por diversas obras no ES.


O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Convido o Senhor José Luiz Loureiro Barroso, homenageado do Senhor Deputado Esmael de Almeida, para receber a Comenda do Mérito Legislativo Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso das mãos de S. Ex.ª, do Senhor Deputado José Esmeraldo e do Senhor Helder Paulo Carnielli, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa) O Senhor José Luiz Loureiro Barroso é Engenheiro Civil, formado pela Ufes, Engenheiro residente da empresa Cosan Construções e Saneamento. Atualmente é Sócio Diretor da empresa Barroso Engenharia e Negócios.


O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Convido o Senhor Átila Miranda Marques, homenageado do Senhor Deputado Glauber Coelho, para receber a Comenda do Mérito Legislativo Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso das mãos do Senhor Deputado José Esmeraldo, do Assessor Weydson Ferreira e do Senhor Helder Paulo Carnielli, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

O Senhor Átila Miranda Marques é Engenheiro Civil, formado pela Ufes, especializado em Tile Manufacturing Technology no Japão; pós-graduado em Perícia de Engenharia e Avaliações.



TRISTÃO) - Convido o Senhor Paulo Roberto da Silva, homenageado da Senhora Deputada Janete de Sá, para receber a Comenda do Mérito Legislativo Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso das mãos de S. Ex.ª, do Senhor Deputado José Esmeraldo e do Senhor Helder Paulo Carnielli, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S.S.ª (Pausa)

O senhor Paulo Roberto da Silva é Engenheiro Civil, formado pela Ufes, pós-graduado em Direito Público, Direito Tributário, Gestão Pública e Gestão Ambiental e Economia Empresarial; Engenheiro de Contas do Tribunal de Contas do Espírito Santo.



TRISTÃO) - Convido o Senhor Alan Libardi Baptista, homenageado do Senhor Deputado José Carlos Elias, para receber a Comenda do Mérito Legislativo Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso das mãos do Senhor Deputado José Esmeraldo, do Assessor Mário Marcelo Barros e do Senhor Helder Paulo Carnielli, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

O Senhor Alan Libardi Baptista é engenheiro agrônomo, formado pela Faesa, gerente agrícola da empresa da Fazenda Modena.



TRISTÃO) - Convido o Senhor Lucas Trata Borges para receber, em nome do Senhor Marcelo Gomes Margon, homenageado do Senhor Deputado Luiz Durão, a Comenda do Mérito Legislativo Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso das mãos do Senhor Deputado José Esmeraldo; da Assessora Chefe de


Gabinete, Senhora Vera Pimentel e do Senhor Helder Paulo Carnielli. (Pausa)



TRISTÃO) - Convido o Senhor Edivaldo Antônio Catelan, homenageado do Senhor Deputado Marcelo Santos, para receber a Comenda do Mérito Legislativo Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso das mãos do Senhor Deputado José Esmeraldo, do Senhor Helder Paulo Carnielli, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

O Senhor Edivaldo Antônio Catelan é

Engenheiro Civil, formado pela Ufes, pós-graduado em segurança do trabalho, membro do PDM de Cariacica representando o Crea-ES.



CARLOS) - Passo a presidência dos trabalhos ao Senhor Deputado Esmael de Almeida. (Pausa)

O SR. PRESIDENTE - (ESMAEL DE

ALMEIDA) - Assumo a presidência dos trabalhos neste momento e devolvo a palavra ao cerimonialista.


TRISTÃO) - Convido o Senhor Marcos Antônio Teles Braga, homenageado do Senhor Deputado Roberto Carlos, para receber a Comenda do Mérito Legislativo Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso das mãos de S. Ex.ª, do Senhor Deputado José Esmeraldo e do Senhor Helder Paulo Carnielli, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª (Pausa)

O Senhor o Senhor Marcos Antônio Teles Braga é engenheiro mecânico formado pela Ufes, pós-graduado em análise de sistemas e gestão empresarial avançada, mestre em sistemas, controle e automação de sistemas pelo ITA/São Paulo.


O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Convido o Senhor Erthelvio Monteiro Nunes Júnior, homenageado do Crea/ES, para receber a Comenda do Mérito Legislativo Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso das mãos do Senhor Deputado José Esmeraldo e do Senhor Helder Paulo Carnielli, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª (Pausa)

O Senhor Erthelvio Monteiro Nunes Júnior é Engenheiro Civil, formado pela Ufes, conselheiro do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do

Espírito Santo.


O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Convido o Senhor José Antônio do Amaral Filho, homenageado do Senhor Deputado José Esmeraldo, para receber a Comenda do Mérito Legislativo Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso das mãos de S. Ex.ª e do Senhor Helder Paulo Carnielli, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

O Senhor José Antônio do Amaral Filho é engenheiro civil e bacharel em Administração de Empresas, formado pela Ufes, especializado em transportes, tráfego e trânsito e em segurança do trabalho. Atualmente exerce o cargo de 1.º vice-presidente do Crea-ES.


O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Convido o Senhor José Augusto Benezath Furtado, homenageado do Senhor Deputado José Esmeraldo, para receber a Comenda do Mérito Legislativo Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso das mãos de S. Ex.ª e do Senhor Helder Paulo Carnielli, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

O Senhor José Augusto Benezath Furtado é engenheiro civil, formado pela Ufes, especializado em transportes; superintendente do Sindicato da Indústria e Comércio da Construção Pesada no Estado do Espírito Santo.


O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Convido o Senhor Thiago Jacinto Ribeiro, homenageado do Senhor Deputado José Esmeraldo, para receber a Comenda do Mérito Legislativo Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso das mãos de S. Ex.ª e do Senhor Helder Paulo Carnielli, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

O Senhor Thiago Jacinto Ribeiro é engenheiro civil, formado pela Ufes, engenheiro residente da empresa Cosan Construções e Saneamento. Atualmente é sócio e diretor da empresa Barroso Engenharia e Negócios.


O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Convido o Senhor João Batista Saleme,


homenageado do Senhor Deputado José Esmeraldo, para receber a Comenda do Mérito Legislativo Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso das mãos de S. Ex.ª e do Senhor Helder Paulo Carnielli, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

O Senhor João Batista Saleme é engenheiro

civil, formado pela Ufes, pós-graduado em Engenharia de Tráfego, Engenheiro do Governo do Estado do Espírito Santo.


O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Convido o Senhor Zacarias Carraretto, homenageado do Senhor Deputado José Esmeraldo, para receber a Comenda do Mérito Legislativo Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso das mãos de S. Ex.ª e do Senhor Helder Paulo Carnielli, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa) O Senhor Zacarias Carraretto é engenheiro civil, formado pela Ufes. Foi Secretário de Obras do Município de Vila Velha. Atualmente é o Secretário de Obras do Município de Vitória.


O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Convido o Senhor Arísio Neto para receber, em nome do Senhor Aristóteles Passos Costa Neto, homenageado do Senhor Deputado José Esmeraldo, a Comenda do Mérito Legislativo Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso das mãos de S. Ex.ª e do Senhor Helder Paulo Carnielli, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo do homenageado. (Pausa)

O Senhor Aristóteles Passos Costa Neto é graduado em Engenharia Elétrica pela PUC-RJ e pós-graduado em Administração de Empresas, também pela PUC-RJ. Presidiu o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Espírito Santo, Sinduscon, entre 2004 e 2010, e ocupou a vice-presidência da Federação das Indústrias do Espírito Santo entre 2004 e 2011. Atualmente é diretor-presidente do Inocoopes.


O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Convido o Senhor Paulo Ruy Valim Carnelli, homenageado do Senhor Deputado José Esmeraldo, para receber a Comenda do Mérito Legislativo Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso das mãos de S. Ex.ª e do Senhor Helder Paulo

Carnielli, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa) O Senhor Paulo Ruy Valim Carnelli é engenheiro e administrador. Foi Secretário de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Também comandou a Secretaria de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano, e foi Secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano e de Transportes e Infraestrutura Urbana, em Vitória. Atualmente é presidente da Cesan.


O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Convido o Senhor Tyago Hoffmann para receber, em nome do Governador José Renato Casagrande, homenageado do Senhor Deputado José Esmeraldo, a Comenda do Mérito Legislativo Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso das mãos de S. Ex.ª e do Senhor Helder Paulo Carnielli, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo do homenageado. (Pausa)

O Senhor José Renato Casagrande é engenheiro florestal formado pela Universidade Federal de Viçosa; bacharel em Direito; foi vice-governador, deputado federal, senador da República e atual Governador do Estado do Espírito Santo.


O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Convido o Senhor Paulo Ruy Valim Carnelli para receber, em nome do Senhor José Eduardo Faria de Azevedo, homenageado do Senhor Deputado José Esmeraldo, a Comenda do Mérito Legislativo Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso das mãos de S. Ex.ª e do Senhor Helder Paulo Carnielli, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo do homenageado. (Pausa)

O Senhor José Eduardo Faria de Azevedo é engenheiro civil, formado pela Ufes, especialista em Transporte e Trânsito e pós-graduado em Gestão Pública Municipal. Atual Secretário de Projetos Especiais e Articulação Metropolitana do Governo do Estado.


O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Convido o Senhor Aurélio Meneguelli Ribeiro, homenageado do Senhor Deputado José Esmeraldo, para receber a Comenda do Mérito Legislativo Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso das mãos de S. Ex.ª e do Senhor Helder Paulo Carnielli, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)


O Senhor Aurélio Meneguelli Ribeiro é Engenheiro Civil formado pela Ufes, pós-graduado em Gerenciamento de Projetos. Atualmente exerce o cargo de Subsecretário de Suporte à Educação do Governo do Estado.


O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Convido o Senhor Ivan Vieira, homenageado do Senhor Deputado José Esmeraldo, para receber a Comenda do Mérito Legislativo Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso das mãos de S. Ex.ª e do Senhor Helder Paulo Carnielli, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

O Senhor Ivan Vieira é Engenheiro Produção Civil formado Pela Univix, especializado em Intervenção Viária e Engenheiro da Prefeitura de Vitória desde 1988.



TRISTÃO) - Convido o Senhor Rogério Dias Queiroz Manga, homenageado do Senhor Deputado José Esmeraldo, para receber a Comenda do Mérito Legislativo Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso das mãos de S. Ex.ª e do Senhor Helder Paulo Carnielli, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

O Senhor Rogério Dias Queiroz Manga é Engenheiro Civil, formado pela Universidade Veiga de Almeida e especializado em Gerenciamento de Obras. Atualmente é o engenheiro responsável da Associação União Este Brasileira Dos Adventistas.


O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Convido o Senhor Edmo Pires Martins, homenageado do Senhor Deputado José Esmeraldo, para receber a Comenda do Mérito Legislativo Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso das mãos de S. Ex.ª e do Senhor Helder Paulo Carnielli, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

O Senhor Edmo Pires Martins é Engenheiro Civil, formado pela Ufes e especializado em Logística. Foi Secretário de Obras e Meio Ambiente do Município de Vitória e Secretário de Obras do Município de Viana. Atualmente é Secretário de Obras do Município de Serra.


O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Convido o Senhor Rodrigo Freitas Motta, homenageado do Senhor Deputado José Esmeraldo, para receber a Comenda do Mérito Legislativo Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso das mãos de S. Ex.ª e do Senhor Helder Paulo Carnielli, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

O Senhor Rodrigo Freitas Motta é

Engenheiro Civil, formado pela Ufes, pós-graduado em Estradas com ênfase em Drenagem de Rodovias. É engenheiro de carreira do Departamento de Estrada e Rodagem do Espírito Santo.



TRISTÃO) - Feitas as entregas da Comenda, neste momento o Senhor Deputado José Esmeraldo fará a entrega das placas aos homenageados desta sessão. Convido o Senhor Sebastião da Silveira Carlos Neto para receber uma placa alusiva ao Dia do Engenheiro e do Arquiteto das mãos do Senhor Deputado José Esmeraldo e do Senhor Helder Paulo Carnielli, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa) O Senhor Sebastião da Silveira Carlos Neto é natural de São Paulo, Engenheiro Mecânico e está cursando Engenharia de Segurança do Trabalho. É formado pelo Instituto de Tecnologia de Governador Valadares. É ex-Presidente do Senge-ES e ex-Coordenador Regional da Mutua-ES. É o atual Subsecretário das Administrações Regionais da Prefeitura Municipal de Vitória e Coordenador da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, Metalurgia, Química, Geologia e Minas do Crea-ES.

(O homenageado recebe a placa) O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Convido a Senhora Simone Baia Pereira Gomes para receber uma placa alusiva ao Dia do Engenheiro e do Arquiteto das mãos do Senhor Deputado José Esmeraldo e do Senhor Helder Paulo Carnielli, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa) A Senhora Simone Baia Pereira Gomes é natural de Belém, do Estado do Pará, formada em Engenheira Química, especializada em Hidrogeologia Aplicada e Mestre em Geoquímica Ambiental. Formada pela Universidade Federal do Pará, Conselheira do Crea-ES, Diretora da Fisenge, Diretora do Senge e Coordenadora Adjunta da


Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, Metalurgia, Química, Geologia e Minas do Crea-ES. Coautora da cartilha: Principais Direitos da Mulher Profissional.

(A homenageada recebe a placa) O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Convido o Senhor Guilherme Sampaio Gonçalves para receber uma placa alusiva ao Dia do Engenheiro e do Arquiteto das mãos do Senhor Deputado José Esmeraldo e do Senhor Helder Paulo Carnielli, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa) O Senhor Guilherme Sampaio Gonçalves é natural de São Paulo, engenheiro civil, especializado em gestão e engenharia de rodovias, formado pela Universidade Estadual de Maringá. É Coordenador de Obras de Pavimentação na Concessionária Eco101, que vai administrar a BR 101 no Espírito Santo.

(O homenageado recebe a placa)

O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Passaremos à entrega dos diplomas aos homenageados indicados pelo Senhor Deputado José Esmeraldo e pelo Crea/ES.

Convido o homenageado do Senhor Deputado José Esmeraldo, Senhor Áureo Buzatto, para receber o diploma das mãos de S. Ex.ª e do Senhor Helder Paulo Carnielli. (Pausa)

(O homenageado recebe o diploma)

O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Convido o homenageado do Senhor Deputado José Esmeraldo, Senhor Carlos Augusto Carneiro, para receber o diploma das mãos de S. Ex.ª e do Senhor Helder Paulo Carnielli. (Pausa)


O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Convido o homenageado do Senhor Deputado José Esmeraldo, Senhor Demilson Guilherme Martins, para receber o diploma das mãos de S. Ex.ª e do Senhor Helder Paulo Carnielli. (Pausa)


O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Convido o homenageado do Senhor Deputado José Esmeraldo, Senhor Dirceu Pratissoli, para receber o diploma das mãos de S. Ex.ª e do Senhor Helder Paulo Carnielli. (Pausa)



TRISTÃO) - Convido o homenageado do Senhor Deputado José Esmeraldo, Senhor Elson Teixeira Gatto Filho, para receber o diploma das mãos de S. Ex.ª e do Senhor Helder Paulo Carnielli. (Pausa)


O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Convido a homenageada do Senhor Deputado José Esmeraldo, Senhora Flavia Giacomin Pimentel de Almeida, para receber o diploma das mãos de S. Ex.ª e do Senhor Helder Paulo Carnielli. (Pausa)

(A homenageada recebe o diploma)

O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Convido o homenageado do Senhor Deputado José Esmeraldo, Senhor Iraja Paulo Rezende de Andrade, para receber o diploma das mãos de S. Ex.ª e do Senhor Helder Paulo Carnielli. (Pausa)


O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Convido o homenageado do Senhor Deputado José Esmeraldo, Senhor João Batista Esteves Peluzio, para receber o diploma das mãos de S. Ex.ª e do Senhor Helder Paulo Carnielli. (Pausa)


O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Convido o homenageado do Senhor Deputado José Esmeraldo, Senhor Joaquim Aleixo de Souza, para receber o diploma das mãos de S. Ex.ª e do Senhor Helder Paulo Carnielli. (Pausa)


O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Convido o Senhor Guilherme Sampaio para receber, em nome do Senhor Luís Carlos Lima Salvador, homenageado do Senhor Deputado José Esmeraldo, o diploma das mãos de S. Ex.ª e do Senhor Helder Paulo Carnielli. (Pausa)

(O convidado recebe o diploma em nome do homenageado)


TRISTÃO) - Convido o homenageado do Senhor Deputado José Esmeraldo, Senhor Marcus Zanotti Breciani, para receber o diploma das mãos de S. Ex.ª e do Senhor Helder Paulo Carnielli. (Pausa)


O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Convido o homenageado do Senhor Deputado José Esmeraldo, Senhor Murilo Antonio


Pedroni, para receber o diploma das mãos de S. Ex.ª e do Senhor Helder Paulo Carnielli. (Pausa)


O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Convido a homenageada do Senhor Deputado José Esmeraldo, Senhora Nara Sthefania Tedesco, para receber o diploma das mãos de S. Ex.ª e do Senhor Helder Paulo Carnielli. (Pausa)

(A homenageada recebe o diploma)

O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Convido o homenageado do Senhor Deputado José Esmeraldo, Senhor Nelson Elio Zanotti, para receber o diploma das mãos de S. Ex.ª e do Senhor Helder Paulo Carnielli. (Pausa)


O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Convido o Senhor Gustavo Tinelli para receber, em nome do Senhor Paulo César Tinelli, homenageado do Senhor Deputado José Esmeraldo, o diploma das mãos de S. Ex.ª e do Senhor Helder Paulo Carnielli. (Pausa)

(O convidado recebe o diploma em nome do homenageado)


TRISTÃO) - Convido o homenageado do Senhor Deputado José Esmeraldo, Senhor Ricardo Ferreira dos Santos, para receber o diploma das mãos de S. Ex.ª e do Senhor Helder Paulo Carnielli. (Pausa)


O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Convido o homenageado do Senhor Deputado José Esmeraldo, Senhor Ricardo Oliveira Nascimento, para receber o diploma das mãos de S. Ex.ª e do Senhor Helder Paulo Carnielli. (Pausa)


O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Convido o homenageado do Senhor Deputado José Esmeraldo, Senhor Loren Jose Guimarães dos Santos, para receber o diploma das mãos de S. Ex.ª e do Senhor Helder Paulo Carnielli. (Pausa)

(O homenageado recebe o diploma) O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Antes de finalizarmos as homenagens, faremos a entrega da Comenda Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso ao Engenheiro que chegou neste momento.

Convido o Senhor Fernando de Souza Ribeiro, homenageado do Senhor Deputado José Esmeraldo, para receber a Comenda do Mérito Legislativo Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso das mãos de S. Ex.ª e do Senhor Helder Paulo Carnielli, e nesse ínterim procederei à leitura do currículo de S. S.ª. (Pausa)

O Senhor Fernando de Souza Ribeiro é

Engenheiro Civil, formado pela Ufes, especializado em Transportes, membro do Conselho de Administração do Grupo Multivix.


O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Feitas as homenagens, convido o Senhor Deputado José Esmeraldo a retornar à Presidência da Mesa.


CARLOS) - Passo a presidência dos trabalhos ao Senhor Deputado José Esmeraldo. (Pausa)


ESMERALDO) - Assumo a presidência dos trabalhos neste momento e devolvo a palavra ao cerimonialista.

O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Convido para fazer uso da palavra, em nome dos homenageados, o Engenheiro Erthelvio Monteiro Nunes Júnior. O SR. ERTHELVIO MONTEIRO NUNES JÚNIOR - (Sem revisão do orador) - Saudamos os componentes da Mesa, iniciando pelo Senhor Deputado José Esmeraldo, Presidente desta sessão solene, Proponente da Comenda Engenheiro Wilmar dos Santos Barroso; os Senhores Deputados Roberto Carlos, Esmael de Almeida e Janete de Sá, que estava presente nesta sessão; o Senhor Tyago Hoffmann, Secretário-Chefe da Casa Civil, representante do Senhor Governador do Estado e o Engenheiro Áureo Buzzato, Comandante do 3.º Batalhão do Corpo de Bombeiros Militar. Faço uma saudação carinhosa ao Engenheiro Helder Paulo Carnielli, Presidente do Crea/ES, e em seu nome saúdo todos os Conselheiros presentes, a equipe do Crea/ES presente, os representantes de entidades de classe, os convidados, os telespectadores da TV Assembleia e os familiares dos homenageados. Uma saudação muito especial também aos nossos homenageados. Senhor Deputado José Esmeraldo, não é somente a cadeira que pesa, agora essa homenagem também está pesando, por alguns motivos. O primeiro deles pelo orgulho e pela honra de estar nesta Casa de Leis falando em nome dos homenageados, pessoas do mais alto gabarito da


engenharia capixaba, que fizeram a história dessa engenharia, como diz o Senhor Helder Paulo Carnielli, Presidente do Crea/ES, uma das mais competentes do País e que agradece muito a lembrança pelo dia de hoje. Dias como este e sessões como esta são importantes para reverenciar o trabalho de nobres profissionais, tanto nos anos anteriores, que passaram toda a história da engenharia do Estado do Espírito Santo, mas servem também para uma reflexão a respeito do nosso papel na sociedade. A Engenharia muitas vezes é vista de forma um pouco equivocada. Na verdade, o engenheiro é aquele que resolverá um problema. Então, pressupõe-se que o problema já aconteceu, então chama o engenheiro que ele vai dar conta.

O mundo hoje vive uma crise, não só o Estado do Espírito Santo e o Brasil, mas o mundo como um todo. A partir do momento que ficamos mais perto de outros estados de outros países, há uma interação muito forte entre todos esses profissionais, entre a população do Planeta e com isso alguns problemas podem aparecer.

Discute-se muito a sustentabilidade, a mobilidade. Discute-se muito se teremos alimento para todo o mundo. Discute-se a saúde. Por que não se discute as profissões, entre elas a Engenharia?

Hoje a Engenharia tem um papel importantíssimo que sai do profissional que resolve o problema, mas para aquele que busca em conjunto com a sociedade, novas alternativas para um mundo sustentável, para um mundo melhor.

Um dos eixos que trouxe comigo - o Plano Estratégico do Crea - é fazer com que a Engenharia seja conhecida pela sociedade. Não para valorizar o profissional engenheiro, mas para valorizar a importância da Engenharia na sociedade como proteção ao cidadão.

Infelizmente, vimos hoje no Rio de Janeiro uma série de acidentes e incidentes, decorrentes das chuvas. Não é por acaso que também no nosso Estado eventualmente há esses tipos de problemas. Se observarem, logo que acontece isso, buscam engenheiros para avaliar o que aconteceu. E a resposta é que faltou a Engenharia. Mas, por que faltou a Engenharia? Porque a população, a sociedade não conhece o papel desse profissional, não conhece o papel não só do engenheiro, mas de todas as outras profissões que em conjunto podem fazer uma sociedade melhor.

Por isso minha emoção e orgulho hoje, representando meus colegas, de falar aos Senhores Deputados nesta Casa, que é a Casa do povo, para que enxerguem a Engenharia como uma alternativa para o Estado do Espírito Santo, assim como outras profissões.

Por que falo isso? Porque não se conseguirá construir um novo estado, não se conseguirá mudar a história do Estado do Espírito Santo, de um estado meramente agrícola e depois industrial para um

estado moderno que já mostra seu papel hoje a partir do momento que há quase cento e treze bilhões de investimentos previstos para os próximos anos e grande parte deles passa por atividades de Engenharia. Que a população comece a olhar com maior cuidado, maior importância para que todo o desenvolvimento do Estado seja calçado em uma atitude, numa atividade responsável e o engenheiro pode contribuir muito para isso.

Então, a sociedade precisa conhecer mais o engenheiro, a sociedade precisa conhecer mais a Engenharia para se proteger.

Essa é uma reflexão! E quero que essa reflexão se estenda, porque o engenheiro está fazendo seu papel na sociedade enquanto profissional. Mas, tem o papel do cidadão que tem que enxergar, esta Casa tem que enxergar as profissões, tem que enxergar a Engenharia como uma alternativa para o futuro.

E, aí falo da educação: Só teremos bons engenheiros se formarmos bons cidadãos, se formarmos boas pessoas. Quando falo que o mundo está vivendo um problema que chamaríamos sistêmico, a solução também é sistêmica. Engenheiro sozinho não resolverá esse problema, será um atuante, um profissional atuante, um grande protagonista, mas se tiver o apoio desta Casa, dos outros poderes constituídos, das entidades de classe, da sociedade civil organizada em prol de uma sociedade educada, no sentido de conhecer o que se quer, conhecer suas leis, com certeza teremos uma sociedade melhor.

Por isso, Senhor Deputado José Esmeraldo, agradeço imensamente em nome dos colegas esta sessão, esta homenagem e dizer do nosso orgulho e de nossa responsabilidade a partir desta homenagem; dizer que podem contar conosco. Falo isso em meu nome e em nome de todos os engenheiros presentes. Acredito que também o Senhor Helder Paulo Carnielli, nosso Presidente, corrobora com minha fala. Contem conosco e no que depender do engenheiro capixaba, teremos todas as condições de fazer o Estado do Espírito Santo melhor.

Um bom Natal e um bom Ano Novo a todos. Mais uma vez, muito obrigado pela oportunidade. (Muito bem!)

O SR. CERIMONIALISTA - (FRANCIS TRISTÃO) - Neste momento o Senhor Deputado José Esmeraldo, fará os procedimentos regimentais de encerramento da sessão.

O SR. PRESIDENTE - (JOSÉ ESMERALDO) - Agradecemos a todos que colaboraram com esta Sessão Solene. Agradecemos a todos os funcionários desta Casa, àqueles que trabalham conosco no Gabinete. Muito obrigado a todos. Estamos aqui e contem conosco!

Após a sessão convidamos todos para um coquetel que será oferecido pelo Crea-ES, no Salão


Nobre. É importante dizer isso para que amanhã a imprensa não diga que foi oferecido pela Assembleia Legislativa. O patrocinador está presente. Peço uma salva de palmas porque S. S.ª merece. (Palmas)

Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a presente sessão. Antes, porém, convoco os Senhores Deputados para a próxima, solene, no dia 12 de dezembro de 2013 às 16h, conforme requerimento da Mesa Diretora, para inauguração do Canal Digital da TV Ales, para a qual designo Expediente: o que ocorrer, e comunico que haverá sessão ordinária dia 16 de dezembro de 2013, cuja Ordem do Dia foi anunciada na décima quinta sessão extraordinária, realizada dia 11 de dezembro de 2013.

*Encerra-se a sessão às vinte horas e quarenta e sete minutos. ___________________________________________

QUINQUAGÉSIMA SESSÃO SOLENE DA TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SÉTIMA LEGISLATURA, REALIZADA EM 12 DE DEZEMBRO DE 2013.

ÀS DEZESSEIS HORAS E QUINZE

MINUTOS, A SENHORA DEPUTADA SOLANGE LUBE OCUPA A CADEIRA DA PRESIDÊNCIA.

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Senhoras e senhores, deputados presentes, telespectadores da TV Assembleia, boa-tarde.

É com satisfação que a Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, por meio da Mesa Diretora, recebe todos para a sessão solene de inauguração do Canal 19 - Rede Legislativa de TV Digital e do Canal 19.2 - TV Ales Digital.

Criada pela Câmara dos Deputados a Rede Legislativa tem por finalidade proporcionar aos cidadãos a oportunidade de conhecer e acompanhar toda atividade legislativa, por meio de canais de TV digital abertos, disponibilizados às Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais.

Instituída pelo ato n.º 52, da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, em 17 de outubro de 2012, a Rede Legislativa de TV digital está em operação na Grande Vitória, em fase experimental, desde agosto de 2013, no canal 19. E a presente solenidade marca, oficialmente, o início das transmissões em sinal aberto das TVs Câmara, Senado e Ales.

Dando início a esta cerimônia são convidados à Mesa a Senhora Deputada Solange Lube, 1.ª Secretária, e o Senhor Deputado Roberto Carlos, 2.º Secretário, que farão os procedimentos regimentais de abertura da sessão.

A SR.ª PRESIDENTA - (SOLANGE LUBE) - Invocando a proteção de Deus, declaro aberta a sessão e convido o Senhor Deputado Roberto Carlos a proceder à leitura de um versículo da Bíblia.

(O Senhor Deputado Roberto Carlos lê Salmos, 103:2)

A SR.ª PRESIDENTA - (SOLANGE

LUBE) - Dispenso a leitura da ata da sessão anterior. Informo ao Senhor Deputado e aos demais

presentes que esta sessão é solene de inauguração do Canal 19 - Rede Legislativa de TV Digital, conforme requerimento da Mesa Diretora, aprovado em Plenário.

Concedo a palavra ao Senhor Cerimonialista Sérgio Sarkis Filho.


SARKIS FILHO) - É convidado a compor a Mesa o Senhor Sérgio Chacon, Secretário de Comunicação da Câmara Federal; o Senhor Marcelo Bozio, Secretário de Comunicação Social da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo; o Senhor Paulo Marcos Lemos, Diretor-Geral da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo; o Senhor José Umberto de Almeida, assessor da Rede Legislativa de TV Digital e o Senhor Romildo Sérgio Abreu Machado, Presidente da Câmara Municipal de Atílio Vivácqua, representando os municípios do Sul do Estado. (Pausa)



SARKIS FILHO) - Infelizmente, os vereadores da Região Norte não puderam vir, porque, em função das chuvas, ocorreu um acidente gravíssimo na BR 101. Convido todos para, de pé, ouvirmos a execução do Hino Nacional e o do Espírito Santo. (Pausa)


O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Convido para compor a Mesa a Senhora Deputada Janete de Sá. (Pausa)

(Toma assento à Mesa a referida autoridade)


SARKIS FILHO) - Agradecemos a presença ao Senhor Joaquim Geraldo Teixeira Muzi, presidente da Câmara Municipal de São José do Calçado; ao Senhor Darli Jaime Fassarela, presidente da Câmara Municipal de Vargem Alta; ao Senhor Elimar


Francisco Thom, presidente da Câmara Municipal de Santa Maria de Jetibá; aos demais vereadores presentes nesta sessão solene e à Senhora Iara Lemos, representando a Deputada Federal Rose de Freitas.

Convido para fazer uso da palavra a Senhora Deputada Solange Lube, 1.ª Secretária da Mesa Diretora.

A SR.ª PRESIDENTA - (SOLANGE

LUBE) - Passo a presidência dos trabalhos ao Senhor Deputado Roberto Carlos. (Pausa)


CARLOS) - Assumo a presidência e concedo a palavra à Senhora Deputada Solange Lube.

A SR.ª SOLANGE LUBE - (Sem revisão

da oradora) - Saudamos os Senhores Deputados Roberto Carlos e Janete de Sá; o Senhor Sérgio Chacon, Secretário de Comunicação da Câmara dos Deputados; aproveitamos a oportunidade para agradecer a S. S.ª a parceria e o empenho junto ao trabalho desenvolvido com nossa equipe da TV Assembleia.

Cumprimentamos o Senhor Marcelo Bozio, Secretário de Comunicação Social da Assembleia Legislativa; S. S.ª foi guerreiro e o parabenizamos pelo trabalho, por este momento histórico que vivemos hoje; o Senhor Paulo Marcos Lemos, Diretor-Geral da Assembleia Legislativa; o Senhor José Umberto de Almeida, assessor da Rede Legislativa de TV Digital; o Senhor Romildo Sérgio Abreu, Presidente da Câmara Municipal de Atílio Vivácqua, e, em nome de S. Ex.ª cumprimentamos os demais presidentes de câmaras que se fazem presentes nesta sessão. E ao mesmo tempo que os cumprimentamos, acreditamos que poderemos estender este trabalho que hoje fazemos nesta Casa a todas as Câmaras Municipais do Estado do Espírito Santo.

Saudamos também todos os servidores da Secretaria de Comunicação Social desta Casa, sob a coordenação do Senhor Marcelo Bozio. S. S.as são vitoriosos. Agradecemos todo o empenho a S. S.as para que possamos informar muito mais aos cidadãos o trabalho desenvolvido nesta Casa. E, em nome de S. S.as cumprimentamos todos os servidores da Assembleia Legislativa.

Como disse, hoje é um dia histórico para a Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo e para as Câmaras Municipais do nosso Estado também. Estamos inaugurando o Canal 19 da Rede Legislativa de TV Digital que permite, em sua tecnologia de multiprogramação, o compartilhamento dos Canais 19.1, TV Câmara dos Deputados; 19.2, TV Assembleia; 19.3, TV Senado e 19.4, destinado às Câmaras Municipais. A Rede Legislativa, criada pela Câmara dos Deputados, permitiu à TV Assembleia migrar do sistema de transmissão analógico para o digital. Isso

representa um grande avanço tecnológico em nossa Comunicação Social e também mais um importantíssimo passo para a maior transparência desta Casa de Leis; dever e compromisso assumidos por nossa Mesa Diretora e pelos Parlamentares desta Legislatura. Sabemos que a televisão é uma das principais fontes de informação da sociedade e o veículo de comunicação mais popular do País. Por isso, empenhamo-nos para que a TV Assembleia, além de estar na TV a cabo, passasse a transmitir seu conteúdo em TV aberta. Esse desafio começou a ser vencido no momento em que aderimos à Rede Legislativa de TV Digital, assinando um acordo de cooperação técnica com a Câmara dos Deputados. É importante ressaltarmos o empenho que a Senhora Deputada Federal Rose de Freitas teve para que pudéssemos assinar esse termo de cooperação técnica.

A partir desse momento, iniciamos um processo de implantação da tecnologia digital. Recebemos da Câmara dos Deputados, por cessão, os equipamentos de transmissão do sinal de TV. Formalizamos parceria com o Governo do Estado, por meio de um termo de cooperação com a RTV do Espírito Santo para uso compartilhado da torre de transmissão e do terreno para instalação de abrigo no Morro da Fonte Grande. Em contrapartida, coube à Assembleia Legislativa toda a infraestrutura necessária à transmissão digital, desde a construção do abrigo, aquisição de equipamentos de conversão, fibra ótica, nobreaks, resfriadores, entre outros.

Para atender à demanda digital foi preciso uma reorganização administrativa da Secretaria de Comunicação Social e a ampliação do quadro de profissionais, além de um processo inicial de renovação do nosso parque tecnológico.

Atualmente, todos os cidadãos da Grande Vitória e de alguns municípios vizinhos já contam com o Canal Digital Aberto 19.2 para conhecer e acompanhar as atividades da Assembleia Legislativa de forma direta e transparente.

Também estamos trabalhando para que, no menor tempo possível, o sinal da TV Assembleia chegue ao interior do Estado. Para isso, tomamos juntamente à Câmara dos Deputados e ao Ministério das Comunicações as providências cabíveis à liberação de canais legislativos para operação nos municípios do Estado do Espírito Santo. Esses canais também contarão com a multiprogramação, permitindo que as Câmaras Municipais tenham um canal exclusivo para exibição de suas sessões, audiências e outros conteúdos legislativos.

O nosso objetivo é interiorizar a Rede Legislativa de TV Digital, expandindo o sinal da TV Assembleia, TV Câmara e TV Senado e apoiando de forma técnica e operacional a implantação de TVs Legislativas Municipais. Assim, democratizando a comunicação, possibilitaremos à população capixaba conhecimento e acesso direto às informações corretas


sobre as atividades desenvolvidas nos Legislativos. De nossa parte, as Câmaras Municipais poderão contar com todo o apoio técnico e operacional necessários.

Por fim, manifesto nossa gratidão à Câmara dos Deputados e à Rede Legislativa de TV que nos proporcionaram as condições técnicas necessárias à transmissão da TV Assembleia em canal aberto digital; à parceria do Governo do Estado que nos possibilitou cooperação técnica com a TVE; aos Senhores Deputados Roberto Carlos, Theodorico Ferraço, nosso Presidente, aos Senhores Deputados Claudio Vereza, Janete de Sá e Luzia Toledo, representando todos os demais Deputados desta Casa que têm o entusiasmo e a coragem de implantar um canal de TV aberto para que a sociedade acompanhe os trabalhos legislativos de forma direta e transparente.

Agradecemos a todos os Senhores Deputados que acreditaram e que apoiaram essa iniciativa. Também agradecemos a todos os profissionais da Assembleia Legislativa, em especial aos da secretaria de comunicação, que se empenharam no cumprimento das metas e condições técnicas e operacionais para implantação da TV Assembleia Digital.

Esse é mais um marco do nosso trabalho e é assim que queremos continuar avançando para que o cidadão do Estado do Espírito Santo possa conhecer realmente nosso trabalho nesta Assembleia Legislativa. Muito obrigada! (Muito bem!) (Palmas)

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Convido para compor a Mesa a Senhora Rose Duarte, Diretora da TVE. (Pausa)

(Toma assento à Mesa a referida convidada)


CARLOS) - Devolvo a presidência dos trabalhos à Senhora Deputada Solange Lube. (Pausa)

O SR. PRESIDENTE - (SOLANGE

LUBE) - Assumo a presidência dos trabalhos e passo a palavra ao cerimonialista.


SARKIS FILHO) - Neste momento ouviremos a saudação do Senhor Deputado Roberto Carlos, 2.º Secretário da Mesa, que falará em nome da Mesa e dos demais Senhores Deputados presentes.

O SR. ROBERTO CARLOS - (Sem

revisão do orador) - Boa-tarde! Já assomamos a esta tribuna impactado com a notícia de que a Senhora Deputada Luzia Toledo não se pronunciará.

Saudamos neste momento a Senhora Deputada Solange Lube, 1.ª Secretária, Presidenta desta sessão. S. Ex.ª vem de destacando à frente da

1.ª Secretaria com muito rigor, muita disciplina e muita vontade.

Nesta data em que inauguramos o canal digital da Assembleia Legislativa, temos um pouquinho da força de S. Ex.ª. Lembro-me como se fosse hoje da reunião que fizemos com o Senhor Deputado Theodorico Ferraço, nosso Presidente, para fazermos a bendita da casinha, o abrigo na torre de transmissão, localizado no Morro da Fonte Grande. A Senhora Rose Duarte também nos ajudou muito. Nunca havíamos ido ao morro da Fonte Grande. Fomos conhecer o local onde hoje os equipamentos estão instalados. Por isso, saudamos a Senhora Deputada Solange Lube, que teve uma participação muito importante neste momento.

Saudamos também os Senhores Deputados. A Senhora Deputada Luzia Toledo é Presidenta da Comissão de Cultura e Comunicação Social desta Casa; a Senhora Deputada Janete de Sá, 4.ª Secretária da Mesa Diretora; o Senhor Deputado Claudio Vereza, muito atuante na área de comunicação, sempre debate as mídias e o ponto de vista da democratização das mídias.

Saudamos o Senhor Marcelo Bózio, Secretário de Comunicação Social, e toda sua equipe. Às vezes saímos mais tarde desta Casa, por volta das 20h, e vemos as luzes acesas na comunicação social e os jornalistas trabalhando. Realizamos diversas audiências públicas por este Estado afora e sempre a TV Assembleia está presente. Se a TV Assembleia não pode comparecer, há os jornalistas que ficam na retaguarda. Parabenizamos todos os jornalistas, técnicos, analistas e operadores, porque sabemos do empenho desses profissionais. Em breve, falaremos sobre suas responsabilidades.

Quando promovemos o concurso público, tínhamos dimensão de que servidores públicos seriam nomeados para a Assembleia Legislativa. Mas esperamos mais do que servidores públicos, queremos que vistam a camisa e os senhores têm vestido a camisa. Queremos que compreendam que quanto mais transparente esse Poder Legislativo for, melhor para a sociedade capixaba. Portanto, vocês têm papel fundamental. Nós, Deputados Estaduais, passaremos, pois são quatro anos de mandato parlamentar. Vocês, não. Quanto mais a TV Assembleia e o Setor da Comunicação funcionar - como vem funcionando com todo o zelo, profissionalismo e seriedade -, mais importante para a população capixaba.

Saudamos o Senhor Paulo Marcos Lemos, nosso querido Diretor-Geral, que tem um papel fundamental; o Senhor José Umberto de Almeida, Assessor da Rede Legislativa de TV Digital, muito obrigado pela presença; o Senhor Romildo Sérgio, Presidente da Câmara Municipal de Atílio Vivácqua.

Seremos breve. Penso que a Senhora Deputada Solange Lube pontuou bem. Nossa fala será no sentido de entendermos esse instrumento TV Assembleia Legislativa como instrumento da


sociedade capixaba. Ouvimos muitas coisas nos diversos debates

e embates que tivemos nesta Casa de Leis. Por exemplo, o Senhor Deputado Claudio Vereza falou que no passado, na Assembleia Legislativa, ocorriam sessões secretas, ou seja, sessões que sequer servidores do Poder Legislativo sabiam que estavam acontecendo.

Sou originário de Câmara de Vereadores, onde havia esse tipo de sessão, abolida em minha legislatura com a nossa luta. Havia histórico nas Câmaras Municipais de sessões que sequer servidores do Poder Legislativo, próximos ao Plenário, sabiam que estavam acontecendo. E não faz dez anos que ocorreu isso.

Não é pouca coisa uma Assembleia Legislativa, em parceria com a Câmara Federal, abrir suas informações, sobretudo, a partir do Plenário, onde entendemos que o Plenário é onde se decide o destino do nosso povo. Não temos dúvida alguma de que hoje estamos dando um passo muito importante para a sociedade capixaba, para o desenvolvimento do Estado do Espírito Santo e para a transparência das ações do agente político.

Na sociedade da informação, não existe e não existirá mais essa possibilidade de um político falar uma coisa do lado de fora e fazer outra em Plenário. Hoje isso não é possível. A partir de hoje, muito mais.

Senhor Marcelo Bozio, queremos celebrar este dia como um dia histórico para a Assembleia Legislativa. E o Senhor pilotou isso. O Senhor esteve à frente disso. A Senhora Deputada Luzia Toledo foi uma guerreira, em contato com a Deputada Federal Rose de Freitas. Devemos falar e dar honras à Senhora Deputada Rose de Freitas, que também foi guerreira para destravar os entraves. Devemos ressaltar essa parceria com a Câmara Federal.

Hoje o Estado do Espírito Santo terá uma TV que mostrará para a sociedade determinadas coisas que, infelizmente, os grandes veículos de comunicação tentam ocultar. Citaremos um exemplo para encerrar nossa fala: quando era estudante na universidade, ficava indignado quando pegava a primeira página dos grandes jornais Folha de São Paulo, Estado de São Paulo ou o Globo, e havia a foto clássica do Congresso Nacional vazio, uma sessão com um Deputado Federal. Isso me causava indignação.

Senhor Deputado Claudio Vereza, depois que a TV Câmara e a TV Senado começaram a funcionar, descobrimos que simultaneamente à sessão ordinária do Plenário, as reuniões das Comissões Permanentes estavam acontecendo. E os corredores do Senado Federal e da Câmara dos Deputados estavam abarrotados de Senadores e de Deputados Federais, participando de debates importantes para o País nas comissões permanentes.

Isso acontece nesta Assembleia Legislativa. Quantas vezes uma Comissão desta Casa de Leis não

concluiu o debate em sua reunião e os Senhores Deputados não conseguem chegar a tempo em Plenário.

Agora as reuniões das Comissões serão transmitidas também. Isso será um instrumento para o povo capixaba e para a política. A população passará a formar juízo a partir do que é a Assembleia Legislativa, não a partir do que querem que seja a Assembleia Legislativa do Espírito Santo. Por isso estou exultante. Considero este dia um dia histórico para a Assembleia Legislativa do Espírito Santo e, sobretudo, para a democracia deste Estado. (Muito bem!)


SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Sérgio Chacon, Secretário de Comunicação Social da Câmara dos Deputados, para receber, das mãos da Senhora Presidenta Solange Lube, do Senhor Deputado Roberto Carlos, 2.º Secretário, da Senhora Deputada Luzia Toledo, Presidenta da Comissão de Cultura e Comunicação Social, e dos Senhores Deputados Claudio Vereza e Janete de Sá, uma placa celebrando a inauguração do Canal Digital da TV Ales. (Pausa)

(O convidado

recebe a placa)

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Essa placa celebra a inauguração da TV Ales, agora mais perto de você: nova marca e novo canal.

Neste momento, fará uso da palavra o Senhor Sérgio Chacon, Secretário de Comunicação Social da Câmara dos Deputados.

O SR. SÉRGIO CHACON - (Sem revisão

do orador) - Senhora Presidenta Solange Lube, saúdo V. Ex.ª em nome do Senhor Deputado Henrique Eduardo Alves, Presidente da Câmara dos Deputados. E em nome de S. Ex.ª saúdo toda a Assembleia Legislativa do Espírito Santo, todos os Senhores Deputados presentes e aqueles que por outras razões não compareceram a este ato.

Meu colega Marcelo Bozio, Secretário de Comunicação Social desta Casa, a quem saúdo e cumprimento pelo esforço e pelo trabalho que vem realizando. E em nome de S. S.ª saúdo todos os servidores da Secretaria de Comunicação Social da Assembleia Legislativa do Espírito Santo e todos os funcionários do Poder Legislativo do Espírito Santo.

Colegas de trabalho, é motivo de grande alegria para a Câmara dos Deputados participar da instalação do início dos trabalhos da TV Assembleia no canal digital. Motivo de alegria porque vemos que a Rede de TV Legislativa digital avança. Vemos que a Assembleia Legislativa do Espírito Santo avança na comunicação com a sociedade. Com isso, quem ganha é a sociedade, a Assembleia Legislativa e a


Câmara dos Deputados. Sentimo-nos muito gratos à Assembleia

Legislativa do Espírito Santo. Senhora Presidenta Solange Lube, V. Ex.ª foi muito generosa conosco quando nos agradeceu. Senhora Presidenta, se alguém tem que agradecer é a Câmara dos Deputados, somos nós. Graças ao trabalho da Assembleia Legislativa, dos Senhores Deputados Estaduais e do Senhor Marcelo Bozio, trazemos a TV Câmara ao Estado do Espírito Santo por meio do sistema digital aberto, mais democrático e acessível a toda a população.

A iniciativa da Rede é boa para as Assembleias Legislativas, como também para nós. Sem o apoio das Assembleias, sem o trabalho dos nossos parceiros estaduais, não chegaríamos aos Estados e, muito menos, o que é difícil, manter essa estrutura de funcionamento no dia a dia, ter antena, ter torre, ter todos os equipamentos funcionando, uma estrutura de pessoal de apoio. Isso só é possível por meio dessa parceria. Lembro também do trabalho da Senhora Deputada Rose de Freitas, que foi 1.ª Vice-Presidente da Câmara dos Deputados na gestão passada quando o Presidente, Senhor Deputado Marco Maia, também se empenhou muito na expansão e na consolidação da Rede Legislativa.

S. Ex.ª, infelizmente, não pôde estar nesta sessão, mas foi uma batalhadora, uma incentivadora desse trabalho e estaria muito feliz de ver que não só seus colegas deputados estaduais, agora, estarão presentes em todo o Estado, começando por Vitória, e em seguida nos outros municípios também, como também S. Ex.ª poderá ter seu trabalho acompanhado por seus amigos, seus eleitores, seus conhecidos por meio da TV Câmara dos Deputados, que estará compartilhando esse canal 19 com a TV Assembleia. Portanto, mais uma vez, agradeço de público essa participação, essa parceria, esse empenho e essa competência da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, dos deputados estaduais, do Senhor Marcelo Bozio e da equipe da Secretaria de Comunicação Social desta Casa em tornar essa parceria viável e vitoriosa.

Não temos dúvidas de que muito mais rápido do que imaginamos a TV Assembleia estará em todo o Estado e nós, TV Câmara, pegando carona também falaremos a todos os capixabas. Muito obrigado a todos. (Muito bem!)

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Fará uso da palavra o Senhor Marcelo Bozio, Secretário de Comunicação Social.

O SR. MARCELO BOZIO - (Sem revisão do orador) - Saúdo a Senhora Deputada Solange Lube, Presidenta da Mesa; os Senhores Deputados Roberto Carlos e Claudio Vereza; as Senhoras Deputadas Luzia Toledo e Janete de Sá que estiveram conosco; os vereadores em nome do Senhor Romildo

Sérgio, Vereador pelo Município de Atílio Vivácqua - muito obrigado pela presença; a Senhora Rose Duarte pela cooperação da TVE conosco nessa ajuda mútua.

Fomos ajudados pela Câmara dos Deputados, mas também fomos ajudados pela TVE em toda a estrutura que precisávamos, como torre de transmissão, como cessão de espaço para que pudéssemos construir a nossa casinha, conforme o Senhor Deputado Roberto Carlos disse, nosso abrigo dos transmissores. Então, é uma alegria para nós termos a participação da TVE, Senhora Rose Duarte, da Câmara Federal, do Senhor José Umberto de Almeida, do Senhor Sérgio Chacon, a quem agradecemos o companheirismo, e também do Diretor-Geral da Assembleia Legislativa, Senhor Paulo Marcos Lemos, a quem agradeço, e de todos os diretores e toda equipe da Assembleia Legislativa.

Se hoje conseguimos vencer esse primeiro desafio de implantação da TV Assembleia não é graças só ao esforço da Secretaria de Comunicação Social, mas também de todos da Assembleia Legislativa, de todos os setores que contribuíram, seja nos ajudando na agilização de determinados equipamentos que precisávamos comprar, claro que tudo dentro da legalidade e dos ditames que todo procedimento formal necessita, mas se empenhando conosco.

Para quem gosta de numerologia, a TV Assembleia faz doze anos em 2013 e hoje é dia 12/12. Então, os doze anos de TV neste dia 12/12, a TV Assembleia dá um passo histórico e passa a transmitir sua programação em tevê digital de forma transparente e direta para que a sociedade tenha acesso às sessões ordinárias, às audiências públicas, às reuniões de Comissões. Estamos indo até a sociedade dando a ela a oportunidade de ter a informação direta, para que tenha a sua própria interpretação. Não precisa da interpretação, muitas vezes, de meios tendenciosos. Esta é uma porta que abrimos para que a sociedade veja a Assembleia Legislativa da forma como ela é; conheça o Parlamento e possa participar, também, do dia a dia das atividades parlamentares aqui desenvolvidas. Hoje vencemos o primeiro desafio, que é a implantação. Em agosto iniciamos a fase experimental, e agora passamos a transmitir verdadeiramente em canal aberto digital.

Para que chegássemos até este momento, vários passos necessitaram ser dados. Precisamos nos adequar de forma operacional; transformação de todo o nosso parque tecnológico; adequação para a transmissão digital, de conversão de analógico para digital; precisamos adquirir alguns equipamentos para que isso fosse possível; a construção do abrigo, conforme o Senhor Deputado Roberto Carlos disse, e a Senhora Deputada Solange Lube; a regularização do canal junto à Câmara dos Deputados.

Na semana retrasada recebemos o documento de regularização final junto ao Ministério das


Comunicações. Hoje o nosso canal está totalmente regulado, o canal 19 aqui da Grande Vitória.

A ampliação da equipe de trabalho, dos profissionais da Secretaria de Comunicação, o que nos deu a possibilidade de ampliarmos um pouco mais o trabalho da nossa Secretaria. A reorganização da Secretaria, porque a TV digital, a TV aberta demanda um trabalho maior, um tempo maior da nossa produção, da produção de conteúdos. Passamos a transmitir mais conteúdos ao vivo, audiências; as sessões, que já eram transmitidas. E com isso também precisamos nos preparar enquanto Secretaria. Formação, conhecendo o Legislativo. Realizamos um fórum em que tivemos a ajuda fundamental e indispensável do Senhor Deputado Claudio Vereza, para discutir qual é o nosso papel enquanto TV Legislativa, enquanto TV pública.

Hoje, vencemos essa primeira etapa e outras virão. Agora é a etapa da lapidação da nossa programação. A TV Assembleia quer ser, realmente, uma tevê legislativa. Queremos qualificar os nossos profissionais para a cobertura das atividades do Poder Legislativo, para levar à população o entendimento do que é discutido nas sessões, ampliar o debate das sessões; levando os temas, seja em programas de debates, seja nas entrevistas com os Deputados, seja ouvindo a população também. A TV tem esta função de via de mão dupla: ao mesmo tempo em que levamos à sociedade o conteúdo, recebemos também dela a informação, as sugestões, as críticas necessárias. Então, a TV é um instrumento, também, de transformação do Poder Legislativo Estadual.

Entramos em um novo momento da TV Assembleia, que está sendo marcado com a mudança da antiga marca. A TV Assembleia agora passa a ser chamada de TV Ales. Por quê? Porque o nome TV Assembleia às vezes se confundia um pouco com algum segmento religioso. Então, percebemos esse desejo da própria Assembleia Legislativa de mudança para uma marca mais leve, uma marca mais impactante na sociedade e resolvemos criar essa marca, para marcar também este momento que estamos fazendo, de transformação da TV analógica para a digital.

Temos um VT que tentamos produzir de forma a mostrar essa transformação desses doze anos de analógica, de TV à Cabo, de TV paga para TV digital aberta. Gostaria que fosse apresentado o vídeo. (Pausa)

(É feita a exibição do vídeo)

O SR. MARCELO BOZIO - Tudo isso só tem um sentido para a Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, que é fazer com que o trabalho desenvolvido aqui, o importante trabalho desenvolvido pelos Deputados possa chegar à casa do cidadão. É a nossa forma de levar até eles, sem censura, com transparência e de forma direta as ações do Poder Legislativo. Queremos, com esta nova fase da TV Digital, ir cada vez mais até a sociedade. É a Assembleia Legislativa indo à sociedade.

Com isso, agradeço à Mesa Diretora, aos

Senhores Deputados o incentivo, a força. Agradeço a cada servidor da Secretaria de Comunicação Social, porque sem os Senhores não seria possível chegarmos até onde chegamos. Ficava orgulhoso de cada elogio que recebíamos não por mim, mas ficava orgulhoso pela nossa equipe. Quando ouvimos dos próprios técnicos, engenheiros da Câmara Federal, que talvez se não fôssemos o primeiro, seríamos um dos primeiros em termos de qualidade no que implantamos enquanto tevê digital, de estrutura para transmissão. Isso é um orgulho para a Secretaria de Comunicação e também para a Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo. Agora a nova fase, a lapidação da nossa programação. Queremos unir o trabalho legislativo, a cobertura da ação do Legislativo, com uma tevê prestadora de serviço à sociedade.

Com essas palavras, encerro agradecendo mais uma vez a todos. A TV Assembleia, agora no segundo momento, vai se expandir para o interior do Estado, com apoio das Câmaras Municipais, levando também a multiprogramação, o canal de Rede Legislativa para que as Câmaras Municipais, assim como nós, tenham também a sua tevê para falar diretamente com a sociedade local. Muito obrigado. (Muito bem!) (Palmas) O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Neste momento, a Senhora Deputada Solange Lube fará as considerações finais e o encerramento regimental da sessão. A SR.a PRESIDENTA - (SOLANGE LUBE) - Agradeço à Senhora Rose Duarte a parceria. Na hora de minha fala, a senhora não estava presente. É importante agradecer a parceria da TV Educativa conosco. Também lembro que a Senhora Rose Duarte foi a primeira Secretária de Comunicação da Assembleia Legislativa. Tenho certeza de que S. S.ª está feliz com este avanço que estamos conseguindo, com a continuidade do seu trabalho.

Como estamos no mês de dezembro, no final do ano, com o Natal se aproximando, a mensagem que gostaria de deixar para os senhores é que possamos acreditar na luz que o Natal anuncia, no Ano Novo que possibilita mudanças, realizações, alegria e paz. Neste clima que possamos sempre buscar as nossas realizações e a felicidade.

Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a presente sessão. Antes, porém, convoco os Senhores Deputados para a próxima, ordinária, dia 16 de dezembro de 2013, para a qual designo

EXPEDIENTE: O que ocorrer. ORDEM DO DIA: anunciada na décima

quinta sessão extraordinária, realizada dia 11 de dezembro de 2013.

*Encerra-se a sessão às dezessete horas e dez

minutos.

HORÁRIO E LOCAL DAS REUNIÕES ORDINÁRIAS DAS COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E

REDAÇÃO Dia: terça-feira Horário: 13h30m Local: Plenário “Rui Barbosa”. COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA,

ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE CONTAS

Dia: segunda-feira Horário: 13h30m Local: Plenário “Rui Barbosa”. COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA, DE

DESENVOLVIMENTO URBANO E REGIONAL, DE MOBILIDADE URBANA

E DE LOGÍSTICA Dia: segunda-feira Horário: 9h30m Local: Plenário “Rui Barbosa”.

COMISSÃO DE SEGURANÇA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

Dia: segunda-feira Horário: 10h30m Local: Plenário “Dirceu Cardoso”.

COMISSÃO DE CULTURA E DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Dia: segunda-feira Horário: 12h30m Local: Plenário “Rui Barbosa”. COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

Dia: segunda-feira Horário: 13h Local: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro”. COMISSÃO DE SAÚDE E SANEAMENTO Dia: terça-feira Horário: 9h Local: Plenário “Rui Barbosa”. COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA

E DOS DIREITOS HUMANOS Dia: terça-feira Horário: 10h Local: Plenário “Rui Barbosa”.

COMISSÃO DE POLÍTICA SOBRE DROGAS

Dia: terça-feira Horário: 11h Local: Plenário “Rui Barbosa”.


Dia: terça-feira Horário: 10h Local: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro”.

COMISSÃO DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE

Dia: terça-feira Horário: 11h Local: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro”.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO

Dia: terça-feira Horário: 12h30m Local: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro”.

COMISSÃO DE AGRICULTURA, DE SILVICULTURA, DE AQUICULTURA E

PESCA, DE ABASTECIMENTO E DE REFORMA AGRÁRIA

Dia: terça-feira Horário: 13h30 Local: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro”. COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA,

INOVAÇÃO, INCLUSÃO DIGITAL, BIOSSEGURANÇA, QUALIFICAÇÃO

PROFISSIONAL E PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS

Dia: segunda-feira Horário: 14h Local: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro”.

COMISSÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, SEGURANÇA ALIMENTAR E

NUTRICIONAL Dia: segunda-feira Horário: 14h Local: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro”.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

SECRETARIA-GERAL

PAULO MARCOS LEMOS Diretor-Geral

CARLOS EDUARDO CASA GRANDE

Secretário-Geral da Mesa

JULIO CESAR BASSINI CHAMUN Procurador-Geral

MARCELO BOSIO MONTEIRO Secretário de Comunicação Social

RAULINO GONÇALVES FILHO Chefe de Gabinete da Presidência

OCTAVIO LUIZ ESPINDULA Subdiretor-Geral

PAULO DA SILVA MARTINS Subprocurador-Geral

DIRETORIAS LEGISLATIVAS

MARCELO SIANO LIMA Diretor das Comissões Parlamentares

MARCUS FARDIN DE AGUIAR Diretor de Processo Legislativo

RICARDO WAGNER VIANA PEREIRA Diretor de Redação

JOÃO PAULO CASTIGLIONE HELAL Diretor da Procuradoria

FABIANO BUROCK FREICHO Diretor de Recursos Humanos

MARILUCE SALAZAR BOGHI Diretora de Taquigrafia Parlamentar

JONSTON ANTÔNIO CALDEIRA DE SOUZA JÚNIOR Diretor de Tecnologia da Informação

ADRIANA DOS SANTOS FERREIRA FRANCO RIBEIRO Diretora de Documentação e Informação

JORGE ANTÔNIO FERREIRA DE SOUZA Diretor da Consultoria Temática

WILSON TEIXEIRA GAMA Diretor de Infraestrutura e Logística

LUIS CARLOS GIUBERTI Diretor de Segurança Legislativa

JANAÍNA DO NASCIMENTO VALOIS Diretora de Finanças

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DIÁRIO OFICIAL PODER LEGISLATIVO - ASSEMBLEIA … · COMBATE AO CRIME ORGANIZADO. ... considerando que o parecer é favorável. Então, tem-se que ouvir a Procuradoria do Estado