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Caderno Judiciário do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª REGIÃO DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA DO TRABALHO PODER JUDICIÁRIO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Nº1089/2012 Data da disponibilização: Segunda-feira, 22 de Outubro de 2012. DEJT Nacional Tribunal Regional do Trabalho da 6ª REGIÃO André Genn de Assunção Barros Desembargador Presidente do TRT da 6ª Região Maria Helena Guedes Soares de Pinho Maciel Desembargadora Vice-presidente do TRT da 6ª Região Gisane Barbosa de Araújo Desembargadora Corregedora do TRT da 6ª Região Cais do Apolo, 739 Bairro do Recife Recife/PE CEP: 50030902 Telefone : (81) 21292000 Presidência Resolução Resolução RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA TRT n. 20/2012 Altera a redação do art. 29, §1º do art. 52 e revoga o §3º do art. 59 do Regimento Interno do Tribunal Regional do Trabalho da Sexta Região. O TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA SEXTA REGIÃO, em sessão administrativa realizada no dia 25 de setembro de 2012, sob a presidência do Excelentíssimo Desembargador Presidente ANDRÉ GENN DE ASSUNÇÃO BARROS, com a presença de Suas Excelências a Desembargadora Vice-Presidente Maria Helena Guedes Soares de Pinho Maciel, a Desembargadora Corregedora Gisane Barbosa de Araújo, a Desembargadora Eneida Melo Correia de Araújo, o Desembargador Ivanildo da Cunha Andrade, o Desembargador Pedro Paulo Pereira Nóbrega, a Desembargadora Virgínia Malta Canavarro, a Desembargadora Valéria Gondim Sampaio, o Desembargador Acácio Júlio Kezen Caldeira, a Desembargadora Dione Nunes Furtado da Silva, a Desembargadora Dinah Figueirêdo Bernardo, a Desembargadora Maria Clara Saboya Albuquerque Bernardino, a Desembargadora Nise Pedroso Lins de Sousa, o Desembargador Ruy Salathiel de Albuquerque e Mello Ventura e a Desembargadora Maria do Socorro Silva Emerenciano, e do Excelentíssimo Procurador-Chefe da Procuradoria Regional do Trabalho da Sexta Região, Dr. Fábio André de Farias, CONSIDERANDO o disposto no artigo 118 da Lei Orgânica da Magistratura Nacional – LOMAN; CONSIDERANDO o inteiro teor das Resoluções Administrativas 72 e 106 do Conselho Nacional de Justiça, bem como as recentes decisões proferidas pelo CNJ nos Procedimentos de Controle Administrativo nº 0005894-98.2011.2.00.0000 e 0005869- 85.2011.2.00.0000, que estabelecem critérios para convocações de juízes de primeiro grau para substituição de desembargadores, R E S O L V E: Art. 1º Alterar o artigo 29 do Regimento Interno deste Tribunal, assim como os seus parágrafos, conferindo-lhe a seguinte redação: “Artigo 29. Em caso de vacância, ou de férias, licenças e demais afastamentos de Desembargador do Trabalho por prazo superior a 30 (trinta) dias, deverá ser convocado Juiz Titular de Vara do Trabalho para substituição, dentre os Juízes Vitalícios que integrem a primeira quinta parte da lista de antiguidade, observada a alternância dos critérios de antiguidade e de merecimento, salvo se não houver interessado, ou quem não preencha os requisitos pertinentes, hipótese em que o Tribunal procederá à escolha dentre aqueles que compõem a segunda quinta parte da lista de antiguidade, e assim sucessivamente. § 1º Na hipótese de o período de afastamento do Desembargador – seja por gozo de férias ou licença – não comportar convocação de Juiz Titular de Vara, a distribuição continuará normalmente para o gabinete, excetuados os processos reputados de urgência, iniciando -se a contagem do prazo fixado no artigo 60 a partir do retorno do Desembargador, na mesma razão e ordem em que forem distribuídos; § 2º Na primeira quinzena do mês de novembro de cada ano, a Presidência do Tribunal providenciará a abertura de edital, fixando prazo de 10 dias para a inscrição dos Juízes Titulares interessados à convocação, e, no mês de dezembro, publicará relação válida para o ano judiciário subsequente; § 3º A convocação não excederá a 60 (sessenta) dias, podendo ser prorrogada por igual período; § 4º Não poderá ser convocado o magistrado que: I- no momento da convocação, apresentar acúmulo injustificado de Código para aferir autenticidade deste caderno: 61762

Diario Publicação 22-10-2012

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  • Caderno Judicirio do Tribunal Regional do Trabalhoda 6 REGIO

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA DO TRABALHOPODER JUDICIRIO REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

    N1089/2012 Data da disponibilizao: Segunda-feira, 22 de Outubro de 2012. DEJT Nacional

    Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO

    Andr Genn de Assuno BarrosDesembargador Presidente do TRT da 6 Regio

    Maria Helena Guedes Soares de Pinho MacielDesembargadora Vice-presidente do TRT da 6 Regio

    Gisane Barbosa de ArajoDesembargadora Corregedora do TRT da 6 Regio

    Cais do Apolo, 739Bairro do Recife

    Recife/PECEP: 50030902

    Telefone : (81) 21292000

    PresidnciaResoluoResoluo

    RESOLUO ADMINISTRATIVA TRT n. 20/2012Altera a redao do art. 29, 1 do art. 52 e revoga o 3 do art. 59do Regimento Interno do Tribunal Regional do Trabalho da Sexta

    Regio.

    O TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA SEXTA REGIO, emsesso administrativa realizada no dia 25 de setembro de 2012, sob

    a presidncia do Excelentssimo Desembargador Presidente

    ANDR GENN DE ASSUNO BARROS, com a presena de SuasExcelncias a Desembargadora Vice-Presidente Maria Helena

    Guedes Soares de Pinho Maciel, a Desembargadora Corregedora

    Gisane Barbosa de Arajo, a Desembargadora Eneida Melo Correiade Arajo, o Desembargador Ivanildo da Cunha Andrade, oDesembargador Pedro Paulo Pereira Nbrega, a Desembargadora

    Virgnia Malta Canavarro, a Desembargadora Valria Gondim

    Sampaio, o Desembargador Accio Jlio Kezen Caldeira, a

    Desembargado ra D ione Nunes Fu r tado da S i l va , a

    Desembargadora Dinah Figueirdo Bernardo, a Desembargadora

    Maria Clara Saboya Albuquerque Bernardino, a Desembargadora

    Nise Pedroso Lins de Sousa, o Desembargador Ruy Salathiel de

    Albuquerque e Mello Ventura e a Desembargadora Maria do

    Socorro Silva Emerenciano, e do Excelentssimo Procurador-Chefe

    da Procuradoria Regional do Trabalho da Sexta Regio, Dr. Fbio

    Andr de Farias,

    CONSIDERANDO o disposto no artigo 118 da Lei Orgnica da

    Magistratura Nacional LOMAN;

    CONSIDERANDO o inteiro teor das Resolues Administrativas 72

    e 106 do Conselho Nacional de Justia, bem como as recentes

    decises proferidas pelo CNJ nos Procedimentos de Controle

    Administrativo n 0005894-98.2011.2.00.0000 e 0005869-

    85.2011.2.00.0000, que estabelecem critrios para convocaes de

    juzes de primeiro grau para substituio de desembargadores,R E S O L V E:

    Art. 1 Alterar o artigo 29 do Regimento Interno deste Tribunal,

    assim como os seus pargrafos, conferindo-lhe a seguinte redao:

    Artigo 29. Em caso de vacncia, ou de frias, licenas e demais

    afastamentos de Desembargador do Trabalho por prazo superior a

    30 (trinta) dias, dever ser convocado Juiz Titular de Vara doTrabalho para substituio, dentre os Juzes Vitalcios que integrem

    a primeira quinta parte da lista de antiguidade, observada a

    alternncia dos critrios de antiguidade e de merecimento, salvo se

    no houver interessado, ou quem no preencha os requisitos

    pertinentes, hiptese em que o Tribunal proceder escolha dentre

    aqueles que compem a segunda quinta parte da lista de

    antiguidade, e assim sucessivamente.

    1 Na hiptese de o perodo de afastamento do Desembargador seja por gozo de frias ou licena no comportar convocao deJuiz Titular de Vara, a distribuio continuar normalmente para o

    gabinete, excetuados os processos reputados de urgncia, iniciando

    -se a contagem do prazo fixado no artigo 60 a partir do retorno do

    Desembargador, na mesma razo e ordem em que forem

    distribudos;

    2 Na primeira quinzena do ms de novembro de cada ano, aPresidncia do Tribunal providenciar a abertura de edital, fixando

    prazo de 10 dias para a inscrio dos Juzes Titulares interessados

    convocao, e, no ms de dezembro, publicar relao vlida

    para o ano judicirio subsequente; 3 A convocao no exceder a 60 (sessenta) dias, podendo serprorrogada por igual perodo;

    4 No poder ser convocado o magistrado que:I- no momento da convocao, apresentar acmulo injustificado de

    Cdigo para aferir autenticidade deste caderno: 61762

  • 1089/2012 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 2Data da Disponibilizao: Segunda-feira, 22 de Outubro de 2012

    processos conclusos, fora do prazo para prolao de sentena ou

    despacho, tanto na fase de conhecimento quanto de execuo;

    II- retiver autos em seu poder, injustificadamente, alm do prazolegal, no podendo devolv-los Secretaria da Vara sem o devido

    despacho ou deciso;

    III- tenha sofrido penalidade administrativa nos ltimos 12 (doze)meses;

    IV- estiver afastado da jurisdio a qualquer ttulo, inclusive emrazo da realizao de curso ou representao de associao

    profissional;

    V- tenha sido convocado no perodo de vigncia da inscrio,

    enquanto houver integrantes do primeiro quinto inscritos e ainda

    no convocados;

    5 A Corregedoria Regional organizar, permanentemente, osdados necessrios avaliao de desempenho, fornecendo mapas

    estatsticos aos Desembargadores para a avaliao dos candidatos

    habilitados convocao;

    6 Ao Juiz convocado, assim denominado perante o Tribunal, serdestinado o gabinete e a assessoria do Desembargador substitudo;

    7 O Juiz convocado atuar apenas na esfera jurisdicional; 8 Cessado o motivo da convocao ficar ela automaticamentesem efeito, mas os gabinetes permanecero vinculados aos

    processos distribudos no respectivo perodo, inclusive, para efeito

    de julgamento de embargos de declarao; 9 Ao final do perodo de convocao, o gabinete dever informar Corregedoria Regional, por meio de relatrio circunstanciado, o

    nmero de processos recebidos pelo Juiz convocado, como relator

    e revisor, indicando os prazos para aposio de vistos, bem como

    as eventuais pendncias, o que ser observado para os fins

    previstos no 5 deste artigo; 10 O Tribunal no promover a convocao de Juzes de primeirograu se considerada prejudicial ao bom andamento dos serviosnas Varas pelo Desembargador Corregedor Regional;

    11 O Juiz poder recusar a convocao, no prazo de 48 (quarentae oito horas) do recebimento da respectiva comunicao, mediantejustificao fundamentada dirigida ao Presidente do Tribunal, que aencaminhar ao Tribunal Pleno, ficando, todavia, excludo de

    posteriores convocaes dentro do perodo de um ano, se

    considerada invlida a recusa.

    Art. 2 Alterar o 1 do artigo 52 do Regimento Interno, que passara ter a seguinte redao:

    Art. 52 (...) 1 Ficar vinculado aos processos o Desembargador do Trabalhoou o Juiz convocado que lhes apuser o visto, observado o prazo

    disciplinado no artigo 60 deste Regimento.

    Art. 3 REVOGAR o 3 do artigo 59 do Regimento Interno.

    Art. 4 Esta Resoluo entra em vigor na data da sua publicao,

    revogadas as disposies em contrrio.

    Publique-se.

    Recife, 05 de outubro de 2012.

    ANDR GENN DE ASSUNO BARROSDesembargador Presidente do TRT da 6 Regio.

    Republicada por haver sado com incorreo

    Diretoria GeralAto

    ORDENS DE SERVIOORDEM DE SERVIO TRT - DG 694/2012

    O DIRETOR-GERAL DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO

    DA SEXTA REGIO, no uso de suas atribuies legais eregulamentares e de acordo com o ATO-TRT-GP N. 586/09,

    considerando o contido nas Propostas de Concesso de Dirias

    CPLAN N. 80 e 81/2012, RESOLVE CONCEDER, observando-se o

    disposto no art. 13 do citado Ato, o pagamento de 1/2 (meia) diriaaos servidores Leonardo Jos Finizola de Vasconcelos, Assessor

    da Presidncia, e Durval Soares da Silva Jnior, Tcnico Judicirio,

    lotados na Seo de Fiscalizao e Acompanhamento de

    Obras/CPLAN, em virtude de seus deslocamentos, no dia

    25/10/2012, cidade de Ribeiro, com retorno no mesmo dia, em

    veculo oficial, com a finalidade de fiscalizarem a obra de reforma da

    2 Vara do Trabalho da referida cidade.

    ORDEM DE SERVIO TRT - DG 695/2012

    O DIRETOR-GERAL DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO

    DA SEXTA REGIO, no uso de suas atribuies legais eregulamentares e de acordo com o ATO-TRT-GP N. 586/09,

    considerando o contido nas Propostas de Concesso de Dirias da

    Coordenadoria de Material n. 25 e 26/2012, RESOLVE

    CONCEDER o pagamento de 01 (uma) diria integral mais1/2(meia) diria aos servidores Joo Pinheiro da Cmara Filho,Requisitado, lotado na Coordenadoria de Material, e Douglas

    Barbosa Gonalves, Tcnico Judicirio, lotado na Seo de Bens de

    Consumo/CMA, em virtude de seus deslocamentos, no perodo de

    30 a 31/10/2012, cidade de Serra Talhada (pernoite no dia30/10/2012), com retorno no dia 31/10/2012, em veculo oficial, coma finalidade de efetuarem a entrega de material de consumo e

    permanente (arquivos de ao) na Vara do Trabalho da referidacidade.

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  • 1089/2012 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 3Data da Disponibilizao: Segunda-feira, 22 de Outubro de 2012

    ORDEM DE SERVIO TRT - DG 696/2012

    O DIRETOR-GERAL DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO

    DA SEXTA REGIO, no uso de suas atribuies legais eregulamentares e de acordo com o ATO-TRT-GP N. 586/09,

    considerando o contido na Proposta de Concesso de Dirias SSTT

    N. 234/2012, bem como a justificativa apresentada nas referidaspropostas, nos termos do inciso II do art. 16 do Ato supracitado,

    RESOLVE CONCEDER o pagamento de 1/2(meia) diria aoservidor Frederico Leal Menezes, Tcnico Judicirio, lotado na

    Seo de Transporte/SSTT, em virtude de seu deslocamento, em

    veculo oficial, no dia 22/10/2012, cidade de Timbaba, com

    retorno no mesmo dia, com a finalidade de, em carter de urgncia,

    transportar os servidores Luiz Ernesto Ribeiro e Durval Soares da

    Silva Jnior, lotados na CPLAN, que faro inspeo do imvel da

    Vara do Trabalho da referida cidade, conforme PCDs CPLAN n 78

    e 79/2012.

    ORDEM DE SERVIO TRT - DG 697/2012

    O DIRETOR-GERAL DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO

    DA SEXTA REGIO, no uso de suas atribuies legais eregulamentares e de acordo com o ATO-TRT-GP N. 586/09,

    considerando o contido na Proposta de Concesso de Dirias SI N.

    159/2012, RESOLVE CONCEDER o pagamento de 4(quatro)dirias integrais mais 1/2 (meia) diria ao servidor Alexandre daCosta Batista, Tcnico Judicirio, lotado na Secretaria de

    Informtica, em virtude de seu deslocamento, no perodo de

    22/10/12 26/10/12 , cidade de Joo Pessoa (PB), (com pernoitenos dias 22, 23, 24 e 25/10/2012), com retorno no dia 26/10/2012,em veculo prprio, com a finalidade de participar de treinamento do

    PJDE, no Tribunal Regional do Trabalho da 13 Regio. Acrescenta

    a Secretaria de Informtica que a participao do servidor no

    referido treinamento foi decidida na reunio, no dia 18/10/2012, em

    Braslia.

    ORDEM DE SERVIO TRT - DG 698/2012

    O DIRETOR-GERAL DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO

    DA SEXTA REGIO, no uso de suas atribuies legais eregulamentares e de acordo com o ATO-TRT-GP N. 586/09,

    considerando o contido nas Propostas de Concesso de Dirias

    CEMA n. 257 e 259, RESOLVE CONCEDER o pagamento de 1

    (uma) diria integral mais 1/2 (meia) diria aos servidores LaurianoGomes Ferreira, Requisitado, e Carlos Roberto Soares da Silva,

    Tcnico Judicirio, lotados na Seo de Manuteno, em virtude de

    seus deslocamentos, em veculo oficial, no dia 24/10/2012, cidade

    de Timbaba (pernoite no dia 24/10/12), com retorno no dia25/10/2012, com a finalidade de efetuarem servios de eltrica,

    hidrulica e marcenaria na Vara do Trabalho da referida cidade.

    ORDEM DE SERVIO TRT - DG 699/2012

    O DIRETOR-GERAL DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO

    DA SEXTA REGIO, no uso de suas atribuies legais eregulamentares e de acordo com o ATO-TRT-GP N. 586/09,

    considerando o contido nas Propostas de Concesso de Dirias

    CEMA n. 260 e 261/2012, RESOLVE CONCEDER o pagamento de

    1(uma) diria integral mais 1/2 (meia diria) aos servidores MarconiTorres de Frana, Requisitado, e Geniel Manoel da Silva, Tcnico

    Judicirio, em virtude de seus deslocamentos, em veculo oficial, no

    dia 24/10/2012, cidade de Serra Talhada (pernoite no dia24/10/12), com retorno no dia 25/10/2012, com a finalidade deefetuarem instalao de equipamentos de som e substituio de

    diversas lmpadas na Vara do Trabalho da referidas cidade.

    ORDEM DE SERVIO TRT - DG 700/2012

    O DIRETOR-GERAL DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO

    DA SEXTA REGIO, no uso de suas atribuies legais eregulamentares e de acordo com o ATO-TRT-GP N. 586/09,

    considerando o contido na Proposta de Concesso de Dirias

    CEMA n. 262/2012, RESOLVE CONCEDER o pagamento de 1/2

    (meia) diria servidora Cludia Valria Canto Santana, TcnicoJudiciria, Chefe da Seo de Zeladoria, em virtude de seu

    deslocamento, em veculo oficial, no dia 25/10/2012, cidade de

    Timbaba, com retorno no mesmo dia, com a finalidade de fiscalizar

    os servios de limpeza geral do espao fsico da Vara do Trabalho

    da referida cidade.

    ORDEM DE SERVIO TRT - DG 701/2012

    O DIRETOR-GERAL DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO

    DA SEXTA REGIO, no uso de suas atribuies legais eregulamentares e de acordo com o ATO-TRT-GP N. 586/09,

    considerando o contido na Proposta de Concesso de Dirias

    CEMA n. 262/2012, RESOLVE CONCEDER o pagamento de 1/2

    (meia) diria ao servidor Paulo Henrique de Miranda S Jnior,Tcnico Judiciria, lotado na CEMA, em virtude de seu

    deslocamento, em veculo oficial, no dia 24/10/2012, cidade de

    Timbaba, com retorno no mesmo dia, com a finalidade de fiscalizar

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  • 1089/2012 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 4Data da Disponibilizao: Segunda-feira, 22 de Outubro de 2012

    os servios de limpeza geral do espao fsico da Vara do Trabalho

    da referida cidade.

    ORDEM DE SERVIO TRT - DG 702/2012

    O DIRETOR-GERAL DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO

    DA SEXTA REGIO, no uso de suas atribuies legais eregulamentares e de acordo com o ATO-TRT-GP N. 586/09,

    considerando o contido na Proposta de Concesso de Dirias

    CEMA n. 258/2012, RESOLVE CONCEDER o pagamento de 1/2

    (meia) diria ao servidor Lauriano Gomes Ferreira, Requisitado,lotado na Seo de Manuteno, em virtude de seu deslocamento,

    em veculo oficial, no dia 26/10/2012, cidade de Timbaba, com

    retorno no mesmo dia, com a finalidade de efetuar servios de

    eltrica e hidrulica na Vara do Trabalho da referida cidade.

    Publique-se.

    Recife, 22 de outubro de 2012.

    WLADEMIR DE SOUZA ROLIM

    Diretor-Geral do TRT da 6 Regio

    Setor Provimentos e EncargosAto

    Ordem de ServioORDEM DE SERVIO TRT-GP N 446/2012

    Revoga as Ordens de Servios TRTGP Nos 605/2008 e 132/2011,

    que tratam sobre o pagamento da Gratificao Natalina.

    O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA

    SEXTA REGIO, no uso de suas atribuies legais e regimentais,

    CONSIDERANDO as normas traadas pelos arts. 61, inciso II, e 63

    a 66 da Lei n 8.112/90;

    CONSIDERANDO o constante na Resoluo n 102, de 25 de maio

    de 2012 do Conselho Superior da Justia do Trabalho; e

    CONSIDERANDO a necessidade de uniformizao dos

    procedimentos de clculo da gratificao natalina no mbito da

    Justia do Trabalho de primeiro e segundo graus,

    RESOLVE:

    Art. 1. REVOGAR as Ordens de Servio TRT.GP Nos 605/2008 e

    132/2011.

    Art. 2. Esta Ordem de Servio entra em vigor a partir de sua

    publicao.

    Art. 3 Os casos omissos sero resolvidos pela Presidncia do

    Tribunal.

    Publique-se e cumpra-se.

    Recife, 11 de outubro de 2012

    ANDR GENN DE ASSUNO BARROSDesembargador Presidente do TRT da 6 Regio

    Assessoria Jurdica da PresidnciaDespacho

    Despachos de admissibilidade de recursos derevista EDRR-000149/2012

    De ordem de Suas Excelncias a Desembargadora Presidente e oDesembargador Vice-Presidente do Tribunal Regional do Trabalhoda Sexta Regio, ficam intimadas as partes dos processos abaixorelacionados, para efeito de apresentao de contra-razes ou deinterposio de recurso, das seguintes decises sobre aadmissibil idade de recursos de revista.

    Recife, 22 de outubro de 2012FRANCISCO EXPEDITO GALINDO LIMA

    ASSESSORIA JURDICA DA PRESIDNCIAProcesso: 0001001-35.2011.5.06.0004PODER JUDICIRIOJUSTIA DO TRABALHOTRT 6a Regio

    RO -0001001-35.2011.5.06.0004 - Secretaria 3a. turma

    Recurso de RevistaRecorrente(s):LOGISTICA UNIAO, SERV IOS E TRANSPORTESLTDA.

    Advogado(a)(s):Emmanuel Bezerra Correia (PE - 12177-D)

    Recorrido(a)(s):JOSE CARLOS GABRIEL

    Advogado(a)(s):Vernica Medeiros de Morais (PE - 21185-D)

    PRESSUPOSTOS EXTRNSECOSTrata-se de recurso de revista interposto contra acrdo proferido

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  • 1089/2012 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 5Data da Disponibilizao: Segunda-feira, 22 de Outubro de 2012

    em julgamento de recurso ordinrio.O apelo tempestivo (deciso publicada em 28/09/2012 - fl. 178 - eapresentao da petio em 08/10/2012 - fl. 186).A representao processual est regularmente demonstrada (fls. 52e 112).A anlise do preparo ser realizada conjuntamente com o mrito dorecurso.

    PRESSUPOSTOS INTRNSECOSDIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO / Recurso /Preparo/Desero.Alegao(es):- violao do artigo 5, II, XXXIV, XXXV, LIV e LV da Constituio daRepblica; e,- violao dos artigos 789, 1, 899, 4 da CLT.A parte recorrente insurge-se diante do no conhecimento do seurecurso ordinrio por desero, alegando excesso de formalismo epugnando para que seja observado o princpio da primazia darealidade que impera nesta Justia Especializada. Aduz que efetuoucorretamente o depsito recursal.Transcrevo a ementa do acrdo impugnado (fl. 175):"DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO. RECURSOORDINRIO PATRONAL. IMPROPRIEDADE NA COMPROVAODO VALOR RECOLHIDO A TTULO DE DEPSITO RECURSAL.DESERO. A admissibilidade dos recursos est subordinada observncia de pressupostos de ordem objetiva e subjetiva comunsa todos, em destaque a alada; depsito recursal; custasprocessuais; prazo; legitimidade, interesse para recorrer eregularidade de representao. Verificada a preterio de qualquerdesses pressupostos, no h que se falar em conhecimento doapelo, pois no foram superados todos os pressupostos legais deadmissibilidade. No caso vertente, o recurso interposto pelodemandado encontra-se deserto, uma vez que a guia derecolhimento de depsito recursal enviadas por meio do SistemaIntegrado de Protocolizao e Fluxo de Documentos Eletrnicos daJustia do Trabalho (e-DOC), encontram-se completamenteilegveis, no que diz respeito autenticao mecnica bancria, oque equivale, para fins de exame de admissibilidade recursal, airregularidade no preparo. Recurso ordinrio patronal no conhecidopor desero."

    No vislumbro as violaes indicadas, mesmo porque o acrdorecor r ido encont ra -se em s in ton ia com a leg is laoinfraconstitucional pertinente. Tanto mais, o depsito recursal deveobservar as exigncias nsitas nas Instrues Normativas n. 15(Res. n. 88/1998 - DJ 15.10.98), n. 18 (Res. n. 92/1999 - DJ12.01.2000) e n. 26 (Res. n. 124/04 - DJ 17.09.04), todas doColendo TST levando a concluir, conforme deciso da turma, que aautenticao bancria ilegvel do depsito recursal imputa deseroao apelo.CONCLUSOAnte o exposto, INDEFIRO o processamento do recurso de revista.Intimem-se.Recife, 19 de outubro de 2012Firmado por assinatura digital (Medida Provisria n 2.200-2/2001)MARIA HELENA GUEDES SOARES DE PINHO MACIELDesembargadora Vice-Presidente do TRT da 6 RegioProcesso: 0000237-97.2012.5.06.0009PODER JUDICIRIOJUSTIA DO TRABALHOTRT 6a Regio

    RO -0000237-97.2012.5.06.0009 - Secretaria 1a. turma

    Recurso de RevistaRecorrente(s):ROSEANE FIGUEIREDO DE MORAES

    Advogado(a)(s):Suzane Silva Matos (PE - 19128-D)

    Recorrido(a)(s):SP ALIMENTAAO E SERVIOS LTDA.

    Advogado(a)(s):Guilherme Miguel Gantus (SP - 153970-D)

    PRESSUPOSTOS EXTRNSECOSTrata-se de recurso de revista interposto contra acrdo proferidoem julgamento de recurso ordinrio. O apelo tempestivo (decisopublicada em 11/09/2012 - fl. 144 - e apresentao da petio em19/09/2012 - fl. 145).A representao processual est regularmente demonstrada (fl. 11).Desnecessrio o preparo.PRESSUPOSTOS INTRNSECOSResponsabilidade Civil do Empregador/Empregado / Indenizaopor Dano Moral.DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO / Processo eProcedimento / Revelia.Responsabilidade Civil do Empregador/Empregado / Indenizaopor Dano Material / Doena Ocupacional.Alegao(es):- violao dos artigos 844 da CLT; 186, 927 e 932, inciso III, doCdigo Civil.A parte recorrente argumenta que o Colegiado regional, aofundamentar no terem sido comprovados nos autos todos osrequisitos que ensejam a responsabilidade civil, incorreu emviolao aos artigos 844 da CLT, 186, 927 e 932, inciso III, doCdigo Civil, isto porque a revelia e a confisso ficta aplicadas recorrida, com a consequente presuno de veracidade dos fatosno impugnados, ensejam a atribuio de responsabilidade civil e odever de reparao. Dessa forma, deve ser reformada a deciso,com o fito de reconhecer-se o seu direito reparao pelos danosmorais decorrentes da doena ocupacional por ela adquirida.Do acrdo impugnado extraio os seguintes fragmentos (fl. 142):"(...) para a configurao do dano moral, faz-se necessria apresena dos seguintes elementos: situaes humilhantes econstrangedoras, repetitivas e prolongadas, com o intuito dedesestabilizar a vtima, cabendo ao autor da ao o nus da provados aludidos elementos, conforme estabelecido nos artigos 818, daCLT e inciso I, do artigo 333, do Cdigo de Processo Civil. Emsuma, para a avaliao do dano moral, no basta saber se existiu aleso, exige-se tambm que se avalie a possvel irregularidade daconduta do empregador, se este contribuiu por ao ou omissopara a ocorrncia da leso. Alm do mais, faz-se necessriovalorar, na esfera da vida profissional do empregado, a possvelextenso da leso para os aspectos subjetivos que orientam aconfigurao desse dano.Desse modo, e como visto, irretocvel a r. sentena tambm nesseaspecto.Este pleito que, por via de conseqncia foi indeferido pelo Juzo"a quo", que na r. sentena registrou que, na verdade o que areclamante enfrentou, foi um desconforto.

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  • 1089/2012 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 6Data da Disponibilizao: Segunda-feira, 22 de Outubro de 2012

    De fato, na pea atrial a autora dizendo do dano fsico causado, oque comprovado atravs dos exames , completa dizendo que adoena tem lhe causado vrios dissabores na sua vida profissional,e pessoal, e que da empresa a obrigao de ressarcir os prejuzosque vm amargando, por no respeitar a integridade fsica e mentalda recorrente."

    No entanto, em razo da fundamentao constante do acrdorecorrido, alm de no vislumbrar a violao literal das supracitadasnormas jurdicas - vez que o julgamento decorreu, exclusivamente,do exame dos elementos de convico -, concluo que a apreciaodas alegaes da parte recorrente, como expostas, implicaria,necessariamente, o reexame de fatos e provas - procedimento queencontra bice na Smula n. 126 do TST e inviabiliza a divergnciajurisprudencial especfica (Smula n. 296, item I, idem).Neste mesmo sentido tem se posicionado o Tribunal Superior doTrabalho, conforme reflete o julgamento proferido pelo Ministro JosSimpliciano Fontes de F. Fernandes, no Processo RR - 231/2006-044-15-00.0 (DJ 17/10/2008), 2 Turma, assim ementado:"DANO MORAL. VALOR DA INDENIZAO. Para modificarmos oentendimento consignado na deciso revisanda, seria necessrio oreexame do conjunto probatrio, o que vedado nesta esferarecursal, conforme orientao contida na Smula 126 desta Corte.Recurso de Revista no conhecido".CONCLUSOAnte o exposto, INDEFIRO o processamento do recurso de revista.Intimem-se.Recife, 19 de outubro de 2012Firmado por assinatura digital (Medida Provisria n 2.200-2/2001)MARIA HELENA GUEDES SOARES DE PINHO MACIELDesembargadora Vice-Presidente do TRT da 6 RegioProcesso: 0000551-37.2012.5.06.0011PODER JUDICIRIOJUSTIA DO TRABALHOTRT 6a Regio

    AIRO-0000551-37.2012.5.06.0011 - Secretaria 1a. turma

    Recurso de RevistaRecorrente(s):CSU CARDSYSTEM S.A.

    Advogado(a)(s):Adriano Huland (PE - 1195-A)Henrique Dowsley de Andrade (PE - 16953-D)

    Recorrido(a)(s):RAYANA GESSIKA FREITAS

    Advogado(a)(s):Antnio de Pdua Carneiro Leo (PE - 12145-D)

    Vistos etc.Compulsando os autos, observo a interposio de recurso derevista contra acrdo da Primeira Turma desta Corte, que implicouo no-conhecimento de agravo de instrumento da parte recorrentepor defeito de formao, assim ementado (fl. 227):"DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO. AGRAVO DEINSTRUMENTO DESTINADO AO DESTRANCAMENTO DER E C U R S O O R D I N R I O , N O C O N H E C I D O P O R

    IRREGULARIDADE DE REPRESENTAO. No se conhece derecurso firmado por advogado que no esteja legalmente habilitadoa representar a recorrente. Agravo de instrumento improvido."Trata-se, consequentemente, de recurso inadmissvel luz daSmula n. 218 do Tribunal Superior do Trabalho assim redigida:"RECURSO DE REVISTA. ACRDO PROFERIDO EM AGRAVODE INSTRUMENTO. incabvel recurso de revista interposto deacrdo regional prolatado em agravo de instrumento."Convm acentuar, para evitar equvocos da parte recorrente, que aquesto pertinente admissibilidade de recursos tem naturezaestritamente processual, ou seja, infraconstitucional, no sendosuscetvel, portanto, de gerar a violao direta e literal de normasconstitucionais.Nesse sentido, recente deciso da lavra do ento Ministro Vice-Presidente do TST, Milton de Moura Frana (Processo RE-AIRR-468/2006-147-15-40 - DEJT de 17.02.2009), apreciando matria denatureza tipicamente processual, uma vez que limitada ao examede pressupostos de admissibilidade de recurso extraordinrio,expressou o entendimento de que "eventual ofensa ao preceitoconstitucional apontado pela recorrente somente seria reflexa, pordepender, primeiro, do exame da legislao ordinria que disciplinao procedimento recursal".CONCLUSOAnte o exposto, INDEFIRO o processamento do recurso de revista.Intimem-se.Recife, 19 de outubro de 2012Firmado por assinatura digital (Medida Provisria n 2.200-2/2001)MARIA HELENA GUEDES SOARES DE PINHO MACIELDesembargadora Vice-Presidente do TRT da 6 RegioProcesso: 0000118-22.2012.5.06.0241PODER JUDICIRIOJUSTIA DO TRABALHOTRT 6a Regio

    RO -0000118-22.2012.5.06.0241 - Secretaria 2a. turma

    Recurso de RevistaRecorrente(s):Usina So Jos S.A.

    Advogado(a)(s):Catarina Flvia Borges Vilaa (PE - 23908-D)

    Recorrido(a)(s):Jos Manoel da Silva

    Advogado(a)(s):Glauco Rodolfo Fonseca de Sena (PE - 13167-D)

    PRESSUPOSTOS EXTRNSECOSTrata-se de recurso de revista interposto contra acrdo proferidoem julgamento de recurso ordinrio.O apelo tempestivo (deciso publicada em 25/09/2012 - fl. 107.V -e petio transmitida pelo sistema e-doc em 03/10/2012 - fl. 121).A representao processual est regularmente demonstrada (fl. 34).O mesmo ocorreu em relao ao preparo (fls. 75, 88 e 88 e verso).PRESSUPOSTOS INTRNSECOSDurao do Trabalho / Horas in itinere.Sentena Normativa/Conveno e Acordo Coletivos de Trabalho /Aplicabilidade/Cumprimento.Alegao(es):

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  • 1089/2012 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 7Data da Disponibilizao: Segunda-feira, 22 de Outubro de 2012

    - violao dos artigos 7, XXVI, 8, III, da Constituio da Repblica;- violao dos artigos 444, 611, 1, 620 e 818 da CLT; 333, I e II,do CPC; e- divergncia jurisprudencial.A recorrente impugna o deferimento das horas de percurso,alegando que havia transporte pblico regular no trajeto at o localde trabalho do recorrido, conforme preveem as normas coletivas detrabalho.O acrdo tem a seguinte ementa (fl. 101):"RECURSO ORDINRIO PATRONAL. HORAS IN ITINERE.ACORDO COLETIVO. INVALIDADE DE CLUSULA QUE RETIRADIREITOS ASSEGURADOS AOS EMPREGADOS. A regra danorma mais favorvel, desdobramento do princpio da proteo,norteador de todo o direito do trabalho, estabelece que incidir nocaso concreto a norma que, considerada em sua integralidade,melhor atenda aos interesses dos trabalhadores. No se pode,invocando o artigo 620, da Consolidao das Leis do Trabalho,reputar vlida clusula de Acordo Coletivo, que, ao invs de regularcondies de trabalho, retira dos empregados direitos asseguradospor lei, in casu, as horas extras de percurso (in itinere), porquantoessa estipulao atende exclusivamente aos interesses doEmpregador. Aplicao da Smula n. 15 deste Tribunal Regionaldo Trabalho. Recurso Ordinrio patronal a que se nega provimento."

    Ante esse quadro, no vislumbro a violao literal das supracitadasnormas jurdicas, vez que o julgamento decorreu da anlise doselementos de convico, sendo certo que a apreciao dasalegaes da parte recorrente, como expostas, implicaria,necessariamente, o reexame de fatos e provas. Tal procedimentoencontra bice na Smula n. 126 do TST e inviabiliza a divergnciajurisprudencial especfica (Smula n. 296, item I, TST).Durao do Trabalho / Intervalo Intrajornada.Durao do Trabalho / Horas Extras.Alegao(es):- contrariedade Smula n. 340 do TST;

    - violao dos artigos 71, 4., e 818 da CLT; e- divergncia jurisprudencial.A parte recorrente impugna a condenao relativa s horas extras ehoras do intervalo intrajornada, alegando que a condenao contrria s provas dos autos, vez que desconsiderou os registrosde jornada. Defende a aplicao da Smula 340 do TST para queseja deferida apenas a incidncia do adicional de horas extras, noda hora acrescida do adicional, considerando que o reclamantepercebia por produo.Do acrdo impugnado extraio os seguintes fragmentos (fl. 106):"Sendo o processo um mtodo essencialmente dialtico, necessrioque o Recorrente expusesse, de forma especfica e fundamentada,a sua insurgncia. Limitou-se, todavia, a reiterar a postulaodeclinada, acrescentando fundamentos que no foram expendidosna petio inicial, incidindo em flagrante ofensa, ainda, ao art. 264,do CPC. (...)Verifica-se, assim, que destitudos de valor probante se revelam oscartes de ponto trazidos colao, relativamente ao intervalointrajornada, em face das afirmaes do Demandante e datestemunha ouvida em Juzo. Considerando a ausncia deidoneidade de tais controles de jornada, revelada pela impugnaodo Autor, corroborada pela prova testemunhal, no particular, tem-seque ele desincumbiu-se satisfatoriamente do encargo de provar a

    real jornada trabalhada, a teor do que estabelece o art. 818, daCLT, c/c o art. 333, I, do Cdigo de Processo Civil. Noutro aspecto,comprovado o descumprimento do artigo 71, 4 da CLT, o perodocorrespondente ao intervalo mnimo de 1 hora legalmente previstodeve ser remunerado na integralidade, no havendo que se falar,pois, em deduo do tempo irregularmente usufrudo. Nessesentido, dispe a Orientao Jurisprudencial n. 307, da SDI-1, doTST(...)."

    Ante esse quadro, no vislumbro a violao literal das supracitadasnormas jurdicas, vez que o julgamento decorreu da anlise doselementos de convico e em sintonia com as "OJ"s ns 301, 307 e381 da SDI-1 do TST, sendo certo que a apreciao das alegaesda parte recorrente, como expostas, implicaria, necessariamente, oreexame de fatos e provas, o que inviabiliza a admissibilidade dorecurso inclusive por dissenso jurisprudencial (Smulas ns. 126 e333 desse rgo de cpula da Justia do Trabalho). Quanto limitao do adicional de horas extras, aplica-se a Smula 297 doTST, face ausncia de prequestionamento.CONCLUSOAnte o exposto, INDEFIRO o processamento do recurso de revista.Intimem-se.Recife, 19 de outubro de 2012Firmado por assinatura digital (Medida Provisria n 2.200-2/2001)MARIA HELENA GUEDES SOARES DE PINHO MACIELDesembargadora Vice-Presidente do TRT da 6 RegioProcesso: 0000192-83.2012.5.06.0271PODER JUDICIRIOJUSTIA DO TRABALHOTRT 6a Regio

    RO -0000192-83.2012.5.06.0271 - Secretaria 2a. turma

    Recurso de RevistaRecorrente(s):LDC BIOENERGIA S.A.

    Advogado(a)(s):Claudio Coutinho Sales (PE - 28069-D)

    Recorrido(a)(s):ADRIANO JUSTINO SABINO

    Advogado(a)(s):Glauco Rodolfo Fonseca de Sena (PE - 13167-D)

    PRESSUPOSTOS EXTRNSECOSTrata-se de recurso de revista interposto contra acrdo proferidoem julgamento de recurso ordinrio.O apelo tempestivo (deciso publicada em 05/10/2012 - fl. 403V -e apresentao da petio em 10/10/2012 - fl. 407).Regular a representao processual (Smula n 164 do TST - fl.261).O mesmo ocorreu em relao ao preparo (fls. 359, 390 e 391).PRESSUPOSTOS INTRNSECOSDIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO / AtosProcessuais / Nulidade / Negativa de prestao jurisdicional.DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO / AtosProcessuais / Nulidade / Cerceamento de Defesa.

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  • 1089/2012 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 8Data da Disponibilizao: Segunda-feira, 22 de Outubro de 2012

    Alegao(es):- violao dos artigos 5, II, XXXV, XXXVI, LV da Constituio daRepblica.- divergncia jurisprudencial.A parte recorrente insurge-se diante da deciso que no conheceudo recurso ordinrio por irregularidade de representao,argumentando que providenciou, a tempo e modo, a autenticaodos instrumentos de mandato pelo Cartrio Vinagre de Medeiros,situado em Pedre de Fogo-PB. Alega que o erro praticado porterceiro no pode ter implicaes sobre terceiro de boa-f. Destacaque, ao instituir a necessidade de que a autenticao contenha oselo, o Regional criou mais um requisito de admissibilidade recursal.Pontua que o acrdo impugnado atribuiu exagerada importnciaao formalismo, que, no caso em tela, a necessidade da existnciado selo de autenticao sobre a chancela do Tabelionato, que jdeclarava a autenticidade das guias. Aduz que o artigo 830 da CLTdeve ser analisado com cautela para que no se incorra emformalidades exageradas e desnecessrias. E sustenta mculadireta ao direito da ampla defesa e ao contraditrio.Do acrdo impugnado extraio os seguintes fragmentos (fl. 402v,403):Admissibilidade"Verifica-se que a R, ao interpor as suas razes recursais,respeitou o octdio legal estabelecido no art. 895 da CLT, e, s fls.390/391, resta comprovado o preparo. No entanto, o Apelo nomerece ser conhecido por irregularidade de representao.Tal sucede porque o substabelecimento e procurao colacionadoss fls. 37 e 40, que habilitariam os subscritores das razes recursaisa atuarem nos autos, no se revestem de validade, por se acharemem cpias inautnticas, no tendo sido produzida declarao queatestasse a legitimidade, nos termos do art. 830 da Consolidaodas Leis do Trabalho.Destarte, os advogados subscritores das razes recursais, nodetm regular poder de representao da R, em Juzo, como exigeo artigo 37 do CPC, nem outorga de poderes apud acta (fls. 10 e261), o que inviabiliza o regular processamento do Apelo.(...)Registre-se, por oportuno, que a fixao, nos citados documentos,de etiqueta do Cartrio Vinagre de Medeiros (da Comarca dePedras de Fogo - PB), sem o selo de fiscalizao, no tem ocondo de conferir-lhes autenticidade. que, segundo as disposies contidas na Lei do Estado daParaba n. 7.122, de 28 de junho de 2002, obrigatria a aplicaodo Selo de Fiscalizao em todos os atos notariais e de registro (art.6., 4.).Esclarea-se que, nos termos dos artigos 4. e 5. da referidaNorma, os Selos em comento, que tm por finalidade evitar fraudes,sero adquiridos mediante recolhimento dos respectivos valores Diretoria Financeira do Tribunal de Justia, e tm comocaractersticas serem auto-adesivos, contendo numerao alfanumrica (trs letras e cinco nmeros), fundo numismtico egeomtrico, dotado de imagem latente, com talho doce em duascores, verde e vermelha, tinta anti-scanner e caracteres reativos luz ultravioleta". No se confundem, portanto, com as etiquetascoladas na procurao e substabelecimento coligidos aos autos.Ressalte-se, outrossim, que o defeito de representao no vciosanvel nesta Instncia Revisora, porquanto o despacho saneadorde que trata o art. 13 da Lei Adjetiva Civil, refere-se ao Juzo de 1.grau, inexistindo qualquer previso legal contemplando tal correoem grau de recurso.Ademais, o recurso ordinrio no reputado como ato urgente eseus pressupostos de admissibilidade, intrnsecos e extrnsecos,

    devem ser demonstrados no prazo de que a parte dispe pararecorrer, que peremptrio, no sendo facultado ao Juiz (exceto nahiptese prevista do art. 182 do CPC), ou s partes, a suaalterao. Cabe ao advogado da parte ser suficientemente diligenteno seu mister, o que no ocorreu na hiptese."Embora o substabelecimento de fl. 37 outorgue poderes constantesem procurao inexistente nos autos, matria que no cabe a estejuzo analisar, vislumbro possvel violao ao art. 5, inciso LV, daCarta Magna - que assegura o acesso ao Judicirio para o exerccioda ampla defesa e contraditrio -, em razo de o selo deautenticidade no constituir requisito para a validade dosdocumentos de representao. Tal fato impe a admissibilidade dorecurso de revista de acordo com o artigo 896, letra "c", da CLT.CONCLUSOAnte o exposto, RECEBO o recurso de revista.Cumpram-se as formalidades legais.Intimem-se.Recife, 19 de outubro de 2012Firmado por assinatura digital (Medida Provisria n 2.200-2/2001)MARIA HELENA GUEDES SOARES DE PINHO MACIELDesembargadora Vice-Presidente do TRT da 6 RegioProcesso: 0001243-15.2011.5.06.0191PODER JUDICIRIOJUSTIA DO TRABALHOTRT 6a Regio

    RO -0001243-15.2011.5.06.0191 - Secretaria 2a. turmaRA 874/TST

    Recurso de RevistaRecorrente(s):Nordeste Segurana Eletronica Ltda

    Advogado(a)(s):Danielle Barbosa de Ameida (PE - 19839-D)Andra Luzia Cavalcanti de Arruda Coutinho (PE - 17498-D)

    Recorrido(a)(s):Jackson Gomes Leo

    Advogado(a)(s):Maricelle Barbosa Leite (PE - 27915-D)

    PRESSUPOSTOS EXTRNSECOSTrata-se de recurso de revista interposto contra acrdo proferidoem julgamento de recurso ordinrio.O apelo tempestivo (deciso publicada em 25/09/2012 - fl. 97-V -e apresentao da petio, pelo sistema e-DOC em 03/10/2012 - fl.118).A representao processual est regularmente demonstrada (fl. 40).O mesmo ocorreu em relao ao preparo (fls. 80 e 117).PRESSUPOSTOS INTRNSECOSDIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO / PenalidadesProcessuais / Multa do Art. 475-J do CPC.Alegao(es):- violao do artigo 769 da CLT; e- divergncia jurisprudencial.A parte recorrente insurge-se diante da aplicao da multa previstano artigo 475-J do CPC, argumentando que a referida penalidade inaplicvel ao processo trabalhista.Do acrdo impugnado extraio o seguinte fragmento (fl. 96 ):"Sendo assim, reputo aplicvel ao Processo do Trabalho a multa de

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  • 1089/2012 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 9Data da Disponibilizao: Segunda-feira, 22 de Outubro de 2012

    10% prevista no artigo 475-J do Cdigo de Processo Civil, em faceda sua adequao aos princpios que norteiam esse ramo doprocesso e orientao doutrinria no sentido de que a execuono se compatibil iza com procedimentos que retardem ocumprimento da condenao."Ante esse quadro, o recurso de revista de ser admitido pela alnea"a" do artigo 896 da CLT porquanto - como a parte recorrentedemonstrou s fls. 113-114- h deciso do TRT da 2 Regio emsentido diverso, ou seja, de que " Logo, a disposio contida noartigo 475-J do CPC manifestamente incompatvel com oprocesso do trabalho, tendo em vista as suas peculiaridades."Durao do Trabalho / Horas Extras.Durao do Trabalho / Intervalo Intrajornada.Durao do Trabalho / Repouso Semanal Remunerado e Feriado.Contrato Individual de Trabalho / CTPS.Remunerao, Verbas Indenizatrias e Benefcios / Gratificaes.Remunerao, Verbas Indenizatrias e Benefcios / Multa Previstaem Norma Coletiva.Alegao(es):- contrariedade Smula n. 362 do TST;- contrariedade Orientao Jurisprudencial n. 354 da SDI-I doTST;- violao dos artigos 5, II, XXXVI, e LV, 7, XXVI, XXVIII e XXIX,da Constituio da Repblica;- violao dos artigos 2, 39, 1 2, e 71, 4, 818 da CLT; 333, I,do CPC; 10, 2, da Lei 605/49; 99 do CCB; e- divergncia jurisprudencial.Conseqentemente, luz da Smula n. 285 do TST, declaro aprejudicialidade do exame de admissibilidade do recurso em relaoaos demais temas.CONCLUSOAnte o exposto, RECEBO o recurso de revista.Cumpram-se as formalidades legais.Aplica-se a RA-874/2002 do TST.Intimem-se.Recife, 19 de outubro de 2012Firmado por assinatura digital (Medida Provisria n 2.200-2/2001)MARIA HELENA GUEDES SOARES DE PINHO MACIELDesembargadora Vice-Presidente do TRT da 6 RegioProcesso: 0097900-57.2009.5.06.0007PODER JUDICIRIOJUSTIA DO TRABALHOTRT 6a Regio

    RO -0097900-57.2009.5.06.0007 - Secretaria 3a. turmaRA 874/TST

    Recurso de RevistaRecorrente(s):1. UNIAO

    Advogado(a)(s):1. Iberlcio Severino da Silva (PE - 15619-D)

    Recorrido(a)(s):1. SAC BRASIL SISTEMA DE ANALISE DECREDITO LTDA. - EPP2. JOSE ROBERTO DO NASCIMENTO

    Advogado(a)(s):1. Salatiel Barbosa de Arajo Filho (PE - 20109-D)2. Vinicius Campos (PE - 25460-D)

    PRESSUPOSTOS EXTRNSECOSTrata-se de recurso de revista interposto contra acrdo proferidoem julgamento de recurso ordinrio.O apelo tempestivo (deciso publicada em 21/09/2012 - fl. 268 - eapresentao da petio em 28/09/2012 - fl. 269).A representao processual est regular nos termos da OrientaoJurisprudencial n. 52 da SDI-I do TST.O preparo inexigvel (artigos 790-A da CLT e 1, inciso IV, doDecreto-Lei n. 779/69).PRESSUPOSTOS INTRNSECOSD I R E I T O P R O C E S S U A L C I V I L E D O T R A B A L H O /Liquidao/Cumprimento/Execuo / Execuo Previdenciria.Alegao(es):- violao dos artigos 5, "caput", e 150, inciso II, da Constituio daRepblica;- violao dos artigos 114 e 116 do CTN; 22, inciso I, 30 e ss., 43, 2 e 3, da Lei n. 8.212/91; e

    - divergncia jurisprudencial.A parte recorrente argumenta que o acrdo regional, ao determinara incidncia dos juros e multa no clculo das contribuiesprevidencirias devidas ao longo da contratualidade apenas a partirdo pagamento ou do crdito dos rendimentos decorrentes do ttulojudicial trabalhistas, est a perpetrar uma clara ofensa ao princpioda igualdade contributiva e ao princpio da isonomia e, porconseguinte, aos dispositivos constitucionais em comento.Do acrdo impugnado extraio os seguintes fragmentos (fls. 264-265):"Portanto, inevitvel concluir-se que a expresso liquidao desentena significa, na verdade, efetivo pagamento, tanto assimque nos casos de acordo, a contribuio devida na data do seucumprimento. De igual sorte o pagamento da contribuioprevidenciria deve seguir os prazos fixados na CLT, para ocumprimento da sentena (48 horas - art. 880, da CLT), contados,obviamente, da data do pagamento ao credor.Registre-se, e importante que, emprestando interpretaoconforme a Constituio, ao artigo 43 e pargrafos da Lei n8.212/91, com as alteraes legislativas acima apontadas, entende-se como fato gerador da contribuio previdenciria a sentenajudicial passada em julgado ou o acordo, na linha da iterativa e atualjurisprudncia do Supremo Tribunal Federal. A propsito, no ponto odispositivo legal e inconstitucional de forma e contedo, vide,smula vinculante (arts. 45 e 46, da Lei n 8.212/91) e recursoextraordinrio que definiu como fato gerador a sentena.Tem-se, portanto, que os juros e multa apenas sero devidos apartir da expirao do prazo de 48 horas, de que trata o artigo 880,da CLT, contados do efetivo pagamento ao credor."Tenho que a parte recorrente logrou demonstrar a existncia dedivergncia apta a ensejar o seguimento do recurso, com a ementacolacionada s fls. 274-275 proveniente do TRT da 12 Regio, noseguinte sentido:"CONTRIBUIO PREVIDENCIRIA. MARCO INICIAL DAINCIDNCIA DA TAXA SELIC. O devedor que se v obrigado pormeio de deciso judicial ou acordo a adimplir verbas de prestaode servios deve recolher as contribuies previdencirias sobreelas incidentes e no repassadas aos cofres da Unio com asdevidas correes, atualizaes e multas aplicveis desde ovencimento de cada parcela, nos termos da legislao em vigor,que adota a taxa SELIC para esse fim. Entendimento contrriopoderia importar indesejvel brecha para a sonegao, ou seja, odevedor poderia deixar propositadamente de quitar determinadas

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  • 1089/2012 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 10Data da Disponibilizao: Segunda-feira, 22 de Outubro de 2012

    verbas durante o l iame contratual, no recolhendo, porconseqncia, a contribuio previdenciria correspondente, parafaz-lo to-somente em razo de acordo ou deciso judicial,efetivando o recolhimento que deveria ter sido h muito realizadoapenas com a incidncia de juros e multas a partir do seu, no raro,demorado trnsito em julgado." Acrdo - 1 Turma AP-04281-2004-018-12-85-7, publicado no Dirio Oficial Eletrnico do TRT da 12Regio em 23/05/2008.CONCLUSOAnte o exposto, RECEBO o recurso de revista.Cumpram-se as formalidades legais.Aplica-se a RA n 874/2002 do TST.Intimem-se.Recife, 19 de outubro de 2012Firmado por assinatura digital (Medida Provisria n 2.200-2/2001)MARIA HELENA GUEDES SOARES DE PINHO MACIELDesembargadora Vice-Presidente do TRT da 6 RegioProcesso: 0000470-19.2011.5.06.0013PODER JUDICIRIOJUSTIA DO TRABALHOTRT 6a Regio

    RO -0000470-19.2011.5.06.0013 - Secretaria 3a. turma

    Recurso de RevistaRecorrente(s):1. BANCO DO BRASIL S.A.

    Advogado(a)(s):1. Luis Carlos Monteiro Laureno (BA - 16780-D)1. Celso David Antunes (BA - 1141-A)

    Recorrido(a)(s):1. EUGENIO BARRETO DE ALMEIDA2. SENA SEGURANA INTELIGENTE E TRANSPORTE DEVALORES LTDA. (EM RECUPERAAO JUDICIAL)

    Advogado(a)(s):1. Daniela Siqueira Valadares (PE - 21290-D)2. Quzia Patrcia Ferraz da Silva (PE - 30003-D)

    PRESSUPOSTOS EXTRNSECOSTrata-se de recurso de revista interposto contra acrdo proferidoem julgamento de Recurso Ordinrio.O apelo tempestivo (deciso publicada em 24/09/2012 - fl. 380 - eapresentao da petio em 04/10/2012 - fl. 419), atravs doSistema Integrado de Protocolizao e Fluxo de DocumentosEletrnicos - e-DOC, observada a OS-TRT-GP-N 397/2012, quesuspendeu os prazos processuais para o Banco do Brasil de 18.09a 27.09.2012 (quinta-feira).A representao processual est regularmente demonstrada (fls.398).A anlise do preparo ser realizada conjuntamente com o mrito dorecurso.

    PRESSUPOSTOS INTRNSECOSDIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO / Recurso /Preparo/Desero.Alegao(es):- divergncia jurisprudencial.A parte recorrente pede a revogao da deciso que negouseguimento ao recurso ordinrio por desero.

    O acrdo tem a seguinte ementa (fl. 376):"RECURSO ORDINRIO. GUIA DE CUSTAS PROCESSUAIS SEMAUTENTICAO BANCRIA. DESERO. O duplo grau dejurisdio assegurado constitucionalmente aos litigantes, desdeque preenchidos integralmente os requisitos objetivos e subjetivosde admissibilidade dos recursos, o que no se tem na presentehiptese, uma vez que a guia de custas processuais encontra-sesem autenticao bancria. Configurando-se irregular o preparo,no h como ser processado o apelo. Recurso deserto."

    Ante esse quadro, observo que esta Corte Regional decidiu emsintonia com os dispositivos infraconstitucionais pertinentes matria e situao constatada nos autos.Ademais, constato que a recorrente no colacionou divergnciajurisprudencial servvel para o confronto de teses, a teor do artigo896, letras "a" a "c", da CLT e da Smula n 23 do TST.Responsabi l idade Sol idr ia /Subs id ir ia / Tomador deServ ios/Terce i r izao / Ente Pbl ico .Alegao(es):- contrariedade Smula n. vinculante 10 do STF;- violao dos artigos 5, II; 22, I, XXVII; 37, II, XXI, 2 e 6; 97;102, III; 170, pargrafo nico, da Constituio da Repblica;- violao dos artigos 71, 1, da Lei 8666/93; 28 da Lei 9868/99; e,- divergncia jurisprudencial.

    No ponto, invivel a anlise da admissibilidade do recurso porqueesta Corte regional no se pronunciou sobre a matria pertinente aessas normas jurdicas. Consequentemente, incide na espcie oitem I da Smula n. 297 do TST.CONCLUSOAnte o exposto, INDEFIRO o processamento do recurso de revista.Intimem-se.Recife, 19 de outubro de 2012Firmado por assinatura digital (Medida Provisria n 2.200-2/2001)MARIA HELENA GUEDES SOARES DE PINHO MACIELDesembargadora Vice-Presidente do TRT da 6 RegioProcesso: 0001134-26.2011.5.06.0312PODER JUDICIRIOJUSTIA DO TRABALHOTRT 6a Regio

    RO -0001134-26.2011.5.06.0312 - Secretaria 1a. turma

    Recurso de RevistaRecorrente(s):1. MEDITERRANEA DISTRIBUIDORA DE BEBIDASLTDA.

    Advogado(a)(s):1. Tarcilla Ges Barbosa (PE - 1388-A)1. Maria Imaculada Gordiano de Oliveira Barbosa (CE - 8667-D)

    Recorrido(a)(s):1. ANGELO DE HOLANDA VIEGAS2. L & M INDUSTRIAS LTDA3. ATLANTICA PRESTADORA DE SERVIOS LTDA.

    Advogado(a)(s):1. Maria Socorro Bezerra Chaves (PE - 2992-D)2. Carlos Adalberto Cavalcanti de Carvalho Neves (PE - 17514-D)3. Ticyane Chyarelly Fernandes Couto (PE - 27000-D)

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  • 1089/2012 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 11Data da Disponibilizao: Segunda-feira, 22 de Outubro de 2012

    ILEGITIMIDADE DE REPRESENTAO PROCESSUAL.AUSNCIA DE MANDATO TCITO. INEXISTNCIA DEPROCURAO.

    Vistos etc.Trata-se de recurso de revista contra acrdo da Primeira Turmadesta Corte regional, proferido em julgamento de recurso ordinrio.O apelo no rene condies de processabilidade, porque aadvogada subscritora- Tarcilla Ges Barbosa - no demonstrou aexistncia de poderes de representao processual da parterecorrente.Com efeito, alm de a supracitada advogada no havercomparecido audincia em companhia de representante legal daparte recorrente (fato que obsta o reconhecimento do mandatotcito, o qual no se configura pela prtica de atos processuais),observo que o substabelecimento (fl. 121) e o instrumento deprocurao (fl. 120) esto em cpias inautnticas. Ressalto que adeclarao de autenticidade (fl. 99/100) foi produzida cominobservncia do disposto no artigo 830 da Consolidao das Leisdo Trabalho, no tendo, consequentemente, eficcia jurdica.De fato, estabelece o referido artigo, com a redao que lhe foiconferida pela Lei n 11.925/09:"Art. 830. O documento em cpia oferecido para prova poder serdec larado autnt ico pe lo prpr io advogado, sob suaresponsab i l idade pessoa l . "Ora, a lei no contm expresses desnecessrias; logo, se a novaredao dada pelo legislador dispe que o documento serdeclarado autntico pelo patrono "sob sua responsabilidadepessoal", tal condio dever constar expressamente da declaraofirmada por ele, sob pena de no reconhecer-se a autenticidadedesse.Ilegtima a representao processual.CONCLUSOAnte o exposto, INDEFIRO o processamento do recurso de revista.Intimem-se.Recife, 19 de outubro de 2012Firmado por assinatura digital (Medida Provisria n 2.200-2/2001)MARIA HELENA GUEDES SOARES DE PINHO MACIELDesembargadora Vice-Presidente do TRT da 6 RegioProcesso: 0000704-34.2011.5.06.0002PODER JUDICIRIOJUSTIA DO TRABALHOTRT 6a Regio

    RO -0000704-34.2011.5.06.0002 - Secretaria 1a. turma

    Recurso de RevistaRecorrente(s):BORBOREMA IMPERIAL TRANSPORTES LTDA.

    Advogado(a)(s):Alexandre Jos da Trindade Meira Henriques (PE -17472-D)

    Recorrido(a)(s):JOSANIAS LOPES DE ARAUJO

    Advogado(a)(s):Jorge Luiz Pereira Ramos (PE - 13100-D)

    PRESSUPOSTOS EXTRNSECOSTrata-se de recurso de revista interposto contra acrdo proferidoem julgamento de recurso ordinrio.O apelo tempestivo (deciso publicada em 19/09/2012 - fl. 106 - eapresentao da petio em 27/09/2012 - fl. 107).A representao processual est regularmente demonstrada (fl.113).O mesmo ocorreu em relao ao preparo (fls. 77, 86, 87, 116).PRESSUPOSTOS INTRNSECOSDurao do Trabalho / Intervalo Intrajornada.Resciso do Contrato de Trabalho / Verbas Rescisrias / Multa doArtigo 477 da CLT.Alegao(es):- violao do artigo 5, II, da Constituio da Repblica;- violao dos artigos 71, 4, 477 818 da CLT; 333, I, do CPC; e,- divergncia jurisprudencial.A parte recorrente assevera que o recorrido no se desvencilhou donus da prova quanto ao gozo do intervalo intrajornada,desautorizando a respectiva condenao. Ademais no cabe opagamento do intervalo como se hora extra fosse, mas apenas doadicional de 50%. Acresce ser indevida a multa do artigo 477 daCLT, visto que no caso presente, no ocorreu a extrapolao doprazo legal e de qualquer modo inexiste quaisquer diferenas deverbas rescisrias em favor do recorrido. O acrdo tem a seguinte ementa (fl. 102):"RECURSO ORDINRIO. INTERVALO INTRAJORNADA.SUPRESSO. DEFERIMENTO. NATUREZA SALARIAL.INCIDNCIA DO ART. 71, 4, DA CLT, ORIENTAOJURISPRUDENCIAL N. 307, DA SDI-1, DO C. TST. A falta dedescanso durante a jornada de trabalho regular atrai a consideraode pagamento da hora, forma integral, ainda que tenha havidoconcesso parcial de intervalo. O tratamento dado espcie derepouso, o qual, uma vez quebrado, pela importncia que traz sade do trabalhador, no comporta deduo do tempo concedido.Exegese do artigo 71, 4, da CLT e da OJ n. 307 da SDI-1 doColendo TST."Do acrdo impugnado extraio os seguintes fragmentos (fls. 103v-104):"Da multa do artigo 477, 8, da CLT(...)No cabvel a reviso do julgado, uma vez que as verbasrescisrias decorrentes do pedido de demisso no foram quitadasintegralmente.Em que pese o adimplemento tempestivo, conforme oposio noTermo de Resciso (fls. 51/52 dos autos apartados), no tendohavido integral pagamento dos ttulos rescisrios (in casu 13proporcional), no houve quitao das parcelas devidas, implicandono deferimento da multa do 8 do art. 477 da CLT."

    Ante esse quadro, no vislumbro a violao literal das supracitadasnormas jurdicas, vez que o julgamento decorreu da anlise doselementos de convico, sendo certo que a apreciao dasalegaes da parte recorrente, como expostas, implicaria,necessariamente, o reexame de fatos e provas. Tal procedimentoencontra bice na Smula n. 126 do TST e inviabiliza a divergnciajurisprudencial especfica (Smula n. 296, item I, TST).Por outro lado, verifico que as decises transcritas pela parterecorrente so provenientes deste Tribunal, rgo no elencado na

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  • 1089/2012 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 12Data da Disponibilizao: Segunda-feira, 22 de Outubro de 2012

    alnea "a" do artigo 896 da CLT, sendo, portanto, inservveis aoconfronto de teses.CONCLUSOAnte o exposto, INDEFIRO o processamento do recurso de revista.Intimem-se.Recife, 19 de outubro de 2012Firmado por assinatura digital (Medida Provisria n 2.200-2/2001)MARIA HELENA GUEDES SOARES DE PINHO MACIELDesembargadora Vice-Presidente do TRT da 6 RegioProcesso: 0105700-33.2000.5.06.0014PODER JUDICIRIOJUSTIA DO TRABALHOTRT 6a Regio

    RO -0105700-33.2000.5.06.0014 - Secretaria 4a. turma

    Recurso de RevistaRecorrente(s):BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.

    Advogado(a)(s):Alvaro Van Der Ley Lima Neto (PE - 15657-D)

    Recorrido(a)(s):NAIR LEIDE TENRIO DE LUNA

    Advogado(a)(s):Antnio Henrique Neuenschwander (PE - 11839-D)

    PRESSUPOSTOS EXTRNSECOSTrata-se de recurso de revista interposto contra acrdo proferidoem julgamento de agravo de petio.O apelo tempestivo (deciso de embargos de declaraopublicada em 26/09/2012 - fl. 1731 - e apresentao da petio em04/10/2012 - fl. 1735).A representao processual est regularmente demonstrada (fls.1672-1676 e 1679). Declarao de autenticidade fl. 1657.O mesmo ocorreu em relao ao preparo (fls. 1560 e 1562).PRESSUPOSTOS INTRNSECOSDIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO / AtosProcessuais / Nulidade / Negativa de prestao jurisdicional.DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO / AtosProcessuais / Nulidade / Cerceamento de Defesa.DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO / Partes eProcuradores / Procurao/Mandato.Alegao(es):- contrariedade s Smulas ns. 291 e 297 do TST;- contrariedade Orientao Jurisprudencial n. 115 da SDI-I doTST;- violao dos artigos 5, LV, 93, IX, da Constituio da Repblica;- violao dos artigos 13 e 515, 4, do CPC; 897, 1, da CLT; e- divergncia jurisprudencial.A parte recorrente argi negativa de prestao jurisdicional ecerceamento de defesa, tendo em vista a rejeio dos seusembargos declaratrios. Insurge-se diante do no conhecimento doseu agravo de petio por irregularidade de representaoprocessual, sustentando que houve equvoco na transmisso dapetio pelo sistema e-DOC.Do acrdo dos embargos de declarao extraio os seguintesfragmentos (fl.1730):"Posto isso, registro que embora a comprovao de envio do

    inst rumento de mandato v ia e-Doc em 11/11/2009, oendereamento da pea foi incorreto, na medida em que os autosse encontravam na Vara de origem (1 instancia) e o expediente foienviada ao setor de protocolo de 2 instncia. A certido exarada sfls. 1206 e o expediente coligido s fls. 1727 bem atestam talcircunstncia.Ora, cabe ao interessado encaminhar suas peties ao rgojudicirio competente para a apreciao, viabilizando o recebimentono decurso do prazo assinado prtica do ato. Nesse sentido, alis,dispe o art. 8, da Res. Adm.TRT.n 02/2007, que estabelecenormas para a utilizao do sistema e-DOC. Confira-se: 'Art. 8 Sode exclusiva responsabi l idade do usurio: . . . . . . . . I I I - oendereamento correto para o local de tramitao do processo;'Na hiptese, porm, tanto o ato no gerou qualquer efeito, que asnotificaes continuaram a ser publicadas em nome do antigoadvogado, sem qualquer manifestao anterior, apontando eventualequvoco.Em tal contexto, no h equvoco a ser sanado, pois na data dainterposio do apelo no havia elemento algum, nos autos,confirmando a regularidade da representao processual da entoagravante."

    Ante esse quadro, no vislumbro a violao direta e literal dassupracitadas normas constitucionais, nico fato que possibilitaria, luz do 2 do art. 896 da CLT, a admissibilidade do recurso derevista (Smula n 266 do TST), porquanto a Corte decidiu aespcie consoante o artigo 93, IX, da Constituio Federal e regrasjurdicas infraconstitucionais pertinentes. Assim, se tivesse ocorridoinfrao de normas da Constituio, teria sido reflexa, indireta, isto, no caracterizaria o pressuposto especfico de admissibilidade doprocesso em execuo.CONCLUSOAnte o exposto, INDEFIRO o processamento do recurso de revista.Intimem-se.Recife, 19 de outubro de 2012Firmado por assinatura digital (Medida Provisria n 2.200-2/2001)MARIA HELENA GUEDES SOARES DE PINHO MACIELDesembargadora Vice-Presidente do TRT da 6 RegioProcesso: 0000514-98.2012.5.06.0014PODER JUDICIRIOJUSTIA DO TRABALHOTRT 6a Regio

    RO.S-0000514-98.2012.5.06.0014 - Secretaria 1a. turma

    Recurso de RevistaRecorrente(s):EDVALDO PEREIRA DA SILVA e outro(s)

    Advogado(a)(s):Severino Jos do Nascimento (PE - 16884-D)

    Recorrido(a)(s):CATERAIR SERVIOS DE BORDO E HOTELARIALTDA.

    Advogado(a)(s):Tiago Macedo Varejo (PE - 28511-D)

    PRESSUPOSTOS EXTRNSECOS

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  • 1089/2012 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 13Data da Disponibilizao: Segunda-feira, 22 de Outubro de 2012

    Trata-se de recurso de revista interposto contra acrdo proferidoem julgamento de recurso ordinrio em procedimento sumarssimo.O apelo tempestivo (deciso publicada em 19/09/2012 - fl. 131 - eapresentao da petio em 25/09/2012 - fl. 132).A representao processual est regularmente demonstrada (fls.11/13).Desnecessrio o preparo.PRESSUPOSTOS INTRNSECOSResponsabilidade Solidria/Subsidiria.Alegao(es):- contrariedade Smula n. 331 do TST.Os recorrentes pedem a reforma da deciso para declarar aresponsabilidade subsidiria do tomador do servio pelo pagamentodas verbas rescisrias devidas aos mesmos. Revelam que oobjetivo do recurso garantir a aplicao da Smula 331 do TST.Do acrdo impugnado extraio os seguintes fragmentos (fls. 129 e130):"(...)Tenho que a deciso revisanda no merece nenhum reparo, pois, apresente ao, especificamente em relao ao primeiro e terceiroreclamantes, diz respeito, efetivamente, pretenso de condenaosubsidiria da demandada ao pagamento de crditos trabalhistasque foram objeto de acordo judicial (fls. 105/107) com a Bonserviconsultoria Terceir izao e Servios Ltda, onde constaexpressamente a excluso da demandada de qualquerresponsabi l idade.(. . . )Com relao ao segundo reclamante (Jonatham Batista de Freitas),entendo, como bem pontuado pela autoridade setenciante, que invivel o ajuizamento de ao autnoma para os fins perseguidospelo obreiro, ou seja, responsabilidade subsidiria do tomador deservios, quando a pretensa responsvel principal sequer temcontra si qualquer pedido de condenao na responsabilidadeprimeira, como tomadora dos servios. H, de fato, impossibilidadejurdica do pedido."

    Conforme a diretriz do 6 do artigo 896 da CLT, "Nas causassujeitas ao procedimento sumarssimo, somente ser admitidorecurso de revista por contrariedade a smula de jurisprudnciauniforme do Tribunal Superior do Trabalho e violao direta daConstituio da Repblica"; hipteses no ocorrentes no caso emapreciao.

    CONCLUSOAnte o exposto, INDEFIRO o processamento do recurso de revista.Intimem-se.Recife, 19 de outubro de 2012Firmado por assinatura digital (Medida Provisria n 2.200-2/2001)MARIA HELENA GUEDES SOARES DE PINHO MACIELDesembargadora Vice-Presidente do TRT da 6 RegioProcesso: 0001413-81.2010.5.06.0171PODER JUDICIRIOJUSTIA DO TRABALHOTRT 6a Regio

    RO -0001413-81.2010.5.06.0171 - Secretaria 1a. turma

    Recurso de Revista

    Recorrente(s):1. RAFAEL NASCIMENTO DOS SANTOS

    Advogado(a)(s):1. Severino Jos da Cunha (PE - 13237-D)

    Recorrido(a)(s):1. MORADA DA PENINSULA EMPREENDIMENTOIMOBILIARIO S.A.2. ECONSULTRE TERCEIRIZAAO LTDA. - ME

    Advogado(a)(s):1. Rodrigo Carneiro Leo de Moura (PE - 15139-D)

    PRESSUPOSTOS EXTRNSECOSTrata-se de recurso de revista interposto contra acrdo proferidoem julgamento de recurso ordinrio.O apelo tempestivo (deciso publicada em 20/09/2012 - fl. 214 - eapresentao da petio em 27/09/2012 - fl. 215).A representao processual est regularmente demonstrada (fl. 11).Desnecessrio o preparo.PRESSUPOSTOS INTRNSECOSResponsabilidade Solidria/Subsidiria.Alegao(es):- contrariedade Smula n. 331, IV, do TST;- divergncia jurisprudencial.A parte recorrente diz ser inegvel a responsabilidade subsidiria dasegunda reclamada, Morada da Pennsula empreendimentoImobilirio S/A, pelos crditos trabalhistas inadimplidos.O acrdo tem a seguinte ementa (fl. 209):"PROCESSO DO TRABALHO. RESPONSABIL IDADESUBSIDIRIA. CONTRATO DE TERCEIRIZAO -- O nusprocessual em demonstrar os fatos constitutivos dos direitospostulados na presente reclamao era do reclamante - artigo 818da Consolidao das Leis do Trabalho (CLT) e artigo 333, I, doCdigo de Processo Civil (CPC) -, mas ele no se desincumbiu acontento, pois, mesmo que inexista controvrsia acerca do contratoentre as empresas reclamadas, no restou demonstrado que oreclamante prestou servios a bem da recorrente. Recurso ordinrioprovido."

    Ante esse quadro, no vislumbro a violao literal das supracitadasnormas jurdicas, vez que o julgamento decorreu da anlise doselementos de convico, sendo certo que a apreciao dasalegaes da parte recorrente, como expostas, implicaria,necessariamente, o reexame de fatos e provas. Tal procedimentoencontra bice na Smula n. 126 do TST e inviabiliza a divergnciajurisprudencial especfica (Smula n. 296, item I, TST).CONCLUSOAnte o exposto, INDEFIRO o processamento do recurso de revista.Intimem-se.Recife, 19 de outubro de 2012Firmado por assinatura digital (Medida Provisria n 2.200-2/2001)MARIA HELENA GUEDES SOARES DE PINHO MACIELDesembargadora Vice-Presidente do TRT da 6 RegioProcesso: 0001264-64.2011.5.06.0005PODER JUDICIRIOJUSTIA DO TRABALHOTRT 6a Regio

    RO -0001264-64.2011.5.06.0005 - Secretaria 2a. turma

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  • 1089/2012 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 14Data da Disponibilizao: Segunda-feira, 22 de Outubro de 2012

    Recurso de RevistaRecorrente(s):Frederico Jorge Porto Ferreira

    Advogado(a)(s):Andra L. Cavalcanti de Arruda Coutinho (PE -17498-D)Danielle Barbosa de Almeida Avelino (PE - 19839-D)

    Recorrido(a)(s):Itau Unibanco S.A

    Advogado(a)(s):Antnio Braz da Silva (PE - 12450-D)

    PRESSUPOSTOS EXTRNSECOSTrata-se de recurso de revista interposto contra acrdo proferidoem julgamento de recurso ordinrio.O apelo tempestivo (deciso publicada em 19/09/2012 - fl. 388V -e apresentao da petio, pelo sistema e-DOC em 25/09/2012 - fl.399).A representao processual est regularmente demonstrada (fl. 12).Desnecessrio o preparo.PRESSUPOSTOS INTRNSECOSDIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO / Processo eProcedimento / Revelia.Responsabilidade Civil do Empregador/Empregado / Indenizaopor Dano Material.Responsabilidade Civil do Empregador/Empregado / Indenizaopor Dano Moral.Remunerao, Verbas Indenizatrias e Benefcios / DescontosSalariais - Devoluo.Alegao(es):- contrariedade Smula n. 122 do TST;- violao dos artigos 5, X, 7, IV, VI e X, da Constituio daRepblica;- violao dos artigos 462, 764, 769, 841, 846, 844 e 847 da CLT;302 do CPC.- violao a Lei 10820/2003.A parte recorrente insurge-se contra a deciso da Segunda Turma,alegando, em sntese, que requereu, na primeira oportunidade quelhe foi concedida, o no conhecimento da defesa, em virtude darevelia do ru, devendo a sentena ser reformada para se decretara revelia do demandado, tendo em vista que no compareceu audincia realizada no dia 28/10/2011. Invoca a aplicao daSmula n 122 do TST. Sustenta que, conforme foi explanado naexordial, o autor teve debitado de sua conta corrente, pelademandada, valores referentes a emprstimo consignado, inclusive,antes mesmo de ser homologada a resciso do contrato detrabalho. Diz que no TRCT houve desconto da quantia de R$7.591,52, superior ao valor consignvel de 30% previsto em lei.Afirma que o reclamante/recorrente, efetuou emprstimoconsignado, sendo os valores das parcelas descontados ms a msdos seus salrios. Aduz que foi indevidamente descontado o valorde R$ 7.591,52, deixando negativo o termo de resciso, gerandodanos morais e materiais ao autor. Alega que o valor retido na contacorrente do demandante, o obrigou a utilizar o cheque especial,pagando juros, o que lhe causou dano material. Ressalta que teveque sacar valores da previdncia privada para cobrir suas despesasmensais, alm de um emprstimo junto ao prprio Unibanco, paracobrir o que devia a outros bancos (Real e Ita), nos quais utilizoucheque especial e tambm realizou o pagamento de vrias contas

    por meio de carto de crdito, gerando tarifas e juros.Do acrdo impugnado extraio os seguintes fragmentos (fls. 373,378-382):"Assim, inobstante no tenha o Magistrado aplicado a revelia aobanco ru, aplicou a confisso ficta quanto aos fatos alegados napea vestibular, de forma que nenhuma lesividade acarretou aodemandante, capaz de lhe conferir o interesse para o insurgimento,nem lhe resulta qualquer utilidade na reforma do decisum, paraapenas se declarar que o demandado foi revel.Ora, o processo deve ser adequado a propiciar algum resultado tilao recorrente, pois imprescindvel a existncia de uma relaoentre a situao apresentada pela parte e o provimento jurisdicionalverdadeiramente requerido, o que no se verifica do provimentojurisdicional ora requerido.Assim, no trazendo qualquer utilidade ao autor o pedido recursalformulado, lhe falta interesse para reformar a sentena, acarretandoo no conhecimento do recurso, na matria.(...)Resta claro, repise-se, que o demandante subscreveuespontaneamente o documento, autorizando que o empregadordescontasse mensalmente nos seus contracheques os valores doemprstimo, contrado para atender seus interesses pessoais,como, tambm, no caso de resciso contratual, fosse feita adeduo nas verbas rescisrias de saldo remanescente.Nesse contexto, os descontos realizados pelo banco no podem serconsiderados indevidos, ante a autorizao firmada pelo autor, naforma do entendimento constante na Smula n 342 do TST, aquiaplicada por analogia, no se podendo falar em ofensa ao art. 462da CLT.(...)Ora, no caso, as partes celebraram contrato de emprstimo quedeve ser honrado, no se podendo olvidar que impera nas relaesjurdicas bilaterais, o princpio da boa-f. E, como visto, oempregado sponte sua obrigou-se, expressamente, a quitar no so saldo devedor do emprstimo no momento de eventual rescisodo contrato de trabalho, como tambm em parcelas mensaisconsignadas em sua conta salrio, nada mais fazendo ademandada do que exigir o cumprimento do que foi previamenteajustado, no havendo, pois, de ser penalizada por ato que foiobjeto de livre pactuao com o empregado, no se vislumbrando,a nenhum ato antijurdico.(...)Desse modo, so indevidos os danos morais e materiais por contados descontos que foram efetuados nos salrios e nas verbasrescisrias do autor, haja vista ter sua ex-empregadora procedidode forma idnea quando tentou receber seu crdito e que ainda nofoi totalmente quitado. Os documentos de fls. 22/41, demonstramque o empregado j tinha a conta negativa, evidenciando-se odescontrole do mesmo com suas contas.(...)Destarte, provejo o recurso empresarial, para excluir da condenaoa devoluo dos valores descontados no TRCT e a indenizao pordanos morais, arbitrada em R$ 75.951,20, e nego provimento aorecurso do autor."

    Ante esse quadro, no vislumbro a violao literal das supracitadasnormas jurdicas, vez que o julgamento decorreu da anlise doselementos de convico, sendo certo que a apreciao dasalegaes da parte recorrente, como expostas, implicaria,necessariamente, o reexame de fatos e provas. Tal procedimentoencontra bice na Smula n. 126 do TST e inviabiliza a divergncia

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  • 1089/2012 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 15Data da Disponibilizao: Segunda-feira, 22 de Outubro de 2012

    jurisprudencial especfica (Smula n. 296, item I, TST).CONCLUSOAnte o exposto, INDEFIRO o processamento do recurso de revista.Intimem-se.Recife, 19 de outubro de 2012Firmado por assinatura digital (Medida Provisria n 2.200-2/2001)MARIA HELENA GUEDES SOARES DE PINHO MACIELDesembargadora Vice-Presidente do TRT da 6 RegioProcesso: 0000711-32.2011.5.06.0291PODER JUDICIRIOJUSTIA DO TRABALHOTRT 6a Regio

    RO -0000711-32.2011.5.06.0291 - Secretaria 2a. turma

    Recurso de RevistaRecorrente(s):CINZEL ENGENHARIA LTDA.

    Advogado(a)(s):Abel Luiz Martins da Hora (PE - 11366-D)

    Recorrido(a)(s):ADRIANO FRANCISCO DA SILVA

    Advogado(a)(s):Eli Alves Bezerra (PE - 15605-D)

    PRESSUPOSTOS EXTRNSECOSTrata-se de recurso de revista interposto contra acrdo proferidoem julgamento de recurso ordinrio. O apelo tempestivo (decisopublicada em 21/09/2012 - fl. 90V - e apresentao da petio em24/09/2012 - fl. 94).Regular a representao processual (Smula n 164 do TST - fl.56).O mesmo ocorreu em relao ao preparo (fls. 66, 74 e 76).PRESSUPOSTOS INTRNSECOSResciso do Contrato de Trabalho / Verbas Rescisrias / Multa doArtigo 477 da CLT.Alegao(es):- contrariedade Orientao Jurisprudencial n. 351 da SDI-I doTST;- violao do artigo 5, inciso II, da Constituio da Repblica; e- violao do artigo 477 da CLT.A parte recorrente pede a excluso da multa do artigo 477 da CLT,sob o argumento de que a OJ 351 da SDI-1 do TST limita acondenao a referida multa ocorrncia de fundada controvrsiaquanto existncia da obrigao cujo inadimplemento gerou amulta.Do acrdo impugnado extraio os seguintes fragmentos (fl. 90):"(...) no merecem acolhida as alegaes recursais, pois, ao instituiresta penalidade, o legislador pretendeu se referir ao pagamentointegral das verbas rescisrias, evitando-se, assim, premiar oempregador, liberando-o da multa, mediante a satisfao dequalquer quantia. Ademais, a controvrsia tambm no afasta aincidncia da multa, mormente porque o dispositivo legal sobenfoque no faz referncia a esta particularidade.Assim, restando comprovado que as verbas rescisrias no foramintegralmente pagas ao autor, em razo do inadimplemento dosvalores atinentes s horas extras e repercusses, dentre outrasdeferidas na sentena, impe-se o no provimento do recurso."

    Invivel o seguimento do recurso, tendo em vista que a Turmadecidiu as questes com base nas normas pertinentes s matrias,consistindo o insurgimento do recorrente, quando muito, eminterpretao diversa daquela conferida pelo Regional. Alm disso,o julgamento decorreu da anlise dos elementos de convico,sendo certo que a apreciao das alegaes da parte recorrente,como expostas, implicaria, necessariamente, o reexame de fatos eprovas. Tal procedimento encontra bice na Smula n. 126 do TSTe inviabiliza a divergncia jurisprudencial especfica (Smula n.296, item I, TST).Ressalto, ademais, que a Orientao Jurisprudencial n. 351, daSDI-1 do TST, foi cancelada.CONCLUSOAnte o exposto, INDEFIRO o processamento do recurso de revista.Intimem-se.Recife, 19 de outubro de 2012Firmado por assinatura digital (Medida Provisria n 2.200-2/2001)MARIA HELENA GUEDES SOARES DE PINHO MACIELDesembargadora Vice-Presidente do TRT da 6 RegioProcesso: 0000238-98.2011.5.06.0015PODER JUDICIRIOJUSTIA DO TRABALHOTRT 6a Regio

    RO -0000238-98.2011.5.06.0015 - Secretaria 2a. turma

    Recurso de RevistaRecorrente(s):CIDADE DO RECIFE TRANSPORTES S.A.

    Advogado(a)(s):Alexandre Jos da Trindade Meira Henriques (PE -17472-D)

    Recorrido(a)(s):VALDOMIRO FRANCISCO DA LUZ

    Advogado(a)(s):Sharonlady Bernardo Bezerra (PE - 29011-D)

    PRESSUPOSTOS EXTRNSECOSTrata-se de recurso de revista interposto contra acrdo proferidoem julgamento de recurso ordinrio.O apelo tempestivo (deciso publicada em 28/09/2012 - fl. 426V -e apresentao da petio em 05/10/2012 - fl. 427).A representao processual est regularmente demonstrada (fl.436).O mesmo ocorreu em relao ao preparo (fls. 389, 407, 408, 420,437).PRESSUPOSTOS INTRNSECOSRemunerao, Verbas Indenizatrias e Benefcios / Adicional /Adicional de Insalubridade / EPI.DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO / Partes eProcuradores / Honorrios Periciais.Alegao(es):- violao do artigo 194 da CLT; e,- divergncia jurisprudencial.A parte recorrente jamais poderia ser condenada em adicional deinsalubridade posto que restou comprovada a entreda e a

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  • 1089/2012 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 16Data da Disponibilizao: Segunda-feira, 22 de Outubro de 2012

    fiscalizaodo uso de todos os equipamentos de segurana;ademais, no procede a afirmao da expert de que o recorridomanuseava graxas e oleos com as mos. Assim, improcede talpretenso e suas repercusses. Ademais, pugna pela reduo doshonorr ios per ic ia is por serem excessivos, levando-seemconsiderao o valor da causa, a natureza do servio e o tempogasto para a elaborao do trabalho tcnico.Do acrdo impugnado extraio os seguintes fragmentos (fls. 422-423):"1. Do adicional de insalubridade:(...)Entretanto, na hiptese sob exame, os elementos que compem oquadro probatrio no conduzem ilao diversa da que chegou aexpert, no laudo de fls. 361/366 e complementao de fls. 377/378,para afirmar o direito do autor percepo do adicional deinsalubridade, no grau mdio. Destacou a perita que os "EPIs acimadescritos e comprovadamente fornecidos ao Reclamante foramavaliados por esta Perita do Juzo como adequados, porm,insuficientes. No caso em tela, seria necessrio fornecerregularmente e fiscalizar o uso efetivo dos seguintes EPIs peloReclamante: mscara respiratria com filtro qumico, botas, luvas,avental, creme de proteo para a pele (LUVEX ou similar) e culosampla viso."Deveras, o fato de a reclamada afirmar que sempre forneceu EPI'se ainda, que o autor no mantinha contato com os agentes nocivos,j que no havia vapores nocivos nem contato direto com a graxa,no suficiente para refutar a concluso pericial.(...)Assim, incumbia demandada demonstrar, por meio da provadocumental, que vinha procedendo no s ao fornecimento, mastambm substituio de todos os equipamentos, de modo aassegurar a neutralizao ou eliminao do agente nocivo qumicono ambiente de trabalho, encargo do qual no se desincumbiu. Arecorrida tambm no juntou aos autos qualquer outro elementoapto a infirmar as concluses expendidas no laudo pericial sobreessa mesma matria, o que concorre para a confirmao da tese deque o autor faz jus ao adicional de insalubridade.Outrossim, com fulcro na Smula 139 do TST - que reconhece anatureza salarial do adicional de insalubridade, enquanto percebidopelo trabalhador - reconhecem-se devidos os reflexos desse ttulosobre as frias acrescidas de um tero, os 13s salrios, avisoprvio e os depsitos do FGTS acrescidos da multa de 40%.(...)2. Dos honorrios periciais:Tampouco merece reforma a sentena no tocante ao valor arbitradoaos honorrios periciais.A fixao da parcela honorria no guarda correspondncia com ovalor da causa, devendo-se ater to-somente ao grau decomplexidade e extenso do trabalho realizado pelo expert para aelaborao do respectivo laudo. Somado a estes fatores, tambm conveniente observar se a paga foi arbitrada em consonncia comos parmetros habitualmente praticados.No restam dvidas de que o Juzo de origem esteve atento a estesfatores, tanto que no se limitou a acolher o valor postulado napetio de fl. 361, de 6 (seis) salrios mnimos. Ao revs, a verbahonorria foi fixada em valor equivalente a 3,2 salrios mnimos,importe que se mostra condizente com o volume e a dificuldade dotrabalho realizado."

    Ante esse quadro, no vislumbro a violao literal das supracitadasnormas jurdicas, vez que o julgamento decorreu da anlise dos

    elementos de convico, sendo certo que a apreciao dasalegaes da parte recorrente, como expostas, implicaria,necessariamente, o reexame de fatos e provas. Tal procedimentoencontra bice na Smula n. 126 do TST e inviabiliza a divergnciajurisprudencial especfica (Smula n. 296, item I, TST).DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO / PenalidadesProcessuais / Multa do Art. 475-J do CPC.D I R E I T O P R O C E S S U A L C I V I L E D O T R A B A L H O /L i q u i d a o / C u m p r i m e n t o / E x e c u o / V a l o r d aE x e c u o / C l c u l o / A t u a l i z a o / J u r o s .D I R E I T O P R O C E S S U A L C I V I L E D O T R A B A L H O /L i q u i d a o / C u m p r i m e n t o / E x e c u o / V a l o r d aExecuo /C lcu lo /A tua l i zao / Cor reo Monet r ia .Alegao(es):- violao do artigo 5, II, da Constituio da Repblica;- violao dos artigos 769 da CLT; 880, 881, 882, 883, 889, da CLT;9, 4, da Lei 6830/80; 39, 1, da Lei 8177/91; e,- divergncia jurisprudencial.A parte recorrente entende haver regras especficas tratando deprocedimento de execuo de sentena, no sendo aplicvel amulta do artigo 475-J do CPC no processo trabalhista. Insurge-secontra a aplicao de juros at a data da efetiva quitao do crditodo recorrido, por defender que o depsito em dinheiro, ainda quepara garantia do juzo, desonera o devedor dos juros de mora ecorreo monetria.Do acrdo impugnado extraio os seguintes fragmentos (fls. 425-426):"4. Da multa do artigo 475-J do Cdigo de Processo Civil:(...)Ora, se em relao ao processo do trabalho em geral asubsidiariedade autorizada de modo expresso pelo artigo 769 daCLT, no que respeita execuo trabalhista esta supletividade ditada pelo artigo 889 desse mesmo diploma legal, o qual relacionaa Lei das Execues Fiscais (Lei n 6.830/80) em primeiro lugar naordem de aplicabilidade. Tambm neste caso, necessrio quehaja omisso na norma especial trabalhista, bem como harmoniacom os princpios que regem o processo do trabalho.Por esta razo, entendemos que a aplicao da disposio contidano artigo 475-J do CPC ao processo trabalhista no encontra onecessrio respaldo jurdico, j que este comando no atende aosditames do artigo 769 da CLT.Contudo, em homenagem ao princpio da economia processual eem ateno ao posicionamento que prevalece na Turma, voto nosentido de negar provimento ao recurso, mantendo a obrigao depagar a multa em epgrafe.5. Do clculo dos juros de mora:(...)No lhe assiste razo, porm. Os juros de mora incidem sobre ocrdito trabalhista at a data do efetivo pagamento ao exequente, eno apenas at a realizao do depsito em garantia do juzo,procedimento que se encontra em perfeita consonncia com odisposto no artigo 39, caput e 1, da Lei n 8.177/91, in verbis:(...)Alis, nesse sentido a orientao ditada pela Smula n 04 desteRegional, textualmente:SMULA N 04 JUROS DE MORA - DEPSITO EM GARANTIADO JUZO - EXEGESE DO ARTIGO 39, 1, DA LEI 8.177/91 -R E S P O N S A B I L I D A D E D A P A R T E E X E C U T A D AIndependentemente da existncia de depsito em conta, ordemdo Juzo, para efeito de garantia, de modo a possibilitar o ingressode embargos execuo e a praticar atos processuaissubseqentes, os juros de mora - que so de responsabilidade da

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  • 1089/2012 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 17Data da Disponibilizao: Segunda-feira, 22 de Outubro de 2012

    parte executada - devem ser calculados at a data da efetivadisponibilidade do crdito ao exeqente."

    Nos dois primeiros temas, o recurso de revista inadmissvelporque se aplica espcie o item II da Smula n. 221 do TribunalSuperior do Trabalho, assim redigido:"II - Interpretao razovel de preceito de lei, ainda que no seja amelhor, no d ensejo admissibilidade ou ao conhecimento derecurso de revista ou de embargos com base, respectivamente, naalnea 'c' do art. 896 e na alnea 'b' do art. 894 da CLT. A violaoh de estar ligada literalidade do preceito."Por oportuno, no ponto relativo a correo monetria, invivel aanlise da admissibilidade do recurso porque esta Corte regionalno se pronunciou sobre essa matria. Consequentemente, incidena espcie o item I da Smula n. 297 do TST.CONCLUSOAnte o exposto, INDEFIRO o processamento do recurso de revista.Intimem-se.Recife, 19 de outubro de 2012Firmado por assinatura digital (Medida Provisria n 2.200-2/2001)MARIA HELENA GUEDES SOARES DE PINHO MACIELDesembargadora Vice-Presidente do TRT da 6 RegioProcesso: 0002239-57.2011.5.06.0241PODER JUDICIRIOJUSTIA DO TRABALHOTRT 6a Regio

    RO -0002239-57.2011.5.06.0241 - Secretaria 2a. turma

    Recurso de RevistaRecorrente(s):Usina Central Olho D' Agua S.A.

    Advogado(a)(s):Tiago Monteiro de Carvalho (PE - 25452-D)

    Recorrido(a)(s):RFonaldo Nascimento dos Santos

    Advogado(a)(s):Jair de Oliveira e Silva (PE - 13040-D)

    PRESSUPOSTOS EXTRNSECOSTrata-se de recurso de revista interposto contra acrdo proferidoem julgamento de recurso ordinrio.O apelo tempestivo (deciso publicada em 21/09/2012 - fl. 116.V -e apresentao da petio em 01/10/2012 - fl. 117).Regular a representao processual (Smula n 164 do TST - fl.35).O mesmo ocorreu em relao ao preparo (fls. 47, 58, 59, 108, 132 e134).PRESSUPOSTOS INTRNSECOSDIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO / AtosProcessuais / Nulidade.DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO / Processo eProcedimento / Provas / Depoimento.Alegao(es):- contrariedade Smula n. 74, do TST;- violao do artigo 5, LIV e LV, da Constituio da Repblica;- violao do artigo 820 da CLT; e

    - divergncia jurisprudencial.A parte recorrente argumenta que o julgado incidiu em cerceamentodo seu direito de defesa, quando indeferiu o seu requerimento deouvida do depoimento pessoal do recorrido, razo pela qual argui anulidade processual, a partir da audincia de instruo realizada,devendo os autos retornarem Vara de origem, para que sejatomado o referido depoimento pessoal e realizados os demais atosde instruo processual, tudo com o fito de obter a confisso real,rainha das provas.Do acrdo impugnado extraio os seguintes fragmentos (fl. 111):"Sendo assim, no vislumbro o alegado cerceamento do direito dedefesa pelo fato de o juzo de primeiro grau ter dispensado odepoimento das partes, uma vez que o magistrado tem amplaliberdade na direo do processo, cumprindolhe velar pelo rpidoandamento da causa (art. 765 da CLT), o que lhe d a prerrogativade, em tese, dispensar os depoimentos das partes, bem como, aproduo de qualquer outra prova que se lhe afigure desnecessria,o que se depreende da expresso "podendo", inserta no caput doart. 848, consolidado."

    No vislumbro a violao da literalidade das normas constitucionaiscitadas no apelo, uma vez que a matria foi apreciada emconsonncia com a legislao pertinente espcie, bem como emconformidade com a prova dos autos, o que atrai a incidncia daSmula n 126 do TST. Na verdade, a alegao de violao aosincisos LIV e LV do artigo 5 da Constituio Federal podeconfigurar, quando muito, ofensa indireta Constituio. Oinsurgimento da parte recorrente enquadra-se no inconformismocom a soluo dada lide e no em nulidade processual porcerceamento do direito de defesa.Resciso do Contrato de Trabalho / Verbas Rescisrias / Multa doArtigo 477 da CLT.Alegao(es):- divergncia jurisprudencial.A parte recorrente pede a reforma do acrdo para que sejadeterminada a excluso da multa do art. 477 da CLT, colacionandojurisprudncia da SDI do TST em favor da sua tese.Do acrdo impugnado extraio os seguintes fragmentos (fl. 116):"No entanto, curvo-me ao entendimento majoritrio deste Colegiado,no sentido da aplicao da penalidade em questo, no caso dereconhecimento de verbas rescisrias em Juzo, o que a hiptesedos autos, considerando a no integrao ao salrio dodemandante das horas de percurso, o que ensejou a quitao devalores rescisrios inferiores aos devidos."

    O recurso de revista inadmissvel por divergncia jurisprudencialem razo da inespecificidade da deciso transcrita pela parterecorrente, s fls. 129-130, vez que no versa sobre todos osfundamentos do acrdo e fora proferida em situao diversa(Smulas ns 23 e 296 do TST).CONCLUSOAnte o exposto, INDEFIRO o processamento do recurso de revista.Intimem-se.Recife, 19 de outubro de 2012Firmado por assinatura digital (Medida Provisria n 2.200-2/2001)MARIA HELENA GUEDES SOARES DE PINHO MACIELDesembargadora Vice-Presidente do TRT da 6 RegioProcesso: 0000848-51.2011.5.06.0311PODER JUDICIRIOJUSTIA DO TRABALHO

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  • 1089/2012 Tribunal Regional do Trabalho da 6 REGIO 18Data da Disponibilizao: Segunda-feira, 22 de Outubro de 2012

    TRT 6a Regio

    RO -0000848-51.2011.5.06.0311 - Secretaria 1a. turma

    Recurso de RevistaRecorrente(s):1. REFRESCOS GUARARAPES LTDA.

    Advogado(a)(s):1. Peterson Capucho Parpinelli (PE - 18614-D)

    Recorrido(a)(s):1. JOSE EDNAILDO SALES DA SILVA2. LINOR SERVIOS TERCEIRIZADOS LTDA.

    Advogado(a)(s):1. Margarete Cruz Albino (PE - 14842-D)

    DESERO. DEPSITO RECURSAL INSUFICIENTE. SMULA128, I, DO TSTVistos etc.Trata-se de recurso de revista contra acrdo da 1 Turma destaCorte regional, proferido em julgamento de recurso ordinrio.O apelo, entretanto, no rene condies de processabilidade,porque no est em consonncia com a Smula 128, I, do TST, queatribui parte recorrente o nus de efetuar o depsito legal,integralmente, em relao a cada novo recurso interposto.No caso, o juzo de primeiro grau arbitrou o valor da condenaoem R$ 50.000,00 ( cinquenta mil reais - fl. 215), com custas novalor de R$ 1.000,00. O Juzo ad quem acresceu condenao ovalor de R$ 10.000,00, com custas em R$ 200,00 ( fl. 251-256v);em seguida, no acrdo de embargos declaratrios, foideterminado novo acrscimo condenatrio em R$ 600,00, definindocustas em R$ 12,00.Analisando os flios, v-se que o recorrente deixou de apresentar aGRU no valor de R$ 200,00, resultando a irregularidade do preparoe a desero do apelo. Convm acentuar, para evitar equvocos da parte recorrente, que aquesto pertinente admissibilidade de recursos tem naturezaestritamente processual, ou seja, infraconstitucional - no sendosuscetvel, conseqentemente, de gerar a violao direta e literal denormas constitucionais.Nesse sentido, para efeito de ilustrao dessa assertiva, cito adeciso do Supremo Tribunal Federal no AI-AgR-603810, de que foirelator o eminente Ministro EROS GRAU (em "DJU" de 18/12/2006,p. 00030), assim sumariada:"AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.TRABALHISTA. MATRIA PROCESSUAL. OFENSA INDIRETA. 1.Prevalece neste Tribunal o entendimento de que a interpretao dalei processual na aferio dos requisitos de admissibilidade dosrecursos trabalhistas tem natureza infraconstitucional. Eventualofensa Constituio s ocorreria de forma indireta. 2. Nos termosda Smula n. 636 do STF, no cabe recurso extraordinrio porofensa ao princpio da legalidade, se houver necessidade de rever ainterpretao dada a normas infraconstitucionais. Agravo regimentala que se nega provimento."A recorrente no cuidou de cumprir o disposto na referida Smula128, I, do TST, de sorte que se afigura deserto o recurso.CONCLUSOAnte o exposto, INDEFIRO o processamento do recurso de revista.

    Intimem-se.Recife, 19 de outubro de 2012Firmado por assinatura digital (Medida Provisria n 2.200-2/2001)MARIA HELENA GUEDES SOARES DE PINHO MACIELDesembargadora Vice-Presidente do TRT da 6 RegioProcesso: 0039100-34.2006.5.06.0171PODER JUDICIRIOJUSTIA DO TRABALHOTRT 6a Regio

    AP -0039100-34.2006.5.06.0171 - Secretaria 1a. turma

    Recurso de RevistaRecorrente(s):Unio

    Advogado(a)(s):Paulo Lins de souza Times (Procurador da FazendaNacional)

    Recorrido(a)(s):Diamar S.A.

    PRESSUPOSTOS EXTRNSECOSTrata-se de recurso de revista interposto contra acrdo proferidoem julgamento de agravo de petio.O apelo tempestivo (cincia da deciso dos embargosdeclaratrios em 18/09/2012 - fl. 93 - e apresentao da petio em28/09/2012 - fl. 94).A representao processual est regular nos termos da OrientaoJurisprudencial n. 52 da SDI-I do TST.O preparo inexigvel (artigos 790-A da CLT e 1, inciso IV, doDecreto-Lei n. 779/69).PRESSUPOSTOS INTRNSECOSPrescrio.Alegao(es):- contrariedade