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Autor Carlos Alberto Correia Encenação Abílio Apolinário www.projector-teatro.pt.vu [email protected] Agradecimentos: Musica Paulo Cavaco M/12 Dias Sem Sol Exposição sobre as Minas de Aljustrel Pinturas de: Kira (Gama) Sobre poemas de Mário Durval Fotos: Pedro Correia Composição do Programa: Abílio Apolinário Agradecimentos: KIRA/MD

Dias Sem Sol - cms.cimbal.pt.vf-host.comcms.cimbal.pt.vf-host.com/upload_files/client_id_1/website_id_1... · Está representado no Museu de Angra do Heroísmo; Museu Manuel Cabanas,

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Autor Carlos Alberto Correia

Encenação

Abílio Apolinário

www.projector-teatro.pt.vu

[email protected]

Agradecimentos:

Musica

Paulo Cavaco

M/12

Dias Sem Sol Exposição sobre as Minas de Aljustrel

Pinturas de:

Kira (Gama) Sobre poemas de Mário Durval

Fotos: Pedro Correia

Composição do Programa: Abílio Apolinário

Agradecimentos:

KIRA/MD

KIRA (pseudónimo de António J. Pereira Gama) nasceu em Avis, Alentejo, em 1945.

Vive na Cidade do Barreiro.

BREVE CURRICULUM

I Salão de “Artes dos Novos” – (1960) Galeria A Trave, Évora.

Salão de Arte do Ribatejo, em Lisboa, Prémio da Secretaria de Estado da Cultura, Prémio Governador

Civil de Santarém e Medalha de Bronze.

“ Expo 72” pela Associação Internacional dos Críticos de Arte (AICA), Lisboa.

Salão do Outono, Estoril.

XI Premi Patronat Joan Miró, Palácio dos Arquitectos, Barcelona Espanha. Galeria Opinião, Lisboa.

Artistas Portugueses e Brasileiros em Moçambique.

Galeria Arte Nova, Porto.

Galeria Quadrante, Lisboa.

Bolseiro da Sociedade Portuguesa de Arte Contemporânea.

V Bienal de Ibiza, Baleares, Espanha.

Galeria Abel Salazar, Porto.

«Maias para o 25 de Abril», Galeria S. Mamede, Lisboa.

Salão Nacional da Gravura Portuguesa, SNBA, Lisboa.

“Museu Soares dos Reis “ O Caminho de Ferro”, Porto.

«Kira expõe para comer» quadros que o público comeu na Galeria Codilivro, Lisboa. III Bienal Ibero Americana, México.

I Bienal do Instituto Superior de Economia, Lisboa.

Festival Internacional de Jazz, Cascais.

Museu Tavares Proença Júnior, Castelo Branco.

MARCA/87, Funchal, Madeira.

Instituto de Macau, China.

Del Bello Gallery, Toronto, Canadá.

Museu Pradense, Brasil.

Galeria Almadarte, Costa da Caparica.

Galeria Artur Bual, Amadora.

Forum da Arte Contemporânea, Picoas, Lisboa.

. Está representado no Museu de Angra do Heroísmo; Museu Manuel Cabanas, Vila Real de Santo António; Museu Municipal de Santiago do Cacém; Museu F. Tavares Proença Júnior, Castelo Branco;

Museu Martins Correia, Golegã; Fundação Cupertino de Miranda, Instituto Cultural de Macau e Gover-

no de Macau; Casa Museu Enmérico Nunes, Sines; Câmara Municipal da Amadora; Câmara Municipal

de Almada e Câmara Municipal do Barreiro.

Citado nos Dicionários: “Artistas Radicados em Évora”, de Gil do Monte; “Portuguese 20th Century

Artists,” de Michael Tannock; “Pintores e Escultores Portugueses” de Fernando Pamplona, III Volume;

Artes Plásticas Portugal, "O Artista e o seu Mercado", de Narciso Martins; “Pintores Portugueses”, de

Infante do Carmo e “A Literatura para a Infância”, de Alice Gomes.

Tem trabalhos em França, Espanha, Itália, Polónia, Moldávia, China, Brasil, EUA, Canadá e Suíça e

em inúmeras colecções particulares e oficiais.

Colecção do Banco Comercial Português. Museu da Guerra Colonial, em Vila Nova de Famalicão.

Autor do Álbum "VIAGENS" p/a FERCONSULT s/o Metropolitano de Lisboa (texto e serigrafias) .

Trabalhos editados pelo Centro Português de Serigrafia.

Começou a pintar em 1960. Continua.

A viagem começa… o dia não existe. Os homens entram na mina, enquanto outros ficam pendurados no teto do bal-neário. O pintor imagina a claridade a colocar na tela. Mas… a mina é escura e o ar é pesado. Em Aljustrel onde a espiga fura a terra para arrancar o pão. Na mina a esperança do brilho e da luz, acontece em cada turno que acaba. O pintor cola no quadro o que o mineiro tirou da terra: o sofrimento, o cansaço, o peso da pedra… o viver em noite permanente… a cor ausente, pobre mineiro! Pobre pintor! Mas depois o pintor desenhou o sol e ofereceu-o ao mineiro, este sorriu e cantou a canção mais bonita que este já ouvira, o mineiro cantou… e da sua alma saíram todas as cores do arco-íris!

Fátima Gama.

DIAS SEM SOL

Dias sem sol Lavrados nas faces Cor de mármore De rugas prematuras. Dias sem sol Cravados nos pulmões Ocos das cavernas, Secos das poeiras. Dias sem sol Marcados com o sangue No negro da pirite, Nas pedras da calçada.

Mineiro! Essas rugas, Esses pulmões, Esse sangue São rubra bandeira Que ganhará o sol.

Une as tuas mãos Às do teu camarada E luta. E vence!

Mário Durval—1986